O Negócio é Ser Pequeno

Small is Beautiful ´ ´ SER PEQUENO O NEGOCIO E

Um estudo de economia

que leva em conta as pessoas

E.F.SCHUMACHER

Zahar Zahar Editor Editores, es, 4a. Ed., Ed., 1983 1983

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Part I O MUNDO MODERNO















































˜ 1. O PROBLEMA DA PRODUC ¸ AO

(Baseado em uma conferência encia realizada no Instituto Gottlieb Duttweiler, em R¨ Ruschlikon, ¨ perto de Zurique, Su´ıca, ça, 4 de fevereiro de 1972.) Um dos mais funestos erros de nossa era é crer que “o problema problema da produ¸ c˜ cao” ão” foi resolvi resolvido. do. N˜ ao ao s´ o esta cren¸ca ca é firmemente defendida por pessoas alheias a` produ¸c˜ cão ao e, por conseguinte, profissionalmente desconhecedora desconh ecedora dos fatos fa tos - tamb´ t ambém em o é por po r praticamente prati camente todo t odoss os especial esp ecialistas, istas, os capit˜ capi t˜ aes da ind´ ustria, ustria, os gestores econômicos omicos dos governos do mundo, os economistas acadêmicos emicos e os n˜ ao ao t˜ ao ao aca acadˆ dêmicos, emi cos, para n˜ aaoo mencionar os jornalistas econômicos. omicos. Talvez discordem em muitas coisas, mas todos s˜ ao ao unânimes ani mes em que o problema da produ¸c˜ cao aõ foi resolvido, em que a humanidade afinal tornou-se adulta. Para os pa´ıses ıses ricos, afirmam eles, a tarefa mais ma is importante agora é “educa¸ “ educa¸ c˜ ao ao para o lazer” e, para os pobres, a “transferˆ “ transferˆ encia encia de tecnologia”. tecnologia”. O fato de as coisas não ao estarem indo t˜ ao bem quanto deveriam s´ ao o pode ser por causa da perversidade humana. Cumpre-nos, portanto, po rtanto, construir um sistema pol´ pol´ıtico t˜ ao perfeito que a maldade humana desaao pare¸ca ca e todos se comportem bem, n˜ ao ao importa imp orta quanto de maldade possa haver neles. De fato, é geralmente alegado que todos nascem bons; b ons; se alguém em vira criminoso ou explorador, isso é culpa “do sistema”. Sem dúvida, uvida, “o sistema” sistema” é mau de muitas muitas maneiras maneiras e deve deve ser modifica mo dificado. do. Uma das principais principais razões oes de ele ser mau e poder sobreviv sobreviver, er, a despeito despeito de sua ruindade, é essa opini˜ ao ao errônea onea de que “o problema da produ¸c˜ cao” ão” foi resolvido. resolvido. Como esse erro impregna impregna todos os atuais sistemas, n˜ ao h´ a muito o que escolher presentemente entre eles. O surto deste erro, tão ao flagrante e firmamente enraizado, est´ a intimamente vinculado as a`s transforma¸c˜ cões oes filos´ oficas, oficas, para não ao dizer religiosas, dos ultimos u ´ltimo s trˆ t rês es ou quatro séculos eculos na atitude atit ude do homem face a` natureza. Eu talvez devesse dizer: a atitude do homem ocidental face a` natureza, mas já que o mundo inteiro está agora em processo de ocidentaliza¸c˜ cão, ao, parece justificar-se a afirmativa mais generalizada. O homem moderno nãaoo se experiencia experiencia a si mesmo como parte da natureza, natureza, mas como uma for¸ca ca exterior exterior destinada destinada a domin´ a-la e a conquist´ a-la. a-la. Ele fala mesmo de uma batalha batalha contra a natureza, esquecend esquecendo o que, se ganhar a batalha, estará no lado perded p erdedor. or. At´ Até data recente, recente, a batalha batalha parecia parecia ir suficiente suficientemen mente te bem para dar-lhe a ilus˜ ao de poderes ilimitados, mas n˜ ao ao tanto para tornar vis´ vis´ıvel a possibilidade de vit´ oria total. Esta agora est´ oria a a`















































1. O Proble Problema ma da da Produ¸ Produ¸c˜ c˜ ao

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está familiarizado com esta distin¸c˜ cão ao e aplica-a conscientemente, e com consider´ avel avel sutileza, a todos os assuntos econômicos omicos - exceto exceto onde realmente realmente importa: ou seja, o capital insubstitu insubstitu´´ıvel que o homem n˜ aaoo fez, por´ p orém em simplesmente encontrou, e sem o qual nada pode fazer. Um homem de negócios ocios n˜ ao consideraria que uma firma resolveu seus problemas de produ¸c˜ ao cao ã o e se tornou viável avel se a visse rapidamente rapidamente consumindo consumindo seu capital. capital. Como, pois, poderia ele menosprezar menosprezar esse fato vital quando se trata dessa firma imensa, a economia da Nave Espacial Terra, e, em particular, a economia de seus ricos passageiros? Uma raz˜ ao para deixar escapar ao escapar esse fato vital é estarmos estarmos alheados alheados da realidade realidade e inclinados inclinados a tratar como desvalioso tudo o que não a o foi feito por nós os mesmos. mesmos. At´ Até Marx incorreu nesse nesse erro devastado devastadorr ao formular formular a chamada chamada “teoria do valor-trab valor-trabalho”. alho”. Ora, de fato labutamos labutamos para criar uma parte do capital capital que hoje nos auxilia a produzir - um vasto acervo acervo de conhecimen conhecimentos tos cient cient´ıficos, ıficos, t´ ecnicos ecnicos e outros; outros; uma requintada infraestrutura material; in´ umeros tipos de sofisticado equipamento de capital; etc. - tudo isso, umeros porém, em, é apenas uma pequena parte do capital total que utilizamos. Bem maior é o capital proporcionado pela natureza e não ao pelo homem homem - e nem sequer sequer o reconh reconhece ecemos mos como tal. Esta Esta parte parte maior est´ a agora sendo consumida em ritmo alarmante alarmante e por isso é um erro absurdo e suicida suicida acreditar, acreditar, e agir em fun¸c˜ cao ˜ dessa cren¸ca, ca, de que foi solucionado o problema da produ¸c˜ cão. ao. Vejamos ejamos mai maiss de perto perto este este “ca “capita pitall natura natural”. l”. Antes Antes da mai maiss nada, nada, e mai maiss eviden evidentem temen ente, te, h´ a os combu co mbust´ st´ıveis ıve is fósseis. osseis . Ninguém, em, estou est ou seguro, seguro , negar´ negara´ que os estamos tratando como bens de renda, embora sejam inegavel inegavelmen mente te bens de capital. Se os trat´ assemos assemos como bens de capital, dever´ dever´ıamos preocupar-nos com sua conserva¸c˜ cão; ao; dever´ dever´ıamos fazer tudo ao nosso alcance para tentar reduzir seu ritmo de utiliza¸c˜ cão; ao; poder´ıamos, ıamos, por exemplo, dizer que o dinheiro obtido na concretiza¸ c˜ cao aõ desses recursos - esses indubitáveis aveis recursos - deve ser colocado colo cado em um fundo especial exclusivamente exclusivamente dedicado ao desenvolvimento de métodos etodos

ao dependa de produ¸c˜ cão ao e modelos de vida que n˜ dep endam m de combu c ombust´ st´ıveis ıveis f´ osseis osseis de forma for ma alguma al guma ou só dependam dep endam deles em escassa escassa medida. medida. Estas e muitas muitas outras coisas dever´ dever´ıamos estar fazendo fazendo como se trat´ assemos os combu co mbust´ st´ıveis ıve is fósseis osseis como capital e não ao como renda. E não ao fazemos nada disso, mas exatamente o contr´ ario: ario: não ao estamos absolutamente interessados em conserva¸c˜ cao aõ de recursos; estamos maximizando, ao inv´ es es de minimizar, os ritmos atuais de utiliza¸ c˜ cao; aõ; e, longe de estarmos interessados em estudar as possibilidades de métodos eto dos alternativos altern ativos de produ¸ produc˜ ção ao e modelos de vida - de molde a sairmos do itiner´ ario ario de colis˜ ao ao no qual nos deslocamos com velocidade crescente - falamos alegremente no progresso ilimitado na trilha já batida, de “educa¸c˜ cao aõ para o lazer” l azer” nos pa´ pa´ıses ricos e de d e “transferˆ “t ransferência encia de tecnolo t ecnologia gia nos pa´ pa´ıses pobres”. pobre s”. A liquida¸c˜ cão ao destes recursos de capital está se processando tão ao velozmente que mesmo no supostamente mais rico pa´ pa´ıs do mundo, os Estados Estado s Unidos U nidos da América, erica, h´ a muitas pessoas pesso as aflitas, aflitas , até no elevado n´ıvel da Casa Branca, apelando pela conver convers˜ s˜ ao ao maci¸ca ca de carvão a o em oleo o´leo e g´ as, exigindo cada vez maiores esfor¸cos as, cos
















































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que são ao 28 anos? Olhando Olhando retrospectivamen retrospectivamente, te, isso nos leva, grosso modo, ao fim d a II Guerra Mundial, e, est´ a claro, desde ent˜ ao ao o consumo de combust´ıvel ıvel triplicou, tripli cou, mas a triplica¸ tripli ca¸c˜ cao aõ acarretou um aumento de menos de 5 bilhões oes de toneladas de equivalente de carvão. ao. Agora estamos estamos falando tranq¨ tranq¨ uilamente uilamente de um acréscimo esci mo de três es vezes mai maior or que esse. esse . A gente gente pergunta: pergunta: isso isso poder´ podera´ ser feito: feito: E a respost resposta a vem: tem de ser feito e, por consegu conseguin inte, te, ser´ a feito. Pode-se Pode-se dizer (com desculpas desculpas a John Kenneth Galbraith) Galbraith) que este é o caso do suave suave guiando o cego (Em inglˆ ing lês, es, h´ a um interess interessan ante te jogo de palavras palavras:: the “bland “bland leadin leadingg the blind”). blind”). Mas, Mas, por que repart repartir ir acusa¸c˜ coes? o˜es? A questão ao em si mesma est´ a mal intitulada, porquanto traz a suposi¸c˜ cao aõ impl´ıcita ıcita de estarmos estarm os lidando com renda e n˜ ao com capital. O que h´ ao a de tão ao especial especial acerca acerca do ano 2000? 2000? O que dizer do ano 2008, quando as crian¸cas cas que hoje correm de um lado para o outro estarão ao planejando sua aposentadoria? Outra triplica¸c˜ cão ao a essa altura? Todas essas perguntas e respostas são ao vistas como absurdas no momento em que nos damos conta de estarmos tratando com um capital e não ao com renda: os combust´ combust´ıveis fósseis osseis não ao s˜ ao feitos pelo homem, n˜ ao ao podem ser reciclados. Uma vez gastos, estão ao ao para sempre gastos. Mas, o que dizer - será perguntado perguntado - a respeito respeito dos combust combust´ıveis ıveis de renda? (No original “income osseis “capital fuels”.) Sim, Sim, com efeito, efeito, o que dizer dizer deles? deles? Presen Presentem temen ente, te, fuels”, em contraste com os fósseis eles contribuem (avaliados em calorias) com menos de 4% do total mundial. No futuro previs´ıvel, ıvel, ter˜ ao de contribuir com 70, 80 ou 90%. Fazer uma coisa coi sa em escala pequena é uma est´ oria: fazer o mesmo em escala gigantesca é muito diferente, e para causar impacto no problema mundial de combust´ combust´ıveis as contribui¸ cões oes terão ao de ser verdadeiramente gigantescas. Quem dirá que o problema da produ¸ pro du¸ c˜ cão ao foi solucionado quando se cogita cog ita de combust´ combust´ıveis de renda exigidos em escala verdadeiramente gigantescas? Os combust´ comb ust´ıveis ıveis fósseis osseis são ao mera parte do “capital natural” que insistimos inflexivelmente em tratar como consum´ consum´ıveis, como se fossem renda, mas de modo nenhum a parte mais importante. Se malbaratarmos nossos nos sos combust´ comb ust´ıveis ıvei s f´ f osseis, o´sseis, amea¸caremos caremos a civiliza¸c˜ cão; ao; mas se malbaratarmos o capital representado pela natureza natureza viva viva que nos cerca, cerca, amea¸ caremos caremos a própria opria vida. As pessoas est˜ ao despertando para esta amea¸ca ao ca e exigem que se ponha paradeiro à polui¸ polui¸c˜ cão. ao. Consideram a polui¸c˜ cao ão como um h´ abito abito bastante reprov´ avel avel de pessoas descuidadas ou vorazes que, por assim dizer, atiram lixo por cima da cerca para o jardim do vizinho. Elas percebem que um comportamento mais civilizado implicaria mais custos e, por conseguinte, precisar precisa r´ıamos de um u m ritmo mais m ais acelerado ace lerado de crescimento crescime nto econˆ omico para termos condi¸c˜ omico coes o˜es de pagar isso. A partir de agora, dizem, devemos usar pelo menos parte dos frutos de nossa sempre crescente produtividade a fim de melhorar “a qualidade de vida” e não ao simplesmen simplesmente te aumentar a quantidade quantidade de consumo. consumo. Tudo isso é muito mui to justo, mas s´ o toca a periferia do problema. Para chegar ao ponto crucial do assunto, cabe perguntar por que todos esses nomes - polui¸c˜ cão, ao, meio ambiente ambiente,, ecologia, etc. - adquiriram adquiriram de s´ ubito ubito tanta proeminência. encia. Afinal de contas, h´ a bastante tempo
















































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II Guerra Mundial conseguimos que esses ´ındices ındices crescessem a propor¸c˜ coes ões assustadoras assustadoras.. Comparadas Comparadas ao que está acontecendo agora e ao que vem ocorrendo progressivamente no último ultimo quarto de século, eculo, todas tod as as atividades industriais da humanidade até, e, inclusive, a II Guerra Mundial nada representam. Nos pr´ oximos oximos quatro ou cinco anos provavelmente haverá mais produ¸c˜ cão ao industrial no mundo todo do que a realizada pela humanidad humanidadee at´ e 1945. Em outras palavras, palavras, bem recentemen recentemente te - t˜ ao recentemente que a maioria de ao nós os ainda mal se deu conta disso - houve um salto quantitativo ´ımpar ımpar na produ¸ c˜ cão ao industrial. industrial. Em parte como causa e em parte como efeito também, em, houve igualmente igual mente um extraordin´ ario ario salto qualitativo. Nossos cientistas e técnicos ecnicos aprenderam a compor comp or substˆ ancias desconhecidas da natureza. Contra ancias muitas delas, a natureza est´ a virtualmente indefesa. Não ao h´ a agentes naturais para atacar e decompor tais ´ como se abor´ materiais. E abor´ıgenes fossem de repente rep ente atacados por fogo de metralhadora: seus arcos e flechas de nada serviriam. Esses materiais, materiais, desconhecidos desconhecidos da natureza, devem sua efic´ acia acia quase m´ agica agica justamente a` indefensib indefensibilidade ilidade da natureza natureza - e isso responde responde tamb´ também em por seu perigoso impacto ecol´ ogico. Foi só nos ultimos u ´ ltimos vinte anos aproximadamente que apareceram em massa . Por não ao terem inimigos naturais, eles tendem a acumular-se, e as conseqüˆ uências encias a longo prazo deste ac´ umulo, segundo se sabe, em muitos umulo, casos são ao extremamente perigosas e, em outros, totalmente imprevis i mprevis´´ıveis. Em outras palavras, as mudan¸cas cas nos ultimos u ´ ltimos 25 anos, tanto na quantidade, quanto na qualidade dos processos industriais do homem, produziram uma situa¸c˜ cão ao inteiramente nova - situa¸c˜ cao ão essa resultante nãaoo apenas de nossos insucessos como do que imaginamos ter sido nossos maiores sucessos. E isso ocorreu tãaoo de repente, que mal notamos o fato de estarmos gastando muito rapidamente uma certa espécie ecie de recurso de capita c apitall insubsti i nsubstitu tu´´ıvel, que s˜ ao ao as margens de tolerância ancia que a bondosa natureza nos fornece. Retornemos agora a` questão ao dos “com “combust bust´´ıveis ıveis de renda”, renda”, abordada abordada anteriorme anteriormente nte de maneira maneira um tanto superficial. superfi cial. Ninguém em est´ esta´ sugerindo que o sistema industrial de ambito aˆmbito mundial que se prevˆ p revê esteja es teja em vigor no ano 2000, uma gera¸c˜ cao aõ adiante, venha a ser alimentado primordialmente pela for¸ca ca da água agua ou ´ claro que pela for¸ca ca do vento. Não, ao, dizem-nos que estamos avan¸cando cando rapidamente para a era nuclear. E isso vem ocorrendo já a algum tempo e, contudo, contudo, a contribui contribui¸ c˜ ção ao da energia nuclear para p ara as exigências encias totais totai s de combust´ıvel ıvel e energia do homem é ainda min´ uscula. Em 1970, elevou-se a 2,7% na Grã-Bretanha, uscula. a-Bretanha, 0,6% na comunidade européia eia e 0,3% 0 ,3% nos Estados Unidos, para s´ o mencionar os pa´ pa´ıses que mais se adiantaram. Talvez possamos admitir que as margens de tolerˆ ancia ancia da natureza serão ao capazes de fazer face a essas pequenas pequenas imposi¸c˜ cões, oes, embora haja muitas pessoas mesmo hoje profundamente preocupadas com isso, e o Dr. Edward D. David, consultor cient´ cient´ıfico do Presidente Nixon, falando acerca do armazenamento do lixo radioativo, disse que “a gente tem uma sensa¸c˜ cao ão desagrad´ avel a respeito de uma coisa que tem de ficar avel enterrada e hermeticamente fechada durante 25 mil anos até se tornar inofensiva”. inofensiva”. Seja como for, o que quero acentuar é muito simples: simples: a proposta de substituir substituir bilh˜ oes oes de toneladas


















































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Dito isso, estou certo de que me defrontarei com outra proposi¸c˜ cao ão ainda mais mais audacios audaciosa: a: ou seja, seja, a de que os futuros cientistas e tecnólogos ologos ser˜ ao capazes de criar regulamentos e precau¸c˜ ao coes o˜es de seguran¸ca ca t˜ ao perfeitos que a utiliza¸c˜ ao cão, ao, o transporte, o beneficiamento e a armazenagem dos materiais radioativos em quantidade sempre crescente tornar-se-ão ao inteiramente seguros; tamb´ em, em, que caber´ a aos pol´ıticos ıtico s e cientistas sociais criar uma sociedade mundial na qual jamais possam ocorrer guerras ou distúrbios urbios civis. Uma vez mais, é uma proposta para solucionar um problema pela p ela sua simples transferˆ encia encia para outra esfera, esfera, a do comportamento comportamento humano humano cotidiano. cotidiano. E isso nos conduz conduz a` terceira categoria de “capital natural”, que estamos imprudente imprudentement mentee malbaratando malbaratando porque p orque a tratamos como se fosse rendimento: rendimento: algo que n´ os os mesmos tivéssemos essemos produzido produ zido e pudesse pud esse ser facilm f acilmente ente substitu´ sub stitu´ıdo ıdo gra¸cas cas a` nossa t˜ ao ao gabada e crescente produtividade. N˜ ao ao é evidente que nossos métodos etodos atuais de produ¸c˜ cão a o j´ a est˜ ao ao corroendo a própria opria substância ancia do homem homem industri industrial? al? Para Para muita muita gente, gente, isto n˜ ao é de forma alguma evidente. ao evidente. Agora que resolvemos resolvemos o problema da produ¸c˜ cão, ao, dizem, tivemos alguma vez uma vida t˜ ao boa quanto agora? N˜ ao ao ao estamos melhor alimentados, melhor vestidos, melhor alojados que nunca e melhor educados? Claro que estamos: a maioria - mas de forma alguma todos t odos - nos pa´ pa´ıses ricos. Mas isso n˜ ao é o que entendo por “substˆ ao “subst ancia”. aˆncia”. A substância ancia do homem não ao pode po de ser medida pelo Produto Nacional Bruto. Talvez alvez n˜ ao possa mesmo ser medida, exceto ao por determinados determinados sintomas sintomas de perda. N˜ ao ao é este, porém, em, o lugar apropriado apropri ado para entrar nas estat´ısticas ıstic as de sintomas como a criminalidade, o uso de t´ oxicos, o vandalismo, o colapso mental, a rebeli˜ oxicos, ao, a o, etc etc.. As estat´ısticas ıstic as jamais ja mais provam coisa cois a alguma. al guma. Comecei por p or dizer que um dos erros mais fat´ fat´ıdicos da nossa era é acreditar que se resolveu o problema da produ¸c˜ cao. aõ. Suge Sugeri ri que essa essa ilus˜ ilus˜ ao se deve principalmente à nossa incapacidade de reconhecer que o ao sistema industrial moderno, com todo o seu refinamento intelectual, devora a pr´ opria base sobre a qual se opria ergueu. ergueu. Para Para empregar empregar a linguagem linguagem do economista, economista, o sistema sistema vive vive de capital insubstitu insubstitu´ıvel, ıvel, que ele trata alegremente como renda. Especifiquei trˆ es es categorias desse capital: combust´ combust´ıveis fósseis, osseis, as margens de tolerˆ ancia da natureza e a substância ancia ancia humana. humana. Mesmo que alguns leitores leitores se recusem a aceitar aceitar as três es partes da minha argumenta¸c˜ cão, ao, eu diria que qualquer uma delas basta, isoladamente, para amparar a
















































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evolu¸c˜ cão ao da tecnologia em pequena escala, uma tecnologia relativamente n˜ ao-violenta, com uma “fisionomia ao-violenta, humana”, para que as pessoas tenham oportunidade de sentir prazer no trabalho que realizam, em vez de trabalharem exclusivamente pelo sal´ ario ario e na esperan¸ca, ca, usualmente usualmente frustrada, frustrada, de se divertirem divertirem t˜ ao-s´ ao-s´ o nas horas de lazer. Ainda na ind´ ustria ustria - pois p ois é ela, el a, sem d´ uvida, que marca o ritmo da vida moderna -, podemos uvida, interessar-nos em novas formas de parceria entre administra¸c˜ cão ao e empregados, ou mesmo em alguma forma de propriedade comunal. Ouvimos freq¨ uentemente dizer que estamos ingressando na era da “Sociedade do Estudo”. Esperamos uentemente que isso seja verdade. verdade. Ainda temos que aprender aprender como viver viver em paz, não ao s´ o com os nossos semelhantes mas também em com a natureza, e, principalmente, com aqueles Poderes Sup eriores que fizeram a natureza e a n´ os; os; pois com certeza não ao surgimos por acidente e nem nos fizemos a nós os mesmos. Os temas que foram meramente meramente aflorados aflorados neste cap´ cap´ıtulo ter˜ ao de ser desenvolvidos à medida que ao avan¸carmos. carmos. Poucas pessoas serão ao facilmente convencidas de que o desafio do futuro do homem n˜ ao ao pode ser enfrentado por alguns ajustamentos marginais aqui e ali ou, possivelmente pela mudan¸ ca ca do sistema pol´ıtic ıt ico. o. O cap´ cap´ıtulo a seguir é uma tentativa tentativa de reexame de toda a situa¸c˜ cao, ˜ do ponto de vista da paz e da permanência. encia. Agora que o homem adquiriu os meios f´ısicos de autodestrui¸c˜ cao, ão, a quest˜ ao ao da paz avulta, obviamente, mais do que em qualquer outra época epoca da história oria da humanidade. E como poderia a paz ser constru´ıda ıda sem qualquer qualque r garantia de permanˆ perma nência encia quanto a` nossa vida econômica? omica?















































ˆ 2. PAZ E PERMAN PERMANENCIA

(Publicado primeiramente em Resurgence, Journal of the Fourth World, vol.III, n.1, maio/junho de 1970.) A cren¸ca ca moderna dominante é de que a mais s´ olida olida funda¸c˜ cão ao da paz seria a prosperidade universal. Pode-se buscar em vão ao provas históricas oricas de que os ricos ri cos têm em sido si do regularm re gularmente ente mais ma is pac pa c´ıficos que os pobres, pobr es, mas tamb´ em em é poss´ poss´ıvel argumentar, nesse caso, que eles nunca se sentiram garantidos contra os pobres; que sua agressividade é fruto do medo; e que a situa¸ sit ua¸c˜ cao aõ seria bem diferente se todos fossem ricos. Por que iria um homem rico à guerra? guerra? Ele nada nada tem a ganha ganhar. r. N˜ ao a o s˜ ao os pobres, os explorados, os oprimidos, ao que têm em maior probabilidade de faze-la, j´ a que nada têm em a perder sen˜ ao ao seus grilhões? oes? A estrada estrada para a paz, sustenta-se, é o caminho para a riqueza. Essa cren¸ca ca moderna mo derna tem um atrativo quase irresist´ irresist´ıvel ao insinuar que quanto mais depressa se conse´ duplamente gue uma coisa desejável, avel, mais certo é alcan¸car car uma outra. E duplamente atraente atraente por evitar por completo completo a questão ao ética: eti ca: n˜ ao ao h´ a necessidade de renúncia uncia ou sacrif´ıcio, ıcio, pelo contr´ ario! ari o! Temos a ciência enci a e a técnica ecni ca para ajudar-nos a percorrer a estrada da paz e da abundância ancia e unica u ńica coisa a fazer é n˜ n ao aõ nos comportarmos comportarmos est´ upida e irracionalmente, cortando nossa própria upida opria carne. A mensagem mensagem para os pobres e desconten descontentes tes é que não ao devem impacientar-se ou matar a galinha que, por certo, no momento devido, por´ a ovos de ouro tamb´ em em para eles. E a mensagem para os ricos é que devem ser suficientemente suficientemente inteligentes pare de vez em quando quando ajudar aos pobres, pois essa é a forma pela qual se tornar˜ tornarao aõ ainda mais ricos. Gandhi costumava falar desdenhosamente de “sonhar com sistemas t˜ ao ao perfeitos perfei tos que ninguém em precisar´ precisa r´ a ser bom”. Mas não ao é esse, precisamente, o sonho que podemos agora concretizar com nossos maravilhosos poderes da ciência encia e da técnica? ecnica? Por que bradar por p or virtudes que o homem talvez ta lvez nunca adquira, quando















































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2. Paz e permanência encia

quer forma, a mensagem keynesiana é bastante clara: Cuidado! Considera¸ c˜ cões oes éticas eti cas não ao s˜ ao ao meramente irrelevantes, elas são ao um impedimento real, “pois o injusto é util ´ e o justo n˜ ao ao o é”. e” . N˜ ao ao soou ainda a hora de ser justo. O caminho para o céu eu está calcado com m´ as as inten¸c˜ cões. oes. Examinarei agora essa proposi¸c˜ cão, ao, que pode p ode ser dividida em trˆ t rˆ es es partes: prosp eridadee universal é poss´ıvel; ıvel; Primeira : a prosperidad cao aõ é exeq¨ exe qü´ıvel, baseada na filosofia materialista do “enrique¸ cam-se”; cam-se”; Segunda : sua obten¸c˜

