Importância dos Moluscos Ainda hoje os moluscos são extremamente importantes na economia de muitos países, como fonte de alimento rico em proteínas, sendo coletados diretamente da natureza ou mesmo cultivados. Em muitos países, possibilitam até a existência de uma indústria de pérolas e de adornos de madrepérola. Apresentam interesse médico-sanitário, pois muitas espécies são vetores de doenças, enquanto outras, aparentemente, podem ser usadas no controle destas. Os estudos em moluscos são muito diversos, assim como diversos são os interesses dos humanos neste filo. Alguns moluscos são usados na Gastronomia, como é o caso dos gastrópodes (caracóis), cefalópodes (polvos) ou dos bivalves (amêijoas); importantes para a Economia, com o comércio de pérolas (naturais ou de cultivo) produzidas pelo gênero Meleagrina, ou no fabrico de peças artesanais a partir de conchas vazias, ou ainda na aquacultura de moluscos; é importante estudar a Ecologia de alguns moluscos por serem ótimos bio-indicadores, por serem pragas em jardins e hortas, ou por serem vetores de parasitas de humanos ou animais domésticos;
Importância dos Anelídeos Fique sabendo que ela é de suma importância, pois por ser detritívora, alimenta-se de detritos ou restos orgânicos de vegetais e animais. Estes, após serem "engolidos", são encaminhados para moela, onde serão triturados e levados ao intestino para digestão. Eliminadas através do ânus, as fezes da minhoca são ricas em restos alimentares que sofrem a ação de bactérias decompositoras, fertilizando assim o solo. O húmus (matéria orgânica em decomposição) é rico em nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K), que são macro-nutrientes necessários às plantas em geral, dentre outros componentes. A minhoca da terra, por exemplo, oxigena o solo porque escava grandes galerias subterrâneas. Além disso, colabora na formação dos solos transformando os pequenos restos de seres em decomposição em substâncias que podem ser assimiladas diretamente pelas plantas. Além disto, ao escavar o solo, as minhocas formam túneis, favorecendo a aeração das raízes das plantas e a penetração das águas das chuvas. Dada a desproporção, pode parecer brincadeira, acredita-se que as minhocas podem revolver cerca de cinco toneladas de terra durante um ano. Estima-se também que, a cada metro quadrado de solo, existam 8.000 minhocas. Em solos muito férteis, elas podem chegar a 100.000 por metro quadrado. Para a felicidade geral da agricultura, as minhocas se reproduzem rapidamente: uma única minhoca põe de 12 a 16 milhões de ovos ao longo de sua vida que gira em torno de 16 anos. Sua maturidade sexual é atingida entre os 60 e 90 dias de idade. E sua reprodução pode ocorrer ao longo do ano, principalmente nas épocas de clima quente e úmido. Outros anelídeos
Há também os oligoquetos aquáticos, do gênero Tubifex. Tratam-se de pequenas minhocas avermelhadas que vivem no interior de rios e lagos. Sua proliferação permite identificar águas poluídas por detritos orgânicos. Também encontramos no filo dos anelídeos outras classes, são elas:
os poliquetos, que, em sua grande maioria, são animais marinhos; não são muito populares, nem conhecidos, pois vivem enterrados no fundo do mar. Uma curiosidade: uma espécie de poliqueto, o Eunice viridis, conhecido como palolo, é um prato requintado da culinária das ilhas de Samoa e Fiji, no oceano Pacífico;
os aquetos ou hirudíneos. Um exemplar desta classe é a sanguessuga (Hirudo medicinalis).
Em séculos passados, elas eram utilizadas amplamente na medicina, para extrair o sangue das pessoas e tratar de problemas como a pressão alta, por exemplo. O paciente melhorava e não sentia nenhuma dor com este processo, pois a sanguessuga libera uma substância anestésica e anticoagulante, a hirudina. Vale lembrar que, atualmente, as sanguessugas voltaram a ser usadas em alguns países da Europa, inclusive por membros da família imperial britânica, que, por sua adesão às causas ecológicas, aceita esse tipo de medicamento natural. Portanto, se encontrar um anelídeo em seu caminho, lembre-se de todas as suas utilidades e nem pense em exterminá-lo.
Colégio Santa Isabel Professor: Ernesto Disciplina: Biologia 2 Aluno: Mateus Uchoa Maia Série: 1º ano
Turma: A
Turno: Manhã
Trabalho de Biologia 2
Outubro/2012