MARIANADANTASLOPES RENATAPEREIRADESOUZA
IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS POTENCIAIS PARA IMPLAN IMPLANTAÇ TAÇÃO ÃO DE ATERRO ATERRO SAN SANITÁ ITÁRIO RIO NO DISTRIT DISTRITO O DEFLORESTADOSULEMPRESIDENTEPRUDENTE/SP
PRESIDENTEPRUDENTE/SP 2011
MARIANADANTASLOPES RENATAPEREIRADESOUZA
IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS POTENCIAIS PARA IMPLAN IMPLANTAÇÃ TAÇÃO O DE ATERR ATERRO O SAN SANITÁR ITÁRIO IO NO DISTRI DISTRITO TO DEFLORESTADOSULEMPRESIDENTEPRUDENTE/SP
Trab Trabal alho ho de Grad Gradua uaçã ção o apre aprese sent ntad ado o como como um dos dos requisitos parciais para a obtenção do título ulo de Engenh genheeiro Ambi mbienta entall da Faculda uldadde de Ciênc ência e Tecnol Tecnologi ogia, a, Unive Universi rsidad dade e Esta Estadua duall Pauli Paulist sta a “Júlio “Júlio de MesquitaFilho”.
Orientador:Prof.Dr.JoãoOsvaldoRodriguesNunes Co-orientador:Prof.Dr.NiltonNobuhiroImai
PRESIDENTEPRUDENTE/SP 2011
Lopes,MarianaDantas;Souza,RenataPereirade. Iden Identitififica caçã ção o de área áreas s pote potenc ncia iais is para para impl implan anta taçã ção o de ater aterro ro sanit sanitári ário o no distr distrito ito de flore florest sta a do sul em Pres Preside idente nte Prude Prudente nte/S /SP P / Maria ariana na Dant Dantas as Lope Lopes s e Rena Renata ta Perei ereira ra de Souz Souza a - Pres Presid iden ente te Prudente,2011. 103 f. : il. Orie Orient ntad ador ores es: :Jo João ãoO Osv sval aldo doR Rod odri rigu gues esN Nun unes ese eN Nililto ton nNo Nobu buhi hiro roI Ima maii Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado - Engenharia Ambienta Ambiental) l) - Universi Universidade dade Estadual Estadual Paulista, Paulista, Faculdad Faculdade e de Ciências Ciências e Tecnologia. Inclui bibliografia. 1.S 1.Sis isttema emade deI Inf nfor orma maçã ção oGe Geog ográ ráfifica ca. .2. 2.A Ate terr rro oS Sanit anitár ário io. .3. 3.E Esc scol olha ha deÁreas.I.Lopes,MarianaDantas.II.Nunes,JoãoOsvaldoRodrigues. III.Imai,NiltonNobuhiro.IV.UniversidadeEstadualPaulista.Faculdade deCiênciaseTecnologia.V.Título.
TERMODEAPROVAÇÃO
Dedicamos este trabalho lho a todos os familia familiares res e amigos, amigos, intimam intimamente ente ligados ligados às nossa nossas s vidas vidas, , que que dura durant nte e o perí período odo de desen desenvol volvim viment ento, o, nos nos ajudar ajudaram am com cons consel elho hos, s, bron bronca cas, s, paci paciên ênci cia a e muita uita compreensão, demonstrando que a super superaç ação ão nos nos mo mome ment ntos os difíce difíceis is vale vale a pena por estarmos ao lad lado de quem realmente se importa com o nosso sucesso.
AGRADECIMENTOS Aosprofessore AosprofessoresJoãoOsvaldo sJoãoOsvaldoRodriguesNune RodriguesNuneseNiltonNobuhiroImai, seNiltonNobuhiroImai, quenosreceberamdebraçosabertos,acreditaramnonossotrabalho,epelas constantesorientaçõeseestímulostransmitidosdurantetodootrabalho. A todos os profe rofesssore ores que que dedica icaram part arte de seu tempo para transmitirosconhecimentoseconselhosnecessáriosaturmade2007docurso deEngenhariaAmbiental. AosqueridosveteranosDanielFilipeSilva,FernandaWatanabeeLuis HenriqueRotta,portodoauxíliocomoprogramaSpring. Eporfim,masnemumpoucoosmenosimportantes,atodososcolegas de clas classe se e amigo amigos s que que nos nos auxili auxiliar aram am nos nos mome momento ntos s de estud estudo, o, mas mas em especia especial, l, a Aline AlineNeve Neves, s,Cam CamilaPires, ilaPires, Carina CarinaMac Macedo edo, , Carla Carla Diniz, Diniz,Cri Cristia stiane ne Jucá, Jucá,Flav Flavia iaSobr Sobrinho inho, , Francia Franciane ne Mendon Mendonça, ça,Luiz Luiz Diego Diego Braga, Braga,Kar Karen en Meca, Meca, KiemiMurata,LarissaPrado,TatianaDumke. Esse Esse é o noss nosso o mais mais sinc sincer ero o “OBR “OBRIGA IGADA DA!” !” a toda todas s as pess pessoa oas s que direta diretamen mente te ou indiret indiretame amente nte nos ajudara ajudaram m a finaliz finalizar ar mais mais essa essa etapa etapa com chavedeouro!
"Seeusoubessequeomundoacabariaamanhã, euaindaplantariaumaárvorehoje..." (MartínLutherKing)
RESUMO O crescimento crescimento dassocied das sociedades adesurbana urbanas s temgerado tem gerado umaumento um aumento significativo significativo naproduçãodosresíduossólidosurbanos,tornandootemadedisposiçãofinal amplamentediscu amplamentediscutidonasgestões tidonasgestõespúblicas.Recen públicas.Recentement temente,apartirdacriação e,apartirdacriação daLeiFederalnº12.305/2010,queinstituiaPolíticaNacionaldosResíduos Sólidos,foiestabelecidoqueadisposiçãofinalambientalmenteadequadados rejeit rejeitos os deve deve ser feita feita exclus exclusiva ivamen mente te em aterro aterros. s. O presen presente te trabalho trabalho teve entãocomoobjetivoaavaliaçãodeáreaspotenciaisparainstalaçãodeaterro sanitário no Distrito de Floresta do Sul no município de Presidente Prudente/SP. Para tanto, utilizou-se o SIG, como ferramenta do geoprocessam geoprocessamento,paraanálise ento,paraanáliseespacial.Inicial espacial.Inicialmente, mente,construiuconstruiu-seumbanco seumbanco de dados dados geográfi geográficos cos da região região de estudo estudo com com os dados dados de geomorf geomorfolo ologia, gia, hidrologia,declividade,malhaurbanaeredeviária.Emseguida,foramgeradas repres representa entaçõe ções s na categor categoria ia MNT, MNT, onde os valore valores s foram foram normal normaliza izados dos em inte interv rval alos os [0,1 [0,1] ] atra atravé vés s da lógi lógica ca bool boolea eana na e fuzz fuzzyy; e repr repres esen enta taçõ ções es na cate catego gori ria a temá temátitico co, , por por meio meio do fati fatiam amen ento to das das repr repres esen enta taçõ ções es em MNT, MNT, apenasparamelhorvisualizaçãodaáreadeestudo.Posteriormente,osplanos de info inforrmaçã mação o cont conten endo do as vari variáv ávei eiss na categ ategor oria ia MNT com com os valo valore res s normalizadosforamponderadosnométodoAHP.ParaageraçãodoMapado Pote Potenc ncia iall de Adequa Adequaçã ção o para para Insta Instala lação ção de Ater Aterro ro Sani Sanitár tário io no Dist Distri rito to de Flores Floresta ta do Sul, Sul, utilizou utilizou-se -se a análise análise multicr multicriter iterial ial combinan combinando do operaçõ operações es da lógicabooleana,paraexclusãodeáreastotalmenteinadequadas,edalógica fuzzyparadetecçãodeáreascompotencialdegraucontínuodeaptidão.Por fim,averificou-seemcampoqueasáreasmaisdispostasdomapaarecebera instalaçãodeumaterrosanitá instalaçãodeumaterrosanitáriocondizem riocondizemcomarealidade,validan comarealidade,validandoentãoa doentãoa utilizaçãodestatécnicaparafinsdeplanejamentoambiental. Sistem ema a de Info Inform rmaç ação ão Geog Geográ ráfifica ca, , Ater Aterro ro Sani Sanitá tári rio, o, PALAVRAS-CHAVE: Sist Escolhadeáreas.
LISTADEFIGURAS
Figura1-LocalizaçãodaáreadeestudonomunicípiodePresidentePrudente. .........................................................................................................................18 Figura2-QuantidadedeRSUgeradoporMacrorregiãoeBrasil....................28 Figura3-QuantidadedeRSUgerado Figura3-QuantidadedeRSUgeradoporhabitantenos porhabitantenosanosde2009e2010. anosde2009e2010. .........................................................................................................................29 Figura4-Porcentagemderesíduossólidosporunidadededestinaçãofinal Figura4-Porcentagemderesíduossólidosporunidadededestina çãofinal..31 ..31 Figura5-LixãodomunicípiodePirapozinho/SP(2010)..................................32 Figura6-Esquemabásicodefuncionamentodeumaterrosanitário.............. Figura6-Esquemabásicodefuncionamentodeumaterrosanitário ..............34 34 Figura7-Esquemailustrativodométododetrincheiraouvala.......................35 Figura8-Esquemailustrativodométododerampaouescavaçãoprogressiva .........................................................................................................................36 Figura9-Esquemailustrativodométododeárea...........................................36 Figura10-EvoluçãodoIQRmédionoestadodeSãoPaulo..........................38 Figura11-LixãodePresidentePrudente/SP................................................38 Figura12-EvoluçãodoIQRnolixãodePresidentePrudente/SP...................39 ...................39 Figura13-EstruturaGeraldeSistemasdeInformaçãoGeográfica................ Figura13-EstruturaGeraldeSistemasdeInformaçãoGeográfica. ...............47 47 Figura14-Superfícieegraderegularcorrespondente....................................55 Figura15-Superfícieemalhatriangularcorrespondente.................. Figura15-Superfícieemalhatriangularcorrespondente. ............................... ..............55 55 Figu Figura ra 16 - Diag Diagra rama ma de Venn Venn most mostra rand ndo o os resu resultltad ados os da apli aplica caçã ção o de operadoresdelógicabooleanaparadoisoumaisconjuntos...........................57 Figura17-Tiposderepresentaçõesdefunçõesdepertinência......................59 Figura18-Sistemafuzzy.................................................................................60 Figura19-Exemplodeestruturahierárquicadeproblemasdedecisão.......... Figura19-Exemplodeestruturahierárquicadeproblemasdedecisão. .........61 61 Figura20-Matriz-exemplodecomparaçõespartiárias.................................... ..................... ..............62 62 Figura21-Síntesedosprocessosparageraçãodosmapastemáticos..........66 Figu Figura ra 22 - Repre Represen senta taçã ção o gráf gráfic ica a da decliv declivid idade ade no ento entorno rno do Dist Distri rito to de FlorestadoSulemPresidentePrudente/SP....................................................67
Figura23-Representaçãográficadasdistânciadoscorposd’águanoentorno doDistritodeFlorestadoSulemPresidentePrudente/SP..............................68 Figura24-Representaçãográficadasdistânciasdamalhaurbananoentorno doDistritodeFlorestadoSulemPresidentePrudente/SP..............................69 Figura25-Representaçãográficadasdistânciasdaredeviárianoentornodo DistritodeFlorestadoSulemPresidentePrudente/SP...................................70 Figura26-RepresentaçãográficadageomorfologianoentornodoDistritode FlorestadoSulemPresidentePrudente/SP....................................................71 Figura27-Funçãosigmoidaldecrescenteparapadronizaçãodadeclividade.74 Figura Figura 28- Represe Representa ntação ção dadec da declivi lividade dade normal normalizad izada ano noent entorn orno odoDistri doDistrito to deFlorestadoSulemPresidentePrudente/SP...............................................74 Figura29-Funçãosigmoidalcrescenteparapadronizaçãodasdistânciasdos corposd’água...................................................................................................75 Figura30-Representaç Figura30-Representaçãodasdistân ãodasdistânciasdoscurs ciasdoscursosd’águas osd’águasnormalizad normalizadasno asno entornodoDistritodeFlorestadoSulemPresidentePrudente/SP.................75 Figura Figura 31- Função Função sigmoi sigmoidal dal cresce crescente nte para padroniz padronizaçã ação odas das distân distâncias cias de áreasurbanizadas............................................................................................76 Figura Figura 32 - Repres Representa entação ção das distân distâncias cias da malha malha urbana urbana normali normalizad zada a no entornodoDistritodeFlorestadoSulemPresidentePrudente/SP.................76 Figura 33 - Função sigmoidal crescente, linear e decrescente para padronizaçãodasdistânciasdeáreasurbanizadas.........................................77 Figura34-Representaçãodasdistânciasdasviasnormalizadasnoentornodo DistritodeFlorestadoSulemPresidentePrudente/SP...................................77 Figura35-Representaçãodopotencialparainstalaçãodeaterrosanitáriono entorn entorno odo doDis Distri trito tode deFlo Flore restado stado Sul nomunicípio nomunicípio dePresidente dePresidente Pruden Prudente te- - SP.....................................................................................................................79 Figura Figura 36-Map 36- Mapa adehidro dehidrogra grafiano fianoento entorno rno doDistrito doDistrito deFlorestado deFlorestadoSul Sul em PresidentePrudente/SP...................................................................................81 Figura37-MapageomorfológiconoentornodoDistritodeFlorestadoSulem PresidentePrudente/SP...................................................................................83 Figura38-MapadamalhaurbanaedasviasnoentornodoDistritodeFloresta doSulemPresidentePrudente/SP..................................................................85 Figura40-MapahipsométriconoentornodoDistritodeFlorestadoSulem PresidentePrudente/SP...................................................................................87
Figura41-MapadedeclividadenoentornodoDistritodeFlorestadoSulem PresidentePrudente/SP...................................................................................88 Figura42-Mapadopotencialdeadequaçãoparainstalaçãodeaterrosanitário noDistritodeFlorestadoSulemPresidentePrudente–SP...........................89 Figura43-Delimitaçãodaprimeiraáreaestudada..........................................90 Figura44-Fotomostrandoasáreas1e2naporçãosulcentral....................90 Figura45-Delimitaçãodasegundaáreaestudada.........................................91 Figura46-Fotomostrandooponto4naárea2.............................................91 Figura47-Fotomostrandooponto3naárea2..............................................91 Figura48-Delimitaçãodaterceiraáreaestudada...........................................92 Figura49-Fotomostrandooponto5naárea3..............................................92 Figura50-Fotomostrandooponto6naárea3..............................................92
LISTADEQUADROS Quadro Quadro 1-Comp 1-Composi osição ção gravim gravimétr étrica ica média média dos resíduo resíduos s sólidos sólidos gerado gerados s no Brasil........................................... .................... ............................................ ............................................ ............................................ .......................... ....28 28 Quadro2-Responsabilidadepelogerenciamentodecadatipodelixo...........30 Quadro3-Quantidadediáriaderesíduossólidosporunidadededestinação final...................................................................................................................31 Quadro4-Vantagensedesvantagensdosaterrossanitário...................... Quadro4-Vantagensedesvantagensdosaterrossanitário. .......................... .....35 35 Quadro5-EnquadramentodasInstalaçõesdeDestinaçãoFinaldeLixoem FunçãodosvaloresdeIQR..............................................................................37 Quadro Quadro 6-Itensanalis 6 -Itensanalisado ados spar para apon pontua tuaçãodoIQR çãodoIQR dos locaisde locaisde dispos disposição ição deresíduosdosmunicípios..............................................................................37 Quadro7-ElementoseFatoresnaturaisesociaisdeterminantesnadisposição deresíduossólidosurbanosematerrosanitário..............................................42 Quadro8-Comparaçãoentrerepresentaçõesparamapastemáticos............ Quadro8-Comparaçãoentrerepresentaçõesparamapastemáticos. ...........54 54 Quadro 9 - Vantagens e desvantagens da grade TIN e regular para representaçãodeMNT.....................................................................................56 Quadro10-EscaladejulgamentodeimportânciadométodoAHP................. Quadro10-EscaladejulgamentodeimportânciadométodoAHP. ................62 62
LISTADETABELAS Tabela1-Critériosutilizadosparaaplicaçãodainferênciabooleana..............73 Tabe Tabela la 2 - Resu Resumo mo da apli aplica caçã ção o das das funç funçõe ões s de pert pertin inên ênci cia a fuzz fuzzyy e seus seus parâmetros.......................................................................................................73 Tabela3-Matrizdecomparaçãopareadadasvariáveis.................................78 Tabela4-PonderaçãodasclassesnamatrizAHP..........................................79
LISTADESIGLAS ABNT-AssociaçãoBrasileiradeNormasTécnicas ABNT-AssociaçãoBrasileiradeNormasTécnicas iação Brasil sileira eira de Empresas de Lim Limpeza Pública ica e ABRELPE - Associaç ResíduosEspeciais AHP-AnalyticalHierarchProcess AHP -AnalyticalHierarchProcess CETESB-Companhia CETESB-CompanhiaAmbientaldoEstadodeSãoPaulo AmbientaldoEstadodeSãoPaulo GEE-GasesdeEfeitoEstufa GEE-GasesdeEfeitoEstufa IBGE-InstitutoBrasileirodeGeografiaeEstatística IBGE-InstitutoBrasileirodeGeografiaeEstatística IPT-InstitutodePesquisasTecnológicas IPT-InstitutodePesquisasTecnológicas IQR-ÍndicedeQualidadedeResíduos IQR-ÍndicedeQualidadedeResíduos LEGAL-LinguagemEspacialparaGeoprocessamentoAlgébrico LEGAL-LinguagemEspacialparaGeoprocessamentoAlgébrico MNT-ModeloNuméricodoTerreno MNT-ModeloNuméricodoTerreno NBR-NormaBrasileiraRegulamentadora NBR -NormaBrasileiraRegulamentadora PNSB-PlanoNacionaldeSaneamentoBásico PNSB-PlanoNacionaldeSaneamentoBásico –CompanhiaPrudentinadeDesenvolvimento PRUDENCO –CompanhiaPrudentinadeDesenvolvimento RSU-ResíduoSólidoUrbano RSU-ResíduoSólidoUrbano SIG-SistemadeInformaçãoGeográfica SIG-SistemadeInformaçãoGeográfica SPRING-SistemaparaProcessamentodeInformaçõesGeoreferenciadas SPRING-SistemaparaProcessamentodeInformaçõesGeoreferenciadas TIN-TriangularIrregularNetwork TIN-TriangularIrregularNetwork
SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.........................................................................................175 2.OBJETIVOS.................................................................................................20 2.1Geral............................................................................................20 2.2Específicos..................................................................................20 3.RESÍDUOSSÓLIDOSURBANOS........................................... ..................... .......................................... ....................21 21 3.1Definiçãoderesíduossólidos......................................................21 3.2Classificaçãodosresíduossólidos..............................................24 3.2.1 Classificação quanto aos constituintes e suas características ............. 24 3.2.2 Classificação quanto às atividades de origem o rigem ..................................... 25
3.3Característicasecomposiçãodosresíduossólidosurbanos......27 3.4GeraçãodosresíduossólidosnoBrasil....................................... ...................... .................28 28 3.5GerenciamentoIntegradodosResíduosSólidosUrbanos..........29 3.6Formasdedisposiçãofinal..........................................................32 3.6.1 Lixão ..................................................................................................... ........................................................................ ............................. 32 3.6.2 Aterro controlado ................................................................................ ................................... ............................................. 33 3.6.3 Aterro Sanitário ............................................................................... ......................... .......................................................... .... 33
3.7ControledosresíduosnoEstadodeSãoPaulo..........................36 3.8DisposiçãofinaldosresíduossólidosemPresidentePrudente... 3.8DisposiçãofinaldosresíduossólidosemPresidentePrudente ...38 38 3.9Seleçãodeáreasparainstalaçãodeaterrosanitário..................39 4.GEOPROCESSAMENTO......................................... .................... ........................................... .................................... ..............44 44 4.1SIG............................................ ................... ............................................... ........................................... ............................. ........45 45 4.2EstruturageraldeumSIG...........................................................47 4.3.Tiposdedadosemgeoprocessamento......................................48 4.3.1 Dados temáticos .................................................................................. ................................................ .................................. 48 48 4.3.2 Dados cadastrais ................................................ .................................................................................. .................................. 48 4.3.3 Redes ................................................................................................... 49 4.3.4 Imagens................................................. ................................................................................................ ............................................... 49 4.3.5 MNT ..................................................................................................... 50
4.4Modelagemdedadosgeográficosemgeoprocessamento..........50 ..........50 4.4.1 Universo do mundo real ...................................................................... 51 4.4.2 Universo conceitual ............................................................................. ........................................................ ..................... 52 4.4.3 Universo de representação.................................................................. representação.................... .............................................. 53 4.4.4 Universo de implementação................................................... ................................................................ ............. 56
4.5Metodologiasdeanáliseespacial................................................56 4.5.1 Lógica booleana bo oleana ................................................................................... 57 4.5.2 Lógica Fuzzy ......................................................................................... 58 4.5.3 Método AHP – Processo de Análise Hierárquica ................................. 61 61
5.MATERIAISEMÉTODO..............................................................................64 5.1Descriçãodosmateriais........................................... ..................... .......................................... ....................64 64 5.1.1 Materiais cartográficos .............................................. ........................................................................ .......................... 64 5.1.2 Softwares ............................................................................................. ........................................................................ ..................... 64
5.2Modelagemdosdados.......................................... .................... ............................................ ........................65 65 5.2.1 Definição da área geográfica ............................................................... .................................................. ............. 65 5.2.2 Escala numérica, grau de incerteza incerte za e resolução espacial .................... 65
5.3Elaboraçãodosmapastemáticosparanormalização..................66 ..................66 5.3.1 Elaboração dos mapas temáticos ........................................................ 66 5.3.2 Normalização das variáveis.................................................................. 71 5.3.3 Atribuição dos pesos das variáveis pelo método AHP ......................... 78
6.RESULTADOSEANÁLISES......................................................................80 6.1Caracterizaçãodaregiãodeinteresse........................................80 6.1.1 Características sócio-econômicas ........................................................ 80 6.1.2 Características do meio físico .............................................................. 80
6.2Elaboraçãodomapasíntese.......................................................89 6.2.1 Área 1 ............................................ .............................................................................................. ....................................................... ..... 90 6.2.2 Área 2 ............................................ .............................................................................................. ....................................................... ..... 91 6.2.3 Área 3 ............................................ .............................................................................................. ....................................................... ..... 92
7.ConsideraçõesFinais.......................................... .................... ............................................ ....................................... .................93 93 8.Referências.................................................................................................94 ANEXOA.......................................................................................................100
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1. INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A modern modernizaç ização ãodos dos sistem sistemas as econôm econômico icos s depro de produçã dução, o,ass associa ociada daao ao aumentodarendaedaexpectativadevida,temocasionadoocrescimentode socieda sociedades des urbanas urbanas altament altamente e consum consumist istas, as, tendo tendo como como um dos reflexo reflexos s o aumentodaproduçãodosresíduossólidosurbanos. Os resí resídu duos os, , quan quando do não não trat tratad ados os e disp dispos osto tos s de mane maneir ira a corr corret eta, a, acarre acarretamsério tamsériosproblem sproblemasparaa asparaa socieda sociedadee dee para omei o meio oamb ambien iente teco como, mo, porexemplo,adegradaçãoeapoluiçãodeste. NoBrasil,demodogeral,adestinaçãoinadequadadosresíduossólidos, especialmen especialmenteosdomésticos teosdomésticos,emlixõese ,emlixõeseematerros ematerroscontrolados controlados,nosúltimos ,nosúltimos anos tem sido uma das que questões ões mais amplamente ente discutida idas, sendo ndo cons conside idera rado do um prob proble lema ma grav grave, e, pois pois afeta afeta a vida vida das das popula populaçõe ções. s. Mesm Mesmo o sendoumadasproblemáticasambientaismaisdiscutidas,aindamuitosetema fazer, fazer, pois poiscom compro promet mete eser seriam iamente ente aqual a qualidad idade eamb ambienta ientall com apolu a poluição ição do ar,dosoloedoscorposd’água. Apa Apart rtir irdi diss sso, o,fo foiicr criad iada aa aLe LeiF iFede edera raln lnº1 º12. 2.30 305, 5,d de2 e2d dea eago gosto stode de20 2010 10, , queinstituiaPolítica queinstituiaPolíticaNacionaldosRes NacionaldosResíduosSóli íduosSólidos,impõe dos,impõequeficaproibido queficaproibidoo o natura ra a céu lançamento in natu céu abe aberto de res resíduo íduos s sóli sóliddos ou reje rejeititos os, , que que a dispos posição fin final ambie mbienntalme lmente adeq adequuada ada dos rejeit jeitoos deve ser feita exclusivamenteematerrosdemodoaevitardanosouriscosàsaúdepúblicae àsegurançaeaminimizarosimpactosambientaisadversos.Nesteaspecto,os municípiosterãoatéagostode2014paraseadequaremàPolítica. Assim ssim, , o pre present sente e trab trabal alhho tem tem como omo obje objetitivo vo prop propor or áreas reas para para inst instaalaçã lação o de ater aterro ross sanit anitár ário ioss, auxi auxililian anddo o poder oder públ públic ico o na esco escolh lha a prelim liminar nar das das melho lhores res áreas para estu studos dos mais específi íficos. Nessa perspe perspecti ctiva, va, as inúmera inúmeras s ferram ferramenta entas s do geoproc geoproces essame samento nto vêm como como um auxílio auxílio para para a tomada tomadade de decisõe decisões, s, ou seja, seja, utiliza utilizando ndoas as análises análises espaciai espaciais s voltadasaoplanejamentoambiental. Astécnicasutilizadasnestetrabalhoempregaramométododeanálise espacialcomo espacialcomousodecincovariáveis(geom usodecincovariáveis(geomorfolog orfologia,hidrografi ia,hidrografia,declividad a,declividade, e, redeviáriaemalhaurbana),pormeiodalógicabooleanaedalógicafuzzy,que posteriormenteforamescalonadospelométodoanalíticoponderado(AHP).