Terceira : este é o caminho para a paz. A pergunta para iniciar minha investiga¸c˜ cao aõ é evidentemente ev identemente esta: h´ a o bastante para fechar o c´ırculo? ırculo ? Imediatamente deparamo-nos com uma dificuldade séria: eria: o que é “bastante”? Quem nos po de explicar? Por certo ce rto não ao ser´ se rá o economista que busca o “crescimento econômico” omico” como o valor m´ aximo e, por conseguinte, n˜ ao ao concebe o “bastante “bastante”. ”. H´ a sociedades pobres que têm em excessivamente pouco; mas, onde está a sociedade rica que diga: “Chega! Temos bastante”? Não ao existe nenhuma. nenhuma. Talvez possamos esquecer-nos do “bastante” e contentar-nos em explorar o aumento da demanda de recursos mundiais que surge quando todos simplesmente se esfor¸cam para ter “mais”. Como n˜ ao ao podemos estudar todos os recursos, proponho-me focalizar um que se acha em posi¸c˜ cao ão de certo modo cent central ral:: o combust´ıvel. ıvel. Mais prosperidad prosp eridadee significa si gnifica maior uso de combust co mbust´´ıvel - n˜ ao ao pode haver d´ uvida uvida quanto a isso. No mundo atual, o hiato hia to de prosperidade entre os pobres e os ricos é de fato enorme, o que é claramente cla ramente revelado revelado por p or seus respectivos respectivos consumos consumos de combust combust´´ıvel. ıvel. Definamos Definamos como “ricas” “ricas” todas as popula¸ cões oes de pa´ pa´ıses com um consumo médio edio de combust´ıvel ıvel - em 1966 - superior superi or a uma tonelada tonel ada métrica etrica de equivalente a carv˜ ao ao (abreviatura: e.c.) per capita , e como “pobres”as abaixo desse n´ıvel. Partindo dessas defini¸c˜ cões, oes, podemos tra¸car car o quadro seguinte (utilizando dados das Na¸c˜ cões oes Unidas): Unidas): Tab. 2.1: Quadro I (1966) Popula¸c˜ cao aõ (milhões) Consumo Con sumo de combust´ combu st´ıvel ıvel

Rico Ricoss (%) (%)

Pobr Pobres es (%) (%)

Mund Mundoo (%) (%)

1060 (31)

2284 (69)

3384 (100)















































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Se, ao mesmo tempo, o consumo per capita da popula¸c˜ cão ao “rica”aumentar 2,5%, enquanto o da “pobre” aumentar 4,5% ao ano, teremos os seguintes dados para o ano 2000: Tab. 2.2: Quadro II (2000 d.C.) Popula¸c˜ cão ao (milhões)

Rico Ricoss (%) (%)

Pobre obress (%) (%)

Mund Mundoo (%) (%)

1617 (23)

5292 (77)

6909 (100)

1558 155888 (67) (67)

75 7568 68 (33) (33)

23 2315 1566 (100 (100))

9,64

1,43

3,35

Consumo Cons umo de combust´ combu st´ıvel ıvel (milhões o es de tone tonela lada dass e.c. e.c.)) Consumo Cons umo de combust´ combu st´ıvel ıvel (toneladas de e.c. per capita )

O resultado resultado total no consumo consumo de com combust bust´´ıvel ıvel seria um aumento aumento de 5,5 bilh˜ oes de toneladas em 1966 para 23,2 bilh˜ oes no ano 2000 - uma multiplica¸c˜ oes cao ã o por um n´ umero superior a 4, metade do qual seria umero atribu´ atr ibu´ıvel ıvel ao crescim cres cimento ento da popula po pula¸¸c˜ cao aõ e a outra ao aumento de consumo per capita . Esta divisão ao meio a meio é bem b em interessant interessante. e. Mas a divis˜ ao entre entre “ricos” “ricos” e “pobres” “pobres” ainda é mais interessante. interessante. Do aumento total de consumo de combust´ combust´ıvel de 5,5 para 23,2 bilh˜ oes de toneladas e.c., isto é, e, um incremento i ncremento de 17,7 bilhões oes de toneladas, os ricos responderiam por quase dois ter¸ cos cos e os “pobres” por apenas pouco mais de um ter¸co. co. Durante Durante o per´ per´ıodo total de 34 anos, o mundo mundo usaria 425 bilh˜ oes oes de toneladas de equivalente de carvão, ao, com os “ricos” usando 321 bilh˜ oes ou 75% e os “pobres”, 104 bilh˜ oes oes. oes. Ora, não ao lan¸ca ca isto uma luz muito interessante em toda a situa¸c˜ cão? a o? Este Estess n´ umeros, umeros, está claro, n˜ aaoo são ao predi¸c˜ cões: oes: tratatrata-se se do que podemos podemos chamar chamar de “c´ alculos alculos explorat´ orios”. orios”. Presum Presumii um bem modesto modesto incremento demogr´ afico dos “ricos”, e uma taxa de crescimento duas vezes maior da popula¸c˜ afico cao ão “pobre”; todavia, s˜ ao os “ricos ao “ricos”” e n˜ ao os “pobres ao “pobres”” que de longe longe causam causam a mai maior or parte parte dos danos - se se pode denominar denominar isso de “danos”. Mesmo que as popula¸ c˜ coes o˜es classificadas como “pobres” crescessem somente a` mesma taxa pressuposta pressuposta para as “ricas”, “ricas”, o efeito sobre as necessidad necessidades es totais de combust combust´´ıvel ıvel do mundo mundo dificilmente seria significativo - uma redu¸c˜ cao aõ de pouco mais de 10%. Mas se as “ricas” decidissem - e nãaoo


















































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do mundo mundo poderem facilmente facilmente tornar-se caros e escassos escassos muito muito antes antes dos pa´ pa´ıses pobres p obres terem adquirido adquirido a riquez riqueza, a, educa¸ educa¸ c˜ cão, ao, refinam refinamen ento to indust industria riall e poderio poderio de capital capital acumu acumulado lado necess necess´ arios a´rios a` apli ap lica ca¸¸c˜ cão a o de combust´ıveis ıveis alternat a lternativos ivos em qualquer qualque r escala esca la expressiva. exp ressiva. C´ alculos alculos explorat´ orios, orios, naturalmente, n˜ aaoo provam coisa alguma. Uma prova sobre sobr e o futuro fu turo é de qual q ualquer quer maneira imposs´ imposs´ıvel e foi sabiamente observado que todas as predi¸ c˜ coes o˜es são ao fal´ fal´ıveis, sobretudo sobretu do as referentes ao futuro. futuro. O que se precisa precisa é de bom senso, senso, e os c´ alculos alculos explorat´ orios podem pelo menos auxiliar a orios informar nosso ju´ızo. ızo. Em qualquer caso, sob um aspecto muito importante, os o s nossos c´ alculos alculos subestimam a amplitud amplitudee do problem problema. a. N˜ ao é realis ao realista ta tratar tratar o mundo mundo como se fora fora uma unidade. unidade. Os recurs recursos os de combust´ comb ust´ıveis ıvei s est˜ est ao aõ muito desigualmente distribu´ distribu´ıdos, e qualquer escassez de suprimentos, por menor que seja, imediatamente i mediatamente dividiria o mundo entre “os que têm” em” e “os que n˜ ao ao têm”, em”, segundo linhas inteiramente inteiram ente ´ nov novas. As regi˜ regi˜ oes oes especialmen especialmente te favorecid favorecidas, as, tais como o Oriente Oriente M´ edio edio e o Norte da Africa, atrairiam aten¸c˜ cão ao invejosa em escala dificilmente imagin´ avel hoje (note-se que o autor escreveu isto em 1972), enavel quanto algumas areas a´reas de consumo elevado, como a Europa Ocidental e o Jap˜ ao, ao, passariam a` posi¸c˜ cão ao n˜ aaoo invejável avel de legat´ arios arios residuais. residuais. Essa seria uma fonte fonte de conflito conflito como talvez talvez jamais tenha havido havido outra igual. Como nada pode ser provado sobre o futuro - nem mesmo sobre o futuro a relativamente curto prazo nos próximos oximo s trinta anos - sempre é poss´ıvel ıvel pˆ or or de lado at´ e os mais amea¸ cadores problemas alegando que alguma coisa surgir´ a. a. Poderia simplesmente ocorrer, por exemplo, a descoberta de enormes e inéditas editas
















































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tem limites limit es discern´ di scern´ıveis, ıveis, defrontar-se-´ defrontar- se-á necessariamente com congestionamentos decisivos quando encarado pelo prisma das ciências encias ambientais. Uma atitude ati tude face a` vida que busque realiza¸c˜ cão ao na procura obstinada de riqueza - em suma, o materialismo - n˜ ao se ajusta a este mundo, por não ao ao conter em si s i qualquer qu alquer princ´ıpio ıpio limitad limitador, or, enquan enquanto to o am ambie bient ntee no qual qual est´ esta´ situada situada é estritamen estritamente te limitado. limitado. O ambiente ambiente j´ a procura ` medida que um problema est´ dizer-nos que certas tensões oes estão ao se tornando excessivas. A a sendo “solucio“solucionado”, aparecem dez novos problemas resultantes da primeira “solu¸c˜ cão”. ao”. Como ressalta o Professor Barry Commoner, os novos problemas não ao s˜ ao ao conseq¨ uˆ uências encias de insucessos casuais, mas do sucesso tecnológico. ogico. Muita gente, entretanto, insistir´ a em e m discutir di scutir também, em, estes t´ opicos unicamente em termos de otimismo opicos e pessimismo, orgulhando-se em seu pr´ oprio oprio otimismo, otimi smo, de que “a ciência encia encontrar´ e ncontrará uma u ma sa´ıda. ıd a.” ” S´ So´ poderãaoo estar certos, sustento, se houver uma mudan¸ca ca consciente e fundamental na dire¸c˜ esf or¸co co cient´ ci ent´ıfico ıfi co.. cao ˜ do esfor¸ Os progressos da ciência encia e da tecnologia t ecnologia nestes ultimos u´ltimos cem anos têm em sido tais que os perigos p erigos cresceram mais depressa ainda do que as oportunidades. Voltarei a falar sobre isto mais adiante. J´ a existem provas provas esmagadoras de que o grande sistema de autoequil´ autoequil´ıbrio da natureza est´ a ficando cada vez mais desequilibrado em aspectos particulares e pontos espec´ espec´ıficos. Ir´ Ir´ıamos muito longe se eu tentasse reunir reunir aqui as provas provas disso. disso. A situa¸ c˜ cão ao do Lago Eriê, e, para a qual o Professor Professor Barry Commoner, Commoner, entre entre outros, chamou a aten¸c˜ cao, ão, serviria como suficient suficientee alerta. alerta. Mais uma ou duas décadas ecadas e todos os sistemas sistemas de hidrovias internas dos Estados Unidos poderão ao ficar em situa¸c˜ cão ao an´ aloga. Por outras palavras, o estado aloga. de desequil´ıbrio ıbrio talvez n˜ ao mais se aplique ao aplique a pontos espec´ espec´ıficos, ıficos, por ter-se ter-se generalizado generalizado.. Quanto Quanto mais se
















































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Penso já haver haver agora provas provas suficiente suficientess para demonstrar demonstrar que o enunciad enunciadoo é falso em uma acep¸ cãaoo muito direta e prática. atica. Se v´ıcios ıcios humanos como cobi¸ ca e inveja inveja forem sistematicamen sistematicamente te cultivados, cultivados, o resultado resultado inevit´ inevit´ avel avel será nada menos que o colapso colapso da inteligˆ inteligˆ encia. encia. Um homem movido pela p ela cobi¸ca ca ou inveja perde a capacidade de ver as coisas como realmente são, ao, de vê-las e-las em sua plenitude e integridade, e seus próprios oprios sucessos viram derrotas. derrotas. Se sociedades sociedades inteiras inteiras forem contaminadas contaminadas por p or tais v´ıcios, elas poder˜ ao, de fato, realizar coisas espantosas mas tornam-se cada vez mais incapazes de solucionar os mais ao, elementares problemas da existência encia cotidiana. O Produto Nacional Bruto pode subir rapidamente, medido por estat´ısticas, ıstic as, mas n˜ ao vivenciado por pessoas reais, que se sentem oprimidas por crescente frustra¸c˜ ao cão, ao, aliena¸c˜ cao, aõ, inseguran¸ inseguran¸ ca e assim por diante. Ap´ ca os os algum tempo, até o Produto Nacional Bruto recusa-se a continuar a crescer, não ao por causa de um malogro cient´ cient´ıfico ou tecnológico, ogico, mas devido a uma insidiosa paralisia de n˜ ao-coopera¸ ao-coopera¸c˜ cao, ão, manifestada em v´ arios tipos de escapismo por parte, não arios ao s´ o dos oprimidos e explorados, mas até de grupos altamente privilegiados. Pode-se prosseguir longamente deplorando a irracionalidade e estupidez de homens e mulheres em posi¸c˜ cões oes elevadas ou inferiores - “se as pessoas se dessem conta ao menos de onde estão ao seus verdadeiros interesses!” Mas por que não ao se apercebem disso? Ou porque sua inteligˆ inteligência encia foi abafada abafada pela cobi¸ ca e a inveja, ou porque no fundo de seus cora¸c˜ coes o˜es entendem que seus reais interesses estão ao em lugar muito diferente. Há um ditado revolucion´ ario segundo o qual “O homem não ario ao viverá de pão ao apenas, mas de cada palavra palavra de Deus.” Deus.”
















































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éramos eramos relativamente relativamente mal sucedidos; agora, porém, em, que nos tornamos bastante bem b em sucedidos, o problema da verdade espiritual e moral passa a ocupar posi¸c˜ cao ão central. De um ponto de vista econômico, omico , o conceito concei to central centr al da sabedoria sabe doria é a permanˆ p ermanência. encia. Temos de estudar est udar a economia da permanência. encia. Nada tem sentido economicamente salvo se sua continuidade por longo tempo puder ser projetada sem incorrer em absurdos. absurdos. Pode haver haver “cresciment “crescimento” o” rumo a um objetivo limitado, limitado, ´ mais do que provável, mas n˜ ao pode haver crescimento ilimitado e generalizado. E ao avel, como disse Gandhi, que “a terra proporciona o bastante para satisfazer a necessidade de cada homem, mas não ao a voracidade de todos os homens”. A permanência encia é incompat´ incompat´ıvel com uma atitude predat´ oria que se rejubila com o fato de que “o que era luxo para nossos pais se tornou necessidade para nós”. os”. O cultivo e a expansão ao das necessidades são ao a ant´ ant´ıtese da sabedoria. sabedoria. S˜ ao ao igualmente a ant´ ant´ıtese da liberda liberdade de e da paz. paz. Cada Cada aumen aumento to de necess necessida idades des tende a agrav agravar ar a depend dependˆência encia de uma pessoa a for¸cas cas externas sobre as quais não ao pode po de exercer exercer controle, controle, e, portanto, portanto, agrava agrava o medo existencial. existencial. S´ o com uma redu¸c˜ cão ao de necessidades pode-se p ode-se promover promover uma genu´ genu´ına redu¸c˜ cao ão naquelas tens˜ oes oes que são ao as causas fundamentais da disc´ ordia ordia e da guerra. A economia da permanência encia implica uma profunda reorienta¸ c˜ cao aõ da ciência encia e da tecnologia, tecnol ogia, que têm em de abrir suas portas à sabedoria, devendo com efeito incorpora-la a` sua própria opria estrutur estrutura. a. “Solu¸ “Solu¸ c˜ cões” oes” cient cie nt´´ıficas ıfica s ou o u tecno t ecnol´ lógicas ogicas que envenenem o ambiente ou degradem a estrutura social e o próprio oprio homem não ao s˜ ao benfazejas, ao benfazejas, por mais brilhantem brilhantement entee concebidas concebidas ou por maior que seja seu atrativo atrativo superficial.
















































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m´ aquinas que concentram o poder em poucas mãos aquinas aos e transformam as massas em meros guardadores de m´ aquinas, aquinas, quando não ao as lan¸cam cam no desemprego.” Suponha-se que se torne propósito osito declarado de inventores e engenheiros, comentou Aldous Huxley, dotar as pessoas comuns de meios “de realizarem trabalho lucrativo e intrinsecamente significativo, para ajudarem homens homens e mulheres mulheres a conseguir conseguir sua independˆ independˆ encia encia dos patr˜ oes, de modo a poderem tornar-se oes, seus próprios oprios empregadores ou membros de um grupo autogovernado, cooperativo, que trabalhe para a sua subsistˆ subsistˆ encia encia e para o mercado mercado local lo cal . . . esse progresso progresso tecnol´ ogico diferentemente orientado (resultaria em) ogico uma progressiva descentraliza¸c˜ cao ão da popula¸c˜ cao, ão, do acesso a` terra, da propriedade dos meios de produ¸c˜ cão, ao, de poder econômico omico e pol´ pol´ıtico”. Outras vantagens vantagens,, disse Huxley, Huxley, seriam “uma vida humanamente humanamente mais satisfat´ oria oria para para mais pessoas pessoas,, maio maiorr grau grau de genu genu´ına democra democracia cia,, de autogo autogove verno rno,, e uma aben¸ abencoada ¸ lib li berta er ta¸¸c˜ cão ao da tola ou perniciosa educa¸c˜ cao aõ adulta municiada pelos produtores de bens b ens de consumo através es da publicidade” (Towards new horizons, Pyarelal, Navajivan Publishing House, Ahmedabad, 1959 ). ). Para que métodos eto dos e m´ maquinas a´quinas sejam suficientemente suficientemente baratos de modo mo do a serem acess´ acess´ıveis para todos, seu custo deve situar-se numa rela¸c˜ cão ao compat´ıvel ıvel com o n´ıvel ıvel de renda da sociedade soci edade onde v˜ ao ao ser usados. Eu mesmo cheguei à conclus˜ ao ao de que o limite superior para a média edia de investimento investimento de capital por posto de dad o provavelmente pelos pe los vencimentos venc imentos anuais de um operário ario capaz e ambicioso. Quer dizer, se tal trabalho é dado homem pode ganhar normalmente, digamos, 5 mil d´ olares olares por p or ano, o custo médio edio para instalar seu posto de trabalho de maneira alguma deve exceder esses 5 mil d´ olares. Se o custo for significativamente mais elevado, olares.


















































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O terceiro requisito talvez t alvez seja o mais importante, a saber: que os métodos etodos e o equipamento devam ser de molde a deixar amplo espa¸co co para o exerc´ exerc´ıcio da criatividade humana. Nos ultimos u´ltimo s cem anos ninguém em falou mais alarmante e insistentemente sobre esse tópico opico do que os pont´ pont´ıfices romanos. O que sucede ao homem se o curso da produ¸c˜ cão ao “afasta do trabalho qualquer vislumbre de humanidade, convertendo-o em mera atividade mecˆ anica? anica? O próprio oprio trabalhador é transformado numa pervers˜ ao ao de um ser livre”. ´ assim o trabalho corporal”, disse Pio XI, “que mesmo após “E os o pecado original, foi decretado pela Providˆ encia encia para o bem b em do corpo e da alma do homem, em muitos casos é transformado em instrumento i nstrumento de pervers˜ ao; ao; pois da f´ abrica abrica a matéria eria sai morta e melhorada, ao passo que os homens nela s˜ ao ao corrompidos e degradados.” Também em esse es se assun as sunto to é tão ao am ampl ploo que n˜ ao posso fazer mais do que aflorá-lo. ao a-lo. Acima de qualquer outra coisa h´ a a necessidade de uma filosofia do trabalho apropriada, que o entenda n˜ ao ao como aquilo em que
















































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tentar curar uma doen¸ca ca intensificando suas causas. Tendo ela sido provocada por se permitir a` esperteza esperteza desalojar a sabedoria, nenhuma pesquisa, por mais intensa e profunda que seja, poderá produzir sua cura. Mas, Mas, o que é sabedor sabedoria? ia? Onde Onde pode ser encontra encontrada? da? Aqui Aqui chega chegamos mos ao cerne cerne da quest˜ quest˜ ao: ao: pode-se pode-se ler ler a respeito em numerosas publica¸c˜ coes, ões, mas a explica¸c˜ cão ao só pode po de ser encontrada em nosso próprio opr io ´ıntimo. ınti mo. Para que possamos encontrá-la, a-la, teremos teremos de primeiro primeiro libertar-nos libertar-nos de senhores senhores como a cobi¸ca ca e a inveja. inveja. A tranq¨ uilidade uilidade ap´ os os essa liberta¸c˜ cão ao - ainda que só momentˆ anea - produz os vislumbres da sabedoria, anea inating inati ng´´ıveis de d e qualquer qua lquer outra maneira. maneira . Ela nos habilita a ver a vacuidade e a fundamental insatisfa¸c˜ cão ao de uma vida devotada primordialmente a` procura de fins materiais, desprezando o espiritual. Uma vida dessas for¸cosamente cosamente coloca homem contra homem e na¸c˜ coes o˜es contra contr a na¸c˜ cões, oes, porquanto as necessidades do homem s˜ ao infinitas e a infinitude somente ao pode ser atingida atingida no reino reino espirit espiritual ual,, nunca nunca no materi material. al. O homem homem certame certament ntee tem de elev elevar-se ar-se acima acima















































3. O PAPEL PAPEL DA ECONO ECONOMIA MIA

(Parcialmente baseado na The Dex Voeux Memorial Lecture, 1967, “Ar limpo e energia futura”, publicada pela National Society for Clean Air, Londres, 1967) Dizer que nosso futuro econômico omico est´ a sendo determinado determinado pelos economistas seria um exagero; exagero; mas que sua influência, encia, ou de qualquer maneira a da economia, é de grande alcance al cance n˜ ao ao pode ser posto em d´ uvida. uvida. A economia desempenha um papel central na forma¸c˜ cão ao das atividades do mundo moderno, visto fornecer















































3. O papel papel da da econo economia mia

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Tais opini˜ oes, oes, entretanto, são ao raramen raramente te ouvidas ouvidas hoje em dia. N˜ ao chega a ser um exagero dizer que, ao com a crescente prosperidade, a economia deslocou-se para o próprio oprio centro da preocupa¸c˜ cao aõ do p´ ublico, ublico, e desempenho econômico, omico , crescimento c rescimento econômico, omico, expansão ao econˆ omica, etc., tornaram-se o interesse consomica, tante, se n˜ ao obsessivo, de todas as sociedades modernas. No vocabulário ao ario atual de condena¸c˜ cão ao s˜ ao ao poucas as palavras tão ao finais e conclusivas como o qualitativo “antieconˆ omico”. omico”. Se uma atividade foi estigmatizada estigmatizada como antieconˆ antieconˆ omica, omica, seu direito à existˆ exis tência enci a não ao é simplesmente posto em d´ uvida, mas energeticamente uvida, negado. negado. Qualquer Qualquer coisa que seja considerada considerada um estorvo estorvo ao crescimento crescimento econˆ omico omico é algo vergonhoso vergonhos o e, se as pessoas continuam apegadas a ela, s˜ ao consideradas sabotadoras ou imbecis. Chamar algo de imoral ao ou feio, nocivo a` alma ou degradante para o homem, um perigo para a paz do mundo ou o bem estar das gera¸c˜ coes ões futuras, não ao é nada: na da: enquanto n˜ ao se mostrou ser ele “antieconˆ ao omico” omico” realmente não ao se questionou questio nou seu direito a existir, crescer e prosperar.
















































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Estados Unidos”. Seja como for, n˜ ao ao pode haver d´ uvida uvida alguma quanto a` natureza fragment´ omicos. aria dos julgamentos econômicos. Ainda no âmbito ambito escasso do cálculo alculo econˆ omico, esses julgamentos s˜ omico, ao ao necessários arios e metodicamente limi-

tados. Por Por um lado, lado, eles eles atribu atribuem em um peso muito muito maior ao prazo prazo curto do que ao longo, longo, porque porque neste, neste, conforme conforme Keynes expressou expressou com jovial jovial crueza, todos estaremos estaremos mortos. E, em segundo, segundo, porque se baseiam baseiam em uma defini¸c˜ cao ão de custo que exclui todos os “bens gratuitos”, gratuitos”, isto é, e, todo o meio ambiente ambiente dado por Deus, excetuando excetuando as partes partes de que se apropriaram apropriaram entidades entidades privadas. privadas. Isso quer dizer que uma atividade pode ser econômica omica embora infernize o meio ambiente, e que uma atividade competidora, se a um certo custo protege e conserva o meio ambiente, será antieconˆ omica. omica. A econom economia, ia, al´ em em do mais, mais, lida com os bens de aco acordo rdo com seu valor valor de mercad mercadoo e n˜ ao com o que realmente são. ao. Os mesmos crit´ erios erios e regras regras aplicam-se aplicam-se a bens prim´ arios, que o homem tem de adquirir


















































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cr´ cr´ıtica de um comportame comp ortamento nto “antieconˆ “a ntieconômico”, omico”, o que é o mesmo que cair em desfavor desfavor.. Os economistas e outros costumam tratar um comportamento assim excˆ entrico entrico com esc´ arnio, quando n˜ ao ao com indigna¸c˜ cão. ao. A religi˜ ao da economia possui seu próprio ao oprio c´ odigo odigo de ética, etica , e o primeiro pr imeiro mandamento mandam ento é compor co mportar-se tar-se “eco´ s´ nomicamente” - de qualquer forma, quando se est´ a produzindo, vendendo ou comprando. E o quando o
















































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e esclarecer suas limita¸c˜ cões, oes, o que equivale a entender a metaeconomia. O que é, pois, metaeconomia metaeconomia?? Como a economia economia trata do homem em seu meio ambiente, ambiente, podemos esper esperar ar que que a me metae taeco cono nomia mia consis consista ta de duas duas part partes es - uma uma que que trata trata do home homem m e a outr outra, a, do me meio io ambiente. Em outras palavras, podemos esperar que a economia infira suas metas e seus objetivos de um
















































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tona. Uma pequena pequena minoria de economistas economistas est´ a hoje come¸cando cando a indagar até que ponto ser´ a poss´ os s´ıvel ıvel mais “crescimento”, visto o crescimento infinito em um ambiente finito ser uma impossibilidade evidente; mesmo eles, porém, em, n˜ ao ao conseguem afastar-se afastar-se do conceito conceito de crescimen crescimento to puramente puramente quantitativo quantitativo.. Em

cas qualitativ qualitativas as, simplesmente substituem crescimento por nãovez de insistirem no primado das diferen¸cas ao-
















































