Av. Almirante Reis, N.º 106 3º Frtº 1170-294 – LISBOA – Tel. 21.812.42.03 – Fax. 21.812.44.69 Rua 9 de Julho, N.º 64 4050-433 – PORTO – Tel. 22.830.53.02 – Fax. 22.830.65.21 Rua Sá da Bandeira, N.º 10, 1º 3000-350 – COIMBRA – Tel. 23.982.20.66 – Fax. 23.982.20.44
MANUAL
Orientação Vocacional
PARA USO EXCLUSIVO DOS ALUNOS DO IPAF
Serviço de Psicologia Clinica e Neuropsicologia Director Clínico: J. M. Quintino Aires
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Índice 1 – Introdução.......................................................... Pág. 5 2 – Antecedentes Históricos....................................... Pág. 8 2.1 - Evolução Histórica.................................... Pág. 8 3 – Modelos Explicativos 3.1 – Modelo Traço-Factor ................................ Pág. 10 3.2 – Modelo Desenvolvimentalista de Super...... Pág. 14 3.3 – Modelo Comportamentalista ..................... Pág. 17 4 – Orientação Vocacional 4.1 – Relação psicólogo/c psicólogo/cliente liente ..... ........... ........... .......... ......... .... Pág. 24 4.2 – Avaliação Avaliação dos Interesses Vocacionais Vocacionais ........ Pág. 25
Capacidades/Aptidões ......... Pág. 27 4.3 – Avaliação das Capacidades/Aptidões Avaliação da Personalida Personalidade de ..... .......... ........... ........... ....... Pág. 32 4.4 – Avaliação 4.5 – Informação Profissional............................ Pág. 32
Dinâmica de Grupo Grupo ...... ........... .......... ......... .... Pág. 33 4.6 – Jogos de Dinâmica Vocacional Individual .......................... Pág. 34 5 – Orientação Vocacional 6 – Orientação Vocacional em Grupo.......................... Pág. 35 7 – Orientação Vocacional Vocacional Escolar .............................. Pág. 37 8 – Bibliografia..................................... Bibliografia .......................................................... ..................... Pág. 44 9 – Anexos Ficha Individual para Orientação Vocacional
em Grupo ............................................................. ............................................................. Pág. 47 Orientação ão Vocacional Vocacional em GrupoI GrupoI ...... ........ Pág. 55 Ficha para Orientaç Orientação Vocacional Vocacional em GrupoII GrupoII ..... ....... Pág. 59 Ficha para Orientação ............................................................ Pág. 63 Contrato ............................................................ Ficha de Auto-Avaliação...................................... Pág. 67 3
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Avaliação do Processo de Orientação Profissional . Pág. 73 Entrevista a um Profissional ................................ Pág. 77 – COPS Teste ...................................................... Pág. 83 Áreas de Interesses ................................. Pág. 93 Exemplo de Relatório ............................... Pág. 105 – BPRD
Respostas BPRD – Controlo ...................... Tabelas ................................................... Folha de Rosto......................................... Relatório ................................................. – Oportunidades após o 9º Ano .............................
Pág. 109 Pág. 115 Pág. 141 Pág. 145 Pág. 149
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1. Introdução A orientação vocacional tem um papel fundamental na consciencialização dos jovens para que compreendam deste cedo os desafios que se lhes deparam, no campo das mutações na natureza e na organização do trabalho, e as suas respectivas consequências, nomeadamente no aumento progressivo do trabalho intelectual. A intervenção deverá ter como objectivo sensibilizar os jovens para a importância do investimento escolar e para o reconhecimento de que as competências que irão adquirir lhes servirão para toda a vida. Esta deverá desenvolver-se empregando o recurso a várias metodologias, nomeadamente técnicas de comunicação de grupo, questionários, baterias de provas, jogos e exploração directa (visita a contexto de formação ou entrevista por um profissional), visando a experiência de aproximação à realidade concreta do mundo das profissões. O objectivo último da intervenção é facilitar a construção de quadros de significação pessoal, através da exploração da relação do jovem consigo próprio e com a realidade, visando a abertura e adesão a um processo de investimento, tendo sempre presente que as escolhas vocacionais se constroem num percurso que se prolonga no tempo, não sendo uma tarefa a cumprir num determinado momento. Assim, podemos considerar três momentos importantes, como objectivos específicos: 1º Momento: Despertar o jovem para o auto conhecimento, tomada de consciência da necessidade de conhecer bem as características individuais, capacidades, interesses, valores e experiências pessoais (conhecimento de si próprio);
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2º Momento: Informar adequadamente, sensibilizar os jovens para a importância de conhecerem fontes e meios de informação sobre programas e actividades profissionais, de forma a poderem fazer escolhas vocacionais adequadas, ter uma visão global do sistema educativo/formativo e conhecer especificamente as áreas de estudo do ensino secundário, despertar para a realidade do mundo do trabalho, das profissões e seus profissionais (conhecimento do mundo das formações e profissões); 3º Momento: Planear o futuro, sensibilizar os jovens para a necessidade de planearem as suas escolhas vocacionais e conhecer os diferentes aspectos que estão subjacentes à tomada de decisão, ter desenvolvido comportamentos de exploração de si próprio, do seu meio escolar e profissional (aprendizagem de competências de tomada de decisão). É através da sua relação com o mundo, na sua relação com a realidade, que o sujeito se conhece a si próprio e ao mundo; é no confronto com certas tarefas de aprendizagem escolar que o adolescente vai formando um conceito de si próprio quanto a certas capacidades, e também através de experiências de contacto com o mundo do trabalho que ele vai construindo os seus interesses (Campos, 1992). Esta perspectiva instrutiva/informativa, valoriza essencialmente a dimensão cognitiva da escolha vocacional negligenciando o facto de esta ser mais determinada pelo registo expressivo/afectivo, do que pela ordem dos conhecimentos da realidade. Embora valorizemos a dimensão cognitiva, não deixamos de atribuir importância à dimensão afectiva na exploração do investimento vocacional. Propõe-se para alem disso, estratégias de acção/reflexão, procurando oferecer aos sujeitos, experiências susceptíveis de questionar e transformar os seus investimentos actuais e a sua relação com o mundo, aproximando-se assim da perspectiva da exploração reconstrutiva do investimento vocacional. 6
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Nesta perspectiva de exploração do investimento, o objectivo da orientação vocacional é o da promoção do desenvolvimento. Este aparece operacionalizado em termos de transformação da relação do sujeito com o mundo. Esta relação é simultaneamente afectiva, cognitiva e indissociável da acção. O desenvolvimento vocacional é integrado no desenvolvimento global do indivíduo, concretizando várias dimensões do desenvolvimento psicológico. A partir da exploração do mundo que o rodeia o sujeito também se conhece a si próprio. Esta exploração articula aspectos cognitivos de escolha vocacional em vertentes afectivo/motivacionais e de acção. Considerando-se a orientação vocacional um processo que se prolonga no tempo.
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2. Antecedentes Históricos 2.1 Evolução Histórica A liberdade de escolha escolar ou profissional estava até ao último século limitada por três factores principais pela pouca “mobilidade social e profissional que se fazia sentir, uma vez que a profissão era transmitida de pais para filhos, pela limitação geográfica do mercado de trabalho” que dificultava os indivíduos no acesso a outras profissões, obrigando-os a escolher entre as profissões existentes, e finalmente pela inexistência de um mercado que exigisse uma mão-de-obra especializada (Reuchelin cit. por Campos, 1992, pp. 83). Com a democratização dos estudos, resultado de uma revolução económica social, (industrialização), ideológica (crença generalizada na insegurança do homem e do seu “status”), e científica (aparecimento das ciências humanas) da sociedade, revolucionaram-se as perspectivas escolares anteriores, quando a necessidade de um caminho escolar e profissional começava a fazer-se sentir. O desenvolvimento da industrialização trouxe uma diferenciação progressiva no papel das responsabilidades familiares, bem como na ampliação dos períodos obrigatórios de escolaridade, iniciando-se deste modo uma revolução no âmbito do mundo laboral, que se tornou cada vez mais complexo, exigindo, por um lado, a reconstrução dos currículos escolares, como forma de aproximação do adolescente á realidade laboral, bem como a reelaboração das normas legais que protegeriam o jovem trabalhador. Assim, a psicometria visa dar resposta às exigências feitas pela revolução industrial aquando da selecção profissional dos trabalhadores de forma a evitar futuras inadaptações profissionais, obtendo o rendimento
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máximo dos trabalhadores. É neste momento que a orientação vocacional se identifica fortemente com a selecção. Com o intuito de descobrir a vocação dos indivíduos de forma a obter o máximo de rendimento para a sociedade, criaram-se centros de orientação profissional. A ampliação dos períodos de escolaridade conduzia à escola crianças inadaptadas, o que provocava dificuldades escolares entre as diversas crianças, surgindo a orientação escolar que se ocupava da adaptação dos alunos às estruturas existentes. Hoje a orientação escolar e profissional é algo que já faz parte da rotina da maioria das escolas, realidade esta, aceite como fundamental e indispensável no período de adolescência.
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3. Modelos Explicativos 3.1 Modelo Traço-Factor A pedra angular da abordagem traço-factor é o diagnóstico diferencial, visto que a psicologia diferencial está na sua origem. Esta, através do uso e construção do teste de inteligência e de aptidões, identificava as diferenças individuais no comportamento humano. Posteriormente, a psicologia aplicada influência este modelo, defendendo que o indivíduo possui um padrão de traços (interesses, aptidões, características de personalidade) que podem ser identificadas através do uso de testes psicológicos, cujos resultados proporcionam um perfil de potencial individual. Assim, devido às suas “características únicas em que cada trabalhador está mais indicado, para um certo tipo de trabalho, os grupos de trabalhadores em diferentes profissões, têm características psicológicas diferentes, o ajustamento profissional vocacional varia directamente com o nível de concordância entre características do trabalhador e exigência do trabalho” (Crites, 1981, pp. 21). Herr & Cramer (1992) defendem que um dos aspectos mais fracos do modelo traço-factor (a perspectiva estática dos traços individuais/exigências do meio) tem sido actualmente ultrapassada, à medida que os procedimentos se alteram, em vez de se relacionar um preditor (como por exemplo o resultado de um teste) a uma profissão, tem-se cada vez mais em conta os padrões dos atributos e a as relação com a sequência das decisões que os indivíduos estabelecem no mundo do trabalho, evidenciando uma perspectiva mais dinâmica.
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Minnesota Theory of Work Adjustment de Davis (1976), é o modelo que mais se aproxima desta abordagem, visto que o indivíduo procura realizar e manter uma correspondência com o meio profissional. O modelo é sumariado em princípios, dos quais se destacam os conceitos de: tempo de duração e manutenção do emprego (combinação entre satisfação e a realização). A satisfação profissional é a semelhança entre as necessidades profissionais e o esforço do meio profissional, sendo a realização a função da correspondência entre capacidades individuais e as exigências requeridas pela profissão. O procedimento do modelo traço-factor segundo Williamson (1939) compreende seis etapas: Análise: Recolha de informação acerca das várias áreas: atitude interesse, ambiente familiar, conhecimentos, percurso escolar, aptidões, etc. Esta escolha é realizada através de técnicas objectivas e subjectivas; teste, inventários e entrevistas; Síntese: Selecção de dados de acordo com o que é valorativo e relevante para o psicólogo; Diagnóstico: Subdivide-se em três tipos: 3.1 Ausência de escolha: incapacidade que o indivíduo tem de definir a escolha, quer porque demonstra imaturidade quer por irrealismo mental; 3.2 Incerteza na escolha: o indivíduo escolheu uma ocupação, mas tem dúvidas quanto à decisão que tomou; 3.3 Escolha desacertada: verifica-se, quando as aptidões e interesses, não são concordantes em relação à escolha. Depois de comparar o perfil individual com o perfil das profissões descreve-se as causas do problema.
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Prognóstico: Avaliação das consequências dos problemas e das possibilidades de ajustamento, fornecendo alternativas; Aconselhamento: Aconselhar o indivíduo cooperativamente de forma a este alcançar um ajustamento desejável; Follow up: Finalização do processo para que o indivíduo seja reintegrado e faça um processo de escolha. O indivíduo só participa no processo na primeira e nas duas ultimas etapas, uma vez que as restantes são etapas de tratamento da informação por parte do técnico. Os métodos de intervenção desta teoria inserem-se, em três grandes grupos: entrevista, interpretação de testes e informação profissional. De acordo com Williamson, a entrevista identifica cinco técnicas para aconselhamento vocacional: Estabelecer uma relação de confiança: O técnico tente conquistar a confiança do cliente, de forma, a que este lhe confie o seu problema; Cultivar a auto compreensão: O técnico encoraja o cliente no sentido de este perceber quais os seus pontos fortes e fracos de forma a posteriormente potencializar os pontos fracos; Planear a acção: O técnico deve enumerar os argumentos contra ou a favor da escolha educacional ou vocacional feita pelo cliente, bem como em relação aos seus hábitos, atitudes, actividades, etc; Aconselhar outro tipo de intervenção: Nenhum orientador pode lidar com todos os tipos de cliente. O processo de 12
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interpretação de testes é constituído pelas técnicas de entrevista que Williamson denominou de “planear a acção”, que por sua vez se subdivide em três tipos: a) Conselho directo: O técnico expressa directamente qual a escolha ou programa que o cliente deverá seguir. A forma como o técnico usa este método deverá estar directamente relacionada com os problemas e personalidade do cliente; b)
Persuasão: O técnico expõe as informações ao cliente de uma forma clara que permite que este compreenda e preveja rapidamente as possíveis alternativas de acção;
c)
Explicação: O técnico explora os dados obtidos nos testes e entrevistas, de forma, a que o cliente perceba quais as opções que tem.
Para Brayfield (1950), a informação profissional desta teoria visa atingir três objectivos: Informar: Quanto maior a quantidade de informação que o cliente recebe, maior será o conhecimento acerca das ocupações, diminuindo a indecisão vocacional, o que implica tomar uma decisão mais realista: Reajustar: O técnico apresenta a informação ao cliente de forma, a que este obtenha os conhecimentos de que necessita para confrontar uma escolha inadequada com dados reais;
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Motivar: O técnico usa a informação profissional para provocar no cliente uma maior participação no programa e para manter o contacto com este.
