DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 10
AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
FI13A DE DIAGN4S5I1O GRUPO I A.
Lê o seguinte poema.
XXV (Na praia. O menino aprende a lingagem da! n"en!.# Aquela nuvem Aquela nuvem parece um cavalo… A! Se eu pu"esse pu"esse mont#$lo! Aquela% &as '# n(o ) um cavalo* ) uma +arca , vela. -(o a/ mal. ueria em+arcar nela. Aquela% &as '# n(o ) um navio* ) uma torre amarela a vogar no rio on"e encerraram uma "on/ela. -(o a/ mal. uero ter asas para a espreitar "a 'anela. V#* lancem$me no mar "on"e voam as nuvens para ir numa "elas tomar mil ormas com sa+or a sal La+irinto "e som+ras e "e cisnes no c)u "e #gua$sol$vento$lu/ #gua$sol$vento$lu/ concreto e irreal… $o!% Gome! Ferreira* Ferreira* in Poeta Militante II * Lis+oa2 3om ui4ote*1551* p. 67. Ed&a'o li)er*ria +.
q ue a nuvem ) associa"a. E,pli&i)a os "iversos aspetos "a reali"a"e a que
-.
Sele&iona no te4to uma met#ora e e,pli&a o seu valor e4pressivo.
.
Indi&a os versos que e4primem os "ese'os que ca"a uma "as ormas "as nuvens provoca no su'eito po)tico.
/.
Indi&a o que t8m "e comum estes tr8s "ese'os.
0.
1la!!i2i&a ormalmente a composi9(o po)tica.
;"itores : Areal ;"itores
1
DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 10
AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
Lê o seguinte texto.
6.
&(e! Vem ouvir a mina ca+e9a a contar ist=rias ricas que ain"a n(o via'ei! >ra/e tinta encarna"a para escrever estas coisas! >inta cor "e sangue* sangue! ver"a"eiro* encarna"o! &(e! Passa a tua m(o pela mina ca+e9a! ?…@ &(e! Ata as tuas m(os ,s minas e "# um n=$cego muito aperta"o! ;u quero ser alguma coisa "a nossa casa. omo a mesa. ;u tam+)m quero ter um eitio* um eitio que sirva e4atamente para a nossa casa* como a mesa.
<
&(e! Passa a tua m(o pela mina ca+e9a! uan"o passas a tua m(o na mina ca+e9a ) tu"o t(o ver"a"e!
10
Almada Negreiro!* Negreiro!* A Invenção Invenção do Dia Claro* Claro* Lis+oa2 Olissipo* 1561* p. 6B. 7.
E,pli&i)a os sentimentos que este te4to tra"u/. $!)i2i&a com e4pressCes "o te4to.
8.
In2ere a inten9(o "o ilo ao i"entiicar as m(os "a m(e com uma cor"a. $!)i2i&a com e4pressCes te4tuais.
9.
Iden)i2i&a o processo onol=gico na orma ?l. D@2 Traze E >ra/.
GRUPO II A! le)ra! a!!inada!
<
10
1<
60
6<
-o pare"(o austero "a &un"ial* on"e a pru"8ncia a"ministrativa man"ou pespegar uma l#pi"e2 FG proi+i"o ai4ar anHncios nesta proprie"a"e* um miH"o "e metro e meio "e altura escreveu a carv(o estas letras inamantes para a igiene "o e"iJcio2 FViva o Kenica. O miH"o n(o perce+ia "e leis* pelos vistos. O miH"o n(o sa+ia que omens muito s#+ios* muito avisa"os avisa"os e muito pru"entes pru"entes t8m escrito escrito milares "e palavras "e or"em or"em e que essas palavras palavras e essa or"em oram articula"as para serem rigorosamente cumpri"as. O miH"o s= sa+ia que tina uma mensagem para "i/er* umas palavras que eram a or"em "as coisas e a pr=pria e4press(o "o seu mun"o2 FViva o Kenica. ; o miH"o escreveu$as. ;m letras gran"es* mal eitas* mas gran"es e arrogantes. Limpou as m(os aos cal9Ces e icou a espiar a sua o+ra. Maltava l# qualquer coisa. >ornou a pegar no carv(o e escreveu2 &anel. Respons#vel pela airma9(o* o &anel n(o quis que ela icasse an=nima. A sua responsa+ili"a"e come9ou a partir "aJ. Nm polJcia apro4imou$se lentamente. Viu tu"o. ;* como as leis s(o eitas para se cumprirem* agarrou num +ra9o "o &anel. O &anel* a princJpio* icou surpreen"i"o e perple4o "epois* como ter me"o ) pr=prio "os omens* o me"o apareceu$le em veios* por to"o o corpo* para se e4primir* inalmente* em resist8ncia e em l#grimas. ome9ou a 'untar$se gente. &anel gritava e o polJcia maniestava irme/a na m(o e in"ieren9a no olar. om ra/(o ou sem ela* a ver"a"e ) que as pessoas que ormavam ro"a pen"eram em simpatias e inclina9Ces* para o miH"o$par"al$"e$tela"o que estava , +eira "e ser engaiola"o. O polJcia* certamente* come9ou a pensar que uma situa9(o a+soluta ) orrJvel concluin"o* para os seus +otCes "e metal* que Fnem tanto ao mar nem tanto , terra* que ) um +elo aorismo* muito proun"o e muito reverente. Arou4ou a press(o que a/ia no +ra9o "o &anel. Arou4ou* tam+)m* a tens(o que se esta+elecera entre as pessoas que miravam a cena. &anel "eu por isso tu"o* com os seus olitos espertos e traquinas. ; correu. ; escapou$se. Antes* por)m* "e virar a esquina* voltou$ se para tr#s e gritou para o polJcia2 Se calar o s guar"a ) "o Sporting* n(o%
6ap)i!)a:6a!)o!; Cidade Diária; Li!8-; p. --. ;"itores : Areal ;"itores
6
DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 10
AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
Lê o seguinte texto.
6.
&(e! Vem ouvir a mina ca+e9a a contar ist=rias ricas que ain"a n(o via'ei! >ra/e tinta encarna"a para escrever estas coisas! >inta cor "e sangue* sangue! ver"a"eiro* encarna"o! &(e! Passa a tua m(o pela mina ca+e9a! ?…@ &(e! Ata as tuas m(os ,s minas e "# um n=$cego muito aperta"o! ;u quero ser alguma coisa "a nossa casa. omo a mesa. ;u tam+)m quero ter um eitio* um eitio que sirva e4atamente para a nossa casa* como a mesa.
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&(e! Passa a tua m(o pela mina ca+e9a! uan"o passas a tua m(o na mina ca+e9a ) tu"o t(o ver"a"e!
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Almada Negreiro!* Negreiro!* A Invenção Invenção do Dia Claro* Claro* Lis+oa2 Olissipo* 1561* p. 6B. 7.
E,pli&i)a os sentimentos que este te4to tra"u/. $!)i2i&a com e4pressCes "o te4to.
8.
In2ere a inten9(o "o ilo ao i"entiicar as m(os "a m(e com uma cor"a. $!)i2i&a com e4pressCes te4tuais.
9.
Iden)i2i&a o processo onol=gico na orma ?l. D@2 Traze E >ra/.
GRUPO II A! le)ra! a!!inada!
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-o pare"(o austero "a &un"ial* on"e a pru"8ncia a"ministrativa man"ou pespegar uma l#pi"e2 FG proi+i"o ai4ar anHncios nesta proprie"a"e* um miH"o "e metro e meio "e altura escreveu a carv(o estas letras inamantes para a igiene "o e"iJcio2 FViva o Kenica. O miH"o n(o perce+ia "e leis* pelos vistos. O miH"o n(o sa+ia que omens muito s#+ios* muito avisa"os avisa"os e muito pru"entes pru"entes t8m escrito escrito milares "e palavras "e or"em or"em e que essas palavras palavras e essa or"em oram articula"as para serem rigorosamente cumpri"as. O miH"o s= sa+ia que tina uma mensagem para "i/er* umas palavras que eram a or"em "as coisas e a pr=pria e4press(o "o seu mun"o2 FViva o Kenica. ; o miH"o escreveu$as. ;m letras gran"es* mal eitas* mas gran"es e arrogantes. Limpou as m(os aos cal9Ces e icou a espiar a sua o+ra. Maltava l# qualquer coisa. >ornou a pegar no carv(o e escreveu2 &anel. Respons#vel pela airma9(o* o &anel n(o quis que ela icasse an=nima. A sua responsa+ili"a"e come9ou a partir "aJ. Nm polJcia apro4imou$se lentamente. Viu tu"o. ;* como as leis s(o eitas para se cumprirem* agarrou num +ra9o "o &anel. O &anel* a princJpio* icou surpreen"i"o e perple4o "epois* como ter me"o ) pr=prio "os omens* o me"o apareceu$le em veios* por to"o o corpo* para se e4primir* inalmente* em resist8ncia e em l#grimas. ome9ou a 'untar$se gente. &anel gritava e o polJcia maniestava irme/a na m(o e in"ieren9a no olar. om ra/(o ou sem ela* a ver"a"e ) que as pessoas que ormavam ro"a pen"eram em simpatias e inclina9Ces* para o miH"o$par"al$"e$tela"o que estava , +eira "e ser engaiola"o. O polJcia* certamente* come9ou a pensar que uma situa9(o a+soluta ) orrJvel concluin"o* para os seus +otCes "e metal* que Fnem tanto ao mar nem tanto , terra* que ) um +elo aorismo* muito proun"o e muito reverente. Arou4ou a press(o que a/ia no +ra9o "o &anel. Arou4ou* tam+)m* a tens(o que se esta+elecera entre as pessoas que miravam a cena. &anel "eu por isso tu"o* com os seus olitos espertos e traquinas. ; correu. ; escapou$se. Antes* por)m* "e virar a esquina* voltou$ se para tr#s e gritou para o polJcia2 Se calar o s guar"a ) "o Sporting* n(o%
6ap)i!)a:6a!)o!; Cidade Diária; Li!8-; p. --. ;"itores : Areal ;"itores
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DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 10
AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
Lei)ra ? Gram*)i&a
Para Para respon"er respon"er a ca"a um "os itens "e 1.1. a 1.<.* 1.<.* !ele&iona a Hnica op9(o que permite o+ter uma airma9(o
+.
