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GRUPOS PEQUENOS U m guia para compreender compreender e desenvolver o ministério ministério dos grupos pequeno pequ enoss nas Igreja Igrejass Adventista Adv entistas. s.
DAVID COX
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GRUPOS PEQUENOS
Título Original: Think Small Groups Autor: David Cox Editor Original: Departamento de Ministérios Pessoais, Associação do Sul da Inglaterra dos Adventistas do Sétimo Dia Pense em GRANDE Pense em GRUPOS PEQUENOS: Um guia para compreender e desenvolver o ministério dos grupos pequenos nas Igrejas Adventistas - DAVID Tradução: Manuel Ferro COX Capa: Gabriel M. Ferreira AUTOR: David Cox; Diagramação: Fábio M. Borba TRADUTOR: Manuel Simplício Geraldo Ferro Impressão: Gráfica Nogueirense EDIÇÃO: 1a ed PUBLICAÇÃO: Almargem do Bispo: Publicadora 3- Edi Edi ç ã o Atlântico, 2000, www.pservir.pt/loja/index.php DESCR.FÍSICA: 143 p. : il. ; 20 cm Setembro de 2006
SUMÁRIO Introdução...................................................................................................... 1 Capítulo 01 Pe qu en os g ru p os - Parte do P lan o de D e u s .... ................................................................................................ 5 Capítulo 02 O q u e sã o os g ru p o s p e q u e n o s ...... ......... ...... ...... ...... ...... .......... .......... .......... ...... ...... ...... ...... .......... .......... .......... .......... ...... ...... ... 11 Capítulo 03 Po rque rq ue os g ru p o s p e q u e n o s ? ...... ............. .......... .......... .......... ...... ...... ...... ...... .......... .......... .......... ...... ...... ...... ...... .......... .......... ........... 17 Capítulo 0 4 O que fazem os grupos pequenos?...................................................................... 27 Capítulo 05 Dinâmica dos grupos pequenos .......................................................................... 41 Capítulo 06
O s g ru p o s p e q u e n o s n o e v a n g e li s m o .... ...... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .. .
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Capítulo 07 O r g a ni n i z an a n d o g ru r u p o s p e q u e n o s .................... .............................. .................... ..................... ..................... .................... .............. .... 5 9 Capítulo 08
D ir ig e n te s d e gr u p o s p e q u e n o s ..... ........ ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ...... ...... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... 71 Capítulo 09
R e u n iõ e s do s g r u p o s p e q u e n o s ..... ........ ...... ...... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ...... ...... ...... ..... ..... ..... ..... ..... ..... ..... .. 77 Capítulo 10
APÊNDICES Apêndice A E x e m p los lo s d e Pergu Per gunn tas q u e b ra -g e lo s...... s............................. .......................... .......................... .......................... ......... 95 Apêndice B Exemplos de Inquérito sobre a vida da igreja ............................................. 9 6 Apêndice C Afirmações de Ellen White acerca dos grupos pequenos ..................
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Apêndice D Exemplo Exemplo de Acordo Acor do N um Grupo Re lacion laci on al.......................................... 105 B i b l i o g r a f i a .............. .................... ............ ............. .............. .............. .............. ............. ............ ............. .............. .............. .............. ............. ............ ........ 107
INTRODUÇÃO Você teve um dia longo e difícil, está cansado e com fome, mas está quase em casa. Espera em breve comer uma boa refeição e poder relaxar um bocado, quando, de repente, o comboio em que está a viajar estremece e para, ou o trânsito à sua frente fica bloqueado. Meia hora depois, praticamente não saiu do mesmo sítio, e a casa parece começar a estar a milhares de quilômetros de distância. E muito provável que não tenha que imaginar o que acabei de descrever, porque já lhe acon a conteceu teceu a si pessoalmente pessoalmen te - talvez talvez muitas vezes. E difíci difícill ter paciência nessas situações, não é? Na, verdade, os caminhos de ferro e as estradas foram preparados para reduzir o tempo que levamos a chegar a casa, não para aumentar. Por isso, neste preciso momento, muito tempo e dinheiro está a ser gasto em pesquisas para descobrir o que pode ser feito para melhorar o sistema de transportes, transportes, porque todos todos estão de acordo - não podemos continuar assim por por mais tempo. Especialmente quando nos encontramos já no século vinte e um. P a r e c e a Ig r e j a ?
Pergunto-me Pergunto-me - já alguma vez deu consigo consigo a pensar de modo seme lhante acerca da igreja, recentemente? Se não estou em erro, muitos Adventistas sentem-se frustrados com o que se parece muito com um atraso na viagem da igreja. Este movimento começou bem. Organização e estruturas foram postas em funcionam ento e programas foram foram desenvolvidos desenvolvidos para espalhar rapidam ente a mensagem dos três anjos por todo todo o mundo. E não há a mínima dúvida - o que Deus já fez através desta igreja em anos passados é notável. O modo como o movimento cresceu e se espalhou por todo o mundo é maravilhoso. No'entanto, segundo as expectativas, o trabalho de Deus na Terra devia estar já terminado, e Jesus já devia ter vindo. Mas ainda estamos aqui, e, em alguns países parece que nem sequer estamos a avançar. De facto, se o desafio que enfrentamos é alguma coisa, ele é maior agora do que nunca no passado, mesmo em termos de imensas quantidades de pessoas que ou não ouviram falar do evangelho ou não o compreendem. Mas, ao mesmo tempo, as oportunidades de partilhar as Boas Novas também são maiores agora do que alguma vez foram. Enquanto que, em todo
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o mundo, muitos países que estavam fechados para o cristianismo agora estão abertos, também existe agora um novo interesse em coisas espirituais em países como a Inglaterra, que, durante tantos anos, foram resistentes ao evangelho. Há mais cristãos (e mais Adventistas) do que nunca; temos agora uma rede mundial de emissões de rádio (AWR), evangelismo por satélite, a Internet, e outros métodos de comunicação ao nosso dispor, que as gerações anteriores não tinham. E, por detrás de tudo isso, temos a promessa do poder do Espírito Santo de nos levar para a frente. Então, porque não avançamos mais depressa? M o m e n t o d e M u d a r d e V e l o c i d a d e
Em anos recentes tem havido muitos sinais animadores de que Deus está a preparar a Sua igreja e a desimpedir o caminho para que se dê um movimento sem precedentes para a frente que nos fará atravessar a última parte da jornada e nos levará para o lar, na terra prometida. Elton Trueblood, mudando ligeiramente a metáfora do trânsito e da viagem, sugere que também há algo que podemos fazer: “Agora, após mais de três séculos, podemos, se quisermos, manter outra mudança. A nossa oportunidade de darmos um grande passo passo está na abert abertura ura do ministér ministério io ao cristão vulgar, muito à semelhança do que os nossos ancestrais ancestrais fizeram ao abrirem a leitura leitura da Bíblia ao cristão vulgar. Fazer isso significa, num sentido, o início de wna nova Refoima, e noutro senticb significa significa o completar lógico lógico da prim primitiva itiva Refoima, Refoima, em que as implicações implicações da posição posição tomada não foram nem completamente compreendidas nern lealmente seguidas"'.
Talvez que a solução para o síndroma de ‘engarrafamento na igreja’ seja mais simples do que pensamos. Talvez seja o momento de metermos outra mudança. De fazermos na realidade o que já vimos a dizer há algum tempo que devemos fazer, especificamente ‘abrir o ministério ao cristão vulgar’. A pergunta é: Como? Este manual foi escrito com a convicção de que uma grande parte da resposta se encontra no ministério dos grupos pequenos. O Po t e n c i a l d o s G r u p o s Pe q u e n o s
Creio, juntamente com muitos outros, que existe um potencial quase ilimitado de crescimento da igreja num ministério de grupos pequenos intencional, bem organizado, dirigido pelo Espírito e centrado em Cristo. Compreendo, é claro, que o termo ‘grupos pequenos’ não é novo para a maioria de nós. Grupos em casa e retiros espirituais fazem parte da igreja há décadas. No entanto, o modo como os
INTRODUÇÃO IN TRODUÇÃO Só podemos imaginar o que aconteceria na Igreja Adventista do Sétimo Dia em todo o mundo se fosse dado aos grupos pequenos o lugar adequado em toda a parte! Não estou a sugerir que os grupos pequenos oferecem uma fórmula mágica para completar a comissão evangélica, espalhando unidade e amor na igreja, e conduzindo-nos, individualmente, à maturidade. Estou a sugerir simplesmente que os grupos pequenos são meios divinamente preparados para nos ajudarem a alcançar esses alvos. Poderíamos desejar que os grupos pequenos se desenvolvessem naturalmente a partir de relacionamentos calorosos e carinhosos já existentes na igreja, e alguns grupos talvez pudessem começar desse modo. Mas, no mundo real, real, os grupos pequenos pequen os são necessários para aproximar as pessoas pessoa s - cristãos e não cristãos - o suficiente umas das outras de maneira a formarem-se relacionam relacion amentos entos calorosos ca lorosos e carinhosos e para que se possa partilhar o evangelho. O Pr o p ó s i t o d e s t e M a n u a l
Através deste manual simplesmente tentei providenciar uma breve introdução aos grupos pequenos, e um apanhado do que eles fazem, de como trabalham e do melhor melho r modo de os intro introduz duzir ir na vida de uma congre c ongregação gação Adven Ad ventista tista local. Nesse propósito, fiz referências freqüentes a uma quantidade de manuais mais detalhados sobre grupos pequenos, preparados por outros autores, que estão disponíveis através das livrarias Adventistas e cristãs. Recomendo-vos esses livros. Embora se trate de um manual, posso sugerir-vos que leiam com oração? Pode acontecer que Deus vos esteja a convidar a servir como dirigente de um grupo pequeno, ou a adquirir novas capacidades se já está a dirigir um. Se não é chamado para ser um dirigente, certamente Ele quer que desfrute das bênçãos que só se podem encontrar no envolvimento num grupo pequeno. Ele também quer usá-lo para abençoar outras pessoas; e muitos dos dons espirituais que Ele deu para esse propósito atingem o máximo da sua eficácia no contexto de um grupo pequeno. O D e s a f io d e G r a n d e s C o i s a s Fu t u r a s *
Um dos livros mais desafiadores que li, em anos recentes, foi o livro de Russell Burrill “Revolução na Igreja”. Vejam a seguinte citação empolgante: “Imaginem uma igreja igreja em fogo com com o poder poder do Espírito Santo. Sant o. Como é que seria uma igreja igreja assim? assim? Seria semelhante à vossa igreja igreja Adventista do Sétimo Séti mo Dia?” “Na minha mente, posso imaginar essa igreja... Os membros estão vivos com o evangelho de Cristo. Os seus serviços religiosos não são umfòrmalismo mono, mis são vivos com o poder do
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Espírito Santo, à medida que os membros partilham semana após semana o que Jesus tem estado a fazer nas suas vidas. Todos os Sábados a igreja se alegra com novas pessoas que chegam a conhecer Cristo através do ministério dos leigos. Nesta igreja imaginária, cada membro tem o seu ministério. Não há ociosos, porqiieser cristão nesta igreja significa significa estar estar envolvido envolvido num ministério inistériofrutuoso frutuoso para para o Mestre. Mestre. Amor, Amor, alegria alegria e paz são são vistos nos membros membros desta igreja, igreja, já qu quee eles refletem refletemo caráter caráter de Cristo Cri sto junto da sua s ua comunidade. comunidade. E a comunidade comunidade responde... responde...”2 ”2..
Parece-se com uma descrição da igreja do Novo Testamento depois do Pen tecostes, não acham? Essa era era uma igreja igreja de de coisas grandes grande visão, grande experiência de Deus e grandes resultados. Há boas razões para crer que um moderno Pentecostes, com resultados pelo menos iguais aos do primeiro, pode estar mesmo aí, ao virar da esquina. A medida que o momento do regresso de Cristo se aproxima, Deus tem coisas sem precedentes em mente para Sua igreja. Neste preciso momento, Ele está a trabalhar de maneiras notáveis para nos aproximar do ponto onde Ele quer que estejamos, para que possamos desempenhar a nossa parte no Seu plano. Frescas brisas brisas do Espírito Espírito estão a sopra soprar, r, trazendo renovação e mudança, preparando-nos para as grandes coisas que Ele planejou para nós. E todos os sinais indicam que o ministério dos grupos pequenos vai ter uma parte importante na concretização desses planos. Por favor, continue a ler, e espero que concorde comigo. Para pensar em GRANDE, faz sentido pensar em GRUPOS PEQUENOS. Referências:
Vocaçã çãoo (Nova Iorque: Harper and Brothers, 1952) 32, (1) Elton Trueblood, A Su a O utra Voca citado em William Beckham, A Segunda Reforma (Houstou, TX: TOUCH Publications, 1995) 15. (2) Russell Russe ll Burrill, Burrill, Revolução na Igreja (Lisboa: Publicadora Atlântico, 1999) 23.
C o n f iss ã o d e U m Re f o r m a d o r
N ão conh c onheço eço nenhum outro ou tro lugar debaixo do céu, céu, em que possa ter sempre alguns alguns [amigos] sempre à mão, com as mesmas idéias e envolvidos nos mesmos estudos; pessoas pessoa s que têm uma conv c onvicçã icçãoo plena, de de que têm somente um trabalho a fazer fazer na Terra; Terra; que q ue vêem à distância distânci a qual é essa única tarefa, tarefa, mesmo que seja a recuperação re cuperação de um só olho e de um coração cora ção puro; que, que, para fazer fazerem em isso, isso, se têm, segundo segu ndo as suas capacidades, capacidad es, dedicado completamente a Deus, Deus, e seguindo seguindo o seu Senhor, Senhor, negando-se a si mesmos, e levando diariamente diar iamente a sua cru cruz. z. Ter Ter ainda que seja um pequeno pequen o grupo de amigos desses d esses a vigiar vigiar constantement constant ementee sobre sobre a minha alma, e a proporcionarem, proporcionarem, segundo segund o as necessidades, reprovação reprovaç ão ou conselho com toda a franqueza e gentileza, gentileza, é uma bênção b ênção que não sei onde encontrar em qualquer lugar lugar do reino. reino.
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•ffc Pequenos grupos Pa r t e do Pl a n o de D eus “E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros, e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia”. (Hebreus, 10:24,25) O s grupos pequenos não são nada de novo na Igreja Adventista do Sétimo Dia. As nossas classes semanais da Escola Sabatina são pequenos peq uenos grupos de pessoas. pessoas. As nossas decisões d ecisões são tomadas por consel conselhos hos constituídos constituídos por um pequeno p equeno grupo. grupo. Realizamos Realizamos Seminários Sem inários sobre o Apocalipse em pequenos grupos. grupos. E também tam bém fazemos muitas outras coisas por meio de grupos pequenos. Mas, ao vermos “que se vai aproximando aquele dia”, pode bem ser ser que Deus nos esteja a convidar c onvidar a olharmos para os grupos pequenos de maneira nova e radicalmente diferente. O relato bíblico e a experiência da igreja ambos confirmam que, desde o início da história humana até o presente, pequenos grupos de um tipo ou de outro têm sido parte do plano divino para a família humana. Agora, ao aproximar-nos do fim do tempo e ao preparar-nos insistentemente que nos concentremos no desenvolvimento de relacionamentos que só são possíveis através dos grupos pequenos. Vejam o seguinte:
• A unidade unidad e familiar foi foi o pri primeiro meiro e mais importante impo rtante grupo pequen pe quenoo ordenado por Deus. Longe como possam estar algumas famílias hoje do Seu ideal por causa do pecado, a família ainda é a espinha dorsal da sociedade em todo o mundo. • Depois do Exodo, D eus deu deu a Sua aprovação à sugestão de Jetro, Jetro, de que Moisés devia dividir toda a nação de Israel (talvez uns dois milhões
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de homens home ns e mulheres, mulheres, ou mais)4 em grupos grupos de dez dez,, não só para facili facilitar tar o trabalho de Moisés, mas para tornar Deus mais acessível ao povo (Êxodo 18, note especialmente o verso 23). • Embora Jesus tivesse tivesse muitos discípulos discípulos,, Ele investiu investiu muito do Seu tempo e energia no desenvolvimento do Seu grupo pequeno de doze. (Marcos 3:13-15; Lucas 6; 12, 13). Ele ensinou-os a serem completamente dependentes d’Ele e uns dos outros. Esse arranjo foi claramente um excelente meio de treino intensivo e de desenvolvimento pessoal para eles; serviu como modelo para a igreja do futuro, em que ele seriam os dirigentes; mas também proporcionou apoio e encorajamento mútuos tanto para os discípulos como para o próprio Jesus. Ele estava presente quando eles precisavam d’Ele; e, embora eles se esquecessem d’Ele ocasionalmente, geralmente estavam presentes quando ele precisava deles. Ele sentia-Se grato por isso. (Lucas 22:28). • A igreja do Novo Testamento era uma igreja de grupos pequenos. Em parte porque o relacionamento íntimo que unia os primeiros discípulos de Cristo só podia ser mantido em grupos pequenos, e em parte porque a animosidade dos judeus tornava difícil que eles se encontrassem regularmente em lugares públicos, os crentes reuniam-se nas casas uns dos outros. Embora também se reunissem em grande número sempre que e onde podiam, a essência e o gênio da igreja apostólica foi essa rede de grupos pequenos a que toda a gente pertencia. Esses grupos p e q ue n o s de s e m p en h a r am u m p ap e l i mp o r t a nt e n o es p a nto s o crescimento numérico da igreja depois do Pentecostes (de 120 para mais de 10.000 crentes em alguns meses!), e no desenvolvimento da sua comunhão única (Atos 1:15; 4:4; 5:42, etc). O decreto de Nero contra o cristianismo, em 64 d.c. também queria dizer que era impossível aos cristãos construírem qualquer tipo de edifício de reuniões a que pudéssem os chamar de igrej igreja, a, porque o ajuntame ajunta mento nto cristão cristão era ilegal. No entanto, a igreja não só sobreviveu, mas espalhou-se por todo o império romano, sem edifícios de igreja, durante 250 anos até ao tempo de Constantino. • O declínio espiritual da igreja igreja que que se seguiu ao período ap ostólico ostó lico e que resultou em quase total apostasia, foi devido, em parte, a mudanças na sua estrutura que ocorreram simultaneamente com mudanças na doutrina. O imperador Constantino foi responsável não só pela primeira
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Pl a n o d e D eus
dos edifícios das igrejas primitivas do império romano. Apesar do ensino do Novo Testamento de que Deus agora vive nos e entre os Seus filhos, em vez de em edifícios, as suas basílicas foram designadas como lugares sagrados a serem usados apenas para propósitos religiosos e foram escolhidos clérigos para aí servirem. Assim começou uma tendência que levou à conseqüência inevitável de que os edifícios, não lares, gradualmente se tornaram o centro da vida da igreja. Também ajudou a criar a distinção não bíblica entre clérigos e leigos, que se mantém até hoje. Desde então, a vida da igreja tem-se desenrolado largamente ao redor de edifícios em vez de pessoas, e o ministério tem sido visto como responsabilidade de sacerdotes e pastores, em vez de ser responsabilidade de todos os cristãos. • O s grupos pequenos têm desempenhado um papel importante importante na reforma reforma e no reavivamento. Howard Snyder afirma que “praticamente todos os grandes movimentos de renovação espiritual da igreja cristã têm sido acompanhados por um regresso ao grupo pequeno e pela proliferação desses grupos em lares privados para estudo da Bíblia, oração e discussão da fé"5. Um desses movimentos foi o notável reavivamento que teve lugar na Inglaterra, sob a orientação de John e Charles Wesley. John Wesley escreveu que “nenhum circuito (distrito de igrejas) floresceu ou florescerá a menos que haja pequenos grupos na grande sociedade (co ng reg açã o)”6. o)”6. Os seus grupos de 12 12 mem bros, que se reuniam reun iam nos lares, tornaram-se mais tarde a base ‘das reuniões de classe’ da igreja Metodista, que, por sua vez, influenciaram o desenvolvimento de retiros e de outras formas de grupos pequenos na igreja Adventista. • A Igreja Adventista do Sétimo Dia começou com uma forte ênfase no s grupos pequenos7, em parte devido às suas raízes metodistas e em parte devido ao conselho inspirado de Ellen White3. Por exemplo, durante a visita de Ellen White à Austrália, teve lugar um importante reavivamento cristão em Melbourne, no clímax do qual 2.000 grupos pequenos se estavam a reunir em casas, por toda a cidade9. Mais tarde, ela escreveu: “A formação de pequenos grupos como base do esforço cristão foi-me apresentado por Alguém que não pode errar”10. • Milhares de congregações cristãs em todo o mundo têm experimentado um notável crescimento numérico e espiritual em anos recentes. Quase sem exceção, os pequenos grupos têm desempenhado, e continuam a
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• Em países como com o a China, onde a igrej igrejaa tem sido perseguida perseguida e am eaça da de extinção, não só sobreviveu, mas floresceu, através do ministério dos grupos pequenos, apesar da ausência de direção pastoral profissional. • Na Inglaterra, aproximadamente um milhão de indivíduos" estão agora envolvidos em pequenos grupos cristãos, que parece que o Espírito Santo está a usar para ganhar descrentes para a fé, para revitalizar a vida espiritual de indivíduos e congregações, e para concentrar a atenção no estudo da Bíblia. • Nas igrejas onde os grupos pequenos funcionam eficazmente: O Os membros atingem mais rapidamente a maturidade espiritual O Menos saem pela porta das traseiras O Sente-se um nível mais profundo de cuidado e preocupação pela igreja e pela comunidade 3 Existe uma melhor compreensão intercultural entre membros, se a igreja for uma comunidade multicultural O Os dons espirituais são mais facilmente identificados e desenvolvidos 3 Pessoas sem qualquer fundo religioso são mais facilmente ganhas para a fé em Cristo. E claro, portanto, que os grupos pequenos sempre foram parte do plano de Deus para os homens e mulheres, mesmo se nem sempre eles funcionaram do modo que Ele pretendia. Na verdade, antes de terminarmos este capítulo, não podemos deixar de citar um pormenor espantoso. A medida que o plano da salvação se revelou ao longo da história humana, três acontecimentos sobressaem de todos os outros na sua importância. São eles: • O Exodo • O Primeiro Advento • O Segundo Advento Em cada uma dessas três ocasiões — o estabelecimento da nação de Israel, o estabelecimento da igreja cristã e a reunião e preparação do povo de Deus antes de se estabelecer finalmente o reino de Deus — vemos que os grupos pequenos foram e são ordenados por Deus para desempenharem um papel importante. Temos o privilégio e a responsabilidade de vivermos pouco antes do terceiro e último destes grandes acontecimentos. A medida que o Dia do Senhor se aproxima, podemos esperar que o Espírito Santo dirija a igreja para o crescimento
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Os grupos pequenos, usados por Deus, farão provavelmente mais do que qualquer outra coisa para nos preparar para essa experiência e nos manter unidos até que o Dia do Senhor chegue. Que outra melhor razão do que esta poderia haver, para pedirmos a Deus que nos ajude a ver os grupos pequenos como Ele os vê, que nos guie ao organizá-los e nos ajude a experimentar todo o seu potencial. Re f e r ê n c i a s:
(3) Diário de John We Wesley sley,, 10 de Dezembro de 1734, citad o em Jimm Jimm y Lon g (c oo rde nad or) Manual para Dirigentes de Grupos Pequenos (Dovvners Grove, ILL: Intervarsicv Press), 29, 30. (4) (4) A cerca dos ‘60 0.000 h om ens’ m encionados em Exodo 12:37, ver Ellen W hite, hite, Patriarcas e Profetas (Tatuí, S. Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1990), 286. (5) Howard Snyder, O Problema dos Odres (Dovvners Grove, ILL: Intervarsity Press, 1975), 164 . (6) Citado por John Mallison, O Dirigente do Grupo Pequeno (Bletchley, Inglaterra: Scripture Union, 1996), 1. (7) Para mais informação acer ca do lugar dos grupos grupos pequenos na igreja Ad ven tista primitiva, ver Russell Burrill, A Igreja Revolucionada do Século Vinte e Um (Fallbrook, CA: Hart Research Center, 1997) (8) Para uma selecção de afirmações de Elien White sobre grupos pequenos, ver apêndice C. (9) Para comentários adicionais sobre a exposição de Ellen White a situações de pequenos grupos como esta e outras, ver Kurt Johnson, Trabalho de Pequeno Grupo (Hagerstown, MD: Review and Herald, 1991), 18, 19. (10) Ellen White, Testimonies, vol. 5 (Mountain View, CA: Pacific Press), 21, 22. (11) Peter Cotterell, Pequenos Grupos, Grandes Resultados, (Eastbourne, UK: Kingsway Publications, Ltd. 1993), 5.
Pe n s e em G r a n d e Pe n s e em G r u p o s Pe q u e n o s
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ransformados
Reunimo-nos na cave do salão Toby-Kendall. A TV estava desligada, desligad a, e reunimo-nos reunimo-n os num círcul círculo, o, aproveitand apro veitandoo os sofás gastos e a carpete estragada. Eramos um grupo de estudantes novos, de finalistas, de graduandos de educação, de graduandos de música, de almas silenciosas e de personalidades extrovertidas, tudo misturado. Uma Bíblia, pousada no colo de cada pessoa, estava aberta no livro de Romanos. Ao lermos e estudarmos a Palavra de Deus, as verdades que vimos transformaram-nos como indivíduos e como grupo. Por vezes, lutávamos para compreender e às vezes, sentávamo-nos espantados. Mas, de cada vez, encontrávamos Deus.'2
capítulo z
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O que Sã o os G rupos Pequ enos “E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo." (Atos 5:42) Há grupos pequenos, e há grupos pequenos. Podem ter uma influência positiva ou negativa na igreja. Os grupos pequenos deram nova vida a muitas congregações, e impediram o crescimento de outras. As pesquisas feitas indicam que os melhores grupos pequenos são os que, por definição: a. São uma parte essencial da vida e da estrutura da igreja b. Têm uma mentalidade de crescimento c. Funcionam relacionalmente Vamos analisar mais de perto as características desses grupos pequenos cristãos e saudáveis.
A.Os
G r u po s P e q u e n o s s ã o
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E s s e n c ia l d a V id a e d a E s t r u t u r a d a Ig r e ja .
Muitas igrejas Adventistas já ‘fizeram experiências’ com grupos pequenos, com vários graus de sucesso. Infelizmente, mesmo as mais impressionantes histórias de sucess suc essoo têm, geralmente, tido vida curta — depois depo is do êxito inicial esses grupos pequenos estagnam ou morrem. Uma razão para esse fracasso é que os grupos pequenos geralmente têm funcionado como uma opção extra, atrelados a um já carregado programa da igreja, têm sido formados para servir um objetivo único, como a evangelização, o cuidado dos membros, a oração ou o estudo da Bíblia. Mas, para que os grupos pequenos tenham êxito e sejam
P e n s f . e m G r a n d e P e n s e e m G r u p o s P e q u e n o s
Subgrupo de apoio (p. ex. Mães e bebês)
Subgrupo dos anciãos anciãos Subgrupo de aconselhamento (JÀ, Adoração, Esc. Sab., etc.)
Grupo Pequeno. ■Primário --------
Subgrupo d os diáconos diáconos
(Comunidade básica cristã)
Subgrup o de evangeli evangelização zação (p. Ex. Miníst. da literatura) -ik -ik
Sub grup o de ensino (p. ex. classe baptismal)
igreja. Nos tempos do Novo Testamento, os grupos pequenos eram para a igreja o que as células são para o corpo. Tal como o corpo realiza todas as suas íunções principalmente ao nível da célula e cresce apenas quando as células crescem, também a igreja de grupos pequenos cumpre o que tenta realizar principalmente através dos seus grupos pequenos, e a igreja cresce porque os seus grupos pequenos crescem. Embora diferentes ‘subgrupos’ possam ser formados para servir diferentes propósitos, o grupo pequeno primário, em si mesmo, deveria funcionar como uma comunidade cristã básica e contínua. Qualquer congregação que desenvolve uma rede de pequenos grupos deste tipo, que é essencial para a vida e a estrutura da igreja, pode ser descrita como uma igreja de pequenos grupos, em vez de uma igreja com grupos pequenos, simplesmente. Os grupos tornam-se a principal base do ministério da igreja, e devem deve m ser supervisionados supervisionad os pelo pastor ou por um um membro antigo da equipa pastoral. pastoral. B. Os
G r u po s P e q u e n o s t ê m u m a
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Um grupo pequeno não é apenas uma pequena quantidade de pessoas que se reúne. E uma pequena quantidade de pessoas (geralmente entre 5 e 12) que se reúnem com a intenção específica de crescer. Uma certa igreja em Chicago, que cresceu de um pequeno número de crentes até mais de catorze mil em menos de vinte anos, e que presentemente batiza anualmente centenas de conversos ‘não ligados à igreja’, agora tem em funcionamento uma rede de mais de mil grupos pequenos por toda a cidade. Esta é a sua declaração de missão, como grupo pequeno: pequeno: ‘Ligar pessoas através de relacionamentos em grupos (de quatro a dez indivíduos) com o propósito de crescerem na semelhança com Cristo, amando'Se uns aos outros e contribuindo para o trabalho da igreja, de modo glorificar Deus e fazer faz er discípulos de de todas as a s nações na ções’’. 13 Esta declaração reflete o pensamento de incontáveis congregações que crescem, nas quais quase sem exceção, os grupos pequenos têm um papel
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1. Crescimento no nosso relacionamento com Deus. O discipulado cristão consiste, em primeiro lugar e acima de tudo, num relacionamento de confiança, amor e obediência para com uma Pessoa, em vez de numa concordância com um conjunto de doutrinas. Uma razão pela qual necessitamos de grupos pequenos é que o nosso relacionamento pessoal com Deus cresce não só através da oração em particular, do estudo da Bíblia e da devoção, mas também através da interação num nível pessoal e íntimo, no estudo da Bíblia, na oração e na adoração. O ministério dos grupos pequenos baseia-se no ensino bíblico de que a igreja (o povo de Deus) é o corpo de Cristo (Ef. 1:22, 23) e de que onde um pequeno número de crentes se reúne em nome de Jesus, Ele está com eles (Mat. 18:20). Se Cristo é o ponto focal da vida do grupo pequeno, o objetivo do grupo deve ser crescer em conjunto, bem como individualmente, n’Ele.