Para Crites (1981) a primeira e a segunda entrevista têm como objectivo recolher dador do cliente e recomendar testes. A terceira entrevista visa a escolha vocacional do cliente, usando uma lista de profissões para explorar informação sobre o mundo do trabalho. Daqui resulta a perda de um elemento fundamental da escolha vocacional, a auto determinação.
3.2 – Modelo Desenvolvimentalista de Super A abordagem desenvolvimentalista, ao contrário da antecedente, menciona o desenvolvimento do cliente ao longo da vida como factor influente como processo da escolha vocacional. Só a orientação vocacional desenvolvimentalista estabelece paralelo entre a “maturidade global do indivíduo e os problemas de decisão que o cliente refere na orientação vocacional desenvolvimentalista, que se justapõe à orientação vocacional geral, como microcosmos ao macrocosmos” (Crites, 1991, pp. 120), ou seja, é um processo circular dividido em estádios que se abrem numa sequência sistemática ocorrendo mudanças vocacionais, pessoais e sociais ao longo de uma determinada dimensão temporal, tendo como objectivo principal o desenvolvimento de relação e comunicação. Super (1954) evidencia que “os interesses são produto da interacção entre factores neuronais e endócrinos herdados, por um lado, e a oportunidade e avaliação, por outro”. Elabora este processo a partir do papel do self na formação de interesses e projectos através do contínuo desenvolvimento, descrevendo a cristalização dos padrões de interesse na adolescência. Deste modo, identifica tarefas de desenvolvimento da carreira 14
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para cinco estádios de vida, cujos conteúdos diferem, mantendo-se os princípios de decisão em qualquer idade ou estádio de vida. A compreensão dos estádios da carreira permite, um conhecimento das questões, papeis e conflitos que a maioria das pessoas enfrenta durante um determinado período de vida, bem como uma perspectiva longitudinal da maturação da carreira. Uma das premissas é de que as pessoas são simultaneamente racionais e emotivas, e consequentemente “o melhor aconselhamento profissional é uma combinação dos dois, algures entre extremos teóricos” (Super, 1957). Através de investigações efectuadas no âmbito do Career Pattern Study, desenvolveu o conhecimento base acerca da maturidade profissional que levou a perspectivar a orientação “não apenas como um aconselhamento destinado à escolha, mas um tipo de aconselhamento que leva ao desenvolvimento da escolha, (...) e que envolve a ajuda na compreensão dos factores sociais, pessoais e outros que contribuem para as decisões educacionais dos indivíduos” (Super & Overrstreet, 1960). Este modelo explica a grande aproximação entre o desenvolvimento da carreira e o desenvolvimento pessoal (Herr & Cramer, 1992), ou seja, contrapõe a noção da carreira à noção anterior de modelo profissional, que pretende “evidenciar uma abordagem traço-factor, ou como proceder em psicologia diferencial” (Super, 1984). Da psicologia diferencial, Super (1980) refere-se à sua orientação teórica como uma psicologia baseada nas diferenças individuais. As pessoas variam nas suas capacidades, inventários, entrevistas ou auto registos. Também determinados interesses e capacidades individuais têm maior probabilidade de se realizarem em determinadas profissões do que noutras. A satisfação aumenta quando as pessoas escolhem a profissão de acordo com as suas capacidades e interesses. No entanto, é admissível que em cada profissão exista uma variedade de traços pessoais entre os 15
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indivíduos, e que estes têm potencial para se qualificarem numa variedade de profissões. Adoptando para a psicologia vocacional a base estruturalista da psicologia do desenvolvimento, Super (1988) entende que o planeamento da carreira se fundamenta no conceito de progressão individual, através de períodos de desenvolvimento. Descreve em termos psicológicos as tarefas vocacionais e as decisões no tempo para cada um dos estádios de vida. As tarefas de desenvolvimento dos estádios de crescimento e exploração serão alargadas, à medida que as exigências das capacidades específicas aumentam na elaboração da sua maturidade vocacional. O conceito de maturidade vocacional é um aspecto essencial na teoria de Super, e tem sido objecto de investigação contínua por parte do autor e dos seus colaboradores, designadamente no que se refere à sua definição (Osipow, 1987). Super (1980) refere-se à maturidade vocacional como “a prontidão com que o indivíduo lida com as tarefas de desenvolvimento com que é confrontado em consequência do seu desenvolvimento biológico, social e das expectativas sociais sobre a pessoa, ao atingir determinado estádio de desenvolvimento. Essa prontidão é afectiva e cognitiva”. A evidência empírica não é consistente, pelo que, alguns estudos (Blustein, 1988) demonstram não haver relação evidente entre tarefas de desenvolvimento, maturidade vocacional e a escolha de carreira. As investigações de Fretz & Leong (1982), indicam “correlações similares, baixas e moderadas entre a decisão da carreira e a maturidade vocacional”. Para Super (1980) a formação do auto-conceito resulta da interacção do indivíduo e do seu meio e expressa-se através das tomadas de decisão. Do ponto de vista fenomenológico, em 68 Super descreve o desenvolvimento 16
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vocacional como o desenvolvimento e implementação do auto-conceito no contexto do mundo do trabalho. As teorias do desenvolvimento oferecem vantagens sobre as abordagens tradicionais no que se refere à aplicação teórica e prática das suas diferentes perspectivas no domínio da reabilitação vocacional. Entre as teorias desenvolvimentalistas, a de Super é considerada unanimemente pelos autores da literatura em reabilitação, como sendo muito congruente com a filosofia progressiva da reabilitação, quer sobre o aspecto de colocação para o emprego quer na perspectiva existencial, salienta-se o ênfase dado por Super à noção de auto-conceito, bem como de desenvolvimento longitudinal que contempla as necessidades de mudança devido a alterações circunstanciais na vida. Também o delinear estádios e tarefas do desenvolvimento associadas, proporciona para a orientação e aconselhamento, indicações especificas para quando e como intervir. Este pressuposto é valido para os clientes que apresentem um atraso no desenvolvimento vocacional, sendo necessário reintegrar o auto-conceito e redireccionar as actividades vocacionais. Segundo Crites (1981), a abordagem desenvolvimentalista está incompleta em alguns aspectos, mas é a teoria mais completa para compreender clientes com problemas vocacionais, podendo ainda ser mais produtiva quando associada com os processos de aprendizagem.
3.3 – Modelo Comportamentalista de Aconselhamento: tomada de decisão Os comportamentalistas, ao contrario do modelo traço-factor e desenvolvimentalista, realçaram mais o processo do que o conteúdo. Assumem o processo de tomada de decisão como o constructo central no
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desenvolvimento da carreira. Os diversos autores que se inscrevem na teoria da decisão adoptam abordagens conceptuais diferentes, exemplos disso são as perspectivas de aprendizagem social (Mitchell & Krumboltz, 1984). A teoria de abordagem social da carreira nasceu da teoria de aprendizagem social do comportamento, a qual é muito frequentemente associada ao trabalho de Bandura. Este autor (1977), diz-nos que para ocorrer aprendizagem não é necessário a exposição directa, esta faz-se pela simples observação do modelo, independentemente das respectivas consequências. Este autor ao desenvolver a sua teoria de aprendizagem social, reformulou, muitos dos conceitos e procedimentos clínicos comportamentais, por exemplo, o conceito de reforço, que desempenha uma função auto reguladora, na medida em que os efeitos percebidos desempenham uma acção informativa e motivacional (a experiência das acções passadas pode transformar-se em expectativas que incentivam a repetição, ou não dessas acções). Assim, mesmo neste tipo de aprendizagem directa (resultante dos efeitos que as acções produzem), o sujeito passa a ser considerado como um participante activo, no seu próprio processo de aprendizagem. O papel construtivo do indivíduo torna-se ainda mais claro na explicação da aprendizagem por observação ou modelagem. Esta capacidade de aprender por observação confere ao sujeito a possibilidade de adquirir regras, estilos de vida, valores, padrões de comportamento, sem ter que o fazer por tentativa e erro. Na perspectiva da aprendizagem social, a modelagem resulta da intervenção de quatro factores que a compõem: atenção, retenção, reprodução motora e motivação. Os dois primeiros processos determinam o que é alvo de observação selectiva, a informação que é extraída e retida. Os dois últimos determinam a conversão das representações simbólicas adquiridas em actos e fornecem os incentivos para a sua realização. 18
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Em suma, na perspectiva de Bandura (1977), a aprendizagem não é determinada nem por estímulos externos, nem depende apenas de forças interiores. O autor defende que os factores cognitivos, comportamentais e sociais, determinam-se, reciprocamente, cada um afectando e sendo afectado pelos restantes. Para Mitchell & Krumboitz (1984), as experiências da aprendizagem e os seus efeitos são um poderoso determinante nas escolhas e no desenvolvimento da carreira dos indivíduos. Antes do desenvolvimento formal da teoria. Os autores estudaram a aplicação das técnicas comportamentais, tais como o reforço verbal e a modelação social, às questões profissionais da educação. Na teoria da aprendizagem social, a ênfase é dada à explicação de como as preferências e competências educativas e profissionais são adquiridas e na forma como são feitas as escolhas nestas duas áreas. Mitchell & Krumboltz (1984) consideram que as personalidades e reportórios comportamentalistas individuais que as pessoas possuem “derivam mais das suas experiências de aprendizagem únicas e não tanto do desenvolvimento inato ou dos processos psíquicos". Estas experiências consistem no contacto e na análise cognitiva de acontecimentos reforçantes positivos ou negativos. Os autores explicitam ainda, que a teoria da aprendizagem social “reconhece que as pessoas são inteligentes, que os indivíduos se esforçam a todo o momento a resolver os reforços que os rodeiam, controlando, no entanto, o seu meio de forma a realizarem os seus objectivos e necessidades" (pp.235/236). As experiências de aprendizagens são proporcionadas pelo meio e pelas iniciativas dos indivíduos e resultam em generalizações acerca de si próprio, no desenvolvimento de competências para lidar com o meio e no início de comportamentos relacionados com a carreira, tais como selecção de um programa de formação profissional.
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De uma forma global, o modelo de Mitchell & Krumboltz (1984) acentua a importância de experiências aprendidas dos indivíduos na preferência por determinadas actividades, bem como na capacidade de abordagem das diversas tarefas. Assim, no contexto da teoria da decisão da carreira, em particular, as escolhas são influenciadas pelos factores do meio já mencionados passíveis de serem aprendidos pelo indivíduo, bem como a aquisição sistemática das capacidades de tornada de decisão da carreira. Do ponto de vista prático, Mitchell & Krurnboltz (1984), têm desenvolvido trabalhos no estudo das crenças irracionais e na sua influência no processo de decisão da carreira, relacionando-o, por exemplo, com a ignorância dos factores relevantes, generalizações de culpa, auto comparação a uma só referência, valorização indevida de acontecimentos de stress de baixa probabilidade. Os autores identificam quatro causas que estão na origem do processo de tomada de decisão: auto-estima, surpresa, limites de tempo e ausência de tempo para tomar a decisão. Estes factores podem provocar reacções do tipo: “diminuição da atenção, aumento da rigidez cognitiva, limitação de perspectivas e sentimentos de culpa" (Mitchell & Krurnboltz, 1984, pp.264). A teoria prevê ainda métodos para a intervenção e identificação dessas de ssas crenças, que incluem avaliações das auto-observações dos indivíduos e das suas generalizações sobre o exterior; técnicas de reestruturação cognitiva; passando pelos instrumentos de avaliação psicométrica até à análise das capacidades de abordagem à tarefa com a prescrição de estratégias para os aspectos fracos das capacidades. As seis vantagens da teoria da aprendizagem social sobre as existentes são: O comportamento humano está sob controlo do indivíduo bem como
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do meio; o indivíduo pode exercer determinado controlo sobre as alternativas e consequências; 20
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As fontes de reforço quer, internas quer externas, actuam como
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fontes motivacionais e informativas na interpretação das experiências do passado, com a antecipação dos acontecimentos, facilitando o processo de aprendizagem; A teoria é abrangente e inclui a influência de factores sociológicos,
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económicos e psicológicos, tais como experiências aspirações e capacidades; São considerados construtos, tais como o auto-conceito;
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O modelo descreve os processos e operações em termos
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operacionais e demonstra como se ajusta uma estrutura dupla; O modelo lida com as causas e efeitos observáveis, facilitando a
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investigação e a intervenção. Crites (1981) assinala que os problemas vocacionais estão relacionados com a incapacidade para tomar uma decisão, esta pode dever-se a um factor ou à combinação de vários factores, tais como: ausência de objectivos, a existência de barreiras afectivas, a ansiedade extrema, medo de fracasso, conflito entre metas e ausência de modelos de identificação. A ansiedade é um dos factores mais estudados nesta abordagem, a qual está na origem de alguns problemas de comportamento e escolha vocacional (Goodstein 1972, cit. por Crites, 1981, pp.45). Em relação à escolha vocacional, o autor faz uma análise mais pormenorizada do papel que a ansiedade pode desempenhar como antecedente ou consequente da indecisão vocacional.
