Omar Souki - Riqueza Infinita

APRESENTAÇÃO

Quando o doutor Ôrnar me pediu que escrevesse a apresentação do seu próximo livro RIQU RIQUEZ EZA A ININ ININI! I!A A - "R#$ "R#$RA RA%A %A&' &'# # NEUR NEUR#( #(IN IN$) $)I* I*!I !I+A +A "ARA ARA # *EU *EU *U+E**# INAN+EIR#, conesso que iquei preocupado pois teria que arran.ar tempo para l/-lo, inteirar-me do conte0do e, assim, poder atend/-lo com a sinceridade e espontaneidade que caracteri1am os atos da min2a vida3 %as, %as, para para min2a min2a a4rad5 a4rad5vel vel surpre surpresa sa,, aquel aquelaa preocu preocupaç pação ão esvan esvanec eceueu-se se tão lo4o lo4o comecei a ol2ear as primeiras p54inas e ui sentindo a o6.etividade, 4rande1a, sentimento, verdade e calor nas palavras que, so6 a orquestração do maravil2oso Ômar, vão se compondo e construindo 6elas mensa4ens que, certamente, nos a.udarão a crescer sempre, A orça deste livro est5 presente em quase todas as suas p54inas, mas recon2eço que o autor se supera quando a6orda, na modela4em dos mestres, n7veis tão importantes que se  pro.etam al8m dos nossos limites, tais como9 o am6iente, condição 7sica, comportamento, capacidades, capacidades, crenças e valores, identidade e espiritualidade3 Ao sen2or Ômar *ou:i, nosso recon2ecimento pela oportunidade de poder ler, em  primeira mão, coisas tão 6onitas e mensa4ens tão su6limes que, certamente, arão o deleite dos leitores3

Rolim Adolo Amaro "residente TAM - Transportes Aéreos Regionais S.A.

AGRADECIMENTOS

Aca6o de c2e4ar de uma lon4a pedalada com meus il2os, #liver e $a6riel *empre que a1emos esse ritual - nós tr/s mais as mountain 6i:es, a estrada sinuosa, o ar puro e as montan2as - uma imensa ener4ia incendeia meu ser ; a ener4ia da 4ratidão3 #liver e $a6riel são .ovens atletas e não 8 5cil acompan25-los em sua leve1a, ener4ia e constante deslum6ramento pela vida3 %as eu os si4o3 Eles representam o uturo e 8 para l5 que eu me lanço3 Eu a4radeço encarecidamente a essas duas ontes ines4ot5veis de inspiração3 <#liver e $a6riel voc/s são 4eniais=< Eu sou ininitamente 4rato a Re4ina, min2a amada esposa3 ; maravil2oso viver ao lado de al4u8m que est5 sempre di1endo9 e ?, Re4ina tornou-se min2a principal interlocutora3 Est5 sempre ao meu lado, in.etando sua 4enialidade em min2as pesquisas e apoiando min2as atividades de  palestrante  palestrante e escritor  escritor  @ presença constante de min2a mãe, *alma *ou:i, 8 al4o a6solutamente m54ico, que conse4ue ultrapassar o poder das palavras3 Ela a4ora vive em um outro plano, mas est5 sempre comi4o3 "arece que est5 mais perto do que antes motivando, orientando, elo4iando todo o ternpo3 Incr7vel
CAPITULO 1 MENTE E DINHEIRO  MANUAL DO PROPRIETÁRIO $raças te dou, ó vida, que me deste tanto3 %e deste o ouvido, me deste o canto3 Violeta Parra

Este pode parecer um livro exclusivamente so6re din2eiro, mas não 83 %uito mais que isso, 8 um livro so6re voc/ e eu, so6re como sua mente e a min2a uncionam3 Ele poderia ser c2am c2amad adoo de %anu %anual al do "rop "ropri riet5 et5rio rio da %ent %entee e do Fin2e Fin2eiro iro33 $a $ara rant ntoo que que l2e l2e ser5 ser5 extremamente 0til na reali1ação de seus o6.etivos de vida, e estimular5 voc/ a estar sempre mel2orando9 2o.e, mel2or que ontem aman2ã, mel2or que 2o.e3 +omo o din2eiro 8 uma de nossas preocupaçMes mais 65sicas, eu l2e ensino como  produ1ir  produ1ir din2eiro din2eiro em sua vida atrav8s atrav8s do uso de met5oras met5oras poderosas poderosas nos cap7tulos cap7tulos  e O3  Nesses  Nesses dois cap7tulos cap7tulos via.amos via.amos atrav8s atrav8s do mundo das adas e dos pr7ncipes pr7ncipes encantado encantados, s, aprendendo com eles como transormar o Universo, como tirar tudo do nada3 E para que voc/ manten2a suas conquistas, 8 necess5rio que sai6a encarar as rustraçMes3 "ara lidar com as rustraçMes e as cr7ticas, eu l2e oereço su4estMes preciosas no cap7tulo P, Fepois de ler o cap7tulo P, voc/ vai ver cada rustração como uma 6el7ssima oportunidade e cada cr7tica como o mais lindo elo4io que .5 rece6eu em sua vida3 Enim, assim como a Rã que virou "r7ncipe depois do 6ei.o da "rincesa, depois que voc/ or 6ei.ado pelas id8ias que l2e oereço aqui, voc/ se transormar5 em um verdadeiro Alquimista, não de la6oratório, mas no Alquimista de sua própria vida3 Hoc/ aprender5, literalmente, a transormar cada derrota em vitória, cada cr7tica em consel2o precioso e cada  perda, num num 4an2o enomenal3 enomenal3 Hoc/ pode tam68m desenvolver a vontade de estar sempre se transormando, pois a 0nica const constan ante te no unive universo rso 8 a mudan mudança ça33 Fev Fevido ido ao movime movimento nto de nosso nosso planet planeta, a, .amais .amais  permanecemos  permanecemos no mesmo lu4ar no cosmos3 cosmos3 %udamos a cada ração de se4undo3 se4undo3 "ortanto, mesmo que voc/ queira, não conse4ue icar no mesmo lu4ar, Ao inv8s de resistir C mudança, aprenda no cap7tulo >, como se divertir com ela3  No cap7tulo ?, eu o convido a con2ecer con2ecer seus mestres interiores e a a1er uso de seus valiosos consel2os, Atrav8s de uma das mais poderosas tecnolo4ias mentais, voc/ aprende a modelar pessoas que conse4uiram c2e4ar C transcend/ncia, ou se.a, a romper limitaçMes nas dimensMes undamentais da vida9 no 7sico, no comportamento, nas estrat84ias de vida, na coer/ncia de crenças e valores, na identidade pessoal e em sua espiritualidade3 A alquimia da a6undBncia 8 explicada no cap7tulo 3 Nele reorçamos o conceito de que din2eiro 8 ener4ia e como tal deve luir em nossa experi/ncia di5ria3 "ara que isso aconteça, devemos produ1ir produ1ir pensamentos pensamentos coerentes coerentes com a artura que dese.amos possuir Essa coer/ncia atin4ir5 nossa orma de vestir, a4ir e alar3 Fessa orma enviamos uma orte mensa4em ao Universo, que trar5 como resultado a rique1a alme.ada, inalmente, o cap7tulo , nos presenteia com 2istórias que ilustram e resumem tudo que oi aprendido durante o nosso passeio mental Revisitamos os ensinamentos contidos em cada

