1. INTRODUÇÃO O Parque Evaldo Cruz caracteriza-se como sendo um importante marco, tanto físico quanto histórico para a cidade de Campina Grande, conhecido popularmente como açude novo. Tem-se como objetivo principal estudar a história do açude novo desde que era apenas um olho d’água até hoje em dia como parque, observando de forma
cronológica todas as etapas e mudanças ocorridas nesse local, através de análises históricas, estruturais, funcionais e de usos. A partir de pesquisas e relatos de como era esse local quando era apenas o açude que auxiliava o abastecimento da cidade de Campina Grande em época de seca por volta dos anos de 1830, e posteriormente seu aterramento e construção do parque em 1976. O que se sabe é que desde sempre se caracterizou como um local símbolo da cidade de Campina Grande, principalmente por sua localização estratégica e privilegiada. Sendo inicialmente um açude que tinha objetivo de fornecer água para a cidade, além de local de encontro e também de prática de esportes, que posteriormente foi transformando em parque fornecendo um local de lazer para a população da cidade da década de 70. Atualmente não condiz com o objetivo de quando foi construído, abandonado pelo poder público e raramente frequentado pela sociedade campinense. Como fazer para preservar e devolver a vitalidade para esse local que por anos foi o ponto de encontro de pessoas de diversas faixas etárias e classes sociais? Devese começar com a conscientização da população no sentido que existe parte da história da cidade que que pode ser ser contada naquele local. local. Além de ser um um local com um enorme potencial devido a sua localização e extensão. Esse trabalho se justifica pela visão social e histórica que existe por trás de todos os pontos positivos existentes no Parque Evaldo Cruz, tanto no sentido de desenvolvimento social e urbanístico até as riquezas de elementos trazidas nos detalhes das potencialidades desse local.
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2. DESENVOLVIMENTO 2.1 O AÇUDE Por volta de 1830, precisavam-se articular formas de abastecimento na época das secas, a construção desse açude foi uma das articulações com o objetivo de fornecer água à população, nasceu de um olho d’água existente próximo a escola estadual Elpídio de Almeida (Colégio Estadual de Campina Grande) sendo o segundo açude da cidade, após a existência do açude novo, posteriormente foi construído o açude de Bodocongó. IMAGEM 1: Lateral do Açude Novo, o sangradouro, na Rua Lino Gomes, onde hoje se encontra a placa em alvenaria do Parque do Povo.
Fonte: https://universalenterterimento.wordpress.com/2016/08/26/acudes-de-campina-grande/
Por quase 100 anos o Açude Novo e o Açude Velho foram às únicas fontes de abastecimento de água segura para na época a vila, tornou-se cidade anos depois. O açude novo passou por períodos críticos chegando até a secar. Por volta de 1927 quando já havia se tornado cidade , a distribuição hídrica passou a vir da cidade vizinha, Puxinanã e, mais tarde, da cidade de Boqueirão em 1958 (SOUZA, 2013, QUEIROZ, 2010).
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IMAGEM 2: Lino Gomes, sentido Centro-Bairro, mostrando do lado direito o Açude Novo quando era verdadeiramente um reservatório d'água e, à esquerda, os famosos Coqueiros de Zé Rodrigues, onde hoje se encontra o Parque do Povo.
Fonte: https://universalenterterimento.wordpress.com/2016/08/26/acudes-de-campina-grande/
Além de ser um reservatório de água que abastecia a cidade o açude novo também era ponto de encontro para os moradores da época. Há registros da década de 1950 que mostram competições de remo realizadas no local, um espaço dedicado à prática de esportes e também de contemplação, conformando uma relação de afeto com a água. IMAGEM 3: População apreciando o açude novo, ao fundo percebe-se o convento das Clarissas.
Fonte: http://cgretalhos.blogspot.com.br 7
IMAGEM 4: Prática de Remo no açude novo.