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Goodstein (1972, cit. por Crites, 1981, pp. 145) faz a distinção entre indecisão versus indecidibilidade ("indecision vs indecisiveness") que se desenvolve em origens diversas. O factor que está na origem de "estar indeciso" parece ter a ver com a falta de informação do sujeito relativamente ao trabalho. Assim, ou o cliente não faz a escolha ou fá-la de forma irrealista, tendo como consequência sentir-se ansioso. Este processo de ansiedade é uma consequência e não um antecedente da indecisão. A situação "ser indeciso", resulta de uma ansiedade associada a tomadas de decisão que antecedem a escolha de uma vocação o que acarreta no cliente sentimentos de grande desânimo e inadequação. Para aliviar a ansiedade, "estar indeciso" e principalmente "ser indeciso", o autor sugere três procedimentos usados em psicoterapia comportamental orientada, aplicável também no aconselhamento vocacional: Dessensibilização : Apresentação do estímulo causador da ansiedade em doses pequenas de forma, a que este provoque uma resposta de ansiedade. Em seguida, a dose de estímulo vai sendo aumentada gradualmente de forma a adaptar o cliente à intensidade cada vez maior do estímulo prejudicial. Assim, no aconselhamento vocacional o psicólogo constrói com o cliente uma hierarquia da ansiedade graduada; desde tomadas de decisão que produzem um mínimo de ansiedade (por exemplo, o que vestir de manhã) um nível intermédio de ansiedade (por exemplo, que cursos tirar no próximo semestre), até às mais produtoras de ansiedade (como por exemplo, que universidade e escolha vocacional). O psicólogo pede ao cliente para imaginar situações que produzam a menor ansiedade, trabalhando em seguida, com ele ao longo da hierarquia até este ser capaz de se imaginar a fazer a escolha vocacional sem sentir ansiedade; Condicionamento inibidor: Apresentação de estímulos produtores de ansiedade em intensidade suficiente para provocar respostas de ansiedade. Estes estímulos são apresentados continuamente ou em determinados 22
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períodos de tempo, em breves intervalos de descanso entre cada apresentação. Este procedimento é designado de extinção experimental, em que a exposição a grandes quantidades de estímulo não é recompensada nem punida. O condicionamento inibidor no aconselhamento vocacional pode ser aplicado nas entrevistas diárias ou semanais com o cliente; Contra condicionamento: O estímulo incondicionado corresponde, às verbalizações do cliente sobre as tomadas de decisão, quer no passado ou presente. Estas verbalizações provocam uma resposta incondicionada que é a ansiedade que o indivíduo sente quando fala sobre tomar decisões. Assim, através do processo de aprendizagem a ansiedade associa-se à tomada de decisão. Para contra-actuar esta relação, o estímulo condicionado do relacionamento com o conselheiro está junto com a verbalização do cliente acerca do processo de tomada de decisão. Se a relação preenche as condições de aceitação positiva incondicional, então, devem estimular no cliente sensações de segurança, confiança, as quais são respostas condicionadas (RC). À medida que estas RC se tornam mais fortes, substituem as respostas incondicionadas na hierarquia de respostas do cliente. Desta forma, este poderá falar sobre a tomada de decisão, sem a resposta – ansiedade, visto que esta foi contra condicionada através da relação com o psicólogo. A relação de segurança psicólogo/cliente deverá ser estabelecida antes da utilização do material estimulador de ansiedade, caso contrário, aquele ficará extremamente ansioso e quebrará o contacto. Em contrapartida, se a relação é estabelecida, poder-se-á estar a alimentar uma dependência prolongada e não produtiva no cliente.
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4. Orientação Vocacional 4.1 A Relação Psicólogo/Cliente A relação, psicólogo/cliente é um dos factores que contribui para a transformação dos padrões de funcionamento psicológico dos indivíduos quando não é o enfoque central do processo. Assim, quaisquer que sejam os modelos de intervenção ou técnicas utilizadas, a eficácia do aconselhamento depende do estabelecimento de uma relação psicólogo / cliente. Segundo Ospow et Al (1987), a relação psicólogo / cliente não é um "fenómeno mágico que produz mudanças nas pessoas de uma forma misteriosa", há determinadas características que a relação terá que conter como a empatia, a aceitação e a abertura, de forma a poder ajudar o cliente. a) A empatia não implica que o psicólogo concorde ou reforce todas as atitudes, valores e comportamentos do cliente, mas torna necessário que, enquanto profissionais, não ajuizemos segundo os nossos próprios valores, o comportamento, os ideais e a forma de reagir do cliente. Trata-se de compreendermos à luz do seu próprio quadro de referências e não segundo os nossos próprios princípios, valores e ideais; b) A abertura , segundo Osipow et Al (1987), é uma atitude de afirmação e compreensão da realidade do cliente, isto é, da sua orientação de vida pessoal. É o conhecimento aprofundado dos "processos humanos, quer sejam de natureza racional ou irracional" (pp.56). Uma outra característica da relação psicólogo / cliente, discutida por muitos autores, é a expressão emocional, que é a expressão genuína de sentimentos entre o psicólogo e o cliente que pode levar a mudança. Um dos aspectos mais salientes deste processo parece ser a possibilidade de os 24
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clientes a experienciarem e expressarem sentimentos julgados pelos mesmos como inaceitáveis, obtendo da parte do psicólogo uma resposta de aceitação e suporte. Haverá uma aprendizagem experiencial, uma vez que as pessoas experimentam o serem ouvidas e serem aceites. Assim, o que levará a uma reorganização dos esquemas e conceptualizações pessoais (representações) será não tanto o expressar de sentimentos por si só, mas sim o facto de que é experiênciada a sensação de que os nossos sentimentos são importantes, não são imorais e reflectem algo sobre nós – uma vez experimentadas estas sensações pelo cliente, esta informação vinda do comportamento verbal e não verbal do psicólogo vai favorecer uma reorganização, visto que os indivíduos já não poderão continuar a processar informação ao mesmo nível esquemático, pois tiveram que assimilar e acomodar a informação de que eram aceites e apoiados.
4.2 Avaliação Dos Interesses Vocacionais A opção recai sobre o Califórnia Occupacional Preference System (COPS), um inventário de interesses cujo objectivo é o de delimitar os domínios profissionais que poderão ser alvo de interesse do sujeito e ajudar no planeamento da carreira, facilitar o processo de tomada de decisão através do conhecimento das áreas de interesse do indivíduo, pressupondo que a exploração destes interesses em relação a determinados grupos de profissões, forneceria um bom meio de incrementar outras explorações abrindo o leque de alternativas. O inventário é constituído por uma série de actividades relacionadas com diversos tipos de profissões, cabendo ao sujeito decidir se gostaria ou não de realizar cada uma dessas actividades.
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O COPS oferece uma série de domínios profissionais (ciência, negócios, entre outros), divididos em dois níveis (profissional e técnico), factor facilitador da escolha por parte dos sujeitos. É também de fácil utilização com adolescentes, factor importante dada a faixa etária da população. É por vezes necessário apoiar e reforçar os menores no preenchimento do inventário que é constituído por 168 itens.
A. Composição/ Conteúdo:
Os itens estão organizados em 14 clusters de interesses profissionais alguns dos quais possuindo dois níveis. Os clusters de interesses profissionais e respectivos níveis são os seguintes: 1 • Ciência (nivel superior e nivel técnico); 2 • Tecnología (nivel superior e nivel técnico); 3 • Economia do consumidor; 4 • Exterior; 5 • Burocracia; 6 • Comunicação; 7 • Arte (nivel superior e nivel técnico).
B. População a que se Destina:
Adolescentes e adultos do ensino secundário e superior e população profissional. C. Material:
Folha de instruções; Lista de 168 actividades; Folha de respostas (em anexo); Folha de perfil (em anexo).
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Instituto de Psicologia Aplicada e Formação D. Administração:
Individual ou em grupo; Tempo de duração: 20 a 30 minutos. E. Instruções:
Não há respostas certas nem erradas, todas as respostas são
•
válidas; Vão responder a uma lista de 168 actividades que englobam •
diferentes tipos de profissões; Para cada item que vai ler tem de responder de acordo com uma •
escala (gosto muito / gosto moderadamente / não gosto / não gosto mesmo nada); Não tem limite de tempo.
•
F. Correcção:
Gosto muito – vale três (3) pontos;
•
Gosto moderadamente – vale dois (2) pontos;
•
Não gosto – vale um (1) ponto;
•
Não gosto mesmo nada – vale zero (0) pontos.
•
Os sujeitos podem obter um resultado global em cada uma das subescalas do COPS, tendo em consideração o somatório dos valores atribuídos às doze questões que compõem cada uma das catorze dimensões do inventário.
4.3. Avaliação das Capacidades/Aptidões As escalas de Weschler, apesar de serem permeáveis à influência, do meio cultural, e causadoras de alguma ansiedade, permitem uma análise quantitativa muito rica (Freeman, 1962). Este é também um instrumento que
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possibilita avaliar algumas variáveis de índole biopsicológica como a memória, percepção, estruturação espacial, lateralização e atenção. Os testes de raciocínio parecem conciliar o que em termos psicológicos, tem sido definido por "factor g" ou inteligência geral (Spearman, 1927, cit. Por Almeida, 198a) e as aptidões específicas. A Bateria de Provas de Raciocino Diferencial (BPRD), pretendem avaliar a operação cognitiva designada raciocínio, em diferentes contextos ou conteúdos de realização: verbal, abstracto, numérico, espacial e mecânico.
A. Composição:
Esta bateria é composta por três cadernos com cinco provas: 1•
Prova De Raciocino Numérico (NR) : esta prova é composta
de 30 itens sob a forma de sequências lineares ou alternadas de números que se seguem em cada série. Este trabalho requer, por um lado a descoberta da lei de sucessão de números e, por outro lado, a aplicação desse princípio com a realização de pequenos cálculos, tendo em vista indicar os dois números seguintes. Exemplo: 1 2 4 8 16 - - (32) (64)
2 • Prova De Raciocínio Abstracto (AR) : esta prova é composta
por 35 itens figurativos ou de conteúdo abstracto em termos de significação. O sujeito terá que perceber inicialmente a relação existente entre os dois elementos de um primeiro par de figuras apresentadas para, de seguida, aplicar essa relação a um segundo par
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a constituir entre uma terceira figura apresentada e uma quarta a escolher de entre cinco alternativas de respostas. Exemplo:
3 • Prova De Raciocino Verbal (VR) : esta prova é composta por 40
itens verbais, apresentados como na prova anterior, sob a forma de analogias. Após a descoberta da relação existente entre um primeiro par de palavras, o sujeito deverá encontrar uma quarta palavra que mantenha uma relação idêntica com a terceira apresentada. Exemplo: O quarto está para a casa, como o capitulo está para _________. A. Dicionário
B. Leitura
C. Livro
D. Jornal
E. Revista
4 • Prova De Raciocino Espacial (SR) : esta prova é composta por
30 itens, sendo estes apresentados sob a forma de cubos em movimento. Esse movimento, essencial à resolução das situações, é perceptível através de posições relativas, que as seis faces diferentes entre si, pelos seus temas decorativos, vão apresentando ao longo de cada sequência. Após o conhecimento do sentido desse movimento, que pode ser linear ou alternado, o sujeito deve escolher o cubo que viria a completar a
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sequência, escolhendo para tal uma das cinco alternativas de resposta proposta.
Exemplo:
5 • Prova De Raciocino Mecânico (MR) : esta prova é composta por
40 itens, todos eles ilustrados com uma pequena gravura alusiva à questão e as opções de resposta. Os exercícios apresentados cobrem um leque variado de conhecimentos práticos, mecânicos e outros, alguns mais de cariz "senso comum" e outros implicando já certas aquisições escolares nomeadamente próximos das disciplinas de física.
Exemplo:
Em que parte do mastro (A, B, e C) a bandeira tenderá a ser mais facilmente agitada pelo vento?
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Instituto de Psicologia Aplicada e Formação B. Material:
Caderno 1: Prova NR e Prova AR ;
•
Caderno 2: Prova SR e Prova VR ;
•
Caderno 3: Prova MR .
•
Folha de respostas (em anexo);
•
Grelha de correcção (em anexo);
•
Normas.
•
C. Administração:
Esta bateria pode ser aplicada no seu todo ou apenas em algumas das suas provas. As normas elaboradas não consideram uma nota global de realização, sendo específicas para cada prova. Ao mesmo tempo, a aplicação pode ser individual ou colectiva. O tempo de realização varia consoante a de prova: Prova NR – 17 minutos; •
Prova AR – 9 minutos;
•
Prova VR – 7 minutos;
•
Prova SR – 16 minutos;
•
Prova MR – 15 minutos.
•
D. Correcção e Anotação Dos Resultados:
O resultado dos sujeitos equivale ao número total de respostas correctas. Na Prova NR considera-se uma resposta correcta quando os valores e a ordem de apresentação dos dois números estão correctamente apresentados. As respostas omissas e os erros não são considerados na fixação dos resultados. As normas fixadas consideram apenas o número total das respostas correctas.
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4.4. Avaliação Das Características De Personalidade A prova projectava Rorschach – Exner permite-nos aceder a factores de ordem cognitiva, afectiva e social, possibilitando, assim, a detecção de quadros psicopatológicos e o funcionamento do sujeito, que determinará o sentido da orientação a levar a cabo. Para Exner as manchas de tinta revelam algo acerca da dinâmica entre o consciente e o inconsciente e/ou da imaginação simbólica (Danilo, 1986).
4.5. A Informação Profissional A apresentação da informação na orientação poderá ser feita usando dois tipos de estratégias. As estratégias do tipo informativo/instrutivo e as estratégias de exploração Reconstrutiva. A primeira estratégia centra-se numa perspectiva “informativa, instrutiva, objectiva, cognitiva e racional" (Campos, 1992, pp.17), ou seja, quando o sujeito necessita de obter informações sobre si próprio e sobre as profissões, estas informações são-lhe directamente fornecidas, ou este é instruído no sentido de as procurar e organizar segundo as regras previamente estabelecidas. Tal implica um olhar crítico sobre as informações, quase como se o sujeito não tivesse o direito de ler a informação com base no seu código de leitura do real. Esta perspectiva considera assim, a relação indivíduo/ mundo como uma realidade independente. A segunda estratégia centra-se numa perspectiva "construtiva, subjectiva e dinâmica", ou seja, o sujeito mantém uma relação "dinâmica, de vinculação, de investimento e afectiva com o mundo" (Campos, 1992, pp.23). Esta relação de investimentos constrói-se através das experiências e contactos do sujeito como mundo. Por exemplo, através de entrevistas a
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profissionais, visitas de estudo, mini-estágios que lhes são proporcionados. O objectivo principal desta estratégia é o de dotar o sujeito de uma certa autonomia para posteriormente tomar as suas próprias decisões.
4.6. Jogos De Dinâmica De Grupo Com o objectivo de melhorar a dinâmica de grupo e reforçar competências comunicacionais através da expressão dramática, tomada de decisões pelo grupo e interacção do grupo, através, por exemplo, do "Abrigo antiaéreo".