um dos cap7tulos anteriores9 o poder das met5oras, a orma mais se4ura de produ1ir tudo do nada, a importBncia de se lidar positivamente com rustraçMes e cr7ticas, a conquista da lexi6ilidade mental, a 2a6ilidade de conversar com aqueles que .5 passaram por tudo isso e venceram, e a orma mais se4ura de se produ1ir prosperidade ininita3 +omece sua via4em a4ora, aperte o cinto de se4urança3 Aperte Aperte o acelerador mental, sem dó3 E manten2a-se atento na estrada333 na estrada da vida3

Ai! "o!o o orrio no roto # !et$%ora &e %eli"i&a&e' &in(eiro no )olo # !et$%ora &e *"eo+ ,!ar So*-i

CAPITULO . ERA UMA VE/+++  RECURSOS EM METÁ0ORAS A d5diva mais 6ela da nature1a 8 a ale4ria de ver e compreender3 Al)ert Eintein

Granca de Neve tin2a os ca6elos ne4ros como carvão, as aces 6rancas como a neve e os l56ios vermel2os como o san4ue3 Rapun1el tin2a tranças tão lon4as e ortes como cordas  poderosas,  poderosas, E +inderela +inderela dançava dançava com com o "r7ncipe "r7ncipe como se estivesse estivesse em em um son2o son2o maravil2oso3 maravil2oso3 As 2istórias inantis constituem o exemplo cl5ssico de met5oras3 +omeçam com o amoso
Te!po # epao interior2 epaa # te!po e3terior No4ali As met5ora met5orass distraem distraem a mente mente con conscie sciente, nte, motivando motivando o su6con su6conscie sciente nte a procura procurarr si4niicados e recursos, pois nosso su6consciente entende acilmente as relaçMes entre coisas que t/m caracter7sticas comuns3 ; por isso que nossos son2os são c2eios de comparaçMes3 Fa mesma orma, as 6oas met5oras são 2istórias que su4erem soluçMes para pro6lemas vividos no dia-a-dia3 A relação entre os elementos da 2istória 8 similar C relação entre os elementos do pro6lema3 A met5ora mo6ili1a o nosso su6consciente para 6uscar soluçMes criati criativa vas3 s3 As soluç soluçMe Mes, s, em 4eral 4eral,, apar aparece ecem m atrav atrav8s 8s da utili1 utili1aç ação ão de recurs recursos os pess pessoa oais, is, amplamente enati1ados nos contos de adas3 Granca de Neve sore uma perse4uição implac5vel de sua madrasta, mas mant8m sua dedicação ao tra6al2o, sua mei4uice e sua 4enerosidade tornando-se, assim, cada dia mais 6ela e querida por todos, Essas qualidades oram utili1adas como poderosos recursos durante a 2istória at8 que Granca de Neve atin4iu o estado dese.ado #s recursos reorçados na 2istória Sdedicação ao tra6al2o, mei4uice e 4enerosidadeT livram Granca de Neve do caçador que estava prestes a a4redi-la, mas que, na 0ltima 2ora,
derrete em l54rimas, As l54rimas quentes de Rapun1el Rapun1el derramadas so6re os ol2os do "r7ncipe l2e reco6ram reco6ram a visão3 visão3 Rapun1el Rapun1el e o "r7ncipe "r7ncipe casam-se casam-se,, t/m muitos il2os e il2as il2as
O er (*!ano n5o teria al"ana&o o po64el e repeti&a 4e7e n5o ti4ee tenta&o o i!po64el+ Ma3 8e)er osep2 #V+onnor e o2n *eJmour, na o6ra Introdução C "ro4ramação Neurolin4Wistica, ao comentarem so6re o poder das met5oras, mencionam a 2istória de um equili6rista que descrevia sua t8cnica da se4uinte orma9 <"rimeiro ve.o cada passo como o mais importante da min2a vida, o 0ltimo que darei, e quero que se.a o mel2or "lane.o cada passo com muito cuidado3 aço muitas coisas na min2a vida por orça do 256ito, mas essa não 8 uma delas3 !en2o !en2o cuidado com o que uso, com o que como, com a min2a apar/ncia3 Repito mentalmente cada passo, ima4inando o que vou ver, o que vou ouvir e o que vou sentir Assim, evito surpresas desa4rad5veis3 desa4rad5veis3 !am68m !am68m me coloco no lu4ar do p06lico e ima4ino o que eles vão ver, ouvir e sentir aço todo esse ensaio mental antes de entrar em cena, no c2ão3 Quando estou em cima da corda, limpo min2a mente e diri.o toda a min2a atenção para ora < # equili6rista tam68m conessa que, para ele, perder o equil76rio era uma constante, mas ele se mantin2a em cima da corda3 +omoX Quando se desequili6rava desequili6rava para um lado pendia um  pouco mais para o outro e assim assim por diante3 Enim, ele tin2a tin2a desco6erto desco6erto que o equil76rio não 8 al4o est5tico, mas al4o que se produ1 C medida em que se anda, indo Cs ve1es para rente, para tr5s, para um lado, para o outro, at8 c2e4ar no inal da corda e rece6er os aplausos estridentes da plat8ia entusiasmada3 To&a eta&o &e al!a # *!a paia9e!+ U!a trite7a # *! la9o !orto &entro &e n:+ U!a ale9ria' *! &ia &e ol e! noo ep6rito+

