LUCA, Tania Regina de. “Fontes impressas: História dos , nos e por meio dos periódicos.” In: “Fontes Históricas”. Org. Carla Bassanegi Pinsky. São Paulo: Contexto. 2005. p.111-153.
Segundo Tania Regina (2005), a adoção das fontes impressas como jornais, revistas ou periódicos pelo historiador com foi lentamente sendo adotada ao longo da história contemporânea, segundo a autora na década de 70 tinha pouquíssimos trabalhos baseados em fontes jornalísticas ou revistas no Brasil, mesmo tendo uma bibiografia e edições significativas os historiadores relutavam em utilizar tais fontes devido a, diversos fatores como: “...o peso da tradição tradição dominante durante o século XIX e das décadas iniciais do XX, associada ao ideal de verdade dos fatos, que se julgava atingível por intermédio dos documentos,...”(LUCA, 2005. p.111-112). Uma concepção chamada positivista da História que restringia os documentos a uma certa hierarquia, ou seja, os melhores documentos para a pesquisa historiografica eram os oficiais, com isso, os jornais não eram tão adequados para a recuperação do passado, porque captavam apenas fragmentos do passado e eram envolvidos numa gama de interesses sociais, políti cos ou econômicos. Mesmo após a crítica da Escola dos Annales em 1930 a esta concepção positivista “ não implicou o reconhecimento imediato das potencialidades da imprensa, que continuou relegada a uma espécie de limbo.”(LUCA, 2005. p.112) Apenas com a terceira geração dos Annales que auterou auterou-se -se profun profundam dament entee a prática prática histor historiog iografi rafica ca com novas novas aborda abordagen genss influen influenciad ciados os pela interdi interdicpl cplina inarid ridade ade de outras outras discip disciplin linas as como como Antrop Antropolo ologia gia,, Sociol Sociologi ogiaa Semiót Semiótica, ica, etc, que alargaram e renovaram o campo temático histórico e também a própria concepção de documento. No Brasil teve alguns trabalhos pioneiros utilizando as fontes jornalisticas na produção historiográ historiográfica, fica, como Gilberto Gilberto Freyre ou de José Honório Honório Rodrigues Rodrigues em 1968 apud LUCAS, mas segund segundo o José José Honório Honório question questionava ava-se -se ainda ainda o uso uso desta desta fonte, fonte, porque porque o editori editorial al podia podia ser tendencioso e não imparcial. Ou seja, nesta época alertava os historiadores a ter cautela ao usufrur desta desta fonte fonte e não usa-la usa-la ingenu ingenuamen amente te pela pela falta falta de objetiv objetividad idadee na produç produção ão jornal jornalíst ísticas icas,, aconselhando não correr tantos riscos e recomendando era utiliza-la pela falta de outras fontes. Além, Além, de depa deparar rar com com o cetic ceticis ismo mo dos dos jorna jornais is que que podi podiam am estar estar subo subord rdina inado doss as class classes es dominantes. Depois outros trabalhos com jornais começaram a aumentar pelo menos para confirmar o que o historiador desejava. No entanto, o jornal se tornou mesmo objeto de pesquisa historica no Brasil, a partir década de 70, por que não era mas visto como fonte confirmadora de análises de outros documentos, mas sim como única fonte de investigação e análise crítica. Segundo, Maria Helena Capelato e Maria L. Capelato (1974) apud LUCAS, que pesquisaram o Jornal Estado de S. Paulo defenderam que: a escolha de um jornal como objeto de estudo justifica-se por entender-se a imprensa fundamentalmente como instrumento de manipulação de interesses e de intervenção na vida social; nega-se, pois, aqui, aquelas perspectivas que a tomam como mero 'veículo de inform informaçõ ações' es',, transm transmiss issor or imparc imparcial ial e neutro neutro dos aconte acontecim ciment entos, os, nível nível isolad isolado o da realidade político-social na qual se insere .p.118
a partir da fontes tradicionais ou antigas e com as fontes não oficiais jornais, romances, livrosdidaticos,etc.