2. Crescimento no nosso relacionamento uns com os outros. Talvez fosse agradável pensarmos que as pessoas que se reúnem como grupo, com a finalidade de crescerem espiritualmente, naturalmente cresceriam na sua noção de comp anheirismo e de de comunhão umas com as outras. outras. Não N ão é evidente evidente que as coisas se passem desse modo. Embora haja alguma verdade no ditado que diz ‘aqueles que oram juntos, permanecem juntos’, sabemos que os relacionamentos humanos não são assim tão simples. As nossas convicções religiosas e preocupações espirituais vêm bem cá do nosso íntimo. Como Adventistas, somos apaixonados por coisas que são importantes para nós, como a ‘verdade bíblica’ e ‘os princípios bíblicos’ do estilo de vida. Desde o início, temos sido um movimento i m p u l s i o n a d o p o r u m a m e n s a g e m , e d e s e j a m o s a n s i o s a me n t e n ã o diminuir a importância da nossa mensagem por causa de abraçarmos um espectro demasiado amplo de opiniões sobre certos pontos de doutrina ou assuntos relacionados com o estilo de vida. Não é surpreendente que, ao defendermos os nossos ensinos e ao proclamarmos os nossos princípios, tenhamos, por vezes, sido ásperos e críticos para com aq ueles uele s que têm opinião diferent diferentee da nossa — mesmo irmãos nossos Adventistas — e, em consequência, algumas pessoas têm sido magoadas. M uitas pessoas têm deixad o a igreja igreja simplesmente por causa caus a de relacionamentos relacionam entos que foram destruídos devido a diferenças de opinião acerca de doutrinas. Outras pessoas têm sido desencorajadas de se unirem a nós. Mas não é forçoso que seja assim. Os grupos pequenos estão empenhados na formação formaç ão de relacionam rela cionamentos entos positivos, positivos, profundos profundos e duradouros entre as pessoas, através de uma perspectiva mais relacional do estudo da Bíblia e da oração. Esta perspectiva, que q ue é discutida em e m mais pormen pormenor, or, mais à frente frente neste manual, m anual, permite permite que tanto o relacionamento vertical (entre nós e Deus) como o relacionamento
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horizontal (entre nós e os outros) se desenvolvam simultaneamente sem comprometer aquilo que consideramos importante e verdadeiro. O próprio Jesus deu prioridade ao espírito da lei sobre a letra da lei, e explicou que toda a verdade revelada só tem significado e valor quando é compreendida em termos do nosso relacionamento com Deus e uns com os outros (Mat. 5:21-48; 22:40). Desse modo, dois membros do grupo que estão em profundo desacordo um com o outro o utro — dois cristãos, cristãos, talv talvez ez,, ou um cristão cristão e um não cristão — podem mesmo assim desenvolver um relacionamento forte, positivo um com o outro, na medida em que cada um deles tenta desenvolver o seu relacionamento com Deus. 3. Crescimen Cresc imento to dos grupos pequenos pequenos por meio meio da evangelização. O crescimento numérico num érico da igreja deveria ser uma preocupação preocup ação natural de cada cristão e, e, portanto, de cada grupo pequeno. Como parte integrante do nosso pensamento, deveríamos sentir a necessidade de partilhar com os outros a experiência que vivemos, e o desejo de ser usados pelo Espírito Santo para os levar à fé em Cristo. Como sugere a cadeira vazia no logotipo dos pequenos grupos, é a oração e o propósito dos pequenos grupos crescerem em niimero e em tamanho. O princípio é que a congregação cresça à medida que os grupos crescem e se multiplicam. C. Os
G r u p o s P e q u e n o s Fu n c i o n a m R e l a c io n a l m e n t e .
A maioria, se não todas, as reuniões da igreja Adventista, são baseadas em dois estilos, ou numa combinação dos dois: pregação e ensino. Na pregação, o orador dirige-se à congregação, enquanto a congregação ouve: qualquer resposta, geralmente limita-se a manifestações de acordo ou aprovação, como Amém’. No ensino, o orador orado r — que fala a maior parte parte do tempo temp o — diri dirige-se ge-se a ‘estudan ‘estud antes’ tes’,, que são s ão anim a nimado adoss a responder com co m comentários ou perguntas pergun tas dirigido dirigidoss ao profes professor sor.. Os grupos de estudo da Bíblia, as classes da Escola Sabatina, seminários, retiros, etc., geralmente têm seguido este estilo de ensino.Os grupos pequenos, para serem eficazes nas três áreas de crescimento descritas acima, procuram seguir um estilo relacional que dão aos membros do grupo a possibilidade de interagirem uns com os outros como iguais. O diagrama seguinte ilustra as diferenças nesses três estilos:
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Embora se possa dizer que a principal função da pregação é inspirar, e que a principal função do ensino é partilhar informação (e-muitas vezes combinamos os dois estilos), a principal função da comunicação relacional é formar e desenvolver relacionamentos, ao dar aos membros do grupo a possibilidade de partilharem as suas perspectivas, compreensão e experiência uns com os outros. O papel do dirigente do grupo é o de animador, encorajando todos dentro do grupo a participarem, e mantendo o estudo/ discussão dentro do tema e a avançar para um objetivo adequado. Uma vez que o grupo esteja familiarizado e se sinta à vontade com este estilo, o dirigente poderá não passar mais tempo a falar do que qualquer outro membro do grupo. Re f e r ê n c i a s:
(12) Patty Pell, Manual para Dirigentes de Grupos Pequenos (Downers Grove, IL: Intervarsity Press, 1995), 53. (13) Bill Donahue, Dirigindo Gnipos Pequenos que Mudam a Vida (Grand Rapids, Ml: Zondervan Publishing House, 1996), 21.
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A Catarin Ca tarinaa vivia vivia na Rússia sovié soviétic tica, a, alguns alguns anos antes do colapso do comunismo. Porque era cristã, foi transferida com vários dos seus amigos Menonitas para um campo de trabalhos forçados na Sibéria. As condições de vida nas casernas eram extremamente primitivas. A cama dela era uma tábua coberta com uma fina camada de palha. Parentes no Canadá conseguiram, passado algum tempo, autorização para que ela os visitasse. Pagaram-lhe o bilhete e recebeu um visto de turista de três meses, embora o plano dos familiares fosse levá-la a abandonar a Rússia e a nunca mais voltar. A chegada dela ao Canadá foi como a chegada da Alice ao país das maravilhas. Ao viajar em lindos carros de uma casa maravilhosa para outra, ela não conseguia imaginar um rei a viver mais luxuosamente. Ela não podia acreditar que as pessoas vulgares tivessem tantas coisas. Após algumas semanas, os familiares da Catarina ficaram espantados ao ouvi-la dizer que mal podia esperar para voltar para casa. Ela não queria ficar no Canadá. ‘Não podes estar a falar a sério’, responderam eles. ‘Depois de tudo o que nos contaste, porque é que queres voltar para a Sibéria?’ A resposta da Catarina foi simples. ‘Não sei se conseguirei explicar-lhes por que razão quero voltar. Tudo o que posso dizer é que vocês têm todas as vossas coisas, e a vossa vida inteira parece evoluir em torno delas. Lá, não temos nada, mas temonos uns aos outros. Quero voltar para os meus irmãos e irmãs em Cristo, onde vivemos uns para os outros.’ 14
capítulo 3
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“E subiu ao monte, e chamou para Si os que Ele quis; e vieram a Ele. E nomeou doze...” (‘Marcos 3:13, 14).
Os grupos pequenos são parte integrante da vida. O grupo pequeno da unidade familiar ainda é visto pela maioria das pessoas como a base dajsociedade. O pub é popular não tanto porque vende álcool mas porque proporciona um lugar onde pequenos grupos de amigos se podem reunir. Os clubes de todos os tipos prosperam porque reúnem grupos pequenos de pessoas que partilham interesses comuns no desporto, na música, no exercício físico, etc. Os grupos pequenos também têm um papel importante a desempenhar na nossa nova vida em Cristo. Na verdade, podemos identificar três razões importantes pelas quais necessitamos dos grupos pequenos nas nossas igrejas. a. Eles desenvolvem a comunhão cristã b. Eles capacitam os membros para o ministério c. Eles complementam os grupos grandes
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Se há uma coisa que o mundo moderno anseia mais do que tudo, é seguramente um sentimento de pertença, um sentimento de comunhão. Como Gilbert Bilezikian explica tão bem, A agitaç agitação ão silenciosa silenciosa no âmago âmago dos nossos nossos seres é a necessidade atormentadora de conhecer conhecer e ser conhecido, de compreender compreender e ser compreendido, compreendido, de possui possuirr e de ser possuído, possuído, de
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pertencer incondicionalmente e para sempre, sem medo da perda, da traição ou da rejeição. E a nostalgia da nossa primitiva unidade, o silencioso lamento pelo paraíso perdido, o etemo procurar procura r do do abraço abarcante para pa ra o qual fomos fomos criados. E a busca... da liberd liberdade ade de ser quem realmente somos sem vergonha ou fingimento, é a busca do alívio e do repouso na seguranç segurançaa fetal fetal da aceitação aceit ação inalterá inalterável vel e do amor sem reservas reservas 15
Porquê ansiamos por este sentimento de pertença? Porque fomos criados para ele, e não podemos viver verdadeiramente sem ele. Mas o pecado roubounos esse sentimento, e no nosso estado pecaminoso, nunca conseguimos experimentá-lo. No entanto, como nosso Salvador, Jesus veio restaurar o que foi perdido com o pecado. Muito daquilo que Jesus fez e disse destinava-se a reconstruir a comunhão cristã, e a experiência da igreja primitiva está registada para mostrar que isso pode acontecer. Através de Cristo, também nós podemos, outra vez, desfrutar do tipo de comunhão que Deus preparou para nós, tanto com Ele mesmo como uns com os outros. N o mundo m undo moderno, a necessidade necessidade de um companheirismo companheirismo desse tipo é talvez talvez ainda maior do que nunca antes, mesmo entre cristãos. Vejam os fatos seguintes: • A unidade familiar tradicional, tradicional, embora ainda seja popular, popular, já não nã o é tão estável como foi no passado (agora, 42% dos casamentos no Reino Unido terminam em divórcio, e as estatísticas dentro da igreja não são muito diferentes das da sociedade.) • A pessoa média muda de casa pelo menos três vezes durante a sua vida de trabalho. • As cidades, grandes e pequenas, são caracterizadas pela diversidade racial/cultural, que muitas vezes dá azo ao preconceito e à desconfiança. • O fosso entre gerações de novos e de velhos é mais amplo do que nunca. • Os cristãos muitas vezes descobrem que são os únicos a acreditar em Cristo, dentro do círculo familiar ou entre amigos no trabalho. • A lealdade denominacional, baseada na partilha de uma crença na ‘mensagem’ ou num conjunto de doutrinas, já não é vista como tão importante como foi no passado. Agora os cristãos sentem que precisam
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Mas cada igreja Adventista não é já uma comunidade cristã? Bem, compare a vossa experiência de igreja com a igreja primitiva descrita no livro dos Atos (2:44-46; 4:32-35; etc.) e decida. Algumas das congregações atuais proporcionam uma comunhão mais calorosa e acolhedora do que outras, mas a maioria, provavelmente concordará, ainda têm muito que andar. Aqui vão três razões porquê: 1. Os serviços religiosos tradicionais não se prestam ao desenvolvimento de um sentimento de comunidade cristã. Especialmente nas nossas igrejas maiores, os serviços de Sábado — que são os únicos serviços a que a maioria dos membros assiste — consistem consistem em hinos, oraçõe^e sermões, e proporcionam poucas ou nenhumas oportunidades para os membros partilharem as suas experiências uns com os outros e para se conhecerem bem uns aos outros. Mesmo as classes da Escola Sabatina e as reuniões de oração tendem a seguir uma perspectiva objetiva de pergunta/resposta para o estudo da Bíblia e uma perspectiva formal para a oração. 2. Muitas congregações de Sábado de manhã são suficientemente grandes para que aqueles que estão presentes se sintam parte de uma multidão de alegres cristãos que celebram a graça de Deus; mas podem ser grandes demais para que essas pessoas experimentem um sentimento profundo de comunidade, que é uma coisa bastante diferente. Se não for feita provisão noutras ocasiões para ajudar os membros e os amigos a saberem e a sentirem que verdadeiramente pertencem ao coração da comunidade cristã, é difícil criar esse sentimento de pertença no Sábado de manhã, em muitas igrejas. Além do mais, no limitado tempo disponível só podemos comunicar significativamente coní um número limitado de pessoas. Segue-se que quanto maior a congregação congreg ação,, tanto tan to mais impessoal impessoal ela ela se se torna. Pensem só no espan toso número de linhas de comunicação que existem, pelo menos potencialmente, entre relativamente pequenos grupos de pessoas. Se cada pessoa pudesse falar com todas as outras (exceto consigo mesma), a equação seria algo como isto: Dez De z pessoas: pessoas: 1 0 X 1 0 — 1 0 = 90 lilinhas nhas de comunicaç comuni cação ão Cem pessoas: 100 X 100 — 100 = 9. 900 linhas Duzentas e cinquenta pessoas: 250 X 250 — 250 = 62.250 linhas E verdade que os amigos se encontram em pequenos ‘aglomerados para conversar depois do culto, más mesmo esses podem criar uma atmosfera de exclusivismo e não de inclusivismo, em relação àqueles que não pertencem a esse círculo. Todas as igrejas precisam de uma rede abrangente de pequenos
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3. O u nunca nun ca aprendem os ou já esquecemos como com o criar criar um sentimen to de comunidade entre pessoas estranhas umas às outras. As amizades duradouras podem formar-se naturalmente, ao longo de um período de tempo, entre cristãos que adoram e comungam uns com os outros cada sem ana durante um certo tempo. M as temos de reconhecer que, pelo pelo menos no mund o moderno, a comunidade ao estilo do Novo Testamento, em geral, simplesmente ‘não acontece’ por si só numa igreja vulgar. Precisamos dos estilos e das técnicas de comunicação que se desenvolvem através de grupos pequenos que funcionam adequadamente para facilitar a existência de um sentimento mais profundo de comunidade entre todos os que partilham na comunhão da igreja. A ordem de nos ‘amarmos uns aos outros’. Jesus ensinou os Seus discípulos a ‘amarem-se uns aos outros’ como Ele os tinha amado (João 13:34). Ele inclusivamente foi ao ponto de dizer que seria o seu amor uns pelos outros que convenceria todas as outras pessoas de que eles eram verdadeiros discípulos — e se Jesus o disse, deve ser verdade. E assim o cremos. Mas pomo-lo nós em prática? Mais importante ainda, podemos nós fazê-lo e podem os descrentes ver-nos íazê-lo, do modo como ‘vivemos a igreja’ atualmente? Fazemos o nosso melhor, mas podemos melhorar! A l g u n s t e x t o s ‘ u n s a o s o u t r o s ’
‘Amai-vos cordialmente uns aos outros” (Rom. 12:10) “Preferindo-vos em honra uns aos outros” (Idem) “ ...Recebei-vos ...Rece bei-vos uns uns aos outros” outros ” (Rom. 15:7) 15:7) “... Podendo admoestar-vos uns aos outros” (Rom. 15:14) “... Servi-vos uns aos outros” (Gál. 5:13) “Levai as cargas uns uns dos dos outros” (Gál. 6:2) *“...Com ...Com longanimidade*suportando-vos longanimidade*suportando-vos uns aos outros em amor” (Ef. (Ef. 4:2) “ ... Sede, Sed e, uns para os outros, benignos, benignos, misericordiosos miseri cordiosos”” (Ef. (Ef.'' 4:32) 4:32 ) “Sujeitando-vo “Sujeit ando-voss uns aos outros outros no temor de Deus” Deu s” (Ef.5:21) (Ef.5:21) “...Ensinando-vos uns aos outros” (Col. 3:16) “Admoesta Admo estai-vos i-vos uns uns aos outros” outros ” (Idem) “Consolai “Con solai-vos -vos uns uns aos outros” (I Tes. Tes. 4:18) Edificai-vos uns aos outros” (I Tes. 5:11) “Confessai “Confess ai as vossas culpas culpas uns uns aos outros” (Tiago 5:16) 5:16) Orai Ora i uns pelos pelos outros” outr os” (Idem) (Idem) ' No quadro da reunião semanal da igreja, em que o contato entre membros na totalidade tende a ser casual, muitos desses versículos ‘uns aos outro ou tros’ s’ são difíceis difíceis de aplicar aplicar.. Parece Parece que eles foram designad os para um quadro quadr o
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E na verdade foram. Esses conselhos ‘uns aos outros’ foram dirigidos aos grupos pequenos de cristãos que formavam toda a igreja do Novo Testamento. Para que os discípulos de hoje se amem uns aos outros como Jesus disse, a igreja de hoje também necessita de uma rede de grupos pequenos que desenvolverão a comunidade na qual e através da qual esse amor pode ser demonstrado. B.Os G M
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Nós acreditamos no ensino bíblico do sacerdócio de todos os crentes. Também aceitamos que cada crente é um ministro de Cristo — tal como o é um pastor — cham ado por Deus para para O servir servir de acord o com os dons e capacidades que Ele lhes deu. Então, por que razão existe ainda um sentimento amplamente difundido de que o potencial pleno do ministério leigo ainda tem de ser ser lib libert ertad ado? o?116 Um a razão razão (e sem dúvida há outras) pode bem ser que a nossa compreensão tradicional do ministério leigo, e consequentemente da estrutura do ministério da igreja local, é limitada. No passado, por vezes concluímos que se os membros não estão ativamente envolvidos no trabalho da igreja é porque lhes falta consagração, porque estão ocupados, são mandriões ou incompetentes, ou precisam de mais ou de melhores pastores, que os inspirem. Para aumentar e melhorar o seu envolvimento na vida da igreja, temos concentrado as nossas energias sobre eles: na sua educação (ateliers dos diversos departamentos, classes bíblicas, etc.); na sua motivação (incentivos prémios, etc.); tazendo-os sentirem-se culpados (relatórios em público, sermões do tipo ‘O que faria Jgsus?’, etc.); assustando-os (sermões sobre o Dia do Juízo, etc.); e melhorando a proporção de pastores em relação aos membros. Mas, e se as pessoas não forem o verdadeiro problema? E se a maioria dos membros de igreja forem dedicados, forem capazes e genuinamente quiserem servir o seu Senhor com eficácia, mas forem limitados naquilo que podem fazer para ajudar a fazer avançar a igreja por fatores que estão fora do seu controle? Lyle Schaller, no seu livro 'O Agente da Mudança’, reconhece essa possibilidade. Ele escreve: direção, no sistema de valores e na orientação ori entação da “A menos que haja uma mudariça na direção, organização, frequentemente haverá grandes limitações no que pode ser realizado pelas mudanças mudan ças das pessoas ou pela adição de novo novo pessoal” pess oal” 17.
Se isso é verdade, então tentar fazer com que os membros de igreja trabalhem mais ou produzam melhores resultados dentro da atual definição e
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estrutura do ministério leigo, ou acrescentar mais pastores profissionais à lista de salários da Associação não é a solução. Em vez disso, precisamos de olhar para o próprio ministério — o que é que realmente queremos dizer com ministério leigo e ministério profissional, e como é que podemos mudar ou melhorar na maneira como ministramos em conjunto. Aqui ficam quatro maneiras pelas quais perspectivas tradicionais da igreja, do seu ministério e das suas crenças podem ter limitado o envolvimento dos crentes no ministério: 1. A mentalidade clérigo/leigo. O pastor é visto como o verdad eiro ministro, treinado e pago para fazer o trabalho que faz; os membros de igreja vêem o seu papel como apoiantes do ministério do pastor. Por isso há um baixo nível de participação leiga em certas áreas do ministério que são vistas como pertencendo ao pastor, como a direção do culto de Sábado, a preparação de novos cren tes para o batismo e a visitação aos aos membros de igreja. igreja. As prioridades e os programas da igreja tendem a girar em torno do pastor e a refleti-los. Quando o pastor muda, o programa da igreja provavelmente também mudará. Essa mentalidade torna difícil a muitos membros sentir que têm um papel importante a desempenhar no ministério contínuo da igreja. 2. O estereotipo de igreja Adventista. Independentemente do tamanho da congregação, espera-se que as igrejas tenham em funcionamento certos departamentos, como os Serviços à Comunidade, Juventude, Ministérios Pessoais e Vida Familiar, através dos quais os membros de igreja podem ser envolvidos no ministério. As reuniões da igreja também tendem a ser semelhantes em todo o mundo: As Escolas Sabatinas usam o mesmo material de estudo da Bíblia, os serviços de adoração seguem um esboço previsível, mesmo as reuniões de oração têm um formato comum. Tudo isso é bom, enquanto funciona bem, mas com um estereotipo desses é difícil as igrejas locais desenvolverem os seus ministérios em torno dos dons e das capacidades dos seus membros e das necessidades da comunidade.
3. A importância do Sábado. Porque o Sábado é tão importante para nós, é fácil concluir que as reuniões mais importantes da semana são as de Sábado. Não é estranho, portanto, que o principal compromisso que se'espera que os membros tenham seja a assistência aos serviços de Sábado. No que respeita ao ministério, no entanto, o fato é que os leigos tendem a ser espectadores, não ministros, nessas nes sas reuniões, por muito muito importantes que sejam e ssas reuniões,
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4A importância do edifício da igreja. Um problema semelhante surge da importância que damos ao edifício da igreja. Para muitas congregações, o edifício da igreja tornou-se o centro do ministério, porque é aí que a maioria dos programas e dos serviços têm lugar.Teremos nós esquecido que a igreja não é um edifício edifício nem um programa, mas o povo de D eus — onde quer que esteja? Com pouco tempo para dar à igreja, os potenciais dirigentes leigos podem estar tão ocupados a apoiar programas ‘na igreja’ que não reste tempo para que eles desenvolvam o seu próprio ministério. E evidente que precisamos de mudar o modo como ministramos ao nível da igreja local, se é que queremos realmente libertar o imenso potencial dos leigos para o ministério. A introdução dos grupos pequenos é, talvez, a melhor forma de o fazer. Embora não haja nenhum substituto para o Espírito Santo na motivação e na capacitação da igreja para fazer aquilo que faz, também não há nenhum substituto para o sistema correto. O ministério dos grupos pequenos não é apenas mais um programa a acrescentar ao já repleto programa da igreja. Representa uma mudança de padrão que pode efetivamente capacitar os membros para o ministério, porque: • não reconhece a distinção não bíblica entre clérigos e leigos, mas cria um relacionamento positivo de ministério entre pastores e membros • tem o poten cial de de faze fazerr uso uso pleno pleno de de todos os dons don s que Deus De us deu aos membros da Sua igreja • liberta os pastores para fazerem fazerem o seu seu trabalho espe cial de treinar os membros para o ministério • dá a cada grupo a libe liberdade rdade de funciona funcionarr segundo as suas necessidades • equilibra a importância do Sábado com a importância do resto da semana na vida e na saúde da igreja • substitui um centro de ministério ministério (o edifício edifício da igreja) por muitos (o edifício da igreja e as casas dos membros) Para mais acerca deste assunto, ver a secção sobre o desenvolvimento dos dons espirituais através dos grupos pequenos, no capítulo quatro. C.
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Todas as semanas, milhares de pessoas poderíamos chamar ‘a experiência do futebol’. duas partes: a experiência com a multidão, no experiência com um grupo pequeno de amigos
participam naquilo a que Esta experiência é feita de jogo propriamente dito; e a do mesmo clube antes e/ou
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depois do jogo. Uma proporciona alegria, excitação, oportunidade para festejar e um sentimento de ser parte de algo grande e importante. A outra proporciona uma troca de pensamentos e de sentimentos.e serve para inspirar ou consolar, na expectativa e na reflexão do grande acontecimento. As duas experiências são diferentes mas complementares. Ambas são importantes. Os cristãos precisam de reuniões grandes e pequenas. Precisamos de reuniões grandes para celebrarmos (culto de Sábado, evangelismo público, etc.) e das reuniões pequenas para n os alimentarmos e testemunharmos através de uma partilha mais pessoal das nossas vidas uns com os outros (não simplesmente a classe da Escola Sabatina, ou uma reunião espontânea de amigos que se conhecem uns aos outros e que têm certos interesses em comum.) O que acontece nos grupos pequenos é diferente do que acontece nos grupos grandes. As reuniões congregacionais estruturadas, formais servem certos propósitos, enquanto que reuniões menos estruturadas e informais servem outros. Ex celentes como possam ser ser os os programas de uma congregação , se a congregação não tem nenhuma rede de grupos pequenos organizados, intencionais e inclusivos não consegue avançar no crescimento espiritual e/ ou numérico, como aconteceria se tivesse essa rede. Na verdade, pode bem parecer-se com uni barco a remos, com um só remo em vez de dois, que anda mais facilmente em círculos do que para a frente em linha reta! E difícil progredir em certas áreas sem algum tipo de ministério de grupos pequenos. Um exemplo de como os grupos pequenos nos podem ajudar de maneira prática é o modo como celebramos o Sábado. Na Escritura, o Sábado está associado ao repouso. Mas para muitos Adventistas, o Sábado é um dos dias mais ocupados da semana. Nalgumas igrejas, o Sábado está cheio de atividades do princípio ao tim, e o repouso não existe. E pensem em como usamos a hora de culto: por vezes usamo-la para tudo menos para o culto, e as pessoas vão para casa sem se terem sentido na presença de Deus. A verdade é que estamos a tentar fazer num quadro congregacional, o que poderíamos tazer muito melhor no quadro de um grupo pequeno. E pode acontecer que acabemos por não fazer nada bem. Por isso pensem na diferença que os grupos pequenos fariam até mesmo em relação ao Sábado! • A celebração do Sábado seria mais concentrada. Os grupos pequenos podem levar por diante a tarefa principal de nutrir, de ensinar, de disciplinar, de testemunhar, de formar relacionamentos, etc., deixando a hora de culto livre para se concentrar na celebração e na inspiração. A
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isso acontece nalgumas igrejas. Pode ser assim, sempre, em todas as nossas igrejas — com pequenos grupos abençoados e usados por Deus. • Seria possível ter maiores congregações. A multiplicação de congregações mais pequenas pode ser a melhor maneira de agir. Mas o tempo mudou as coisas, e a maioria das pessoas em países como a GrãBretanha vivem agora em grandes cidades e povoações. Pode haver um lugar no quadro Adventista para congregações muito maiores do que as que conhecemos até agora. E onde uma rede eficaz de grupos pequenos está a funcionar, essas congregações são possíveis, e até desejáveis. Segundo alguns especialistas em crescimento de igreja, não existe nenhum limite máximo para o tamanho de uma igreja que é construída sobre os grupos pequenos. Além de tudo o mais, grandes igrejas constituídas por grupos pequenos não necessitam de um corpo pastoral pago igualmente grande. Todas as coisas são possíveis, parece, quando grupos pequenos corretamente organizados e ativos complementam o ministério do grupo grande da igreja. Em termos numéricos, a maior igreja do mundo sugere que o céu é o limite quando se trata do crescimento crescimen to de igrejas igrejas formadas por por grupos grupos pequenos. A Igreja Igreja do Evangelho Evangelh o Total de Yoido, em Seul, na Coreia, tem a maior congregação do mundo com mais de 800.000 membros. Mas o pastor, Paul Yonggi Cho, afirma que essa igreja é não só a maior, mas também a mais pequena, porque do ponto de vista da maioria dos membros, a sua comunidade religiosa são apenas entre dez e vinte pessoas. Os membros reúnem-se para celebrar e para adorar em enonnes multidões, no edifício da sua igreja, parecido com um estádio, mas, durante a semana, 650.000 deles servem a igreja e são servidos por ela através de 55.000 grupos pequenos. Não existe qualquer sentimento de isolamento ou de anonimato quando as pessoas ‘vão à igreja, porque conhecem e experimentam regularmente o fato de que pertencem ao grupo maior.1 mai or.188 O pastor de uma grande congregação americana diz o mesmo por outras palavras. Ele diz: “Só podemos ser uma igreja grande porque sabemos ser uma igreja p eq ue n a” 19. A qualidade da vida congregacional pode tornar-se naquilo que nós gostaríamos que fosse, através do ministério dos grupos pequenos. E onde a qualidade é boa, as pessoas são atraídas para ela. Re f e r ê n c i a s:
(14) Esta história é con tada em Albert J. Wollan, Deus à Obra rws Grupos Pequenos (Londres: criptuit Union, 1983), 43, 44.