0ernan&o Peoa Furante min2as pedaladas, Cs ve1es solto as mãos do 4uidom da 6icicleta e desço a montan2a, livre como um p5ssaro, Nesses momentos, sinto 6em de perto a noção do

equil76rio dinBmico que aquele equili6rista estava descrevendo, %in2a mountain 6i:e atin4e 4randes velocidades, e o equil76rio pode ser mantido .ustamente porque manten2o o corpo  6em lex7vel, 6em solto, #riento a 6icicleta por aqui e por ali com simples movimentos de meu corpo e manten2o o equil76rio pendendo sempre para o lado contr5rio ao que poderia lev5-la ao c2ão3 #s movimentos são sempre suaves e leves, em 2armonia com a 6icicleta, como se ela e eu ossemos uma coisa só descendo aquela montan2a3 !anto a 2istória do equili6rista quanto min2as experi/ncias com a 6icicleta ilustram uma orma eica1 de lidar com a própria vida3 Essa orma 8 a da menor resist/ncia, do luir, da lexi6ilidade, que contradi1 o poder da 4ravidade com suaves movimentos e que 6usca camin2os alternativos onde as montan2as se er4uem3  No meu caso, ao equili6rar-me equili6rar-me na 6icicleta, não não estou lidando com desaios
Nen(*!a "on&i5o na 4i&a po&e er er9*i&a o* "on;*ita&a' %*9in&o &ela+ O to;*e Di4ino # ne"e$rio e ter$ ;*e er *pri&o+
#utra transormação mila4rosa ocorre em A Gela e a era, onde a cora4em de Gela 8 recompensada com um "r7ncipe encantado3 # pai de Gela 8 um mercador que, após uma lon4a via4em, resolve deter-se no .ardim de um lindo castelo para col2er uma rosa vermel2a de presente para a il2a3 Nesse momento 8 surpreendido pelo dono do castelo9 a era, uma 2orr7vel criatura com ca6eça de animal e corpo de 2omem3 A era ameaça mat5-lo pelo seu ato3 %as, após escutar as s0plicas do mercador, resolve poupar sua vida3 # mercador conse4ue trocar sua vida pela vida do primeiro ser que viesse ao seu encontro, quando c2e4asse em casa3 *emp *empre re que que c2e4 c2e4av avaa em casa casa,, o merca mercado dorr era era rece rece6i 6ido do pelo pelo seu seu cão1 cão1in in2o 2o de estimação, Em6ora triste, pensou que valeria a pena a1er a troca de sua vida pela vida de seu animal de estimação3 Qual não oi sua surpresa quando c2e4a em casa e 8 rece6ido por Gela que vin2a anunciar-l2e o sumiço de seu animal de estimação3 Em prantos o mercador explica a situação para Gela, que, c2eia de cora4em, resolve ir at8 o castelo da era3 Ao contr5rio do que pensava, no castelo, Gela tem uma vida de princesa, tudo est5 sempre em ordem e 25 sempre comida pronta na mesa3 "assam-se os dias e nada da era, Gela começa a sentir-se só e implora pela presença da era, que inalmente se apresenta a Gela3 Apesar de sua ei0ra, seu tom de vo1 8 a4rad5vel e seus 4estos são am5veis3 A era aca6a conquistando Gela3 !ornam-se 6ons ami4os, at8 que um dia a era cai doente e Gela, compadecendo-se compadecendo-se da situação d5-l2e um 6ei.o3  No mesmo instante ocorre uma transormação, a transormação de sempre333 a era deixa de existir e em seu lu4ar lu4ar aparece aparece o "r7ncipe, "r7ncipe, A Gela Gela e o "r7ncipe casam-se, casam-se, 6uscam 6uscam o vel2 vel2oo merc mercad ador or para para mora morarr com com eles eles e vive vivem m todo todoss eli1 eli1es es para para sempr sempree no cast castel eloo encantado<3 "or mais repetidas que se.am, essas met5oras sempre tra1em novos ensinamentos3 A ma4ia, na verdade não est5 no conte0do que nos 8 apresentado pelas 2istórias, mas no conte0do que o nosso su6consciente cria para elas3 As 2istórias, em si, .5 são con2ecidas, mas C medida que a nossa experi/ncia de vida se amplia, colocamos novos conte0dos dentro dessas anti4as 4arraas, Al8m disso, aquela criança interna de sete anos, que existe dentro de cada um de nós, 4an2a orça nova cada ve1 que escuta essas maravil2osas met5oras, que terminam invariavelmente com o
A i!a9ina5o n5o # o talento &e al9*n in&i46&*o' !a i! a a>&e &e to&o+ Ralp( 8al&o E!eron Quando eu escutei a 2istória de +2apeu1in2o Hermel2o pela primeira ve1, iquei eli1 no momento em que os caçadores c2e4aram e eliminaram o lo6o3 %as min2a elicidade não era era comp comple leta ta porq porque ue a Hovo1 ovo1in in2a 2a aind aindaa esta estava va dent dentro ro do lo6o lo6o,, e naqu naquel elaa altu altura ra dos dos acontecimentos, .5 devia estar morta3 Qual não oi meu al7vio quando os caçadores pe4aram um acão e conse4uiram tirar Hovo1in2a viva de dentro do lo6o3 Do.e eu sei que naquele momento oi criada uma a6ulosa met5ora dentro de meu su6consciente3 Eu passei a acreditar que, por pior que osse uma situação Spode 2aver al4o  pior que ser devorado por um lo6oXT, 2averia sempre uma solução So acão do caçador a6rindo a 6arri4a do lo6o e li6ertando Hovo1in2aT3 !alve1 não 2a.a no mundo ocidental nada mais diundido que essas met5oras3 +ada ve1 que são reapresentadas em livros, no cinema ou na televisão, rece6em uma acol2ida carin2osa3 alt FisneJ usou sua criatividade e recontou essas 2istórias de orma ascinante em 6el7ssimos ilmes e livros cativantes, Granca de Neve, Rapun1el, +inderela, A Rã Encantada, A Gela e a era e +2apeu1in2o Hermel2o são 2istórias c2eias de recursos3 Granca de Neve vence atrav8s de seu 4osto pelo tra6al2o, sua mei4uice e sua 4enerosidade, # "r7ncipe de Rapun1el, atrav8s da constBncia conse4ue at8 mesmo ultrapassar o desaio da ce4ueira em 6usca de seu o6.etivo principal de

