Oro npa orisa 1. Oro Npá (Corte) Para os Orixás o sangue é de importância vital por estar ligada a fertilidade, concep!o, ao nascimento, en"m todos os ciclos da vida. Ninguém vive sem sangue, e sem ele n!o #á $xé (%ora &ital). &ital). $ morte do animal e seu sangue derramado é a condi!o para 'ue a vida continue. odos odos tm 'ue se alimentar para viver, e este alimento alimento se*a de origem animal ou vegetal, ser!o +sacri"cados+ antes. Ninguém come uma ave inteira viva ,um oi ou um peixe 'ue se*a. Os vegetais a partir do momento 'ue s!o arrancados de suas ra-es, morrem. odo odo o animal sacri"cado na religi!o africana, s!o despo*ados de suas partes vitais v itais 'ue logo é oferecida ofe recida aos Orixás, (cora!o, f-gado, test-culos, sangue, etc.) e a carne é preparada, servindo de alimento ali mento para as pessoas. emos emos outras culturas 'ue agem da mesma forma, como os muulmanos e /udeus 'ue s0 consomem carne animal aatidos conforme seus preceitos. Para a eligi!o $fricana tudo o 'ue a naturea produ é +sangue+, é o $xé. 2tiliamos vários tipos de sangue para formar o $xé, visando ampliar, acumular e distriuir o mesmo, 'ue é essencial para existncia #umana. 3$N425 6ividi7se em tr s categorias 'ue s!o vermel#o, o preto p reto e o ranco. 3angue vermel#o é encontrado no 8uxo menstrual, no sangue #umana e animal, no reino vegetal temos o mel extra-do das 8ores e o aeite de dend por exemplo./á no reino mineral encontramos presente nos metais como core e rone. 5ste sangue esta relacionado ao fogo, movimentos, coisas 'uentes. Por isso, 'ue vemos o 5xu, 9ang: e ;ans! respondendo nesta fora da naturea, e exigindo assim 'uantidade maior desses elementos. O sangue preto no reino mineral é encontrado no carv!o e no ferro. $ cor verde e aul s!o variaocal de 3acrif-cios O local a ser utiliado para os sacrif-cios devem ser reservados e em limpos. 2tilia7se lavar todo o local com água de ?a*-,e em seguida com omier0 de ervas frescas. @ muito comum colocarmos fol#as do orisá 'ue receerá os sacrif-cios so os igás (no c#!o). 2ma acia de agate deverá "car nesse amiente com A aBasas, água,um pouco de dend eA ovos, para 'uerar o a*é (energia negativa) para 'ue a fun!o transcorra com #armonia e segurana. odos odos os participantes dever!o dever !o estar em astinncia sexual de pelo menos A dias, an#o tomado com sa!o da costa, e ervas frescas, o tra*e como sempre deverá ser o ranco. Preparando os animais para o 3acrif-cio Os animais para sacrif-cio de ver!o estar saudáveis, limpos e
lavados nas partes principais, como, patas, caeas, asas, id-, peitos. O carito deverá ser mantido longe de fol#as e alimentos, para 'ue na #ora de entrega da fol#a ele n!o este*a de uc#o c#eio, pois fa7se necessário 'ue ele aceite a fol#a a ser dada a ele, representa!o de aceita!o de sacrif-cio pelo orisá. $s caras n!o poder!o estar pren#as. $s galin#as n!o dever!o estar c#ocando. @ comum alguns ic#os virem cegos ou alei*ados dos aatedouros, cae aos Og!s veri"carem o estados dos animais, para 'ue se*am