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(15) Gilbert Bilezikian, Comunidade 101 (Grand Rapids, Ml: Zondervan Publishing House), 15. (16) Essa é a descoberta feita em todos os inquéritos, questionários e entrevistas realizados pelo autor. E um 'sentimento’ que os membros de igreja têm, talvez nascido da culpa, mas mais provavelmente devido ao facto de que eles não sabem quais são os seus don» espirituais (o que muitos admitem) e/ou o que é o ministério cristão. (17) Lyie E. Schaller, Beckh am, O Agent Agentee de Mudança: Mudança: A Estratégia da Liderança Inovadora (Nashville: Abingdon, 1972), 175, citado em Beckham, A Segunda Reforma, i44. (18) Carl E George, Pfepare a Sua Igreja Para o Futuro (Grand Rapids, Ml: Fleming H. Revel, Division of Baker Book House), 22. (19) Peter Cotterell, Pequenos Grupos, Grandes Resultados (Eastbourne, Inglaterra: Kingsway Publications, 1985), 5.
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A A n ita e o João Jo ão 20 começaram com eçaram a frequentar a igreja igreja juntam ente com a sua mãe, porque um familiar que vivia no estrangeiro lhes recomendou a té Adventista. A princípio, foi para eles uma experiência difícil. Eram jovens — à volta dos onze e dos treze anos; nunca tinham entrado numa igreja antes; e, para piorar as coisas, o pai não aprovava. Ele acreditava em Deus, mas não era cristão. Pouco tempo depois, a sua mãe foi convidada a frequentar a reunião de um grupo pequeno a dois ou três quilómetros de distância da sua casa. Decidiram fazer disso um assunto de família, por isso a Anita e o João também frequentavam. No início, não percebiam muito, mas o grupo tinha pessoas de todas as idades, e todos pareciam aceitar-se uns aos outros tal como eram, mesmo se preferiam brincar e desenhar às vezes, por isso eles gostavam de ir. Para encurtar uma longa história, dois anos depois a Anita, o João a sua mãe foram batizados e tornaram-se membros dessa igreja. Como acontece com outros jovens, tiveram as suas lutas com a fé — e com a igrej igreja. a. Mas aqui está o interessante cio caso. Agora, quinze anos depois, a Anita e o João (ambos casados) e a mãe vivem todos em países diferentes. Mas cada um deles dirige o seu próprio grupo pequeno, na sua casa. Ainda se lembram do primeiro grupo pequeno e do que ele significou para eles, de como os ajudou a encontrar um lugar na igreja. E porque a experiência do grupo pequeno é tão
capítulo 4
O que Fazem O s G rupos Pequenos? “Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado.” (Mat. 28:19, 20) Os grupos pequenos fazem discípulos. Pelo menos, esse é o objetivo, porque foi essa a ordem que Jesus deu aos Seus próprios discípulos (Mateus 28:19, 20). Um discípulo, por definição, é um seguidor de Cristo completamente dedicado, portanto, tornamo-nos discípulos a partir do dia em que decidimos seguir Jesus, e permanecemos discípulos toda a nossa vida. Em nenhum ponto da viagem sentiremos que estamos à altura de tudo o que sabemos que devíamos ser: mas a cada ponto podemos estar plenamente decididos a segui-Lo. O discipulado inclui todas as áreas da vida cristã, todas as disciplinas cristãs. Um discípulo é um aprendiz, que aprende do professor por observação e prática. E como parte da nossa própria experiência de aprendizagem e de crescimento, recebemos a missão de animar outros a unirem-se a nós. Mas devemos lembrar que tornar-se discípulo de Jesus e crescer nesse relacionamento com Ele não é exatamente a mesma coisa que
Pense em G r a n d e Pense em G r u p o s Pe q u e n o s
tornar-se membro de igreja ou viver como um ‘bom’ cristão deveria, embora o discipulado possa levar, mais cedo ou mais tarde, a tornar-se membro da igreja. E possível acreditar que a Bíblia é verdadeira, ser batizado, frequentar a igreja regularmente e fazer ‘trabalho missionário’, e não ser discípulo de Jesus. Certifiquemo-nos de que pomos as primeiras coisas em primeiro lugar, e mantenhamo-las ali. Temos de focar a nossa atenção no discipulado! Como podemos nós crescer como discípulos de Cristo? E como podemos nós encorajar, com a máxima eficácia, outros a serem Seus discípulos? Os grupos pequenos podem ajudar-nos de um modo que mais nada pode. Embora a oração e o estudo pessoal da Bíblia e o culto de fim-de-semana possam ajudar-nos a crescer, por si só não são suficientes. Do mesmo modo, embora as reuniões evangelísticas públicas e os estudos bíblicos pessoa a pessoa levem muitas vezes as pessoas a tornarem-se discípulos, por si só não são suficientes. Os grupos pequemos também têm um papel vital a desempenhar ao ajudar-nos a crescer e a levarmos outros ao discipulado, simplesmente graças à natureza do que fazem. Embora cada grupo pequeno tenha a sua identidade própria e a sua missão, se funcionar como deve, incluirá muito provavelmente todos os aspectos seguintes: a. Estudo da Bíblia b. Oração c. Culto d. Desenvolvimento dos dons espirituais e. Cuidado pastoral f. Alimentação g. Testemunho Todos esses elementos da vida da igreja já devem estar a ter lugar ao n í v el c o n g re g a c i on a l , se u m m i ni s t é ri o e q u i li b r a do d e a do r a ç ã o, alimentação, comunhão e evangelização está a ser realizado. Os grupos pequenos podem ajudar a introduzir e manter as mesmas ‘disciplinas’ também a um nível mais pessoal, como veremos em seguida. A . O E s t u d o d a B íb l i a é R e l a c i o n a l , e T o d o s s e
En v o l v e m nele.
E significativo que quando o material ‘Serendipity’ para estudo da Bíblia
O q ue Fazem o s G r u p o s Pe q u e n o s ?
grupos pequenos), uma das principais necessidades que o seu autor identificava e procurava resolver era a ‘necessidade de conhecimento bíblico aplicado.’ Ele escreveu: “Os cnstãos estão a clamar clamar por ajuda para praticarem a sua fé cristã num num mundo mundo cada vez vez basta — as pessoas querem saber como mais complexo. Conhecer o que a Bíblia diz não basta traduzir esse conhecimento em ação. " 21 O estudo relacional da Bíblia tenta não só levar o grupo a uma melhor compreensão da mensagem bíblica, mas procura animar todos os membros do grupo a relacionarem essa passagem com a sua vida pessoal de modo prático e pessoal. O grupo pergunta não só ‘O que diz a Bíblia a este respeito.7’ mas ‘O que está Deus a dizer-nos através deste texto sagrado?’ Os membros do grupo são animados a identificarem-se com os personagens e histórias da Bíblia, reconhecendo onde estão e onde querem estar em termos dos alvos para a sua vida. Como já foi explicado os grupos pequenos devem seguir um estilo de comunicação relacional. Isso significa que a contribuição de cada membro do grupo é encarada como válida e importante, não porque essa contribuição seja ‘correta’ ou algo com que os outros concordem, mas porque reílete onde se encontra o membro do grupo em termos de experiência e de compreensão. Isso significa que um grupo pequeno pode ser constituído por cristãos e não cristãos e que mesmo assim podem crescer no seu relacionamento com Deus e uns com os outros, apesar das suas diferenças de opinião. Embora o estudo da Bíblia seja fundamental na maioria das reuniões, senão em todas, dos grupos pequenos, os assuntos variam largamente. Os temas de estudo são geralmente escolhidos pelo grupo, em vez de serem escolhidos pelo dirigente do grupo, portanto, tendem a ser importantes para as necessidades e interesses dos membros do grupo. O estudo da Bíblia não se limita à doutrina, mas inclui uma ampla gama de assuntos relacionados com a vida diária (p. ex., ser pais, auto-estima, etc.), crescimento cristão (p. ex., enfrentando o desânimo, segurança em Cristo, etc.), e tópicos de interesse atual (p. ex., o aborto, acontecimentos mundiais, etc.). Uma grande variedade de materiais de estudo bíblico prépreparados para grupos pequenos pode ser obtido nas livrarias cristãs, e muitos materiais n ovos estão a ser publicados todos os an os.22 os.22 Quando estudamos a Bíblia deste modo — relacionando a nossa vida com a Escritura e uns com os outros, é provável que aconteçam duas coisas: • desenvo dese nvo lve-se um sentimen sentimento to de responsabilidade responsabilidade entre entre os cristãos, cristãos, desafiando-nos a crescer no nosso discipulado, e
Pense em G r a n d e Pense em G rupos Pe q u e n o s
• o cristianism o corna-se corna-se real, real, pessoal e relevante, releva nte, anim ando an do outros que estão presentes a tornarem-se discípulos. B. A O r a ç ã o é N a t u r a l , Es p o n t â n e a e P e ss o a l .
Uma vez que os grupos pequenos são parte integrante do plano de Deus para a Sua igreja, é perfeitamente natural que se procure a orientação de Deus através da oração, enquanto os grupos estão a ser organizados, enquanto os objetivos e alvos estão a ser formulados e enquanto se convidam amigos para se unirem ao grupo. Mas o papel da oração no ministério dos grupos pequenos vai muito mais longe. A oração informal pode contribuir enormemente para o sentimento de comunidade, que os grupos pequenos desejam criar. Foi em comunidades cristãs pequen pe quenas, as, carinhosas, carin hosas, que Tiago Tiag o aconselhou aconse lhou os crentes, a confessar confes sar “as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis” (Tiago 5:16). A oração também pode ser uma poderosa forma de testemunho. Da sua cela na prisão, Dietrich Bonhoeffer mencionou essa função dupla da oração, quando escreveu acerca da comunhão cristã que desfrutava mesmo na prisão: "A intercessão é o meio mais promissor de encontrarmos o nosso vizinho, e a oração em conjunto, oferecida em nome de Cristo, a forma mais pura de comunhão. ”23 Nalguns casos, pode não ser incluído um momento especial de oração nas primeiras reuniões do grupo. Por exemplo, grupos que querem alcançar pessoas seculares/não ligadas à igreja precisam de reconhecer que nas primeiras fases do grupo, a oração pode ser embaraçosa para os seus convidados. Nesses casos, uma oração curta e simples pode ser oferecida como forma de resposta durante o estudo da Bíblia, ou em resposta a uma necessidade mencionada por um membro do grupo. E, é claro, o grupo principal de membros passará muito tempo em oração pelo grupo, fora das reuniões do grupo. Mas os membros de um grupo pequeno chegam a conhecer-se rapidamente uns aos outros e, independentemente da sua experiência passada, em breve se sentirão à vontade com as orações em grupo como parte natural de cada reunião. E importante que a forma de orar se enquadre dentro do estilo informal das reuniões dos grupos pequenos. A oração deveria ser a consequência natural da partilha que tem lugar antes e durante o estudo da Bíblia, e consistirá em agradecimentos e intercessões que estejam ultimamente
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Não há um momento, nem um lugar ou estilo pré-estabelecidos para a oração em grupos pequenos. A oração pode muito bem ser oferecida antes do começo do estudo da Bíblia, e geralmente haverá um momento de oração em grupo depois do estudo da Bíblia, mas não há nenhuma razão que impeça a oração de ‘acontecer’ durante o estudo, se houver uma necessidade especial de orientação ou de agradecimento. A escolha de um dirigente da oração é uma boa maneira de garantir q u e a v i d a d e o r a ç ã o d e u m g r u p o r e c e b e a d e v i d a a te n ç ã o . A responsabilidade do dirigente da oração é estar consciente das necessidades do grupo, manter um registo das orações respondidas, e organizar os períodos dedicados à oração. O vice-diretor do grupo, o/a anfitrião/ã, ou uma pessoa diferente pode servir nessa função. Quem o faz, não é importante. Como é feito, é importante. E a forma natural, espontânea e pessoal da oração do grupo pequeno que, tal como a natureza relacional do estudo da Bíblia no grupo pequeno, ajuda os discípulos cristãos a crescer, e inspira outros a uniremse a eles. C . O C u l t o é Im p o r t a n t e p a r a a s Pe s s o a s e para o G r u p o .
Num sentido geral, o culto — responder a Deus usando formas que O honram e exaltam — envolve tudo o que fazemos, desde a partilha da nossa fé até à demonstração prática da simpatia, passando por viver uma vida semelhante à de Cristo. Esse é o primeiro e maior mandamento (Mat. 22:37, 38). E os grupos pequenos, que têm tudo a ver com o cristianismo na vida do dia-a-dia, podem desenvolver este conceito. Cada reunião de um grupo pequen peq uenoo é, é, só por si, si, um ato de de adoração adora ção de culto. Mas, noutro sentido, o culto é o ato de adorar a Deus com o nosso coração, alma, mente e forças, focando a nossa atenção na Sua bondade e grandeza, à exclusão de tudo o mais. Por essa razão, muitas vezes os grupos pequenos põem tempo de lado para focarem a sua atenção n'Ele através da oração, e do canto, onde ele for apropriado. Os melhores hinos de adoração que se podem escolher são aqueles que são cantados a Deus e que se centram n'Ele, em vez daqueles que só falam de Deus, e aqueles que se centram na nossa experiência com Ele. No culto congregacional a forma que esse culto reveste é determinada por comissões de adoração, pastores e oradores, pelo tamanho e tradições da igreja, e por outras considerações. E estruturado, e não varia muito de semana para semana. Há pouca ou nenhuma oportunidade para as respostas espontâneas a Deus, quando Ele faz sentir a Sua presença nos indivíduos ou na congregação em geral. Nesse culto, Deus é honrado através do
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planejamento cuidadoso e da preparação de todo um programa que dá a possibilidade a um grande número de pessoas de se concentrarem na Sua bondade e na Sua grandeza e de responderem em conjunto. Necessitamos do culto congregacional. Nada pode substituí-lo. No entanto, Deus também é honrado e as pessoas são abençoadas quando a adoração Lhe é oferecida em grupos mais pequenos. O culto dos grupos pequenos, em contraste com o culto congregacional, é mais pessoal e íntimo. Pode ser planejado, mas os planos podem mudar, na medida em que as pessoas ou o grupo no total respondem às formas usadas por Deus para Se tornar conhecido através do estudo da Bíblia, das orações, ou simplesmente da interação do grupo, ao serem partilhadas experiências e pensamentos entre os seus membros. Enquanto que o culto congregacional é, geralmente, a resposta a um sentimento da transcendência e da majestade de Deus (‘Deus Altíssimo’), o culto dos grupos pequenos é mais uma resposta a um sentimento da imanência de Deus e da Sua união conosco (‘Deus presente’). Tal como precisamos de sentir respeito e admiração pelo Seu esplendor, também precisamos de sentir o toque mais suave da Sua mão na nossa vida. Para pessoas que estão cansadas, perturbadas e desorientadas devido ao stress de um dia de trabalho, nada melhor do que adorar a Deus no quadro de um grupo pequeno e carinhoso para proporcionar refrigério e pôr de novo a vida na perspectiva certa. D . Os D o n s E s p i r i t u a i s s ã o R a p i d a m e n t e I d e n t if ic a d o s , D e s e n v o l v id o s e U s a d o s .
Já apontamos várias razões por que os grupos pequenos, como unidade básica da estrutura da igreja, podem mais eficazmente capacitar os membros para o ministério, do que a estrutura estrutur a tradicional.2 tradicion al.244 A qui qu i vamos vam os analisa an alisarr uma outra razão — a forma forma como eles ajudam a identificar identificar e a desenvolver desen volver os dons espirituais. Apesar da atenção que tem sido dada ao assunto dos dons espirituais em anos recentes, através de livros, ateliers e estudos da lição da Escola Sabatina, muitos membros de igreja ainda não sabem quais são os seus dons, ou não sentem que os seus dons sejam suficientemente desenvolvidos e usado usa dos.2 s.255 M as nas igrejas igrejas de grupos pequenos há menos probabilidad pr obabilidades es de isso ser um problema, porque: • Atrav és da dinâm ica relacional relacional dos grupos pequenos, pequenos, os membros membros
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necessidades. Os dons do encorajamento, da fé, da oração, da liderança, etc., manifestam-se naturalmente. Os membros envolvem-se no cuidado de uns pelos, outros durante e fora das reuniões do grupo. É difícil que alguém se esconda ou permaneça incógnito num grupo pequeno. • Mesmo que as pessoas não reconheçam os seus próprios dons, podem reconhecer os dons uns dos outros e confirmá-los. A medida que os membros participam no estudo da Bíblia, e se apoiam e desafiam uns aos outros, podem e devem exprimir apreço pela forma como Deus toca a sua vida através da sua comunhão. Ajudamos outros a íocarem a sua atenção no desenvolvimento dos seus dons, quando dizemos: ‘Deus usou-te quando tu...’; ‘Fui realmente abençoado quando tu...’; ‘Acho que tens um dom especial nessa área.’ • O s dirigent dirigentes es sensíve sensíveis is de de grupos grupos conseguem observar como cada pessoa contribui para a vida do grupo e identificar os seus dons e capacidades, depois usar esses dons e delegar responsabilidades em consonância. • O desenvolvimento dos dons não é limitado pela existência ou não de um departamento da igreja através do qual os membros possam trabalhar. A flexibilidade dos grupos pequenos permite que cada grupo desenvo dese nvolva lva um estilo e forma de ministéri ministérioo de acordo com as necessidades necessida des e os dons doá seus membros. Deus toca a vida das pessoas através de pessoas, ao usar os dons que lhes deu. Quando esses dons são identificados e desenvovidos através do ministério dos grupos pequenos, podemos esperar que os discípulos de Jesus sejam cada vez mais semelhantes a Ele, e cresçam em número. A liderança é um exemplo de uma capacidade/dom que pode ser mais plenamente desenvolvido e utilizado através dos grupos pequenos. Quando Moisés procurou c)s dirigentes para a vasta rede de grupos pequenos descrita em Exodo 18, encontrou-os entre a multidão de antigos escravos que o seguiam. Talvez muitos desses dirigentes já tivessem servido como vigias e capatazes durante o período de escravatura no Egito. Mas permanece o fato de que, pelo menos um em c ada ad a dez desses israelitas libertados libertados era um dirigente em potêncial. Os modelos mod elos de grupos grupos pequenos existentes existentes no Novo Testamen to sugerem que esse nível de potencial de liderança na igreja é constante. O grupo pequeno do próprio Jesus tinha doze pessoas, e as igrejas nas casas, referidas no livr livroo dos A tos, n ão podiam ter sido sido muito diferentes no tamanho tama nho — a casa jud ju d ia m édia éd ia,, em Jeru Je rusa salé lém m , no ano an o 50 da noss no ssaa era, era , n ão co n seg se g u ia aco ac o m o d ar
Pe n s e em G r a n d e Pe n s e em G r u p o s P e q u e n o s
muito mais do que doze pessoas. Se, mais ou menos, um em cacía dez Adventistas do Sétimo Dia é um líder em potêncial, podemos bem perguntar-nos: “Que oportunidades de liderança oferece o nosso atual sisterria de liderança para leigos dotados?” As responsabilidades dadas aos anciãos locais, aos diáconos e aos líderes dos departamentos, tal como os definimos atualmente, dificilmente poderão ser comparados com os indicados no No’yo Testamento para os líderes da igreja. Nos tempos apostólicos, os leigos — tomados e supervisionados pelos pastores — tinham a responsabilidade total das igrejas das suas próprias casas. Precisamos dos grupos pequenos para darem oportunidade aos muitos dons de liderança existentes entre nós de se se desenvolverem e de serem utilizados na sua plenitude. E.
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É hoje do conhecimento geral que as igrejas de grupos pequenos precisam de um nível de cuidado pastoral inferior ao das igrejas que operam de maneiras mais tradicionais. Isso acontece, simplesmente, porque os grupos pequenos proporcionam uma comunhão caloro?a> Lim forte sentimento de pertença, o estudo regular da Bíblia e o apoio da pração em grupo para os seus membros. Há alguns anos atrás, um inquérito26 feito em várias igrejas Adventistas pedia aos membros que indicassem nurn diagrama de três círculos concêntricos (representando a igreja) onde é que eles se viam a si mesmos. O inquérito revelou que tanto nas grandes como nas pequenas congregações, a maioria dos membros de igreja não se sentia p?rte integrante do ‘círculo interior’. Em vez disso, viam-se no círculo mais exterior da vida da igreja, como se a sua presença ou ausência fizessem pouca diferença, se faziam alguma, na igreja na sua totalidade. Em média, apenas de dez a quinze por cento colocaram um sinal dentro do círculo mais interior, indicando que se sentiam próximos do coração da igreja, e uma parte importante da vida da mesma. Este sentimento de ‘não pertene'er’ e de separação do corpo da igreja experimentado por tantos cristãos é raro entre aqueles que pertencem a um grupo pequeno. E um problema que é evitado jintes e tem de ser curado. M as os grupos pequenos pequen os não nã o servem sP sP para evitar que surjam certas necessidades; necessida des; também tamb ém respondem a muitas m uitas necessidades necessidade s c! c!ue surgem realmente. No N o seio da segurança segura nça proporcionada por um grupo pequeno carinhoso, é muito natural partilhar certos fardos que normalmente teríamos relutância em partilhar; e é muito natural que o grupo responda, já vi muitas vezes um verdadeiro cuidado pastoral ter lugar, quando o dirigente do grupo interrompe um estudP da Bíblia ou um período de oração, para dar atenção a uma necessidade que foi expressa, e tomar tempo para aconselhar,
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cura espiritual e emocional genuína e uma renovação. Dado que a comunicação com unicação nos grupos grupos pequenos tende a ser ser muito honesta h onesta e aberta, as dúvidas e as questões de le também podem ser livremente expressas. E é uma agradável surpresa descobrir, na medida em que o grupo responde, que essas coisas são vulgares vulgares — mesmo entre entre os os Adventistas Adve ntistas maduros! Isso Isso — e o testemunho pessoal que muitas vezes se segue — é de longe uma terapia muito mais poderosa e eficaz do que a que resulta de uma perspectiva de ‘capítulo e versículo’ de um livro de texto. Quando dois ou três membros do grupo admiteri, 'Foi assim que eu me senti — foi assim que Jesus me ajudou nesta situação — e Ele também te ajudará a ti,’ é impossível que a fé dos outros não seja fortalecida! Uma forma mais específica específica de cuidado pastoral é proporciona prop orcionada da por aqueles aqueles grupos pequenos que são organizados para reunirem pessoas com necessidades semelhantes, para apoio e compreensão mútuos. Os exemplos podem incluir grupos de mães com crianças pequenas na escola, de divorciados, de estudantes universitários, de reformados, etc. (Algumas igrejas maiores, que têm membros treinados nessa área, têm grupos de recuperação de alcoólicos, de divorciados, etc.). Quanto maior for a igreja, tanto maior será a necessidade do cuidado pastoral proporcionado, de forma tão eficaz, pelos grupos pequenos. Embora a s igrejas possam esperar uma variedade de bênçãos como resultado do seu ministério, aqui ficam dois benefícios específicos que podemos esperar: 1. Menos pessoas abandonarão a igreja. Aqueles que saem da igreja pela porta das traseiras — especialmente os jovens — não estão necessariamente a voltar as costas a Deus. D eus. Aquilo a que chamamos a postasia é, mais provavel provavelmente, mente, uma questão de pessoas que não encontram encorajamento e apoio quando estão a passar por uma crise. Se encontrarem o apoio de que necessitam, ficam. 2. Os pastores poderão especializar-se. A função bíblica do pastor é a de professor/formador “querendo (o apeifeiçoamento) dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo (Ef.4:11,12). Os pastores das igrejas de grupos pequenos continuarão, naturalmente, a estar envolvidos numa certa quantidade de cuidado pastoral, mas terão a possibilidade de dar prioridade ao desenvolvimento dos dons e capacidades que o Espírito Santo deu aos membros da igreja. O resultado será congregações que funcionam do modo que a Escritura diz que elas deveriam funcionar — como com o um corpo, cor po, com c om cada ca da parte p arte a fazer fazer aquilo que se espera espe ra que faça fa ça.2 .27 F. A N
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cuidado”. A nutrição cristã é o processo de crescimento à semelhança de Cristo e na utilidade ao Seu serviço, e esse processo continua por toda a nossa vida. Dale Galloway, pastor da maior' igreja americana de grupos pequenos (cresceu de um único grupo pequeno, na sua própria casa, até ter mais de 5.000 membros, em menos de vinte e cinco anos) chegou à seguinte conclusão: “Creio “Cre io qite as pessoas pessoas crescem pelo men meno$ o$ oito oito vezes vezes mais depres d epressa sa quando quand o estão estão num grupo pequeno e frequentam serviços de culto semanais... do que se apenas frequentarem o serviço de culto’1.28
Como Paulo salientou a TimóteO, as Escrituras desempenham um papel importante neste processo, porque elas são “proveitosas para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2Tim.3:16,17). Mas, nenhum cristão amadurecerá simplesmente ao viver sozinho e ler a Bíblia. O conhecimento pode aumentar desse modo, mas a sabedoria e a graça só podem crescer no mundo real do relacionamento com outras pessoas. Segundo Pedro, a maturidade cristã é demonstrada por “amor fraternal” (2 Pedro 1:7), e isso é difícil de expressar tanto na solidão como numa multidão. E por isso que os cristãos crescem realmente quando se envolvem nos grupos pequenos. E nos grupos pequenos que as Escrituras são ensinadas, exemplificadas e aplicadas às situações e relacionamentos da vida real. Dado que os grupos pequenos são flexíveis, podem ser organizados diferentes grupos para pessoas em diferentes fases da sua caminhada cristã, usando os materiais de estudo da Bíblia mais adaptados à sua idade e experiência. U m grupo de nutrição é um tipo espe especial cial de grupo pequeno pequ eno para pa ra novos nov os cristãos, no qual se dá mais ênfase à nutrição do que nos outros grupos. A sua função é: • proporcionar oportunidade para os novos crentes fazerem amizade com outros cristãos e se sentirem parte da congregação. • ide ntific nt ificar ar dons e interesses tão rapidamente quanto quan to possível e ajudáajudálos a descobrir um papel na vida vida da igreja igreja • a s s e g u r a r que fundamentos espirituais são corretamente colocados (é preciso mais do que um sermão ou um estudo da Bíblia para que um novo cristão com preenda o que é a salvação salvação e desenvolva desenvo lva um sentimento genuíno de segurança na sua experiência com Cristo) • en co rajar ra jar o estud o diário diário pessoa pessoall da Bíbli Bíbliaa e a oração
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• capaci cap acitar tar os membros membros do grupo grupo para começarem come çarem a partilha partilharr a sua fé A importância desse tipo de nutrição intencional dos novos crentes que os liga a outros crentes através da amizade, é ilustrada pelo inquérito realizado por Win Arn, do Instituto de Crescimento da Igreja, em Pasadena, Califórnia, há uns poucos anos atrás, entre 100 novos conversos. Na altura do inquérito, 50 conversos estavam ativos na igreja, enquanto que os outros 50 tinham deixado de ixado de frequenta frequentar. r. O diagram a seg uinte2 uin te299 mostra mo stra a re lação clara entre o envolvimento na igreja, e as amizades formadas durante os primeiros seis meses de frequência na igreja:
No grupo dos 50 membros ativos, nenhum iez menos de três amigos, enq uan to que a maioria fez fez sete ou mais. No grup o dos 50 m embros in ativos, só um fez mais do que cinco amigos, enquanto que a maioria fez um, dois — ou nenhum. O resultado? Eles afastaram-se! E isso dá-nos mais uma razã razãoo para o desenvolvim ento de grupos grupos pequenos — especialmen te grupos de nutrição — nas n ossas igreja igrejas. s. G. O
T e s t e m u n h o t em Lu g a r de M o d o
In f o r m a l .