correta. +.+. O tJtulo "o te4to A. reere$se , assinatura "o rapa/ no "ocumento "a polJcia. 6. reere$se metaoricamente , e4press(o que o rapa/ escreveu nas pare"es "e um e"iJcio. e "iJcio. 1. reere$se , placa FG proi+i"o ai4ar anHncios nesta proprie"a"e. D. reere$se ao aorismo Fnem tanto ao mar nem tanto , terra. +.-. O primeiro par#grao "o te4to A. utili/a "ierentes registos "e lJngua "e uma orma ir=nica. 6. apresenta um caso "igno "e quei4a 'u"icial. 1. ) um elogio aos apoiantes "o ute+ol. D. apresenta aspas para real9ar certas e4pressCes. +.. A personagem que ) protagonista A. ) um miH"o a"epto "o Sporting. 6. oi preso por um polJcia. 1. assinou o nome "o polJcia na pare"e "o e"iJcio. D. corou quan"o oi agarra"o pelo polJcia. +./. O polJcia A. era autorit#rio e rio. 6. "ei4ou o rapa/ ugir "eli+era"amente. 1. icou surpreen"i"o por o rapa/ corar. D. era "o Sporting. +.0. A e4press(o2 FmiH"o$par"al$"e$tela"o que estava , +eira "e ser engaiola"o ?l. 1Q@ signiica que A. o miH"o gostava "e an"ar nos tela"os a apanar par"ais. 6. o menino tina muitos par"ais presos na gaiola. 1. o rapa/ era um 'ovem inocente* mas irreverente que quase ia preso. D. o rapa/ oi parar , pris(o por ter cometi"o um crime.
apr esenta"os. Re!ponde "e orma correta aos itens apresenta"os.
-.
-.+. Iden)i2i&a a un9(o sint#tica "esempena"a pela e4press(o su+lina"a na rase FMaltava l# qualquer coisa ?ll. 5$10@.
1 0$11@. 1@. -.-. 1la!!i2i&a a ora9(o su+lina"a2 FRespons#vel pela airma9(o* o &anel n(o quis que ela icasse an=nima. ?ll. 10$1 -.. -a rase FArou4ou a press(o que a/ia no +ra9o "o &anel ?l. 61@* )ran!&re"e e &la!!i2i&a a ora9(o su+or"ina"a.
RNPO III E!&ri)a
FOs carta/es a/em parte "o nosso quoti"iano. ;ncontr#mo$los ;ncontr#mo$los por to"a a parte. -um te4to +em estrutura"o* com um mJnimo "e 100 e um m#4imo "e 1<0 palavras* apre!en)a um )e,)o de opinio que pu"esse integrar o 'ornal "a tua escola so+re a necessi"a"e ou n(o "e restringir a coloca9(o "e carta/es a locais autori/a"os. Re&orre a e4emplos que cone9as para un"amentares a tua opini(o. ;"itores : Areal ;"itores
D
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AVALIAÇÃO
FI13A DE AVALIACO
+ GRUPO I
A.
Lê o seguinte poema e &on!l)a as notas apresenta"as.
A "ona que eu am e teno por senor amostra"e$me$a* 3eus* se vos en pra/er or* se non "a"e$me a morte. A que ten eu por lume1 "estes olos meus e por que coram sempre* amostra"e$me$a* 3eus* se non "a"e$me a morte. ;ssa que V=s e/estes melor parecer 6 "e quantas sei* ai 3eus* a/e"e$me$aveer* se non "a"e$me a morte. Ai 3eus que me$a e/este mais ca min amar D* mostra"e$me$a u possa com ela alar* se non "a"e$me a morte. 6ernardo 6ona"al* in Ale4an"re Pineiro >orres* Antologia da Poesia Trovadoresca Galego-Portuguesa* Porto2 Lello T Irm(o* 1577* p. 5U. lu/. rosto. D Ai 3eus que i/este com que eu a amasse mais "o que a mim pr=prio. 1 6
Ed&a'o li)er*ria +.
Indi&a o assunto "esta composi9(o po)tica.
-.
1ara&)eri@a a F"ona* apoian"o$te em e4pressCes "o te4to.
.
Iden)i2i&a "ois recursos e4pressivos e e,pli&a a sua e4pressivi"a"e.
/.
1la!!i2i&a a composi9(o po)tica e in!ere:a no conte4to liter#rio on"e se insere* !)i2i&ando com
e4pressCes te4tuais. 6.
Lê o seguinte coment#rio.
FAs cantigas "e amigo* essas "ir$se$iam loresci"as ao ar livre* requentemente na contempla9(o "e uma nature/a amiga amiga ao ponto "e intervir* como interme"i#ria ou coni"ente no "rama lJrico. 3ernBni 1idade* in Poesia Medieval * Lis+oa2 Seara -ova* 1576* p. 166.
Apoian"o$te no teu conecimento "a lJrica trova"oresca* &ara&)eri@a sumariamente os "ierentes g)neros "e composi9Ces estu"a"os. 0. 7.
E,pli&i)a os "ierentes pap)is "esempena"os pela nature/a na cantiga "e amigo. Sele&iona um e4emplo
ilustrativo. : Areal ;"itores
B
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AVALIAÇÃO
GRUPO II
A 3i!)ria do Por)gê!
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60
6<
D0
ontar a ist=ria "o Portugu8s ) mostrar as mu"an9as linguJsticas que le oram "an"o orma. ue as lJnguas mu"am* ) uma evi"8ncia2 as "iicul"a"es que encontramos na leitura "e te4tos me"ievais revelam$nos como o Portugu8s Antigo era "ierente "o que ouvimos* alamos e escrevemos atualmente. ; em+ora a mu"an9a linguJstica se'a requentemente vista como uma esp)cie "e "eca"8ncia por muitos alantes que resistem , inova9(o* assumin"o uma atitu"e "e "eesa "a pure/a "a lJngua supostamente amea9a"a* se'a por um qualquer acor"o ortogr#ico* por um novo "icion#rio ou pela inlu8ncia "as telenovelas* a ver"a"e ) que se o Portugu8s n(o tivesse sori"o mu"an9as ain"a alarJamos como Aonso Wenriques. -o processo "e mu"an9a linguJstica interagem "ois tipos "e con"icionalismos2 um interno , pr=pria lJngua ?inerente ao sistema linguJstico@ e um e4terno ?e4tralinguJstico@. Se a lJngua se organi/a como um sistema "inXmico em permanente +usca "o equilJ+rio* as suas estruturas po"er(o ser* elas pr=prias* causa"oras "e mu"an9a. Oposi9Ces que n(o se revelem uncionais po"em "esaparecer* '# que um princJpio "e economia ten"er# a eliminar re"un"Xncias* ou novas oposi9Ces po"em ser cria"as no senti"o "e preencer lacunas que um princJpio "e clare/a necess#ria , comunica9(o ten"er# a colmatar. Por outro la"o* sen"o a varia9(o inerente , ala* uma ou mais variantes po"em coe4istir sem que a'a mu"an9a mas esse esta"o "e varia9(o po"e resolver$se se* "a"o um "etermina"o con'unto "e atores con"icionantes* linguJsticos eYou e4tralinguJsticos* uma "as alternativas se impuser. ircunstXncias ist=ricas* mu"an9as sociais ou polJticas po"em tam+)m con"icionar a mu"an9a linguJstica. Nma causa e4terna "e mu"an9a linguJstica )* por e4emplo* a ragmenta9(o polJtica2 a orma9(o "e reinos na PenJnsula I+)rica e a cria9(o "e ronteiras polJticas contri+uiu gran"emente para a constitui9(o "e ronteiras linguJsticas e* portanto* para a ragmenta9(o "ialetal "o Latim WispXnico* "e que resultaram as v#rias lJnguas i+)ricas. ?…@ Se as circunstXncias ist=ricas* sociais e culturais mu"am em algumas )pocas paulatinamente* em outras quase a+ruptamente as necessi"a"es e4pressivas "os alantes tam+)m se mo"iicar(o. ; a lJngua ?melor2 uma "etermina"a gram#tica "a lJngua@ po"e "ei4ar "e servir as necessi"a"es "os seus utentes. ;nvelece* portanto. ;nvelecer* no caso "a lJngua* n(o con"u/ , morte mas , mu"an9a. a"a nova ase "a lJngua consiste n(o s= na inova9(o* mas essencialmente na sele9(o "e variantes que '# e4istem na lJngua. Aceites por um "etermina"o grupo socialmente prestigia"o* as variantes seleciona"as ser(o generali/a"as a to"a a comuni"a"e. onstitui$se* assim* um novo est#"io "e evolu9(o "a lJngua* cu'a esta+ili"a"e sorer# novos e perp)tuos so+ressaltos. &as porque a lJngua procura esses patamares "e esta+ili"a"e* o resulta"o "e ca"a mu"an9a linguJstica ser# sempre ten"encialmente a constitui9(o "e uma norma* "e um sistema organi/a"o que* atalmente* se tornar# arcaico quan"o uma nova norma se airmar. Esperança Cardeira, in O Essencial sobre a História do Português, Lisboa: Caminho, 2006, pp. 13-15.