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5. A ORIENTAÇÃO VOCACIONAL INDIVIDUAL A orientação vocacional individual é aplicada a indivíduos com mais de 14 anos, que possuam a escolaridade obrigatória e tem a duração de três semanas, sendo esta realizada em 3 momentos: 1º Momento: Entrevista
Pretende-se saber as expectativas / perspectivas, dinâmicas escolar, familiares e sociais, neste sentido, é dada ao adolescente uma ficha (em anexo) onde se pretende ter mais informações sobre o mesmo. A primeira sessão tem como objectivo principal estabelecer relação com o sujeito e perceber quais as suas perspectivas em relação ao meio escolar / profissional, tendo esta a durarão de 1H. 2º Momento: Avaliação
São aplicados os testes de avaliação dos interesses profissionais do indivíduo, (COPS), aptidões (BPRD) e personalidade (Rorschach - Exner), tendo sensivelmente a durarão de 3H. 3º Momento: Devolução De Relatório
Discussão e promoção dos resultados obtidos, bem como, planeamento vocacional e/ou profissional. Tem a durarão sensivelmente de 1H.
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6. A ORIENTAÇÃO VOCACIONAL EM GRUPO A orientação vocacional em grupo é aplicada a indivíduos com mais de 14 anos, sendo a constituição do número de elementos dos grupos, no mínimo quatro e como limite o máximo de oito jovens que possuam a escolaridade obrigatória, grupos com: a) Frequência do 9º ano; b) Frequência dos 10º e 11º anos; c) Frequência do 12º ano e universitária.
Tem a duração de um mês aproximadamente, sendo esta realizada em 5 momentos: 1º Momento: Entrevista
Apresentação do grupo; saber as expectativas/perspectivas do grupo através de actividades, elaboração de fichas (em anexo): "Eu penso que és..." para possibilitar a cada membro entrevistar um outro membro do grupo; e "As minhas preocupações são..." que serão comentadas no mesmo. Por fim a elaboração de um contrato no sentido de os responsabilizar e manter um compromisso entre o grupo e o psicólogo (ficha - em anexo). Tem a durarão de sensivelmente 2H. 2º Momento: Dinâmica De Grupo e Avaliação
Elaboração da ficha "Eu tenho jeito para...” (em anexo); realização de actividades com jogos, no sentido de promover o conhecimento de si próprio, e dos membros do grupo, bem como, jogos com algumas profissões mais comuns. Aplicação de teste da personalidade, sendo utilizado preferencialmente o MMPI em caderno e por fim é pedido ao sujeito que leve para casa o
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Instituto de Psicologia Aplicada e Formação COPS e o que traga feito na sessão seguinte. Tem a duração de
sensivelmente 2H. 3º Avaliação e Planeamento
Elaboração da ficha "Quando decidiste procurar..." (em anexo); Discussão dos resultados do MMPI; avaliação das aptidões (BPRD); discussão e comentários sobre crenças relativamente às profissões. Tem a duração de aproximadamente 2H. 4º Discussão Dos Interesses e Aptidões
Discussão dos resultados obtidos no COPS e na BPRD, confrontar o grupo com preferências e capacidades e por último elaborar / preparar a entrevista a um profissional da preferência de cada um dos indivíduos, que terão de trazer na próxima sessão. Tem a duração de aproximadamente 2H. 5º Discussão Dos Resultados
Discussão dos resultados e entrega de relatório; discussão sobre a entrevista realizada a um profissional; promoção e planeamento escolar e profissional; esclarecimento de dúvidas e elaboração da ficha “Em que achas...” (em anexo). Tem a durarão de aproximadamente 2H.
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7. A ORIENTAÇÃO VOCACIONAL ESCOLAR A orientação vocacional escolar é aplicada a indivíduos com mais de 14 anos, que possuam a escolaridade obrigatória e tem a duração de um ano lectivo, sendo esta realizada em 11 momentos: 1º Momento:
Criar uma relação de confiança procurando estabelecer um clima de empatia / suporte de apoio ao adolescente e sensibilização para o processo de orientação. Definição clara do papel e responsabilidades do psicólogo e do grupo e pedir opiniões sobre a melhor forma de os ajudar. Ficha em anexo. Tem a duração de uma hora. 2º Momento
Estabelecimento de um contrato / compromisso com os participantes no programa e responsabilizar os jovens pelo empenho no programa. Discussão e estabelecimento de um acordo com os jovens, relativamente aos seguintes pontos: ● Hora e dias das sessões; ● Duração das sessões; ● Numero de sessões; ● Compromisso de assiduidade; ● Compromisso de participação e regras de funcionamento geral do grupo (o que eles pensam que é importante para que um grupo funcione). Passagem da Folha de contrato (Ficha em anexo). Tem a duração de 40 minutos. 3º Momento
Facilitar o conhecimento mútuo como forma de garantir o estabelecimento de inter-relações propícias ao trabalho a desenvolver, e mostrar que nenhum membro do grupo pode passar despercebido. Propõe-se a
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actividade, de cada um, entrevistar um outro membro, fazendo posteriormente a apresentação dos dados obtidos a todo o grupo. A execução da actividade será realizada em 4 passos : 1 - Escolher um parceiro para entrevistar; 2 - Entrevistar o outro membro durante 5 minutos, focando quatro
aspectos: tipo de pessoa; vida escolar; gostos e lazeres, problema vocacional (terão de tomar notas sobre os dados referidos); 3 - O Inverter de papeis; 4 - Apresentação ao grupo, tendo que cada pessoa verificar se a sua apresentação é correcta. Elaboração de outras actividades em grupo onde o tema será as profissões. Esta prova têm a duração de 60 minutos. 4º Momento
Promover o conhecimento de si próprio e dos membros do grupo. Explorar as representações que os jovens possuem de um grupo; definir grupo e salientar a importância do conhecimento de si próprio e dos elementos do grupo. Distribuir a ficha (em anexo) em que cada jovem elabora uma descrição de si próprio e do seu par, leitura realizada pelos jovens seguida da discussão das descrições, o psicólogo deverá fazer com que o grupo acrescente mais elementos às descrições apresentadas. Jogos de grupo cujo tema é a profissão. Identificação do percurso escolar e dos projectos escolares e profissionais e discussão em grupo dos resultados. Através da discussão em grupo, desmistificar a situação de resposta a um questionário (que poderá ser considerado pelo grupo como um teste). Passagem de um questionário de orientação onde são focados: a identificação individual; meio familiar e historia escolar (fichas em anexo). Tem a duração de 1 H30.
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Instituto de Psicologia Aplicada e Formação 5º Momento
Avaliar a que níveis existem mais dificuldades de relacionamento interpessoal e avaliação de dificuldades sentidas ao nível da comunicação (efeito da passagem de informação dentro de um grupo). Transmissão de informação : pede-se aos elementos do grupo que abandonem a sala (excepto um). Esse elemento do grupo deverá escutar uma historia que por sua vez, narrará ao seguinte que entrar na sala e assim sucessivamente. O receptor não deve fazer perguntas ou comentários e repetirá a história à sua maneira ao receptor seguinte, depois de ter chegado a vez de todos os elementos do grupo terem entrado na sala, ouvido a história e contado ao seguinte, volta-se a ler o texto original da história. A audição desta leitura evidenciará as discrepâncias entre a informação original e a informação que foi transmitida ao último elemento do grupo, e permitirá a exploração e integração da actividade através da discussão em grupo. Jogos de dinâmica de grupos têm a duração de 1H30. 6º Momento
Confrontar os jovens com um conjunto de crenças sobre a vocação (síntese entre o campo escolar e profissional) de modo a transformar posteriormente as crenças que inibem a exploração de outras alternativas: a) Começa-se pela aproximação da ideia de que todos nós temos
algumas ideias sobre a vocação e que estas afectam as escolhas. Para tal apresentar-se-á um exemplo simples que poderá ser o seguinte: "Nós todos temos uma vocação dentro de nós e que sempre existiu, logo devo saber qual é, para escolher o que vou ser".
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No entanto é importante reforçar a ideia de que muitas vezes se a nossa escolha vocacional não se pode realizar por qualquer motivo, há sempre várias alternativas a explorar. b) Projecção de frases sobre crenças relativas à profissão e posterior
discussão em grupo. Por exemplo: - "Devo conhecer tudo sobre uma profissão antes de entrar nela”. - "O meu valor como pessoa depende de eu fazer a escolha certa de formação/profissão". - “Vou ter pouca consideração por mim se não tiver mais sucesso que os meus colegas". - "Se escolher cuidadosamente a minha formação / profissão vou ter sucesso nela". - “Vou ficar muito perturbado se não for bem sucedido na minha formação / profissão". - "De certeza que os testes psicológicos vão ajudar-me a escolher a minha formação/profissão". Tem a duração de 1H30. 7º Momento
Inventariar interesses profissionais em áreas e níveis. a) Motivar os elementos do grupo para a resposta ao COPS explicando
os objectivos deste instrumento e levando-os a percepcionarem esta actividade como uma oportunidade de exploração da relação entre cada um e o mundo das profissões. 40
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Seguidamente, será apresentado o material necessário, serão lidas as instruções e esclarecidas as dúvidas surgidas. b) Os últimos 20/30 minutos são dedicados numa primeira fase à
expressão individual da reacção e das significações pessoais de que os resultados se revestem. Numa segunda fase, procurar-se-á uma síntese dessas reacções, resultados e significados. Introdução de algumas questões, como o porquê dos interesses de cada um, o contacto com o mundo das profissões e a necessidade de outro tipo de contactos. Têm a duração de 1H30. 8º Momento
Confrontar preferências e capacidades. Comunicar aos jovens que iniciarão um teste para avaliar as capacidades de cada um. No entanto, se alguma prova for mais difícil deverão realiza-la sem abandonar o empenho, salientando-se que ninguém é bom em todos os desempenhos, evitando ansiedades impossibilitantes para a tarefa. Passagem da BPRD. Tem a duração de 1H30. 9º Momento
Comunicação e discussão dos resultados individualizados ( COPS e BPRD) e fomentar a exploração da relação eu/mundo do trabalho mesmo fora das sessões, incentivando os elementos do grupo a inventariar outras fontes de informação e explorá-las. a) O trabalho será, fundamentalmente individualizado, mas fornecendo
oportunidades de interacção entre os membros do grupo; b) No final será pedido aos elementos do grupo para exprimirem as suas
percepções relativamente à experiência.
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É feita uma síntese integrativa que promova comportamentos exploratórios extra-sessões, bem como a construção de questões relacionadas com as profissões. Têm a duração de 1H30. 10º Momento
Confronto com uma situação de entrevista, visando a tomada de consciência das dificuldades e da necessidade de planeamento e preparação para essa situação, aproveitando para iniciar a ideia da interrelação de papéis, para promover a identificação de várias dimensões de uma profissão que é importante ter em conta quando se pensa no seu exercício; sensibilização para a utilidade dessa entrevista, como forma de motivação dos elementos do grupo e confrontação das representações profissionais com a realidade do exercício profissional, como forma de atingir avaliações mais complexas sobre essa mesma realidade. A realização da entrevista será feita fora das sessões, o que implica a necessidade de preparar adequadamente essa actividade. Porém, a própria preparação envolve já objectivos de integração na medida em que promove um contacto "fictício com algumas realidades" para as quais não estejam, até ai conscientes. Inicia-se com uma pequena introdução que retoma a ideia da importância de entrevistas de profissionais, ao que se passará a uma pequena discussão em grupo sobre o que é importante abordar. Por fim explica-se a actividade e pede-se voluntários para a entrevista, ficando o papel de profissional para o psicólogo. A situação de role-playing propriamente dita ficando o grupo incumbido de observar o acontecimento e registar o diálogo em termos de informação recolhida, ambiente da entrevista e ultrapassagem ou não das dificuldades (Ficha em anexo). E por ultimo elaborar/preparar a entrevista a um profissional da preferência de cada um, que terão de trazer na próxima sessão Tem a duração de 1 H30. 42
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação 11º Momento
Promoção da consciencialização da importância da perspectiva temporal da profissão, equacionando as decisões tomadas e a tomar, com as consequências para a vida de cada um, e promoção do planeamento vocacional enquanto dimensão importante no processo. (ficha em anexo). Tem a duração de 1H00.
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8. BIBLIOGRAFIA Bandura, A. (1969). Principles of Behavior Modification. New York: Holt. Bandura, A. (1977). Social learning Theory. Enlewood Cliffs, N.J.: Prentice Hall. Bandura, A. (1978). The Sel System n Reciprocal Determinis. American Psychologist, 33, 344-358. Blustein, D. (1988). A canonical analisys of carrer choice crystallization and vocational maturity. Joumal of counselling psychology, 35, 294-297. Bolton, B. (1982). Vocational adjustement of diseabled persons. Texas: Pro. Ed. Bowlby. J. (1978). Attachement and loss. Harmonds Wonh: Peguin Books.Brown, D. (1989). Carrer counselling: before, after or instead of personal counselling? Vocacional Guidance. Quartely, 33,197-199. Campos, B. (1992). A informação na orientação profissional, in actas das jornadas de psicologia. Porto. Crites, J. (1981), Career counselling: models, methods and materials. New York: Mc graw-Hill. Freedman, F. (1974). Teorias e prática dos testes psicológicos. Fundação Calouste Gulbenkian. 3ª Edição. Fretz, B. & Leong, F. (1982). Career development status as a predictor of career intervention outcomes. Joumal of counselling psychology, 29, 252-25a.
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FICHA INDIVIDUAL PARA ORIENTAÇÃO VOCACIONAL EM GRUPO
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NOME:......................................................SEXO:............... DATA:..../..../..... DADE:...........................ESCOLA SECUNDARIA............................................. LÍNGUAS ESTRANGEIRAS: (desde do ciclo)................................................... (desde do 7º- ano)...................................................................................... HABILITAÇÕES LITERÁRIAS E PROFISSÃO DO PAI:....................................... HABILITAÇÕES LITERÁRIAS E PROFISSÃO DA MÃE:...................................... OUTRAS INDICAÇÕES:.................................................................................
