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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0
SAUDAÇÕES E AP RESENTAÇÃO P ESSOAL Seja bem-vindo(a)! Esta é a nossa “sala de aula”. Aqui nos prepararemos para mais um importante concurso: o do Senado Federal. Permita-me uma breve apresentação. Sou o professor Albert Iglésia, formado em Letras (Português/Literatura) pela Universidade de Brasília (UnB) e pós-graduado em Língua Portuguesa pelo Departamento de Ensino e Pesquisa do Exército Brasileiro em parceria com a Universidade Castelo Branco. Ministro aulas de Língua Portuguesa desde o ano de 2001. Iniciei minhas atividades docentes no Rio de Janeiro – meu estado de origem. Desde 2004 moro em Brasília, onde dou aulas de gramática, interpretação de texto e redação oficial voltadas para concursos públicos. Durante quase seis anos estive cedido à Casa Civil da Presidência da República, onde atuei no setor de capacitação de servidores e ministrei cursos de atualização gramatical e redação oficial. Integro o quadro de instrutores da Esaf e recentemente lecionei o curso de Redação de Correspondências Oficiais e Atualização Gramatical para auditores fiscais e analistas tributários da Receita Federal. Aqui no Ponto já participei de diversos trabalhos. Em 2010, por exemplo, já me envolvi com os seguintes preparatórios: CGU, Susep, Anvisa, Incra, TCM-CE, TCU, MinC, MPOG, DPU, MPU, Seplag-RJ, Tribunais (FCC), TJSP, Abin, INSS, Ministério do Turismo. Meu endereço eletrônico é
[email protected]. Sempre que precisar, faça contato comigo. Se eu não lhe responder imediatamente, é provável que esteja envolvido com aulas ou até mesmo esclarecendo outras dúvidas dos demais alunos. LÍ NGUA P ORTUGUESA E O CONCURSO DO SENADO FEDERAL Quem se submeteu ao último concurso do Senado se lembra de que a banca examinadora foi a Fundação Getúlio Vargas (FGV) – uma banca www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 respeitadíssima que, em matéria de Língua Portuguesa, normalmente apresenta textos demasiadamente longos, poucas questões de interpretação e muitas questões sobre aspectos gram aticais da Língua. Em 2008, nossa disciplina teve peso 2 e veio com 20 questões (40 pontos) nas provas objetivas de CONSULTOR, ANALISTA e TÉCNICO. Isso sem falar na prova de redação, também com peso 2. Assim, Língua Portuguesa foi uma das disciplinas mais importantes do concurso passado. Eis abaixo o conteúdo programático que constou no último edital: Leitura e análise de textos. Estruturação do texto e dos parágrafos. Articulação do texto: pronomes e expressões referenciais, nexos, operadores seqüenciais. Significação
contextual
de
palavras
e
expressões.
Interpretação:
pressuposições e inferências; implícitos e subentendidos. Variedades de texto e adequação de linguagem. Equivalência e transformação de estruturas. Discurso direto e indireto. Sintaxe: processos de coordenação e subordinação. Emprego de tempos e modos verbais. Pontuação. Estrutura e formação de palavras. Funções das classes de palavras. Flexão nominal e verbal. Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação. Concordância nominal e verbal. Regência nominal e verbal. Ocorrência de crase. Ortografia oficial. Acentuação gráfica. Redação Oficial (Manual de Redação da Presidência da República e Manuais de Elaboração de Textos do Senado Federal)
O CURSO QUE PROP ONHO Não temos ainda a certeza de que o concurso vindouro será organizado pela FGV. Isso tem uma relevância muito grande para alunos e professores. Todos ficamos sujeitos a alguns ajustes durante o curso causados justamente pela definição da banca e, em seguida, do conteúdo programático. Todavia não há motivo para desânimo. Aliás, um forte candidato não estuda na última hora; antes, antecipa-se aos fatos. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 Este é um curso de teoria e exercícios. Está baseado no programa do concurso anterior e dividido em nove aulas (incluindo esta, a aula demonstrativa). O conteúdo programático está assim distribuído: AULA 0
CONTEÚDO Apresentação do curso Ortografia oficial Acentuação gráfica Texto e discurso Significação contextual de palavras e expressões Leitura, análise e interpretação
1
Coesão e coerência Tipologia textual Adequação da linguagem Paráfrase e paródia Discurso direto e indireto
2
Classe, estrutura e formação de palavras Flexão nominal Verbo: emprego de tempos e modos
3
Flexão verbal Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação
4 5
Sintaxe da oração Sintaxe do período Pontuação
6
Regência verbal e nominal Ocorrências de crase
7
Concordância verbal e nominal
8
Redação oficial
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 Utilizarei questões de provas elaboradas anteriormente pela FGV para direcionar os nossos estudos. Reproduzirei os textos e os itens (será respeitada a grafia original dos enunciados). Ocorrendo a abordagem de assuntos diversos em uma mesma questão, as alternativas serão tratadas separadamente conforme cada caso específico. Assim, poderei utilizar um mesmo texto (ou fragmento dele) para apresentar as diversas assertivas. Portanto não estranhe se isso acontecer. O procedimento é puramente didático. Dessa forma, pretendo familiarizar você – futuro servidor do Senado Federal – com aquilo que a Getúlio Vargas cobra sobre determinado assunto da Língua Portuguesa em concursos públicos. Outro esclarecimento que preciso fazer desde já é sobre a forma como conduziremos nossos estudos. Este não é um curso só de resolução de exercícios. Significa dizer que também nos ocuparemos com os aspectos teóricos sobre os itens do programa, sem prejuízo das resoluções das questões de provas anteriores. Espero que aproveite cada explicação e cada exemplo da melhor forma possível. Solicito que você interaja comigo por meio de mensagens eletrônicas no fórum de discussão. A sua participação é fundamental para o bom rendimento do curso. No mais, vamos ao que interessa.
ORTOGRAFIA No Brasil, quem dita as normas para a correta escrita das palavras é a Academia Brasileira de Letras (ABL). Em seu Vocabulário ortográfico da língua portuguesa (VOLP), a instituição mantém registrada a forma oficial de escrever as palavras. Apesar da vigência do novo Acordo Ortográfico, as regras antigas e as novas conviverão até 31 de dezembro 2012. Isso porque o presidente Lula, por meio do Decreto nº 6.583, de 26 de setembro de 2008, além de ter
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 promulgado o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa – que foi assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990 – também estabeleceu um período de transição: “de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida”. É verdade ainda que é humanamente impossível saber a grafia de todas as palavras da nossa Língua. Só para você ter uma ideia da dificuldade que é isso, saiba que a nova edição do VOLP, lançada oficialmente pela ABL em 19 de março de 2009, tem 976 páginas, 340 mil verbetes e outras coisas mais. Você se atreve a decorar tudo isso?! Entretanto, podemo s sistematizar a grafia de certas palavras, em decorrência, por exemplo, da sua origem, do seu radical. É isso que veremos aqui. A experiência nos permite dizer que esse processo é muito útil no momento de resolver uma ou outra questão de concurso. Não estou dizendo que tudo se resumirá ao que será demonstrado nestas poucas linhas. O que você precisa entender é que a prática de leitura de livros, jornais, revistas e dicionários deverá ser somada à minha explicação. Comecemos pelo EMPR EGO DE ALGUMAS LETRAS. Sempre que for preciso, trarei para nossa aula as mudanças das novas regras ortográficas •
Usa-se, norm almente, a letra X: QUANDO
1 – depois de ditongos
EXEMPLO ameixa, frouxo, peixe
CUIDADO Recauchutar encher,
2 – depois da sílaba EN
enxame, enxergar
encharcar,
enchova, enchumaçar e derivados
dessas
palavras 3 – depois da sílaba ME, mexa (verbo), mexerico mecha (substantivo) =
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 quando “fechada”
pronúncia “aberta”
1. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA DE SISTEMAS/2008) “Em primeiro lugar, não estão em xeque as inegáveis e insubstituíveis virtudes que os mercados possuem quando funcionam de maneira mais livre, sem interferências externas, na alocação dos recursos.” (L.37-40) No trecho acima, grafou-se corretamente a palavra xeque, de acordo com o sentido pretendido no texto. Assinale a alternativa em que não se tenha mantido correção gráfica ao utilizar a palavra destacada. (A) Finalmente o enxadrista deu o xeque-mate. (B) Com ética e consciência cidadã, o povo dará um cheque à corrupção. (C) Chegou em visita ao Congresso o xeque árabe. (D) Porque estava sem talão, teve de pedir um cheque avulso. (E) Deixe que eu cheque a lista de passageiros. Comentário – Alternativa A: no jogo de xadrez, lance em que o rei recebe ameaça indefensável. A palavra grafa-se com X. Alternativa B: em sentido figurado, xeque (com X) representa um acontecimento que põe fim a uma situação. Eis, portanto, o erro. Alternativa C: alguém pode ter ficado em dúvida, pois o mais comum é a palavra ser grafada xeique. Porém a grafia xeque (com X) também significa soberano entre os árabes. Alternativa D: significa ordem de pagamento por meio de documento fornecido por um banco a quem nele tem conta, que equivale a dinheiro. Grafa-se com CH. Alternativa E: derivado do verbo checar, com CH. Significa examinar, conferir, verificar.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 Resposta – B •
Usa-se, norm almente, a letra G: QUANDO
EXEMPLO
1 – nos sufixos AGEM, viagem IGEM e UGEM
CUIDADO
(substantivo), pajem,
vertigem, ferrugem
2 – nos sufixos AGIO, pedágio,
colégio,
EGIO, IGIO, OGIO e prestígio, UGIO ref ú gio
relógio,
3
–
nas
palavras margem/margear,
lajem,
lambujem
monge/monja, eu dirijo
derivadas daquelas que homenagem/homenagear (flexão do verbo dirigir). possuem G no radical Imaginem se (você esse
perceberá princípio
que vale
mantivéssemos a letra “g” nas palavras
também para o emprego
derivadas...
de outras letras) •
Usa-se, norm almente, a letra J: QUANDO
EXEMPLO
1 – nas palavras de
pajé,
jibóia,
origem indígena, jenipapo, cafajeste, africana e árabe jequitibá
CUIDADO jeca,
jirau, jiló, jerico,
2 – nas flexões dos viajar (verbo) – que eles verbos que possuem J viajem; bocejar – eu no radical 3
–
nas
bocejei palavras gorja – gorjeta; lisonja –
derivadas daquelas que lisonjeado
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 possuem J no radical 4 – nas palavras de jeito, hoje, majestade, origem latina •
injetar, objeto, ultraje
Usa-se, norm almente, a letra Ç: QUANDO
1
–
nas
EXEMPLO
palavras
derivadas daquelas que possuem T no radical
CUIDADO
exceto – exceção, setor – seção, cantar – canção
2 – nas palavras de miçanga,
paçoca,
origem indígena, árabe e muriçoca,
muçulmano,
africana
açougue, açoite
3 – nos sufixos AÇU e AÇO
Paraguaçu,
Nova Iguaçu, golaço, poetaço, atrevidaç o
4 – depois de ditongo
•
babaçu,
compleição,
f e ição,
beiço
Usa-se, norm almente, a letra S: QUANDO
EXEMPLO
1 – nos substantivos que chinês,
CUIDADO
japonês,
designam origem, título baronesa, duquesa, honorífico e feminino sacerdotisa, poetisa 2 – Nos sufixos ASE, f a se, ascese, eletrólise, ESE, ISI e OSE
apoteose
3 – nos sufixos OSO e formoso, OSA 4
formosa,
gostoso, gostosa –
nas
palavras iludir – ilusão, defender
derivadas daquelas que –
defesa;
divertir
–
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 possuem D, RT ou RG no diversão, seu radical inversão;
inverter imergir
imersão, submergir submersão 5 – no prefixo TRANS e nos seus derivados
– – –
transatlântico, trasladar
(ou
transladar)
6 – após os ditongos maisena, Sousa, coisa 7 – nas formas verbais quis, quisera, pusera, derivadas dos verbos compusera QUERER e PÔR •
Usa-se, normalmente, SS: QUANDO
1
–
nas
EXEMPLO
CUIDADO
suceder
–
sucessão,
palavras regredir
–
regressão,
derivadas daquelas que comprimir
–
possuem as expressões compressão, demitir – CED, GRED, PRIM, MIT, demissão, intrometer – MET e CUT no radical intromissão, discutir – discussão 2 – prefixo terminado pre + sentir = pressentir em vogal + palavra (repare que o “s” foi começada por S •
duplicado”)
Usa-se, norm almente, a letra Z: QUANDO
EXEMPLO
CUIDADO
1 – nas terminações EZ insensato – insensatez,
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 e EZA, formando nu – nudez; claro – substantivos clareza, belo – beleza abstratos derivados de adjetivos a) se a palavra possuir S em sua parte final, o infinitivo verbal também levará S: análise analisar, paralisia
– –
paralisar; 2 – nas terminações sintonia
–
sintonizar, b) Hipnose – hipnotizar;
IZAR, formando real – realizar, visual – Síntese – sintetizar; infinitivos verbais visualizar Batismo – batizar; Catequese – catequizar; Ênfase
–
enfatizar.
(Lembre-se da sigla de um famoso banco, só que com E no final: HSBCE). 3 – como consoante de pé + udo = pezudo; guri ligação •
+ ada = gurizada
Usa-se, norm almente, a letra H: QUANDO
EXEMPLO
1 – nas palavras ligadas por hífen em que o anti-higiênico, segundo
CUIDADO pré-
elemento histórico, super-homem
desarmonia, lobisomem
começa com H
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 as palavras derivadas não possuem H: baiano
2 – na palavra Bahia
•
Verbos terminados em EA R e I AR:
1 – são irregulares os verbos terminados em EAR; eles recebem a passear: passeias, letra I nas formas passeamos, rizotônicas (eu, tu, ele, passeiam eles – a sílaba tônica
passeio, passeia, passeais,
integra o radical) Mediar, Remediar,
Ansiar, I ncendiar,
Odiar (MARIO): apesar 2 – são regulares os
premiar:
premio, de terminarem em IAR,
premias, verbos terminados em premiamos, IAR premiam
premia, são
irregulares
e
premiais, recebem a letra E nas formas rizotônicas (eu, tu, ele, eles): odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam
•
As letras K, W e Y (conforme o novo Acordo Ortográfico) O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k,
w e y. aA
jJ
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 bB cC
kK lL
tT uU
dD
mM
vV
eE
nN
wW
fF
oO
xX
gG
pP
yY
hH
qQ
zZ
iI
rR
A essa altura você deve estar se perguntando: “Por que as letras k, w e y voltaram ao alfabeto?”, “Quais as consequências práticas?”, “Alguma palavra será grafada de forma diferente?”, “Como deverão ser usadas?”, “Elas são vogais ou consoantes?”, “Como é a pronúncia do w ?”. As letras k (cá ou capa) – letra oriunda do alfabeto fenício (kaph), adotada pelos gregos (kapa) e depois pelos romanos (capa) –, w (dábliu) – letra usada nas línguas inglesa, em que soa como o “u”, e alemã, em que é pronunciada como “v” – e y (ípsilon) – letra com som de “i” –, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo: a)
na escrita de símbolos de unidades de medida: km
(quilômetro), kg (quilograma), W (watt); b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf , kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano. Bem, e o que acontece agora que elas estão oficialmente introduzidas no nosso alfabeto? Haverá mudanças na grafia de alguma palavra? Deveremos escrever “kilômetro” em vez de “quilômetro”?
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 Na prática, nada muda na grafia das palavras, pois a reintrodução das letras K, W e Y em nosso alfabeto NÃO AUMENTA SEU USO. Essas três letrinhas continuam sendo usadas em NOMES PRÓPRIOS ORIUNDOS DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS, como nos exemplos abaixo: Byron; Darwin; Franklin; Taylor; Wagner; Wilson; Kardec; Também continuam sendo usadas nas PALAVRAS DERIVADAS DE NOMES PRÓPRIOS ESTRANGEIROS. Veja alguns exemplos: byroniano (relativo a Lord Byron, poeta inglês, autor da obra Don Juan); kantismo (doutrina filosófica de Immanuel Kant, filósofo alemão); kardecismo (doutrina espírita do pensador francês Allan Kardec); kardecista (relativo ao kardecismo, seguidor dessa doutrina); kuwaitiano (indivíduo natural do Kuwait); As letras K, W e Y também são usadas em SIGLAS, SÍMBOLOS E PALAVRAS INTERNACIONALMENTE ADOTADAS como: TWA (Trans World Airlines); KLM
(Koninklijke
Luchtvaart
Maatschappij,
em
português:
Companhia Real de Aviação); kw (quilowatt); watt; yd (jarda, do inglês yard); K (Potássio); W (Tungstênio); Y (Ítrio); Kr (Criptônio); W - oeste (West); SW - sudoeste (southwest);
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 NW - noroeste (northwest). Você aí já se perguntou se ESSAS LETRAS SERÃO CLASSIFICADAS COMO VOGAL OU CONSOANTE?!?! Certo, vejamos como elas poderão se comportar. As novas letras do alfabeto deverão ser classificadas em vogais ou consoantes, DE ACORDO COM A FORMA COMO SÃO PRONUNCIADAS nas palavras em que aparecem.
O K será sempre CONSOANTE, pois sempre é pronunciado como o C antes das vogais A, O e U e como o dígrafo QU antes de E e I.
Já o Y será VOGAL ou SEMIVOGAL, pois normalmente é pronunciado como se fosse um I .
A letra W pode assumir o papel de VOGAL (ou SEMIVOGAL) ou CONSOANTE. Nas palavras de origem inglesa, por ser normalmente pronunciado como U, o W será vogal ou semivogal: Wallace; waffle; show; Wilson; windows; watt (uote).
Nas palavras de origem alemã, o W normalmente é pronunciado como um V, e, assim, será uma CONSOANTE: Walter; Wagner; Volkswagen. Passemos agora ao EMPREGO DE ALGUMAS EXPRESSÕES que, certamente, já deixaram muita gente com dúvida na hora de optar por uma ou outra forma. Selecionei para esta aula apenas alguns vocábulos que, volta e meia, surgem em diversos textos. Vejamos quais são.
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•
a)
MAL x MAU Ela se houve mal na prova. (advérbio de modo, contrário de bem,
refere-se a um verbo) b)
Mal entrou, os portões foram fechados. (conjunção subordinativa
adverbial, equivale-se a quando, indica circunstância de tempo) c)
Apesar do mau tempo, foi à praia. (adjetivo, refere-se a um substantivo,
contrário de bom) ATENÇÃO! Quero que você perceba que o vocábulo MAL não possui a mesma classificação gramatical nas alternativas “a)” e “b)”. Isso é importante porque a banca examinadora pode sugerir o contrário. A FGV, por exemplo, pode selecionar duas frases de um texto em que esses vocábulos aparecem, destacá-los e formular a seguinte assertiva: “Nas linhas X e Y, os vocábulos em destaque possuem a mesma classificação gramatical”. Muito cuidado antes de responder. Como vimos anteriormente, isso nem sempre será verdade. Quero que note ainda as diferentes classificações dos vocábulos que surgirão nos próximos exemplos.
•
a)
POR QUE x POR QUÊ Por que você não veio? (preposição + pronome interrogativo, usado no
início da oração, equivale-se a por qual motivo, o “que” é átono) b)
Quero saber por que você não veio. (a única diferença é que a frase
interrogativa é indireta)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 c) Você não veio por quê? (agora a expressão aparece no final da frase, e o “quê” é tônico) d)
Quero saber o motivo por que você não veio. (preposição + pronome
relativo, usado no início da oração, equivale-se a pelo qual)
•
PORQUE x PORQUÊ
a) Não vim porque estava cansado. (conjunção subordinativa adverbial, indica circunstância de causa) b)
Fique quieto, porque você está incomodando. (conjunção coordenativa
explicativa) c)
Quero saber o porquê da sua falta. (vem precedido de determinante, é
substantivo, equivale-se a motivo, razão, causa) Atenção! Sempre que estiver diante de uma pergunta (direta ou indireta), use a expressão separada.
2. (FGV/CODESP/ADVOGADO/2010) O aproveitamento das oportunidades que estão surgindo é valioso porque, além da realização pessoal na vida profissional, é um atalho para melhora dos níveis de renda e de bem-estar de fatias cada vez maiores da população brasileira. (L.63-67) No trecho acima, empregou-se corretamente uma das formas do porquê. Assinale a alternativa em que isso NÃO tenha ocorrido. (A) Sem ter por quê, em se falando de habilidades, discutir mais profundamente, calamo-nos. (B) Vamos destacar as habilidades por que somos conhecidos. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 (C) Ele esperava saber por que, naquele departamento, sua habilidade não era valorizada. (D) Porque nossa habilidade não era valorizada não íamos demonstrá-la? (E) Não conseguimos saber por quê, mas tentamos. Comentário – O examinador quer que apontemos o emprego incorreto. Naturalmente ele tentou complicar um pouco as coisas para os candidatos. Fique atento! Alternativa A: a grafia correta é “por que” (= por qual motivo). Separada e com acento, a expressão vem em final de orações interrogativas (diretas ou indiretas). Alternativa B: troque “por que” por pelas quais e ateste que estamos diante de preposição + pronome relativo. O emprego está correto. Alternativa C: repare que a trecho “...por que (...) sua habilidade não era valorizada” denuncia uma pergunta indireta (as indagações indiretas normalmente são orações subordinadas [objetivas diretas] a outra oração principal). Emprego correto. Alternativa D: aqui você precisa de um pouquinho mais de atençaõ, pois o examinador inverteu a ordem natural das orações. Primeiro ele escreveu a oração subordinada causal e depois a oração princial. Vamos reorganizar o quebra-cabeça: “Não íamos demonstrá-la porque nossa habilidade não era valorizada?”. Mesmo sendo uma frase interrogativa, repare que o “porque” é uma conjunção causal, que estabelece uma relação de causa e efeito entre as oraçãoes que articula. Emprego correto. Alternativa E: agora o “quê” (que também complementa o sentido de um verbo transitivo direto) é tônico e deve, por isso, ser acentuado. Emprego correto. Resposta – A
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•
a)
SENÃO x SE NÃO Estudem, senão ficarão reprovados. (pode ser substituído por ou, indica
alternância de ideias que se excluem mutuamente) b)
Não fazia coisa alguma, senão criticar. (equivale-se a mas sim,
porém,) c)
Essa pessoa só tem um senão. (significa defeito, mácula, mancha; é
substantivo) d)
Se não houver dedicação, ficarão reprovados. (“Se” = conjunção
subordinativa adverbial condicional; “não” = advérbio de negação) ATENÇÃO! É muito útil perceber que a expressão será separada apenas quando introduzir uma oração subordinada adverbial condicional.
•
a)
ACERCA DE x A CERCA DE x HÁ CERCA DE Hoje falaremos acerca dos pronomes. (locução prepositiva – “dos” = de
+ os –, equivale-se a sobre) b)
Os primeiros colonizadores surgiram há cerca de quinhentos anos.
(refere-se a acontecimento passado) c)
Estamos a cerca de quatro meses da prova. (refere-se a acontecimento
futuro)
•
AFIM x A FIM DE www.pontodosconcursos.com.br
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a)
Temos ideias afins. (adjetivo, refere-se a um substantivo, varia em
número para com ele concordar) b) Estudou muito, a fim de tirar o primeiro lugar. (locução prepositiva, denota finalidade, objetivo, intenção)
•
a)
DEMAIS x DE MAIS Estudei demais. (advérbio de intensidade, liga-se a um verbo, equivale-
se a muito, demasiadamente, em excesso) b)
Eu estudo muito; os demais, pouco. (pronome indefinido substantivo,
equivale-se a outros, vem precedido de artigo) c)
•
Surgiram candidatos de mais. (locução que se contrapõe a de menos) ONDE x DONDE x AONDE
a)
Onde você está? (usa-se onde com verbo estático que pede a
preposição em, na língua portuguesa não existe a contração nonde, indicada por em + onde) b)
Donde você vem? (usa-se com verbo de movimento que peça, em
razão sua regência, a preposição de, caso do verbo “vem”: “Donde” = de + onde) c)
Aonde você vai? (usa-se com verbo de movimento que exige, também
por causa de sua regência, a preposição a, caso da forma verbal “vai”: “Aonde” = a + onde) www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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•
a)
MAS x MAIS Ela estudou muito, mas não foi aprovada. (conjunção coordenativa
adversativa, conecta orações que guardam entre si ideias opostas) b)
Ela era a aluna mais simpática da turma. (advérbio de intensidade,
refere-se a adjetivo, outro advérbio ou verbo) c)
Menos ódio e mais amor. (pronome indefinido adjetivo, refere-se a
substantivo)
•
HÁ x A
a)
Ele chegou da Europa há dois anos. (refere-se a acontecimento passado)
b)
Ela voltará daqui a um ano. (refere-se a acontecimento futuro)
•
a)
DE ENCONTRO A x AO ENCONTRO DE O ônibus foi de encontro ao carro, causando a morte de duas pessoas.
(indica posição contrária, colisão, confronto) A proposta da diretoria foi de encontro aos anseios dos funcionários.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 b) O filho foi ao encontro do pai, abraçando-o. (sugere posição favorável, concordância)
•
À-TOA x À TOA (o novo Acordo retirou o hífen)
a) Ele era uma pessoa à-toa (à toa). (locução adjetiva invariável; refere-se a um substantivo; significa desprezível, sem valor, insignificante) b)
Ele andava à toa na rua. (locução adverbial; indica maneira, modo, sem
rumo certo, a esmo, sem fazer nada)
•
a)
DIA-A-DIA x DIA A DIA (o novo Acordo aboliu o hífen) O dia-a-dia (dia a dia) do operário brasileiro é desgastante.
(substantivo, precedido por artigo, equivale-se a cotidiano) b)
Os preços das mercadorias aumentam dia a dia. (locução adverbial de
tempo, equivale-se a diariamente)
•
a)
TAMPOUCO x TÃO P OUCO Não realizou a tarefa, tampouco apresentou qualquer justificativa.
(advérbio de negação, equivale-se a também não) b)
Tenho tão pouco entusiasmo pelo trabalho. (tão = advérbio de
intensidade; pouco = pronome indefinido adjetivo, alude a um substantivo)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 c) Estudamos tão pouco. (tã o = advérbio de intensidade, refere-se a outro advérbio: pouco = advérbio de intensidade, refere-se ao verbo) A respeito do EMPREGO DO HÍFEN, várias mudanças foram introduzidas pelo novo Acordo Ortográfico. Resumirei aqui os casos importantes. Ressalto que até 31 de dezembro de 2012 as regras antigas e novas poderão ser usadas (NA REDAÇÃO, UTILIZE APENAS UMA DELAS). EMPREGO DO HÍFEN NA PREFIXAÇÃO
•
Regras Antigas
1 – Com os prefixos AUTO, CONTRA, EXTRA, INFRA, INTRA, ULTRA, NEO, PROTO, PSEUDO, SEMI, SUPRA: antes de VOGAL, H, R e S. Exemplos: auto-educação, contra-almirante, semi-selvagem, ultra-rápido, supra-sumo. EXCEÇÃO: extraordinário. 2 – Com os prefixos ANTE, ANTI, ARQUI e SOBRE: antes de H, R ou S. Exemplos: anti-higiênico, arqui-rabino, ante-sala, sobre-saia. EXCEÇÔES: sobressair, sobressalente, sobressaltar, sobressalto.
3. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL ICMS/2007) Em antimaterialista, utilizou-se corretamente a regra de emprego do hífen com o prefixo anti-. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido. (A) anti-higiênico (B) antiaéreo (C) anti-rábico (D) anti-semita (E) anti-inflacionário www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 Comentário – A questão deve analisada conforme o sistema ortográfico antigo. Portanto a grafia correta da palavra constante na última opção é antiinflacionário . É bom ressaltar que o novo Acordo mudou a regra, como veremos a seguir (anti-inflacionário). Resposta – E 3 – Com o prefixo SUPER: antes de H ou R. Exemplos: super-homem, super-rápido. 4 – Com os prefixos AD, AB, OB, SOB, SUB: antes de R. Exemplos: ab-rogar, sob-roda, sub-reino. CUIDADO: SUB antes de B: sub-bibliotecário.
4. (FGV/SENADO FEDERAL/ADVOGADO/2008) Em não-efetivação (L.33), utilizou-se corretamente o hífen. Das palavras abaixo, somente uma está correta. Assinale-a. (A) sócio-ambiental (B) tele-reportagem (C) macro-encefalia (D) trans-humano (E) sub-reptício Comentário – Segundo o novo sistema ortográfico, não se emprega o hífen com as palavras não e quase com função prefixal: não agressão, não fumante, quase delito, quase equilíbrio etc. Mas a questão deve ser analisada sob as regras antigas ainda.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 Como acabei de explicar, a grafia de sub-reptício realmente está correta. Saiba você que a regra acima foi mantida pelo novo Acordo Ortográfico. Alternativa A:
sócio-
integra um grupo de prefixos e
pseudoprefixos nunca seguidos de hífen. Nesse grupo estão: acro-, cardio-, eletro-, hemi-, hepta-, hidro-, intro-, m acr o- , micro-, neuro-, orto-, t e l e - , t r a n s - ,
uni- etc. Eis a grafia correta: socioambiental. Deve ser ressaltado
que o novo Acordo eliminou a referida lista e passou a dispor, genericamente, que o hífen será usado quando a palavra seguinte iniciar com a mesma vogal que encerra o elemento anterior: micro -o ndas, por exemplo. Alternativa B: depois do que foi dito anteriormente, basta acrescentar que, para que se preserve a integridade fonética, é necessário duplicar a letra R: telerreportagem . O novo Acordo manteve a grafia. Alternativa C: ainda fundamentados no que foi descrito sobre o item A, a grafia correta é macroencefalia. Alternativa D: temos aqui outro elemento citado no comentário da primeira alternativa. Por conseguinte a escrita correta é transumano, com o descarte da letra H. Essa escrita também foi mantida pelo novo sistema ortográfico. Resposta – E 5 – Com os prefixos MAL e PAN: antes de VOGAL e H. Exemplos: pan-americano, mal-humorado. 6 – Com os prefixos PÓS, PRÉ e PRÓ: quando tônicos, serão separados por hífen. Exemplos: pós-graduação, pré-vestibular, pró-paz.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 5. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA DE SISTEMAS/2008 – adaptada) “‘Podemos caracterizar as economias bem-sucedidas do pósguerra, mas não podemos apontar com segurança os fatores que selaram seu êxito nem os fatores sem os quais elas poderiam ter sido exitosas.’” (L.60-63) A respeito do trecho acima, analise os itens a seguir: I.
O antônimo de bem-sucedidas é “malsucedidas”.
II. A palavra pós-guerra é grafada com hífen, assim como toda palavra que trouxer o prefixo "pós-". Comentário – Item I: o contrário de bem é mal, que não deve ser confundido com mau, contrário de bom (falarei mais desse aspecto algumas linhas abaixo). A respeito do uso ou não do hífen, não consta nas regras que ele será usado quando a palavra seguinte iniciar-se por S. Também não há necessidade de duplicar a consoante, pois a integridade fonética é preservada mesmo com a junção dos elementos. Item II: o erro está na parte final da assertiva. Usa-se hífen com os prefixos pré, pós, pró (tônicos e acentuados com autonomia): pró-labore, pós-operatório, pré-história etc. Se os prefixos não forem autônomos, não haverá hífen: predeterminado, pressupor, pospor, propor. Resposta – Itens errados.
•
Regras Novas Prefixos
Usa hífen
Agro, ante, anti, arqui, auto, Quando
a
Não usa hífen palavra a) Em todos os demais
contra, extra, infra, intra, seguinte começa com h casos: autorretrato, macro, mega, micro, maxi, ou com vogal igual à autossustentável, mini, semi, sobre, supra, última do prefixo: auto- autoanálise, tele, ultra...
-hipnose,
auto- autocontrole,
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 -observação, anti-herói, antirracista, antissocial, anti-imperalista, micro- antivírus, minidicionário, -ondas, mini-hotel
minissaia, minirreforma, ultrassom... (perceba que as letras R e S são duplicadas). b) Quando se usam os prefixos d e s - e i n - , caem o h e o hífen: desumano,
inabitável,
desonra, inábil. c)
Também
prefixos
co -
e
com r e -
os
caem
o h e o hífen: coordenar, coerdeiro,
coabitar,
reabilitar,
reeditar,
reeleição. Quando
a
palavra
Hiper, inter, super
Em todos os demais seguinte começa com h casos: hiperinflação, ou com r: super-homem, supersônico
Sub
inter-regional Quando a palavra Em todos os demais seguinte começa com b, casos: subsecretário, h ou r: sub-base, subsubeditor -reino, sub-humano
Vice
Sempre: vice-rei, vicepresidente
Pan, circum, mal
Quando
a
palavra Em todos os demais
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 seguinte começa com h, casos: m, n ou vogais: pan- circuncisão americano, hospitalar
pansexual,
circum-
Quero enfatizar as seguintes mudanças: 1 – Com prefixos, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos: anti-higiênico, anti-histórico, macro-história, mini-hotel, proto-história, sobre-humano, super-homem, ultra-humano. 2 – Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Exemplos: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo, antieducativo, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, coautor, coedição, extraescolar, infraestrutura, semiesférico, semiopaco.
plurianual,
semiaberto,
semianalfabeto,
3 – Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub-bibliotecário, super-racista, super-reacionário, super-resistente, super-romântico. 4 – Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. Exemplos: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual, interestelar, interestudantil, superamigo, superaquecimento, superexigente, superinteressante, superotimismo.
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supereconômico,
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 ATENÇÃO! Torno a dizer que, em virtude do período de transição, todos nós podemos usar as duas regras ortográficas até 31 de dezembro de 2012. Sendo assim, fique atento porque as bancas examinadoras tentarão confundi-lo. Possivelmente, elaborarão questões em que se substitui uma forma pela outra. Em seguida, perguntarão se “quanto à correção gramatical e à coerência textual, a alteração feita traz prejuízo ao texto”. Quando se tratar de mera adequação às novas regras, a alteração é facultativa por enquanto.
6. (FGV/SENADO
FEDERAL/ANALISTA
CONTÁBIL/2008)
A
palavra
megadiversidade foi grafada corretamente no texto. Assinale a alternativa em que, compondo-se palavra com o elemento mega-, obedeceu-se às regras de ortografia. (A) mega-homenagem (B) megaipótese (C) mega sucesso (D) megaritual (E) mega-evento Comentário – Aqui é preciso proceder com muita atenção. Note que a questão deve ser analisada conforme o sistema ortográfico antigo. a) O elemento mega- não se ligava ao vocábulo seguinte por meio de hífen: megaevento. Isso foi mantido pelo novo Acordo Ortográfico. b) Nos casos em que o segundo elemento fosse iniciado pelas consoantes R e S, deveríamos duplicar o emprego delas: megarritual, megassucesso. Isso também foi mantido pelo novo Acordo Ortográfico.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 c) Nos casos em que o segundo elemento fosse iniciado pela letra H, esta desaparecia e os elementos uniam-se sem hífen: megaipótese, megaomenagem. Isso foi mudado pelo novo Acordo Ortográfico. Atualmente o H é mantido; e o hífen, empregado: homenagem.
mega-hipótese;
mega-
Resposta – B
EMPREGO DO HÍFEN NA COMPOSIÇÃO A regra geral para palavras compostas é que se deve empregar o hífen APENAS SE OS SEUS ELEMENTOS FORMADORES (palavras que formam o composto) PERDERAM SUA SIGNIFICAÇÃO INDIVIDUAL para que a palavra composta adquirisse um significado único. Observe os exemplos seguintes. Abaixo assinado x abaixo-assinado Mesa redonda x mesa-redonda testa de ferro x testa-de-ferro Sem o hífen, as palavras mantêm seu significado individual. Abaixo assinado – indivíduo que subscreve, que assina abaixo de um texto ou reivindicação. Mesa redonda – é uma mesa de formato redondo. Nas palavras compostas, nas quais o hífen é usado, repare que OS ELEMENTOS FORMADORES PERDEM SUA SIGNIFICAÇÃO INDIVIDUAL para que a palavra composta formada adquira um significado completamente novo.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 Abaixo-assinado – é o documento que normalmente contém um texto ou reivindicação assinada por várias pessoas. Mesa-redonda – é uma reunião destinada a debater determinado assunto. Fique de olho agora nas regras estabelecidas pelo atual Acordo Ortográfico. 1. Usa-se o hífen quando, nos COMPOSTOS SEM ELEMENTO DE LIGAÇÃO (de, da, do etc.), o primeiro termo é um substantivo, adjetivo, numeral ou verbo. abaixo-assinado, amor-perfeito, água-marinha, ano-luz, arco-íris, beija-flor, decreto-lei, joão-ninguém, médico-cirurgião, mesaredonda, tenente-coronel, tio-avô, zé-povinho, afro-brasileiro, azul-escuro, amor-perfeito, boa-fé, guarda-costas, guarda-noturno, má-fé, mato-grossense, norte-americano, sempre-viva, sobrinhaneta, sócio-econômico, sul-africano, verbo-nominal, primeiroministro, segundo-sargento, segunda-feira, conta-gotas, guardachuva, vaga-lume, porta-aviões, porta-retrato, porta-moedas etc.
sino
e
As palavras iniciadas por
a f r o , a n g l o , e u r o , f r a n c o , i n d o , l u s o ,
o u t r o s a d j e t i v o s p á t r i o s ,
reduzidos ou não, seguidos por outros
a d j e t i v o s p á t r i o s ,
serão grafadas com hífen:
afro-americano,
luso-brasileiro,
anglo-saxão,
euro-asiático,
euro-afro-americano, greco-romano, latino-americano etc. Observação: indo-chinês se refere à Índia e à China, mas indochinês se refere à Indochina, assim como centro-africano se refere à porção central da África, enquanto centroafricano se refere à República Centroafricana. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 Os compostos em que há uso de apóstrofo no elemento de ligação entre as palavras também serão grafados com hífen: cobra-d'água, mãe-d'água, olho-d'água, mestre-d'armas. O novo Acordo Ortográfico não trata especificamente de compostos formados de palavras repetidas ou parecidas; mas, por analogia, esses compostos se acomodam na primeira regra e, por isso, são hifenizados: blá-blá-blá, reco-reco, lenga-lenga, zum-zum-zum, tico-tico, xiquexique, zás-trás, zigue-zague, pingue-pongue, tique-taque. Emprega-se o hífen quando a primeira palavra for além, aquém, recém, bem e sem: além-mar,
aquém-mar,
recém-casado,
recém-eleito,
recém-
nascido, bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado, bem-criado, bem-dizer, bem-mandado, bem-nascido, bem-vestido, bem-vindo, bem-visto, sem-número, sem-vergonha, sem-terra. Em alguns casos, o advérbio
b e m
se junta à segunda palavra, sem uso do
hífen: benfeitor, benfeitoria, benquerer, benquisto, etc. 2. Tratando-se de nomes geográficos, emprega-se o hífen em qualquer dos casos abaixo: – iniciados por Grã e Grão: Grã-Bretanha, Grão-Pará; – iniciados por forma verbal: Abre-Campo, Passa-Quatro, QuebraCostas, Quebra-Dentes; – ligados por artigo: Baía de Todos-os-Santos, Entre-os-Rios, Trásos-Montes. Os demais nomes geográficos compostos grafam-se sem hífen: América do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde etc.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 Exceção: Guiné-Bissau Os adjetivos gentílicos, que são adjetivos que se referem ao local de nascimento, quando derivados de nomes compostos, serão hifenizados: belo-horizontino (Belo Horizonte) cabo-verdiano (Cabo Verde) americano-do-sul (América do Sul) mato-grossense (Mato Grosso) mato-grossense-do-sul (Mato Grosso do Sul) juiz-forano (Juiz de Fora) cruzeirense-do-sul (Cruzeiro do Sul) 3. O hífen também é empregado em nomes compostos de espécies botânicas e zoológicas: Andorinha-do-mar, bem-me-quer, bem-te-vi, coco-da-baía, couveflor, dente-de-leão, erva-doce, fava-de-santo-inácio, feijão-verde, joão-de-barro, lesma-de-conchinha, vassoura-de-bruxa etc. Atenção! Se o significado da palavra composta for outro, o hífen não será usado. não-me-toques (espécie de planta) Ela é cheia de não me toques. (melindres, frescuras) O hífen também é usado para ligar palavras que se combinam para formar encadeamentos vocabulares. A ponte Rio-Niterói; o trecho Paraná-Goiás; a divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade; o acordo Brasil-Inglaterra; a liga Itália-França-Alemanha. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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EMPREGO DE SIGLAS Antes de passarmos às regras de acentuação, devo comentar com você o emprego de siglas, assunto que a FGV também gosta de explorar em suas provas. Vejamos a questão abaixo.
7.
(FGV/JUIZ/TJ-MS/2008) Utilizou-se corretamente a regra moderna de grafia de siglas em OMC (L.12), ONU (L.28) e FMI (L.29). Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido.
(A) AGU (B) ADI (C) Emerj (D) EMATRA (E) PIS Comentário – Na prática, eliminam-se modernamente os pontos abreviativos nas siglas, pois o propósito delas é poupar tempo e espaço. Siglas formadas por até três letras (independentemente de serem elas vogais ou consoantes) são grafadas com iniciais maiúsculas: AGU, ADI, PIS. Siglas expressas por quatro letras ou mais devem observar os seguintes preceitos: a) se a sigla é pronunciada como se um vocábulo fosse, isto é, com a presença de uma vogal por sílaba, grafa-se a inicial maiúscula e o restante em minúscula: Ematra, Emerj, Embrapa, Ematur, Embratel etc; b) se a sigla não é silabável, todas as letras são escritas em maiúscula: PSDB, FGTS, IPTU etc. Resposta – D
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ACENTUAÇÃO GRÁFICA A partir de agora, vamos mudar o foco da aula para falarmos sobre acentuação gráfica, que também é mais um tópico do programa. Novamente, apresentarei as regras antigas e as novas. Tudo da forma mais clara e objetiva possível. Comecemos assim: REGRAS GERAIS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA O propósito delas é sistematizar a leitura das palavras de nossa língua; assim sendo, baseiam-se na posição da sílaba tônica, no timbre da vogal, nos padrões prosódicos menos comuns da língua. Em relação aos vocábulos: 1 – MONOSSÍLABOS TÔNICOS
o acento é empregado naqueles
terminados por A(S), E(S) ou O(S) Ex.: Elas são más. / Pisaram o meu pé. / Ninguém ficará só. CUIDADO! Quando os prefixos PRÉ e PRÓ vierem separados por hífen, eles serão acentuados: pré-técnico, pró-labore. Quando não estiverem, não serão acentuados: pressentir, prosseguir. Nas formas verbais terminadas em R, S ou Z e seguidas por pronomes oblíquos átonos A(s) ou O(S), essas consoantes são suprimidas, as vogais A, E ou O da terminação verbal recebem acento gráfico e os pronomes oblíquos átonos A(S) ou O(S) recebem a letra “L”: dar + o = dá-lo; pôs + os = pô-los; fez + a = fê-la. 2 – OXÍTONOS (a sílaba tônica da palavra é a última)
usa-se o acento
quando terminarem em A(S), E(S), O(S), EM, ENS: Ex.: cajá, cafés, cipó, armazém, armazéns
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 CUIDADO! Os vocábulos oxítonos terminados por I ou U não serão acentuados, salvo se estiverem em hiato. Ex.: Bangu – Grajaú // dividi-lo – construí-lo 3 – PAROXÍTONOS (a sílaba tônica é a penúltima)
são acentuados aqueles
que terminam em I(S), U(S), Ã(S), ÃO(S), UM, UNS, L, N, R, X, PS, DITONGO ORAL. Ex.: júri, íris, vírus, ímã, órfãs, órgão, sótãos, médium, álbuns, amável, abdômen, mártir, látex, bíceps, íon, ions, vôlei, jóquei, história, gênio. CUIDADO! Não serão acentuados os vocábulos paroxítonos terminados por EM ou ENS: item, itens, hifens (mas: hífen ou hífenes), polens (mas: pólen ou pólenes) Os prefixos paroxítonos terminados por I ou R não serão acentuados: semi-histórico, super-homem. 4 – PROPAROXÍTONOS (a sílaba tônica é a antepenúltima)
todos são
acentuados. Ex.: histórico, cântico, lâmpada, hífenes, pólenes.
8. (FGV/SERC-MS/Analista de TI/2006) Assinale a alternativa em que o vocábulo não tenha sido acentuado pela mesma regra que os demais. (A) atrás (B) lá (C) ninguém (D) vovó (E) você Comentário – O monossílabo tônico lá destoa dos demais vocábulos, que são oxítonos terminados em “-ás”, “-em”, “-ó” e “-ê”, respectivamente.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 Resposta – B 9. (FGV/CODESP/NÍVEL SUPERIOR/2010) Assinale a palavra que tenha sido acentuada por regra DISTINTA das demais. (A) relógio (L.47) (B) deficiências (L.23) (C) distância ( L.58) (D) nível (L.4) (E) níveis (L.66) Comentário – Você perceberá como esse assunto é recorrente nas provas da FGV. As questões não são difíceis, mas requerem atenção. Se você achou que a palavra “níveis” deveria corresponder ao gabarito porque não é paroxítona terminada em ditongo crescente como “relógio”, “deficiências” e “distância”, deve ter errado. Peço que volte à explicação sobre as regras de acentuação das paroxítonas e releia o que eu disse naquela parte da aula: DITONGO ORAL, exatamente o que a FGV entendeu (você verá na próxima questão que esse entendimento não é recente, já vem de outros anos). A palavra “nível” é a única paroxítona cuja regra de acentuação destoa da demais. Resposta – D 10. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA DE SISTEMAS/2008) A palavra êxito (L.62) recebeu acento por se tratar de proparoxítona. Nas alternativas a seguir, em que todas as palavras estão propositalmente grafadas sem acento, uma naturalmente não receberia acento por não se tratar de proparoxítona. Assinale-a.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 (A) interim. (B) rubrica. (C) recondito. (D) arquetipo. (E) lugubre. Comentário – A banca explorou uma corriqueira confusão que muitas pessoas fazem ao pronunciar certas palavras (o significado delas aqui é o que menos importa). O conhecimento da pequena lista abaixo facilitaria a vida dos candidatos. Oxítonas
Paroxítonas
Proparoxítonas
cateter
austero
ádvena
Cister
avaro
aeródromo
condor
aziago
aerólito
Nobel negus
gratuito fortuito
aríete arquétipo
novel
ibero
crisântemo
Gibraltar
batavo
édito (ordem judical)
hangar
ciclope
elétrodo
obus
látex
hieróglifo
oximel
maquinaria
ímprobo
masseter mister
edito (lei, decreto) filantropo
ínterim lêvedo
ureter
misantropo
lúgubre
necromancia
munícipe
rubrica
notívago (ou noctívago)
nenúfar
protótipo
pudico
recôndito
recorde
trânsfuga
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 vermífugo zênite Resposta – B
REGRAS ESPECIAIS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA (note as mudanças introduz idas pelas novas regras) 1 – HIATOS a) Acentua-se a primeira vogal dos hiatos ÔO, ÊE. Ex.: vôo, enjôos, crêem, dêem, lêem, vêem. (3ª pessoa do plural dos verbos crer, dar, ler e ver) ATENÇÃO! De acordo com as novas regras, esses acentos deixam de existir: voo, enjoo, creem, deem, leem, veem. Mas até 31/12/2012 é possível usá-los. b) As vogais I(S) e U(S), quando formarem a sílaba tônica e ocuparem a segunda posição do hiato, sozinhas ou acompanhadas de S. Ex.: saída, saúde, país, baús, incluí-lo. Compare com mia, via, lua, nua. Nessas palavras, as vogais I e U não ocupam a segunda posição do hiato, ainda que constituam a sílaba tônica.
CUIDADO! Se as vogais I ou U formarem sílabas com L, M, N, R, Z ou vierem seguidas de NH, não haverá acento gráfico: pa-ul, ru-im, a-in-da, sa-ir, ju-iz, ra-i-nha. Se as vogais I ou U formarem hiato com uma vogal idêntica, não se usará acento gráfico: xi-i-ta, va-di-i-ce, su-cu-u-ba (nome de uma planta). O acento só surgirá se a palavra for uma proparoxítona: fri-ís-si-mo.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 ATENÇÃO! Conforme as novas regras, se essas vogais surgirem após ditongos e a palavra for paroxítona, não levarão acento: baiuca, feiura. Ressalto que até 31/12/2012 você decidirá se quer ou não usar o acento: baiúca, feiúra. Interessante é o que acontece, por exemplo, com o vocábulo Piauí . Observe que, agora, a vogal tônica I ocupa a última posição, ou seja, a palavra é oxítona. Casos como esse não foram atingidos pelas mudanças ortográficas.
Comércio exterior da Baix ada Santista atinge US$ 1,6 bilhão no 1 2 trimestre O
comércio
exterior
das
Baixada Santista, a exemplo para trás a crise econômica 5
nove
do que
cidades
brasileiro, reduziu as
da deixou trocas
internacionais nos últimos dois anos. No primeiro trimestre do ano, os negócios de importação e exportação fechados na região somaram US$ 1,668 bilhão,
montante
37,76%
maior
do
que
o
registrado
no mesmo período do ano passado. Na 10
do
comparação
ano
passado,
com a
o
primeiro
variação
foi
trimestre melhor
do
que a do País (30,65%), que somou US$ 77,56 bilhões. As nove cidades da região metropolitana foram responsáveis 15
por
2,15%
para o mercado internacional. Os dados da foram
divulgados
Desenvolvimento, Estas informações
dos
registros
balança ontem
Indústria são um
negócio
comercial pelo
brasileira
Ministério
e Comércio parâmetro para
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de
do
(MDIC). se medir
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a importância exterior brasileiro. No são proximidade empresas
25
podem
de
caso
da
cada Baixada
amplificados com e
para
Santista,
naturalmente
o órgãos
promover
cidade
Porto de públicos despachos
mercadorias, conforme contando com maior facilidade.
o
comércio
os
números
devido
à
Santos, pelo qual de cada município e
suas
desembaraços
de
necessidades
e
(Samuel Rodrigues. A Tribuna. Santos, 16 de abril de 2010)
11. (FGV/CODESP/TÉC. EM INFORMÁTICA/2010) No texto, há casos de palavras acentuadas por regras diferentes. Nas alternativas a seguir, encontram-se exemplos das regras presentes no texto, À EXCECÃO DE UMA. Assinale-a. (A) Panamá (B) rádio (C) parágrafo (D) saúde (E) fé Comentário – Depois do que já vimos até aqui sobre regras de acentuação, você tem condições assinalar corretamente a resposta certa. Alternativa A: a acentuação de Panamá enquadra-se nas regras das oxítonas. Incrivelmente, não existe no texto nenhuma palavra acentuada pela mesma regra. Esta opção, por conseguinte, é a que você deve ter marcado – eu creio. Ou vai me dizer que você pensou que “País” (l. 11) também recebe acento pelo mesmo motivo? Se isso aconteceu, volte às regras dos hiatos, item “b”.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 Alternativa B: em rádio, o acento foi usado porque a palavra é paroxítona terminada em ditongo oral, a exemplo de “municípios”, “negócios”, “comércio”, “responsáveis”, “ministério”, “indústria”, “importância”. Alternativa C: parágrafo é proparoxítona, e todas devem ser acentuadas: “públicos”, “parâmetros”, “últimos”, “econômica”, “período”, “números”. Alternativa D: agora você pode fundamentar sua resposta na regra dos hiatos (item “b”). A exemplo de saúde (aliás, foi este o exemplo que usei na minha explicação), é acentuado o vocábulo “País”. Alternativa E: lembre-se de que os monossílabos tônicos terminados em a(s), e(s) ou o(s) são acentuado, como fé e “trás” (l. 3). Resposta – A
12. (FGV/BESC/NÍVEL SUPERIOR/2004) Assinale a alternativa em que a palavra NÃO siga a mesma regra de acentuação que “óbvio” (L.19). (A) necessário (L.8) (B) juízes (L.24) (C) início (L.46) (D) cenário (L.47) (E) monetário (L.53) Comentário – Você já notou que o texto é dispensável, então vamos economizar tempo, papel e tinta. Sugiro que separemos as sílabas da palavra “óbvio”, com a indicação da sílaba tônica: ób-vio. Notou que ela é paroxítona terminada em ditongo oral? Faça o mesmo com as palavras constantes em A, C, D e E para constatar que elas também se enquadram na mesma regra. Agora tomemos a palavra juízes: ju-í-zes. “Professor, ela também é paroxítona!”, alguém deve ter gritado. Mas observe atentamente que nas regras das paroxítonas não existe razão para acentuar as que terminam em www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 “es” (esse enquadramento é para as oxítonas). Em juízes, o acento agudo no -í- se deve à regra do hiato, item “b”. Resposta – B 13. (FGV/MEC/ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2009) Assinale a alternativa em que a palavra tenha sido acentuada seguindo regra distinta das demais. (A) Amazônia (B) planetária (C) resistência (D) níveis (E) países Comentário – Achou algo parecido? Pois é, as questões se repetem mesmo, com leves mudanças. Até a palavra níveis é a mesma. Por quê? Provavelmente porque a banca sabe que muitos candidatos pensam logo no tal ditongo crescente. Mas reafirmo aqui o que disse antes: DITONGO ORAL, como em Amazônia, planetária e resistência. A palavra países recebe acento porque a vogal -í- representa a segunda vogal do hiato, constitui a sílaba tônica da palavra e está sozinha (poderia estar acompanhada de -s, como em país.). Resposta – E 14. (FGV/SENADO FEDERAL/ADVOGADO/2008) Assinale a alternativa em que a palavra indicada tenha sido acentuada por regra distinta das demais. (A) instituídas (L.4) (B) transparência (L.14) (C) remuneratório (L.6)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 (D) Judiciário (L.2) (E) Ministério (L.88) Comentário – Sem sombra de dúvidas – pois agora as palavras constantes nas opções B, C, D e E são realmente paroxítonas terminadas em ditongo crescente – você deve ter assinalado a palavra “instruídas”. Esta recai na regra descrita acima sobre hiato: ins-tru-í-das. Nunca é demais dizer que a regra é DITONGO ORAL, independentemente de ser crescente ou decrescente. Resposta – A 15. (FGV/POTIGÁS/CONTADOR JÚNIOR/2006) Assinale a alternativa em que a palavra tenha sido acentuada seguindo a mesma regra que país (L.9). (A) Bolívia (L.9) (B) gás (L.24) (C) pivô (L.59) (D) comércio (L.72) (E) reconstruí-la (l.77) Comentário – Já está evidente que as palavras “Bolívia” e “comércio” são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo oral. Também não é difícil perceber que “gás” é monossílaba tônica terminada em “as” e que “pivô” enquadra-se nas regras das oxítonas terminadas em -o(s). Restou a opção E, que trouxe a vogal -í- como a segunda do hiato existente em re-cons-tru-í-la, sendo ela mesma a sílaba tônica da palavra e estando sozinha na sílaba. É isso que também justifica a acentuação da palavra “país” (a diferença é que aqui a vogal está acompanha da consoante –s, mas isso é possível, conforme já expliquei). Permita-me “colocar mais lenha na fogueira”. Como você justificaria, por exemplo, os acentos nas palavras construí-la-íamos (= www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 construiríamos + a) e construí-la-ás (= construirás + a)? Não vai dizer que você tremeu? Mantenha a calma e analise cada elemento separadamente: a) construí -: já está claro o motivo do acento agudo (inclusive foi objeto do exercício que motivou esta discussão); -la-: pronome oblíquo átono não recebe acento (compare com o substantivo lá (nota musical) e o advérbio lá, ambos monossílabos tônicos; -íamos: elemento que se encaixa nas regras das proparoxítonas: todas são acentuadas. b) construí-: não preciso mais explicar; -la-: também dispensa explicação; -às: monossílabo tônico, como pá, já, vá etc. Resposta – E 16. (FGV/CAERN/AGENTE ADMINISTRATIVO/2010) Assinale a palavra que NÃO tenha sido acentuada pela mesma regra que as demais. (A) até (L.73) (B) está (L.44) (C) País (L.35) (D) biogás (L.55) (E) contará (L.60) Comentário – Já percebeu que o vocábulo “País” é figurinha marcada nas provas da FGV quando o assunto é acentuação? Na questão anterior, expliquei que o acento agudo fundamenta-se na regra dos hiatos, e não na regra das oxítonas, como “até”, “está”, “biogás” e “contará”. É bom ficar atento! Resposta – C
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 2 – DITONGOS a) ÉU, ÉI, ÓI: quando tônicos e abertos. Ex.: chapéu, assembléia, jibóia, céu, papéis. CUIDADO! Os ditongos abertos EU, EI e OI, quando não constituírem a sílaba tônica (formarem a sílaba subtônica), não serão acentuados: ceuzinho, pasteizinhos, anzoizinhos. ATENÇÃO! O novo Acordo Ortográfico estabeleceu que esses ditongos não serão mais acentuados quando ocuparem a penúltima posição da sílaba, ou seja, quando o vocábulo for paroxítono: assembleia, jiboia, ideia, europeia, heroico. Ressalto que até 31/12/2012 é facultativo recorrer ao novo Acordo Ortográfico.
17. (FGV/POTIGAS/NÍVEL MÉDIO/2006) Assinale a alternativa em que o vocábulo tenha sido acentuado por regra distinta da dos demais. (A) família (L.2) (B) ciência (L.5) (C) possíveis (L.6) (D) conseqüência (L.13) (E) asteróides (L.22) Comentário – Olha o DITONGO ORAL aí de novo, gente! É isso o que justifica os acentos nas palavras paroxítonas constantes das alternativas A, B, C e D. Em “asteróide”, apesar de a palavra também ser paroxítona, o motivo da acentuação é outro: ditongo “-oi-” aberto e tônico. Esse acento deixou de existir por causa do novo Acordo Ortográfico, que o manteve apenas em palavras oxítonas e monossílabas: herói, mói (até 31/12/2012 é possível www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 usá-lo). Contudo a prova foi em 2006, quando (quase) ninguém falava da mudança ortográfica. Resposta – E 18. (FGV/SSP-RJ/INSPETOR/2008 – adaptada) “E no alto da torre exibo-te o varal. Onde balança ao léu minh’alma” (versos 24 e 25). A respeito dos versos acima, julgue o item seguinte: o acento em “léu” se justifica como acento diferencial, para não se confundir com o verbo leu. Comentário – Isso é balela. O vocábulo “léu” é ditongo tônico e aberto; a forma verbal leu também é tônica, mas a pronúncia é fechada, como os pronomes possessivos seu, meu, teu. Resposta – item errado.
3 – GU E e QU I a) Diante de E ou I, a letra U que compõe os grupos GUE e QUI receberá trema quando for pronunciada fracamente; sendo, pois, semivogal. Ex.: eloqüente, agüentar, pingüim, lingüiça. b) Diante de E ou I, a letra U que compõe os grupos GUE e QUI receberá acento agudo quando for pronunciada fortemente; sendo, pois, vogal. Ex.: averigúe, obliqúes, apazigúe. CUIDADO! Quando a letra U não for pronunciada, não receberá nenhum acento: quilo, quente. O que temos aqui é simplesmente um dígrafo representado pelas letras “qu”. Ainda que seja pronunciada, não receberá nenhum acento gráfico se estiver diante de A ou de O: água, quota (ou cota). www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 ATENÇÃO! O trema foi abolido pelas novas regras. Também o foi o acento agudo no U tônico dos grupos GUE, GUI, QUE, QUI de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar. Repito: até 31/12/2012 estaremos no período de transição, sendo aceitas as duas formas.
19. (FGV/SSP-RJ/PERITO/2009 – adaptada) Julgue a assertiva abaixo: Em “O público brasileiro tem ouvido, com alguma frequência, notícias a respeito de possível rebelião de países vizinhos contra aquilo que seus governantes chamam de dívidas ilegítimas.”, há uma palavra com grafia incorreta. Comentário – Muita gente escorregou aqui, pois acharam que o vocábulo “frequência”, sem trema, estava escrito erradamente. Contudo, os candidatos se esqueceram de que o novo Acordo Ortográfico passou a vigorar em 1º de janeiro de 2009. Como expliquei acima, o trema foi abolido por ele. Portanto o item deveria ter sido julgado incorreto. Resposta – Item errado. 4 – ACENTO DIFERENCIAL (com a vigência das novas regras, foi abolido, salvo algumas e xceções, que estão des tacadas abaixo; todavia o período de transição – que vai até 31/ 12/ 2012 – dá-nos a faculdade quanto ao uso) O acento diferencial (agudo ou circunflexo) é utilizado para distinguir uma palavra de outra que se grafa de igual maneira. A seguir, apresento uma pequena relação. Ele tem – eles têm (verbo TER na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 Ele vem – eles vêm (verbo VIR na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo) ATENÇÃO! Repare que as formas TEM e VEM constituem monossílabos tônicos terminado por EM. Lembre-se de que apenas as terminações A(S), E(S) e O(S) recebem acento: má, fé, nó. É muito comum as bancas examinadoras explorarem questões envolvendo esses verbos. Elas relacionam, por exemplo, um sujeito no singular à forma verbal TÊM (com acento circunflexo mesmo) e perguntam se a concordância está correta. Obviamente, se a forma verbal empregada é TÊM, o sujeito deve ser representado por um nome plural. Fique atento para esse detalhe. Atente ainda para o fato de o acento circunflexo (diferencial) não ter sido abolido desses verbos nem de seus derivados . Portanto, continue a usá-lo. Ele detém – eles detêm (verbo DETER na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo) Ele provém – eles provêm (verbo PROVIR na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo) ATENÇÃO! Agora, a “pegadinha” é outra. As bancas gostam de explorar o motivo do acento nos pares detém/detêm, mantém/mantêm, provém/provêm, todos derivados dos verbos TER e VIR. Repare que a forma correspondente à terceira pessoa do singular recebe acento AGUDO em virtude de ser uma oxítona terminada por EM. Já a forma correspondente à terceira pessoa do plural recebe acento CIRCUNFLEXO para diferenciar-se do singular.
20. (FGV/BADESC/NÍVEL MÉDIO/2010) A palavra têm, na frase “estes últimos t ê m consciência
plena” (L.46), recebe acento gráfico porque:
(A) está no plural. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 (B) termina em consoante. (C) é monossílaba átona. (D) começa com consoante. (E) contém vogal aberta. Comentário – Ficou fácil responder a esta questão, não é mesmo? O verbo te r foi conjugado na terceira pessoa do plural para concordar com o sujeito: “estes últimos” (= eles). Esclareço que o verbo é tônico, e não átono conforme disse o examinador na opção C. Resposta – A Côa – côas (forma do verbo COAR) Coa – coas (contração entre a preposição com e o artigo a(s))
Pára (flexão do verbo PARAR) Para (preposição) Péla (flexão do verbo PELAR) Pela (contração da preposição e artigo) Pêra (substantivo = fruta – no plural não leva acento: peras) Péra (substantivo = pedra) Pera (preposição arcaica) Pôde (3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) Pode (3ª pessoa do singular do presente do indicativo) ATENÇÃO! O novo acordo não aboliu o acento diferencial de PÔDE. Vocês devem usá-lo. Póla (substantivo = pancadaria) Pôla (substantivo = broto de árvore)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 Polo(a) (contração arcaica de preposição e artigo) Pólo (substantivo = cada uma das extremidades do eixo da Terra) Pôlo (substantivo = filhote de gavião) Pôr (verbo) Por (preposição) ATENÇÃO! O novo acordo também não aboliu o acento diferencial de PÔR. Vocês devem usá-lo. Fôrma (substantivo = molde) Forma (substantivo = disposição exterior de algo) ATENÇÃO! É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara: Qual é a forma da fôrma do bolo? Não se esqueça de que o novo Acordo Ortográfico está em vigor e que a Academia Brasileira de Letras já lançou oficialmente o novo VOLP. Portanto nada impede de as bancas examinadoras exigirem de você conhecimentos a respeito dele. Fique com Deus e até a próxima aula! Professor Albert Iglésia
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 QUESTÕES SEM COMENTÁRI OS 1. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA DE SISTEMAS/2008) “Em primeiro lugar, não estão em xeque as inegáveis e insubstituíveis virtudes que os mercados possuem quando funcionam de maneira mais livre, sem interferências externas, na alocação dos recursos.” (L.37-40) No trecho acima, grafou-se corretamente a palavra xeque, de acordo com o sentido pretendido no texto. Assinale a alternativa em que não se tenha mantido correção gráfica ao utilizar a palavra destacada. (A) Finalmente o enxadrista deu o xeque-mate. (B) Com ética e consciência cidadã, o povo dará um cheque à corrupção. (C) Chegou em visita ao Congresso o xeque árabe. (D) Porque estava sem talão, teve de pedir um cheque avulso. (E) Deixe que eu cheque a lista de passageiros.
2. (FGV/CODESP/ADVOGADO/2010) O aproveitamento das oportunidades que estão surgindo é valioso porque, além da realização pessoal na vida profissional, é um atalho para melhora dos níveis de renda e de bem-estar de fatias cada vez maiores da população brasileira. (L.63-67) No trecho acima, empregou-se corretamente uma das formas do porquê. Assinale a alternativa em que isso NÃO tenha ocorrido. (A) Sem ter por quê, em se falando de habilidades, discutir mais profundamente, calamo-nos. (B) Vamos destacar as habilidades por que somos conhecidos.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 (C) Ele esperava saber por que, naquele departamento, sua habilidade não era valorizada. (D) Porque nossa habilidade não era valorizada não íamos demonstrá-la? (E) Não conseguimos saber por quê, mas tentamos.
3. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL
ICMS/2007)
Em antimaterialista,
utilizou-se
corretamente a regra de emprego do hífen com o prefixo anti-. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido. (A) anti-higiênico (B) antiaéreo (C) anti-rábico (D) anti-semita (E) anti-inflacionário
4. (FGV/SENADO FEDERAL/ADVOGADO/2008) Em não-efetivação (L.33), utilizou-se corretamente o hífen. Das palavras abaixo, somente uma está correta. Assinale-a. (A) sócio-ambiental (B) tele-reportagem (C) macro-encefalia (D) trans-humano (E) sub-reptício
5.
(FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA DE SISTEMAS/2008 – adaptada) “‘Podemos caracterizar as economias bem-sucedidas do pósguerra, mas
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 não podemos apontar com segurança os fatores que selaram seu êxito nem os fatores sem os quais elas poderiam ter sido exitosas.’” (L.60-63) A respeito do trecho acima, analise os itens a seguir: I.
O antônimo de bem-sucedidas é “malsucedidas”.
II. A palavra pós-guerra é grafada com hífen, assim como toda palavra que trouxer o prefixo "pós-".
6. (FGV/SENADO
FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) A palavra megadiversidade foi grafada corretamente no texto. Assinale a alternativa em que, compondo-se palavra com o elemento mega-, obedeceu-se às regras de ortografia.
(A) mega-homenagem (B) megaipótese (C) mega sucesso (D) megaritual (E) mega-evento
7. (FGV/JUIZ/TJ-MS/2008) Utilizou-se corretamente a regra moderna de grafia de siglas em OMC (L.12), ONU (L.28) e FMI (L.29). Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido. (A) AGU (B) ADI (C) Emerj (D) EMATRA (E) PIS
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 8. (FGV/SERC-MS/Analista de TI/2006) Assinale a alternativa em que o vocábulo não tenha sido acentuado pela mesma regra que os demais. (A) atrás (B) lá (C) ninguém (D) vovó (E) você
9. (FGV/CODESP/NÍVEL SUPERIOR/2010) Assinale a palavra que tenha sido acentuada por regra DISTINTA das demais. (A) relógio (L.47) (B) deficiências (L.23) (C) distância ( L.58) (D) nível (L.4) (E) níveis (L.66)
10. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA DE SISTEMAS/2008) A palavra êxito (L.62) recebeu acento por se tratar de proparoxítona. Nas alternativas a seguir, em que todas as palavras estão propositalmente grafadas sem acento, uma naturalmente não receberia acento por não se tratar de proparoxítona. Assinale-a. (A) interim. (B) rubrica. (C) recondito. (D) arquetipo. (E) lugubre.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 Comércio exterior da Baix ada Santista atinge US$ 1,6 bilhão no 1 2 trimestre O
comércio
exterior
Baixada
Santista,
a
das
nove
exemplo
do
cidades
brasileiro,
da deixou
para trás a crise econômica que reduziu as trocas internacionais nos últimos dois anos. No primeiro 5
trimestre
do
ano,
os
negócios
exportação fechados na bilhão, montante 37,76%
região maior
de
importação
somaram do que
e
US$ 1,668 o registrado
no mesmo período do ano passado. Na 10
do
comparação
ano
com
passado,
a
o
primeiro
variação
trimestre
foi
melhor
do
que a do País (30,65%), que somou US$ 77,56 bilhões. As nove
cidades
responsáveis
da
por
região
2,15%
metropolitana
dos
registros
foram
de
negócio
para o mercado internacional. 15
Os foram
balança comercial brasileira ontem pelo Ministério do
Indústria
Estas
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informações importância
de
e
um
Comércio
parâmetro
cada
cidade
(MDIC).
para para
se
medir
o
comércio
os
números
exterior brasileiro. No são
caso
empresas podem
da
Baixada
amplificados
proximidade 25
da
Desenvolvimento, a 20
dados divulgados
com e
naturalmente o
Porto
órgãos
promover
Santista, de
Santos,
públicos despachos
mercadorias, conforme contando com maior facilidade.
de e
suas
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devido cada
à
pelo
qual
município
desembaraços
de
necessidades
e
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 (Samuel Rodrigues. A Tribuna. Santos, 16 de abril de 2010)
11. (FGV/CODESP/TÉC. EM INFORMÁTICA/2010) No texto, há casos de palavras acentuadas por regras diferentes. Nas alternativas a seguir, encontram-se exemplos das regras presentes no texto, À EXCECÃO DE UMA. Assinale-a. (A) Panamá (B) rádio (C) parágrafo (D) saúde (E) fé
12. (FGV/BESC/NÍVEL SUPERIOR/2004) Assinale a alternativa em que a palavra NÃO siga a mesma regra de acentuação que “óbvio” (L.19). (A) necessário (L.8) (B) juízes (L.24) (C) início (L.46) (D) cenário (L.47) (E) monetário (L.53)
13. (FGV/MEC/ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2009) Assinale a alternativa em que a palavra tenha sido acentuada seguindo regra distinta das demais. (A) Amazônia (B) planetária (C) resistência (D) níveis (E) países www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 14. (FGV/SENADO FEDERAL/ADVOGADO/2008) Assinale a alternativa em que a palavra indicada tenha sido acentuada por regra distinta das demais. (A) instituídas (L.4) (B) transparência (L.14) (C) remuneratório (L.6) (D) Judiciário (L.2) (E) Ministério (L.88)
15. (FGV/POTIGÁS/CONTADOR JÚNIOR/2006) Assinale a alternativa em que a palavra tenha sido acentuada seguindo a mesma regra que país (L.9). (A) Bolívia (L.9) (B) gás (L.24) (C) pivô (L.59) (D) comércio (L.72) (E) reconstruí-la (l.77)
16. (FGV/CAERN/AGENTE ADMINISTRATIVO/2010) Assinale a palavra que NÃO tenha sido acentuada pela mesma regra que as demais. (A) até (L.73) (B) está (L.44) (C) País (L.35) (D) biogás (L.55) (E) contará (L.60)
17. (FGV/POTIGAS/NÍVEL MÉDIO/2006) Assinale a alternativa em que o vocábulo tenha sido acentuado por regra distinta da dos demais.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 0 (A) família (L.2) (B) ciência (L.5) (C) possíveis (L.6) (D) conseqüência (L.13) (E) asteróides (L.22)
18. (FGV/SSP-RJ/INSPETOR/2008 – adaptada) “E no alto da torre exibo-te o varal. Onde balança ao léu minh’alma” (versos 24 e 25). A respeito dos versos acima, julgue o item seguinte: o acento em “léu” se justifica como acento diferencial, para não se confundir com o verbo leu.
19. (FGV/SSP-RJ/PERITO/2009 – adaptada) Julgue a assertiva abaixo: Em “O público brasileiro tem ouvido, com alguma frequência, notícias a respeito de possível rebelião de países vizinhos contra aquilo que seus governantes chamam de dívidas ilegítimas.”, há uma palavra com grafia incorreta.
20. (FGV/BADESC/NÍVEL MÉDIO/2010) A palavra têm, na frase “estes últimos t ê m consciência
plena” (L.46), recebe acento gráfico porque:
(A) está no plural. (B) termina em consoante. (C) é monossílaba átona. (D) começa com consoante. (E) contém vogal aberta.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 Olá, prezado(a) aluno(a)! Como foram para você esses dias que antecederam a nossa aula? Para mim não foram fáceis. Alguns contratempos me impediram de enviar esta aula na data que havíamos combinado. Por isso quero me desculpar com você. Espero poder contar com sua compreensão. Hoje, então, estudaremos o que está discriminado abaixo. AULA
CONTEÚDO Texto e discurso Significação contextual de palavras e expressões Leitura, análise e interpretação Coesão e coerência
1
Tipologia textual Adequação da linguagem Paráfrase e paródia Discurso direto e indireto Como já estamos atrasados, vamos logo ao que mais nos interessa
aqui. SIGNIFI CAÇÃO CONTEXTUAL DE PA LAVRAS E EXP RESSÕES É prudente iniciarmos tratando das relações lexicais que podem influenciar a análise e interpretação de um texto. São elas:
Exemplo:
a)
Sinonímia – Palavras que indicam o mesmo objeto/referente. As palavras destacadas são
L o n g o e c o m p r i d o era o corredor.
termos sinônimos, pois têm o mesmo referente: a dimensão do corredor. É possível, portanto, haver um objeto (referente) com várias denominações: carro, veículo, meio de transporte etc. Ocorre que também é possível que
palavras como cara, rosto e face designem, conforme o contexto, referentes distintos. Veja os exemplos abaixo:
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 Tem a c a r a de pau de sustentar a mentira. Seus r o s t o se enrubesceu. Cristo deu a outra f a c e .
Isso se dá porque sinônimos perfeitos não existem. E Embora se fale em palavras sinônimas, também existem frases sinônimas. Joana é a mulher de Marcelo. Marcelo é o marido de Joana.
b) Antonímia – Vocábulos de significados opostos: d e s d i z e r ; a m a r e o d i a r .
Vejamos o caso de
dizer
e
Nem sempre é fácil detectar o grau de antonímia.
q u e n t e e f r i o ,
eles são antônimos? Sim, em princípio, mas
o significado depende do contexto. Vejam os exemplos: A cerveja estava q u en t e / f r i a . A sopa estava q u en t e / f r ia .
Não se serve cerveja como sopa; logo cerveja quente (não gelada) não equivale necessariamente à quentura de uma sopa (a 70 graus, por exemplo). Há gradações entre as características que nem sempre recobrem os mesmos referentes, pois seu emprego depende de um contexto situacional. Tanto na sinonímia quanto na antonímia existem gradações entre os sentidos ou nem tanto em assim. c) Homonímia – São palavras diferentes no sentido, tendo a mesma escrita ou a mesma pronúncia. É o caso dos: Manga (tecido) Homônimos perfeitos (mesma grafia e pronúncia)
Manga (fruta) Banco (móvel para assento de pessoas) Banco (instituição financeira)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1
Homônimo s homógrafos
Esse (pronome) Esse (nome da letra S)
(mesma grafia)
Ele (pronome pessoal) Ele (letra do alfabeto) Cela (aposento; mesmo que cadeia)
Homônimos homófonos
Sela (arreio acolchoado que se coloca no
(mesma pronúncia)
dorso da cavalgadura e sobre o qual monta o cavaleiro)
Não se devem confundir os casos de homonímias com os de polissemia semântica. No primeiro caso, há duas entradas distintas no dicionário. No segundo, trata-se de uma entrada apenas no dicionário e várias acepções derivadas, que vão se encaixando nos vários contextos, como os exemplos do uso de l i n h a , a seguir: A l i n h a era azul Dizem que a única mulher que andou na l i n h a o trem matou. Esse ônibus faz a l i n h a Norte-Sul.
Pela polissemia, um mesmo vocábulo pode ter seu sentido estendido, por conotação (sentido figurado). Exemplo: Lia o livro r a b o (expressão
de cabo a
que significa do começo ao fim – “cabo” remete a cabeça, a
parte do alto; “rabo”, ao final do corpo). Essa noção ficou cristalizada na língua, como outras tantas: Até aí morreu o Neves; Inês é morta. Novamente o contexto é responsável pela definição do significado, que é atualizado em diferentes situações de uso. d) Paronímia – É a relação entre palavras que têm formas parecidas, mas cujos significados diferem, pois têm origens diferentes, como por exemplo: descrição e discrição; eminente e iminente, tráfico e tráfego, emigrar e imigrar.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 e) Hiperônimo e Hipônimo – Palavras como “computador”, “monitor”, “impressora” e “teclado” apresentam certa familiaridade de sentido pelo fato de pertencerem ao mesmo campo semântico, ou seja, ao universo da informática. Já a palavra “equipamento” possui um sentido mais amplo, que engloba todas as outras. Nesse caso, dizemos que “computador”, “monitor”, “impressora” e “teclado” são hipônimos de “equipamento”. Por sua vez, “equipamento” é um hiperônimo das outras palavras. Vamos analisar um texto (um cartoon do humorista Feifer) e perceber, por exemplo, como a noção de sinonímia das palavras nem sempre se recobre totalmente. “Eu pensava que era pobre. Aí, disseram que eu não era pobre, eu era necessitado. Aí, disseram que era autodefesa eu me considerar necessitado, eu era deficiente. Aí, disseram que deficiente era uma péssima imagem, eu era carente. Aí, disseram que carente era um termo inadequado. Eu era desprivilegiado. Até hoje eu não tenho um tostão, mas tenho já um grande vocabulário.” (In: SOARES, Magda. Linguagem e escola – uma perspectiva social. São Paulo, Ática, 1986. P. 52)
Comentário – No fragmento dado, podemos ver que o gênero textual já indica uma leitura político-ideológica para o texto. Trata-se de um texto humorístico, com uma finalidade de crítica social: enumerar os vários nomes (só aparentemente sinônimos) com que se costuma definir uma classe social (pobre, necessitado, carente, desprivilegiado etc.) não vai resolver o problema da pobreza no país. O único ganho para o pobre foi o aumento de seu vocabulário, o que não deixa de ser também uma crítica ao palavrório inútil daqueles que tentam resolver o problema das diferenças sociais no país, apenas com denominações eufemísticas; utilizam apenas novos nomes para os
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 processos, que são desacompanhados das ações sociais. O texto humorístico presta-se a uma crítica social sobre o fato de haver “muitas palavras e pouca ação”.
(...) A
escolha,
liberdade,
só
a
é
decisão,
possível
que
tendo
é
manifestação
de
nossa
por
fundamento
o
mundo
axiológico, tanto quanto este tem por condição de possibilidade a liberdade. Não se pode estimar sem alternativas possíveis. Na medida em que se escolhe, se avalia para obter a consciência
do
que
é
preferido.
Ao
escolher
um
caminho,
pondera-se que, de algum modo ou sob algum prisma, é o melhor em relação a outro; o caminho escolhido mata outras possibilidades. Na escolha não pode haver indiferença. Ela está dirigida à ação, à exteriorização, à tomada de posição. Isto significa que a escolha, a decisão, nos leva à determinação normativa ou imperativa de uma via em detrimento de outra. (...) (Adaptado de ALVES, Alaôr Caffé. As categorias da ética. In: www.centrodebate.org)
1. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) A escolha, a decisão, que é manifestação de nossa liberdade, só é possível tendo por fundamento o mundo axiológico.
Considerando o contexto da frase, o vocábulo sublinhado tem significado equivalente a: (A) das normas. (B) dos mercados. (C) dos indivíduos. (D) das liberalidades. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 (E) das verdades. Comentário – o adjetivo “axiológico” (de axiologia = teorias, avaliações, análises e estudos que abordam a questão dos valores, especialmente valores morais). Segundo o contexto, seu melhor significado aproxima-se do
significado da expressão das normas. Releia o final do segundo parágrafo transcrito: “Isto significa que a escolha, a decisão, nos leva à determinação normativa ou imperativa de uma via em detrimento de outra.” Resposta – A
2. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) De acordo com o contexto, observa-se emprego não-literal de vocábulo ou expressão em: (A) Isso não ocorre com os animais brutos. (B) supõe a avaliação de múltiplos fatores. (C) Na escolha não pode haver indiferença. (D) o caminho escolhido mata outras possibilidades. (E) O fenômeno ético não é um acontecimento individual. Comentário – Emprego de linguagem não-literal é o mesmo que linguagem CONOTATIVA (o contrário seria linguagem DENOTATVA, literal). Não precisamos ir ao texto para percebermos que a letra D contém dois vocábulos com Resposta – D
(...) A economia é um nível essencial da realidade histórica; nela,
os
seres
humanos
agem,
fazem
escolhas,
tomam
iniciativas. Não há nada de inexorável em seus movimentos. Os marxistas se dispuseram, então, a discutir as motivações www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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dos sujeitos que modificam a realidade objetiva. Passaram a debater idéias extraídas de Gramsci, Lukács, Adorno. (...) (Leandro Konder. Esquerda e direita no Brasil, hoje. Folha de São Paulo, 13/04/2006)
3. (FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) A palavra inexorável (L.73) só não pode ser substituída, no texto, sob pena de alteração de sentido, por: (A) implacável. (B) indelével. (C) inelutável. (D) perituro. (E) sempiterno. Comentário – O vocábulo inexorável pode ser substituído por: rigoroso, i n d e l é v e l (= indestrutível), inflexível,
inelutável, implacável; também pode
ser trocado por s e m p i t e r n o (= inesgotável , que não teve princípio nem jamais terá fim; eterno, perpétuo). Já o vocábulo perituro denota aquilo que é perecível, que há de acabar.
