6
6
6
Dedico este livro a todos aqueles que se recusaram a negar a Jesus. Seu sofrimento não foi em vão.
6
Sumário Sumário......................................................................................................................6 JESUS FREAK.......................................................................................................... Estevão ! Jerusal"m ! #$ d.%. ................................................................................. && 'iago( o A)*stolo ! Jerusal"m ! $$ d.%. ................................................................. &+ Fili)e ! Frigia ! ,& d.%. ........................................................................................... 'iago( o Justo ! Jerusal"m ! 6# d.%. ....................................................................... -aulo ! Roma ! 6$ d.%. ........................................................................................... &$ arna/" ! %0i)re ! 6$ d.%. ......................................................................................&, -edro ! Roma ! 6, d.%. ...........................................................................................&6 Andr" ! 1r"cia ! 66 d.%. ......................................................................................... &6 2ateus ! Eti*)ia ! 66 d.%. .......................................................................................& Judas( irmão de 'iago ! Edema ! 63 d.%. ................................................................& Simão( o 4elote ! 1rã!retan0a ! S5ria ! d.%. ...................................................& artolomeu ! Arm7nia ! d.%. ............................................................................. &3 2atias ! Jerusal"m ! d.%. ................................................................................... &3 'om" ! 8ndia ! d.%.............................................................................................&9 :ucas ! 1r"cia ! 9# d.%. ..........................................................................................&9 'im*teo ! ;feso ! 93 d.%. ....................................................................................... + João !
Arm7nia ! ano #+...................................... #6 'el7maco ! Roma ! ano #9&....................................................................................# Agostin0o ! ?orte da @frica ! ano $#................................................................... #9 onifácio ! Aleman0a ! ano ,$............................................................................. $& João( Adolfo e @urea ! %*rdo/a( Es)an0a ! ano 3,6.............................................$+ -elágio ! %*rdo/a( Es)an0a ! ano 9+,.................................................................... $# Fanino !
Jo0n Bcliffe !
JESUS FREAK Em &96( )arecia que toda uma gera=ão 0avia se des)rendido dos valores convencionais da sociedade e se Iuntado no distrito de aig0t!As0/urB( na cidade de São Francisco( )rocurando )or res)ostas. Era o in5cio do movimento Hippie, que no in5cio )regava )aC e amor( mas que aca/ou se voltando )ara seQo( drogas e rock'n'roll. Aquilo que a )rinc5)io )arecia ser um lindo aIuntamento de )essoas que utiliCavam o livre )ensamento )ara renovar sua cultura aca/ou se tornando um /uraco de co/ra onde as drogas( o estu)ro( o a/uso da inoc7ncia( o crime organiCado e as falsas religies tomaram conta.
6
Foi nesse cenário que a)areceu um Iovem c0amado Kent -0il)ott( que se sentiu c0amado )or Deus )ara )regar o evangel0o nessa cidade. Em a/ril de &96( ele encontrou outro Iovem( David oBt( um fervoroso seguidor do 0indu5smo que )regava a consci7ncia Kris0na. Eles deram in5cio a de/ates so/re a natureCa da verdade e da es)iritualidade( o que aca/ou traCendo muitos amigos e seguidores )ara am/os os lados. N diálogo a/erto e sem )reconceitos de Kent e o deseIo sincero de David de desco/rir a verdade ra)idamente levaram David a questionar sua f" no 0indu5smo. Então( numa noite( Iá tomado )elo deses)ero( David orou a DeusP Sen0or( mostra!me a verdade. Jesus %risto( se tu "s o Fil0o de Deus( entre agora na min0a vidaT -erdoa!me e cura!meT ?uma eQ)eri7ncia )arecida com aquela do a)*stolo -aulo no camin0o )ara Damasco( David viu uma luC muito /ril0ante diante de si e )erce/eu imediatamente que Jesus era o Fil0o de Deus que 0avia sido enviado ao mundo )ara li/ertá!lo. A eQ)eri7ncia foi tão forte que David se tornou cristão ali mesmo. -ouco de)ois( Kent e David se uniram )ara criar o )rimeiro tra/al0o missionário no distrito de aig0t!As0/urB e( assim( alcan=ar os mil0ares que todos os dias iam ali )rocurando )or res)ostas. Desse tra/al0o evangel5stico surgiu o avivamento que ficou con0ecido como Jesus Movement 2ovimento )ara JesusV. Juntamente com alguns outros( David oBt e Kent -0il)ott foram os )rimeiros revolucionários da f" a serem c0amados de Jesus Freas. Essa eQ)ressão foi )rimeiramente dita como uma refer7ncia a esses bippies que se convertiam a %risto. %ome=ando ali mesmo na %alif*rnia e estendendo!se a vários outros )ontos dos Estados Unidos e at" do eQterior( mil0ares de Iovens a/andonaram as drogas( o seQo livre( o ocultismo e o misticismo oriental e decidiram seguir a Jesus. A grande caracter5stica desse avivamento foi o modo como essas )essoas decidiram viver )ara %risto ! um cristianismo radical como )oucas veCes visto na 0ist*ria.
6
Juntamente com alguns outros( David oBt e Kent -0il)ott foram os )rimeiros revolucionários da f" a serem c0amados de Jesus Freas. Essa eQ)ressão foi )rimeiramente dita como uma refer7ncia a esses hippies que se convertiam a %risto. %ome=ando ali mesmo na %alif*rnia e estendendo!se a vários outros )ontos dos Estados Unidos e at" do eQterior( mil0ares de Iovens a/andonaram as drogas( o seQo livre( o ocultismo e o misticismo oriental e decidiram seguir a Jesus. A grande caracter5stica desse avivamento foi o modo como essas )essoas decidiram viver )ara %risto ! um cristianismo radical como )oucas veCes visto na 0ist*ria.
6
; dessa maneira que se forma um Jesus Frea. 2in0a sincera ora=ão a Deus " )ara que voc7( ao ler so/re alguns desses loucos )or Jesus de todas as ")ocas( seIa desafiado a tornar!se um como eles. Você sabia? Atualmente( mais cristãos são mortos )or causa da f" em Jesus do que no auge das )iores )ersegui=es do
E:ES 2AR%ARA2 N 2U?DN 'E2E?DN A DEUS( ?MN ANS N2E?S. %ADA
6
Estevão – Jerusalém – 34 d.C. A morte de Estevão foi tão im)ortante )ara o cristianismo que o Es)5rito Santo feC questão de registrá!la na 5/lia( com todos os detal0es.
6
Diante de todos os l5deres )ol5ticos e religiosos da na=ão( aquele Iovem diácono falou com imensa intre)ideC so/re como Deus conduCiu o )ovo de
Tiago o A!"stolo – Jerusalém – 44 d.C. %erta ocasião( a mãe de 'iago e João( fil0os de 4e/edeu( correu at" Jesus( )rostrou!se aos )"s dele( e )ediu a seus fil0os que se assentassem ao lado em seu reino. Jesus res)ondeuP Goc7s não sa/em o que estão )edindo. Então disse aos dois irmãosP -odem voc7s /e/er o cálice que eu vou /e/er Eles res)onderamP -odemos. Jesus( então( declarouP %ertamente voc7s /e/erão do meu cálice. 2uitos anos de)ois isso aconteceu( e am/os /e/eram. uando o rei erodes Agri)a decidiu )r fim ao cristianismo( deu ordem )ara )render os l5deres do movimento. Encarcerou 'iago e o sentenciou Z morte com /ase no falso testemun0o de um s* 0omem. %ontudo( quando o acusador viu a eQtraordinária coragem e alegria com que 'iago enfrentava a morte( ficou )rofundamente tocado. N 0omem aceitou a %risto ali mesmo no tri/unal e disse em voC altaP Eu tam/"m quero seguir a Jesus. Agora sou cristão. Enquanto os soldados levavam 'iago )ara ser eQecutado( seu acusador se lan=ou a seus )"s( rogandoP -erdoe!me )elo que fiC. N sangue
6
de um 0omem inocente está em min0as mãos. -or favor( antes de morrer( d7!me seu )erdão. 'iago )ensou )or um momento e disseP -aC seIa contigo( meu irmão( e deu!l0e um /eiIo. Então o 0omem disseP Goc7 não )ode rece/er a coroa do mart5rio soCin0o. 2or[ rerei com voc7. Aquele rec"m!convertido foi imediatamente sentenciado Z morte( e am/os seguiram )ara o lugar de eQecu=ão. 2inutos de)ois( foram deca)itados Iuntos. 'iago tornou!se o )rimeiro a)*stolo!mártir do cristianismo. 6unca é tarde demais para se tornar um Jesus 7reak.
Fili!e – Frigia – #$ d.C. A)*s ser usado )or Deus no grande avivamento de Samaria( Fili)e fundou várias igreIas na 'urquia e na S5ria. Finalmente c0egou a Frigia( cidade idolatra cuIos moradores se recusavam a crer no evangel0o( a)esar dos muitos sinais e milagres que Fili)e realiCava. istoriadores antigos diCem que Fili)e foi c0icoteado( Iogado na )risão e( de)ois( crucificado. Já outros diCem que ele foi amarrado a um )ilar e a)edreIado at" a morte. Fili)e )artiu )ara a gl*ria em ,& d.%( tornando!se o segundo a)*stolo a )erder a vida )ela causa de %risto. Jesus 7reaks s4 partem desta terra depois de reali&ar tudo #ue lhes estava destinado a cumprir. -ortanto( se voc$ ainda está vivo, mãos obra.
Tiago o Justo – Jerusalém – %3 d.C. 'iago( c0amado o Iusto( era um dos irmãos mais novos de Jesus( assim como Judas. A)arentemente( ele não creu em %risto quando este desenvolveu seu minist"rio terreno( assim como o restante de seus familiares. ?o entanto( de)ois da ressurrei=ão( tornou!se um dos mais fervorosos seguidores de Jesus que Iá eQistiram. -or trinta anos( )ermaneceu como /is)o da igreIa em Jerusal"m e escreveu a e)5stola que leva seu nome. -assava tanto tem)o de Ioel0os adorando a Deus e orando )edindo )erdão )elos )ecados do )ovo que seus Ioel0os se tornaram dormentes e endurecidos( semel0antemente aos de um camelo.
6
uando a multidão a/aiQo ouviu suas )alavras e viu sua coragem( todos louvaram a Deus e glorificaram a Jesus em voC alta. Enraivecidos( alguns dos l5deres religiosos atacaram 'iago( em)urrando!o do alto do tem)lo. 2iraculosamente( ele não morreu na queda( s* que/rou as )ernas. Então( os sacerdotes( escri/as e fariseus disseramP ! Gamos a)edreIar o Justo 'iago. Eles )egaram as )edras( mas 'iago conseguiu aIoel0ar!se so/re as )ernas que/radas e orouP ! Sen0or( )erdoa!l0es. Eles não sa/em o que faCem. uando um dos sacerdotes ouviu a )rece de 'iago( im)lorou aos outros )ara que )arassem( diCendoP ! N que estão faCendo N Justo está orando )or n*s. -arem o a)edreIa!mentoT -arem o a)edreIamentoT Enquanto ele gritava( outro 0omem veio correndo com um grande e )esado /astão de ferro e acertou 'iago na ca/e=a. Ele morreu instantaneamente com a )ancada( /em no meio de sua ora=ão. maior arma de um Jesus 7reak é o amor. 14 amando é #ue conse!uimos orar e abençoar mesmo a#ueles que nos perse!uem.
&aulo – Roma – %4 d.C. uando o feroC Saulo de 'arso caiu do cavalo e teve uma visão do %risto vivo( ficou cego. Enquanto isso( o Sen0or Jesus mandou Ananias ir ate onde Saulo estava )ara l0e devolver a visão e /atiCá!lo. 'odavia Ananias retrucouP Sen0or( ten0o ouvido muita coisa a res)eito desse 0omem e de todo o mal que ele tem feito aos teus santos em Jerusal"m. Ele c0egou aqui com autoriCa=ão dos c0efes dos sacerdotes )ara )render todos \s que invocam o teu nome. Entretanto( Jesus res)ondeuP GáT Este 0omem " meu instrumento escol0ido )ara levar o meu nome )erante os gentios e seus reis( e )erante o )ovo de
6
dos escritores antigos concorda que( a)esar de quase todos os seus amigos o terem a/andonado( -aulo defendeu!se com tanta sa/edoria e )ersuasão diante de %"sar que ficou livre )or mais algum tem)o. A)*s mais algumas viagens missionárias( foi novamente )reso e( )or ser um declarado seguidor de Jesus( foi sentenciado Z morte. Enquanto es)erava o dia de sua eQecu=ão( escreveu )ara seu disc5)ulo 'im*teo( diCendo que Deus Iá 0avia )re)arado seu cora=ão!. Eu Iá estou sendo derramado como uma oferta de /e/ida. Está )r*Qimo o tem)o da min0a )artida. %om/ati o /om com/ate( terminei a corrida( guardei a f". Agora me está reservada a coroa da Iusti=a( que o Sen0or( Iusto JuiC( me dará naquele dia + 'm $.6!3V. E( finalmente( o dia c0egou. -aulo foi levado )ara fora da cidade e( )or ser cidadão romano( não foi torturado como tantos cristãos que Iá 0aviam sofrido /ar/aramente nas mãos de ?ero. Aos 6$ anos de idade( o a)*stolo foi deca)itado. Jesus 7reaks correm bem até 8im. 2aulo tinha muitos motivos para desanimar diante das lutas, mas escolheu se!uir adiante. N evan!elho 80cil, #ue pre!a uma vida s4 de vit4rias, é uma 8arsa. Jesus nos 8e& v0rias promessas. 9ma delas é a de que no mundo ter-amos a8liç5es :Jo i+.;;<. 7u!ir disso é ne!ar a ess$ncia do evan!elho, pois Cristo nos promete #ue, =untamente com as lutas, estar0 conosco até o 8im >Mt. +3.!+V. E como se, =unto com a enchente, ele mandasse um bote salva"vidas 3 combust-vel de #ue necessitamos para che!ar bem ao 8inal da corrida é a !raça de Jesus. Essa mesma !raça #ue bastou para 2aulo também é su8iciente para n4s ho=e.
'ar(a)é – C*i!re – %4 d.C.
Foi arna/"( c0amado encoraIador ou fil0o da consola=ão( quem )rimeiro acol0eu o rec"m!convertido Saulo de 'arso e cuidou dele. Ele o a)resentou aos demais a)*stolos e foi o res)onsável )or convencer os l5deres da igreIa de que Saulo( o )erseguidor( agora( de fato( era -aulo( o seguidor de Jesus. A intimidade dos dois cresceu tanto a )onto de realiCarem algumas viagens missionárias e fundarem igreIas em vários lugares. 'odavia( a)*s se se)arar de -aulo e seguir )ara %0i)re( sua terra natal( arna/" )regou so/re %risto a todos que cruCavam seu camin0o. %ontudo( feC um grande inimigo( um feiticeiro Iudeu que se levantou contra ele( )orque as mensagens de arna/" li/ertavam as )essoas do medo das mágicas que aquele /ruQo realiCava. Gendo que seu neg*cio ia de mal a )ior( o feiticeiro agitou os incr"dulos da cidade( que aca/aram acusando arna/" falsamente de um crime e o lan=aram na )risão. ?o dia em que arna/" tin0a de se a)resentar diante do IuiC( temendo que este desco/risse a inoc7ncia dele e o li/ertasse( uma multidão liderada )elo feiticeiro invadiu a cadeia. %olocaram uma corda no )esco=o de arna/" e o arrastaram )ara fora da cidade( onde o queimaram vivo. Jesus 7reaks acreditam na trans8ormação das pessoas pelo poder de /eus, por#ue eles mesmos, um dia, eperimentaram essa trans8ormação.
6
&edro – Roma – %# d.C. -edro estava sendo mantido na )risão( mas a igreIa )erseverava em ora=es em seu favor. %omo conseqW7ncia( um anIo invadiu o cárcere e li/ertou -edro eQatamente Z v"s)era de seu Iulgamento e eQecu=ão. -ouco tem)o de)ois( o rei erodes morreu e -edro )ermaneceu em Jerusal"m como l5der da igreIa local. Já vel0o( o a)*stolo foi )ara Roma evangeliCar e )astorear a igreIa. N im)erador ?ero( )or"m( estava determinado a )rend7!lo e matá!lo. Ns disc5)ulos ficaram sa/endo disso e convenceram -edro a fugir. A )rinc5)io( ele não queria ir( mas( )or fim( aceitou. Enquanto sa5ae)elos de )ara Roma( viuvais Jesus )assar )orres)ondeuP ele( entrando na cidade. -edro caiu de Ioel0os disseP)ortes Sen0or( onde Jesus l0e Gim )ara ser crucificado novamente. %om isso -edro entendeu que sua 0ora de morrer se a)roQimava( da maneira como Jesus 0avia )rofetiCado João +&P&9V. Ele( então( retornou )ara a cidade. A)*s ser ca)turado e sentenciado Z morte de cruC( anunciou que não era digno de ser crucificado na mesma )osi=ão que seu Salvador( e )ediu que fosse crucificado de ca/e=a )ara /aiQo. Ns romanos atenderam ao seu deseIo. Jesus =0 consumou a redenção da humanidade. Jesus 7reaks sabem #ue é che!ada a hora de assumir o lu!ar do mado Mestre e levar adiante sua obra.
A(dré – +ré,ia – %% d.C. Andr" se colocou diante do governador romano da cidade de -atras e tentou )ersuadi!lo a não matar os cristãos que ele tin0a convertido a %risto. ?o entanto( as )alavras!do a)*stolo instilaram a ira governador que disseP Goc7 " o mesmo Andr" quedotem aca/ado com os tem)los dos deuses e levado 0omens e mul0eres a seguir essa seita que Roma condenou Z eQtin=ão Andr" res)ondeuP ! Ns )r5nci)es romanos não entendem a verdade. Então( )assou a eQ)licar!l0e que Jesus era o Xnico Deus verdadeiro e que os deuses romanos eram somente o/ras de mãos de 0omens. ! %ale!seT ! Disse o governador. ! ?ão ensine mais so/re isso ou será crucificado agora mesmo. Andr" res)ondeuP ! Se eu tivesse medo de morrer na cruC( não teria )regado so/re a maIestade( a 0onra e a gl*ria dela. Nuvindo isso o governador )ronunciou a senten=aP ! Esse 0omem está come=ando uma nova seita que des)reCa a religião dos deuses de Roma. -ortanto( eu o sentencio Z morte )or crucifica=ão. uando Andr" foi levado ao lugar da eQecu=ão( viu a dist^ncia a cruC na qual seria colocado. 'odavia( em veC de sentir medo( viu surgir dentro de si um ardente amor )or Jesus. Ele então gritouP N cruC( tão /em!vinda e es)eradaT %om toda min0a vontade alegremente vou ao teu encontro( como um disc5)ulo daquele que um dia tam/"m foi )endurado em ti. Enquanto se a)roQimava da cruC( diCiaP uanto mais )erto estou da cruC( mais )erto estou de Deus( ! quanto mais longe dela( mais me afasto do Sen0or. -or tr7s dias( o a)*stolo ficou )endurado ali. Enquanto ainda conseguia falar( instru5a e encoraIava a todos diCendoP -ermane=am firmes na -alavra e na doutrina que
6
voc7s rece/eram( instruindo uns aos outros( )ara que )ossam morar com Deus na eternidade e rece/er o fruto de sua )romessa. A)*s tr7s dias( os cristãos )ediram ao governador que tirasse Andr" da cruC e o li/erasse das acusa=es. uando o a)*stolo ouviu o que seus amigos )retendiam faCer( gritouP N Sen0or Jesus %ristoT( não )ermita que teu servo que 0oIe está )endurado nesta cruC )or amor ao teu nome seIa li/ertado e volte a 0a/itar entre os 0omensT -or favor( rece/a!me Sen0or( meu DeusT 'en0o 'e con0ecido( ten0o 'e amado( ten0o me a)egado a '. DeseIo contem)lar!'e e( em 'i( sou o que sou. 'endo dito essas )alavras( entregou o es)5rito nas mãos do -ai celeste. Jesus 7reaks amam a mensa!em da cru& e nunca se enver!onham dela, por#ue sabem. ?ue 8oi na madeira do Calv0rio #ue nossa salvação se concreti&ou.
