Horapolo - Hieroglyphica - Akal

y íraj. í~ i ,eo«oíc '^g.i¿ r á f i ( k i a f ^ f ó .Jáiíf& f «pífii Isríf^íT O t.

Cómo representan «m uerte imprevista». Un cuervo nocturno representa «muerte»; pues se acerca de repente a los polluelos de las cornejas por la noche, como la muerte se acerca de pronto. P arece se r q u e e n e s ta c o m p o s ic ió n H o r a p o lo h a c o n fu n d id o , c o m o m a tiz a re m o s en el c o m e n ta rio al je ro g lífic o , el c u e rv o c o n la lec h u z a . A sí h a sid o visto p o r los es­ tu d io so s de e sto s je ro g lífic o s . N o o b s ta n te , c o n v ie n e h a c e r u n a m a tiz a c ió n m u y im ­ p o rta n te q u e se h a d e te n e r e n c u e n ta a la h o r a d e a b o r d a r e s te je ro g lífic o . H o r a p o lo h a b la de un c u e rv o , y tra s el an á lisis d e las d ife re n te s fu e n te s clá sic a s p o d e m o s p re c i­ sa r que el an im a l re p re s e n ta d o es u n a le c h u z a o u n b ú h o , a n im a l q u e fue lla m a d o p o r alg u n o s en la a n tig ü e d a d « c u e rv o n o c tu r n o » {de a n im . hist. V IH , 12, 597 b). P o r ta n ­ to , este « c u e rv o » n o d e ja d e h a c e r r e la c ió n al b ú h o o lec h u z a , a n im a l q u e s e g u ire m o s e n el c o m e n ta rio . A ristó teles n o s h ab la del e n fre n ta m ie n to e n tre la le c h u z a y la co rn eja. L a p ri­ m e ra , p o r v e r m ás d u r a n te la n o c h e , to m a lo s h u e v o s d e l n id o d e la se g u n d a y los co m e; la se g u n d a , al o c u r rir el c a s o c o n tr a r io , h a c e lo p r o p io p o r el d ía (de a n im . h ist IX , I ). S in d u d a , al se r a n im a le s c o n tr a rio s y a m b o s r e m itir a la id e a d e d e s tru c c ió n , es p o r lo q u e a p a re c e n en el g ra b a d o d isp u e sto s u n o b a jo el o tr o re m itie n d o a la idea de la m u e rte . La m ism a id e a n o s p r e s e n ta E lia n o al se ñ a la r: ... Como la lechuza es enemiga de ella, durante la noche atenta contra sus huevos, y la corneja durante el día hace lo mismo con la lechuza, porque sabe que este pájaro tiene entonces flaca vi­ sión (Hist. An. [II. 9). Este a u to r re la c io n a la le c h u z a c o n la m u e rte y la d e s ig n a c o m o p á ja ro d e m al a u ­ gurio: Dicen que ¡a lechuza que acompaña y está al lado del hombre que se embarca en algún nego­ cio no es buen augurio. He aquí el testimonio: Pirro de Epiro caminaba de noche hacia Argos y salióle al encuentro dicha ave cuando cabal­ gaba en su caballo con la lanza recta. Luego se posó sobre ésta el ave que no quería alejarse. /Mala 347

salvaguardia le proporcionaba la susodicha ave, al acompañarle sobre la lanza! Como que al llegar Pirro a Argos encontró la m uerte m ás ignominiosa... (Hist An. X, 37). L a le c h u z a , c o m o el b ú h o , e s av e n o c tu r n a , y O v id io y a la califica de « sin ie stro a u g u rio p a r a los m o rta le s » (M et. V , 5 4 9 ). Sin d u d a , S a n I s id o r o sig u ió esta n a r ra c ió n c u a n d o p re c is a p o r el b ú h o q u e es a v e d e m al a g ü e ro , m u y r e c a r g a d a d e p lu m a s y pe­ r e z o sa , d ía y n o ch e e s tá e n lo s c e m e n te r io s y h a b ita e n las c a v e rn a s ... (Et. X II, 7, 39). E s e n P lin io d o n d e p o d e m o s e n c o n tr a r u n a re la c ió n c o n el c u e rv o , a l p r e c is a r en

a) Fuentes: Eliano, NA III, 9, V. 48, X, 37. A ristóteles, HA IX, 1, 609 a 80. A ntígono de Caristo, 57. Plinio, X. 203. Manuel Files, v. 687. Ovidio, met. 5, 549, ss. Salmos 101, v. 7. b) La imagen de la lechuza aparece en m w t «muerte». De ahí que no extraña que Ho­ rapolo relacione este anim al con el p ropuesto en la narración y se refiera al denom inado «cuervo nocturno», que viene a ser un búho con plumas que sem ejan orejas.

su c a p ítu lo L X X IV a lg u n o s e je m p lo s d e a n im a le s c o n tr a rio s e n tr e sí; p e r o a q u í rela­ c io n a d e ig u al m a n e r a la le c h u z a c o n la c o rn e ja : ... se muestra m anifiestam ente tener los animales algunos sentimientos... Porque es cierto ha­ ber entre ellos algunas guerras y algunas amistades, de donde se sigue... Son enemigos los cisnes y las águilas; el cuervo y el clorio, buscándose de noche el uno al otro los huevos para quebrarlos. De la m ism a manera el cuervo y el milano, quitándole aquél a éste el manjar; las cornejas y las lechuzas... (Hist. Nat. X, LXXIV). E n el Fisiólogo se re la c io n a al b ú h o c o n las tin ie b la s y las r u i n a s 9*. V a le ria n o , ajus­ tá n d o s e al te x to d e H o r a p o lo , h a b la d e la le c h u z a c o m o im a g e n d e la m u e rte y señ ala su a c c ió n c o n tr a los n id o s d e las c o rn e ja s . A d e m á s p re c is a q u e c o m o a n im a l a so c ia d o a la n o c h e es sig n ific a c ió n d e la in ju stic ia , la in fid e lid a d y el m al a g ü e ro (H ie r. XX, X X , X IX ). C a m e ra r iu s e n su e m b le m a L X X V III d is p o n e la le c h u z a y la c o rn e ja e n fre n ta d a s p a r a s e ñ a la r la id e a d e « g u e r r a im p la c a b le » y p r e c is a n d o q u e la c o r n e ja n o e s tá se g u ra e n la s tin ie b la s, ni la le c h u z a e n la lu z d e lo s c ru e le s a c o s o s d e l e n e m ig o 99. P o d e m o s c o n c lu ir d e igual m a n e r a q u e el h o m b r e no e s tá se g u ro d e su v id a , p u e s la m u erte, c o m o el r o b o d e la le c h u z a , p u e d e lle g a r e n c u a lq u ie r m o m e n to . A sí, la lech u za, c o m o e l b ú h o , h a sid o im a g e n d e n tr o d e la e m b le m á tic a d e la vi­ g ila n c ia y p r u d e n c ia e n las a c c io n e s. D e este m o d o p o d e m o s c o n c lu ir q u e la le c h u z a tie n e u n a re la c ió n s e m á n tic a con la id e a d e la m u e rte y ta m b ié n de la v igilancia q u e d eb e te n e r el h o m b re en to d o m o­ m e n to , p u e s fue e m b le m a d e A te n e a e im ag en p o r lo ta n to d e la sa b id u ría. E n re la c ió n c o n la m u e rte , es u n an im al m u y u tilizad o e n las a rte s. A sí lo vem os e n las tu m b a s M e d ic e a s, d o n d e se a s o c ia a la N o c h e p a r a fe rir al o caso , a las ti­ n ieb las y el final d e la v id a h u m a n a . T a m b ié n e n la o b ra d e H a n s B a ld u n g G r ie n Las tres e d a d e s y la m u e r te a p a r e c e la le c h u z a , c o m o a p re c ia m o s e n la p in tu r a d e V aldés L e a l F in ís G loriae M u n d i, h a c ie n d o m e n c ió n a la m u e rte c o m o fin d e las v a n id a d e s y d e la v id a , y a la n e c e s id a d d e la p r u d e n c ia e in te lig e n c ia e n las accio n es, p u e s tras ellas v ien e el ju ic io y la e te r n id a d .

M El Fisiólogo, Ed. N. Guglielmi, 47. ” J. Camerarius, ob. cit., c. III. 348

349

S u e ñ o de P olifilo y q u e f u e ra c o n s a g ra d a a la S a b id u ría D iv in a. E n e s ta rea liz a c ió n el e le fa n te v iene a se r r e fe re n c ia d e la f u e rz a q u e so stie n e el sa b e r, la p a c ie n c ia , la in te­

J e r o g líf ic o I I . H o m b r e q u e p r e v é s u s e p u l t u r a

lig en cia q u e se p re c is a p a r a s o s te n e r la só lid a s a b id u ría , c o m o re z a la in sc rip c ió n , la p u re z a , la m e m o ria y la p i e d a d 100. X,iífiaTic(/'Jrtsvool!/xtro¡;'^ iJ I'a c ’.¿ (p u f f>* \o

finql jH /iííoa , íAtípUíTa foypxcpcnjon ng.’v tw J í n a c jj U llu c óA í n a r f u v > u t

z u g o y u is

Ay

Co(jyg.y(!/i]^r

Cómo expresan «hombre que prevé su sepul­ tura». Cuando quieren indicar «hombre que prevé su sepultura» pintan un elefante que entierro sus colmillos. Pues aquél, cuando ve que caen sus colmillos, los coge y los entierro.

P lin io , h a b la n d o d e lo s d ie n te s d e los e le fa n te s y re c o n o c ie n d o su v alo r, co m e n ta .

... Por lo cual cuando se les caen por algún caso o vejez, los esconden debajo de tierra... (Hist. Nat. VIII, VII).

E lian o n a r ra la f o rm a q u e tie n e n d e o c u lta r sus co lm illo s e s to s an im ales:

En Mauritania a los elefantes se les suelen caer los colmillos cada diez años... Ahora bien, es­ tos elefantes prefieren a otra una tierra llana y bien empapada. Apoyan en ella sus colmillos po­ niéndose de rodillas, porque desean vehementemente desprenderse de ellos. Y empujan con tal fu e r­ za que terminan por enterrarlos. Después, arrastrando los pies, allanan el lugar que esconde su te­ soro. Mas, como la tierra es m uy fértil, pronto se cubre de hierba y se oculta a los que pasan por allí la realidad de lo ocurrido (Hist. An. XIV, V). V a le ria n o sigue a H o r a p o lo y e x p lic a q u e el ele fa n te es im a g e n del c o n o c im ie n to y p re v isió n a n te la m u e r te p o r q u e sa b e c u á n d o va a m o rir y en ese m o m e n to e n tie rra su s co lm illo s (Hier. II, X V ). P o r lo g e n e ra l, el e le fa n te a d q u ie re o tr a s sig n ificacio n es, c o m o la im a g e n del rey o la m a n se d u m b re , y en este se n tid o so n m ú ltip le s las re p re se n ta c io n e s ta n to e n la e m ­ b le m á tic a c o m o e n la s a r te s e n g e n e ra l. N o o b s ta n te , la a s o c ia c ió n del e le fa n te co m o e le m e n to q u e e s ta b le c e u n a p re v isió n d e la m u e rte , es m u y r a ra e n c o n tr a r la e n las re­ p r e s e n ta c io n e s se ñ a la d a s. E n re la c ió n c o n la s a b id u ría v e m o s al e le fa n te en la e s c u ltu ra q u e p r o y e c ta r a B ern in i p a r a A le ja n d ro V II e n S a n ta M a ría s o p r a M in e rv a , o b r a q u e sig u e el m o d e lo del 350

A . C a t t a b ia n i y

M.

C eped a ,

ob. cit, pág.

33.

351

Capítulo IX Jeroglíficos sobre la idea de la medida

Je r o g lífic o I. M e d i d a

n 3 { c¿r
f

Cómo expresan «medida». Un dedo de hom bre significa «medida»

Y a v im o s co n a n te r io r id a d , al t r a t a r d e lo s ó rg a n o s h u m a n o s , c ó m o u n d e d o del h o m b re e r a sig n ific a c ió n d e l e s tó m a g o . A h o r a este m ism o e le m e n to a p a re c e c o m o re­ fere n cia a la m e d id a . E n r e la c ió n c o n la m e d id a , la d im e n s ió n , lo p r e s e n ta ta m b ié n V alerian o , s e ñ a la n ­ d o q u e c o m ú n m e n te e n lo s e g ip c io s la m a n e r a d e d im e n s ío n a r c o m e n z a b a c o n lo s d e ­ dos, p u es, c o m o p re c is a A ris tó te le s , la m e d id a d e b e c o m e n z a r p o r u n id a d e s p e q u e ñ a s , y lo m ás p e q u e ñ o del o rg a n ism o h u m a n o es el d e d o . E n este s e n tid o h ab la d e lu n iu s N ypsus, q u e c o m p u so u n tra ta d o p a r a la m e d id a de los c a m p o s , y señ ala q u e el d e d o es la m e n o r p a r te d e to d a s las m e d id a s (H ier. X X X V I, X X X ). S a n Isid o ro , al re ­ ferirse a las m e d id a s n o s h a b la e n té r m in o s p a re c id o s. Dígito (dedo) es la medida más pequeña que se usa para los campos (El. XV, 15, 2). L as u n id a d e s d e m e d id a e n tie m p o s d el im p e rio se c e n tr a b a n e se n c ia lm e n te e n re ­ lación al D e d o , q u e te n ía u n a lo n g itu d d e 1,86 cm .; el P a lm o e r a n 4 d ed o s; el P ie, 4 palm os; el C o d o , 24 d e d o s ; el P a so , c in c o p ies, y el E sta d io , 125 p a so s. P lin io h a b la del J a n o b if ro n te d e d ic a d o al rey N u m a , q u e se v e n e ra b a c o m o sím ­ bolo d e la p a z y d e la g u e r ra . S e ñ a la e x p líc ita m e n te q u e su s d e d o s e r a n sig n ificació n de m e d id a , e n este c a s o te m p o r a l, p u e s in d ic a b a n los 365 d ía s del añ o (H ist. N at. X X X IV , 3 3 ). H a b la n d o d e los b r o n c is ta s d e s ta c a d o s d e la a n tig ü e d a d , p r o p o n e a Eubúlides, p o r u n a e s ta tu a e n la q u e se r e p re s e n ta b a a u n h o m b r e c o n ta n d o c o n lo s d e ­ d o s (H ist. N a l X X X IV , 88). El c o n c e p to d e a n tr o p o m e tr ía e n r e la c ió n con las a r te s d el H u m a n is m o y c o n u n c a rá c te r e s e n c ia lm e n te p la tó n ic o fu e m u y n o ta b le . Se h izo c o n v e r g e r la B iblia c o n Vitruvio, y se e n te n d ió q u e el h o m b re , c o m o se ñ ala el clásico P ro tá g o ra s e n el L ib ro III, es la m e d id a de to d a s las co sas, y la b elleza h a de e s ta r en re la c ió n c o n tales m ed id as. E n c o n secu en cia, fue el h o m b re p a r a los clásicos u n a clara u n id a d d e m e d id a y re fe re n 355

c ia e n su c o n c e p c ió n de las d im e n sio n e s, y e n tre ellas, c o m o p re c isa V alerian o , el dedo se c o n v e rtía e n la u n id a d m en o r.

J e r o g líf ic o I I . H o r a

S a g re d o , en sus M e d id a s d e l R o m a n o , h a b la de esta c o n c e p c ió n p la tó n ic a funda­ m e n ta d a en la in te r p r e ta c ió n d e V itru v io y c o m e n ta c ó m o los a n tig u o s eg ip cio s eran g ra n d e s e x p e rto s e n las m e d id a s , lo g r a n d o c o m p o s ic io n e s a rtístic a s d e g ra n valor, pero n o c ita el d e d o c o m o tal u n id a d d e m e d ic ió n .

PUÍ !% a-gpT iD rá/x/@ ~' ypatySírfLrOtfy&s

a) Fuentes: H erón. Geodesia. 5, 2, prolegg. en vol. V. p. LLXXV Heiberg. Isidoro. E lvm XV 15, 12. b) El ideogram a descrito en esta ocasión puede ser í ,d h ' que significa por una parte «dedo», tam bién «sello», e incluso puede ser el num eral 10.000. De hecho, se piensa que el cálculo en origen se hacía por m edio de los dedos. Dos signos como el recogido antes aparecen con una función de determ inativo en la palabra ¿S Ü S • !;'•j - «m edir».

Cómo expresan «hora». Un hipopótamo dibujado indica «hora»

Y a vim os e n el L ib ro I c ó m o este a n im al se re la c io n a b a c o n la id e a d e im p ie d a d ; a h o ra lo v em o s e x p re sa n d o el tiem p o . El h ip o p ó ta m o , c o n o c id o en la a n tig ü e d a d c o m o c a b a llo d e rio , es u n o d e lo s a n i­ m ales d e los q u e h a b la E lia n o c o m o « se r d e p e n d ie n te d el N ilo » (H ist. A n . V, 5 3 ), sie n ­ d o su n a tu ra le z a a n fib ia (H ist. A n . X I, 37). A ñ a d e q u e: ... cuando las mieses están ya en sazón y las espigas amarillean, no empiezan a cortarlas y comerlas de repente, sino que pasan por fu era deI sembrado y calculan la superficie que bastará para satisfacerlos; después, cuando y a han calculado lo que será suficiente para ellos, caen sobre la mies, y cuando han acallado el apetito, vuelven sobre sus pasos tomando a su espalda la corrien­ te del rio (Hist. An. V, 53). P lin io d e s c rib e al a n im a l de la s ig u ie n te m a n e ra : H ay otra bestia en el m ism o Nilo de m ayor altura, llamada hipopótamo; tiene las uñas hen­ didas en dos partes, como buey: el espinazo, crines y relincho de caballo, la nariz roma, la cola y los dientes de ja b a lí (Hist. Nat. VIII. XXV). H u e r ta , c o m e n ta n d o a P lin io , in sis te en la se m e ja n z a d e e s te a n im a l co n el c a b a ­ llo, y d e ah í qu e fu e ra d e n o m in a d o ca b a llo d e ag u a, p o r se r su s p a r te s ta n to e x te rn a s c o m o in te rn a s se m e ja n te s (Hist. Nat. V III, X X V I). E n sim ilares té rm in o s se m a n ifie sta A ristó te le s (d e anim . hist. II, 7). S an Isid o ro sig u e e s ta tra d ic ió n al e s tu d ia r el h ip o p ó ta m o , al q u e , p o r su c a r á c te r a n fib io , sitú a e n tre los p eces: Hipopótamo, asi llamado porque es sem ejante al caballo en su dorso, en las crines y en el re­ lincho; tiene el rostro levantado, dientes de jabalí, cola retorcida, y de día vive en el agua y a la noche sale; se alimenta de hierbas y vive a la orilla del Nilo (Et. X II, 6, 21). 356

357

V a le ria n o p r e s e n ta en u n o de su s g ra b a d o s al lla m a d o c a b a llo d e río , es decir, el h ip o p ó ta m o . C o m e n ta q u e los a n tig u o s eg ip cio s sig n ific a b a n p o r este a n im a l las ho­ ra s, c o rn o , lo p r o p o n e H o r a p o lo p e r o sin d a r e x p lic a c ió n al re sp e c to . L a ra z ó n la vie­ n e a e n c o n tr a r este tr a ta d is ta e n q u e , c o m o ¡os clá sic o s c u e n ta n , el h ip o p ó ta m o , cu a n ­ d o llega la e s ta c ió n d e la siega, a c u d e to d o s los d ía s a c o m e r d e n tr o de los cultivos. A sí. q u ie re v e r q u e el a n im a l sie m p re a c u d ía a u n a m ism a h o r a o e s ta b a e s te m ism o tie m p o c o m ie n d o en los c a m p o s (H ier. X X IX , X V III). P o r lo ta n to . V a le ria n o q u ie re ju s tif ic a r e n E lia n o esta re la c ió n sig n ific a n te que p o r el a n im al p ro p o n e H o ra p o lo : se re la c io n a ría co n la h o r a p o r el tie m p o q u e per­ m a n e c e s a c ia n d o su a p e tito en los cu ltiv o s.

b) El té rm in o o ig a p u e d e te n e r d iv erso s significados re la c io n ad o s con la idea de tie m p o . Puede h a ce r re fe re n c ia a m e d id a s c o n cretas, c o m o h o ra o e stación del añ o , p e ro ta m b ié n se debe c o n te m p la r la p o sib ilid a d de un s en tid o m ás g eneral. E n relació n a este cap ítu lo se h a inter­ p re ta d o en o casio n es co m o p rim a v e ra , re la c io n án d o lo con la d iv in id a d fe m e n in a a la que e stá aso c ia d o el h ip o p ó ta m o : T a u e rt-R e rt. En este sen tid o , c onviene re c o rd a r que es en esta esta c ió n cu an d o el a n im a l asó la los cultivos con su p resen cia. N o se e n c u e n tra n in g ú n signo d e un h ip o p ó ta m o e n te ro que se p u e d a re la c io n a r con esta o idea. Lo q u e sí a p a re c e es la cab e z a de león <£ ¿ \ q u e en é p o c a ba ja se c o n fu n d e con la del h ip o p ó ta m o . Este signo tie n e el v alo r W, que p u e d e ser «fu erza» , p e ro tam b ién «instante, m o m e n to » , que se a ce rc a al sig n ificad o de tu g a c o m o m e d id a de tie m p o en general.

358

Je r o g lífic o I I I . O n c e : l í n e a s i g u a l e s

tó c a

O&I-ZJVÍWO'HftíttW*-

m

C óm o expresan «once lineas iguales». Una sola linea recta ju n to con una linea cur­ va significa «once líneas iguales».

L a línea re c ta I q u e o b se rv a m o s en :1 je ro g lífic o 1 re p re s e n ta la u n id a d , m ie n tra s que la c u rv a n es el sig n o d e la d e c e n a Si se c o lo r a n , c o m o lo a p re c ia m o s, las d o s ju n ta s, el r e s u lta d o es el n u m e ra l 11. co i lo q u e q u e d a cla ra la c o n c o rd a n c ia en este c o n c e p to y su r e p re s e n ta c ió n . N o se d is p o n e n d e lu e n te s clasicas o d e é p o c a m o d e rn a en la q u e se refiera a esta a s o ciació n d e las o n c e lín e a s ig u ales d e n t ■o d e u n sig n ific a d o q u e tr a s c ie n d a su le c tu ra .

359

Capítulo X Jeroglíficos sobre la idea de las virtudes

Capítulo X Sobre la bondad

J e r o g líf ic o I. B o n d a d

T^ouiQ^cínrov k tzpJlicu (pcJgvcfoe k ¿>t Ujxlxlw Jh&QCnrw \gj>o£-

$o\f dj/$£¿>Trw siyux cuiiouti-

i

Qué expresan dibujando un corazón suspen­ dido de la tráquea. Un corazón de hom bre suspendido de la trá­ quea significa «boca de un hombre bueno». V a le ria n o p r e s e n ta e n u n o d e su s g ra b a d o s la im a g e n del h o m b r e q u e p o r ta u n c o ­ ra z ó n a m o d o d e c o lg a n te en su cu ello . D ic e q u e e s ta c o m p o s ic ió n es re p re s e n ta c ió n de las p a la b r a s d e los h o m b re s d e b ien , q u e n o sa b e n m e n tir ni e n g a ñ a r . C o n ello q u ie ­ re reflejarse q u e aq u éllo q u e se dice p o r la b o c a se c o n tie n e e n el c o ra z ó n ; d e ah í el d ic h o «a c o r a z ó n a b ie rto » , q u e re s p o n d e a lo s h o m b re s c á n d id o s q u e m a n ifie sta n co n v e rd a d su se n tim ie n to (H ier. X X X IV . I). N o e x tr a ñ a , e n c o n s e c u e n c ia , q u e el c o r a z ó n se p ré s e n te c o m o im a g e n d e la re c ­ titu d . e s e n c ia lm e n te en las m a rc a s y d iv isas d e lib re ro s , a c o m p a ñ a d o s d e los m á s v a­ ria d o s m o te s, s ie n d o c o m ú n e n tr e ellos el d e « C o r re c tu m » q u e m o tiv ó el ju e g o d e p a ­ lab ras « C o r r e c to » 1"1 . T a m b ié n lo v em o s e n las d iv isas d e lib re ro s e sp a ñ o le s, c o m o es el caso de S e b a s tiá n C o rm e lla s, c a ta lá n im p re s o r d el siglo x v i, q u e d is p o n e el c o ra z ó n y ju e g a en el m o te co n el a p e llid o p a r a c o m p o n e r « C o r M e lla s» . O tr a v a r ia n te q u e su e le a p a r e c e r p ró x im a a e s ta sig n ific a c ió n es la im ag en del sol d isp u e sta s o b re el p e c h o . A sí lo v em o s e n la ic o n o g ra fía d e S a n to T o m á s, r e firie n d o a su im a g e n c o m o e s c rito r y d o c to r d e la Ig lesia, p r e c is a n d o q u e su p a la b ra e s c rita está en re la c ió n co n la v e rd a d , es d e c ir, c o n el Sol. C o n e s ta m ism a id e a R ip a p ro p o n e el c o r a z ó n c o m o im a g e n d e la « L e a lta d » , p u e s d e s c rib e c ó m o d e b e re p re s e n ta r s e esta id ea: Mujer vestida de blanco, que descubriéndose el pecho ha de estar enseñando el corazón. A sí se simboliza la correspondencia del ánim o con las palabras y las acciones, a fin de que enteramente demos f e a lo que se dice o se hace'"1.

G . d e T e r v a r e n t . oh. cii. C. Ripa, oh. di., «Lealtad».

365

A sí, la tr á q u e a v ie n e a h a c e r m e n c ió n a la b o c a , la p a la b ra , m ie n tra s q u e el c o ra ­

Je r o g líf ic o i í . E x p i a c i ó n

z ó n re fie re a la v e rd a d . P o r ta n to , el p ro p ó s ito del je ro g lífic o n o es o tr o sin o p re c isa r q u e s ie m p re la p a la b r a d e b e se r e x p re sió n de la v e rd a d q u e se lleva d e n tro .

rocmn hi. 'ilJ tl 3 u \ m c xífccc fay?ct(¡>w[&niii ,irintw v»lAcúm.

b) El ideogram a descrito por H orapolo fue identificado con l por Griffith (Hieroglyphics, 1898, Tab. 4, 9 y pág. 65). aunque Budge (Easy Lessons, pág. 93) se muestra disconform e pensando que este signo en realidad representa un instrum ento musical de cuerda. Sin em­ bargo, todo apunta a pensar que la interpretación de G riffith, al menos en lo que respecta a H orapolo, es la correcta. El signo en cuestión suena nfr, y significa «bueno». C on frecuen­ cia, en los textos antiguos va acom pañado por f, y po r r. Al parecer, nuestro au to r deja a un lado el valor puram ente fonético del signo de la boca, que es el que tiene aquí, y lo interpreta ideográficamente leyendo «buena boca» y de ahí «boca de un hom bre bueno».

Cómo expresar «expiación» E l dibujo de un cuerno de vaca significa «expiación» L a im a g e n d e la e x p ia c ió n , d e la p u rific a c ió n , q u e d a e x p re s a d a m e d ia n te el c u e rn o de la v a c a , a n im a l q u e , c o m o ex p lica E lia n o , y a en la a n tig ü e d a d se d is p o n ía c o m o a d o r ­ no en los a lta re s (H ist. A n . 11,57) o lu g a re s d e sa crificio p a r a p u r ific a r los e s p íritu s y b o r ra r c u lp a s . E ste c lá s ic o se ñ a la c ó m o la v a c a se re la c io n a c o n A fro d ita y q u e los a n ­ tig u o s e g ip c io s e s c u lp ía n y p in ta b a n a la d io s a Iris c o n c u e r n o s d e v a c a ¡Hist. A n. X , 27). A la vez p re c isa q u e la v aca es un a n im a l p ro p ic io p a r a la e x p ia c ió n en los sa c ri­ ficios a las d iv in id a d e s, c o m o se v eía e n el te m p lo d e A fro d ita e n E ric e (H ist. A n . X , 50), o p a r a el sa c rific io a la d io sa D é m e te r e n H e rm o ín e (H ist. A n im . X I, 4) o p a r a D io n iso s en T é n e d o s (H ist. An. X II, 34). C o n r e s p e c to a los c u e rn o s , E lia n o a p u n ta q u e el flu jo p r o d u c id o p o r el a lim e n to los h a c e m á s g ra n d e s (H ist. A n. X II, 20). P o r lo ta n to , la im a g e n d el c u e rn o c o m o ex­ p ia c ió n p u e d e ir en r e la c ió n c o n la re fe re n c ia al sa c rific io p a r a p u rific a r el e s p íritu , p e ro sie n d o é s te s u fic ie n te , sin e stre c h e c e s. El c u e rn o es se ñ al d e sa c rific io p o r c u a n to es lo q u e q u e d a tra s se r q u e m a d o el a n im a l d e su p rim itiv a e s ta m p a . L a v a c a la h e m o s v isto u n id a a la d iv in id a d , lo q u e n o e x tr a ñ a p o r c u a n to , c o m o re fie re V a le ria n o , lo s c u e r n o s h an e s ta d o a so c ia d o s a la d ig n id a d m á s ele v a d a , sie n d o im agen del h o n o r y d el p o d e r. D e ah í q u e en las S a g ra d a s E s c ritu ra s se re la c io n e n co n la re a le z a , e s ta b le c ié n d o s e u n a sim ilitu d sig n ific a n te e n tre el ray o , el c e tro , la c o ro n a y los c u e rn o s . E sta r e la c ió n co n el e s p íritu p u ro , c o n la re a le z a y p e rs o n a je s id e n tifi­ cad o s c o n la d iv in id a d , ex p lica la ra z ó n p o r la q u e M o isés a p a r e c e c o n c u e rn o s e n su c a b e z a , q u e v ien e a sig n ific a r los ray o s del Sol d iv in o

A ñ a d e c ó m o p a r a lo s h e b re o s

w Como ha explicado el profesor Cito Pacht. en su Historia del Arle y metodología, pág. 18, Madrid (1986), el que aparezca Moisés con la cornamenta se debe al equívoco de la Vulgata que traduce «cornuta facies» por el original, «rostro resplandeciente». No obstante, si, como precisa Valeriano, el cuerno es símil de rayo y resplandor, el equívoco no sería tal. 366

367

ta n to el c u e r n o c o m o la c o r o n a tie n e n u n a m ism a d ic c ió n y sig n ific a d o (H ier. V II, X IX ). L o s c u e r n o s h a n sid o v isto s ta m b ié n c o m o re fle jo de la s a b id u ría . A sí e n la aleg o ­ r ía q u e s o b re e s ta id e a p ro p o n e R ip a n o s dice q u e la fig u ra d e s p id e u n a se rie d e ray o s o c u e r n o s s o b re sus sie n e s (en este s e n tid o v e r n o ta 103 d el c a p ítu lo y se p o d r á e n te n ­ d e r la r e la c ió n re s p la n d o r y c u e rn o q u e e q u iv o c a d a m e n te c o m e n ta P á c h t), p a r a h a c e r m e n c ió n a la r e la c ió n c o n q u e e m ite su p u r ific a c ió n ,

id e a d e S a c ro s a n ta d ig n id a d 1W. P o r ta n to , v e m o s c ó m o el c u e r n o e s tá en la im a g e n del h o m b re p u r o a s o c ia d o co n la d iv in id a d , p u e s el e s p le n d o r c u e rp o se m a n ifie sta d e igual m a n e r a p o r el c u e rn o . E n este s e n tid o de d e h o m b re eleg id o p o r D io s y e n c o n ta c to c o n su te o fa n ía , se h a d e c o n ­

te m p la r lo s tra d ic io n a le s c u e rn o s q u e a c o m p a ñ a n a M o isés. L a m ism a sig n ificació n q u e a p o r ta m o s y q u e se o p o n e al c rite rio de P á c h t q u ed a r e fr e n d a d a e n el tr a ta d o de Interian d e A yala, d o n d e se se ñ a la q u e la p a la b r a cornuta es sin ó n im o d e re sp la n d o r y b rilla n te z , d e los ray o s d e lu z e m a n a d o s p o r la sa b id u ría d e M o isés (T. II, c. 13, 4).

b) Es difícil atribuir un determ inado sexo al cuerno. D ado que el ideogram a de los dos cuernos unidos V es una característica esencial de la diosa H athor, H orapolo podría haber hecho referencia a la hem bra con este signo. De hecho, la palabra wpj y algunos derivados, basados todos ellos en el ideogram a de los dos cuernos, significan «juzgar», «juez», «juicio», y en ocasiones «pena, expiación». Sin em bargo, no conviene olvidar que wpw l puede tener un sig­ nificado cercano a la obra. L oret explica este acercam iento afirm ando que la representación de los dos cuernos aislados paralelos \ X en época equivale al signo del par. Al igual que ocurría con el nom bre del toro, el de la vaca puede haber influido e n j a asigna­ ción del sexo fem enino al ideogram a que se quiere explicar. La raíz «vaca», ih-t corresponde a ih, «pena, pensar».

"" C.

368

R

ip a

,

ob. cit., «Sabiduría».

Capítulo X 2. Sobre el amor

J e r o g líf ic o I . A m o r

n 5 f IpQ T a.. T í x y U f y c r m ú s 3 ií(c u

¿^xau,ucuteu

P

Cómo expresan «Amor», «aire», «¡lijo». Un lazo significa «Amor», como caza de muerte; una plum a, «aire»; un huevo, «hijo». C o m o v e m o s e n el g r a b a d o d e la e d ic ió n d e M e rc e ro , ta n só lo se re p re s e n ta el lazo , ú n ic o a s p e c to q u e v a m o s a c o m e n ta r , p u e s los d e m á s los tr a ta re m o s e n el co ­ m e n ta rio al je ro g lific o . El lazo se p r e s e n ta c o m o u n a im a g e n d e u n ió n , d e a h í q u e re fie r a

al s e n tid o del

a m o r p o r c u a n to el a m a d o se u n e a lo q u e a m a . C é sa re R ip a , al h a b la r d el « A m o r d o ­ m a d o » , to m a u n o s v e rso s d e C o p p e ta q u e e s c rib ie ra tra s « h a b e rle lib e ra d o d e l a m o ­ ro so lazo»: No puede consagrar Templos ni Altares. alado anciano, a la grandeza de tus obras, aunque ya haces notar tus fu erza s en aquel bello rostro que nos hizo sufrir tan dolorosos pruebas. Tú das cumplimiento a los votos de m i venganza y derribas en tierra la altivez y el orgullo. sólo tú fu erza s a A m or y puedes ordenarle, que desate los indignos e impíos lazos que m e apresan... "H. E n c o n s e c u e n c ia , v e m o s q u e el la z o se p r e s e n ta , c o m o h e m o s d ic h o , c o m o u n a im a­ g en de la u n ió n a m o ro sa . D e a h í q u e V a le ria n o e n tie n d a q u e p o r él la id ea d el a m o r co m o e le m e n to de u n ió n (H ier. X L V III. X X X IX ). G e n e r a lm e n te e s ta s lacerías su e len a p a r e c e r a n u d a d a s , y u n e je m p lo lo o b s e rv a ­ m o s e n la d iv isa d e la C a s a d e los S a b o y a . E n u n a d e las m e d a lla s b a tid a s e n h o n o r d e F ilib e rto d e S a b o y a y M a rg a rita d e A u s tria , a tr ib u id a a J e a n M a re n d e y re a liz a d a h a c ia 1502, v e m o s c ó m o la la c e ria u n e la p r im e ra le tra d e P h ilib e rt c o n la p r im e ra d e M a rg a rita , h a c ie n d o sin d u d a re fe re n c ia a la u n ió n a m o ro s a d e a m b o s 106. C. R ip a , ob. cit.. «Amor domado». “ G. T e r v a r e n t . ob. cit. 371

O lh o V aen iu s en su e m b le m a L IX d e su A m o ris divinis E m b le m a ia n o s p r e s e n ta a d o s p u ttis a la d o s so b re un T é rm in o y u n id o s p o r u n a lacería. E n su m o te se ñ a la : El

Je r o g lífic o I I . B i e n e s p a t e r n o s d e j a d o s a l o s h i j o s

T /JhtÁoucri y lX iM ia .

f i n d e l a m o r consiste en la unión. A q u í el lazo a p a re c e c o n la m ism a in te n c io n a lid a d q u e e n H o ra p o lo , la u n ió n p o r el a m o r. En su e p ig ra m a a firm a V aenius:

¿(forrK.

TùùóAoj^H ntu0á(9^&íf tfI t n , yiÁiJlóvce. (or^tc-

La verdadera amistad tiene por m ás perfección dos cuerpos y un corazón "".

cpwty.ÍK.án $ x u A la'aurtbieií la TOTs r < í:t f o ~ f < p a A e i p ^ íM v ^ V iS iS reu .

ali­

P o r ta n to , v em o s c ó m o e n el g ra b a d o la u n ió n p o r el a m o r se m a n ifie sta visual­ m e n te m e d ia n te la la c e ría q u e u n e a los d o s p u ttis. Qué expresan dibujando una golondrina.

b) Aunque M ercero sólo hace relación a uno de los elem entos propuestos po r H orapolo. en rea­ lidad son tres los jeroglíficos que se dan cita. En prim er lugar se asocia la idea del am or con el lazo. El ideogram a al que se hace referencia es ■que suena mr. Este signo se usa tanto en mnv. «lazo», como en palabras relaciona­ das con «amor», wnvl, «amar», mrj, etc. Por ello parece claro que existe una relación por ra­ zones fonéticas. Además se asocia el am or a la caza con lazo en una comparación breve que acom paña a la pura descripción. El segundo concepto es el de «aire», que se asocia a la pluma. La del avestruz es la que re­ coge el signo p . swt. que es la base para escribir el nombre del Dios del aire. .w. que sostiene la bóv eda celeste. En principio esta divinidad se identificaba con las brisas de la m añana, pero bien pudo pasar a significar aire en general, y quedar su representación limitada sólo a la plu­ ma. En la parte final se identifica el concepto de «hijo» con un huevo. Este signo O . en época tardía puede aparecer el lugar de la oca. que es la forma más habitual de representar «hijo» y que es la que se utiliza al describir la misma idea en el Libro I.

Cuando quieren indicar los bienes pater­ nos completos dejados a los hijos, pintan una golondrina. Pues aquélla cuando va a m orir rue­ da por el barro y construye un nido para sus polluelos.

P linio d a c u e n ta d e la fo rm a ta n in g e n io sa q u e tie n e la g o lo n d r in a p a ra c o n s tru ir su nido: ... Las golondrinas edifican su nido con lodo, y le fortalecen con atocha y paja, y habiendo fa lta de barro, se mojan en mucha agua, y rocían con la plum a el polvo... (Hist. Nat. X, X X X III). H a s ta a q u í la n a r ra c ió n d e P lin io p o c o tie n e q u e v er c o n el te x to d e H o r a p o lo ; n o o b sta n te , a q u é l c o n tin ú a p re c isa n d o : ... En una de las siete bocas del Nilo llamada Heracleótica, oponen un m uelle inexpugnable con la continuación de sus nidos; el cual detiene el Nilo que no salga de su corriente, es casi de un estadio de largo: el cual con obra humana no se pudiera hacer. En el m ism o Egipto no lejos de la ciudad de Copton hay una isla dedicada a ¡sis; y porque no la destruya el m ism o río, trabajan es­ tas ares los primeros días del verano, fortaleciendo sus riberas con paja, atocha y lana, y gastan en esto tres días con sus noches sin intermisión alguna, con tanta fa tig a que es cieno morir algunas en el trabajo (Hist. Nat. X. X XXIII). A h o ra p o d e m o s re la c io n a r la re fe re n c ia d e P lin io c o n la id e a d e H o ra p o lo . L o s m a te ria le s q u e , c o m o s e ñ a la el r o m a n o , u tiliz a la g o lo n d r in a p a r a tr a b a ja r e n la isla d e d ic a d a a Isis, so n los q u e e m p le a p a r a h a c e r su n id o , el c u a l, al p o s e e r b a r r o , es d e c ie rta d u re z a . C o m e n ta P lin io q u e e n e s to s tra b a jo s su elen m o r ir a lg u n a s d e la s av es, a sp e c to q u e H o r a p o lo p o n e d e reliev e en su n a rra c ió n . E lian o e x p lic a ta m b ié n la re a liz a c ió n d el n id o p o r p a r te d e las g o lo n d rin a s :

O. Vahnius. Amoris divinis Emhlemata. Amberes (1615). 372

Cuando la golondrina dispone de gran cantidad de barro, lo transporta con las uñas y fabrica con él el nido. Pero, si escasea el barro, se m ete en el agua, como dice Aristóteles, y revolcándose luego en el polvo, embadurna sus alas, y espesándose el barro en torno a todo su cuerpo, se lo trae poco a poco con el pico y construye con él la m orada que se propuso construir. Sabe ella, además, 373

J-

m u v bien que sus polluelos son delicados e implumes y que, si los deja descansar sobre ramitas desnudas, sufrirán y estarán molestos. Por esto, se posa en el lomo de las ovejas y arranca la lana con la que fabrica un blando lecho para sus golondrinos (Hist. An. III, 24).

Je r o g lífic o I I I . A m o r a l p a d r e

í'/Ao-ü/Tojict P '.A ó /A ciaiu m cu a.>((Ci'inii,wí ^Sf<¡yiV ’oOarlfy& 'rí:í J.ívili&i'i&fi

A ristó te le s , es sin d u d a , la fu e n te e n q u e se in sp ira n ta n to P lin io c o m o E lia n o ; co m ­ p a r a la g o lo n d rin a , p o r su h a b ilid a d e n la c o n s tru c c ió n de los n id o s, co n el h o m b re, p u e s lo h a c e m e d ia n te un m o r te ro sim ila r a los tra b a jo s de é s te (H ist. A n. IX , 7). San

3ia;.9/w»<¡ ixjjyif K jtjs

A ü ¡7 /tí-


Isid o ro ta m b ié n d e s ta c a e s ta h a b ilid a d e n la c o n s tru c c ió n (Et. X II, 8, 70). P o r lo g e n e ra l, la g o lo n d r in a h a sid o v ista c o m o im a g e n del a m o r im p a rc ia l, po r c u a n d o d a sie m p re el m ism o a lim e n to a sus polluelos; así lo d e s ta c a n ta n to A ristó te le s c o m o E lia n o o V a le ria n o . E ste ú ltim o p r o p o n e al an im al c o m o im a g e n de la a rq u ite c ­ tu r a , p o r la h a b ilid a d ya se ñ a la d a en h a c e r sus n id o s, y re to m a el eje m p lo d e H o ra p o lo p o r el q u e e n tie n d e al a n im a l c o m o ejem p lo del P a trim o n io , p u e s a n te s d e m o rir se e s fu e rz a p o r d is p o n e r de to d o el m a te ria l q u e sirv a p a ra re a liz a r el n id o de su s p ollue­

Cómo representan «el que am a a su padre». Si quieren expresar «hombre que am a a su padre», pintan una cigüeña. Pues, tras haber sido alimentada por sus progenitores, no se aparta de sus padres, sino que permanece con ellos hasta la m ás extrem a vejez, prodigándoles sus cuidados.

los (H ier. X X II, X X V ). T a m b ié n C a m e ra riu s sig u e este e je m p lo e n su em b le m a L X X X V y p r e s e n ta la go­ lo n d r in a c o n s tru y e n d o su n id o p a r a h a b la r d e la a rm o n ía q u e h a d e r e in a r e n el p u e­ b lo , d o n d e to d o s h a n d e p r o c u r a r el b ie n d e los d em ás s ie n d o so lícito s en el tra b a jo y e n el c u id a d o d e la c o m u n i d a d 1“ . C o n el s e n tid o d e h e re n c ia p ro p o n e H o ro z c o a la g o lo n d rin a : El que iguala a sus hijos en la herencia distribuyendo su hacienda por iguales partes, signifi­ caron por la golondrina, que cria a sus hijos con admirable diligencia, de que lino no lleve m ás que otro (Embl. Mor. I, XXVII).

Y a h ab la m o s en el L ib ro I so b re la c ig ü e ñ a y su relació n c o n la p ie d a d filial. Allí se n o s p r o p o n ía la ab u b illa c o m o e je m p lo y a n a liz á b a m o s su sig n ific a c ió n re la c io n á n ­ d o la co n la c ig ü e ñ a . Si b ien la ab u b illa c o r re s p o n d e a la tr a d ic ió n e g ip c ia , la c ig ü e ñ a es la q u e suele p re se n ta rs e p o r los n a tu ra lista s g rieg o s y ro m a n o s c o m o ejem p lo d e esta virtud. P o r ta n to , no v a m o s a in sistir en las fu e n te s clásicas, p o r c u a n to y a h an s id o p re ­ se n tad as. N o o b s ta n te , v am o s a c o n s id e ra r a lg u n o s e je m p lo s e n los q u e el a n im a l o fre ­ ce esta c la ra sig n ificació n .

a) Fuentes: Aristóteles, NA IX. 7. 612 b 20ss. A ntígono de C aristo. 37. Plinio. X. 92. Plutarco. de solí. anim. 10. Eliano, NA III. 24. Miguel Glicas. ann. I. p. 79 B. Manuel Files, w . 450-3. b) No hay ningún elem ento en este capítulo que tenga que ver con la cultura egipcia. Como indica Sbordone, el punto del que parte Horapolo se encuentra en la tradición griega hele­ nística. En la escritura egipcia hay un signo que representa una golondrina, pero no puede relacionarse de ninguna m anera con el concepto de patrim onio que se com enta aquí.

C a m e ra riu s en su em b le m a X L p r e s e n ta a d o s c ig ü e ñ a s v o la n d o p a r a s e ñ a la r q u e ta l acció n es o b ra d e g ra n p ie d a d , p u e s el av e jo v e n a lim e n ta a la a n c ia n a o p ro g e n ito ra . A firm a q u e es o b r a d e p ie d a d q u e el p ro p io h ijo lleve a su p a d r e so b re lo s h o m ­ b ro s, q u e c u id e de él L a m ism a id ea n o s p re s e n ta C o v a rru b ia s e n su e m b le m a L X X X IX , al s e ñ a la r en el ep ig ram a:

Del viejo padre carga ¡a cigüeña. Que es símbolo del hijo agradecido, Y en su pío retrato nos enseña Pagar el beneficio recibido; Quién será el duro, m á s que dura peña, Que el amor paternal puesto en olvido Deje morir en desnudez hambriento A l que diera ser, vida y sustento"".

J . C a m e r a r iu s ,

J. 374

A m e r a r iu s ,

oh. cit..

c.

III.

oh. cit.. c. III. ob. cit.. c. II.

"° S. C o v a r r u b ia s ,

375

L a re la c ió n d e la c ig ü e ñ a c o n la im a g e n de la p ie d a d filial es m u y c o m ú n d e n tro d e la em b le m á tic a . T a m b ié n tal a c c ió n suele re p re se n ta rse c o m o d ivisa d e libreros. A sí te n e m o s el e je m p lo del im p re s o r d e l siglo X V I n a tu r a l d e C o lo n ia S e b a s tiá n N ivelliu m o el c a s o d e la v iu d a d e M a rtín N u tij, e n tre o tr o s m u c h o s, c o m o re c o g e T e rv a re n t.

a) Fuentes: Aristóteles. HA IX, 13, 615 b 23-4. Plinío. X, 63. Filón, ed. Cohn, IV, pp. 295-6. Cyranides, p. 94 Ruelle. Basilio, hexaem. VIII, Migne 29, p. 176. Eliano, NA III, 23. Escolio de Aristófanes, av. 1354. A rtem idoro. oneir. II, 20, p. 114 Hercher. Physiologus, 29-30.

Capítulo X Sobre la concordia, paz y unidad

376

J e r o g líf ic o I. C o n c o r d i a

n S f ífióioi& t, A v iftgoTrüí ¡flúo d £ u ú i& a , a¡xó}0lcu JJn\oücn.

M

C óm o expresan «concordia». Dos hom bres dándose ¡a m ano significan «concordia».

El e m b le m a de la c o n c o rd ia se h a e x p re sa d o m u y g e n e r a lm e n te m e d ia n te la c o rn e ja , a la q u e h e m o s h e c h o m e n c ió n e n o tr o m o m e n to . A h o r a se n o s p r e s e n ta la un ió n de las m a n o s c o m o im a g e n d e la c o n c o rd ia . P a r a los h is to r ia d o r e s ro m a n o s, la u n ió n de la m a n o d e r e c h a e n tre g u e r re ro s o c a p ita n e s fue e s ta b le c im ie n to d e u n p a c ­ to, a lia n z a o ju r a m e n to '" . A sí, e n la lite r a tu r a clásica. V irg ilio rec o g e e s ta ac c ió n c o m o p re n d a de fe y a m ista d (En. V il, 256). P o r to d o ello. D a z a s e ñ a la al resp ec to : C ostum bre fu e . con la diestra ju n ta d a . H acer señ a l de p a z m u y conocida " :

D iego L ó p ez, e n su c o m e n ta rio al e m b le m a X X X IX de A lciato , sig u e a T ilo L ivio, q u ien en su lib ro I de A b urbe co ndita h a b la de E n eas y del rey la tin o p a r a p re c isa r q u e se d iero n la m a n o d e re c h a c o m o señal d e am ista d y c o n tin ú a c ita n d o a o vidio p a r a p re ­ cisar q u e la m a n o d e re c h a es señ al de fe y a m is ta d '1'. T o d a e s ta tra d ic ió n la reco g e A lc ia to e n su e m b le m a , s e ñ a la n d o c o m o im a g e n d e la c o n c o rd ia , y m e n c io n a en su e p ig ra m a : C uando R o m a tenia a su s j e f es en la guerra civil y sus hom bres m orían en el cam po de batalla, f u e costum bre, cuando las tropas se ju n ta b a n a hacer una alianza, saludarse m u tu a m e n te dándose la m ano

111

D. L ó p e z , ob. cit págs. 20 3 y ss.

iL Cfr. S. S e b a s t iá n , cd. de los em blem as de A ndrés Alciaio. M adrid (1985). pág. 74. D. L ó p e z , ab. cit. p ág. 204.

379

derecha. La concordia tiene esto como símbolo, de modo que aquellos a los que une el afecto, una también la m a n o "1.

J e r o g líf ic o II. H o m b r e e n c a n t a d o p o r l a d a n z a

n5í ■

V a le ria n o sigue e s ta s id e a s p a ra p re c is a r c ó m o la m a n o , e n tre d ife re n te s significa-, c io n e s, re s p o n d e a la id e a d e a m ista d y a lia n z a , p r e c is a n d o q u e se h a d e e m p le a r la d e re c h a p o r ser la de m ás fu e rz a , y la m ás d ie s tra (Hier. X X X V , X X IV ).

¿í>x“cr<í' reptil! ¿pvlíirías ¡c¡ cujA A uhs k«AoÚ-

¡x ^ h < í ¡j f i o u ^ ó f i í i o t i r n /J í y i c u , £ u fo v a

eijj-oajvi rfotan)

( ¡ ^ w íc ¡( ¿ A h m ím íu

R ip a reco g e la tra d ic ió n al p r e s e n ta r la im a g e n d e la « C o n c o rd ia M ilita r» , y d es­ c rib e la m e d a lla de N e rv a , q u e n o s c o m e n ta : Mujer que sostiene en una de sus m anos el mascarón de proa de un navio, sobre el cual se verá un estandarte; en medio del asta que lo sostiene se han de ver dos manos juntas, estrechán­ dose mutuam ente en signo de confianza, asi como unas letras que digan: «Concordia Exercituum». Las dos manos dispuestas según queda dicho muestran la concordia...Il!

Cómo expresan «hombre encantado por la danza».