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iguala o de 2 quilos de trigo (categoria 2), que iguala o de 2 quilos de sapatos (categoria 3) ou dois dias de acomoda¸c˜ cao aõ num hotel hotel (catego (categoria ria 4). O unico u ńico critério erio para determinar a importˆ ancia ancia relativa desses diferent diferentes es bens b ens é a taxa do lucro que pode p ode ser obtido em seu forneciment fornecimento. o. Se as categorias categorias 3 e 4 rendem rendem mais lucro do que as categorias categorias 1 e 2, isso é tomado como um “sinal” de que é “racional” “racional” pˆ or recursos
















































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lugar o ensinamen ensinamento to do budismo. budismo. A escolha escolha do budismo budismo para essa finalidade finalidade é puramente puramente incidental; incidental; os ensinamen ensinamentos tos do cristianismo, cristianismo, islamismo islamismo ou juda´ juda´ısmos poderiam ter sido utilizados utilizados da mesma maneira, maneira, assim como os de qualquer outra das grandes tradi¸c˜ coes ões do Oriente.







































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































7. O uso adeq adequad uado o da terra terra

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Se a realidade fosse essa, seria totalmente incompreens i ncompreens´´ıvel o fato de o protecionismo agr´ agr´ıcola, ao longo da hist´ oria, ter sido antes a regra do que a exce¸c˜ oria, cao. aõ. Por que a maioria maioria dos pa´ pa´ıses, na maior parte do tempo, n˜ ao ao se disp˜ oem oem a ganhar essas esplêndidas endidas recompensas de uma receita tão ao simples? Exatamente Exatamente porque há mais coisas envolvidas na “opera¸c˜ coes o˜es agr´ agr´ıcolas” do que a produ¸c˜ cão ao de rendas e a diminui¸c˜ cãaoo dos custos: o que está envolvido é todo to do o relacionamento entre homem e natureza, todo to do o estilo de vida de uma sociedade, a sa´ ude, ude, felicid felicidade ade e harmon harmonia ia do homem, homem, assim assim com comoo a beleza beleza do seu habitat. habitat. Se todas essas coisas forem exclu´ exclu´ıdas das considera¸c˜ cões oes dos técnicos, ecnicos, o pr´ oprio oprio homem ser´ a exclu´ exclu´ıdo - ainda que nossos técnicos ecnicos procurem, por assim dizer, introduzi-lo a posteriori , alegando que a comunidade deveria pagar pelas “conseq¨ uˆ uências encias sociais” de suas pol´ pol´ıtica. O Plano Mansholt, dizem os técnicos, ecnicos, “representa uma iniciativa iniciativa ousada. Baseia-se Baseia-se na aceita¸ aceitac˜ ção ao de um u m princ pr inc´´ıpio fundamental: fundame ntal: a renda r enda agr´ agr´ıcola s´ o pode ser mantida se for acelerada a redu¸c˜ cao ão da popula¸c˜ cao aõ agr´ agr´ıcola e se as a s fazendas atingirem rapidamente dimens˜ oes oes economicamente vi´ aveis aveis 7 . Ou então: ao: “A agricultura, na Europa pelo p elo menos, é essencialmente dirigida para ´ bem sabido que a demanda por alimentos cresce relativamente mais devagar a produ¸c˜ cao ão de alim alimen entos tos . . . E que os aumentos aumentos da renda real. Isso leva leva as rendas totais da agricultura agricultura a elevaremelevarem-se se mais lentamen lentamente te em compara¸c˜ cao aõ com as adquiridas na ind´ ustria; manter a mesma taxa de crescimentoper capita s´ ustria; o é poss´ os s´ıvel ıvel se houver em ´ındice adequado de decl´ decl´ınio do n´ umero umero de pessoas ocupadas na agricultura agricultura 8 . . . . “A “Ass con concl clus us˜ oes o˜es parecem inilud´ıveis: ıveis: em circunstˆ ci rcunstâncias ancias que são ao normais em outros pa´ pa´ıses adiantados, a diantados, a comunidade seria capaz de satisfazer suas próprias oprias necessidades apenas com um ter¸co co dos camponeses de hoje 9 .” Nenhuma obje¸c˜ cão ao séria eria pode p ode ser feita a essas afirma¸c˜ coes o˜es se adotarmos - como os técnicos ecnicos adotaram adota ram a posi¸c˜ cão ao metaf´ metaf´ısica do mais cru materialismo, materialismo, para o qual custos em dinheiro dinheiro e renda renda em dinheiro s˜ ao ao os critérios erios definitivos e determinantes da a¸c˜ cao ão humana, e o mundo vivo n˜ ao tem significa¸c˜ cao ˜ alguma alg uma além em

de uma pedreira a ser explorada. Em uma perspectiva mais ampla, contudo, a terra é vista como um recurso inapreci´ avel avel cujo “trato e conserva¸c˜ cão” ao” é a miss˜ mis s˜ ao e felicidade do homem. Podemos dizer que a administra¸c˜ ao cao ão da terra pelo homem deve deve ser orientada orientada primordialm primordialmente ente para trˆ es es metas: sa´ ude, ude, beleza e perman p ermanˆência. encia. A quarta meta - a unica u ńica aceita pelos técnicos ecnicos -, a produtividade, ser´ a alcan¸cada cada quase quase como um subprodut subproduto. o. A concep concep¸c˜ çãaoo cruamente materialista vˆ e a agricultura como “essencialmente voltada para a produ¸ pro du¸ c˜ ao ao de alimentos”. Um enfoque enfo que mais aberto aber to vê a agricultura agricu ltura como tendo de preencher no m´ınimo três es tarefas: tarefas : - manter manter o homem em contato contato com a natureza natureza viva, de que ele é e continua continua a ser uma parte muito vulnerável; avel; - humanizar e enobrece o habitat mais vasto do homem; e, - proporcionar os alimentos e outros materiais necessários arios a uma vida condigna. N˜ ao creio que uma civiliza¸c˜ ao cao ão que reconhe¸ca ca somente a terceira dessas tarefas, e que a busque com















































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Orgulhamo-nos atualmente de que a propor¸c˜ cão ao de pessoas dedicadas à agricultura tenha ca´ ca´ıdo para n´ıveis ıveis bem mais baixos e continu continuee a declinar. declinar. A Gr˜ a-Bretanha produz uns 60% de suas necessidades a-Bretanha alimentares enquanto s´ o 3% da popula¸c˜ cao ão trabalham na lavoura. lavoura. Nos Estados Unidos, Unidos, onde havia ainda 27% de trabalhador trabalhadores es na agricultura agricultura ao t´ ermino ermino da Primeira Primeira Guerra Guerra Mundial, Mundial, a porcentagem porcentagem caiu para 14% no fim da Segunda Guerra; para 1971, a estimativa mostrou apenas 4,4%. Esses decl´ decl´ınios na propor¸ prop or¸ cãaoo de trabalhadores dedicados à agricultura agricultura geralmente geralmente s˜ ao associados a uma fuga maci¸ca ao ca do campo e a uma explos˜ ao urbana. Ao mesmo tempo, todavia, para citar Murray Bookchin ao

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:

“A vida metropolitana está se decompondo psicológica, econômica omica e biologicamente. Milh˜ oes oes de pessoas pessoas atestaram atestaram isso ao votar votar com os p´ es, es, apanhando apanhando seus pertences pertences e caindo caindo fora. fora. Se n˜ ao conseguiram romper seus la¸cos ao cos com a metrópole, opole, pelo menos tentaram. Como sintoma social, soci al, o esfor¸ esf or¸co co é significati si gnificativo”. vo”.

Nas vastas cidades modernas, diz Bookchin, o morador urbano está mais isolado do que seus ancestrais o estavam na regi˜ ao rural: “O homem da cidade numa metrópole ao opole moderna atingiu um grau de anonimato, atomiza¸c˜ cão ao social e isolamento espiritual praticamente sem precedentes na hist´ oria oria humana

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”.

Então, ao, o que faz ele? ele? Tenta enta ir para os sub´ urbios urbios e torna-se um commuter 12. Como a cultur cultura a rural rural se desagregou, a popula¸c˜ cão ao rural foge do campo, e como a vida metropolitana est´ a em decomposi¸c˜ cão, a o, a popula¸c˜ cao ão urbana foge das cidades. “Ningu´ “Ninguém”, em”, de acordo com o Dr. Mansholt, Mansholt, “pode se permitir o luxo de não ao agir economicamente

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, da´ da´ı resultando que em toda parte a vida torna-se intoler´ avel avel para todos,

exceto para os muito ricos. Concordo com a afirma¸c˜ cao aõ de Bookchin de que a “reconcilia¸c˜ cão ao do homem com o mundo natural deixou de ser meramente desejável avel para tornar tornar-se -se uma necessid necessidade ade”. ”. E isso isso n˜ ao pode ser obtido pelo turismo, ao excurs˜ oes ou outras atividades de lazer, mas apenas com a modifica¸ oes c˜ cao aõ da estrutura da agricultura em um sentido exatamente contr´ ario ario ao proposto pelo Dr. Mansholt Mansholt e apoiado pelos t´ ecnicos ecnicos acima citados; em vez de procurar meios para acelerar a fuga da agricultura, dever´ dever´ıamos estar buscando pol p ol´´ıticas para reconstruir a cultura rural, abrir a terra para ocupa¸c˜ cao aõ lucrativa por um n´ umero maior de pessoas, em umero regime de tempo integral ou parcial, e orientar todas as nossas a¸c˜ cões oes no campo camp o no rumo da tr´ tr´ıplice idéia eia de sa´ ude, ude, beleza belez a e permanˆ perma nência. encia. A estrutura social so cial da agricultura, que foi produzida (e é geralmente por p or ela sustentada para obter sua justifica¸c˜ cão) ao) pela mecaniza¸ mecaniz a¸c˜ cao aõ em grande escala e pelo pel o uso exagerado de produtos qu´ımicos, ımicos, impossibilita imp ossibilita manter o homem em contato real com a natureza viva; com efeito, ela suporta todas as mais perigosas tendências encias modernas mode rnas de violência, encia, aliena¸ alien a¸c˜ cao ão e destrui¸c˜ cao aõ ambie ambient ntal. al. Sa´ ude, ude, beleza e permanência encia s˜ aaoo dificilmen dificilmente te assuntos assuntos respeit´ aveis aveis para para debate, debate, e esse esse é mais um exempl exemploo de desres desrespeit peitoo pelos pelos valores alores















































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Se “beleza é o esplendor esplendor da verdade”, verdade”, a agricultura agricultura só poderá cumpri cumprirr a sua segunda segunda tarefa, tarefa, que é humanizar humanizar e enobrecer enobrecer o habitat mais amplo do homem, apegando-se fiel e assiduamen assiduamente te as ` verdades reveladas pelos processos vitais vita is da natureza. Uma delas é a lei do retorno; outra é a diversifica¸ cão ao - ao invés es de qualquer tipo tip o de monocultura; outra é a descentraliza¸ c˜ cão, ao, de modo que algum uso possa ser encontrado até para recursos bem inferiores, que nunca seriam racionalmente transportados a grandes distˆ ancias. ancias. Aqui, uma vez mais, a tendência encia das coisas e o parecer dos técnicos ecnicos acham-se na dire¸ c˜ cao ão exatamente oposta no sentido da industrializa¸c˜ cao ão e da despersonaliza¸c˜ cão ao da agricultura, da concentra¸c˜ cao, aõ, especializa¸c˜ cão ao e toda esp´ ecie ecie de desperd´ desperd´ıcio de material que prometa poupar m˜ ao-de-obra. ao-de-obra. Em conseq¨ conseq¨ uˆ uência, encia, o habitat habita t humano humano mais geral, longe de ser humanizado humanizado e enobrecido enobrecido pelas atividades atividades agr´ agr´ıcolas do homem, torna-se monotonamente padronizado ou até degradado pela fealdade. Tudo isso está sendo feito porque o homem-enquanto-produtor não ao pode permitir-se “o luxo de nãaoo agir economicamente” e, por isso, n˜ ao pode produzir “luxos” muito necessários ao arios - como sa´ ude, ude, beleza e permanˆ permanência encia - que o homem-enqu homem-enquantoanto-consu consumidor midor deseja acima de tudo. Isso custaria custaria demasiado demasiado caro; e quant quantoo mai maiss ricos ricos ficamos ficamos,, menos menos podemos podemos “permit “permitirir-nos nos o luxo”. luxo”. Os t´ ecnico ecnicoss acima acima mencio mencionad nados os calcularam o “ˆ onus” onus” do apoio à agricultura dentro da Comunidade dos Seis atinge “quase 3% do Produto Nacional Bruto”, quantia que consideram “longe de ser desprez´ desprez´ıvel”. Com uma taxa anual de crescimento de mais de 3% do Produto Nacional Bruto, poder-se-ia imaginar que tal “ônus”poderia onus”poderia ser suportado suportado sem muita muita dificuldade; dificuldade; mas os técnicos ecnicos apontam para o fato de que “os recursos recursos nacionais nacionais est˜ ao grandemente comprometidos com o consumo pessoal, o investimento e os servi¸cos cos p´ ublicos ublicos . . . Utilizando Utilizando uma propor¸c˜ caao õ t˜ ao ao consider´ avel avel de recursos recursos para amparar empresas empresas em decl´ decl´ınio, seja na agricultura agricultura seja na ind´ ustria, ustria, a Comunidade abre mão ao da oportunid oportunidade ade de levar levar a cabo . . . aperfei aperfei¸ coamentos çoamentos necessários arios

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” nesses outros

setores. Nada poderia ser mais claro. Se a agricultura n˜ ao ao compensa, comp ensa, é aapenas penas uma empresa em decl´ decl´ınio. Por que ampará-la? a-la? N˜ ao ao h´ a “aperfei¸coamentos coamentos necessários” arios” no tocante à terra, mas apenas ap enas no tocante a` renda dos fazendeiros, fazendeiros, e essa pode ser conseguida conseguida se houver menos agricultores. agricultores. Tal é a filosofia filosofia do homem da cidade, alienado da natureza viva, que promove sua própria opria escala de prioridades alegando, em termos econˆ omicos, omicos, que não ao podemos “suportar” qualquer qualquer outra. De fato, qualquer sociedade sociedade pode permitir-se permitir-se cuidar de sua terra e mantˆ mantê-la e-la sadia e bela perpetuamente perpetuamente.. N˜ ao a o h´ a dificuldades técnicas ecnicas nem falta de conhecimentos pertinentes. Não ao h´ a necessidade de consultar especialistas econômicos omicos quando a questão é de prioridades. Sabemos demais a respeito de ecologia hoje em dia para termos qualquer desculpa para os muitos muitos abusos presentemen presentemente te cometidos cometidos na administra¸ administra¸ cão ao da terra, dos animais, no armazenamento e no beneficiamento de alimentos e na urbaniza¸c˜ cao ão insensat insensata. a. Se os permitir permitirmos mos,, isso isso n˜ ao ao se deve à pobreza, como se n˜ ao possu´ ao possu´ıssemos ıssemos meios de detˆ detê-los; e-los; deve-se deve-se ao fato de que, como uma sociedade, sociedade, n˜ ao temos
















































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superior, então ao será ocupado o cupado por p or algo al go inferior - pela atitude mesquinha, calculista, diante da vida que é racionalizada no c´ alculo alc ulo econˆ eco nômico. omi co. N˜ ao ao tenho d´ uvida uvida de que uma atitude insens´ insens´ıvel face a` terra e aos animais nela existentes liga-se a, e é sint si ntom om´ atica a´tica de, um grande n´ umero de outras atitudes, como as que produzem o fanatismo da mudan¸ca umero ca rápida apida e o fasc´ fasc´ınio pelas pela s novidades n ovidades - técnicas, ecnicas , organizacion organi zacionais, ais, qu´ qu´ımicas, ımica s, biol´ ogicas, etc. -, que insistem em ogicas, sua aplica¸c˜ cão ao muito antes de que suas conseq¨ uˆ uencias eˆncias a longo prazo tenham sido, ainda que remotamente, entendidas entendidas.. Todo o nosso estilo estilo de vida est´ a envolvido na questão ao simples de como tratar a terra, nosso recurso mais precioso logo a seguir ao humano, e, antes de nossas pol´ pol´ıticas relativas a` terra serem alteradas, terá de haver um bocado de transforma¸c˜ cão ao filos´ filo sófica, ofica , para p ara n˜ ao ao dizer religiosa. Não ao se trata de saber o que podemos permitir-nos, permitir-nos, mas onde escolhemos escolhemos gastar nosso dinheiro. dinheiro. Se pud´ pudéssemos essemos voltar voltar a um generoso generoso reconhecimento dos valores metaeconˆ omicos, nossas paisagens se tornariam sadias e bonitas de novo e omicos, nossa gente recuperaria a dignidade de homem, que se sabe superior ao animal, mas nunca se esquece que

noblesse oblige.















































´ 8. RECURS RECURSOS OS PARA PARA A IND INDUSTRIA

(Transcri¸c˜ cão ao extensa do Prospect for coal (“Perspectivas para o carvão”), ao”), E.F.Schumacher, publicado pela National Coal Board, Londres, abril de 1961.) O que há de mais impressionante acerca da ind´ i nd´ ustria ustria moderna é exigir tanto e realizar t˜ ao a o pouc pouco. o. A ind´ ustria moderna parece ser ineficiente num grau que excede a nossa capacidade comum de imagina¸cão. ustria ao. A sua ineficiˆ encia encia permanece, pois, despercebida. Industrialmente, o pa´ pa´ıs mais adiantado da atualidade é, e, sem d´ uvida, uvida, os Estado Estadoss Unidos. Unidos. Com uma popula¸c˜ cão ao de cerca de 207 milh˜ oes, oes, contém em 5,6% da humanidade; com apenas ap enas 22 habitantes por km2 - em contraste com a média edia mundial de mais de 27 2 7 - e situado inteiramente na zona temperada setentrional, figura como uma das grandes areas a´reas esparsamen esparsamente te povoadas povoadas do mundo. mundo. Foi calculado que se toda a popula¸ c˜ cãaoo mundial fosse colocada nos Estados Unidos, a sua densidade demogr´ afica afica seria ent˜ ao, ao, mais ou menos, a da Inglaterra Inglaterra de ho je. Talvez alvez se considere considere isso uma compara¸ compara¸ c˜ cão ao “injusta”; mas ainda que se tome o Reino Unido como um todo, encontraremos uma densidade populacional mais de dez vezes superior a` norteamericana (o que significa que os Estados Unidos poderiam po deriam acomodar mais de metade da atual popula¸ p opula¸c˜ cao ˜ do mundo, antes de atingir uma densidade populacional igual a` do Reino Unido nos dias de ho je), e é bom bo m lembrar que há muitos outros pa´ pa´ıses industrializados cujas densidades são ao ainda maiores. Se considerarmos considerarmos a totalidade da Europa, com exclus˜ ao da URSS, encontraremos uma popula¸c˜ ao cão ao cuja densidade é de 93,3 habitantes por km2 - ou quatro vezes superior à dos Estados Unidos. Unidos. Portanto Portanto,, n˜ ao ao se pode dizer que em termos relativos - os Estados Unidos estão ao em desvantagem desvantagem por ter gente demais e espa¸co co de menos. Tampouco se poder´ a dizer que o território orio dos Estados Unidos estava estava mal dotado de recursos naturais. Pelo contr´ ario, a rio, em toda a hist´ oria humana jamais foi desbravado um vasto território oria orio que dispusesse de tantos, t˜ ao excelentes e maravilhosos recursos; e, embora muito tenha sido explorado e arruinado desde ao então, ao, isso continua a ser verdade. N˜ ao ao obstante, o sistema industrial dos Estados Unidos não ao po de subsistir somente de recursos internos e teve por isso de estender os seus tentáculos aculos em torno do globo para garantir seu suprimento de matériaseriasprimas. primas. Pois os 5,6% 5,6% da popula¸ c˜ cão ao mundial que habitam os Estados Unidos requerem algo da ordem de 40% dos recursos primários arios do mundo mundo para continuar continuar a viver. viver. Sempre Sempre que se apresentam apresentam estimativas estimativas para os pr´ oximos oximo s dês, es, vinte ou o u trinta tri nta anos, an os, a mensagem me nsagem resultante result ante é a da crescente dependˆ depen dência encia da economia economi a norteno rte-

















































8. Recurs Recursos os para para a ind´ ind´ ustria ustria

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Um sistema industrial que utiliza 40% dos recursos primários arios do mundo para abastecer menos de 6% da popula¸c˜ cao aõ mundial s´ o poderia ser classificado classificado como eficiente eficiente se obtivesse obtivesse resultados resultados extraordin extraordin´ arios a´rios em termos de felicidade, felicidade, bem-estar, bem-estar, cultura, paz e harmonia harmonia humana. humana. N˜ ao preciso alongar-me no fato de o ao sistema norte-americano n˜ ao atender a isso, ou de não ao ao haver haver a m´ınima possibilidade de poder faze-lo se casse uma taxa maior de aumento da produ¸c˜ cão, ao, associada, como deve estar, a uma demanda apenas alcan¸casse ainda ainda maio maiorr dos recursos recursos finitos do mundo mundo.. O Profes Professor sor Walte Walterr Heller Heller,, ex-pre ex-presid siden ente te do Consel Conselho ho de Assessoria Econômica omica do presidente da Rep´ ublica dos Estados Unidos, sem d´ ublica uvida uvida refletiu a opinião ao da maior parte dos economistas modernos ao expressar este ponto de vista: “Precisamo “Precisamoss da expans˜ expansão ao para para satisfa satisfazer zer às as aspira¸c˜ coes ões de nossa na¸c˜ cão. a o. Em uma uma economia de pleno emprego e elevado crescimento, há maior probabilidad probabilidadee de liberar recursos p´ ublicos e privados para travar a batalha da polui¸c˜ ublicos ao a o da terra, do ar, da água e sonora do que em uma economia de crescimento lento”. agua

“N˜ ao posso ao posso concebe conceber”, r”, diz ele, ele, “uma “uma econom economia ia vitori vitoriosa osa sem cresci crescimen mento”. to”. Mas se a econom economia ia dos Estados Unidos não ao pode concebivelmente ser vitoriosa sem prosseguir em seu rápido apido crescimento, e se esse depende da capacidade de atrair cada vez mais recursos do resto do mundo, o que dizer dos demais 94,4% da humanidade que se acham muito “atr´ as” dos Estados Unidos? as” Se é neces nec ess´ sária aria uma economia de crescimento r´ apido para travar a batalha contra a polui¸c˜ apido cao, ão, a qual parece parece ser, ela própria, opria, fruto fruto do elev elevado cresci crescimen mento, to, que esperan esperan¸ca ça h´ a de algum dia se romper esse extraordin´ ario ario c´ırculo? De qualquer maneira, cumprir´ a indagar se os recursos da Terra serão ao adequados ao subseq¨ uente desenvolvimento de um sistema industrial que consome tanto e realiza tão uente ao pouco. ´ cada vez maior o n´ E umero de vozes que hoje afirmam que não. umero ao. Talvez a mais preeminente dentre essas vozes seja a de um grupo de estudo do Instituto Tecnológico ogico de Massachusetts que produziu The limits

to growth 1 , um relat´ orio orio para para o projeto projeto do Clube Clube de Roma sobre os apuros da humanid humanidade ade.. O relat´ relat´ orio contém, em, entre e ntre outras outra s matérias, erias, um quadro quadr o interessante, interes sante, que q ue mostra most ra as reservas r eservas globais globa is conhecidas; conh ecidas; consumo globais vigentes; vigentes; o n´ umero umero de anos que essas reservas durarão ao se as taxas ta xas de consumo continuarem a crescer















































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Tab. 8.1: Consumo norte-americano como porcentagem do total mundial(1966) Alum Alum´´ınio ınio

42% 42%

Mang Ma ngan anˆês es

14 14% %

Carv˜ ao

44%

Mercu ´ rio

24%

Chum Chumbo bo

25% 25%

Molib olibd dênio e nio

40%

Cobalto

32%

N´ıquel

38%

Cobre

33%

Ouro

26%

Cromo

19%

Petróleo

33%

Estanho

24%

Prata

26%

Ferro

28%

Tungstênio

22%

G´ as natural

63%

Zinco

26%

Grupo Grupo plati platina na

31% 31%

matérias-primas”, erias-primas”, se defronte com crises de propor¸c˜ coes o˜es inauditas. “Somada a` dif di f´ıcil ıc il quest qu est˜ ao aõ econˆ omica omica do destino de v´ arias arias ind´ ustrias ustrias à medida que recurso após os recurso se torne proibitivamente dispendioso, existe a imponder´ avel avel questão ao pol p ol´´ıtica dos relacio r elacionamentos namentos entre na¸c˜ cões oes produtoras e consumidoras, quando os recursos remanescentes se concentrarem em regiões oes geo geogr´ gráficas afica s mais m ais limitadas. limitadas. A recente nacionaliza¸ nacionaliza¸ cão ao de menos na Am´ erica erica do Sul e as bem-sucedidas b em-sucedidas press˜ oes oes do Oriente Médio edio para aumentar os pre¸cos cos do petróleo oleo

2

sugerem que a questão ao pol´ pol´ıtica possa manifestar-se muito

antes da questão ao econˆ omica omica final.” Talvez para o grupo do ITM fosse útil util - mas dificilmente essencial - fazer tantos cálculos alculos complicados e hipot´ hip otéticos. eticos. No fim das contas, as conclus˜ oes oes do grupo derivam derivam de seus pressupostos e não ao se precisa de mais que um simples ato de discernimento para se perceber a impossibilidade de crescimento infinito de consumo material num mundo de recursos finitos. Tampouco se requer o estudo de um grande número de mercadorias, mercado rias, tendências, encias , circuitos circu itos de realimenta¸ realim enta¸c˜ cao, ão, dinˆ amica de sistemas, etc., para se chegar a` conclus˜ amica aaoo de que o tempo alvez seja seja util u ´til empregar um computador para obter resultados a que qualquer tem po é cur curto to. Talvez pessoa inteligente pode chegar com a ajuda de meia d´ uzia de contas no verso de um envelope usado, porque uzia
















