oferecidos ic#os saudáveis. gua deverá ser dada aos animais o dia inteiro, para 'ue este*am saciados na #ora do sacrif-cio. 2tilia7se lavar os animais com omier0 de ervas frescas e leite de cara, para puri"car os animais antes do sacrif-cio. A. 6everá ser separado o lao a ser posto no $odi (carito). Preparando a Dande*a de asé @ muito desagradável na #ora do itual "carmos procurando isso ou a'uilo, o ideal é 'ue uma ande*a contendo todo material utiliado este*a a m!o. $aixo uma rela!o de apetrec#os e material de asé mais utiliadosE 1. Oé (%aca) =. esoura A. ;F0 (3al) G. 5pH pupa (6end) I. OFin (Jel) K. Omi (gua) L. Ot- (Joscatel e ou $guardente) M. $lu?á (gua de can*ica,gengire,rapadura) . $fotin (gua de acar 'ueimado) 1. OmitorH ($Basa dilu-do em água) 11. 5B0 ($Basá, massa de can*ica ranca mu-da enrolada na fol#a de ananeira) 1=. $taré (Pimenta da Costa) 1A. De*ereBun 1G. >eleBun 1I. $rid! ralada 1K. 3a!o da costa 1L. 5fun (4i africano pintura sagrada) 1M. Ossun ( ast!o de cor vermel#a) 1. Qa*- (P0 de cor aul) =. ;Ferosun (P0 sagrado de ;fá de cor amarela) =1. Dan#a de Ori ==. $ougue =A. 4ére (P0 torrado do ori mu'uiado dos ic#os dados ao santo do Daalorisa) =G. 5?e dundun (%ol#a de sai!o) =I. 5?e >ara (%ol#a de mamona ranca) Cantiga ;nvocando o Orisá para o Oro npá Rr- ?o Fá, Sr-7 oBTn, S iF-n HrUsT mámT nle o &en#a rapidamente testemun#ar, e tornar conscincia, Orixá ven#a escutar meu louvor a ti. G. Oro Npá (5s) Cantiga Oro npá 5s Os ic#os oferecidos a 5s poder!o ser de 'ual'uer cor, menos ranco. $ matana de 5s é arrumada com as patas, asas, raos, caudas, e oris dos 'uadrpedes e dos ic#os de penas. 1. R*S sorH sorH R*S álS a Bara rH R*S sorH sorH R*S álS a Bara rH $o cair o sangue ent!o canta7seE 1. R*S sorH Ogun npa a?o R*S sorH 5s npa a?o R*S sorH OrisT npa a?o R*S soro O ic#o tendo desfalecido cante E 1. R*S alS pa ra lara?S 5s npá R*S alS pa ra lara?S PVami pVami o 5ssas cantigas acima servem tanto para 'uadrpede 'uanto para ic#os de pena. Poderá ser entoada durante o sacrif-cio a seguinte cantiga tamémE 1. 5legara (is) 5s a*o a ma ma Be o 5legara 5s a*o a ma ma Be o >aroFe e e I. Oro Npá (Ogun) Cantiga Oro npá Ogun R*S sorH Ogun npa a?o R*S sorH 5s npa a?o R*S sorH OrisT npa a?o R*S soro O ic#o tendo desfalecido cante E 1. R*S alS pa ra lara?S 5s npá R*S alS pa ra lara?S PVami pVami o 5ssas cantigas acima servem tanto para 'uadrpede 'uanto para ic#os de pena. Poderá ser entoada durante o sacrif-cio a seguinte cantiga tamémE 1. 5legara (is 5s a*o a ma ma Be o 5legara 5s a*o a ma ma Be o >aroFe e e Cantiga Oro npá Ogun 1. R*S sorH sorH R*S álS a Bara rH R*S sorH sorH R*S álS a Bara rH $o cair o sangue ent!o cante 1. R*S sorH Ogun npa a?o R*S sorH Ogun npa a?o R*S sorH K. OrisT npa a?o R*S soro O ic#o tendo desfalecido cante E 1. R*S alS pa ra lara?S Ogun npá R*S alS pa ra lara?S PVami pVami o Outra de Ogun muito
