LTIP - Cond. Dom José - Porto Alegre

Expediente Único: Folha Nº: Recebido em: ______/_____/______

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE

SECRETARIA SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO SUPERVISÃO SUPERVISÃO DE EDIFICAÇÕES E CONTROLE DIVISÃO DE CONTROLE SEÇÃO TÉCNICA

LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL Decreto 17.720/2012 CARACTERÍSTICAS DA EDIFICAÇÃO ENDEREÇO DA EDIFICAÇÃO:

Rua José do Patrocínio, Patrocínio, 264 / 272 - Bairro Cidade Baixa. Baixa. NÚMERO DE PAVIMENTOS

09 ITEM Vide-verso

EXISTE MARQUISE CONFORME DECRETO 9425/89? SIM/NÃO

ELEVADORES: Unidades

02

EXISTEM OUTROS LAUDOS COMPLEMENTARES? SIM/NÃO

SIM

PAVIMENTO

OCUPAÇÃO Tab. 1.1-L.C.284/92

TÉRREO TÉRREO PAV. TIPO 2º AO 8º COBERTURA

F-6 A-2 A-2 A-2

Patologias Sim/não SIM SIM SIM SIM

MEDIDAS SANEADORAS SIM/NÃO SIM SIM SIM SIM

NÃO PRAZO DE CORREÇÃO

OBSERV. No verso SIM/NÃO

120 DIAS 120 DIAS 120 DIAS 120 DIAS

SIM SIM SIM SIM

OBSERVAÇÕES: 1.

2. 3. 4.

As medidas indicadas e as necessárias em busca da segurança, condições de uso da edificação referente à prevenção, manutenção, conservação e alterações decorrentes deverão ser executadas independente da tramitação do presente laudo, atendendo integralmente a legislação vigente. Os laudos de marquise e de prevenção contra incêndio deverão ser apresentados em laudos específicos conforme legislação vigente. Fazem parte integrante do presente laudo ART-CREA e/ou RRT-CAU. A critério do Responsável Técnico e/ou empresa responsável pelo LTIP, juntamente com os formulários padrão SMOV, poderá ser anexo laudo em papel timbrado da mesma.

Nome do Responsável Técnico pelo LTIP: SILVIO DE AZEVEDO NETO Titulo / CREA: ENG. CIVIL - RS 10.996 Nome do Responsável Técnico pelo LTIP: VINICIUS VITOLA Titulo / CREA: ENG. ELETRICISTA - RS 193.642 Nome proprietário: CONDOMÍNIO EDIFÍCIO DOM JOSÉ CNPJ, CIC e/ou Carteira de Identidade:

Assinatura: Nº ART 7058620

Email: [email protected] Assinatura:

Nº ART 7058569

Email: [email protected] Assinatura: Email:

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Endereço: RUA AFONSO PENA, 219 Fone: Data: 32232087 18/09/2013 Endereço: RUA BARÃO DO TRIUNFO, 720 S.609 Fone: Data: 35172427 18/09/2013 Endereço: RUA JOSÉ DO PATROCÍNIO, 204 Fone: Data: 32214093 18/09/2013


SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO SUPERVISÃO DE EDIFICAÇÕES E CONTROLE DIVISÃO DE CONTROLE SEÇÃO TÉCNICA


LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL COM RECOMENDAÇÕES Pavimento/unidade/área condominial/área externa (equipamentos em pátios, passeios,...), prazos, outras informações: INTRODUÇÃO O presente Laudo Técnico de Inspeção Predial foi elaborado em atendimento ao disposto no Decreto Lei n. 17.720, de 02/04/2012, que regulamenta o artigo 10 da Lei Complementar n. 284/92 – Código de Edificações de Porto Alegre, que concerne ao controle da manutenção preventiva e conservação das edificações e seus equipamentos. O referido decreto fixa prazos conforme o tempo de construção do imóvel e tem como objetivo possibilitar ao proprietário uma visão geral sobre o estado de conservação do prédio, visando desta forma possibilitar ações de manutenção preventiva e corretiva para garantir a segurança do patrimônio e da vida dos moradores. Abaixo transcrevem-se alguns artigos importantes para melhor entendimento do DL 17720: Art. 3º A apresentação do LTIP das edificações deverá obedecer o seguinte cronograma, conforme idade construtiva do imóvel, a contar da publicação deste Decreto: I – as obras e demolições inacabadas ou paralisadas por período superior a 180 (cento e oitenta) dias possuem prazo máximo de 90 (noventa) dias para a apresentação do LTIP; II – edificações com idade construtiva superior a 30 (trinta) anos possuem prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias para a apresentação do LTIP; III – edificações com idade construtiva superior a 15 (quinze) anos e inferior a 30 (trinta) anos possuem prazo máximo de 270 (duzentos e setenta) dias para a apresentação do LTIP; IV – edificações com idade construtiva superior a 10 (dez) anos e inferior a 15 (quinze) anos possuem prazo máximo de 360 (trezentos e sessenta) dias para apresentação do LTIP. Art. 6º As recomendações de manutenção e conservação das edificações deverão atender a cronograma, elaborado por Responsável Técnico, que fará parte integrante do LTIP, devendo ser executadas no prazo de 120 (cento e vinte) dias, facultada a sua prorrogação, conforme cronograma e justificativa. Art. 7º Concluída a execução das recomendações constantes no LTIP deverá ser efetuada a comunicação aos órgãos competentes no prazo d e 60 (sessenta) dias, através de formulários padrão SMOV, com a apresentação de Laudo Técnico Conclusivo, ensejando a obtenção do CIP. Art. 14° As edificações que apresentarem risco eminente de acidente: I – deverão ser interditadas, parcialmente ou em sua totalidade, conforme recomendação constante no LTIP, o qual deverá incluir orientações relacionadas aos lindeiros e ao logradouro público; II – será isolada a área citada na alínea 'a', sob a orientação de responsável técnico, às expensas do proprietário ou usuário a qualquer título do imóvel, permanecendo estes com a responsabilidade pela manutenção dos equipamentos até a eliminação dos riscos de acidente. III – deverá ser apresentado ao órgão competente Laudo Técnico Conclusivo da eliminação dos riscos de acidente, acompanhado de Anotação de Responsabilidade Técnica do CREA-RS ou Registro de Responsabilidade Técnica do CAU-RS, com comprovante da taxa de pagamento da mesma.

A inspeção predial terá como objetivo a verificação do funcionamento dos seguintes sistemas: 1 – Estruturas de Concreto Armado: pilares, lages e vigas. 2 – Alvenaria, revestimento e pavimentação. 3 – Hidrosanitárias: reservatórios, sanitários e redes d e esgoto. 4 – Cobertura e impermeabilização. 5 – Instalações elétricas: painel de medidores e para-raios. 6 – Combate à incêndio - PPCI A apresentação do LTIP será acompanhada de ART e à critério do RT poderão ser solicitados laudos específicos, expedidos por profissionais habilitados nas áreas de ar condicionado, caldeiras, geradores, sistemas contra incêndio, sistemas eletromecânicos, para-raios, instalações de gás, hidrosanitárias, escadas rolantes e elevadores, entre outros. O Laudo Técnico Conclusivo será um trabalho independente do LTIP, o qual somente poderá ser emitido após a execução de todas as recomendações e terá como objetivo a concessão do CIP – Certificado de Inspeção Predial, a ser fornecido pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre.




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CONSIDERAÇÕES INICIAIS Inspeção realizada em 18/09/2013, acompanhada Sra. Rosalina Dallagnol (Síndica). Prédio de ocupação mista (residencial/comercial), composto de pavimento térreo com ocupação comercial (bar noturno), e demais pavimentos residenciais com 48 apartamentos. Não dispõe de vagas de garagem e sua idade aparente é de 35 anos.

