Introdução ao
D E S E N HnoOProcesso U RdeBPlanejamento ANO f7 ({
Vicente dei Rio
Parte Pa rte I
Origen genss e defin definiição do de desenh senho o ur urban bano o Capitulo 1 Os anos 60: 60: co con ntext texto o pa para ra mud uda anças disc sciiplina narres Capiitul Cap ulo o 2 P la lane nejjament mento o urb rba ano x arqu quiitetura: des ese enh nho o ur urb bano? Capit Cap itu ulo 3 P or um uma a de def f inição de des desenho urb urban ano o
P a rtrt e 1 1 O pro proccesso e as me metodologias Capitulo 4 Capi Proc Pr oce esso de plan ane e j jam ame ento e de desenh senho o urban rbano o Capitul Capi ulo o 5 Uma pr prop opos ostta metodológica • Morf ologia urban ana a • An Aná álise visu sua al • P ercep ercepçção do mei meio ambi ambiente • Compor mporttamen entto ambien bienttal Capitu Capi tulo lo 6 Implementando o desenho ur urbano Capitulo 7 Capit Ago Ag ora. um caminh caminho aberto Anexo Anex o 1 Urbanizzação Urbani ão.. es esttruturação e cresci crescimento de f avela vela.. Desenh senho o urban urbano o na na f ave avela da Maré Maré.. Rio de J an ane eiro Anexo 2 Ane Desen Dese nho urba bano no e rev revitalização no ba bair irrro de Felis P oint nt.. Balt Baltiimore re.. EUA Anexo Anex o 3 Os pro pro je jettos de est estru rutturaç açã ão urbana no pro roccesso de pla plan ne j jam ame ento: expe peri riê ênc nciias recentes no Rio de de J J anei eirro Bibliograf ia Bibliiogra Bibl ograf f ia ia com coment entada ada
Parte Pa rte I
Origen genss e defin definiição do de desenh senho o ur urban bano o Capitulo 1 Os anos 60: 60: co con ntext texto o pa para ra mud uda anças disc sciiplina narres Capiitul Cap ulo o 2 P la lane nejjament mento o urb rba ano x arqu quiitetura: des ese enh nho o ur urb bano? Capit Cap itu ulo 3 P or um uma a de def f inição de des desenho urb urban ano o
P a rtrt e 1 1 O pro proccesso e as me metodologias Capitulo 4 Capi Proc Pr oce esso de plan ane e j jam ame ento e de desenh senho o urban rbano o Capitul Capi ulo o 5 Uma pr prop opos ostta metodológica • Morf ologia urban ana a • An Aná álise visu sua al • P ercep ercepçção do mei meio ambi ambiente • Compor mporttamen entto ambien bienttal Capitu Capi tulo lo 6 Implementando o desenho ur urbano Capitulo 7 Capit Ago Ag ora. um caminh caminho aberto Anexo Anex o 1 Urbanizzação Urbani ão.. es esttruturação e cresci crescimento de f avela vela.. Desenh senho o urban urbano o na na f ave avela da Maré Maré.. Rio de J an ane eiro Anexo 2 Ane Desen Dese nho urba bano no e rev revitalização no ba bair irrro de Felis P oint nt.. Balt Baltiimore re.. EUA Anexo Anex o 3 Os pro pro je jettos de est estru rutturaç açã ão urbana no pro roccesso de pla plan ne j jam ame ento: expe peri riê ênc nciias recentes no Rio de de J J anei eirro Bibliograf ia Bibliiogra Bibl ograf f ia ia com coment entada ada
I
1 3 i y) 0 r
no Processo de Pl Plaa neja nejam m e nto Vicen Vic entte dei Rio
Dedico este trabalho Dedico trabalho à me memó mória ria de meu meu pai, pai, Edgard Forte For te pre presen sença ça da sua austJnci austJncia a Carl Ca rl Ru Ruski skin n e Sérg Sérgio io Lo Lorde rdello llo Amigo Am igos s e urb urban anista istas s qu que e tam també bém m se for foram am ced cedo o de dema mais is
"Na espera esperança nça de qu que e nossa poten potencia cialida lidade de cria criativa tiva tran transfo sforme rme a vida vida urb urbana ana e seu seu espaço espaço em fontes fontes de praz prazer er e liberd liberdade ade "
no Processo de Planejamento t7
Vicente dei Rio
v1
5$
INTROD INTR ODUÇ UÇÃO ÃO AO DESENHO DESENHO UR URBANO BANO NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO ©COPY RI RIGTH GTH EDI EDITORA TORA PINI LTOA LTOA.. To T odo doss os dire direitos de reprodu produçção ou tra tradu dução ção re reser serva vado doss pe pella Ed Ediito tora ra P in inii Ltda. Ltda. Dados Dad os de Catalo Cataloga gação ção na P ub ublica licação ção (CIP) (CIP ) Int Inter erna nacio ciona nall (Câmar ara a Br Brasi asile leir ira a do Livro Livro,, SP SP,, Brasi Brasil) l)
