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Oráculo número 91 das Sagradas Escrituras de Ifá Irosu Wori.
Este Odu fala sobre não haver alegria , paz ou ganho genuíno vindo dos malfe alfeit ito ores. res. Dific ificul uld dades ades e mudan udançças faze fazem m parte arte do proce rocess sso o de crescimento e sabedoria. Observação para o ocidente: o consulente necessita focalizar finalidades e desejos em longo prazo e não gratificaçes de curta duração. Mensagem do Odu
Dei!e "ue as coisas sejam feitas com alegria. #"ueles "ue desejam ir podem ir. #"ueles "ue desejam retornar podem retornar. Definitivamente os seres hum humano anos fora foram m esco escolh lhid ido os para ara traz trazer er boa fort fortun una a para ara o mundo undo.. Onisci$ncia, "ue % o divinador de Orunmila, divinou &f' para Orunmila, e revelou "ue os seres humanos viriam e pediriam a ele para tratar de um probleminha particular. Ele foi avisado para oferecer um sacrifício de pei!es e duzentos punhadinhos de fub', Orunmila escutou o conselho e realizou o sacrifício. (m dia, todos os tipos de pessoas, incluindo os ladres e outros malfeitores, reuniram)se e foram a Orunmila lamentar "ue estavam cansados de ir e voltar a terra, Orunmila por favor dei!a)nos refugiar no c%u. Orunmila disse eles não poderiam evitar ir e voltar da terra para a terra at% "ue estivessem alcançados alcançados a boa posição "ue Odudua Odudua tinha tinha ordenado ordenado para cada indivíduo, indivíduo, somente eles poderiam poderiam residir no c%u. Eles perguntaram* perguntaram* O "ue % a boa posição* Orunmila pediu a eles para confessarem a ignor+ncia dele deles. s. Eles Eles disse disseram ram ns ns somo somoss igno ignora rant ntes es e gosta gostarí ríam amos os de rece recebe berr conhecimento de Olodumare -Olua/ Orunmila Orunmila disse: a boa posição % o mundo. mundo. (m mundo mundo no "ual haveria pleno reco reconh nhec ecim imen ento to de toda todass as cois coisas as,, aleg alegri ria a em toda toda part parte, e, vida vida sem sem ansiedade ou medo dos inimigos, de ata"ues de cobras ou de outros animais perigosos. 0em medo da morte, da doença das bru!as e de e!u. 0em perigo de acidentes de 'gua ou de fogo. 0em medo de mis%ria ou pobreza. 1or causa de seu poder interior de seu bom car'ter e sabedoria. 2uando voc$ p'ra de roubar, por causa da privação "ue o propriet'rio sofre, e por causa da desg desgra raça ça com com "ue "ue este este comp compor orta tame ment nto o % trat tratad ado o na pres presen ença ça de Odudua, e de outros espíritos bons e!istentes no c%u, os "uais são sempre amig'veis e tão somente nos desejam o bem. Estas forças podem voltar suas coisas a voc$ e permitir "ue voc$ retorne para a escuridão do mundo. 1onha na cabeça "ue voc$ não recebe "uais"uer favores e "ue tudo o "ue % roubado ser' devolvido. 3odos os maus atos t$m suas repercusses. 1ara cada um individualmente o "ue ser' necess'rio para alcançar a boa posição % sabedoria "ue pode ser ade"uadamente governar o mundo como um todo, sacrificar ou cultivar o h'bito de fazer o bem aos pobres ou a"ueles "ue necessitam de sua ajuda, desejar fazer acr%scimo a prosperidade do mundo ao inv%s de destrui)lo. #s pessoas continuarão a ir ara o c%u e retornar a terra aps a morte, at% "ue cada um alcance a boa posição. 4' uma
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"uantidade de boas coisas no c%u "ue ainda não são acessíveis na terra, e serão obtidas na ocasião apropriada. 2uando todos os filhos de Odudua estão reunidos, a"ueles escolhidos para tran transm smit itir ir boas boas coisa coisass ao mund mundo o são são cham chamad ados os Eniyan ou seja seja 50er 50eres es 4umanos6 Exú Oro
E!u oro % o respons'vel pela transmissão do poder atrav%s da fala. Ele % "uem d' os sacerdotes o poder de acionar as forças espirituais atrav%s das evoc evocaç açe ess sagr sagrad adas as:: prec preces, es, enca encant ntaç açes, es, c+nt c+ntic icos os.. E!ist E!istem em algu alguma mass palavras de grande as% usadas nos rituais sagrados "ue muitas vezes não se conhece a tradução. Elas funcionam como cdigos para abrir certos portais do mund mundo o invi invisív sível, el, acio aciona nand ndo o o pode poderr para para tran transfo sform rmar ar nossa nossass vida vidas. s. 0ome 0oment nte e E!7 E!7 Oro Oro conh conhec ece e este estess segr segred edos os e some soment nte e ele ele pode pode dar a autorização necess'ria para entrarmos nestes mist%rios. Oriki: Exú Oro ma ni ko. Exu Oro ma já ko. Exú Oro l’ohun tire sile.
Traduço! O di"ino mensagei geiro do #od #oder da #ala"ra causa confronto. O di"ino mensageiro do #oder da #ala"ra tem a "o$ do #oder. O di"ino mensageiro do #oder da #ala"ra tem uma "o$ %ue ressoa #or todo o uni"erso. &ue assim se'a (as)* Exú O#in
8 o e!u "ue deve ser evocado sempre "ue "ueremos estabelecer um local como como sagrado. sagrado. 8 ele "uem faz a demarcaç demarcação ão dos limites limites "ue separa separam mo espaço sacralizado do espaço comum. 0e fazemos uma construção "ual"uer e nela nela "uer "uerem emos os inst instala alarr os nosso nossoss assen assenta tame ment ntos os de Oris' Oris's, s, al%m al%m de evocar o e!u do nosso caminho pessoal ser' necess'rio pedir a Exú Opin "ue aceite uma oferenda para consagrar o lugar. # partir daí a"uele local deve passar a ser usado e!clusivamente para fins religiosos e deve haver uma separação bem nítida entre o espaço e o espaço livre para a circulação. 9o caso de se colocar, por e!emplo, um assentamento dentro de casa, % aconselh'vel por sobre uma esteira e se possível cercar em volta com uma outra esteira. esteira. 0empre pedindo a Exú Opin para sacralizar o ambiente, não importa a localização ou tamanho. &sto % v'lido, tamb%m para os ambientes ritualísticos estabelecidos ao ar livre. Oriki: Oriki: ajibik ajibike, e, owuru owuruija ija s’ogun s’ogun,, isele, isele, afaja afaja b’Orun b’Orun be enia enia aboli aboli gbofo gb’aroye. A bi etii luy kA bi ajere. O soro l’uno o see loni ango o gbo!o pe t’Exu o si si. Oya o gbo!o pe t’ Exu o si si. Omolu o gbo!o pe t’Exu t’Exu o si si. Oxum Oxum o gbo!o "E t’Exu t’Exu o si si. si. #fá o gbo!o gbo!o ppe t’Exu o si si. Exú Opin. Oboongbo ki gbongbo. Ajiboke owuru já s’Ogum Exú ma $e mi o. ajibike ma $e mi o. exu ma $e mi o, %o rubo Exu opin o. as&.
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"uantidade de boas coisas no c%u "ue ainda não são acessíveis na terra, e serão obtidas na ocasião apropriada. 2uando todos os filhos de Odudua estão reunidos, a"ueles escolhidos para tran transm smit itir ir boas boas coisa coisass ao mund mundo o são são cham chamad ados os Eniyan ou seja seja 50er 50eres es 4umanos6 Exú Oro
E!u oro % o respons'vel pela transmissão do poder atrav%s da fala. Ele % "uem d' os sacerdotes o poder de acionar as forças espirituais atrav%s das evoc evocaç açe ess sagr sagrad adas as:: prec preces, es, enca encant ntaç açes, es, c+nt c+ntic icos os.. E!ist E!istem em algu alguma mass palavras de grande as% usadas nos rituais sagrados "ue muitas vezes não se conhece a tradução. Elas funcionam como cdigos para abrir certos portais do mund mundo o invi invisív sível, el, acio aciona nand ndo o o pode poderr para para tran transfo sform rmar ar nossa nossass vida vidas. s. 0ome 0oment nte e E!7 E!7 Oro Oro conh conhec ece e este estess segr segred edos os e some soment nte e ele ele pode pode dar a autorização necess'ria para entrarmos nestes mist%rios. Oriki: Exú Oro ma ni ko. Exu Oro ma já ko. Exú Oro l’ohun tire sile.
Traduço! O di"ino mensagei geiro do #od #oder da #ala"ra causa confronto. O di"ino mensageiro do #oder da #ala"ra tem a "o$ do #oder. O di"ino mensageiro do #oder da #ala"ra tem uma "o$ %ue ressoa #or todo o uni"erso. &ue assim se'a (as)* Exú O#in
8 o e!u "ue deve ser evocado sempre "ue "ueremos estabelecer um local como como sagrado. sagrado. 8 ele "uem faz a demarcaç demarcação ão dos limites limites "ue separa separam mo espaço sacralizado do espaço comum. 0e fazemos uma construção "ual"uer e nela nela "uer "uerem emos os inst instala alarr os nosso nossoss assen assenta tame ment ntos os de Oris' Oris's, s, al%m al%m de evocar o e!u do nosso caminho pessoal ser' necess'rio pedir a Exú Opin "ue aceite uma oferenda para consagrar o lugar. # partir daí a"uele local deve passar a ser usado e!clusivamente para fins religiosos e deve haver uma separação bem nítida entre o espaço e o espaço livre para a circulação. 9o caso de se colocar, por e!emplo, um assentamento dentro de casa, % aconselh'vel por sobre uma esteira e se possível cercar em volta com uma outra esteira. esteira. 0empre pedindo a Exú Opin para sacralizar o ambiente, não importa a localização ou tamanho. &sto % v'lido, tamb%m para os ambientes ritualísticos estabelecidos ao ar livre. Oriki: Oriki: ajibik ajibike, e, owuru owuruija ija s’ogun s’ogun,, isele, isele, afaja afaja b’Orun b’Orun be enia enia aboli aboli gbofo gb’aroye. A bi etii luy kA bi ajere. O soro l’uno o see loni ango o gbo!o pe t’Exu o si si. Oya o gbo!o pe t’ Exu o si si. Omolu o gbo!o pe t’Exu t’Exu o si si. Oxum Oxum o gbo!o "E t’Exu t’Exu o si si. si. #fá o gbo!o gbo!o ppe t’Exu o si si. Exú Opin. Oboongbo ki gbongbo. Ajiboke owuru já s’Ogum Exú ma $e mi o. ajibike ma $e mi o. exu ma $e mi o, %o rubo Exu opin o. as&.
