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FEV 1998
NBR 6471
Cal virgem e cal hidratada - Retirada e preparação de amostra - Procedimento ABNT-Associação Brasileira de Normas Norm as Técnicas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Fax: (021) 240-8249/532-2143 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA
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Origem: Projeto NBR 6471:1996 CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados CE-18:406.02 - Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios de Cal Virgem e Cal Hidratada NBR 6471 - Sampling quicklime and hydrated lime Descriptor: Hydrated lime Esta Norma substitui a MB-266:1972 (NBR 6471) Válida a partir de 30.03.1998 Palavra-chave: Cal hidratada 9 páginas
Sumário
Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Aparelhagem 5 Coleta de amostra 6 Condições específicas 7 Identificação da amostra 8 Preparação da amostra ANEXO A Figuras
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma inclui o anexo A, de caráter normativo.
1 Objetivo
Esta Norma determina o modo pelo qual se deve proceder para retirar e preparar amostra de cal virgem e de cal hidratada a ser remetida ao laboratório para ensaios de controle e de recebimento. 2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 8815:1989 - Cal virgem para aciaria - Determinação da reatividade pelo método Wührer - Método de ensaio NBR NM-ISO 2395:1997 - Peneiras de ensaio e ensaio de peneiramento - Vocabulário NBR NM-ISO 3310-1:1997 - Peneiras de ensaio Requisitos técnicos e verificação - Parte 1: Peneiras de ensaio com tela de tecido metálico NBR NM-ISO 3310-2:1997 - Peneiras de ensaio Requisitos técnicos e verificação - Parte 2: Peneiras de ensaio de chapa metálica perfurada
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2 3 Definições
5.5 As amostras coletadas devem ser analisadas no
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições.
máximo em 5 dias úteis após a coleta. No caso de não conformidade, o fornecedor deverá ser informado por escrito no máximo 3 dias após a realização dos ensaios.
3.1 cal virgem: Produto resultante de processos de
6 Condições específicas
calcinação, da qual o constituinte principal é o óxido de cálcio em associação natural com o óxido de magnésio, capaz de reagir com a água.
6.1 Cal virgem 6.1.1 Quantidade a ser amostrada
3.2 cal hidratada: Pó seco, obtido pela hidratação de c al
virgem, constituído essencialmente de hidróxido de cálcio ou de uma mistura de hidróxido de cálcio e hidróxido de magnésio ou, ainda, de uma mistura de hidróxido de cálcio, hidróxido de magnésio e óxido de magnésio.
A quantidade total da amostra de um determinado lote é calculada pela equação (1) e não deve ser inferior ao estabelecido na tabela 1:
4 Aparelhagem
Na aplicação desta Norma deve ser utilizada a seguinte aparelhagem: a) amostradores (conforme o anexo A); b) peneiras, de acordo com as NBR NM-ISO 2395, NBR NM-ISO 3310-1 e NBR NM-ISO 3310-2. 5 Coleta de amostra
M a
=
M t
(1)
F
onde:
é a massa da amostra a ser coletada, em quilogramas; M a
M t é a massa do lote, em quilogramas;
F é o fator, função da faixa granulométrica dada na tabela 1.
5.1 A amostra de cal deve ser coletada no local de fa-
bricação ou de destino, conforme ajuste entre fornecedor e comprador.
O número de incrementos é determinado pela equação (2):
5.2 A retirada da amostra deve ser feita nos seguintes
locais: a) transportadores que abastecem ou esvaziam os silos;
N =
M a
(2)
M 1
onde:
b) saída das ensacadeiras;
N é o número
c) veículo de carga;
M a
de incrementos;
é a massa de amostra a ser coletada, em quilogramas;
d) pilhas de material ensacado; M 1
e) contêineres. NOTA - Para a retirada das amostras devem ser usados amostradores especificados.
é a massa mínima de cada incremento, em
quilogramas, de acordo com a tabela 1. 6.1.2 Produto a granel 6.1.2.1 Para análise química completa e granulométrica,
5.3 A coleta da amostra deve ser realizada imediatamente
após o recebimento. Admite-se a coleta até 24 h após o recebimento, desde que as condições de armazenamento sejam adequadas à preservação das características originais do produto. Não é permitida a amostragem em embalagem danificada, para evitar contaminações, especialmente pela umidade. 5.4 As amostras coletadas devem ser acondicionadas
em recipientes limpos, secos e hermeticamente fechados, imediatamente após a coleta.
coletar os incrementos nas diagonais da seçã o horizontal, em pontos eqüidistantes, sobre a carga do ve í culo, utilizando-se o amostrador indicado na figura A.1, na parte superior da carga, no mínimo 30 cm de profundidade, conforme 6.1.1. 6.1.2.2 Se a retirada da amostra for feita em transpor-
tadores, o produto deve ser coletado em intervalos regulares de tempo, durante todo o transcurso da sua movimentação, satisfazendo o número de incremento, conforme 6.1.1.