Resposta – D
(...) Ainda de acordo com DaMatta, a informalidade é também exercida por esferas de influência superiores. Quando uma autoridade "maior" vê-se coagida por uma "menor", 45
imediatamente ameaça fazer uso de sua influência; dessa forma, buscará
dissuadir
a
autoridade
"menor"
de
aplicar-lhe
uma
sanção. (...) (Jeitinho. In: www.wikipedia.org – com adaptações.)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 4. (FGV/BADESC/ADVOGADO/2010) Observando a frase “buscará dissuadir a autoridade ‘menor’ de aplicar-lhe uma sanção” (L.46-47), assinale a alternativa em que a substituição da palavra sublinhada mantenha o sentido que se deseja comunicar no texto. (A) obrigar. (B) desaconselhar. (C) persuadir. (D) convencer. (E) coagir. Comentário – A frase integra o texto intitulado Jeitinho, que aparecerá na íntegra mais abaixo. Eis o significado contextual do vocábulo “dissuadir”: fazer alguém mudar de ideia, opinião ou intenção; tirar de um propósito; despersuadir, desaconselhar: Queria fazer a viagem, mas a mulher o dissuadiu.
Resposta – B Todas as noções vistas até aqui tratam da complexa relação de significados que existe entre os vocábulos de uma língua. Vamos examinar, a seguir, o conceito de texto e textualidade, que também ajudará a compreender melhor as intrincadas redes de relação de sentidos atualizados nos textos. Antes, porém, apresento a você uma singela relação de homônimos e parônimos. Confira! acender = atear fogo ascender = subir acerca de = a respeito de, sobre
coser = costurar cozer = cozinhar deferir = conceder
cerca de de = aproximadamente há cerca = faz aproximadamente
diferir = adiar descrição = representação
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 afim = semelhante, com afinidade a fim de = com a finalidade de amoral = indiferente à moral imoral = contra a moral, libertino, devasso apreçar = marcar o preço apressar = acelerar arrear = pôr arreios arriar = abaixar bucho = estômago de ruminantes buxo = arbusto ornamental caçar = abater a caça cassar = anular cela = aposento sela = arreio censo = recenseamento senso = juízo cessão = ato de doar seção ou secção = corte, divisão sessão = reunião
discrição = ato de ser discreto descriminar = inocentar discriminar = diferençar, distinguir despensa = compartimento dispensa = desobrigação despercebido = sem atenção, desatento desapercebido = desprevenido discente = relativo a alunos docente = relativo a professores emergir = vir à tona imergir = mergulhar emigrante = o que sai imigrante = o que entra eminente = nobre, alto, excelente iminente = prestes a acontecer esperto = ativo, inteligente, vivo experto = perito, entendido espiar = olhar sorrateiramente expiar = sofrer pena ou castigo
chá bebida xá ==título de soberano no Oriente chalé = casa campestre xale = cobertura para os ombros cheque = ordem de pagamento xeque = lance do jogo de xadrez comprimento = extensão cumprimento = saudação concertar = harmonizar, combinar consertar = remendar, reparar
estada estadia ==permanência permanênciade depessoa veículo flagrante = evidente fragrante = aromático fúsil = que se pode fundir fuzil = carabina fusível = resistência de fusibilidade calibrada incerto = duvidoso inserto = inserido, incluso
conjetura hipótese conjuntura==suposição, situação, circunstância infligir = aplicar pena ou castigo infringir = transgredir, violar, desrespeitar intemerato = puro, íntegro, incorrupto intimorato = destemido, valente, corajoso intercessão = súplica, rogo interse(c)ção = ponto de encontro de
incipiente iniciante insipiente = = ignorante indefesso = incansável indefeso = sem defesa suar = transpirar sortir = abastecer surtir = originar sustar = suspender suster = sustentar tacha = brocha, pequeno prego
duas = linhas laço laçada
taxa = = tributo tachar censurar, notar defeito
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 lasso = cansado, frouxo ratificar = confirmar retificar = corrigir soar = produzir som
em taxar = estabelecer o preço vultoso = volumoso vultuoso = atacado de vultuosidade
LEITURA, ANÁLI SE E IN TERPRETAÇÃO DE TEXTO
•
Texto, textualidade e con texto
Você sabe o que realmente é um texto? Bem, a noção de texto recobre sempre a de um instrumento transmissor de mensagens, isto é, uma forma de comunicar uma intenção qualquer, por meio de uma ou mais palavras em sequência. Qualquer usuário de uma língua sabe identificar o que é e o que não é um texto, mas defini-lo torna-se um problema, pois sua realização envolve fatores de vários campos: linguísticos, pragmáticos e comunicativos. E isso envolve o contexto e os usuários da linguagem. Podemos ter uma infinidade de textos, desde uma pequena sequência, na forma de um pedido de socorro, ou um bilhete, por exemplo, ou sequências maiores, como uma notícia jornalística, um relatório, uma ata, um sermão ou um romance de mais de seiscentas páginas, ou ainda uma novela, um conto, uma sentença proferida por um juiz etc. Façamos um pequeno exercício de leitura e resumo da ideia central de cada fragmento abaixo. 1.
“O guarda-noturno caminha com delicadeza, para não assustar,
para não acordar ninguém. Lá vão seus passos vagarosos, cadenciados, cosendo sua própria sombra com a pedra da calçada (...).” (Crônica de Cecília Meireles intitulada O anjo da noite)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 2. “A Polícia militar entrou ontem em choque de mnhã com os moradores do bairro de Realengo (zona norte do Rio) que obstruíam, das 9h às 11h, duas pistas da Avenida Brasil, principal via de acesso ao Rio. Eles protestavam contra os atropelamentos perto do CIEP Thomas Jefferson, na margem da Avenida e pediam a construção de uma passarela para pedestres (...).” (Folha de São Paula) Então, será que você compreendeu a ideia principal do que acabou de ler? Embora incompletos, os fragmentos dão a noção dos textos como um todo significativo e de sua intencionalidade, característica principal de um texto como uma unidade de sentido. O fragmento de Cecília fala da passagem do guarda-noturno pelas ruas desertas; o segundo trata de uma notícia de um confronto entre polícia e a população de um bairro no Rio (Realengo) com protestos por causa de atropelamentos na Avenida Brasil. Pela leitura dos fragmentos anteriores, você observou que todos pertencem a textos, elaborados como partes de uma unidade de comunicação intencional. E para se tornarem uma unidade de sentido, possuem uma característica fundamental, que é a textualidade. Chama-se textualidade ao conjunto de propriedades que uma manifestação verbal deve possuir para construir um texto. Pode-se dizer que é a textualidade que transforma qualquer sequência linguística em uma unidade de sentido; é ela que lhe dá coerência. Que tal examinarmos, por exemplo, a sequência abaixo e vermos se ela constitui um texto? Vamos lá?
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 João vai à padaria. A padaria é feita de tijolos. Os tijolos são caríssimos. Também os mísseis são caríssimos. Os mísseis são lançados no espaço. Segundo a teoria da relatividade, o espaço é curvo. A geometria Rimaniana dá conta desse fenômeno. Percebeu como a sequência anterior não constitui um texto? E por quê? Porque, embora apareçam nela todos os elementos necessários à ligação entre os termos, não é possível estabelecer entre eles uma continuidade responsável pela unidade de sentido; dizemos, então, que a passagem não é um texto, por lhe faltar textualidade. A textualidade atrela-se à noção de contexto ou situação. Qualquer falante sabe que a comunicação verbal não se realiza por meio de palavras ou frases isoladas, desligadas da situação em que são produzidas. Se alguém perguntar a um passante: – Você sabe onde fica a rua X?
a pergunta feita naquela situação determinada deve indicar que o interpelante não quer apenas indagar se o outro sabe a localização da rua, mas que ele está lhe pedindo informação sobre como chegar até lá. Nessa situação, a pergunta torna-se um pedido de informação, ou auxílio. Se o inquiridor obtiver do transeunte simplesmente a resposta: – Sei.
e este continuar o seu caminho, pode-se dizer que a sequência não constituiu o texto desejado, já que não comunicou a intenção específica. Dizemos que, nesse caso, não houve um texto interativo no sentido que estamos considerando aqui.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 As categorias da ética A vida humana se caracteriza por ser fundamentalmente ética. Os conceitos éticos "bom" e "mau" podem ser predicados a todos os atos humanos, e somente a estes. Isso não ocorre com os animais brutos. Um animal que ataca e come o outro não é 5
considerado maldoso, não há violência entre eles. Mesmo os atos de caráter técnico podem ser qualificados eticamente. Esses atos sempre servem para a expansão ou limitação do ser humano. Sob a perspectiva ética, o que importa nas ações técnicas não é a sua trama lógica, adequada ou
10
eficiente para
obter
resultados, mas sim
a
qualificação ética
desses resultados. A
eficiência
técnica
segue
regras
técnicas,
relativas
aos
meios, e não normas éticas, relativas aos fins. A energia nuclear pode ser empregada para o bem ou para o mal. Na verdade, ela 15
é investigada, apurada e criada para algum resultado, que lhe confere validade. Não vale por si mesma, do ponto de vista ético. Pode valer pela sua eventual utilidade, como meio; mas o uso de energia nuclear, para ser considerado bom ou mau, deve referirse aos fins humanos a que se destina.
20
Vê-se, pois, que o plano ético permeia todas as ações humanas. Isso ocorre porque o homem é um ser livre, vocacionado para o exercício da liberdade, de modo consciente. Sem liberdade não há ética. A liberdade supõe a operação sobre alternativas; ela se concretiza mediante a escolha, a decisão, a
25
consciência do que se faz. Isso implica refugir à determinação unilinear afirmação
necessária, da
à
determinação
contingência,
da
meramente multiplicidade.
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causal. Diante
É
a da
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30
multiplicidade de caminhos a nossa disposição, avaliamos e escolhemos. Na verdade, somos obrigados a escolher. Somos obrigados a exercer a liberdade. Assim, a decisão supõe a possibilidade e, paradoxalmente, a necessidade de estimar as coisas e as ações humanas para atender as nossas demandas; supõe a avaliação de
35
múltiplos
fatores
que
perfazem
uma
situação
humana
complexa. Aí, portanto, temos também compreendida a esfera do valor. Não há liberdade sem valoração. Essa esfera, entretanto, é muito ampla, pois envolve não só o mundo da ética, mas também o da utilidade, da estética, da religião etc. Sob o ângulo especificamente ético, não haverá escolha,
40
exercício
da
liberdade,
definição
ética
quando
não
houver
avaliação, preferência a respeito das ações humanas. Eis por que
na
base
da
ética,
como
dissemos,
encontram-se
necessariamente a liberdade e a valoração; a ética só se põe no 45
mundo da liberdade, da escolha entre ações humanas avaliadas. A escolha, a decisão, que é manifestação de nossa liberdade,
só
é
possível
tendo
por
fundamento
o
mundo
axiológico, tanto quanto este tem por condição de possibilidade a liberdade. Não se pode estimar sem alternativas possíveis. Na medida em que se escolhe, se avalia para obter a 50
consciência
do
que
é
preferido.
Ao
escolher
um
caminho,
pondera-se que, de algum modo ou sob algum prisma, é o melhor em relação a outro; o caminho escolhido mata outras possibilidades. Na escolha não pode haver indiferença. Ela está dirigida à ação, à exteriorização, à tomada de posição. Isto 55
significa que a escolha, a decisão, nos leva à determinação normativa ou imperativa de uma via em detrimento de outra. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 O mundo oferece resistências e determinações necessárias e, por meio destas, as ações éticas se realizam precisamente enquanto as contrariam. As ações éticas brilham justamente 60
quando se opõem às tendências "naturais" do homem. Assim, a liberdade não só se contrapõe à necessidade, como sua negação, mas também existe em função desta. Não há liberdade sem
65
necessidade.
Não
há
ética
sem
impulsão,
sem
desejo.
A melhor prova da liberdade é o esforço de superação da necessidade, afirmando-a e negando-a dialeticamente, a um só tempo. Então, o mundo ético só é possível no meio social, no bojo das determinações sociais. O
fenômeno
ético
não
é
um
acontecimento
individual,
existente apenas no plano da consciência pessoal. Isso porque o 70
ente singular do homem só se manifesta, como ser autêntico, em suas relações universais com a sociedade e com a natureza. Esse
fenômeno
é
resultante
de
relações
sociais
e
históricas,
compreendendo também o mundo das necessidades, natureza. A ética só existe no seio da comunidade humana. 75
da
e os meios de circulação econômica dos bens possuem maior liberdade do que aqueles que não têm o poder desse controle. Por aí se vê também que a liberdade e a ética não se reduzem a fenômenos meramente subjetivos; elas têm
sempre dimensões
sociais, históricas e objetivas. Há, assim, um grande esforço, um esforço ético-político para
80
se
obter
homens,
uma quer
distribuição dentro
das
igualitária
dos
comunidades,
direitos quer
entre entre
os as
comunidades. Na verdade existe uma ética sobre a ética, uma 85
meta-ética. A transcende as
meta-ética é utópica, crítica, subversiva e condições mais imediatas da vida social. No www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 entanto, ela precisa ser possível no mundo dos fatos sociais, sob pena de se perder como uma utopia de meros sonhos. (Adaptado de ALVES, Alaôr Caffé. In: www.centrodebate.org)
5. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) A partir da tese defendida pelo autor, é correto afirmar que: (A) a ética é condicionante da existência humana e fundamenta qualquer tipo de ação que envolva uma escolha entre “certo” e “errado”. (B) o conceito de ética aplica-se sobretudo aos seres humanos que praticam atos de natureza técnica e atuam profissionalmente. (C) a violência entre animais brutos decorre da inexistência de uma noção ética que regule suas relações. (D) as noções de “bom” e “mau” estão na base das organizações sociais, sejam elas humanas ou não. (E) o princípio ético que orienta os atos técnicos está menos nos seus resultados e mais na própria concepção desses atos. Comentário – Alternativa A: a tese (ou ideia central) de um texto normalmente surge logo no primeiro parágrafo (parágrafo introdutório). De acordo com ela, a ética é a característica fundamental da vida humana e, consequentemente, é nela que os atos humanos devem estar baseados. Item certo.
Alternativa B: o conceito de ética aplica-se a todos os seres humanos, inclusive nos que são caracterizados conforme esta assertiva. Item errado. Alternativa C: ainda de acordo com o primeiro parágrafo, “não há violência entre eles”, pois estão destituídos de qualquer concepção ética. Item errado.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 Alternativa D: essas noções dizem respeito exclusivamente às organizações humanas (não há como relacionar essas noções a organizações não humanas). Item errado. Alternativa E: o segundo parágrafo é fundamental para respondermos adequadamente. Segundo ele, os resultados têm grande importância do ponto de vista ético: “Sob a perspectiva ética, o que importa nas
ações
técnicas
não
é
a
eficiente para obter resultados, desses resultados. Item errado.
sua
trama
mas
sim
lógica, a
adequada
qualificação
ou ética
Resposta – A
6. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Com relação aos terceiro e quarto parágrafos, analise as afirmativas a seguir. I.
O objetivo principal do terceiro parágrafo é conceituar regras técnicas e normas éticas.
II. O plano do terceiro parágrafo inclui uma exemplificação para sustentar a tese anteriormente explicitada. III. O início do quarto parágrafo apresenta uma conclusão acerca das ideias apresentadas no terceiro. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. Comentário – É impossível que as afirmativas I e II sejam corretas, pois elas se excluem. Portanto você deve imediatamente descartar a letra D. A leitura www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 atenta do terceiro parágrafo nos fará entender que nele existe um exemplo do que foi dito sobre “os atos de caráter técnico”. Conclui-se com isso que: se a afirmativa II é correta, a I é incorreta e também deve ser desprezada. Exclua, então, a letra A. Eis abaixo um exemplo1 de parágrafo desenvolvido com o objetivo de conceituar algo: Cespe/TRT 10ª Região/2005 – Tipologia: dissertação argumentativa Tema: o aperfeiçoamento dos procedimentos é fator prescindível para a democratização efetiva da justiça. “ A necessidade da desburo cratização da justiça Entende-se por democratização da justiça a possibilidade de que a todos seja prestada, de fato, a junção jurisdicional tal qual na Constituição Federal: com celeridade e qualidade. (...)” Breve comentário – O candidato iniciou o parágrafo com um conceito, explicando o ponto-chave do tema: a democratização da justiça.
Vamos analisar o item III para decidirmos entre as letras B, C e E. A afirmativa está correta e o autor deixou uma dica ao candidato: a conjunção “pois”. Quando surge isolada por vírgulas e após o verbo da oração que integra, essa conjunção constitui segmento de caráter conclusivo. Item correto, assim como o item II. Resposta – E
1
O exemplo foi extraído de uma redação de candidato a concurso público. Por questões óbvias, a identidade dele será preservada.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 7. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Da compreensão adequada de conceitos apresentados pelo texto, analise as afirmativas a seguir. I.
O senso-comum de liberdade é reconstruído e passa a incluir a noção de que nem todos são livres na mesma medida.
II. O conceito de ética fundamenta-se numa perspectiva naturalista e põe em segundo plano seu viés social. III. As ideias de liberdade e obrigação não são concepções excludentes; ao contrário, envolvem implicação necessária. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. Comentário – Afirmativa I: está sustentada na seguinte passagem: “Os homens ou grupos de homens que controlam a produção e os meios de circulação econômica dos bens possuem maior liberdade do que aqueles que não têm o poder desse controle.” Afirmativa correta. Afirmativa II: não! Esse conceito se opõe a essa perspectiva, repare: “As ações éticas brilham justamente quando se opõem às tendências ‘naturais’ do homem”. Além disso, o viés social é o que possibilita a manifestação da ética, tendo, portanto, importância significativa: “o mundo ético só é possível no meio social, no bojo das determinações sociais”. Afirmativa incorreta. Afirmativa III: é verdade, conforme se depreende do seguinte trecho: “Na verdade, somos obrigados a escolher. Somos obrigados a exercer a liberdade. Assim, a decisão supõe a possibilidade e,
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 paradoxalmente, a necessidade de estimar as coisas humanas para atender as nossas demandas”. Item correto. Resposta – D
e
as
ações
8. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Da leitura do quarto parágrafo, deduz-se que o autor: (A) afirma-se perplexo ante a unilateralidade das escolhas. (B) contraria a ideia de liberdade como ação racionalmente concebida. (C) opõe-se à aceitação do determinismo como fonte das ações humanas. (D) defende a vocação como forma de realização pessoal. (E) situa na determinação causal a origem da infelicidade humana. Comentário – Alternativa A: o autor se posiciona contrariamente à unilateralidade das escolhas sem demonstrar perplexidade. Item errado. Alternativa B: não, o autor defende essa liberdade, para cujo exercício ele está vocacionado. Item errado. Alternativa C: sim, essa é linha argumentativa do autor. Releia, por exemplo, o seguinte trecho: “A liberdade supõe a operação sobre alternativas; ela se concretiza mediante a escolha (...). Isso implica refugir à determinação unilinear necessária, à determinação meramente causal.” Item certo.
Alternativa D: não está presente no quarto parágrafo argumento favorável ou contrário à realização pessoal. Item errado. Alternativa E: também não é tratada no quarto parágrafo a origem da infelicidade humana; esta alternativa e a anterior são descabidas. Resposta – C
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 Esquerda e direita no Brasil, hoje Ninguém pode pretender negar diversos progressos no movimento da história. A humanidade, hoje, se beneficia de conquistas Podemos 5
importantes ser
analgésicos.
na
operados Dispomos
área
com de
da
medicina,
anestesia,
meios
de
por
suavizar transporte
exemplo.
dores
com
rapidíssimos,
helicópteros, aviões. Nossas casas têm luz elétrica, água encanada, esgoto. Vemos filmes, acompanhamos seriados na TV,
ouvimos
rádio.
E,
cada
vez
mais,
utilizamos
os
computadores, a internet. 10
Tal como está organizada, a sociedade gira em torno do mercado, de acordo com um sistema que alguns chamam de "economia de mercado", e outros, de "capitalismo". Até hoje, não surgiu nenhum sistema tão capaz de fazer crescer a economia. As experiências feitas em nome do socialismo não
15
manifestaram força própria suficiente para competir, no plano do crescimento econômico, com o capitalismo. O modo de produção capitalista não tem vocação suicida, e nada indica que ele esteja a ponto de morrer de morte natural.
20
Seus
representantes
repressão quando conveniente. Os
na
arena
necessário e trabalhadores
fazem têm
política
recorrem
à
concessões quando feito conquistas
significativas, do século 20 para cá; visivelmente não sentem saudades do tempo em
que eram
obrigados a
jornadas de
trabalho de 12 horas. 25
Parte dos trabalhadores – mais que no passado – chega mesmo a integrar-se à burguesia. Esse, porém, é um caminho que só pode ser percorrido por poucos. Alguns progridem. Faz
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parte da lógica do sistema, contudo, que as massas permaneçam excluídas. A cooptação de setores da representação política das classes médias está sendo mais resoluta,
mais
eficiente.
O
individualismo
característico
dessas
confusas camadas intermediárias as torna muito vulneráveis à sedução das classes dominantes. Temos 35
uma
conservador. administrando econômica PSDB
e
situação
histórica
favorável
Nas atuais condições, a suas contradições internas.
do
governo
as
do
diferentes
PT,
as
posições
tendências
ao
bloco
direita vem A política neoliberais
reunidas
no
do
PMDB
tranqüilizaram a direita nos últimos anos. Tanto no PT como no 40
PSDB e no PMDB os líderes posicionados um pouco mais à esquerda (não quer dizer que eles sejam de esquerda) foram marginalizados. A
45
esquerda
está
desarticulada.
O
naufrágio
da
União
Soviética não arrastou só os partidos comunistas: mais de 15 anos se passaram, e o estilhaçamento ainda afeta dolorosamente diversas organizações socialistas. No Brasil, o quadro é complexo, angustiante. Há pessoas de esquerda no PT, no PC do B, no PSB, no PDT e até no PSDB.
50
Há
muita
gente
de
esquerda
circunstancialmente
sem
partido. E há a valente iniciativa da senadora Heloísa Helena, o PSOL. Mas ainda não há um programa alternativo maduro que se
contraponha
à
euforia
do
programa
conservador,
aplicado
por gente que foi de esquerda e aplaudido pela direita. Nas atuais condições em que exerce a sua hegemonia, a 55
direita "moderada" conseguiu infiltrar seus critérios no discurso
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 da esquerda "moderada". Os "moderados" dão o estilo. O conteúdo é dado pela "leitura" oficial da economia. Antigamente, eram os marxistas que polemizavam em torno 60
da
economia,
apoiados
no
"materialismo
histórico".
Alguns chegaram a falar num "materialismo econômico". Tinham a convicção de que estavam na crista de uma onda que
os
empurrava
inexoravelmente
promover a transformação das crescimento das forças produtivas. A
65
fé
determinista
na
para
adiante,
de
produção
relações
dinâmica
da
economia
para e
o
contribuiu
para que a esquerda tradicional, despreparada, sofresse contundentes
70
derrotas.
Duras
convenceram
a
interna,
sua
em
lições
esquerda luta
a
pela
da
história
conviver ampliação
com das
sua
política diversidade
liberdades
e
pela
superação das desigualdades. A economia é um nível essencial da realidade histórica; nela, os seres humanos agem, fazem escolhas, tomam iniciativas. Não há nada de inexorável em seus movimentos. Os marxistas se dispuseram, então, a discutir as motivações
75
dos sujeitos que modificam a realidade objetiva. Passaram a debater idéias extraídas de Gramsci, Lukács, Adorno. Curiosamente, no momento em que os marxistas (e, com eles, a esquerda em geral) sublinhavam a significação crucial dos
80
valores,
economia
e
compreensão
da
ética,
passava correta
a (e
a
direita acreditar
da
assumia que
solução)
a
possuía
dos
centralidade a
problemas
da
chave
da
que
nos
afligem no presente. Essa chave é o instrumento simbólico mais eficiente da ideologia dominante (que, como dizia Marx, é sempre a www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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ideologia das classes dominantes): é ela que insiste em nos convencer que as desigualdades sociais são naturais, que não há alternativa para o capitalismo, que o socialismo já foi tentado
90
e
fracassou.
É
que
sustenta
precisam se enraizar nas elites chegar ao povão. Empunhando a cara-de-pau,
a
direita
promete que, com melhores condições aconteceu 95
ela
com
as
o
paciência
tempo, materiais
eles de da
as
liberdades
para depois, lentamente, chave, com a costumeira
pede
conquistas
que
aos
trabalhadores
e
vão se beneficiar de cidadania, tal como
medicina,
os
aviões
e
os
computadores, que demoraram, mas vieram. Permito-me perguntar: vieram mesmo? (Leandro Konder. Folha de São Paulo, 13/04/2006)
9. (FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) Assinale a alternativa que apresente comentário pertinente ao texto (A) O texto apresenta um desabafo a respeito da situação política do Brasil, apontando, perspicazmente, por comparação, os motivos por que não teria êxito a instauração de um regime socialista. (B) O texto discorre sobre a situação histórico-política internacional, objetivando analisar especificamente o caso brasileiro no tocante à falta de espaço para o surgimento de partidos políticos renovadores, capazes de revelar o discurso falho da extrema direita. (C) O texto reafirma a ineficácia do socialismo como forma de governo e aponta, no capitalismo, tanto no cenário internacional quanto no doméstico, a supremacia dos blocos moderados, de esquerda e direita, ditando falaciosamente a democracia ao povão.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 (D) O texto aponta, no cenário político doméstico, o processo de desarticulação da esquerda, como resultado do fim do modelo socialista e da supremacia da direita ao ditar a interpretação da economia. (E) O texto questiona se os valores apontados como conquistas pela direita de fato aconteceram, observando que a interpretação falaciosa da realidade atraiu antigos esquerdistas a sobejarem teorias que explicassem as falhas no processo democrático historicamente. Comentário – Alternativa A: O desabafo e a comparação existem, mas a perspectiva em relação ao socialismo é sobre os fatos passados que não sustentaram esse regime, e não sobre uma possibilidade futura de implantação dele: “As experiências feitas em nome do socialismo não manifestaram força própria suficiente para competir, no plano do crescimento econômico, com o capitalismo.” (l. 14-16) Alternativa B: a crítica feita no texto não é à “extrema direita”, mas sim à “direita moderada”. Observe: “Nas atuais condições em que exerce a sua hegemonia, a direita ‘moderada’ conseguiu infiltrar seus critérios no discurso da esquerda ‘moderada’. Os ‘moderados’ dão o estilo.” (l. 54-56) Alternativa C: a supremacia é da direita moderada, como se lê no fragmento apresentado no comentário acima. Alternativa E: o verbo sobejar significa suprir-se com superabundância. A explicação não é sobre as falhas no processo democrático;
é sobre a falha de “diversas organizações socialistas”.
O que achou do texto? E das alternativas? Vamos ser sinceros: tudo muito extenso, complexo, difícil..., não é mesmo? Mas é bom você se acostumar, pois a FGV não perdoa ao escolher seus textos. É claro que ela pode facilitar as coisas, mas não se surpreenda ao se deparar com um texto e uma questão como estes. Resposta – D
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 10. (FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) O nono parágrafo, em relação ao oitavo, apresenta-se como: (A) explicação. (B) exemplificação. (C) complemento. (D) desdobramento. (E) oposição. Comentário – A relação estabelecida entre eles é de oposição. Contrastam-se os discursos atuais e antigos sobre a economia. Hoje em dia, os moderados dão o estilo; antigamente, eram os marxistas. Resposta – E
(Angeli. www2.uol.com.br/angeli)
11. (FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) Ao associar-se a charge com o seu título, percebe-se que a interpretação é possível pela via: (A) alegórica. (B) fática.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 (C) lúdica. (D) metonímica. (E) sofística. Comentário – Charge é um desenho caricatural com ou sem legenda, publicado em jornal, revista ou afim, que se refere diretamente a um fato atual ou a uma personalidade pública e os satiriza ou critica ironicamente. A associação dela com seu título permite-nos interpretar o texto pela via alegórica, que é a expressão do pensamento ou da emoção muito comum por meio da pintura e da escultura. Resposta – A
Jeitinho O jeitinho não se relaciona com um sentimento revolucionário, pois aqui não há o ânimo de se mudar o status quo. O que se busca é obter um rápido favor para si, às escondidas e sem chamar a atenção; por isso, o jeitinho pode ser também 5
definido como "molejo", "jogo de cintura", habilidade de se "dar bem" em uma situação "apertada". Em sua obra O Que Faz o Brasil, Brasil?, o antropólogo
10
Roberto DaMatta compara a postura dos norte-americanos e a dos brasileiros em relação às leis. Explica que a atitude formalista, respeitadora e zelosa dos norte-americanos causa admiração e espanto aos brasileiros, acostumados a violar e a ver violadas as próprias instituições; no entanto, afirma que é ingênuo
creditar
a
postura
brasileira
apenas
à
ausência
de
educação adequada. 15
O antropólogo prossegue explicando que, diferente das norte-americanas, as instituições brasileiras foram desenhadas www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 para coagir e desarticular o indivíduo. A natureza do Estado é naturalmente coercitiva; porém, no caso brasileiro, é inadequada à realidade individual. Um curioso termo – Belíndia – define 20
25
precisamente esta situação: leis e impostos da Bélgica, realidade social da Índia. Ora, incapacitado
pelas
realidade
brasileiro
opressora,
o
leis,
descaracterizado
buscará
utilizar
por
uma
recursos
que
vençam a dureza da formalidade se quiser obter o que muitas vezes será necessário à sua sobrevivência. Diante de uma autoridade, utilizará termos emocionais, tentará descobrir alguma coisa que possuam em comum - um conhecido, uma cidade da qual gostam, a “terrinha” natal onde passaram a infância – e apelará para um discurso emocional, com a certeza de que a
30
autoridade, sendo exercida por um brasileiro, poderá muito bem se sentir tocada por esse discurso. E muitas vezes conseguirá o que precisa. Nos Estados Unidos da América, as leis não admitem permissividade alguma e possuem franca influência na esfera
35
dos costumes e da vida privada. Em termos mais populares, dizseque, lá, ou “pode” ou “não pode”. No Brasil, descobre-se que é possível um “pode-e-não-pode”. É uma contradição simples: acredita-se que a exceção a ser aberta em nome da cordialidade não
40
constituiria
pretexto
para
outras
exceções.
Portanto,
o
jeitinho jamais gera formalidade, e essa jamais sairá ferida após o uso desse atalho. Ainda de acordo com DaMatta, a informalidade é também exercida
45
por
esferas
de
influência
superiores.
Quando
uma
autoridade "maior" vê-se coagida por uma "menor", imediatamente ameaça fazer uso de sua influência; dessa forma, www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 buscará dissuadir a autoridade "menor" de aplicar-lhe uma sanção. A fórmula típica de tal atitude está contida no golpe conhecido por "carteirada", que se vale da célebre frase "você 50
sabe com quem está falando?". Num exemplo clássico, um promotor público que vê seu carro sendo multado por uma autoridade de trânsito imediatamente fará uso (no caso, abusivo) de sua autoridade: "Você sabe com quem está falando? Eu sou o promotor público!". No entendimento de Roberto DaMatta, de
55
qualquer forma, um "jeitinho" foi dado. (In: www.wikipedia.org – com adaptações.)
12. (FGV/BADESC/ADVOGADO/2010) De acordo com o texto, é correto afirmar que: (A) o jeitinho brasileiro é um comportamento motivado pelo descompasso entre a natureza do Estado e a realidade observada no plano do indivíduo. (B) as instituições norte-americanas, bem como as brasileiras, funcionam sem permissividade porque estão em sintonia com os anseios e atitudes do cidadão. (C) a falta de educação do brasileiro deve ser atribuída à incapacidade de o indivíduo adequar-se à lei, uma vez que ele se sente desprotegido pelo Estado. (D) a famosa “carteirada” constitui uma das manifestações do jeitinho brasileiro e define-se pelo fato de dois poderes simetricamente representados entrarem em tensão. (E) nos Estados Unidos da América, as leis influem decisivamente apenas na vida pública do cidadão, ao contrário do que ocorre no Brasil, onde as leis logram mudar comportamentos no plano dos costumes e da vida privada.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 Comentário – Alternativa A: encontra apoio sobretudo na seguinte passagem: “A natureza do Estado é naturalmente coercitiva; porém, no caso brasileiro, é inadequada à realidade individual.” (terceiro parágrafo) Alternativa B: no terceiro parágrafo está a explicação de Roberto DaMatta que esclarece que as instituições norte-americanas e as brasileiras são diferentes. Estas “foram desenhadas para coagir e desarticular o indivíduo” e são inadequadas à realidade do indivíduo. Item errado. Alternativa C: a relação de causa e consequência foi invertida, observe: “é ingênuo creditar a postura brasileira [consequência] apenas à ausência de educação adequada [causa]. Item errado. Alternativa D: os poderes não são simétricos; o princípio da “carteirada” está bem explicado no penúltimo parágrafo: “Quando uma autoridade ‘maior’ vê-se coagida por uma ‘menor’, imediatamente ameaça fazer uso de sua influência; dessa forma, buscará dissuadir a autoridade ‘menor’ de aplicar-lhe uma sanção.” Item errado. Alternativa E: lê-se no antepenúltimo parágrafo que “Nos Estados Unidos da América, as leis não admitem permissividade alguma e possuem franca influência na esfera dos costumes e da vida privada”. Item errado. Resposta – A
13. (FGV/BADESC/ADVOGADO/2010) Com relação à estruturação do texto e dos parágrafos, analise as afirmativas a seguir. I.
O primeiro parágrafo introduz o tema, discorrendo sobre a origem histórica do jeitinho.
II. A tese, apresentada no segundo parágrafo, encontra-se na frase iniciada por no entanto.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 III. O quarto parágrafo apresenta o argumento central para a sustentação da tese. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Comentário – Afirmativa I: tema é o assunto sobre o qual discorreremos. Assim sendo, a primeira parte da afirmativa está correta. O erro surge na segunda parte, pois não existe esse discurso sobre a origem histórica. No primeiro parágrafo, o texto tratou de caracterizar o “jeitinho”, dizer o que ele é e o que não é. Item errado. Afirmativa II: tese é a ideia central (tese ou tópico frasal principal) do texto, formulada a partir do tema e seguida pelos argumentos que a sustentam. Item certo. Afirmativa III: aqui está o argumento: “incapacitado pelas leis, descaracterizado por uma realidade opressora, o brasileiro buscará utilizar recursos que vençam a dureza da formalidade se quiser obter o que muitas vezes será necessário à sua sobrevivência”. Item certo. Resposta – D
•
Pressuposições e inferências (implícitos e subentendidos) “Fiz faculdade, m a s aprendi algumas coisas.”
A frase acima transmite duas informações: ele frequentou um curso superior e aprendeu algumas coisas.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 No entanto, essas duas informações transmitem de forma implícita uma crítica ao sistema de ensino vigente. Essa crítica se dá através do uso da preposição “m a s ”. Assim, percebemos que um dos aspectos mais intrigantes que pode ser apresentado por um texto é o fato de ele dizer aquilo que parece não dizer, ou seja, é a presença de enunciados pressupostos ou inferidos. Um leitor é considerado perspicaz quando consegue ler as entrelinhas do texto, isto é, quando capta as mensagens implícitas. Para não “cair” na exploração maliciosa de alguns textos que abusam dos aspectos pressupostos ou inferidos, devemos saber que: a)
pressupostos são ideias não expressas de maneira explícita,
mas que podem ser percebidas a partir de certas palavras ou expressões utilizadas. “O tempo c o n t i n u a chuvoso.” (informação implícita: estava
chovendo antes)
“Pedro d e i x o u de fumar.” (informação implícita: fumava antes)
b) inferências são insinuações escondidas por trás de uma declaração e dependem do contexto e do conhecimento de mundo que o ouvinte ou o leitor têm. Quando um fumante com o cigarro pergunta: – Você tem fogo?,
por trás dessa pergunta se infere: – Acenda-me o cigarro, por favor.
Caso você encontre alguém correndo na rua e gritando – Pega ladrão! Pega ladrão!” , você subentenderá que esse alguém foi (ou está sendo) assaltado e clama por socorro, não é mesmo? www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 Detectar o pressuposto durante uma leitura é fundamental para a interpretação textual, uma vez que esse recurso argumentativo não é posto em discussão pelo autor do texto e, por isso mesmo, pode levar o leitor a interpretar o texto erroneamente. Os pressupostos são marcados por: a)
advérbios: “ Os resultados da pesquisa
a i n d a não chegaram
até nós.” (pressuposto: os resultados já deviam ter chegado ou vão chegar
mais tarde.) b)
verbos: “O caso do contrabando t o r n o u - s e público.”
(pressuposto: o caso não era público.) c)
orações adjetivas: “Os candidatos a prefeito,
q u e r e m d e f e n d e r s e u s i n t e r e s s e s , não pensam no povo.”
que só
(pressuposto:
todos os candidatos a prefeito têm interesses individuais.)
d) adjetivos: “Os partidos r a d i c a i s acabarão com a democracia no Brasil.” (pressuposto: existem partidos radicais e não radicais no Brasil.) Enquanto o pressuposto é um dado apresentado como indiscutível para o falante e o ouvinte, não permitindo contestações; a inferência é de responsabilidade do ouvinte, uma vez que o falante esconde-se por trás do sentido literal das palavras. A inferência pode ser uma maneira encontrada pelo falante para transmitir algo sem se comprometer com a informação.
14. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Mesmo os atos de caráter técnico podem ser qualificados eticamente. Esses atos sempre servem para a expansão ou limitação do ser humano. Sob a perspectiva ética, o que importa nas ações técnicas não é a sua trama lógica, adequada ou
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 eficiente para obter resultados, mas sim a qualificação ética desses resultados.
No trecho acima, está implícita uma posição contrária à concepção de neutralidade atribuída aos atos de caráter técnico. O instrumento linguístico que permite a construção desse implícito é o emprego do vocábulo: (A) qualificados. (B) limitação. (C) mesmo. (D) não. (E) mas. Comentário – A palavra denotativa de inclusão “Mesmo” (= inclusive, até) permite pressupor que “os atos de caráter técnico” também podem se revestir de determinada característica (“qualificados eticamente”) que os torne avessos à concepção de neutralidade comumente atribuída a eles. Resposta – C
COESÃO E COERÊNCIA Primeiramente, vamos diferenciar os dois conceitos. A coesão refere-se aos vínculos que se estabelecem entre as partes de um enunciado ou de uma sequência maior. A noção de coerência, embora muito ligada à de coesão, diz respeito mais ao processo de compreensão e de interpretabilidade de um texto. Podemos nos valer do quadro abaixo para melhor entender esses conceitos:
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 Coesão Articulação
entre
Coerência palavras
enunciados do texto. Elementos
e Manutenção da sequência lógica de argumentação.
coesivos
(advérbios, Não deve haver contradições e conjunções, preposições, pronomes mudanças bruscas no rumo do etc.). pensamento. Relação sintática.
Relação semântica.
Observem o exemplo abaixo. Comprei três laranjas e coloquei-a s n o freezer, p o i s tencionava fazer uma salada d e frutas bem geladinha c om e l a s ; m a s , c o m o fui à rua e m e demorei muito, não pude aproveitá-l a s n a salada p o r q u e ficaram t o d a s congeladas.
Nesse pequeno texto, há vários elementos que estabelecem ligação entre as partes dele, além do jogo verbal e da sequência de ações; enfim, são elementos reconhecíveis e que formam os elos entre os termos. Na próxima passagem, no entanto, há uma carência de elementos sintáticos de ligação entre os períodos que compõem o texto. Olhar fito no horizonte. Apenas o mar imenso. Nenhum sinal de vida humana. Tentava recordar alguma coisa. Nada.
Como você pode perceber, o que permite dar um sentido ao texto é a possibilidade de se estabelecer uma relação semântica (SENTIDO) ou pragmática (INTERACIONAL) entre os elementos da sequência. Assim sendo, é possível admitir que a coerência é mais relevante do que a coesão para a construção de um texto, embora os dois fatores sejam características importantes de todo bom texto.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 Processos de coesão textual Existem determinados vocábulos na língua que não devem ser interpretados semanticamente por seu próprio sentido, mas sim em
•
função da referência que estabelecem com outros itens. Um item referencial tomado isoladamente é vazio e significa apenas: procure a informação em outro lugar. Observem o exemplo seguinte: J o ã o é o maior empresário d a q u i . No D i s t r i t o F e d e r a l , não há
outro que o supere.
Repare que “João” é retomado no segundo período pelo pronome “o”; enquanto o advérbio “aqui”, no primeiro período, antecipa a circunstância de lugar indicada por “Distrito Federal”. No caso da retomada, temos uma anáfora. No caso de sucessão, uma catáfora. Observa-se na coesão a propriedade de unir termos e orações por meio de conectivos. A escolha errada desses conectivos pode ocasionar a deturpação do sentido do texto. Que tal treinarmos o emprego dos mecanismos de coesão a partir do texto abaixo? Vamos lá? Oito pessoas morreram (cinco passageiros de uma mesma família e dois tripulantes, além de uma mulher que teve ataque cardíaco) na queda de um avião (1) bimotor Aero Commander, da empresa J. Caetano, da cidade de Maringá (PR). O a v i ã o (1) prefixo PTI-EE caiu sobre quatro sobrados da Rua Andaquara, no bairro de Jardim Marajoara, Zona Sul de São Paulo, por volta das 21h40 de sábado. O i m p a c t o (2) ainda atingiu mais três residências. Estavam no a v i ã o (1) o empresário Si l v i o N a m e Jú n i o r (4), de 33 anos, que foi candidato a prefeito de Maringá nas últimas eleições (leia reportagem nesta página); o piloto (1) J o sé Tr a s p a d i n i (4), de 64 anos; o co-piloto (1) Geraldo
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 Antônio da Silva Júnior, de 38; o sogro de N a m e J ú n i o r (4), M á r c i o A r t u r L er r o Ri b e i r o (5), de 57; s e u s (4) filhos Márcio Rocha Ribeiro Neto, de 28, e G a b r i e l a G i m e n e s R i b e i r o (6), de 31; e o marido de l a (6), Jo ã o I z i d o r o d e A n d r a d e (7), de 53 anos. I z i d o r o A n d r a d e (7) é conhecido na r e g i ã o (8) como um dos maiores
compradores de cabeças de gado do Su l (8) do país. M á r c i o R i b e i r o (5) era um dos sócios do Frigorífico Naviraí, empresa proprietária do b i m o t o r (1). I s i d o r o A n d r a d e (7) havia alugado o a v i ã o (1) Rockwell Aero Commander
691, prefixo PTI-EE, para (7) vir a São Paulo assistir ao velório do f i l h o (7) Sé r g i o Ri c a r d o d e A n d r a d e (8), de 32 anos, q u e (8) morreu ao reagir a um
assalto e ser baleado na noite de sexta-feira. O a v i ã o (1) deixou Maringá às 7 horas de sábado e pousou no aeroporto de Congonhas às 8h27. Na volta, o b i m o t o r (1) decolou para Maringá às 21h20 e, minutos depois, caiu na altura do número 375 da Rua Andaquara, uma espécie de vila fechada, próxima à avenida Nossa Senhora do Sabará, uma das avenidas mais movimentadas da Zona Sul de São Paulo. Ainda não se conhecem as causas do a c i d e n t e (2). O a v i ã o (1) não tinha caixa preta e a torre de controle também não tem informações. O laudo técnico demora no mínimo 60 dias para ser concluído. Segundo testemunhas, o b i m o t o r (1) já estava em chamas antes de cair em cima de quatro c a s a s (9). Três p e s s o a s (10) que estavam nas c a s a s (9) atingidas pelo a v i ã o (1) ficaram feridas. Elas (10) não sofreram ferimentos graves. ( 1 0 ) Apenas escoriações e queimaduras. Elídia Fiorezzi, de 62 anos, Natan Fiorezzi, de 6, e Josana Fiorezzi foram socorridos no Pronto Socorro de Santa Cecília.
1.
REPETIÇÃO: o elemento (1) foi repetido diversas vezes durante o texto.
Observem que o vocábulo “avião” foi muito usado, principalmente por ter sido
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 o veículo envolvido no acidente, que é a notícia propriamente dita. A repetição é um dos principais elementos de coesão do texto jornalístico, que, por sua natureza, deve dispensar a releitura por parte do receptor (o leitor, no caso). A repetição pode ser considerada a mais explícita ferramenta de coesão. 2.
REPETI ÇÃO PA RCIAL: na retomada de nomes de pessoas, a repetição
parcial é o mais comum mecanismo coesivo do texto jornalístico. Costuma-se, uma vez citado o nome completo de um entrevistado - ou da vítima de um acidente, como se observa com o elemento (7), na última linha do segundo parágrafo e na primeira linha do terceiro -, repetir somente o(s) seu(s) sobrenome(s). Quando os nomes em questão são de celebridades (políticos, artistas, escritores, etc.), é de praxe, durante o texto, utilizar a nominalização por meio da qual são conhecidas pelo público. Exemplos: prefeito de Londrina, Nedson Micheletti);
Farage
Nedson
(para o
(para o candidato à
prefeitura de Londrina em 2000 Farage Khouri); etc. Nomes femininos costumam ser retomados pelo primeiro nome, a não ser nos casos em que os sobrenomes sejam, no contexto da matéria, mais relevantes e as identifiquem com mais propriedade. 3.
ELIPSE: é a omissão de um termo que pode ser facilmente deduzido
pelo contexto da matéria. Veja-se o seguinte exemplo: Estavam no
a v i ã o (1)
o empresário Silvio Name Júnior (4), de 33 anos, que foi candidato a prefeito de Maringá nas últimas eleições; o piloto (1) José Traspadini (4), de 64 anos; o co-piloto (1) Geraldo Antônio da Silva Júnior, de 38. Perceba que não foi
necessário repetir-se a palavra “avião” logo após as palavras “piloto” e “copiloto”. Numa matéria que trata de um acidente de avião, obviamente o piloto será de aviões; o leitor não poderia pensar que se tratasse de um piloto de automóveis, por exemplo. No último parágrafo ocorre outro exemplo de elipse: Três p e s s o a s (10) que estavam nas c a s a s (9) atingidas pelo a v i ã o (1) ficaram feridas. Elas (10) não sofreram ferimentos graves. (10) Apenas
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 escoriações e queimaduras. Note que o (10) antes de “Apenas” é uma omissão
de um elemento já citado: T r ê s p e s s o a s . Na verdade, foi omitido, ainda, o verbo: (As três pessoas sofreram) Apenas escoriações e queimaduras. 4.
SUBSTITUIÇÕES: uma das mais ricas maneiras de se retomar um
elemento já citado ou de se referir a outro que ainda vai ser mencionado é a substituição , que é o mecanismo pelo qual se usa uma palavra (ou grupo de palavras) no lugar de outra palavra (ou grupo de palavras). Confira os principais elementos de substituição: 4.1 Pronomes: a função gramatical do pronome é justamente substituir ou acompanhar um nome. Ele pode, ainda, retomar toda uma frase ou toda a idéia contida em um parágrafo ou no texto todo. Na matéria-exemplo, são nítidos alguns casos de substituição pronominal: o sogro de
N a m e J ú n i o r (4),
Márcio Artur Lerro Ribeiro (5), de 57; s e u s (4) filhos Márcio Rocha Ribeiro Neto, de 28, e G a b r i e l a G i m e n e s R i b e i r o (6), de 31; e o marido d e l a (6), João Izidoro de Andrade (7), de 53 anos. O pronome possessivo seus retoma Name Júnior (os filhos de Name Júnior...); o pronome pessoal ela, contraído
com a preposição de na forma dela, retoma Gabriela Gimenes Ribeiro (e o marido de Gabriela...). No último parágrafo, o pronome pessoal elas retoma as três pessoas que estavam nas casas atingidas pelo avião:
Elas
(10) não
sofreram ferimentos graves.
Vejamos outros casos de substituições indicadas por pronomes: a) Muitos brasileiros estavam assistindo à corrida, mas
is s o não bastou para
que Rubinho vencesse a prova (o pronome demonstrativo is s o retoma a ideia,
expressa anteriormente, de que muitos brasileiros estavam assistindo à corrida); b) Em época de fim de ano, as pessoas que trabalham com carteira assinada recebem o 13º salário, o que aquece a economia do país (o pronome
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 demonstrativo assinada); c) (...)
o
retoma o fato de as pessoas trabalharem com carteira
S é r g i o R i c a r d o d e A n d r a d e (8), de 32 anos, q u e (8) morreu ao
reagir a um assalto e ser baleado na noite de sexta-feira (o pronome relativo q u e retoma
Sérgio Ricardo de Andrade - Sérgio Ricardo de Andrade morreu ao reagir a um assalto...); d) A
Jo n a s R i c a r d o foram atribuídas atitudes violentas. Segundo sua e s p o s a , e l e a agrediu na última segunda-feira... (o pronome pessoal e l e retoma J o n a s R i c a r d o ;
o pronome pessoal a retoma sua e s p o s a ).
4.2 Epítetos: são palavras ou grupos de palavras que, ao mesmo tempo em que se referem a um elemento do texto, qualificam-no. Essa qualificação pode ser conhecida ou não pelo leitor. Caso não seja, deve ser introduzida de modo que fique fácil a sua relação com o elemento qualificado. a) (...) foram elogiadas pelo por
Fernando
Henrique
C a r d o s o .
O
p r e s i d e n t e , que voltou há dois dias de Cuba, entregou-lhes um certificado...
(o epíteto
presidente
retoma
F e r n a n d o H e n r i q u e C a r d o s o ;
poder-se-ia
usar, como exemplo, sociólogo); b)
E d s o n A r a n t e s d e N a s c i m e n t o gostou do desempenho do Brasil. Para o
e x - M i n i s t r o d o s E s p o r t e s , a seleção...
(o epíteto
ex-Ministro dos Esportes
retoma E d s o n A r a n t e s d o N a s c i m e n t o ; poder-se-iam, por exemplo, usar as formas: jogador do século , número um do mundo). 4.3 Sinônimos ou quase sinônimos: palavras com o mesmo sentido (ou muito parecido) dos elementos a serem retomados. Exemplo: O
p r é d i o foi
demolido às 15h. Muitos curiosos se aglomeraram ao redor do e d i f í c i o , para conferir o espetáculo (e d i f í c i o retoma p r é d i o . Ambos são sinônimos).
4.4 Nomes deverbais: são derivados de verbos e retomam a ação expressa por eles. Servem, ainda, como um resumo dos argumentos já utilizados. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 Exemplos: Uma fila de centenas de veículos paralisou o trânsito da Avenida Higienópolis, como sinal de protesto contra o aumento dos impostos. A p a r a l i s a ç ã o foi a maneira encontrada...
(p a r a l i s a ç ã o , que deriva de
paralisar, retoma a ação de centenas de veículos de paralisar o trânsito da
Avenida Higienópolis). O i m p a c t o (2) ainda atingiu mais três residências (o nome i m p a c t o retoma e resume o acidente de avião noticiado na matériaexemplo). 4.5 Elementos classificadores e categorizadores: referem-se a um elemento (palavra ou grupo de palavras) já mencionado ou não por meio de uma classe ou categoria a que esse elemento pertença: Uma fila de centenas de veículos paralisou o trânsito da Avenida Higienópolis. O p r o t e s t o foi a maneira encontrada... (p r o t e s t o retoma toda a idéia anterior - da paralisação
-, categorizando-a como um protesto); Quatro
c ã e s foram encontrados ao
lado do corpo. Ao se aproximarem, os peritos enfrentaram a reação dos a n i m a i s (a n i m a i s retoma c ã e s , indicando uma das possíveis classificações
que se podem atribuir a eles). 4.6 Advérbios: palavras que exprimem circunstâncias, principalmente as de lugar. Em S ã o P a u lo , não houve problemas. Lá , os operários não aderiram... (o advérbio de lugar
l á
retoma
S ã o P a u lo ).
Exemplos de advérbios que
comumente funcionam como elementos referenciais, isto é, como elementos que se referem a outros do texto: aí, aqui, ali, onde, lá, etc. Bem, creio que devem estar cansados. Mas não parem agora, pois já estamos chegando ao final desta aula introdutória. Aprenderemos agora a diferenciar
vários tipos de textos e a
identificar
suas respectivas
características.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 (...) Na verdade, somos obrigados a escolher. Somos obrigados a exercer a liberdade. Assim, a decisão supõe a possibilidade e, paradoxalmente, a necessidade de estimar as coisas e as ações humanas para atender as nossas demandas; supõe a avaliação de múltiplos fatores que perfazem uma situação humana complexa. Aí, portanto, temos também compreendida a esfera do valor. Não há liberdade sem valoração. Essa esfera, entretanto, é muito ampla, pois envolve não só o mundo da ética, mas também o da utilidade, da estética, da religião etc. (...) (Adaptado de ALVES, Alaôr Caffé. As categorias da ética. In: www.centrodebate.org)
15. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) O advérbio Aí , no quinto parágrafo, refere-se ao processo compreendido nas etapas assim apresentadas pelo autor. (A) situação humana / múltiplos fatores / demandas (B) liberdade / decisão / avaliação (C) decisão / possibilidade / liberdade (D) decisão / possibilidade / avaliação (E) múltiplos fatores / demandas / ações humanas Comentário – Esta é uma questão que trata da coesão referencial estabelecida entre elementos textuais. O advérbio “Aí” retoma a ideia anterior, em que estão contidas as seguintes etapas: decisão necessidade de estimar
possibilidade e
avaliação. Entendo que a segunda etapa está mal
representada, mas não vejo motivo para que alguém brigasse com a banca e exigisse a anulação da questão. Afinal, a letra D traz, mesmo resumidamente, a indicação dessa etapa Resposta – D www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 16. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Nas alternativas a seguir, ambas as expressões servem essencialmente à articulação sequencial das ideias do texto, à exceção de uma. Assinale-a. (A) pois / porque (4º parágrafo). (B) assim / entretanto (5º parágrafo). (C) quando / eis por que (6º parágrafo). (D) mas também / então (9º parágrafo). (E) por aí / sempre (11º parágrafo). Comentário – Outra vez estamos às voltas com elementos (conjunções, advérbio e palavra de designação) que promovem a coesão entre segmentos do texto intitulado As categorias da ética e expressam explicação, tempo, conclusão, oposição, adição. A única exceção é o advérbio “sempre”. Leia a passagem em que ele foi empregado: “Por aí se vê também que a liberdade e a ética não se reduzem a fenômenos meramente subjetivos; elas têm sempre dimensões sociais, históricas e objetivas.” Esse advérbio de tempo é meramente para indicar que o processo designado pelo verbo ter é contínuo, não se interrompe. Resposta – E
17. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Nas atuais condições em que exerce a sua hegemonia, a direita "moderada" conseguiu infiltrar seus critérios no discurso da esquerda "moderada". (L.54-56)
A palavra seus no trecho acima tem valor: (A) anafórico. (B) anastrófico. (C) catafórico. (D) hiperbólico. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 (E) paragramático Comentário – O pronome possessivo “seus” retoma a expressão anterior “direita moderada” e lhe atribui a posse dos “critérios” (= critérios da direita moderada). Portanto não há dúvidas: a função coesiva do pronome tem valor
anafórico. Resposta – A
TIP OLOGIA TEXTUAL Tipologia
T e x t u a l designa uma espécie de sequência teoricamente
definida pela n a t u r e z a l i n g u í s t i c a d e s u a c o m p o s i ç ã o (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas). Ex.: descrição, narração, exposição, argumentação e injunção. Para efeito de prova, usaremos as terminologias: t e x t o e x p o s i t i v o e texto
argumentativo
(ou
d i s s e rta ç ã o
expositiva
e
dissertação
a r g u m e n t a t i v a ).
Veja com mais detalhes cada um deles. Texto descritivo ( “retrato” verbal) É o tipo de redação na qual se apontam as características que compõem um determinado objeto, pessoa, animal, ambiente ou paisagem. Apresenta elementos que, quando juntos, produzem uma “imagem”. E x e m p l o : Sua estatura era alta, e seu corpo, esbelto. A pele morena refletia o
sol dos trópicos. Os olhos negros e amendoados espalhavam a luz interior de sua alegria de viver e jovialidade. Os traços bem desenhados compunham uma fisionomia calma, que mais parecia uma pintura.
Despertem para as características desse tipo de texto: www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 1) 2)
Predomínio de adjetivos. Descrição objetiva (expressionista): limita-se aos aspectos reais e visíveis; não há opinião do autor sobre o tema.
3)
Descrição subjetiva (impressionista): o autor emite sua opinião sobre o
4)
assunto. Descrição física: limita-se à descrição dos traços externos e visíveis, tais como altura, cor da pele, tipo de nariz e cabelo, etc.
5)
Descrição psicológica: está relacionada a aspectos do comportamento da pessoa descrita: se é carinhosa, agressiva, calma, comunicativa, egoísta, generosa, etc.
6)
Não há uma sucessão de acontecimentos ou fatos, mas sim a apresentação pura e simples do estado a ser descrito em um determinado momento.
7)
Aqui, a matéria é o objeto.
Texto narrativo É a modalidade de redação na qual contamos um ou m ais fatos que ocorrem em determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. E x e m p l o : Em uma noite chuvosa do mês de agosto, Paulo e o irmão
caminhavam
pela
rua
Subitamente
foram
mal-iluminada
abordados
por
que
conduzia
um
homem
à
sua
estranho.
residência. Pararam,
atemorizados, e tentaram saber o que o homem queria, receosos de que se tratasse de um assalto. Era, entretanto, somente um bêbado que tentava encontrar, com dificuldade, o caminho de sua casa.
Note as características do tipo narrativo: 1)
O fato narrado pode ser real ou fictício.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 2)
A descrição insere-se na narração, dada a importância de se caracterizarem os personagens envolvidos na trama e o cenário em que ela se desenvolve.
3)
Narração em 1ª pessoa: ocorre quando o fato é contado por alguém que se envolve nos acontecimentos ao mesmo tempo em que conta o caso (uso dos pronomes nós, eu).
4)
Narração em 3ª pessoa: o narrador conta a ação do ponto de vista de quem vê o fato acontecer na sua frente (narrador onisciente); ele não participa da ação (uso dos pronomes ele(a), eles(as)).
5)
Narração objetiva: o narrador apenas relata os fatos, sem se deixar envolver emocionalmente com o que está noticiado. É de cunho impessoal e direto.
6)
Narração subjetiva: leva-se em conta as emoções, os sentimentos envolvidos na história. São ressaltados os efeitos psicológicos que os acontecimentos desencadeiam nos personagens.
7)
A progressão temporal (exposição, complicação, clímax e desfecho) é
8)
essencial para o desenvolvimento da trama. O tempo predominante é o passado, cronológico (um minuto, uma hora, uma semana, um ano etc.) ou psicológico (vivido por meio de flashback, é a memória do narrador).
Texto argumentativo (dissertação argumentativa) É o tipo de composição na qual expomos ideias seguidas da apresentação de argumentos que as comprovem . Tem por objetivo a defesa de um ponto de vista, por meio da persuasão. E x e m p l o : Tem havido muitos debates sobre a eficiência do sistema
educacional brasileiro. Argumenta-se que ele deve ter por objetivo despertar no estudante a capacidade de absorver informações dos mais diferentes tipos e relacioná-las com a realidade circundante. Um sistema de ensino voltado para
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 a compreensão dos problemas socioeconômicos e que despertasse no aluno a curiosidade científica seria por demais desejável.
Ainda que de forma sutil, defende-se aqui uma mudança no atual sistema de ensino do país. Como forma de convencer o leitor a respeito dessa necessidade, o autor sustenta que ela é compartilhada por outras pessoas, que já discutem o assunto. Texto expositivo (in formativo; dissertação expos itiva) O objetivo do texto é passar conhecimento para o leitor. Nesse tipo textual, não se faz, categoricamente, a defesa de uma ideia. Encontrado em livros didáticos e paradidáticos (material complementar de ensino), enciclopédias, jornais, revistas (científicas, informativas, etc.). E x e m p l o : A história do celular é recente, mas remonta ao passado – e às
telas de cinema. A mãe do telefone móvel é a austríaca Hedwig Kiesler (mais conhecida pelo nome artístico Hedy Lamaar), uma atriz de Hollywood que estrelou o clássico Sansão e Dalila (1949). Hedy tinha tudo para virar celebridade, mas pela inteligência. Ela foi casada com um austríaco nazista fabricante de armas. O que sobrou de uma relação desgastante foi o interesse pela tecnologia. Já nos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial, ela soube que alguns torpedos teleguiados da Marinha haviam sido interceptados por inimigos. Ela ficou intrigada com isso, e teve a idéia: um sistema no qual duas pessoas podiam se comunicar mudando o canal, para que a conversa não fosse interrompida. Era a base dos celulares, patenteada em 1940.
Repare agora que, diferentemente da intenção do autor do texto acima, este aqui não tem a presunção de convencer ninguém a respeito de algo. Limita-se apenas a transmitir ao leitor uma informação sobre o surgimento do aparelho celular, de forma imparcial e objetiva. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 Texto injuntivo (instrucional) Indica como realizar uma ação; aconselha. É também utilizado para predizer acontecimentos e com portamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Há predomínio da função con ativa ou apelativa (o emissor procura influenciar o comportamento do receptor; como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu, você, nós, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativos; usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor – instruções de uso de um aparelho; leis; regulamentos; receitas de comida; guias; regras de trânsito). E x e m p l o : "Coloque a tampa e a seguir pressione."
(verbo no imperativo)
"Coloca-se a tampa e a seguir pressiona-se." (verbo no presente do indicativo) "Colocar a tampa e a seguir pressionar." (verbo no infinitivo)
Agora, tenta-se, por meio de uma linguagem persuasiva, fazer com que o leitor execute certas ações a fim de obter o efeito desejado. 18. (FGV/BADESC /ADVOGADO/2010) Assinale a alternativa que identifique a composição tipológica do texto “Jeitinho”. (A) Descritivo, com sequências narrativas. (B) Expositivo, com sequências argumentativas. (C) Injuntivo, com sequências argumentativas. (D) Narrativo, com sequências descritivas. (E) Argumentativo, com sequências injuntivas Comentário – Os teóricos argumentam que dificilmente haverá um texto homogêneo, ou seja, puramente descritivo, expositivo, argumentativo, narrativo e injuntivo. A característica que mais sobressai é a que determina o tipo de texto.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 Falando especificamente do texto intitulado Jeitinho, o que se observa acentuadamente são passagens que transmitem ao leitor informações sobre o que o antropólogo Roberto DaMatta escreveu sobre o jeitinho. As sequências argumentativas ficam por conta do ponto de vista dele sobre o tema. Por exemplo: “Ainda de acordo com DaMatta, a informalidade é também exercida por esferas de influência superiores.”; “No entendimento de Roberto DaMatta, de qualquer forma, um ‘jeitinho’ foi dado.” Resposta – B ADEQUÇÃO DE LI NGUAGEM
•
Modalidades linguísticas Você já percebeu que a língua é um código de que se serve o
homem para elaborar mensagens, para se comunicar. Interessante ainda é perceber que, para realizar seu objetivo, a língua utiliza modalidades diferentes. São basicamente duas modalidades: Língua popular ou língua cotidiana: é mais espontânea e dinâmica. Usada muitas vezes em situações informais: conversa entre amigos ou em família. São exemplos as gírias, os dialetos e os argões.
Tô preocupado. Fiquei grilado. E aí, beleza? Gelinho, sacolé, chupchup
Abrir o bico Peticionar
• • • •
• • • •
Língua culta ou línguapadrão: compreende a língua literária. Utilizada pelas emissoras de rádio e televisão; jornais, revistas, empresas, órgãos públicos, etc. Está associada à escola (gramática). Estou preocupado. Fiquei pensativo. E aí, tudo bem? Suco de frutas congelado dentro de um saco plástico Contar a verdade Pedir ao juiz
• • • •
• •
•
Deletar Câmbio
•
Apagar Negociação de moeda estrangeira
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 O conceito de erro Em rigor, ninguém comete erro em língua, exceto nos casos de ortografia. O que normalmente se comete são transgressões da norma
•
culta. De fato, aquele que, num momento íntimo do discurso, diz: "Ninguém deixou ele falar", não comete propriamente erro; na verdade, transgride a norma culta. Importa considerar, assim, o momento do discurso: O momento íntimo (informal) é o das liberdades da fala. No recesso do lar, na fala entre amigos, parentes, namorados, etc., portanto, são consideradas perfeitamente normais construções do tipo:
O momento formal é o do uso da língua-padrão, que é a língua da Nação. Tomam-se por base aqui as normas estabelecidas na gramática, ou seja, a norma culta. Assim, aquelas mesmas construções se alteram:
a) Eu não vi e l a hoje. b) Ninguém deixou e l e falar.
a) Eu não a vi hoje. b) Ninguém o deixou falar.
c) Deixe e u ver isso!
c) Deixe-m e ver isso!
d) Eu
amo, sim, mas
t e
n ã o
a b u s e ( v o c ê ) !
e) Não assisti
o
t e
filme nem vou
e) Não assisti assistir a
t e u
amo, sim, mas
n ã o
a b u s e s ( t u ) !
assisti-l o . f) Sou
d) Eu
pai, por isso vou
perdoá-l o .
a o filme
nem vou
e l e .
f) Sou se u pai, por isso vou perdoar-l h e .
No momento íntimo, a informalidade prevalece sobre a norma culta, deixando mais livres os interlocutores.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 Vale lembrar, finalmente, que a língua é um costume. Como tal, qualquer transgressão, ou chamado erro, deixa de sê-lo no exato instante em que a maioria absoluta o comete, passando, assim, a constituir fato linguístico, registro de linguagem definitivamente consagrado pelo uso, ainda que não tenha amparo na rigidez gramatical. O vocábulo têxtil, que significa rigorosamente aquilo que se pode tecer, em virtude do seu significado, não poderia ser adjetivo associado à indústria, já que não existe indústria que se pode tecer. Hoje, porém, temos não só a indústria como também o operário têxtil, em vez da indústria de fibra têxtil e do operário da indústria de fibra têxtil. Uma frase “correta”, portanto, não é aquela que se contrapõe a uma frase “errada”; é, na verdade, uma frase elaborada confor me as normas gram aticais; em suma, conforme a norm a padrão. Importante é sabermos que o nível da linguagem, a norma linguística, deve variar de acordo com a situação em que se desenvolve o discurso. O ambiente sócio-cultural determina o nível da linguagem a ser empregado. O vocabulário, a sintaxe, a pronúncia e até a entoação variam segundo esse nível. Um padre não fala com uma criança como se estivesse dizendo missa, assim como uma criança não fala como um adulto. Um engenheiro não usará um mesmo discurso, ou um mesmo nível de fala, para colegas e para pedreiros, assim como nenhum professor utiliza o mesmo nível de fala no recesso do lar e na sala de aula.
•
A Gíria Ao contrário do que muitos pensam, a gíria não constitui um
flagelo da linguagem. Quem, um dia, já não usou “bacana”, “bizu”, “cara”, “cuca”? O mal maior da gíria reside na sua adoção como forma permanente de comunicação, desencadeando um processo não só de esquecimento, como de www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 desprezo do vocabulário oficial. Usada no momento certo, porém, a gíria é um elemento de linguagem que denota expressividade e revela grande criatividade, desde que, naturalmente, adequada à mensagem, ao meio e ao receptor. Veja esta tira:
Agora me responda: a) qual nível de linguagem é utilizado pelo locutor? Justifique sua resposta com elementos do texto. b) que modificações podem ser feitas para transformar a linguagem empregada em culta ou popular, conforme o caso? Acertou se respondeu, primeiramente, “nível popular”, com base nas expressões “ f i l a r ” (segundo quadrinho) e “ n é ” (último quadrinho). Poderíamos reescrever o texto e alterar as palavras destacadas para c o m e r e n ã o é , por exemplo.
(...) Antigamente, 60
eram
torno da economia, Alguns chegaram a
os
marxistas
que
polemizavam
em
apoiados no "materialismo histórico". falar num "materialismo econômico".
Tinham a convicção de que estavam na crista de uma onda que
os
empurrava
inexoravelmente
promover a transformação das crescimento das forças produtivas.
relações
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para
adiante,
de
produção
para e
o
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 (...) (Leandro Konder. Esquerda e direita no Brasil, hoje. Folha de São Paulo, 13/04/2006)
19. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) A expressão na crista de uma onda (L.61) tem origem no registro: (A) burocrático. (B) culto. (C) inculto. (D) informal. (E) regional. Comentário – A expressão é um exemplo de gíria, que se enquadra no registro informal da língua e que pode significar na moda, em momento de sucesso ou evidência, no ápice de uma situação. Resposta – D
PARÁFRASE E PARÓDIA E por falar em “reescrever o texto”, esclareço que toda vez que uma obra faz alusão à outra, ocorre a intertextualidade. Isso se concretiza de várias formas. Aqui, abordarei aquela que costuma aparecer em provas, só que com uma outra “roupagem”: a paráfrase. Também farei distinção entre ela e a paródia (outra forma de intertextualidade). Inicialmente, darei a vocês um exemplo de cada umas dessas manifestações. Depois, comentarei as características que as distinguem. Texto Original Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá, As aves que aqui gorjeiam
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).
Paráfrase Meus olhos brasileiros se fecham saudosos Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’. Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’? Eu tão esquecido de minha terra... Ai terra que tem palmeiras Onde canta o sabiá! (Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).
Paródia Minha terra tem palmares onde gorjeia o mar os passarinhos daqui não cantam como os de lá. (Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”).
Na paráfrase, as palavras são mudadas, porém a ideia do texto original é confirmada pelo novo texto; a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns sentidos do texto citado. É dizer com outras palavras o que já foi dito. E não apenas com outras palavras, mas também com outra estruturação sintática. Normalmente, as bancas indagam se, nesse processo, a coesão (correção gramatical) e a coerência (significado original do texto) foram m antidas. É muito importante que esses dois aspectos sejam respeitados na hora de parafrasear o texto original. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 Em nossa primeira reescritura (paráfrase) acima, note que não há mudança do sentido principal do texto, que é a saudade da terra natal. Mas em relação à paródia, há uma mudança significativa na coerência. O nome “palmares”, escrito com letra minúscula, substitui a palavra palmeiras. Há um contexto histórico, social e racial neste texto. Palmares é o quilombo liderado por Zumbi, foi dizimado em 1695. Há uma inversão do sentido do texto primitivo que foi substituído pela crítica à escravidão existente no Brasil. Outro exemplo de paródia é a propaganda que faz referência à obra prima de Leonardo Da Vinci, Mona Lisa:
Finalmente, entraremos na parte final da aula de hoje. Você deve estar ainda mais cansado. Mas não desista agora, pois estamos no último tópico deste encontro. Falta só um pouquinho. Trataremos de tipos de discurso. DISCURSOS DIRETO E I NDI RETO
•
Discurso Direto
No discurso direto, o narrador transcreve as palavras da própria personagem. É comum aparecerem neste tipo de discurso os chamados verbos de elocução, ou “de dizer” ( d i c e n d i ) – falar, dizer, responder, retrucar, indagar, declarar, exclamar etc. Além disso, usam-se algumas notações gráficas que marquem tais falas:
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 a) travessão; b) dois pontos, c) aspas. Exemplos: 1. Para o advogado, o processo não vem correndo como deveria: “Às vezes, sinto morosidade por parte da Justiça”. (por encerrar todo o período, o ponto final deve ficar fora das aspas)
2. O advogado disse: “Às vezes, sinto morosidade por parte da Justiça”. (esta forma deve ser evitada, sendo preferível a que se segue)
3. O advogado disse: – Às vezes, sinto morosidade por parte da Justiça. 4. Para o advogado, o processo não vem correndo como deveria. “Às vezes, sinto morosidade por parte da Justiça.” (repare que agora o ponto final está dentro das aspas, pois encerra apenas a fala do personagem)
5. Para o advogado, o processo não vem correndo como deveria. “Às vezes, sinto morosidade por parte da Justiça”, declarou ele. 6. Para o advogado, o processo não vem correndo como deveria. Segundo ele, “Ás vezes, nota-se morosidade por parte da Justiça”.
•
Discurso Indireto O discurso indireto apresenta as palavras das personagens
através do narrador, que reproduz o que ouviu, podendo suprimir ou modificar o que achar necessário. A estruturação desse discurso não carece de marcações gráficas especiais, uma vez que sempre é o narrador que detém a palavra. Usualmente, a estrutura traz verbo
dicendi
e oração
subordinada substantiva com verbo num tempo passado em relação à fala da personagem.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 Exemplos: 1. Fala do personagem: – Preciso estudar mais. Discurso indireto: Disse que precisava estudar mais. 2. Fala do personagem: – Não quebrei nada desta sala. Discurso indireto: A criança afirmou à mãe que não tinha quebrado
(quebrara) nada daquela sala. Atenção! Note as alterações feitas nas estruturas gramaticais da transcrição indireta do discurso, como no tempo verbal ( preciso, precisava; quebrei, tinha quebrado ou quebrara), nos pronomes (desta, daquela).
Confira a tabela de transposição do discurso direto para o indireto: Discurso Direto
Discurso In direto
1. Enunciado em primeira ou em 1. Enunciado em terceira pessoa: segunda pessoa: "Eu não confio O detento disse que (ele) não mais
na
Justiça";
"Delegado,
senhor vai me prender?"
o confiava
mais
na
Justiça;
Logo
depois, perguntou ao delegado se (ele) iria prendê-lo.
2. Verbo no presente: "Eu não 2. Verbo no pretérito imperfeito confio mais na Justiça" do indicativo: O detento disse que não confiava mais na Justiça. 3. Verbo no pretérito perfeito: 3. Verbo no pretérito mais-que"Eu não roubei nada".
perfeito (simples ou composto) do indicativo: O acusado defendeuse, dizendo que não tinha roubado (que não roubara) nada.
4. Verbo no futuro do presente: 4. Verbo no futuro do pretérito: "Faremos
justiça
de
qualquer Declararam que fariam justiça de
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 maneira". qualquer maneira. 5. Verbo no imperativo: "Saia da 5. Verbo no pretérito imperfeito delegacia",
disse
o
delegado
promotor”.
6. Pronomes
ao do subjuntivo: O delegado ordenou ao promotor que saísse da delegacia.
este,
esta,
isto, 6. Pronomes
aquele,
aquela,
esse, essa, isso: "A esta hora não aquilo: O gerente da empresa responderei nada".
tentou
justificar-se,
dizendo
que
àquela hora não responderia nada à imprensa.
7. Advérbio aqui: "Daqui eu não 7. Advérbio sairei tão cedo".
ali:
O
grevista
certificou os policiais de que dali não sairia tão cedo.
(Angeli. www2.uol.com.br/angeli)
20. (FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) Assinale a alternativa em que se encontre a melhor redação da transposição da fala do primeiro balão para o discurso indireto.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 (A) O homem rico disse ao homem pobre que o filho daquele era o com a fitinha azul. E perguntou ao pobre qual era o deste. (B) O homem rico disse ao homem pobre que o seu era aquele com a fitinha azul. E perguntou ao pobre qual era o dele. (C) O homem rico disse ao homem pobre que seu filho era o com a fitinha azul. E perguntou ao pobre qual era o seu. (D) O homem rico disse ao homem pobre que o dele era aquele com a fitinha azul. E perguntou ao pobre qual filho era seu. (E) O homem rico disse ao homem pobre que o filho dele era o com a fitinha azul. E perguntou ao pobre qual era o seu. Comentário – Quanto aos elementos gramaticais, não se percebe erro. As transposições estão adequadas. O problema surge em relação ao aspecto discursivo. Com exceção da letra A, em todas as demais há ambiguidade causada pelo emprego dos pronomes possessivos “seu” e/ou “dele” após dois referentes capazes de satisfazerem a coesão textual (o filho com fitinha azul é do rico ou do pobre?). Como o examinador exigiu a melhor resposta, esse aspecto deve ser observado. Para desfazer a tal ambiguidade, devemos utilizar outro recurso coesivo: os demonstrativos aquele e este. Aquele retoma o primeiro elemento mencionado, o que está mais distante (o homem rico); este retoma o último elemento, o que está mais próximo (o homem pobre). Resposta – A Um grande abraço e fique com Deus! Professor Albert Iglésia
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 QUESTÕES SEM COMENTÁRI OS (...) A
escolha,
liberdade,
só
a
é
decisão,
possível
que
tendo
é
manifestação
de
nossa
por
fundamento
o
mundo
axiológico, tanto quanto este tem por condição de possibilidade a liberdade. Não se pode estimar sem alternativas possíveis. Na medida em que se escolhe, se avalia para obter a consciência
do
que
é
preferido.
Ao
escolher
um
caminho,
pondera-se que, de algum modo ou sob algum prisma, é o melhor em relação a outro; o caminho escolhido mata outras possibilidades. Na escolha não pode haver indiferença. Ela está dirigida à ação, à exteriorização, à tomada de posição. Isto significa que a escolha, a decisão, nos leva à determinação normativa ou imperativa de uma via em detrimento de outra. (...) (Adaptado de ALVES, Alaôr Caffé. As categorias da ética. In: www.centrodebate.org)
1. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) A escolha, a decisão, que é manifestação de nossa liberdade, só é possível tendo por fundamento o mundo axiológico.
Considerando o contexto da frase, o vocábulo sublinhado tem significado equivalente a: (A) das normas. (B) dos mercados. (C) dos indivíduos. (D) das liberalidades. (E) das verdades.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 2. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) De acordo com o contexto, observa-se emprego não-literal de vocábulo ou expressão em: (A) Isso não ocorre com os animais brutos. (B) supõe a avaliação de múltiplos fatores. (C) Na escolha não pode haver indiferença. (D) o caminho escolhido mata outras possibilidades. (E) O fenômeno ético não é um acontecimento individual.
(...) A economia é um nível essencial da realidade histórica; nela,
os
seres
humanos
agem,
fazem
escolhas,
tomam
iniciativas. Não há nada de inexorável em seus movimentos. Os marxistas se dispuseram, então, a discutir as motivações 75
dos sujeitos que modificam a realidade objetiva. Passaram a debater idéias extraídas de Gramsci, Lukács, Adorno. (...) (Leandro Konder. Esquerda e direita no Brasil, hoje. Folha de São Paulo, 13/04/2006)
3. (FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) A palavra inexorável (L.73) só não pode ser substituída, no texto, sob pena de alteração de sentido, por: (A) implacável. (B) indelével. (C) inelutável. (D) perituro. (E) sempiterno.
(...)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 Ainda de acordo com DaMatta, a informalidade é também exercida por esferas de influência superiores. Quando uma autoridade "maior" vê-se coagida por uma "menor", 45
imediatamente ameaça fazer uso de sua influência; dessa forma, buscará sanção.
dissuadir
a
autoridade
"menor"
de
aplicar-lhe
uma
(...) (Jeitinho. In: www.wikipedia.org – com adaptações.)
4. (FGV/BADESC/ADVOGADO/2010) Observando a frase “buscará dissuadir a autoridade ‘menor’ de aplicar-lhe uma sanção” (L.46-47), assinale a
alternativa em que a substituição da palavra sublinhada mantenha o sentido que se deseja comunicar no texto. (A) obrigar. (B) desaconselhar. (C) persuadir. (D) convencer. (E) coagir.
As categorias da ética A vida humana se caracteriza por ser fundamentalmente ética. Os conceitos éticos "bom" e "mau" podem ser predicados a todos os atos humanos, e somente a estes. Isso não ocorre com os animais brutos. Um animal que ataca e come o outro não é 5
considerado maldoso, não há violência entre eles. Mesmo os atos de caráter técnico podem ser qualificados eticamente. Esses atos sempre servem para a expansão ou limitação do ser humano. Sob a perspectiva ética, o que importa
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10
nas ações técnicas não é a sua trama lógica, adequada ou eficiente para obter resultados, mas sim a qualificação ética desses resultados. A
eficiência
técnica
segue
regras
técnicas,
relativas
aos
meios, e não normas éticas, relativas aos fins. A energia nuclear pode ser empregada para o bem ou para o mal. Na verdade, ela 15
é investigada, apurada e criada para algum resultado, que lhe confere validade. Não vale por si mesma, do ponto de vista ético. Pode valer pela sua eventual utilidade, como meio; mas o uso de energia nuclear, para ser considerado bom ou mau, deve referirse aos fins humanos a que se destina. Vê-se, pois, que o plano ético permeia todas as ações
20
humanas.
Isso
ocorre
porque
o
homem
é
um
ser
livre,
vocacionado para o exercício da liberdade, de modo consciente. Sem liberdade não há ética. A liberdade supõe a operação sobre alternativas; ela se concretiza mediante a escolha, a decisão, a 25
consciência do que se faz. Isso implica refugir à determinação unilinear necessária, à determinação meramente causal. É a afirmação
da
multiplicidade
contingência, de
caminhos
da a
multiplicidade.
nossa
disposição,
Diante
da
avaliamos
e
escolhemos. Na verdade, somos obrigados a escolher. Somos obrigados
30
a exercer a liberdade. Assim, a decisão supõe a possibilidade e, paradoxalmente, a necessidade de estimar as coisas e as ações humanas para atender as nossas demandas; supõe a avaliação de 35
múltiplos
fatores
que
perfazem
uma
situação
humana
complexa. Aí, portanto, temos também compreendida a esfera do
valor.
Não
há
liberdade
sem
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valoração.
Essa
esfera,
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 entretanto, é muito ampla, pois envolve não só o mundo da ética, mas também o da utilidade, da estética, da religião etc. Sob o ângulo especificamente ético, não haverá escolha, 40
exercício
da
liberdade,
definição
ética
quando
não
houver
avaliação, preferência a respeito das ações humanas. Eis por que na base da ética, como dissemos, encontram-se necessariamente a liberdade e a valoração; a ética só se põe no 45
mundo da liberdade, da escolha entre ações humanas avaliadas. A escolha, a decisão, que é manifestação de nossa liberdade,
só
é
possível
tendo
por
fundamento
o
mundo
axiológico, tanto quanto este tem por condição de possibilidade a liberdade. Não se pode estimar sem alternativas possíveis. Na medida em que se escolhe, se avalia para obter a 50
consciência
do
que
é
preferido.