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nessas frentes. Teria sido prefer´ prefer´ıvel, para ampliar o discernimento, que a equipe do MIT concentrasse sua an´ alise alise no

ao pode ser reciclado: a unico u ńico fator cuja disponibilidade é a precondi¸ c˜ cão ao para todos os outros e o qual n˜ energia. ´ impos J´ a aludi ao problema energ´ etico etico em alguns dos cap´ cap´ıtulos anteriores. E i mposss´ıvel afastarmo-nos afasta rmo-nos dele. A sua posi¸c˜ cao aõ central nunca será demasiadamen demasiadamente te enfatizada. enfatizada. Poder-se-ia Poder-se-ia dizer que a energia energia é para o mundo mecânico anico o que a consciência encia é para o mundo humano. Se a energia falha, tudo o mais falha. Enquanto houver suficiente energia primária aria - a pre¸cos cos toler´ aveis aveis - não ao haverá motivos para crer que não ao possam ser desfeitos ou contornados os estrangulamentos em quaisquer outros materiais primários. arios. Por outro lado, uma escassez de energia primária aria significaria que a demanda para a maioria dos outros produtos primários arios seria tão ao restringida que a questão ao de sua escassez teria poucas possibilidades de surgir. Embora esses fatos básicos asicos sejam perfeitamente óbvios, obvios, n˜ ao foram ainda suficientemente avaliados. ao Ainda Aind a há uma um a tendˆ te ndência, enci a, ampara amp arada da pela p ela orienta ori enta¸ c˜ ção ao excessivamente excessivamente quantitativa , amparada ampara da pela orienta¸c˜ caao õ excessivamente quantitativa da economia moderna, para tratar o problema de suprimento de energia em conjunto com in´ umeros outros - como de fato foi feito pela equipe do MIT. A orienta¸c˜ umeros cão ao quantita quant itativa tiva é t˜ aaoo destitu´ dest itu´ıda ıda de compre co mpreens˜ ensão ao qualitativa qualitat iva que até a qualidade das “ordens de grandeza” deixa de ser apreciada. E essa, de fato, é uma das principais principais causas da falta de realismo realismo com que s˜ ao geralmente examinadas as perspectivas de suprimento energético etico da moderna mo derna sociedade industrial. i ndustrial. Diz-se, por exemplo, que o “carv˜ aaoo est´ a acabando e será substitu substit u´ıdo pelo petr´ petr oleo”, o´leo”, e quando se chama a aten¸c˜ cão ao para o fato de isso significar a veloz exaustão ao de todas as reservas provadas provadas e esperadas (isto é, e, ainda por serem descobertas) de petróleo, oleo, assevera-se delicadamente que “estamos rapidamente caminhando para a era nuclear”, de sorte que não ao h´ a por que afligir-se com coisa alguma, muito menos com a conserva¸c˜ cao aõ dos recursos em combust´ıveis ıveis f´ osseis. osseis. Incont´ aveis aveis são ao os estudos eruditos, produzidos por org˜ o´rg˜ aos nacionais e internacionais, comiss˜ aos oes, oes, institutos de pesquisa, etc., que pretendem demonstrar, com uma vasta cole¸c˜ cao ão de cálculos alculos sutis, que a demanda de carv˜ ao da Europa Ocidental está diminuindo e continuar´ ao a a diminuir tão ao depressa, que o único unico problema ser´ a como se livrar de forma bastante rápida apida dos mineiros de carvão. a o. Em vez vez de olhar olhar para para a situ situa¸ a¸ c˜ cãaoo
















































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pre¸cos cos e as tarifas transatlânticas anticas de transporte do carv˜ ao norte-americano, dizem-nos, custar´ ao a ‘cerca de $14,50’ $14, 50’ por tonelada tonelada livre livre em porto do mar do Norte Norte em 1970, e ‘um pouco pouco mais’ em 1975. ‘Cerca ‘Cerca de $14,50’, diz o relat´ orio, deve ser tomado como significando ‘qualquer coisa entre $13,75 e $15,25’, como orio, uma margem de incerteza de $1,50 ou +- 5%”. (Com efeito, o pre¸co co CIF

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do carvão ao norte-americano em portos da Europa elevou-se para entre $24

e $25 por tonelada para novos contratos fechados em outubro de 1970!) “Analogamente, o pre¸co c o do óleo oleo combust´ıvel ıvel será algo da ordem de $17-19 por tonelada, enquanto estimativas de vários ari os gêneros ener os são ao dadas para o g´ as natural e a energia nuclear. Estando de posse destes (e as de muitos outros) ‘fatos’, os autores acham f´ acil calcular quanto da produ¸c˜ acil cao ão de carvão ao da Comunidade ser´ a competitivo comp etitivo em 1970, e a resposta é ‘aproximadamente 125 milh˜ oes, isto é, e, um pouco acima da metade da atual produ¸c˜ cão’. ao’. “Est´ a hoje em moda supor que quaisquer n´ umeros a respeito do futuro são umeros ao melhores do que nada. Para produzir n´ umeros umeros sobre o desconhecido, o método etodo corrente é dar um palpite a respeito de uma coisa ou outra - denominada uma ‘suposi¸c˜ cão’ ao’ - e extrair extrair da´ da´ı uma estimativ estimativaa por c´ alculos alculos sutis. A estimativa estimat iva é a seguir apresentada apresenta da como co mo resultado res ultado de racioc´ rac ioc´ınio ınio cient´ cient´ıfico, algo bastante superior superi or a meros palpites. palpit es. Essa é uma norma perniciosa que só pode conduzir aos mais colossais erros de planejamento, porquanto oferece uma resposta fict´ fict´ıcia onde, com efeito, imp˜ oe-se um julgamento empresarial.” oe-se “O estudo aqui comentado emprega uma vasta série erie de suposi¸c˜ coes ões arbitrárias, arias, que são ao ent˜ ao, ao, por assim dizer, postas em uma m´ aquina aquina de calcular para gerar um resultado ‘cient´ ‘cient´ıfico’. Teria sido mais barato, e deveras mais honesto, simplesmente supor o resultado.” Conforme ocorreu, a “norma perniciosa” maximizou de fato os erros de planejamento; a capacidade da ind´ ustria ustria carbon´ carbon´ıfera da Europa Ocidental foi praticamente reduzida a` metade de seu valor anterior, nãaoo só na Comunidade mas na Gr˜ a-Bretanha igualmente. Entre 1960 e 1970 a dependência a-Bretanha encia de importa¸ c˜ coes ões de combust´ combust´ıvel da Comunidade Européia eia cresceu de 30% para mais de 60%, 6 0%, e a do Reino Unido, de 25% 2 5% para

poss´ıve ıv el prever a situa¸c˜ 44%. Embora Embora fosse perfeitamente perfeitamente pos cão ao total que teria de ser enfrentada na d´ ecada ecada de 1970 e subseq¨ uentemente, os governos da Europa Ocidental, apoiados pela maioria dos economistas, uentemente,
















































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que assinalavam assina lavam a probabilidade probabi lidade de séria eria escassez escasse z energética etica no futuro previs´ıvel ıvel n˜ ao ao foram aceitos nem refutados por contra-argumentos válidos, alidos, mas ridicularizados ou ignorados. Contudo, n˜ ao ao era preciso muita perspicácia acia para se perceber que, fosse qual fosse o futuro a longo prazo da energia nuclear, o destino da ind´ ustria ustria mundial mundial durante durante o resto deste s´ eculo eculo seria determinado determinado primordialm primordialmente ente pelo p elo petr´ oleo. o leo. O que que poderia ser dito sobre as perspectivas petrol´ıferas ıferas h´ a uma década eca da atr´ atras, a´s, aproximadamente? Transcrevo de uma conferˆ encia encia que proferi em abril de 1961: “Dizer “Dizer alg algoo sobre sobre as perspect perspectiv ivas as a longo longo prazo prazo de disponib disponibilid ilidade ade de óleo oleo cru tornatorna-se se incˆ incomodo oˆmodo pelo fato de que há uns trinta ou cinq¨ uenta uenta anos atrás as algu´ al guém em possa p ossa ter t er previsto que os suprimentos de petr´ oleo iriam acabar bem cedo e, vejam só!, oleo o!, eles n˜ ao ao acabaram. acabaram. Um surpreende surpreendente nte n´ umero umero de pessoas parece imaginar que o fato de se apontar para previsões oes erradas feitas por alguém em h´ a muito tempo deixa estabelecido de uma vez por todas que o petróleo oleo nunca se esgotar´ a, por maior que seja o crescimento a, da extra¸c˜ cao ão anual. No que se refere refere aos futuros suprimento suprimentoss de petr´ oleo, tal como os de energia atˆ oleo, omica, omica, muita gente consegue arvorar uma posi¸c˜ cão ao de ilimitado otimismo, inteiramente imperme´ avel avel à raz˜ ra zão.” ao.” “Prefiro basear-me nas informa¸c˜ coes ões provenientes proveni entes dos próprios oprios homens do petr´ p etróleo. oleo. Eles não ao dizem d izem que o petróleo oleo est´ a prestes a acabar; pelo contrário, ario, afirmam haver ainda muito mais petr´ oleo oleo a ser descoberto do que já foi encontrado até hoje, e que as reservas reservas petrol´ petrol´ıferas mundiais, recuper´ aveis aveis a razo´ avel avel custo, podem muito bem cifrar-se em torno dos 200000 milh˜ oes de toneladas, ou seja, cerca de duzentas vezes a oes atual extra¸ extrac˜ ção ao anual. Sabemos que as chamadas ‘reservas comprovadas’ de petr´ oleo situam-se atualmente oleo em torno dos 40 bilhões oes de toneladas e certamente não ao incorremos no erro elementar de imaginar que esse é todo o petróleo oleo que provavelmente provavelmente existir´ existi r´ a. Nao, aõ, estamos muito contentes em acreditar que a quase inimagin´ avel quantia de 160 bilh˜ avel oes oes de toneladas será descoberta durante as próximas oxima s décadas. ecadas. Por que quase inimagin´ avel? avel? Porque, Porque, por exemplo, exemplo, a grande grande descoberta descoberta recente recente de vastas jazidas petrol´ petrol´ıferas no Saara (o que induziu muita gente a crer que opor isso, as futuras perspectivas do petróleo oleo tinham sido fundamentalmente modificadas) em pouco afetariam esse dado pró ou contr contra. a. A opini opini˜ ao aõ presente dos t´ ecnicos ecnicos parece parece ser de que os campos petrol´ petrol´ıferos do Saara podem acabar fornecendo fornecendo at´ e 1 bilh˜ ao de toneladas. tonela das. Esse é um n´ umero impressionante, digamos, em contraste com as necessidades anuais correntes umero


















































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pena considerar, apenas aritmeticamente, até quando poder´ a continuar.” “O que me proponho fazer agora não ao é uma previsão, ao, mas apenas apen as um cálculo alculo explorat´ explora tório orio ou, como os engenheiros engenheiros po deriam deriam denominar, denominar, um estudo de viabilidade. viabilidade. Uma taxa de crescimen crescimento to de 7% significa dobrar dobrar em dez anos. anos. Em 1970, por consegui conseguint nte, e, o consum consumoo mundi mundial al de petr´ petroleo o´leo poderá estar em torno de 2 bilhões oes de tonelada toneladass por ano. ano. [De fato, fato, atingiu atingiu 2,273 2,273 bilh˜ oes.] A quantidade quantidade extra´ extra´ıda durante durante a década eca da seria se ria,, grosso modo, de 15 bilh˜ oes oes de toneladas. Para manter as reservas comprovadas ao n´ıvel de 40 bilhões oes de toneladas, as novas novas explora¸ c˜ cões oes teriam de chegar, durante a década, ecada, a aproximadamente aproximadamente 15 bilh˜ oes oes de toneladas. toneladas. As reservas reservas comprovadas, comprovadas, que atualmente atualmente s˜ ao de quarenta vezes a extra¸c˜ ao cao ão anual, seriam então ao de apenas vinte vezes, tendo duplicado a extra¸c˜ cao ão anual. Nada haveria haveria de inerentemen inerentemente te absurdo ou imposs´ imposs´ıvel em tal evolu¸ c˜ cão. ao. Dez anos, contudo, contudo, é um tempo muito muito curto quando se lida com problemas problemas de suprimen suprimento to petrol´ petrol´ıfero. ıfero. Por isso, olhemos para os dez anos que culminam culminam em 1980. Se o consumo de petróleo oleo continuasse a crescer, grosso modo, 7% ao ano, elevar-se-ia a cerca de 4 bilhões oes de tonelad toneladas as anuais anuais em 1980 1980.. A extra¸ extrac˜ ção ao total durante durante essa segunda d´ ecada ecada seria por volta volta de 30 bilh˜ oes de toneladas toneladas.. Se a ‘vida’ ‘vida’ das reserv reservas as comprov comprovadas adas fosse fosse mantid mantidaa em vinte vinte anos - e poucas poucas pessoas se interessariam em fazer grandes investimentos se não ao pudessem contar pelo menos com vinte anos para se reembolsarem -, não ao bastaria meramente substituir a extra¸c˜ cao ão de 30 bilhões oes de toneladas; seria necess´ ario ario chegar ao fim do per p er´´ıodo com reservas reservas comprovadas comprovadas de 80 bilh˜ oes oes (vinte vezes vezes 4000). Nov Novas as descobertas durante essa segunda década, ecada, para tanto, teriam de elevar-se a n˜ ao ao menos de 70 bilh˜ oes oes de toneladas. Um número umero assim, lembro, j´ a parece bem fantástico. astico. O que é mais, a essa altura já ter´ ter´ıamos consumido consumi do cerca
















































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como sugerimos que pode acontecer em nosso c´ alculo alculo explorat´ explorat´ orio, no prazo de uns vinte anos, quando a orio, industrializa¸c˜ cao ão estiver espalhada pelo p elo globo gl obo e os pa´ pa´ıses subdesenv sub desenvolvidos olvidos tiverem agu¸ cado cado ao m´ aximo aximo seu apetite por um padrão ao de vida mais elevado, embora continuem entregues à mais m ais confrangedora confrang edora miséria eria que outro resultado poderá haver senão ao uma intensa ou mesmo violenta luta pelos suprimentos de petr´ oleo, oleo, em que qualquer qualquer pa´ pa´ıs com vastas necessidade necessidadess e escassa escassa produ¸ c˜ cao aõ pr´ opria opria se encontrará numa posi¸c˜ cãaoo realmente vulnerável?” avel?” ´ poss´ “E p oss´ıvel ıvel desenvolver dese nvolver o cálculo alculo explorat´ orio, orio, se se quiser, variando os pressup pr essupostos ostos básicos asicos em at´ a té 50%; 50 %; ver-se-á que os resultados não ao se tornam significativamen significativamente te diferentes. diferentes. Se se desejar desejar ser muito muito otimista, otimista, poder-se-á situar o ponto de crescimento máximo aximo n˜ ao ao em 1980 1980,, mas alguns alguns anos depois. depois. Que importa? importa? N´ os ou os nossos filhos seremos apenas alguns anos mais velhos.” os “Tudo isso significa que a National Coal Board

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tem uma tarefa e uma responsabilidade imensas,

sendo curadora das reservas reservas carbon´ carbon´ıferas da na¸c˜ cao: ão: estar em condi¸c˜ coes ões de fornecer carvão ao em abundância ancia quando quando come¸car car a corrida mundial do petr´ oleo. oleo. Isso será imposs´ imposs´ıvel se ela permitir a` ind´ ustria, ustria, ou a uma parte substancial substancial dela, ser liquidada por causa da atual superabundˆ superabundˆ ancia e barateamento do petr´ ancia oleo, oleo, uma superabundância ancia devida devida a todo tipo de causas tempor´ arias arias . . . ” “Qual ser´ a, a, pois, a posi¸c˜ cao ão do carv˜ ao ao em, digamos, 1980? Todas as indica¸ cões oes s˜ ao ao de que a demanda do carvão ao nesse ness e pa´ıs ıs será ent˜ ao maior que a de agora. Haver´ ao a ainda muito petr´ oleo, oleo, mas não ao o bastante, necessariam necessariament ente, e, para satisfazer satisfazer todas as necessidades. necessidades. Talvez alvez haja uma disputa mundial pelo petr´ oleo, refletida possivelmente numa substancial majora¸c˜ cao aõ de pre¸cos cos

Devemo Devemoss todos todos esperar esperar que a Nation National al
















































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foram tratadas com zombaria e desprezo - at´ a té o pˆ anico anico geral de suprimento de combust´ combust´ıveis de 1970. Cada nova descoberta de petróleo, oleo, ou de g´ as natural, fosse no Saara, na Holanda, no mar do Norte ou no Alasca, as era saudada como um fato importante que “fundamentalmente alterava todas as perspectivas futuras”, como se o tipo de an´ alise alise acima exposto j´ a n˜ ao ao tivesse admitido que seriam feitas todos os anos descobertas descobertas enormes. enormes. A principal principal cr´ cr´ıtica que hoje pode ser feita as a`s nossas proje¸c˜ coes ões de 1961 é que todos os n´ umeros umeros ficaram aqu´ em em da realidade. De fato, os acontecimentos evolu´ evolu´ıram mais depressa do que eu esperava esperava h´ a dez ou doze anos. Ainda hoje há profetas profet as sugerindo sug erindo a inexistência encia de d e qualquer qualqu er problema. probl ema. Na década ecada de d e 60, as companhias comp anhias petrol petr ol´´ıferas eram os principais princip ais ve´ ve´ıculos e mensagens mensage ns tranq¨ tranquilizadoras, uïlizadoras, embora as cifras que elas divulgavam contrarias contrariassem sem totalmente totalmente as palavras. palavras. Agora, depois de destru destru´ıda quase metade da capacidade capacidade e muito muito mais de metade das reservas utilizáveis aveis das ind´ ustrias ustrias carbon´ carbon´ıferas da Europa Ocidental, essas mesmas companhias companhias mudaram mudaram de tom. Costumav Costumava-se a-se dizer que a OPEP - Organiza¸ Organiza¸ c˜ cao aõ dos Pa´ Pa´ıses Exportadore Expo rtadoress de Petróleo oleo - jamais daria em nada, porque os árabes arabes nunca se entendem ente eles e muito menos com os não-´ ao-´ arabes; arabes; hoje está claro que a OPEP é o maior cartel monopolista monop olista jamais existente. Tamb´ em em se dizia que os pa´ pa´ıses exportadores de petróleo oleo dependiam tanto dos pa´ pa´ıses importadores de petr´ oleo oleo quanto estes daqueles; ho je é claro que isso se baseava apenas numa racionaliza¸c˜ cão ao de desejo, pois as necessidades dos consumidore consumidoress de petr´ oleo ol eo são ao tão ao grandes e sua demanda tão ao pouco pouc o elástica astica que os pa´ pa´ıses exportadores export adores de petr´ oleo, oleo, agindo em un´ un´ıssono, podem efetivamente efetivamente elevar as suas receitas mediante o simples artif´ artif´ıcio de reduzir a extra¸c˜ cão. ao. Ainda Ainda h´ a quem diga que, caso os pre¸cos cos do petróleo oleo subissem excessivamente (seja o
















































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Europa Ocidental e o Japão. ao. Essas duas areas a´reas correm o perigo de converter-se converter-se em “legatários arios residuais” das importa¸c˜ coes ões de petróleo. oleo. Nenhum Nenhum estudo de computador computador se faz necess´ necessario a´rio para estabelecer esse fato sombrio. At´ e data recente, a Europa Ocidental vivia na confort´ avel avel ilus˜ ao de que “estamos ingressando ao na era da energia ilimitada e barata”; e cientistas famosos, entre outros, expressaram como sua opini˜ aaoo ponderada que, no futuro, a “energia será t˜ ao ao banal como vender vender aspirina aspirina no mercado”. mercado”. O Livro Branco Britˆ anico anico sobre Pol´ Pol´ıtica de Combust Co mbust´´ıveis, publicado publica do em e m novembro de 1967, 1 967, proclamou procl amou que: “A descoberta do g´ as as natura naturall no mar do Norte Norte é um even evento to capital capital na evolu¸ evolu¸ c˜ ao ao dos suprimentos britˆ anicos anicos de energia. energia. Acompanha Acompanha de perto a maioridade maioridade da for¸ca ca nuclear como importante fonte potencial de energia. energia. Reunidos, Reunidos, esses dois acontecimen acontecimentos tos acarretar˜ acarretar˜ ao ao mudan¸cas cas fundamentais no padrão ao de oferta e demanda dema nda energ´ en ergética etica em anos ano s vindouros” vind ouros”.. Cinco anos depois, tudo o que se pode dizer é que a Grã-Bretanha a-Bretanha depende hoje mais do que nunca do petr´ oleo importado. Um relat´ oleo orio apresentado ao secretário orio ario de Estado para o Meio Ambiente, em fevereiro de 1972, 1 972, introduz o cap´ cap´ıtulo sobre energia com estas palavras: “H´ a uma profun profunda da inquie inquieta¸ ta¸ c˜ cão ao revela revelada da pelas prov provas que nos chega chegam m acerca acerca dos futuro futuross recurs recursos os energéticos, eticos , tanto ta nto no que q ue se refere re fere a este pa´ıs ıs como com o ao mundo em geral. As avalia¸ c˜ coes ões variam var iam sobre sobr e o per p er´´ıodo ıo do de tempo t empo que transcorrer´ transco rrerá antes a ntes de se esgotar e sgotarem em os o s combust co mbust´´ıveis f´ osseis, mas cada vez mais se reconhece osseis, que a sua vida é limitada limitada e que cumpre cumpre descobrir descobrir alternativas alternativas satisfat´ satisfat´ orias. orias. As imensas imensas necessid necessidade adess incipientes dos pa´ pa´ıses em desenvolvimento, desenvolvimento, o crescimento das popula¸c˜ cões, oes, o ritmo em que alguns recursos energ´ ener géticos eti cos est˜ est ao aõ sendo utilizados utilizados sem que, aparentemen aparentemente, te, futuros recursos recursos só serão ao acess´ıveis ıveis a um custo















































˜ OU DANA ˜ 9. ENERGIA ENERGI A NUCLEAR: NUCL EAR: SALVAC SALVAC ¸ AO DANAC C ¸ AO?

(Baseado na The Des Voeux Memorial Lecture, 1967, “Ar limpo e energia futura - Economia e conserva¸cão”, ao”, publicada pela National Society for Clean Air, Londres, 1967.) A causa principal da complacência encia - agora diminuindo di minuindo gradativamente - quanto aos futuros suprimentos de energia foi, sem d´ uvida, o surgimento da energia nuclear, a qual, as pessoas achavam, chegara na hora uvida, exata. Poucos Poucos se incomodaram incomodaram em investiga investigarr exatamente exatamente o que chega chegara. ra. Era nova, nova, era espant espantosa osa,, era progre progresso sso,, e livrem livremen ente te se faziam promess promessas as de que seria seria barata barata.. J´ a que mais cedo ou mais tarde seria necess´ aria uma nova fonte de energia, por que não aria ao a ter imediatamente? A decla dec lara¸ ra¸c˜ cão ao seguinte foi pronunciada seis anos atrás. as. Na época, epoca, pareceu altamente heterodoxa. “A religi˜ ao da economia promove a idolatria da mudan¸ca ao ca rápida, apida, inalterada inalt erada pelo tru´ tru´ısmo elementar de que uma mudan¸ca c a que não ao seja um progress prog ressoo indisc ind iscut´ ut´ıvel ıvel é uma bên¸ en¸c˜ cao ã o duvi duvido dosa sa.. O ônus onus da prova recai sobre os que adotam o ‘ponto de vista ecol´ ogico’: ogico’: a menos que eles possam apresentar elementos de prova de acentuado dano ao homem, a mudan¸ca ca continuar´ a. O bom senso, pelo contr´ a. ario, ario, alvitraria caber

















































9. Energia Energia nuclear: nuclear: salva¸ salva¸c˜ cao ˜ ou dana¸c˜ c˜ ao?

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pelo menos, uma probabilidade de que ela não ao volte a ser utilizada. Talvez seja bem maior o perigo criado para a humanidade pelos chamados “usos pac´ pac´ıficos da energia atˆ a tˆ omica”. N˜ omica”. ao poderia haver, de fato, um ao exemplo exemplo mais claro da ditadura ditadura vigente da economia. A alternativa alternativa de construir centrais centrais geradoras geradoras convencionais, alimentadas a carv˜ ao ao ou petróleo, oleo, ou instalar centrais nucleares está sendo decidida em termos exclusivamente econômicos, omicos, talvez com um tênue enue elemento de aten¸ c˜ cao ão pelas “conseq¨ uˆ uências encias sociais” soci ais” que possam advir de um corte ultra-rápido apido na ind´ ustria ustria carbon´ıfera. ıfera. Mas o fato de a fissão ao nuclear representar um risco incr´ incr´ıvel, incompar´ incomp ar´ avel avel e sem preceden precedentes tes para a vida humana, n˜ ao entrou ao entrou em qualquer qualquer cálculo alculo nem sequer sequ er é mencionado. menci onado. Pessoas cuja c uja fun¸c˜ cão ao consiste em avaliar riscos, em segurar centrais nucleares em qualquer parte do mundo por riscos contra terceiros, t erceiros, da´ı resultando ter sido necess´ ario ario promulgar promulga r legisla¸ legisl a¸c˜ caao õ especial pela qual o Estado aceita grandes obriga¸c˜ cões oes 2 . Entre Entretan tanto, to, coberto coberto ou n˜ ao ao por uma apólice olice de seguro, seg uro, o perigo per igo mantém-se, em-s e, e é tal a subserviˆ subs erviência enci a a` religi˜ ao ao da economia, que a unica u ńica questão ao de interesse
















































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poderia ser lan¸cado cado com seguran¸ca ca nas zonas mais profundas dos oceanos, na suposi¸c˜ cao ão de que nenhuma vida poderia subsistir em tais profundidades 6 . Mas isso foi posteri posteriorm ormen ente te refutado refutado pela explor explora¸ a¸ c˜ cãaoo sovi´ etica etica do fundo do mar. Onde quer que haja vida, as substˆ ancias ancias radiativas s˜ ao absorvidas e integradas ao ao ciclo biol´ ogico. Horas depois de depositar esses materiais na agua, ogico. a´gua, a sua maior parte pode ser detectada em organismos organismos vivos. Plancto, Plancto, algas e muitos muitos animais marinhos marinhos tˆ em em a capacidade capacidade de concentrar concentrar essas substˆ ancias ancias por um fator de 1000 e, em alguns casos, até 1 milh˜ ao. Na medida medida em que um organism organismoo alimenta outro, os materiais radiativos v˜ ao subindo na escala da vida encontram seu caminho de volta ao ao homem

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.

Nenhum Nenhum acordo acordo internaci internacional onal foi ainda obtido sobre o destino destino a dar ao lixo nuclear. nuclear. A conferˆ conferˆ encia encia da Organiza¸c˜ cao aõ Internacional de Energia Atˆ omica omica realizada em Mˆ onaco, em novembro de 1959, terminou em onaco, desacordo, principalmente em virtude das violentas obje¸c˜ cões oes levantadas levantadas pela maioria dos pa´ pa´ıses contra a 8















































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‘aceitável’ou avel’ou ‘permiss´ ‘per miss´ıvel’ıvel’- n˜ ao ao como uma conclus˜ ao ao cient´ cient´ıfica mas como uma decis˜ ao ao administrativa

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.”