S a n tia g o S e b a stiá n , e n su c o m e n ta rio al e m b le m a X X X IX d e A lciato , re c o g e la re­ lació n q u e alg u n o s e stu d io s o s h a n estab lecid o de este e m b le m a co n el lien zo q u e Ve­ lázq u ez re a liz a ra p a r a el S a ló n del R e in o del B uen R e tiro y q u e c o n o cem o s co n el n o m ­

Si quieren expresar «hombre encantado por la danza y por el sonido de la flauta», pintan una tórtola; pues ésta se atrapa por la fla u ta y la danza.

b re d e las L a n za s (R endición de B reda). A llí, las figuras d e N a s sa u y S p ín o la resp o n ­ d e n al v e n c id o y v e n c e d o r, p e r o este ú ltim o , c o n fo rm e al se n tid o c ristia n o del p o d e r y la v ic to r ia " 6, n o d e ja a rro d illa rs e al v e n c id o , sin o q u e le tie n d e la m a n o d e r e c h a a su h o m b ro . M o ffit q u iso v e r u n a re la c ió n c o n e s te e m b le m a d e A lc ia to " 7 , relació n q u e se m a n ifie sta n o so la m e n te en el o r d e n fo rm a l, sin o ta m b ié n en lo re fe re n te a los c o n te n id o s , y a q u e sin d u d a se p o n e de reliev e la re la c ió n c o rd ia l e n tre el v e n c e d o r y el v e n c id o . E sta c o m p o s ic ió n , e n o rig e n , la v e m o s y a e n la lite ra tu r a clásica, c o m o los je ro g lífic o s d e H o r a p o lo q u e v a m o s c o m e n ta n d o .

b) Hay un ideogram a que representa de form a exacta la imagen que propone H orapolo. Se tra­ ta de k tÍ , htr. que significa «pareja» o bien «gemelos». Con él se representa tam bién la idea de «reunirse, fraternizar», cercana a «concordia». Para Sbordone este significado podría derivar de la tradición rom ana en su iconografía de m onedas y sellos, pues dos m anos juntas solían ir acom pañadas de alguna inscripción en este sentido.

E lian o p ro p o n e e s ta n a r ra c ió n p a r a la c a z a d e la le c h u z a p e q u e ñ a o au tillo : Dicen que la gente también captura a la lechuza pequeña o autillo m ediante la danza. Los dan­ zantes afirman que un cierto tipo de danza recibe el nombre de estas aves, y si hay que creerles, esta danza se llama «la danza de la pequeña lechuza o autillo». Y parece que el imitar uno a estas aves, de manera que provoque risas y ganas de jugar, produce en ellas vivísimo contento. De aquí viene la palabra «skoptein», que nosotros em pleam os en el sentido de «mofarse». Calimaco afirma que hav dos clases de pequeñas lehuzas o autillos: unas dotadas de voz y las otras reducidas al silencio. L a s últimas se llam an «skops», las prim eras «aeiskops»... Estos «skops» se distinguen de los «aeiskops» en la corpulencia y tienen cierta sem ejanza con la tórtola o la p a ­ loma torcaz (Flist. Alt. XV, 28). V em os c ó m o E lian o h a b la d e la d a n z a e n re la c ió n co n la le c h u z a , al igual q u e h a c e en su lib ro I al re fe rirse a las rayas: Los que poseen un conocimiento cabal de la materia pescan a las rayas, y es, sobre todo, de la siguiente manera como aciertan en su intento: se ponen a danzar y a cantar m uy agradable­ mente. Las rayas quedan hechizadas por la música y encantadas por la danza, y se acercan. Los pescadores se retiran tranquilamente, y paso a paso, al lugar en que naturalm ente el engaño para las desdichadas rayas está colocado, es decir, ¡as redes desplegadas. Luego, las rayas caen dentro y son capturadas, engañadas desde el principio por la danza y el canto (Flist. Alt. I. 39). P o r lo ta n to , son las le c h u z a s y la s ra y a s lo s a n im a le s q u e r e s p o n d e n a e s ta n a r r a ­ ción q u e H o r a p o lo a p lic a a la tó rto la . A q u í, la m ú sic a es e x p re sió n d e la b e lle z a , m ie n tra s q u e la tó r to la , d el h o m b re q u e

A . A l c ia t o ., Emblemas, em blem a X X X I X .

C.

ob. cit. «Concordia Exercituum». m i . M. G o n z á l e z d e Z á r a t e , Saavedra Fajardo v la literatura emblemática, P. II. " J. M o f f i t , «Diego Velázquez. Andrea Alciati and the Surrender of Breda». Artibus et Historiae 3 (1982), págs. 75 a 90. 380

R ip a ,

q u e d a c a u tiv a d o p o r el p la c e r d e la c o n te m p la c ió n a n te las a rte s . H u e rta c o m e n ta q u e p o r sus c á n tic o s f u e ro n las tó r to la s c o n s id e ra d a s p o r los a n ­ tig u o s p o r « m u y lo c u a c e s» . E sta fa c u lta d d e l c a n to ta m b ié n la d e s ta c a S an Isid o ro (Et. X II, 7, 60) y a ñ a d e r e s p e c to a la n a r r a c ió n p r o p u e s ta p o r H o r a p o lo : 381

... Ásenlas fácilm ente tañendo y cantando, y dando saltos donde ponen las redes; porque en apartándose un poco, luego acuden a aquel lugar: y así los Egipcios para significar un hombre afi­ cionado a la música y a ver saltar, pintaban una tórtola (His. Nat. X, XXIV —Anotación).

J e r o g lífic o III . U n i d a d

iiudox*« K-. í/aliHOfJ-

n5f

V a le ria n o p r o p o n e la tó r to la c o m o im ag en d e la d a n z a (Hier. X X II, X IX ). E n esta c o m p o s ic ió n d e H o ra p o lo . la m ú sica se c o n v ie rte e n u n p re te x to q u e re m ite significa­

i r W iVv/cjp

tiv a m e n te , c o m o v e re m o s e n el sig u ie n te je ro g lífic o , a la id e a d e a rm o n ía . E s la tó rto la u n a n im al d e g ran p u re z a , c o m o ya d ijim o s m ás a trá s; p o r ello n o e x tra ñ a q u e haya sid o e n te n d id a c o m o im a g e n del h o m b r e e je m p la r. A sí la p r o p o n e T e rv a re n t al anali­ z a r u n r e tra to d e Ju lia n o d e M é d ic i q u e p o r ta e s te a n im a l " 8 . E n n u e s tra co m p o sic ió n el s e n tid o q u e se o fre c e es ta m b ié n el d e h o m b re e je m p la r q u e q u e d a a tra íd o sie m p re p o r la m ú sica , p o r el b ien y la a rm o n ía . D e a h í q u e e n m ú ltip le s o c a sio n e s se r e p re ­ se n te a este a n im al c o m o im a g e n d el a lm a en c o n ju n to s fu n e ra rio s y r e p e rto rio s sa­ Cómo indican «hombre que acuerda y pue­ de unir».

c ro s, p u e s el ave e x p re sa la id e a d e b o n d a d y d e te n d e n c ia h a c ia lo m ás p e rfe c to , lo celeste. S o b re el e n c a n ta m ie n to d e la tó r to la p o r la m ú sic a s e ñ a la H o ro z c o :

Si quieren indicar «hombre que acuerda y puede unir», pintan una lira. Pues ésta guarda siempre la concordancia de sus sonidos.

De la tórtola dicen que al son de las fla u ta s salta y hace mudanzas, con que suelen engañarla y cogerla en los lazos y por esto significaron en la pintura de ella al danzador (Emhl. Mor. I. XXVI |.

L a lira h a sid o u n in s tr u m e n to m u sic a l m u y r e p re s e n ta d o e n el m u n d o e m b le m á ­ tico p a r a e x p re sa r la c o n c o r d a n c ia q u e d e b e re in a r e n to d o g o b ie rn o . A sí lo ex p lica

a) Fuentes: Eliano, NA 1, 39, XV, 28. M anuel Files, vv. 461 y ss.

S aav ed ra en su e m p re s a L X I m e d ia n te el a r p a , p u e s su s c u e rd a s sig n ifican la c o n c o r­ d an cia q u e e n to d o m o m e n to h a d e r e in a r e n el e sta d o : Desta arpa del reino resulta la majestad, la cual es una armonía nacida en las cuerdas del pue­ blo y aprobada del cielo... E l príncipe prudente temple las cuerdas... . P a ra los a n tig u o s fu e P itá g o ra s el d e s c u b rid o r d e las c o n s o n a n c ia s m u sica le s d el U n iv erso c re a d a s p o r D io s. F lu d d vio e n la m ú sica la fo rm a id ó n e a d e r e p ro d u c ir la a rm o n ía s u p e r io r 12", y e n e s te s e n tid o el H u m a n is m o y a d e s d e el sig lo X V , s e g ú n a p r e ­ ciam os en los tr a ta d o s c o m o el d e A lb e rti, c o m p r e n d ió q u e e n las escalas m u sica le s las arte s p o d r ía n e n c o n tr a r la e x p re sió n m á s c la ra d e la b e lle z a 1’1 . E sta a r m o n ía r e fe rid a m e d ia n te la m ú sic a es la q u e H o r a p o lo p r o p o n e h a d e im ­ p e ra r e n el e s p íritu del h o m b re . L a id e a fu e to m a d a p o r R o lle n h a g e n , q u ie n e n u n o de sus e m b le m a s p r e s e n ta al m ú sic o c o r o n a d o ta ñ e n d o el a r p a p a r a sig n ific a r q u e la m úsica, la c o n c o rd ia y a rm o n ía del e sp íritu llevan a D io s '” . C o n a n te r io rid a d a esto s tr a ta d is ta s , el e m b le m ista P a r a d in e en ei siglo X V I p re ­ senta ta m b ié n el a r p a c o m o im a g e n d e u n e s p íritu q u e d e b e b u s c a r el e q u ilib rio , la c o n ­ co rd ia y a rm o n ía , tal c o m o se lo g ra e n e s te in s tr u m e n to ta ñ e n d o las d if e re n te s c u e r d a s 12’.

"* C fr. J . M . G o n z á l e z d e Z a r a t e , Saavedra Fajardo y la literatura emblemática, pág. 34. R . F l u d d , Escritos sobre música, C o m e n ta r io d e L. R o b le d o , p á g . 32. ■' J. M . G o n z á l e z d e Z a r a t e . p ág . 91.

111 G. 382

T ervarent,

oh. cil.

Formas

y

significados de las artes en época moderna. Renacimiento,

Recogido en G. W i t i i e r . A colleclion o f Emblemes, (1635), L. II, pág. 65. Symbota Heroica. A n tv e rp ia e Í1 5 6 7 ), pág. 101.

,' 1 C . P a r a d in e .

383

E n la a n tig ü e d a d , la lira fue el in s tr u m e n to d e A p o lo , p u e s lo o b tu v o d e M e rc u rio ,

Je r o g lífic o IV . UNIÓN

al q u e se c o n s id e ró c o m o su in v e n to r, así lo re c o g e P e tr a rc a (A fr ic a , v. 165-6). Siendo A p o lo el d io s d e las a rte s , re fie re a lo m á s e s p iritu a l; p o r lo m ism o la a r m o n ía de la m ú sic a se a s o c ia al b ello e s p íritu e n el q u e re in a e l e q u ilib rio .

n ü f a » am¡> ¿M'o<$v\ap ¿gú‘ ¿ ¿ ti'

V a le ria n o p r o p o n e p o r la lira la im a g e n d e la m ú sic a y a f irm a q u e e s to s so n id o s h a n d e lle g a r al a lm a , s ie n d o p o r lo ta n to e x p re s ió n ta n to d e la C o n c o rd ia c o m o de la V id a H u m a n a (H ier. X L V II.I, V II, X I).

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3o;/\í¿t1hc ¡í»a;Coui^&, TOlf

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óBl-.

Cómo indican «hombre que se une a gentes de otra raza». Si quieren expresar «hombre que se une a gentes de otra raza», pintan una morena. Pues ésta, saliendo del mar, se une con víboras y en­ seguida se precipita hacia el mar.

A ristó te le s d e s c rib e la afició n d e la m o r e n a p o r s a lir d el m a r a tie r r a , m o m e n to en q u e suelen se r c a z a d a s (de a n im . hist. V, 10). P lin io e x p lic a q u e este a n im a l se r e p ro ­ d u ce co n g r a n ra p id e z y a ñ a d e en re la c ió n c o n la id e a d e H o r a p o lo q u e: ... Entiende el vulgo que saliendo de las riberas secas, se hacen preñadas del ayuntam iento de serpientes (Hist. Nal. IX, X XIII). H u e rta ex p lica q u e el an im al fue e n te n d id o p o r u n irse co n o tro s d e d ife re n te e sp e­ cie com o im ag en del a d u lte rio r (Hist. N al. IX , X X III —A n o ta c ió n ). E n este se n tid o C am erariu s n o s p re s e n ta e n su em b le m a X C III u n a c o m p o s ic ió n m u y sim ila r a la d e H o ­ ra p o lo p a ra ex p licar q u e la v íb o ra se ale g ra d e su u n ió n co n la m o re n a , y que este a m o r tan desigual es im ag en d e la relació n a d ú lte r a 124. H o ra p o lo to m a este ejem p lo , m u y c o m ú n se g ú n S b o rd o n e , e n tre los n a tu ra lista s h e ­ lenísticos, p a r a ejem p lific ar p o sitiv a m e n te , es d e c ir, p r o p o n ié n d o lo c o m o im ag en del ho m b re q u e n o d u d a en u n irse co n los d em ás. N o o b sta n te , c o n v ie n e p re c isa r q u e sig u ie n d o a H u e rta , este je ro g lífic o fu e e n ­ ten d id o p o r los eg ip cio s co m o e x p re sió n d e los a fe m in a d o s (Hist. N a t. IX , X X III —A n o ta c ió n ). H u e rta n o s ex p lica sig u ie n d o a A ris tó te le s este e q u ív o c o p o r el q u e se e n te n d ía q u e la m o r e n a se u n ía c o n las v íb o ra s: ... Algunos han dicho que salen éstas a tierra, y se ayuntan con las víboras, y por esta causa silbando los pescadores como serpientes, las atraen a la ribera, y las pescan fácilmente. Aristóteles

J. C a m e r a r i u s . oh. cit. c. IV. 384

385

entiende ser esto falso, y que sólo se ayuntan con el miro, que es el macho de su especie, aunque confiesa que suelen salir a tierra... (Hist. Nal. IX, XXIÍI —Anotación),

este anim al. L o p r o p o n e c o m o re fe re n c ia al a d u lte rio , p e ro ta m b ié n al m a trim o n io a r­ m o n io so , e igual q u e e n H o ra p o lo , al a m o r a los e x tra n je ro s (H íer. X X IX , X X III).

E lia n o sigue e s ta c r e e n c ia c u a n d o señala: Cuando la morena se llena de fre n esí genesiaco, se dirige a tierra y desea ardientemente el trato con un macho, aunque sea un macho m u y perverso, pues se acerca a la madriguera de una víbora y ambos se aparean. Dicen también que la víbora, aguijoneada por la lujuria, se llega hasta el m ar para realizar la cópula, y a! igual que un juerguista golpea con su fla u ta la puerta, así ¡a víbora llama con silbidos a la am ada y ésta sale. De modo que la Naturaleza hace que seres que viven separados unos de otros se junten en un común deseo y en un lecho común (Hist. An. 1, 50).

a) Fuentes: A ristóteles, HA V, 10, 503 a 29. N icandro, Ther. w . 826-7 y escolio a v. 823. Ate­ neo, VII, 312 e. Plinio, IX, 76, X X X II, 14. O piano, Ha!. I, vv. 554-76. Aquiles Tacio. I, 18. Eliano, NA I, 50, IX, 66. Basilio, hotn. VII, M igne 29, p. 160. A m brosio V 7 M igne 14 pp. 227-8.

E sta ú ltim a id e a es la q u e d e s e a d e s ta c a r H o ra p o lo : c ó m o se re s s e p a ra d o s p o r las d ista n c ia s so n c a p a c e s d e u n irse . E lia n o a ñ a d e e n o tr o d e su s c a p ítu lo s: ... Cuando la víbora se dispone a copular con el pez, para parecer tierna como conviene a un novio, vomita r expulsa el veneno, y luego, con un ligero silbido, llama a la novia, como si ejecu­ tase una especie de himeneo prenupcial. Cuando y a han realizado los ritos amorosos, la morena se dirige al mar, y la víbora, después de volver a tragarse el veneno, se dirige a su habitual morada (Hist. A n IX, 66). S an Isid o ro h ace ec o d e ta le s cre e n c ia s: Los griegos la llaman myraina, porque se recoge en circulo. Se dice que de estos peces no hay que más, de sexo fem enino y conciben por medio de las serpientes, y por esto los pescadores utili­ zan el silbido de las serpientes para atraerlas y capturarlas (Et. X II, 6, 43). En el siglo XI se m a n te n ía p o r a lg u n o s a u to r e s esta tra d ic ió n . A sí, en la Vita M erlini se señ ala: Dicen que por lev de Naturaleza ninguna de las m orenas es de sexo fem enino, pero se aparean y se renuevan, y multiplican sus crias con semilla ajena, pues m uy a menudo ciertas serpientes se reúnen en las costas en las que viven y. amablemente, producen sonidos y silbidos y de costumbre se aparcan con las morenas que a tal llamada acuden'*. T o d a s esta s a c c io n e s q u e v e n im o s n a r r a n d o s o n to m a d a s p o r A lc ia to en su em b le­ m a C X C 1 p a ra e je m p lific a r, d e m a n e r a p o sitiv a , s o b re el m a trim o n io . A firm a q u e así c o m o la se rp ie n te e c h a su v e n e n o a n te s d e u n irse a la m o re n a y é s ta a c u d e a sus sil­ b id o s, d e igual m a n e r a e n el m a tr im o n io h a d e e x is tir r e s p e to re c íp ro c o e n tr e am bos có n y u g es. E n este se n tid o p o d e m o s v e r el c o m e n ta r io de H o ra p o lo , p o r c u a n to e s te ejem plo m a n ifie sta la id ea d e u n ió n c o m o v irtu d . V a le ria n o re to m a ta m b ié n esta tr a d ic ió n y re c o g e las d ife re n te s sig n ific a c io n e s de 115 G. M o n m o u t h , oh. cit. p á g . 30. 386

387

Capítulo X Sobre la moderación

J e r o g líf ic o I. M o d e r a c i ó n

T Í c u V U r^ * «? ) K(XTcÚfi!ji¡JAtJIoTop £(o
2 » é expresan dibujando los órganos genita­ les cogidos con la mano. Los órganos genitales cogidos con la mano significan moderación en el hombre. V a le ria n o ta m b ié n p r e s e n ta u n g r a b a d o q u e re s p o n d e a la im a g e n d e u n h o m b re d e s n u d o q u e m e d ia n te su s d o s m a n o s c u b re su s ó r g a n o s g e n ita le s, y la p r o p o n e c o m o e je m p lo d e la c o n tin e n c ia o m o d e ra c ió n . Se f u n d a m e n ta en E u se b io p a r a se ñ a la r q u e p a r a los c ristia n o s es v ir tu d p rin c ip a l la c o n tin e n c ia d e la V en u s. A ñ a d e , sig u ie n d o en este c aso a D ió g e n e s L a e rc io , q u e c u b r irs e c o n u n a m a n o el se x o y c o n la o tr a la b o c a es a firm a c ió n visual d e la id e a d e c o n tin e n c ia so b re las d e licias, d e a h í las in sc rip c io ­ nes en las e s ta tu a s a n tig u a s d o n d e se p re c isa b a la n e c e sid a d d e g u a rd a rs e la len g u a el v ie n tre y los g e n ita le s . In siste e n q u e e s ta v ig ila n c ia h a c e e n r e a lid a d al h o m b re p r u ­ d e n te (Hier. X X X IV , X X X ). El g esto e n el c u e r p o h u m a n o c o m o re fe re n c ia a a c titu d e s a n ím ic a s ya fu e co n si­ d e r a d o p o r los a n tig u o s , e in clu so , c o m o p r o p u s im o s m á s a tr á s , L e o n a rd o lo e n tie n d e co m o esen cial p a r a lo s a rtista s: Un buen pintor tiene dos objetos que pintar: el hombre y los movimientos del alma. Lo primero es fácil; lo segundo, no, porque tiene que representar a través de actitudes y gestos126. En los tr a ta d o s s o b re las H is to ria s d el h o m b re , c o m o el d e B u ffo n del sig lo xvin, se c o n s id e ra d e igual m a n e r a la id e a d e q u e el g esto es m a n ife s ta c ió n cla ra d el e sp íri­ tu , d e las d ife re n te s a c titu d e s d el a lm a , d e a h í q u e señ ale: Los brazos, las m anos y todo el cuerpo entran también en la expresión de las pasiones; los ges­ tos concurren con los movimientos del rostro a m anifestar los movimientos diferentes del alma... En la tristeza y congoja están bajos los ojos, la cabeza inclinada al lado, los brazos caldos e inmó­ vil todo el cuerpo...I!’

Cfr. A. B l u n t , ob. cit. pág. 48. B u f f o n , Conde de, Historia Natural del Hombre. Trad. Pérez de Piña, Madrid (1 7 7 3 ), p á g . 190 y 191. 391

'

C u a n d o n o s h a b la del a m o r in d ic a q u e los b r a z o s se p r e s e n ta n a b ie rto s c o n el de­

J e r o g líf ic o i l . V i u d e d a d

seo d e a b r a z a r a q u e llo q u e se a m a y se q u ie re p o se e r. A ñ a d e en este se n tid o :

. T/jUÍAtUlCU

... p o r e l contrario, en e l tem or, odio y horror extendem os los brazos con precipitación como p ara rechazar o apa rta r lo que es causa de nuestra aversión... us

T w t U K C i t í y t j 3 « tiffifj ¿h Aorri ( j n ¡ x ¡ x i \ c u . t x y e'iy'cdín ^íñ /ívm ilyiu víÁ íT l(C fU 'i% C i1í 0 f t v

A si, e n el je ro g lífic o se m a n ifie s ta e s ta a c c ió n d e re c h a z o y o c u lta m ie n to d e l sexo p o r se r la c a u s a d e la in c o n tin e n c ia y el m al; m e d ia n te la a c c ió n se p r e s e n ta la id ea de m o d e r a c ió n , sie n d o el g e s to d e los b ra z o s q u ie n e s p r o p o n e n tal relació n .

Qué representan dibujando una palom a negra.

a) Fuentes: Plutarco, d e garrid. 7. C lem en te, str. V, 8. vol. 11. p. 355. St. D iógenes L aercio. I. 8 , 104. M ig u el G licas, III, p. 437. b) U n je ro g lífic o q u e re p re s e n ta e sta im ag en q u e d e sc rib e H o ra p o lo n o se e n c u e n tra en la es­ c ritu ra n o rm a l, a u n q u e se lo caliza en los textos de las p irá m id e s (ed. S ethe § 1248). L a in­ te rp re ta c ió n de H o ra p o lo p o d ría h a c e r re fe re n c ia a c iertas re p re sen ta c io n e s de A m ó n o G eb. P a ra S b o rd o n e p u e d e h a b e r aq u í, a d em ás, in flu en cia de u n a tra d ic ió n griega, p o r la que un g esto de este tip o e x p re sa ría la c o n tin e n cia .

Cuando quieren representar a una m ujer que perm an ece viuda hasta la muerte, pintan una p a lo m a negra, pu es ésta no se une a otro m acho hasta que queda sola.

A ristó te le s d a c u e n ta d e la m o n o g a m ia d e la tó r to la y d e su a m o r p o r la so le d a d (de anim . h ist IX . 7). P lin io c o n tin ú a estas cre e n c ia s so b re el av e. p u e s c o n s id e ra n d o sus cu alid ad es, dice: ... pero es principal en ellas la honestidad, y ni en el m acho ni en la hem bra no se conoce adu l­ terio; no quebrantan la fe de su casamiento, y guardan común m orada... (Hist. Nal. X , X X X IV ).

H u e r ta , e n su c o m e n ta r io a P lin io . h a c e re fe re n c ia a esta s id e a s y p o n e d e m a n i­ fiesto a s p e c to s d e n u e s tro je ro g lífic o : H állase en este género de aves la ley d e m atrim onio firm ísim a, y un verdadero y constante amor, m ientras les dura la vida, y a si son jeroglífico de los perfectos casados y ejemplo de los que no lo son... Por esta causa, en muchos lugares de la Escritura Divina se lom a e l nombre de p a lo ­ ma, por la regalada y querida esposa, como se lee en los libros de los C antares, donde entre los requiebros que dice el esposo a su querida esposa, le llam a muchas veces palom a. Pero con ser es­ tas aves tan sim ples y m ansas, viendo alguna que con am or deshonesto solicita a otra, r com eten adulterio, dicen algunos que envisten contra ellas las que están cercanas... L os Egipcios, queriendo significar una m ujer viuda que perseveraba en aquel estado hasta la m uerte, pintaban una palom a negra, porque el color negro significa perseverancia y firm eza... (Hist. N al. X . X X X V II - A n o ta ­ ción).

E lian o ta m b ié n p r e s e n ta en la p a lo m a e s ta cu alid ad : ... He oído a personas afirm ar que ¡a palom a es la m ás sobria de las aves y las m ás m oderada en su apetito sexual: porque las parejas ja m á s se separan... (Hist. An. III. 5).

A ñ a d e so b re el p a rtic u la r:

Ibídem, pág. 192. 392

L as palo m a s torcaces son celebradas como las m ás continentes de las aves... Esta es la lev de la continencia que se extien de a las p alom as y perm an ece inm utable excepto que no llega a decre393

lar la m uerte para las dos aves; cuando m atan al macho se compadecen de la hembra, la dejan ilesa y continúa viviendo como viuda (Hist. An. III, 44).

... Lo m ism o siente y escribe el gran Tertuliano, admirando la continencia en su viudez, por­ que en faltando su consorte, no admite nuevos amores, sino que hasta que muere viuda, y sola, de donde hicieron muchos empresa del celibato y continencia viudal

P o r e s ta c o n tin e n c ia y r e s p e to al c ó n y u g e fue re fe re n c ia a la v iu d ed ad , a p a r e c ie n ­ d o e s ta a s o c ia c ió n c o n S a n A m b r o s io iM. E l Fisiólogo d a c u e n ta d e igual m a n e r a d e esta s ideas c u a n d o co m en ta: D e todas las aves es la tórtola la m ás am ante de su pareja... S i la m uerte los separa, guardan viudez hasta el fin a l de su vida'’“. A l re s p e c to , el B estiario de O x fo rd p re c is a q u e la p a lo m a es ejem p lo d e c a s tid a d . V a le ria n o ta m b ié n re c o g e e n su c o m e n ta r io la p a lo m a n e g ra c o m o r e fe re n c ia a la c o n tin e n c ia d e la c a s tid a d , p u e s el a n im a l g u a r d a a su có n y u g e le altad c o n s ta n te , in­ c lu s o tr a s la m u e rte d e u n o d e ellos; d e a h í q u e se p ro p o n g a e s ta im ag en c o m o e x p re ­

A sí, v e m o s c ó m o C a m e ra riu s en su e m b le m a L X p r e s e n ta el c a r r o d e V en u s tira ­ d o p o r d o s p a lo m a s p a r a re fe rir a la id e a d e fe, d e c ó m o los e s p o s o s d e b e n d e m a n ­ te n e r los la z o s c o n y u g a le s d e la p a lo m a a s e g u ra n d o la fe en el a m o r 136. H o r o z c o sig u e a H o r a p o lo a la h o r a d e h a b la r d e la p a lo m a n eg ra: L a continencia de las viudas mostraban pintando una paloma negra, por la lealtad que guarda al macho, que si le fa lta no se llega a otro; y dicen que no es esto en todas, sino en cierto género de ellas; y la color negra dicen perpetuidad, por no mudarse como las dem ás colores (Embl. Mor. I, XXVI).

sió n del m a trim o n io (H ier. X X II, I). E x istía la c re e n c ia e n tre los a n tig u o s q u e la p a lo m a e ra ave m u y lasciva, lo q u e ex­ p lic a q u e la p ro p u sie ra n c o m o p á ja ro d e V en u s y a p a re z c a tira n d o su c a rro , c o m o p r e ­ s e n ta R i p a 1" . E ste c a r á c te r lascivo, u n id o a su fid elid a d , es el q u e d efin e c o n c la rid a d la im a g e n d e la c o n tin e n c ia y del m a trim o n io . E n esto s té rm in o s h a b la V a ld e c e b ro : E s ave m u y lasciva, y en medio de tan violenta pasión, se contenta con una esposa el palomo, sin que ni uno, ni otro se hagan agravio con otros diferentes, guardándose lealtad con m ucha paz y cariño; y esto es con tanto exceso, que si muere el palomo, no se perm ite a otro ninguno a la polaina, aunque la persigan y acosen los demás. De esta fidelidad que guardan entre si estas aves, las hicieron símbolo del matrimonio i5\

a) Fuentes: Aristóteles, HA IX. 7, 612 b 31 ss. y 613 a 14. Plinio, X. 104. Eliano, NA III, 5, 44. X, 33. Dionisio, de av. I, 24. Physiologus, 93. Clem ente de Alejandría, str. II. 23, vol. II. p. 190. St. Manuel Files, vv. 456-60. b) Sobre la fidelidad conyugal de la palom a se pueden encontrar num erosas m enciones en los autores clásicos griegos y romanos. Según todos los indicios, H orapolo se ha servido aquí de fuentes griegas y no egipcias. La mención del color del animal parece ser un añadido del autor, ya que no se encuentra en las fuentes.

E ste a u to r d a v a ria s ra z o n e s p o r las q u e la p a lo m a fue a n im a l d e V en u s. S eñ ala q u e la n in fa P e riste le a , a m a d a d e V e n u s , se c o n v irtió e n p a lo m a . A ñ a d e q u e las p a lo ­ m a s a c u d ía n al m o n te E ry c io , al te m p lo c o n s a g ra d o a V enus. S igue a O v id io p a r a d a r c u e n ta d e q u e las h ija s d e A n n io p id ie ro n a B a co que se c o n v irtie ra n en p a lo m a s , y tr a s el s u c e so se c o m p r o m e tie ro n a s e rv ir sie m p re a V e n u s 1” . E n este s e n tid o , c o n ­ v e n d r ía s e ñ a la r q u e s o n m u c h o s los a u to re s q u e en la a n tig ü e d a d h ab la n d e e s te ave c o m o im a g e n d e V en u s; c ite m o s e n tre o tr o a E lia n o en su Varia H istoria , I, X V , a A pule y o en sus M eta m o rfo sis V I, B occaccio, C a rta ri... M e n c io n a c ó m o p a r a m u c h o s el av e fue im a g e n del c e lib a to , in clu so p o r su n o m ­ b r e : « P a lu m b o » , q u e v ie n e , se g ú n S an A lb e rto , a re la c io n a r las p a la b ra s « P a r c e r e » y « lu m b is » , es d ecir, « in a c tiv id a d d el lo m o » , lo q u e , co m o sa b e m o s, e x p re sa q u e no a c ­ tú a se x u a lm e n te , y a q u e el lo m o es, c o m o c u e n ta H o ra p o lo y h e m o s e s tu d ia d o , el lu­ g a r en q u e se c o n c e n tr a la c a p a c id a d g e n é s ic a 1,4. A ñade:

Cfr. J. de Cuba, Horlus saniiaiis II, V III (1539). 130 El Fisiólogo, cap. X. Presenta varias referencias de !a literatura medieval en relación de la paloma con la viudedad y la continencia. IJI C. Ripa, ob. cit. «Carro de Venus». I,; A. F e r r e r d e V a l d e c e b r o , ob. cit. L. XV II.

Ibídem. 131 Ibídem. 394

l' Ibídem.

” J. C a m e r a r i u s , ob. cit. c. III, emblema LX. 395

Capítulo X Sobre la prudencia

J e r o g líf ic o I. H o m b r e e n c ó l e r a q u e e l f u e g o h a c e p r u d e n t e

n á í xií^oT nyiafl 3 v fiu c c a í tru fí;. . fa í(Q 7TOfJ(\2JÍ CTUfíf tf 6l3>fCHo3tfTa, 6 ú ñ '5t'/ítji,5iAc»ncíAnA¿irr!a, 0
T¿f VtiJMci£t:or‘o: iVjtf’O [Jo-*oój’u lc;
C óm o representan «hom bre en cólera que el fu eg o hace pru d e n te ». S i quieren representar «hombre en cólera que e l fu e g o hace prudente», pintan leones y an­ torchas. Pues ninguna otra cosa tem e e l león com o las antorchas en cen didas y por nada es so­ m etido com o por éstas.

Y a h e m o s c o m e n ta d o en el L ib ro I c ó m o el leó n era u n a im a g e n d e l c o ra je e n tre los eg ip cio s. A h o ra se c o n v ie rte e n e je m p lo d e la c ó le ra q u e es te m p la d a p o r el fu eg o d e b id o al te m o r q u e el an im al tie n e a este ele m e n to . La re la c ió n d el leó n c o n los h u ­ m o re s, a s p e c to q u e v en im o s e s tu d ia n d o , se m a n ifie sta en su a s o c ia c ió n co n el c o lé ri­ co, c o m o y a h a v isto P an o fsk y e n su Vida y Obra d e A lberto D u rero " 7. H o m e ro en la lita d a c o m p a ra el t e r r o r d e A y a n te co n la im a g e n d el leó n fie ro a q u ie n le a su sta n las teas en ce n d id a s {II. X I, 550-555), lo cual h a c e q u e el fiero g u e rre ro ac tú e p ru d e n te m e n te a n te el tem o r. A ristó te le s sigue esta n a rra c ió n d e H o m e ro p ara se ñ a la r el m ie d o q u e tien e este a n im al al fu eg o {de anim . Iiist IX , 44). P linio h a b la d e la có lera del leó n y la ju stific a en los sig u ien tes térm in o s: ... las hembras. E stas son m uy lujuriosas, y p or eso tienen ira los machos... (Hist. Nat. VIII. XVI).

E lia n o c o m e n ta q u e p a ra el leó n es o d io sís im o el fu eg o {H ist. A it. V I, 22). P re c isa q u e este a n im a l e s d e n a tu ra le z a íg n ea y los eg ip cio s lo re la c io n a ro n co n V u lc a n o , y ju s tif ic a d e la sig u ie n te m a n e ra su te m o r al fuego: ... le desagrada y rehuye e l fu ego exterior, porque le abrasa el interior (Hist. An. X II, 7).

S an Isid o ro sigue e s ta c re e n c ia al se ñ a la r q u e el an im a l tie n e g r a n te m o r al e s tré ­ p ito de los c a r r o s d e caza , p ero m u c h ísim o m ás al fu eg o (Et. X II, 2, 6). V a le ria n o n o s p r e s e n ta ta m b ié n el leó n c o m o im a g e n d e l h o m b re q u e h a d o m in a ­ d o su fe ro c id a d , p o r lo que el a n im al es la ex p resió n del fu ro r in d ó m ito {Hier. I, V III

y IX ).

E. P a n o f s k y , Vida i? arte de Alberto Durero. p á g . 244. 399

C o m o ex p resió n d e la fe ro c id a d d el g u e rre ro ya p r o p o n e A lciato en su em blem a L V H al le ó n re p re s e n ta d o e n el e s c u d o d e A g a m e n ó n . R ip a to m a sin d u d a e s ta co m ­

Je r o g lífic o I I. H u i r d e l a i m p r u d e n c i a

n û f SiOfdiTrupCatrjXía: (p& ^oîTa/no-

p o s ic ió n d e l le ó n e sc u lp id o en el e s c u d o del h o m b re a r m a d o p a r a re fe rir la id e a del « F u r o r s o b e rb io e i n d ó m i to » 1,8 y ta m b ié n del h u m o r c o lé ric o , ju s tific á n d o lo e n los si­

Á'tfyítTnyß atnX ict Cpûjr«»Ta n a (la ¡i 0 ¿í>far

g u ie n te s té rm in o s :

ffuúliu j3:uAáoi rH/u.if>i)UtiA¿(pavh!c à KçiiuÇa á i c i f í 'ey v y K f i í » ( p ô j y c t .

Se pone un león... para simbolizar la fiereza y animosidad de su ánimo... A dem ás se pone este anim al por ser el colérico m uy semejante al león iracundo, sobre el que escribe Alciato en sus Em ­ blemas: Los antiguos llamaron «Alcea» a la cola del león, con la cual empieza a excitar sus pesadas iras, y cuando surge su amarillenta bilis se hace violento y el dolor con la negra hiel excita sus indómitas furias L a tra d ic ió n , ta n to re c o g id a p o r P lin io (Hist. N al. V III, X IX ) c o m o S o lin o '" , o la c ita d a p o r A ristó te le s y E lia n o , p ro p o n e n al leó n c o m o a n im al te m e ro so a n te el fuego. E sta im a g e n se c o n v ie rte p a r a H o r a p o lo en re fe re n c ia a la p r u d e n c ia o f u r o r d o m a d o , lo m ism o q u e e n el c ita d o V a le ria n o . E n este se n tid o , V a ld e c e b ro la to m ó e n re lació n a lo s d o c to r e s d e la Ig le sia q u e c o n su p a la b ra v e n c e n y d o m a n el f u ro r d e l d ia b lo 141. J u a n d e B o rja p r e s e n ta e s ta c o m p o s ic ió n en sus e m b le m a s p a r a insistir en q u e a los g r a n d e s lo v a n o les e s p a n ta , y q u e to d o h o m b re tien e e n su s u e ñ o o im a g in a c ió n as­ p e c to s q u e le tu r b a n y c a u s a n te m o r , igual q u e la g ra n d e z a del leó n te m e al fu eg o l4\ L a m is m a id e a la p r e s e n ta C a m e ra r iu s e n su e m b le m a IX NJ y o tr o s e m b le m ista s co m o R u sc e lli o A n n u lu s. P o r ta n to , v em o s c ó m o la e m b le m á tic a to m a esta n a rra c ió n d e la a n tig ü e d a d com o u n e je m p lo m o ral, d o n d e el le ó n es im a g e n del h o m b re , y el fu e g o , del te m o r , el cual

Cómo representan «rey que huye de la lo­ cura y la imprudencia». Si quieren indicar «rey que huye de la locu­ ra y la imprudencia» pintan un elefante y un carnero. Pues aquél, al ver al carnero, huye. E lian o n o s d ice so b re este an im al q u e se a te r ra ta n to a n te u n c a r n e r o c o m o a n te el g ru ñ id o d e un c e rd o , y a ñ a d e q u e b a jo e s ta fo rm a los r o m a n o s h ic ie ro n h u ir a los elefan tes q u e llevaba e n su ejé rc ito P irro , rey del. E p iro (Hist. A/i. 1, 38). P linio p r o p o n e al e le fa n te c o m o e je m p lo d e la p r u d e n c ia (H ist. N a t. V III, I). C o n ­ tra ria m e n te , V a le ria n o h a b la d el c a rn e ro c o m o im a g e n d e la fe ro c id a d y d e la g u e rra , p o r lo q u e fue c o n s a g ra d o a M a rte (H ier. X).

s ie m p r e e s p a n ta a to d o s y h a c e q u e las a c c io n e s sean m á s p ru d e n te s .

L a c o m p a ra c ió n del ele fa n te co n el re y q u iz á se d e b a al g r a n ta m a ñ o del a n im a l, a u n q u e tal a so c ia c ió n tu v o eco e n la h isto ria . P o r el ju e g o d e su t r o m p a q u e le p e r m ite llegar d o n d e q u ie re , n o s in siste H u e r ta q u e fu e c o n s id e ra d o p o r los eg ip c io s c o m o ex­ p re sió n del p o d e ro s o (H ist. N a t. V III, X II —A n o ta c ió n ). P a r a V a ld e c e b ro , c o m o se in­ dica e n el Fisiólogo, o e n V alerian o , el e le fa n te e s re fe re n c ia a la g r a n d e z a , p o r c u a n to

a) Fuentes: H om ero II. XI, w . 548-554. Plinio, VIII, 52. O piano, Cyn. IV, vv. 133-134. Neptunalio, 65. Eliano, NA VI, 22, VII, 6, X II. 7. A ristóteles, HA, IX, 44, 629 b 21-2. A rtem idoro, oneir. II, 12, p. 102 H ercher.

se p e n s a b a q u e no d o b la b a sus p ie rn a s y p o r lo m ism o e ra im a g e n d e lo s reyes y p r ín ­ cipes q u e n u n c a se h an d e d o b la r a los i n te r e s e s 144. E sta c re e n c ia , sin d u d a , a n tiq u ís i­ m a, fue ya p u e s ta e n e n tr e d ic h o p o r A ristó te le s (de a n im . hist. II, I), a u n q u e s e m a n ­ tien e viva e n alg u n o s a u to re s del siglo x v ii. F ra y L uis d e U r r e ta se ñ ala: ... el elefante es jeroglifico de Reino, porque entre dio s el m ás viejo es como Rey y guía la manada: antigua costumbre de muchas naciones en las elecciones de los reyes, preferir a los m ás ancianos... No hinca el elefante la rodilla, que es de tmimo rea!, sólo dobla el pie, que es señal de clemencia para con los súbditosl45. E n la m ism a é p o c a , M a rc d e V u lson, e n su tr a ta d o L a S cie n c e H ero iq u e s e ñ a la q u e

C . R ip a ,

ob. cit.,

los an tig u o s r e p re s e n ta ro n a los rey es m e d ia n te elefan tes, p u e s ta n to su ta m a ñ o , c o m o

« F u r o r S o b e rb io » .

Ibidem, «Cólera». I4" S o l i n o ,

Polyhistor, sire De mirabilius mundi, Venecia (1 4 7 3 ), Cap. X L . Govierno generai moral y politico, hallado en las fieras

A. F e r r e r d e V a ld e c e b ro ,

vestres... Madrid (1680). J . B o r j a , ob. cit., p á g . 168-169. 1,1 J. C a m e r a r i u s , ob. cit., c. II.

y

animales sil­

Govierno general, moral y político, hallado en las fieras... L. II. Historia eclesiástica, política, natural y moral de los grandes y remotos Reinos de la Etiopía, Monarchia del Emperador llamado Preste Juan de la Indias, Valencia (1610), pág. 218. ,J'' A . F e r e r r d e V a l d e c e b r o . 145 L. DE U r r e t a ,

401

sus co lm illo s, s o n sig n o de so b e ra n ía y d o m in a c ió n 144. E n este sen tid o , en a b so lu to ex­ tr a ñ a q u e el e le fa n te a p a re z c a c o m o e m b le m a de F ra n c isc o 1 e n F o n tain eb leau , a la vez q u e el an im a l fu e ra to m a d o , c o m o d ice P icinello, c o m o re fe re n c ia en los b laso n es de la

J e r o g líf ic o III. H u i r d e l a s h a b l a d u r í a s

núsfia Sjroivx cp\¿Kfnt

n o b leza. A sí lo v em o s en las a rm a s d e E n riq u e de N a v a rra , F e d e ric o de S ajo n ia y G u i­ llerm o d e C le v e s147. V a le ria n o p ro p o n e la im a g e n d e l e le fa n te h u y e n d o del c a r n e r o c o m o re fe re n c ia al P rín c ip e q u e h u y e d e los lo c o s p o r p ru d e n c ia . In siste e n q u e el c a rn e ro es e x p re sió n

htnriA lu ty&jyoinu ^c/fOU'íKC-ívg}-1

K tfy o m p fio u-

ÍLK.t¡vc¿¡i(fains

d e los vicios, m ie n tra s q u e el ele fa n te d e la v irtu d , y, c o m o am b a s cosas so n excluyentes, n o p u e d e n co n v iv ir (H ier. II. X V ). E sta sig n ificació n q u e fo rm u la V a le ria n o y q u e se a ju s ta a la id e a e x p u e sta p o r Hora p o lo , es v a ria d a e n c u a n to a su sig n ific a d o p o r J u a n d e B o rja , q u ie n d is p o n e al ele­ fa n te c o m o se ñ al del s o b e rb io , y al c a rn e ro , del h u m ild e, a lu d ie n d o a q u e el p rim e ro h u y e del se g u n d o l4\ L a in te r p re ta c ió n d e B orja p a re c e in s p ir a r a L o rea, q u ie n d e for­ m a m á s a ju s ta d a p r o p o n e al ele fa n te c o m o so b e rb io , y al c o r d e r o - -que n o c a r n e r o —, c o m o h u m ild e: La buena conciencia es quien da seguridad a la vida. Ésta se representa en la inocencia del cordero. Es la mala conciencia la inquietud bestial del hombre; ésta se muestra en el elefante. Tan­ to se oponen estos entre sí, como la mala vida a ¡a buena, y como el elefante se asombra de ver ju n to a s i a l cordero, se perturba el malo de ver consigo al buen o l4’. F lo re z c o e x p re sa la m ism a id e a m e d ia n te el c ie rv o y el c a rn e ro : El ciervo dicen que huye del carnero, y por esto según Horo por él pintado en la huida... en­ tendían al rey que sin causa había huido por haber sido imprudente... (Etnbl. Mor. I, XXIV).

a) Fuentes: A rtem idoro. oneir, II, 12. p. 103 Hercher. Plutarco, quaest. coitv. II. 7. 1. Sexto Em­ pírico, Pvrrh. hypot., I, 58. Eliano. NA I. 38. Geoponica. XV, 1, 3. iManuel Files, de elepli. v. 178.

Cómo indican «rey que huye de un hombre charlatán». Si quieren expresar «rey que huye de un hombre charlatán», pintan un elefante con un cerdo. Pues aquél, al oír el gruñido del cerdo, huye. Y a h e m o s h a b la d o d e la a n tip a tía e n tr e el e le fa n te y el c a r n e r o ; la m ism a se vuelve a d a r co n el c e rd o . A sí, P lin io d a c u e n ta d e c ó m o e s te a n im a l tie n e g r a n te m o r ta n to al ra tó n c o m o al g ru ñ id o del c e rd o (H ist. N a t. V III, IX y X ). S é n e c a se h a c e eco de e s ta n a rra c ió n en su tr a ta d o M o ra l D e Ira c u a n d o d ice: No se piense que la ira sea cosa grande porque cause miedo. También se tiene miedo de las cosas m ás viles. Un carro en movimiento, una rueda que gira, hacen que un león se m eta en su guarida, como el gruñido de un cerdo asusta a un elefante... En la ira no hay firm e za ni verdadero valor; sólo desconcierta a las almas pusilánimes (De Ira, II, X II). T a m b ié n h a c ía m o s re fe re n c ia e n el je ro g lífic o a n te r io r a E lia n o c u a n d o se ñ a la b a q u e el g r u ñ id o del c e rd o a s u sta b a al e le fa n te (Hist. Art. I, 3 8 ), a ñ a d ie n d o de ig u al m a­ n e ra el g ra n te m o r q u e tie n e este a n im a l h a c ia el ja b a lí (H ist. A n . V III, 28). E lia n o re­ coge u n a n a rra c ió n en la q u e se p o n e d e m a n ifie sto este te m o r del ele fa n te : Ya dije antes que el elefante teme aI cerdo. Quiero contar lo que sucedió en Megara, cuando sus habitantes fueron asediados por Antigono; y lo que voy a contar es lo siguiente: Cuando los macedonios presionaban con energía, los megarenses ungieron de pez liquida a unas cerdas, y pren­ diéndolas fuego, las soltaron contra los enemigos. Las cerdas, gruñendo enfurecidas, cayeron sobre las fila s de los elefantes, ardiendo como estaban, enloquecieron a los animales y sembraron entre ellos terrible confusión. Los elefantes ni guardaron la form ación ni conservaron su mansedumbre, a pesar de que habían sido amansados desde pequeños, y a sea porque los elefantes, por cierto ins­ tinto natural, odian y aborrecen a los cerdos, y a porque se asustan de sus penetrantes y discordan­ tes gruñidos. Por lo cual, ¡os que se dedican al cuidado de elefantes jóvenes, sabedores de ello, cui­ dan a las cerdas en compañía de éstos, según se dice, con el propósito de que, a causa de la con­ vivencia, sientan menos temor hacia ellas (Hist. An. X V I , 3 6 ) .

“ M. d e V u ls o n . La Science Heroique. París (1664), pág. 290. F. P ic in e llo ,

oh. cit.,

pág. 262

J . d e B o r j a . oh. cit.. p á g . 187. A . d e L o r e a . David pecador. Empresas

402

P a ra H o ra p o lo el ele fa n te sig u e s ie n d o im ag en d e l rey , y el p u e r c o , del h a b la d o r

Morales. poUtico-christianas.

M a d rid (1 6 7 4 ), p á g s . 89 a 91.

a q u ie n , p o r p ru d e n c ia , se d e b e e v ita r. V a le ria n o s e ñ a la q u e e s te a n im a l e je m p lific a 403

los vicios, ra z ó n p o r la cu al el ele fa n te huye p re c ip ita d a m e n te , al igual q u e d e b e ha­ ce rlo el P rín c ip e (H ier. II, II). N o re s u lta rá n o v e d o s o , e n c o n s e c u e n c ia , q u e R ip a h a ­ ble d e e s te a n im a l c o m o re fe re n c ia al « D e s p re c io d e la v ir tu d » i5°. E s ta im a g e n fue uti­

J e r o g líf ic o IV . P r e v i s i ó n a n t e l o s e n e m i g o s

liz a d a p o r P icin ello p a r a s e ñ a la r a S an F ra n c isc o J a v ie r, q u ie n s e n tía u n a g r a n av er­

ci&Cci/ASV i

sió n p o r los p e n s a m ie n to s m u n d a n o s '1' . N o e x tr a ñ a r á q u e J u a n d e H o r o z c o to m e a esto s d o s an im ales p a r a re fe rir a la ra z ó n y a los in stin to s p rim a rio s re sp ec tiv am en te :

: AVfl(Cimp cQi Ó&iGkÁM ÍÍU/T Z>ivx f i c u ^ . d ^ S j o i í i y l p a r c [ >

Pintaban el elefante, que es anim al de gran entendimiento, y al puerco, anim al sucio, vueltos id contrario, para notar que la razón i el sentido brutal jam ás podrán convenir, como cosas tan diferentes y contrarias ',2.

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Cómo expresan «hombre que se guarda de la maquinación de los enemigos». a) Fuentes: Séneca, de ira. II, 11, 5. Plinio, VIH, 27. Plutarco, de solí. anim. 32. Eliano, NA I. 38, V III, 28, XVI, 36. Políeno. VI. 6, 3. T im oteo. 25.

