Emile Jacques Dalcroze
DISCURSO E PRÁTICA: METODO ATIVO DALCROZE
Campo Grande, M
!"#$
Amarandes Rodri%ues de Oli&eira Junior, Lini'er Ra(ael )ernandes dos an*os Ro+son ereira Cos*a mail- ouza Campos
Disser*a./o apresen*ada ao Curso de Licencia*ura em M0sica12a+ili*a./o em Educa./o Musical, da 3ni&ersidade )ederal do Ma*o .Grosso do ul4
Orien*adora5 ro(6 Mes*ra Mariana *occ7ero
Campo Grande, M !"#$
Disser*a./o apresen*ada ao Curso de Licencia*ura em M0sica12a+ili*a./o em Educa./o Musical, da 3ni&ersidade )ederal do Ma*o Grosso do ul4
Campo Grande, M,8888de88888888!"#$4
COMISSÃO EXAMINADORA
88888888888888888888888888888888888888888888 ro(6 Mes*ra Mariana *occ7ero 3ni&ersidade )ederal de Ma*o Grosso do ul
RESUMO
Dalcroze se de*e&e ao desen&ol&imen*o de um m9*odo onde os sa+eres musicais de&essem passar o+ri%a*oriamen*e pelo corpo, serem *ra+al7ados e in*ernalizados a par*ir do mo&imen*o4 Vendo a di(iculdade dos alunos do conser&a*:rio onde *ra+al7a&a, perce+eu que os alunos n/o conse%uiam ima%inar o som dos acordes que escre&iam na aula de 7armonia ;naquela 9poca, era pr<*ica comum que os alunos nem c7e%assem per*o do ins*rumen*o duran*e as aulas =*e:ricas>?4 Concluiu que a (al*a de e@perincia sonora concre*a dos alunos era o principal erro na pr<*ica de ensino corren*e4 As atividades de sua nova proposta (adota até os dias atuais) consistem na “imersão dos participantes nos aspectos estruturais e dramáticos da obra musical, valorizando, a compreensão de seus elementos e de seus aspectos expressivos”. O corpo joa junto na !ora da aula, muitas atividades "ue demandam movimento, camin!ar, dan#ar, re$azer elementos da m%sica (como sua $orma, suas pontua#&es r'tmicas, sua !armonia, através de passos e joos com movimento).
Palavra-Chave: RB*mica, mo&imen*o e m0sica4
ABSTRACT
Dalcroze s*opped *o de&elop a me*7od 7ere *7e musical 'noled%e s7ould no* pass necessaril- +- *7e +od- and are or'ed (rom *7e mo*ion in*ernalized4 eein% *7e di((icul*- o( *7e s*uden*s o( *7e conser&a*or- 7ere 7e or'ed, 7e realized *7a* s*uden*s could no* ima%ine *7e sound o( *7e c7ords *7e- ro*e in class 7armon- ;a* *7a* *ime i* as common prac*ice *7a* s*uden*s do no* arri&e near *7e ins*rumen* durin% *7e *7eore*ical lessons?4 Concluded *7a* *7e lac' o( concre*e sound e@perience o( *7e s*uden*s as *7e main error in *7e curren* prac*ice o( *eac7in%4 T7e ac*i&i*ies o( i*s ne proposal ;adop*ed un*il *oda-? consis* o( immersion o( *7e par*icipan*s in *7e s*ruc*ural and drama*ic aspec*s o( *7e musical or', &aluin%, unders*andin% o( i*s elemen*s and i*s e@pressi&e aspec*s4 T7e +odpla-s alon% in *ime (or sc7ool, man- ac*i&i*ies *7a* require mo&in%, al'in%, dancin%, redo elemen*s o( music ;suc7 as *7eir s7ape, *7eir r7-*7mic scores, *7eir 7armon-, *7rou%7 s*eps and %ames i*7 mo*ion?4
Keyword: R7-*7mic, mo&emen* and music .
