Por não sermos realmente sérios, somos muito superficiais, fáceis de distrair e de satisfazer. Mas para pes p esqq u isa is a r p r o fun fu n d a m e n te e m n ó s m esm es m os, os , tem te m os d e ser se r extremamente sérios e de continuar nessa seriedade. E isso requer energia, não se pode ser sério, se não se tem energia. Essa energia não deve ser esporádica, acidental, mas uma energia constante, capaz de observar uma facto tal como é, e de seguir esse facto até ao fim um energi energiaa espantosa, tanto tan to da d a mente como do corpo. E para se ter energia, não deve haver conflito, po p o r q u e o con co n flit fl itoo é o p rin ri n cip ci p al f a c to torr d e d e teri te rioo raç ra ç ã o . Somos pessoas que foram criadas para viver com o conflit conflito. o. Tod T odaa a nossa no ssa vida é conflito conflito dentro den tro e fora de nós com o próximo, com nós mesmos e nas nossas relações. Tudo o que tocamos, tanto psicológica como ideologicamente, gera conflito. E o conflito é o mais importante factor de deterioração. Compreender esse conflito, não parcial mas totalmente é, pareceme, a tarefa prioritária da mente humana. Porque só quando o conflito cessa completamente, é que termina toda a ilusão, só então a mente po p o d e p e n e t r a r m u ito it o p r o f u n d a m e n te n a in inve vest stig igaç ação ão da Verdade, no investigar se existe algo além do tempo. E só essa mente é capaz de descobrir o que é o amor, e de descobrir aquele estado da mente que é verdadei verdadeiramente ramente criador porque porq ue de outra ou tra forma, só há especulação. A mente religiosa não especula, move se apenas de facto para facto. E o facto não pode ser observado se há conflito ou tensão de qualquer espécie. 23
