IN S T A L A Ç Õ E S E LÉTRICA S RESIDENCIAIS
I N STAL AÇÃO E L É T R I C A S E G U R A
I N ST A L A Ç Õ E S E E LL É TR IC A S
R ESIDENCIAIS
N DICE Í NDICE AP R E S E N TAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 RE N T E E LÉ LÉ T R IC IC A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 T E N S Ã O E CO R RE I A E LÉ LÉ T RI RI C A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 P OT Ê N C IA F AT OR D E POTÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 LE V ANTAMENTO DE C A R G A S E LÉ T R I C A S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 T IPOS DE F O R N E C I M E N T O E T E N S Ã O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 N T RA R A D A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 P ADRÃO D E E NT ADR RO DE DISTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 QUAD DI S J U N TO T O RE R E S T E RM R M OM AGNÉTICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 DISJUNT OR DIFERENCIAL -RESIDU AL (DR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 IN T E R R U P T OR D I F E R E N C I A L- RESIDU AL (IDR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 CIR CUITO DE DISTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 CIR CUITOS T E R M I N A I S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 S IMBOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 CONDUT ORES E L É T R I C OS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 CONDUT OR D E P R OT E Ç Ã O (FI O T E R R A ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 O USO DOS DISPOSITIVOS D R . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 O PLANEJAMENT O DA R E D E DE E L E T R ODUTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66 E SQUEMAS D E LIGAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74 R E P R E S E N T AÇÃO D E E LE T R ODUTOS E CONDUTORES NA P L A N TA . . . . . . . . . . . . . . . . 83 RR EN E N TE TE E LÉ LÉ TR T R IC IC A E M UM C I R CUITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86 CÁ L CULO DA CO RR CÁ L CULO DA P OT Ê N C I A DO C IR CUITO D E DISTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . 88 DIMENSIONAMENTO DA FIAÇÃO E DOS DISJUNT DISJUNTORES ORES DOS C IR CUIT OS . . . . . . . . . 91 DIMENSIONAMENTO DO DISJUNT OR APLICADO NO QUAD ADR RO DO M EDIDOR . . . . . . 98 DIMENSIONAMENTO DOS DISPOSITIVOS D R . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 S EÇÃO DO CONDUT OR D E P R OT E Ç Ã O (FI O T E R R A ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 102 2 DIMENSIONAMENTO DE E LE T R ODUTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 102 2 LE V ANTAMENTO DE MATERIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 108 8 O S E L O DO INMETR O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 119 9 IN T R ODUÇÃO
1
N STALAÇÕES E LÉ T R IC A S I NSTALAÇÕES E LÉ
R ESIDENCIAIS
AP R E S E N T AÇÃO A importância da eletricidade em nossas vidas é inquestionáv el. E la ilum ina nossos lares, m ovim enta nossos eletrodom ésticos, perm ite o funcionamento dos aparelhos eletrônicos e aquece nosso banho. P or outro lado, a eletricidade quando mal empregada, traz alguns perigos como os choques, às vezes fatais, e os curto-circuitos, causadores de tantos incêndios. vivvermos em harmonia com a eletricidade é conhecê-la, A melhor forma de convi titirrando-lhe o maior proveito, desfrutando de todo o seu conforto com a máxima segurança. O objetivo desta publicação é o de fornecer, em linguagem simples e acessív el, as informações mais importantes relativas ao que é a eletricidade, ao que é uma instalação elétrica, quais seus principais componentes, como dimensioná-los e escolhê-los. Com isto, esperamos contribuir para que nossas instalações elétricas elétricas possam possam ter melhor qualidade qualidade e se tornem mais seguras para todos nós.
Pa ra viabilizar esta publicação, a Pirelli Energia Cabos e Sistemas S.A., a Elektro Eletricidade e Serviços S.A. e o Procobre - Instituto Brasileiro do Cobre reuniram seus esforços. A Pirelli tem concretizado ao longo dos anos vários projetos de parceria que, como este, têm por objetivo contribuir com a melhoria da qualidade das instalações elétricas por meio da difusão de informações técnicas. A Elektro, sempre preocupada com a correta utilização da energia, espera que esta iniciativa colabore com o aumento da segurança e redução dos desperdícios energéticos. O Procobre, uma instituição sem fins lucr ativos e voltada para a promoção do cobre, cobr e, esta esta empenhada empenhada na divulgação divulgação do correto e eficiente uso da eletricidade. Esper amos que esta publicação seja útil e cumpra com as finalidades a que Esperamos se propõe. S ã o Paulo, julho de 2003
2
I N ST A L A Ç Õ E S E E LL É TR IC A S
V amos começar falando um pouco a respeito da Eletricidade.
R ESIDENCIAIS
V ocê já parou para pensar que está cercado de
eletricidade por todos os lados ?
3
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
Pois é ! Estamos tão acostumados com ela que nem percebemos que existe.
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LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
Na realidade, a eletricidade é invisíve l . O que percebemos são seus efeitos, como: CA L O R L UZ
CHOQUE
ELÉTRICO
e... esses efeitos são possíveis devido a:
CO R R E NT NT E
E LÉ L É TR T R I CA
TENSÃO
ELÉTRICA
P OT Ê N C I A
ELÉTRICA
5
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
TENSÃO
E
CO R R E N T E E L É T R I C A
Nos fios, existem partículas i nvisíveis chamadas elétrons liv r e s , q u e e s t ã o e m c o n s t a n t e m ov i m e n t o d e f o r m a desordenada.
P a r a q u e e s t e s e l é t r o n s l i vres p a s s e m a s e m ov i m e n t a r d e for m a o rde na da, nos fios , é necessário ter uma força que os empurr emp urre. e. A esta fo forç rçaa é dado da do o nome de tensão elétrica (U).
E s s e m ovi m en to ord ena do dos elétrons livres nos fios, provocado pel a açã o da te ns ão, fo rm a u ma c or re n te de elé tro n s. E ss a c o r r e n t e d e e l é t r o n s l iv r e s é chamada de corrente elétrica (I).
P ode-se dizer então que: TENSÃO É a força que impulsiona os elétrons livres nos fios. Sua unidade de medida é o volt (V). 6
CO R RE R E N TE TE
E LÉ L É TR T R I CA
É o movimento ordenado dos elétrons livres nos fios. Sua unidade de medida é o ampère (A).
I N ST A L A Ç Õ E S E E LL É TR IC A S
R ESIDENCIAIS
P OTÊNCIA E L É T R I C A Agor a, para entender potência elétrica, observe n ovamente o desenho. A tensão elétrica faz movimentar os elétrons de forma ordenada, dando ori origem gem à corrente elétrica. elét rica. Tendo a corrente elétrica, a lâ m p a d a se acende e se aquece com uma certa intensidade.
