Ano 12 Nº 136 - FEVEREIRO 2009 - R$ 14,50
Agora Agor a você vai tocar 12 MIDI
Partituras com letras e cifras
Because You Loved Me (Celine Dion) Mordida de Amor (Love Bites) (Yahoo) Kokomo (The Beach Boys) Vai (Ana Carolina) Derretendo Satélites (Paula Toller) Toller) Dalila (Ivete Sangalo) Toda Linda (Banda Eva) Beijar na Boca (Cláudia Leitte) Até Quem Sabe (Nara Leão) Rosa Morena (Emílio Santiago) A Grande Familia (Dudu Nobre) Mona Lisa (Seal)
Computer Music
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Wave Studio
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Editor de áudio gratuito da Creative
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s... s e m a i
Reinaldo G. Russo: Acordes - Os Metais - Bloco a duas vozes Toninho Ribeiro: Contrabaixo - Alte Alternan rnando do as pausas
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(parte II)
Especial Nº 07 - Outubro 2008 - R$ 25,00
Agora você vai tocar
Especial
Rodeio 16 Partituras com letras e cifra s
o t n e m a ç n La A Chapa Vai Esquentar - Rud & Robson Eu Sou Peão - Luiz Cláudio & Giuliano
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Por Favor, Favor Favor,, Reza Reza Pra Pra Nóis Nóis -- Leonardo Leonardo Tá Ruim Mas Tá Bom - Gilberto & Gilmar
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Verdade de Pescador - Cezar & Paulinho Fera Mansa - Zezé Di Camargo & Luciano
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Moído de Paixão - Rionegro & Solimões Bala de Prata - Fernando & Sorocaba
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Fotos - Victor & Leo Dia de Rodeio - Leandro & Leonardo
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Lei Seca - Emilio & Eduardo Ajeite o Trem Aí - Rionegro & Solimões
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Esperando na Janela - César Menotti & Fabiano Fa biano Fab iano Ciumenta - César Menotti & Fabiano
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Aqui Não - César Menotti & Fabiano Oito Segundos - Hugo & Tiago
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16 MIDI Todos com Backing V ocal Vocal
Especial Nº 07 - Outubro 2008 - R$ 25,00
Agora você vai tocar
Especial
Rodeio 16 Partituras com letras e cifra s
o t n e m a ç n La A Chapa Vai Esquentar - Rud & Robson Eu Sou Peão - Luiz Cláudio & Giuliano
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Por Favor, Favor Favor,, Reza Reza Pra Pra Nóis Nóis -- Leonardo Leonardo Tá Ruim Mas Tá Bom - Gilberto & Gilmar
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Verdade de Pescador - Cezar & Paulinho Fera Mansa - Zezé Di Camargo & Luciano
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Moído de Paixão - Rionegro & Solimões Bala de Prata - Fernando & Sorocaba
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Fotos - Victor & Leo Dia de Rodeio - Leandro & Leonardo
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Lei Seca - Emilio & Eduardo Ajeite o Trem Aí - Rionegro & Solimões
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Esperando na Janela - César Menotti & Fabiano Fa biano Fab iano Ciumenta - César Menotti & Fabiano
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Aqui Não - César Menotti & Fabiano Oito Segundos - Hugo & Tiago
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16 MIDI Todos com Backing V ocal Vocal
Editorial Editora Zardo Ltda. ISSN 1415- 1871
Diretor
Everton Zardo Editora
Edeli S. Zardo
Seguindo o Trio Seguindo Trio Elétrico
Supervisão Editorial
Silvia Zardo
Revisão Editorial
Terezinha Oppido
Vendas e Marketing
Josué Zardo Silvia Zardo
Departamento Musical
Músicas Seqüenciadas
Edeli S. Zardo Gilberto M. Abreu
Revisão Musical
Rael Bertarelli Gimenes Departamento Jurídico
Dr. Roberto Chamas
Colaboraram nesta edição
Adriano Alves Pereira André Campos Machado Andreza Rego Ângelo Mugia Carlos R. F. Menezes Júnior Eduardo Camargo Fabiana Demutti George Mendes Marra Hélcio Camargo Jr. Ivan Meyer João Henrique de Paiva Baptistella Luciano Vieira Lima Maestro Reinaldo Garrido Russo
Produção Gráfica
Cintia Zardo
Fotos de Capa
Divulgação
Playmusic é
uma publicação mensal da Editora Zardo Ltda. A reprodução total ou parcial das matérias, partituras ou músicas seqüenciadas, sem expressa autorização, está sujeita a todas as sanções previstas por Lei. Opiniões, sugestões ou reclamações, entre em contato com: Editora Zardo Ltda.