utiliadaE 1. Ogun npá 5*é npá Woro npá O*are Ogun npá 5*é npá Woro npá JaBani Cantiga para c#amar o Orisá Ogun para o igáE 1. Ogun Onire ore gede $Boro Onire Ore gede ?a*o 3alare Ogun Onire Ore gede OsE oda ritual de 5*é para Ogun deverá ser posto o mari?o no "nal por cima do igá para apaiguar a ira desse orisá ao "nal do ritual. L. Oro Npá (Osoosi) Cantiga Oro npá Osoosi Para o orisá Osoosi fa7se o ritual de Dateté, 'ue consiste em pe'uenos cuos de in#ame cará cortados e imersos no dend com uma pitadin#a de iF0. Na #ora 'ue vai comear os sacrif-cios de Osoosi todos os presentes a*oel#am7se diante do Daalorisa, are a oca e recee um pedao do in#ame na oca. 5sse ritual do Dateté se dá com a seguinte cantigaE 1. Dateté ateté Ode Ode ateté Dateté ateté Ode Ode ateté copando o auB0 (aodi X carito) ;ntrodu!oE 1. $uB0 uré uré 5ran odara Odé 1. 5ran mVaa JVaa Dori eni 5ran mVaa JVaa ori e*é copando o coel#o ou aodi de Odé E 1. Odé Ba?a o (is Wafa e*é Nessa cantiga aaixo copamos os ic#os de pena e ;nclusive as frangas de Denaupé e ;Fa Jodé e ;Fá Dangá E 1. Wa?a o Wafa e*é Odé Ba?a o Wafa e*é (Nessa Cantiga Wopa7se a franga amarela para ;Fa Jodé) Ode Ba?a o M. Wafa e*é ;Fá Jodé ;Fá Dangá 1. Dena Dupé (Nessa Cantiga Wopa7se a franga preta pY Dena Dupé e Cina pY ;Fá Dangá) Dena Dangá Wa?a o Wafa e*é Odé Ba?a o Wafa e*é Ode Ba?a o Wafa e*é copando o veado, o porco e as Caas em 4eral para Odé E 1. Opo tun O*are Osi e mVafa rVode Opo tun O*are Osi e mVafa rVode OsE 1. 5ssa mesma cantiga acima serve7nos 'uando vamos castrar um animal, sustitu-mos o trec#o Osi e mVafa rVode pelo nome do orisá para 'uem estamos castrando o ic#o. =. Como Oxosse n!o aceita caeas no momento 'ue decepamos o ori do 'uadrpede o alguidar *á está todo pintado de ?a*- e com e: no fundo, colocamos o ori ali dentro e corimos com muita fol#a de espin#o c#eiroso e enviamos imediatamente para dentro de mato fec#ado, longe do il. . Oro Npá (OsanF-n) Cantiga Oro npá OsanF-n copando o $odiE 1. R*S sorH sorH R*S álS a Bara rH R*S sorH sorH R*S álS a Bara rH $o cair o sangue ent!o cante 1. R*S sorH OsanFin npa a?o R*S sorH OsanF-n npa a?o R*S sorH OrisT npa a?o R*S soro O ic#o tendo desfalecido cante E 1. R*S alS pa ra lara?S OsanFin npá R*S alS pa ra lara?S PVami pVami o Podemos ainda cantarmos as cantiga de se Bopar em /e*e para este orisá, pois trata7se de orisá da %am-lia /e 1. 6a #unde $ da #unda 6a #unde OsanFin nu de $ da #unda 6a #unde copando os ic#os de penaE 1. Opere OsanF-n 3i WuBuru ide 1. $ BaBa Opere OsanF-n 3i aá WuBuru ide $ BaBa 1. $gé ma re WaBu sodan $gé ma re $gé ma re WaBu sodan 1. WitipH $leriBH WaBu sodan WitipH $leriBH OsE 2m dos frangos ou 4alo de OsanF-n deverá ter o pé es'uerdo cortado e posto em cima do ;gá, esse esé é oro de OsanF-n, o cora!o desse frango é posto dentro de uma das duas caacin#as 'ue está pendurada em OsanF-n. 11. Oro Npá (Omolu) Cantiga Oro npá Omolu O ritual para Omolu por si s0 é muito pesado, para se aliviar um pouco dessa carga, passa7se efun nas pálperas de todos os presentes, marca7se os rostos de todos como se fosse Buras com essa efun, entoa7se a seguinte cantiga nessa #oraE 1. Daa efun Oni *ale $re o orisá Daa efun Oni *ale $re o orisá copando o aodiE 1. R*S
