REZERNEIDE GUIMARÃES MELO MARIA DE JESUS QUEIROZ MAGALHÃES KÁTIA MARIA DA SILVA MATOS ROSÁLIA DE OLIVEIRA SOARES
O FEIO PODE SER BELO
“Proposta educacional que faz da reciclagem de papel mais um instrumento para a formação integral do jovem.”
Proposta pedagógica extra-classe que preza pela preservação do meio ambiente através da reci recicl clag agem em de pape papel, l, volt voltad adaa para para o reforç reforçoo da aprendi aprendizage zagem m escola escolar, r, terapi terapiaa ocup ocupac acio iona nal, l,
desc descob ober erta ta
e
valo valori riza zaçã çãoo
artística e opção em geração de renda.
BRAGANÇA 2007
2 1-IDENTIFICAÇÃO ESCOLA: E.E.E.Fundamental e Médio “Profº Bolívar Bordallo da Silva”. CMPJ: 01.926.846/0001-10 CEP: 68.600-000 END.: Trav João Paulo Ribeiro, S/N, Padre Luiz, Bragança-Pa FONE/FAX: (091) 3425 1516 GESTORA: Clara Orminda da Silva Matos E-MAIL:
[email protected] E-MAIL:
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2- TÍTULO O FEIO PODE SER BELO: Proposta educacional que faz da reciclagem de papel mais um instrumento para a formação integral do jovem. Este projeto é uma proposta educacional que abrange as disciplinas de Artes, Matemática, Língua Portuguesa, Educação Ambiental, Ciências, Sociologia e Biologia.
3-INTRODUÇÃO A idéia de reaproveitar e reciclar deveria estar presente em todos os lares a começar pela separação daquilo que se chama de “lixo”, pois os rejeitos de alguns podem render o pão de cada dia a outros. A natureza está repreendendo a ação humana da pior maneira possível: desastres ambientais afetam muito mais aos humanos que as próprias populações da fauna e da flora. É preciso entender que necessitamos do planeta Terra mais do que ele necessita de nós e garantir essa biodiversidade para futuras gerações é uma questão q uestão de cidadania. A busca constante de progresso, inerente da atividade humana, tem deixado de lado, na grande maioria das vezes, as questões ambientais. O homem pensa em usar apenas o que tem hoje sem se preocupar como vai ser no futuro. Por isso, novas consciências devem ser formadas para que progresso siga sem agredir a natureza, o que é mais natural ocorrer com o jovem visando os novos meios de sobrevivência ecológica e sustentável e, uma dessas soluções é certamente a reciclagem. No que diz respeito à reciclagem de papel, no Brasil, o consumo anual (por habitantes) manteve-se instável em 1998, situando-se em 38,4kg, ainda distante dos níveis observados em países mais desenvolvidos, como os USA (336,5kg por habitante). No entanto estima-se que 35% do papel produzido no país nos últimos dez anos são originados de matéria prima reciclada. Nos Estados Unidos, esse número 27,6%, caindo para 10,8% no
3 Canadá. (www.ecofuturo.org.br (www.ecofuturo.org.br). ). A Escola costuma descartar grande quantidade de papel, vindo dos trabalhos dos alunos alunos,, secret secretari aria, a, jornai jornais, s, revist revistas, as, cartaz cartazes es e out outros ros que podem podem ser reutil reutiliza izados dos na fabricação do papel artesanal proporcionando, primeiro a sensibilização no cuidado com o meio ambiente e em seguida a criatividade, a valorização artística, o conceito de que quase tudo pode ser reaproveitado e, ainda possibilidade de geração de renda. Pensando nesses indicadores e sabendo que muita coisa pode ser confeccionada com o reaproveitamento de papel e outros materiais, propõe-se “O FEIO PODE SER BELO” que visa à integração de alunos, pais e professores no contexto do reaproveitamento daquilo que seria lixo, ensinando-os que, com dedicação e criatividade, muito pode ser feito. E por por que que não não apro aprove veit itar ar as prát prátic icas as de prod produç ução ão e come comerc rcia iali liza zaçã çãoo para para ensinar/aperfeiçoar conceitos como proporcionalidade, operações com juros e lucros, regras de três simples e composta, frações, operações com números reais, gráficos estatísticos, transformação da matéria, soluções, cálculos estequiométricos, misturas, produção textual, ampliação de vocabulário, análise de texto não-verbal e a criatividade artística com o desenvolvimento da imaginação. Com isso, pretende-se ampliar o universo do aluno para a observação, pesquisa, coleta, criação e produtividade.