No carnaval passado elaboramos sequências de marchinhas lembrando os grandes sucessos de todos os tempos. Em outra ocasião, falamos sobre a evolução desde as primeiras marchinhas de carnaval até o axé music de hoje, citando a criação do trio elétrico. Nesta edição incluímos mais músicas do estilo que é tocada nos trios elétricos, invenção baiana criada especificamente para o Carnaval e que tornou-se presença garantida em carnavais de outros Estados e fora de época, inclusive em outros países. Esse caminhão equipado com aparelhagem sonora, criando uma espécie de palco ambulante onde os artistas se apresentam, teve início com Dodô e Osmar que resolveram restaurar um velho Ford Bigode 1929, guardado numa garagem e saíram às ruas tocando seus “paus elétricos” em cima do carro e com o som ampliado por alto-falantes arrastando uma multidão pelas ruas do centro da cidade. A primeira vez que um trio elétrico tocou fora do Brasil foi em 1983 na Itália, em Pizza Navona, diante de 80 mil pessoas embaladas ao som da banda de Armandinho, Dodô e Osmar. Osmar. Já em 1985, o trio tri o foi mais uma vez na Europa fazer a festa do carnaval para mais de 100 mil pessoas pesso as na cidade de Toulouse, Toulouse, França e é comum co mum a presença de trio elétrico em Nova York, Portugal e Espanha em festejos da cultura brasileira. Também é hábito as pessoas se organizarem em blocos usando u sando o abadá para seguir o trio. Essa E ssa moda de abadá surgiu no carnaval de 1993, quando o designer Pedrinho da Rocha e o Bloco Carnavalesco Eva usaram esse novo tipo de fantasia e batizaram de abadá em homenagem ao Mestre Sena, antigo capoeirista, uma vez que a palavra abadá designa o traje dos capoeiristas. O estilo axé caracteriza um andamento rápido e isso é bom para o instrumentista que precisa treinar bastante e aprimorar sua técnica para conseguir muita agilidade. Sem contar que os músicos e cantores que se apresentam nos trios elétricos tem que ter um preparo físico super rigoroso para aguentar a maratona que consiste o carnaval. Bom carnaval a todos e até mês que vem!
Tel/Fax (11) 5562-8208 E-Mail:
[email protected] www.playmusic.com.br
Edeli S. Zardo
Playmusic
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Índice Cabo MIDI para Notebook
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Editorial
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Cartas
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Computer Music
Tenho um teclado Yamaha PSR- 2100 e um Notebook e gostaria de sa- ber se é possível ouvir os arquivos arqui vos MIDI com os timbres desse teclado com uma conexão de cabo MIDI? Obrigado pela atenção. Fernando
WaveStudio - Editor de áudio
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Sugestões
10
Teoria Musical O Arranjo - Os Metais Bloco a duas vozes (parte II)
12
Contrabaixo Alternando as pausas
14
Classificados
17
Guia do Repertório
18
Dicionário de Acordes
PARTITURAS 20
Because You You Loved Me
24
Mordida de Amor
27
Kokomo
31
Vai
34
Derretendo Satélites
37
Dalila
41
Toda Linda Li nda
44
Beijar na Boca
47 Até Quem Sabe 50
Rosa Morena
54 A Grande Família Família 57
Mona Lisa MÚSICAS
COM MIDI
HARMONY
É possível sim, desde que seu Notebook tenha uma porta USB disponível. Será necessário um cabo MIDI USB para fazer essa conexão e você poderá reproduzir qualquer arquivo MIDI em seu computador usando os timbre do seu teclado, além de, via softwares musicais como Cakewalk, Encore, Powertracks, etc., gravar uma seqüência MIDI utilizando seu teclado. Esse cabo é comercializado normalmente e deve ser encontrado em lojas de equipamentos e acessórios musicais. Tem um fabricante nacional tradicional nesse seguimento, E.R. Pires. O site deles é www.erpires.co www.erpires.com.br m.br e nele você poderá obter maiores informações técnicas e os pontos de venda desse produto.
refazer a partitura com a nova tonalidade. Nesse caso você importa impor ta o arquivo MIDI no software mencionado, extrai o a pista desejada e faz uma nova edição. Em relação as imagens, é difícil dizer a distância, pois pode ser algum problema com o programa que abre os arquivos PDF. Diferenças no Cakewalk 9.0 e 6.0
Caros amigos. Anteriormente me deram instru- ções para no Cakewalk 9.0 gravar um arquivo MIDI em áudio. Tudo deu cer- to, porém fui mostrar a um amigo que tem o Cakewalk 6.0, não consegui. consegu i. Tem alguma diferença entre eles? O Cakewalk 6.0 não faz este tipo de gra- vação? Como seria? Se puderam me orientar ficarei muito grato. Atenciosamente Homero
Prezado Homero. Como não usamos Cakewalk 6.0 não temos como conferir os comandos, mas sabemos que ele faz sim essa gravação. Navegando pelo menu tente localizar a função Track, Property e depois Source, ou então clicand clicando o com o boMudança de Tonalidade tão direito do mouse em cima do camGostaria de saber se existe alguma po Source de uma pista disponível. forma ou programa para que eu possa Nessa opção você deverá selecionar a mudar as cifras (tom) das músicas e opção Stereo de sua placa de som. também, antes eu podia copiar as fo- Depois é só repetir os procedimentos (capas) dos cantores do CD que tos reproduzir/gravar do Cakewalk 9.0. vem na capa da revista Playmusic para colocar no meu Ipod, mas agora não consigo. Como fazer? Antes eu selecio- nava e arrastava, agora só consigo se- lecionar e mais nada. Desde de já obrigado! Parabéns pela revista, continuem assim.