Foto 1 – Fachada




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1- ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO    

Tipo de estrutura: Prédio estruturado com vigas e pilares em concreto armado. Fundações: Em bom estado. Vigas e pilares: Em bom estado. Marquise: Deverá ser elaborado Laudo de Estabilidade Estrutural de Marquise.

Foto 1 e 2 – Frente do prédio

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Deverá ser notificado o proprietário do apartamento 206, pois existe um vazamento da sua unidade para a loja do térreo. Foi colocada na laje de forro da loja uma bandeja para evitar que a água destrua o forro, que já esta com ferragem exposta e deteriorada. Desta bandeja foi colocado um cano de 40mm para descarregar na caixa de gordura da cozinha. Com o uso continuo do apartamento e loja, fatalmente haverá transbordamento. Além disso, o apartamento 206 fez uma construção irregular sobre a área aberta nos fundos, inclusive uma churrasqueira.




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Foto 3 a 8 – Vazamento do apto 206 para a loja no térreo




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2- ALVENARIA, REVESTIMENTO E PAVIMENTAÇÃO 

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Alvenaria: Em bom estado. Revestimento da fachada: Fachada revestida com reboco. Na lateral esquerda do prédio, visto de frente, o revestimento esta em algumas partes em mau estado de conservação.

Foto 9 e 10 - Revestimento da fachada, lateral 

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Circulação interna: Piso cerâmico, paredes reboco com tinta acrílica e forro de laje em concreto, em bom estado. Escadaria: Tipo protegida EP, piso de granitina e anti derrapante, possui corrimão metálico em ambos os lados. Esquadrias: Madeira, em bom estado. Hall de entrada: Piso cerâmico, paredes com textura e forro de madeira, em bom estado. Acessibilidade: Dispõe da acessibilidade pelo hall de entrada.




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Foto 11 e 12 - Circulação interna

Foto 13 e 14 - Escadaria

Foto 14 a 15 - Hall de entrada Nome do Responsável Técnico pelo LTIP: SILVIO DE AZEVEDO NETO Titulo / CREA: ENG. CIVIL - RS 10.996 Nome do Responsável Técnico pelo LTIP: VINICIUS VITOLA Titulo / CREA: ENG. ELETRICISTA - RS 193.642 Nome proprietário: CONDOMÍNIO EDIFÍCIO DOM JOSÉ CNPJ, CIC e/ou Carteira de Identidade:



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Passeio: Ladrilho hidráulico, em bom estado. Garagem: Não dispõe de vagas de garagem.

3- INSTALAÇÕES HIDROSANITARIAS  

Reservatório inferior: 02 em concreto armado. Reservatório superior: 02 em concreto armado mais 01 para incêndio. Deverão ser recuperadas as tampas dos reservatórios.

Foto 16 e 17 - Reservatório superior 

Bombas de recalque: 02, em funcionamento.

Foto 18 - Bombas de recalque de água Nome do Responsável Técnico pelo LTIP: SILVIO DE AZEVEDO NETO Titulo / CREA: ENG. CIVIL - RS 10.996 Nome do Responsável Técnico pelo LTIP: VINICIUS VITOLA Titulo / CREA: ENG. ELETRICISTA - RS 193.642 Nome proprietário: CONDOMÍNIO EDIFÍCIO DOM JOSÉ CNPJ, CIC e/ou Carteira de Identidade:



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4- COBERTURA E IMPERMEABILIZAÇÃO  

Telhado: Telhas fibrocimento tipo ondulada 6 mm, em bom estado. Madeiramento, calhas, algerosas e rufos, em bom estado.