sorH sorH R*S álS a Bara rH R*S sorH sorH R*S álS a Bara rH $o cair o sangue ent!o cante 1. R*S sorH Omolu npa a?o R*S sorH Omolu npa a?o R*S sorH OrisT npa a?o R*S soro O ic#o tendo desfalecido cante E 1. R*S alS pa ra lara?S Omolu npá R*S alS pa ra lara?S PVami pVami o Podemos ainda cantarmos as cantiga de se Bopar em /e*e para este orisá, pois trata7se de orisá da %am-lia /e 1=. 1. 6a #unde $ da #unda 6a #unde Omolu nu de $ da #unda 6a #unde $p0s cante para ater os ic#os de pena ou mu'uia7los no c#!o sore um aBasa desenrolado cantandoE 1. >Vopa Ja gere re 5*- lVopa Ja gere re 1. 3an san We faro*- 5*- san san We faro*- Zuando *á estiverem em moles e 'uase desfalecidos leve7os em dire!o ao igá para retirar7l#es a l-ngua e Bopar7l#es pela oca. $ l-ngua é posta em cima do igá Omol. Cante para Bopar os ic#os de penaE 1. Dara Be*u a Omol npá Weri iFa?o Dara Be*u a Omol npá Weri iFa?o 1A. Oro Npá (Osumare) Cantiga Oro npá Osumare Os ic#os de Osumare s!o sempre em casal (mac#o e fmea), cortamos sempre pela oca esses ic#os. Cantamos as cantiga de se Bopar em /e*e para este orisá, pois trata7 se de orisá ei da %am-lia /e*eE copando o Carito E 1. 6a #unde $ da #unda 6a #unde Omolu nu de $ da #unda 6a #unde copando os ic#os de penaE 1. 4o ina *u ro *u ro $ra mi Bo*o 4o ina 4o ina *u ro *u ro $BaFa Osumare araBa 4o ina *u ro *u ro 4o ina Na na!o de Wétu poderemos utiliar o 5*é soro soro .. 1G. Oro Npá (;roBo) Cantiga Oro npá ;roBo Os animais para ;roBo geralmente s!o rancos na primeira fase de inicia!o deste orisa. $ caea do carito, patas, rao s!o enterradas aos pés da arvore ;roBo e n!o s!o mu'uiados. $ cantiga para Bopar para ;roBo pode ser as de /e*e ou de Wétu. 1. 6a #unde $ da #unda 6a #unde ;roBo nu de $ da #unda 6a #unde 1. ;roBo iroBo orisá 3a #o #o iroBo ;roBo orisá 3a #o #o 1I. Oro Npá (sango) Cantiga Oro npá sango O a*apá 'ue terá sido lavado antecipadamente e passado no a*e0 'ue se encontra ao lado do igá de 3ango. Com uma cordin#a de pal#a cante para 'ue o a*apá pon#a o ori para fora, entoeE Ori 6ada $sé Bopa 4e na H $sé Bopa $raiFe $sé Bopa 4e na H Daa OsE Neste momento acima um Og! toca alu*á com aguidavis no casco do a*apá. $ssim 'ue ele tiver posto o ori para fora laa7se com uma cordin#a tranada de pal#a da costa, puxa o n0 (for'uil#a) e d inicio ao sacrif-cio, entoe E Oa Oa lasé Oa Oa toto i aro Oá Oá lasé Oá Oá 3ango $fon*á Oa Oa lasé Oa 6eixe o e*é escorrer sore o igá 3ango e sore o ori 3ango e dentro da acia onde estará sendo atido o e*é, imediatamente esse cágado deverá ir para fora para ser aerto, pois precisaremos do casco ainda para o oro. 6 continuidade com o sacrif-cio, agora com o aodi (carito), lao atado ao peito do animal, entoeE 5ran moga Joga Dori eni 5ran moga Jogá Dori e*é 6eixe o e*é escorrer sore a acia onde será atido o e*é, d inicio agora com os aBuB0s (galos) de 3ango, entoeE 1K. R*S sorH sorH R*S álS a Bara rH R*S sorH sorH R*S álS a Bara rH $o cair o sangue ent!o cante R*S sorH 3ango S pa?o R*S sorH 3ango é pa?o R*S sorH OrisT S pa?o R*S soro O ic#o tendo desfalecido cante E R*S alS pa ra lara?S 3ango npá R*S alS pa ra lara?S PVami pVami