-ateus – Eti"!ia – %% d.C. Enquanto )ermaneceu em Jerusal"m( 2ateus escreveu seu evangel0o. -ouco de)ois( )artiu )ara a Eti*)ia. ?aquele )a5s alcan=ou muitos )or interm"dio de seus ensinos e dos milagres que realiCou. ?a ")oca( o rei et5o)e favorecia os cristãos. 'odavia( a)*s sua morte( foi sucedido )or um monarca )agão. -or ordens do novo rei( 2ateus foi )reso em frente Z igreIa que liderava( enquanto ensinava os fi"is. 'entando defender sua congrega=ão( foi arrastado )ara fora( )reso ao c0ão )or quatro lan=as curtas e deca)itado. Jesus 7reaks são de8ensores da i!re=a. Ho=e em dia, muitos cristãos se apressam para criticar e desli!ar"se da con!re!ação. Entretanto não se dão conta de #ue estão criticando e desli!ando"se do pr4prio Cristo, #ue é o Cabeça da i!re=a.
Judas irmão de Tiago – Edema – % d.C. Judas era o irmão ca=ula de Jesus e escreveu o livro /5/lico que leva seu nome. -regou na 2eso)ot^mia( na S5ria( na Ará/ia( na -"rsia e em Edema. ?esta Xltima( manifestou!se ousadamente contra a idolatria do )ovo e os sacrif5cios feitos aos deuses. uando os sacerdotes )agãos viram que estavam )erdendo seguidores e din0eiro )or causa do ensino de Judas( o atacaram com )aus e cassetetes( es)ancando!o at" a morte. A ousadia #ue leva um Jesus 7reak a condenar o culto aos -dolos é a mesma que o leva a ealtara Jesus.
Simão o /elote – +rã–'reta(*a – S0ria – 12 d.C. Simão )regou o evangel0o no Egito( no norte da @frica( na 2aurit^nia e na 1rã! retan0a. Alguns 0istoriadores afirmam que ele foi crucificado naquele )a5s no ano d.%. Nutros diCem que foi crucificado no mesmo ano )or um governador( na S5ria. Jesus 7reaks sabem #ue t$m de viver como o seu Mestre e #ue talve& venham a morrer como Ele.
6
'artolomeu – Arm(ia – 12 d.C. -or trinta e sete anos( artolomeu )regou em )a5ses como a 'urquia e a 5ndia. A)rendeu a l5ngua nativa deste Xltimo e traduCiu o evangel0o de 2ateus )ara ensinar aos indianos so/re %risto. 2ais tarde( )regou em doCe cidades da Arm7nia( onde muitos largaram a idolatria e se converteram a Jesus( entre eles o irmão do rei e toda a sua fam5lia. uando foi acusado )elo rei de )erverter a mente de todos( inclusive de seu irmão( artolomeu res)ondeu.! ! 'en0o )regado o Deus verdadeiro em seu )a5s. ?ão )erverti seu irmão nem a fam5lia dele. Ao contrário( converti!os Z verdade. N rei Ast5ages o amea=ou diCendoP ! Se voc7 não )arar de )regar so/re %risto e se não fiCer uma oferenda ao deus Astarote( será morto. artolomeu( então( declarou. ! Fique sa/endo( * rei( que nunca sacrificarei ao seu 5dolo. -refiro selar meu testemun0o com meu sangue a agir contra min0a f" ou min0a consci7ncia.
-atias – Jerusalém – 12 d.C. uando Judas
6
Tomé – (dia – 12 d.C. De)ois de duvidar da ressurrei=ão de Jesus( 'ome teve uma segunda c0ance de ver e crer no %risto ressurreto. Ele nunca duvidaria do 2estre outra veC. A )rova disso " que( quando os a)*stolos sa5ram )elo mundo anunciando a Jesus( 'ome foi escol0ido )ara seguir )ara a 5ndia e )ara o norte da @frica como evangelista. A)esar de seu medo de viver entre as tri/os /ár/aras( Deus o fortaleceu e o ca)acitou a converter muitos naqueles )a5ses. Em d.%( ele foi )ara %alamina( na 5ndia( onde as )essoas adoravam o deus Sol. -elo )oder do Es)5rito Santo( 'ome destruiu a imagem daquela divindade e )s um fim 0 idolatria. Ns sacerdotes do deus Sol ficaram furiosos acusaram de seu rei( que o sentenciou a ser torturado com ferro quente e elan=ado vivo'ome numadiante fornal0a acesa. De)ois da tortura com ferros( foi Iogado na fornal0a. 'odavia( )ara sur)resa de todos( )ermaneceu vivo e sem qualquer ferimento. Ns sacerdotes ficaram tão es)antados e irados ao ver 'ome alegre e louvando a Deus em meio Zs c0amas que atiraram lan=as contra ele. Uma delas o tras)assou. Ele caiu morto dentro da fornal0a( )or"m sem nen0um dano causado )elo fogo. Jesus 7reaks dão Aa volta por cimaA. 6um primeiro momento, as 8ra#ue&as e as d@vidas de %ome o atrapalharam. 6o entanto, ele rea!iu com rapide& e compensou o tempo perdido tornando"se um cristão eemplar pelo resto de sua vida. 2ortanto, o #ue importa não é como começamos, mas, sim, como terminamos a carreira.
5u,as:ucas( – +ré,ia 63 d.C. o m"dico–amado( foi um dos mais fi"is com)an0eiros de viagem de -aulo. Ele estava tão determinado a registrar toda a verdade do evangel0o de Jesus que se tornou voluntário )ara viaIar com o a)*stolo a fim de ser testemun0a ocular dos acontecimentos e registrá!los. E tanto feC que se tornou o )rimeiro 0istoriador cristão( tendo contri/u5do mais )ara o ?ovo 'estamento do que qualquer outro indiv5duo( eQcetuando!se os a)*stolos. Ele )ermaneceu com -aulo at" sua eQecu=ão( e de)ois seguiu mundo afora em viagens missionárias durante tr7s d"cadas. Ao final de sua vida( levou o evangel0o Z 1r"cia( onde se o)s fortemente aos adoradores dos deuses gregos( )regando nas cidades do -elo)oneso. :ucas irritou tanto os sacerdotes idolatras com seu ensino que eles incitaram a multidão da cidade contra ele e o levaram a um olival na entrada da cidade de -atras. Ali o enforcaram numa oliveira verde. Ele deiQou o evangel0o que leva seu nome e o :ivro de Atos como tesouros que registram com fidelidade e dedica=ão todo seu amor )ela Gerdade. Ele tin0a oitenta e quatro anos quando morreu. Jesus 7reaks se!uem bons eemplos. Bucas 8oi um disc-pulo tão 8iel de 2aulo #ue terminou reali&ando as mesmas obras do ap4stolo* escreveu boa parte do 6ovo %estamento en#uanto 8a&ia via!ens mission0rias por v0rios pa-ses.
6
Tim"teo – 78eso – 6 d.C. 'im*teo foi disc5)ulo de -aulo e treinado )or ele )ara liderar a igreIa de ;feso( que o a)*stolo entregara aos seus cuidados algumas d"cadas antes. ?a ")oca em que o cristianismo )assava )or )ersegui=es do im)erador romano Diocleciano e o Xltimo a)*stolo vivo era João( eQilado )elo im)erador na il0a de -atmos( 'im*teo Iá estava vel0o e )astoreava a igreIa de ;feso 0avia muito tem)o. Então( um dia( ao virar a esquina numa das )rinci)ais avenidas daquela cidade( 'im*teo viu aquilo contra o qual mais lutaraP idolatria. Era o auge do festival da deusa Diana dos ef"sios. A multidão de 0omens( mul0eres e crian=as camin0ava em )rocissão com máscaras( /atendo c0ãosom( e nasmuitos )aredesdan=avam com )eda=os deda )auestátua )ara faCer um /arul0o ritmado. Em/alados )orno aquele diante da deusa. Diante daquela cena( 'im*teo( que Iá 0avia alcan=ado o res)eito de cristãos e não! cristãos( disseP !
6
João – 9m!ério Roma(o – $22 d.C. Este " João( o a)*stoloT Ao ouvir essas )alavras( a multidão no estádio gritou enlouquecida. As )essoas 0aviam se reunido )ara ver como morreria o Xltimo dos a)*stolos de Jesus. N im)erador romano fitou o ancião e )erguntouP A)*stolo do amor( estás )re)arado )ara morrer ?o entanto( todos em Roma( inclusive o )r*)rio im)erador( tin0am ci7ncia dos rumores es)al0ados )elos cristãos de que João nunca morreria( -ortanto( )ara certificar!se de que seria eQecutado( o im)erador escol0eu um m"todo )ouco usadoP mergul0ar João num tanque com *leo fervendo. N im)erador mandou )re)arar uandoNa im)erador multidão foi informada de comoe João morreria( todos gritaram em sinal ode*leo. a)rova=ão. ol0ou )ara o a)*stolo disseP Se o seu Jesus " Deus( )e=a!l0e que o livreT N guarda disse a JoãoP :evante!se( cristão( o *leo está )ronto. A multidão se colocou em )"( /atendo )almas e gritando( enquanto o -risioneiro era lentamente /aiQado no *leo fervente. João levantou as mãos )ara o c"u e orou a Deus. 2inutos se )assaram e João continuava orando. Us gritos da multidão deram lugar a um es)antoso sil7ncio. Ns )resentes tam/"m tin0am ouvido falar que João nunca morreria. Então todos come=aram a clamar( diCendo!. N a)*stolo não está feridoT E um milagreT N seu Jesus o está )rotegendoT Jesus )rotegeu seu a)*stoloT N im)erador romano não conseguia acreditar no que via. %ontra toda a l*gica( João estava vivo e orando dentro do tanque de *leo fervendo. N )lano do im)erador fora frustrado. Em veC de aniquilar a f" das )essoas em Jesus( contri/uiu )ara refor=á!la. -or acaso não 0á maneira de matar esse 0omem( o im)erador )erguntou. Entretanto seu questionamento nem c0egou a ser ouvido( )ois agora João louvava a Jesus a )lenos )ul[ mes( cele/rando sua vit*ria so/re a morte. -or ordem do im)erador( João foi retirado dali e enviado )ara a roc0osa il0a de -atmos( onde ficou eQilado )or dois anos e escreveu o A)ocali)se. De)ois( retornou a ;feso( onde antes )astoreava uma igreIa Ali sofreu )ersegui=ão e foi for=ado a tomar veneno( mas nada de mal l0e aconteceu. Em ;feso( João liderou as igreIas da @sia( escreveu o evangel0o que leva seu nome e tam/"m suas tr7s e)5stolas. -or fim( morreu em )aC com a)roQimadamente cento e um anos de idade. Jesus 7reaks são indestrut5veis. A i!re=a primitiva di&ia que João nunca morreria. E )ode!se di&er #ue realmente isso aconteceu. 1eu testemun0o ainda est0 vivo, incentivando milhares a servir ao 2estre. 6ão h0 m0#uina de tortura #ue destrua o eemplo de vida de um cristão verdadeiro.
6
9(á,io – A(tio:uia – a(o $$$ N im)erador 'raIano )romulgara um edito afirmando que todos os cidadãos do
6
De forma geral( 'raIano o/tivera /astante sucesso( eQceto com a seita dos cristãos( cuIos seguidores sem)re se recusavam a o/edecer!l0e. uando c0egou a Antioquia( decidiu Iulgar
S*ar)il – Tur:uia – a(o $$3 Em Edessa( cidade dominada )elos romanos( as festividades )ara 0omenagear os deuses envolviam a todos( que deveriam oferecer seus sacrif5cios Zs divindades )or ordem do im)erador 'raIano. 2il0ares traCiam animais( incenso e oferendas de todo ti)o )ara que os sacerdotes ao redor do altar os entregassem aos deuses.
6
S0ar/il estava vestido com rou)as magn5ficas( )orque era o sumo sacerdote e coordenava todos os sacrif5cios e a adora=ão. 'odavia( durante as festividades( arsamBa( )astor da igreIa de Edessa( conseguiu conversar com o sumo sacerdote S0ar/il em )articular( confrontando!o severamente )or causa de suas )ráticas id*latras. Enquanto o )astor l0e falava so/re Jesus %risto( o Deus verdadeiro( diCendo que devia a/andonar os deuses( em veC de S0ar/il se enraivecer e sair( seu cora=ão vaCio se a)egou Zs )alavras de vida que arsamBa )ronunciava. Ao ouvir um )ouco mais so/re o evangel0o e so/re tudo o que %risto tin0a feito( S0ar/il a/riu um sorriso( mas logo se entristeceu. ?ão sa/ia corno )oderia largar os falsos deuses )ara servir a %risto( sendo ele )r*)rio o sumo sacerdote dos deuses de Roma. Ao ouvir as )alavras de des^nimo de S0ar/il( arsamBa caiu aos seus )"s e disse!. Em Jesus %risto 0á es)eran=a )ara todo aquele que )rocurá!lo( e cura )ara todos os feridos. Assim( o )astor de Edessa convenceu S0ar/il de que %risto era )oderoso )ara li/ertá!lo dos falsos deuses( se tão!somente confiasse no Salvador. S0ar/il( então( ergueu arsamBa do c0ão e l0e garantiu que( no dia seguinte( assim que as festividades terminassem( ele e sua irmã a/ai iriam at" a igreIa e se tornariam fi"is seguidores de %risto. ?o dia seguinte( S0ar/il tirou seu manto de sacerdote( vestiu as rou)as de um cristão comum( arre)endeu!se diante de Deus )or seus muitos )ecados e saiu )ela rua afora cum)rimentando a todos com a seguinte frase!( ue Jesus %risto( o Fil0o de Deus( me )erdoe )or todos os )ecados que cometi contra voc7( )ois o fiC )ensar que os deuses eram reais quando( na verdade( não o são. uando o ouviram declarar isso( muitos dos )oderosos e influentes l5deres da cidade come=aram a camin0ar com S0ar/il. A)roQimadamente setecentas )essoas l0e disseram!( De agora em diante( a/andonaremos os falsos deuses e confessaremos somente o Rei %risto( assim como voc7 o feC. %omo resultado das centenas de converses( ocorreu um avivamento na igreIa de Edessa. ?ão demorou muito )ara que S0ar/il fosse levado diante das autoridades romanas. Ele deveria voltar a sacrificar aos deuses ou sofreria as conseqW7ncias do decreto do im)erador 'raIano. A)esar de ser interrogado várias veCes e sofrer inXmeras torturas( S0ar/il se recusava a negar o Rei %risto. ?as semanas que se seguiram( foi a=oitado )or deC 0omens. Ficou )endurado )elos )ulsos at" que estes se deslocassem. Foi )erfurado )elo lado e )elo rosto e rece/eu a=oites na /arriga 'eve o rosto queimado )or velas. -erfuraram!l0e os ol0os com )regos Ficou )endurado )elos )"s e foi novamente a=oitado. 'eve os dedos esmagados )or )eda=os de madeira. Foi coCido so/re uma grande c0a)a de metal 'eve vários ossos que/rados. 'antas outras torturas sofreu at" que seu cor)o ficou tão ferido e mutilado que não 0avia mais nen0uma )arte intacta. A)esar de tudo isso(Atodas as veCes quenão eraera levado eloqWentemente a f" cristã. inten=ão do IuiC matara Iulgamento( S0ar/il( masdefendia somente torturá! lo a fim de faC7!lo arre)ender!se( )ara servir de eQem)lo a todos que quisessem deso/edecer ao decreto de 'raIano. ?o entanto( a )erseveran=a de S0ar/il cansou o IuiC e seus eQecutores que( )erce/endo não 0aver mais como torturá!lo de tão desfigurado( aca/aram dece)ando!l0e a ca/e=a com uma es)ada. 2ara se tornar um Jesus 7reak, basta decidir amare servira Cristo de8orma radical. p4s de& minutos de convertido ou de& anos, voc$ pode decidir
6
viver para /eus muito mais intensamente do #ue viveu para o pecado. 7oi assim com 1harbil. Ele viveu mais intensamente para Cristo do #ue para o erro. A3nde aumentou o pecado, transbordou a !raçaA.
&tolomeu e 5u,ius – Roma – a(o $#2 Ns guardas levaram -tolomeu diante de Ur/icus( o )refeito da cidade( )ois tin0a sido acusado de ser cristão. Seu acusador era um 0omem cuIa es)osa se convertera )or causa da mensagem )regada )or -tolomeu e que agora Iá não mais se conformava com o estilo de vida de seu marido. %omo o 0omem não )odia torturar a es)osa cristã e matá!la( decidiu faCer comol0ou que seu f" sofresse. Ur/icus )aramestre o vel0ona -tolomeu e disseP ! S* ten0o uma )ergunta a faCerP Goc7 " cristão -tolomeu( con0ecido )or amar a verdade( sim)lesmente res)ondeuP ! Sim. ! 1uardas ! ordenou o governante !( levem!no daqui e matem!noT 'odavia um 0omem c0amado :ucius( que estava na multidão( a)resentou!se e disseP ! EQcel7ncia( qual " a acusa=ão Esse 0omem não " um criminosoT ?ão " adXltero( nem assassino( nem ladrão. Ele não violou nen0uma lei. A)enas afirmou ser cristão. Decretar senten=a de morte a algu"m que declara algo tão digno não trará nen0uma 0onra ao )refeito( ao im)erador ou ao Senado romano. Ur/icus ol0ou )ara :ucius e declarouP ! -arece!me que voc7 tam/"m " cristão. Ele sim)lesmente res)ondeuP ! Sim. !YtimoT Assim esse vel0o não morrerá soCin0o. 1uardas( levem este 0omem tam/"mT Ur/icus es)erava que :ucius tentasse fugir( mas ele se curvou em res)eito e disseP ! 2eu sen0or( eu l0e agrade=o. ?ão mais terei de viver em meio a governantes tão inIustos e maus. Alegremente irei morar com o -ai no reino dos c"us. uando :ucius terminou de falar( outro 0omem da multidão tam/"m se a)resentou declarando!se cristão )ara rece/er a )uni=ão Iuntamente com seus irmãos e( )rinci)almente( )ara desfrutar a recom)ensa com eles. Jesus 7reaks sabem #ue os so8rimentos desta terra não se comparam com as recompensas #ue virão. Eles conse!uem se ale!rar diante dos problemas e até da morte não por#ue são suicidas, mas por#ue conhecem a !l4ria #ue os a!uarda.