vida representado por Rapun1el3 Fa mesma orma, +inderela, mant8m sua mente ixa num o6.etivo principal 6em deinido, ou se.a, ir C esta, #utro recurso maravil2oso, que se mani manie est staa em +ind +inder erel ela, a, 8 o perd perdão ão33 Na Rã Enca Encant ntad adaa a "rin "rince cesa sa apre aprend ndee a 2onr 2onrar ar compromissos, a encarar a vida de rente e, tam68m passa a enxer4ar en xer4ar como a consideração e o amor amor pode podem m tran trans sor orma marr uma uma Rã em um "r7n "r7nci cipe pe enca encant ntad ado3 o3 Em A Gela Gela e a era era  presenciamos outra metamorose, quando Gela, atrav8s de sua cora4em e ami1ade transorma a era em seu "r7ncipe Encantado3 E +2ap8u1in2o Hermel2o demonstra que, mesmo quando tudo parece estar perdido, a solução sempre aparece3 Qualidades e valores como 4osto pelo tra6al2o, mei4uice, 4enerosidade, constBncia, o6.etivo principal 6em deinido, perdão, 2onrar compromissos, encarar a vida de rente, consideração e amor, cora4em, ami1ade e a crença em que a solução sempre aparece podem sur4ir em outras 2istórias, dependendo das necessidades do momento3 Nós mesmos podemos estar sempre criando met5oras ortalecedoras que incluam esses valores3  No nosso cotidiano, voc/ e eu podemos criar nossas próprias met5oras para neutrali1ar coment5rios enraquecedores, Quando as pessoas me per4untam9 <+omo est5 a lutaX<, eu costumo responder9 <5cil, pois, em ve1 de lutar, eu estou me divertindo muito< e, ao mesmo tempo, penso penso <%in2a vida 8 como um passeio num .ardim lorido ou como uma tarde no circo<3 Enrico +aru1o, o maior tenor de sua 8poca, quando menino, teve que enrentar uma met5ora extremamente enraquecedora, que talve1 i1esse outros desistirem9 *eu primeiro  proessor l2e disse que ele soava como \ cent7metros de proundidade, encontra-se um tesouro3 #s il2os acreditaram que seu pai alava de al4um din2eiro enterrado e assim, depois de sua morte, puseram-se a cavar suas terras palmo a palmo3 Extenuados, não encontraram tesouro tesouro al4um3 al4um3 %as a terra, terra, pereitame pereitamente nte revolvida revolvida e re.uvenes re.uvenescida cida,, proporcion proporcionou-l2 ou-l2es es a6undante col2eita9 a .usta recompensa de seu tra6al2o<3

AmJr Klin:, em sua o6ra "arattii, compara sua experi/ncia no mar, com a própria vida9 <"assei minutos intermin5veis, suando rio, dese.ando terrivelmente estar 2oras ou dias C rente para escapar da tortura da espera, da an40stia de não sa6er quanto tempo, da tensão de ter que a4Wentar at8 passar %as não 25 meio3 !alve1 se.a exatamente este o verdadeiro pra1er de se atravessar tempestades3 *ó se alcança o 6om tempo, passando por todos os se4undos que v/m antes3 Não 25 como cortar camin2o3 *ó veria o sol outra ve1 quando passasse por todos os dias do inverno, sem pular nen2um3 E não 25 como dar saltos3 *ó retornaria a "aratJ  percorrendo cada um dos 4raus de de latitude, cada mil2a mil2a do camin2o at8 at8 l5<3 At8 aqui sua mensa4em 8 similar C mensa4em contida na 2istória da Rã Encantada, ou se.a, devemos encarar a vida de rente3 E AmJr Klin: conclui da se4uinte orma9 <#s dias tortor naram-se lu4ares, as 2oras e minutos, pedaços e raçMes desses lu4ares, e o tempo, que antes eu media num calend5rio, não podia mais ser contado, Era al4o que corria, um ve7culo velo1 sem reios, que passava sem parar por todos os lu4ares3 Um ve7culo vermel2o do qual eu era o 0nico passa4eiro<3 Esse poderoso ve7culo vermel2o não só deu a AmJr Klin: a satisação da via4em mas tam68m a inspiração para o seu livro e para as in0meras palestras que ele ministra pelo Grasil aora3 Um outro ve7culo, que tam68m pode proporcionar-nos experi/ncias ortalecedoras e levar-nos a lu4ares exóticos, 8 o din2eiro3 No próximo cap7tulo relato a 2istória de (7via, a  .ovem milion5ria, uma met5ora met5ora de sucesso3 sucesso3

O &in(eiro # "o!o o a&*)o? e n5o %or epal(a&o n5o te! er4entia nen(*!a+ 0ran"6 =a"on