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'ra! 'ra!u( u()o )o:: a*ue a*uele le *u *ue e & sau! sau!a! a!o o pr prim imei eiro ro,, gu guer erre reir iro o *u *ue e +u +ura ra melhor !o *ue a me!i+ina. m fen-meno +arrega o +a+horro sobro os ombros +omo um beb. A*ue *ue tem os ou/i!os. 'ra!u()o: o !i/ino mensageiro !e or/alho matinal & *uem possui o !ia !e hoje. Eu +olo+o minha /i!a aos teus +ui!a!os. O mun!o & um lugar !if0+il. Eu +olo+o minha /i!a aos teus +ui!a!os. O mun!o & um luga lugarr !if0+ !if0+il il.. Eu +olo +olo+o +o minh minha a /i!a /i!a aos aos teus teus +u +ui! i!a! a!os os.. O !i/in !i/ino o mensageiro !o or/alho matinal & *uem possui este !ia. Eu +olo+o minha /i!a aos teus +ui!a!os.
Exu +ogo
Este caminho de e!u % o Divino E!ecutor. 8 conhecido tamb%m como o e!u respons'vel pela recompensa divina a todos os atos e seres humanos -e tamb% amb%m m dos sere seress espir spirit itua uais is/. /. Exú 1ogo conh conhec ece e toda todass as noss nossas as reen reenca carn rnaç açe ess e est estend ende sua sua ação ação atrav trav%s %s deste estess diver iverso soss cicl ciclo os encarnatri encarnatrios. os. #"uilo #"uilo "ue costumamos costumamos chamar chamar lei do retorno % e!atamente e!atamente a função de E!u ogo faz este retorno acontecer. O bem recompensado com o bem; bem; o mal mal reco recomp mpen ensa sado do com com o mal. mal. De Dent ntro ro dest destas as atri atribu buiç içe ess de cobrança espiritual e material encontra)se sempre a chance de todos se arrependerem, pagarem por seus erros e tornarem outro ritmo da vida. 2uando isto não acontece numa vida, poder' ser resgatado numa pr!ima encarnação. Oriki: 1ogo o, Ori mi ma j nko o. Exú 1ogo o, Ori mi ma j nko o. Elo 2owo re 1ogo. Ookan 2owo Exu 1ogo babaa awo. As&. 'ra!u()o: 3i/ino mensageiro !o plano !o pagamento guia minha +abe +a be(a (a pa para ra o ret reto +a +ami minh nho o. 3i/in i/ino o men mensage sageir iro o !o plan plano o !o pagamento, guie minha +abe(a para o reto +aminho. 4uanto tu estas pe!in!o para o 3i/ino %ensageiro !o pleno pagamento5 O !i/in !i/ino o %ens %ensag agei eiro ro !o plano plano pa paga game ment nto, o, o pa paii !o mist mist&r &rio io esta esta pe!in!o por um +enta/o. +enta/o. 4ue assim seja.
Exú Wara
Este Este % o e!u e!u "ue "ue cont contro rola la os rela relaci cion onam amen ento toss inte interp rpess essoa oais. is. Ou seja, seja, amizade, sociedade de negcios, casamento, companheirismo de trabalho, vínc víncul ulo o fami famili liar ar,, frat frater erni nida dade de,, comp compre reen ensã são, o, harm harmon onia ia e verd verdad adei eira ra 6ara. 0emp cola colabo bora raçã ção o "uan "uando do apro aprova vado doss por por Exú 6ara. 0empre re "ue "ue se plan planej eja a esta estabe bele lece cerr um novo novo vínc víncul ulo o % acon aconse selh lh'v 'vel el consul consulta tarr E!7
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Oriki: Exú 6ara na wa o, Exú 6ara o, Exú wara na wa ko mi o, Exú 6ara o, 7a mi wa iyawo o, Exú 6ara o, %a j ori mi o 7aj& o Exú 6ara o, %a 2a be mi o !aru. Exu 6ar o as&. 'ra!u()o: 3i/ino mensageiro !os rela+ionamentos pessoais traga a boa fortuna, !i/ino mensageiro !os rela+ionamentos pessoais. 3i/ino mensageiro !os rela+ionamentos pessoais perfura!os para es+utar to!os os pe!i!os. Ele falou ontem isto /em para passar hoje, o esp0rito !o raio n)o ousa negar a existn+ia !o !i/ino mensageiro. O esp0rito !o /ento n)o ousa negar a existn+ia !o !i/ino mensageiro. O esp0rito !as !oen(as infe++iosas n)o ousa negar a existn+ia !o !i/ino mensageiro. O esp0rito !o rio n)o ousa negar a existn+ia !o !i/ino mensageiro. #fá n)o ousa negar a existn+ia !o !i/ino mensageiro. 3i/ino mensageiro !os limites. 8ai9 !e to!as as ra09es a*uele *ue & mima!o n)o me preju!i*ue, !i/ino mensageiro n)o me +ause !anos. Eu fa(o oferen!as ao !i/ino mensageiro !os limites. 4ue assim seja.
Exú ,la-etu
8 um e!u estreitamente relacionado ao culto da deusa Osun, como a deusa da sensualidade. Evocar Exú Alaketu % o mesmo "ue evocar o poder associado de E!7 com Osun para consertar tudo a"uilo "ue esta degenerado na vida de algu%m. 0eja um comportamento moral degenerado "ue se "uer reverter, seja um processo degenerativo localizado nas regies se!uais, seja o prazer de viver "ue esta desgastada. Ele % o mensageiro respons'vel por restaurar o e"uilíbrio neste tipo de situação. 9ão sabemos e!atamente a razão histrica pela "ual ele se tornou o protetor da cidade de =etu, na 9ig%ria. De todo modo, ele % adorado pelo povo de =etu, e seu prprio nome traduz a id%ia de luz, inspiração deste povo. Oriki: 2a ro alaketu aki alaketu, Exú Aleketu ori mi ma j nko o. Exú alaketu ba nxe ki imo. Exu alaketu k’erro o 7A onimimi, Exú Alaketu fun mi ofo ase mo pele Orisa. Exu Alaketu alajiki juba. Ase. 'ra!u()o: 'u *ue /s Alaketu sem ir a Alaketu, !i/ino mensageiro !e Alaketu guie minha +abe(a na !ire()o !o +aminho !o meu !estino. 3i/ino mensageiro !e Alaketu eu honro tua profun!a sabe!oria. 3i/ino mensageiro !e Alaketu en+ontre um lugar para as minhas !ores. 3i/ino mensageiro !e Alaketu !eme as pala/ras !e po!er !e mo!o *ue eu possa sau!ar as for(as !a nature9a. 3i/ino mensageiro n;s prestamos nosso respeito !an(an!o em +ir+ulo.
Exu Iseri
8 o divino mensageiro ligado ao orvalho matinal. 2uando precisamos colher as sagradas ervas de Ossain devemos pedir licença e ajuda a Exú #seri. 1ara "ue a coleta seja apropriado e ben%fica aos fins a "ue se destina. O
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povo >oruba sabe "ue o orvalho matinal possui um segredo "ue beneficia as plantas. Daí a import+ncia tão amplamente divulgada de se colher plantas sagradas muito cedo, de prefer$ncia na aurora. 8 e!atamente neste hor'rio "ue o sereno ainda repousa sobre as ervas, pleno de b$nçãos de Exu #seri. Oriki: Exu #seri ganga to lojo oni. %o fiku mi ro 9orun ro. Aye 2e o. %o fiku mi ro xorun re. Exu #seri to lojo oni. %o fiku mi ro xorun re ase.
Exu I'elu
E!7 &jelu significa: o alimenta!or !o tambor . Ou seja, % tradicional dentro da região de &f' e dos oris's o uso dos tambores sagrados, para diversas cerim?nias rituais. Os tambores falam as vozes dos deuses e ate mesmo a dos homens. 2uando se "uer consagrar estes tambores % preciso pedir conselho e a proteção de E!7 &jelu. 2uando "ueremos nas cerim?nias anuais sacrificar para os tambores ou fazer)lhe "ual"uer tipo de oferenda % tamb%m aconselh'vel consultar E!7 &jelu e sobretudo evoca)lo nos momentos rituais. Oriki: Exú #jelu, Exú #jelu Exú #jelu o gba yin o, elegbeja a!o, Exú #jelu, Exú #jelu o gbe yin o. Elegbele a!o. Exú #jelu latopa Exú #jelu kenke latops Exú #jelu kenke 2atopa Exu #jelu kenke lax eni 3ako Onilu o Exu #jelu 3ako Onilu o as&. 'ra!u()o: O !i/ino mensageiro !o tambor, o !i/ino mensageiro !o tambor, possa o !i/ino mensageiro !o tambor proteger a ti. "roprietário !e mil +abe(as. O !i/ino mensageiro !o tambor, o !i/ino mensageiro !o tambor. "ossa o !i/ino mensageiro !o tambor proteger a ti, proprietário !e mil +abe(as. O !i/ino mensageiro !o tambor, o sempre surpreen!e o !i/ino mensageiro !o tambor, n)o me +onfronte. O surpreen!e, o !i/ino mensageiro !o tambor n)o me +onfronte. A*uele *ue +ir+un+isou o to+a!or !o tambor. O !i/ino mensageiro !o tambor +ir+un+isou o to+a!or !o tambor. O !i/ino mensageiro !o tambor +ir+un+isou o to+a!or !o tambor, *ue assim seja.