Feli,itas e seus sete 8il*os – Roma – a(o $%$ N im)erador Antnio foi informado de que uma mul0er e seus sete fil0os se recusavam a adorar os deuses e ainda es)al0avam a mensagem do amor de %risto )or toda a cidade de Roma. -u/lius( )refeito de Roma( foi encarregado de interrogar Felicitas e seus fil0os. %omo ela tin0a /oa re)uta=ão entre o )ovo( -u/lius come=ou o interrogat*rio de forma /randa( faCendo!l0e )romessas se ela tão!somente negasse a %risto. %omo Felicitas se mostrou irredut5vel( -u/lius )assou a gritar( amea=ando!a de torturas severas. Felicitas res)ondeuP
6
! N sen0or não me convencerá com )romessas nem com amea=as. 'en0o eQ)erimentado em meu cora=ão o tra/al0o do Es)5rito Santo que me dá )oder e me )re)ara )ara as terr5veis torturas( de forma que eu )ossa su)ortar tudo o que me fiCer e ainda )ermanecer firme na confissão de min0a f". ?o dia seguinte( diante do tri/unal( -u/lius declarouP ! 2uito /em( Felicitas. Se voc7 quer morrer( que morra soCin0a( mas ten0a com)aiQão de seus fil0os e aconsel0e!os a salvar a vida( sacrificando aos deuses. Ela disse!( ! Sua com)aiQão " )ura maldade e seu consel0o " )ura crueldade( )ois( se meus fil0os sacrificarem aos deuses( entregarão a vida aos demnios do inferno( que são seus deusesT Eles ficariam acorrentados na escuridão e no fogo eterno. Então( voltando!se aos fil0os( disseP ! Fiquem firmes na f" e na sua confissão. Jesus e os seus santos os aguardam no c"u. -ortanto( lutem /ravamente )or sua alma e mostrem sua fidelidade ao amor de %risto. ! 2ul0er ! o )refeito gritou !( como voc7 encoraIa seus fil0os a desafiar os mandamentos do im)erador na min0a )resen=a ?ão seria mel0or que os aconsel0asse a ser o/edientes em veC de re/eldes ?o entanto Felicitas sa/ia o que estava diCendo e que ti)o de morte 0orr5vel sua ousadia )rovocaria. -u/lius ainda interrogou Felicitas e cada um de seus fil0os em )articular( faCendo!l0es )romessas e amea=as( mas nen0um deles negou Jesus. Frustrado )or não conseguir o que queria( -u/lius enviou uma nota ao im)erador diCendo que os oito continuavam o/stinados em sua f" em Jesus. N im)erador( então( sentenciou todos Z morte. Felicitas morreria )or Xltimo( a)*s )resenciar a tortura e a morte de cada um de seus fil0os. ?os quatro meses seguintes( as senten=as foram eQecutadas. Januarius( o mais vel0o( foi a=oitado na frente dos outros. ?a )onta do c0icote( 0avia uma )equena /ola que dilacerou quase todo o seu cor)o( at" que ele Iá não se movia mais. FeliQ e Feli)us foram os )r*Qimos. Ns soldados es)ancaram!nos com )aus at" a morte. Silvanus foi Iogado de uma grande altura. Ns tr7s mais novos( AleQandre( Gitalus e 2artialis( foram traCidos um a um diante de sua mãe e deca)itados. -or fim( em meio a lágrimas( de)ois de )resenciar a morte de seus fil0os( Felicitas( Iá ansiosa )ara se a)resentar diante de %risto com seus fil0os( foi deca)itada com uma es)ada. 9ma coisa é acreditar em al!o a ponto de estar disposto a morrer por essa crença. 3utra bem di8erente é acreditar tanto a ponto de permitir o so8rimento e a morte de outros, principalmente de nossos 8amiliares. 14 Jesus 7reaks t$m uma 8é como essa.
Justi(o -ártir e outros – Roma – a(o $%# Um gru)o de cristãos foi )reso e a)resentado a Rusticus( )refeito de Roma( que c0amou Justino Z frente e l0e disse diretamente!. ! So/re todas as coisas( voc7s devem ter f" nos deuses e o/edecer ao im)erador. ! ?ão fiCemos nada errado ! afirmou Justino. ! ?ão )odemos ser acusados ou condenados )or o/edecer aos mandamentos do Sen0or Jesus. Então Rusticus )assou a questionar Justino so/re a filosofia do cristianismo e ao final l0e disse( ol0ando!o fiQamente!.
6
! Goc7 afirma con0ecer a verdade. Então me res)ondaP se eu ordenar seu es)ancamento e eQecu=ão( voc7 cr7 que vai )ara o c"u ! %reio que( se su)ortar tudo( rece/erei essa )romessa de Jesus. Sei que seu )oder salvador )ermanece com todo aquele que se mant"m fiel at" o fim ! Justino res)ondeu. ! Então voc7 ac0a que irá )ara o c"u e que rece/erá ali alguma recom)ensa ! Rusticus )erguntou. ! Eu não ac0o(! ten0o certeCa. Rusticus sus)irou e disseP ! Então sua vida de)ende a)enas do seguinteP voc7 deve dar um )asso Z frente e sacrificar aos deuses romanos. Justino não se moveu e afirmou!. !?ingu"m com mente sã daria as costas ao Deus verdadeiro e mostraria res)eito )or essas estátuas de falsos deuses. Enraivecido( Rusticus declarouP ! ?ão 0á o)=ão. Nu voc7 o/edece ou será torturado e eQecutado sem miseric*rdia. ! N sen0or fala de )uni=ão e morte como se eu devesse ter medo( mas a verdade " que isso " a min0a salva=ão ! Justino res)ondeu ! uando me a)resentar diante do tri/unal de %risto( e todos terão de faC7!lo ! at" o sen0or !( esta será min0a certeCa de entrada no c"uP que eu não neguei Jesus( nem mesmo diante da morte. ?esse momento os que estavam com Justino se )ronunciaramP ! N sen0or )ode faCer o que quiser conosco. Somos cristãos e não sacrificamos aos 5dolos. Ao ouvir isso( Rusticus se levantou irado( querendo atacá!los )essoalmente( mas se recom)s e disseP ! Então está decidido. N testemun0o de voc7s os condena ! E deu ordem aos guardas( que imediatamente cercaram os cristãosP ! 'odos aqui que se negaram a o/edecer Z ordem do im)erador de sacrificar aos nossos deuses deverão ser a=oitados com cordas e deca)itados de acordo com a lei. A senten=a foi cum)rida imediatamente. Jesus 7reaks são apolo!istas. /e8endem sua 8é com palavras, com 8iloso8ias, com comparaç5es, com ilustraç5es e, principalmente, com a vida. E, #uando os ar!umentos 8alham na tentativa de provar a verdade, apresentam o maior ar!umento de todos", a obra de Cristo neles pr4prios. Contra 8atos não h0 ar!umentos.
&oli,ar!o – Esmir(a – a(o $% Ra)idamente os soldados levaram -olicar)o )ara a arena e o colocaram diante do )rocnsul romano. -olicar)o era o con0ecido l5der da igreIa na cidade de Esmirna e tam/"m o Xltimo elo vivo com os doCe a)*stolos( )ois tin0a sido disc5)ulo de João. Assim que a multidão sou/e que era otentou famosoinduCir /is)o -olicar)o que estavaa)ara morrer arena( todos come=aram a gritar. N )rocnsul negar Jesus(na diCendoP ! Jure fidelidade a %"sar. Fa=a o Iuramento e o li/ertarei imediatamente. Amaldi=oe %risto. N vel0o cristão res)ondeuP ! 'en0o servido ao Sen0or Jesus %risto )or oitenta e seis anos( e isso não tem me feito mal. %omo )oderia amaldi=oar meu Rei( que me salvou
6
N )rocnsul amea=ouP ! á animais selvagens aguardando. :an=arei voc7 como )resa( se não mudar de o)inião. ! ue ven0am os animais( )ois não mudarei meu )ro)*sito ! res)ondeu -olicar)o ! Se os animais selvagens não o assustam( então vou queimá!lo no fogo ! disse o )rocnsul. %om toda ousadia( -olicar)o declarouP ! N sen0or me amea=a com fogo que queimará )or uma 0ora e de)ois se a)agará. Entretanto não con0ece o fogo da ira de Deus que está )re)arado )ara o tormento eterno de todos os 5m)ios. -or que a demora 'raga os animais( ou o fogo( ou o que o sen0or quiser(! nunca me for=ará a negar a %risto( meu Sen0or e Salvador. Ao )erce/er que -olicar)o não voltaria atrás em sua decisão( o )ro!cnsul ordenou que o )orta!voC anunciasse tr7s veCes( no meio do estádioP -olicar)o se declara cristão. Ao ouvir isso( todos na arena gritaram furiosos( diCendo que ele merecia ser queimado vivo. uando foram )regá!lo na estaca( ele disse!( ! DeiQem!me como estou. Aquele que me dá for=as )ara enfrentar o fogo tam/"m me manterá firme no meio das c0amas. Eles concordaram e sim)lesmente amarraram!l0e as mãos. Em sua ora=ão final( -olicar)o disseP -ai( o/rigado )or me c0amar )ara eQ)erimentar o que estou vivendo neste dia e nesta 0ora( e )or me ac0ar digno de ser contado como um dos santos mártires. Am"m. Assim que )ronunciou a Xltima )alavra( os guardas acenderam o fogo. As c0amas ra)idamente envolveram!l0e todo o cor)o( mas )or um milagre não o queimaram. Ns que assistiam disseram( /oquia/ertos!. Ele está no meio do fogo( mas sua carne /ril0a como ouro ou )rata refinada na fornal0a. E um forte )erfume( um doce aroma ou incenso( nos envolve a todos. %omo o fogo não o feria( o eQecutor rece/eu ordens de matá!lo Z es)ada. Assim que o soldado atravessou -olicar)o( uma quantidade muito grande de sangue fluiu do ferimento que terminou )or a)agar o fogo. Jesus 7reaks espalham por toda parte o bom per8ume de %risto.
'la(di(a – Fra(;a – a(o $1< Ns carrascos reveCavam!se( torturando aquela cristã desde cedo at" a noite. -or fim( ca5ram eQaustos e disseram!( Já fiCemos de tudo com essa mul0er ?ão consigo imaginar mais nen0um modo de faC7!la sofrer. %omo " )oss5vel que ainda esteIa viva 'udo que fiCemos 0oIe deveria ser suficiente )ara t7!la matado. E( a)esar de termos eQ)erimentado de tudo( ela ainda vive. landina( como muitos mártires( temia não agWentar o sofrimento e negar a Jesus. 'odavia( )ermaneceu firme durante seu tormento( estava tão c0eia do )oder de Deus que seus torturadores ficaram eQaustos e cansados( mas ela não. A todo o instante confessava Sou cristã( e isso l0e dava for=as )ara su)ortar a dor. De)ois da sessão de tortura( foi levada de volta ao cárcere )ara es)erar o dia em que com)areceria diante da multidão( no estádio( Iuntamente com outros cristãos. :á( ela foi es)ancada e coCida so/re uma grande )laca de metal quente. Então( a amarraram em uma rede e a Iogaram diante de touros que a lan=aram muitas veCes ao ar com seus c0ifres. 2esmo assim ela )ermaneceu vivaT -or fim( um IuiC ordenou que fosse morta )ela es)ada.
6
Jesus 7reaks suportam tudo, menos a ver!onha de ne!ar #ue são cristãos.
&ro)ius – 9m!ério Roma(o – a(o <#2 -ro/ius foi es)ancado at" estar co/erto de sangue. Então os soldados o )renderam com correntes e o lan=aram de volta na )risão. -oucos dias de)ois( foi traCido novamente e ordenaram!l0e que sacrificasse aos deuses )agãos. Ele sa/ia que seria torturado e morto caso se negasse a faC7!lo. Ainda assim( ele disse coraIosamenteP Gen0o 0oIe ainda mais )re)arado( )orque os sofrimentos que su)ortei a)enas serviram )ara fortalecer min0a decisão. Fa=am toda a maldade que quiserem comigo e( ainda assim( verão que nem voc7s( nem o im)erador( nem os deuses a quem servem( nem o dia/o( que " o )ai de voc7s( me for=arão a adorar 5dolos. Então -ro/ius foi torturado e aca/ou sendo morto )ela es)ada. As lutas e o so8rimento da vida, ao contr0rio de abater um Jesus 7reak, somente o 8ortalecem e o levam para ainda mais perto de Jesus. 3uvi certa ve& um cristão di&er".A1e 1atan0s soubesse #uanto me aproimo de Cristo #uando en8rento di8iculdades, creio #ue ele deiaria de me perse!uirA.
Roma(us – A(tio:uia – a(o <# N general romano Ascle)5ades invadira a cidade de Antioquia )ara for=ar os cristãos a renunciar Z sua f". Romanus( no entanto( encoraIou!os a )ermanecer firmes. :iderados )or esse cristão( a igreIa de Antioquia lutou contra o eQ"rcito de Roma oferecendo grande resist7ncia a )onto de manter os soldados fora da cidade )or um tem)o. uando Romanus foi( finalmente( ca)turado( Ascle)5ades o a=oitou com vara. Entretanto( em veC de derramar lágrimas e soltar sus)iros e gemidos( Romanus cantou salmos en[ quanto a)an0ava. uanto mais falava do Sen0or Jesus( mais furiosos ficavam seus torturadores. N general ordenou que ele fosse cortado com facas at" que seus ossos estivessem Z mostra. Romanus( )or"m( continuava )regando so/re Jesus e so/re a vida eterna. Dessa veC( Ascle)5ades ordenou que l0e arrancassem os dentes )ara que ele não )udesse falar claramente. Ele foi es/ofeteado. Arrancaram!l0e a /ar/a e furaram!l0e o rosto com facas. uando terminaram( Romanus disseP ! Eu l0e agrade=o( general. GeIa quantos ferimentos eu ten0o( mas com min0a /oca ainda falo do Sen0or e Salvador( %risto( a Deus. Ascle)5ades ficou im)ressionado comealouvo devo=ão de Romanus )ara com %risto( de tal maneira que mandou sus)ender as torturas e /lasfemou( diCendoP ! Seu %risto crucificado surgiu ontem( mas meus deuses eQistem desde a AntigWidade. Romanus( então( falou so/re a eternidade de %risto e desafiou Ascle)5adesP ! N que digo " tão verdadeiro que at" uma crian=a )ode discernir que %risto " muito su)erior aos seus 5dolos. %0ame uma crian=a da multidão e veremos.
6
'rouQeram( então( um garoto at" Romanus e este )erguntouP ! Diga!me o seguinte!( devemos adorar a %risto ou aos muitos deuses ! Deus " um s* e Xnico ! o menino res)ondeu ! ?*s( crian=as( não conseguimos acreditar que eQistam muitos deuses. N general ficou im)ressionado e )erguntou!. ! Nnde voc7 a)rendeu isso N garoto res)ondeuP ! %om min0a mãe( que( enquanto me amamentava( tam/"m me ensinava a crer em %risto. %0amaram a mãe e( diante dela( a crian=a a)an0ou com vara A multidão não conseguia )arar de c0orar( mas a mãe( sem derramar uma s* lágrima( lem/rava ao fil0o as 0ist*rias de )ersonagens /5/licos que sofreram )or sua f". Ela l0e disseP ! Fique firme( meu /em. Em /reve voc7 estará com Aquele que l0e dará a coroa de gl*ria eterna. A mãe sorria( e seu fil0o( encoraIado( rece/eu as varadas com uma eQ)ressão alegre.
/e(o)ius e /e(o)ia – Cil0,ia – a(o <# N )rocnsul Romano :5sias oferecera grande riqueCa( 0onra e )osi=ão a 4eno/ius se este sacrificasse aos deuses romanos. 'odavia( caso se recusasse( seria torturado. Este( sendo o )astor da igreIa local( disse a :5sias( com grande ousadiaP ! Amo a Jesus %risto mais do que todas as riqueCas e a 0onra que )ossa rece/er neste mundo. As amea=as de tortura e morte que o sen0or me faC não são )reIu5Co )ara mim( mas( sim( meu maior lucro. N )rocnsul Iá 0avia )assado )or várias cidades da região torturando cristãos( inclusive cinco mem/ros da igreIa de 4eno/ius( que aca/aram assassinados. :5sias ordenou que ele fosse levado )ara a sala de tortura e disseP ! GeIamos quanta dor o )astor 4eno/ius )ode su)ortar. uando 4eno/ia( sua irmã( ficou sa/endo do que estava se )assando( veio correndo e gritouP ! Seu tiranoT ue maldade feC meu irmão )ara que o torture desse Ieito Ns soldados )renderam 4eno/ia( arrancaram!l0e a rou)a e a colocaram amarrada so/re uma )laca de metal quente( assim como seu irmão. N tirano ria dos mártires e diCiaP ! uero ver se %risto virá aIudar voc7s( Iá que estão sofrendo esses tormentos )or ele.
6
4eno/ius res)ondeuP ! Ele Iá está aqui nos aIudando( )ois estamos sendo refrescados )or seu orval0o celestial(! o sen0or está tão envolvido )elas trevas que nada consegue enQergar. :5sias ficou furioso e mandou que am/os fossem lan=ados em tanques com água fervendo. 2ilagrosamente( a água quente não feC dano algum aos cristãos( que continuaram a louvar ao Sen0or Jesus. N )rocnsul ficou muit5ssimo im)ressionado com a )ersist7ncia e a alegria dos dois irmãos. Sem sa/er o que faCer( :5sias ordenou que fossem levados )ara fora da cidade e eQecutados do modo reservado a)enas a cidadãos romanosP )ela deca)ita=ão. Essa era considerada um ti)o de morte 0onrosa( )orque não envolvia dor nem vergon0a. Entretanto( o )rocnsul :5sias ordenou que fossem deca)itados não )orque queria 0onrá!los ou evitar que sofressem( mas( sim( )orque )arecia ser o Xnico Ieito de garantir que morressem de fato. ssim como Denobia, Jesus 7reaks tomam partido da verdade não somente com oraç5es, mas com palavras e atitudes. 3 #ue voc$ tem 8eito para a=udar os milhares de irmãos e irmãs, por todo o mundo, #ue so8rem diariamente pela 8é
+reg"rio o 9lumi(ador – Arm(ia – a(o 32$ 1reg*rio 0avia sido a)risionado na masmorra da fortaleCa de K0or Gira) )elo rei 'iridates <<<( da Arm7nia. Ele ficou encarcerado )or quatorCe anos( sem nunca ter sa5do nem )ara tomar sol. Durante esse )er5odo( o rei arm7nio mostrara toda sua selvageria contra os cristãos( numa tentativa deses)erada de varrer a 0eresia c0amada cristianismo de seu )a5s. Ele a)risionou e matou muitos( mas mesmo assim o nXmero daqueles que se c0amavam cristãos aumentava. Um dia( )or"m( o rei 'iridates voltou ao seu )alácio a)*s matar )essoalmente várias mul0eres. 'rancou!se em seus a)osentos e não saiu mais( não )ermitindo que ningu"m o visse. A)*s alguns dias( um servo do rei resolveu levar água e comida e entrou no a)osento real. Desco/riu( então( que o monarca 0avia destru5do tudo no quarto com as )r*)rias mãos. N )aIem quase morreu estrangulado )elo rei enfurecido. uando a irmã do rei( que era cristã( sou/e que seu irmão não estava /em e que o )a5s estava sem seu governante 0á vários dias( decidiu tirar 1reg*rio da )risão( )edindo! l0e aIuda. 1reg*rio estava tão fraco e maltratado quando deiQou o cárcere que( a)esar de ter a)enas quarenta anos de idade( a)arentava mais de sessenta. Ele estava magro( e seu ca/elo e sua /ar/a 0aviam crescido /astante. K0osrovitoo0t( irmã do rei( era amiga )essoal de 1reg*rio e o visitava secretamente na )risão( )edindo!l0e ora=es e consel0os. A )rincesa( imediatamente( colocou 1reg*rio a )ar da situa=ão de 'iridates. Ele a interrom)eu e disseP ! :eve!me agora ao a)osento do rei. De in5cio( a irmã do rei não quis que ele fosse( afirmandoP ! 1reg*rio( foi ele quem o a)risionou )or quatorCe anosT Ele irá matá!lo. 2eu irmão o odeia mais do que a qualquer outra )essoa. Goc7 " o indiv5duo menos recomendado )ara entrar láT 1reg*rio interrom)eu!a e disseP
6
! :eve!me at" ele. %omo eu l0e ensinei( o Sen0or não " Deus de confusão( mas de amor. Ele não amaldi=oou o rei )or min0a causa. Ao contrário( tirou!me da )risão )or amor ao seu irmão. -or fim( a )rincesa desistiu de tentar convenc7!lo a não visitar o rei. 2andou que )re)arassem um /an0o )ara 1reg*rio e deu!l0e rou)as novas. Ele se recusou( diCendo que ver 'iridates era o mais im)ortante naquele momento. Ela levou 1reg*rio ao quarto de seu irmão( destrancou a )orta( deiQou!o entrar e trancou a )orta novamente( temerosa de nunca mais ver 1reg*rio vivo. K0osrovitoo0t não ouvia qualquer /arul0o( o que a levou a orar intensamente( enquanto se )erguntava o que estava acontecendo ali dentro. De)ois de um /om tem)o( algu"m /ateu Z )orta. Ela correu )ara a/rir e ficou aliviada ao ver 1reg*rio sorrindo( e mais sur)resa ainda )or ver seu irmão com)letamente são( de mãos dadas com seu amigo. ?as semanas que se seguiram( o rei e todos no castelo se converteram e foram /atiCados. A Arm7nia tornou!se o )rimeiro )a5s do mundo a acol0er e legaliCar o cristianismo( doCe anos antes do Edito de 2ilão( que tam/"m deu li/erdade Z f" cristã em todo o
Adriano e Natália – Nicomédia – ano 303 A nova tarefa do Iovem soldado Adriano estava l0e tirando o sono. A)esar de ter )rovado toda sua lealdade ao
6
N que Adriano não sa/ia at" então era que( )ouco tem)o antes( sua es)osa ?atália tin0a se tornado cristão secretamente e estava orando )ara que ele tam/"m se convertesse. uando ela foi informada de que seu marido estava na )risão )or ter confessado a Jesus )u/licamente( foi visitá!lo imediatamente )ara l0e contar que ela tam/"m 0avia se convertido( e )ara incentivá!lo a manter!se fiel em sua nova f". N gru)o de cristãos no qual Adriano 0avia inclu5do seu nome foi ra)idamente sentenciado Z morte. Antes de sua eQecu=ão( )or"m( )or causa da )osi=ão que ocu)ava anteriormente( servindo ao
Se)astião – Roma – a(o 324 -or volta de +3# d.%( Se/astião( um Iovem cristão( alistou!se no eQ"rcito romano )ara )oder dar a seus irmãos na f" alguma )rote=ão diante das muitas )ersegui=es e assassinatos que ele mesmo Iá 0avia )resenciado. -or sua /ravura e fidelidade( logo alcan=ou 0onra e elogios de seus comandantes( mas manteve sua f" em segredo. A)esar de sua armadura( ele se sentia( na verdade( como um ministro do evangel0o e re)resentante de %risto( não )erdendo nen0uma o)ortunidade de com)artil0ar a f" com todos. 2uitos soldados se converteram )or interm"dio dele( inclusive um oficial cuIa es)osa foi curada de surdeC de)ois que Se/astião orou )or ela. 'endo a audi=ão restaurada( a mul0er tam/"m ouviu a mensagem da salva=ão e se converteu. Se/astião tam/"m teve a o)ortunidade de orar )ara que Deus curasse um 0omem c0amado %romácio( o oficial res)onsável )ela cidade de Roma. %romácio foi instantaneamente curado de sua doen=a e se converteu( assim como seu fil0o 'i/Xrcio. %omo resultado de sua conversão( %romácio li/ertou todos os cristãos que estavam )resos
6
em sua Iurisdi=ão( soltou todos os escravos e renunciou ao cargo de alto oficial do
6
Jesus 7reaks são um eemplo na vida e na morte. ivem de modo eemplar, por#ue morrem a cada dia por amor a Jesus, e morrem de maneira eemplar, por#ue viveram cada dia amando a Cristo.