CAPITULO @ SUA MENTE' SEU TESOURO  LVIA' A
(7via pedalava velo1mente pela praia3 Feliciava seus ol2os com a visão do a1ul proundo daquele c8u maravil2oso de verão e, ao mesmo tempo, apreciava a espuma cristalina das ondas arre6entando-se na prata3 #uvia a areia 4emendo 4emendo so6 as rodas de sua 6icicleta e sentia o rescor do vento no seu .ovem rosto que aca6ava de completar de1esseis anos3 "edalou at8 não suportar mais o peso da areia e caiu exausta3 Feixou que as ondas l2e lam6essem o corpo e enc2arcassem sua 6icicleta3 "ermaneceu por instantes naquela posição lar4ada at8 que adquiriu cora4em, levantouse, sacudiu a areia e voltou para casa empurrando a 6icicleta3 Fepois do 6an2o, (7via oi at8 a varanda onde viu seu avY +5ssio na rede3 Era um 2omem que ela admirava3 Não só admirava, 4ostava tam68m de ouvi-lo contar so6re o começo de sua vida na roça3 Aproximou-se dele e  pediu-l2e que alasse alasse um pouco so6re so6re sua inBncia3 inBncia3 +5ssio a.eitou-se na rede e começou começou  [ a1 calor 2o.e aqui na praia3 "arece mentira, mas esse calor me a1 pensar no rio que eu passava no inverno3 As ve1es a1ia tanto rio que eu 6uscava os locais onde 2avia estrume resco para pisar3 pisar3 # calor do estrume servia para aquecer os meus p8s descalços3 +om apenas oito anos, eu .5 era imprescind7vel na lida di5ria da a1enda *ão os8, %eu pai era empre4ado de um latiundi5rio e precisava de todos os cinco il2os para dar conta do serviço3 Enquanto isso, min2a mãe e min2as duas irmãs ir mãs cuidavam da sede da a1enda3 Um dia, dia, duran durante te uma ol4a ol4a,, pe4 pe4uei uei min2a min2a varin2 varin2aa de pesca pescar, r, escav escavei ei al4uma al4umass min2ocas e ui at8 o rio3 Enquanto pescava, eu pensava no uturo3 +omo seria min2a vida quando tivesse de1oito anosX Hinte e oitoX !rinta e oitoX E quarenta e oitoX Ima4inei tudo do  .eito que eu queria3 Aos de1oito anos estaria vivendo na cidade, tra6al2ando num 6om empre4o3 Aos Aos vinte e oito .5 teria meu próprio ne4ócio, possuiria um lar9 estaria casado e teria meu primeiro il2o, E depois disso eu adormeci e son2ei3 No son2o, apareceu-me uma linda mul2er que se apresentou como 5dua3 Era uma pessoa tão 6ela que mais parecia um ser an4elical Ela demons demonstra trava va ter con consci sci/nc /ncia ia de tudo tudo e inspir inspirava ava proun prounda da conia coniança nça33 Arrisq Arrisquei uei-me -me a  per4untar-l2e  per4untar-l2e al4umas coisas3 +omo seria min2a vida depois dos vinte e oito anosX !eria mesmo min2a própria lo.aX *er5 que possuiria um larX "oderia comprar sapatos para meus il2osX 5dua me disse que at8 os de1 anos eu me tornaria ami4o ami 4o do padre Queiro1 e que lo4o depois aprenderia a ler e escrever Aos tre1e, sairia de casa para sempre3 Na cidade 4rande, tra6al2aria de trocador de 6onde, oice 6oJ e 4arçon3 Aos de1oito, .5 estaria supervisionando o tra6al2o de um 4rupo de oper5rios numa estrada de erro3 +onse4uiria, aos vinte e cinco anos, montar min2a própria lo.a de tecidos e iria casar-me aos vinte e oito3 *e4undo ela, meus son2os seriam reali1ados seria um ne4ociante extremamente próspero e respeitado3 %ais ainda9 ela 4arantiu que meus il2os teriam sempre calçados novos nos p8s3 Um sorriso iluminou o rosto 6ondoso e s56io de +5ssio, e ele prosse4uiu9  [ Retornei daquele son2o como se estivesse c2e4ando de uma via4em3 !in2a sido tudo tão real que ainda procurei por 5dua C min2a volta3 Ela não estava, mas eu passei a acreditar naquele son2o3

Fe ato, as previsMes de 5dua se concreti1aram3 %in2a ami1ade com o padre Queiro1 cresceu depois daquele dia e min2as ol4as eram 4astas na casa paroquial, paroquial, onde aprendi a ler e escrever3 E como 5dua 2avia previsto, aos tre1e anos mudei-me deinitivamente para a cidade3 +om o son2o orientando sua vida, +5ssio conse4uiu reali1ar todas as coisas que, na 8poca, pareciam imposs7veis3 +2e4ou C idade madura coroado de triunes3 Do.e, aos > anos, exercita-se re4ularmente e 4erencia seus ne4ócios com extrema lucide13 Al8m de desrutar de 4rande prest74io na cidade, tam68m possui dois 2ot8is, um cinema, v5rios apartamentos de luxo e uma casa na praia, onde passa os verMes em compan2ia dos netos e netas, *endo a neta mais vel2a, (7via sentia-se C vontade para a1er uma per4unta atr5s da outra3 outra3 *empre *empre teve muita curiosidade curiosidade para sa6er como 8 que seu avY tin2a conse4uido conse4uido tirar tudo o que tin2a do nada3 Essa per4unta atormentava sua .ovem mente e ela per4untou-l2e como ele tin2a conse4uido vencer tanto na vida3 +5ssio não 2avia ainda pensado na questão exatamente daquela orma3 %as, C medida que alava, as coisas se clareavam para ele mesmo3 Ao conversar com (7via, +5ssio relem6rou muitos de seus son2os anti4os3 +om eles, sur4iu tam68m a presença m54ica de 5dua, A ess/ncia desses son2os oi carin2osamente relatada para sua neta durante aquele dia 4lorioso de verão, +5ssio, recostado na rede, e (7via, sentada na mureta da varanda, iniciaram sua via4em atrav8s do tempo e do espaço, atrav8s do nada e do tudo3  Numa nuvem de o4o apareceu 5dua3 *eus ol2os 6ondosos 6on dosos e seu sorriso 6enevolente acalmaram o 2omem e sua neta3 Fe seus l56ios sa7ram maravil2osos ensinamentos, e o  primeiro deles era so6re os desaios da vida3 5dua sentou-se na rede ao lado de +5ssio e alou para (7via9 #s pro6lemas que enrentamos são apenas oportunidades disarçadas3 #l2e sempre  para eles com serenidade e lem6re-se de que as ameaças são .ustamente as oportunidades oportunidades que voc/ tem para se exercitar na arte de vencer3 Na realidade, se não 2ouvesse o6st5culo, não 2averia vitória3 *eu avY, quando criança, não tin2a nem sapatos para calçar Do.e, pode com prar a mel2or lo.a de calçados calçados da cidade cidade se quiser  quiser  (7via ol2ou para seu avY e notou que ele dormia serenamente3 Ela a4ora 2avia iniciado um di5lo4o direto com 5dua, aquele ser iluminado de quem seu avY tanto alava e com quem son2ava um dia se encontrar "ensou, então, como era privile4iada de desrutar da visita de 5dua3 E parece que 5dua escutou seus pensamentos  [ Querida (7via, perce6i que .5 era 2ora de passar os se4redos de seu avY para voc/ +omo 2o.e 8 o dia de seu anivers5rio, este ser5 o meu presente3 Hamos começar pelo mais importante3 *ai6a sempre minimi1ar pro6lemas e ixar-se em soluçMes e acredite que o o6.etivo da vida 8 comandar seu destino e reali1ar os seus son2os3 Nada mais importa3 #6serve o sono de seu avY e perce6a nele a satisação daquele que viveu e reali1ou cada um de seus son2os mais queridos, 5dua parecia ter um carin2o todo especial por +5ssio3 E, C medida que alava para (7via, parecia velar pelo sono daquele 2omem3 5dua continuou alando em vo1 mansa9  [ +5ssio desco6riu as duas c2aves da prosperidade9 tem paixão pelo que a1 e amor  pelas pessoas3 Al8m disso, desde pequeno sa6ia o que queria3 Quando o encontrei pela  primeira ve1, adormecido Cs mar4ens do re4ato da a1enda *ão os8, ele tin2a aca6ado de  plane.ar seu uturo3 Ele Ele se ima4inava a1endo a1endo as coisas coisas com pereição3 pereição3 "ouco antes da min2a c2e4ada, na 6eira do rio, +5ssio estava se vendo na cidade, num  6om empre4o3 Em sua mente, mente, ele escutava o que estaria alando alando para as pessoas e sentia sentia todas as sensaçMes a4rad5veis de ter vencido in0meros desaios3 Fepois ima4inou como seria ter seu próprio ne4ócio e pro.etou seu casamento para os vinte e oito anos3 %ais ainda, ele sentiu como seria ter sua própria casa e poder vestir seus il2os com roupas e sapatos de qualidade3 Isso tudo ele e1 aos oito anos de idade3 Intuitivamente, ele estava tirando do nada o tudo que voc/ a4ora v/3 (7via se conundiu um pouco com essa airmação e per4untou per 4untou a 5dua o que 8 que ela

