A apresentação expõe conteúdo sobre o projeto de intervenção do Plano Reconstruir o Centro na cidade de São Paulo/SP como um dos processos da preocupação iniciada para a requalificação do centro velho e centro novo como um lugar simbólico para os paulistanos. Como um espaço que merecia um melhor tratamento para acolher a vivência do centro ao nível do humano, do transeunte e por conseguinte reaver e ratificar o valor histórico, estético, arquitetônico e cultural do lugar onde encontra-se o maior número de imóveis de valor patrimonial da cidade de São Paulo.
_Aceleração do crescimento São Paulo ciclo cafeeiro _Triângulo – Convento Francisco; convento do Mosteiro de São Bento
de São Carmo e
_Crescimento – Anhangabaú Envoltório do núcleo tradicional Loteamentos, novos bairros _1892 - Viaduto do Chá Chá Novo e Antigo _Praça do Patriarca 1926 1926 Necessidade de ordenamento fluxos convergentes
de
VARGAS e CASTILHO,2009
_1941 – Crescimento do Centro Novo Inauguração da Avenida do Ipiranga
_”A dinâmica econômica que caracteriza São Paulo produziu um fenômeno de transferências sucessivas de seu centro econômico principal. Assim ao longo do terço final do século XX, o centro histórico viu seu papel de principal centralidade econômica metropolitana esvaziar-se, e aos poucos, perdeu a força como marco referencial de identidade da população”
“nobres “. _Transferência _Transferência das atividades comerciais “nobres“
_Entretanto _Entretanto manutenção das atividades institucionais públicas e afins.
_”Em consonância a tendência de revalorização de centros históricos o centro de São Paulo passa a receber atenção de distintos atores sociais e segmentos da economia no sentido de requalificação” _”Identificando _”Identificando uma nova vocação ligada a equipamentos, atividades e referências no campo da cultura”
_Implantação de Equipamentos Equipamentos Sala São Paulo Estação da Luz – Museu interativa da língua portuguesa Reforma na Pinacoteca _Recentes _Recentes CCBB Sesc Galerias
O objetivo é recuperar áreas degradadas, melhorar a qualidade ambiental, alavancar a economia da região, promover a inclusão social e o repovoamento do Centro; •
Interligar e potencializar pólos isolados de atividades ativi dades relevantes; relevantes;
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Espaço público redesenhado de forma a funcionar como “elemento integrador” daqueles projetos; •
Plano Reconstruir o Centro Prefeitura paulistana ( sob a coordenação da administração regional da Sé) promoveram o Plano Reconstruir o Centro que levou ao desdobramento do projeto BID-Monumenta cujo intuito era a recuperação de patrimônios históricos no Bairro da Luz , contando com o apoio a nível estadual e federal Programa Ação Centro Continuando o programa Ação Centro, iniciado pelo antigo Pró-Centro cujo intuito era apoiar financeiramente a requalificação da região central, com o compartilhamento do BID e da prefeitura de São Paulo, na ordem de 160 milhões de dólares
Tanto o Estado quanto o município passaram a transferir vários órgã empresas públicas e secretarias, para a área central o que fortaleceu , âmbito administrativo, a referência de centralidade e dinâmica urbana área
Fonte: Instituto Polis
Plano Reconstruir o centro Contrato firmado entre a Emurb e as empresas que exploram publicidade, no qual placas de indicação de logradouros, assim como diversos tipos de equipamentos urbanos (pontos de ônibus, relógios, totens, etc) obtinham recursos, recursos, que posteriormente foram destinados destinados a revitalização do centro Operação Urbana Centro Esse instrumento buscava atrair capitais por meio da venda do potencial construtivo de bens tombados, transferindo-os de forma onerosa para outros bairros da cidade. Os recursos obtidos com essas transações deveriam propiciar ações na própria região, de recuperação do imóvel tombado ou outras intervenções como, por exemplo, a reforma da Praça do Patriarca e a troca do calçamento ao redor do Teatro Municipal.
Programa de Arrendamento Residencial (PAR) A partir dos Movimento de moradia, se iniciaram as reivindicações ao direito à moradia no centro da cidade, bem como, a defesa a requalificação para uso residencial da população de baixa renda que habitava a região. Além de denunciar o processo de esvaziamento vivido pela região expresso na degradação do espaço e na quantidade de edifícios abandonados, como estratégia passaram a chamar a atenção do poder público municipal, estadual e federal, promovendo diversas ocupações de prédios vazios na região central, tanto públicos como privados. Resultaram dessas ações, algumas experiências de requalificação de imóveis para fins habitacionais, por meio do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), da Caixa Econômica Federal.
O projeto do corredor cultural prefigurava e introduzia toda uma estratégia alternativa de acessibilidade e mobilidade , baseada na integração intermodal, articulando trajetos a partir de 3 tipos básicos de locomoção: automóvel, transporte público (metrô, ônibus e trem) e a pé
Primeiro ciclos de obras Execução da requalificação da Praça do patriarca (Projeto do Arquiteto Paulo Mendes da rocha) com a construção de uma marquise, com linhas arquitetônicas instigantes, alterando as visuais do eixo de ligação entre o centro velho e o novo.
Priorização da diretriz de do passeio público, com a qualificação e ampliação das calçadas que seriam liberadas na praça do patriarca e na Rua Xavier de Toledo
Retirada dos pontos de ônibus da praça, promovendo ampliação dos passeios e melhoria na circulação dos pedestres
Marquise sobre a estação de metrô
Fonte: Instituto Polis
Alargamento das calçadas e padronização dos pisos da Rua Xavier de Toledo
Fonte: Instituto Polis
Segundo ciclo de obras A reforma das praças Dom José Gaspar , Ramos de Azevedo somados a revitalização do viaduto do chá e da rua Xavier de Toledo, proporcionaram a primeira configuração do Corredor Cultural Para as praças, foram utilizados os conceitos de reordenação de seus espaços, tornando-as mais claras, e convidativas, estimulando o fluxo de pedestres. Além disso, vários fatores ambientais, referentes ao conforto físico dos usuários foram trabalhados como por exemplo:
Permeabilidade visual Luz Beleza estética Bem estar e segurança Permeabilidade do solo e Arborização Diminuição do impacto decorrente a proximidade dos veículos
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Fonte: Instituto Polis
Praça Ramos de Azevedo
Fonte: www.skyscrapercity.com
Viaduto do Chá
Fonte: http//: www.allposters.com.br
Fonte: Instituto Polis
Shopping Light
Fonte: http//: holidayinbrazil.com
Lojas Mappin
Fonte: http://www.flickr.com/photos/meus_olhos/6081812081/
Teatro Municipal
Fonte: http:// comerlerviajar.wordpress.com
Fonte: Instituto Polis
Fonte: Instituto Polis
Centro - SP
www.vivaocentro.org.br
Corredor Cultural - SP
A presença de uma cultura urbanística que privilegia carros (rodoviarismo) em detrimento dos pedestres que são geradores de importantes fluxos no centro da cidade; •
Configuração de um centro com espaços públicos que proporcionem maior continuidade continuidade de espaços; •
Valorização das atividades urbanas, dos fluxos da rua e não simplesmente recuperação de edifícios históricos; •
Valorização da dinâmica da área central e da sua articulação do centro velho e centro novo. •
http://vimeo.com/32513151