Notas Alvo, aproximações diatônicas e cromáticas. Quando estamos cosntruindo uma frase, seja improvisando ou compondo , alé m da divisão rítmica das frases e das técnicas básicas como bends, slides, vibratos e ligados, devemos ficar atento à outros elementos para que nosso fraseado não seja um amontoado de notas sem sentido. Antes porém de falarmos das Notas Alvos e das aproima!"es, vale aqui fa#er um par$nteses e lembrar que% &elodia e 'armonia estão intimamente ligadas, são complementares uma da outra. Não dá pra frasear sem levar l evar em considera!ão o acorde que está sendo t ocado naquele instante((( )sso é muito importante para se reali#ar um bom solo((( &uitos comentem o erro de apenas ac*ar o centro tonal da progressão e saem +cuspindo notas a torto e a direito ac*ando que estão +inside s- porque estão no tom. ara que as nossas frases ten*am sentido, transmitam alguma coisa e, principalmente, trabal*em a favor da m/sica devemos levar em considera!ão a utili#a!ão das Notas Alvos para darmos um tempero a mais no nosso fraseado. As Notas Alvo serão as Notas que fec*arão a nossa frase, aquelas na qual iremos repousar, descansar,, finali#ar a frase. 0á que são essas notas que possuem sonoridade mais marcante descansar dentro de uma frase. 1amos 1a mos imaginar a seguinte situa!ão% 2m improviso que será feito sobre a sequ$ncia 345 6 745 e 84. Analisando a sequencia de modo +&acro podemos definir que a tonalidade está em 3 &aior 09nio : Natural;. &uito bem( &as se apenas tocarmos a escala de 3 &aior &aior,, ou as possíveis entat9nicas e Arpejos sobre a sequ$ncia, nem todas as notas soarão bem, pois temos que pensar que quando tocamos, estamos tocando +sobre uma *armonia e que essa *armonia afeta nossas frases e vice versa. < primeiro passo para ac*armos nosssas Notas Alvos é identificarmos as =ríades =ríades e =étrades de cada acorde da sequ$ncia. >ntão temos% 345 : 3 ? > ? 8 ? @; 745 : 7 ? A ? 3 ? > ; 84 : 8 ? @ ? ? 7; &uito bem, para cada acorde temos B Notas Alvo básicas, pois podemos também utili#ar as etens"es diat9nicas à tonalidade como Notas Alvos, dependendo do clima e da sonoridade que queremos na frase. Ce tocarmos as notas 3 ? > ? 8 e @ sobre o Acorde de 345, essas notas soarão bem , soarão +inside com o Acorde, não irão causar nen*um tipo de c*oque ou conflito, já que as mesmas pertence à forma!ão do acorde. < mesmo acontecendo com as re spectivas Notas Alvos dos demais acordes. &as como fa#emos para c*egar à essas Notas Alvos, já que não adianta ficar tocando apenas B notas durante todo o compasso. ara isso utili#amos as Aproima!"es. As aproima!"es são o +camin*o que percorremos até c*egar nas nossas Notas Alvo. or eemplo% Ce eu escol*i o nota > como Nota Alvo para a primeira frase sobre o Acorde de 345, eu posso c*egar até essa nota de diferentes maneiras ou com diferentes +aproima!"es. As aproima!"es mais usadas são% D6 Aproima!ão iat9nica Ascendente E6 Aproima!ão iat9nica escendente F6 Aproima!ão &ista B6 Aproima!ão 3romática G6 Aproima!ão por 8raus 3onjunstos e H6 Aproima!ão por 8raus isjuntos D6 Aproima!ão iat9nica Ascendente ? Na aproima!ão apr oima!ão iat9nica Ascendente podemos utili#ar qualquer nota +anterior ao > :nossa nota alvo;, dentro da tonalidade de 3 &aior, como ponto de partida para fa#ermos a aproima!ão. or eemplo% podemos tocar as notas 8, A, @, 3, e finali#armos no >. 3om isso estamos nos +aproimando ascendentemente e diat9nicamente da nossa nota alvo :>;.
E6 Aproima!ão iat9nica escendente ? Nessa aproima!ão fa#emos o camin*o inverso. e +camin*amos descendentemente até o >. or eemplo% tocamos as notas @, A, 8, 7 para finali#armos no >. F6 Aproima!ão iat9nica &ista ? Nessa aproima!ão podemos fa#er o camin*o ascendente e descendente para c*egarmos a nossa nota alvo. odemos por eemplo tocar as notas A, 8, 3, , e finali#amos no >. Iepare que no primeiro movimento +andamos de forma descendente e no segundo de forma ascendente. B6 Aproima!ão 3romática ? Na aproima!ão 3romática utili#amos o cromatismo para c*egarmos a nossa nota Alvo. A aproima!ao 3romática também pode ser% Ascendente, escendente e &ista. G6 Aproima!ão por 8raus 3onjuntos ? odemos nos aproimar de nossa Nota Alvo , utili#ando graus conjuntos, notas imediatas umas às outras, na +sequ$ncia uma das outras. odemos tocar as notas 86A , A6@, @63, 36, 6> de forma Ascendente e também de forma descendente, 36@, @6A, A68, 867, 76>. H6 Aproima!ão por 8raus ijuntos ? 8raus isjuntos, são notas que não são imediatas umas as outras, são notas que possuem um intervalo, d istJncia, entre elas. 1ale aqui lembrar que nessa categoria de Aproima!ão entram os Arpejos, já que todo Arpejo :=riade ou =étrade; é formado pela sobreposi!ão se =er!as. Nessa categoria então podemos fa#er a aproima!ão de forma ascendente e descendente, utli#nado instervalos de =er!a, Quinta, Ceta, Cétima, Nona e etc. Ao utili#rmos os intervalos como aproima!ão por 8raus isjuntos, devemos levar em consider!ão as +etens"es possíveis para cada acorde, ou seja, os intervalos dit9nicos a cada acorde. Quando tocamos um Acorde de 3, sabemos que são +etens"es diat9nicas desse acorde a HK, a 4&, a LK, a DDK, e a DFK, pois estas notas pertencem à tonalidade e ao 3ampo 'armonico de 3 &aior Natural. Ce tocarmos uma DDM, pr eemplo, já sairemos da =onalidade de 3 &aior 09nio para tocarmos um intervalo pertencente à tonalidade de 3 ídio. or fim, quando contruindo uma frase, cada nota tocada deve ter um sentido, um +porque. Assim conseguimos criar sonoridades interessantes e ricas em nosso improvisos e solos. > é muito importante que além de utili#armos as Notas Alvo e as Aproima!"es não nos esque!amos das demais +ferramentas como a divisão rítmica, a respira!ão, bend, slide, vibrato, ligado , tapping, etc, etc, etc. Até a pr-ima((