1L. Oro Npá (>ogun) Cantiga Oro npá >ogun 5dé @ muito importante saer 'ue a matana de >ogun varia conforme for o camin#o desse orisa, e muito importante 'ue se cura os pés de >ogun 5de com algod!o na #ora do oro para 'ue ele n!o fu*a devido ao e*é. Primeira cantiga a ser entoada antes do sacrif-cio se o camin#o do >ogun for OsoosiE Daa Ode e?e e*é (is) Ni Bori Daa Orisa nVigo Ni Bori Daa Ologun 5de Daa Odé $ra e?e Primeira cantiga a ser entoada se o camin#o for OsunE Oro ni a *Vadié o (is) 5*é soro Osun npa a?o (>ogun) Oro ni a *Vadié o $p0s ter cantado a cantiga do oro do santo de inicio ao sacri"cio do carito e outrosE R*S sorH sorH R*S álS a Bara rH R*S sorH sorH R*S álS a Bara rH $o cair o sangue ent!o canteE R*S sorH >ogun npa a?o R*S sorH >ogun npa a?o R*S sorH OrisT S pa?o R*S soro O ic#o tendo desfalecido cante E R*S alS pa ra lara?S >ogun npá R*S alS pa ra lara?S PVami pVami 1M. Oro Npá (Osun) Cantiga Oro npá Osun Os oros de Osun assum como dos outros orisá sempre envolve muito mistérios, detal#es e muito tato. No local do sacrif-cio é om 'ue ten#a muitas fol#as de Osiata e O*u oro espal#adas em alguidares com água. $ntes de dar inicio aos sacrif-cios para o orisá Osun encantamos com cantigas e reas, entoa7seE Oro ni a *Vadié o (is 5*é soro Osun npa a?o (>ogun) Oro ni a *Vadié o $p0s pode se dar inicio ao sacri"cio. R*S sorH sorH R*S álS a Bara rH R*S sorH sorH R*S álS a Bara ro $o cair o sangue ent!o cante R*S sorH Osun npa a?o R*S sorH Osun npa a?o R*S sorH OrisT npa a?o R*S soro O ic#o tendo desfalecido cante E R*S alS pa ra lara?S Osun npá R*S alS pa ra lara?S PVami pVami o Nota ;mportanteE Osun n!o come pata, pomos e ;gin 1. Oro Npá (Oá) Cantiga Oro npá Oá $ cara de Oa deverá ter a orel#a es'uerda cortada no lugar p
tendo desfalecido cante E R*S alS pa ra lara?S OFá npa R*S alS pa ra lara?S PVami pVami ==. Oro Npá (;Feman*á) Cantiga Oro npá ;Feman*á N!o é permitido utiliar ;F0 (sal) nos rituais para o Orisá ;Feman*á. $s cantigas ritual-sticas s!o E 6a7 se inicio a matana da cara E R*S sorH sorH R*S álS a Bara rH R*S sorH sorH R*S álS a Bara ro $o cair o sangue ent!o cante R*S sorH ;Feman*á npa a?o R*S sorH ;Feman*á npa a?o R*S sorH OrisT npa a?o R*S soro O ic#o tendo desfalecido cante E R*S alS pa ra lara?S ;Feman*á npa R*S alS pa ra lara?S PVami pVami o $ preferncia deste Orisá é pelo PepeFé (Pata) =A. Oro Npá (Nan!) Cantiga Oro npá Nan! $s cantigas ritual-sticas s!o E 6a7 se inicio a matana da cara E R*S sorH sorH R*S álS a Bara rH R*S sorH sorH R*S álS a Bara ro $o cair o sangue ent!o cante R*S sorH NanT npa a?o R*S sorH NanT npa a?o R*S sorH OrisT npa a?o R*S soro O ic#o tendo desfalecido cante E R*S alS pa ra lara?S NanT npa R*S alS pa ra lara?S PVami pVami o O animal consagrado a Nana 4-Fa (!). Na #ora do sacrif-cio deste animal entoamos a seguinte reaE Nana sS Nu de Nu sS WuB0 4oro goro 