É-nos dito que a igreja primitiva caiu ‘na graça de todo o povo’ (Atos 2:47). É evidente que algo estava a acontecer na igreja que era atrativo para os que estavam fora. As pessoas viam que essa comunidade era diferente. Viam que os cristãos amavam a Deus, se amavam uns aos outros e as amavam a elas. Isso levava-as a tomarem-se cristãs, tal como Cristo tinha prometido (João 13:35). Os ‘indagadores’ hoje, que sabem pouco acerca do cristianismo, também precisam de ter a oportunidade de ver o amor cristão em ação. E onde melhor podem eles vê-lo, do qtie num grupo pequeno, à medida que os membros do grupo interagem uns com os outros e partilham experiências uns com os outros. Quando os cristãos podem falar de modo descontraído e natural de como Jesus afeta a sua vida de todos os dias, os amigos não ligados à igreja podem ver que o cristianismo está bem vivo. A amizade entre cristãos e não cristãos também se pode desenvolver
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do discipulado, não só depois da conversão, mas antes! Sabemos que a maioria das pessoas que se unem à Igreja Adventista não o fazem porque concordam com os ensinos Adventistas, mas por causa da sua amizade com Adventistas — quer sejam membros de igreja, igreja, o pastor pastor ou ou o evangelista. Um inquérito3 inqu érito300 publicado recentemente, que relatava que 70% de todos os conversos cristãos começam a sua caminhada para a fé através de uma amizade, sugere que se deveria dar muito mais ênfase à promoção e desenvolvimento do evangelismo pela amizade no futuro. Vamos fazê-lo. Como Adventistas, o nosso objetivo não deveria ser simplesmente levar pessoas a tomarem-se membros da igreja através do batismo e da profissão de fé. Somos uma família, lembram-se? E as famílias são construídas sobre relacionamentos. Tem sido dito que, para que tenhamos mais êxito em levarmos outros a tornar-se parte da família, devemos reconhecer a necessidade de desenvolver relacionamentos com essas pessoas em três fases separadas, não uma. A primeira fase, é fazer novos amigos, sem quaisquer ideias religiosas por detrás fase, é desenvolver essas amizades, tornando-as amizades cristãs, A segun da fase, à medida que Jesus Se toma o seu Senhor e Salvador, bem como o nosso. A t e r c e i r a f a s e , é desenvolver essas amizades cristãs, tornando-as amizades Adventistas, ao convidar esses amigos a tornarem-se parte da nossa família religiosa. Os grupos pequenos tornam possível que se dê naturalmente esse desenvolvimento progressivo da amizade. Também tornam possível que cada discípulo, discípulo, embora embo ra inexperiente, inexperiente, se envolva envol va em ajudar outros a tomare to marem-se m-se discípulos. discípulos. P o r q u e ê q u e o s G r u p o s P e q u e n o s T o r n a m 0 T e s t e m u n h o M a is F á c i l
1. Encorajam 0 trabalho de equipe 2. Proporcionam uma ponte para as pessoas tímidas 3. São Sã o pessoais pessoais 4. Encorajam Encoraja m a participação ao máximo máximo 5. São flexíveis 6. E necessário um mínimo de organização • 7. Os grupos reúnem-se onde as pessoas vivem 8 . 0 testem testemunh unhoo é espont espontâne âneoo 9. São informais
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Em conclusão. Porque é que os grupos pequenos são tão importantes para a igreja? igr eja? Simplesmente Simple smente por por causa cau sa dos seus seus result resultados. ados. Os grupos pequenos peque nos produzem discípulos que dirigem, discípulos que trabalham, discípulos que contribuem para o reino de Deus, discípulos que alcançam os perdidos, discípulos que se nutrem uns aos outros, e discípulos que, ao fazerem essas coisas, realmente se sentem felizes! Referências:
(20) Os nomes e alguns pormenores da história foram alterados, para proteger a identidade dos personagens. (21) Lyman Colcman, Manual dos Dirigentes de Serendipity Londres: Scripture Union, 1985), 5. (22) Uma lista indicativa dos materiais disponíveis pode ser obtida do Departamento de Ministérios Pessoais, 25, St. John’s Road, Watford, Herts, WD1 1PY. (23) Dietrich Bonhoeffer, O Preço do Discipulado, (SCM Press), citado em Mailison, O Dirigente do Grupo Pequeno, 136. (24) Ver capítulo 2, subsecção b). (25) Ver nota de rodapé da subsecção b), do capítulo 2. (26) Ver uma amostra do formulário do inquérito, no apêndice B. Lembre-se que as respostas a esta pergunta não se baseavam necessariamente nas funções/actividades dos membros, mas na percepção que eles tinham do seu relacionamento com o resto do corpo da igreja. (27) Rom. 4:4-8; 1 Cor. Cor. 12:12-30; Ef. Ef. 4:16 (28) Dale Galloway, O Manual do Grupo Pequeno (Grand Rapids, MI: Fleming H. Revell, Divisão de Baker House, co. 1995),69. (29) Win Arn, Charles Arn e Carol Nyquist, Quem se Preocupa com o Amor? (Pasadena, CA: Peque no, 36. Church Growth Press, 1986), 180, citado cm Kurt Johnson, O Trabalho do Gi-upo Pequeno, 36 . (30) Christian Schwarz, ‘Relacionamentos Carinhosos’, Compilação do Crescimento de Igreja (Associação Britânica para o Crescimento da Igreja: Primavera, 1997) 10,11.
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S ar a 3' era médica méd ica e mãe de dois dois filhos filhos pequeno pequ enos. s. Um dia, o pastor past or Adventista daquela área foi contatado pelo irmão da Sara, que era membro de igreja noutra cidade — importar-se-ia ele de lhe telefonar e de a convidar para ir à igreja, quando achasse conveniente? O pastor telefonou, ela aceitou o convite e começou a frequentar regularmente a igreja. Mais ou menos nessa altura, a igreja estava a tentar iniciar um ministério de grupos pequenos, e a Sara começou a reunir-se com alguns outros membros para comungarem, para estudarem a Bíblia e para orarem. Ela apreciava o estudo estud o da Bíblia — mas o que tocou mais a sua vida foi o modo mod o como os outros membros do grupo falavam tão abertamente das Su as experiências. e xperiências. Era um luga lugarr muito muito seguro para se se esta estar. r. As pessoas podiam ser elas mesmas, e à medida que partilhavam as suas necessidades e ansiedades umas com as outras (e as suas alegrias também), recebiam encorajamento e força do amor e das orações do resto do grupo. Era quase como se o próprio Deus estivesse a tocá-los, quando se reuniam. Numa Segunda-feira à noite, a Sara foi para a reunião com um fardo no seu coração. Não tinha intenção de falar dos seus problemas a ninguém, mas à medida que o grupo estudava e discutia a Bíblia em conjunto, ela começou a ver-se a si mesma na história bíblica. Ela começou a falar do que tinha no coração. Era algo que ela transportava consigo há vinte anos — ela nunca tinha sido capaz de falar disso a ninguém, nem mesmo ao marido, porque ele não era cristão, e não compreenderia. Enquanto ela falava, o seu coração ficou mais aliviado. Ela não conseguia parar de chorar de alívio. Graças ao que aconteceu naquela noite, ela conseguiu pôr o passado para trás das costas, e começar um novo capítulo na sua vida. Alguns meses depois, ela foi batizada.
capítulo 5
G rupos Pequenos D inâmicos “An tes, seguindo seguindo a verdade em amor cresçam os, em tudo, naquele naqu ele que é a cabeça, Cristo.” (Ef 4:15) Aviso: Aviso: O s Grupos Pequenos são Células Vivas Vivas — tratar com cuidad o! As coisas vivas só podem crescer e desenvolver-se numa atmosfera de cuidado, ternura e carinho (por isso, algumas igrejas chamam aos seus grupos pequenos CTC’s). Segue-se que os grupos pequenos não podem ser introduzidos numa congregação por decreto do conselho de igreja. Os membros de igreja não são obrigados pertencer a um deles. Não se deve esperar que cada grupo se conforme a um modelo único. Não há lugar para o uso da força no ministério grupos pequenos. Não só é importante o que os grupos pequenos fazem, mas também o modo como o fazem. Já demonstramos que os grupos pequenos conseguem fazer o que os grupos grandes não conseguem. Mas têm êxito no que fazem, não porque são pequenos, e não por causa do seu estilo da mecânica do seu funcionamento, mas porque são governados por certos princípios de CTC (Cuidado, Ternura e Carinho). V a l o r e s Bá s i c o s d o s G r u p o s P e q u e n o s
Onde Ond e quer que as pessoas se relacion relacionem em umas com as a s outras outras — em casa, na escola, no trabalho ou igreja — o seu relacionamento é governado govern ado por certos valores. Tal como as regras de um jogo devem determinar o modo como o jogo deve ser jogad jog ado, o, tam ta m bém bé m esses ess es valore val oress deter de term m inam in am se o rela re lacio ciona nam m ento en to entre ent re patr pa trão ão e empregados é formal ou informal, se a atmosfera em casa é carinhosa ou não, se a
Pense em G r a n d e Pense em G r u p o s Pe q u e n o s
Os valores dos grupos pequenos são ‘as regras do jogo’ — os princípios operacionais que o grupo considera importantes, e com os quais todos os mem bros do grupo estão de acordo. O s valores valores que se seguem3 seguem 32 são essenciais essen ciais para os grupos que se ded icam a desenvolver desenvolver os os relacioname ntos interpessoais, interpessoais, a maturidade em Cristo e a partilha do que têm com outros: 1. Afirmação. As reuniões dos grupos pequenos exigem discussão aberta e honesta e participação de todos os membros do grupo, para serem eficazes. Mas essa participação só terá lugar, se toda a gente puder sentir que são valorizados e apreciados como membros do grupo, e que as suas ideias, opiniões e perguntas são válidas e importantes. Todos temos uma necessidade básica de partilharmos algo de nós mesmos uns com os outros, porque só dessa maneira é que um sentimento de comunidade — essa conscientização vital de que precisamos uns dos outros — se desenvolve. Infelizmente, devido aos nossos temores e inibições e por causa da atenção dada hoje à independência e ao individualismo, é raro que essa partilha se realize a um nível significativo na sociedade. Mas nos grupos pequenos cristãos ela pode ter e terá lugar se nos dedicarmos a animar-nos uns aos outros e a crescermos juntos em Cristo. Esse encorajamento vem, principalmente, através da afirmação. Queremos desenvolver uma auto-estima saudável uns nos outros. A afirmação é o oposto da rejeição. Rejeitamos as pessoas quando as ignoramos e as tratamos como se não existissem, e as suas palavras e ações como se não tivessem valor valor.. Assim sendo, afirmamos afirmamos as pessoas ao tratá-las com respeito, respeito, ao fazermos com que saibam que são importantes para nós, e ao expressarmos o nosso apreço pelas suas palavras e ações. Afirmar as pessoas não significa concordar com as suas opiniões ou aprovar o seu estilo de vida. A afirmação não evita o debate ou mesmo o conflito. Mas quando surgem fortes desentendimentos, ela garante que a hostilidade e o antagonismo que muitas vezes acompanham uma típica conclusão de perder/ganhar não surjam tão facilmente. Os membros dos grupos pequenos podem afirmar-se uns aos outros simplesmente ao dizer ‘Estou muito contente por estares aqui’, ou ‘Obrigado por essa perspectiva’, ou ‘E interessante. Como é que chegaste a essa conclusão?’ O contato entre os membros por telefone e pela visita pessoal também é importante. Especialmente os dirigentes dos grupos deveriam fazer saber aos membros ausentes que se sentiu a sua falta, e que as contribuições especiais feitas ou as tarefas desempenhadas pelos membros regulares foram apreciadas.
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aos seus recursos (tempo, energia, conselhos, até mesmo ajuda material, se necessária) em favor uns dos outros. Isso inclui dar à frequência das reuniões do grupo a prioridade máxima. As pessoas não deveriam unir-se a um grupo se não estão dispostas a envolver-se nele. Muitos grupos- pequenos usam um acordoJJ em que os membros aceitam os objetivos e valores do grupo e se comprometem a si mesmos a reunir-se com o grupo. 3. Honestidade. Para que a confiança se desenvolva entre os membros de um grupo, e porque eles são responsáveis uns pelos outros, os mesmos devem estar dispostos a ser honestos uns com os outros. No quadro de um grupo pequeno, isso significa dizer o que precisa de ser dito, para o bem do grupo e para o bem do membro individual. Segundo Jesus, temos uma responsabilidade dupla nesta área. Se temos consciência de que alguém tem algo contra nós (por causa de qualquer coisa que possamos ter dito ou feito), devemos fazer o que pudermos para pôr as coisas direitas (Mat. 5:23). Do mesmo modo, se temos alguma coisa contra outra pessoa, é nosso privilégio tratar do assunto e procurar a reconciliação (Mat. 18:15-17). E possível ser-se brutalmente honesto. Mas, quando tentamos viver de acordo com o espírito da lei, e não só da letra, a honestidade nunca é destrutiva, mas “seguindo a verdade em amor, cresçamos, em tudo, naquele que é a cabeça, Cristo” (Ef. 4:15). Isso nem sempre será fácil. Exprimir opiniões honestas num estudo da Bíblia é relativamente simples, e pessoas imaturas conseguem aceitar conselhos e até mesmo repreensões do grupo. Mas, como o próprio próprio Jesus indicou, haverá m omentos em que o único procedimen to correto será lidar com o problema em privado, e levá-lo perante o grupo apenas em última instância. 4. Abertura. Trata-se apenas de estarmos dispostos a sermos honestos acerca de nós mesmos, de tirarmos as máscaras e revelarmos a personalidade que está por detrás delas. Infelizmente, porque uma das consequências do pecado é que as pessoas sentem que devem esconder-se umas das outras assim como de Deus, a abertura não é natural em nós. Mas relacionamentos íntimos só podem desenvolver-se entre pessoas que se conhecem bem uma à outra - e isso significa sair do esconderijo. A abertura não implica que tenhamos que partilhar cada pormenor da nossa vida privada com todas as outras pessoas; mas implica que, num grupo pequeno, deveríamos ser capazes de reconhecer que somos humanos, e não pretendermos ser - ou darmos a impressão de sermos - algo que não somos. E libertador ser parte integrante de um grupo de pessoas que estão à vontade consigo mesmas, enquanto partilham naturalmente umas com as outras, as
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conseguem aceitar-se umas às outras mais facilmente se todos souberem que ‘a realidade está à vista’. 5. Confidencialidade. A abertura e a honestidade não florescerão sem
a confidencialidade. Mas onde existe uma atmosfera de amor e de confiança, e um acordo de que tudo o que for partilhado no seio do grupo não será contado noutro lugar, os membros do grupo - mesmo os tímidos - conseguem sentir-se seguros ao serem eles mesmos e ao expressarem-se. Nas primeiras fases da experiência de grupo, enquanto os membros estão a travar conhecimento uns com os outros e os amigos estão a ser convidados para se se unirem ao grupo, grupo, a comunic com unicação ação faz-se faz-se naturalmente naturalm ente a um nível nível bastante superficial, e não há necessidade de fazer do tema da confidencialidade um problema. Este é um desses valores que se acrescenta ao longo do caminho, para proteger o grupo, à medida que o nível de partilha se aprofunda. 6. Sensibilidade. Cada membro de um grupo tem o seu passado, os seus sentimentos e as suas necessidades. Mesmo pessoas que têm muito em comum - interesses, profissão, genero, idade, raça, etc. - em breve descobrem que as suas diferenças são mais numerosas do que as suas semelhanças. Todos somos indivíduos, e embora o objetivo dos grupos pequenos seja desenvolver um sentimento de unidade entre pessoas diferentes, também é seu propósito ajudar cada pessoa a crescer individualmente. A sensibilidade é a capaciciade de reconhecer e respeitar as nossas diferenças, especialmente as nossas limitações. Essas limitações incluem, entre outras coisas: • • • • •
conh ecimento ecim ento da Bíb Bíbli liaa dispon disp onibilid ibilidad ade/ca e/capac pacida idade de para ler ler a Bíblia em voz alta nível de participação participaç ão na discussão disponibilidade para orar disponibilidade para falar falar da experiência experiên cia pessoal
A lição a tirar é que todos deveriam poder sentir-se à vontade num grupo pequeno. Não temos qualquer direito de inquirir além do que um membro decide contar voluntariamente. E onde há Adventistas a interagir com não Adventistas ou não cristãos, devemos ter muito cuidado para não criarmos uma atmosfera de ‘nós e eles’, ou para não levarmos alguém a sentir-se mais ignorante do que os outros. Essa é uma das razões pelas quais os livrinhos ou esboços pré-preparados para estudo da Bíblia são uma boa ideia: simplificam o
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versão da Bíblia, e que usa os números das páginas como referência, bem como os capítulos e versículos. Seja sensível. 7. R espon esp on sabilida sab ilidade de.. O s indivíd indivíduos uos são responsáveis uns perante perante os outros pelo crescimento crescimen to pessoal p essoal e pelo crescimento do grupo. Isso significa significa que devemos devem os estar dispostos a receber e a dar apoio e ajuda, a colaborar e a informar. Cada grupo também é responsável perante a igreja pela maneira como afeta a vida dos seus membros e da congregação em geral. Os grupos não são unidades independentes, mas sim Partes de um corpo que é a igreja, ligados uns aos outros através de um sistema de administração adequado. Sugestão de Estrutura Administrativa para Uma Igreja de Grupos Pequenos com 100 membros Pastor O O Supervisor de Cinco Dirigentes Dirigentes de Grup o
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Pequenos Pequenos Grupo s
Pequenos Grupos
8. Reprodução. Os grupos pequenos crescem de modo algo inusitado. Multiplicam-se pela divisão. São um sistema reproduzível. O seu objetivo não é crescerem até atingirem o tamanho máximo, mas sim serem tão numerosos quanto possível. Isso significa que quando um grupo cresceu até atingir a sua capacidade máxima (o máximo é, em geral, doze membros), ou alcançou os seus objetivos, alguns membros do grupo sairão para formar um novo grupo e outros membros se juntarão, ou todos os membros se separarão e se unirão a outros grupos. Por amor ao crescimento da igreja, os membros do grupo estão dispostos a aceitar o sofrimento que isso, por vezes, envolve. Compreender este princípio desde o início evita o desenvolvimento de grupinhos exclusivistas! 9. R elevâ ele vânc nc ia. O s grupos grupos pequenos pequeno s só serão serão benéficos benéficos se o que eles fiz fizer erem em e como o fizerem for relevante para a vida dos membros do grupo. Muito antes de os membros fundadores do grupo (geralmente, de cinco a sete membros de igreja) começarem a convidar amigos a juntar-se a eles, os objetivos do grupo
Pense em G r a n d e Pense em G rupos Pe q u e n o s
• O grupo procurará atrair não não crist cristãos, ãos, cristãos de outras confissões, confissõe s, ou ambos? Lembre-se, quanto maiores forem as diferenças entre as pessoas do grupo, tanto mais difícil será responder a quãlquer necessidade especial. • Será um grupo de interesse especial para pais jovens, estudantes universitários, solteiros, etc.; ou será um grupo de interesse geral, no qual as pessoas de diversos grupos culturais se podem sentir à vontade ju n tas? ta s? • O que é que o grupo vai tentar realizar a curto prazo, a médio prazo e a longo prazo? • Como é que o grupo vai concretizar os seus objetivos, e quais os materiais que vai usar? Responder a essas questões vai ajudar a ter a certeza de que o que o grupo faz é relevante para os seus membros. Além disso, deve ser tomado cuidado ao escolher as Bíblias (uma tradução moderna será, geralmente, melhor), e a linguagem usada durante as reuniões (nada de jargão religioso, ou de ‘dialeto Adventista’ por favor); lembre-se de que muitos nem sequer sabem quem é Jesus (por isso, ao orar, tenha em mente que ‘Tu’ significa mais para a maioria das pessoas do que ‘vós’ ou ‘você’.) 10. U m a atm osfera descon traída. traí da. Aprendemos e desenvol des envolvemovemonos melhor quando gostamos do que estamos a fazer. Por isso, as reuniões dos grupos pequenos devem ser ocasiões em que as pessoas se possam descontrair, rir juntas e desfrutar da companhia umas das outras e do estudo da Palavra de Deus. A vida cristã tem o seu lado sério, claro. Mas uma atmosfera tensa, excessivamente séria que não é temperada com a alegria que Cristo prometeu não ajudará os indivíduos nem o grupo a crescer. Dez valores - parecem bastante simples, não parecem? E deveriam ser. Afinal de contas, foram os valores que governaram o ministério de Cristo. Mas, na verdade, não são tão simples como parecem. (Alguém disse que são mais difíceis de observar do que os Dez Mandamentos!). Não fazem parte da nossa natureza, por isso é provável que encontre pessoas que não se sentem à vontade com eles, porque realmente representam uma mudança radical do modo tradicional em que muitos grupos de estudo da Bíblia e de oração têm sido dirigidos. Será necessário tempo e esforço para fazer mudanças. Mas as pessoas e a igreja em geral ficarão muito melhores com essas mudanças — e isso
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Referências:
(31) Os nomes e alguns pormenores desta história foram mudados, para proteger a identidade dos personagens. (32) Os valores que se seguem baseiam’se na lista sugerida em Bill Donahue, Dirigindo Grupos Pequenos que Mudam a Vida, 88, 89. As explicações são dadas pelo autor deste anual. (33) Para uma amostra de acordo, ver Apêndice E.
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Um membro de um grupo pequeno estava tão entusiasmado com as reuniões do grupo que falou delas ao seu amigo dentista e o convidou a assistir. Na Segunda-feira seguinte à noite, o amigo ficou aliviado ao descobrir, quando foi apresentado aos outros membros do grupo, que muitos deles eram seus colegas de profissão. A pessoa que dirigia o grupo era um juiz. A atmosfera era informal. Sentiu-se à vontade. Ao mesmo tempo, ficou confuso. Como é que pessoas letradas podiam aceitar a Bíblia como tendo autoridade - como faziam aquelas pessoas e falar de Jesus como se Ele estivesse vivo? Ele falou das suas preocupações ao amigo que o tinha convidado. Em vez de se pôr na defensiva ou de tentar provar alguma coisa, ele disse simplesmente: ‘Continua a vir às reuniões.’ Quando assistiu pela segunda vez, o dentista desafiou o grupo — mas eles, eles, também, simplesmente simplesmente o encorajaram encorajara m a partilhar com eles eles o que estavam a ler na Bíbl Bíblia ia.. A p e sa r da s su a s reservas, continuou a assistir, e apreciava cada reunião. Não muito tempo depois, ele tinha que admitir: ‘Não compreendo o que se passa aqui, mas vocês têm algo que eu nunca vi nem experimentei antes. O que é?’ Eles responderam: ‘Temos o Senhor Jesus.’ Ele perguntou: ‘Como é que posso ter o Senhor Jesus?’ E ali, na reunião do grupo pequeno, foram capazes de o levar a uma aceitação pessoal de Jesus Cristo como seu Salva Sa lvado dorr e Senhor.34 Senhor.34
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n a E v a n g e liz a ç ã o “E todos os dias acrescentava o Senhor, à igreja, aqueles que se haviam de salvar”. (Atos 2:47) A evangelização é difícil. Sempre que e onde quer que homens e mulheres são confrontados com as reivindicações de Jesus Cristo sobre as suas vidas, há oposição. Através da evangelização a igreja está a envolver-se em conflito aberto tanto com a natureza humana como com “as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Ef. 6:12). Além disso, certas características culturais significam que o processo de evangelização se torna mais difícil nuns países do que noutros. Na GrãBretanha, por exemplo, temos de enfrentar pelo menos três desafios específicos se queremos ser eficazes em alcançar a maioria das pessoas britânicas ‘onde elas se encontram’.35 São eles: A. O D n ã o
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Já há muito tempo que a grande maioria do povo britânico não tem qualquer ligação com a igreja cristã, exceto talvez assistir a um casamento ou a um hmeral. Em 1.851 , 40% da população frequentava a igreja. Hoje, baixou para menos de 10% (em muitas cidades e vilas, é consideravelmente inferior a isso).36 Dado que a educação básica nos princípios cristãos é deficiente nas nossas escolas há muitos anos, temos uma situação em que talvez três gerações de pessoas que vivem na nossa vizinhança nunca leram a Bíblia, não fazem a menor ideia de como é Deus, e não compreendem em absoluto o evangelho.
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Não são necessariamente ateus; simplesmente não sabem o que é isso de cristianismo. Ao longo dos últimos trinta anos, apenas uma pequena percentagem daqueles que se uniram à igreja Adventista (talvez de 5 a 10%) vieram dessa grande maioria da população. Muitos dos nossos ‘conversos’, durante este período, foram pessoas que já tinham um um passado A dventista dve ntista e/ou cristão, cristão, ou pelo menos uma forma de pensar cristã. Mais ainda, à medida que o tempo passa, a nossa eficácia em alcançar as pessoas não ligadas à igreja parece estar a diminuir, não a aumentar. Isso é motivo de preocupação, especialmente quando reconhecemos que algumas congregações não Adventistas estão a ganhar pessoas não ligadas à igreja em números significativos. É claro que a distância entre cristãos e não cristãos é maior do que nunca, em termos de valores morais, de estilo de vida e de perspectiva geral do mundo. A sociedade mudou radicalmente em muitos aspectos nas últimas três décadas (se tem dúvidas, pergunte a alguém com mais de quarenta anos!) A vida, no seu conjunto, é muito mais rápida do que antes. O mundo é mais pequeno. A comunicação é quase instantânea. Consequentemente, a experiência que as pessoas têm da vida, as suas necessidades e problemas, são diferentes agora do que eram. Até o nosso vocabulário mudou, e as pessoas exprimem-se de forma diferente através da linguagem que usam, da música que ouvem, das roupas que vestem, dos seus passatempos e interesses. Muitas dessas mudanças não são certas nem erradas — são apenas diferentes daquilo a que estávamos habituados. O problema é que, enquanto a sociedade mudou muito, a nossa igreja mudou muito pouco. Muito do que fazemos na igreja e o modo como o fazemos é o mesmo que fazíamos, bem... nalguns casos há tanto tempo quanto conseguimos recordar. E, é evidente, não há nada de errado nisso. Sentimo-nos naturalmente à vontade com aquilo que nos é familiar. Mas, e se a nossa forma tradicional de fazer as coisas estiver, na realidade, a aumentar a distância que já existe entre nós e os nossos vizinhos não ligados à igreja? E se falamos uma linguagem que eles não entendem? E se formos vistos como irrelevantes e fora de contexto com o mundo real, mesmo se as verdades em que cremos forem tão relevantes agora como sempre foram? Isso pode querer dizer que o nosso culto de Sábado de manhã ou que a reunião de evangelização na igreja ou na tenda já não são a melhor e mais indicada introdução à fé Adventista para a maioria das pessoas seculares inglesas. Também pode querer dizer que o quadro dos grupos pequenos é, provavelmente, o melhor meio que agora temos de pôr os nossos amigos não
Os G r u p o s P e q u e n o s n a E v a n g e l i z a ç ã o Certamente que outras igrejas na Grã-Bretanha descobriram que os grupos pequenos têm sido um meio eficaz de alcançar as pessoas não ligadas à igreja. O movimento Alfa37 é um extrtordinário exemplo disso. Em anos recentes, centenas de igrejas, através de milhares de grupos pequenos espalhados por toda a nação, têm usado com êxito o curso Alfa para grupos pequenos, desenvolvido pela Igreja da Santa Trindade, em Brompton, Londres, há menos de uma década atrás. O resultado: dezenas de milhares de pessoas não ligadas à igreja tornaram-se discípulas de Jesus, e provavelmente provavelmen te mais m ais continuarão a ser ser tocadas tocadas deste m odo do que por qualquer outro método.