A mudança de tonalidade só será possível à partir do arquivo MIDI, usando-se: 1) Um software sequenciador como o Cakewalk/Sonar ou teclado se a intenção for apenas mudar a tonalidade do arquivo MIDI para tocar ou cantar. 2) Um software notador como o Encore ou Finale, se a intenção for
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Mixagem no PSR-2100
Caros amigos. Nunca tive problema com nenhum tipo de teclado, mas o PSR-2100 está me atormentando. Sei mixar meus arquivos MIDI muito bem nesse teclado, mas o problema é que não consigo salvar minhas mixagens. Vocês já publicaram algo sobre esse assunto na Playmusic mas não lembro em que edição que foi. Me informem qual a edição ou me envie novamente os procedimentos para fazer isso. Um abraço. Francisco Francisc o Melo M elo
No PSR-2100 após a gravação de uma música, tanto no Modo Quick como no Modo Multi Record podem ser feitas alterações de mixagem, quantização e outras através do menu Song Creator. 1) Clique em Digital Recording; 2) Clique em Song Creator; 3) Com o botão Next escolha a segunda página (Channel); 4) Faça todas as edições necessárias e depois clique cl ique a opção Save, no canto direito (Botão I). Veja a figura acima. Lembre-se de estar com a mídia (disquete) preparada para salvar.
tador: Windows XP, Pentium III/Athlon 700 MHz, 256 MB RAM Estas características evitam atrasos e problemas na execução do software e é claro que uma placa específica específi ca para transmissão e recepção dos dados MIDI também é importante, o fato de utilizar uma placa on-board muitas vezes prejudica a performance da conexão MIDI. Então os passos a serem tomados são os seguintes: 1) Verifique se o seu computador obedece as características mínimas do fabricante sendo que o ideal é ter 512 MB RAM, segundo testes realizados. Veja mais detalhes em http:// Sintetizador Virtual e Latência www.native-instruments.com/ index.php?id=fm8_us. Olá amigos da Playmusic, mais uma 2) Faça uma varredura completa vez recorro ao suporte de d e vocês. Tenho Tenho por erros no HD (Scan Disk) e depois um teclado Yamaha PSR-1100. Uso efetue uma desfragmentação comtambém no meu computador um pleta. 3) Reinicie a máquina e teste se a sintetizador virtual FM7 Quando tento usar o sintetizador latência melhorou. com o meu teclado via conexão MIDI 4) Teste Teste uma placa plac a de comunicação ocorre uma latência muito grande. MIDI off-board, pode ser a Sound Minha plada de som é On-board e Blaster Live da Creative que você sugostaria de saber: geriu ou uma outra que pode encon1)Uma placa Off-boar como a Live tradas no site www.quanta.com.br. Assim sendo, seguindo todos os da Creative solucionaria o problema ou preciso de outra placa? Essa seria a so- passos acima, tenho certeza que o seu lução mais viável, em termos de custo- problema será resolvido. benefício? Obrigado pela atenção. Armando Gianotti
Para utilizar o sintetizador virtual FM 7, o próprio fabricante indica as características minimnas para o compu-
Envie suas dúvidas e sugestões para a Seçao Cartas: EDITORA ZARDO LTDA Tel./Fax: (11) 5562-8208
[email protected] www.playmusic.com.br
Playmusic
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WaveStudio Editor de áudio gratuito da Creative
Carlos R. F. Menezes Júnior Luciano Vieira Lima A edição de áudio digital é uma das tarefas mais presentes entre os profissionais que trabalham com produção de CDs ou de material audiovisual. Um dois principais programas para PC utilizados na atualidade é o SoundForge da Sony, que está na versão 9. Porém ele é um software proprietário e custa 299,95 dólares. Para
6 Playmusic
aqueles que querem realizar apenas algumas tarefas básicas talvez não compense pagar esta quantia tendo em vista que existem programas que podem ser instalados gratuitamente e que oferecem os recursos necessários para a realização destas tarefas. Nesta coluna, em edições anteriores, apresentamos algumas destas opções de softwares gratuitos tais como o Audacity e o WavePad. Para a análise deste mês trouxemos mais uma opção de software gratuito que é o WaveStudio da
empresa Creative e que está na sua versão 7. É muito comum o usuário ter este programa instalado em seu computador e nem saber, pois quem compra placas de som da Creative, por exemplo a Sound Blaster Live ou Audigy, geralmente ao instalar os softwares e drivers que vem junto com o CD destes produtos, o WaveStudio é instalado junto. Porém quem não tem uma placa de áudio da Creative também pode instalar o WaveStudio sem problemas, basta fazer o download do programa