Foto 19 a 22 - Telhado




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5- INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 

O sistema elétrico do prédio é composto por uma subestação transformadora de propriedade do condomínio, o qual pretende doar para a CEEE, para isso deverá ser protocolado um oficio junto a concessionária para verificar as condições de uso e manutenção. Os painéis de medidores estão divididos em 4 unidades, sendo que no térreo atende as lojas e serviços do condomínio e os demais nos pavimentos são para os apartamentos, todos estão de forma geral desordenados, necessitando de uma reforma geral com padronização dos disjuntores, limpeza, realinhamento dos condutores, reaperto de parafusos e verificação das emendas, os conectores de plástico devem ser trocados por conectores metálicos KS. Todos os disjuntores de serviço no térreo devem ter os circuitos identificados através de uma tabela afixada no painel ou com diagrama unifiliar, os circuitos de iluminação de emergência e alarme devem possuir disjuntor exclusivo identificado com os dizeres "não desligar - alarme", etc.

Foto 23 e 24 - Subestação e disjuntores do térreo




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Foto 25 a 30 - Paineis de medidores nos pavimentos Nome do Responsável Técnico pelo LTIP: SILVIO DE AZEVEDO NETO Titulo / CREA: ENG. CIVIL - RS 10.996 Nome do Responsável Técnico pelo LTIP: VINICIUS VITOLA Titulo / CREA: ENG. ELETRICISTA - RS 193.642 Nome proprietário: CONDOMÍNIO EDIFÍCIO DOM JOSÉ CNPJ, CIC e/ou Carteira de Identidade:



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Foto 31 a 36 - Paineis de medidores nos pavimentos Nome do Responsável Técnico pelo LTIP: SILVIO DE AZEVEDO NETO Titulo / CREA: ENG. CIVIL - RS 10.996 Nome do Responsável Técnico pelo LTIP: VINICIUS VITOLA Titulo / CREA: ENG. ELETRICISTA - RS 193.642 Nome proprietário: CONDOMÍNIO EDIFÍCIO DOM JOSÉ CNPJ, CIC e/ou Carteira de Identidade:



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SPDA (para-raios): O prédio dispõe do sistema instalado, porém o mesmo encontra-se deteriorado, sem isoladores na descida e sem caixa de inspeção acessível, conforme NBR 5419. Deverá ser contratada empresa especializada a fim de avaliar a possibilidade de manutenção ou projeto de um novo sistema.

Foto 37 a 40 - SPDA




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6- COMBATE À INCÊNDIO (PPCI) PPCI: O prédio apresenta um plano de incêndio aprovado com certificado de conformidade, para conclusão do mesmo e solicitação da inspeção para obtenção do alvará deverá antes ser aprovado o laudo de incêndio junto a SMURB, através da aprovação do projeto arquitetônico de reciclagem de uso da loja, devido a exigência de licenciamento especifico para bar noturno. O proprietário da loja está providenciando a regularização.




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CRONOGRAMA DE REGULARIZAÇÃO DAS PATOLOGIAS : 1- Estruturas de concreto armado: 1.1 Elaboração do Laudo de Marquise: ..................................................................................................30 dias 1.2 Vazamento do apartamento 206 para a loja:....................................................................................60 dias

2- Instalações Hidrosanitarias 2.1 Recuperação das tampas dos reservatórios superior:.....................................................................120 dias 3- Instalações elétricas 3.1 Manutenção elétrica.........................................................................................................................360 dias 3.2 SPDA (para-raios)........................................................................................................................... 360 dias * Devido a complexidade e altos custos envolvidos os prazos para as regularizações das instalações elétricas serão de 360 dias

4- Combate a Incêndio 4.1 Regularização do processo de reciclagem de uso da loja para conclusão do PPCI..........................120 dias

CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente laudo técnico contém 15 (quinze) páginas numeradas, acompanhado das ARTs sob Números 7058620 e 7058569, e está assinado pelos responsáveis técnicos e pelo responsável pelo Condomínio Edifício Dom José. . VALIDADE DO LAUDO De acordo com o art.4 do DL 17.720, o presente Laudo terá validade de 10 anos.




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