9ri(eu – &a(o(ia – a(o 3$2 -ro/us( o alto oficial romano de -anonia( ordenou a
6
! ?ão ten0o )ai nem mãe. ! Então( quem eram aqueles que eu coloquei diante de voc7 0á )ouco tem)o( que insistiram )ara que voc7 largasse sua insanidade e vivesse !)erguntou -ro/us.
Uma 5egião de Soldados Roma(os ■ Arm(ia – a(o 3<2 N governador romano colocou!se diante de quarenta soldados da c0amada :egião do 'rovão e dissePque sacrifiquem aos deuses de Roma ou )erderão sua )atente. Esses ! Nrdeno quarenta soldados criam firmemente no Sen0or Jesus e sa/iam que de forma alguma )oderiam sacrificar aos 5dolos( mesmo diante das amea=as do governador. %^ndido res)ondeu )or todos( diCendoP ! ?ada nos " mais es)ecial ou maravil0oso do que %risto( nosso Deus. -rimeiramente( o governador tentou su/orná!los( oferecendo!l0es din0eiro e 0onras no
6
Assim que aca/aram de orar( veio uma tem)estade muito forte. N eQ"rcito romano matou sua sede e estocou água( o que )ermitiu que reco/rassem as for=as e vencessem o eQ"rcito /ár/aro. Assim( aqueles quarenta soldados conquistaram o res)eito de Antnio e foram a)elidados de :egião do 'rovão. -or ter ciXmes da re)uta=ão que conseguiram )erante o im)erador e )or não quererem sacrificar aos deuses de Roma( o governador decidiu que morreriam de maneira /em lenta e dolorosa. As outras legies rece/eram ordens de arrancar as rou)as e a armadura de todos os soldados cristãos da :egião do 'rovão e colocá!los nus num lago congelado. Então o governador colocou outros soldados ao redor do lago )ara im)edi!los de sair e ficou assistindo enquanto a noite ca5a( )iorando ainda mais as condi=es de so/reviv7ncia dos cristãos. 'odavia( os quarenta soldados estimulavam!se mutuamente como se estivessem indo )ara a /atal0a. ! uantos de nossos com)an0eiros de armas ca5ram mortos nos cam)os )or sua fidelidade a um rei terreno Será )oss5vel que fal0aremos em sacrificar a vida ao Rei verdadeiro ue ningu"m desista( * guerreiros( que nen0um de n*s fuIa desta luta contra o dia/o. Eles )assaram a noite su)ortando a dor e se alegrando na es)eran=a de ra)idamente se encontrarem com o Sen0or. -ara aumentar a tortura deles( o governador mandou traCer /acias com água quente( que foram colocadas ao redor do lago( a fim de diminuir a resolu=ão dos soldados. N governador disseP ! Goc7s )odem sair e vir tomar um /an0o quente( assim que estiverem dis)ostos a negar sua f". ` -or fim( um dos quarenta esmoreceu( saiu do gelo e tomou um /an0o quente. Um dos soldados na margem do lago viu que um dos cristãos 0avia desistido( então( tirou sua armadura e tomou o lugar do desertor entrando no lago congelado( sur)reendendo a todos com a ra)ideC de sua conversão. Enquanto entrava na água( declarouP ! 'am/"m sou cristão( sou soldado de %risto. Em algumas 0oras( todos Iá estavam /em aquecidos( nos /ra=os de Jesus. N soldado desertor( de)ois de tomar seu /an0o quente( tam/"m foi eQecutado. Jesus 7reaks nunca Acon!elamA. 2ode ser #ue 8i#uem abatidos por um tempo, mas lo!o o =o!o do primeiro amor a#uece"lhes o coração e derrete toda a 8rie&a.
Telma,o – Roma – a(o 36$ 'el7maco não gostava da agita=ão da cidade grande( mas estava decidido a ir )ara Roma( )ois tin0a ouvido claramente a voC de Deus diCendo!l0e que seguisse de imediato )ara a ca)ital do
6
estava entrando no %oliseu Iunto com a multidão agitada que cele/rava a volta dos com/ates entre gladiadores. Setenta anos atrás( %onstantino 0avia )roi/ido a morte de cristãos no %oliseu e tam/"m /anido Zs lutas de gladiadores. 'odavia on*rio( o novo
6
interessante notar #ue %el$maco não entrou no Coliseu para impedir a matança de cristãos, mas para dar 8im a um costume local #ue 8eria a moral e violava o direito vida. Muitos cristãos, bo=e, evitam envolver"se em aç5es sociais ale!ando #ue isso é de responsabilidade somente dos sindicatos, das 36Fs, da policia ou do pr4prio Estado. Isso est0 errado. viol$ncia, o desempre!o, o aborto, a corrupção no !overno, os maus tratos s crianças, a viol$ncia no lar, o estupro, a disseminação das dro!as, a eutan0sia, os impostos abusivos, a pobre&a e tantas outras pra!as modernas t$m de ser combatidas da mesma maneira #ue a 8eitiçaria, a idolatria, a incredulidade e a mentira. Jesus 7reaks tem no=o do pecado, se=a #ual 8or a 8orma em #ue este se apresentar. Mas eles vão além, combatendo o mal com aç5es pr0ticas.
Agosti(*o – =orte da >8ri,a – a(o 432 Agostin0o nasceu em #,$ d.N( no norte da @frica( atual Arg"lia. ?a adolesc7ncia( levou uma vida )rom5scua e dissoluta( escraviCado )or suas )aiQes carnais. A)esar de seu forte envolvimento com o )ecado( tam/"m era com)rometido com os estudos( o que o levou )rimeiro a %artago e de)ois a Roma e 2ilão. Em %artago( ele tomou )ara si uma concu/ina que l0e deu um fil0o ! Adeodato. Agostin0o ol0aria com vergon0a )ara seus dias vividos nessa cidade. Em sua famosa o/ra Con8iss5es, ele comentaP %0eguei a %artago( onde um caldeirão de amores )rofanos /or/ul0ava ao meu redor. N Iovem sua /usca )ela verdade( eQ)erimentou manique5sta( que Agostin0o( ensina ser oem mundo um cam)o de /atal0a entre a luC eaasdoutrina trevas( a carne e o es)5rito. N manique5smo( no entanto( não conseguiu satisfaCer o deseIo de sua alma. Em seguida( aderiu ao neo)latonismo( mas tam)ouco encontrou a )aC e a verdade que )rocurava. Foi nesse )er5odo( em que se via dividido entre a sensualidade e a /usca )ela verdade( que um dia eQclamouP Sen0or( torna!me )uro( mas não agora. Assolado )ela insatisfa=ão es)iritual( Agostin0o foi a 2ilão )ara ensinar ret*rica( mas aca/ou tendo um maravil0oso encontro com o /is)o Am/r*sio e desco/riu que nem todos os cristãos eram gente sim)les( )ois aquele 0omem era /ril0ante. Sua )iedosa mãe( 2nica( tam/"m nunca )arou de orar )or ele e aconsel0á!lo( acom)an0ando!o )or todas as cidades )elas quais )assava. Foi ela quem o convenceu a des)edir a concu/ina( com quem viveu muitos anos( e ficar s* com Adeodato. Em #3 d.%( Iá em 2ilão( Agostin0o visitou um Iardim )r*Qimo de seus a)osentos( acom)an0ado )or seu amigo Al5)io. Ali assentou!se de/aiQo de uma árvore e come=ou a clamar a Deus( diCendo( entre lágrimasP At" quando( Sen0or At" quando Aman0ã( sem)re aman0ã -or que não aca/as com min0a imund5cie neste eQato momento 2ais tarde( narrando essa linda 0ist*ria( ele disseP Assim falava eu( e c0orava com )rofunda contri=ão em meu 5ntimo. Então ouvi uma voC vinda da casa ao lado. Se de menino ou menina( não sei. A crian=a diCia( cantando( re)etidas veCesP ]'oma e l7( toma e l7]. Re)rimindo o 5m)eto das lágrimas( levantei!me. Uma s* inter)reta=ão se me oferecia. A vontade divina mandava!me a/rir o livro e ler o )rimeiro ca)5tulo que encontrasse. -or isso( voltei de)ressa ao lugar onde Al5)io estava sentado( e onde eu deiQara o livro do
6
A)*stolo -aulo`( -eguei!o( a/ri!o( e li em sil7ncio o )rimeiro ca)5tulo que se me a)resentouP ]?ão em orgias e /e/edeiras( não em imoralidade seQual e de)rava=ão( não em desaven=a e inveIa. Ao contrário( revistam!se do Sen0or Jesus %risto( e não fiquem )remeditando como satisfaCer os deseIos da carne] Rm . ( &$V. ?ão quis ler mais( e nem era necessário( )ois( quando c0eguei ao fim da frase( uma es)"cie de luC de seguran=a acendeu em meu cora=ão( dissi)ando as trevas da incerteCa. Agostin0o atri/uiu sua maravil0osa eQ)eri7ncia de conversão Z gra=a de Deus e continuou levando uma vida monástica tranqWila. Ra)idamente( sua re)uta=ão como cristão /ril0ante se difundiu. Em #9& d.%( seus colegas insistiram em que fosse ordenado sacerdote( e no ano #9, tornou!se /is)o da cidade de i)ona( no norte da @frica. A )artir de então( Agostin0o estava envolvido em todas as controv"rsias de seus dias( com/atendo fortemente as 0eresias e movimentos anti/5/licos de sua ")oca( dentre eles o arianismo( o donatismo( o manique5smo e o )elagianismo. Ele não somente desafiou as 0eresias( mas( em sua o/ra Con8iss5es, descreveu sua /usca no 5ntimo( considerada a )rimeira auto/iografia es)iritual. A famosa frase
6
oc$ #uer AdecolarA na obra de /eus ?uer impactar as pessoas ao seu redor ?uer ser relevante para o mundo Então, mande embora a concubina de Carta!o e a8aste"se da AkriptonitaA do in8erno.
'o(i8á,io – Alema(*a – a(o 1#4 onifácio vin0a camin0ando com seu mac0ado. As )essoas( assustadas( o acom)an0avam at")rotegia o carval0o sagradoEssa de 1eismar. A enorme ficavaque na entrada vila. DiCia!se que o lugareIo. lenda eQistia 0aviaárvore tanto tem)o ningu"mda conseguia se lem/rar de quando tudo come=ou. ?en0um 0a/itante ousava a)roQimar!se da grande árvore( a não ser que levasse consigo uma oferenda a '0or( com medo de que este se ofendesse e retirasse sua /en=ão das col0eitas( sua )rote=ão das terras( ou matasse as )essoas diante da árvore. onifácio( que Iá estava ali faCia algum tem)o( convertera muitos a Jesus com sua )rega=ão( mas ainda não estava satisfeito. Ele )erce/eu que muitas )essoas não queriam a/andonar a adora=ão Zs deidades tri/ais )or medo do que )oderia l0es acontecer. onifácio via a árvore sagrada como o s5m/olo maior de tudo aquilo que im)edia aqueles indiv5duos de deiQar as falsas tradi=es e aceitar o Sen0or Jesus. Ele sentiu um forte deseIo de derru/ar essa Xltima /arreira )ara o evangel0o na região. Enquanto onifácio e a multidão se a)roQimavam da árvore sagrada( Iá 0avia ali um gru)o ainda maior( es)erando )ara ver se eram verdadeiros os rumores de que o cristão ingl7s tentaria derru/á!la. uando viram a dist^ncia( disseramPderru/á!la( Ele não vai conseguirT Será mortoSeriam )elo raio de '0orT Eleoestá loucoT ?ão conseguirá )orque " muito grande. necessários vários 0omens tra/al0ando um dia inteiro )ara cortar a árvoreT Ele vai se cansar e desistir. Algu"m mais eQaltado disseP Dev5amos im)edi!lo agora. Esse estrangeiro não tem o direito de traCer a ira dos deuses so/re n*sT Nutro( )or"m( res)ondeuP ?ãoT DeiQe que os deuses se defendam. Se '0or não tiver )oder )ara im)edir um ingl7s louco( então talveC o Deus que ele )rega seIa mesmo o Deus verdadeiro. 'odos concordaram com esse argumento e ficaram es)erando )ara ver o que aconteceria. onifácio camin0ou at" o )" da árvore e ficou im)ressionado com seu taman0o( Iá que nunca 0avia c0egado tão )erto dela. 2esmo assim( )egou o mac0ado e curvou a ca/e=a( faCendo uma ora=ão /reve. Em seguida( deu o )rimeiro gol)e. A multidão deu um grito e recuou( ol0ando fiQamente )ara o c"u( es)erando ver cair o raio de '0or. 'odavia( quando onifácio ergueu o mac0ado a segunda veC )ara acertar a árvore( um forte vento so)rou )or trás dele. 'odos tiveram de ta)ar o rosto )or causa da )oeira que se levantava do c0ão. De re)ente( ouviu!se um forte /arul0o vindo da árvore. 'odos ficaram )aralisados de medo. Enquanto onifácio e os 0a/itantes da cidade o/servavam( o /arul0o foi aumentando( e a árvore come=ou a se do/rar na dire=ão que o vento so)rava. -ara es)anto de todos( ela foi ao c0ão( )roduCindo um /arul0o ensurdecedor durante a queda. A árvore )artiu!se em quatro( e todos se a)roQimaram )ara ol0ar. Sem conseguir acreditar no que viam( os moradores da região verificaram que ela estava com)letamente )odre )or dentro. Somente a casca a mantin0a de )".
6
onifácio usou a madeira da )r*)ria árvore )ara construir uma igreIa naquele local. Um grande nXmero de )essoas se entregou a Jesus de)ois daquele acontecimento. Foi como se o minist"rio dele ali estivesse a)enas come=ando. -elo resto da vida( onifácio continuou atuando como missionário na Aleman0a( na Fran=a e em áreas que 0oIe )ertencem Z "lgica e Z olanda. uando atingiu a idade de setenta e quatro anos e Iá não enQergava /em( c0egou Z Fr5sia com um gru)o de cinqWenta e dois missionários( levando o evangel0o aos seus 0a/itantes. 2uitos se convertiam e eram /atiCados. ?a man0ã do dia de -entecostes( todos Iá estavam de )" /em cedo( )orque muitos seriam /atiCados nas águas do rio oorn. De re)ente( um /arul0o violento assustou a todos. Uma quadril0a invadiu o local e atacou os )resentes sem miseric*rdia. onifácio gritou )ara os outros missionáriosP ?ão lutem contra elesT Sigam o eQem)lo do Sen0or no Iardim do 1ets7maniT Em questão de minutos( todos os missionários estavam mortos. S* onifácio )ermaneceu. uando finalmente o atacaram( ele( instintivamente( ergueu o livro que tin0a nas mãos )ara se )roteger( mas morreu com a )rimeira )ancada que levou na ca/e=a. N livro caiu ao seu lado( )artido ao meio( co/erto com o sangue do missionário. Era uma c*)ia do )rimeiro volume de Am/r*sio c0amada N ene8-cio da Morte. Jesus 7reaks tem uma cora!em sobrenatural. Esse tipo de cora!em não é 8ruto da determinação, mas, sim, de conhecer a /eus, o #ue lhes permite a!ir com !rande ousadia. cora!em deste mundo é loucura, por#ue é 8ruto da insanidade e da 8orca humana. 6o entanto, a bravura #ue vem do céu é a cora!em ineplic0vel #ue o Esp-rito 1anto nos concede para testar nossos limites e comprovar o poder de /eus diante de todos.
João Adol8o e >urea – C"rdo)a Es!a(*a – a(o #% João( Adolfo e @urea eram irmãos. A)esar de o )ai deles ser mu=ulmano( eles se tornaram cristãos fervorosos )or influ7ncia da mãe. 2esmo sem eQ)eri7ncia( João se tornou um comerciante na cidade( )ossuindo seu )r*)rio /aCar e alcan=ando algum sucesso com as vendas. Um concorrente ficou enciumado com a )ros)eridade de João e o acusou de des)reCar e difamar o )rofeta 2aom". João foi levado diante do tri/unal isl^mico de %*rdo/a. uando o de)oimento de seu acusador se mostrou mentiroso e contradit*rio( as autoridades não tiveram como matar João( mas eQigiram que ele negasse a %risto ou seria surrado. ! ?ão negarei a %risto nem que o sen0or me sentencie Z morte. Sou inocente( e o sen0or tem de me li/ertar ! disse Zquela autoridade. IuiCl0eficou tão irritado comuando a coragem de João ao que negaria imediatamente ordenouNque dessem uma surra. )erce/eram quefalar ele não seu testemun0o( estenderam a tortura muito al"m do que qualquer )essoa )oderia su)ortar. De)ois de rece/er mais de quin0entas c0icotadas( João caiu a)arentemente morto. uando seus torturadores viram que ele ainda res)irava( colocaram!no deitado so/re uma mula e marc0aram )ela cidade( gritandoP !
6
João foi levado de volta ao cárcere( onde ficou )reso )or )esadas correntes e aca/ou morrendo. Seu irmão Adolfo foi martiriCado logo em seguida. Entretanto( sua mãe e sua irmã( @urea( fugiram )ara um convento )ara se esconder dos )arentes que queriam entregá!las ao tri/unal mu=ulmano. Elas aca/aram sendo desco/ertas( e @urea foi levada diante de um IuiC que( )or coincid7ncia( era seu )arente. -or causa da ca)acidade de )ersuasão desse IuiC( do trauma que sentiu com a morte de seus irmãos( tam/"m )or causa de a)elos de alguns amigos do convento e a )ressão do tri/unal( @urea negou a %risto e foi li/ertada. Fora da )risão( )assou a sentir uma grande cul)a )or ter tra5do a Jesus.