deveria a1er para, como seu avY, poder tam68m tirar tudo do nada, 5dua respondeu9  [ A vida entre4ar5 para voc/ exatamente aquilo que voc/ l2e pedir, na quantidade determinada, no local especiicado e na 2ora em que voc/ quiser Gasta que voc/ sai6a pedir  A precisão deve ser a qualidade principal de todo pedido3 Em questMes inanceiras, 8 essencial sa6er pedir3 "er4unte Cs pessoas que con2ece quanto 8 que elas querem 4an2ar, exatamente quanto, no ano que vem3 "oucos sa6erão responder a essa per4unta simples3 A maioria dir5 apenas Vmuito din2eiroV3 %as a vida quer sa6er exatamente quanto voc/ quer dela e quando3  [ (7via, seria 6om começarmos 2o.e mesmo a tirar tudo do nada, 5 pensou no que estar5 a1endo quando completar seus vinte e seis anosX  [Nem id8ia3 Fe1 anos anos 8 muito tempo, tempo, nem pensei nisso3 nisso3  [ Então, vamos começar começar 2o.e mesmo=X mesmo=X "e4ue uma uma ol2a de papel e uma uma caneta3 (7via correu at8 o seu quarto e notou que a casa estava tranqWila3 *ua avó e seus irmãos irmãos 2av 2aviam iam sa7do sa7do pela pela vi1in2 vi1in2anç ança3 a3 "recis "recisava ava aprove aproveita itarr ao m5xim m5ximoo da a4rad5 a4rad5vel vel compan2ia compan2ia de 5dua3 "e4ou lo4o um caderno caderno e uma caneta e voltou voltou li4eiro li4eiro para a varanda3 varanda3 5dua continuou sua ala9  [ # mundo exterior relete o mundo interior "ortanto, se voc/ voc/ tem a6undBncia dentro dentro de voc/, isto 8, se voc/ concentrar seus pensamentos na a6undBncia, voc/ se tornar5 uma  pessoa próspera3 *e voc/ enocar sua atenção aten ção na ale4ria, sua vida se tornar5 mais eli1, *ão  .ustamente as coisas nas nas quais voc/ mais pensa pensa que se tornam dominantes dominantes no seu dia-a-dia3 E,  para que voc/ se concentre no que dese.a para sua vida, 8 preciso que escreva como quer que ela se.a3 Aos oito anos de idade, seu avY não sa6ia nem ler nem escrever, mas, mesmo assim,  pro.etou seu uturo com sucesso, pois ima4inou com nitide1 o que queria quando tivesse de1oito anos3 E voc/X *a6e o que acontecer5 com voc/ daqui a de1 anosX  [ +laro que não, a tia (0cia disse que que o uturo a Feus Feus pertence3  [ *im, isso dentro do que ela acredita3 "ara ela, assim como para a maioria das  pessoas, parece ser imposs7vel criar o uturo3 Ainda não se deram conta de que, querendo ou não, estamos a todo instante criando o nosso uturo3 Nossa exist/ncia acontece sempre no  presente, e os pensamentos predominantes do presente se tornam realidade no uturo3 # ato de tia (0cia não ter consci/ncia do que est5 acontecendo não quer di1er que não acontece3 "ara ela, tam68m o uturo se cria no presente3 Gasta voc/ o6servar com atenção no que 8 que ela mais ala3 5 que ela se preocupa e ala muito de doenças, não 8 coincid/ncia que este.a sempre indisposta e que precise ir com reqW/ncia ao m8dico3 *e voc/ quiser ter uma vida de reali1açMes e de muita prosperidade, 8 necess5rio que se concentre no que dese.a reali1ar Não só isso, 8 necess5rio que escreva o que quer   [ Est5 6em3 Do.e 8 o dia seis de .aneiro de mil novecentos e noventa e seis3 "ortanto, vou escrever o que eu quero que este.a acontecendo no dia seis de .aneiro de dois mil e seis3 "uxa, parece lon4e demais3  [ *im, parece lon4e3 Hoc/ Hoc/ se lem6ra do que estava a1endo a 1endo no dia seis de .aneiro de mil novecentos e oitenta e seisX  [ Eu estava comemorando meus seis anos de idade aqui na praia3 E lem6ro-me de que 4an2ei min2a primeira 6icicleta3 oi uma 4rande ale4ria3  [ E naquela 8poca 8poca voc/ ima4inava ima4inava que seus de1esseis anos anos c2e4ariam tão r5pidoX  [ +laro que não, Nem Nem pensava no no uturo3  [%as, mesmo assim, ele c2e4ou, Fa mesma orma como o dia seis de .aneiro de mil novecentos e noventa e seis c2e4ou, tam68m o dia seis de .aneiro de dois mil e seis c2e4ar53 Quanto mais 6em deinido ele estiver em sua mente, maiores são as possi6ilidades de que o seu uturo aconteça como voc/ est5 plane.ando3 A4ora escreva3 (7via a6riu o caderno com entusiasmo, pe4ou a caneta e escreveu9 Faqui a de1 anos estarei 4an2ando muito din2eiro e terei uma vida livre de conlitos e doenças3 Não precisarei me preocupar mais com pedir din2eiro a meus pais e avós3 %ostrou o que 2avia aca6ado de escrever para 5dua e ela, pacientemente, explicoul2e como deveria ser o seu pedido3