Exu e-i E/o 0a
8 o divino mensageiro respons'vel pelos sacrifícios de força vital -corte de animais/. E!u @eAi Ebo Da, % o encarregado de supervisionar estes sacrifícios avaliar sua correção e zelar para "ue não haja, na"uele e!ato momento a reversão do processo. Ou seja, em geral,um sacrifício animal % re"uisitado para afastar uma grande contrariedade de vida da pessoa. E!u @eAi Ebo Da, cuida para "ue a contrariedade seja realmente retirada, e para "ue a alma do animal, seu corpo, e todos os "ue participam do sacrifício não sofram nenhum amaldiçoamento. 1ara "ue a carne do animal sacrificado se torne abençoada para a realização de uma refeição coletiva com ela -"ue seria como a celebração da benção recebida aps o sacrifício/ % preciso "ue sofra
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a aprovação de E!u @eAi Ebo Da a "ual deve tamb%m receber uma parcela do sacrifício. Oriki: Oo reran re, Oo reran re
Exu ,gongon +oia
Este caminho de e!u esta relacionado as roupagens dos rituais usadas nas cerim?nias sagradas. eralmente se usa uma fai!a bem larga, "ue % como um símbolo de aprovação e proteção de E!u #gongon oia em determinadas açes ritualísticas. #s roupagens rituais são importantes por"ue e!istem vestimentas apropriadas para atrair determinadas forças espirituais e ao mesmo tempo afastar influ$ncias de forças indesej'veis na"uele momento. E!u #gongon oia % o respons'vel por este discernimento "uanto por esta proteção. Oriki: Exu Agongon 1oia ereja, exu agongon goja lasukan. Exu Agongon goja ola ilu. A ki i 2’owo 2a i um ti Exú agongon goja kuro. Ase=. 'ra!u()o: o !i/ino mensageiro !o +intur)o largo +oleta oferen!as no mer+a!o. O !i/ino mensageiro !o +intur)o largo fa9 es+orregar a prosperi!a!e para perto !e n;s. O !i/ino mensageiro !o +intur)o largo & a ri*ue9a !a +i!a!e. "ara *ue se possa !esfrutar a prosperi!a!e !e/e se !ar respeito ao !i/ino mensageiro +intur)o largo. 4ue assim seja.
Exu Ele-un
Biteralmente, o nome EleAun significa 5leopardo6. 1ois o leopardo tornou)se para o povo >oruba, um símbolo de coragem, determinação e força física. 3rata)se de toda a simbologia ligada a imagem dos guerreiros. Os orisas guerreiros por e!cel$ncia. 0ão E!7, Ogum e O!ossi - para "uem se inicia ao sacerdcio, acrescente Osu/. O iniciado de orisa eCou if' "ue não tiver seus guerreiros assentados são possui uma proteção espiritual, nem material ade"uada. 0ão os guerreiros "ue defendem o sacerdcio e iniciados das perseguiçes a "ue estamos e!postos, num mundo cheio de maldade e
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manipulação m'gica. Os guerreiros são na esfera, interna de nosso corpo físico e!atamente a conjunção de c%rebro -representado por e!u/ coração -representado por O!ossi/ e sangue -representado por ogum/. 9a verdade, eles são insepar'vel como c%rebro, coração e sangue, não funcionam separados em nossos corpos. 0endo assim, cuidar de e sacrificar para os nossos guerreiros retira a força dos inimigos espirituais, fazendo ao mesmo tempo com "ue haja sempre um bom funcionamento desses elementos essenciais a nossa vida. E!u EleAun esta ligado a todo este processo e deve evocado com regularidade para estes propsitos. Oriki: Exu elekun mo be mi, iwo lo bi lagbaju to fi !olori buruku. #wo lo be tarna!o Elekun ori mi mo j um ko oo. Exu Elekun ori mi mo j um ko oo. Elo l’owo re Exu Elekun. Okan l’owo Exu Elekun. As&. 'ra!u()o: A*uele *ue empurra e empurra no/amente. 3i/ino mensageiro !o +a(a!or n)o me empurre. 'u empurras algu&m a se tornar !esafortuna!o. 'u empurras algu&m a se tornar sem sorte. 'u empurras algu&m a se tornar sem !ire()o. 3i/ino mensageiro !o +a(a!or n)o me empurre. A*uele *ue empurra ele empurra no/amente. 3i/ino mensageiro !o +a(a!or n)o me empurre. 3i/ino mensageiro !o +a(a!or me guia na !ire()o !a abun!an+ia. O !i/ino mensageiro !o +a(a!or & o +ora()o !a abun!an+ia. 4ue assim seja.
Exu ,roo'e
8 o divino mensageiro ligado as forças do oceano, representadas na tradição >oruba pelos orisas >emonjaCOloAun. 0empre "ue fazemos ritos de adoração, ou oferecemos sacrifícios a estes orisas % importante nos lembrarmos de E!u #rooje. &ndependente disto, "uando algu%m planeja fazer uma viagem marítima deve consultar este divino mensageiro e apazigu')lo. E!u #rooje % "uem abre os portais para recebermos a sabedoria e a ajuda das ess$ncias oce+nicas. Oriki: Exu Arowoje okun nu ni o si i ki e lu re ye loray. Exu Arowoje b’omi ta afi. Exu Arowoje b’emi 2a afi. Exu Arowoje ni mo 7A !o
Exu 2alu
Este % o caminho de E!7 ligado a dança ritual. Em diversas cerim?nias sagradas dos cultos de if' e dos orisas % e!tremamente importante o ato do dançar. &sto envolve todo um processo de aprendizado, "ue % muito menos
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t%cnico e muito mais místico. E!u Balu % o verdadeiro mestre e condutor dos nossos corpos no aprendizado, "ue % muito menos t%cnico e muito mais místico. E!u Balu % o verdadeiro mestre condutor dos nossos corpos no aprendizado e na pr'tica das danças rituais. 0em sua aprovação e sem seu au!ilio o processo de dançar não poderia ser consideração como condutor de uma verdadeira harmonia sagrada. Oriki: Exu 2alu Obembe nijo. Exu 2alu logemo Orun. A ki i 2a la’yo # um ti Exu 2alu kure. A ki i $e ohun rere 2a # um ti Exu 2alu kuro, mo juba Exu 2alu. Ase. 'ra!u()o: O !i/ino mensageiro !a !an(a & um mestre !an(arino. 3i/ino mensageiro !a !an(a, tolerante filho !o reino in/is0/el, para !esfrutar nossa abun!an+ia & ao !i/ino mensageiro !a !an(a *ue n;s !e/emos respeitar. "ara agarramos nossa abun!an+ia & ao !i/ino mensageiro !a !an(a *ue !e/emos respeitar. Eu respeito o !i/ino mensageiro !a !an(a. 4ue assim seja.
Exu 3a-uta Si Ea
Este % o e!u "ue constri e destri "ue % belo. 8 o respons'vel por todas as belezas e!istentes no mundo. 1ara "ue nossas belezas físicas, espirituais e mat%rias não sejam destruídas de uma hora par a outra % necess'rio rendermos homenagem a E!u 1aAuta 0i Ea. 1or outro lado, muitas vezes ele % obrigado a destruir algo aparentemente belo aos nossos olhos para poder reconstruir a verdadeira beleza no lugar. Esse procedimento % compar'vel a destruição de uma casa "ue fosse bonita, mais pouco dur'vel para tornar a construir no mesmo terreno uma casa talvez ainda mais bonita, mas desta vez, segura e duradoura. 0ão como perdas necess'rias para "ue se con"uiste os verdadeiros ganhos. Oriki: Exu "akuta i Ewa ma ni ko. Oriki: Exu "akuta i Ewa ma ni ko. Exu "akuta i Ewa ma já ko. Exu "akuta i Ewa ma já kA n!a. Ase. 'ra!u()o: O !i/ino mensageiro *ue +ria e !estr;i bele9a & a*ule *ue +onfronta. O !i/ino mensageiro *ue +ria e !estr;i bele9a & a*uele *ue +onfronta. O !i/ino mensageiro *ue +ria e !estr;i bele9a n)o me +onfronte. O !i/ino mensageiro *ue +ria e !estr;i remo/eu to!os os +onfrontos. 4ue assim seja.
Exu 4ee 2e 0unie
8 o divino mensageiro "ue come doce. 2uando algu%m esta vivendo um momento de grande amargura necessita de soluçes e não encontra apoio de ningu%m, chegando at% mesmo a perder o sentido da direção a tomar, % bom pedir ajuda do E!u =ee Be Dunie, ofertar)lhe algo doce, pedindo "ue adoce um pouco mais a vida de "uem pede. E!u =ee Be Dunie não se nega a au!iliar a ningu%m "ue lhe peça. Da mesma forma "ue, sempre "ue se
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faça oferendas de comida doce para "ual"uer oris' % importante reservar a parcela de E!u =ee Be Dunie. Oriki: >oo ta Exu >ewe 2e !unie l’ore. ta Exu >ewe 2e !unie kii gbe logigo lasan. >oota ta Exu >ewe 2e !unie l’ore. As&. 'ra!u()o: 2e/e um presente ao !i/ino mensageiro *ue +ome !o+e. O !i/ino mensageiro *ue +omo !o+e ampara gratuitamente. 2e/e um presente ao !i/ino mensageiro *ue +ome !o+e. 4ue assim seja.