&elágio – C"rdo)a Es!a(*a – a(o 6<# uando -elágio tin0a deC anos de idade( assumiu o lugar de seu tio( o /is)o ermogius( na )risão do califa mu=ulmano A/dar!Ra0man <<<. A inten=ão era que seu tio voltasse a )astorear seu re/an0o. A)*s -elágio )assar algum tem)o na )risão( A/dar!Ra0man <<< esta/eleceu as condi=es )ara soltar o menino. Ele deveria se converter ao islamismo e se su/meter seQualmente aos deseIos do califa. %aso aceitasse( rece/eria din0eiro e seria colocado em li/erdade. Em res)osta( -elágio falou so/re Jesus )ara o califa e disse que )referia morrer )elo nome %risto qualquer uma daquelas eQig7ncias -ordetr7s anosaeceder meio(a-elágio )ermaneceu na )risão rece/endo todo ti)o de )ro)ostas )ara negar a %risto e se converter ao islamismo. As )romessas( então( se transformaram em amea=as( mas -elágio )ermanecia firme. uando o califa se cansou de insistir( mandou que amarrassem -elágio sus)enso no ar )or cordas e que o torturassem )assando um )eda=o de ferro quente )or todo seu cor)o. De)ois levaram o adolescente de treCe anos ao rio e o torturaram das sete 0oras da man0ã at" o fim do dia( mergul0ando!o várias veCes na água at" que ele quase se afogasse.
6
Ao cair da tarde( o califa o questionou novamente. -elágio outra veC se recusou a deiQar Jesus. Sus)enso no ar )or cordas( diante de A/dar!Ra0man <<<( -elágio ol0ou )ara o c"u e orou!. Sen0or Jesus( livra!me das mãos dos meus inimigosT N califa ordenou que esticassem ao máQimo as cordas que l0e )rendiam as )ernas e os /ra=os( em dire=ão o)osta. Então mandou que um de seus soldados cortasse um dos /ra=os de -elágio( de)ois o outro ! uma das )ernas( de)ois a outra ! e( )or fim( a ca/e=a. Então lan=aram cada )arte do cor)o de -elágio no rio. ?ual a idade ideal para se tornar um Jesus 7reak uanto antes( melhorL uanto mais r0pido come=armos a levar uma vida radical em 8avor de Jesus, maiores serão as chances de marcarmos nossa !eração para /eus.
6
Fa(i(o – 9tália –$$22 2ediante muito estudo da 5/lia( Fanino se convenceu de alguns erros graves que a igreIa de sua ")oca aceitava como doutrina. ?a es)eran=a de ver ocorrer um avivamento na igreIa( ele come=ou a difundir suas desco/ertas( mas aca/ou sendo lan=ado na )risão.
6
Sua fam5lia e amigos foram visitá!lo e im)loraram que negasse suas novas convic=es. Diante de sua mul0er e fil0os( ele aca/ou cedendo e foi li/ertado no mesmo instante. %ontudo( desco/riu que as correntes da cul)a eram muito mais )esadas que as do cárcere. Sua consci7ncia não l0e dava descanso( e ele se arre)endeu de ter voltado atrás. Assim( tornou a com)artil0ar as verdades /5/licas que 0avia desco/erto em seus estudos( levando muitos a %risto. ?ovamente ele foi )reso e confrontado a negar tudo em que cria( ou sofreria as conseqW7ncias. ! -refiro morrer a viver negando a verdade. ?ão negarei min0a f" novamente( ainda que me fa=am amea=as e torturas. Seus acusadores con0eciam seu )onto fraco e disseramP ! Goc7 vai deiQar sua mul0er e fil0os a/andonados Z )r*)ria sorte Fanino res)ondeuP ! ?ão vou deiQá!los sem cuidado( )ois Iá ten0o quem Cele )or eles ! uem " esse algu"m que vai cuidar de sua fam5lia ! )erguntaram seus acusadores. !Jesus %risto cuidará deles. ?ão )oderia deiQá!los em mel0ores mãosT De)ois dessa res)osta( Fanino foi condenado Z eQecu=ão. ?a 0ora de sua morte( seu com)an0eiro de cela l0e )erguntouP ! %omo voc7 )ode estar tão feliC numa ocasião tão triste At" o )r*)rio Sen0or Jesus agoniCou e suou gotas de sangue antes de morrerT Fanino disseP ! ; %risto quem me sustenta em toda tri/ula=ão. -or meio de seu sofrimento( ele li/ertou os que cr7em nele do medo de )assar )elo mesmo sofrimento. Dito isso( Fanino foi estrangulado( teve seu cor)o cremado e suas cinCas foram lan=adas ao vento. Jesus 7reaks são os Xni cos #ue choram en#uanto todos sorriem em meio ao pecado c sorriem en#uanto todos choram diante dos problemas e da morte. 2or isso são considerados loucos. E na verdade são " loucos por Jesus.
&edro ?aldo – Fra(;a –$$%2 %erta veC( -edro aldo conversava com seus amigos comerciantes na )ra=a central da cidade. Então um deles caiu ao c0ão( morto. 1rande tristeCa a/ateu so/re todos( mas o efeito daquela morte ines)erada foi ainda maior na vida de -edro. Gendo quão limitado e carente de Deus era o ser 0umano( ele decidiu voltar!se )ara o %riador em /usca de res)ostas. Sendo um rico comerciante e muito estudado( era um dos )oucos na cidade ca)aC de ler as Escrituras sem aIuda( e foi isso que decidiu faCer. A leitura da 5/lia transformou!o com)letamente. aldo a/andonou tudo o que não estava em conformidade com os ensinos de Jesus. Doou grande quantidade de din0eiro aos )o/res e necessitados( come=ou a falar de %risto )ara seus familiares e )assou a )regar a/ertamente as Escrituras( anunciando que todos deveriam se arre)ender e levar uma vida santa( que agradasse a Deus. %om o tem)o( ele ficou con0ecido )ela devo=ão e santidade que demonstrava /em como faCer e diCer somente o que estivesse em conformidade com a -alavra de Deus. aldo traduCiu vários trec0os das Escrituras )ara o franc7s e come=ou a distri/u5! los entre o )ovo( a )onto de a 5/lia Sagrada se tornar tão res)eitada e amada que muitos sa/iam alguns livros de cor. ouve )essoas que memoriCaram todo o ?ovo 'estamento.
6
_ medida que -edro gastava sua fortuna na o/ra de Deus( sua influ7ncia aumentava assustadoramente. 2ais que de)ressa os l5deres da igreIa se levantaram contra -edro e l0e ordenaram que )arasse. 'odavia( ele e seus seguidores( a)elidados de Haldenses( sa/iam que tin0am de o/edecer a Deus( e não aos 0omens. Assim )erseveraram na )rega=ão e na distri/ui=ão de c*)ias das Escrituras. A)esar de os Haldenses continuarem a dar o d5Cimo na congrega=ão local( estava ficando muito claro )ara toda a )o)ula=ão que a igreIa queria a)enas tirar din0eiro do )ovo( em veC de o/edecer aos ensinamentos /5/licos( como faCiam -edro e seus disc5)ulos. Ns Haldenses come=aram a questionar )u/licamente as doutrinas da igreIa( o que levou as autoridades eclesiásticas a eQcomungar -edro e a todos os que o seguiam. uando os sim)atiCantes de -edro eram )resos( as autoridades da igreIa os declaravam 0ereges e( assim( )odiam torturá!los e eQecutá!los )elo togo ou )ela es)ada. -edro( )or"m( seguia o consel0o de Jesus e fugia de cidade em cidade( tirando )roveito de sua imensa rede de amigos )ara arranIar esconderiIo )ara si e )ara seus seguidores. Em &&( os Haldenses Iá 0aviam se es)al0ado )or toda a Euro)a )or causa da )ersegui=ão( levando a 5/lia e traduCindo!a )ara a l5ngua do )ovo ao qual decidiam ministrar. Ns avivamentos que surgiam )or toda a Euro)a sem)re eram )romovidos )elos Haldenses ou incentivados )or eles. Eles foram )erseguidos em todo continente. 'odavia( o efeito foi inverso. uanto] mais sofriam tri/ula=es( mais Deus os usava )ara gan0ar almas )ara %risto. A )ersegui=ão durou quase quatrocentos anos( tendo seu auge entre &,$, e &,6. Finalmente( numa região dos Al)es da
Jo*( ?@,li88e – 9(glaterra –$34 Jo0n Bcliffe come=ou seus estudos com a inten=ão de se tornar um ministro da igreIa
6
Essa not5cia logo c0egou Z igreIa em Roma( que imediatamente virou as costas )ara Bcliffe. Ele entendia que a igreIa de sua ")oca não tin0a seu alicerce na Iusti=a( na gra=a e no amor de Deus( mas( sim( na gan^ncia )or din0eiro e )or )oder )ol5tico. Bcliffe )assou a eQ)or )u/licamente os erros da igreIa )ara )romover uma reforma em toda sua estrutura doutrinária e motivacional. Em 6( Bcliffe anunciou a doutrina da domina=ão /aseada na gra=a( que afirmava( dentre outras coisas( que somente o evangel0o )ode governar a vida dos cristãos em qualquer lugar do mundo. Essa doutrina tam/"m diCia que nen0um mem/ro do alto clero )oderia mandar )render ou )unir su)ostos transgressores. Ra)idamente os l5deres da igreIa local ordenaram a Bcliffe que se calasse e o condenaram.
+as!er Ka!lit – 'omia –$422 uando o no/re 1as)er Ka)litC( de oitenta e quatro anos de idade( se a)roQimou da )lataforma onde seria deca)itado( disseP ! Nl0em )ara este vel0o que tantas veCes im)lorou a Deus que o tirasse deste mundo )erverso( mas que s* agora rece/e a res)osta ao seu )edido. N Sen0or me guardou at" agora )ara que servisse de es)etáculo ao mundo e sacrif5cio a Deus. -ortanto( seIa feita Sua vontade.
6
:evando em considera=ão a idade dele( um dos oficiais que su)ervisionavam a eQecu=ão disse a 1as)er que ele seria imediatamente li/ertado se )edisse )erdão. ! -edir )erdão ! Ele res)ondeu. ! -edirei )erdão a Deus contra quem muitas veCes )equei( mas não ao im)erador a quem nunca ofendi. ?ãoT 2orrerei inocente e com a consci7ncia lim)a. ?ão me se)ararei dos outros 0er*is da f". 'endo feito sua Xltima ora=ão( 1as)er alegremente colocou o )esco=o so/re a )edra. Jesus 7reaks são um espet0culo para o mundo. Isso por#ue sempre se!uem na contramão da cultura e dos valores da sociedade. 2or isso, o mundo, perpleo, não os entende e pre8ere i!nor0"los, maltrat0"los ou mat0"los. 1empre ser0 assim, até #ue venha o dia em #ue toda humanidade ser0 =ul!ada diante do tribunal de /eus, é #ue 8inalmente 8ar0 =ustiça aos 1eus escolhidos.
Jo*( Buss – T,*e,oslová:uia –$4$# N )risioneiro Jo0n uss foi retirado )elos soldados da masmorra. A )rinc5)io teve dificuldades de fitar a luC do dia( dada a densa escuridão de sua cela. Assim que viu diante de si os quatro /is)os( entendeu que estavam ali )ara testar se ele iria ou não manter suas )osi=es e cren=as. Jo0n de %lum( um dos /is)os( seu amigo( disse!l0eP ! 2estre Jo0n uss( eu l0e )e=o. Se sa/e que " cul)ado das acusa=es feitas contra voc7( não se envergon0e de admitir seus erros e mudar de id"ia Então )arou alguns instantes( )rocurando as )alavras certas )ara encoraIar seu amigo e continuouP ! ?o entanto( eu rogo( não traia sua consci7ncia. ; )refer5vel sofrer uma )uni=ão a negar aquilo que voc7 sa/e ser a verdade. Em meio a lágrimas( Jo0n uss disse ao amigoP ! %om o Deus 'odo!-oderoso como min0a testemun0a( estou )ronto a mudar min0as convic=es se o %oncilio me convencer )elas Escrituras de que estou errado. Nuvindo isso( os /is)os conversaram entre si( diCendoP GeIam como " teimoso esse indiv5duo. E tão orgul0oso que )referirá defender suas )r*)rias o)inies a acol0er nossas id"ias. Ele não vai mudar( e sim )ermanecer no erro. Gendo que nem a amea=a de morte era suficiente )ara convencer uss( os /is)os mandaram os soldados levá!lo de volta Z )risão. ?o dia seguinte( ele seria sentenciado Z morte. Jo0n uss era um sacerdote na antiga região da 'c0ecoslováquia. Foi um dos )rimeiros cristãos a erguer a voC em favor da li/erdade de religião e do direito de cada indiv5duo de ter um relacionamento )essoal com Deus. %oraIosamente( uss enfrentou grandes da igreIa quea não nem)ara )regavam o verdadeiro dos evangel0o. tam/"m l5deres se levantou contra )enaviviam de morte os que discordavam ensinos Ele da igreIa. uss 0avia sido eQ)ulso do sacerd*cio )or causa de suas cren=as muitos anos antes. A)esar disso( continuou a )regar com grande ousadia( gan0ando a admira=ão tanto de )essoas comuns como de no/res. Em &$( foi intimado a com)arecer diante do %oncilio em %onstance. Ele se a)resentou( )ois via nisso uma o)ortunidade )ara eQ)or suas cren=as aos l5deres da f".
6
Entretanto era uma armadil0a. Jo0n uss não teve )ermissão )ara divulgar suas id"ias. Ao contrário( foi lan=ado na )risão. DeCenove meses de)ois( foi Iulgado( e todas as veCes que uss a/ria a /oca )ara se defender a multidão gritava tão alto que ningu"m conseguia ouvi!lo. Seus acusadores( então( disseram. ! ! Se voc7 0umildemente confessar que está errado( )rometer nunca mais ensinar tais id"ias e negar )u/licamente todas as suas convic=es( teremos miseric*rdia de voc7 e l0e restauraremos a 0onra. ! Estou diante dos ol0os do meu Sen0or e Deus ! res)ondeu ele( corando. ! ?ão )osso faCer o que estão me )edindo. %omo )oderia mar os ol0os do Sen0or %omo )oderia encarar as )essoas a quem ensinei Elas agora t7m um con0ecimento firme das Escrituras e estão )re)aras )ara enfrentar todos os ataques de Satanás. %omo )oderia a/alar!l0es a f" ?ão )osso considerar meu cor)o mais im)ortante que o /em!estar e a salva=ão delas. ?a verdade( tudo o que seus o)ressores queriam era que ele negasse os ensinamentos de Bcliffe( os quais uss defendia e )regava )or onde ia. %omo as id"ias de uss se /aseavam nas cren=as de Bcliffe( a igreIa viu o e)is*dio como uma o)ortunidade de desacreditar a cren=a de am/os( caso uss voltasse atrás. uando )erce/eram que ele estava irredut5vel( vestiram!no com suas rou)as sacerdotais e ornamentos e se reveCaram tirando!l0e tudo( mostrando( com essa atitude( que agora ele Iá não era um sacerdote. 'am/"m cortaram!l0e o ca/elo e o/rigaram!no a usar um c0a)"u de )a)el com os diCeres -rinci)al dos ereges. -or fim( condenaram!no a morrer no fogo. Jo0n uss foi levado )ara fora dos )ortes( seguido )ela multidão da cidade. uando c0egou ao lugar da eQecu=ão( ele se aIoel0ou e orou os Salmos #& e ,& e disseP Em 'uas mãos( * Sen0or( entrego meu es)5rito ! o Sen0or me redimiu( /ondoso e misericordioso DeusT Seus eQecutores o amarraram com cordas mol0adas e )renderam!l0e o )esco=o Z estaca com uma corrente. Ele sorriu e disse ao carrascoP 2eu Sen0or Jesus foi )reso )or cadeias muito maiores do que esta em meu favor. -or que eu deveria me envergon0ar dessa )equena corrente Em)il0aram )al0a at" seu )esco=o e( antes de acender o fogo( deram!l0e uma Xltima c0ance de admitir seus erros. uss disseP A que erro eu deveria renunciar ?ão sou cul)ado de nada. Ensinei aos 0omens so/re o arre)endimento e o )erdão dos )ecados( de acordo com o evangel0o de Jesus %risto. -or esse evangel0ob estou aqui e com meu cora=ão alegre e c0eio de coragem( estou dis)osto a enfrentar a morte. N que ensinei com meus lá/ios agora selo com meu sangue. uando acenderam o fogo( Jo0n uss come=ou a cantar um 0ino com voC tão alegre e forte que conseguiu a/afar os gritos da multidão e o i /arul0o do fogo. Sua can=ão diCiaP Jesus vivoT 'en0a miseric*rdia de mimT Jesus%ristoT 7reaksFil0o vivemdoo Deus #ue pre!am e pre!am o #ue vivem. 64s s4 cremos nas partes da -blia #ue praticamos. 1e diCemos( por eemplo, #ue cremos no poder da oração, mas não oramos( estamos mentindo. Se diCemos que cremos no perdão, mas nunca )erdoamos( tornamo!nos hip4critas. 2ortanto, h0 muita !ente #ue não acredita na -blia por completo por#ue coloca em pr0tica somente os ensinos #ue lhes são mais convenientes.