E s s a in t e n s i d a d e d e l u z e calor perc e b i d a p o r n ó s (efeitos), nada mais é do que a potência elétrica que foi asformada ormada em potência t rasf luminosa (luz) e potência térmica (calor).
É importante gra va r : P a r a h aver potência elétrica, é necessário have r : Te n s ã o elétrica
Corrente elétrica
7
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
Agora... qual é a unidade de medida da potência elétrica ?
a intensidade da tensão é medida em volts (V).
Muito simples ! a intensidade da corrente é medida em ampère (A).
Então, como a potência é o produto da ação da tensão e da corrente, a sua unidade de medida é o volt-ampère (V A ) .
e nte. A e s s a p o t ê n c i a d á -s - s e o n o m e d e p o t ê n c i a ap a p a rente. 8
I N ST A L A Ç Õ E S E E LL É TR IC A S
A potência aparente é composta por duas parcelas:
R ESIDENCIAIS
P OTÊNCIA AT I VA P OTÊNCIA R E A T I VA
A potência ativa é a parcela efetivamente t ransformada em:
P OT Ê N C I A ME C Â N I C A
P OT Ê N C I A TÉRMICA
P OT Ê N C I A L UMINOSA
A unidade de medida da potência ativ a é o watt (W). 9
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
A potência reativa é a parcela transformada em campo magnético, necessário ao funcionamento de: TRANSFORMADORES
MOTORES
R E A TORES
A unidade de medida da potência reativ a é o volt-ampère reativ o ( VAr).
Em projetos de instalação elétrica residencial os cálculos efetuados são baseados na potência aparente e potência ativa . P ortanto, é importante conhecer a relação entre elas para que se entenda o que é fator de potência. 10
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
F A T OR
DE
R ESIDENCIAIS
P OTÊNCIA
Sendo a potência ativa uma parcela da potência aparente, pode-se dizer que ela representa uma p o rcentagem da potência aparente que é transformada em potência mecânica, térmica ou luminosa.
A esta porcentagem dá-se o nome de fator de potência. Nos projetos elétricos residenciais, desejando-se saber o quanto da potência aparente foi t ransformada em potência ativa, aplica-se os seguintes valores de fator de potência:
1,0
paraa ilu minação par
0,8
p a ra t o m a d a s d e u s o g e ra l
potência de iluminação (aparente) =
fator de potência a serr aplicado se =
660 VA
1
potência de tomada d e uso geral =
fator de potência a serr aplicado se =
potência ativ a de iluminação (W) = 1x660 VA = 660 W
E xe m p l o s
7300 VA
0,8
potência ativ a de tomada de uso geral = 0,8x7300 VA = 5840 W
Qu ando o fator de potência é igual a 1, significa qu e toda potência aparente é tra n s f o r m a d a e m p o t ê n c i a a t iv a . I s t o a c o n t e c e n o s e q u i p a m e n t o s q u e s ó p o s s u e m re s i s t ê n c i a , t a i s c o m o : c h u ve i ro elétrico, torneira elétrica, lâmpadas incandescentes, fogão elétrico, etc. 11
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
Os conceitos vistos anteriormente possibilitarão o entendimento do pró xi ximo mo assunto assunto:: levantamento das potências (cargas) a serem instaladas na residência.
O l ev a n t a m e n t o d a s p o t ê n c i a s é feito mediante uma p re v i s ã o d a s p o t ê n c i a s (cargas) mínimas d e ili l u m i n a ç ã o e to to m a d a s a serem instaladas, possibilitando, assim, determinar a potência total p re v i s t a p a r a a i n s t a l a ç ã o elétrica re s i d e n c i a l .
A p re v i s ã o d e c a r g a d e ve v e o b e d e c e r à s p re s c r i ç õ e s da NBR 5410, item 4.2.1.2
A p l a n t a a s e g u i r s e rvirá de ex emplo para o lev antamento das potências. 12
3,40
3,05
A. SERVIÇO
3,40
COZINHA
DORMITÓRIO 2 3,05
2,30
COPA
BANHEIRO
3,40
3,05
DORMITÓRIO 1
SALA
13
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
R ECOMENDA Ç Õ E S
NBR 5410
PA R A O L E V A N T AMENTO DA CA R G A D E ILUMINAÇÃO DA
1 . C o n d i çõ ç õ e s p a ra r a s e e s t ab ab e l e c e r a q u a n t i d a d e mínima de pontos de luz.
pr e v er pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de parede.
arandelas no banheiro de v e m e s t a r d i s t a n t e s , no mínimo, 60 c m do limite do box e .
2. C o n d i ç õ e s p a r a s e e s t a b e l e c e r a p o t ê n c i a mínima de iluminação.
A carga de iluminação é feita em função da área do cômodo da residência.
para áre a igual ou inferior a 6 m2
atribuir um mínimo de 100 VA
para áre a superior a 6 m2
atribuir um mínimo de 100 VA para o s primeiroo s 6 m 2, primeir acrescido de 60 VA para cada aumento de 4 m 2 inteiro s .
N OT A: a NBR 5410 não estabelece critérios para
iluminação de áre as e x t e r n a s e m r e s id i d ê n c i a s , f ic ic a n d o a d e c i s ã o p o r c o n t a d o p rojetista e do cliente. 14
I N ST A L A Ç Õ E S E E LL É TR IC A S
R ESIDENCIAIS
residenci al Prevendo a carga de iluminação da planta residencial utilizada para o exemplo, temos:
Dependência
D i m e n s õ2e s área (m )
P otência de iluminação (VA) 9,91m2 = 6 m 2 + 3,91m2
sala
A = 3,25 x 3,05 = 9,91
|
100VA
100VA 9,45m 2 = 6 m 2 + 3,45m 2 copa
A = 3,10 x 3,05 = 9,45
|
100VA
100VA A = 3, 7 5 x 3 , 05 = 11 , 4 3
11,43m 2 = 6m 2 + 4m 2 + 1,43m 2 | | 100VA + 60VA
160VA
A = 3 , 25 x 3, 4 0 = 11 11, 0 5
11,05m 2 = 6 m 2 + 4m 2 + 1,05m 2 | | 100VA + 60VA
160VA
d o r m itit ó riri o 2
A = 3 , 15 x 3, 4 0 = 1 0, 7 1
10,71m 2 = 6 m 2 + 4m 2 + 0,71m 2 | | 100VA + 60VA
160VA
banho
A = 1 , 8 0 x 2, 3 0 = 4, 1 4
4 , 1 4 m 2 = > 1 0 0 VA
10 0 VA
área de serviço
A = 1 , 7 5 x 3, 4 0 = 5, 9 5
5 , 9 5 m 2 = > 1 00 VA
10 0 VA
ha ll
A = 1 , 8 0 x 1, 0 0 = 1, 8 0
1 , 8 0 m 2 = > 1 00 VA
10 0 VA
área externa
—
—
10 0 VA
c o z i nh a
d o r m itit ó riri o 1
15
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
DA NBR 5410 P A R A O L E V A N T AMENTO DA CA R G A D E T OMADA S
R ECOMENDA Ç Õ E S
1. C o n d i ç õ e s p a r a s e e s t a b e l e c e r a q u a n t i d a d e m í n i m a d e t o m a d a s d e u s o g e ral (TUG’s ) .
cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m2
cômodos ou dependências c o m m a is d e 6 m2
cozinhas, copas, copas-cozinhas
no mínimo uma tomada
no mínimo uma tomada para cada 5m ou fração de perímetro, espaçadas tão uniformemente q u a n t o p o s s í ve l
uma tomada para cada 3,5m ou f ração de perímetro, independente da áre a
subsolos, v a ra n d a s , g a ra g e n s o u sotãos
b a n h e i ro s
pelo menos uma tomada
no mínimo uma tomada jun to ao la v atório com uma distância mínima de 60cm do limite do box e
N OTA: em diversas aplicações, é recomendável pre ve r uma quantidade de tomadas de uso geral a l maior do que o mínimo calculado, evitando-se, assim, o e mp rego de extensões e benjamins (tês) que, além de desperdiçarem energia, podem comprometer a segurança da instalação. 16
I N ST A L A Ç Õ E S E E LL É TR IC A S
TO M A D A S
D E US O
R ESIDENCIAIS
GE R A L (TUG’S )
Não se destinam à ligação de equipamentos específicos e nelas são sempre ligados: aparelhos móveis ou aparelhos portáteis.
2 . C o n d i ç õ e s p a ra r a s e e s t a b e l e c e r a po po t ê n c i a m í n i m a d e t o m a d a s d e u s o g e ral (TUG’s ) .
b a n h e i ro s , c o z i nh nh a s , c o p a s , copas-cozinhas, á r eas de serv i ç o , lavanderias e locais semelhantes
demais cômodos ou dependências
- atribuir atribuir,, no mínimo, 600 VA por tomada, até 3 tomadas. - atribuir 100 VA para os excedentes.
- atribuir atribuir,, no mínimo, 100 VA por tomada.
17
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
3 . C o n d i çõ ç õ e s p a ra r a s e e s t ab ab e l e c e r a q u a n t i d a d e d e t o m a d a s d e u s o e s p e c í fif i c o ( T U E ’s ) .
A quantidade de TUE’s é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de utilização que sabidamente vão estar fixos em uma dada posição posi ção no ambi ente.
TO M A D A S
D E US O E SPECÍFICO
(TUE’S )
São destinadas à ligação de equipamentos fixos e estacionários, como é o caso de: TO R N E I R A
CHUVEIRO
ELÉTRICA
SE CADORA D E R O U PA PA
N OT A : q u a n d o u s a m o s o te t e r m o “ to to m a d a ” d e u s o
e s p e c ífí f ic i c o , n ã o n e c e s s a r ia i a m e n t e q u e re re m o s d i z e r q u e a l i g a ç ã o d o e q u i p a m e n t o à i n s t a la l a ç ã o e l é tr tr i c a i r á u t ili l iz i z a r u m a t o m a d a . E m a lg l g u n s c a s o s , a lil i g a ç ã o poderá ser feita, por ex emplo, por ligação direta ( e m e n d a ) d e f io i o s o u p o r u s o d e c o n e c t o re s . 18
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
4 . C o n d i çõ ç õ e s p a ra r a s e e s t ab ab e l e c e r a p o t ê n c i a d e t o m a d a s d e u s o e s p e c í fif i c o ( T U E ’s ) .
Atribuir At ribuir a potência nomin al do equipamen to a s e r a lil i m e n t a d o . Conforme o que foi visto:
P a ra se prev prever er a carga de tomad as é necessário, primeiramente, prever a sua quantidade. Essa quantidade, segundo os critérios, é estabelecida a partir do cômodo em estudo, fazendo-se necessário ter:
• ou o valor da áre a • ou o valor do perímetro • ou o valor da áre a
e do perímetro Os valore s d a s á re a s d o s c ô m o d o s d a p la la n t a d o e x e m p l o j á e s t ã o c a l c u l a d o s , f al alt a n d o o c á l c u l o d o perímetr o o n d e e s t e s e f iz i z e r n e c e s s á r io i o , p a ra s e p re v er a quantidade mínima de tomadas. 19
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
Estabelecendo a quantidade mínima de tomadas de uso geral e específico: Dependência
Quantidade mínima
Dimensões P erímetro (m )
Á rea ( m 2)
sala
9,91 9, 91 3, 3,25 25x2 x2 + 3,0 3,05x 5x22 = 12, 12,66
copa
9,45 9, 45 3,1 ,10x 0x22 +3 +3,0 ,055x2 = 12, 12,33
c o z i nh a
11, 4 3 3, 7 5x 2 + 3, 05 x 2 = 1 3, 6
dorr mi do mitó tórr i o 1
1 1, 0 5 3,2 ,255x2 + 3, 3, 4 0 x 2 = 1 3 , 3
dorr mi do mitó tórr i o 2
1 0, 7 1 3,1 ,155x2 + 3, 3, 4 0 x 2 = 1 3 , 1
banho
4,14
área de serviço
5,95
hall
1, 8 0
área externa
TUG’s
TUE’s
5 + 5 + 2,6 (1 1 1) = 3 3,5 + 3,5 + 3,5 + 1 ,8 1 1 1) = 4 (1
—
3,5 + 3,5 + 3,5 + 3 ,1 1 1 1) = 4 (1 5 + 5 + 3,3 (1 1 1) = 3 5 + 5 + 3,1 (1 1 1) = 3 1
O B S E R VA Ç Ã O Área
inferior a 6m 2: n ã o
—
—
1 t o rn e ir a elétr. 1 geladeira — — 1 ch u v eiro elétr. 1 máquina lavv a r roupa la
2
in t ere s s a o perímetro
—
1
—
—
—
Prevendo as cargas de tomadas de uso geral e específico. Dependência
Dimensões Á rea P erímetro ( m 2) (m )
Quantidade TUG’s
TUE’s
sala
9,91
12 , 6
4*
—
copa
9 , 45
12 , 3
4
—
c o z i nh a
1 1, 43
13 , 6
4
2
d orm itó rio 1 d orm itó rio 2
1 1, 05 1 0, 7 1
13, 3 13, 1
4* 4*
— —
— —
1 2
1 1
banho área de serviço ha ll
4, 14 5, 9 5
área externa
—
1, 8 0
— —
1 —
—
Previsão de Carga
TUG’s
TUE’s
4 x 1 00 V A 3 x 6 00 V A 1x100VA
— —
3 x 60 6 00 V A 1x100VA 4 x 1 00 V A 4 x 1 00 V A
1 x 50 5000 W ( to rn e ir a ) 1x500W (geladeira ) — —
1 x 6 00 VA 1x 56 0 0W (ch u v eiro) 2 x 6 0 0 V A 1 x 1 0 0 0 W ( m á q . la v a r ) — 1 x 1 00 V A — —