Lei)ra ? Gram*)i&a
Para respon"eres a ca"a um "os itens "e 1.1. a 1.<.* !ele&iona a Hnica op9(o que permite o+ter uma airma9(o correta. +.
+.+. A ist=ria "o portugu8s A. mu"ou a partir "a i"a"e m)"ia e "o portugu8s antigo. 6. ) curta e a lJngua recentemente oi amea9a"a por um novo acor"o ortogr#ico. 1. ica regista"a nos "icion#rios e ) marca"a pela inlu8ncia "as telenovelas. D. ) eita "e mu"an9as que se oram reali/an"o ao longo "os tempos. : Areal ;"itores
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DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 10
AVALIAÇÃO
+.-. A lJngua mu"a A. porque sore "iversas inlu8ncias "o e4terior. 6. por atores internos e e4ternos. 1. porque os alantes n(o alam corretamente. D. por inlu8ncia polJtica. +.. As circunstXncias ist=ricas* sociais e culturais A. mo"iicam$se constantemente e originam a ragmenta9(o polJtica. 6. po"em melorar a mu"an9a linguJstica. 1. "(o origem a novas necessi"a"es "os alantes. D. provocam mu"an9as lentas e paulatinas. +./. A lJngua A. envelece e vai morren"o. 6. envelece mas renova$se. 1. morre a+ruptamente. D. envelece e "eteriora$se. +.0. A rase2 Fonstitui$se* assim* um novo est#"io "e evolu9(o "a lJngua* cu'a esta+ili"a"e sorer# novos
e perp)tuos so+ressaltos. ?ll. D0$D6@ signiica que A. as mu"an9as linguJsticas s(o cJclicas e ininterruptas. 6. a esta+ili"a"e "a lJngua s= e4iste no est#"io inicial. 1. o latim oi su+stituJ"o pelo portugu8s. D. a lJngua tem "e ultrapassar constantes pertur+a9Ces antes "e morrer. -.
Re!ponde "e orma correta aos itens apresenta"os. -.+. Iden)i2i&a a un9(o sint#tica "esempena"a pela e4press(o su+lina"a na rase F; em+ora a
mu"an9a linguJstica se'a requentemente vista como uma esp)cie "e "eca"8ncia por muitos alantes ?ll. B$<@. -.-. 1la!!i2i&a a ora9(o su+lina"a2 Fontar a ist=ria "o Portugu8s ) mostrar as mu"an9as linguJsticas
que le oram "an"o orma. ?l. 1@. -.. Di"ide e &la!!i2i&a as ora9Ces "a rase2 FSe as circunstXncias ist=ricas* sociais e culturais mu"am
em algumas )pocas paulatinamente* em outras quase a+ruptamente as necessi"a"es e4pressivas "os alantes tam+)m se mo"iicar(o ?ll. 6B$6U@.
GRUPO III E!&ri)a
FA lJngua mu"a porque mu"aram as necessi"a"es e4pressivas "os alantes* mas n(o po"e mu"ar tanto que a comunica9(o ique aeta"a. ;m Hltima an#lise* a lJngua mu"a porque ) um sistema em perp)tua a"apta9(o ,s necessi"a"es "as comuni"a"es que a utili/am e essas necessi"a"es tam+)m mu"am. E!peran'a 1ardeira* in O Essencial sobre a ist!ria do Portugu"s* Lis+oa2 amino* 600U* p.1<.
-um te4to +em estrutura"o* com um mJnimo "e 100 e um m#4imo "e 1<0 palavras* apre!en)a uma e,po!i'o que respon"a , pergunta2 Por que ra/(o mu"a a lJngua% Re&orre , tua e4peri8ncia pessoal : Areal ;"itores
U
DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 10
AVALIAÇÃO
para un"amentares a tua opini(o.
: Areal ;"itores
7
DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 10
AVALIAÇÃO
FI13A DE AVALIACO
GRUPO I
Lê o seguinte te4to e &on!l)a as notas apresenta"as.
A.
<
10
1<
60
>o"a a ci"a"e era "a"a a no'o 1* cea "e me/quinas 6 querelas D* sem neuZ pra/er que i ouvesse2 uZs com gram mingua "o que pa"eciam outros aven"o "oo B "os atri+ula"os e isto nom sem ra/om* ca se ) triste e me/quino o cora9om cui"oso < nas cousas contrairas que le aviinr U po"em* vee"e que ariam aqueles que as continua"amente tam presentes tiinam% Pero 7 com to"o esto* quan"o repicavom* neuZ nom mostrava que era aminto* mas orte e ri'o contra seus [migos. ;sor9avom$se uZs por consolar os outros* por "ar reme"io a seu gran"e no'o* mas nom prestava conorto "e palavras* nem po"ia tal "oor seer amansa"a com neZas "oces ra/Ces e assi como ) natural cousa a m(o ir ameH"e on"e see Q a "oor* assi uZs om[es alan"o com outros* nom po"iam em al 5 "epartir 10 senom em na mingua que ca"a uZ pa"ecia. ?…@ Os pa"res e ma"res viiam estalar "e ame os ilos que muito amavom* rompiam as aces e peitos so+reles* nom ten"o com que le acorrer* senom planto e espargimento "e lagrimas e so+re to"o isto* me"o gran"e "a cruel vingan9a que enten"iam que el$Rei "e astela "eles avia "e tomar assi que eles pa"eciam "uas gran"es guerras* Za "os [migos que os cerca"os tinam* e outra "os mantimentos que les minguavom* "e guisa que eram postos em cui"a"o "e se "een"er "a morte per "uas guisas. ?…@ On"e sa+eeque esta ame e alecimento que as gentes assi pa"eciam* nom era por seer o cerco perlonga"o* ca nom avia tanto tempo que Li4+oa era cerca"a mas era per aa/o "as muitas gentes que se a ela colerom "e to"o o termo e isso mesmo "a rota "o Porto quan"o veo* e os mantimentos serem muito poucos. Ora esguar"ae como se ossees presente* Za tal ci"a"e assi "esconorta"a e sem neZa certa eH/a "e seu livramento* como veviriam em "esvaira"os cui"a"os quem soria on"as "e taes ali9Ces% \ geera9om que "epois veo* po+oo +em aventuira"o* que nom sou+e parte "e tantos males* nem oi quinoeiro "e taes pa"ecimentos! Teresa Amado, Crónica de D. João I de Fernão Lopes, Capít!o C"L#$$$, Lisboa: %eara &o'a(Comni)aç*o, 1+0, pp. 1+-1+. 1 U
triste/a. acontecer.
6 7
tristes. to"avia.
D Q
quei4as. to"avia.
B 5
pena* "=. outra coisa.
<
preocupa"o. alar.
10
Ed&a'o li)er*ria +.
Indi&a o tema "o te4to* !)i2i&ando com e4pressCes "o te4to.
-.
E,pli&i)a "uas caracterJsticas )picas presentes no te4to e !)i2i&a com uma e4press(o "o te4to.
.
Sele&iona "ois recursos e4pressivos e e,pli&a a sua e4pressivi"a"e.
6.
Lê o seguinte poema. onsulta as notas apresenta"as.
: Areal ;"itores
Q
DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 10
AVALIAÇÃO
Vi eu* ma ma"re* an"ar as +arcas eno mar* e moiro$me "]amor. Moi eu* ma"re* veer as +arcas eno le/ 1* e moiro$me "]amor. As +arcas ^e_no mar e oi6$las ^a_guar"ar* e moiro$me "]amor. As +arcas eno ler e oi$las aten"er D* e moiro$me "]amor. ; oi$las aguar"ar e non]o pu"] acar* e moiro$me "]amor. ; oi$las aten"er e non]o pu"]i veer* e moiro$me "]amor. ; non]o acei i* ^o_ que por meu mal vi* e moiro$me "]amor. Nno Fernande! 5orneol* ttp2YYcantigas.cs.unl.ptYcantiga.asp%c"cant`UUUTpv`sim ?consulta"o a 61.10.601B@ 1
le/Jria. ui. D esperar. 6
/. 0.