N´ os os podemos p odemos apenas nos surpreender quando homens de invulgar inteligência encia e integridade, como Alb ert Schweitzer, se recusam a aceitar com serenidade tais decisões oes administrativ administrativas: as: “Quem lhes deu o direito direito de fazerem isso? Quem está autorizado a dar tal permissão? ao?

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” A história oria dessas decisões oes é, e, para dizer o

m´ınimo, inquietante. O British Medical Research Council assinalou h´ a uns doze anos que

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:

“O n´ıvel ıve l máximo aximo permiss permi ss´´ıvel de estrôncio oncio 90 no esqueleto humano, aceito pela Comis˜ ao ao Internacional de Prote¸c˜ cao ão Radiol´ ogica, corresponde a 1000 micro-micro-curies por grama de c´ ogica, alcio alcio (= 1000 unidades padr˜ ao). ao). Mas esse es se é o teor m´ m aximo a´ximo permiss permi ss´´ıvel para adultos adulto s em ocupa¸ o cupa¸c˜ coes ões especiais e não ao é adequad ade quadoo para aplica¸c˜ cao aõ a toda popula¸c˜ cão a o ou as a`s crian¸cas, cas, com maior sensibilidade a` radia¸c˜ cao”. aõ”. Pouco depois, a COM para o estrˆ oncio oncio 90, no atinente a` popula¸c˜ cao aõ geral, foi reduzida em 90%, e depois em mais um ter¸co, co, para fixar-se em 67 unidades padrão. ao. Entremen Entrementes, tes, a COM para oper´ arios arios em usinas 13















































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9. Energia Energia nuclear: nuclear: salva¸ salva¸c˜ cao ˜ ou dana¸c˜ c˜ ao? 16

; famosos f´ısicos sugeriram que “medidas muito menos her´ oicas oicas do que . . . constr construir uir reatore reatoress nucle nucleare ares” s”

deveriam ser tentadas para solucionar o problema do futuro abastecimento de energia - problema que não ao é de forma alguma agudo no presente 17; e famosos estudiosos de problemas estratégicos egicos e pol´ pol´ıticos preveniram-nos ao mesmo tempo de que não ao h´ a realmente esperan¸ca ca de impedir a prolifera¸c˜ cao ão da bomba atômica omica se houver uma expansão ao da capacidade de plutônio, onio, tal como foi “espetacularmente lan¸cada cada pelo Presidente Eisenhower em suas ‘propostas de átomos atomos para a paz’ a 8 de dezembro de 1953

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”.

No entanto, todas essas convincentes opiniões oes não ao representam papel algum no debate se partirmos imediatamente para um grande “segundo programa nuclear” ou nos apegarmos um pouco mais aos combust´ bust´ıveis convencionais convencionais que, não ao importa o que se diga pr´ o ou contra eles, não ao nos envolvem em riscos inteiramente novos e admitidamente incalcul´ aveis. aveis. Nenhum deles é sequer mencionado: a discuss˜ ao ao toda, que pode afetar vitalmente o próprio oprio futuro da ra¸ca ca humana, é conduzida exclusivamente exclusivamente em termos de
















































ainda razoavelmente escassos

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.”

Com efeito, um proeminente f´ısico nuclear americano, W. Winberg, deu uma espécie ecie de explica¸ c˜ cão. ao. Disse ele: “Existe um impulso compreens´ compreens´ıvel por parte dos homens de boa b oa vontade em enaltecer os aspectos positivos da energia nuclear, simplesmente porque os seus aspectos negativos são ao por demais angustiantes”. Mas acrescenta depois a advertˆ advertência: encia: “H´ a raz˜ oes pessoais muito imperiosas para os cientistas atˆ oes omicos omicos darem a impressão ao de otimismo quando escrevem sobre o seu impacto nas questões oes mundi mundiais ais.. Cada Cada um de nós os tem de justificar para si mesmo a sua preocupa¸c˜ cão ao com os instrumentos de destrui¸c˜ cao ão nuclear (e até me mesmo smo nós, os, os que trabalhamos como reatores, sentimo-nos apenas um pouco menos afligidos por esse sentimento de culpa que os nossos colegas do ramo de armamentos)

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”.

Poder-se-ia imaginar que o nosso instinto de auto-conserva¸c˜ cao aõ nos deixaria imunes aos afagos de um otimismo cient´ cient´ıfico eivado de culpa ou as a`s promessas infundadas de vantagens pecuniárias. arias. “N˜ ao ao é tarde ta rde


















































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da pesquisa, e essa deve ser a não-violˆ ao-vio lência encia em vez da d a violência; encia; para uma coo coopera¸ pera¸c˜ cao ão harmoniosa com a natureza em vez de uma guerra contra a natureza; para as solu¸c˜ cões oes silenciosas de baixa energia, elegantes e econômicas, omicas, aplicadas aplicadas à natureza, em vez das solu¸c˜ cões oes das ciˆ encias encias atuais, ruidosas, ruidosas, de alta energia, energia, brutais, brutai s, perdul´ perdul árias arias e disforme d isformes. s.
















































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se bem mais dif´ dif´ıcil. Outrossim, Outrossim, a esperada esperada mudan¸ mudan¸ ca ca para reatores reprodutores rápidos apidos agravar´ agravar´ a mais ainda ain da a situa¸ sit ua¸c˜ cao, aõ, pois eles produzem grandes quantidades de substâncias ancias radiativas com meias-vidas muito prolongadas.” “Com efeito, e feito, estamos estamo s consciente consci ente e deliber del iberadamente adamente acumulando a cumulando uma substˆ subs tância ancia t´ t óxica oxica contando c ontando com c om a





























































































10. Tecnologia ecnologia com fisionomia fisionomia humana humana

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Se perguntarmos aonde os tempestuosos desenvolvimentos da ind´ ustria ustria mundial neste ultimo u ´ ltimo quarto de s´ eculo eculo nos levaram, levaram, a resposta é um tanto tanto desencorajador desencorajadora. a. Por toda parte os problemas problemas parecem parecem estar avultando mais do que as solu¸c˜ coes. o˜es. Isso parece aplicar-se aplicar-se aos pa´ pa´ıses ricos tanto quanto aos pobres. Nada há na experiência encia dos ultimos u ´ltimos 25 anos para sugerir que a tecnologia moderna, como a conhecemos,















































10. Tecnologia ecnologia com fisionomia fisionomia humana humana

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pois o n´ umero de empregos que seriam satisfatórios umero orios sob esse aspecto aspec to é de fato pequen peque n´ıssimo. ıssimo . A extensão ao em que a moderna tecnologia se apossou do trabalho que era antes executado por m˜ aos aos humanas humanas pode ser ilustrada ilustrada da seguinte seguinte maneira. Poderemos Poderemos perguntar perguntar quanto do “tempo social total”ou seja, do tempo que dispomos todos juntos, 24 horas por dia cada um - está comprometido efetivamente







































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































14. O problema problema do desemprego desemprego na Índia

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respeito da Ford Motor Company. Essa foi instalada a 16 de junho de 1903, com um capital autorizado de 150 000 d´ olares, olares, dos quais 100 000 foram emitidos emitidos mas só 28 500 realizados realizados em dinheiro. dinheiro. Assim, Assim, o total de dinheiro investido nessa empresa foi da ordem de 30 000 dólaresolares- Eles se estabeleceram em junho e o primeiro primeiro carro a chegar chegar ao mercado mercado apareceu apareceu em outubro outubro de 1903, isto é, e, ap´ os quatro quatro meses. meses. O n´ umero umero de empregados em 1903, naturalmente, era pequeno - 125 pessoas -, e o investimento de capital por posto de trabalho ficou um pouco abaixo de 200 dólares. olares. Isso em 1903. Se avan¸carmos carmos agora sessenta anos, para 1963, verificamos que a Ford Motor Compariy resolveu produzir um novo modelo, o Mustang. A prepara¸c˜ cao ˜ exigiu trˆ es es anos e meio. Os custos de engenharia engenharia e projetos do modelo foram de 9 milh˜ oes de dólares; olares; os custos de equipamento da fábrica abrica para o novo modelo foram de 50 milh˜ oes o es de dólares. olares. Entremen Entrementes, tes, o ativo empregado pela companhia estava em 6 bilh˜ oes oes de dólares, olares, o que d´ a uns 20 000 d´ olares olares por pessoa empregada, cerca de cem vezes mais do que sessenta anos antes. Galbraith tira certas conclus˜ oes oes de tudo tudo isso isso que vaie vaie a pena estudar estudar.. Elas Elas descre descreve vem m os aconteci aconteci-mentos durante esses sessenta anos. A primeira é que um per p er´´ıodo de tempo temp o imensamente i mensamente maior separa agora o in´ in´ıcio do término ermino de um empreendimento. empreend imento. O primeiro primeir o automóvel ovel Ford, do in´ in´ıcio do trabalho trabal ho até o seu aparecimento no mercado, levou quatro meses, ao passo que uma simples altera¸c˜ cao ão de modelo leva agora quatro anos. Em segundo lugar, verifica-se verifica-se um vasto incremento incremento do capital dedicado a` produ¸c˜ cão. ao. O investimento por unidade de produto na fábrica abrica Ford original era infinitesimal; o material e as pe¸cas cas paravam na oficina por pouco tempo; nenhum especialista altamente remunerado prestava-lhes aten¸c˜ cao; aõ; s´ o m´ aquinas elementares eram usadas na montagem de um carro; o fato de um chassi de automóvel aquinas ovel poder ser levanta levantado do por p or dois homens homens apenas facilitav facilitava isso. Em terceiro lugar, nesses sessenta sessenta anos, deu-se um vasto aumento aumento da inflexibilida inflexibilidade. de. Galbraith Galbraith comenta: ”Tivessem ”Tivessem Ford Ford e seus companheiros companheiros [em 1903] decidido decidido a qualquer momento passar da gasolina para o vapor, a oficina poderia ter-se adaptado a` modifica¸c˜ cão ao em poucas horas”. Se tentassem mudar sequer um parafuso, isso levaria muitos meses. Em quarto lugar, cresce a cada dia a m˜ ao-de-obra ao-de-obra especializada especializada n˜ ao ao s´ o na maquinaria mas tamb´ em em no planejamento, na previs˜ ao do futuro futuro em seus ´ınfimos ınfimos detalhes. detalhes. Quinto, Quinto, h´ a um tipo de organiza¸c˜ cão ao tremendamente diferente para integrar todos esses numerosos especialistas, nenhum dos quais sabe fazer mais do que uma pequena tarefa dentro do complicado conjunto. ”Tão ao complicado, de fato, ser´ a o trabalho para organizar os especialistas, que haverá especialistas especialistas em organiza¸ organiza¸ c˜ cão. ao. Mais até do que a maquinaria, maci¸cas cas e complexas complexas organiza¸ c˜ cões oes comerciais est˜ ao ao sendo manifesta¸c˜ cões oes tang´ tang´ıveis ıveis da tecnologia tecnologia adiantada.” adiantada.” Finalment Finalmente, e, a necessidad necessidadee de planejamento a longo prazo, que, posso garantir, éuma tarefa extremamente requintada e tamb´ em em extremament tremamentee frustradora. frustradora. Galbraith Galbraith comenta: comenta: ”Nos primeiros primeiros dias da Ford, o futuro futuro estava estava bem a` m˜ ao. ao. Poucos dias decorriam entre a consigna¸c˜ cao aõ de maquinaria e dos materiais à produ¸c˜ cao ão e o aparecimento deles sob a forma de um automóvel. ovel. Se o futuro futuro est´ esta´ bem à m˜ ao, pode-se supor que seja muito parecido ao,
















































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ultrapassa a capacidade de qualquer sociedade pobre. No que toca a produtos simples - comida, vestu´ ario, ario, abrigo e cultura - o perigo p erigo maior é as pessoas suporem sup orem automaticamente que s´ o o modelo mod elo de 1963 1 963 é relevante re levante e não ao o de 1903; porque o modelo de 1963 196 3 para fazer as coisas é inacess´ıvel ıvel aos pobres, j´ a que pressupõe oe grande riqueza. Ora, sem querer ser rude com meus amigos acadêmicos, emicos, eu diria que esse ponto p onto é quase unmver unmversalmen salmente te ignorado por eles. A quest˜ ao do quanto se pode dispor para cada posto de trabalho, ao quando se carece de milhões oes deles, deles, quase nunca é ventilada. ventilada. Satisfazer Satisfazer os requisitos requisitos que surgiram surgiram nos ultimos u ´ ltimos cinq¨ uenta ou sessenta anos implica de fato um salto qu` uenta antico. antico. Tudo era bastante basta nte cont´ cont´ınuo na história oria da humanidade até mais ou o u menos o come¸ co co do século; eculo; nos ultimos u ´ltimos cinq¨ uenta uenta anos, porém, em, houve um salto qu` antico, semelhante ao da capitaliza¸c˜ antico, cão ao da Ford, de 30 000 para 6 bilhões oes de dólares. olares. Num pa´ıs ıs em desenvolv des envolvime imento, nto, é pouc p ouco o prov´ p rov´ avel avel arranjarem-se Henry Fords ao n´ıvel de 1903. Arranjar super-Henry Fords para avan¸car car praticamente do nada para o n´ıvel de 1963 é virtualmente imposs´ imposs´ıvel. Ninguém em pode po de come¸car car nesse n´ıvel. Isso significa que ninguém em pode fazer coisa alguma a esse n´ıvel, a menos que já esteja estabelecido e já esteja operando nesse n´ıvel. Isso é absolutamente decisivo para entenderm entendermos os o mundo mundo moderno. A este n´ n´ıvel ıvel n˜ ao a o s˜ ao ao poss´ıveis ıveis cria¸c˜ cões, oes, mas apenas extensões, o es, e isso quer dizer que os pobres são ao mais dependentes dos ricos do que jamais o foram na história oria humana, se estão ao apegados a esse n´ n´ıvel. ıvel. Eles só podem preencher espa¸cos cos vazios para os ricos por exemplo onde os sal´ arios baixos os habilitam a produzir arios produzir mais barato esta ou aquela bugiganga. As pessoas esquadrinham esquadrinham por toda to da parte e dizem: ”Olhe, neste ou naquele pa´ pa´ıs pobre os sal´ arios arios s˜ ao ao t˜ t ão ao baixos ba ixos que podem p odemos os mandar ma ndar produzir umas pe¸cas cas de relógio, ogio, ou de um carburador, mais barato que na Grã-Bretanha. a-Bretanha. Ent˜ ao, ao, tratemos tratemos de fabricá-la a-la em Hong Kong ou em Formosa, ou seja lá onde for”. O papel dos pobres é tapar os buracos buracos nas necessidades dos ricos. Conclui-se que a esse n´ıvel de tecnologia é imposs´ imposs´ıvel alcan¸ car car seja o pleno emprego seja a independˆ indep endência. encia. A escolha de tecnologia é a mais importante de todas as escolhas. ´ um fato estranho algumas pessoas dizerem n˜ E ao ao haver op¸c˜ cões oes tecnol´ oogic gicas as.. Li um artig artigoo de um economista economista norteameric norteamericano ano muito conhecido conhecido que assevera assevera s´ o haver haver uma maneira maneira de produzir produzir qualquer qualquer artigo: artigo: a maneira maneira de 1971. Nunca Nunca foram produzi produzidos dos antes antes esses esses artigos? artigos? As coisas coisas b´ asicas asicas da vida têm em sido necessárias arias e produzidas desde que Adão ao saiu do Para´ Para´ıso. Diz ele que a unica uńica maquinaria que pode ser adquirida adquirida é a mais recente. recente. Ora, isso é uma quest˜ questao aõ diferente e pode muito bem acontecer que a maquinaria mais f´ acil de adquirir seja a mais recente. acil recente. E verdade verdade que num momento qualquer qualquer s´ o há um tipo de maquinaria que tende a dominar o mercado e isso dá a impress˜ ao ao de não ao haver alternativa e de o ´ claro que isso é aumento de capital em sociedade determinar o n´ umero de empregos que ela possa ter. E umero absurdo. O autor auto r que estou citando tamb´ em em sabe que é absurdo e a´ı se corrige e aponta os exem p1os do Jap˜ ao, ao, Cor´ C oréia, eia, Formosa, ormosa , etc., etc. , onde as pessoas pe ssoas alcan¸ a lcan¸cam cam alto n´ıvel de d e emprego em prego e pro du¸c˜ cao ão com equipamento de capital muito modesto.
















































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´ um caminho longo, mas n˜ dessa escolha tecnológica; ogica; a quarta fase ser´ a, a, enfim, a aplica¸c˜ cao ão pr´ atica. atica. E aaoo desejo esconder o fato de haver possibilidades pol´ pol´ıticas de se chegar diretamente a` quarta quarta fase. Se existe existe uma zdeologia poi´ poi´ıtica que vˆ e o desenvolvimento desenvolvimento em termos da pessoa humana, ent˜ ao pode-se empregar ixnediatamente o engenho de centenas de milhões oes de pessoas e partir diretamente para a quarta fase. Há, a, com efeito, e feito, diversos pa´ pa´ıses fazendo f azendo isso. Entretanto, n˜ ao ao me cabe falar fala r de pol´ pol´ıtica. Se agora est´ a sendo cada vez mais entendido que essa escolha tecnol´ ogica ogica é de fundamental fundame ntal importˆ impo rtˆ ancia, como poderemos sair da segunda fase para a terceira, ou seja, da ancia, mera conversa fiada para a realiza¸c˜ cão ao do trabalho? Que eu saiba, esse trabalho s´ o est´ a sendo sisternaticasisternaticamente realizado por uma organiza¸c˜ cão, ao, o Grupo de Desenvolvimento de Tecnologia Interm´ edia edia (tmn). N˜ ao nego que tamb´ em em esteja esteja sendo efetuado algum trabalho trabalho em bases comerciais, comerciais, mas n˜ ao sistematicamente. O amo impˆ os-se a si mesmo a tarefa de descoorir quais são os-se ao as op¸c˜ coes ões tecnol´ ogicas. ogicas. Darei Darei s´ o um exemplo das muitas atividades desse grupo totalmente privado. Considere-se o trabalho de fundi¸c˜ cao aõ e marcenaria, sendo o metal e a madeira madeira as duas mat´ erias-primas erias-primas b´ asicas asicas da ind´ ustria ustria.. Ora, Ora, quais s˜ ao ao as tecnologias alternativas que podem ser empregadas, dispostas em ordem de uso intensivo do capital a partir da mais primitiv primitiva, a, quando quando as pessoas trabalham com as ferramen ferramentas tas rudimenta rudimentares, res, até a mais complexa? complexa? Isso se evidencia no que eu denomino um perfil industrial, e esses perfis industriais são ao apoiados por manuais de instru¸c˜ cão ao em cada n´ıvel ıvel de tecnologia e por um cat´ alogo de equipamentc com os endere¸cos alogo cos onde ele pode ser obtido. A unica u ńica cr´ cr´ıtica que pode ser lan¸cada cada contra essa atividade atividade é ser demasiado escassa e tardia. N˜ ao é suficiente que nessa questão ao crucial se fique satisfeito com um pequenc grupo de entusiastas particulares que fazem o trabalho. Deveriam ser d´ uzias uzias de organiza¸c˜ coes ões sólidas, olidas, bem-dotadas, 1 azendo isso no mundo inteiro. A tarefa é t˜ ao ao vultosa que até uma cerra coincidˆ coinci dência encia n˜ ao ao faria mal. De qualquer qualquer modo, espero espero que esse trabalho seja empreendido em escala realmente substancial na Índia, e estou encantado ao ver que algumas medidas iniciais j´ a foram tomadas. Voltar-me-ei oltar-me-ei agora para o quarto quarto fator, ou sega, os mercados. mercados. H´ a a´ı, ı, naturaimente, naturai mente, um problema pro blema muito real, porquanto pobreza significa que os mercados s˜ ao ao pequenos e há muito pouco poder aquisitivo livre. Todo o poder aquisitivo que já existe est´ a, por assim dizer, comprometido e se eu come¸car a, car uma produ¸c˜ cãaoo nova de, por exemp]o, sandálias alias ou sapatos em uma area a´rea pobre, meus companheiros de infort´ unio unio nessa ` vezes arca n˜ ao ao ter˜ ao qualquer dinheiro para comprar os sapatos quando eu os tiver produzido. As ao vez es é mais f´ acil acil inicial- a produ¸c˜ cao aõ do que encontrar mercados, e ai, éclaro, eclaro, n˜ ao tardamos a ser aconselhados a ao produzir para exportar, porque as exporta¸c˜ cões oes se destinam de stinam sobretudo sobretud o pa´ıses ıses ricos e seu poder po der aquisit a quisitivo ivo é abundante. Por´ em, em, s partir do nada em uma regi˜ ao ao rural, que esperan¸ca ca poderei ter de ser competitivo no mercado mundial?
















































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sos necessários arios para sua própria opria ind´ ustria. ustria. Entrav Entrava-se a-se na Tanzˆ ania ania atr´ as a s do sisal, na Zˆ ambia ambia por causa do cobre, cobre, etc., e em alguns outros lugares pelo com´ ercio. ercio. Todo o pensamento pensamento era condicionado condicionado por tais interesses. ”Desenvolv ”Des envolvime imento” nto” signi si gnificava ficava desenvolvi dese nvolviment mento o de suprime supr imentos ntos de mat´ ma térias-p eri as-prim rimas as e gêneros ener os alime al iment nt´´ıcios ıci os ou de lucros comerciais. A potência encia colonial estava estava principalmente interessada em abastecimento e lucros, não ao no progresso dos nativos, e isso queria dizer que estava primordialmente empenhada nas exporta¸c˜ cões oes da colˆ onia onia e n˜ ao em seu mercado interno. ao interno. Essa concep¸ concep¸c˜ cão ao enraizou-se de tal maneira que até o Relat´ orio orio Pearson considera a expansão ao de exporta¸c˜ cões oes o prin p rincip cipal al crit´ crit ério erio de êxito exi to para pa´ıses ıse s em e m dese d esenvolvi nvolvimento mento.. Mas, é claro, as pessoas n˜ ao vivem de exportar, e o que produzem para si mesmas e umas para as outras ao é infinitamente de mais importância ancia do que o que produzem para estrangeiros. O outro ponto, entretan entretanto, to, é mais real. Se produzo produzo com o fito de exportar exportar para um pa´ pa´ıs rico, posso p osso consid considera erarr com comoo certa certa a disponib disponibilid ilidade ade de poder aquisi aquisitiv tivo, o, porque porque minha minha pequena pequena produ¸ produ¸ c˜ cao aõ privada nada é comparada com a que ja existe. existe. Mas se inicio a produ¸ cão ao nova nova em um pa´ pa´ıs pobre pode n˜ ao ao haver mercado local para meus produtos, a menos que eu desvie o fluxo do poder aquisitivo de algum outro produto produto para para o meu. meu. Uma d´ uzia uzia de produ¸c˜ coes o˜es diferentes deveriam ser iniciadas juntas; nesse caso, para cada um dos doze produtores produtores os outros onze serram serram seu mercado. mercado. Hav Haveria eria um poder p oder aquisitivo aquisitivo adicional ´ extremamente para absorver o produto adicional. E extrema mente dif´ dif´ıcil, porém, em, come¸car car ao mesmo tempo muitas atividades diferentes. Da´ Da´ı o conselho convencional ser este: ”S´ o a` produ¸c˜ cao ão para exporta¸c˜ cao ão se pode dar o nome de desenvolvime desenvolvimento” nto”.. Essa produ¸ c˜ cão ao n˜ ao ao s´ o é altamente limitada em seu ambito, aˆmbito, mas seu efeito sobre o n´ umero umero de empregos é tamb´ em em extremamente restrito. Para competir comp etir nos mercados mundiais, normal nor malment mentee é nece n ecess´ ssário ario empregar uma tecnologia altamente intensiva no uso de capital e economia de m˜ ao-de-obra, ao-de- obra, que é a utilizad uti lizada a pelos pel os pa´ıses ıses ricos. ri cos. De qualquer qual quer forma, form a, n˜ nao aõ h´ a efeito multiplicador: as minhas mercadorias mercadorias s˜ ao vendidas ao vendidas para obter moeda estrangeira estrangeira e essa é gasta em importa¸ c˜ oes oes (ou liquida¸c˜ cão ao de dividas), e ai acaba tudo. A necessidade de come¸car car muitas atividades produtivas complementares simultaneamente apresenta uma dificuldade dificuldade bastante bastante s´ eria eria para o desenvolv desenvolvimen imento, to, mas que pode ser atenuada atenuada mediante mediante algumas ”inje¸c˜ coes” o˜es” de obras p´ ublica ublicas. s. As virtude virtudess de um progra programa ma de obras obras públicas ublicas maci¸co co para a cria¸c˜ cão a o de empregos têm em sido ami´ ude u de exalt exaltad adas as.. O unico u ´ nico ponto para o qual eu gostaria de chamar a aten¸c˜ cão é o seguinte: seguinte: se é poss´ poss´ıvel ıvel introduzir introduzir um novo novo poder aquisitivo aquisitivo em uma com comunidad unidadee rural gra¸ cas c as a um programa de obras p´ ublicas ublicas financiado de fora, deve-se cuidar para que seja utilizado ao máximo aximo o ”efeito multiplicador”. As pessoas empregadas nas obras p´ ublicas querem gastar seus salários ublicas arios em ”bens de salário”, ario”, isto é, e, bens de consumo de todos os tipos. Se esses bens de sal´ ario puderem ser produzidos localmente, ario o novo novo poder aquisitiv aquisitivoo criado criado atrav´ atrav´ es es do programa programa de obras p´ publicas u´blicas n˜ ao ao se escoar´ a, a, mas continuar´ a
















































