educar con inteligencia emocionalDescripción completa
HOMESCHOLINGDescrição completa
A interpretação de que os “filhos de Deus” que aparecem em Gênesis 6 seriam os “bons filhos de Sete” e de que as “filhas dos homens” seriam os “más filhas de Caim” surgiu faz pouco tempo, há…Descrição completa
O cristao é alguem cuja imaginação deve voar alem das estrelas.
O cristao é alguem cuja imaginação deve voar alem das estrelas.
Full description
Ensayo acerca de la interpretación de enseñar y educar en tiempos contemporáneos.Descripción completa
PNL E INTELIGENCIA EMOCIONALDescripción completa
Criatividade e inteligência emocionalDescrição completa
PNL e IEDescripción completa
Descrição completa
mãe coragem e seus filhos
Estudio para la familiaDescripción completa
Descrição completa
visita: http://entrenamientodeperros.net/reportegratis Como Educar a Un Perro:Descubre las mejores Tenicas de Adiestramiento canino, donde aprenderás como aducar a tu perro, entrenar a tu …Full description
Descrição completa
Peça teatral Bertold BrechetDescrição completa
argumentação
Descrição completa
A Arte de Trithemius
Inteligência Emocional e a Arte de Educar Nossos Filhos JOHN GOTTMAN, Ph.. !om JOAN e!"AI#E INTE"IG$N!IA EMO!IONA" e a arte de educar nossos %ilhos !omo a&licar os conceitos re'olucion(rios da Inteligência Emocional &ara uma no'a com&reens)o da rela*)o entre &ais e %ilhos. P#EF+!IO E ANIE" GO"EMAN Eduue-o como uiser, de ualuer maneira h( de educ(-lo mal.A res&osta de Freud a uma /o'em m)e a%lita n)o 0 das mais alentadoras. E se a melhor %orma de educar um %ilho sem&re %oi moti'o &ara noites de ins1nia, nos dias de ho/e, o desa%io 0 ainda maior. A%inal, como educar corretamente nesses tem&os de 'iolência desmedida, AI2, drogas3 !omo a&ontar o melhor caminho uando, tantas 'e4es, nos 'emos &erdidos no la5irinto de nossas &r6&rias d7'idas3 !omo administrar as inseguran*as, medos, ansiedades de nossos %ilhos se n)o encontramos solu*)o &ara as nossas3. As estat8sticas em todo o mundo s)o assustadoras. !omo mostra aniel Goleman, autor de Inteligência emocional, no &re%(cio desta o5ra, nas 7ltimas d0cadas, o n7mero de homic8dios entre adolescentes uadru&licou, o de suic8dios tri&licou, o de estu&ros do5rou. Os /ornais, a cada dia, estam&am esta triste realidade. O ue %a4er ent)o3 Fechar os olhos e torcer &ara ue nossos %ilhos so5re'i'am3 A&rision(-los na redoma de nosso a%eto, a%astando-os dos &erigos e... da 'ida3 Inteligência emocional e a arte de educar nossos %ilhos 0, com certe4a, uma o5ra indis&ens('el &ara os ue se 'êem &erdidos neste emaranhado de &erguntas sem res&osta. e&ois de anos de e9&eriências, o &sic6logo John Gottman constatou ue os &ais ue lidam com as emo*:es s)o mais 5em-sucedidos 5 em-sucedidos na arte de educar. Estes &ais, &re&aradores emocionais, conseguiram ue seus %ilhos se tornassem o ue aniel Goleman chama de &essoas emocionalmente inteligentes. 2)o estas e9&eriências ue Gottman tra4 neste li'ro. Partindo de casos concretos, ele mostra ue no (s&ero uotidiano muitas 'e4es 'amos deseducando nossos %ilhos, a%astando-os da 'i'ência de suas &r6&rias emo*:es. Ao a&resentar os cinco &assos indis&ens('eis &ara a %orma*)o de um &re&arador emocional, Gottman nos torna mais conscientes dessas nossas &euenas tiranias de cada dia, a/udando-nos a condu4ir melhor a educa*)o de nossas crian*as. O no'o s0culo /( come*ou e est( em nossas m)os. 2er)o nossos %ilhos os homens deste amanh) t)o &r69imo. e&ende e9clusi'amente de n6s ue o s0culo ;;I encontre uma gera*)o emocionalmente inteligente. "EIA TAM<=M INTE"IG$N!IA EMO!IONA" aniel Goleman, Ph.. J( &osto neste 5log. Em Inteligência Emocional e a Arte de Educar nossos Filhos, John !ottman a&resenta aos &ais instru*:es de 5ase cient8%ica mas eminentemente &r(ticas &ara eui&ar os %ilhos com os instrumentos essenciais &ara a 'ida.
ANIE" !O"EMAN, Ph.. A o&ini)o a5ali4ada de aniel !oleman !oleman assegura a im&ort>ncia desta o5ra &ara todos aueles ue se encontram diante do desa%io de E?!A#. A%inal, como &odemos a/udar nossos %ilhos, &ara ue se tornem adultos seguros e %eli4es3 !omo encontrar a medida certa entre li5erdade e res&onsa5ilidade3 !omo im&or limites sem o&rimir3 !omo &roteger sem criar seres inde%esos, inca&a4es &ara a 'ida3 2er( ue tudo o ue nos resta 0 re&etir nossas e9&eriências %amiliares e de&ois entoar um melanc6lico ainda somos os mesmos e 'i'emos como nossos &ais3 John Gottman, n esta o5ra e9em&lar, 'em-nos re'elar ue e9istem no'as res&ostas &ara essas &erguntas ue tiraram o sono de muitas gera*:es de &ais e m)es a%litos. 2em lan*ar m)o de teorias com&le9as %6rmulas de com&ortamento com&licadas, o e9&eriente &sic6logo mostra de ue modo 'ocê &ode tornar-se um &re&arador emocional, algu0m ca&a4 de %a4er de seu %ilho um adulto emocionalmente inteligente. Inteligência Emocional e a Arte de Educar nossos Filhos - o li'ro ue 'ai a/udar a %ormar o adulto do s0culo ;;I. AG#AE!IMENTO2 A id0ia dessa &esuisa so5re metaemo*)o %oi conce5ida em @BC uando John Gottman esta'a de licen*a, numa 'isita a #o5ert "e'enson no la5orat6rio de Paul EDman em 2)o Francisco. A &esuisa n)o &oderia ter ido a'ante sem o a&oio do #o5ert "e'enson, ue construiu o &rimeiro la5orat6rio de &sico%isiologia de Gottman. Este %oi o &rimeiro estudo ue %i4emos nauele la5orat6rio. A &esuisa tam50m rece5eu um grande a&oio do r. Michael GuralnicD, diretor !enter %or Human e'elo&mental isa58lities !H, e das instala*:es &rinci&ais do !H, &articularmente do "a5orat6rio de esen'ol'imento de Instrumentos ?ni'ersidade de ashington. A &esuisa %oi su5'encionada &or duas 5olsas do National Institute o% Mental Health, de n7mero MHCCBC e MHK, &ara o desen'ol'imento dos temas esa'en*as con/ugais, educa*)o dos %ilhos e desen'ol'imento emocional da crian*a e O desen'ol'imento da ami4ade entre crian*as, res&ecti'amenteL &elo Prêmio &or M0rito concedido &elo NIMH &ara e9tens)o de &ra4o de &esuisaL e &elo Prêmio ao ontista &ara Pesuisa concedido a John Gottman. Gottman tam50m agradece o grande amor, a a/uda e o com&anheirismo intelectual de sua mulher, Julie 2chart4 Gottman, 'icediretora dos gru&os do treinamento dos &ais no Instituto !on/ugal e Familiar do 2eattle e ue %oi uma 'erdadeira &arceira na cria*)o dos %ilhos. Gottman tam50m dese/a agradecer o grande amor, &aciência e ca&acidade de ensino de sua %ilha, Moriah. O5rigado a MarD Malone &or seus coment(rios como leitor cuidadoso e &ai dedicado. O5rigado escritora 21nia orn5latt &or seus sens8'eis coment(rios a res&eito de nosso manuscrito. NOTA Achamos estranha a terminologia ele ou ela ou eleela. Os escritores tradicionalmente costumam e'itar essa estranhe4a usando a %orma masculina. Para n6s, tal &r(tica &er&etua o &reconceito se9ual. O&tamos ent)o &or altemar %ormas masculinas e %emininas ao longo do te9to. Es&eramos ue nosso li'ro se/a t)o 7til &ara uem tem %ilhos uanto &ara uem tem %ilhas. 2?M+#IO Pre%(cio de aniel Goleman, @
Introdu*)o, @ !APQT?"O @ - Pre&ara*)o emocionalR A cha'e &ara a cria*)o de %ilhos emocionalmente inteligentes, @ !APQT?"O - A'aliando seu estilo &arental, C !APQT?"O - Os cinco &assos %undamentais da &re&ara*)o emocional, K !APQT?"O C - Estrat0gias de &re&ara*)o emocional, @@ !APQT?"O - !asamento, di'6rcio e a sa7de emocional de seu %ilho, @C !APQT?"O S - O &a&el crucial do &ai, @SK !APQT?"O K - Pre&arando emocionalmente seu %ilho medida ue ele cresce, @B A&êndice - "i'ros in%antis recomendados, @ Notas, P#EF+!IO Essa 0 uma 0&oca di%8cil &ara os %ilhos, e tam50m &ara os &ais. Hou'e uma enorme mudan*a na nature4a da in%>ncia nesses 7ltimos de4 ou 'inte anos. Essa mudan*a torna mais di%8cil &ara a crian*a a&render as li*:es 5(sicas do cora*)o e e9ige mais dos &ais ue costuma'am transmitir essas no*:es a seus %ilhos ueridos. Os &ais &recisam ser mais es&ertos &ara ensinar aos %ilhos no*:es emocionais e sociais 5(sicas. Neste guia da &aternidade com&etente, John Gottman mostra como. Tal'e4 essa necessidade /amais tenha sido t)o &remente. e/am as estat8sticas. Nas 7ltimas Tal'e4 d0cadas, o n7mero de homic8dios entre adolescentes uadru&licou, o n7mero de suic8dios tri&licou, o de estu&ros do5rou. Por tr(s de estat8sticas sensacionalistas como essas h( um mal-estar emocional mais generali4ado. ?ma amostragem nacional %eita com mais de duas mil crian*as americanas, a'aliadas &or &ais e &ro%essores- &rimeiro em meados da d0cada de KU, de&ois no %inal da d0cada deBU -, 'eri%icou ue as ha5ilidades emocionais e sociais 5(sicas da crian*a 'êm decaindo a longo &ra4o. Em geral, as crian*as est)o mais ner'osas e irritadi*as, mais mal-humoradas, mais de&rimidas e solit(rias, mais im&ulsi'as e deso5edientes - deca8ram em mais de uarenta itens. Por tr(s dessa deteriora*)o, h( %or*as maiores. Antes de mais nada, a no'a realidade econ1mica signi%ica ue agora os &ais &recisam tra5alhar mais do ue nas gera*:es &assadas &ara sustentar a %am8lia- o ue uer di4er ue ho/e a maioria dos &ais tem menos tem&o li're &ara &assar com os %ilhos do ue seus &ais tinham &ara &assar com eles. !ada 'e4 mais %am8lias 'i'em longe dos &arentes, muitas 'e4es em 5airros em ue os &ais têm medo at0 de dei9ar seus %ilhos &euenos 5rincarem na rua, uanto mais de dei9(-los ir casa de um amigo. E as crian*as est)o &assando cada 'e4 mais tem&o diante de uma tela de '8deo - se/a assistindo te'ê, se/a olhando &ara um monitor de com&utador - o ue signi%ica ue elas n)o est)o 5rincando com outras crian*as. Mas ao longo de toda a hist6ria da humanidade, %oi com os &ais, &arentes e 'i4inhos e 5rincando com outras crian*as ue a crian*a a&rendeu t0cnicas emocionais e sociais 5(sicas. As conseVências &ara uem n)o a&rende os %undamentos da inteligência emocional %icam cada 'e4 mais %unestas. Ind8cios sugerem, &or e9em&lo, ue as meninas ue n)o a&rendem a distinguir sentimentos como ansiedade e %ome s)o mais &ro&ensas a dist7r5ios
alimentares, ao &asso ue as ue têm di%iculdade de controlar os im&ulsos na &rimeira in%>ncia s)o mais &ro&ensas a engra'idar no %inal da adolescência. Em meninos, a im&ulsi'idade dos &rimeiros anos &ode anunciar uma grande tendência delinVência ou 'iolência. E, em todas as crian*as, a ina5ilidade &ara lidar com a ansiedade e a de&ress)o 0 um %ator ue aumenta o risco de a5uso de drogas ou (lcool no %uturo. ada essa con/untura, os &ais &recisam a&ro'eitar ao m(9imo os &reciosos momentos de con'i'ência com seus %ilhos &ara trein(-los no e9erc8cio de ha5ilidades humanas cha'es como com&reender &ensamentos &ertur5adores e lidar com eles, autocontrole e em&atia. Em Inteligência emocional e a arte de educar nossos %ilhos, John Gottman a&resenta aos &ais instru*:es de 5ase cient8%ica mas eminentemente &r(ticas &ara eui&ar os %ilhos com os instrumentos essenciais &ara a 'ida. aniel Goleman autor de Inteligência emocional INT#O?WXO Antes de ser &ai, tra5alhei uase 'inte anos na (rea da &sicologia do desen'ol'imento, estudando a ida emocional da crian*a. Mas s6 em @U, com a chegada de nossa %ilha Moriah, comecei realmente a entender o relacionamento entre &ais e %ilhos. !omo muitos &ais, eu nunca &oderia imaginar a intensidade de meu sentimento &or minha %ilha. N)o %a4ia id0ia da &ro%undidade da e9cita*)o ue sentiria uando ela a&rendeu a sorrir, a %alar, a ler um li'ro. N)o &re'ia a dose de &aciência e aten*)o ue ela e9igiria de mim a cada minuto. Nem sa5ia ue estaria dis&osto a lhe dar toda a aten*)o de ue ela &recisasse. Por outro lado, era sur&reendente como s 'e4es eu me sentia %rustrado, dece&cionado e 'ulner('el. Frustrado uando n)o consegu8amos nos comunicar. ece&cionado uando ela se com&orta'a mal. ulner('el uando eu era o5rigado a reconhecer u)o &erigoso era o mundoL ue &erder minha %ilha seria o mesmo ue &erder tudo. Eu esta'a a&rendendo so5re minhas emo*:es e, ao mesmo tem&o, desco5rindo coisas relacionadas a esse a&rendi4ado em minha 'ida &ro%issional. !omo um /udeu cu/os &ais %ugiram da +ustria &ara esca&ar do Holocausto, sem&re res&eitei o es%or*o dos te6ricos ue re/eita'am o autoritarismo como m0todo &ara educar uma crian*a moralmente saud('el. A &ro&osta desses te6ricos era ue a %am8lia %osse uma democracia e ue &ais e %ilhos agissem como s6cios racionais e com igualdade de direitos. Mas minha e9&eriência com din>mica %amiliar come*a'a a %ornecer no'os ind8cios de ue, a longo &ra4o, o im&acto das intera*:es emocionais entre &ais e %ilhos so5re o euil85rio da crian*a &oderia ser ainda maior. 2ur&reendentemente, ho/e, os conselhos ue a sa5edoria &o&ular d( aos &ais n)o mencionam o mundo da emo*)o. Eles se %undamentam em teorias educati'as ue a5ordam o mau com&ortamento in%antil, mas n)o d)o im&ort>ncia aos sentimentos ue est)o &or tr(s deste mau com&ortamento. No entanto, o o5/eti'o &rimordial da educa*)o in%antil n)o de'eria ser a&enas %ormar crian*as o5edientes e cordatas. Yuase todos os &ais alme/am muito mais ue isso &ara seus %ilhos. ese/am ue eles se/am &essoas direitas e res&ons('eis ue contri5uam &ara a sociedade, ue se/am su%icientemente %ortes &ara %a4er suas &r6&rias escolhas, ue go4em o ue conuistaram como o &r6&rio talento, ue a&ro'eitem a 'ida e os &ra4eres da 'ida, ue tenham 5ons amigos, %a*am 5ons casamentos e se/am 5ons &ais. Em minha &esuisa, desco5ri ue o amor, &or si s6, n)o 5asta'a. Muitos &ais carinho sos e &resentes s 'e4es tinham uma &ostura diante das &r6&rias emo*:es e das de seus %ilhos ue os im&edia de con'ersar com as crian*as uando esta'am tristes ou com medo ou irritados. Em5ora o amor &or si s6 n)o 5astasse, a canali4a*)o desse
amor &ara algumas t0cnicas 5(sicas &raticadas &or &ais como se %ossem &re&aradores emocionais de seus %ilhos era su%iciente. O segredo era o modo como os &ais interagiam com os %ilhos uando as emo*:es se e9acer5a'am. Temos estudado &ais e %ilhos em e9&eriências de la5orat6rio muito detalhada s e acom&anhado o desen'ol'imento dos %ilhos. A&6s uma d0cada de &esuisa em meu la5orat6rio, minha eui&e de &esuisadores encontrou um gru&o de &ais ue %a4ia cinco coisas 5(sicas uando as emo*:es de seus %ilhos se e9alta'am. !hamamos essas cinco coisas de &re&ara*)o emocional. esco5rimos ue os %ilhos cu/os &ais tra5alha'am sua emo*)o encontra'am-se numa tra/et6ria de desen'ol'imento inteiramente di%erente da tra/et6ria daueles cu/os &ais n)o %a4iam isso. Os &re&aradores emocionais conseguiram ue seus %ilhos se tornassem o ue aniel Goleman chama de &essoas emocionalmente inteligentes. Essas crian*as sim&lesmente tinham mais &re&aro emocional do ue as ue n)o ha'iam sido tra5alhadas &elos &ais. Este &re&aro inclu8a a ca&acidade de regular os &r6&rios estados emocionais. Era uando esta'am irritadas ue as crian*as se acalma'am melhor. Auieta'am mais r(&ido o cora*)o. !omo tinham um desem&enho melhor na &arte da %isiologia indi'idual en'ol'ida no &rocesso de acalmar-se, eram menos su/eitas a doen*as in%ecciosas. Tinham %acilidade de concentra*)o. #elaciona'am-se melhor com os outros mesmo em situa*:es sociais di%8ceis ue %a4em &arte da in%>ncia, como ser al'o de im&lic>ncia, em ue o e9cesso de emoti'idade atra&alha em 'e4 de a/udar. !om&reendiam melhor os outros. Tinham mais %acilidade &ara %a4er amigos. 2a8am-se melhor em situa*:es na escola ue e9igiam 5om desem&enho acadêmico. Em resumo, desen'ol'eram um ti&o de YI &ara as &essoas e o mundo dos sentimentos, ou inteligência emocional. Este li'ro 'ai lhe ensinar os cinco &assos da &re&ara*)o emocional &ara ue 'ocê &ossa criar um %ilho emocionalmente inteligente. Minha ên%ase no a&elo emocional entre &ais e %ilhos 0 resultado da a5rangência de minha &esuisa. Yue eu sai5a, esta 0 a &rimeira &esuisa ue con%irma o tra5alho de um de nossos mais 5rilhantes cl8nicos in%antis, o &sic6logo r. Hairn Ginott, ue escre'eu e lecionou nas d0cadas de U e SU. Ginott 'iu como era im&ortante con'ersar com uma crian*a ue est( com as emo*:es %lor da-&ele, e com&reendeu os &rinc8&ios 5(sicos de como os &ais de'em %a4er isso. O treinamento da emo*)o nos d( uma estrutura 5aseada na comunica*)o emocional. Yuando com&reendem os %ilhos e os a/udam a lidar com sentimentos negati'os como rai'a, triste4a e medo, os &ais constr6em elos de lealdade e a%ei*)o. Neste conte9to, em5ora os &ais &re&aradores emocionais e%eti'amente im&onham limites, a &reocu&a*)o &rimordial /( n)o 0 com o com&ortamento. Aceita*)o, o5ediência e res&onsa5ilidade 'êm do amor e da liga*)o ue a crian*a sente em sua %am8lia. Assim, as intera*:es emocionais entre os mem5ros da %am8lia &assam a ser a 5ase da transmiss)o de 'alores e da %orma*)o de &essoas corretas. A crian*a se com&orta de acordo com &adr:es %amiliares &orue seu cora*)o lhe di4 ue o 5om com&ortamento 0 o ue se es&eraL ue uem &ertence ao cl) tem de 'i'er de acordo com determinados &adr:es. Ao contr(rio de outras teorias so5re cria*)o de %ilhos ue o%erecem um &unhado de estrat0gias descone9as &ara controlar a crian*a, os cinco &assos da &re&ara*)o emocional o%erecem uma estrutura ue nos &ermite criar uma intimidade com nossos %ilhos medida ue eles se desen'ol'em. A no'idade deste li'ro 0 ue meus colegas e eu com&ro'amos com nossa in'estiga*)o cient8%ica ue as intera*:es emocionais entre &ais e %ilhos s)o de e9trema im&ort>ncia. Agora sa5emos com certe4a ue uma &re&ara*)o emocional ministrada &elos &ais %a4 uma di%eren*a signi%icati'a no sucesso e na %elicidade das crian*as. Nosso tra5alho colocar( nossa a5ordagem das emo*:es in%antis num conte9to ue %a*a sentido &ara os &ais de ho/e, o ue Ginott /amais mencionou nos anos U. com o
aumento do 8ndice de di'6rcios e da &reocu&a*)o com &ro5lemas como a 'iolência /u'enil, a cria*)o de um %ilho emocionalmente inteligente torna-se mais crucial ue nunca. Nossos estudos esclarecem como os &ais &odem &roteger os %ilhos dos riscos inerentes aos con%litos con/ugais e se&ara*)o. Mostram tam50m de ue no'as %ormas um &ai emocionalmente ligado, se/a ele casado ou di'orciado, in%luencia o 5em estar dos %ilhos. A cha'e &ara o sucesso na cria*)o de um %ilho n)o est( em teorias com&le9as, regras %amiliares ela5oradas, nem em %6rmulas de com&ortamento com&licadas. Ela se 5aseia em seus sentimentos mais &ro%undos de amor e a%ei*)o &or seu %ilho e 0 demonstrada de maneira sim&les atra'0s de em&atia e com&reens)o. Os 5ons &ais come*am agindo com o cora*)o, e assim continuam a cada momento, segurando os %ilhos uando os >nimos se e9altam, uando eles est)o tristes, irritados ou com medo. Em essência, ser &ai ou m)e 0 estar &resente nos momentos im&ortantes. Este li'ro 'ai lhe mostrar este caminho John Gottman,Ph @B !APQT?"O @ P#EPA#AWXO EMO!IONA"R A cha'e &ara a cria*)o de %ilhos emocionalmente inteligentes IANE J+ E2T+ AT#A2AA &ara o tra5alho uando tenta ensinar Joshua, de três anos, a 'estir a /aueta &ara &oder le'(-lo &ara a creche. A&6s um ca%0 da man h) s &ressas e uma guerra &ara escolher ue sa&ato usar, Joshua tam50m est( tenso. Est( &ouco ligando ue a m)e tenha uma reuni)o em menos de uma hora. Yuer 0 %icar em casa 5rincando, di4. Yuando iane argumenta ue isso 0 im&oss8'el, Joshua se atira no ch)o e come*a a chorar. EmilZ, de sete anos, 'ira-se, aos &rantos, &ara os &ais cinco minutos antes de a 5a5Z-sitter chegar. - N)o est( certo 'ocês me dei9arem com uma &essoa ue eu nem conhe*o - solu*a ela. - Mas EmilZ - e9&lica o &ai -, essa mo*a 0 amiga da sua m)e. E, al0m do mais, a gente /( tinha com&rado as entradas &ara esse concerto h( muito tem&o. Ela choraR - Mesmo assim n)o uero ue 'ocês ')o. Matt, de uator4e anos, anuncia &ara a m)e ue %oi e9&ulso da 5anda da escola s6 &orue a &ro%essora sentiu cheiro de maconha no 1ni5us. - Juro &or eus ue n)o %ui eu - di4 Matt. Mas as notas dele est)o cada 'e4 mais 5ai9as e ele est( andando com uma turma no'a. - N)o acredito, Matt - di4 ela. - E enuanto suas notas n)o melhorarem, 'ocê n)o 'ai sair.