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A CMF (Christian Missionary Fellowship, a Irmandade Missionária Cristã) que é uma organização dedicada a implantar novas igrejas em muitos países, incluindo a Grã-Bretanha, observou que ao trabalhar entre pessoas que não são cristãs, mas que são receptivas, o processo de construção de relacionamentos demora mais tempo aqui do que noutros países .38 .38 Isso é especialmente verdade em áreas de província ou rurais, onde é necessário um tempo considerável para quebrar os preconceitos e para que a comunidade local aceite que um estranho se mude para lá, vindo de outra área, quanto mais o abraçar um novo tipo de religião! Mas os grupos pequenos são feitos por medida para responder a esse desafio especial. São o modo ideal de estabelecer, desenvolver e manter relacionamentos a longo prazo com os não Adventistas britânicos. C. O D
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Onde as congregações refletem bastante bem a mistura cultural das comunidades em que adoram, os visitantes dessas comunidades que frequentam as nossas igrejas conseguem sentir-se bastante à vontade, já que todas as outras coisas são iguais (como os assuntos referidos acima). No entanto, onde a maioria dos membros de igreja representam uma cultura que é percebida como diferente da da maioria daqueles que vivem na comunidade, a ‘barreira’ cultural é mais um desafio a ser vencido. Para enfrentarmos este desafio talveE o planejamento estratégico a longo prazo devesse incluir a ideia de implantar diferentes igrejas para alcançar diferentes grupos de pessoas na sociedade. Indivíduos dotados e capazes de atravessar as barreiras culturais e de se fazerem ‘tudo para todos’ (ICor. 9:19-22) devem ser encontrados e treinados para dirigirem esse tipo de evangelismo. Entretanto, o grupo pequeno
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em que pequenos pequeno s grupos de pessoas de diferent diferentes es fundos culturais culturais podem encontrar encontrar-se para partilharem o evangelho e para construírem pontes sobre as divisões culturais. As
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Em anos recentes, muitas congregações não Adventistas, tanto neste país como noutros, cresceram rapidamente. Quase sem excepção, elas vêem os grupos pequenos como a principal razão do seu sucesso. Se a sua experiência é algo a imitar, também nós podemos esperar que os grupos pequenos demonstrem ser o método de evangelismo contínuo mais eficaz a longo prazo, que já aplicamos. Vejam na citação que se segue uma possível explicação para isso: “Os progranuis progra nuis evangelísticos que, provavelme provavelmente, nte, serão serão rruiis rruiis apreciados serão serão aqueles aqueles que tratam trat am os ouvintes ouvintes como como pessoas e respeita respeitam m a sua integridad integridade; e; que são capazes cap azes de ir ao seu encontro no ponto da sua atual compreensão; compreensão; que encoraja enc orajam m um envolvim envolvimento ento profundo, a longo longo prazo com eles; eles; que se realizam sobretudo lá fora fo ra no mundo como como parte integrante integrante do ministério total contínuo da comunidade cristã; que incorpora rapidamente os novos crentes nesse ministério e que contribui para o seu desenvolvimento espiritual. ”39
Os grupos pequenos respondem melhor a essas exigências do que a maioria dos nossos programas tradicionais de evangelismo. E se puderem ser ligados a outros programas de evangelização, preparados com a sociedade moderna em mente (quer dizer, reuniões públicas de evangelização e seminários culturalmente relevantes, serviços de apoio aos interessados, diferentes tipos de igrejas para diferentes tipos dc pessoas, etc.) o seu potencial evangelístico pode revelar-se ilimitado. Através dos grupos pequenos, não há razão para que cada igreja Adventista do Sétimo Dia não se envolva na evangelização. Mesmo aqueles que sempre se sentiram demasiado tímidos para partilhar a sua fé com outras pessoas, em breve sentirão a confiança necessária para o fazerem fácil e naturalmente, ao tornarem-se da equipa de um grupo pequeno.
Os G r u p o s P e q u e n o s n a E v a n g e l i z a ç ã o Uma razão para isso é que a primeira função evangelizadora dos grupos pequenos é apresentar Jesus às pessoas, explicar em termos práticos o que significa ser cristão, e ajudar os cristãos a crescerem no seu relacionamento com Ele. Certos assuntos doutrinários da Bíblia e assuntos ligados ao estilo de vida podem ser melhor tratados em subgrupos, como uma classe batismal. Grupos Pequenos e Oportunidades Evangelísticas Especiais. Como igreja, temos muitos métodos de trabalho de evangeíiiafaoTaígünsbem provados, outros novos e experimentais. Na maioria, se não todos, os grupos pequenos podem desempenhar um papel importante. Veja os exemplos seguintes:
• Pro jetos da Missão Glob al para a imp implantação lantação de igrejas. Em Em respost respostaa à comissão de nosso Senhor (Mat. 28:19) e à descrição feita por João da proclamação final do evangelho (Apoc. 14:6), os Adventistas têm o ambicioso alvo de implantar novas igrejas em cada grande cidade e povoação, e entre cada grupo populacional significativo onde a igreja ainda não está presente. Em países como a Grã-Bretanha, isso representa um desafio formidável, especialmente tendo em conta a nossa experiência passada na implantação de igrejas. Muitas das nossas igrejas na Grã-Bretanha nunca cresceram muito além do que eram quando foram fundadas. Começaram pequenas, e permaneceram pequenas a partir de então para cá. Em muitos casos, essas igrejas foram o resultado de retiros, Escolas Sabatinas Filiais, ou de campanhas públicas de evangelização. Na maioria dos casos, senão em todos, os serviços religiosos de Sábado (quer dizer, a Escola Sabatina e o culto divino) começaram logo que uma mão cheia de pessoas se quis reunir, ou, onde foram feitas reuniões evangelísticas, os serviços de Sábado começaram logo após a apresentação do assunto do Sábado. Em retrospeciiva, talvez essa não fosse a melhor atuação. Possivelmente, Possivelmen te, a própria pequenez desses grupos grupos de igreja foi um fator limitativo no seu futuro crescimento. Isso parece ser confirmado pelo fato -de alguns especialistas na implantação de igrejas agora recomendarem que outros tipos de reuniões de natureza mais evangelística continuem a realizar-se, até que entre setenta e cinco e cem pessoas possam-formar urna congregação. Só então devem começar a realizar-se os serviços religiosos regulares da igreja .40 .40 Há duas razões por detrás deste pensamento: 1
O s serviços religiosos religiosos de Sábad Sáb adoo são, por natureza, reuniões para grupos
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Adventistas - quer dizer, a escolha dos hinos, a pregação do sermão, o tocar da ‘grandeza’ d.e Deus, etc. - destinam-se a grandes grupos. Funcionam melhor com um grupo grande do que com um pequeno. Tentar fazer uma 'coisa de grupo grande’, com um grupo pequeno pode, portanto, minimizar o impacto iterai sohre as pessoas no grupo. Se esses indivíduos ainda não estão envolvidos no grupo (por exemplo, se são visitantes pela primeira vez ou interessados), podem não achar a experiência de adoração suficientemente estimulante e satisfatória para quererem voltar - muito embora a comunhão seja calorosa. 2. O s serviços religiosos religiosos da igreja igreja são orientados orientado s mais para os crentes do que para os descrentes. Desse modo, os crentes sentem-se à vontade, porque tudo lhes é familiar e eles sentem-se parte da família. Mas, as mesmas coisas que fazem com que os membros se sintam à vontade, podem ter um efeito oposto nos não membros, especialmente nos não cristãos. Aqueles que visitam as nossas igrejas podem sentir-se ameaçados, porque sentem que são diferentes de toda a gente. Eles também precisam de ‘espaço’ - da oportunidade de simplesmente observar, sem serem arrastados para o grupo. Quanto menor for a congregação, tanto mais difícil será criar uma zona de conforto adequada para os não membros, e assim alguns são desencorajados de assistir. Segue-se que uma melhor maneira de encarar a implantação de igrejas, no futuro, será: a. construir o fundamento da nova congregação sobre grupos pequenos (com os métodos de testemunho público que melhor funcionarem) para ajudar a desenvolver essa congregação até ela atingir um tamanho razoável, antes que as reuniões de Sábado se tornem serviços religiosos regulares. b. começar as reuniões de Sábado como reuniões evangelísticas, orientadas mais para os não membros, do que para os membros, até que a congregação tenha crescido até um tamanho adequado, ou até c. considerar a continuação das reuniões de Sábado como reuniões evangelísticas indefinidamente, enquanto se protege a igreja que cresce com um contínuo ministério de grupos pequenos. • Esta belec er igrejas igrejas para minorias étnicas. Além do que já vimo vimoss a propósito do desafio que constitui ultrapassar as diferenças culturais
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minoritários nas nossas cidades maiores, que as nossas igrejas atuais não estão a alcançar com êxito. Não há dúvida de que isso se deve, em parte, às barreiras culturais e linguísticas, e em parte aos nossos p rogramas de igreja que não são especificamente preparados para responder às necessidades desses grupos. Em Londres, por exemplo, há um grande número de chineses, de coreanos, de asiáticos, de gregos e de iranjanos, só para nomear alguns, que não respondem aos nossos programas de contato. Em anos recentes, congregações de ganeses e hispânicas foram Implantadas com êxito nessa cidade, tal como muitas outras em todo o mundo. Mas dúzias de outros grupos ainda não foram alcançados. Como que podemos multiplicar rapidamente essas igrejas étnicas? Uma forma é trazer pastores assalariados de além-mar para trabalharem entre o seu povo. Isso pode ter êxito, mas sai caro, e portanto não é uma opção para os muitos grupos que precisamos de alcançar. Uma perspectiva alternativa é usar os grupos pequenos. Em muitos casos, temos um ou vários Adventistas desses grupos étnicos que frequentam as nossas igrejas, a maioria dos quais já eram membros de igreja quando chegaram a este país. Se esses pudessem ser treinados para dirigirem grupos pequenos, as igrejas étnicas dirigidas por pastores leigos poderiam desenvolver-se rapidamente. • O Programa Net. Nalguns lugares, é melhor orientar para grupos pequenos os interessados que surgem nessa série, antes de os convidar a ir às nossas igrejas. • Escolas Bíblicas da Voz da Esperança/Descoberta. A nossa forma de agir no passado tem sido, geralmente, de nos relacionarmos com esses contatos na base de um para um, antes de os convidar a irem à igreja ou à grande reunião evangelística. No entanto, depois de os estudantes se terem habituado ao estudo da Bíblia em privado, em casa, muitos mostram-se relutantes (talvez porque os cursos por correspondência atraem as pessoas tímidas) a assistir aos programas públicos. Os grupos pequenos poderiam ser um meio de reunir muito mais cedo vários estudantes que vivam próximos uns dos outros, mesmo para o estudo das suas lições. • Diferentes contatos em áreas isoladas. Talvez ficássemos surpreendidos ao descobrirmos quantos contatos temos, como igreja, em assim chamadas áreas isoladas, se nos déssemos ao trabalho de coordenar todas as várias fontes de interesse que temos. Essas incluem:
P ense em G r a n d e Pense em G r u p o s Pe q u e n o s
a. b. c. d. e. f.
membros isolados parentes e amigos de membros contatos da AWR antigos estudantes da Voz da Esperança utilizadores da internet antigos antig os membros mem bros de igreja
Se conseguíssemos preparar cursos de formação adaptados e colocados à sua disposição, tal como fazemos com os nossos cursos cursos bíblicos bíblicos,, quer que r por correspondência correspondênc ia quer pela internet, ou em salas centralizadas, talvez encontrássemos dirigentes adequados nesses contatos para o desenvolvimento de grupos pequenos, mesmo onde não existe nenhuma supervisão pastoral profissional. Grupos Pequenos e a Finalização do Trabalho. Sempre acreditamos que o trabalho trab alho final do evangelho evange lho será semelhante ao seu início início no Pentecostes, Pen tecostes, mas mais glorioso. Agora é o momento de fazer planos para a recolha dessa colheita extraordinária. Uma razão pela qual o trabalho do Espírito Santo na igreja primitiva foi tão produtivo, foi porque porque o sistema de grupos grupos pequenos pequ enos sobre o qual se baseav a a igreja do Novo Testamento deu à igreja a possibilidade de absorver, nutrir e desenvolver tantos novos discípulos para o ministério, tão rapidamente. Perguntamo-nos o que teria acontecido a essa multidão de novos crentes se esse sistema não estivesse a funcionar; e também nos perguntamos o que irá acontecer quando o Espírito Santo trabalhar de modo ainda mais poderoso nos nossos dias, se não tivermos um sistema que seja adequado para o que Ele quer fazer. Mas, é claro, vamos ter esse sistema. E significativo que Ellen White, na sua descrição do povo remanescente de Deus antes da sua libertação, dá a impressão de que eles esperam a volta de Cristo em grupos pequenos .41 Dada a nossa compreensão do tempo de angústia, nesse momento, é improvável que as nossas instituições e edifícios de igreja sejam o centro da nossa vida de igreja como são atualmente. Agora é o tempo de desenvolvermos igrejas de grupos pequenos que possam sobreviver à tempestade. Imaginem... Há suficientes Adventistas do Sétimo Dia na Grã-Bretanha para formarem (teoricamente) máis de dois mil e quinhentos grupos pequenos em todo o país. Se apenas metade*';]os nossos membros fossem corretamente treinados e envolvidos, poderia haver 1.250 grupos com uma média, aproximadamente, de sete membros nucleares cada, dedicados a partilhar a sua fé. Se cada grupo fizesse apenas um novo discípulo para Jesus durante o primeiro ano, e o número de grupo aumentasse, à medida que aumentasse o número de pessoas, haveria 27.000 novos discípulos após, apenas, dez anos! É
Os G r u p o s P e q u e n o s n a E v a n g e l i z a ç ã o Mas, e se cada grupo fizesse dois novos discípulos cada ano, em vez de um? O resultado não seria apenas o dobro dos discípulos. No final dos dez anos, teríamos aproximadamente 103.500 novos crentes!! Mais ainda, haveria 16.250 grupos pequenos dirigidos por Adventistas do Sétimo Dia em todo o país, produzindo, com a graça de Deus, um crescimento ainda mais espantoso em cada ano seguinte. O objetivo principal, lembra-se, é fazer discípulos, não necessariamente membros de igreja. Com essa perspectiva do evangelismo, não tem grande importância se as pessoas não são batizadas e acrescentadas ao registo da igreja depois de um programa evangelístico de cinco semanas. O que importa é que eles estão envolvidos, estão a frequentar as reuniões dos grupos e talvez os serviços religiosos ao Sábado, na igreja. Estão a crescer no seu conhecimento e experiência de Deus D eus e a desenvolver relacionamentos ao estudarem as Escrituras, Escrituras, e, mais cedo ou mais tarde, serão batizados. Os verdadeiros discípulos de Jesus tornar-se-ão membros de igreja no momento propício escolhido por Deus.
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O especial es pecialista ista em grupos pequenos, Cari George42 George42, acredita que uma taxa t axa de crescimento anual de 20% para os grupos pequenos é razoável. Isso significa que um grupo de dez pessoas, pode passar a doze, em doze meses. Também significa que 50 membros podem passar a 100 em quatro anos, a 310 em dez anos, a 770 em quinze quinze anos, a 2.358 em e m vinte anos. anos.
Apenas um sonho... ou será uma visão? Uma taxa de crescimento desse tipo seria sem precedentes na história Adventista. Por outro lado, aprendemos por experiência que as almas são difíceis de ganhar, mas perdemse facilmente. Por isso hesitamos em ter sonhos tão grandes. Mas também sabemos que ‘não havendo profecia (visão), 0 povo se corrompe’ (Pro 29:18) Quer se trate de uma visão profética ou de um quadro inspirado do que Deus quer realizar através da Sua igreja, o fato é que sem um grande objetivo em mente, alcançaremo alcançare moss pouco. Q uan to maior fo for o sonho - desde que seja realista realista - tanto maiores as possibilidades. Pode ser feito! Com a bênção de Deus, está ao nosso alcance. E realmente possível. Aconteceu antes no Pentecostes. Está a acontecer atualmente em algumas igrejas de grupos pequenos. Temos a promessa de que o Espírito Santo fará com que aconteça de novo, conosco ou sem nós. Então do que estamos à espera?
Pe n s e em G r a n d e Pense em G r u p o s Pe q u e n o s R e f e r ê n c i a s:
(34) Wollan, Deus a Obra nos Grupos Pequenos, 99. (35) Por favor note, a propósito, que não estou a ignorar ignorar o poder do evan gelho ,ao focar as dificuldades. dificuldades. Simplesmente estou a dizer dizer que as soluções se encontram (mesmo na oração) maisfacilmente maisfacilmente quando sabemos qual é o problema (36) Peter Brierle, A Inglaterra Cristã, (Eltham, Londres: MARC Europe, 1991), 30. (37) Curso Alfa e outros materiais (Eastbourne, Inglaterra: Kingswav Publications) (38) Dan Yarnell, Para onde é que vamos agora/1 Compilação tle Crescimento Je Igreja (Verão de 1997), 8. (39) Mallison, O Dirigente do Grupo Pequem, 93. (40) por exemplo, Robert Logan, Para Além do Crescimento de Igreja (Grand Rapids.MI: Fleming H. Revel!, Divisão de Baker Book House, 1989). (41) Whice, Pnmeiros Escritos, 282. (42) George, Prepare a Sua Igreja para o Futuro, 100.
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Um homem chamado Jack disse-me uma vez: “Quando você pregou sobre o dízimo, eu disse para a minha mulher: ‘Nunca vou fazer isso! Ele só quer o nosso dinheiro.’ E depois fomos para o nosso grupo pequeno, e eles começaram a falar e a contar histórias sobre o dízimo — falaram das bênçãos que tinham experimentado desde que tinham começado a devolver o dízimo, falaram acerca do entusiasmo que sentiam nas suas vidas vidas ao compreenderem que eram eram sócios com Deus, através do dízimo. Antes de eu me dar conta, tinha assinado um papel para ser um desses dizimistas! Agora posso dizer que é uma das melhores coisas que aconteceu na minha vida. Mas, pastor, eu nunca o teria íeito, só pela sua pregação. Eu fi-lo graças ' à partilha de testemunhos no nosso grupo (pequeno)
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"Porque, assim como o corpo sem <> espírito este; morto, assim tau i/vmi a K sem obras é morta” (Tiago 2:26).
Se já leu até aqui, compreende que o desenvolvimento do ministério de grupos pequenos nas nossas igrejas, vai significar mais do que um ajuste superficial na maneira atual de fazer as coisas. Estamos a falar de uma mudança radical — uma transição de um sistema velho para um sistema sistema novo e diferente. Como um avivador de memória, aqui ficam algumas das mudanças que os nossos membros de igreja vão experimentar: • Mudanças no conteúdo da função/tarefa de certos indivíduos chave, como o pastor. • Mudanças no papel dos leigos, que alguns podem interpretar erradamente como um aumento nos fardos/responsabilidades que já estão a carregar. • Mudanç Mu danças as no estil estiloo e na perspecti perspectiva va do ministéri ministérioo - o que fazem fazemos os e quando e onde o fazemos, quer dizer, os grupos pequenos podem substituir a tradicional reunião de oração semanal, mas isso nem^ sempre acontecerá em cada caso. • M udanças uda nças na dinâmica do minist ministéri érioo - como fazemos fazemos e o que fazemos. fazemos. Quer dizer, talvez tenhamos que aprender a ser mais tolerantes do que fomos no passado, com as pessoas de outros credos, aprender como ir ao encontro das pessoas onde elas estão, em vez de esperar que elas venham ao nosso encontro onde estamos. • Mudanças na estrutura da igreja e no processo de tomada de decisões,
P e ns e em G r a n d e Pe n s e em G r u p o s Pe q u e n o s
Fazer mudanças destas não vai ser fácil. Vai exigir tempo, muita oração atenção e planejamento cuidadoso. Por isso vamos agora analisar o processo de desenvolvimento de igrejas e de grupos pequenos, em dois quadros diterentes: a. na igreja que já existe há muitos anos e que tem formas bem estabelecidas de fazer as coisas, e %
b. na igreja que acaba de começar, ou de ser ‘implantada’ numa nova área. A. em
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A maioria, senão todas as congregações Adventistas, já teve alguma experiência com grupos pequenos, de uma ou outra forma. Algumas dessas experiências têm sido positivas, algumas têm sido negativas. De qualquer modo, o fato é que o ministério dos grupos pequenos na sua experiência passada é quase de certeza muito diferente do ministério dos grupos pequenos que estamos a analisar neste manual. O maior erro erro que podemos podemos cometer seria darmos por assente que já sabemos tudo sobre grupos pequenos. Na maioria dos casos, o desenvolvimento dos grupos pequenos em congregações já existentes significa realmente começar do zero. E esse é o melhor lugar para começar a trabalhar através da seguinte estratégia (os pontos que se seguem não estão forçosamente por ordem de importância ou sequência):
1 . Ore em cada fase do processo. O ministério dos grupos pequenos pode ser parte do plano de Deus para a sua igreja, mas serão necessárias muita energia; sabedoria e paciência para que eles se realizem. A oração é especialmente necessária na seleção dos líderes dos grupos e na formação das equipas de direção; as equipas de direção precisarão da orientação divina quando convidarem membros de igreja para fazerem parte do seu grupo nuclear; e cada grupo nuclear precisa de orar para que Deus mostre muito claramente a Sua vontade para o grupo - e a quem eles devem convidar. 2 . Desenvolva a sua compreensão acerca dos grupos pequenos através da leitura mais variada possível dos mais recentes manuais de liderança ao seu dispor44. A maioria deles são de autores não Adventistas, mas falam por experiência, e podemos aprender com eles. (Por favor, não pense que por 1er este m anual, já não nã o precisa 1e 1er mais nada. Isto é apenas apena s um a breve introdução.) Se nunca fez uma experiência em primeira mão com grupos, fale com aqueles
O r g a n i z a ç ã o
G r u p o s Pe q u e n o s
e colegas, ou una-se a um grupo que esteja a funcionar noutra igreja (Adventista ou não Adventista). 3. Cr esç a, não imponha os grupos pequ enos. eno s. N ão vai funcio funcionar nar se os dirigentes da igreja dividirem a congregação em grupos e afixarem listas no quadro de anúncios da igreja, informando quem irá frequentar que grupo. Ao desenvolver o movimento que mudaria a vida da Sua igreja, o próprio Jesus: a. começou com três ou quatro inovadores (que se mantiveram os Seus mais íntimos confidentes, ao longo do Seu ministério) b. reuniu um núcleo de liderança composto por doze (o Seu próprio grupo pequeno) c. acrescentou-lhes uma rede de apoio de setenta d. construiu uma congregação de cento e vinte crentes, que, depois e. se multiplicou aos milhares, depois do Pentecostes Esse processo demorou mais de três anos. E nós faríamos bem se seguíssemos o Seu exemplo, ao começarmos com uns poucos indivíduos chave que partilham a visão. Em todas as igrejas há certos líderes de opinião, que podem ou não ser oficiais da igreja, mas sem o apoio dos quais o processo de mudança será mais longo e difícil. O diagrama seguinte 45 indica que duas ou três pessoas em cada cem, numa congregação média, são o que se poderia descrever como ‘os tremores de terra. Não gostam da situação estável. Para elas, tudo precisa de ser mudado. Essas não são as pessoas a quem deve pedir ajuda para persuadir a igreja a adaptar o conceito do ministério dos grupos pequenos. São demasiado radicais, e mesmo que tenham razão em quase tudo (ou tudo) o que dizem, a maioria não os toma a sério. R e s i s t ê n c i a à M u d a n ç a Ino vad ores | Apoiantes iniciais Aderentes lentos Aderentes muito lentos
| 2,60% 14,40% m
%
34% 34 %
3 Pe n s e em G r a n d e Pe n s e em G r u p o s Pe q u e n o s
É de entre o segundo grupo - os 14,4 14,4% % que se se unirão imediatam ente ao movimento a favor favor da m udança - que se se devem devem escolher os melhores melhores apoiantes iniciais e persuasores. São pessoas de mente aberta e progressistas. A maioria dos membros da igreja confia neles. Recorde que a m«dança pode criar uma resistência muito forte - que, algumas igrejas, há provavelmente um grande núme^> de membros que nunca apoiarão plenamente qualquer proposta radicalmente nova. Muitas congregações já existe exi stem m há muito mu ito tempo tem po e desenvo des envolver lveram am uma um a visão visã o tradicio trad icional nal do culto, cu lto, da oração, oração , do d o estudo da Bíblia B íblia e de de todas as outras coisas que fazem fazem..Indivíduos preocupados podem ver as novas idéias em termos de afastamento da verdade. Temos de ser sensíveis às opiniões e sentimentos daqueles que discordam de nós. Uma razão óbvia pela qual a mudança deve ser gradual é que as atividades e programas existentes devem continuar, enquanto a mudança se efetua. Uma segunda razão é que as responsabilidades pastorais tradicionais devem continuar a ser atendidas durante este período, e não podem ser ignoradas subitamente. Mudarmos 20% das funções cada ano durante cinco anos, é uma maneira de implementar a mudança ao nível pastoral, como se sugere no diagrama. T o r n a n d o - s e U m a Ig r ej a d e G r u p o s P e q u e n o s : R e s p o n s a b ili d a d e s P a s t o r a i s
Ano An o 1 - 80% responsabilidades atuais, 20% grupos grupos pequenos Ano 2 - 60% responsabilidades atuais, 40% grupos pequenos Ano 3 - 40% responsabilidades atuais, 60% grupos pequenos Ano 4 - 20% responsabilidades.atuais, 80% grupos pequenos Ano 5 e seguintes, segundo a situação local 4. Obtenha a aprovação da igreja. Pelo menos em princípio, a igreja deve ter a oportunidade de discutir e aprovar o plano para introduzir o ministério dos grupos pequenos. Isso pode levar algum tempo, quando o assunto é apresentado formalmente em vários conselhos e comissões (Ministério Pessoal, Juventude, Conselho de Anciãos, Conselho de Igreja, reunião administrativa, etc.) e informalmente noutras ocasiões. Ninguém deveria começar as reuniões dos grupos pequenos em segredo - sem conhecimento conhecim ento da igreja igreja e do pastor pastor.. 5. Ajude outros a terem a visão. Se a igreja deve fazer decisões inteligentes e positivas acerca dos grupos pequenos, precisa de conhecer os fatos. É útil: • Pôr bom material de leitura leitura à disposição dos dos anciãos, dos membros do conselho, dos diretores de departamento e dos membros com potencial para serem diretores de grupos pequenos. Muitas histórias desafiadoras de ‘êxito’ dos grupos pequenos e manuais podem ser obtidos e estão adaptados a esse
O r g a n iz a ç ã o
G r u p o s Pe q u e n o s
• Realize ateliers sobre grupos pequenos. Hoje existem materiais de treino em forma impressa, em vídeo e em gravações áudio. • Faça os arranjos necessários para que haja ocasionalmente sermões que sejam pregados sobre assuntos relacionados com isto. Uma série sobre a igreja primitiva e o livro dos Atos, enquanto os membros lêem o livro de Russel Burrill, A Igreja Revolucionada do Século XXI, poderia vir a ser uma experiência entusiasmante. • Convide Con vide pessoas que foram foram abençoadas através do ministéri ministérioo dos grupos grupos pequenos a virem partilhar a sua experiência com a igreja. • Inclua pequenas notas promocionais sobre o ministério dos grupos pequenos no boletim da igreja e prepare posters simples mas atrativos para o quadro de anúncios. • Faça os arranjos necessários para que, de vez em quando, as classes da Escola Sabatina funcionem segundo as linhas dos grupos pequenos (após instrução prévia dos monitores). • Desenvolva uma perspectiva mais orientada para os grupos pequenos nas reuniões do conselho de igreja e das outras comissões, dando tempo para o estudo da Bíblia, para a oração e para partilhar a nível pessoal. Identifique áreas especiais de necessidade em que os grupos pequ enos 6. pudessem servir. Como parte deste processo, dê à igreja a possibilidade de olhar seriamente para dentro de si mesma através de um atelier sobre a vida da igreja, cobrindo as quatro áreas principais de nutrição e desenvolvimento, adoração, comunidade e missão. Precisamos de saber o que estamos a fazer bem, e o que não estamos a fazer bem, se é que estamos a fazer algo. Igrejas que estão estabelecidas há muitos anos deveriam ser desafiadas a redefinir a sua missão e os seus objetivos em termos realistas e específicos. Q u a t r o
p e r g u n t a s
Id e n t i f i c a r a
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O b je t iv o s
1. “De onde viemos?”, quer dizer, Porque é que esta igreja começou, e o que é que foi conseguido no passado? 2. “Onde “Onde é que estamos estamos neste neste momento?”, momento?”, quer diz dizeer, Que Qu e espécie espécie de igreja igreja somos? A que ponto nos conhecemos conhecemos uns aos outros? O que é que estamos a fazer? fazer? Gostamos do que vemos ? 3. “Para onde vamos?”, quer dizer, O que é que gostaríamos de realizar nos próximos três/ cinco/dez anos, e qual a melhor maneira de o cons consegu eguir? ir? 4. “Como “Co mo é que vamos passar do lugar lugar onde estamos estamos para aquele onde queremos queremos estar?”, quer dizer, Quais as mudanças que temos de fazer, o que é que temos de fazer
P e n s e e m G r a n d e P e n s e e m G r u p o s P e q u e n o s ________________________________
Ao identificar áreas específicas de debilidade e de necessidade, e ao enfrentarem desafios e alvos específicos, os membros podem ver mais claramente como é que os grupos pequenos podem ajudar a igreja a tornar-se naquilo que Deus quer que ela seja realmente .-’6 f
7. Organize uma comissão de direção dos gíupos pequenos. Essa comissão controlará todo o processo de lançamento e desenvolvimento do ministério dos grupos pequenos na igreja. São suficientes de três a cinco pessoas criativas, com visão. O ideal é que o pastor esteja envolvido como coordenador/dirigente geral deste ministério, embora outros possam ser escolhidos entre os líderes existentes na igreja (anciãos, dirigentes dos Ministérios Pessoais, dirigente de Jovens, etc.) e/ou entre os membros leigos interessados e com os dons específicos. grup os 8 . E screv am um a dec laração de m issão. Em bora os grupos individualmente devam ter uma idéia clara do que querem fazer, é importante que os dirigentes dos grupos pequenos, juntamente com a comissão de direção, prepare uma declaração dos grupos pequenos para a igreja, que servirá como um guia geral para o futuro .-'7 9. Forme equipes de direção dos grupos pequenos. O processo de seleção não deveria ser da responsabilidade da Comissão de Nomeações, mas sim da comissão de direção, que deve fazer de uma das duas maneiras: a. escolher os diretores, vice-diretores e anfitriões para cada equipe, ou b. escolher apenas os diretores, convidando-os a escolherem as suas próprias equipes de direção. Depois de se darem alguns dos passos já mencionados, esta não deveria ser uma tarefa difícil. Mas lembre-se de que deve ser o corpo da igreja a nomear e a separar esses dirigentes para o seu ministério especial: os dirigentes e os grupos são responsáveis diante da igreja, não apenas diante de um coordenador ou de uma comissão. 10. C om ecem ec em pequen peq uenos. os. N a maiori maioriaa das igrej igrejas as,, três três grupos seria seria um número número ideal para começar. Nas igrejas grandes, seis grupos podem começar o processo, enquanto que nas igrejas pequenas um único grupo pode ser suficiente. 11. Treine os líderes. O melhor treino inicial para as equipes de direção dos grupos pequenos obtém-se no seu próprio grupo pequeno, depois de eles
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G rupos Pe q u e n o s
terem obtido uma compreensão básica do ministério dos grupos pequenos. Três equipes de direção (líderes, vice-diretores, anfitriões) com o pastor ou treinador/coordenador podem formar juntos um grupo pequeno, e aprender as bases da dinâmica dos grupos pequenos através do desempenho das funções durante um período de seis a oito semanas. Mesmo que haja só uma equipe de direção para começar, crie um grupo pequeno com mais três ou quatro pessoas e aprendam por meio da tentativa e erro, enquanto estudam atentamente um manual. Mas lembre-se que formar líderes de grupos pequenos é um processo similar ao de formar pastores pastor es - há sempre lugar para melhorar melho rar e para crescer. Por isso isso deverá ser proporcionad o trei treino no e formação co ntínu os .48A longo prazo, deveríamos ver os dirigentes dos grupos como pastores leigos. Alguns ‘dirigentes de dez’ tornar-se-ão, mais tarde, ‘dirigentes de cinquenta’ ou ‘dirigentes de cem’. O pastor da igreja ou outro indivíduo que tenha a responsabilidade geral geral pelo ministério dos grupos pequenos deverá encon trar-se com os diretores diretores de grupo para formação, pelo menos uma vez por mês, depois dos grupos estarem de pé e a funcionar. 12. Forme grupos nucleares de seis a nove membros dedicados escolhidos e pessoalmente convidados pelos membros das equipes de direção. Deve haver um máximo de nove membros de igreja, num grupo nuclear, incluindo a equipe de direção, dado que também deve haver lugar no grupo pequeno para pelo menos três membros não Adventistas. Os grupos nucleares devem passar um mínimo de seis a oito semanas a familiarizarem-se com a vida do grupo pequeno, a desenvolver um sentimento de identidade de grupo, e através da oração e do estudo da Bíblia, a desenvolverem desen volverem um sentimento de de missão de grupo - o que Deus quer real realiza izarr através do grupo, a quem devem convidar para se unir a eles, etc. Algumas pessoas sugerem que, dado que se trata de uma fase de ‘experiência’, estes grupos devem encontrar-se por períodos mais longos de maneira a poderem ir além da fase de ‘lua de mel’ e experimentarem as realidades (incluindo conflitos) da vida em grupo. Isso pode ser verdade, mas também há o perigo de se passar dentasiado tempo sem a presença de não Adventistas. Eles ajudar-nos-ão mais do que ninguém a aprender o que precisamos de saber! 13. Apresente amigos. Muito antes de os membros de igreja convidarem os seus amigos a assistirem às reuniões do grupo, deveriam descobrir maneiras de os apresentar apre sentar a, pelo menos, menos, dois dois outros membros membros do grupo. (Aniversários (Aniversários e outras festas de família são boas oportunidades para juntar membros e não membros
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interessado em estudos Bíblicos, um ou dois outros membros do grupo poderiam acompanhá-lo nas visitas.) Quando os amigos são convidados para a sua primeira reunião de grupo, será mais provável que aceitem o convite se souberem que já conhecem outras pessoas do grupo. 14. O s grupos nu cleares convidam am igos. Os grupos grupos pequenos pequenos cresce crescem m quando os membros de igreja convidam não membros a unir-se a eles. O número total no grupo não deveria, normalmente, ir além dos doze ou treze, e o ideal seria que houvesse, pelo menos, dois não Adventistas em cada grupo. Os que são convidados serão, geralmente: • Pessoas que frequentam a igreja, que ainda não fizeram a sua entrega a Cristo ou não se decidiram ao batismo. • Amigos ou familiares já conhecidos de um ou mais membros do grupo nuclear, através do tipo de interação social descrita no ponto 13, acima. • Pessoas da comunidade que tiveram um contato inicial com a igreja através de um programa de contato ou de introdução, de uma campanha evangelística, de um curso bíblico da Voz da Esperança, etc., e que, de preferência, já foram apresentadas a um ou dois outros membros do grupo. • Indivíduos (cristãos ou não cristãos) pertencentes a qualquer uma das categorias descritas acima que se sabe ter interesse ou necessidade relativamente ao assunto que o grupo pensa tomar como centro, e que geralmente será capaz de se identificar com o grupo no seu todo. E aqui que o pneu toca na estrada! E nada em absoluto pode compararse à alegria que o grupo sente quando começam a acontecer mudanças reais na vida, por causa do seu grupa pequeno! 15. Avalie. Nenhuma igreja vai conseguir fazer tudo bem à primeira vez. Anime os grupos individuais a avaliarem a sua experiência depois de com pletarem a primeira primeira unidade de estudos da Bíblia - o que fizera fizeram m bem, como é que podem melhorar, o que é que foi mais/menos útil, etc. E à medida que aumenta o número de grupos pequenos, avalie a sua eficácia geral na consecução dos objetivos e alvos da igreja. A avaliação, tal como o treino e formação, deve ser contínua.^ 16. Mantenha-se fiel à visão. As visões têm uma certa tendência a desvanecer-se, especialmente em face da oposição, ou quando' há muitas coisas que requerem a nossa atenção. Por isso, os líderes devem, com frequência, clarificar e formar a sua própria visão, através da leitura, da meditação e cia oração, e devem recordar, frequentemente, à igreja os seus objetivos, através da pregação, do testemunho e de ateliers, etc.