Si quieren expresar «hombre que se guarda de la maquinación de los enemigos», pintan una grulla que está vigilante. Pues éstas se guardan, estando vigilantes por turno durante toda la noche. A ristó te le s d a c u e n ta d e esta c u a lid a d d e las g ru lla s al s e ñ a la r q u e m ie n tra s la b a n ­ d a d a d e s c a n sa y e s c o n d e n su c a b e z a b a jo el a la , sie m p re e x iste u n v ig ila n te q u e c u a n ­ d o se a p e rc ib e de alg o e x tra ñ o d e s p ie rta a las d e m á s m e d ia n te u n g r ito (de a n im . hist. IX , 10). P linio h a b la ta m b ié n d e las g ru llas y p re c is a a lg u n o d e lo s a s p e c to s c a ra c te rís tic o s q u e se rá n típ ic o s e n la re p re se n ta c ió n d e e s ta s aves: Los pigmeos tienen treguas con el apareamiento de las grullas, que hacían guerra con ellos. Es lejísima la parte de donde vienen, si algunos entienden ser la otra parte del m ar Eoo. Cuando han de partir se juntan todas. Vuelan alto para mirar lejos, eligen capitán a quien seguir, y en lo postrero del escuadrón se hallan unas veces unas, otras veces otras, para que llamen a las demás y tengan ju n ta la escuadra con la voz. Tienen de noche escuchas y centinelas, las cuales sustentan con un pie una piedra, para que si con el sueño la aflojan y se cae, muestren su indigencia. Todas las demás duermen teniendo la cabeza cubierta debajo del ala. El capitán, teniendo levantado el cuello, mira lo que pasa de lejos y lo significa a las otras... (Hist. Nat. X, X X III). H u e r ta c o m e n ta e s ta c u a lid a d y a p lic a su sig n ificació n :

1511 C. R íp a , oh. cit.. «Desprecio de la virtud». I!1 F. P i c i n e l l o , oh. cit.. pág. 264. 151 J. DE H o r o z c o . Emblemas Morales. L. 1. 404

... Tener centinelas de noche que andan a su alrededor es cierto, como escribe Opiano, o es­ tando en un pie tienen en e l otro una piedra, como afirm an Eliano y Plutarco, y llegando algún hombre o fiera claman con alta voz, publicando su peligro, para que huyendo todas, con tiempo se libren. Por esta causa los sabios de Egipto para significar al hom bre que se guardaba de las asechanzas y cautelas de sus contrarios, pintaban una grulla velando; y cierto con justa razón po­ nían esta pintura, pues son tan vigilantes como escribe Isidoro: cuando bajan a tomar sustento á la tierra, levanta uno de sus capitanes la cabeza en alto, para guardarlas a todas, y las otras se apacientan seguras, y apartándose una de otras, clama el capitán con altas voces, para que vengan todas a juntarse, y si de mucho vocear enronquece, eligen en su lugar otro. Por esta causa fueron entre los antiguos jeroglíficos de la prudencia, la n i ‘odia o vigilia (Hist. Nat. V III, X X III —Ano­ tación). 405

E lia n o h a b la del o r d e n en q u e v u elan esto s a n im a le s y c ó m o e n su d e s c a n so dis­ p o n e n d e tre s o c u a tro v ig ilan tes; a ñ a d e : ... para no dormirse durante ¡a vigilancia, permanecen reposando sobre una sola pata, pero con la otra levantada sostienen con seguridad y firm eza en la garra un guijarro para que, si inad­ vertidamente se duermen, caiga, y con el ruido, se despierten necesariamente... (Hist. An. III, 13). S an Isid o ro d e sta c a d e igual m a n e ra esta c u a lid a d d e v igilancia y de c ó m o dis­ p o n e n d e u n a p ie d ra en su p a ta p a r a e v ita r c a e r e n el s u e ñ o ( E l X II, 7, 14). C o m o p o d e m o s o b se rv a r, ta n to A ristó te le s c o m o H o r a p o lo h a b la n de la vig ilan cia d e l ave, p e r o n o in d ican e s ta p e c u lia rid a d d e la p ie d r a e n su p a ta . E s c o n P lu ta rc o (De sollertia a n im a lliu m 10) y c o n P lin io c u a n d o e s ta c u a lid a d se h a c e m u y c o m ú n . A sí, en tex to s d el siglo XII, c o m o en el ya c ita d o V ita M erlini, se se ñ a la n to d a s las c a ra c te ­ rístic a s q u e v en im o s d e ta lla n d o l5í. Es c o m ú n v er al an im a l c o n u n a p ie d r a e n su p a ta , re m itie n d o , c o m o p ro p o n e V a­ le ria n o , al h o m b re v ig ilan te (Hier. X V II, X X V II). T al v irtu d q u e d a m a n ifie sta e n R ip a m e d ia n te el ave co n p ie d r a e n su p a ta c o m o e x p re s ió n d e la « V ig ila n c ia » 154. E s ta im a­ g e n es m u y g e n e ra l e n el c o n te x to e m b le m á tic o , c o m o a p r e c ia m o s e n C a m e ra riu s , q u ie n e n su em b lem a X X V il p r e s e n ta a la g ru lla c o n la p ie d r a e n su p a ta c o m o im a­ g en d e la p ru d e n c ia y v ig ilan cia a se g u ir e n el h o m b r e 155. A sí la p re s e n ta n o tr o s emb le m ista s c o m o R e u sn e r o S c h o o n h o v iu s. E sto s e je m p lo s sirv e n a C o v a rru b ia s p a r a p r e s e n ta r e n su e m b le m a X C II a la g ru ­ lla q u e e n lu g a r d e p ie d r a so s tie n e u n c o ra z ó n , s e ñ a la n d o q u e el h o m b r e s ie m p re d ebe e s ta r v ig ilan te y n o p e r d e r n u n c a de v ista lo c o n te m p la tiv o e n su v i d a 156. V a ld e c e b ro re sa lta este c o m p o r ta m ie n to d e l a n im a l y sig u e a H e r o d o to p a r a p r e ­ c is a r q u e el a rte m ilita r de c o m p o n e r e s c u a d ro n e s , p o n e r c e n tin e la s , to c a r a a rre b a to y m a r c h a r e n o rd e n , fue to m a d o p o r los h o m b r e s d e e s to s a n im a le s , d e s ta c a n d o e n tre to d a s sus c u a lid a d e s el c o m p o r ta m ie n to v ig ila n te q u e en to d o m o m e n to p r e s e n t a n 1' . L a g ru lla v ig ilan te a p a r e c e ju n to al e le fa n te , e m b le m a d e l rey , e n la G alería d e F ran­ cisco I en F o n ta in e b le a u . Sin d u d a , R o sso q u iso d e s ta c a r e s ta v irtu d del g o b e rn a n te , p u e s aq u él p o r p ru d e n c ia p o lítica sie m p re d e b e e s ta r v ig ila n te e n las ac c io n e s. D e igual m a n e ra , en el g ra b a d o so b re el A rco de T riu n fo d e M a x im ilia n o q u e re a liz a ra D u re ro , a p a r e c e ta m b ié n la g ru lla en e s ta p o sic ió n c o m o re a lc e d e la v irtu d d e la v ig ilan cia p o r p a r te d el e m p e ra d o r. C o n e s ta sig n ificació n a p a r e c e e n fre s c o s d e p a la c io s , c o m o en el V ecc h io d e F lo re n c ia , y e n d ife re n te s m a rc a s y d iv isas d e lib re ro s , c o m o la del es­ p a ñ o l M a rtín d e M o n te sd e o c a en el siglo x v i.

a) Fuentes: Aristóteles, HA IX. 10, 614 b. 23-6. Plinio, X. 59. Plutarco, de sol!, anim. 10, 29. Eliano. NA III. 13. Basilio. Itexaem VIII. Migne 29, p. 176. Juan Tzetzes. chil. IV. 120. w . 67-74. Miguel Glicas. ann. I. p. 78 B. Manuel Files, vv. 252-7. G . DE M o n m o u t h , C . R ip a ,

J.

ob. cit.,

406

p á g . 44.

uh. cit., c. III. ob. cit., c. II. V a l d e c e b r o . ob. cit., L. XI, cap. L.

C a m e ra r iu s ,

'* S. C o v a r r u b ia s ,

A. F e r r e r d e

ub. cit.,

« V ig ila n c ia » .

Capítulo X 6. Sobre la justicia

J e r o g líf ic o 1. J u s t i c i a T l u f wc u t> (u T n -y T s o y T r & o 'i s 3 ./x ¿ u o ¡i

i s p i í n on-m¿ ’vfyuTniy ¡Voif TrUtri 7> 2ií*-cut,ycCX‘VífJ-,>,'m C * Á ¡ n íy t > t f f i i / x y / c u , S f ¡ / 3 Ó K a ¿ i Í A v TÜY^iifJ

CpVcrj.cítr- $> $ £úoy CTca-ra^c-^y <& ‘Xa T
a tt\ ú > y .

(I Cómo indican «hombre que imparte justicia a todos par igual». S i quieren indicar «hombre que im parte ju s­ ticia a todos por igual», pintan una plum a de avestruz. Pues este anim al tiene iguales por completo las plum as de las alas, al contrario que los demás.

P linio d e s ta c a e n este ave su v e lo c id a d , p e r o en a b s o lu to c ita e s ta c u a lid a d d e p o ­ se e r las p lu m a s iguales. J e ró n im o d e H u e r ta e n su c o m e n ta r io sí q u e n o s ex p lic a esta s ideas: ... También fu e el avestruz entre los antiguos símbolo de justicia, por tener correspondencia de igualdad todas sus plumas, fu era del orden com ún que vemos en las dem ás aves; y hasta ahora duran algunas monedas, en las cuales están fig u ra d a s dos plumas con unas letras que dicen: Jus­ ticia (Hisi. Nal. X, 1, —Anotación). V a lerian o se ñ ala q u e los a n tig u o s e g ip c io s sig n ific a b a n p o r las p lu m a s d e a v e s tru z 1a ju stic ia , al se r aq u é lla s ig u ales. D e a h í q u e c o n e s ta s ig n ific a c ió n se d is p u s ie ra ta n to e n m o n e d a s c o m o en e s c u d o s o ca sc o s d e g u e r re ro s (Hier. X X V , II). S a a v e d ra d e s e g u ro es d e u d o r ta n to d e H o r a p o lo c o m o d e V a le ria n o , p u e s e n su e m p re sa X X II, señala: ... Los egipcios significaban la igualdad que se debía guardar en la justicia por ¡as plum as del avestruz, iguales por el uno y otro corte... E sta sig n ificació n q u e se e x p re s a m e d ia n te la p lu m a d e l a v e s tru z se o to r g a ta m ­ b ién a la e s p a d a , se g ú n p r o p o n e n ta n to S a a v e d r a c o m o S o ló rz a n o , y a q u e es im a­ g en de la ju stic ia , p o r te n e r los d o s filos ig u a le s p a r a a c tu a r c o n e q u id a d en to d o s los h o m b res. Las p lu m a s de a v e s tru z re firie n d o a la id e a d e ju s tic ia a p a r e c e n en la S a la C o n s­ ta n tin o del V a tic a n o , y d e ig u al m a n e r a e n la tu m b a d e A d r ia n o V I en S a n ta M a ría del Á n im a. T a m b ié n , el e le fa n te a q u e h e m o s h e c h o m e n c ió n c o m o im ag en d e F r a n ­ cisco I e n F o n ta in e b le a u tie n e e n su f re n te tre s p lu m a s d e a v e s tr u z c o m o e je m p lo d e ju stic ia . N o o b sta n te , e sta s tres p lu m a s a p a r e c e n ta m b ié n c o m o d iv isa d e L o re n z o d e 409

M è d ic i: u n a b la n c a , o tr a v e rd e y la te r c e r a ro ja , e x p re s a n d o las tre s v irtu d e s te o lo g a ­ les, c o m o h a e s tu d ia d o T e r v a r e n t'58. R ip a p ro p o n e al a v e stru z c o m o re fe re n c ia a la Ju stic ia y a q u e se p e n sa b a q u e el ani­ m al d ig e ría el h ie rro , ra z ó n p o r la q u e se p re c isa q u e q u ie n im p a rte ju stifica h a d e ten er g ra n p a c ie n c ia '” . E n este se n tid o , S a a v e d ra , e n su e m p re sa X X II, indicaba: ... El principe ha de tener estómago de avestruz, tan ardiente con la misericordia que digiera hierros, y juntam ente sea águila, con los rayos de justicia... N o e x tra ñ a q u e e s ta id e a d e la p a c ie n c ia y la m is e ric o rd ia e n relació n al fu e rte sea e x p lic a d a m e d ia n te el av e stru z q u e p o r ta e n su b o c a la h e rra d u ra . A sí lo p re se n ta n tan­ to C a m e ra riu s c o m o J u a n de B orja. E n re la c ió n a e s ta sig n ificació n d e ju stic ia , C o rra d o G ia q u in to e n su A legoría d e la P a z y la Ju sticia d is p o n e el a v e s tru z c o m o la p re s e n ta G io v io e n u n o de sus em blem as. E sta c o m p o sic ió n , q u e S alas c o n fu n d ió co n la re fe re n c ia al c o m e rc io , se e n c u e n tra ju n ­ to a la a le g o ría d e la ju s tic ia p a r a se ñ a la r q u e e s ta v irtu d se h a d e e je rc e r co n clem en cia y m ise ric o rd ia , re fo rz a n d o en c o n s e c u e n c ia el se n tid o de la ju stic ia en u n P rín c ip e cris­ t i a n o 160. El te m a d e G ia q u in to tie n e su fu e n te e n u n g r a b a d o del siglo XVI q u e d ib u ja ra M a rtin d e Vos.

a) Fuentes: Diodoro, I, 75. Libro de los Muertos, c. XV. b) Este jeroglifico hace alusión a los datos provenientes de la cultura egipcia, aunque con cier­ tas diferencias. H orapolo identifica la plum a de avestruz con un determ inado tipo de indi­ viduo. Sin embargo, el verdadero significado de este ideograma, p hace referencia a la cuali­ dad en sí: «verdad», «justicia».

G. T e r v a r e n t , ob. cit. C. Ripa, ob. cit., «Justicia». J. M. G o n z á l e z d e Z á r a t e , «Corrado Giaquinto y la Alegoría de la Paz y la Justicia, una lectura en base a la emblemática», en Norba Arle. Método Iconográfico, Vitoria (1991). 410

Capítulo X 7. Sobre la contemplación

J e r o g lífic o I. I n i c i a c i ó n e n l o s m i s t e r i o s

n S t cá3(Um¡) n v s p iíy f h l p a m u J \ \ /íu ííiil¡i,X jTí\í-ú w $ ¿ \¿ £ ityu an , u í i o ü , t í t 7 ¡ ) « f o íp x i p c v i r jp - I u T C i jP c ü f j.

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Cómo expresan «hombre iniciado en los misterios». Si quieren expresar «hombre iniciado en los misterios», pintan una cigarra. Pues ésta no ha­ bla por la boca, sino que emitiendo su sonido a través del espinazo, entona un bello canto. A ristó te le s d a c u e n ta d e q u e la c ig a r ra es el ú n ic o d e los in se c to s q u e n o p u e d e h a b la r p o r la b o c a , sin o q u e lo h a c e m e d ia n te u n a m e m b ra n a q u e p o se e e n el c o rse ­ lete. C o m e n ta d e igual m a n e ra q u e p o r a lim e n ta rs e d el ro c ío , este a n im a l n o tie n e ex­ c re m e n to s en su a b d o m e n (de a n im . hist. IV , 7). P linio h ab la d e d o s clases d e c ig a rra s; a ñ a d e q u e los m a c h o s so n los q u e c a n ta n y las h e m b ra s e stán m u d a s, y p re c is a qu e: ... Este es uno de aquellos animales que viven, y sin tener boca; pero en lugar de ella tienen en el pecho cierta punta a manera de lengua con la cual lamen el rocío. Tienen el m ism o pecho lleno de agujeros, y con él. como dijimos, cantan la cigarras... (Hist. .Mat. XI. XXVI). H u e rta e n su c o m e n ta rio a e sto s p a s a je s señ ala: ... Es ésta un anim al insecto, que puesto en los árboles en el tiempo de m ayor calor, cantan tan prolijamente, que para significar a un hombre demasiado hablador, decían: Más parlero que la cigarras... Cosa admirable es que cantan y sin tener boca y se sustentan de rocío, sin hallarse en ellas excremento alguno; pero aunque carecen de boca tienen en el pecho cierto miembro que sirve de lengua y boca, con el cual traen como raíz sustento para lodo el cuerpo, y rocío por donde llenan algo de los huecos de donde fo rm a n la voz... pero m ás admirable es que, aun cortada la cabeza, no dejan de cantar algún tiempo y suelen sin ella volar... siendo todos los machos natural­ mente cantores, por lo cual fueron dedicados a Apolo y en honra suya traían los atenienses ciga­ rras de oro encaladas en el cabello... Puesta una cigarra sobre las cuerdas de un laúd o vihuela, es jeroglífico de la música, y también del fa v o r divino... {Hist. Nat. X, XXXVIII —A notación). S im ila res id e a a las se ñ a la d a s p o r A ristó te le s y P lin io a p a r e c e n e n E lian o , q u ien co m en ta: Muchos pájaros cantores cantan delicadamente y hablan con su lengua a la manera de los hom ­ bres. Pero las cigarras em iten un monótono chirrido con sus costados. Se alimentan de rocío, están 413

calladas desde el alba hasta el mediodía, y cuando el sol está en todo lo alto, lanzan su típica m e­ lopea cantando sobre las cabezas de pastores, viandantes y segadores. L a cigarra hembra es muda y parece tan caUadita como una muchacha pudorosa (Hist. An. I, 20). L a a s o c ia c ió n d e la c ig a r ra c o n la m ú sic a a p a r e c e e n el e m b le m a C L X X X IV de A lc ia to , d o n d e se la r e p re s e n ta e n c im a d e la lira d e E u n o m o , c o m o n o s n a r r a el co­ m e n ta r is ta D ie g o L ó p e z , p u e s c u a n d o se le ro m p ió u n a c u e r d a d e la lira, s u so n id o fue r e e m p la z a d o p o r la c ig a rra ; d e a h í q u e fu e ra d e d ic a d o el a n im al a A p o lo " ’1. R ip a p re se n ta la c ig a rra c o m o im a g e n de la « M ú sica» , la d isp o n e so b re u n a cíta­ r a , y re la ta , co m o A lciato , el c aso de E u n o m o , a q u ien , e n c o m p e te n c ia c o n A ristóx e n o , se le ro m p ió u n a c u e r d a d el in s tr u m e n to y la c ig a rra su p lió este a c c id e n te sa­ lie n d o v e n c e d o r e n el c o n c u rs o , p o r lo q u e este a n im a l so b re el in s tru m e n to m ú sico fu e je ro g lífic o d e la m ú s ic a 163. V a le ria n o d is p o n e al in se c to ta m b ié n so b re la lira, c o m o im a g e n de la m ú sic a (H ier. X X V I, X L V I). P e ro p o r la c la rid a d d e su c a n to , q u e n o p ro c e d e de la b o c a , p re c isa q u e p a r a los s a c e rd o te s e g ip c io s el a n im a l fue sím il d e lo s h o m b re s elev ad o s a la c o n ­ te m p la c ió n d e los m iste rio s s a g ra d o s y su m id o s e n la m ístic a (H ier. X X V I, X L II). El c o m p o r ta m ie n to del a n im a l, su c a n to q u e d e m a n e r a e x tra ñ a e ra e n te n d id o q u e p r o c e d ía n o d e su b o c a sin o de su c u e rp o , u n id o a q u e se alim e n ta del ro cío , e le m e n to p o c o m e n o s q u e d iv in o , y a q u e p a r a S a a v e d ra e n su e m p re sa X X X II fe c u n d a las c o n ­ c h a s y g e n e ra las p e r l a s '6’, y la a u s e n c ia d e e x c re m e n to s en el a b d o m e n del a n im al, h a c e n q u e se p re s e n te n o so la m e n te c o m o a le g o ría d e la m ú sica , sin o d e las c o s a s m is­ te rio sa s , m ístic a s y sa c ra s q u e re m ite n a la p u re z a . P o r o tr a p a r te , la m ú sic a e r a e n ­ te n d id a d e n a tu r a le z a c e le s te , c o m o el s o n id o m á s a r m ó n ic o q u e el h o m b re p u e d e im i­ ta r; d e a h í q u e su c o n o c im ie n to re m ite a la id e a m ism a d e in ic ia c ió n e n lo s a c ro q u e v a m o s d e ta lla n d o .

a) Fuentes: Aristóteles, HA IV, 7, 532 b i 1 ss., 535 b 3 ss.; de respir. 9. Plinio, XI, 9 3 4 . Eliano, NA I, 20. Plutarco, quaest. conv. VIII, 7, 3. Clem ente de Alejandría, str. V. 5, vol. II, p. 343. St. A rtem idoro, oneir. III, 49, p. 187 H ercher. b) H orapolo coincide con los testim onios antiguos en la descripción del m odo de producir el sonido las cigarras. D iscrepa, sin em bargo, en el significado que se da a este insecto. Frente a la interpretación que se expone aquí, autores com o Plutarco o Clem ente de A lejandría re­ lacionan las cigarras no con los m isterios, sino con la música. No obstante, como se ha pre­ cisado, las cualidades del anim al, así com o la relación música-mística, sonido arm ónico-espí­ ritu, en equilibrio por conocim iento de lo celeste, no distan mucho de los contenidos ofreci­ dos p o r Horapolo.

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D . L ó p e z , ob. cit.. p á g . 62 6 .

C . R ip a , ob. cit., « M ú s ic a » . 165 J . M . G o n z á l e z d e Z á r a t e , Saavedra Fajardo y la literatura emblemática, p á g . 42.

414

Capítulo X Sobre la generosidad

J e r o g líf ic o I. H o m b r e q u e s a l v a a m u c h o s e n l a m a r

crú^oriv. VioMüuf

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JífSfCnm ijrúfotJx -m>h\c¿l tJ 3 ^ \ i > ríj -9íAorr t í m u í iou,vá(nIw ri^D uH { ¡ ^ ^ ( p o ü o ’íjj.oa.u) rf OTafi céü •jroMcüf tPT Í^Q¿Cj¡;/u1 ÍW íjuC W koAu/íCíi/jO uM «/xG á»ci-3rtj;ioa'ií 19

Como indican «hombre que salva a muchos en la mar». Si quieren indicar «hombre que salva a m u ­ chos en la mar», pintan un p e z torpedo. Pues éste, cuando ve a m uchos peces que no pueden nadar, los reúne con él y los salva.

A ris tó te le s h a b la d e la v io le n c ia d e e s te p e z y d e c ó m o c o m e c a rn e d e o tr o s p eces a q u ie n e s c o n sus a r tim a ñ a s lo g ra c a z a r (d e a n im . hist. IX , 3 7 ). H u e r ta c o m e n ta alg u ­ no s a s p e c to s del p e z to r p e d o q u e se p u e d e n re la c io n a r co n el se n tid o o fre c id o p o r H orap o lo : ... también significaron con él al que ampara y defiende a muchos, porque en estando en la red con el estupor que causa a los pescadores, hace que no la puedan sacar; y asi defienden a todos los pescados que estaban presos con ella... (Hist. Nat. IX, XXIV —A notación). S o b re este p e lig ro d e e n c o n tr a r u n p e z to r p e d o e n la r e d del p e s c a d o r, a p u n ta E lian o : ... He sabido por gentes expertas que, si alguien toca la red con que ha sido pescado, todo él queda paralizado... (Hist. Alt. IX, 14). H u e r ta d a ra z ó n d e e s ta p e c u lia rid a d y d e su c a r á c te r d e v o r a d o r : ... Es cosa cierta... Io que cuentan de la industria de este pescado, y es que, encubierto en la arena, entorpece con su virtud a los pescados que llegan, y en viendo su movimiento perdido, los caza con facilidad y los come... Pero cosa maravillosa es que no solamente causa este estupor a los peces, pero aún también a los hombres que están pisando la tierra, porque afirm an m uchos que teniéndola el pescador asida, comunica tal virtud por las cuerdas de la red, o por el sedal y la caña, que le hace perder el m ovim iento del brazo y le deja sin sentido... (Hist. Nat. IX, X XIV —Ano­ tación). V a le ria n o sig u e fie lm e n te a H o r a p o lo y lo p r o p o n e c o m o im a g e n d el h o m b r e q u e sa lv a a lo s d e m á s, y a q u e el to r p e d o s o c o rr e a los p e c e s p e q u e ñ o s q u e a ú n n o sa b en n a d a r (H ier. X X X , II). 417

P la tó n to m a la im a g e n d e l to r p e d o e n su d iálo g o M e n ó n o de la virtud, y p o n e en b o c a d e M e n ó n la c o m p a r a c ió n del p e z to r p e d o c o n S ó c ra te s, p o r c u a n to si el p rim e ­ ro m a n ifie s ta su d o m in io al to c a rle , el s e g u n d o lo c o n sig u e c o n su p alab ra: ... M e atrevería a decir... que m e parece eres realmente semejante por tu aspecto y todo lo de­ más, a este gran pez marino que se llama torpedo. Este, en efecto, entumece y adormece apenas uno se le acerca y le toca... (Menón, 79 a). S ó c ra te s c o n te s ta e n este d iá lo g o q u e si el to r p e d o a n te s de a d o rm e c e r a los de­ m á s e s tá él m ism o a d o r m e c id o , sí se sie n te c o m o el a n im a l. P o r ta n to , p a r a P la tó n el s e n tid o q u e to m a d e e s te a n im a l e s su p o d e r d e d o m in io so b re los d em ás, n o d e sal­ v a c ió n ; e n c o n s e c u e n c ia , se a le ja del sig n ific a d o p ro p u e s to p o r H o ra p o lo , y a q u e p o r tal d o m in io c o n s ig u e d e v o r a r y a n u la r a o tro s. P a re c e se r q u e H o r a p o lo h a e q u iv o c a d o la in te r p re ta c ió n d el p e z to rp e d o , p u e s ha­ b la d e sa lv a c ió n c u a n d o e n re a lid a d , y se g ú n la tra d ic ió n , es u n d e v o ra d o r in sa ciab le d e p eces. T a n só lo , y c o m o n o s h a d ic h o H u e rta , p r o c u ra la salvación de lo s d em ás p eces e n el m o m e n to d e se r c a p tu ra d o p o r la red . Q u iz á el a u to r se re fie ra a ta l acción y é s ta h a y a sid o m al in te r p re ta d a p o r M e rc e ro e n su g ra b a d o . L a e m b le m á tic a to m a e n v a ria s o c a s io n e s al p ez to rp e d o . A sí lo vem os e n el em ­ b le m a L X d e S a m b u c u s y e n el X L d e C a m e ra riu s , d o n d e a p a re c e el p e s c a d o r c a p tu ­ ra n d o al a n im a l p a r a d a r a e n te n d e r q u e el a lm a se e n to r p e c e c u a n d o se d e ja a r ra s tr a r p o r in te re se s m a te ria le s. A sí, es lo m a te ria l lo q u e a d o rm e c e el e s p ír itu 164. E n co n se­ c u e n c ia , es el sig n ific a d o tra d ic io n a l del to r p e d o el q u e se sigue en esto s tra ta d is ta s m o ra le s, y n o el o f re c id o p o r H o ra p o lo , q u e re m ite a la id e a de salvación.

a) Fuentes: Aristóteles, HA IX. 37, 620 b 19 ss. A ntigono de Caristo, 48. Plinio, [X, 143. Opiano, Hai. II, vv. 68 ss.

Capítulo X Sobre el trabajo

J e r o g líf ic o I. O b r a

n«t t o S fá lto f

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y? a$íl&>cn>>'íiy6V a u p tu rf"

Cómo representan «obra». E l dibujo de un cuerno de loro significa «obra».

Y a v im o s e n o tr o c a p ítu lo c ó m o el c u e rn o d e la v a c a e ra im a g e n d e la « E x p ia ció n » y se ñ a lá b a m o s q u e el c u e r n o e n g e n e ra l e r a u n a r e fe re n c ia al h o n o r y al p o d e r, asp e c ­ to q u e p a r a R ip a e s ta b a re la c io n a d o co n la sa b id u ría . A h o r a el c u e rn o d el to ro se h ace e x p re sió n d e la o b r a , es d e c ir, c o m o e x p lic a m o s e n el c o m e n ta r io al je ro g lífic o , d e la id e a d el tra b a jo . E n este s e n tid o p o d e m o s e n te n d e r la re la c ió n c u e rn o -tra b a jo , q u e tie n e su a n te c e ­ d e n te en lo s te x to s d e P lin io , q u ie n y a h a b la d e l to r o c o m o an im a l a d e c u a d o p a r a el tra b a jo del c a m p o . ... los que tienen cuernos m u y tendidos son excelentes para el trabajo... Tenemos a este animal por compañero en el trabajo y labor del campo (Hist. Nat. VIII, XLV). H u e r ta a f irm a q u e e s to s a n im ales, to ro , b u e y y v a c a , se d ife re n c ia n p o r la c o r n a ­ m en ta: ... tienen cuernos en este género, así los machos como las hembras, aunque diferentes en algo, porque los toros los tienen delgados y cortos, acomodados para sus peleas, y para herir con ellos, V las hembras y los castrones los tienen m ás gruesos, m ás torcidos y vueltas las puntas hacia atrás (Hist. Nat. V III, XLVI -A n o tació n ). E lian o p re c is a q u e e s el c u e rn o el e le m e n to q u e c a ra c te r iz a a este an im al: Todos los toros tienen los a tem o s inmóviles y rígidos, y por esto, asi como el hombre pone su orgullo en sus armas, el toro lo pone en sus cuernos... (Hist. An. II, 20). P o d e m o s e n te n d e r q u e el c u e rn o d e to r o se a s o c ia c o n la id e a d e o b ra y tr a b a jo p o r c u a n to es e le m e n to q u e d e fin e al a n im a l y el m e d io p o r el cu al se d e fie n d e y m a ­ n ifie sta su b r a v u ra . 4 21

F e r r e r d e V a ld e c e b ro re c o g e e s ta tra d ic ió n y e n tre o tro s sig n ific a d o s re la c io n a al to ro c o n la id ea d e tr a b a jo '6’, id e a q u e e s ta b a m a n ifie sta e n R ip a , y a q u e p r e s e n ta al an im al c o m o alu sió n a los tra b a jo s a g ríc o la s'66.

je r o g lífic o I I . H o m b r e q u e a m a l a e d i f i c a c i ó n

n 5 í «í-SfOlTrOfl G>¡\oidís[w. A’Vflfa tn y (¡>¡\o>ítislw Gx\¿[ x.ívoi n ¡ íiy c u ,y a f a c c i3 (¿ thiv yg¿$ü
C o m o e m b le m a d e l tr a b a jo , V a ld e c e b ro p r o p o n e el a n im a l co n el m o te A d labo­ r a n y p re c isa :

H&VfidíTO, ... no hay ninguno, ni m ás sujeto, ni m ás tenaz, ni m ás fuerte para tolerar el trabajo y afán, que éste. A si los Matemáticos, a los que nacen en el signo de Tauro ascendente, les hacen servicia­ les, y trabajadores a perpetua servidumbre consagrados E sta re la c ió n to ro -tra b a jo , ta m b ié n se m a n ifie sta en el e m b le m ista C a rp a c c io , q u ien m e d ia n te lo s c u e rn o s d e l a n im a l d e s e a e x p re sa r la id e a d e fa tig a p o r la o b r a re a liz a ­ d a l6S. B a jo esto s p re s u p u e s to s , V a ld e c e b ro no d u d a en p re c isa r q u e los c u e rn o s del to ro , so n r e fe re n c ia a lo s d o s e x tre m o s d e la c r u z e n q u e m u rió C risto , p u e s m a n ifie s­

Cómo indican «hombre am ante de la edifi­ cación».

ta n la o b r a , el tr a b a jo , su frim ie n to y sa c rific io d el M e s ía s 16’. El a u to r a ñ a d e e n su T a­ b la p a r a se rm o n e s u n a a s o c ia c ió n m u c h o m ás c la ra d e los c u e rn o s del to r o c o n Je su ­ c risto c ru c ific a d o , im a g e n q u e d e b e r ía se rv ir p a r a los s e rm o n e s d e d ic a d o s al Ju ic io F i­ nal:

Si quieren indicar «hombre am ante de la edificación» dibujan una m ano de hombre; pues ésta realiza todas las construcciones.

... S i fu e Jesucristo en las Aras de la cruz sacrificado, será acosado Toro en el Juicio, y las puntas de los extremos, con que ha de arrojar al eterno abismo a los pecadores' “. A sí, la o b r a fin al d e C r is to se m a n ifie sta m e d ia n te las asta s del an im al q u e , co m o sa b e m o s, se r e la c io n a n c o n la id e a d e tr a b a jo y v io len cia. V a le ria n o sig u e c o n c la r id a d el te x to d e H o r a p o lo y p r o p o n e p o r los c u e rn o s del to ro el je ro g lífic o del tra b a jo . A ñ a d e q u e la c o rn a m e n ta d e este a n im al h a n d e re p re ­ se n ta rs e m u y g ra n d e s p a r a d ife re n c ia rla s de los c u e rn o s de las v acas (Hier. I II , X X I).

V a le ria n o , sin d u d a s ig u ie n d o a H o r a p o lo , d a c u e n ta q u e r ie n d o s ig n ific a r o b r a p in ta b a n la m a n o d e l h o m b r e , lizar aq u éllo q u e le p ro p o n e el p e n s a m ie n to , y to m a n d o cisa q u e la n a tu r a le z a le h a d o ta d o al h o m b r e d e m a n o s T a m b ié n c ita a A r te m id o ro p a r a r e fe rir q u e p o r la m a n o

d e q u e los a n tig u o s e g ip c io s p u e s é s te la u tiliz a p a r a re a ­ a C ic e ró n c o m o fu en te p re ­ p a r a r e a liz a r sus p ro y e c to s. del h o m b r e s o n sig n ific a d o s

los oficios. D e igual m a n e r a s e ñ a la las E s c r itu ra s p a r a in d ic a r q u e p o r las m a n o s se q u iso s ig n ific a r la o b r a y a c c ió n d e D io s (E x . 16, 3 ), al ig u al q u e la d e l h o m b re (M a l. 6, 3) (H ier. X X X V , II). L a c r e a c ió n e n te n d id a c o m o e d ific a c ió n , a c c ió n o c o n s tru c c ió n ta n to d e lo m a te ­

b) La diferencia que en estos jeroglíficos propone H orapolo entre el cuerno del to ro y el de la vaca no aparece en las representaciones ideográficas. Lo que se encuentra es la grafía de un solo cuerno. X , que suena 'h y la del par \ j . wpw-t. Spiegelberg ha hecho notar (Á.Z. 53, 1917, pág. 93) que los cuernos unidos form an la raíz de la palabra «misión», «asunto». ^ s. que en copto tiene el sentido de «obra de arte» y que la Piedra Rosetta traduce por Épyov «obra». Como se ha señalado, los ideogram as no distinguen sexo de los anim ales. Las referencias al toro pueden deberse a que el nom bre de este anim al suena k : , de donde deriva k : ■t «trabajo».

rial c o m o d e lo e s p iritu a l, v ien e a sig n ific a rse e n este je ro g lífic o m e d ia n te la m a n o . H o ro z c o n o s h a b la d e las m a n o s , d e la d e r e c h a y la iz q u ie r d a , c o n d ife re n te s sig­ n ific a c io n e s r e la c io n a d a s co n la a v a ric ia y lib e ra lid a d , así c o m o c o n la lib erta d : ... Por la m ano izquierda apretada entendían la avaricia; y dem ás de ser la m ano abierta señaI de la liberalidad, y que por esto se dicen algunos manirrotos y de m ano horadada, como en otro tiempo se dijo, los que no son liberales tienen com o aprieto en el corazón y naturalmente se aprie­ tan a sí cuando se acongojan, y por esto el apretar la mano poniendo e! dedo primero, que es el polex, dentro de la palm a, y apretándose con los dem ás es señal de cierta miseria y avaricia. La m ano derecha extendida dice libertad, porque da a entender ser un señor de s í y de sus obras, y a sí señor de sus manos, lo que no son los cautivos.. (Embl. Mor, I, XXX).

!f" A . F e r r e r d e V a l d e c e b r o . Govierno general, moral v político, hallado en las fieras y animales sil­ vestres...

C . R ip a . oh. cil, « A g ric u ltu ra » . Ibídem. "" G. C. C a r p a c c io , Tratlato delle Imprese, Nápoies f 1592}, pág. 33. A . F e r r e r d e V a l d e c e b r o . Govierno general moral y político hallado en las fieras y animales sil­ vestres... ' " Ibídem. 422

E ste a u to r re to m a el je ro g lífic o p r o p u e s to p o r H o r a p o lo d e igual m a n e ra q u e los c o n te n id o s : La m ano significaban el hombre amigo de edificar, reduciéndose a la m ano siempre la obra, que sin ella no puede hacerse, y m á s lo que es d e los edificios, donde la m ano ejecuta e l modo de lo que el entendimiento en sí fabrica (Embl. Mor. I, XXVI). 423

M a rtig n y n o s in d ic a q u e e n lo s m o n u m e n to s a n tig u o s n o se h a e x p re sa d o D ios o

Je r o g líf ic o I I I . T r a b a j o f u t u r o

su in te rv e n c ió n e n la tie r r a d e o tr o m o d o si n o es m e d ia n te la m a n o , y lo ju s tific a en q u e s ie n d o D io s in m a te ria l e in v isib le n o se m a n ifie sta sin o c o n su s o b ras. In c lu so nos a c la ra q u e e n la E s c r itu ra n o se d e s ig n a la a c c ió n d e su o m n ip o te n c ia m ás q u e co n el té rm in o m a n o (Ps.. 8, 4) (E x. 13, 19) (Zs. 40, 12). In c lu s o S an A g u s tín es c la ro e n s e ñ a la r que: ... cuando se dice Mano, debemos entender operación... (Epist. CXLVIII, 4). A sí, E u se b io e n su V ida d e C o n s ta n tin o ve la m a n o d e D io s en la v ic to ria c u a n d o dice q u e El le te n d ió su m a n o d e sd e el cielo (D e laúd. C onstant. X). L as re fe re n c ia s d e l a r te a n tig u o a la m a n o c o m o se ñ al d e la o b ra d iv in a s o n in n u ­ m e ra b le s, m áx im e c u a n d o e n los p rim e ro s tie m p o s se c o n s id e ra b a incluso h e re jía la v isió n a n tr o p o m o r f a d e la d iv in id a d . S an A g u s tín decía: ... todo lo que puede, cuando se trata de Dios, revelar ¡a idea de una semejanza corporal, de­ bes rechazarlo, negarlo, no admitirlo, huir de ello... (Epist. CXX, 13). E n la a n tig ü e d a d se r e s p e tó e s ta id e a y a p a re c e la m a n o c o m o reflejo de la divini­ d a d . P á c h t p re c is a q u e e s ta v isió n se d io e se n c ia lm e n te e n el a r te b iz a n tin o , d o n d e la v o z d e D io s se v isu a liz a in c lu so p o r la m a n o d e la q u e sa len u n a se rie d e ra y o s. P ara ello p r e s e n ta u n a serie d e e je m p lo s d o n d e a p a re c e M oisés re c ib ie n d o las tab las d e la ley. E n las a rte s so n m u c h o s lo s e je m p lo s d o n d e se m a n ifie sta el p o d e r y la e n e rg ía m e­ d ia n te la m a n o ; así, si o b s e rv a m o s d e te n id a m e n te el p a n e l d e la c re a c ió n d e A d á n en la S ix tin a, n o s d a r e m o s c u e n ta c ó m o la m a n o d e D io s e s tá c a rg a d a de p o te n c ia y vida, n o así la d e su o b ra , es d e c ir, la d e A d á n , q u e se p r e s e n ta c o m o in a n im a d a e n esp e ra d e la d o n a c ió n d e la v id a p o r D ios. L a e m b le m á tic a re c o g e e s ta n a r ra c ió n de H o ra p o lo . A lc ia to en su e m b le m a XVI p r e s e n ta la m a n o c o n el o jo p a r a d a r a e n te n d e r q u e e n las acc io n e s se d e b e se r vigi­ la n te . D e ig u al m a n e r a S a a v e d r a e n su e m p r e s a L I d isp o n e las m a n o s p a r a a d v e r tir al P rín c ip e q u e e n las a c c io n e s , re fe rid a s p o r m e d io d e las m a n o s , se h a de e s ta r sie m p re a te n to y v ig ilan te.

Cómo expresan «trabajo futuro». E l dibujo de un oído significa «trabajo f u ­ turo».

C o m o p o d e m o s a p r e c ia r e n el g r a b a d o d e M e rc e ro , se n o s p r e s e n ta u n a o r e ja h u ­ m a n a c o m o e le m e n to v isu a l d el je ro g lífic o . H e m o s d e c o n s id e ra r e s ta r e p re s e n ta c ió n c o m o u n e q u ív o c o , p o r c u a n to el je r o g líf ic o p ro p u e s to se r e la c io n a c o n la o r e ja d el to ro , a s p e c to q u e y a c o n s id e ra m o s e n el L ib ro I al t r a ta r s o b re los je ro g lífic o s d e los s e n tid o s , c o n c r e ta m e n te e n el V I, d o n d e se fig u ra b a el o íd o m e d ia n te la o re ja d e to ro . P re s e n ta m o s e n su m o m e n to las fu e n te s so b re este p a r tic u la r, p o r lo q u e n o v a­ m o s a r e p e tir las c ita s q u e re s p o n d ía n a e s ta n a r ra c ió n q u e p r o p o n e H o ra p o lo . S e g u ía ­ m o s a A ristó te le s , E lia n o , P lin io , R ip a o H u e r ta , p a r a s e ñ a la r c ó m o el to ro tie n e u n o íd o m u y a g u d o y o y e d e s d e m u y le jo s el m u g id o d e la v a c a c u a n d o e s tá en c e lo , a c u ­ d ie n d o c o n p r e s te z a a la u n ió n sexual. Sin d u d a , el o íd o e s tá en este je ro g lífic o a s o c ia d o a la id e a d e tra b a jo c o m o re fe ­ r e n c ia al a n im a l o to r o . q u e . c o m o s a b e m o s, es im a g e n d e la b o r io s id a d . El p r o b le m a q u e se p r e s e n ta e n tre lo s in v estig ad o res es d e d ó n d e p u e d e sa lir la id e a d e « F u tu ro » . S o b re e s te p a r tic u la r q u e re m o s e n te n d e r q u e el a u to r d e s e a m a n if e s ta r el a c to d e la

a) Fuentes: Artem idoro, oneir I, 42, p. 40 Hercher. b) Son varios los signos jeroglíficos egipcios que representan una m ano, pero no se adaptan bien al sentido que le atribuye H orapolo. Para V. Bissing tal vez haya que ver aquí el ideo­ gram a del brazo com pleto, *— o que acom pañan a las palabras que significan actividad enér­ gica. Este signo aparece en ,2 » p , que significa «edificar, fundar». En A rtem idoro. se encuen­ tra una cita que puede considerarse paralela a este capítulo. Sin em bargo, S bordone piensa que tal relación no se da.

u n ió n sexual c o m o u n tr a b a jo c o n c lu id o , s ie n d o el av iso c a p ta d o p o r su o re ja , se ñ al d e lo q u e a ú n n o e s tá h e c h o y se v a a re a liz a r , p o r ta n to , id e a d e « T ra b a jo f u tu ro » . E s la d ilig e n c ia y p re s te z a al a c to , la u n ió n d e l to r o e n este c aso , lo q u e el t r a ta d is ta d e s e a d e s ta c a r c o m o id e a m o ra l d e la a te n c ió n q u e se h a d e te n e r p a r a el tr a b a jo q u e se d e b e e m p ren d er. V a le ria n o , s ig u ie n d o lite ra lm e n te el te x to d e H o r a p o lo y sin a p o r t a r o tr a fu e n te , id e n tific a n o el o íd o , s in o la o re ja d e l h o m b r e , c o m o je r o g líf ic o d e o b r a fu tu ra , p u e s p o r la o r e ja n o s e n te r a m o s del tra b a jo q u e se h a d e e m p r e n d e r (H ier. X X X III, X X X V I). C o m o p o d e m o s c o m p r o b a r, la re la c ió n s ig n ific a n te es m u y s im ila r a la q u e a p o r ta m o s al tr a ta r so b re el to r o , d e s ta c á n d o s e la id e a d e o b e d ie n c ia a n te la lla m a d a y d e l f u tu ro q u e se d e s p re n d e e n tr e e s ta lla m a d a y la a c c ió n a re alizar.

424

425

b) A unque se habla aquí de un oído, debe tratarse de nuevo del ideogram a de la oreja, , sd m , que significa «oír», pero tam bién «obedecer». En este capítulo se podría ver una deri­ vación de la idea de «obedecer», relacionable con «servidor», que tiene el mismo sonido. Con esta noción se podría considerar un cierto significado de «trabajo». Hay tam bién un sig­ no que corresponde a la oreja hum ana, pero su sonido no tiene nada que ver con lo tratado aquí. El problem a para los investigadores, a pesar de los intentos de V. Bissing, es saber de dónde procede la idea de futuro, de trabajo que se va a realizar, que recoge Horapolo. Este aspecto lo hem os querido considerar a través del tiempo discurrido entre la llamada y la acción.

J e r o g líf ic o IV . M u j e r q u e r e a l i z a t r a b a j o s d e h o m b r e

Ti

.

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i.

Qué representan dibujando una comadreja. Cuando quieren representar a una mujer que lleva a cabo trabajos de hombre, pintan una comadreja. Pues ésta tiene órganos sexuales de macho, como un huesecillo.

A ristó te le s explica la v aried ad d e los ó rg a n o s sexuales e n tre los an im ales; in d ic a que existen p e n e s c a rtila g in o so s y c a rn o so s c o m o el del h o m b re , o tro s fo rm a d o s d e te n d o ­ nes c o m o en el cierv o y ta m b ié n p o r h u e s o s c o m o es el caso d e la c o m a d re ja (d e anim . hist. II, 1). E lia n o acu d e a la le y e n d a p a r a h a b la r n o s d e este an im al: He oído decir que la comadreja fu e en otros tiempos mujer, que se llamaba a sí y que era he­ chicera v bruja; que era m u y incontinente y que padecía un apetito sexual desbordado. También ha llegado a m is oídos lo siguiente: que la cólera de la diosa Hécate la transformó en este animal perverso... (Hist. An. XV. 11). H u e r ta e n su c o m e n ta r io a P lin io h a b la d e las d ife re n te s clases d e c o m a d re ja s, c o m o so n el h u ró n , la m a r ta o el p u to r io , p e ro les a p lic a o tr a sig n ificació n , a u n q u e h ab la d el ó rg a n o g e n ita l: ... Son atrevidas y crueles, y tienen el miembro genital como form a d o de hueso... Estas persi­ guen a las serpientes, ratones y aves; y según afirm a Cicerón, m udan sus hijos cada dia de una parte a otra, para tenerlos seguros; de aq u í tomaron algunos ocasión de decir, que conciben por las orejas, y hacen por la boca sus partos; y por esta causa entre los Egipcios fueron símbolo del nacimiento de las palabras... (Hist. Nal. VIH. LV -A n o tació n ). C o n e s ta sig n ific a c ió n re fe rid a al p r e d ic a d o r , p o r c o n s id e ra r q u e la c o m a d re ja co n ­ cibe p o r la o re ja y p a r e p o r la b o c a , lleg ó a los B estia rio s c o m o se a p re c ia e n el T osc a n o 11. El Fisiólogo re c o g e d e igual m a n e r a e s ta c u a lid a d , p e r o la d o ta de u n se n tid o

El Bestiario Toscano. cap. XV. 427

n e g a tiv o l7:. S a n Is id o r o c u e s tio n a e s ta c re e n c ia , te n ié n d o la p o r u n a fa lse d a d (.E t. X II,

J e r o g líf ic o V . A u d a c ia e n l a a c t u a c i ó n

n 5 f ¿ I Jf67ÍP¡J(AHAoUiri¿J áaík'H JCj 'a t i rnTOjo'/Jítoy.

V a le ria n o p r e s e n ta e s te a n im a l c o m o je ro g lífic o d e la m u je r q u e re a liz a tra b a jo s d e h o m b r e , a c to s v iriles y p r o p ia m e n te m a sc u lin o s, y lo ju s tif ic a c o m o H o r a p o lo , po r

X'íSf4)OTpócSt>ii©'jr?i>5rtT£lió|Uíi'oi /WAí/uí-

c u a n to la c o m a d re ja tien e el m ie m b ro d e hu eso . El ita lia n o re m ite e s ta ex p licació n a las m u je re s q u e re a liz a n e n tr e ellas a c to s sexuales e n lo s q u e d e b e in te rv e n ir u n h o m b re y éste es s u s titu id o p o r u n a h e m b r a . C o m e n ta q u e p o r v e rg ü e n z a n o d e s e a d a r m ás ex p lic a c io n e s , lo q u e es c la r a m e n te e n te n d ib le y v ien e a r e fe rir a la su s titu c ió n del falo

>oi < n ¿ u i» o u i v k T f y l S t t £ o y ¡ i x . ( p o ú a ¡ ¡ i - i x t í i H

p o r el d e d o , q u e en e s te je r o g líf ic o es e x p re sa d o p o r el h u esecillo de la c o m a d re ja (H ie r. X I I I , X X IX ). E n c o n s e c u e n c ia , p a r a V a le ria n o n o es el sig n ific a d o del g ra b a d o u n a s u s titu c ió n del tr a b a jo d e l h o m b r e p o r la m u je r d e n tr o d e u n c a r á c te r g en eral, sin o q u e se re m ite ex clu siv am en te a lo sexual. A sí, ta n to e n este jero g lífico , c o m o en el a n te rio r, la id e a d e tra b a jo e s tá c la ra m e n te e n re la c ió n c o n los ac to s sexuales.

Cóm o representan «hom bre débil y que ac­ túa audazm ente».

N o se h a te n id o m u y e n c u e n ta a E lia n o c o m o fu e n te p a r a e s ta c o m p o s ic ió n , cu a n ­ d o e n re a lid a d es e n él d o n d e se e n c u e n tr a la re la c ió n m ás d ire c ta , al p r e c is a r q u e la c o m a d r e ja fu e p r im e ro m u je r y q u e e r a m uy in c o n tin e n te , p a d e c ie n d o u n a p e tito se­ x u al d e s b o rd a d o . P o r ta n to , es el a n im a l reflejo d e la m u je r lu ju rio s a q u e su p le al h o m ­ b re e n el a c to sexual. E n re a lid a d , este je r o g líf ic o n o d e b e r ía c o n te m p la rs e e n tre los q u e re fie re n al tr a ­ b a jo , c o m o ta m p o c o el a n te r io r , p u e s a m b o s so n c la ra m e n c ió n d e la lu ju ria , y p o r lo m ism o d e b e r ía n in c lu irse d e n tr o d e lo s vicios. N o o b s ta n te , la re la c ió n qu e e n u n a p ri­ m e ra le c tu r a se m a n ifie s ta c o n la id e a d e tr a b a jo n o s lleva a p re s e n ta rlo s en e s te a p a r ­ ta d o .

¡j .)i

lX v & v { í¡ a ,'n { a -n a .

S i quieren representar un «hombre débil y que actúa audazm ente», pintan un murciélago; pues aquél, aunque no tiene plum as, vuela.

A ris tó te le s , en su c a p ítu lo d e d ic a d o a las d ife re n te s fo rm a s d e v id a e n tre los a n i­ m ales, d e s ta c a la c u a lid a d d el m u rc ié la g o , q u e m e d ia n te alas m e m b ra n o sa s c o n sig u e v o lar (de a n im . hist. I. 1). Y a c o n s id e ra b á m o s en este L ib ro II, e n el c a p ítu lo V, q u e se o c u p a de la id e a de r e p ro d u c c ió n , la im a g e n d el m u rc ié la g o , y c ó m o P lin io d e s ta c a b a q u e este a n im a l no tien e p lu m a s e n las a la s (H ist. N a t. X , L X I). S eg u íam o s a H u e r ta p re c is a n d o q u e al

a)

Fuentes: A ristóteles, GA III, 6, 757 a 6; NA II, 500 b 24. D iod oro, 105, X X V III, 92. C lem ente, Paed. II, 10, vol. I, p. 209 St.

X X X II, 12, 2. P lin io, VIH,

b)

Los com entaristas de este jeroglífico han querido ver en él a la com adreja c o m o un animal herm afrodita y que suple los trabajos propios del hom bre. Esto pensam os que es un claro equívoco y que el anim al viene a hacer referencia a la mujer lujuriosa que suple la acción sexual del hombre.

m u rc ié la g o se le c o n o c ió c o m o « re p til a la d o » y q u e p a r a P la tó n este se r d e b ía c o n s i­ d e ra rse av e y n o ave, p u e s c a re c e d e p lu m a s en su s alas y v u e la (H ist. Nat. X , L X I —A n o ta c ió n ). S an Is id o ro d e s ta c a d el a n im a l su s alas fin ísim as fo rm a d a s p o r m e m b r a ­ n as y su s e m e ja n z a co n el ra tó n (Et. X II. 7, 36). El e ru d ito sevillano v a re c o g ie n d o v a ria s sig n ificacio n es d e l a n im a l y d esc rib e sus alas en los sig u ien tes térm in o s: ... tiene por lo alto d e las alas (las cuales son m em branosas) una apariencia d e delgados y ner­ vosos brazos... Éstas se term inan en unas corvas y agudas uñas, con que se ase a las pa red es y árboles, qu edando colgado de ellas para descansar en e l vuelo...