—
Obs.: (*) (*) nesses côm odos , optou-se por ins instal talar ar um a quantidade de TUG’s maior do que a quantidade mínima calculada anteriorme anteriormente. nte. 20
I N ST A L A Ç Õ E S E E LL É TR IC A S
R ESIDENCIAIS
Reunidos todos os dados obtidos, tem-se o seguinte quadro: Dependência
P otência de Dimensões Á re a P erímetro iluminação A) (VA (V ( m 2) (m )
TUG’s TUE’s Quanti- P otência Discrimi- P otência A) ( W) (VA (V dade nação
sala
9,91
12, 6
1 00
4
400
—
—
copa
9 , 45
12, 3
1 00
4
19 00
—
— 5000 500
c o z i nh a
do rm itó rio 1 do rm itó rio 2 banho área de serviço ha ll área externa TO T A L
1 1, 43
1 1, 0 5 1 0, 7 1 4 , 14 5,95 1, 8 0 — —
13, 6
13, 3 13, 1 — — — — —
16 0
4
19 00
torneir a geladeir a
16 0 16 0 10 0 10 0 1 00 1 00
4 4 1 2 1 —
40 0 40 0 6 00 1200 100 —
— — c hu v e i r o máq. lav a r — —
— — 56 00 1000 — —
6900VA
—
1210 0W
1080VA
—
potência aparente
potência a t iv a
potência total total da da instal inst alação, ação, P a ra obter a potência f a z - s e n e c e s s á r i o : a ) c a l c u l a r a p o t ê n c i a a t iv iv a; b ) s o m a r a s p o t ê n c i a s a t iv i v as . 21
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
L E V A N T AMENTO
Cálculo da potência ativ a de iluminação e tomadas de u s o g e ra l (TUG’s )
Cálculo da potência a t iv a total
DA
P OTÊNCIA TO TA L otên ên cia de iluminação P ot 1080 VA F ator de potência a ser adotado = 1,0 1080 x 1,0 = 1080 W
P otência de tomadas de uso g e r al (TUG’S) - 6900 VA F ator de potência a ser adotado adota do = 0,8 6900 VA x 0,8 = 5520 W
potência ativ a de iluminação: 1080 W potência ativ a de TUG TUG ’s : 5520 W potência ativ a de TUE’s : 12100 W
18700 W
E m f u n ç ã o d a p o t ê n c i a a t iv iv a total prevista para a re s i d ê n c i a é q u e s e d e t e r m i n a : o tipo de fornecimento, a tensão de alimentação e o padrão de en tra d a . 22
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
TI P O
DE
R ESIDENCIAIS
F ORNECIMENTO E TENSÃO
Nas áreas de concessão da ELEKTRO, s e a potência ativa total for:
Até 12000 W F ornecimento monofásico - feito a dois fios: uma fase e um neutro - tensão de 127 V
Acima de 12000 W até 25000 W F ornecimento bifásico - feito a três fios: duas fases e um neutr neutroo - tensões de 127V e 220V
Acima de 25000 W até 75000 W
F ornecimento trifásico - feito a quatro f i o s : t rê r ê s f a s e s e u m n e u t ro - tensões de 127 V e 220 V
23
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
No exemplo, a potência ativa total foi de:
18700 W
P o rtanto: fornecimento bifásico, pois fica entre 12000 W e 25000 W.
Sendo fornecimento bifásico
têm-se d i s p o n í ve i s d o i s v alore s de tensão: 127 V e 220 V.
N OT A : n ã o s e n d o á re r e a d e c o n c e s sã sã o d a E L E K T R O ,
o limite de fornecimento, o tipo de fornecimento e os v alor e s d e t e n s ã o p o d e m s e r d i fe f e re r e n t e s d o e xemplo. Estas informações são obtidas na companhia d e e l e t rir i c id id a d e d e s u a c i d a d e . Uma v ez determinado o tipo de fornecimento, pode-se determinar também o padrão padrão de entrada.
Voltando ao exemplo: P otência ativ a total: 18700 watts watts Tipo de fornecimento: bifásico. 24
Conseqüentemente: O padrão de entrada dev e r á atender ao fornecimento bifásico.
I N ST A L A Ç Õ E S E E LL É TR IC A S
E... o que vem a ser padrão de entra d a ?
P adrão de entrada nada mais é do que o poste com isolador de roldana, bengala, caixa de medição e haste de terra, que devem estar instalados, atendendo às especificações da norma técnica da concessionária para o tipo de fornecimento.
Uma vez pronto o padrão de entrada, segundo as especificações da norma técnica, compete à concessionária fazer a sua inspeção.
R ESIDENCIAIS
25
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
Estando tudo certo, a concessionária instala e liga o medidor e o ramal de serviço,
A norma técnica refere n t e à in in s t a l a ç ã o d o p a d r ã o de en tr trada, ada, bem como outra s i n f o r m a ç õ e s a e s s e re s p e i t o d e v e r ã o s e r o b t i d a s j u n t o à a g ê n c i a l o c a l d a companhia de eletricidade.
Uma vez pronto o padrão de entr ada e estando ligados o m edidor e o ramal r amal de serviço, s erviço, a energia elétrica entregue pela concessionária estará disponíve l para ser utilizada.
26
I N ST A L A Ç Õ E S E E LL É TR IC A S
L I CA R E D E P Ú B LI
DE
R ESIDENCIAIS
B AIXA TENSÃO
Ramal de ligação
Quadro d e distribuição C ir c u i t o s t e r m i n a i s
Medidor C i rc u i t o d e distribuição Aterr a m e n t o
A t ra v é s d o c i r c u i t o d e d i s t r i b u i ç ã o , e s s a e n e r g i aé l e v ada do medidor até o quadro de distribuição, também c onhecido como quadro quadro de luz . 27
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
O que v e m a ser quadro de distribuição?
Quadro de distribuição é o centro de distribuição de toda a instalação elétrica de uma re s i d ê n c i a .