Exu Eleg/ara
E!u Elegbara, % a"uele "ue aciona dentro de ns a força e a resist$ncia de um verdadeiro guerreiro, "uanto temos uma grande batalha espiritual ou material para enfrentar. Ou seja, diante dos obst'culos, aparentemente intransponível % E!u Elegbara, em conjunto com O!ossi e Ogum "uem dissolve as dificuldades fazendo com "ue nada consiga destruir os propsitos "ue estão dentro de nosso destino maior, "uando ns o escolhemos, antes de nascer, diante de Olorum e Olodumare. as, por outro lado, "uando estamos dentro das trilhas de &f' e dos orisas e insistimos em caminhos "ue não estão favor'veis e nossa destinação maior, Elegbara pode tamb%m retirar seu apoio e permitir com "ue as falsas realizaçes sejam destruídas. as, ainda assim,ele não dei!a de nos dar força para suportarmos os processos destrutivos e persistir em busca da verdade. Oriki: laroye aki loyo. Agure lenle lonu. Apa guriwa. >’a ma xexe are ?le tunxe.oba mule omo bata. O kole ofefe. O kolo eni ni. O kolo to ni kan, o @e Omo re Ogún olona. Alajiki a juba. Ase. 'ra!u()o: 'u *ue /s Oyo sem ir a Oyo. E & bon& /ermelho no topo !e tua +abe(a *ue esta per!i!a. O filho pr;!igo sentase em postura real. e sofrermos um a+i!ente o +hefe !esta +asa retifi+a isso, o rei fe9 um pa+to +om o filho !e sapatos. Ele & o +ria!or !e historias. Ele & o +ria!or !e !inheiro. Ele & o +ria!or !a*uele *ue & o sufi+iente. A en+arna()o !o filho apa9igua o esp0rito !o ferro, o proprietário !a estra!a. A*uele *ue & +umprimenta!o +om re/ern+ia, n;s prestamos respeito. 4ue assim, seja.
Exú Ema lona
Este % o divino mensageiro de todos os meios, ou seja, % um e!u "ue somente deve ser acionado "uando e!iste uma situação de opressão grande, "ue mesmo com a força de Elegbara e a ajuda dos outros guerreiros seria difícil escapar com vida. 8 um e!u "ue s pode ser acionado com a e!plicita autorização de &f', pois isto implica "ue a pessoa "ue precisa de ajuda % algu%m "ue esta em busca de crescer espiritualmente e seus opositores materiais e espirituais estão usando de todos os meios possíveis para
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derrot')lo. Este mensageiro então, utilizara de todos os meios - at% os imagin'veis para a nossa razão/ para defender seu protegido. 8 preciso ter um grande m%rito espiritual para obter o apoio deste e!u. Oriki: Exú Ema lona o j yeye o e ma l’agbunwa. Exú Ema lona o ma 2e yeye o. e ma l’agbunwa s’ire. E ma fore Exú Ema lona $e yeye $e yeye o. E ma l’agbunwa s’ire. E ma fore Exú Ema lona $e yeye $e yeye o. . e ma l’agbunwa s’ire. ase. 'ra!u()o: o !i/ino mensageiro !e *aul*uer meio n)o & para se rir. )o !ebo+he !o astuto. O !i/ino mensageiro !e *ual*uer meio abomina a toli+e. )o !ebo+he !o astuto, n)o 9ombe !e na!a *ue !iga respeito ao !i/ino mensageiro !e *ual*uer meio. )o seja sar+ásti+o +om ele, n)o !ebo+he !o astuto. O !i/ino mensageiro !e *ual*uer meio abomina a le/ian!a!e. )o use +ha+ota +om ele. )o 9ombe !o astuto. 4ue assim seja.
Exu 2aroye
8 o mensageiro da deusa Osun, "uando ela esta atuando em seu papel de guardiã dos segredos de if', ou como guardiã dos mist%rios de fertilidade. Ou seja, para "ue possamos adentrar o 5ao6 de if' % necess'rio evocar a ajuda de E!u Baroe, para "ue Be possa interceder junto a deusa Osun. Fomo dentro do caminho de if' e dos orisas, sempre se esta aprendendo, o culto de E!u Baroe e Osun se torna uma obrigação permanente. 1or outro lado, "uando defrontamos com "uestes de infertilidade % tamb%m a ele "uem devemos recorrer, para podermos receber os favores da deusa do rio. Oriki: Exu laroye k’eru o ba. onimimiB Onimimi. Exu laroye nfi gbogbo ara mi mi ajere, exu ma C& mi Omo eloriram ni onixe. 'ori eni exu 7A nse ki imo. 3’oba l’ohum fire s’ire, ohum olohum ni m)e wa kiri. As& . 'ra!u()o: !i/ino mensageiro !o esp0rito !o rio en+ontre um lugar para este peso em minha alma. Eu saú!o o !i/ino mensageiro !o esp0rito !o rio +om to!a a minha alma. %eu +orpo inteiro & aben(oa!o. 3i/ino mensageiro !o esp0rito !o rio n)o me repreen!a. O !i/ino mensageiro & o primeiro a *uem eu saú!e por sua profun!a sabe!oria. Ele tem a /o9 !o po!er. Ele tem a /o9 *ue estron!a o uni/erso. 4ue assim seja.
Exu ,nana-i
8 o divino mensageiro estreitamente associado a nossa ancestralidade. Dentro dos caminhos de &f' e dos orisas e respeito aos mais velhos % a base da simplicidade e da humildade necess'rias para "uem "uer ter um bom desenvolvimento espiritual. Dentro destes mais velhos, incluem se a"ueles "ue foram habitantes do planeta antes de ns, e plantaram sementes de coisas "ue hoje podemos colher, os nossos ancestrais. Então segundo se
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acredita a"uele "ue ignora sua prpria ancestralidade não tem um verdadeiro progresso. 8 preciso louvar os ancestrais. Eles são os ombros sobre os "uais nos somos carregados e podemos nos erguer. E!u #nanaAi % o respons'vel por fazer apaziguamento dos ancestrais para conosco, estabelecendo uma boa comunicação entre ns e eles. Oriki: exu ma $e mi o. exu ma $e mi o. exu ma se mi o. eni exu Ananaki 7A sori re ki o oro. Exu ma se miro. Egungun olomo. Egungum olomo. Exu ananaki abebi baba !uns in. Egungun olomo, egungum olomo, egun l’e ri um n. Egungun l’e ri um. Exu Ananaki agbo, baba !un n sin. Orixa l’e ri um. ase. 'ra!u()o: 3i/ino mensageiro n)o me +rie problemas. 3i/ino mensgeiro n)o me +rie problemas. 3i/ino mensageiro n)o me +rie problemas. A*ueles *ue atormentam o !i/ino mensageiro !o passa!o n)o fi+ar)o !e p&. 3i/ino mensageiro n)o me atormente. An+estral mas+ara!o !as +rian(as, an+estral mas+ara!o !as +rian(as. Deja o !i/ino mensageiro !o passa!o, o /er!a!eiro esp0rito reen+arna!o. An+estral mas+ara!o !as +rian(as. Esp0rito reen+arna!o, m&!ium !o esp0rito reen+arna!o. Deja o !i/ino mensageiro !o passa!o o /er!a!eiro esp0rito reen+arna!o. Esta & a reen+arna()o !o esp0rito. 4ue assim seja.
Exu O-o/uru
8 um e!u estritamente ligado a e!ecução da justiça divina. # tradução de seu nome significa: 5Fajado cruel6. &sso significa "ue "uando e!u OAoburu esta em ação não e!iste apelação possível, por"ue tudo o "ue ela fazer o "ue pela aprovação de Olorun e Olodumare. 8 um aspecto punitivo de e!u, s serviço do bom funcionamento das Beis da criação. Oriki: Exu Okoburu gbe eni s’ebo loore o. : Exu Okoburu gbe e . Eni s’ebo loore o. : Exu Okoburu gbe e. Exu Okoburu gbe e. Exu Okoburu gbe e. okunrin kukuru bi iku. Exu Okoburu gbe e. Okunrin gbajala be ikolun. Akuru maxe igbe. Exu okoburu gbe e olopa Olo!umare. Exu Okebure gbe e. eni s’ebo loore o. exuokoberu gbe e. eni s’ere lore o . o bo nimi keru o b’omim. Exu okoburu gbe e O belekun un l’ere o b’elekun o. elekun nsukun, 2aroye nsun ege. Exu okoburu gbe e. exu okoburu 2a !o oko Onilu o Exu okoburu !ake Onilu reber!e. Ase. 'ra!u()o: o !i/ino exe+utor re+ompensa a bon!a!e atra/&s !o sa+rif0+io. O !i/ino exe+utor o re+ompensa. Ele re+ompensa a bon!a!e atra/&s !o sa+rif0+io. O !i/ino exe+utor o re+ompensa. Ele re+ompensa a bon!a!e atra/&s !o sa+rif0+io. O !i/ino exe+utor o re+ompensa. omem *ue & t)o rápi!o *uanto a morte. O !i/ino exe+utor o re+ompensa. omem *ue & t)o +ompri!o *ue n)o po!e ter abar+a!o. E ao mesmo tempo t)o miú!o *ue n)o po!e ser pego. O !i/ino exe+utor o re+ompensa. Exe+utor +ria!or o !i/ino exe+utor e re+ompensa. Ele re+ompensa a bon!a!e por +ausa !o sa+rif0+io. O
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!i/ino exe+utor !orme +om um porrete. O !i/ino exe+utor o re+ompensa. Ele re+ompensa. Ele re+ompensa a bon!a!e atra/&s !o sa+rif0+io. 4uan!o 2e !esperta subitamente seu porrete n)o & perturba!a. O !i/ino exe+utor o re+ompensa. opra!or !o sopro aterrori9ante. Fhora!or !a lágrima *ue aterrori9am. O !i/ino exe+utor o re+ompensa. O !i/ino exe+utor fa9 justi(a atra/&s !o sa+rif0+io. O !i/ino exe+utor o re+ompensa. O !i/ino exe+utor & o pre+iso +ir+un+isor !o to+a!or. O !i/ino & o hábil +ir+un+isor !o to+a!or !e tambor. 4ue assim seja.