Dei Rio, Vicent Vicente, e, 19 1955 55-Introdução Introduçã o ao desen desenho ho ur urba bano no no pro processo cesso de pl planej eja amento / Vicent nte e dei Rio. - Sã São o Pa Pau ulo lo:: P ini, 1990. Bibliografia. Bibliografia. ISBN 85-7266-031-3
CDD-711 CDD-71 -711.4
1. Ci C idad ade: e: Urban aniismo 71 711. 1.4 4 2. Desenho Urbano rbano:: Urban Urbaniism smo o 71 711 1 3. Plane j jam ament ento o urba urbano no 711.4 4. Urbanis rbanism mo 711 Edição de text texto o: Mariza P assos P rod roduçã ução o grá gráfic fica a: Car Carllos Mazet zettti Paste-up Paste -up:: Carl Carlos os Gomes Gomes Capa: Cap a: Co Conc ncepçã epção o - Vic Vicen entte dei Ri Rio; o; ilu lusstraç açã ão - J orge Ba Baptis istta Secretari Secret aria a edi edito toria rial: l: Már Márcia cia Melkan Edit dito ora Pini Pini Ltda Ltda.. Ruaa Anha Ru Anhaia. ia. 96 964 4 - CEP O113 O11300-90 900 0 Sã São o Paul Paulo o SP Fone ne:: 011 335 3352-6 2-6400 400-- Fa Fax x 01 011 1 322 2244-0 031 314 4 ' Internet:: www.pini Internet www.piniw web eb..com - E-ma E-mail: manuais manuais@ @ pini.com.b pini.com.br r lU
edição
Ap A p r es esen entt aç ação ão
"In Inttr odu duç ç ão ão ao De Dese senh nho o Ur bano" bano" é um lilivro vro altam altamente ente signific sign ifica ati tivo vo.. Vi Vic cente dei Rio é um dos te teó ór icos ur bano b anos s de pont po nta a no Bra Brasil sil e sua pe pesqui squis sa em dese desen nho ur bano b ano com come eçou a cobrir o ab abiismo ent entre re o plane ane j jamento amento urb rban ano o e o pr o jeto de arq rqui uite tetu tura ra.. Talvez se se ja ja por ir onia o nia que uma das maio maiores res con conq quist uistas as do Século Sécul o XX no cam camp po ur bano, bano, a constr constr uçã ção o de Brasíli Brasília a, tenh nha a ocorr oco rr ido em um mom ome ento em qu que e o des esen enho ho urb urba ano co com mo uma pr ofiss ofissã ão aind nda a não er a re reconh conhe eci cid do em nen nenhum hum pa paíís. projet jeto o da cap apiita tall de dev ver ia te terr serv serviido co como mo início de um O pro proces pro cesso so de desenv desenvo olvimento do conhec onheciime ment nto o no campo do dese desen nho urb urbano ano no Bras Brasil, il, o qu que e inf elizm lizme ent nte e não se ver if ico cou u em sua plen enitu itude de.. De Dent ntre re as div iver er sas r azõe azões, vá vár r ias inc inclus lusiive abord rda adas neste tra traba ballho ho,, cr eio que as mais fo for r tes tenham sido as lim imiitaçõ taçõe es im imp postas por um paí aís s em des desenvolvim envolvime ento nto,, de r ápida á pida ur bani aniz zação e esparsos espars os recurs recursos os.. A "out utra ra fac face e" de Br asíli asília a, as favelas favelas,, apontar iam no fi fina nall dos an anos 60 e nos 70 como a ma maiior temática temát ica para o desenh desenho o urban urbano o. Nes Nesta ta ques estã tão o, Vice cente nte de deII Rio desenvol desenvolve veu u pe pesq squi uisa sa pione oneiira ra,, em seu seu traba traballho de Mes Me str trad ado o em Ox O xfo ford rd algun uns s ano anos s at atr r ás, com um enfoque morfoló morfol ógic ico o de dese desen nho urba rbano no par a melho hor r ias nas fave favelas e~~ ~~~ ~~oo~OO~~M ~~ ~~~~OO~ ~~OO~
de Jan Janeir o. A par tir tir daí, se seu u traba raballho na U Un niversi rsida dade de Fe Fed der al al do Rio de Ja Jane neiiro tem sido re recon conhe heci cido do int inter er nacionalme nacionalment nte e. Este lilivro vro reconhec reconhece e a cnse na Arqui Arquitet tetura ura Mod Modern erna a e o cr iticl iclsmo smo ger gera al que o planejamen anejamentto urban rbano o te tem m atra traíído nã não o apena apen as da mí míd dia com omo o do púb público lico em ger al. al. Enf ati tiz zar a imp im portânc rtância ia da pa p ar ticip ticipação com omu unitá itár r ia no pr oce ocess sso o de plane ane j ja ament nto o nunc nca a ser á de demai mais s e o auto autor r mostr mostra a as dif er er ença enças ent ntre re as abo abord rda age gen ns aca acad dêmica e pra p ragm gmáti ática ca nes nesta ta que ues stão tão..