@ Magoado e %urioso, Matt sai correndo sem di4er uma &ala'ra. Três %am8lias. Três con%litos. Três crian*as em di%erentes %ases do desen'ol'imento. No entanto, esses &ais en%rentam o mesmo &ro5lema - como lidar com os %ilhos uando os >nimos esuentam. !omo a maioria, eles dese/am ser /ustos com os %ilhos, trat(-los com res&eito e &aciência. 2a5em ue o mundo a&resenta muitos desa%ios s crian*as, e uerem &artici&ar da 'ida dos %ilhos, orientando-os e a&oiando-os. Yuerem ensinar os %ilhos a en%rentar os &ro5lemas e criar ami4ades %ortes e saud('eis. Mas h( uma grande di%eren*a entre uerer tratar 5em os %ilhos e e%eti'amente ter os meios &ara consegui-lo. Porue, &ara se educar um %ilho, o intelecto s6 n)o 5asta. Para se educar 5em um %ilho, 0 &reciso me9er com uma dimens)o da &ersonalidade ue 'em sendo ignorada na maioria dos conselhos dados aos &ais nos 7ltimos trinta anos. = &reciso me9er com a emo*)o. Na 7ltima d0cada, a ciência desco5riu muita coisa so5re o &a&el da emo*)o em nossa 'ida. Os &esuisadores 'eri%icaram ue at0 mais do ue o YI, a &erce&*)o emocional e a ca&acidade de lidar com os sentimentos determinam o sucesso e a %elicidade da &essoa em todos os setores da 'ida, inclusi'e o das rela*:es %amiliares. Para os &ais, isso ue muitos est)o chamando de inteligência emocional signi%ica &erce5er os sentimentos dos %ilhos e ser ca&a4 de com&reendê-los, tranuili4(-los gui(-los. Para os %ilhos, ue a&rendem com seus &ais como %unciona a emo*)o, inteligência emocional en'ol'e a ca&acidade de controlar os im&ulsos, adiar a grati%ica*)o, moti'ar-se, inter&retar as insinua*:es da sociedade e lidar com os altos e 5ai9os da 'ida. A %am8lia 0 nossa &rimeira escola de a&rendi4ado emocional, di4 an Goleman, &sic6logo e autor de Inteligência emocional, um li'ro ue descre'e com riue4a de detalhes a &esuisa cient8%ica ue &romo'eu nossa crescente com&reens)o so5re esta mat0ria. Neste cadinho 8ntimo, a&rendemos como nos sentir em rela*)o a n6s mesmos e como os outros reagir)o aos nossos sentimentosL como &ensar so5re esses sentimentos e ue escolhas temos ao reagirL como inter&retar e e9&ressar es&eran*as e medos. Essa %orma*)o emocional se d( n)o a&enas atra'0s das coisas ue os &ais di4em e %a4em aos %ilhos diretamente, mas tam50m dos modelos ue o%erecem &ara lidar com os &r6&rios sentimentos e com os ue e9istem entre marido e mulher. Alguns &ais s)o 6timos &ro%essores emocionais, outros s)o terr8'eis. U Yuais s)o as atitudes &arentais ue %a4em a di%eren*a3 !omo &sic6logo e &esuisador estudioso das intera*:es entre &ais e %ilhos, &assei 5oa &arte dos 7ltimos 'inte anos &rocurando a res&osta &ara essa &ergunta. Tra5alhando com eui&es de &esuisadores na ?ni'ersidade de Illinois e na ?ni'ersidade de ashington, e9&lorei e9austi'amente dois temas de &esuisa. Estudamos @@ %am8lias e o5ser'amos como &ais e %ilhos reagem uns aos outros uando os >nimos se e9altam. Acom&anhamos essas crian*as desde os uatro anos at0 a adolescência. Paralelamente, estamos acom&anhando @U /o'ens casais ue est)o se tomando &ais. Nossos estudos en'ol'em longas entre'istas com estes casais em ue eles %alam so5re sua 'ida con/ugal, suas rea*:es s e9&eriências emocionais de seus %ilhos e so5re o &a&el ue atri5uem emo*)o em suas 'idas. Acom&anhamos as rea*:es %isiol6gicas das crian*as durante tensas intera*:es entre &ais e %ilhos. O5ser'amos e analisamos cuidadosamente rea*:es emocionais dos &ais irrita*)o e triste4a de seus %ilhos. Posteriormente, entramos em contato com estas %am8lias &ara sa5er como estas crian*as esta'am em termos de sa7de e desem&enho acadêmico, desen'ol'imento emocional e socia5ilidade.
Nossos resultados contam uma hist6ria sim&les &or0m &al&itante. eri%icamos ue 5asicamente h( dois ti&os de &aisR os ue orientam os %ilhos no mundo da emo*)o e os ue n)o orientam. !hamo os &ais ue se en'ol'em com o sentimento dos %ilhos de &re&aradores emocionais. Assim como o &re&arador %8sico de um atleta, eles ensinam aos %ilhos estrat0gias &ara lidar com os altos e 5ai9os da 'ida. N)o se o&:em s mani%esta*:es de rai'a, triste4a ou medo dos %ilhos. Nem as ignoram. Ao contr(rio, aceitam as emo*:es negati'as como coisas ue %a4em &arte da 'ida e a&ro'eitam os momentos de e9alta*)o emocional &ara ensinar aos %ilhos im&ortantes li*:es de 'ida e construir um relacionamento mais 8ntimo com eles. - Yuando Jenni%er est( triste, 0 uma o&ortunidade im&ortante ue a gente tem &ara se unir - di4 Maria, m)e de uma das crian*as de cinco anos de um de nossos estudos. - igo a ela ue uero con'ersar com ela, sa5er como ela est( se sentindo. !omo muitos &ais &re&aradores emocionais em nossos estudos, an, o &ai de Jenni%er, acha ue 0 uando est( triste ou irritada ue a %ilha mais &recisa dele. Mais do ue ualuer outro ti&o de intera*)o entre os dois, acalm(-la %a4 com ue eu me sinta &ai, di4 an. @ - Tenho de lhe dar a&oio.... Tenho de di4er a ela ue est( tudo 5 em. Yue ela n)o 'ai morrer &or causa desse &ro5lema e &ro'a'elmente ter( muitos outros mais . Pode-se di4er ue &ais treinadores da emo*)o como Maria e an s)o carinhosos e &ositi'os com a %ilha, o ue na 'erdade s)o. Mas ser carinhoso e &ositi'o com os %ilhos n)o 5asta &ara %a4ê-los desen'ol'er a inteligência emocional. Na 'erdade, 0 comum os &ais serem 5astante amorosos e atendosos e, no entanto, n)o conseguirem lidar de %orma e%iciente com as emo*:es negati'as dos %ilhos. Entre esses &ais inca&a4es de ensinar inteligência emocional aos %ilhos, identi%iuei três ti&osR @ Pais sim&listas, ue n)o d)o im&ort>ncia, ignoram ou 5anali4am as emo*:es negati'as da crian*a. Pais desa&ro'adores, ue s)o cr8ticos das demonstra*:es de sentimentos negati'os dos %ilhos e &odem castig(-los &or e9&rimirem as emo*:es. Pais laisse4-%aire, ue aceitam as emo*:es dos %ilhos e demonstram em&atia &or eles, mas n)o os orientam nem lhes im&:em limites. Para ilustrar como cada ti&o de &ai reage de maneira di%erente aos %ilhos, imaginem iane, cu/o %ilhinho %e4 manha &ara n)o ir &ara a creche, em cada um desses &a&0is. 2e %osse uma m)e sim&lista, ela &oderia di4er ao %ilho ue 0 uma 5o5agem ele n)o uerer ir &ara a creche, ue n)o h( ra4)o &ara ele %icar triste &or sair de casa. e&ois ela &ode tentar %a4er com ue ele esue*a a triste4a, tal'e4 com&rando-o com um 5iscoito ou con'ersando so5re as ati'idades di'ertidas &rogramadas &ela &ro%essora. !omo m)e desa&ro'adora, iane &oderia ralhar com Joshua &or n)o uerer cola5orar, di4endo-lhe ue esta'a cansada dauela manha e amea*ando 5ater nele. !omo m)e condescendente, iane &oderia a5ra*ar Joshua uando o menino esta'a %urioso e triste, demonstrar sua em&atia, di4er-lhe ue 0 &er%eitamente natural ue ele ueira %icar em casa. Mas a8 ela %icaria numa enrascada. N)o uer ralhar com o %ilho, 5ater
nele nem com&r(-lo, mas %icar em casa tam50m n)o 0 uma o&*)o. Tal'e4 ela aca5asse %a4endo um tratoR 5rinco de4 minutos com 'ocê, mas de&ois 'ocê 'ai sair sem chorar. Isto 0, at0 amanh) de manh). E o ue %aria de di%erente uma &re&aradora emocional3 Ela &oderia come*ar como a m)e condescendente, mostrando em&atia, com&reendendo a triste4a do menino. Mas iria al0m, orientando-o so5re o ue %a4er com os sentimentos desagrad('eis. A con'ersa &oderia ser mais ou menos assimR iane. amos 'estir o casaco, Joshua. Est( na hora de sair. JoshuaR N)o[ N)o uero ir &ara a creche. iane. N)o uer3 Por uê3 JoshuaR Porue eu uero %icar aui com 'ocê. iane. Yuer3 JoshuaR =, eu uero %icar em casa. iane. Pu9a, acho ue sei e9atamente o ue 'ocê est( sentindo. \s 'e4es me d( 'ontade de %icar encolhidinha na &oltrona com 'ocê, 'endo um monte de li'ros em 'e4 de ir &ara a rua. Mas sa5e de uma coisa3 Eu &rometi solenemente ao &essoal l( do escrit6rio ue chegaria s no'e horas e n)o &osso ue5rar a &romessa. JoshuaR come*ando a chorarR Mas &or uê3 Isso 0 su/eira. Eu n)o uero ir. iane. em c(, Josh. Pegando-o no colo. 2into muito, meu amor, mas a gente n)o &ode %icar em casa. A&osto ue 'ocê est( a5orrecido com isso, n)o est(3 Joshua 5alan*ando a ca5e*aR Estou. iane. E meio triste3 JoshuaR =. iane. Eu tam50m estou meio triste. Ela o dei9a chorar um &ouco e continua a a5ra*(-lo, dei9ando-o desa5a%ar. J( sei o ue a gente &ode %a4er. amos &ensar no dia de amanh), uando n)o tem tra5alho nem creche. amos &oder &assar o dia todinho /untos. Tem alguma coisa es&ecial ue 'ocê ueira %a4er amanh)3 Joshua. !omer &anueca e 'er desenho3 iane. !laro, 'ai ser muito legal. Yue mais3 JoshuaR A gente &ode le'ar meu carrinho no &arue3 iane. Acho ue sim. JoshuaR E o Zle tam50m &ode ir3
ianeR amos 'er. A gente 'ai ter ue &erguntar m)e dele. Mas agora est( na hora de sair, t( 5em3 JoshuaR T(. \ &rimeira 'ista, a m)e treinadora da emo*)o &ode se con%undir com a m)e sim&lista &orue am5as le'am Joshua a &ensar em algo ue n)o 0 %icar em casa. Mas h( uma di%eren*a im&ortante. !omo treinadora da emo*)o, iane reconheceu a triste4a do %ilho, a/udou-o a nome(-la, deu-lhe uma chance de 'i'enciar seus sentimentos e %icou com ele enuanto ele chora'a. N)o tentou %a4ê-lo &ensar em outra coisa. Nem o re&reendeu &or estar triste, como a m)e desa&ro'adora. Mostrou-lhe ue res&eita seus sentimentos e considera '(lidos seus dese/os. Ao contr(rio da m)e condescendente, a m)e treinadora da emo*)o im&1s limites. Perdeu um &ouco mais de tem&o &ara lidar com os sentimentos do Joshua, mas mostrou-lhe ue n)o chegaria atrasada no escrit6rio, ue5rando a &romessa %eita aos colegas. Joshua %icou a5orrecido, mas esse %oi um sentimento com o ual tanto ele uanto iane &uderam lidar. E uando Joshua te'e uma chance de identi%icar, 'i'enciar e aceitar a emo*)o, iane mostrou-lhe ue era &oss8'el dei9ar &ara tr(s auela triste4a e anteci&ar o di'ertimento do dia seguinte. Esta rea*)o 0 &arte do &rocesso de &re&ara*)o emocional ue meus colegas de &esuisa e eu re'elamos em nossos estudos das intera*:es 5em-sucedidas entre &ais e %ilhos. O &rocesso se d( em geral em cinco eta&as. Os &aisR @ Perce5em as emo*:es da crian*a. #econhecem na emo*)o uma o&ortunidade de intimidade ou a&rendi4ado. Ou'em com em&(tia, legitimando os sentimentos da crian*a. C A/udam a crian*a a encontrar as &ala'ras &ara identi%icar a emo*)o ue ela est( sentindo. Im&:em limites ao mesmo tem&o em ue e9&loram estrat0gias &ara a solu*)o do &ro5lema em uest)o. C O2 EFEITO2 A P#EPA#AWXO EMO!IONA" O ue muda uando a crian*a tem &ais &re&aradores emocionais3 Atra'0s da o5ser'a*)o e da an(lise detalhadas de &ala'ras, atos e res&ostas emocionais das %am8lias ao longo do tem&o, desco5rimos um contraste 'erdadeiramente signi%icati'o. !rian*as ue têm &re&aro emocional s)o %isicamente mais saud('eis e a&resentam melhor desem&enho acadêmico do ue as ue n)o têm. Estas crian*as se d)o melhor com os amigos, têm menos &ro5lemas de com&ortamento e s)o menos &ro&ensas 'iolência. E o ue 0 mais im&ortante têm menos sentimentos negati'os e mais &ositi'os. Em resumo, s)o mais saud('eis emocionalmente tam50m. Mas eis a8 o resultado, &ara mim, mais sur&reendenteR as crian*as com &re&aro emocional s)o mais male('eis. Elas n)o dei9am de %icar tristes, irritadas ou assustadas em circunst>ncias di%8ceis, mas têm mais ca&acidade de se acalmar, sair da ang7stia e &rocu rar ati'idades &roduti'as. Em outras &ala'ras, s)o mais inteligentes emocionalmente.
e %ato, nossa &esuisa demonstra ue a &re&ara*)o emocional at0 o%erece s crian*as uma &rote*)o contra os e%eitos noci'os de uma crise cada 'e4 mais comum nas %am8lias americanas o con%lito con/ugal e o di'6rcio. !om mais da metade dos casamentos atualmente terminando em di'6rcio, milh:es de crian*as est)o su/eitas a &ro5lemas ue muitos cientistas sociais associam dissolu*)o da %am8lia. Estes &ro5lemas incluem %racasso na escola, re/ei*)o &or outras crian*as, de&ress)o, com&lica*:es de sa7de e com&ortamento anti-social. Isto tudo tam50m &ode a%etar %ilhos de lares onde h( con%lito mesmo uando os &ais n)o se di'orciam. Nossa &esuisa mostra ue os %ilhos ue 'êem os &ais constantemente 5rigando têm mais di%iculdade de %a4er amigos. eri%icamos tam50m ue o con%lito con/ugal a%eta o tra5alho escolar da crian*a e toma a crian*a mais su/eita a doen*as. Ho/e sa5emos ue uma im&ortante conseVência social da e&idemia de casamentos doentes e em 'ias de se dissol'er 0 o aumento da 'iolência e dos des'ios com&ortamentais entre crian*as e adolescentes. Mas uando os &ais treinadores da emo*)o estudados &or n6s 'i'eram con%litos no casamento, se&araram-se ou di'orciaram-se, aconteceu algo di%erente. A%ora o %ato de ue essas crian*as eram em geral mais tristes do ue as outras ue estudamos, o &re&aro emocional &areceu &rotegê-las dos e%eitos delet0rios e9&erimentados &or tantas outras ue &assaram &or essa e9&eriência. !onseVências cl(ssicas do di'6rcio e dos con%litos con/ugais como 5ai9o rendimento escolar, agressi'idade e &ro5lemas com os colegas n)o ocorrem em crian*as ue rece5eram treinamento da emo*)o. O ue sugere ue o treinamento da emo*)o o%erece s crian*as a &rimeira de%esa com&ro'ada contra o trauma emocional do di'6rcio. Em5ora o5'iamente essas desco5ertas se/am rele'antes &ara %am8lias de casais com &ro5lemas ou rec0m-se&arados, es&eramos ue outras &esuisas re'elem ue o treinamento da emo*)o &ode &roteger a crian*a de uma s0rie de outros con%litos, &erdas e ang7stias. Outra coisa sur&reendente ue desco5rimos em nossa &esuisa tem a 'er com o &ai. Ficou com&ro'ado ue o &ai ue adota o estilo de &re&arador emocional contri5ui enormemente &ara o desen'ol'imento emocional da crian*a. Yuando o &ai le'a em conta os sentimentos dos %ilhos e tenta a/ud(-los a resol'er os &ro5lemas, os %ilhos saem-se melhor na escola e nas rela*:es &essoais. Em com&ensa*)o, o &ai emocionalmente distante - auele ue 0 rude, cr8tico ou ue %a4 &ouco das emo*:es dos %ilhos - &ode &re/udic(-los. = mais &ro'('el ue seus %ilhos tenham 5ai9o rendimento escolar, 5riguem mais com os colegas e se/am menos saud('eis. Essa ên%ase no &ai n)o signi%ica ue o en'ol'imento da m)e n)o se/a im&ortante tam50m &ara o desen'ol'imento emocional da crian*a. Os e%eitos da intera*)o da m)e com os %ilhos s)o signi%icati'os. Mas nossos estudos indicam ue a in%luência do &ai &ode ser muito mais e9trema, se/a este e%eito 5om ou mau. Numa 0&oca em ue um 8ndice alarmante de B]K das crian*as americanas est)o sendo criadas s6 &ela m)e, a im&ort>ncia da &resen*a &atema na 'ida de uma crian*a n)o &ode ser des&re4ada. N)o de'emos &resumir, &or0m, ue 0 melhor um &ai ualuer do ue nenhum &ai. Ao mesmo tem&o em ue um &ai emoionalmente &resente &ode ser altamente 5en0%ico &ara a 'ida da crian*a, um &ai %rio e cruel &ode ser e9tremamente noci'o. Nossa &esuisa mostra ue &ais treinadores da emo*)o &odem a/udar os %ilhos a tomarem-se adultos mais saud('eis e 5em-sucedidos. Por0m essa t0cnica n)o 0 a5solutamente uma cura &ara gra'es &ro5lemas %amiliares ue e9igem a a/uda de um tera&euta &ro%issional. E
S di%erentemente dos ue &ro&:em outras teorias so5re a cria*)o de %ilhos, n)o 'ou &rometer ue o treinamento da emo*)o se/a uma &anac0ia &ara todos os &ro5lemas normais da 'ida em %am8lia. Praticar o treinamento da emo*)o n)o garante o %im das 5rigas em %am8lia, das agress:es 'er5ais, dos sentimentos %eridos, da triste4a nem da tens)o. O con%lito 0 inerente 'ida em %am8lia. No entanto, uando adotar o treinamento da emo*)o, 'ocê 'ai se a&ro9imar mais de seus %ilhos. E, uando hou'er mais intimidade e res&eito em sua casa, os &ro5lemas entre os mem5ros da %am8lia &arecer)o mais %(ceis de su&ortar. E, %inalmente, o treinamento da emo*)o n)o signi%ica o %im da disci&lina. Na 'erdade, uando h( intimidade entre 'ocê e seus %ilhos, seu en'ol'imento na 'ida deles 0 maior e, conseVentemente, sua in%luência so5re eles 0 mais %orte. ocê est( em &osi*)o de ser %irme uando %or necess(rio ser %irme. Yuando 'ê seus %ilhos errando ou sendo rela&sos, 'ocê os ad'erte. N)o tem medo de im&or limites. Yuando se dece&ciona com eles, uando sa5e ue eles &odem %a4er melhor, 'ocê n)o tem medo de lhes di4er isso. E &orue e9iste um elo emocional entre 'ocê e seus %ilhos, o ue 'ocê di4 0 im&ortante. Eles res&eitam as suas o&ini:es e n)o uerem desagradar 'ocê. Assim, o tra5alho de &re&ara*)o emocional &ode a/udar 'ocê a orientar e moti'ar realmente seus %ilhos. Esse tra5alho e9ige uma 5oa dose de dedica*)o e &aciência, mas essencialmente 0 um tra5alho de treinamento como outro ualuer. 2e uer 'er seu %ilho ser um grande /ogador de 5eise5ol, 'ocê n)o %oge do /ogo. ai &ara a uadra e come*a a tra5alhar com ele. o mesmo modo, se uer 'er seu %ilho lidar com os sentimentos e as tens:es e desen'ol'er relacionamentos sadios, 'ocê n)o cala nem ignora demonstra*:es de emo*)o negati'a. ?ne-se a seu %ilho e o%erece orienta*)o. A'6s, &ro%essores e outros adultos &odem ser'ir de &re&aradores emocionais &ara uma crian*a, mas os &ais est)o em melhor &osi*)o &ara o desem&enho desta %un*)o. A%inal de contas, eles 0 ue sa5em de acordo com ue regras uerem ue seus %ilhos /oguem. E s)o eles ue est)o &resentes uando as coisas se com&licam. O &ro5lema &ode ser a c6lica do 5e5ê, como ha5itu(-lo a usar a &ri'ada, a guerra entre irm)os ou auele 5olo no 5aile de %ormatura, mas seu %ilho est( contando com 'ocê &ara sa5er o ue %a4er. Ent)o 0 melhor 'ocê 'estir o 5on0 de &re&arador e a/ud(-lo a ganhar o /ogo. K !OMO O P#EPA#O POE #E?^I# O2 #I2!O2 E 2E? FI"HO N)o resta d7'ida de ue os &ais de ho/e en%rentam &ro5lemas ue os de antigamente n)o en%renta'am. Enuanto nos anos SU a &reocu&a*)o dos &ais &odia ser se o %ilho ia 5e5er na noite da %ormatura, ho/e &assou a ser com a 'enda de coca8na nas escolas de segundo grau. H( &ouco, os &ais temiam a &ossi5ilidade de suas %ilhas adolescentes engra'idarem. Atualmente, /( na uinta s0rie, est)o %alando d e AI2 com os %ilhos. H( a&enas uma gera*)o, s6 ha'ia guerras entre gangues ri'ais em (reas ur5anas &erigosas. Os con%litos termina'am em &ancadaria ou, e'entualmente, em %acada. Ho/e, &roli%eram gangues /u'enis em 5airros de classe m0dia. E com o aumento do tr(%ico de drogas e de armas, as 5rigas costumam aca5ar em tiroteios %atais. O 8ndice de crimes 'iolentos contra /o'ens aumenta num ritmo assustador. Entre @B e @U, os 8ndices de homic8dios entre /o'ens de uin4e a de4eno'e anos su5iu @U] entre homens n)o 5rancos, K] entre homens 5rancos e U] entre mulheres de todas as ra*as.B Ao mesmo tem&o, os /o'ens americanos est)o come*ando cada 'e4 mais cedo a cometer crimes 'iolentos. e @S a @@, mais ue tri&licou o 8ndice de deten*)o de /o'ens &or crimes 'iolentos. Entre @B e @@, o n7mero de /o'ens detidos &or assassinato aumentou ] e &or assalto m)o armada, @]._
Ho/e n)o 5asta os &ais educarem 5em os %ilhos, dando-lhes uma 5oa %orma*)o escolar e incutindo-lhes s6lidos &rinc8&ios 0ticos. As %am8lias de ho/e tam50m &recisam se &reocu&ar com algumas uest:es mais 5(sicas de so5re'i'ência. !omo &odemos imuni4ar nossos %ilhos contra a e&ide_ Os crimes 'iolentos contra os /o'ens 'êm crescendo de %orma assustadora em todos os &a8ses. No