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A área área de estu estudo do está está loca localiliza zada da na part parte e cent centra rall do muni municí cípi pio o de PresidentePrudente,noDistritodeFloresta,conformeFigura1.
Figura1-LocalizaçãodaáreadeestudonomunicípiodePresidentePrudente. Fonte:AdaptadodeSAMIZAVA(2006)
No tópico tópico dois são aprese apresenta ntados dos os objetivo objetivos s gerais gerais e especí específico ficos s do trabalho.Notópicotrêsédiscutidaaproblemáticadosresíduossólidos
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urb urban anos os, , a sua sua rela relaçã ção o com com o meio meio ambie ambiente nte, , é apres apresen entad tado o os princ principa ipais is conceitos do termo resíduo sólido, como ele é classificado, suas características,ageraçãoderesíduosnoBrasil,osmétodosdedisposiçãofinal eseusrespectivosimpactosambientais,eoscritériosparaescolhasdeáreas parainstalaçãodeaterros. No tópico tópico quatr quatro o é apre aprese sent ntada ada a teori teoria a sobr sobre e o geop geopro roce cess ssam amen ento, to, sendodescritososmodelosdedadosecomoelespodemserrepresentados, os méto método dos s de anális análise e espac espacial ial, , os levan levanta tame ment ntos os de algun alguns s trab trabalh alhos os, , e o controledequalidadedoresultadofinal. Notópicocincosãoapresentadososmateriaiseosmétodosutilizados paraaelaboraçãodomapapreliminar.Notópicoseis,referenteaosresultados e disc discus ussõ sões es, , é feita feita uma uma desc descri rição ção detal detalha hada da das das carac caracter teríst ística icas s do meio meio físicoesocioeconômicodaáreadeestudo,bemcomoéapresentadoomapa finalindicandoopotencialdeadequaçãoparainstalaçãodeaterronoDistrito deFlorestadoSul,nomunicípiodePresidentePrudente.Édiscutidotambém algumasáreas,commaioremenorpotencial,demodoaverificarsearesposta fornecidapelomapafinalcondizcomarealidadedoproblema. Porfim,notópicosete,sãoapresentadasasconsideraçõesfinaiseas recom ecomen enddaçõe açõess para para melho lhoria ria do trab trabal alho ho e apon aponta tame ment ntos os para para futu futura ras s pesq pesquis uisas as, , e no tópic tópico o oito oito são são apre apresen sentad tadas as as refer referênc ência ias s bibli bibliog ográ ráfic ficas as utilizadasaolongodotrabalho.
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2.OBJETIVOS 2.1Geral UtilizaroSistemadeInformaçãoGeográfica(SIG),atravésdosmétodos deanáliseespacial,paraestimaroníveldeaptidãodeáreasaoentornodo Distri Distrito to Urbano Urbano de Florest Floresta a do Sul do municí município pio de Preside Presidente nte Pruden Prudente/S te/SP P para paraa ain insta stala lação çãode dea ate terr rro osan sanititári ário. o. 2.2Específicos CaracterizarosaspectossocioambientaisdaáreadoDistritodeFloresta doSul; •Criaremodelarumbancodedadosgeográficonaregiãopróximaà malhaurbanadoDistritodeFlorestadoSul; •GerarsuperfíciesnascategoriasMNTetemáticoparaasvariáveisde declividade,distânciadecorpod’água,distânciademalhaurbana,distânciade viasegeomorfologia. •AtribuirpesosàsvariáveisdentrodométodoAHP; • Gera Gerar r um mapa mapa com com o pote potenc ncia iall de adequ adequaç ação ão para para insta instalaç lação ão de aterrosanitário
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3.RESÍDUOSSÓLIDOSURBANOS As ruína uínass de algu alguma mas s das das mais mais antig ntigas as cida cidade des s sug sugerem erem que que os laissez faire faire em relaç resi residen dente tes, s, a prin princíp cípio, io, tiver tiveram am uma uma atit atitude ude de laissez lação à disposiçãodosresíduossólidosdomésticos,ouseja,simplesmenteelevavam ostelhadosdesuascasasàmedidaqueolixoamontoadoaumentavaonível darua.NaBostondoséculoXVII,quandoarejeição(deresíduos)ameaçava impedir o progresso industrial, foram construídas as primeiras vias "pavimentadas"dacidade,quenadamaiseramdoquepranchasdemadeira colocadassobreolixo(BROWN,1999,citadoporCAMPOS,2001). No Brasil, o serviço sistemático de limpeza urbana foi iniciado oficialmenteem25denovembrode1880,nacidadedeSãoSebastiãodoRio de Jane Janeir iro, o, entã então o capi capita tall do Impé Impéri rio. o. Ness Nesse e dia, dia, o impe impera rado dor r D. Pedr Pedro o II assinou assinou oDecreto oDecreto nº3024,aprovand nº3024,aprovando o ocon o contra trato tode"limp de"limpeza eza eirr e irrigaç igação" ão" da cidade,quefoiexecuta cidade,quefoiexecutadoporAleix doporAleixoGarye,mais oGarye,maistarde,porLucian tarde,porLucianoFranc oFrancisco isco Gary,decujosobrenomeorigina Gary,decujosobrenomeorigina-seapalavragari,quehojesedenominam -seapalavragari,quehojesedenominamos os trabalhadoresdalimpezaurbanaemmuitascidadesbrasileiras.(MONTEIRO, 2001). Tradicionalmente,oqueocorrenoBrasiléacompetênciadoMunicípio sobr sobre e a gest gestão ão dos resí resíduo duos s sólid sólidos os urban urbanos os prod produzi uzido dos s em seu seu terr territitór ório io (MONT (MONTEIR EIRO, O, 2001). 2001). No entanto entanto, , de acordo acordo comSam com Samiza izava va (2006), (2006), a prátic prática a adot adotad adaa em inú inúmera meras s cidad idadees com rela relaçã ção o aos res resíduo íduos s sólid ólidos os é a de simplesmente“varrerolixoparadebaixodotapete”. Odes O descas caso ofre frente nte àgera à geração ção deresíduos deresíduos, ,tan tantopor toporpar parteda teda populaç população ão quan quanto to por por part parte e das das autor autorid idade ades s públi pública cas, s, não não é um fato fato novo novo, , nem nem pouco pouco discutidoetemconsequênciasseveras. Os impact impactos os do manejo manejo inadequa inadequado do de resíduo resíduos s sólidos sólidos urbanos urbanos são negativoseatingemodia-a-diadapopulaçãoemrelaçãoàsaúdepública,à qualidadedomeioambiente,àestéticaeaoturismoemalgumascidades. 3.1Definiçãoderesíduossólidos Por Pormu muito itote temp mpo, o,o ote term rmo“ o“re resíd síduo uosó sólid lido” o”fo foiu iutitiliz lizad adoc ocom omo oum ums sinô inôni nimo mo pararepresentarapalavra“lixo”.ÉpossívelperceberqueaprópriaAssociação
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Brasil Brasileir eira adeNorma deNormasTécnic sTécnicas(ABN as(ABNT), T), nofinalda década década de80,con de80, concei ceituou tuou osdoistermosdeumaformabemparecida: Lixo é o resto resto das ativid atividade ades s humana humanas, s, consid considera erados dos pelos pelos geradores como inúteis, indesej sejáveis ou descartá rtáveis. Normalmente,apresentam-sesobestadosólido,semisólidoou semilíq semilíquid uido o (com (com conteú conteúdo do líquido líquido insufi insuficie ciente nte para para que que este este possafluirlivremente)(NBR10004,ABNT,1987). ResíduosSólidossãoresíduosnosestadossólidoousemiResíduosSólidossãoresíduosnosestadossólidoousemisólido,queresultamdasatividadesdacomunidadedeorigem: ind industr ustriial, domést méstic icaa, hosp hospititaalar, lar, come comerc rcia iall, agríco rícolla, de serviçosedevarrição.Ficamincluídosnestadefiniçãooslodos provenien provenientesde tesdeesta estaçõesdesistemasdetratame çõesdesistemasdetratamentode ntodeágua água,, aquele aqueles s gerad gerados os em equip equipame amento ntos s e instal instalaçõ ações es de control controle e de poluição, bem como determinados líquidos cujas part partic icul ular ariidade dades s torn torne e inviá nviáve vell o seu seu lanç lançam amen ento to na rede rede públic pública a de esgoto esgotos s ou corpos corpos d’água d’água, , ou exige exigem, m, para para isso, isso, soluçõestécnicaeeconomicamenteinviáveisemfaceamelhor tecnologiadisponível(NBR10004,ABNT,1987).
De for forma resum esumid ida, a, nota nota-s -see queoter queoterm molixo olixo eoter eotermo res resíduo íduo sóli sólido do aprese apresenta ntam m simila similarid ridade ade em seus signifi significado cados, s, sendo sendo conside considerad rados os como como “o resto esto”, ”, aqui aquilo lo que que sobr sobra a ou “o que que se resu resultlta a das das ativi tivida dade des s huma humana nas” s”. . Percebe-se Percebe-setambémqueemambososconceitos tambémqueemambososconceitosnãoé nãoéexplíc explícito,emmomento ito,emmomento algumapossibilidadedehaverounãoalgumaformadereaproveitamentopara taismateriais. Em200 Em 2004, 4,a a Norma NormaBra Brasile sileira ira Regulam Regulamenta entador dora a (NB (NBR) R)10. 10.004 004:198 :1987 7 foi revisada e sofreu algumas atualizações, tornando-se então a NBR 10.004:2004.Entretanto,apesardarevisão,adefiniçãode“resíduosólido”se mant mantev eve e prati praticam camen ente te a mesm mesma a em relaç relação ão à ediç edição ão anter anterior ior, , cheg chegand ando o a mudare/ouinserirpouquíssimaspalavrasemseucontexto. Atítu Atítulo lodeco decomp mpar araç ação ãoent entre reasin asinúm úmer eras asdefi defini niçõ ções esdote doterm rmo“r o“res esíd íduo uo sólid sólido” o”, , assi assim m como como a NB NBR R cita citada da acima acima, , a Lei Lei Fede Federal ral n° 12.30 12.305 5 de 02 de agostode2010equeinstituiaPolítica agostode2010equeinstituiaPolíticaNacionaldeResídu NacionaldeResíduosSólidos, osSólidos,também também defineotermo“resíduossólidos”deformabastanteparecida: “Material,substância,objetooubemdescartadoresultantede atividadeshumanasemsociedade,acujadestinaçãofinalse procede,sepropõeprocederouseestáobrigadoaproceder, nosestadossólidoousemissólido,bemcomogasescontidos emrecipienteselíquidoscujasparticularidadestorneminviável
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o seu lança lançamen mento to na rede rede públi pública ca de esgoto esgotos s ouem ou em corpo corpos s d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou econ econom omiicame camennte invi inviáv ávei eis s em face face da melh melhor or tecn tecnol olog ogia ia disponível”.(Leifederalnº12.305,2010)
Alémdosdiferentesinstrumentos,diversosautorestambémdefineme comparamostermos“resíduossólidos”e“lixo”.ParaLEÃO(1997,citadopor SAMIZAVA,2006),aocontráriodasdefiniçõescitadasanteriormente,existea possibilidadedesereaproveitaroresíduosólido;umavezqueresíduoéalgo quefazpartedeumprocess quefazpartedeumprocessoproduti oprodutivoounão,equeeventualm voounão,equeeventualmentenãoestá entenãoestá sendoaproveitado,masqueapresentaaindaumautilizaçãoempotencial.Para oautor,olixoseriaalgoinservível,quenecessitariaapenasserdispostode uma maneir maneira a atóxic atóxica a e não poluen poluente, te,que que sepos se possív sível, el,não nãoseja seja notado notado pela atualefuturasgerações.Lixoseriamaisrejeitoqueresíduo. No entanto, entanto, apesar apesar disso, disso, a definiç definição ão deresí de resíduo duos s sólido sólidos s oficialm oficialment ente e mais mais aceit aceita a e ampl amplame ament nte e utili utiliza zada da aind ainda a é a forne fornecid cida a pela pela AB ABNT NT, , a NB NBR R 10.004/04,ondeconsideraosresíduossólidoscomosendo: “Resíduos “Resíduos nosestad nos estados os sólido sólido e semi-sólid semi-sólido, o, que resultam resultam de ativi tividdades de orig rigem industria rial, domés méstic tica, hospitalar, comercial,agrícola,deserviçosedevarrição.Ficamincluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de trata tratamen mento to de água água, , aque aquele les s gera gerado dos s em equi equipa pamen mentos tos e instalações instalações de controle controlede de poluição, poluição, bemcomo bem como determinad determinados os líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamen lançamentonaredepúbli tonaredepúblicadeesgotos cadeesgotos oucorposdeágua,ou oucorposdeágua,ou exijampara exijamparaissosoluçõ issosoluçõestécnicae estécnicaeecon economica omicament menteinviávei einviáveis s em face face à melh melhor or tecn tecnol olog ogia ia disp dispon onív ível el (ABNT (ABNT NB NBR R 1000 10004, 4, 2004,p.1-2).”
Hojeemdia,emboraaexistênciadetodososconceitosnaliteratura,o ente entend ndim imen ento to dos dos dois dois term termos os aind ainda a não não mudo mudou. u. Para Para muit muitos os seto setore res s da soci socied edad ade, e, aind ainda a cons consid ider eraa-se se lixo lixo como como send sendo o todo todo e qual qualqu quer er mate materi rial al descartadopelohomem descartadopelohomem,independe ,independentemen ntementeseelepodeserreaproveit teseelepodeserreaproveitadoou adoou não.Contudo,aexpressão“resíduossólidos”,termotécnicoutilizadomaisna área ambien iental, teve uma evoluç lução em seu signi gnific ficado e dife iferenc enciaia-se principalmenteporsugerirqueosmateriaisdescartadospodemserreinseridos emoutrosprocess emoutrosprocessosprodutiv osprodutivosenãoseremtratado osenãoseremtratadoscomoumsimple scomoumsimplesrejeito srejeito inútilouindesejávelcomosepodeobservarnaconotaçãodapalavra“lixo”.
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3.2Classificaçãodosresíduossólidos Osresíduossólidospodemserclassificadosdediversasformas,masas formas mais comuns são dividi-los quanto aos seus constituintes e característicasequantoàsatividadesquelhesderamorigem. 3.2.1Classificaçãoquantoaosconstituintesesuas características A NBR 10.00 .004/04 clas lassific fica os resídu íduos em Resíduo duos Clas lasse I e ResíduosClasseII. OsResíduos OsResíduos Classe ClasseI Isão são chamad chamadosde osde resídu resíduosperigo osperigosos sos devidoao devidoao fatodequeumdeseusconstituin fatodequeumdeseuscon stituintesapres tesapresentaralgum entaralgumgraudepericulos graudepericulosidade. idade. Isso Isso quer quer dizer dizer que esse esses s resíd resíduos uos podem podem apre aprese senta ntar r algum algum risc risco o à saúde saúde pública,comoporexem pública,comoporexemplo,osurg plo,osurgimentodedoen imentodedoençasemortes çasemorteseriscoaomeio eriscoaomeio ambi ambien ente te quan quando do gere gerenc ncia iado do inad inadeq equa uada dame ment nte. e. Estã Estão o incl incluí uído dos s todo todos s os resíduos listados no Anexo C desta mesma Norma e apresentam caract caracter erísti ísticas cas de inflamab inflamabilid ilidade ade, , corros corrosivi ividad dade, e, reativ reatividad idade, e, toxicid toxicidade ade e/ou patogenicidade. Os Resíduo duos Cla Classe II, II, ao contrá trário dos Resíduo íduoss Cla Classe I, são cham chamado ados s de resíd resíduos uos não perig perigos osos os e são subd subdiv ividi idido dos s em dois dois grupo grupos, s, classeIIAeclasseIIB.OsResíduosClasseIIA,sãochamadosderesíduos não não iner inerte tes s e são são todo todos s e quai quaisq sque uer r resí resídu duos os que que não não se enqu enquad adra ram m nas nas classi classifica ficaçõe ções s de Resíduo Resíduos s Classe Classe I (Perig (Perigoso osos) s) ou de Resídu Resíduos os classe classe II B (Inert (Inertes) es). . Resumid Resumidame amente nte, , são aqueles aqueles que aprese apresentam ntam proprie propriedad dades es como como biodegradabilidade,combustibilidadee/ousolubilidadeemágua.OsResíduos Clas Classe se II B, tamb também ém cham chamad ados os de resí resídu duos os inert inertes es, , são todos todos e quai quaisqu squer er resí resídu duos os que que quan quando do amos amostr trad ado o de form forma a repr repres esen enta tatitiva va segu segund ndo o a NB NBR R 10.007 10.007/04 /04, , e quequan que quando do submet submetido idos s a um contato contato dinâmic dinâmico o e estátic estático o com com água água dest destililad ada a ou deio deioni niza zada da, , à temp temper erat atur ura a ambi ambien ente te, , conf confor orme me a NB NBR R 10.00 10.006/ 6/04 04, , não não apre apresen sentam tam nenhu nenhum m de seus seus cons constititui tuinte ntes s solu solubil biliza izado dos s a concentraçõessuperioresaospadrõesdepotabilidadedeágua,excetuando-se aspecto,cor,turbidez,durezaesabor,conformeAnexoGdaNBR10.004/04.
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3.2.2Classificaçãoquantoàsatividadesdeorigem Outramaneir Outramaneira a bastant bastante ecom comumde umde seclassifica seclassificar rosresídu osresíduossólido ossólidos s é quan quando do a sua sua orige origem. m. Para Para Jard Jardim im (1995) (1995), , os resí resíduo duos s sólid sólidos os podem podem ser ser agrupadosemoitoclasses: Domiciliar: Originad Originado o da vida diária diária das residên residências cias e constitu constituído ído por restosdealimentos(taiscomocascasdefrutas,verduras,etc),produtos deter deterior iorado ados, s, jorna jornais is e revi revista stas, s, garr garraf afas as, , emba embalag lagen ens s diver diversa sas, s, papel papel higiênico,fraldasdescartáveiseumagrandediversidadedeoutrositens. Contêmainda,algunsresíduosquepodemsertóxicos.
•
Comercial:Aqueleorigináriodosdiversosestabelecimentoscomerciais Comercial:Aqueleorigináriodosdiversosestabelecimentoscomerciais e de serviç serviços, os, tais como, como, superm supermerc ercado ados, s, estabe estabelec lecime imento ntos s bancári bancários, os, lojas,bares,restaurantesetc.Olixodestesestabelecimentoseserviços tem tem um forte forte comp compone onente nte de pape papel,l, plásti plásticos cos, , emba embalag lagen ens s diver diverso sos s e resí resídu duos os de asse asseio io dos dos func funcio ioná nári rios os, , tais tais como como pape papeis is toal toalha ha, , pape papell higiênico,etc. •
São aquele aqueles s origi originad nados os dos serv serviço iços: s: a) de limpez limpeza a públic pública a Público: São urbana,incluindotodososresíduosdevarriçãodasviaspúblicas,limpeza de prai praias as, , de galer galerias ias, , de córr córrego egos s e de terre terreno nos, s, rest restos os de podas podas de árvores,etc.b)delimpezadeáreasdefeiraslivresconstituídosporrestos vegetaisdiversos,embalagens,etc.