Ele é o centro de distribuição, pois: re c e b e o s f io i o s q u e v ê m d o m e d i do d o r.
n e l e é qu qu e s e encontra m o s d i s p o s i t iv o s d e proteção.
dele é que partem os circ u i t o s t e r m i n a i s que vão alimentar dire t a m e n t e a s lâmpadas, tomadas e aparelhos elétricos. CIRCUITO 1 Iluminação social
CIRCUITO 4 (TUG’s ) Tomadas de uso geral geral 28
CIRCUITO 2 Iluminação de serviço
CIRCUITO 3 (TUG’s )
CIRCUITO 5 (TUE) Tomada de uso específico
CIRCUITO 6 (TUE) Tomada de uso específico
(ex. torneira elétrica)
Tomadas de uso geral geral
huvveiro elétrico) (ex. chu
I N ST A L A Ç Õ E S E E LL É TR IC A S
R ESIDENCIAIS
O quadro de distribuição deve estar localizado: em lugar de f á c ili l a c es e s so so
e o mais p r ó x i m o p o s s í ve l do medidor
Isto é feito para se evitar gastos desnecessários com os fios do circuito de distribuição, que são os mais grossos de toda a instalação e, portanto, os mais caros.
r g a r os os A t r a v é s d o s d e s e n h o s a s e g u i r, v o c ê p o d e r á e n x e rg com ponentes e as liligaçõ gaçõ es feitas feitas no quadro de distribuição. 29
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
Este é um exemplo de quadro de distribuição paraa fornecim ento bifási par bifásico. co. Fase
Proteção
Neutro
Disjuntor diferencial re s i d u a l g e r a l
Barramento de proteção. Deve ser ligado eletricamente à c aixa do do QD .
B a r ra ra m e n t o d e interligação d as fa se s
D i s j u n t o re s d o s c i rc u i t o s terminais bifásicos. Rec ebem a fase do disjuntor geral e distribuem para o s c i rc u i t o s terminais.
Barramento de neutro. Faz a ligação dos fios n e u t ro s d o s c i r c u i t o s terminais com o neutro do circuito de d i s t r ib i b u i ç ã o , d e ve ve n d o s e r isolado eletricamente da caixa do QD .
D i s j u n t o re s d o s c i rc u i t o s terminais monofásicos.
U m d o s d i s p o s i t i v o s d e p r o t e ç ã o q u e s e e n c o n t ra n o quadro de distribuição é o disjuntor termomagnético. Va m o s f a l a r u m p o u c o a s e u re r e s p e iti t o . 30
I N ST A L A Ç Õ E S E E LL É TR IC A S
R ESIDENCIAIS
Disjuntores termomagnéticos são dispositivos que: oferecem pro t e ç ã o a o s Desligando-o f i o s d o c i rcuito
automaticamente quando da ocorrência d e u m a s o b recorrente p rov ocada por um curto-circuito ou sobrecarga.
permitem manobra manual
Operando-o como um interruptor, secciona somente o c i rc u i t o n e c e s s á r i o numa ev entual manutenção.
Os disjuntores termomagnéticos têm a mesma função que as cha ves fusíveis. Entretanto: O fusíve l s e q u e i m a O disjuntor desliga-se n e c e s s i t a n d o s e r t ro ro c a d o n e c e s s i t a n d o religá-lo No quadro de distribuição, encontra - s e t a m b é m : - o disjuntor diferencial re s i d u a l o u , e n t ã o , - o interru ptor difer di ferenc enc ial re s i d u a l . 31
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
DISJUNTO R DI F E R E N C I A L R ESIDUA L É um dispositivo constituído de um disjuntor termom te rmom agnéti agnético co acoplado a um outro dispositi vo: o diferencial residual. Sendo assim, ele conjuga as duas funções: a do disjuntor termomagnético
pr o t e g e o s f i o s d o c ir cuito contra s o b r ecarga e curto-circuito
e
a d o d i s p o s i t i vo diferenc difer enc ial re s i d u a l
pr o t e g e a s p e s s o a s contra ch o q u e s elétricos prov o c a d o s por contatos dire t o s e indire t o s
P ode-se dizer então que: Disjuntor diferencial residual é um dispo sit sitiv ivoo que protege: - os fios do cir cuito contra sobr ecarga e curto-circuito e; - a s p e s s o a s c o n t ra ch o q u e s e l é t r i c o s . 32
I N ST A L A Ç Õ E S E E LL É TR IC A S
IN T E R R U P T O R DI F E R E N C I A L
R ESIDENCIAIS
R ESIDUA L
É um dispositivo composto de um interruptor acoplado a um outro dispositivo: o diferencial residual.
S e n d o a s s i m , e le l e c o n j u g a d u a s f un un ç õ e s :
a do interruptor que liga e desliga, manualmente, o circuito
a do dispositivo diferencial residual (interno) que pro t e g e a s p e s s o a s contra ch o q u e s e l é t r i c o s p rov o c a d o s p o r c o n t a t o s diretos e indire t o s
P ode-se dizer então que: Interruptor diferencial re s i d u a l é u m d i s p o s i t i v o q u e : liga e desliga, m anualme nte, o c ir ircu cu ito e pro t e g e a s p e s s o a s c o n t ra ch o q u e s e l é t r i c o s . 33
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
Os dispositivos vistos anteriormente têm em comum o dispositivo diferencial residual (DR).
S u a fu fu n ç ã o é :
Contato direto
Contato indireto
34
p ro t e g e r a s p e s s o a s c o n t ra choques elétricos provocados por contato direto e indireto É o contato acidental, seja por falha de isolamento, por ruptura ou remoção indevida de partes isolantes: ou, então, por atitude imprudente de uma pessoa com uma parte elétrica normalmente energizada (parte viva ) .
É o contato entre uma pessoa e uma parte metálica de uma instalação ou componente, normalmente sem tensão, mas que pode ficar energizada por falha de isolamento ou por uma falha interna.
I N ST A L A Ç Õ E S E E LL É TR IC A S
R ESIDENCIAIS
A seguir, serão apresentados: • tipos de disjuntore s t e r m o m a g n é t i c o s ; • tipos de disjuntore s D R d e a l t a s e n s i b i l i d a d e ; • tipo de interruptor DR d e a l t a s e n s i b i l i d a d e .
TI P O S
D E DISJUNTO R E S
TERMOMA GNÉTICOS
Os tipos de disjuntores termomagnéticos existentes no mercado são: monopolares, bipolares e tripolares.
T ripolar Monopolar
Bipolar
j u n t o re r e s t er e r m o m a g n é t ic i c o s s o m e n t e d e ve vem N OT A : o s d i s ju s e r lil i g a d o s a o s c o n d u t o re s f a s e d o s c i rc u i t o s .