O enfoque acadêm cadêmico ico no desenho urba rban no com começo eçou u nos EUA, EUA, com as as admirá admiráveis veis pesqu pesquiisa sas s de Kev Kevin Lynch há mais de trê três s
décadas e, na Europa décadas uropa,, há uns uns 20 anos nos.. Vic Vicen entte de deii Rio enfati nfatiza za qu que e o des desenh enho o ur bano b ano nã não o é só uma temát te mátiica visua uall, pre preocu ocup pada com a fo form rma a tr idimens mensiiona onall da Cidade dade,, ma mas s que eX eXiistem outros fa fato tore res s sign gnif if icativos ativos,, que inclu incluem em tam també bém m a com compr pr ee een nsão dos asp aspec ecttos relacion re lacionad ado os ao de des senvo nvollvimento imo mob bililiiár io.
A ques estão tão pr incipa incipall abord rda ada nest ste e tra trabal balho ho é a dif icul culd dade de con onco cord rdâ ânc nciia sobre uma de definição finição pr eci ecisa do real sign gnifl: ifl:cad cado o do desen desenho ur urba ban no. Muit uitos os aut auto ore res s no nos s EUA, EUA, Europa e Améri Améric ca La Lati tina na pr pr opõ põem em de def f iniçõ ções es qu que e, às vezes, vezes, se opõe opõem m mas o auto autor r atesta atesta--a c o m um um quadro mais compreensíve ompreensívell e globa obal. l. Sã São o discutido scutidos s o pro proc ces ess so e vár ias ias meto met odologias dologias,, com omo o as dire rettr izes de desen desenho ho ur bano bano,, avaliiaçõ aval açõe es de pe per for for manc nce e, zon zoneament eamento os de incenti ntivo vos s, entre out outr r os. Entre Entrettanto, o aspec spectto ma maiis impor tante de deste ste trab tra bal alh ho co consi nsiste ste nas met meto odolog dologiias qu que e emba embasa sarã rão o as pr opos osttas as,, e aqui aqui o aut autor or sug sugere ere sua própr própr ia abord abordagem agem metodoló todológ gica cobr indo a aná análl ise Visu Visua al, per percep cepção ção amb ambiienta ental, l, estu est udos compo,rtamenta po,rtamentalls, alé além m das inte nter r pr etaçõ etações mor mo r fológ fológicas. E ap apen enas as at atrav ravés és de tão profu profunda ndas s invest nvestiigaçõ gaçõe es que est stra ratégia tégias s ra racio ciona naiis de ocup upação ação territ territo or ial ial podem pod em ser pr opostas de uma manei aneir r a ló lóg gic ica a; aqui inc nclluin indo do--se as es esttr utur utur as as esp espac aciiais, os sist sistema emas s de movime movim ento nto,, as ati ativi vidade dades s sup supo or te e até a contr contr over over tid tida leg egisla islação ção de incentivo ntivos s.
As im ime ensa nsas s difi ific cul uldad dades es enf enfren rentad tadas as pe pellas gr andes andes áreas metr opol oliita tan nas brasileiras ileiras,, res result ultant antes es de seu seu cres resci cimen mento to exp ex plos losivo ivo na últi última ma met metad ade e do Sé Séc culo X X pode dem m ser X só po r esolvi esolvidas a par tir tir de uma at atit itud ude e par a com o plan aneja ejame mento nto urb rbano ano divers ersa a da pre prev valent nte e até ho hoje je.. Para ta tanto, V ic icen entte deii Rio começ de começo ou a nos nos pro prop porcionar chaves importa importantes e é por ISto que es estte lilivro vro dev deve e ser par par ticu ticullar arme ment nte e visto como como uma obr a de referê referência ncia def initiva nitiva..