Ao
escolher
um
caminho,
pondera-se que, de algum modo ou sob algum prisma, é o melhor em relação a outro; o caminho escolhido mata outras possibilidades. Na escolha não pode haver indiferença. Ela está dirigida à ação, à exteriorização, à tomada de posição. Isto 55
significa que a escolha, a decisão, nos leva à determinação normativa ou imperativa de uma via em detrimento de outra. O mundo oferece resistências e determinações necessárias e, por meio destas, as ações éticas se realizam precisamente enquanto
60
as
contrariam.
As
ações
éticas
brilham
justamente
quando se opõem às tendências "naturais" do homem. Assim, a liberdade
não
só
se
contrapõe
à
necessidade,
como
sua
negação, mas também existe em função desta. Não há liberdade sem 65
necessidade.
Não
há
ética
sem
impulsão,
sem
desejo.
A melhor prova da liberdade é o esforço de superação da necessidade, afirmando-a e negando-a dialeticamente, a um só www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 tempo. Então, o mundo ético só é possível no meio social, no bojo das determinações sociais. O fenômeno ético não é um acontecimento individual, existente apenas no plano da consciência pessoal. Isso porque o 70
ente singular do homem só se manifesta, como ser autêntico, em suas relações universais com a sociedade e com a natureza. Esse
fenômeno
é
resultante
de
relações
sociais
e
históricas,
compreendendo também o mundo das necessidades, natureza. A ética só existe no seio da comunidade humana. 75
da
e os meios de circulação econômica dos bens possuem maior liberdade do que aqueles que não têm o poder desse controle. Por aí se vê também que a liberdade e a ética não se reduzem a fenômenos meramente subjetivos; elas têm
sempre dimensões
sociais, históricas e objetivas. Há, assim, um grande esforço, um esforço ético-político para
80
se
obter
uma
distribuição
igualitária
dos
direitos
entre
os
homens, quer dentro das comunidades, quer entre as comunidades. Na verdade existe uma ética sobre a ética, uma 85
meta-ética.
A
transcende
as
meta-ética condições
é mais
utópica, imediatas
crítica, da
subversiva vida
social.
e No
entanto, ela precisa ser possível no mundo dos fatos sociais, sob pena de se perder como uma utopia de meros sonhos. (Adaptado de ALVES, Alaôr Caffé. In: www.centrodebate.org)
5. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) A partir da tese defendida pelo autor, é correto afirmar que: (A) a ética é condicionante da existência humana e fundamenta qualquer tipo de ação que envolva uma escolha entre “certo” e “errado”.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 (B) o conceito de ética aplica-se sobretudo aos seres humanos que praticam atos de natureza técnica e atuam profissionalmente. (C) a violência entre animais brutos decorre da inexistência de uma noção ética que regule suas relações. (D) as noções de “bom” e “mau” estão na base das organizações sociais, sejam elas humanas ou não. (E) o princípio ético que orienta os atos técnicos está menos nos seus resultados e mais na própria concepção desses atos.
6. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Com relação aos terceiro e quarto parágrafos, analise as afirmativas a seguir. I.
O objetivo principal do terceiro parágrafo é conceituar regras técnicas e normas éticas.
II. O plano do terceiro parágrafo inclui uma exemplificação para sustentar a tese anteriormente explicitada. III. O início do quarto parágrafo apresenta uma conclusão acerca das ideias apresentadas no terceiro. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
7. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Da compreensão adequada de conceitos apresentados pelo texto, analise as afirmativas a seguir.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 I.
O senso-comum de liberdade é reconstruído e passa a incluir a noção de que nem todos são livres na mesma medida. II. O conceito de ética fundamenta-se numa perspectiva naturalista e põe em segundo plano seu viés social. III. As ideias de liberdade e obrigação não são concepções excludentes; ao contrário, envolvem implicação necessária. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
8. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Da leitura do quarto parágrafo, deduz-se que o autor: (A) afirma-se perplexo ante a unilateralidade das escolhas. (B) contraria a ideia de liberdade como ação racionalmente concebida. (C) opõe-se à aceitação do determinismo como fonte das ações humanas. (D) defende a vocação como forma de realização pessoal. (E) situa na determinação causal a origem da infelicidade humana. Esquerda e direita no Brasil, hoje Ninguém
pode
pretender
negar
diversos
progressos
no
movimento da história. A humanidade, hoje, se beneficia de conquistas Podemos
importantes ser
operados
na
área
com
da
anestesia,
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medicina, suavizar
por
exemplo.
dores
com
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analgésicos. Dispomos de meios de transporte rapidíssimos, helicópteros, aviões. Nossas casas têm luz elétrica, água encanada, esgoto. Vemos filmes, acompanhamos seriados na TV,
10
ouvimos
rádio.
E,
cada
vez
mais,
utilizamos
os
computadores, a internet. Tal como está organizada, a sociedade gira em torno do mercado, de acordo com um sistema que alguns chamam de "economia de mercado", e outros, de "capitalismo". Até hoje, não surgiu nenhum sistema tão capaz de fazer crescer a economia. As experiências feitas em nome do socialismo não
15
manifestaram força própria suficiente para competir, no plano do crescimento econômico, com o capitalismo. O modo de produção capitalista não tem vocação suicida, e nada indica que ele esteja a ponto de morrer de morte natural.
20
Seus
repressão
representantes
quando
necessário
na
arena
e
fazem
política
recorrem
concessões
à
quando
conveniente. Os trabalhadores têm feito conquistas significativas, do século 20 para cá; visivelmente não sentem saudades do tempo em
que eram
obrigados a
jornadas de
trabalho de 12 horas. Parte dos trabalhadores – mais que no passado – chega
25
mesmo a integrar-se à burguesia. Esse, porém, é um caminho que só pode ser percorrido por poucos. Alguns progridem. Faz parte 30
da
lógica
do
sistema,
permaneçam
excluídas.
representação
política
resoluta,
mais
A
das
eficiente.
O
contudo,
cooptação
classes
médias
individualismo
que de está
as
massas
setores
da
sendo
mais
característico
dessas
confusas camadas intermediárias as torna muito vulneráveis à sedução das classes dominantes. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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35
Temos uma situação histórica favorável ao bloco conservador. Nas atuais condições, a direita vem administrando suas contradições internas. A política econômica
do
governo
do
PT,
as
posições
neoliberais
do
PSDB e as diferentes tendências reunidas no PMDB tranqüilizaram a direita nos últimos anos. Tanto no PT como no 40
PSDB e no PMDB os líderes posicionados um pouco mais à esquerda (não quer dizer que eles sejam de esquerda) foram marginalizados. A
esquerda
está
desarticulada.
O
naufrágio
da
União
Soviética não arrastou só os partidos comunistas: mais de 15 45
anos
se
passaram,
e
o
estilhaçamento
ainda
afeta
dolorosamente diversas organizações socialistas. No Brasil, o quadro é complexo, angustiante. Há pessoas de esquerda no PT, no PC do B, no PSB, no PDT e até no PSDB. 50
Há
muita
gente
de
esquerda
circunstancialmente
sem
partido. E há a valente iniciativa da senadora Heloísa Helena, o PSOL. Mas ainda não há um programa alternativo maduro que se
contraponha
à
euforia
do
programa
conservador,
aplicado
por gente que foi de esquerda e aplaudido pela direita. Nas atuais condições em que exerce a sua hegemonia, a 55
direita "moderada" conseguiu infiltrar seus critérios no discurso da
esquerda
"moderada".
Os
"moderados"
dão
o
estilo.
O
conteúdo é dado pela "leitura" oficial da economia. Antigamente, torno 60
Alguns
da
eram
economia,
chegaram
a
os
marxistas
apoiados falar
no
num
que
polemizavam
"materialismo "materialismo
em
histórico". econômico".
Tinham a convicção de que estavam na crista de uma onda que os empurrava inexoravelmente para adiante, para www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1
65
promover a transformação das relações de produção e o crescimento das forças produtivas. A fé determinista na dinâmica da economia contribuiu para que a esquerda tradicional, despreparada, sofresse contundentes
70
derrotas. convenceram
Duras lições da a esquerda a conviver
interna,
sua
em
luta
pela
ampliação
história com sua das
política diversidade
liberdades
e
pela
superação das desigualdades. A economia é um nível essencial da realidade histórica; nela,
os
seres
humanos
agem,
fazem
escolhas,
tomam
iniciativas. Não há nada de inexorável em seus movimentos. Os marxistas se dispuseram, então, a discutir as motivações 75
dos sujeitos que modificam a realidade objetiva. Passaram a debater idéias extraídas de Gramsci, Lukács, Adorno. Curiosamente, no momento em que os marxistas (e, com eles, a esquerda em geral) sublinhavam a significação crucial
80
dos valores, da ética, a direita assumia a centralidade economia e passava a acreditar que possuía a chave compreensão
correta
(e
da
solução)
dos
problemas
que
da da nos
afligem no presente. Essa chave é o instrumento simbólico mais eficiente da ideologia 85
dominante
(que,
como
dizia
Marx,
é
sempre
a
ideologia das classes dominantes): é ela que insiste em nos convencer que as desigualdades sociais são naturais, que não há
alternativa
tentado precisam 90
e
para
o
fracassou. se
enraizar
É
capitalismo, ela nas
que
o
socialismo
que
sustenta
que
elites
para
depois,
as
já
foi
liberdades lentamente,
chegar ao povão. Empunhando a chave, com a costumeira cara-de-pau, a direita pede paciência aos trabalhadores e www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 promete que, com o tempo, eles vão se beneficiar de melhores condições materiais de cidadania, tal como aconteceu com as conquistas da medicina, os aviões e os computadores, que demoraram, mas vieram.
95
Permito-me perguntar: vieram mesmo? (Leandro Konder. Folha de São Paulo, 13/04/2006)
9.
(FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) Assinale a alternativa que apresente comentário pertinente ao texto
(A) O texto apresenta um desabafo a respeito da situação política do Brasil, apontando, perspicazmente, por comparação, os motivos por que não teria êxito a instauração de um regime socialista. (B) O texto discorre sobre a situação histórico-política internacional, objetivando analisar especificamente o caso brasileiro no tocante à falta de espaço para o surgimento de partidos políticos renovadores, capazes de revelar o discurso falho da extrema direita. (C) O texto reafirma a ineficácia do socialismo como forma de governo e aponta, no capitalismo, tanto no cenário internacional quanto no doméstico, a supremacia dos blocos moderados, de esquerda e direita, ditando falaciosamente a democracia ao povão. (D) O texto aponta, no cenário político doméstico, o processo de desarticulação da esquerda, como resultado do fim do modelo socialista e da supremacia da direita ao ditar a interpretação da economia. (E) O texto questiona se os valores apontados como conquistas pela direita de fato aconteceram, observando que a interpretação falaciosa da realidade atraiu antigos esquerdistas a sobejarem teorias que explicassem as falhas no processo democrático historicamente.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 10. (FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) O nono parágrafo, em relação ao oitavo, apresenta-se como: (A) explicação. (B) exemplificação. (C) complemento. (D) desdobramento. (E) oposição.
(Angeli. www2.uol.com.br/angeli)
11. (FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) Ao associar-se a charge com o seu título, percebe-se que a interpretação é possível pela via: (A) alegórica. (B) fática. (C) lúdica. (D) metonímica. (E) sofística.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 Jeitinho O jeitinho não se relaciona com um sentimento revolucionário, pois aqui não há o ânimo de se mudar o status quo. O que se busca é obter um rápido favor para si, às escondidas e sem chamar a atenção; por isso, o jeitinho pode ser também 5
definido como "molejo", "jogo de cintura", habilidade de se "dar bem" em uma situação "apertada". Em sua obra O Que Faz o Brasil, Brasil?, o antropólogo Roberto DaMatta compara a postura dos norte-americanos e a dos
10
brasileiros
formalista,
em
relação
respeitadora
e
às
leis.
zelosa
Explica
dos
que
a
atitude
norte-americanos
causa
admiração e espanto aos brasileiros, acostumados a violar e a ver violadas as próprias instituições; no entanto, afirma que é ingênuo creditar a educação adequada. O
15
antropólogo
norte-americanas,
postura
brasileira
prossegue
as
apenas
explicando
instituições
à
que,
brasileiras
ausência diferente
foram
de das
desenhadas
para coagir e desarticular o indivíduo. A natureza do Estado é naturalmente coercitiva; porém, no caso brasileiro, é inadequada à realidade individual. Um curioso termo – Belíndia – define 20
precisamente esta situação: leis e impostos da Bélgica, realidade social da Índia. Ora, realidade
incapacitado opressora,
o
pelas
leis,
brasileiro
descaracterizado
buscará
utilizar
por
recursos
uma que
vençam a dureza da formalidade se quiser obter o que muitas 25
vezes
será
necessário
à
sua
sobrevivência.
Diante
de
uma
autoridade, utilizará termos emocionais, tentará descobrir alguma coisa que possuam em comum - um conhecido, uma cidade da
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30
qual gostam, a “terrinha” natal onde passaram a infância – e apelará para um discurso emocional, com a certeza de que a autoridade, sendo exercida por um brasileiro, poderá muito bem se sentir tocada por esse discurso. E muitas vezes conseguirá o que precisa. Nos Estados permissividade
35
Unidos
alguma
e
da
América,
possuem
as
franca
leis
não
influência
admitem na
esfera
dos costumes e da vida privada. Em termos mais populares, dizseque, lá, ou “pode” ou “não pode”. No Brasil, descobre-se que é possível um “pode-e-não-pode”. É uma contradição simples: acredita-se que a exceção a ser aberta em nome da cordialidade não
40
constituiria
pretexto
para
outras
exceções.
Portanto,
o
jeitinho jamais gera formalidade, e essa jamais sairá ferida após o uso desse atalho. Ainda de acordo com DaMatta, a informalidade é também exercida
45
por
esferas
de
influência
superiores.
Quando
uma
autoridade "maior" vê-se coagida por uma "menor", imediatamente ameaça fazer uso de sua influência; dessa forma, buscará
dissuadir
a
autoridade
"menor"
de
aplicar-lhe
uma
sanção. A
fórmula
típica
de
tal
atitude
está
contida
no
golpe
conhecido por "carteirada", que se vale da célebre frase "você 50
sabe
com
quem
está
falando?".
Num
exemplo
clássico,
um
promotor público que vê seu carro sendo multado por uma autoridade de trânsito imediatamente fará uso (no caso, abusivo) de sua autoridade: "Você sabe com quem está falando? Eu sou o promotor público!". No entendimento de Roberto DaMatta, de 55
qualquer forma, um "jeitinho" foi dado. (In: www.wikipedia.org – com adaptações.)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 12. (FGV/BADESC/ADVOGADO/2010) De acordo com o texto, é correto afirmar que: (A) o jeitinho brasileiro é um comportamento motivado pelo descompasso entre a natureza do Estado e a realidade observada no plano do indivíduo. (B) as instituições norte-americanas, bem como as brasileiras, funcionam sem permissividade porque estão em sintonia com os anseios e atitudes do cidadão. (C) a falta de educação do brasileiro deve ser atribuída à incapacidade de o indivíduo adequar-se à lei, uma vez que ele se sente desprotegido pelo Estado. (D) a famosa “carteirada” constitui uma das manifestações do jeitinho brasileiro e define-se pelo fato de dois poderes simetricamente representados entrarem em tensão. (E) nos Estados Unidos da América, as leis influem decisivamente apenas na vida pública do cidadão, ao contrário do que ocorre no Brasil, onde as leis logram mudar comportamentos no plano dos costumes e da vida privada.
13. (FGV/BADESC/ADVOGADO/2010) Com relação à estruturação do texto e dos parágrafos, analise as afirmativas a seguir. I.
O primeiro parágrafo introduz o tema, discorrendo sobre a origem histórica do jeitinho. II. A tese, apresentada no segundo parágrafo, encontra-se na frase iniciada por no entanto. III. O quarto parágrafo apresenta o argumento central para a sustentação da tese. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 14. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Mesmo os atos de caráter técnico podem ser qualificados eticamente. Esses atos sempre servem para a expansão ou limitação do ser humano. Sob a perspectiva ética, o que importa nas ações técnicas não é a sua trama lógica, adequada ou eficiente para obter resultados, mas sim a qualificação ética desses resultados.
No trecho acima, está implícita uma posição contrária à concepção de neutralidade atribuída aos atos de caráter técnico. O instrumento linguístico que permite a construção desse implícito é o emprego do vocábulo: (A) qualificados. (B) limitação. (C) mesmo. (D) não. (E) mas. (...) Na verdade, somos obrigados a escolher. Somos obrigados a exercer a liberdade. Assim, a decisão supõe a possibilidade e, paradoxalmente, a necessidade de estimar as coisas e as ações humanas para atender as nossas demandas; supõe a avaliação de múltiplos fatores que perfazem uma situação humana complexa. Aí, portanto, temos também compreendida a esfera www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 do valor. Não há liberdade sem valoração. Essa esfera, entretanto, é muito ampla, pois envolve não só o mundo da ética, mas também o da utilidade, da estética, da religião etc. (...) (Adaptado de ALVES, Alaôr Caffé. As categorias da ética. In: www.centrodebate.org)
15. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) O advérbio Aí , no quinto parágrafo, refere-se ao processo compreendido nas etapas assim apresentadas pelo autor. (A) situação humana / múltiplos fatores / demandas (B) liberdade / decisão / avaliação (C) decisão / possibilidade / liberdade (D) decisão / possibilidade / avaliação (E) múltiplos fatores / demandas / ações humanas 16. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Nas alternativas a seguir, ambas as expressões servem essencialmente à articulação sequencial das ideias do texto, à exceção de uma. Assinale-a. (A) pois / porque (4º parágrafo). (B) assim / entretanto (5º parágrafo). (C) quando / eis por que (6º parágrafo). (D) mas também / então (9º parágrafo). (E) por aí / sempre (11º parágrafo). 17. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Nas atuais condições em que exerce a sua hegemonia, a direita "moderada" conseguiu infiltrar seus critérios no discurso da esquerda "moderada". (L.54-56)
A palavra seus no trecho acima tem valor: www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 (A) anafórico. (B) anastrófico. (C) catafórico. (D) hiperbólico. (E) paragramático 18. (FGV/BADESC /ADVOGADO/2010) Assinale a alternativa que identifique a composição tipológica do texto “Jeitinho”. (A) Descritivo, com sequências narrativas. (B) Expositivo, com sequências argumentativas. (C) Injuntivo, com sequências argumentativas. (D) Narrativo, com sequências descritivas. (E) Argumentativo, com sequências injuntivas (...) Antigamente, 60
eram
torno da economia, Alguns chegaram a
os
marxistas
que
polemizavam
em
apoiados no "materialismo histórico". falar num "materialismo econômico".
Tinham a convicção de que estavam na crista de uma onda que
os
empurrava
inexoravelmente
promover a transformação das crescimento das forças produtivas.
relações
para
adiante,
de
produção
para e
o
(...) (Leandro Konder. Esquerda e direita no Brasil, hoje. Folha de São Paulo, 13/04/2006)
19. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) A expressão na crista de uma onda (L.61) tem origem no registro:
(A) burocrático.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 1 (B) culto. (C) inculto. (D) informal. (E) regional.
(Angeli. www2.uol.com.br/angeli)
20. (FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) Assinale a alternativa em que se encontre a melhor redação da transposição da fala do primeiro balão para o discurso indireto. (A) O homem rico disse ao homem pobre que o filho daquele era o com a fitinha azul. E perguntou ao pobre qual era o deste. (B) O homem rico disse ao homem pobre que o seu era aquele com a fitinha azul. E perguntou ao pobre qual era o dele. (C) O homem rico disse ao homem pobre que seu filho era o com a fitinha azul. E perguntou ao pobre qual era o seu. (D) O homem rico disse ao homem pobre que o dele era aquele com a fitinha azul. E perguntou ao pobre qual filho era seu. (E) O homem rico disse ao homem pobre que o filho dele era o com a fitinha azul. E perguntou ao pobre qual era o seu.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 Olá! Como você passou a semana? Estudou muito? Hoje iniciamos a aula 2 deste preparatório para o Senado Federal. Falaremos sobre classes, emprego, estrutura e formação de palavras. Também veremos nesta aula a flexão de nomes. Não se trata das inúmeras regras de concordância nominal como estamos acostumados a ver e que envolvem, por exemplo, o uso de mesmo, próprio, anexo, bastante e meio. Na verdade, abordaremos aqui a variação de gênero, número e grau de substantivos, adjetivos e advérbios. Esclareço ainda que, na aula de hoje, estudaremos oito das dez classes gramaticais da Língua Portuguesa: pronomes e verbos ficarão para o próximo encontro. Então, vamos lá! ESTRUTURA DE PALAVRA S Vamos iniciar com um breve conceito sobre morfemas (elementos estruturais das palavras). Observe: escol-a ; p ré -e s c o l -a ; e s c o l -i n h -a . Percebeu que todas as palavras têm pelo menos um elemento
comum entre si: escol ? Além disso, percebeu que cada elemento destacável é responsável por um aspecto diferente do significado delas? Assim: escol- : elemento básico da palavra, considerada sob o aspecto
gramatical e prático, dentro da Língua Portuguesa atual; a- : elemento que, junto ao anterior, forma o tema do nome
“escola”; p r é - :indica aquilo que vem antes; - i n h - : denota ideia de diminutivo (em alguns casos, confere
valor depreciativo: povinho, gentinha). As unidades mínimas de significação que compõem uma palavra são chamadas de m o r f e m a s .
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 CLASSIFICAÇÃO DOS MORFEMAS RADICAL – Morfema comum a uma mesma família de palavras e que
•
1. possui a significação básica delas. As palavras que possuem o mesmo radical são chamadas de cognatas (pertencem à mesma família etimológica).
Ex.: ferro, ferreiro, ferradura – terra, terreno, terreiro – carro, carroça, carruagem. 2. AFIXO (ou morfema derivacional) – Morfema capaz de alterar a significação básica de um radical, podendo também alterar a classe gramatical. Divide-se em prefixo (antes do radical) e sufixo (após o radical). Ex.: desleal – infeliz – feliz (adj.) + mente = felizmente (adv.) – favor (subst.) + ecer = favorecer (verbo). 3. VOGAL TEMÁTICA – Morfema que serve de ligação entre o radical e as desinências; classifica-se em: nominal (“a”, “e”, “o”, quando átonas finais) e verbal (“a”, “e”, “i”, designam as três conjugações verbais). O conjunto radical + vogal temática denomina-se tema. Ex.: lata, combate, livro – cantar (1ª conjug.), vender (2ª conjug.), partir (3ª conjug.). ATENÇÃO! 1 – Sofá, café, cipó, paz, lápis: os nomes terminados em vogais tônicas, bem como os terminados em consoante, não possuem vogal temática, tudo é radical. 2 – O verbo PÔR e seus derivados pertencem à segunda conjugação: “pôr” vem do latim “poer”, cuja vogal temática é “e” (2ª conjug.).
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 4. DESINÊNCIA (ou morfema flexionaL) – Morfema que indica as flexões das palavras variáveis, também se dividindo em: nominal (indica o gênero e o número) e verbal (indica modo-tempo e número-pessoa). Ex.: menino – menina; garoto – garota: desinência nominal de gênero (conceito sustentado por Cegalla, Ernani Terra, Celso Cunha, Ulisses Infante e Pasquale Cipro Neto, por exemplo; outros autores, como João Domingos Maia e Luiz Antônio Sacconi, dizem que a letra “o” em menino, por exemplo, é vogal temática – as bancas não costumam entrar nessa discussão, mas fica aqui o registro). Ex.: mar – mares; giz – gizes: desinência nominal de número (de acordo com Ulisses Infante e Pasquale Cipro Neto; já Luiz Antônio Sacconi diz que a letra “e” classifica-se como vogal temática). Ex.: estudá-va-mos: va = d e s i n ê n c i a v e r b a l m o d o - t e m p o r a l (pretérito imperfeito do indicativo); mos = d e s i n ê n c i a v e r b a l n ú m e r o - pessoal (1ª pessoa do plural). Ex.: vende-ríe-is: rie = desinência v e r b a l m o d o - t e m p o r a l ; is = d e si n ê n c i a v e r b a l n ú m e r o - p e s so a l .
ATENÇÃO! Desinência Nominal de Gênero X Vogal Temática Nominal. Ex.: moço – moça: as desinências nominais de gênero fazem clara distinção entre masculino e feminino; mesa, dente, livro: como percebemos, isso não acontece com as vogais temáticas nominais. 5.
VOGAL E CONSOANTE DE LI GAÇÃO – na verdade, não chegam a ser
essencialmente morfemas; pois não acrescentam nenhum significado à palavra, mas apenas facilitam a sua pronúncia.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 Ex.: guri + ada = guriz ada – pau + ada = pau l ada – café + eira = cafet eira ágil + dade = agili dade – gás + metro = gas ô metro
1. (FGV/POTIGÁS/ADMINISTRADOR JÚNIOR/2006) Assinale a alternativa em que a palavra contenha o mesmo número de radicais que beligerâncias. (A) brasileira (B) unilaterais (C) livremente (D) convivência (E) civilizadamente Resposta – B Comentário – Beligerância é o estado de beligerante (adjetivo que qualifica algo ou alguém que está ou promove guerra). Nota-se a presença de dois elementos que trazem a significação básica do vocábulo: beli (bélico = que é referente à guerra ou próprio dela) e ger (que também é encontrado em gerar; gerente; gerir = dar existência, origem; causar). Alternativa A: brasil é o único radical presente; eira é sufixo. Alternativa B: aqui também temos dois elementos que trazem a significação básica da palavra unilaterais (uni + lateral). Alternativa C: o único radical é o elemento livr; e é vogal temática e mente é sufixo. Alternativa D: viv é o radical; con é prefixo que denota companhia; ência é sufixo e indica resultado da ação de conviver. Alternativa E: o radical é civ; il, ada e mente são sufixo; iz representa vogal e consoante de ligação. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 2.
(FGV/ MINISTÉRIO DA CULTURA/AGENTE ADMINISTRATIVO/2006) Na palavra fotografia, há dois radicais: "luz" + "escrever". Assinale a
alternativa em que tenha havido erro na indicação do sentido do primeiro radical. (A) antropografia – corpo humano (B) bibliografia – livro (C) braquigrafia – redução (D) cinegrafia – movimento (E) datilografia – mão Resposta – E Comentário – com exceção do elemento datilo, todos têm seu significado expresso corretamente. Datilo (do grego dátktylos) tem a ver com dedo. O examinador foi capcioso e disse “mão”.
3.
(FGV/MINISTÉRIO DA CULTURA/AGENTE ADMINISTRATIVO/2006) Assinale a
alternativa que não apresente a classificação correta de um dos elementos mórficos do vocábulo deixasse (A) deix- = radical (B) -e = desinência número-pessoal (C) -a = vogal temática verbal (D) deixa = tema (E) -sse = desinência modo-temporal Resposta – B Comentário – Perceba que não há como as alternativas B e E estarem corretas ao mesmo tempo. A letra e não pode ser analisada separadamente, pois integra o morfema -sse, o qual designa o tempo e modo verbal:
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 pretérito imperfeito do subjuntivo. Portanto a letra B não apresenta classificação correta.
4.
(FGV/MINISTÉRIO DA CULTURA/AGENTE ADMINISTRATIVO/2006) Assinale a
alternativa em que o prefixo tenha o mesmo sentido que o de imigrantes (A) imberbe (B) imergir (C) incréu (D) iníquo (E) inválido Resposta – B Comentário – O prefixo referido é i-; que integra o grupo in-, en-, em-, e-. Todos indicam movimento para dentro, conversão em, tornar (ingerir, imerso, engarrafar, entristecer, engolir, embarcar, emudecer). Assim sendo, Se, por exemplo, um estrangeiro entra em nosso país, ele é considerado pelos brasileiros um imigrante. Imergir significa mergulhar, afundar, adentrar. Fique atento, porque in-, im- e i- podem indica negação, carência, ausência, falta (indelével, infelicidade, ilegal, irracional, irredutível, impune). É isso o que ocorre nas demais palavras: – imberbe: que não tem barba; – incréu: que não tem fé; – iníquo: que não tem senso de justiça; – inválido: que não tem validade.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 5. (FGV/POLÍCIA CIVIL-RJ/INSPETOR/2008) Em xenofobia, há a seguinte combinação de sentidos: estrangeiro + aversão. Assinale a alternativa em que a explicação do sentido do elemento que antecede -fobia não tenha sido feita corretamente. (A) pantofobia (pantera) (B) estasiofobia (permanecer de pé) (C) fotofobia (luz) (D) ictiofobia (peixe) (E) gamofobia (casamento) Resposta – A Comentário – Apenas o elemento “panto–” está com seu sentido indicado erroneamente. Ele, na verdade, significa tudo, todo e provém do grego pan–, pantós–. Está presente, por exemplo, nas palavras panteísmo, pantógrafo, panacéia. Pantofobia expressa o estado de ansiedade que induz o indivíduo a ter medo de tudo.
6. (FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010) Assinale o par de vocábulos em que seus elementos mórficos destacados NÃO tenham o mesmo sentido. (A) metropolitana – metrologia (B) economia – ecologia (C) telecomunicações – telepatia (D) petróleo – petrificar (E) sintonia – sinergia Resposta – A Comentário – Alternativa A: “metropolitana” remete-nos à metrópole (cidade grande, principal, importante; do grego méter /metrós + pólis: mãe www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 + cidade). Já “metrologia” (estudo e descrição dos sistemas de pesos e medidas) nos lança de volta ao grego métron (medida), também presente, por exemplo, nas palavras métrico, quilômetro, termômetro. É esta a resposta da questão. Alternativa B: o radical “eco–” traduz a ideia de casa; habitação; meio ambiente; residência; bens; propriedade. Também está presente nas seguintes palavras: ecodesenvolvimento, ecólogo, ecônomo, ecosfera, ecossistema, ecoturista etc. Alternativa
ecossociológico, C:
o
radical
ecotoxicologia, “tele–”
ecoturismo,
significa
longe,
distanciamento. Alternativa D: o radical “petr–” traduz a ideia de pedra, rochedo: pétreo; petrificação. Alternativa E: o prefixo “sin–” (ou sim–, si–) indica conjunto, simultaneidade (sintaxe, síntese, sinfonia, simpatia, simetria etc.)
7. (FGV/SAD-PE/ANALISTA EM GESTÃO ADMINISTRATIVA/2008) Essas pessoas, portanto, costumam ser vítimas de si mesmas e de um estilo de vida estressante auto-produzido. Assinale a alternativa que contenha um vocábulo cuja forma auto assuma valor diferente do que é veiculado em auto-produzido. (A) autobiografia (B) autodidata (C) auto-estrada (D) auto-esterilidade (E) auto-extermínio Resposta – C
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 Comentário – Em “auto-produzido”, utilizou-se o prefixo auto–, que significa por si mesmo ou de si mesmo; próprio, independente e com ele se podem formar muitas palavras: autobiografia, autodidata, autoesterelidade, autoextermínio, autossuficiência
(grafias
conforme
o
novo
Acordo
Ortográfico), autocombustão, autodomínio etc. Em “auto-estrada” (a grafia também de acordo com o novo sistema ortográfico é sem hífen: autoestrada), o elemento “auto” é forma reduzida de automóvel e está presente com a mesmo ideia nas palavras: autódromo, autoescola, autopista, autorama etc.
PR OCESSOS DE FORMAÇÃO DE P ALAVRA S Com relação ao radical, as palavras podem ser: 1. 2
SIMPLES – possuem apenas um radical: v e l h o, n o v o, B ra s i l , p é COMPOSTA – possuem mais de um radical: f e r r o-v e l h o, g i r asso l Quanto à origem de formação, as palavras podem ser:
1.
PRIMITIVAS – não derivam de outras da Língua Portuguesa, mas podem dar origem a outras palavras: pedra, pobre, ferro.
2.
DERIVADAS – originam-se de outras palavras da Língua: pedreiro, empobrecer, ferradura. OS PROCESSOS PRINCIPAIS
1.
DERIVAÇÃO
1.1 PROGRESSIVA – com o acréscimo de afixos, dividindo-se em: a) PREFIXAL – com o acréscimo de prefixo: d es leal, i n feliz, p r é -história, v i c e - diretor. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 b) SUFIXAL – com o acréscimo de sufixo: leal d a d e , felicid a d e , historiad o r , diretori a . c)
PREFIXAL E SUFIXAL – com o acréscimo de prefixo e sufixo: d es leald a d e , i n felicid a d e , p r é -historiad o r , v i c e - diretori a .
d) PARASSINTÉTICA – com o acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo: em pobrecer , a joelhar , en gavetar .
1.2 REGRESSIVA, DEVERBAL, PÓS-VERBAL – ocorre quando se retira a parte final de uma palavra primitiva, obtendo por essa redução uma palavra derivada; ocorre na formação de substantivos abstratos a partir de verbos (principalmente com os da 1ª e 2ª conjugações), substituindo a terminação verbal pela vogal temática nominal. Ex.: buscar – busca ; cortar – corte ; perder – perda ; vender – venda ; sacar – saque ; tocar – toque ATENÇÃO! Os substantivos deverbais são sempre nomes que denotam ação. Isso é importante porque há casos em que o verbo se forma a partir do substantivo. Quando a palavra denota algum objeto ou substância, o verbo deriva do substantivo. Ex.: planta (obj.) – plantar (verbo deriv.); perfume (subst.) – perfumar (verbo deriv.); azeite (subst.) – azeitar (verbo deriv.)
1.3 IMPRÓPRIA – ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical; também pode acontecer de a palavra mudar a sua classificação dentro da própria classe gramatical.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 Ex.: Você aceita um n ão como resposta? (advérbio virou substantivo) O Dr. Leão é um bom médico. (substantivo comum virou substantivo próprio) José O l i v e i ra (substantivo comum virou substantivo próprio) Ele é inteligente e l i d o (adjetivo a partir do particípio verbal) Ela pisava f o r t e . (adjetivo virou advérbio) Silêncio ! B r a v o ! V i v a ! (substantivo, adjetivo e verbo
viraram interjeição) Quer ... q u e r ...; Já ... j á ... (verbo e advérbio viraram
conjunção) 2.
COMPOSIÇÃO
2.1 JUSTAPOSIÇÃO – as palavras são colocadas lado a lado, não há alteração fonética em nenhuma delas, ambas conservam seu acento tônico: segunda-feira; passatempo, democracia, agricultura. 2.2 AGLUTINAÇÃO – ocorre quando os elementos sofrem alterações fonéticas, fundindo-se num só; neste caso só há um acento tônico: em + boa + hora = embora; plano + alto = planalto; retilíneo; crucifixo; ambidestro; demagogo. OUTROS PROCESSOS 1
ABREVIAÇÃO, REDUÇÃO VOCABULAR – emprega-se parte da palavra no lugar da sua totalidade. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 Ex.: cinematógrafo – cinema – cine; pneumático – pneu; extraordinário – extra; pornográfico – pornô; otorrinolaringologista – otorrino; poliomielite – pólio. 2
SIGLA – consiste na utilização das letras iniciais que formam a expressão. Ex.: FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço ONU – Organizações das Nações Unidas Embratur – Empresa Brasileira de Turismo
3
ONOMATOPEIA – ocorre quando se forma uma palavra por meio da imitação de sons; procura-se reproduzir um determinado som, adaptando-o ao conjunto de fonemas de que a língua dispõe. Ex.: miau, cacarejar, pingue-pongue, tique-taque, reco-reco,
4
zunzunzum, relinchar. HIBRIDISMO – consiste na associação de elementos oriundos de línguas distintas. Ex.: abreugrafia (abreu – português; grafia – grego) automóvel (auto – grego; móvel – latim) sociologia (sócio – latim; logia – grego) goiabeira (goiab – tupi; eira – português) burocracia (buro – francês; cracia – grego) sambódromo (sambo – africano; dromo – grego) surfista (surf – inglês; ista – grego) bígamo (bi – latim; gamo – grego) endovenoso (endo – grego; venoso – latim)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 monóculo (mono – grego; culo – latim) televisão (tele – grego; visão – latim) Agora que você já tem uma base teórica adequada, podemos resolver outros exercícios de provas anteriores. Vamos a eles!
8.
(FGV/MINISTÉRIO DA CULTURA/AGENTE ADMINISTRATIVO/2006) Assinale a
alternativa em que a palavra tenha sido formada pelo mesmo processo que infra-estrutura (A) nova-iorquina (B) Paraisópolis (C) planejando (D) sobreviver (E) embora Resposta – D Comentário – Como a questão é de 2006, a palavra “infra-estrutura” deveria ser escrita com hífen. Diante de VOGAL, H, R e S, o prefixo infra- ligava-se ao outro elemento por meio do hífen. Atualmente, o hífen será usado se o segundo elemento iniciar por H ou por A (vogal idêntica à que finaliza o prefixo). Já deu, então, para você notar que o processo de formação da palavra destacada é prefixação, semelhantemente ao que ocorre em “sobreviver”. Nas outras opções, temos: – “nova-iorquina”: composição por justaposição; – “Paraisópolis”: sufixação; – “planejando”: sufixação; – “embora”: composição por aglutinação.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 9. (FGV/MINISTÉRIO DA CULTURA/ENGENHEIRO CIVIL/2006) A palavra Emudecendo (verso 13) foi formada pelo processo de: (A) composição por aglutinação. (B) derivação prefixal. (C) derivação parassintética. (D) derivação sufixal. (E) derivação imprópria. Resposta – C Comentário – A partir do substantivo mudo, foram acrescentados simultaneamente o prefixo – e o sufixo –ecendo, o que caracterizou derivação parassintética.
10. (FGV /SENADO FEDERAL/ADVOGADO/2008) Assinale a alternativa em que a palavra tenha sido formada por processo distinto das demais. (A) autoconhecimento (B) supersalários (C) geométrica (D) insatisfação (E) imprecisas Resposta – C Comentário – Somente a palavra “geométrica” é formada por derivação sufixal. O morfema ic(a)– foi adicionado à palavra geometria, já existente na Língua. Nos demais casos, o processo de formação de palavras é derivação prefixal: – “autoconhecimento”: acréscimo do morfema auto– à palavra conhecimento. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 – “supersalários”: acréscimo do morfema super– ao vocábulo preexistente salários. – “insatisfação”: a prefixação foi feita por meio do morfema in– adicionado ao substantivo satisfação. – “imprecisas”: o prefixo im– foi adicionado à palavra precisas.
11. (FGV/MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2008) Assinale a alternativa em que a palavra tenha sido formada pela união de dois radicais, ou seja, bases de sentido das palavras. (A) autogeridas (B) descolonização (C) superendividamento (D) ecossistema (E) desigualdades Resposta – D Comentário – Em “ecossistema”, houve uma composição híbrida formada pelo radical grego eco (= casa, hábitat) e o substantivo “sistema”. mesmo.
Alternativa A: “auto–” é prefixo, expressa ideia de por si Alternativa B: “des–” é prefixo latino de valor semântico de
negação, contrariedade. Alternativa C: o prefixo “super–” (= excesso, abundância) foi acrescido ao substantivo “endividamento”, que é formado por parassíntese a partir da substantivo dívida. Alternativa E: novamente houve o acréscimo do prefixo “des–”, que já foi objeto de comentário na presente questão. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 12. (FGV/POLÍCIA CIVIL-RJ/INSPETOR/2008) Assinale a alternativa em que a palavra indicada não seja formada pelo mesmo processo que as demais. (A) ilegais (B) desacompanhado (C) incompatíveis (D) demográfica (E) inter-regionais Resposta – D Comentário – O vocábulo “demográfica” decorre da união de dois radicais de origem grega: dem (povo) e graf (escrita). Assim sendo, o processo de formação dessa palavra é composição por justaposição. Nos demais casos, temos acréscimo de prefixos: – “ilegais” = i– + legais; – “desacompanhado” = des– + acompanhado; – “incompatíveis” = in– + compatíveis; – “inter-regionais” = inter– + regionais.
13. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DO ICMS/2009) Com relação aos processos de I.
formação de palavras, analise as afirmativas a seguir: estruturador, civilizacional e renováveis são adjetivos formados por derivação sufixal.
II. hominização, dilapidação e autodestruição são substantivos formados por composição e derivação. III. autodestruição, contrapartida e responsabilidade são substantivos formados por composição. Assinale: www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Resposta – A Comentário – Item I: certo. À palavra estrutura, foi adicionado o sufixo – dor (que denota profissão, ofício, agente). Ao já existente vocábulo civilização – que também é formado por sufixação –, foi posto o sufixo –al (interessante que, para isso, a forma erudita foi evocada: civilizacion). Por último, houve a utilização do sufixo –vel (que foi pluralizado em –veis) a partir da forma verbal renovar. Item II: errado. Não existe composição, que se caracteriza pela união de dois radicais. O que existe é derivação sufixal (hominizar + ção; dilapidar + ção) e derivação prefixal e sufixal (auto + destruir + ção). Item III: errado. Já bastaria a explicação anterior para você constatar que “autodestruição” não é formada por composição. Mas analisemos também as demais palavras. – “contrapartida”: houve o acréscimo do prefixo contra– ao vocábulo partida. – “responsabilidade”: houve o emprego do sufixo –(i)dade à palavra preexistente responsável.
14. (FGV/SEFAZ-AP/FISCAL DO ICMS/2010) Com relação aos processos de formação de palavras, analise as afirmativas a seguir: I.
Na palavra jeitinho, o sufixo -inho significa “diminuição”.
II. Denomina-se composição o processo de formação da palavra utilitarista. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 III. A palavra analfabetismo forma-se por derivação prefixal e sufixal, a partir do radical alfabet-. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Resposta – C Comentário – Item I: errado. Nem sempre os sufixos –(z)inho e –(z)ito indicam diminuição física de algo. Às vezes, eles expressam o sentimento do interlocutor em relação ao ser nomeado (amorzinho, docinho, benzinho etc.); não é raro conferir valor semântico depreciativo (carrinho, golzinho, povinho, gentinha, juizinho etc.), como também ocorreu aqui. Item II: errado. Tal palavra é formada por sufixação, ou seja, com o emprego do morfema –ista (participante, seguidor de doutrina, escola, religião, esporte, profissão) ao vocábulo preexistente utilitário. Item III: certo. Para efeito de esclarecimento, é bom saber que o prefixo grego an– traz a ideia de negação, carência, e o sufixo grego –ismo forma substantivo que traduz ciência, escola, sistema político, religioso (romantismo, modernismo, socialismo, catolicismo etc.)
15. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DO ICMS/2010) Quanto à estrutura e formação do vocábulo meta-ética, é correto afirmar que: (A) forma-se pelo processo de composição por aglutinação. (B) tem agregada ao radical étic- uma desinência nominal de gênero feminino. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 (C) contém um prefixo de origem grega também presente na palavra “metafísica”. (D) apresenta uma vogal de ligação –a, necessária em razão do hífen. (E) constitui-se por meio da justaposição de dois substantivos. Resposta – C Comentário – Alternativa A: errada. Na aglutinação, unem-se dois ou mais vocábulos ou radicais e há supressão de um ou mais de um de seus elementos fonéticos (fidalgo = filho de algo; quintessência = quinta essência; boquiaberto = boca aberto etc.). Esse fato linguístico não ocorreu na palavra “meta-ética”. Meta– é prefixo, não possui autonomia. Alternativa B: errada. Muito cuidado aqui! Ética (conjunto de princípios, normas e regras que devem ser seguidos para que se estabeleça um comportamento moral exemplar) é substantivo feminino. Não é possível fazer-se oposição de gênero (masculino/feminino); portanto o a é vogal temática nominal. Não confunda o emprego desse vocábulo como adjetivo, em que o a passa a ser desinência nominal de gênero feminino, pois é possível estabelecer-se a distinção entre os gêneros: ele é ético /ela é ética . Alternativa C: certa. O prefixo grego meta– pode exprimir mudança, além, depois de, no meio (metamorfose, metáfora, metonímia, metacarpo, metatarso). Alternativa D: errada. Completamente descabida. Não existe a tal vogal de ligação para unir palavras por meio do hífen. O “a” integra, como já vimos, o prefixo. Alternativa E: errada. Na justaposição ocorre a união de duas ou mais palavras (ou radicais) sem que haja alteração em suas estruturas. Como vimos, meta- é prefixo, não tem autonomia.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 16. (FGV/CAERN/AGENTE ADMINISTRATIVO/2010) Assinale a palavra que seja formada pelo mesmo processo que megalópoles. (A) internacional (B) sustentabilidade (C) saneamento (D) obrigatoriedade (E) olímpicos Resposta – A Comentário
– A rigor, em “megalópoles” houve composição por
justaposição, pois os elementos mega– (= grande; presente em megalomania, megaton, megaevento etc.) e –póles (= cidade; presente em acrópole, Petrópolis, metrópole etc.) nos remetem aos radicais gregos megás e polis. Entretanto, parece que, na passagem para o Português, mega– cristalizou-se como prefixo (ou falso prefixo). E foi assim que a banca entendeu para justificar o gabarito e evidenciar a derivação prefixal, como em internacional (inter– + nacional). Nessas horas, o candidato deve escolher a melhor resposta. Nas demais alternativas, temos derivação sufixal: – sustentável + –(i)dade; – sanear + –mento; – obrigatório + –(e)dade – olimp– (ref. à cidade de Olímpia, na Grécia) + –ico.
17. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DO ICMS/2008) Assinale a alternativa em que a palavra indicada não seja formada pelo mesmo processo que injustiça. (A) tecnologias (B) auto-organização
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 (C) antielisão (D) ilícito (E) internacional Resposta – A Comentário – A palavra “injustiça” é formada por derivação prefixal (in– + justiça), bem como as palavras: “auto-organização” (auto–), “antielisão” (anti–), “ilícito” (i–) e “internacional” (inter–). A palavra “tecnologias” é formada por derivação sufixal: teknos (radical grego) + log (outro radical grego) + –ia (sufixo nominal).
CLASSES E EMP REGOS DE PA LAVR AS Agora vamos tratar das classes gramaticais e seus empregos. Comecemos com uma definição sucinta a respeito de cada classe gramatical. Classe gramatical
Definição É a palavra que nomeia os seres (pessoas, lugares,
S u b s ta n tiv o
instituições, animais, entes de natureza espiritual ou mitológica, etc.) Tem a mesma forma para o singular e o plural:
Substantivo comum de l á p i s , v íru s , ô n i b u s , m i l -fo l h a s . A diferença será estabelecida por meio de outro elemento dois números linguístico: o l á p i s , o s l á p i s , o v íru s , o s v íru s et c .
Apresenta uma só forma para ambos os gêneros. Substantivo comum de Efetua-se a distinção por meio do artigo ou de dois gêneros qualquer outro determinante. Exemplos: o / a co l eg a , o / a ag e n t e , o / a lo j i s t a .
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Substantivo sobrecomum
Possui uma só forma e um só gênero a fim de designar pessoas de ambos os sexos. Exemplos: a p e s s o a , a v íti m a , a c ri a n ç a , o c ô n j u g e , o m o n s t r o .
Apresenta uma só forma e um só gênero a fim de designar animais de ambos os sexos. Usam-se as expressões “macho” e “fêmea” para fazer-se a Substantivo epiceno distinção. Exemplos: a á g u i a m a ch o o u f ê m e a , a cobra macho ou fêmea, o crocodilo macho ou f ê m e a , o j a ca r é m a ch o o u f ê m e a , e t c .
É a palavra que se antepõe ao substantivo, servindo basicamente para generalizar ou particularizar o sentido desse substantivo. Em
Artigo
(definidos: o, a, os, alguns casos, o artigo é essencial na identificação do gênero e do número do substantivo. Exemplos: as; indefinidos: um, U m a l u n o f a lt o u à a u l a. / O al u n o f a lt o u à uma, uns, umas) a u l a . – O g e r e n t e f o i d e m i t i d o . / A g er e n t e f o i dem itida. – O pires quebrou. /
Os pires
q u e b r a r a m .
Palavra que se relaciona com o substantivo para lhe atribuir uma característica. Com ele concorda em número e gênero. Exemplos: mulher a l t a , livros
A d j e t i v o
b o n s , árvore a l t a , tapete n o v o etc.
Mantém a mesma forma tanto quando se refere a substantivos Adjetivo uniforme
masculinos
quanto
a
femininos.
Exemplos: Decisão f a v o r á v e l , parecer f a v o r á v e l , obra i n c rív e l , livro i n c rív e l , rapaz a d o r á v e l , moça a d o r á v e l .
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 É a palavra que indica a quantidade ou a posição dos seres. Exemplos: dois, quinze, cem (cardinais); s eg u n d o , d é c im o q u i n t o , ce n t é s i m o
Numeral
(ordinais); m e i o , u m t e r ç o , u m i n t e i r o e t r e z e a v o s (fracionários); d o b r o , t r i p l o , q u á d r u p l o (multiplicativos). É a palavra invariável que se refere a um verbo, um advérbio ou a um adjetivo, indicando uma circunstância (causa, tempo, modo etc.). Exemplos: Ele chegou cedo . (refere-se à forma verbal
Advérbio
“chegou”, modificando-lhe o sentido). Você agiu b a s t a n t e m a l . (refere-se ao advérbio “mal”, intensificando-lhe o sentido). E s s a é a a ti tu d e m e n o s c o r r e t a . (refere-se ao adjetivo “correta”,
intensificando-lhe o sentido). É a palavra invariável que exprime emoções ou que Interjeição
procura agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que se faça uso de
estruturas
linguísticas
mais
elaboradas.
Exemplos: A h ! – P si u ! – O p a ! – Ei a !
Preposição
É a palavra invariável que conecta (liga) palavras ou orações. Exemplos: fl o r d a b o c a d a p e l e d o c é u . – V o u à R o m a d e C é s a r. – O a l u n o p e d i u p a ra s a i r m a i s ce d o .
É a palavra invariável que une orações ou termos Conjunção
de uma oração. No desempenho desse papel, a conjunção pode relacionar termos e orações sintaticamente equivalentes (as chamadas orações www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 coordenadas) ou relacionar uma oração principal a uma oração que lhe é subordinada. Exemplos: Pedro e Paulo saíram . P e d ro fo i a o c i n e m a , e Pa u l o fo i a o t e a tr o . É p r e c i so q u e e s tu d e m o s .
É a partir do conhecimento das definições que reuniremos subsídios para compreender o funcionamento de cada classe gramatical e o nexo semântico que elas estabelecem com o restante do período em que estão inseridas.
•
Emprego de substantivos
Com frequência, as formas sintéticas (constituídas pelo acréscimo de um sufixo) de aumentativo e diminutivo indicam valor semântico pejorativo: mulherzinha; livreco, sabichão etc. Vezes há em que essas mesmas formas são empregadas para traduzir valor semântico afetivo, carinhoso: amorzinho, mulherão, mãezona, paizinho etc. Em alguns casos, o emprego dessas formas já não indica mais a ideia de grau aumentativo ou diminutivo. Passam elas a sugerir significado diferente daquele expresso pelo substantivo normal: caixão, cartilha, folhinha (calendário), película, portão, flautim, calção etc.
•
Emprego de artigos com:
01) Ambos Usa-se o artigo entre o numeral ambos e o elemento posterior, caso este admita o seu uso. Ex.:
Ambos os atletas foram declarados vencedores. (Atletas é substantivo que admite artigo.) www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 Ambas as leis estão obsoletas. (Leis é substantivo que admite artigo.) Ambos vocês estão suspensos. (Vocês é pronome de tratamento que não admite artigo.) 02) Todos Usa-se o artigo entre o pronome indefinido todos e o elemento posterior, caso este admita o seu uso. Ex.:
Todos os atletas foram declarados vencedores. Todas as leis devem ser cumpridas. Todos vocês estão suspensos.
03) Todo Diante do pronome indefinido todo, usa-se o artigo para indicar integralidade do que é considerado, totalidade da parte; não se usa para indicar generalização. Ex.:
Todo o país participou da greve. (O país todo, completamente.) Todo país sofre por algum motivo. (Qualquer país, todos os países.)
ATENÇÃO! Quando surge em prova, normalmente é perguntado se o emprego ou a retirada do artigo preserva ou altera a informação original. Perceba que há alteração de sentido. Tomando o segundo exemplo como ponto de partida, a construção Todos os p aíses (no plural mesmo) s o fre m p o r a lg u m m o t i v o conserva o significado inicial.
04) Cujo Não se usa artigo imediatamente após o pronome relativo cujo, nem antes dele.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 Ex.:
As mulheres, cujas bolsas desapareceram, ficaram revoltadas. (e não: cujas as bolsas.)
05) Pronomes Possessivos Diante de pronomes possessivos, o uso do artigo é facultativo. Ex.:
Encontrei seus amigos no Shopping. Encontrei os seus amigos no Shopping.
06) Nomes de pessoas Diante de nome de pessoas, só se usa artigo para indicar afetividade ou familiaridade. Ex.:
O Pedrinho mandou uma carta a Fernando Henrique Cardoso.
07) Casa Só se usa artigo diante da palavra casa (lar, moradia) se a palavra estiver especificada. Ex.: Saí de casa há pouco. Saí da casa do Gilberto há pouco. 08) Terra Se a palavra terra significar "chão firme", só haverá artigo quando estiver especificada. Se significar planeta, usa-se com artigo. Ex.:
Os marinheiros voltaram de terra, pois irão à terra do comandante. Os astronautas voltaram da Terra.
09) Nomes de lugar Só se usa artigo diante da maioria dos nomes de lugar quando estiver qualificado. Ex.:
Estive em São Paulo, ou melhor, estive na São Paulo de Mário de Andrade. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 10) N omes de jor nais, revistas, obras literárias Deve-se evitar contrair com preposição o artigo que faz parte do nome de jornais, revistas, obras literárias. Ex.:
Li a notícia nO Estado de São Paulo. (ou Li a notícia no Estado de São Paulo) – não recomendado Li a notícia em O Estado de São Paulo. – recomendado
18. (FGV/CODESP/ADVOGADO/2010) ...algumas iniciativas inovadoras começam a apresentar resultados, o que pode motivar a reprodução dessa experiência pelo país inteiro. (L.31-33) No trecho acima, há quantos artigos? (A) Um. (B) Nenhum. (C) Quatro. (D) Três. (E) Dois. Resposta – E Comentário – Os artigos são “a” (que acompanha o substantivo “reprodução” em “motivar a reprodução”) e “o” (que se uniu à preposição “per” em “pelo país”). Eis alguns cuidados que você deve tomar: – em “começam a apresentar”, o “a” é preposição que articula a locução verbal (saiba que verbo repele artigo antes dele); – em “o que”, há pronome demonstrativo (equivalente a isso), o qual retoma por coesão anafórica toda a ideia anterior.
•
Emprego de adjetivos www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 Destacarei dois fatos importantes quanto ao emprego deles. O primeiro é que também atingem o grau superlativo (eleva ou reduz a qualidade de um ser no mais alto grau em comparação ou não com a de outro ser) com a repetição do adjetivo: Ex.:
O filme foi muito lindo. O final do filme foi lindo, lindo.
O segundo fato é que, quando comparamos a mesma qualidade atribuída a dois seres, não empregamos as formas mais bom, mais mau, mais grande e mais pequeno. Ex.:
Conquistar é melhor do que ganhar. A reprovação é pior do que alguns meses de dedicação. Mas quando comparadas qualidades diferentes do mesmo ser,
usamos a forma analítica desses adjetivos. Ex.:
João é mais pequeno do que inteligente. Seu comportamento é mais bom do que mau.
19. (FGV/SAD-AP/DELEGADO DE POLÍCIA/2010) Assinale a alternativa em que o termo sublinhado tenha função adjetiva. (A) Característica da nação. (B) Ameaça de colapso. (C) Deterioração de valores. (D) Instituição da escravidão. (E) Uso de violência. Resposta – A Comentário – Apenas a locução “da nação” atribui ao substantivo com o qual se relaciona uma qualidade, um atributo. As demais expressões sublinhadas complementam o sentido dos respectivos substantivos, www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 característica típica de complemento nominal. Anote uma importante distinção entre locução adjetiva e complemento nominal (ambos surgem preposicionados e podem se relacionar com substantivos): – a locução adjetiva (que sintaticamente é adjunto adnominal) representa a origem ou o agene causador do que se está declarando: amor de Deus (Deus é a origem do amor; ele é o agente que ama); – o complemento nominal representa o objeto ou o paciente do que se declara: amor a Deus (Deus agora é o objeto/alvo do amor; ele recebe/sofre os efeitos desse amor).
•
Emprego de numerais
a)
Na designação de reis, imperadores, papas, séculos e capítulos de uma
obra, devemos usar o ordinal até dez e o cardinal de onze em diante. Ex.: D. Pedro I (primeiro) – João Paulo II (segundo) – século VIII (oitavo) – Canto X (décimo) – Luís XV (quinze) – João XXIII (vinte e três) – século XX (vinte) – Capítulo XI (onze) b) Na enumeração de artigos, decretos e portarias, devemos usar o ordinal até nove e o cardinal de dez em diante. Ex.: c)
artigo 1º (primeiro) – artigo 9º (nono) – artigo 10 (dez) – artigo 21 (vinte e um) Quando nos referimos a dias do mês, número de casas, páginas,
cabines poltronas, folhas e quartos de hotel, devemos usar o cardinal. Ex.:
13 maio 2003 (treze de maio de dois mil e três) – casa 15 (quinze) – página 1 (um)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 ATENÇÃO! Empregamos o ordinal quando o dia do mês for o primeiro. E quando o numeral vier antes do substantivo, usaremos o ordinal: vigésima casa, décima página.
•
Emprego de advérbios
Referem-se a um verbo, um advérbio ou a um adjetivo, acrescentando-lhes informações circunstanciais, acessórias. Ex.:
Ele chegou cedo. (refere-se à forma verbal “chegou” e indica quando a ação verbal se realizou) Você agiu bastante mal. (refere-se ao advérbio “mal”, intensificando o modo indicado pelo advérbio) Essa é a atitude menos correta. (refere-se ao adjetivo “correta”, adicionando-lhe valor semântico intensificador)
Em alguns casos, os advérbios podem se referir a uma oração inteira. Nesse caso, normalmente transmitem a avaliação de quem fala ou escreve sobre o conteúdo da oração. Ex.:
Infelizmente, os deputados aprovaram as emendas. As providências foram infrutíferas, lamentavelmente. Observamos que os advérbios bem e mal, quando juntos a
adjetivos (ou a particípios), são empregados na forma analítica para indicar o grau comparativo de superioridade. Ex.:
O quarto está mais bem pintado (do) que a sala. Joaquim é mais mal educado (do) que Pedro. Alguns advérbios podem assumir formas diminutivas (e passam
a ter valor superlativo) para indicar linguagem afetiva. Ex.:
Chegaram agorinha. Terminei a prova rapidinho. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 Ocorrendo o emprego sequencial de advérbios terminados em mente, a terminação pode ser usada apenas no último advérbio (prevalece o conjunto) ou em todos eles (destaca-se cada ideia). Ex.:
Calma e silenciosamente, a aluna repassava os ensinamentos. Calmamente
e
silenciosamente,
a
aluna
repassava
os
ensinamentos. ATENÇÃO! É possível que alguns adjetivos sejam empregados como advérbios. Nesse caso, ficam invariáveis. Ex.:
Não falem alto! As aulas de português não custam caro.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 (...) Mais adiante, afirma: “Não conhecemos as condições 60 suficientes para o crescimento. Podemos caracterizar as economias bem-sucedidas do pós-guerra, mas não podemos apontar com segurança os fatores que selaram seu êxito nem os fatores sem os quais elas poderiam ter sido exitosas.” Certamente essas frases devem nos deixar algo perplexos, (...) (Carlos Luque. Folha de São Paulo. 30 de setembro de 2008)
20. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA DE SISTEMAS/2008) Assinale a alternativa em que a palavra indicada, no texto, se classifique como advérbio. (A) livre (L.39) (B) profunda (L.2) (C) melhor (L.4) (D) algo (L.64) (E) após (L.7) Resposta – D Comentário – Alternativa A: tem-se adjetivo caracterizador do substantivo “maneira”. Alternativa B: tem-se outro adjetivo, agora caracterizador do substantivo “recessão”. Alternativa C: tem-se novamente um adjetivo, que caracteriza o substantivo “operação”. Alternativa D: normalmente, o vocábulo algo surge como pronome indefinido: Coma algo antes de sair. (alguma coisa; coisa indeterminada, não conhecida ou não especificada; qualquer coisa). Ocorre www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 que ele também pode ser utilizado como advérbio para indicar intensidade (um pouco; em algum grau ou medida): Estavam algo assustados. E foi assim que surgiu no texto ao lado do adjetivo “perplexos”. Alternativa E: tem-se preposição essencial (a, ante, até, após, com, contra, de, desde, entre, para, por, perante, em, sem, sob, sobre, trás).
•
Emprego de preposições Servem para conectar (ligar) palavras e orações, estabelecendo
uma relação de subordinação do termo consequente ao termo antecedente. Ex.:
O caderno de português ficou na escola. (a preposição estabeleceu vínculo entre as palavras “caderno” e “português”, pertencentes à mesma oração) O medo de fracassar atormentava-o dia e noite. (agora, a preposição promoveu o vínculo entre o substantivo “medo” e a oração completiva nominal “fracassar”)
Usualmente, as preposições são desprovidas de valor semântico. Porém, às vezes indicam noções fundamentais à compreensão da frase. Ex.:
Estou com você. (associação, a favor) Estou contra você. (posição contrária) Pus sob a mesa. (posição inferior) Pus sobre a mesa (posição superior) Às noites, jogava dominó. (tempo habitual, periodicidade) Dei pirulitos para as crianças, uma a uma. (distribuição) Veio de casa. (origem)
•
Emprego de conjunções
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 Unem orações ou termos de uma oração. No desempenho desse papel, a conjunção pode relacionar termos e orações sintaticamente equivalentes (as chamadas orações coordenadas) ou relacionar uma oração principal a uma oração que lhe é subordinada. Note que as preposições, ao conectarem termos de uma mesma oração, estabelecem entre eles um vínculo de subordinação. Já as conjunções, um vínculo de coordenação. Ex.:
Pedro e Paulo saíram. (os vocábulos “Pedro” e “Paulo” mantêm entre si uma relação de equivalência sintática) Pedro foi ao cinema, e Paulo foi ao teatro. (as orações “Pedro foi ao cinema” e “e Paulo foi ao teatro” também estão em um vínculo de coordenação) É preciso que estudemos. (agora, a conjunção “que” estabelece uma relação de subordinação entre as orações “É preciso” e “que estudemos”) Há palavras que podem pertencer a diferentes grupos de
conjunções (e , q u e , p o r q u e , p o i s , p o r q u a n t o , por exemplo). Mais importante do que memorizar as conjunções será observá-las em seus contextos e, a partir dessa observação, encaixá-la em um grupo. CONJUN ÇÕES COORDENATIVAS aditivas
e, nem, mas, também, mas ainda, como também, bem como e, mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, ao
adversativas
passo que, antes (= pelo contrário), no entanto, não obstante, apesar disso, em todo caso)
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ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer logo, portanto, por conseguinte, pois (após verbo), por
conclusivas
isso
explicativas
que, porque, porquanto, pois (antes de verbo) CONJUNÇÕES SUBORDIN ATIVA S
integrantes subordinadas
(introduzem orações que funcionam como
substantivos:
subjetiva,
objetiva
direta,
predicativa, que, se
objetiva
indireta,
completiva nominal, apositiva) a d v e r b i a i s (introduzem orações subordinadas que traduzem circunstâncias)
que, porque, pois, como porquanto, visto que, visto causais
como, já que, uma vez que, desde que, na medida em que como, (tal) qual, tal e qual, assim como, (tal) como, (tão
comparativas
concessivas
ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou do que, (tanto) quanto, que nem, feito (= como, do mesmo modo que), o mesmo que (= como) embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, poso que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que (= embora não)
condicionais conformativas
se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que (= se não), a não ser que, a menos que, dado que. como, conforme, segundo, consoante
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consecutivas
finais
que (precedido dos termos intensivos tal, tão, tanto, tamanho, às vezes subentendidos), de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que, sem que, que (não) para que, a fim de que, que (= para que), de modo que à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto
proporcionais
temporais
mais... (tanto mais), quanto mais... (tanto menos), quanto menos... (tanto mais), quanto mais... (mais), (tanto)... quanto Quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que
21. (FGV/MEC/DOCUMENTADOR/2009) Nas alternativas a seguir, a frase em que o vocábulo sublinhado pertence a uma classe gramatical diferente de todas as demais ocorrências é: (A) "Um relatório da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) revelou que, nos últimos doze meses...". (B) "Assim, um juiz que, de forma monocrática...". (C) "...passa a constituir uma aberração dentro do poder que ele representa...". (D) "A frequência com que esse tipo de atitude...". (E) "...defesa da liberdade de imprensa e do livre pensamento, que é princípio fundamental dos regimes democráticos." Resposta – A
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 Comentário – Em “revelou que” (alternativa A), o vocábulo sublinhado é conjunção integrante, pois introduz o complemento (objeto direto) do verbo transitivo direto revelar. Nas demais opções, o “que” é pronome relativo, pois se refere a um termo antecedente (“juiz”; “poder”; “frequência”; “defesa da liberdade de imprensa e do livre pensamento”), substituindo-o na oração adjetiva que inicia.
22. (FGV/SEA-AP/Auditor da Receita do Estado/2010) A conjunção Contudo (L.7) conecta: (A) a oração subordinada aditiva à oração principal: sempre há alguém falando. (B) os parágrafos um e dois, introduzindo valor de consequência entre os fatos. (C) os parágrafos um e dois, apresentando uma conclusão acerca do que se disse. (D) a oração subordinada subjetiva à principal: é preciso notar. (E) os parágrafos um e dois, informando contraste entre as ideias expostas. Resposta – E Comentário – Seja sinceros: você precisa mesmo do texto para responder a esta pergunta? Releia atentamente o quadro das conjunções. Contudo não estabelece relação de dependência (subordinação) entre as orações que conecta (descarte as letras A e D). Essa conjunção, conforme o quadro apresentado, expressa ressalva, contraste, oposição, adversidade (descarte as letras B e C). Sobrou a última opção.
FLEXÃO NOMINA L
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 Com sua licença, passo a trabalhar de forma diferente a partir de agora. “Por quê”? – você deve ter se perguntado. Bem, este assunto (flexão nominal) não é frequente nas provas da FGV (nem mesmo em outras bancas semelhantes). Por isso sou obrigado a lançar mão de outros recursos didáticos, a fim de que a teoria seja explicada adequadamente. Em vez de apresentar já no início a parte teórica sobre o assunto, explicá-la-ei em decorrência das questões (e são poucas as que considerei convenientes para você!). Acredito que este tópico do programa não será explorado na sua prova, mas devo cumprir o protocolo. Espero que você compreenda, pois utilizarei questões de outra banca. 23. (FUNDATEC/EMATER-RS/ECONOMISTA/2008) Julgue as informações que se seguem. I – Ao se pluralizar a palavra equação na frase A equação contém os ingredientes do sucesso. (l. 03), apenas duas outras palavras deveriam sofrer ajustes para fins de concordância. II – Se, em Era um empresário ausente do campo e presente nas grandes capitais, onde esbanjava suas riquezas. (l. 06-07), substituíssemos a palavra empresário por administradora, ocorreria apenas uma outra alteração no período. Resposta – Itens corretos. Comentário – É importante reescrever as passagens já com as alterações sugeridas e compará-las como a forma original. I – As equações contêm os ingredientes do sucesso. II – Era uma administradora ausente do campo e presente nas grandes capitais, onde esbanjava suas riquezas. Em I, sofreram modificações de número o artigo A > As (de singular a plural) e o verbo c o n t é m > c o n t ê m (note a substituição do www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 acento agudo pelo circunflexo, que indica a terceira pessoa do plural: elas). Em II, a mudança ocorreu no gênero do artigo: u m > u m a . Tudo isso foi feito para preservar a harmonia com os substantivos e q u a çã o > e q u a çõ e s e e m p r e s ár i o > a d m i n i s t r a d o r a . O artigo inclui-se no conjunto das classes gramaticais variáveis; sofre flexão de gênero e número, de acordo com o substantivo que acompanha, como se percebe neste exercício.
24. (FUNDATEC/SEC.
DA
ADMIN.
MUNIC.
DE
CAXIAS
DO
SUL/ECONOMISTA/2007) Considere a seguinte proposta de alteração em palavra do texto e assinale com V, se for verdadeira, ou com F, se falsa. ( ) Se a palavra jornais (linha 11) fosse substituída por revista, apenas três alterações seriam necessárias para manter a correção gramatical do período em que está inserida. 11 (...) Os jornais ficaram mais estreitos para economizar papel, mas também porque 12 diminuiu a área para expansão dos nossos cotovelos. (...)
Resposta – Item verdadeiro. Comentário – Como estamos novamente às voltas com substituição de palavras do texto original, minha orientação continua a mesma: reescreva a passagem já com as alterações propostas e faça a comparação. 11 (...) A r e v i s t a ficou mais estreita para economizar papel, mas também porque 12 diminuiu a área para expansão dos nossos cotovelos. (...)
Dessa forma fica claro que realmente são apenas três alterações necessárias: a do artigo (Os > A ), a do verbo (f i ca r a m > f i co u ) e a do adjetivo (e st r e i t o s > e st r e it a ).
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 O artigo, conforme comentário à questão anterior, flexiona-se em gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural) para manter a harmonia com o substantivo a que se refere (r e v i s t a ). Sobre a flexão do verbo, o comentário ficará para o próximo encontro, uma vez que o propósito agora é tratar da flexão nominal. Já a flexão do adjetivo merece uma explicação mais detalhada. Note que ele flexionou-se em gênero e número (e s t r e i t o s > e s t r e i t a ) em razão do novo substantivo: r e v i s t a . Portanto a flexão do gênero do adjetivo orienta-se pelo gênero do substantivo, procedendo-se às alterações necessárias (adjetivos biformes): aluno e s tu d i o s o (masculino) aluna e s tu d i o s a (feminino) Todavia, há aqueles que têm somente uma forma (uniformes) para relacionar-se com os substantivos: aluno i n t e l i g e n t e (masculino) aluna i n t e l i g e n t e (feminino) Alguns adjetivos também merecem sua atenção. São eles: Masculino
Feminino
ateu plebeu
atéia plebéia
sandeu
sandia
judeu
judia
réu
ré
motor
motriz
gerador
geratriz
incolor, bicolor, tricolor, maior,
invariáveis
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 menor, superior, inferior, anterior, posterior Uma observação ainda deve ser feita sobre a flexão dos adjetivos. Se a palavra for um substantivo exercendo papel de adjetivo, ela ficará invariável: colisões m o n s t r o , sapatos cinza , calças r o s a , blusas v i n h o etc.
25. (FUNDATEC/PETROBRÁS/ECONOMISTA/2004) Considere as seguintes afirmações sobre a flexão de número de substantivos e adjetivos retirados do texto. I – O vocábulo profissionais (linha 04) foi formado pelo mesmo processo que formaria o plural de trivial (linha 09) e desleal (linha 11). II – O plural das palavras invisível (linha 10) e difícil (linha 24) não é formado pelo mesmo processo. III – Pluralizam-se as palavras vulgar (linha 12) e feliz (linha 17) da mesma maneira. Quais estão corretas? A) Apenas a I. B) Apenas a II. C) Apenas a I e a III. D) Apenas a II e a III. E) A I, a II e a III. Resposta – Alternativa E. Comentário – Tratou-se aqui do plural (flexão de número) de substantivos e adjetivos simples. O plural destes obedece às regras daqueles, assim:
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 1 – Terminados em VOGAL, DITONGO, TRITONGO ou HIATO, acrescenta-se S: Ex.: manga – mangas, história – histórias, economia – economias 2 – Terminados em ÃO, faz-se o plural de três formas: 2.1 – Mudando a terminação por ÕES: Ex.: balão – balões, coração – corações, vulcão – vulcões, peão – peões, leão – leões, etc. 2.2 – Mudando a terminação por ÃES: Ex.: alemão – alemães, cão – cães, capelão – capelães, escrivão – escrivães, tabelião – tabeliães, etc. 2.3 – Acrescentando-se S à terminação: Ex.: cidadão – cidadãos, acórdão – acórdãos, cristão – cristãos, cortesão – cortesãos, bênção – bênçãos, etc. Ob s.: Há palavras que possuem mais de um plural: alazão – alazães – alazões, anão – anãos – anões, charlatão – charlatães – charlatões, castelão – castelãos – castelões, guardião – guardiães – guardiões, vulcão – vulcãos – vulcões, alão – alães – alãos – alões, aldeão – aldeães – aldeões – aldeãos, ancião – anciãos – anciões – anciães, ermitão – ermitãos – ermitões – ermitães, vilão – vilãos – vilões – vilães, etc. 3 – Terminados em AL, EL, OL ou UL, substitui-se o L por IS: Ex.: carnaval – carnavais, jornal – jornais, papel – papéis, sol – sóis, lençol – lençóis, taful – tafuis, paul – pauis, etc. Exceções: mal – males, cônsul – cônsules. 4 – Se terminarem por IL, o plural será feito de dois modos:
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 4.1 – Se for tônico, troca-se o L por S: ardil – ardis, barril – barris, funil – funis, etc. 4.2 – Se for átono, troca-se a terminação por EIS: difícil – difíceis, fácil – fáceis, fóssil – fósseis, etc. Ob s.: As palavras RÉPTIL e PROJÉTIL, como paroxítonas, fazem o plural RÉPTEIS e PROJÉTEIS; como oxítonas, REPTIL e PROJETIL, fazem REPTIS e PROJETIS. 5 – Terminados em R ou Z, acrescenta-se ES: Ex.: mar – mares, rapaz – rapazes, açúcar – açúcares, raiz – raízes, etc. Ob s.: Caráter tem o plural caracteres. 6 – Terminados por S, faz-se o plural assim: 6.1 – Se forem paroxítonos, ficam invariáveis: o atlas – os atlas, o lápis – os lápis, o oásis – os oásis, etc. 6.2 – Se forem oxítonos ou monossílabos, acrescenta-se ES: ás – ases, gás – gases, revés – reveses, etc. Exceções: cais – invariável, cós – invariável (ou coses). 7 – Terminados por M, troca-se essa letra por NS: Ex.: bem – bens, homem – homens, jardim – jardins, etc. 8 – Terminados por N, acrescenta-se S ou ES: Ex.: gérmen – germens (ou gérmenes), hífen – hifens (ou hífenes), pólen – polens (ou pólenes), etc.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 São essas as poucas questões sobre flexão nominal que julguei pertinentes. Reafirmo não acreditar que a instituição cobre algo sobre esse tópico. Sugiro dar ênfase à formação de palavras, ao emprego de conjunções. Ficarei aguardando as dúvidas, as sugestões e os comentários. Não deixe de interagir. O êxito deste curso também depende da sua participação. Professor Albert Iglésia
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 QUESTÕES SEM COMENTÁ RI OS 1. (FGV/POTIGÁS/ADMINISTRADOR JÚNIOR/2006) Assinale a alternativa em que a palavra contenha o mesmo número de radicais que beligerâncias. (A) brasileira (B) unilaterais (C) livremente (D) convivência (E) civilizadamente
2.
(FGV/ MINISTÉRIO DA CULTURA/AGENTE ADMINISTRATIVO/2006) Na
palavra fotografia, há dois radicais: "luz" + "escrever". Assinale a alternativa em que tenha havido erro na indicação do sentido do primeiro radical. (A) antropografia – corpo humano (B) bibliografia – livro (C) braquigrafia – redução (D) cinegrafia – movimento (E) datilografia – mão 3.
(FGV/MINISTÉRIO DA CULTURA/AGENTE ADMINISTRATIVO/2006) Assinale a
alternativa que não apresente a classificação correta de um dos elementos mórficos do vocábulo deixasse (A) deix- = radical (B) -e = desinência número-pessoal (C) -a = vogal temática verbal www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 (D) deixa = tema (E) -sse = desinência modo-temporal
4.
(FGV/MINISTÉRIO DA CULTURA/AGENTE ADMINISTRATIVO/2006) Assinale a
alternativa em que o prefixo tenha o mesmo sentido que o de imigrantes (A) imberbe (B) imergir (C) incréu (D) iníquo (E) inválido
5. (FGV/POLÍCIA CIVIL-RJ/INSPETOR/2008) Em xenofobia, há a seguinte combinação de sentidos: estrangeiro + aversão. Assinale a alternativa em que a explicação do sentido do elemento que antecede -fobia não tenha sido feita corretamente. (A) pantofobia (pantera) (B) estasiofobia (permanecer de pé) (C) fotofobia (luz) (D) ictiofobia (peixe) (E) gamofobia (casamento)
6. (FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010) Assinale o par de vocábulos em que seus elementos mórficos destacados NÃO tenham o mesmo sentido. (A) metropolitana – metrologia
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 (B) economia – ecologia (C) telecomunicações – telepatia (D) petróleo – petrificar (E) sintonia – sinergia
7. (FGV/SAD-PE/ANALISTA EM GESTÃO ADMINISTRATIVA/2008) Essas pessoas, portanto, costumam ser vítimas de si mesmas e de um estilo de vida estressante auto-produzido. Assinale a alternativa que contenha um vocábulo cuja forma auto assuma valor diferente do que é veiculado em auto-produzido. (A) autobiografia (B) autodidata (C) auto-estrada (D) auto-esterilidade (E) auto-extermínio
8.
(FGV/MINISTÉRIO DA CULTURA/AGENTE ADMINISTRATIVO/2006) Assinale a
alternativa em que a palavra tenha sido formada pelo mesmo processo que infra-estrutura (A) nova-iorquina (B) Paraisópolis (C) planejando (D) sobreviver (E) embora
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 9. (FGV/MINISTÉRIO DA CULTURA/ENGENHEIRO CIVIL/2006) A palavra Emudecendo (verso 13) foi formada pelo processo de: (A) composição por aglutinação. (B) derivação prefixal. (C) derivação parassintética. (D) derivação sufixal. (E) derivação imprópria.
10. (FGV /SENADO FEDERAL/ADVOGADO/2008) Assinale a alternativa em que a palavra tenha sido formada por processo distinto das demais. (A) autoconhecimento (B) supersalários (C) geométrica (D) insatisfação (E) imprecisas
11. (FGV/MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2008) Assinale a alternativa em que a palavra tenha sido formada pela união de dois radicais, ou seja, bases de sentido das palavras. (A) autogeridas (B) descolonização (C) superendividamento (D) ecossistema (E) desigualdades
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 12. (FGV/POLÍCIA CIVIL-RJ/INSPETOR/2008) Assinale a alternativa em que a palavra indicada não seja formada pelo mesmo processo que as demais. (A) ilegais (B) desacompanhado (C) incompatíveis (D) demográfica (E) inter-regionais
13. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DO ICMS/2009) Com relação aos processos de formação de palavras, analise as afirmativas a seguir: I.
estruturador, civilizacional e renováveis são adjetivos formados por derivação sufixal.
II. hominização, dilapidação e autodestruição são substantivos formados por composição e derivação. III. autodestruição, contrapartida e responsabilidade são substantivos formados por composição. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
14. (FGV/SEFAZ-AP/FISCAL DO ICMS/2010) Com relação aos processos de formação de palavras, analise as afirmativas a seguir:
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 I. Na palavra jeitinho, o sufixo -inho significa “diminuição”. II. Denomina-se composição o processo de formação da palavra utilitarista. III. A palavra analfabetismo forma-se por derivação prefixal e sufixal, a partir do radical alfabet-. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
15. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DO ICMS/2010) Quanto à estrutura e formação do vocábulo meta-ética, é correto afirmar que: (A) forma-se pelo processo de composição por aglutinação. (B) tem agregada ao radical étic- uma desinência nominal de gênero feminino. (C) contém um prefixo de origem grega também presente na palavra “metafísica”. (D) apresenta uma vogal de ligação –a, necessária em razão do hífen. (E) constitui-se por meio da justaposição de dois substantivos.
16. (FGV/CAERN/AGENTE ADMINISTRATIVO/2010) Assinale a palavra que seja formada pelo mesmo processo que megalópoles. (A) internacional (B) sustentabilidade
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 (C) saneamento (D) obrigatoriedade (E) olímpicos
17. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DO ICMS/2008) Assinale a alternativa em que a palavra indicada não seja formada pelo mesmo processo que injustiça. (A) tecnologias (B) auto-organização (C) antielisão (D) ilícito (E) internacional
18. (FGV/CODESP/ADVOGADO/2010) ...algumas iniciativas inovadoras começam a apresentar resultados, o que pode motivar a reprodução dessa experiência pelo país inteiro. (L.31-33) No trecho acima, há quantos artigos? (A) Um. (B) Nenhum. (C) Quatro. (D) Três. (E) Dois.
19. (FGV/SAD-AP/DELEGADO DE POLÍCIA/2010) Assinale a alternativa em que o termo sublinhado tenha função adjetiva. (A) Característica da nação. (B) Ameaça de colapso. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 (C) Deterioração de valores. (D) Instituição da escravidão. (E) Uso de violência.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 (...) Mais adiante, afirma: “Não conhecemos as condições 60 suficientes para o crescimento. Podemos caracterizar as economias bem-sucedidas do pós-guerra, mas não podemos apontar com segurança os fatores que selaram seu êxito nem os fatores sem os quais elas poderiam ter sido exitosas.” Certamente essas frases devem nos deixar algo perplexos, (...) (Carlos Luque. Folha de São Paulo. 30 de setembro de 2008)
20. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA DE SISTEMAS/2008) Assinale a alternativa em que a palavra indicada, no texto, se classifique como advérbio. (A) livre (L.39) (B) profunda (L.2) (C) melhor (L.4) (D) algo (L.64) (E) após (L.7)
21. (FGV/MEC/DOCUMENTADOR/2009) Nas alternativas a seguir, a frase em que o vocábulo sublinhado pertence a uma classe gramatical diferente de todas as demais ocorrências é: (A) "Um relatório da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) revelou que, nos últimos doze meses...". (B) "Assim, um juiz que, de forma monocrática...". (C) "...passa a constituir uma aberração dentro do poder que ele representa...". (D) "A frequência com que esse tipo de atitude...". www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 (E) "...defesa da liberdade de imprensa e do livre pensamento, que é princípio fundamental dos regimes democráticos."