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exp ex porta or ta¸¸c˜ cões oes são ao decisivamente importantes para o desenvolvimento. Afinal de contas, para a humanidade como um todo tod o não ao h´ a exporta¸c˜ coes. o˜es. N˜ ao iniciamos desenvolvimento obtendo moeda estrangeira de Marte ao ou da Lua. A humanidade humanidade é uma sociedade fechada. fechada. A Índia é bastante grande para, nessa acep¸c˜ cao, aõ, ser tamb´ também em uma sociedade sociedade fechada fechada -uma sociedade sociedade onde as pessoas aptas trabalham trabalham e produzem produzem aquilo de que precisam. Tudo parece parece muito muito dif´ dif´ıcil e, em certo sentido, o é, e, se as coisas se fizerem fizerem para as pessoas e n˜ ao pelas pessoas pessoas.. N˜ ao se pense, entretanto, que desenvolvimento ou emprego n˜ ao ao sejam a coisa mais natural no ao mundo. Eles ocorrem na vida de toda pessoa sadia. Chega um momento em que ela se põe oe simplesmente a trabalh trabalhar. ar. Em certa acep¸ acepc˜ ção, ao, isso é mais f´ acil acil de fazer agora que em qualquer qualquer outra época epoca da hist´ oria oria humana. humana. Por quˆ e? e? Por se dispor hoje de muito mais conhecimen conhecimentos. tos. As comunica¸ comunica¸ c˜ cões oes são ao incomp inc omparavel aravel-mente melhores. Pode-se recorrer a todo esse cabedal de conhecimentos (é para isso que existe o Grupo G rupo de Desenvolvimento da Índia). Assim, não ao nos hipnotizemos com as dificuldades, mas tratemos de recuperar o ponto p onto de vista ditado pelo bom senso, senso, segundo segundo o qual o trabalho trabalho é a coisa mais natural do mundo. mundo. S´ o que ninguém em deve deixar-se bloquear, ”bancando o esperto” esperto” a respeito disso. De fato, estamos sempre tendo in´ umeras umeras idéias eias engenhosas sobre como tirar o m´ aximo proveito de alguma coisa, antes mesmo que aximo essa coisa exista. Acho que o homem estúpido upido que diz ”qualquer co:sa e tualhor que nada” mostra ser muito mais inteligente do que o sujeito esperto que não ao move uma palha se o resultado n˜ ao ao for otimo. o´timo . O que é que nos detém? em? As teorias, o planejamenro. Encontrei planejadores na Comiss˜ ao de Planejamento que convenceram ao a si próprios oprios de que nem mesmo em quinze anos será poss´ po ss´ıvel ıve l pôr or a trabalhar a diligente for¸ca ca de trabalho da Índia. Se eles dissessem quinze quinze meses, eu concordaria concordaria,, porcue leva leva algum tempo contornar contornar obst´ aculos aculos e pór or as coisas em marcha. Mas atirar a toalha e dizer que éimposs´ eimposs´ıvel realizar as coisas mais elementares em quinze anos parece-me ser apenas uma esp´ ecie ecie de degenerescˆ encia encia intelectual. Qual é o argumento subentendi subentendido do nisso? 0W A argumenta¸ argumenta¸c˜ cão ao é muito habilidosa, um esplêndido endido exemplo de constru¸ c˜ cão a o de modelo. modelo. Eles Eles apurar apuraram am que, para pˆ or or um homem a trabalhar, é preciso em média edia tanto de eletricidade, tanto de cimento e tanto de a¸co. co. Isso é absurdo. Gostaria Gostaria de lembrar que, h´ a cem anos, eletricidade, cimento e a¸co co nao existiam existiam sequer em quanti.dade quanti.dadess significativas. significativas. (E, a prop´ osito, é bom recordar que o Taj Mahal foi constru constru´´ıdo sem eletricidad eletricidade, e, cimento cimento ou a¸ co, e que todas as catedrais g´ co, oticas oticas da Europa ´ uma fixa¸c˜ não ao precisaram de nada disso para serem edificadas. E cão ao mental que tem de ser superada, essa de pensar que se não ao dispusermos do que há de mais recente no mercado nada se poder´ a fazer.) Talvez alvez nos respendam de novo que isso não ao é um problema problem a econômico omico mas, basicamente, um l)rohlelna pol´ pol´ıtico. No fundo, é um problema de compaixão ao pela gente comum do mundo; um problema de se conseguir uma espécie ecie de alistamento alist amento volunt´ ario ario das pessoas p essoas instru´ıdas ıdas e não ao de se recrutar a gente comum.


















































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pudesse haver algo mais antieconˆ omico omico do que pessoas pessoas sem fazer coisa coisa alguma. alguma. DizemDizem-nos nos ainda ainda que e necessarto ”eliminar o fator humano”. A mai maior or priva¸c˜ cão ao que alguém em pode po de sofrer é n˜ ao ter oportunidade alguma de cuidar de si mesmo e ao prover seu próprio oprio susten sustento. to. N˜ ao ao h´ a conflito algum entre crescimen crescimento to e emprego. emprego. Nem sequer sequer h´ a conflito entre presente e futuro. Será preciso inventar um exemplo muito absurdo para demonstrar que se cria uni conflito entre o presente e o futuro ao permitir p ermitir que as pessoas trabalhem. Nenhum pa´ pa´ıs que se desenvolveu desenvolveu foi capaz de fazê-lo e-lo sem deixar as pessoas p essoas trabalharem. Por um lado, est´ a certo afirmar que essas coisas s˜ aaoo dif´ dif´ıceis; por outro lado, n˜ ao se perca nunca de vista o fato de estarmos discorrendo sobre as necessidades ao mais elementares do homem e de que essas considera¸c˜ cões oes pomposas e intrincadas n˜ ao ao nos devem impedir de fazer as coisas mais elementares e diretas Ora, correndo correndo o risco de ser mal interpret interpretado, ado, darei o mais simples de todos os exemplos exemplos poss´ poss´ıveis ıveis de auto auto-aju -ajuda da.. O bom Deus Deus n˜ a o deserdou nenhum de seus filhos e, no que toca à Índia, dotou-a de ao uma variedade de árvores arvores que não ao tem similar similar no mundo. mundo. 1-l´ 1-la´ arvores a´rvores para quase todas as necessidades humanas. humanas. Um dos maiores mestres mestres da Índia foi Buda, que incluiu em seus ensinamentos a obriga¸c˜ cao aõ de todo bom budista plantar e cuidar da consolida¸c˜ cao ã o de uma arvore a´rvore de cinco em cinco anos, no m´ınimo. Enquanto isso foi observado, observado, toda a vasta superf´ superf´ıcie da Índia era coberta de árvores, arvores, livre de poeira, com agua água em abundˆ ancia, ancia, muita sombra, alimento e materiais. Imacrine.se que fosse poss´ poss´ıvel agora estabelecer uma ideologia tornando obrigat´ o rio a cada pessoa apta da Índia, homem, mulher e crian¸ca, orio ca, fazer essa pequena pequena coisa: coisa: plantar plantar e cuidar cuidar de que vingue vingue uma arvore a´rvore por ano, cinco anos anos seguidos seguidos.. Isso, Isso, em um per´ per´ıodo de cinco anos, daria 2 bilhões oes de árvores arvores consolidadas. Qualquer pessoa p essoa pode calcular nas costas de um envelope que o valor econômico omico de tal empreendimento, conduzido com inteligˆ encia, encia, seria maior ma ior do que qualquer coisa prometida prometida até hoje, por qualquer qualquer dos planos q¨ uinq¨ uinq¨ uenais uenais da Índia. India. Poderi Poderia a ser feito sem um centavo de ajuda estrangeira; não ao h´ a problema de poupan¸ca ca e investimento. Produzir-se-iam alimentos, alimentos, fibras, fibras, material material de constru¸ constru¸ c˜ cao, ão, sombra, água, agua, quase tudo de que o homem realmente necessita. Deixo isso apenas como uma idéia, eia, n˜ ao como a resposta final aos enormes problemas da Índia. ao India. Mas, Mas, pergunto: pergu nto: que espécie ecie de educa¸c˜ cão ao é essa que nos impede imp ede de pensar pensa r em coisas c oisas f´ aceis de fazer imediatamente? aceis















































Part IV ˜ E PROPRIEDADE ORGA RG ANIZAC ¸ AO















































´ 15. 15. UMA UMA MAQUINA DE PREVER O FUTURO?

(Conferˆ encia encia pronunciada na Primeira Reuni˜ ao ao Britˆ anica sobre os Efeitos Sociais e Econˆ anica omicos omicos da Automa¸c˜ cão, ao, Harrogate, junho de 1961.) A razão ao de se incluir um exame da previsibilid previsibilidade ade neste volume volume é eia representar representar um dos mais importantes portantes problemas problemas metaf´ metaf´ısicos - e por isso pr´ aticos aticos - com que nos defron defrontam tamos. os. Nunca Nunca houve houve tantos tantos futurologistas, planejadores, prognosticadores e construtores de modelos como hoje, e o mais desconcertante produto do progresso tecnol´ ogico, ogico, o computador, computador, parece oferecer novas novas possibilidades possibilidades ilimitadas. ilimitadas. As pessoas falam com desenvoltura a respeito de ”máquinas aquinas de prever prever o futuro”. futuro”. Essas máquinas aquinas n˜ ao a o s˜ aaoo precisamente o que esperávamos? avamos? Todos os homens em todos to dos os tempos têm em desejado conhecer o futuro. Os antigos chineses consultavam o 1 ching, também em chamado O livro das muta¸ c˜ coes ões e tido na conta do livro mais antigo da humanidade. humanidade. Alguns Alguns de nossos contemporˆ contemporˆ aneos aneos razem razem o mesmo mesmo agora. agora. O 1 ching ching baseia-se na conviçc˜ cão ao de que, conquanto tudo mude o tempo todo, a pr´ opria opria mudan¸ca ca é imut imut´ avel a´vel e está sujeita a certas leis metaf´ metaf´ısicas verific´ aveis, aveis, ”Para tudo h´ a uma esta¸c˜ cao aõ pr´ opria”, diz o Eclesiastes, ”e um opria”, tempo tempo para todos os fins sob os c´ eus eus . . . um tempo para demolir demolir e um tempo tempo para constru construir ir . . . um tempo para atirar pedras p edras e um tempo para atirar pedras p edras”, ”, ou, poder p oder´´ıamos dizer, um tempo para expans˜ expans˜ ao e um tempo para consolida¸ consolida¸ c˜ cão. ao. E a tarefa do homem sábio abio é entender os grandes ritmos do universo e ajustar-se a eles. Enquanto os gregos - e suponho que a maioria das Outras na¸c˜ coes o˜es - procuravam orácLllos acLllos vivos, suas pitonisas, cassandras, profetas e videntes, os chineses, de maneira extraordinária, aria, recorriam a um livro que definia os padr˜ oes oes universais e necessários arios de mudan¸ca, ca, as pr´ oprias oprias Leis do C´ eu eu a que toda to da a natureza natureza inevitavelmente obedece e a que o homem se ajustar´ a livremente em virtude do discernimento adquirido















































15. 15. Um Umaa m´ aquina de prever o futuro? aquina

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toda experiência encia pessoal p essoal direta. Ele subentende sub entende a inexistˆ encia encia de liberdade humana ou, em qualquer caso, a impossibilidade de se alterar o curso predeterminado dos acontecimentos. Não ao podemos fechar os olhos ao fato, sobre o qual venho insistindo ao longo deste livro, de que tal pressuposto, como todas as teses metaf´ met af´ısicas ısi cas,, impl imp l´ıcitas ıci tas ou expl´ıcitas ıci tas,, tem conseq¨ cons eq¨ uˆ uênci en cias as pr´ pr aticas a´tica s decisivas. decisi vas. A pergunta pergu nta é simplesmente simple smente esta: esta : isso é verdade ou n˜ ao? ao? Quando Deus criou o mundo e as pessoas para nele viverem - um empreendimento que, segundo a ciˆ encia encia moderna, exigiu muito tempo - bem posso imaginar que ponder p onderasse asse com seus bot˜ oes: oes: ”Se eu fizer tudo previs´ previs´ıvel, esses seres humanos, que dotei de cérebros erebros razoavelmente razoavelmente bons, aprender˜ ao ao sem dévida evid a a prever tudo e, por conseguinte, não ao ter˜ ao ao motivo para fazer coisa alguma, pois reconhecer˜ ao ao que o futuro está totalmente determinado e n˜ ao ao poder´ a ser influenciado por qualquer a¸c˜ cao aõ humana humana.. Mas, Mas, por outro outro lado, se eu fizer tudo imprevis´ imprevis´ıvel, eles descobrir˜ ao gradualmente que n˜ ao ao ao h´ a base racional para qualquer decis˜ ao, seja ela qual for; e, por conseguinte, como no primeiro caso, tampouco encontrarão ao, ao justificativa para fazer alguma coisa. coisa. Nem um nem outro plano faria sentido. sentido. Portanto Portanto,, devo criar uma combina¸ cãaoo de ambos. Que sejam algumas coisas previs´ previs´ıveis e outras, imprevtsiveis. Aos homens caber´ a ent˜ ao, ao, entre muitas outras coisas, a importante tarefa de descobrir o que é previs´ previs´ıvel e o que n˜ ao é”. E essa é, e, de fato, uma tarefa muito importante, imp ortante, principalmente ho je, quando as pessoas p essoas tentam inventar m´ aquinas aquina s para prever o futuro. fut uro. Antes que algu´ alg uém em fa¸ca ca uma previsão, ao, deve poder dar uma razão ao convincente convincente pela qual o fator a que a sua previsão ao se refere refe re é intrin i ntrinseca secament mentee previ p reviss´ıvel. ıvel . Os planificador planificadores es agem, é claro, no pressuposto pressuposto de que o futuro futuro ”ainda n˜ ao est´ ao a aqui”, de que nãaoo estão ao lidando com um sistema predeterminado - e, portanto, previs´ previs´ıvel de que podem determinar as coisas por seu livre-arb livre-arb´´ıtrio, e de que os seus planos far˜ ao o futuro diferente do que seria se não ao ao houvesse tais planos. E, no entanto, são ao esses planificadores, talvez mais ma is do que ninguém, em, que gostariam de possuir uma m´ aquina para prever o futuro. Alguma vez lhes ocorreu que a máquina também aquina em poder p oderia, ia, acidentalmente, acidenta lmente, prever os planos deles antes de terem sido concebidos?

15.1 15.1 Necess Necessida idade de de semˆ semantica aˆntica
















































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2 Ato Futuro Certo 5 Acontecimento Passado Certo 6 Acontecimento Futuro Certo 3 Ato Passado Incerto 4 Ato Futuro Incerto 7 Acontecimento Passado Incerto 8 Acontecimento Futuro Incerto A distin¸c˜ cão ao entre atos a tos e acontecimento ac ontecimentoss é tão ao fundamental quanto entre ativo e passivo ou entre ”dentro de meu controle” ou ”fora de meu controle”. controle”. Aplicar Aplicar o nome ”planejamen ”planejamento” to” a assuntos assuntos fora de controle controle do planejador é absurdo. Os acontecimentos, no que diz respeito ao planejador, simplesmente acontecem. Ele talvez possa p ossa prevˆ e-los e-los e isso poderá influenciar o seu plano; mas eles não ao podem absolutamente fazer parte do plano. A distin¸c˜ cão ao entre o passado e o futuro demonstrou ser necessária aria aos nossos objetivos porque, de fato, palavras como ”plano” ou ”estimativa” est˜ ao ao sendo usadas usadas para referi referir-s r-see a qualquer qualquer um deles. deles. Se eu disser ”Não ao visitarei visitarei Paris Paris sem um piano”, piano”, isto pode signifi significar car:: ”V ”Vou ou me armar armar de um plano das ruas para orienta¸c˜ cao” ão” e se referiria, então, ao, ao caso 5. Ou pode significa significar: r: ”V ”Vou ou me armar de um plano que de antem˜ ao me (liga em linhas gerais, aonde irei e como irei gastar meu tempo e meu dinheiro” - caso 2 ou ao 4. Se alguém em alega que ”ter um plano é indispens´ avel”, cabe averiguar se ele tem em vista o primeiro ou avel”, o ultimo. u ´ ltimo. Os dois são ao essencialmente diferentes. Analogamente, a palavra ”estimativa”, que denota incerteza, pode aplicar-se ao passado ou ao futuro. Em um mundo ideal, n˜ ao ao seria necessário ario fazer estimativas a respeito resp eito de coisas que já aconteceram. Mas, no mundo real, h´ a muita muita incerteza incerteza mesmo sobre assuntos que, em princ´ princ´ıpio, poderiam ser plenament plenamentee verificad verificados. os. Os casos 3, 4, 7 e 8 epresen epresentam tam quatro tipos diferentes diferentes de estimativas. estimativas. O caso 3 relaciona-se relaciona-se com algo que fiz no passado; passado; o caso caso 7, com algo que ocorreu ocorreu rio passado. passado. O caso 4 relacio relacionana-se se com algo que planejo planejo fazer fazer no futuro futuro,, ao passo que o caso caso 8, com algo que espero espero venha venha a sucede sucederr no futuro. futuro. O caso 8, com c om efeito, ef eito, é uma previsão ao na acep¸c˜ cão ao apropriada do termo e nada tem a ver com ”planejamento”.


















































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de ser incerta no mundo real, mas um cálculo alculo explorat´ orio, que, sendo condicional, possui a virtude da orio, certeza matematica. Uma confusão ao intermin´ avel resulta da barafunda semflntica em que nos achamos hoje. Como foi menavel cionado cionado antes, antes, s˜ ao apresenta ao apresentados dos ”pianos” que a um exame revelam revelam estar relacionados relacionados com acontecime acontecimentos ntos totalmente totalmente fora do controle controle do planejador. planejador. S˜ ao apresenta ao apresentadas das ”previs˜ ”previs˜ oes” que, ao serem examinadas, se oes” revelam como enunciados condicionais ou em outras palavras, c´ alculos alculos explorat´ orios. orios. Esses são ao mal interpretados como se fossem previsões oes ou predi¸c˜ cões. o es. S˜ ao expostas ’estimativas” que um exame revela serem ao pianos. E assim sucessivamente. sucessivamente. Nossos professores acadêmicos emicos realizariam uma tarefa extremamente necess´ aria aria e util u ´til se s e ensinassem ensina ssem seus alunos a fazer as distin¸ dist in¸c˜ coes o˜es acima examinadas e criassem uma terminologia que as fixasse em palavras.

15.2 15.2 Previs Previsibi ibilid lidade ade Voltemos oltemos agora ao nosso nosso tema principal principal:: - a previs previsibi ibilid lidade ade.. A previs previs˜ ao aõ ou predi¸c˜ cao ã o – os dois termos parecem mntercambi´ aveis aveis - ser´ se rá afinal afi nal poss po ss´´ıvel? ıvel ? O futuro fu turo n˜ ao existe; ao existe; como poderia po deria haver haver conhecimento conhecimento de algo inexistente? Essa pergunta é perfeitamente justificada. No sentido estrito da palavra, s´ o pode haver conhecimen conhecimento to a respeito respeito do passado. passado. O futuro est´ a sempre em forma¸c˜ cão, ao, mas elaborado em grande parte a partir do material existente, a respeito do qual se pode conhecer muita coisa. O futuro, por conseguinte, éem eem grande parte prognostic´ progno sticável avel se tivermos tivermos conhecimen conhecimento to garantido garantido e extenso extenso do passado. passado. Em grande
















































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Disse Disse ele: ”A nossa nossa própria opria ciência encia ainda a inda mal chegou ao seu s´ eculo eculo XVII”. Acreditando que a economia é metafisicamen metafisicamente te a mesma coisa que a f´ısica, ele cita aprobatoriam aprobatoriamente ente outro economista, economista, o Professor Professor Morgenstern, da seguinte forma: ”A ruptura decisiva decisiva que ocorreu na f´ısica no século eculo XVII, especificamente no campo da mecˆ anica, anica, s´ o foi poss´ poss´ıvel por causa de avan¸ avan¸cos cos prévios evios na astronomia. Apoiou-se em muitos milênios enios de observa¸ observa¸ c˜ cãaoo astronˆ omica, omica, cient´ cient´ıfica e sistem´ sistematica. a´tica. . . Nada do gênero enero ocorreu o correu na n a ciência encia econˆ e conˆ omica. Teria sido absurdo omica. a f´ısica ter esperado esperado o aparecimen aparecimento to de Kepler Kepler e Newton Newton sem Tycho - e n˜ ao a o h´ a raz˜ ao ao para esperar uma evolu¸c˜ cao ão mais f´ acil acil na economia”. O Professor Phelps Brown conclui, portanto, que precisamos de muitos t muitos anos mais de observa¸c˜ cãaoo do comportame comp ortamento. nto. ’Até ent˜ ao, ao, nossa matematiza¸c˜ cão ao é prematu prem atura” ra”.. ´ a intrusão E ao da liberdade e responsabilidade humanas que torna a economia metafisicamente diferente da f´ısica ısica e faz os assuntos humanos serem em grande parte imprevismvets. imprevismvets. Conseguimos previsibilidade, é claro, quando n´ os ou outros agimos de acordo com um plano. Mas isso se verifica os verifica precisamente precisamente porque um plano é o resultado de um exerc´ exerc´ıcio na liberdade lib erdade de escolha: a escolha foi feita; todas as alternativas al ternativas foram eliminadas. elimi nadas. Se as a s pessoas p essoas permanecem perma necem fiéis eis ao a o plano, pl ano, seu compo c omportamento rtamento é previs previ s´ıvel simplesme si mplesmente nte porque decidiram abdicar de sua liberdade de agir de um modo diferente do prescrito nesse plano. Em princ prin c´ıpio, ıpi o, tudo tud o que é imune imun e a` intromiss˜ ao da liberdade humana, com o os movimentos dos astros, ao é previs´ prev is´ıvel; ıvel; e tudo tud o o que é pass´ıvel ıvel dessa dess a intromis intro miss˜ s˜ ao ao é imprevis´ imprevis´ıvel. Significa isso que todos os atos humanos human os são ao imprevi imp reviss´ıveis? ıveis ? N˜ ao, porque a maioria das pessoas, a maior parte do tempo, não ao, ao faz uso de
















































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15.3 15.3 Prev Previs is˜ oes ˜ a curto prazo Na prática, atica, toda predi¸c˜ cão ao é simplesmente uma extrapola¸c˜ cão ao modificad modificadaa por ”plano ”planos” s” conhec conhecido idos. s. Mas, Mas, comoo se extrapola? com extrapola? Quant Quantos os anos se retrocede retrocede?? Supondo Supondo que haja um registro registro de cresci crescimen mento, to, o que se extrapola exatamente: a taxa média edia de crescimento, ou o aumento da taxa de crescimento, ou o incremento anual em termos absolutos? Na verdade, n˜ ao ao h´ a regras 2 : é só uma um a ques qu est˜ tão ao de ”faro” ou de opmnmao. ¨ bom conhecer as diferentes possibilidades E p ossibilidades dc utilizar as mesmas séries eries temporais pata extrapola¸ extrapo la¸ c˜ cões oes com resultados muito diferentes. diferentes. Tal conhecimen conhecimento to nos impedir´ a de confiar exageradamente em qualquer extrapola¸c˜ cão. ao. Ao mesmo tempo. e enm decorrˆ encia encia disso, o progresso das pretensas melhores técnicas ecnicas de previsão ao pode tornar-se um vicio. Em previsões oes a curto prazo, digamos, para o ano pr´ oximo, oxi mo, uma técnica ecni ca apurada raras vezes produz resultados significativamente diferentes dos de unia técnica ecnica rudinmentar. Ap´ os os um ano de crescimento - o que se pode predizer? (a) que atingimos um teto (tempor´ ario); ario); (b) que o crescimento continuará no mesmo ritmo, ou mais vagaroso, ou mais r´ apido; apido; (c) que haverá um decl´ınio. ıni o. Ora, parece claro que a escolha entre essas três es predi¸c˜ coes ões alternativas básicas asicas n˜ ao ao pode ser feita pela ”técnica ecni ca de previs˜ prev isão”, ao”, mas somente somente por p or um julgamento julgamento bem-informado. bem-informado. Depende, Depende, naturalmen naturalmente, te, daquilo daquilo com que se está lidando. Quando Quando se trata de algo que normalmente normalmente cresce cresce muito depressa, depressa, como o consumo de eletricidade, a escolha tripla faz-se entre o mesmo ritmo de crescimento, um mais lento ou um mais
















































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ajustamento matem´ atico’? atico’? Simple Simplesme sment ntee que uma seq¨ uˆ uência enci a de mudan¸ mudan cas ças quantitativas no passado foi elegantemente descrita em linguagem matem´ atica atica exata. O fato, por´ em, em, de que eu - ou a m´ aquina aquina - fui capaz de descrever essa seqüˆ uência encia com tanta exatid˜ exati d˜ ao de maneira alguma estabelece o pressuposto de que ao o padr˜ pad rão ao continua cont inuar´ r´ a. a. Ele continuaria continuaria apenas se (a) n˜ ao houvesse ao houvesse liberdade humana e (b) n˜ ao houvesse possibilidade possibilidade de qualquer qualquer modifica¸ c˜ cão ao nas causas que deram origem ao padrão ao observado. Eu aceitaria a alega¸c˜ cao aõ segundo a qual se pode esperar que um padrão ao muito claro e solidamente estabelecido estabelecido (de estabilidade estabilidade,, crescimen crescimento to ou decl´ decl´ınio) continue continue por mais algum tempo, salvo salvo se houver houver conhecimento definido do aparecimento de fatores novos suscet´ suscet´ıveis de modific´ a-lo. a-lo. Mas permito-me permito-me sugerir sugerir que, para a identifica¸c˜ cao ão de padrões oes t˜ ao ao claros, vigorosos e persistentes, o cérebro erebro humano, n˜ ao-eletrˆ ao-eletrˆ onico, onico, é normalmente mais barato, mais r´ apido e fidedigno do que o seu rival eletrônico. apido onico. Ou, inversamente, se é de fato necessário ario aplicar aplica r métodos eto dos t˜ ao extremamente refinados de análise ao alise matem´ atica atica para descobrir um padr˜ ao, a ponto de exigir o concurso de um computador eletrônico ao, onico ent˜ ao ao esse padrão ao é fraco e obscuro demais para servir de base adequada a` extrapola¸c˜ cao ão na vida real. ´ pouco provável E avel que os métodos etodos rudimentares de previs˜ ao a o - após os o quadro atual ter sido corrigido de suas anormalidades - se devam a erros de verossimilhan¸ca ca e pormenoriza¸c˜ cao ão esp´ uria, uria, os dois maiores v´ıcios do estat´ıstico. ıstico . Uma vez na posse poss e da f´ ormula e de um computador eletrônico, ormula onico, h´ a a tremend tre mendaa tenta¸ t enta¸c˜ caao õ de espremer o limão ao at´ até ficar ficar seco seco e aprese apresent ntar ar um quadro quadro do futuro futuro que, que, por sua pr´ opria opria precisão ao e verossimilhan¸ca, ca, transmita conviçc˜ cão. ao. No entanto, entanto, um homem que use um mapa imaginário, ario, julgando-o correto, provavelmen provavelmente te estará pior do que o que nao disp˜ oe oe de mapa algum; pois ele deixar´ deixar´ a de indagar indagar
















































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relacionado com assuntos em que não ao entra a liberdade humana, ou com a¸c˜ coes ões rotineiras de um n´ umero umero muito grande gra nde de indiv i ndiv´´ıduos ou o u com os planejamentos planeja mentos estabel est abelecidos ecidos por outras o utras pessoas p essoas no exerc´ıcio ıcio do d o poder. po der. Infelizmente, os assuntos a serem previstos muito ami´ ude ude não ao pertencem a nenhuma dessas categorias, dependendo das decisões oes de uma pessoa ou de pequenos pequenos grupos grupos de pessoas pessoas.. Em tais casos, casos, as previs˜ previs˜ oes oes são ao pouco mais do que ”palpites inspirados”, não ao sendo de nenhum valor qualquer melhora na técnica ecnica de previsão. ao. Certo, algumas algumas pessoas podem dar melhores palpites palpites do que outras, n˜ ao, ao, porém, em, por disporem disp orem de melhor técnica ecnica de previsão ao ou melhor equipamento mecânico anico para ajud´ a-las a-las em seus cálculos. alculos. Qual, ent˜ ao, ao, seria seria o signific significado ado de um ”planejam ”planejamen ento to naciona nacional” l” em uma socieda sociedade de livre? N˜ ao pode significar a concentra¸c˜ cão a o de todo o poder em um unico u ´ nico ponto. ponto. pois isso implic implicari ariaa o fim da liberdade: liberdade: o planejamento planeja mento genu g enu´´ıno écoextensivo ecoe xtensivo com o poder. p oder. Parece-me que o unico uńico significado signifi cado intelig´ıvel ıvel da d a express˜ expr ess˜ aaoo ”um planejamento nacional” em uma sociedade livre seria a declara¸c˜ cao aõ mais ampla poss´ıvel ıvel de inten¸c˜ coes ões por todas as pessoas detentoras de substancial poder econômico, omico, sendo tais declara¸c˜ cões oes reunidas e confrontadas por um órg˜ org˜ ao ao central. central. As pr´ oprias oprias incoerˆ i ncoerências encias de um planejamento ”composto” poderiam fornecer valiosos indicadores.