no site da Sound Blaster (www.soundblaster.com) e instalar. O arquivo de instalação não é grande, tem apenas 12,2 MB e é oferecido em várias línguas, inclusive a portuguesa. Este softwares não oferece tantos recursos quanto o SoundForge e sua interface é bastante simples, porém para os usuários que querem apenas fazer alguns trabalhos básico de edição de áudio estas características acabam sendo as grandes virtudes deste programa, tornando o trabalho muito mais ágil e descomplicado. Veja na tabela ao lado os recursos que este software oferece. Uma das principais limitações deste software é o fato de não oferecer suporte para plugins em tempo real. Deste modo para aplicar os efeito é preciso selecionar um trecho do aúdio, escolher qual efeito que será utilizado e confirmar. Depois de aplicado o efeito a única maneira de voltar atrás e utilizando o comando “Desfazer”. A interface é bastante intuitiva facilitando a realização de tarefas simples tais como aplicar Fade in e Fade out, cortar, colar, alterar volume, etc. A visualização de um trecho do arquivo pode ser realizada através da janela de visualização geral que fica na parte de baixo do layout do software. Basta selecionar um trecho clicando e arrastando o mouse nesta janela que a janela principal apresenta este mesmo trecho de forma ampliada. O software oferece um recurso interessantes que é o de abrir o arquivo de áudio através do método de arrantar e soltar. Basta selecionar um arquivo no Explorer do Windows, arrastar até a janela do Wave Studio e soltar, automaticamente o arquivo é aberto.
Gravação Grava audio de qualquer fonte de entrada da placa de som. Reconhece mais de uma placa de som quando instalada, permitindo selecionar a origem da gravação. Importar e Exportar • •
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wav (multiple codecs), Raw e WMA
Editar Edição simplificada como Cortar, Copiar, Colar e Apagar. Undo e Redo Inserir silêncio Remover silêncio Inverter Fade in e Fade out Aumentar ou diminuir volume Limpeza de áudio Troca de fase Efeitos Aceita alguns plugins DirectX. Delay / Reverb • • • • • • • • •
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O programa também oferece o recurso de “limpeza de áudio” que serve para diminuir os ruídos, chiados, cliques ou estalos típicos de gravações em fitas ou discos de vinil. Na versão em portugues aparece os controles “Remoção de assovio” e “Nível de assovio original”, na verdade quer dizer “ Remoção de chiado” e “Nível de chiado original”. A tradução para o português ficou um pouco imprecisa neste caso. É possivel também mixar dois arquivos de áudio, misturando todo o conteú-
8 Playmusic
do destes arquivos ou apenas trechos específicos. Para mixar os dados de dois arquivos de áudio deve-se seguir os seguintes passos: 1- Abra o primeiro arquivo (origem) e selecione a parte dos dados que deseja mixar. 2- Clique em Editar , Copiar . 3- Abra o segundo arquivo (destino) e selecione o local onde deseja mixar os dados copiados. 4- Clique em Editar , Colar mixagem . 5- Na janela que se abre, clique nos canais desejados para copiar os dados do arquivo de origem e para mixar os dados no arquivo de destino. Clique no botão OK. Se uma parte do arquivo de destino não estiver selecionada, os dados serão mixados na posição do cursor. O WaveStudio é um software leve. O número de ferramentas não é muito amplo porém são suficientes para uma edição de áudio satisfatória. Indicado para trabalhos simples.
Um grande abraço a todos e até uma próxima análise nesta mesma coluna. ❏ Carlos Roberto Ferreira de Menezes Júnior é compositor, arranjador e instru-
mentista graduado em bacharelado em violão e licenciatura em música pela Universidade Federal de Uberlândia. É especialista em música do século XX e mestre em computação sônica pela faculdade de engenharia elétrica da UFU. Atualmente é professor efetivo de harmonia e arranjo do curso de música da UFU além de desenvolver trabalhos como diretor musical e produtor de discos de artistas da região. (
[email protected] ). Luc ian o Vieir a Lima é professor da faculdade de Engen haria Elé trica e orienta mestrado e doutorado em engenharia da computação e computer music. Fez doutorado em sistemas inteligentes autônomos de composição musical por computador baseado em estilos.