22. (FGV/SEA-AP/Auditor da Receita do Estado/2010) A conjunção Contudo (L.7) conecta: (A) a oração subordinada aditiva à oração principal: sempre há alguém falando. (B) os parágrafos um e dois, introduzindo valor de consequência entre os fatos. (C) os parágrafos um e dois, apresentando uma conclusão acerca do que se disse. (D) a oração subordinada subjetiva à principal: é preciso notar. (E) os parágrafos um e dois, informando contraste entre as ideias expostas.
23. (FUNDATEC/EMATER-RS/ECONOMISTA/2008) Julgue as informações que se seguem. I – Ao se pluralizar a palavra equação na frase A equação contém os ingredientes do sucesso. (l. 03), apenas duas outras palavras deveriam sofrer ajustes para fins de concordância. II – Se, em Era um empresário ausente do campo e presente nas grandes capitais, onde esbanjava suas riquezas. (l. 06-07), substituíssemos a palavra empresário por administradora, ocorreria apenas uma outra alteração no período.
24. (FUNDATEC/SEC.
DA
ADMIN.
MUNIC.
DE
CAXIAS
DO
SUL/ECONOMISTA/2007) Considere a seguinte proposta de alteração
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 2 em palavra do texto e assinale com V, se for verdadeira, ou com F, se falsa. ( ) Se a palavra jornais (linha 11) fosse substituída por revista, apenas três alterações seriam necessárias para manter a correção gramatical do período em que está inserida. 11 (...) Os jornais ficaram mais estreitos para economizar papel, mas também porque 12 diminuiu a área para expansão dos nossos cotovelos. (...)
25. (FUNDATEC/PETROBRÁS/ECONOMISTA/2004) Considere as seguintes afirmações sobre a flexão de número de substantivos e adjetivos retirados do texto. I – O vocábulo profissionais (linha 04) foi formado pelo mesmo processo que formaria o plural de trivial (linha 09) e desleal (linha 11). II – O plural das palavras invisível (linha 10) e difícil (linha 24) não é formado pelo mesmo processo. III – Pluralizam-se as palavras vulgar (linha 12) e feliz (linha 17) da mesma maneira. Quais estão corretas? A) Apenas a I. B) Apenas a II. C) Apenas a I e a III. D) Apenas a II e a III. E) A I, a II e a III.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 VERBO (FLEX ÃO E EMPR EGO DE TEMPOS E MODOS) Devo um pedido de perdão a você, que aguardou ansiosamente a disponibilização desta aula. Quando você adquiriu este curso, não ficou combinado que deveria aceitar os problemas, as dificuldades e outros impedimentos do professor, não é verdade? Portanto você tem direito de reclamar. Só quero deixar registrado que não enviei a aula antes em virtude de alguns imprevistos e, principalmente, porque estava envolvido com a elaboração de recursos para candidatos do concurso do MPU. Mesmo que isso não justifique, acredito que você merece uma explicação. Iniciarei a aula de hoje tratando do verbo – um tema que dá o que falar (perdoe o trocadilho), pois é a classe de palavra mais rica em flexões: tempo, modo, número, pessoa e voz. Além dessas categorias, há o aspecto verbal, ou seja, o ponto de vista do qual o locutor considera a ação expressa pelo verbo. Pode ele considerá-la concluída (observada no seu término, no seu resultado) ou não concluída (observada na sua duração, na sua repetição). Começo com uma simples questão para testá-lo, em seguida expondo alguns conceitos essenciais. À medida que outros exercícios de provas anteriores surgirem, a explicação será estendida ou confirmada.
1.
(FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) Mas ainda não há um programa alternativo maduro que se contraponha à euforia do programa conservador, aplicado por gente que foi de esquerda e aplaudido pela
direita. Quantos verbos há no trecho acima?
(A) seis (B) cinco (C) quatro
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 (D) três (E) dois Resposta – B Comentário – Que tal? Acertou? Se sim, meus parabéns! Caso contrário, confira quais são os verbos existentes no trecho acima: 1 – “há”; 2 – “se contraponha”; 3 – “aplicado”; 4 – “foi”; 5 – “aplaudido”. Isso foi só um teste. A seguir existem explicações detalhadas sobre o assunto, as quais farão você compreendê-lo melhor.
FLEXÕES VERBAI S •
1.
Voz ATIVA indica que o processo verbal foi praticado pelo sujeito do verbo. Ex.: C a b r a l descobriu o Brasil.
2.
PASSIVA indica que o processo verbal foi sofrido pelo sujeito do verbo. Ex.: O
B r a s i l foi
descoberto por Cabral.
ATENÇÃO! 1 – Observe, de acordo com os exemplos anteriores, que o SUJEITO da voz ativa (Cabral) torna-se AGENTE DA PASSIVA, assim como o OBJETO DIRETO da voz ativa (o Brasil) torna-se SUJEITO da voz passiva.
2
–
Entretanto,
quando
o
SUJEITO
da
voz
ativa
for
INDETERMINADO, na voz passiva não haverá AGENTE DA PASSIVA. Ex.: Resolveram as questões. – voz ativa com sujeito indeterminado.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 As questões foram resolvidas. (ou Resolveram-se as questões.) – voz passiva sem agente da passiva. 3 – A voz passiva pode ser dividida em verbal ou analítica e pronominal ou sintética. Ex.: Aquelas crianças
f o r a m a b a n d o n a d a s .
– verbo auxiliar + verbo principal
no particípio = analítica. aquelas crianças. – verbo TRANSITIVO DIRETO + pronome SE = sintética. Abandonaram-se
Agora considere o seguinte trecho: “(...) Pacientes afetados pela síndrome ultrapassaram muito a ‘fronteira da adaptabilidade às demandas’ (...)” . Novamente, vamos treinar a transformação da voz ativa para a passiva. VOZ ATI VA
VOZ PA SIVA
Pacientes Sujeito
afetados síndrome
pelos pela Agente passiva
pacientes
da afetados síndrome
pela
Verbo transitivo direto
Locução verbal ultrapassaram (o (voz passiva foi ultrapassada quê?) analítica)
Objeto direto
a fronteira da adaptabilidade às Sujeito paciente demandas
A fronteira da adaptabilidade às demandas
Há ainda alguns cuidados a respeito das vozes passiva e ativa: a) F i c o u - s e feliz com o resultado. – verbo de LIGAÇÂO + SE =
sujeito indeterminado b)
Vive-se
bem neste lugar. – verbo INTRASITIVO + SE =
sujeito indeterminado c) P r e c i s a - s e de professores. – verbo TRANSITVO INDIRETO + SE = sujeito indeterminado www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 d) A m a - s e a Deus. Verbo TRANSITIVO DIRETO + SE + OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO = sujeito indeterminado 3. REFLEXIVA
indica que o processo verbal é praticado e sofrido pelo
sujeito ao mesmo tempo. Ex.: Não m e considero tão importante. Reservamo-n o s o direito de ficar calado. Ele se deu um presente. ATENÇÃO! 1 – Observe, de acordo com os exemplos anteriores, que o verbo vem acompanhado de um pronome oblíquo que lhe serve de objeto e representa a mesma pessoa do su jeito. 2 – Na prática, identifica-se a voz reflexiva acrescentando, conforme a pessoa, as expressões a mim mesmo, a ti mesmo, a si mesmo etc. Ex.: Feri-me a
m i m m e sm o .
Julgai-vos a
v ó s m e s m o s .
3 – No plural, a voz reflexiva pode indicar reciprocidade. Ex.: Os amigos se cumprimentaram. Amavam-se u m
•
•
a o o u t r o .
Número e Pessoa 1ª
2ª
3ª
singular
eu
tu
ele/ela
plural
nós
vós
eles/elas
Modo e Tempo
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 Os modos indicam as diferentes maneiras de um fato se realizar. Os tempos situam o fato ou a ação verbal dentro de determinado momento (durante o ato da comunicação, antes ou depois dele). MODOS
TEMPOS SIMP LES presente
i n d i c a t i v o
pretérito
futuro
(tenho)
perfeito imperfeito
(tive) (tinha)
mais-que-perf.
(tivera)
do presente do pretérito
(terei) (teria)
presente s u b j u n t i v o
pretérito futuro
i m p e r a t i v o
MODOS pretérito
(tenha) imperfeito
(tivesse) (tiver)
afirmativo
(tem tu)
negativo
(não tenhas tu)
TEMP OS COMPOSTOS Perfeito (tenho/hei cantado) mais-que-perfeito
(tinha/havia cantado)
do presente
(terei/haverei cantado)
do pretérito
(teria/haveria cantado)
Perfeito
(tenha/haja cantado)
mais-que-perfeito
(tivesse/houvesse cantado)
I n d i ca t i v o
futuro pretérito
S u b j u n t i v o
futuro
(tiver/houver cantado)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 ATENÇÃO! 1. O quadro acima é uma síntese da formação dos tempos compostos da voz ativa. Eles são formados pelos verbos auxiliares ter ou haver, seguidos do particípio do verbo principal. Ex.: Temos estudado muito. Tinha posto a televisão na sala. Havíamos chegado tarde. presente e
2. Note que não há tempos compostos relativos ao ao pretérito imperfeito. Eles são usados para formar,
respectivamente, o pretérito perfeito composto e o pretérito mais-que-perfeito composto. Também não há tempo composto relativo ao modo imperativo. 3.
O tempo composto da voz passiva é formado com o
emprego simultâneo dos auxiliares ter ou haver e ser, seguidos do particípio do verbo principal. Ex.: Temos sido ensinados pelo professor. O casal havia sido visto no restaurante.
2.
(FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DO ICMS/2006) O que você quer? Passando-se o período acima para a forma de tratamento vó s e para o futuro do pretérito do indicativo, obtém-se:
(A) O que vós quererias? (B) O que vós quiserdes? (C) O que vós queríeis? (D) O que vós quereríeis? (E) O que vós querereis? Resposta – D Comentário – O foco aqui é na conjugação do verbo querer, que vai se flexionar na segunda pessoa do plural (vós) do futuro do pretérito do www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 indicativo: eu quereria, tu quererias, ele quereria, nós quereríamos, q u e r e r í e i s , eles quereriam.
v ó s
Nas demais opções, temos: – letra A: segunda pessoa do singular do futuro de pretérito: t u q u e r e r i as (conforme
visto acima); – letra B: segunda pessoa do plural do futuro do subjuntivo (quando eu quiser, quando tu quiseres, quando ele quiser, quando nós quisermos, quando quiserem);
v ó s q u i s e r d e s ,
quando eles
– letra C: segunda pessoa do plural do pretérito imperfeito do indicativo (eu queria, tu querias, ele queria, nós queríamos, v ó s q u e r í ei s ,
eles queriam);
– letra E: segunda pessoa do plural do futuro do presente (eu quererei, tu quererás, ele quererá, nós quereremos, q u e r e r e i s ,
3.
v ó s
eles quererão)
(FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2007) Assinale a alternativa em que a alteração da estrutura “de as gerações presentes virem a exauri-los” provocou correta mudança da forma do verbo vir.
(A) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes venham a exauri-los (B) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes vissem a exauri-los (C) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes vierem a exauri-los (D) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes viriam a exauri-los
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 (E) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes vinham a exauri-los Resposta – A Comentário – O verbo vir foi corretamente conjugado na terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo (que eu venha, que tu venhas, que ele venha, que nós venhamos, que vós venhais, que
e l e s v e n h a m ).
A conjunção “que”,
combinada com a ideia hipotética da declaração, impõe-nos essa flexão de tempo e modo para que seja mantida a coerência textual. Alternativa B: “vissem” corresponde à terceira pessoa do plural do pretérito imperfeito do subjuntivo do verbo ver (se eu visse, se tu visses, se ele visse, se nós víssemos, se vós vísseis, se e l e s v i s s e m ). Alternativa C: “vierem” representa a terceira pessoa do plural do futuro do subjuntivo do verbo vir (quando eu vier, quando tu vieres, quando ele vier, quando nós viermos, quando vós vierdes, quando v i e r e m ), flexão que prejudica a correção da frase e a coerência textual.
eles
Alternativa D: “viriam” é a conjugação do verbo vir na terceira pessoa do plural do futuro do pretérito do indicativo (eu viria, tu virias, ele viria, nós viríamos, vós viríeis ,
e l e s v i r i a m );
a relação entre as ideias não
suporta o emprego de um verbo indicativo de fato pretérito. Alternativa E: “vinham” é a flexão do verbo vir na terceira pessoa do plural do pretérito imperfeito do indicativo (eu vinha, tu vinhas, ele vinha, nós vínhamos, vós vínheis, e l e s v i n h a m ); novamente, a tentativa de empregar uma forma verbal tradutora de ideia passada prejudica os aspectos
gramaticais e semânticos da frase.
4.
(FGV/TCM-PA/AUDITOR/2008) “Apesar das injeções maciças de liquidez efetuadas pelos grandes bancos centrais, nunca se vira uma seca tão severa de dinheiro nos mercados.” www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 Assinale a forma verbal que poderia substituir o verbo destacado no trecho acima, sem prejuízo gramatical ou semântico. (A) tivera visto (B) tinha visto (C) viu (D) via (E) tem visto Resposta – B Comentário – A forma verbal “vira” é a conjugação do verbo ver na terceira pessoa do singular do pretérito mais-que-perfeito (simples): eu vira, tu viras, e l e v i r a ,
nós víramos, vós ví eles viram
. A forma “tinha visto” também é
pretérito mais-que-perfeito (composto), formada pelo verbo ter no pretérito imperfeito + verbo principal no particípio. Logo, há equivalência entre as duas formas.
Alternativa A: cuidado! Volte ao item 2 da “ATENÇÃO!” e
perceba que aqui o examinador tentou enganar você com uma falsa formação do pretérito mais-que-perfeito composto. Eu disse imediatamente acima que essa conjugação é formada com o verbo ter (ou haver) conjugado no pretérito imperfeito. Alternativa C: o verbo ver foi conjugado no pretérito perfeito do indicativo. Alternativa D: o verbo foi flexionado no pretérito imperfeito do indicativo. Alternativa E: tem-se o verbo ver conjugado no pretérito perfeito composto do indicativo (presente do verbo ter + particípio do verbo principal), que indica fato ocorrido com frequência ultimamente.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 5.
(FGV/SENADO FEDERAL/TÉC. LEG.- ADMINISTRAÇÃO/2008) “A política de Estado tem evoluído no sentido de encontrar respostas a tais necessidades.” A respeito do período acima, analise as afirmativas a seguir:
I. A forma tem evoluído está no pretérito perfeito. II. No período há somente um verbo em forma nominal. Assinale: (A) se as duas afirmativas estiverem corretas. (B) se nenhuma afirmativa estiver correta. (C) se somente a afirmativa I estiver correta. (D) se a afirmativa II estiver correta. Resposta – C Comentário – Item I: sim, a forma “tem evoluído” é a flexão do verbo evoluir no pretérito perfeito composto. Observe que o verbo auxiliar (“tem”) está conjugado no presente. Item II: não, pois o verbo evoluir, no tempo composto, apresenta-se no particípio regular; o verbo encontrar está empregado no infinitivo.
6.
(FGV/SSP-RJ/PERITO DA POLÍCIA CIVIL-BIOLOGIA/2009) “O público brasileiro tem ouvido, com alguma frequência, notícias a respeito de
possível rebelião de países vizinhos contra aquilo que seus governantes chamam de dívidas ilegítimas.” No trecho acima, as formas verbais estão, respectivamente, no:
(A) presente do indicativo e presente do indicativo. (B) presente do indicativo e presente do subjuntivo.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 (C) presente do subjuntivo e presente do indicativo. (D) pretérito perfeito do indicativo e presente do subjuntivo. (E) pretérito perfeito do indicativo e presente do indicativo. Resposta – E Comentário – Eis abaixo as formas verbais: – “tem ouvido”: pretérito perfeito (composto) do indicativo; e – “chamam”: presente do indicativo.
7. (FGV/PREF.
DE
CAMPINAS/COORDENADOR
PEDAGÓGICO/2008)
“A
palavra ‘bárbaro’ provém do grego antigo e significa ‘não grego’.” Assinale a alternativa em que não se tenha flexão correta do verbo destacado no trecho acima. (A) provêm (B) proveio (C) provieste (D) provisse (E) provimos Resposta – D Comentário – Alternativa A: terceira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo provir (eu provenho, tu provéns, ele provém, nós provimos, vós provindes, e l e s p r o v ê m ). Flexão correta (você perceberá que este verbo é derivado de vir). Alternativa B: terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo do verbo provir (eu provim, tu provieste, ele proveio, nós proviemos, v ó s
p r o v i e st e s ,
eles provieram). Flexão correta.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 Alternativa C: como exemplifiquei acima, provieste corresponde à segunda pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo. Flexão correta. Alternativa D: a forma “provisse” não existe. Ou se diz previsse (pretérito imperfeito do subjuntivo do verbo prever: se e u p r e v i s s e , se tu previsses, se e l e p r e v i s s e , se nós prevíssemos, se vós prevísseis, se eles previssem), ou proviesse (pretérito imperfeito do subjuntivo do verbo provir: se e u p r o v i e s s e , se tu proviesses, se e l e p r o v i e s s e , se nós proviéssemos, se vós proviésseis, se eles proviessem). Flexão errada. Alternativa
E:
conforme
indicado
no
comentário
da
alternativa A, “provimos” corresponde à primeira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo provir. Flexão correta.
8. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Na frase a seguir “A liberdade supõe a operação sobre alternativas;”, o verbo irregular foi flexionado corretamente. Assinale a alternativa em que se apresenta flexão incorreta da forma verbal. (A) Eles impunham condições para que o acordo fosse assinado. (B) O julgador interveio na polêmica sobre os critérios de seleção. (C) Não foi confirmado se a banca quereria dar à redação caráter eliminatório. (D) Se os autores se disporem a ratear o valor, a publicação da revista será
certa.
(E) É necessário que atentemos para a questão da mudança de paradigma científico. Resposta – D
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 Comentário – O verbo aludido é supor, conjugado como o verbo propor: eu suponho, tu supões, e l e s u p õ e , nós supomos, vós supondes, eles supõem (presente do indicativo). Alternativa A: “impunham” representa a terceira pessoa do plural do pretérito imperfeito do indicativo do verbo impor (eu impunha, tu impunhas, ele impunha, nós impúnhamos, vós impúnheis, eles impunham). Flexão correta. Alternativa B: “interveio”, cujo paradigma é o verbo vir, é a flexão do verbo intervir na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo (eu intervim, tu intervieste,
e l e i n t e r v e i o ,
nós interviemos, vós
interviestes, eles intervieram). Flexão correta. Alternativa C: “quereria” é a terceira pessoa do singular do futuro do pretérito do indicativo do verbo querer (eu quereria, tu quererias, ele quereria, nós quereríamos, vós quereríeis, eles quereriam). Flexão correta. Alternativa D: no futuro do subjuntivo, o verbo dispor(-se), que segue a conjugação do verbo propor, deve ser assim flexionado: quando eu dispuser, quando tu dispuseres, quando ele dispuser, quando nós dispusermos, quando vós dispuserdes, quando e l e s d i s p u s e r e m . Flexão incorreta. Alternativa E: “atentemos”, que segue o verbo cantar, é a segunda pessoa do plural do presente do subjuntivo do verbo atentar (que eu atente, que tu atentes, que ele atente, que
n ó s a t e n t e m o s ,
que vós atenteis,
que eles atentem). Flexão correta.
LOCUÇÃO (OU PERÍ FRASE) VERBAL É o conjunto constituído de dois ou mais verbos, dos quais um é o principal (o último), e os demais, auxiliares. As flexões de número, pessoa, modo e tempo ocorrem no verbo auxiliar. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 Ex.: Ninguém p o d e r á s ai r . – O juiz d e i x o u d e m a r c ar a falta. Nós e st a m o s e st u d a n d o . – Ninguém p o d i a e st a r c an t a n d o . T í n h a m o s e s t u d a d o muito
para a prova. A questão h a v i a
sido anulada
pela banca.
9. (FGV/CODESP/AUXILIAR PORTUÁRIO/2010) “Nos Estados Unidos e na Europa existem legislações em trâmite nos parlamentos...” No trecho acima, o verbo destacado pode ser substituído, sem prejuízo de ordem gramatical, por (A) devem haver (B) deve existir (C) houveram (D) deverão haver (E) poderão existir Resposta – E Comentário – O verbo existir é pessoal; quando surge como verbo principal de uma locução, é o seu auxiliar que se flexiona em número e pessoa para concordar com o sujeito: “poderão existir” (verbo auxiliar + verbo principal). O verbo haver pode ser usado com sentido de existir, mas com flexão própria. Ele é impessoal e se mantém na terceira pessoa do singular (...houve legislações...). Quando surge como verbo principal de uma locução, transfere sua impessoalidade para seu auxiliar e o obriga a se manter
na terceira pessoa do singular (...deve haver...). EMP REGO DOS MODOS VERBA IS Indicativo: é associado a ações presentes, pretéritas (ou passadas) ou futuras que consideramos de ocorrência certa.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 Subjuntivo: também é associado a acontecimentos presentes, pretéritos ou futuros; mas com ocorrência provável, hipotética, duvidosa. Imperativo: associado a ordens, pedidos, súplicas que desejamos. E por falar no “imperativo”, creio que a tabela abaixo o(a) ajudará a compreender o processo de formação dele. Presente do Indicativo eu cant-o tu cant-a-s (- s) ele cant-a nós cant-a-mos vós cant-a-is (- s) eles cant-a-m
Imperativo Afirmativo
Presente do Subjuntivo
Imperativo Negativo
cant-a tu cant-e você cant-e-mos nós cant-a-i vós cant-e-m vocês
eu cant-e tu cant-e-s ele cant-e nós cant-e-mos vós cant-e-is eles cant-e-m
não cant-e-s tu não cant-e você não cant-e-mos nós não cant-e-is vós não cant-e-m vocês
10. (FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) Passando a fala "Adivinhe" para a forma de tratamento vós, obtém-se: (A) Adivinhais. (B) Adivinhai. (C) Adivinheis. (D) Adivinhei. (E) Adivinde. Resposta – B Comentário – A formar verbal “Adivinhe” está conjugada na terceira pessoa do singular do imperativo afirmativo, que deriva do presente do subjuntivo. Passando para a segunda pessoa do plural (vós), devemos recorrer ao presente do indicativo e retirar o S: vós adivinhais > adivinhai vós.
EMPR EGO DOS TEMPOS VERBAI S www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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como: 1.
O presente do indicativo pode indicar valores semânticos tais
fato que se realiza no momento do discurso.
Ex.: A turma toda estuda agora. 2. fato permanente Ex.: O sol aquece a Terra. 3. fato habitual. Ex.: Aquele atleta levanta cedo, alimenta-se bem e treina intensamente. 4.
presente histórico, ou seja, substitui o pretérito para enfatizar a
descrição do fato, conferir mais vivacidade a ele. Ex.: Antes de subir aos céus, Jesus diz a seus discípulos: “Eu sou o caminho, a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). 5. certeza do fato a que nos referimos e que acontecerá brevemente, substituindo o futuro do presente. Ex.: O artilheiro disse que joga amanhã. Presidente americano chega amanhã ao Brasil.
linguagem jornalística
ATENÇÃO! Esses dois últimos complicam muitos candidatos. O pretérito perfeito do indicativo indica que o fato foi perfeitamente concluído. Ex.: O réu recorreu da decisão do juiz.
Também é frequente em provas a discussão sobre os aspectos indicados pelo pretérito imperfeito do indicativo. Fique atento aos valores semânticos desse tempo verbal: 1. indica fato que ocorria habitualmente; Ex.: Joãozinho era o primeiro a terminar as provas.
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seu uso em substituição ao presente traduz cortesia e atenua uma afirmação ou um pedido;
Ex.: Eu queria saber se o diretor já chegou. 3.
indica simultaneidade entre dois fatos passados;
Ex.: Os alunos estudavam para o concurso quando o edital foi publicado. 4.
denota consequência de um fato hipotético; substitui, nesses casos, o
futuro do pretérito. Ex.: Houvesse estudado mais, passava em primeiro lugar. O pretérito mais-que-perfeito do indicativo indica um fato passado e anterior a outro também passado. Ex.: Quando o candidato chegou ao local do concurso, o portão já se fechara. Pode também surgir em frases optativas: Ex.: Quem me dera casar com ela... O futuro do presente do indicativo pode, além de indicar um fato que ainda vai acontecer, sugerir valor semântico de imperativo: Ex.: Nas férias, viajaremos para Caldas Novas. “Não adulterarás” (Êxodo 20:13) Dentre os valores semânticos do futuro do pretérito do indicativo, destaco: 1. o que indica ação futura em relação a outra no passado. Ex.: Em virtude dos acontecimentos, decidiram que ficariam em casa. 2.
aquele que indica um fato cuja realização está vinculada a uma condição
que não se concretizou antes e que, provavelmente, não se realizará. Nesse caso, é reforçado o caráter hipotético da declaração. Ex.: Se estudássemos mais, obteríamos a classificação.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 CUIDADO! Empregando-se a forma verbal da primeira oração no presente ou no futuro do subjuntivo (e s t u d e m o s o u e s t u d a r m o s ) , com as devidas modificações, a condição expressa por ela será tomada como uma hipótese que poderá ocorrer, ou não. Caso estudemos mais, obteremos a classificação. Se estudarmos mais, obteremos a classificação. Em relação ao subjuntivo, note que os tempos podem indicar hipótese, condição ou vontade do indivíduo que fala enunciadas no presente, no pretérito ou no futuro. Ex.: Meu desejo é que todos sejam aprovados. (p r e s en t e
d o su b j u n t i v o )
Paula talvez lhe telefonasse à noite. (p r e t é r i t o
imperfeito
do
s u b j u n t i v o )
Se estudares, terás bom resultado. (f u t u r o
d o s u b j u n t i v o )
Também é digno de nota o emprego do pretérito imperfeito do subjuntivo como condição para a ocorrência de outra ação verbal. Ex.: Se estudássemos mais, obteríamos a classificação.
11. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2009) O que está fora da sociedade seria desumano. O tempo verbal destacado constitui recurso expressivo adequado para indicar:
(A) mudança ocorrida no momento em que se fala. (B) ação conduzida no passado não concluído. (C) situação tomada como hipotética. (D) advertência sobre um fato futuro. (E) fato passado de curso prolongado.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 Resposta – C Comentário – O verbo ser foi flexionado no futuro do pretérito do indicativo, o que reforça o caráter hipotético da declaração.
FORMAS NOMIN AI S DO VERBO São formas verbais que só exprimem tempo e modo através do contexto e desempenham funções de substantivos, adjetivos e advérbios: Ex.: O brincar alegra as crianças. (substantivo) Cozida, a batata fica mais saborosa. (adjetivo) Venceu na vida trabalhando. (advérbio) 1.
Infinitivo É a forma como designamos os verbos. O infinitivo é
impessoal quando, não flexionado, não se refere a nenhuma pessoa gramatical e desempenha a função de substantivo. Por outro lado, será pessoal quando, flexionado, referir-se a uma pessoa gramatical. Não transmite nenhuma noção temporal. Ex.: Minha diversão preta é
dançar. (substantivo) Estamos felizes por termos conseguido a vitória. (nós: sujeito)
2.
Gerúndio Expressa a ação em desenvolvimento.
Ex.: Pessoas sorrindo compunham a foto. (adjetivo) Chegando o dinheiro, viajou. (advérbio) 3. Particípio Assume valor de substantivo e de adjetivo. Ex.: A chegada do avião foi pontual. (substantivo) Os fogos de artifício tornaram a cidade iluminada. (adjetivo) FORMAS NOMI NAI S infinitivo
cantar
TEMPOS COMP OSTOS ter/haver cantado
impessoal
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ATENÇÃO!
infinitivo
cantar cantares cantar
ter/haver cantado teres/haveres cantado ter/haver cantado
pessoal
cantarmos
termos/havermos cantado
cantardes
terdes/haverdes cantado
cantarem
terem/haverem cantado
gerúndio
cantando
tendo/havendo cantado
particípio
cantado
1.
Para as 2ª e 3ª conjugações, a terminação do particípio
é ido: vendido, partido. 2.
Perceba que não há tempo composto relativo ao
particípio. CLASSI FI CAÇÃO DOS VERBOS QUANTO À FORM A a) Regular não apresenta irregularidade no radical nem nas desinências, seguindo o paradigma de sua conjugação (cantar – 1ª conjugação; vender – 2ª conjugação; partir – 3ª conjugação) Ex.: amar, aguar, averiguar, coar, mobiliar, optar, saudar, suar, viajar, beber, unir, atribuir, etc. ATENÇÃO!
1.
Para sabermos se um verbo é regular, precisamos
conjugá-lo no presente e no pretérito perfeito do indicativo. Ex.: toc-o, toc-a-s, toc-a, toc-a-mos, toc-a-is, toc-a-m / toqu-e-i, toc-a-ste,
toc-o-u, toc-a-mos, toc-a-stes, toc-a-ram 2.
Os verbos terminados em IAR são regulares: vigiar,
arriar, etc. Exceções: Mediar, Ansiar, Remediar, Incendiar e Odiar (MARIO) recebem a letra E nas formas rizotônicas (= a sílaba tônica integra o radical) www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 Ex.: arriar – arrio, arrias, arria, arriamos, arriais, arriam odiar – odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam b) Irregular apresenta irregularidades no radical e/ou nas desinências. Ex.: caber, fazer, acudir, aderir, atrair, cear, construir, dizer, crer, poder, prover, prever, saber, dar, rir, vir, etc. perder = perco, perdes, perde fazer = faço, fazes, faz caber = caibo, cabes, cabe ATENÇÃO! Os verbos terminados em EAR são irregulares, recebem a letra I nas formas rizotônicas. Ex.: arrear – arreio, arreias, arreia, arreamos, arreais, arreiam passear – passeio, passeias, passeia, passeamos, passeais, passeiam c) Anômalo É o verbo que apresenta grandes alterações no radical. Segundo Luiz Antônio Sacconi, João Domingues Maia, Ulisses Infante e Pasquale Cipro Neto, por exemplo, em português só existem dois: ser e ir. Entretanto, Celso Cunha registra que a NGB também classifica como anômalo os verbos ter, haver, estar, vir e pôr. d) Defectivo É o verbo que não possui determinados tempos, modos e pessoas. Incluem-se nesta categoria os verbos impessoais e unipessoais. Ex.: reaver, precaver, falir, computar, abolir, haver (sentido de existir), nevar, trovejar, trovejar, latir, rugir, etc. ATENÇÃO! Quando se tratar de sentido conotativo, os verbos que indicam fenômenos da natureza podem ser usados como pessoais. Ex.: Os estudantes amanheciam para uma nova época.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 e) Abundante é o verbo que apresenta mais de uma forma equivalente, geralmente no particípio. Ex.: aceitar = aceitado, aceito – prender = prendido, preso – imprimir = imprimido, impresso ATENÇÃO!
1.
O particípio regular é normalmente usado na voz ativa ,
com os auxiliares ter ou haver. Ex.: Ele não tinha aceitado as minhas desculpas. 2.
O particípio irregular é normalmente usado na voz
passiva com os auxiliares ser ou estar. Ex.: Minhas desculpas não foram aceitas por ele. 3. Admitamos, porém, que essas recomendações não são rigorosamente seguidas, havendo numerosas formas irregulares que se usam tanto na voz ativa como na passiva, e algumas formas regulares também empregadas na voz passiva. VOZ ATI VA
VOZ PA SSIVA
Tinha aceitado (aceito) o convite.
Os convite foram aceitos.
Tinha elegido (eleito) os candidatos.
Os candidatos são eleitos.
Tinha entregado (entregue) a carta.
As cartas eram entregues.
Tinha ganhado (ganho) o prêmio.
O prêmio foi ganho.
Tinha imprimido (impresso) a obra.
Foi impressa a obra.
Tê-lo-iam pegado (pego) de surpresa. O ladrão foi pego pela polícia. Tinha salvado (salvo) muitas vidas.
A vida foi salva.
CORRELAÇÃO VERBA L Termino a primeira parte da aula com explicações sobre correlação verbal –
coerência que, em uma frase ou sequência de frases, deve haver entre as formas verbais utilizadas. Ou seja, é preciso que haja www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 articulação temporal entre os verbos, que eles se correspondam, de maneira a expressar as ideias com lógica. Tempos e modos verbais devem, portanto, combinar entre si. Veja este exemplo: Seu eu d o r m i s s e durante as aulas, jamais
a p r e n d e r i a a
lição.
O verbo d o r m i r está no pretérito imperfeito do subjuntivo. Sabemos que o subjuntivo expressa dúvida, incerteza, possibilidade, eventualidade. Assim, em que tempo o verbo maneira a garantir que o período tenha lógica? Na frase,
aprender é
aprender
deve estar, de
usado no futuro do pretérito (aprenderia),
um tempo que expressa, dentre outras ideias, uma afirmação condicionada (que depende de algo), quando esta se refere a fatos que não se realizaram e que, provavelmente, não se realizarão. O período, portanto, está coerente, já que a ideia transmitida por
dormisse é
exatamente a de uma dúvida, a de
uma possibilidade que não temos certeza se ocorrerá. Veja o mesmo exemplo, mas sem correlação verbal: Se eu d o r m i s s e durante as aulas, jamais
a p r e n d e r e i a
lição.
Temos d o r m i r no subjuntivo, novamente. Mas a p r e n d e r está conjugado no futuro do presente, um tempo verbal que expressa, dentre outras ideias, fatos certos ou prováveis. Nesse caso, não podemos dizer que jamais aprenderemos a lição, pois o ato de aprender está condicionado não a uma certeza, mas apenas à hipótese (transmitida pelo pretérito imperfeito do subjuntivo) de dormir.
A seguir, veja alguns casos em que os tempos verbais são
concordantes: 1. presente do indicativo + presente do subjuntivo: Exijo que você faça o dever. 2. pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo: www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 Exigi que ele fizesse o dever. 3. presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo: Espero que ele tenha feito o dever. 4. pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito composto do subjuntivo: Queria que ele tivesse feito o dever. 5. futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: Se você fizer o dever, eu ficarei feliz. 6. pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo: Se você fizesse o dever, eu leria suas respostas. 7. pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo: Se você tivesse feito o dever, eu teria lido suas respostas. 8. futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: Quando você fizer o dever, dormirei. 9. futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo: Quando você fizer o dever, já terei dormido. P RONOM ES (EMP REGO, FORMA S DE TRATAM ENTO E COLOCAÇÃO) Na última parte da aula, o assunto a ser tratado é pronomes: classificação, emprego e colocação. Eis uma breve exposição sobre a classificação deles.
Pronome
Palavra que substitui o nome (pronome substantivo) ou que o acompanha (pronome adjetivo) para tornar claro o seu significado. Existem seis classes de pronomes:
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 Indica diretamente as pessoas do discurso (no singular ou no plural): 1ª pessoa: quem fala; 2ª pessoa: com quem se fala; 3ª pessoa: de quem se fala.
Eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas ( do
caso reto ). Me, te, se, lhe, o, a, nos, vos, se, lhes, os, as ( d o caso
pessoal oblíquo átono ). Mim, comigo, ti, contigo, si, consigo, conosco, convosco
( d o caso oblíquo tônico ) .
Também são pessoais os pronomes de senhor, senhora, vossa senhoria, vossa
tratamento: você, excelência, etc.
Refere-se às pessoas gramaticais, atribuindo-lhes a posse de possessivo
algo: Meu, minha, meus, minhas, nosso, nossa, nossos, nossas, teu, tua, teus, tuas, vosso, vossa, vossos, vossas, seu, sua, seus, suas. Indica a posição dos seres em relação às pessoas do discurso,
situando-os demonstrativo 1ª. Pessoa: 2ª.
Pessoa:
no Este, Esse,
tempo esta, essa,
e estes, esses,
no
espaço.
estas, essas,
isto. isso.
3ª. Pessoa: Aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo. É aquele que, em uma oração, se refere a um termo constante em oração anterior, chamado antecedente. Exemplo: relativo
que chegou estava danificado .
O avião
São pronomes relativos: que,
quem, quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s), o qual, a qual, os quais, as quais. Refere-se à terceira pessoa do discurso num sentido vago ou indefinido
exprimido quantidade indeterminada. Exemplos: Quem
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espera
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 sempre alcança .
Alguns podem flexionar-se em gênero e
número. São pronomes indefinidos: algum, alguns, nenhum, nenhuns, qualquer, quaisquer, ninguém, todo, tudo, nada, algo etc. interrogativo
É aquele usado para formular uma pergunta direta ou indireta: que, quem, qual, quanto.
12. (FGV/SSP-RJ/PERITO DA POLÍCIA CIVIL-BIOLOGIA/2009) “Atinge toda a região e a si mesmo, pois o Equador é credor no âmbito do CCR, e a efetiva realização da ameaça de não honrar compromisso assumido o impedirá de receber aquilo que lhe é devido.” No trecho acima há: (A) oito pronomes. (B) sete pronomes. (C) seis pronomes. (D) cinco pronomes. (E) quatro pronomes. Resposta – C Comentário – Vamos identificar cada pronome: 1 - “toda”: pronome indefinido;
2 – “si”: pronome pessoal do caso oblíquo tônico; 3 – “o”: pronome pessoal do caso oblíquo átono; 4 – “aquilo”: pronome demonstrativo; 5 – “que”: pronome relativo; 6 – “lhe”: pronome pessoal do caso oblíquo átono.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 EMPR EGO DE PRONOMES
•
Diferenças quanto ao emprego dos pronomes pessoais do caso reto e do caso oblíquo:
a)
El e
virou e l a . – Na função de sujeito e de predicativo, o pronome pessoal utilizado será, via de regra, do caso reto.
b)
Quero falar com
e l e .
Sou útil a e l e . Vi-o na rua. Serão empregados os do caso oblíquo nas demais funções sintáticas (complemento verbal, complemento nominal etc.). Atente para o fato de que esses pronomes são frequentemente utilizados para promover a coesão e a coerência textual. c)
Eu contei a t i o que acontecera. Você terá de viajar co m n ó s dois. Você terá de viajar
c o n o s c o .
(= com + nós)
Os pronomes oblíquos tônicos são precedidos de preposição. Usa-se com nós ou com vós quando tais expressões vêm acompanhadas de elementos de realce, numeral, pronome ou oração adjetiva.
CUIDADO! Não vá se m e u saber. / Todos saíram, e x c e t o e u (saí). Mesmo diante de preposição, o pronome pessoal do caso reto será empregado quando for sujeito de verbo, ainda que este esteja elíptico. d)
M a r i a fez
aniversário. Pedro deu-l h e um presente. (“deu” = VTDI; “um
presente” = OD) M a r i a fez
aniversário. Pedro a presenteou. (“presenteou” = VTD)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 Como complementos verbais, O(S) e A(S) desempenham função de objeto direto; LHE(S), de objeto indireto. ATENÇÃO! O pronome oblíquo LHE pode equivaler-se a um possessivo, caso em que transmitirá noção de posse: Pediu-lhe os brinquedos emprestados. / Pediu os seus brinquedos emprestados / Pediu os brinquedos dele emprestados. e)
Mandei-o sair da sala. Fiz-l h e s ver que estavam errados. Em construções cujo verbo principal é causativo (mandar, deixar, fazer)
ou sensitivos (ver, ouvir, sentir), O(S) e A(S) desempenham função de
sujeito
do verbo (infinitivo) da oração subordinada. CUIDADO! LHE(S) só poderá ser sujeito de verbo infinitivo transitivo direto. Mandei-l h e sair da sala seria uma construção errada, já que “sair” tem regência intransitiva.
13. (FGV/BADESC/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010) Analise o fragmento a seguir. Explica que a norte-americanos
atitude formalista, respeitadora e zelosa dos causa admiração e espanto aos brasileiros,
acostumados a violar e a ver violadas as próprias instituições. Assinale a alternativa que apresente as propostas de substituição dos trechos sublinhados nas quais se preserva a correção estabelecida pela norma gramatical.
(A) Causa-lhe admiração e espanto / a vê-la violadas. (B) Causa-os admiração e espanto / a ver-lhes violadas. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 (C) Causa-los admiração e espanto / a ver-lhe violadas. (D) Causa-os admiração e espanto / a vê-as violadas. (E) Causa-lhes admiração e espanto / a vê-las violadas. Resposta – E Comentário – O verbo causar possui dois complementos: “admiração e espanto” (objeto direto) e “aos brasileiros” (objeto indireto). O primeiro pode ser substituído pelo pronome oblíquo átono os (a forma los só se justifica diante de verbos terminados por R, S ou Z: causar + os = causá-los); o segundo, por lhes. O examinador optou por repetir o primeiro complemento (objeto direto) e substituir o segundo (objeto indireto): “Causa-lhes admiração e espanto”. Em seguida, temos que analisar o regime do verbo ver. Ele é transitivo direto, exige complemento sem preposição (objeto direto), que foi representado pela expressão “as próprias instituições”. Esse complemento pode ser substituído pelo pronome oblíquo átono as, que assume a forma las porque o verbo termina em R: ver + as = vê-las.
•
Pronomes possessivos Referem-se às pessoas gramaticais, atribuindo-lhes a posse de
algo. Concordam em gênero e número com a “coisa” possuída. Ex.: Eu trouxe meu caderno. Tu trouxeste tuas canetas.
Primeira pessoa
Meu(s),
minha(s),
nosso(s),
nassa(s)
Segunda pessoa Teu(s), tua(s), vosso(s), vossa(s) Terceira pessoa
Seu(s), sua(s)
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•
Pronomes demonstrativos Indicam a posição dos seres em relação às pessoas do discurso,
situando-os no tempo e no espaço. Prono mes Este (s), esta (s), isto Esse (s), essa (s), isso Aquele (s), aquela (s),
Tempo
Espaço
Presente; momento atual Perto de quem fala Passado próximo
Perto da pessoa com
Passado longínquo
quem se fala Longe de quem fala e da
aquilo
pessoa com quem se fala
Ex.: Nestas últimas horas tenho aprendido muito. Este rapaz ao meu lado é meu amigo. Essas horas que passamos na praia foram muito agradáveis. O que é isso aí do teu lado? Naquela época, a vida era melhor. O que é aquilo atrás do carro? Casos Especiais (empregados como elementos de coesão) a)
Meu argumento é e s t e : não há democracia sem justiça. (E s t e e i s t o : empregados quando ainda vai ser feita a referência; promove a coesão textual conhecida como catafórica.).
Não há democracia sem justiça. Esse é meu argumento. (Esse e isso : empregado quando já foi feita a referência; promove a coesão textual conhecida como anafórica)
b)
Comprei uma m o t o e uma b i c i c l e t a . a q u e l a , para mim mesmo. (Este e
Esta eu dei para meu irmão; a q u e l e servem para retomar
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 elementos já citados e desfazer possíveis ambiguidades quanto à compreensão do enunciado. E s te diz respeito ao último termo; a q u e l e , ao primeiro.) c)
O que
ele disse era verdade.
Passará a que for mais capacitada. a ( s ) e relativo) – e
d e
o ( s ) diante
de
q u e (pronome
– preposição – serão pronomes demonstrativos,
equivalendo-se a aquela(s), aquele(s), aquilo) Cunha e Cintra (Nova gramática
do
português
contemporâneo, 2008, págs. 354-5) ensinam que o demonstrativo O (e suas variações) pode ser empregado diante de uma oração ou, mais raramente, por uma expressão adjetiva, e dão o seguinte exemplo: Ingrata para o s da terra, boa para o s que não são. (C. Pena Filho)
14. (FGV/POTIGAS/CONTADOR/2006) A diplomacia é exatamente i s t o : a arte de usar sinais e palavras para manifestar agrados e desagrados, defender interesses e estabelecer limites, construir respeito recíproco e negociar parcerias. O pronome destacado no trecho acima exerce função: (A) anafórica. (B) dêitica. (C) epanafórica.
(D) catafórica. (E) díctica. Resposta – D
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 Comentário – Como o pronome “isto” antecipa o que será dito, sua função é catafórica. Função dêitica (ou díctica, tanto faz) é aquela que faz referência exofórica1 (traz algo de fora para dentro do texto), sendo responsável por situar algo no tempo ou no espaço. Exemplo: Esse rapaz é meu amigo. Eu estou falando de que rapaz? Do que está próximo a mim ou de outra pessoa ou outro lugar? Além disso, há diferenças no emprego de esse, este e aquele. Repare: - Esta é minha mãe. (ela está proximo a mim) - Essa é minha mãe. (ela está próxima à pessoa com quem falo) - Aquela é minha mãe. (agora ela está distante de nós dois) Como você pode notar, a referência espacial indicada pelos pronomes em cada uma das frases é diferente. Outro exemplo comum ocorre com o uso de advérbios: Hoje estou escrevendo esta aula. Você precisa agora saber em que dia o locutor pronunciou/escreveu essa frase para situar no tempo a correta referência do advérbio “Hoje”. E que é função epanafórica? Na verdade não temos uma função propriamente dita, mas sim uma figura de linguagem que se constitui na repetição de palavras, semelhante à anáfora. Esse tipo de figura pode surgir com outros nomes: epanadiplose, epanalepse, epanastrofe, epânodo.
Todas são tipos de repetição de palavras, quer no início, quer no fim das frases.
1
Ao contrário, a função endofórica faz referência a termos que estão dentro do próprio texto.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 15. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2008) No trecho “O avanço deste não acarreta necessariamente impacto positivo daquela”, os pronomes demonstrativos exercem, respectivamente, função: (A) anafórica e catafórica. (B) catafórica e catafórica. (C) anafórica e anafórica. (D) catafórica e anafórica. (E) dêitica e dêitica. Resposta – C Comentário – Bem, depois da explicação anterior, ficou fácil assinalar a alternativa correta, não é mesmo? Os pronomes “este” e “aquele” retomam o que foi dito anteriormente. O demonstrativo “este” se refere ao que foi mencionado primeiro; “aquele” retoma o que foi dito por último. Portanto os dois cumprem funções anafóricas. 16. (FGV/TJ-MS/JUIZ SUBSTITUTO/2008)
“Mas a co-relação de forças não
lhes permite ir mais longe, e essa paralisia favorece o retorno dos acordos bilaterais ou regionais. Com isso, falta um projeto mundial coerente em que o desenvolvimento do comércio seja articulado ao equilíbrio social e ambiental.” Os pronomes grifados no trecho acima têm, respectivamente, valor: (A) catafórico e catafórico. (B) anafórico e anafórico. (C) dêitico e dêitico. (D) anafórico e catafórico. (E) catafórico e anafórico. Resposta – B www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 Comentário – De novo! O demonstrativo “essa” faz referência a ideia de estagnação declarada no segmento anterior. Semelhantemente, o pronome “isso” também retoma uma ideia anterior: “o retorno dos acordos bilaterais ou regionais”. Ambos, portanto, têm valor anafórico.
17. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) A energia nuclear pode ser empregada para o bem ou para o mal. Na verdade, ela é investigada, apurada e criada para algum resultado, que lhe confere validade. Não vale por si mesma, do ponto de vista ético. Pode valer pela sua eventual utilidade, como meio; mas o uso de energia nuclear, para ser considerado bom ou mau, deve referir-se aos fins humanos a que se destina. Considerando as estratégias de referenciação no trecho acima, assinale a alternativa cujo pronome não se refere à expressão “energia nuclear”: (A) ela. (B) lhe. (C) si. (D) sua. (E) que. Resposta – E Comentário – De fato, o pronome relativo “que” é o único que não retoma a expressão “energia nuclear”. Ele substitui a expressão “fins humanos”, seu antecedente.
•
Pronomes indefinidos São os que têm sentido vago, impreciso, indeterminado.
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a)
Casos Particulares C e r t o livro: antes do substantivo, equivale-se a pronome indefinido . Livro c e r t o : depois, equivale-se a adjetivo.
b)
A l g u m
livro deve ser igual a este. Antes do substantivo, tem valor
positivo, afirmativo, exprime possibilidade; é o contrário de nenhum, que tem valor semântico negativo. Livro a l g u m deve ser igual a este. Depois, tem significação negativa mais enfática do que a expressa por nenhum, indica impossibilidade. Na
língua
moderna,
algum(a)
cristalizou-se
com
significação negativa (= n e n h u m ) quando empregado depois de substantivo e com valor positivo anteposto a ele. Antigamente não era assim, quando algum(a)
podia ter sentido afirmativo ou negativo independente de sua
posição, como se depreende dos versos de Camões, em Os lusíadas: “Desta gente refresco a l g u m tomamos E do rio fresca água; mas com tudo Nenhum sinal aqui da Índia achamos No povo, com nós outros quase mudo.” (V, 69) (“refresco algum” = algum refresco = sentido positivo) “Vós a quem não somente
a l g u m perigo
Estorva conquistar o povo imundo” (VII, 2) (“algum perigo” = nenhum perigo = valor negativo)
Mas, em geral, o pronome indefinido
algum(a)
adquire
mesmo valor negativo em frases onde já existem outras formas negativas, como n ã o , n e m , se m : “...é muito provável que ela não tenha problema a l g u m .” “...é muito provável que ela não tenha a l g u m problema.”
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3
•
a)
Pronomes relativos Eis os velhos amigos de que lhe falhei. Eis o instrumento de que lhe falei. O pronome relativo QUE pode ser empregado tanto para substituir
coisa quanto para representar pessoa. Rejeita preposições com duas ou mais sílabas e dispensa sem e sob. Lembre-se de que para ser conjunção integrante, esse vocábulo deve unir uma oração subordinada de valor substantivo (objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, sujeito, predicativo, aposto) à sua principal. Considere este fragmento: “...eles explicam que tipo de rodovia cada uma é.” , em que a oração sublinhada é objeto direto da forma verbal “explicam” e o “que” não é pronome relativo.
b)
A casa onde morei era muito antiga. (c e r t o ) A reunião onde estávamos acabou tarde. (e r r a d o ) ONDE é usado restritivamente em referência a lugar. A escola onde estudo foi fechada. A escola a onde vais é muito longe. A escola d onde vens é muito longe.
ONDE é pronome relativo quando substitui um termo antecedente, como no primeiro exemplo (o n d e = e s c o la ). Não deve ser confundido com
o n d e = a d v ér b i o i n t e r r o g a t i v o : “Onde
você estuda?” . Observe que agora o
vocábulo o n d e não substitui nenhum termo anterior, apenas introduz uma pergunta que exprime a ideia de lugar.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 Usaremos a o n d e (contração de a + o n d e ) quando o verbo que surgir após esse pronome relativo exprimir ideia de movimento e exigir a preposição “a” . Se o verbo indicativo de movimento reger preposição “de”, usaremos “donde” (contração de d e + o n d e ) . Ressalto que o verbo seguinte deve indicar movimento e não permanência (como no primeiro exemplo). Com verbos estáticos, que exprimem permanência, a preposição empregada será “em”. Na Língua Portuguesa não existe n o n d e , isto é, a suposta contração de e m + o n d e .
c)
Ele participou da reunião, a qual deu origem ao atual grupo de trabalho. O relativo
o q u a l (e
variações) é útil para desfazer ambiguidades.
Perceba que, se fosse empregado o relativo QUE, haveria margem para a seguinte dúvida: a reunião ou ele deu origem ao atual grupo de trabalho? d)
É uma pessoa com cujas opiniões não podemos concordar. O pronome relativo CUJO(S)/CUJA(S) estabelece uma relação de
posse/dependência entre os termos antecedente e consequente. Concorda em gênero e número com a “coisa” possuída. Muito cuidado quando a banca lhe propuser a substituição dele por outro relativo (que, a/o qual, quem), a pretexto de que serão mantidas a correção gramatical e a coerência argumentativa. ISSO NÃO É VERDADE.
NÃO É POSSÍVEL FAZER TAL SUBSTITUIÇÃO. Não confunda o caso anterior (correspondência entre q u e e o / a
qu al )
com este.
Observe esta construção: O professor cujo o filho nasceu está feliz. O que acha? Certa ou errada? ERRADA. A norma gramatical não abona o
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 emprego de artigo antes (...o cujo...) ou depois (...cujo o...) do relativo CUJO, daí o motivo de não se empregar o acento indicativo de crase diante dele.
e)
Esta é a pessoa
a quem
prezo como amigo.
O pronome relativo QUEM é utilizado em referência a pessoas e se faz acompanhar de preposição. Eu disse PREPOSIÇÃO e não artigo. Portanto, se perguntarem a você qual a classe gramatical daquele “a” em negrito, NADA DE DIZER “A RTIGO” .
f)
Esqueci t u d o quanto foi dito. Podemos confiar em t o d o s quantos estão presentes. Podemos confiar em t o d a s quantas estão presentes.
QUANTO (e variações) será pronome relativo quando estiver acompanhado de t u d o (e variações). g)
Essa é a hora quando as garças levantam vôo. Não entendi a maneira como ela se dirigiu a mim. QUANDO e COMO serão pronomes relativos sempre que se
referirem a um termo antecedente (“hora” e “maneira”, nessa ordem). O primeiro tem valor semântico de tempo; o segundo, de modo. 18. (FGV/SEFAZ-AP/FISCAL DO ICMS/2010) De acordo com a norma padrão, o pronome relativo está corretamente empregado na seguinte alternativa: (A) Esses são alguns autores sem cujas ideias ele jamais teria escrito o artigo. (B) As características que um povo se identifica devem ser preservadas. (C) Esse é o projeto cuja a meta principal é a reflexão sobre civismo no Brasil. (D) Eis os melhores poemas nacionalistas os quais se tem conhecimento. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 (E) Aqueles são os escritores cujos foram lançados os romances traduzidos. Resposta – A Comentário – Devo chamar a sua atenção o uso de preposição para reger o pronome relativo. Ela será usada de acordo com a regência do verbo (ou nome) que surge após o relativo. Alternativa A: ele jamais teria escrito o artigo sem o quê? Sem as ideias de alguns autores. O pronome relativo “cujas” estabelece a relação de dependência entre “alguns autores” (termo antecedente) e “ideias” (termo conseqüente). Alternativa B: um povo se identifica com o quê? Com as características. Eis, então, a construção correta: As características co m que i um povo se identifica devem ser preservadas;
Alternativa C: o erro aqui não tem a ver com a ausência da preposição, mas sim com o emprego do artigo “a” após o relativo “cuja”. Como já foi explicado, isso é proibido! Alternativa D: quem tem conhecimento tem conhecimento de algo. Onde foi parar a 4 preposição de exigida pelo nome “conhecimento”? Eis a :
correção: Eis os melhores poemas nacionalistas dos quais se tem conhecimento. Alternativa E: além da má ordenação dos termos, que prejudica a coerência da frase, o enunciado tem um “o” a mais. Note a diferença: Aqueles são os escritores cujos romances traduzidos foram lançados.
•
Formas de Tratamento Tratamento
Abreviatura
Uso
Senhor, Senhora
Sr., Srª
tratamento formal
Você
V.
tratamento informal
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 Vossa Alteza Vossa Eminência
V. A. V. Emª
príncipes e duques cardeais
Vossa Excelência
V. Exª
Vossa Magnificência
V. Magª
reitores de universidades
Vossa Majestade
V. M.
reis e imperadores
Vossa Reverendíssima
V. Rev.ma
sacerdotes em geral
Vossa Santidade
V. S.
papa
Vossa Senhoria
V. Sª
altas
autoridades
e
oficiais-generais
tratamento formal para pessoas graduadas.
As formas de tratamento designam indiretamente à 2ª pessoa do discurso (aquela com quem se fala), mas conduzem a concordância nominal e verbal da frase para a terceira pessoa do singular ou do plural, conforme o caso.
• a)
Particularidades
V o s s a Excelência
fez um belo discurso. (para dirigir-se à pessoa, ainda
que por meio de correspondências) Su a Excelência
b)
c)
fez um belo discurso. (para falar da pessoa)
Vossa Excelência a p r e s e n t a r á s e u s projetos? (note que o verbo e o pronome possessivo correspondem à terceira pessoa e o adjetivo tende a concordar com o gênero da pessoa referida – concordância ideológica) Se você chegar cedo, eu vou te ajudar. (e r r a d o ) Se você chegar cedo, eu vou ajudá-lo (você). (c e r t o ) (muito cuidado: mesmo os pronomes de tratamento informal levam os outros pronomes para a terceira pessoa)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 Colocação dos Prono mes Oblíquos Átonos Antes de apresentar os casos de colocação pronominal, cabe lembrar que próclise é a ocorrência do pronome antes do verbo (Fingiu que não o reconheceu.). Quando acontece o inverso, ou seja, o pronome surge após o verbo, temos um caso de ênclise, que na escrita é marcada pela presença do hífen (Dá-me sua ajuda.). A mesóclise, que só ocorre com verbos no futuro do presente e no futuro do pretérito, é o emprego do pronome no “meio” do verbo, entre a forma infinitiva e a desinência modo-temporal (Dar-lhe-ia minha ajuda.). Casos de Próclise a) Palavras
de
sentido Nada me fará desistir.
negativo
Ninguém me fará desistir.
b) Advérbios sem pausa
Aqui se fazem chaves.
Talvez se cumprimentassem. c) Conjunções Quando lhe dissemos a verdade, chorou muito. subordinativas e pronomes O livro que me deste é muito interessante. relativos d) Conjunções
Ora se atribulava, ora se aquietava.
coordenativas alternativas
Das duas uma: ou as faz ela, ou as faço eu.
e) Pronomes e advérbios Quem lhe contou a verdade? interrogativos
Por que te afliges tanto?
f) Pronomes indefinidos
Tudo me foi dado.
Alguém te contou a verdade?
g) Frases exclamativas e Como te atreves! optativas h) Preposição
Deus o abençoe, meu filho! e m
+ Em se tratando desse assunto, nada mudará.
v e r b o n o g e r ú n d i o
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a) Verbo
no
futuro
Casos de Mesóclise do Amar-te-ei a vida inteira. (Não te amarei a vida
presente ou do pretérito, inteira.) sem palavra atrativa
Dar-lhe-ia o livro. (Jamais lhe daria o livro.)
Casos de Ênclise a) Antes de tentar decorar Levante-se e lute. qualquer outra regra, é Tratando-se desse assunto, nada mudará. fundamental saber que a Vendê-lo era o que mais importava. tendência da língua portuguesa recai sobre Aqui, fazem-se chaves. o uso da ênclise. Portanto, se não ocorrer qualquer um dos casos mencionados anteriormente, usaremos a ênclise. Alguns pontos precisam ser ressaltados neste momento: 1 – O particípio não admite ênclise. Dada-me a resposta, calei-me. (e r r a d o ) Dada a mim a resposta, calei-me. (c e r t o )
2 – O futuro do presente e o futuro do pretérito também não admitem ênclise. Direi-te a verdade. (e r r a d o ) Dir-te-ei a verdade (c e r t o ) 3 – O numeral ambos, quando sujeito, também atrai o pronome oblíquo átono. Ambos se casarão amanhã. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 4 – É licita a próclise ou a ênclise quando o infinitivo estiver precedido de preposição ou palavra negativa. Estou aqui para te servir (ou servir-te). Meu desejo era não o incomodar (ou incomodá-lo). 5 – Quando o infinitivo vier precedido pela preposição a , a próclise não será possível se o pronome for o ou a . Estamos a contemplá-la. Se soubesse, não continuaria a lê-lo. Começou a lhe ensinar português (ou ensinar-lhe). Até agora, a posição do pronome oblíquo átono levou em conta a existência de apenas um verbo. Veja a seguir como empregá-los em relação a uma locução verbal (verbo auxiliar + verbo principal). a) Verbo auxiliar + infinitivo Ex.: Eu devo-lhe fazer um favor. (ênclise do verbo auxiliar) Eu devo fazer-lhe um favor. (ênclise do verbo principal) Eu não lhe devo fazer um favor. (próclise do verbo auxiliar; a palavra atrativa impede a ênclise) Eu não devo fazer-lhe um favor. (ênclise do verbo principal; o advérbio “não” é insuficiente para impedi-la) b)
Verbo auxiliar + preposição + infin itivo
Ex.: Os jovens deixaram de se falar. (próclise do principal)
c)
Os jovens deixaram de falar-se. (ênclise do principal) Verbo auxiliar + gerúndio
Ex.: Estou-lhe obedecendo. (ênclise do auxiliar) Estou obedecendo-lhe. (ênclise do principal)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 Não lhe estou obedecendo. (próclise do auxiliar, em virtude da palavra atrativa, que impede a ênclise) Não estou obedecendo-lhe. (ênclise do principal; distante, o advérbio perde sua força atrativa) d)
Verbo auxiliar + particípio
Ex.: Havia-me levado ao cinema. (ênclise do auxiliar; não é possível a ênclise do verbo principal por estar ele no particípio) Não me havia levado ao cinema. (próclise do auxiliar, em virtude do advérbio de negação) Devo esclarecer ainda que, na fala brasileira (diferentemente do que ocorre na tradição lusitana), os pronomes oblíquos átonos tendem a ficar “solto” entre o verbo auxiliar e o principal, formando a próclise deste, como atestam os exemplos abaixo, extraídos de excelentes escritores modernos. a) b)
“Mas agora já sabemos nos defender” (Guimarães Rosa) “Meus olhos iam se enchendo de água.” (Raquel de Queirós)
c)
“A conversa na mesa teria lhe dado suficiente prestígio para isso?” (Jorge Amado)
19. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2007) Em “exauri-los” e “poder-seá”, construiu-se corretamente a junção do pronome à forma verbal Assinale a alternativa em que isso não ocorreu. (A) cancelaríamos + as = cancelá-las-íamos
(B) permitireis + os = permiti-los-eis (C) fizestes + lhes = fizeste-lhes (D) encontraram + os = encontraram-nos (E) aprenderás + as = aprendê-las-·ás Resposta – C www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 Comentário – Que tal recordar a forma correta de juntar pronomes oblíquos átonos a verbos? – me, te, se, lhe, lhes, o, a, os, as, nos, vos: a) associados a verbos terminados em –r, -s ou –z, e à palavra eis, os pronomes o, a, os, as assumem as antigas formas lo, la, los, las, caindo aquelas consoantes: Mandaram prendê-l o . / Ajudemo-l a . / Fê-l o s entrar. / Ei-l o aqui! b) associados a verbos terminados em ditongo nasal (-am, -em; -ão, -õe), os ditos pronomes tomam as forma no, na, nos, nas : Trazem-n o . / Ajudavam-n a . / Dão-n o s de graça. / Põe-n o aqui. c) associados a verbos conjugados no futuro do presente do indicativo ou no futuro do pretérito do indicativo, os pronomes “dividem” o verbo, sendo empregados logo após o infinitivo e antes da desinência, respeitando as regras anteriores: cantar +
o +
ei = cantá-l o -ei; dar +
l h e +
ei =
dar-l h e -ei. Conclui-se, assim, que a forma correta é fizestes-lhes (sem a necessidade de eliminar o S final do verbo).
20. (FGV/SAD-AP/DELEGADO DE POLÍCIA/2010) A alternativa que contraria a colocação pronominal exigida pelo padrão escrito culto é: (A) os órgãos aos quais se destinam as verbas desenvolvem projetos de
segurança pública. (B) dever-se-ia refletir sobre a construção histórica da violência. (C) não põe-se em prática uma adequada política de prevenção ao crime. (D) o jovem prefeito foi-se afirmando no cenário político. (E) o secretário vai enviar-lhe os resultados da pesquisa no início da semana. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 Resposta – C Comentário – Alternativa A: correta, pois o pronome relativo “os quais” atrai o pronome oblíquo “se”. É um caso de próclise obrigatória. Alternativa B: correta, pois com verbos no futuro do presente ou futuro do pretérito, o pronome deve figurar no “meio” deles. É um caso de mesóclise. Alternativa C: o advérbio “não” atrai o pronome “se” (próclise obrigatória), que não pode se empregado depois do verbo (ênclise). Alternativa D: no meio de uma locução, o pronome pode surgir depois do auxiliar com ou sem hífen, ou depois do principal com hífen (ênclise). Alternativa E: aqui, preferiu-se a ênclise do verbo principal da locução “vai enviar” e colocou-se o pronome “lhe” depois dele. Por hoje é só. Se tiver dúvidas, use o fórum. Fique com Deus e até a próxima aula. Professor Albert Iglésia
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 QUESTÕES SEM COMENTÁ RI OS 1. (FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) Mas ainda não há um programa alternativo maduro que se contraponha à euforia do programa conservador, aplicado por gente que foi de esquerda e aplaudido pela direita. Quantos verbos há no trecho acima? (A) seis (B) cinco (C) quatro (D) três (E) dois
2. (FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DO ICMS/2006) O que você quer? Passando-se o período acima para a forma de tratamento vó s e para o futuro do pretérito do indicativo, obtém-se: (A) O que vós quererias? (B) O que vós quiserdes? (C) O que vós queríeis? (D) O que vós quereríeis? (E) O que vós querereis?
3. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2007) Assinale a alternativa em que a alteração da estrutura “de as gerações presentes virem a exauri-los” provocou correta mudança da forma do verbo vir.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 (A) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes venham a exauri-los (B) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes vissem a exauri-los (C) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes vierem a exauri-los (D) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes viriam a exauri-los (E) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes vinham a exauri-los
4. (FGV/TCM-PA/AUDITOR/2008) “Apesar das injeções maciças de liquidez efetuadas pelos grandes bancos centrais, nunca se vira uma seca tão severa de dinheiro nos mercados.” Assinale a forma verbal que poderia substituir o verbo destacado no trecho acima, sem prejuízo gramatical ou semântico. (A) tivera visto (B) tinha visto (C) viu (D) via (E) tem visto
5. (FGV/SENADO FEDERAL/TÉC. LEG.- ADMINISTRAÇÃO/2008) “A política de Estado tem evoluído no sentido de encontrar respostas a tais necessidades.” A respeito do período acima, analise as afirmativas a seguir:
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 I. A forma tem evoluído está no pretérito perfeito. II. No período há somente um verbo em forma nominal. Assinale: (A) se as duas afirmativas estiverem corretas. (B) se nenhuma afirmativa estiver correta. (C) se somente a afirmativa I estiver correta. (D) se a afirmativa II estiver correta. 6. (FGV/SSP-RJ/PERITO DA POLÍCIA CIVIL-BIOLOGIA/2009) “O público brasileiro tem ouvido, com alguma frequência, notícias a respeito de possível rebelião de países vizinhos contra aquilo que seus governantes chamam de dívidas ilegítimas.” No trecho acima, as formas verbais estão, respectivamente, no: (A) presente do indicativo e presente do indicativo. (B) presente do indicativo e presente do subjuntivo. (C) presente do subjuntivo e presente do indicativo. (D) pretérito perfeito do indicativo e presente do subjuntivo. (E) pretérito perfeito do indicativo e presente do indicativo.
7. (FGV/PREF. DE CAMPINAS/COORDENADOR PEDAGÓGICO/2008) palavra ‘bárbaro’ provém do grego antigo e significa ‘não grego’.”
“A
Assinale a alternativa em que não se tenha flexão correta do verbo destacado no trecho acima. (A) provêm (B) proveio (C) provieste www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 (D) provisse (E) provimos
8. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Na frase a seguir “A liberdade supõe a operação sobre alternativas;”, o verbo irregular foi flexionado corretamente. Assinale a alternativa em que se apresenta flexão incorreta da forma verbal. (A) Eles impunham condições para que o acordo fosse assinado. (B) O julgador interveio na polêmica sobre os critérios de seleção. (C) Não foi confirmado se a banca quereria dar à redação caráter eliminatório. (D) Se os autores se disporem a ratear o valor, a publicação da revista será certa. (E) É necessário que atentemos para a questão da mudança de paradigma científico.
9. (FGV/CODESP/AUXILIAR PORTUÁRIO/2010) “Nos Estados Unidos e na Europa existem legislações em trâmite nos parlamentos...” No trecho acima, o verbo destacado pode ser substituído, sem prejuízo de ordem gramatical, por (A) devem haver
(B) deve existir (C) houveram (D) deverão haver (E) poderão existir
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 10. (FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) Passando a fala "Adivinhe" para a forma de tratamento vós, obtém-se: (A) Adivinhais. (B) Adivinhai. (C) Adivinheis. (D) Adivinhei. (E) Adivinde.
11. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2009) O que está fora da sociedade seria desumano. O tempo verbal destacado constitui recurso expressivo adequado para indicar: (A) mudança ocorrida no momento em que se fala. (B) ação conduzida no passado não concluído. (C) situação tomada como hipotética. (D) advertência sobre um fato futuro. (E) fato passado de curso prolongado.
12. (FGV/SSP-RJ/PERITO DA POLÍCIA CIVIL-BIOLOGIA/2009) “Atinge toda a região e a si mesmo, pois o Equador é credor no âmbito do CCR, e a efetiva realização da ameaça de não honrar compromisso assumido o
impedirá de receber aquilo que lhe é devido.” No trecho acima há:
(A) oito pronomes. (B) sete pronomes. (C) seis pronomes.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 (D) cinco pronomes. (E) quatro pronomes.
13. (FGV/BADESC/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010) Analise o fragmento a seguir. Explica
que
a
atitude
formalista,
respeitadora
e
zelosa
dos
norte-americanos causa admiração e espanto aos brasileiros, acostumados a violar e a ver violadas as próprias instituições. Assinale a alternativa que apresente as propostas de substituição dos trechos sublinhados nas quais se preserva a correção estabelecida pela norma gramatical. (A) Causa-lhe admiração e espanto / a vê-la violadas. (B) Causa-os admiração e espanto / a ver-lhes violadas. (C) Causa-los admiração e espanto / a ver-lhe violadas. (D) Causa-os admiração e espanto / a vê-as violadas. (E) Causa-lhes admiração e espanto / a vê-las violadas.
14. (FGV/POTIGAS/CONTADOR/2006) A diplomacia é exatamente i s t o : a arte de usar sinais e palavras para manifestar agrados e desagrados, defender interesses e estabelecer limites, construir respeito recíproco e negociar parcerias.
O pronome destacado no trecho acima exerce função:
(A) anafórica. (B) dêitica. (C) epanafórica. (D) catafórica.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 (E) díctica. 15. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2008) No trecho “O avanço deste não acarreta necessariamente impacto positivo daquela”, os pronomes demonstrativos exercem, respectivamente, função: (A) anafórica e catafórica. (B) catafórica e catafórica. (C) anafórica e anafórica. (D) catafórica e anafórica. (E) dêitica e dêitica.
16. (FGV/TJ-MS/JUIZ SUBSTITUTO/2008)
“Mas a co-relação de forças não
lhes permite ir mais longe, e essa paralisia favorece o retorno dos acordos bilaterais ou regionais. Com isso, falta um projeto mundial coerente em que o desenvolvimento do comércio seja articulado ao equilíbrio social e ambiental.” Os pronomes grifados no trecho acima têm, respectivamente, valor: (A) catafórico e catafórico. (B) anafórico e anafórico. (C) dêitico e dêitico. (D) anafórico e catafórico. (E) catafórico e anafórico.
17. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) A energia nuclear pode ser empregada para o bem ou para o mal. Na verdade, ela é investigada, apurada e criada para algum resultado, que lhe confere validade. Não vale
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 por si mesma, do ponto de vista ético. Pode valer pela sua eventual utilidade, como meio; mas o uso de energia nuclear, para ser considerado bom ou mau, deve referir-se aos fins humanos a que se destina. Considerando as estratégias de referenciação no trecho acima, assinale a alternativa cujo pronome não se refere à expressão “energia nuclear”: (A) ela. (B) lhe. (C) si. (D) sua. (E) que.
18. (FGV/SEFAZ-AP/FISCAL DO ICMS/2010) De acordo com a norma padrão, o pronome relativo está corretamente empregado na seguinte alternativa: (A) Esses são alguns autores sem cujas ideias ele jamais teria escrito o artigo. (B) As características que um povo se identifica devem ser preservadas. (C) Esse é o projeto cuja a meta principal é a reflexão sobre civismo no Brasil. (D) Eis os melhores poemas nacionalistas os quais se tem conhecimento. (E) Aqueles são os escritores cujos foram lançados os romances traduzidos. 19. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2007) Em “exauri-los” e “poder-seá”, construiu-se corretamente a junção do pronome à forma verbal Assinale a alternativa em que isso não ocorreu. (A) cancelaríamos + as = cancelá-las-íamos (B) permitireis + os = permiti-los-eis
(C) fizestes + lhes = fizeste-lhes (D) encontraram + os = encontraram-nos (E) aprenderás + as = aprendê-las-·ás
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 3 20. (FGV/SAD-AP/DELEGADO DE POLÍCIA/2010) A alternativa que contraria a colocação pronominal exigida pelo padrão escrito culto é: (A) os órgãos aos quais se destinam as verbas desenvolvem projetos de segurança pública. (B) dever-se-ia refletir sobre a construção histórica da violência. (C) não põe-se em prática uma adequada política de prevenção ao crime. (D) o jovem prefeito foi-se afirmando no cenário político. (E) o secretário vai enviar-lhe os resultados da pesquisa no início da semana.
GABARITO 1) B 2) D
11) C 12) C
3) A
13) E
4) B
14) D
C 5) 6) E
15) C 16) B
7) D
17) E
8) D
18) A
9) E 10) B
19) C 20) C www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 Seja bem-vindo(a) à nossa aula 4! Hoje começamos a tratar da sintaxe da oração e do período. Faremos isso dividindo o conteúdo em duas aulas. Nesta, estudaremos as relações sintáticas entre os termos da oração; na próxima, a sintaxe das orações do período. E por falar em “período” e “oração”, você sabe identificar um(a)? Sabe também diferenciar oração de frase? Veja os exemplos seguintes e responda ao que se pede. a) – Bom dia, senhor Miguel! Tudo bem? b) – Sim, está tudo bem comigo, obrigado. Então, quantas frases, orações e períodos existem no diálogo acima? Se você respondeu: “três frases, uma oração e um período” acertou. Se respondeu algo diferente disso, precisa entender que: frase é todo enunciado que possui sentido completo, capaz de transmitir uma inform ação satisfatória para a situação em que é utilizado. Assim sendo, na fala do primeiro personagem existem duas frases: a primeira é encerrada pelo ponto de exclamação; a segunda, pelo ponto de interrogação. Na fala do segundo personagem existe apenas um enunciado, isto é, uma frase, que é delimitada pelo ponto. O conceito de frase é, portanto, bastante abrangente, incluindo desde estruturas linguísticas muito simples até estruturas complexas: – Ai! – Durante algum tempo, vivi no Rio de Janeiro.
As frases de maior complexidade normalmente se organizam a partir de um ou mais verbos (locuções verbais). À frase que se organiza ao redor de um verbo ou locução verbal damos o nome de oração . Portanto, o primeiro enunciado não caracteriza uma oração, já que nele não há verbo. A segunda fala, observe, se organiza em torno da forma verbal “está” e constitui a única oração do diálogo. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 A frase organizada em orações constitui o período , que pode ser simples (formado apenas por uma oração) ou composto (formado por mais de uma oração). Atente para o fato de que o final do período é marcado por ponto, ponto de exclamação, ponto de interrogação, e não por vírgula ou ponto-e-vírgula. Veja os exemplos: Vive-se um momento social delicado. (período simples, uma só oração). Ele estuda, trabalha e pratica esporte. (período composto, três orações). Guarde esses conceitos, principalmente o de período, pois na aula 5, ao estudarmos detalhadamente as orações, estabeleceremos distinção entre período composto por coordenação, por subordinação e período misto. Por enquanto, limitemo-nos aos termos da oração. E só faz sentido falar deles quando estivermos diante de uma oração. O organograma abaixo é uma apresentação sistemática e resumida do que entendemos por termos da oração. TERMOS DA ORAÇÃO Essenciais
Integrantes
Acessórios
1 - Sujeito
1 – Complemento verbal
1 – Adjunto adverbial
2 - Predicado
2 – Complemento nominal 3 – Agente da passiva
2 – Adjunto adnominal 3 – Aposto
Eis os termos da oração! Sentiu a falta do vocativo? É que ele, na verdade, não faz parte desse grupo, isto é, não faz parte da oração, é um www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 termo independente dela. Não fique espantado. Os livros somente o apresentam na mesma seção em que tratam dos termos da oração por uma questão meramente didática. É isso que também farei aqui, principalmente porque, em prova, é comum as bancas examinadoras induzirem os candidatos a confundir o vocativo com o sujeito da oração. TERMOS ESSENCIAI S DA ORAÇÃO 1.
Sujeito é o termo do qual se declara alguma coisa; concorda
em número e pessoa com o verbo da oração (concordância verbal). Frise-se que só faz sentido falar em sujeito quando estamos lidando com orações, ou seja, quando é possível perceber uma relação entre um determinado termo de uma oração e o verbo dessa mesma oração. Nó s estudamos muito. José e Mari a estudam muito. Sujeito é uma função substantiva da oração, ou seja, são os
substantivos e as palavras de valor substantivo que atuam como núcleos dessa função nas orações da Língua Portuguesa. Observe: Os c i d a d ã o s Todos Ambos
manifestaram sua insatisfação.
Os c o v a rd e s
Na sequência, temos: substantivo, pronome substantivo, numeral substantivo e adjetivo substantivado exercendo a função de núcleo do sujeito. Também é possível que o sujeito seja representado por uma oração inteira. Era forçoso que fosse assim. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 TIPOS DE SUJEITO 1.1 Simples possui apenas um núcleo.
•
Todos aqueles e s t u d a n t e s participaram da manifestação. 1.2
Oculto, elíptico, implícito, desinencial
é aquele que não está
materialmente expresso na oração, mas pode ser identificado pela desinência verbal ou pelo contexto. Ficam o s algum tempo sem falar. (o sujeito da oração é “nós”, indicado pela desinência de primeira pessoa do plural “mos”). “Soropita ali viera; na véspera, lá dormira” . (o contexto nos permite afirmar que o sujeito da forma verbal “dormira” tem sua referência em “Soropita”). Hoje estudei muito. (o sujeito agora é representado pelo pronome de primeira pessoa do singular “eu”). “Guilhermina bocejou. Iria adormecer?” (outra vez, o contexto nos auxilia na identificação do sujeito, que tem como referência o termo “Guilhermina”) 1.3
Composto possui mais de um núcleo. O professor, a diretora e eu saímos cedo. O lazer e o esporte conduzem à saúde mental e física.
1.4
Indeterminado
é aquele que não se pode ou não se quer
determinar, podendo ocorrer de duas maneiras basicamente: a) colocando-se o verbo na terceira pessoa do plural, sem que haja referência a outro termo anteriormente identificado.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 Telefonaram para você. Gritaram muito. b) colocando
o
pronome
oblíquo
se
(como
índice
de
indeterminação do sujeito) junto a verbos de ligação, intransitivos, transitivos indiretos ou transitivos diretos cujos objetos diretos estejam preposicionados; os verbos ficam sempre na terceira pessoa do singular: Ficou -se feliz. V i v e -s e bem. Gosta-se de você. B e b e u -s e do vinho.
(caso a preposição fosse retirada
– bebeu-se o vinho –, teríamos uma voz passiva sintética com sujeito representado pelo termo “o vinho”). 1.5
Inexistente ou oração sem sujeito
ocorre quando o fato
expresso na oração não pode ser atribuído a nenhum ser, surgindo um dos chamados verbos impessoais, os quais ficam sempre na terceira pessoa do singular (com raríssimas exceções). Observe os seguintes casos: a) verbos que exprimem fenômenos da natureza: chover, nevar, gear, amanhecer, entardecer etc. Está a m a n h e c e n d o .
T r o v e j o u violentamente.
ATENÇÃO! Choveram f l o r e s sobre os noivos. o verbo foi empregado com sentido figurado (conotativo), por isso possui sujeito (simples).
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 b) utilizando-se o verbo haver acontecer, ou indicando tempo decorrido.
no sentido de existir,
Aqui há alunos estudiosos. Houve muitas brigas depois do jogo. Há meses não o via. ATENÇÃO! O verbo te r, de acordo com a norma culta, só pode ser empregado na oração quando indicar posse e possuir sujeito. Caso contrário, será substituído pelo verbo haver no sentido de existir. O aluno não teve aula. – correto Não tem aula. – errado / Não há aula. – correto c) utilizando-se o verbo fazer exprimindo fenômeno da natureza ou tempo decorrido. Fa z muito calor aqui. Fa z anos que não o vejo.
ATENÇÃO! Fazem dois dias de vida os b e b ê s . nesse exemplo, o fato expresso na oração foi atribuído ao termo “os bebês”; sendo, pois, sujeito. d) utilizando-se o verbo ir exprimindo tempo decorrido. Vai para uns quinze anos escrevi uma crônica do Curvelo.
e) utilizando-se o verbo ser indicando distância ou tempo decorrido. Da minha casa à tua são dez quilômetros. É uma hora e trinta minutos. // Sã o duas horas.
Hoje são oito de maio. // Hoje é dia oito de maio. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 Observe que a verbo SER concorda com a expressão que indica a distância ou o tempo decorrido. 2.
Predicado é tudo aquilo que se declara a respeito do sujeito;
em termos práticos, equivale a tudo que é diferente do sujeito e do vocativo, quando este ocorrer. À noite, a temperatura diminuiu. sujeito predicado
Observação: Em todo predicado necessariamente existe um verbo, que é o que de fato caracteriza uma oração, já que pode haver oração sem sujeito, como você já perceberá.