renda mais est('el, o relacionamento com ele s 'e4es tra4 mais tens)o, con%us)o e triste4a &ara a 'ida da crian*a. = mais comum &adrastos e madrastas cometerem a5usos contra crian*as do ue os &ais naturais. 2egundo um estudo reali4ado no !anad(, crian*as em idade &r0-escolar ue 'i'em com &adrastos ou madrastas s)o uarenta 'e4es mais su/eitas a so%rer 'iolência %8sica e se9ual do ue as ue 'i'em com os &ais 5iol6gicos. ?ma crian*a ue est( so%rendo emocionalmente n)o dei9a os &ro5lemas na &orta da escola. !onseVentemente, em todo o &a8s, as escolas 'êm acusando um aumento dram(tico de &ro5lemas de com&ortamento nesta 7ltima d0cada. As escolas &75licas-muitas /( sem recursos de'ido a uma &ol8tica antiim&ostos - est)o tendo ue &restar um n7mero cada 'e4 maior de ser'i*os sociais s crian*as emocionalmente carentes. As escolas est)o sendo, essencialmente, uma 4ona de &rote*)o &ara uma uantidade cada 'e4 maior de crian*as machucadas &or di'6rcio, &o5re4a e descaso. !onseVentemente, h( menos dis&oni5ilidade de %undos &ara a educa*)o 5(sica, uma tendência ue se re%lete na ueda do rendimento escolar. Al0m do mais, %am8lias de todos os ti&os est)o em tens)o &or causa de mudan*as ocorridas na %or*a de tra5alho e na economia nas 7ltimas d0cadas. O &oder de com&ra do dinheiro 'em caindo nestas duas 7ltimas d0cadas, o ue signi%ica ue as %am8lias s 'e4es sentem ue &recisam ganhar o do5ro &ara so5re'i'er. Mais mulheres entraram na %or*a de tra5alho assalariada. E, &ara muitos casais, a troca de &oder ue ocorre uando o homem dei9a de ser o 7nico res&ons('el &elo sustento da %am8lia gera mais tens)o. Ao mesmo tem&o, os &atr:es est)o e9igindo ue os em®ados &rodu4am mais. 2egundo Juliet 2chor, catedr(tica de economia da uni'ersidade de Har 'ard, a %am8lia americana t8&ica tra5alha atualmente mais mil horas &or ano do ue h( 'inte e cinco anos. ?ma &esuisa re'elou ue o tem&o li're dos americanos diminuiu um ter*o em rela*)o d0cada de KU. Por isso, as &essoas di4em ue est)o gastando menos tem&o em ati'idades 5(sicas como dormir, comer e 5rincar com os %ilhos.@B Entre @SU e @BS, o tem&o ue os &ais &odiam &assar com os %ilhos caiu em mais de de4 horas &or semana. 2em tem&o, os americanos est)o &artici&ando menos de ati'idades comunit(rias e religiosas ue sustentam a estrutura da %am8lia. E medida ue nossa U sociedade se toma mais m6'el, mudando de cidade &or moti'os econ1micos, 0 cada 'e4 maior o n7mero de %am8lias ue 'i'e longe do a&oio de &arentes e amigos de longa data. A &rinci&al conseVência de todas essas mudan*as sociais 0 ue nossas crian*as correm riscos cada 'e4 maiores em termos de sa7de e 5em-estar. Enuanto isso, os sistemas de a&oio ue a/udam as %am8lias a &roteger as crian*as est)o se en%rauecendo. No entanto, como mostra este li'ro, como &ais, estamos longe de ser im&otentes. Minha &esuisa me di4 ue o ue se de'e %a4er &ara &ou&ar nossos %ilhos de muitos riscos 0 construir la*os emocionais mais %ortes com eles, a/udando-os assim a desen'ol'er um n8'el mais ele'ado de inteligência emocional. H( cada 'e4 mais &ro'as de ue crian*as ca&a4es de sentir o amor e o a&oio dos &ais est)o mais &rotegidas contra as amea*as da 'iolência /u'enil, o com&ortamento anti-social, o '8cio das drogas, a ati'idade se9ual &recoce, o suic8dio na adolescência e outras doen*as sociais. Estudos re'elam ue as crian*as ue se sentem res&eitadas e 'alori4adas &ela %am8lia têm melhor rendimento na escola, mais amigos e uma 'ida mais saud('el e 5emsucedida. Agora, com estudos mais &ro%undos so5re a din>mica das rela*:es emocionais das %am8lias, estamos come*ando a entender como se d( este e%eito &rotetor. P#EPA#AWXO EMO!IONA" !OMO ?M PA22O EO"?TIO
!omo &arte de nossa &esuisa so5re a 'ida emocional das %am8lias, &edimos ue os &ais nos %alem de suas rea*:es aos sentimentos negati'os de seus %ilhos em idade &r0-escolar. !omo muitos &ais, MiDe nos di4 ue acha gra*a uando ncia. N)o h( nenhum moti'o &ara 'ocê ter medo, di4emos a uma crian*a de cinco anos ue acorda chorando de um &esadelo. Ent)o 'ocê n)o 'iu o ue eu 'i - de'eria ser a res&osta. Mas essa crian*a come*a a aceitar a a'alia*)o ue o adulto %a4 da situa*)o em ue ela se encontra e a&rende a du'idar do &r6&rio /ulgamento. com os adultos constantemente in'alidando seus sentimentos, ela &erde a con%ian*a em si mesma. Assim, herdamos uma tradi*)o de %a4er &ouco dos sentimentos da crian*a sim&lesmente &orue ela 0 menor, menos racional, menos e9&eriente e mais %raca ue os adultos em 'olta dela. "e'ar a s0rio as emo*:es da crian*a e9ige em&atia, ca&acidade de ou'ir e 'ontade de 'er as coisas &ela 6tica dela. E9ige tam50m uma dose de generosidade. Psic6logos com&ortamentais o5ser'aram ue toda crian*a em idade &r0-escolar costuma e9igir ue os res&ons('eis &or ela lidem com algum ti&o de necessidade ou dese/o a uma ta9a m0dia de três 'e4es &or minuto. Em circunst>ncias ideais, uma m)e ou um &ai &ode reagir com 5om humor. Mas uando a &essoa est( tensa ou com alguma outra &reocu&a*)o na ca5e*a, as e9igências incessantes e s 'e4es irracionais da crian*a &odem le'(-la loucura. E tem sido assim h( s0culos. Em5ora eu acredite ue os &ais sem&re amaram seus %ilhos, h( &ro'as hist6ricas re'elando ue, in%eli4mente, as gera*:es &assadas n)o necessariamente reconheciam a necessidade de &aciência, controle e carinho &ara lidar com as crian*as. O &siuiatra "loZd deMausse, em seu ensaio de @KC, The E'olution o% !hildhood `A e'olu*)o da in%>ncia, &inta um uadro assustado r de descaso e crueldade en%rentado &elas crian*as do mundo ocidental atra'0s dos s0culos.U 2eu tra5alho mostra, no entanto, ue, durante o s0culo ;I; e no in8cio do s0culo ;;, a situa*)o da crian*a %oi melhorando &rogressi'amente. A cada gera*)o, os &ais em geral %oram atendendo mais as necessidades %8sicas, &sicol6gicas e emocionais da crian*a. !omo descre'e deMausse, educar uma crian*a tomou-se menos um &rocesso de dominar a 'ontade da crian*a do ue de trein(-la, orient(-la &ara o caminho certo, ensinando-a a ada&tar-se e sociali4ando-a. Em5ora 2igmund Freud tenha, no in8cio deste s0culo, desen'ol'ido teorias a%irmando ue as crian*as eram criaturas altamente se9uali4adas e agressi'as, mais tarde, a o5ser'a*)o cient8%ica com&ro'ou o contr(rio. A &sic6loga social "ois Mur&hZ, &or e9em&lo, ue reali4ou estudos com 5e5ês e crian *as em
idade &r0-escolar nos anos U, mostrou ue, &or nature4a, as criancinhas em geral têm 5ons sentimentos e se &reocu&am umas com as outras, &articularmente com as ue est)o so%rendo. com a di%us)o dessa cren*a na 5ondade intr8nseca da crian*a, a &artir da metade do s0culo, hou'e uma mudan*a na conce&*)o de educa*)o de %ilhos, e a sociedade adotou o ue deMausse chama de modo de a/uda. Este 0 um &er8odo em ue muitos &ais est)o a5andonando os modelos r8gidos e autorit(rios segundo os uais %oram educados. Ho/e cada 'e4 mais &ais acham ue seu &a&el 0 a/udar os %ilhos a se desen'ol'erem de acordo com os &r6&rios interesses, necessidades e dese/os. Para isso, os &ais est)o adotando o ue a te6rica da &sicologia iana
A consciência dessa liga*)o entre a sensi5ilidade dos &ais e a inteligência emocional da crian*a 'em aumentando nestas 7ltimas duas ou três d0cadas. 2urgiram muitos li'ros di4endo aos &ais como 0 im&ortante ue eles dêem carinho e con%orto aos 5e5ês angustiados. Os &ais s)o instados a adotar %ormas &ositi'as de disci&lina com seus %ilhos. Elogi(-los mais do ue critic(-los. #ecom&ens(-los mais do ue &uni-los, encora/ar mais do ue desencora/ar. Essas teorias nos %i4eram &rogredir muito, %eli4mente, em rela*)o 0&oca em ue os &ais a&rendiam ue 0 5atendo ue se educa. Agora sa5emos ue carinho, amor, otimismo e &aciência s)o instrumentos muito mais e%ica4es do ue a 'ara de marmelo &ara criar uma crian*a 5em-educada e emocionalmente saud('el. No entanto, acredito ue &odemos a'an*ar mais ainda nesse &rocesso. Atra'0s de nosso tra5alho em la5orat6rios de &sicologia de %am8lia, agora &odemos 'er e a%erir os 5ene%8cios da comunica*)o emocional sadia entre &ais e %ilhos. Estamos come*ando a entender ue as intera*:es dos C &ais com os 5e5ês &odem a%etar o sistema ner'oso e a sa7de emocional da crian*a &ela 'ida a%ora. Agora sa5emos ue a %or*a do relacionamento do casal a%eta o 5em-estar dos %ilhos, e &odemos 'er o imenso &otencial de um relacionamento onde h( mais en'ol'imento dos &ais com os %ilhos. E, %inalmente, &odemos documentar ue, &ara ue a crian*a &ossa desen'ol'er sua inteligência emocional, 0 %undamental os &ais &erce5erem seus &r6&rios sentimentos. Nosso &rograma de treinamento da emo*)o - es5o*ado detalhadamente no !a&8tulo - 0 nosso &ro/eto &ara a &aternidade 5aseado nesta &esuisa. Grande &arte da literatura &o&ular so5re cria*)o de %ilhos &arece e'itar a dimens)o da inteligência emocional, mas n)o %oi sem&re assim. Por isso tenho de mencionar um im&ortante &sic6logo, &ro%essor e escritor ue muito contri5uiu &ara nossa com&reens)o da 'ida emocional das %am8lias. Trata-se de Haim Ginott, ue escre'eu três li'ros %amosos nos anos U e SU, entre eles ncer em @K@. Escre'endo muito antes da %us)o das &ala'ras inteligência e emocional, Ginott acredita'a ue uma das maiores res&onsa5ilidades dos &ais 0 escutar os %ilhos. Escutar n)o s6 o ue eles di4em com &ala'ras, como tam50m os sentimentos &or tr(s das &ala'ras. Ele ensinou tam50m ue %alar so5re as emo*:es &ode a/udar os &ais a transmitirem no*:es de 'alor aos %ilhos. Mas &ara isso, os &ais &recisam demonstrar ue 'erdadeiramente res&eitam e com&reendem os sentimentos dos %ilhos, mostra Ginott. A comunica*)o entre &ais e %ilhos de'e sem&re &reser'ar o amor-&r6&rio de am5as as &artes. As a%irma*:es de com&reens)o de'em &receder os conselhos. Ginott n)o encora/a os &ais a di4er aos %ilhos como de'em sentir-se &orue isso s6 %a4 com ue as crian*as n)o con%iem no ue sentem. Ele di4 ue as emo*:es da crian*a n)o desa&arecem uando os &ais di4em N)o se sinta assim, nem uando di4em ue nada /usti%ica as emo*:es ue ela est( sentindo. Para Ginott, nem todo ti&o de com&ortamento 0 aceit('el, ao &asso ue todos os sentimentos e dese/os s)o. Por conseguinte, os &ais de'em re&rimir a*:es, &or0m n)o emo*:es e dese/os. Ao contr(rio de muitos educadores de &ais, Ginott n)o desa&ro'a ue a &essoa se irrite com a crian*a. Na 'erdade, ele acha ue os &ais de'em e9&ressar honestamente sua irrita*)o, desde ue ela se/a dirigida a um &ro5lema es&ec8%ico e n)o agrida a &ersonalidade nem o car(ter da
crian*a. 2e ti'erem crit0rio, os &ais &odem usar a rai'a como um e%icio instrumento de disci&lina, acredita Ginott. A im&ort>ncia atri5u8da &or Ginott comunica*)o emocional com os %ilhos in%luenciou de modo marcante muitos autores, entre eles, Ad Fa5er e Elaine Ma4lish, ue %oram suas alunas e escre'eram li'ros im&ortantes e &r(ticos 5aseados no tra5alho do mestre, dirigidos R &ais.C A&esar destas contri5ui*:es, &or0m, as teorias de Ginott so5re a im&ort>ncia da emo*)o nunca &assaram dissoR teorias. Jamais %oram com&ro'adas &or uma metodologia cient8%ica s6lida. Mas orgulho-me em di4er ue, com a a/uda de meus colegas de &esuisa, &osso %ornecer as &rimeiras e'idências mensur('eis &ara sugerir ue as id0ias de Ginott, em essência, esta'am certas. Al0m de im&ortante, a em&atia 0 a 5ase d a &aternidade com&etente. !OMO E2!O<#IMO2 A P#EPA#AWXO EMO!IONA" Iniciamos nossos estudos em @BS com S casais em !ham&aign, Illin !ada casal tinha um %ilho de uatro ou cinco anos na 0&oca. Mem5ros de nossa eui&e de &esuisa &assaram @C horas com cada %am8lia a&licando uestion(rios, %a4endo entre'istas e o5ser'ando. #euniram in%orma*:es ricas e &ro%undas so5re o relacionamento de cada casal, relacionamento de seus %ilhos com outras crian*as da mesma idade conce&*)o de emo*)o das %am8lias. Numa sess)o gra'ada, &or e9em&lo, os casais %alaram de suas e9&eriências com emo*)o negati'a, sua conce&*)o do ue 0 e9&ressar controle emocional e seus sentimentos a res&eito da rai'a e da triste4a de seus %ilhos. Estas entre'istas %oram &osteriormente codi%icadas &ara os &ais a &erce5erem e controlarem as emo*:es e %a4ê-los reconhecer e treinar os sentimentos negati'os dos %ilhos. eterminamos se estes demonstra'am res&eito &elos sentimentos dos %ilhos e como eles %alar com os %ilhos so5re a emo*)o uando os %ilhos esta'am irritados. Tenta'am ensinar crian*a regras &ara a e9&ress)o adeuada da emo*)o3 Fala'am de estrat0gias ue a crian*a &odia usar &ara se acalmar3 S Para o5ter in%orma*:es so5re a com&etência social da crian*a, %oram %eitas gra'a*:es de trinta minutos com cada crian*a 5rincando em casa com o melhor amigo. Os &esuisadores codi%icaram estas intera*:es &ara mensurar as emo*:es negati'as e9&ressadas &ela crian*a durante a sess)o, 5em como &ara uali%icar o as&ecto geral da 5rincadeira. Em outra entre'ista gra'ada, cada casal &assa'a at0 três horas res&ondendo a &ergunta so5re a hist6ria de seu casamento. !omo se conheceram3 !omo %oi o &er8odo de namoro3 !omo decidiram casar-se3 !omo e'oluiu o relacionamento ao longo do tem&o3 Os casais eram estimulados a %alar so5re sua conce&*)o de casamento e so5re o ue /ulga'am necess(rio %a4er &ara o casamento dar certo. Essas gra'a*:es %oram ent)o codi%icadas &ara a%eri*)o de '(rios %atores, entre eles a %reVência das demonstra*:es de carinho ou agressi'idade entre o casal, de seus discursos de uni)o e de se&ara*)o, e o grau de im&ort>ncia ue atri5u8am aos a&ertos ue en%rentaram /untos. Em5ora essas entre'istas e o5ser'a*:es se/am im&ortantes &ara entendermos estas %am8lias, os as&ectos mais singulares de nossa &esuisa en'ol'eram a coleta de dados so5re os e%eitos %isiol6gicos &ro'ocados &elas rea*:es emoti'as das &essoas estudadas. Nosso o5/eti'o era mensurar como o sistema ner'oso aut1nomo, ou in'olunt(rio, reagia emo*)o. Por e9em&lo, &ed8amos a cada %am8lia ue colhesse amostras de urina de
seus %ilhos num &er8odo de C horas. Analisa'am-se ent)o as amostras &ara 'er se se detecta'am 'est8gios de horm1nios associados com estresse. Outras mensura*:es do sistema ner'oso aut1nomo eram %eitas em nossos la5orat6rios onde &od8amos monitorar o ritmo card8aco, a res&ira*)o, a &ress)o arterial, a ati'idade motora dos &artici&antes e o uanto eles sua'am nas m)os. O estudo destes &rocessos %isiol6gicos e a o5ser'a*)o das %am8lias %ornecem dados mais o5/eti'os do ue os ue se o5têm atra'0s de uestion(rios, entre'istas e o5ser'a*)o. = di%8cil, &or moti'os 65'ios, %a4er os &ais res&onderem honestamente a &erguntas como com ue %reVência 'ocês criticam duramente seus %ilhos3. E mesmo uando os cientistas sociais o5ser'am os h(5itos de seus 'olunt(rios sem ue eles &erce5am, usando arti%8cios com 'idros com uma %ace es&elhada e a outra trans&arente, 0 di%8cil determinar o uanto o com&ortamento de uma &essoa a%eta os sentimentos da outra. Acom&anhar as rea*:es aut1nomas ao estresse 0 muito mais %(cil. Eletrodos semelhantes a um estetosc6&io K &resos ao &eito &odem monitorar os 5atimentos card8acos. Medindo a eletricidade condu4ida atra'0s do sal na trans&ira*)o, outros eletrodos &odem tam50m detectar se a &essoa est( suando nas m)os. Esta tecnologia 0 considerada 5astante con%i('el. e %ato, a &ol8cia costuma us(-la &ara testes com o detetor de mentiras. Os &oliciais le'am, &or0m, uma 'antagem so5re os &esuisadores da %am8liaR os indi'8duos estudados &or eles &odem ser intimidados a %icar uietos. Tra5alhar com crian*as de uatro e cinco anos e9ige medidas mais astuciosas. Por isso constru8mos uma c(&sula es&acial &ara as crian*as ue &artici&aram de uma de nossas &rinci&ais e9&eriências. As crian*as 'estiram tra/es es&aciais e entraram engatinhando na c(&sula, onde %oram ligadas a '(rios eletrodos &ara ue &ud0ssemos medir suas res&ostas %isiol6gicas a ati'idades destinadas a &ro'ocar emo*)o. Passamos &ara elas cli&es de %ilmes como a cena do macaco 'oador do M(gico de O4, &or e9em&lo. Tam50m con'idamos os &ais a %icarem &or &erto e ensinarem aos %ilhos um no'o '8deo game. com &artici&antes t)o cati'os %oi &oss8'el gra'ar as sess:es de &esuisa em '8deo &ara ue &ud0ssemos o5ser'ar sistematicamente e codi%icar as &ala'ras, atos e e9&ress:es %aciais de cada mem5ro da %am8lia, considerando %atores como conte7do 'er5al, tom de 'o4 e gestos. ?samos esse mesmo ti&o de eui&amento e9ceto o moti'o es&acial &ara monitorar outro con/unto de sess:es ue media as res&ostas %isiol6gicas e com&ortamentais dos &ais das crian*as enuanto discutiam t6&icos altamente &olêmicos como dinheiro, religi)o, sogros e cunhados e educa*)o de %ilhos. Estas sess:es de intera*)o con/ugal %oram codi%icadas uanto a e9&ress:es &ositi'as humor, a%ei*)o, con%irma*)o, interesse e alegria e negati'as rai'a, no/o, des&re4o, triste4a, o5strucionismo, etc.. Para desco5rir o e%eito &ro'ocado nos %ilhos &elos di%erentes estilos de &aternidade, re'isitamos as %am8lias de nosso estudo de @BS três anos de&ois. !onseguimos entrar em contato com ] dos &artici&antes do estudo uando seus %ilhos esta'am com sete ou oito anos. Gra'amos no'amente uma sess)o de 5rincadeira, agora entre cada crian*a e oa melhor amigoa. Pediu-se s &ro%essoras ue res&ondessem a um uestion(rio so5re o n8'el de agress)o, retra*)o e com&etência social da crian*a em sala de aula. Paralelamente, as &ro%essoras e as m)es res&onderam a uma &esuisa so5re o rendimento escolar e o com&ortamento. !ada m)e %orneceu in%orma*:es so5re a sa7de de seu %ilho, 5em como B
monitorou e relatou o n7mero de emo*:es negati'as mani%estadas &ela crian*a durante uma semana. #eunimos tam50m in%orma*:es so5re o relacionamento dos casais. Os &ais nos contaram em entre'istas tele%1nicas se &or'entura ha'iam-se se&arado ou di'orciado naueles três anos, ou se chegaram a &ensar seriamente em se&ara*)o ou di'6rcio. Em uestion(rios a&licados indi'idualmente, cada &ai e cada m)e nos disse tam50m se esta'a ou n)o satis%eito com o casamento. Esse estudo de acom&anhamento nos mostrou ue, de %ato, os %ilhos de &ais &re&aradores emocionais esta'am melhor em termos de rendimento escolar, socia5ilidade, 5em-estar emocional e sa7de. At0 em testes de YI, %a4iam mais &ontos em matem(tica e leitura. #elaciona'am-se melhor com os amigos, eram mais soci('eis e, segundo suas m)es, tinham mais emo*:es &ositi'as do ue negati'as. i'ersos outros uesitos mensurados tam50m indicaram ue as crian*as emocionalmente treinadas eram menos estressadas. Por e9em&lo, em sua urina encontra'am-se menos horm1nios associados ao estresse. Tinham um ritmo card8aco mais calmo. E, segundo suas m)es, eram menos su/eitas a doen*as contagiosas, como gri&es e res%riados. P#EPA#O EMO!IONA" E A?TO!ONT#O"E Grande &arte dos resultados &ositi'os ue 'eri%icamos nestas crian*as de sete e oito anos inteligentes e com &re&aro emocional se de'em a uma caracter8stica ue chamamos de alta tonicidade do 'ago. ago 0 um grande ner'o ue se origina no c0re5ro e %ornece im&ulsos &ara %un*:es da &arte su&erior do cor&o, entre elas o ritmo card8aco, a res&ira*)o e a digest)o. O ner'o 'ago 0 res&ons('el &or muitas %un*:es do ramo &arassim&(tico do sistema ner'oso aut1nomo. Enuanto o ramo sim&(tico acelera %un*:es como o ritmo card8aco e a res&ira*)o uando o indi'8duo est( so5 tens)o, o ramo &arassim&(tico age como regulador, %reando estas %un*:es, im&edindo ue o cor&o se acelere demais. ?samos o termo tonicidade do 'ago &ara descre'er a ca&acidade ue a &essoa tem de regular os &rocessos %isiol6gicos in'olunt(rios do sistema ner'oso autom(tico. Assim como crian*as com 5oa tonicidade muscular saem-se 5em nos es&ortes, crian*as com alta tonicidade do 'ago reagem e se recu&eram 5em do estresse emocional. O ritmo card8aco destes atletas aut1nomos se acelera tem&orariamente em res&osta a algum alarme ou e9cita*)o, &or e9em&lo. Mas, &assada a e9cita*)o, ele conseguem euili5rar ra&idamente suas %un*:es %8sicas. Estas crian*aL sa5em se acalmar, %ocali4ar a aten*)o e ini5ir a a*)o uando necess(rio !rian*as do &rimeiro ano do &rimeiro grau com alta tonicidade do 'ago n)o teriam &ro5lemas durante um e9erc8cio de incêndio, &or e9em&lo. 2eriam ca&a4es de dei9ar tudo e e'acuar a escola de maneira ordeira e e%idonte. Terminado o e9erc8cio, estas crian*as teriam a ca&acidade de se acalmar e se concentrar numa aula de matem(tica com 5astante tranVilidade. !rian*as com 5ai9a tonicidade do 'ago, &or outro lado, seriam mais &ro&ensas a se con%undir durante o e9erc8cio. O uê3 2air agora3 Nem est( na hora do recreio. e&ois, ao 'oltarem &ara a sala de aula, elas teriam di%iculdade de controlar-se e concentrar-se no'amente nos estudos. Em nossa e9&eriência com '8deo game, as crian*as emocionalmente &re&aradas &elos &ais demonstraram ue eram de %ato os atletas aut1nomos de nossa amostragem. Yuando com&aradas com crian*as sem &re&aro emocional, demonstraram mais rea*:es %isiol6gicas ao