JUSSARA SILVEIRA, TERESA CRISTINA e RITA RIBEIRO – Três Meninas do Brasil (Biscoito
Fino/Quitanda - 2008) O CD e DVD Três Meninas do Brasil é o registro ao vivo do show de três excelentes cantoras e que dispensam apresentações: a maranhense Rita Ribeiro, a carioca Teresa Cristina e a meiobaiana / meio-mineira Jussara Silveira. O espetáculo registrado no dia 24 de agosto de 2008, no Teatro Municipal de Niterói, é uma viagem pela diversidade da música feita nos quatro cantos do país, com direção musical de Jaime Alem. A semente de Três meninas do Brasil nasceu do interesse de Teresa Cristina e Rita Ribeiro em compor algumas canções em parceria. Já nos primeiros encontros das duas, surgiu a idéia de um show em trio e a decisão de convidar Jussara Silveira para ser o terceiro vértice do triângulo musical. O repertório do show reflete a diversidade cultural do trabalho das três cantoras e faz um passeio pela riqueza da música brasileira, colocando lado a lado clássicos com canções pouco conhecidas. Convivem em harmonia Luiz Gonzaga, Dorival Caymmi, Antônio Vieira, Sérgio Sampaio, Carlinhos Brown, Zeca Baleiro, Chico Buarque, Caetano Veloso, Zé Ramalho e Tom Zé, entre outros. Há também composições próprias e um resgate de sucessos considerados mais populares, como Pôxa , de Gilson, e Impossível acreditar que perdi você , de Márcio Greyck. A banda dirigida por Jaime Alem contou com Rômulo Gomes no baixo e vocais, Cláudio Brito e Thiago da Serrinha na percussão, Marcelo Costa na bateria e percussão, além de Israel Dantas nos violões, guitarra e cavaquinho. A direção do DVD foi de Daniel Ferro e Rafael Mellin .
ADRIANA MACIEL – Poeira Leve (Deck Disc - 2004)
Nascida em Brasília, Adriana Maciel estudou música na Universidade de Brasília e dedicouse ao canto e à flauta transversal. Em 1986, mudou-se para o Rio de Janeiro, procurando trabalhar com teatro, mas acabou integrando a banda de Oswaldo Montenegro, como backing vocal. Mais tarde, voltou ao teatro, mas fazendo a parte musical, tendo trabalhado com os diretores Luiz Fernando Lobo e Moacyr Góes nos espetáculos “Trilogia Tebana” e “Abelardo e Heloísa”. Com o sucesso de sua participação em “Abelardo e Heloísa”, Adriana Maciel foi chamada para gravar seu primeiro disco, homônimo, em 1997 pelo selo Geléia Geral, produzido por Celso Fonseca. Desse CD, a música “Grama Verde” (Vítor Ramil / André Gomes) ficou conhecida depois de fazer parte da trilha sonora de uma novela da TV Globo. O segundo disco, o independente “Sozinha Minha” foi produzido por Sacha Amback e lançado em 2000, com canções de Chico César, Carlos Careqa, Lobão (a faixatítulo), Zeca Baleiro, Chris Braun entre outros. Poeira Leve é o terceiro CD de Adriana Maciel . A instrumentação do CD, executada por alguns dos melhores músicos do Brasil, contou com as participações vocais de Zeca Baleiro, Moska e Vitor Ramil, contribuindo para valorizar a voz suave da cantora. São belas e antigas canções de Moraes Moreira, Chico Buarque, Monsueto, Tom Zé, Dorival Caymmi, Nelson Cavaquinho, Kledir Ramil, Jorge Mautner, Cartola, Noel Rosa que, na interpret ação de Adriana Maciel, ganharam um novo enfoque.
PAULA TOLLER - Nosso (Latoller LMC Filmes / Posto 9 Música - 2008) Nosso é o registro em CD e DVD do terceiro trabalho-solo da cantora Paula Toller,
gravado ao vivo em agosto de 2008 no Teatro Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro. A direção ficou a cargo do cineasta Lui Farias, marido de Paula Toller, e a produção musical de Paul Ralphes. O show teve a concepção geral e a direção musical da própria Paula Toller. Dado Villa-Lobos foi um dos artistas convidados a participar do projeto, tocando guitarra e bandolim, além de vocal. Outro artista foi o argentino Kevin Johansen para cantar com Paula Toller as canções Glass e Anoche soñe contigo , compostas por ele. O repertório escolhido por Paula Toller foi de alguns de seus sucessos, incluindo algumas canções que compôs ( Oito anos , Barcelona 16 , Eu quero ir pra rua , Grand’ Hotel , Um primeiro beijo , Pane de Maravilha , Nada por mim , Você me ganhou de presente e Derretendo satélites ) e algumas de suas releituras para obras de Erasmo Carlos, Nenung, Caetano Veloso, Bart Howard, Rita Lee, Assis Valente e Gracia do Salgueiro. A sensibilidade artística de Paula Toller, aliada a sua bela voz, tem firmado sua carreira de grande intérprete da música brasileira, Angelo Mugi a é produtor c ultural e agradando tanto o público adolescente, a frente coo rd ena do r de pr og ram açã o do do grupo Kid Abelha, como a geração mais madura que aprecia mais suas investidas solo, como Mozarteum Brasilei ro. agora em Nosso.