15.5 15.5 Prev Previs is˜ oes ˜ a longo prazo e estudos de viabilidade Passemos agora a` previsão ao a longo prazo, referente àprodu¸ aprodu¸c˜ cão ao de estimativas para cinco ou mais anos adiante. adiante. Deve Deve ficar claro que, sendo a mudan¸ mudan¸ ca ca uma fun¸c˜ cao aõ do tempo, o futuro a prazo mais longo é ainda


















































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tornar-se objeto ob jeto de um outro estudo de viabilidade. Talvez descobrisse, nesse ponto, p onto, ser imposs imp oss´´ıvel resolver a equa¸c˜ cão ao sem introduzir introduzir pressupostos pressupostos que transcendam transcendam os limites da probabilida probabilidade de razo´ avel. avel. Isso poderia mostrar-se altamente instrutivo. Poderia, provavelmen provavelmente, te, chegar a` conclus˜ ao de que, embora com toda a ao certeza devesse haver substancial desenvolvimento econômico omico em todos t odos os pa´ıses ıses onde grandes massas de popula¸c˜ cão ao vivem em miseria abjeta, h´ a certas op¸c˜ cões oes entre modelos alternativos de desenvolvimento que poderiam ser feitas; e de que alguns tipos de progresso parecem mais exeqü´ıveis ıvei s do d o que q ue outros. out ros. O pensamento a longo prazo, apoiado em conscienciosos estudos de viabilidade, pareceria particulamnmente desejável avel a respeito de todas as matérias-primas erias-primas não-renoveveis ao-renoveveis de disponibilidade limitada, isto é, e, os combust´ combu st´ıveis ıvei s fósseis osseis e os metais, em primeiro lugar. Ocorre atualmente, por exemplo, a substitui¸c˜ cão ao do carv˜ ao ao por petróleo. oleo. Algumas pessoas parecem admitir que o carvão ao está saindo de cena. Um meticuloso estudo de viabilidade que utilizasse todos os dados existentes sobre reservas - tanto comprovadas como
















































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quando se tem de tomar ou rever uma decis˜ ao ao a longo prazo, o que é um acontecimento relativamente relativamente raro mesmo nas maiores empresas, e ent˜ ao vale a pena deliberada e conscientemente reunir as melhores provas, ao julgar cada t´ opico opico a` luz da experiência encia acumulada e, finalmente, obter-se um quadro que pare¸ca ca razo´ avel avel ´ uma questao de auto-ilus˜ aos melhore mel horess cérebros ereb ros dispo dis pon n´ıveis. ıveis . E ao supor que todo esse laborioso e incerto ao processo possa ser ultrapassado por um aparelho mecânico. anico. Quando se trata de estudos de viabilidade, na medida em que diferem das previsões, oes, pode ocasionalmente afigurar-se util u ´ til dispor de aparelhos que possam rapidamente verificar o efeito de varia¸c˜ coes ões em nossos pressupostos pressupostos.. Mas ainda tenho de ser convencido convencido de que uma r´ egua egua de c´ alculo alculo e uma cole¸c˜ cao ão de tabelas de juros compostos não ao s˜ ao mais do que suficientes para isso. ao

15.6 Imprevisibi Imprevisibilidade lidade e liberdade liberdade
















































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”desvendar” as inten¸c˜ coes ões dela. Dentro Dentro dos limites das leis f´ısicas da natureza, natureza, ainda somos senhores de nosso destino individual e coletivo para o bem ou para o mal. Mas o know-ho know-how w do economista, economista, do estat´ estat´ıstico, do cientista cientista natural e do engenheiro, engenheiro, e mesmo dos fil´ osofos osofos autˆ enticos, enticos, pode po de a judar a esclarecer esclarecer os limites em que se acha confinado confinado nosso destino. O futuro futuro não ao pode po de ser previsto mas pode ser explorado. explorado. Estudos Estudos de viabilidade viabilidade podem mostrar-nos mostrar-nos para onde parece que estamos indo, e isso é hoje mais importante que nunca, nunca, pois o ”crescimen ”crescimento” to” tornou-se tornou-se a tˆ onica da economia no mundo inteiro. Em seu esfor¸ esfor¸co co urgente para obter conhecimento fidedigno sobre o seu futuro essencialmente indeterminado, o homem de a¸c˜ cao aõ moderno mo derno pode po de rodear-se ro dear-se de ex´ ercitos ercitos cada vez maiores de previsores, de montanhas cada vez maiores de dados objetivos a serem digeridos por engenhocas mecânicas anicas cada vez mais maravilhosas lhosas:: temo temo que o result resultado ado seja pouco mai maiss do que um vasto asto jogo jogo de faz-de faz-de-co -cont ntaa e uma justifica justifica¸ c˜ ¸aaoo















































˜ EM GRANDE ESCALA 16. PARA UMA TEORIA DE D E ORGANIZAC ¸ AO

Publicada primeiro em ”Management decision’, Quarterlv Review of Management Technology, Londres, 1967. Quase todos os dias ouvimos falam em fusões oes e incorpora¸c˜ coes; ões; a Grã-Bretanha a-Bretanha ingressa na Comunidade Economica Européia eia para abrir mercados maiores a serem atendidos por organiza¸ c˜ coes ões ainda maiores. Nos pa´ pa´ıses socialistas, a nacionaliza¸ c˜ cãaoo

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produziu vastos cartéis eis para rivalizar com tudo o que até agora















































16. Para uma teoria teoria de organiza¸ organiza¸c˜ cao ˜ em grande escala

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seus esfor¸cos! cos! Leve Leve seu trabalh trabalhoo a uma conclus conclus˜ ao aõ vitoriosa. Qualquer Qualquer interrup¸ interrup¸c˜ cao ã o me des desagr agrad adar aria ia.. . N˜ ao ao o esquecerei Ningu´ em em gosta realmente de organiza¸c˜ cão ao em grande grande escala; escala; ningu´ ninguém em gosta de receber ordens de um superior que as recebe de outro, que as recebe. . - Mesmo que as regras concebidas pela burocracia sejam extraordinariamente humanas, ninguém em gosta g osta de ser dirigido por regras, isto é, e, por pessoas cuja resposta resp osta a qualquer q ualquer queixa é: e: ”Não ao fiz o regulamento. Apenas o aplico”. No entanto, tem-se a impress˜ ao ao de que a organiza¸c˜ cao aõ em grande escala está a´ı para ficar. Por isso é ainda ainda mai maiss imperio imperioso so refleti refletirr sobre sobre ela e formu formular lar teorias teorias a seu respeito. respeito. Quant Quantoo mai maiss forte forte a corren corrente, te, maior a necessidade de navega¸c˜ cão ao h´ abil. abil. A missão ao fundamental fundame ntal é alcan¸ a lcan¸car car a pequenez pequen ez dentro da organiza¸ organi za¸c˜ cao ão grande. Uma vez nascida, a grande organiza¸c˜ cão ao passa normalmente por fases alternadas de centraliza¸c˜ cão ao e


















































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Essas considera¸ considera¸c˜ cões oes formam a base de uma tentativa no sentido da formula¸c˜ cao aõ de uma teoria da organiza¸c˜ cão ao em larga escala, que passarei agora a desenvolver desenvolver na forma de cinco princ´ıpios. ıpios. O primeiro chama-se o Princ´ Princ´ıpio de Subsidiaridade ou Princ´ Princ´ıpio da Fun¸ c˜ cao aõ Subsidi´ aria. a ria. Um Uma a forfor¨ uma injusti¸ca mula¸c˜ cao ão famosa desse princ´ princ´ıpio diz o seguinte: ”E ca e, ao mesmo tempo, um mal grave e uma
















































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quase-firmas quantas pare¸cam cam poss´ıveis ıveis e razoáveis aveis.. Por Por exempl exemplo, o, a Junta Junta Nacional Nacional do Carv˜ ao da Gr˜ aa-Bretanha, Bretan ha, uma u ma das da s maiores mai ores organiza o rganiza¸¸c˜ coes o˜es comerciais da Europa, achou ser poss´ poss´ıvel estabelecer estab elecer quase-firmas sob vários arios nomes para a sua minera¸c˜ cao aõ a céu eu aberto, suas cerˆ amicas amicas e seus produtos de carv˜ carvão. ao. Mas o processo não ao acabou a´ı. Formas organizacionais o rganizacionais especiais esp eciais e relativamen relati vamente te auto-suficientes desenvolveramdesenvolveram-
















































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e subs sub s´ıdio ıd ios. s. Se uma unidade desfruta de vantagens especiais e inevitáveis, aveis, ela deverá pagar um aluguel apropriado, mas se tiver de enfrentar desvantagens inevitáveis aveis dever-lhe-á ser concedido concedi do um crédito edito ou subs´ subs´ıdio especial. Tal sistema pode p ode equilibrar equilibrar suficientem suficientement entee as probabilidades probabilidades de lucratividad lucratividadee das v´ arias unidades
















































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centro. Este é um assunto a ssunto de enorme importˆ imp ortˆ ancia ancia psicol´ ogica. ogica. ´ um Volto-me olto-me agora para o quarto quarto princ´ princ´ıpio, que pode ser denominado denominado Principio Principio da Motiva¸ Motiva¸ c˜ ao. E ao. tru´ısmo ısm o co corriq rriquei ueiro ro e obvio o´bvio que as pessoas agem de acordo com seus motivos. Da mesma maneira, para uma grande gra nde organi org aniza¸ za¸c˜ cao, aõ, com suas burocracias, seus controles remotos e impessoais, seus muitos regulamentos e
















































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Excelent Excelente! e! Isso é vida real, cheia cheia de antinomias antinomias e maior do que a lógica. ogica. Sem ordem, planejamen planejamento, to, previsibilid previsibilidade, ade, controle controle central, central, presta¸ presta¸c˜ cao ão de contas, instru¸c˜ cões oes para os subordinados, obediência, encia, disciplin ciplinaa - sem isso nada nada de frut frut´ıfero ıfero pode ocorrer ocorrer,, porquan porquanto to tudo tudo se desin desintegr tegra. a. E no entan entanto to - sem a magnanimidade da desordem, o abandono feliz, a iniciativa empresarial aventurando-se pelo desconhecido







































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































22. Levels Levels of of Being Being

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later on). But people within whom the power of self-awareness (z) is poorly developed cannot grasp it as a separate power and tend to take it as nothing but a slight extension of consciousness (y). Hence we are given a large number of definitions of man which make him out to be nothing but an exceptionally intelligent animal with a measurably larger brain, or a tool-making animal, or a political animal, or an unfinished animal, or simply a naked ape. No doubt, people who use these terms cheerfully include themselves in their definitions–a definitions–and nd may have some reason for doing so. For others, they sound merely inane, like defining a dog as a barking plant or a running cabbage Nothing is more conducive to the brutalization of the modern world than the launching, in the name of science, of wrongful and degrading definitions of man, such as ”the naked ape.” What could one expect of such a creature, of other ”naked apes,” or indeed, of oneself? When people speak of animals as ”animal machines,” they soon start treating them accordingly, and when they think of people as naked apes, all doors are opened to the free entry of bestiality. ”What a piece of work is a man! how noble in reason! reason! now infinite infinite in faculty!” faculty!” Because Because of the pow p ower er of self-a self-awar warene eness ss (z), (z), his facult faculties ies are indeed indeed infinit infinite; e; they they are not narro narrowly wly determ determine ined, d, confine confined, d, or ”programmed” ”programmed” as one says today. today. Werner Jaeger expressed expressed a profound profound truth in the statement statement that once a human human potentiali potentiality ty is realiz realized, ed, it exists exists.. It is the greatest greatest human human achie achieve vemen ments ts that that define define man, man, not any average behavior or performance, and certainly not anything that can be derived from the observation of animals. ”All men cannot be outstanding, outstanding,” ” says Catherine Roberts. Roberts. ”Yet all men, through knowledge of superior humanness, could know what it means to be a human being and that, as such, they too have a contribution to make. It is magnificent to become as human as one is able. And it requires no help from science. In addition, the very very act of realizing realizing one’s potentialit potentialities ies might constitute constitute an advance advance over what has gone before.” before.”

This ”open-endedness” is the wonderful result of the specifically human powers of self-awareness (z), which, as distinct from the powers of life and consciousness, have nothing automatic or mechanical about them. The powers of self-aw self-awarene areness ss are essentially essentially a limitless limitless poten p otentialit tiality y rather rather than an actuality actuality.. They have to be developed and ”realized’ by each human individual if he is to become truly human, that is to say, a person. I said earlier on that man can be written m+x+y+z. These These four four elemen elements ts form form a sequen sequence ce of increa increasin singg rarity rarity and vulner vulnerabi abilit lity y. Matter Matter (m) cannot cannot be destroyed; to kill a body means to deprive it of x, y, and z, and the inanimate matter remains; it ”returns” to the earth. earth. Compar Compared ed with inanim inanimate ate matter, matter, life life is rare rare and precari precarious ous;; in turn, compared compared with the ubiquitousn ubiquitousness ess and tenacity of life, consciousn consciousness ess is even even rarer and more vulnerable. vulnerable. Self-aw Self-awarene areness ss is the rarest power of all, precious and vulnerable to the highest degree, the supreme and generally fleeting achie achieve vemen mentt of a person, person, present present one mom momen entt and all too easily easily gone the next. next. The study study of this this factor factor
















































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closer look at the four great Levels of Being: how the intervention of additional powers introduces essential changes, even though similarities and ”correspondences” remain. Matter (m), life (x), consciousness (y), self-awareness (z)–these four elements are ontologically–that is, in their fundamental fundamental nature–differe nature–different, nt, incomparable, incomparable, incommensur incommensurable, able, and discontinu discontinuous. ous. Only one of them is directly accessible to objective, scientific observation by means of our five senses. The other three are none the less known to us because we ourselves, every one of us, can verify their existence from our own inner experience. We never find life except as living matter; we never find consciousness except as conscious living matter; and we never find self-awareness except as self-aware, conscious, living matter. The ontological differences between between these four elements elements are analogous analogous to the discontinui discontinuity ty of dimensions. dimensions. A line is one-dimens one-dimensional, ional, and no elaboration of a line, no subtlety in its construction, and no complexity can ever turn it into a surface. surface. Equally Equally, no elaboration elaboration of a two-dime two-dimensiona nsionall surface, surface, no increase increase in complexity complexity,, subtlety subtlety,, or size, can ever turn it into a solid. Existence in the physical world we know is attained only by three-dimensional beings. One- or two-dime two-dimensiona nsionall things exist only in our minds. Analogically Analogically speaking, speaking, it might be said that only man has ”real” existence in this world insofar as he alone possesses the ”three dimensions” of life, consciousne consciousness, ss, and self-aw self-awarene areness. ss. In this sense, animals, animals, with only two two dimension–lif dimension–lifee and consciousness– consciousness– have but a shadowy existence, and plants, lacking the dimensions of self-awareness and consciousness, relate to a human being as a line relates to a solid. In terms of this analogy, matter, lacking the three ”invisible dimensions,” dimensions,” has no more reality than a geometrical geometrical point. This analogy, analogy, which which may seem farfetched farfetched from a logical point of view, points to an inescapable existential truth: The most ”real” world we live in is that of our fellow human beings. Without them we should experience a sense of enormous emptiness; we could hardly be human ourselves, ourselves, for we are made or marred marred by our relations relations with other p eople. The company company of animals could console us only because, and to the extent which, they were reminders, even caricatures, of human beings. A world without fellow human beings would be an eerie and unreal place of banishment; with neither fellow humans nor animals the world would be a dreadful wasteland, no matter how luscious its vegetat vegetation. ion. To call call it one-di one-dimen mensio sional nal would would not seem to be an exaggerat exaggeration. ion. Human Human existence existence in a totally inanimate inanimate environmen environment, t, if it were possible, would be total emptiness, emptiness, total despair. despair. It may seem absurd to pursue such a line of thought, but it is surely not so absurd as a view which counts as ”real” only inanimate matter and treats as ”unreal,” subjective,” and therefore scientifically nonexistent the invisible dimensions of life, consciousness, and self-awareness. A simple inspection of the four great Levels of Being has led us to the recognition of their four ”elements ”elements”–matte ”–matter, r, life, consciousness consciousness,, and self-aware self-awareness. ness. It is this recognition recognition that matters, not the precise precise association of the four elements elements with the four Levels of Being. If the natural natural scientists scientists should come
















































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sions” of life, consciousness, and self-awareness, this demonstration is not nullified or invalidated by any difficulty of classification in other cases. Once we have recognized the ontological gaps and discontinuities that separate the four ”elements”– m,x,y,z–from one another, we know also that there can exist no ”links’ or ”transitional forms”: Life is either present or absent; there cannot be a half-presence; and the same goes for consciousness and self-awareness. Difficulties of identification and are often increased by the fact that the lower level appears to present a kind of mimicry or counterfeit of the higher, just as an animated puppet can at times be mistaken for a living person, or a two-dimensional picture can look like three-dimensional reality. But neither difficulties of identification and demarcation nor possibilities of deception and error cna be used as arguments against the existence of the four great Levels of Being, exhibiting the four ”elements” we have called matter, Life, Consciousness, and Self-awareness. These four ”elements” are four irreducible mysteries, which need to be most carefully observed and studied, but which cannot be explained, let alone ”explained away.” In a heirarchic structure, the higher does not merely possess powers that are additional to and exceed those those possessed possessed by the lowe lower; r; it also also has power power over over the lowe lower: r: it has the power power to organi organize ze the lower lower and use it for its own purpses. Liveing beings can organize and utilize inanimate matter, conscious beings can utilize utilize life, life, and self-aw self-aware are beings can utilize utilize conscious consciousnes ness. s. Are Are ther ther powers powers that are higher higher than than self-aw self-awarene areness? ss? Are there Levels Levels of Being above the human? At this stage in our investiga investigation tion we need do no more than register the fact that the great majority of mankind throughout its known history, until very recently, has been unshakenly convinced that the Chain of Being extends upward beyond man. This universal conviction of mankind is impressive for both its duration and its intensity. Those individuals of the past whom we still consider the wisest and greatest not only shared this belief but considered it of all truths the most important and the most profound. Book Chapters: Chapters: 1 On Philosophical maps 2 Levels of Being 3 Progressions 4 ”Adaequatio”: I 5 ”Adaequatio”: II 6 The Four Fields of Knowledge: 1 7 The Four Fields of Knowledge: 2 8 The Four Fields of Knowledge: 3 9 The Four Fields of Knowledge: 4 10 Two Types of Problems















































23. O AUTOR, AUTOR, E.F.SCHUMA E.F.SCHUMACHER CHER 1911-1977) 1911-1977),, E SUA OBRA

Especialista em problemas de combust´ combust´ıveis, E. E. Schumacher foi presidente da Junta Nacional do Carv˜ ao da Gr˜ a-Bretanh a-Bret anhaa de 1950 a 197 1970. 0. Em 1973¡ publica publicav va ”O neg´ ocio é ser pequen p equenoo - uma das obras sobre assuntos economicos mais vendidas nos ultimos u ´ ltimos anos -, e logo se transformou transformou numa espécie ecie de guia de amplas faixas de opini˜ ao ao tios pa´ pa´ıses ind ustrializad os. Para o economis ec onomista ta ingl´ ing lés, es, o desenvolvimento tecnol´ tecnologico o´gico e industrial construiu ”um sistema de produ¸c˜ cãaoo que violenta a natureza e um tipo de sociedade que mutila o homem”. Torna-se urgente uma revisão dos modelos e da escala das formas de produ¸c˜ cão a o e cons consum umo. o. A import´ import´ ancia ancia de suas reflexões, oes, aliada a` sua linguagem simples, tornam ”O neg´ ocio ocio é ser pequeno” peque no” uma um a leitura le itura indispens´ indisp ensável avel para todos tod os n´ os os que fazemos, ao mesmo tempo, parte do problema e da solu¸c˜ cao. aõ. Em setembro de 1977, 197 7, na Su´ı¸ ıca, ça, Schumacher falecia, vitima vitim a de um ataque card´ card´ıaco. ´ Ser Pequeno, Zahar, 1979), Economista inglês, es, autor do livro The Small Is Beautiful (O Negócio ocio E Schumacher foi o mais humanit´ ario ari o pensa p ensador dor econˆ eco nômico omi co do século ecul o 20. 2 0. Anotem: ”Proporcionar oportunidades op ortunidades de trabalho é a necessidade primordial e deve ser o primeiro objetivo do planejamento econˆ omico” omico” ”Para ”Para um homem pobre, a oportunidade oportunidade de trabalho trabalho é a maior de todas as necessidade necessidades” s” Schumacher Schumacher estudou sobretudo uma sa´ sa´ıda para as massas pobres. Pensando nelas, elaborou ”As Quatro ´ Proposi¸c˜ cões oes B´ asicas para Gerar Milh˜ asicas oes oes de Empregos nas Areas Rurais e Cidades Pequenas”, apresentadas em 1965 em Santiago do Chile: I - Têm em de ser criadas ind´ ustrias ustrias nas áreas areas onde as pessoas vivem agora e não, ao, primordialmente, em regiões oes metropolitanas para as quais tendem a migrar. II - Essas indústrias ustrias têm em de ser, em média, edia, suficientemente suficientemente baratas para que possam ser criadas em grande quantidade quantidad e sem s em exigir um n´ıvel inating inati ng´´ıvel de forma¸c˜ cao aõ de capital c apital e impor i mporta¸ ta¸c˜ coes. o˜es. III - Os métodos etodos de produ¸c˜ cão ao empregados devem ser relativamente simples. IV - A produ¸c˜ cão ao deve ser sobretudo dependente de materiais locais e para consumo local.