estresse, seguidas &or uma recu&era*)o mais r(&ida. Ironicamente, as coisas ue costuma'am &ro'ocar estresse nestas crian*as eram cr8tica e esc(rnio dos &ais, o ue n)o 0 muito comum nestas %am8lias treinadoras da emo*)o. Tal'e4 &or isso mesmo as crian*as ti'essem rea*:es t)o %ortes. No entanto, as crian*as com &re&aro emocional se recu&eraram do estresse muito mais r(&ido do ue as outras em nossa amostragem, em5ora, no &rimeiro momento, suas rea*:es %isiol6gicas situa*)o de tens)o %ossem muito mais %ortes. A ca&acidade de reagir e se recu&erar do estresse &ode ser muito 7til crian*a durante a in%>ncia e &ela 'ida a%ora. Essa ca&acidade 0 uma dimens)o da inteligência emocional ue lhe &ermite %ocali4ar a aten*)o e concentrar-se no tra5alho escolar. E, &or dar crian*a a sensi5ilidade emocional e o autocontrole necess(rio &ara relacionar-se com outras crian*as, 0 7til tam50m no desen'ol'imento das ami4ades. !rian*as com alta tonicidade do 'ago &egam as coisas r(&ido, re&arando e reagindo a insinua*:es emocionais de outras crian*as. E conseguem controlar as rea*:es negati'as em situa*:es con%lituosas. Essas ualidades %oram e'idenciadas numa das sess:es de meia hora de 5rincadeira ue gra'amos com duas crian*as de uatro anos como CU &arte de nossa &esuisa. As crian*as - um menino e uma menina - come*aram a 5rigar &orue o menino ueria 5rincar de 2u&er-homem e a menina, de casinha. A&6s uma discuss)o e9altada em ue cada um 'oci%era'a &ara e9&ressar o ue dese/a'a, o menino se acalmou e sugeriu uma solu*)o de meio-termo sim&lesR %ingir ue esta'am na casa do 2u&er-homem. A menina achou a id0ia 6tima e os dois desem&acaram &ara a&ro'eitar uma sess)o criati'a de %a4-de-conta durante a meia hora seguinte. 2olu*:es de meio-termo criati'as como esta entre duas crian*as de uatro anos e9igem muitas ualidades sociais, inclusi'e a ca&acidade de escutar o ue o outro di4, com&reender sua &osi*)o, resol'er os &ro5lemas em &arceria. Mas, com a &re&ara*)o emocional, a crian*a aduire muito mais do ue essas ualidades sociais &ara englo5ar uma de%ini*)o mais am&la de inteligência emocional. Isso 0 demonstrado mais tarde na terceira in%>ncia dos B aos @ anos, uando a aceita*)o no meio dos colegas s 'e4es 0 medida &ela ca&acidade da crian*a de conser'ar a ca5e*a %ria e o euil85rio emocional em situa*:es com&licadas. Psic6logos o5ser'aram ue e9&ressar os sentimentos, como %a4em &ais e %ilhos ue tra5alham a emo*)o, &ode na 'erdade ser um &ro5lema &ara a crian*a nesta %ai9a et(ria. Mas o ue im&orta 0 a ca&acidade da crian*a de o5ser'ar, ca&tar insinua*:es sociais ue lhe &ermitir)o assimilar sem chamar muita aten*)o &ara si mesma. O ue desco5rimos em nossa &esuisa %oi ue as crian*as ue s)o emocionalmente tra5alhadas desde cedo de %ato desen'ol'em esse ti&o de ualidade social, o ue as a/uda a serem aceitas &or seus &ares e a %a4er ami4ades. A inteligência emocional da crian*a 0 determinada at0 certo &onto &elo tem&eramento - isto 0, os tra*os de &ersonalidade com os uais se nasce -, mas ela tam50m 0 moldada &elas intera*:es da crian*a com os &ais. Essa in%luência come*a nos &rimeiros dias de 'ida, uando o sistema ner'oso imaturo da crian*a est( se %ormando. A e9&eriência ue a crian*a tem com a emo*)o enuanto seu sistema ner'oso &arassim&(tico ainda est( em %orma*)o &ode ser muito im&ortante &ara o desen'ol'imento do t1nus do seu 'ago - e, &or conseguinte, &ara seu 5em-estar emocional - no %uturo. Os &ais têm uma e9celente o&ortunidade, &ortanto, &ara in%luenciar a inteligência emocional dos %ilhos a/udando-os desde o 5er*o a a&render t0cnicas calmantes de com&ortamento. Por mais inde%eso ue se/a um C@
5e5ê, ele 0 ca&a4 de 'er, &elo modo como reagimos ao seu descon%orto, u e a emo*)o tem dire*)oL ue 0 &oss8'el &assar de um estado de intensa agonia, rai'a e medo a um estado de con%orto e recu&era*)o. Os 5e5ês cu/as necessidades emocionais n)o s)o le'adas em conta, &or outro lado, n)o têm a o&ortunidade de a&render isto. Yuando choram de medo, triste4a ou irrita*)o, a&enas %icam mais assustados, tristes e irritados ainda. !onseVentemente, &odem se tomar &assi'os, &assando a maior &arte do tem&o sem se e9&ressar. Mas uando realmente se irritam, carecem totalmente de senso de controle. Ningu0m /amais lhes ensinou como usar da agonia ao con%orto, &ortanto n)o &odem se acalmar. 26 conseguem %icar sentindo a emo*)o negati'a como um 5uraco negro de ansiedade e medo. = interessante o5ser'ar uma crian*a emocionalmente tra5alhada ir aos &oucos a5sor'endo as rea*:es tranVili4adoras das &essoas ue cuidam dela. Tal'e4 'ocê /( tenha re&arado isso em seu %ilho uando ele est( 5rincando. 2e/a 5rincando de %a4-de-conta com um amiguinho de 'erdade, uma 5oneca ou um 5oneco de a*)o, a crian*a sem&re %antasia situa*:es em ue um &ersonagem est( assustado e o outro %a4 o &a&el do tranVili4ador, do con%ortador ou do her6i. Esta 5rincadeira lhe d( a e9&eriência ue ela e'oca uando est( so4inha e &ertur5ada. A/uda-a a esta5elecer e seguir um a %6rmula &ara regular a emo*)o e se acalmar. A/uda-a a interagir com outras crian*as de %orma emocionalmente inteligente. A &rimeira &ro'idência ue os &ais &odem tomar &ara criar %ilhos emocionalmente inteligentes 0 com&reender seu &r6&rio estilo de lidar com a emo*)o e o modo como este estilo a%eta seus %ilhos. Este 0 o tema do !a&8tulo . C !APQT?"O AA"IANO 2E? E2TI"O PA#ENTA" O !ON!EITO E P#EPA#AWXO emocional 0 sim&les.
?M TE2TER Y?E TIPO E PAI O? MXE = O!$3 Este teste cont0m &erguntas so5re seus sentimentos relati'os triste4a, ao medo e rai'a em 'ocê e em seus %ilhos. Para cada item, marue a res&osta mais de acordo com o ue 'ocê sente. Na d7'ida, escolha a res&osta ue lhe &arecer mais &laus8'el. Em5ora este teste e9i/a ue 'ocê res&onda a muitas &erguntas, tente %a4ê-lo at0 o %im. A e9tens)o do modelo nos garante co5rir a maioria dos as&ectos de cada estilo &arental. erdadeiro F Falso @. !rian*a realmente uase n)o tem moti'o &ara %icar triste. F . Acho ue rai'a n)o tem nada de mau, contanto ue se/a controlada. F - Yuando a crian*a %a4 manha, em geral s6 est( uerendo ue os adultos %iuem com &ena dela. F C. A rai'a da crian*a merece uma %olga. F . Yuando %a4 manha, meu %ilho %ica uma 'erdadeira &este. F S. Yuando meu %ilho est( triste, es&era ue eu conserte o mundo e o dei9e &er%eito. F K. Eu realmente n)o tenho tem&o &ara triste4a na 'ida. F. B. A ira 0 um estado &erigoso. F CC . 2e a gente ignora a triste4a da crian*a, ela aca5a &assando. F @U. #ai'a em geral uer di4er agress)o. F @@. !rian*a costuma %a4er manha &ara conseguir o ue uer. F @. Acho ue triste4a n)o tem nada de mau, contanto ue se/a controlada. F @. Triste4a 0 uma coisa ue a gente tem ue su&erar, esuecer e n)o %icar remoendo. F @C. N)o me im&orto de lidar com triste4a de crian*a, desde ue n)o dure muito. F @. Pre%iro uma crian*a %eli4 a uma e9cessi'amente emoti'a. F @S. Yuando meu %ilho est( triste, 0 hora de resol'er &ro5lemas. F @K. A/udo meus %ilhos a su&erarem logo as triste4as &ara ue &ossam se dedicar a coisas melhores. F
@B. N)o acho ue uando a crian*a est( triste se/a uma o&ortunidade &ara lhe ensinar alguma coisa. F @. Acho ue uando a crian*a est( triste, ela est( dando uma ên%ase e9agerada ao lado negati'o da 'ida. F U. Yuando minha %ilha %ica 5ra'a, ela 'ira uma &este. F @. Im&onho limites rai'a de minha %ilha. F . Yuando meu %ilho %a4 manha, 0 &ara chamar aten*)o. F - A rai'a 0 uma emo*)o ue 'ale a &ena e9&lorar. F C. Muito da rai'a da crian*a 0 conseVência de sua imaturidade e %alta de discemimento. F C . Tento trans%ormar a irrita*)o de meu %ilho em anima*)o. F ocê de'e e9&ressar a rai'a ue sente. F K. Yuando minha %ilha est( triste, 0 uma o&ortunidade de a&ro9ima*)o. F B. !rian*a realmente uase n)o tem moti'o &ara %icar irritada. F . Yuando meu %ilho est( triste, tento a/ud(-lo a in'estigar as causas de sua triste4a. F U. Yuando meu %ilho est( triste, me mostro com&reensi'a. F @. Yuero ue meu %ilho 'i'endo a triste4a. F . O im&ortante 0 desco5rir &or ue a crian*a est( triste. F . A in%>ncia 0 uma 0&oca de alegria, n)o uma 0&oca &ara sentir triste4a nem irrita*)o. F C. Yuando minha %ilha est( triste, a gente senta e con'ersa so5re a triste4a. F . Yuando meu %ilho est( triste, tento a/ud(-lo a desco5rir &or ue ele est( com auela sensa*)o. F S. Yuando meu %ilho est( irritado, 0 uma o&ortunidade de a&ro9ima*)o. F K. Yuando meu %ilho est( irritado, dedico um &ouco de tem&o a ele e a 'i'enciar este sentimento. F B. Yuero ue meu %ilho 'i'endo a ira. F . Acho ue s 'e4es 0 5om a crian*a sentir rai'a. F CU. O im&ortante 0 desco5rir &or ue a crian*a est( irritada. F
C@. Yuando ela %ica triste, digo ue 0 melhor ela n)o desen'ol'er o mau gênio. F CS C. Yuando meu %ilho est( triste, tenho medo de ue ele desen'ol'a uma &ersonalidade negati'a. F C. N)o estou tentando ensinar a meu %ilho nada em &articular so5re a triste4a. F CC. 2e h( uma li*)o ue eu &ossa dar so5re a triste4a, 0 ue n)o h( nada de mau em e9&ress(-la. F C. N)o sei se se &ode %a4er alguma coisa &ara mudar a triste4a. F CS. N)o h( nada ue se &ossa %a4er &or uma crian*a triste al0m de lhe o%erecer consolo. F CK. Yuando meu %ilho est( triste, tento mostrar-lhe ue o amo em ualuer condi*)o. F CB. Yuando minha %ilha est( triste, n)o sei 5em o ue ela uer ue eu %a*a. F C. N)o estou tentando 'erdadeiramente ensinar a meu %ilho nada em &articular so5re a rai'a. F U. 2e h( uma li*)o ue eu &ossa dar so5re a rai'a, 0 ue n)o h( nada de mau em e9&ress(la. F @. Yuando meu %ilho est( irritado, tento entender seu estado de es&8rito. F . Yuando minha %ilha est( irritada, tento mostrar-lhe ue a amo em ualuer condi*)o. F . Yuando meu %ilho est( irritado, n)o sei 5em o ue ele uer ue eu %a*a. F C. Meu %ilho tem mau gênio e isso me &reocu&a. F . Acho ue 0 errado uma crian*a mani%estar rai'a. F S. Yuem tem rai'a n)o tem controle. F K. ?ma crian*a mani%estando a rai'a 0 a mesma coisa ue um ataue de mau gênio. F B. A crian*a se irrita &ara %a4er o ue uer. F CK . Yuando meu %ilho se irrita, tenho medo de suas tendências destruti'as. F SU. 2e 'ocê &ermite ue a crian*a se irrite, ela 'ai &ensar ue sem&re 'ai &oder %a4er o ue uer. F S@. A crian*a irritada est( sendo desres&eitosa. F
S. !rian*a 0 muito engra*ada uando %ica irritada. F S. A rai'a em geral atra&alha meu discemimento e eu %a*o coisas das uais me arre&endo. F SC. Yuando meu %ilho est( irritado, 0 hora de resol'er um &ro5lema. F S. Yuando meu %ilho %ica irritado, acho ue 0 hora de lhe dar umas &almadas. F SS. Yuando meu %ilho %ica irritado, meu o5/eti'o 0 %a4ê-lo &arar. F SK. N)o dou muita 5ola &ara rai'a de crian*a. F SB. Yuando meu %ilho est( irritado, em geral n)o le'o a coisa muito a s0rio. F S. Yuando estou irritada, sinto como se %osse e9&lodir. F KU. A rai'a n)o le'a a lugar nenhum. F K@. = e9citante &ara a crian*a mani%estar rai'a. F K. A rai'a da crian*a 0 im&ortante. F K. A crian*a tem o direito de sentir rai'a. F KC. Yuando minha %ilha est( 5ra'a, eu sim&lesmente descu5ro o ue a est( dei9ando 5ra'a. F K. = im&ortante a/udar a crian*a a desco5rir o ue a irritou. F KS. Yuando minha %ilha se irrita comigo, &ensoR N)o estou uerendo ou'ir isso. F CB KK. Yuando meu %ilho est( irritado, &ensoR 2e ao menos ele ti'esse /ogo de cintura.... F KB. Yuando minha %ilha est( irritada, &ensoR Por ue ela n)o &ode aceitar as coisas como elas s)o3. F K. Yuero ue meu %ilho %iue com rai'a, &ara se de%ender. F BU. N)o dou muita 5ola &ara a triste4a do meu %ilho. F B@. Yuando minha %ilha est( irritada, uero sa5er o ue ela est( &ensando. F !omo inter&retar suas res&ostas 2im&listaR 2ome o n7mero de 'e4es ue 'ocê res&ondeu 'erdadeiro entre os itensR @, , S, K, , @, @, @C, @, @K, @B, @, C, , B, , C, S, SS, SK, SB, KS, KK, KB, BU.
i'ida o total &or . Este 0 seu coe%iciente 2im&lista. esa&ro'ados 2ome o n7mero de 'e4es ue 'ocê res&ondeu 'erdadeiro entre os itensR , C, , B, @U, @@, U, @, , C@, C, C, , S, K, B, , SU, S@, S, S, S, KU. i'ida o total &or . Este 0 seu coe%iciente esa&ro'ador. "aisse4-FaireR 2ome o n7mero de 'e4es ue 'ocê res&ondeu 'erdadeiro entre os itensR S, CC, C, CS, CK, CB, C, U, , . i'ida o total &or @U. Este 0 seu coe%iciente "aisse4Faire. C Pre&arador EmocionalR 2ome o n7mero de 'e4es ue 'ocê res&ondeu 'erdadeiro entre os itensR @S, , K, , U, @, , C, , S, K, B, , CU, @, SC, K@, K, K, KC, K, K, B@. i'ida o total &or . Este 0 seu coe%iciente do Pre&arador emocional. Agora com&are seus uatro coe%icientes. O mais alto indica sua tendência dominante. Olhe ent)o &ara a lista a seguir ue resume as caracter8sticas 5(sicas de cada estilo e e9&lica como cada um a%eta a crian*a. A&6s a lista, 'ocê encontrar( descri*:es mais a&ro%undadas de cada um dos estilos. Estes &er%is %oram e9tra8dos de nossas entre'istas metaemocionais com &ais de crian*as entre uatro e cinco anos e de relatos de &ais e m)es em gru&os de &ais ue dirigi 5aseado nestas &esuisas. Enuanto lê, &ense em intera*:es com seus %ilhos, anotando auelas ue lhe &arecerem semelhantes ou di%erentes do seu estilo &arental. ocê &ode tam50m dese/ar &ensar em suas e9&eriências in%antis com seus &ais. Estas lem5ran*as &odem a/udar 'ocê a a'aliar seus &ontos %racos e %ortes como m)e ou &ai. Pense no modo como eram &erce5idas as emo*:es em sua casa. !omo sua %am8lia encara'a a emo*)o3 Trata'a os momentos de triste4a e irrita*)o como acontecimentos naturais3 A %am8lia &ara'a &ara ou'ir um mem5ro ue esti'esse in%eli4, com medo ou irritado3 As &essoas a&ro'eita'am momentos assim &ara m ani%estar ue se a&oia'am mutuamente, &ara o%erecer orienta*)o e a/udar umas s outras a resol'er &ro5lemas3 Ou se considera'a sem&re a rai'a destruti'a, o medo co'ardia e a triste4a mani%esta*)o de auto&iedade3 Os sentimentos eram escondidos ou descartados sim&listamente como im&roduti'os, %r8'olos, &erigosos ou autocom&lacentes3 "em5re-se de ue muitas %am8lias encaram a emo*)o do uma %orma am58gua, ou se/a, sua atitude em rela*)o e9&ress)o emocional &ode 'ariar de&endendo da emo*)o ue esti'er sendo e9&ressada. Os &ais &odem achar, &or e9em&lo, ue, uma 'e4 ou outra, a triste4a 0 aceit('el, mas as e9&ress:es de rai'a s)o inadeuadas ou &erigosas. Por outro lado, &odem aceitar a c6lera dos %ilhos &or nela 'erem uma atitude a%irmati'a, mas considerar ue medo e triste4a s)o co'ardia e criancice. Al0m disso, U
a %am8lia &ode ter &adr:es di%erentes &ara cada um de seus mem5ros. Algumas, &or e9em&lo, aceitam um %ilho como mau gênio e uma %ilha de&ressi'a, &or0m n)o o contr(rio. 2e, a&6s ler so5re os di%erentes estilos &arentais, 'ocê identi%icar as&ectos de seu relacionamento como seu %ilho ue dese/a mudar, &ro'a'elmente 'ai se interessar &elos conselhos do !a&8tulo . Este ca&8tulo o%erece in%orma*:es detalhadas so5re os cinco &assos ue constituem o tra5alho de &re&ara*)o emocional. Yuatro Estilos Parentais O2 PAI2 2IMP"I2TA2 f n)o d)o im&ort>ncia aos sentimentos da crian*aL f ignoram os sentimentos da crian*aL f uerem ue as emo*:es negati'as da crian*a desa&are*am logoL f costumam tentar distrair a crian*a &ara %a4ê-la esuecer as emo*:esL f s)o ca&a4es de ridiculari4ar ou %a4er &ouco das emo*:es da crian*aL f acham ue os sentimentos da crian*a s)o irracionais e, &ortanto, n)o contamL f demonstram &ouco interesse no ue a crian*a est( tentando comunicarL f &odem ser inca&a4es de &erce5er as &r6&rias emo*:es e as dos outrosL f sentem-se constrangidos, assustados, ansiosos, a5orrecidos, magoados ou es&antados com as emo*:es da crian*aL f temem descontrolar-se emocionalmenteL f d)o mais im&ort>ncia su&era*)o ue ao signi%icado das emo*:esL f acham ue as emo*:es negati'as s)o &re/udiciais ou t69icasL f acham ue %icar &ensando nas emo*:es negati'as s6 'ai &iorar as coisasL f n)o sa5em o ue %a4er com as emo*:es da crian*aL f 'êem as emo*:es da crian*a como uma e9igência &ara consertar as coisasL f acham ue as emo*:es negati'as mostram ue a crian*a est( desa/ustadaL @ f acham ue as emo*:es negati'as da crian*a de&:em contra seus &aisL f minimi4am os sentimentos da crian*a, desmerecendo os acontecimentos ue causaram a emo*)oL
f n)o tentam resol'er o &ro5lema com a crian*aL acham ue os &ro5lemas se resol'em com o tem&o. E%eitos deste estilo so5re a crian*a,. Ela a&rende ue seus sentimentos s)o errados, im&r6&rios, inadeuados. Pode a&render ue h( algo intrinsecamente errado com ela &or causa do ue ela sente. Pode ter di%iculdade em regular as &r6&rias emo*:es. O2 PAI2 E2AP#OAO#E2 f demonstram muitas das atitudes dos &ais sim&listas, mas de uma %orma mais negati'aL f /ulgam e criticam a e9&ress)o emocional da crian*aL f est)o &reocu&ados demais com a necessidade de controlar os %ilhosL f en%ati4am a o5ediência a 5ons &adr:es de com&ortamentoL f re&reendem, disci&linam ou castigam a crian*a &or mani%esta*:es de emo*)o, este/a a crian*a agindo mal ou n)oL f acham ue a mani%esta*)o de emo*:es negati'as de'e ter limite de tem&oL f acham ue as emo*:es negati'as &recisam ser controladasL f acham ue as emo*:es negati'as re%letem de%iciência de car(terL f acham ue a crian*a usa emo*:es negati'as &ara mani&ularL isso &ro'oca dis&uta &elo &oderL f acham ue as emo*:es en%rauecem as &essoasL as crian*as &recisam ser emocionalmente %ortes &ara so5re'i'erL f acham ue as emo*:es negati'as s)o im&roduti'as, uma &erda de tem&oL f 'êem as emo*:es negati'as es&ecialmente a triste4a como um 5em a ser &ou&adoL f &reocu&am-se 5astante com a o5ediência da crian*a autoridade. E%eitos deste estilo so5re a crian*aR Os mesmos ue os do estilo 2im&lista. O2 PAI2 "AI22E^-FAI#E f aceitam li'remente ualuer e9&ress)o de emo*)o &or &arte da crian*aL f recon%ortam a crian*a ue este/a e9&erimentando sentimentos negati'osL f uase n)o &rocuram orientar o com&ortamento da crian*aL f n)o orientam a crian*a so5re as emo*:esL f s)o &ermissi'os, n)o im&:em limitesL
f n)o a/udam a crian*a a resol'er &ro5lemasL f n)o ensinam crian*a m0todos &ara solucionar &ro5lemasL f acham ue &ouco se &ode %a4er a res&eito das emo*:es negati'as, a n)o ser a%ast(-lasL f acham ue administrar emo*:es negati'as 0 uma uest)o de hidr(ulicaL 5asta li5erar a emo*)o. E%eitos deste estilo so5re a crian*a. Ela n)o a&rende a regular as emo*:esL tem di%iculdade de se concentrar, de %a4er ami4ades, de se relacionar com outras crian*as. O2 P#EPA#AO#E2 EMO!IONAI2 f 'êem nas emo*:es negati'as uma o&ortunidade de intimidadeL f s)o ca&a4es de &erder tem&o com uma crian*a triste, irritada ou assustadaL n)o se im&acientam com a emo*)oL f &erce5em e 'alori4am as &r6&rias emo*:esL f 'êem nas emo*:es negati'as uma o&ortunidade im&ortante &ara agirem como educadoresL f s)o sens8'eis aos estados emocionais da crian*a, mesmo os sutisL f n)o %icam con%usos nem ansiosos com a e9&ress)o de emo*)o da crian*aL sa5em o ue &recisa ser %eitoL f res&eitam as emo*:es da crian*aL f n)o ridiculari4am nem %a4em &ouco das emo*:es negati'as da crian*aL f n)o di4em como a crian*a de'e se sentirL f n)o sentem ue &recisam resol'er todos os &ro5lemas &ara a crian*aL f usam os momentos de emo*)o &araR - escutar a crian*aL - demonstrar em&atia com &ala'ras tranuili4adoras e a%ei*)o - a/udar a crian*a a nomear a emo*)o ue ela est( sentindoL - orientar na regulamenta*)o das emo*:esL - im&or limites e ensinar mani%esta*:es aceit('eis da emo*)o - ensinar t0cnicas de solu*)o de &ro5lemas.