Exu Odara
E!u Odara % o divino mensageiro da transformação místicas, ou seja ele % o respons'vel por toda transmissão de força -ase/, "uando algu%m faz uma prece, um encantamento um 5Ofo)as%6. 0em a presença de E!u Odara não e!iste materialização de nada "ue seja evocado ou pedido. 8 ele "uem faz a fala mística se transformar em realidade material palp'vel. 0em o apoio de E!u Odara não haveria sacerdote capaz de acionar nenhuma mensagem do visível para o invisível e vice)versa. Ele deve ser evocado na abertura e no encantamento de "ual"uer cerim?nia. "ara *ue Exu O!ara le/e nossa mensagem ao Fria!or. Oriki: #ba exu o!ara, lalu oriki oko, agbani wa oran ba ori !a. Osan sokoto penpe ti nse onibo!e Olorun. Oba ni il ketu. Alakesi emeren ajiejie mogun. Atunwaxe ibini. Elekun nsunju laroye nseje. Asari !ebi, elegberin ogo agongo. Agojo eni kumo no kon!oro. Alamulamu bala. Okunrin !e!e !e be Orun eba ona iba to to to ase. 'ra!u()o: Eu respeito o !i/ino mensageiro !a transforma()o. omem forte !o tambor. A*uele *ue fa9 a transforma()o !a +ons+in+ia. A +obra *ue joga pe!ras !o la!o !e fora !o +&u. 8ei *ue /i/e na +asa !e >etu. ;s +lamamos a ti pelos teus nomes honor0fi+os. omem !e gran!e neblina. 'u nos guias para a fa+e !a lu9. omem *ue abre a estra!a !o +&u. Eu respeitarei a ti sempre. 4ue assim seja. Oriki: #ba oooooo. %o juba oko @o !ari ko!o ti oro, mo juba oko to 3ori ko!o ti o san. %o ribaa pelebe owo. %o ribaa pelele esse. %o riba a felese ti e hurun to fi !e jogbolo itan. %o riba iyaami oxoronga. Afinju a!aba ti i j laarin ase. Afinji eye ti i j gbangbe oko. Exu o!ara. Ase. 'ra!u()o: Eu presto homenagem eu saú!o o pnis *ue se pen!ura para baixo sem gotejar eu presto homenagem & /agina *ue se abre para baixo sem fluxo. Eu saú!o a espessura !a m)o. Eu saú!e a espessura !os p&s. Eu saú!o a perna *ue se esti+a !a sola !o "E ao meio !a +oxa. Eu saú!e as m)os imortais, a pomba es+rupulosamente arruma!a, *ue se alimenta entre os ga/iGes. O
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pássaro es+rupulosamente arruma!o *ue se alimenta no +ampo aberto. Eu saú!o o !i/ino mensageiro !a transforma()o. 4ue assim seja.
Exu ,iyede
Este divino mensageiro % completamente interligado a iluminação vinda diretamente da fonte de OlorunCOlodumare. Ele traz mensagem na maior parte das vezes, completamente inesperadas. eralmente % este mensageiro "ue nos pode iluminar nos sonhos, nos trazer intuiçes etc. muitas vezes a pessoa "ue recebe tais, 5insights6 pode estar h' muito tempo buscando soluçes para algum tipo de problema e jamais pode imaginar "ue as respostas virão desta forma. 9este ponto, as crenças brasileiras, são at% privilegiadas em relação a outros países. 1ois dificilmente, algu%m em nosso país despreza uma intuição recebida por sonho. 9a realidade % importante tratar disto com muito carinho. 1ode ser uma mensagem do criador trazida por E!u #iede.
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O5IS, O+67
Ogum o temperamental senhor das guerras e batalhas, orisa "ue representa tamb%m o ferro, o aço, as ferrovias e rodovias, assim como todos os min%rios. Ogum um dos deuses africanos mais conhecidos entre ns pelo sincretismo de 0ão @orge, cuja lenda falam a seu respeito como um terrível guerreiro sempre envolvido em grandes batalhas na gana de almejar o seu domínio. &mpetuoso o justiceiro eleva acima de tudo o conceito da honra. Ogum como personagem histrico % apontado como o filho mais velho de Odudu', o fundador de if%, cidade da 9ig%ria considerada capital religiosa dos >orubas. 0egundo esta linha de pes"uisa era ele um homem e!tremamente belicoso cuja principal, função era de chefiar o e!ercito de sua cidade, levando)o a costumeiras invases dos reinos visinhos en"uanto os estados derrotados tornando)a 'rea de poder de sua linhagem, advindo daí a nomenclatura de ori!' das guerras dos combates e competiçes. #r"u%tipo: Os nativos de Ogum, são pessoas de temperamento forte, oscilando as vezes para as raias da viol$ncia "uase sempre se vem envolvidos em brigas e demandas "uando suas opinies são contrariadas. 0ão tamb%m pessoas din+micas, trabalhadoras e honestas, primando por fazer sempre o melhor das responsabilidades "ue lhes confiam. #s viagens são uma constante nos filhos de Ogum, e as partes mais fracas do seu organismo são as pernas. 3em tend$ncia para o alcoolismo e neste particular devem eles se policiarem para "ue não se tornem alcolatras. Os sete caminhos de Ogum Onir$ #laAoro #lagbede Ogum @' eje Omene Oarin • • • • • • •
O( O9&GE #"uele "ue lutou pelo seu reino do ire e saiu vitorioso de onde surgiu o seu nome. Heste azul, branco, verde e prata. E suas vestes são cobertas de mario como todo ogum, broto de dendezeiro.
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O seu ib' leva alem do ferro central, pedaços de ferro usados, rolamentos bilhas, ferraduras, parafusos de dormentes, b7zios, conchas, imãs, moedas, trilhes de trem -pedaço/ bigorna etc... #ntes do seu feitio -preparação para o >a?/ deve)se dar comida a E!u na rua, E!u da casa, E!u do prprio 0anto "ue esta sendo preparado -somente bichos de pena/ no as% sempre ebo e bastante aç7car assim como cobrir a casa com bastante mario, isto para "ue Ogum venha brando sem ira, e a"uele ebo do as% leva uma bandeira branca. # porta da roça dever' estar sempre com 'gua de eb? para despachar a rua.este Ogum não tem coroa, sua cabeça % enfeitada com rodilha ou um ad$ em forma masculina. Observação: não se deve pisar em mario para "ue não atraísse a ira de Ogum e as pessoas prprias para desfiar o seu mario são os filhos de Ogum e Od% -homens/. Eb principal deste Ogum IJ pote de barro com alça IK acarajes, acaç's, bolas de farinha, pires, eAurus. IL bandeiras acima um pouco da altura da pessoa IJ espada de madeira IL m de morim branco, vermelho e preto. 1rocedimento: Folocar o >a? em %, com uma bandeira em cada mão, o pote coloca em sua frente, o morim o vermelho, o branco passa tudo no >ao tira todo o seu suor e deposita)o no pote os pires passa tamb%m e "uebra colocando no pote, a espada de madeira passa tamb%m e "uebra debai!o dos p%s e coloca no pote, a bandeira "ue esta em sua mão direita "uebra e enfia no pote "ue vai direito para o mato. # segunda bandeira o >ao carrega para roça e vai direto para o "uarto de o!al' onde devera ter um tigela de ebo. E o >ao finca esta bandeira dentro do eb?. Este eb? dever' ser trocado a cada K dias at% a saída do urupim do >ao. O( OE9E 8 um orisa raro, por%m, ainda e!iste cabeças desse santo, e ele nesta fase esta ligado e interado com Osun, tanto % "ue a sua origem adv$m de &je!'. 0uas ferramentas tanto miniaturas do assentamento como as "ue são usadas no barracão, são douradas diferenciando dos demais Oguns. 0uas vestes são azul e dourado e o seu Aele e azul escuro intercalado com firmas de Osun, e os demais detalhes corre por conta da criatividade do babalorisa. 0ua criação % toda amarela, ou seja, o bode, os galos, menos a Ao"uem e o pombo "ue % claro tem "ue ser na sua cor prpria. Fomo todo ogum o mario sempre predomina e ele "uando vem par ao barracão tomar rum o seu to"ue e em >je!a e faz o oro com Osun. 0omente aps este oro % "ue ele vai dançar suas fdanças de guerra.
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O( E@E Ogum nesta fase caminha com e!u, notando)se a partir, daí "ue % um santo muito "uente. 0eus or?s devem ser feitos com seriedade e convicção. Folocamos eb? nos "uatros cantos da casa. 9a cumeeira colocar uma bacia de eb?, uma talha com 'gua e um prato ou travessa com LJ acaç's; acaraj%s, IM eAurus e um inhame cozido e fincar no inhame IJ abebe de >emonja e IJ bandeira branca. 0ãs vestes são muito chegadas a cor verde, e o seu Ael$ % tamb%m verde escuro leitoso e "uando se arruma -assenta/ este orisa tem "ue se assentar E!u, Ossain e >emonja. Observação: Este eb pode ser feito antes da feitura ou depois. Eran 3etere cru #ara exu.