SUMÁRIO
#. Idea!, Trans(orma./o na peda%o%ia musical no limiar do s9culo 4444444444F
!4"da e o#ra$ A m0sica como meio para uma e@perincia po9*ica do corpo4444444
H4
Pro%o!&a %eda'(')a, Compreens/o musical a*ra&9s da in*era./o men*e1 corpo44444444444444444#"
$.CONC*USÃO$ )undamen*os da Escola Dalcroze444444444444444#!
RE+ER,NCIAS
Tere!a Ma&ero e Bea&r Ilar- Peda'o'a! e. Ed/)a01o M/!)al. uritiba *bpex, +--.
r a ma sefi o s i s aT r enc hdeOl i v ei r a.Det :u me ns a i os o br e +ONTERRADA,Mar
músi caeeducação.SãoPaul o:UNESP,2005.
Ideias
mile Jaques1 Dalcroze, com suas desco+er*as, a+riu as por*as para as ino&adoras peda%o%ias musicais que sur%iram nas primeira me*ade do s9culo 4 Jasques1Dalcroze desen&ol&eu %radualmen*e um m9*odo de educa./o musical +aseado no mo&imen*o, onde o aprendizado ocorre por meio da m0sica e pela m0sica por meio de uma escu*a a*i&a4 O m9*odo Dalcroze desper*ou in*eresse no meio ar*Bs*ico, so+re *udo en*re dan.arinos e drama*ur%os4 Jaques1Dalcroze dei@ou uma consider<&el o+ra *e:rica que re(le*e so+re suas in&es*i%a.es a respei*o n/o somen*e da educa./o musical, mas *am+9m, so+re a ar*e em %eral sempre +uscando (erramen*as de e@pressi&idade para preparar os ar*is*as para sua pro(isses4
O Ko&em Jaques Dalcroze (requen*a&a *am+9m a :pera o +al9 e o *ea*ro, *endo inclusi&e par*icipado como a*or em represen*a.es *ea*rais4 Mas 9 em aris, a*ra&9s do con*a*o com o ianis*as Ma*7is Luss- que Jaques1Dalcroze se dei@ar< in(luenciar pelas *eorias rela*i&as < e@press/o em m0sica e os princBpios de a./o repouso no ri*mo4 A*em<*ica da educa./o musical ser< a preocupa./o maior de Jasques1 Dalcroze4eu %rande desa(io ser< le&ar a ar*e para a sala de aula *rans(ormar a aula de m0sica em mo&imen*os po9*icos4
O m9*odo Dalcroze (oi implan*ado pela primeira &ez no rasil em #HN no rasil conser&a*:rio rasileiro de m0sica do Rio de Janeiro, e@a*amen*e um ano ap:s a (unda./o desse conser&a*:rio4 O m9*odo represen*a&a uma propos*a ino&adora para o ensino da m0sica4 A en*nomusicolo%a Rosa Maria zami*7 (oi uma das primeiras pro(essoras a u*ilizar e@ercBcios dalcrozianos em escolas da rede p0+lica daquele es*ado, a*ualmen*e, al%uns pro(essores especializados em m9*odo Dalcroze, en*re eles o suB.o1 +rasileiro Iramar Rodri%ues o(erecem ocasionalmen*e cursos em o(icinas de m0sica (es*i&ais e encon*ros de educa./o musical no rasil4 As ideias de Jasques1 Dalcroze con*inuam a inspirar pro(essores +rasileiros4 O ins*i*u*o (undado por Jaques1Dalcroze na suB.a, e que le&a seu nome, con*inua sendo um dos principiais cen*ros de (orma./o pro(issional de pro(essores para essa peda%o%ia4 O ins*i*u*o *am+9m o(erece curso de p:s %radua./o em m9*odo Dalcroze para ins*rumen*is*as , pro(essores de m0sica ou de dan.a peda%o%os e pro(issionais especializados em psicomo*ricidade4
Vida e o+ra
Emile 2enri Jaques nasceu em Viena, em #FP4 eus pais eram suB.os e re*ornaram ao paBs de ori%em em #FNP4 com anos de idades ,inicia 1 se es*udo de piano na capi*al aus*riaca,