 [ "eça o que voc/ quer com exatidão e expresse seus dese.os na orma positiva3 Quando voc/ ne4a os conlitos, as doenças e as preocupaçMes, a primeira coisa que seu c8re6ro a1 8 pensar nessas coisas3 Em que 8 que voc/ pensa quando eu l2e peço para não  pensar num pimentão vermel2oX Imediatamente voc/ começa a pensar num pimentão vermel2o, Não 8X "ortanto, escreva o que voc/ quer e evite pensar no que voc/ não quer *e or din2eiro, coloque quanto din2eiro quer *e or uma vida saud5vel, descreva as coisas que  pessoas saud5veis saud5veis normalmente a1em3 (7via arrancou aquela p54ina, amassou e colocou no 6olso para .o4ar ora depois3 A4ora tin2a que escrever r5pido, antes que os irmãos c2e4assem3 oi então que escreveu9  No dia seis de .aneiro de dois mil e seis estarei 4an2ando o meu primeiro mil2ão de dólares, "ortanto, a partir de 2o.e concentrarei min2a atenção na meta de 4an2ar o meu  primeiro mil2ão antes de de completar vinte e seis anos de idade3 idade3 Eu adoro 6rincar com o computador, portanto, 4an2arei o suiciente para o meu sustento e muito mais ainda, produ1indo pro4ramas e .o4os para o computador3 *a6erei a6rir espaço para os esportes, principalmente para andar de mountain 6i:e, meu esporte avorito3 "ortanto, eu me ve.o andando de 6icicleta e ouço os coment5rios de meus ami4os so6re a min2a 6ela orma 7sica3 Estou-me sentindo maravil2osamente 6em e ten2o ami1ades sinceras e duradouras3 Estou tendo condiçMes de a.udar os meus ami4os mais necessitados e encontro tempo para ensinar aos outros como produ1ir prosperidade, amor e sa0de em suas vidas3 Ao aca6ar de escrever, (7via notou que seu avY começava a se espre4uiçar e que 5dua 2avia desaparecido3 +5ssio 6oce.ou 6oce.ou e pediu para ler o que ela estava es tava escrevendo3 +omo tin2a muita coniança em seu avY, (7via mostrou-l2e o que aca6ara de escrever3 Ele leu e comentou9  [ 5 me ve.o a.udando voc/ a contar todo esse din2eiro3 Estou at8 mesmo sentindo o c2eirin2o dele e vendo os sorrisos nos rostos de todas as pessoas que voc/ vai a.udar3 a.udar3  [ HY querido, voc/ pode at8 ter essa coniança toda, mas eu ainda não3 +omo 8 que  posso a1er para para ter essa 8 que voc/ voc/ tem no uturoX uturoX  [ (7via, sua mente 8 o seu tesouro3 "ara se convencer de que pode, voc/ vai a1er o mesmo que est5 a1endo a4ora, ao inverso, A4ora voc/ declara que ainda não tem coniança3 "asse a declarar coniança a6soluta no que escreveu3 Não apenas isso, passe a se comportar como se o que voc/ escreveu .5 osse verdade3 +oloque emoção no seu dese.o e no seu comportamento e crie 8 ina6al5vel dentro de voc/,  [ +omoX  [ "ara criar essa 8, 8 necess5rio que voc/ repita com reqW/ncia o que quer, quer, como se osse uma oração ou um mantra3 Repita muitas ve1es todos os dias aquilo que voc/ dese.a, usando sempre o 4er0ndio3 Fi4a assim9
E so6re o 4er0ndioX Fevemos nos 2a6ituar a us5-lo9 4an2ando, amando, distri6uindo, compartil2ando, vivendo, vi6rando, porque ele d5 id8ia de movimento3 # 4er0ndio nos impele C ação ação e, como voc/ sa6e, sa6e, 8 a ação que interessa3 interessa3 "ensar 8 importante importante,, mas o que realmente realmente conta 8 o que voc/ a13 *e eu tivesse icado son2ando a vida toda na 6eira daquele rio, estaria l5 at8 2o.e3 Eu me levantei e i13 Esse 8 o meu se4redo9 ação= (7via ol2ou para seu avY e perce6eu um 6ril2o especial em seus ol2os, um vi4or renovado em sua vo1 e um dese.o intenso de a.ud5-la a conquistar seus son2os atrav8s da ação3 +5ssio continuou sua explicação com a se4urança de sua lon4a experi/ncia9  [ Hoc/ .5 deu o seu primeiro passo ao escrever exatamente quanto quer 4an2ar quando completar os vinte e seis anos de idade3 E oi al8m, voc/ explicou para voc/ mesma como vai conse4uir 4an2ar o seu primeiro mil2ão de dólares3 Escreva na ol2a se4uinte o que voc/ dese.a da vida, Fescreva com precisão as suas metas inanceiras para daqui a de1 anos como, por exemplo, tipo de casa, carro, volume de investimentos e outras coisas3 Em outra ol2a escreva seus o6.etivos não-inanceiros, como por exemplo, via4ens, 8rias, tipo de ne4ócio onde atuar5 e seu am6iente de tra6al2o, ami4os, vida amiliar e clima dom8stico, et cetera3 Em 4eral superestimamos o que podemos a1er em um ano e su6estimamos o que 8  poss7vel produ1ir em de13 *e voc/ concentrar suas ener4ias na direção de seus o6.etivos  principais, voc/ os atin4ir53 (em6ra-se de quando era mais nova e 4ostava de queimar as ol2as secas com o uso de uma vel2a lupaX #s raios do sol concentrados atrav8s da tente aumentam seu poder, criando mais calor e, com isso, conse4uem queimar as ol2as3 Escrevendo o que voc/ quer e ocali1ando sua mente no que dese.a atin4ir em de1 anos, voc/ produ1ir5 em sua vida um eeito parecido com o eeito concentrador da lupa3 *eus  pensamentos, suas suas palavras e suas açMes açMes produ1irão o o4o o4o sa4rado dos resultados positivos3 positivos3 Apesar do conv7vio de lon4os anos, (7via não poderia ter ima4inado que seu avY tin2a tanto para oerecer, Ela estava convencida de que ele era realmente um especialista em tirar tudo do nada3 Quando ela sentou-se ao seu lado, sentia-se va1ia e cansada3 Fepois daquela conversa, sua vida tin2a tomado um novo rumo3 *eus pensamentos oram interrompidos quando +5ssio l2e e1 a se4uinte ressalva9  [ !en2a sempre o cuidado de veriicar que tudo o que voc/ dese.a se.a ecoló4ico3 Isso quer di1er que voc/ deve dese.ar coisas que se.am 6oas para voc/ mesma, para os outros e para o planeta como um todo3 Al8m disso, dever5 certiicar-se de que existe coer/ncia interna naquilo que alme.a3 Em outras palavras, tudo o que voc/ dese.ar deve estar de acordo com seu sistema de valores3 Uma ve1 um costureiro amoso sentia-se ineli13 Ele 4an2ava sua vida e sua ama atrav8s da produção de casacos de pele3 !in2a tudo que dese.ava9 carro, casa, apartamento na  praia, uma vida amiliar tranqWila e muitos ami4os3 %esmo assim, reqWentemente se via Cs voltas com estados depressivos3 depressivos3 Resolveu consultar um psicólo4o3 # proissional l2e pediu que i1esse uma lista de seus valores mais caros3 Fentre eles, estava o amor pela nature1a e pelos animais3 Não demorou muito para que o psicólo4o identiicasse uma incon4ru/ncia entre o que o amoso costureiro a1ia e sua escala de valores3 Aconsel2ou o costureiro a mudar os materiais que usava para coneccionar os casacos3 "assou a utili1ar tecidos inos em ve1 de peles, e pouco tempo depois as depressMes desapareceram3 desapareceram3  Nesse ponto, (7via (7via lem6rou-se de uma uma 2istória parecida9  [ Eu tam68m con2eci uma pessoa assim, %in2a proessora de 6iolo4ia do ano  passado3 Ela dava aula para nós, mas, na realidade, queria mesmo 8 estar lecionando na universidade3 "or isso, se irritava com reqW/ncia e estava sempre indisposta, Em evereiro, quando eu me encontrar com ela, vou explicar-l2e como transormar seu son2o em realidade e ten2o certe1a de que seus incYmodos desaparecerão3