Indi&a o assunto "esta composi9(o po)tica e !)i2i&a com uma e4press(o te4tual. 1la!!i2i&a o poema e enadra:o na )poca liter#ria on"e se insere* apoian"o$te em e4pressCes
seleciona"as.
: Areal ;"itores
5
DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 10
AVALIAÇÃO
Grpo II
Amor e poder
<
10
1<
60
Nm "ia* ain"a no tempo "as "isquetes e "as reali"a"es pouco virtuais* um vJrus entrou no computa"or "e 3ulce &aria ar"oso e apagou$le to"os os iceiros* incluin"o v#rias versCes "e um romance. Micou em coque. ; sem sa+er o que a/er. egou at) a "ar como per"i"a a ist=ria que a ocupou "urante muitos meses* mas no im n(o +ai4ou os +ra9os. Armou$se "e um arsenal "e comi"a. Protegeu$se com uma retaguar"a "e amiliares e amigos. ; ecou$se em casa para reconstituir o que ain"a estava vivo na sua mem=ria. Surgia ent(o Os Meus #enti$entos* o seu segun"o romance* e um ra"ical m)to"o criativo "e tra+alo. Os contos "e Tudo são ist!rias de A$or * a sua segun"a coletXnea* "epois "e At% &!s* tam+)m s(o resulta"o "esse tra+alo "e recor"a9(o e "epura9(o. Para 3ulce &aria ar"oso* escrever )* numa primeira ase* um ato "e "esco+erta. &as "epois* quan"o apaga o que escreveu ?Fsem ip=tese "e o recuperar* pois "e outra orma n(o unciona* garante@* torna$se um meio "e iluminar o essencial* uma revela9(o. G entre esses "ois polos que se tem airma"o a sua vo/* uma "as mais singulares "a Literatura em LJngua Portuguesa2 transiguran"o a sua e4peri8ncia pessoal* como em O 'etorno* ou estican"o os limites "a prosa* como em Os Meus #enti$entos. ;m Tudo são ist!rias de A$or * que reHne te4tos pu+lica"os em 'ornais ?incluin"o a sua auto+iograia no ()@ e em pequenas e"i9Ces* "esco+re$se uma escritora comprometi"a com o seu tempo e com a socie"a"e em que vive. A sua literatura ser# sempre um e4ercJcio )tico. ?…@ om O 'etorno 3ulce &aria ar"oso teve o reconecimento ?"o pH+lico e "a crJtica@ que # muito merecia. Morma"a em 3ireito* pela Nniversi"a"e "e Lis+oa* estreou$se na ic9(o em 6006* com Ca$*o de #angue* que rece+eu o ran"e Pr)mio Acontece de 'o$ance. ;ra '# ent(o uma autora plena* "e prosa segura e narra9(o intensa. Seguiram$se Os Meus #enti$entos ?Pr)mio Nni(o ;uropeia para a Literatura@* e C+ão de Pardais ?Pr)mio Pen Club@* que se encarregaram "e revelar uma escritora em constante uga "a sua F/ona "e conorto* imagem que estes contos reor9am. -(o gosta "e se repetir* nem tem me"o "e se reinventar. $sabe! ates, in Jornal de Letras, 1+ de março / 1 de abri! 201, p. .
Lei)ra ? Gram*)i&a
Para respon"eres a ca"a um "os itens "e 1.1. a 1.<.* !ele&iona a Hnica op9(o que permite o+ter uma airma9(o correta. +.
+.+. 3ulce &aria ar"oso A. escreveu um romance e v#rios contos. 6. ) uma escritora atual reconeci"a pela crJtica liter#ria. 1. come9ou a escrever "evi"o a um pro+lema que teve no computa"or. D. per"eu um romance completo que tina escrito "evi"o a um vJrus inorm#tico. +.-. O primeiro perJo"o "o te4to A. reere$se a um passa"o remoto. 6. reere$se , antigui"a"e cl#ssica . 1. reere$se a um passa"o recente. : Areal ;"itores
10
DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 10
AVALIAÇÃO
D. reere$se , )poca me"ieval .
: Areal ;"itores
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AVALIAÇÃO
+.. om as e4pressCes Fmas no im n(o +ai4ou os +ra9os ?l. B@ e FArmou$se "e um arsenal "e comi"a ?l. B@
preten"e "i/er$se que A. a escritora saiu "e casa e oi ,s compras. 6. a autora escreveu uma ist=ria so+re guerra . 1. a escritora n(o "esistiu e isolou$se. D. a comi"a que arma/enou icou intacta. +./. A o+ra que "eu a esta escritora o reconecimento "a crJtica e "o pH+lico oi A. Os Meus #enti$entos . 6. Tudo são ist!rias de A$or . 1. O 'etorno. D. Ca$*o de #angue . +.0. A rase2 F"esco+re$se uma escritora comprometi"a com o seu tempo e com a socie"a"e em que vive.
?ll. 1U$17@ signiica que A. 3ulce &aria ar"oso revela* na sua o+ra* uma preocupa9(o "e interven9(o social. 6. 3ulce &aria ar"oso "enuncia comportamentos )ticos na socie"a"e atual. 1. 3ulce &aria ar"oso elogia a socie"a"e contemporXnea. D. 3ulce &aria ar"oso enaltece o seu tempo e a socie"a"e em que vive.
-.
Re!ponde "e orma correta aos itens apresenta"os. -.+. Iden)i2i&a a un9(o sint#tica "esempena"a pela e4press(o su+lina"a na rase Fapagou$le to"os os
iceiros ?l. 6@. -.-. 1la!!i2i&a a ora9(o su+lina"a2 Fegou at) a "ar como per"i"a a ist=ria que a ocupou "urante
muitos meses* mas no im n(o +ai4ou os +ra9os. ?ll. D$B@ -.. 1la!!i2i&a a ora9(o2 Fque se encarregaram "e revelar uma escritora em constante uga "a sua /ona
"e conortob ?ll. 66$6D@.
GRUPO III E!&ri)a
&uitos escritores* atrav)s "a sua o+ra* "enunciam pro+lemas sociais ou mostram comportamentos mo"elares* promoven"o a 'usti9a ou a morali/a9(o "a socie"a"e on"e vivem. -um te4to +em estrutura"o* com um mJnimo "e 100 e um m#4imo "e 1<0 palavras* apre!en)a uma e,po!i'o so+re Fo e4ercJcio )tico "a literatura. Re&orre , tua e4peri8ncia pessoal "e leitura para un"amentares a tua opini(o.
: Areal ;"itores
16
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AVALIAÇÃO
FI13A DE AVALIACO
GRUPO I
A.
Lê o seguinte te4to.
;SN3;IRO
<
O+rou +em a -ature/a em vos "ar tal con"i9(o que amais a "iscri9(o muito mais que a rique/a. Kem parece que a "iscri9(o merece go/ar vossa ermosura* que ) tal que* "e ventura* outra tal n(o se acontece.
10
1<
Senora* eu me contento rece+er$vos como estais2 se v=s vos n(o contentais* o vosso contentamento po"e alecer2 no mais.
60
6<
Antes que mais* "iga agora* 3eus vos salve* resca rosa* e vos "8 por mina esposa* por muler e por senora. ue +em ve'o nesse ar* nesse "espe'o* mui graciosa "on/ela* que v=s sois* mina alma* aquela que eu +usco e que "ese'o.
LA>ÃO
omo ala!
VI3AL
; ela como se cala! >em atento o ouvi"o… ;ste #$"e ser seu mari"o* segun"o a coisa sa+ala. Gil Vi&en)e* ,arsa de In"s Pereira.
Ed&a'o li)er*ria +.
Sele&iona* na ala "o ;scu"eiro* marcas "e um "iscurso se"utor e elogioso que caracteri/am a
personagem* intro"u/in"o e4pressCes comprovativas. -.
E,pli&i)a a un9(o as personagens Lat(o e Vi"al na pe9a.
.
Iden)i2i&a "ois recursos e4pressivos e e,pli&a a sua e4pressivi"a"e.
: Areal ;"itores
1D
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AVALIAÇÃO
Lê o seguinte te4to e consulta as notas apresenta"as.
6.
