Partida Direta e Reversão de Motores
1 Partida Direta e Reversão de Motores
Objetivos • • • •
Partida Direta e Reversão em Motores; Intertravamento por botões e contatos Chaves Auxiliares; Circuitos Característicos
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Material Necessário •
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Unidade básica para o sistema SME: Painel El étrico Universal mod. PEU/ ID com suporte para módulos mod RAU/ID e Unidade de Controle SIF Módulos para a prática mod. MCE-45/ID Multímetro. Material de apoio:Série SAM
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1.1 NOÇÕES TEÓRICAS Quando há necessidade de controlar o movimento de avanço ou retrocesso de um dispositivo motorizado de uma máquina, empregam-se contatores comandados por botões e por chave fim de curso. Alem da partida direta, a reversão é feita pela pe la inversão das fases de alimentação. alimentaç ão. Esse trabalho é realizado por dois contatores comandados por dois botões cujo acionamento fornece rotações nos sentidos horário e anti-horário.
Conceito básicos de Manobra de Motores Para ler e compreender a representação gráfica de um circuito elétrico, é imprescindível conhecer os componentes básicos dos comandos e também sua finalidade. Alguns destes elementos são descritos a seguir.
A) SELO O contato de selo é sempre ligado em paralelo com o contato de fechamento da botoeira. Sua finalidade é de manter a corrente circulando pelo contator, mesmo após o operador ter retirado o dedo da botoeira.
Fig. 5.1 Contato de Selo
B) INTERTRAV IN TERTRAVAMENTO AMENTO Em algumas manobras, onde existem 2 ou mais contatores, para evitar curtos ou outras consequências é indesejável o funcionamento simultâneo, utiliza-se assim o intertravame intertravamento. nto. Neste caso os contatos devem ficar antes da alimentação da bobina dos contatores, figura 5.2a, Intertravamento com dois contatos em série, elevam a segurança do sistema, são usados no caso de acionamento de altas cargas ou correntes, figura 5.2b. (a)
(b)
Fig. 5.2 Intertravamento
C) ACIONAMENTO CONDICIONADO Um contato NA do contator K2, antes do contator K1, significa que K1 pode ser operado apenas quando K2 estiver fechado. Assim condiciona-se o funcionamento do contator K1 ao contator K2. Fig. 5.3 Condicionamento
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D) PROTEÇÃO DO SISTEMA Os relés de proteção contra sobrecarga e as botoeiras de desligamento devem estar sempre em série, contato F 2.
Fig. 5.4 Proteção do Sistema
E) INTERTRAVAMENTO COM BOTOEIRAS Os botões conjugados são inseridos no circuito de comando de modo que, ao ser acionado um botão para comandar um contator, haja a interrupção do funcionamento do outro contator. Quando se utilizam botões conjugados com dois contatos, 1 NA e 1 NF, pulsa-se simultaneamente S 1 na condição dos contatos NF (abridor) é NA (fechador) são acionados em cada uma das posições instalados. Todavia, Todavia, como o contato abridor atua antes do NF (fechador), isso provoca o intertravamento elétrico. Assim temos: Fig. 5.5 Proteção do Sistema
Botão S1: fechador - NA em K 1 conjugado com S 1 abridor - NF em K 2. Botão S2: fechador - NA em K 2 conjugado com S 2 abridor - NF em K 1.
Chaves Fim de Curso Para estudar a reversão de rotação de motores trifásicos, falaremos das chaves tipo fim de curso utilizadas para atuarem no ponto onde se deseja estabelecer um limite ou onde reverta a rotação, se este estiver associado a um percurso físico, como pontes rolantes etc. Essas chaves são dispositivos auxiliares de comando usadas para comandar contatores, válvulas solenóides e circuitos de sinalização.
Fig. 5.5 Proteção do Sistema
São constituídos por uma alavanca ou haste, com ou sem roldanas na extremidade, cuja função é transmitir movimento aos contatos a fim de abri-los ou fechá-los.
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Essas chaves podem ser: mecânicas, de precisão e eletromagné ticas. A chave fim de curso mecânica depende de uma ação mecânica para acionar seus contatos. Seu movimento pode ser retilíneo ou angular. angula r. Elas são usadas para:
Controle • • • •
Aceleração de movimentos; Determinação de pontos de parada de elevadores; Produção de seqüência e controle de operação; Sinalização;
Comando • •
Inversãodecursoousentidoderotação; Inversãodecursoousentido derotação; Parada.
Segurança · · ·
Parada de em Par emer ergê gênc ncia ia;; Alarme; Sinalização. A chave fim de curso de precisão atua a tua com um mínimo de movimento: mais ou menos 0,5mm de curso de haste ou de 6° de deslocamento angular de alavanca.
Rotação de Motor Trifásico O acionamento do motor deve-se dar em ambos os sentidos de rotação, as chaves fim de curso são mais uma aplicação no n o circuito para limitar o movimento, figura figu ra 5.6.