Fonte: http://cgretalhos.blogspot.com.br
A estrutura física do Açude e seu entorno foram pouco modificados. Campina Grande abrigava pouco mais de cem mil habitantes nos anos cinquenta e com o passar dos anos foram surgindo em seu entorno novos elementos construídos como é o caso do Convento das Clarissas e do teatro municipal Severino Cabral. Apesar de não ter caracterização oficial de um espaço público de lazer, o que se observa nos registros fotográficos do Açude novo são eventos de reunião de pessoas que aconteciam muito naturalmente no curso da história, pessoas que se deslocavam seguindo seus instintos de curiosidade, como é o caso do banho dos elefantes de 1972. IMAGEM 5: Elefantes de um circo no açude novo em dezembro de 1972.
Fonte: http://cgretalhos.blogspot.com.br
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O Açude Novo manteve esse estado de bacia hídrica até meados de 1974, quando ocorreu sua drenagem em preparação para o projeto do novo parque, que incluiria espaços para crianças e um museu de arte.
2.2 O PARQUE Na década de 70 o Açude Novo foi submetido a um plano urbanístico e paisagístico, que propunha um parque com uma vasta área arborizada, espaço generoso para o desenvolvimento de atividades e, sobretudo, destinado ao uso público. IMAGEM 6: Açude Novo seco e aterrado.
Fonte: http://cgretalhos.blogspot.com.br
Com uma área total de 46.875 m² o parque foi desenhado pelo arquiteto campinense Renato Azevedo e uma equipe de auxiliares trazida de Recife . IMAGEM 7: Açude transformado em parque.
Fonte: http://cgretalhos.blogspot.com.br
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O parque foi inaugurado em 31 de janeiro de 1976, recebendo o nome de Parque do Açude Novo. Apenas com a morte de Evaldo Cruz, em 1985, f oi intitulado o nome do ex-prefeito para a área, tornando-se Parque Evaldo Cruz. IMAGEM 8: O parque Evaldo Cruz e o seu entorno por volta da década de 80.
Fonte: http://cgretalhos.blogspot.com.br
O Parque do Açude Novo foi amplamente utilizado e apropriado pela população nos anos que sucederam sua inauguração. Relatos de antigos usuários mostram como era vastamente frequentado, principalmente nas tardes de domingo. Isto ocorreu até meados da década de 1990, quando se tem início o declínio da área. IMAGEM 9: O parque Evaldo Cruz sendo frequentado pela população.
Fonte: http://cgretalhos.blogspot.com.br/2012/08
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Embora a vegetação tenha sido um dos principais enfoques do projeto para compensar o baixo índice verde da cidade, nota-se que o porte arbóreo, atualmente, constitui um fator que oferece determinado bloqueio visual, a depender de como o observador realiza o trajeto. Isto ocorre, pois como o parque encontra-se abaixo do nível das ruas circundantes, as árvores que crescem em seu interior, bem como o tipo de copa, impedem parte da percepção visual entre o meio externo e interno. IMAGEM 10: Arborização sutil nos primeiros anos do Parque, o tornava um lugar visível e aberto.
Fonte: http://cgretalhos.blogspot.com.br/2012/01
IMAGEM 11: Arborização atualmente, alta e densa que torna o local mais fechado.
Fonte: Acervo pessoal
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2.2.1 O OBELISCO Foi edificado no meio do largo do Açude novo com intuito de ser o marco zero das coordenadas urbanas da cidade, além de uma homenagem aos índios Ariús, que foram considerados os primeiros moradores de Campina Grande. FOTO 12: Construção do obelisco em 1975.
Fonte: Jonatas Pereira – Diário da Borborema
Na época da construção os vereadores ficaram em dúvida se realmente teriam sido os Ariús os primeiros habitantes, historiadores da vida indígena na Paraíba foram consultados e ficou esclarecido que antes dos Ariús chegarem a Campina já existia o aldeamento dos índios Cariris, e que eles foram acrescidos a aldeia que ali já existia. Apesar de todo esse estudo o obelisco contrariou os dados históricos e foi erigido em homenagem aos índios Ariús.
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IMAGENS 13 e 14: Obelisco construído em concreto armado e em formato piramidal, com 45m de altura.
Fonte: http://cgretalhos.blogspot.com.br
No projeto inicial era proposto imagens em alto relevo nas suas quatros faces com esculturas de cimento simbolizando os Índios Ariús, mas não aconteceu provavelmente devido a dúvida levantada pelos vereadores.