1. Quando decidiste procurar Orientação Vocacional, foi porque: o - Não sabias que estudos prosseguir o - Não sabias que profissão escolher o - Por curiosidade o - Outros motivos
2. Faz uma breve apresentação de ti próprio:
QUEM EU SOU .................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
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Instituto de Psicologia Aplicada e Formação 3. Se neste momento te perguntassem se te conhecias, responderias: o - Não me conheço o - Tenho dificuldade em saber quem sou o - Conheço-me bem
4. Se, também te perguntassem se conhecias as alternativas de estudos
após o 9º ano, responderias: o - Desconheço o - Tenho uma ideia o - Conheço-as bem
Enumera as três disciplinas em que obtiveste melhores resultados: .................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. 5.
Enumera as três disciplinas em que obtiveste piores resultados: .................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. 6.
7.
Enumera as três disciplinas de que mais gostaste: (independentemente das notas que tens obtido) .................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
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Se já reprovaste, em que ano de escolaridade foi, e quais foram as disciplinas que tiveste piores resultados? .................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. 8.
9.
Indica uma ou mais actividades extra-escolares que gostas e que achas que fazes bem: .................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
10. Para conseguir os resultados escolares que tens, foi preciso: o - Trabalhar muitíssimo o - Trabalhar muito o - Trabalhar pouco o - Trabalhar quase nada
11.
Que disciplinas gostarias de não ter nos anos escolares seguintes? .................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
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Instituto de Psicologia Aplicada e Formação 12. Enumera as três actividades em que gostarias de participar se pudesse
ou tivesses tempo: .................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
13. Enumera as três actividades que realizarias actualmente se terminasses já
os estudos e pudesses fazer o que quisesses: .................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
14.
Enumera as três actividades que gostarias de continuar a fazer pela vida a fora: .................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
15. Antes das acções em que vais participar já tinhas pensado no problema
das tuas escolhas escolares e profissionais? O - Sim O - Não
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Instituto de Psicologia Aplicada e Formação 16. No caso de já teres pensado, com quem o fizeste?
(podes assinalar mais do que uma resposta): o - Sozinho o - Com os pais o - Com os professores o - Com os amigos o - Com um Conselheiro de Orientação Vocacional ou um Psicólogo o - Com outras pessoas
17. Qual é o nível de escolaridade ou de formação que gostarias de atingir? o - 9º ano de escolaridade o - Curso de formação extra-escolar após o 9º ano o - Curso do ensino secundário o - Curso do ensino superior
18. Possivelmente já tens pensado na profissão, ou profissões, que gostarias
de exercer. Que profissão colocas em 1º lugar? .................................................................................................................. Em 2º lugar? .................................................................................................................. Em 3º lugar? ..................................................................................................................
19.
Porquê?
.................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. 53
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FICHA PARA ORIENTAÇÃO VOCACIONAL EM GRUPO I
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Instituto de Psicologia Aplicada e Formação NOME:........................................................................................................
EU PENSO QUE ÉS...
NOME:........................................................................................................ EU PENSO QUE SOU...
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FICHA PARA ORIENTAÇÃO VOCACIONAL EM GRUPO II
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NOME:...............................................................................DATA:..../..../.....
As minhas preocupações são: .................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
Para resolver vou: .................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
Dentro de....................devo de ser capaz de: .................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
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CONTRATO
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1º OUTORGANTE
Eu …………………………………………………………………………………… orientando (a) desejo participar no Projecto de Orientação vocacional, que se realiza todas as ……………………………………. pelas …………horas com a duração de……………..e que se estende até……/……/…… podendo esta data ser alterada. Comprometo-me a respeitar as seguintes regras de funcionamento: 1º ……………………………………………………………………… 2º ……………………………………………………………………… 3º ……………………………………………………………………… 4º ……………………………………………………………………… 5º ……………………………………………………………………… 6º ………………………………………………………………………
2º- OUTORGANTE
Eu …………………………………………………………………………………. Psicólogo (a), comprometo-me a prestar toda a ajuda solicitada, organizando actividades que permitam aos orientados conhecerem-se melhor, fornecerem a sua própria opinião sobre o que gostam, o que querem, o que são capazes, as oportunidades do sistema educativo e profissão que desejam vir a exercer mais tarde. ……. de …… de ……
O(a) Orientando(a)
O(a) Psicólogo(a)
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FICHA DE AUTO-AVALIAÇÃO
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NOME:...............................................................................DATA:..../..../.....
1. Eu tenho jeito para:
.................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
2. As coisas que mais gosto de fazer são:
.................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
3. Eu sei fazer estas 10 coisas:
.................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
4. As minhas principais qualidades são:
.................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
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Instituto de Psicologia Aplicada e Formação 5. Os meus principais defeitos são:
.................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
6. Eu sou:
.................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
7. As minhas características psicológicas principais são:
.................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
Nas relações com as outras pessoas, eu: .................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. 8.
9. Eu sou uma pessoa que:
.................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
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A trabalhar, eu: .................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. 10
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AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO VOCACIONAL
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Em que achas que o processo de Orientação Vocacional foi útil para o planeamento do teu futuro em termos de percurso escolar e da escolha de uma profissão? .................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
Qual a actividade de que gostaste mais? Porque? .................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
Qual a actividade de que gostaste menos? Porque? .................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
Como avalias o processo de orientação vocacional quanto ao: - Funcionamento do grupo: .................................................................................................................. .................................................................................................................. .................................................................................................................. - Modo como decorreram as sessões: .................................................................................................................. .................................................................................................................. ..................................................................................................................
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ENTREVISTA A UM PROFISSIONAL
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Porque escolheu esta profissão? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
Gosta da profissão que exerce? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
Qual a formação que teve de fazer para exercer a profissão? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
Quantos anos teve de estudar? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
Que disciplinas teve? Quais as que gostou mais? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
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Quais é que acham que foram mais importantes para o desempenho actual da profissão? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
Foi difícil para si arranjar trabalho? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
Foi difícil a adaptação á prática? Como foram os primeiros dias de trabalho? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
O que faz diariamente no seu trabalho? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
Qual o seu horário de trabalho? _______________________________________________________________
Quando está a trabalhar, que dificuldades sente com mais frequência? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 80
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Costuma trabalhar sozinho ou em grupo? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
O seu trabalho é normalmente feito num espaço fechado ou no exterior? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
Como profissional que conselhos dá a alguém que queira vir a exercer esta profissão? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
O que é para si, mais gratificante na profissão que exerce? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
Tem oportunidade de viajar? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
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A sua profissão envolve risco? Quais? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
Ganha bem? _______________________________________________________________
É autónomo no seu trabalho ou está dependente de superiores? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
Com a sua formação, que outros empregos pode ter? Já pensou em mudar de profissão? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
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COPS – Califórnia Occupacional Preference System
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1 – Efectuar investigações em
cobaias (animais, ou pessoas) sobre os efeitos das vitaminas no crescimento. 2 – Projectar uma estação espacial. 3 – Misturar os ingredientes para fazer pão ou bolos numa padaria. 4 – Elaborar planos económicos e financeiros para uma grande empresa. 5 – Fazer os pagamentos e receber os depósitos dos clientes num banco. 6 – Elaborar projectos arquitectónicos para vivendas ou prédios. 7 – Aconselhar as pessoas sobre a melhor maneira de reduzir a pobreza e as doenças. 8 – Desinfectar superfícies de acordo com as regras da saúde pública. 9 – Aplicar cimento e colar tijolos. 10 – Proteger e conservar terrenos de um parque florestal. 11 – Vender produtos porta a porta. 12 – Compilar e preparar para publicação o diário e corres-
pondência de uma pessoa famosa. 13 – Revelar e retocar fotografias. 14 – Vigiar uma rua para proteger as pessoas e propriedades. 15 – Fazer investigação sobre os efeitos das vitaminas no crescimento. 16 – Descobrir um novo processo de fabricar plásticos. 17 – Cortar e embalar carne ou legumes num mercado. 18 – Influenciar os políticos para fazerem passar certas propostas de lei. 19 – Receber e fazer chamadas numa central telefónica. 20 – Fazer ilustrações a cores para uma revista ou para um livro. 21 – Orientar um programa de formação de jovens para liderança de grupos. 22 – Tirar e comparar impressões digitais. 23 – Reparar e fazer a revisão de motores de automóveis ou de aviões. 24 – Utilizar novos adubos para
aumentar a produção agrícola.
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Instituto de Psicologia Aplicada e Formação 25 – Atrair clientes para lhes
apresentar e vender novos produtos. 26 – Elaborar pareceres jurídicos. 27 – Usar uma máquina de artes gráficas para fazer cartazes ou anúncios. 28 – Cuidar do conforto dos passageiros num avião ou num navio. 29 – Recolher e analisar dados sobre o sol e as estrelas. 30 – Aplicar princípios de engenharia para fabricar ferramentas cortantes. 31 – Fazer ou arranjar fatos e outras peças de vestuário, numa alfaiataria. 32 – Ser consultor para a promoção de vendas junto do presidente de uma empresa. 33 – Dactilografar e arquivar correspondência, facturas e recibos. 34 – Tocar um instrumento musical numa orquestra. 35 – Orientar actividades recreativas de deficientes.
sões e outros electrodomésticos. 38 – Receber e classificar ovos numa quinta. 39 – Ser vendedor de uma empresa de máquinas. 40 – Catalogar livros numa biblioteca. 41 – Escolher e reparar os adereços (móveis, roupas, etc.) para uma companhia teatral. 42 – Enviar mensagens e encomendas pelo correio. 43 – Estudar as causas e descobrir o remédio para as doenças. 44 – Traçar a rota de um navio. 45 – Enlatar alimentos numa fábrica de conservas. 46 – Aconselhar gestores para mudar a politica económica e financeira da empresa. 47 – Manter actualizado o registo de produtos armazenados e de encomendas recebidas. 48 – Criar modelos de joalharia. 49 – Definir os tratamentos e os cuidados a prestar aos doentes num hospital.
36 – Encher e esvaziar tubos de
50 – Fazer placas de dentes posti-
ensaio. 37 – Descobrir e reparar avarias em máquinas de lavar, televi-
ços. 51 – Cortar e instalar painéis de madeira em edifícios novos. 86
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação 52 – Cuidar do crescimento de
flores e árvores. 53 – Avaliar os riscos e calcular os prémios das apólices de seguros. 54 – Ser uma autoridade em literatura. 55 – Prepara um anúncio ou uma exposição de publicidade. 56 – Conduzir um carro ou um autocarro ao serviço de uma família ou de uma empresa. 57 – Estudar o efeito de produtos químico em animais ou em plantas. 58 – Investigar o modelo ou o tipo de produção de componentes electrónicos. 59 – Separar, classificar e empacotar frutas e legumes. 60 – Ser responsável de uma repartição pública ou de uma empresa. 61 – Receber e registar encomendas e mensagens telefónicas de clientes. 62 – Fazer uma escultura para um parque público.
fabrico de medicamentos, numa empresa farmacêutica. 65 – Trabalhar com uma máquina impressora numa tipografia. 66 – Plantar e tratar flores e legumes. 67 – Mostrar a mercadoria aos clientes num armazém de venda a retalho. 68 – Aconselhar os clientes quanto aos seus direitos legais. 69 – Pintar um sinal de tráfico rodoviário. 70 – Conduzir as pessoas aos seus lugares, num cinema ou num circo. 71 – Analisar rochas e fosseis para localizar minério. 72 – Ser responsável pela elaboração do projecto arquitectónico de um grande edifício. 73 – Restaurar e estofar mobília. 74 – Explicar os contratos e acordos laborais aos gestores de uma empresa. 75 – Trabalhar com um duplicador ou com uma máquina de fotocópias.
63 – Ajudar a combater o consumo
76 – Ensinar arte, música ou
de drogas. 64 – Fazer registos diários de produtos químicos utilizados no
teatro. 77 – Ensinar actividades desportivas. 87
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação 78 – Apoiar um dentista na prepa-
91 – Ajudar na diminuição das
ração de produtos utilizados no tratamento de dentes. 79 – Manusear ferramentas para realizar acabamentos em superfícies de madeira. 80 – Alimentar, ordenhar e cuidar de animais. 81 – Convencer as pessoas quanto ao valor de um produto. 82 – Seleccionar e preparar artigos para uma revista. 83 – Seleccionar tintas e escolher as cores para decorar casas ou escritórios. 84 – Ajudar pessoas num hotel, relativamente a bagagens e planos de viagem. 85 – Efectuar operações cirúrgicas num hospital. 86 – Projectar o modelo de um electrodoméstico. 87 – Preparar e cozinhar alimentos num restaurante. Recolher informação 88 – financeira e analisar as tendências dos negócios. 89 – Registar as receitas e as
dores de um doente, reajustando músculos e ossos. 92 – Efectuar análises de rotina num laboratório médico. 93 – Instalar e preparar canalizações de água. 94 – Cuidar de frangos num aviário ou de peixes num viveiro. 95 – Avaliar, por conta de um banco, o valor de propriedades e terrenos. 96 – Escrever uma revista ou um livro de ficção cientifica. 97 – Colocar fotografias em painéis. 98 – Ajudar pessoas a preparar e a planear viagens. Realizar investigações 99 – laboratoriais sobre o efeito da luz no crescimento das plantas. 100 – Projectar equipamentos para testar componentes eléctricos. 101 – Fazer ou concertar sapatos ou outros produtos de couro. 102 – Reunir com gestores de empresas, sobre questões de desenvolvimento das indústrias.
despesas num livro. 90 – Reproduzir obras-primas de arte.
103
– Usar uma máquina registradora e fazer os trocos de uma caixa.
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Instituto de Psicologia Aplicada e Formação 104 – Fazer ilustrações para uma
117 – Separar e encaminhar a
revista desportiva. 105 – Planear um curso de formação para jovens. 106 – Usar instrumentos para detectar defeitos em lentes de contacto. 107 – Usar uma máquina para fazer ou reparar peças metálicas. 108 – Colher legumes no campo. 109 – Vender produtos numa mercearia ou num armazém de artigos variados. 110 – Escrever uma coluna periódica num jornal. 111 – Preparar uma exposição de flores. 112 – Servir pessoas num restaurante. 113 – Determinar como as correntes oceânicas afectam o clima.
correspondência numa estação de correios. 118 – Desempenhar um papel num filme ou numa peça de teatro. 119 – Aconselhar pessoas com problemas conjugais. 120 – Verificar a pressão de uma bomba de gás. 121 – Instalar sistemas eléctricos. 122 – Inspeccionar animais ou plantações agrícolas para detectar doenças. 123 – Promover a venda de casas ou de apartamentos. 124 – Ser o responsável pela secção de um jornal ou de uma revista. 125 – Preparar e fotografar exposições comerciais. 126 – Fazer companhia a um cego ou deficiente. 127 – Efectuar investigações sobre o cancro. 128 – Estudar novos modos de produzir roupa em nylon. 129 – Prepara as refeições num
114 – Fazer um projecto do nó de
saída de uma auto-estrada. 115 – Trabalhar com uma máquina de cozer ou tricotar. 116 – Dirigir a filial de uma
empresa.
hospital ou num restaurante. 130 – Aprovar as despesas de uma empresa.