3a#un $sé le ge le 4e Bo oro [u =G. Oro Npá (Osalá) Cantiga Oro npá Osalá $o Orisá Osalá, s!o consafrados os animais %unfun (Dranco) e fmeas. $ sua preferncia é o ;g-n (caramu*o) considerado o Doi de Osalá. odos os animais de pena e a Cara de Osalá s!o lavados com leite de cara antes do Oro. $s cantigas ritual-sticas s!o E 6a7se inicio a matana da cara E R*S sorH sorH R*S álS a Bara rH R*S sorH sorH R*S álS a Bara ro $o cair o sangue ent!o cante R*S sorH Osalá npa a?o R*S sorH Osalá npa a?o R*S sorH OrisT npa a?o R*S soro O ic#o tendo desfalecido cante E R*S alS pa ra lara?S Osalá npa R*S alS pa ra lara?S PVami pVami o Cantando para sacri"car o ;gin E Zuando puxamos ele pela frente faemos uso do algod!o e cantamos E Oro ig-n Oni Boro Daa $ra ?ara Bi roBo Zuando sacri"camos ele 'uerando a ponta traeira do ig-n apertamos ele contra o fundo do casco para 'ue saia todo o e*é pelos fundos, cantamos E =I. Oo ig-n Oni Boro Daa $ra ?ara BiroBo Outra cantiga 'ue serve tanto para sacri"car pela frente 'uanto por trásE Wusa Busa 2n a *á 2n lVepa ;gin mo Busa Busa =K. Oro Npá (Oro 5*é) Outras Cantigas de Oro: 5*é 1. 5t (4alin#a 6Vangola) O primeiro ic#o a ser sacri"cado no ori do iniciado em todo oro de feitura ou origa!o será sempre a et (dVangola), pois s0 esta é 'uem fa santo e sacralia o ritual, portanto, deverá ser o primeiro ic#o a ser imolado, entoeE Daa a i a i et BonBen (is) Na cantiga acima se apresenta T galin#a, na cantiga aaixo se sacri"ca T galin#aE Wuen Buen Buen Daa i a i et Wuen Buen Buen Daa i a i oro Wuen Buen Buen Daa i a i et Wuen Buen Buen Daa i a i oma 5ntoa7se a cantiga aaixo 'uando a et desfaleceE 5ran goo Orisa fefe et 5ran goo Orisa fefe et o 1. $*apá (Cágado) o a*apá 'ue terá sido lavado antecipadamente e passado no a*e0 'ue se encontra ao lado do igá de 3ango. Com uma cordin#a de pal#a cante para 'ue o a*apá pon#a o ori para fora, entoeE Ori 6ada $sé Bopa 4e na H $sé Bopa $raiFe $sé Bopa 4e na H Daa
=L. OsE Neste momento acima um Og! toca alu*á com aguidavis no casco do a*apá. $ssim 'ue ele tiver posto o ori para fora laa7se com uma cordin#a tranada de pal#a da costa, puxa o n0 (for'uil#a) e d inicio ao sacrif-cio, entoe E Oa Oa lasé Oa Oa toto i aro Oá Oá lasé Oá Oá 3ango $fon*á Oa Oa lasé Oa 1. iFelé (Pomo) 5iFelé un a*a dié Olo?o o*u ma ?a O*u npá Npá ra sé Olorun Olo?o o*u ma ?a $go ala Olorun iase Olo?o o*u ma ?a 1. $gutan (Carneiro) $go ago agutan Ogun palaso ii Ban 1. copando o veado, o porco e as Caas em 4eral para Odé E Opo tun O*are Osi e mVafa rVode Opo tun O*are Osi e mVafa rVode OsE 5ssa mesma cantiga acima serve7nos 'uando vamos castrar um animal, sustitu-mos o trec#o Osi e mVafa rVode pelo nome do orisá para 'uem estamos castrando o ic#o. 1. PepeFe (Pato) PepeFe *an pepe 5ru dandan PepeFe *an pepe =M. 5ru dandan 5ru ade o... PepeFé pad l\odo 5ru ade o PepeFé pad l\odo 5ru ade o... 1. 