23.1 The education education of of E.F. SCHUMA SCHUMACHER CHER (By (By Joseph Joseph Pearce) Pearce)















































23. O autor, E.F.Schum E.F.Schumach acher er 1911-1977) 1911-1977),, e sua obra

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of his philosophical journey. ”It’s all very well to live simply and grow things and practice crafts... crafts... but what about the hundreds hundreds of thousands who can’t hope to be self-sufficient in property and craft?” This summarizes the complaint by modern critics against ”distributism”-the economic philosophy inspired by Catholic social teaching and developed, early last century, by Catholic thinkers such as G.K. Chesterton and Hillaire Belloc. According to distributism, property should be spread widely, so that people can earn a living without having to rely on the state (socialism) (socialism) or a small number number of individuals individuals (capitalism). (capitalism). According According to the pessimistic view of critics, small-scale economies are fine in principle, but are no longer practical. Such Such questions were central central to the philosophical philosophical grappling of Dr. E.F Schumach Schumacher, er, who came to the conclusion conclusion that pessimism was self-fulfullingl self-fulfullingly y prophetic. If one believes believes the worst worst one will probably get the worst. worst. Negation Negation begets negation. negation. The antidote antidote to such despair, despair, Dr. E.F. Schumac Schumacher her believed, believed, was hope. It was in this spirit that he wrote Small is Beautiful in 1973, a book which, for a time at least, made distributism the most fashionable economic and political creed in the world. Schumacher’s trained economic mind had resolved many of distributism’s alleged problems so that its principles became applicable even to ’the hundreds hundreds of thousands who can’t hope to be b e self-sufficient self-sufficient in property or craft.’ Schumac Schumacher her had succeeded where Hilaire Belloc and G.K. Chesterton had failed. Schumacher’s Small is Beautiful, subtitled ’a study of economics as if people mattered’, was published in 1973 to immediate acclaim and became an internatio international nal best-seller. best-seller. At the time of its publication publication SchuSchumacher macher was already already well known as an economist, economist, journalist and entrepreneur entrepreneur.. He was Economic Economic Adviser to the National Coal Board from 1950 to 1970, and was also the originator of the concept of Intermediate Technology for developing countries. In 1967 he became a trustee of the Scott Bader Commonwealth, a producers’ co-operative established in 1959 when the company’s owner, Ernest Bader, transferred ownership to his workforce. Bader, a Quaker, believed that establishing co-operative ownership was an expression of Christian Christian social principles principles in practice. practice. To the surprise surprise of many sceptics, the Scott Bader Commonwealth Commonwealth prospered, becoming a pathfinder in polymer technology and a model of good labour relations at a time of considerable labour unrest throughout the rest of industry. Schumacher also served as President of the Soil Association, Association, Britain’s Britain’s largest largest organic organic farming farming organization organization.. Born in Bonn on 16 August 1911, Schumacher first came to England in October 1930 as a Rhodes Scholar Scholar to study economics economics at New College, College, Oxford, Oxford, where he stayed stayed until September September 1932. At the age of twent twenty-t y-two wo he went went to New York York to teach teach economics economics at Columbia Columbia University University.. Finding Finding theory without practical experience unsatisfying, he returned to Germany and tried his hand at business, farming and journalism journalism.. In 1937, utterly utterly appalled with life in Hitler’s ’Third Reich, Reich, he made his final mov movee to England. England. During the way he returned to the academic life at Oxford and devised a plan for economic reconstruction


















































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but few realized when Small is Beautiful was published that his economic theories were underpinned by solid religious religious and philosophic philosophical al foundations, foundations, the fruits of a lifetime lifetime of searching. searching. In 1971, two two years before the publication of Small is Beautiful, Schumacher had become a Roman Catholic, the final destination of his philosophical journey. The journey began shortly after the war with a growing disillusionment with Marxist economic theory. ’During ’During the war he was definitely Marxist,’ Marxist,’ says his daughter and biographer, biographer, Barbara Wood. Wood. Then, in the early fifties he visited Burma which ’was really important in beginning the real changes in his economic thinking’. ’I came to Burma a thirsty wanderer and there I found living water,’ he wrote. Specifically, his encounter encounter with the Buddhist approach approach to economic economic life made him realize that Western Western economic attitudes were were derived derived from strictly strictly subjective criteria criteria based upon philosophically philosophically materialist materialist assumptions assumptions.. For the first time he began to see beyond established economic theories and to look for viable alternatives. As an economist he developed a meta-economic approach much as Christopher Dawson, as an historian, had developed developed a meta-historic meta-historical al approach. approach. This fundamental fundamental change change in outlook was discussed in Small is Beautiful. Modern economists, Schumacher wrote, ’normally suffer from a kind of metaphysical blindness, assuming assuming that theirs is a science science of absolute absolute and invariabl invariablee truths, without any presuppositions.’ presuppositions.’ This was not the case: ’economics is a ”derived” science which accepts instructions from what I call meta-economics. As the instructions are changed, so changes the contents of economics.’ To illustrate the point, in a chapter entitled ’Buddhist Economics’ Schumacher explored the ways in which economic laws and definitions of concepts such as ’economic’ and ’uneconomic’ change ’when the meta-economic basis of western materialism is abandoned and the teaching of Buddhism is put in its place’. He stipulated that the choice of Buddhism ’is purely incidental; the teachings of Christianity, Islam, or Judaism could have been used just as well as those of any other of the great Eastern traditions’. Taking the concept of ’labour’ or work as an example, he compared the attitude of Western economists to their Buddhist counterpart counterparts. s. Economists Economists in the ’west’ considered considered labour ’as little more than a necessary necessary evil’: evil’: From the point of view view of the employ employer, er, it is in any any case case simply simply an item item of cost, to be reduce reduced d to a minimu minimum m if it cannot cannot be elimin eliminated ated altogeth altogether, er, say, say, by automatio automation. n. From the point point of view view of the
















































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destroyin destroyingg degree degree of attachment attachment to the most primitive primitive side of this worldly worldly existence. existence. In England, this view had been advocated already by Chesterton, Belloc, Gill and the other distributists, and also by Dorothy L. Saye Sayers. rs. Yet Schu Schumac macher her appeared appeared to be unawa unaware re of their their writin writings gs at the time he visite visited d Burma Burma in the early fifties. fifties. His introduc introduction tion to the religiou religiouss basis basis of econom economics ics was, theref therefore ore,, a Buddhi Buddhist st not a Christian Christian revelation. revelation. Most importantly importantly, howeve however, r, he had discover discovered ed that economics economics was a derivativ derivativee of philosophical or religious premises and this led to fundamental changes in outlook. Not only did he begin to see economics in a radically different light, he began to see the crucial importance of philosophy to an understanding both of economics in particular and of life in general. In spite of the profound effect of Buddhist teaching upon his general outlook, Schumacher’s return to England England ’was not marked by an intensific intensification ation of his study of Eastern Eastern religions’. religions’. Instead Instead he concentra concentrated ted his efforts on a thorough study of Christian thought, particularly St. Thomas Aquinas, and modern writers such such as Rene Rene Guenon Guenon and Jacque Jacquess Maritai Maritain. n. He also began began to read read the Christian Christian mystic mysticss and the lives lives of the saints. saints. Althou Although gh he still still did not consid consider er himself himself a Christ Christian ian his previo previousl usly y hostile hostile attitude attitude had softened. One result of this was that his wife, who came from a devout Lutheran background, could take their children to church without fear of her husband’s objections. Schumacher first publicly stated his new orientation in a broadcast talk in May 1957 in which he critic criticize ized d a much much-ac -accla claime imed d book by Charles Charles Franke rankel, l, entitl entitled ed The Case for Modern Man. He called called his talk ’The Insufficiency of Liberalism’ and it was an exposition of what he termed the ’three stages of develop developmen ment’. t’. The first great leap, he said, was was made made when when man moved moved from stage stage one of primit primitiv ivee religiosity religiosity to stage two two of scientific scientific realism. realism. This was the stage modern man tended to be at. Then, he said, some people become dissatisfied with scientific realism, perceiving its deficiencies, and realize that there is something something beyond fact and science. Such Such people progress to a higher plane of developme development nt which he called stage stage three. three. The problem problem,, he explaine explained, d, was was that that stage stage one and stage stage three looked looked exactly exactly the same to those in stage two. Consequen Consequently tly,, those in stage three are seen as having had some sort of brainstorm, brainstorm, a relapse into childish nonsense. Only those in stage three, who have been through stage two, can understand the difference between stage one and stage three, This strange blend of mysticism empirically explained
















































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of corruption is reached. Futility; lack of a living faith; the drift into loose morality, greedy consumption, financial financial irresponsibil irresponsibility ity,, and uncontrolle uncontrolled d bad temper; a self-opinion self-opinionated ated and obstinate obstinate individualis individualism; m; violen violence, ce, sterili sterility ty,, and lack lack of revere reverence nce for life and propert property y includ including ing one’s one’s own; own; the exploit exploitatio ation n of sex, sex, the debasi debasing ng of langua language ge by advert advertise isemen mentt and propag propagand anda, a, the com commer mercia cialisi lising ng of religio religion, n, the pandering to superstition and the conditioning of people’s minds by mass-hysteria and ’spell-binding’ of all kinds, venality and string-pulling in public affairs, hypocrisy, dishonesty in material things, intellectual dishonesty, the fomenting of discord (class against class, nation against nation) for what one can get out of it, the falsification and destruction of all the means of communication; the exploitation of the lowest and stupidest mass-emotions; treachery even to the fundamentals of kinship, country, the chosen friend, and the sworn allegiance: allegiance: these are the all-too-recognisabl all-too-recognisablee stages that lead to the cold death of society society and the extinguishing of all civilised relations. ’What an array of divergent problems!’ Schumacher exclaimed after quoting this passage. ’Yet people go on clamouring for ”solutions”, and become angry when they are told that the restoration of society must come from within and cannot come from without.’ By the end of the fifties he had reached the conclusion that man was homo viator-created man with a purpose. It was the failure to recognize this fact which led to society’s ills. Once man acknowledged that he was in fact fact homo homo viator viator,, he would would recogn recognize ize a purpose purpose to life life outsid outsidee himsel himself. f. Life Life would would be seen seen as an objectivized existence necessitating a selfless, as opposed to a selfish, appraisal of, and interplay with, reality. And since man was created with a purpose, it was his duty to fulfil the purpose for which he was created. created. He was individually individually responsible for his actions. actions. For Schumach Schumacher er there were three main culprits culprits who should bear the blame for modern man’s refusal to accept or recognize individual responsibility. These were were Freud, Freud, Marx and Einstein. Einstein. Dubbing Dubbing them the ’devilish ’devilish trio’, he considered considered that they had all been corros corrosiv ivee age agent ntss in a world world which which had lost its way. way. Freud, reud, throug through h his teachin teachingg that that percept perception ion was subject to the complex interplay of the ego and the id, both of which in turn were subject to sexually based imperatives, imperatives, had subjectivized subjectivized perception, literally rendering rendering it self-cen self-centred. tred. This led inevitably inevitably to a change of attitude in human relations where self-fulfillment took precedence over the needs of others,
















































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If one believes in God one will pursue politics ’mindful of the eternal destiny of man and of the truths of the Gospel’. However, if one believes ’that there are no higher obligations’, it becomes impossible to resist the appeal of Machiavellianism-’politics as the art of gaining and maintaining power so that you and your friends can order the world as they like it’. There There is no support supportabl ablee middle middle position. position. Those Those who want want the Good Societ Society y, without without believing believing in God, cannot face the temptations of Machiavellianism; they become either disheartened or muddleheaded, fabulating fabulating about the goodness of human nature and the vileness vileness of one or another another adversary adversary ... Optimistic Optimistic ’Humanism’ by ’concentrating sin on a few people’ instead of admitting its universal presence throughout the human race, race, leads to the utmost cruelty cruelty. Politics Politics dealt with hope, he explained, explained, and since hope had nothin nothingg to do with science, science, politics politics could not be scien scientifi tific. c. Politi Politics, cs, like like econom economics ics,, was was deriv derivativ ativee of, and subject subject to, philosop philosophic hical al premises premises.. He believed believed that this was as true true of art as it was was of politics politics and economics. ”High art used unworthily is corruption,” he had said in a talk a year earlier. Using literature as an example, he continued: ”The test is a perfectly simple one: in reading the book, am I merely held in the thralldom of a daydream, or am I obtaining a new insight into the meaning and purpose of man’s life on earth?” In applying this test, Schumacher was again echoing Dorothy L. Sayers who had insisted on the need for ’creative reading’ at the end of Begin Here, her war-time essay. It was scarcely surprising, when such a test was applied, that Schumacher restricted his reading almost exclusively to non-fiction. According to his daughter, he considered most novels ’poison wrapped up in silver paper’; ’He didn’t like novels novels where good doesn’t triumph. triumph. I doubt whether he would have have had any time for Graham Greene Greene at all. For him, all art-music, painting, literature-had the purpose of uplifting the soul. When it doesn’t it is not fulfilling its function.’ The fact that Schumacher’s own reading consisted largely of his continuing studies in Thomism could be gauged gauged from a refere reference nce he made made in his lecture lecture on Marxis Marxism m at London London Univers Universit ity: y: ’Lenin ’Lenin once said that Marx synthesiz synthesized ed German German philosoph philosophy y, French rench socialism and British British classical classical economics. This is the strength of Marx. In this he has no rival in the nineteenth century, apart from the Thomist synthesis which Leo XIII brought back into the centre of Roman Catholic thought around 1850.’
















































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of The Phenomenon of Man was peppered with comments in the margins such as ’typical rubbish’, ’drivel’ vel’ and ’nonsense’. ’nonsense’. ’He disagreed disagreed with the concept that humanity humanity was developin developing g towards towards Christ. He felt very strongly that it was nonsense to suggest that we were more advanced than all the great minds spanning back through the history of the Church.’ In this, of course, he was echoing the central theme of Chesterton’s which had helped convince C. S. Lewis ’that the ancients had got every whit as good brains as we had’.” Barbara Wood does not recall whether her father had read The Everlasting Man but he had ’lots of C. S. Lewis’s books. I think he admired him.’ Schumacher and Lewis actually met sometime in or around 1960 at dinner in Hall in Worcester College, Oxford. Lewis’s friend and biographer George Sayer, who was also present, remembered that ’Schumacher spoke with a Strong German accent and had rather crude table manners!’ manners!’ Schumac Schumacher her also owned owned works works by E. I. Watkin and some of Ronald Ronald Knox’s Knox’s books, bo oks, including including The Mass in Slow Motion. ’Another ’Another person he admired admired initially initially was Thomas Merton,’ Merton,’ Barbara Wood remem remembere bered, d, ’but ’but he felt felt that that Merton Merton’s ’s later later books were disappoin disappointin ting. g. He said that The Seven Seven Storey Mountain was a very dangerous book to read because it was likely to make anyone reading it want to become a Catholic. He wouldn’t have been a Catholic when he first read The Seven Storey Mountain.’ For all his theorizing, Schumacher still practised no faith and it took a major crisis to change things. ’He didn’t actually start going to church until after my mother’s death in 1960,’ Barbara Wood recalls. ’My mother had come from a devout Lutheran background and perhaps he felt that he had a duty to continue taking us to churc church.’ h.’ Throughout Throughout the early sixties he was taking his children children to a Protestant Protestant church church on Sundays Sundays and reading reading Catholic Catholic theology throughout throughout the rest of the week! ’He read avidly,’ avidly,’ says says Barbara Wood, ’and it was in the sixties during the Cold War that he began to discover various papal encyclicals. He was introduc introduced ed to them them by Harry Harry Collins Collins,, a friend friend who was also a Cathol Catholic. ic. Slowly Slowly he cam camee to see that the people p eople he was agreeing with were all Catholics.’ Catholics.’ Important Important to Schumac Schumacher’s her’s final distillation distillation of the ideas which came to maturity in Small is Beautiful were the social encyclicals. On 15 May 1961 Pope John XXIII published Mater et Magistra (Mother and Teacher), his first social encyclical. In the opening paragraphs the Pope restated the Church’s right and duty to teach on matters of justice in society, He then devoted the whole of Part One to emphasizing that he adhered faithfully to the social teaching of


















































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Belloc and formed the basis of his exposition of distributism distributism in the early years of the century century.. Pope Pius XI had commemorated the fortieth anniversary of the publication of Rerum Novarum with the publication of his own social encyclical Quadragesimo Anno in 1931. This had stressed the continued relevance of Pope Leo’s teaching. teaching. The teaching, teaching, which which was summarized summarized in the documents of the Second Second Vatican Vatican Council, centred on the principle that ’business enterprises’ were not primarily units of production but places where ’persons ’persons ... associate associate together, that is, men who are free and autonomous, created created in the image of God’. Such a view was music to the ears of Schumacher since it put homo viator at the very centre of economic life, ’economics as if people mattered’ as he would subtitle Small is Beautiful. The practical principle which sprang logically and inevitably from this was that, to employ the modern jargon, economic activity must become ’user friendly’. friendly’. Whereve Whereverr possible economics should be carried carried out on a human human scale so that people could express themselves in a natural environment free from the alienation inherent in macro-economic enterpris enterprises. es. Small was beautiful! beautiful! In June 1968, while Schumacher was in Tanzania advising the government of Julius Nyerere on how best to apply intermediate technology to his country’s developing economy, his second wife approached the local Catholic priest and asked to be instructed in the Catholic Catholic faith. According According to Barbara Barbara Wood, ’Father ’Father Scarborough was an old and experienced priest, who received Vreni kindly but not with the open arms she had expected.’ Rather Rather than welcoming her immediately immediately into the fold, he suggested suggested she should come to Mass from time to time if she was intereste interested. d. Consequen Consequently tly,, when Schumac Schumacher her returned from Tanzania Tanzania he found his wife regula regularly rly attendin attendingg Mass. Mass. The next time she went he accomp accompani anied ed her. Althou Although gh he
















































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statement. statement.’’ Surprisingly Surprisingly perhaps, perhaps, Schumach Schumacher er took a very different different view from Greene. Greene. ’If the Pope had writte written n anyth anything ing else,’ else,’ he told Harry Harry Collins, Collins, ’I would would have have lost lost all faith in the papacy papacy.’ Barbar Barbara, a, his daughter, phoned him to ask what he thought of the encyclical and was told that the Pope could have said nothing else. His wife also found comfort in the Pope’s pronouncement: For her, the message it conveyed was an affirmation and support for marriage, for women such as herself who had given themselves entirely to their marriages and who felt acutely the pressure from the world outside that shouted ever louder that homebound, monogamous relationships were oppressive to women and prevente prevented d them from ’fulfilling ’fulfilling themselve themselves’. s’. Vreni Schumach Schumacher er returned returned to Father Scarborough Scarborough and requested again that he accept her for a course of instruction in the Catholic faith. At the same time, but unknown to either her father or her stepmother, Schumacher’s daughter Barbara was also ’going through a period p eriod of soul-searching’. soul-searching’. She had felt a strong attraction attraction to the Catholic Churc Church h since her schooldays ’but had always feared to explore’. Then, in the wake of Humanae Vitae, she finally decided that she must become a Catholic: ’For me, the encyclical was proof that I could trust the Church, that it wouldn’t drift with the whims of society. It wouldn’t be a slave to fashion.’ When she informed her father of her decision decision she was surprised surprised at his aggressive aggressive and apparentl apparently y hostile reaction. reaction. He bombarded both Barbara and his wife Vreni with a barrage of questions: ’We were both taken by surprise. We knew of his sympathy with the Catholic Church and his devotion to many Catholic writers. Some time later he explained that he had wanted to make sure that we knew what we were doing and had therefore taken up the position of Devil’s advocate.’
















































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as Small is Beautiful. Although Although he considered considered the first bo ok the more important, he decided decided to begin with the other. With calculated realism he thought the book on economics would sell better and he might therefore reach a wider readership with the spiritual book if he had interested people in the economics book first. Schumacher relied heavily on his past articles and lectures to form the body of the book, adding a little here, updating a little there, there, and adding linking linking passages. A few chapters were were essentially essentially new but others were from articles he had already published in magazines for which he had been writing regularly. Principal among these were Manas, an American publication edited by Henry Geiger, and Resurgence, a journal started by John Papworth but taken over by Satish Kumar. Resurgence espoused the principles of smallness and decentralization and provided a forum for radical alternative thinkers such as Leopold Kohr, Ivan Illich and John Seymour, leading light in the self-sufficiency movement. In the spring of 1971, in the midst of his work on Small is Beautiful, he finally decided that he must be received received into the Catholic Catholic Church Church.. During During the following following months months he went went every every Wednesda Wednesday y morning morning to receive instruction instruction from Father Father Scarborough. Scarborough. He appears to have have undertaken undertaken instruction instruction in a spirit of humility because his wife observed that he never complained ’that he already knew everything after years of study and reading, and it was obvious that his affection and respect for his local parish priest grew with each session’. session’. He was received received into the Church Church by Father Father Scarborough Scarborough on 29 September September 1971. The only witnesses were his wife, his daughter and his son-in-law, who was also a convert. His daughter remembered that that he was very moved moved as he recited recited the Creed Creed and took communi communion. on. ’He had,’ had,’ she said ’at last, come
















































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During During the course course of their conver conversation sationss Schumac Schumacher her discussed discussed with Derrick Derrick the twenti twentieth-ce eth-centur ntury y writers writers who had influenced influenced him. ’He mentioned mentioned Chesterton,’ Chesterton,’ Derrick Derrick remembered, remembered, ’but of course many others including, say, Gandhi, and Gandhi, like Vincent McNabb, was a fine mixture of the wise sage and the lunatic... I think Chesterton was a formative influence on him’. Both Christopher Derrick and E. F. Schumacher were able to see the debt they owed to the earlier distributists. ’Distributism is very closely related to what we now call environmental and ecological questions,’ says Derrick. ’I went in 1972 to Stockholm for the United Nations Conference on the Environment. It was fascinating to see the number of people-scientists, economists, even politicians-who were starting from very un-Chestertonian premises and reaching very Chestertonian conclusions.’ Among those giving lectures at the UN Conference in Stockholm was Barbara Ward whose advocacy of distri distribut butist ist solutions solutions to the world’s world’s problems problems went went back back to before before the war. Like Like Schu Schumac macher her,, she transcended what Derrick described as that ’damned-fool dichotomy of left and right, Labour or Tory’ and playe played d a signifi significan cantt and largely largely unsung unsung part in the rise of the ecologica ecologicall mov moveme ement nt.. She may also also have have played a significant part in Schumacher’s conversion because her friendship with him stretched back to the days days when he was still clinging clinging to the last remnants remnants of his Marxism. Marxism. Certainly Certainly Ward, Ward, a cradle Catholic, Catholic, held the views of distributism long before Schumacher did. It seems likely that he must at least have been intrigued by her views, both religious and economic, in the early days of their friendship-a friendship which was was close close enough enough in the post-w post-war ar years years for him to choose choose to name name his daught daughter er after her. her. ’I am called called Barbara Barbara after Barbara Barbara Ward,’ Ward,’ says says Barbara Wood. ’She was asked to b e my godmother godmother but she refused refused
















































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later seemed almost dismissive, referring only briefly to the fact that he was ’an ardent conservationist’. This elicited an irate response from Christopher Derrick which was published on 9 September: Dr E. F. Schumacher was a very much more influential man than your brief obituary suggests. His book Small is Beautiful was not merely ’published in 1973’, it has been translated into fifteen languages and has received world-wide attention, and is taken very seriously in circles as diverse as those of the White House and the Vatican... Vatican... If he became something something of a cult-figure cult-figure in recent recent years- notably among young young people in America-this America-this was not simply because of his character characteristic istic presence presence and personal personal magnetism. Partly Partly at least, it was because he combined scientific thinking at its most rigorous with religious commitment at its most compassionate; it was also because he seemed to have put his finger, with unprecedented accuracy, upon several of the issues concerning ’development’ ... His was a message of extraordinary universality... The following day’s edition of The Times carried a tribute by Barbara Ward, whose book The Home of Man, published the previous year and written for the United Nations 1976 Conference in Vancouver on Human Settlements, was a reiteration of the principles Schumacher held so dear. ’Anyone fortunate enough to have known Fritz Schumacher,’ she wrote, ’will now be chiefly mourning the loss of a friend who combined a remarkable innovating intelligence and rigour of mind with the greatest gentleness and humour. But what the world has lost is of far greater importance.’ Ward recounted Schumacher’s achievement, laying special emphasis on his pioneering work in the field of intermediate technology, before concluding with elegaic enthusiasm: ’To very few people, it is given to begin to change, drastically and creatively, the direction of human thought. Dr Schumacher belongs to this intensely creative minority and his death is an incalculable


















































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important achievement. ’Pop handed me A Guide for the Perplexed on his deathbed, five days before he died,’ says his daughter. He told her ’this is what my life has been leading to’. Yet when she began b egan researchi researching ng her biography biography of her father a lot of people were ’astounded’ when they discovered his conversion. ’They hadn’t realized that he had become a Catholic. They thought it was a real let-down, a betrayal’.’ For all the songs of praise to Schumacher’s achievement many, it seemed, had missed the point.

23.2 23.2 “Small “Small is Beaut Beautifu iful” l” V´ arias arias vezes vezes os t´ıtulos de filmes americanos americanos s˜ ao mal traduzidos para sua edi¸c˜ ao cão ao no Brasil.Vou lembrar dois exemplos. exemplos. O primeiro primeiro é a obra prima de Frank Frank Capra ”It’s a wonderful wonderful life”, que aqui foi tolamente tolamente traduzido por ”A felicidade não ao se compra”, uma poética etica hist´ oria oria de dedica¸c˜ cao ã o ao pr´ oximo, oximo, contada em
















































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que fez um u m magn m agn´´ıfico elogio elogi o à biografia de Santo Tom´ as escrita por Chesterton.E, nas ultimas as u ´ ltimas p´ aginas aginas de seu ”best-seller”, Schumacher cita Joseph Pieper, pensador católico olico alem˜ ao que ficou conhecido no mundo ao inteiro como o ”fil´ osofo osofo das virtudes”. virtudes”. De fato, o nosso economista economista - aprovei aproveitando tando as id´ eias eias de Pieper discorre sobre a Prudˆ encia, encia, a Justi¸ca, ca, a Coragem e a Temperan¸ca, ca, as clássicas assicas Virtudes Cardiais, de que nos dever´ dever´ıamos lembrar - e praticar - para que o nosso pobre mundo moderno não ao corra para o abismo da autodestrui¸c˜ cao, aõ, naquele desesperado movimento que Schumacher denominou, com muito acerto, a louca disparada prá frente .

23.3 23.3 Schu Schumac macher her x Capr Capra a 23.3.1 Introduction Introduction (Susan Bridle) Bridle) ”We have to be very careful to avoid head-on confrontation,” said radical economist E. F. Schumacher to
















































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Fritjof Capra’s dialogue with E. F. Schumacher launched us into the far-reaching exploration of the relationship between science and spirituality that appears on the pages of this issue. It has indeed been a thrilling thrilling journey, journey, bringing us into contact contact with some of the most creative creative and brilliant brilliant minds of our era. In the end, however, all of our inquiry has brought us back to the refreshing simplicity of E. F. Schumacher. The conviction behind Schumacher’s words is that of a deeply spiritual person whose vision reaches right into into the heart heart of what what it means to be a human human being. being. His insiste insistence nce that we not forget forget ”what ”what matter matterss most” echoes in one’s mind long after one has put down his book. The followin followingg two two article articless illumin illuminate ate a fascin fascinatin atingg debate debate at the edge of the new paradi paradigm. gm. The first, Fritjof Capra’s engaging account of his meeting with Schumacher in 1977, excerpted from his book Uncommon Wisdom, illustrates how two bold critics of the classical scientific worldview-both of them ardent proponents of a new vision for humankind-can differ so fundamentally about how to approach the
















































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described Schumacher’s appearance perfectly. Schu Schumac macher her’s ’s home home was was idyllic idyllic.. The rambling rambling Edwardi Edwardian an house house was was com comfor fortab table le and open to the outdoor outdoors, s, and as we sat down down to tea we were were surround surrounded ed by an abundanc abundancee of nature. nature. The vast vast garden garden was luxuriant luxuriant and overgr overgrown. own. The flowering flowering trees were alive with the activity of insects and birds, birds, a whole ecosys ecosystem tem basking basking in the warm spring spring sun. It was was a peacefu peacefull oasis oasis where where the world world still seemed seemed whole. Schumac Schumacher her spoke with great enthusiasm enthusiasm about his garden. garden. He had spent spent many years making compost and experimenting with a variety of organic gardening techniques, and I realized that this had been his approach to ecology-a practical approach, grounded in experience, which he was able to integrate with his theoretical analyses into a comprehensive philosophy of life. After tea we moved to Schumacher’s study to begin our discussion in earnest. I opened it by presenting the the basi basicc them themee of my new book [The Turn Turnin ingg Point]. oint]. I began began with with the the obse observ rvat ation ion that our our socia sociall
















































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serious threat,” Schumacher declared emphatically. ”Western civilization is based on the philosophical error that manipulative science is the truth, and physics has caused and perpetuated this error. Physics got us into into the mess mess we are in today today. The great great cosmos cosmos is nothing nothing but a chaos chaos of partic particles les without without purpose purpose or meaning, and the consequences of this materialistic view are felt everywhere. Science is concerned primarily with knowledge that is useful for manipulation, and the manipulation of nature almost invariably leads to the manipulation of people. ”No,” Schumac Schumacher her concluded concluded with a sad smile, ”I don’t believe at all that physics physics can help us in solving our problems today.” I was was deeply deeply impresse impressed d by Schuma Schumach cher’ er’ss passion passionate ate plea. This was the first first I had heard of Bac Bacon’ on’ss role in shifting the purpose of science from wisdom to manipulation. At that moment, however, as I faced Fritz Schumacher in his study at Caterham, I had not given much thought to these issues. I only felt very


















































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family tie betw b etween een these two revolutionary revolutionary and influential influential thinkers. thinkers. I told Schumac Schumacher her how much I had been influenced by Heisenberg and recounted my meetings and discussions with him during the preceding years. Schumacher then proceeded to explain the crux of his discussions with Heisenberg and of his disagre-
















































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principles and was able to apply these in most ingenious ways to the solution of a great variety of economic and technological problems. The secret of his immense popularity lay in his message of optimism and hope. [As] my visit [drew] to a close I thanked Schumacher for making this such an inspiring and challenging afternoon. afternoon. ”It was a great pleasure,” pleasure,” he graciously graciously replied, and after a pensive pensive moment he added with a

O Negócio é Ser Pequeno

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