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Instituto de Psicologia Aplicada e Formação 131 –
Identificar erros em extractos de conta bancária ou em listas com números. 132 – Desenhar mobiliário artístico. 133 – Ser responsável por uma escola de formação profissional. 134 – Fazer análises ao sangue para encontrar vestígios de álcool. 135 – Aplicar tectos e telhas em edifícios. 136 – Cortar e transportar troncos de árvores numa floresta. 137 – Preparar relatórios de vendas. 138 – Apresentar um noticiário na televisão ou na rádio. 139 – Retocar fotografias. 140 – Guiar as pessoas numa visita turística. 141 – Realizar investigações químicas num laboratório industrial. 142 – Conceber novas fontes de energia. 143 – Lavar a seco ou passar a ferro fatos ou outras peças de vestuário.
145 – Receber clientes e marcar
144 – Dirigir e coordenar as acti-
158 – Presidir a uma reunião com
vidades de empresa.
uma
grande
entrevistas. 146 – Fazer maquetas de um novo edifício. 147 – Orientar actividades de tempos livres para jovens adultos. 148 – Efectuar a leitura da pressão e da temperatura do ar e da velocidade do vento. 149 – Operar com uma escavadora ou com outro tipo de equipamento. 150 – Cultivar cereais ou árvores de fruto. 151 – Vender seguros de vida. 152 – Ser juiz num supremo tribunal. 153 – Ilustrar anúncios. 154 – Lavar, cortar e pentear o cabelo das pessoas. 155 – Resolver problemas de matemática na investigação química. 156 – Orientar a construção de uma ponte de grande envergadura. 157 – Cortar e cozer tecido numa máquina. os directores de uma empresa. 159 – Empacotar e registar mercadorias para enviar pelo correio. 90
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação 160 – Compor um novo estilo de
165 – Vender automóveis ou
dança. 161 – Fomentar a colocação e adopção de crianças. 162 – Fazer a leitura dos contadores de água e de luz. 163 – Cortar e soldar peças metálicas com um maçarico. 164 – Criar gado bovino.
electrodomésticos. 166 – Escrever pequenas histórias para publicar. 167 – Decorar a montra de uma casa comercial. 168 – Ajudar os hóspedes de um hotel a orientarem-se numa cidade que desconhecem.
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ÁREAS DE INTERESSE DO COPS
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CIÊNCIA NÍVEL SUPERIOR Engloba profissões que implica o assumir de responsabilidades no planeamento e condução de investigações e pesquisas. Incluem a recolha e a aplicação sistemática de conhecimentos adquiridos, em ramos científicos como a matemática, a medicina, as ciências físicas e as ciências da vida. Algumas profissões neste domínio:
CIÊNCIAS MÉDICAS E DA VIDA: Engenheiro Agrónomo Anestesiologista Bacteriologista Bioquímico Biólogo Botânico Cirurgião
Farmacologista Fisiologista Psicólogo Radiologista Veterinário zoólogo
CIÊNCIAS FISICAS Geógrafo Geólogo Geofísico Meteorologista
Médico Farmacêutico Químico Oceanógrafo
Físico especialista em energia nuclear
CIÊNCIAS MATEMÁTICAS Actuário
Esteticista
Analista de balanços Especialista de matemática aplicada Especialista em matemática pura
Analista de sistemas Astrónomo
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CIÊNCIA NÍVEL TÉCNICO Engloba profissões que implicam a observação e clarificação de afectos para ajudar a realizar investigações laboratoriais, aplicando essas informações em campos como a medicina e as Ciências Físicas. Algumas profissões neste domínio:
CIÊNCIAS MÉDICAS E DA VIDA: Técnico de análises clínicas Técnico de Encefalografia
Assistente de consultório Técnico de radiologia
CIÊNCIAS FISICAS Técnico de radioterapia Inspector de material e tracção Observador geofísico
Ajudante técnico de farmácia Controlador de qualidade Observador meteorológico
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TECNOLOGIA NÍVEL SUPERIOR Engloba profissões que implicam responsabilidade pela engenharia e design estrutural na manufactura, construção ou transporte de produtos ou utilidades. Algumas profissões neste domínio:
AERONAUTICA - MARINHA Piloto de aviação Arquitecto de aeronáutica Engenheiro civil
Navegador aéreo Engenheiro naval
CONSTRUÇÃO CIVIL Engenheiro (especialista em cerâmica e vidro) Engenheiro civil (construção de pontes) Engenheiro civil – hidráulica Engenheiro civil (construção de edifícios)
Engenheiro de tráfico Engenheiro civil Engenheiro hidrógrafo
ELECTRICIDADE Engenheiro electrotécnico Engenheiro de telecomunicações
MECANICA - QUIMICA Engenheiro químico – industrial Engenheiro técnico químico Engenheiro mecânico
Engenheiro metalúrgico Engenheiro de minas
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TECNOLOGIA NÍVEL TÉCNICO Engloba profissões que implicam o trabalho manual em contextos como a construção, a manufactura, a instalação ou reparação de produtos, a electrónica e a mecânica. Algumas profissões neste domínio:
CONSTRUÇÃO CIVIL Ferreiro Assentador Carpinteiro
Desenhador Canalizador
ELECTRICIDADE Reparador de electrodomésticos Electricista Reparador de aparelhos de TV Técnico de telefones Serralheiro mecânico Operador de registo de som Operador de radiogoniometria Operador de estação emissora de radiodifusão
MECÂNICA Reparador de motocicletas e veículos similares Motorista de veículos pesados – mercadorias Mecânico de equipamento agrícola
Impressor Relojoeiro
Mecânico de comboios eléctricos Mecânico de manutenção de instrumentos de precisão Pintor de automóveis
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ECONOMIA DO CONSUMIDOR Engloba profissões que implicam a preparação e embalagem de alimentos e bebidas. Incluem igualmente a produção e tratamento de roupas e outros produtos têxteis. Algumas profissões neste domínio:
PRODUTOS ALIMENTARES Analista de Laboratório Padeiro Confeiteiro Chefe de mesa Chefe de cozinha
Dietista Nutricionista Cortador de carnes verdes Manteigueiro Cozinheiro de restaurante
PRODUTOS TÊXTEIS Alfaiate Estofador de viaturas Assentador de alcatifas Acabador de móveis de madeira
Costureira Peleiro Tricotador Sapateiro
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EXTERIOR Engloba profissões que se realizam fundamentalmente ao ar livre. Incluem o cuidar do crescimento de plantas e animais, o semear e cultivar de colheitas e recursos naturais, em áreas como a agricultura, as florestas, as pescas, as minas, etc. Algumas profissões neste domínio:
Engenheiro agrónomo Guarda especial de caça Guarde florestal Apicultor Avicultor Tratador de gado equino Horticultor Jardineiro Agricultor Ferreiro Mineiro Veterinário
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NEGÓCIOS NÍVEL SUPERIOR Engloba profissões que implicam elevada responsabilidade na organização, administração e funcionamento, eficiente de negócios e departamentos governamentais. Incluem as finanças, a contabilidade, a gestão e a promoção comercial. Algumas profissões neste domínio:
Contabilista Analista Especialista de estudos de mercado Analista de sistemas Agente bancário Director administrativo Engenheiro químico industrial Gerente comercial – retalho Especialista em ciências políticas Superintendente operacional
Auditor Economista Tesoureiro Administrador Advogado Solicitador Secretário – geral Gerente comercial – grosso Superintendente de rotas
NEGÓCIOS NÍVEL TÉCNICO Engloba profissões que implicam a venda, as promoções e o marketing. Incluem igualmente actividades financeiras e de organização comercial, com vista a promoverem a realização de negócios. Algumas profissões neste domínio:
Contabilista Comprador Gestor bancário Secretário de direcção ou administração Agente do ministério publico
Colocador Agente de venda de serviços Angariador comercial Demonstrador Vendedor de automóveis
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BUROCRACIA Engloba profissões que implicam o registar, enviar e arquivar de recibos e outros registos de negócios e que requerem grande atenção aos detalhes, exactidão, ordem, organização e rapidez. Incluem os trabalhos de escritório bem como o contacto com clientes para posterior realização de relatórios. Algumas profissões neste domínio:
Empregado bancário Empregado de escritório Operador de computadores Angariador de seguros Recepcionista
Guarda-livros Dactilógrafo Arquivista Telefonista Despachante
Secretário de direcção ou administração Telefonista de central telefónica pública Telefonista de central telefónica privada
Agente de transportes
COMUNICAÇÃO Engloba profissões que implicam competências de linguagem na criação ou interpretação da literatura, ou na comunicação escrita e oral de conhecimento de ideias. Algumas profissões neste domínio:
Arquivista Critico de livros, música, rádio, arte Editor de livros Escritor de peças de teatro Locutor de rádio ou televisão Escritor (prosa ou ficção) Anunciante
Bibliotecário Filólogo Historiador Poeta Tradutor Professor universitário Advogado /Juiz
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ARTE NÍVEL SUPERIOR Engloba profissões que implicam expressão individualizada de talentos criativos e musicais. Algumas profissões neste domínio:
Acrobata Coreógrafo Actor (cinema ou teatro) Director de cena Produtor teatral Atleta profissional Estilista
Maestro Dançarino Cantor Ilusionista Cabeleireiro Escultor Arquitecto
Decorador/ Desenhador - criador de interiores Desenhador – criativo de móveis Artista de variedades Desenhador criador de produtos industriais
Ilustrador Joalheiro Desenhador Pintor de arte
ARTE NÍVEL TÉCNICO Engloba profissões que implicam a aplicação de habilidades artísticas em campos como a fotografia, as artes gráficas e o design. Algumas profissões neste domínio:
Desenhador humorístico Operador de câmara escura Compositor musical Designer de produtos industriais Operador de câmara de televisão Técnico de restauro Repórter fotográfico
Litógrafo Fotógrafo Cenógrafo Ilustrador Decorador Florista Modelo
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SERVIÇOS NÍVEL SUPERIOR Engloba profissões que implicam elevada responsabilidade no cuidar do bemestar e das necessidades, em campos como o serviço social, a saúde e a educação. Algumas profissões neste domínio:
Treinador desportivo Estomatologista Terapeuta da fala Instrutor de automóveis Instrutor de judo Professor de crianças inadaptadas Professor de cegos Professor do ensino secundário Instrutor de educação física
Sociólogo Pediatra Enfermeiro Psicólogo Psiquiatra Optometrista Director de pessoal Treinador de futebol
SERVIÇOS NÍVEL TÉCNICO Engloba profissões que o providencial de serviços a pessoas, tendo em atenção os seus interesses, desejos, e bem-estar, em domínios como o serviço pessoal, social, saúde, protecção e transporte. Algumas profissões neste domínio:
Motorista de autocarro Manicura Carteiro Terapeuta Ocupacional Massagista Cabeleireiro Educador de infância Bombeiro Barman Guarda de segurança Governanta Parteira Bagageiro de hotel/transporte Barbeiro Empregado de balcão Fogueiro (locomotiva/caldeira a vapor) Enfermeiro psiquiátrico e de saúde pública Porteiro Assistente. Social
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EXEMPLO DE UM RELATÓRIO DO COPS
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COPS (CALIFÓRNIA OCUPATIONAL PREFERENCE SISTEM); As áreas que mais se destacaram neste inventário foram as seguintes: SERVIÇOS NÍVEL SUPERIOR : Engloba profissões que implicam elevada responsabilidade no cuidar do bem-estar e das necessidades, em campos como o serviço social, a saúde e a educação. Algumas profissões neste domínio: treinador desportivo, director de pessoal, psicólogo, terapeuta da fala, pediatra, estomatologista, enfermeiro, instrutor de educação física, professor de crianças inadaptadas, professor de ensino secundário, etc. TECNOLOGIA NÍVEL TÉCNICO : Engloba profissões que implicam o trabalho manual em contextos como a construção, a manufactura, a instalação ou reparação de produtos, electrónica e a mecânica. Algumas profissões neste domínio: Desenhador de construção civil, operador de radiogoniometria, operador de estação emissora de radiodifusão, operador de registo de som, relojoeiro, etc. NEGÓCIOS NÍVEL SUPERIOR : Engloba profissões que implicam elevada responsabilidade na organização, administração e funcionamento eficiente de negócios e departamentos governamentais. Incluem as finanças, a contabilidade, a gestão e a promoção comercial. Algumas profissões neste domínio: Contabilista, auditor, analista de balanço, especialista em estudos de mercado, directora administrativa, gerente comercial, solicitadora, advogada, economista, etc.