E%eitos deste estilo so5re a crian*a. Ela a&rende a con%iar em sentimentos, regular as &r6&rias emo*:es e resol'er &ro5lemas, auto-estima ele'ada, %acilidade de a&render e de se relacionar com &essoas. O2 PAI2 2IMP"I2TA2 #o5ert &ro'a'elmente se sur&reenderia ao 'er-se enuadrado na categoria de &ai sim&lista. A%inal, em entre'istas com nossa eui&e de &esuisa %icou e'idente ue ele adora a %ilha Jessica e &assa 5astante tem&o com ela. Yuando ela est( triste, ele %a4 o ue &ode &ara mim(-la, di4. - Ponho-a no colo e &ergunto se ela est( &recisando de alguma coisa. Yuer 'er tele'is)o3 Posso &egar um %ilme &ara 'ocê3 Yuer ir 5rincar l( %ora3 Eu tra5alho com ela &ara 'er se &osso consertar alguma coisa. ?ma coisa ue #o5ert n)o %a4, no entanto, 0 con%rontar a triste4a de sua %ilha diretamente. Ele n)o %a4 &erguntas como !omo 'ocê est( sentindo, Jessica3 ocê est( meio triste ho/e3. Porue ele acredita ue %ocali4ar sentimentos incon%ort('eis 0 o mesmo ue regar uma her'a daninha. 2er'e a&enas &ara dei9(-la mais 'i*osa e &emiciosa. muitos &ais, #o5ert teme ue sentimentos de rai'a ou triste4a &odem tomar conta de nossa 'idaL coisa ue ele n)o dese/a &ara si, e coisa certamente n)o dese/a &ara sua uerida %ilha. Tanto em minha &esuisa uanto no dia-a-dia, o5ser'o muitos &ais sim&listas como #o5ert. Tal'e4 o e9em&lo mais %alado recente se/a o da m)e de Jessica u5ro%% , a menina de sete anos cu/o monoi !essna caiu em a5ril de @S, uando ela tenta'a ser a mais /o'em a'i, a atra'essar os Estados ?nidos. 2egundo o Ne orD Times, a m)e de Jessica n)o &ermitia ue a %ilha usasse &ala'ras negati'as como me triste4a. C - As crian*as s)o destemidas - disse ela aos re&6rte res. - Este 0 o estado natural delas at0 os adultos come*arem a lhes incutir medo. A&6s o acidente %atal com Jessica, sua m)e %e4 a seguinte declara*)o re'ista TimeR - 2ei o ue as &essoas uerem. "(grimas. Mas n)o 'ou chorar. A emo*)o 0 antinatural. = uma coisa meio sus&eita. 2e era Jessica ou seu instrutor de '1due esta'a &ilotando uando o a'i)o caiu a&6s entrar numa tem&estade em 'oming, tal'e4 nunca %iue &ro'ado. Mas tal'e4 se a menina se sentisse li're &ara e9&ressar seus medos - uma emo*)o ue im&ediu ue &ilotos e9&erientes decolassem durante essa mesma tem&estade -, os adultos em tomo de Jessica &oderiam ter uestionado a sensate4 de seus atos e desistido dauela tentati'a. Tal'e4 a trag0dia &udesse ter sido e'itada. N)o admitir sentimentos negati'os 0 um &adr)o de com&ortamento ue muitos &ais sim&listas a&renderam na in%>ncia. Alguns, como Jim, %oram criados e m lares 'iolentos. Jim se lem5ra das 5rigas de seus &ais trinta anos atr(s e de como ele e os irm)os iam cada um &ara o seu uarto, uietinhos, %a4endo %or*a &ara agVentar auilo. Nunca %oram autori4ados a %alar so5re o &ro5lema dos &ais ou do ue esta'am sentindo, &ois, se o %i4essem, &odiam &ro'ocar mais ainda a c6lera do &ai. E agora ue est( casado e tem seus %ilhos, Jim continua a %ugir sem&re ue h( um ind8cio de con%lito ou so%rimento emocional. Est( at0 com di%iculdade de %alar com o %ilho de seis anos so5re &ro5lemas ue o menino 'em tendo na escola com um %an%arr)o ue se mete com ele. Jim gostaria de se a&ro9imar mais do %ilho, ou'ir seus &ro5lemas e a/ud(-lo a encontrar solu*:es, mas tem &ouca &r(tica de %alar so5re assuntos do cora*)o.
Por conseguinte, raramente inicia este ti&o de con'ersa, e o %ilho, sentindo o descon%orto do &ai, tam50m e'ita o assunto. Adultos criados &or &ais carentes ou rela&sos tam50m &odem ter di%iculdade &ara en%rentar as emo*:es dos %ilhos. Acostumados a %a4er o &a&el de 5om5eiro desde &euenos, estes &ais assumem a res&onsa5ilidade de consertar todos os &ro5lemas dos %ilhos, des%a4er todas as in/usti*as. Este 0 um tra5alho so5re-humano ue logo se toma massacranteL os &ais &assam a n)o en9ergar as coisas de ue os %ilhos realmente &recisam. ?ma m)e em nossos estudos, &or e9em&lo, esta'a estarrecida e arrasada com sua inca&acidade de consolar o %ilho ue tinha ue5rado o trator4inho &redileto. 2e n)o &odia consertar o 5rinuedo isto 0, tomar o mundo no'amente &er%eito &ara ele -, ela n)o sa5ia como a/ud(-lo nauela triste4a. auela triste4a, ela s6 ou'ia a e9igência de ue de'ia tomar o mundo melhor. N)o ou'ia a carência de con%o rto e de com&reens)o do menino. com o tem&o, &ais deste ti&o &odem come*ar a considerar todas as mani%esta*:es de triste4a e irrita*)o dos %ilhos como e9igências im&oss8'eis. 2entindo-se %rustrados ou mani&ulados, estes &ais reagem desconsiderando ou minimi4ando a agonia da crian*a. Tentam Te ntam diminuir o tamanho do &ro5lema, enca&sul(-lo e dei9(-lo de lado &ara ue &ossa ser esuecido. - 2e JeremZ entra e di4 ue um de seus amigos &egou o 5rinuedo dele, eu a&enas digoR 5om, n)o se &reocu&e, ele 'ai de'ol'er - e9&lica tom, um &ai ue estudamos. - Ou se ele di4 esse garoto me 5ateu, eu digoR e'e ter sido sem uerer.... Yuero ue ele a&renda a ter /ogo de cintura e a le'ar a 'ida dele. A m)e de JeremZ, JeremZ, Mariann, di4 ue tem uma atitude semelhante em rela*)o triste4a do %ilho. - ou sor'ete &ara ele %icar mais contente e esuecer o &ro5lema - di4 ela. Mariann e9&rime uma o&ini)o comum aos &ais sim&listasR crian*a n)o tem ue %icar triste, e, se est(, ela ou os &ais de'em ter algum &ro5lema &sicol6gico. - Yuando JeremZ est( triste, %ico triste &orue a gente uer achar ue os nossos %ilhos s)o %eli4es e a/ustados - /usti%ica. - Eu s6 n)o uero 0 'ê-lo &ertur5ado. Yuero ue ele este/a sem&re %eli4. Por costumarem dar mais 'alor alegria do ue a estados som5rios, muitos tomam-se mestres em %a4er &ouco das emo*:es negati'as dos %ilhos. Eles &odem tentar %a4er c6cegas numa crian*a triste, &or e9em&lo, ou ca*oar dos sentimentos negati'os de uma crian*a irritada. Podem %alar com sim&atia !adê auele sorrisinho &recioso3 ou &e/orati'amente Ah, illie, dei9e de ser t)o in%antil[ ue a crian*a ou'e a mesma - mensagemR 2ua a'alia*)o da situa*)o est( totalmente errada. 2eu /ulgamento n)o tem %undamento. ocê n)o &ode con%iar no ue seu cora*)o di4. Muitos &ais ue %a4em &ouco das emo*:es dos %ilhos /usti%icam sua atitude alegando ue, a%inal de contas, seus re5entos s)o a&enas crian*as. Os &ais sim&listas racionali4am esta indi%eren*a acreditando ue S as &reocu&a*:es da crian*a com um 5rinuedo ue5rado ou com &ol8tica de &laZground s)o insigni%icantes, es&ecialmente diante das grandes &reocu&a*:es de um adulto
com &ro5lemas como o desem®o, desem& rego, um casamento des%eito ou a d8'ida nacional. Al0m do mais, &onderam, crian*a s 'e4es 0 irracional. Yuando &erguntado como reagia triste4a da %ilha, um &ai &er&le9o res&onde ue sim&lesmente n)o reage. - ocê est( %alando de uma menina de uatro anos - argumenta. Os sentimentos de triste4a dela s 'e4es 5aseiam-se na %alta de com&reens)o do %uncionamento do mundo e, &ortanto, n)o têm muito 'alor &ara ele. - As rea*:es dela n)o s)o rea*:es adultas - e9&lica. Isso n)o de'e sugerir ue todos os &ais sim&listas care*am de sensi5ilidade. Na 'erdade, muitos s)o &ro%undamente a%etados &elo ue acontece com os %ilhos e est)o a&enas tendo a rea*)o natural n atural ue ualuer &ai ou m)e teria &ara &roteger a &role. Tal'e4 Tal'e4 achem ue as emo*:es negati'as s)o de certa %orma t69icas e n)o dese/am e9&or os %ilhos a uma coisa noci'a. N)o acham saud('el remoer emo*:es &or muito tem&o. Yuando &or'entura se dedicam a resol'er os &ro5lemas /unto com os %ilhos, %ocali4am mais o ue 0 &reciso &ara su&erar a emo*)o do ue a emo*)o &ro&riamente dita. 2arah, &or e9em&lo, esta'a &reocu&ada com a rea*)o da %ilha de uatro anos morte de seu &oruinho-da-8ndia. - Achei ue se me sentasse com ncia. Essas coisas acontecem, sa5e3 2eu &oruinho-da8ndia esta'a %icando 'elho. amos arran/ar um no'o. Em5ora essa atitude indi%erente de 2arah &ossa ter-lhe &ou&ado a ansiedade de lidar com o luto de ncia, &or ue estou me sentindo t)o mal3 Acho ue n)o &asso de um 5e5e4)o. E, %inalmente, alguns &ais sim&listas &arecem negar ou ignorar as emo*:es dos %ilhos receando ue a emo*)o ine'ita'elmente le'e ao descontrole. ocê h( de ou'ir &ais desse ti&o usando met(%oras ue igualam as emo*:es negati'as a elementos como %ogo, e9&losi'os ou tem&estades. Ele tem &a'io curto . Ela e9&lodiu comigo. Ele saiu 'entando de l(. K Esses s)o &ais ue, em crian*a, &odem ter tido &ouca a/uda &ara a&render a regular as emo*:es. Por isso, como adultos, uando est)o tristes, sentem ue ')o entrar numa de&ress)o intermin('el. Ou, uando est)o com rai'a, acham ue ')o &erder a ca5e*a e magoar algu0m.
2e Nicole acha ou n)o a situa*)o c1mica &arece irrele'ante &ara ncias antes de decidir se uma situa*)o &ede con%orto, cr8tica ou - em alguns casos - castigo. Joe e9&lica a coisa desta %ormaR - 2e TimmZ tem mesmo um 5om moti'o &ara estar de mau humor como, &or e9em&lo, estar com saudades da m)e &orue &o rue ela %oi &assar a noite %ora, &osso com&reender, ter um sentimento de em&atia &or ele e tentar anim(-lo. A5ra*o-o, /ogo-o &ara o ar, tento %a4ê-lo mudar de estado de es&8rito.
Mas se TimmZ est( a5orrecido &or uma ra4)o ue desagrade a Joe, digamos ue eu o tenha mandado ir descansar ou coisa assim, Joe 0 duro. Ele %ica triste s6 &orue uer ser uma &estinha, ent)o eu o ignoro ou lhe digo &ara tomar /eito. Joe /usti%ica sua distin*)o como uma %orma de disci&lina. - TimmZ tem ue a&render a n)o %a4er isso %icar triste &elo moti'o errado, ent)o eu digo a eleR Ei, %icar com &ena de 'ocê mesmo n)o 'ai le'(-lo a lugar nenhum. Muitos &ais desa&ro'adores inter&retam o choro dos %ilhos como uma %orma de mani&ula*)o e isso os incomoda. i4 uma m)eR - Yuando minha %ilha chora e %ica em5urrada 0 sem&re &ara chamar aten*)o. Enuadrar assim as l(grimas e as cenas de uma crian*a trans%orma as situa*:es emocionais numa dis&uta &elo &oder. Os &ais &odem &ensarR Meu %ilho est( chorando &orue uer alguma coisa de mim e, se eu n)o der isso a ele, 'ou ter ue agVentar mais choro, mais cenas e mais cara amarrada. 2entindo-se assim encurralado ou chantageado, a rea*)o do &ai 0 %icar com rai'a e castigar. !omo muitos &ais sim&listas, alguns &ais desa&ro'adores temem situa*:es emocionais &orue têm medo de &erder o controle das emo*:es. - N)o gosto de me irritar &orue sinto ue me descontrolo - di4 Jean, m)e de !ameron, de cinco anos. En%rentando uma crian*a re5elde, estes &ais sentem-se derra&ando &ara emo*:es e com&ortamentos ue descon%iam ocorrer em si &r6&rios. Nestas circunst>ncias, &odem-se sentir /usti%icados em castigar a crian*a &or me irritar. Jean e9&licaR - 2e !ameron come*a a gritar, eu digo a&enasR N)o uero sa5er dessa gritaria[. A8, se ele continuar, le'a umas &almadas. "inda, ue tem um marido de gênio 'iolento, teme 0 ue seu %ilho de uatro anos #oss %iue igual ao &ai. A%lita &ara sal'(-lo deste destino, ela &r6&ria reage com 'iolência. Yuando #oss se irrita, ele %ica chutando e gritando, ent)o 5ato nele &ara acalm(-lo, e9&lica. Tal'e4 se/a errado %a4er isso, mas eu n)o uero ue ele tenha mau gênio. o mesmo modo, alguns &ais re&reendem ou castigam os %ilhos &or demonstra*:es emocionais &ara ue eles %iuem dur:es. Meninos ue mani%estam medo ou triste4a s)o &articularmente 'ulner('eis a esse ti&o de tratamento de &ais desa&ro'adores ue acham ue a 'ida 0 dura e 0 melhor os %ilhos a&renderem a n)o ser %rou9os nem chor:es. Nos casos mais e9tremos, alguns &ais &arecem determinados a ensinar os %ilhos a n)o mani%estarem nenhum sentimento negati'o. - Ent)o a atZ est( triste - di4 um &ai sarcasticamente da %ilha. - 'ou %a4er o uê3 !6cegas no uei9o dela3 N)o acho ue isso se/a o ue a gente tem ue %a4er. Acho ue as &essoas têm ue tra5alhar os &r6&rios &ro5lemas. SU
Esse &ai adota uma atitude olho &or olho em rela*)o rai'a da %ilha - uando ela se irrita, ele se irrita. 2e atZ &erde a ca5e*a, #ichard reage dando-lhe umas &almadas ou uns cascudos. E'identemente, n)o nos de&aramos muito com essa desa&ro'a*)o t)o generali4ada e essas rea*:es t)o duras, mesmo entre os &ais desa&ro'adores. Foi mais comum os &ais serem desa&ro'a dores a&enas em certas circunst>ncias. Por e9em&lo, h( &ais ue &arecem 5astante tolerantes em rela*)o a emo*:es negati'as - desde ue o e&is6dio tenha uma dura*)o aceit('el. ?m &ai em nossos estudos realmente imagina um des&ertador. i4 ue tolera o mau gênio do %ilho at0 o des&ertador tocar. A8 0 hora de dar um 5asta nauilo a&licando-lhe a &uni*)o ue ele merece, ue 0 %icar de castigo, isolado da %am8lia. Alguns &ais desa&ro'am a e9&eriência dos %ilhos com emo*:es negati'as - so5retudo com a triste4a - &orue consideram ue 0 um des&erd8cio de energia. ?m &ai, ue se de%ine como %rio e realista, di4 ue n)o aceita a triste4a do %ilho. i4 ue 0 um tem&o in7til e n)o tra4 nada de construti'o. Alguns consideram a triste4a um 5em &recioso e %initoL se 'ocê gastar suas l(grimas com 5o5agens, n)o 'ai &oder chorar nas ocasi:es mais tristes da 'ida. Mas os &ais desa&ro'adores &odem medir a triste4a em l(grimas derramadas ou minutos gastos, ue o resultado 0 o mesmo - %ilhos ue a des&erdi*am. - igo ao !harleZ &ara &ou&ar a triste4a &ara coisas mais im&ortantes, como a morte de um cachorro - di4 Greg. - Perder um 5rinuedo ou rasgar a &(gina de um li'ro n)o s)o coisas ue mere*am ue a gente &erca tem&o chorando &or causa delas. Mas a morte de um 5icho, a8 sim, /( merece. com essa met(%ora o&erando na 'ida de uma %am8lia, 0 %(cil 'er como uma crian*a &ode ser castigada &or gastar triste4a com %utilidades. - E se seus &ais %oram negligenciados emocionalmente uando crian*as, &ode ser at0 ue tenham mais tendência a considerar a triste4a da crian*a um lu9o a ue s6 os emocionalmente &ri'ilegiados &odem se dar. Isso me %a4 lem5rar aren, uma m)e estudada &or n6s ue %oi a5andonada &elos &ais e educada &or &arentes. !arente de con%orto emocional na in%>ncia, aren agora tem &ouca toler>ncia com os &er8odos de 5ai9o astral da %ilha. H( muitos &ontos em comum entre o com&ortamento dos &ais sim&listas e o dos desa&ro'adores. e %ato, os mesmos &ais ue se S@ identi%icam como sim&listas num dia &odem achar ue est)o agindo mais como os desa&ro'adores no outro. Os %ilhos de &ais sim&listas e desa&ro'adores tam50m têm muita coisa em comum. Nossa &esuisa nos di4 ue os %ilhos de am5os os gru&os n)o conseguem con%iar no &r6&rio /ulgamento. 2em&re ou'indo ue seus sentimentos s)o in%undados, im&r6&rios ou in'(lidos, eles cresceram acreditando ue h( algo intrinsecamente errado com eles &or causa da maneira como se sentem. 2ua auto-estima %ica &re/udicada. Eles têm mais di%iculdade de a&render a regular as &r6&rias emo*:es e resol'er seus &ro5lemas. Têm mais &ro5lemas de concentra*)o, a&rendi4ado e relacionamento do ue as outras crian*as. Ademais, &odemos &resumir ue a crian*a ue 0 re&reendida, isolada, ue a&anha ou rece5e outra %orma de castigo &or e9&ressar seus sentimentos ca&ta a mensagem de ue a intimidade emocional 0 uma &ro&osta de alto risco. Pode acarretar humilha*)o, a5andono, so%rimento e a5uso. 2e ti'0ssemos uma escala &ara medir a inteligência emocional, o coe%iciente dessas crian*as, in%eli4mente, seria 5astante 5ai9o.