2.2.2 MUSEU DE ARTE ASSIS CHATEAUBRIAND O rico acervo cultural e histórico de Campina Grande é guardado em vários museus que estão distribuídos pela cidade. Criado em 1967 o Museu de Artes “Assis Chateaubriand” é um deles, dispondo em seu acervo obras de renomeados artistas,
possui ainda atividades com exposições, cursos, oficinas e pesquisas. Surgido através da Campanha Nacional dos Museus Nacionais, idealizada pelo jornalista Assis Chateaubriand e foi inaugurado na década de 70, com o nome de Museu Regional do Nordeste. Teve outros endereços pela cidade até ser construído pelo prefeito Evaldo Cruz no Parque Açude Novo, obra de autoria do arquiteto Renato Azevedo.
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FOTO 15: Desenho do Museu de Arte.
Fonte: http://cgretalhos.blogspot.com.br
Foi construído como parte integrante dos equipamentos de urbanização do Açude Novo e áreas de entorno, conforme os objetivos da primeira etapa da implantação do programa de ação do Governo Municipal ou Plano Trienal 1974/1976. O Museu de Artes Assis Chateaubriand teve grande papel como equipamento urbanístico para o Açude Novo, pois foi amplamente utilizado e apropriado pela população nos anos que sucederam sua inauguração. Isto ocorreu até meados da década de 1990, quando se iniciou o declínio de toda a área do atual Parque Evaldo Cruz. FOTO 16: Parque Evaldo Cruz em 1979 e sua relação de harmonia com o entorno.
Fonte: http://cgretalhos.blogspot.com.br
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FOTO 17: Arquitetura marcante e circular.
Fonte: http://cgretalhos.blogspot.com.br
FOTO 18: Parte interna do museu
Fonte: Acervo pessoal
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2.3 ATUALMENTE No início do ano de 2002, o Açude Novo passou por reformas urbanísticas tendo sua reabertura apenas em junho de 2004. Neste período foram retirados brinquedos para crianças como balanços e escorregos, porém os bancos e a fonte foram renovados. Esta ação tencionava revitalizar tanto o mobiliário que estava desgastado pelo tempo, como também o uso do espaço que já se encontrava esquecido e pouco frequentado pela população. Apesar deste esforço, a falta dos equipamentos para a recreação infantil foi um fator que pôs fim a um forte significado que já havia existido no parque, já que nos anos 1970-80 havia muitas crianças fazendo uso dos brinquedos. Nos dias atuais o Parque Evaldo Cruz encontra-se em estado de degradação e abandono quase total por parte da população, a falta de cuidados com a área gera um grave problema de marginalização de seu espaço. Durante o dia, sua extensão é escondida pelas copas das grandes árvores, transformando este ambiente em um ponto cego no centro da cidade, colaborando para o crescimento da criminalidade neste ponto, outro fator f acilitador é a instalação do terminal de integração, que cria um corredor, de um lado gradeado e do outro murado pelo museu Assis Chateaubriand. À noite, a negação ao parque se intensifica, o que deveria ser um grande atrativo para a população, acaba afastando os supostos usuários. Árvores com grandes copas e plantadas muito próximas, causam um bloqueio visual, tanto para os que estão no interior do parque quanto para aqueles que passam em sua extensão. A baixa qualidade da iluminação, assim como a negação ao parque por parte das edificações que o rodeiam, são indicadores que provocam o abandono deste, ao ponto de o parque perder a essência de sua proposta inicial de recreação e lazer, espaço de convivência entre a população campinense, podendo chegar a se tornar um ponto turístico, histórico e de relevância para a cidade. O plantio desordenado enfatiza o desinteresse da área do parque não apenas pela sociedade, mas também pelos órgãos públicos, de modo que este agora se encontre sem nenhum tipo de projeto paisagístico, agravando a situação deste.
3. METODOLOGIA Segue a explanação do percurso metodológico percorrido para a construção desse trabalho, que possibilitou a compreensão da importância do ponto de vista de material e imaterial no Parque Evaldo Cruz e seu entorno. 16
3.1
CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA Do ponto de vista classificatório o nosso trabalho, pode ser caracterizado como
uma pesquisa aplicada, com abordagem de dados qualitativa. Quanto à natureza metodológica os procedimentos utilizados a classificam como bibliográfica e aplicada.