6
%odavia não 8oi assim com John Huss. Ele era pro8essor da -blia e deu sua melhor aula no dia em #ue provou crer em toda a 2alavra de /eus, selando seu ensino com seu san!ue. Ele poderia simplesmente renunciara al!umas crenças, como lhe 8oi proposto, mas não o 8e&. oc$ cr$ em toda a 2alavra de /eus Então viva toda a 2alavra de /eusL
Savo(arola – Flore(;a –$46
Ao final do s"culo G( o Renascimento surgiu com for=a total na
6
Um ano de)ois( acreditando ter 0umil0ado o monge( AleQandre G< )ermitiu que ele voltasse a )regar. ?ão demorou muito )ara que Savonarola tornasse a levantar!se contra a corru)=ão da igreIa. Em &$9( ele foi eQcomungado )eto )a)a( mas o )ovo de Floren=a a)oiou o monge. Um ano de)ois( o )a)a amea=ou interditar a cidade( caso não l0e enviassem Savonarola )reso. A)esar dos a)elos de Savonarola a vários l5deres de outras na=es )ara que convocassem um concilio )ara de)or o )a)a( nada aconteceu. Ns 0a/itantes de Floren=a eQ)erimentaram uma conversão a)enas su)erficial( )ois( quando nen0uma aIuda c0egou( voltaram!se contra seu l5der. N governo da cidade caiu nas mãos de um )artido 0ostil que entregou Savonarola a dois em/aiQadores do )a)a. ?o Iulgamento( como não tin0am nada de que acusá!lo( torturaram!no severamente )ara que confessasse algum erro. A tortura foi tão desumana que ele não tin0a for=as )ara levar comida a /oca. %ontudo( ainda diCia!Estes sen0ores o )a)a e o cleroV( como se não sou/essem ser tão 0umanos como os demais( querem que todos os 0onrem e /endigam. ?o entanto o verdadeiro )regador Savonarola` não )ode adulá!los( )ois tem de atacar seus v5cios. -or isso não )odem su)ortá!lo( )orque não se com)orta como eles. Savonarola foi condenado como 0erege e cismático e( Iuntamente com dois de seus seguidores( foi enforcado e queimado em )ra=a )X/lica. Suas cinCas tiveram de ser lan=adas num rio )ara que não se tornassem rel5quia. Jesus 7reaks pro8eti&am. 1avonarola, antes de tudo, 8oi um pro8eta em cu=o coração ardia o dese=o de ver os cristãos se!uindo a Jesus de acordo com os ensinamentos b-blicos. Ele atacou abertamente os desvios da i!re=a e da sociedade e pa!ou alto preço por isso. i!re=a de ho=e =0 reconhece #ue errou ao punir e matar 1avonarola, mas não tem cora!em de canoni&0"lo. tualmente, /eus est0 levantando uma !eração de A1avonarolasA cu=a @nica mensa!em é a obedi$ncia a /eus, cu=o @nico no=o é do pecado, cu=a @nica preocupação é de viver uma vida santa, e #ue não tenham medo de se tomar indese=0veis, caluniados ou eclu-dos por amor verdade. s Ainscriç5esA para se tomar um Jesus 7reak =0 estão abertas a todo a#uele #ue ?uiser ser um pro8eta a este mundo. Inscreva"se ho=eL ?uer antes saber #ual ser0 sua recompensa' Canoni&ação... 6o céuL
?ru(e( – Fla(ders –$#22 N rei Feli)e << enviou o duque de Al/a a Flanders )ara matar qualquer )rotestante que insistisse em ler a 5/lia em sua )r*)ria l5ngua. uem fosse encontrado estudando as Escrituras era enforcado( afogado( esquarteIado ou queimado vivo. uando os inquisidores vascul0aram a casa do )refeito de rugge( ac0aram uma 5/lia e come=aram a questionar cada mem/ro da fam5lia do )refeito. 'odos negavam envolvimento com o :ivro Sagrado. Finalmente( os oficiais questionaram a Iovem servente runen( que ousadamente declarouP ! Sou eu quem está lendo esta 5/liaT
6
%omo o )refeito sa/ia que sua serva seria morta )or isso( imediatamente a defendeu diCendo que ela somente )ossu5a o livro( mas não o lia. runen( )or"m( não queria se esconder )or detrás de uma mentira e disseP ! Este livro " meu. Eu o ten0o lido e agora tornou!se mais )recioso )ara mim do que tudo neste mundo. Ela( então( foi sentenciada Z morte )or asfiQia. -ara isso( seus eQecutores fiCeram uma a/ertura num muro /em largo. Ela seria colocada amarrada no es)a=o vaCio. Então recolocariam os tiIolos( )rendendo!a e sufocando!a. ?o dia de sua eQecu=ão( antes de ser colocada no vão do muro( um oficial tentou convenc7!la a mudar de id"ia diCendoP ! 'ão Iovem( tão linda( e vai morrer tão cedo. runen res)ondeuP ! 2eu Salvador morreu )or mim. Eu tam/"m morrerei )or ele. _ medida que os tiIolos iam sendo recolocados( seus eQecutores diCiamP ! Goc7 está )restes a sufocar e morrerT ! Estarei com Jesus ! res)ondia ela. Finalmente( a )arede foi erguida( faltando a)enas o tiIolo que co/riria seu rosto e a sufocaria. -ela Xltima veC o oficial tentou convenc7!la( diCendoP ! Arre)enda!se. asta uma )alavra e sairá livre agora mesmoT runen( )or"m( recusou!se e declarouP ! N Sen0or( )erdoe aos meus assassinos. Então( colocaram o Xltimo tiIolo. Anos de)ois( retiraram seus ossos do muro e os enterraram no cemit"rio de rugge. ?uantas -blias temos ho=eL /e todos os tipos, cores, e tamanhos. Entretanto o despre&o pelo Bivro 1a!rado também é enorme. E pouco lido, 8acilmente es#uecido nos bancos das i!re=as, pouco memori&ado, e principalmente, pouco obedecido. John 1tott disse #ue, se os cristãos lessem e con0ecessem apenas os tr$s cap-tulos do Evan!elho de Mateus #ue 8ormam o 8amoso 1ermão da Montanha, bem como obedecessem ao #ue neles estava escrito, a i!re=a !anharia o mundo para Cristo em ?uestão de poucos anos. Ho=e, porém, a pe#uena Jesus 7reak runken vem nos ensinar #ue vale a pena morrer por estudar as Escrituras. Eamine ho=e sua -blia antes #ue che!ue o dia em #ue todos seremos eaminados por ela
?illiam T@(dale – 'élgi,a –$#3% ?o in5cio do s"culo G<( somente )essoas eruditas e te*logos )odiam ler as Escrituras. A Xnica autoriCada eracomuns em latim( quelera maior )arte do )ovo não com)reendia. E )elo5/lia fato de as )essoas nãoidioma )oderem a 5/lia( de)endiam de outros que l0es dissessem o que estava escrito Era ilegal )ossuir uma 5/lia em ingl7s ou( mesmo( memoriCar as Escrituras. -rova disso " que( em &,&9( sete cristãos foram queimados vivos em %oventrB( na
6
-or causa disso( 'Bndale( que falava várias l5nguas( incluindo o grego e o 0e/raico( e era )rofundo con0ecedor das Escrituras( come=ou um de/ate ferren0o com outro erudito de sua ")oca( versado na 5/lia. Esse 0omem l0e disseP ! Seria errado traduCir a -alavra de Deus )ara o ingl7s( )ois somente l5nguas como o latim e o grego )odem conter as verdades divinas. 'Bndale não aceitou aquele argumento e citou vários trec0os da 5/lia que desafiavam as id"ias de seu amigo. -or fim( o 0omem l0e res)ondeu( iradoP ! Seria mel0or ficar sem a -alavra de Deus do que sem o )a)a. 'Bndale res)ondeuP !Eu desafio o )a)a e suas leis( e( se Deus me )ermitir( )retendo faCer com que todo faCendeiro ou comerciante con0e=a mais a 5/lia do que voc7 Um ano a)*s essa conversa( 'Bndale Iulgou que não era mais seguro viver na
6
?a "lgica( 'Bndale ficou )reso deCoito meses. Ali com)letou a tradu=ão do Antigo 'estamento. 2uitos na )risão onde ele estava se converteram( inclusive o carcereiro e seus familiares. Em 6 de outu/ro de &,#6( 'Bndale foi tirado da masmorra e estrangulado. De)ois seu cor)o foi queimado. Suas Xltimas )alavras foramP Sen0or( a/ra os ol0os do rei da
?e(deli(uta – Bola(da –$#42
endelinuta( uma viXva )iedosa( Iá 0avia sofrido muito )or recusar!se a negar a f". %omo resultado( foi lan=ada num cala/ou=o e deram!l0e uma Xltima c0ance. -ediram a uma amiga que fosse visitá!la na cela a fim de convenc7!la a a/andonar suas convic=es. De)ois de muito de/ate( endelinuta estava ainda mais convicta de sua cren=a em Deus. Então( a amiga teve uma id"ia. Se ela não queria desistir de Jesus( )elo menos )oderia calar!se e )arar de falar a res)eito do que cria. ! uerida endelinuta ! disse a amiga !( se voc7 não aceita nossa f"( )elo menos guarde suas cren=as s* )ara voc$, )ois assim )rolongará sua vida. ?o entanto endelinuta não )odia calar!se a res)eito de seu Sen0or e declarouP ! 2adame( voc7 não sa/e o que está me )edindo(! )orque com o cora=ão se cr7 )ara Iusti=a e com a /oca se faC confissão )ara a salva=ão. Assim sua amiga foi em/ora( derrotada. A casa e os /ens de endelinuta foram confiscados e ela foi condenada a morrer queimada. Em sua eQecu=ão( sua amiga se a)resentou e )ediu que tivessem miseric*rdia daquela anciã e que a estrangulassem em aos veC eQecutores de faC7!la )assar )elo fogo. Ns que conduCiam a eQecu=ão aceitaram o )edido de miseric*rdia. endelinuta cria #ue a prova de sua salvação era o #ue sa-a de sua boca. Jesus 7reaks sabem #ue serão =ul!ados com base em suas palavras, por isso se a!arram 8irmemente sua con8issão de 8é, ainda #ue percam dinheiro, privilé!ios, ami&ades, sa@de e até a pr4pria vida. !ora responda* ?uais t$m sido as provas da 19 salvação
6
A(tD(io Ri,etti – e(ea – $#4< Antnio Ricetti 0avia sido condenado Z morte )or afogamento )or aderir aos ensinamentos de %risto. -oucos dias antes de sua eQecu=ão( seu fil0o foi visitá!lo )ara )edir!l0e que voltasse atrás a fim de que ele não ficasse *rfão. Antnio res)ondeuP Um /om cristão deve estar dis)osto a a/rir mão não somente de /ens e fil0os( mas at" da )r*)ria vida( )ara a gl*ria de seu Redentor. -ortanto( estou dis)osto a sacrificar tudo nesta vida transit*ria )ara conseguir alcan=ar a salva=ão num mundo que durará )ara sem)re. Ns sen0ores de GeneCa mandaram diCer!l0e que( caso negasse a %risto( ele não somente seria li/ertado( como tam/"m rece/eria uma considerável quantia em din0eiro e /ens. A res)osta de Antnio foi direta. 2andou diCer!l0es que dava muito mais valor Z sua alma do que aos tesouros desta terra. ?ovamente eles insistiram que Antnio a/risse mão de sua cren=a diCendo!l0e que Francis Sega( seu amigo de f" e de )risão( tin0a aca/ado de negar a %risto e Iá estava livre. Antnio res)ondeuP Se ele a/andonou Deus( sinto )ena dele. 'odavia continuarei firme em meu )ro)*sito. Gendo que Antnio não voltaria atrás em sua confissão( os sen0ores de GeneCa o eQecutaram. Ele morreu c0eio de alegria( entregando a alma nas mãos do Redentor. Francis Sega( de quem l0e 0aviam falado( na verdade( não 0avia negado a Jesus e tam/"m foi eQecutado )oucos dias de)ois. valori&am o vis-vel e palp0vel Jesus 7reaks valori&am o invis-vel 9ns buscam 9ns o bem"estar dos4corpo, Jesus 7reaks buscam o bem"estar da alma. 9ns acumulam tesouros na terra, Jesus 7reaks =untam tesouros no céu. ?uem sair0 lucrando no 8inal
A((e Ase – 9(glaterra –$#4% Anne AseH foi )resa )or crer em Jesus e estava sofrendo terrivelmente. Amarrada numa cama de tortura( seus ossos e Iuntas foram deslocados( e ela desmaiou de dor. uando reco/rou a consci7ncia( )regou a -alavra a seus torturadores )or mais de duas 0oras. ?o dia de sua eQecu=ão( foi levada numa cadeira at" o local onde seria queimada( )ois suas Iuntas estavam tão deslocadas que Iá não )odia andar. ?o Xltimo instante( ofereceram!l0e o )erdão do rei se tão!somente voltasse atrás e renunciasse Z f". Ela disseP Eu não vim at" aqui )ara negar meu Sen0or e 2estre. Ela morreu em meio Zs c0amas( orando )or seus assassinos. Jesus 7reaks sabem a #ue vieram. 6um mundo onde poucas pessoas t$m discernimento do por#u$ de terem nascido e do prop4sito de sua vida, Jesus 7reaks sabem o #ue t$m de 8a&er e #uando. Mas se os problemas da vida e o !i!ante da d@vida atacarem, basta clamarão 1enhor, #ue nos 8ortalecer0 nos momentos mais di8-ceis e nos capacitar0 para cumprir nossa missão.
6
7rancisco de ssis disse o se!uinte em seu leito de morte* ACumpri minha missão, a!ora Cristo lhe mostrar0 #ual é a suaA. 2ortanto, nada mais terr-vel do #ue um cristão sem prop4sito, e nada mais lindo do #ue al!uém como nne skeO.
-arti(*o 5utero – Alema(*a –$#4% -or volta de &,&( dois estudantes de Direito camin0avam a)ressados )or um cam)o na Cona rural da Aleman0a( a fim de se esconderem da forte tem)estade que se formava. De re)ente( tiveram a visão re)entina de uma luC /ranca intensa acom)an0ada de um som ensurdecedor. uando um dos ra)aCes )erce/eu que 0avia acontecido. raioeste ca5ra so/re eles.
6
Seu ensino era /em diferente do de outros )rofessores( )ois a)ontava )ara Jesus como o Xnico ca)aC de )erdoar )ecados( e diCia que todos deveriam aceitar o dom gratuito que custou a %risto um )re=o tão alto. uanto mais ele ensinava essas verdades( mais ansiava )ela -alavra de Deus( a )onto de a)render grego e 0e/raico )ara )oder estudar as Escrituras nas l5nguas srcinais. Em &,( a igreIa em Roma )recisava de /astante din0eiro )ara terminar sua mais nova catedral. -ara isso( come=ou a vender indulg7ncias )or toda a Euro)a. ?esse com"rcio( a )essoa rece/ia um documento oficial da igreIa a/solvendo!a de todos os )ecados. Entretanto eles eram vendidos como /il0etes de loteria. %0egou a )onto de as )essoas com)rarem indulg7ncias )ara )erdão de )ecados que ainda iriam cometerT :utero ficou indignado com essa direta contradi=ão Z -alavra de Deus. Então( no dia #& de outu/ro de &,&( sem qualquer alarde( ele afiQou um documento na )orta da ca)ela adIacente ao castelo de ittem/erg. Eram noventa e cinco declara=es de f" que ele 0avia eQtra5do diretamente da 5/lia( condenando a 0i)ocrisia da lideran=a eclesiástica e suas falsas doutrinas. Em veC de darem raCão a :utero e su/meterem!se Z autoridade das Escrituras( os l5deres da igreIa viram as noventa e cinco teses como uma amea=a que l0es )reIudicava a autoridade e o estilo de vida. -re)araram várias armadil0as )ara )render e matar :utero( mas de alguma maneira ele sem)re conseguia c0egar( )regar a -alavra e sair ileso. ?uma dessas ocasies( ele foi c0amado a orms( na Fran=a( )ara de/ater seus ensinos. 2uitos o alertaram diCendo que era uma armadil0a( mas ele res)ondeuP %omo me convidaram( decidi ir em nome do Sen0or Jesus %risto(! mesmo sa/endo que o nXmero de demnios que terei de enfrentar " igual Z quantidade de tel0as que co/rem as casas de orms. uando lá c0egou( :utero desco/riu que( em veC de um de/ate( estava num tri/unal sendo Iulgado e condenado )or 0eresia. 'odos os seus escritos foram questionados. Então ele rece/eu o seguinte ultimatoP ! %0egou o momento de o/edecer Z ordem do santo im)erador romano. Goc7 vai confirmar as id"ias que escreveu em seus livros( ou vai reIeitar as )artes que contradiCem os ensinos da igreIa :utero res)ondeu sem erguer a voC( mas com muita convic=ãoP ! Sua EQcel7ncia( o im)erador e todos os sen0ores Iu5Ces aqui )resentes me )ediram uma res)osta direta( então falarei com toda sinceridade( sem tentar enganá!los. Se eu Iá não tivesse sido convencido de que o que li nas Escrituras " a verdade ! )ois não 0á l5der eclesiástico( concilio( rei( ou im)erador( todos os quais são 0omens fal0os( que )udessem me convencer do contrário !( alegremente renunciaria meus escritos. 'odavia min0a consci7ncia está )resa e cativa )elas Escrituras. ?ão )osso negar nada do que disse antes( )rinci)almente )orque não " /om nem )roveitoso ir contra min0a consci7ncia. Essa " min0a )osi=ão. ?ão 0á como ser de outra maneira. ?ão ten0o mais nada a diCer. ue Deus ten0a miseric*rdia de mim. N )r5nci)e e os Iu5Ces )resentes não se agradaram da res)osta e disseram. ! N im)erador eQige que sua res)osta seIa sim ou não. Goc7 diC que seus escritos são verdadeiramente cristãos ! Ns sen0ores não conseguiram )rovar que estou errado( )ortanto( estou )reso )elas Escrituras. :utero foi dis)ensado e( nas 0oras que se seguiram( foi eQcomungado e considerado 0erege. uando foram /uscá!lo )ara )rend7!lo( não conseguiram ac0á!lo em
6
lugar nen0um. :utero retornou Z Aleman0a e ficou escondido lá )or alguns meses. A)roveitou o tem)o recluso )ara traduCir a 5/lia )ara o alemão. 2ais tarde( retornou a ittem/erg( onde )u/licou mais livros e tra/al0os com/atendo as falsas id"ias que a igreIa ensinava e distri/uiu sua tradu=ão da 5/lia )ara que as )essoas )udessem ler as Escrituras )or si )r*)rias. Seus escritos se es)al0aram )or toda Euro)a. Em &,+( :utero sofreu um ataque card5aco que quase o matou. ?os anos que se seguiram( ele viu sua saXde deteriorar. -or isso faCia cada veC menos a)ari=es em )X/lico )ara falar. %ontudo( Iá 0avia marcado sua gera=ão levantando )u/licamente a questão centralP A f" cristã deve ser governada )ela -alavra de Deus ou )or 0omens fal0os A)esar de essa questão ainda ser tão )ol7mica em nossos dias( se não fosse )elas firmes convic=es de )essoas como 2artin0o :utero( não ter5amos o direito de consultar nossa consci7ncia e a -alavra de Deus )ara decidir como )raticar a f". Em &,$6( com sessenta e tr7s anos( 2artin0o :utero morreu em )aC. Suas Xltimas )alavras foram as seguintesP Entrego meu es)5rito em 'uas mãos( )ois 'u me redimiste( * Deus da Gerdade( ])orque Deus tanto amou o mundo( que deu o seu Fil0o Unig7nito )ara que todo o que nele crer não )ere=a( mas ten0a a vida eterna] . N #ue di&er de Butero Ele 8oi um Jesus 7reak como poucos. %inha tanta certe&a do #ue cria #ue 8e& de tudo para disponibili&ar a -blia na l-n!ua do povo. Assim( todos poderiam, por si pr4prios, descobrir a mesma 8é verdadeira #ue ele havia encontrado nas Escrituras. Butero sabia #ue ia -blia #ue acende o 8o!o divino no coração das pessoas. Jesus 7reaks são pessoas da 2alavra e de palavra.