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O Arranjo Os Metais - Bloco a duas vozes (parte II)
Maestro Reinaldo Garrido Russo Escolhi dessa vez falar sobre algumas coisas que aprendi nos livros e nas dicas de meu professor, Koellreutter . Fiquei pasmado quando ele revelou o truque dos regentes de big-bands de colocar nos tops (nota mais alta de um bloco) o segundo trompete. O segundo trompete não é necessariamente um músico inferior, porém é o primeiro trompete o responsável pelos improvisos, notas altas e frases mais difíceis. Bem, acontece que para tocar notas altas por longo tempo é preciso, como os trompetistas dizem, “ter lábios”. Isso quer dizer que depois de um determinado tempo os lábios endurecem e não dá pra tirar mais som algum. Então, se o primeiro trompete estiver com os lábios descansados ele poderá pegar no batente e improvisar, mostrar toda a sua competência e tudo isso porque o segundo trompete fez o trabalho que seria o dele. Aí, eu quase tive um infarto, pois pensei: - Meu Deus, será que vou ter que decorar esse monte de informação além de aprender o necessário de cada instrumento? E pasme, esse necessário é muita coisa. É evidente que a experiência ensina, mas como é bom saber dessas coisas antes mesmo de trabalhar com a coisa toda, não é? Perdoe-me por ter chamado tudo isso de “A Coisa”. Poderia até ser o nome de um filme! O trompete é um dos instrumentos mais ágeis e o mais ágil dos metais. Sendo um instrumento de trans-
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posição devemos ter sempre em mente que a escrita tem de ser um tom acima do que vai soar no mundo real. Uma coisa é bem-vinda saber: O som das notas mais graves e mais agudas depende da habilidade do instrumentista. Isto cai com perfeição para o trompete. Acontece que a compressão exercida no bocal está relacionada com as notas mais agudas e nas notas que servirão de base para outras. Não se esqueça de que um som grave gera os harmônicos, que são muitos, e a combinação dos três pistões ou válvulas é que produz todos os sons. Por falar em pistão, não chame nunca um trompete de pistão ou “pistón” (o que é pior), pois os trompetistas detestam ouvir isso. Vai levar uma bronca! Muitos arranjadores dão uma dica importante: Não abuse da tessitura e escreva, com segurança, até o Bb 3 (uma oitava e uma sétima acima do dó central) . Veja a figura 1. Deixe o mais
agudo para surpresas e para os instrumentistas mais hábeis. Quando forem à pesquisa sobre os metais e virem os exemplos e os inúmeros sons que seus amigos, brass players (tocadores de metais) fornecerão, atentem para o som poderoso dos uníssonos, dos blocos a duas, três, quatro vozes e nas formações de oitavas paralelas. É sempre muito poderoso. Tudo muda quando eles usam os abafadores ou surdinas. Existem algumas muito interessantes e acho que vale a pena conhecer. Escreva no Youtube : Chatanooga Choo Choo – Glenn Muller . Veja as surdinas colocadas em
quase todos os metais. Ouça também o arranjo de Luizinho Eça para a música “Travessia” e que ganhou como o melhor arranjo num festival europeu na década de 70. Os segundo e terceiro lugares ficaram para Chick Corea e Paul Mauriat , respectivamente. DOS BLOCOS
Vimos em matéria anterior como pode movimentar-se a segunda voz que está sempre, ou quase sempre presente soando abaixo da melodia. A melodia em questão não é necessariamente a melodia da canção e pode ser uma dada melodia que soará no arranjo fazendo intervenção. Em um dos arranjos que fiz eu escrevi uma flauta em contracanto isorítmico acima da melodia entoada pela cantora. Na mixagem nós colocamos a intensidade e a distância bem leves, ficando assim a flauta num plano distante. O efeito foi bom e todos gostaram. Não podemos dizer que se trata de bloco a duas vozes. Os planos são diferentes; a intenção é bem diferente. Nos blocos os pesos e medidas são exatamente iguais, porém é a melodia de top (nota superior) que tem de ser ouvida com clareza. Veja a figura 2 e pense que para obter a devida clareza devemos evitar, entre as duas vozes: - semitons - momentos de paralelismos de quinta e oitava, a não ser que seja esta a intenção como nas trilhas dos filmes de época anunciando, em quintas paralelas, a entrada do Rei no salão da corte.
Não se esqueça de que os novatos - momentos de paralelismos de quarta, a não ser que seja esta a inten- podem fazer um curso básico de arran- ção como na introdução de “Samba do jo, a preço baixo, com exercícios e cor- Avião” de Tom Jobim . As quartas carac- reção, e aulas na forma de conferência pelo Skype ou MSN e através da terizam, para nós, a música japonesa. - cruzamento de vozes: quando a Internet. Fazemos master class e minis- voz inferior passa a tocar notas mais tramos cursos rápidos para escolas de música em todo Brasil. Informem-se altas do que a superior. Na próxima edição veremos outros enviando-nos um e-mail para instrumentos integrantes dos Metais e
[email protected]. Visite o site www.duemaestri. os movimentos paralelo, contrário e oblíquo. Até lá. mus.br/
Maestro Reinaldo Garri do Russo é
arranjador, violonista, professor de arranjo e teoria. É também diretor da 2MAESTRI (due maestri) consultoria em ensino de música e produção musical, curso de arranjo e cursos culturais. Autor do livro “O Básico da Teoria Musical”. Tel: (11) 5562-8593 ou pelo site: www.duemaestri.mus.br ou e-mail:
[email protected]
Figura 1
região segura
som real
escrita
Figura 2
semitom
oitavas
terças paralelas
quintas
quartas
cruzamento de vozes
sextas paralelas
Playmusic
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Contrabaixo Alternado as pausas
Toninho Ribeiro Na edição anterior trabalhamos os nossos exercícios com as tercinas, o que de certa forma gera uma certa dificuldade para quem está começando, pelo fato de ter que aplicar três notas em um tempo num compasso quaternário (4/4). Hoje a dificuldade imposta são as alternâncias das pausas que também irá exigir que o estudante tenha muita dedicação.