•
ServiçosdeSaúdeehospitalar:Constituemosresíduossépticos,ou ServiçosdeSaúdeehospitalar:Constituemosresíduossépticos,ou seja,quecontêmoupotencialmentepodemcontergermespatogênicos. São São produ produzi zido dos s em serv serviço iços s de saúde saúde, , tais tais como como: : hospi hospita tais is, , clín clínic icas as, , labora laboratór tórios ios, , farmác farmácias ias, , clínic clínicas as veterin veterinári árias, as, postos postos de saúde, saúde, etc. etc. São agulh gulhas as, , ser seringa ingas, s, gaz gazes, es, band bandag agen enss, alg algodõe odões, s, órgã órgãos os e tec tecidos idos remov emovid idos os, , meio eios de cultur lturas as e ani animais mais usad usadoos em test testees, sang sangue ue coagulado,luvasdescartáveis,remédioscomprazodevalidadevencidos, instru instrumen mentos tos de resina resina sintéti sintética, ca, filmes filmes fotográ fotográfico ficos s de raios raios X, etc. etc. Os resí resíduo duos s assép asséptitico cos s deste destes s loca locais is, , const constitu ituído ídos s por papéi papéis, s, resto restos s da •
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preparaçãodealimentos,resíduosdelimpezasgerais(pós,cinzas,etc),e outrosmateria outrosmateriaisquenãoentrame isquenãoentramemcontatodire mcontatodiretocompacie tocompacientesoucom ntesoucom os resíduos sépticos anteriormente descritos, são considerados domiciliares. Portos,aeroportos,terminaisrodoviárioseferroviários: ConstituemPortos,aeroportos,terminaisrodoviárioseferroviários:Constituemse de resí resídu duos os sépt séptic icos os, , ou seja seja, , aque aquele les s cont contêm êm ou pote potenc ncia ialm lmen ente te podem odem cont conter er ger germes mes pato patoggênic ênicos os, , traz trazid idoos aos aos por portos, tos, ter termina minais is rodov odoviá iári rios os e aero aeropporto ortos. s. Bas Basicam icamen ente te, , orig origin inam am--se de mate materi rial al de higi higien ene, e, asse asseio io pess pessoa oall e rest restos os de alim alimen enta taçã ção o que que pode podem m veic veicul ular ar doençasprovenientesdeoutrascidades,estadoepaíses.Tambémneste caso caso, , os resí resídu duos os assé assépt ptic icos os dest destes es loca locais is são são cons consid ider erad ados os como como domiciliares. •
Industrial: Aque Aqueles les origin originad ados os nas nas ativ ativid idade ades s dos dos dive divers rsos os ramos ramos da indú indúst stri ria, a, tais tais como como, , meta metalú lúrg rgic ica, a, quím químic ica, a, petr petroq oquí uími mica ca, , pape papele leir ira, a, alim limentíci ícia, etc. O lixo ixo indu ndustri trial é bastante variad iado, podend dendoo ser repr repres esen enta tado do por por cinz cinzas as, , lodo lodos, s, óleo óleos, s, resí resídu duos os alca alcalilino nos s ou ácid ácidos os, , plás plástitico cos, s, pape papel,l, made madeir ira, a, fibr fibras as, , borr borrac acha ha, , meta metal,l, escó escóri rias as, , vidr vidros os e cerâm erâmic icaas, etc. tc. Nest Nesta a cate catego gorria, ia, incl inclui ui--se a gran grande de maio maiori ria a do lixo lixo consideradotóxico. •
Agrícola:Sãoresíduossólidosprovenientesdasatividadesagrícolase Agrícola:Sãoresíduossólidosprovenientesdasatividadesagrícolase dapecuária,comoembalagensdeadubos,defensivosagrícolas,ração, restos restos de colheita colheita, , etc. etc. Em várias várias regiões regiões do mundo, mundo,este estes s resíduo resíduos s já consti constitue tuem-s m-se e uma preocu preocupaçã pação o cresce crescente nte, , destac destacando ando-se -se as enormes enormes quant uantid idad ades es de este esterc rco o anim animal al gera gerada das s nas faze fazend ndas as de pec pecuária ária intens intensiva iva. . Também Também as embalag embalagens ens de agroquí agroquímic micos os divers diversos, os, em geral geral altame altamente nte tóxico tóxicos, s, têm sido sido alvo de legisla legislação ção especí específica fica, , definin definindo do os cuidado cuidados s na sua destin destinação ação final final e, por vezes, vezes, co-res co-respon ponsab sabiliz ilizand ando o a própriaindústriafabricantedestesprodutos. •
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São resí resídu duoos prov proven enie ient ntes es da cons constr truç ução ão civil ivil, , como como por por Entulho: São exempl exemplo, o,dem demoliç olições ões, , restosde restosde obras, obras,sol solos osdeescava deescavaçõe ções s e etc. etc. Eles Eles sãogeralmentedematerialinerteepassíveisdereaproveitamento. •
3.3Característicasecomposiçãodosresíduossólidosurbanos Apes Apesar ar do term termo, o, de acor acordo do com com Carv Carval alho ho (199 (1999) 9), , o resí resídu duo o sóli sólido do urbano urbano (RS (RSU) U) éconstituíd éconstituído opela pelas strê três sfas fasesda esda matéria matéria: :a afas fase esóli sólida,a da,a fase fase líquidaeafasegasosa. Inicialmente,tem-seopredomíniodapartesólida,quesãoosresíduos prop propri riam amen ente te dito ditos. s. No enta entant nto, o, após após um dete determ rmin inad ado o temp tempo o eles eles sofr sofrem em inúm inúmer eros os proc proces esso sos s de biod biodeg egra rada daçã ção o e dão dão orig origem em ao chor chorum ume e e o gás gás metano,representandorespectivamenteafaselíquidaeagasosa. Segundo,GrisoliaeNapoleoni(1996)eMassaccietal.(1993),citados porCarvalho(1999) porCarvalho(1999),afasesólidadosRSUédividaemtrê ,afasesólidadosRSUédividaemtrêsclasses sclasses:materiai :materiais s iner inerte tes s está estáve veis is, , mate materi riai ais s alta altame ment nte e defo deform rmáv ávei eis s e mate materi riai ais s orgâ orgâni nico cos s biodegradáveis.Oprimeirogruporepresentaaclassedosmateriaisinertese englo engloba ba os vidro vidros, s, meta metais is, , cerâ cerâmi mica cas, s, solos solos, , cinz cinzas as, , rest resto o de demo demoliç lição ão; ; o segundogruporepresentaosplásticos,papéis,papelão,têxteiseborracha;eo terceirogrupoqueconstituemosresíduosdepodaealimentares. A composiçã ição dos dos RSU, para Cartier tier e Baldit (1983, citado tado por por CARVALHO,1999) CARVALHO,1999),é ,émuito muitoheterogêneaepodevariardepequenosmater heterogêneaepodevariardepequenosmateriais iais orgânicosatégrandesmateriaisinorgânicos.Alémdisso,existeumavariação significantenaporcentagemdosprincipaiscomponentesdolixourbanodeuma regi região ão para para outr outra, a, a qual qual, , gera geralm lmen ente te, , está está rela relaci cion onad ada a com com os níve níveis is de desenvolvimentoeconômico,tecnológico,sanitárioeculturaldessasregiões. No Bras Brasilil,aco ,acomp mpos osiç içããomédi omédiado adoss resí resídu duos os sólid ólidoosurba surbano nosge sgera rado doss, segundoAlcântara(2010),éapresentadanoQuadro1.
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Quadro1-ComposiçãogravimétricamédiadosresíduossólidosgeradosnoBrasil.
Material/Amostra Matéri téria aO Orgâ rgânica nica Papelão Papel Plástico Rígido Plástic ticoMa Maleável Metais Vidro Outros Total
% 64,0 4,00 5,00 8,50 2,00 2,70 ,70 1,50 1,50 14,80 100,00
Fonte:ALCÂNTARA(2010)
3.4GeraçãodosresíduossólidosnoBrasil São São gera gerada das s tone tonela lada das s de lixo lixo diar diaria iame ment nte e no Bras Brasilil. . No Figu Figura ra 2 é apre aprese sent ntad ado o o resu resultltad ado o obti obtido do pelo pelo Rela Relató tóri rio o “Pan “Panor oram ama a dos dos Resí Resídu duos os Sólido Sólidos” s”de deCas Castagn tagnari ari (2010) (2010), , sobre sobrea aquan quantida tidade dediá diária ria deres de resíduo íduos s sólido sólidos s urba urbano nos s gerado gerados s em cada cada regiã região o do Bras Brasil. il. A part partir ir dele, dele, podepode-se se obser observa var r nitidam nitidament ente equea quea região região sudeste sudeste éaque é aquemai mais sger geraresídu aresíduosólido osólido, ,seg seguida uidas s pelasregiõesnordeste,sul,centro-oesteenorte.
Figura2-QuantidadedeRSUgeradoporMacrorregiãoeBrasil.
DeacordocomJardim(2000,citadoporOLIVEIRAetal.),aprodução diária diária per capita capita de resídu resíduos os sólidos sólidos urbanos urbanos de uma comunid comunidade ade pode ser
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obtidapeladivisã obtidapeladivisão oda daquan quantida tidadetotalde detotalde resíduo resíduos scol coletad etadospelapopula ospelapopulação ção atendid atendida.Assim a.Assim,a ,a quantid quantidade ade médiadiária médiadiária per capita capita deresíduos deresíduos por região região doBrasilnosanosde2009e2010éapresentadanaFigura3.
Figura3-QuantidadedeRSUgeradoporhabitantenosanosde2009e2010.
3.5Gerenciam 3.5GerenciamentoI entoIntegrad ntegradodos odosResíduo ResíduosSóli sSólidosU dosUrbanos rbanos Oaltocrescimentodemográfico,asuperpopulaçãodoscentrosurbanos, oaumentodageraçãodeempregoseamelhoriadasituaçãofinanceiradas famíliastêmcriado famíliastêmcriadoumproblemamuito umproblemamuitosérioparaomeioambiente sérioparaomeioambiente:oaumento :oaumento na gera geraçã ção o de resí resídu duos os sóli sólido dos s urba urbano nos. s. Como Como já vist visto o ante anteri rior orme ment nte, e, os resíduossólidossãoprovenientesdediversasfontesgeradoraseapresentam cara caract cter eríst ística icas s muito muito dist distint intas as dentr dentre e si, si, haven havendo do assi assim m a nece necess ssida idade de de dispô dispô-l -los os corr corret etam amen ente. te. Para Para tant tanto, o, os resí resídu duos os deve devem m ser ser gere gerenc nciad iados os de formaintegrada. O inci inciso so VI, VI, pres presen ente te no artig artigo o 23, 23, da Consti Constitu tuiçã ição o Feder Federal al de 1988, 1988, declara declara ser decompetên decompetência cia daUnião, daUnião,dos dos Estado Estados,do s,doDis Distri tritoFedera toFederalledos edos Municípios“pro Municípios“protegeromeioambien tegeromeioambienteecombaterapoluiçã teecombaterapoluiçãoemqualqueruma oemqualqueruma de sua suas for formas”. Sen Sendo assim, é de responsabilid ilidaade é dos dos mesmos gere gerenc nciar iarem em adequa adequadam damen ente te seus seus resí resíduo duos, s, apesa apesar r de ser comu comum m ver ver os municípiossendounicamenteresponsáveisporessagestão.
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Ogerenciamentoderesíduossólidos,deacordocomaPolíticaNacional doMeioAmbiente,LeiFederalnº6938,de31deagostode1981,representa umconjuntodeaçõesexercidas,diretaouindiretamente,nasetapasdecoleta, transporte,transbordo,tratamentoedestinaçãofinalambientalmenteadequada dosresíduossólidose dosresíduossólidosedisposi disposiçãofinalambientalm çãofinalambientalmenteadequada enteadequadados dosrejeito rejeitos, s, deacordocomplanomunicipaldegestãointegradaderesíduossólidosoucom planodegerenciamentoderesíduossólidos. Para Para Jardim Jardim (199 (1995) 5), , a respo respons nsab abili ilida dade de do resíd resíduo uo sólid sólido o domic domicili iliar ar, , come omercia cial e públ públic ico, o, é de compet mpetên ênci cia a da Pref Prefei eitu tura ra de cada cada muni municí cípi pio, o, enqu enquan anto to que que o geren gerenci ciam amen ento to dos dos resí resíduo duos s prov proven enien iente tes s dos serv serviço iços s de saúde, das indú indússtrias, as, dos por portos, aerop roport ortos, ter termina inais fer ferroviár iários ios e rodo rodoviá viário rios, s, agríco agrícola las s e de entu entulho lho, , são de respo respons nsab abili ilidad dade e dos dos própr próprio ios s geradores,conformeépossívelobservarnoQuadro2. Quadro2-Responsabilidadepelogerenciamentodecadatipodelixo. TIPOS DE LIXO Domiciliar Comercial Público Serviçosdesaúde Industrial
RESPONSÁVEL Prefeitura Pref Prefeit eitur ura a (Co(Co-res respon ponsáv sável el por por pequen pequenas as quant quantida idades des, , emgeralmenosde50Kg) Prefeitura Gerador(hospitais,etc) Gerador(indústrias)
Portos,aeroportoseterminais Gerador(portos,etc) ferroviárioserodoviários Agrícola Entulho
Gerador(agricultor) Gerador Fonte:JARDIM(1995).
Segu Segund ndo o dado dados s elab elabor orad ados os pelo pelo Inst Instititut uto o Bras Brasililei eiro ro de Geog Geogra rafifia a e Estatís Estatístic tica a (IBGE) (IBGE) na Pesqui Pesquisa sa Naciona Nacionall de Saneam Saneament ento o Básico Básico (PN (PNSB) SB),, a disposiçãoderesíduosemosvazadourosacéuaberto,oulixõescomosão maisconhecidos maisconhecidos,diminuíra ,diminuíramemquantidad memquantidadede21,16%em2000para17,61% ede21,16%em2000para17,61% 2008eadisposi 2008ea disposiçãoematerrossanitá çãoematerrossanitárioscres rioscresceu,emquantidade, ceu,emquantidade,de de36,18% 36,18% em2000para64,59%em2008,conformeQuadro3. Aindadeacordocomomesmoquadroépossívelobservarqueapesar de ter terem se pas passado sado apen penas oito ito ano anos, hou houve um declínio ínio de 16,75% ,75%
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utilizandovazadouroacéuabertoeumaumentosignificativode43,98%em relaçãoàdisposiçãoderesíduosematerrossanitários. Quadro3-Quantidadediáriaderesíduossólidosporunidadededestinaçãofinal.
Vazadouroacéuaberto Vazadouroemáreas alagadasoualagáveis AterroControlado AterroSanitário Compostagemde resíduosorgânicos Unidadedetriagemde resíduosrecicláveis Unidadedetratamento porincineração Outra TOTAL
t/dia 48321,7
2000
2008
% 21,16%
t/dia 45710
% 17,61%
232,6
0,10%
46
0,02%
84575,5 82640,3
37,03% 36,18%
40695 167636
15,68% 64,59%
6549,7
2,87%
1635
0,63%
2265
0,99%
3122
1,20%
1031,8
0,45%
67
0,03%
2796,4 228413
1,22% 100,00%
636 259547
0,25% 100,00%
Nestecontexto,aFigura4temcomoobjetivomostrar,naformadeapelo visu isual, al, que que os métod todos que mais rec recebe ebem res resídu íduos sól sólido idos no Brasil atualmentesãorespectivamente,ovazadouroacéuaberto,oaterrocontrolado eoaterrosanitário.
Figura4-Porcentagemderesíduossólidosporunidadededestinaçãofinal
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É poss possív ível el infe inferi rir r tamb também ém que que houv houve e uma uma melh melhor ora a sign signifific icat ativ iva a na qualida qualidade de ambient ambiental al do país pela pela diminu diminuição ição da destina destinação ção de resíduo resíduos s dos lixõeseaterroscontroladosparaaterrossanitários. 3.6Formasdedisposiçãofinal Dent Dentre re os méto método dos s mais mais utili utiliza zado dos s cita citado dos s anter anterio iorm rmen ente te, , o lixão lixão e o ater aterro ro cont contro rolad lado o são cons consid idera erado dos s inadeq inadequa uado dos, s, enquan enquanto to que que apena apenas s o aterro aterro sanitár sanitário io é consider considerado ado como como um local local adequad adequado o para para disposi disposição ção de resíduos. 3.6.1Lixão Olixão(Figura5),segu Olixão(Figura5),segundoJardim ndoJardim(1995)eZanet (1995)eZanetti(2003) ti(2003),éumaforma ,éumaforma inad inadeq equa uada da de disp dispos osiç ição ão fina finall de resí resídu duos os e se cara caract cter eriz iza a pela pela simp simple les s desc descar arga ga dele deles s sobr sobre e o solo solo sem sem nenh nenhum um crit critér ério io técn técnic ico o e sem sem qual qualqu quer er tratamentoprévio.
Figura5-LixãodomunicípiodePirapozinho/SP(2010) Fonte: http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/mapa_ugrhis/mapa.php#
Inúmerossãoosimpactosnegativoscausadospeladisposiçãoincorreta dosresíduosemlixões,masdeacordocomJardimeWells(1995)eHenriques dosresíduosemlixões,masdeacordocomJ ardimeWells(1995)eHenriques (2004) (2004), , citados citados por Iost Iost (2010) (2010), , osmai os maiore ores s impact impactos osamb ambien ientais tais, , sanitá sanitário rios s e
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oper operac acion ionai ais s relac relacion ionado ados s à disp dispos osiç ição ão dos resíd resíduos uos sólid sólidos os urba urbano nos s são sobre: 1) Solo:devidoprinci Solo:devidoprincipalment palmenteàperdadesoloporhav eàperdadesoloporhaveranecess eranecessidadede idadede ocupaçãodeumadeterminadaárea,àerosãoeàcontaminaçãodosolo pormeiodapercolaçãodechorume; 2) Atmosfera:devido Atmosfera:devidoao aomaucheiro maucheiro,a ,aemiss emissãodefumaçaea ãodefumaçaeaemissã emissãode ode gases,comoporexemplo,ometano(CH 4)egáscarbônico(CO2),que sãoosgasesdeefeitoestufa(GEE)maisrepresentativosrelacionados aosRSU. 3) Água:devidoàger Água:devidoàgeraçãodeeflu açãodeefluenteslíqu enteslíquidos(lixi idos(lixiviado)que viado)quepodemleva podemlevar r àcontaminaçãodeáguassubterrâne àcontaminaçãodeáguassubterrâneasesuperficiais asesuperficiais,assoreame ,assoreamentode ntode rioselagosemortandadedavidaaquática. 3.6.2Aterrocontrolado O ater aterro ro cont contro rola lado do, , igua igualm lmen ente te ao lixã lixão, o, tamb também ém não não disp dispõe õe de impermeabiliz impermeabilizaçãodebaseemuitomenosdesistema açãodebaseemuitomenosdesistemasdecoletae sdecoletaetrata tratamento mento dechorumeegases.Noentanto,Cunha(2001,citadoporGANDELINI,2002), dechorumeegases.Noentanto,C unha(2001,citadoporGANDELINI,2002), afir afirma ma que que apes apesar ar das das defi defici ciên ênci cias as cita citada das, s, o ater aterro ro cont contro rola lado do é meno menos s prej prejud udici icial al que que o lixão lixão, , pois pois os resí resídu duos os, , depo depois is de dispo dispost stos os no solo, solo, são são cobertoscomterra,fazendocomqueapoluiçãolocalsereduza.Entretanto, estaéumasoluçãocommenoreficáciaemrelaçãoàdosaterrossanitários. 3.6.3AterroSanitário Oaterrosanitário(Figura6),aocontráriodolixãoedoaterrocontrolado, é a form forma a mais mais segur segura a e indic indicada ada para para dest destina inaçã ção o final final dos dos resíd resíduo uos, s, pois pois apre aprese senta nta dive divers rsos os sist sistem emas as de prev preven enção ção à polui poluiçã ção. o. Tal técni técnica ca tem, tem, ao contráriodasoutrastécnicasdedisposição,oobjetivodeevitaraomáximoa pro prolife liferração ção de veto vetore ress e a cont contam amin inaç ação ão dir direta eta e indi indire reta ta dos dos recu recurrsos sos
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natura naturais, is, alémde alémdeper permiti mitiro rocon control troleda edapol poluiçã uiçãodo odoar, ar, daágua,do daágua,dosolo solo eda poluiçãoestética.
Figura6-Esquemabásicodefuncionamentodeumaterrosanitário Fonte:GANDELINI(2002)
AABNT,emsuaNBR8419:1992-Apresentaçãodeprojetosdeaterros AABNT,emsuaNBR8419:1992-Apresentaç ãodeprojetosdeaterros sanitár sanitários ios deresíduossólido deresíduossólidos surba urbanos nos -defi - defineo neo aterro aterro sanitár sanitário iode deres resíduo íduos s sólidosurbanoscomosendo: “Técni “Técnica ca de dispos disposiçã ição o de resídu resíduos os sólido sólidos s urbano urbanos s no solo, solo, sem sem causar danos à saúde pública e à sua sua segurança, minimizand minimizando o os impactos impactos ambientai ambientais, s, método método este queutili que utiliza za princí princípio pios s de engenh engenhari aria a para para confin confinar ar os resídu resíduos os sólido sólidos s à menoráreapossívelereduzi-losaomenorvolumepermissível, cobrindo-oscomumacamadadeterranaconclusãodecada jornada de trabalho, ou a intervalosmenores, intervalos menores, se necessário.” (ABNT,NBR8419,1992,p.1)
Alémdisso,estanorm Alémdisso,estanormafixacondiçõ afixacondiçõesmínima esmínimasparaanálise sparaanálisedeprojetos deprojetos de ate aterro rro sani sanitá tári rio o que que dev devem obri obriga gato tori riam ameente nte apres presen enta tarr: o mem memorial rial descritivoetécnico,cronogramadeexecuçãoeestimativadecustos,desenhos eeventuaisanexos. Den Dentre tre toda todas s as espe especcific ificaações ções e exig exigên ênccias ias da norm norma, a, ela ela exige xige principalmenteaapresentaçãoedescriçãodesistemastécnicos,dentreeles:a imperm impermeab eabiliz ilizaçã ação o inferior inferior e/ou e/ou superi superior; or; o sistem sistema a de drenage drenagem m superfi superficia ciall devid devido o à poss possib ibili ilida dade de de escoa escoame mento nto de água água para para a área área do ater aterro ro, , bem bem
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como como o sist sistem ema a de drena drenage gem m da água água da chuv chuva a que que prec precipi ipita ta dire direta tamen mente te sobreaárea;osistemadedrenagemeremoçãodepercolado;osistemade tratamentodopercoladoeosistemadedrenagemdosgasesgerados. Mas Mas assi assim m como como qualq qualquer uer outr outro o méto método do de dest destina inaçã ção o final, final, o aterr aterro o sanitáriotambémapresentavantagensedesvantagens,queparaaCETESB (1997,citadoporSAMIZAVA,2006)estãodeacordocomoQuadro4. Quadro4-Vantagensedesvantagensdosaterrossanitário. VANTAGENS
DESVANTAGENS rata os resí resídu duos os, , Custo Custo de invest investime iment nto o é muito muito menor menor Não trata c o n s i s t i n d o e m u m a que o requer requerido ido por outras outras formas formas de forma de armazenatratamentoderesíduo mentonosolo. Custodeoperaçãomuitomenorqueo Requ Requer er área áreas s cada cada vez vez requerido pelas instalações de maiores. tratamentoderesíduos Apresentapoucosrejeitosourefugosa A oper operaç ação ão sofre ofre ação ação seremtratadosemoutrasinstalações dascondiçõesclimáticas. Simplicidadeoperacional risco de Flexibilidade Flexibilidade operacional, operacional, sendo capaz Apresenta conta co ntamin minaç ação ão do solo sol o e de operar bem mesmo smo ocorrendo daáguasubterrânea flutuaçõesnasquantidadesderesíduos aserematerradas Fonte:CETESB(1997,citadoporSAMIZAVA,2006)
Segund Segundo o Filho Filho (2005, (2005, citado citado por FIGUEI FIGUEIRED REDO, O, 2007), 2007), o process processo o de aterramentodosresíduospodeserexecutadodetrêsformas: a)MétododaTrincheiraouVala–consistenaaberturadevalasondeo lixoédisposto,compactadoeposteriormentecobertocomsolo(Figura7).As valaspodemserdegrandeoupequenadimensão.
Figura7-Esquemailustrativodométododetrincheiraouvala Fonte:JARDIM (1995)
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b) Método de Rampa ou Escavação Progressiva – consiste na esca escava vaçã çãoo da rampa, mpa, onde onde o lixo lixo é dispo ispost sto, o, comp compac acta taddo pelo pelo trat trator or e poste posterio riorm rmen ente te cober coberto to com com solo solo (Figu (Figura ra 8). É empr empreg egado ado, , gera geralm lmen ente te, , em áre áreas de meia eia enco encost sta, a, onde onde o solo solo natu natura rall ofer ofereç eça a cond condiç içõe ões s par para ser ser escavadoepossaserentãoutilizadocomomaterialdecobertura.