Dan
<
10
1<
O 3anH+io surge com requ8ncia envolvi"o num alo 1 sim+=lico antialem(o* ) o rio ao longo "o qual se encontram* se cru/am e se misturam gentes "iversas* em ve/ "e ser* como o Reno* um mJtico an'o tutelar "a pure/a "a estirpe. G o rio "e Viena 6* "e KratislavaD* "e Ku"apeste B* "e Kelgra"o <* "a 3#ciaU* a ai4a que atravessa e cinge* como o Oceano cingia o mun"o grego* a ustria "os Wa+s+urgos* "a qual o mito e a i"eologia i/eram o sJm+olo "e uma oin.7 mHltipla e supranacional* o imp)rio cu'o so+erano se "irigia Faos meus povos e cu'o ino era canta"o em on/e lJnguas "ierentes. O 3anH+io ) a &itteleuropa alemano$magiar$eslovo$romXnico$'u"aica* polemicamente contraposta ao 'eic+ germXnico* uma ecHmena Q Finternacional* como a cele+rava em Praga doannes Nr/i"il* um mun"o Fanterior ,s na9Ces. A vers(o 3anH+io$Aac parece em contraparti"a o sJm+olo "essa i"eologia gesa$tdeutsc+* total$alem(* que via na monarquia plurinacional "os Wa+s+urgos um +ra9o "a civili/a9(o teut=nica 5* uma astHcia ou um instrumento "a Ra/(o "estinan"o$se a germani/ar culturalmente a ;uropa entro$Oriental* como airmava por e4emplo Weinric von Sr+i* o gran"e istoria"or austrJaco que e4altava ;ug)nio "e Sa+=ia* "etestava Mre"erico II e o prussianismo* ten"o aca+a"o nacional$ socialista. A &itteleuropa Finternacional* o'e i"eali/a"a como uma armonia "e povos "ierentes* oi por certo uma reali"a"e "o Imp)rio "os Wa+s+urgos* na sua Hltima ase* uma tolerante conviv8ncia compreensivelmente cora"a "epois "o seu im* at) pela compara9(o com a +ar+#rie totalit#ria que le suce"eu* entre as "uas guerras mun"iais* no espa9o "anu+iano. C!adio aris, Danúbio, Lisboa: eta!, 2010, pp. 32-33.
cJrculo luminoso. capital "a ustria. D capital "a ;slov#quia. B capital "a Wungria. < capital "a S)rvia. U ci"a"e romena. 7 palavra "e origem grega que signii ca2 lJngua comum que se "iun"e num "etermina"o territ=rio. Q terra a+ita"a pelo omem. 5 germXnica. 1 6
;ste te4to ) um e4certo "e um "os gran"es romances europeus "o nosso tempo que* pertencen"o , literatura "e viagens* e4plora e "isserta so+re a cultura centro$europeia* a Mitteleuro*a . In2ere o sim+olismo atri+uJ"o ao rio 3anH+io "entro "este universo "e reer8ncia. /.
-este romance escrito "urante o perJo"o "o alargamento "a Nni(o ;uropeia* no inJcio "os anos oitenta "o s)culo ff* o narra"or reali/a uma viagem atrav)s "o 3anH+io. E,pli&i)a "e que mo"o a quest(o "o e"eralismo europeu se tra"u/ no te4to. 0.
: Areal ;"itores
1B
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AVALIAÇÃO
GRUPO II
O lado &er)o da lHnga
<
10
1<
60
;stava eu com um colega numa lo'a "e "iscos em segun"a m(o* em Salva"or "a Kaia* quan"o a uncion#ria* reparan"o na nossa pinta "e estrangeiros* perguntou naturalmente2 F3e on"e voc8s s(o%. Respon"emos que )ramos "e Portugal* ao que ela retorquiu* com menos espanto "o que o nosso2 F&as alam portugu8s muito +em!. Aceit#mos o cumprimento. ?…@ Por c#* caem$se nos e4cessos contr#rios. Ain"a no outro "ia ouvi "i/er2 FWo'e as crian9as est(o menos a+itua"as , lJngua +rasileira* por causa "as telenovelas portuguesas. G t(o "isparata"o quanto "i/er que as crian9as est(o menos a+itua"as ao a9oriano porque nunca mais se e/ uma s)rie "o g)nero /ailes &egros. O +rasileiro n(o e4iste* t(o pouco o a9oriano. S= em Portugal se ouve "i/er que os +rasileiros alam +rasileiro. Os +rasileiros sa+em +em que alam portugu8s. >emos a mania "e que vivemos "o la"o certo "a lJngua. omo se a paterni"a"e implicasse posse. ; como se a nossa ala "e o'e se apro4imasse "a "e 3om 3ini/. ?…@ As lJnguas s(o organismos vivos em constante muta9(o. ; este oceano que nos separa a'u"ou a que as "uas variantes acentuassem as suas "ieren9as* cegan"o* em alguns casos* a um ponto pr=4imo "a incomunica+ili"a"e. &as a lJngua ) a mesma* claro que sim. Ain"a que alguns se esorcem por criar clivagens. ;u* por mim* pararasean"o a rase que aetano aplica a LuJs "e amCes* gosto "e sentir a mina lJngua ro9ar na lJngua "e &aca"o "e Assis. Aco gra9a ,s e4pressCes* ao gosto "e +rincar com as palavras* "o zagueiro e "o escanteio* "a torcida. -(o vale a pena *rocurar c+i0re e$ cabeça de cavalo* nem cutucar a onça co$ vara curta . -a "iversi"a"e ) que est# a rique/a. ; ) um privil)gio partilar a lJngua com outros povos* trocar seis por meia "H/ia e descascar o abaca1i * antes "e ser ora "e abotoar o *alet!. anel 3alpern* in (ornal de )etras* 6< "e 'uno a Q "e 'ulo 601B* p. D1.
Lei)ra ? Gram*)i&a
Para respon"eres a ca"a um "os itens "e 1.1. a 1.<.* !ele&iona a Hnica op9(o que permite o+ter uma airma9(o correta. +.
+.+. O tJtulo "o te4to A. recupera uma i"eia que o te4to preten"e "emonstrar. 6. recupera uma i"eia que o narra"or gostaria "e provar. 1. recupera uma i"eia erra"a que alguns alantes t8m. D. recupera uma rase "o te4to que o sinteti/a. +.-. O epis="io narra"o no inJcio "o te4to A. "emonstra a arrogXncia "e algumas pessoas. 6. revela o "esconecimento "o nosso paJs al)m$mar. 1. "emonstra que os +rasileiros n(o sa+em que alam portugu8s. D. revela as "ieren9as entre o portugu8s europeu e o "o Krasil. +.. O autor "o te4to reere$se ,s telenovelas +rasileiras e , s)rie /ailes &egros A. para "emonstrar que n(o a/ senti"o alar$se "e brasileiro ou "e açoriano. : Areal ;"itores
1<
DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 10
AVALIAÇÃO
6. para promover a pro"u9(o nacional. 1. para real9ar a importXncia "as telenovelas portuguesas. D. para valori/ar os A9ores.
: Areal ;"itores
1U
DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 10
AVALIAÇÃO
+./. A rase2 F; este oceano que nos separa a'u"ou a que as "uas variantes acentuassem as suas
"ieren9as* cegan"o* em alguns casos* a um ponto pr=4imo "a incomunica+ili"a"e. ?ll. 16$1B@ signiica que A. # um oceano "e "ieren9as no portugu8s ala"o no Krasil ou nos A9ores. 6. os portugueses e os +rasileiros n(o se enten"em. 1. ) impossJvel comunicar para al)m "o oceano. D. no Krasil ou em Portugal ala$se portugu8s* em+ora a'a "ieren9as entre as "uas varie"a"es
que "iicultam a comunica9(o. +.0. FPararasear no te4to signiica A. "i/er em vo/ alta. 6. escrever sem erros ortogr#icos. 1. citar livremente. D. comentar criticamente. -.
Re!ponde "e orma correta aos itens apresenta"os. -.+. Iden)i2i&a a un9(o sint#tica "esempena"a pela e4press(o su+lina"a na rase FAs lJnguas s(o
organismos vivos ?ll. 11$16@. -.-. 1la!!i2i&a a ora9(o su+lina"a2 FOs +rasileiros sa+em +em que alam portugu8s. ?l. 5@. -.. -a rase F;u* por mim* pararasean"o a rase que aetano aplica a LuJs "e amCes* gosto "e sentir a mina lJngua ro9ar na lJngua "e &aca"o "e Assis. ?ll. 1<$1U@ indi&a a un9(o sint#tica "a ora9(o su+lina"a.
GRUPO III E!&ri)a
-um te4to +em estrutura"o* com um mJnimo "e 100 e um m#4imo "e 1<0 palavras* apre!en)a uma e,po!i'o so+re o Fprivil)gio "e partilar a lJngua com outros povos. Re&orre ,s tuas viv8ncias enquanto alante "e uma lJngua espala"a pelos v#rios continentes.
: Areal ;"itores
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AVALIAÇÃO
FI13A DE AVALIACO
/ GRUPO I
A.
Lê o seguinte poema.
;nquanto quis Mortuna que tivesse esperan9a "e algum contentamento* o gosto "e um suave pensamento me e/ que seus eeitos escrevesse. Por)m* temen"o Amor que aviso "esse mina escritura a algum 'uJ/o isento* escureceu$me o engeno co tormento* para que seus enganos n(o "issesse. \ v=s* que Amor o+riga a ser su'eitos a "iversas vonta"es! uan"o ler"es num +reve livro casos t(o "iversos* ver"a"es puras s(o* e n(o "eeitos… ; sa+ei que* segun"o o amor tiver"es* tereis o enten"imento "e meus versos! LH! de 1amJe!* )2rica Co$*leta 3 II * Lis+oa2 I-$&* 155B* p. 6<.
