Polias e Correias
Correias e polias são um dos meios mais antigos de transmissão de movimentos. S ão simples, o custo é baixo, a
durabilidade é boa.
Correias e polias são um dos meios mais antigos de transmissão de movimentos. S ão simples, o custo é baixo, a
durabilidade é boa.
Polias Polias são elementos mecânicos circulares, com ou sem canais periféricos, acoplados a eixos. Q uando em funcionamento, as polias e correias
podem transferir movimentos de um ponto para outro da maquina.
Tipos
de Polias
Cuidados exigidos com polias em ³V´ As
polias, para funcionarem adequadamente, exigem os seguintes cuidados: N ão apresentar desgaste nos canais N ão
apresentar as bordas trincadas, amassadas, oxidadas ou com porosidade.
O s
canais devem ser corretamente dimensionados para receber as correias.
A esquerda, temos uma correia corretamente assentada no canal da polia. Note que a correia não ultrapassa a linha do diâmetro externo da polia nem toca no fundo do canal. A direita, por causa do desgaste sofrido pelo canal, a correia assenta-se no fundo. Nesse ultimo caso, a polia devera ser substituída para que a correia não venha a sofrer desgastes prematuros.
Af erição
de polias
verificação do dimensionamento dos canais das polias deve ser feita com o auxilio de um gabarito contendo o ângulo dos canais. A
Alinhamento
de polias
Polias desalinhadas danificam rapidamente as correias e forçam os eixos, aumentando o desgaste dos mancais e dos próprios eixos. recomendável, para se fazer um bom alinhamento, usar uma régua paralela fazendo-a tocar toda a superfície lateral das polias.
E
Polias Desalinhadas
Colocação de correias Para colocar uma correia vinculando uma polia fixa a uma móvel, deve-se recuar a polia móvel aproximando-a da fixa. Esse procedimento facilitara a colocação da correia sem perigos de danificá-la.
Colocação de correias N ão se recomenda colocar correias forçando-as
contra a lateral da polia ou usar qualquer tipo de ferramenta para forçá-la a entrar nos canais da polia. Esses procedimentos podem causar o rompimento das lonas das correias.
N ão amasse as polias.
Q uando uma polia da transmissão está gasta,
troque todas as polias da transmissão.
E vite a contaminação por produtos que possam
diminuir a vida útil da correia (ex.:água, óleos, graxa, poeira, e outros)
Polias
gastas - como identi f icar Canais onde encaixam as corrreias com pequenas ³ondas´. Pequenos ³buracos´ nos canais da polia
Tensionamento
de correias
O tensionamento de correias exige a verificação
dos seguintes parâmetros: Tensão
ideal: deve ser a mais baixa possível, sem que ocorra deslizamento.
Tensionamento
de correias
Tensão
baixa: provoca deslizamento e, consequentemente, produção de calor excessivo nas correias, ocasionando danos prematuros. Tensão
alta: reduz a vida útil das correias e dos rolamentos dos eixos das polias.
Tensionamento
de
correias Na
pratica, para verificar se uma correia esta corretamente dimensionada, basta empurrá-la com o polegar, de modo tal que ela se flexione aproximadamente entre 10 e 20mm.
Proteção
de sistemas
Todo
sistema que trabalha com transmissão de correias deve ser devidamente protegido para evitar acidentes. Os tipos de proteção mais indicados são aqueles que permitem a passagem do ar para uma boa ventilação e dissipação do calor. Aconselha-se
a colocação de telas ou grades de aço para essas proteções.
Manutenção
das correias em ³V´
primeira recomendação para a manutenção das correias em ³V´ e mantêlas sempre limpas. A
N as
primeiras 50 horas de serviço, verificar constantemente a tensão e ajustá-la, se necessário
Manutenção
das correias em ³V´
N as revisões de 100 horas, verificar a tensão, o
desgaste que elas sofreram e o desgaste das polias. S e uma correia do jogo romper, e preferível
trabalhar com uma correia a menos do que trocála por outra, até que se possa trocar todo o jogo. Não e aconselhável usar correias novas junto as velhas. As velhas, por estarem estiradas, sobrecarregam as novas.
Danos
As
típicos das correias
correias, inevitavelmente, sofrem esforços durante todo o tempo em que estiverem operando, pois estão sujeitas as forças de atrito e de tração.
Danos
típicos das correias
F orças de atrito
Geram
F orças de tração
calor e desgaste.
Produzem alongamentos que
vão estirando-as. Além
destes fatores, as correias estão sujeitas as condições do meio ambiente como umidade, poeira, resíduos, substâncias químicas, que podem agredi-las.
comprimento das correias tende a aumentar com o uso, o que implica a necessidade de reajustes periódicos para prevenir o deslizamento.
O
Danos
típicos das correias
Um
dano típico que uma correia pode sofrer e a rachadura. As causas mais comuns deste dano são: Altas
temperaturas Deslizamento durante a transmissão, que provoca o aquecimento Poeira As
rachaduras reduzem a tensão das correias e consequentemente, sua eficiência.
Danos
típicos das correias
Outro dano típico sofrido pelas correias é a sua
fragilização. Causa da fragilizacao
Excesso de calor
Correias submetidas a temperaturas superiores a 70°C começa a apresentar um aspecto pegajoso e pastoso.
Danos
típicos das correias
Um
outro dano que as correias podem apresentar são os desgastes de suas paredes laterais.
E sses
desgastes indicam Derrapagens constantes, e os motivos podem ser sujeiras excessivas, polias com canais irregulares ou falta de tensão nas correias.
Danos
típicos das correias
M ateriais estranhos entre a correia e a polia
podem ocasionar excessivo.
a
quebra
ou
desgaste
Danos
típicos das correias
Outros fatores podem causar danos as correias,
como: Desalinhamento do sistema, Canais das polias gastos, Vibrações excessivas. O emprego de polias com canais mais profundos
é uma solução para minimizar o excesso de vibrações.
Dicas
para melhor conservação de correias e polias
N unca lubrifique as correias, lubrifique somente
as partes móveis mancais, eixos, etc.
da
máquina
(rolamentos,
L impe as correias com estopa ou pano seco,
nunca utilizando querosene, tiner, gasolina, ou outros.
Em caso de troca de correias, mantendo as
mesmas polias, limpe as polias retirando: cavacos, restos de borrachas, outras impurezas.
Causa das Falhas