Dalcroze (oi o nome ado*ado pro(issionalmen*e por ele, que es*e&e sempre en&ol&ido pela m0sica e ou*ras mani(es*a.es ar*Bs*icas4
Em #FF Dalcroze re*orna Q ui.a com o con&i*e para par*icipar da academia de m0sica de %ene+ra como responsa&el pela cadeira de 7is*oria da musica4
Em #F! 9 nomeado pro(essor de 7armonia e sol(eKo superior no conser&a*orio de %ene+ra onde ele come.a a desen&ol&er e@perimen*os que d/o inicio ao seu no&o sis*ema de educa./o musical4
Al9m de musicis*a, Dalcroze (oi Kornalis*a, a*or ;clon?, pro(essor de 7armonia, sol(eKo e 7is*:ria da m0sica ;Conser&a*:rio de Gene+ra?, re%en*e de orques*ra ;Ar%9lia?, composi*or, dire*or *ea*ral ;mise en scne? e core:%ra(o4
Criou em Gene+ra ;##$? o Ins*i*u*o Jaques1Dalcroze e (undou & em di&ersas capi*ais europ9ias4
Dalcroze morreu em Gene+ra, em #S de Kul7o de #P"4 Escre&eu qua*ro :peras, %randes o+ras corais, dois concer*os para &iolino, *rs quar*e*os para
cordas e numerosas cole*neas de can.es inspiradas no (olclore suB.o4 ara ele, =o ri*mo 9 o alicerce de *oda a ar*e>4
ropos*a peda%:%ica
U Dalcroze es*e&e no Conser&a*:rio de Gene+ra onde come.ou a lecionar sol(eKo e 7armonia4 o perBodo em que es*e&e ali ele no*ou que os alunos *in7am di&ersas di(iculdades rB*micas4 Es*a (al*a de ri*mo e compreens/o 7armWnica dos (u*uros m0sicos era por causa que eles s: es*uda&am sua audi./o no momen*o de escre&er4
Dalcroze n/o nos dei@ou um m9*odo no sen*ido de um manual, com e@ercBcios ro%ressi&os a serem se%uidos 4 or9m ele dei@ou di&ersas composi.es para sua pr<*ica musical e al%uns cadernos did<*ico4
As *rs (erramen*as +
RB*mica
o cen*ro da peda%o%ia dalcroziana4 Dalcroze o+ser&ou &
sol(eKo
Dalcroze presa para que o sol(eKo oral e corporal &ir an*es do escri*o;par*e *e:rica?4 ara ele o aluno precisa *er a opor*unidade de *ocar seu ins*rumen*o, de Can*ar, se mo&er e*c4 = a*ra&9s do sol(eKo que o aluno desen&ol&e o ou&ido in*erno, ap*id/o &ocal, respira./o, a lei*ura e a in*erpre*a./o4 Com isso o aluno passa a recon7ecer melodias ascenden*es e descenden*es *ocadas4 En*/o desen7a1se %r<(icos que represen*am o mo&imen*o da Melodia, preenc7er no*as que (al*am numa =escadin7a> de no*as e*c4 Aplica1se *am+em,desen7os como lin7as cur*as e lon%as, =es*relin7as>pre*as e +rancas, e uma s9rie de ou*ros modelos %r<(icos para recon7ecer a dura./o das no*as de uma pulsa./o> ;il&ana Mariani, p%4 $!?
impro&isa./o =Me parece que a (aculdade de impro&isar de&eria ser cul*i&ada desde o inBcio dos es*udos musicais4 444 mui*o +elo sa+er e@primir as ideias dos ou*ros, mas 9 preciso mesmo assim sa+er e@primir de *empos em *empos as suas pr:prias ideias>4;Jaques1Dalcroze, #$F, p4#$#, ?
Conclusão, Fundamentos da Escola Dalcroze:
a)
Audi./o musical5 desen&ol&er a percep./o audi*i&a da al*ura4 dos sons4 +? enso rB*mico5 (azer e sen*ir o ri*mo pela recria./o mo*ora c? In*eresse5 desper*ar o aluno a*ra&9s de a*i&idades concre*as e (Bsicas, adequadas a (ai@a e*