Figura8-Esquemailustrativodométododerampaouescavaçãoprogressiva Fonte:JARDIM(1995)
c)MétododeÁrea–empregadonamaioriadasvezesemlocaiscuja topo topogr grafi afia a é plana plana e o lenço lençoll freát freátic ico o é raso raso (níve (nívell bem bem baixo baixo). ). A figur figura a 9 a seguirilustraométodoapresentado.
Figura9-Esquemailustrativodométododeárea Fonte:JARDIM(1995)
3.7ControledosresíduosnoEstadodeSãoPaulo NoEstado NoEstadodeSão deSãoPau Paulo, lo, aCETESBrealiz aCETESBrealiza,desde a,desde 1997, 1997,o oInv Invent entário ário EstadualdeResíduosSólid EstadualdeResíduosSólidosDomicilia osDomiciliares,cujoobjetiv res,cujoobjetivoé oémostra mostrar,através r,atravésde de notas,ascondições notas,ascondiçõesem emqueseencontr queseencontramoslocaisdedisposi amoslocaisdedisposiçãoderesíduos çãoderesíduos decadamunicípioatravés decadamunicípioatravésdo doÍndicedeQualidade ÍndicedeQualidadedeAterroSanitário(IQ deAterroSanitário(IQR).A R).A pontuaçãoemquecadalocalrecebepodeserobservadanoQuadro5.
37 Quadro5-EnquadramentodasInstalaçõesdeDestinaçãoFinaldeLixoemFunçãodosvaloresdeIQR
I QR ENQUADRAMENTO 0a 0a 6 Condiçõ dições esI Ina naddequa equaddas 6,1 6,1a a8 8 Cond Condiç içõe ões sC Contr ontrol olad adas as 8,1 8,1a a10 10 Condi ondiçõ ções esA Ade dequ quad adas as Fonte:AdaptadodeInventárioEstadualdeResíduosSólidosDomiciliares(2010)
O IQR IQR é obti obtido do a par partir tir da inspe nspeçção de técn técnic icos os da CE CET TES ESB B que que pontuamoslocaisdedestinaçãofinalpormeiodaaplicaçãodeumformulário espe especí cífifico co. . Esse Esse form formuulár lário apre aprese sent nta a 41 iten itens, s, refe referrente entes s às prin princcipai ipais s característicasdolocal,comopodeserobservadonoQuadro6: Quadro6-ItensanalisadosparapontuaçãodoIQRdoslocaisdedisposiçãoderesíduosdosmunicípios. S A C I T L S A Í C R E O T L C O A D R A C
A D A T N A L P M I A R U T U R T S E A R F N I
S I A N O I C A R E P O S E Õ Ç I D N O C
Capacidadedesuportedosolo Proximidadedenúcleoshabitacionais Proximidadedecorposdeágua Proximidadedolençolfreático Permeabilidadedosolo Disponibilidadedematerialpararecobrimento Qualidadedomaterialpararecobrimento Condiçõesdosistemaviário,trânsitoeacessos Isolamentovisualdavizinhança Legalidadedalocalização Cercamentodaárea Portaria/guarita Impermeabilizaçãodabasedoaterro Drenagemdechorume Drenagemdeáguaspluviaisdefinitiva Drenagemdeáguaspluviaisprovisória Tratordeesteirasoucompatível Outrosequipamentos Sistemadetratamentodechorume Acessoàfrentedetrabalho Vigilantes Sistemadedrenagemdegases Controledorecebimentodecarga Monitorizaçãodeáguassubterrâneas Atendimentodeestipulaçõesdeprojeto Aspectogeral Ocorrênciadelixoadescoberto Recobrimentodolixo Presençadeurubusougaivotas Presençademoscasemgrandequantidade Presençadecatadores Criaçãodeanimais(porcos,bois) Descargadeserviçosdeserviçodesaúde Descargaderesíduosindustrial Funcionamentodadrenagempluvialdefinitiva Funcionamentodadrenagempluvialprovisória Funcionamentodadrenagemdechorume Funcionamentodosistemadetratamentodechorume Funcionamentodosistemademonitorizaçãodaságuassubterrâneas Eficiênciadaequipedevigilância Manutençãodosacessosinternos
Fonte:CETESB
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AevoluçãodoIQRmédiodossistemasdedisposiçãofinalderesíduos sólid ólidoos em oper operaação ção nos nos muni municcípio ípios s do Esta Estaddo é cons consiidera derada da bas bastan tante satisfa satisfatór tória, ia, pois em apenas apenas 14 anos, anos, passou passou de uma condiçã condição o inadequ inadequada, ada, comnota4,0em1997,paraumacondiçãoadequada,comnota8,4em2010, comomostraoFigura10.
Figura10-EvoluçãodoIQRmédionoestadodeSãoPaulo
3.8DisposiçãofinaldosresíduossólidosemPresidentePrudente A disp dispos osiç ição ão dos dos resí resídu duos os da cida cidade de Pres Presid iden ente te Prud Pruden ente te é aind ainda a realizadaemlixão,comomostraaFigura11.
Figura11-LixãodePresidentePrudente/SP Fonte: http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/mapa_ugrhis/mapa.php#
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Quanto ao IQR, a contrário da média do Estado, a realidade do município de Presidente P udente é completamente diferente. Desde 1997, os valores de IQR não chega am a ultrapassar a nota 4, permanecend otempo todo com classificação ina equada, conforme Figura 12:
Figura 12 - EvoluçãodoIQRnolixãodePresidentePrudente/SP
Quanto aos aspect s vi vinculados à à co coleta e e di disposição do dos resíduos sólidos urbanos, atualmente, a produção em Presidente Prudente gira em torno de 160 toneladas por dia, de de ac acordo co com a a Co Companhia P Prrud ntina de Dese Desenv nvol olvi vime ment nto o(P (PRU RUDE DE CO) (SAMIZAVA, 2006). 3.9 Seleção de áreas para instalação de aterro sanitário O processo de análise para identificação de áreas com pote cial para instalação de aterro sani ário envolve muitos critérios. Para tant , se faz necessário te t er um uma eq equi e multidisciplinar e envolver diversas áreas eas do conhecimento. Inúmeras são as metodologias para seleção de áreas para inst lação de aterrosanitário. ParaJardim(1995),osdadosmínimosnecessáriosparaapr -seleção de áreas são: os dados g ológicos, geotécnicos, pedológicos, dado sobre o relevo, sobre as águas subterrâneas e superficiais, sobre o clima sobre a
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legisla legislação ção; ; e os parâme parâmetro tros s a serem serem consid considerad erados os para para a seleção seleção de áreas áreas paraimplantaçãodeaterrosanitário,são: 1)Tamanhodaárea: -Áreaefetivadedisposição-avaliaçãodavidaútildadisposição; -Áreatotaldisponível(domínio)-restriçõesdeaproveitamento. 2)Localizaçãodaárea: -Avaliaçãodastendênciasdeocupaçãodaárea; -Planejamentodousoeocupaçãodosoloparaaáreaeoentorno; -Vizinhançasedistânciasàsáreasurbana,industrialerural. 3)Adequaçãoambientaldaárea: -Critérioslegais; -Levantamentosdeestudosjárealizados; -EIA/RIMA; -Legislaçãoemvigor: •
Área Áreas sde dep pro rote teçã ção oam ambi bien enta tall– –AP APA’ A’s; s;
•
Área Áreas sde depr prot oteçã eçãod odem eman anan ancia ciais is– –A APM PM’s ’s; ;
Áreas especiais. 4)Dadosbásicos(inventáriofísico): -Mapas(geológico,pedológico,etc); -Levantamentotopográficocadastral; -Clima: Pluviometria; Evapotranspiraçãodaágua; Temperatura; Ventos; -Biota; -Geologia/geotecnia/hidrogeologia; -Tiposderesíduos: Origens; Classificações; Volume; -Projeçãofuturadevolumesetiposderesíduosaseremdispostos nolocal; •
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-Estruturadadisposição:drenagens,coberturas,células,taludes, formasdeoperaçãoetc; -Destinodosefluentes,gases,líquidosepercolados; -Tratamentoderesíduos,líquidosegases. 5)Condiçõesdeacesso: -Viasexternas: Distânciaaoscentrosprodutoresdelixo; Estadodeconservaçãodeestradas/ruas; Tráfegolocal; -Viasinternas: Estadodeconservaçãodosacessosemqualquertempo; Sistemadecirculação. 6)Operação: -Condiçõeseoperações: Manejodoresíduo:despejo,compactação,cobertura; Valasecélulasespeciais; Equipamentosemutilização; Misturaderesíduos(co-disposição). 7)Recursosdisponíveis: -Levantamentodecustosdelimpezapúblicadomunicípio: Orçamentos; Arrecadação Outros. -Recursoshumanos: Técnicos; Operacionais; Administrativos. -Recursosmateriais: Equipam Equipament entos os disponí disponívei veis s (inclui (incluindo ndo equipam equipament entos os sem condiçõesdeuso):tratordeesteira;caminhãobasculante; retroescavadeira;caminhãopipa;outros. 8)Classificaçãodadisposição: -Aterrosanitário; -Aterrocontrolado; •
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-Vazadourooulixão; -localvirgemouáreadegradada. Nune Nunes s (2002 (2002) ) consid consider era a que além além da impor importân tância cia de se reco reconh nhec ecer er préviaedetalhadamenteaáreaaquesedestinaaconstruçãodeumaterro sanitário, é necessário conhecer a influência dos fatores políticoadmi admini nist stra ratitivo vos, s, econ econôm ômic icos os e educ educac acio iona nais is sobr sobre e a área área. . No Quad Quadro ro 7 é possíve possívell visuali visualizar zar, ,seg segundo undo ele, quais quaissão são oselementos oselementos efato e fatores res naturai naturais s e sociais sociais determ determinan inantes tes na dispos disposição ição de resíduo resíduos s sólidos sólidos urbanos urbanos em aterro aterro sanitário. Quadro7-ElementoseFatoresnaturaisesociaisdeterminantes nadisposiçãoderesíduossólidosurbanosematerrosanitário. Elementos Naturais Relevo Rochas Solo Oxigênio Água Cobertura vegetal Radiaçãosolar Temperatura Vento Elementos Sociais s o u d í s e r s o d s s o a n c a i t b s r í r u e s t c o a d r i l a ó C s s s e i t a n i e c g o A S
Quantidadeequalidade deresíduosgerados Doenças Cobe Cobert rtur ura ado dollix ixo o Odor
Lixiviados(chorume)
Fatores Naturais Morf Morfol olog ogia ia, , posi posiçã ção, o, incl inclin inaç ação ão/d /dec eclilivi vida dade de, , expo exposi siçã ção, o, movimentodemassa,erosão. Comp Compos osiç ição ão, , gran granul ulaç ação ão, , estr estrut utur uraç ação ão, , prof profun undi dida dade de do lençolfreático,porosidade,permeabilidade,transmissividade. Composição, granulação, estruturação, textura, porosidade. Drenagem, permeabilidade do solo. Precipitação,distribuição,evaporação,solo,profundidadedo lençolfreático,drenagem(densidadeepadrão),direção. Composição, estrutura, ausência ou presença. Latitude,altitude,exposição,espessuradacoberturadesolo, nebulosidade,umidadeatmosférica,poluiçãoatmosférica. Latitude Latitude, , altitude altitude, , exposição exposição e constitu constituição ição e espessura espessura do solo. Exposição,latitude,altitude,relevo, Exposição,latitude,altitude,relevo,continentalidade continentalidade,direção, ,direção, duraçãoefreqüência. Fatores Sociais Taxadegeraçãoporhabitante,rendapercapita diferenciada diferenciada porclassesocial,hábitosdapopulação,tiposderecicláveis (orgânicoseinorgânicos) Prolife Proliferaçã ração o de micro micro e macrovet macrovetores ores transmis transmissore sores, s, como insetoseroedores. Tipo Tipod de eso solo lo, ,co cobe bert rtur ura ade des sol olo, o,e esp spes essu sura rad do oco corp rpo ode dellix ixo. o. Composi posiçã ção o fís física ica e quí químic mica dos dos resí resídduos uos, umi umidade dade, , tempera temperatura tura, , precipit precipitação ação, , evapotra evapotranspir nspiração ação, , drenagem drenagem de percolados,granulometriaeestruturaçãodasrochas,graude compactação. Composi posiçã ção o fís física ica e quí químic mica dos dos resí resídduos uos, umi umidade dade, , tempera temperatura tura, , precipit precipitação ação, , evapotra evapotranspir nspiração ação, , drenagem drenagem de percol rcolad adoos, granulo nulome mettria e estr estruuturaç ração das das rocha chas, Morfologiadorelevo,graudecompactação.
Legislaçãoambiental,Lei Localização,distânciaeposição. eposição. OrgânicaePlanoDiretor. Localização,distância Dadosso Dadossocioe cioeconô conômicos micos Valor, Valor,uso, uso,acei aceitabi tabilida lidadee deedist distânci ância. a. Escolha Política, técnica, econômica, disponibilidade de áreas. FONTE:NUNES(2002)
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Por Por fim, fim, a CE CETE TESB SB (1997 (1997, , citad citada a por por SA SAMI MIZA ZAVA VA, , 2006 2006) ) també também m cita cita alguns alguns critér critérios ios recome recomenda ndadospeloórgãoambien dospeloórgãoambientaldo taldo estadode estadode São SãoPau Paulo lo quantoàescolhadeáreasparaimplantaçãodeaterrossanitários: 1) Topografia:de Topografia:devemte vemterincl rinclinação inaçãomáxima máximaemtor emtornode10 node10%; %; 2) Dimensões:d Dimensões:dependente ependentedavida davidaútilque útilquepretend pretendedaraá edaraárea.Con rea.Considera sidera-se nece necess ssár ário io um volu volume me e 1,7 m³ de esca escava vaçã ção o por por ton tonelad eladaa de resíduosaserematerrados; 3) Solo Solo: : deve deve ter ter comp compos osiç ição ão pred predom omin inan ante teme ment nte e argi argilo losa sa, , ser ser o mais mais impe imperm rmeá eáve vell e homo homogên gêneo eo poss possív ível el, , além além de não não apre aprese sent ntar ar gran grande de quantidadedepedras,mataçõeserochasaflorantes; 4) Prot Proteç eção ão cont contra ra ench enchen ente tes: s: as áreas reas não não dev devem estar star suje ujeitas itas a inunda inundações ções, , nem a flutuaç flutuações ões excess excessiva ivas s do lençol lençol freátic freático, o, como as várzeasderios,pântanosemangues; 5) Distânciadecorposd’água:deve Distânciadecorposd’água:devesermantidaumadistan sermantidaumadistanciamínima ciamínimade de 200metrosdequalquercorpodeágua; 6) Profun Profundida didade dedolençol dolençol freático freático: :a acot cota amáx máxima ima dolençol freátic freático odev deve e esta estar r situ situada ada o mais mais dist distan ante te possí possíve vell da cota cota do fundo fundo das valas valas a seremescavadas seremescavadas.Parasolosargilososrecome .Parasolosargilososrecomenda-se nda-seuma umadistânc distânciade iade 3,0metrose,parasolosarenosos,distânciassuperioresaesta; 7) Distânciaderesidências:devesermantidaumadistanciamínimade5 Distânciaderesidências:devesermantidaumadistanciamínimade500 00 metrosderesidênciasisoladase2000metrosdeáreasurbanizadas; 8) Direçãodosventos Direçãodosventospredomina predominantes:nãodeve ntes:nãodevepossibilit possibilitarotranspor arotransportede tede poeira ou maus odo odores res para núcleos eos habi abitac tacion ionais ou quaisquer uer instalaçõesondepossamserindesejáveisoudanosos; 9) Loca Localilizzação ação: : alé além dos dos iten itenss já menc mencio iona nado dos, s, deve deve se obs observ ervar a leg legisl islação de uso do solo e de pro proteç teção de rec recursos natura urais, a poss possib ibililid idad ade e de fáci fácill aces acesso so em qual qualqu quer er époc época a do ano ano e a meno menor r distânciaviáveldoscentrosgeradoresderesíduos.
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4.GEOPROCESSAMENTO Geop Geopro roce cesssame sament nto o pode pode ser ser cara caraccteri teriza zado do como como um conj conjun unto to de técn técnic icas as, , meto metodol dologi ogias as de armaz armazen enam amen ento to e ferra ferramen menta tas s tecnol tecnológi ógica cas s que agrupad agrupadas as tem por objetivo objetivo coletar coletar, , gerenc gerenciar iar e tratar tratar informa informaçõe ções s espaciai espaciais s georreferenciadasparaumobjetivoespecífico. Uma Uma infor informa mação ção georr georrefe efere renc nciad iada a é aquela aquela que poss possui ui coor coorden denada adas s geográficas,ouseja,latitudeelongitude. Até metade do século XX, dados espaciais e geográficos eram manipulados através de mapas e outros documentos impressos ou desenhadosemumabasefísica.Estapráticalimitavaumaanálisecombinada de mapa mapas s tant tanto o pela pela dife difere renç nça a em que que esse esses s prod produt utos os apre aprese sent ntav avam am em rela relaçã ção o a esca escala las, s, tema temas s e medi medida das, s, quan quanto to pelo pelo trab trabal alho hoso so proc proces esso so de reimpres ressão são/rede edesenh senhoo do produ oduto síntes tese oriundo ndo da combinação ção de diferentesmapas Devidoàevoluçãodastecnologiasdeinformática,oarmazenamento,a análiseea análiseeaapres apresentação entaçãodeumgrandevolumededados deumgrandevolumededadossobreodetermin sobreodeterminado ado espaçogeográfico,emumambientevirtualtornou-sepossível. Geopr Geoproc oces essam samen ento to é uma uma ferr ferram amen enta ta inte interdi rdisc scipl iplina inar r que que perm permite ite a convergênciadediferentesdisciplinascientíficasparaoestudodefenômenos etemporobjetivooprocessamentodedadosreferenciadosgeograficamente, desdeacoletaatéageração desdeacoletaatéageraçãoeaexibiçãodasinfor eaexibiçãodasinformaçõe maçõespormeiodemapa spormeiodemapas s conv conven enci cion onai ais, s, rela relató tóri rios os, , arqu arquiv ivos os digi digita tais is e gráf gráfic icos os, , entr entre e outr outros os. . Este Este processamentosedáatravésdautilizaçãointegradadetécnicasmatemáticas e comp comput utaci acion onais ais para para o trat tratam amen ento to de infor informa maçã ção o geogr geográfi áfica ca (CÂM (CÂMAR ARA; A; DAVIS,2001). Asaplicaçõeseusosdogeoproce Asaplicaçõeseusosdogeoprocessam ssamentodepende entodependemdaexistência mdaexistênciade de um sist sistem ema a efic eficien iente te e lógico lógico que que possa possa trans transfor forma mar r e assoc associar iar elem elemen ento tos s cartográficosaumbancodedados(MARBLE,1984,citadopor(FRANCELINO, 2003). Paraqueainformaçãopossasertratadaatravésdogeoprocessamento é prec precis iso o tran transf sfor orma mar r os conc concei eito tos s a sere serem m trat tratad ados os em repr repres esen enta taçõ ções es computaciona computacionais.Apósestatradução is.Apósestatradução,é ,énecess necessárioescolhe árioescolheras rasrepres representaçõ entações es
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computaciona computacionaismaisadequad ismaisadequadasparacaptur asparacapturarasemânticadeseudomín arasemânticadeseudomíniode iode apli aplica caçã ção, o, ou seja seja, , esco escolh lher er o sist sistem ema a de info inform rmaç açõe ões s geog geográ ráfifica cas, s, mais mais adequado. SegundoCurran(1985,citadoporSANTOS,2009),atravésdautilização dogeoprocessamen dogeoprocessamentoohomemsetornacapaz toohomemsetornacapazde deobter, obter,combinaresintetiz combinaresintetizar ar informações informaçõessobreos sobreosrecur recursosnaturais sosnaturaise eomeioambiente,coloca omeioambiente,colocando-ofrente ndo-ofrente a uma ferramenta dinâmica, facilitando seus trabalhos de análises e levantamentos em diversas áreas visando caracterizar e enten tender a org organiz anizaç ação ão do esp espaço aço com como bas base para para o estabe tabele leci cim mento ento das das açõe açõess e estudosfuturos. 4.1SIG Asferramentascomputacionaisdogeoprocessamentosãochamadasde SIG’s.Elesarmazenamageometriaeascaracterísticasdosdadosqueestão georre georrefer ferenc enciado iados, s, isto isto é, localiza localizados dos na superf superfíci ície e terres terrestre tre e repre represen sentado tados s numaprojeçãocartográfica(CÂMARA;DAVIS,2001). Ossistemasdeinformaçõesgeográficas,atravésdogeoprocessamento, abrangemmétodosgráficosparaorganizar,mapeareprocessarainformação sobreomeioambientedeumaárea,eprepará-laparaaanálisedasinterações das variáv iáveis (DICCI ICCIO ONARIO DE LA NATUR TURALEZA, 1987, cita itado por SANTOS,2009). ParaBurrough(1986,citadoporCÂMARAEDAVIS,2001),umSIGé cons constititu tuíd ído o por por um conj conjun unto to de “fer “ferra rame ment ntas as” ” espe especi cial aliz izad adas as em adqu adquir irir ir, , armazenar,recuperar,transformareemitirinformaçõesespaciais.Essesdados fazemadescriçãodeobjetosdomundorealemtermosdeposicionamento, comrelaçãoaumsistemadecoordenadas,seusatributosnãoaparenteseas rela relaçõ ções es topo topoló lógi gica cas s exis existe tent ntes es. . Por Por isso isso, , um SIG SIG pode pode ser ser util utiliz izad ado o em estudo estudos s relacion relacionado ados s aomeio ao meio ambien ambiente te e recurs recursos os natura naturais, is, na pesqui pesquisa sa da previsãodefenômenosounoapoioadecisõesdeplanejamento. Marcondes(2001,citadoporSANTOS,2009),enfatizaqueossistemas deinformaçõesgeográficassãocapazesdesobrepordiferentesmapascomo, porexemplo,topográfico,pedológico,hidrográfico,geomorfológico,geológicoe outr outroos, deno denomi mina nado dos s de lay layers ers, pode podend ndoo-se se obte obterr um map mapa sínte íntese se do
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cruzam cruzamento ento desses desses layers layers. . Essa Essa sobrep sobreposi osição ção de mapas mapas temáti temáticos cos contri contribui bui paraaavaliaçãoderiscos,poisváriasinformaçõesaoseremcorrelacionadas proporcionam proporcionama aavaliaç avaliaçãoea ãoeaclass classificaçã ificaçãodeáreascomosendode,maiorou odeáreascomosendode,maiorou menor, suscep ceptibilid ilidaade ou fra fragil gilida idade ambienta entall, cola olabora orando ndo para a identificaçãoeclassificaçãodasáreasderiscos. DeacordocomLemes(2004,citadoporCASTRO,2006),astarefasque ossistemasdeinformaçõesgeográficassepropõemafazersão: •
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Organização Organização de dados: dados:armazenardadosdemodoasubstituiramapoteca físic física a pela pela digit digita a quel quel poss possui ui vant vantage agens ns óbvia óbvias, s, dent dentre re as quais quais podem podem ser ser citadasareduçãodoespaçofísico,ofimdadeterioraçãodeprodutosdepapel, aprontarecuperaçãodosdados,aatualizaçãomaisfacilitada,apossibilidade deseproduziremcópiassemperdasdequalidade; Visual Visualiza ização ção de dados: dados: a poss possib ibili ilidad dade e de sele selecio cionar nar apena apenas s os níve níveis is de infor formação des desejad jados, os, montadodo-se mapas temáticos de acordo com o contexto; Produç Produção ão de mapas: mapas: em geral geral o SIG possui possui ferram ferrament entas ascomp complet letas as para a prod produç ução ão de mapa mapas, s, torn tornan ando do bast bastan ante te simp simple les s a incl inclus usão ão de grad grades es de coordenadas,escalasgráficasenuméricas,legenda,norteetextosdiversos; Consulta Consulta espacial: espacial: poss possiv ivel elme ment nte e é a funç função ão mais mais impo import rtan ante te do SIG. SIG. A possibi possibilida lidade dede deobte obter r respos respostas tas para para questõe questões s como, como,qua quais is asprop as propried riedade ades s deumdeterminadoobjeto,ouemquaislugarestaispropriedadesocorreriam, tor torna a inte intera raçção entr ntre o usuá usuári rio o e os dado dados s extr xtremam emamen ente te dinâ inâmic mica e poderosa; Análiseespacial:consistenousodeumconjuntodetécnicasdecombinação Análiseespacial:consistenousodeumconjuntodetécnicasdecombinação entreosníveisdeinformação,demodoaevidenciarpadrõesdentrodosdados anteriormenteocultosaoanalista;
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itosdoSIGéodegeraçãodecenário odecenários,modifica s,modificandondoPrevisão:umdospropós Previsão:umdospropósitosdoSIGéodegeraçã se os parâ parâme metr tros os de mane maneir ira a a avali avaliar ar como como os even evento tos, s, natur naturais ais ou não, não, ocorreriamseascondiçõesfossemdiferentes,visandoobterumconhecimento maisgeraldoobjetoouáreaemestudo. 4.2 Estrutura geral de um SIG Câma Câmara ra e Davi Davis s (2001 (2001) ) lista listam m os segui seguinte ntes s itens itens como como sendo sendo itens itens bási básico cos s de um SIG: SIG: inte interfa rface ce com com usuá usuário rio, , entr entrada ada e integ integra ração ção de dados dados, , funç funçõe ões s de consu consulta lta e anális análise e espa espacia cial,l, visua visualiz lizaç ação ão e plota plotagem gem e, por por fim armazenamentoerecuperaçãodedados(organizadossobaformadebanco dedadosgeográficos dedadosgeográficos).AFigura13demon ).AFigura13demonstraarelaçã straarelaçãoentreositensbás oentreositensbásicos icos deumSIG.