Ed&a'o li)er*ria +.
Sele&iona* no poema* marcas "a presen9a "o su'eito po)tico e "a sua evolu9(o psicol=gica* !)i2i&ando
com elementos "o te4to. -.
1ara&)eri@a a rela9(o que se esta+elece no poema entre o su'eito e a Mortuna e o Amor. Sele&iona
e4pressCes comprovativas. .
A)en)a nos voc#+ulos maiHscula"os e e,pli&i)a o seu eeito estilJstico.
/.
E,pli&i)a o car#ter apelativo "o poema* un"amentan"o com e4pressCes comprovativas.
6.
Lê o seguinte poema.
$ote4
De!&al'a "ai pera a 2on)e Leanor; pela "erdraK "ai 2ormo!a e n(o !egra. voltas4 Leva na ca+e9a o pote* o testo nas m(os "e prata* cinta "e ina escarlata* saJno "e camalote tra/ a vasquina "e cote* mais +ranca que a neve pura vai ermosa* e n(o segura. : Areal ;"itores
1Q
DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 10
AVALIAÇÃO
3esco+re a touca a garganta* ca+elos " ouro o tran9a"o* ita "e cor "e encarna"o… >(o lin"a que o mun"o espanta! ove nela gra9a tanta que "# gra9a a ermosura vai ermosa* e n(o segura. LH! de 1amJe!* )2rica Co$*leta 3 II * Lis+oa2 I-$&* 155B* p. QD.
0.
Indi&a a un9(o "os elementos "o te4to que po"em ser representa"os como cen#rio.
7.
1ara&)eri@a a igura eminina e "eri2i&a o seu relevo no te4to.
8.
E,pli&i)a a varie"a"e "e cores sugeri"a no poema e !)i2i&a com e4pressCes te4tuais
GRUPO II
Regre!!o O visitante oci"ental que pela primeira ve/ cega a oa e ocim enrentar# provavelmente a vertigem "o caos , sua volta e "entro "e si. uan"o come9a a amiliari/ar$se com a estonteante e4u+erXncia e com as contra"i9Ces coe4istentes* quan"o 'ulga come9ar a enten"er a comple4i"a"e "as castas* "os cultos e costumes t(o "ierentes* quan"o come9a a i4ar nomes* imagens* atri+utos "os "euses* tu"o le oge "e sH+ito* tu"o se torna "e novo conuso* como se o v)u "e &aia voltasse a co+rir a in"ecir#vel irreali"a"e "a n"ia real. uem regressa "e uma terra t(o "iversa tra/ ragmentos "e caras* casas* ruas* ceiros* quartos* uma carga "e imagens que* na alXn"ega$roleta "o lem+rar e esquecer* "everia pagar e4cesso "e +agagem. Vim carrega"o "e cores e "e cansa9o mas inteiro e em esta"o ra/o#vel* +em melor "os que outrora* contentes por regressarem* contavam )á vos digo 5ue +á 0adigas tantas $ortes6 tantas brigas e *erigos desco$*assados 5ue assi$ vi$os destroçados *elados co$o 0or$igas7
Vim ain"a carrega"o "e algo mais2 um outro mo"o "e olar* a certe/a "e n(o pertencer ,quele tipo "e via8ante 5ue não 0ala do 5ue v"6 $as do 5ue i$agina ou dese8a ver . >rou4e comigo um +loco conusamente escrevina"o* uma curiosi"a"e acrescenta"a* uma crescente "escren9a na eleg9ncia da descrença. ; tornei$me mais atento , inin"#vel mem=ria "o mun"o* mais capa/ "e escutar o incans#vel murmHrio "o mun"o. Almeida Faria* O Mur$:rio do Mundo4 A ;ndia revisitada* Lis+oa2 >inta$"a$ina.* 6016* pp. 1B6$1BD.
Lei)ra ? Gram*)i&a
Para respon"eres a ca"a um "os itens "e 1.1. a 1.<.* !ele&iona a Hnica op9(o que permite o+ter uma airma9(o correta. +.
+.+. O te4to evi"encia marcas "e g)nero especJicas A. caracterJsticas "o relato "e viagem. 6. pr=prias "e uma aprecia9(o crJtica. : Areal ;"itores
15
DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 10
AVALIAÇÃO
1. caracterJsticas "e uma e4posi9(o so+re um tema. D. pr=prias "o artigo "e "ivulga9(o cientJica.
: Areal ;"itores
60
DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 10
AVALIAÇÃO
+.-. O te4to apresenta A. e4plicita9(o "as ontes. 6. um "iscurso pessoal com preval8ncia "a primeira pessoa. 1. uma "escri9(o o+'etiva "e um o+'eto* acompana"a "e coment#rio crJtico. D. um "iscurso pessoal com preval8ncia "a D.h pessoa. +.. O te4to tem como tema A. a parti"a para uma viagem a oa e a ocim. 6. as perip)cias "e uma viagem , n"ia. 1. as aventuras "e um portugu8s na n"ia. D. o regresso "e uma viagem ao Oriente. +./. Os it#licos presentes no te4to A. assinalam cita9Ces "e autor. 6. s(o ormas "e "estaque "e e4pressCes coneci"as. 1. assinalam rases em senti"o su+'etivo. D. real9am coment#rios "o narra"or. +.0. A rase2 Fuem regressa "e uma terra t(o "iversa tra/ ragmentos "e caras* casas* ruas* ceiros*
quartos* uma carga "e imagens que* na alXn"ega$roleta "o lem+rar e esquecer* "everia pagar e4cesso "e +agagem. ?ll. 7$5@ signiica que A. quem regressa "e uma viagem* tra/ sempre muita +agagem e tem "e pagar o e4cesso. 6. quem regressa "e uma viagem ao Oriente* tra/ sempre mem=rias inesquecJveis. 1. quem regressa "e uma viagem enriquece"ora "everia pagar e4cesso "e +agagem e imposto ,
entra"a no paJs "e origem. D. quem regressa "e um paJs ora "a Nni(o ;uropeia* ao entrar em Portugal* tem "e "eclarar os pro"utos que a"quiriu. -.
Re!ponde "e orma correta aos itens apresenta"os. -.+. Iden)i2i&a a un9(o sint#tica "esempena"a pela e4press(o su+lina"a na rase Fuan"o come9a a
amiliari/ar$se com a estonteante e4u+erXncia ?ll. 6$D@. -.-. 1la!!i2i&a a ora9(o su+lina"a e indi&a a sua un9(o sint#tica2 Fuem regressa "e uma terra t(o
"iversa tra/ ragmentos "e caras ?l. 7@. -.. -a rase FO visitante oci"ental que pela primeira ve/ cega a oa e ocim enrentar# provavelmente a vertigem "o caos , sua volta e "entro "e si. ?ll. 1$6@* di"ide e &la!!i2i&a as ora9Ces.
GRUPO III E!&ri)a
FO mun"o ) um imenso livro "o qual aqueles que nunca saem "e casa apenas leem uma p#gina. Ago!)ino de 3ipona.
>en"o em conta o coment#rio apresenta"o* num te4to +em estrutura"o* com um mJnimo "e 100 e um m#4imo "e 1<0 palavras* apre!en)a uma e,po!i'o so+re as e4peri8ncias e apren"i/agens que as : Areal ;"itores
61
DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 10
AVALIAÇÃO
viagens possi+ilitam.
: Areal ;"itores
66
DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 10
AVALIAÇÃO
FI13A DE AVALIACO
0 GRUPO I
A.
Lê as seguintes estXncias "o anto VII "e Os )us2adas. 1on!l)a as notas apresenta"as.
Q1 ; ain"a* -inas minas* n(o +astava ue tamanas mis)rias me cercassem* Sen(o que aqueles que eu cantan"o an"ava >al pr)mio "e meus versos me tornassem 12 A troco "os "escansos que esperava* 3as capelas 6 "e louro que me onrassem* >ra+alos nunca usa"os me inventaram* om que em t(o "uro esta"o me "eitaram. Q6 Ve"e* -inas* que engenos "e senores D O vosso >e'o cria valerosos* ue assi sa+em pre/ar* com tais avores* A quem os a/* cantan"o* gloriosos! ue e4emplos a uturos escritores* Pera espertar engenos curiosos* Pera porem as cousas em mem=ria ue merecerem ter eterna gl=ria! QD Pois logo* em tantos males* ) or9a"o ue s= vosso avor me n(o ale9a* Principalmente aqui* que sou cega"o On"e eitos "iversos engran"e9a2 3ai$mo v=s s=s* que eu teno '# 'ura"o ue n(o o empregue em quem o n(o mere9a* -em por lison'a louve algum su+i"o* So+ pena "e n(o ser agra"eci"o. LH! de 1amJe!* Os )us2adas* &inist)rio "a ;"uca9(o* 15Q5* p. D15. 1
"essem. coroas "estina"as a gloriicar os poetas. D gran"es senores "e Portugal. 6
Ed&a'o li)er*ria +.
E,pli&i)a os sentimentos e4pressos pelo su'eito nesta passagem e !)i2i&a recorren"o a elementos "o
te4to. -.