JIIg de bofe, fígado, coração, carne e bucho. Dend$ e sal. isture bem colo"ue numa panela de barro e levar numa encruzilhada, com IJ garrafa de cachaça, Fharuto, fsforo IJ vela e IJ franja de mario para cobrir e oferecer a e!u. O( O<#G&0 Este orisa neste fase, ele esta ligado e interação de Oa, pois ele caminha com ela para todas as batalhas nos astros nos ares nos rel+mpagos e nas tempestades. 0ua roupa % coral, azul marinho, branco. E suas ferramentas de assento são douradas, assim como as "ue trazem nas mãos "uando vem para o run de suas obrigaçes % tamb%m dourada. Fom capacete e couraça, tamb%m dourada. Este santo come com Oa, com O!um e >emonjae E'. Os seus imbosses são da cor branca. 0eu eb principal: IJ ober grande IN acaraj%s J acaç's K inhames cozidos Lm de morim branco J defumador mirra e alecrim M velas comum ilho cozido com amendoim e bastante azeite doce -misturar bem / K ovos K maças; p$ra e goiabas. IJ cacho de uva
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1rocedimento: Folocar o ober na frente da pessoa, cobri)la com o morim branco, ascender o defumador, passar o milho com o amendoim sobre a pessoa, ir colocando e arrumando dentro do ober. 2uando terminar de passar tudo tire o morim e cubra o ober com o eb "ue sair' para o mato. # pessoa segue para o "uarto de banho e toma um abo -banho/ de tapete, saião, manjericão, macaç', folha da goiabeira e abre caminho/ as demais obrigaçes seguem seu curso normal de acordo com o as% e determinação do zelador. O( @P Esta "ualidade de Ogum veste branco, suas contas são em azul marinho, sendo o delogum e Ael$ dos seus filhos, fechados com firmas de >emonja e O!al'. 1or ser um Ogum muito "uente e vibrante procura)se trat')lo mais para o lado do azeite doce, 'gua de acaç' e eb?. 9o momento da iniciação cobrir o >ao com broto de mario, sempre no sentido de apaziguar Ogum, amenizar a ira, visto "ue esta % sua energia constante. 0ua ferramenta no iba tem o formato de uma chap%u - carrossel/, com correntes e pingentes miniaturas das ferramentas "ue usamos na lavoura, estradas, ferrovias etc... Deve se assentar >emonja, Osun e O!aguiã al%m dos outros detalhes "ue cada Qabalorisa observa em seu jogo. Ogum j' sabemos "ue sua comida votiva de melhor agrado % o cachorro na #frica. Observação. #"ui no Qrasil "uando o >a entra para obrigação pode solicitar "ue o mesmo leve um cachorrinho "ue o acompanhar' todo o período de sua obrigação, e "uando ogum vai comer troca pelo bode, e este cachorrinho ser' criado pelo >a? at% o fim. O( #B#=OGO Este ogum junto com Ogum #lar' sustentam as armas em defesa do seu reino de O!al'. Estes oguns não são comuns para feitura de >a?, eles são reverenciados e utilizados nos assentos de guardies de casa de candombl%, principalmente para as casas de o!al'. 1or%m se por "ual"uer circunst+ncia tiver "ue rasp')lo note bem os seguimentos: Hestem branca, suas contas são azul marinho, seus imbosses, são da cor branca, come azeite doce, suas ferramentas são cromadas de branco. 0ua comida votiva são o feijão preto, o fradinho, o inhame cara, o milho com mel, o acaç' etc... 0eu eb principal:
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IM bolas de farinha; acaç's; eAurus; acaraj%s; embrulhos com eb?; palmos de morim branco IJ inhame cozido IJ bandeira branca M velas, moedas, IJ ober grande pintado de branco 1rocedimento: 1assar tudo na pessoa, e arrumar tudo no ober bem arrumado, no momento do eb?, coloca)se o inhame debai!o do p% es"uerdo da pessoa e a bandeira branca na mão direita. Depois "ue passar tudo e depois "ue estiver tudo arrumado no ober ponha o inhame no obero por cima a bandeira enfiada no inhame e o morim fazer uma rodilha cobrindo o eb?. Este eb? vai para o mato e na volta "uem for tomar banho de abo.
O( #B#QEDE Este orisa como os demais Oguns veste muito mario. 0ua conta % verde leitosa e sua roupa pode ser verde clara, prata e branco e este santo diz a lenda "ue ele % esposo de >ia Ogunt%, razão pela "ual deve ser assentada e vice versa. 0eu ebo principal: 0e"erá ser feito #ela man8 de #referncia no mar.
K panelinhas de barro, K "uartinhas com 'gua K moedas K pedaços de morim branco K acaç's K moedas, K acaraj%s K eAurus K ovos K pad$ de mel K pedaço de mario. 1rocedimento: Foloca o >ao virado para o mar coloca as K panelinhas na frente junto com as "uartinhas, nas panelinhas coloca os pad$s de mel. Hai passando os elementos e vai colocando IJ em cada panela. 1or ultimo passe os morins e os marios e dei!e em cima das panelinhas. 1eça o >ao para pular o ebo e entrar no mar contar tr$s ondas e sair do mar. 2uando chegar na roça dever' estar pronto o banho de ervas e um banho com 'gua de eb?. #ps tudo arriar um eb? para O!al'.
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ORO00& Orisas das matas e segundo alguns ases, seria irmão de Ogum visto ambos protegem os caçadores em e!pedição pela floresta.
Od% #"uerã: #"u% -dinheiro/ erã -carne/ % um O!ossi ligado a Osun, Oa e Ogum, por isso seus a?s deverão assentar esses santos "ue fazem parte do seu carrego. Oro: Qanho de folhas frescas na "uantidade de sete tais como: saião; tapete de o!al'; elevante; borongaba; manjericão; bet cheiroso, macaç'. Sazer uma canjica para Ossain e no mato arriar antes de dar este banho de M folhas passar M folhas de pelegun e arriar este eb com sete velas acesas para Ossain. 9a roça no rundeime fazer uma cabana com folhas de amendoeira. Sazer um Erã 1etere com largarto -carne/, bofe, fígado e coração, com cebola ralada, camarão, e temperado com dend$ e colocar JM "ue representam os JM odes. O EQOG& dos filhos de #"uerã s leva IJ =o"uen e alinha Qranca. 0eus imbosses: bodes; galos; juriti e Ao"uem. 0eu assentamento: Beva IT of's deitado dentro da bacia de naj%, b7zios, moedas, conchas, moedas, bola de boi, miniaturas de ferramentinhas de lanças, ides etc.. Eb: Fanjica 1ei!e vermelho IU gemas de ovos cozidas IJ fita amarela. 0em molhar o pei!e tirar as escamas e as tripas coloca em um pano branco com a canjica. En!ugar o pei!e por dentro e por fora com as pontas dos dedos desmancha as gemas e v' pondo dentro da barriga do pei!e, pedindo tudo o "ue deseja a Osun. #marra fita amarela e coloca na beira de um rio. #s escamas e as tripas com a canjica mistura e entrega na encruzilhada para 0eu de Osun. ODE F#GV
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Ode nesta fase seu of' e ferramentas, tudo deve ser dourados e ele leva em seus assentos, b7zios, conchas, moedas douradas, ide dourados, lanças douradas, galhadas de veado, chifres de boi, dentes de cavalo bola de boi, eru!im, reben"ue etc.... Eb: JW passar um omolocum temperado sem ovos, e colocar num ober, passar J ovos cru e arrum')los em cima do omolocum e entregar numa cachoeira; LW na se!ta feira ebo para ode Far$: 5OB&00# &>P 1E@#6 IJ bagre IJ cioba JT acaç's -pe"uenos/ e JT b7zios 1assar os M acaç's os M b7zios colocar na boca do bagre; a mesma coisa repetir com a cioba, cuspir na boca dos pei!es e inverter os caminhos da seguinte forma: a cioba vai para o matinho pertinho do mar e o bagre vai par ao matinho pertinho do rio. KW IJ pei!e vermelho e JI gemas cozidas 0em molhar o pei!e tirar as escamas e as tripas coloca em um pano branco com a canjica. En!ugar o pei!e por dentro e por fora com as pontas dos dedos desmancha as gemas e v' pondo dentro da barriga do pei!e, pedindo tudo o "ue deseja a Osun. #marra fita amarela e coloca na beira de um rio. #s escamas e as tripas colocar numa folha de mamona e entrega na encruzilhada para 0eu de Osun -Onã/. TW 9o arias% colocar uma bacia com 'gua e areia - a 'gua % da cachoeira/e nela colocar IJ pei!inho vermelho. Esta bacia fica pr!imo ao ib' de ode como se fosse um lago. Enfeitando com conchas, osibata, baronesa, lírio de O!ossi. 9o 7ltimo dia do >ao, ode pesca o pei!e com o seu of' -of' do seu ib'/ e ele dei!e o pei!e preso no seu of'. Este pei!e vai ao urupim do >ao. 0eus imbosses: Qode, coelho, galos, juriti e =o"uem. Detalhes de seu fundamento: 9o dia do labe do >ao chamar Od%, amarrar um pano da costa nele, colocar um pombo branco em suas mãos, traz$)lo para o barracão, ao som dos ataba"ues tocando ritmo >je!', "uando ode tiver dançando mudar o ritmo direto para #guere e neste momento o babalorisa pu!a o pano da costa e coloca como banda e ode dançando o aguere solta o pombo acontecendo ai o apaziguamento de Osun Far$. ODE D#9# D#9#