Figura13-EstruturaGeraldeSistemasdeInformaçãoGeográfica. Fonte: CÂMARAetal.2001
Aindasegundo Aindasegundo Câmara Câmara e Davis Davis(20 (2001) 01), , tais compone componentes ntes têm relação relação hierárquica.No hierárquica.Nonívelmaispróxim nívelmaispróximoaousuário,ainterfa oaousuário,ainterfacehomemcehomem-máquina máquina,ou ,ou seja,comunicaçãodosistemacomousuárioéonívelemquesedefinecomo o sist sistem ema a é oper operad ado o e cont contro rola lado do. . No níve nívell inte interm rmed ediá iári rio, o, um sist sistem ema a de info inform rmaç ação ão geog geográ ráfifico co deve deve ter ter meca mecani nism smos os de proc proces essa same ment nto o de dado dados s espaciais(entrada,edição,análise,visualizaçãoesaída).Nonívelmaisinterno
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dosistema,umsistemadegerênciadebancosdedadosgeográficosoferece armazenamentoerecuperaçãodosdadosespaciaiseseusatributos. Comocrescentedesenvolvimentodatecnologiadeinformáticaeseus peri perifé féri rico cos, s, os banco bancos s de dado dados s vêm vêm se tornan tornando do muito muito mais mais aces acessí síve veis is e meno menos s cust custos osos os. . Os banco bancos s de dado dados s dispo disponí níve veis is nos nos softw softwar ares es de SIG’ SIG’s s tam também bém pos possuem suem uma uma notáv otável el cap capacid acidad adee de arma armaze zena nam mento ento, , seja eja em form format atos os alfalfa-nu numé méri rico cos, s, matr matric icia iall ou veto vetori rial al (SIL (SILVA VA, , 1999 1999, , citad itado o por por SAMIZAVA,2006) Tal Tal vers versat atililid idad ade e e grau grau de dese desenv nvol olvi vime ment nto o fize fizera ram m com com que que nas nas últim timas décad cadas surgi rgissem inúm númeras aplic licações par para os SIG’ IG’s com a possibilidadederealizaranálisesambientaiscomplexaseinterdisciplinares. Câmara,MonteiroeMedeiros (2001)apontamquatromacrodimensões dosproblemasambientaisquepodemseranalisadosatravésdousodeSIG: •
Mape Mapeam amen ento tot tem emát átic ico; o;
•
Diag Diagnó nóst stic ico oam ambi bien enta tal;l;
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Aval Avalia iaçã ção ode deimp impac acto toam ambi bient ental al; ;
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Orde Ordena name ment nto ote terr rrititor oria ial.l. 4.3.Tiposdedadosemgeoprocessamento 4.3.1Dadostemáticos Dados Dados temáti temáticos cos descre descrevem vem a distrib distribuiç uição ão espaci espacial al de uma grandeza grandeza geográ geográfica fica, , ousej ou seja, a,reg regiões iões geográfi geográficas cas definid definidaspor aspor umou mais polígon polígonos, os, como,porexemplo como,porexemplo,mapasdeusodosoloeaaptidãoagrícol ,mapasdeusodosoloeaaptidãoagrícoladeumaregião. adeumaregião. Nopresentetrabalho Nopresentetrabalhomapageomor mapageomorfológico, fológico,malhaurbanaesistem malhaurbanaesistemaviáriosão aviáriosão exemplosdedadostemáticosutilizadosnestamonografia. 4.3.2Dadoscadastrais Umdadocadastraldistingue-sedeumtemático,poiscadaumdeseus elementoséumobjetogeográfico,quepossuiatributosepodeestarassociado a várias várias represen representaçõ tações es gráfica gráficas. s. Por exemplo, exemplo, os lotes lotes de uma cidade cidade são elemen elementos tos do espaço espaço geográf geográfico ico que possue possuem m atribut atributos os (dono, (dono, localiz localizaçã ação, o,
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valo valor r vena venal,l, etc. etc.) ) e que que pode podem m ter ter repr repres esen enta taçõ ções es gráf gráfic icas as dife difere rent ntes es em mapas de escalas distintas. A parte gráfica dos mapas cadastrais é armazenadaemformadecoordenadasvetoriais,comatopologiaassociada. Nãoéusualrepresentarestesdadosnaformamatricial. 4.3.3Redes Rede Redess são são comp compoostas tas por por info inform rmaç açõe ões s assoc sociada iadass a ser serviço viçoss de util utilid idad ade e públ públic ica, a, como como água água, , luz luz e tele telefo fone ne, , rede redes s de dren drenag agem em (bac (bacia ias s hidrográficas)oumalhaviária. Cadaobjetogeográfico(porexemplo,umcabotelefônico,transformador deredeelétrica deredeelétrica oucanode água) água)pos possuiumalocal suiumalocaliza ização ção geográ geográfica fica exatae exatae estáassociadoaatributosdescritivos,presentesnobancodedados. As informa informaçõe ções s gráfica gráficas s de redes redes são armaze armazenada nadas s em coorden coordenadas adas vetori vetoriais ais,comtopolog ,comtopologiaarcoiaarco-nó: nó: arcos arcos têm umsentidode umsentidodeflu fluxoe xoe osnóstêm um sent sentido ido de atri atribu buto tos s (pode (podem m ser ser fontes fontes ou sorv sorvedo edour uros os). ). A topolo topologi gia a de rede redes s cons constititu tuii um conj conjun unto to de pont pontos os, , arma armaze zena nand ndo o info inform rmaç açõe ões s sobr sobre e recurs recursos os que fluem fluem entre entre localiza localizaçõe ções s geográfi geográficas cas distin distintas tas. . Uma rede rede é um sistemadeendereçamento. Asredessãooresultadodiretodaintervençãohumanasobreomeioambi ambien ente te. . Cada Cada aplic aplicaç ação ão de rede rede tem cara caract cter erís ístitica cas s próp própria rias s e com com alta alta dependênciacultural. Aligaçãocombancodedadoséfundamental.Comoosdadosespaciais têm têm forma formato tos s relat relativa ivame ment nte e simp simples les, , a maior maior parte parte do traba trabalh lho o cons consis iste te em real realiza izar r cons consul ulta tas s ao banc banco o de dados dados e apres apresen enta tar r os resu resulta ltado dos s de forma forma adequadaossistemasderededevemserversáteisemaleáveis 4.3.4Imagens Representamformasdecapturaindiretadeinformaçãoespacial.Obtidas porsatélites,fotografiasaéreasou"scanners"aerotransportados,asimagens representam representam formas decapturaindiretadeinform decapturaindiretade informaçãoespacial açãoespacial.Armazenadas .Armazenadas comomatrizes,cadaelementodeimagem(denominado"pixel")temumvalor
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proporcionalàenergiaeletromagnéticarefletidaouemitidapelaáreaimageada dasuperfícieterrestrecorrespondente. Pela natu naturreza eza do pro processo de aqui aquissição de imagens ens, os objeto jetoss geográ geográfico ficos s estão estãocont contido idos s naima na imageme, geme, para individ individual ualizáizá-los los, , é necess necessário ário recorreratécnicasdefoto-interpretaçãoedeclassificação. Caract Caracterí erísti sticas cas import important antes es de imagen imagens s de satéli satélite te são: são: o número número de bandasdoespectroeletromagnéticoimageadas(resoluçãoespectral),amenor área área da supe superfí rfíci cie e terre terrest stre re obse observ rvad ada a insta instant ntane aneam amen ente te por por cada cada sens sensor or (resoluçãoespacial)eointervaloentreduaspassagensdosatélitepelomesmo ponto(resoluçãotemporal). 4.3.5MNT Oterm Otermomo omode delo lonum numér éric icode odeter terre reno no(ou (ouMN MNT) T)éut éutililiz izad adopa opara raden denot otar ar umarepresentaçãoquantitativadeumagrandezaquevariacontinuamenteno espaço.Eleécomumenteassociadoàaltimetria,tambémpodemserutilizados paramodelarunidadesgeológicas.(CÂMARA;MONTEIRO,2001). 4.4Modelagemdedadosgeográficosemgeoprocessamento O proc proces esso so de mode modela lage gem m é a form forma a que que se disp dispõe õe para para trad traduz uzir ir o mundo mundo real em outros outros domínio domínios. s. Uma das aborda abordagens gens mais úteis úteis para este este problem lema é o chama amado “parad radigm igma dos dos qua quatro tro univ niversos sos” (CÂMARA; MONTEIRO,2001),quedistingue: •
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O univ univer erso so do mund mundo o real real, , que que engl englob oba a as enti entida dade des s da real realid idad ade e a sere serem m modeladasnosistemaeencontram-seosfenômenosaseremrepresentados (tiposdesolo,cadastrourbanoerural,dadosgeofísicosetopográficos); O univ univer erso so mate matemá mátitico co (conc concei eitu tuaal), l), que que inc inclui lui uma uma defi definnição ição mate matemá mátitica ca (formal)dasentidadesaseremincluídasnomodeloepode-sedistinguirentre asgrandesclassesformaisdedadosgeográficos(dadoscontínuoseobjetos individualizáveis)eespecializarestasclassesnostiposdedadosgeográficos
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utiliza utilizados dos comum comumente ente (dados (dados temáti temáticos cos e cadast cadastrai rais, s, modelo modelos s numéri numéricos cos de terreno,dadosdesensoriamentoremoto); •
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O universo de representação, onde as diversas entidades formais são mapeadaspararepresentaçõesgeométricaseasentidadesformaisdefinidas no universo conceitua tual são associad iadas a diferentes tes representações geomét geométrica ricas, s, que podem podem variar variar confor conforme me a escala escala e a projeç projeção ão cartog cartográfi ráfica ca escolhid lhidaa e a épo época de aquisi isição ção do dado. do. Aqui se dist istingu inguee entre as representaçõesmatriciaisevetoriais,quepodemaindaserespecializadas; Ouniver Ouniverso so de imple impleme menta ntaçã ção,ond o,ondeasestr easestrut utur uras as de dado dadose se algor algoritm itmos os são escolh escolhidas idas, , basead baseados os em consid considera erações ções como como desemp desempenho enho, , capacida capacidade de do equip equipam amen ento to e tama tamanh nho o da mass massa a de dados dados. . É nest neste e níve nívell que que acon aconte tece ce a codif odific icaç açãão e onde onde ocorr orre a real realiz izaç ação ão do mode modelo lo de dado dados s atra través vés de lingu linguage agens ns de progr program amaç ação ão para para progr program amar ar as geom geomet etria rias s do unive univers rso o de representação. EstaanálisetambémindicaqueainterfacedousuáriodeumSIGdeve, tanto tanto quanto quanto possív possível, el,refl refletir etir o univers universo o concei conceitual tual e escond esconder er detalhe detalhes s dos univer universos sos de represe representa ntação ção e implem implementa entação ção. . No nível nível concei conceitual tual, , o usuário usuário lidacomconceitos lidacomconceitosmaispróximo maispróximosdesuarealidadeeminim sdesuarealidadeeminimizaacomplexid izaacomplexidade ade envolvidanosdiferentestiposderepresentaçãogeométrica. 4.4.1Universodomundoreal Umadasferramenta Umadasferramentasprioritár sprioritáriasdatecnologia iasdatecnologiao ogeopro geoprocessa cessamentoéa mentoéa caracter teríst ística lóg lógicoco-matemátic tica dos SIG’s. Para uma fei feição rea real ser repres representa entada daem emamb ambien iente te comput computacio acional nal, , é necess necessári ário o associ associar ara a cada cada tipo de infor informa maçã ção o geog geográf ráfic ica a uma uma esca escala la de medi medida da e de refer referên ência cia, , que que será será utiliza utilizada da pelo pelo SIG para para caract caracteri erizázá-lo. lo. Assim, Assim, a repres representa entação ção de um objeto objeto geográficonumSIGdependerádaescalaqueutilizarmosearegrausadano proces processo so de medição medição determ determina inarão rão o seu nível nível de detalham detalhament ento o (CÂ (CÂMA MARA; RA; MONTEIRO,2001).
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4.4.2Universoconceitual Oespaçogeográficoémodeladosegundoduasvisões:osmodelosde camp campos os e os model modelos os de obje objetos tos (WORBO WORBOYS YS, , 1995 1995, , citad citado o por por CÂ CÂMA MARA RA, , 2001).Omodelodecamposenxergaoespaçogeográficocomoumasuperfície contí ontínu nua, a, sob sobre a qual qual var variam iam os fenô fenôme meno noss a serem erem obse observ rvaados. dos. Por Por exem exemplo plo, , um mapa mapa de vege vegetaç tação ão desc descrev reve e uma uma dist distrib ribui uição ção que asso associa cia a cada cada ponto ponto do mapa mapa um tipo tipo espe especí cífic fico o de cober cobertur tura a vege vegeta tal, l, enqu enquan anto to um mapageoquímicoassociaoteordeummineralacadaponto. Omodelodeobjetosrepresentaoespaçogeográficocomoumacoleção deentidadesdistintaseidentificáveis.Porexemplo,umcadastroespacialdos lote lotes s de um muni municí cípi pio o iden identitififica ca cada cada lote lote como como um dado dado indi indivi vidu dual al, , com com atributosqueodistinguemdosdemais.Igualmente,poder-se-iapensarcomo geo-objetososriosdeumabaciahidrográficaouosaeroportosdeumestado. 4.4.2.1Classesdouniversoconceitual 4.4.2.1.1Geo-campo O geogeo-ca camp mpo o repr repres esen enta ta a dist distrib ribuiç uição ão espa espaci cial al de uma uma vari variáv ável el que possui sui valor lores em todo todoss os ponto ontoss per perten tencen centes a uma mesm esma região ião geográfica,numdadoperíododetempo.(CÂMARA;MONTEIRO,2001). Ele pode ser divido dividoem em partes partes e ainda ainda assim assimman manter ter sua proprie propriedade dade essencial(queésuafunçãodeatributo). AindasegundoCâmaraeMonteiro(2001),osgeo-campospodemser especializadoscomo: Temático:Associaumaespecíficaregiãogeográficaaumtema Temático:Associaumaespecíficaregiãogeográficaaumtema nomapa,comoporexemplo,característicasdageomorfologiaclassificandoa regiãocomo,topo,vertenteoufundodevale. •
Numérico:Dadaumaregiãogeográfica,umgeo-camponumérico Numérico:Dadaumaregiãogeográfica,umgeo-camponumérico asso associa cia, , a cada cada ponto ponto no espaç espaço, o, um valor valor real. real. Um exem exempl plo o pode pode ser ser um mapa mapa de alti altime metr tria ia que que foi foi gera gerado do no pres presen ente te trab trabal alho ho para para a anál anális ise e da geomorfologiadaáreadeestudo. •
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4.4.2.1.2Geo-objeto Umgeo-objetoédefinidocomoumelementoúnicoquepossuiatributos não-espaciaise,estáassociadoamúltiplaslocalizaçõesgeográficas,diferentes escalasemúltiplasres escalasemúltiplasresoluções oluçõestemporais temporais.Alocalizaç .Alocalizaçãopretendeser ãopretendeserexataeo exataeo objetoédistinguíveldeseuentorno. O geo-objeto é uma entidade geográfica singular lar e ind indivisível, caracterizad caracterizadaporsuaidentidade,suasfron aporsuaidentidade,suasfronteiras, teiras,e eseusatribu seusatributos.Repre tos.Representa senta oespaçogeográficocomoumacoleçãodeentidadesdistintaseidentificáveis, onde onde cada cada entid entidade ade é defin definid ida a por por uma uma fron fronte teir ira a fecha fechada. da. Por Por exemp exemplo lo, , um cadast cadastro ro urbano urbano identifi identifica cacada cada lote lote como como um dado dado individ individual ual, , comatr com atribut ibutos os queodistinguemdosdemais. 4.4.3Universoderepresentação Em Câmara e Medeiros (2001), temos definido as possíveis repr epresen esenta taçõ ções es geomé eométr tric icas as que que apre aprese sent ntam am asso assocciaç iação às cla classes sses do unive univers rso o conc concei eitu tual. al. Prim Primei eira ramen mente te, , deve devemm-se se consi consider derar ar as duas duas grand grandes es classes de representações geométricas: representação vetorial e representaçãomatricial. Arep A repres resenta entaçãovetor çãovetorial ial deum elemen elemento toouobjeto ouobjeto éuma é uma tentat tentativa iva de reproduzi-lo reproduzi-lo omaisverossímilpossível.Arepresenta omaisverossímilpossível.Arepresentaçãode çãodequalquer qualquerentidade entidade ou elem elemen ento to gráfi gráfico co de um mapa mapa é retra retratad tado o a part partir ir desu de sua a redu reduçã ção o a três três formasbásicas:ponto,linhaepolígono. A repres represent entaçã ação o matrici matricial alcons consiste iste nouso no uso deuma de uma malha malhaquad quadricu riculada lada regularsobreaqualseconstrói,célulaacélula,oelementoqueestásendo repr epresen esenta tado do. . A cada cada célu célula la, , atr atribui ibui-s -see um cód código igo refer eferen ente te ao atri atribu buto to estu estuda dado do, , de tal tal form forma a que que o comp comput utad ador or saib saiba a a que que elem elemen ento to ou obje objeto to pertenceàdeterminadacélula. Éadequadoenfatizarqueasrepresentaçõesestãoassociadasaostipos dedadosanteriormentecitados: •
Dadostemáticos:admitemtantorepresentaçãomatricialquantovetorial; Dadostemáticos:admitemtantorepresentaçãomatricialquantovetorial;
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•
•
•
nadaemformadecoordenadas nadas Dadoscadastrais:suapartegráficaéarmaze Dadoscadastrais:suapartegráficaéarmazenadaemformadecoorde vetoriaiseseusatributosnãográficossãoguardadosemumbancodedados; Redes:suapartegráficaéarmazenadaemformadecoordenadasvetoriais, Redes:suapartegráficaéarmazenadaemformadecoordenadasvetoriais, comatopologia arco-nó eseusatr eseus atribut ibutos os não gráfico gráficossão ssãoguar guardad dadosem osem um bancodedados; Imag Imagen ens s de sens sensor oria iam mento ento rem remoto oto: armaz mazenad enadas as em repre eprese sent ntaç ação ão matricial. O Quadro 8 apresenta uma comparação entre as vantagens e desvantagensdearmazenamentomatricialevetorialparamapastemáticos. Quadro8-Comparaçãoentrerepresentaçõesparamapastemáticos. Aspecto Relações espaciais entreobjetos Ligaçãocombanco dedados
Representação Vetorial Representação Matricial Relacionamentostopológicos Rela Relaci cion onam amen ento tos s espa espaci ciai ais s deve devem m ser ser entreobjetosdisponíveis inferidos Facil Facilita ita associ associar ar atrib atributo utos s a Asso Associ cia a atri atribu buto tos s apen apenas as a clas classe ses s do elementosgráficos mapa - Represen Representaçã tação o indireta indireta de - Repre eprese sent nta a melh melhor or fenô fenôme meno nos s com com Anális Análise, e, simulaç simulação ão fenômenoscontínuos variaçãocontínuanoespaço emodelagem - Álgebra de mapas é -Simulaçãoemodelagemmaisfáceis limitada Escalasde Adeq Adequa uado do tant tanto o a gran grande des s Mais Mais adequa adequado do para para pequen pequenas as escala escalas s Trabalho quantoapequenasescalas (1:25.000emenores) Problemas com erros Algoritmos Processsamentomaisrápidoeeficiente geométricos Por coordenadas (mais Armazenamento Pormatrizes eficiente) Fonte:CÂMARAetal,2001
4.4.3.1Representaçõesdemodelosnuméricosde terreno Tais representações são utilizadas para ilustrar a representação quantitativa de uma grandeza que varia continuamente no espaço. Representaçõesdemodelosnuméricosdeterrenoestãoassociadasadados dealtimetria.Namonografiataisrepresentaçõesestãoassociadasamapasde distânciasededeclividade. 4.4.3.1.1Graderegular Agraderegular (Figura14) éumarepresentaçãonoformatodematriz em que que cada cada elemen elemento to (m,n) está está asso associ ciad ado o a um valo valor r numé numéri rico co. . Para Para a
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gera geraçã ção o da grad grade e torn tornaa-se se nece necess ssár ário io esti estima mar, r, atra atravé vés s de inte interp rpol olad ador ores es matem atemáátic ticos, os, os valor alores es para para as célu célula las s que que não poss possue uem m medi medida dass de elevação,considerando-seavizinhançademedidasdeelevaçãoconhecidas.
Figura14-Superfícieegraderegularcorrespondente. FONTE:NAMIKAWA,1995,citadoporCÂMARAetal.,2001.
4.4.3.1.2GradeTriangular Amalhatriangular(Figura15)ouTIN(triangularirregularnetwork)éuma estruturadotipovetorialquerepresentaumasuperfícieatravésdeumconjunto mult multififac acet etad ado o de form formas as tria triang ngul ular ares es inte interl rlig igad adas as. . Para Para cada cada um dos dos três três vérticesdafacedotriângulosãoarmazenadasascoordenadasdelocalização (x,y)eoatributoz,comovalordeelevaçãooualtitude. Quan Quanto toma mais isequ equililát áter eros osfor forem emas asfac faces estri trian angu gula lare res, s,ma maio iorog rogra raude udea a exatidãocomqueasuperfícieserádescrita.
Figura15-Superfícieemalhatriangularcorrespondente. FONTE:NAMIKAWA,1995,citadoporCÂMARAetal.,2001.