*- Co Co--autor de "Conce Concep pts of Urb rba an Desi esig gn" (Acad adem emy y Edit Editio ion ns, Lo Lond ndrres, 1984 84)). - Ex E x-D -Diireto retorr da Faculdade de Ar Arquitetura
Universidade de Sheffi Sheffield, eld, Ingla Inglate terra rra
Apresentação
Importa afirmar aqui que a agradável e compensatór ia leitura deste livro nos remete à conclusão de que este extraor dinár io trabalho intelectual consagra seu autor , Vicente dei Rio, como um dos mais destacados pensadores na área do Desenho Urbano, no Brasil. Constitui a mais gratificante revisitação dos mestres que empolgaram as três últimas décadas em busca de um melhor entendimento da cidade como o lugar das coisas da vida humana. Nada melhor do que fruir o caminho proposto, atr avés do diálogo dos mestres, na catarse que leva à fundamentação das Idéias de Vicente dei Rio, relativamente à definição desse campo disciplinar , sua metodologia e sua implementação. Por pura homenagem a todas essas cabeças, bússolas inexoráveis de todas as crises, citamos muitas delas. Nos anos 60: Kevin Lynch, Jane Jacobs, Gordon Cullen, Ber nard Rodowsky, Paul Davidoff, Fraçoise Choay, Chr istopher Alexander, Rober t Ventur i, Aldo Rossi, Herbert Gans, Edmund Bacon e Amos Rapoport. Nos anos 70: Rober t Goodman, John Turner , Manuel Castel/s, Char les Jencks, Chr istian Norberg Schulz, E. F Schumacher , Peter Blake, Rob Kr ier , Leon Kr ier e Colin Rowe. E, nos anos 80: Kenneth Frampton, Jonathan Bar nett, Donald Appleyard, Allan Jacobs e David Gosling. Além destes, não poder íamos deixar de mencionar os demais autores brasileiros citados por Vicente dei Rio ao conf igurar um quadr o completo de trabalho, atr avés d e suas teor ias, pr á ticas e contr ibuições ao campo das disciplinas do Desenho Ur bano. Vicente dei Rio pr ocura o seu pr ópr io lugar neste contexto. E quando afirma que "o Desenho Ur bano é o campo disciplinar que trata a dimensão f ísico-ambiental da cidade, enquanto conjunto de sistemas f ísico-espaciais e sistemas de atividades que interagem com a população, através de suas vivências, percepções e ações cotidianas", nos damos conta de que tal def inição pressupõe uma longa exper iência teór ica e prática, e uma obsessiva vontade e competência na pesquisa, como este livro, um livr o aber to, aberto ao debate. Seu tema central é a sl!peração do "gap" entre Planejamento Urbano e Arquitetura, onde se deve situar o Desenho Urbano, porém, sem sucumbir à distor ção de se procurar , com isso,
onde termina o pr imeir o e onde começa o segundo. O que importa é que "o Desenho Urbano deve s e r encar ado como uma atividade de Plane jamento, cujos ob jetivos se repor tam à qualidade físico-ambiental das cidades". Por isso, Vicente dei Rio trata de bem localizar o campo de atuação acadêmica e prof issional do Desenho Urbano e seu consequente papel no pr ocesso de controle do desenvolvimento.
Daí a impor tância do livro, que tr ata das Metodologlas Possíveis, convocando a esf era acadêmica a bem organizar suas disciplinas e cursos, onde a qualidade físico-espaClal das cidades reivindica a qualidade do ensino e a excelência universitána. É que o corpo teórico do Desenho Urbano necessita constantemente de alimentar-se, através de um centro de produção de conhecimento, caminho seguro para o prestígio de qualquer atividade prof issional.
Por outr o lado, as políticas, os planos, projetos e pr ogramas que car acter izam sua implementação são examinados aqUi; à luz das estr utur as institucionais, e daquilo que já se conseguiu implantar no Brasil, ao nível da legislação e da pr ática pr ofissional. É oportuno, pois, r essaltar que a nova Constituição Brasileira (7988) dedica, pela pr imeir a vez, dois capítulos às políticas urbana e de meio ambiente. Tr ata-se de uma nova etapa para o Desenho Urbano no Brasil E o desaf io maiór vincula-se aos conceitos básicos que infor mam nossa Constituição, como cidadania, par ticipação da comunidade, sentido social da pr opr iedade e tantos outros.
Finalmente, se Char les Jencks e Robert Goodman tiveram razão ao denunciar - o pr imeiro, a morte da Arquitetura Moder na, simbolizada na implosão do conjunto residencial Pr uitt Igoe, em Saint Louis, 7972, obra do arquiteto Minoru Yamasakl;' e o segundo, o cansaço do planejamento urbano, atr avés de seu livro "After the Planners, What?" (7977)é tempo de concluir-se que vivemos um período de busca de novos caminhos. Este livro constitui um deles, como contnbuição def initiva ao Desenho Urbano no Brasil.