5*á (Peixe) 5*á mogá Jogá Dori eni 5*á mogá Jogá Dori e*é =. Oro Npá itual-stica do Dic#o de G Pés 1. O animal de G patas depois de lavado as partes consideradas su*as é conduido, puxado por uma corda forte, a mesma 'ue será enrolada no seu focin#o entoando7se a cantiga E Jo r0 Jo r0 sS Jo r0 Jo r0 o 3eguidamente oferea a fol#a de aroeira ou goiaeira ao animal cantandoE 5ran orisT OrisT Bo e re o 5ran orisT OrisT Bo e re o o $ssim 'ue o animal pegar a fol#a canta7seE O dU gaingan O dU gan o O dU gaingan O dU gan o Para saudar o animal tocando em sua caea ( signi"ca 'ue o animal irá morrer ao invés da pessoa, uma espécie de troca) canta7seE $go 0 ni *e $lá for-Ban $lá for-Ban gogo o $go 0 ni *e $lá for-Ban $lá for-Ban TiFé $p0s retirada a corda será cortada em partes iguais canta7seE 6ide Bo sa le ni da#ome WH s- ni dide oB]n o Cortando os esés do 'uadrupedeE Date7se com o oé nas *untas antes de cortar cantandoE A. $ sinsé 5sé Boma se #un $ sinsé 5sé Boma se #un emperando a matana 5p: pupa (dend) 5po o*u o*u olo*a 5po o*u o*u olo*a 5p: OFn (mel) Jara in e Jara oFn Jara in e Jara oFn 6undun mama ni?a lase Jara in e ni mara oFn Oti (Joscatel ou cac#aa) Jara in a Jara oti o (moscatel) Jara in e Jara oti o 6undun mama ni?a lase Jara in ni mara oti o ^0 (sal) ;F0 iF0 lo*é ;F0 ;F0 lo*é iF0 Omitoro (agua de aBasá) Bilofo mo re omitoro Bilofo mo re omitoro 5spargindo alu?á cante E DVatisofere DVatisofere N*e aBiBan Vatisofere /ogando água em cima da matana e igásE A1. Vomi npa Bun ete omi aga *o ni npa a?o ete omi aga *: ni npa e*o tVomi npa Bun Cantando para tirar as penas das aves 5gan goo o ?a FeFe 5gan goo o ?a o 5gan goo o ?a FeFe 5gan o goo o Cantando para cortar as partes das aves 5ran goo o ?a FeFe 5ran goo o ?a o 5ran goo o ?a FeFe 5ran o goo o $rriando diante do igá orisa as partes cortadas em cima do couro do carito ou cara canta7se E $?a Baforican eran moa 5 Bopani*e $?a forican $?a Baforican Oderan $presentando o ori do 'uadrpede, crue o oé sore o ori deste e ao levantar o ori cante E Ogege mona ti iri ti ori o dide mona ti iri ti Ogege mona ti iri ti ori o dide mona ti iri ti $o descer o ori cante E Ogege mona ti ri ma ori o dide mona ti ri ma Ogege mona ti ri ma ori o dide mona ti ri ma NO$ ;JPO$N5 1. Por 'ue Osoosi n!o aceita caeas Osoosi deu uma 4rande festa na cidade em comemora!o a uma 4rande Caada &itoriosa,
Jatou um Doi. $ Carne todos comeram, 'uanto a caea ele colocou num alguidar a Porta do seu palácio. 6urante os feste*os, estavam presentes todos os Orixás. Os Dandidos da $ldeia viin#a soueram do 'ue estava ocorrendo e "caram a espreita aguardando o momento para assaltar a cidade. Jas 'uando c#egaram na porta do Palácio de Odé a caea do oi mugiu avisando A=. a presena dos andidos. 5stes foram pegos e a Cidade salva do sa'ue. Os andidos foram mortos e a festa continuou, da'uela data em diante, osoosi, em considera!o a a'uele animal exigiu 'ue n!o se oferecesse caeas em seus sacrif-cios e cultuou o Doi como animal 3agrado. Por este motivo os Oris dos ic#os de osoosi dever!o ir para o mato, no caso do coel#o e do ode, n!o se canta a cantiga de oferecimento da caea, ela deve ser despac#ada imediatamente.