35
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
TI P O S
R ESIDENCIAIS
D E DISJUNTO R E S DI F E R E N C I A I S
R ESIDUA I S
Os tipos mais usuais de disjuntores residuais de alta sensibilidade (no máximo 30 mA) existentes no mercado são: Bipolar
T etrapolar
N OT A: o s d i s ju j u n t o re r e s D R d e ve v e m s e r lil i g a d o s
a o s c o n d u t o re r e s f a s e e n e u t ro r o d o s c i rc r c u i to to s , s e n d o q u e o neutro nã o pode pod e ser aterra do do a p ó s o D R .
TI P O
D E IN T E R R U P T O R DI F E R E N C I A L
R ESIDUA L
Um tipo de interruptor diferencial residual de alta se nsibil nsibilidade idade (no máximo máxi mo 30mA) existente no mercado é o t etr etrapo apo lar (figura ao lado), existindo ainda o bipolar.
v e m s e r u t ili l iz iz a d o s n o s N OT A: interruptore s D R d e ve
c i rc u i t o s e m c o n j u n t o c o m d i s p o s i t i vo s a s o b recorre n t e (disjuntor ou fusível), colocados antes do interruptor DR. 36
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
Os dispositivos vistos são empregados na proteção dos circuitos elétricos. Mas... o que v em a ser cir cuito elétrico?
CIRCUITO E L É T R I C O É o conjunto de E m u m a i n s t a l a ç ã o e l é t r i c a equipamentos e fios, re s i d e n c i a l , e n c o n t ra m o s dois tipos de circuito: ligados ao mesmo o de distribuição dispositi vo d e e o s c i rc r c u i to to s t e r m in a i s . proteção.
CIRCUIT O
DE
DISTRIBUIÇÃO
Liga o quadro do medidor ao quadro de distribuição. Rede pública de b a ix ix a t e n s ã o
Ponto
de derivação
Ramal de ligação (2F + N) C a ix a d e medição
C i rcuito de distribuição (2F + N + PE) Vai par a o quadro de distribuição
Origem da instalação
Medidor
Ramal de entrada P onto
de e n t reg a
Dis pos ititii vo geral de comando e proteção Terminal de aterramento principal Condutor de aterramento Eletrodo de aterramento
37
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
CIRCUITO S TERMINA I S P artem do quadro de distribuição e alimentam diretamente lâmpadas, tomadas de uso gera l e tomadas de uso específico. x e m p l o s a s e g u i r, será admitido que a N OTA : e m t o d o s o s e xe t e n s ã o e n t r e FASE e NEUTRO é 127V e entre FA F A S E S é 2 20 2 0 V. Consulte as tensões oferecidas em sua região Disjuntor diferencial re s i d u a l g e ral
Fa s e s
(2F+N+PE)
Neutro
(F + N + P E )
(F + N + P E )
(2 F + P E )
Proteção (PE)
Quadr o d e distribuição
(F + N + P E )
(F + N + P E )
(2 F + P E )
38
I N ST A L A Ç Õ E S E E LL É TR IC A S
R ESIDENCIAIS
Exemplo de circuitos terminais protegidos por disjuntores termomagnéticos:
CIRCUIT O
DE
(FN)
ILUMINAÇÃO
Disjuntor DR
( *)
( *)
Neutro
Barramento de proteção
Fase
Barramento de neutro Retorno Disjuntor monopolar
* s e p o s s í vel, ligar o condutor de proteção (terra) à carcaça da luminária.
Exemplos de circuitos terminais protegidos por disjuntores DR: CIRCUIT O D E ILUMINAÇÃO E X T E R N A (FN) Barramento de proteção
Neutr o
Proteção
Fase
Retorno Disjuntor diferencial re s i d u a l b i p o l a r 39
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
CIRCUIT O
R ESIDENCIAIS
DE
Barramento de proteção
TOMADA S
Fase
D E US O
Neutro
GE R A L (FN)
Proteção
Disjuntor diferencial re s i d u a l b i p o l a r
Exemplos de circuitos terminais protegidos por disjuntores DR:
CIRCUIT O
DE
TOMADA
Barramento de proteção
Disjuntor diferencial re s i d u a l b i p o l a r 40
DE
Fase
US O E S P E C Í F I C O (FN)
Neutro
Proteção
I N ST A L A Ç Õ E S E E LL É TR IC A S
CIRCUITO
DE
TOMADA
Barramento de proteção
R ESIDENCIAIS
US O E S P E C Í F I C O ( F F )
DE
Fase
Fase
Proteção
Disjuntor diferencial residual bipolar
Exemplos de circuitos protegidos por interruptores DR:
CIRCUITO
DE
TOMADA
Barramento de proteção
DE
US O E S P E C Í F I C O (FN)
Fase
Neutro
Proteção
Disjuntor termomagnético
Interruptor DR
41
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
CIRCUITO
R ESIDENCIAIS
DE
TOMADA
DE
US O E S P E C Í F I C O ( F F )
Fase
Fase
Proteção
Barramento de proteção Disjuntor termomagnético
Interruptor DR Ligação b i fá fá s i c a o u trifásica Fa s es
Neutro
Exemplo de circuito de distribuição bifásico ou trifásico protegido por disjuntor termomagnético:
Proteção Disjuntor ou interruptor DR tetra p o l a r
Quadro d e distribuição 42
I N ST A L A Ç Õ E S E E LL É TR IC A S
R ESIDENCIAIS
A instala instalação ção e lét létrica rica de uma residência deve s e r d ividida em circ u i t o s t e r m i n a i s . I s s o f a c ili l i t a a m a n u t e n ç ã o e reduz a interferência. ( F + N + PE) Fa s e s
( F + N + PE)
( 2 F + PE PE)
Neutro
P r oteção (PE)
Quadro d e distribuição
( F + N + PE)
( F + N + PE)
( 2 F + PE PE)
A d ivisão da instalação elétrica cuitos os terminais segue critérios em circuit estabelecidos pela NBR 5410, apresentados em seguida. 43
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
CR I T É R I O S
E S TA B E L E C I D O S P E L A
N B R 5410
• prever circuitos de iluminação separados dos circuitos de tomadas de uso geral (TUG’s ) . • prever circuitos independentes, exclusivos para cada equipamento com corrente nominal superior a 10 A . P or exemplo, equipamentos ligados em 127 V com potências acima de 1270 VA (127 V x 10 A) devem ter um c i rcuito exclusivo p a ra si.
Além desses critérios, o projetista considera também as dificuldades referentes à execução da instalação. Se os circuitos ficarem muito carregados, os fios adequados para s u a s ligações irão resultar numa seção nominal (bitola) muito grande, dificultando:
• a instalação dos fios nos eletrodutos; • as ligações terminais (interruptores e tomadas).