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4.4.3.1.3Comparaçãoentreagraderetangularea gradeTIN De acor acordo do com Câma Câmara ra e Monte Monteiro iro (2001 (2001), ), a util utiliza izaçã ção o da grad grade e tin permitecomqueinformaçõesmorfológicasimportantes,comoporexemplo,as desc descon ontin tinuid uidad ades es repr repres esent entada adas s por por feiçõ feições es line linear ares es de rele relevo vo (cri (crist stas) as) e dre drenage nagens ns (vale vales) s), , seja sejam m consi onside dera rada das s dura durannte a gera geraçã ção o da grad grade e tin, tin, permitindoentãoamodelagemdasuperfíciedoterrenopreservandoasfeições dasuperfície. NoQuadro NoQuadro 9é possív possívelcomp elcompara araro rouso uso dagradetriang dagradetriangular ular com ouso dagraderetangular. Quadro9-VantagensedesvantagensdagradeTINeregularpararepresentaçãodeMNT. Grade retangular Apresenta regularid ridade na distribuição ção espacialdosvérticesdascélulasdomodelo Osvérticesdosretângulossãoestimadosa partirdasamostras
Grade triangular Nãoapresentaregularidadenadistribuição espacialdosvérticesdascélulasdomodelo Os vért vértic ices es dos dos triâ triâng ngul ulos os pert perten ence cem m ao conjuntoamostral Representa melhor superfícies não Apresenta problemas para representar homogêneas com variações locais superfíciescomvariaçõeslocaisacentuadas acentuadas Estrutura de dados mais simples Estrutura de dados mais complexa Relaçõestopológicasentreosretângulossão É neces ecesssári ário ide identi ntifica ficarr e armaz mazenar enar as explicitas relaçõestopológicasentreostriângulos Maisutilizadoemaplicaçõesqualitativase Maisutilizadoemaplicaçõesquantitativas paraanálisesmultiníveisnoformato“raster” Fonte:CÂMARAetal.(2001). Fonte:CÂMARAetal.(2001).
4.4.4Universodeimplementação Éondede fato aimplement aimplementação ação dobancode dados,atrav dados,através és estrutu estrutura ra de dado dados, s, algo algori ritm tmos os de pesq pesqui uisa sa e recu recupe pera raçã ção o real realme ment nte e ocor ocorre re. . Tais Tais processossãodeterminantesnodesempenhodosistema. 4.5Metodologiasdeanáliseespacial Nes Nesta parte arte da rev revisã isão apr apresen esenta ta--se uma uma visão isão ger geral de algu alguma mas s técnicasdeanálise técnicasdeanáliseespacial espacial,nocontexto ,nocontextodeproduçãodenovo deproduçãodenovosmapasaparti smapasapartir r de dado dados s já exis existen tente tes, s, os métod métodos os de infer inferênc ência ia espa espaci ciais ais poste posteri rior ormen mente te descritosserãoométodoBooleanoeFuzzy.Serádescritotambémométodo detomadadedecisãoAHP.
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4.5.1Lógicabooleana A modelag modelagem emboo boolean leana a envolv envolve e combin combinaçã ação o lógica lógicade demap mapas asbiná binário rios s atravésdeoperadorescondicionais.Cadamapautilizadocomoumacondição podeserentendidocomoumplanodeinfor podeserentendidocomoumplanodeinformação mação,ouseja,umaevidência ,ouseja,umaevidência.Os .Os váriosplanosdeinformação váriosplanosdeinformaçãosãocombinadosparadarsuport sãocombinadosparadarsuportea eaumahipótese umahipótese ou prep prepos osiç ição ão. . Cada Cada loca localiliza zaçã ção o entã então o é test testad ada, a, para para dete determ rmin inar ar se as evidênc evidências iasnes nesse se ponto ponto satis satisfaze fazem m ou não asregr as regras as definida definidas s pela pela hipótes hipótese e (MOREIRA,2001). Oresultadoéexpressonaformabinária“0”,(hipótesenãosatisfeita)e “1” (hipóte (hipótese se satisfe satisfeita) ita), , não sendo sendo possíve possívell a condição condição talvez talvez. . Embora Embora esse esse métodosejapratico,normalmentenãoéomaisadequado,poisoidealéque asevidênciasqueapresentamimportânciarelativadiferenterecebampesosde diferentesvaloresenãosejamtratadasigualmente. A álgebra booleana (Figura 16) usa os operadores lógicos “E” (interseção),“OU”(união),“NÃO”(negação)e“XOR”(exclusão).Asoperações boolean booleanas as não são comuta comutativa tivas s e dependem dependem da priori prioridad dade e dos operado operadores res; ; pode podem m reque requere rer r acopl acoplam amen ento to exato exato entr entre e atri atribu butos tos e não cons conside idera ram m erro erros s nem nem ince incert rtez ezas as que que não não seja sejam m espe especi cifificcame amente nte inco incorp rpor orad ados os dent dentrro da defi defini niçã ção o dos conj conjun unto tos s (BU BUR RROUG ROUGH H e MCD CDO ONN NNE ELL, LL, 1998 1998, , cita citaddo por por MUÑOZ,2005).
. Figura16-DiagramadeVennmostrandoosresultadosdaaplicação deoperadoresdelógicabooleanaparadoisoumaisconjuntos. Fonte:BURROUGHeMCDONNELL,1998,citadoporMUÑOZ,2005.
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O apelo apelo da abordag abordagem em Booleana é sua simplic simplicida idade. de. Em casos casos onde onde limi limiare ares s de corte corte foram foram esta estabe belec lecido idos s por lei ou por códig códigos os, , comb combina inaçõ ções es Booleanassãoabordagenspráticasedefácilaplicação.Naprática,entretanto, norm normal alme mente nte não não é indica indicada da a atribu atribuiçã ição o de impo importâ rtânci ncias as iguais iguais para para cada cada critérioa critérioasercombina sercombinado.Evidênc do.Evidênciasprecisamser iasprecisamserponderadasdependend ponderadasdependendoda oda sua sua impo import rtân ância cia relat relativ iva a (BON (BONHA HAMM-CA CART RTER, ER, 1994, 1994, citad citado o por SA SAMI MIZA ZAVA VA, , 2006). 4.5.2LógicaFuzzy Otermofuzzypodeserentendidocomoalgovago,incerto.Noentantoa trad traduução ção para para o port portuuguê guês mais mais util utiliz izad ada a é nebu nebulo loso so, , difu difuso so (BONH BONHAM AM-CART CA RTER ER, , 1994 1994, , cita citado do por por COEL COELHO HO, , 2008 2008). ). A lógi lógica ca fuzzy surge urge com com a finalidadedeprocessarasinformaç finalidadedeprocessarasinformaçõessubjetiva õessubjetivas,de s,denaturez naturezavagae avagaeincert incerta, a, ou seja, seja, trat trata a a incer incertez teza a não não aval avalian iando do se um even evento to ocor ocorrer rerá, á, mas mas sim sim o quantoeleocorreouocorrerá.Trata-se deumalógicacontínuapermitindoverdadesparciais.(CORNELISSEN etal., 2001,citadoporMORAES,2008). Moraes(2008),afirmaqueaLógicafuzzy buscamodelarasincertezas relacio relacionad nadas as a vagueza vagueza, , imprec imprecisão isão e subjeti subjetivid vidade ade e, que essa essa capacid capacidade ade dossubconjuntosfuzzy deexpressartransiçõesgraduaisdesdeapertinência atéanãopertinênciatemumaexte atéanãopertinênciatemumaextensautilida nsautilidadepoisalógicafuzzy depoisalógicafuzzyécapazde écapazde capturar"tonsdecinza",ouseja,grausdeverdade. Na teoria dos conjun juntos objetos de uma mesmo clas lasse ou com caract caracter erísti ísticas cas semelha semelhante ntes s são agrupad agrupados os em conjun conjuntos tos e temos temos na lógica lógica fuzzy,ograudepertinência fuzzy,ograudepertinênciadeumelementoemrelação deumelementoemrelaçãoaumdadoconjuntoé aumdadoconjuntoé umafunçãoquepodeassumirqualquervalorrealnointervalofechado[0,1]. (COELHO,2008). 4.5.2.1Representaçõesdosconjuntosfuzzy Para Para repres representa entação ção deum de umcon conjun junto tofuzz fuzzy, y, pode-se pode-se utiliza utilizar r o diagram diagrama a deHassu-Euler(H-E).Nesta deHassu-Euler(H-E).Nesta notação,o notação,oconjun conjuntoé toé representado representadograficamen graficamente te porumafunçãoreal,esboçadaemumsistemadeeixoscartesianos,ondeo
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eixo eixo x repr represe esent nta a o univer universo so de disc discurs urso o e o eixo eixo yrep y repre resen senta ta os grau graus s de pertinência,conformeFigura17. Na maioria das aplicações práticas, as funções (Figu igura 17) de pert pertin inên ência cia são do tipo tipo gauss gaussian iana, a, trian triangul gular ares es, , trape trapezo zoida idais is, , cres cresce cent ntes es e decrescentes.
Figura17-Tiposderepresentaçõesdefunçõesdepertinência. Fonte:NOGUCHI,2004,citadopor Fonte:NOGUCHI,2004,citadoporCOELH COELHO,2008. O,2008.
4.5. 4.5.2. 2.2 2Si Sist stem ema aFu Fuzz zzy y De acordo acordo com Wang(19 Wang (1997, 97, citado citado por COELHO COELHO, , 2008), 2008), umsis um sistem tema a fuzz fuzzyy é comp compos osto to de quat quatro ro comp compon onen ente tes: s: os fuzz fuzzyyfuca fucado dore res, s, a base base de regr egras, as, a máqu máquin ina a de infe inferê rênc ncia ia e o defuz efuzzzific ificaador dor, conf confor orme me pode pode ser ser observadonaFigura18. •
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Fuzzy Fuzzyfica ficador dor: : A princip principal alfun funçãode çãode umfuz um fuzzy zyfica ficador dor é conver converter ter osintervalos osintervalos valor alores es reai reais s de entr entrad ada a (esc (escal alaar ou veto vetorrial) ial) em grau grau de per pertinê tinênncia cia a conjunto conjuntos s fuzzy fuzzy para para que sejam sejam tratad tratados os pela máquina máquina de inferên inferência cia (Wang, (Wang, 1997,citadoporCOELHO,2008).Ouseja,atribuivaloreslingüísticosdefinidos porfunçõesdepertinênciaàsvariáveisdeentrada. Base Base de regr regras as Fuzz Fuzzyy: O conh conhec ecim imen ento to huma humano no pode pode ser ser repr repres esen enta tado do na formaderegrasfuzzy"SE-ENTÃO".Éconsiderao"coração"deumsistema fuzzy, uma vez que todos os outros componentes são usados para implementarasregrasdemodoeficienteerazoável.
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Máquina MáquinadeInferê deInferênci nciaFuzzy aFuzzy:Usaospri :Usaosprincíp ncípios iosdalógica dalógicafuzzy fuzzyparacomb paracombinar inar asregras,exist asregras,existente entes snabasede nabasedereg regras ras emummap emum mapeam eament ento odeum deumcon conjun junto to fuzzydeentradaemumconjuntofuzzydesaída. Desf Desfuz uzzzific ificaç ação ão: : O resu resultltad ado o das das aval avalia iaçõ ções es das das rega regara ras s fuzz fuzzy y são são term termos os lingüís lingüístico ticos s os quais quais não podem podem ser interpr interpretad etados os diretam diretament ente, e, é necess necessário ário queestestermossejamdecodificados,novamentecomovaloresreais(escalar ouvetorial)geralmentediscretos. Dess Dessa a mane maneir ira a nós nós temo temos s em um sist sistem ema a nebu nebulo loso so prim primei eira rame ment nte e vari variáv ávei eis s de entra entrada da que que sofr sofrem em um proce process sso o de fuzzi fuzzific ficaç ação ão, , ou seja, seja, os conj conjun unto tos s nebu nebulo loso sos s das das vari variáv ávei eis s ling linguí uíst stic icas as de entr entrad ada a são são ativ ativad ados os. . Termina inada esta etapa apa, efetuaua-se a inferên rência das variáveis de saída. ída. Finalmente,asvariáveisdesaídasofremumprocessodedesfuzzificação,ou seja, seja, conver converter ter os dados dados nebuloso nebulosos s para para valore valores s numéri numéricos cos precis precisos. os. Dessa Dessa formaumsistemanebulosodeveofereceraumusuárioacapacidadede:(i) defi defini nir r var variáve iáveis is e con conjun juntos tos neb nebulo ulosos; sos; (ii) (ii) defi defini nir r regr regras as (se – então ntão)) e operadoreslógicos(e,ou)quemanipulemasvariáveisnebulosas;(iii)realizar inferênciasusandoregras;(iv)oferecerdiferentesmétodosdedesfuzzificação dasvariáveisdesaída.
Figura18-Sistemafuzzy Fonte:CORTES,2004,citadoporCOELHO,2008.
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4.5.3MétodoAHP–ProcessodeAnáliseHierárquica Métodosdesuporteadecisãosãouteisparaqueajudaraorganizare Métodosdesuporteadecisãosãouteisparaqueajudaraorganizare esta estabe bele lece cer r um mode modelo lo raci racion onal al de comb combin inaç ação ão de dado dados s que que seja seja mais mais adeq adequa uada da ao prop propós ósitito o do usuá usuári rio o (SAM (SAMIZ IZAV AVA, A, 2006 2006). ). O méto método do AH AHP P se destacacomoumdosmaispromissoresnoprocessodetomadadedecisão queconsistenacomparação queconsistenacomparaçãopar-a-par par-a-parde decadavariáv cadavariável.(SAATY el.(SAATY,1990,citado ,1990,citado porSAMIZAVA,2006 porSAMIZAVA,2006). ). OmétodoAHPfoidesenvolvidoporSaatyem1991(WOLFF,2008).A sig igla la AHP in inccorp rpoora suas caracte terrísticas, as qu quaais são es esppecia iallmen ente te direcionadasàsuperaçãodaslimitaçõescognitivasdostomadoresdedecisão. Cara Ca ract cter eriz izad ada a po por r se ser r um in inst stru rume ment nto o de ap apoi oio, o, a to toma mada das s de de deci cisã são o o mét étod odo o é fe feitito o em du duaas fa fase ses: s: na de co connstr truç ução ão da hie iera rarq rqui uia a e na de avaliaçãodosresultados(VARGAS,1990,citadoporABREUetal.,2000)em que a pri primei meira rafas fase e env envolve olve a est estrut rutura uração çãodo do pro problem blema a em emníve níveis ise e o AHP perm pe rmitite, e, ao aos s de deci ciso sore res, s, a mo mode dela lage gem m de pr prob oble lema mas s co comp mple lexo xos s em um uma a estrut est rutura ura hie hierár rárquic quica a (Fi (Figura gura 19) que quemos mostra traas as rela relações ções ent entre re as met metas, as, os crititér cr érios ios qu que e ex expr prim imem em os ob obje jetitivos vos e su subb-ob objet jetivo ivos, s, e as alt alter erna natitiva vas s que envolvemadecisão.Aestruturahierárquicaformaumaárvoreinvertida,cuja estr es trut utura ura va vaii de desc scen endo do da me meta ta da de deci cisão são par para a os cr crité itéri rios os, , su subc bcri rité tério rios s e alter al terna nativ tivas as, , em su suces cessi sivo vos s ní níve veis is (S (SAA AATY TY, , 19 1990, 90, ci cita tado do po por r AB ABRE REU U et al. al., , 2000).
Figura19-Exemplodeestruturahierárquicadeproblemasdedecisão. Fonte:SAATY,1990,citadoporABREUetal.,2000. Fonte:SAATY,1990,citadoporABREUetal.,2000.
AescaladevaloresAHPparacomparaçãopareadaéapresentadano Quad uadro1 ro10. 0.
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Quadro10-EscaladejulgamentodeimportânciadométodoAHP. Intensidade DefiniçãoeExplicação deimportância 1 Impo Import rtân ânci cia aig igua uall– –os osd doi ois sfa fato tore res sco cont ntri ribu buem emiigu gual alme ment nte epa para rao oo obj bjet etiv ivo o 3 Impo Import rtân ânci cia amo mode dera rada da– –u um mfa fato tor ré élilige geir iram amen ente tem mai ais sim impo port rtan ante teq que ueo oo out utro ro 5 Impo Import rtân ânci cia aes esse senc ncia iall– –um umf fat ator oré éc cla lara rame ment nte ema mais isiimp mpor orta tant nte equ que eo oou outr tro o Importân Importância cia demonstr demonstrada ada – um fator fator é fortemen fortemente te favoreci favorecido do e sua maior 7 relevânciafoidemonstradanaprática Impo Importâ rtânc ncia ia extrem extrema a – A evidên evidência cia que difere diferenci ncia a os fator fatores es é de maior maior 9 ordempossível Valoresintermediáriosentrejulgamentos–possibilidadedecompromissos 2,4,6,8 adicionais Fonte:SAATY,1990,citadoporABREUetal.,2000. Fonte:SAATY,1990,citadoporABREUetal.,2000.
A part partir ir do esta estabe bele leci cime ment nto o de crit critér ério ios s de comp compar araç ação ão para para cada cada combinaçãodefator combinaçãodefatores,épossíve es,épossíveldeterminar ldeterminarumconjuntoótimo umconjuntoótimodepesosque depesosque pode podem m ser util utiliza izado dos s para para a comb combina inaçã ção o dos dos difer diferen ente tes s mapas mapas (CÂM (CÂMAR ARA; A; DAVIS;D’ALGE,2001). Emproblemasdemaiordimensãopodehaverváriosníveisdecritérios, subcrit subcritéri érios os e assim assimpor pordian diante. te. Nestes Nestes casos casosas ascom compar paraçõ ações essão sãofeit feitas asda da mesma esma form forma, a, semp sempre re em relaç elação ão ao níve nívell acima cima, , até até que que se che chegue gue à comparaçãodasalternativas,queestãosemprenonívelmaisbaixo. Cada Cadacom compar paraçã ação,com o,comva valore lores satr atribu ibuídos ídos atodo a todos sospares ospares, ,ger gera auma uma matrizdeavaliaçãonxn comoamatrizdaFigura20. comoamatrizdaFigura20.
Figura20-Matriz-exemplodecomparaçõespartiárias. Fonte:WOLFF(1998).
Parapreencheramatriz,otomadordedecisãoageporlinhas.Oqueele sabedepreviamenteéqueadiagonalprincipaldamatrizépreenchidacomo valor1,porsetratardacomparaçãodeumelementocomelemesmo.Depois de preen eencher her a diago iagonnal prin rincipa ipal, na linh inha 1 ele se pergun gunta qual é a importânciadoelementodestalinhaemrelaçãoacadaelementodetodasas
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colunas.Generalizando,aperguntaaserfeitaé:"quantomaisimportanteéa contribuiçãodoelemento iparaoobjetooucritérioava paraoobjetooucritérioavaliadodoqueoelemen liadodoqueoelemento to j ?".(WOLFF,1998). ?".(WOLFF,1998). Cadaumdosjulgamentosrepresentaadominânciadoelementodalinha sobre obre o ele element mento o da colu colunna. Se o elem elemen ento to Ai (da (da linh linha) a) for for igua igualm lmen ente te importanteaoelementoA j(dacoluna), (dacoluna), ovalor atribuí atribuídoparaest doparaesteparé eparé1.Se 1.Se eleformaisimportantequeoelementoA j,algumvalorde2a9éescolhido.E se o elem elemen ento to Ai for for meno menos s impo import rtan ante te do que que A j, um núme número ro inver inverso so aos aos valores2a9édado,istoé,1/2a1/9,dependendodaintensidadeavaliada.O pree preenc nchi hime ment nto o das das matr matriz izes es é proc proced edim imen ento to a ser ser feit feito o pelo pelo toma tomado dor r de decisão(WOLFF,1998).
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5.MATERIAISEMÉTODO 5.1Descriçãodosmateriais Utiliz Utilizouou-se se divers diversos os materi materiais ais para para a realiza realização ção deste deste trabalh trabalho. o. Dentre Dentre eles, eles, mater materiais iais cartog cartográfi ráficos cos no modo modo digital digital e divers diversos ossoft softwar wares es que foram foram detalhadosaseguir. 5.1.1Materiaiscartográficos A grand grande e maio maioria ria dos dos plano planos s de infor informa maçõ ções es que foram foram util utiliza izado dos s no traba trabalho lho, , como como por por exem exemplo plo, , as curv curvas as de níve nível,l, os curs cursos os d’água d’água, , a malha malha urbana urbana e as vias, vias, foram foram obtidos obtidos na base base digital digital planoal planoaltim timétr étrica, ica, em arquivo arquivo AutoCa AutoCad d na escala escala 1:10.000 1:10.000, , cedida cedida pela pela Prefeit Prefeitura ura Municip Municipal al de Presid Presidente ente Prudente-SP. Já no caso do plano ano de info inforrmação geo geomorfol fológico ico, as informações informaçõespertinentesàáreaforam pertinentesàáreaforamcompiladas compiladasa apartir partirdotrabalhorealizado dotrabalhorealizado porNuneseFushimi(2010),naescala1:25.000. 5.1.2Softwares Inúm Inúmer eroos for foram os pro program gramaas util utiliz izad adoos para para elab laboraç oraçãão do trab trabal alho ho, , sendoeles: •
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laboração de projetos de AutoC utoCA AD 2006 2006:: é utilizado para facilitar a elab engenhariaearquitetura.Étambémutilizadoemcartografiaparadigitalização de bases cartográficas cartográficas através atravésda da vetorização vetorização de umdocum um documento entocarto cartográfico gráfico que que se enco encont ntra ra no form format ato o de image imagem, m, dire diretam tamen ente te na tela, tela, ou em pape papell utilizandoumamesadigitalizadora; ArcGIS ArcGIS 9.3: 9.3: é o nome nome dado dado a um grup grupo o de prog progra rama mas s e que que cons constititu tuii um Sist istema de Info Inforrmação Geogr eográáfic fica. Ele perm permititee elab laborar e manip nipular lar info inform rmaç açõe ões s veto vetori riai ais s e matr matric icia iais is para para o uso uso e gere gerenc ncia iame ment nto o de base bases s temáticas,apartirdeinúmerasdefácilutilização.
