Escola Profissional de Música de Espinho
Trabalho Trabalho da disciplina de História da Música
Música Romana Antiga
ealizado por: Filipe Neves R ealizado
Indíce Página 1........................................................................................Introdução Página 1........................................................................................Sistema musical Página 1........................................................................................Instrumentação Página 2................................................................................Tipos de música e representações teatrais
1. Introdução O Império Romano foi fundado por volta de 27 a.C. No entanto, antes de existir o Império Romano e inclusive a Republica Romana, existia um povo que habitava a zona de Itália que se chamava a Etrúria. Os etruscos conheciam a música Lídia, Frígia e Grega, sendo este um povo considerado bastante musical. Os Romanos da Idade Antiga (cerca de 753 a.C, quando Roma foi fundada) admiravam a música e começaram a fazer o que foi durante muito tempo um “hábito” por parte dos Romanos, importar, neste caso, canções e instrumentos musicais do Egipto e as flautas Sírias. Para além disso, também incorporaram as danças árabes e as gatidanas, que mais tarde foram levadas para Espanha. Já quando o Império foi fundado, os Romanos continuavam a apreciar a música, mas consideravam a música um trabalho para os escravos gregos. Para além disso, também importaram vários aspectos da Grécia, como os instrumentos musicais, mas a ética não estava tão ligada à música para os Romanos, como estava para os Gregos.
2. Sistema Musical Um dos aspectos importados da Grécia, foi o sistema teórico-musical grego. Os romanos importaram este sistema, de uma forma conscientemente histórica, refinaram-no e sistematizaramno. Neste sentido, há uma vasta bibliografia referente ao sistema musical, a escalas, a diferença de tons e meios tons. É possivel destacar alguns autores, assim como algumas obras, por exemplo: “De institutione musicae” de Boécio, importante escritor do romano e “De musica”, de Santo Agostinho.
3. Instrumentação Como já aqui foi dito anteriormente, onde se situava Roma, havia sido antes a Etruria. Da Etruria, os Romanos foram importar vários instrumentos, a maioria instrumentos de sopro. Como é o caso de: - a tuba, um trompete recto dos etruscos. possuía um longo tubo cilíndrico de bronze com um final que se abria de súbito em uma forma de sino. Tinha um bocal removível cónico e nenhuma válvula, o que permitia apenas a produção de uma série simples de sobretons, sendo um instrumento basicamente de uso militar; - a buzina, uma trompete em forma de S com embocadura amovível, originalmente um instrumento pastoril e mais tarde um instrumento de culto de elevada categoria; - a tíbia, o “instrumento nacional” romano, inicialmente em osso e a flauta transversal dos etruscos; depois o termo passou a designar o aulos e o aulos duplo de palheta. Para além disso, também haviam instrumentos de percussão, como é o caso do tympanon, pela cymbala, pelo crotala e pelo sabillum. Dentro das cordas havia ainda a lira, retomada dos gregos, que era uma espécie de harpa com um número variável de cordas que servirião para serem devidamente beliscadas pelos dedos; a kithara, que foi lentamente substituindo a lira no gosto romano, que era semelhante, mas tinha uma caixa de ressonância maior sendo tocada por um plectro; e por último, o alaúde, o percursor das guitarras modernas, que, na altura, possuía três cordas e não era muito popular comparado aos dois instrumentos à kithara ou à lira. Haviam também órgãos, que faziam a ponte entre os instrumentos de sopro e os orgãos como os conhecemos hoje. De entre vários tipos de órgão, destaca-se o órgão hidráulico, que funcionava à pressão da água através dum complexo mecanismo que foi inventado no século III a.C por Ktesíbio, um engenheiro da Alexandria. Os modelos romanos tinham três filas de tubos à distância de quinta e de oitava (por vezes também de oitava e de dupla oitava), comandadas por por puxadores e teclas. 1
4.Tipos de música e representações teatrais Haviam vários tipos de música, na época imperial, sendo a música de entretenimento, destinada às exibições de luta e a espétaculos organizados em anfiteatros, em que as sonoridades do cornu (trompa com a barra de suporte transversal) eram frequentemente combinados com as do órgão hidraulico. Para além disso, havia também a música militar, que possuía uma relevante importância, pois baseava-se na cultura bélica que mantinha Roma. Os seus instrumentos predominantes eram a tuba, o tubicinus e serviam para dar sinais estratégicos durante uma batalha. Para além da música, havia também representações teatrais, que incluiam a música. Os tipos de representações existentes na altura denominavam-se de canto falado, árias, duos, coros, comédia de Plauto (que eram, basicamente, canções), poemas de Catulo e finalmente poemas de Horácio, que consistiam em odes.
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