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Como sabemos a música é feita de silêncio e sons, então poderíamos dizer que a pausa é tão importante quan to as notas. Por isso o estudante tem que dar a elas o mesmo valor correspondente ao das notas, que no caso desse exercício, o valor é de um tempo, ou seja, uma semínima. As pausas foram colocadas de formas alternadas. Observe que no primeiro compasso a pausa fica no último tempo, no segundo ela fica no terceiro tempo, no terceiro ela se encontra no segundo tempo e no quarto ela está no primeiro. A partir do nono compasso o exercício fica mes-
clado e incluímos colcheias e pausas com valor correspondente, ou seja, 1/2 tempo. Estude bastante que com certeza logo estará dominando seu instrumento. Até a próxima. ❏ Toninho Ribeiro - Cursou o Conser-
vatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí –SP. Atuou em Shows com Rosa Maria Collis, Pedrinho Mattar, Mario Edson e outros. Atualmente ministra aulas na Escola Ópera.
Moderate
= 120
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Rack Amstrong - Para estúdio .
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Playmusic
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Guia do Repertório Por uma questão de diagramação, eventualmente, pode-se não transcrever pequenas variações de melodia, “breques” ou trechos sem bateria, em função das barras de repetição. O resultado sonoro dos arquivos MIDI varia dependendo da fonte geradora (teclados, módulos, computador, etc.). As cifras indicadas nas partituras nem sempre correspondem fielmente às progressões harmônicas contidas nos arquivos MIDI, embora o resultado sonoro produzido pelo acompanhamento automático do teclado seja satisfatório. A maioria dos modelos não interpreta corretamente as dissonâncias dos acordes nem todas as inversões usadas no arquivo MIDI. Para fazer as inversões dos acordes usando baixo de passagem no acompanhamento automático, como por exemplo a seqüência C - G/B - Dm7/A, é necessário alterar o modo do acompanhamento para a função que respeite a nota mais grave do acorde, fazendo o desenho do baixo de acordo com a inversão tocada, além de verificar se todas as notas do acorde estão na região do automático, ou se é preciso mudar a divisão do teclado (split point). No caso do teclado não ter o recurso de mudar o modo do acompanhamento, os acordes poderão ser tocados nas inversões de costume, apenas fazendo um encadeamento. Vale salientar, entretanto, que no violão essas inversões de acordes, usando baixo de passagem, fazem muita diferença na sonoridade da música, mesmo porque segue a intenção do original em que foi baseado. Antes de definir a divisão do teclado para o acompanhamento automático, além de observar as considerações acima sobre os acordes, deve-se também prestar muita atenção nas notas da melodia, principalmente as mais graves para que o ajuste da divisão do acompanhamento não impeça a execução da mesma. Quando ocorrer essa sobreposição do acompanhamento com as notas da melodia, uma boa alternativa é tocar uma oitava acima. A maioria dos teclados quando acionado o acompanhamento automático, alteram as oitavas de alguns instrumentos, de maneira que a melodia possa ser tocada a partir do C3 (dó central), sem utilizar a região do acompanhamento automático. É o caso dos violões e trombones entre outros. Nas partituras esses solos já estão escritos na região própria para esse fim. Por esse motivo, pode às vezes não corresponder à tessitura correta gravada no arquivo MIDI. Para evitar erros, ouça o arquivo gravado no disquete para saber a altura correta de cada instrumento. Os estilos indicados nas partituras são apenas sugestões, baseadas em várias marcas e modelos de teclados, que mais se aproximam da versão original. Convém sempre pesquisar se no seu equipamento não existe um outro que melhor se adapte a cada música. No caso de ritmos brasileiros, sugerimos, sempre que possível, utilizar os ritmos prontos de disquetes e cartuchos vendidos em lojas especializadas. Isso tudo no caso de não utilizar o arquivo MIDI, que é o ideal, pois possui a métrica e as viradas fiéis à versão da música em que foi baseada. Para fazer os breques indicados nas partituras, é aconselhável usar a função “star/stop”, onde o acompanhamento automático apenas é acionado enquanto as notas estão sendo pressionadas, parando assim que soltamos as teclas. Nas músicas com as cifras como G/C onde o baixo está em nota diferente do acorde, desconsiderar a nota