3- JUSTIFICATIV JUSTIF ICATIVA A Diante das problemáticas ambientais tão evidentes e urgentes, é necessário criar alternativas para a melhoria da qualidade de vida do ser humano e do planeta. Ações práticas, como a reciclagem, mostram-se viáveis ecológica e economicamente.
4- OBJETIVOS Trabalhar o papel descartado no ambiente escolar como um instrumento pedagógico par paraa o refor reforço ço da apre aprendi ndiza zagem gem,, desc descob ober erta ta e valor valoriz izaç ação ão artí artíst stic ica, a, tera terapi piaa ocupacional e opção de geração; Garantir a constante discursão sobre os impactos ambientais; Expandir a proposta para fora da escola, através de oficinas e mini-cursos, formando multiplicadores; Conscientizar o aluno para ser agente transformador, transformador, atuante e participativo; Formar parcerias com Instituições e Ong’s para enriquecimento e divulgação; Fomentar a coleta seletiva dentro do âmbito escolar. escolar. •
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4 5- METODOLOGIA Primeiramente acontece a sensibilização ambiental através de textos e palestras segu seguid idoo da sele seleçã çãoo e insc inscri riçã çãoo no proj projet eto. o. Esse Esse proce process ssoo envol envolve ve alun alunos os do ensi ensino no fundamental e médio, que, como pré-requisito, deverão estar regularmente matriculados em uma unidade de ensino aluno (não necessariamente na escola situante). Envolve também membros da comunidade, que deverão ter disponibilidade de tempo e concordar com as práticas do voluntariado. Para a permanência no projeto é observada a assiduidade e o compromisso com as atividades. Quanto ao aluno, observa-se ainda o comportamento e desenvoltura escolar, este deverá ter 100% de aprovação. As aulas extra-classe são regulares e acontecem no Laboratório de Reciclagem localizado nas dependências da escola com quatro horas semanais para cada grupo atuante (manhã, (manhã, tarde e noite), noite), onde são desenvolvidas desenvolvidas atividades de confecção de placas de papel machê1 (prensado e com textura), fazendo as abordagens pedagógicas junto aos conteúdos de dive divers rsas as disc discip ipli linas nas,, real realiz izan ando do pesq pesqui uisa sa bibl biblio iogr gráf áfic ica, a, viab viabil iliz izan ando do mate materi riai aiss necess necessári ários, os, para para então então fazer fazer a confecç confecção ão de peças peças (agenda (agendas, s, cartõe cartões, s, caixas caixas,, etc.), etc.), posterior posteriormente mente organizamorganizam-se se as exposições exposições periódicas. periódicas. Após 80h de curso, é feita a certificação de monitores/multiplicadores aptos. Além disso, os alunos da Escola Bolívar Bordallo este têm direito a crédito extra em uma disciplina de sua escolha, não podendo ultrapassar 2 (dois) pontos a cada semestre. Para a extensão e disseminação da idéia de reciclar como meio de proteção ao ambiente, instrumentação pedagógica e garantia de opção de renda, o projeto se dispõe à prática de mini-cursos, tendo como público alvo as escolas (Municipais e Estaduais) e Ong’s interessadas nesse propósito. Para isso, o projeto vai aonde é chamado, e, com apenas oito horas de mini-curso, uma semente é plantada.
1
Papel machê (palavra originada do francês papier mâché , que significa papel picado, papel picado, amassado e esmagado)
é uma massa feita com papel picado, água, coado e depois misturado com cola . Com esta massa é possível moldar objetos em diferentes formatos, utilitários ou decorativos. Na consistência exata pode ser modelada e pintada. pintada. Depois de seca torna-se torna-se dura, leve e resistente resistente.. O processo de confecção confecção é um tanto quanto quanto lento, lento, porém simples e econômico. No projeto, a modelagem dessa massa é feita com o auxílio de telas, que dão a forma de placas, que depois de secas podem ser recortadas, perfuradas, pintadas e coladas durante a confecção das peças.