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Dada a sua importância, o ministério dos grupos pequenos deve tornar-se a primeira prioridade na agenda das congregações que estão a trabalhar para se tornarem igrejas de grupos pequenos. Não desanime se surgirem problemas ao longo do caminho. O diabo sabe o que os grupos pequenos podem fazer pela sua igreja, por isso vai trabalhar contra eles. Mas lembre-se que os grupos pequenos são parte do plano de Deus, portanto estão destinados ao êxito final, se seguirmos a orientação dada por Ele. 17. Crie uma estrutura e uma estratégia de crescimento. Provavelmente, não existe melhor estrutura administrativa para uma igreja em crescimento do que aquela que é esboçada em Exodo capítulo 18. Mas o crescimento não acontece por acaso. Embora se anime os membros de igreja a que façam amizade com pessoas que possam convidar, outros programas de apoio devem ser criados e incluídos na programação da igreja, incluindo: 1. Atividades de contato, por meio das quais as pessoas da comunidade entram pela primeira vez em contato com a igreja. Podem ser concertos, o projeto de vídeo Jesus, colportagem, exposições, testemunho nas ruas, programas de rádio, programas de de saúde e serviços prestados à comunidade, comun idade, de vários tipos, Escolas Cristãs de Férias, certo tipo de anúncios nos periódicos, promoção da ADRA, etc. As atividades de contato dão-nos a conhecer e criam uma imagem positiva da igreja, mas não envolvem as pessoas, de forma significativa, naquilo que estamos a fazer.
2 . Atividades introdutórias, que dão às pessoas a possibilidade de entrarem num relacionamento mais íntimo com os membros de igreja. Poderão estar incluídos cursos de cozinha, seminários de stress, de vida familiar e outros, que se estendem por várias semanas; serviços religiosos atuais, adaptados aos interessados, especialmente estudados para apresentar o evangelho aos não cristãos; promoção dos cursos bíblicos por correspondência, seminários sobre o Apocalipse (também é um programa de colheita), etc. 3. Programas de colheita, através dós quais as pessoas que já já frequentam os grupos .pequenos, bem como as que o não fazem ainda, podem ser levadas a tomar uma decisão. Em muitos casos, as pessoas que assistem aos grupos decidir-se-ão por Cristo e pelo batismo simplesmente através do seu envolvimento’nesses grupos, mas o contexto mais amplo de uma reunião pública de evangelização pode ser o catalisador necessário para outras.
P e n s e e m G r a n d e P e n s e e m G r u p o s P e q u e n o s _________________________ ______________________________________ _____________
O princípio orientador no desenvolvimento de uma estratégia de crescimento desse tipo é que agora o ministério dos grupos pequenos está no centro da vida da igreja, não na periferia-. Isso significa que os programas indicados acima, não se intrometerão de forma grave no tempo dado para as reuniões dos grupos pequenos, de maneira que elas não terão de ser froutiiMHvmeiuo inrorr
C r o n o ló g i c o
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S u g e r id o
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Pequenos
Mês Mê s I - Partilhe Partilhe o conceito concei to dos grupos grupos pequenos com os lídere líderess de opinião. opinião. Meses 2 , 3 - Partilhe Partilhe o conceito com a igre igreja, ja, através do conselho de de anciãos, conselho de igreja, igreja, seminários seminários e ateliers, ateliers, reunião administrativa. administrativa. Ponha à disposição material de leitur l eitura, a, de áudio e de vídeo Escolha o(s) primeiro(s) diretor(es) de grupo pequeno. Meses 4, 5 - Forme e treine equipes de direção, através atravé s do ensino e do exemplo. As equipes equipes de direção oram pedindo sabedoria para a escolha dos membros iniciais do grupo. Meses 6, 7 - As equipes de direção convidam outros membros membros de igreja igreja para formarem os grupos nucleares. Forme e treine os grupos nucleares através do ensino e do treino. Os membros do grupo nuclear usam os programas sociais como oportunidade para apresentar a presentar os seus seus amigos amigos não Adventistas A dventistas a outros membros do grupo nuclear. nuclear. Mês 8 - Os membros membros do grupo grupo nuclear nuclear convidam convidam os amigos não Adventistas Adventistas a juntar-se a eles . B . G r u p o s P e q u e n o s i: I m p l a n i a ç a o i m 1g k i- . j a >>.
Os grupos pequenos estão idealmente adaptados para a implantação de novas igrejas em áreas não penetradas ou entre novos grupos de pessoas. A grande vantagem de começar com este método é que ele se torna o modus operandi da nova igreja quando ela se desenvolve, e não há tradições antigas a serem mudadas. Pode haver ou não Adventistas nessa área para apoiarem esse projeto, mas em qualquer dos casos pode seguir-se uma estratégia semelhante. Muitos dos princípios delineados acima para a transição das igrejas já existentes aplicam-se aqui também, mas devem seguir-se ainda as
O r g a n i z a ç ã o
G rupos Pe q u e n o s
1 . Identificar o grupo alvo e responder às suas necessidades. Embora o evangelho seja para todos, descobrimos que nem todos podem ser alcançados ao mesmo tempo e com os mesmos métodos. Pessoas diferentes têm necessidades diferentes, e respondem a programas diferentes. Teremos mais êxito a longo prazo se visarmos grupos específicos de pessoas e formarmos uma igreja adaptada às suas necessidades. Send Se ndoo assim - vamos visar visar pessoas que já são cristãs, ou pessoas que rião conhecem nada de Cristo? Vamos visar famílias com crianças pequenas, ou pessoas mais velhas, estudantes ou pessoas de negócios? Uma vez que tenhamos decidido a quem será dirigido o nosso ministério, devemos tomar tempo para nos familiarizarmos com as necessidades do grupo. As necessidades do grupo alvo determinarão o programa do grupo pequeno t f eventualmente, a forma que a igreja terá (o tipo de música que usa, a natureza do serviço de culto, etc.). Roberto Logan resume da seguinte maneira a importância desta perspectiva do ministério: igrejaliansucedida sucedidacb séa séa
2 . Façain primeiro discípulos. O objetivo primário do ministério de um grupo pequeno é fazer discípulos cristãos. Especialmente numa situação de implantaç imp lantação ão de uma igreja igreja,, não deveríamos ter ter demasiad dem asiadaa pressa em chegar cheg ar às doutrinas’. O alvo imediato, depois de terem sido estabelecidas amizades, é ter tanta gente quanta seja possível, a reunir-se em grupos pequenos para estudar a Bíblia e para a formação de relacionamentos. Quando isso estiver a acontecer, outras coisas se seguirão. 3. C om ecem ec em pequen peq uenos. os. Pode Pode parecer parecer mais fác fácil il simplesmente simplesmente reunir reunir a mesma quantidade de Adventistas de outras congregações e ‘começar uma nova igreja’, mas, na realidade, isso não é, de modo nenhum, começar come çar uma nova igreja - é simplesmente transplantar uma igreja antiga. A importação de uma congregação já pronta significa também a importação de uma perspectiva tradicional do ministério, a necessidade de reeducar e resistência à mudança. Um pequeno número de membros de igreja decididos a deixar permanentemente a sua antiga igreja - e talvez talvez mesmo a mudar mud ar de casa e de trabalho trabalho - para ajudarem a implantar uma nova igreja, igreja, é melhor m elhor do que ter um número núme ro maior maior envolvido que mais tarde pode preferi preferirr voltar à sua igreja mãe. 4. T ornem orne m relevantes os serviços religiosos religiosos de Sába do. do . Temo Temoss uma visã visãoo tradicional dos serviços religiosos de Sábado que, na maioria dos casos, nos
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serve bem. No entanto, numa situação de implantação de uma igreja, os serviços de Sábado serão mais eficientes se tomarem a forma de seminários, ateliers, enquanto ainda são poucas pessoas, ou de reuniões do tipo evangelístico, se os números forem maiores. Serviços do tipo adoração/celebração que incluem mais canto e participação congregacionais, devem seguir-se mais tarde. (Ver mais comentários sobre isto no capítulo seis, na seção sobre “Projetos da Missão Global para a implantação de igrejas"). R e f e r ê n c ia s :
(43) Contado em G.ilkway, O Livro dos Grupos Pequenos, 67. (44) Uma sugestão inicial de livros pode incluir: Revolução na Igreja, Discípulos Radicais e A Igreja Revuluciomda do Sécub Vime e Um, de Burril, como leitura de fundo para o ministério leigo em geral; A Segunda Reforma, de Bcckham, para ter uma base teológica e escriturísdca para os grupos pequenos; e O Diretor do Grupo Pequeno, de Mallison, para informação detalhada acerca da organização e funcionamento de grupos pequenos na igreja local. Os primeiros trcs volumes estão disponíveis através da Associação do Sul de Inglaterra (Dep. dos Ministérios Pessoais) e das livrarias Adventistas; os dois últimos, através do escritório da A.S.I. e de livrarias cristãs. (45) Estatísticas em Mallison, O Diretor do Gmpo Pequeno, 90. (46) Ver inquérito de auto-análise congregacional, apêndice C. (47) Ver exemplo de declaração de missão, na página 22. (48) Oalloway faz uma lista de cinquenta tópicos para formação e treino prático em O Livro ilos grupos Pequenos, 94, 95. (49) Exemplos de questionários de avaliação e de relatório podem ser encontrados em vários manuais, incluindo Mallison, O Diretor do Gn Pequeno, 177-1 79; McBride, Como Fonnur um Ministério de Grupos Pequenos, 198; Donahue, Dirigindo Ginjws Pequenos que Mudam a Vida, 137-141. (50) Robert Logan, Para Além do Crescimento tia Igreja, (Grand Rapids, MI: Fleming H. Revell, 1995), 74.
Li d e r a n ç a
Era nosso costume servir a Ceia no primeiro domingo de cada mês. Nós dispúnhamos tudo sobre uma mesa onde as pessoas podiam ir tomar os símbolos e voltar depois aos seus lugares. Todo o processo dependia de fazer com que a primeira pessoa começasse da maneira certa, de modo a que todos a seguissem corretamente. O sistema funcionava funciona va muito bem na maior parte parte das veze vezes. s. Mas M as havia exceções. exceçõe s. Um domingo de manhã, toda a gente se pôs de pé. A primeira pessoa avançou e todos a seguiram. Infelizmente, essa primeira pessoa dirigiase à casa de banho. Toda a primeira fila seguiu. Só quando a segunda e terceira filas estavam já aglomeradas atrás da primeira, é que se deram conta de que estavam a dirigir-se para a direção errada!
capítulo 8
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GRUPOS PEQUENOS “Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas (vidas); porquanto nos éreis muito queridos.” (ITes. 2:8) Porque é que os grupos pequenos precisam de dirigentes? Pode parecer uma pergunta estranha, mas às vezes sugere-se que um grupo pequeno não precisa de ter um dirigente especial - os grupos pequenos pequ enos funcionam funcion am por si si mesmos e ‘todos podem fazê-lo à vez’. Bem, alguns grupos tentaram fazê-lo desse modo, e não funcionou. No seu curso de treino e formação para diretores de grupos pequenos, Colin Marshall fala do ‘mito do grupo sem dirigente’, e salienta que, de fato, não existe tal coisa como um grupo,sem um líder, e onde não é indicado um líder, ‘qualquer tipo de grupo criará a sua própria direção .’52 O ‘mito do grupo sem dirigente’, na verdade, é oriundo, em parte, do medo de que alguns dirigentes dominem os seus grupos e sejam um obstáculo à partilha partilha livr livree e aberta entre os membros do grupo grupo - precisamente precisame nte aquilo que se espera espe ra que os grupos peq uenos uen os proporcionem. Por Por isso isso os grupos precisam de dirigentes, bem escolhidos e bem treinados. Sem eles, os grupos pequenos tendem a ser instáveis, porque lhes falta a orientação e a motivação a longo prazo. Pior ainda, poderiam acabar por ser dominados pelo líder! Lembre-se, os grupos pequenos não se destinam a ser reuniões casuais, não estruturadas de cristãos, que simplesmente gostam de se reunir para uma ou outra atividade; devem ser uma parte do ministério em transformação da igreja. Eles são os meios através dos quais os leigos (o povo de Deus) podem realizar o ministério para o qual Deus ordenou, e nestes dias, podem tornar-se
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a sua missão no mundo. Os grupos pequenos podem ajudar a levar a igreja do ponto onde está para onde Deus quer que estejamos. E isso requer liderança. Pode bem acontecer que na congregação Adventista do futuro, as pessoas mais influentes no seu ministério que muda as vidas, juntamente com os pastores e anciãos, sejam os diretores de grupos pequenos. ‘Talvez os dirigentes dos grupos pequenos sejam os anciãos da igreja. O certo é que os dirigentes dos grupos pequenos serão dirigentes da igreja no pleno sentido da palavr*. Q ualidades do s D irectores do s G rupos Pequenos
O perfil dos dirigentes da igreja que se encontra no Novo Testamento e que é descrito nas cartas de Paulo a Timóteo e a Tito (lTim.3:l-13; 5:17-25; Tito 1:5-16) inclui as seguintes qualificações importantes: • não devem ser conversos recentes, mas sim maduros na fé; • devem ser conhecidos pelo seu estilo de vida cristão e pelo comportamento cristão; • devem ser gentis; • devem ser hospitaleiros; • devem estar perfeitamente familiarizados com os ensinos de Cristo; • devem ser capazes de ensinar; Os diretores dos grupos pequenos, então, como os dirigentes da igreja, devem ser tanto exemplos como professores dentro dos grupos. a. O diretor do grupo pequeno como exemplo. U m a vez que o primeiro objetivo dos grupos pequ eno s é fazer fazer discípulos, o dirigente deve ser o exemplo de um discípulo entre outros discípulos. Quem é competente? Felizmente para nós, Jesus escolheu os Seus primeiros doze discípulos entre pessoas vulgares, sem nada de especial. Todos tinham os seus erros. Mas mesmo quando ainda estavam a desenvolver-se no seu discipulado, receberam a ordem de continuar o trabalho que Jesus tinha começado. Isso é um estímulo para os discípulos de hoje. Como exemplos para os seus grupos, os diretores dos grupos não podem afirmar nem fingir ser perfeitos, mas podem, com confiança, afirmar que sãò pecadores salvos pela incomparável graça de Deus. Os dirigentes cristãos têm as suas falhas. Têm as suas lutas, as suas dúvidas, os seus desânimos e temores. Mas, além disso, têm algo mais que os ajuda a enfrentar essas coisas s ajuda ajuda a erguerem-se qua ndo
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que os inspira a elevarem-se acima dos seus fracassos, e que dá o rumo às suas vidas, mesmo no meio das dúvidas. Esse algo é, evidentemente, Jesus. Menciono isto aqui, porque os grupos pequenos dependem de dirigentes autênticos para serem eficazes. As pessoas não serão impressionadas por charlatães nem os seguirão. Os líderes autênticos reconhecerão tanto os seus pecados como o perdão de Deus (1 João 1:8, 9). Toda gente sabe que o problema do pecado é universal; negá-lo faz de nós mentirosos. O que as pessoas querem saber é como enfrentá-lo. Os dirigentes dos grupos pequenos devem ser capazes de orientar essas pessoas na direção certa. Portanto, os dirigentes não têm que ser perfeitos. Mas, como diz a Bíblia, 'o amor cobre uma multidão de pecados’ (IPedro 4:8). Não é surpreendente, portanto, que os dirigentes eficazes de grupos pequenos sejam pessoas carinhosas. Na verdade, podemos dizer que eles têm três grandes amores na sua vida: • Amam a Jesus, e estão suficientemente firmes no seu relacionamento com Ele para não precisarem da posição de liderança para firmarem a sua identidade. T ê m uma história história clara, clara, simpl simples es para contar acerca daquilo que Ele fez nas suas vidas. • A m am as pesso pe ssoas, as, e conseguem rela relacion cionarar-se se bem com elas elas.. Isso não signifi significa ca necessariamente que serão extrovertidos, que serão os ’animadores da festa’. Significa, isso sim, que eles se preocupam com os outros, que são sensíveis às suas necessidades e que conseguem comunicar com eles ao nível espiritual, no anelo de refletir o amor incondicional de Deus por nós. São à prova de choque e têm um suave sentido de humor. • Amam a igreja, e, provavelmente, não se vêem a si mesmos como qualificados para a dirigirem. Apesar disso, são entusiásticos com o que ela representa, e estão dispostos a dar-lhe o seu melhor. Esse dar de nós mesmos é importante. Os dirigentes dos grupos devem estar dispostos a partilhar as suas próprias vidas, bem assim como o evangelho. Isso fazia parte da forma de Paulo encarar o ministério, e foi, sem dúvida, uma das razões do seu sucesso. Além disso, os dirigentes de grupo devem ‘dirigir’ pelo exemplo na maneira como esperam que os membros do grupo participem e se relacionem uns com os outros. Se esperam que eles sejam positivos, disponíveis, abertos, honestos e sensíveis, etc., uns para com os outros (como é descrito no capítulo quatro deste manual) os líderes também devem estar dispostos a ‘dar o exemplo’ desses valores. Esta é uma das áreas mais críticas da liderança dos grupos pequenos. Especialmente durante as primeiras reuniões de um grupo novo, os seus membros, provavelmente, estarão reticentes em dizer muito acerca de si
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pessoal, outros o seguirão prontamente, e o padrão da futura dinâmica do grupo estabelecer-se-á rapidamente. b. O diretor do grupo pequeno como professor. O ensino eficaz dentro do contexto de um grupo pequeno envolve duas capacidades: compreensão e comunicação. Compreensão. Não se espera que os diretores dos grupos pequenos saibam todas as respostas, e nunca devem dar a impressão de que as sabem. Assim, embora emb ora seja um profess professor, or, o líder líder do grupo grupo também é um aluno, desejo de sejoso so de aprender apren der com os outros do grupo, e promovendo uma participação máxima. A melhor aprendizagem em grupo tem lugar, como já vimos, quando os membros do grupo partilham as suas perguntas, perspectivas e experiências. Mas os dirigentes devem ter uma boa compreensão geral das Escrituras, do seu fundo, da sua estrutura, dos seus ensinos básicos e dos seus grandes temas. Na verdade, é uma compreensão dos grandes temas da Bíblia que torna o estudo da Bíblia, especialmente nos grupos, tão emocionante e desafiador. Uma coisa é ser capaz de defender as nossas vinte e sete doutrinas bíblicas fundamentais; outra é ser capaz de relacionar as Escrituras com o esquema geral das coisas, de encaixar os seus ensinos como se fossem peças de um puzzle divino e de os relacionar com o desafio muito mais amplo de saber quem Deus é e de se relacionar com Ele pessoalmente. Comunicação. Pode ser uma afirmação óbvia dizer que a capacidade de ensinar dos líderes está dependente em grande medida da sua capacidade de comunicar. Mas há mais do que isso. Mesmo que estejam a ensinar através da discussão, os líderes devem ser capazes de guiar o grupo através de possíveis conflitos até à conclusão correta. A comunicação envolve tan to o dar informação informaçã o útil, com o acon strução de pontes para para permitir permitir aos outros receberem e processarem essainformação. essainformação. Em termos práticos, segundo Colin Marshall, “se as pessoas compreendem compreen dem o que dizem dizemos os depende, em grande medida da forma como com o elas nos vêem edo que sentem a nosso respeito. Os preconceitos, as as inclinações e as atitudes todos atuam como filtros da comunicação e distorcem a mensagem enviada e recebida .”53 O que estou a dizer é. A comunicação, como mostra o diagrama diagrama acim a ,u é mais do que palavras. O que dizemos é menos Comunicação não verbal - % importante importante do do que como o dizemos. dizemos. A linguagem (expressão facial, corporal - a expressão expr essão facial, o movimen mo vimento to dos linguagem corporal) Comuni-j olhos, a inclinação para a frente ou para trás, etc. ■-'cação verbal % j - é aindaainda-mais mais importante. M as quem nós somos Comunicação vocal vocal % (Tom, é a linguagem mais importante de todas, quando ênfase, inflexão) 55 65
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Construímos barreiras.à comunicação quando nos fazemos passar por algo que não somçs, quando assumimos um nível superior de importância e exibimos uma atitude condescendente ou [«iternalista em relação àqueles que nos rodeiam. Por outro lado, construímos pontes quando tomamos tempo para aprender e usar os nomes das pessoas, quando nos interessamos verdadeiramente pelas suas vidas fora das reuniões do grupo, quando lhes transmitimos um sentimento genuíno de serem importantes para nós, quando nos envolvemos em conversa con versa informal informal durante os refresc refrescos, os, e quando quan do transmitimos a idéia, idéia, acerca da nossa própria pessoa, de que ‘sou aquilo que vêem’. Neste Ne ste aspecto, é importante que, que, no conselho de Paulo Paulo a Timóteo, Tim óteo, em relação aos dirigentes, ele coloca ‘apto para ensinar’ muito perto de ‘não espancador e não contencioso’. (ITim. 3:2,3) Um dirigente de grupo pequeno não força as pessoas a participarem, mas procura gentilmente envolvê-las na conversa. D
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Além das funções de exemplo e professor, o diretor do grupo pequeno geralmente tem as seguintes responsabilidades específicas: a. preocupa-se com os objetivos gerais do grupo, com a sua agenda e o seu crescimento em amor e unidade; b. dirige o estudo da Bíblia, mas muitas vezes partilha isso com outros; c. identifica capacidades e dons nos outros e encontra maneiras de os usar no ministério do grupo; d. gere os conflitos no seio do grupo; e. desenvolve uma noção da situação espiritual de cada membro do grupo, seja cristão ou não, e procura facilitar o crescimento; f. trabalha em consonância com o pastor da igreja e com outros para fazer frente a assuntos que vão além das atribuições do grupo; g. comunica os anseios e a visão do grupo à igreja maior e os da igreja maior ao grupo, sempre que for adequado; h. mantém man tém fresco fresco na mente dos membros membros o objetivo do crescimento crescimen to através da conversão, ou delega essa responsabilidade noutra pessoa; i. treina o vice-diretor para que esteja pronto a assumir a liderança num novo grupo; j. trabal tra balha ha em equipe equi pe com co m o/a anfitrião/ã. Essa pessoa pes soa deve ser alguém algu ém que revele uma preocupação genuína com as pessoas, e a capacidade de pôr as pessoas à vontade. Essa pessoa é responsável por um ou mais dos pontos seguintes, segundo a capacidade e o tempo disponível (os deveres não assumid pelo/a anfitrião/ã anfitrião/ã devem ser uclegados noutros membros membros do
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dar as boas-vindas boas-vind as aos membros do grupo; grupo; dirigir o período de ‘quebra do gelo’ ou período inicial de partilha; o ministério de oração do grupo; o cuidado pastoral geral dos membros.