A tr(gica ironia destes resultados 0 ue os &ais ue desconsideram ou desa&ro'am as emo*:es dos %ilhos costumam %a4er isso com as melhores inten*:es. Tentando &roteger os %ilhos do so%rimento emocional, eles e'itam ou interrom&em situa*:es ue &ossam causar l(grimas e cenas. A t8tulo de %ormar homens resistentes, castigam os %ilhos &or mani%estarem seus medos e triste4as. A t8tulo de criar mulheres 5ondosas, estimulam as %ilhas a engolirem a rai'a e o%erecerem a outra %ace. Mas, no %im, essas estrat0gias todas aca5am sendo contra&roducentes, &orue a crian*a ue n)o tem chance de 'i'enciar suas emo*:es e de lidar 5em com elas %ica des&re&arada &ara en%rentar os desa%ios da 'ida. O2 PAI2 "AI22E^-FAI#E Ao contr(rio dos desa&ro'adores e dos sim&listas, alguns dos &ais estudados &or n6s mostraram aceitar ualuer emo*)o de seus %ilhos, ansiosos &ara acolher incondicionalmente ualuer sentimento mani%estado &or eles. !hamo esse estilo &arental de laisse4-%aire, ue em %rancês signi%ica dei9e ue %a*am. Estes &ais têm em&atia &or seus %ilhos e os %a4em sa5er ue est)o com eles em ualuer situa*)o. S O &ro5lema 0 ue o &ai ou a m)e laisse4-%aire costuma n)o ter condi*:es de, ou n)o se dis&or a, orientar os %ilhos so5re como lidar com as emo*:es negati'as. Estes &ais têm como %iloso%ia n)o se meter nos sentimentos dos %ilhos. Tendem a encarar a rai'a e a triste4a como uma uest)o de hidr(ulicaR dei9e seu %ilho desa5a%ar, ue seu tra5alho do &ai est( %eito. Os &ais laisse4-%aire &arecem n)o sa5er 5em como a/udar os %ilhos a a&renderem com as e9&eriências emocionais. N)o ensinam os %ilhos a resol'erem &ro5lemas e muitos cortam um do5rado &ara im&or limites de com&ortamento. Alguns &odem chamar estes &ais de su&er&ermissi'os &orue, em nome da aceita*)o incondicional, n)o %a4em nada com os %ilhos uando eles mani%estam suas emo*:es de %orma im&r6&ria ou descontrolada. A crian*a com rai'a %ica agressi'a, magoando os outros com &ala'ras e atos. A crian*a triste chora inconsol('el sem &erce5er como &ode se acalmar ou con%ortar. Em5ora tais e9&ress:es negati'as &ossam ser aceit('eis &ara os &ais, &ara a crian*a, ue tem muito menos e9&eriência de 'ida, &odem ser uma coisa assustadora, como entrar num 5uraco negro de so%rida emo*)o sem sa5er como esca&ar. Nossa &esuisa re'elou ue muitos &ais laisse4-%aire &arecem inseguros uanto ao ue ensinar aos %ilhos a res&eito da emo*)o. Alguns con%essam nunca ter &ensado muito no assunto. Outros e9&rimem uma 'aga sensa*)o de ue gostariam de dar algo mais aos %ilhos. Mas &arecem realmente n)o sa5er o ue os &ais &odem o%erecer al0m de amor incondicional. "ouann, &or e9em&lo, %ica realmente a%lita uando outra crian*a 0 m( com seu %ilho To5Z. - Ele %ica magoado e isso me magoa tam50m - di4 ela. Mas uando lhe &erguntam ual 0 a rea*)o dela com o %ilho, ela s6 consegue acrescentarR - Tento mostrar a ele ue o amo incondicionalmenteL ue ele 0 tudo &ara a gente. Em5ora essa in%orma*)o certamente se/a &ositi'a &ara To5Z, ela &ro'a'elmente n)o 'ai a/ud(lo muito na tare%a de consertar seu relacionamento com o coleguinha. !omo o estilo desa&ro'ador e o sim&lista, o laisse4-%aire &ode ser uma rea*)o dos &ais &r6&ria in%>ncia. 2allZ, cu/o &ai era %isicamente a5usi'o, n)o &odia e9&ressar sua rai'a e %rustra*)o uando crian*a.
S - Yuero ue meus %ilhos sai5am ue &odem gritar e 5errar o uanto uiserem - e9&lica. - Yuero ue sai5am ue se &ode di4er %ui e9&lorado e n)o gostei. No entanto, 2allZ admite ue muitas 'e4es sente-se %rustrada como m)e e &erde a &aciência. - Yuando #achel %a4 alguma coisa errada, eu gostaria de &oder di4erR Isso n)o %oi uma id0ia das melhoresL uem sa5e a gente de'ia tentar alguma coisa di%erente. Mas o ue acontece 0 ue ela muitas 'e4es se 'ê aos 5erros com #achel - s 'e4es at0 lhe 5atendo. - e/o ue minha &aciência se esgotou e 0 a 7nica coisa ue %unciona - lamenta. AmZ, outra m)e, lem5ra de ter uma grande sensa*)o de melancolia em crian*a - uma e9&eriência ue ela agora sus&eita ue %osse de&ress)o cl8nica. - Acho ue era causada &or medo - lem5ra - e tal'e4 %osse sim&lesmente o medo de ter a emo*)o. 2e/a ual %or a origem, AmZ n)o lem5ra ue hou'esse nenhum adulto dis&osto a %alar com ela so5re o ue ela sentia. Ao contr(rio, a 7nica coisa ue ou'ia era a ordem &ara ue ela mudasse de atitude. - As &essoas 'i'iam me di4endo 2orria[, o ue eu o dia'a. !onseVentemente, ela a&rendeu a esconder a triste4a, a se retrair. Mais tarde, %icou com mania de correr, encontrando no e9erc8cio solit(rio um al8'io &a ra a de&ress)o. Agora ue tem dois %ilhos, AmZ &erce5e ue um deles tem o mesmo ti&o de triste4a recorrente e se identi%ica &ro%undamente com ele. - Ale9 di4 ue sente uma coisa engra*ada, ue 0 e9atamente o ue eu em menina. #esol'ida a n)o e9igir sorrisos de Ale9 uando ele est( de&rimido, ela lhe di4R - 2ei como 'ocê est( se sentindo &orue eu me sentia assim tam50m. No entanto, 0 di%8cil &ara AmZ %icar com Ale9 uando ele est( mal Yuando lhe &erguntamos como reage uando Ale9 mani%esta triste4a, ela res&ondeR 'ou correr. Na 'erdade, a8 ela %oge, dei9ando o %ilho &assar &elo mesmo so%rimento ue ela &assa'a em crian*a. Ale9 %ica entregue SC &r6&ria ansiedade e ao &r6&rio medoL sua m)e n)o est( &or &erto &ara lhe o%erecer a&oio emocional. O ue causam nos %ilhos estes &ais laisse4-%aire, ue os aceitam, mas n)o os &re&aram3 In%eli4mente, nada de &ositi'o. #ece5endo t)o &ouca orienta*)o dos adultos, estas crian*as n)o a&rendem a regular as &r6&rias emo*:es. Muitas 'e4es n)o sa5em se acalmar uando irritadas, tristes ou &ertur5adas, o ue toma di%8cil &ara elas
a&render coisas no'as. !onseVentemente, estas crian*as n)o se saem 5em na escola. E cortam um do5rado maior ainda &ara ca&tar insinua*:es sociais, o ue signi%ica ue &odem ter di%iculdade em desen'ol'er ami4ades. Mais uma 'e4, a ironia 0 65'ia. com a &ostura de aceitar ualuer coisa, os &ais laisse4-%aire têm a inten*)o de dar aos %ilhos todas as o&ortunidades de %elicidade. Mas, como os %ilhos n)o rece5em deles nenhuma orienta*)o so5re como lidar com emo*:es di%8ceis, aca5am na mesma situa*)o ue os %ilhos dos &ais desa&ro'adores ou sim&listas - com uma inteligência emocional de%iciente, des&re&arados &ara o %uturo. O2 P#EPA#AO#E2 EMO!IONAI2 Em alguns as&ectos, os &ais &re&aradores emocionais s)o &arecidos com os &ais laisse4-%aire. Am5os os gru&os &arecem aceitar incondicionalmente os sentimentos dos %ilhos. Nenhum tenta ignorar ou negar esses sentimentos. Tam&ouco menos&re4am ou ridiculari4am os %ilhos uando eles e9&ressam suas emo*:es. H(, &or0m, uma di%eren*a %undamental entre os dois gru&os. Os &re&aradores emocionais orientam os %ilhos atra'0s do mundo da emo*)o. Eles transcendem a aceita*)o &ara re&rimir atitudes ue /ulgam im&r6&rias e ensinam os %ilhos a regular seus sentimentos, encontrar meios a&ro&riados &ara e9tra'as(-los e resol'er os &ro5lemas. Nossos estudos mostraram ue os &ais &re&aradores emocionais s)o altamente conscientes de suas emo*:es e dauelas de seus entes ueridos. Ademais, reconhecem ue todas elas - at0 as ue normalmente s)o consideradas negati'as, como a triste4a, a rai'a e o medo - &odem ser 7teis de alguma %orma. ?ma m)e, &or e9em&lo, contou como a irrita*)o com a 5urocracia le'ou-a a escre'er cartas de &rotesto. ?m &ai %alou da S irrita*)o da es&osa como uma %or*a criati'a ue lhe d( energia &ara estar sem&re in'entando o ue %a4er em casa. At0 a melancolia 0 'ista so5 um &risma &ositi'o. - Yuando me sinto triste, /( sei ue tenho ue ir mais de'agar e &restar aten*)o ao ue est( acontecendo na minha 'ida, &ara 'er o ue est( %altando - di4 an. Ele tam50m age dessa maneira em seu relacionamento com a %ilha. Em 'e4 de desa&ro'ar ou tentar acalmar os sentimentos de Jenni%er, ele encara os momentos de triste4a da menina como o&ortunidades de se a&ro9imar dela. - = um momento em ue &osso %icar a5ra*ado com ela, con'ersando, e dei9ar ue ela desa5a%e. ?ma 'e4 ue &ai e %ilha entram na mesma sintonia, Jenni%er tam50m tem a o&ortunidade de a&render mais so5re suas emo*:es e so5re seu relacionamento com as &essoas. - No'enta &or cento das 'e4es ela n)o sa5e e9atamente ual 0 a causa do ue est( sentindo di4 an. - Ent)o eu tento a/ud(-la a identi%icar seus sentimentos... e&ois con'ersamos so5re o ue %a4er da &r69ima 'e4, como lidar com uma coisa ou outra. Muitos &ais &re&aradores emocionais mani%estaram ue 'alori4am a emoti'idade dos %ilhos como algo ue indica uma identidade entre os res&ecti'os 'alores. ?ma m)e descre'eu como se sentiu grati%icada uando a %ilha chorou ao assistir a um &rograma triste na tele'is)o.
- Achei isso 5om &orue me %e4 sentir ue ela tem cora*)o, ue n)o se im&orta s6 consigo mesmaL ela se im&orta com os outros. Outra m)e contou como %icou orgulhosa al0m de sur&resa uando sua %ilha de uatro anos retrucou, a&6s ser re&reendidaR - N)o gosto desse tom de 'o4, mam)e[ - disse a garotinha. - Yuando 'ocê %ala assim, machuca os meus sentimentos[ A&6s recu&erar-se da sur&resa, ela %icou encantada com a %irme4a da %ilha e gostou de 'er ue a menina usaria a rai'a &ara im&or res&eito. Tal'e4 &or 'erem o lado &ositi'o das emo*:es negati'as dos %ilhos, estes &ais se/am mais &acientes uando a crian*a est( irritada, triste ou com medo. Parecem dis&ostos a &erder tem&o com uma crian*a chorosa ou agitada, ou'indo o ue a &reocu&a, identi%icandose com ela, dei9ando ue ela mani%este sua rai'a, ou a&enas chore at0 ue a coisa &asse. SS A&6s escutar o %ilho
situa*:es emocionalmente carregadasL sa5em ue a crian*a necessita desse ti&o de e9&eriência &ara a&render a regular as &r6&rias emo*:es. SK Margaret, &or e9em&lo, 'em estudando como agir com o %ilho
solid(rios e carinhosos ue a&are*am &ara dar a&oio aos ue est)o tristes. A crian*a a&rende ue com&artilhar a triste4a &ode dei9ar as &essoas mais 8ntimas e mais unidas. Yuando di4em ou %a4em coisas ue magoam seus %ilhos - o ue, o5'iamente, s 'e4es acontece em todas as %am8lias -, os &ais &re&aradores emocionais n)o têm 'ergonha de &edir descul&as. Yuando est)o tensos, &odem reagir sem &ensar, o%endendo de alguma %orma a crian*a ou %alando num tom de 'o4 agressi'o. "amentando tais atitudes, de&ois &edem descul&as aos %ilhos e &rocuram tirar li*:es dauele incidente, ue &ode assim 'ir a &ro&orcionar mais uma o&ortunidade de intimidade. Es&ecialmente se eles se dis&userem a di4er crian*a como se sentiram na hora e a con'ersar so5re como &oder)o lidar melhor com situa*:es semelhantes no %uturo. Isso %a4 com ue o &ai ou a m)e, mais uma 'e4, mostre ao %ilho %ormas de lidar com sentimentos desagrad('eis como cul&a, arre&endimento e triste4a. O tra5alho de &re&ara*)o emocional 0 com&at8'el com %ormas &ositi'as de disci&lina ue &retendem de%inir &ara a crian*a o ue &ode acontecer se ela agir mal. e %ato, &ais ue %a4em este tra5alho &odem 'eri%icar ue os &ro5lemas de com&ortamento diminuem medida ue a %am8lia 'ai %icando mais 'ontade com o modo de tra5alhar. Isso &ode acontecer &or '(rios moti'os. Primeiro, &orue os &ais &re&aradores emocionais costumam reagir com os %ilhos uando os sentimentos ainda se encontram em n8'el de intensidade 5ai9o. Em outras &ala'ras, os >nimos n)o &recisam se e9altar S demais &ara ue a crian*a rece5a a aten*)o ue dese/a. com o tem&o, estas crian*as se con'encem de ue os &ais as com&reendem, se identi%icam com elas e se im&ortam com o ue lhes acontece na 'ida. Elas n)o &recisam %a4er cenas &ara sentir o interesse dos &ais. 2egundo, se a crian*a tem &re&aro emocional desde cedo, ela a&rende a se acalmar e 0 ca&a4 de conser'ar a tranVilidade uando est( so5 tens)o, o ue tam50m a toma menos &redis&osta a agir mal. Terceiro, os &ais &re&aradores emocionais n)o desa&ro'am as emo*:es dos %ilhos, &or isso e9istem menos &ontos de atrito. Em outras &ala'ras, a crian*a n)o 0 re&reendida a&enas &or chorar &or causa de uma desilus)o ou &or e9&ressar rai'a. Os &ais &re&aradores emocionais, &or0m, im&:em limites e transmitem aos %ilhos mensagens claras e consistentes so5re o ti&o de com&ortamento ue 0 correto e o ue n)o 0. Yuando a crian*a conhece as regras e com&reende as conseVências da transgress)o, %ica menos &ro&ensa a se com&ortar mal. E, Finalmente, este estilo &arental %ortalece o '8nculo emocional entre &ais e %ilhos, de modo ue os %ilhos %icam mais sens8'eis s solicita*:es dos &ais. Estas crian*as consideram os &ais como seus con%identes e aliados. Yuerem agrad(-los. N)o uerem dece&cion(-los. ?ma m)e conta como isso %uncionou uando sua %ilha de oito anos ®ou uma mentira. 2u4anne encontrou um 5ilhete maldoso so5re outra crian*a no meio do material escolar da %ilha. Em5ora o nome de sua %ilha "aura n)o %igurasse no 5ilhete, era e'idente ue tinha sido escrito com a letra dela. Yuando 2u4anne inter&elou a %ilha a esse res&eito, ela se esui'ou e negou terminantemente, mas 2u4anne sa5ia ue "aura esta'a mentindo. O incidente incomodou 2u4anne durante dias, e ela sentiu ue a %ilha /( n)o era t)o inocente uanto ela imagina'a e esta'a &erdendo a sua con%ian*a. Finalmente, 'iu ue tinha de inter&elar a %ilha no'amente, desta 'e4 di4endo o ue sentia dauilo tudo.
- 2ei ue 'ocê est( mentindo so5re o 5ilhete - disse 2u4unne, diretamente e com %irme4a - e %ico muito dece&cionada com isso, muito triste. Acho 'ocê uma &essoa honesta, mas agora sei ue est( mentindo. Yuero ue sai5a ue uando esti'er &ronta &ara me di4er a 'erdade, 'ou escut(-la e &erdo(-la. Hou'e um silêncio de dois minutos antes ue "aura %icasse com os olhos mare/ados de l(grimas. - Menti so5re o 5ilhete, mam)e - solu*ou ela. KU A&6s esta con%iss)o, 2u4anne a5ra*ou-a e as duas ti'eram uma longa con'ersa so5re o teor do 5ilhete, a crian*a a uem se destina'a e como "aura &odia resol'er seu con%lito com a menina. 2u4anne tam50m reiterou %ilha como acha'a ue a sinceridade era im&ortante &ara o relacionamento das duas. Ao ue 2u4anne sai5a, "aura nunca mais tomou a lhe mentir. Yuando os %ilhos sentem-se emocionalmente ligados aos &ais e os &ais usam este elo &ara a/ud(-los a regular seus sentimentos e resol'er seus &ro5lemas, as conseVências s)o 5oas. !omo %oi dito antes, nossos estudos mostram ue crian*as com &re&aro emocional têm melhor desem&enho acadêmico, s)o mais saud('eis e mais soci('eis. Têm menos &ro5lemas de com&ortamento e se recu&eram mais %acilmente de e9&eriências tristes. A crian*a emocionalmente inteligente est( &re&arada &ara lidar com os riscos e os desa%ios %uturos. K@ !APQT?"O O2 !IN!O PA22O2 F?NAMENTAI2 A P#EPA#AWXO EMO!IONA" "EM<#O O IA EM ue desco5ri como a &re&ara*)o emocional &odia %uncionar com minha %ilha, Moriah. Ela esta'a com dois anos, e 'olt('amos de uma tem&orada em casa de &arentes no outro e9tremo do &a8s. No a'i)o, entediada, cansada e mal-humorada, Moriah me &ediu ^e5ra, seu 5icho de &el7cia e o5/eto calmante &redileto. In%eli4mente, &or distra*)o &usemos o 5icho numa mala ue %oi des&achada com a 5agagem. - 2into muito, uerida, mas agora a gente n)o 'ai &oder &egar o ^e5ra. Ele est( numa malona grande em outro lugar aui no a'i)o - e9&liuei. - Eu uero o ^e5ra - choramingou ela sentida. - Eu sei, meu amor. Mas o ^e5ra n)o est( aui. Ele est( no 5agageiro l( em5ai9o e o &a&ai s6 'ai &oder &eg(-lo uando a gente desem5arcar. 2into muito. - Eu uero o ^e5ra[ Eu uero o ^e5ra[ - gemeu ela no'amente. A8 come*ou a chorar, contorcendo-se na cadeira e tentando alcan*ar uma sacola no ch)o de onde 'iu ue eu ha'ia tirado uns 5iscoitos. - 2ei ue 'ocê uer o ^e5ra - eu disse, sentindo a &ress)o su5ir. - Mas ele n)o est( nessa sacola. Ele n)o est( aui e eu n)o &osso %a4er nada. Olhe, ue tal a gente ler umas hist6rias do Emie - sugeri, &rocurando um de seus li'ros de %iguras &rediletos. - o Emie n)o[ - choramingou ela, agora irritada. - Eu uero o ^e5ra. E agora. K
\uela altura, os &assageiros, os comiss(rios e minha mulher, do outro lado do corredor, /( me olha'am com auela cara de %a*a alguma coisa. Olhei &ara Moriah, ue esta'a ru5ra de rai'a, e imaginei o uanto ela de'ia estar a5orrecida. A%inal, eu n)o era auele ue &odia &re&arar um sandu8che de manteiga de amendoim uando ela &edia3 A&ertar um 5ot)o da te'ê e %a4er a&arecerem uns dinossauros ro9os enormes3 Por ue esta'a lhe sonegando o 5rinuedo %a'orito3 N)o entendia o uanto ela esta'a uerendo auele 5rinuedo3 2enti-me mal. A8 &erce5iR n)o &odia lhe dar o ^e5ra, mas &odia lhe o%erecer o ue ha'ia de melhor de&ois disso - o con%orto do &ai. - ocê ueria o ^e5ra agora - disse-lhe eu. - Yueria - disse ela tristonha. - E 'ocê est( 5ra'a &orue a gente n)o &ode ir 5usc(-lo &ara 'ocê. - Estou. - ocê ueria o ^e5ra nesse minuto - insisti, enuanto ela me olha'a com curiosidade, meio es&antada. - Yueria - resmungou ela. - Eu uero ele agora. - ocê est( cansada, e sentir o cheirinho do ^e5ra e %icar a5ra*ada com ele seria 6timo. Yuem dera ue a gente esti'esse com ele aui &ara 'ocê se a5ra*ar com ele. E melhor ainda, uem dera ue a gente &udesse le'antar dessas cadeiras e &rocurar uma cama grande e macia com todos os seus 5ichos e tra'esseiros &ara a gente deitar. - = - concordou ela. - A gente n)o &ode &egar o ^e5ra &orue ele est( em outro lugar aui no a'i)o - disse eu. - Por isso 'ocê est( contrariada. - = - sus&irou ela. - 2into muito - disse eu, 'endo o rosto dela se descontrair. Ela recostou a ca5e*a na &oltrona. #eclamou mais algumas 'e4es 5ai9inho, mas %oi se acalmando. Em &oucos minutos, dormia. Em5ora ti'esse a&enas dois anos, Moriah sa5ia e9atamente o ue ueria - seu ^e5ra. Ao &erce5er ue era im&oss8'el o5tê-lo, n)o uis sa5er de minhas descul&as, meus argumentos, minhas con'ersas. Minha aceita*)o, &or0m, era outra hist6ria. esco5rir ue eu com&reendia o ue ela esta'a sentindo &arece ue a dei9ou melhor. Para mim, %oi uma &ro'a inesuec8'el do &oder da em&atia. KC EMPATIAR A
%alando mal das &essoas ou das coisas. E 'ocê, sendo a&enas uma crian*a, conclui ue seus &ais têm ra4)o. Yuem tem mau humor 0 mau. Ent)o 'ocê %a4 o ue &ode &ara n)o dece&cion(-los. O &ro5lema 0 ue est( sem&re lhe acontecendo alguma coisa ue toma &raticamente im&oss8'el ue 'ocê mantenha essa %achada alegre. 2ua irm)4inha entra no seu uarto e destr6i sua cole*)o de gi5is. 2ua situa*)o se com&lica na escola &or uma coisa ue 'ocê n)o %e4 e seu melhor amigo dei9a ue 'ocê le'e a cul&a. Todos os anos, 'ocê entra no concurso de ciências, e, todos os anos, seu &ro/eto %alha. e&ois hou'e auelas terr8'eis %0rias em %am8lia ue mam)e e &a&ai &assaram meses anunciando. No %im das contas, essas %0rias &raticamente se resumiram a uma intermin('el 'iagem de carro, ou'indo mam)e &erder o %1lego diante de cen(rios deslum5rantes enuanto &a&ai %ica'a o tem&o todo criando aulas so5re localidades hist6ricas %ascinantes. Mas estas coisas n)o de'em a%et(-lo. 2e 'ocê chamar sua irm)4inha de no/entinha, sua m)e di4R !laro ue 'ocê n)o &ensa isso[. Fala so5re o incidente na escola e seu &ai di4-, ocê de'e ter %eito alguma coisa &ara &ro'ocar a &ro%essora. O &ro/eto de ciências %racassa3 Esue*a. Ano ue 'em 'ocê 'ai se dar m elhor. E as %0rias em %am8lia3 Nem %ale nisso. e&ois do dinheir)o todo ue seu &ai e eu gastamos &ara le'ar 'ocês a ?tah... Ent)o, de&ois de algum tem&o, 'ocê a&rende a %icar calado. 2e chega da escola com um &ro5lema, sim&lesmente 'ai &ara o uarto e %a4 uma cara alegre. N)o h( necessidade de incomodar mam)e e &a&ai. Eles odeiam &ro5lemas. No /antar, seu &ai &erguntaR - !omo %oi ho/e na escola3 -
Negar as &r6&rias emo*:es nem sem&re 0 %(cil, mas 0 &oss8'el a &essoa a&rende a in'entar outras coisas &ara n)o &ensar nelas. !omer s 'e4es a/uda a re&rimir sentimentos inc1modos. Tele'is)o e '8deo game s)o 6timas distra*:es &ara uem uer esuecer algum &ro5lema. E es&ere s6 mais uns dois anos ue 'ocê 'ai ter idade &ara arran/ar umas distra*)o de 'erdade. Enuanto isso, 'ocê %a4 o &oss8'el &ara conser'ar sua a&arência satis%eita, dei9ar seus &ais contentes e manter tudo so5re controle. Mas e se as coisas %ossem di%erentes3 E se 'ocê %osse criado numa %am8lia em ue a &rioridade, em 'e4 de alegria, %osse a com&reens)o em&atia3 Imagine se seus &ais &erguntassem !omo 'ai 'ocê3 &orue realmente uisessem sa5er a 'erdade. Tal'e4 'ocê n)o se senti im&edido a res&onder 'ou 5em todas as 'e4es, &orue sa5eria ue e agVentariam se 'ocê dissesse Ho/e meu dia %oi 5ra5o. Eles n)o tirariamL conclus:es &reci&itadas, nem %icariam achando ue cada &ro5lema era KS uma cat(stro%e ue eles &recisa'am consertar. 2im&lesmente ou'iriam o ue 'ocê ti'esse &ara di4er e de&ois %ariam o &oss8'el &ara com&reender e a/udar 'ocê. 2e 'ocê dissesse ue te'e uma discuss)o com seu amigo na escola, tua m)e &oderia lhe &erguntar o moti'o da discuss)o, como 'ocê se sentiu com isso, e se ela &odia a/ud(-lo a encontrar uma solu*)o &ara o caso. 2e 'ocê ti'esse um &ro5lema com a &ro%essora, seus &ais n)o %icariam automaticamente do lado da &ro%essora. Ou'iriam o seu lado da hist6ria e acreditariam em 'ocê &orue têm con%ian*a no %ilho deles. 2e seu &ro/eto de ciências %osse um %iasco, seu &ai lhe contaria uma e9&eriência &arecida ue te'e em crian*a. 2a5ia o ue era %icar ner'oso na %rente da classe inteira com a droga do &ro/eto dando errado. 2e sua irm)4inha destru8sse sua cole*)o de gi5is, sua m)e a5ra*aria 'ocê e diriaR Posso entender &or ue 'ocê est( t)o 4angado. ocê gosta'a muito desses gi5is. H( anos ue est( colecionando. Pro'a'elmente 'ocê n)o se sentiria t)o so4inho. 2entiria ue seus &ais sem&re o a&oiariam em ualuer situa*)o. 2a5eria ue &odia recorrer a eles &orue sa5eria ue eles com&reenderiam o ue se &assa'a com 'ocê. Em sua %orma mais 5(sica, em&atia 0 a ca&acidade de sentir o ue o outro sente. !omo &ais dotados de em&atia, ao 'er nossos %ilhos chorarem, conseguimos nos 'er no lugar deles e sentir sua dor. Ao 'ê-los irritados, 5atendo o &0, &odemos sentir a %rustra*)o e a rai'a ue eles sentem. 2e &udermos transmitir este ti&o de com&reens)o emocional aos nossos %ilhos, damos cr0dito s e9&eriências deles e os a/udamos a a&render a se acalmar. Esta t0cnica nos coloca, como se di4 no /arg)o da canoagem, na cachoeira. 2e/am uais %orem as &edras ou corredeiras ue 'enham a surgir em nosso relacionamento com nossos %ilhos, &odemos continuar descendo com a corrente, guiando-os no curso do rio. Mesmo ue os trechos se/am e9tremamente trai*oeiros como costumam ser na adolescência, &odemos a/udar nossos %ilhos a ultra&assar o5st(culos e riscos &ara encontrar seu caminho. !omo a em&atia &ode ter tanta %or*a3 !reio ue &or %a4er com ue os %ilhos 'e/am os &ais como aliados. Imagine um cen(rio em ue illiam, de oito anos, 'em chegando do &laZ, com ar de in%eli4 &orue os 'i4inhos n)o uiseram 5rincar com ele.