TIP OS DE PREDICADO 2.1 Verbal possui como núcleo um verbo nocional (ou uma •
locução verbal), isto é, um verbo que exprime ação, acontecimento, fenômeno natural, desejo, atividade mental (são mais conhecidos como verbos transitivos e verbos intransitivos) Ele e s tá c o r r e n d o . Eu am o minha esposa. Precisa -se de professores. Dei um presente a ela.
2.2
Nominal
possui como núcleo um nome (adjetivo, substantivo
ou outra palavra com valor substantivo), que desempenha a função de predicativo do sujeito (termo que caracteriza o sujeito, tendo como intermediário um verbo); seu verbo é não-nocional (mais conhecido como verbo de ligação).
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 Ele está cansado . Você parece um m o n s t r o . A vida é um constante r e t o m a r . (note que aqui o verbo “retomar” foi substantivado pela presença do artigo indefinido “um”). ATENÇÃO! Verbos podem variar de regime de acordo com o sentido que possuem na oração. Esse é o caso, por exemplo, do verbo ESTAR. Em “Ele está correndo” , o verbo “está” é auxiliar e integra uma locução verbal indicativa de um processo, uma ação. Diferente é o seu emprego em “Ele está cansado” , frase em que o mesmo verbo agora é tomado como não nocional, ou de ligação. Na primeira frase, tem-se predicado verbal; na segunda, nominal. Variação semelhante pode ser observada também nos seguintes exemplos: “A correnteza virou a canoa” e “A lagarta virou borboleta” . No primeiro caso, o verbo “virou” indica uma ação; é, pois, nocional e núcleo do predicado verbal. Já no segundo, se valor semântico indica uma mudança de estado; sendo, portanto, não nocional e integrante de predicado nominal cujo núcleo é o termo “lagarta” . 2.3
Verbo-Nominal
apresenta dois núcleos: um verbo (que será
sempre nocional) e um nome (que funcionará como predicativo do sujeito ou do objeto).
Os excursionistas v o l t a r a m e x a u s t o s da caminhada. O ato fo i a c u s a d o de i l e g a l . C o n s i d e ra m o s i n a c e i tá v e l a proposta apresentada.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 1.
(FGV/SSP-RJ/PERITO CRIMINAL – FÍSICA/2008) “Não vale a pena, nessa conjuntura, fragilizar o governo e sua política externa, como se fosse possível tornar esta matéria elemento decisivo para o jogo eleitoral para daqui a dois anos.” A respeito do trecho acima, analise os itens a seguir:
I.
O sujeito do primeiro verbo do trecho é oracional.
II. O termo elemento decisivo tem função de predicativo do objeto. III. O sujeito do verbo no subjuntivo é oracional. Assinale: (A) se apenas os itens I e II estiverem corretos. (B) se apenas os itens I e III estiverem corretos. (C) se apenas os itens II e III estiverem corretos. (D) se nenhum item estiver correto. (E) se todos os itens estiverem corretos. Gabarito – E Comentário – Item I: para verificar a exatidão do que foi dito, você precisa fazer a pergunta ao verbo: “O que não vale a pena?” Eis a resposta: “fragilizar o governo e sua política externa”. Esse é o termo sobre o qual a declaração foi feita. Note ainda que esse sujeito possui um verbo, que caracteriza uma oração. Item certo. Item II: o termo “elemento decisivo” qualifica o objeto direto
do verbo “tornar”: “esta matéria”. Se você quiser tirar a dúvida, substitua o objeto direto por um pronome substantivo: ...torná-la (esta matéria) elemento decisivo... Note que o atributo dele permanece inalterado. Item certo. Item III: o verbo aludido é “fosse” (pretérito imperfeito do subjuntivo). Eu sugiro que você faça novamente à pergunta ao verbo:
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 “Como se fosse possível o quê?” A resposta é o sujeito: “testar a matéria”, que também traz um verbo em sua estrutura. Item certo.
2.
(FGV/SSP-RJ/INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/2008) “...o Estado pode considerar desnecessária a tradução dos documentos...” No trecho acima, o termo destacado exerce função sintática de:
(A) adjunto adnominal. (B) adjunto adverbial. (C) complemento nominal. (D) predicativo do objeto. (E) predicativo do sujeito. Gabarito – D Comentário – O verbo “considerar” é transitivo direto. O termo “a tradução dos documentos” é o seu objeto direto. O adjetivo “desnecessária” é a característica desse objeto; sintaticamente é o predicativo dele. Confirme isso substituindo o objeto direto por um pronome oblíquo átono: ...considerá-la desnecessária...
3.
(FGV/SENADO FEDERAL/CONSULTOR DE ORÇAMENTO/2008) (...) Ora, o simples fato de o país ter percebido, estupefato, que houve 409.000
interceptações telefônicas autorizadas (...) O termo estupefato exerce a função de: (A) predicativo do sujeito. (B) adjunto adnominal. (C) adjunto adverbial. (D) predicativo do objeto. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 (E) aposto. Gabarito – A Comentário – O adjetivo “estupefato” atribui ao substantivo “país” uma qualidade. Sintaticamente, esse substantivo funciona como sujeito da locução “ter percebido” (infinitivo composto do verbo perceber); o adjetivo funciona como predicativo desse sujeito. Atenção! Quando antecipado ou intercalado, o predicativo do sujeito surge sempre separado pela vírgula: I n s a t i s f e i t a , a torcida vaiou o time. TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO 1.
Complemento Verbal termo que completa o sentido dos
verbos transitivos. 1.1
Objeto Direto (OD)
completa o sentido de um verbo
transitivo direto e, normalmente, aparece sem preposição (a preposição não é obrigatória). Quero g l ó r i a e f am a . Os jornais n a d a publicaram. Observações: Em alguns casos, o OD vem representado por uma oração (a qual chamamos de oração subordinada substantiva objetiva direta). Não quero q u e f i q u e s t r i s t e . Os pronomes oblíquos também representam complementos verbais, porém os pronomes o, a, os, as só funcionam como OD. Comprei-o hoje. Puseram-n a de joelhos. Irei levar-t e de carro. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 Às vezes, pode o objeto direto vir regido por preposição (objeto direto preposicionado). São casos especiais de ocorrência. Seja como for, esteja certo de que é a regência do verbo (e não a preposição) que determinará se o complemento é ou não objeto direto. Tome nota dos casos mais frequentes: a) Com verbos que exprimem sentimentos: Amamos a D e u s . Não amo a n i n g u é m . b) Para evitar ambiguidade: Ama-se a o s p a i s . Notadamente a o s m a i s d e s fa v o re c i d o s atingem essas medidas. c) Por motivo de ênfase: A m é d i c o , c o n fe s s o r e l e tr a d o nunca enganes.
Cumpri co m a m i n h a p a la v r a . d) Diante de pronome oblíquo tônico: “Rubião esqueceu a sala, a mulher e a si” . O novo horário incomoda a m i m . Também pode o OD vir representado, repetidamente, por um pronome oblíquo átono ou tônico. É o que chamamos de objeto direto pleonástico (ODP) Árvore, filho e livro, queria-o s perfeitos.
OD
ODP
Encontrou-nos a n ó s . OD
1.2
ODP
Objeto Indireto (OI)
completa o sentido de um verbo
transitivo indireto e, normalmente, aparece preposicionado. Preciso d e a j u d a . www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 Duvidava d a r i q u e z a d a t e r r a . Observações: Em alguns casos, o OI vem representado por uma oração (a qual chamamos de oração subordinada substantiva objetiva indireta). Preciso d e q u e m e a j u d e . Já vimos que os pronomes oblíquos podem representar complementos verbais, porém os pronomes lhe e lhes só funcionam como OI : Dei-lh e o livro. As noites não l h e s trouxeram repouso. Não m e pertencem os seus óculos. Semelhantemente ao que acontece com o objeto direto, o objeto indireto pode também ser representado, repetidamente, por um pronome oblíquo átono ou tônico ou por pronome de tratamento (objeto indireto pleonástico): A mim, ensinou-m e tudo. Aos meus escritores, não l h e s dava importância. Quem lhe disse a v o c ê que estavam no palheiro?
4.
(FGV/MINISTÉRIO DA CULTURA/ENGENHEIRO CIVIL/2006) Assinale a alternativa cujo termo sublinhado desempenhe função sintática distinta dos demais.
(A) “...você localiza em Rio Branco, no bairro Chico Mendes, uma rua Gregório Filho, cruzamento...” (B) “...uma casa de encantamentos, tem cerca, canteiros verdes, goiabeiras e cupuaçuzeiro...”
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 (C) “...tem dez novas seringueiras que em 15 anos vão estar chovendo sementes no quintal...” (D) “Na pirâmide de caixotes em que se guardam os livros...” (E) “Foi comovente acompanhar o hasteamento das bandeiras...” Gabarito – D Comentário – Tomemos o segmento “em que se guardam os livros.” Notou o pronome “se” acompanhado do verbo transitivo direto “guardam”? Isso o faz lembrar-se de algo? Sim, da voz passiva sintética, não é mesmo? Ela pode até ser transforma em voz passiva analítica: ...em que os livros são guardados. Creio que agora não resta dúvida de que o termo “os livros” funciona como sujeito (paciente) do verbo “guardam” (observe ainda a concordância de número e pessoa entre eles). Em todas as outras opções temos objetos diretos, que complementam, respectivamente, os sentidos dos verbos “localiza” (letra A), “tem” (letra B), “chovendo” (letra C – cuidado aqui, pois o verbo foi empregado com sentido figurado ou conotativo), “acompanhar” (letra E).
5.
(FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) (...) Por isso mesmo, a Carta Magna, reconhecendo a anterioridade dessa relação ao regime de propriedade, concedeu-lhes o usufruto das terras que ocupam, atribuiu o pertencimento delas à União e conferiu ao Estado o dever de zelar pela sua integridade (...)
No fragmento de texto acima, à União exerce a função sintática de: (A) adjunto adverbial. (B) objeto indireto. (C) adjunto adnominal. (D) complemento nominal.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 (E) agente da passiva. Gabarito – B COMENTÁRIO – Observe que o verbo “atribuiu” tem seu sentido complementado por dois termos: (o quê?) “o pertencimento delas” (sem preposição) e (a quem?) “à União” (termo preposicionado). O primeiro complemento é objeto direto; o segundo, objeto indireto.
6.
(FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL
DE
RENDAS/2008)
No
trecho
“não
necessariamente impondo ônus adicionais às gerações futuras” , o termo grifado exerce a função sintática de: (A) adjunto adverbial. (B) adjunto adnominal. (C) complemento nominal. (D) sujeito. (E) objeto indireto. Gabarito – E Comentário – Duas perguntas simples e eficazes ajudam-nos a resolver questões desse tipo: “Impondo o quê?” e “Impondo a quem?”. A primeira resposta (“ônus adicionais”) revela-nos o objeto direto do verbo; a segunda (“às gerações futuras”), o objeto indireto dele.
7. (FGV/SEFAZ-AP/FISCAL DE RENDAS/2010) De acordo com a norma gramatical, o item em que se substituiu corretamente o complemento verbal sublinhado por um pronome é: (A) buscar a felicidade individual/ buscar-la. (B) preocupa certos conservadores / preocupa-lhes.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 (C) localizará as raízes de nosso analfabetismo político / localizará elas. (D) sabemos que é preciso uma educação politizada / sabemo-lo. (E) tenhamos visto um momento / tenhamos-no visto. Gabarito – D Comentário – Preliminarmente, você deve saber que os pronomes oblíquos átonos a(s) e o(s) só podem complementar verbos transitivos diretos, exercendo a função de objeto direto deles. Já o pronome oblíquo lhe(s) complementa verbos transitivos indiretos e funciona como objeto indireto deles. Alternativa A: ao se unir a um pronome oblíquo átono, os verbos terminados em R, S ou Z perdem essas consoantes: buscá-la. Alternativa B: o termo sublinhado é objeto direto, por isso deveria ser substituído por os: preocupa-os. Alternativa C: com verbos no futuro do presente ou do pretérito, o pronome oblíquo que funciona como objeto direto ocupa a posição mesoclítica, com as devidas acomodações: localizá-la-á. Conforme a norma gramatical, os pronomes retos ele(s) e ela(s) não funcionam como complementos verbais. Alternativa D: o termo sublinhado é objeto direto do verbo “sabemos” (o quê?) e pode ser substituído pelo pronome oblíquo o. A união de ambos faz o S final do verbo ser desprezado e transforma o o em lo: “sabemo-lo”.
Alternativa E: de acordo com a explicação anterior, a forma correta é tenhamo-lo visto. O pronome oblíquo só recebe a consoante N quando se une a verbos terminados em ditongo nasal: põe-no, cantam-na etc.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 2. Complemento Nominal (CN ) termo que integra ou limita o sentido de um advérbio, adjetivo ou substantivo abstrato; aparece sempre preposicionado e indica o alvo ou o paciente do processo. Agiu favoravelmente a a m b o s . (o termo em destaque complementa o sentido do advérbio “favoravelmente”). O fumo é prejudicial à s a ú d e . (o termo em destaque complementa o significado semântico do adjetivo “prejudicial”). Tenho confiança e m t i . (agora, é o substantivo abstrato “confiança” que tem seu valor semântico complementado pelo termo em negrito). A função de CN é representada por um substantivo ou por qualquer palavra substantivada, conforme se depreende dos exemplos anteriores. Isso quer dizer que essa função sintática também pode ser exercida por uma oração (subordinada substantiva completiva nominal): Estou com vontade d e s u p r i m i r e s t e c ap ít u l o . A fim de que você se sinta seguro na hora de identificar o CN e não o confundir com o adjunto adnominal (ADJ. ADN.), eis algumas dicas importantes: I.
Todo termo preposicionado que depende de advérbio ou
adjetivo é CN. Ela mora perto d o c u r s o . (CN) II.
Substantivo concreto não admite CN.
Comprei o livro de Machado d e Assis . (ADJ. ADN.) III. Todo termo que depende de substantivo abstrato será CN se a preposição não for de. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 A alegria n a p a z é infinita. (CN) IV. Caso a preposição seja d e , o termo preposicionado será CN quando sofrer a ação (termo paciente, ou o alvo do processo); e será ADJ. ADN. quando praticar a ação (termo que indica o agente ou a origem do processo). A descoberta d a v a c i n a foi benéfica. (CN – note que a expressão “da vacina” indica o que foi descoberto). A descoberta d o c i e n t i s t a foi benéfica. (ADJ. ADN. – agora, o termo “do cientista” expressa o agente da ação de descobrir).
TEXTO II
8.
(FGV/SEFAZ-MS/AGENTE TRIBUTÁRIO ESTADUAL/2006) Assinale a alternativa que apresente, respectivamente, a correta função sintática
de medo e de abrir no texto II. (A) adjunto adverbial – objeto indireto www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 (B) predicativo do sujeito – complemento nominal (C) predicativo do sujeito – adjunto adnominal (D) objeto direto – adjunto adnominal (E) objeto direto – complemento nominal Gabarito – E Comentário – O substantivo abstrato “medo” complementa o valor semântico do verbo transitivo “tem”, servindo-lhe de objeto direto. Por sua vez, o termo preposicionado “de abrir” complementa o sentido daquele nome, sendo o alvo do “medo”. Logo, as funções sintáticas desempenhadas pelos termos são, respectivamente, objeto direto e complemento nominal.
9.
(FGV/FNDE/TÉCNICO EM FINANCIAMENTO/2007) “É precisamente nesse contexto que surgem o direito à intercomunicação, a inteligência coletiva...” No trecho acima, se grafássemos o segundo A com acento indicativo de crase (à inteligência coletiva), ocorreria uma mudança de função sintática do termo à inteligência coletiva, que deixaria de ser:
(A) sujeito e passaria a ser objeto indireto. (B) objeto direto e passaria a ser objeto indireto. (C) complemento nominal e passaria a ser adjunto adverbial. (D) sujeito e passaria a ser complemento nominal.
(E) objeto direto e passaria a ser complemento nominal. Gabarito – D Comentário – A relação original entre os constituintes sintáticos da oração nos permite entender que “o direito à intercomunicação” e “a inteligência coletiva” formam o sujeito composto do verbo “surgem”. Normalmente, quando o sujeito vem depois do verbo, as pessoas tendem a confundi-lo www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 com o objeto, pois a ordem natural dos termo é SVO. Experimente reordenar os termos: É precisamente nesse contexto que o direito à intercomunicação, a inteligência coletiva surgem... Ficou melhor? Caso o acento grave fosse utilizado como o examinador sugeriu, o sujeito “a inteligência coletiva” se tornaria complemento do nome “direito”: ...direito à intercomunicação, à inteligência...
10. (FGV/DOCAS-SP/AUXILIAR PORTUÁRIO/2010) Os mesmos quatro setores seriam sensíveis a essas medidas no resto do mundo. O termo sublinhado no trecho acima exerce a função sintática de (A) objeto direto. (B) complemento nominal. (C) adjunto adnominal. (D) adjunto adverbial. (E) predicativo do sujeito. Gabarito – B Comentário – O termo sublinhado complementa o sentido do adjetivo “sensíveis”. Repare que esse termo vem preposicionado (o “a” não recebe acento grave indicativo de crase porque diante de “esse” ele é proibido). Termo preposicionado que completa sentido de adjetivo exerce função de complemento nominal.
3.
Agente da Passiva termo que, na voz passiva, pratica a
ação expressa pelo verbo, a qual é sofrida pelo sujeito. As ruas foram lavadas p e l a s ch u v a s . Mariana era apreciada p o r t o d o s q u a n t o s i am a n o s sa ca s a .
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 Atenção! Como regra geral, a voz passiva é uma flexão privativa dos verbos TD. Quando você tiver VTD + SE (às vezes, o pronome surge anteposto ao verbo), o pronome será apassivador, e não índice de indeterminação do sujeito. O termo “agente da passiva” vem sempre introduzido por preposição (por, per, de). A voz passiva sempre apresenta sujeito, o qual é o paciente da ação expressa pelo verbo; A voz passiva analítica (ou verbal) pode apresentar agente da passiva, mas a voz passiva sintética (ou pronominal) nunca apresentará agente da passiva. Cabral descobriu o Brasil. (voz ativa com sujeito simples: “Cabral”). O Brasil foi descoberto p o r C a b ra l . (voz passiva analítica; o termo destacado é o agente). Vendem flores. (voz ativa com sujeito indeterminado). Flores são vendidas. (voz passiva analítica sem agente da passiva). Vendem-se flores. (voz passiva sintética sem agente da passiva).
11. (FGV/POTIGÁS/ADMINISTRADOR JÚNIOR/2006) Não, a política externa não pode se guiar p o r c o n v i c çõ e s e p re fe rê n c i a s p a rt i d á ri a s .
O termo grifado acima desempenha função sintática de: (A) complemento nominal. (B) objeto indireto. (C) adjunto adverbial. (D) agente da passiva.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 (E) adjunto adnominal Gabarito – D Comentário – Vamos combinar uma coisa: quando você identificar um pronome SE na frase, imediatamente analise o verbo ao qual ele está atrelado. Se o verbo for TD, muito provavelmente essa construção representa voz passiva sintética. Como toda voz passiva sintética pode ser transformada em voz passiva analítica, faça a devida transformação e comprove: - Não, a política externa não pode se guiar p o r c o n v i c ç õ es e p r e f e r ê n ci a s p a r t i d á r i a s . (voz passiva sintética)
- Não, a política externa não pode ser guiada p o r c o n v i c ç õ es e p re f e rê n c i a s p a rti d á ri a s . (voz passiva analítica)
Nos dois casos, o sujeito “a política externa” sofre ou recebe a ação indicada pela locução verbal. E o termo em negrito é o desencadeador ou agente desse processo. Este é, pois, agente da passiva.
12. (FGV/BADESC/TÉCNICO DE FOMENTO/2010) Assinale a alternativa em que a classificação da palavra se, no trecho “a falta de caráter é algo intrínseco e altamente difundido na maioria das atividades que se desenvolvem neste país”, esteja correta. (A) Pronome reflexivo.
(B) Partícula apassivadora. (C) Índice de indeterminação do sujeito. (D) Conjunção subordinativa condicional. (E) Parte integrante do verbo. Gabarito – B
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 Comentário – Se você seguiu o meu conselho, deve ter verificado que o “se” forma com o verbo “desenvolvem” (= transitivo direto) voz passiva sintética (ou pronominal): - ...na maioria das atividades que se desenvolvem neste país. (voz passiva sintética) - ...na maioria das atividades que são desenvolvidas neste país. (voz passiva analítica) Nos dois casos, o verbo concorda com o termo “na maioria das atividades”, antecedente do pronome relativo “que” (este é o verdadeiro sujeito do verbo – não se preocupe, por enquanto, com esse tipo de concordância, pois será detalhada na aula específica). Repare que o agente da passiva (que não é obrigatório) não está indicado no trecho. Já que a questão nos permite, vamos estender a explicação sobre as funções do SE. Valores morfológicos: •
1. Parte integrante do verbo (acompanha os chamados verbos reflexivos essenciais, os seja, expressam uma ação que o sujeito não pode exercer efetivamente sobre outro ser) Ex.: A turma queixou-se da prova. 2.
Partícula expletiva ou de realce (usado simplesmente por uma questão de estilo ou ênfase) Ex.: Todos já se foram. Ela riu-se com a pergunta.
3. Substantivo (acompanhado de artigo ou de pronome adjetivo) Ex.: Nenhum “se” deixará de ser estudado. O revisor retirou o se da frase. 4. Conjunção (conecta orações) www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 Ex.: Não sei se ele virá. (integrante) Se vier, traga uma garrafa de refrigerante. (condicional) Se não me amas, só me resta partir. (causal) 5.
Pronome apassivador (ocorre com verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos em estrutura de voz passiva sintética; indica que a ação verbal é sofrida pelo sujeito) Ex.: Vendem-se casas. Doaram-se alguns livros à escola.
6. Índice de indeterminação do sujeito Ex.: Precisa-se de ajudantes. (VTI + SE) Brinca-se muito neste lugar. (VI + SE) É-se feliz aqui. (VL + SE) Ama-se a Deus. (VTD + SE + PREPOSIÇÃO)
•
Sintaticamente, o SE (= pronome reflexivo) pode desempenhar as seguintes funções, retomando por coesão anafórica o sujeito do verbo, substituindo-o:
1.
Objeto direto (indica que o agente e o paciente da ação verbal são os mesmos)
2.
Ex.: A vítima medicou-se. Objeto indireto Ex.: Ele impôs-se severo regime.
3.
Sujeito (de verbo no infinitivo; faz parte de um período composto) Ex.: Deixou-se ficar na cadeira de balanço. Bem, estamos chegando ao fim desta aula. É compreensível que
você esteja meio cansado(a). Tenho consciência de que é muita informação ao mesmo tempo. Mas, sinceramente, julgo importante este assunto. Se www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 você não conseguir compreender a relação estabelecida entre os termos da oração, terá dificuldades de responder corretamente às questões de prova e de compreender algumas relações sintáticas entre as orações. Logo, avance mais um pouquinho. Vamos lá! TERMOS ACESSÓRI OS DA ORAÇÃO 1.
Adjunto Adnominal é termo de valor adjetivo que serve
para especificar ou delimitar o significado do substantivo, podendo ser expresso por: a) b)
adjetivo: Compareceram pessoas i n te re s s a d a s . locução adjetiva: Era um homem de consciência .
c)
artigo: O mar era u m lago sereno e azul.
d)
pronome adjetivo: M i n h a camisa é igual à sua.
e) f)
numeral adjetivo: Casara-se havia d u a s semanas. oração adjetiva: Os cabelos, q u e e r a m f a r t o s e l i s o s , caíram-lhe pelo rosto. Observação: o mesmo substantivo pode vir acompanhado por mais de um adjunto adnominal: A s n o s s a s p ri m e i ra s experiências c i e n tífi c a s fracassaram.
Cuidado para você não confundir adjunto adnominal com predicativo do objeto, e vice-versa. Abaixo, separei algumas dicas para
facilitá-lo a distinguir um e outro. Assim como o complemento nominal, o adjunto adnominal também é parte efetiva do mesmo termo que tem o substantivo como núcleo. Basta substituir esse termo por um pronome substantivo e perceber que o adjunto adnominal também desaparece:
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 O novo método facilitou os alunos despreparados. AA
AA
AA
Núc. do Suj.
AA
Núc. do OD
Ele facilitou-os. Suj.
OD
A mesma substituição não pode ser feita para o predicativo do objeto: Sua atitude deixou seus amigos perplexos. AA
Núc. do Suj.
AA
Núc. do OD
POD
Ela deixou-os perplexos. Suj.
OD
POD
13. (FGV/PREF. DE ANGRA DOS REIS-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) (...) Já há evidências de que mudanças climáticas introduziram epidemias em regiões anteriormente livres delas.(...) Em relação à estrutura sintática do período acima, analise as afirmativas a seguir: I. Há, em todo o período, dois casos de complemento nominal. II. Há, em todo o período, dois casos de objeto direto. III. Há, em todo o período, dois casos de adjunto adnominal.
Assinale (A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (B) se todas as afirmativas estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se nenhuma afirmativa estiver correta.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 (E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. Gabarito – B Comentário – Item I: os dois complementos nominais são “...de que mudanças climáticas...”, que complementa o sentido do substantivo abstrato “evidências”, e “...delas”, que complementa o valor semântico do adjetivo “livres”. Item correto. Item II: os dois objetos diretos são “evidências”, que complementa o significado da forma verbal “há”, e “epidemias”, que encerra a significação do verbo “introduziram”. Item correto. Item III: os dois adjuntos adnominais são representados pelo adjetivo “climáticas”, que qualifica o substantivo “mudanças”, e pelo adjetivo “livres”, que classifica o substantivo “regiões”. Item correto.
2. Adjunto A dverbial é termo de valor adverbial que denota as circunstâncias em que se desenvolve o processo verbal, ou intensifica o sentido deste, de um adjetivo ou de um advérbio, podendo ser expresso por: a)
advérbio: A q u i não fica ninguém reprovado.
b) locução ou expressão adverbial: L á começamos a dançar s o b o s o l d o m e i o - d i a .
e m b a i x o , nós
c) oração subordinada adverbial: Q u a n d o a c o rd o u , não havia mais ninguém por perto.
Os adjuntos adverbiais recebem diversas classificações, todas de acordo com a circunstância que indicam. A seguir, há apenas uma pequena relação: a)
causa: Po r q u e lhes daria tanta dor?
b)
companhia: Vivia c o m D a n i el a .
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 c) d) e) f)
condição: Se m e s tu d a r , não passará. concessão: A p e sa r d e t u d o , estudamos muito. dúvida: Acaso fizeste mesmo isso?
g) h)
fim: Há homens p a r a t u d o . instrumento: Bati-lhe c o m o c h i c o t e . intensidade: Gosto m u i t o de ti.
i)
lugar: Veja a o n d e vai.
j) k)
matéria: Esta é feita d e b a r r o . meio: Voltamos d e b o t e .
l)
modo: V a g a r o s a m e n t e ela recolheu o fio.
m)
negação: N ão desanimem.
n)
preço: O curso custa c em r e a i s . tempo: Estudaremos a té a s d u a s h o ra s .
o)
Observação: Às vezes não é possível precisar a circunstância expressa pelo adjunto adverbial. Neste exemplo, é difícil distinguir se o adjunto adverbial é de modo ou de intensidade: Entreguei-me c a l o r o s a m e n t e àquela causa.
14. (FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010)
O
ensino
técnico
profissionalizante de fato precisa hoje correr contra o relógio, pois, se persistir a falta de pessoal qualificado, as oportunidades acabam definitivamente perdidas pela desistência dos potenciais empregadores.
O termo sublinhado no período acima exerce a função sintática de (A) adjunto adverbial. (B) agente da passiva. (C) complemento nominal. (D) adjunto adnominal.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 (E) objeto indireto. Gabarito – A Comentário – O termo sublinhado tem valor semântico de causa da perda definitiva das oportunidades; sintaticamente, funciona como adjunto adverbial. 3.
Aposto é termo de caráter nominal que se junta a um
substantivo, ou a qualquer palavra substantivada, para explicá-lo, especificá-lo, esclarecê-lo, desenvolvê-lo ou resumi-lo, classificando-se em: a) explicativo: O professor, u m h o m e m m u i t o e s t u d i o s o , escreveu vários livros. b) c)
especificativo: A cidade d e Pa ra c a m b i é linda. enumerativo: Ele reivindicava várias coisas: m e l h o r
s a l á ri o , a ss i st ê n c i a m é d i c a e re d u ç ã o d a ca rg a h o rá r i a . d) distributivo: Havia várias pessoas: u m a s t r i s t e s , o u t r a s a l e g re s .
e)
resumitivo ou recapitulativo: Amor, alegria, saudade, t u d o
era paixão. O aposto também pode vir representado por uma oração (oração subordin ada substantiva apositiva). Só quero uma coisa: q u e v o c ê s e stu d e m .
Sintaticamente, o aposto equivale ao termo a que se refere (sujeito, predicativo, complemento verbal, complemento nominal, agente da passiva, etc.).
Ela, D o r a , foi muitíssimo discreta. Suj
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As escrituras eram duas: a d a h i p o te c a e a d a v e n d a d a s Pred. do Suj. p r o p r i e d a d e s . O aposto especificativo não vem marcado por sinais de pontuação (dois-pontos, vírgulas, travessão). Esse tipo de aposto é, normalmente, um substantivo próprio que individualiza um substantivo comum, prendendo-se a ele diretamente ou por meio de preposição. A cidade de Lisboa é linda. O cantor Caet ano Velo so foi premiado novamente. O mês d e m a i o é o mês das noivas.
15. (FGV/MINISTÉRIO DA CULTURA/ENGENHEIRO CIVIL/2006) Assinale a alternativa que apresente caso de aposto. (A) “...você localiza em Rio Branco, no bairro Chico Mendes, uma rua Gregório Filho...” (B) “...uma casa de encantamentos, tem cerca, canteiros verdes , goiabeiras e cupuaçuzeiro...” (C) “...Uma varanda aberta, acolhedora, envolve a casinha de madeira reformada...” (D) “...ao alcance das mãos e olhos ávidos, curiosos, remexendo o acervo dos livros...” (E) “...troncos naturais polidos e cortados sustentam outras coleções como mesas de apoio, enquanto os muito pequenos, sentados lado a lado em esteiras de palha de bananeira, rolam as páginas coloridas...” Gabarito – A Comentário – O termo “Chico Mendes” (substantivo próprio) especifica o “bairro” (substantivo comum) e funciona como aposto. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 Alternativa B: a expressão “canteiros verdes”, juntamente com “cerca”, “goiabeiras” e “cupuaçuzeiro”, constitui o complemento direto do verbo “tem”. Alternativa C: o adjetivo “acolhedora” qualifica o substantivo “varanda” (note a concordância de gênero e número entre ambos), funcionando como adjunto adnominal dele. Alternativa D: semelhantemente, o adjetivo “curiosos” caracteriza os substantivos “mãos” e “olhos”, exercendo função típica adjunto adnominal. A concordância com o masculino se dá por causa da prevalência dele numa situação de concorrência com o gênero feminino (isso será retomado na aula sobre regras de concordância). Alternativa E: toda a expressão sublinhada é outro adjunto adnominal dos “troncos”, termo subentendido na expressão “os (troncos) muito pequenos”.
16. (FGV/CAERN/AGENTE ADMINISTRATIVO/2010) “O desenvolvimento sustentável é política de governo em algumas cidades, e não apenas um conjunto de medidas dirigidas a questões pontuais”, diz Laura Valente de Macedo, diretora regional para América Latina e Caribe do ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade. No trecho acima, há quantas ocorrências de aposto? (A) Uma.
(B) Nenhuma. (C) Três. (D) Quatro. (E) Duas. Gabarito – E
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 Comentário – Há apenas duas ocorrências de aposto: - “diretora regional para América Latina e Caribe do ICLEI”, que explica/esclarece quem de fato é “Laura Valente de Macedo”; e -
“Governos
Locais
pela
Sustentabilidade”,
que
explica/esclarece o significado de “ICLEI”.
17. (FGV/SSP-AP/DELEGADO DE POLÍCIA/2010) A alternativa que analisa corretamente a função sintática do fragmento sublinhado é: (A) “Portanto, a sociedade brasileira tradicional, a partir de um complexo equilíbrio de hierarquia e individualismos...”– aposto. (B) “A sociedade civil, por si só, é insuficientemente organizada para enfrentar esses desafios e criar alternativas...” – objeto direto. (C) “Na sociedade tradicional, com sua violência constitutiva, existiam mecanismos de controle social que marcaram uma moralidade básica compartilhada.” – sujeito. (D) “Hoje um projeto capaz de mobilizar a nação passa, inevitavelmente, pelo estabelecimento de uma política...” – adjunto adnominal. (E) “A perda de credibilidade...” – objeto indireto. Gabarito – C Comentário – Alternativa A: compare o que afirmou o examinador com o que eu expliquei sobre as características de um aposto. Não há no segmento nenhum termo que seja explicado, especificado,
esclarecido, desenvolvido ou resumido pelo termo sublinhado. Item errado. Alternativa B: objeto direto é termo que complementa sentido de verbo transitivo direto. O particípio “organizada” é o próprio
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 verbo, que com o auxílio do verbo “é” forma a voz passiva analítica. Item errado. Alternativa C: aqui, o cuidado que você deve tomar é não confundir sujeito com objeto direto. O mais comum é realmente o sujeito surgir anteposto ao verbo e o objeto, posposto a ele. Mais essa regra geral às vezes não é seguida. Em “existiam mecanismos de controle social”, o termo sublinhado é o sujeito da forma verbal (O que existia? Mecanismos de controle social existiam.). Item certo. Alternativa D: “inevitavelmente” é termo de valor adverbial que denota a circunstância em que se desenvolve o processo verbal. Funciona, portanto, como adjunto adverbial. É comum o sufixo –mente unir-se a adjetivos para formar advérbios (infeliz + mente = infelizmente, legal + mente = legalmente). Item errado. Alternativa E: para ser objeto indireto, um termo tem que complementar o sentido de um verbo. O vocábulo “perda” é substantivo abstrato; seu significado é complementado pelo termo “de credibilidade”. Faça o teste: a credibilidade perde ou é perdida? Ela é perdida, percebe? Então, se é paciente, sua função sintática é complemento nominal. Item errado.
Por fim, quero apresentar-lhe o vocativo. Ele é um termo isolado, não faz parte dos termos essenciais, dos termos integrantes nem dos termos acessórios. A função do vocativo é chamar ou interpelar a
pessoa a quem nos dirigimos. Vem sempre marcado por pontuação,
admite a anteposição de interjeição e não deve ser confundido com o sujeito da oração. M e u am i g o , que horas são? (sujeito inexistente)
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ordem”)
A ordem, m e u s a m i g o s , é a base do governo. (sujeito: “A Ó m i n h a a m a d a , que olhos os teus! (frase nominal). Por enquanto é só. Abaixo estão as questões sem os respectivos
comentários, para que você possa se exercitar durante a semana. Adiante está o gabarito. Fique com Deus e até a próxima aula. Prof. Albert Iglésia
QUESTÕES SEM COMENTÁ RI OS 1.
(FGV/SSP-RJ/PERITO CRIMINAL – FÍSICA/2008) “Não vale a pena, nessa conjuntura, fragilizar o governo e sua política externa, como se fosse possível tornar esta matéria elemento decisivo para o jogo eleitoral para daqui a dois anos.” A respeito do trecho acima, analise os itens a seguir:
I.
O sujeito do primeiro verbo do trecho é oracional.
II. O termo elemento decisivo tem função de predicativo do objeto. III. O sujeito do verbo no subjuntivo é oracional.
Assinale: (A) se apenas os itens I e II estiverem corretos. (B) se apenas os itens I e III estiverem corretos. (C) se apenas os itens II e III estiverem corretos. (D) se nenhum item estiver correto. (E) se todos os itens estiverem corretos.
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2.
(FGV/SSP-RJ/INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/2008) “...o Estado pode considerar desnecessária a tradução dos documentos...” No trecho acima, o termo destacado exerce função sintática de:
(A) adjunto adnominal. (B) adjunto adverbial. (C) complemento nominal. (D) predicativo do objeto. (E) predicativo do sujeito.
3.
(FGV/SENADO FEDERAL/CONSULTOR DE ORÇAMENTO/2008) (...) Ora, o simples fato de o país ter percebido, estupefato, que houve 409.000 interceptações telefônicas autorizadas (...) O termo estupefato exerce a função de:
(A) predicativo do sujeito. (B) adjunto adnominal. (C) adjunto adverbial. (D) predicativo do objeto. (F) aposto.
4. (FGV/MINISTÉRIO DA CULTURA/ENGENHEIRO CIVIL/2006) Assinale a alternativa cujo termo sublinhado desempenhe função sintática distinta dos demais.
(A) “...você localiza em Rio Branco, no bairro Chico Mendes, uma rua Gregório Filho, cruzamento...”
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 (B) “...uma casa de encantamentos, tem cerca, canteiros verdes, goiabeiras e cupuaçuzeiro...” (C) “...tem dez novas seringueiras que em 15 anos vão estar chovendo sementes no quintal...” (D) “Na pirâmide de caixotes em que se guardam os livros...” (E) “Foi comovente acompanhar o hasteamento das bandeiras...”
5.
(FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) (...) Por isso mesmo, a Carta Magna, reconhecendo a anterioridade dessa relação ao regime de propriedade, concedeu-lhes o usufruto das terras que ocupam, atribuiu o pertencimento delas à União e conferiu ao Estado o dever de zelar pela sua integridade (...) No fragmento de texto acima, à União exerce a função sintática de:
(A) adjunto adverbial. (B) objeto indireto. (C) adjunto adnominal. (D) complemento nominal. (E) agente da passiva.
6.
(FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2008) No trecho “não necessariamente impondo ônus adicionais às gerações futuras” , o termo grifado exerce a função sintática de:
(A) adjunto adverbial. (B) adjunto adnominal. (C) complemento nominal. (D) sujeito. (E) objeto indireto. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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7.
(FGV/SEFAZ-AP/FISCAL DE RENDAS/2010) De acordo com a norma gramatical, o item em que se substituiu corretamente o complemento verbal sublinhado por um pronome é:
(A) buscar a felicidade individual/ buscar-la. (B) preocupa certos conservadores / preocupa-lhes. (C) localizará as raízes de nosso analfabetismo político / localizará elas. (D) sabemos que é preciso uma educação politizada / sabemo-lo. (E) tenhamos visto um momento / tenhamos-no visto.
TEXTO II
8.
(FGV/SEFAZ-MS/AGENTE TRIBUTÁRIO ESTADUAL/2006) Assinale a alternativa que apresente, respectivamente, a correta função sintática de medo e de abrir no texto II.
(A) adjunto adverbial – objeto indireto www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 (B) predicativo do sujeito – complemento nominal (C) predicativo do sujeito – adjunto adnominal (D) objeto direto – adjunto adnominal (E) objeto direto – complemento nominal
9.
(FGV/FNDE/TÉCNICO EM FINANCIAMENTO/2007) “É precisamente nesse contexto que surgem o direito à intercomunicação, a inteligência coletiva...” No trecho acima, se grafássemos o segundo A com acento indicativo de crase (à inteligência coletiva), ocorreria uma mudança de função sintática do termo à inteligência coletiva, que deixaria de ser:
(A) sujeito e passaria a ser objeto indireto. (B) objeto direto e passaria a ser objeto indireto. (C) complemento nominal e passaria a ser adjunto adverbial. (D) sujeito e passaria a ser complemento nominal. (E) objeto direto e passaria a ser complemento nominal.
10. (FGV/DOCAS-SP/AUXILIAR PORTUÁRIO/2010) Os mesmos quatro setores seriam sensíveis a essas medidas no resto do mundo. O termo sublinhado no trecho acima exerce a função sintática de (A) objeto direto.
(B) complemento nominal. (C) adjunto adnominal. (D) adjunto adverbial. (E) predicativo do sujeito.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 11. (FGV/POTIGÁS/ADMINISTRADOR JÚNIOR/2006) Não, a política externa não pode se guiar p o r c o n v i c çõ e s e p re fe r ê n c i a s p a rt i d á ri a s . O termo grifado acima desempenha função sintática de: (A) complemento nominal. (B) objeto indireto. (C) adjunto adverbial. (D) agente da passiva. (E) adjunto adnominal
12. (FGV/BADESC/TÉCNICO DE FOMENTO/2010) Assinale a alternativa em que a classificação da palavra se, no trecho “a falta de caráter é algo intrínseco e altamente difundido na maioria das atividades que se desenvolvem neste país”, esteja correta. (A) Pronome reflexivo. (B) Partícula apassivadora. (C) Índice de indeterminação do sujeito. (D) Conjunção subordinativa condicional. (E) Parte integrante do verbo.
13. (FGV/PREF. DE ANGRA DOS REIS-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) (...) Já há evidências de que mudanças climáticas introduziram epidemias em
regiões anteriormente livres delas.(...) Em relação à estrutura sintática do período acima, analise as afirmativas a seguir: I.
Há, em todo o período, dois casos de complemento nominal.
II. Há, em todo o período, dois casos de objeto direto. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 III. Há, em todo o período, dois casos de adjunto adnominal. Assinale (A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (B) se todas as afirmativas estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se nenhuma afirmativa estiver correta. (E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 14. (FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010) O ensino técnico profissionalizante de fato precisa hoje correr contra o relógio, pois, se persistir a falta de pessoal qualificado, as oportunidades acabam definitivamente perdidas pela desistência dos potenciais empregadores. O termo sublinhado no período acima exerce a função sintática de (A) adjunto adverbial. (B) agente da passiva. (C) complemento nominal. (D) adjunto adnominal. (E) objeto indireto.
15. (FGV/MINISTÉRIO DA CULTURA/ENGENHEIRO CIVIL/2006) Assinale a alternativa que apresente caso de aposto.
(A) “...você localiza em Rio Branco, no bairro Chico Mendes, uma rua Gregório Filho...”
(B) “...uma casa de encantamentos, tem cerca, canteiros verdes , goiabeiras e cupuaçuzeiro...”
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 (C) “...Uma varanda aberta, acolhedora, envolve a casinha de madeira reformada...” (D) “...ao alcance das mãos e olhos ávidos, curiosos, remexendo o acervo dos livros...” (E) “...troncos naturais polidos e cortados sustentam outras coleções como mesas de apoio, enquanto os muito pequenos, sentados lado a lado em esteiras de palha de bananeira, rolam as páginas coloridas...”
16. (FGV/CAERN/AGENTE ADMINISTRATIVO/2010) “O desenvolvimento sustentável é política de governo em algumas cidades, e não apenas um conjunto de medidas dirigidas a questões pontuais”, diz Laura Valente de Macedo, diretora regional para América Latina e Caribe do ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade. No trecho acima, há quantas ocorrências de aposto? (A) Uma. (B) Nenhuma. (C) Três. (D) Quatro. (E) Duas.
17. (FGV/SSP-AP/DELEGADO DE POLÍCIA/2010) A alternativa que analisa
corretamente a função sintática do fragmento sublinhado é: (A) “Portanto, a sociedade brasileira tradicional, a partir de um complexo equilíbrio de hierarquia e individualismos...”– aposto. (B) “A sociedade civil, por si só, é insuficientemente organizada para enfrentar esses desafios e criar alternativas...” – objeto direto.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 4 (C) “Na sociedade tradicional, com sua violência constitutiva, existiam mecanismos de controle social que marcaram uma moralidade básica compartilhada.” – sujeito. (D) “Hoje um projeto capaz de mobilizar a nação passa, inevitavelmente, pelo estabelecimento de uma política...” – adjunto adnominal. (E) “A perda de credibilidade...” – objeto indireto.
GABARITO 1. E 2. D 3. A 4. D 5. B 6. E 7. D 8. E 9. D 10. B 11. D 12. B 13. B 14. A 15. A 16. E
17. C
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 Na aula de hoje, darei continuidade ao estudo sobre a sintaxe da oração e do período, agora com o foco voltado para a relação existente entre as orações. Será preciso lançar mão de conceitos sobre o que é uma oração e o que é um período. Lembra-se de que na aula anterior iniciei minhas explicações esclarecendo o que é uma oração e o que é um período? Se você ainda tem dúvidas de reconhecê-los, deve reler a aula 4. Se precisar, utilize também outros recursos didáticos (livros, apostilas, resumos etc.). Tenho notado que muitos alunos sentem dificuldades de responder às questões de provas sobre orações porque não compreendem seus valores semânticos, muita vezes explicitados logo pela conjunção introdutória, e suas corretas nomenclaturas. Mas devo dizer que sou contra aquele tipo de “decoreba” a que normalmente nos sujeitamos durante os tempos escolares. É possível, por exemplo, que uma conjunção tipicamente adversativa introduza uma oração de valor semântico aditivo, e vice-versa – o que mudará, obviamente, a classificação da conjunção e, por consequência, da própria oração. Admito, porém, que há significativa importância nos estudos “cartezianos” das orações. Alguns professores tornam esse assunto mais difícil de ser compreendido porque partem do princípio de que seus alunos já vão para a sala de aula sabendo classificar cada oração, reconhecendo suas características e valores semânticos. Não pretendo incorrer em equívoco semelhante, por isso iniciarei explicando cada uma delas separada e
detalhadamente.
De início, você deve observar que as orações surgem organizadas em períodos. Um período pode ser classificado em simples ou composto. Será simples quando contiver apenas uma oração (um verbo ou uma locução verbal), caso em que a oração será dita oração absoluta.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 Vive-se um momento social delicado. Os alunos continuam estudando. Será composto quando nele houver mais de uma oração, caso em que as orações estarão articuladas em uma relação de igualdade (coordenação) ou dependência (subordinação) sintáticas. Eu vou à escola; você, à praia. A primeira observação a ser feita sobre o exemplo acima é que o verbo da segunda oração – “você, à praia” – foi substituído pela vírgula, já que esta é uma das funções desse sinal de pontuação. A segunda, perceba, é que as orações se equivalem sintaticamente, o que caracteriza a coordenação entre elas. Note que na palavra “coordenação” existe o elemento “co-”, que traduz a ideia de igualdade, nivelamento. Em outras palavras, não há o exercício de uma função sintática (sujeito, objeto, adjunto adnominal, adjunto adverbial etc.) por qualquer das orações do período. É necessário que vocês estudem. A respeito da frase anterior, podemos dividi-la em duas orações: “É necessário” e “que vocês estudem”. Você já deve ter percebido que a
primeira oração é constituída por um verbo de ligação (“é”) e por um termo (“necessário”) que confere um atributo ao sujeito desse verbo. Mas onde está o sujeito dele? Se você percebeu que o sujeito é a segunda oração (“que vocês estudem”) está de parabéns! Caso contrário, sugiro que coloque a frase na ordem direta:
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 Que vocês estudem é necessário. Ficou melhor? Não?! Tente usar um velho e bom artifício: substitua a oração “Que vocês estudem” pelo pronome ISSO, assim: Isso é necessário. Notou agora a função sintática de sujeito sendo exercida pela oração “Que vocês estudem” ? Pois é, quando uma oração desempenha alguma função sintática na outra, dizemos que a relação entre elas é de subordinação. Note que no vocábulo “subordinação” existe o prefixo “sub-”, tradutor da noção de posição abaixo, dependência. Às vezes, em um mesmo período, as orações que o compõem articulam-se de forma coordenada e, também, subordinada. Eu disse que trabalho e estudo. As
duas
últimas
orações
( “que
trabalho
e
estudo” )
subordinam-se sintaticamente à primeira ( “Eu disse” ), complementando o significado do verbo “disse” (o que?), exercendo a função sintática de objeto direto (isso). Não obstante, entre si mesmas, as duas últimas orações estabelecem uma relação sintática coordenada. A terceira oração soma-se à segunda para, juntas, indicarem o que foi dito. Logo, o período é misto, ou seja, composto por subordinação e coordenação ao mesmo tempo.
1. (FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010) (...) São numerosas oportunidades perdidas que se multiplicarão, se a economia brasileira continuar com seu impulso de crescimento – e a qualidade da educação continuar baixa.(...)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 A respeito da composição do período acima, analise as afirmativas a seguir: I.
Há uma oração principal.
II. Há duas orações subordinadas adverbiais. III. O período é composto por coordenação e subordinação. Assinale: (A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas (B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas (C) se todas as afirmativas estiverem corretas (D) se nenhuma alternativa estiver correta (E) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas Gabarito – E Comentário – Sugiro que você sublinhe ou circule os verbos, pois eles representam a quantidade de orações: “São”, “multiplicarão”, “continuar” e “continuar” (ele se repete mesmo). Temos, portanto, quatro orações, assim constituídas: 1 – “São numerosas oportunidades perdidas” 2 – “que se multiplicarão” 3 – “se a economia brasileira continuar com seu impulso de crescimento” 4 – “e a qualidade da educação continuar baixa.” Agora temos que analisar a relação existente entre elas. A
primeira oração é principal em relação à segunda. Esta é subordinada (adjetiva) à primeria porque funciona como adjunto adnominal restritivo (o “que” é pronome relativo e substitui a expressão “numerosas oportunidades perdidas”). Mas a segunda oração é tamém princiapal em relação à terceira e à quarta. Repare que estas exprimem as condições para que as numerosas oportunidades perdidas se multipliquem. Sendo assim, a terceira e a quarta www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 oração equivalem-se a adjuntos adverbiais condicionais e são verdadeiras orações subordinadas adverbiais. Finalmente, a relação entre as duas últimas
orações
é
de
coordenação;
ambas
são
independentes
sintaticamente falando. Note que as ideias expressas por elas se somam e não dependem uma da outra (a conjunção coordenativa “e” ajuda a evidenciar essa relação). Conclui-se, então, que existem duas orações principais, duas orações subordinadas adverbiais e que o período é composto por subordinaçaõ e coordenação (período misto).
2.
(FGV/PREFEITURA DE ANGRA DOS REIS-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) (...) Da mesma forma, diarreias epidêmicas, parasitoses intestinais e outras enfermidades transmissíveis por meio da água contaminada têm sua incidência aumentada, tanto por causa das dificuldades de saneamento nas secas, quanto por contaminação com esgotos, lixo e dejetos de animais durante as enchentes.(...) O período acima
(A) é composto por coordenação. (B) é composto por subordinação. (C) é composto por coordenação e subordinação. (D) é simples.
(E) apresenta orações reduzidas. Gabarito – D Comentário – Esta questão é bem mais simples, não é mesmo? Porém é possível que alguém se impressione por causa do tamanho do enunciado. Saiba que tamanho não é documento! Conte quantos verbos ou locuções verbais aparecem no período. E aí? Só um: “têm”, conjugado na terceira www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 pessoa do plural do presente do indicativo! Então só existe uma oração, que é chamada de absoluta, e o período é simples. Bem, já que falamos na relação coordenada entre orações, precisamos agora estudar as classificações e os valores semânticos de cada uma delas. Além disso, devemos notar se essa articulação coordenada se dá por meio de um conectivo ou não. Sendo a resposta afirmativa, teremos uma coordenação sindética (o vocábulo síndeto significa conjunção) entre orações. Caso a resposta seja negativa, estaremos de uma coordenação assindética (sem conjunção). Averiguemos! ORAÇÕES COORDENADAS ASSI NDÉTI CAS E SINDÉTI CAS As orações coordenadas que se ligam uma às outras sem conjunção são chamadas assindéticas . Diferentemente, as orações coordenadas sindéticas são conectadas por uma conjunção que recebe nome semelhante ao da oração. Lá estava, lá fiquei. (coordenada assindética, sem conjunção) Sentou e olhou ao redor. (coordenada sindética, com conjunção) Estudou,
m a s
não
passou.
(coordenada
sindética,
com
conjunção) ATENÇÃO! 1 – Costuma-se chamar coordenada inicial a primeira oração de um período composto por coordenação. 2 – O mesmo período pode ser composto por orações coordenadas assindéticas e sindéticas. “Vi, vim e venci.” (a segunda oração – “vim” – coordena-se à primeira sem conjunção; a terceira – “e venci” – articula-se por meio da conjunção “e”). www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5
•
CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS a)
Aditivas – indicam fatos sequenciais, dando a ideia de soma, de acrescentamento ao que já foi dito. Ela falava, e eu ouvia. Nossas crianças não fumam n e m bebem. Ele não só passou no concurso, m a s t a m b é m tirou o primeiro lugar. (esta é uma estrutura aditiva enfática)
b)
Adversativas – exprimem fatos com valores semânticos de oposição, ressalva, adversidade em relação ao que se declarou antes; a ideia é de contraste. Apressou-se, c o n t u d o não chegou a tempo.
Principais conjunções e locuções: mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, contudo.
3.
(FGV/SSP-RJ/OFICIAL DE CARTÓRIO/2008) (...) No entanto, o tema central do encontro - o desmatamento de uma
região que perde um Rio de Janeiro por mês de floresta – foi o que menos parece ter mobilizado os participantes (...). O conectivo “no entanto” pode ser substituído, mantendo-se o sentido original, por: (A) ainda que. (B) entretanto.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 (C) portanto. (D) visto que. (E) pois. Gabarito – B Comentário – A utilização do conectivo no entanto evidencia o valor adversativo do segmento textual. Esse mesmo valor pode ser preservado por meio da conjunção entretanto. As outras conjunções traduzem sentidos diferentes. Veja: – ainda que: concessivo; – portanto: conclusivo; – visto que: causal; – pois: explicação, conclusão e causa
4.
(FGV/SEFAZ-AP/FISCAL DE RENDAS/2010) (...) Em qualquer lugar (mesmo que seja um ônibus, por exemplo), sempre há alguém falando sobre a crise na saúde, a crise na educação e, inclusive, a crise ética na política brasileira. C o n t u d o ,
é preciso notar também que, muitas vezes, enquanto
cidadãos, nós mesmos raramente decidimos fazer alguma coisa pela transformação da realidade (...) A conjunção Contudo conecta:
(A) a oração subordinada aditiva à oração principal: sempre há alguém falando. (B) os parágrafos um e dois, introduzindo valor de consequência entre os fatos. (C) os parágrafos um e dois, apresentando uma conclusão acerca do que se disse.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 (D) a oração subordinada subjetiva à principal: é preciso notar. (E) os parágrafos um e dois, informando contraste entre as ideias expostas. Gabarito – E Comentário – O exercício comprava a minha explicação. Quando era de se esperar um engajamento dos cidadãos para mudar a realidade, veio a constatação de que isso raramente acontece. Portanto a ideia introduzida pelo conectivo “C o n t u d o ” contraria a anterior. Algumas observações são importantes: – não existe oração subordinada aditiva (letra A); – a conjunção contudo jamais introduz uma consequência (letra B) ou uma conclusão (letra C); –
essa
conjunção
integra
o
rol
das
conjunções
coordenativas, por isso não pode introduzir oração subordinada (letra D).
5.
(FGV/BADESC/ANALISTA DE RISCO DE CRÉDITO/2010) A natureza do Estado é naturalmente coercitiva; porém, no caso brasileiro, é inadequada à realidade individual. A respeito do uso do vocábulo porém no fragmento acima, é correto afirmar que se trata de uma conjunção:
(A) subordinativa que estabelece conexão entre a oração principal e a adverbial concessiva.
(B) integrante que estabelece conexão entre períodos coordenados com valor de consequência. (C) coordenativa que estabelece conexão entre as orações introduzindo oração de valor adversativo. (D) integrante que estabelece conexão entre a oração principal e a oração objetiva direta.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 (E) coordenativa que estabelece conexão entre as orações introduzindo oração com valor explicativo. Gabarito – C Comentário – Esta questão é parecida com a anterior. A conjunção “porém” articula orações coordenadas; o sentido da segunda se opõe ao da primeira. c)
Alternativas – exprimem fatos que se alternam ou se excluem mutuamente. Or a respondia, o r a ficava
mudo.
Estarei lá, q u e r você permita, q u e r você não permita. ATENÇÃO! Embora a conjunção apareça na oração coordenada inicial, ela não é classificada como sindética alternativa. Principais conjunções: ou... ou...; ora... ora...; já... já...; quer... quer...; seja... seja... d)
Conclusivas – expressam uma conclusão lógica que é obtida a partir dos fatos expressos na oração anterior. Ele estuda; passará, p o i s .
ATENÇÃO! A conjunção
pois
tem valor semântico conclusivo quando
aparece após o verbo da oração em que surge. Antes dele, porém, ela integra oração de cunho explicativo. Principais conjunções e locuções: logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso, de modo que, em vista disso.
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Explicativa – expressam a justificativa de uma ordem, suposição, sugestão etc. Fique calmo, p o i s ele já vem. Choveu durante a noite,
p o r q u e as
ruas estão molhadas.
ATENÇÃO! Não devemos confundir explicação com causa, isto é, orações coordenadas sindéticas explicativas com orações subordinadas adverbiais causais. Uma explicação é sempre posterior ao fato que a gerou; uma causa é sempre anterior à consequência gerada. Além disso, as orações explicativas normalmente aparecem após frases imperativas ou optativas. Principais conjunções: que, porque, porquanto, pois (antes do verbo da oração explicativa).
6.
(FGV/SENADO FEDERAL/POLÍCIA LEGISLATIVA/2008) “...a inflação funcionou como uma crueldade superveniente, pois os títulos não tinham correção monetária.” A palavra grifada no trecho acima pode ser substituída sem provocar
perda de sentido por: (A) porquanto
(B) portanto (C) não obstante (D) conquanto (E) consoante Gabarito – A
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 Comentário – Se você prestou atenção no rol de conjunções, acertou tranquilamente esta fácil questão. Registre-se que os demais conectivos exprimem: – portanto: conclusão; – não obstante: adversidade; – conquanto: concessão; – consoante: conformidade.
7.
(FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2009) (...) A sociedade não tem lado de fora. O que está fora da sociedade seria desumano, pois ela nada mais é que a relação entre os humanos.(...) A respeito do uso do vocábulo pois no fragmento acima, pode-se afirmar que se trata de:
(A) uma conjunção subordinativa que estabelece conexão entre as orações introduzindo valor de explicação. (B) uma preposição que estabelece conexão entre períodos coordenativos introduzindo valor de consequência. (C) uma conjunção coordenativa que estabelece conexão entre as orações introduzindo valor de alternância. (D) um pronome relativo que introduz a oração relativa explicativa,
retomando a expressão sociedade. (E) uma conjunção coordenativa que estabelece conexão entre as orações introduzindo valor de explicação. Gabarito – E Comentário – Não existe conjunção subordinativa explicativa (letra A); isso é uma pegadinha do examinador para ver se você conhece a correta www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 classificação das orações. O vocábulo pois não se apresenta como preposição (letra B) nem como conjunção alternativa (letra C). Classificá-la como pronome relativo é outro absurdo. Enfim, note que ela surgiu antes do verbo da oração da qual é parte integrante: “pois ela nada mais é que a relação entre os humanos” . OBSERVAÇÕES – 1 – “Não se deve classificar uma oração considerando apenas a conjunção que a introduz. Pediu-lhe a filha em casamento, e logo se arrependeu. Apesar da conjunção ‘e’ ser normalmente aditiva, percebe-se que a segunda oração é coordenada sindética adversativa; pois, nesse contexto, a conjunção ‘e’ apresenta valor de contraste, de oposição.” (João Domingues Maia) 2 – “Para a Nomenclatura Gramatical Brasileira, no entanto, vale a forma. A conjunção ‘e’ é aditiva e fim. (...) felizmente, essa visão limitada já está fora de moda. A classificação leva em conta o sentido efetivo.” (Ulisses Infante e Pasquale Cipro Neto) 3 – “Há orações coordenadas assindéticas que possuem claramente valor de sindéticas, porque apresentam um conectivo subentendido.
Fiz o possível para previnir-lhes o perigo; ninguém me ouviu. Fale baixo: não sou surdo. A terceira oração do primeiro período ( ‘ninguém me ouviu’ ) e a segunda do segundo período ( ‘não sou surdo’ ), apesar de formalmente assindéticas, já que não apresentam conjunção, têm sentidos bem marcados: a primeira www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 tem valor semântico adversativo (equivale a ‘mas ninguém me ouviu’ ); a segunda, explicativo (equivale a ‘pois não sou surdo’ ). Por isso convém insistir em que você se preocupe mais com o uso efetivo das estruturas linguísticas do que com discussões às vezes intermináveis sobre questões de mera nomenclatura.” (Ulisses Infante e Pasquale Cipro Neto, com adaptçaões) Antes de passar adiante e tratar das orações subordinadas, quero exemplificar o que foi dito anteriormente com um exercício.
8.
Marque a alternativa em que se observa a mesma relação de sentido de adição que se verifica entre as orações coordenadas em “Não nos deixeis cair em tentação , mas livrai-nos do mal” .
(A) (B)
Tem olhos, e não vê. Tem boca, e não fala. — Você pode viajar sozinha, mas apenas por uma semana.
(C)
Qualquer passo em falso, e você colocará tudo a perder!
(D)
A nova secretária era competente, mas principalmente responsável.
Gabarito – D Comentário – Na alternativa A, as orações coordenadas introduzidas pela conjunção “e” possuem claro valor semântico adversativo. Em B, a oração “mas apenas por uma semana” expressa a condição para que o fato
mencionado anteriormente seja levado a efeito. A terceira alternativa apresenta oração coordenada que traduz a consequência imediata da realização do fato mencionado antes. Finalmente, é na última alternativa em que encontramos oração coordenada (“mas principalmente responsável” ) com a mesma relação de sentido aditivo existente também na oração “mas livrai-nos do mal” , no comando da questão. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 Como você pode perceber, não devemos nos limitar à análise fria e tradicional das conjunções durante o processo de classificação das orações. É fundamental, antes, perceber a relação semântica existente entre elas. Mas é bom trazer na mente os sentidos mais frequentes de alguns conectivos. CONECTIVOS COORDENATIVOS adição
e, nem, mas, também, mas ainda, como também, bem como, além disso, além do mais, ademais etc. e, mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, ao
adversidade
passo que, antes (= pelo contrário), no entanto, não obstante, apesar disso, em todo caso etc.
alternância
ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer
conclusão
logo, portanto, por conseguinte, pois (após verbo), por isso
explicação
que, porque, porquanto, pois (antes de verbo)
9. (FGV/CAERN/ADMINISTRADOR/2010)
A d e m a i s ,
como o mundo é obra
de um arquiteto universal (não exatamente o Deus judaico-cristão, mas uma divindade criadora mesmo assim), desvendar os segredos do mundo equivale a desvendar a "mente de Deus".
O termo destacado no trecho acima pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por (A)
Além do mais
(B)
Entretanto
(C) (D)
Conquanto Portanto www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 (E) Consequentemente Gabarito – A Comentário – De acordo com o quadro acima, há correspondência entre os conectivos aditivos ademais e além do mais. Os outros comunicam as seguintes ideias: – entretanto: oposição, ressalva, adversidade; – conquanto: concessão; – portanto, conclusão – consequentemente: consequência.
10. (FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010) (...) Mas, simultaneamente a essa premência de curto prazo, espera-se que a cadeia de ensino no país, da pré-escola à universidade, acelere ou implante programas que possibilitem um substancial salto de qualidade.(...) Assinale a alternativa que NÃO pode substituir o termo grifado no período acima, sob pena de alteração de sentido. (A) Não obstante (B) Entretanto (C) Porquanto (D) Contudo (E) No entanto
Gabarito – C Comentário – O conectivo “Mas” imprime ao segmento o sentido de adversidade. Entre as conjunções relacionadas nas alternativas, somente porquanto não é capaz de comunicar a mesma ideia. Porquanto pode exprimir causa ou explicação.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 A partir de agora, trataremos das orações subordinadas, que podem exercer funções típicas de substantivos , advérbios e adjetivos. Antes de estudarmos suas características e valores semânticos, apresentarei um quadro-resumo delas. Orações Subordinadas Substantivas
Adverbiais
2 – Predicativa
1 – Causal 2 – Consecutiva
3 – Objetiva Direta
3 – Condicional
4 – Objetiva Indireta 5 – Completiva Nominal
4 – Concessiva
6 - Apositiva
6 – Conformativa 7 – Temporal
1 – Subjetiva
Adjetivas 1 – Explicativa 2 – Restritiva
5 – Comparativa
8 – Proporcional 9 – Final
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTI VAS São aquelas que desempenham funções típicas de substantivos no período simples. Elas podem surgir em duas formas:
1.
desenvolvidas
ligam-se à oração principal por meio das
conjunções subordinativas integrantes que e se, ou ainda por meio de um pronome ou advérbio interrogativo.
É importante q u e e st u d e m o s co m a f i n c o . (conjunção integrante) Perguntamos s e v o l t a r á h o j e . (conjunção integrante) www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 Ele quer saber q u e h o r a s Ele indagou q u a n d o s e r á 2.
s ã o .
(pronome interrogativo) (advérbio interrogativo)
a p r o v a .
reduzidas apresentam verbo no infinitivo e podem ser introduzidas por preposição. É importante e s t u d a r Pensou e m
c o m a f i n c o .
o m i t i r o f at o ,
11. (FGV/SENADO
mas se arrependeu.
FEDERAL/TÉCNICO
LEGISLATIVO
–
ADMINISTRAÇÃO/2008) “Aqueles com aptidão a ajudá-los, se não estimulados por cenários competitivos, estarão fadados a não encontrar motivação para o exercício de suas funções.” A respeito do período acima, analise os itens a seguir: I.
O período é composto por quatro orações.
II. Há três orações reduzidas. III. Há uma oração coordenada. Assinale: (A) se todos os itens estiverem corretos. (B) se somente o item II estiver correto. (C) se somente o item III estiver correto.
(D) se somente o item I estiver correto. (E) se nenhum item estiver correto. Gabarito – D Comentário – Item I: certo. Para saber a quantidade de orações é preciso contar quantos verbos e locuções verbais existem no período. São eles: ajudar (em “ajudá-los”), ser (em “se não [forem] estimulados”) – note que www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 ele foi ocultado, mas pode ser facilmente entendido no contexto –, estar (“estarão fadados” e encontrar (em “encontrar motivação”). Item II: errado. De fato, apenas dois verbos estão na forma nominal: “ajudar” e “encontrar” (infinitivo), os outros estão flexionados no futuro do subjuntivo (“se não [forem]estimulados”) e no futuro do presente do indicativo (“estarão”). Item III: errado. Não há oração coordenada no período.
•
Subjetiva (equivale-se ao sujeito da oração principal) É fundamental a sua opinião sobre o assunto. É fundamental q u e
v o c ê o p i n e s o b r e o a ss u n t o .
É fundamental v o c ê
o p i n a r s o b r e o a ss u n t o .
O primeiro exemplo constitui-se de período simples. Nele há apenas uma oração (um só verbo), cujo sujeito é a expressão a sua opinião sobre o assunto. Colocando-se a frase na ordem direta, é mais fácil perceber isso: A sua opinião sobre o assunto é fundamental. Nos dois últimos exemplos, há períodos compostos, pois a expressão inicial foi transformada em duas orações: uma na forma desenvolvida (com a conjunção integrante que); outra na forma reduzida (verbo opinar no infinitivo).
ATENÇÃO! Quando ocorre oração subordinada substantiva subjetiva, o verbo da oração principal sempre fica na terceira pessoa do singular. Estruturas típicas da oração principal nesse caso são:
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 1.
verbo de ligação + predicativo é bom...; é conveniente...; é claro...; está comprovado...; parece certo ...; fica evidente... etc. É preciso que se adotem providências eficazes.. Parece estar provado que soluções mágicas não funcionam..
2.
verbo na voz passiva sintética ou analítica
sabe-se...; soube-se...;
comenta-se...; dir-se-ia...; foi anunciando...; foi dito... etc. Sabe-se que a prova está próxima. Foi dito que a prova será adiada. 3.
verbos como cumprir, convir, acontecer, importar, ocorrer, suceder, parecer, constar, urgir etc. conjugados na terceira pessoa do singular. Convém estarmos aqui. Urge que tomemos uma decisão.
•
Objetiva Direta Complementa o valor semântico do verbo transitivo direto da
oração principal, articulando-se com ela sem o intermédio de preposição obrigatória. Ressalte-se que, nas frases interrogativas indiretas, as orações subordinadas substantivas objetivas diretas podem ser introduzidas pelas conjunções subordinativas integrantes se ou que e, ainda, por pronomes ou advérbios interrogativos. Tome cuidado porque as bancas examinadoras podem perguntar, por exemplo, se “as palavras em destaque nos trechos abaixo www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 possuem a mesma classificação gramatical” e sublinhar, maliciosamente, dois vocábulos introdutores de orações subordinadas substantivas objetivas diretas. Partindo da ideia comum de que elas são iniciadas por conjunções integrantes, é possível que algum candidato mais afoito diga “sim”, sem se dar conta de que pode estar diante de uma conjunção integrante e um pronome interrogativo. Todos sabemos
que ele aceitará o convite. como as coisas funcionam aqui. onde fica a farmácia. quanto custa o remédio. quando acabam as aulas. qual é a matéria da prova.
ATENÇÃO! Com os verbos deixar, mandar fazer (causativos), ver, sentir e ouvir (sensitivos), ocorre um tipo especial de oração subordinada substantiva objetiva direta: Ouvi-o s
b a t e r .
Deixe-m e
e n t r a r .
As orações em destaque são reduzidas de infinitivo. E o mais interessante é que os pronomes oblíquos átonos os e me são os sujeitos dos verbos no infinitivo. Na Língua Portuguesa, esse é o único caso em que tais
pronomes desempenham tal função sintática. 12. (FGV/CODESP/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2010) Em 1994, foi criado o Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho (National Economic Development and Labour Council – NEDLAC), cujo principal objetivo consistia em promover a integração entre governo, www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 empresários e trabalhadores, tornando as decisões econômicas mais abrangentes para promover as metas do crescimento econômico e da igualdade social. Em relação ao período acima, analise as afirmativas a seguir: I. O período é composto por quatro orações. II. Há duas ocorrências de predicativo do objeto. III. Há um caso de oração subordinada substantiva objetiva direta. Assinale (a) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas (b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas (c) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas (d) se nenhuma afirmativa estiver correta (e) se todas as afirmativas estiverem corretas Gabarito – D Comentário – Item I: errado. É melhor prestar atenção na quantidade de verbos e locuções verbais: “foi criado” (locução), “consistia”, “promover”, “tornando”, “promover”. Verifica-se, assim, que existem cinco orações, duas desenvolvidas e três reduzidas. Item II: errado. Só existe uma ocorrência de predicativo do objeto, a qual se encontra na oração “tornando as decisões econômicas mais abrangentes”. O verbo tornar é transobjetivo, isto é, seu sentido requer,
além de um complemento-objeto, uma qualificação para esse complemento (= predicativo do objeto). Na citada oração, o objeto direto é o termo “as decisões econômicas” e o termo “abrangentes” é o predicativo dele. Item III: errado. O que existe e recebe designação parecida com a que foi usada pelo examinador é oração subordinada substantiva objetiva indireta. A oração “em promover a integração entre governo,
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 empresários e trabalhadores” complementa o sentido do verbo transitivo indireto consistir (quem consiste consiste e m algo).
•
Objetiva Indireta Completa o sentido de um verbo transitivo indireto da oração
principal. Normalmente vem introduzida por preposição, mas esta pode ser omitida. Lembro-me d e q u e f i z em o s m u i t a s v i si t a s . (Mário Donato) Meu Deus, só agora me lembrei q u e a g e n t e m o r r e . (Clarice Lispector)
•
Completiva N ominal
Liga-se a um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) da oração principal completando seu significado. É introduzida por preposição (como todo complemento nominal). Aqui, o emprego da preposição não é facultativo. A omissão dela implica erro de regência e revela falta de coesão. Tenho a impressão d e
es t a r s em p r e n o m e sm o l u g a r .
substantivo
A nova metodologia é útil
p a r a di m i n u i r a m a r g em d e er r o .
adjetivo
Está perto d e
f a ze r m o s a p r o v a .
advérbio
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•
Predicativa Funciona como um predicativo do sujeito da oração principal;
seu valor semântico caracteriza, especifica, determina o sujeito dela. É de se notar também a presença de um verbo de ligação na oração principal. Nosso desejo era e n co n t r a r e s O triste é
o t e u c a m i n h o .
q u e n ã o e r a u m a p l a n t a q u a l q u e r .
13. (FGV/SENADO
FEDERAL/TÉCNICO
LEGISLATIVO
–
ADMINISTRAÇÃO/2008) “Mas o fato é que transparência deixou de ser um processo de observação cristalina para assumir um discurso de políticas de averiguação de custos engessadas que pouco ou quase nada retratam as necessidades de populações distintas.”. A oração grifada no trecho acima classifica-se como: (A) subordinada substantiva predicativa. (B) subordinada adjetiva restritiva. (C) subordinada substantiva subjetiva. (D) subordinada substantiva objetiva direta. (E) subordinada adjetiva explicativa. Gabarito – A Comentário – Observe que o verbo de ligação “é” relaciona o sujeito “o
fato” à sua respectiva característica: “que transparência deixou de ser um processo de observação cristalina”. Se você preferir, substitua a oração predicativa pelo pronome isso: Mas o fato é isso. Ficou melhor?
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 Apositiva
•
Atua como aposto de um termo da oração principal e é marcada pela pontuação (vírgula, dois pontos). Seu significado amplia, explica, desenvolve, resume o conteúdo da oração principal. O boato,
de
que
o
p r e s i d e n t e r e n u n c i a r i a ,
rapidamente. Só resta uma alternativa: e n c on t r a r
espalhou-se
o c u l p a d o .
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
I.
Características Têm valor semântico de advérbio (causa, tempo, condição,
finalidadde etc.) e exercem função de adjunto adverbial em relação à oração principal; II.
Desenvolvidas: possuem verbo no modo indicativo ou subjuntivo
e são introduzidas por conjunção; III. Reduzidas: possuem verbo na forma nominal (infinitivo, gerúndio, particípio).
I.
Classificações Causal: expressa a causa do que se diz na oração principal. Como não haviam combinado, uns cantavam em inglês e outros em português. (Clarice Lispector)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 14. (FGV/SENADO FEDERAL/POLÍCIA LEGISLATIVA/2008) “Em julho de 1898, temendo por sua saúde, escreveu um testamento, deixando para Carolina, sua esposa, entre outros bens, 7.000 contos em títulos da dívida pública do empréstimo nacional de 1895.” No período acima, a oração destacada tem valor: (A) condicional. (B) concessivo. (C) causal. (D) consecutivo. (E) conformativo. Gabarito – C Comentário – O que motivou o marido a escrever um testamento? O temor por sua saúde, ideia que foi apresentada sob a forma de oração reduzida, com verbo no gerúndio. II.
Consecutiva: apresenta a consequência do que se diz na oração
principal. Fiquei tão alegre com esta idéia que ainda agora me treme a pena na mão. (Machado de Assis) III. Condicional: estabelece uma condição para que o fato expresso na
oração principal se realize. Eu cantarei, se as Musas me ajudarem, a verdadeira história de Elpenor. (Augusto Meyer) IV.
Concessiva:
expressa
um
fato
que
deveria
impedir
o
acontecimento do que se declara na oração principal. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 (...) descobri-me, embora estivessem muitas pessoas na sala. (Graciliano Ramos)
15. (FGV/PREFEITURA DE CAMPINAS/VICE-DIRETOR/2008) “...ainda que a escola e a universidade estejam perdendo progressivamente seu monopólio de criação e transmissão do conhecimento, os sistemas de ensino públicos podem ao menos dar-se por nova missão a de orientar os percursos individuais no saber e contribuir para o reconhecimento do conjunto de know-how das pessoas, inclusive os saberes nãoacadêmicos.” O termo grifado no trecho acima não pode ser substituído por: (A) embora. (B) não obstante. (C) conquanto. (D) porquanto. (E) mesmo que. Gabarito – D Comentário – A locução introduz segmento textual com valor semântico concessivo, de ressalva, que deveria obstruir ou mesmo impedir a realização do fato declarado posteriormente. A mesma ideia de concessão pode ser também introduzida pelas conjunções e locuções: embora, não obstante, conquanto e mesmo que. A conjunção porquanto figura em enunciados de valor semântico de causal ou de explicação.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 V.
Comparativa: indica o segundo elemento de uma comparação. Ele saiu da vida como quem sai de uma festa. (Cassiano Ricardo)
Atenção! Muitas vezes, o verbo da oração subordinada adverbial comparativa está oculto. As ideias marinhavam-lhe no cérebro, como em hora de temporal (...). (Machado de Assis) Além disso, a oração à qual se subordina a oração comparativa pode apresentar expressões como: mais, menos, pior, tal, tanto. VI.
Conformativa: a ideia expressa nela está de acordo com a que é
dita na oração principal. Conforme nos mandara o sargento, ficamos passando um pelo outro. (Mário Donato) VII. Proporcional: expressa um fato que se realiza proporcionalmente ao que se diz na oração principal. Quanto mais uma civilização é artista, mais ela se afasta da natureza. (Graça Aranha)
VIII. Final: indica a finalidade do que se diz na oração principal. O fuzil foi passado de mão em mão, para que todos aprendessem os quatro movimentos.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 16. (FGV/FNDE/TÉCNICO/2007) (...) Sua marca será o poder que uma parcela cada vez maior da humanidade terá para se livrar da condição de mero consumidor e tornar-se, também, produtor de bens simbólicos. (...) É correto afirmar que a oração para se livrar da condição de mero consumidor aponta circunstância de: (A) proporcionalidade. (B) finalidade. (C) causa. (D) consequência. (E) condição. Gabarito – B Comentário – A oração representa a finalidade do poder que uma parcela cada vez maior da humanidade terá. Repare que não existe conjunção introduzindo-a e que seu verbo está na forma nominal conhecida como infinitivo. IX. Temporal: expressa o tempo em que ocorre o que se diz na oração principal. Quando o semáforo abriu, ele tentou arrancar na bicicleta (...). (Lourenço Diaféria)
Observe que as três orações subordinadas abaixo apresentam estruturas diferentes das anteriores. Nelas não há verbos desenvolvidos (conjugados no modo indicativo ou subjuntivo) nem conjunções. Agora, os verbos assumem uma das formas nominais (gerúndio, infinitivo e particípio).
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 Ao abrir o semáforo, ele tentou arrancar na bicicleta. (infinitivo) Aberto o semáforo, ele tentou arrancar na bicicleta. (particípio) Abrindo o semáforo, ele tentou arrancar na bicicleta. (gerúndio) Uma vez estudadas as características e os valores semânticos das orações subordinadas adverbiais, convém agora apontar as principais conjunções que fazem a articulação entre elas e sua principal.
Causais Consecutivas Comparativas
Porque; como; que; pois; porquanto; visto que; dado que; já que; uma vez que; na medida em que; etc. Que, de forma que, de maneira que, de modo que etc. Que; (do) que; quanto; como; assim como; bem como; etc. Ainda que; embora; mesmo que; posto que; por mais
Concessivas
que; se bem que; por pouco que; nem que; conquanto etc.
Condicionais
Se; caso; sem que; contanto que; salvo se; desde que; a menos que; a não ser que; que; etc.
Conformativas
Conforme; como; segundo; consoante; etc.
Finais
Para que; a fim de que; que; etc.
Proporcionais
À medida que; à proporção que; ao passo que; quanto mais... mais; quanto menos... menos; quanto maior... maior; etc.
Quando; enquanto; antes que; depois que; desde que; Tempo
logo que; assim que; até que; que; apenas; mal; sempre que; tanto que; etc.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 17. (FGV/TCM-PA/AUDITOR/2008) “C o m o foi a primeira perda desde o lançamento de suas ações na Bolsa, em 1994, o resultado teve efeito de um terremoto financeiro, nos já violentamente traumatizados EUA.” Assinale a alternativa em que o termo indicado não poderia substituir o termo destacado no trecho acima sob pena de provocar alteração gramatical e semântica. (A) Já que (B) Uma vez que (C) Por que (D) Dado que (E) Visto que Gabarito – C Comentário – A conjunção destacada possui valor semântico causal (ela integra segmento que traduz a razão ou o motivo do efeito do resultado). Volte à primeira linha da tabela acima e observe que lá estão todas as conjunções relacionadas pelo examinador. O detalhe fica por conta da expressão Por que, escrita separadamente. Sendo conjunção causal, a escrita correta não permite separação: Porque. Do jeito que foi apresentada na letra C, a expressão é pronome interrogativo, muda o segmento textual para uma indagação direta e exige o emprego do ponto de interrogação. Dizem que se conselho fosse bom ninguém daria, mesmo assim
eu arrisco um: não confunda as locuções conjuntivas à medida que e na medida em que. A primeira introduz oração subordinada tradutora de valor semântico de proporcionalidade; a segunda inicia oração subordinada que expressa a causa de um fato. Já vi muito candidato bom “derrapar” por falta de atenção a esse detalhe.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 18. (FGV/SENADO FEDERAL/TÉCNICO LEGISLATIVO – ADMINISTRAÇÃO/2008) “Isso tem sua lógica, na medida em que essas sociedades se preocupam também com os custos, mas se acostumaram a lidar com dados sobre os quais quase nada é debatido por parte de nossos mandatários da esfera política.” Assinale a alternativa que poderia substituir a estrutura grifada, sem incorrer em alteração semântica. (A) à proporção que (B) já que (C) à medida que (D) conforme (E) ao ponto em que Gabarito – B Comentário – Gostou do primeiro conselho? Repare que, traiçoeiramente, o examinador relacionou nas alternativas as locuções conjuntivas proporcionais à proporção que e à medida que? A locução conjuntiva na medida em que é bem característica de circunstância adverbial de causa, assim como a locução já que. Conforme exprime circunstância de conformidade; e ao ponto em que pode traduzir consequência: “As universidades públicas federais foram sucateadas ao ponto em que faltou dinheiro até mesmo para
pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ.” Quer outro conselho? Não confunda oração subordinada adverbial causal com oração coordenada sindética explicativa! Em alguns momentos, elas podem apresentar semelhanças que dificultam a análise correta. Por exemplo, ambas admitem as conjunções pois, que, www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 porque, porquanto. Porém, um pouco de atenção para os aspectos que vou assinalar pode ser de grande utilidade: [Ele
pegou
a
d o e n ç a ]
[p o r q u e [Nã o
a n d a v a d e s c a lç o .]