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Spring5.1.8:(SistemaparaProcessamentodeInformaçõesGeoreferenciadas) Spring5.1.8:(SistemaparaProcessamentodeInformaçõesGeoreferenciadas) é um banc banco o de dado dados s geog geográ ráfifico co de 2º gera geraçã ção, o, dese desenv nvol olvi vido do pelo pelo INPE INPE (InstitutoNacionaldePesquisasEspaciais)paraambientesUNIXeWindows; Scarta5.1.8:éumgeradordecartasqueutilizaosdadosprocessadosdentro Scarta5.1.8: éumgeradordecartasqueutilizaosdadosprocessadosdentro doSpringcomodadosdeentrada.Noentanto,comolimitação,elenãopermite aalteraçãodedados. 5.2Modelagemdosdados 5.2.1Definiçãodaáreageográfica A área geográ ográfificca do traba rabalh lhoo está na projeç jeção UTM - Univ Univeersal Trans Transve vers rsa a de Merc Mercato ator r - e no Datum Datum Córr Córreg ego o Aleg Alegre re. . As coord coorden enada adas s da regiãodeestudoestãoentreascoordenadasX1:465.731,0eY1:7.568.723,0 eoX2:470.731,0eY2:7.573.723,0. A defi defini niçã ção o dest desta a área área de estu estudo do se deve deve ao fato fato de quer querer er tent tentar ar enco encontr ntrar ar uma uma regiã região o fora fora do perím perímet etro ro urba urbano no do muni municí cípio pio de Pres Presid iden ente te Pruden Prudente, te, emque em que possa possa ser constr construído uído umate um aterro rro sanitár sanitário.Como io.Como Samiz Samizava ava (2006),nãofoiutilizadaaunidadedeestudobaciahidrográficadevidoaofato de que que os fenôm fenômeno enos s anal analis isado ados s para para a impla implant ntaç ação ão do empr empreen eendim dimen ento, to, pode podem m iralé ir além m dos limit limites es físic físicos os da área área de estud estudo, o, como como por por exem exemplo plo, , os divisoresd’água. 5.2.2Escalanumérica,graudeincertezaeresoluçãoespacial Como a escala cala numéri érica do mapa base foi foi de 1:10 :10.000, 00, manteve eve-se essa essa esca escala la no proje projeto. to. Além Além diss disso, o, devid devido o ao fato fato de que, que, de acor acordo do com com Samiz amizav ava a (2006 2006)), semp sempre re que que são reti retirradas adas as feiç feiçõe õess de um mapa apa, é inques inquestion tionáve ávella ager geraçã ação odeerro deerros.O s.O erropodeservisual erropodeservisual, ,mot motorae orae devidoa devidoa variaçãodeespessuradalinha,ocasionandoentãoumdeslocamentográfico dasfeiçõesretiradas.Admite-seentãodequeoerronaescaladomapa,ou seja seja, , o grau grau de incer incertez teza,é a,é de1 mm. mm. Dest Deste e modo, modo, a reso resoluç lução ão espa espaci cialdo aldo terreno,quenadamaisédoqueamultiplicaçã terreno,quenadamaisédoqueamultiplicaçãodaescalanuméric odaescalanuméricaedograu aedograu deincerteza,éde10metros.
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5.3Elaboraçãodosmapastemáticosparanormalização 5.3.1Elaboraçãodosmapastemáticos Osmapas Osmapasfora foramelabor melaborado ados spor por meio meiodeopera deoperaçõe ções semtrêssoftw emtrêssoftware ares s dist distin into tos. s. Inic Inicia ialm lmen ente te, , para para aque aquela las s vari variáv ávei eis s que que já se enco encont ntra rava vam m no formatodigital*DWG,ouseja,ascurvasdenível,ahidrografia,asviasea malha alha urba urbana na, , for foram corr orrigid igidaas algu alguma mass des descont contin inui uida dade des s util utiliz izan ando do o AutoCA AutoCAD. D.Emsegun Emsegundo doluga lugar,para r,paraaque aquelas las variáve variáveisque isque seenc se encontr ontrava avam mna na form forma a de figur figura, a, como como foi o caso caso do mapa mapa de geom geomor orfol folog ogia, ia, as feiçõ feições es de interesseforamvetorizadasatravésdosoftware interesseforamvetorizadasatravésdo software ArcGIS, georreferenciadas no Auto AutoCa Cad d e o arqu arquivo ivo foi salv salvo o em forma formato to *DXF *DXF para para futu futura ra impor importa taçã ção o no Spring Spring. . Por fim, noSpr no Spring ing, , foiger foi gerado ado os mapas mapas de distânc distâncias ias com poster posterior ior fatiamentoparaaelaboraçãodosmapastemáticos. De form forma a resu resumi mida da, , as oper operaç açõe ões s real realiz izad adas as para para elab elabor oraç ação ão dos dos mapaspodemserobservadasnaFigura21.
Figura21-Síntesedosprocessosparageraçãodosmapastemáticos.
5.3.1.1Elaboraçãodomapadedeclividade Ante Antes sde dese ser rel elab abor orad adoo oom map apad ade ede decl cliv ivid idad ade, e,fo foin inec eces essá sári riog oger erar arum uma a gradetriangular(TIN)apartirdascurvasdenível.OTINfoiobtidoapartirdo comando“geraçãodegradetriangular”nabarradeferramentas“MNT”,usando ahidrografiacomolinhadequebraeointerpolador“Delaunay”.Noentanto,
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como comoo omapa mapa dedec de declivi lividad dade e(em (em porcen porcentage tagem)é m)é geradona geradona forma forma numéri numérica ca (MNT),omapaérepresentadoemtonsdecinza. Câma Câmara ra(2 (200 001) 1)co cons nsid ider erao aosm smap apas asco como moda dado dose senã nãoc ocom omod odes esen enho hos. s. Paraele,tratarmapascomodadossignificadarformanuméricaaoespaçoao associar,acadalocalização,umvalorquerepresentaagrandezaemestudo; requer requer ainda,na ainda,na maior maiorpar parte tedos dos casos, casos, ouso o uso doformatomatri doformatomatricia ciall("r ("rast aster") er"), , maisadequadoaumarepresentaçãocontínuadoespaço. Neste Neste context contexto, o, foi realiza realizado do o fatiame fatiamento nto desse desse plano plano de informa informação ção apen apenas as para para uma uma melh melhor or visu visuali aliza zaçã ção o da situa situaçã ção o local local. . Para Para o fatia fatiame ment nto, o, utilizou-seossegu utilizou-seosseguintesinter intesintervalosnaclas valosnaclassificaç sificação:0-2%,2-5%,5 ão:0-2%,2-5%,5-10%,10 -10%,10 –20%emaioresque20%,conformeFigura22.
LEGENDA
Figura22-RepresentaçãográficadadeclividadenoentornodoDistritodeFlorestadoSulem PresidentePrudente/SP.
5.3.1.2Elaboraçãodosmapasdedistâncias
Gerarummapadedistânciassignifica,deacordocomSamizava(2006), prod produz uzir ir um plano plano de infor informa maçã ção o numé numéri rico co onde onde cada cada célul célula a aprese apresenta nta um valordedistânciaapartirdafeiçãoemquestão.
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5.3.1.2.1Elaboraçãodomapadedistânciade corposd’água Cons Conside idera rando ndo a legis legislaç lação ão ambie ambient ntal al que que impõe impõe uma uma distâ distânc ncia ia de 30 metro etross de qualq ualque uer r cur curso d'ág d'água ua para para qual qualqu quer er inte interrven venção ção antr antróp ópic ica a e cons conside idera rand ndo o a recom recomen enda daçã ção o da CE CETES TESB B (199 (1997, 7, citad citado o por SA SAMI MIZA ZAVA VA, , 2006)de 2006)deque que adis a distânc tânciamínim iamínimadeveserde adeveserde 200 metros metros paraa paraa implan implantaç tação ão deaterrosanitário,foigeradologoapósageraçãodomapadedistânciade corpod’águanacategoriaMNT,ummapatemáticocombuffersde30e200 metros. Apesar Apesar denãohave denão haver rnec necess essidad idade edageraçã dageração odes dessemapa, semapa, Figura23, Figura23, vistoqueelenãoentranaálgebradosmapasparaponderaçãopelométodo AHP,elefoigeradoparaumamelhorvisualizaçãodaregião.Assim,asáreas em verm vermel elho ho repr repres esen enta tam m as dist distân ânci cias as com com até até 30 metr metros os, , as área áreas s em amar amarel elo o repre represen senta tam m as distân distância cias s com com de30 de 30 a 200 200 metr metros os e as área áreas s em verderepresentamasdistânciassuperioresa200metros.
LEGENDA
Figura23-Representaçãográficadasdistânciadoscorposd’águanoentornodoDistritode FlorestadoSulemPresidentePrudente/SP.
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5.3.1.2.2Elaboraçãodomapadedistânciade malhaurbana Não há uma legisla legislação ção ambient ambiental al especí específica fica que impõe impõe uma distân distância cia mínimaoumáximadoaterrosanitárioàmalhaurbana. No enta entant nto, o, dive diverrsos sos auto autorres reco recome mend ndam am que seja sejam m esti stipula pulada das s dist distân ânci cias as de modo modo a não não prov provoc ocar ar incô incômo modo dos s aos aos mora morado dore res, s, tais tais como como odor odores es, , fumaç fumaça, a, poei poeira ra, , baru barulho lho e pres presen ença ça de vetor vetores es. . Monte Monteir iro o (200 (2001) 1) e Jardim (1995) consideram que as distâncias mínimas devem ser, respectivamente,1000e2000metros. Paratanto,damesmaformaqueaelaboraçãodomapadedistânciade corposd’água,logoapósageraçãodomapadedistânciadamalhaurbanaem MNT, MNT, foi gera gerado do um mapa mapa temá temátitico co com com buffer buffers s de 1000 1000 e 2000 2000 metr metros os. . A Figura24representagraficamentearegiãocomasdistânciasapartirdamalha urba urbana na, , onde onde a área área em verm vermel elho ho repr repres esen enta ta as dist distân ânci cias as com com até até 1000 1000 metros,aáreaemamarelorepresentaasdistânciasde1000a2000metrosea áreaemverderepresentaasdistânciassuperioresa2000metros.
LEGENDA
Figura24 Figura24 -Representaç -Representaçãográfic ãográficadas adas distânci distânciasda asda malha malha urbanano urbanano entornodoDistrit entornodoDistritode ode FlorestadoSulemPresidentePrudente/SP.
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5.3.1.2.3Elaboraçãodomapadedistânciade vias Assim ssim como omo a dis distân tância cia da malh malha a urba urbana na, , não não há uma uma legi legisl slaç ação ão ambi ambien ental tal espe especí cífic fica a para para as distâ distânc ncia ias s das vias vias de aces acesso so. . Entre Entretan tanto to, , foi foi atribu atribuído ído os mesmos mesmos interv intervalos alos de Samizav Samizava a (2006), (2006), realiza realizando ndo buffer´ buffer´s s de 200,500e1000metros. AFigura25representaasuperfíciedaregiãocomasdistânciasapartir daredeviária,ondeasáreas daredeviária,ondeasáreasemazulclarorepr emazulclarorepresenta esentamasdistânc masdistânciascomaté iascomaté 200 200 metr metros os, , as áreas áreas em turq turques uesa a repr repres esent entam am as distâ distânc ncias ias de 200 200 a 500 500 metr metros os, , as área áreas s em azul azul escu escuro ro repre represe senta ntam m as dist distân ância cias s de 500 a 1000 1000 metr metros os, , e as área áreas s em preto preto repr repres esent entam am as distâ distânc ncias ias super superior iores es a 1000 1000 metros.
LEGENDA
Figu Figura ra 25 - Repres Represen entaç tação ão gráf gráfica ica das distân distânci cias as da rede rede viári viária a no entorn entorno o do Dist Distrit rito o de FlorestadoSulemPresidentePrudente/SP.
5.3.1.3Elaboraçãodomapadegeomorfologia Paraelaboraçãodomapadegeomorfologia,asfeiçõesdaregiãoforam vetorizadasnoArcGisdeacordocomomapadegeomorfologiadeNunese
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Fushimi(2010),eoarquivofoisalvoem*DWG.Emseguida,noAutoCAD,as feiçõesforamgeorrefer feiçõesforamgeorreferenciada enciadasparaposteriorimport sparaposteriorimportaçãopeloSpring.Dentro açãopeloSpring.Dentro doSpring,asfeiçõessofreramoprocessodeediçãovetorialondeosnósforam todosajustadoseemseguidapoligonalizados.Porfim,paratodosospolígonos foramatribuídos foramatribuídosasclassesdetopo,vert asclassesdetopo,vertenteefundodevaledeacordocomo enteefundodevaledeacordocomo mapaoriginal. AFigura26representaasuperfíciedageomorfologiadaáreadeestudo. As área áreas s em amar amarelo elo repr repres esent entam am os fundo fundos s de vale vale, , as área áreas s em laran laranja ja representamasvertenteseasáreasemmarromescurorepresentamostopos.
LEGENDA
Figura26-RepresentaçãográficadageomorfologianoentornodoDistritodeFlorestadoSul emPresidentePrudente/SP.
5.3.2Normalizaçãodasvariáveis Como Como dito dito ante anteri rior orme ment nte, e, a anál anális ise e espa espaci cial al cons consis iste te no uso uso de um conjuntodetécnicasquecombinadiferentestiposdeinformação.Jáaanálise multic multicrit riteria eriall investig investiga a um determi determinado nado número número de alterna alternativa tivas, s, consider considerand ando o diversoscritériosemquestão. Paraopresentetrabalhofoiescolhidaalógicafuzzy,alógicabooleanae ométodoAHPnoprocessodetomadadedecisão.
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OmétodoAHP,comoditoanteriormente,sebaseianacomparaçãopar apardosplanosdeinformação,ondeasdiferentesvariáveisqueinfluenciam natomada dedec de decisã isão osão são organiz organizadas adas, , deformahierárquic deformahierárquica,e a,e compar comparados ados entresi.Paracadacomparaçãoéatribuídoumpesodeformaarepresentara rele relevâ vânc ncia ia com com que que dete determ rmin inad ada a info inform rmaç ação ão tem tem em rela relaçã ção o a outr outra. a. No entan entanto to, , além além da nece necess ssida idade de dos dado dados s de entra entrada da estar estarem em na categ categor oria ia MNT,elesprecisamestar MNT,elesprecisamestarnormalizad normalizados.Essanorm os.Essanormalização alizaçãosefaz sefazneces necessária, sária, poisométodoAHPsócomparaasvariáveisquandoelasestãoemummesmo intervalo(normalmentedezeroaum).Porexemplo,nãoépossívelcomparar as dist distân ânci cias as dos dos corp corpos os d’ág d’água ua, , que que vari variam am de 0 a 390 390 metr metros os, , com com as distânciasdasvias,quevariamde0a1175metros,comoéocaso. Assim, Assim, realizo realizou-s u-se e a normal normalizaç ização ão (ou padroniz padronização ação) ) das superf superfíci ícies es produzidasapartirdalógicafuzzy produzidasapartirdalógicafuzzydentrodoprograma dentrodoprogramade deLinguag LinguagemEspaci emEspacial al paraGeoprocessamentoAlgébrico(LEGAL)apartirdefunçãosigmoidal. NoanexoAéapresentadoaprogramaçãorealizadaparanormalização das seguint seguintes es variáve variáveis: is: declivi declividad dade, e, distânc distância ia de corpo corpo d’água, d’água, distân distância cia de malhaurbana,distânciadeviasegeomorfologia. Após pós a nor normali malizzação ação, , os plan planoos de info inform rmaação fora foram m pond pondeerado rados s atravésdatécnicaAHP.Eapósapondera atravésdatécnicaAHP.Eapósaponderação,ageração ção,ageraçãodo domapasíntes mapasíntese,foi e,foi feitoemoutroprogramanoLEGAL,quecombinoulinearmenteassuperfícies dosplanosutilizandoospesosgerados. 5.3.2.1Inferênciabooleana O empr empreg ego o da infe inferê rênc ncia ia bool boolea eana na está está na idéi idéia a de que que ela ela real realiz iza a operaçõeslógicasbastantepráticas,taiscomo,"satisfaz"ou"nãosatisfaz".Ela éempregadaparainúmeras éempregadaparainúmerasfunções,maséindicada funções,maséindicadaparaaplicaçãodelimites paraaplicaçãodelimites estab estabele elecid cidos os em leis leis e/ou e/ou norm normas as. . Neste Neste cont contex exto, to, ela foi utili utiliza zada da com com o objetivoderestringiráreasparainstalaçãodeaterrosanitário. Asrestriçõesutilizadasnotrabalhosãoapresentadas,juntamentecom asrespectivasjustificativas,naTabela1.
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Tabela1-Critériosutilizadosparaaplicaçãodainferênciabooleana. Critério ÁreasdeAPP
Declividade ÁreaUrbana
Descrição Considerou-seumbufferde30metrosaolongodoscorposd’água.A justificativa éapartirdaRe éapa rtirdaResoluçãoCONA soluçãoCONAMANº303, MANº303,de2 de20dem 0demarço arço de2002,queconstituicomoáreasdepreservaçã de2002,queconstituicomoáreasdepreservaçãopermanente(AP opermanente(APP) P) asfaixascomumalarguramínim asfaixascomumalarguramínimade30metrosdocur ade30metrosdocursod`águacom sod`águacom menosdedezmetrosdelargura. As regi regiõe ões s cuja cuja decl decliv ivid idad ade e se enco encont ntra ram m acim acima a de 20% 20% fora foram m consideradascomoinaptas,umavezquenessafaixadoterrenosua inclinaçãotorna-seextremamenteacentuada. Foi Foi esti estipu pula lada da uma uma dis distânc tância ia de 500 500 metr metros os, , vist visto o que que valo valore res s menoresqueesteapresentamáreasmuitopróximasdaáreaurbana.
5.3.2.2Inferênciafuzzy Alógicafuzzy,antesmaisnada,éumaextensãodalógicabooleana.No entanto,aocontráriodela,quegerarespostasapenascomo“verdadeiras”ou “falsas”,ouso “falsas”,ousodainferência dainferênciafuzzypermitegerarrespos fuzzypermitegerarrespostascomo“parcia tascomo“parcialmente lmente verdadeira”,apartirdeincertezasdalinguagemnatural. Elasurgiuapartirdosproblemasdomundorealquenãopodemreceber respos respostas tas apenas apenas como como “certa “certas” s” ou “errad “erradas” as”. . De modo modo grosse grosseiro, iro, podemo podemos s dizerqueelaéumaextensãomelhoradadalógicabooleana,pois,responde melhoraquestõesquenãoseenquadramem"absolutamenteverdadeiro"ou "absolutamentefalso". Nestecontexto, Nestecontexto,alógicafuzzy alógicafuzzyfoiutilizadacomoobjet foiutilizadacomoobjetivodereprese ivoderepresentar ntar umazonadetransiçãoemdégradé pormeiodefunçõessigmoidalcrescentes pormeiodefunçõessigmoidalcrescentes edecrescentes. Deforma resumi resumida,na da,na Tabela Tabela2, 2,enc encontr ontramam-seos seos pontos pontos decontrole, decontrole, ou seja, seja, “de “de onde onde a onde” onde” serã serão o atri atribu buída ídas s as funçõ funções es (sig (sigmo moida idal) l) em cada cada variável. Tabela2-Resumodaaplicaçãodasfunçõesdepertinênciafuzzyeseusparâmetros. Critério Declividade Distância dos cursos d’água Distância da rede viária Distância da área urbanizada
Função Sigmoidal decrescente Sigmoidal crescente Sigmoidal simétrica Sigmoidal crescente
Pontosdecontrole a b c d 10 20 30 200 0 200 500 1000 1000 2000
Aseguir,cadavariáveléabordadaexplicandodetalhadamentecomofoi feitoasuarespectivapadronização.
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.3.2.2.1Declividade A CETESB (1997, citado por Samizava, 2006), em seu ma m anual, recomenda que os aterros sanitários sejam construídos em lo ais com declividade de aatté 1100%. P ra tanto, utilizou-se a função sigmóide decrescente (Figura 27) para padroniz r os valores da declividade, que se enco tram em porcentagem, para valores entre 0 e 1. Para a função, foiatribuído 10% comoo ponto de controle inicial e 20%, como ponto de controle fi al, sendo este último valor utilizado por amizava (2006).
Figura 27 - Função sig oidal oidalde decr cresc escent entep epar ara apad padron roniz izaçã ação oda dadec decliv livida idadde.
Isto significa que para regiões com declividade até 10% foi a ribuído o valor 1, para regiões com declividade de 10% a 20% foi atribuído a função sigmoidal crescente e para valores que ultrapassaram 20% foi atribuí o o valor 0. A representação da declividade normalizada pode ser observada partir da Figura28.
Figura 28 - Repres ntaçãodadeclividadenormalizadanoentornodo Distrito de Flores loresta tado doSu Sule lemP mPres reside idente nteP Prud ruden ente/ te/SP SP. .
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.3.2.2.2Distânciadoscorposd’água A Resolução CONAMA Nº 303, de 20 de março de 2002, que dis põe sobre parâmetros, definições e limit es de reas de Preservação Permanente, exig que para os cursos d`água com menos de dez m etros de largura,énecessário ter u a Área de Preservação Permanente (APP) de 30 metros. Já o manual da CETE B (1997) recomenda a distância mínim a de 200 metros para instalação de aterro. Ba se seando-se nisso, nisso, para para a padron padroniza ização ção uuttilizou-se aa fu f unção si sigmóide cr c rescente (F (Fig ura 29) e atri atribu buii-se sepa para raopo oponntode todeco co ntrole inicial o valor de 30 m e para o ponto d e controle finalovalorde200m.
Figura 29 - Funçãosigmoidalcrescenteparapadronizaçãodas distânciasdoscorposd’água.
Isto significa que para regiões de até30 metros foi atribuído o valor zero, para regiões entre 30 e 200 met ros fo foi at atribuída a a fu função si sigmoidal cr crescen te e para valores que ultrapassaram os 200 metros foi atribuído o valor 1. A repres represent entaçã ação o das ddiistâncias ddoos ccoorpos dd’’água nnoormalizadas pode ser observadaapartirdaFigura 0.
Figura 30 - Represent çãodasdistânciasdosc çãodasdis tânciasdoscursosd’ág ursosd’águasnormali uasnormalizad zad s no entorno do Distrito de Floresta do Sul em Presidente Prudente/SP.
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.3.2.2.3Distânciadasáreasurbanizada Para a padronização do dos va valores da das di distâncias da da ár área u banizada utilizou-se também a funç o sigmoidal crescente (Figura 31). No entanto, não há uma legislação específica que limite as distâncias da malha urb na até o aterrosanitário.Lima(199 ), assim como diversos autores, recomenda apenas que a área a ser escolhida deve estar situada distante das residências para não provocar incômodos os moradores. Assim, foi atribuído a distâ tância de 1000metrosco 1000metroscomopontod mopontode controle inicial e a distância de 2000 met os, como ponto de controle final, por representarem distâncias recomendadas e acordo com Monteiro (2001) e Jar im (1995), respectivamente.
Figura 31 - Função sigmoidal cr scente para padronização dasdistâncias de áreas ur an anizadas.
Para regiões até 1 00 me metros fo foi aattribuído oo va valor ze zero, ppaara regiões entre 1000 e 2000 metros foi atribuída a função sigmoidal crescen e e para valores que ultrapassaram 2000metrosfoiatribuídoovalorum. O mapa de distância da malha urbana pode ser observado a partir da Figura32.
Figura 32 - Represent çãodasdistânciasdamalhaurbananormalizada no entorno do Distrit de Floresta do Sul em Presidente Prudente/SP.
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.3.2.2.4Distânciadaredeviária Assim como a distâ cia da malha urbana, a distância da rede iária não apresenta valores a seremconsideradosparaainstalaçãodeaterro sanitário. Para a padronização dos valores das distâncias das vias utilizou-s também função sigmoidal crescente, lineare decrescente, conforme Figura 33.
Figura 33 - Funçã sigmoidalcrescente,linearedecrescente para padronização das distâncias de áreas urbanizadas.
Isto significa que para regiões de 0 a 200 metros foi atribuída a função sigmoidal crescente, para egiões entre 200 e 500 metros foi atribuí o o valor um, para regiões entre 5 0 e 1000 metros foi atribuída a função sigmoidal decrescente, e para valores qquue uulltrapassaram 110000 me metros fo foi a ribuído o valor zero. O mapa de distância da malha urbana pode ser observado a partir daFigura34.
Figura 34 - Represent çãodasdistânciasdas çãodasdistânciasdasviasnormaliz viasnormalizadasnoen adasnoentorn torno do Distrito de Floresta do Sul em Presid sidente Prudente/SP.