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RESPOSTAS BPRD - CONTROLO
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RACIOCÍNIO NUMÉRICO 1* 18 - 21 2*- 51 - 56 3* 7 – 5 4* 11 - 3 5* 17 - 17 6* 28 - 26 7* 6 - 3 8* 9 - 12 9* 20 - 25 10* 22 - 31
11* 10 - 3 12* 2 - 30 13* 32 - 5 14* 44 - 45 15* 19 - 27 16* 26 - 16 17* 81 - 243 18* 50 - 51 19* 23 - 29 20* 75 - 28
21* 37 - 42 22* 14 - 1 23* 48 - 19 24* 7 - 39 25* 172 - 36 26* 105 - 110 27* 11 - 12 28* 74 - 138 29* 120-720 30* 12-15
RACIOCINIO ESPACIAL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C D D B E A C B B C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A E C A B E A C D D
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
B E D D B B D D E E
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RACIOCÍNIO MECÂNICO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
A A C A C B C A A B A D C B
15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
C C A B B C C B A B B B C D
29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
D C C A A C D A C D C D
RACIOCÍNIO ABSTRACTO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
B D A C D B A E C D E A
13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
C D B E C C E C A D B E
25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
D C C A B A E E C A E
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RACIOCÍNIO VERBAL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
E B E B D A C C B E D B C D
15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
A C E C C B D E B B C C B A
29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
A E E C D A C C B B C B
113
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
114
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
TABELAS DA BPRD
115
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
116
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
7º ANO FEMININO URBANO NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR 1 3 6 9 13 17 22 29 37 45 57 67 76 83 88 93 96 97 98 99
11.2 4.21
AR 1 2 4 5 7 8 10 13 15 18 20 23 26 30 35 42 49 57 65 73 80 86 90 92 95 97 98 99
18.0 5.94
VR
SR 1 2 5 8 12 17 21 27 33 40 47 53 60 67 74 80 86 91 94 96 97 98 99
1 1 2 3 5 9 16 24 34 46 56 66 74 81 87 91 94 96 97 98 99
12.4 4.94
13.7 3.81
1 1 2 3 4 6 8 12 16 21 27 34 41 47 54 62 70 78 84 89 92 94 96 97 98 99
20.1 4.99
MR
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
117
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
8º ANO FEMININO URBANO NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR 1 2 5 8 10 13 17 24 32 41 51 61 70 79 86 90 93 95 97 98 99
12.6 3.96
AR
1 2 3 4 4 5 7 8 9 11 14 18 22 27 35 43 53 63 73 81 86 90 92 94 96 97 98 99
20.0 4.50
VR
SR 1 2 3 5 8 12 16 20 27 34 41 48 55 63 71 79 85 90 94 96 97 98 99
1 1 2 3 4 5 7 9 12 16 21 26 33 41 50 58 68 76 82 88 90 93 95 96 97 98 99
21.7 4.85
14.0 4.53
MR
1 2 3 5 6 12 18 26 36 48 57 67 76 84 89 93 95 97 98 99
14.5 3.84
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
118
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
9º ANO FEMININO URBANO NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR
1 3 4 6 8 12 16 22 29 38 49 60 69 77 85 89 92 96 97 98 99
13.6 4.10
AR
1 1 2 2 3 3 4 5 7 9 11 14 18 24 31 41 52 62 70 77 84 90 93 95 96 98 99
21.3 4.67
VR
SR
1 2 3 5 7 10 13 17 21 27 35 43 52 61 70 79 84 87 93 96 97 98 99
1 1 2 2 3 4 5 7 10 13 19 26 34 41 48 56 63 70 77 83 88 91 94 96 98 99
23.2 4.89
15.5 4.64
MR
1 2 3 6 10 16 23 32 42 52 62 69 75 81 85 89 92 94 96 98 98 99
16.3 4.47
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
119
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
10º ANO FEMININO URBANO NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR
1 2 3 5 8 11 15 22 30 39 49 59 67 75 83 89 92 95 96 98 99
14.1 4.15
AR
1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 11 14 17 23 30 38 48 58 68 76 84 90 93 96 98 99
21.6 4.81
VR
SR
1 2 3 4 6 8 11 16 21 28 34 42 48 55 63 72 79 86 90 93 95 97 98 99
1 1 2 2 3 5 8 10 14 20 26 32 39 46 55 64 72 79 85 89 93 95 97 98 99
24.1 4.83
16.0 4.86
MR
1 3 5 9 13 19 26 35 44 53 61 68 75 80 85 88 91 93 95 97 98 99
17.1 4.58
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
120
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
11º ANO FEMININO URBANO NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR
1 3 4 6 9 12 16 22 29 39 49 58 66 73 80 87 92 94 96 98 98 99
14.5 4.52
AR
1 2 2 3 4 5 6 8 10 12 17 23 28 35 44 53 63 73 81 86 91 95 97 98 99
21.8 4.84
VR
SR
1 2 3 5 7 10 13 18 23 29 34 40 48 55 64 73 80 86 90 93 95 97 98 99
1 2 2 3 4 6 9 13 18 24 31 38 46 54 62 70 76 82 86 89 91 93 95 96 98 99
24.5 4.94
16.2 5.04
MR
1 2 3 5 8 12 18 25 32 41 51 61 70 76 82 87 92 94 96 97 98 99
17.3 4.33
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
121
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
12º ANO FEMININO URBANO NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR
1 2 4 6 9 14 18 24 32 41 50 60 68 75 80 85 90 93 96 97 98 99
15.1 4.54
AR
1 2 2 3 4 5 7 8 11 15 20 26 33 42 51 60 69 77 84 90 94 97 98 99
22.0 4.61
VR
SR
1 2 3 5 7 10 13 18 23 29 36 44 52 60 68 77 83 87 89 92 94 96 97 98 99
1 2 3 5 7 11 14 18 24 32 39 48 57 65 72 79 85 89 93 95 97 98 99
25.2 4.80
16.7 5.09
MR
1 1 2 4 8 13 19 26 34 42 51 59 66 72 77 83 87 90 94 96 97 98 98 99
17.5 4.86
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
122
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
7º ANO FEMININO RURAL NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR 2 5 9 13 19 25 33 39 47 58 70 79 86 92 95 97 98 98 99
9.90 3.95
AR 1 3 5 8 11 15 19 23 26 28 32 34 38 43 47 54 62 70 77 85 90 93 95 97 97 98 99
16.0 6.22
VR
SR 1 3 7 12 17 24 42 49 54 60 68 76 84 92 94 95 97 98 99
1 2 3 4 5 7 11 14 18 23 29 37 46 54 62 69 74 78 81 85 89 93 95 97 98 99
17.8 5.31
10.5 4.45
MR
1 2 6 11 16 25 36 46 57 67 76 85 92 95 97 98 98 99
12.4 3.42
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
123
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
8º ANO FEMININO RURAL NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR 1 1 3 7 11 14 19 25 32 39 47 57 67 76 84 88 92 94 96 97 98 98 99
AR
1 3 4 5 6 8 9 10 13 16 19 23 28 32 39 46 54 64 73 81 86 90 92 94 95 96 97 98 99
VR
SR
1 1 2 2 3 4 5 7 9 13 18 24 30 38 44 51 61 69 76 81 86 90 92 94 96 97 98 99
1 2 3 6 10 15 20 25 32 38 44 50 58 65 73 79 86 90 92 94 95 97 98 99
MR
1 1 2 5 9 14 21 30 40 51 62 71 79 85 90 93 95 96 97 98 99
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
124
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
9º ANO FEMININO RURAL NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR 1 2 2 3 5 9 13 17 27 39 49 58 70 79 84 89 92 94 97 98 99
13.0 3.91
AR
1 1 2 3 4 5 7 10 12 13 17 23 29 36 48 58 68 78 86 91 93 96 98 99
19.7 4.55
VR
SR 1 2 2 4 6 9 13 16 20 27 37 43 49 57 67 77 83 87 90 94 97 98 99
1 2 2 3 4 5 7 10 12 16 20 25 29 35 42 52 63 71 76 83 88 91 93 95 97 98 99
22.3 5.35
14.7 4.69
MR
1 1 2 4 6 8 12 17 24 30 38 48 57 65 73 81 87 92 95 97 98 99
16.2 4.36
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
125
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
10º ANO FEMININO RURAL NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR 1 2 3 5 7 10 13 18 25 32 41 51 60 68 76 83 88 92 94 96 97 98 99
13.4 4.39
AR
1 2 3 3 4 5 6 8 10 12 15 18 22 27 33 41 50 58 69 80 87 91 94 96 98 99
20.2 5.02
VR
SR
1 2 3 6 9 11 14 19 25 33 41 48 56 65 73 80 85 89 93 95 96 97 98 99
1 2 5 8 12 17 24 34 44 52 60 68 76 81 86 90 94 96 97 98 99
15.1 4.83
16.7 4.35
1 2 3 5 7 9 11 14 19 25 33 40 47 56 63 71 77 84 89 92 95 97 98 99
23.1 4.99
MR
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
126
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
11º ANO FEMININO RURAL NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR 1 1 3 5 10 15 21 26 34 44 55 67 78 84 89 92 94 96 97 98 99
13.7 4.41
AR
1 1 2 4 5 6 8 12 16 19 24 31 39 48 56 64 74 81 85 90 93 95 97 98 99
20.7 5.15
VR
SR 1 1 2 4 6 8 11 16 22 28 34 43 53 60 68 76 82 87 93 97 98 99
1 1 2 5 8 11 15 21 29 35 42 48 53 59 67 75 83 88 91 95 97 98 99
23.3 5.09
15.4 4.76
MR
1 3 4 7 10 16 24 34 47 57 65 73 79 84 88 91 94 96 97 98 99
16.9 4.30
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
127
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
12º ANO FEMININO RURAL NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR
1 2 3 4 6 10 19 27 33 42 53 62 70 78 82 85 88 90 92 94 97 98 99
15.2 4.59
AR
1 1 2 2 3 4 6 9 12 16 20 24 32 39 47 55 62 69 77 84 89 94 97 98 99
21.3 4.94
VR
SR
1 2 4 6 9 13 18 23 30 40 49 55 63 70 77 81 84 88 90 92 94 95 96 98 99
1 2 3 3 4 6 11 16 23 31 40 48 56 66 72 77 81 85 88 91 95 97 98 99
15.8 4.29
17.6 4.95
1 2 4 6 9 13 18 23 31 39 47 56 64 73 81 86 90 93 95 97 98 99
24.3 4.61
MR
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
128
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
7º ANO MASCULINO URBANO NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR 1 2 4 6 9 13 16 21 27 35 45 55 64 72 80 85 90 93 95 97 98 99
12.5 4.54
AR 1 2 3 4 5 7 8 10 12 13 15 18 20 24 29 35 43 52 61 69 77 83 88 92 94 96 97 98 99
19.0 5.79
VR
SR 1 2 3 6 9 13 17 22 28 34 41 47 53 60 68 73 80 86 91 95 97 98 99
1 1 2 3 4 6 9 11 15 19 25 31 37 44 51 58 65 72 79 85 88 91 94 96 97 98 99
20.7 5.42
13.3 5.03
MR
1 1 2 4 8 12 18 24 32 42 52 62 70 77 83 88 92 95 97 98 99
17.0 4.19
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
129
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
8º ANO MASCULINO URBANO NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR 1 1 2 3 4 7 10 14 20 26 35 45 53 61 69 76 83 90 94 96 97 98 99
14.6 4.31
AR
VR
1 1 2 2 3 3 4 4 5 7 8 10 13 18 22 28 35 45 54 64 73 81 86 90 93 95 97 98 99
1 1 2 2 3 4 6 8 10 14 18 24 32 39 48 56 64 72 79 84 88 92 94 96 97 99
22.0 4.76
23.3 4.91
SR
1 2 3 4 6 8 11 14 18 23 29 36 44 54 63 71 80 86 90 93 95 96 98 99
16.2 4.72
MR
1 2 3 4 5 8 13 19 26 33 42 51 60 66 72 77 81 86 89 92 94 96 97 98 99
19.4 4.87
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
130
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
9º ANO MASCULINO URBANO NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR
1 1 2 3 4 6 10 15 21 28 36 45 55 62 71 78 85 88 91 94 97 98 99
16.3 4.24
AR
1 1 2 3 3 4 4 5 7 10 15 20 26 34 44 55 66 75 82 89 92 95 97 98 99
23.2 4.24
VR
SR
1 2 3 5 7 9 11 15 20 24 31 40 48 57 69 77 82 86 90 93 95 97 99
1 1 2 2 3 4 5 7 10 15 20 28 35 42 51 59 68 77 84 88 92 95 97 98 99
24.1 4.59
17.9 4.72
MR
NOTAS
1 1 2 3 4 6 9 13 17 23 30 38 46 54 63 70 76 81 85 89 93 95 96 97 98 99
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
21.6 4.94
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
131
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
10º ANO MASCULINO URBANO NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR
1 2 4 5 7 10 14 18 26 33 42 52 60 68 74 80 85 90 94 96 97 98 99
16.9 4.62
AR
1 1 2 2 3 4 5 7 10 13 16 21 29 38 48 57 66 75 92 88 92 95 97 98 99
23.5 4.50
VR
SR
1 2 3 3 5 7 10 13 17 21 27 34 43 52 62 71 78 84 88 91 93 96 98 99
1 1 2 3 4 6 8 11 16 22 29 36 43 51 58 65 73 81 85 89 93 96 97 98 99
24.8 4.88
18.5 4.76
MR
1 1 2 4 6 8 12 17 23 29 35 41 48 54 62 69 75 81 85 89 93 95 96 97 98 99
23.3 5.32
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
132
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
11º ANO MASCULINO URBANO NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR
1 2 2 3 5 8 12 18 26 34 42 50 59 67 74 82 87 91 94 96 97 98 99
17.3 4.45
AR
1 1 2 3 4 5 6 8 11 16 21 28 38 47 56 65 75 83 88 92 95 97 98 99
23.9 4.39
VR
SR
1 2 4 5 8 11 15 19 26 33 42 51 60 70 77 83 88 91 94 96 98 99
1 1 2 2 3 4 6 8 11 15 19 24 30 37 46 54 63 71 79 85 89 92 94 96 97 98 99
25.2 4.81
18.8 4.58
MR
1 1 2 2 3 5 8 11 16 20 25 30 36 44 51 59 67 73 77 82 87 90 92 94 96 97 98 99
23.8 5.50
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
133
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
12º ANO MASCULINO URBANO NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR
1 2 5 8 11 16 23 30 37 44 52 60 69 77 83 89 94 96 98 99
18.6 4.36
AR
1 2 2 3 4 5 7 9 12 17 24 34 43 52 63 73 82 89 93 96 98 99
24.5 4.10
VR
SR
1 2 3 4 5 7 10 13 17 22 28 36 45 55 63 70 75 81 84 89 93 97 99
1 2 3 4 7 10 14 18 24 30 38 47 58 68 75 81 86 90 93 95 98 99
26.1 4.56
19.5 4.89
MR
1 2 2 3 5 7 10 15 19 23 28 33 40 46 53 61 68 75 80 84 88 91 93 96 97 99
24.3 5.59
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
134
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
7º ANO MASCULINO RURAL NOTAS
NR
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
1 2 4 6 9 12 15 18 24 34 43 52 63 73 81 86 89 92 94 96 97 98 99