P o r v iv ir en lu g a re s re c ó n d ito s y o c u lto s, señ ala: Tam bién ha sido jeroglifico de los herejes, sus secuaces, que aborreciendo la luz vuelan r ofenden en las tinieblas... H om ero les com para a las alm as d e los condenados a ellos y a sus voces.

P o r lo q u e re s p e c ta al sig n ific a d o q u e o fre c e H o ra p o lo , H u e r ta lo ve ta m b ié n c o m o re fe re n c ia al h o m b re d éb il, p e ro su a u d a c ia n o la e n c u e n tra e n su v u elo , sino en la u n ió n c o n o tro s de su especie: Pero tom ados en buena p a rte, son sím bolo de los que aunados se ayu dan y fortalecen, aun­ El Fisiólogo, ed. por N. Guglielmi, Cap. XXXIV. 428

que débiles r flacos, porque asidos éstos unos a otros con sus uñas, trepan, bajan y suben donde 429

quieren, y hechos una pelóla u ovillo fortalecen su calor en invierno, para defenderse del frío (Hist. Nal. X , LVI —A notación ).

J e r o g líf ic o V L V i c t o r i a a n t e l a r u i n a

i t £ o A o « f y \

E s ta id e a d e la u n ió n e x p re sa d a m e d ia n te v a rio s m u rc ié la g o s tie n e sin d u d a su cla­ ro a n te c e d e n te en V a le ria n o , p u e s in c lu so lo ilu stra m e d ia n te u n g r a b a d o ( H ier X X V , X I).

.ÁrOfo m p cc¿ i^QÁctac -i5zrfiílu> iid ii- m


El tr a ta d is ta re c o g e el sig n ific a d o p r o p u e s to p o r H o ra p o lo , y d e s ta c a n d o q u e el

í&ípfo

C s A ó / í c í o i
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y S tj\íc¡iiH.í¡£naX‘

m u rc ié la g o v u ela m e d ia n te m e m b ra n a s y no p o r p lu m as, p re c is a q u e p a r a lo s sa cer­ d o te s e g ip c io s e s ta im a g e n e r a re fe re n c ia del h o m b re q u e se elev a d e su c o n d ic ió n co n c ie r ta a u d a c ia (H ier. X X V , X ). A lc ia to p r e s e n ta al m u rc ié la g o e n su s e m b le m a s L X Í y L X II. E n el p r im e r o de ellos lo p r o p o n e c o m o e je m p lo del h o m b r e sa b io q u e lo g ra su s c o n o c im ie n to s a m o d o d e Q u e r o fo n te , c o n g r a n d e d ic a c ió n y sa c rific io del tiem p o ; de él y a d im o s c u e n ta m ás a trá s. E n el e m b le m a L X II c o n s id e ra el a n im al c o m o e je m p lo d e ig n o ra n te s, p u e s vive fu e ra d e la luz del c o n o c im ie n to , p e r o a ñ a d e q u e el m u rc ié la g o se p u e d e e n te n d e r c o m o e je m p lo del h o m b r e a s tu to q u e n o d e fin e su m o v im ie n to , c o m o su c ed e al a n i­ m al e n su v u e l o a s p e c t o q u e p a r a R ip a p re s u p o n e u n a im a g e n d e la « I n c o n s ta n ­

Cómo expresan «hombre que fin a lm en te se vuelve sensato después de la reciente ruina». Si quieren expresar «hombre que después de la reciente ruina se vuelve al fin sensato», pin­ tan un toro atado alrededor de un cabrahigo. Pues éste, cuando está excitado, se ata a un ca­ brahigo y se amansa.

c i a » ”4. A lc ia to , en c o n s e c u e n c ia , ve e n el m u rc ié la g o un e je m p lo del h o m b re m e n ti­ ro so q u e p o r el p r o p io in te ré s tr a ta de d e s p is ta r a los d e m á s. A sí S a a v e d ra p r o p o n e al a n im a l c o n e s ta sig n ific a c ió n en su e m p r e s a X II y B ru ck en el em b le m a X L I l7S.

P lin io d a c u e n ta s o b r e e s te p a rtic u la r, al igual q u e P lu ta rc o (quaest. conv. 11, 7, 1. y V I, 10, 1), se ñ a la n d o :

a) Fuentes: Aristóteles, HA 1, 1, 487 b 23, y 5, 490 a 6 ss. Plinio, X , 168. M acrobio, sal. 16, 7. b) Sbordone apunta la posibilidad de que H orapolo haya propuesto este jeroglífico en base a la observación directa de la realidad, lo que en este autor, com o vam os com proban do, no es infrecuente.

... E l cabrahigo de tal manera am ansa con admirable virtud la braveza de los toros por m ás feroces que sean, ceñido a sus cuellos... (Hist. Nat. X X III, V il). V im o s a n te r io r m e n te c ó m o el to r o e r a u n a n im a l q u e a lu d ía c o n c la rid a d al tr a b a ­ j o de la tie r ra . A sí, e s ta n d o é s te c o n g u irn a ld a s e n su cu ello , c o m o lo p r e s e n ta T y p o tiu s, es r e fe re n c ia a la a le g ría y a b u n d a n c ia p r o d u c id a p o r el tr a b a jo m . Ju a n d e B o rja p r e s e n ta ta m b ié n al b u e y co n flo res e n su cu ello c o m o e x p lic a c ió n d e la e s p e ra n z a en el fru to d e l tra b a jo V o lv ie n d o al te m a p re s e n ta d o p o r H o ra p o lo , S a n Isid o ro h a b la d e la h ig u e r a en lu g a r del c a b r a h ig o p a r a se ñ a la r lo s m ism o s c o n te n id o s q u e n u e s tro au to r: ... Se dice también que los toros m ás bravos, alados al árbol de la higuera, pierden su fiereza (Et. X V II, 7, 17). V a le ria n o d is p o n e d e un g r a b a d o sim ila r al q u e c o n te m p la m o s p a r a in d ic a r q u e el to ro c o n g u ir n a ld a s s o b r e el cu e llo y c o n u n a h ig u e ra salv aje a su s e sp a ld a s es je ro g lí­ fico del h o m b re in d ó m ito y d e la fo rm a d e vid a in c o n tro la d a q u e se co n v ierte e n m o d e s­ ta. S eñ ala q u e así c o m o el to ro es e x p re sió n del fu ro r y q u e d a d o m in a d o y so m e tid o , tr a n q u iliz a d o p o r la h ig u e ra , d e ig u al m a n e r a su c e d e al h o m b r e q u e se a p a r ta d e los vicios, lo s v en c e a m o d o d e H é rc u le s y se so m e te al d e s c a n so d el b ie n (Hier. I l l , III).

' 1 D. L ó p e z , ob. cit., pág. 272 y ss. 11 C . R ip a , ob. cit., «Inconstancia». J. M. G o n z á l e z d e Z a r a t e , Saavedra Fajardo y la literatura emblemática, pág. 58. 430

J. J.

T y p o tiu s , d e B o rja ,

Svmbola divina el humana... Praga (1601), ob. cit.,pág. 250.

T.

II, págs. 84 a 87.

431

El m o tiv o d e su g r a b a d o lo re p ite V a le ria n o c u a n d o h a b la d e la h ig u e ra salv aje y p re c is a d e ig u al m a n e r a q u e la g u ir n a ld a d e h ig u e ra d isp u e sta e n el cu ello d e l an im al

J e r o g líf ic o V I I . P R EV ISIÓ N DE COSECHA

P u f 'jrtjy ta a iy

a te m p e r a su f u ro r s o m e tie n d o su in te m p e r a n c ia a la ra z ó n (H ier. L II, X X X II).

Hapzn'ixt oiih*

n^fvCitrip fljKa^crcJar otiv fyd^íuí'C i *oa, í ’mTíK.('*y£j¡i.(povo‘ifj-{K5itit $5 ¿¿p
L a c o m p o s ic ió n p r o p u e s ta p o r H o r a p o lo n o p a s ó in a d v e rtid a p a r a la lite ra tu r a de e m b le m a s . C a m e ra riu s e n su e m b le m a X X V I n o s p r e s e n ta u n g ra b a d o m u y sim ila r al q u e v e m o s ta n to e n la e d ic ió n d e M e rc e ro , c o m o en los s e ñ a la d o s p o r V a le ria n o , d a n ­ d o c u e n ta d e q u e el to r o h a c a m b ia d o su f u ro r p o r la m a n s e d u m b re g ra c ia s a la hi­ g u e ra ; d el m ism o m o d o el h o m b re h a d e e s ta r b ien su je to a la v irtu d si d e s e a h a c e r a lg o útil II!. L a m ism a id e a n o s h a q u e rid o se ñ a la r H o ra p o lo . El h o m b re d o m in a d o p o r la rui­ n a e s c o m o el to ro so m e tid o al f u ro r y la b ra v u ra : p o s te rio rm e n te la h ig u e ra lo a m a n ­ sa, la v irtu d lo v u elv e se n sa to . J u a n d e B o rja p r e s e n ta ta m b ié n al to ro c o n la g u irn a ld a d e c a b r a h ig o e n su cu e llo p a r a sig n ific a r la te m p la n z a y m o d e ra c ió n , p u e s si ta l g u ir­ n a ld a a m a n s a el f u ro r y el celo d el a n im al, del m ism o m o d o el h o m b re h a d e fo rm a r su e s p íritu p a r a q u e p u e d a re s is tir a los d eleites.

C óm o expresan «previsión d e una buena co­ secha de vino». S i quieren expresar «previsión de una bue­ na cosecha de vino», pin tan una abubilla. Pues aquélla, si canta m ucho an tes d el m om ento oportuno de las viñas, indica una buena vendi­

H o ro z c o p r o p o n e e s ta c o m p o s ic ió n c o m o im a g e n de la p e tu la n c ia re p rim id a :

mia.

Para significar la petulan cia reprimida, pintaban un toro rodeado e l cuello con coronas de ca­ brahigo, p orque dicen tiene p ro p ied a d de hacer que los toros pierdan sus fuerzas, y casi los hace que no se puedan m enear (Em bl. Mor. I, X X IX ).

P la tó n e n el F ilebo h a b la d e la a b u b illa c o m o av e q u e , j u n t o al ru is e ñ o r y la g o lo n ­

a) Fuentes: Plinio, X X III, 130. Plutarco, quaest. conv. II, 7, 1, VI, 10, 1. Geoponica, X V , 1. 4. M iguel G licas, aun. I, p. 26, B. A lberto M agno, d e veget. VI, 104. Isidoro, Et X V II, 7, 17.

d r in a , es c a n to r a . R e fie r e a esta s av es sig u ie n d o la le y e n d a p o r la q u e su c á n tic o es e x p re sió n de su p e n a (Fil. 85 c). S e g ú n la fá b u la n a r r a d a e n el lib ro V I d e las M e ta ­ m o rfo sis d e O v id io , e l re y T e re o fue c o n v e r tid o e n a b u b illa p o r los d io se s al in te n ta r c a s tig a r el c rim e n d e P ro e n e , q u ie n m a tó a su h ijo Itis al h a b e r d e s h o n ra d o T e r e o a su c u ñ a d a F ilo m e n a : ... Él, veloz por su dolor y por e l deseo de castigar, se convierte en un p ájaro que tiene en la cabeza una erguida cresta; e l pico se prolonga desm esuradam en te sustituyendo a la larga lanza; abubilla es el nom bre d e l p ájaro y tiene e l aspecto de un guerrero arm a d o (.M et. VI, 670).

P ro e n e fue m e ta m o r fo s e a d a e n g o lo n d rin a , y F ilo m e n a , e n ru is e ñ o r; se g ú n la tr a ­ d ic ió n , los tre s c a n ta n m e lo d io so s trin o s p a r a la m e n ta r la m u e r te d e Itis. C o n re s p e c to a la a d iv in a c ió n p o r el c o m p o r ta m ie n to d e lo s a n im a le s , son m u c h a s las re fe re n c ia s q u e d a n ta n to P lin io c o m o E lia n o . E ste ú ltim o , tra s c ita r u n a la r g a se­ rie d e an im a le s q u e se p ro te g e n c o n tr a la h e c h ic e ría , s e ñ a la a la a b u b illa , a n im a l q u e lo h a c e m e d ia n te el lla m a d o « cab ello d e V en u s» , y m ás c o r r ie n te m e n te « c u la n trillo de p o z o » (H ist. A n. I, 35). H u e rta h a b la d e la ab u b illa y c ó m o se e n te n d ió q u e p o r él se p o d ía ad iv in ar: ... y lo m ism o se ha de entender de los secretos supersticiosos que m uchos autores sin vergüen­ z a escribieron de ellas, diciendo algunos que arrancando e l corazón d e este ave viva, y tragán do­ selo, vuelto hacia el sol, en e l principio d e la prim era u octava hora d e Saturno, estan do ¡a luna a la p arte de Oriente, y bebiendo luego sobre é l leche d e vaca negra con un poco d e m iel com puesta, será sabedor d e las cosas que se hacen en el cielo, y en la tierra, y de los pen sam ien tos de los hom ­ bres, y de las cosas que se hacen en lugares m u y apartados y d e las qu e se han d e hacer adelan te J. C a m l r a r i u s , oh. cit.. c. II.

432

(Hist. Nat. X , X X V —A notación ). 433

S ig u ie n d o a H o r a p o lo , se ñ a la H u erta :

J e r o g líf ic o V I I I . O c u p a r e l t i e m p o s i e m p r e e n a c c i ó n

... si cantan estas aves antes que echen las vides, dan indicio de gran cosecha... (Hist. Nal. X, XXV —Anotación). C o m o an im al de p re sa g io s o su e ñ o s lo to m a S an Isid o ro : ... ave sucísima, adornada con una cresta empinada, y vive en los sepulcros... A quél que se lle­ na de su sangre y se echa a dormir, sueña con demonios que le ahogan (Fj. XIÍ. 8, 66). V a le ria n o ta m b ié n h a b la d e la a b u b illa co m o a n im a l q u e p re sa g ia u n a b u e n a cose­ c h a , p u e s si c a n ta a n te s d e la v e n d im ia , co m o se ñ a la H o ra p o lo . es a u g u rio d e u n a gran c o s e c h a (H ier. X X V , X X X V ). C a m e ra r iu s p r e s e n ta en su e m b le m a L X X II la a b u b illa ju n t o a las v iñ a s c a rg a d a d e a b u n d a n tís im o fru to . E sta c o m p o s ic ió n la utiliza p a r a h a b la r del h o m b re , de cóm o al m o d o d e la ab u b illa, el se r h u m a n o , si p re sie n te p a s io n e s p e n o s a s e n su in te r io r , p u e ­ d e c o n o c e r la m e d id a p a r a so lu c io n a rla s si sigue lo p re s c rito p o r la ra z ó n , la cu a l siem ­ p re le h a d e d irig ir h a c ia el b ie n 179.

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c t v n ¿ t it ila

i cíOvtcarciüf.

Cómo indican «hombre que pasa el tiempo siempre en movimiento». Si quieren indicar «hombre que pasa el tiempo siempre en m ovim iento y con energía y que ni siquiera descansa mientras se alimenta», pintan crias de corneja. Pues ésta alimenta a sus crias volando.

Y a a n a liz a m o s la c o rn e ja c o m o e je m p lo d e c o n c o rd ia y la r g a v id a . A h o r a se n os p re s e n ta c o m o im a g e n d e c o n tin u o tr a b a jo y m o v im ie n to , y a q u e a lim e n ta a su s crías en v uelo. A ristó te le s d a c u e n ta d e e s ta p e c u lia rid a d del a n im a l s e ñ a la n d o q u e la c o r­ n eja es u n a e x c e p c ió n a lim e n ta n d o sus p o llu e lo s, y a q u e les d e d ic a m u c h o tie m p o ; in­ cluso c u a n d o ésto s y a v u e la n les a lim e n ta e n el a ire, es d e c ir, c o m o s e ñ a la H o ra p o lo , e n p le n o v u elo (de a n im . hist. V I, 6). P linio ta m b ié n r e p a r a en esta c u a lid a d d e la c o rn e ja c u a n d o a firm a :

... Fuera de esto, sota esta ave sustenta algún tiempo a sus hijos, aun después de haber salido a volar (Hist. Nat. X , X II).

V a le ria n o n o s h a b la d e e s ta a c c ió n d e la c o rn e ja c o m o im a g e n d e l h o m b re in q u ie ­ to q u e sie m p re e s tá e n m o v im ie n to y h a c ie n d o d ife re n te s tr a b a jo s (H ier. X X , X X X IV ). Sin d u d a , e s ta v isió n d e la c o r n e ja m o tiv ó en g ra n m e d id a q u e p a r a R ip a el ave fu era im ag en de la « M ise ric o rd ia » , p u e s c o n á n im o c o m p a siv o d e d ic a g ra n p a rte d e su tie m p o al alim e n to d e las c r ía s 1“1. L a a c c ió n d e la c o rn e ja , c o m o n o s c u e n ta R ip a , es re c íp ro c a . D e a h í q u e ta m b ié n el a n im al se a re fe re n c ia a la « P ie d a d » d e los h ijo s p a r a c o n lo s p a d r e s p u e s s ig u ie n d o u n te x to d e B a rto lo m e o A n g lico se n o s d ice q u e c u a n d o las c o r n e ja s so n v iejas, los h ijo s las re v iste n d e su s p lu m a s p a r a q u e p u e d a n v o l a r ls:. H o ro z c o p ro p o n e p o r este je ro g lífic o la im ag en d e la in q u ie tu d :

J. C a m e r a r iu s , oh. cii., c. III. 434

!SI C. R ip a , ob. cil., «Misericordia». m Ibidem. «Piedad de los hijos para con los padres». 435

J e r o g líf ic o IX . V id a o r d e i Na d a

Entendían por la corneja y sus pollos la inquietud por tkner tanta esta ave y ser tan presurosa que no tiene aún sosiego por apacentar a sus pollos y los da de comer volando (Em bI M or [ XXXIX).

K ) T ¿ ^ i ¡> ¿ T m í o n a T H i c c u f - { e n f

C n \ ¿ [ít v o ¡ au-

lx*vcu,
Cómo indican «hombre que hace tiempo se apartó de ¡a cordura pero después ha vuelto a la sensatez».

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¡ ¿ á T b y ú s f y c p J l 'i < A \ o u s r

yíro »o ia tppsKÍít&r,

S i quieren indicar «hombre que se apartó de la cordura, pero después ha vuelto a la sensatez y ha impuesto el orden en su vida», pintan una siringa. Pues ésta vuelve el ánimo y recuerda lo que realizó con agrado y sobre todo ejecuta un sonido armonioso.

L a sirin g a viene a se r u n a fla u ta q u e fu e in v e n ta d a p o r P a n s e g ú n re c o g e V irgilio e n su É gloga II, 32-35. C u e n ta la fá b u la se g ú n O v id io , q u e P a n , d io s d e los p a s to re s , m ita d h o m b re e n su p a r te s u p e rio r y m ita d b e s tia e n la in f e rio r , c o n p a ta s d e c a b ra , se e n a m o r ó d e la n in fa S irin g a, v irg en d e la A rc a d ia , y la s ig u ió h a s ta el río L a d ó n , d o n d e sin tié n d o s e p e rse g u id a p id ió su tr a n s f o rm a c ió n e n c a ñ a v e ra l. E ste al m o v e rse p o r el v ie n to p ro d u c ía c ie rta m e lo d ía a m o d o d e g e m id o q u e P a n tr a tó d e im ita r u n ie n ­ d o siete c a ñ a s de d ife re n te lo n g itu d c o n c e r a e in v e n ta n d o , e n c o n s e c u e n c ia , la fla u ta a la qu e lla m ó sirin g a e n re c u e rd o d e la N in f a (M e t. I, 6 9 0 -7 1 5 ). D ie g o L ó p ez en el c o m e n ta rio al e m b le m a X C V II d e A lc ia to en el q u e se p r e s e n ta al d io s P a n in v e n ta n d o la flau ta, a firm a q u e p o r P a n d e b e e n te n d e r s e la n a tu r a le z a o r­ d e n a d a . A sí. el a m o r a la n in fa S irin g a r e p r e s e n ta el d e s e o y el a m o r al o r d e n estab le y d u r a d e r o del m u n d o , lo a rm ó n ic o y o r d e n a d o . M e d ia n te las c a ñ a s d el río se re fie re al so n id o estab le y a rm o n io s o q u e p u e d e p r o d u c ir el e s p íritu d el h o m b r e , a im ita c ió n

:::

d el celeste, re fe rid o p o r las sie te c a ñ a s q u e u tilizó P a n y q u e r e p r e s e n ta n a lo s siete p la n e ta s d el c o s m o s 18’. P a ra H o ra p o lo , el so n id o d e la fla u ta e s a rm o n io s o y r e p r e s e n ta el o r d e n d e la v id a

■M .>1

d el h o m b re . E sta es la m ism a id e a q u e h a e x p lic a d o D ie g o L ó p e z , p a r a q u ie n P a n es im ag en d e l h o m b re q u e b u sc a e n el s o n id o d e las c a ñ a s u n a im ita c ió n d el o r d e n y a r­ m o n ía d el cielo. E n sín tesis, v ie n e n a se r las m ism as id e a s q u e c o n a n te r io r id a d se h an

-■i D. L ó p ez, ob. cit.. pág. 374.

436

437

e x p lic a d o m e d ia n te o tr o s in s tru m e n to s m ú sico s, c o m o so n los d e c u e rd a . N o o b sta n te , c o n v ie n e m a tiz a r q u e ta n to el a r p a c o m o la lira so n re fe re n c ia a so n id o s m á s esp iri­ tu a le s , m ie n tra s q u e la (la u ta re m ite a lo h u m a n o , c o m o c u e n ta n los c o m e n ta ris ta s de O v id io e n la fáb u la d e A p o lo y M a rsia s. A sí lo c o m p ro b a m o s ta m b ié n en la o b r a de J o r d a e n s A p olo vencedor d e Pan, d o n d e la fla u ta q u e p o r ta éste se c o m p o n e de la unión d e v a ria s ca ñ a s, se g ú n lo d e s c rib ió O v id io . V a le ria n o m e n c io n a c ó m o la c a ñ a es e x p re sió n de la lig e re z a del e s p íritu , p e r o una vez q u e d e ella se sa c a u n a m e lo d ía es re fe re n c ia , co m o lo fue p a r a los a n tig u o s egip­ c io s d e la a rm o n ía , d e un h o m b re q u e c o n el e s fu e rz o viene a se r o tr a vez d o m in a d o p o r la ra z ó n (Hier. LV11, X IX ). L a e m b le m á tic a re c o g e ta m b ié n esta s sig n ificacio n es c o m o c o m p ro b a m o s e n el em ­ b le m a X X X V I d e C o v a rru b ia s, d o n d e la m ú sic a de la fla u ta se c o n v ie rte e n im agen d el b u e n so n id o del h o m b re d o c to y le tra d o . A sí lo re fie re e n su e p ig ra m a : L a Ninfa que huyó del dios Silvano, Y fue en sutiles cañas convertida. Con el aliento propio y con la mano R ecibe de la voz. v nueva vida: Porque y a que perdió el sem blante humano, Suene su ilustre fa m a esclarecida. Y tal es la d el docto, r el letrado. Con lo que deja escrito y estam pado.

En co n secu en cia, es el esfu erzo del tra b a jo en el estu d io el q u e se c o n v ie rte en algo p e r p e tu o m e d ia n te la fam a, e x p re sa d o a q u í p o r el so n id o a r m o n io s o de la s i r i n g a 1''. S o b re el efecto c u ra tiv o d e la m ú sic a en re la c ió n co n este je ro g lífic o , p r e c is a Horo zco : El que había perdido e l seso y lo cobró, signi ficaban po r la fla u ta d e caña cómo se solía hacer, que siendo an tes vacía se le dio com o alm a y espíritu con la cera y cañuelas de la cicuta con que se aderezaba, y tam bién porque según la doctrina de Pitágoras. p u e d e sanar la música a l que de s i estuviere enajenado (E m b l. Mor. í, X X II).

S. 438

C o va rru bias,

oh. t i l , c. III.

Capítulo X Sobre la seguridad

J e r o g líf ic o 1. P e r m a n e n c i a y s e g u r i d a d

Ó f-w y o c ¿SÍojj faypacQ oúi& op, T ^Sr^tluitou a c r V a Á i t u < rn u .¿ u 'i{, J l t o l i J l v a x m S í ! í b s - r u f

fa o v o7icp.

Cómo representan «permanencia y seguri­ dad». Pintando un hueso de o ryx se expresa «per­ manencia y seguridad», porque el hueso del ani­ m a l resiste el dolor.

E n los m a n u s c rito s d e los H iero g lyp h ica e n c o n tr a m o s q u e e! a n im a l a q u e se hace m e n c ió n no es el g rie g a de a m b o s re fie re H o r a p o lo m e n te m á s d u r o

o ry x , sin o a n im a le s: al o ry x o q u e el d e

la c o d o rn iz . El e q u ív o c o se m a n if ie s ta e n la d e n o m in a c ió n o ry x y o rty x (c o d o rn iz ). S b o rd o n e h a q u e r id o v e r q u e se a n tílo p e , p o r c u a n to el h u e s o d e e s te a n im a l es e m in e n te ­ la c o d o rn iz . S o b re ello tr a ta r e m o s e n el c o m e n ta r io al j e ­

roglífico. H a b lá b a m o s del o ry x en el L ib ro I c o m o im a g e n d e la im p u re z a ; d e c ía m o s c ó m o e s te a n im al e r a e n e m ig o d e la lu n a y m u y m a lv a d o , p o r c u a n to al s a c ia r su se d e n tu r ­ b ia el a g u a p a r a q u e n in g ú n a n im a l p u e d a b e b e r. C u r io s a m e n te , e s to s d o s sig n ific a d o s v ie n e a te n e r la c o d o r n iz , ya q u e re a liz a las m ism a s a c c io n e s : es e n e m ig a d e la lu n a, p o r lo q u e se c o n v ie rte en im a g e n d e la im p u re z a , y, c o m o d ic e V a le ria n o , ta m b ié n d e la p e rv e rs id a d , y a q u e n o p e r m ite a lo s d e m á s a n im a le s b e b e r , e n s u c ia n d o las ag u a s c o n sus p a ta s (H ier. X X IV , X L V III y X L IX ). C iñ é n d o n o s al s e n tid o q u e se p r o p o n e e n la n a r ra c ió n . H u e r ta , e n el siglo XVI, m an ­ tie n e el p rim e ro d e e s te je ro g lífic o y p ro p o n e a H o r a p o lo c o m o fu e n te a la h o r a d e s e ñ a la r e n su c o m e n ta r io a la c o d o rn iz el sig u ie n te a p u n te : ... Son sus plumas m u y duras y sus huesos tan sólidos, que con dificultad sufren lesión o daño, por lo cual fueron entre los griegos símbolo de las cosas firm e s y seguras... (Hist. Nat. X, XXIII —Anotación). V a le ria n o no c ita ni al o ry x ni a la c o d o r n iz a la h o r a d e h a b la r d e la d u r e z a d e lo s h u eso s; sí lo h a c e c o n re sp e c to al leó n , s e ñ a la n d o q u e s o n su s h u e s o s ta n d u r o s q u e f ro ta n d o u n o co n o tr o so n c a p a c e s d e p r o d u c ir fu eg o (H ier. I, IX ). L a re la c ió n q u e e s ta b le c e H o r a p o lo e n tre el h u e s o , c o m o p a r te m á s d u r a d el o r­ g a n ism o , y la firm e z a , p e r m a n e n c ia y s e g u rid a d , es c la r a m e n te c o r re s p o n d ie n te , c o m o m a n ifie sta d e igual m a n e ra D io d o r o ( II I, 28). 441

a) Fuentes: Diodoro, III. 28. Elio Lam pidio, Vita Commodi, 13. b) Ya hemos indicado que en los m anuscritos lo que se encuentra no es el nom bre del oryx, sino el de la codorniz. Ambos anim ales tienen una clara relación, tanto simbólica com o fo­ nética. Esta corrección ha sido propuesta por varios editores y tam bién por Sbordone qien hace notar que el hueso del oryx es m ucho más duro que el de la codorniz. Este autor pro­ pone la relación con el ideogram a del oryx, , que significa «experto», «hábil», lo que podría acercarse a la idea de seguridad. Asocia tam bién este capítulo con el ideogram a, J que form a parte de una raíz verbal que significa «llevar a lo largo», viendo aquí una cierta idea de perm anencia. Sin em bargo, este signo no pertenece a un oryx, sino que es la pata de un asno y, por otra parte, las asociaciones que crea son un tanto discutibles.

J e r o g lífic o II. D u r a d e r o

n í c 'ifcAinwiojj-

Cómo representan «lo duradero». Las Qstas del ciervo crecen cada año, y un dibujo de éste expresa «lo duradero». A ristó te le s da c u e n ta d e la p e c u lia rid a d del c ierv o , q u e p o se e los c u e rn o s ram ifi­ ca d o s y ca d a añ o c a m b ia su c o r n a m e n ta (d e a n im . hist. III. 9, y IX , 5). P linio explica c ie rta s c a ra c te rís tic a s so b re la c o r n a m e n ta d e los ciervos: ... Los muchos de este género tienen cuernos, y a solos estos entre lodos los animales se les caen cada año en un cierto tiempo de primavera; y por esta causa se van entonces a lugares m uy apunados de los caminos; están escondidos en perdiéndolos, como envidiosos de que otros gocen sus bienes, y esconden el cuerno derecho, como cosa que tiene alguna virtud de medicina. Y lo que se puede confesar como cosa más admirable es que, aunque estén encerrados en algunas selvas, los mudan cada año, v no se hallan. Dicen que los m eten debajo de Ia tierra... También traen en ellos la señal v muestra de su edad, porque cada año sale un ramo m ás en cada uno, hasta llegar a seis; desde aquel tiempo renacen de la mism a suerte, y no se puede conocer su edad por ellos... En las partes bajas de los cuernos no tienen ramos: porque de otra m anera vendrían a caer delame de la frente, como suele acontecer a los de menos edad. A los castrados, ni les nacen cuernos, ni se les caen los que tenían. Salen cuando renacen, como unos bordoncillos, semejantes a un cuerno seco; v éstos van creciendo como unos tallos tiernos envueltos en unas telas como cañas, cubiertas de un vello blando; lodo el tiempo que carecen de ellos van a pacer de noche, y mientras van cre­ ciendo los endurecen al sol, experimentándolos continuamente en los árboles; y cuando les agrada su fuerza salen a las parles descubiertas... (Hist. Nat. VIII. XXXII). H u e r ta en su c o m e n ta rio p re c is a q u e e tim o ló g ic a m e n te la p a la b ra cierv o sig n ifica c u e rn o , lo q u e se f u n d a m e n ta en S an Isid o ro (Et. X II. I, 18), y a ñ a d e so b re el p a r ­ ticular: ... A éstos siendo de doce o trece meses les empiezan a salir unos cuernos derechos y delgados como punzones... Después van creciendo haciéndose ramosos y fuertes... No siendo castrados se les caen los cuernos cada año, y la causa, según escribe Conrado, es ser su materia terrea v no estar asidos al casco, sino solamente al cuero cabelludo; y Juera de ésto, porque con el calor del estío, y con el frío que después se sigue en el invierno, se hacen m ás duros y secos... Caídos, pues, los cuer442

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nos viejos, nacen los nuevos tan blandos que se pueden comer como espárragos... (Hist. Nat. VIII. XX XIII -A notación). E lia n o d a c u e n ta d e e s ta p e c u lia rid a d del cierv o y la ju s tific a se ñ a la n d o q u e los h u e­ so s d e la c a b e z a so n m e m b ra n o so s y a ellos llega g ra n c a n tid a d d e flujo y s a n g re que

H o ro z c o señala: La vida larga entendían por el ciervo, de quien se sabe lo mucho que vive... (Embl. Mor. I, XXII).

o rig in a el n a c im ie n to c o n tin u o d e tales cu e rn o s. A ñ a d e : ... Y en la mayoría de los casos, los cuernos caducos son empujados hacia fuera por la forta­ leza de lo que está dentro... Estos luego se desprenden, pero la Naturaleza empuja hacia fuera los cuernos que están preparados para asomar (Hist. An. X II, 18). S ig u ie n d o estas c o n s id e ra c io n e s so b re el an im al, m ás b ien d e b e ría h a c e r re fe re n ­ cia a lo c a d u c o q u e a lo d u ra d e ro . N o o b sta n te , se h a de c o n s id e ra r q u e el flo re c e r de su c o r n a m e n ta es sig n o d e re n o v a c ió n , a s p e c to p o r el q u e al an im a l se le c o n sid e ró c o m o e x p re sió n d e la rg a v id a, c o m o a firm a P linio (H ist. N at. V III, X X X II), q u ie n da c u e n ta d e la acció n de A le ja n d ro M a g n o , q u ie n p u so u n c o llar de o ro a m u c h o s a n i­ m ales y el cierv o d e m o s tró se r u n a n im al de g ran d u ra c ió n (Hist. N at. V IH , L ). L a le­ y e n d a fue re c o g id a p o r S o lin o y A lb e rto M ag n o . El c ie rv o tira n d o del c a r r o del tiem ­ p o fue m o tiv o c o m ú n e n la ic o n o g ra fía y m uy d ifu n d id o a trav és d e P e tra rc a , com o a p re c ia m o s e n la o b r a d e J a c o p o P ase llin o titu la d a E l T riu n fo d e l Tiem po, o e n g ra b a ­ d o s d e m a d e ra q u e s o b re este te m a re a liz a ra G re g o rio d e G r e g o r i i1!5.

a) Fuentes: Aristóteles, HA III, 9, 517 a 24-6, VI, 29. 578 b 24-6. IX, 5, 611 b 8 ss. Plinio. VIII. 115, 153. Eliano, NA XII, 18. b) Al parecer, H orapolo depende, para la elaboración de este jeroglífico, de fuentes griegas, ya que, según ha dem ostrado L. K eim er, los egipcios no debieron conocer el ciervo. Los textos clásicos le proporcionan a nuestro autor noticias sobre la m uda anual de la cornam enta del ciervo y sobre su longevidad. Para Sbordone el significado puede relacionarse con un signo que suena s"li. pero que en realidad es una cabra. Por m edio de este ideogram a se representa al m uerto espiritualizado y que por ello vive ya eternam ente.

E sta ren o v ació n d e su c o rn a m e n ta llevó a c o n sid e ra rlo co m o an im a l de m u y lar­ g a v id a, y así lo p ro p o n e V a ld e c e b ro sig u ie n d o la tra d ic ió n , a u n q u e c u e s tio n a este p lan ­ te a m ie n to : ... no asiento a esta opinión, porque si los autores mismos sin distinción convienen que las ra­ m as que deI tronco de las puntas nacen dicen el número de sus años, apenas ha habido (en tantos como se han cazado) alguno en quien se hayan contado ni cien años. ¿De dónde, pues, habernos de discurrir que viven trescientos? Sin embargo, los que asientan ¡a contraria opinión, lo hicieron símbolo de la vida " 6. V a le ria n o c o m e n ta q u e los a n tig u o s eg ip cio s c o n s id e ra ro n el c u e rn o d el cierv o c o m o re fe re n c ia a lo d u r a d e r o , a u n a la rg a v id a, p o rq u e ésto s se p ie rd e n y re n u e v a n to d o s los a ñ o s, c o m o v a m o s d a n d o c u e n ta (H ier. V II, X V ). S ig u ie n d o estas id e a s , no e x tra ñ a q u e R ip a p r o p o n g a al an im al c o m o im a g e n de la « V id a L arg a» , p re s e n tá n d o lo co n u n a c o rn a m e n ta a b u n d a n te : ... por mostrarse de este modo lo largo y dilatado de la vida, porque dicho animal, que es de vida larga, produce cada año nueva ramificación en su cornamenta, según sostienen algunos es­ critores; siendo cierto, en efecto, que cuanto m ás envejecen m ás crecen y se desarrollan sus cuer­ nos. abundando cada vez m ás en muchos brotes y puntiagudos cuernecillosw .

E. P a n o f s k y , Estudios sobre Iconología, p á g s . 125 y 126. A. F e r r e r d e V a l d e c e b r o , Govierno general, moral V político hallado en las fieras y animales silves­ tres... págs. 266 y ss. C. R ip a , ob. cit., «Vida larga». 444

445

E lian o d esc rib e e s ta p ie d ra a e tite s y su s p r o p ie d a d e s c u ra tiv a s, se ñ a la n d o q u e el ág u ila to m a p o r u n a s u e rte d e su p e rs tic ió n :

J e r o g líf ic o I I I . H a b i t a r c o n s e g u r i d a d e n l a c i u d a d n ü f a i Ciimy áo’CfaÁutctuoiw'nx nvMy. ¿a^Sf oínouüTa ttÍAíj/ a /v iic u

f>x\óp.íict,ccí'i‘y Ai'5o¡j jSas’¿£o»'pc £i>^f>j*c¡>outr i¡j-{n a t(^ $ 5 ¿^>3íi^TTKí',5ccp>'HfA/5t¡j{.

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Gracias a un cierto natural instinto misterioso y admirable, incluso los irracionales se protegen de los ojos de los hechiceros y brujos... Las águilas cogen la piedra que se llama, de acuerdo con el nombre de ellas, «piedra aguileña», aetites... (Hist. An. I, 35). Isid o ro de S evilla t r a ta so b re e s ta p ie d ra : Aetita es piedra que se encuentra en los nidos de las águilas, dicen que se encuentran dos en cada nido, macho y hembra, y sin ellas no nacen las águilas... (Et. XVI, 4, 22).

Cómo expresan «hombre que habita una ciudad con seguridad».

E ste a u to r sigue las id eas d e P lin io y h a b la d e la p ie d ra c o m o ele m e n to m ed icin al q u e fav o re ce el p a r to d e las m u jeres. H o ra p o lo n o to m a esto s sig n ific a d o s c u ra tiv o s, m ás b ien el su p e rstic io so q u e p ro ­ p o n e E liano, y ve el n id o c o m o im a g e n d e la c iu d ad : del m ism o m o d o q u e el águ ila

S i quieren expresar «hombre que habita una ciudad con seguridad», pintan un águila que lleva una piedra. Pues aquélla levanta una piedra del m ar o de la tierra, y la coloca en su propio nido para que siga con seguridad.

d a se g u rid a d a su n id o m e d ia n te e s ta p ie d r a , el h o m b re d e b e b u sc a r d ich a se g u rid ad e n su c iu d ad p ro te g ié n d o s e d e los m ales. E sta s id eas p r o p o n e V alerian o al re alizar el su c eso del ág u ila q u e p o r ta u n a p ie d r a p a r a su n id o , p u es es im ag en p a ra los a n tig u o s

L a fu e n te d e e s ta n a r ra c ió n la e n c o n tr a m o s e n P linio, q u ie n , h a b la n d o d e las di­ fe re n te s clases d e ág u ilas, c o m e n ta q u e alg u n a s d e ellas:

eg ip cio s del h o m b re q u e se h a e s ta b le c id o b ie n y c o n se g u rid a d en u n a c iu d a d , ad e ­ m ás d e re fe rir la firm e z a y s e g u rid a d d el e s ta d o (H ier. X IX , X X II) C a m e ra riu s re c o g e e s ta n a r ra c ió n e n su em b le m a V II, d o n d e p re se n ta el ág u ila

... traen para el edificio de su nido una piedra llamada aetites. a la cual llamaron otros gagate. que es provechosa para muchos remedios, no se gasta cosa alguna de ella en el fuego; esta pie­ dra está preñada, y si la sacuden o menean, suena dentro como en el vientre; pero aquella virtud medicinal no la tienen sino las que cogen del nido... (Hist. Nat. X, 111).

q u e p o rta la p ie d r a a su n id o . C o m e n ta q u e é s ta sirv e p a ra fo rtific a rlo y d a rle , e n co n ­ se cu en cia, s e g u rid a d . D e la m ism a m a n e r a el h o m b re no d e b e llev arse p o r lo v an o y h a d e fo rtificar, c o m o el n id o d e á g u ila, su e s p íritu c o n u n a se v e ra in stru c c ió n ls\ C o n el s e n tid o d e se g u rid a d p ro p o n e H o ro z c o esta m ism a c o m p o s ic ió n (Em bl. M or, I. X X X ).

S o b re esta p ie d ra c o n tin ú a h a b la n d o e n su L ib ro X X X V I, e sta b le c ie n d o to d a u n a se rie de c u alid ad es m e d ic in a le s de la m ism a: Las piedras Aetites, o del Aguila como lo muestra el nombre, tienen una gran fam a. HáUanse en los nidos de las águilas... Dicen que se hallan dos, macho y hembra, y que sin éstas no paren las águilas, y que por esto solamente paren dos... [Hist. Nat. XXXVI, XXI). H u e rta e n su c o m e n ta rio a P lin io n o s se ñ a la que: ... traen a su nido una piedra llamada gagates o aetites. y muchos, mudando la causa, dan diferentes razones: unos dicen que la traen como remedio eficaz para que no les aojen sus hijos; otros afirman ser necesarias para sacarlos a la luz, porque sin ella no pueden perfeccionarse, y para esto dicen algunos que traen dos, macho y hembra. Otros dicen que las ponen en su nido para defensa de los animales venenosos, a los cuales es su virtud contraria. Otros dicen que para que no se quiebren sus huevos... Otros afirm an que el águila naturalmente es tan cálida que puesta sobre sus huevos podría cocerlos o asarlos, y asi tiene necesidad de poner con ellos la piedra gaga­ tes, cuya naturaleza es tan fría que templa su calor excesivo... (Hist. Nat. X, V —Anotación). H u e rta c o n tin ú a se ñ a la n d o la p ro c e d e n c ia d e tales p ie d ra s, h a b la n d o d e sus g én e­ ro s y p ro p ie d a d e s c u ra tiv a s, a s p e c to q u e se p r e s e n ta ta m b ié n en el c a p ítu lo X X X V I d e P lin io y a m e n c io n a d o . 446

a) Fuentes: Plinio. X. 12, XXX, 130, XXXVI, 149. N eptunalio, 49. Filóstrato. vita Apoll. II. 14. Eliano, NA I, 35. Manuel Files, w . 736-7. Physiologus, 73. S. Isidoro, El. XVI, 4, 22. b) A juicio de los estudiosos, el relato del águila que coloca en su nido una piedra que funciona de lalismán se encuentra atestiguado por vez prim era en Plinio.

En lo referente a la piedra como seguridad. Valeriano habla de una piedra exislente en el Capitolio que los antiguos veneraban. También habla en relación al cristianismo; no hemos de olvidar la imagen que propone Cristo a los discípulos al comparar al Príncipe de los Apóstoles con la piedra, como ejemplo, de solidez, duración y seguridad, en que se fundamentaría su Iglesia (Mt. 16, 13-20). J. C a m e r a r iu s . oh. cit. c. II. 447

Capítulo XI Jeroglíficos sobre la idea del vicio

Capítulo XI Sobre la ira

J e r o g líf ic o I. CÓ LERA SIN MEDIDA

n ü í Su/uly á¡xtJoy-

t í J¡1 fyi¿lpa[j,íT;Q¡j,Qíjí ¿¡ \ xj n ú Z v v O (lr tytp rty/xoíjxaop'X íoiiTayfáQ w H jíK T cííov'iix < aitfl!oví triiú/j.M{JC¡ Á?C>7B

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Ko^fofiero; u t f í k Cx MJ .

Cómo representan «cólera sin medida». S i quieren representar «cólera sin m edida», de modo que incluso tiene fie b re el que está en­ colerizado. dibujan un león que deshuesa a sus propios cachorros: un león, por la cólera, y los cachorros deshuesados, porque los huesos d e los leonzuelos, cuando son golpeados, desprenden Juego.

A ristó te le s, h a b la n d o d e los h u eso s d e los an im ales, estab lece sus d iferen c ia s, c o m o ya se ñ a la m o s en el c a p ítu lo X , X , al t r a ta r d e la id e a d e se g u rid a d . A l refe rirse al leó n insiste e n qu e sus h u e s o s so n m u y d u ro s, los m ás ro b u sto s d e to d o s los an im ales, y que fro ta n d o u n o c o n tr a o tro sale fuego, co m o si se t r a ta r a d e dos p ie d ra s (de a nim . hist. III, 7). Y a tra ta m o s en el L ib ro I v ario s a s p e c to s p o sitiv o s a los q u e re m ite este an im al, c o n s id e ra d o e n to d a s la s c u ltu ra s c o m o im a g e n d e la p o te s ta d y fu e rz a noble. C o n tr a ­ ria m e n te , e n el p re s e n te g ra b a d o se le a s o c ia a u n o d e los v icio s, la cólera. P lin io d a c u e n ta d e l c a r á c te r ira c u n d o d el leó n an te el a d u lte rio (Hist. N a t. V III, X V I); a ñ a d e q u e es r a r o e n c o n tr a r al a n im a l alegre: ... m ás ordinaria en é l es la ira _f e l enojo... (Hist. Nat. VIII, XVI).

H u e r ta c o m e n ta so b re este p a rtic u la r: ... Son sus huesos tan sólidos y macizos, que casi no tienen m édula, e hiriéndolos con un esla­ bón. salta de ellos fu ego como de un pedernal... En soberbia y fero cid a d excede a todos los ani­ m ales feroces; r a si e l dem onio en algunas partes de las divinas letras, es llam ado león... (Hist. Nat. VIII, XVI —A n otación —).

E lia n o p re c isa al re sp e c to : ... Y si se cortan los huesos d e l león, sallan chispas ígneas de ellos... (Hist. An. IV, 34). El león es un an im al m u y fogoso: he aqu í e l m otivo p o r el cual los egipcios lo relacionan con Hefesto. M as, según dicen, le desagrada y rehuye e l fu eg o exterior, porque le abrasa e l interior (Hist. An. X II, 7). 453

H u e r ta y a h a s e ñ a la d o el s e n tid o n e g a tiv o c o n el q u e a p a re c e el an im al d e n tr o de las E scritu ras, d o n d e se le suele m e n c io n a r co m o un se r terrible:

Im a g e n d el d ia b lo , d el tira n o , d el h o m b re s u m id o e n la c ó le ra , el leó n a p a re c e c o m o u n a n im a l d e m ú ltip le s re fe re n c ia s sig n ific a n te s, co m o lo c o m p ro b a m o s en los p r o p u e s to s p o r V a le ria n o d e n tr o d e su L ib ro I.

Sálvame de las fa uces del león... (Ps. 22, 22). Y f u e librado de la boca del león ... (2 Tim. 4, 17). S an P e d ro p o n e ta m b ié n de reliev e el se n tid o m alig n o y d e v o ra d o r del anim al: ... Sed sobrios y velad. Vuestro adversarle}, el diablo, ronda como león rugiente, buscando a quién devorar (1 P. 5,8).

a) Fuentes: Homero, II. XI, 170-1. Aristóteles, HA 111, 7, 516, b 10-12 Plinio VIH 49 Eliano NA IV, 34, V, 39, VI, 1, XII, 7, XIII, 14. Artem idoro, oneir. II, 12, p. 102 Hercher.

C o m o se r te rrib le y c o lé ric o y a fue visto p o r D u re ro en re fe re n c ia a la bilis am a­ rilla o h u m o r c o lé ric o , p u e s c o n tal sig n ific a d o n o s lo p r e s e n ta V alerian o d a c u e n ta d e a u to r e s clásico s, c o m o O v id io , H e s io d o , L u c re c io y H o ra c io , q u e h a n re la c io n a d o al leó n co n el h u m o r co lérico (Hier. L IX). E ste ú ltim o se ñ aló q u e P ro m e te o , al for­ m a r el p rim e r h o m b re p u s o e n él u n a p o rc ió n d e c a d a a n im a l, d á n d o le p a rte d e la có­ lera e ira del león (H ier. I, IX ). D e igual m a n e ra , ya d e c ía m o s qu e R ip a p r o p o n ía al an im al c o m o im ag en d e la « C ó le ra » . E n tie n d e V aleriano p o r el leó n la im ag en del D o m in a d o r y del F u ro r In d ó m ito , y en este sen tid o n os p re s e n ta en un o d e sus g ra b a d o s al león d e v o ra n d o a u n o de sus c a c h o rro s, p a ra m a n ife sta r la g ran c ru e ld a d d e este anim al. T a m b ié n hace refe ren cia a los h u e s o s tan d u ro s d e l leó n , q u e p u e d e n p ro d u c ir fuego (H ier. I, IX). T al fu ro r e x p re sa d o p o r el an im a l suele se r u tiliz a d o p o r m ú ltip le s a rtista s , com o R u b e n s e n su T riu n fo d e l / .m o r D ivin o , p a ra s e ñ a la r el f u ro r d o m in a d o p o r el am o r m e d ia n te la d isp o s ic ió n del a n im a l s o m e tid o al fren o . L a id e a fue te n id a e n c o n s id e ra c ió n p o r la e m b le m á tic a , p u e s A lciato e n su em ­ b lem a X X IX d is p o n e d o s le o n e s a s id o s p o r el fre n o , c o m o a c a b a m o s de d a r cu en ta, y tira n d o del c a rro d e M a rc o A n to n io , p a r a se ñ a la r qu e in clu so los m ás fero c es se d o ­ m an . P o r ta n to , la im a g e n y la id e a se c o rre s p o n d e n co n los te m a s p ic tó ric o s señ ala­ d o s e n los q u e a p a r e c e e s ta c o m p o s ic ió n . E s la visió n d e la c ó le ra s o m e tid a q u e co­ m e n tá b a m o s en el L ib ro I. T a m b ié n la e m b le m á tic a re c o g e o tr a s v a ria n te s , c o m o la del león d e v o ra n d o al asn o , e n C o v a rru b ias, c o m o refe re n c ia al rico q u e co n su so b e rb ia a b u sa del p o b re . T am ­ bién el g ra b a d o d e H e n d rik G o ltz iu s e n el q u e a p a re c e el leó n ju n to al oso c o m o p e r­ so n ificació n de la i r a 191. E stas ideas llev aro n a V ald ece b ro a p ro p o n e r al an im al com o ex p resió n del tiran o : ... Es vivo retrato esta fiera, en el cuerpo, en el espíritu, en la soberbia, en los arrojos, que si­ gue, en la venganza de que se vale, en la soledad que busca, en lo extraño con que a las de su esfera trata, en lo descompasado de su cabeza, en lo crespo y erizado de la melena, en lo sangrien­ to de la boca y en lo largo de las uñas

Vida y obra de Alherlo Durero, p á g . 24 4 . S t r a u s s , Hendrik Golt-ius 1558-1617. The complete engravings and woodcuts. N ew

m H. P a n o f s k y . 1,1

W . L.

Y o rk

(1 9 7 7 ), p á g s. 174 y 175. 1,3 A . F e r r e r DE V a l d e c e b r o ,

tres.... 454

Go vierno general, moral y politico hallado en las fieras y animales silves­

p á g . 18.

455

Capítulo XI 2. Sobre la gula

Je r o g lífic o I. H o m b r e q u e c o m e

r S ; « i S¡ohv¿j J á y a r a cStjAou»'^. /i'»i^ü'ic¿i J¿)-ovTa £«A¿ííCícj
Cómo representan «hom bre que come». S i quieren representar hombre que come, pintan un cocodrilo con la boca abierta; pues éste [estundo con ¡a boca abierta durante el sue­ ño, tiene los dientes llenos de comida].

A ristóteles relata la ex isten cia d e un pajarillo que se a p ro v e c h a del su eñ o del co co ­ d rilo y de q u e éste d u e rm a co n la b o ca a b ierta p a ra co m er los resto s que q u e d a n en sus dientes. A la vez lim pia la d e n ta d u r a del co co d rilo , p o r lo q u e éste n o les h ace n in ­ gún m al (d e an im . hist. IX. 6). In sistie n d o en la id e a d e la g u la del a n im al. P linio señ ala so b re el p a rtic u la r: ... Este, estando harto de peces, y siem pre con la boca llena, se echa a dorm ir en la ribera del rio, r una ave pequeña, que llam an en tierra troquilos, y en Italia, rey de las aves, por go za r de su alimento, le mueve a que abra las mejillas, limpiándole primero a saltadam en te la boca, y des­ pués los dientes, r dentro tam bién las fauces, teniéndolas m uy abiertas por la dulzura d e l rescate (Hist. Nal. VIII. X X V ).