 [ Assim que sua proessora começar a a4ir na direção de seus son2os, icar5 mais tranqWila3 Na verdade, não existe nada mais tranqWili1ador do que uma ação direcionada para nossos o6.etivos principais de vida, #utra coisa, (7via3 (em6re-se de que a vida 8 multidimensional, isto 8, não 8 só din2eiro que conta3 o2n F3 Roc:eeller, um dos 2omens mais ricos do mundo, vivia com medo de perder sua ortuna3 "or isso, era acometido de pro6lemas s8rios de estYma4o e se alimentava 6asicamente de pão e leite3 "ara evitar que isso aconteça, cultive as v5rias dimensMes de sua vida3 Hoc/ deve semp sempre re pres presta tarr aten atençã çãoo em seu seu lado lado emoc emocio iona nal, l, isto isto 89 per4 per4un unte te-s -see como como estã estãoo seus seus relacionamentos em am7lia e com os ami4os e parceiros de ne4ócios3 D5 tam68m a dimensão mental de sua exist/ncia9 o desenvolvimento de sua mente atrav8s de cursos e leituras construtivas3 "or 0ltimo, lem6re-se sempre de que voc/ 8 muito mais que seu corpo 7sico, voc/ 8, de ato, uma alma que est5 tendo uma experi/ncia 7sica3 Ao pensar pensar nisso, 6usque transcender semp sempre re suas suas cond condiç içMe Mess atua atuais is e perc perce6 e6er er o si4n si4ni iic icad adoo mais mais ampl amploo de toda todass as suas suas experi/ncias3 (7via con2ecia 6em as crenças proundas de seu avY3 Ela .5 tin2a acompan2ado +5ssio em suas visitas mensais ao asilo de vel2os3 Fe ato, +5ssio era uma das pessoas que mais contri6u7am para o asilo3 Fe1 por cento de seus rendimentos eram enviados diretamente para auxiliar os vel2os menos avorecidos3 E ele estava sempre envolvido em campan2as mais amplas para a.udar os po6res3 "ortanto, (7via aprendia não só com as palavras, mas, acima de tudo, com o exemplo de seu avY3 Ansiosa por terminar de escrever so6re as v5rias dimensMes de sua vida e como tudo estaria acontecendo ao lon4o dos próximos próxi mos de1 anos, despediu-se carin2osamente de seu avY3 Feu-l2e um 6ei.o na testa e oi para o quarto3 !rancou a porta, assentou-se C mesa de estudos onde escreveu por muito tempo, ima4inando, em detal2es, o que estaria vendo as coisas que alaria para si mesma333 e como se sentiria no dia seis de .aneiro de dois mil e seis3  No começo dessa 2istória, uma das coisas que 5dua menciona para (7via 8 a 2a6ilidade de lidar com rustraçMes3  rustraçMes3 *uas palavras oram exatamente as se4uintes9 #s pro6lemas que enrentamos são apenas oportunidades disarçadas3 #l2e sempre  para eles com serenidade e lem6re-se de que as ameaças são .ustamente as oportunidades oportunidades que voc/ tem para se exercitar na arte de vencer3 Na realidade, se não 2ouvesse o6st5culo, não 2averia vitória, *eu avY, quando criança, não tin2a nem sapatos para calçar Do.e pode com prar a mel2or lo.a de calçados calçados da cidade cidade se quiser3 quiser3 Fe ato, sa6er lidar com rustraçMes pode si4niicar a dierença entre aqueles que apenas so6revivem e os que rompem os seus próprios limites e partem para triunos cada ve1 mais si4niicativos3 (eia no próximo cap7tulo como lidar com as rustraçMes e as cr7ticas3

Apren&er # &e"o)rir a;*ilo ;*e 4o"B $ a)e+ 0a7er # &e!ontrar ;*e 4o"B o a)e+ Ri"(ar& =a"(