1.
ande
d e s c a lç o ,]
[p o r q u e
v o c ê v ai p e g a r u m a d o e n ç a. ]
Há uma relação de causa 1.
Não há relação de causa e
e consequência entre as duas orações. consequência:
apenas
motivo para descalço.
que
é
não
dado se
o
ande
2. A conjunção que introduz 2. Pode-se eliminar a conjunção a oração causal não pode ser coordenativa explicativa: N ã o a n d e eliminada. descalço, você vai pegar uma d o e n ç a .
3.
A oração adverbial pode 3.
Não se pode transformar a
ser transformada em oração reduzida oração de infinitivo:
Ele pegou a doença
coordenada
em
oração
reduzida.
p o r a n d a r d e s ca l ç o .
4.
O
verbo
da
oração 4.
A oração anterior à explicativa
principal não expressa dúvida ou geralmente hipótese.
possui
verbo
no
imperativo ou tem caráter hipotético. De outro modo, poderíamos dizer: deve
ter
andado
descalço,
El e pois
p e g o u u m a d o e n ça .
ORAÇÕES SUBORDIN ADAS ADJETI VAS As orações subordinadas adjetivas podem equivaler-se, semanticamente, a adjetivos, ou seja, caracterizar um substantivo, atribuindo-lhe qualidade, estado ou modo de ser. Sintaticamente, podem www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 exercer a função de adjunto adnominal de um termo da oração principal. Observem: Deve-se investir em soluções d e f i n i t i v a s . Deve-se investir em soluções p r o b l e m a s .
que resolvam definitivamente os
Comparando os dois exemplos acima, é fácil perceber que, no segundo, a oração “q u e r e s o l v a m d e f i n i t i v a m e n t e o s p r o b l e m a s ” discrimina o substantivo “soluções” e restringe o seu alcance semântico. Além disso, exerce função idêntica à do adjetivo “ d e f i n i t i v a s ” no primeiro exemplo: ambas as expressões são adjuntos adnominais do substantivo “soluções”, que é núcleo do objeto indireto.
•
ORAÇÕES ADJETIVAS RESTRITIVAS E EXPLICATIVAS Na relação que estabelecem com o termo a que se referem, as
orações subordinadas adjetivas podem atuar de duas maneiras distintas: restringindo e individualizando esse termo ou simplesmente explicando, realçando, amplificando uma informação sobre ele.
O jovem q u e e st u d a passa. O homem q u e l u t a vence.
O homem, q u e
é m o r t a l ,
Oraç. Subord. Adj. Restritivas
almeja a vida eterna.
Cristo, que é filho de Deus, morreu por nós.
Oraç. Subord. Adj. Explicativas
No primeiro caso, as orações adjetivas equiparam-se a verdadeiros
a d j e t i v o s r e s t r i t i v o s (aqueles
cujos valores semânticos não
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 constituem um atributo inerente a todo e qualquer ser de mesma natureza): nem todo jovem passa (apenas o que estuda); nem todo homem vence (somente o que luta). Elas funcionam como
a d j u n t o s a d n o minais
e não
podem ser separadas do substantivo por vírgulas. No segundo caso, as orações adjetivas têm valor semântico explicativo, pois expressam uma característica intrínseca, essencial ao termo a que se referem: todo homem é mortal; Cristo é filho de Deus. Por não influenciarem o significado do termo a que se referem, podem ser retiradas da frase ou ficarem separadas do substantivo pela pontuação sem implicar alteração semântica. Sendo assim, elas se assemelham a um
aposto
e x p l i c a t i v o .
Note que as conexões entre as orações subordinadas adjetivas apresentadas até aqui e suas orações principais são feitas pelo pronome relativo que. Esse pronome, além de conectar (ou relacionar – daí o nome relativo) os dois tipos de orações, também desempenha uma função sintática na oração subordinada que introduz. No desempenho dessa função, o pronome relativo ocupa o papel que seria exercido pelo termo que ele substitui (o antecedente). Deve-se investir em soluções.
E s s a s s o lu ç õ e s
devem resolver
sujeito
definitivamente os problemas.
Deve-se investir em soluções [q u e resolvam definitivamente os problemas.]
sujeito
Quando as orações subordinadas adjetivas são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo no modo indicativo ou subjuntivo (forma finita), elas são chamadas de desenvolvidas. E quando não são introduzidas por um pronome relativo (podem ser introduzidas por www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 preposição) e apresentam verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio e particípio), elas são chamadas de reduzidas. Essas são as ideias t ã o
v a l o r i z a d a s p o r e l e .
Via-se um cartaz c o m u n i c an d o a f a l ê n c i a . Nosso argumento foi o primeiro a c a i r .
19. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2007) Observe atentamente o trecho a seguir: (...) A reflexão jurídica sobre o assunto, contudo, não se tem mostrado tão farta quanto aquela encontrada na economia. Isso se deve, talvez, à associação feita ao tema dos efeitos na utilização de recursos entre gerações especificamente na década de 70, quando o movimento ambientalista passou a formular um discurso jurídico mais sólido, angariando adeptos das mais variadas formações, em diversas partes do planeta (...) Analise sua estrutura sintática e avalie as afirmativas a seguir: I. O primeiro período é composto por três orações. II. No segundo período encontram-se orações reduzidas de particípio e de gerúndio. III. No segundo período ocorrem dois casos de oração coordenada. IV. A oração “quando o movimento ambientalista passou a formular um discurso jurídico mais sólido” classifica-se como subordinada adjetiva. Assinale: (A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (B) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 (D) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Gabarito – D Comentário – Item I: certo. Eis o primeiro período, encerrado pelo ponto: “A reflexão jurídica sobre o assunto, contudo, não se tem mostrado tão farta quanto aquela encontrada na economia.” Observe bem: a primeira oração se constitui em torno da locução verbal “se tem mostrado”, que é tempo composto do verbo mostrar; a segunda oração é subordinada adverbial comparativa e foi apresentada com o verbo oculto, como de costume: “quanto aquela... (se tem mostrado)” ; finalmente, a terceira oração é subordinada adjetiva restritiva reduzida de particípio: “encontrada na economia” (= que se encontra na economia). Item II: item certo. A oração (subordinada adjetiva) reduzida de particípio é a seguinte: “feita ao tema dos efeitos na utilização de recursos entre gerações especificamente na década de 70” , que restringe o significado do substantivo “associação”. A oração reduzida de gerúndio é: “angariando adeptos das mais variadas formações, em diversas partes do planeta” . Item III: errado. Não se verifica nenhuma oração coordenada no segundo período. Item IV: certo. Se você respondeu com base apenas na classificação tradicional da conjunção quando (conjunção subordinativa
adverbial temporal), deve ter errado. A oração “quando o movimento ambientalista passou a formular um discurso jurídico mais sólido” constitui uma explicação, um esclarecimento a respeito da “década de 70”, que foi representada
semanticamente
pelo
vocábulo
pronome-advérbio relativo. Veja a transformação:
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“quando”, na
década
um de
7 0
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 (quando) o movimento ambientalista passou a formular um discurso jurídico mais sólido. Podem ser utilizadas como pronomes relativos as palavras: - como (= pelo qual): Não me parece correto o modo
c o m o
você agiu semana passada. - quando (= em que, nas indicações de tempo): Bons eram os tempos
q u a n d o podíamos
jogar videogame. Sinto saudades da época em
que (q u a n d o ) morávamos no exterior. - onde (= em que, nas indicações de lugar): A casa
o n d e eu
morava foi assaltada.
20. (FGV/SSP-RJ/INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/2008) “Conduzo tua lisa mão / Por uma escada espiral / E no alto da torre exibo-te o varal / Onde balança ao léu minh’alma” Tomando o trecho acima como um período composto, há: (A) três orações, sendo duas subordinadas. (B) três orações, sendo uma subordinada. (C) quatro orações, sendo duas coordenadas. (D) quatro orações, sendo uma coordenada. (E) duas orações, sendo uma coordenada. Gabarito – B
Comentário – O período possui três orações e é misto, composto por subordinação e coordenação ao mesmo tempo. Entre as orações “Conduzo tua lisa mão / Por uma escada espiral / E no alto da torre exibo-te o varal”, existe uma relação coordenada; a segunda é aditiva.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 Entre as orações “E no alto da torre exibo-te o varal / Onde balança ao léu minh’alma”, a relação é de subordinação; a primeira é a principal e a segunda é sua subordinada adjetiva restritiva. Note que não há pontuação separando-a da anterior e o pronome relativo “Onde” substitui o antecedente “varal”.
Por hoje é só, prezado aluno. Sugiro que intensifique os estudos. Não esmoreça por causa dessa ou daquela disciplina. Sempre haverá dificuldades a serem superadas em qualquer área de nossas vidas, principalmente quando estivermos diante de grandes conquistas. Meu conselho é que você esteja realmente decidido a se tornar servidor do Senado Federal e, por isso mesmo, faça o que for preciso. O que muda a nossa história é o que decidimos e fazemos, e não o que pensamos e falamos. Se você quer mesmo trabalhar no Senado, vá em frente! Bons estudos e que Deus o(a) abençoe! Professor Albert Iglésia
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 QUESTÕES SEM COMENTÁRI OS 1.
(FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010) (...) São numerosas oportunidades perdidas que se multiplicarão, se a economia brasileira continuar com seu impulso de crescimento – e a qualidade da educação continuar baixa.(...) A respeito da composição do período acima, analise as afirmativas a seguir:
I. Há uma oração principal. II. Há duas orações subordinadas adverbiais. III. O período é composto por coordenação e subordinação. Assinale: (A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas (B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas (C) se todas as afirmativas estiverem corretas (D) se nenhuma alternativa estiver correta (E) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas
2.
(FGV/PREFEITURA DE ANGRA DOS REIS-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) (...) Da mesma forma, diarreias epidêmicas, parasitoses intestinais e outras enfermidades transmissíveis por meio da água contaminada têm sua incidência aumentada, tanto por causa das dificuldades de saneamento nas secas, quanto por contaminação com esgotos, lixo e dejetos de animais durante as enchentes.(...) O período acima
(A) é composto por coordenação. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 (B) é composto por subordinação. (C) é composto por coordenação e subordinação. (D) é simples. (E) apresenta orações reduzidas.
3.
(FGV/SSP-RJ/OFICIAL DE CARTÓRIO/2008) (...) No entanto, o tema central do encontro - o desmatamento de uma região que perde um Rio de Janeiro por mês de floresta – foi o que menos parece ter mobilizado os participantes (...). O conectivo “no entanto” pode ser substituído, mantendo-se o sentido original, por:
(A) ainda que. (B) entretanto. (C) portanto. (D) visto que. (E) pois.
4.
(FGV/SEFAZ-AP/FISCAL DE RENDAS/2010) (...) Em qualquer lugar (mesmo que seja um ônibus, por exemplo), sempre há alguém falando sobre a crise na saúde, a crise na educação e, inclusive, a crise ética na política brasileira. C o n t u d o ,
é preciso notar também que, muitas vezes, enquanto
cidadãos, nós mesmos raramente decidimos fazer alguma coisa pela transformação da realidade (...) A conjunção Contudo conecta:
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 (A) a oração subordinada aditiva à oração principal: sempre há alguém falando. (B) os parágrafos um e dois, introduzindo valor de consequência entre os fatos. (C) os parágrafos um e dois, apresentando uma conclusão acerca do que se disse. (D) a oração subordinada subjetiva à principal: é preciso notar. (E) os parágrafos um e dois, informando contraste entre as ideias expostas.
5.
(FGV/BADESC/ANALISTA DE RISCO DE CRÉDITO/2010) A natureza do Estado é naturalmente coercitiva; porém, no caso brasileiro, é inadequada à realidade individual. A respeito do uso do vocábulo porém no fragmento acima, é correto afirmar que se trata de uma conjunção:
(A) subordinativa que estabelece conexão entre a oração principal e a adverbial concessiva. (B) integrante que estabelece conexão entre períodos coordenados com valor de consequência. (C) coordenativa que estabelece conexão entre as orações introduzindo oração de valor adversativo. (D) integrante que estabelece conexão entre a oração principal e a oração objetiva direta.
(E) coordenativa que estabelece conexão entre as orações introduzindo oração com valor explicativo.
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(FGV/SENADO FEDERAL/POLÍCIA LEGISLATIVA/2008) “...a inflação funcionou como uma crueldade superveniente, pois os títulos não tinham correção monetária.” A palavra grifada no trecho acima pode ser substituída sem provocar perda de sentido por:
(A) porquanto (B) portanto (C) não obstante (D) conquanto (E) consoante
7.
(FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2009) (...) A sociedade não tem lado de fora. O que está fora da sociedade seria desumano, pois ela nada mais é que a relação entre os humanos.(...) A respeito do uso do vocábulo pois no fragmento acima, pode-se afirmar que se trata de:
(A) uma conjunção subordinativa que estabelece conexão entre as orações introduzindo valor de explicação. (B) uma preposição que estabelece conexão entre períodos coordenativos introduzindo valor de consequência.
(C) uma conjunção coordenativa que estabelece conexão entre as orações introduzindo valor de alternância. (D) um pronome relativo que introduz a oração relativa explicativa, retomando a expressão sociedade. (E) uma conjunção coordenativa que estabelece conexão entre as orações introduzindo valor de explicação. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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Marque a alternativa em que se observa a mesma relação de sentido de adição que se verifica entre as orações coordenadas em “Não nos deixeis cair em tentação , mas livrai-nos do mal” .
(A)
Tem olhos, e não vê. Tem boca, e não fala.
(B)
— Você pode viajar sozinha, mas apenas por uma semana.
(C) (D)
Qualquer passo em falso, e você colocará tudo a perder! A nova secretária era competente, mas principalmente responsável.
9. (FGV/CAERN/ADMINISTRADOR/2010) A d e m a i s , como o mundo é obra de um arquiteto universal (não exatamente o Deus judaico-cristão, mas uma divindade criadora mesmo assim), desvendar os segredos do mundo equivale a desvendar a "mente de Deus". O termo destacado no trecho acima pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por (A)
Além do mais
(B)
Entretanto
(C)
Conquanto
(D)
Portanto
(E)
Consequentemente
10. (FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010) (...) Mas, simultaneamente a essa premência de curto prazo, espera-se que a cadeia de ensino no país, da pré-escola à universidade, acelere ou implante programas que possibilitem um substancial salto de qualidade.(...)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 Assinale a alternativa que NÃO pode substituir o termo grifado no período acima, sob pena de alteração de sentido. (A) Não obstante (B) Entretanto (C) Porquanto (D) Contudo (E) No entanto
11. (FGV/SENADO
FEDERAL/TÉCNICO
LEGISLATIVO
–
ADMINISTRAÇÃO/2008) “Aqueles com aptidão a ajudá-los, se não estimulados por cenários competitivos, estarão fadados a não encontrar motivação para o exercício de suas funções.” A respeito do período acima, analise os itens a seguir: I.
O período é composto por quatro orações.
II. Há três orações reduzidas. III. Há uma oração coordenada. Assinale: (A) se todos os itens estiverem corretos. (B) se somente o item II estiver correto. (C) se somente o item III estiver correto. (D) se somente o item I estiver correto.
(E) se nenhum item estiver correto.
12. (FGV/CODESP/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2010) Em 1994, foi criado o Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho (National Economic Development and Labour Council – NEDLAC), cujo www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 principal objetivo consistia em promover a integração entre governo, empresários e trabalhadores, tornando as decisões econômicas mais abrangentes para promover as metas do crescimento econômico e da igualdade social. Em relação ao período acima, analise as afirmativas a seguir: I.
O período é composto por quatro orações.
II. Há duas ocorrências de predicativo do objeto. III. Há um caso de oração subordinada substantiva objetiva direta. Assinale (a) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas (b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas (c) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas (d) se nenhuma afirmativa estiver correta (e) se todas as afirmativas estiverem corretas
13. (FGV/SENADO
FEDERAL/TÉCNICO
LEGISLATIVO
–
ADMINISTRAÇÃO/2008) “Mas o fato é que transparência deixou de ser um processo de observação cristalina para assumir um discurso de políticas de averiguação de custos engessadas que pouco ou quase nada retratam as necessidades de populações distintas.”. A oração grifada no trecho acima classifica-se como:
(A) subordinada substantiva predicativa. (B) subordinada adjetiva restritiva. (C) subordinada substantiva subjetiva.
(D) subordinada substantiva objetiva direta. (E) subordinada adjetiva explicativa.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 14. (FGV/SENADO FEDERAL/POLÍCIA LEGISLATIVA/2008) “Em julho de 1898, temendo por sua saúde, escreveu um testamento, deixando para Carolina, sua esposa, entre outros bens, 7.000 contos em títulos da dívida pública do empréstimo nacional de 1895.” No período acima, a oração destacada tem valor: (A) condicional. (B) concessivo. (C) causal. (D) consecutivo. (E) conformativo.
15. (FGV/PREFEITURA DE CAMPINAS/VICE-DIRETOR/2008) “...ainda que a escola e a universidade estejam perdendo progressivamente seu monopólio de criação e transmissão do conhecimento, os sistemas de ensino públicos podem ao menos dar-se por nova missão a de orientar os percursos individuais no saber e contribuir para o reconhecimento do conjunto de know-how das pessoas, inclusive os saberes nãoacadêmicos.” O termo grifado no trecho acima não pode ser substituído por: (A) embora. (B) não obstante.
(C) conquanto. (D) porquanto. (E) mesmo que.
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17. (FGV/TCM-PA/AUDITOR/2008) “C o m o foi a primeira perda desde o lançamento de suas ações na Bolsa, em 1994, o resultado teve efeito de um terremoto financeiro, nos já violentamente traumatizados EUA.” Assinale a alternativa em que o termo indicado não poderia substituir o termo destacado no trecho acima sob pena de provocar alteração gramatical e semântica. (A) Já que (B) Uma vez que (C) Por que
(D) Dado que (E) Visto que
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 18. (FGV/SENADO FEDERAL/TÉCNICO LEGISLATIVO – ADMINISTRAÇÃO/2008) “Isso tem sua lógica, na medida em que essas sociedades se preocupam também com os custos, mas se acostumaram a lidar com dados sobre os quais quase nada é debatido por parte de nossos mandatários da esfera política.” Assinale a alternativa que poderia substituir a estrutura grifada, sem incorrer em alteração semântica. (A) à proporção que (B) já que (C) à medida que (D) conforme (E) ao ponto em que
19. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2007) Observe atentamente o trecho a seguir: (...) A reflexão jurídica sobre o assunto, contudo, não se tem mostrado tão farta quanto aquela encontrada na economia. Isso se deve, talvez, à associação feita ao tema dos efeitos na utilização de recursos entre gerações especificamente na década de 70, quando o movimento ambientalista passou a formular um discurso jurídico mais sólido, angariando adeptos das mais variadas formações, em diversas partes do planeta (...)
Analise sua estrutura sintática e avalie as afirmativas a seguir: I.
O primeiro período é composto por três orações.
II. No segundo período encontram-se orações reduzidas de particípio e de gerúndio. III. No segundo período ocorrem dois casos de oração coordenada. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 IV. A oração “quando o movimento ambientalista passou a formular um discurso jurídico mais sólido” classifica-se como subordinada adjetiva. Assinale: (A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (B) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
20. (FGV/SSP-RJ/INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/2008) “Conduzo tua lisa mão / Por uma escada espiral / E no alto da torre exibo-te o varal / Onde balança ao léu minh’alma” Tomando o trecho acima como um período composto, há: (A) três orações, sendo duas subordinadas. (B) três orações, sendo uma subordinada. (C) quatro orações, sendo duas coordenadas. (D) quatro orações, sendo uma coordenada. (E) duas orações, sendo uma coordenada.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA Aula 5 GABARI TO 1. E 2. D 3. B 4. E 5. C 6. A 7. E 8. D 9. A 10. C 11. D 12. D 13. A 14. C 15. D 16. B 17. C 18. B 19. D 20. B
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 PONTUAÇÃO Começaremos a aula de hoje tratando do emprego dos sinais de pontuação. O uso adequado deles é extremamente relevante para o significado de uma frase. Nas provas de concursos, o mais explorado é a vírgula. É compreensível que seja assim, pois o uso dela requer atenção especial, em virtude de sua variabilidade de aplicações e efeitos. Para você ter apenas uma ideia do que isso significa, leia alguns exemplos extraídos da campanha dos 100 anos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI): 1 – Vírgula pode ser uma pausa... ou não. – Não, espere. – Não espere. 2 – Ela pode sumir com seu dinheiro. – R$ 23,4. – R$ 2,34. 3 – Pode ser autoritária. – Aceito, obrigado. – Aceito obrigado. 4 – Pode criar heróis. – Isso só, ele resolve. – Isso só ele resolve.
5 – E vilões. – Esse, juiz, é corrupto. – Esse juiz é corrupto. 6 – Ela pode ser a solução. – Vamos perder, nada foi resolvido.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 – Vamos perder nada, foi resolvido. 7 – A vírgula muda uma opinião. – Não queremos saber. – Não, queremos saber. Uma vírgula muda tudo. ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação. Detalhes Adicionais: SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA. Se você é mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER. Se você é homem, colocou a vírgula depois de TEM. Entendeu a importância de sabermos pontuar adequadamente uma frase? Um pequeno deslize no emprego da vírgula, por exemplo, pode ser fatal! Leia o trecho de uma reportagem sobre a morte da menina Isabella Nardoni: O inquérito com mais de mil páginas sobre a morte da menina
Isabella Nardoni, 5 anos, será entregue pela polícia nesta quarta (30/04) ao promotor Francisco Cembranelli. A conclusão é que a menina foi espancada e morta pelo pai, Alexandre e pela madrasta, Anna Carolina Trotta Jatobá. O principal motivo, segundo a polícia, foi ciúmes. Para determinar a motivação do crime, a polícia se baseou em cerca de 65 depoimentos. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 Familiares, vizinhos e importantes testemunhas revelaram a conturbada vida conjugal de Alexandre e Anna Carolina. (Correio Brasiliense, 30/04/2008 – internet). A julgar pelo que foi noticiado no jornal, houve mais um acusado pela morte da Isabella: Alexandre. Sem a vírgula para separá-lo da conjunção “e”, têm-se a impressão de que existem três suspeitas: o pai, Alexandre e a madrasta (Anna Carolina). Na verdade, por ser apenas uma explicação de quem é o pai da menina morta, o termo “Alexandre” deveria vir ente vírgulas. Ainda que a vírgula seja o sinal de pontuação com a maior frequência nas provas de concurso, convém estudarmos os demais.
VÍRGULA (assinala uma pequena pausa) I.
Entre os termos da oração, serve para:
a)
separar elementos coordenados que possuem a mesma
função sintática: Ex.: Os livros, os cadernos, os lápis e as borrachas estão sobre a sujeito composto
mesa.
núcleo
núcleo
núcleo
núcleo
Obs.: havendo repetição da conjunção E para separar os
elementos de mesma função sintática, a vírgula pode se repetir. Ex.: Comprou sapato, e bolsa, e meias. objeto direto
b)
assinalar a omissão do verbo, ou de outro termo
compreendido por meio do contexto (vírgula vicária): Ex.: No mar há os peixes; no céu, as estrelas... A vírgula substitui a forma verbal “há”
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c)
separar adjuntos adverbiais deslocados:
Ex.: Neste momento, o pelotão se pôs em fuga. Obs.: aqui, o aluno deve admitir certa flexibilidade, pois há muitos gramáticos e escritores que não a empregam. d)
separar o aposto explicativo:
Ex.: Jorge Amado, autor de “Jubiabá”, é um excelente romancista. e)
separar o vocativo:
Ex.: Não toque nesses doces, menino! f)
separar datas de localidades:
Ex.: Brasília, 1º de março de 1985. g) separar expressões de caráter explicativo (por exemplo; isto é; ou seja; a saber etc.): Ex.: Ele consegue, por exemplo, dirigir sozinho. h)
separar conjunções intercaladas:
Ex.: Ela virá; não se sabe, contudo, quando.
i)
separar objetos pleonásticos:
Ex.: O relógio, guarda-o no bolso do paletó. objeto direto
j)
objeto direto pleonástico
separar o predicativo do sujeito invertido ou intercalado:
Ex.: Decepcionado, o torcedor afastou-se lentamente. O torcedor, decepcionado, afastou-se lentamente. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 II .
Entre orações, serve para:
a)
separar orações coordenadas assindéticas
Ex.: Pare, olhe, siga. b)
separar as orações coordenadas sindéticas, exceto as
aditivas. Ex.: Vá, mas volte sempre. Obs.: usa-se a vírgula para separar orações coordenadas sindéticas aditivas de sujeitos diferentes ou com repetição da conjunção. Ex.: Ele foi ao Japão, e ela foi à Itália. sujeito
sujeito
(inexistindo a conjunção, o ponto e vírgula é aconselhável) E estuda, e trabalha, e dorme... Atenção! Há casos em que as típicas conjunções aditivas introduzem orações adversativas; assim sendo, o emprego da vírgula é obrigatório. Ex.: Estudou, e não passou. (semanticamente, a conjunção “e” tem valor adversativo)
c)
separar orações adverbiais antecipadas ou intercaladas
(quando vierem na ordem direta, o emprego será facultativo) Ex.: Ao anoitecer, saíram. Saíram ao anoitecer. Saíram, ao anoitecer.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 d) separar orações subordinadas adjetivas explicativas. Ex.: Jesus Cristo, que também é Deus, ressuscitou. e)
separar as orações intercaladas:
Ex.: Creio, disse ele, que esse é um caso perdido. f) separar as orações subordinadas substantivas apositivas: Ex.: É imprescindível que o país adote duas diretrizes, distribuir renda e reconstruir o ensino público. II I. Não se usa vírgula a)
entre sujeito e predicado (mesmo quando o sujeito é muito
longo ou vem depois do predicado): Ex.: Os pequenos filhotes de vira-lata destruíram meu jardim. sujeito
predicado
Obs.: a intercalação de termos entre o sujeito e o predicado deve ser marcada por vírgulas, uma antes e outra depois. Ex.: Os deputados, ontem à tarde, decidiram aceitar o projeto do sujeito
predicado
presidente da República. b)
entre o verbo e seu complemento (OD ou OI):
Ex.: Entreguei o presente ao aniversariante.
verbo
c)
OD
OI
entre o nome e seu adjunto ou complemento:
Ex.: A todos os presentes informamos os novos valores dos nome
produtos que vendemos. adjunto adnominal
Não há necessidade de tanta estupidez. nome
complemento nominal
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 d) para isolar o agente da passiva Ex.: As medidas econômicas foram aprovadas pelo presidente. e)
para separar as orações subordinadas substantivas (exceto
a apositiva) da sua principal. Ex.: Duvido de que esse prefeito dê prioridade às questões oração subordinada substantiva objetiva indireta
sociais.
PONTO I.
Em relação ao mesmo parágrafo, é empregado no final de
cada período, indicando uma pausa mais longa entre as frases. Ex.: A menina abriu os olhos pasmada. Suavemente avisado, o cachorro estacou diante Del. Sua língua vibrava. Ambos se olhavam. (Clarice Lispector) II.
Em relação a parágrafos distintos, assinala a passagem de
um conjunto de idéias a outro de natureza diversa. Ex.: A monarquia se enterrava. Revogou-se, portanto, o exílio dos Braganças, trouxeram-me para cá os ossos do velho monarca e de sua esposa. E recebeu-se a visita do Rei Alberto, a quem ofereceram festas magníficas.
As finanças do Brasil não iam mal, permitiam despesas de vulto. Iniciaram-se então as obras contra a seca do Nordeste, que logo foram interrompidas. (Graciliano Ramos)
PONTO DE IN TERROGAÇÃO
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 I. Usado nas interrogações diretas. Ex.: Fazer o quê? O vazamento se dava entre o soalho e o forro, não havia acesso possível. Onde descobrir um bombeiro em Londres, num sábado à noite? (Fernando Sabino)
PONTO DE EXCLAMAÇÃO I.
Usa-se nos enunciados de entonação exclamativa, depois
de interjeições, vocativos, verbos no imperativo. Ex.: Que linda manhã! Ai! Essa doeu. Filho! Vem aqui. Avançar!
PONTO E VÍRGULA (pausa intermediária entre o ponto e a vírgula) I.
O emprego deste sinal de pontuação depende muito do
contexto. Em geral, podemos seguir as orientações abaixo quanto ao seu uso: a) para separar, numa série, elementos que já estão anteriormente separados por vírgula, a fim de ressaltar a hierarqu ia das
informações: Ex.: Encontramos na reunião: José, o presidente; Pedro, o vice; Carlos, o primeiro-secretário; Francisco, o tesoureiro; e outros convidados. b)
para separar enumeração após dois pontos:
Ex.: Os alunos devem respeitar a seguintes regras:
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 – não fumar dentro do colégio; – não fazer algazarras durante o intervalo; – respeitar os funcionários e os colegas; – trazer sempre o material escolar. c)
para separar as orações coordenadas sindéticas com
conjunção intercalada: Ex.: Apressou-se; não chegou, porém, a tempo.
DOIS-PONTOS I.
Antes de uma citação.
Ex.: Disse Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. (João 14:6) II.
Para introduzir a fala de uma personagem, no discurso
direto. Ex.: Sempre que o professor entra em sala ele diz: – Essa moleza vai acabar. III.
Antes de uma enumeração.
Ex.: A dupla articulação da linguagem caracteriza-se: a) pela combinação e b) pela comutação. IV.
Para esclarecer, explicar ou concluir o que foi dito.
Ex.: Todos já sabiam: ele não seria eleito.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6
apositiva.
V.
Para
separar
uma
oração
subordinada
substantiva
Ex.: Só espero uma coisa: que você estude.
RETICÊNCIAS
I. personagem.
Para indicar certa indecisão, dúvida, surpresa na fala da
Ex.: Jaó! Diga-me... você... me traiu? II.
Para indicar que, em um diálogo, a fala de uma
personagem foi interrompida pela fala de outra. Ex.: – Já que todos deram sua opinião... – Um momento, seu presidente, ainda falta eu. III.
Para sugerir ao leitor que complete a frase dita.
Ex.: Quem não se comunica... IV.
Para indicar, em uma citação, que alguns trechos foram
suprimidos. Ex.: “Vou contar aos senhores (...), principiou Alexandre
amarrando o cigarro de palha.” (Graciliano Ramos)
TRAVESSÃO I.
Nos diálogos, marca a mudança de interlocutor.
Ex.: – Quais são os símbolos da pátria?
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 – Que pátria? – Da nossa pátria, ora bolas! (Paulo Mendes Campos) II.
Serve para isolar palavras, expressões explicativas, frases
intercaladas. Ex.: Mesmo com o tempo revoltoso – chovia, parava, chovia, parava outra vez... – a claridade devia ser suficiente p’ra mulher ter avistado mais alguma coisa. (Mário Palmério)
Atenção! Uso de travessões em vez de vírgulas Muitas vezes, as vírgulas são substituídas por travessões. Isso confere modernidade ao texto, além de deixá-lo mais claro. Veja: 1) E aquelas que ainda não tiveram a sua oportunidade – a sua hora e sua vez, como diria mestre Rosa – ficam num desespero de "aparecer", de "vencer", de "ser alguém". (Ser alguém, Rachel de Queiroz) 2) Hoje é dia de falar das sogras, essas santas senhoras tão mal
compreendidas neste mundo de Deus. Acredite em tudo o que você sempre ouviu falar de mal delas, que são perigosas; a melhor política, já que não se pode matá-la – ainda –, é a distância. (Danuza Leão. Sogra X Sogra) 3) Como temos pouco poder e voz na arena internacional – e temos cada vez menos –, os maus resultados por fazer a coisa certa de maneira errada (para não dizer, errática, como no Mercosul, por exemplo) permanecem restritos ao nosso território e pesam apenas sobre os nossos
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 próprios ombros. (...) E seu governo, em vez de fazer certa a coisa destravando os investimentos, para fazer a coisa certa, aumentar o crescimento -, optou por um choque de demanda: (...). (Marco Antonio Rocha. O crescimento do Peru no pires. In: Estadão, 5/2/2007) 4) Ironia das ironias, o CMN (Conselho Monetário Nacional) decidiu, alguns dias antes da semana do consumidor – comemora-se neste 15 de março o Dia Internacional do Consumidor –, reduzir o rendimento das cadernetas de poupança e, por tabela, do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). (Maria Inês Dolci. Balas perdidas contra o consumido. In: Folha, 13/32007) 5) Primeiro, partindo do fato de que os êxitos da medicina estão eliminando infecções que são das causas mais freqüentes de mortes – e com isso alongam a vida média das pessoas –, coloca-se esta questão: a contrapartida da vida mais longa costuma ser a convivência com doenças crônicas, degenerativas e/ou desabilitantes; O que é mesmo a morte? E a vida? (Washington Novaes. In: Estadão, 1/2/2008) Você deve ter observado que, nos exemplos 3, 4 e 5, após o travessão, há vírgula. Por quê? Experimente tirar o que está entre os travessões. Você verá que a vírgula é obrigatória.
PARÊNTESES I.
Nas indicações bibliográficas.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 Ex.: “Sede assim qualquer coisa serena, isenta, fiel.” (MEIRELLES, Cecília. Flor de poemas. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1972, p. 109.) II.
Nas indicações cênicas dos textos teatrais.
Ex.: – Mãos ao alto! (João automaticamente levanta as mãos, com os olhos fora das órbitas. Amália se volta.) (G. Figueiredo) III. Para isolar termos e orações intercaladas de natureza semântica explicativa. Ex.: “... e a jovem (ela tem dezenove anos) poderia mordê-lo, morrendo de fome.” (Clarice Lispector)
ASPAS I.
Para indicar citações.
Ex.: “Viver é lutar”, disse Gonçalves Dias. II.
Para assinalar neologismos, estrangeirismos, gírias (uso
informal da língua) etc. Ex.: Havia um “play-ground” excelente. Ele era o que mais “colava” na prova.
III.
Citar títulos de obras artísticas ou científicas.
Ex.: “Vidas Secas” ganhou vários prêmios. IV.
Para indicar ironia.
Ex.: Com um “amigo” desses... www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 REGÊNCIA Agora estudaremos a regência de alguns nomes e verbos. Digo isso porque a grande quantidade deles no léxico da nossa Língua não nos permite estudar o assunto em sua inteireza. Ficaremos, então, no estudo da regência de um grupo de nomes e verbos cujo conhecimento não pode faltar a você. REGÊNCIA NOMINAL Regência nominal é a relação entre um substantivo, adjetivo ou advérbio transitivo e seu respectivo complemento nominal. Essa relação é intermediada por uma preposição. Vejamos três exemplos do que acabei de falar: (A) Os cursos do Ponto têm sido úteis a muitos candidatos. COMP. NOMINAL
ADJ. PREP.
(B) Por causa dos cursos do Ponto, muitos candidatos estão mais perto da aprovação. ADV.
COMP. NOMINAL PREP. ( de + a)
(C) Todos vocês têm capacidade para passar no concurso! SUBST.
COMP. NOMINAL PREP.
É importante você notar que muitos nomes seguem o mesmo regime dos verbos correspondentes. Conhecer o regime de um verbo significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Abaixo está uma relação de nomes e suas regências que merecem sua atenção:
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 Acessível a Acostumado co m
a
Favorável a
Ódio a ou c o n t r a
Fiel a
Odioso a ou p a r a
Grato a
Posterior a
ou
Alheio a
Hábil em Alusão a Ansioso p o r
Preferência a ou p o r Habituado a
Preferível a
Inacessível a Indeciso em
Prejudicial a
Invasão d e
Próprio d e ou p a r a
Benéfico a
Junto a ou d e
Próximo a ou d e
Compatível co m
Leal a
Querido d e ou p o r
Cuidadoso co m
Maior d e
Residente em
Morador em
Respeito a ou p o r
Natural d e
Sensível a
Necessário a
Simpatia p o r
Necessidade d e
Simpático a
Nocivo a
Útil a ou p a r a
Atenção a ou p a r a Atento a ou em
Desacostumado a ou co m
Desatento a Desfavorável a Desrespeito a Estranho a
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 Versado em Atenção especial deve ser dada aos nomes que regem preposição A, por possibilitarem a ocorrência de crase. Ex:. Você é favorável à volta da CPMF? (...favorável a + a volta...) A seleção de uma ou outra preposição para acompanhar o nome regente parece não ter critérios bem definidos. Em consulta feita ao Dicionário de regimes substantivos e adjetivos 1, de Francisco Fernandes, observam-se, por exemplo, variadas construções possíveis para satisfazer a regência do substantivo d i f i c u l d a d e ( s ) , entre elas estão: (1)
"Com pouco mais estaria o Dr. Luís em dificuldades co m fornecedores."
(2)
"O ar carbonifica-se duma espessura ácida, que pelas
(3)
dificuldades d e o respirar propende à sonolência." "Eu não tive dificuldade em mostrar que Felisbelo procurava apenas uma achega."
(4)
"Nunca encontrou dificuldade n a realização de seus projetos."
Observa-se aqui apenas a obrigatoriedade de se contrair a preposição em com o artigo correspondente ao substantivo com o qual forma um constituinte. Isso é o que ocorre em (3). Há bons dicionários que nos orientam a utilizar as preposições
adequadamente. Um deles é o Dicionário prático de regência nominal, do professor Celso Pedro Luft. E é importante lê-los. A omissão ou o uso inadequado da preposição trazem prejuízo à frase. Caso não tenha entendido alguma explicação, sugiro que volte a ela imediatamente. Não prossiga sem que as dúvidas tenham sido 1
FERNANDES, Francisco, 1980, Dicionário de regimes substantivos e adjetivos , Porto Alegre, Editora Globo.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 esclarecidas. Ao entrarmos no tópico sobre regência verbal (faremos isso nas próximas linhas), é recomendável que você esteja seguro em relação ao que acabamos de estudar. Outras informações serão acrescentadas. Não deixe que as dúvidas se acumulem. REGÊNCIA NOMINAL Começo este tópico trazendo à memória conceitos de transitividade verbal. Você se lembra disso? Verbos cujos complementos (objetos diretos ou objetos indiretos) lhes integram os sentidos são classificados como transitivos. Estão divididos em: a) transitivos diretos: seus complementos (objetos diretos) não são introduzidos obrigatoriamente por preposição; (1) Quero água. VTD
OD
(2) A médico, confessor e letrado nunca enganes. VTD
ODP
Em (2), a preposição “ A ” é empregada simplesmente por motivo de ênfase, e não pela exigência da transitividade do verbo. Nesse caso, o complemento vem preposicionado; contudo permanece como objeto direto.
b)
transitivos
indiretos:
seus
complementos
(objetos
indiretos) são necessariamente introduzidos por uma preposição, exceto quando empregado um pronome oblíquo átono (me, te, se, nos, vos, lhe); (3) Gosto de água. VTI
OI
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 (4) Custou-me entender o assunto. VTI OI c) transitivos diretos e indiretos (ou bitransitivos): reúnem, ao mesmo tempo, objetos diretos e indiretos; (5) Deram-lhe um presente. OI
VTDI
OD
Há também verbos considerados de sentidos completos, por não exigirem complementos que lhes integrem os significados. São conhecidos como intransitivos. (6) Infelizmente, a vítima do acidente morreu. VI
Todos esses verbos são considerados nocionais (possuem valor semântico, denotam acontecimento, fenômeno natural, desejo, atividade mental). Existe ainda uma categoria de verbos que precisa ser mencionada aqui. É a dos verbos de ligação, também considerados não nocionais ou copulativos. Esses verbos, de significados indefinidos (ou predicações incompletas), unem (ligam, servem de “ponte”) o sujeito da oração a seu predicativo (função esta desempenhada por adjetivos, substantivos ou pronomes).
(7) Maria é feliz. Suj.
VL
Pred.
Verbos de ligação denotam situação permanente, situação transitória, mudança de situação.
(8) João é estudioso. (situação permanente) (9) João está cansado. (situação transitória) 18 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 (10) João ficou alegre. (mudança de situação) Estaria tudo muito bom se as coisas fossem tão certinhas assim, não é mesmo? O fato é que a classificação de um verbo em transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto e indireto, intransitivo ou de ligação dependerá das relações semântico-sintáticas entre os termos da oração. (11) João anda cansado. (12) João anda depressa. Em (11), o verbo (“anda”) denota o estado de “João” no momento da fala e liga o sujeito da oração (“João”) ao seu predicativo (“cansado”). É, pois, verbo de ligação (copulativo, não nocional). Em (12), o mesmo verbo agora indica a ação exercida pelo sujeito. É, pois, verbo nocional. Note que o vocábulo “depressa” não integra o significado do verbo, mas indica a circunstância (de modo) em que a ação é desenvolvida. Uma vez entendido o porquê da classificação de um verbo em transitivo (direto; indireto; direto e indireto), intransitivo ou de ligação, convém tratar especificamente da regência de alguns verbos. Diga-se ainda que “a regência verbal pretende estabelecer os diversos regimes com que um verbo pode ser empregado”, como nos ensina o eminente professor
Décio Sena. ASSISTIR a) Transitivo indireto com sentido de VER, OBSERVAR; seu complemento é regido pela preposição A: Assistimos a o final do campeonato.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 b) Transitivo indireto com sentido de COMPETIR, CABER, TER DIREITO; seu complemento também é regido pela preposição A: Não assiste a o professor reclamar tanto. c) Transitivo direto ou transitivo indireto (neste caso, exige preposição A) com sentido de SOCORRER, PRESTAR ASSISTÊNCIA: O médico assistiu a vítima. Igualmente correta estaria a construção: O médico assistiu à vítima. Repare o acento grave indicativo de crase (fusão da preposição A com o artigo feminino A(S) que antecede substantivo de mesmo gênero gramatical). d) Intransitivo com sentido de MORAR, RESIDIR: Há seis anos resido em Brasília. Observe a presença da preposição “em” exigida pelo verbo e que introduz o adjunto adverbial de lugar (não confunda esse termo com objeto indireto). LEMBRAR /ESQUECER É comum que algumas pessoas se atrapalhem com o uso desses verbos. Isso ocorre porque eles apresentam variados regimes. Vamos a eles! a) Transitivos diretos quando conjugados sem auxílio do pronome (parte integrante do verbo): Esqueci o livro. Lembrou cada detalhe. Temos aqui: I)
sujeito oculto: eu e ele;
II) objeto direto: “o livro” e “cada detalhe”.
b) Transitivos
indiretos
quando
conjugados
pronominalmente (parte integrante do verbo): Esqueci-me do livro. Lembrou-se de cada detalhe. O que temos agora? I)
parte integrante do verbo: “me” e “se”;
II) objeto indireto: “do livro”; “de cada detalhe”.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 c) Transitivos indiretos quando em construções nas quais a coisa esquecida assume a função de sujeito e a pessoa (normalmente representada pelo pronome oblíquo) representa o objeto
indireto:
Esqueceu-me o livro. Lembrou-me cada detalhe. Perceba: I) sujeito: “o livro” e “cada detalhe”; II) objeto indireto: “me”. RESPONDER a) Transitivo direto e indireto (exige preposição A) com objeto direto representado por coisa e objeto indireto representado por pessoa: Respondi o telegrama ao amigo. b)
Transitivo indireto (exige preposição A) com relação à
pergunta feita: Ele respondeu ao interrogatório. c)
Transitivo direto com relação ao que foi respondido ou à
resposta dada: Ele respondeu que não iria à praia. ATENDER Pode ser trnasitivo direto ou indireto (neste caso, exige preposição A). Por exemplo: Atendi o chamado imediatamente. ou Atendi a o chamado imediatamene. Seguem o mesmo regime de ATENDER os verbos SATISFAZER e PRESIDIR. O diretor presidiu a(à ) reunião. Satisfarei (a )o teu desejo.
ASPIRAR a)
VTD = sorver, respirar: Gosto de aspirar o ar puro do
b)
VTI (prep. A) = desejar, almejar: O escriturário aspira a o
campo.
cargo de gerente.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 CHAMAR
a)
VTD = convocar, solicitar a presença: Chamei o professor.
b)
VTI (prep. P OR ) = invocar, pedir ajuda: Chamei p o r Deus.
c)
VTD ou VTI = qualificar, nomear, apelidar: Chamei-o
patriota (de patriota) // Chamei-lhe patriota (de patriota). CUSTAR a) VTI (conjugado na 3ª pessoa) = ser difícil, ser penoso: Custou-me entender este assunto. b)
VTDI = acarretar: A imprudência custou-lhe lágrimas
c)
VI = estabelecer preço: Este rádio custou vinte reais.
amargas.
IMPLICAR a) VTD = acarretar, trazer conseqüência: Teu nervosismo implicou a tua reprovação. b) VTI (prep. COM) = contender: Ela implica muito co m o seu irmão. c) VTI (prep. EM ) = pronominal: Implicou-se em situações delicadas. INFORMAR/AVISAR/CIENTIFICAR/NOTIFICAR
a)
VTDI: Informei a prova a o aluno. Informei o aluno da (d e + a) prova.
Aqui, o que não pode acontecer é que coisa e pessoa sejam objeto direto ou objeto indireto: Informei a prova o aluno. (errado) Informei-lhe da prova. (errado)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 PREFERIR
a)
VTDI (seu complemento indireto é regido pela preposição
A): Prefiro cinema a televisão. Prefiro o cinema à (a + a) televisão. (CERTO – artigo de um lado, artigo também de outro lado!). Prefiro mais cinema do (d e + o) que televisão. (ERRADO). Observação – O significado de PREFERIR não admite gradações (mais... que; menos... que; tanto... quanto). Além disso, a preposição que rege seu complemento indireto é, obrigatoriamente, A. VISAR a)
VTD = mirar, ver: O caçador visou o tigre.
b)
VTD = rubricar, dar visto: O gerente visou o cheque.
c)
VTI (prep. A)= almejar, ter como objetivo: Visamos a o bom
ensino da linguagem. MORAR/RESIDIR/SITUAR a) VI (prep. EM ): Ela reside na (em + a) rua Dr. Nilo Peçanha. (CERTO) / Ela reside à (a + a) rua Dr. Nilo Peçanha. (ERRADO) OBEDECER/ DESOBEDECER a)
VTI (prep. A): Obedeço a meu pai. Não desobedeça a seus
pais.
CRASE No último assunto da aula de hoje, vamos estudar os casos de ocorrência (ou não) de crase, um fenômeno linguístico que consiste na
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 pronúncia de vogais idênticas e sequenciais em uma mesma sílaba. Observe como isso se dá nos versos do poeta Casemiro de Abreu: “Teu pensamento é como o Sol que morre Há de cismando mergulhar-se em mágoas Durante a noite quando o orvalho desce.” Entretanto, o que nos interessa nesta aula são apenas os casos de crase envolvendo a preposição A e a vogal A, que recebem notação gráfica específica (acento grave): À. (A) Fomos à (a + a) festa de aniversário do nosso vizinho. Como regra geral, toda vez que um termo regente (seja nome, seja verbo) exigir preposição A e o termo regido vier determinado pelo artigo feminino A(S), a crase surgirá e deverá ser indicada pelo acento grave (`), como no exemplo acima. Também merecem destaque os casos de crase que surgem do encontro da preposição A com a letra A que inicia os pronomes demonstrativos AQUELA(S), AQUELE(S) e AQUILO, bem como com o A (= aquela) pronome demonstrativo. (B) O aluno referia-se à quela questão anulada da prova. (C) O prêmio foi dado à que chegou primeiro. Em (B), a forma verbal “referia-se” (“se” é parte integrante do verbo) é transitivo indireto. Seu complemento é regido pela preposição A,
que se une ao A inicial do pronome demonstrativo “aquela”. Em (C), o complemento indireto de “dado” é regido também pela preposição A, que se aglutina com o pronome demonstrativo A (= aquela).
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 CASOS OBRIGATÓRIOS 1. Nas locuções adverbiais femininas (A) Sairás às pressas. (B) Todos, à uma, aplaudiram a decisão do professor. 2. Nas locuções prepositivas femininas (C) Vivia às expensas do (de + o) tio. (D) A polícia saiu à procura da (de + a)quadrilha. Observação – A crase será de rigor quando uma locução prepositiva terminada por a estiver diante de artigo feminino que acompanha substantivo. Veja um exemplo abaixo. pode 7
“(...)
Por
questionar,
outro não
lado,
somente
creio quanto
também à
que
aplicação
se de
conhecimentos científicos com finalidades destrutivas ou nocivas à humanidade e à natureza, mas também quanto à distribuição desses benefícios entre diferentes setores da sociedade.”
3. Nas locuções conjuntivas femininas
4.
(E)
À medida que estudo, mais aprendo.
(F)
À proporção que vocês estudam, mais se aproximam da aprovação.
Antes de pronome possessivo feminino substantivo (retornem à aula 2, página 4, se vocês tiverem dúvidas quanto ao que seja pronome substantivo) (G) Sou favorável à proposta dele e não à sua. (H) Refiro-me a sua proposta e à minha.
5. Antes de nomes masculinos quando possamos subentender as palavras MODA, MANEIR A
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 (I) (J)
Cortou cabelo à (maneira de) príncipe Danilo. Usava sapatos à (moda) Luís XV. CASOS FACULTATI VOS
1. Antes de nome próprio feminino (se for personagem histórica, o uso é proibido) (A) Refiro-me a (à) Joana. (B) Refiro-me a Joana d’Arc. 2. Antes de pronom e possessivo feminino adjetivo. (C) Dedico a (à) minha irmã todo o meu trabalho. Convém ressaltar que o emprego facultativo do acento deriva da possibilidade de se omitir o artigo feminino A que antecede pronomes possessivos femininos que acompanham substantivos. 3. Quando o A (artigo) vem precedido pela preposição ATÉ . (D) Correu até a (à) árvore. Se pensarmos na frase Correu até o poste, por exemplo, perceberemos que a preposição A ( “...até a o poste” ) não foi empregada comcomitantemente à preposição “até”. Daí vem a alegação de que o emprego da preposição A é facultativo em casos semelhantes. CASOS PROIBI DOS
1. Antes de nomes masculinos (A) Comprou a prazo. (B) Dei aquela calça a este homem. 2. Antes de verbo. 26 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 (C) Começou a chover. 3. Antes de pronome de tratamento SENHORITA, MADAME)
(exceções:
SENHORA,
(D) Referiu-se a Vossa Excelência. 4. Antes de pronomes oblíquos (E) Dedico o meu trabalho a ela. 5. Antes de pronomes indefinidos (F) Ofereci um presente a alguém desta sala. 6. Antes de artigo indefinido (G) Concedeu a bolsa de estudos a uma menina pobre. Você deve comparar este exemplo com o que traz uma locução adverbial feminina e constitui-se em caso obrigatório de crase: Todos, à uma, aplaudiram a decisão do professor. (pág. 24) 7. Quando o A precede palavras femininas no plural (H) Respondeu a cartas pouco elogiosas. Aqui, existe apenas a preposição A, em decorrência da regência da forma verbal “Respondeu”. A ausência do artigo feminino plural ( as ) precedendo o substantivo “cartas” amplia, generaliza, indetermina o alcance semântico dele. Em resumo, é o seguinte: nunca use crase na seguinte estrutura: singular (a) + plural (cartas). 8. Quando a preposição A se encontra entre palavras idênticas (I) Perdeu o gol cara a cara com o goleiro. 9. Com o pronom e relativo CUJO(S), CUJA( S) (J) A pessoa a cuja filha me refiro estuda neste colégio. O “a” que surge antes do pronome relativo é simplesmente a preposição exigida pela regência do verbo pronominal REFERIR-SE. Como o 27 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 pronome relativo CUJO (e suas variações) não admite o uso de artigo que o acompanhe, não há o encontro de dois sons iguais. 10. Com pronom e relativo QUEM (K) A pessoa a quem me refiro estuda neste colégio. Vale também para este caso a explicação dada anteriormente. Atenção! É necessário ter cuidado com os pronomes relativos QUE e A QUAL. Em relação ao primeiro, a crase ocorrerá se o termo anterior a ele (seja verbo, seja nome) reger preposição A e o termo seguinte for um dos pronomes demonstrativos A(S), AQUELA(S), AQUELE(S), AQUILO (L)
Dirigi-me às que estavam de serviço na recepção.
Perceba que existe a contração da preposição A, exigida pelo verbo DIRIGIR-SE, com o pronome demonstrativo AS (= aquelas). (M) Sou favorável à que chegou primeiro. Em relação ao pronome relativo A QUAL, a crase surgirá se o termo posterior a ele reger preposição A, que deverá ocupar posição imediatamente anterior ao pronome, contraindo-se com o A inicial que o integra. (N) A festa à qual nos dirigimos começará agora.
11. Diante de qualquer preposição diferente de ATÉ (O) Ele o esperava desde as oito horas. (P) O trabalho ficará pronto após as seis horas. 12. Diante de nome próprio feminino que designe personagens históricas, ilustres, celebridades ou en tidades religiosas 28
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 (Q) Refiro-me a Joana d’Arc. (R) Rogou a Nossa Senhora que o ajudasse. 13. Antes do s pronom es demon strativos ESTA, ESSA (S) Chegamos a esta cidade há cinco anos. 14. Quando se atribui ao substantivo valor semântico indefinido (T) Cristo não fazia jus a morte tão humilhante. 15. Antes da palavra DISTÂNCIA usada sem qualquer especificação (U) A vítima reconheceu o ladrão a distância. 16. Quando a palavra CASA vem sem nenhum determinante. (V) Vou a casa imediatamente. 17. Quando a palavra TERRA se encontra em oposição a BORDO. (W) Os marinheiros queriam ir a terra.
Agora já podemos resolver algumas questões de prova para ver como tudo isso é cobrado pela FGV.
1.
(FGV/PREFEITURA DE ANGRA/FISCAL DE TRIBUTOS/2010) (...) Uma vez que o ar mais quente retém mais água do que o frio, em algumas regiões haverá muita chuva; em outras, as secas se repetirão.(...)
A respeito da pontuação do período acima, analise as afirmativas a seguir: I.
A última vírgula do período se justifica por se tratar de zeugma.
II. A primeira vírgula do período se justifica por separar orações sintaticamente equivalentes. 29 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 III. O ponto e vírgula pode ser substituído por ponto, colocando-se a palavra seguinte com a primeira letra em maiúscula. Assinale (A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas II e II estiverem corretas. (D) Se nenhuma afirmativa estiver correta. (E) Se todas as afirmativas estiverem corretas. Gabarito – A Comentário – Afirmativa I: certa. Zeugma é uma figura de linguagem que consiste na omissão de um termo anteriormente mencionado. Na declaração, o termo omitido é “regiões”, que foi substituído pela vírgula vicária. Afirmativa II: errada. As orações não são equivalentes. A primeira é subordinada adverbial causal, e a vírgula marca a antecipação dela. Afirmativa III: certa. O ponto, em relação ao mesmo parágrafo, é empregado no final de cada período para indicar uma pausa mais longa entre as frases. A substituição do ponto e vírgula por ele não gera prejuízo ao trecho, mas exige uma modificação ortográfica, conforme o examinador indicou.
2. (FGV/CAERN/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/2010) (...) Como a cultura escrita está reagindo às diferentes inovações? (...) Na frase acima, empregou-se corretamente o acento grave indicativo do fenômeno da crase.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 Assinale a alternativa em que isso NÃO tenha ocorrido. (A) Estaremos prontos às 18 horas. (B) O curso vai de segunda à sexta (C) Iremos à Natal dos nossos antepassados (D) Ele saiu à francesa. (E) Responderemos às suas indagações. Gabarito – B Comentário – Em “...está reagindo às diferentes inovações?” , a preposição A exigida pelo verbo REAGIR (transitivo indireto) aglutinou-se com o artigo AS que acompanha o objeto indireto (“as diferentes inovações”). Na alternativa A, temos um caso de crase obrigatória com locução adverbial feminina. Na alternativa B, a falta de paralelismo no segmento “de segunda à sexta” impede a existência de crase. Note que de um lado da expressão há somente preposição (“de”); do outro, há preposição e artigo (a + a). Eis a correção: “de segunda a sexta”. Isso também vale para as indicações de horas: de 8h a 10h; das 8h às 10h. Na alternativa C, é possível atestar a ocorrência da crase usando um artifício: se vou a e volto da, crase há; se vou a e volte de, crase para quê? Vamos conferir? Vou à Natal dos nossos antepassados, volto da Natal dos nossos antepassados. Caso a cidade viesse sem especificação, a crase não ocorreria: vou à Natal, volto de Natal.
Na alternativa D, existe outra locução adverbial feminina: “à [moda ou maneira] francesa”, o que fundamenta o emprego do acento grave. Na alternativa E, o verbo RESPONDER é transitivo indireto e exige preposição A, que se contraiu com o artigo definido AS pertencente ao objeto indireto “as suas indagações”. 31
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3.
(FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010) (...) Sem melhorar a educação pública, milhões continuarão prisioneiros do assistencialismo, e as empresas, desassistidas (...). A respeito da pontuação do período acima, analise as afirmativas a seguir:
I. A segunda vírgula se justifica por separar sujeitos de orações diferentes. II. A terceira vírgula é caso de zeugma. III. Ao se retirar o E do período, no lugar da vírgula imediatamente anterior a ele seria melhor vir um ponto e vírgula. Assinale (A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas (B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas (C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas (D) se todas as afirmativas estiverem corretas (E) se nenhuma afirmativa estiver correta. Gabarito – D Comentário – A primeira vírgula foi empregada porque uma oração subordinada adverbial foi antecipada “Sem melhorar a educação pública”. A segunda vírgula se justifica por separar orações que possuem sujeitos distintos de orações diferentes: “milhões continuarão prisioneiros do
assistencialismo” e “e as empresas, desassistidas”. Lembre-se de que a
vírgula é recomendada mesmo diante da conjunção aditiva E, quando esta introduz oração coordenada com sujeito diferente daquele da oração anterior. No caso de inexistir a conjunção aditiva, realmente o emprego do ponto e vírgula é aconselhável. Na dúvida, volte à página 5.
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4.
(FGV/CODESP/AUXILIAR OPERACIONAL PORTUÁRIO/2010) (...) De acordo com o estudo do Cindes, quatro setores seriam mais sensíveis: papel, celulose e gráfica; refino de petróleo e petroquímico; siderurgia; e produtos químicos.(...) A respeito do período acima, analise as afirmativas a seguir:
I.
O último ponto e vírgula é desnecessário, uma vez que já há a conjunção E. II. Os dois pontos introduzem uma enumeração. III. Todas as ocorrências da conjunção E têm valor aditivo. Assinale (A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas (B) se nenhuma afirmativa estiver correta (C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas (D) se todas as afirmativas estiverem corretas. (E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas Gabarito – E Comentário – A única afirmativa errada é a primeira. O ponto e vírgula tem papel importantíssimo na separação dos itens enumerados. Como existem elementos interligados pela conjunção aditiva “e” que constituem um conjunto (“papel, celulose e gráfica” e “refino de petróleo e petroquímico), a
retirada do ponto e vírgula daria a impressão de que “siderurgia e produtos químicos”
seriam elementos de um mesmo conjunto. Essa
ideia
comprometeria a coerência textual, pois passaria a falsa noção de existirem apenas três setores em vez dos quatro que foram mencionados.
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(FGV/CODESP/AUXILIAR OPERACIONAL PORTUÁRIO/2010) Em “À beira do cais” , empregou-se corretamente o acento indicativo da crase. Assinale a alternativa em que NÃO se seguiram as regras gramaticais do emprego do acento da crase.
(A) A prova vai até as 17 horas (B) O cartão não pode ser marcado a lápis (C) O caderno de questões só pode ser levado a partir das 16 horas. (D) Não é possível realizar a prova com aparelhos eletrônicos à tiracolo (E) Cuidado para não chutar a carteira do candidato a sua frente Gabarito – D Comentário – Alternativa A: com a preposição até, a crase é facultativa. Alternativa B: a crase é proibida diante de palavra masculina. Alternativa C: a crase também é proibida diante de verbo. Alternativa D: a palavra tiracolo é um substantivo masculino, portanto afasta a possibilidade de ocorrência de crase. Alternativa E: com pronome possessivo adjetivo a crase pode ou não ocorrer.
6.
(FGV/CODESP/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2010) Em ...devido à proximidade com o Porto de Santos... , empregou-se corretamente o acento indicativo do fenômeno da crase. Assinale a alternativa em que isso NÃO tenha ocorrido
(A) O horário de trabalho é das 8h às 18h, de segunda a sábado (B) Fomos à Santos da modernidade portuária (C) Estávamos face à face com o perigo (D) Ele sempre compra à vista. 34 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 (E) Preferimos nosso filé à Osvaldo Aranha Gabarito – C Comentário – Alternativa A: compare as expressões “das 8h às 18h” e “de segunda a sábado” e note que na primeira existe o emprego paralelo do artigo “as”, o que fundamenta o uso do acento grave. Alternativa B: utilize o artifício para comprovar o emprego correto do acento grave: Fomos à Santos da modernidade portuária, voltamos da Santos da modernidade portuária. Sem a locução adjetiva, o acento torna-se proibido: Fomos à voltamos de Santos. Alternativa C: é totalmente errado usar acento grave entre palavras repetidas. Alternativa D: a crase é obrigatória com locução adverbial feminina. maneira de.
7.
Alternativa E: está subentendida a locução à moda de ou à
(FGV/BADESC/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010) A construção da frase “tentará descobrir alguma coisa que possuam em comum – um conhecido, uma cidade da qual gostam” , está correta em relação à regência dos verbos possuir e gostar. De acordo com a norma padrão, assinale a alternativa que apresente
erro de regência. (A) Apresentam-se algumas teses a cujas ideias procuro me orientar. (B) As características pelas quais um povo se identifica devem ser preservadas. (C) Esse é o projeto cujo objetivo principal é a reflexão sobre a brasilidade. (D) Eis os melhores poemas nacionalistas de que se tem conhecimento.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 (E) Aquela é a livraria onde foi lançado o romance recorde de vendas. Gabarito – A Comentário – Alternativa A: quem se orienta se orienta por algo ou alguém. Então, a preposição que rege o complemento do verbo orientar não pode ser a preposição a: “a cujas ideias”. Eis a correção: Apresentam-se algumas teses por cujas ideias procuro me orientar. Alternativa B: use o mesmo raciocínio aqui também: quem se identifica se identifica por (per). Com o vocábulo a que integra o pronome relativo a qual, tem-se pelo, que rege o complemento do verbo, semanticamente representado pelo pronome relativo. Alternativa C: também não se verifica erro de regência aqui. Note que agora não se faz necessária nenhuma preposição antes do pronome relativo (“cujo”), pois o verbo da oração a que ele pertence (“cujo objetivo principal é a reflexão sobre a brasilidade”) é de ligação. Alternativa D: acertadamente, foi empregada a preposição “de” antes do relativo “que”. Semanticamente, esse relativo representa o complemento do nome “conhecimento”. Como todo complemento nominal, deve ser precedido por preposição. Alternativa E: a locução verbal “foi lançado” requereu a preposição em para introduzir o adjunto adverbial que indica o lugar de
lançamento do romance: “a livraria”. Esse adjunto adverbial é semanticamente representado pelo pronome relativo “onde”, que não se contrai com a preposição em, esta desaparece diante dele.
8.
(FGV/BADESC/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010) Na frase “é ingênuo creditar a postura brasileira apenas à ausência de educação adequada” foi corretamente empregado o acento indicativo de crase.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase está corretamente empregado. (A) O memorando refere-se à documentos enviados na semana passada. (B) Dirijo-me à Vossa Senhoria para solicitar uma audiência urgente. (C) Prefiro montar uma equipe de novatos à trabalhar com pessoas já desestimuladas. (D) O antropólogo falará apenas àquele aluno cujo nome consta na lista. (E) Quanto à meus funcionários, afirmo que têm horário flexível e são responsáveis. Gabarito – D Comentário – Alternativa A: cometeu-se o erro de empregar o acento grave indicativo de crase diante de palavra masculina. Além disso, não existe crase na estrutura SINGULAR + PLURAL (lembra?). Alternativa B: pronomes de tratamento também afastam a ocorrência de crase. Alternativa C: diante de verbo também está proibido o uso do acento grave. Alternativa D: houve correta contração da preposição “a” exigida pela regência do verbo “falará” (falará a quem?) com o a inicial do pronome demonstrativo “aquele”. Alternativa E: acentuou-se erradamente o “a” que antecede o pronome possessivo masculino “meus”. Observe que a estrutura
SINGULAR + PLURAL se repetiu. 9. (FGV/BADESC/ANALISTA
ADMINISTRATIVO/2010)
Assinale
a
alternativa em que a vírgula está corretamente empregada.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 (A) O jeitinho, essa instituição tipicamente brasileira pode ser considerado, sem dúvida, um desvio de caráter. (B) Apareciam novos problemas, e o funcionário embora competente, nem sempre conseguia resolvê-los. (C) Ainda que os níveis de educação estivessem avançando, o sentimento geral, às vezes, era de frustração. (D) É claro, que se fôssemos levar a lei ao pé da letra, muitos sofreriam sanções diariamente. (E) O tempo não para as transformações sociais são urgentes mas há quem não perceba esse fato, que é evidente. Gabarito – C Comentário – Alternativa A: errada. Faltou uma vírgula (depois de “brasileira”) para isolar o aposto explicativo “essa instituição tipicamente brasileira”, que se intercalou entre o sujeito “O jeitinho” e a locução verbal “pode ser considerado”. Alternativa B: errada. A ausência de uma vírgula após “funcionário” fez com que o segmento de natureza adverbial concessiva “embora competente” não fosse corretamente isolado e caracterizou separação indevida entre o sujeito “o funcionário” e o verbo “conseguia”. Alternativa C: certa. A primeira vírgula separa uma oração
subordinada adverbial antecipada; a segunda isola outro termo de valor adverbial, que se intercalou entre o sujeito “o sentimento geral” e o verbo “era”. Alternativa D: errada. A primeira vírgula deveria ser empregada após a conjunção integrante “que”, para demonstrar o isolamento de uma oração subordinada adverbial condicional (“se fôssemos levar a lei ao pé da letra”) intercalada. A conjunção introduz o sujeito
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 oracional “que muitos sofreriam sanções diariamente” e não pode ser dele separada por meio da vírgula. Alternativa E: errada. Faltou uma vírgula para separar as orações coordenadas com sujeitos diferentes “O tempo não para” e “as transformações sociais são urgentes”, como também faltou um ponto e vírgula para separar a oração coordenada adversativa introduzida pela conjunção “mas”. A última vírgula está bem empregada, pois serve para separar uma oração adjetiva explicativa.
10. (FGV/SEFAZ-AP/FISCAL DE RENDAS/2010) O emprego correto da vírgula verifica-se apenas em: (A) A educação, saída ideal para diversos problemas sociais, requer empenho coletivo, e a sociedade deve oferecê-lo. (B) A administração do dinheiro público que é bem de todos, precisa ser controlada, e regulada por leis adequadas. (C) Embora sejam instrumentos democráticos as leis não garantem a ética na gestão pública, fato incontroverso no Brasil. (D) É claro, que se fôssemos levar a lei ao pé da letra, muitos sofreriam sanções diariamente. (E) O tempo não para, as transformações sociais são urgentes mas há quem não perceba, que isso é evidente. Gabarito – A
Comentário – Alternativa A: certa. A primeira e a segunda vírgula separam adequadamente o aposto explicativo; a última separa uma oração coordenada aditiva com sujeito diferente daquele da oração coordenada inicial. Alternativa B: errada. Faltou a primeira vírgula que contribui para o isolamento da oração adjetiva explicativa “que é bem de todos”. A 39 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 última vírgula, ao contrário, está sobrando. Como as orações são coordenadas e têm o mesmo sujeito, ela não precisa ser usada. Alternativa C: errada. Faltou uma vírgula para indicar a antecipação da oração subordinada adverbial concessiva “Embora sejam instrumentos democráticos”. Alternativa D: errada. Opa! Acho que já vimos isso antes: questão 9, alternativa D. Alternativa E: errada. Esta também é conhecida nossa: questão 9, alternativa E. O detalhe é que agora foi empregada corretamente uma vírgula separando a oração coordenada aditiva com sujeito diferente daquele da coordenada inicial. Mas continua faltando um ponto e vírgula separando a coordenada adversativa introduzida pela conjunção “mas”.
11. (FGV/SEFAZ-AP/FISCAL DE RENDAS/2010) Na frase “as ações que nós reproduzimos em nosso cotidiano” , a regência do verbo em destaque é a mesma de: (A) Alguns atribuem valor positivo ao famoso jeitinho. (B) Essa crítica, sem dúvida, cabe a todos os brasileiros. (C) Prefiro oposição inteligente a adesões inseguras. (D) Sem dúvida, a noção de civismo está na pauta de debates. (E) O comodismo contamina o indivíduo cansado de lutar em vão. Gabarito – E
Comentário – O verbo reproduzir possui regência transitiva direta; seu complemento direto está representado pelo pronome relativo “que”, o qual substitui o antecedente “as ações”. Alternativa A: o verbo atribuir é transitivo direto e indireto. O termo “valor positivo” é o seu objeto direto, e “ao famoso jeitinho” é seu objeto indireto. 40 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 Alternativa B: o verbo caber foi usado como transitivo indireto. O termo “a todos os brasileiros” é seu objeto indireto. Alternativa C: o verbo preferir, como já foi falado, é transitivo direto e indireto. Alternativa D: utilizou-se o verbo estar como intransitivo. O termo “na pauta de debates” é adjunto adverbial. Alternativa E: contaminar também é transitivo direto. O termo seguinte é seu objeto direto. 12. (FGV/SEFAZ-AP/FISCAL DE RENDAS/2010) Ao substituir a expressão sublinhada no fragmento “se reduz à crítica que não busca alterar a realidade “, assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase deve ser empregado. (A) se reduz a mesma crítica. (B) se reduz a certa crítica. (C) se reduz a qualquer crítica. (D) se reduz a alguma crítica. (E) se reduz a toda crítica. Gabarito – A Comentário – Vamos verificar a ocorrência ou não de crase por meio de outro artifício: se usarmos ao(s) diante de palavra masculina, usaremos à(s) diante de palavra feminina.
Alternativa A: se reduz ao mesmo crítico; então há crase em se reduz à mesma crítica. Alternativa B: se reduz a certo crítico; então não há crase em se reduz a certa crítica. Alternativa C: se reduz a qualquer crítico; então não há crase em se reduz a qualquer crítica. 41
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 Alternativa D: se reduz a algum crítico; então não há crase em se reduz a alguma crítica. Alternativa E: se reduz a todo crítico; então não há crase em se reduz a toda crítica. 13. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Dos trechos transcritos do texto, assinale aquele em que se poderia empregar opcionalmente o acento indicativo de crase. (A) Preferência a respeito das ações humanas. (B) Diante da multiplicidade de caminhos a nossa disposição. (C) Na verdade, somos obrigados a escolher. (D) Podem ser predicados a todos os atos humanos. (E) Não se reduzem a fenômenos meramente subjetivos. Gabarito – B Comentário – Alternativa A: caso proibido, pois estamos diante de nome masculino (“respeito”). Alternativa B: caso facultativo, pois estamos diante de pronome possessivo adjetivo (“nossa”). Alternativa C: caso proibido, pois estamos diante de verbo (“escolher”). Alternativa D: a crase é proibida diante de nome masculino, pronome indefinido e na estrutura SINGULAR + PLURAL (“a todos”). Alternativa E: novamente a crase é proibida, pois estamos
diante de nome masculino (“fenômenos”) e da estrutura SINGULAR + PLURAL.
14. (FGV/MEC/ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2010) “A evolução das grandes regiões se diferencia: as respostas de cada uma à crise de hegemonia norte-americana são muito diferentes.” 42 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 Os dois-pontos no trecho acima introduzem uma: (A) enumeração. (B) explicação. (C) causa. (D) explicitação. (E) consequência. Gabarito – D Comentário – Há uma diferença sutil entre explicação e explicitação que a FGV considera: a explicação é a ação de explicar ou fazer entender algo já dito ou apresentado; a explicitação é a ação de revelar algo, fazê-lo conhecido. Como a tal diferença só é dada a conhecer após os dois-pontos, a melhor resposta realmente se encontra na letra D.
15. (FGV/MEC/ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2010) “O movimento altermundialista deverá também responder à nova situação mundial nascida da crise escancarada da fase neoliberal da globalização capitalista.” No trecho acima, empregou-se corretamente o acento grave indicativo de crase. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido. (A) Eles visaram à premiação no concurso. (B) Sempre nos referimos à Florianópolis dos açorianos.
(C) Nossos cursos vão de 8h às 18h. (D) A solução foi sair à francesa. (E) Fizemos uma longa visita à casa nova dos nossos amigos. Gabarito – C
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 Comentário – Alternativa A: correta. O verbo visar é transitivo indireto no sentido de almejar. A preposição “a” que rege seu complemento contraiu-se com o artigo definido “a” que acompanha seu objeto indireto. Alternativa B: correta. Quem se refere se refere a algo. A preposição se contraiu com o artigo definido a admitido pelo substantivo. Alternativa C: incorreta. Já comentamos aqui casos semelhantes. Como não existe artigo em “de 8h”, também não dever existir artigo em “a 18h”, o que inviabiliza o uso do acento grave. Compare com “das 8h às 18h”, em que o acento está corretamente empregado. Alternativa D: correta. Ocorreu aqui a elipse da palavra moda ou maneira, das locuções à moda de, à maneira de. Alternativa E: correta. Com a palavra casa, a crase só ocorre quando esta vem determinada. Note a diferença: Vou a casa / Vou à casa dos meus pais.
16. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) “Não só porque no mundo todo cresce a convicção da importância dos povos tradicionais para o futuro da humanidade, precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza, mas também porque a sociedade do conhecimento, acelerada construção, não pode prescindir da diversidade cultural para seu próprio desenvolvimento.”
Assinale a alternativa que apresente pontuação igualmente correta para o trecho acima. (A) Não só porque no mundo todo cresce a convicção da importância dos povos tradicionais para o futuro da humanidade – precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza –, mas também porque a sociedade do conhecimento, acelerada construção,
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 não pode prescindir da diversidade cultural para seu próprio desenvolvimento. (B) Não só porque no mundo todo cresce a convicção da importância dos povos tradicionais para o futuro da humanidade – precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza, mas também porque a sociedade do conhecimento – acelerada construção – não pode prescindir da diversidade cultural para seu próprio desenvolvimento. (C) Não só porque, no mundo todo, cresce a convicção da importância dos povos tradicionais para o futuro da humanidade, precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza mas também porque a sociedade do conhecimento – acelerada construção –, não pode
prescindir
da
diversidade
cultural
para
seu
próprio
desenvolvimento. (D) Não só porque, no mundo todo, cresce a convicção da importância dos povos tradicionais, para o futuro da humanidade, precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza, mas, também, porque a sociedade do conhecimento – acelerada construção, não pode prescindir da diversidade cultural, para seu próprio desenvolvimento. (E) Não só porque no mundo todo, cresce a convicção da importância dos povos tradicionais para o futuro da humanidade – precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza – mas
também porque a sociedade do conhecimento, acelerada construção, não pode prescindir da diversidade cultural para seu próprio desenvolvimento. Gabarito – A Comentário – Alternativa A: certa. Os travessões marcam a intercalação de uma oração entre as coordenadas “Não só porque...” e “...mas também...”.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 Nesse caso, é necessário haver dois travessões, um no início da intercalação e outro no final dela. A primeira vírgula é empregada para separar a oração coordenada aditiva pertencente à construção enfática expressa pelos articuladores correlatos “Não só..., mas também...”. As duas vírgulas seguintes isolam um aposto de natureza explicativa. Alternativa B: errada. Faltou o segundo travessão para isolar a oração intercalada. O isolamento do aposto por meio de travessões sustenta-se nas normas de pontuação. Alternativa C: errada. As duas primeiras vírgulas não prejudicam a correção gramatical, pois isolam termo de natureza adverbial. Mas a ausência de uma vírgula para isolar a oração intercalada “precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza” fere as normas de pontuação. A vírgula após o segundo travessão que isola o aposto também, pois causou indevida separação entre o sujeito “a sociedade do conhecimento” e a locução verbal “pode prescindir”. Alternativa D: errada. O complemento “para o futuro da humanidade” foi isolado erroneamente do nome “importância”. Isolado o vocábulo “também”, perde-se o caráter aditivo da expressão “mas também”, e a conjunção “mas” assume seu natural valor semântico adversativo. No lugar da penúltima vírgula, deveria ser utilizado outro travessão para concluir o isolamento do aposto explicativo. Alternativa E: errada. A primeira vírgula fragmentou inadequadamente a oração coordenada inicial. A tentativa de isolar o
adjunto adverbial falhou por utilizar somente uma vírgula depois dele. Como já foi assinalado, faltou uma vírgula após o segundo travessão.
17. (FGV/SSP-RJ/ INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/2008)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 (...) Sob o pretexto de organizar a expulsão, batizada de “afastamento”, o estrangeiro pode ser detido por até 18 meses. As condições de detenção e expulsão são inaceitáveis: em princípio, há espaços isolados denominados “centros de retenção” (os que já existem lembram campos de concentração).(...) No trecho acima, a função dos parênteses é: (A) explicar a idéia anterior. (B) exemplificar o dito anteriormente. (C) especificar um elemento particular dentre os gerais. (D) apresentar uma idéia que se deseja manter como observação à parte. (E) ressalvar um dado dito anteriormente. Gabarito – D Comentário – Esse tipo de oração é também conhecida como oração interferente (aquelas que se acrescentam à margem da frase, como esclarecimento, observação, ressalva etc.) Elas são estranhas à estrutura do período, por isso interferem na sequência lógica da frase. Exemplos: "Se me atirasse às bananas ( d e v o t e r c o m i d o m e i a d ú z i a ), não poderia ter feito as milhares de coisas que fiz." (Lígia Fagundes Teles) "É bem feiozinho, b e n z a - o D e u s , o teu tal amigo," (Aluísio de Azevedo)
"Tive (p o r q u e n ã o d i r e i t u d o ? ) , tive remorsos." (M. de Assis) No fragmento, destaca-se a intenção de se fazer uma observação à parte.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 18. (FGV/SSP-RJ/INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/2008) Assinale a alternativa em que não se tenha caso de regência verbal de acordo com a norma culta. (A) Ele preferia divertir-se a estudar. (B) Assistimos nosso irmão no acidente. (C) Eles esqueceram do livro. (D) Visarei às metas traçadas pela equipe. (E) No fim do mês, o patrão pagou ao empregado. Gabarito – C Comentário – Alternativa A: certa. O verbo preferir é TDI, e seu objeto indireto vem regido pela preposição a. Alternativa B: certa. O verbo assistir pode ser transitivo direto com sentido de prestar socorro, ajuda. Alternativa C: errada. Observe que não foi usado o verbo lembrar-se (pronominal). Ele é TI, mas lembrar (sem o pronome) é TD. A construção correta é: Eles esqueceram o livro. Alternativa D: certa. No sentido de almejar, ter como objetivo, o verbo visar é TI e requer a preposição a para reger seu objeto indireto. Alternativa E: certa. Com o verbo pagar, a pessoa é o OI – o verbo, é claro, é TI e exige a preposição a.
19. (FGV/SENADO FEDERAL/POLÍCIA LEGISLATIVA/2008) (...) Depois de alguns pagamentos em 1934, veio um “calote” completo em 1937.(...) A palavra “calote” foi grafada entre aspas porque: (A) é uma palavra de uso informal. 48 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 (B) corresponde a um estrangeirismo. (C) é um neologismo. (D) está sendo usada fora do seu sentido habitual. (E) representa a fala de outra pessoa. Gabarito – A Comentário – A palavra é de uso informal, mais conhecida como gíria, significa o ato ou fato de não pagar uma dívida; golpe, trapaça.
20. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) “É sabido que a terra não pertence aos índios; antes, são eles que pertencem à terra.” No período acima, utilizou-se corretamente o acento indicativo de crase antes da palavra terra. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido. (A) Voltarei à terra natal. (B) A sonda espacial retornará em breve à Terra. (C) Quando chegamos à terra, ainda sentíamos em nosso corpo o balanço do mar. (D) Eu me referia à terra dos meus antepassados. (E) Havendo descuido, a areia será misturada à terra. Gabarito – C Comentário – Apenas na frase “Quando chegamos à terra, ainda sentíamos
em nosso corpo o balanço do mar.”, a palavra “terra” foi empregada em oposição a bordo. Isso proíbe o uso do acento grave indicativo de crase.
21. (FGV/SSP-RJ/OFICIAL DE CARTÓRIO/2008) “No entanto, o tema central do encontro – o desmatamento de uma região que perde um Rio de
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 Janeiro por mês de floresta – foi o que menos parece ter mobilizado os participantes”. Assinale a alternativa que apresenta o objetivo do emprego dos travessões. (A) Fazer uma enumeração. (B) Esclarecer uma informação. (C) Retificar um dado anterior. (D) Definir um vocábulo. (E) Apresentar um argumento. Gabarito – B Comentário – O segmento entre os travessões é aposto explicativo, cujo valor semântico esclarece o sentido da expressão “o tema central do encontro”. Então, o que achou das questões? Não são difíceis, não é mesmo? Espero que você tenha tido um bom desempenho. A partir da próxima página, as questões encontram-se sem os meus comentários. Aproveite-as para revisar o conteúdo durante a semana. Fique com Deus um grande abraço. Professor Albert Iglésia QUESTÕES SEM COMENTÁ RI OS
1.