- e no'o n)o[ Olhe, illiam, 'ocê /( 0 grande, n)o 0 mais um 5e5ê. N)o se altere toda a 'e4 ue lhe derem gelo. ei9e &ra l(. "igue &ara um amigo. "eia um li'ro. e/a um &ouco de tele'is)o. !omo a crian*a costuma acreditar nas a%irma*:es dos &ais, illiam &ode &ensarR Pa&ai tem ra4)o. Estou agindo como um 5e5ê. = &or isso ue os 'i4inhos n)o uerem 5rincar comigo. O ue ser( ue h( de errado comigo3 Por ue n)o consigo dei9ar isso &ra l( como o &a&ai %alou3 2ou t)o %rou9o. Ningu0m uer ser meu amigo. Agora imagine como illiam &ode se sentir se seu &ai ti'er outra rea*)o uando ele chegar. E se
mais seguro de si. No %inal, illiam encontra as mesmas solu*:es ue o &ai &oderia ter sugerido 5rincar com outra &essoa, ler um li'ro, etc.. Mas as solu*:es s)o do menino e ele sai %ortalecido, com o amor-&r6&rio intacto. = assim ue %unciona a em&atia. Yuando &rocuramos com&reender a e9&eriência de nossos %ilhos, eles se sentem am&arados. 2a5em ue estamos do lado deles. Yuando dei9amos de critic(-los, de %a4er &ouco do ue sentem ou de tentar des'i(-los de seus o5/eti'os - eles nos d)o entrada. A5rem-se conosco. )o o&ini:es. 2uas moti'a*:es % icam menos misteriosas, o ue, &or sua 'e4, %a4 com ue ha/a mais com&reens)o. Nossos %ilhos come*am a con%iar em n6s. e&ois, uando surgirem outros atritos, /( &odemos &artir de uma e9&eriência em comum &ara &rocurar /untos uma solu*)o &ara nossos &ro5lemas. Nossos %ilhos &odem at0 se arriscar a discutir os &ro5lemas conosco. Na 'erdade, &oder( chegar o dia em ue eles realmente ueiram ou'ir nossas sugest:es[ 2e %i4 o conceito de em&atia &arecer sim&les, 0 &orue ele 0 sim&les. A em&atia 0 a&enas a nossa ca&acidade de nos colocar no lugar da crian*a e reagir de acordo com isso. Por0m, o %ato de ser um conceito sim&les n)o signi%ica ue a em&atia se/a %(cil de se &1r em &r(tica. Nas &(ginas ue se seguem, 'ocê 'ai ler so5re os cinco &assos da &re&ara*)o emocional, &assos ue os &ais costumam usar &ara colocar em&atia em suas rela*:es com os %ilhos, estimulando a inteligência emocional deles. !omo %oi mencionado no !a&8tulo @, estes &assos com&reendemR @ Perce5er a emo*)o da crian*a. #econhecer a emo*)o como uma o&ortunidade de intimidade e transmiss)o de e9&eriência. Escutar com em&atia, legitimando os sentimentos da crian*a. K C A/udar a crian*a a nomear e 'er5ali4ar as emo*:es. Im&or limites e, ao mesmo tem&o, a/udar a crian*a a resol'er seus &ro5lemas. Inclu8 tam50m algumas estrat0gias adicionais &ara o tra5alho de &re&ara*)o emocional, 5em como descri*:es de situa*:es comuns em ue n)o 0 indicado ue os &ais atuem como &re&aradores emocionais. E 'ocê encontrar( ainda dois testes nas &(ginas ue se seguem - um ue mede sua &erce&*)o emocional e outro ue a'alia seu desem&enho como treinador da emo*)o. PA22O N @R PE#!E
Na 'erdade, nossa &esuisa mostra ue as &essoas &odem ser emocionalmente conscientes e, &or conseguinte, estar a&tas &ara o tra5alho de &re&ara*)o emocional sem ser muito e9&ansi'as, sem ter a sensa*)o de estar se descontrolando. 2er emocionalmente consciente sim&lesmente signi%ica a ca&acidade de reconhecer e identi%icar as &r6&rias emo*:es e os &r6&rios sentimentos e &erce5er as emo*:es do outro. BU !OMO O MA!HI2MO POE AFETA# A PE#!EPWXO EMO!IONA" O con%orto ue uma &essoa sente em e9&ressar emo*:es, em &arte, 0 in%luenciado &or %atores culturais. Estudos multiculturais &ro'aram ue italianos ou latinos, &or e9em&lo, costumam ser mais a&ai9onados e e9&losi'osL ue os /a&oneses ou escandina'os s)o mais ini5idos e est6icos. Estas in%luências culturais, no entanto, n)o a%etam a ca&acidade de sentir. O %ato de n)o demonstrarem a%ei*)o, rai'a ou triste4a n)o signi%ica ue as &essoas n)o tenham esses sentimentos. Nem signi%ica ue se/am inca&a4es de reconhecer as emo*:es do outro e reagir a elas. 2em d7'ida nenhuma, &essoas de todos os meios culturais têm a ca&acidade de &erce5er os sentimentos dos %ilhos. O homem americano %oi criado numa cultura ue o encora/a a n)o e9&ressar emo*:es. Em5ora a mitologia &o&ular s 'e4es mostre o homem como insens8'el e rude, alheio aos sentimentos de seus &arceiros e %ilhos, &esuisas de &sicologia nos mostram outra coisa. Estudos reali4ados em nossos la5orat6rios e em outras institui*:es mostram ue &ode ha'er uma di%eren*a na %orma como homens e mulheres e9&ressam as emo*:es, &or0m a %orma como as sentem 0 mais ou menos a mesma. Para desco5rir se um se9o tem mais em&atia do ue o outro, meus colegas e eu %ilmamos casais discutindo assuntos ue eram moti'o de atrito nas res&ecti'as rela*:es. Ent)o &edimos a cada um dos mem5ros do casal ue re'isse sua atua*)o no %ilme e nos dissesse como se sentiu durante a discuss)o. Para acom&anhar suas res&ostas, %i4emos ue usassem um &ainel onde os estados emocionais a&areciam numa escala ue ia do negati'o ao &ositi'o. Ao 'erem trechos em ue esta'am tristes ou irritados, &or e9em&lo, sintoni4a'am no negati'oL ao 'erem trechos em ue %icaram %eli4es, muda'am &ara &ositi'o. Em seguida &assamos no'amente o %ilme e &edimos a cada um ue a'aliasse como seu &arceiro sentiu-se durante a mesma discuss)o. !om&arando as duas a'alia*:es, &udemos determinar a &recis)o com ue cada mem5ro do casal ca&ta'a a e9&eriência emocional do outro. 2ur&reendentemente, 'eri%icamos ue homens e mulheres têm a mesma a&tid)o &ara sa5er o ue o es&oso ou a es&osa est( sentindo a cada minuto. Yuando con'idamos um terceiro gru&o &ara assistir aos %ilmes e a'ali(-los, 'eri%icamos ue homens e mulheres de %ora têm tam50m a mesma a&tid)o &ara ca&tar rea*:es B@ emocionais. Ademais, desco5rimos ue as &essoas ue sintoni4am as e mo*:es do outro com mais &recis)o têm rea*:es %isiol6gicas ue imitam as &essoas o5ser'adas. Em outras &ala'ras, uando a rai'a acelera'a o ritmo card8aco dos indi'8duos o5ser'ados, os o5ser'adores com mais em&atia e9&erimenta'am uma acelera*)o semelhante na &ulsa*)o. Era indi%erente ue o o5ser'ador o 5ser'ador %osse homem ou mulher. Partici&antes sintoni4ados de am5os os se9os tinham rea*:es %8sicas de em&atia semelhantes. 2e os homens s)o t)o ca&a4es de res&onder emo*)o uanto as mulheres, ent)o &or ue as &essoas costumam achar ue homem hom em n)o tem sensi5ilidade3 A res&osta 0 clara. Em5ora os homens e as mulheres tenham uma e9&eriência intema semelhante da emo*)o, os homens tendem a esconder suas emo*:es. eri%icamos ue as mulheres em nossos estudos eram muito mais descontra8das ao e9&ressar os sentimentos em &ala'ras, e9&ress:es
%aciais e linguagem cor&oral. Os homens tinham mais tendência a re&rimir, dis%ar*ar e %a4er &ouco dos &r6&rios sentimentos. H( a teoria de ue os homens %a4em isso &orue s)o educados &ara ser dur:es e recear as conseVências de &erder o controle. e %ato, alguns homens aduirem um senso t)o distorcido de masculinidade, ue n)o se &ermitem &erce5er nenhum ti&o de emo*)o. !reio ue este radicalismo se limite a uma &euena &ercentagem da &o&ula*)o masculina - tal'e4 menos de @U]. Em5ora tenha im&lica*:es im&ortantes nas rela*:es %amiliares do homem, o %ato de ele relutar em en%rentar emo*:es n)o im&ede ue ele se/a um 5om treinador emocional. Pesuisas mostram ue a maioria dos homens no %undo est)o uali%icados &ara isso. Eles têm consciência de seus sentimentos. Têm ca&acidade de reconhecer e reagir s emo*:es dos %ilhos. Podem sentir em&atia. Para a maioria dos homens, tomar-se emocionalmente consciente n)o 0 uma uest)o de aduirir no'as ualidades. = uma uest)o de a &essoa se &ermitir e9&erimentar as ue /( &ossui. Y?ANO O2 PAI2 2ENTEM-2E E2!ONT#O"AO2 ar-se o lu9o de sentir tam50m &ode ser com&licado &ara &ais ue têm medo de se dei9ar descontrolar &or emo*:es negati'as como rai'a, triste4a e medo. Pais deste ti&o e'itam so5retudo reconhecer a &r6&ria rai'a &ara ue as coisas n)o %u/am do controle. Tal'e4 receiem ue os %ilhos se B a%astem deles ou ue co&iem seu estilo emocional, descontrolando-se tam50m. Em geral ainda receiam magoar %8sica ou &sicologicamente os %ilhos. Em nossos estudos, os &ais ue se sentiam descontrolados &or alguma emo*)o em geral a&resenta'am uma ou mais das caracter8sticas a5ai9oR f 2)o su/eitos uele ti&o de emo*)o rai'a, triste4a ou medo. f Acham ue sentem essa emo*)o de %orma e9cessi'amente intensa. f Têm di%iculdade de se acalmar a&6s e9&erimentar sentimentos intensos. f Ficam con%usos e n)o sa5em o ue %a4er uando se emocionam muito. f Odeiam o modo como se com&ortam uando est)o emocionados. f i'em se de%endendo das emo*:es. f Yuando reagem de %orma neutra como calma, com&reens)o, solidariedade, est)o re&resentando. f Acham ue sensi5ilidade 0 uma coisa destruti'a e at0 imoral. f Acham ue &recisam de a/uda &or causa dauela emo*)o. M)es e &ais com estas caracter8sticas s 'e4es têm tanto medo de se descontrolar ue se tomam su&er&ais, ocultando as emo*:es dos %ilhos. Mas &odem ter ataues de rai'a como o c1n/uge - ue s 'e4es acontecem diante dos %ilhos. Tentando dis%ar*ar a rai'a, estes &ais s 'e4es ignoram ou dei9am &assar o&ortunidades de se emocionar como os %ilhos. A ironia 0 ue escondendo o ue sentem, estes &ais &odem estar
criando %ilhos ainda com menos ca&acidade de lidar com as emo*:es negati'as do ue teriam se eles, &ais, ti'essem a&rendido a dei9ar seus sentimentos se mani%estarem de uma %orma n)o-a5usi'a. Por isso os %ilhos crescem emocionalmente distantes dos &ais. E %icam carentes de e9em&los &ara a&render como lidar de %orma e%iciente com as emo*:es negati'as. ?m e9em&lo disso 0 2o&hie, uma mulher ue conheci &or interm0dio de nosso gru&o de &ais. !riada &or &ais alco6latras, tinha uma auto-estima 5ai9a como costuma ter uem &assa &or isso. Pro%undamente religiosa 2o&hie con'enceu-se de ue a %orma de su&erar as de%iciências de sua educa*)o e tomar-se uma 5oa m)e era 'irar uma es&0cie de m(rtir, sendo 5ondosa com todo mundo. Por n)o se &ermitir &raticamente nada, ela muitas 'e4es sentia-se %rustrada e ressentida. Tenta'a re&rimir B estes sentimentos sem&re ue eles a%lora'am, censurando-se &or ser ego8sta. Mas n)o conseguia erradicar com&letamente os sentimentos ego8stas. 2o5 tens)o, ela s 'e4es estoura'a &or ualuer coisa, sendo dura com os %ilhos, a&licando castigos irracionais. - Eu sa5ia ue meus ataues %a4iam mal a eles - di4 ela -, mas n)o sa5ia &arar. Era como se eu ti'esse duas 'elocidades - a 5oa e a m( - e n)o &udesse controlar o 5ot)o. 26 uando o %ilho de 2o&hie come*ou a ter &ro5lemas na escola &or seus &r6&rios ataues de mau gênio, 2o&hie &rocurou uma tera&ia. Foi a8 ue ela come*ou a 'er como seu modo de lidar com as emo*:es esta'a realmente &re/udicando os %ilhos. Por 'i'er negando os &r6&rios sentimentos, 2o&hie n)o transmitiu aos %ilhos nenhum modelo ue lhes ensinasse a lidar com as emo*:es negati'as ue naturalmente surgem na con'i'ência %amiliar - sentimentos como rai'a, ressentimento e ci7me. No entanto, mudar n)o est( sendo %(cil &ara ela. Ela &recisou a&render a &restar aten*)o em &ensamentos e sentimentos ue antes considera'a autocentrados ou narcisistas - at0 &ecaminosos. Mas com isso, agora ela &ode atender s suas necessidades antes de %icar so5recarregada e &erder a ca5e*a. Ela tam50m est( come*ando a 'er como entrar em contato com seus sentimentos negati'os &ode a/ud(-la a dar melhor orienta*)o aos %ilhos uando eles est)o irritados, tristes ou assustados. - = como as instru*:es de seguran*a ue d)o nos a'i:es - e9&lica. - Primeiro a gente tem ue estar com a m(scara de o9igênio no rosto &ara de&ois &oder socorrer o %ilho. O ue &odem %a4er esses &ais e9cessi'amente contidos &ara terem coragem de %alar de emoti'idade com os %ilhos3 Primeiro, lem5rar ue 0 &er%eitamente normal demonstrar rai'a se a crian*a age de alguma %orma ue os %a4 &erder a ca5e*a. O im&ortante 0 e9&ressar os sentimentos sem &re/udicar o relacionamento. Yuando os &ais %a4em isso, dei9am &atentes duas coisasR @ os sentimentos %ortes &odem ser e9&ressados e administrados, e eles realmente se im&ortam com o com&ortamento do %ilho. A rai'a &ode ser usada &ara demonstrar &ai9)o e sinceridade, desde ue as &essoas n)o se desres&eitem. Nossa &esuisa mostra ue 0 melhor e'itar sarcasmo, des&re4o e coment(rios ue desmere*am a crian*a, coisas ue est)o associadas sua 5ai9a autoestima. Tam50m 0 &re%er8'el %ocali4ar os atos a %ocali4ar o car(ter da crian*a. 2e/a es&ec8%ico nos coment(rios e diga a seu %ilho o uanto o ue ele %a4 o a%eta. BC
Al0m disso, 0 5om tam50m ter consciência dos n8'eis da e9cita*)o emocional. 2e 'ocê acha ue est( 5ra'o, mas 0 ca&a4 de continuar tendo uma con'ersa racional com seu %ilho, ue le'e a algum grau de com&reens)o, &rossiga. iga a seu %ilho o ue 'ocê uer, ou*a o ue ele tem a di4er e continue %alando. 2e, &or outro lado, 'ocê &erce5er ue est( irritado a &onto de n)o conseguir raciocinar com clare4a, dê um tem&o e s6 'olte ao assunto uando se sentir menos e9altado. Os &ais tam50m de'em recuar uando sentem ue est)o na iminência de %a4er ou di4er coisas destruti'as, como 5ater nos %ilhos ou insult(-lo. Palmadas, sarcasmo, amea*as, coment(rios &e/orati'os ou e9&ress:es de des&re4o de'em de%initi'amente ser e'itados. 2o5re &almadas, 'er tam50m &. @UB. Em 'e4 de 5ater nos %ilhos ou lhes di4er coisas ue os magoem, os &ais de'em &edir tem&o, &rometendo retomar a discuss)o uando esti'erem mais calmos. 2e 'ocê sentir ue corre o risco de magoar seriamente seu %ilho %8sica ou &sicologicamente, &rocure a/uda &ro%issional. Finalmente, os &ais ue temem descontrolar-se tal'e4 de'am lem5rar-se do &oder curati'o do &erd)o. Todos os &ais e'entualmente cometem erros, &erdendo a ca5e*a com os %ilhos, di4endo ou %a4endo coisas de ue de&ois se arre&endem. A &artir de uatro anos, a crian*a 0 ca&a4 de entender o conceito de &erd)o. Ent)o, n)o &erca a o&ortunidade de 'oltar atr(s e consertar uma situa*)o uando sentir remorso. iga a seu %ilho o ue sentia na hora do incidente e o ue sentiu de&ois. Isso &ode ser'ir como um e9em&lo &ositi'o &ara ele a&render a lidar com sentimentos de remorso e triste4a. Tal'e4 seu %ilho at0 &ossa a/ud(-lo a encontrar solu*:es ue a/udar)o 'ocês dois a e'itar desentendimentos e con%litos %uturos. "em5re-se de ue a crian*a uer a intimidade e o carinho dos &ais. Ela 0 a &rimeira interessada em consertar a situa*)o. Ela d( aos &ais '(rias o&ortunidades. "em5re-se tam50m ue o &erd)o tem m)o du&la. Funciona melhor em %am8lias ue dêem crian*a o direito de acordar de mau humor, em ue os &ais tam50m &erdoem &u5licamente os %ilhos. Em5ora o &rocesso de conscienti4a*)o da emoti'idade dure toda a 'ida, uma no'a maneira de 'er as coisas &ode tra4er resultados imediatos e'identes &ara os &ais. ?ma m)e ue %inalmente se &ermita sentir rai'a est( em muito melhor &osi*)o de admitir o mesmo sentimento no %ilho. A&6s reconhecer a &r6&ria triste4a, um &ai est( muito mais a&to a ou'ir a triste4a do %ilho ou da %ilha. TE2TE E PE#!EPWXO EMO!IONA" O teste a5ai9o %oi conce5ido &ara a/uda-lo a e9aminar sua 'ida emocional, como 'ocê se &ermite e9&erimentar a rai'a e a triste4a e como encara a emo*)o. Aui n)o h( res&ostas certas nem erradas, mas a cha'e de &ontua*)o no.%inal 'ai a/ud(-lo a a%erir seu n8'el de &erce&*)o emocional. !om&reendendo este as&ecto de sua &ersonalidade 'ocê com&reender( suas rea*:es s emo*:es dos outros e, &articularmente, s de seus %ilhos. #ai'a !omece olhando &ara o &assado mais recente, digamos, &ara suas 7ltimas semanas. Pense nas coisas ue /ulga desgastantes e ue o dei9am %rustrado, irritado ou com rai'a. Pense tam50m nas &essoas em sua 'ida ue &arecem trat(-lo com im&aciência, %rustra*)o, rai'a ou irrita*)o. !onsidere os &ensamentos, %antasias e sentimentos ue lhe ocorrem uando se de%ronta com estas emo*:es agressi'as e desgastantes nos outros e em 'ocê mesmo.