Demasiado quente para pegar? Tudo o que foi dito, em termos de qualificações e responsabilidades dos líderes de grupo pode parecer demasiado assustador, e os possíveis líderes podem facilmente ser desencorajados até mesmo de tentar. O consolo é que todas as pessoas chamadas por Deus para dirigir sentem da mesma maneira! Devemos lembrar-nos que o desenvolvimento do ministério dos grupos pequenos tem que ver com o abrir do ministério real ao cristão ‘vulgar’. E Deus adora pegar em coisas vulgares e fazer com elas coisas extraordinárias. Re f e r ê n c i a s :
(51) Galloway, O Livro dos Grupos Pequenos, 16. (52) Colin Marshall, Grupos da Crescimento: Um Curso de Formação sobre Como Dirigir Grupos Pequenos, (Kingsford, NSW, Austrália: Matthias Media, 1995), 79 (53) ibid. 79. (54) Mallison, O Diretor do Grupo Pequeno, 77.
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Fa m íl ia
A Sheila era uma dos oito estudantes estudantes que havia um ano se reuniam reuniam como um grupo pequeno pequen o cristão na universidade. universidade. Durante uma u ma das da s primeiras primeiras reuniões, reuniões, no ano a no seguinte, seguinte, ela decidiu decidiu contar conta r a sua histór história ia.. “Preciso “ Preciso de vos contar cont ar o que está a acontec aco ntecer er comigo e com os meus pais, pais, porque porque vocês são a minha família”, família” , começou com eçou a Sheila. Rodeada Rod eada pelos pelos amigos amigos,, que ela agora considerava como seus irmãos e irmãs irmãs em Cristo, ela continuou: “Nas “Na s últimas semanas, semanas, tenho estado estad o a fazer fazer psicoterapia, psicot erapia, porque, finalmente, decidi enfrentar o que tinha acontec acont ecido ido quand qu andoo eu era criança — o meu pai violou violou-me. -me. Tenho de enfrentar os meus pais, e preciso que orem por mim”. mim”. Ela sentou-se numa cadeira cade ira no meio da sala, e reunimo-nos ao seu redo redor. r. Os que estavam mais próximos dela colocaram coloca ram as mãos nos seus ombros. Alguns Algu ns não conseguiam conseguiam reprimir reprimir as lágrimas ao orarem por ela e pelos seus seus pais. pais. Várias semanas seman as depoi depois, s, enquanto enqu anto a Sheila falava com os pais no gabinete da sua psicóloga, nós reunimo-nos numa casa para orar. Quan Qu ando do a Sheila se juntou a nós, depois da sessão, sessão, inicialmente inicialmente chorou. chorou. ContouConto unos o que tinha acontecido aconte cido e agradeceu-nos por por a apoiarmos. N ão só nos tínhamos tínha mos tom t omado ado a sua família família espir espiritua itual,l, mas, mas, em certa medida, estáva es távamo moss a funcionar mais eficazmente eficazmente do que a família família em em que ela tinha crescido. .55 A Sheila fazi faziaa parte parte de uma um a comunidade .55
capítulo 9
As
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G rupos Pequ enos “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” (Atos 2:42) Uma reunião típica de um grupo pequeno normalmente durará uma hora, uma hora e meia e, embora em muitos aspectos não deva existir algo como uma reunião ‘típica’ de um grupo pequeno (não deve haver programas previsíveis, ‘os mesmos de sempre’), certos pormenores terão lugar na maior parte das reuniões. Geralmente, o lugar de reunião será uma casa, em vez da igreja. A sala de estar é o lugar mais indicado, com cadeiras e, talvez, almofadas no chão arranjadas numa espécie de círculo. Alguns grupos preferem sentar-se na sala de jantar, à volta de uma mesa. A sala estará confortavelmente aquecida (não demasiado quente, nem demasiado fria) e bem arejada. A medida que os convidados chegam, são calorosamente acolhidos pelo/a anfitrião/ã. São servidos refrescos, se as pessoas vieram diretamente do trabalho ou se, por outras razões, desejarem uma bebida quente ou fria. O/a anfitrião/ã apresenta de maneira informal os que estão presentes pela primeira vez, e cria uma atmosfera descontraída, amistosa, enquanto enqu anto os membros membros do grupo conversam antes de começar come çar reunião propriamente dita. O formato das reuniões varia de grupo para grupo, mas todas seguem um esboço básico, incluindo um exercício inicial, de qualquer tipo, para quebrar o gelo, estudo da Bíblia e (geralmente) oração e refrescos. Muitos grupos também incluem um período de tempo específico para louvor e adoração através do canto. No encerramento da reunião, são apresentados pormenores da reunião da semana seguinte, juntamente com quaisquer outras atividades de grupo planejadas.
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“q u e br a -g e l o ”.
A reunião começa com um período de dez a vinte minutos de partilha entre os membros do grupo, baseada numa ou duas perguntas “quebra-gelo” preparadas56, ou simplesmente nas experiências dos membros do grupo durante a sem ana an a anterior. anterior. Este período de ‘aque ‘aquecime cimento’ nto’ é uma parte muito importante de cada reunião de grupo pequeno, e devemos resistir à tentação de ‘nos meterm os no estud o da Bíblia’ o mais mais depressa depressa possível. possível. As pergu ntas preparadas preparad as com antecedência são úteis, especialmente durante as primeiras semanas de vida de um novo grupo, porque: • dão a todos (mesmo aos mais tímidos) a oportunidade de dizer alguma coisa; • muitas vezes são engraçadas, e assim ajudam o grupo a descontrair-se; • ajudam os membros a conhecer-se uns aos outros a um nível mais profundo; • podem proporcionar uma introdução ao tema do estudo da Bíblia. A seção de quebra do gelo pode bem ser dirigida pelo/a anfitrião/ã do grupo, embora emb ora outros mem bros do grupo grupo possam possam partilhar essa responsabilidade. B. O E s
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Pode demorar entre 30 a 45 minutos (ou mais, se o grupo anteriormente concordou num período de tempo mais longo), e será dirigido ou pelo diretor do grupo, ou por um ou mais membros do grupo indicados com antecedência. Uma grande quantidade de lições de estudo da Bíblia pré-preparadas estão disponíveis e elas eliminam uma quantidade de árduo trabalho de preparação. Elas cobrem a maior parte dos níveis de estudo da Bíblia, desde estudo introdutório muito simples sobre as coisas básicas do cristianismo, até estudos avançados para grupos mais avançados. Também cobrem uma ampla variedade de assuntos. Algumas lições foram especificamente pensadas para uso do grupo durante as suas primeiras seis a oito semanas de reuniões, para ajudar os membros a conhecerem-se uns aos outros e a formarem relacionamentos entre si. Essas lições simples ajudam as pessoas a familiarizarse com o e^ilo e a dinâmica do estudo relacional da Bíblia, e eu recomendo-as fortemente aos grupos novos e aos líderes dos novos grupos. No início do estudo da Bíblia, todos os membros devem receber uma
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respostas escritas. (As lições de estudo da Bíblia variam, mas vêm com as instruções completas para o dirigente.) Na maior parte dos casos, os textos bíblicos são incluídos por extenso, de maneira que as Bíblias não são necessárias, e os não cristãos não passam pela ‘vergonha’ de não saberem onde procurar um texto. Se decidir usar no seu grupo alguns desses materiais pré-preparados, não pense que não tem nada a tazer antes da reunião. As pessoas que dirigem o estudo devem estar sempre bem preparadas, mesmo que isso signifique simplesmente ver em pormenor o esboço e assegurar-se de que estão familiarizadas com o assunto e com o objetivo do estudo. Os grupos que preferem passar sem o material pré-preparado, devem ter o cuidado de evitar uma perspectiva demasiado casual, demasiado errática do estudo da Bíblia, embora o método da ‘Bíblia só’ seja provavelmente o melhor para dirigentes capazes e experimentados. A Bíblia Serenclipity57 é excelente para este propósito: consiste no texto da versão NIV, com uma quantidade de perguntas ao estilo dos grupos pequenos nas margens —desde Gênesis ao Apocalipse. Como regra geral, uma passagem curta da Escritura - não mais de um capítulo capítu lo - é melhor do que que uma passagem longa, para cada ca da reunião reu nião do grupo. Muitos capítulos individuais podem ser estudados mais do que uma vez. Todas as pessoas do grupo devem ter uma Bíblia. Para os grupos que querem criar um ambiente ‘seguro’ para pessoas não ligadas à igreja, deve usar-se uma versão em português corrente, como a versão A Boa Nova, ou outra do gênero. A igreja deve comprar uma quantidade de Bíblias iguais, para este fim, de maneira que possam ser dados os números das páginas onde se encontram os textos, em vez das referências. Uma vez que o grupo se tenha familiarizado com a Bíblia, é vantajoso se alguns membros usarem diferentes traduções. Não se deve pedir a ninguém que leia em voz alta, até ser bastante evidente que a pessoa o faz de livre e espontânea vontade. A menos que o grupo esteja a seguir um esboço muito simples, os membros do grupo devem ser animados a fazer uma certa quantidade de trabalho de casa entre as reuniões. Ler a passagem indicada todos dias entre as reuniões é uma boa forma de trabalho de casa. Pode-se a diferentes pessoas que façam uma pesquisa e que partilhem o descobriram em pequenas porções da passagem. Seja qual for a perspectiva dada ao estudo da Bíblia, o assunto para um dado período de tempo deve ser escolhido pelo grupo ou pelo grupo nuclear, não só pelo dirigente. Em resumo, o estudo da Bíblia nos grupos pequenos deve procurar ser: • relacional - idealizado idealizado para for formar mar relacioname relacionamentos, ntos, não só para passar passar informação;
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• desafiador, pensado para mudar vièms; • mem orável - auxiliares de aprendi aprendizage zagem, m, com o quadros de folhas, folhas, retroprojetores, etc., são úteis, mas não devem transformar o estudo numa palestra formal; • criativo — há mais do que uma maneira de estudar a Bíblia. O tipo certo de pergunta. As perguntas boas são essenciais para um estudo dinâmico da Bíblia num grupo pequeno. Na realidade, só há duas perguntas fundamentais envolvidas no estudo relacional da Bíblia. A primeira é uma pergunta para a mente, e é: ‘O que diz realmente a Bíblia?’ Todo o verdadeiro estudo da Bíblia deve fazer essa pergunta. Muitas vezes com a ajuda de vários auxiliares de estudo da Bíblia, o objetivo é descobrir o que realmente aconteceu, o que é que Deus estava realmente a dizer naquela altura, a quem o estava a dizer e por quê. A segunda pergunta é para o coração, e é: ‘O que é que Deus me/nos está a dizer através deste texto?' O estudo da Bíblia não tará qualquer diferença na nossa vida nos nossos relacionamentos relacionamentos - com Deus ou com a outras pessoas se não o pusermos em prática. Através do estudo relacional da Bíblia aprendemo aprend emoss a fazer fazer perguntas pergu ntas como: ‘Onde é que eu estou nesta histó h istória?’. ria?’. ‘Segundo esta passagem, o que é que Deus quer que eu sinta/diga/faça para que o meu/nosso relacionamento com Ele e uns com os outros cresça ?’ As duas perguntas fundamentais mencionadas acima, serão, evidentemente, feitas de muitas maneiras diferentes. Também serão usadas outras perguntas para criar o diálogo e a discussão. Perguntas boas para este fim são aquelas que são: a. de resposta aberta, não fechada (por exemplo: ‘O que é que está envolvido no tornar-se discípulo.7’ e não ‘Quais são os quatro passos que devemos dar para nos tornarmos discípulos?’); b. não diretivas - não sugerem uma resposta (por (por exemplo: ‘O que é que este versículo diz acerca de Jesus?’ e não ‘Jesus era o Messias, não era?’); c. singulares, não múltiplas (por exemplo: ‘Porque é que é importante ser batizado?’ e não ‘O que significa ser batizado, porque é' que é importante e o que é que podemos aprender do batismo de Jesus?’); d. simples, não complexas. As perguntas podem ser profundas, mas não devem ser desnecessariamente complicadas (por exemplo: ‘O que é que há de errado em guardar as normas para ser salvo?’ e não ‘Na carta de Paulo aos Gálatas, qual era o problema que ele pensava que aqueles cristãos do primeiro século estavam a enfrentar no que respeitava à
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Na dinâmica relacional, mesmo quando os membros do grupo fazem perguntas, o líder não deve respondê-las. A função do dirigente é dirigir dirigir o grupo na descoberta da verdade e no aprofundar dos conhecimentos ao levá-los a pensar e a trabalhar as coisas por si mesmos. Muitas vezes, a melhor maneira de responder a uma pergunta, ou de aprofundar uma pergunta anterior, é fazer outra pergunta, usando:
1 . Perguntas de prolongamento (‘Gostaria de dizer mais alguma coisa a esse respeito.7’ ou ‘Poderia entrar um pouco niais nos pormenores.7’) 2 . Perguntas de esclarecimento (‘Pode explicar isso um pouco melhor 7 O que quer dizer com isso.7’) 3. Perguntas de justificação (‘Porque é que acha que isso é verdade.7’) 4. Perguntas redirecionadas (‘O que é que o resto do grupo pensa.7’ ‘Joana, o que é que pensa/sente acerca disto?’) 5. Perguntas de reflexão (‘E uma idéia interessante. Está a dizer que...?’) Um material excelente sobre como desenvolver a técnica de fazer boas perguntas pode ser encontrado em vários manuais de grupos pequenos, como o manual Willow Creek.ís C. O
r a ç ã o
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Pelo menos dez minutos devem ser postos de parte para oração, geralmente depois do estudo da Bíblia. Alguns grupos quererão, regularmente, passar muito mais tempo do que esse; com outros grupos, pode tornar-se evidente aos olhos do dirigente, durante uma reunião especial, que é necessário mais tempo para oração do que é habitual, de maneira que o tempo dado para o estudo da Bíblia pode ser encurtado; com outros grupos, ainda, como aqueles que estão a começar e que têm vários convidados não cristãos, pode não haver nenhuma oração durante a reunião. O período de oração nas reuniões dos grupos pequenos pode ser dirigido pelo/a anfitrião/ã ou por outro dirigente do ministério da oração escolhido, e há vantagem em que o diretor de oração mantenha um registo escrito (diário) de pedidos de oração e de respostas. A oração nos grupos pequenos pode seguir uma variedade de formas, incluindo:
1 . Oração conversacional, que é provavelmente a mais popular, e a
P e n s e e m G r a n d e P e n s e e m G r u p o s P e q u e n o s ________________________________
membros do grupo e Deus. É constituída por uma só oração, com um princípio e um fim. Todos os que quiserem podem fazer curtas contribuições para a oração, uma ou* várias vezes, à medida que o dirigente da oração introduz diferentes aspectos de oração, como a adoração, o agradecimento, a confissão e a petição. O dirigente da oração termina a oração dizendo ‘Amém’. Na oração conversacional, as orações faladas podem ser misturadas com orações cantadas adequadas, começadas espontaneamente por qualquer um dos membros do grupo. Os períodos de silêncio podem ser bastante comuns, na medida em que o grupo procura ter consciência da presença de Deus ou con hecer a vontade de Deus. O tempo, passado neste tipo tipo bastante descontraído de oração pode variar de alguns minutos até um período muito mais longo. 2. Cadeia de oração, que implica que cada pessoa do grupo ora, por ordem. O embaraço daqueles que não querem orar pode ser evitado se sugerir que essas pessoas toquem na pessoa seguinte, como sinal de que a oração pode continuar. 3. Oração escrita, que é especialmente útil para aqueles que ficam nervosos por orarem em público. Pode pedir-se a todo o grupo que, de vez em quando, prepare com antecedência orações escritas, como um meio de introduzir criatividade e variedade na vida de oração do grupo. 4. Oração responsiva, que também é preparada com antecedência, copiada e distribuída entre o grupo. Nesta forma de oração, o líder exprime adoração, louvor, súplicas, etc., e todo o grupo responde, em conjunto, com respostas apropriadas. 5. Oração em grupos de dois ou três, que dá mais tempo aos membros do grupo para orarem uns pelos outros. Assegure-se de que todos se sentem à vontade a orar em público, antes de sugerir este tipo de oração.
6 . Oração comunitária, como o Pai Nosso, que é lida ou recitada pelo grupo todo, em conjunto. Essas orações são úteis se acrescentarem variedad e sem substituírem substituírem os esti estilos los mais informais informais mencionados men cionados acima.
A s R e u n i õ e s d o s G r u p o s P e q u e n o s A posição escolhida para a oração também deve estar em harmonia com a natureza informal da vida do grupo pequeno. Como regra geral, a oração que é oferecida antes e durante o estudo da Bíblia, ou a oração partilhada depois do estudo da Bíblia que pode continuar durante algum tempo, é melhor fazê-la com o grupo sentado. Os grupos que procüram criar úm sentimento de comunhão e de apoio mútuo acham muito útil Que os membros do grupo dêem as mãos enquanto se faz a oração. Não há n.‘^ssidade alguma de insistir em que todos se ajoelhem para orar. Ocasionalmente, um membro do grupo pode mencionar um pedido especial de oração; Nesses casos, há muito a ganhar se outros membros do grupo puderem reunir-se ao redor dessa pessoa enquanto oram por ela, e, se for adequado, as dua« 011 três mais próximas dela podem colocar as suas mãos sobre os ombros des.sa pessoa. No entanto, esse tipo de ministério especial de oração deve ser realizado com sensibilidade. Nem toda a gente, especialmente, os recém-chegados se sentirá à vontade com ele. D.
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Geralmente estes são servidos no final da reunião, dando aos membros do grupo a possibilidade de sair ou de ficar e de c o n versar de maneira informal. Os refrescos também podem ser servidos no início 1 da reunião, especialmente se alguns membros vêm diretamente do trabalho, ou se levam um certo tempo a chegar. A vantagem de terminar com os refresco>s é que isso dá ao grupo a possibilidade de ‘acalmar’ do período de estudo/ofação. De qualquer modo, um período de refrescos £ um elemento importante do êxito das reuniões dos grupos pequenos, e deve ser incluído sempre que possível. Ajuda as pessoas a descontraírem-se enquianto falam, e por vezes faz com que sejam destruídas as barreiras que, de o'utro modo, impediriam o crescimento de relacionamentos. Por essa razão, alguns grupos fazem da sua primeira reunião uma reunião social, na qual os estanhos podem conhecerse através de uma refeição re feição informal, informal, seguida de de jogo£ e brincadeiras adequados. U m a p alavra de advertê ncia: Os refr refres esco coss J evem ser simpl simples es.. Exceto Exceto em ocasiões especiais, bebidas frias ou quentes e b°ftnhos, são suficientes. Atenção à hora. Seja o que for que a reuniãP típica do grupo pequeno possa incluir, e seja o tempo dividido da maneira q!ue f°r (depois de o grupo ter decidido quanto tempo é que as reuniões deviaim durar) devem observarse fielmente duas últimas regras, se o grupo pequeno quer crescer: Primeira Regra: Comece à hora certa.
Pense em G r a n d e Pense em G r u p o s Pe q u e n o s
O CICL O DE VIDA DO GRUP GRUPO O PEQUEN O No início, as congregações que desenvolvem um ministério dos grupos pequenos devem entender que grupos pequenos significam mudanças constantes, quando eles crescem e se dividem, e cumprem a sua útil função na igreja. Uma das razões pelas quais os grupos pequenos não funcionaram no passado, e porque alguns membros de igreja não quiseram pertencer a um grupo pequeno, é que o envolvimento num grupo pequeno era visto como uma coisa permanente. Não é. Os grupos pequenos são temporários. A expectativa de vida dos grupos pequenos é limitada. Tal como acontece com as células do corpo, os grupos pequenos não duram para sempre. As igrejas de grupos pequenos que ganharam experiência ao longo de vários anos, geralmente concordam que um grupo pequeno normal tem uma expectativa de vida que vai de doze a dezoito meses. De modo geral, os grupos não devem continuar por mais de dois anos. A vida dos grupos pequenos é constituída por quatro fases, como se segue: Primeira fase: Aventura Nesta primeira fase, a maioria dos membros do grupo está altamente motivada, desejosa de aprender e confiante em que o grupo resultará em bênçãos generalizadas. Alguns chamaram a esta fase, a fase da ‘lua de mel’, e como na lua de mel, é temporária, e deve ser desfrutada, ainda que as expectativas sejam irrealistas. Segunda fase: Descoberta N esta fase, fase, há o regresso regresso à realidade realidade - o mundo das p essoa s reais. reais. Descobrimos que os membros do grupo são seres humanos e que todos têm falhas. ‘Não há ganho sem sofrimento’ parece estar mais perto da verdade; os conceitos de responsabilidade e de crescimento parecem-se mais com um trabalho árduo do que com prazer, e a idéia de se reunirem regularmente durante várias semanas ou meses representa uma verdadeira dedicação. A liderança pode ser desafiada. Alguns Algun s membros do grupo saem, possivel possivelmente mente para procurarem procurarem outro grupo mais do seu agrado. Esta fase tem de ser aceita pelo que é, e o grupo tem de compreender que um grupo pequeno ‘perfeito’, sem problemas, é, provavelmente, aquele em que não pode haver mudanças para melhor nem crescimento. Terceira fase: Desenvolvimento Uma vez que os problemas iniciais tenham sido resolvidos e os membros do
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pontos fracos, e os seus variados talentos e dons são identificados e equacionados com os seus objetivos e alvos. Nesta fase o dirigente do grupo pode começar a partilhar algumas das suas responsabilidades de direção com outros membros. O grupo também pode comecar a procurar maneiras de servir a comunidade de maneira mais geral, assim como os seus próprios interesses. O papel da equipe de direção, durante esta fase, é reconhecer as possibilidades de desenvolvimento e ajudar a que aconteçam. A fase de desenvolvimento é, de longe, longe, a mais longa das quatro. q uatro. Isso signifi significa ca que tem um potencial para a estagnação, e não para o crescimento, e para a degeneração numa n *»na previsível, em vez do desafio contínuo. Por essa razão, alguns especialistas em grupos pequenos aconselham agora que, durante esta fase, o grupo se deve reunir durante vários períodos curtos, seguindo uma série de unidades sequenciais de estudo da Bíblia, em vez de tentar continuar sem interrupção durante toda a vida do grupo. U m d e
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U nidad nid adee Um U m Seis estudos para criar criar a identidade identidade de grupo Unidade Dois Seis estudos para explorar o cristianismo básico Unidade Três Seis estudos sobre o evangelho de Marcos Unidad Uni dadee Quatro Qua tro Seis estudos sobre sobre o evangelho de de Marcos Marcos Unidade Cinco Oito estudos com ajuda e esperança para cada dia Unidade Seis Doze estudos sobre a vida no tempo do fim Unida Un idade de Sete Seis estudos estudos sobre sobre a oração Unidade Oito Dez estudos sobre os grandes ensinos da Bíblia Unidade Nove Seis estudos sobre Efésios (foco na igreja) Um grupo de pais, por exemplo, poderia encontrar-se durante o tempo de aulas, depois interromper durante os períodos de térias escolares. Cada unidade de seis, oito ou dez semanas poderia, então, ser dedicado a um tema diferente de interesse geral. Essas unidades podem cobrir, digamos, um total de sessenta e duas semanas num período de setenta e oito semanas (dezoito meses) dando a possibilidade de haver paragens entre as séries. Lembre-se que é o grupo que escolhe os assuntos, à medida que avançam; não são escolhidos pelo dirigente (exceto a primeira série de estudos, que é, geralmente, escolhida pela equipe de direção). As vantagens desta forma de fazer são: • Os membros estão mais dispostos e podem dedicar-se mais;
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• Os membros podem sair do grupo no final de uma unidade, se não se sentem bem no grupo; • Os membros novos só são acrescentados ao grupo no início das novas unidades. Isso evita ao grupo a ruptura da comunhão que acontece quando os visitantes se unem ao grupo constantemente. Quarta fase: Maturidade Na maior parte dos casos, é provavelmente verdade dizer-se que um grupo pequeno só pode fazer uma certa quantidade de bem aos seus membros e não mais. Depois de uma quantidade de pessoas ter passado entre dezoito e vinte e quatro meses juntas a estudar semanalmente a Bíblia e em comunhão, é tempo de elas enfrentarem os desafios de um novo grupo, no qual o crescimento pode ter lugar. Neste mundo em rápido movimento, ficamos rapidamente aborrecidos e acomodados. Sem um alvo marcado pelo tempo pelo qual trabalharmos, o entusiasmo inicial pode desvanecer-se facilmente. Um ponto final pré determinado pode servir como esse alvo no tempo. ívlesmo que o grupo não cresça numericamente ou que não haja conversões, os membros podem desfrutar o sentimento de satisfação de saberem que foram até ao fim e de terem crescido nos seus relacionamentos uns com os outros e com Deus. O valor desse crescimento a longo prazo não pode ser calculado. No entanto, a maioria dos grupos pode esperar que coisas tangíveis aconteçam. E é muito mais provável que elas aconteçam se fizerem planos para elas e se orar por elas dentro de um certo período de tempo, do que se não houver o elemento tempo envolvido. Muitos grupos podem esperar crescer desde o ponto de partida, digamos, de oito membros até à sua capacidade máxima de dez ou doze membros dentro de um período de dezoito meses. E o grupo deve estar preparado para esse período de culminação, em que decidirão se vão formar dois novos grupos, ou se se vão separar e unir-se a outros grupos já existentes. Naturalmente, haverá alguma relutância em acabar com as reuniões. Mas o trauma dessa experiência pode ser minimizado se: a. for recordado ao grupo que isso vai acontecer; b. for organizado um programa de celebração na última reunião para reconhecer o que foi alcançado, e para agradecer a Deus por isso; c. for lembrado aos m embros do grup grupoo que que as amizades am izades continuam, mesmo que o grupo não o faça; d. for organizada uma reunião de encontro para umas semanas mais
As A s R e u n i õ e s d o s G r u p o s P e q u e n o s uma oportunidade para informar a congregação do que Deus está a fazer através do ministério dos grupos pequenos.
Do ponto de vista prático, quando um grupo chegou ao ponto em que está pronto a dividir-se e a dar origem a um segundo grupo, o vice-diretor do grupo original torna-se o seu novo diretor, e o diretor do grupo original tornase o diretor do novo grupo. Ambos.os grupos podem, se há espaço suficiente, continuar a encontrar-se na mesma casa durante um certo tempo, usando salas diferentes. Após algumas semanas, não deverá haver grande dificuldade em deslocar um dos grupos para uma nova casa. Re f e r ê n c i a s :
(55) Adaptado da história contada por nina Tbiel, em Jimmy Long, M«nn«í para Dirigentes àe grupos Pequenos, 39,40. (56) Para uma lista exemplificativa de perguntas ‘quebra-gelo’, ver apêndice A. (57) A Bíblia NIV Serendipity para Grupos de Estudo, USA: Zondervan Publishing House, está disponível nas livrarias cristãs. (58) Donahue, Dirigindo Grupos Pequenos que Mudam a Vida, 112-116.