(FGV/PREFEITURA DE ANGRA/FISCAL DE TRIBUTOS/2010) (...) Uma vez que o ar mais quente retém mais água do que o frio, em algumas regiões haverá muita chuva; em outras, as secas se repetirão.(...) A respeito da pontuação do período acima, analise as afirmativas a seguir: 50
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 I. A última vírgula do período se justifica por se tratar de zeugma. II. A primeira vírgula do período se justifica por separar orações sintaticamente equivalentes. III. O ponto e vírgula pode ser substituído por ponto, colocando-se a palavra seguinte com a primeira letra em maiúscula. Assinale (A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas II e II estiverem corretas. (D) Se nenhuma afirmativa estiver correta. (E) Se todas as afirmativas estiverem corretas.
2.
(FGV/CAERN/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/2010) (...) Como a cultura escrita está reagindo às diferentes inovações? (...) Na frase acima, empregou-se corretamente o acento grave indicativo do fenômeno da crase. Assinale a alternativa em que isso NÃO tenha ocorrido.
(A) Estaremos prontos às 18 horas. (B) O curso vai de segunda à sexta (C) Iremos à Natal dos nossos antepassados (D) Ele saiu à francesa.
(E) Responderemos às suas indagações.
3. (FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010) (...) Sem melhorar a educação pública, milhões continuarão prisioneiros do assistencialismo, e as empresas, desassistidas (...). 51 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 A respeito da pontuação do período acima, analise as afirmativas a seguir: I.
A segunda vírgula se justifica por separar sujeitos de orações diferentes.
II. A terceira vírgula é caso de zeugma. III. Ao se retirar o E do período, no lugar da vírgula imediatamente anterior a ele seria melhor vir um ponto e vírgula. Assinale (A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas (B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas (C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas (D) se todas as afirmativas estiverem corretas (E) se nenhuma afirmativa estiver correta.
4.
(FGV/CODESP/AUXILIAR OPERACIONAL PORTUÁRIO/2010) (...) De acordo com o estudo do Cindes, quatro setores seriam mais sensíveis: papel, celulose e gráfica; refino de petróleo e petroquímico; siderurgia; e produtos químicos.(...) A respeito do período acima, analise as afirmativas a seguir:
I.
O último ponto e vírgula é desnecessário, uma vez que já há a conjunção E. II. Os dois pontos introduzem uma enumeração.
III. Todas as ocorrências da conjunção E têm valor aditivo. Assinale (A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas (B) se nenhuma afirmativa estiver correta (C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 (D) se todas as afirmativas estiverem corretas. (E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas
5.
(FGV/CODESP/AUXILIAR OPERACIONAL PORTUÁRIO/2010) Em “À beira do cais” , empregou-se corretamente o acento indicativo da crase. Assinale a alternativa em que NÃO se seguiram as regras gramaticais
do emprego do acento da crase. (A) A prova vai até as 17 horas (B) O cartão não pode ser marcado a lápis (C) O caderno de questões só pode ser levado a partir das 16 horas. (D) Não é possível realizar a prova com aparelhos eletrônicos à tiracolo (E) Cuidado para não chutar a carteira do candidato a sua frente
6.
(FGV/CODESP/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2010) Em ...devido à proximidade com o Porto de Santos... , empregou-se corretamente o acento indicativo do fenômeno da crase. Assinale a alternativa em que isso NÃO tenha ocorrido
(A) O horário de trabalho é das 8h às 18h, de segunda a sábado (B) Fomos à Santos da modernidade portuária (C) Estávamos face à face com o perigo (D) Ele sempre compra à vista.
(E) Preferimos nosso filé à Osvaldo Aranha 7. (FGV/BADESC/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010) A construção da frase “tentará descobrir alguma coisa que possuam em comum – um
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 conhecido, uma cidade da qual gostam” , está correta em relação à regência dos verbos possuir e gostar. De acordo com a norma padrão, assinale a alternativa que apresente erro de regência. (A) Apresentam-se algumas teses a cujas ideias procuro me orientar. (B) As características pelas quais um povo se identifica devem ser preservadas. (C) Esse é o projeto cujo objetivo principal é a reflexão sobre a brasilidade. (D) Eis os melhores poemas nacionalistas de que se tem conhecimento. (E) Aquela é a livraria onde foi lançado o romance recorde de vendas.
8.
(FGV/BADESC/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010) Na frase “é ingênuo creditar a postura brasileira apenas à ausência de educação adequada” foi corretamente empregado o acento indicativo de crase. Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase está corretamente empregado.
(A) O memorando refere-se à documentos enviados na semana passada. (B) Dirijo-me à Vossa Senhoria para solicitar uma audiência urgente. (C) Prefiro montar uma equipe de novatos à trabalhar com pessoas já desestimuladas. (D) O antropólogo falará apenas àquele aluno cujo nome consta na lista.
(E) Quanto à meus funcionários, afirmo que têm horário flexível e são responsáveis.
9. (FGV/BADESC/ANALISTA
ADMINISTRATIVO/2010)
Assinale
a
alternativa em que a vírgula está corretamente empregada.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 (A) O jeitinho, essa instituição tipicamente brasileira pode ser considerado, sem dúvida, um desvio de caráter. (B) Apareciam novos problemas, e o funcionário embora competente, nem sempre conseguia resolvê-los. (C) Ainda que os níveis de educação estivessem avançando, o sentimento geral, às vezes, era de frustração. (D) É claro, que se fôssemos levar a lei ao pé da letra, muitos sofreriam sanções diariamente. (E) O tempo não para as transformações sociais são urgentes mas há quem não perceba esse fato, que é evidente.
10. (FGV/SEFAZ-AP/FISCAL DE RENDAS/2010) O emprego correto da vírgula verifica-se apenas em: (A) A educação, saída ideal para diversos problemas sociais, requer empenho coletivo, e a sociedade deve oferecê-lo. (B) A administração do dinheiro público que é bem de todos, precisa ser controlada, e regulada por leis adequadas. (C) Embora sejam instrumentos democráticos as leis não garantem a ética na gestão pública, fato incontroverso no Brasil. (D) É claro, que se fôssemos levar a lei ao pé da letra, muitos sofreriam sanções diariamente. (E) O tempo não para, as transformações sociais são urgentes mas há quem não perceba, que isso é evidente.
11. (FGV/SEFAZ-AP/FISCAL DE RENDAS/2010) Na frase “as ações que nós reproduzimos em nosso cotidiano” , a regência do verbo em destaque é a mesma de:
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 (A) Alguns atribuem valor positivo ao famoso jeitinho. (B) Essa crítica, sem dúvida, cabe a todos os brasileiros. (C) Prefiro oposição inteligente a adesões inseguras. (D) Sem dúvida, a noção de civismo está na pauta de debates. (E) O comodismo contamina o indivíduo cansado de lutar em vão.
12. (FGV/SEFAZ-AP/FISCAL DE RENDAS/2010) Ao substituir a expressão sublinhada no fragmento “se reduz à crítica que não busca alterar a realidade “, assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase deve ser empregado. (A) se reduz a mesma crítica. (B) se reduz a certa crítica. (C) se reduz a qualquer crítica. (D) se reduz a alguma crítica. (F) se reduz a toda crítica.
13. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Dos trechos transcritos do texto, assinale aquele em que se poderia empregar opcionalmente o acento indicativo de crase. (A) Preferência a respeito das ações humanas. (B) Diante da multiplicidade de caminhos a nossa disposição.
(C) Na verdade, somos obrigados a escolher. (D) Podem ser predicados a todos os atos humanos. (E) Não se reduzem a fenômenos meramente subjetivos.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 14. (FGV/MEC/ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2010) “A evolução das grandes regiões se diferencia: as respostas de cada uma à crise de hegemonia norte-americana são muito diferentes.” Os dois-pontos no trecho acima introduzem uma: (A) enumeração. (B) explicação. (C) causa. (D) explicitação. (E) consequência.
15. (FGV/MEC/ADMINISTRADOR
DE
BANCO
DE
DADOS/2010)
“O
movimento altermundialista deverá também responder à nova situação mundial nascida da crise escancarada da fase neoliberal da globalização capitalista.” No trecho acima, empregou-se corretamente o acento grave indicativo de crase. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido. (A) Eles visaram à premiação no concurso. (B) Sempre nos referimos à Florianópolis dos açorianos. (C) Nossos cursos vão de 8h às 18h. (D) A solução foi sair à francesa. (E) Fizemos uma longa visita à casa nova dos nossos amigos.
16. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) “Não só porque no mundo todo cresce a convicção da importância dos povos tradicionais para o futuro da humanidade, precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza, mas também porque a sociedade
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 do conhecimento, acelerada construção, não pode prescindir da diversidade cultural para seu próprio desenvolvimento.” Assinale a alternativa que apresente pontuação igualmente correta para o trecho acima. (A) Não só porque no mundo todo cresce a convicção da importância dos povos tradicionais para o futuro da humanidade – precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza –, mas também porque a sociedade do conhecimento, acelerada construção, não pode prescindir da diversidade cultural para seu próprio desenvolvimento. (B) Não só porque no mundo todo cresce a convicção da importância dos povos tradicionais para o futuro da humanidade – precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza, mas também porque a sociedade do conhecimento – acelerada construção – não pode prescindir da diversidade cultural para seu próprio desenvolvimento. (C) Não só porque, no mundo todo, cresce a convicção da importância dos povos tradicionais para o futuro da humanidade, precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza mas também porque a sociedade do conhecimento – acelerada construção –, não pode
prescindir
da
diversidade
cultural
para
seu
próprio
desenvolvimento. (D) Não só porque, no mundo todo, cresce a convicção da importância dos
povos tradicionais, para o futuro da humanidade, precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza, mas, também, porque a sociedade do conhecimento – acelerada construção, não pode prescindir da diversidade cultural, para seu próprio desenvolvimento.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 6 (E) Não só porque no mundo todo, cresce a convicção da importância dos povos tradicionais para o futuro da humanidade – precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza – mas também porque a sociedade do conhecimento, acelerada construção, não pode prescindir da diversidade cultural para seu próprio desenvolvimento.
17. (FGV/SSP-RJ/ INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/2008) (...)
Sob
o pretexto de organizar
a
expulsão, batizada
de
“afastamento”, o estrangeiro pode ser detido por até 18 meses. As condições de detenção e expulsão são inaceitáveis: em princípio, há espaços isolados denominados “centros de retenção” (os que já existem lembram campos de concentração).(...) No trecho acima, a função dos parênteses é: (A) explicar a idéia anterior. (B) exemplificar o dito anteriormente. (C) especificar um elemento particular dentre os gerais. (D) apresentar uma idéia que se deseja manter como observação à parte. (E) ressalvar um dado dito anteriormente. 18. (FGV/SSP-RJ/INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/2008) Assinale a alternativa em que não se tenha caso de regência verbal de acordo com a norma culta. (A) Ele preferia divertir-se a estudar. (B) Assistimos nosso irmão no acidente. (C) Eles esqueceram do livro. (D) Visarei às metas traçadas pela equipe. (F) No fim do mês, o patrão pagou ao empregado. 59 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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19. (FGV/SENADO FEDERAL/POLÍCIA LEGISLATIVA/2008) (...) Depois de alguns pagamentos em 1934, veio um “calote” completo em 1937.(...) A palavra “calote” foi grafada entre aspas porque: (A) é uma palavra de uso informal. (B) corresponde a um estrangeirismo. (C) é um neologismo. (D) está sendo usada fora do seu sentido habitual. (F) representa a fala de outra pessoa.
20. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) “É sabido que a terra não pertence aos índios; antes, são eles que pertencem à terra.” No período acima, utilizou-se corretamente o acento indicativo de crase antes da palavra terra. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido. (A) Voltarei à terra natal. (B) A sonda espacial retornará em breve à Terra. (C) Quando chegamos à terra, ainda sentíamos em nosso corpo o balanço do mar. (D) Eu me referia à terra dos meus antepassados.
(E) Havendo descuido, a areia será misturada à terra.
21. (FGV/SSP-RJ/OFICIAL DE CARTÓRIO/2008) “No entanto, o tema central do encontro – o desmatamento de uma região que perde um Rio de
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1. A 2. B
GABARI TO
3. D 4. E 5. D 6. C 7. A 8. D 9. C 10. A 11. E 12. A 13. B 14. D 15. C 16. A 17. D 18. C 19. A 20. C 21. B
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 Hoje nossa aula é sobre sintaxe de concordância. Essa expressão pomposa nada mais significa do que a relação estabelecida, como regra geral, entre o verbo da oração e o sujeito dela; entre o artigo, o adjetivo, o numeral adjetivo, o pronome adjetivo e o substantivo a que se referem. O primeiro tipo de relação é mais conhecido nos manuais de gramática e nas salas de aula como concordância verbal; o segundo, como concordância nominal. Existem muitas regras específicas, detalhes, exceções envolvendo esse assunto. Aqui, tentarei abordar um número suficiente de casos. Começarei pelos casos de concordância verbal. Vamos a eles! CASOS GERAI S DE CONCORDÂNCI A VERBA L O verbo e o sujeito de uma oração concordam em número e pessoa. "O outono é mais estação da alma..." (C. D. A.) "Todas estavam ainda verdes." (C. D. A.) Quando o sujeito é composto, isto é, possuir mais de um núcleo, verifica-se o seguinte:
1.
(FGV/SERC-MS/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2006) “O que você quer?” Passando-se o período acima para a forma de tratamento futuro do pretérito do indicativo, obtém-se:
v ó s e
para o
(A) O que vós quererias? (B) O que vós quiserdes? (C) O que vós queríeis? www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 (D) O que vós quereríeis? (E) O que vós querereis? Gabarito – D Comentário – Vamos ver como se conjuga o verbo querer no futuro do pretérito do indicativo: eu quereria, tu quererias, ele quereria, nós quereríamos, v ó s
q u e r e r í ei s ,
eles quereriam.
Alternativa A: segunda pessoa do singular do futuro do pretérito do indicativo: eu quereria, t u q u e r e r i a s , ele quereria, nós quereríamos, vós quereríeis, eles quereriam. Alternativa B: segunda pessoa do plural do futuro do subjuntivo: (quando) eu quiser, tu quiseres, ele quiser, nós quisermos, v ó s q u i s e r d e s ,
eles quiserem. Alternativa C: segunda pessoa do plural do pretérito
imperfeito do indicativo: eu queria, tu querias, ele queria, nós queríamos, v ó s q u e r í ei s , eles queriam. Alternativa E: segunda pessoa do plural do futuro do presente do indicativo: eu quererei, tu quererás, ele quererá, nós quereremos, v ó s
2.
q u e r e r e i s ,
(FGV/SENADO
eles quererão.
FEDERAL/TÉCNICO
LEGISLATIVO
–
POLÍCIA
LEGISLATIVA/2008) “...a cédula com Machado deixa de circular por valer menos de um centavo de dólar.”
Assinale a alternativa em que, passando-se o trecho acima para o plural, manteve-se adequação à norma culta. (A) ...as cédulas com Machados deixam de circularem por valerem menos de centavos de dólares.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 (B) ...as cédulas com Machado deixam de circularem por valer menos de centavos de dólar. (C) ...as cédulas com Machados deixam de circular por valerem menos de centavos de dólares. (D) ...as cédulas com Machado deixam de circularem por valerem menos de centavos de dólar. (E) ...as cédulas com Machado deixam de circular por valerem menos de centavos de dólar. Gabarito – E Comentário – Havendo uma locução verbal, cabe somente ao verbo auxiliar a flexão de número e pessoa para concordar com o sujeito. Portanto, estão erradas as alternativas A, B e D. As locuções “com Machado” e “de dólar” não se flexionam, pois os substantivos designam especificamente seres respectivamente o ilustre Machado de Assis e a moeda americana.
únicos:
Com sintagmas formados de um núcleo seguido de uma locução adjetiva (“as cédulas com Machado”, “centavos de dólar”), apenas o núcleo é pluralizado (corte de tecido /cortes de tecido, tipo de carne /tipos de carne). Mas às vezes o substantivo pertencente à locução deve, por
exigência de natureza semântica, ser pluralizado. É inadequado dizer, por exemplo, uma caixa de sapato, porque a caixa contém mais de um item. Diga, então, caixa de sapatos, caixa de fósforos, caixa de bombons, cesta de frutas, loja de brinquedos, talão de cheques... 1. Representado por pessoas gramaticais diferentes
a primeira pessoa
(NÓS) prevalecerá sobre as demais, e a segunda (VÓS) terá preferência sobre a terceira (ELES).
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 Eu, tu e os cidadãos (Nós) saímos. Tu e os cidadãos (Vós) saístes. (norma culta) Tu e os cidadãos (Vocês) saíram. (norma popular – ocorre que os pronomes TU e VÓS, no falar do português do Brasil, são frequentemente substituídos por VOCÊ e VOCÊS, o que leva o verbo para a terceira pessoa) 2. Anteposto ao verbo o verbo ficará sempre no plural (concordância rígida ou gramatical). Pai e filho conversaram longamente. As imagens e o som não estavam adequados. 3. Posposto ao verbo
o verbo poderá ficar no plural (concordância rígida
ou gramatical) ou concordará (concordância atrativa).
com
o
núcleo
mais
próximo
Caíram uma flor e duas folhas. (ou “Caiu”, para concordar apenas com “uma flor”)
Saiu o ancião e seus amigos. (ou “Saíram”, para concordar com todos os núcleos) Saíste tu e Pedro. (ou “Saístes”, para concordar com todos os núcleos; ou “Saíram”, de acordo com a norma popular)
ATENÇÃO! Quando há reciprocidade, no entanto, a concordância deve ser feita no plural.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 Agrediram-se o deputado e o senador. Ofenderam-se o jogador e o árbitro.
3.
(FGV/MEC/ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2008) “A crise energética e a climática revelam os limites do ecossistema planetário.” Assinale a alternativa em que, alterando-se o trecho acima, sem
provocar mudança de sentido, manteve-se adequação à norma culta. (A) A crise energética e climática revelam os limites do ecossistema planetário. (B) As crises energética e climática revelam os limites do ecossistema planetário. (C) A crise energética e climática revela os limites do ecossistema planetário. (D) As crises energética e a climática revelam os limites do ecossistema planetário. (E) As crises energética e climática revela os limites do ecossistema planetário. Gabarito – B Comentário – Repare que, inicialmente, temos um caso de sujeito composto (“a crise energética” e “a [crise] climática”). O artigo definido “a”, que se repete, determina cada núcleo separadamente. A ideia, então, é a de
que existem dois tipos de crise: energética e climática. Nossa resposta deve preservar o sentido e a correção gramatical. Alternativa A: o artigo definido no singular indica que há somente uma crise, qualificada ao mesmo tempo pelos adjetivos “energética” e “climática”. Como o sujeito é simples e seu núcleo (“crise”)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 está no singular, o verbo deve se flexionar na terceira pessoa do singular: revela. Alternativa B: com o artigo e o núcleo no plural (“As crises”) seguidos dos adjetivos “energética” e “climática”, preserva-se a ideia inicial. A correção gramatical também é mantida com o verbo revelar flexionado na terceira pessoa do plural em concordância com o núcleo do sujeito: “crises”. Alternativa C: a adequação à norma gramatical foi mantida (o verbo concorda e número e pessoa com o núcleo do sujeito), mas a ideia inicial foi prejudicada: há somente uma crise. Alternativa D: para se manter a ideia inicial de existência de duas crises e também a correção gramatical, duas opções são possíveis: 1 – As crises energética e climática revelam...; 2 – A crise energética e a climática revelam... Alternativa E: a ideia inicial foi mantida, mas a correção gramatical foi transgredida com o verbo no singular (“revela”), em total falta de concordância com o núcleo “crises”. CASOS PAR TICULARES DE CONCORDÂNCIA VERBAL 1. Verbos impessoais
não possuem sujeito, ficando na terceira pessoa
do singular. Choveu muito.
Deve nevar muito naquelas regiões.
Verbos que indicam fenômenos naturais
Aqui faz verões terríveis. Deve fazer dez anos que eles chegaram. Há anos não o vejo.
Verbos que indicam tempo decorrido
Ia para dez anos que não o via. Já passava de dez horas. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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Poderá haver alunos reprovados.
4.
Verbo “haver” com sentido de “existir”, “acontecer”, “ocorrer”.
(FGV/FNDE/ESPECIALISTA EM FINANCIAMENTO E EXECUÇÃO DE PROGRAMAS E PROJETOS EDUCACIONAIS/2007) Assinale a alternativa em que, alterando-se a forma verbal do trecho que não existem nós centrais, não se respeitou a norma culta.
(A) que não há nós centrais (B) que não devem existir nós centrais (C) que não devem haver nós centrais (D) que não há de haver nós centrais (E) que não hão de existir nós centrais Gabarito – C Comentário – O examinador quer a construção sintaticamente errada. Quando houver uma locução verbal, fique de olho vem vivo no verbo principal, pois e ele que vai dizer ser o auxiliar será ou não flexionado. Em “devem haver” (letra C), o verbo principal (“haver”) foi usado com sentido de existir. Nesse caso, ele é impessoal e sua impessoalidade é transmitida ao seu auxiliar, que deve se flexionar obrigatoriamente na terceira pessoa do singular.
5. (FGV/SENADO
FEDERAL/TÉCNICO
ADMINISTRAÇÃO/2008)
“...há
outras
LEGISLATIVO formas
de
garantir
– a
transparência...” Assinale a alternativa em que, alterando-se o trecho acima, manteve-se adequação à norma culta. (A) ...há de existir outras formas de garantir a transparência... www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 (B) ...hão de haver outras formas de garantir a transparência... (C) ...devem existir outras formas de garantir a transparência... (D) ...devem haver outras formas de garantir a transparência... (E) ...podem haver outras formas de garantir a transparência... Gabarito – C Comentário – Alternativa A: errada. O verbo “existir” – o principal –, transfere sua pessoalidade para o seu auxiliar, que deve se flexionar na terceira pessoa do plural (hão) para concordar com “formas”, núcleo do sujeito. Alternativa B: errada. Agora o verbo principal é o “haver”, impessoal com sentido de existir, o que deve manter o verbo auxiliar na terceira pessoa do singular (há). Alternativa C: certa. O que deveria ter acontecido na alternativa A ocorreu aqui: a flexão do verbo auxiliar, por influência da pessoalidade do verbo principal (“existir”). Alternativas D e E: erradas. Ocorreu o mesmo erro presente na alternativa B. 2. Verbos unipessoais
são os que possuem sujeito, ficando na terceira
pessoa do singular ou do plural; os principais são acontecer, bastar, caber, constar, convir, faltar, importar, interessar, ocorrer, parecer, restar, urgir, etc.
Basta uma reflexão. sujeit
Faltam apenas quatro linhas. su eito
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 6.
(FGV/BADESC/TÉCNICO DE FOMENTO/2010) Na frase “Não resta dúvida de que esse tipo de pensamento aplaca muitas consciências”, a flexão do vocábulo dúvida no plural:
(A) gera a obrigatoriedade de se flexionar mais um vocábulo apenas. (B) mantém a frase da mesma forma como se encontra redigida. (C) leva à flexão opcional de mais dois vocábulos. (D) implica a flexão nominal e verbal de três vocábulos obrigatoriamente. (E) obriga o emprego da primeira pessoa do plural na forma do verbo. Gabarito – A Comentário – O sujeito da forma verbal “resta” é o termo “dúvida”. Obrigatoriamente, a passagem desse sujeito para o plural (dúvidas) acarretaria a flexão do verbo na terceira pessoa do plural (restam). Como se verá abaixo, mais nenhuma modificação precisaria ser feita: Não r e s t a m d ú v i d a s de que esse tipo de pensamento aplaca muitas consciências
3. Sujeito oracional
se o sujeito for oracional, o verbo da oração principal
ficará no singular. Falta fazer quatro linhas. su eito
Urge que tomemos uma atitude radical.
su eito
4. Pronome apassivador e índice de indeterminação do sujeito Dá-se aula. (com verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos, o SE é pronome apassivador e o verbo da oração – “dá” – deve concordar com o sujeito – “aula”)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 Dão-se aulas. (pluralizando-se o sujeito – “aulas” –, o verbo deve flexionar-se também no plural – “Dão”; e o “se” continua como pronome apassivador) Precisa-se de professores. (agora, o vocábulo “SE” acompanha verbo transitivo indireto – “Precisa” – e, por isso, denomina-se índice de indeterminação do sujeito, o que força o verbo a ficar na terceira pessoa do singular, situação que se repete com verbos intransitivos, de ligação e verbo transitivo direto + SE + preposição) 5. Coletivo
o verbo concordará com o coletivo, estando próximo a ele;
mas, se estiver distante, o verbo poderá ficar no singular ou no plural, conforme se queira destacar mais a idéia dos indivíduos. O povo não revelou nada. O grupo se dividiu; mais adiante, porém, se
reuniram
(ou
reuniu). 6. Expressão partitiva
quando o sujeito é formado por uma expressão
partitiva (parte de..., metade de..., o grosso de..., a maioria de..., a maior parte de..., grande número de..., etc.) seguida de substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar no singular, preferencialmente, ou no plural.
A maioria das crianças não mente. (conc. rígida ou gramatical) A maioria das crianças não mentem. (conc. atrativa)
7. (FGV/SSP-RJ/OFICIAL DE CARTÓRIO/2008) “...a maioria dos policiais procure...”; as gramáticas de língua portuguesa ensinam que com a www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 expressão “a maioria de” seguida de substantivo plural, a concordância se faz predominantemente no singular (concordando com maioria), mas pode concordar no plural, em função do substantivo (Maria Helena de Moura Neves, Guia de uso do português, Editora Unesp, SP, 2003, p. 493). Assim sendo, pode-se dizer da concordância verbal feita nessa frase do texto que ela: (A) assume a única forma possível de concordância verbal. (B) prefere uma das formas de concordância verbal possível. (C) apresenta uma forma errada de concordância verbal. (D) mostra preferência por uma concordância verbal menos utilizada. (E) indica a utilização de uma forma verbal de concordância não estudada nas gramáticas. Gabarito – B Comentário – A concordância com o núcleo da expressão (“maioria”) é a predominante por ser a gramatical ou rígida, mas é licito concordar atrativamente com a locução que especifica o substantivo: ...a maioria dos policiais p r o c u r e m ...
8.
(FGV/SAD-AP/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/2010) De acordo com as regras de concordância verbal do padrão escrito culto, assinale a alternativa incorreta.
(A) A maioria dos brasileiros já viveram situações violentas no cotidiano. (B) Sem dúvida, devem haver formas de combater pacificamente a violência. (C) No artigo em análise, trata-se de questões referentes à origem histórica da violência. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 (D) Faz séculos que se verificam situações de opressão na sociedade brasileira. (E) Sempre existirão pessoas dispostas a resistir ao comodismo. Gabarito – B Comentário – Alternativa A: correta. Tanto está certa a concordância com o termo “maioria” quanto a concordância com “brasileiros”. A banca preferiu concordar com o segundo. Alternativa B: incorreta. Na locução “devem haver”, a impessoalidade do verbo “haver”, o principal, reflete no verbo auxiliar, que deve flexionar-se na terceira pessoa do singular: deve. Alternativa C: correta. O pronome “se” é índice de indeterminação do sujeito. Nesse caso, o verbo concorda obrigatoriamente na terceira pessoa do singular. Alternativa D: correta. Usou-se o verbo fazer na indicação de tempo, o que o faz permanecer invariavelmente na terceira pessoa do singular. Já o verbo verificar, que foi usado na voz passiva sintética (note o pronome “se”), tem como núcleo do sujeito o substantivo plural “situações”, razão pela qual se flexionou na terceira pessoa do plural. Alternativa E: correta. O verbo existir, que é pessoal, tem como núcleo do sujeito o substantivo plural “pessoas”, razão que o faz concordar obrigatoriamente na terceira pessoa do plural. Com respeito à concordância do verbo “resistir”, adianto que ele também poderia se
flexionar na terceira pessoa do plural (resistirem) para concordar com “pessoas”. A orientação é a seguinte: – se o sujeito do infinitivo é igual ao do verbo da oração principal, a flexão daquele é facultativa. Exemplo: [Reunir-nos-emos com eles] [para apresentar/apresentarmos os problemas da empresa]. – o sujeito comum das orações é nós. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 Mais à frente sistematizarei as orientações a respeito da flexão do infinitivo. 7. Quantidade aproximada
quando houver uma quantidade aproximada
(perto de..., cerca de..., coisa de..., mais de..., menos de..., etc) seguida de substantivo, o verbo
obrigatoriamente concordará
com
o
substantivo. Cerca de dois mil candidatos (concordância rígida ou gramatical)
passaram
no
concurso.
ATENÇÃO! Com a expressão mais de um, devemos ter mais cuidado. O verbo só vai para o plural quando há ideia de reciprocidade ou quando a expressão surge repetida. Mais de uma máquina estava parada. Mais de um casal se agrediram. Mais de uma flor, mais de uma folha foram arrancadas. 8. Pronome relativo
q u e
se o sujeito for o pronome relativo
q u e ,
o verbo
concordará com o antecedente. Fui eu q u e cheguei por último. Foste tu q u e chegaste por último.
9. Pronome relativo
q u e m
o verbo concordará com o antecedente ou
ficará na terceira pessoa do singular. Fui eu q u e m cheguei por último.
Fui eu q u e m chegou por último.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 10.
Um dos que o verbo ficará na terceira pessoa do singular, concordando com um, ou na terceira pessoa do plural, concordando com os (dos = de + os). Você é u m
d o s q u e fala/falam
O Amazonas é
u m d o s
menos.
rios
q u e
corta/cortam a floresta
equatorial. ATENÇÃO! Quando houver idéia de exclusão necessária, o verbo ficará no singular. É
u m a d a s
tragédias de Racine
q u e
se apresentará hoje no
teatro. Ela é u m a d a s candidatas q u e preencherá a vaga. 11.
Pronome indefinido, interrogativo ou demonstrativo + de (dentre) nós, vós ou vocês o verbo concorda com o pronome (sujeito); mas, se este estiver no plural, o verbo poderá concordar com o pronome pessoal. Algum dentre vó s sairá antes? Quais de nós sairão (sairemos) antes? Falo com aqueles dentre vó s que trabalham (trabalhais).
12. Cada um o verbo ficará no singular. Cada um de nós estudará para o concurso. Cada um de vocês passará.
13. Pronome de tratamento o verbo concordará sempre na terceira pessoa do singular ou do plural. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 Vossa Excelência é muito digno. Vossas Senhorias são muito exigentes. 14. Fração
rigorosamente, o verbo concorda com o numerador;
havendo parte inteira, o verbo concordará com ela. Um
terço dos alunos f o i embora.
D o i s inteiros
e um quarto dos alunos
p a s s a r a m .
ATENÇÃO! É possível ainda usar o verbo no plural quando o número fracionário vier seguido de substantivo no plural. Essa posição é sustentada, por exemplo, pelo mestre Cegalla (Novíssima gramática da Língua Portuguesa, 48ª edição, Companhia Editora Nacional, São Paulo, 2008, página 470) “Um quinto dos h o m e n s e r a m de cor escura.” Recomendo que você observe atentamente todas as opções apresentadas pelo examinador. 15. Porcentagem o verbo concorda, a rigor, com o numeral. Um
por cento dos alunos
V i n t e e c i n co por
Apenas
r e c u s o u - s e a
colaborar.
cento dos candidatos f a l t a r a m .
1 , 7 8 % v o t o u nesse
candidato. (a concordância é com a parte
inteira)
ATENÇÃO! Bechara (Moderna gramática portuguesa – 37ª edição revista, ampliada e atualizada conforme o novo Acordo Ortográfico – Rio de Janeiro: Nova Fronteira – 2009 – página 566) nos ensina que “Nas linguagens modernas em que entram expressões numéricas de porcentagem, a
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 tendência é fazer concordar o verbo com o termo preposicionado que especifica a referência numérica”. “Trinta por cento
d o B r a s i l a s s i s t i u
à transmissão dos jogos da
Copa.” Trinta por cento d o s b r a s i l e i r o s a s s i s t i r a m aos jogos da Copa.” Aqui também recomendo que você observe atentamente todas as opções apresentadas pelo examinador, que pode considerar corretas as duas possibilidades de concordância.
9.
(FGV/CODESP/AUXILIAR OPERACIONAL PORTUÁRIO/2010) (...) Se essas restrições entrarem em vigor mundo afora, por volta de 20% das vendas externas brasileiras na configuração de hoje em termos de destinos, volumes e preços seriam afetadas.(...) Assinale a alternativa em que a alteração do sublinhado no trecho acima NÃO tenha sido feita em respeito às normas gramaticais
(A) por volta de 12% das vendas seriam afetados (B) por volta de 1,2% das vendas seria afetado (C) por volta de 0,2% das vendas seriam afetadas (D) por volta de 1,9% das vendas seriam afetados (E) por volta de 0,99% das vendas seria afetado
Gabarito – D Comentário – A FGV considera correta a possibilidade de concordância com o numeral ou com a locução especificativa. Alternativa A: certa. A concordância foi feita com o numeral, que está no gênero masculino (doze) e indica plural.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 Alternativa B: certa. A concordância foi feita com o numeral, cuja parte inteira (um) define a flexão de gênero e número. Alternativa C: certa. A concordância agora é com vendas, núcleo da expressão que especifica o numeral. Alternativa D: errada. Optando-se pela concordância com o numeral (1,9%), a forma correta é seria afetado, por causa da parte inteira. Querendo-se concordar com o núcleo vendas, a flexão correta é seriam afetadas. Alternativa E: certa. A concordância foi estabelecida com a parte inteira (zero), que transmite a ideia de masculino singular.
10. (FGV/SSP-RJ/INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/2008) “Estima-se que possam ser expulsos da Europa 8 milhões de estrangeiros...” Assinale a alternativa em que se tenha mantido a concordância adequada à norma culta ao se reescrever o trecho acima. (A) Estima-se que possa ser expulso da Europa dez por cento dos estrangeiros... (B) Estima-se que possam ser expulsos da Europa milhares de pessoas... (C) Estima-se que possam ser expulsos da Europa 1 milhão do grupo...
(D) Estima-se que possa ser expulso da Europa três quartos dos estrangeiros... (E) Estima-se que possam ser expulsos da Europa 1,98% do grupo... Gabarito – B Comentário – Em todas as alternativas o verbo “Estima-se” (voz passiva sintética) está corretamente no singular porque o sujeito dele apresentou-se sob a forma de oração (subordinada substantiva subjetiva).
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 Alternativa A: a expressão “dez por cento dos estrangeiros” não permite que os verbo fiquem no singular, pois a numeral “dez” e o substantivo “estrangeiros” transmitem a ideia de plural. Eis a correção: ... possam ser expulsos... Alternativa B: está correta e merece sua total atenção. Milhão, bilhão e milhar são substantivos masculinos, por isso devem concordar no masculino os artigos, numerais e pronomes que os precedem: Os dois milhões de pessoas; uns três milhões de árvores, aqueles bilhões de criaturas. Já o verbo no particípio e o adjetivo podem concordar no masculino ou no feminino com o substantivo feminino: Dois milhões de sacas de soja estão ali armazenados (ou armazenadas). Os outros cinco milhões de moedas serão cunhados (ou cunhadas). Portanto estaria igualmente correta a construção: Estima-se que possam ser expulsa s da Europa milhares de pessoas... Alternativa C: errada. Com milhão, bilhão e trilhão (no singular), só haverá possibilidade de plural se esses substantivos numéricos estiverem seguidos de substantivo no plural:
Um milhão de fiéis agruparam-se em procissão. Alternativa D: errada: Na expressão “três quartos dos estrangeiros” o numerador indica plural e o substantivo “estrangeiros também”. Por isso a concordância adequada é: possam ser expulsos.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 Alternativa E: errada. Agora a indicação é somente de singular, quer seja a parte inteira (“1”) do numeral percentual, quer seja o substantivo especificativo dele (“grupo”). Por isso a concordância correta é: possa ser expulso.
11. (FGV/CAERN/AGENTE ADMINISTRATIVO/2010) Hoje, apenas 16% dos 192 milhões de brasileiros vivem na zona rural, de acordo com o IBGE. Com base no conhecimento das regras de concordância, assinale a alternativa em que se manteve correção gramatical ao se alterar a estrutura acima. (A) Hoje, apenas 0,99% vivem na zona rural (B) Hoje, apenas 1,6 milhão vivem na zona rural (C) Hoje, apenas um quarto vivem na zona rural. (D) Hoje, apenas 1,6% vive na zona rural (E) Hoje, apenas dois terços vive na zona rural Gabarito – D Comentário – Alternativa A: errada. A concordância verbal deve ser feita com a parte inteira do numeral (zero), que indica singular. Alternativa B: errada. A concordância verbal deve ser feita com a parte inteira do numeral (um), que indica singular. Alternativa C: errada. A concordância verbal deve ser feita
com o numerador da fração (um), que indica singular. Alternativa D: certa. É a confirmação da regra. Alternativa E: errada. A concordância verbal deve ser feita com o numerador da fração (dois), que indica plural.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 16.
Substantivos sinônimos (ou quase sinônimos) e substantivos em gradação o verbo concorda gramaticalmente com todos os núcleos ou atrativamente com o mais próximo. Medo e temor me assusta/assustam. Uma
palavra,
um
movimento,
um
simples
gesto
causava/causavam-lhe medo. 17.
Aposto resumitivo
se o sujeito composto for resumido por um
aposto (pronome indefinido), o verbo concordará com o aposto. Alunos, professores, diretores, n i n g u é m
c h e g a v a a
um acordo.
aposto resumitivo
sujeito composto
dos Pelé, sujeito Garrincha, Didi, t oaposto composto
f o r a m campeões
mundiais.
resumitivo
18.
Infinitivos antônimos ou determinados verbo no plural. D i s c o r d a r e a p o i a r sã o próprios O a n d a r e o n a d a r f a z e m bem
da democracia.
à saúde.
ATENÇÃO! Se os infinitivos não forem antônimos ou não estiverem determinados, o verbo ficará no singular.
Andar e nadar f a z bem a saúde. Sujar a roupa de giz e passar a noite corrigindo prova nunca d e s a n i m o u os
professores.
19. Um e outro verbo no singular ou no plural. Um e outro jogador
f o / i f o r a m expulsos.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 ATENÇÃO! Havendo ideia de reciprocidade com a expressão um e outro, o plural é obrigatório. Um e outro i n s u l t a r a m -se.
20. Um ou outro; nem um nem outro a corrente majoritária indica o singular; todavia esses casos suscitam divergências entre consagrados autores: Um ou outro jogador f e z gols. Nem um nem outro garoto b r i g o u na rua. a) Cunha e Cintra: “As expressões um ou outro e nem um nem outro, empregadas como pronome substantivo ou como pronome adjetivo, exigem normalmente o verbo no singular: Nem um nem outro havia idealizado previamente este encontro.” Prosseguem os mestres: “Não é rara, porém, a construção com o verbo no plural quando as expressões se empregam como pronome substantivo: Nem um nem outro desejavam questionar.” (Nova gramática do português contemporâneo, 5ª edição, Rio de Janeiro: Lexikon, 2008, página 527); b) Pasquale e Ulisses: “Com as expressões um ou outro e nem um nem outro, a concordância costuma ser feita no singular, embora o plural também seja praticado. (...) Não há uniformidade no tratamento dado a essas expressões por gramáticos e escritores.” (Gramática da língua
portuguesa, São Paulo: Scipione, 1998, página 486); c) Bechara: “Com nem um nem outro é de rigor o singular para o substantivo e verbo: Nem um nem outro livro merece ser lido.” (Moderna gramática portuguesa, 37ª edição revista, ampliada e atualizada conforme o novo Acordo Ortográfico, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009, página 548);
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 d) Cegalla: “O sujeito sendo uma dessas expressões [um e outro e nem um nem outro], o verbo concorda, de preferência, no plural. Exemplos: Nem uma nem outra foto
p r e s t a v a m [ou
prestava]” (Novíssima
gramática da língua portuguesa, 48a. edição revista, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, páginas 556 e 557). ATENÇÃO! Recomendo que você mantenha certa flexibilidade ao encarar questões desse tipo. 21. Sujeitos ligados por ou ou nem o verbo ficará, normalmente, no plural; mas, se houver ideia de exclusão obrigatória ou sino nímia, o verbo ficará no singular. Nem Paulo, nem Ana reclamaram do salário. Pedro ou Paulo sairão mais cedo. José ou Pedro casará com ela. (apesar de tudo, uma pessoa só pode casar com outra, e não com outras ao mesmo tempo – risos) Fulano ou Beltrano será o goleiro titular. (somente um goleiro pode ser titular em um jogo; o outro é o reserva) “A Línguística ou Glotologia é a ciência que estuda a evolução da linguagem humana.” ATENÇÃO! Se houver ideia de retificação, o verbo concordará com o mais
próximo.
O ladrão ou os l a d r õ e s , não sei ao certo, a s s a l t a r a m o banco. Os ladrões ou o
l a d r ã o ,
não sei ao certo, a s s a l t o u o banco.
12. (FGV/SERC-MS/AGENTE TRIBUTÁRIO ESTADUAL/2006) No trecho o primeiro namorado ou o primeiro marido não sabem , o verbo foi www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 flexionado corretamente no plural, observando o caso de sujeito composto com núcleos ligados por OU. Assinale a alternativa em que, no mesmo caso, a flexão do verbo não seria possível. (A) Esperávamos que ele ou o irmão viessem nos apanhar. (B) Umidade intensa ou ressecamento excessivo não nos fazem bem. (C) João Carlos ou Pedro se casariam com Marta. (D) O jornal ou a revista podem apresentar detalhadamente a notícia. (E) Podem ser entregues o original do documento ou sua cópia. Gabarito – C Comentário – Somente em C a ideia é de clara exclusão. 22. Sujeitos ligados por
co m
o verbo fica no plural, dando ênfase a
todos os sujeitos. O professor com o aluno montaram o equipamento. ATENÇÃO! Na oração “O professor, com o aluno, montou o equipamento”, a expressão “com o aluno” é, na verdade, adjunto adverbial de companhia; por isso o verbo fica no singular. 23. Haja vista
essa expressão, no singular, está sempre certa; porém
pode variar se o seu referente estiver no plural:
Haja vista o
c a s o .
Haja(m) vista o s c a s o s . Haja vista d o s ( a o s ) c a s o s . (aqui, a preposição impede que a expressão varie)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 24. Títulos de obras e nomes próprios de lugar a concordância é feita levando-se em conta a presença ou a ausência de artigo. Os Lusíadas p e r t e n c e m a
Camões. Os Estados Unidos p e r d e r a m muitos troféus. Minas gerais g a n h o u todas as competições. ATENÇÃO! Quando o sujeito for título de obra, o verbo poderá concordar com o sujeito ou com o predicativo. Os Lusíadas sã o /é a obra máxima de Camões.
25.
Concordância do verbo ser em muitas situações, esse verbo deixa de concordar com o sujeito para concordar com o predicativo; em outras, pode concordar com um ou com outro, de acordo com o termo que se quer enfatizar:
a)
O termo que indica pessoa tem precedência sobre coisa/objeto. Maria e r a as esperanças de todos. O mundo sã o os homens.
b)
O pronome pessoal tem precedência sobre o nome. Os culpados é r a m o s nós. “O Estado so u eu”.
c)
O pronome pessoal ou nome têm precedência sobre qualquer outro pronome. Quem é s tu?
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 Tudo sã o flores. ATENÇÃO! No segundo caso, quando o sujeito é representado pelos pronomes tudo, nada, isto, isso, aquilo, considera-se possível também a concordância com o pronome. Tudo é flores. d)
O plural tem precedência sobre o singular. A casa e r a m umas folhas. A sua paixão e r a m filmes de terror.
ATENÇÃO! Modernamente, já se aceita a concordância com o sujeito, quando este é representado por coisa/objeto. A casa e r a umas folhas. Aquele amor é cacos de um passado. e)
O verbo
SER
mantém-se na terceira pessoa do singular nas
expressões que indicam preço, valor, medida, peso. Dois quilos é pouco. Vinte mil cruzeiros é demais. Três metros é mais do que preciso.
f)
Nas indicações de distância, tempo (horas, data...), o verbo
SER
concordará com a expressão designativa de distância e tempo. Da Tijuca à Barra
sã o oito
quilômetros.
Era uma hora e cinquenta e nove segundos. Hoje são 21 de maio.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 13. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO/2008) “Foram 20 meses de muito poder...” Assinale a alternativa em que, alterando-se a forma grifada acima, não se manteve adequação à norma culta. (A) Há 20 meses de muito poder... (B) Fazem 20 meses de muito poder... (C) Havia 20 meses de muito poder... (D) São 20 meses de muito poder... (E) Completam 20 meses de muito poder... Gabarito – B Comentário – Os verbos haver e fazer (alternativas A e C) são impessoais nas indicações de tempo e ficam, invariavelmente, na terceira pessoa do singular. O verbo fazer (alternativa B) também deve seguir a mesma orientação; como isso não aconteceu, feriu-se a norma gramatical. O verbo ser (alternativa D), embora impessoal, concordou com a expressão “20 meses”. O verbo completar é pessoal, por isso deve se flexionar.
14. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – SUPERVISOR DE PROGRAMAÇÃO DE TV/2008) “No próximo ano, completam-se 20 anos da queda do Muro de Berlim...” Assinale a alternativa em que, alterando-se o trecho acima, não se
manteve a adequação à norma culta. (A) No próximo ano, faz 20 anos da queda do Muro de Berlim... (B) No próximo ano, comemoram-se 20 anos da queda do Muro de Berlim... (C) No próximo ano, serão 20 anos da queda do Muro de Berlim... (D) No próximo ano, completar-se-ão 20 anos da queda do Muro de Berlim... www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 (E) No próximo ano, farão 20 anos da queda do Muro de Berlim... Gabarito – E Comentário – O que achou desta questão? Muito parecida com a anterior, não é mesmo? Pois então vamos direto ao erro. Em “farão 20 anos” (alternativa E), o verbo fazer é impessoal por estar indicando tempo decorrido e deve se manter na terceira pessoa do singular, como na letra A. 26. Concordância com a expressão é que
leia o que os ilustres
gramáticos Cunha e Cintra têm a nos dizer a esse respeito: “A locução é que é invariável e vem sempre colocada entre o sujeito da oração e o verbo a que ele se refere. Assim: ‘José é que trabalhou, mas os irmãos é que se aproveitaram do seu esforço.’” Mas todo cuidado é pouco! Continue a ler as lições de Cunha e Cintra: “[A expressão ‘é que’] é uma construção fixa, que não deve ser confundida com outra semelhante, mas móvel, em que o verbo ser antecede o sujeito e passa, naturalmente, a concordar com ele e a harmonizar-se com o tempo dos outros verbos. Compare-se, por exemplo, ao anterior o seguinte exemplo: ‘José é que trabalhou, mas foram os irmãos que se
aproveitaram do seu esforço.’ Ou este: ‘Foi José que trabalhou, mas os irmãos é que se aproveitaram do seu esforço.’.”
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 27. O verbo PARECER pode relacionar-se de duas maneiras distintas com o infinitivo: Os dias parecem voar. a forma verbal auxiliar de v o a r ; O s
d i a s é
parecem
é verbo
o sujeito da oração.
Os dias parece voarem. aqui houve uma inversão da ordem dos termos:
P a r e c e v o a r e m o s d i a s .
Neste caso, o verbo
parece é
o verbo da oração principal, cujo sujeito é a oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo v o a r e m o s d i a s .
Se desenvolvermos essa oração, teremos:
Parece que
o s d i a s v o a m .
ATENÇÃO! Quando a construção for feita no singular, as duas análises são possíveis. O dia parece voar. não sabemos se aqui o verbo p a r e c e é auxiliar do verbo v o a r , ficando no singular por concordar com o sujeito O dia,
ou se a ordem está invertida: P a r e c e
v o a r sujeito
do verbo
o d i a v o a r ,
sendo a oração o
dia
P a r e c e .
Para finalizar a parte de concordância verbal, tratemos da concordância com verbo no infinitivo. A flexão do infinitivo para concordar com o sujeito da oração é assunto que gera muitas discussões entre estudantes, sejam eles professores ou alunos. Em geral podemos seguir as
orientações abaixo. I. Flexiona-se o infinitivo quando há sujeito claro, explícito na mesma oração em que surge o verbo no infinitivo. Não é necessário [vocês chegarem cedo]. sujeito
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 II. Mesmo não estando explícito o sujeito, pode-se flexionar o infinitivo para evitar ambiguidade. Está na hora [de começar o trabalho]. (Quem: eu, você?) Está na hora [de começarmos o trabalho]. (nós) III.
Quando o sujeito do infinitivo for diferente do sujeito da
oração anterior, também ocorrerá a flexão. [Vejo] [(vocês) estarem atrasados novamente]. IV.
Sendo os sujeitos iguais, a flexão é facultativa.
[Reunir-nos-emos com eles] [para apresentar/apresentarmos os problemas da empresa]. – o sujeito comum das orações é nós. V. Atente agora para a estrutura formada por PREPOSIÇÃO A + INFINITIVO, pois é possível tanto a flexão como a não flexão. O rapaz ajudava as garotas
a se s u p e r a r / s u p e r a r e m
sujeito
VI.
Com a voz passiva, a flexão é obrigatória.
As tarefas a s e r e m feitas são essas. VII. É facultativa a flexão do infinitivo se o sujeito não é representado por pronome átono e se o verbo da oração determinada pelo
infinitivo for causativo (mandar, deixar, fazer) ou sensitivo (ver, ouvir, sentir). Veja um exemplo: Mandei s a ir os alunos./Mandei s a í r e m os alunos.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 VIII. Flexiona-se obrigatoriamente o infinitivo se o sujeito é diferente de pronome átono e determinante de verbo não causativo nem sensitivo. Veja um exemplo: Esperei s a í r e m t o d o s . CONCORDÂNCIA NOMINAL A partir de agora, trataremos da concordância nominal. Admito que não é fácil selecionar questões sobre esse assunto elaboradas recentemente pela FGV. Ao que parece, essa banca examinadora privilegia os casos de concordância verbal. Por isso o alcance aqui será menor. Meu intuito não é derramar sobre você uma avalanche de informações “desnecessárias”, mas sim orientá-lo(a) quanto aos prováveis questionamentos sobre concordância nominal feitos Pela FGV. Nesse sentido, partiremos de algumas questões para a teoria. Quando for conveniente, ampliarei a explicação para abranger outros casos de concordância nominal.
15. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2008) “... mostram que um terço dos pagamentos realizados por intermédio de instituições financeiras foi tributado apenas por aquela contribuição...” Assinale a alternativa em que, ao se alterar o termo “um terço”, não se
tenha mantido a concordância em conformidade com a norma culta. Desconsidere a possibilidade de concordância atrativa. (A) mostram que 0,27% dos pagamentos realizados por intermédio de instituições financeiras foi tributado apenas por aquela contribuição.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 (B) mostram que menos de 2% dos pagamentos realizados por intermédio de instituições financeiras foram tributados apenas por aquela contribuição. (C) mostram que grande parte dos pagamentos realizados por intermédio de instituições financeiras foi tributado apenas por aquela contribuição. (D) mostram que três quartos dos pagamentos realizados por intermédio de instituições financeiras foram tributados apenas por aquela contribuição. (E) mostram que 1,6 milhão dos pagamentos realizados por intermédio de instituições financeiras foi tributado apenas por aquela contribuição. Gabarito – C Comentário – A questão mistura concordância verbal com concordância nominal. Com relação à concordância verbal, os casos surgidos aqui já são conhecidos por você, por isso serei breve ao comentá-los. Só um alerta: ao dizer para desconsiderar os casos de concordância atrativa, o examinador proibiu-nos de levar em conta as locuções especificativas das expressões partitivas, das porcentagens e dos numerais decimais. Alternativa A: certa. “foi tributado” concorda com a parte inteira do numeral (zero), que indica singular e masculino, em harmonia com o gênero do substantivo “pagamentos”. Alternativa B: certa. “foram tributados” concorda com o numeral indicativo da porcentagem (dois), que indica plural e masculino, em harmonia com o gênero do substantivo “pagamentos”.
Alternativa D: certa. “foram tributados” concorda com o numerador (três) da fração, que indica plural e masculino, em harmonia com o gênero do substantivo “pagamentos”. Alternativa E: certa. “foi tributado” concorda com a parte inteira do numeral (um), que indica singular e masculino, em harmonia com o gênero do substantivo “pagamentos”.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 Alternativa C: errada. Por ser uma das formas nominais do verbo e poder se comportar como um adjetivo, os verbos no particípio flexionam-se em gênero e número para concordar com o substantivo a que se referem. É possível os verbos no particípio surgirem acompanhados de outros verbos (auxiliares), formando com eles uma locução verbal. Nesses casos, os verbos auxiliares (ser, estar, haver, ter, ficar) flexionam-se em pessoa, número, tempo e modo. Exemplos: Fica autorizado as visitas diurnas às praias desta região. (i n a d e q u a d o ) Ficam autorizadas as visitas diurnas às praias desta região. (a d e q u a d o ) – sujeito: as visitas diurnas – núcleo do sujeito: visitas – visitas: substantivo feminina plural Foram corrigidos o valor das moedas locais. (i n a d e q u a d o ) Foi corrigido o valor das moedas locais (a d e q u a d o ) – sujeito: o valor das moedas locais – núcleo do sujeito: valor – valor: substantivo masculino singular Sendo assim, o particípio do verbo tributar deve concordar no feminino com a expressão “grande parte”: foi tributada. 16. (FGV/FNDE/ESPECIALISTA EM FINANCIAMENTO E EXECUÇÃO DE
PROGRAMAS E PROJETOS EDUCACIONAIS/2007) Assinale a alternativa em que a alteração do trecho os quase 6 bilhões de seres humanos esteja em consonância com a norma culta. (A) os quase 6 milhões de pessoas (B) as quase 6 milhares de pessoas (C) os quase 6 mil pessoas
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 (D) as quase 6 bilhões de pessoas (E) os quase 6 centenas de pessoas Gabarito – A Comentário – Anteriormente, expliquei a concordância nominal com milhão, bilhão e milhar. Permita-me repetir a regra: milhão, bilhão e milhar são substantivos masculinos, por isso devem concordar no masculino os artigos, numerais e pronomes que os precedem: Os dois milhões de pessoas; uns três milhões de árvores, aqueles bilhões de criaturas. Conclui-se que a letra A está certa e as letras B e D estão erradas. Alternativa C: errada. O artigo concorda com o substantivo “pessoas”, devendo flexionar-se no feminino plural: as. Alternativa E: errada. O artigo concorda com o núcleo da expressão (“centenas”), ficando no feminino plural: as. 17. (FGV/POTIGÁS/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/2006) (...) Não encontrou acolhida a hipótese de conservar tudo como estava, pelo recurso de batizar de "planetas clássicos" os nove planetas tradicionais e fechar as portas da família aos intrusos.(...) No trecho acima, a palavra acolhida foi flexionada corretamente, para
concordar com o termo a que se refere (hipótese). Assinale a alternativa em que a concordância não se fez segundo a norma culta. (A) A moça disse: "Obrigada." (B) Ele pediu emprestado dez reais. (C) Eles são tais qual o pai. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 (D) Eram motivos o mais interessantes possível. (E) Ela ficou meio atormentada com a notícia. Gabarito –B Comentário – Alternativa A: certa. Mesmo, próprio, leso, incluso, obrigado, quite concordam com o substantivo a que se referem. Ele MESMO falou. Elas MESMAS falaram. Eles PRÓPRIOS falaram. Ela PRÓPRIA falou. Foi um crime de LESA-pátria. Ela praticou um crime de LESO-patriotismo. Seguem INCLUSOS os documentos. Segue INCLUSA a cópia. Muito OBRIGADO falou José. Muito OBRIGADA falou Maria. José está QUITE. Nós estamos QUITES. Alternativa B: errada. O adjetivo “emprestado” funciona como predicativo do objeto “dez reais”. Nessa função e antecipado, pode concordar gramaticalmente com todos os núcleos ou atrativamente com o mais próximo. No nosso caso, o núcleo é um só: “reais”, que leva o adjetivo para o plural: emprestados.
Alternativa C: certa. Tal qual significa exatamente igual, sem diferença. A primeira palavra (tal) concorda com o elemento anterior a ela; a segunda (qual) concorda com o elemento posterior a ela. Então as possíveis concordâncias são: Eles são tais quais os pais. Eles são tais qual o pai. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 Ele é tal quais os pais. Ele é tal qual o pai. Alternativa D: certa. O adjetivo possível o adjetivo pode ter as seguintes concordâncias: a) se estiver precedido de o/a mais, o/a menos, o/a maior, o/a menor, o/a melhor, o/a pior, quanto, o adjetivo ficará invariável, concordando com o artigo. Ex.: Cadernos o mais limpos POSSÍVEL. b) se, no entanto, os artigos estiverem no plural, o adjetivo ficará no plural. Ex.: Cadernos os menos limpos POSSÍVEIS. Alternativa E: certa. Meio = metade = numeral = variável. Ex.: Ele comeu MEIA maçã. MEIA classe terá que permanecer após MEIO-dia e MEIA. Meio = mias ou menos, parcialmente = advérbio = invariável. Ela estava MEIO doente. A porta estava MEIO aberta. Lembre-se também de que, conforme a regra geral de concordância nominal, o artigo, o adjetivo, o pronome adjetivo e o
numeral adjetivo concordam com o substantivo a que se referem em gênero e número.
O aluno discreto não viu aquela moça com duas alianças. Art.
Adj.
Pron. Adj.
Num. Adj.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 Quando o adjetivo se refere a mais de um substantivo, verifica-se o seguinte: 1.
Substantivos do mesmo gênero
o adjetivo ficará neste gênero e no
plural; poderá, ainda, concordar com o núcleo mais próximo. Caderno e livro bons. (ou bom) Casa e cadeira lindas. (ou linda) 2.
Substantivos de gêneros diferentes
o adjetivo ficará no masculino e
no plural; poderá, ainda, concordar com o núcleo mais próximo. Caderno e casa bons. (ou boa) Gravata e terno lindos. (ou lindo)
3. Substantivos antepostos exemplos vistos até agora. 4.
adjetivo no plural ou no singular, conforme
Substantivos pospostos a concordância mais notável será a atrativa. Tratava-se de inoportuno momento e lugar. Tratava-se de inoportuna ocasião e lugar.
18. (FGV/POTIGÁS/ADMINISTRADOR JÚNIOR/2006) “Permanente é o país e suas escolhas” .
Embora a palavra permanente se refira a país e suas escolhas, a concordância se fez corretamente com o mais próximo. Assinale a alternativa em que tenha havido inadequação à norma culta da língua no que tange às regras de concordância. (A) As alegrias da casa era ele. (B) Compramos caras blusas e sapatos. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 (C) Ele pediu emprestado os livros com as anotações. (D) Cheguei eu e ele para a festa. (E) Marcamos ao meio-dia e meia. Gabarito – C Comentário – Alternativa A: certa. Como explicado antes, o verbo ser deixou de concordar com o sujeito para concordar com o predicativo, pois o pronome pessoal (“ele”) tem precedência sobre o nome (“alegrias”). Alternativa B: certa. Caro é advérbio quando indica uma circunstância do processo verbal (A ignorância custa caro.). Nesse caso, fica invariável. Mas também pode ser adjetivo. Nesse caso, exprime um atributo do substantivo (A gasolina está cara!). Na frase “Compramos caras blusas e sapatos.”, “caros” é adjetivo e concorda atrativamente com o substantivo “blusas”. Alternativa C: errada. O adjetivo “emprestado” funciona como predicativo do objeto “livros com as anotações”. Nessa função e antecipado, pode concordar gramaticalmente com todos os núcleos ou atrativamente com o mais próximo. No nosso caso, o núcleo é um só: “livros”, que leva o adjetivo para o plural: emprestados. Alternativa D: certa. O verbo veio antecipado aos núcleos do sujeito (“eu” e “ele”), situação que lhe permite concordar com o mais
próximo (“eu”). Isso justifica a flexão do verbo chegar na primeira pessoa do singular. Alternativa E: certa. Meio é advérbio quando se equivale a mais ou menos, parcialmente (A porta está meio aberta.). Nesse caso, refere-se a adjetivo e é invariável. É numeral quando significa metade (Comi meia maçã. Meia porção é suficiente.), podendo flexionar-se em gênero e número para concordar com o substantivo ao qual se refere. A frase
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 “Marcamos ao meio-dia e meia.” é um bom exemplo: “meio-dia” é metade do dia e “meia” significa meia hora (=metade da hora). Em “haja vista”, o substantivo “vista” é invariável: Haja vista o silêncio. Haja(m) vista os barulhentos. Em “a olhos vistos”, a expressão fica invariável ou a palavra “vistos” concorda com o substantivo a que se refere: Ela cresce a olhos vistos. Ela cresce a olhos vista. Como “seguro morreu de velho”, apresento agora algumas expressões que merecem cuidado especial. 1.
É bom, é necessário, é preciso, é permitido, é proibido
quando o
sujeito dessas expressões estiver determinado (por artigos, pronomes ou numerais adjetivos), a concordância será feita normalmente; se, entretanto, não existir determinante, a expressão ficará invariável. É proibida a entrada. É proibido entrada. Água é bom para a saúde.
Esta água é boa para a saúde. 2. Todo = totalmente
poderá flexionar-se em gênero e número para
concordar com o (pronome) substantivo a que se refere. Ele vinha todo de branco. Elas vinham todas de branco.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 CUIDADO! Eles são t o d o - p o d e r o s o s . Elas são t o d o - p o d e r o s a s . Essa expressão pode ter seu segundo elemento flexionado, mas não o primeiro!!! 3. Ao tratarmos de cores, observaremos o seguinte: a) se a cor é representada por adjetivo, varia; sapato b r a n c o camisas a m a r e la s b) se
a
cor
é
representada
por
(subentende-se a locução adjetiva
substantivo,
não
varia
c o r d e . . . );
sapatos c i n z a camisas r o s a c) se a cor é representada por adjetivo + adjetivo, só o último elemento varia; blusas v e r d e - c l a r a s camisas a z u l - e s c u r a s d) se a cor é representada por adjetivo + substantivo, o composto fica invariável. blusas v e r d e - l i m ã o
calças a z u l - p i s c i n a
19. (FGV/PREFEITURA DE ANGRA DOS REIS/FISCAL DE TRIBUTOS/2010) Esses raios infravermelhos acabam absorvidos pelos gases liberados principalmente pelos combustíveis fósseis (metano, gás carbônico,
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 óxido nitroso e outros), que deixaram de ser removidos da atmosfera por causa do desmatamento e da produção excessiva. No período acima, foi feita a concordância nominal correta com a palavra infravermelho. Assinale a alternativa em que NÃO se tenha obedecido às regras de concordância nominal. (A) Buscou proteção contra raios ultravioleta. (B) Compraremos camisas cinza (C) Usaremos nossos uniformes azul-claros (D) Gostamos de carros vermelhos-sangue (E) Não sabemos onde foram parar as folhas rosa Gabarito – D Comentário – Alternativa A: certa. A palavra ultravioleta é invariável. Alternativa B: certa. Está subentendida a expressão cor de, o que torna o substantivo invariável. Alternativa C: certa. Sendo o composto formado por adjetivo + adjetivo, somente o segundo varia. Alternativa D: errada. A cor agora é formada por adjetivo + substantivo, o que torna o composto invariável: carros vermelho-sangue. Alternativa E: certa. Está subentendida novamente a expressão cor de, o que torna invariável o substantivo rosa. Por hoje é só. Bons estudos e que Deus o(a) abençoe!
Até a próxima aula. Professor Albert Iglésia
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 QUESTÕES SEM COMENTÁRI OS 1.
(FGV/SERC-MS/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2006) “O que você quer?” Passando-se o período acima para a forma de tratamento futuro do pretérito do indicativo, obtém-se:
v ó s e
para o
(A) O que vós quererias? (B) O que vós quiserdes? (C) O que vós queríeis? (D) O que vós quereríeis? (E) O que vós querereis?
2.
(FGV/SENADO FEDERAL/TÉCNICO LEGISLATIVO – POLÍCIA LEGISLATIVA/2008) “...a cédula com Machado deixa de circular por valer menos de um centavo de dólar.” Assinale a alternativa em que, passando-se o trecho acima para o plural, manteve-se adequação à norma culta.
(A) ...as cédulas com Machados deixam de circularem por valerem menos de centavos de dólares. (B) ...as cédulas com Machado deixam de circularem por valer menos de centavos de dólar.
(C) ...as cédulas com Machados deixam de circular por valerem menos de centavos de dólares. (D) ...as cédulas com Machado deixam de circularem por valerem menos de centavos de dólar. (E) ...as cédulas com Machado deixam de circular por valerem menos de centavos de dólar. www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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(FGV/MEC/ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2008) “A crise energética e a climática revelam os limites do ecossistema planetário.” Assinale a alternativa em que, alterando-se o trecho acima, sem provocar mudança de sentido, manteve-se adequação à norma culta.
(A) A crise energética e climática revelam os limites do ecossistema planetário. (B) As crises energética e climática revelam os limites do ecossistema planetário. (C) A crise energética e climática revela os limites do ecossistema planetário. (D) As crises energética e a climática revelam os limites do ecossistema planetário. (E) As crises energética e climática revela os limites do ecossistema planetário. 4.
(FGV/FNDE/ESPECIALISTA EM FINANCIAMENTO E EXECUÇÃO DE PROGRAMAS E PROJETOS EDUCACIONAIS/2007) Assinale a alternativa em que, alterando-se a forma verbal do trecho que não existem nós centrais, não se respeitou a norma culta.
(A) que não há nós centrais (B) que não devem existir nós centrais (C) que não devem haver nós centrais
(D) que não há de haver nós centrais
(E) que não hão de existir nós centrais
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(FGV/SENADO FEDERAL/TÉCNICO ADMINISTRAÇÃO/2008) “...há outras
LEGISLATIVO formas de garantir
– a
transparência...” Assinale a alternativa em que, alterando-se o trecho acima, manteve-se adequação à norma culta. (A) ...há de existir outras formas de garantir a transparência... (B) ...hão de haver outras formas de garantir a transparência... (C) ...devem existir outras formas de garantir a transparência... (D) ...devem haver outras formas de garantir a transparência... (E) ...podem haver outras formas de garantir a transparência...
6.
(FGV/BADESC/TÉCNICO DE FOMENTO/2010) Na frase “Não resta dúvida de que esse tipo de pensamento aplaca muitas consciências”, a flexão do vocábulo dúvida no plural:
(A) gera a obrigatoriedade de se flexionar mais um vocábulo apenas. (B) mantém a frase da mesma forma como se encontra redigida. (C) leva à flexão opcional de mais dois vocábulos. (D) implica a flexão nominal e verbal de três vocábulos obrigatoriamente. (E) obriga o emprego da primeira pessoa do plural na forma do verbo.
7.
(FGV/SSP-RJ/OFICIAL DE CARTÓRIO/2008) “...a maioria dos policiais procure...”; as gramáticas de língua portuguesa ensinam que com a expressão “a maioria de” seguida de substantivo plural, a concordância se faz predominantemente no singular (concordando com maioria), mas pode concordar no plural, em função do substantivo (Maria Helena de Moura Neves, Guia de uso do português, Editora Unesp, SP, 2003, p. 493). www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 Assim sendo, pode-se dizer da concordância verbal feita nessa frase do texto que ela: (A) assume a única forma possível de concordância verbal. (B) prefere uma das formas de concordância verbal possível. (C) apresenta uma forma errada de concordância verbal. (D) mostra preferência por uma concordância verbal menos utilizada. (E) indica a utilização de uma forma verbal de concordância não estudada nas gramáticas.
8.
(FGV/SAD-AP/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/2010) De acordo com as regras de concordância verbal do padrão escrito culto, assinale a alternativa incorreta.
(A) A maioria dos brasileiros já viveram situações violentas no cotidiano. (B) Sem dúvida, devem haver formas de combater pacificamente a violência. (C) No artigo em análise, trata-se de questões referentes à origem histórica da violência. (D) Faz séculos que se verificam situações de opressão na sociedade brasileira. (E) Sempre existirão pessoas dispostas a resistir ao comodismo.
9. (FGV/CODESP/AUXILIAR OPERACIONAL PORTUÁRIO/2010) (...) Se essas restrições entrarem em vigor mundo afora, por volta de 20% das vendas externas brasileiras na configuração de hoje em termos de destinos, volumes e preços seriam afetadas.(...)
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 Assinale a alternativa em que a alteração do sublinhado no trecho acima NÃO tenha sido feita em respeito às normas gramaticais (A) por volta de 12% das vendas seriam afetados (B) por volta de 1,2% das vendas seria afetado (C) por volta de 0,2% das vendas seriam afetadas (D) por volta de 1,9% das vendas seriam afetados (E) por volta de 0,99% das vendas seria afetado
10. (FGV/SSP-RJ/INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/2008) “Estima-se que possam ser expulsos da Europa 8 milhões de estrangeiros...” Assinale a alternativa em que se tenha mantido a concordância adequada à norma culta ao se reescrever o trecho acima. (A) Estima-se que possa ser expulso da Europa dez por cento dos estrangeiros... (B) Estima-se que possam ser expulsos da Europa milhares de pessoas... (C) Estima-se que possam ser expulsos da Europa 1 milhão do grupo... (D) Estima-se que possa ser expulso da Europa três quartos dos estrangeiros... (E) Estima-se que possam ser expulsos da Europa 1,98% do grupo...
11. (FGV/CAERN/AGENTE ADMINISTRATIVO/2010) Hoje, apenas 16% dos 192 milhões de brasileiros vivem na zona rural, de acordo com o IBGE. Com base no conhecimento das regras de concordância, assinale a alternativa em que se manteve correção gramatical ao se alterar a estrutura acima. (A) Hoje, apenas 0,99% vivem na zona rural www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 (B) Hoje, apenas 1,6 milhão vivem na zona rural (C) Hoje, apenas um quarto vivem na zona rural. (D) Hoje, apenas 1,6% vive na zona rural (E) Hoje, apenas dois terços vive na zona rural
12. (FGV/SERC-MS/AGENTE TRIBUTÁRIO ESTADUAL/2006) No trecho o primeiro namorado ou o primeiro marido não sabem , o verbo foi flexionado corretamente no plural, observando o caso de sujeito composto com núcleos ligados por OU. Assinale a alternativa em que, no mesmo caso, a flexão do verbo não seria possível. (A) Esperávamos que ele ou o irmão viessem nos apanhar. (B) Umidade intensa ou ressecamento excessivo não nos fazem bem. (C) João Carlos ou Pedro se casariam com Marta. (D) O jornal ou a revista podem apresentar detalhadamente a notícia. (E) Podem ser entregues o original do documento ou sua cópia.
13. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO/2008) “Foram 20 meses de muito poder...” Assinale a alternativa em que, alterando-se a forma grifada acima, não se manteve adequação à norma culta.
(A) Há 20 meses de muito poder...
(B) Fazem 20 meses de muito poder... (C) Havia 20 meses de muito poder... (D) São 20 meses de muito poder... (E) Completam 20 meses de muito poder...
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 14. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – SUPERVISOR DE PROGRAMAÇÃO DE TV/2008) “No próximo ano, completam-se 20 anos da queda do Muro de Berlim...” Assinale a alternativa em que, alterando-se o trecho acima, não se manteve a adequação à norma culta. (A) No próximo ano, faz 20 anos da queda do Muro de Berlim... (B) No próximo ano, comemoram-se 20 anos da queda do Muro de Berlim... (C) No próximo ano, serão 20 anos da queda do Muro de Berlim... (D) No próximo ano, completar-se-ão 20 anos da queda do Muro de Berlim... (E) No próximo ano, farão 20 anos da queda do Muro de Berlim...
15. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2008) “... mostram que um terço dos pagamentos realizados por intermédio de instituições financeiras foi tributado apenas por aquela contribuição...” Assinale a alternativa em que, ao se alterar o termo “um terço”, não se tenha mantido a concordância em conformidade com a norma culta. Desconsidere a possibilidade de concordância atrativa. (A) mostram que 0,27% dos pagamentos realizados por intermédio de instituições financeiras foi tributado apenas por aquela contribuição. (B) mostram que menos de 2% dos pagamentos realizados por intermédio
de instituições financeiras foram tributados apenas por aquela contribuição. (C) mostram que grande parte dos pagamentos realizados por intermédio de instituições financeiras foi tributado apenas por aquela contribuição. (D) mostram que três quartos dos pagamentos realizados por intermédio de instituições financeiras foram tributados apenas por aquela contribuição. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 (E) mostram que 1,6 milhão dos pagamentos realizados por intermédio de instituições financeiras foi tributado apenas por aquela contribuição.
16. (FGV/FNDE/ESPECIALISTA EM FINANCIAMENTO E EXECUÇÃO DE PROGRAMAS E PROJETOS EDUCACIONAIS/2007) Assinale a alternativa em que a alteração do trecho os quase 6 bilhões de seres humanos esteja em consonância com a norma culta. (A) os quase 6 milhões de pessoas (B) as quase 6 milhares de pessoas (C) os quase 6 mil pessoas (D) as quase 6 bilhões de pessoas (E) os quase 6 centenas de pessoas
17. (FGV/POTIGÁS/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/2006) (...) Não encontrou acolhida a hipótese de conservar tudo como estava, pelo recurso de batizar de "planetas clássicos" os nove planetas tradicionais e fechar as portas da família aos intrusos.(...) No trecho acima, a palavra acolhida foi flexionada corretamente, para concordar com o termo a que se refere (hipótese).
Assinale a alternativa em que a concordância não se fez segundo a norma culta. (A) A moça disse: "Obrigada." (B) Ele pediu emprestado dez reais. (C) Eles são tais qual o pai. (D) Eram motivos o mais interessantes possível. (E) Ela ficou meio atormentada com a notícia. www.pontodosconcursos.com.br
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19. (FGV/PREFEITURA DE ANGRA DOS REIS/FISCAL DE TRIBUTOS/2010) Esses raios infravermelhos acabam absorvidos pelos gases liberados principalmente pelos combustíveis fósseis (metano, gás carbônico, óxido nitroso e outros), que deixaram de ser removidos da atmosfera por causa do desmatamento e da produção excessiva. No período acima, foi feita a concordância nominal correta com a palavra infravermelho. Assinale a alternativa em que NÃO se tenha obedecido às regras de concordância nominal. (A) Buscou proteção contra raios ultravioleta.
(B) Compraremos camisas cinza
(C) Usaremos nossos uniformes azul-claros (D) Gostamos de carros vermelhos-sangue (E) Não sabemos onde foram parar as folhas rosa
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 7 GABARI TO 1. D 2. E 3. B 4. C 5. C 6. A 7. B 8. B 9. D 10. B 11. D 12. C 13. B 14. E 15. C 16. A 17. B 18. C 19. D
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Olá! Hoje é a última aula deste curso preparatório para o tão esperado concurso do Senado Federal. Quero aproveitar para agradecer sua companhia durante esses “encontros”. Sou grato pelas sugestões, críticas e elogios. Tudo isso fez com que eu procurasse melhorar progressivamente o conteúdo das aulas. Tenha a certeza de que o material que você possui reflete a tendência da FGV. Com ele, você é capaz de fazer uma ótima prova de Língua Portuguesa. Resta-nos ainda tratar de um assunto importante: REDAÇÃO OFICIA L No último concurso do Senado, a banca examinadora cobrou dos candidatos conhecimentos sobre o Manual de Redação da Presidência da República e o Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal. Nesta aula, partiremos das questões de provas anteriores para a exposição do conteúdo teórico. 1. (FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010) Com base no Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir: I.
O padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o
uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada. II. Não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada. III. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Devese ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. Assinale (A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas (B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas (C) se todas as afirmativas estiverem corretas (D) se nenhuma afirmativa estiver correta (E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas Gabarito – C Comentário – As comunicações que partem dos órgãos públicos devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua compreensão dificultada. Ressalte-se que há necessariamente uma distância entre a língua falada e a escrita. Aquela é extremamente dinâmica, reflete de forma imediata qualquer alteração de costumes, e pode eventualmente contar com outros elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a entoação, etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por essa distância. Já a língua escrita incorpora mais lentamente as transformações, tem maior vocação para a permanência, e vale-se apenas de si mesma para comunicar. A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis, de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a um amigo, podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 incorpore expressões extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer jurídico, não se há de estranhar a presença do vocabulário técnico correspondente. Nos dois casos, há um padrão de linguagem que atende ao uso que se faz da língua, a finalidade com que a empregamos. O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que a) se observam as regras da gramática formal, e b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma. É importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorre do fato de que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos. Lembre-se de que o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária. Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem” (preste muita atenção!); o que há é o uso
do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos.
2.
(FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010)
Com base
no Manual
de
Redação da Presidência da República, devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente: I.
nome do órgão ou setor;
II. endereço postal; III. telefone e endereço de correio eletrônico. Analise os itens acima e assinale (A) se apenas os itens I e II estiverem corretos. (B) se apenas os itens I e III estiverem corretos (C) se apenas o item I estiver correto (D) se nenhum item estiver correto (E) se todos os itens estiverem corretos Gabarito – E
Comentário – Está tudo certo; mas quais são as “pegadinhas”? As informações são do remetente (entendeu?) e elas devem constar no cabeçalho ou no rodapé (o mais usual, na prática, é constar no cabeçalho; mas o manual diz que pode ser em um lugar ou em outro).
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 3. (FGV/CODESP/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2010) Num diálogo com um deputado federal, o pronome indicado para se dirigir a ele é (A) Sua Excelência (B) Vossa Excelência (C) Ilustríssimo Senhor (D) Vossa Eminência (E) Sua Eminência Gabarito – B Comentário – Abaixo consta uma tabela com as designações adequadas para o tratamento de diversas autoridades. Antes, porém, preciso ressaltar uma coisinha: o examinador fez questão de dizer que o diálogo se dá diretamente com a pessoa. Isso faz muita diferença. Quando falamos com a pessoa, usamos Vossa; quando falamos da pessoa, usamos Sua. É por isso que a primeira alternativa – creio que ela não está lá por acaso – não serve como resposta. FORMA DE ABREVIATURA TRATAMENTO
AUTORIDADES Presidente da República; Presidente do Congresso Nacional; Presidente do Supremo Tribunal Federal. Vice-Presidente; Ministros de Estado; Chefe do Gabinete de Segurança S Institucional; S S Advogado-Geral da União; Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República; Chefe da Corregedoria Geral da União; Chefe da Casa Civil da Presidência da República; Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;
VOCATIVO
Vossa ou Sua Excelência
V. Ex.ª
Excelentíssimo Senhor + cargo
Vossa ou Sua Excelência
V. Ex.ª
Senhor + cargo
Oficiais-Generais das Forças Armadas; Embaixadores;
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial; Secretários de Estado dos Governos Estaduais; Prefeitos Municipais; Deputados Federais e Senadores; Membros de Tribunais; Ministro do Tribunal de Contas da União; Deputados Estaduais e Distritais; Presidentes das Câmaras Legislativas e Municipais; Juízes; Auditores da Justiça Militar; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Ministros dos Tribunais Superiores. Senhor + cargo ou para autoridade
Vossa ou Sua Demais autoridades e particulares
Senhoria
Vossa ou Sua Magnificência Vossa ou Sua Santidade Vossa ou Sua Eminência ou
Reitores de Universidades Papa
Cardeais
Vossa ou Sua Eminência Reverendíssima
Arcebispos e Bispos
Vossa ou Sua Excelência Reverendíssima
Sacerdotes, Clérigos e demais religiosos
Vossa ou Sua Reverência
V. S.ª
que não possuir cargo: Senhor Fulano de Tal
V. M.
Magnífico Reitor
V.S.
Santíssimo Padre
V. Em.ª ou V. Em.ª Revm.ª
V. Ex.ª Revm.ª
V. Rev.
Eminentíssimo Senhor Cardeal ou Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal Excelentíssimo ou Reverendíssimo Senhor + título Reverendo
ATENÇÃO! Não use o tratamento digníssimo (DD), pois a dignidade é um pressuposto do cargo.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 O superlativo ilustríssimo (Ilmo.) também é dispensado. Doutor (Dr.) não é forma de tratamento, mas sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. É admissível apenas para quem concluiu curso universitário de doutorado. Por força da tradição, o uso para advogados e médicos é flexibilizado.
4. (FGV/CAERN/ADMINISTRADOR/2010) Com base no Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir: I.
A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, devendo-se evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos.