E liano explica este c o m p o rta m ie n to del co co d rilo : Es un hecho com probado que los anim ales m ás feroces se hacen pacíficos y se m uestran favo­ rablem ente dispuestos hacia los que pueden servirles de provecho, dejando a un lado su crueldad natura! ante la conveniencia. Así. por ejemplo, el cocodrilo. N ada con la boca abierta. L e entran sanguijuelas que le producen molestias. }' se sirve y necesita del plu vial como médico. En efecto, cuando está Heno de sanguijuelas se dirige a la orilla y abre la boca exponiéndola a los rayos del sol. Luego el pluvia! introduce su pico y extrae los susodichos gusanos, m ientras el cocodrilo per­ siste en recibir esta ayu da y perm anece inmóvil. El pluvial se da un festín de sanguijuelas, m ien­ tras que e l cocodrilo se beneficia y considera que el no causar nigún daño a esta ave es e l estipen­ dio de ésta (Hist. An. III. 11)

'%ÌÌÀ

Los p a rá sito s q u e señ alan ta n to A ristó te le s co m o E lian o , es d e c ir, las san g u iju e la s, no d eb en se r los a n im a le s q u e se d is p o n e n en sus d ien tes, y a q u e e sto s a n é lid o s no existen en el río N ilo . 459

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E n te x to s m ed iev ales se rec o g e d e igual m a n e r a e s ta n a r ra c ió n . A sí, e n el llam ad o L ib ro d e las U tilidades d e los A n im a le s, o b r a d e l siglo XIV, al re fe rirse al c o c o d rilo se le ta c h a d e an im al fie ro q u e: ... a l comer carne, y debido a ello, se le quedan entre los dientes unos residuos que se llenan de gusanos y le hacen daño. Entonces abre la boca, pidiendo ayuda contra el daño, y viene una avecilla que tiene en las alas dos espinas, las cuales introduce en su boca, comiéndose esos gusa­ nos. Cuando cierra sus fauces sobre ella para cogerla, la espina golpea su campanilla, y entonces abre la boca y ese ave vuela1'“.

a) Fuentes: Aristóteles, HA IX. 6. 612 a 20. H eródoto, II. 68. Plinio, V III, 90. Eliano, NA III, II. b) El texto que han transm itido los manuscritos no está com pleto, com o puede verse en la edi­ ción de Mercero. Sbordone. autor en el que nos hem os basado p a ra elaborar la traducción, ha com pletado la laguna tom ando como punto de p artida los d ato s proporcionados por los naturalistas antiguos. Según éstos, el cocodrilo m antiene la boca ab ierta m ientras unos pajarillos le limpian la com ida que se ha quedado en sus dientes.

V em o s có m o el tex to e s tá un p o c o a lte ra d o al se ñ a la r el d e se o del c o c o d rilo p o r de­ v o ra r el ave. Sin d u d a , esto se d eb e a u n a m ezcla de las n a rra c io n e s que hace P linio al re sp e c to , y a ju n ta r el ave tro q u ilo al an im a l ic n e u m ó n , q u e tien e u n a cresta a m o d o de sie rra y q u e al in tro d u c irs e en el v ie n tre del c o c o d rilo , a p ro v e c h á n d o s e de q u e ab re la b o c a p a r a que el tro q u ilo se la lim pie, lo m ata. E stas variaciones so b re los relatos q u e so b re este a su n to realizan los clásicos, tuvieron su c o rre sp o n d en cia en la em blem ática, p o r c u a n to J u a n d e B o rja reco g e en u n o d e sus em ­ b lem as la im agen del tro q u ilo p ico tean d o en la b o c a del co co d rilo y señala al respecto: ... llegan unas aves... a comerles la carne que tienen entre los dientes y las encías (que de ellos huelgan mucho), pero con todo esto cierran la boca, para comerlas, aunque ellas se defienden con picarles en el paladar con un hueso agudo que tienen en la cabeza a manera de cresta, con que les hacen abrir la boca, y con esto el pájaro vuela... El e je m p lo sirv e a su a u to r p a r a h a b la r d e la in g ra titu d , d e c ó m o h ay h o m b r e s que, c o m o el co co d rilo , a rre m e te n c o n tr a q u ie n les ay u d a. L a re la c ió n q u e m a n tie n e esta n a r ra c ió n co n la v isió n m e d ie v a l es p a te n te . J o a q u ín C a m e ra riu s p r e s e n ta en su e m b le m a X C V III u n a c o m p o s ic ió n sim ila r a la d e J u a n d e B o rja, p e r o m ás c o n fo rm e c o n lo s esc rito s clásicos, p a r a d a r a e n te n d e r q u e lo s fa v o re s se h a n d e c o r re s p o n d e r ta m b ié n c o n fav o re s, al m o d o q u e h a c e n el tr o ­ q u ilo y el c o c o d rilo , p u e s éste re sp e ta la v id a d e aq u él y en c o n tr a p a r tid a el av e lim pia y lib e ra d e sus m o le stia s al a n im a l 1” . P e r o es V a lerian o q u ie n id e n tific a e s ta a c c ió n co n el vicio de la gula. S e ñ a la que u n a v ez q u e el c o c o d rilo se ha sa ciad o d e c o m id a va a la o rilla p a r a q u e un p á ja ro le lim p ie su s d ien tes, lo q u e es a p ro v e c h a d o p o r el ic n e u m ó n p a r a p e n e tr a r d e n tr o del a n im a l y d e stru irle , m a tá n d o le . E sta a fic ió n p o r d e v o r a r e s la q u e llevó a lo s a n tig u o s a c o n s id e ra r al a n im a l c o m o im ag en d e la g u la (H ier. X X IX , X). H o ro z c o , m e d ia n te la n a rra c ió n , p r o p o n e al c o c o d rilo c o m o eje m p lo del g lo tó n d e ­ s o r d e n a d o , y p o r lo m ism o , de la g u la (E m b l. M or. I, X X V III).

" J Ib n A l- d u r a y h im , Libro de las utilidades de los Animales, fol. 133. v. Ed. Madrid (1980). w J . d e B o r ja , ob. cit., p á g . 165. 1,5 J . C a m e r a r i u s , ob. cit., c. II. 460

461

J e r o g líf ic o II. H a m b r e v o r a z

E s te a u t o r h a b la d e la f o r m a d e a t r a p a r a l p e z e s c a r o m e d i a n t e c e b o v e g e ta l:

ílü f a¡/6(unvy,‘\¿ fj.iía j

jFifycnnp t\í¡j.& ¡» l^ o n u j5kAÓ;<£»í)/ gh¡x ¡. V£«,5yirl(j' í t m ; $5 tP Í lX,3vay M ^? vn a .T M ,P 's i l W 'TrOatm rfoyj« iXfoSJg. íj3/c(.

Los expertos en la pesca les ponen como cebo a los escaros -seg ú n dice L eó n id a s- culantro y ajiporros cortados. Estas hierbas son buenas como cebos y son fáciles de conseguir. El escaro, como engolosinado por los sabores de ellas, va a su encuentro... (Hist. An. X II, 42). S an Isid o ro ta m b ié n reco g e esta tra d ic ió n del e s c a ro c o m o p e z q u e ru m ia: ... Scarus (escaro) se llama así porque es el único pez que rumia la comida, escatn, pues los demás peces no rumian... (El. XII. 6, 30).

Cómo expresan «hombre que tiene un ham­ bre voraz».

D e igual m a n e ra q u e e n el je ro g lífic o a n te rio r, V alerian o re la c io n a e s ta im a g e n del e s c a ro c o n la id e a d e la g ula, c o n c re ta m e n te c o n la im ag en d e l g lo tó n , y lo ju s tific a en q u e el p e z es el ú n ic o d e su esp ecie q u e ru m ia a la vez que d e v o r a a to d o s lo s p e q u e ­

S i quieren indicar «hombre que tiene un hambre voraz», pintan un escaro. Pues este es el único ele los peces que rumia y come todos los pececillos que van a caer en él.

ñ o s p e c e s q u e e n c u e n tr a a su p aso (Hier. X X X , X III). R ip a sigue esta tra d ic ió n y p r o p o n e al an im al c o m o e je m p lo d e « A v id ez» , se ñ a­ la n d o q u e d e b e r e p re s e n ta rs e m e d ia n te u n a m u je r q u e p o rte e n u n a d e sus m a n o s el e s c a ro , ya que:

A ristó teles d a c u e n ta al h a b la r de las visceras de los peces q u e es el esc a ro , pez d e los a rre c ife s m a rin o s, el ú n ic o an im a l q u e ru m ia (de anitn. h ist II, 17), id e a q u e re­ p ite e n su lib ro V III (ele anitn. hist V III, 2). P lin io se ñ ala ta m b ié n esta p e c u lia rid a d del a n im a l, p e ro lo p re se n ta c o m o d ev o rad o r d e alg as y n o d e pececillos:

... Ahora se da la ventaja de todos los peces a l Scaro, el cual sólo de todos los peces dicen que rumia, y se sustenta de hierbas y no de otros peces. Es m uy común en el mar Escarparlo... Siendo Tiberio Claudio emperador, los trajo desde allí Optalo, uno de sus libertos, y los echó esparcidos entre la boca del mar de Ostia y el de Campania... (Hist. Nat. IX, XVII).

H u e r ta en su c o m e n ta rio p re s e n ta a d ife re n te s a u to re s clásicos co n sus c rite rio s a e s te re sp e c to :

... El Scaro es un pez totalmente desconocido para nosotros, pues dicen que no se encuentra sino en el m ar Carpático. sin que salga nunca de la zona que rodea el promontorio de la Tróade. Según lo que han escrito, se le considera un pez aridísimo, pues sólo éste entre los peces, según dice Aristóteles, observa el uso del caminar como los cuadrúpedos, alimentándose de hierba, y lle­ vado por su enorme avidez, devora a todos los pececillos que salen a su paso; mas luego, cuando está saciado, los vom ita...m . E n c o n s e c u e n c ia d e e s ta le c tu ra , v em o s c ó m o R ip a a ú n a las d o s te o ría s p o r las cu a­ les se c o n s id e ra b a q u e el esc a ro c o m ía v eg etales y o tro s p e c e s, ju s tific a n d o p o r lo ta n ­ to la id e a de h o m b re llev ad o p o r la av id ez, q u e c o m e ta n to q u e ni siq u ie ra lo d ig iere p o r c u a n to v o m ita. C o v a rru b ia s e n su em b le m a L X X X V 1II p r e s e n ta al p e z g ra n d e c o m o im a g e n de la gula, del d e v o ra d o r, y se ñ ala en el ep ig ra m a : El agua es tan fecunda que si hubiese Paz, entre los pescados, que en si cria. No tengo a mucho, que en la tierra diese Con gran parle de ellos cada día, Mas como la gula el interés Incita, cada cual con agonía Quiere comer al otro: y los mayores, Vivos suelen tragarse a los menores ".

... Es éste de los m ás hermosos pescados del mar... se sustentan de ovas y hierbas, y nunca se les halla otra cosa en el vientre, y solos entre los demás pescados rumian, como escriben Eliano, Aristóteles y nuestro autor Plinio; aunque Ateneo afirma lo contrario, pero con grande error, di­ ciendo que tiene los dientes agudos y que se sustentan de carne... (Hist. Nat. IX. XVII -A n o tació n ).

E lia n o , co m o se h a in d ic a d o , m a n tie n e la tra d ic ió n se ñ a la d a p o r Plinio:

El escaro se alimenta de hierbas marinas y de algas, y es de todos los peces el m ás lujurioso... (Hist. An. I, 2). Tengo entendido que el único pez de m ar que regurgita lo que come es el escaro, engulléndolo después, como hacen las ovejas, de las que se dicen que rumian la comida (Hist. An. II, 54). 462

”

C . R ip a , ab. til.. « A v id ez». S. d e C o v a r r u b ia s , oh. cit.. c. I. 463

E n r e la c ió n c o n la g u la , a p u n ta H o r o z c o :

Significaban al glotón, por el pez dicho Scaro, porque este pez cuantos pececiüos topa traga, y después los rumia, que sólo entre los peces tiene esta propiedad, según Aristóteles (Embl. Mor. I, XXVIII).

Je r o g lífic o I l i . I n s a c i a b l e

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a) Fuentes: Aristóteles, HA II, 17, 508 b 12, VIII, 2, 591 a 15 y b 224; PA III, 14. 675 a 3-4. A ntigono de Caristo, 7. Plinio, IX, 62. Opiano, Hai. I, vv. 134-7. Ovidio, Hai. v. 119. Eliano, NA I, 2, II, 54; X II, 42. Ambrosio, hexaem. V, 5, M igne 14, p. 224. Juan Tzestzes, chil, VI, 47, w . 338 ss. Miguel Glicas, ann. I, p. 65 b.

Cómo expresan «hombre que vomita su co­ mida». S i quieren indicar «hombre que vomita su comida y que come de nuevo de fo rm a insacia­ ble», pintan una musola marina. Pues ésta da a luz por medio de la boca y al nadar absorbe su prole.

C o m o p r e c is a re m o s e n el c o m e n ta rio al je ro g lífic o , p a r e c e se r q u e H o r a p o lo h a c o m b in a d o a s p e c to s p ro p io s d e la m u so la —a q u ie n M e rc e ro d e n o m in a « c o m a d re ja de m ar» — y d e la c o m a d re ja te rre s tre , c o m o lo es d a r a luz p o r la b o c a , a s p e c to que ya vim os e n el c a p ítu lo a n te rio r, c o n c re ta m e n te en el je ro g lífic o III, e n relació n c o n la idea de trab ajo . P lu ta rc o in d icab a al resp ecto : ... Pues muchos creen y dicen que la comadreja concibe por el oído y pare por la boca, y que es una imagen de la generación del discurso (de Is. et Os. 74). O v id io ta m b ié n re fie re a la c o m a d re ja la sig u ie n te n a rra c ió n , p o r la q u e G a lá n tid e fue c o n v e rtid a en tal an im al: ... Y por haber ayudado a una parturienta con boca mentirosa, pare por la boca y habita en nuestro domicilio como antes también lo hacía (Met. IX, 323). A n to n in o L ib e ra l d ice e x a c ta m e n te q u e la h e m b ra d e la c o m a d r e ja es fe c u n d a d a p o r las o re ja s y p a r e u n a p ro le q u e lleva en el cu ello . T o d o ello sin d u d a v íc tim a de u n a c o n fu sió n p o r la in c u b a c ió n b u c a l d e h u e v o s p o r los m a c h o s d e a lg u n o s p e c e s , c o n ­ fu sió n , c o m o d e s p u é s re p e tire m o s , fa v o re c id a p o r el n o m b re g rie g o d e la c o m a d re ja , cu y a c o r re s p o n d e n c ia es p a te n te co n la m u so la , e sp e c ie d e tib u ró n , d e l q u e A ristó te le s ta m b ié n in d ic a b a q u e p a r e p o r la b o c a (d e a n im . hist. V I, 10). A sí, E lian o , al h a b la r d e las d istin ta s clases d e tib u ro n e s , s e ñ a la el g á le o , q u e tie n e m an ch as e n su c u e rp o (Hist. A n. I, 55), y en su lib ro II in d ic a so b re el anim al: El gáleo pare por la boca en el m ar y vuelve a introducirse a los pequeños en ella para devol­ verlos al mar, por el mism o conducto, vivos e indemnes (Hist. An. II, 55). 465

E ste a u to r h a b la d e c ie rto p e z c a z ó n a q u ien le d a las m ism as c a ra c te rístic a s:

Je ro g lífico IV. D

ev o r a r l o a je n o

Dicen que los iniciados en los misterios de las dos diosas no se avienen a comer cazón. Pues no es alimento puro, ya que este pez pare por la boca. M as dicen algunos que no es esto lo que hacen, sino que, cuando las crias temen el ataque de algún enemigo, la madre ¡as esconde tragán­ doselas (Hist. An. IX, 65).

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El g áleo es ta m b ié n lla m a d o m u so la o m u stela; de este p e z tan sólo re fie re P linio, íc c í

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Si quieren indicar «hombre que devora lo ajeno sin contemplaciones y después consume lo suyo», pintan un pulpo. Pues aquél, en el caso de que se vea fa lla del alimento que le viene de otros, se come sus propios tentáculos.

H u e rta , co m o a p re c ia m o s, in te n ta ju s tific a r el n o m b re sim ila r d el an im al q u e a n a ­

V a le ria n o e n tie n d e p o r la q u e d e n o m in a « c o m a d re ja d e m ar» la gula insa ciab le, al h o m b re q u e tien e q u e v o m ita r lo q u e co m e en exceso. L a re la c ió n , co m o es lógico, se e sta b le c e p o rq u e el a n im al p a r e p o r la b o c a sus crias (H ier. X X X , X V II). D e ig u al m a n e ra . H o ro z c o re la c io n a a la m u stela co n la v o ra c id a d :

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Cómo indican «hombre que devora lo aje­ no sin contemplaciones».

Las mustelas, llamadas por algunos gáleos... carecen de dientes; pero tienen la boca áspera como lima. Son tan voraces que se tragan a muchos pescados, aún mayores que ellas. Andan siem­ pre en lo profundo de las aguas y hacen cavernas en la arena y el lodo, y son tan engañosas, que en viendo desde allí algún pescado, salen con grandísima ligereza a él. y le asen y despedazan, como suelen los gatos y comadrejas, a quien son m uy semejantes en las costumbres; y por esto las dieron su nombre, y algunos las llaman ladrones... (Hist. Nat. IX, XVI —A notación—).

lizam o s c o n la c o m a d re ja en fu n ció n d e las c o s tu m b re s de a m b o s , c u a n d o e n re a lid a d tal a so c ia c ió n fue c la ra m e n te fo n ética.

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■Jrrfu'íK J c t p il f o*.

c o n tr a ria m e n te a E lian o , q u e es m u y b u e n o co m o a lim e n to (H ist. N at. IX , X V II). H u e r­ ta en su c o m e n ta rio re la c io n a ta m b ié n el an im al co n la c o m a d re ja y d e s ta c a su v o ra ­ cid ad :

A ristó teles c o m e n ta q u e el p u lp o es u n an im a l q u e co m e e s e n c ia lm e n te p e q u e ñ o s m arisco s y n ie g a la a firm a c ió n tra d ic io n a l p o r la q u e se p e n s a b a q u e d e v o ra b a su s p ro ­ p io s te n tácu lo s, p u e s en re a lid a d los te n tá c u lo s q u e les faltan s o n a lg u n o s que h a n sid o co m id o s p o r los c o n g rio s (d e a n im . hist. V III, 2). P linio c u e s tio n a , co m o lo h ace A ristó teles, esa c re e n c ia p o r la q u e el p u lp o se d e ­ v o ra b a a sí m ism o p a rte d e su cu erp o :

Por la marina mustela significaban la voracidad insaciable, porque lo que pare por la boca en el agua, se lo come; el parir de la boca se dice también de las jibias y calamares, mas éstas acusan a las mustelas de crueldad, porque lo que producen lo reciben en la boca; y como después lo vuel­ ven al agua, se entendió primero que así parían, y esto enseña Aristóteles (Embl. Mor. I. XXVI11).

... susténtase de carne de conchas las cuales quebrantan cogiéndolas entre las colas. Trae toda su caza a su cueva, y en habiéndose comido la carne, echa fu era las conchas roídas, y caza los pececillos que se vienen a ellas... Es falsa la opinión decir que él m ism o se roe los brazos, porque este daño no le viene sino de los congrios, pero cierto es que tornan a nacer, como renace la cola a las culebras y lagartos... (Hist. Nat. IX, XXIX). E liano, c o n tra ria m e n te , m a n tie n e la n a r ra c ió n d e H o r a p o lo y se ñ a la al re sp e c to :

a) Fuentes; Eliano. NA 1. 55. II, 55, IX, 65. Pltysiologus, 28. Anaxágoras, fr. A. 114 Diels. Aris­ tóteles. GA III. 6, 756, b 15 ss: HA VI. 10. 565 b 23 ss.: Nicandro, en Antonio Liberal. 29. Ovidio, met. IX. v. 323. Plutarco, de solí anitn. 33; de Is. et Os. 74. b) En este capítulo se han mezclado datos, com o hemos señalado, referidos a la musola. pez muy voraz, a m enudo confundido con el tiburón, y a la com adreja, tom ando como punto de partida la semejanza de sus nom bres «gáleos», el animal m arino, y «gale», el terrestre. La traducción de M ercero se hace eco de esta dualidad, traduciendo éw áX io v yedeóv, como «felem aquaticum », es decir, «com adreja de mar».

El pulpo devora sin parar, pues es terriblemente voraz y anda siempre maquinando alguna mal­ dad; r la causa es que no hay criatura marina m ás omnívora. Una prueba de ello es que, si le faltan presas que capturar, devora sus propios tentáculos y, llenando de este modo la tripa, se re­ media asi en los m omentos de escasez de presas. Después regenera los m iembros perdidos, como si. por lo visto, la Naturaleza hubiera dispuesto esto como alimento preparado para épocas de ham ­ bre (Hist. An. I, 27). O tra v ez es V a le ria n o q u ien v uelve a r e la c io n a r e s ta a c c ió n del a n im a l q u e p r o p o ­ n e H o ra p o lo c o n el v icio d e la g u la, c o m o im a g e n d el h o m b r e p r ó d ig o q u e to d o lo com e, p u es el p u lp o es el an im al m ás h a m b rie n to q u e ex iste , p o r c u a n to n o d u d a en c o m e r su p r o p io c u e rp o en a u se n c ia d e o tr o a lim e n to (H ier. X X V II, X V III). R ip a re la c io n a al p u lp o co n la « A v id ez» y p re c is a q u e e s to es m á s p e lig ro so q u e el vicio de la gula:

466

467

La avidez propiamente dicha es un desordenado apetito de todo lo que se refiere a la nutrición, m ás vicioso aún del que llamamos gula... El pulpo... significa lo mismo, porque faltándole el ali­ mento, a s í mismo se absorbe, nutriéndose de su propia carne1’”.

a) Fuentes: Hesíodo, opp. v. 524. A ntigono de Caristo, 21. Plutarco, de soll, anim., 9, 27. Eliano. NA I, 27. XIV, 26; VH I, 1. Aristóteles. HA VIII, 2, 591 a 4. Plinio, IX. 27. Teofilato. ep. 73. Miguel Glicas. am i I. p. 71 B. Manuel Files, vv. 1785-6.

Capítulo XI Sobre la lujuria

" C . R ip a. ob. eil., « A v id ez» . 468

Je r o g líf ic o I. P e d e r a s t í a

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Cómo expresan «pederastía». S i quieren expresar «pederastía» pintan dos perdices machos. Pues aquéllos, si quedan viu­ dos. se contentan los unos con los otros. A ristó te le s d a c u e n ta d e c ó m o la p e rd iz es u n p á ja ro m u y a r d ie n te en lo q u e res­ p e c ta al a m o r (d e a n im . hist. I, 1), a s p e c to q u e v ien e a d e s ta c a r en su lib ro V I (V I, 9). P lin io re la c io n a el av e co n la lu ju ria al se ñ a la r: ... Estas también engañan a sus maridos, porque ellos con la dem asiada lujuria quiebran sus huevos, porque no se detengan en criarlos. Entonces combaten los m achos entre sí mismos por el deseo de las hembras; y dicen que el vencido padece en lugar de la hembra... pero los perdigones domados, los nuevos y los vencidos, reciben acceso indiferentemente de los feroces... No se Italia ningún otro anim al de igual fuerza de lujuria... (Hist. Nat. X, X X X III). E lian o d e s ta c a d e igual m a n e r a la in c o n tin e n c ia sexual d e e s ta s aves: ... Por otra parte, las perdices son de un apetito sexual inmoderado: destruyen los huevos pues­ tos para que las hembras, no teniendo que ocuparse en la crianza de los perdigones, tengan tiempo para el comercio sexual (Hist. An. III. 5). E n o tro c a p ítu lo in siste en la c u a lid a d lu ju rio s a d el a n im a l, d e s ta c a n d o su p asió n p o r las h em b ras: Las perdices son las aves más incontinentes, y ello es la causa de su pasión incontenible por los pájaros hembras y de su perpetuo som etimiento a la lujuria... (Hist. An. IV, I). El d e s e o p o r las h e m b ra s lo v uelve a d e s ta c a r en su c a p ítu lo V II: ... La perdiz es también m uy lasciva y propensa a! adulterio, p u es oculta y silenciosamente se dirige, según es fam a, hacia las hembras... (Hist. An. VII, 19). L a re la c ió n m á s d ire c ta a la h o m o se x u a lid a d d e la p e r d iz la e n c o n tr a m o s e n S an Isid o ro c u a n d o la d escrib e: 471

Perdix (perdiz), llamada asi por el sonido de su voz; es ave engañosa e inmunda, pues el ma­ cho busca al macho, olvidándose de su sexo, empujado por la liviandad... (Et. XII, 7, 63). H o ro z c o lo e n tie n d e de la m ism a m an era: Pintaban el pecado contra natura en dos perdices machos, porque son desordenados unos con otros (E m bl Mor. I, XXIX). E n este se n tid o , n o e x tra ñ a qu e V a ld e c e b ro , al h a b la r d e la p e rd iz , señale esen cial­ m e n te el c a rá c te r lascivo del a n im a l1” .

a) Fuentes: Aristóteles, HA I. 1, 488 b 4, Vi. 9, 564 b 11. IX, 8, 613 b 23. Plinio, X, 100. Porfirio, de abst. III, 23. Eliano, NA III, 5, 16, IV, 1, VII, 19. Geoponica, XIV, 20. Artemidoro, oneir. II. 46. p. 149 Hercher. b) El macho de la perdiz aparece en el jeroglífico com o símbolo de la hom osexualidad. Según las fuentes que hemos detallado, se trata de un ave que es tan ardiente que, en caso de no encontrar cerca a su hem bra, no tiene problem as en unirse a o tro m acho. Horapolo precisa más al afirm ar que es en caso de haber quedado viudo, lo que no se m enciona en ninguna de las fuentes consultadas; tan sólo en Valeriano, por seguir fielm ente la narración de Ho­ rapolo. Para A rtem idoro es símbolo de las m ujeres impías y malvadas.

E n la m a y o r p a r te de las relacio n es q u e se esta b le c e n e n tr e la p e rd iz y la id e a de lu ju ria , se d e sta c a n o su h o m o se x u a lid a d , sin o la e n c e n d id a te n d e n c ia a la r e la c ió n con la h e m b ra , p o r la cual es c a p a z de ro m p e r sus hu ev o s. E lia n o así nos lo c u e n ta : ... La perdiz, cuando está a punto de poner sus huevos, intenta pasar inadvertida a su compa­ ñero por temor a que éste casque los huevos, porque, siendo lujurioso como es, no deja tiempo a la madre de ocuparse en la crianza de su prole... (Hist. An. III, 16). El c a rá c te r m alig n o y p e c a m in o s o a q u e re m ite el an im a l, p u e s ta m b ié n ro b a los h u e v o s d e o tro s n id o s, fue o casió n p a r a q u e e n el Fisiólogo se le aso cie a la f is u r a del d ia b lo ’“ E n é p o c a m ed iev al no se o lvidó e s ta visió n lu ju rio sa. A sí, en el L ibro d e las Utili­ d a d e s d e los A n im ales, se d e staca la afició n del ave p o r a p a r e a r s e 201. V alerian o sigue fie lm e n te a H o ra p o lo y c o m e n ta qu e p o r la p e rd iz se p u e d e e n te n ­ d e r el a m o r d e s h o n e sto , q u e los a n tig u o s eg ip c io s p a ra sig n ific a r a un h o m b re im p ú ­ d ic o , d e s e n fre n a d a m e n te lascivo, re p re s e n ta b a n u n a p e rd iz . L a ra z ó n es q u e u n a vez q u e ellas h a b ía n p e r d id o su m a c h o , se u n ía n u n a a la o tr a (H ier. X X IV , X X X IX ). E sta relació n del ave co n la lu ju ria llevó a R ip a a c o n s id e ra rla c o m o re fe re n c ia a este vicio. A sí, afirm a qu e aquél ha d e visualizarse m ediante: Una joven que lleva m uy rizados cabellos que han de estar además artificiosamente ondula­ dos. Irá casi desnuda, m as el paño con que cubre sus partes habrá de estar compuesto de diversos colores. Será hermosa a la vista, apareciendo sentada sobre un cocodrilo, llevando entre las manos sujeta una perdiz a la que está acariciando. La lujuria es un ardiente y desenfrenado apetito de la carnal concupiscencia, sin observancia de leyes ni de lo que impone Natura, sin mostrar respeto alguno por el sexo ni por los órdenes o estados... Por último, diremos que sostiene y acaricia una perdiz entre las manos por no haber cosa m ás conveniente para mostrar Ubidinosidad y desenfrenadísima lujuria que la indicada perdiz: la cual m uy a menudo, agitada por la rabia y el deseo del coito, se enciende en tal lujuria que incluso llega el macho a destrozar los huevos que incubara la hembra, cuando está en incubar entretenida, viéndose asi impedido el unirse a su pareja10'.

' " A. F e r r e r d e V a l d e c e b r o . Govierno general, moral y político hallado en las aves más generosas.... pág. 364. El Fisiólogo, Ed. Nilda Guglielmi, cap. XXXI. “0I I bn a l -D u r a y h im . Op. cit.. pág . 67. C. R ip a , oh. cit., « L u ju ria » . 472

473

Capítulo XI Sobre el engaño

Je r o g líf ic o I . H o m b r e q u e e s c o n d e

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d e fe c to s n ú ; a.tS¡c¡nv¡iT¡c

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Cómo representan «hombre que esconde sus defectos». Si quieren indicar «hombre que esconde sus defectos», pintan un mono orinando: pues éste cuando orina esconde sus desechos.

Plinio, al re fe rirse a la m o n a o sim io , n o m e n c io n a e s ta p e c u lia rid a d . Sí lo h ace H u e rta en su c o m e n ta rio sig u ien d o a H o ra p o lo , y s e ñ a la n d o sim ilares c o n te n id o s d o c ­ trin a le s, p u es dice: ... Ninguna hembra entre todos los animales orina hacia adelante fuera de la mujer, sino la mona, la cual orina en pie o sentada, y luego lo encubre con mucho cuidado para que no la vean. Y asi los egipcios para significar a un hombre que encubre los vicios y deshonestidades, pintaban una mona orinando... (Hist. Nat. VIH, L1V -A n o ta c ió n —). E liano, al igual q u e A ristó teles, e s ta b le c e esta c u a lid a d d e e s c o n d e r los d e se c h o s no al sim io, sin o al g ato : ...S e dice que los gatos aborrecen y odian todo lo pestilente y, por eso, depositan su propia defecación en un Iwvo que hacen de antemano, para hacerla desaparecer echando tierra sobre él (Hist. An. VI. 27). ‘ Sim ilar id e a q u e d a n a rra d a en P lin io al re fe rirse ta m b ié n al gato: ... Pero los gatos, con el silencio y con las livianas pisadas asaltan las aves, y con cuan oculta asechanza saltan contra los ratoncillos. Sus excrementos y suciedad cubren debajo de la tierra, en­ tendiendo ser aquel olor quien los descubre (Hist. Nat. X. LXXIII). El eq u ív o co d e su s titu ir el m o n o p o r el g a to p u e d e e s ta b le c e rse p o r c u a n to el j e ­ roglífico q u e co n a n te rio rid a d p ro p o n e H o r a p o lo ta m b ié n re fie re al m o n o . N o s o tro s lo e s tu d ia re m o s en los q u e se re la c io n a n co n la id ea d el O d io . V alerian o m a n tie n e la cre e n c ia s e ñ a la d a e n H o ra p o lo y p ro p o n e al m o n o co m o im ag en del h o m b re q u e d isim u la su s vicios e im p e rfe c c io n e s, p o r c u a n to el an im a l to ­ d as las veces q u e o rin a cu b re con tie rra sus ex crem en to s. N o o b sta n te , é s te es co n scien 477

te del eq u ív o ro y lo ju stifica p re c isa n d o q u e esta a c tu a c ió n es c o n fo rm e al g a to , y, en

J e r o g líf ic o I I. H o m b r e q u e o c u l t a s u m a l d a d

re a lid a d , H o ra p o lo q u iso re fe rirse al felino, sien d o lo q u e d eb em o s e n te n d e r de la lec­ tu r a del jero g lífico (Hier. V I, X IX ).

ílf,-S ÍA orríf
M H o ro z c o m a n tie n e la n a r ra c ió n y el s e n tid o q u e o fre c e H o ra p o lo :

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a c t ú a n xaTcti/UiOK7ixlw

El que encubre sus vicios y fallas, entendían por la simia que está orinando, porque después cubre las aguas con tierra v pone encima alguna cosa para mejor cubrirlas (Embl. Mor. I, XXVIII). R ip a e n tie n d e la im ag en del m o n o c o m o sím b o lo del « d e sc a ro » , ya qu e n o le im ­ p o r ta p a ra n a d a e n s e ñ a r «las p a r te s q u e es p re c iso o c u lta r y r e s e r v a r » '0’. En relació n c o n el e n g a ñ o , R ip a p r o p o n e al m o n o c o m o im ag en de la « A stu c ia » 204, p o r c u a n to A ristó te le s ya in d ic a q u e e s to s a n im a le s so n d e u n a a s tu c ia e x tr e m a 20S.

Cómo indican «bombe que esconde maldad en si mismo». a) Fuentes: Plinio. X, 202. Eliano, NA VI, 27. Aristóteles, epit. de animal. II, 301.

nú;£¡i0fk'¡rc(/ío u iiZ KfÚ7/foíTO icw-rpHanla¡j,¡Lax ¿ 'Z j .'- if V 'n f s r 'iu i o ! j j ' é f j , ¿ j í r í j u u y y ( ¿ J 3 / ¡ v c u 7c?í í j i í

Si quieren indicar «hombre que esconde maldad en si mismo y se oculta de modo que no sea conocido por los próximos», pintan un leo­ pardo. Pues éste caza los animales a escondidas, no dejando que salga su olor, que persigue a los demás animales.

San Isid o ro , sig u ie n d o a P lin io , m e n c io n a q u e este an im al n a c e d e a u n ió n d el p a r ­ d o co n la le o n a o del leó n c o n la p a r d a , sie n d o p o r lo ta n to u n a esp e c ie d e g e n e ra d a del león ( E l X II, II). L a m ism a id e a se g u irá n S an A lb e rto y o tro s tra ta d ista s . P o r esta c re e n c ia e n q u e era u n s e r h íb rid o se vio en el an im a l lo fe ro z y c r u e l 2“ . D a n d o c u e n ta d e la p r u d e n c ia d e a lg u n o s an im ales, A ristó te le s h a b la d e la p a n te ­ ra. C o n tr a r ia m e n te a H o ra p o lo , e n tie n d e q u e es el o lo r del a n im al el q u e a tr a e a las p re sa s y se vale de ello p a r a c a z a rla s (d e a n im . hist. IX , 6). P linio se e x p re sa en el m ism o s e n tid o y, en o p o sic ió n a la n a rra c ió n de H o ra p o lo . señala: ... Dicen, que lodos los animales de cuatro pies se deleitan grandemente con el olor de éstas; pero que se espantan con ¡a fiereza de su cabeza, y asi ellas la esconden y cogen a traición a las­ que atraen a si con la dulzura de las otras cosas (Hist. Nat. VIH, XVE1). T a n to P linio c o m o H o ra p o lo c o in c id e n e n q u e el le o p a rd o caza a esco n d id as; u n o d ice qu e o c u lta su c a b e z a p a ra c a z a r, o tr o su olo r. L a tra d ic ió n d e los n atu ralistas es c o n fo rm e a la p rim e ra ¡dea. p u es E lian o n o d u d a en p ro p o n e r: Dicen que el leopardo despide de si una admirable fragancia imperceptible a nuestro olfato, pero él tiene conocimiento de esta peculiar prerrogativa; también los dem ás animales la conocen, y caen en sus garras de la siguiente manera: el leopardo, cuando está hambriento, se oculta tras “ C. R ip a , oh. til., «Descaro». Ibidem, «Astucia».

* A r is t ó t e l e s , epit. de animal, li . 301. 478

* Líber monstrorum de diversis generibus. Ed. C. Bologna, Milán (1977), págs. 112 y 113. 479

espeso matorral o denso follaje, se hace invisible y tan sólo respira. Y entonces los cervatillos, las gacelas, las cabras salvajes y animales por el estilo se ven atraídos por su fragancia como por un hechizo y se acercan. Entonces el leopardo salta sobre ellos y se apodera de su presa (Hist. An. V, 40).

a) Fuentes: Aristóteles, HA IX, 6, 612 a 12 ss. A ntigono de Caristo, 31. T eofrasto, de c. pi. VI, 5, 21. Ps. Aristóteles, probi. 13, 4. Plinio, V ili, 62. Eliano, NA, IV, 40, VIII, 6. Manuel Files, w . 871 ss. Plutarco, de solí. anim. 24. Didimo, en Eusebio, ed. proph. p. 111 Gaisford. Timo­ teo de Gaza, en Aristófanes, epit. de anim. II, 282. Physiologus, 61-2.

H u e r ta sigue a E lian o e n la d e s c rip c ió n de la fo rm a d e c a z a r del an im al y lo aplica d o c trin a lm e n te a la id e a d el e n g a ñ o : ... Escribe el mismo Eliano que dio la naturaleza un olor admirable a estos animales, que por divino beneficio es propio y natural suyo, y que lodos los otros sienten su suavidad, y conociendo ellos esto, tiene para cazar este orden. Cuando sienten necesidad de alimento se esconden entre espesos y hojosos árboles, de suerte que no se pueden ver; y entonces, muchas diferencias de cabras silvestres, y otros animales que son amigos del buen olor, con la suavidad que echan de sí, vienen hacia donde están escondidas y llegan m uy cerca de ellas, y entonces, saliendo de la espesura, sal­ tan sobre la caza y hacen presa en ella... Y así los egipcios, queriendo pintar a un hombre encu­ bridor de sus maldades y traiciones, pintaban una onfa (leopardo)... (Hist. Nat. VIII, XVII -A n o ­ tación). P re c isa este a u to r q u e a lg u n o s c u e s tio n a n esta cre e n c ia y q u e A ristó teles señala q u e el o lo r sale d e su r e s p ira c ió n , sie n d o b u e n o lo r p a ra los a n im a le s b ru to s (H ist. Nat. V III, X V II —A n o ta c ió n ). V alerian o re to m a esta id ea p a ra se ñ a la r q u e tal acción es im ag en del d isim u lo y p o r lo m ism o del en g añ o (Hier. X I, X X IX ). L a aso ciació n de tal c o m p o rta m ie n to al vicio del e n g a ñ o q u ed a m an ifie sta e n V aldecebro c u a n d o habla d e este anim al: ... De la estratagema de esconderse entre las ramas para hacer presa, se reduce a ser imagen del engaño... Válese de las breñas y maleza a donde se esconde, cuando se ve cercada de la ham­ bre, entregando su oloroso aliento a los aires, que llaman a ¡as fieras; vienen, salen y hace en ellas presa y las come. En esto retrata a ¡a onfa, de quien sucede ser espuria " . P a n te r a y L e o p a rd o v ie n e n a se r sím il de e s ta acció n . R ip a se ñ ala q u e este an im al es im a g e n del « E n g a ñ o » , p o r c u a n to ca z a o c u lta n d o su c a b e z a y a tra y e n d o a los ani­ m ales p o r su p ie l208. L a p a n te r a o c u lta n d o su c a b e z a e n el ra m a je ap a re c e e n el em b lem a X X X V II de C a m e ra riu s p a ra p r e c is a r q u e el h o m b re no d e b e d ejarse a tr a e r p o r las a p a rie n c ia s e n ­ g a ñ o s a s, c o m o a lg u n o s a n im a le s lo h a c e n p o r el o lo r del le o p a rd o o p a n te ra , p u es el en e m ig o p u e d e sa lir d e lo o c u lto y lleg ar a d e s tru ir al h o m b r e 2" S ig u ie n d o e s ta n a rra c ió n d e la q u e v am o s d a n d o c u e n ta , H o ro z c o p re s e n ta la o n z a o le o p a rd o co m o im a g e n d e q u ie n d isim u la los vicios c o n e n g a ñ o (E m bl. Mor. I, X X V II).

A . F err e r de V a l d e c e b r o ,

Govierno general, moral y político hallado en las fieras y animales silves­

tres... págs. 167 y ss. ' os C . R ip a , ob. cit., «Engaño». w J. C a m e r a r iu s , ob. cit., c. II. 480

481

L a v isión d e e s ta a c c ió n q u e d ó tra d ic io n a lm e n te co m o r e fe re n c ia al liso n jero y la

Je r o g líf ic o I I I . A d u l a c i ó n

a d u la c ió n . V a le ria n o , in te r p r e ta n d o el su c eso d e q u e el cierv o se d e je c a u tiv a r p o r la n íit á/0fúj-¡n>¡Jt(a7iKTi¿fit>o¿i <5? x o ^ K Q af. A’'»efi7it)(i«|a'¡raTi)'/jíic(j243-' KoAjwíaíCao Ac/t'ooi «rH/tSVou^íVjtpiip / t i i a oj/.Amto/ á(0f 4 uvu {a y ^ c p o b tr iy cuui $S 3ti(&jí-rra ¿noúnQ: ú J Iía < r u (iir fía ia ¿ J l í'»TO(i, KaTa.wiASa3a¿ c 'C o W ii/lc w ,

m úsica, lo ap lica al h o m b re q u e se a r ra s tr a p o r el d u lce so n id o d el liso n jero (Hier. VII, I). L a id e a se h izo b a s ta n te p o p u la r y así q u e d a re c o g id a en la lite ra tu r a p o lítica d e for­ m ación de p rín cip es, c o m o a c re d ita la o b ra d e Ju a n d e T o rre s al in d icar: ... Del ciervo dice Aristóteles que, por gustar tanto de ella —la música—, muchas veces le cuesta la libertad: aviso y figura clarísima para los que se dejan engañar por los aduladores'". T a m b ié n en el e m b le m a L d e S o ló rz a n o a p a re c e el cierv o e n c a n ta d o p o r el so n id o d e las flau tas, se ñ a lá n d o s e e n el ep ig ra m a :

Cómo indican «Iwmhrc burlado por la adu­ lación». Si quieren expresar «hombre hurlado par ¡a adulación», pintan un ciervo con un flautista. Pues éste se caza cuando oye los dulces sones de la siringa de los que tocan, de modo que es seducido completamente por el placer. A ristó te le s d ifu n d ió la c re e n c ia p o r la q u e si el cierv o te n ía la cab e z a b a ja era p rá c ­ tic a m e n te s o rd o , p e r o e n e le v á n d o la te n ía u n o íd o m uy fino. T am b ié n se ñ a la q u e en c u a n to o y en la m ú sic a de la flau ta q u e d a n e n c a n ta d o s d e p la c e r (de anim . hist. IX , 5). E sta n a rra c ió n tien e su c o rre sp o n d e n c ia e n el em b lem a LX d e S olórzano, d o n d e el prín­ cip e q u e d a ex p resa d o p o r el cierv o , p u e s d e b e te n e r su cab ez a elevada p a ra escu ch ar to d o s los a c o n te c im ie n to s q u e su ced en en el E s ta d o ’10. D e igual m a n era esta cualidad del cierv o q u e d a re p re s e n ta d a e n el lien zo de R u b e n s y B rueghel, Alegoría d e l Oído. P lin io sin d u d a sigue a A ristó te le s c u a n d o a firm a so b re el ciervo: ... Alégrame con el sonido de las fla u ta s de los pastores v con el canto. Cuando enderezan y levantan las orejas, tienen el oido m uy agudo, y cuando las bajan quedan sordos... {Hist. Nal. VIII. XXXII). E lian o reco g e de igual m a n e ra la c re e n c ia al c o n s id e ra r de la caza del ciervo: ... Ponen las redes, y los demás utensilios de caza destinados a engañar a los animales, en circu­ lo. Un hombre experto en tocar la llama se pone allí e intenta, con el mayor ahinco, interpretar una melodía dulce, evitando cualquier sonido estridente, y en cambio interpreta las melodías más delicadas de todas. La tranquilidad r soledad difunden sin dificultad la melodía por todas partes y llega hasta las cumbres, las cañadas y espesuras; en una palabra, hasta las madrigueras y camas de estos animales. A l principio, aI llegar a sus oídos el eco. se asustan y se llenan de temor; des­ pués, un placer puro c irresistible producido por la música se apodera de ellos, y en medio de su hechizo, se olvidan de sus progenitores r de sus hogares. Y. ciertamente, las fieras no acostumbran a andar errantes lejos de sus nativas moradas. Pero, en Etruría. estos animales se ven atraídos pau­ latinamente. como por arle de magia, y por obra del hechizo de la música llegan y caen en los cepos, sojuzgados por la melodía (Hist. An. X II. 46).

J, M. G o n z á l e z d e Z a r a t e . Los Emblemas Regio-Poliiicos ele Juan Solórzano, pág. 129. 482

En huir se desvela ei ciervo presuroso más Que el viento, y la Tortora vuela más ligera que el Noto en Su elemento. Pero es lazo engañoso a Fiera y ave Sonoro acento, música Suave. Príncipe excelso, ¡oh, Cuánto engaño te previene el Lisonjero! Pues su halagüeño Encanto, es liga, es el más Severo. Y cuando tus proezas Solemniza, entonces con su voz Blanca te hechiza*'2. C o m o ap reciam o s, p a r a el em b lem ista el cierv o e n c a n ta d o p o r la m ú sica n o es o tra cosa sin o el h o m b re e n g a ñ a d o p o r el s o n id o del a d u la d o r. R ip a n o o lv id a esto s c o n te ­ nidos, y así, al in d ic a r c ó m o d e b e re p re se n ta rse la id e a d e « A d u la c ió n » , p recisa: M ujer vestida de artificioso y amplio ropaje, que ha de tocar el caramillo o la flauta... Pues dicen algunos que el ciervo, acariciado por el sonido de la flauta, ¡lega hasta olvidarse de s i mismo, dejándose prender. Conforme a esto hemos analizado ¡a presente imagen, en la que concuerdan la dulzura de las palabras con la melodía de los sonidos, así como la naturaleza de! que gustoso se deja adular con el infeliz instinto que es connatural al ciervo; el cual muestra, además, que es tí­ mido y de ánimo débil, y a que gustoso presta oídos a los aduladores21J. El e n c a n to d e la m ú sic a q u e a c tú a e n el cierv o fue p u e s to d e m a n ifie sto p o r S an Isid o ro (E l. X II, 1) y a s o c ia d o co n la id e a d e la a d u la c ió n p o r m u c h o s tra ta d is ta s a los q u e v am o s c ita n d o , y e n tre los q u e h e m o s d e m e n c io n a r a C a rp a c c io !l\ T a m b ié n y co n el m ism o s e n tid o lo p r o p o n e V a ld e c e b ro , m e d ia n te el c ie rv o e s c u c h a n d o la flau­ ta y a c o m p a ñ a d o del m o te « A d u la tio » , p u es: ... se deja llevar tanto con la suavidad de los ecos de esta flauta, que se enajena de! sentir, y le pueden coger los pastores fácilm en te21’. J . de T o r r e s , Filosofía moral de Principes ( 1598), VI, II. :|: C f r . J. M. G o n z á l e z d e Z á r a t e , Los Emblemas Regio-Politicos de Juan de Solórzano. pág. 160. C . R ip a , oh. cit., « A d u la c ió n » . ;l‘ J. C . C a r p a c c i o , oh. cit., pág. 13. A . F e r r e r d e V a l d e c e b r o , Govierno general, moral y político hallado en ¡as fieras y animales silves­ tres... pág. 272.

483

C o n e sta in t e n c ió n , a fir m a H o r o z c o :

Je r o g líf ic o IV , B U SC A R EL BIEN ¥ CAER EN E L MAL

Por el ciervo y el que estaba tañendo una flauta por adulación, porque gusta la música tanto que se olvida de si, y está tan manso que se viene a las manos del cazador, que con aquel gusto le engaña (.Embl. Mor. I, XXIX).

m i r ó l a CvAc¿óL»oi üMixysu,e» ' CsiAO" t o /r tu ) $n¡a!tsixJi1'BZsU ica eii s íj\c¡i u Mi XUt v fx í\c o ,ú ¡r í Ik t W t ’U ¡u m ili a iliiw ïi/Tü cpBlyCi.

rV'xitK^r tin t

a) Fuentes: Aristóteles, HA IX, 5, 611 b 26 ss. A ntigono de Caristo, 29. Plinio, V ili, 114. Plu­ tarco, de soli. anim. 3. Eliano, NA XII. 46. Geoponica, XIX. 5, 2. Timoteo, en Aristófanes. epit. de anim. II, 512. Miguel Glicas, ami. I, p. 105 B.

Cómo indican «hombre que se precipita ha­ cia lo bello».

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úst KJÀto Cf/iÎQcvia.

A'VôfüiBfjui)! n.a\(f

« Æ Tou

Si quieren indicar «hombre que se precipita hacia lo bello y en cambio va a caer en lo malo», pintan una sepia. Pues ésta, si ve que alguien quiere pescarla, de su vientre vierte la tinta en el agua de modo que por esto no se la pueda ver ya, y asi logra huir.

L a id e a del e n g a ñ o q u e d a c la ra m e n te re fe rid a en el g r a b a d o d e M e rc e ro , p u e s q u e­ r ie n d o el p e s c a d o r to m a r la se p ia, se e n c u e n tr a b u rla d o y ta n só lo q u e d a c o n la tin ta del anim al. A ristóteles dice q u e tiene, b a jo su v ien tre, a b u n d a n te tin ta n e g ra , y la su elta c u a n d o tiene m ied o (de anim . hist. IV , 1). E ste a u to r a ñ a d e q u e la se p ia es el m ás a s tu to d e to d o s los c efaló p o d o s, p u es a d e m á s del m ie d o , c o m o lo h a c e n el p u lp o y el calam ar, utiliza su tin ta p a ra d isim u larse y así p o d e r c a p tu ra r d ife re n te s p e s c a d o s (Hist. A n. IX , 37). P linio d a c u e n ta d el uso d e la tin ta e n la se p ia a la q u e c o n o c e m o s c o m o jib ia y precisa: ... pero donde sienten ambos (macho y hembra) ser cogidos, arrojando de s í la tinta que tienen en lugar de sangre, escurecida el agua se esconden... (Hist. Nal. IX, XXIX). H u e rta , c o m e n ta n d o a P lin io , in siste en el se n tid o d e la tin ta e n el an im al y a c la ra la sig n ificació n q u e v en im o s o to rg á n d o le : ... H ay en su vientre un hum or negro, el cual suele derramar viéndose cerca de las m anos de los pescadores, para que enturbiando el agua la pierdan de vista, y pueda librarse de ellos... Esta tinta, dice nuestro autor Plinio, que la tienen los pescados muelles en lugar de sangre, pero algunos son de parecer contrario, porque si sirviera de sangre, de naturaleza lo guardara como tesoro suyo, en que consiste la vida, y no lo derramara con cualquier peligro y temor... y a sí entienden ser un excremento como hiel o melancolía dado de naturaleza a este pescado para su guarda y defensa... 484

485

Los antiguos significaron con este pescado a la mentira y al engaño, porque se deja ver, y cuando le van a asir, se encubre con la oscuridad de su tinta, como lo hacen los hombres mentirosos, con los engaños y cautelas que usan, y así dicen de Tetis que mudó en jibia, huyendo de las bodas de Peleo... (Hist. Nat. IX, XXIX —Anotación). C o rn o im a g e n del e n g a ñ o a p a re c e en la m ito lo g ía , p u e s T etis, q u e rie n d o re n u n c ia r a las b o d a co n P eleo , se tra n s fo rm ó e n fuego, ag u a, v ien to , á rb o l, p á ja ro , tig re , león, se rp ie n te y fin a lm e n te , en jib ia , tal c o m o re la ta O v id io ( M e l X I, 2325 y ss.) E lia n o re c u rre ta m b ié n a la m ito lo g ía p a r a ilu stra r la im ag en del e n g a ñ o a q u e re­ m ite el an im al: Cuando los pescadores expertos en estos menesteres se disponen a pescar la sepia, ésta, al dar­ se cuenta, expulsa la tinta de su cuerpo, la echa sobre sí misma, se envuelve en ella y se hace to­ talmente invisible, con lo cual queda burlada la perspicacia usual del pescador; ella está ante sus ojos, pero él no la ve. De esta misma manera, Poseidón, como cuenta Homero, envolviendo a Eneas en una nube, engañó a Aquiles (Hist. An. I. 34). C o n tra ria m e n te a la d ific u ltad q u e p o n e n esto s a u to re s en p e s c a r a la sepia, p o r su g ran astu cia, S an Isid o ro ju stific a incluso el n o m b re del an im al p o rq u e fácilm en te se co g e (El. X II, 6. 46). V a le ria n o ta m b ié n h a c e d e la se p ia la im a g e n d e l e n g a ñ o , del h o m b re q u e a m o d o d e p e s c a d o r q u ie re to m a r el b ie n y se e n c u e n tra b u rla d o (Hier. X X V III, X X X III). L a e m b le m á tic a to m a e s ta id e a de H o ra p o lo , y así C a m e ra riu s en su em b lem a X L V 1I p re s e n ta a la se p ia so lta n d o su tin ta d ic ie n d o q u e el an im al elu d e las re d e s con e n g a ñ o ; d e ah í q u e la p r o p o n g a c o m o im ag en del m e n tiro s o 21'1.

a) Fuentes; Aristóteles, HA IV, 1, 524 b 17-18, IX, 37. 621 b 32 ss; PA IV, 5, 679 a 5 ss. Nican­ dro, Alex, vv. 472-3. Cicerón, de nat. deor. II. 50. Plinio. IX, 84. Ovidio. Hal. vv. 19-22. Plu­ tarco. de solí anim. 26. Opiano. Hal. III, vv. 160 ss. Ateneo, VII. 323 d-e. Eliano, NA 1. 34.