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Este ode nesta fase o preparado do >ao, ser' do lado de fora do as%, por ser muito bugre e devido a sua ligação com Ossain pois passeia com ele pela floresta escura e selvagem. Em seu ib' leva uma vitria r%gia, no seu interior para sempre acalm')lo atrav%s da folha de Osun. 0uas vestes são coloridas e!ceto par ao &gbi. 9o seu efum de M dias, ele sai com um chifre pe"ueno na mão, e dentro do ogu$ % colocado IJ gema de ovo crua, todos os M dias, "ue depois ser' carrrego com eb? e acaç' para ser entregue no rio. Fantiga: Dana dana O% fibo ode fibo Ofara reua cofa omorode Ofararere fibo ode Aafibo Ofara reua cofa omorode. 0uas ferramentas: O seu ferro central % feito em forma de aspiral e o seu assentamento leva em miniaturas como lança, facão, fle!a, ides, bola do boi, buzios e dentes de cavalo. ODE BO(E9&9 Este % o caçula de todos os odes, suas roupas são coloridas e seus imbosses tamb%m. uitos zeladores as vezes confundem com Bogun Ede, devido a a alegria "uase infantil "ue ele transmite par aos "ue tem a sorte de v$)lo e t$)lo em seu as%. 0uas ferramentas são compostas de of' dourado, id%s, abebes dourados, conchas, cristal de rocha, 'gua marinha, dente de cavalo, bola do boi, pei!es dourados, chifres polido branco. 0eus caminhos são Osun, Oa, >emonja, Ogum e Ossain, sendo necessaXrio o assento de todos. Ele costuma moram pr!imo ao lagos e cachoeira onde mora e pesca. Eb principal: Km de morim branco IJ cabaça de pescoço M pembas coloridas IJ obi IJ orobo LAg de canji"uiha amarela J bacia de naje M acaç's M eAurus M moedas
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M acaraj%s M folhas de amendoeira M b7zios ao, um og' corta o pescoço da cabaça. Folo"ue o naje no chão encha com a canji"uinha vai passando e colocando as coisas em cima. #s miudezas -obi, orobo, moedas e b7zios vai dentro da cabaça com os atins -aji, ossum efum/ peça o >ao para ir para frente sacudindo, a cabaça fazendo seus pedidos, depois o ogã recompe a cabaça e uma eAed ou filho de santo pega a cabaça e colo"ue em cima da naj% e faz uma trou!a com o morim e dei!e na cachoeira para abertura de caminhos do >ao. ODE EG&9BEC&9BE #ssentamento: (m of' dourado com uma bandeira de metal moldado no of', dentro de uma bacia com galhadas de veado, chifres de boi, b7zios conchas, moedas dente e cavalo bola de boi etc. Detalhe: este assentamento fica em cima de um iba de Osun ->ee Otim/, "ue se arruma numa tigela fina e bonita. Dentro dela IJ oAuta, IJ of' dourado "ue fica sempre mergulhada em 'gua doce e limpa. #rruma no ariase um lago com folhas de baronesa e M pei!inhos vivos -douradinhos/ e coloca dentro do lago no dia da matança. #rrumar IL bacias de louça sendo "ue uma com lama, aji, ossun e efum e 'gua de rio e uma folha de osibata. # outra bacia com 'gua de praia, folhas de baronesa com os talos bem compridos no sentido deles ficarem para fora. 2uando o >ao for para as 'guas rodar cabaça e fazer outros oros de ritual fazer o seguinte eb: Folocar uma folha de papel branco, em cima dela colocar IL folhas de comigo ningu%m pode, M conchas, Mmoedas,K acaç's, IJ bagre e uma pre'. 9uma folha de comigo ningu%m pode colocar depois de sacrifica a pre',, abrindo sua barriga e colocando K pingos de dend$, IJ acaç', K punhadinhos de terra, enrolar e mandar para a beira do rio, junto com T conchas e T moedas. 9a outra folha de comigo ningu%m pode proceder da mesma forma com o bagre. Depois do labe do >ao, o mesmo leva IJ gema de ovo e bata nele com o chicote de cavalo e canta)se a seguinte cantiga: #rol$ Aoju sile Ode arole Aojusile
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O ia ara$ arole Aoju sile Aoajo #poXs ode chegar coloca)lo enfrente a bacia onde esta a baronesa e ele vai se batendo com as raízes cantando: #role Aoju sile male beniAo? biAã biAã 8 beniAoo oro % biAanAeode #role Aoju sile male beniAoobiAa biAa Aofie bare 0eus imbosses: tatu, galos, Ao"uem, juriti 7OT,! este Ode no come /ode nem #om/o. O e!u deste ode e Q#G#B#=E3( em forma de diabinho todo dourado. 0uas vestes: branco. ODE #QEG(9@# 8 um grande pescador "ue esta sempre a beira dos rios e lagos e o pei!e % a sua caça preferida. 9ão come bode, somente porco, paca e aves. O seu ib' % montado dentro de um casco de tartaruga com lama, areia e 'gua de rio limpo. Sazer a massa bem misturada e bem assentada dentro do casco. #s suas armas são: O arpão, of', id%s, lanças, chifres de boi e sobre ele manter sempre uma rede me miniatura. Ebs são os de ode. O principal e "ue o seu primeiro labe deve ser feito a margem da cachoeira. Este ode e raríssimo e % considerado o verdadeiro filho de #paoA'. ODE &0#QO #"uele "ue tem ligação com omolu e "ue foi enterrado at% a cabeça e não morreu. Heste palha da costa e recebe oferendas com cabeça de boi. - Este % o 7nico "ue recebe/ % um ode muito desconfiado, bugre, chegando a ser imponente e por demais e!igente e cheio de Aizilas. 0uas vestes são de tecidos r7sticos e com muito colorido forte e ornamentado com muita palha da costa. Os seus ebs tomam "uase sempre o caminho de mato fechado. Ebo: M palmos de morim branco e M de morim vermelho M pedaços de fitas com M cores M bolas de farinha M acaç's
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M eAurus M bolas de arroz M pembas coloridas M moedas, IJ obi e IJ orobo M velas, e M b7zios M doces brancos IJ cabaça 1rocedimento: &r para o mato - na beira do mato/ ir passando tudo na pessoa e ir colocando dentro da cabaça no final, envolver a cabaça no morim vermelho, amarra com as fitas, en!uga o resto da pessoa no morim branco, entra no mato e coloca o eb em um p% de arvore frondosa. Detalhe: a pessoa não vai l' dentro ela fica onde tirou o eb na beira do mato. #li mesmo % jogado nela. Da cabeça aos p%s milho cozido a vontade misturado com 'gua. Dentro deste banho colocar uma pitada de aji, uma de efum e uma com ossum. Galar fava de aridan, danda da costa, orobo e ane!ar no banho tamb%m. #li mesmo % rasgada a roupa da pessoa, "ue % despachad em outra parte de mato, com ebo enrola a pessoa em um lençol e traz para roça. 9a roça uma eAed j' esta esperando a pessoa com um banho de lírio de O!ossi, com ess$ncia de patcholli, obi e orobo ralado. #ps este banho entoar reza para ode pedindo tudo de bom para ele. Geza: 1aA paAo Ode arole o &sambo ode arole #roleo &sambo olouo Ode #role o AoAo ode. O0: I7;62< O6 O7I;62<
OdY nesta fase ele mora no alto das montanhas das selvas e o seu assentamento % diferente dos demais, então vejamos: J gamela bem bonita, um of' de ferro batido, b7zios, moedas em cobre, chifres e ides de cobre. 0eus caminhos são de !ang? e emanj', bem como as pessoas desse ori!' tem muito haver com o!aguiã. 0uas vestes podem ser coloridas com padres fortes, e suas armas são o of' em cobre e o eru!im e usa capanga e um berrante preso Zs costas.
Detalhes:
2uando se coloca este >ao -deste santo/ aps os seguimentos obrigatrios do a!%, tem "ue fazer um dubl$ deste santo [ levar a uma montanha, com todos os seus engredientes e l' bem no alto d') se um galo para ele e este ib' fica por l', não mais retornando. 2uando os anos se passarem, sempre "ue este >ao estiver em aflição, ele vira)se de
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onde estiver em direção Z"uele local, pe seu joelho e sua cabeça no chão na"uela direção e faz os seus pedidos a seu pai, e duvido "ue ele não o ouça e resolva o seu problema. 9ota: 0e arruma para seus filhos, !ang? [ emanj' e o!aguiã. 9ão se oferece para nenhum O!ossi o OG& dos seus imboc%s e nem mesmo se dei!a nos p%s do santo, ou seja no assentamento. 0e pe o OG&, separadamente, em um ober com folhas de Ee)Bar' -mamona/, com M acaç's e temperos 50E EB6. # partir daí o seu lab% -raspagem/ % normal seguindo as normas do a!%. 0eus imboc%s: Qodes [ =oAem [ @uriti [ Foelho [ alo de cor. 9ota: 9a entrada deste ori!' suspender o mel em toda a roça, mesmo par "uem não est' participando das obrigaçes. Seus e/=s: Depois dos ebs naturais "ue todo os a?s passam, tem "ue ser tirado para este >ao um eb especial "ue consiste: M palmos de morim branco M "uiabos crus M acaraj%s M acaç's M eAurus M punhados de feijão fradinho torrado. 1assar tudo no corpo do >ao, colocar em um ober, temperar com dend$, e despachar em uma praça com bastante movimento, pedindo para OD\ "ue leve tudo de ruim. 7a lua no"a! J abbora moranga crua, colocar dentro dela uma farofa de vinho moscatel, outra com aç7car mascavo, dend$, 'gua [ colocar a abbora em um alguidar, K moedas correntes e um pombo vivo. 1e o >ao virado para onde o sol nasce, passe o pombo e solte pedindo tudo de bom para o >ao e colo"ue a obrigação tamb%m para onde o sol nasce. E/= de ossain! 1assar no >ao M folhas de peregum, dar)lhe um banho de folhas frescas e frias e arriar um eb com M velas acesas para ossain. O/ser"aço!
1ara este ode tem "ue arrumar no ronA uma cabana com folhas de amendoeira e para)r'io, e por em bai!o de sua esteira um pouco de Aar?. 2ue se prepara com 9anu)alu [ agi [ ossun [ efum [ atim de o!al' [ azougue e azeite doce. Os chifres de boi são muito importantes nos ib's de O!ossi, pois diz o mito de O!ossi Ologboun, 5 ... eu com os meus Ogues -chifres/ acordo o mundo e o senhor escuta a minha voz6.