5 6- METAS Espaço físico climatizado adequado para no mínimo 20 alunos; Aquisição de utensílios (baquetas, bacias, baldes, telas, pias e outros); Aquisição Aquisição de equipamentos equipamentos (liquidif (liquidificador icador industrial, industrial, pirógrafo, pirógrafo, prensa, prensa, estufa, estufa, micro computador ligado à internet, fotocopiadora, etc.); Aquisição de equipamentos gráficos e decorativos (perfuradores, tesoura de picotar, alicates, tesoura, estiletes, réguas, canetas apropriadas, cola, verniz, etc.); Construção de recipientes para a coleta seletiva em toda a Escola; Divulgação do projeto em periódicos como a Nova Escola; Elaboração de catálogo colorido expositivo de peças para encomendas; Garant Garantir ir partic participa ipação ção em feiras feiras munici municipai paiss de meio meio ambien ambiente te e manife manifesta staçõe çõess culturais; Conquista de parcerias para a maior extensão do projeto; Página virtual; Disponibilidade de carga horária para os professores atuantes. • • •
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7- CONOGRAMA DAS ATIVIDADES Períodos e Etapas
1ª
FEVEREIRO 2ª 3ª 4ª
1ª
1ª
AGOSTO 2ª 3ª 4ª
1ª
MARÇO 2ª 3ª
4ª
1ª
SETEMBRO 2ª 3ª 4ª
1ª
ABRIL 2ª 3ª
4ª
1ª
OUTUBRO 2ª 3ª 4ª
1ª
MAIO 2ª 3ª
4ª
1ª
NOVEMB RO 2ª 3ª 4ª
1ª
JUNHO 2ª 3ª
4ª
Reunião para planejamento e Organização do espaço físico Sensibilização Seleção e inscrição Pesquisa bibliográfica Aulas regulares Coleta Seletiva Mini-cursos Exposições Certificação de concluintes Intercâmbio Reuniões avaliativas Períodos e Etapas Reunião para planejamento e Organização do espaço físico Sensibilização
DEZEMBRO 2ª 3ª 4ª
6 Seleção e inscrição Pesquisa bibliográfica Aulas regulares Coleta Seletiva Mini-cursos Exposições Certificação de concluintes Intercâmbio Reuniões avaliativas
8- RECURSOS FINACEIROS Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
DESCRIMINAÇÃO 1-UTENSÍLIOS Bacia plástica média Bacia plástica grande Balde plástico médio Balde plástico grande Caneca plástica de 200 ml Caneca plástica de 500 ml Colher inox c/ 3 unidades Tela plástica tamanho A4 Tela plástica tamanho A3 Régua 30 cm Régua 50 cm Estilete grande Alicate ponta fina Tesoura pequena Tesoura grande Tesoura de picotar Perfurador decorativo Perfurador de furo unitário Grampeador de mesa metal Pirógrafo TOTAL 2- MATERIAL DE REPOSIÇÃO Cola branca litro/caixa Cola para isopor 500ml/caixa Cola de auto relevo Cola glitter cor diversificada Corante para tinta a base d’água Lápis preto nº 02 caixa Borracha branca caixa Lápis de cor Giz de cera Caneta hidrocor
QUANTIDADE 05 05 05 05 10 10 6 25 30 10 10 20 01 20 10 03 20 03 03 03 12 12 10 30 60 02 02 05 05 05
PREÇO (R$) Unitário Total 8,00 40,00 10,00 50,00 3,00 15,00 4,00 20,00 0,80 8,00 1,00 10,00 4,00 24,00 7,00 155,00 10,00 300,00 0,40 4,00 1,00 10,00 2,00 40,00 29,60 29,60 2,60 52,00 8,26 82,60 35,28 105,84 9,46 189,20 8,50 25,50 10,44 31,32 16,00 48,00 ----1.240,06 93,60 96,00 2,80 2,50 2,00 7,20 4,00 2,50 2,50 3,00
1.123,20 1.152,00 28,00 75,00 120,00 14,40 8,00 12,50 12,50 15,00