do baixo e tocar apenas o acorde na inversão que melhor servir para o encadeamento no acompanhamento automático. É necessário ajustar as oitavas para cima ou para baixo, onde houver solos de Distortion Guitar ou Overdrive Guitar, nos teclados com até cinco oitavas. As frases foram transcritas de forma a facilitar a leitura. É preciso salvar na memória de registração a altura correta, sempre tomando como base o timbre que está soando no arquivo MIDI. Também em relação às frases dos solos de guitarra, tanto Distortion como Overdrive, é aconselhável sempre ouvir o arquivo MIDI, pois normalmente precisa ser usado o efeito pich bend para soar a nota certa. A música “Dalila” apresenta dois andamentos distintos e um trecho onde usa-se acelerando , o que dificulta muito usar ritmos de acompanhamentos automáticos. Uma opção é programar no próprio teclado (quando existe essa recurso) ou usar o arquivo MIDI como base. Edeli S. Zardo
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Dicionário de Acordes Mordida de Amor
Até Quem Sabe
Rosa Morena
Mona Lisa
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Posições de Acordes para Violão e Guitarra Mordida de Amor
Beijar na Boca
Até Quem Sabe
Rosa Morena
Mona Lisa
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19
PL113601
Because You Loved Me Do Maior/ Re Maior Celine Dion
Ton. Orig. Reb Maior/ Mib Maior
8 Beat
Diane Warren
= 60
C
F
Voz
Am7
G7sus4
G7sus4
F
Dm7
C
G7sus4
G7sus4
G7
G7
B
Am7
Fm7
G7sus4
G7
F
Am7
Em
G7
F
C
Copyright by Warner Chappell/ Sony Music
20 Playmusic
Em
G7sus4
B
G7
PL113601
C
G7sus4
G7
Em
G7sus4
B
Fm7
G7sus4
F
Am7
Em
F
C
Am7
F
E7
F
Am7
Dm7
G7
C
G7sus4
B
to
G7sus4
G7
G7
Am7
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PL113601
E7
Am7
C/E
Dm7
G7sus4
F
D.S. e Coda
Coda
G7sus4
G7
C
A7sus4
A7sus4
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D
Bm7
G
G
A7
A7
C
Fm
A7sus4
A7
D
D
PL113601
Because You Loved Me Celine Dion
C For all those times you stood by me F For all the truth that you made me see Am7 For all the joy you brought to my life G7sus4 G7 For all the wrong that you made right Em For every dream you made come true F For all the love I found in you G7sus4 I'll be forever thankful baby Bb Am7 You're the one who held me up Dm7 Never let me fall Fm7 You're the one who saw me through G7sus4 G7 Through it all C You were my strength when I was weak F You were my voice when I couldn't speak Am7 You were my eyes when I couldn't see G7sus4 G7 You saw the best there was in me Em Lifted me up when I couldn't reach F Bb You gave me faith cause you believed G7sus4 G7 I'm everything I am C G7sus4 G7 Because you loved me C You gave me wings and made me fly F You touched my hand I could touch the sky Am7 I lost my faith, you gave it back to me G7sus4 G7 You said no star was out of reach Em You stood by me and I stood tall F I had your love I had it all G7sus4 I'm grateful for each day you gave me Bb Am7 Maybe I don't know that much
Do Maior/ Re Maior Ton. Orig. Reb Maior/ Mib Maior Diane Warren
Dm7 But I know this much is true Fm7 G7sus4 G7 I was blessed because I was loved by you C Strength when I was weak F You were my voice when I couldn't speak Am7 You were my eyes when I couldn't see G7sus4 G7 You saw the best there was in me Em Lifted me up when I couldn't reach F Bb You gave me faith cause you believed G7sus4 G7 C I'm everything I am because you loved me
E S T R I B I L H O
E7 You were always there for me Am7 The tender wind that carried me E7 A light in the dark Am7 Shining your love into my life Dm7 You've been my inspiration C/E Through the lies you were the truth F My world is a better place G7sus4 Because of you Estribilho C A7 Because you loved me, hum D Strength when I was weak G You were my voice when I couldn't speak Bm7 You were my eyes when I couldn't see A7sus4 A7 You saw the best there was in me F#m Lifted me up when I couldn't reach G C You gave me faith cause you believed A7sus4 A7 D I'm everything I am because you loved me A7sus4 // D I'm everything I am because you loved me...
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PL113602
Mordida de Amor
Mi Maior/ Re Maior
(Love Bites) Yahoo
Rock
= 65
C 7sus4
Def Leppard
F m7
B7sus4
E(add9)
Clean Guitar
Intro.
C
Voz
7sus4
F
C 7sus4
Em
A/C
G
A/C
F m Em
A
Bm
A
G
Em
C 7sus4 Overd. Guitar
Solo
Copyright by Sony/ Universal
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F m7
D
A
A
E(add9)
C 7sus4
E(add9)
Em
E(add9)
B7sus4
E
B7sus4
Em
B7sus4
F m7
C m7
G
m7
Fm
D
A/C
A
F m7
Bm
G
Bm
G