P a ra q u e i s t o n ã o o c o r ra, uma boa re co co m e n d a ç ã o é , n o s c i r c u i t o s d e i l u m i n a ç ã o e t o m a d a s d e u s o g e ra l , limitar a corre corre nte a 10A, ou se ja, 1270 VA e m 127 V ou 2200 VA em 220 V. 44
I N ST A L A Ç Õ E S E E LL É TR IC A S
R ESIDENCIAIS
Aplicando os critérios critéri os no exem plo em que stão (tabela (t abela da pág. 22), dev erá have r, no mínimo, quatro circuitos terminais: • um para iluminação; • um para t o m a d a s d e u s o g e r a l;l ; ic o • dois para t o m a d a s d e u s o e s p e c í f ic ( c h u v e i ro e torneira elétrica). Mas, tendo em vista as questões de ordem prática, optou-se no exemplo em dividir: O S CIRCUITOS D E ILUMINAÇÃO E M
Social
s al a dormitório 1 dormitório 2 banheiro hall
S e rv i ç o
2:
copa cozinha á rea de serviço á re a e xterna
O S CIRCUITOS D E T OMADA S D E U S O G E R A L E M
Social
S e rv i ç o
s al a dormitório 1 dormitório 2 banheiro hall
copa
S e rv i ç o
cozinha
S e rv i ç o
á re a d e s e rv i ç o
4:
Com relação aos circuitos de tomadas de uso específico, permanecem os 2 circuitos independentes:
C h u v e i ro elétrico
T orneira elétrica
45
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
E s s a d ivisão dos circuitos, bem como suas respectiva s cargas, estão indicados na tabela a seguir: C i rc u i t o
nº
Tipo
Potência
Te n s ã o (V )
Local
Sala Dorm. 1 127 Dorm. 2 Banheiro Hall Copa Cozinha 127 A. serviço 2 Ilum. serviço A. externa
1 Ilum. social
Sala
Q u a n t i d a d e x To t a l p o t ê nc i a ( V A ) ( V A )
1 x 100 1 x 160 1 x 160 1 x 100 1 x 100 1 x 100 1 x 160 1 x 100 1 x 100
P ro te ç ã o Tipo
nº de pó los
C o r re n t e n o m in a l
620
460
127 Dorm. 1 Hall
4 x 100 4 x 100 1 x 100
900
4 TUG’s
Banheiro 127 Dorm. 2
1 x 600 4 x 100
1000
5 TUG’s
127 Copa
2 x 600
1200
6 TUG’s
127 Copa
1 x 100 1 x 600
700
7 TUG’s
127 Cozinha
2 x 600
1200
s 127 Cozinha 8 TUG’ +TUE’s
1 x 100 1 x 600 1 x 500
1200
9 TUG’s
127 A. serviço
2 x 600
1200
10 TUE’s
127 A. serviço
1 x 1000
1000
11 TUE’s
220 Chuveiro
1 x 5600
5600
12 TUE’s
220 Torneira
1 x 5000
5000
Distrib uiçã uiçã o
Quadro de distribuição 220 Quadro de medidor
3 TUG’s
S eçã o do s nº de C orrente c i r c u i t o s c o n d u t o re s (A ) agrupados ( m m 2)
e s t e s c a m p o s s e r ã o p re re e n c h i d o s no momento oportuno 46
I N ST A L A Ç Õ E S E E LL É TR IC A S
R ESIDENCIAIS
Com o o tipo de fornecim forneci m ento determinado determi nado para o exemplo em questão é bifásico, têm-se duas fases e um neutro alimentando o quadro de distribuição. Sendo assim, neste projeto foram adotados os seguintes critérios:
OS C IRCUITO S ILUMINA Ç Ã O
D E U S O GERAL
E
DE
T OMADA S
(TUG’S )
OS C IRCUITO S
D E T OMADA S D E U S O ESPECÍFICO (TUE’S ) C OM CORRENTE MAIOR QU E
10 A
F o ram ligados na menor tensão, entre f a s e e neutro (127 V ) .
F o ram ligados na maior tensão, entre f a s e e fase (220 V ) .
Quanto ao circuito de distribuição, d e v e - s e s e m p r e c o n s i d e r a r a m a i o r t e n s ã o ( f a s e - f a s e) quando este for bifásico ou trifásico. No caso, a tensão do circuito de distribuição é 220 V.
Uma v ez dividida a instalação elétrica em circ u i t o s , d e v e - s e m a rcar, na planta, o número corre s p o n d e n t e a c a d a ponto de luz e tomadas tomadas.. No caso do ex emplo, a instalação ficou com 1 circuito de distribuição e 12 circ u i t o s t e r m i n a i s q u e e s t ã o a p re s e n t a d o s n a p l a n t a a s e g u i r. 47
48
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
S IMBOLOGIA
R ESIDENCIAIS
GR Á F I C A
S a b e n d o a s q u a n t id id a d e s d e p o n t o s d e l u z , tomadas e o tipo de fornecimento, o p ro j e tit i s t a p o d e d a r in i n í c io io a o d e s e n h o d o projeto elétrico na planta re s i d e n c i a l , u t ili l i z a n d o - s e d e u m a s i m b o l o g i a g r á fif i c a .
Neste fascículo, a simbologia apresentada é a usualmente empregada pelos projetistas. Como ainda não existe um acordo comum a respeito delas, o projetis proj etista ta pod e adotar uma simbologia própria identificando-a no projeto, atra vés de uma legenda. P a r a os exempl exemplos os que aparecem apa recem neste n este Manual, será utilizada a simbologia apresentada a seguir.