7 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
Marcador para retroprojetor nº 01 Caneta com glitter cores diversas Espirais tamanhos diversos Fitilhos (peças) Renda (peças) Miçangas 100g Fitas plásticas decorativas (peças) Linha de crochê 500m Lã Barbante cru Barbante colorido Sisal EVA Papel A4 75g resma para encadernação Plástico transparente metro TNT metro Tinta para tecido (pequena) Tinta guache 250 ml TOTAL
10 20 200 10 10 10 07 20 10 30 20 03 05 10 20 20 50 50
2,50 2,00 0,80 6,00 6,00 3,00 2,00 6,00 3,00 2,80 5,00 4,50 1,00 11,90 3,50 1,00 2,00 2,50 ----
25,00 40,00 160,00 60,00 60,00 30,00 14,00 120,00 30,00 84,00 100,00 13,50 5,00 119,00 70,00 20,00 100,00 125,00 3.736,10
9-RECURSOS HUMANOS Profes Professor sores, es, alunos alunos do Ensino Ensino Fundam Fundament ental al e Médio, Médio, gestor gestores, es, pais pais e demais demais integrantes da comunidade escolar. Conforme quadro abaixo, integram o projeto 2007: 01 Alessandro Augusto Magalhães 02 Ana Clara Matos da Costa 03 Ana Cláudia Fernandes Moraes 04 Carlos Gabriel Sousa de Jesus 05 César Wesley de S. Teixeira 06 Cláudia Calixto Silva 07 Edicélia Silva Filho 08 Elineuza Mª S. Moura Garcia 09 Fabiane Ribeiro da Silva 10 Geórgia Baltazar Cunha 11 Gleyson Jorge de Lima Reis 12 Ingryd Karoline G. Quadro 13 Íris Fernanda S. da Silva 14 Ionete Si Silva 15 Joelma Gomes da Silva 16 Jorge Luis Reis do Rosário * MC – Membro da Comunidade
5ª série 109 MC* Ens. Médio 8ªsérie 118 6ª série 212 Mãe e MC 6ª série 212 Mãe e MC 6ª série 112 6ªsérie 212 Ens. Médio 6ªsérie 212 Ens. Médio Professora Professora E. M. EJA
17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32
Juliene dos Santos Melo Kátia Maria da Silva Matos Kelly Adriane Melo da Silva Mª de Jesus Q. Magalhães Marcelo Almeida de Oliveira Marcos Vinicius R. dos Reis Maria Raimunda Sampaio Marienny Ferreira da Silva Narcisio Alex dos Santos Raynara Ohana F. Gonçalves Rezerneide Guimarães Melo Rosália de Oliveira Soares Romeu Figueiró Junior Tais Ramos do Nascimento Valdir Assis dos Reis Filho Vanessa de N. R. dos Reis
7ª série 115 Professora 6ª série 112 Professora 6ªsérie 212 MC MC 6ª série 112 7ª série 7ª série 114 Professora Professora 6ª série 212 6ª série 112 8ª série 118 MC
10-ACOMP 10-ACO MPANHAMEN ANHAMENTO TO E AV AVALIAÇÕES ALIAÇÕE S Tudo é registrado e tabulado, seja por meio de fotos, gráficos ou relatórios. A avaliação se dá continua e progressivamente. É realizada pela comissão organizadora e uma
8 representação de todas as categorias da escola, com o intuito de subsidiar a melhoria das próximas atividades. Bragança –Pa, 12 de julho de 2007.
____ _______ _____ _____ _____ _____ _____ _____ ______ _____ _____ _____ REZE REZERN RNEI EIDE DE GUIM GUIMAR ARÃE ÃES S MELO MELO RG: 2501449 Mat.: 54182458-1
____ _______ ______ _____ _____ _____ _____ _____ _____ _____ _____ _____ __ Mª DE JESU JESUS S QUEI QUEIRO ROZ Z MAGA MAGALH LHÃE ÃESS RG: 1491753 Mat.: 5062543-1
__________________________________ ROSÁLIA DE OLIVEIRA SOARES RG: 1792746 Mat.: 5434874-3