3.2
PUBLICO ALVO O nosso trabalho está voltado para todos os tipos de público que valorizam e
se importam com a história e memória da nossa cidade.
3.3
TIPOS, FONTES E FORMAS DE COLETAS DE DADOS O trabalho iniciou-se com a preocupação de algo que poderia ser feito no ponto
de vista social e arquitetônico na cidade de Campina Grande, foram feitos estudos e visitas no Parque Evaldo Cruz, com o intuito de buscar diretrizes e mudanças no mesmo. Surgiram ideias de reestruturação, com alterações e melhorias no mesmo, em busca de ocupar este espaço público que atualmente é um ambiente ocioso e sem ou quase nenhuma preocupação popular. Ao pensar sobre o assunto, vimos que o parque teria muito o que mudar, já que deixa a desejar em muitos aspectos, como higiene, acessibilidade, segurança pública e iluminação, mas com tudo isso, não poderíamos esquecer da originalidade para que não houvesse a mudança brutal daquele espaço. Foi criada a problematização e possível solução em relação ao açude novo, que teve como foco melhorar o espaço no ponto de vista arquitetônico e urbanístico, mas ao pensar nisso, não podia ser esquecida a história de um povo e como aquele ambiente da cidade de Campina Grande foi criado.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir desse trabalho foi possível fazer um estudo sobre a história, importância e influência do açude novo para a cidade de Campina Grande, onde descobrimos que ele foi uma parte essencial para o crescimento e desenvolvimento da cidade primeiro como açude, depois como parque sendo local de esporte e lazer para a sociedade. Percebemos que até hoje esse local é referência quanto à história do município e que é um importante elemento construído que está inserido no centro da cidade. Por muito tempo foi um local muito valorizado pela população e que atualmente temse outro tipo de uso, algazarra e inospitalidade são as principais características quando se pensa nesse local. Mesmo já tendo passado por um processo de revitalização por volta de 2002 a 2004 buscando chamar a população para voltar a frequentar o local, nos dias atuais já voltou a ser um local degradado e sem atrativos que façam a população querer frequentar e que em meio a todos as problemáticas existentes, a mais grave é a de abandono do poder público em relação ao local. Após algumas analises tanto na história desde o seu objetivo inicial ainda em fase de fornecer água à população, passando pelas modificações através de aterramento, construção do parque, utilização pela população, a diminuição de uso, chegando ao que vemos hoje um local totalmente esquecido pelos governantes, tornando assim um grande espaço no meio da cidade ocioso, ao mesmo tempo em que suas características físicas apresentam um grande potencial diante do que pode se tornar a partir do momento que o local seja valorizado. Assim se torna essencial que exista no mínimo uma melhor consideração com o que é e o que representa o açude novo, devido principalmente a sua riqueza histórica e urbanística para a cidade de Campina Grande. Quando se trata exclusivamente da funcionalidade do parque é percebido que hoje não existe mais toda a admiração ao local e o desejo de frequentar que já existiu um dia e que a preservação é algo que foi esquecido. Caracterizado como um local abandonado, as ausências saltam aos olhos de quem vai visitar o local, seja ausência de bancos, playgrounds, lixeiras, presença de lixo e pichações são o que mais chamam atenção. Achamos que os órgãos públicos, gestores e até mesmo a população da cidade deveriam responsabiliza-se por gerar vitalidade ao local ao mesmo tempo em
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que se preserve a história que ali é contada, por se tratar de um local que auxiliou a cidade a se desenvolver.
4.1 DIRETRIZES - Prevenir/tratar pichação, para a não degradação do espaço público, sugerindo uma área para grafitismos, onde será expressa como forma de arte, e não de vandalismo. - Investir no policiamento do local a fim de melhorar a segurança - Melhorias na iluminação geral do parque, juntamente com a poda de arvores, na qual criam penumbras e tornam o ambiente escuro e aparentemente perigoso. - Propor no espaço a ocupação do anfiteatro local, com apresentações de dança, aulas de ginástica, assim como existe em alguns lugares da cidade, por exemplo, o “mexe campina”, uma iniciativa tomada pela prefeitura municipal de Campina
Grande, na qual se utiliza do espaço público para atividades ao ar livre com acompanhamento de profissionais de educação física. - Pela falta de lixeiras públicas no parque, propor coleta seletiva de lixo. - Reativação da fonte, visto que a cidade não está mais em processo de racionamento, e o parque possui um olho d’agua desativado, que foi o que
proporcionou a criação do açude no ano de 1830. - Minimizar os efeitos das Barreiras Físicas que dificultam a acessibilidade visual do Parque;
Substituição das árvores de grande porte pelas de pequeno porte;
Retirada ou substituição da grade que cerca o Terminal de Integração.
