Bruno Tolentino - O Mundo Como IdéiaDescrição completa
"Mais uma vez recorro ao meu estimado leitor e a minha querida leitora: discordem, concluam, concordem ou lamentem, mas sempre leiam e formem sua própria peça multifacetada da aventura do sa…Descrição completa
Bruno Tolentino - O Mundo Como Idéia
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Trabalhos filosófico sobre a vontade
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Descrição: resumo do livro professores como intelectuais para mestrado em educacao
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Descrição: O mundo é plano
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Descripción: El nuevo mundo electronico
Descrição: vidal-naquet
3 No limbo limbo
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Como dizer verdades aos poderosos
Os espíritos elevados sempre enfrentaram oposição das mentes medíocres. – Albert Einstein2
No início dos anos 1990, uma ambiciosa analista da CIA chamada Carmen Medina foi para a Europa Ocidental em uma missão de três anos. Quando voltou aos Estados Unidos, descobriu que ter deixado o país a fizera retroceder na carreira. Depois de ficar empacada em várias funções que não condiziam com suas capacidades e aspirações, ela procurou uma forma diferente de dar sua contribuição. Começou a participar partici par de grupos grupos de trabalho tra balho sobre o futu futuro ro da inteligência. inteligência. Ao longo de sua carreira na CIA, Carmen Medina identificara um problema fundamental de comunicação dentro da comunidade de inteligência. O sistema convencional de compartilhamento de informação baseava-se em “relatórios fechados de inteligência”, divulgados uma vez por dia e difíceis de coordenar entre as agências. Os analistas não tinham como compartilhar insights à medida que surgiam. Uma vez que o conhecimento estava em constante evolução, levava muito tempo para que a informação crítica chegasse às mãos certas. Com vidas em jogo e a segurança nacional em questão, cada segundo era importante. Todas as agências produziam os próprios jornais diários, e Medina enxergou a necessidade de haver um sistema radicalmente diferente que permitisse o compartilhamento de atualizações em tempo real entre as agências. Para quebrar a concentração de informação e acelerar a comunicação, propôs algo contracultural e arrojado: em vez de imprimir relatórios em papel, as agências de inteligência deveriam publicar suas descobertas instantaneamente e transmiti-las pelo Intelink, a internet internet sigilosa si gilosa da comunidade comunidade de inteligência. inteligência. Seus colegas foram rápidos em abrir fogo contra a sugestão. Nada parecido jamais tinha sido tentado. A internet, argumentavam, era uma ameaça à segurança nacional. A inteligência era um trabalho clandestino e havia uma boa razão para isso. Com o sistema atual, era possível garantir que os document documentos os im i mpressos press os cheg c hegassem assem ao destinatário de stinatário design des ignado, ado, àquele que precisava preci sava ter conhecimen conhecimento to dele. A comunicação eletrônica não parecia segura nesse sentido: se a informação fosse parar nas mãos erradas, todos estariam em perigo. Medina se recusou a desistir. Se a própria razão de ser daqueles grupos era sondar o futuro, e ela não pudesse dizer verdades aos poderosos ali, onde mais poderia? Tendo testemunhado a maior eficiência que os aparelhos de fax haviam trazido para o compartilhamento de informação, estava convencida de que a revolução digital acabaria sacudindo o mundo da inteligência. Ela defendia uma plataforma de internet que permitisse à CIA trocar informações com outras agências, como FBI e NSA.