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;65SO 0E O5I>?S E E+67S (@,@?S* O5I>? OSS,I7! Ossain % a divindade das folhas sagradas e lit7rgicas do a!% e a sua import+ncia % fundamental, pois sem ela não se poderia captar as energias "ue delas se desprendem, priorit'rias no poder da força em #R8. Essencial para todos os deuses de panteão orub' "ue as reconhecem e se curvam diante das suas energias e forças. #s folhas são sagradas e sem elas, jamais poderíamos preparar os a?s, veículos dos ori!'s, assim como, tamb%m não poderíamos imantar os ib's de santo, bem como seus respectivos oAut's -pedras/ e preparos de banhos de ab?. O p'ssaro % uma de suas representaçes, pois ele % o mensageiro "ue vai em todas as partes, volta e empoleira)se na cabeça de ossain, trazendo suas mensagens. Olodumar% deu a assain o segredo das ervas, das "uais ele se tornou propriet'rio e não Zs dava a ningu%m. Rang? reclamou dessa postura de ossain com o' e "uestionou o por"u$ de somente ossain conhecer o segredo das folhas. O' ouviu o rei com toda a atenção, e neste momento levantou todas as suas saias, agitou)as impetuosamente e aí nesse momento, um vento violento começou a soprar balançando todas as 'rvores. Ossain guardava seu segredo em uma cabaça, bem no alto de uma 'rvore, "ue com a força dos ventos a cabaça despendeu)se e caiu no chão espatifando)se, e ossain nervoso, gritou: 5E
Ossain est' sempre ligado a Orumil')if' e diz a lenda "ue, segundo Orumil', "uando este veio ao mundo e precisou de um escravo par lavrar seu campo, ele comprou um no mercado e o "ue veio foi Ossain. 2uando começou o trbalho, Ossain percebeu "ue ia cortar a folha "ue cura a febre. Então gritou: 5...impossível cortar esta folha "ue cura febre, % muito 7til a sa7de6, a segunda folha curava a dor de cabeça e então ele se recusou a destruí)la, a terceira suprimia as clicas. 9a verdade Ossain não podia destruir nenhuma destas ervas, pois elas mantinham o corpo em
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bom estado de sa7de. Orumil' tomando conhecimento da conduta do seu escravo demonstrou o desejo de conhecer as ervas "ue ele não "ueria destruir e decidiu "ue Ossain ficaria perto dele para e!plicar)lhe as virtudes das plantas, folhas e ervas, mantendo)o sempre ao seu lado na hora das consultas feitas a ele, Orimuil'. Os Qabalossain, geralmente não incorporam, por"ue o tempo "ue as folhas lhes tomam não d' para pensar em mais nada, sendo eles, os respons'veis de buscar as folhas para o a!%. 3odo o ritual de santo est' ligado a Ossain, pois al%m desses atributos, ele % a interação e a justificação dos sacrifícios aos deuses, visto "ue, cada Or? com sacrifício de bicho de "uatro p%s, somos obrigado a fazer o ritual de sassanhã, assim, justificando as vidas desses animais e al%m disso, ele tamb%m proporciona a transmissão do a!% ao iniciado ->ao/. O ritual das folhas -sassanha/ divide)se em: O Itá [ folha de tr$s dias. O Ig [ folha de sete dias O A-á ) folha de "uatorze dias
3em #!%s "ue fazem a de vinte e um dias. Este ritual % todo cantado e ele pode ser diversificado dependendo do ordenamento do #!%. Fitando como e!emplo o Engenho Helho, "ue usa o sistema de sete e dezessete, assim como Fantois "ue se assemelho ao Engenho Helho. @' o Op)#fonj' ordena o seu ritual de sassanha em seis, doze e dezoito dias. O candombl% % muito tribal, isto %, seus rituais variam de aldeia para aldeia, de raízes para raízes, cujas etnias se diferem em seus conte!tos. O "ue podemos observar % "ue mesmo variando os rituais, o princípio fundamental est' presente em todos eles, somente modificando o modo do andamento das obrigaçes e % isto o mais importante. #s "ualidades de Ossain "ue se conhece são:
,roni ,gá ,gu) ,guemo E/enedi Ossain
#roni [ aguemo: selvagem #gu% _ Ossain: ori!'s "ue se podem assentar. #g' : #"uele "ue mora nos roncos. Ebenedi: Esse % o "ue se arruma no tempo, ou seja, no "uintal da roça do candombl%.
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#s suas criaçes são: o bode [ galos carijs [ pombos [ juritis e etc. Em sua homenagem se solta passarinhos pedindo para "ue eles voltem trazendo a felicidade e a ri"ueza. 0uas vestes são coloridas com cores fortes, tecidos simples e muitos enfeites com as prprias folhas "ue para o embelezamento nativo vai depender da criatividade do zelador "ue ir' se esmerar para "ue a vestimenta saia linda. 0eus assentamentos, geralmente, são feitos em tabatingas fina enfeitada com bastantes b7zios, ferramenta com formato de folhas, lanças e ninho de passarinho. ;om#onentes di"ersos!
3erra de 'rvore bem frondosa, fumo de rolo, cachimbo de barro, b7zios, conchas, vagalumes, ides lanças, os atins sagrados agi, ossun, efum e outros. 0eu ar"u%tipo para os seus nativos, est' calcado na intelig$ncia, no sentido apurado do raciocínio, e isto se nota at% nos seus filhos de pouca instrução. 0ão desconfiados, teimosos, mas são amigos e não podem ver ningu%m sofrer perto deles, pois farão de tudo para amenizar a"uela dor. 0ão de pouca sorte e tudo "ue conseguem % atrav%s de muita luta e sacrifício. 3em "ue tomar cuidado por"ue sua parte negativa est' muito ligado Z bebida alcolica "ue lhe provoca muito sofrimento e aborrecimento.
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`bZrZ A% `fmn `fn `gbad #AA #leAYsí #lZAYres% `m `pYjebí `ridan #siAut'CZjiAutu `torí Quj% EY Qaba EY bojuton' EY bonoA EY boi EY ida ris' EY AAndnA7Cori E% Bar'Cfunfun EY Bar' pupa EY ode EY aj7saj7 EY OA EY Yr%n)jeje EY 7 EY pYrYg7n EY pYrYg7n A EY 3et$
Qaunília)de)nicuri Ossain Erva)de)passarinho Obalua$ Espelinha falsa Obalua$ ilho O!ossi #coc? Ossain 0ão gonçalinho O!ossi @itinina O!al' 0ete sangria Obalua$ Gabujo Obalua$ #ridan Ossain alva do campo O!al' oiabeira Ogum @enipapo Obalua$ 3apete de o!al' O!al' 2uebra)pedra Ossain Fapi!aba Og7m Qetis cehiroso O!al' Espada de 0ão @orge Ogum Qatata)doce O!umar% amonaCcarrapateira Ossain amona vermelha Ossain Farrapicho)beiço)de)boi O!ossi uin%, 3ipi Ogum Erva)vint%m Ossain @e"uiriti Ossain algodão O!al' peregum Ogum co"ueiro de H$nus O!umar% bredoCcaruru)de)porco Ogum
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,+563,0,S 7O ;OM3,5TIME7TO ?+6,
`bZmod' #bYbY s7n #A'r `lbsZ `lpZd' `sarZgog QZnjoA Efínrín Etít'r% ur%pepe EY Zj% EY ' bejí dgbd &d% mu &>Zbein @ob e BZtrij% @Aoj%CjoAonij% =ruAru isin)isin dundn Ojur mun OsbZt' 1atioba 0al% 3t Ginrin 0YníAa'
folha da fortuna erva)capitão folha)de)dez)r%is cebola língua de galinha vassourinha)de)relgio malme"uer manjericão maricotinha jambu folha da feiticeira capeba grama)de)burro marianinha feto #zedinha ãe)boa 9eves jarrinhaCpapo)de)peru batatinha HassourinhaCmofina folha da costa erva de 0anta Buzia 0amambaia olfo)de)flor)brancaC #marelaCvermelhaC Bil's 1atioba aria preta verdadeira col?nia #lfava"uinha de cobra arrozinho
,+563,0,S 7O ;OM3,5TIME7TO O+O
9anã O!um O!um O!um 9anã O!um O!um O!um >emanj' O!um O!um >emonj' O!um 9anã 9anã 9anã 9anã 9anã O!um 9anã O!um O!al'C>emanj' O!um 9anã O!um Ossain 9anã >emanj' O!um E'
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Pbitl' `gba `jagbao `jobi funfunCjinjin `jobi pupa `AuAo `paoA' #ta #taare `trin' Dand'ClZb%)lZb% Diambra Aelegb'r' tipnl' EY p$ EY inn EY isín Sal'Aal' &gbZ ajaC&gbZ &g7n #gg &g7n AerYgbY &l' pYs'n roA &smi ure @ojfZ e 'jfZ OsY Osn =Zn%r =anAanesin OdY)ZAsn Ob Ogb Orgb r inb 0en 3en7be 3
cambara vermelho umba7baCimba7ba tamarindeiro aroeira)branca aroeira)ro!a fedegoso ja"ueira pimenta malagueta pimenta)da)costa sabugueiro tiririca aconha perp%tua Erva)tostãoCpega)pinto cansanção branco folha de fogo cascaveleira Forredeira jurubeba)ro!a Foerana "uiabeiro carrapeta gameleira branca Erva de 0ão @oão urtiga bravaCvermelha Fastanheira do 1ar' (rucum car"ueja patinho ro!o caiçara Obi ogb orobo mangueira Qarba)de)0ão)1edro Qotão de 0.#ntnio Qarba)de)boi
,+563,0OS 7O ;OM3,5TIME7TO ,5
Rang? Rang? Rang? Rang? Rang? Rang? Rang? E!u E!u Rang? E!u e!u E!u Rang? Rang? Rang? Rang? E!u Ossain E!u Rang? Rang? Rang? Rang? E!u Rang? Rang? O!ossi Obalua$ O!ossi Ossain Ossain !angoCossain Ogum Ossain Ogum Obalua$
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3YtYrYg7n #fYr% `gblZ `p%j$ `munimu% DanA Aeleí so Seleje EY firiri EY mYs'n EY o' &dZ O' =anAinse =ol%orogb' OlbtujY pupa Sunfun
0angolov?Ccana)do)brejo crinde7va mato)pasto sensitiva balainho de vento Qambu bonina 3rombeta ta"uaril p'ra)r'io casuarina espada de &ansã maracuj')caiano cinco chagas pinhão ro!o pinhão ro!o
O!al' O' O' O' O' O' O' O' O' O' O' O' O' O' O' O'
S,SS,7FG (5IT6,2 0,S O2F,S H ,@E5T65, E E;F,ME7TO*
3eteAun marao dani!onil%
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3eteAun massao dani!onil% EranAo massao dani!onil% 3eteAun massao dani!onil% #fipaburu afipaburu atifola afipaburu -bis/ O itao italoman atifola afipaburu &geo igeoman atifola afipaburu &ta d]ogum o ota d]ogum lomon #tifola afipaburu O igui adaromio ado igui igui adaromi E #da igui igui a aguman O igui igui adaromi Ee Ailofaguman lomam ee oguman Ee assa e oguman loman ee oguman Ee Ailofagumam sinsa ee o #3E9#O 1#GE& 9# 1P&9# TJ.