- Promover as potencialidades de percurso e paisagem (acesso pelo interior do Parque); - Qualificar o espaço urbano através da articulação do Parque com o tecido urbano (Parque e entorno); - Melhoria na diversidade de serviços comerciais existentes no Parque, que é resumida com lanchonetes localizadas em uma área no entorno do Açude Novo “dando as costas” para o interior; e no interior do Parque a maioria dos quiosques
foram abandonados e alguns poucos que continuam, funcionam como bares. A pouca diversidade de serviços gera um ambiente também com pouca diversidade de usuários. Esta característica é prejudicial ao espaço, uma vez que quanto mais variância de serviços, menos monótono se torna o espaço, atraindo assim uma grande variedade de público.
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REFERÊNCIAS LACERDA JÚNIOR, Jônatas; LIRA, Agostinho Nunes da Costa. Retratos de Campina
Grande: Um século em imagens urbanas. Campina Grande, Paraíba: UFCG, 2012. 552 p. SOUSA, Emmanuel; ARAÚJO, Adriano. Parque do Açude Novo (1979). 2015. Disponível em:
1979.html#.WbpX7siGNPZ>. Acesso em: 09 set. 2017. BRITO, Vanderley de. O obelisco do Açude Novo, uma homenagem indevida aos Ariús. 2017. Disponível em: . Acesso em: 09 set. 2017. UNIVERSALENTERTERIMENTO. Açudes de Campina Grande. 2016. Disponível em: . Acesso em: 12 set. 2017. BORBOREMA, Blog Rainha da. Memória Fotográfica: Açude Novo. 2012. Disponível em:. Acesso em: 22 set. 2017 ALBINO, Bianca Cristina Alves; LANDIM, Camilla Thais de Meneses; GÓIS, Joyce Louise Xavier de; SILVA, Karla Victória Nunes da; GOMES, Roberta Meira. Parque ao avesso: A involução do Açude Novo como espaço livre público no centro da cidade de Campina Grande,
PB.
Disponível
em:
content/uploads/2015/11/Parque-ao-avesso-a-involu%C3%A7%C3%A3o-do-a%C3%A7udenovo-como-espa%C3%A7o-livre-p%C3%BAblico-no-centro-de-Campina-Grande-PB.pdf>. Acesso em: 28 set. 2017.
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GLOSSÁRIO ASSIS CHATEAUBRIAND: Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, mais conhecido por Assis Chateaubriand ou por Chatô, foi um dos homens mais influentes do Brasil nas décadas de 1940 e 50. Jornalista famoso e renomado. INDÍOS ARIÚS: Foi um grupo indígena brasileiro que até o fim do século XVII habitava
uma
área
do Nordeste
Oriental que
se
estendia
do
centro-
norte paraibano ao centro-sul potiguar , na atual região do Seridó e alto sertão (vales da bacia do Piranhas, principalmente os afluentes Sabugi e Seridó). OBELISCO: É um monumento comemorativo, típico do Antigo Egito, constituído, de um pilar de pedra em forma quadrangular alongada e sutil, que se afunila ligeiramente em direção a sua parte mais alta, normalmente decorado com inscrições hieroglíficas gravadas
nos
quatro
lados,
terminado
com
uma
ponta piramidal.
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ANEXOS: Fotos autorais do grupo, da situação em que se encontra o Parque Evaldo Cruz (açude novo). Pichação, bancos quebrados, ausência de lixeiras, falta de respeito aos monumentos do parque, arborização densa e mal distribuída. Apesar de todo esse abandono o que se percebe é que um espaço com grande potencial urbanístico.
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