?alter -il(e – Es,",ia –$##$ alter 2ilne( um eQ!)adre( converteu ouvindo o evangel0o. -or isso foi lan=ado na )risão( mas conseguiu esca)ar. Então( come=ou a )regar e foi novamente ca)turado e Iulgado como 0erege aos oitenta e dois anos. Nlifante( o sacerdote encarregado de seu Iulgamento( )erguntouP ! Goc7 vai voltar atrás %aso contrário eu o sentenciarei. 2ilne res)ondeuP ! Estou sendo acusado )or min0a vida. Sei que vou morrer( )ortanto( assim como %risto disse a Judas N que faCes( faCe!o de)ressa( não negarei a verdade. Sou grão e não )al0a. ?ão serei levado )elos ventos de um lado )ara outro( mas )ermanecerei firme. Em seu Iulgamento( alter 2ilne estava tão de/ilitado )or causa da idade c dos maus tratos rece/idos que não conseguiu su/ir na )lataforma. %ontudo( quando come=ava a falar em sua defesa( faCia com que o tri/unal tremesse com um )oder e coragem que emocionava os ouvintes. Seus Iu5Ces eQaminaram cada uma de suas cren=as( mas ele não cedeu em nen0um )onto. Nlifante o condenou a ser queimado como 0erege( mas sua ousadia e f" 0aviam comovido tanto o cora=ão do )refeito que ele se recusou a dar a senten=a. ?a verdade( toda )o)ula=ão estava tão ofendida com a )uni=ão inIusta dada a 2ilne que at" os comerciantes se recusaram a vender um )eda=o de corda ao /is)o. De)ois de muita demora( tudo estava )ronto. uando Nlifante ordenou que 2ilne su/isse at" a estaca( ele se recusouP ! ?ãoT -elas leis de Deus sou )roi/ido de me matar. Se o sen0or me levar at" a estaca e )artici)ar de min0a morte( irei alegremente. Então Nlifante levou o vel0o at" a estaca. 2ilne orou e disse ao )ovoP
6
! ueridos amigos( não sofro 0oIe )or 0aver cometido um crime( mas somente )or defender a f" em %risto Jesus. Assim como outros mártires que se ofereceram alegremente sa/endo que rece/eriam alegria eterna( louvo a Deus 0oIe )or tam/"m me ter c0amado )ara selar Sua verdade com min0a vida. Enquanto 2ilne falava( ouviu!se muito c0oro e lamento na multidão. uando acenderam o fogo( ele gritouP ! Sen0or( ten0a miseric*rdia de mimT Nrem )or mim agora( enquanto 0á tem)oT A multidão ficou )rofundamente comovida com suas )alavras e ora=es. 'odos ficaram tocados com a morte de alter 2ilne e mil0ares se converteram. 'anta gente )assou a se declarar dis)osta a morrer )ela f" que o governo escoc7s foi o/rigado a reavaliar sua )ostura com rela=ão Z eQecu=ão de 0ereges. 6a i!re=a primitiva di&ia"se #ue ?uanto mais cristãos eram mortos, mais o san!ue derramado se tornava em sementes ?ue 8a&iam sur!ir um n@mero ainda maior de cristãos. morte de Milne 8oi o ponto de partida para um avivamento na Esc4cia. 9m Milne morreu, mas sur!iram milhares em seu lu!ar. Jesus 7reaks sabem #ue t$m a capacidade de, com um simples ato, dar in-cio a um !rande mover de /eus na vida de uma @nica pessoa ou de um milhão. ?uem o Esp-rito 1anto est0 chamando ho=e 2ara morrer para si mesmo a8im de #ue sur=am v0rios Jesus 7reaks
Jo*( 'rad8ord – 9(glaterra –$### radford era o con0ecido e muito amado )astor da catedral de St. -aul( em :ondres. ?o entanto( aca/ou sendo lan=ado na )risão )or discordar das cren=as da igreIa durante o reinado da rain0a 2aria. Enquanto estava no cárcere( suas ovel0as o visitavam com tanta freqW7ncia que )de continuar )regando duas veCes )or dia. Ele tam/"m )regava semanalmente )ara todos na )risão e dava ofertas do )r*)rio /olso )ara os mais necessitados. Ns carcereiros confiavam tanto em radford que sem)re )ermitiam que ele sa5sse sem escolta )ara visitar os mem/ros de sua igreIa que ficavam doentes. astava que informasse quando iria retornar( )ois cum)ria Z risca suas )romessas. A)*s um ano e meio na )risão( foi!l0e oferecido o indulto da rain0a se ele tão! somente negasse a f"( mas radford recusou!se. De)ois de outros seis meses trancafiado( fiCeram!l0e a mesma )ro)osta( mas ele a recusou outra veC. Ns amigos de radford o aconsel0aram a )edir uma audi7ncia com os te*logos da rain0a )ara discutir questes de f"( a fim de evitar uma condena=ão imediata( mas ele res)ondeuP ! Se eu fiCer isso( as )essoas vão )ensar que estou come=ando a duvidar da doutrina que )rofesso. ?ão farei isso. ! Então não demorará muito )ara que o matem ! res)onderam seus amigos( com )esar. ?o dia seguinte( radford foi sentenciado Z morte( e a es)osa do carcereiro veio dar!l0e a not5cia. Aman0ã eles o queimarão vivoT
6
Ele calmamente ergueu os ol0os ao c"u e disseP Agrade=o a Deus. 'en0o es)erado )or isso 0á muito tem)o. Sen0or( me fa=a digno dessa morte. ?a es)eran=a de enganar as multides( os guardas o transferiram )ara outra )risão no meio da madrugada. Entretanto de alguma maneira todos ficaram sa/endo e um grande gru)o de )essoas veio des)edir!se dele Elas c0egaram ao lugar da eQecu=ão Zs quatro da man0ã. _s nove 0oras( um /atal0ão de soldados armados c0egou traCendo radford. %om ele estava Jo0n :eaf( um adolescente( que tam/"m se recusara a negar a f". Ns dois se aIoel0aram e oraram durante uma 0ora. radford se levantou( /eiIou um dos )eda=os de madeira e de)ois /eiIou a )r*)ria estaca na qual seria morto. Então( ol0ando )ara a multidão disse em voC altaP 1abe por #ue muitos não se convertem a Jesus 2or#ue #uando olham para os se!uidores de Cristo percebem #ue estes reclamam da vida tanto #uanto os não cristãos. 2uitas veCes o #ue domina nosso vocabul0rio e o discurso de derrota e murmurarão, e isso s4 a8asta as pessoas do evan!elho. /e #ue adianta ser cristão se, no meio das chamas dos problemas da vida, pra!ue=amos e reclamamos como se não tivéssemos 8é em /eus oc$ #uer !anhar vidas para Jesus Então use a in8al-vel t0tica dos Jesus 7reaks* d$ !l4ria a /eus se=a #ual 8or situação. ssim o mundo se render0 ao Cristo #ue pre!amos e crer0 no evan!elho #ue vivemos.
James A))e@s – 9(glaterra –$### James A//eBs( um cristão Iovem e fervoroso( vagava de lugar em lugar tentando evitar ser )reso )or sua f"( no entanto aca/ou sendo ca)turado e levado Z )resen=a do /is)o de ?orHic0( que amea=ou encarcerá!lo e matá!lo. N /is)o )rometeu li/ertar A//eBs se ele negasse a f"( e ele cedeu Z )ressão. A//eBs foi solto e( quando Iá estava )restes a deiQar a )risão( o /is)o o c0amou e l0e deu uma /olsa de din0eiro. Do lado de fora( a consci7ncia de A//eBs come=ou a )ertur/á!lo tremendamente. Ele sa/ia que tin0a desagradado ao Sen0or e retornou imediatamente )ara )rocurar o /is)o. Jogou o din0eiro aos )"s do sacerdote e se declarou arre)endido )or ter negado a f" e aceitado o )resente Então( o /is)o e seus 0omens voltaram novamente a faCer amea=as e )romessas a A//eBs( mas desta veC ele não cedeu. -ermaneceu firme e( como resultado( morreu queimado na estaca. /uas pessoas ne!aram a Cristo na noite anterior morte do Mestre". Judas e 2edro. mbos choraram por seu erro. 1abe #ual 8oi a di8erença entre eles Judas se entre!ou e dos culpa e 8u!iuJesus de /eus. 2edro se arrependeu, correu de volta para o 1enhor ao e seremorso tornou um maiores 7reaks da hist4ria. 1abe por #ue Jesus 7reaks t$m o poder de trans8ormar o mundo 2or#ue um dia não tiveram ver!onha de ser trans8ormados pelo arrependimento.
6
Joa( ?aste – 9(glaterra –$##% 'odos os dias( faCendo c0uva ou sol( Joan camin0ava )elas ruas de Der/B at" c0egar Z )risão da cidade. :á( entrava na cela de Jo0n urt e l0e )edia que lesse um ca)5tulo da 5/lia que carregava consigo )or toda )arte. Ela era cega( )or isso ia todos os dias Z )risão e )edia a seu amigo que lesse )ara ela o trec0o da 5/lia que deseIasse. Durante o reinado do rei Eduardo( as igreIas iniciaram a )rática de faCer leituras da 5/lia em ingl7s em veC do latim. Joan ia diariamente Z congrega=ão )ara ouvir a -alavra de Deus( e isso mudou radicalmente sua vida. Ela tin0a um forte deseIo de con0ecer as Escrituras e memoriCá!las. 2esmo sendo cega e não )odendo ler e a)esar de as c*)ias do ?ovo 'estamento muito muito caras( )o/re( ela estava a com)rar -or ser de serem uma fam5lia Joandecidida levou muito tem)ouma. economiCando din0eiro at" conseguir com)rar seu ?ovo 'estamento. Agora tin0a de ac0ar algu"m que lesse )ara ela. Foi então que Jo0n urt come=ou a aIudá!la( lendo um ca)5tulo )or dia. uando o )risioneiro ficava doente( ela )agava outros )ara que lessem. -or ter uma eQcelente mem*ria( Joan ra)idamente se familiariCou com o teQto /5/lico. Aos vinte e dois anos de idade( conseguia citar muitos ca)5tulos da 5/lia de cor. Entretanto( quando a rain0a 2aria assumiu o trono( as leis mudaram( tornando!se ilegal )ossuir uma 5/lia em ingl7s. Joan foi levada diante do /is)o e encarcerada como 0erege )or )ossuir um eQem)lar das Escrituras e )or causa de suas fortes convic=es /aseadas na -alavra de Deus. Ela foi questionada muitas veCes enquanto esteve )resa. -or fim disseP ?ão )osso a/andonar a verdade. Eu l0es )e=o( )or favor( que )arem de me incomodar. De)ois desse dia( ela se recusava a res)onder a qualquer interrogat*rio. Sua senten=a de morte foi emitida e Joan foi entregue nas mãos de seus carrascos. Em &o de agosto de &,,6( ela foi levada )ara a estaca. :á( aIoel0ou!se e orou. Então( )s!se de )" e )ediu a todos os )resentes que orassem )or ela. Joan foi amarrada Z estaca e o fogo foi aceso. N que /eus ter0 de =a&er conosco para ?ue voltemos os olhos para sua 2alavra %emos olhos para tudo", shoppin! centers, roupas, vitrines, =o!os, pessoas, revistas, internet, televisão, dinheiro, etc. %odavia o 1almo & nos di& #ue um Jesus 7reak #ue se pre&a ama, medita, memori&a e obedece 2alavra de /eus. 2ara nossa ver!onha, di!o #ue é bom #ue Joan não tenha vivido em nossos dias, por#ue ela ultrapassaria a maioria dos cristãos atuais com seu ardente dese=o pela -blia e seu pro8undo conhecimento das Escrituras, #ue certamente era muito maior #ue o da maioria de n4s ho=e, incluindo muitos pastores. bom mesmo #ue ela não tenha conhecido nossa !eração, pois poderia acabar morrendo não #ueimada, mas de des!osto, ao ver o descaso #ue muitos cristãos demonstram pelo Bivro 1a!rado. %emos de nos tornar ce!os para a pre!uiça e para o desinteresse e ter olhos bem abertos para mer!ulhar 8undo no oceano in8inito da 2alavra de /eus. 1e, como Joan, tivermos de travar uma luta contra as trevas para #ue nossos olhos se=am abertos para as Escrituras, #ue venham as lutasL
6
i(te e ,i(,o Ga!o(eses – Ja!ão – $%<< Um cristão da cidade de Nmura( no Ja)ão( escreveu a seguinte carta da )risãoP Se voc7 eQ)erimentasse as del5cias com as quais Deus enc0e as almas daqueles que N servem e sofrem )or Ele( certamente aca/aria des)reCando todas as )romessas deste mundoT Somente agora " que estou come=ando a me tornar um disc5)ulo de %risto( Iá que estou no cárcere( sofrendo muito )or amor a Ele. 'odavia( todas as veCes que desmaio de fome( Deus me fortalece com Sua doce consola=ão( de forma que me sinto grandemente recom)ensado )or servi!:o. E se eu tivesse de )assar ainda muitos anos na )risão( o tem)o )assaria voando( )elo meu intenso deseIo de sofrer )or Aquele que me a/en=oa( mesmo atrás destas grades. Al"m de outras enfermidades( estou com fe/re 0á mais de cem dias( sem tratamento m"dico ou rem"dios adequados. %ontudo( durante todo esse tem)o( meu cora=ão tem se enc0ido de uma alegria tão grande que )arece ser )equeno demais )ara conter taman0o goCo. ?unca senti nada igual. Sinto!me entrando )elos )ortes do )ara5so. 2ais tarde( quando esse cristão foi informado de que seria queimado vivo( alegrou!se ainda mais. A )artir da5( )assou a eQ)ressar sua gratidão a Deus constantemente( )ois não se considerava digno de morrer como mártir de Jesus. ?o dia + de setem/ro de &6++( ele e outros vinte e quatro )risioneiros cristãos foram levados a ?agasai( onde( )oucos dias antes( outros cinqWenta irmãos 0aviam sido mortos )or sua f". uando se a)roQimaram da cidade( viram vinte e cinco estacas enfileiradas( onde foram amarrados. Seus eQecutores dis)useram a len0a de tal maneira que esta queimaria /em lentamente( a fim de torturá!los ao máQimo. -assaram!se duas 0oras at" que o fogo 0ouvesse queimado totalmente os cristãos( que durante todo o tem)o ficaram com os ol0os fiQos no c"u at" que as c0amas os engolissem. ?o ano seguinte( o esfor=o )ara eliminar os cristãos no Ja)ão virou lei( e( em &6+9( criou!se o 8umie ! um teste )ara desco/rir quem era cristão! 8umie significa literalmente figura )ara se )isar. Era uma gravura do rosto de Jesus( ou uma cruC( ou outro s5m/olo do cristianismo. Ns sus)eitos de serem cristãos eram colocados diante do f umie e tin0am de )isar na imagem. Se o fiCessem )oderiam seguir livres( ! caso contrário( eram eQecutados. N uso de 8umies continuou at" &3,3( e mil0ares foram eQecutados )or sua f" durante esses anos de terror no Ja)ão. Jesus 7reaks são not-cia no in8erno. ssim como no Japão do passado, atualmente o mundo nos manda pisar na#uilo #ue nos é sa!rado. @nica coisa na #ual devemos pisar é na cabeça de 1atan0s e de seus demPnios, pois é o #ue a -blia nos instrui a =a&er em Gomanos &6.+. lém de marcar nossa !eração para /eus, temos de marcar o reino das trevas, #ue precisa conhecer o peso dos nossos pés. 2aulo pisava tanto nos demPnios #ue em tos &9.&, vemos o relato de como ele era conhecido no in8erno. 2isamos no diabo todas as ve&es #ue nos recusamos a ne!ar Jesus. oc$ =0 deu sua pisada ho=e
6
Jo*( 'u(@a( – 9(glaterra –$%%2 ! Eu o deiQarei ir se voc7 me )rometer que não irá mais )regar ! disse o IuiC( de sua tri/una( ol0ando )ara o )regador Jo0n unBan. ! Sen0or IuiC( " mais fácil eu )ermanecer na )risão at" que o mofo cres=a nos meus ol0os do que eu deso/edecer a Deus ! res)ondeu unBan. N IuiC( irado( sentenciouP ! Então( eu o condeno a seis anos de )risão na cadeia de edford. Deus 0avia dado a Jo0n unBan uma ca)acidade )oderosa )ara )regar evangel0o( de forma que todos que o ouviam eram )rofundamente tocados A)esar de não )ossuir forma=ão escolar( )ois teve sa/iade ler.a/andonar os estudos )ara tra/al0ar com seu )ai quando ainda crian=a( unBan Enquanto estava na )risão( leu dois livrosP a 5/lia( na versão King James( e o Bivro dos M0rtires, de Jo0n FoQ. unBan tam/"m )regava a seus com)an0eiros de )risão. Ali alcan=ou uma nova )erce)=ão das Escrituras e da )resen=a de Jesus. Ele declarouP Jesus %risto nunca foi tão real )ara mim como agora. ?unca senti sua )resen=a nem o con0eci tanto quanto aqui. ?a )risão( ele come=ou a escrever. Escreveu muitos livros e tratados( incluindo o relato de sua conversão. Assim que saiu da cadeia( voltou a )regar. Em )oucas semanas( foi novamente encarcerado. De)ois de mais seis anos )reso( o rei da
6
lutas de cada dia Bembre"se de #ue, se desistir, outros pere!rinos poderão ver seu eemplo e também desanimar. 2or isso Jesus 7reaks nunca retrocedem, mas avançam sempre, nem #ue se=a um passo por dia.
Havid 'rai(erd – Estados U(idos –$141 David rainerd nasceu em %onnecticut( Estados Unidos( em &&3. Aos quatorCe anos de idade Iá era *rfão de )ai e mãe. A)esar de seu )ai ter sido )astor( ele cresceu( como costumava diCer( sem Deus no mundo. rainerd era melanc*lico( retra5do( )ouco interessado em assuntos religiosos e tin0a uma o/sessão )ela morte desde os oito anos de idade. uando voltava das diverses com seus amigos( sentia sua consci7ncia diCendo!l0e que largasse tudo aquilo e se voltasse )ara Deus. Aos vinte anos de idade come=ou realmente a estudar( algo que feC com tanta dedica=ão que muitas veCes se adoentava. Em 	( cansado de uma vida fXtil e sem sentido( se)arou um dia )ara IeIuar e orar( clamando a Deus )or miseric*rdia. A )rinc5)io( nada aconteceu. Então( certa man0ã( estando eu a andar soCin0o em lugar solitário( como costumava faCer( )erce/i que todas as min0as artiman0as e )roIetos )ara efetuar ou )rocurar li/erta=ão e salva=ão )elas min0as o/ras eram inteiramente vãos e então me vi com)letamente )erdido. Dei!me conta de que todos os argumentos e descul)as que )udesse criar( se )ara tanto me fosse concedida a eternidade( seriam vãos. Esse estado de tristeCa e amargura de alma durou mais algumas semanas( at" que( em &+ de Iul0o de 	( rainerd rece/eu uma nova visão de %risto e tornou!se nova criatura.
6
5ndiosP %ontinuo a sentir!me angustiado. A tarde )reguei ao )ovo( mas fiquei mais desa[ nimado acerca do tra/al0o do que antes(! receio que seIa im)oss5vel alcan=ar estas almas. Retirei!me e derramei min0a alma )edindo miseric*rdia( mas sem sentir al5vio. Algumas semanas de)ois( ele escreveuP %om)leto vinte e cinco anos de idade 0oIe. D*i!me a alma ao )ensar que vivi tão )ouco )ara a gl*ria de Deus. -assei o dia na floresta soCin0o( derramando min0a ora=ão )erante o Sen0or. Nutra veC( ele narrou seu grande confronto com os 5ndiosP -or volta das nove da man0ã( sa5 )ara orar na mata. De)ois do meio!dia( )erce/i que os 5ndios estavam se )re)arando )ara uma grande festa... Recon0eci que festeIavam )ara adorar demnios( e não a Deus. %ontinuei assim clamando toda a tarde e toda a noite. Já )ela man0ã( rainerd voltou )ara confrontar os 5ndios( certo de que Deus estava com ele. Ao insistir )ara que a/andonassem aqueles rituais de festa( em veC de matá!lo( eles desistiram da orgia e ouviram sua )rega=ão de man0ã e Z tarde. De)ois de sofrer como )oucos( de)ois de orar e IeIuar sem )arar e de)ois de )regar a -alavra com toda coragem( os 5ndios deram ouvidos a rainerd( e mil0ares se converteram a %risto. Seu diário registra que a multidão de )eles!vermel0as ficava tão comovida durante sua )rega=ão que davam grandes gritos )edindo a miseric*rdia de Deus e de)ois não conseguiam nem camin0ar de tão que/rantados que estavam. ; dif5cil com)reender o taman0o da o/ra de David rainerd entre as diversas tri/os ind5genas que ele visitou. %omo não sa/ia o idioma( vivia )rocurando int"r)retes que o aIudassem. %erta veC teve de )regar )or meio de um int"r)rete tão /7/ado que quase não )odia ficar em )"( contudo( deCenas de 5ndios se entregaram a %risto. -or fim( de)ois de cinco anos de viagens árduas su)ortando frio( c0uva( sol( neve( fome e muitas noites sem dormir( ele contraiu tu/erculose e decidiu voltar )ara a casa de sua noiva Jerusa( fil0a de Jonat0an EdHards. rainerd Iá estava com sua saXde muito a/alada. A)esar de sa/er que Iá não viveria muito mais( decidiu que arderia at" o fim. Ele morreu em &$( na casa dos EdHards( aos vinte e nove anos de idade( mas feC mais )ara Deus em )oucos anos do que a maioria dos 0omens faC em setenta anos de vida. De)ois disso( sua noiva Jerusa ficou tão triste que aca/ou tam/"m falecendo quatro meses de)ois( aos deCoito anos de idade. As Xltimas )alavras de rainerd foramP Fui feito )ara a eternidade. %omo anelo estar com Deus e )rostrar!me )erante EleT A0( que o Redentor )ossa ver o fruto do tra/al0o de Sua alma e ficar satisfeitoT Gem Sen0or JesusT Gem de)ressaT Am"mT Sua /iografia( escrita )or Jonat0an EdHards e revisada )or Jo0n esleB( influenciou mil0ares de )essoas nos Xltimos s"culos. illiam %areB leu sua 0ist*ria e consagrou a vida ao servi=o de %risto como missionário na 5ndia. Ro/ert 2c%0eBne leu seu diário e dedicou a vida a evangeliCar os Iudeus. enrB 2artBn leu sua /iografia e dedicou!se Z o/ra missionária na -"rsia.
6
rainerd se comparou a uma vela e disse #ue Aarderia até o 8im.A Assim( ele !anhou a#ueles -ndios antes mesmo de evan!eli&0"los, !anhou"os ardendo em oração. rdeu tanto #ue sua vela se apa!ou. Ho=e, o trabalho de arder é nosso, orando até o 8im.