P ense em G r a n d e Pense em G r u p o s P e q u e n o s
31 d e J a n e i r o
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1829
M a r t i n V a n B u r e n G o v e r n a d o r P a r a o
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N o v a
l o r q u e
P r e sid e n t e J a c k s o n :
O sistema de canais deste país está a ser ameaçado por uma nova forma de transporte conhecido como ‘caminhos de ferro’. O governo federal tem de preservar os canais petas seguintes razões: Um. Se os barcos dos canais forem substituídos pelos ‘caminhos de ferro’, haverá grande desempregcr Os capitães, cozinheiros, condutores, hoteleiros, reparadores e empregados das docas serão deixados sem meios de sobrevivência, para não mencionar os num erosos eros os agricultore agric ultoress agora <. #!ipregados iprega dos na cultura cultu ra do d o feno para os cavalos. D ois. oi s. O s construtores de barcos sofrerão, sofrerão, e os os abricantes de cabos cabo s de reboque, reboqu e, de chicotes e de arreios serão serão lançado s na miséria. Três. Os barcos dos canais são absolutamente essenciais para a defesa dos Estados Unidos. Na eventualidade dos esperados problem as com a Inglaterra, Inglaterra, o Canal Erie seria seria o único meio atravé s do qual poderíamos passar as provisões tão vitais para empreender a guerra guerra m oderna. oderna. C om o certamente bem sabe, sabe, Senh or Presidente, Presidente, as carruagens do ‘caminho de ferro’ são puxadas à velocidade enorme de 15 milhas por hora por ‘máquinas’ que, além de porem em perigo a vida e os membros passageiros, rugem e roncam no seu caminho pelas pradarias, ateando o fogo às colheitas, assustando os animais e aterrorizando as mulheres e as crianças. O Todo-Poderoso certamente nunca quis que as pessoas viajassem a essa velocidade louca .59
capítulo io
F a t o s e F o bia s d o s G rupos
Pe q u e n o s
Então En tão - agora ago ra que chegou ao fim fim deste manual, m anual, com o é que se sente a respeito da idéia de introda«Í£*lS-grupos pequenos na sua igreja Adventista? Falando com diferentes pessoas acerca dos grupos pequenos, tenho recebido uma grande grande variedade de respostas respostas,, desde o entusiasmo total até ao cepticismo total. Não me surpreende. Inúmeras pessoas têm sido abençoadas por pertencerem a um grupo algumas talvez não fossem cristãs hoje, se não tivesse sido a nova fé que encontraram ao reunir-se com um grupo pequeno de cristãos carinhosos, atenciosos. No entanto, algumas pessoas foram magoadas ao pertencerem a um grupo (Waco talvez não tivesse acontecido, se não fosse pelos grupos pequenos). Este breve manual foi escrito para ajudar a explicar o que são os verdadeiros grupos pequenos, como é que funcionam e o que podem realizar, na esperança de que muitas, se não todas, as congregações Adventistas do Sétimo Dia venham eventualmente a adaptar uma perspectiva da vida da igreja baseada nos grupos pequenos e a desfrutar dos benefícios que eles podem proporcionar. Mas há algumas preocupações de vulto que devem ser encaradas e perguntas que devem ser respondidas, que não se enquadram naturalmente nas seções anteriores, por isso vamos tratá-las aqui. E uma vez que tenhamos tratado delas, tudo o que posso dizer é que a prova do pudim está no comê-lo. Una-se a um grupo pequeno e tente a experiência você mesmo! Mas antes, vamos às preocupações e perguntas.
1.
“ O h, não. não . O utra pan aceia nã o!” Uma das objeções mais mais frequente frequentess
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Bem, a resposta a esta questão é ‘Não’ e ‘Sim’. ‘Não’ porque os grupos pequenos não são um substituto para o trabalho duro e para a dedicação, e não vão mudar nada da noite para o dia. A maioria das igrejas pode esperar um período mínimo de três três anos antes que os grupos pequenos pequen os comecem com ecem realmente realme nte a ter um impacto importante na eficácia do seu ministério. Por outro lado, os grupos pequenos não são ‘um programa’ que toda a gente tem de realizar da mesma maneira. Os grupos pequenos são um sistema — representam uma mudança de modelo na nossa concepção da igreja. Essa é a diferença. A resposta também é ‘Sim’, porque assim que o primeiro grupo começar a funcionar corretamente, vão sentir-se mudanças positivas, primeiro nos indivíduos do grupo, e depois na igreja. Se a maioria da congregação se envolver, as diferenças ver-se-ão em todas as direções; na qualidade da comunhão da igreja, no número de novos conversos, no nível de apostasia, no sentimento corporativo de posse, no envolvimento da juventude no ministério, etc. E assim que já está a acontecer em milhares de igrejas em todo o mundo; é assim que pode ser na sua igreja. Espírito San S an to !” Se há probl problemas emas na na igre igrejja, 2 . “ Sã o u m sub stitu to do Espírito a solução é oração, jejum e o Espírito Santo, não é verdade? Claro! Não há qualquer substituto para o poder e para a presença de Deus no nosso meio. Mas, e se os grupos pequenos forem parte da Sua maneira de se aproximar de nós, um dos Seus métodos escolhidos para nos guiar, para nos capacitar e nos usar? E se estivermos a limitar o Espírito Santo ao ignorarmos o Seu conselho e usarmos métodos menos eficazes do que aqueles que Ele já indicou que deveríamos usar? Não há qualquer substituto para o Espírito Santo, mas também não há nenhum substituto para o método certo! Lembre-se, nós guardamos o Sábado no Sábado, e animamos outros a fazê-lo, porque é bíblico, e é parte do plano de Deus para nós. Rejeitamos o Domingo como dia de repouso, porque o vemos como uma alternativa humana inaceitável. Devemos voltar ao conceito de igreja de grupos pequenos pela mesma razão: é bíblico, é parte do plano de Deus e não podemos ser tão eficazes no nosso ministério sem eles, como podemos ser com eles. 3, “Estamos a copiar outras igrejas, nada mais”. Bem, isso pode ser verdade. E legítimo preocupar-nos se fazemos algo só porque vemos outras igrejas a fazê-lo. Mas vamos ser humildes, neste caso. Muito do que cremos e do que fazemos, e muito do nosso sistema atual de estrutura da igreja, não começou conosco. Nós copiámo-lo de outras igrejas. E nunca afirmamos que
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N ão há dúvida de que que Deus está a faz fazer er algo algo maravilhoso m aravilhoso ‘lá ‘lá fora’ - através dos grupos pequenos e de outros meios também. Acreditamos que devemos ser a cabeça, e não a cauda; mas se podemos aprender com outros, vamos a isso.
4 .*“Os métodos antigos são melhores!” Gostamos dos hinos antigos, da antiga ordem do serviço de culto - e do sistema antigo. Estamos familiarizados com ele, sentimo-nos bem com ele. Por isso é natural que nos sintamos pouco à vontade com algo que ameaça afastar as coisas antigas e familiares. Mas nunca devemos esquecer que a nossa igreja começou como um movimento de mudança. Depois de dizermos o que dissemos acerca dos outros que ensinam a tradição em vez da verdade, não caiamos nós mesmos no mesmo erro - sentirmo-nos sentirmo-nos tão bem bem conno sco mesmos, que resistimos resistimos ao Espírito Santo quando Ele tenta aproximar-nos do ideal de Deus. A natureza prática do ministério dos grupos pequenos significa que certas coisas precisam de mudar, como já notamos. Não podemos fazer funcionar um sistema antigo e um novo juntos. Os membros individuais da igreja só podem ir até certo ponto. O conselheiro de crescimento de igreja Cari Georges acredita que “a maior parte das pessoas consegue gerir apenas dois envolvimentos e meio: direção num ministério, participação ativa noutro e participação ocasional num terceiro”. Assim alguém poderia servir como ancião, ajudar a ensinar uma classe da Escola Sabatina e apoiar a reunião de oração, mas pedir %essa .pessoa que faça mais alguma coisa significa que nada seria feito corretamente. Portanto, sim, grupos pequenos significa que algo velho tem de sair, para dar lugar a algo novo. (Por exemplo, servir como ancião de igreja pode na verdade significar servir como diretor de um grupo pequeno, e nada mais). Mas será isso um problema se o novo é melhor do que o Velho? E se o velho já não estiver a funcionar tão bem como no passado? Não seria a primeira vez que odres velhos teriam que ser substituídos por novos para conter o vinho novo. 5. “ Se não está queb rado, porque repará-lo?” Certo! Muitas Muitas coisas coisas na igreja ainda nos servem bem e podem continuar a fazê-lo indefinidamente. Os grupos pequenos não se destinam a pô-las de parte. Se as campanhas intensivas de evangelismo público de ‘colheita’ a curto prazo funcionam bem, vamos continuar a usá-las. Se a reunião de oração é um programa importante que envolve a maioria dos membros e que traz vida e poder à igreja, conserve-a. Os grupos pequenos ainda podem servir um propósito útil como elos de ligação na cadeia entre o começo (a visão) e o fim (a realização) realização) do que decidimos fazer fazer em áreas como a comu nhão , o testemunho e a adoração, etc.
Pense em G r a n d e Pense em G rupos Pe q u e n o s
6 . “Não vou expor a minha roupa suja!” Existe um temor real de que pertencer a um grupo pequeno signifique abrir a sua alma e deixar que outras pessoas conheçam todos os segredos da sua vida. Mas não é assim que as coisas se passam. A partilha que tem lugar no seio dos grupos pequenos faz-se espontânea e naturalmente, como sempre acontece entre amigos. Não há manipulação, nenhuma pressão, apenas um desejo genuíno entre os membros do grupo de se ajudarem e apoiarem uns aos outros. Chama-se ‘koinonia’, e o Novo Testamento descreve-a com frequência (por exemplo, Atos 2:42-47; 4:32-37). 7. “E as crianças?” Muitas pessoas podem querer envolver-se nos grupos pequenos, mas sentem-se limitadas por causa dos seus filhos ainda crianças. Essas pessoas, no entanto, precisam mais das bênçãos de pertencer a um grupo pequeno do que o resto de nós! Aqui ficam algumas maneiras pelas quais os grupos pequenos existentes tratam do problema dos filhos dos seus membros: • São preparadas reuniões adequadas na igreja, enquanto os pais se encontram com o seu grupo pequeno. • Um grupo peque p equeno no faz arranjos para cuidar dos filho filhoss de outro grupo pequeno, e vice versa, porque têm reuniões em momentos diferentes. • Se há uma sala grande independente na casa em que o grupo se reúne, os membros do grupo cuidam das crianças à vez. • Pessoas da igreja podem ser voluntárias, ou pagas, para cuidar das crianças. • As crianças são incluídas nos grupos, se todos se sentirem felizes com as consequ ências (!) (!)
8 . “Não podemos dar-nos ao luxo de pagar mais isto, em cima de tudo o resto!” Bom, a boa notícia é que os grupos pequenos são o ministério mais barato, e eficaz que uma igreja pode ter. Hora por hora, escudo por escudo, receberemos mais dividendos do nosso investimento nos grupos pequenos, em termos de benefícios práticos para a igreja, do que de qualquer outro investimento que possamos fazer. Na realidade, os grupos pequenos não precisam de custar um centavo. Tudo o que é preciso são Bíblias e pessoas. Além disso, seria rentável para a igreja se investisse em:
F a t o s e F o b ia s d o s G r u p o s P e q u e n o s
• um ou dois quadros brancos ou blocos grandes de tolhas; • pagar-as lições de estudo para os grupos pequenos, segundo as necessidades (embora muitas pessoas estejam dispostas a pagá-las se estiverem habituadas). 9 . “ I s s o s i g n i f i c a r e c u a r u m p a s s o p a r a a v a n ç a r d o is p a s s o s ” . Provavelmente, é uma observação verdadeira. O tempo e o esforço necessários para conseguir estabelecer um sistema de grupos pequenos totalmente produtivo em muitas das nossas igrejas, pode significar que não se poderá dar tanto tempo e energia como antes a outras coisas. Um resultado disso pode ser que, no primeiro ou no segundo ano, talvez haja uma ligeira diminuição no número de batismos que vemos normalmente. Mas o importante é, como explicava o capítulo seis deste manual, que a partir do ano dois ou três em diante, os batismos vão aumentar e ultrapassar todos os recordes anteriores. Precisamos Precisamo s de ver ver o tempo e a energia despendidos na organização organ ização dos grupos pequenos como um investimento. Quanto maior o investimento, tanto maior o benefício. Em termos de uma igreja em crescimento, não é isso exatamente o que queremos? Que Deus o guie e faça prosperar a Sua igreja, ao pensar em GRANDE, porque pensa em GRUPOS PEQUENOS R e f e r ê n c i a s:
(59) Herb Miller, Miller, ed., “Ca rta ao Presidente Jackso n” , Net Results Maquine, Março de 1991, citado em William A. Beckham, A Segunda Reforma: Remodelando a Igreja Para o Século Vinte e Um, 19.
Pe n s e em G r a n d e P e n s e em G r u p o s Pe q u e n o s
APÊNDICE A E X E M P L O S DE P E R G U N T A S PA RA Q U E B R A R O G E L O
1 . Onde é que vivia entre os 7 e os 12 anos de idade... e como é que eram os Invernos? 2. Com Co m o é que aquecia aque cia a sua casa nesse tempo? * 3. Qual era a fonte de calor na sua vida, durante esse tempo? (Pode ser um lugar na casa, uma época do ano ou uma pessoa) 4. Quando é que Deus se tornou uma pessoa ‘calorosa’ para si e como é que isso aconteceu? 5. Qual é o seu programa de TV preferido e porquê? 6. Se o dinheiro não fosse um problema, e pudesse escolher um lugar do mundo para viajar por uma semana, qual seria esse lugar e porquê? 7. Qual é o seu conselheiro número um na vida, e porquê? 8. Uma das minhas maiores irritações é __________________________ . 9. A s pessoas pe ssoas talvez se supreendessem ao descobri descobrirr que e u __________ . 10. Tem três desejos. O que deseja pedir? 11. Se, de repente, perdesse a visão, qual seria a coisa que mais sentiria a falta de ver? 12. Qual foi a coisa mais ousada que já fez? O que é que a tornou tão ousada? 13. A minha maneira preferida de passar tempo é ________________ . 14- Do que é que sente mais saudades na sua infância? 15. Qual o dia da sua vida que mais gostaria de re«»iver? Porquê? 16. Qual foi o espaço mais acanhado em que já viveu? C om o é que era? era? 17. Só pelo prazer/emoção de o fazer, antes de morrer gostaria d e ____________ . 18. Como viajante no tempo, gostaria especialmente de visitar, porque? 19. O próximo ano parece-me melhor, porque?’ 20 . O próximo ano parece-me um problema, porque?
Pense
em
G
rande
Pense
em
G
rupos
Pe q u e n o s
APÊNDICE B INQUÉRITO SOBRE A VIDA DA IGREJA Para que a família da igreja trabalhe e cresça junta, precisamos de um quadro claro de como nos vemos a nós mesmos. Por tavor, responda as idéias seguintes de acordo com o que pensa ou sente na realidade, e não como acha que devia responder. Visita __________ M e m b r o __________ H o m e m _____ ______ ____ ____ ____ __M M ulher Menos de 15 __________ 1 6 - 2 0 ___________ 2 1 - 3 5 _____________ Mais de 5 0 __________ 36-50 __________ Mais A. C O M U N H Ã O 1. A congregação aqui é: C A L O R O S A E A M I S T O S A ----------- FRIA E DISTANTE CUIDADOSA ----------- DESCUIDADA UM GRUPO UNIDO ----------- VÁRIOS GRUPOS ‘DIVIDIDOS’ FELIZ ----------- INFELIZ 2. Na comunhão desta igreja, eu vejo-me no círculo na posição indicada pelo “X”
3. a. b. c.
As visitas que vêm a esta igreja sentem-se aceitas imediatamente ________________ após pouco tempo ____________ após m uito te t e m p o ____ ______ ____ ____ ____ _____
B. A D O R A Ç À O
Pense em G r a n d e Pense em G r u p o s Pe q u e n o s
INTERESSANTE VARIADA ATUAL
----------- ----------- -----------
ABORRECIDA MONÓTONA ANTIQUADA
2. Algumas pessoas não vão à Escola Sabatina provavelmente porque:
3. O Serviço de culto é, geralmente: VIVO MORTO ----------- DESAFIADOR N Ã O D E S A F IA IA D O R ----------RELEVANTE IRRELEVANTE ----------- 4a) b) c)
A música usada no culto está bem assim ________ devia ser variada ________ devia incluir cânticos de adoração contemporâneos __________
5. A participação dos membros de igreja no serviço da igreja é: ADEQUADA INADEQUADA -----------
6 . A reunião de ‘oração’ a meio da semana seria mais frequentada se
7. Qual o tipo de sermão que o beneficia mais? Doutrinário_ Profecia Acontecimentos atuais Doutrinário _______ Profecia __________ Acontecimentos Atuais D e v o c i o n a l __________ Estilo de vida cristã
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C. TESTEM UN HO 1. Creio que cada membro da igreja tem uma parte a desempenhar testemunho da igreja, e sei qual é a minha parte: S i m ________ N ã o _________ Não tenho a certeza ________ 2. A última vez que falei a um não Adventista acerca de Jesus foi: a. Há menos de uma uma se m an a ___________ b. Há menos de de um um m ê s ___________
A P Ê N D I C E B
3. A última vez que convidei alguém a ir à igreja foi: a. b. c.
Há menos de uma semana Há m enos enos de um um m ê s ___ Mais do que isso ________
4. A o partilhar pa rtilhar a minha fé, fé, até agora sinto que tenho tenh o sido: sido: BEM SUCEDIDO
MAL SUCEDIDO
5. Co m o igreja, igreja, qual é a nossa maior necessidade necessidad e para aum entarm ent arm os a eficácia do nosso testemunho? Analise e numere de de 1 a 6 , por ordem de importância. a. Mais e melhor treino ________ b. Mais oração e dedicação ________ c. Mais e melhor publicidade __________ d. Mais e melhores ferramentas de testemunho __________ e. Uma igreja mais unida e amistosa ___________ f. Um culto mais vivo vivo e re lev an te __________ D. A D M IN I S T R A Ç Ã O 1. Tem a igreja um objetivo/missão definido que todos os membros conhecem e partilham? S i m ________ N ã o __________ Não tenho a certeza ____________ 2. E quanto à organização? A igreja é BEM ORGANIZADA ORGANIZAD A
DESORGANIZADA
E. QUANTO AO PASTOR? Na sua opinião, quais devem ser as prioridades do pastor da igreja? Por favor, numere as seguintes funções do pastor, de 1 a 5, por ordem de importância. Pregação, dirigir a congregação na adoração ___________ Direção e administração da igreja (trabalhar com os conselhos de igreja,
Pense em G r a n d e Pense em G rupo s Pe q u e n o s
Ensinar, treinar, equipar os membros de igreja para o serviço __________ Atividades evangelísticas — trabalho numa campanha pública/pessoal, estudos bíblicos, visitar não membros______________ Cu idado ida do pastoral pasto ral — visitar os membros de igr igreja, eja, aconselham acon selham ento, ento , visitar visitar os doentes, ministrar aos aflitos __________ ALGUMA SUGESTÃO? Por favor, de forma breve indique aqui como é que acha que a vida desta igreja pode ser ainda melhor do que é agora.
APÊNDICE C D E C L A R A Ç Õ E S DE D E E L L E N W H IT IT E A C E R C A DOS GRUPOS PEQUENOS “A formação de pequenos grupos como base do esforço cristão tem-me sido apresentada por Aquele que não pode errar. Se há um grande número na igreja, que os membros se reúnam em grupos pequenos, para trabalharem não só em favor dos membros da igreja, mas pelos descrentes. Se, num lugar, há apenas dois ou três que conhecem a verdade, que eles mesmos se organizem como uma equipe de trabalhadores. Que eles mantenham intacto o seu elo de união, apoiando-se uns aos outros em amor e unidade, animando-se uns aos outros a avançar, e obtendo coragem e força da ajuda dos outros. Que eles trabalhem com uma paciência e persistência semelhantes às de Jesus, não falando palavras apressadas, usando o talento da fala para se edificarem uns aos outros na mais santa fé. Que eles trabalhem com um amor semelhante ao de Cristo por aqueles que estão fora do redil, esquecendo-se de si mesmos no seu esforço para ajudar outros. Ao trabalharem e orarem em nome de Cristo, o seu número vai aumentar, porque o Salvador diz: ‘Se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus’ (Mateus 18:19). Testimonies, volume 7, 7, 2 1 , 22. “Na igreja houve um reavivamento do espírito missionário. Revelou-se um sincero desejo de aprender a trabalhar para o Senhor. Pequenos grupos reuniam-se para orar e para estudar a Bíblia. Todos avançavam em ação harmoniosa. Crentes iam a lugares onde as pessoas não têm oportunidade de ouvir a Palavra de Deus e reuniam as crianças para a Escola Sabatina. Eram feitos esforços para ajudar famílias isoladas. Eram feitos planos para que essas famílias se reunissem com outras famílias para estudar a Bíblia. Assim se abriu o caminho para que a luz brilhasse vinda da Palavra de Deus.” The Indiana Repórter, 25 de Fevereiro de 1903. “Que pequenos grupos sé reúnam à noite, ao meio-dia, ou de manhã cedo, para estudar a Bíblia. Que eles tenham um período de oração, para que possam ser fortalecidos, iluminados e santificados pelo Espírito Santo e vocês mesmos abrirem a porta para a receber, uma grande bênção virá sobre vós. Anjos de Deus estarão no meio da vossa assembleia. Sereis alimentados com f0lha.s5.da árvore da vida. Que testemunhos podeis dar do carinhoso
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em que buscais as bênçãos de Deus. Que cada um conte a sua experiência com palavras simples. Isso trará mais conforto e alegria à alma do que todos os agradáveis instrumentos de música que possam ser introduzidos nas igrejas. Cristo entrará nos vossos corações. Só por este meio podereis manter a vossa integridade.” Testimonies, volume 7, pág. 195. “Um cristão é um homem semelhante a Cristo, uma mulher semelhante a Cristo, que está ativo ao serviço de Deus, que está presente na reunião social, cuja presença animará outros também. A religião não consiste em obras, mas a religião trabalha; não dorme.” Comentário Bíblico ASD, vol. 7, pág. 935 (inglês). “Reunim “Re unim o-nos para nos edificarmos edificarmos uns uns aos outros através do intercâmbio de pensamentos e de sentimentos, e para recebermos força, e luz e coragem ao conhecerm conhe cerm os as esperan ças e aspirações aspirações uns dos outros; e através das nossas orações sinceras e sentidas, oferecidas pela fé, recebemos refrigério e vigor da fonte da nossa força.... Todos os que avançam na caminhada cristã, devem ter, e terão, uma experiência que é viva, que é nova e interessante. Uma experiência viva é feita de provas diárias, de conflitos e tentações, de grandes esforços e de vitórias, e de grande paz e alegria ganhas através de Jesus. Um relato simples dessas experiências dá luz, força e conhecimento que ajudará outros no seu avanço na vida para Deus.” 7estimonies, volume 2, págs. 578, 579. “Pregai menos, e educai mais, mediante estudos bíblicos, e orações feitas nas famílias e pequenos grupos. A todos quantos estão a trabalhar com Cristo, desejo dizer: Sempre que vos for possível ter acesso ao povo em seu serão familiar, aproveitai a oportunidade. Tomai a Bíblia, e exponde-lhes as grandes verdades da mesma. O vosso êxito não dependerá tanto do vosso saber e consecuções, como da vossa habilidade em chegar ao coração das pessoas. Sendo sociáveis e aproximando-vos bem do povo, podereis mudar-lhes a direcção direc ção dos pensam p ensam entos muito mais mais facilmente facilmente do que pelos pelos mais bem feitos feitos discursos. A apresentação de Cristo em família, junto à lareira e em pequenas reuniões em casas particulares, é muitas vezes mais bem sucedida em atrair almas para Jesus, do que sermões feitos ao ar livre, às turbas em movimento, ou mesmo cm salões e igrejas.” Obreiros Evangélicos , pág. 193. “O trabalho de Deus deve ser feito à Sua maneira e no Seu espírito. Hm vários lugares, pequenos grupos devem consagrar-se a si mesmos a Deus, corpo, alma e espírito, e, agarrando-se firmemente ao trono de Deus pela fé, devem trabalhar com zelo, guardando as suas almas no amor de Deus. A corrente vital do Seu amor far-se-á sentir, e será reconhecida como sendo do Céu, nas boas obras do Seu povo. Esses pequenos grupos que conhecem a verdade, a uma só
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Israel. Cada um deveria procurar tazer trabalho individual em favor do outro. Ninguém que tenha provado a bondade, a misericórdia e o amor de Deus pode ser desculpado de trabalhar pelas almas de outros.” ‘Os seguidores de Cristo serão Missionários’, em Advent Revieiv and Sabbath Herald, 8 de Janeiro de 1895. “Embora a reunião social seja uma coisa nova, no entanto, eles estão a aprender na escola de Cristo e estão a vencer o temor e o tremor. Dizemoslhes constantemente que a reunião social (semelhante às reuniões dos grupos pequenos) será a melhor reunião na qual eles poderão ser treinados e educados para serem testemunhas de Cristo.” Manuscrito 32, 1894. “Mas em ocasiões como as nossas assembleias espirituais anuais nunca devemos perder de vista as oportunidades proporcionadas para ensinar os crentes a fazerem trabalho missionário prático no lugar onde vivem. Em muitos casos, seria bom separar certos homens para terem a responsabilidade de cobrir diversas áreas educativas nestas reuniões. Que alguns ajudem o povo a aprender a dar estudos bíblicos e a realizar reuniões em casas particulares. Que outros tenham a responsabilidade de ensinar o povo a praticar os princípios da saúde e da temperança, e como tratar dos doentes. Outros ainda podem trabalhar no interesse do nosso trabalho de publicações.” Testimonies, volume 9. págs. 82, 83. “Porque é que os crentes não sentem uma preocupação mais profundas mais forte por aqueles que estão sem Cristo? Porque é que dois ou três não se reúnem e suplicam a Deus pela salvação de alguém em especial e depois por outra pessoa? Que nas nossas igrejas se formem grupos para o serviço. Que diferentes grupos se unam para trabalhar como pescadores de homens. Que eles procurem reunir almas, tirando-as da corrupção do mundo, para a pureza salvadora do amor de Cristo.” Testimonies, volume 7, pág. 21. “Vi os santos que saíam das cidades e aldeias, e se reuniam em grupos, vivendo nos lugares mais solitários. Anjos proporcionavam-lhes alimento e água, enquanto os ímpios sofriam fome e sede.” Primeiros Escritos, pág. 282 (inglês).
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APÊND ICE D EXEMPLO DE ACORDO NUM GRUPO RELACIONAL O nosso grupo pequeno dá-nos a oportunidade de desenvolver os relacionamentos e a comunhão necessários dentro do Corpo de Cristo. A comunhão bíblica genuína é possível, com a ajuda de Deus, através do nosso envolvimento mútuo e individual. Para nos ajudar, como membros do grupo, a realizar os objetivos de identificação, amor, cuidado e responsabilidade para com Deus, e para nos guiar na nossa dedicação mútua como irmãos e irmãs em Jesus Cristo, concordámos em nos guiarmos pelos seguintes acordos: 1. O ACORDO DA AFIRMAÇÃO: Prometo aceitar-te. Posso não concordar com as tuas ideias ou ações, mas tentarei fazer tudo o que puder para expressar o amor de Deus. Preciso de ti; precisamos um do outro. 2. O ACORDO DO ENVOLVIMENTO: Se posso ajudar-te de alguma maneira, em qualquer momento, estou ao dispor. Também prometo reunir-me regularmente com este grupo. 3. O ACORDO DA ORAÇÃO: Prometo orar regularmente pelos membros do grupo. 4. O ACORDO DA HONESTIDADE: Concordo em esforçar-me por ser uma pessoa mais aberta e honesta, para partilhar as minhas opiniões, sentimentos e experiências quando fazê-lo for o melhor para nós. 5. O ACORDO DA RESPONSABILIDADE: Prometo aceitar e dar conselhos se necessário para o crescimento do grupo ou dos seus membros individuais, compreendendo que é ‘seguindo a verdade em amor (que) crescem os em tudo tud o naquele que é a cabeça’ cabe ça’ (Efési (Efésios os 4 : 15). Também reconheço que, como grupo, somos responsáveis perante a congregação da igreja pelo que fazemos ou não fazemos. 6. O A C O R D O DA S EN SIBILIDA DE : Tal Tal como quero quero que me conheças conheças e compreendas, quero compreender-te e conhecer-te o melhor possível.
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7. O A C O R D O D A CO NF IDE NC IALID AD E: Prome Prometo to nunca divu divulg lgaar, fora deste grupo, qualquer coisa partilhada no seio deste grupo como uma confidência. Concordo em não te pedir que fales de coisas acerca de ti mesmo que tu preferirias não revelar. Aceitando Plenamente estes acordos, aponho o meu nome neste docu men to, com o reconhecimento da minha dedicação a Deus e aos membros deste grupo. Guardarei este documento como um recordativo deste acordo voluntário, em que entro nesta data.
Assinatura
Data
(A sua sua ass assin inat atur uraa é para para o seu próprio env envolvim olvimen ento. to. Você ocêfica fica com este docum documento.) ento.)
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