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5.3.3AtribuiçãodospesosdasvariáveispelométodoAHP Após a normalização das variáveis, explicadas no item anterior, os planosdeinformaçãoforamintroduzidosnamatrizAHP,utilizando-seospesos apresentadosnaTabela3paraarealizaçãodacomparaçãopareada. Tabela3-Matrizdecomparaçãopareadadasvariáveis.
Geomorfologia Declividade Distância de curso d'água Distância rede viária Distância área urbana
Distância de curso d'água
Distância rede viária
Geomorfologia
Declividade
1 2
1
2
2
1
1/4
1/4
1/4
1
1/2
1/2
1/2
2
Distância área urbana
1
Adecl decliv ivid idad ader ereecebe cebeope opeso sode de“u “ump mpou ouco come melh lhor or””quan quando doco comp mpaarada rada comadistânciadamalhaurbanaeàgeomorfologiae“moderadamentemelhor” quandocomparadacomasdistânciasdasvias.Emcompensação,considerousequea distân distânciadoscorp ciadoscorposd’águ osd’águatem atemumpeso umpeso “um poucomelho poucomelhor”quea r”quea declividade. Adistânciadoscorposd’águarecebeumpeso“umpoucomelhor”quea geom geomor orfol fologi ogia a e a distâ distânc ncia ia da malha malha urba urbana, na, e um peso peso “mod “moder erad adam amen ente te melhor”quandocomparadocomadistânciadevia. A geom geomor orfo folo logi gia a rece recebe be um peso peso “mod “moder erad adam amen ente te melh melhor or” ” quan quando do compar comparadocoma adocoma distânc distância iadeviase deviase “um poucomelhor poucomelhor” ”quan quandocompa docomparada rada com com a malh malha a urba urbana na. . E a dist distân ânci cia a de vias vias rece recebe be o peso peso de “um “um pouc pouco o melhor”quandocomparadacomadistânciadamalhaurbana. 5.3.3.1Razãodeconsistênciaeponderaçãodas classesnaAHP Câmara(2001)comentaqueaAHPcalculaautomaticamenteumvalor de razão razão de cons consis istên tênci cia a entr entre e [0,1] [0,1], , sendo sendo que que o valor valor zero zero sign signifi ifica ca uma uma completaconsistênciadoprocessodejulgamento.
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Noentanto,deacordoCarvalhoeRiedel(2005),assimcomoAlphonce (1997 1997,, citado por Barros et al., al., 2007) 07), é acon conselhá elhávvel que que a razão azão de consis consistênc tência ia obtida obtida seja seja sempre sempre menor menor que 0,1 para para garanti garantir r a consis consistênc tência ia adotadaparaospesos. Assim,apósaatribuiçãodospesos,citadosnoitemanterior,ométodo AHP gerou a razão de consistência como sendo 0,085, garantindo a consis consistênc tênciados iados pesos pesosatr atribuí ibuídos dos e não havendo havendo a necess necessidad idade e dealterar dealterar o ordenamentonamatriz. A ponderação atribuída a cada clas lasse na matriz AHP pode ser observadanaTabela4. Tabela4-PonderaçãodasclassesnamatrizAHP. Variável
Peso
Declividade Distancia malha urbana Distância corpo d'água Distância vias Geomorfologia
0,138 0,087 0,383 0,284 0,107
5.3.3.2–Mapasíntesedeaptidão Eapósaponderação,ageraçãodomapasíntese, Eapósaponderação,ageraçãodomapasíntese,foifeitonoprograma foifeitonoprograma noLEGAL,ondepodeserobservadonaFigura35.
Figura35-Representaçãodopotencialparainstalaçãodeaterrosanitáriono entornodoDistritodeFlorestadoSulnomunicípiodePresidentePrudente-SP.
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6.RESULTADOSEANÁLISES 6.1Caracterizaçãodaregiãodeinteresse 6.1.1Característicassócio-econômicas O Distrito de Floresta do Sul pertence ao município de Presidente Prudentesituadoaaproximadamente24kmdomarcozerodacidade(Praça MonsenhorSarrion). Segu Segund ndoda odado dospr sprov oven enie ient ntes esdole doleva vant ntam amen ento tocen censi sitá tári riore oreal aliz izad adope opelo lo IBGE(2010),odistritopossui1.392habitantes,dosquais986habitamnazona urbana(70,83%),e406nazonarural(29,17%). A coleta de resíduos sólidos domésticos, tanto para a zona urbana quantoparaazonaruralérealizadapeloserviçodelimpezadaPRUDENCO. Naáreaurbanaelaocorreem100%dototaldedomicíliosenazonaruralela ocorreemapenas68,31%dototal(IBGE,2010). 6.1.2Característicasdomeiofísico 6.1.2.1Hidrografia Pres Presid iden ente tePr Prud uden ente tese selo loca caliliza zano noes espi pigã gãod odiv ivis isor orde deág água uasd sdas asba baci cias as do Rio do Peix eixe e do Rio Santo anto Ana Anastácio. É aind inda delim limitad tado, pela elas cabecei cabeceiras ras dedrenagem dedrenagem doCórregoda doCórregoda Cascata Cascata, ,aonorte, aonorte, ales a lestee tee sudeste sudeste pelascabeceirasdoCórregoGramado–desaguandonoCórregodoVeado, queporsuavez,desá queporsuavez,deságuanoCórr guanoCórregodoLimoei egodoLimoeiro–eaosul,édelimi ro–eaosul,édelimitadopelo tadopelo CórregodoCedro.OCórreg CórregodoCedro.OCórregodoCedroeoCórregodoLimoeiro odoCedroeoCórregodoLimoeirosãoafluentes sãoafluentes doRioSantoAnastácio. Nare Naregi gião ãodeF deFlo lore rest stado adoSul Sulex exis iste temcu mcurs rsos osd’á d’águ guaco acomc mcan anai aisfl sfluv uvia iais is meândricosecompadrãodedrenagemdendrítico. Oma Omapa pade deh hid idrog rogra rafia fiano noen entor torno nodo dodi dist stri rito toéa éapr prese esent ntad ado ona naFi Figu gura ra36 36. .
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Figura36-MapadehidrografianoentornodoDistritode FlorestadoSulemPresidentePrudente/SP.
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6.1. 6.1.2. 2.2 2Ge Geom omor orfo folo logi gia a Segu Segund ndoRo oRoss sseMo eMoro rozz(1996 (1996), ),omu omuni nicí cípi piode odePre Presi side dent nteP ePru rude dent ntefa efaz z partedamorfoestruturadaBaciaSedimentardoParanáedamorfoesculturado PlanaltoOcidentalPaulista. AsformasderelevodominantessãoasColinasMédiaseosMorrotes AlongadoseEspigões.Talestruturageológicajustificaofatodeomunicípio poss possui uir r tant tanto, o, trec trecho hos s mais mais íngr íngrem emes es e topo topos s meno menos s suav suaviz izad ados os quan quanto to, , colina colinas s amplas amplas com topos topos levemen levemente te ondulad ondulados. os. Nomun No municí icípio pio dePre de Presid sidente ente Prud Pruden ente te, , pred predom omina inam m geom geomor orfol fológ ógica icame ment nte, e, relev relevos os de colin colinas as cônc côncav avooconvexasdetopossuavementeconvexizados.(NUNES,2002). Na área área de Flor Flores esta ta do Sul orele orelevvoapre oaprese sent ntaa-se se comco comcolilina nasam sampl plaas com topos suav uaviza izados e os fun fundos de vale em for formação de berço são predominantes. OmapageomorfológiconoentornododistritoéapresentadonaFigura 37.
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Figura37-MapageomorfológiconoentornodoDistritode FlorestadoSulemPresidentePrudente/SP.
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6.1.2.3Malhaurbanaevias Histor Historica icamen mente, te, em Presid Presidente ente Pruden Prudente, te, o compar compartim timento ento dos topos, topos, porestesseremplanosasuaveme porestesseremplanosasuavementeondulados nteondulados,têmsidoosprincipaislocais ,têmsidoosprincipaislocais a serem ocupa upados. A ocupação urban bana anterio riormente restri trita ao topo opo suaviza suavizado do do espigão espigãoexp expandi andiu-s u-se e para para as áreas áreas de nascen nascentes tes e fundos fundos de vales,(NUNESetal ,2006). ,2006). De acordo com este mesmo padrão, Floresta do Sul tem sua malha urb urbana ana com começan eçando do em top topos de mor morro com com sua sua prin princi cipa pall via via de aces acesso so localizadanodivisordeáguadestemesm localizadanodivisordeáguadestemesmotopo.Asviasdentro otopo.Asviasdentrodo dodistr distritosão itosão pavimentadasemsuamaioria,sendodeterraàquelasaindapertencentesàs áreasdeexpansãourbanarecente. Osma Osmapa pade devi vias asema emalh lhaaurba urbana nano noen ento torn rnod odod odiistr strito itoéapre éaprese sent ntad ado, o, respectivamente,nasFiguras38e39.
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Figura38-Mapadamalhaurbanaedasviasnoentornodo DistritodeFlorestadoSulemPresidentePrudente/SP.
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6.1.2.4Topografia A top topografia fia da área rea de estudo tudo varia de 310 a 450 metro tros de alti ltitude segu segund ndo o dado dados s alti altimé métr tric icos os obti obtido dos s por por meio meio de um arqu arquiv ivo o em Auto AutoCa Cad, d, cedidopelaPrefeituraMunicipal. O Mapa hipsométrico e de declivida idade no entorno do distrito é apresentado,respectivamente,nasFiguras40e41.
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Figura39-MapahipsométriconoentornodoDistritode FlorestadoSulemPresidentePrudente/SP.
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Figura40-MapadedeclividadenoentornodoDistritode FlorestadoSulemPresidentePrudente/SP.
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6.2Elaboraçãodomapasíntese Omap O mapa adopotenc dopotencialde ialde adequaç adequaçãopara ãoparainst instala alaçãode çãode aterro aterro sanitár sanitário io noDistritodeFlorestadoSul,Figura42,utilizouainferênciabooleana,para limita limitar r áreas áreas totalmen totalmente te inadequ inadequada adas, s, e a inferên inferência cia fuzzy fuzzy, , para para mostra mostrar r um graucontínuodeaptidão.
Figura41-Mapadopotencialdeadequaçãoparainstalaçãodeaterro sanitárionoDistritodeFlorestadoSulemPresidentePrudente–SP.
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Analisou-setrêsáreasemespecial,sendotodaselasnaporçãosuldo mapa.Realiz mapa.Realizouou-seentão seentão vários vários trabalho trabalhosde sde campoa campoa fimdeave fimde averig riguarse uarseas as áre áreas adeq adequa uada das s e inad inadeq equa uada dass para para ins instala talaçã ção o de um aterr terro o sani sanitá tári rio o condiziamcomaquelasapresentadaspeloMapaelaborado. Emca Emcamp mpo, o,pô pôde de-s -sec eche hega gara raco conc nclu lusã sãoq oque ueos osli limi mite tesa sapr pres esen enta tado dosn sno o maparepresentaramfielmenteasáreasemcampo.Aseguir,édiscutidomais deta detalha lhada dame ment nte e sobr sobre e cada cada área área anali analisad sada, a, send sendo o que que a prim primeir eira a área área se encontrapróximoàporçãocentral,asegundaáreaseencontranasudoestee aterceiraáreaseencontranaporçãosudeste. 6.2.1Área1 Dentrodaprimeiraáreaestudada,tantoopontoumquantoopontodois, repr repres esen enta tara ram m fiel fielme ment nte e o que que é apre aprese sent ntad ado o no mapa mapa de pote potenc ncia iall para para instalaçãodeaterrosanitário.AFigura43apresentaadelimitaçãodaprimeira áreaestudadaeaFigura44apresentaumafotodotrabalhodecampo.
Figura42-Delimitaçãodaprimeiraáreaestudada.
Figura43-Fotomostrandoasáreas1e2naporçãosulcentral.
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Cons Consid ider erou ou-s -se eop opon onto tou umc mcom omoa oade dequ quad ado, o,um uma ave vezzapre aprese sent ntav aval alor orde de adequa adequação ção entre0.70 entre0.70e0.80,encont e0.80,encontrara-seem seem topo topodecolina decolina, ,long longe edocorpo docorpo d’águaeforadeáreadeAPP.Opontodoisfoiconsideradoinadequadopor apre aprese sent ntar ar valo valor r de adeq adequa uaçã ção o entr entre e 0.40 0.40 e 0.50 0.50, , se enco encont ntra rar r em seto setor r próximoaumcorpod’água,emáreadeAPPeemfundodevale. 6.2.2Área2 Dent Dentro ro da segu segund nda a área área estu estuda dada da, , pode podemo mos s diz dizer que que tant tanto o para para o pontotrêsquantoparaopontoquatroindicadosnomapa,condizeramcoma real realid idad ade e enco encont ntra rada da em camp campo. o. A Figu Figura ra 45 apre aprese sent nta a a deli delimi mita taçã ção o da segu segunda ndaá área reae estu studa dada da. .
Figura44-Delimitaçãodasegundaáreaestudada .
Figura45-Fotomostrandooponto4 naárea2.
Figura46-Fotomostrandooponto3na área2.
Opontotrês,Figura47,foiconsider Opontotrês,Figura47,foiconsideradoadequado adoadequadoporapresentar porapresentar valo valor r de adeq adequa uaçã ção o entr entre e 0.70 0.70 e 0.80 0.80, , por por se enco encont ntra rar r em área área de topo topo, ,
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distantedocorpod’águaeforadeáreadeAPP.Jáopontoquatro,Figura46, apresentouvalordeadequaçãoentre0.40e0.50,foiconsideradoinadequado porseencontraremáreapróximaaoutrocorpod’água. 6.2.3Área3 Dentro Dentro daterceira daterceira áreaestuda áreaestudada, da, ospontoscincoe ospontoscincoe seis,indicad seis,indicadosno osno Mapa,também Mapa,também condizer condizeramcom amcoma a realida realidade deenco encontr ntrada ada emcampo. emcampo. AFigu A Figura ra 48apresentaadelimitaçãodaterceiraáreaestudada.
Figura47-Delimitaçãodaterceiraáreaestudada
Figura48-Fotomostrandooponto5na
Figura49-Fotomostrandooponto6
área3.
naárea3.
Opon Oponto to5, 5,Fi Figu gura ra49 49,a ,apr pres esen ento touv uval alor orde dead adeq equa uaçã çãoe oent ntre re0. 0.70 70e0 e0.8 .80, 0, foiconsideradoadequa foiconsideradoadequadoporseencontrar doporseencontraremáreadetopo,distantedocorpo emáreadetopo,distantedocorpo d’águaeforadeáreadeAPP.Jáopontoseis,Figura50,apresentouvalorde adequaçãoentre0.10e0.20,foiconsiderado adequaçãoentre0.10e0.20,foiconsideradoinadequadoporseencontra inadequadoporseencontrarem rem áreapróximoaoutrocorpod’água,econsequentemente,emáreadeAPPe fundodevale.
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7.CONSIDERAÇÕESFINAIS Aelaboraçãodomapadopotencialparainstalaçãodeaterrosanitáriofoi um exer exercí cíci cio o prát prátic ico o impo import rtan ante te para para apli aplica caçã ção o do sist sistem ema a de info inform rmaç ação ão geográficanaáreaambiental. Asáreasidentificadaspelomapacommaiorpotencialparainstalaçãode aterrosanitárioforamaquelascomatopografiamaiselevada,condizentescom os comp compar artitime ment ntos os dos dos topo topos s das das coli colina nas, s, e com com as decl decliv ivid idad ades es meno menos s acentuadas. Já as áreas identificadas pelo mapa com menor potencial também corres correspond pondera eram m com a verific verificaçã ação o em campo, campo, pois pois tais áreas áreas se encont encontram ram próx próxim imas as aos aos corpo corpos s d’águ d’água, a, onde onde há o predo predomí míni nio o dos dos fundo fundos s de vale, vale, a topografiaémaisbaixa,comdeclividademaisacentuada. Assi Assim, m,ch cheg egam amos osà àcon conclu clusã sãoq oque ueap apro rodu dução çãodo dosc scen enár ário ios, s,ut utili iliza zando ndoa a lógicabooleana,alógicafuzzyeaAHP,foisatisfatória,poisasáreasaptase inaptasdomapaacabaramcondizendocomarealidadeencontradaemcampo. Confirma-seentãoqueainferênciaespacialpormeiodaanálisemulticriterial podeser podeserusa usadacomoumapodero dacomoumapoderosaferra saferramen mentana tana tomada tomada dedecisões dedecisões com com finsdeplanejamentoambiental. É importante destacar que não foi possível trabalhar com outras variáv variáveis eis bastant bastante erele relevan vantes tes para paraa aesc escolha olha deáreas para paraa aimp implan lantaçã tação ode de aterro,comoaprofu aterro,comoaprofundidade ndidadedofreático dofreáticoeacomposição eacomposiçãodosolo,pornãohave dosolo,pornãohaver r dado dados s repr repres esen entat tativ ivos os levan levantad tados os na esca escala la de realiz realizaç ação ão do traba trabalho lho bem bem comoestudosaprofundadosnaárea.Esteaspectopodeserumasugestãode aprimoramentodotrabalho,poisoníveldaqualidadedasvariáveisgaranteo sucessoouofracassodosresultados. No entanto conseguiu-se a variáv iável que não foi foi abordada durante a mono monogr graf afia ia, , os limi limite tes s de prop propri ried edad ade. e. Seri Seria a inte intere ress ssan ante te a real realiz izaç ação ão de estud estudos os que levas levasse sem m em cons conside idera raçã ção o essa essa variá variáve vel,l, pois pois na esco escolha lha de proprie propriedade dades s para para aterro aterro sanitári sanitário, o, aspecto aspectos s econôm econômico icos s também também pesam pesam na tomadadedecisão.
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ANEXOA DECLIVIDADE { //Padronizardeclividade //declarações Numericodecl("declividademnt"); Numericodeclp("declividademnt"); //instanciações decl=Recupere(Nome="declividade%"); declp = Novo (Nome="declividade%ponde", ResX=10, ResY=10, Escala=10000,Min=0,Max=1); //operação declp=(decl<=10)?1:((decl<=020)?(1/(1+exp(-10*(15-decl)/15))):0); //(dist<=10)?1=declividademenorouiguala10elevaiatribuirovalor1 //(dist<=10)?1=declividademenorouiguala10elevaiatri buirovalor1 //((dist <=200) ? (1/(1 + exp(10*(115 - dist)/115))) distância menor ou igual a 200elevaicalcularovalorporaquelafórmula //:1=distância>que200elevaiatribuirvalor1 //:1=distância>que200elevaiatribuirval or1 } HIDROGRAFIA { //Padronizardistânciadocorpod’água //declarações Numericodist("distanciariomnt"); Numericodisthidrop("distanciariomnt"); //instanciações dist=Recupere(Nome="distanciariogrande"); disthidrop = Novo (Nome="distanciarioponde", ResX=10, ResY=10, Escala=10000,Min=0,Max=1); // operação operação disthidrop=(dist<=30)?0:((dist<=200)?(1/(1+exp(10*(115-dist)/115))):1); //(dist<=30)?0=distânciamenorouiguala30elevaiatribuirovalor0 //(dist<=30)?0=distânciamenorouiguala30elevaiatrib uirovalor0
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//((dist <=200) ? (1/(1 + exp(10*(115 - dist)/115))) distância menor ou igual a 200elevaicalcularovalorpelafuncao //:1=distância>que200elevaiatribuirvalor1 //:1=distância>que200elevaiatribuirval or1 } MALHAURBANA { //Padronizardistânciadamalhaurbana //declarações Numericodist("distanciamalhamnt"); Numericodistmalhap("distanciamalhamnt"); //instanciações dist=Recupere(Nome="distanciamalhagrade"); dist distma malh lhap ap = Novo Novo (Nom (Nome= e="d "dis ista tanc ncia iama malh lhap apon onde de", ", ResX ResX=1 =10, 0, ResY ResY=1 =10, 0, Escala=10000,Min=0,Max=1); //operação dist distma malh lhap ap = (dis (dist t <= 1000 1000) ) ? 0 : ((di ((dist st <=20 <=2000 00) ) ? (1/( (1/(1 1 + exp( exp(10 10*( *(15 1500 00 - dist)/1500))):1); //(dist<=1000)?0=distânciamenorouiguala1000elevaiatribuirovalor0 //(dist<=1000)?0=distânciamenorouiguala1000elevaiatri buirovalor0 //((dist<=2000)?(1/(1+exp(10*(1500-dist)/1500)))distânciamenorouigu //((dist<=2000)?(1/(1+exp(10*(1500- dist)/1500)))distânciamenorouiguala ala 200elevaicalcularovalorporaquelafórmula //:1=distância>que2000elevaiatribuirvalor1 } VIAS { //Padronizardistânciadevias //declarações Numericodist("distanciaviasmnt"); Numericodistviasp("distanciaviasmnt"); //instanciações dist=Recupere(Nome="distanciaviasgrade"); distviasp = Novo (Nome="distanciaviasponde", ResX=10, ResY=10, Escala=10000,Min=0,Max=1); //operação
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distviasp=((dist<=200)?(1/(1+exp(10*(100-dist)/100))):(dist<=500)?1: (dist<1000)?(1/(1+exp(-10*(dist-750)/750))):0); // (dist <= 200) ? 0 = distância menor ou igual a 200 ele vai atribuir o valor proporcionalcrescente //(dist>200 //(dist >200&&< &&<500)? 500)?1= 1= distânciamaiorque distânciamai orque200e 200emenor menorque5 que500ele 00elevai vai atribuirvalor1 //(dist // (dist>500 >500&& &&< <1000) 1000)? ?(1/(1+EXP((A26-750)*10/750))) (1/(1+EXP((A26-750)*10/750)))distância distância maiorque maior que 500emenorque1000elevaiatribuirvalorproporcionaldecrescente //(dist>500&&<1000):1=distância>que200elevaiatribuirvalor1 } GEOMORFOLOGIA { Tematicogeom("geomorfologia"); Tabelaponde(Ponderacao); Numericogeonum("geomorfologiamnt"); ponde=Novo(CategoriaIni="geomorfologia", "Topo":1.0, "Vertente":0.5, "Fundovale":0.0); geonum=Novo(Nome="geomor geonum=Novo(Nome="geomorfologiano fologianorm",Res rm",ResX=10,ResY=10,Escala X=10,ResY=10,Escala =10000,Min=0.0,Max=1.0,Repres=Grade); geom=Recupere(Nome="geomorfologia"); geonum=Pondere(geom,ponde); } AHP { //Pesosaseraplicados //Pesosaseraplicados //declividademnt=0.253 //distanciamalhamnt=0.099 //distanciariomnt=0.331 //distanciaviasmnt=0.090 //geomorfologiamnt=0.193 //Razaodeconsistência //CR=0.085
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//ProgramaemLEGAL //Definicaodosdadosdeentrada Numericovar1("declividademnt"); Numericovar2("distanciamalhamnt"); Numericovar3("distanciariomnt"); Numericovar4("distanciaviasmnt"); Numericovar5("geomorfologiamnt"); //Definicaododadodesaida Numericovar6("ahpmnt"); //Recuperacaodosdadosdeentrada var1=Recupere(Nome="declividade%ponde"); var2=Recupere(Nome="distanciamalhaponde"); var3=Recupere(Nome="distanciarioponde"); var4=Recupere(Nome="distanciaviasponde"); var5=Recupere(Nome="geomorfologianorm"); //Criacaododadodesaida var6=Novo(Nome="mapaahp_2",ResX=10,ResY=10,Escala=10000,Min=0, Max=1); //Geracaodamediaponderada var6=0.253*var1+0.099*var2+0.331*var3+0.090*var4+0.193*var5; }