Jo(at*a( Edards – Estados U(idos –$1# A )rimeira gera=ão de imigrantes que c0egou da
6
?essa s"rie de )rega=es( quando Jonat0an EdHards a)resentou o famoso sermão 2ecadores 2erdidos nas Mãos de um /eus Irado, algo so/renatural aconteceu. N )ovo entrou )ara o culto com um ar de )etul^ncia e des)reCo diante dos cinco )regadores )resentes. EdHards( com seus dois metros de altura e magro de tanto IeIuar( foi o escol0ido )ara traCer a mensagem de Deus. A)oiando!se com um /ra=o no )Xl)ito e segurando o sermão na outra mão( leu Deuteronmio #+.#,( que diCP ?o devido tem)o( os )"s deles escorregarão. De)ois de eQ)licar a )assagem( ele disse que( a não ser a vontade de Deus( nada )odia evitar que( naquele instante( os )ecadores fossem tragados )elo inferno. Seguiu diCendo que Deus estava mais irado com alguns dos ouvintes do que com determinados indiv5duos que Iá se encontravam no inferno. Então declarouP A5 está o inferno com a /oca a/erta. ?ão eQiste coisa alguma so/re a qual v*s vos )ossais firmar ou segurar. Entre v*s e o inferno eQiste a)enas a atmosfera... 0á( atualmente( nuvens negras da ira de Deus )airando so/re vossa ca/e=a( )rediCendo tem)estade es)antosa( com grandes troves. Se não eQistisse a vontade so/erana de Deus( a Xnica coisa )ara evitar o 5m)eto do vento at" agora( serieis destru5dos e vos tornar5eis como )al0a na eira... o Deus que vos segura na mão( so/re o a/ismo do inferno ! Z semel0an=a de um 0omem que segura uma aran0a ou outro inseto noIento so/re o fogo( durante um momento( )ara deiQá!lo cair ! está sendo )rovocado ao eQtremo... não me admirarei se alguns de v*s( saudáveis e calmamente sentados a5 nos /ancos( estiverdes no inferno antes do aman0ecer... N sermão foi interrom)ido várias veCes )or 0omens gemendo e mul0eres gritando( ! quase todos ficavam de )"( ca5am ao c0ão ou seguravam nos )ilares do tem)lo ou nos /ancos( com medo de cair no inferno. A cidade ficou em estado de c0oque. -or toda a madrugada e nos dias seguintes( ouvia!se c0oro e clamor em quase todas as casas. -or isso esse movimento rece/eu o nome de 1rande Des)ertamento. Ns mesmos des)reocu)ados( )etulantes e orgul0osos de 0oras atrás agora im)loravam o favor de Deus deses)eradamente. 2uitos se levantaram contra EdHards c0amando!o de sensacionalista e diCendo que as rea=es do )ovo eram )uro fanatismo( e não arre)endimento. %ontudo( Jonat0an EdHards se recusou a aceitar que seus sermes " que desencadearam esse intenso avivamento. Ele atri/u5a tudo ao )oder( ao mover e Z vontade do Es)5rito de Deus. 2esmo no auge de seu minist"rio( nunca a/andonou o 0á/ito da ora=ão constante. Retirava!se )ara lugares solitários na floresta )ara /uscar comun0ão com Deus. %ontudo( quando a var5ola c0egou Z região( um con0ecido m"dico foi c0amado )ara inocular as )essoas. N famoso )regador e duas de suas fil0as foram vacinados. EdHards foi acometido de fe/re e suas for=as foram se esgotando at" que faleceu um m7s de)ois. uando morreu( um de seus /i*grafos registrouP Em todo o mundo de fala inglesa( Jonat0an EdHards era considerado o maior erudito desde os dias do a)*stolo -aulo ou de Agostin0o. Ele foi se)ultado ao lado dos cor)os de sua fil0a Jerusa e de David rainerd. Jesus 7reaks nasceram parai!re=a pre!ar. pr4pria palavratr$mulo Apre!açãoA =0 é intimidadora. 2ensa"se lo!o numa lotada e em al!uém 8rente, transmitindo a mensa!em divina. 6o entanto, pre!ar é comunicar, como 8or poss-vel, com palavras ou não, o recado de /eus para as pessoas. 6em todos t$m de subir numa plata8orma, mas todo servo de /eus tem de pre!ar de al!uma maneira. N ob=etivo da pre!ação é despertar. 2or isso, #uando Jonathan EdOards, com toda sua limitação, decidiu abrir a boca, toda uma nação 8oi despertada para /eus. Ho=e,
6
também, Jesus nos chama para despertar pessoas, 8am-lias, i!re=as, cidades e naç5es com o poder da pre!ação. i!re=a de nossos dias tem per!untado a /eus A1enhor, onde est0 o Frande /espertamento desta época E /eus responde com outra per!unta. " AI!re=a, onde estão os Frandes /espertadores de ho=eA
Jo*( Samuel e C*arles esle@ – 9(glaterra –$16$ e SuCana? esleB corriam )or todos os lados tentando reunir seus fil0os
diante da casa em c0amas. SuCana feC a contagem e viu que estava faltando um. Jo0nT Nnde está Jo0n Uma das crian=as a)ontou em dire=ão a uma das Ianelas e gritouP :á está ele( mamãeT SuCana correu em dire=ão da casa e gritouP -ule( meu fil0oT Rá)ido( )ule agora. Jo0n )ulou da Ianela nos /ra=os de sua mãe alguns segundos antes de o tel0ado e toda a casa desmoronarem. SuCana( que Iá 0avia )erdido deC fil0os antes que atingissem a idade de dois anos( agora rolava com o seu garoto de seis anos na grama( agradecendo a Deus. Aquele inc7ndio não foi acidental. Em &66+( uma lei entrou em vig7ncia na
6
mais de quatrocentos mil quilmetros. Esse 0omem( de a)enas um metro e sessenta e cinco de estatura( )regou cerca de setecentos e oitenta veCes )or ano durante seus cinqWenta e quatro anos de minist"rio. As multides de todo o )a5s que vin0am ouvi!lo somavam entre cinco e vinte mil )essoas )or reunião. 'odavia os irmãos esleB nem sem)re eram /em rece/idos nos lugares )or onde )assavam. Diversas veCes Jo0n esleB foi a)edreIado e arrastado como morto )elas ruas. Sem)re a)an0ava das multides( a )onto de ficar co/erto de sangue. As autoridades locais nunca os )rotegiam. Ainda assim os dois irmãos enfrentavam as )ersegui=es e )erigos com grande coragem e tranqWilidade. A)esar de terem sido caluniados )elos escritores de sua ")oca( não )aravam de )regar o evangel0o )ara res)onder Zs acusa=es. ?ão o/stante tanto tra/al0o e )ersegui=ão( Jo0n e %0arles esleB escreveram mais de duCentos e trinta livros. Somente %0arles com)s mais de sete mil 0inos e )u/licou cinqWenta e quatro 0inários. Em/ora ten0a rece/ido muito din0eiro )ela venda de seus teQtos( Jo0n esleB vivia de maneira sim)les( doando toda sua renda eQtra. Ele faCia questão de sustentar e aIudar as )essoas de classe mais 0umilde. Um de seus /i*grafos escreveu que( ao falecer( Jo0n esleB deiQou somente duas col0eres( uma c0aleira de )rata e um casaco vel0o. ?o entanto( o que os irmãos esleB realmente deiQaram )ara trás foram deCenas de mil0ares de vidas salvas numa ")oca de grande decad7ncia es)iritual. %0arles morreu em &33 e Jo0n em &9&( com oitenta e oito anos de idade. Ele )assou sua Xltima noite na terra louvando e adorando ao Sen0or. 'omado )ela alegria de sa/er que estava )restes a se encontrar com Jesus( eQclamouP N mel0or de tudo " que Deus está comigo. Então( levantando a mão num sinal de vit*ria( re)etiu novamenteP N mel0or de tudo " que Deus está comigo. @s deC 0oras da man0ã( enquanto os cristãos rodeavam seu leito( ele disseP AdeusT( e foi se encontrar com o Sen0or. Jesus 7reaks são trabalhadores incans0veis. 3s irmãos esleN conse!uiram, com muita dedicação, impactar milh5es de pessoas para /eus. Em seu eemplo de vida, não h0 o menor sinal de pre!uiça ou desnimo, apesar de sabermos ?ue o coração de ambos muitas ve&es se en8ra#uecia diante de tanta perse!uição. Eles podiam di&er como 2aulo. "ACombati o bom combate, terminei a corrida, !uardei a 8éA. Ho=e em dia, muitos ?uerem marcar o mundo para /eus, mas, ?uando o trabalho se torna ecessivo e os so8rimentos aumentam, decidem !uardar a 8é no meio da corrida. Gick arren di& em seu /est!seller Uma Gida com -ro)*sitos. !Aoc$ deve s 8uturas !eraç5es a preservação do relato de como /eus o a=udou a cumprir os prop4sitos dEle na terra A. Ima!ine a !rande perda para n4s, ho=e, senão tivéssemos a hist4ria da 8am-lia esleN, os hinos de Charles e os serm5es de John 3 eemplo de trabalho deiado por esses dois irmãos é ri#u-ssimo, impactando"nos e desa8iando"nos a arre!açar as man!as para deiar s !eraç5es se!uintes o le!ado da#uilo ?ue /eus 8e& em n4s e por nosso intermédio. ?ual tem sido o re!istro de es8orço, de trabalho e de dedicação ?ue voc$ tem deiado para a#ueles ?ue virão
6
João 'atista – 9srael – 32 d.C. Durante esses mais de dois mil anos de cristianismo( muitos cristãos se ins)iraram no )r*)rio Jesus e viveram radicalmente )ara Deus. Suas 0ist*rias marcaram gera=es e ainda ins)iram mil0ares ao redor do mundo. %om toda certeCa eles )odem rece/er o t5tulo
6
de Jesus Freas !:oucos )or Jesus. Entretanto( dentre todos eles( nunca se ouviu falar de algu"m como João atista. -odemos resumir sua vida em tr7s )artesP sua missão( suas o/ras e sua morte. 1ua missão. Ele foi o escol0ido )or Deus -ai )ara )re)arar o cora=ão das )essoas )ara rece/er o Fil0o de Deus e a)resentá!lo ao mundo. 1uas obras. João não realiCou nen0um milagre( mas )regava )or toda )arte uma dura mensagem contra o )ecado( que atra5a multides de todos os lugares. Ele /atiCava todos os arre)endidos nas águas do Jordão e anunciava a vinda de Algu"m mais )oderoso do que ele( que /atiCaria a todos com o Es)5rito Santo. Al"m disso( foi ele quem /atiCou Jesus no Jordão e ainda mandou que seus )r*)rios disc5)ulos seguissem a %risto. 1ua morte. Sem se im)ortar com as conseqW7ncias( João condenou o )r*)rio rei erodes )or tomar )ara si a mul0er de seu irmão Fili)e. erodes o lan=ou na )risão( onde o )rofeta ficou at" ser eQecutado a )edido de erodias e sua fil0a( que se a)roveitaram de uma )romessa feita )elo rei durante uma festa e eQigiram a ca/e=a de João numa /andeIa. %ontudo( algu"m )ode estar se )erguntandoP %oncordo que ele foi um grande 0omem de Deus( mas o que torna João tão es)ecial assim EQistem dois motivos. -rimeiro( desde Estevão( o )rimeiro mártir( at" 0oIe( muitos seguiram o eQem)lo da vida e da morte de Jesus e se entregaram )or com)leto a Deus. Entretanto( João foi )reso logo no in5cio do minist"rio de %risto 2t $.&+(V e não viu seus milagres( seus ensinamentos( sua crucifica=ão( sua morte e sua ressurrei=ãoT Assim( João atista se destaca dentre todos os cristãos )elo fato de ter amado tanto a Jesus a )onto de serv5!lo com sua vida e com sua morte( mesmo antes de ter o eQem)lo do 2estre )ara seguirT Ele não dis)un0a do ?ovo 'estamento( de cultos( do eQem)lo de outros seguidores de %risto( do a)oio de outros irmãos( da %eia do Sen0or( da lem/ran=a de )rega=es ou da ressurrei=ão de Jesus.
6
IUE -A9S H9RE9 Ao final da famosa galeria dos 0er*is da f" do Antigo 'estamento( a)resentada em e/reus &&( o autor faC a seguinte conclusão( a )artir do verso #+P ue mais direi ?ão ten0o tem)o )ara falar de 1ideão( araque( Sansão( Jeft"( Davi( Samuel e os )rofetas( os quais )ela f" conquistaram reinos( )raticaram a Iusti=a( alcan=aram o cum)rimento de )romessas( fec0aram a /oca de lees( a)agaram o )oder do fogo e esca)aram do fio da es)ada( da fraqueCa tiraram for=a( tornaram!se )oderosos na /atal0a e )useram em fuga eQ"rcitos estrangeiros. ouve mul0eres que( )ela ressurrei=ão( tiveram de volta os seus mortos. Uns foram torturados e recusaram ser li/ertados( )ara )oderem alcan=ar uma ressurrei=ão su)erior( outros enfrentaram Com/aria e a=oites( outros ainda foram acorrentados e colocados na )risão( a)edreIados( serrados ao meio( )ostos Z )rova( mortos ao fio da es)ada. Andaram errantes( vestidos de )ele de ovel0as e de ca/ras( necessitados( afligidos e maltratados. N mundo não era digno deles. Gagaram )elos desertos e montes( )elas cavernas e grutas. 'odos estes rece/eram /om testemun0o )or meio da f"(! no entanto( nen0um deles rece/eu o que 0avia sido )rometido. Deus 0avia )laneIado algo mel0or )ara n*s( )ara que conosco fossem eles a)erfei=oados. Então( que mais direi ?ão 0á es)a=o )ara falarmos de 4u5nglio( Francisco de Assis( -atr5cio( 1eorge 0itefield( Atanásio( %alvino( 'ertuliano( Jo0n KnoQ e tantos outros que tam/"m marcaram o mundo e revolucionaram sua ")oca. Esses im)ressionantes servos de Deus de todos os tem)os nos ensinam algumas li=es )reciosasP A verdadeira vit*ria não consiste na aus7ncia de )ro/lemas e de )ersegui=es( mas( sim( em nunca negar a %risto. Giver todos os dias )ara Deus " mais dif5cil que morrer queimado numa estaca( ou deca)itado( ou estrangulado. N temor e a o/edi7ncia a Deus devem su)erar nosso temor e o/edi7ncia aos 0omens. S* cremos naquilo )elo qual estamos dis)ostos a sofrer e morrer. A )rega=ão mais eficaC " a que demonstramos com nossa vida. ; )oss5vel ser uma )essoa como qualquer outra( com limita=es e )ecados( e ainda assim ser usado )or Deus )ara revolucionar conceitos( )essoas( igreIas e at" na=es. ; )oss5vel enfrentar o )ecado( Satanás e o mundo e vencer. ; )oss5vel nunca )erder o fogo do )rimeiro amor. ; )oss5vel marcar nossa gera=ão )ara Deus. ue ; )oss5velT SerSe um" Jesus Frea " umaFrea( uto)ia.então ; )oss5velT mais direi )oss5vel ser não um Jesus como faCer )ara ser um cristão que marca este mundo )ara Deus A res)osta " uma com/ina=ão de quatro elementosP calor( tem)o( )ressão e decisão. -edras )reciosas necessitam de calor( tem)o e )ressão )ara serem geradas. -or isso são raras e valiosas. %alor nos fala do Es)5rito Santo( que " quem nos faC arder )or Jesus. 'em)o significa o )rocesso de amadurecimento do caráter de %risto em n*s. -ressão
6
reflete os desafios que todos os dias surgem )ara confrontar nossa f" e nos for=ar a tomar decises. 'odavia( as )edras )reciosas não eQ)erimentam o Xltimo elementoP a decisão. N ouro )ode )ermanecer eternamente de/aiQo da terra( sem ser moldado e sem enriquecer a ningu"m. N ouro nunca decide sair do solo e tornar!se ouro. Algu"m tem de faCer isso )or ele. ?*s( 0oIe( corremos o mesmo risco. 'emos o Es)5rito( )assamos )elo )re)aro do tem)o e sofremos as )resses cotidianas. Entretanto( se não decidirmos nos tornar ouro( seremos a)enas ouro em )otencial. E fácil e cmodo ser mais um( /asta não decidir nada( ou mel0or( /asta decidir continuar como estamos. -odemos tro)e=ar em )edras comuns em qualquer esquina. Em contra)artida( " )reciso escavar em m"dia mais de oito toneladas de roc0a )ara encontrar um grama de diamante. Este livro " uma escava=ão de Deus. -or meio das 0ist*rias de alguns de seus )reciosos( Ele )rocura nos tornar )reciosos tam/"m( no meio de tantas )edras comuns. Em Fili)enses &.&$( o a)*stolo -aulo diC que a maioria dos irmãos viu seu eQem)lo de sofrimento )or amor a %risto e tomou a decisão de viver um cristianismo mais radicalP E os irmãos( em sua maioria( motivados no Sen0or )ela min0a )risão( estão anunciando a -alavra com maior determina=ão e destemor. Essas 0ist*rias de vida marcantes t7m um s* o/IetivoP levá!lo a decidir viver um cristianismo radical. Nfenderemos a mem*ria desses cristãos do )assado se somente )rocurarmos con0ecer suas 0ist*rias e nunca decidirmos tam/"m levar uma vida radical como eles fiCeram. Agora " a sua veC. :eia( creia( assine e torne sua a declara=ão de loucura a seguir. Esse será seu atestado definitivo de insanidade )or Jesus. E o )rimeiro )asso em sua decisão de ser um cristão radical. Então( )rossiga tomando essa decisão cada dia. ?ue mais direi escolha é suaL
HEC5ARALM HE 5MUCURA Deste dia em diante... ?ão me envergon0arei do nome de Jesus ou do evangel0o. Farei tudo o que )uder )elos cristãos )erseguidos( )rinci)almente orar. Amarei as )essoas e orarei )or elas( )rinci)almente os não!cristãos. Serei radical em min0a f"( o/edecendo a Jesus em tudo. Serei um missionário )or onde for( falando de %risto ao mundo( não im)ortando quais seIam as conseqW7ncias. Sofrerei alegremente )or Jesus em qualquer circunst^ncia. 5ntimo.
'erei noIo do )ecado e lutarei contra ele em toda )arte( )rinci)almente em meu
-artici)arei de cada culto( cantarei cada can=ão( contri/uirei com a o/ra de Deus( amarei meus irmãos e a igreIa( tra/al0ando incansavelmente na seara do Sen0or. Serei disci)linado na )rática da ora=ão( do IeIum e da leitura da 5/lia( custe o que custar. Destruirei as o/ras de Satanás a todo custo e me levantarei contra toda inIusti=a( viol7ncia e corru)=ão.
6
uscarei ser c0eio do Es)5rito Santo )ara ser mais )arecido com Jesus cada dia. ?ão desistirei( ainda que )eque( esfrie na f"( desanime( me dece)cione com a igreIa ou negue a Jesus. ?ão me entregarei Z cul)a( mas confessarei meu )ecado e retornarei a Deus )ara /uscá!lo com mais for=a e amor do que antes. Giverei )ara Deus como se %risto tivesse morrido ontem( 0ouvesse ressuscitado 0oIe e fosse voltar aman0ã. ?ão envergon0arei meus irmãos do )assado e de 0oIe( mas me manterei fiel a essa corrente de loucos )or Jesus( lutando com eles lado a lado. A)roveitarei cada o)ortunidade )ara faCer a diferen=a em min0a gera=ão. Giverei cada dia como se fosse o Xltimo. DeiQarei min0a marca neste mundo.
Não posso air de o!tra maneira" por#!e $U %OU U& '$%U% ()$A* ++++++++++++++++++++++++++++ Assinatura Data Este livro " fruto de anos de )esquisa com diversos ti)os de fontes. Estão relatadas a seguir as mais im)ortantes refer7ncias utiliCadas nesta o/ra.
REFERN=C9AS A1NS'N( Santo. Con8iss5es. São -aulo( S-P -aulus( ++. $, ). ARRE''( David .b JN?SN?( 'ood 2. Interpretin! the annual Christian me!a"census. -asadena( %AP illiam %areB :i/rarB( +&. ARRE''( David .b KUR
6
1N?4@:E4( Justo. E até os con8ins da terra* uma 0ist*ria ilustrada do cristia[ nismo. 'radu=ão de ans Udo Fuc0s. São -aulo( S-P Gida ?ova( &99,. &! v. '5tulo srcinalP 0asta
L,C-O .A))$/O ',N-O) ; natural de elo oriConte( 21( casado com -atr5cia e )ai de EmilB e Davi. ; )astor na
Rua %assiano %am)olina( #6 ! Dona %lara ! %E-P #&+6!+& elo oriConte ! 21 ! rasil
6
6