Iden)i2i&a o "estinat#rio "o apelo "o su'eito e enadra:o no conte4to liter#rio "e amCes )pico.
.
Indi&a um recurso e4pressivo e e,pli&a a sua e4pressivi"a"e.
: Areal ;"itores
6D
DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 10
AVALIAÇÃO
Lê o seguinte poema.
6.
ue me quereis* perp)tuas sau"a"es% om que esperan9a ain"a me enganais% ue o tempo que se vai n(o torna mais e* se torna* n(o tornam as i"a"es. Ra/(o ) '#* = anos* que vos va"es* porque estes t(o ligeiros que passais* nem to"os para um gosto s(o iguais* nem sempre s(o conormes as vonta"es. Aquilo a que '# quis ) t(o mu"a"o que* quase ) outra cousa porque os "ias t8m o primeiro gosto '# "ana"o. ;speran9as "e novas alegrias n(o mas "ei4a a Mortuna e o >empo erra"o* que "o contentamento s(o espias. LH! de 1amJe!* )2rica Co$*leta 3 II * Lis+oa2 I-$&* 155B* p. 660.
/.
Iden)i2i&a o tema "o poema* !)i2i&ando com e4pressCes seleciona"as.
0.
Re2ere* e4empliican"o* "ois recursos e4pressivos que transmitam a e4pressivi"a"e "a "or "o su'eito
po)tico. GRUPO II
5rê! per!onagen! em )rBn!i)o
<
10
1<
O que pertur+a nas pe9as "e ;"ar" Al+ee ?156Q@ ) a sensa9(o "e que quan"o o pano so+e as personagens '# ali estavam antes "o pH+lico cegar e que "epois "o pano cair v(o continuar a usar o palco na sua "eman"a pelo signiica"o "a e4ist8ncia. Aos especta"ores ) servi"a uma parte "a Fvi"a "as personagens e "a sua luta implac#vel para apreen"erem o senti"o "a reali"a"e. 3e acto* com ele as personagens s(o apana"as em trXnsito pela vi"a* caminan"o inevitavelmente para a morte com menor ou maior consci8ncia. Al+ee* que ilosoicamente po"ia "i/er$se e4istencialista* transorma a viagem num 'ogo on"e se correm s)rios riscos "e sucum+ir ao va/io que se instala quan"o se a+"ica "a in"ivi"uali"a"e pela aliena9(o* qualquer que se'a a orma que esta tome. Tr"s $ul+eres e$ tr9nsito* pe9a escrita em 1551* espela com clare/a as preocupa9Ces tem#ticas "o autor e airma o teatro como =rmula suprema para tentar aproun"ar o 'ogo "a vi"a atrav)s "o 'ogo no palco. Por um toque "e mestria "e escrita* as situa9Ces e as personagens a"quirem su+stancia psicoJsica mais concreta* "iria mais real* "o que as que nos s(o "a"as a viver e a conecer na pr=pria vi"a real. om eeito* A* K* e * as personagens assim nomea"as para que se n(o les possa atri+uir qualquer in"ivi"uali"a"e pr)$a"quiri"a* conrontam$se e conrontam$nos com a ine4or#vel passagem "o tempo* a "eca"8ncia e o pXnico "a morte certa* num 'ogo impie"oso "e autoan#lise e "os eeitos +loquea"ores "as conven9Ces sociais na li+er"a"e in"ivi"ual. 3elena SimJe!* in (ornal de )etras* 6< "e 'uno a Q "e 'ulo "e 601B* p. 66.
Lei)ra ? Gram*)i&a +.
Para respon"eres a ca"a um "os itens "e 1.1. a 1.<.* !ele&iona a Hnica op9(o que permite o+ter uma
: Areal ;"itores
6B
DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 10
AVALIAÇÃO
airma9(o correta. +.+. O te4to apresenta marcas "e g)nero especJicas
: Areal ;"itores
6<
DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 10
AVALIAÇÃO
A. caracterJsticas "o relato "e viagem. 6. pr=prias "e uma aprecia9(o crJtica. 1. caracterJsticas "e uma e4posi9(o so+re um tema. D. pr=prias "o artigo "e "ivulga9(o cientJica. +.-. O te4to apresenta A. e4plicita9(o "as ontes. 6. um "iscurso pessoal com preval8ncia "a primeira pessoa. 1. uma "escri9(o o+'etiva "e um o+'eto* acompana"a "e coment#rio crJtico. D. um "iscurso pessoal com preval8ncia "a terceira pessoa. +.. O te4to apresenta coment#rios A. crJticos "epreciativos "o espet#culo. 6. crJticos elogiosos "a pe9a "e teatro em an#lise. 1. pouco un"amenta"os "a quali"a"e "o espet#culo. D. pe'orativos relativamente ao autor "a pe9a. +./. Os it#licos presentes no te4to A. assinalam o tJtulo "a pe9a "e teatro. 6. s(o ormas "e "estaque "e e4pressCes coneci"as. 1. assinalam rases em senti"o su+'etivo. D. real9am coment#rios "o narra"or. +.0. A palavra Fvi"a ?l. B@ surge entre aspas A. uma ve/ que est# usa"a em senti"o literal. 6. porque ) utili/a"a em senti"o igura"o. 1. uma ve/ que ) o ant=nimo "e Fmorte. D. porque a rase ) agramatical. -.
Re!ponde "e orma correta aos itens apresenta"os.
-.+. Iden)i2i&a a un9(o sint#tica "esempena"a pela e4press(o su+lina"a na rase FTr"s $ul+eres e$ tr9nsito* pe9a escrita em 1551* espela com clare/a as preocupa9Ces tem#ticas "o autor ?ll. 5$10@. -.-. 1la!!i2i&a a ora9(o su+lina"a e indi&a a sua un9(o sint#tica2 FAl+ee* que ilosoicamente po"ia "i/er$
se e4istencialista* transorma a viagem num 'ogo ?ll. U$7@. -.. -a rase FAl+ee* que ilosoicamente po"ia "i/er$se e4istencialista* transorma a viagem num 'ogo on"e se correm s)rios riscos "e sucum+ir ao va/io que se instala quan"o se a+"ica "a in"ivi"uali"a"e pela aliena9(o* qualquer que se'a a orma que esta tome. ?ll. U$Q@* &la!!i2i&a as "uas ora9Ces su+lina"as. GRUPO III E!&ri)a
FAs palavras* como os seres vivos* nascem "e voc#+ulos anteriores* "esenvolvem$se e atalmente morrem. As mais aortuna"as repro"u/em$se. W#$as "e Jn"ole agreste* cu'a simples presen9a ere e "egra"a* e outras que "e t(o amor#veis tu"o , sua volta suavi/am. ;stas iluminam* aquelas conun"em. $o!% Edardo Agal!a* Milagrário Pessoal * Lis+oa2 3om ui4ote* 6010* p. 1<.
>en"o em conta o coment#rio apresenta"o* num te4to +em estrutura"o* com um mJnimo "e 100 e um : Areal ;"itores
6U
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AVALIAÇÃO
m#4imo "e 1<0 palavras* apre!en)a uma e,po!i'o so+re o po"er "as palavras nas rela9Ces interpessoais. FI13A DE AVALIACO
7 GRUPO I
Lê o seguinte te4to. 1on!l)a as notas apresenta"as.
A.
<
10
1<
60
6<
D0
D<
B0
omo se sa+e* no tempo "o rei 3. do(o III oi o Krasil "ivi"i"o em capitanias 1* ca"a uma conce"i"a a um "onat#rio 6. A "e Pernam+uco* uma "as que primeiro se povoaram e que logo alcan9ou gran"e importXncia* cou+e a um i"algo "e reto D espJrito* no+re* perseverante* tra+ala"or* que tina por nome 3uarte oelo. Parece que "ispuna "e consi"er#veis recursos e ) "e supor que esses seus averes ossem o resulta"o "e tra+alos longos que passou em rica e no Oriente. Alcan9a"a a merc8B real* transeriu$se logo para o Krasil* acompana"o "e muitos "os seus parentes. So+ a sua #+il a"ministra9(o* a capitania prosperou. Passa"os alguns anos* resolveu vir at) , metr=pole* a im "e angariar colonos novos e contratar in"ustriais competentes com que pu"esse "esenvolver a sua empresa. oniou a um seu cuna"o* der=nimo "e Al+uquerque* o governo "a capitania* e em+arcou acompana"o "e seus ilos2 3uarte oelo "e Al+uquerque e dorge "e Al+uquerque oelo* que tivera "e sua muler* 3ona Krites "e Al+uquerque. -a metr=pole veio a alecer 3uarte oelo em 1<
"esigna9(o "as primeiras "ivisCes a"ministrativas "o Krasil. aquele que rece+ia um terreno para povoar* e4plorar e a"ministrar. D onesto* correto. B +eneJcio. < cui"a"oso. U case+res. 6
: Areal ;"itores
67
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AVALIAÇÃO
prepara"os.