J. C a m e r a r iu s , ob. cit.. c. IV. 486

Capítulo XI Sobre el odio

J e r o g líf ic o I. A v e r s i ó n

T

nSf AvM^HkVúiypíms^a.mj.íiio!, í%>sgafltv
Como expresan «aversión». Un lobo o un perro vuelto indican «aver­ sió n ».

N o se e n c u e n tra e n las fu e n te s a n tig u a s u n a re la c ió n d el p e r r o v u e lto c o n la id e a de « a v e rsió n » . C o m o d ire m o s e n el c o m e n ta r io al je ro g lífic o , esta c o m p o s ic ió n se re ­ la c io n a m ás c o n la id e a d e « tira r» . E n este se n tid o . H u e r ta sigue a A ristó te le s p a r a c o m e n ta r so b re el lo b o que: ... son grandes comedores, y nunca se ven hartos: comen pelo y huesos del anim al que matan; v por esta causa no engordan, aunque muchas veces están enfermos de ahitos; para tornar a comer suelen vomitar lo que habían comido antes... (Hist. Nal. VIII, X X II —A notación). P a r a este a u to r , el lo b o p u e d e re la c io n a rse con el p e r ro silv estre: ... Los lobos comunes son de color pardo... son m uy semejantes a los perros grandes de gana­ do; Y asi algunos han dicho ser perros silvestres, porque fu era de serles semejantes en la fo rm a tie­ nen el mismo aullido... (Hist. Nat. VIII. X X II —Anotación). P lin io re la c io n a ta m b ié n co n la c o m id a la d isp o sició n g rá fic a q u e a c o n se ja H o ra polo: ... Este anim al dicen que aunque esté comiendo con hambre, si mira atrás, se olvida de lo que comía; y apartándose de allí, busca otra cosa de nuevo (Hist. Nat. V III, X X II). T a m b ié n H u e r ta a s o c ia al lo b o co n el p e r ro en esto s m e n e s te re s d el a lim e n to : ... nunca comen hierbas, sino estando enfermos, que entonces toman algunas para curarse, como son grama, trigo y rapesta, y con ellas vomitan, como el perro... (Hist. Nat. VIH, X X II —Anotación). E n c o n s e c u e n c ia , p o d ría m o s e n te n d e r q u e se h a tr a s to c a d o el te x to d e H o r a p o lo y q u e la re la c ió n d el lo b o co n el p e r r o r e s p o n d e ría n o al s u c e so d e v o lv er su c u e rp o , 489

sin o m á s b ie n al d e tira r el a lim e n to m e d ia n te el vóm ito, lo q u e a to d as luces p ro d u c e a v e rs ió n , y m áx im e en e s to s an im ales, q u e lo hacen de m o d o co n tin u o . E lian o ta m b ié n d e s ta c a la v o ra c id a d del lobo, p u es n o tiene m esu ra en la co m id a p o r lo q u e sie m p re está re p le to de alim e n to (Hist. A n IV, 15).

J e r o g líf ic o I I . E n e m i s t a d

cu/cu» (o u vtx, Kfon¿'eÍ5 £ fa¡/¡¿if & -í'yj?cLw T c¿ókcp t j Í gu . S I q s tfl uax- h m v *

L a re la c ió n c o n el m al e s c o n s ta n te en este anim al. R ip a lo asocia co n la h ip o c re ­ sía. H u e r ta , c o n los h e re je s y lu te ra n o s, y d esd e é p o c a m ed iev al, fue e x p re sió n de di­ f e re n te s v icio s, c o m o la e n v id ia , a v a ric ia , gula... T am b ié n fue v isto com o im ag en del e n e m ig o , p u e s n o d u d a en e n fre n ta rs e y d e s tru ir a los de su p ro p ia especie. N o ex tra ­ ñ a , e n c o n s e c u e n c ia , q u e a p a re z c a en e s ta co m p o sic ió n c o m o im agen del o d io , de la a v e rsió n , y c o n s id e ra m o s q u e q u iz á se d e b a a su v o ra c id a d y a n sie d a d p o r el c o m e r, lo q u e le o b liga a d ev o lv er la co m id a, v o m itar. P o r ta n to , no d eb eríam o s e n te n d e r el

MP

v o lv erse, sin o m ás bien el devolver, c o m o cau sa d e q u e se a p re se n ta d o en re fe re n c ia a la av ersió n .

b) Los antiguos egipcios consideraron, como precisa Sbordonte. tanto al perro com o al lobo animales sagrados. El jeroglífico que se nos presenta com o adecuado a la composición de Horapolo podría ser ¿i',, pero su sentido nada tiene que ver con la idea de aversión. Curiosam ente, se relaciona claram ente con «tirar», lo que conform a más la idea de que es la aversión producida por el tirar la comida, es decir, vom itar o devolver. Sbordone señala que Horapolo se ha podido fijar en el signo en sí mismo, dado que el tér­ mino griego que com enta tiene que ver con el verbo que significa «volver, volverse» imagen que recoge bien el jeroglífico. No obstante, mantenem os nuestra opinión al respecto por el hecho de que se fundam enta en autores clásicos, y por otra parte es clara 1a relación con la aversión o el odio, aspecto que sería poco explicable con el térm ino «volverse».

Qué indican dibujando un escorpión y un co­ codrilo.

/urca-JtAomí.íTKOfzjíofi ¡c¡ xf3KÓ<^Aofj (osyzy.(p c u < rt[j í K á n p o c i i í K ¿ r ^ o ( j « c a f í - e i j

>9 cO C U fí2 ¡«á (;

t r í f i f O 'KjUttí»'«' 1, K fO K Í A J A o p

Cuando quieren indicar un hombre enemi­ go opuesto a otro de iguales características pin­ tan un escorpión y un cocodrilo, pues cada uno mala al otro. Si expresan «contrario y asesino de otro» pintan un cocodrilo o un escorpión. Pero si quieren expresar «lo que mata rápida­ mente», pintan un cocodrilo, y si «lo que mata lentalmente», un escorpión, a causa de la lentitud.

P lin io d a c u e n ta d el v en en o y el se n tid o m alig n o q u e tie n e el e s c o rp ió n p a r a el h o m b re: ... Son una importuna pestilencia de veneno de serpientes, sino que por m ayor tormento aca­ ban con la vida, con una lenta muerte en tres días... (Hist. Nal. XI, XXV). E lian o h ab la del n a c im ie n to del e sc o rp ió n a p a r tir del c o c o d rilo : ... Yo he oído también que cuando muere el cocodrilo, nace de él un escorpión, el cual -seg ú n se d ic e - tiene en la cola un aguijón repleto de veneno (Hist. An. II, 33). E n su lib ro VI d e c la ra este a u to r la fero c id a d d e este a n im a l, q u e se ve p o te n c ia d a en el m ach o (Hist. A n. V I, 20), y añ ad e: Odiosísimos al león son el fuego y el gallo... al escorpoíón, el lagarto atabanado. Así, un torpor se apodera del escorpión, si el animal antedicho se acerca a él... (Hist. An. VI, 22). H a b la re m o s e n el c o m e n ta rio al je ro g lífic o c ó m o , m ás e x a c ta m e n te q u e a u n c o ­ co d rilo , la o p o sic ió n se d a co n un la g a rto , a s p ecto q u e h a p u e s to d e reliev e E lia n o y q u e señ ala en su lib ro V III: He oído que, en Etiopía, los escorpiones, llamados Sibritas... se alim entan de lagartos... (Hist. N a l V III, XIII).

490

491

N o o b sta n te , la co n fu sió n e n tre el la g a rto y el co co d rilo fue talq u e en los tiem pos

J e r o g líf ic o III . O d io d e l a m u j e r a l m a r i d o

m ed iev ales c o n te m p la m o s c ó m o se les o to rg a u n a m ism a pro ced en cia: /VsfXfl/i'gy'iXüTjj, jSiíAiiutíOi cnjj.rrau.lyjt (ay?cz

(¡>ív

Los autores de las características afirm an que el lagarto pare a orillas del m al y que, cuando salen las crias, las que caen al m ar se vuelven cocodrilos...1,7

6lwaj,

TÜÜKtíPixAíu) v f á f f t i g K , ¿rcufá.

V a le ria n o , al c o n s id e ra r el e s c o rp ió n , p re c isa q u e los a n tig u o s eg ip c io s c u a n d o q u e­ ría n in d ic a r a d o s e n e m ig o s c o m b a tie n d o q u e b u sc a n su p r o p ia d e s tru c c ió n , p in ta b a n a este a n im a l ju n to a un c o c o d rilo , p u e s a m b o s se tie n e n u n re c íp ro c o y n a tu ra l o d io q u e les llev a a e n c o n tr a r la m u e rte en el e n fre n ta m ie n to (Hier. X V I, X IV ). H o r o z c o , al t r a ta r de los je ro g lífic o s del v e n c e d o r y d e l v e n c id o , en sí d e la en e­ m ista d y d e la g u e rra , seg u ía, c o m o p u d im o s c o m p r o b a r, a H o ra p o lo . D e a h í q u e no ex tra ñ e q u e vuelva a c o n s id e ra r e s ta co m p o sic ió n : Cómo representan «mujer que odia a su m a­ rido».

Los enemigos son señalados por dos animales que entre ellos eran m uy conocidos, y m u y vista la enemistad ordinaria que entre s í tenían, y éstos son el cocodrilo y el escorpión, donde se ve que la malicia iguala al poder, pues con ser tan terrible el cocodrilo, tem e tanto y procura defenderse, cuando con razón es temido y procurada su defensa (Embl. Mor. I, XXV). E n c o n tra r a so c ia d o al e s c o rp ió n co n los vicios n o es e x tra ñ o : p o r lo g e n e ra l se le re la c io n a c o n el o d io y la e n v id ia . C o n este s e n tid o lo rec o g e T e rv a r e n t y lo c o n te m p la e n v a ria s rea liz a c io n e s a rtístic a s y m a n u s c rito s . A sí, p re s e n ta alg u n a ta p ic e r ía a le m a n a d el siglo XV d o n d e este a n im a l es im ag en del vicio, del o d io q u e e s ta m o s c o n s id e ra n ­ d o 2“ .

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Si quieren representar «mujer que odia a su marido y conspira contra él para su muerte, y que sólo ¡o halaga por la unión sexual», pintan una víbora. Pues ésta, cuando se une al macho, metiendo la boca en su boca, y después de se­ pararse, mordiendo la cabeza del macho, lo mata.

P linio n a rra la fo rm a co m o las v íb o ras se u n e n se x u alm en te: ... Ayúntanse enlazadas y tan revueltas a sí mismas, que dos parecen una con dos cabezas. El macho de la víbora encaja la cabeza en la boca de la hembra, la cual ella le roe con dulzura para sil deleite (Hist. Nal. X. LXII).

a) Fuentes: A ntígono de Caristo, 19. Eliano. NA II. 33. VI, 20, 22, VIII, 13. Plinio, XI. 86. XXIX. 90. Geoponica, III, 9. 7. A rtem idoro, oneir. II. 13, p. 107 Hercher. Manuel Files, w . 1336-9. b) Uno de los múltiples ejemplos del sistema helenístico de antipatías y sim patías lo encontra­ mos aqui en la contraposición de dos animales com o son el escorpión y el cocodrilo, el pri­ mero considerado dañino por su picadura y el segundo entendido com o símbolo del mal en­ tre los egipcios. Según indica Vergote. sin em bargo, el térm ino que hem os traducido com o cocodrilo no hace referencia exactam ente a este reptil, sino más bien a un lagarto. AI llegar a Egipto, los grie­ gos pudieron ver un animal nuevo para ellos y lo que hicieron fue llamarlo con el nombre de o tro que sí conocían y que se parece en cierta form a. La fuente de H orapolo debía hacer referencia no a la enem istad entre el cocodrilo y escorpión, sino entre éste y el lagarto. La tradición griega recoge dos m otivos que relacionan a estos dos animales. Por una parte, el nacim iento del escorpión com porta el fin del cocodrilo. Por otra, el escorpión y el coco­ drilo de tierra com baten entre sí con m ucho afán. H ay que considerar, adem ás, que los dos animales de forma independiente son considerados por las fuentes clásicas com o símbolos de la enemistad.

Ib n A l - D u r a y h im , ob. cit., p á g . 56. ;l! G . T e r v a r e n t , ob. cit.

492

E lian o , co m o o tro s a u to re s clásico s, e n tre los q u e p o d e m o s c ita r a H e r ó d o to , se­ ñ ala so b re la m a n e ra d e c o p u la r en la víb o ra: La víbora macho se enrolla a la hembra para realizar la cópula. Cuando y a han satisfecho el placer sexual, la novia, en recompensa de su amorosa compañía, corresponde a su compañero con una inicua manifestación de su afecto; pues cogiéndose a su cuello, se lo secciona a raíz de la ca­ beza. El macho muere, mientras que ella concibe y queda preñada... (Hist. An. I. 24). C o m o p o d e m o s c o m p ro b a r, ta n to P lin io co m o E lian o n a r ra n d e fo rm a sim ila r este suceso, a u n q u e el se g u n d o h ace c la ra m e n te h in c a p ié en la m u e rte d e l m a c h o tra s la u n ió n sexual. San Isid o ro sigue e s ta c re e n c ia c u a n d o n os in d ic a : ... Se dice que el macho arroja el semen metiendo su cabeza en la boca de la víbora, que con el nerviosismo del acto le corla la cabeza (El. XII, 4, 11). V alerian o p ro p o n e co m o p r im e r je ro g lífic o a la h o ra d e c o n s id e ra r la v íb o ra esta n arra ció n d e H o ra p o lo . In d ica q u e los a n tig u o s egip cio s q u e ría n re p re se n ta r p o r tal ac­ ción. la m u je r q u e o d ia a su m a rid o y lo q u ie re m a ta r, p u e s ta n só lo lo d esea p a r a la unión sexual (Hier. X IV . XX). 493

E sta co m p o sic ió n tu v o ta m b ié n su ec o en la em b lem ática, c o m o se a p re c ia en el em b le m a X X X V IÍI d e lu n n i u s 219 y en el X C d e C a m e ra riu s. A q u í se nos p re s e n ta n d o s v íb o ra s en la z a d a s y u n id as e n su s b o c a s p a r a r e p re s e n ta r la id e a del m al a m o r , del

J e r o g líf ic o IV . O d io a l h e r e d e r o

ycJir.'c / l í o -a i J i Í k o v í . 0

a m o r lasciv o q u e lleva a la m u e rte del a lm a ::o. S im ila r id e a p re s e n ta S c h o o n h o v iu s en su c o m p o s ic ió n X L V II p a r a d a r a e n te n ­ d e r q u e el p re m io d e lo v o lu p tu o so n o es o tro sin o la d e s tru c c ió n y la m u e r t e 331.

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R ip a p re se n ta u n jo v e n p iso te a n d o la v íb o ra c o m o im ag en d el « M a trim o n io » , pues n o se d e b e p e rm itir el d a ñ o a q u ie n e s tá lig ad o p o r el s a c ra m e n to , c o m o h a c e n esto s se res q u e « d a n m u e rte a sus m a rid o s e n m e d io del d eleite d e los p la c e re s a m o r o s o s » " 2. P o r to d o ello, y co n a n te rio rid a d , la p r o p o n e c o m o ejem p lo d e « In g ra titu d » . ... pues en agradecimiento a la dulzura que de su compañero recibe cuando entrega los place­ res de Venus, tan pronto como tiene su cabeza entre las fauces la machaca y la aplasta... ”J Cómo representan «hombre que tiene por heredero a un hijo al que odia».

a) Fuentes: Heródoto, II, 109. N icandro, Ther. vv. 128 ss. Ps. Aristoteles, mir. ause. 165. Eliano, NA I, 24. Plinio, X, 169-70. G aleno, Ther. ad Pis. IX, vol. XIV, 238-9 Kühn. Epifanio, pan. luier. 26. 19, vol. I, p. 300 H. Miguel Glicas. ami. I. p. 108 B. Physiologus. 76. /.LÍ¡U
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iií TÍKm^nÁ¿íjÍtoiaiiphicu1zr¡3it¡-.cijl^cíixi'o!-

Si quieren expresar «hombre que tiene por heredero a un hijo al que odia», piulan un mono que tenga detrás otro mono pequeño. Pues aquél engendra dos monos, y a uno de ellos le ama mucho y al otro lo odia; al que ama llevándolo delante lo mala, y al que odia lo tiene detrás y cria a éste.

P lin io n o s in d ic a so b re este p a rtic u la r: ... Tienen las simias gran afición a sus hijos, y las mansas que y a han parido dentro de casa, los traen consigo en brazos, y los muestran a todos, y se huelgan que anden y jueguen con ellos, entendiendo que de aquella manera les dan el parabién, y así por la m ayor parle abrazándolos mucho, los matan... (Hist. Nat. VIII, LIV).

H u e rta , en su c o m e n ta rio , d ic e seg u ir a A te n e o , y se a ju s ta a la n a rra c ió n se ñ a la d a p o r H o ra p o lo : ... Paren dos hijos, y siempre aman al uno con mucha m ayor afición que al otro, y a aquél traen en brazos, y le arriman al pecho como al m ás querido, i a l otro como eslimando en poco, le echan a las espaldas, para que él mismo ande colgado del cuello; pero sucede que, saltando y jugando con el que m ás quieren, y apretándole entre los brazos, le ahogan, o siendo apretadas de los cazadores, te dejan y huyen para poder librarse, y el otro teniéndose firm e al cuello se libra a pesar de su madre; y asi el que era amado perece, y el que era tenido en poco se cria... (Hist. Nat. VIII, LIV -A n o tació n ). A.

ob. cil ob. di., c. IV. ;:i F. S c h o o n h o v iu s , ob. cil. C. R ip a , ob. cil., «Matrimonio». C. R ip a, ob. cil., «Ingratitud».

" J.

494

I u n n iu s ,

S an Isid o ro d a c u e n ta d e la ex p licació n f o rm u la d a p o r P linio:

C a m e r a r iu s ,

...Aman mucho a sus hijos y los lleven en sus brazos, y los pequeñuelos no se apartan nunca de su madre... (El. XII, 2, 31). 495

E n el B estiario T oscano e n c o n tra m o s ta m b ié n u n a n a rra c ió n so b re el p a r tic u la r que d ifie re en alg u n o s a s p e c to s a la de H u e rta : ... pare dos hijos de una sola vez, y los nutre a los dos por su propia voluntad, pero deposita m ás su amor en uno que en otro, y le ocurre esto: que, cuando los cazadores se la encuentran, la persiguen para cogerla, a ella y a sus hijos; ella, cuando ve venir los cazadores, toma al hijo que m ás ama, en sus brazos, entre su pecho; a quien ama menos, se lo echa a la espalda, e intenta escapar hasta que el cazador la apresa. Deja ir al hijo que lleva en brazos para que pueda huir, de esta manera pierde al hijo que más ama; escapa con aquél a quien menos a m a ”'. V a le ria n o p r e s e n ta en un o de su s g ra b a d o s este te m a d el m o n o c o n la c ría p a ra in d ic a r q u e p o r ello se d eb e e n te n d e r al h e re d e ro al q u e se o d ia , p u e s el a n im a l, com o sa b e m o s, tie n e d o s c ría s y am a a u n a d e ellas y o d ia a la o tr a , m a ta n d o a la p rim e ra (H ier. V I, X V II). L a e m b le m á tic a to m ó esto s c o n te n id o s q u e v e n im o s d e ta lla n d o , y así C a m e ra riu s en su em b lem a L X X V II p re se n ta a la m o n a con u n a c ría en sus b ra z o s c o n la que ju e g a , m ie n tra s q u e la o tra , v u e lta d e esp a ld a s, se e n c u e n tr a e n so le d ad . C o n ello q u ie­ re se ñ a la r q u e el a m o r p o r la p ro le n o d eb e se r ciego c o m o el del m o n o , p o r lo que se h a d e re h u ir tal c o m p o r ta m ie n to 225. M u c h o s son los em b le m ista s q u e to m a n esta im a g e n de la m o n a co n su s c ría s com o eje m p lo del loco a m o r; así lo a p re c ia m o s en L a P e rriè re , C a rp a c c io , R e u s n e r y P a ra ­ d m e, e n tre o tro s. Al igual q u e e n los se ñ a la d o s, v em o s la c o m p o s ic ió n e n C o v a rru b ia s, p u e s en su em b lem a L X X X V I la re p re s e n ta p a ra re fe rir la id e a del a m o r a lo s hijos, d ice en el ep ig ram a: H ay un amor desatinado y loco De padres insensatos y bestiales. Cuyo regalo, no es asi de poco, Con término y extremos desiguales: L a mona a su monillo, que es un coco. Por brincarle le hace cien m il males. M ezclando entre los besos, los abrazos. Ella misma le mata entre sus brazos ”6. H o ro z c o se ñ ala p o r esta co m p o sic ió n : La herencia que se viene a dar a l que menos se quería, entendían por ¡a simia, que de dos que pare desecha al uno, y al otro le quiere y le regala, y tanto le brinca y juega con él, que le mata o se le muere, y después viene a querer al desechado (Embl. Mor. I, XXVII).

a) Fuenles: Opiano, Cyn. II, vv. 608 ss. Plinio, V ili, 216. Esopo, fab. 307 Chambry. Vicent de Beauvais, Spec. nat. XIX, 108. " 4 B e s t ia r io T o s c a n o , c a p . XII. !!í J. C a m e r a r iu s ,

S. 496

ob. cit., c. II. ob. cit., c. II.

C o v a r r u b ia s ,

Capítulo XI Sobre el robo

J e r o g líf ic o I. H o m b r e r a p a z

A 'fsá } « ü>6(úité¿i'¿i 'tPirff’yti'ív fty h ltftití an¿ihvcu,K(tMífl<¡Ac{t Zxot'm ¡Zíuínil^Ojj LDI'^ h«paAhí lor(cc la y iZíc j ít Íí ^ !Íy*tj&iiÍM¡.fi6¡eif5{^ ■' ""5' ! 1

Cómo representan «hombre rapa: y fa lto de energía». Si quieren representar «hombre rapaz y fa l­ to de energía», pintan un cocodrilo con una plu­ ma de ibis sobre la cabeza. Pues en el caso de que lo toques con una plum a de ibis, lo encon­ trarás inmóvil.

L a tra d ic ió n a p u n ta h a c ia la a n tip a tía e n tre el ibis y los re p tile s, g e n e ra lm e n te la se rp ie n te . A sí lo c o n firm a P lu ta rc o , q u ie n h a b la d e los p o d e re s d e p u rific a c ió n d e l ave: ... La ibis,que m ata los mortíferos reptiles, fu e la primera en enseñar el uso de la purgación curativa, al verla empleando lavativa y purificándose por si misma. Los sacerdotes más escrupu­ losos en cumplir los ritos toman agua para la purificación de donde la ibis ha bebido, pues no bebe agua malsana y empozoñada, ni se acerca a ella... (de Is. el Os. 75). P linio h ab la d el ibis co m o a n im a l q u e d e s tru y e las se rp ie n te s : También los egipcios llaman en su fa vo r a sus queridas ibis contra la venida de las serpientes... (Hist. Nat. X, XXVIII). H u e rta in cid e e n la m a n s e d u m b re d e e s ta s av es y d e c ó m o a ta c a n tan só lo a las serp ien tes: ... siempre andan en la ribera del Nilo, ja m á s entran en el agua, andan con m uy lardos pasos; susténtame de inmundicias y serpientes venenosas; de las cuales son tan enemigas... peleando por el bien de su patria las consumen y despedazan; y por esta causa las honran y veneran los egipcios como cosa sagrada... No beben ja m á s agua nociva, ni venenosa, antes se apartan y rehuyen de ella; y por esta causa los sacerdotes y religiosos de Egipto no usaban de otra agua para limpiarse, sino de aquella de la cual había bebido la Ibis... Con la pintura de esta ave significaron los egipcios el corazón del hombre y la dedicaron a Mercurio... otros dicen haber sido am ada de Mercurio, pa­ dre de la elocuencia, por ser conveniente a su naturaleza el color negro y blanco de sus plumas. Las negras significan los conceptos tácitos del entendimiento, y las blancas, los pronunciados y cla­ ros para el oído... También significaban al hombre robador r ocioso, pintando un cocodrilo con una pluma de ibis en la cabeza, porque tocando con una plum a de esta ave al cocodrilo, dicen que le dejan inmóvil, y cualquier serpiente... sólo de ver su plum a teme y tocándola se entorpece, y co­ miéndola pierde la vida y revienta (Hist. Nat. X, XXIX —Anotación). 499

L a a so c ia c ió n del Ibis c o n la se rp ie n te fue e n la a n tig ü e d a d m uy g en eral; de ahi q u e E lia n o co m en te; ... Y los egipcios afirman que todas las serpientes temen a las plum as de la ibis (Hist. An. 1.38). E n su lib ro II m a n tie n e el m ism o c rite rio : ... Los ibis negros no consienten que las serpientes aladas de Arabia pasen a Egipto, sino que protegen luchando su amado pais; por su parte, el otro género de ibis sale al encuentro de las ser­ pientes que vienen de Etiopía aprovechando las inundaciones del Nilo, y las destruyen... (Hist. An. II, 38). El m ism o c rite rio m a n tie n e S an Isid o ro al p re c is a r q u e el ave se a lim e n ta de los h u e v o s d e las se rp ie n te s (Et. X II. 7, 33). E sta acció n del Ibis, d e n o p e r m itir las se rp ie n te s en su p aís, ha se rv id o c o m o re­ fe re n c ia del a m o r p o r la p a tria . A sí n o s p re se n ta al ave C a m e ra riu s en su em blem a X X X IX . V a le ria n o p r o p o n e e s ta c o m p o s ic ió n c o m o re fe re n c ia al h o m b re p e re z o s o y ra p a z , p u e s d e la m ism a m a n e ra q u e la m a ld a d del c o c o d rilo q u e d a in e rte c o n la p lu m a del ibis, así la e n e rg ía del m a lig n o d e b e d e b ilita rs e (H ier. X V II, X X II). R ip a , en su d e s c rip c ió n del « C a rr o d e M e rc u rio » , p r e s e n ta a la cig ü e ñ a , av e a la q u e c o m p a r a co n el Ib is, p o r c u a n to é s ta es u n a v a rie d a d d e aq u élla q u e es m u y co­ m ú n e n E g ip to , rein o d e M e r c u r io " '.

a) Fuentes: Hcrádoto, II, 75. Cicerón, de itat. deor. I. 36. Pom ponio mela, chorogr III. 82. Plinio. X. 75. Eliano. NA I, 38: II. 38. Amíano Marcelino, XXII. 15, 26. Diodoro. I. 87. Plutarco, de Is. el os. 75. Eusebio,praep. evang. IX, 27,9. N eptunalio, 81. Geoponica X III, 8. 5. Ps. Demócrito, 35. Manuel Files, vv. 115-8. b) Resulta al menos chocante encontrar unidos dos conceptos tan distintos como la rapacidad y la falta de energía. El motivo de esta asociación viene dado como reflejo de una antipatía, en este caso entre el cocodrilo y el ibis. Son diversas las tradiciones que tratan sobre la an­ tipatía entre este ave y los reptiles, generalm ente serpientes. En este caso se ha producido una sustitución de la serpiente po r el cocodrilo, pero m antiendo las mismas propiedades de la plum a de ibis. La imagen del cocodrilo com o representación del mal y de la rapacidad ya la com entam os en el Libro I. lo que sin duda pudo influir en la proposición que com enta­ mos. El nombre de la ciudad de D endera presenta la imagen del cocodrilo con una pluma sobre la cabeza que para Brugsch no es de ibis, sino de avestruz. Según Sbordone. lo que ha ocurrido aquí es que el autor ha fundido dos elem entos diferentes, la tradición de la serpiente y la plum a de ibis y la imagen que representaba el jeroglífico egipcio.

" C. R ip a , oh. cil., «Carro d e Mercurio». 500

Capítulo XI Sobre asesinar

J e r o g lífic o 1. ASESINO

níifía,H£U/ia. K fo n o ^ e ÍA o u

o Ert;T«f,i{& í c ú ¡ x c c k j o x o -

/^\ar7T¡ini¿i,H (p¿ro¡j¿>t¿iour
Cómo expresan «dañino» o «asesino». Una avispa volando por el aire o sangre de cocodrilo significan «dañino» o «asesino». V im os en el c a p ítu lo V d e este s e g u n d o libro, en el q u e h ab lá b a m o s de la re p ro ­ d ucción, có m o la a v is p a es p re s e n ta d a p o r H o ra p o lo co m o p ro c e d e n te del c a d á v e r del caballo. A sí lo p ro p o n ía , en tre o tro s, E lian o (Hist. An. 1, 28), E ste o rigen a p artir del caballo, atrib u to d e M arte, la relacio n ab a con la v iolencia, asp ecto d estacad o en los em b lem as de B ru ck y de A lciato , y e n o tra s o b ra s d e este c a rá c te r, c o m o la de V alerian o , d o n d e el in se c to es im ag en del h u m o r g u e rre ro y d el p e rtu rb a d o r (H ier. IV, 11) (Hier. X X V I, X X X y X X X II). E n c o n s e c u e n c ia , n o v a m o s a c o n s id e ra r ta l signifi­ cación, p u e s to q u e ya la h em o s a n a liz a d o . En la p re se n te c o m p o sic ió n se d e s ta c a la violencia del in se cto , p u es, c o m o decía D iego L ó p e z en el c o m e n ta rio a A lc ia to , este an im al so la m e n te sirv e p ara h e rir. Se hace relació n a la a v is p a y a la sa n g re del c o c o d rilo , asp e c to s que n o e stán d iso c ia d o s, pues ex istía la cre e n c ia d e q u e el in se cto n a c ía ta n to del c a b a llo m u e rto co m o del co ­ codrilo. E n estos té rm in o s nos h a b la H o ro z c o al re fe rirse a lo s vicios co m o el d e la ira: ... Todo m al v desventura que debajo de nombre de calamidad podemos entender, mostraban según Diodoro en el cocodrilo, por ser tan perjudicial y tan cruel como hemos dicho. Por la misma razón significaban el m al acabado por las avispas, y el cocodrilo consumido y que sólo han quedado los huesos, entendiendo que del cocodrilo muerto se crian las avispas (Embl. Mor. I, XXIX). En co n secu en cia, p o d e m o s e n te n d e r q u e am b as relacio n es a la av isp a y el co co ­ drilo está n p le n a m e n te ju stific a d a s. S an Isid o ro se m a n tie n e d e n tr o d e la tra d ic ió n y p re c isa có m o este in se cto nace del cab allo (El. X II, 8, 4). E s m uy co m ú n e s ta cre e n c ia d e la g e n e ra c ió n d e an im a le s a p a r tir d e o tro s m u er­ tos. T am b ié n E liano p recisa q u e del co co d rilo n ace el esco rp ió n (Hist. A n. II, 33), y O vidio m an ifiesta q u e del c u e rp o h u m a n o m u e rto p ro v ie n e la se rp ie n te (M et. XV , 388). 5 03

V alerian o h ab la tam b ién d e las a v is p a s c o m o sím b o lo s, al se r c o co d rilo s q u e están

J e r o g lífic o II. H o m b r e q u e s e h i e r e a s í m i s m o

c o rru p to s , y p o r ta n to im ag en d e l m al, ya q u e el rep til es e x p re sió n de las d e sg ra ­ c ias y aflicio n es q u e a tra v ie sa el g é n e ro h u m a n o (H ier. X X V I, X X IX ). Él se n tid o del in se cto re la c io n a d o c o n el d a ñ o q u e d a m an ifie sto en el e m b le m a LI

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de A lciato , p u es su c o m e n ta ris ta D ie g o L ó p e z tra d u c e la a p a ric ió n del an im al en los sig u ien tes térm in o s:

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c Q :G £ f 5 ( J ¿ / - jr f íl.

C o n sim iliar in te n c ió n , d e s ta c a n d o la e ste rilid a d de este an im al, q u e ta n só lo sirve p a ra h a c e r d a ñ o , es o b se rv ad a p o r R ip a co m o expresión de la « V anagloria».

a) Fuentes: Nicandro. Tlier. vv. 741-2. Arquelao. en Varrón, de re rust. III, 16. 4. Ovidio, met. XV, v. 388. Eliano. NA I, 28. II, 33. b) Las dos descripciones que ofrece Horapolo no tienen nada que ver con la escritura jeroglí­ fica. Sin necesidad de recurrir a las fuentes alejandrinas que comentan la generación de determ inados anímales a partir de otros m uertos (buey-abejas, caballo-avispas...), podemos pensar en la prim era referencia como un caso de observación de la realidad, por la amenaza que supone ver volando cerca una avispa a causa del daño que puede llegar a producir su aguijón. La proposición de Horapolo llevó a algunos autores a considerar que el insecto pro­ venía o se criaba a partir de un cocodrilo m uerto, lo que hizo considerar la idea de unir am­ bos animales, com o com probam os en Horozco. El cocodrilo aparece una y otra vez tanto en el Libro I como en éste que comentam os, aso­ ciado al mal. En la escritura jeroglífica, este animal -s=o. aparece como determ inativo en pa­ labras que tienen que ver con la idea de maldad, lo que tiene cierta afinidad con la noción de «asesino».

Cómo representan «Itomhre que se hiere a si mismo por su propia ruina». Si quieren expresar «hombre que se hiere a si mismo por su propia ruina», pintan un cas­ tor. Pues aquél, a l verse perseguido, arrancán­ dose los testículos los arroja como botín. Y a h a b lá b a m o s d e esta c u a lid a d del c a s to r c u a n d o a n a liz á b a m o s el jero g lífico del lobo en el c a p ítu lo III re fe rid o a la g u e rra . In d ic á b a m o s q u e el lobo se m u erd e la cola y la pierde an te s de d e ja rse a tr a p a r , co m o h ace el c a sto r c o n sus testícu lo s, seg ú n n a ­ rra b a E lian o en su H istoria de ¡os / n im a les (V I, 34) y reco g ía H u e rta (H isl. N al. V III, X X X —A n o ta c ió n ). Plinio d a c u e n ta d e có m o los testícu lo s del c a s to r e ran m u y co d iciad o s e n la a n ti­ gü ed ad c o m o m e d icin a, y dice: ... cuando se ven en peligro de ser cogidos de los cazadores, se quitan ¡as mismas partes, sa­ biendo que por ellas son perseguidos: los Médicos las llaman castoreo... (Hisl. Nal. VIII. XXX). H u e rta ju stific a el n o m b re d e c a s to r p o rq u e se ca stra a sí m ism o , a u n q u e habla del eq uívoco d e tal cre e n c ia , q u e y a c u e s tio n a P lin io , pues: ... Son sus testículos pequeños y están escondidos adentro, asidos al espinazo como en el gallo, y así es imposible arrancarlos él. sin pérdida de la vida... (Hisl. Nal. VIII. XXX -A notación). Este a u to r c o n s id e ra que h a h a b id o u n a co n fu sió n , y lo q u e se cre ía e ra n sus tes­ tículos no so n sin o d o s tu m o re s q u e a m o d o d e b o lsas e sc o n d e n u n líq u id o p a re c id o a la miel: Estas bolsas que digo suelen hincharse tanto con un jugo que se cria en ellas, semejante a la miel, que como están en las ingles, cuando es necesario huir, el pobre castor se halla alado y sin pies: y asi. viendo el estorbo y conociendo su peligro, con aquellos dientes agudos, poderosos para cortar hierros, con la crueldad que pide su temor y recelo, se las corta o se las revienta y asi co­ mienza a huir... (Hisl. Nal. VIII, XXX -A notación). H u e rta insiste e n q u e estas b o lsas e n c ie rra n u n líq u id o d e g ra n v alo r p a r a la m e ­

”* D. LÓPEZ, ob. cit.. pág. 243. Se sitúa la fuente en la Anihologia graeca de Planudes. Vil. 71. 504

dicin a qu e le llam an c a s to re o y q u e sirv e c o m o re m e d io c o n tr a el v e n e n o y en fria m ie n ­ 505

to . P lin io c u e stio n a d e igual m a n e r a las c re e n c ia s p o r las q u e se c o n sid e ra b a q u e el a n im a l se a rra n c a b a los testícu lo s, y re c o n o c e la ex iste n cia d e estas bolsas de las que h a b la H u e rta , así c o m o sus p o d e re s m ed ic in a le s (H ist. N a l. X X X II, III). A p u ley o reco g e ta m b ié n la c re e n c ia tra d ic io n a l, tal c o m o h em o s visto en E liano,

S i vale m ás vivir menesteroso. Que morir por guardarla neciamente Im itad al castor, sabio y prudente El s e n tid o m o ra l d e tales em b le m a s d e b e m u c h o al Fisiólogo, d o n d e se dice:

p u e s señala: Uno de sus amantes había tenido la osadía de ir con otra; con una sola palabra lo cambió en castor, para que corriera la suerte de este anim al salvaje, que, por temor a la cautividad, se libra de los cazadores seccionándose los genitales (M et. I, 9). S an Isid o ro re c o n o c e el v alor m e d icin al de los g en itales del c asto r c u a n d o co m en ta:

H ay un anim a! llamado castor, sum amente inocente y sosegado. S us testículos se utilizan en medicina... Los cazadores lo acosan a fin de apoderarse de él; el animal, al ver que un cazador lo persigue, se extirpa con los dientes los testículos y se los arroja. Y si luego lo persigue otro cazador, se tiende boca arriba, mostrándose a él: el cazador, viendo que carece de testículos, se aleja de él. E n el te x to se in te r p re ta esta n a rra c ió n :

Los castores, dichos a sí «a castrando», pues sus testículos son aptos para medicina, por lo cual cuando presienten a un cazador, ellos mismos se castran a bocados; de ellos dijo Cicerón: Se libran de aquella parte del cuerpo por la que son m uy buscados; y Juvenal dice: E l cual se hace eunuco a s i mismo deseando huir deI daño del testículo (El. X II, 2, 21).

¡Oh. tú ciudadano de Dios, que te comportas virilmente! Si das al cazador lo que es suyo, ya no se aproximará a ti. Es decir, si anidan en ti la concupiscencia mala, la codicia, el adulterio, el hurto, extirpa lodo eso de ti y arrójaselo a/ diablo...:>1.

E n el se ñ a la d o L ibro d e la s U tilidades d e los /. nim ales, se c u e n ta so b re el anim al:

E n este se n tid o , n o e x tra ñ a q u e el a n im a l fu e ra to m a d o c o m o sím b o lo d e la cas­ tidad.

L a peculiaridad de este animal, según la mencionan los antiguos y dibuja Dioscórides en el «libro de las plantas», es que cuando ve a los cazadores afanados en su búsqueda, se corla los tes­ tículos y los lira. Y en caso de que no los vean los cazadores, duerme sobre el lomo para hacerles ver que le sale sangre, se enteren asi de que se los ha cortado y tirado, y se alejen de él

H o ro z c o e n tie n d e p o r el c a s to r la e x p re sió n del d esh o n esto : Significaban al que había sido castigado por deshonesto por el castor, de quien se sabe que se castra atando le siguen (Embl. Mor. I. XXIX).

S e g u id a m e n te a e s ta n a rra c ió n se se ñ a la n los d ife re n te s usos m edicinales de lo que se c o n s id e ra b a e ran lo s testícu lo s del c a s to r. E sta s id eas se c o n te m p la n en la em b le m á tic a , y así, es G io v io q u ie n p ro p o n e la e m p re sa del c a s to r m o rd ié n d o se los g en itales p a ra d a r a e n te n d e r q u e en ocasio n es y p o r n e c e s id a d se h a c e p re c iso el d a ñ o p e rso n a l, a u n q u e éste no sea q u e r id o ” 0. T a m b ié n C a m e ra riu s d isp o n e e n su e m b le m a C X III al c a s to r e n la m ism a acció n

a) Fuentes: Plinio. V ili. 109. XXXII. 26. Neplunalio, 75. Physiologus. 82. Tim oteo de Gaza. 54. Esopo .f a l l 153 Chambry. Eliano. NA VI. 34. Hierocles. eth. p. 17. Juvenal. XII, vv. 34-6. Apuleyo. met. I, 9. Cicerón. Scaur. 9.

p a r a sig n ificar q u e e n o c a sio n e s se h a n d e q u ita r lo q u e p u e d e se r d a ñ o so p a r a la v id a 2)1. P o r ta n to , vem os al c asto r to m a d o c o m o ejem plo m oralizante, sie n d o im agen del h o m b re q u e ren ieg a d e u n a p a rte de sí, h irié n d o se , sacrificán d o se, a n te s de e n c o n tra r m ales m ay o res. L a id ea ap arece y a con A lcíato, pues en su em blem a CL11 p re se n ta el anim al co m o refe re n c ia a que no se d ebe r e p a ra r en m ed io s p a ra e n c o n tra r la salvación. A sí lo e n ­ tie n d e C o v a rru b ias, c o m o p u e d e verse e n el e p ig ra m a del em blem a X V II; Líbreos Dios de tener cosa sobrada. En que los ojos ponga el codicioso. Porque la vida llevaréis jugada, Y no tendréis descanso, ni reposo: Desechadla de vos, no se os dé nada.

; s I b n A l D u r a y h im , ob. cit.. p á g . m P. Giovio. ob. cit.. p á g . 145. :!1 J. C a m e r a r i u s , ob. cit.. c. II.

506

62.

S. C o v a r r u b ia s , ob. cit.. c. III. El Fisiólogo, ed. Nilda Guglielmi, cap. XXXVI.

507

J e r o g líf ic o III. H o m b r e d e s t r u c t o r

J e r o g lífic o IV . H O M BRE CASTIGADO POR ASESINATO

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L a co n iza, cu y o n o m b re c ie n tífic o es « In u la V iscosa», es u n a p la n ta co m p u esta de

p o sa s (Hist. /.n . I, 58). V a le ria n o p re c isa q u e esta p la n ta es u n a esp ecie d e o ré g a n o llam ado c o n iz a p o r lo s g rieg o s, y n o s se ñ a la sus v alo res m ed icin ales, esen cialm en te c e n tra d o s en las pica­

K«~

Si quieren expresar «hombre castigado por asesinato y que se ha arrepentido», pintan una pastinaca cogida con un anzuelo. Pues ésta, cuando es capturada en la pesca, arroja el agui­ jó n que tiene en la cola.

Si quieren representar «hombre destructor de ovejas y cabras», pintan estos mismos ani­ males comiendo coniza. Pues éstos, cuando comen coniza, mueren dominados por la sed.

flo res am arilla s y cu y as h o ja s se g re g a n u n líq u id o viscoso. P linio d escrib e estas p lan tas y las p r e s e n ta c o m o re m e d io c o n tr a las p ic a d u ra s v e n e n o sa s (H ist. N at. X X I, X ). Elian o h a b la d e la co n iz a c o m o p la n ta q u e sirve, u n a vez q u e m a d a , p a ra e s p a n ta r a los e n e m ig o s d e las ab e ja s, c o m o lo so n av isp as, g o lo n d rin a s, se rp ien tes, arañ as o m ari­

^6)^pcCpoüir/¡j. a v i «

Cómo expresan «hombre castigado por ase­ sinato».

Cómo representan «hombre destructor de ovejas y cabras».

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dunrtpuJÚMpítcj n o \g.& lrm , ¡c¡ /utiupt-

P linio en su lib ro IX d esc rib e la p a s tin a c a d e n tro d e los lla m a d o s p eces llan o s, aq u é ­ llos q u e «en lu g ar d e e s p in a tie n e n un n erv io ...» . H u e rta en su c o m e n ta rio señala: .... No tiene aletas, aunque anda solamente con la anchura de su cuerpo, aunque B ehnio dijo que extendía las alas como un ave. S u cola es larga y llena de espinas, en la cual nace aquella punta llamada Radio... Esta es de las cosas m ás venenosas que hay, porque con ella se secan los árboles y la carne del hombre se consume. Ésta le sirve de armas, y con ella roba a escondidas, porque estando cubierta en el cieno, clava y prende a los pescados que pasan... (Hist. Nat. VIII, XXIV -Anotación).

d u r a s v en e n o sa s (H ier. L V III, X L V I). C o m o in d ic a S b o rd o n e , so n v ario s los a u to re s an tig u o s q u e n o s hab lan de esta plan­ t a d e n o m in a d a co n iz a , p e r o n o re fie re n el a s u n to q u e aq u í se nos n a rra . Je ró n im o de H u e r ta sigue a H o ra p o lo en su a n o ta c ió n al c a p ítu lo de P linio en q u e se c o m e n ta n las c a b ra s , y h ab la ta n to d e las h ie rb a s p e rju d ic ia le s a esto s anim ales, com o de aquéllas q u e les so n b en eficio sas, a la vez q u e, a p lic a n d o el sim b o lism o a la c o n iz a y las cab ras,

E liano ta m b ié n h ace re fe re n c ia al m o rta l ag u ijó n del an im al: El aguijón de la pastinaca es irresistible. En efecto, hiere y mata al instante, e incluso los pes­ cadores. conocedores de los secretos del mar. temen este arma, porque nadie puede curar ¡a heri­ da... (Hist. An. I, 56).

lo a s o c ia c o n el sig n ific a d o del h o m b re q u e , al m o d o del an im al, se va a m alo g rar: Los egipcios, queriendo significar un hombre que se iba a perder, pintaban una cabra o una oveja comiendo coniza, porque con esta hierba viene a morir de sed. También la sabina, el rodo­ dendro y el euonimo, o catnedaphne, y la miel, son veneno para estos animales; y si acaso pacen escamonea, vedegambre, o mercuriales silvestres, perturbándoseles el estómago y vientre, vomitan, pierden la leche y malparen. Son m uy amigas de la barba cabruna, de la rosa canina y de la m a­ dre selva, a la cual por esta causa llaman hederá (Hist. Nat. VIII, L —Anotación).

A ñ ad e en o tro de sus libros: La les. He tiempo An. II.

pastinaca posee un aguijón mucho más atroz v peligroso que el de todos los demás anima­ aquí la prueba: si lo clavas en un árbol vigoroso que ha alcanzado gran altura, no mucho después, sino al instante, el árbol se seca, y si lo clavas en algún animal, lo m atas (Hist. 36).

E n estas ideas vuelve a in sistir en su lib ro V III, cap ítu lo 26, a ñ a d ie n d o q u e este anim al p u e d e volar. S o b re este p a rtic u la r d a re m o s c u e n ta e n el c o m e n ta rio al je ro g lí­ fico. a) Fuentes: N icandro, Ther. 70, 83. Plinio, XX, 171. Coltimela, IX, 4, 26, X. 233, XI, 3, 39, 40, 57. Dioscórides. mat. med. III, 121. voi. II, p. 132, W. Eliano, NA I, 58. 508

V alerian o aso c ia el an im al a la id ea d e h o m b re a to r m e n ta d o p o r el suplicio, y p r e ­ cisa que los egipcios p in ta b a n a la p a s tin a c a a g a rra d a del an z u e lo . In d ic a que este ani509

m al d isp o n e d e u n d a rd o en su co la a m o d o de e sp in a , c u y a p ic a d u ra es m o rta l, si no se re m e d ia p ro n ta m e n te c o n la co la d e liebre, o d e c o rd e ro (H ier. X X X , X V I). L a n a rra c ió n d e H o r a p o lo su s titu y e al h o m b re m alig no p o r la p a stin a c a v en en o sa; su p e s c a es en sí el c a stig o y el a rre p e n tim ie n to , es la a firm a c ió n del tra ta d ista , p o r la q u e el a n im a l su e lta su a g u ijó n u n a v ez q u e es p re n d id o , a s p e c to este ú ltim o q u e no se e n c u e n tr a e n tre los n a tu ra lista s an tig u o s. L a c o m p o sic ió n a p a re c e n en los e m b lem istas co n un n e to se n tid o m oral; m á s que re fe rir al su p licio del h o m b re y su a rre p e n tim ie n to , se h a c e e x p re sió n del m alig n o cuyo v e n e n o es u tilizad o p a r a d e s tru ir al o tro . A sí, C a m e ra riu s e n su em b lem a X LI1 com ­ p a r a el ag u ijó n v en en o so y m o rta l del p e s c a d o co n las p a la b ra s m alignas y len g u as ve­ n e n o s a s d e los m ald icien tes, cu y as b o c a s no só lo h ie re n m á s q u e los d a rd o s d el ani­ m al, sin o q u e son m ás p elig ro sa s qu e las h e rid a s h ec h a s p o r el h ie r r o 2'4. L a m ism a id ea a p a re c e e n el e m b le m a V lll de lu n n iu s, d o n d e se r e p re s e n ta a la p a s tin a c a h irie n d o co n su a g u ijó n al á rb o l co m o re fe re n c ia al c a lu m n ia d o r q u e co n su len g u a v e n e n o sa q u ie re d e s tru ir al c a lu m n ia d o 2“ . H o ro z c o ap lica e s ta c o m p o s ic ió n al castig o del p a rric id a : Por la pastinaca con el anzuelo entendían el castigo del parricida, y no se da razón; m as se ha de entender que asi como el que mata la pastinaca sin conocerla se mata a si con la espina que tiene en la cola, que se sabe es venenosa en extremo; asi también el que mata a su pudre, se mata a si mismo, pues cuando no hubiera otro castigo, es harto quitarse a sí el padre que le engendró, y que siempre que fa lta hace mucha falta, y se siente con tanta razón (Embl. Mor. I. XXVII).

a) Fuentes: Antígono de Caristo, 18. Nicandro, Ther. vv. 828, ss. Plinio, IX, 155. O piano. Hal. II, vv. 470. Eliano, NA I, 56, II. 36. 50. VIII, 26, y IX, 40. b) Las fuentes que tratan sobre el aguijón de la pastinaca, un pez semejante a la raya, aunque hacen referencia a su carácter dañino, no m encionan el último dato apuntado al final de este capitulo, por el que el animal se arrepiente y deja su dardo venenoso. Hay que señalar, por otra parte, que en la interpretación de Mercero que vemos visualizada en este jeroglífico, se ha producido una confusión debido a que el mismo térm ino tpii'/tóv se aplica a la pastinaca y a la tórtola. Mercero considera que se hace referencia a esta última y no al pez. aunque hemos notado, tanto en H uerta como en Eliano. que se habla de su ca­ pacidad para el vuelo.