"eia cada uma das a%irmati'as a5ai9o, ue %oram todas e9tra8das de a%irma*:es %eitas &or indi'8duos ue &artici&aram de nossa &esuisa. Pense at0 ue &onto concorda no 8ntimo com eles. Em seguida, marue a res&osta mais adeuada. , 'erdadeiroL F, %alsoL I, ignoro @. Tenho Tenho '(rios ti&os de rai'a. F I . Ou estou calm8ssimo, ou estou e9&lodindo de rai'a, n)o tem meio-termo. F I . Yuando me irrito um &ouuinho, logo se &erce5e. F I BS U. Para mim, %icar com rai'a ra i'a 0 uma coisa t)o natural natura l uanto &igarrear. F I @. Para mim, a rai'a 0 como um incêndio, como se %osse ha'er uma e9&los)o. F I . A rai'a, como o %ogo, &ode consumir consum ir a gente. F I . Eu sim&lesmente agVento a rai'a at0 ela serenar. F I C. Acho a rai'a destruti'a. F I . Acho rai'a %alta de ci'ili4a*)o. F I S. Acho ue a rai'a a%oga. F I K. Para mim, rai'a 0 uase a mesma coisa ue agress)o. F I B. Acho ue a rai'a 0 um sentimento ruim na crian*a e de'e ser &unido. F I . A energia da rai'a tem de ir &ara algum lugar. = melhor &1r &ara %ora. F I U. A rai'a d( &iue, d( energia. F I @ . Para mim, rai'a e m(goa andam /untas. 2e %ico com rai'a, 0 &orue me magoaram. F I . Para mim, rai'a e medo andam /untos. Yuando estou com rai'a, no %undo, estou inseguro. FI . Yuando est( com rai'a, a gente se coloca numa &osi*)o em ue sente ue tem &oder, ue est( se de%endendo. F I C. #ai'a 0 so5retudo im&aciência. F I . O tem&o es%ria a rai'a. F I S. Para mim rai'a 0 desam&aro e %rustra*)o. F I K. Minha rai'a est( sem&re re&rimida. F I B. = uma 'ergonha as &essoas 'erem ue a gente est( com rai'a. F I
. A rai'a 0 aceit('el, se controlada. F I CU. Eu diria ue uando as &essoas %icam com rai'a 0 como se esti'essem /ogando todo o li9o nos outros. F I C@. Yuando me li'ro da rai'a, 0 como se eu esti'esse e9&elindo uma coisa muito ruim. F I C. Acho constrangedor, e9&rimir minhas emo*:es. F I C. A &essoa saud('el n)o tem rai'a. F I CC. A rai'a im&lica com&romisso ou contato. F I Triste4a Agora &ense nas 7ltimas 'e4es em ue se sentiu triste, a5atido ou in%eli4. Pense nas &essoas em sua 'ida ue e9&ressaram sentimentos de triste4a, de&ress)o ou melancolia. Yue &ensamentos, imagens e sentimentos 5(sicos lhe 'êm ca5e*a uando 'ocê &ensa em como 'ocê e os outros e9&ressam essas emo*:es tristes3 "eia cada uma das a%irma*:es so5re a triste4a e marue a res&osta mais de acordo com a sua rea*)o. @. e modo geral, de'o di4er ue a triste4a 0 t69ica. F I . Triste4a &arece doen*a, e se recu&erar de uma triste4a 0 como se recu&erar de uma doen*a. FI . Yuando estou triste, uero %icar so4inho. F I C. Tenho Tenho '(rios ti&os de triste4a. F I . Yuando estou um &ouuinho triste, /( sei logo. F I U. Para mim, %icar com rai'a ra i'a 0 uma coisa t)o natural natura l uanto &igarrear. F I @. Para mim, a rai'a 0 como um incêndio, como se %osse ha'er uma e9&los)o. F I . A rai'a, como o %ogo, &ode consumir consum ir a gente. F I . Eu sim&lesmente agVento a rai'a at0 ela serenar. F I C. Acho a rai'a destruti'a. F I . Acho rai'a %alta de ci'ili4a*)o. F I S. Acho ue a rai'a a%oga. F I K. Para mim, rai'a 0 uase a mesma coisa ue agress)o. F I B. Acho ue a rai'a 0 um sentimento ruim na crian*a e de'e ser &unido. F I . A energia da rai'a tem de ir &ara algum lugar. = melhor &1r &ara %ora. F I U. A rai'a d( &iue, d( energia. F I
@. Para mim, rai'a e m(goa andam /untas. 2e %ico com rai'a, 0 &orue me magoaram. F I . Para mim, rai'a e medo andam /untos. Yuando estou com rai'a, no %undo, estou inseguro. FI . Yuando est( com rai'a, a gente se coloca numa &osi*)o em ue sente ue tem &oder, ue est( se de%endendo. F I C. #ai'a 0 so5retudo im&aciência. F I . O tem&o es%ria a rai'a. F I S. Para mim rai'a 0 desam&aro e %rustra*)o. F I K. Minha rai'a est( sem&re re&rimida. F I B. = uma 'ergonha as &essoas 'erem ue a gente est( com rai'a. F I . A rai'a 0 aceit('el, se controlada. F I CU. Eu diria ue uando as &essoas %icam com rai'a 0 como se esti'essem /ogando todo o li9o nos outros. F I C@. Yuando me li'ro da rai'a, 0 como se eu esti'esse e9&elindo uma coisa muito ruim. F I C. Acho constrangedor e9&rimir minhas emo*:es. F I C. A &essoa saud('el n)o tem rai'a. F I CC. A rai'a im&lica com&romisso ou contato. F I Pontua*)o As &essoas ue &erce5em a rai'a e a triste4a %alam destas emo*:es de %orma di%erente. Elas %acilmente @ detectam estas emo*:es em si mesmas e nos outros. Notam uma 'ariedade de nuan*as nestas emo*:es e aceitam estes sentimentos. se ntimentos. Tais Tais &essoas em geral 'êem e sentem os menores sinais de rai'a e triste4a em seus %ilhos, coisa ue n)o acontece s menos sens8'eis. = &oss8'el algu0m sa5er &erce5er uma u ma emo*)o e n)o outra3 Naturalmente. A &erce&*)o n)o 0 unidimensional e &ode mudar com o tem&o. #AIA. Para com&utar seu resultado &ara a rai'a, some o n7mero de 'e4es ue 'ocê res&ondeu E#AEI#O nos itens da lista N @ a5ai9o, e su5traia o n7mero de 'e4es ue res&ondeu E#AEI#O nos itens da lista N a5ai9o. Yuanto mais &ontos 'ocê %i4er, maior sua &erce&*)o. lista N @ @, , C, , K, B, B , @U, @@, @, @, @S, @K, @, U, K, , U, @, , , CC.
lista N , S, , @, @C, @B, @, , , C, , S, B, C, , S, K, B, , CU, C@, C, C. 2e res&ondeu I ignoro mais de de4 'e4es, tal'e4 ueira tra5alhar &ara melhorar sua ca&acidade de &erce5er a rai'a em 'ocê mesmo e nos outros. T#I2TE^A. Para com&utar seu resultado &ara a triste4a, some o n7mero de 'e4es ue res&ondeu E#AEI#O nos itens da lista N @ a5ai9o, e de&ois su5traia o n7mero de 'e4es ue res&ondeu E#AEI#O nos itens da lista N . Yuanto mais &ontos 'ocê %i4er, maior a sua &erce&*)o. lista N @ C, , S, K, B, , @U, @, @S, @B, @, C, , @, . lista N @, , , @@, @, @C, @, @K, @, U, , , S, K, B, , U, , , C, S, K, B, , CU. 2e res&ondeu I ignoro mais de de4 'e4es, tal'e4 ueira tra5alhar &ara melhorar sua ca&acidade de &erce&*)o da triste4a em 'ocê e nos outros. I!A2 PA#A 2E PE#!E
emo*)o e escre'er so5re ela a/uda a de%inir e controlar o sentimento. Emo*:es ue antes &areciam misteriosas e incontrol('eis de re&ente se de%inem. Nossos sentimentos %icam mais administr('eis e /( n)o assustam tanto. Ao %a4er seu di(rio, re&are os ti&os de &ensamentos, imagens e linguagem ue seus sentimentos des&ertam. Procure entender o ue est( &or tr(s das met(%oras ue usou &ara descre'er os sentimentos. Por e9em&lo, costuma 'er a rai'a de seu %ilho ou a sua como uma coisa destruti'a ou e9&losi'a e &or isso assustadora3 O ue estas imagens lhe di4em so5re sua dis&osi*)o de aceitar e tra5alhar as emo*:es negati'as em sua 'ida3 H( alguma atitude ou id0ia ue 'ocê gostaria de modi%icar em rela*)o emo*)o3 PE#!E
A&6s de5ater o assunto com o gru&o, &or0m, a res&osta mais clara &ara ele. e tem&eramento s0rio e sens8'el, !arlZ sem&re te'e ci7mes de JimmZ, uma crian*a encantadora e a%('el. E &or ra4)o ualuer, nauele dia es&ec8%ico, ela tal'e4 esti'esse &recisando da con%irma*)o de seu lugar na %am8lia. Tal'e4 uisesse sa5er ue a'id a ama de %orma di%erente da ue ama JimmZ. Tal'e4 ela esti'esse &recisando e9atamente dauela temura com ue o &ai comentou ue ela esta'a crescendo r(&ido. A uest)o 0 ue a crian*a - como todo mundo - se emociona &or algum moti'o, mesmo ue n)o consiga articul(-lo. Yuando 'emos nossos %ilhos irritados ou ner'osos &or alguma coisa a&arentemente sem im&ort>ncia, s 'e4es 0 5om tomar dist>ncia e olhar de uma &ers&ecti'a mais am&la &ara o ue est( acontecendo com eles. ?ma crian*a de três anos n)o &ode di4erR escul&e eu andar t)o ra5ugento ultimamente, mam)e. = ue a mudan*a de creche %oi muito estressante &ara mim. ?ma crian*a de oito anos &ro'a'elmente n)o 'ai lhe di4erR Fico numa tens)o horr8'el uando 'e/o 'ocê e o &a&ai 5rigando &or causa de dinheiro, mas tal'e4 este/a sentindo-se assim. At0 sete anos, as crian*as re'elam muitos sentimentos atra'0s de %antasia. A dramati4a*)o, com &ersonagens, cen(rios e recursos cênico di%erentes, &ermite crian*a e9&erimentar '(rias emo*:es sem correr riscos. "em5ro-me de minha %ilha Moriah aos uatro anos com a 5oneca
K PA22O N R #E!ONHE!ENO A EMOWXO !OMO ?MA OPO#T?NIAE E INTIMIAE E O#IENTAWXO i4em ue, em chinês, o mesmo ideograma re&resenta crise e o&ortunidade. Em nenhuma outra situa*)o, a associa*)o destes dois conceitos 0 mais a&ro&riada do ue em nosso dia-a-dia como &ais. A crise &ode ser uma 5ola de g(s %urada, uma nota 'ermelha em matem(tica ou a trai*)o de um amigo, mas essas e9&eriências negati'as &odem ser e9celentes o&ortunidades &ara mostrar em&atia, &ara ganhar intimidade com nossos %ilhos e ensinar-lhes maneiras de lidar com os sentimentos. Para muitos &ais, 'er nas emo*:es negati'as da crian*a uma o&ortunidade de uni)o e orienta*)o 0 um al8'io, um desa%ogo, um grande u%a. A c6lera da crian*a dei9a de ser um sinal de re5eldia. 2eus medos dei9am de a&ontar &ara a nossa incom&etência enuanto &ais. E sua triste4a dei9a de ser sim&lesmente mais uma coisa in%emal ue 'ou ter de resol'er ho/e. Para reiterar a sugest)o de um &ai &re&arador emocional estudado &or n6s, 0 uando est( triste ou irritada ou com medo ue a crian*a mais &recisa dos &ais. A %aculdade de a/udar a acalmar uma crian*a a%lita 0 o ue mais nos %a4 sentir ue somos &ais. Ao reconhecer as emo*:es de nossos %ilhos estamos cola5orando &ara ue eles a&rendam t0cnicas calmantes ue lhes ser)o 7teis &elo resto da 'ida. Alguns &ais tentam ignorar os sentimentos negati'os da crian*a es&erando ue eles &assem, mas n)o 0 assim ue as emo*:es %uncionam. O ue acontece 0 ue os sentimentos negati'os se dissi&am uando a crian*a &ode %alar so5re suas emo*:es, nome(-las e sentir-se com&reendida. Fa4 sentido, &ortanto, reconhecer a emo*)o ainda inci&iente antes ue ela atin/a n8'eis de crise. 2e seu %ilho de cinco anos est( ner'oso &orue &recisa ir ao dentista, 0 melhor e9&lorar este medo na '0s&era da consulta do ue es&erar at0 o garoto %icar es&emeando na cadeira do dentista. 2e seu %ilho de do4e anos est( com in'e/a do melhor amigo ue conseguiu a &osi*)o ue ele co5i*a'a no time de 5eise5ol, 0 melhor discutir com ele esse sentimento do ue dei9(-lo trans5ordar no meio de um atrito entre os dois amigos uma semana de&ois. Falar dos sentimentos antes ue eles se e9acer5em &ro&orciona s %am8lias a o&ortunidade de e9ercitar t0cnicas de ou'ir e solucionar B &ro5lemas uando o ue est( em /ogo ainda s)o coisas &euenas. 2e 'ocê demonstra interesse e &reocu&a*)o uando seu %ilho se machuca um &ouuinho ou uando um de seus 5rinuedos ue5ra, essas e9&eriências s)o 5locos de montagem. 2eu %ilho a&rende ue 'ocê 0 seu aliado e 'ocês dois desco5rem como cola5orar um com o outro. Mais tarde, se e'entualmente surgir uma grande crise, am5os est)o &re&arados &ara en%rent(la /untos. PA22O N R O?INO com EMPATIA E "EGITIMANO O2 2ENTIMENTO2 A !#IANWA Yuando come*a a &erce5er o&ortunidades de se a&ro9imar de seu %ilho e ensin(-lo a 5uscar solu*:es &ara os &ro5lemas, 'ocê est( &ronto &ara dar o &asso tal'e4 mais im&ortante do &rocesso de &re&ara*)o emocionalR ou'ir com em&atia. Neste conte9to, ou'ir signi%ica muito mais do ue reunir dados atra'0s da audi*)o. Ou'intes dotados de em&atia usam os olhos &ara detectar sinais %8sicos das emo*:es
de seus %ilhos. ?sam a imagina*)o &ara 'er a situa*)o da &ers&ecti'a da crian*a. ?sam as &ala'ras &ara tradu4ir, de %orma tranVili4adora e acr 8lica, o ue est)o ou'indo e &ara a/udar a crian*a a nomear as emo*:es. Mas o ue 0 mais im&ortante, usam o cora*)o &ara sentir 'erdadeiramente o ue a crian*a est( sentindo. Para entrar em sintonia com as emo*:es de seu %ilho, 'ocê &recisa &restar aten*)o linguagem cor&oral, s e9&ress:es %aciais e aos gestos dele. Naturalmente 'ocê /( conhece auela testa %ran4ida, auela 5oca contra8da, auele sa&ateado. O ue isso lhe di4 so5re o ue ele est( sentindo3 Preste aten*)o &ara ue seu %ilho tam50m &ossa ler sua linguagem cor&oral. 2e o seu o5/eti'o 0 %alar de uma maneira descontra8da e atenciosa, assuma uma &ostura ue tradu4a isso. 2ente-se no mesmo n8'el ue ele, res&ire %undo, rela9e e concentre-se. 2ua aten*)o mostrar( a seu %ilho ue 'ocê o le'a a s0rio e est( dis&osto a &erder algum tem&o com os &ro5lemas dele. \ medida ue seu %ilho se a5re, '( comentando o ue ou'e e re&ara. com isso ele 'ai 'er ue 'ocê est( lhe dando aten*)o e achando ue o ue ele sente 0 leg8timo. Eis um e9em&loR !hega um &resente &elo correio &ara NicDZ, e Zle, o irm)o de uatro anos, %ica %uriosoR - Isso 0 in/usti*a[ - &rotesta Zle. !omo 0 t8&ico, o &ai dos garotos e9&lica ue, a longo &ra4o, n)o 0 in/usti*aR - Yuando seu ani'ers(rio chegar, sua a'6 de'e ma ndar um &resente &ara 'ocê tam50m - di4. Em5ora certamente e9&liue a l6gica da situa*)o, esta declara*)o ignora solenemente como Zle est( se sentindo. Agora, al0m de estar com ci7mes &or causa do &resente, Zle de'e estar %urioso &orue o &ai n)o com&reende sua &osi*)o nada in'e/('el. Imagine como Zle se sentiria se a rea*)o do &ai ao seu desa5a%o %osse uma o5ser'a*)o sim&lesR ocê ueria ue a sua a'6 ti'esse mandado um &resente &ara 'ocê tam50m. =, eu ueria, Zle &ode &ensar. Em5ora se/a o ani 'ers(rio do NicDZ e eu n)o de'esse esuentar com isso, estou com ci7mes. O &a&ai entende. Agora Zle est( mais tranVilo &ara ou'ir do &ai ue, com o tem&o, eles ')o %icar uites. ?ma m)e ue %reVenta um de nossos gru&os de &ais te'e uma e9&eriência semelhante uando a %ilha chegou em casa se uei9andoR - Ningu0m gosta de mim. - Foi di%ic8limo n)o contest(-la - disse a m)e - 2ei ue ela 0 &o&ular na escola. Mas, uando ou'i com em&atia em 'e4 de contestar, a crise aca5ou logo. Estou a&rendendo ue, uando ela %ala so5re os sentimentos dela, n)o adianta usar a l6gica. = melhor sim&lesmente %icar ou'indo. b Eis mais um e9em&lo de como ou'ir com em&atia, e9tra8do de uma con'ersa entre uma das m)es ue %reVenta nossos gru&os e a %ilha de no'e anos, Megan. #e&are ue a &rimeira &ro'idência da m)e 0 reconhecer os sentimentos da %ilha. Megan. N)o uero ir ao col0gio amanh). M)e-. N)o3 Estranho. Em geral 'ocê gosta de ir ao col0gio. Fico &ensando se n)o tem alguma coisa incomodando 'ocê.
Megan-, =, mais ou menos. M)e-. O ue est( incomodando 'ocê3 Megan-. N)o sei. @UU M)e-. Tem alguma coisa incomodando 'ocê, mas 'ocê n)o sa5e direito o ue 0. Megan-. =. M)e. Estou achando 'ocê meio tensa. Megan, chorando =. ai 'er ue 0 &or causa da an e da PattZ. M)e-. Aconteceu alguma coisa ho/e, no col0gio, com elas3 MeganR =. Ho/e no recreio elas me deram gelo. M)eR Ah, 'ocê de'e ter %icado magoada com isso. MeganR Fiuei. M)e. Est( &arecendo ue 'ocê n)o uer ir ao col0gio amanh) com medo de ue elas tomem a lhe dar gelo no recreio. MeganR =. Toda 'e4 ue eu me a&ro9ima'a delas, elas sa8am de &erto e come*a'am a %a4er alguma outra coisa. M)e. Pu9a 'ida, eu me sentiria &0ssima se minhas amigas %i4essem isso comigo. MeganR Eu me senti. Yuase chorei. M)e-. Ah, meu amor a5ra*ando-a. 2into muito ue isso tenha acontecido com 'ocê. Estou 'endo ue 'ocê est( trist8ssima e %uriosa com a maneira como suas amigas trataram 'ocê. Megan. Estou. N)o sei o ue eu 'ou %a4er amanh). N)o uero ir ao col0gio. M)e. Porue n)o uer ue suas amigas tomem a magoar 'ocê. Megan. =, e 0 com elas ue eu sem&re 5rinco. Todo mundo /( tem o seu gru&inho. E assim &rosseguiu a con'ersa, com Megan contando m)e mais detalhes so5re o relacionamento dela com as meninas. A m)e relatou ue, &or di'ersas 'e4es, dese/ou di4er %ilha o ue %a4er. Yueria di4er coisas como N)o se &reocu&e. Amanh) a an e a PattZ ')o estar di%erentes, ou Mande essas meninas irem tomar 5anho. Arran/e outras amigas. Mas conte'e-se, &ois ueria ue a %ilha 'isse ue ela esta'a com&reendendo e encontrasse so4inha algumas res&ostas. Acho ue essa intui*)o %oi 5oa. 2e a m)e ti'esse mandado Megan n)o se &reocu&ar, ou dei9ado im&l8cito ue ha'ia uma solu*)o sim&les, estaria di4endo ue acha'a o &ro5lema da %ilha inconseVente, 5o5o. Mas Megan encontrou con%ian*a na m)e e sentiu-se
recon%ortada. e&ois de &assar um 5om tem&o escutando e tradu4indo com suas &ala'ras o ue @U@ a %ilha lhe conta'a, a m)e de Megan come*ou a dar id0ias &ara lidar com auela situa*)o. E, &orue sa5ia ue a m)e com&reendia seu dilema, Megan escuta'a os conselhos da m)e. Eis como terminou a con'ersaR MeganR N)o sei o ue %a4er. M)e. Yuer ue eu lhe dê algumas sugest:es3 Megan. Yuero. M)e-. Tal'e4 'ocê &ossa di4er an e PattZ o ue sente uando elas lhe d)o gelo. MeganR Acho ue eu n)o ia conseguir. Ia %icar muito sem /eito. M)eR =, com&reendo &or ue 'ocê &oderia %icar sem /eito. 2eria &reciso ter muita coragem. Nossa, n)o sei. amos &ensar. Enuanto isso, a m)e a%aga as costas da %ilha. M)eR Yuem sa5e 'ocê es&era e 'ê o ue acontece. ocê conhece a anL s 'e4es ela 0 uma &este, mas de&ois %ica de no'o um amor. Yuem sa5e amanh) ela 'ai ser mais sua amiga. Megan. Mas e se n)o %or3 M)e. N)o sei. ocê tem alguma sugest)o3 MeganR N)o. M)e. Tem mais algu0m com uem 'ocê gostaria de 5rincar3 MeganR N)o. M)eR O ue mais se /oga no recreio3 MeganR 26 %ute5ol. M)e. ocê gosta de /ogar %ute5ol3 Megan-. Nunca /oguei. M)e. Ah. MeganR A rista /oga sem&re. M)e. ocê est( %alando da rista, auela sua amiga do !am& Fire3 MeganR =. M)e. J( 'i 'ocê com a rista nas reuni:es do !am& Fire e 'ocê n)o 0 nada t8mida com ela. Yuem sa5e 'ocê &odia &edir a ela &ara ensin(-la a /ogar.
MeganR Yuem sa5e. M)e. timo. Ent)o 'ocê tem outra id0ia. Megan. =, tal'e4 isso dê certo. Mas e se n)o der3 @U M)e-. Parece ue 'ocê ainda est( &reocu&ada. !omo se esti'esse com medo de n)o ter ningu0m com uem 5rincar e de n)o sa5er o ue %a4er. MeganR =. M)e-. ocê se lem5ra de alguma 5rincadeira di'ertida &ara 5rincar so4inha3 Megan. Ti&o &ular corda3 M)e-. =, &ular corda. Megan. Eu &odia le'ar a minha &ara garantir. M)eR =. A8 se 'ocê n)o 5rincar com a an e a PattZ nem se acertar com o /ogo de %ute5ol, &ode &ular corda. MeganR =, eu &osso %a4er isso. M)eR Por ue 'ocê n)o 'ai 5otar a corda logo na mochila &ara n)o esuecer3 MeganR Tudo 5em. e&ois eu &odia ligar &ara a rista e &erguntar se ela uer 'ir aui em casa amanh) de&ois do col0gio. M)e-. ncias, um interrogat6rio &ode a&enas %a4er a crian*a se %echar. Mais 'ale sim&lesmente mani%estar suas im&ress:es. ocê &ode di4erR ocê est( &arecendo meio cansado, ou i ue 'ocê %ran4iu a t esta uando %alei no recital, e 'er o ue ele res&onde. E e'ite &erguntar o ue /( sa5e. Perguntas do ti&o A ue horas 'ocê chegou ontem noite3 ou Yuem ue5rou o a5a/ur3 esta5elecem um @U