7
: Areal ;"itores
6Q
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AVALIAÇÃO
;nt(o* "ei4an"o essa col=nia conquista"a* e os in"Jgenas quietos e pacJicos com pe"irem pa/ que les outorgaram Q* em+arcou para a metr=pole na nau FSanto Ant=nio* na qual viagem se "eram os casos que nesta narrativa se cont8m. ist!ria Trágico-Mar2ti$a7 &arrativa de &au0rágios da <*oca das Con5uistas6 = . A"apta9(o "e Ant=nio S)rgio* Lis+oa2 S# "a osta* 600Q ^FAs terrJveis aventuras "e dorge "e Al+uquerque oelo ?1
conce"eram.
Ed&a'o li)er*ria +.
E,pli&i)a os tr8s momentos principais em que o te4to se organi/a.
-.
Indi&a "uas caracterJsticas "o te4to que a/em "ele um preXm+ulo "e outra narrativa. $!)i2i&a com
e4pressCes "o te4to. .
E,pli&a o senti"o "a rase2 Fegou em 1
e* aven"o cama"o a conselo alguns pa"res "a ompania "e desus e v#rias personagens entre as principais "a terra* assentou$se entre to"os* pon"era"o o lance* que se elegesse por cee militar "a capitania a dorge "e Al+uquerque oelo. ?ll. 61$6B@ 6.
Lê o seguinte poema.
$ote4 Vi &orar n! &laro! olo! ando dele! me par)ia. O e m*goa; o e alegriaM voltas4 Polo meu apartamento se arrasaram to"os " #gua. uem cui"ou que em tanta m#goa acasse contentamento% dulgue to"o enten"imento qual mais sentir se "evia2 se esta "or* se esta alegria.
uan"o mais per"i"o estive* ent(o "eu a esta alma mina* na maior m#goa que tina* o maior gosto que tive. Assi* se min alma vive* oi porque me "een"ia "esta "or esta alegria. O +em que Amor me n(o "eu no tempo que o "ese'ei* quan"o "ele me apartei* me conessou que era meu. Agora que arei eu* se a ortuna me "esvia "e lograr esta alegria% : Areal ;"itores
65
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AVALIAÇÃO
-(o sei se ui engana"o* pois me tina "een"i"o "as iras "e mal queri"o no mal "e ser aparta"o. Agora peno "o+ra"o* acan"o no im "o "ia o princJpio " alegria. LH! de 1amJe!* )2rica Co$*leta 3 I * Lis+oa I-$&* 155B* p. 150.
/.
Indi&a o tema "o poema.
0.
Sele&iona "ois recursos e4pressivos e e,pli&i)a a sua e4pressivi"a"e.
7.
Anali!a ormalmente o poema. GRUPO II
<
10
1<
60
6<
D0
uan"o tina on/e anos* o meu pai "eu$me um livro ascinante escrito por Al+ert ;instein e Leopol" Inel"* cama"o A evolução da ,2sica. Logo nas primeiras linas o livro compara a ci8ncia a um romance policial. A "ieren9a estar# em que a ci8ncia procura "esco+rir n(o quem oi o culpa"o* mas porque ) o mun"o como ). omo em to"os os +ons mist)rios* ) requente os investiga"ores "esviarem$se "o camino certo. Ve/es sem conta t8m "e recome9ar "e novo* separan"o as pistas alsas "as ver"a"eiras. &as cega inalmente o "ia em que reHnem elementos em nHmero suiciente para les po"erem aplicar essa erramenta umana "e po"er iniguala"o que ) a capaci"a"e "e "e"u9(o e "esse mo"o come9arem a perce+er o que se passou. >en"o ela+ora"o uma teoria "o mist)rio em estu"o* a/em ent(o algumas con'eturas* as quais ser(o em segui"a postas , prova para* assim* se espera* resolver o mist)rio. ontu"o* alguns par#graos mais , rente a analogia com o romance policial ) a+ruptamente a+an"ona"a. 3i/em$nos que os cientistas enrentam um "ilema que nunca alige quem com+ate o crime. -o 'ogo "e "esven"ar o mist)rio "o universo* os cientistas nunca po"em "i/er Fcaso encerra"o. uer gostem quer n(o* nunca t8m entre m(os um mist)rio* mas sim uma pequena ra9(o "e um enorme con'unto "e mist)rios inter"epen"entes. Suce"e com requ8ncia que a mais recente solu9(o "e uma parte "o enigma in"ique que certas solu9Ces encontra"as anteriormente para outras partes "esse enigma ainal est(o erra"as* ou pelo menos precisam "e ser reanalisa"as. Po"e "i/er$se com gran"e rigor que o 'ogo "a ci8ncia ) um intermin#vel insulto , intelig8ncia umana. &au gra"o a Fin"igni"a"e a que a Jsica nos su'eita* ela ascinou$me "e ime"iato. ostei particularmente "a maneira como s(o apresenta"os os mist)rios "o universo2 atrav)s "e perguntas que parecem supericialmente muito simples* mas t8m na ver"a"e um signiica"o e4tremamente proun"o v8m* al)m "isso* envoltas nas +elas roupagens "as e4peri8ncias conceptuais e "a l=gica pura. &as oi s= +em "epois "e ter inicia"o a mina carreira como Jsico que me aperce+i "e que muitos* talve/ a maior parte* "os pro+lemas "a Jsica n(o s(o a+or"a"os "e orma ria e racional pelo menos n(o a princJpio. Antes "e sermos cientistas somos o$o sa*iens* uma esp)cie que* pese em+ora o seu pomposo nome* o+e"ece mais ,s emo9Ces "o que , ra/(o. -em sempre "escartamos cui"a"osamente as pistas alsas ou as suposi9Ces err=neas ou resolvemos os nossos pro+lemas pelas t)cnicas mais racionais. $oo ageio* Mais rá*ido 5ue a luz * Lis+oa2 ra"iva* 600D* p. 67.
Lei)ra ? Gram*)i&a +.
Para respon"eres a ca"a um "os itens "e 1.1. a 1.<.* !ele&iona a Hnica op9(o que permite o+ter uma
: Areal ;"itores
D0
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AVALIAÇÃO
airma9(o correta. +.+. O narra"or "este te4to recor"a um epis="io "a sua inXncia quan"o A. o pai le oereceu uma pren"a inesquecJvel. 6. rece+eu um livro so+re a rela9(o entre a ci8ncia e a literatura. 1. perce+eu o que era um romance policial. D. enten"eu que em ci8ncia n(o se "esco+re o culpa"o. +.-. Os cientistas* segun"o o te4to* A. alam sempre que tentam separar pistas alsas "as ver"a"eiras. 6. sorem a inlu8ncia "e atores internos e e4ternos. 1. resolvem sempre os mist)rios mas nunca "i/em Fcaso encerra"o. D. "esven"am mist)rios a partir "a capaci"a"e "e"utiva. +.. A Jsica ascinou o narra"or A. porque gosta "e +elas roupagens. 6. uma ve/ que o signiica"o proun"o "as perguntas transparece "e ime"iato . 1. porque as questCes so+re o universo s(o estimulantes e "esaiantes. D. visto que os mist)rios "a Jsica in"ignam os estu"iosos . +./. O narra"or consi"era que A. a maior parte "os pro+lemas "a Jsica se resolvem "e orma racional. 6. os enigmas "a Jsica s= se solucionam riamente. 1. os cientistas s(o omens* por isso* tam+)m se "ei4am inluenciar pelas emo9Ces. D. os omens s(o mais racionais "o que intuitivos. +.0. A rase2 Fo 'ogo "a ci8ncia ) um intermin#vel insulto , intelig8ncia umana. ?l. 1Q@ signiica que A. nunca conseguimos "esco"iicar os enigmas mais complica"os. 6. n(o se "eve 'ogar com a ci8ncia. 1. a intelig8ncia umana n(o est# prepara"a para o 'ogo "a ci8ncia. D. em ci8ncia* nunca po"emos consi"erar um enigma como completamente resolvi"o. -.
Re!ponde "e orma correta aos itens apresenta"os. -.+. Iden)i2i&a a un9(o sint#tica "esempena"a pela e4press(o su+lina"a na rase Fela ascinou$me "e
ime"iato ?l. 15@. -.-. 1la!!i2i&a a ora9(o su+lina"a2 F3i/em$nos que os cientistas enrentam um "ilema que nunca alige
quem com+ate o crime. ?ll. 16$1D@. -.. Di"ide e &la!!i2i&a as ora9Ces "a rase2 Fuan"o tina on/e anos* o meu pai "eu$me um livro ascinante escrito por Al+ert ;instein e Leopol" Inel"* cama"o A evolução da ,2sica7 ?ll. 1$6@.
GRUPO III E!&ri)a
F-os primeiros est#"ios "o "esenvolvimento "e uma i"eia ^os cientistas_ comportamo$nos mais como artistas* impulsiona"os pelo temperamento e pelo gosto pessoal. $o(o ageio* Mais rá*ido 5ue a luz * Lis+oa2 ra"iva* 600D* p. 17.
-um te4to +em estrutura"o* com um mJnimo "e 100 e um m#4imo "e 1<0 palavras* apre!en)a uma : Areal ;"itores
D1