II. A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto, a clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. Para ela concorrem a impessoalidade, que evita a duplicidade de
interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto; o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão; a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos; a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada lhe acrescentam. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 III. Fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor. Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Deve-se evitar usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, deve-se empregálo apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações. Assinale (A)
se somente as afirmativas I e III estiverem corretas
(B)
se todas as afirmativas estiverem corretas
(C) (D)
se somente as afirmativas II e III estiverem corretas se somente as afirmativas I e II estiverem corretas
(E)
se nenhuma afirmativa estiver correta
Gabarito – B Comentário – Esta questão vem confirmar o que eu já disse até aqui. Vou aproveitá-la para expandir o comentário sobre as características gerais do texto administrativo, que incluem aspectos mencionados no item II. 1 – Impessoalidade Tem relação com três aspectos: a) Ausência de impressões
individuais
de
quem
comunica: b)
Impessoalidade de quem recebe a comunicação :
cidadão (público) ou órgão público;
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público.
c)
– Caráter impessoal do assunto tratado: interesse
Em outras palavras, isso quer dizer que a comunicação, embora assinada por uma pessoa física competente para essa finalidade, não deve conter o juízo que, possivelmente, ela faz do assunto tratado. Seja quem for – o chefe do departamento, o diretor ou superintendente da instituição, o garçom, o motorista etc. –, estará sempre agindo em nome da Administração, sendo ele o representante dos interesses dela. Sua opinião particular deve ser guardada para outra ocasião. Além disso, a pessoa que recebe a comunicação – seja pessoa física, seja pessoa jurídica – não deve ser tratada com informalidade, favorecimento ou discriminação pelo fato de, eventualmente, manter algum vínculo afetivo com a pessoa responsável pela emissão do documento (signatário). O tratamento, para quem quer seja, deve ser igual, baseado nos princípios da impessoalidade e da imparcialidade. Não convém nesse tipo de redação a utilização de adjetivos, advérbios, diminutivos e outras expressões que denotem carinho, admiração, submissão, ironia, desprezo. Por fim, um agente púbico não deve usar a prerrogativa do cargo nem se valer dos meios públicos para tratar de assuntos de seu interesse particular. Deve ele sempre agir no interesse da A dministração, que é o bem comum, o bem público. 2 – Linguagem formal
Os textos oficiais devem permitir a compreensão de todo e qualquer cidadão brasileiro. Por isso, evitam-se gírias, regionalismos vocabulares, jargões técnicos e estrangeirismos. No lugar dessas expressões, usa-se a norma padrão da língua, isto é, a gramática normativa (aquelas regras ensinadas nas escolas, nos cursinhos...). Além
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 disso, deve-se preferir um vocabulário simples (imagine o que o leitor do seu texto sentiria se tivesse que lê-lo com um dicionário ao lado). Entende-se que a norma padrão da língua está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares etc. Mas é importante ressaltar que: a)
simplicidade de expressão não é pobreza de
expressão – evita-se a linguagem rebuscada, os contorcionismos sintáticos e as figuras de linguagem próprios da língua literária; b)
quanto à linguagem técnica, ela deve ser empregada
somente em situações que a exijam; portanto, seu uso indiscriminado deve ser evitado. 3 – Formalidade e padronização A formalidade de tratamento diz respeito tanto à polidez, à civilidade no enfoque dado ao assunto, quanto ao uso adequado dos pronomes de tratamento. A padronização alcança ainda o tipo de papel usado para o texto definitivo, a correta diagramação do texto. (Mais à frente detalharei esse tópico para você, inclusive com exemplos extraídos do próprio manual da PR) 4 – Concisão Diz
respeito
à
economia
linguística.
Dispensam-se
palavras inúteis, redundâncias ou repetições desnecessárias, que servem apenas para “encher linguiça”. Concisão não se confunde com economia de pensamento. Passagens importantes do texto não devem ser eliminadas no afã de reduzir o tamanho do texto. Portanto, atente para a hierarquia de ideias (fundamentais X secundárias) e dispense as que não forem significativas.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Pelo menos dois fatores contribuem para a concisão: a) conhecimento do assunto a ser tratado e b) uma boa revisão do texto escrito. 5 – Clareza Refere-se à compreensão do texto pelo leitor. Aliás, só é possível haver comunicação eficaz quando locutor e interlocutor se entendem. Imagine, por exemplo, dois falantes de línguas distintas conversando, sem que nenhum deles entenda a língua do outro e sem que haja algum intérprete. Que confusão! Se pretendemos ser compreendidos por quem lerá o nosso texto, é fundamental que nos importemos com o significado das palavras e expressões empregadas no texto, bem como com as construções sintáticas elaboradas ao redigirmos. Existem alguns fatores que comprometem a clareza e, por isso mesmo, devem ser evitados: a) ambiguidade; b) passagens obscuras; c) erros de ortografia e gramaticais. Aqui vai um lembrete importante: esclareça os termos técnicos, o significado das siglas e abreviações e os conceitos específicos que não possam ser dispensados. A partir da tabela1 abaixo, obtemos vários exemplos de textos obscuros, os quais devem ser evitados. Combinando-se as expressões das várias colunas, podem ser feitas várias “frases” com uma característica comum: nenhuma delas tem sentido! 1
KURY, Adriano da Gama. Para falar e escrever melhor o português. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. p.18 - 19. Segundo o autor, o quadro consta da obra de Cesare Marchi Impariamo Italiano (“Aprendamos o Italiano”) Milão, Rizzoli Ed., 1984, e teria sido elaborado por dois professores universitários italianos no estudo “Prontuário de frases para todos os usos para preencher o vazio de nada”.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 COLUNA A
COLUNA B
COLUNA C
COLUNA D
COLUNA E
COLUNA F
1. A necessidade emergente
se uma correta caracteriza relação entre por estrutura e superestrutura 2. O quadro prefigura a superação de normativo cada obstáculo e/ou resistência passiva
no interesse substanciando e numa ótica primário da vitalizando, preventiva população, e não mais curativa, sem não assumindo no contexto prejudicar o nunca como de um atual nível implícito, sistema das integrado, contribuições, 3. O critério reconduz a a pontual com critérios potenciando e na medida metodológico sínteses correspondência nãoincrementando, em que isso entre objetivos e dirigísticos, seja recursos factível, 4. O modelo de incrementa o desenvolvimento redirecionamento das linhas de tendências em ato 5. O novo tema propicia o social incorporamento das funções e a descentralização decisional
COLUNA G
a transparência de cada ato decisional. um indispensável salto de qualidade.
o aplanamento de discrepâncias e discrasias existentes. para além evidenciando e em termos a adoção de das explicitando, de eficácia e uma contradições eficiência, metodologia e dificuldades diferenciada. iniciais, numa visão ativando e a cavaleiro a redefinição orgânica e implementando, da situação de uma nova não contingente, figura totalizante, profissional.
6 – Coesão É a relação linear entre as sentenças, ou seja, o perfeito “ajustamento” entre palavras, expressões, frases, períodos e parágrafos de um texto. Aponta para as relações sintáticas do texto. Ela é obtida por meio do que chamamos de elementos coesivos: a) advérbios (lá, aqui etc.); b) locuções adverbiais (de vez em quando, em cima etc.);
c) conjunções coordenativas e subordinativas (mas, porque etc.); d) locuções conjuntivas (mesmo que, par que etc.); e) preposições (de, para, com etc.); f) locuções prepositivas (diante de, a partir de etc.); www.pontodosconcursos.com.br http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 g) itens continuativos (então, daí etc.) Imagine um montador que precisa aprontar um móvel – um armário de parede, por exemplo – de um cliente. Sem dúvidas, ele fará isso usando parafusos, arruelas, buchas etc. E não podem ser de qualquer tamanho
ou
espessura.
Cada
item
desses
deve
ser
escolhido
adequadamente, de acordo com o peso do móvel e do que ele vai guardar. Tudo para deixar seu armário bem ajustado, para não desmontar em seguida! Pois é assim que os elementos coesivos funcionam. Eles “apertam”, ajustam, unem as partes do texto, dão sustentação a elas. 7 – Coerência Enquanto a coesão diz respeito às relações sintáticas do texto, a coerência aponta para a manutenção da sequência lógica argumentativa. Isso quer dizer que não deve haver contradições e mudanças bruscas no rumo do pensamento. As relações semânticas entre as ideias do texto devem estar em perfeita harmonia. 8 – Uniformidade É
obtida
com
a
padronização ,
que
permite
que
comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa uniformidade.
5. (FGV/MEC/ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2008) A respeito da redação oficial, analise as afirmativas a seguir: I.
As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecem a certas regras de forma: além das exigências de impessoalidade e uso do padrão culto de linguagem, é imperativo, ainda, certa formalidade de
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 tratamento. Não se trata somente da eterna dúvida quanto ao correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível; mais do que isso, a formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação. II. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Devese ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. III. Não há necessariamente uma distância entre a língua falada e a escrita. Aquela é extremamente dinâmica, reflete de forma imediata qualquer alteração de costumes, e pode eventualmente contar com outros elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a entoação, etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por essa distância. Já a língua escrita incorpora mais lentamente as transformações, tem maior vocação para a permanência, e vale-se apenas de si mesma para comunicar. Assinale: (A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (D) se nenhuma afirmativa estiver correta. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Gabarito – A
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Comentário – Do que foi visto até agora, constata-se que o item III está errado, mas apenas em um detalhe: em dizer que “Não há necessariamente uma distância entre a língua falada e a escrita”. Eu disse ao comentar a primeira questão que há necessariamente uma distância entre a língua falada e a escrita. Acho que o examinador testou a atenção dos candidatos e inseriu o advérbio de negação no primeiro período.
6. (FGV/MEC/ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2008) A respeito dos documentos na redação oficial, analise as afirmativas a seguir: I.
Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.
II. O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas
de
um
mesmo
órgão,
que
podem
estar
hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna. Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a
exposição de projetos, idéias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público. III. Quanto à forma, o memorando não segue o modelo do padrão ofício, além de ter seu destinatário mencionado pelo cargo que ocupa. Assinale: (A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 (B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (D) se nenhuma afirmativa estiver correta. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Gabarito – A Comentário – O erro foi ter dito que “o memorando não segue o modelo do padrão ofício”. Os três documentos que seguem esse tal padrão são memorando, ofício e aviso. A segunda parte da informação está correta. O PADRÃO OFÍCIO Existem três tipos de documentos que se DIFERENCIAM ANTES PELA FINALIDADE do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformizá-los, adota-se uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão ofício. Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.
Partes do texto
Quando não se tratar de mero encaminhamento
Quando se tratar de mero encaminhamento
Apresentação do assunto Evite o uso das Deve Introdução
“Em resposta ao ser
Aviso nº 45/2010/SAJfeita ao PR, de 1º de
formas: “Tenho a referência honra de”; “Tenho documento que abril de 2010, o prazer de”; solicitou a encaminho em anexo cópia do informação. “Cumpre-me informar que”.
Ofício
Seja objetivo!
34/2010/DGA-
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nº
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 PR, de 10 de abril de 2010, do Departamento Geral de Administração, que
trata
da
requisição do servidor Fulano de Tal.” Detalhamento do assunto Havendo mais de
Havendo necessidade de se fazer algum comentário sobre
Desenvolvimento uma ideia sobre o o assunto, assunto, cada uma poderão ser delas deverá ficar acrescentados em um parágrafo parágrafos de distinto (clareza). desenvolvimento. Reafirmação Conclusão
da
posição recomendada sobre o assunto.
Tipo da fonte: Times New Romam.
Tamanho da fonte: 12 para o corpo do texto; 11 para as
citações; 10 para as notas de rodapé.
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Espaçamento: simples entre linhas; 6 pontos entre parágrafos; ou uma linha em branco se o editor de texto utilizado não
possuir tal recurso.
As páginas devem ser numeradas a partir da segunda.
Não se deve abusar de negrito, itálico, sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, relevo, bordas ou qualquer outra formatação que
afete a sobriedade do documento. Impressão: cor preta e em papel branco (colorida somente para gráficos e ilustrações necessários); tamanho A-4; pode ser feita em
ambos os lados do papel (neste caso as distâncias das margens serão invertidas: “margem espelho”).
Documento de texto: preferencialmente, formato de
arquivo Rich Text.
Dentro do possível, preservar os documentos elaborados
para consulta posterior e aproveitamento de trechos em casos análogos.
Para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem
ser formados da seguinte maneira: tipo do documento + número do documento + palavras-chaves do conteúdo: Ex.: Of. 123 - relatório produtividade ano 2002.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDE TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Expedido por e para Quando o ofício for as demais autoridades endereçado a mais de um Ofício
(órgãos distintos) Expedido
destinatário,
chama-se
também ofício-circular.
para particulares. Expedido exclusivamente Aviso
por
ministros de Estado para autoridade de mesma hierarquia. Comunicação
Memorando
entre Possui
unidades administrativo. administrativas de um Empregado para mesmo (comunicação interna).
caráter Marcado pela a
na tramitaçã expor simplicidade
órgão projetos, ideias, diretrizes, burocrática. etc. a serem adotados por despachos dev determinado setor público.
dados
no
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documento ou e de continuação. Expedido por Ministro. Serve para:
Se envolver mais
Dirigido ao presidente a) informar determinado Ministério, será a por todos os en ou ao vice-presidente assunto; b) propor alguma medida;
da República.
c) submeter projeto de ato
Exposição de Motivos
Ata (não abordado
(interministerial)
normativo.
Registro
sucinto
de Devem-se
evitar
as Verificando-se q
fatos, ocorrências, abreviaturas, e os números engano no mom resoluções e decisões são escritos por extenso. redação, deve
pelo Manual de uma assembleia,
imediatamente
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sessão ou reunião.
Escreve-se seguidamente divisões
de
tudo retificado empreg (não há palavras retific parágrafos), “digo”
sem rasuras, emendas ou entrelinhas.
Na hipótese de q
omissão ou erro de lavrada a Ata uma ressalva: tempo”. “Na linha. ,
on
lê......, leia-se. ..
Instrumento de Mensagens mais usuais A mensagem, c comunicação entre os expedidas pelo Executivo demais atos as Mensagem chefes dos Poderes.
ao Congresso Nacional: a)
Obs.:
minuta
encaminhamento
de projeto
de
lei;
pelo
presiden
de República, não b) identificação d
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDE TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 mensagem pode ser encaminhamento encaminha pelos medida provisória; Ministérios Presidência
de signatário. c)
à indicação de autoridades (o da currículo
do
indicado,
República, a cuja devidamente assinado, acessorias caberá a acompanha a mensagem); redação final.
d) pedido de autorização para o Presidente ou o Vice-Presidente se ausentarem do País por mais
de
15
dias;
e)
encaminhamento de atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de
rádio
e
encaminhamento
TV;
f) de
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDE TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 prestação de contas de exercício anterior; g) mensagem de abertura da sessão
legislativa
(o
portador da mensagem é o Chefe da Casa Civil e vai encadernada em forma de livro para todos congressistas); comunicação
de
os h)
sansão
(dirigida aos membros do Congresso, por meio de Aviso
ao
primeiro
secretário da
Casa);
comunicação
de
i)
veto
(dirigida ao presidente do
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDE TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Senado). Trata-se de forma de Seu uso restringe-se aos Não há padrão comunicação Telegrama
casos em que:
dispendiosa aos cofres a) não seja possível o uso de fax; públicos e b) não seja possível o uso tecnologicamente de correio eletrônico; e c) a urgência justifique. superada.
sua forma e e
seguem os form disponíveis nas a dos Correios e
sítio na Internet.
Para transmissão O documento original, O arquivamen antecipada de quando necessário, deve necessário, dev mensagens Fax
e seguir posteriormente pela feito com cópia
documentos urgentes, via e na forma normal. quando não é possível
pois o papel do fax se d
o
rapidamente.
envio
deles
por
correio eletrônico. Correio
Principal
forma
de Flexibilidade: não interessa A
mensagem
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENADO FEDE TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Eletrônico
comunicação transmissão documentos,
para definir forma rígida para encaminha algum de sua estrutura. deve f em
informações
m
virtude do baixo custo Obs 1.: deve-se evitar o sobre o conteúdo e da celeridade.
uso de incompatível
linguagem com uma Para
comunicação oficial.
os
anexados,
a
dev
utilizado, Obs. 2: o campo “assunto” preferencialment
deve ser preenchido de formato Rich Tex modo
a
facilitar
a
organização
documental
tanto
destinatário
do
quanto do remetente.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 7.
(FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) Com base no Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir:
I.
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento “digníssimo”. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.
II. Em comunicações oficiais, é correto usar o vocativo “Excelentíssimo Senhor Senador”. III. É recomendável evitar expressões como “Tenho a honra de”. Assinale: (A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (B) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (C) se todas as afirmativas estiverem corretas. (D) se nenhuma afirmativa estiver correta. (E) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. Gabarito – A Comentário – Como já comentei nesta aula o fundamento do item I, permita-me ressaltar apenas os outros dois. De acordo com a tabela que se inicia na página 5, o vocativo Excelentíssimo Senhor + Cargo é privativo dos chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Para senador, o vocativo adequado é
apenas: Senhor Senador. A respeito de algumas expressões que devem ser evitadas, a tabela constante na página 16 esclarece a questão; mas é bom relacionar outras que sofrem a mesma restrição, pois também caracterizam falta de objetividade: “De ordem do(a)...”; “Aproveitamos o ensejo...”; “A presente tem a finalidade de...”; “O assunto em epigrafe...”; “Vimos por meio
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 desta...”; “Sem mais nada para o momento...”; “Estamos a sua inteira disposição...”; e outras semelhantes. O
uso
do
gerúndio
também
deve
ser
comedido,
principalmente quando surge em uma locução verbal. Segmentos como “estamos informando” pode ser escrito, de maneira concisa, assim: informamos. E o que dizer, por exemplo, dos famosos “Vou estar providenciando”, “Vou estar transferindo”, em que surgem a construção INFIRNITIVO + GERÚNDIO? Melhor nem comentar!
8.
(FGV/SENADO
FEDERAL/ANALISTA
CONTÁBIL/2008)
Assinale
a
alternativa incorreta quanto ao uso de maiúsculas e minúsculas, segundo o Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal. (A) Moro na Capital. (B) Procure o Decreto-Lei 292. (C) O governante se comportou como um Nero. (D) Eles estudaram no Colégio Pedro II. (E) Devemos reler O Espírito das Leis, de Montesquieu. Gabarito – C Comentário – Além do emprego nas situações abaixo discriminadas, a inicial maiúscula costuma ser utilizada para realçar determinados nomes, sendo este um recurso estilístico valioso, especialmente se usado com parcimônia. Lembre-se, a propósito, de que a apresentação do texto
também deve ser padronizada quanto à utilização de iniciais maiúsculas ou minúsculas. Assim, se o autor opta por grafar “Estado” com maiúscula, mesmo desacompanhado do seu determinante, esse uso deve ser mantido em todo o texto. Emprega-se a letra inicial maiúscula:
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 a) no começo de período, artigo ou parágrafo de lei, verso ou citação direta. Exemplos: Disse o Padre Antônio Vieira: “Estar com Cristo em qualquer lugar, ainda que seja no Inferno, é estar no Paraíso” . Art. 215. O Estado garantirá o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. § 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional. Hoje quedamos sós. Em toda parte, Somos muitos e sós. Eu, como os outros. Já não sei vossos nomes nem vos olho Na boca, onde a palavra se calou.
(Carlos Drummond de Andrade)
Observação – Alguns poetas usam, à espanhola, a minúscula no princípio de cada verso, quando a pontuação o permite. Exemplo: Aqui, sim, no meu cantinho, vendo-me rir-me o candeeiro, gozo o bem de estar sozinho e esquecer o mundo inteiro. (Castilho)
b) nos
substantivos
próprios
de
qualquer
espécie:
antropônimos, topônimos, patronímicos, cognomes, alcunhas, tribos e castas, designações de comunidades religiosas e políticas, nomes sagrados e relativos a religiões, entidades mitológicas e astronômicas, etc. Exemplos: José, Maria, Macedo, Freitas, Brasil, América, Guanabara, Tietê, Atlântico, Antoninos, Afonsinhos, Conquistador, Magnânimo, Coração de Leão,
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Sem Pavor, Deus, Jeová, Alá, Assunção, Ressurreição, Júpiter, Baco, Cérbero, Via Láctea, Canopo, Vênus. Observação – Os nomes de povos escrevem-se com inicial minúscula, não só quando designam habitantes ou naturais de um estado, província, cidade, vila ou distrito, mas ainda quando representam coletivamente uma nação: amazonenses,
baianos,
estremenhos,
fluminenses,
guarapuavanos,
jequieenses, paulistas, pontalenses, romenos, russos, suíços, uruguaios, venezuelanos. c) nos nomes próprios de eras históricas e épocas notáveis. Exemplos: Hégira, Idade Média, Quinhentos (o século XVI), Seiscentos (o século XVII). Observação – Essa regra não se aplica à palavra século, grafada com inicial minúscula sempre que não iniciar período. d) nos nomes de vias e lugares públicos. Exemplos: Avenida Rio Branco, Beco do Carmo, Largo da Carioca, Praia do Flamengo, Praça da Bandeira, Rua Larga, Rua do Ouvidor, Terreiro de São Francisco, Travessa do Comércio. e) nos nomes que designam altos conceitos religiosos, políticos ou nacionalistas. Exemplos: Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Nação, Estado, Pátria, País, Raça. Observação – Esses nomes se escrevem com inicial minúscula quando são
empregados em sentido geral ou indeterminado. f) nos nomes que designam artes, ciências ou disciplinas, bem como nos que sintetizam, em sentido elevado, as manifestações do engenho e do saber. Exemplos: Agricultura, Arquitetura, Educação Física, Filologia Portuguesa, Direito, Medicina, Engenharia, História do Brasil, Geografia, Matemática, Pintura, Arte, Ciência, Cultura. 29
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Observação – Os nomes idioma, idioma pátrio, língua, língua portuguesa, vernáculo e outros análogos escrevem-se com inicial maiúscula quando empregados com especial relevo. g) nos nomes que designam altos cargos, dignidades ou postos. Exemplos: Papa, Cardeal, Arcebispo, Bispo, Patriarca, Vigário, Vigário-Geral, Presidente da República, Ministro da Educação, Governador do Estado, Embaixador, Almirantado, Secretário de Estado. Observações – Justifica-se o emprego de iniciais maiúsculas em tais nomes pela deferência especial que merecem os ocupantes desses cargos, dignidades ou postos. O emprego não se justifica, entretanto, quando os termos são usados de modo vago ou geral: Sonha ser papa; Candidatou-se a governador do Estado do Pará; Aspira ao cargo de presidente da república; Será promovido a embaixador. No caso de termos compostos, todas as palavras devem ser grafadas com iniciais maiúsculas, exceto as partículas (artigos, preposições, advérbios, conjunções e palavras inflexivas): Capitão-de-Mar-e-Guerra, Consultor-Geral. h) nos agremiações,
edifícios
nomes e
de
repartições,
estabelecimentos
públicos
corporações ou
ou
particulares.
Exemplos: Diretoria-Geral do Ensino, Inspetoria do Ensino Superior, Ministério, das Relações Exteriores, Academia Paranaense de Letras, Círculo de Estudos, “Bandeirantes”, Presidência da República, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Tesouro do Estado, Departamento Administrativo do Serviço Público, Banco do Brasil, Imprensa Nacional, Teatro de São José, Tipografia Rolandiana, Edifício Palácio do Rádio II. i) nos títulos de livros, jornais, revistas, produções artísticas, literárias e científicas. Exemplos: Imitação de Cristo, Horas Marianas, Correio da Manhã, Revista Filológica, Transfiguração (de Rafael), 30 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Norma (de Belini), O Guarani (de Carlos Gomes), O Espírito das Leis (de Montesquieu). Observação – Não se escrevem com maiúscula inicial as partículas monossilábicas que se acham no interior de vocábulos compostos ou de locuções ou expressões que têm iniciais maiúsculas: Queda do Império, O Crepúsculo dos Deuses, Histórias sem Data, A Mão e a Luva, Festas e Tradições Populares do Brasil. j) nos nomes de tributos, acordos, cartas e declarações internacionais. Exemplos: Imposto Sobre Produtos Industrializados, Taxa de Limpeza Urbana, Convenção Americana de Direitos Humanos, Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, Carta das Nações Unidas, Declaração Universal de Direitos Humanos. l) nos nomes de fatos históricos e importantes, de atos solenes e de grandes empreendimentos públicos. Exemplos: Centenário da Independência do Brasil, Descobrimento da América, Questão Religiosa, Reforma Ortográfica, Acordo Luso-Brasileiro, Exposição Nacional, Festa das Mães, Dia do Município, Glorificação da Língua Portuguesa. m) nos nomes de escolas de qualquer espécie ou grau de ensino. Exemplos: Faculdade de Filosofia, Escola Superior de Comércio, Ginásio do Estado, Colégio Pedro II, Colégio Marista de Brasília, Instituto de Educação, Grupo Escolar de Machado de Assis.
n) nos nomes comuns, quando personificados ou individualizados, e de seres morais ou fictícios. Exemplos: A Capital da República, a Transbrasiliana, moro na Capital, o Natal de Jesus, o Poeta Camões, a ciência da Antigüidade, os habitantes da Península, a Bondade, a Virtude, o Amor, a Ira, o Medo, o Lobo, o Cordeiro, a Cigarra, a Formiga.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Observação – Incluem-se nesta norma os nomes que designam atos das autoridades públicas, quando empregados em correspondência ou documentos oficiais, desde que devidamente identificados: A Lei de 13 de maio, o Decreto-Lei nº 292, o Decreto nº 20.108, a Portaria de 15 de junho, o Regulamento nº 737, o Acórdão de 3 de agosto. Se o ato for designado por palavra composta, todos os seus termos componentes (exceto as partículas) devem ser grafados com inicial maiúscula: Decreto-Lei. o) nos nomes dos pontos cardeais, quando designam regiões. Exemplos: os povos do Oriente; o falar do Norte é diferente do falar do Sul; a guerra do Ocidente. Observação – Os nomes dos pontos cardeais escrevem-se com inicial minúscula quando designam direções ou limites geográficos: Percorri o país de norte a sul e de leste a oeste; Portugal está limitado a leste pela Espanha e a oeste pelo Atlântico. p) nos nomes, adjetivos, pronomes e expressões de tratamento ou reverência. Exemplos: D. (Dom ou Dona), Sr. (Senhor), Sra. (Senhora); DD. ou Digmo. (Digníssimo), MM. ou Mmo. (Meritíssimo), Revmo. (Reverendíssimo), V.Reva. (Vossa Reverência), S. E. (Sua Eminência), V. M. (Vossa Majestade), V. A. (Vossa Alteza), V. Sa. (Vossa Senhoria), V. Exa. (Vossa Excelência), V. Exa. Revma. (Vossa Excelência Reverendíssima), V. Exas. (Vossas Excelências).
Observação – As formas que se acham ligadas a essas expressões de tratamento devem ser também escritas com iniciais maiúsculas: D. Abade, Exma. Sra. Diretora, Sr. Almirante, Sr. Capitão-de-Mar-e-Guerra, MM. Juiz de Direito, Exmo. e Revmo. Sr. Arcebispo Primaz, Magnífico Reitor, Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Eminentíssimo Senhor Cardeal, Sua Majestade, Sua Alteza Real. 32
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 q) nas palavras que, no estilo epistolar, dirigem-se a um amigo, a um colega, a uma pessoa respeitável, as quais, por deferência, consideração ou respeito, se queira realçar. Exemplos: meu bom Amigo, caro Colega, meu prezado Mestre, estimado Professor, meu querido Pai, minha adorável Mãe, meu bom Padre, minha distinta Diretora, caro Doutor, prezado Capitão.
Emprega-se a inicial minús cula Por contraposição, os termos não referidos no tópico anterior devem vir em minúscula (ou caixa baixa). As instruções abaixo buscam facilitar o emprego da inicial minúscula: a) nos nomes dos dias da semana, dos meses e das estações do ano. b) nos nomes de festas pagãs ou populares. Exemplos: carnaval, saturnais, bumba-meu-boi, entrudo. c) nos compostos em que o nome próprio torna-se comum, formando uma só unidade semântica. Exemplos: castanha-do-pará, pau-brasil, deus-nos-acuda, joão-ninguém. d) nas palavras derivadas de nomes estrangeiros. Exemplos: bachiano, kantismo, beethoveniano, byronismo, comtiano, freudiano, goethismo.
Observação – Esses derivados permanecem na grafia original, exceto na terminação. e) nos intitulativos gerais de doutrinas, correntes e escolas de pensamento, religiões e regimes políticos. Exemplos: positivismo,
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 romantismo, barroco, marxismo, catolicismo, cristianismo, parlamentarismo, presidencialismo. f) na sequência de alíneas e de incisos, que devem ter início na altura do parágrafo do texto. Exemplos: São benefícios concedidos pelo IPC: a) auxílio-doença; b) auxílio-funeral; c) pecúlio. A escolha de seus membros compete: I – ao Senado Federal; II – à Assembléia Geral; III – ao Conselho Deliberativo. g) depois do sinal de dois-pontos que não precede citação ou nome próprio e depois de pontos de interrogação ou exclamação, se o sentido está incompleto até essas anotações (que valem, no caso, por vírgula, ponto e vírgula e dois-pontos, cumulativamente). Exemplos: Oh! não vale a pena repetir: é coisa de somenos. Que é isso! que é que tem? Quem és tu? que esse estupendo corpo certo me tem maravilhado. Vês, peralta? é assim que um moço deve zelar o nome dos
seus? h) nas partículas intermediárias (artigos, preposições, advérbios, conjunções e palavras inflexivas) monossilábicas dos onomásticos compostos (título de obras, acordos, conferências, congressos, etc.). Exemplos: Crônicas de Risos e Lágrimas, Ninguém Escreve ao Coronel,
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Triste Fim de Policarpo Quaresma, II Congresso Nacional de Biblioteconomia, Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos. Observação – Assim, além de serem grafadas com inicial maiúscula quando contam com duas ou mais sílabas, essas partículas também o são quando abrem o onomástico composto: Os Sinos da Agonia, O General em seu Labirinto, Com Açúcar e com Afeto, Convenção Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher. i) nos adjetivos gentílicos e pátrios e na designação de grupos étnicos. Exemplos: brasileiros, ingleses, xavantes, tamoios, paulistanos, mato-grossenses, mineiros. Observação – Em Antropologia, recomenda-se o uso com inicial maiúscula, e no singular, da designação de tribos e castas indígenas: os Maué, e não os maués. j) nos nomes próprios tornados comuns (por antonomásia). Exemplos: O ditador daquele país comportou-se como um nero. A atriz apresentou-se como uma eva. Cantava feito uma diva. Observações – Quando, porém, os nomes próprios – empregados como apelativos – indicam genericamente uma classe de indivíduos semelhantes aos designados por aqueles nomes, a inicial é maiúscula: Vários poetas têm-se comportado como se Homeros fossem. Incidentemente, o plural é normal nos nomes próprios: os
Brasis, os Portugais, os Cabrais, os Salazares. l) no substantivo que designa a espécie de acidente geográfico e obra civil. Exemplos: oceano Atlântico, mar Mediterrâneo, rio Amazonas, baía de Guanabara, cordilheira dos Andes, vale do Paraíba, deserto do Saara, gruta de Maquiné, ilha do Bananal, floresta da Tijuca, lago Paranoá, canal de Suez, ponte Rio–Niterói, viaduto do Chá, aeroporto de 35
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Cumbica, usina de Itaipu, rodovia BR-116 (Rio–Bahia), estrada Rio– Petrópolis, túnel Rebouças, porto de barragem de Sobradinho. m) nos epítetos dos topônimos, nas preposições que os relacionam no espaço, bem como nos adjuntos que lhes delimitam a extensão ocasional em que são tomados. Exemplos: alto Amazonas, médio São Francisco, baixo Tapajós, além Atlântico, aquém Andes, Brasil meridional. Observações – Quando tais elementos se incorporam aos topônimos, fazendo parte de seu nome oficial ou de nome consagrado pelo uso, grafamse com inicial maiúscula: Recôncavo Baiano, Pantanal Mato-Grossense, Oriente Médio, Trás-os-Montes, África Equatorial Francesa, Coréia do Sul, Planalto Central, Baixada Fluminense, Mata Atlântica, Floresta Amazônica. Também as zonas geoeconômicas do Nordeste e as designações de ordem geográfica ou político-administrativa são grafadas com maiúscula: Meio-Norte, Zona da Mata, Agreste, Sertão, Amazônia Legal, Polígono das Secas, Triângulo Mineiro. Porém, quando se trata de adjetivo qualificativo, e não de designativo oficial, grafam-se com inicial minúscula: região amazônica, floresta atlântica, hiléia amazônica, costa atlântica. n) na palavra raios, que deve ser sempre pluralizada. Exemplos: raios X, raios alfa, raios beta, raios delta, raios gama, raios infravermelhos, raios ultravioleta.
Observações – Grafa-se sempre com maiúscula o x, de raios X. Nos adjetivos compostos designativos de cores, o segundo elemento só varia se for adjetivo, o que explica a diferença entre raios ultravioleta e infravermelhos: “violeta” é nome (de planta); “vermelho” é legítimo adjetivo.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 o) nos seguintes termos desacompanhados de determinante (adjetivo qualificador ou número): lei, decreto, projeto, resolução, medida provisória, emenda, plano, simpósio, seminário, conferência, etc. Exemplos: O projeto dispõe sobre o reajuste das mensalidades escolares. A resolução que determina o critério da proporcionalidade partidária tem boas chances de ser aprovada. Com essa medida provisória, o Governo pretende alterar a legislação do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). Foram abordados vários assuntos de interesse da população durante o simpósio. Observações – Lembre-se de que o texto da Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, que trata da elaboração, redação, alteração e consolidação das leis, sugere o uso de inicial maiúscula para indicar auto-referência em lei, medida que deve ser adotada no caso de minuta de proposição legislativa. Exemplo: Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Vale enfatizar a obrigatoriedade do uso da inicial maiúscula sempre que um dos termos retromencionados aparecer seguido de determinante ou número: Medida Provisória nº 2.733/99, Lei de Combate ao Crime Organizado, Lei Antitruste. p) nas expressões senhor(es) e senhora(s) empregadas como
vocativo, devendo ser grafadas por extenso. Exemplos: senhor Presidente, senhores Senadores, senhores representantes de sindicatos, senhores visitantes, meus senhores, minhas senhoras... q) nos seguintes termos quando não estiverem no início do período: trópico, hemisfério, pólo, continente, meridiano, paralelo, equador, latitude, longitude, círculo polar ártico e antártico, etc. 37
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 9.
(FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) A respeito das regras para grafia de numerais, com base no Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal, analise os itens a seguir.
I.
Não se inicia período com algarismo arábico, devendo o número ser grafado por extenso, independentemente de ser cardinal ou ordinal.
II. Grafam-se por extenso os numerais expressos num único vocábulo e em algarismos aqueles que exigem mais de uma palavra para serem veiculados. III. Nas datas escritas por extenso, indicam-se o dia e o ano em algarismos arábicos e o mês pelo nome correspondente. Nas abreviadas, os três elementos são expressos em algarismos arábicos e aparecem separados por hífen ou barra. Assinale: (A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se nenhuma afirmativa estiver correta. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Gabarito – E Comentário – A questão tratou da escrita de numerais em textos técnicos (estudos, pareceres, notas técnicas). Vamos expandir e exemplificar o que diz o Manual do Senado. Preste muita atenção.
a) Não se inicia período com algarismo arábico, devendo o número ser grafado por extenso, independentemente de ser cardinal ou ordinal. Exemplos: Dezesseis anos era a idade da moça que trazia o céu nos olhos.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Sexagésimo aniversário da fundação da escola era a comemoração do dia. b) Grafam-se por extenso os numerais expressos num único vocábulo e em algarismos aqueles que exigem mais de uma palavra para serem veiculados. Exemplo: Mais de quinhentas pessoas compareceram à cerimônia de posse do Presidente da República, mas apenas 250 tinham sido convidadas. Destas, apenas vinte representavam Estados estrangeiros. Observações – A mesma regra é válida para as percentagens, utilizando-se a expressão “por cento” ou o símbolo “%” conforme o numeral seja veiculado por uma ou mais palavras: quinze por cento, cem por cento, 42%, 57%. O símbolo, entretanto, deve vir grafado imediatamente depois do algarismo, sem qualquer espaço em branco. Especificamente para a transcrição de numerais acima do milhar, pode-se recorrer tanto à aproximação do número fracionário quanto ao desdobramento dos termos numéricos: 23,6 milhões ou 23 milhões e 635 mil. Para maior garantia, os valores monetários devem ser expressos em algarismos seguidos da indicação da quantia, por extenso, entre parênteses: R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais). Se o valor mencionado estiver localizado no final da linha, não o separe: coloque o
cifrão em uma linha e o numeral na seguinte. c) Nenhum numeral leva hífen, salvo postos e graduações da hierarquia militar e da diplomacia. Exemplo: Dois servidores deixaram de receber o adiantamento do 13° salário em junho: o 2º-tenente responsável pela segurança do prédio,
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Sr. Antônio Leite, e o 1º-secretário responsável pela chefia do cerimonial, Sr. Camilo Marques. d) Não se emprega artigo antes do numeral, a menos que o numeral anteceda substantivo. Exemplos: Todos quatro estudam. Todos os quatro filhos dele estudam. Observações – O pronome indefinido “todos” só se emprega de três em diante. Considerados numerais duais, os termos “ambos” e “ambas” são usados no lugar de “dois” e “duas” e só dispensam o artigo que ordinariamente os segue quando não acompanhados por substantivo: Ambos os alunos são estudiosos. Marido e mulher, ambos graduaram-se em Direito. e) Tanto gráficos, gravuras, ilustrações, fotografias, figuras, esquemas, tabelas e quadros constantes dos textos, como idades, datas, escores de jogos, vereditos e contagem de votos devem ser numerados com algarismos arábicos. Exemplos: A Tabela 5 mostra a evolução da taxa de mortalidade nos últimos meses. Marcelo tem 30 anos. No plebiscito, foram 200 votos contra a reeleição e 100 a favor dela. O Júri absolveu-o por 4 a 3.
Observações – Em tais casos, não se aplica a regra referida na letra “b”. Lembre-se, porém, de que o decurso de tempo será sempre grafado por extenso: Marcelo nasceu há trinta anos. A reunião durou duas horas e meia. 40 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 f) Nas datas escritas por extenso, indicam-se o dia e o ano em algarismos arábicos e o mês pelo nome correspondente. Nas abreviadas, os três elementos são expressos em algarismos arábicos e aparecem separados por hífen ou barra. Exemplos: 14 de março de 1997; 5 de julho de 1995; 12 de outubro de 1984; 1º de maio de 1999; 13-12-41; 27/1/92. Observações – Não se utiliza o zero à esquerda dos numerais que indicam dia e mês nem se usa ponto para separar os algarismos que expressam ano. O primeiro dia do mês – ao contrário dos demais que são expressos na forma cardinal – é sempre indicado pela abreviatura do número ordinal: 1º/11/98, 1º de fevereiro de 1915; 1º-1-2000. Não se utiliza a forma abreviada da data quando só se faz referência a ano ou a mês e ano: 1980; 2001; agosto de 1937; janeiro de 1989; junho de 1891; abril de 1713. g) Embora sejam minoria, alguns numerais estão sujeitos à flexão de número e gênero, desde que não apareçam substantivados. Exemplo: Refiro-me à procuração que se encontra a folhas trinta e duas. h) As frações são invariavelmente indicadas por algarismos numéricos se decimais, mas também podem ser escritas por extenso quando ambos os elementos designados estão entre um e nove. Exemplos: 0,3; 12,75; 4/12; 7/25; 5/6; dois terços; um quarto. i) Os algarismos romanos são usados normalmente na indicação de séculos; imperadores, papas; grandes divisões das Forças
Armadas; congressos, seminários, reuniões, e outros acontecimentos repetidos periodicamente; dinastias; paginação de prefácio; numeração de livro, título, capítulo, seção e subseção de diplomas legais. Exemplos: século XIX, século IV a.C.; Filipe IV, Napoleão I, João XXIII; I Comando do Exército, IV Distrito Naval; XV Bienal de São Paulo, XX Copa do Mundo; I Dinastia Maia; Seção III do Capítulo I do Título V da Constituição Federal. 41
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Observações – Só se pode lançar mão do uso de caracteres minúsculos no caso da numeração das páginas de prefácio: i, ii, iii, iv. Para fins de leitura, os algarismos romanos de I a X são tidos por ordinais, estejam eles antepostos ou pospostos ao termo que qualificam. Já a partir do XI, eles só recebem tal leitura se antepostos: século I (século primeiro) ou I século (primeiro século) século X (século décimo); mas século XI (século onze) ou XI século (décimo primeiro século); XX Salão do Automóvel (vigésimo); IV Bienal do Livro (quarta). Na redação legislativa, entretanto, o número dez é sempre cardinal, independentemente de aparecer sob a forma de algarismo arábico ou romano: art. 10 (artigo dez), inciso X (inciso dez). j) O Código de Endereçamento Postal (CEP) constitui-se obrigatoriamente de cinco dígitos, sem ponto nem espaço entre eles, seguidos de um hífen, mais três dígitos, que servem para indicar a localização do logradouro, sendo arábicos todos eles. Exemplo: CEP 70165-900. l) Utiliza-se o numeral ordinal abreviado para designar artigos e parágrafos de leis e proposições legislativas até o nono, inclusive. A partir daí, emprega-se o algarismo arábico, seguido de ponto. Exemplos: arts. 2º e 7º; § 5º e 9º; art. 12.; § 10.; art. 227. Observações: – Seja qual for o numeral empregado, os termos “artigo” e “parágrafo” devem ser grafados de forma abreviada: “art.” e “§” para o singular e arts. e §§ para o plural. Não se usa, porém, a forma abreviada quando essas palavras aparecem acompanhadas de adjetivo, motivo pelo qual não se abrevia o termo “parágrafo” dentro da expressão “parágrafo único”.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 m) Utiliza-se o algarismo romano para designar os incisos (desdobramentos de artigos e parágrafos), que se separam de seus respectivos textos por travessão ladeado de espaços. Exemplos: O processo legislativo compreende a elaboração de: I – emendas à Constituição; II – leis complementares; III – leis ordinárias; IV – leis delegadas; V – medidas provisórias; VI – decretos legislativos; VII – resoluções. n) Indicam-se com algarismos arábicos, seguidos de ponto, os itens (desdobramentos das alíneas). Exemplo: Art. 4º Toda criança tem o direito de brincar. § 1º Compete à família, ao Estado e à sociedade: I – prover a criança de: a) condições de lazer que incluam: 1. local bem ventilado; 2. equipamentos seguros; 3. assistência de supervisor especializado. o) muitas são as variações possíveis para a indicação de horários por meio de algarismos. Exemplos: 19h; 22 horas; 20h30min;
1h17min5seg; cinco horas; às nove e meia da manhã; ao meio dia e meia. Observação – Entre as variações possíveis, contudo, não se admite o uso da forma inglesa, representada pelo emprego do sinal de dois-pontos entre o indicador da hora e o dos minutos.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 10. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) A respeito do Padrão Ofício, conforme ensina o Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir. I.
Todos os tipos de documentos do Padrão Ofício devem ser impressos em papel ofício.
II. Para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira: tipo do documento + número do documento + palavras-chave do conteúdo. III. Deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé. Assinale: (A) se todas as afirmativas estiverem corretas. (B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se nenhuma afirmativa estiver correta. Gabarito – D Comentário – Aprendemos isso quando tratamos dos documentos que se conformam com o padrão ofício (páginas 16 a 18). Portanto o único problema diz respeito ao “papel ofício”. O correto é papel A 4. Parece que o examinador fez um jogo de palavras com as expressões padrão ofício e papel ofício.
11. (FGV/SENADO FEDERAL/ADVOGADO/2008) Com base nos manuais citados, analise as afirmativas a seguir: I.
Ao elaborar pronunciamentos, proposições legislativas, pareceres, estudos ou notas técnicas, o consultor há de ter em mente que o texto 44
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 a redigir deve ser compreendido e aprovado pelo destinatário, mesmo porque resulta, quase sempre, de solicitação por este formulada. Daí a necessidade de uma interação equilibrada e harmoniosa entre a Consultoria e quem lhe solicita o trabalho. II. Se o uso sistemático de figuras de retórica é admissível nas peças literárias e nos discursos, que amiúde se utilizam de linguagem refinada e grandiloquente, ele se revela inadequado à redação de textos técnicos e legais, que devem primar pela clareza e objetividade. III. O princípio constitucional da publicidade, que também rege a feitura das leis, está longe de esgotar-se na mera publicação do texto, estendendose, ainda, ao alcance delas por todo e qualquer cidadão. Assinale: (A) se todas as afirmativas estiverem corretas. (B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (E) se nenhuma afirmativa estiver correta. Gabarito – A Comentário – Em sua página 9, o Manual do Senado trata da tentativa de alguns de justificarem o uso sistemático de figuras de retórica, de expressões enviesadas e de tantos outros enfeites linguísticos que normalmente comprometem a clareza do texto e dificultam sua compreensão. Nesse sentido, os itens acima são verdadeiras observações relativas a estilo. Todos estão corretos e constituem quase que a transcrição literal de passagens do Manual. É bom lê-los com atenção.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 12. (FGV/SENADO FEDERAL/ADVOGADO/2008) Com base nos manuais citados, assinale a afirmativa incorreta. (A) Devem-se escolher termos que tenham o mesmo sentido e significado em todo o território nacional ou na maior parte dele, evitando o emprego de expressões regionais ou locais. (B) É necessário articular a linguagem comum ou técnica para a perfeita compreensão da idéia veiculada no texto. (C) É necessário usar as palavras e expressões em seu sentido comum, salvo quando o assunto for de natureza técnica, hipótese em que se empregarão a nomenclatura e terminologia próprias da área. (D) Preferencialmente deve-se manifestar o pensamento ou a idéia com as mesmas palavras, podendo-se empregar a sinonímia com propósito estilístico. (E) Deve-se atentar para a construção de orações na ordem direta, evitando preciosismos, neologismos, intercalações excessivas, jargão técnico, lugares comuns, modismos e termos coloquiais. Gabarito – D Comentário – Alternativa A: certa. Podemos ler na página 9 do Manual do Senado que: As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de
uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico tem sua compreensão dificultada. Alternativa B: certa. Fala-se aqui sobre um aspecto da precisão que deve estar presente em textos técnicos ou legais: “articulação 46
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 da linguagem comum ou técnica para a perfeita compreensão da ideia veiculada no texto” (página 10 do Manual do Senado). Alternativa C: certa. Agora o examinador voltou à pagina 9 para abordar a linguagem a ser utilizada em textos técnicos ou legais: “uso de palavras e expressões em seu sentido comum, salvo quando o assunto for de natureza técnica, hipótese em que se empregarão a nomenclatura e terminologia próprias da área”. Alternativa D: errada. Ao tratar das exigências para que haja precisão em um texto técnico ou legal, o Manual do Senado estabelece que o emprego de sinonímia com propósito meramente estilístico deve ser evitado (página 10). Alternativa E: certa. Com respeito á clareza, o Manual do Senado (página 9) esclarece que seja feito uso “da construção de orações na ordem direta, evitando preciosismos, neologismos, intercalações excessivas, jargão técnico, lugares-comuns, modismos e termos coloquiais”.
13. (FGV/SENADO FEDERAL/ADVOGADO/2008) Contemporaneamente, os fechos para comunicação, com base nos manuais citados, são: (A) somente “atenciosamente” e “respeitosamente”. (B) preferencialmente “atenciosamente” e “cordialmente”. (C) somente “cordialmente” e “respeitosamente”.
(D) preferencialmente “cordialmente” e “respeitosamente”. (E) somente “atenciosamente” e “cordialmente”. Gabarito – A Comentário – O fecho tem a finalidade de marcar o final do texto e saudar o destinatário. Ele, o fecho, não é numerado como os demais parágrafos.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Além disso, os fechos utilizados atualmente nos documentos oficiais são os seguintes: – “Respeitosamente”, para autoridades superiores, inclusive quando se tratar do presidente da República; – “Atenciosamente”, para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior. Ficam excluídas as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios.
14. (FGV/SENADO
FEDERAL/TÉCNICO
LEGISLATIVO
–
ADMINISTRAÇÃO/2008) Com base no Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir: I.
A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. Conciso é o texto que consegue transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras. Para que se redija com essa qualidade, é fundamental que se tenha, além de conhecimento do assunto sobre o qual se escreve, o necessário tempo para revisar o texto depois de pronto. É nessa releitura que muitas vezes se percebem eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de idéias.
II. O esforço de sermos concisos atende, basicamente ao princípio de economia lingüística, à mencionada fórmula de empregar o mínimo de
palavras para informar o máximo. Não se deve de forma alguma entendê-la como Economia de pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho.
Trata-se
exclusivamente
de
cortar
palavras
inúteis,
redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito. III. A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão 48 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 pelo leitor. No entanto, a clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. Assinale: (A) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (B) se todas as afirmativas estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (E) se nenhuma afirmativa estiver correta. Gabarito – B Comentário – Já expus nesta aula, nas páginas 10 e 11, o que devemos compreender por concisão e clareza. Esta questão reforça o meu comentário.
15. (FGV/SENADO
FEDERAL/TÉCNICO
LEGISLATIVO
–
ADMINISTRAÇÃO/2008) Com base nas regras do Manual de Redação da Presidência da República acerca da redação de atos normativos, analise as afirmativas a seguir: I.
O parágrafo é representado pelo sinal gráfico §. Também em relação ao parágrafo, consagra-se a prática da numeração ordinal até o décimo (§ 10º) e cardinal a partir do parágrafo onze (§ 11). No caso de haver apenas um parágrafo, adota-se a grafia parágrafo único (ou “§ único”).
Os textos dos parágrafos serão iniciados com letra maiúscula e encerrados com ponto-final. II. Os incisos são utilizados como elementos discriminativos de artigo se o assunto nele tratado não puder ser condensado no próprio artigo ou não se mostrar adequado a constituir parágrafo. Os incisos são indicados por algarismos romanos e as alíneas por letras. 49
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 III. As alíneas ou letras constituem desdobramentos dos incisos e dos parágrafos. A alínea ou letra será grafada em minúsculo e seguida de parêntese: a); b); c); etc. O desdobramento das alíneas faz-se com números cardinais, seguidos do ponto: 1.; 2.; etc. Assinale: (A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (B) se nenhuma afirmativa estiver correta. (C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Gabarito – D Comentário – Muita atenção, prezado(a) aluno(a). Está quase tudo certo, quase tudo é transcrição fiel do Manual da Presidência (páginas 81 e 82). Os únicos erros encontram-se na afirmativa I, observe: O parágrafo é representado pelo sinal gráfico §. Também em relação ao parágrafo, consagra-se a prática da numeração ordinal até o nono (§ 9o) e cardinal a partir do parágrafo dez (§ 10). No caso de haver apenas um parágrafo, adota-se a grafia Parágrafo único (e não “§ único”). Os textos dos parágrafos serão iniciados com letra maiúscula e encerrados com ponto-final.
Veja este exemplo extraído do art. 5º da Constituição: Art. 5o Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 50
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 (...) LXXX – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; LXXII – conceder-se-á habeas-data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; (...) § 1o As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. § 2o Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
16. (FGV/SENADO FEDERAL/TÉCNICO LEGISLATIVO – ADMINISTRAÇÃO/2008) No âmbito da Consultoria Legislativa, segundo
o Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal, ocorre preâmbulo em: (A) parecer, somente. (B) relatório e parecer. (C) requerimento, somente. (D) parecer e requerimento. 51
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 (E) projeto. Gabarito – E Comentário – A tabela abaixo esclarece os tipos de documentos que contêm preâmbulo: Parecer / Relatório
Projeto O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Preâmbulo
–
O CONGRESSO NACIONAL promulga: O SENADO FEDERAL resolve:
PEC
Requerimento
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado (...)
Federal,
–
nos
17. (FGV/SENADO FEDERAL/TÉCNICO LEGISLATIVO – ADMINISTRAÇÃO/2008) Com base nas regras sobre uso de siglas e acrônimos do Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal, analise as afirmativas a seguir: I.
O uso de siglas e acrônimos deve ser parcimonioso e restringir-se àqueles já existentes e consagrados.
II. As siglas e os acrônimos devem ser escritos no mesmo corpo do texto, sem o uso de pontos intermediários ou finais. III. Na primeira citação, a expressão designada deve vir escrita por extenso, de forma completa e correta, antes ou depois da sigla ou do acrônimo respectivo. Assinale:
(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (B) se todas as afirmativas estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se nenhuma afirmativa estiver correta.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Gabarito – A Comentário – Conforme o Manual do Senado, há relativo consenso acerca de alguns pontos , a saber: a) uso de siglas e acrônimos deve ser parcimonioso e restringir-se àqueles já existentes e consagrados. b) as siglas e os acrônimos devem ser escritos no mesmo corpo do texto, sem o uso de pontos intermediários ou finais. Exemplos: OEA, ONU, OIT, Embrapa, Contran, Embratur, CDBs, Ufirs, GPs. c) na primeira citação, a expressão designada deve vir escrita por extenso, de forma completa e correta, sempre antes da sigla ou do acrônimo respectivo, que deve estar entre parênteses ou travessões e em letras maiúsculas. Exemplos: O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou ontem mais uma medida restritiva. A discussão do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) pela Câmara ainda promete alongar-se por muito tempo. A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) criou comissão de estudo para elaborar as normas balizadoras do programa de investimento a ser instituído ainda neste ano. Observações – Pode-se dispensar a explicação apenas para a representação do nome dos partidos políticos e das empresas comerciais, exceto públicas ou estatais, quando a forma abreviada já se tornou sinônimo do próprio nome: PMDB, PFL, PSDB, Varig, Vasp, Bradesco. De qualquer modo, em caso de dúvida, deve-se transcrever o significado da sigla. Recomenda-se cuidado extra para a transcrição dos conectivos presentes nas expressões designadas, fonte principal de equívocos, a exemplo do que acontece com o Instituto Brasileiro do (e não 53 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 “de”) Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Entretanto, não se deve descuidar dos demais componentes das expressões, pois a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) muitas vezes se transforma em “Confederação” e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) converte-se em instituto de “seguridade”. Não se admite a separação silábica de sigla ou acrônimo grafado com letras maiúsculas. d) as siglas partidárias, seguidas das siglas dos Estados, devem ser separadas por travessão, com espaço antes e depois dele Exemplo: O Senador Eduardo Suplicy (PT – SP) pediu a palavra, pela ordem. e) as siglas de até três letras devem ser escritas com letra maiúscula. Exemplos: PM, TV, CPF, GP; BC, ONU, USP, PUC; PT, PV, PPS; DF, RJ, AC, MG. f) as siglas e os acrônimos com quatro letras ou mais são grafados em maiúscula quando se pronuncia separadamente cada uma de suas letras ou partes, mas recebem apenas a inicial maiúscula – a partir da segunda aparição no texto – no caso de terem a pronúncia de vocábulo. Exemplos: CNBB, CPFL, BNDES, Sudene, Cobal, Condephaat, Masp, Vasp, Eletropaulo, Varig. g) excepcionalmente, pode haver a concorrência de letras maiúsculas e minúsculas na estrutura de sigla e acrônimo, a fim de evitar confusão com outros termos assemelhados. Exemplos: CNPq16 (Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), UnB (Universidade de Brasília), CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), SPTrans (São Paulo Transporte S.A.) h) via de regra, deve-se empregar as siglas e os acrônimos dos órgãos estrangeiros na sua versão em português, que corresponde à expressão original traduzida. Entretanto, adota-se a forma abreviada original
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 quando o seu uso já é disseminado internacionalmente. De todo modo, a expressão por ela designada deve ser necessariamente traduzida. Exemplos: Organização das Nações Unidas (ONU), Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), Agência Internacional de Desenvolvimento (AID), Estados Unidos da América (EUA), Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Fifa (Federação Internacional de Futebol Associado), Fisa (Federação Internacional de Automobilismo Esportivo), Foca (Federação dos Construtores de Fórmula 1). i) deve-se evitar, ao máximo, o emprego de abreviaturas nos textos corridos, mesmo nos casos de transcrição de endereços. Exemplos: O rapaz – que mora na Rua Augusta, 525 – andou doze quilômetros para entregar a carta da tia ao amigo dela, morador da Avenida Paulista, 171. j) quando for imperiosa a necessidade de formar abreviatura, deve-se fazer com que ela termine em consoante, seguida de ponto, conservando-se todos os sinais gráficos existentes até o corte efetuado. Exemplos: fil. ou filos. (filosofia), fís. (física), pág. (página), séc. (século), etc. (et cetera). Observações – Caso a palavra a ser abreviada tenha um grupo de
consoantes no ponto em que se quer estabelecer o corte, esse grupo deve ser mantido: depr. (depreciativo), ópt. (óptica), obs. (observação), mons. (monsenhor), asp. (aspirante), etc. O termo “S. A.”, embora tenha a aparência de sigla, constitui a abreviatura das palavras “sociedade” e “anônima”. Por isso, exige o uso do ponto, que não pode ser substituído por barra em hipótese alguma.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 l) os plurais também comportam abreviatura, sendo geralmente indicados pelo acréscimo da letra “s” antes do ponto que indica o corte. Todavia, alguns plurais são indicados pela duplicação da letra. Exemplos: sécs. XV e XVI; págs. 54 e 55; fls. 56 e segs.; srs.; dras.; S. Sas.; V. Exas.; AA. (autores); EE. (editores). Observações – Repare que o “S.” de “Sua Senhoria” e o “V.” de “Vossa Excelência” ficam invariáveis nos exemplos acima. Isso porque não há forma abreviada plural para os possessivos integrantes dos pronomes de tratamento. Tampouco se pluraliza a abreviatura de “dons” ou “donas”. Além do plural, a duplicação da letra pode também indicar o superlativo: D. (digno), DD. (digníssimo). m) não se abrevia nome geográfico fora de título (manchete, nome de obra, etc.). Neste, contudo, têm livre curso a utilização da abreviatura “S.” para “São”, “Santo” e “Santa” e a substituição dos nomes das cidades de São Paulo, Belo Horizonte e New York, exclusivamente, por suas respectivas siglas (SP, BH e NY) n) as abreviaturas do sistema de unidades de medida, ao contrário das demais, não recebem ponto nem plural, são grafadas com letras minúsculas e separadas por espaço do número que normalmente acompanham. Exemplos: 289 t; 3 kg; 45 g; 130 m; 12 km; 1 h; 22 h; 7 min, 18 s; 50 l; 600 ml; 27 ha. Observações – Só se suprime o espaço entre a abreviatura e o número
diante da possibilidade de fraude e no caso de transcrição completa de horário (hora e minutos ou hora, minutos e segundos). Exemplos: 9h57min; 1h20min; 18h16min14s. Não se abrevia unidade de medida não determinada e tampouco se misturam abreviaturas com medidas transcritas por extenso. Exemplo: 56
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Um letreiro próximo à rodovia dos Imigrantes indicava a existência de um telefone de emergência a cada mil metros. Todavia, ele já rodava há vinte minutos na estrada, numa velocidade de 60 km/h, e não tinha visto um sequer.
18. (FGV/SENADO
FEDERAL/POLÍCIA
LEGISLATIVA/2008) “Depois
de
alguns pagamentos em 1934, veio um ‘calote’ completo em 1937. Nos 40 anos entre 1895 e 1935, menos de 18% do empréstimo foi amortizado, e os juros foram pagos apenas em 12 anos.” Considerando que o trecho acima faça parte de um texto técnico, assinale a alternativa em que ele estaria corretamente redigido, segundo o Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal. (A) Depois de alguns pagamentos em mil novecentos e trinta e quatro, veio um ‘calote’ completo em mil novecentos e trinta e sete. Nos quarenta anos entre mil oitocentos e noventa e cinco e mil novecentos e trinta e cinco, menos de dezoito por cento do empréstimo foi amortizado, e os juros foram pagos apenas em doze anos. (B) Depois de alguns pagamentos em 1934, veio um ‘calote’ completo em 1937. Nos quarenta anos entre 1895 e 1935, menos de dezoito por cento do empréstimo foi amortizado, e os juros foram pagos apenas em doze anos. (C) Depois de alguns pagamentos em 1934, veio um ‘calote’ completo em
1937. Nos quarenta anos entre 1895 e 1935, menos de 18% do empréstimo foi amortizado, e os juros foram pagos apenas em doze anos. (D) Depois de alguns pagamentos em 1934, veio um ‘calote’ completo em 1937. Nos 40 anos entre 1895 e 1935, menos de dezoito por cento do empréstimo foi amortizado, e os juros foram pagos apenas em 12 anos. 57
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 (E) Depois de alguns pagamentos em 1934, veio um ‘calote’ completo em 1937. Nos 40 (quarenta) anos entre 1895 e 1935, menos de 18% (dezoito por cento) do empréstimo foi amortizado, e os juros foram pagos apenas em 12 (doze) anos. Gabarito – B Comentário – Esta é uma boa questão para recordarmos alguns preceitos sobre o que já foi exposto anteriormente: a escrita de numerais em um texto técnico, segundo o Manual do Senado. – Grafam-se por extenso os numerais expressos num único vocábulo e em algarismos aqueles que exigem mais de uma palavra para serem veiculados. A mesma regra é válida para as percentagens, utilizando-se a expressão “por cento” ou o símbolo “%” conforme o numeral seja veiculado por uma ou mais palavras: quinze por cento, cem por cento, 42%, 57%. O símbolo, entretanto, deve vir grafado imediatamente depois do algarismo, sem qualquer espaço em branco. – Para maior garantia, os valores monetários devem ser expressos em algarismos seguidos da indicação da quantia, por extenso, entre parênteses: R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais). – tanto gráficos, gravuras, ilustrações, fotografias, figuras, esquemas, tabelas e quadros constantes dos textos, como idades, datas, escores de jogos, vereditos e contagem de votos devem ser numerados com algarismos arábicos. Exemplos:
A Tabela 5 mostra a evolução da taxa de mortalidade nos últimos meses. Marcelo tem 30 anos. No plebiscito, foram 200 votos contra a reeleição e 100 a favor dela. O Júri absolveu-o por 4 a 3.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Lembre-se, porém, de que o decurso de tempo será sempre grafado por extenso: Marcelo nasceu há trinta anos. A reunião durou duas horas e meia.
19. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO/2008) Com base no Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir: I.
A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis, de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a um amigo, podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que incorpore expressões extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer jurídico, não se há de estranhar a presença do vocabulário técnico correspondente. Nos dois casos, há um padrão de linguagem que atende ao uso que se faz da língua, a finalidade com que a empregamos. O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua.
II. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que a) se observam as regras da gramática formal, e b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma. É importante ressaltar que a
obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorre do fato de que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias lingüísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos. III. O padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o 59
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária. Assinale: (A) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se todas as afirmativas estiverem corretas. (E) se nenhuma afirmativa estiver correta. Gabarito – D Comentário – Voltamos às características gerais do texto administrativo. Elas já foram objeto do nosso comentário (principalmente nas questões 1 e 4). Levando-se em consideração ainda que todas as afirmativas aqui apresentadas estão corretas, é desnecessário acrescentar mais alguma coisa.
20. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO/2008) Em relação ao que ensina o Manual de Redação da Presidência da República acerca do uso dos pronomes de I.
tratamento, analise as afirmativas a seguir: Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a arcebispos e bispos.
II. Vossa Reverendíssima é usado para monsenhores, cônegos e superiores religiosos. III. Vossa Senhoria Reverendíssima é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos. Assinale: 60 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 (A) se nenhuma afirmativa estiver correta. (B) se todas as afirmativas estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (D) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (E) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. Gabarito – E Comentário – O problema está no que se afirma no item III. Vossa Senhoria Reverendíssima ou simplesmente Vossa Reverendíssima, como na segunda sentença, servem para tratar monsenhores, cônegos e superiores religiosos. Já sacerdotes, clérigos e demais religiosos são tratados por Vossa Reverência. Consulte, se preferir, a tabela que se inicia na página 5. A propósito do uso dos pronomes de tratamento, importa ainda comentar as seguintes orientações: – levam o verbo e os demais pronomes para a terceira pessoa: Vossa Senhoria d e v e indicar s e u substituto. – quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, a concordância deve coincidir com o sexo da pessoa: Vossa Excelência deve estar s a t i s f e i t a – se for mulher.
21. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO/2008) De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir:
I.
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo. As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo.
II. Fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para 61 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor. No entanto, é possível substituir excelentíssimo, nos casos em que se aplicar, por digníssimo. III. Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Deve-se evitar usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, deve-se empregá-lo apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações. Assinale: (A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se todas as afirmativas estiverem corretas. (E) se nenhuma afirmativa estiver correta. Gabarito – A Comentário – Já tratamos destes assuntos aqui na aula (páginas 5-7). Frise-se que: – somente para os chefes de Poder o vocativo é Excelentíssimo Senhor + Cargo; – tanto ilustríssimo quanto digníssimo estão abolidos pelo Manual da Presidência, sem distinção. – Doutor não é pronome de tratamento, e sim título acadêmico, o qual pode ser usado para designar quem possui doutorado, salvo raras exceções consagradas pelo uso, como acontece em relação aos bacharéis em Medicina e Direito.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 22. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO/2008) Com base no que rege o Manual de Redação da Presidência da República acerca da exposição de motivos, analise as afirmativas a seguir: I.
Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do padrão ofício.
II. A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas formas básicas de estrutura: uma para aquela que tenha caráter exclusivamente informativo e outra para a que proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo. III. No caso da exposição de motivos que simplesmente leva algum assunto ao conhecimento do Presidente da República, sua estrutura segue o modelo do padrão ofício, acompanhado da indicação de que medida adotar. Assinale: (A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (B) se nenhuma afirmativa estiver correta. (C) se todas as afirmativas estiverem corretas. (D) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. Gabarito – D Comentário – Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do
padrão ofício. O item I é verdadeiro. A exposição de motivo que tem caráter exclusivamente informativo segue o modelo referido para o padrão ofício. A que propõe alguma medida ou submeta projeto de ato normativo segue modelo apropriado, que contém, inclusive, “formulário de anexo à exposição de motivos, devidamente preenchido”. O item II também é verdadeiro. 63
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 A indicação de que medida adotar consta na exposição de motivos que submeta à consideração do Presidente da República a sugestão de alguma medida ou que lhe apresente projeto de ato normativo. Na introdução do texto, é apresentado o problema que está a reclamar a adoção da medida ou do ato normativo proposto. No desenvolvimento, é apontado o porquê de ser aquela medida ou aquele ato normativo o ideal para se solucionar o problema, e eventuais alternativas existentes pra equacioná-lo. Na conclusão, reforça-se qual medida deve ser tomada, ou qual ato normativo deve ser editado para solucionar o problema. O item III é falso.
23. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO/2008) Em relação ao uso do itálico, com base nas orientações do Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal, analise as afirmativas a seguir: I.
Recomenda-se o uso de itálico para indicar títulos de livros, revistas, jornais e obras de arte em geral, bem como palavras e expressões estrangeiras. Os títulos de acordos, conferências, congressos e assemelhados não recebem itálico nem qualquer outra forma de destaque gráfico no texto.
II. Pode-se utilizar a fonte em itálico nas citações longas, que aparecem
destacadas do texto, ou no caso da transcrição literal de ementas. Se a ementa for pequena, ainda é possível transcrevê-la entre aspas. III. Ao invés do itálico, ainda é possível utilizar o grifo com idêntica serventia, mas não se recomenda o emprego desse artifício para o destaque integral de citações longas. Quando se quer destacar apenas um trecho delas, porém, o grifo revela-se a solução perfeita. Assinale: 64
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 (A) se nenhuma afirmativa estiver correta. (B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (D) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Gabarito – E Comentário – Como tudo está de acordo com o referido Manual, creio que não há muito o que dizer. Apenas solicito sua especial atenção para o primeiro item. Assim finalizamos este curso. Desejo que Deus o(a) abençoe e que você obtenha o êxito que almeja. Professor Albert Iglésia
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 QUESTÕES SEM COMENTÁRI OS 1. (FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010)
Com
base
no Manual
de
Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir: I.
O padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o
uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada. II. Não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada. III. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam,
sendo
de
evitar
o
seu
uso
indiscriminado.
Certos
rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. Assinale (A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas (B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas (C) se todas as afirmativas estiverem corretas
(D) se nenhuma afirmativa estiver correta (E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 2.
(FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010) Com base no Manual de Redação da Presidência da República, devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:
I.
nome do órgão ou setor;
II. endereço postal; III. telefone e endereço de correio eletrônico. Analise os itens acima e assinale (A) se apenas os itens I e II estiverem corretos. (B) se apenas os itens I e III estiverem corretos (C) se apenas o item I estiver correto (D) se nenhum item estiver correto (E) se todos os itens estiverem corretos
3. (FGV/CODESP/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2010) Num diálogo com um deputado federal, o pronome indicado para se dirigir a ele é (A) Sua Excelência (B) Vossa Excelência (C) Ilustríssimo Senhor (D) Vossa Eminência (E) Sua Eminência
4. (FGV/CAERN/ADMINISTRADOR/2010) Com base no Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir: I.
A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam,
devendo-se
evitar
o
seu
uso
indiscriminado.
Certos
rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. II. A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto, a clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. Para ela concorrem a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto; o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão; a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos; a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada lhe acrescentam. III. Fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor. Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Deve-se evitar usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, deve-se empregálo apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar
por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações. Assinale (A)
se somente as afirmativas I e III estiverem corretas 68
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 (B) (C)
se todas as afirmativas estiverem corretas se somente as afirmativas II e III estiverem corretas
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas (E)
se nenhuma afirmativa estiver correta
5. (FGV/MEC/ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2008) A respeito da I.
redação oficial, analise as afirmativas a seguir: As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecem a certas regras de forma: além das exigências de impessoalidade e uso do padrão culto de linguagem, é imperativo, ainda, certa formalidade de tratamento. Não se trata somente da eterna dúvida quanto ao correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível; mais do que isso, a formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação.
II. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Devese ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. III. Não há necessariamente uma distância entre a língua falada e a escrita. Aquela é extremamente dinâmica, reflete de forma imediata qualquer alteração de costumes, e pode eventualmente contar com outros elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a entoação, etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por essa distância. Já a língua escrita incorpora mais lentamente as 69 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 transformações, tem maior vocação para a permanência, e vale-se apenas de si mesma para comunicar. Assinale: (A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (D) se nenhuma afirmativa estiver correta. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
6. (FGV/MEC/ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2008) A respeito dos documentos na redação oficial, analise as afirmativas a seguir: I.
Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.
II. O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se,
portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna. Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, idéias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público. III. Quanto à forma, o memorando não segue o modelo do padrão ofício, além de ter seu destinatário mencionado pelo cargo que ocupa.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 Assinale: (A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (D) se nenhuma afirmativa estiver correta. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
7.
(FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) Com base no Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir:
I.
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento “digníssimo”. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.
II. Em comunicações oficiais, é correto usar o vocativo “Excelentíssimo Senhor Senador”. III. É recomendável evitar expressões como “Tenho a honra de”. Assinale: (A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (B) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (C) se todas as afirmativas estiverem corretas. (D) se nenhuma afirmativa estiver correta.
(E) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
8.
(FGV/SENADO
FEDERAL/ANALISTA
CONTÁBIL/2008)
Assinale
a
alternativa incorreta quanto ao uso de maiúsculas e minúsculas, segundo o Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 (A) Moro na Capital. (B) Procure o Decreto-Lei 292. (C) O governante se comportou como um Nero. (D) Eles estudaram no Colégio Pedro II. (E) Devemos reler O Espírito das Leis, de Montesquieu.
9.
(FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) A respeito das regras para grafia de numerais, com base no Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal, analise os itens a seguir.
I.
Não se inicia período com algarismo arábico, devendo o número ser grafado por extenso, independentemente de ser cardinal ou ordinal.
II. Grafam-se por extenso os numerais expressos num único vocábulo e em algarismos aqueles que exigem mais de uma palavra para serem veiculados. III. Nas datas escritas por extenso, indicam-se o dia e o ano em algarismos arábicos e o mês pelo nome correspondente. Nas abreviadas, os três elementos são expressos em algarismos arábicos e aparecem separados por hífen ou barra. Assinale: (A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(C) se nenhuma afirmativa estiver correta. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 10. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) A respeito do Padrão Ofício, conforme ensina o Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir. I.
Todos os tipos de documentos do Padrão Ofício devem ser impressos em papel ofício.
II. Para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira: tipo do documento + número do documento + palavras-chave do conteúdo. III. Deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé. Assinale: (A) se todas as afirmativas estiverem corretas. (B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se nenhuma afirmativa estiver correta.
11. (FGV/SENADO FEDERAL/ADVOGADO/2008) Com base nos manuais citados, analise as afirmativas a seguir: I.
Ao elaborar pronunciamentos, proposições legislativas, pareceres, estudos ou notas técnicas, o consultor há de ter em mente que o texto a redigir deve ser compreendido e aprovado pelo destinatário, mesmo porque resulta, quase sempre, de solicitação por este formulada. Daí a necessidade de uma interação equilibrada e harmoniosa entre a Consultoria e quem lhe solicita o trabalho.
II. Se o uso sistemático de figuras de retórica é admissível nas peças literárias e nos discursos, que amiúde se utilizam de linguagem refinada 73 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ponto-dos-c onc ursos-se na do-por tugue s
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 e grandiloquente, ele se revela inadequado à redação de textos técnicos e legais, que devem primar pela clareza e objetividade. III. O princípio constitucional da publicidade, que também rege a feitura das leis, está longe de esgotar-se na mera publicação do texto, estendendose, ainda, ao alcance delas por todo e qualquer cidadão. Assinale: (A) se todas as afirmativas estiverem corretas. (B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (E) se nenhuma afirmativa estiver correta.
12. (FGV/SENADO FEDERAL/ADVOGADO/2008) Com base nos manuais citados, assinale a afirmativa incorreta. (A) Devem-se escolher termos que tenham o mesmo sentido e significado em todo o território nacional ou na maior parte dele, evitando o emprego de expressões regionais ou locais. (B) É necessário articular a linguagem comum ou técnica para a perfeita compreensão da idéia veiculada no texto. (C) É necessário usar as palavras e expressões em seu sentido comum, salvo quando o assunto for de natureza técnica, hipótese em que se
empregarão a nomenclatura e terminologia próprias da área. (D) Preferencialmente deve-se manifestar o pensamento ou a idéia com as mesmas palavras, podendo-se empregar a sinonímia com propósito estilístico.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 (E) Deve-se atentar para a construção de orações na ordem direta, evitando preciosismos, neologismos, intercalações excessivas, jargão técnico, lugares comuns, modismos e termos coloquiais.
13. (FGV/SENADO FEDERAL/ADVOGADO/2008) Contemporaneamente, os fechos para comunicação, com base nos manuais citados, são: (A) somente “atenciosamente” e “respeitosamente”. (B) preferencialmente “atenciosamente” e “cordialmente”. (C) somente “cordialmente” e “respeitosamente”. (D) preferencialmente “cordialmente” e “respeitosamente”. (E) somente “atenciosamente” e “cordialmente”.
14. (FGV/SENADO FEDERAL/TÉCNICO LEGISLATIVO – ADMINISTRAÇÃO/2008) Com base no Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir: I.
A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. Conciso é o texto que consegue transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras. Para que se redija com essa qualidade, é fundamental que se tenha, além de conhecimento do assunto sobre o qual se escreve, o necessário tempo para revisar o texto depois de pronto. É nessa releitura que muitas vezes se percebem
eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de idéias. II. O esforço de sermos concisos atende, basicamente ao princípio de economia lingüística, à mencionada fórmula de empregar o mínimo de palavras para informar o máximo. Não se deve de forma alguma entendê-la como Economia de pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto no afã de reduzi-lo em 75
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito. III. A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto, a clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. Assinale: (A) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (B) se todas as afirmativas estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (E) se nenhuma afirmativa estiver correta.
15. (FGV/SENADO
FEDERAL/TÉCNICO
LEGISLATIVO
–
ADMINISTRAÇÃO/2008) Com base nas regras do Manual de Redação da Presidência da República acerca da redação de atos normativos, analise as afirmativas a seguir: I.
O parágrafo é representado pelo sinal gráfico §. Também em relação ao parágrafo, consagra-se a prática da numeração ordinal até o décimo (§ 10º) e cardinal a partir do parágrafo onze (§ 11). No caso de haver apenas um parágrafo, adota-se a grafia parágrafo único (ou “§ único”).
Os textos dos parágrafos serão iniciados com letra maiúscula e encerrados com ponto-final. II. Os incisos são utilizados como elementos discriminativos de artigo se o assunto nele tratado não puder ser condensado no próprio artigo ou não se mostrar adequado a constituir parágrafo. Os incisos são indicados por algarismos romanos e as alíneas por letras.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 III. As alíneas ou letras constituem desdobramentos dos incisos e dos parágrafos. A alínea ou letra será grafada em minúsculo e seguida de parêntese: a); b); c); etc. O desdobramento das alíneas faz-se com números cardinais, seguidos do ponto: 1.; 2.; etc. Assinale: (A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (B) se nenhuma afirmativa estiver correta. (C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
16. (FGV/SENADO FEDERAL/TÉCNICO LEGISLATIVO – ADMINISTRAÇÃO/2008) No âmbito da Consultoria Legislativa, segundo o Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal, ocorre preâmbulo em: (A) parecer, somente. (B) relatório e parecer. (C) requerimento, somente. (D) parecer e requerimento. (E) projeto.
17. (FGV/SENADO FEDERAL/TÉCNICO LEGISLATIVO – ADMINISTRAÇÃO/2008) Com base nas regras sobre uso de siglas e acrônimos do Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal, analise as afirmativas a seguir:
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 I.
O uso de siglas e acrônimos deve ser parcimonioso e restringir-se àqueles já existentes e consagrados.
II. As siglas e os acrônimos devem ser escritos no mesmo corpo do texto, sem o uso de pontos intermediários ou finais. III. Na primeira citação, a expressão designada deve vir escrita por extenso, de forma completa e correta, antes ou depois da sigla ou do acrônimo respectivo. Assinale: (A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (B) se todas as afirmativas estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se nenhuma afirmativa estiver correta.
18. (FGV/SENADO
FEDERAL/POLÍCIA
LEGISLATIVA/2008) “Depois
de
alguns pagamentos em 1934, veio um ‘calote’ completo em 1937. Nos 40 anos entre 1895 e 1935, menos de 18% do empréstimo foi amortizado, e os juros foram pagos apenas em 12 anos.” Considerando que o trecho acima faça parte de um texto técnico, assinale a alternativa em que ele estaria corretamente redigido, segundo o Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal.
(A) Depois de alguns pagamentos em mil novecentos e trinta e quatro, veio um ‘calote’ completo em mil novecentos e trinta e sete. Nos quarenta anos entre mil oitocentos e noventa e cinco e mil novecentos e trinta e cinco, menos de dezoito por cento do empréstimo foi amortizado, e os juros foram pagos apenas em doze anos.
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 (B) Depois de alguns pagamentos em 1934, veio um ‘calote’ completo em 1937. Nos quarenta anos entre 1895 e 1935, menos de dezoito por cento do empréstimo foi amortizado, e os juros foram pagos apenas em doze anos. (C) Depois de alguns pagamentos em 1934, veio um ‘calote’ completo em 1937. Nos quarenta anos entre 1895 e 1935, menos de 18% do empréstimo foi amortizado, e os juros foram pagos apenas em doze anos. (D) Depois de alguns pagamentos em 1934, veio um ‘calote’ completo em 1937. Nos 40 anos entre 1895 e 1935, menos de dezoito por cento do empréstimo foi amortizado, e os juros foram pagos apenas em 12 anos. (E) Depois de alguns pagamentos em 1934, veio um ‘calote’ completo em 1937. Nos 40 (quarenta) anos entre 1895 e 1935, menos de 18% (dezoito por cento) do empréstimo foi amortizado, e os juros foram pagos apenas em 12 (doze) anos.
19. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO/2008) Com base no Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir: I.
A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis, de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a um amigo,
podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que incorpore expressões extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer jurídico, não se há de estranhar a presença do vocabulário técnico correspondente. Nos dois casos, há um padrão de linguagem que atende ao uso que se faz da língua, a finalidade com que a empregamos. O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua. II. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que a) se observam as regras da gramática formal, e b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma. É importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorre do fato de que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias lingüísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos. III. O padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária. Assinale: (A) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se todas as afirmativas estiverem corretas. (E) se nenhuma afirmativa estiver correta.
20. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO/2008) Em relação ao que ensina o Manual de Redação da Presidência da República acerca do uso dos pronomes de tratamento, analise as afirmativas a seguir:
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Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a arcebispos e bispos.
II. Vossa Reverendíssima é usado para monsenhores, cônegos e superiores religiosos. III. Vossa Senhoria Reverendíssima é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos. Assinale: (A) se nenhuma afirmativa estiver correta. (B) se todas as afirmativas estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (D) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (E) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
21. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO/2008) De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir: I.
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo. As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo
respectivo. II. Fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as
autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor. No entanto, é possível substituir excelentíssimo, nos casos em que se aplicar, por digníssimo. III. Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Deve-se evitar
usá-lo
indiscriminadamente.
Como
regra
geral,
deve-se
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 empregá-lo apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações. Assinale: (A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se todas as afirmativas estiverem corretas. (E) se nenhuma afirmativa estiver correta. 22. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO/2008) Com base no que rege o Manual de Redação da Presidência da República acerca da exposição de motivos, analise as afirmativas a seguir: I.
Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do padrão ofício.
II. A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas formas básicas de estrutura: uma para aquela que tenha caráter exclusivamente informativo e outra para a que proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo.
III. No caso da exposição de motivos que simplesmente leva algum assunto ao conhecimento do Presidente da República, sua estrutura segue o modelo do padrão ofício, acompanhado da indicação de que medida adotar. Assinale:
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CURSOS ON-LIN E – PORTUGUÊS PAR A O SENA DO FEDERAL TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PR OFESSOR A LBERT I GLÉSIA AULA 8 (A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (B) se nenhuma afirmativa estiver correta. (C) se todas as afirmativas estiverem corretas. (D) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 23. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO/2008) Em relação ao uso do itálico, com base nas orientações do Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal, analise as afirmativas a seguir: I.
Recomenda-se o uso de itálico para indicar títulos de livros, revistas, jornais e obras de arte em geral, bem como palavras e expressões estrangeiras. Os títulos de acordos, conferências, congressos e assemelhados não recebem itálico nem qualquer outra forma de destaque gráfico no texto.
II. Pode-se utilizar a fonte em itálico nas citações longas, que aparecem destacadas do texto, ou no caso da transcrição literal de ementas. Se a ementa for pequena, ainda é possível transcrevê-la entre aspas. III. Ao invés do itálico, ainda é possível utilizar o grifo com idêntica serventia, mas não se recomenda o emprego desse artifício para o destaque integral de citações longas. Quando se quer destacar apenas um trecho delas, porém, o grifo revela-se a solução perfeita.
Assinale: (A) se nenhuma afirmativa estiver correta. (B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (D) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 83
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