J. Camerarius, ob. cit.. c. IV. :,f A. Iunnius, ob. cit. 510

Capítulo XI 8. Sobre la impiedad

J e r o g líf ic o 1. I m p i e d a d

n ü s a t o o iÍD íT a .

U f otifitís,h¡inayaJí^a. y^aCfciÁítn,¿ro
¡AkAíT.

Cómo representan «impiedad». Un corte anterior con un cuchillo indica «impiedad».

L a im ag en del cu ch illo h a sid o tra d ic io n a lm e n te aso ciad a, c o m o ex p lica T e rv a re n t, a la id e a d e s e p a ra c ió n o de co rte; ta m b ié n se la h a c o n te m p la d o c o m o a trib u to d e la e n v id ia 236. Es la e s p a d a , c o m o reco g e el g r a b a d o d e M e rc e ro , el e le m e n to u tiliz a d o p a r a re fe rir a las a rm a s, a M a rte y a la c ó le r a 237 V a le ria n o sig u e c la ra m e n te a H o ra p o lo al p re c isa r que el c o rte del cuch illo es im a­ gen de lo m alig n o , y p a r a ello o frece c o m o fu en te el texto re se ñ a d o (H ier. X L I1, L1I). E sta re fe re n c ia del cu chillo co m o e x p re sió n de la lleg ad a d e alg ú n m al o d e la im ­ p ie d a d a n te el c a stig o la p o d e m o s a p re c ia r e n alg u n a m ed alla del R e n a c im ie n to , co m o es la q u e a fines del siglo XV se b a tió en h o n o r d e S a v o n a ro la y q u e d isp o n e en su re v e rso u n a m a n o q u e con u n p u ñ al, e s p a d a o cu chillo, se le v a n ta so b re u n a ciu d ad . W in d a n a liz ó los c o n te n id o s d e tal c o m p o sic ió n . El cu ch illo a p a re c e co m o u n a am e­ n a z a q u e sin n in g u n a p ie d a d a n u n c ia el c a s tig o 23®, a s p e c to q u e e n a b s o lu to e x tr a ñ a si re p a ra m o s en la fig u ra de S av o n aro la y sus p réd icas del Ju ic io final y el castig o que D ios h a rá c a e r c o n tr a los m alignos sin n in g u n a p ie d a d 2” . L a m ism a id e a p re s e n ta M a n n ich en u n o d e sus em b lem as, sig u ie n d o a L u c a s, d o n ­ d e C ris to a n u n c ia los d e sa stre s q u e lleg arán a Je ru sa lé n , y lo re fie re m e d ia n te la e s p a ­ d a q u e p e n d e so b re la ciu d a d (Le. 19, 41). L a relació n d e la e s p a d a c o n la im p ie d a d la vem o s c o n c la rid a d en las M e ta m o r­ fo s is d e O v id io , lo q u e p u e d e se r u n a c la ra fu en te p a ra e s te je ro g lífic o . A q u í se n os h a b la de la b ru ja M e d e a y se c ita v arias v eces su crim in al c u c h illo c o n que d a b a m uer-

G u y d e T e r v a r e n t . oh. cñ. ’v Ibídem. 1}* G. d e L o r e n z i , ob. cit., p á g . 87. m A. C h a s t e l , Arle y Humanismo en Florencia en la época de Lorenzo el Magnifico, Madrid (1982), pág. 384. 513

le a a n c ia n o s y an im ales. Es co n su e s p a d a com o puso fin a sus d o s hijos (M et. V II, 3 9 7 ), h ec h o q u e lo relacio n a d ire c ta m e n te co n la im p ied ad . E n estos té rm in o s n o s p re­ s e n ta C o v a rru b ia s su em b lem a L X X X , d o n d e ap a re c e M e d e a m a ta n d o co n su e s p a d a a u n o d e sus hijos, p a ra re fe rir la id ea de la ven g an za de la m u jer, de su im p ie d a d 4’. H o ro z c o sigue fielm en te a H o ra p o lo , c o m o vam o s d e m o s tra n d o . P o r el cuchillo

Je ro g lífic o II. N o COMPADECERSE EN LAS DESGRACIAS

V a ¡ j5 c c i ’t A í c c f J Ü c ^ o I t o . E ' ¡ x h i A í a u u T «

•núí-jíítiV fwri. ^ ^M í'i\latJliáio¡iia>u u hh iAíauü'mc* -m< ■sfcu r/xaa-i fixXóm ioi v ¡j ü’/p.oUTf $5 ci ífHíiWfTimif -rftUMaJiaf,

ex p lica q u e los eg ipcios q u isie ro n d a r a e n te n d e r la idea de crueldad: La crueldad se señalaba con el cuchillo, por ser el instrumento con que se ejecuta, cuando los que no lo merecen se mandan pasar a cuchillo. Los Persas lo adoraban como al autor de la vida, porque estaba en él la vida o la muerte: y el mayor juramento que podían hacer era por el Acinace, que es nombre que tiene en griego el cuchillo, tomado por ventura de ellos (Em bl Mor. I, XXIX).

Cómo expresan «rey que vive apartado y que no se compadece de las desgracias».

a) Fuentes: Ovidio. Met. VII. 397. b) El término griego. Jipotourj. que aparece en el texto, es ambiguo y puede tener un doble sentido indicar. Generalmente designa el corte anterior, que es lo que significa etimoló­ gicamente; también puede indicar un corte por arriba, un busto o una figura de medio cuer­ po, que es precisamente el sentido que recoge la imagen que ofrece la edición de Mercero. Para Vergote, Horapolo pudo pensar en el signo , que sugiere la idea de una pierna cor­ tada y además significa «transgredir». V. Bissing propone la imagen del hombre con un ha­ cha, ^ que sirve para determ inar los conceptos «enemigo» y también «cosa, acción mal­ vada». Cree probable que el hombre así representado podría haber quedado reducido sólo a la parte superior. Sbordone añade, además, aunque sin demasiada convicción, el ideogra­ ma i^-, nm-t. «patíbulo» donde la relación se habría establecido de torm a enigmática, aso­ ciando la imagen del patíbulo como consecuencia de una mala acción, de una impiedad. Sin embargo, muestra serias reservas respecto a este signo.

Si quieren expresar «rey que vive apartado y que no se compadece de las desgracias», pin­ tan un águila. Pues ésta tiene su nido en luga­ res desiertos y vuela más alto que todas las de­ más aves. H o m ero califica a este ave co m o d e « A lto V uelo» (II. X II, 201 y 219) y d e b u en p re sa g io (II. X III, 822). A m b o s calificativ o s vuelven a a p a re c e r en la O disea (X X , 243). A ristó teles d a c u e n ta d e la lejan ía d el n id o de águ ila c u a n d o p re c isa q u e e s te an im al n o caza c e rc a de su n id o , sino d e sp u é s d e u n larg o vuelo. A ñ a d e q u e v u ela m ira n d o h a c ia el sol y m uy a lto , razó n p o r la q u e es el ú n ico p á ja ro al q u e los h o m b re s d a n el e p íte to de « d iv in o » (d e anim . hist. IX , 32). P linio se ñ ala q u e «es su h a b ita c ió n los m o n tes» (Hist. N a l X , III), d a n d o c u e n ta de la lejan ía en la q u e d isp o n e sus n id o s. T am b ié n insiste e n la n ecesid ad q u e tie n e este an im al d e m u c h o esp acio p a r a p o d e r cazar. H u e rta c o m ie n z a su c o m e n ta rio d e s ta c a n d o al av e c o m o re in a d e las d e m á s , p o r lo q u e fue u tilizad a c o m o div isa real en los e s ta n d a rte s; a ñ a d e : ... Son estas aves tan ligeras y fuertes, que sin trabajo alguno vuelan sobre los más altos mon­ tes, y pasan las mayores sierras subiendo sobre las nubes (Hist. Nat. X, V —Anotación). E liano, en re fe re n c ia al v uelo d e las águilas, señala: ... surcan en el aire superior con alas ligerísimas... (Hist. An. XV. 22). E sta cu alid ad d el v uelo alto se d e s ta c a ig u alm en te en el F isiólogo1" , c o m o en los textos bíblicos, d o n d e S alo m ó n d ice q u e «el cam in o del á g u ila e s tá en los cielo s» (Prov. 39, 19). E sto s a s p e c to s los p o d e m o s e n c o n tra r ta m b ié n en S a n Isid o ro (El. X I I, 7, 10 y 11). L a c u a lid a d p o r la q u e in d ic a q u e el anim al v u ela m ira n d o al sol, a p a re c e tam ­ bién en D an te, q u ien la c o m p a ra co n B eatriz (Paraíso I. 47-48).

Ml El Fisiólogo, cap. VI. 515

P o r esta s c a ra c te rístic a s q u e vam os d e ta lla n d o , no e x tra ñ a q u e el c o m e n ta rio del a n im a l e n el L ib ro de las U tilidades com ien ce p recisan d o :

J e r o g lífic o I I I . I m p i e d a d c o n l a s m a d r e s

UÜSTUvec¡Cx\üotTX TVUÍ^Üt^á<}l¡J‘

Los autores de animales afirman que el águila anida en los sitios más altos y alejados...

T ¿ n tK u d ¡ 6 o u ? i6 i/ o r p x T B U ( / U H já ir ic H H * r c a f i¡ t

V alerian o c o m p a ra al an im al co n la m ajestad im perial (H ier. X IX , III). A la vez q u e se ñ a la las aso ciacio n es p o sitiv as a que re sp o n d e su significado, lo re la c io n a con

*

la im p ie d a d del P rín c ip e , p u es su vuelo alto refiere a su g ra n d e z a , p e ro al d isp o n e r su

S Í¡ »

tJltaji IcjytaQwtyni'ccÚTH c> ™ i ü (linTí'nu,áM \ íxGíífíiffKfcQ: t U fKvrrf t á í v ü *

n id o alejad o , en los d esierto s, es ex p resió n del g o b e rn a n te q u e no se a p ia d a ni tiene c o m p a s ió n p o r los d e m á s, p u es no p e rm ite q u e n a d ie llegue h a sta él (Hier. X IX , X IV ). V ald ece b ro , d e n o m in á n d o la rein a de las aves, la p ro p o n e de igual m a n e ra co m o je ro g lífic o del rey, p u e s fue ave de Jú p ite r, y d e s ta c a su vuelo en altu ra: Cómo indican «hijos que conspiran contra sus madres».

... vuela tan briosa y con gala, corlando el aire con los cuchillos de sus alas, tan ligera y veloz, que a poco vuelo se pierde de vista remontada...!tl L a em b le m á tic a to m a el águila, o frec ie n d o m e d ia n te la m ism a d ife re n te s sig n ifica­ c io n e s. C a m e ra riu s en su em b lem a III p re se n ta al águila so b re las ro cas, d e s ta c a n d o lo ele v a d o de su vuelo, p e ro , co n un c rite rio p o sitiv o , hace del an im al im ag en del rey q u e m ira p o r su p u eb lo vien d o en él las cosas m ás p e q u e ñ a s 244. H o ra p o lo ta m b ié n h a ­ b la d el an im al co m o del rey. p e ro en un se n tid o negativ o, co m o ex p resió n de q u ie n se r e tira al d e sie rto , a lo estéril, a b a n d o n a n d o su m isió n de velar p o r los d em ás p a ra p re o ­ c u p a rse tan sólo d e sus intereses, asp ecto este ú ltim o que ap a re c e en el em blem a XV d e B ruck p a ra h a b la r del rey ju s to que m ira p o r el bien de su pueblo, com o lo hace el ág u ila co n sus crías.

Si quieren expresar «hijos que conspiran contra sus madres», pintan una víbora. Pues ésta no es concebida en la tierra, sino que sale tras devorar el vientre de su madre.

A ristó teles d a c u e n ta d e c ó m o las v íb o ra s p a re n sus c ría s vivas, p e ro a c la ra q u e en el v ien tre tie n e n los h uevos. D e ahí q u e esto s an im ales so n en re a lid a d o v o v iv íp aros, p o r c u a n to ro m p e n el h u ev o en el in te rio r d e la m a d re (d e a n im . hist. V, 34). P linio n a r ra el n a c im ie n to d e la v íb o ra y ac la ra el a s p e c to q u e p o n e de m an ifie sto H o rap o lo :

El vuelo alto del águila, así co m o su ag u d a vista desde g ra n d e s d istan c ia s, h iciero n q u e C o v a rru b ia s p re s e n ta ra en su em blem a XV al águila so b re la m o n ta ñ a p a r a re fe rir a los m o d elo s d e vida activ a y c o n te m p la tiv a q u e han de c o n c u rrir en el s a c e r d o te ’45. E sta id ea tien e su a n te c e d e n te en A ristó teles, y se m an ifiesta ta m b ié n en R ip a, h a c ie n ­ d o del ág u ila im ag en del « P e n s a m ie n to » 146.

... Sólo ésta entre los animales de la tierra pare dentro de sí huevos, de un mismo color y blan­ cos como los peces. Al tercer día echa dentro del útero los viboreznos, y después cada día va p a ­ riendo uno, casi hasta número de veinte, y asilos demás, no pudiendo sufrir su tardanza, la abren los lados y salen dejando muerta a la madre (Hist. Nal. X, LXII).

H e ró d o to se ñ a la có m o los v ib o rezn o s d a n m u e rte a su m a d re p a r a p o d e r salir a la luz (III. 109). E lian o ta c h a d e fáb u las ta le s creen cias y e x p lic a d e m a n e ra m á s v e ra z a) Fuentes: Aristóteles. HA IX, 32, 619 a 25-7. Dionisio, de av. I. 3. Homero. //. XII, 201, 219. XIII, 822; Od. XX. 243. XXIV, 538. Eliano, NA XV. 22.

el suceso: Teofrasto dice que no es verdad que los viboreznos devoren el vientre de su madre, como si estuvieran forzando una puerta y —por decirlo a manera de broma— forzando una salida que ha sido obturada: sino que la hembra está sometida a presión y el vientre se «estrecha», es incapaz de resistir y estalla... (Hist. An. XV, 16).

Ib n A i .-D u r a y h im ,

ob. cit..

p á g . 84.

A . F e r r e r d e V a l d e c e b r o . Govierno general, m oral y político hallado entre las ares m ás generosas y nobles, L. i., pág. 2.

El Fisiólogo se hace eco de esta narración y la une a la señ alad a en el capítulo X-5, 3 d o n d e h a b lá b a m o s del o d io y d e có m o en la u n ió n sexual la h e m b ra c e rc e n a la c a b e z a del m ach o , a ñ a d ie n d o :

J. C a m e r a r i u s , oh. cit.. c. III w S. C o v a r r u b i a s . ob. a i., c. I. C . R ip a , ob. cit., « P e n s a m ie n to » .

516

... Crecen los hijos en el útero de la madre, pero ésta no tiene órgano por donde parir, por lan­ ío los hijos desgarran su costado y al nacer la matan. 517

Se ap lican estos c o n te n id o s a los fariseos, q u e. co m o las v íb o ras, d ie ro n m u e rte a C risto 247. S an Isid o ro d a o tr a explicación del suceso, a u n q u e ju stific a el n o m b re e n relació n c o n el p a r to del anim al: Vípera (víbora) dicha asi porque —vi parit— da a luz por la fuerza, porque sus hijos, no espe­ rando en el seno de la madre el tiempo natural de la madurez, corroyendo sus lados, nacen, cau­ sando la muerte de la madre... (Et. XII, 4, 10). L a m u e rte del m ach o en la u n ió n sexual y de la h e m b ra en el n a c im ie n to de las crías se d a n cita en San Isid o ro , co m o en el se ñ alad o L ibro d e las utilidades de los A ni­ m ales, d o n d e , c u rio sa m e n te , n o se h a b la de q u e el m ach o in tro d u z c a su c a b e z a e n la b o c a d e la h e m b ra y m u era, sin o q u e ésta a ta c a a los g en itales del o tro c a u s á n d o le la m u e rte . Se insiste en que:

L a id ea de « Im p ie d a d » o « In g ra titu d » a p a re c e e n R ip a, c o m o y a p re c isa m o s, m e­ d ia n te este an im al. A sí lo ex p lica G ab riel d e S im eó n en el ú ltim o d e su s em b lem as, en el q u e a p a re c e la v íb o ra e n el p arto : Suelen decir en común proverbio que en la cola está la ponzoña; por esto quise aquí poner por postrera empresa una de la ingratitud semejante a la víbora, la cual m ata al macho habiéndole dado placer, y habiendo concebido, llevado y criado en su vientre sus chiquitos, también la matan a ella por ende, asi con razón se puede quejar y decir, «ingratis servire nefas»2'2. C o m o im agen de la in g ra titu d p re se n ta b a H o ro z c o el p a r to del anim al: La ingratitud de los hijos pintaban en el parlo de la víbora, según la opinión vulgar de enton­ ces; mas la verdad de la historia natural, y lo enseña la experiencia, ha enseñado lo contrario. (Embl. Mor. I. XXVII).

... A l poner los huevos, éstos no tienen salida por lo estrecho de su agujero, y se quedan en su vientre hasta que salen las crias, que agujerean el vientre y salen, muriendo la madre al instante. Querer tener hijos es su muerte y la del m acho...M. V alerian o sigue la d e s c rip c ió n d e H o ra p o lo c o m o im ag en de los hijos q u e no te­ n ie n d o p ie d a d c o n s p ira n c o n tr a su m a d re (Hier. X IV , X X I). El ejem p lo d e in g ra titu d n o so la m e n te es p a r a los hijos; ta m b ié n p a r a la p ro p ia m a d re , p o r c u a n to c a u só la m u e rte del v a ró n en p rim e r lugar. P o r ta n to , su m u e rte

a) Fuentes: Antógono de Caristo. 21. Basilio, hexaem, IX, Migne 29: p. 200; hom. II. in Ps. XIV, voi. cit., p. 273. Aristóteles, HA V, 34, 558 a 25 ss. Teofrasto, en Eliano, NA XV, 16. Filóstrato, vita Ap. II. 14. Physiologus, 275.

es la re c o m p e n sa q u e o b tie n e p o r su c o m p o rta m ie n to d e im p ied ad . A sí lo re fe ría Elian o e n su lib ro I, 24, c o m o v im os m ás atrá s. L a e m b le m á tic a to m a esta s ejem p lific acio n es p a r a se ñ a la r q u e la im p ie d a d recib e c o m o p re m io la m ism a in g ra titu d . A sí lo m an ifie sta C a m e ra riu s en su e m b le m a X C I, m e d ia n te el o fid io m u e rto en el p a rto , p u e s tal c o m o ella m a tó a su v a ró n , así es m u er­ ta p o r su p ro le 249. El m ism o ejem p lo es to m a d o p o r d ife re n te s tra ta d ista s , c o m o L a P e rrie re o B eza e n su em b le m a X X V I I I 2:"’, y H e rn a n d o de S o to , quien p re s e n ta la c o m p o s ic ió n p a ra re fe rir la v en g an za de los hijos al p a d re , tal y c o m o reza el ep ig ram a: En venganza del agravio Oue hice a su padre muerto. Es en mis hijos m uy cierto. El nacer con tal resabio Por el deseo de vivir, Y aunque de ellos madre soy. Ejemplo y consejo doy Con parirlos y m o r ir 1

2,1 El Fisiòlogo, ed. de Nilda Guglielmi, cap. Vili. w Ibn Al-Durayhim, oh. cit., pàg. 120. M J. Camerarius, ob. cit., c. IV.T. Beza, Emblemata (en Poemata varia) (1597), pàg. 251. ■' H. de Soto, Emblemas moralizadas. Madrid (1599). 5 18

G.

DE S im e ó n ,

Divisas o Emblemas heroicos y morales... Lyon (1561) 1561, pág. 263. 519

J e r o g líf ic o IV . V i e j o q u e s e m u e r e d e h a m b r e

n ú f y íg o itk c í a o AifiOv/1¿o=3a.»ó»i«' rtfwTDt¡r¿zr¡¡ \¡¡xcj' écj»5teic»,ra A 'A o itíc i/luA5(rou,iií’’’ áBlK»xa^íií>p Jj'o ito ')“ ¿auCPCí' {a)/fix£jj^>8>HcrKCí.

P o r esta a c c ió n d e re n o v a rse V alerian o la p ro p o n e , e n tre o tro s sig n ific a d o s, co m o re fe re n c ia a la ju v e n tu d re n o v a d a (Hier. X IX , X V I). T a m b ié n señ ala q u e el a n im a l es im a g e n del q u e se m u e re d e h am b re, sigue la n a rra c ió n d e H o ra p o lo p o r la q u e al ave en su vejez se le a tro fia el pico y m u e re d e h a m b re (Hier. X IX , XV ). L a em b le m á tic a to m a co n cie rta p ro fu s ió n esta im ag en . D e a h í q u e C a m e ra riu s en su em b lem a X V I d isp o n g a el ave p ic a n d o la p ie d ra p a r a re fe rir c ó m o el a n im a l se e n c u e n tra a b a n d o n a d o e n su vejez. C o n esta p ro p o sic ió n in te n ta se g u ir los m ism o s co n ­ te n id o s re fe rid o s en el Fisiólogo, p a ra in d ic a r a! h o m b re q u e se d eb e re n o v a r d e su p e ­ c a d o b u sc a n d o en to d o m o m e n to la ju v e n tu d de su a lm a 254. L a idea q u e p r e s e n ta C a m e ra riu s se e n c u e n tra en cla ra re la c ió n co n el em b lem a VI de Ju a n de B orja. salv o q u e éste m u e s tra al an im al v o la n d o m ira n d o al so l co m o

C o/jio expresan «viejo que se muere de hambre». Si quieren expresar «viejo que se muere de hambre», pintan un águila con el pico torcido. Púas a aquélla, cuando envejece, se le tuerce el pico y muere de hambre. A ristó teles n o s d ice q u e en v e je c ie n a o el p ico del ág u ila, no p u e d e c a z a r, p o r lo q u e m u e re de h a m b re (de anim. hist. IX . 32). P linio d a c u e n ta del fin en la v id a del a n im a l d e la fo rm a q u e re la ta H o rap o lo : ... Mueren no por vejez, ni por enfermedad, sino por hambre, porque les crece tanto el pico, que encorvándose por abajo no lo pueden abrir... (Hist. Nat. X. III). H u e rta añ ad e en su co m en tario : ... Es m uy larga su vida, según afirman algunos, pero con la edad se les encorva el pico y las uñas, y tanto que ni pueden abrir la boca, ni hacer presa en los animales; pero remedia este daño dando picadas en una piedra, en la cual gasta lodo lo superfino del pico y las uñas y torna a su fortaleza y vigor; y por eso dijo el Real Profeta y Salmista. Renuévase tu juventud como la del águila... (Hist. Nat. X, V —Anotación). E n el Fisiólogo d e P o n ce de L eón ap arece el an im al p ic a n d o una roca, co m o h a des­

e x p re sió n de la re n o v a c ió n . T am b ié n R e u sn e r en su em b le m a II sig u e los c o n te n id o s a q u í refe rid o s, e s ta n d o m ás en relació n c o n el g ra b a d o d e C a m e ra riu s. V ald eceb ro p ro p o n e esta im agen co m o sím b o lo d e la ju v e n tu d y c o n s id e ra que el ave: ... Se sustenta el tiempo que no puede aprovecharse del pico para comer (porque no es posible manejarle) con el fá c il rocío del cielo, a quien llama humor jugoso Eliano... San Agustín escribe que renueva sólo el pico, porque con la mucha edad se le encorva, c dobla de manera que no puede comer con él. y con aquel natural impulso de conservar su vida, que la naturaleza dio a los ani­ males, se arrima a una piedra o peñasco, y allí amuela, muerde y lima el pico. Hasta que vuelve a su primera forma, reparándose con esto de la vejez v del peligro de morir que le amenaza el no comer... A p lic a n d o su n a rra c ió n a u n se n tid o m o ra l, precisa: Para renovarse el alma de la vejez de la culpa, no hay cosa como llegarse a ¡a piedra de Cris­ to, y allí con la penitencia y mortificación limar y perfeccionar lo torcido de las inclinaciones y re­ novarse en el espíritu, como aconsejaba San Pablo, que con este motivo trató de esta propiedad del águila el sacratísimo agustino... E n c o n se c u e n c ia , a p re c ia m o s c ó m o ta n to el Fisiólogo c o m o los e m b le m ista s y tr a ­ ta d ista s q u e c o n s id e ra n los an im ales o fre c e n a esta n a rra c ió n de H o ra p o lo u n se n tid o m o ral p o r el que la v ejez del ág u ila es im ag en del alm a en p e c a d o q u e d eb e re n o v a rse en el bien.

c r ito H u e rta , y se co m e n ta : El águila, reina de las aves, recibe el nombre de su m uy dilatada vida, ya que llega a vivir un centenar de años. Cuando envejece se le curva el pico y los ojos se le nublan, de modo que ni puede ver ni tomar alimento. De ahí que vuela hacia lo alto y se lanza contra una escarpada roca, en la que golpea su pico; se sumerge en las frías aguas y se expone a los rayos del sol. Entonces caen de sus ojos las légañas v de nuevo se rejuvenece

a) Fuentes; Aristóteles. HA IX. 32. 619 a 16-8. Plinio. X. 15. Physiologus, 191-2.

El se n tid o m o ral qu e o frec e el Fisiólogo es q u e el h o m b re se ha de re ju v e n e c e r en la fe y q u ita rse el p e c a d o de su alm a. S an Isid o ro tam b ién ju stific a el n o m b re d e l ave p o r la ag u d e z a de su v ista (Et. X II. 7, 10).

;i: J.

C a m e ra riu s .

A. F

El Fisiólogo, cap. VI. 520

e r r e r de

oh. til., c. III.

Va l d e c e b r o .

Govierno general, moral y político hallado entre las aves más generosas...,

pág. 42. 521

J e r o g líf ic o V . H O M BRE QUE SE SEPARA DE SUS HIJOS

¿a?pia» jSouAÍ/xuoi tm/xircu,¡¡(ano: írtiifio ia £o ^fa* cJr£ü5t(//iH Aiwccipca r d J i ?»' (pcíp.

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Cómo indican «hombre que se separa de sus hijos por falta de recursos». S i quieren indicar «hombre que se separa de sus hijos por fa lla de recursos», pintan un hal­ cón preñado. Pues aquél, aunque pone tres hue­ vos. elije a uno solo y lo alimenta y rompe los otros dos. Hace esto porque en este tiempo pier­ de ¡as uñas y entonces no puecle alimentar a las tres crias.

E liano no a c la ra n a d a so b re el p a rtic u la r; ta n só lo re fie re q u e el a n im a l p a r a p ro ­ b a r la le g itim id ad d e sus d escen d ien tes les h ace m ira r al sol, y al q u e n o s o p o rte esta p ru e b a lo e c h a del n id o (Hist. /. n. II, 26). A sp ecto q u e ta m b ié n p ro p o n e S an Isid o ro ( E l X II, 7, 11). E n el L ibro d e la N a tu ra leza d e los /. n im a le s se re m ite a los m ism o s c o n te n id o s, in sistie n d o en que el an im al tien e dos crías s o la m e n te 256. C a m e ra riu s r e p re s e n ta esta acció n en su em b le m a X I, d o n d e a p a r e c e el á g u ila con sus d o s p o lluelos a los q u e h ace d irig ir su m ira d a al sol. T o d o ello c o m o re fe re n c ia a q u e el h o m b re sie m p re d eb e m ira r al sol d e la v irtu d 257. L a m ism a id e a a p a re c e en el e m b lem a V III de R e u sn er. S an Isid o ro c o n s id e ra la fo rm a d e c ria r en el g av ilán y h a b la d e su im p ie d a d , p u es n o d a n de c o m e r a los pollu elo s p a r a que c o m ie n c e n a e je r c ita r la r a p iñ a (E t. X II 7, 55). C o n tra ria m e n te a to d o lo ex p u esto , E lian o h a b la d el h a lc ó n e g ip c io c o m o u n ave q u e d e d ic a g ran a te n c ió n a sus crías y les o fre c e a b u n d a n te a lim e n to (H ist. / n . II, 43). V alerian o , sig u ie n d o a H o ra p o lo , ju stific a esta acció n e n el h a lc ó n , p e r o p recisa q u e la m ism a se o p e r a en el ág u ila. In d ic a q u e este an im al es re fe re n c ia a la im p ie d a d y d e s a te n c ió n co n los n iñ o s, y a q u e p o n ie n d o tres h u ev o s d e s tru y e d o s y ta n só lo ali­ m e n ta a u n o (Hier. X X I, IX). V ald ece b ro o to r g a esta p ro p ie d a d al águila; dice q u e ta n só lo c ría u n so lo h ijo , p o r lo q u e al se r el p á ja r o em b lem a real lo h ace im ag en d e la m o n a rq u ía : ... Y no sólo es Aguila por la extraña propiedad de criar un solo hijo, a quien deja sucesor del imperio de los aires... así son y deben ser los reyes...m.

E n esle je ro g lífico o b se rv a m o s un eq u ív o co n o tab le en H o ra p o lo , p o r c u a n to la d es­ c rip c ió n e fe c tu a d a re sp o n d e en los tra ta d is ta s an tig u o s al ág u ila y no al h alcó n . A sí, A ristó teles es claro en afirm a r qu e el águila p o n e tres hu ev o s, abre d o s y c u id a a uno d e ellos, p u es tiene p ro b lem as p a ra alim entarlos (de anim . hist. VI, 5). L a d ife re n c ia q u e se m a n ifie sta co n resp e c to a la n a rra c ió n de H o ra p o lo , la expli­

a) Fuentes: Aristóteles, HA VI, 6, 563 a 17 ss. Plinio, X, 13. Eliano, NA II, 26. Dionisio, de av. I, 3. Basilio, hexaem. VIII, Migne 29, p. 177. Ambrosio, liexaem V. 18. Migne 14, p. 246.

ca P lin io d e igual m an era: ... Paren tres huevos. Sacan a luz dos polluelos, también se ha visto alguna vez sacar tres; pero arrojan el uno de si. por la pesadumbre de sustentarle, porque en aquel tiempo que crían, las negó naturaleza el manjar, teniendo cuidado que no arrebatasen los hijuelos de todas las fieras. También en estos días se les vuelven al revés las uñas, y con el hambre se les ponen blancas las plumas, de tal suerte que con razón aborrecen sus partos... (Hist. Nal. X. III). H u e r ta ta n só lo in d ica al respecto: ... Sustenta sus hijos con dificultad y así suele aborrecerlos y echar algunos de si (Hist. Nal. X, V, -A notación). E ste a u to r sigue la n a rra c ió n de H o ra p o lo , au n q u e n o c ita esta p ro c e d e n c ia , y re­ firié n d o se al h alcó n señala: ” * Ib n A l - D ü r a y h im . ob.

... Cuando son viejos y se ven faltos de uñas, de tres huevos que ponen escogen uno, y aquél sólo crian y quiebran los otros dos, por no tener fuerzas para sustentar tres pollos... (Hist. Nal. X, VIII -A notación). 522

J.

til.,

C a m e r a r i u s . oh. tit.. c.

p ág. 85.

III.

A . F e r r e r d e V a l d e c e b r o , Govierno general, m oral y político, hallado entre las aves m ás generosas..., L. I.. p ág . 51.

523

J e r o g lif ic o V I. IMPIEDAD CON UNO MISMO

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Cómo indican «hombre que no cuida de si mismo».

n ú ; 5L)6(¡ciTn¡J fiii'!ÍZst¡>w¡jSroyitíu'TiJ' ; n a r /g a ,» aí0fO7n;¡ooúp£'0|/í£Lt'7í\/,1 tía i íU c k v '!rtsvo¿^írcp ¿tA o rrí; dHH Ìixi^ltta jlò iw p K Ù O ii £c>y(ix(pi>ü(ri[i'liuTvj$ i K a ^ W f g ^ / i t í U k l K c M H ^ i t g ^ ' T O f f a ^ ik ! n s z t ! l

algún pez se acerca nadando, el cangrejo da a la pinna un pequeño pinchazo. Entonces, el bivalvo se abre más y recibe dentro de sí la cabeza del pez que llega (porque mete la cabeza para comer) y lo devora (Hísl. An. III, 29).

Si quieren expresar «hombre que no cuida de si mismo y del que se preocupan sus fam ilia­ res», pintan una pinna y un cangrejo pequeño. Pues este cangrejo permanece unido a la carne de la pinna y es llamado «guardián de la pin­ na» (pinnophylax), de acuerdo con el nombre de ésta. A si pues, la pinna está con la boca com­ pletamente abierta, en su concha, cuando tiene hambre. Mientras está con la boca abierta, se in­ troduzca furtivamente algún pececillo, el pin­ nophylax pica a la pinna con su pinza, y ésta, dándose cuenta, cierra por completo la concluí y así atrapa al pececillo.

V alerian o e n tie n d e p o r la negligente q u e no se c u id a de ch a p recisa del can g rejo p a ra Y a p ro p u sim o s m ás a trá s,

p in n a el n á c a r y lo p ro p o n e c o m o im ag en del h o m b re sí m ism o y n e c e sita del co n sejo d e o tro , co m o e s ta co n ­ subsistir (Hier. X X V III. X X I). en el c a p ítu lo V, la visión q u e so b re e s ta n a rra c ió n re a ­

liza C a m e ra riu s en su em b lem a L V II. Si b ien H o ra p o lo ve e n la p in n a la im ag en del h o m b re qu e vive sin co n sejo y d ejad o d e sí m ism o , sie n d o el c a n g re jo q u ien o p e ra la ay u d a n ec e sa ria p ara su su b sisten cia, a h o ra C a m e ra riu s e n tie n d e la u n ió n d e in te re ­ ses, pues a a m b o s les u n e la n atu ra le z a y la c o stu m b re . S im ilar idea nos m an ifie sta S am b u cu s en su sím b o lo C X L II, d o n d e a p a re c e el c a n ­ g rejo so b re la p in n a , la cu al está p e s can d o . J u n to a esta c o m p o sic ió n vem o s a u n h o m ­ bre en p o sic ió n m elan có lica, un a rte sa n o y un clérigo, así c o m o u n noble. Se re p re ­ se n ta así la u n ió n d e e s ta m e n to s en la so c ie d a d , có m o to d o s d e b e n d e c o la b o ra r h acia un fin c o m ú n en a ra s al b ien c o m ú n ’'1'. E n c o n secu en cia, la im ag en d e H o ra p o lo se ha in te rp re ta d o no c o m o la im p ied ad o n eg lig en cia co n u n o m ism o , sin o c o m o la u n i­ d ad en fu n ció n del m ism o in terés.

a) fu en tes: Aristóteles, HA V. 15, 547. b 16-18. Crisipo de Solí, en Ateneo, III, 89 d-e. Cicerón, de nat. deor. II, 48; de fin. III, 19. Plinio. IX. 142. Plutarco, de solí. anim. 30. Opiano, Hai. II. vv. 186-95. Eliano, NA III. 29.

E n el c a p ítu lo V, al h a b la r d e la re p ro d u c c ió n , v eíam o s la p in n a o m ejillón g ra n d e , c o m o re fe re n c ia a la id e a de u n ió n . A h o ra a p a re c e el a n im al c o m o im agen d e la im ­ p ie d a d c o n u n o m ism o. A ristó teles d a c u e n ta de c ó m o la p in n a d isp o n e en su in te rio r de un p e q u e ñ o ca n ­ g re jo a m o d o de lan g o stin o q u e cu m p le u n a fu n ció n ta n d ecisiv a e n la vida de la p in n a q u e sin él p e re c e ría (de anim . hist. V, 15). P lin io re la ta c o n c larid ad este p ro c e so q u e d esc rib e H o ra p o lo : También la pinna es de la generación de las conchas. Nace siempre enhiesta en los lugares ce­ nagosos y nunca está sin compañero; al cual unos llaman pinnotero otros pinnophilace. Este es pe­ queña squila llamada en otras partes cangrejo asaltador de manjar. La pinna abre sus conchas dando el cuerpo ciego que está dentro a pequeños peces. Ellos van corriendo de presto; y como con la licencia lia crecido la osadía, entran en sus conchas hasta que se llena de ellos. El compañero que está aguardando este tiempo se lo declara, mordiéndola livianamente. Entonces, la pinna, en­ cogiéndose y juntando las conchas, mata todo cuanto tenía dentro r da parte de ello a su compa­ ñero (Hist. Nat. IX, XLII). E lian o se h ace eco de esta n a rra c ió n : La pinna es una criatura marina de la clase de las ostras. Se abre mediante ¡a separación de las valvas adyacentes y extiende un pedúnculo de carne como cebo de los peces que nadan cerca. E l cangrejo permanece a su lado compartiendo su alimento y su territorio de caza. Así, cuando 524

J. S a m b u c u s , Emblemata et aliquiod nummi antiqui operis. Amberes (1564). 525

Capítulo XI 9. Sobre la insensatez

J e r o g lífic o I. I n s e n s a t o

Vu

í ¡í ccra i i w Mrmrw, ¿ffKíTffctf i) £j « o im ¿r KJi&í&oy.

A“(ífSjTUjj ¿fiu) íyt'Ta t ù ì niin c¡uQc tÍm

Cómo expresan «hombre rápido de movi­ mientos, pero que se mueve de una fo rm a irre­ flexiva e insensata». S i quieren expresar «hombre rápido de mo­ vimientos, pero que se m ueve de una fo r m a irre­ flexiva e insensata», pintan un ciervo y una ví­ bora. Pues aquél, cuando ve a la víbora, huye.

La im agen del c ie rv o c o m o re fe re n c ia al h o m b re r á p id o en m o v im ien to s n o debe e x tra ñ a r, al ser éste u n an im al m u y a fic io n a d o a c o rre r, se g ú n d esc rib e Plinio: ... Cuando son algo crecidos, los ejercitan en correr y los enseñan cómo tienen que huir; llévanlos a lugares ásperos y despeñaderos y a llí los enseñan a saltar... (Hist. Nal. VIII, XXXII).

La ra p id ez en la acció n h a sid o c o m ú n m e n te r e p re s e n ta d a m e d ia n te u n cierv o ala­ d o. A sí lo c o m p ro b a m o s en m u c h a s d iv isas y em b lem as d e los siglos XVI y XVII, c o m o los de G io v io o C o v a rru b ia s. H o ra p o lo se m an ifie sta en su n a r ra c ió n c o n tra rio a la c re e n c ia p o p u la r d ifu n d id a p o r n atu ralistas an tig u o s y Bestiarios, p u e s ésto s co in cid en e n q u e el suceso es c o n tra ­ rio; son las se rp ie n te s q u ien es se a h u y e n ta n d el cierv o . A sí lo se ñ a la Plinio: ... Tienen éstos peleas con las serpientes; buscan sus cavernas y cuevas, y con el resuello de las narices ¡as sacan fu era por fu erza... (Hist. N a l VIII, X X X II).

H u e rta e n su c o m e n ta rio , sig u ie n d o a O p ia n o , in siste e n q u e n o existe a tra c c ió n del alien to d e los cierv o s p o r p a rte d e la se rp ie n te ; a n te s b ie n , tales an im ales se tien en u n a e n em ista d y o d io n a tu ra l. A ñ a d e e n su c o m e n ta rio a lg u n o s a s p e c to s in te re sa n te s q u e se o p o n e n a la c re e n c ia tra d ic io n a l y sig u e n e s ta v isió n d e H o ra p o lo : ... y así dijo Varino. G uárdate no encuentres con la serpiente, cuando habiéndola sacado el ciervo de su cueva huye, porque entonces con la ira y enojo que ¡leva, es su veneno malísimo. Dicese que siendo las culebras grandes levantan la cabeza contra el ciervo, y dando grandes silvos y vibrando la lengua se van contra él; y enlazándole p o r sus piernas y cuello, le aprietan y le fatigan, aunque al cabo con sus dientes y uñas les hace pedazos. En los confines de L ibia dicen, que hay serpientes m uy grandes y de gran fu erza, y en viendo algún ciervo echado se ju n tan y le acometen, y enlazadas en él, le m uerden p o r todas partes, y le barrenan el pecho, y com o le causan dolores, y ve que no se puede librar, bram a y procura huir... (Hist. N at. VIH, X X X II). 5 29

E liano h ab la de este e n fre n ta m ie n to e n tre a m b o s an im ales, p ero o to rg a la v icto ria al cierv o , co m o señaló Plinio: El ciervo vence a la serpiente gracias a un admirable instinto que le ha otorgado la naturaleza. El odiosísimo reptil no puede escapar metiéndose en su terrera, porque aplicando el ciervo sus na­ rices a la entrada resopla con toda su fuerza y lo atrae con su respiración como si ésta fuera un hechizo, lo arrastra contra su voluntad i cuando se deja ver empieza a comérselo (Hist. An. II. 9).

h s la n arra ció n de Plinio. E liano o S o lin o (Poly. X X X I) las que se m antuvo e n el iicm p o , p u es ya el Fisiólogo se ñ a la c ó m o el c ie rv o acu d e a las cuevas de las se rp ien tes, v 110 co n su alien to , sin o a s p ira n d o p o r sus narices. El an im al se co n v ierte en re fe re n ­ cia al alm a virtu o sa: cae en lus fauces del ciervo v él la devora sin que pueda oponer resistencia... Después que lio hecho salir a las serpientes de las cuevas, corre al instante hacia las fuentes de aguas y si en el transcurso de tres horas no puede saciarse de agua, muere... De allí que diga el profeta David: cuino suspira el ciervo por las corrientes de aguas, así. Dios, m i alma suspira por ti... S an A g u stín a d a p ta esta le y e n d a al s e n tid o b íb lico , v ien d o en el ciervo la im agen del h o m b re q u e d e p u ra los vicios d e su a lm a “ '. S an Isid o ro tam b ién señala q u e estos a n im a le s son en em ig o s de las se rp ie n te s , y q u e m a tá n d o la s sa n an de sus e n ferm e d ad es (Ft. X II. 1, 18). L as d ife re n te s c o n sid e ra c io n e s del te m a llev aro n sin d u d a a ésta q u e nos o fre c e el L ibro ele las Utilidades de los A nim ales: Es. por naturaleza, enemigo de las serpientes, a la cuales busca por todas partes. Cuando in­ tentan refugiarse de él en un agujero co%e agua en la boca, se aclara con ella )’ la sopla en el agu­ jero de la serpiente, a la que muerde luego. La víbora tiene entonces la reacción natural de sacarle la cola v entonces el ciervo se la come, pero ella no mueve la cabeza ni siquiera cuando le está atacando por miedo a que se la dañe. Cuando el ciervo come una culebra mala y venenosa, busca un manzano agrio v come de él o de su fruto, con lo que queda a salvo de su efecto perjudicial. Se dice que cuando conte a la serpiente «que da sed» se impide a si mismo beber agua, por la fuer­ za natural que Dios le ha dado y por la cual sabe que si bebiera agua corrompería su espíritu...

bien sacan d o a las se rp ie n te s d e la cu ev a, b ie n d e s tru y é n d o la s . C a m e ra riu s rec o g e esta im agen en su e m b le m a X L , c o m o re fe re n c ia a la v irtu d v e n c e d o ra d el m al 263. A sí lo d isp o n e tam b ién C o v a rru b ia s e n su em b le m a X C , d o n d e el c ie rv o m a ta n d o a la v íb o ra es u n a im agen d el h o m b re m a ta n d o el p e c a d o 264. S o ló rzan o d isp o n e u n a r e p re s e n ta c ió n p a r e c id a en su e m b le m a L X X , co n sim ilar p ro p ó sito m o ral de re fe rir al h o m b re v irtu o s o q u e sab e d e s tru ir el v icio en el E stad o , p o r lo q u e el an im a l se c o n v ie rte e n u n a v isió n del ju e z b e n ig n o . E n este se n tid o dice en su epigram a: Aunque en cueva escondida esté Ia culebra, Para matarla el ciervo sabe atraerla. Este es el propio oficio de los Jueces, Que persiguen delitos atentamente, Porque hay escondrijos para el veneno, S i a buscarles se inclinan la m aña y celo M ' . C on el m ism o sig n ificad o a p a re c e el c ie rv o m o rd ie n d o a las se rp ie n te s en la p o r­ tad a de la iglesia ita lia n a d e S a n P edro d e Spoleto, d o n d e se re fu e rz a el sig n ificad o de C risto -p u erta, re fe rid o p o r el E v a n g e lista S an Ju a n , al d isp o n e rs e el cierv o , a im ag en del S alvador, d e s tru y e n d o el m al.

a) Fuentes: Teofrasto, de c. pl. IV, 9, 2. Plinio, VIII, 118, XXVIII, 149. Plutarco, de solí. anim. 24. Opiano. Cyn. II, vv. 233 y ss. Eliano, NA II, 9; VIII, 6. Geoponica. XIX , 5, 3.

C o m o a p re c ia m o s, se su c e d e n n a rra c io n e s al re sp e c to q u e se van c o n tra d ic ie n d o u n as a o tra s, p u es si u n o s in d ic a n q u e el cierv o ata c a a la se rp ien te, o tro s m anifiestan q u e h u y e, y, p o r o tr a p a rte , si p re c isa n q u e el a n im a l n ecesita del a g u a p a ra c u ra r el v en en o , a h o ra vem os q u e el a g u a e s la q u e p u e d e d a ñ a rle . V alerian o , q u iz á c o n o c ie n d o am b a s tra d ic io n e s, o frec e u n a so lución de c o m p ro m i­ so. p u e s , in d ic a n d o q u e el c ie rv o es e n e m ig o d e las se rp ie n te s, a las qu e d estru y e, co­ m e n ta q u e si se le a p a re c e p o r so rp re sa u n a v íb o ra, e m p re n d e la h u id a p o r lo re p ú g ­ n a m e d el an im al (H ier. V IL II y III). P o r lo g en eral, la e m b le m á tic a reco g e la fu e n te trad icio n al y p re se n ta al ciervo

£ / Fisiólogo, cap. V.

C . F. J. P. C l e b e r t , Bestiaire fabuleux, París (1971), pág. 86. •un Ai-Durayhim. ob. di., pág. 28.

® J. C a m e r a r iu s , ob. cit., c. II. S. C o v a r r u b ia s . ob. cit.. c. I. M C . M. G o n z á l e z d e Z a r a t e ,

L os Emblemas Regio-Políticos de Juan de Solórzano. 531

Capítulo XI 10. Sobre inconstante

Je r o g lífic o I. I n e s t a b l e

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Cómo expresan «inestable». Cuando quieren representar algo inestable y que no permanece de la misma form a, sino que unas reces es fuerte y otras débil, pintan una hiena. Pues esta unas veces es macho y otras hembra. Y a c o n sid e ra m o s este an im a l en los jero g lífico s que d ed ic a m o s al tem a d e la gue­ rra. A h o ra a p a re c e c o m o im ag en del v icio, c o n c re ta m e n te c o m o refe ren cia al h o m b re inestable. A ristó teles c u e s tio n a este c a rá c te r e n sus escrito s y e n tie n d e q u e es falsa la id ea p o r la cual se c o n s id e ra b a q u e la h ie n a c a m b ia b a d e sexo c a d a añ o o q u e p o se ía ta n to las p a rte s sexuales m a sc u lin a s c o m o fe m e n in a s en su c u e rp o , sien d o p o r lo ta n to a n i­ m al h e rm a fro d ita (d e a n im . hist. V I, 32). P linio sigue el c rite rio del filó so fo c u a n d o afirm a: Ha creído el vulgo que la hiena tiene ambos sexos, y que un año es macho y otro hembra y que pare sin otro macho; pero esto niega Aristóteles... (Hist. Nat. VIH. XXX). H u e rta explica e s te eq u ív o co se ñ alan d o : ... Tiene la hiena hembra debajo de la vía por donde naturaleza descarga los excrementos del vientre, un tumor, que parece testículos; y por esta causa algunos han creído ser de dos sexos, o naturalezas, pero no es aquél sino un tumor sin vía alguna, como le tienen las liebres y castores (Hist. Nal. VIH. XXX —Anotación). O vidio m an tien e e s ta c re e n c ia en sus M etam orfosis: ... Pero si en todo esto hay algo de asombrosa extrañeza, asombrémonos de que la hiena altere sus papeles y sea ahora macho la que poco antes siendo hembra ha aguantado a un macho sobre sus hombros... (Met. XV, 408-410). E iian o señ ala sim ilares c o n te n id o s: Puedes ver cómo una hiena en el año actual es macho y cómo al siguiente aparece convertida en hembra. Y si es hembra en el momento presente, después será macho. Participan de ambos se535

xos r alternan Ia posibilidad de ser marida y mujer cambiando cada año de sexo. A si que el ani­ mal, no con actitudes arrogantes, sino con hechos verdaderos, ha dejado como seres anticuados a C en eo y Tiresias (Hist. An. I, 25) T im o te o de G a z a , en su o b ra C uatro libros sobre a n im a les cuadrúpedos de la India,

R ip a p r e s e n ta la h ie n a c o m o e x p re sió n de la « In e sta b ilid a d » o « In sco n stan cia» : ... Por lo mismo se pinta esta figura con una hiena... Tan pronto es fuerte como débil, tanto audaz como tímida, manifestándose a veces como macho y otras como hembra, hasta el punto de poder decirse razonablemente que en su esencia se encuentra la inestabilidad entera y verdadera1,1.

A ra b ia y E gipto y cuantos cria Libia... (IV . 279). se h ace eco de esta creencia, al igual q u e E so p o en sus Fábulas. En el Fisiólogo se dice q u e la h ien a es m acho y h e m b ra a la vez, «pues tan p ro n to se h ace m a ch o co m o se to rn a h e m b ra » '-” . Así este an im al fue im ag en de la in c o n s ta n ­ cia en los ju d ío s, a la vez q u e fue ex p resió n de este p u eb lo p o r a d o r a r p rim e ro a D ios y luego a los ídolos. P o r su c a rá c te r h íb rid o , com o señ ala R aleigh, 110 fue ad m itid o e n el arc a d e N o é. au n q u e m ás tard e, debido al cru zam ien to en tre el p e rro y el g ato , vol­ vió a la ex isten cia2“ El L ibro de las utilidades de los A n im a le s no p ie rd e d e vista el texto de E lian o y

a) Fuentes: Aristóteles, GA III, 6. 757 a 3 ss: HA VI, 32. 579 b 18. Diodoro. XXXII. 12. 2-3. Plinio, VIH. 105; XXVIII. 92. Clemente de Alejandría, paed. II, 10, vol. I, p. 209 St. Ovidio. met. XV, vv. 408-10. Cyranides, p. 73. Esopo, fab. 340 Chambry. Opiano. Cyn. III, vv. 288-92. Eliano, NA I, 25. Tim oteo de G aza. 4. Tertuliano, de pallio. 3. Artem idoro, oneir. II. 12. p. 104 H ercher.

co m e n ta : Los autores de los Animales afirman que la hiena es distinta a todos los animales, parecién­ dose a la liebre en que una vez se vuelve macho y otra hembra, transformándose cada año sus machos en hembras y sus hembras en machos... n. V alerian o , c o n o c ie n d o sin d u d a el c rite rio de A ristó teles, ad m ite la creen cia tra d i­ cio n al, fu n d a m e n tá n d o se en T e rtu lia n o . M e d ian te el cam b io de sexo q u e se o p e ra en la h ie n a en tie n d e q u e se r e p re s e n ta la im ag en del h o m b re in c o n sta n te en sus c o stu m ­ b re s y q u e tien e un á n im o in c ie rto . 110 p e rse v e ra n d o ja m á s en un m ism o m o d o de vida (Hier. X I, X X IV ). S im ila res c o n te n id o s y p o r el m ism o m edio se ñ a la el em b lem ista, C a rp a c c io 27” y o tro s e stu d io s o s, c o m o N ico lás C a u sin o , al h a b la r p o r m edio de la h ie­ n a del h o m b re in c o n s ta n te y p o c o e n é r g ic o 271. A V ald eceb ro . tal d iv ersid ad de c o n si­ d e ra c io n e s resp ec to a este a n im a l le llevó a e n te n d e rlo co m o im agen de la d isco rd ia: Tiene alterado natural, vive sin sosiego, no se arrima a parte alguna del monte o valle, a don­ de, o buscan presa, o apacientan los demás animales, que no los altere, r divida, persiguiendo a unos, inquietando a otros. Dio margen a los autores a dividirse en lo que de su naturaleza escri­ bieron, discordes aún en el conocimiento de su ser nativo. Contra Aristóteles están Eliano y Tertu­ liano. y con algún tesón el griego que quiso hacer su opinión algo constante y firm e. Aristóteles no sólo escribió con acierto de naturaleza de animales, escribió con la verdad de la experiencia de tos cazadores... En esto de seguir opiniones, la que más inclina a la verdad, es lo más cuerdo seguirla sea moderno, sea antiguo, menos si el autor es tan grande, que sea texto de autoridad, como los Doctores Sagrados de la Iglesia. De los Gentiles, Platón, Séneca, Aristóteles... que contradecir y oponerse a sus escritos es un linaje de necedad, que se arrima ser locura...