11.6 4.32
AR 2 3 5 7 8 10 13 15 17 19 21 24 29 33 39 46 54 61 68 77 83 88 91 93 95 97 98 99
17.5 6.07
VR
SR 1 2 3 5 9 14 19 24 29 36 45 52 59 67 80 86 90 92 94 96 97 98 99
1 2 2 4 6 8 11 13 18 22 27 35 46 55 64 72 80 85 87 90 92 94 96 97 98 99
18.4 4.86
12.5 4.51
MR
1 1 2 5 8 14 23 32 41 52 61 67 75 81 85 88 91 94 96 97 98 99
16.3 4.21
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
135
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
8º ANO MASCULINO RURAL NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR 1 1 3 5 7 10 12 16 21 28 40 51 62 72 80 86 90 93 95 96 97 98 99
13.7 3.98
AR
1 2 4 5 6 6 7 8 11 13 16 20 25 31 37 44 54 62 70 76 81 86 88 90 92 94 95 97 99
20.0 5.44
VR
SR 1 2 4 7 9 13 17 20 24 27 31 36 44 52 60 67 73 80 85 88 91 94 96 98 99
1 1 2 3 4 5 7 11 14 16 21 26 30 37 44 52 60 68 75 80 85 89 92 94 95 96 97 98 99
21.1 5.17
14.9 4.98
MR
1 1 2 3 4 5 8 11 15 21 24 38 46 56 65 71 76 84 89 93 95 97 98 99
19.5 4.37
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
136
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
9º ANO MASCULINO RURAL NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR
AR
1 2 3 4 5 7 10 13 16 22 29 37 47 60 69 75 83 89 93 96 98 98 99
1 1 2 3 4 5 5 6 8 11 13 15 19 25 34 42 48 56 66 75 84 90 93 95 97 98 99
14.9 4.40
21.4 5.18
VR
SR
1 2 2 3 4 5 10 15 18 25 33 38 45 55 66 75 82 88 91 93 95 97 99
1 1 2 3 4 5 8 12 15 19 23 29 35 43 54 64 72 79 85 89 92 94 96 97 98 99
23.0 4.64
16.0 4.43
MR
1 1 2 2 3 4 4 8 13 19 27 35 44 51 56 65 72 77 83 88 91 93 95 96 97 98 99
22.3 4.78
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
137
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
10º ANO MASCULINO RURAL NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR
1 2 3 4 7 10 15 22 29 39 48 58 70 78 85 89 92 94 96 97 98 99
16.1 4.05
AR
1 1 2 3 4 6 7 9 11 14 18 24 31 39 47 57 67 74 83 91 94 96 97 98 99
21.9 4.57
VR
SR
1 1 2 3 4 7 10 15 21 27 36 46 55 64 72 78 85 90 93 95 97 98 99
1 1 2 3 4 7 10 14 17 21 26 33 40 48 59 67 74 81 86 89 93 95 96 97 98 99
23.5 4.95
17.5 4.34
MR
1 2 3 5 7 10 14 21 28 33 37 43 50 59 68 77 84 87 90 92 94 96 97 98 99
22.5 4.96
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
138
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
11º ANO MASCULINO RURAL NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR
1 3 5 8 11 15 22 32 42 50 60 67 72 77 83 88 92 94 96 98 99
16.4 4.63
AR
1 2 2 3 4 5 6 8 10 14 19 25 33 44 56 65 73 80 85 88 92 95 97 98 99
22.1 4.57
VR
SR
1 1 2 3 4 5 8 12 18 23 30 38 46 53 61 67 75 81 86 90 93 97 98 99
1 1 2 4 6 7 9 11 14 18 23 28 34 42 51 58 66 73 79 85 89 92 94 96 97 98 99
23.7 5.31
17.7 4.99
MR
1 1 2 3 5 7 9 14 19 25 31 39 45 55 62 69 76 81 85 89 92 94 96 97 98 98 99
22.6 5.08
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
139
Instituto de Psicologia Aplicada e Formação
12º ANO MASCULINO RURAL NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
NR
1 2 2 4 8 12 17 24 34 45 56 66 72 78 81 84 89 92 94 95 97 99
17.0 4.60
AR
1 2 3 4 6 7 10 13 18 24 33 43 53 62 72 82 88 93 96 97 98 99
23.4 4.19
VR
SR
1 4 5 7 11 16 19 22 27 36 44 50 57 63 70 76 82 86 88 91 95 97 99
1 1 2 3 5 8 12 18 25 33 40 45 52 62 70 77 82 85 90 93 95 96 98 99
24.6 4.83
18.1 5.36
MR
1 2 4 6 8 10 14 20 28 34 40 47 55 61 65 73 80 84 87 90 93 94 96 97 98 99
23.6 5.47
NOTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 M D.P.
Nota: os resultados obtidos são sempre em %.
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FOLHA DE ROSTO BPRD
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Nome: Data Nasc:
Sexo: ____ ___/___/_____
Data de Exame: ___/___/____
Idade: ___
Escola:
Perfil de Aptidões NIVEL
PERCENTIS
ALTAS
75 e Acima
RAC. VERBAL
APT. RAC. RAC. APT. NUMERICA ABSTRATO MECANICO ESPACIAL
50 a 74 MEDIANO
25 a 49
BAIXO
Abaixo de 25
Aplicado por :
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RELATÓRIO DA BPRD
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BPRD (TESTE DE APTIDÕES DIFERENCIAIS);
O que medem os testes de aptidões diferenciais RACIOCÍNIO VERBAL: Capacidade para raciocinar com palavras, para compreender e usar conceitos expressos em palavras. Importante em cursos superiores, em profissões exigindo muita comunicação escrita ou oral e empregos envolvendo níveis elevados de autoridade e responsabilidade.
RACIOCÍNIO NUMÉRICO: Capacidade para raciocinar com números, para lidar inteligentemente com dados qualitativos. Geralmente importante no trabalho escolar – especialmente em campos como a matemática, a química, a física e a engenharia. Útil em profissões como engenheiro, técnico de laboratório estatístico, despachante, carpinteiro, etc.
RACIOCÍNIO ABSTRACTO: Uma medida não verbal, não numérica, da capacidade de raciocínio. Aptidão para compreender relações entre coisas (objectos, desenhos, diagramas ou esquemas) mais do que entre palavras e números. Útil no trabalho de oficina, de desenho e de laboratório, em matemática, em cursos de programação de computadores, na eliminação de avarias eléctricas ou mecânicas.
RACIOCÍNIO MECÂNICO: Compreensão de princípios e dispositivos mecânicos, e das leis da física no dia a dia. Cursos no campo das ciências físicas, estudos técnicos, trabalhos manuais em oficina, são mais fáceis para os que tem resultados elevados nesta prova, como também no trabalho de reparação mecânica, em engenharia e numa grande variedade de profissões em fábricas. 147
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RACIOCÍNIO ESPACIAL: Capacidade para visualizar, para pensar em três dimensões ou descrever mentalmente a forma, o tamanho e a posição de objectos quando se mostra apenas um desenho ou um modelo. Desenho, trabalhos oficinas, algumas partes da matemática e alguns cursos de arte e desenho estão entre os que exigem esta capacidade. É necessário aos carpinteiros, arquitectos, dentistas, estilistas e outros cujo trabalho exija a visualização de figuras ou de espaços.
********** Os resultados baseiam-se nas respostas dadas nos testes de aptidões que foram aplicados, e podem indicar quais são neste momento as suas aptidões. O que faz bem não depende só das aptidões, pelo que estes resultados só por si não são suficientes para o ajudar na escolha de um curso ou de um tipo de profissão.
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OPORTUNIDADES APÓS O 9º ANO
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Instituto de Psicologia Aplicada e Formação ENSINO SECUNDARIO:
Curso secundário de caracter geral (C.S.P.O.P.E.); Cursos tecnológicos (C.S.P.O.V.A.); Escolas profissionais; Escolas especializadas de ensino artístico.
Ensino secundário recorrente
• •
- Modalidade especial de educação especial (formação sistemática mas não regular) - Diploma do ensino secundário - Certificação de qualificação profissional nível III Aprendizagem
• •
- Diploma de especialização tecnológica/artística - Diploma do ensino secundário - Certificação de qualificação profissional nível III
Formação em contexto de trabalho
• •
- I.E.F.P - Diploma do ensino secundário - Certificação de qualificação profissional nível III
Qualquer escolha oferece a possibilidade de continuar a formação: acesso a firmações especializadas pós-secundárias e ao ensino superior (universitário e politécnico).
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CURSOS DE CARACTER GERAL E CURSOS TECNOLOGICOS Duração: três anos (10º, 11º e 12º ano de escolaridade);
⇒
Ensino regular (modalidade normal de educação escolar) formação
⇒
sistémica e regular; ⇒ Existem em todas as escolas públicas com ensino secundário; Organizam-se em agrupamentos de disciplinas com dominante:
⇒
1. Cientifica e natural 2. Artes 3. Económica e social 4. Humanidades Cursos de caracter geral: grandes áreas do conhecimento e tem como
objectivo a preparação para continuar os estudos no ensino superior. Cursos tecnológicos: grandes áreas tecnológicas e visam a preparação para
o ingresso no mundo do trabalho.
Ambos conferem diploma do ensino secundário e os cursos tecnológicos conferem um certificado de qualificação nível III, desempenho de funções de trabalho de execução de exigente valor técnico, que podem ser realizadas de forma autónoma, embora enquadradas em directrizes gerais e/ou incluir responsabilidades de orientação e coordenação que pressupõem o conhecimento dos processos de actuação. Qualquer um destes cursos tem um plano de estudos que compreende obrigatoriamente três componentes de formação: Geral, Especifica, técnica, e a Área-Escola. Os planos de estudos incluem ainda Actividades de Complemento Curricular não obrigatórias.
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Componentes de Formação Geral Formação de base necessária para a mais fácil adaptação ás mudanças da sociedade e do mundo do trabalho e para facilitar as capacidades da comunicação de ideias e de discussão com os outros. Disciplinas: Português; ∗
Introdução á Filosofia;
∗
Língua Estrangeira I ou II;
∗
Educação Física;
∗
Desenvolvimento Pessoal e Social ou Educação Moral Religiosa.
∗
Componentes de Formação Especifica Desenvolvimento de conhecimentos e capacidades no domínio de estudos escolhidos; preparação para o futuro percurso de estudos ou de trabalho. Cursos de caracter geral : conjunto de disciplinas em numero variável (3 a 5) de acordo com o agrupamento. Cursos tecnológicos : conjunto fixo de disciplinas de acordo com o agrupamento e o curso.
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Agrupamento 1 - Dominante: Cientifica e Natural C.C.G. (disciplinas); Matemática ∗
Ciências físico-químicas
∗
Ciências da terra e da vida
∗
Física
∗
Química
∗
Biologia
∗
Geologia
∗
Psicologia
∗
Desenho e geometria descritiva
∗
C.T. (cursos): Informática ∗
Construção civil
∗
Electrotecnia/Electrónica
∗
Mecânica
∗
Química
∗
Agrupamento 2- Dominante: Artes C.C.G. (disciplinas): Matemática ∗
Ciências físico-químicas
∗
Desenho e geometria descritiva
∗
História da arte
∗
Materiais e técnicas de expressão plástica
∗
Física
∗
Química
∗
Sociologia
∗
Psicologia
∗
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C.T. (cursos): Design ∗
Artes e ofícios
∗
Agrupamento 3 - Dominante: Económico-Social C.C.G. (disciplinas): Matemática ∗
Introdução à economia
∗
História ou geografia
∗
Introdução ao desenvolvimento económico e social
∗
Sociologia
∗
Introdução ao direito
∗
Língua estrangeira I ou II
∗
Filosofia
∗
C.T. (cursos): Serviços comerciais ∗
Administração
∗
Agrupamento 4 - Dominante: Humanidades C.C.G. (disciplinas):
História
∗
Língua estrangeira (inic. Ou cont.)
∗
Grego
∗
Geografia
∗
Filosofia
∗
Introdução ao direito
∗
Introdução ao desenvolvimento económico e social
∗
Língua estrangeira (cont.)
∗
Psicologia
∗
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C.T. (cursos): Comunicação ∗
Animação social
∗
Dentro do mesmo agrupamento, os dois tipos de curso (C.C.G. e C.T.) tem algumas disciplinas comuns, permitindo a mudança de um tipo de curso para o outro. O C.C.G. tem nas disciplinas da componente de formação específica uma carga horária superior a dos C.T.
ESCOLAS PROFISSIONAIS Duração: três anos
⇒
Modalidade de formação alternativa regular de ensino
⇒
Diploma de ensino secundário
⇒
Certificação de qualificação profissional nível III (técnico intermédio)
⇒
⇒
Componentes de formação:
Carga Horária
Sociocultural Cientifica
900 (25%) 900 (25%)
Técnica/tecnológica e prática
1800 (50%)
Estrutura modelar (organizados em módulos): facilita a construção do
⇒
próprio itinerário de formação. Permite o prosseguimento dos estudos no ensino superior.
⇒
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Áreas de Formação: 1. Administração, serviços e comércio 2. Agro-alimentar e produção aquática 3. Ambiente e recursos naturais 4. Artes do espectáculo 5. Artes gráficas 6 Construção civil 7. Design e desenho técnico 8. Electricidade e electrónica 9. Hotelaria e turismo 10 Informação, comunicação e documentação 11. Informática 12. Intervenção pessoal e social 13. Metalomecânica 14. Património cultural e produção artística 15. Química 16 Têxtil, vestuário e calçado
Componentes de Formação técnica ⇒
Oportunidade de experimentar novas áreas e expressões através de
disciplinas de livre escolha de acordo com a oferta da escola (oferta própria) e o interesse dos alunos: actividades em oficinas, laboratórios, ateliers, etc. ⇒
Os C.T. têm nas disciplinas desta componente de formação, uma carga
horária superior aos C.C.G. (máximo de 65 horas lectivas por semana).
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