S ÍMBOLO Quadro d e distribuição
49
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
S ÍMBOLO 100 2 a
P onto de luz no teto
100 - potência de iluminação 2 - número do circuito a - c om o m an a n do do
S ÍMBOLO P onto de luz na pare d e
S ÍMBOLOS Tomada baixa monofásica com terra
Tomada baixa bifásica com terra
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R ESIDENCIAIS
S ÍMBOLOS Tomada média monofásica com terra
Tomada média bifásica com terra
S ÍMBOLOS C a i x a d e s a í d a a l ta ta monofásica com terra
Caixa de saída alta bifásica com terra
S ÍMBOLO Interruptor simples
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R ESIDENCIAIS
S ÍMBOLO Interruptor paralelo
S ÍMBOLO Campainha
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R ESIDENCIAIS
S ÍMBOLO B o t ã o d e c a m p a in in h a
S ÍMBOLO E l e t r oduto embutido na laje
S ÍMBOLO E l e t r oduto embutido na pare d e
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R ESIDENCIAIS
S ÍMBOLO E l e t r oduto embutido no piso
S ÍMBOLO F io fase
S ÍMBOLO F i o neutro (necessariamente azul claro)
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R ESIDENCIAIS
S ÍMBOLO F i o de re torno
S ÍMBOLO
Condutor de pro t e ç ã o (fio terr a necessariamente verde ou verde-amarelo)
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R ESIDENCIAIS
CONDUTO R E S E L É T R I C O S O t e r m o c o n d u t o r e l é t r i c o é u s a d o p a ra d e s i g n a r u m produto destinado a transportar corrente (energia) elétrica, sendo que os fios e os cabos elétricos são os tipos mais comuns de condutores. O cobre é o metal mais utilizado n a f a b r i c a ç ã o d e c o n d u t o r e s e l é t r i c o s p a r a i n s t a l a ç õ es es residenciais, comerciais comerciai s e industriais. Um fio é um condutor sólido, maciço, provido de isolação, usado diretamente como condutor de energia elétrica. P or sua vez, a palav ra cabo é utilizada quando um conjunto de fios é reunido para formar um condutor elétrico. D e p e n d e n d o do n ú m e ro d e fios q u e c o m p õ e u m c a b o e do diâmetro de cada um deles, um condutor apresenta fl exibililidade. dade. A norm a brasi brasilei leirra NBR diferentes graus de flexibi NM280 define algumas classes de flexibilidade para o s condutores elétricos, a saber: Classe 1 são aqueles condutores sólidos (fios), os quais apresentam baixo gr a u de flexibilidade durante o seu manuseio.
C lasses 2, 4, 5 e 6 são aqueles condutores formados por vários fios (cabos), sendo que, quanto mais alta a classe, maior a flexibilidade do cabo durante o manuseio.
E qual a importância da flexibilidade de um condutor n a s i n s t a l a ç õ e s e l é t r i c a s re s i d e n c i a i s ?
G e ralmente, nas instalações residenciais, os condutores sã o e n fi a d os n o in te ri o r de e le tr od u to s e p a ss am por curvas e caixas de passagem até chegar ao seu destino final, que é, qu ase sem pre, uma caixa de ligação 5 x 10 cm ou 10 x 10 cm instalada nas paredes ou uma caixa octogonal situada no teto ou forro. 56
LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
A lé m disso, em muitas ocasiõ es, há vá rios condutores de diferentes circuitos no interior do mesmo eledroduto, o que torna o trabalho de enfiaçã o mais dif ícil ainda. N e s t a s s i t u a ç õ e s , a e x p e r i ê ncia internacional v e m comprova n d o h á m u i t o s a n o s q u e o u s o d e c a b o s flexíveis, com classe 5, no m ínimo, reduz significativ a m ente o esforç o de e nfiaç ã o d os c o nd ut ore s n os eletrodutos, facilitando també m a eventual retirada dos mesmos. Da mesma forma, nos ú ltimos anos també m os profissionais brasileiros t ê m utilizado cada ve z m a i s o s c a b o s f l e x íve i s n a s i n s t a l a ç õ e s e lé tricas em geral e nas residenciais Cabos em particular. f l e x í v e i s F i o s só lidos
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R ESIDENCIAIS
CONDUTO R
DE
P R OTEÇÃO - P E ( F I O TE R R A ) Dentro de todos os aparelhos elétricos existem elétrons que querem “fugi “fugir” r” do interi interior or dos condutores. Como o corpo humano é capaz de conduzir eletricidade, se uma pessoa encostar nesses equipamentos, ela estará sujeita a levar um choque, que nada mais é do que a sensação desagradáve l provocada pela passagem dos elétrons pelo corpo. É preciso lembrar que correntes elétricas de apenas 0,05 ampère já podem provocar gra ves danos ao organismo !
S e n d o a s s i m , c o m o p o d e m o s f a z e r p a ra ev itar o s ch o q u e s e l é t r i c o s ? O conceito básico da proteção contra choques é o de que os elétrons devem ser “desviados” da pessoa. Sabendo-se que um fio de cobre é um milhão de vezes melhor condutor do que o corpo humano, fica evidente que, se oferecermos aos elétrons dois caminhos para eles circularem, sendo sen do um u m o cor corpo po e o outro ou tro um enorme rme maior maioria ia del deles es irá irá fio, a eno circular pelo último, minimizando os efeitos do choque na pessoa. Esse fio pelo qual irão circular os elétrons que “escapam” dos aparelhos é chamado de fio terra . 58
I N ST A L A Ç Õ E S E E LL É TR IC A S
R ESIDENCIAIS
Como a função do fio terra é “recolher” elétrons “fugitivos”, nada tendo a ver com o funcionamento propriamente dito do aparelho, muitas ve z e s a s p e s s o a s esquecem de sua importância para a segurança. É como em um automóv el: é possível fazê-lo funcionar e nos transportar até o local desejado, sem o uso do cinto de segurança. No entanto, é sabido que os riscos relativos à segurança em caso de acidente aumentam em muito sem o seu uso.
CO M O IN S T A L A R
O
F I O TE R R A
indi ca a man eira mais simples A figura abaixo indica de instalar o fio terra em uma residência. Observe que a bitola do fio terra deve estar conforme a tabela da página 102. Pode-se utilizar um único fio terra por eletroduto, interligando vários aparelhos terra é obrigatoriaobrigatori ae tomadas. Por no rma, a cor do fio terra mente verde/amarela ou somente ve rde.
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LÉ T R IC A S I N ST A L A Ç Õ E S E E LÉ
R ESIDENCIAIS
OS AP A R E L H O S
E AS
TOMADA S
Nem todos os aparelhos elétricos precisam de fio terra . Isso ocorre quando eles são construídos de tal forma que a quantidade de elétrons “fugitivos” esteja dentro de limites aceitáveis. Nesses casos, para a sua ligação, é preciso apenas levar até eles dois fios (fase e neutro ou fase e fase), que são ligados diretamente, atra vés de conectores apropriados ou por meio de tomadas de dois pólos (figura 2). P or outro lado, há vários aparelhos que vêm com o fio terra incorporado, seja fazendo parte do cabo de ligação do aparelho, seja separado dele. Nessa situação, é preciso utilizar uma tomada com três pólos (fase-neutro-terra ou fase-fase-terra) compatíve l com o tipo de plugue do aparelho, conforme a figura 1 ou uma tomada com dois pólos, ligando o fio terra do aparelho diretamente ao fio terra da instalação (figura 3). Como uma instalação deve estar preparada para receber qualquer tipo de aparelho elétrico, conclui-se que, conforme prescreve a norma brasileira F ig. 1 de instalações elétricas NBR 5410, todos os circuitos de iluminação, tomadas de uso gera l e também os que servem a F ig. 3 aparelhos específicos F ig. 2 (como ch u veiros, ar condicionados, microondas, lava roupas, etc.) d e v em possuir o fio terra . 60