Fig. 5.6 Rotação de Motores
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Compone Componentes Componentes ntes do Circuito : O circuito de comando e de potência estão constituidos constituido s de: 2 Módulos de Fusíveis (MC12), 1 relé térmico (F2), 2 contatores (K1 e K2), 1 botoeira NF (S0), 2 botoeiras NA/NF (S1 e S2), 1 Motor trifásico (M1).
Funcion Funcionamento Funcionamento amento Funcionamento amento do Circuito Na condição inicial, os contatores K 1 e K 2 estão desligados e as fases RST estão sob tensão. Ao pulsar o botão conjugado S 1, a bobina do contator K 1 é alimentada. Isso provoca o fechamento do contato de selo, que mantém a bobina energizada e os seus contatos principais, alimentando alime ntando assim o motor M que se movimenta em um sentido de rotação. O acionamento do motor em um sentido movimenta a máquina até que esta atinja o limite da chave de fim de curso, acionando o contato (NF) S 3 e desligando a bobina do contator K1. Quando a bobina é desenergizada, os contatos principais se abrem, cortando a alimentação do motor M. Para reverter o sentido do movimento movime nto do motor, estando na condição inicial, com K 1 ligado e K2 desligado. Ao pulsar o botão conjugado S 2, o seu contato fechado se abre e interrompe a alimentação de K 1, Isso permite a energização de K 2 , (intertravamento de botões). O contato fechado de S 2, por sua vez, alimenta a bobina de K 2 fechando o contato de selo de S 2 que mentem a bobina energizada. Com a bobina de K 2 energizada, acarretará o fechamento dos contatos principais, como conseqüência, o motor M ou o rotor da máquina é acionado, até que seja atingido o limite do fim de curso S 4. Quando a chave fim de curso é atingida, S 4 se abre e desliga a bobina bobi na K 2. Com isso, os contatos principais se abrem e cortam à alimentação do motor. Quando o motor está em movimento, ao pulsar o botão S 0, interrompe-se seu movimento em qualquer ponto do percurso, assim assi m também com F 73. A retomada do movimento é possível em qualquer sentido de rotação, pois, isso depende depe nde apenas do botão que for acionado (S 1 ou S2).
Simbologia A tabela 5.1 mostra os principais símbolos elétricos utilizados nos circuitos, consultem apêndice com simbologia elétrica.
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Tabela. 5.1 Simbologia
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1.2 EXERCÍCIOS
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MME 45
Desconectar todas ligações
SIF1
Não energizar os elementos sem supervisão
Para o circuito da figura 5.76, desenhar o circuito da sinalização da seguinte maneira: lâmpada verde indica motor girando no sentido horário, lâmpada amarela no sentido anti horário e lâmpada vermelha atuação do relé de sobrecarga. sobreca rga. Montar o circuito da figura 5.7 com a sinalização pedida
Fig. 5.7 Partida direta e reversão de Motores
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Descreva o funcionamento do circuito da figura 5.7
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Q1. O que é Intertravamento de botoeiras? a) b) c) d) •
A velocidade com que o rotor se movimenta. Mantem o contator em condução no acionamento acionamento do motor. Não habilita movimentar o motor em sentidos opostos simultaneamente simultaneamente . A velocidade do rotor rotor constante
Trace o circuito e descreva quais e quantos componentes compo nentes são necessários ao acionamento de dois motores. Um deve ter partida direta e o outro com partida reversa, com circuitos independentes. Descreva qual a função de cada elemento dentro do circuito.
Fig. 5.8 Circuito de Acionamento de dois motores
Q2. O que se caracteriza na energização simultânea dos dois contatores de partida direta e reversa do motor se os circuitos não são independentes, figura 5.7? a) b) c) d) •
Os contatores colocam duas fases em curto circuito. Mantem o contator na condução na abertura do contato contato do botão liga. A velocidade com que o rotor se sincroniza com o estator. estator. A velocidade de escorregamento
Desenhe um circuito de comando para acionar um motor de indução trifásico, ligado em 220 V, de forma que o operador tenha que utilizar as duas mãos para manter o acionamento ou o motor em movimento.
Fig. 5.9 Circuito de uma Prensa
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Q3. O que é contato de Selo? a) b) c) d)
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A velocidade com que o estator se movimenta. Mantem o contator em condução na abertura do contato do botão liga. A velocidade com que o rotor se sincroniza com o estator. estator. A velocidade de escorregamento.
Explique o funcionamento dos circuitos da figura 5.10.
Fig. 5.10 Circuitos de Comando
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1.3 QUESTIONÁRIO propósito s? Q4. A proteção térmica serve para que propósitos? a) b) c) d)
Para ligar e desligar o motor motor Diretamente proporcional a velocidade do rotor Desarma o disjuntor de comando do motor motor na sobrecarga. mantem o escorregamento.
Q5. Os contatos NF e NA são designados pelo digito final respectivamento com os números? a) b) c) d)
3 e 4; 1 e 2 5 e 6; 7 e 8 0 e 1; 2 e 3 1 e 2; 3 e 4
Q6. As chaves fim de curso no Comando são para: a) b) c) d)
Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6
As participações do rotor e do estator estator Acionar o motor. motor. Uma relação de enegias Inversão do curso de rotação ou interrupção e parada do motor
C A B C D D