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Tabela 1 - Valores de fator, massa mínima de cada incremento e massa total mínima em função da faixa granulométrica Faixa granulométrica
Fator
Massa mínima de cada incremento
Massa total mínima
mm
F
kg
kg
Até 1
16
1
5
Até 6
10
2
8
Até 10
7
3
10
Até 20
4
5
20
Até 40
3
7
40
Acima de 40
2
10
60
6.1.3 Produto ensacado
6.1.5 Caminhão pressurizado
O produto ensacado deve ser amostrado conforme amostrador da figura A.2 e equação (3):
A amostra do produto em caminhão pressurizado deve ser retirada pelas aberturas superiores, introduzindo-se totalmente o amostrador da figura A.5.
X
=
N e
+ 1
(3)
6.2.1 As amostras coletadas devem ser na proporção de
onde: X
6.2 Cal hidratada e cal virgem pulverizada
é o número de embalagens a serem amostradas;
N e
é o n úmero de embalagens que compõem o lote
a ser analisado. NOTA - As embalagens amostradas devem ser escolhidas aleatoriamente e não devem ser utilizadas embalagens danificadas. A coleta deve ser feita com aux ílio do amostrador especificado, inserindo-o no sentido diagonal da embalagem e alcançando toda a sua profundidade. De cada embalagem deve ser coletada 1% de sua massa total e no m ínimo 100 g de amostra para as menores de 10 kg. O n úmero obtido através da equa çã o (3) deve ser inteiro, desprezando-se as fra çõ es. O orifício produzido pelo amostrador, após a retirada da amostra, deve ser vedado. Para N e menor ou igual a tr ês, amostrar todas as embalagens.
0,5 kg para cada tonelada, não podendo ser inferior a 5 kg. 6.2.2 A amostra, quando retirada de silo, deve ser coletada
nos transportadores que abastecem ou esvaziam os silos, observada a condição de intervalos regulares de tempo, satisfazendo o número de incremento, conforme 6.1.1. 6.2.3 A amostra, quando retirada na ensacadeira, deve
ser coletada nos bicos, observada a condiçã o de intervalos regulares de tempo, repartindo-se a massa total da amostra pelo número de bicos. 6.2.4 A amostra do produto ensacado deve ser coletada
conforme 6.1.3. 6.2.5 A amostra do produto acondicionado em contêiner
deve ser coletada conforme 6.1.4-a). 6.1.4 Produto em contêiner 6.2.6 A amostra do produto em caminhão pressurizado
O produto acondicionado em contêiner deve ser amostrado da seguinte forma:
deve ser coletada conforme 6.1.5.
7 Identificação da amostra a) para granulometria até 6 mm, a amostra deve ser coletada pela abertura superior, introduzindo-se totalmente o amostrador indicado na figura A.3; b) para granulometria acima de 6 mm, a amostra deve ser coletada na descarga do cont ê iner, utilizando o amostrador da figura A.4;
7.1 A amostra coletada como indicado nesta norma será remetida ao laboratório de ensaios com as seguintes indicaçõ es: a) nome do produto; b) número da nota fiscal;
c) o número de contêineres a ser amostrado é dado pela equação (3) de 6.1.3.
c) nome do fabricante;
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d) local da coleta;
8.2.5 Peneirar uma das partes do quarteamento em
e) quantidade da amostra; f) data e horário da coleta;
peneiras com malhas de aberturas 1,0 mm e 9,5 mm. Reservar o material retido entre as duas peneiras para ensaio de reatividade W ü hrer, de acordo com a NBR 8815.
g) nome do responsável pela coleta.
8.2.6 Peneirar a segunda parte do quarteamento nas
8 Preparação da amostra 8.1 As amostras coletadas devem ser homogeneizadas e subdivididas em duas frações: a primeira fração para análise de laboratório (recebimento) e a segunda fração para contraprova. Esta última, em caso de aceitação do produto, será automaticamente descartada.
malhas com aberturas 3,4 mm e 0,600 mm. Reservar a fra ção retida entre as peneiras para ensaio de reatividade. 8.2.7 Moer a terceira parte. 8.2.7.1 Homogeneizar e quartear. 8.2.7.2 Pulverizar uma parte da amostra até que todo o
8.2 Cal virgem
material passe na peneira com abertura 0,150 mm.
8.2.1 Homogeneizar toda a amostra.
8.2.7.3 Homogeneizar e separar uma fração para análise
química completa.
8.2.2 Quartear e destinar:
8.3 Cal hidratada a) uma fração para análise granulométrica; 8.3.1 Homogeneizar e quartear a amostra.
b) uma fração para análise química; c) uma fração para ensaio de tempo de extinção. Descartar a quarta fração.
8.3.2 Reservar uma fração para ensaio de umidade. 8.3.3 Reservar uma segunda fração para ensaios físicos. 8.3.4 Reservar uma terceira fração para análise química
8.2.3 Cominuir a fração destinada à análise química.
completa.
8.2.4 Homogeneizar e quartear.
8.3.5 Descartar a quarta fração.
/ANEXO A
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Anexo A (normativo) Figuras
Figura A.1
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6
Dimensões em milímetros
N B R
Figura A.2
6 4 7 1 : 1 9 9 8
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Dimensões em milímetros
N B R 6 4 7 1 : 1 9 9 8
Figura A.3
7
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8
Dimensões em milímetros
Figura A.4
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Dimensões em milímetros
Figura 5