Ceneo fue una muchacha con el nombre Ceris que Poseidón transformó en hombre, volviendo a su sexo tras morir. Tiresias cambió de sexo dos veces. En la mitología clásica se suceden estos cambios como lo comprobamos con Atenea quien se apareció a Ulises bajo la figura de Mentor. ' El Fisiólogo, ed. de Nilda Guglielmi. cap. X X X V II. ¡hidem nota 174. íb n A l D u r a y h im . oh. cil.. p á g . 42.

r " G. C . C a r p a c c i o , oh. cit.. p á g . 82 y 83. ~! N. CAUSSIN!, Polyhistorsym holicus. C o lo n ia {1654), pág. 337. A. F i . r r e r OI; VALDECEBRO. G ovienm general, moral v político hallado en las fieras v anim ales sylvesIres. pág. 181 y 182. 536

C . R ip a , oh. cit.,

«Inestabilidad o inconstancia». 537

Hay que decir que del mismo modo que el hombre debe soportar la mala fortuna, incluso la demasiado fe liz tuvo a menudo que ser temida. Epicteto decía: «resiste y abstente». Hay que soportar muchas cosas y mantenerse alejado de lo ilícito, como el toro que soporta el imperio de su amo con la rodilla derecha atada: asi se abstiene de las hembras grávidas.

je r o g lífic o I I . M o d e r a c i ó n i n c o n s t a n t e ú f i í ra3> /(á(j,fi< iuA ¿/jí> Q i
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P a ra A lciato , el to r o a ta d o se c o n v ie rte e n im ag en del h o m b re in c o n s ta n te q u e es m o d e ra d o y p o r lo m ism o v en ce lo ¡lícito. E n c o n secu en cia, la id e a es cla ra m e n te si­ m ilar a la p ro p u e s ta p o r H o ra p o lo . A sí, e s ta acció n de a p a r ta r al to r o d e las h e m b ra s Como expresan «hombre que tiene una mo­ deración inconstante».

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Si quieren expresar «hombre que tiene una moderación inconstante y no segura», pintan un toro atado por la rodilla derecha. Pues a este, si le atas un lazo a la rodilla derecha, lo encon­ trarás dócil. Siempre se toma el toro con refe­ rencia a la moderación, porque nunca se apa­ rea con la hembra después de la concepción.

V eíam o s e n el L ib ro I, c o n c re ta m e n te en el jero g lífico IX, refe rid o a la m o d e ra ­ ció n c o m o v irtu d , la im ag en del to ro . E lian o h a b la b a del anim al c o m o ejem plo d e co n ­

p re ñ a d a s, lo cual se o p o n e a lo fo rm u la d o p o r E lian o , sirve a D ieg o L ó p ez p a r a refe­ rir al h o m b re se n sa to y fu erte. V alerian o ilu stra ta m b ié n esta id ea q u e p r o p o n e H o ra p o lo y ve en ella u n a refe­ ren cia a la a b s tin e n c ia d e los vicios y d e la fe ro c id a d d o m a d a (Hier. III. V). P o r tan to , al igual q u e A lciato , u n a su p e ra c ió n d e la in m o d e ra c ió n en el c o m p o rta m ie n to . D iego L ó p e z se ñ a la en su c o m e n ta rio al em b lem a de A lciato : ... asi, el toro alado en la rodilla derecha sufre al imperio y m andam iento de quien le guia y lleva. A si se abstiene de las vacas preñadas. Para entender esto hemos de saber que cuando los egipcios querían significar un hombre modesto y templado, y que fácilm ente podría apartarse de hacer mal, pintaban un toro atado de la rodilla derecha y echábanle una pielga, porque a si se re­ frena de llegar a las vacas preñadas"'.

tin e n c ia (H ist. A n. V I, I). E ste a u to r señala q u e p a ra red u cir la violencia del to ro se

En c o n se c u e n c ia , v em o s c ó m o el to ro es p re se n ta d o p o r H o ra p o lo co m o im ag en del h o m b re in c o n tin e n te e in c o n s ta n te , q u e al se r so m e tid o al lazo , se co n v ierte e n m o ­

u tiliza c o m o recu rso el a ta r su p a ta d erech a:

d erad o .

... Cuando se ha provocado la cólera de un toro y éste amenaza con emplear sus cuernos; cuan­ do acomete con ímpetu incontenible, el vaquero no puede sujetarlo y el miedo no lo frena, ni nin­ guna cosa, un sólo hombre puede sujetado y hacerle desistir del ímpetu, atando una venda a su propia rodilla derecha... (Hist. An. IV, 48).

a) Fuentes: Ps. Dem ócrlto, exc. 31. Eliano, NA IV, 48. Pliysiologus, 71.

D o s so n los a s p e c to s q u e se su b ra y a n del to ro : p o r un lad o su m o d eració n y co n ­ tin e n c ia sexual, p u e s no se a p a re a co n la vaca d esp u é s de un irse a ella y fecu n d arla; d e esto d a b a c u e n ta H u e rta (H ist. N al. V III, X L V I - A n o ta c ió n ); p o r o tro , su vio len ­ c ia, la cu al, según p re c isa E lian o , se vuelve d ó cil tra s a ta r su p a ta d erech a. C o n tra ria ­ m e n te a la trad ició n . E l Libro de L a s Utilidades de los A nim ales señala qu e el buey sal­ v aje es m u y in c o n tin e n te y lleno de d eseo sexual, p u e s se u n e a la h e m b ra a u n q u e ésta se e n c u e n tre p re ñ a d a . L os S alm o s, c o m o re c u e rd a H u e rta , h ab lan d e la fero c id a d del to ro c o m p a rá n d o la c o n la del h o m b re: «... ro d e a d o de to ro s fero c es» (Ps. X X II). A lc ia to relacio n a la v io len cia del to ro co n la p a s ió n sexual, es d e c ir, los dos asp e c ­ to s q u e d e fo rm a in c o n e x a se p re s e n ta n en el je ro g lífic o p ro p u e sto p o r H o rap o lo . A fir­ m a en el e p ig ra m a d e su em b le m a X X X IV : 538

D . L ó p e z , ob. cit.. p ág. 182.

539

Capítulo XI Sobre la debilidad

Je r o g lífic o I. H o m b r e d é b i l

T/r^vfiJ^wa/ “rSfSjire^iiíSe»«^ fx tS iw itJ ín u ioU'iZfionSi.Qu'íñlica/¡pif',xM¿: o*¿May áBlkaffaf, ^ » iT tfí/lB A & ^^ ^ í^íija^ ay fasP o C d -flr.ÍK « su rtoTO¡ji'/lj¡ oqs/poL/ 'itá r C liy u M íS f.-n ü u ir- t y ‘ e c W a C o v c j y a M i r j ú f i l u c c A v ju 1 ^ , 7 1 T í U a i l i o y «

‘n a ' ^ o Q a .

Qué representan dibujando un icneumón. Si quieren representar a un hom bre débil r que no puede ayudarse por s i m ism o, sino por medio d e l socorro d e otros, pintan un icneumón. Pues aquél, cuando re una serpiente, no la a ta ­ ca untes, sino que tras llam ar a ¡os dem ás con un grito, entonces hace frente.

L a m a n g o s ta o icn eu m ó n , cu en ta A ristó teles q u e, v ien d o a la s e rp ie n te (lla m a d a ásp id ), no la a ta c a an te s de h a b e r llam ad o la ay u d a de sus co n g én eres. P a ra p ro te g e r­ se de los m o rd is c o s y g olpes, ésto s se en su cian d e lo d o (de a nim . hist. IX , 6). P linio h a b la del icn eu m ó n co m o de un an im al q u e se a p ro v e c h a de q u e el c o c o ­ d rilo tien e la b o c a a b ie rta c u a n d o se la lim p ia el tro q u ilo y lo m a ta (Hist. N a t. V IH . X X V ). E sta n a rra c ió n se e n c u e n tra tam b ién en V alerian o (Hier. X X IX , X). S an Isid o ­ ro c o n fu n d e al ic n e u m ó n con un pez (Et. X II, 620), co m o nos in d ic a C a m e ra riu s en su em b lem a X C IX . H u e rta c o m e n ta am p liam en te d ife re n te s asp ecto s del ic n e u m ó n re la c io n a d o s co n la in te rp re ta c ió n de H o rap o lo :

... Este anima!, como escribe Plinio, pelea valerosamente con los áspides; aunque A ristóteles dice que nunca acom ete hasta llam ar prim ero a otros icneumones, los cuales se cubren de cieno muchas veces, poniéndose al sal para que se haga corteza y a si quedan arm ados como con un ar­ nés para entrar en pelea. Por esa dice llora en sus hierogliftcos que los egipcios, queriendo pintar a un hambre débil y de paca fuerza, que tiene necesidad de favor y de ju n ta r cuadrilla para hacer algo, pintaban un icneumón: pera Estrahón r Nicandro no le notan de cobarde, antes dicen que en habiéndose arm ado, acom ete con mucho ánim o al áspid y dándole bocados le procura asir de la cola, y teniéndole le lleva arrastrado a l río y metiéndole en él le ahoga. Pero cosa es de admiración su industria, que para entrar en esta pelea, si falta lado, se entra en el agua y luego sale a la tie­ rra. r la moja, r haciendo lodo se arm a de su defensa y dice que levanta la cola encim a de la cabeza para guardar la nariz, porque si el áspid se anticipa y le tom a por ella, son m u y en vano sus armas, pera si llega antes e l icneumón y le coge de las agallas o cola, acaba con su pelea, de suerte que la victoria está en el que primero hace la presa. Es tan grande e l odio que tiene este anim al con e l áspid, que antes que nazca le tiene por enemigo, y a s i procura quebrar sus huevos r derramarlos, porque sus hijos no tengan esta guerra r vivan con quietud r paz... (Hist. Nal. V il 1. XXV - A notación). 5 43

E lian o es la fu e n te d o n d e H u e rta se in sp ira p a ra n a rra r el e n fre n ta m ie n to e n tre el ic n e u m ó n y el ásp id . P a ra este tra ta d is ta , el ic n e u m ó n es im ag en d e la p ru d e n c ia q u e d e b e r e in a r en el h o m b re:

el áspid, deteniendo con la cola los golpes, hasta que, torciendo la cabeza y mirándolo fijam ente se lanza contra las fauces de su enemigo. Lo mismo hace cuando ve a! cocodrilo con la boca abier­ ta... en cuyo momento se le mete dentro, royéndole los intestinos, y, actuando como si fu era un agudísimo dardo, le traspasa el vientre, saliendo de nuevo fuera, sin recibir daño alguno...2 7.

He aquí la batalla entre dos animales de Egipto; el áspid y la mangosta. Esta no se acerca al combate contra su adversario sin propósito deliberado o temerariamente, sino que, asi como el hom­ bre se protege con todas sus armas, así también ella se reboza en el barro y se cubre con una dura capa de ¡o mismo, creyendo conseguir una protección suficiente e impenetrable... (Hist. An. III, 22). a) Fuentes: Aristóteles, HA IX. 6, 612 a 15-7. Nicandro, Ther. vv. 190 ss. Estrabón, XVII, 1, 39. Plinio. VIH. 88. Opiano, Cyn. III, vv. 433 ss. Eliano. NA III, 22. X, 47. Physiologus, 88^ Timoteo de Gaza. 43. Eustacio, liexaem. Migne IX, p. 745. Jorge Pisida, hexaem. w . 965 y ss.

A ñ a d e en o tro d e sus cap ítu lo s: Parece que el icneumón es a la vez macho y hembra y que participa de ambos sexos: la natu­ raleza les dotó de la facultad de inseminar y de parir. Los vencidos en la batalla son reducidos a una clase menos honrosa y los vencedores cubren a los vencidos y los inseminan. Y éstos sufren las consecuencias de la derrota: aguantar los dolores del parto y convertirse en madres en vez de padres. El icneumón es odiosísimo a los animales más odiados por el hombre, el áspid y el coco­ drilo... {Hist. An. X, 47). P o r ta n to , p o d e m o s e n te n d e r que H o ra p o lo sigue fielm ente a A ristó teles a la h o ra d e p re c is a r q u e el ic n e u m ó n p id e ay u d a a sus c o n g é n e re s p a r a c o m b a tir al áspid. S an Isid o ro , sig u iendo a D raco n cio , llam a al icn eu m ó n «suillo», y en p a rte to m a c o m o fu en te a Eliano: ... busca a las serpientes y cuando lucha con ellas levanta la cola como amenazándola; la ser­ piente concentra toda su atención en la cola, creyendo que allí está su mal, y mientras tanto el suillo la m ata (Et. XII, 2, 37). El Fisiólogo d e n o m in a al an im al E q u im e n ó n , y señala, sig u ien d o la c o n s ta n te tr a ­ d ic io n a l, q u e este an im al se e n fre n ta al d rag ó n : ... cuando ve un dragón, va contra él, cubriéndose de barro, tapando su nariz con la cola, ocul­ tándose e hinchándose; de ese modo ataca al dragón hasta matarlo. E sta n a rra c ió n se q u iso ver co m o la im ag en d e C risto q u e to m a el c u e rp o h u m a n o (b a rro ) p a r a v en cer al d ra g ó n o d ia b lo '

L a a p re c ia c ió n p o r la q u e se in d ic a q u e el

a n im al se h in c h a a p a re c e ta m b ié n en o tro s lib ro s de an im ales d e é p o c a m ed iev al 276. R ip a u n ifica las d o s accio n es del ic n e u m ó n , es decir, su lu ch a c o n tr a el á sp id y c o n ­ tr a el c o c o d rilo . E n am b a s ve a un an im al a s tu to e n la b atalla y lo p ro p o n e c o m o im a­ g en d e la « E stra te g ia M ilitar» , p o r lo q u e d ista m u ch o de a p re c ia r un ejem p lo d e an i­ m al d éb il q u e p re c isa la ay u d a de o tro s e n el co m b ate: ... Pequeño es el icneumón, al que Solino llama Enidro, animalillo m uy semejante a la coma­ dreja. tal como advierte Hermolao Bárbaro... El caso es que esta bestezuela, revolcándose en la greda y el barro, se liace una especie de coraza, y secándola al sol se dispone a combatir contra :7Í El Fisiólogo ed. de Nilda Guglielmi, cap. XXXIX. :76 I bn A l -D u r a y h im . oh. eit.. pág. 57. 544

C. R ip a , ob. cit.. «Estrategia militar». 545

J e r o g líf ic o I I . H o m b r e d é b i l p e r s e g u i d o p o r o t r o s

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Cómo expresan «hombre que está débil y es perseguido por otro». S i quieren expresar «hombre que está débil y es perseguido por otro más fuerte», pintan una avutarda r un caballo. Pues ésta escapa cuan­ do ve un caballo. C o m o vam o s a n a liz a n d o , a h o ra se p re se n ta un ejem plo m ás e n tre las a n tip a tía s de a n im a le s que con ta n ta p ro fu s ió n se e n c u e n tra n e n tre ios n a tu ra lista s de é p o c a h ele­ n ística. C o n tra ria m e n te a lo p ro p u e s to p o r H o ra p o lo . E liano d escrib e la afició n d e la av u ­

... Es la avutarda de grande cuerpo y de corto vuelo, y asi siguiéndola mucho la suelen asir los perros... Fueron éstas entre los antiguos jeroglifico del ánimo fla co y de poco aliento, y los Sacerdotes Egipcios, pintando a este ave junto a un caballo, significaban al hombre débil que se levanta y anima con el más fuerte; porque estas aves aman a los caballos... y en viendo algún ca­ ballo se vienen con él con gran alegría, y así cubierto el cazador de su piel, dicen que las cazan con facilidad, o como escribe Opiano en el libro tercero de Aucupio. Tendiendo redes cerca de un rio, o estanque, y poniendo un caballo donde sea visto en una entrada m u y angosta, porque luego acuden a él con las alas y plum as tendidas, y apartándose el caballo a una parte o a otra, quedan por seguirle enredadas. Temen a los perros, conociendo que vienen a ser su presa por la ligereza con que vencen su tardo vuelo, y asi oyendo su ladrido procuran esconderse entre las espesuras y matas, teniendo por m ás seguro el guarecerse humilladas, que levantarse en el aire y perderse por atrevidas. Por esta razón podremos tener por jeroglifico de los hombres cuerdos que conocida su flaqueza se humillan y no se levantan en alto a descubrir sus defectos (Hier. X, X X III —Anotación). El e q u ív o c o de H o ra p o lo es m an ifie sto si n os ate n e m o s a las fu e n te s clásicas, p u es el ave no huye del cab allo , sin o del p e rro , p o r lo q u e n o es p e r s e g u id a p o r a q u é l, sin o to d o lo c o n tra rio , se a c e rc a a él. P o r o tra p a r te , la relació n q u e m a n tie n e c o n el ca b a ­ llo c o n siste e n que éste es u tilizad o p a ra c a z a r al ave, p o r lo q u e é s ta se ría im a g e n del h o m b re débil, y el c a z a d o r, del p e rse g u id o r. El se n tid o del je ro g lífic o se ría m a y o r si fu e ra el ave ex p resió n d el h o m b re débil y el p e r ro refe re n c ia al p e rs e g u id o r, c o m o c u e n ­ ta n los n a tu ra lista s clásico s. V alerian o h a b la del o tis c o m o del p á ja ro q u e se ac e rc a al c a b a llo co n v e n e ra c ió n , lo cual es refe re n c ia al h o m b re débil q u e p re c isa de u n o m ás fu e rte q u e le d é c o n sejo en su v id a (Hier. X X V , X X V III).

ta r d a p o r esta r en tre los caballos:

H o ro z c o sigue a H o ra p o lo en c u a n to a la co n clu sió n id e o ló g ic a , p e ro e n tie n d e el e r r o r del tra ta d is ta al se ñ a la r la en e m ista d e n tre la a v u ta rd a y el cab allo :

He oído decir que la avutarda es el ave más aficionada a los caballos. Prueba de ello es que desprecia a los otros animales que pacen en la pradera o en las cañadas, pero cuando ve a un ca­ ballo se complace en ir volando a su encuentro y se acerca a él. como hacen los hombres aficiona­ dos a los caballos (Hist. An. 11. 28).

La avutarda cuando ve al caballo le vuela delante y le hace como reverencia, y por esto denota al hombre que se rinde a otro por ser apocado, y le hace demasiada cortesía (Embl. Mor. I, XXV).

E ste a u to r d a c u e n ta del te m o r de la a v u ta rd a hacia los p e rro s , asp e c to q u e q u izá q u iso p o n e r d e m an ifie sto n u e s tro tra ta d ista y que e q u ív o cam en te fue e n te n d id o , en lo s d ife re n te s m a n u sc rito s, c o m o un caballo:

a) Fuentes: Plutarco, de solí. anim. 31. Opiano, Cyn. II, w . 406-7. Dionisio, de av. III. 8. Ate­ neo. IX. 390. Eliano, NA II, 28, V. 24.

... N i una sola de las aves se preocupa de los perros, sino que entre ellos reina la paz. Sólo la avutarda se asusta de los perros, y ¡a razón es que son pesadas y que, como llevan consigo un mon­ tón de carne, las alas no las levantan fácilmente ni les dan ingravidez, y por esto vuelan bajo, a ras de suelo, abrumadas por su propio peso, por lo que son muchas veces presas de los perros. Sa­ bedoras ellas de esto, cuando oyen los ladridos, corren a esconderse entre los matorrales y en lus pantanos, que les brindan protección, y se libran asi con facilidad de los peligros inminentes (Hist. An. V. 24). H u e rta d estaca sim ilares c o n te n id o s, a u n q u e habla del caballo co m o cebo p a r a ca­ z a r al ave a p ro v e c h a n d o del d eseo que tiene la m ism a p o r e s ta r ju n to al a n im a l, p ero no q u e esc a p e c u a n d o le ve. c o m o n a rra H o ra p o lo tal acció n c o rre sp o n d e ría m á s a c e r­ ta d a m e n te al p e rro : 546

5 47

H u e rta ap lic a esto s c o n te n id o s a la m u je r q u e, c o m o p a ja rillo , h u y e del m al y cae e n el d em o n io :

Je ro g lífic o [II. N o RE CIB IR AYUDA nSíOTÍfO'Jnp^HAoDiri'jrtsffíPfljToíTK 7a Ifiiu u ó jo íi xj n« ficHÍtvjJbop. A’rú(airv[j'Pl!s
Cómo expresan «hombre que huye junio a su patrón y no recibe ayuda». Cuando quieren expresar «hombre que huye /tinto a su patrón y no recibe ayuda», pin­ tan un gorrión y una lechuza. Pues éste, si es perseguido por cazadores, corre junio a la lechu­ za y. cuando está junio a ella, se ve angustiado. A ristó te le s d a c u e n ta de có m o los p ájaro s p eq u e ñ o s suelen volar d u ra n te el d ía al­ re d e d o r d e la lech uza, acció n q u e suelen o b serv ar los caza d o re s p a ra a tra p a rlo s (Hist. d e a n im . hist. X I, I ). E lian o h ab la de la le c h u z a c o m o p á ja ro utilizado p o r los c aza d o res c o m o señuelo, y a qu e: derrama un sutil y dulce encantamiento que atrae a las aves y las incita a posarse a su lado. Incluso durante el día practica con las aves otro sistema de señuelo para atontarlas: consiste en poner una expresión de cara en diferentes circunstancias, y todas las aves se quedan hechizadas: aturdidas y presas del terror, de un terror enorme, a causa de las transformaciones faciales del ave (Hist. An. I, 29) Q u e la lech u za sea vista c o m o p a tró n es sin d u d a p o rq u e en la a n tig ü e d a d se la c o n s id e ró u n ave sa b ia. P iinio d e s ta c a la astu cia p a r a la pelea fHist. Nat. X , X V II).

... y muchas veces algunas simplecillas doncellas, que huyendo de las manos y redes del demo­ nio, dando en las suyas, son presas; como suele serlo el pajarillo que huyendo del cazador se va a favorecer de la lechuza y queda preso en sus uñas... (Hist. Nat. X, XVII —Anotación). P o r ta n to , a u n q u e to d o s esto s a u to re s n o m e n c io n e n al g o rrió n , sin o al p á ja ro en g e n e ra l, nos p re s e n ta n la m ism a idea: la d el h o m b re q u e a m o d o d e p á ja ro h u y e del c a z a d o r y cae en tra m p a d e q u ien c o n s id e ra m ay o r q u e él. Q u izá el tra ta d is ta h ay a to m a d o el m o d elo del g o rrió n p o r su p e q u e ñ e z , co m o p re c isa S an Isid o ro (Et. X II, 7, 6 8 ). E ste c a rá c te r m alig n o y d a ñ o so d e la lech u za llevó a V a ld e c e b ro a c o n s id e ra rla co m o im ag en del a b o rre c im ie n to , a u n q u e se ñ a la q u e fue p a r a los a te n ie n se s re fe re n c ia del h o m b re e n te n d id o , y p a ra los ro m a n o s, sím b o lo del c o n s e jo 378. V alerian o an aliza esta im ag en p ro p u e s ta p o f H o ra p o lo c o m o ex p resió n d e u n a se­ g u rid a d p e d id a en vano. E n tien d e q u e el g o rrió n es la re p re se n ta c ió n del h o m b re q u e re c u rre a la m iserico rd ia del o tro p o r te n e r m ied o y n o e s ta r se g u ro , o p o r sa lv ar la v id a, p ero sin c o n seg u ir n in g ú n efecto p o sitiv o . A sí le o c u rre al g o rrió n , q u e p o r es­ c a p a r del ac e c h o de los c aza d o res, va h a c ia la lec h u z a en b u sc a d e a y u d a p a r a sus­ tra e rs e del p elig ro , p ero se e n c u e n tra co n la so rp re sa d e q u e ca e en la tr a m p a q u e se le h a b ía te n d id o (Hier. X X , X X II). L a em b le m á tic a reco g e esta acció n d e la lech u za, q u e a tr a e a los p á ja ro s p a r a se r ca z a d o s. A sí lo v em o s en el em b lem a L I d e R o llen h ag e n o el X V I d e R e u sn e r. T am ­ b ién S am b u cu s p r o p o n e la m ism a id ea e n su sím b o lo C C X III, d o n d e v em o s al caza­ d o r d isp u e sto co n re d y a los p ajarillo s q u e llegan a tra íd o s p o r la lech u za. N o s refiere q u e los pajarillo s so n im ag en d e q u ien es e s tá n ig n o ra n te s a n te los e n g a ñ o s y h u y e n d o d e un posible m al caen en o tro p eo r.

a) Fuentes: Aristóteles. NA IX. 1, 609 a 13-6. Eliano, NA I. 29.

A sí lo ex p lica H u erta: ... Fueron éstas dedicadas a Minerva, o porque los que tienen los ojos glaucos, como estas aves, son de agudo y perspicaz ingenio, o por ser símbolo de la noche, tiempo acomodado para la con­ templación de las letras... pero aunque algunos tuvieron este ave como símbolo de la sabiduría, como los atenienses... (Hist. Nat. X, XVII - Anotación). E ste a u to r añ a d e c o n re sp e c to al je ro g lífico p ro p u e sto p o r H o ra p o lo u n o s c o n te ­ n id o s se m ejan tes a los a p o rta d o s p o r Eliano: ... Son astutas en pelear con las aves; las cuales suelen acudir a ellas en viéndolas y rodearlas, como admiradas de su vista, y llegar a quitarías las plumas, y por esta causa las traen los caza­ dores consigo, y las ponen en sus redes, para que acudiendo a ellas las aves, queden engañadas y presas... (Hist. Nat. X . XVII -Anotación). 548

A.

F

errer

DE V a l d e c e b r o ,

Govierno general, moral y político hallado en las ares..., pág. 262.

Capítulo XI 12. Sobre la tiranía

Jeroglífico I. D o m ì n i o

s o b r e l o s d e la m is m a e s p e c ie

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C óm o indican «hom bre que dom ina sobre los de sil m ism a especie». S i quieren indicar «hom bre que dom ina so­ bre ios de su m ism a especie», piulan un cangre­ jo x un pulpo. Pues ése dom ina sobre ios pulpos r lleva la primacía.

S o b re el p u lp o y el can g re jo , c o n c re ta m e n te la lan g o sta , h a b la A ristó teles, p e ro lo hace co n un se n tid o c o n tra rio al o frecid o p o r H o rap o io . In d ica q u e el p u lp o es m ás fuer­ te que la langosta, h a s ta el p u n to de que si am b o s caen en la m ism a red. ésta m u e re de es p an to {de am itt. hist. V III. 2). H u e rta en su c o m e n ta rio in siste en la m ism a id e a de A ristó te le s, p re c isa n d o cu áles son los en em ig o s m a rin o s del p u lp o : ... Lo langosta r e l aslaco tem en a l pulpo, r el pulpo tente a! congrio, com o y a dijim os; r ta m ­ bién dicen que tem e al dentada, r cuando i r este pescada que no p u e d e sacar a l pulpo de su cueva, anda delante de ella flu c tu a n d o sobre el agua com o m uerto, y engañando a l pulpo, viéndole de aquella num era, extiende uno de sus brazos para asirle, v atrayéndole a s i despedazarle r com er­ le... (Hist. Nal. IX. XXX).

E liano explica esta a n tip a tía e n tre el p u lp o , p ez d e n ta d o (m u re n a ) y lan g o sta : ... La m urena aborrece el pulpo, el pulpo es enem igo de la langosta r la langosta es enem iga acérrim a de la m urena... Pasando a las langostas, los pulpos las asfixia n con sus tentáculos y, una vez m uertas, succionan su cante... (Hist. ,-ltt. !. 32).

En o tro de sus c a p ítu lo s señ ala: La langosta es enem iga del pulpo, f í e aq u í por qué; cuando el p ulpo la rodea con sus tentácu­ los, no le preocupan a éste las espinas que aquélla tiene en el dorso, sino que, envolviéndose todo él sobre la langosta, la asfixia. Esto lo sabe bien ella, y por eso h u y e de él... (Hist. A n. IX, 25).

S ig u ien d o la p ro p o sic ió n d e A ristó teles, e n tie n d e E lia n o que: E l pulpo infunde terror a la langosta. Por eso. si los capturan ju n to s en la m ism a red. las lan­ gostas m ueren a! instante... (Hist. An. X. 38). 553

El eq u ív o co co n resp e c to a los n a tu ra lista s clásicos es, e n co n secu en cia, ab so lu to , p u e s en lu g ar d e u n can g rejo , p a ra a ju sta rse a la c o n c e p c ió n d e los sucesos se g ú n la tra d ic ió n a n tig u a , d e b e ría h a b e r p in ta d o u n a m u ren a. C a m e ra riu s e n sus em b lem as sigue el d isc u rso d e E lian o y p re se n ta en d o s o c a sio ­ n es al p u lp o lu ch a n d o c o n tra la m u re n a y a é s ta e n fre n ta d a a la langosta. C u rio sa m e n ­ te, este em b lem ista, q u e de fo rm a ta n m a n ifie sta sigue a H o ra p o lo , excluye e n sus re­ p re se n ta c io n e s al p u lp o e n fre n ta d o co n la lan g o sta . T al o m isió n b ien p u ed e ex p licarse p o r el e r ro r tan p a te n te en q u e in c u rre el jero g lífico de n u e s tro tra ta d ista . En el em b lem a X L III ap a re c e el p u lp o y la m u ren a; n o s in d ic a p o r esta c o m p o si­

ta d ista . E n ella a p a re c e el can g rejo v ic to rio s o a n te el p u lp o . L a n a r r a E lian o y la c o ­ m e n ta en el se n tid o d e q u e si el p u lp o se a g o ta se x u alm en te, e n to n c e s los can g rejo s se a p ro v e c h a n y lo d ev o ran : Se dice que e l pulpo es e l m ás incontinente d e los peces, y practica la cópula tantas veces que. agolándose el vigor d e su cuerpo, queda debilitado e incapacitado p a ra n adar y buscar alim ento v, consecuentemente, constituye fá c il presa p a ra los dem ás. En efecto, ¡os p eces m ás pequeños, los llam ados cangrejos erm itaños y los cangrejos com unes caen sobre é l y lo devoran. E sta es la causa, según dicen, por la que no puede e l pulpo vivir m á s de un año... (Hisl. An. VI, 28).

ció n q u e la g u e rra está p re se n te en to d o s los m ed io s, ta n to te rre n o s co m o acu ático s. E n el e m b le m a X L IV p o r la lan g o sta y la m u re ra d e sta c a d e igual m a n e ra el e n fre n ­ ta m ie n to y có m o e n las g u erra s no sie m p re triu n fa la a u d a c ia 279. V alerian o p ro p o n e al p u lp o c o m o im agen del tira n o , del q u e tiene el p rim e r ran g o e n tre los c iu d a d a n o s, p e ro usa tirá n ic a m e n te d e ellos, p u e s la lan g o sta viene a d o m i­

a) Fuentes: Aristóteles, HA VIII, 2, 590 b 15 ss.. 591 a 5. Plinio, IX. 185. Plutarco, de solí. anim. 27. Opiano, H a l II. vv. 389 ss. Eliano. NA I. 32. VI. 28, IX, 25, X , 38.

n a r a los pu lp o s. E ste tra ta d is ta cita a A ristó te le s d a n d o c u e n ta q u e el su ceso es co n ­ tra rio , p e ro añ a d e q u e h ay lan g o sta s a m o d o de can g rejo s q u e son ta n g ra n d e s que h ac e n te m e r a los p u lp o s (Hier. X X V II. X X ). H o ro z c o sigue a E lian o al h a b la r d e la en e m ista d y e n fre n ta m ie n to e n tre el co n ­ g rio y el p u lp o , h a c ie n d o im agen al p rim e ro del h o m b re v ic to rio so q u e no sab e a p ro ­ v e c h a r su logro: El que alcanzó victoria y no supo aprovecharse de ella, entendían por el congrio y e l pulpo, que siem pre que se encuentran muestran sus enemistades, y aunque e l congrio vence a l pulpo y le sujeta, no se da maña e l congrio a aprovecharse d e él, porque se desliza y se va de entre los dien­ tes, y cuanto mucho le quita parte de alguna zanca, que es poco o ningún provecho, com o lo fu e tam bién el daño que le pudo hacer (Emhl. Mor. I, XXV).

L a refe re n c ia al p u lp o co m o ser m alig n o y d e s tru c to r es u n a c o n sta n te e n tre los n a tu ra lista s an tig u o s y tra ta d is ta s m o rales. E n la C alatea, o b r a de R afael, p o d em o s v e r có m o el delfín, im agen del a m o r q u e se e n tre g a h a s ta la m u e rte '* 0, d ev o ra co n sus d ie n te s u n p u lp o co m o re fe re n c ia m a rin a a la p sic o m a q u ia re fe rid a p o r los c e n ta u ro s. Se ex alta d e esta m a n e ra el triu n fo del a m o r p o te n c ia d o em b le m á tic a m e n te p o r los tri­ to n e s h a c ie n d o so n a r sus caraco las, c o m o ín d ic a A lciato. H o ro z c o p re se n ta p o r la c o m p o sic ió n los m ism o s c o n te n id o s qu e H o ra p o lo , seña­ la n d o la d iferen cia d e p a re c e re s de la qu e ya h e m o s d a d o cu e n ta : Por el pulpo y la langosta d e mar, significaban e l que en su ciudad, siendo igual que lo demás, los quiere supeditar con tiranía; Horo dice que la langosta es la que sujeta al pulpo; y A ristóteles dice al contrario, y que la langosta se muere de solo verse asida en una m ism a red con e l pulpo (Emhl. Mor. I, XXX).

E xiste u n a refe ren cia a n tig u a , q u e no se h a te n id o p r e s e n te p o r los co m e n ta rista s de H o ra p o lo , y que q u izá p u e d a c o n sid e ra rse c o m o u n a d e las fu en tes de n u e s tro tra­

r ' J. C a m e r a r iu s , ob. cit.. c. IV. 'M J. M. G o n z á l e z d e Z a r a t e , «El reflejo d e la fa u n a m a rin a en la c u ltu ra . T rad icio n es litera rias y p lás­ tic a s» . En Itsasoa ÍI, p ág. 299 y ss. 554

555

Capítulo XI 13. Sobre la injuria

Je r o g lífic o I. H o m b r e i n j u r i a d o Íl5 {

7itp iAhAoDitijj c v a í loxnyc¡la{

AciJlOfH^t»TO0 ¿oStíügwTlá. • A í'flfü T re ^ rto í1 K aTífO fíaf Acii/IcfH^tsioJjy

áíSwága'Ta. J t ^ A [ i ,^ h ^ Ó í ^ o i h»h«iou, £ a a ! . AiWou£ü)/fxi£Kf O7\affiáfo»TOf% J' íojj'ü J '(ptfjH¡¿ali QqvfbjH,

Cómo expresan «hombre injuriado por una acusación y que está enferma». S i quieren expresar «hombre injuriado por una acusación v que por ello enferma», pintan un basilisco. Pues aquél m ata a los que se acer­ can a su aliento. Y a h ab láb am o s del basilisco al tr a ta r el p rim e r c a p ítu lo del L ib ro I: allí lo relacio ­ n áb am o s co n la idea d e e te rn id a d . Su n o m b re d e riv a del té r m in o B asileus, «rey», d e ­ b id o a la especie d e d ia d e m a que p o rta so b re su cab eza, q u e hizo a S an Isid o ro c o n ­ sid e rarlo co m o rey d e las se rp ie n te s (E t. X II. 4, 6). E n el p re s e n te je ro g lífic o se m a ­ nifiesta el alien to m alig n o del fab u lo so an im al. L a p rim e ra re fe re n c ia a su alien to ve­ n en o so la e n c o n tra m o s en N ic a n d ro ( Ther. v. 4 0 8 ), sie n d o c o n tin u a d o r e s de esta c re e n ­ cia ta n to Plinio co m o E lian o o H e lio d o ro (/.eth . III. 8). Plinio h ab la del silbido y del alien to del basilisco c o m o a s p e c to s q u e son tem id o s: ... La misma fuerza tiene la serpiente llamada basilisco... No es mayor que el largo de doce dedos, tiene en la cabeza una mancha blanca, que parece diadema; hace huir con el silbo todas las serpientes y no anda rastreando como las otras, sino levantada en alto desde el medio del cuer­ po: destruye las plantas no solamente con tocarlas, pero aún sólo con el aliento... (Hist. Nat. VIII, XXI). En su libro X X IX señ ala q u e su o lo r es e le m e n to p e rju d ic ia l p a r a las se rp ien tes: ... La sangre deI basilisco, de quien huyen también las mism as serpientes, porque con su olor las mata, v que sólo con mirar al hombre se dice quitarle la vida... (Hist. Nat. XXIX, IV) H u e rta explica la fiereza del an im al p o r ser: ... el más venenoso de cuantos hay en la tierra, v a quien todos temen, como si fuera su Rey; porque no sólo con su mordedura mata a cualquier viviente, pero aún con sólo mirar, quita la vida a los hombres r con su olor o con su silbo la pierden otras serpientes... (Hist. Nat. VIII, XXI —A no­ tación) E liano, en quien sin d u d a se fu n d a m e n ta H u e rta , se ñ a la esta p r o p ie d a d en el b a ­ silisco: 5 59

... E l basilisco no m ide m ás que un palm o, pero, en mirándolo una serpiente, por larga que sea, no tras algún tiempo sino a l instante, a Ia sim ple emisión del aliento, queda tiesa... (Hist. An. H, 5).

S o b re el silbido del an im al señala: ... A menudo un gran número de serpientes se lanza a comer... y cuando oyen el silbido del basilisco, desaparecen rapidisim am ente y se ocultan en sus cubiles o debajo de la tierra... (Hist. An. II. 7).

S an Isid o ro sigue la tra d ic ió n p r o p u e s ta p o r H o ra p o lo , p u es al tra ta r de este ser fab u lo so , indica:

Capítulo XI [4. Sobre la embriaguez

... es reina de las serpientes, de ta l m anera que todas le huyen, porque las m ata con su aliento y a! hombre con la vista... (Et. XII. 4. 5).

El se n tid o que H o rap o lo d a a la fáb u la del basilisco es el m ism o q u e re to m a Vale­ rian o al p re c isa r c ó m o los a n tig u o s eg ip c io s re p re s e n ta b a n p o r el basilisco al h o m b re m a ltra ta d o p o r las calu m n ias, afligido p o r las m o rtífe ra s a c u sa c io n e s, p u es el an im al, con su alien to , im ag en de la p a la b ra m alig n a, m a ta ta n to an im a le s, co m o re fe ría Eliano, co m o p lan tas, según in d ica P linio (Hier. X IV , X I). Q u iz á su c a rá c te r d e an im al fab u lo so , y p o r lo m ism o inex isten te, llevó a q u e fu e ra c o n s id e ra d o d e n tro del c o n te x to e m b le m á tic o , p u d ie n d o se ñ a la r alg u n as c o m p o sic io ­ nes al re sp e c to co m o la q u e p re s e n ta C a m e ra riu s e n su em b le m a L X X IX d o n d e a p a ­ rece el b asilisco m irá n d o se en un e sp e jo , q u e rie n d o e x p re sa r p o r el anim al el d a ñ o y la m a ld a d , lo perju d icial. P o r lo en ig m ático del a n im a l, no e x tr a ñ a q u e fu e ra c o n s id e ra d o e n tra ta d o s h er­ m ético s co m o el A m u ra consurgens, o b ra ilu strad a de fines del siglo XIV o p rin cip io s del XV. E n u n a de sus m in iatu ras vem os al basilisco e n fre n ta d o a las serpientes. A quél ha sido u n anim al re p re se n ta d o frec u en tem en te p o r los alquim istas, pues fue sím bolo d e los óxidos m etálicos; incluso en o b ra s del siglo XU ap a re c e co m o receta n ecesaria p a r a co n seg u ir el llam ado « o ro esp añ o l» , lo cual se lograba m ed ian te el basilisco carb o n iz a d o :sl.

a) Fuentes: Nicandro. Thcr, v. 408. Plinio, V ili, 78, X X IX , 66. Eliano, NA II. 5. Lucano. IX, w . 724-26. Heliodoro. Aeth. Ili, 8.

J. V. L ennep , Arte v alquimia. Madrid (1978) pàg. 48 y 49. 560

1

Je r o g lífic o I. H o m b r e a l q u e d a ñ a l a u v a

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indican «hombre al que hace daño la uva». Si quieren indicar «hombre al que hace daño la uva», pintan una abubilla y la planta adianto. Pues ésta, cuando se ve dañada por la uva. poniendo adianto en su pico se cura.

V im os en el c a p ítu lo d e d ic a d o a las v irtu d e s, có m o la ab u b illa p re d e c ía u n a b u en a cosecha de vino. S eñ aláb am o s, sig u ien d o a E lian o , q u e el ave u tilizab a la h ie rb a lla­ m ada «cabello de V en u s» o « cu lan trillo d el p o zo » co m o re m e d io c o n tra la h ech icería (H ist. / . 11. 1, 35). E sta h ie rb a es u n a esp ecie d e helecho; d e ah í q u e, co m o p re c isa Plinio, no tiene raíz y se cría en los p o z o s o sitio s h ú m ed o s. H u e rta habla d e la h ie rb a que cita H o ra p o lo : ... comen grama, o ponen en su nido el Adianto, que es hierba que llamamos culantrillo del pozo, para que no las ahoguen; otros dicen, que lo comen cuando están ahítas de uvas. Cerrándo­ las el nido con lodo, dicen que trae una hierba que puesta encima se despide el barro y queda ma­ nifiesta su entrada. Y escribe Eliano que lo experimenté) con un hombre tres veces, y conociendo la virtud de la hierba usaba de ella para diferentes efectos (Hist. Nal. X, XXV —Anotación—). S eñalábam os en cap ítu lo s an terio res cóm o el águila ta m b ié n p o rta b a una p ie d ra a su nido com o rem ed io c o n tra los m ales y cóm o el laurel e ra d e igual m an era talism án p a ra la palom a. Plinio refiere varios asp ecto s del adianto: ... Otra maravilla tiene el adianto; en el estío está verde v en el invierno no se marchita... porque es cierto que tiñen el cabello y para esto se cuece en vino con simiente de apio (Hist. Nal. XXII. XXI). S an Isid o ro h ab la del c u la n tro , se ñ a la n d o q u e su sem illa en vino in cita a la livianidad y to rn ad a en g ra n d e s c a n tid a d e s a la lo c u ra (E t. X V II, 11,7). V alerian o aplica la n a rra c ió n d e H o ra p o lo al h o m b re q u e se p o n e eb rio y d ice que la abubilla es su refe ren cia p o r c u a n to este ave c a ta co n m u c h a facilid ad las u v as y se p o n e eb ria. C om o re m ed io d e tal vicio h a b la de la acció n d e la abubilla, p u es to m a hierba «cabello de V enus» co n o cid a p o r los griegos com o a d ian to s, y san a (Hier. XXV, X X X V I). L a m ism a id ea en sim ilares térm in o s la p resen ta en su libro LV1I1, cap . LV. 563

H ab láb am o s en el cap ítu lo de las v irtu d e s de la abubilla y d áb am o s c u e n ta de! em ­ b lem a L X X II d e C a m e ra riu s d o n d e se se ñ ala la n ecesid ad qu e tiene el h o m b re de ser m o d erad o . T o d o ser h u m an o p re sie n te la llegada de las p asio n es y p a ra vencerlas d eb e seguir su co nciencia, q u e el «culantrillo del pozo » sirve de m ed icació n cu an d o la abubilla nota el efecto m aligno del vino. D e ahí que el ave p o rte en su pico un ram o de culantrillo. L a idea está claram en te en relació n co n el em b lem a X V de lu n n iu s en el q u e ap a ­ rece tam b ién el ave p o rta n d o en su p ico un ram illete de esta hierba com o refe ren cia al triu n fo de la ab stin e n cia so b re el vicio de la b eb id a y a la victoria so b re las p asiones q u e inciden en u no m is m o ;s;. H o ro zco explica cla ra m e n te la re la c ió n de este je ro g lífic o con la em briaguez: La abubilla r t í culantrillo del pozo, entendían por el remedio contra la borrachez porque esta ave es tan enemiga de las uvas r come lautas, que viene a emborracharse y tiene por remedio co­ m er esta hierba r a sí por ella entendían también Ia vendimia copiosa (Embl. Mor. I, X X V ill).

a) Fuentes: Neptunalio. 37. Geoponica. XV. ]. 19. Eliano. NA 1. 35. Phvsiologus, 73, Plinio XXII. 65.

A . Ii'N N irs. Emhleiiiatu... Am beres. 1566

564

Capítulo XI 15. Sobre la depravación, maldad

Je r o g lífic o I. H o m b r e d e p r a v a d o

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dn HH/J.p'LC'Xo7f «u {ovfaqicDirijJ^' S T^t) (fítriyf- ^o/fü- Z>icw¡riuitivju.

0¡/í; representan dibujando un cerdo. Cuando quieren indicar «hombre deprara­ do» piulan un cerdo, porque es la naturaleza del cerdo. H e ro d o lo hab la d el c e rd o co m o an im al im p u ro , p re c isa n d o q u e los eg ip cio s n o con­ sid e rab an a p ro p ia d o sa crificar este an im al a n in g u n o d e sus d io ses. S o lam en te a Selene y D ioniso les sa crificab an el an im al en d ía d e p len ilu n io y c o m ía n su carn e (II, 47). E sto s asp ecto s los reco g e P lu tarc o c u a n d o señala: ... Igualmente los egipcios también consideran al cerdo como anim al impuro, porque parece que se aparea con preferencia en el menguante de la luna, r porque los cerdos, de los que beben su sangre brotan con lepra y asperezas de afecciones cutáneas... (de ¡s. el Os. 8). Es cierto qu e en las p in tu ra s a n tig u a s egipcias suele a p a re c e r T ifón a m o d o d e cer­ d o n eg ro que d e v o ra p e rió d ic a m e n te la lu n a, es d ecir, el o jo d e O siris. D e ahí q u e en su m itología este an im al estu v ie ra c a rg a d o d e c o n n o tacio n es m alig n as, y m a ta r el cer­ d o su p o n ía re n d ir un cu lto al p ro p io O siris-D ionisos. E liano da c u e n ta d e estas c a ra c te rístic a s m alignas del anim al: La cerda, en su insaciable glotonería, no perdona ni a sus propios hijos; es más, si se encuentra con el cuerpo de un hombre, no se abstiene de él. sino que lo devora. Por esto, los egipcios aborre­ cen a este animal por impuro y por omnívoro (Hist. An. X. XVI). A spectos que vuelve a p o n e r d e m anifiesto: ...E l cerdo es implacable e injusto. Efectivamente, estos animales comen los unos los cuerpos muertos de los otros... (Hist. An. VII, 19). P linio indica que: ... Es el puerco el más sucio de todos los animales... (Hist. Nal. VIII, LI). H u e rta tam b ién h ab la de los eg ip cio s y precisa el c a rá c te r del anim al: 567

... Los egipcios, para significar a un hambre ajeno a las buenas costumbre, piulaban a un puer­ co encenagado y sucio, pisando (lores y rasas, las andes en la Escritura Sagrada significan la sin­ ceridad y pureza de costumbres r i’ida. de quien el malo es contrario, como lo es el puerco del buen olor y limpieza; v asi por la misma razón llamó David a Nabucodonosor puerco montes, o como otros declaran, a Salmanasar, por ser sucios en sus costumbres y vida; y a los hebreos les fu e pro­ hibido el comer carne de puercos, por ser animales inmundos... Es el m ás sucio de los animales, porque todo su gusto es añilar entre estiércol y hediendo cieno... (llist. Nat. VIII. LII Anota­ ción).

... Acostumbran los egipcios, atando querían representar a un hombre de malas costumbres, pintar un puerco pisoteando algunas rosas...

a) Fuentes: Heródoto, II, 47. Plutarco, de Is. et Os. 8. Eliano, NA V. 45. VII, 19, X, 16. Clemente de Alejandría, paed. III, 11, vol. I. p. 278 St.; str. V. 8. vol. II. p. 361 St. y VII, 6, vol. III, p. 25. Prodo. ad Hcs. Opp. et Dies. v. 767, vol. II, p. 419 Gaisford.

San Isid o ro tam b ién señala q u e el an im al es m uy sucio, p o r lo qu e sigue a H oracio: ... puercos, como inmundos: les agrada revolcarse en el cieno y se cubren de barro; Horacio dice: «El cerdo amigo del cieno» ( I . I. epist. 2). y por eso recibe el nombre de puerco (Et. XII. i . 25). V alerian o reco g e to d a s estas tra d ic io n e s p a ra p re se n ta r al anim al co m o im ag en de lo d e p ra v a d o y b ru tal, d e se r g ro sero y vicioso, cla ra m e n te in c o n tin e n te y q u e se a p a r­ ta d e to d a ten d e n c ia v irtu o s a (llicr. IX . 11 y VI). E n este se n tid o se m u e stra c o m o una fu e n te del tex to d e H u e rta a q u e hem os h ech o m ención. C a m e ra riu s en su em b lem a L d isp o n e un a im agen p a re c id a p a ra d a r c u e n ta que las ro sa s y el cerd o no se a c o m o d a n , p u e s el an im al vicioso no p u ed e c o m p re n d e r la belleza, tal co m o el h o m b re m aligno no p u ed e llegar a e n te n d e r la vida e n la v ir tu d '" . La m ism a id ea y con los m ism os elem en to s a p a re c e en el sím bolo X X I de R e u sn cr. C o v a rru b ias en su em blem a X L V iU p re se n ta al c e rd o so b re un lecho de ro sas c o m o refe ren cia al h o m b re necio q u e no sabe a p re c ia r la b o n d a d . D ice en el e p ig ra m a :

Cual estaría un puerco encenagado. En una cama de purpúreas rosas. De damas y doncellas rodeado. Por su regalo y gusto, cuidadosas. Tal es el necio, cuando entronizado. En las supremas sillas poderosas. Le sirve el noble, el sabio, el virtuoso Porque para vivir, les es forzoso' "

Y a en la Biblia a p a re c e el c e rd o c o m o an im al in m u n d o (Dcut. X IV . 8). y so n m u­ ch a s las referen cias m edievales en las que v em o s al an im al co m o ejem p lo de la lujuria, la gu la y la p ereza, vicios que va le fu ero n ach acad o s, to d o s ellos, p o r los n atu ralistas clásico s. L os ejem p lo s ap licad o s a las a rte s ap a re c e n d eta lla d o s su ficien tem en te p o r T e rv a r e n r * 5. R ip a p re se n ta al c e rd o co m o im agen del h o m b re d e p ra v a d o que « D esp rec ia la Vir­ tud»:

J . C a m e r a r iu s , ob. <•».. c. II. S. C o v a r r u b i a s . oh. d i., c. 1. G u y d k T e r v a r e n t . oh. cit.

5 68

C. R i pa . ob. cit.. «Desprecio de la virtud». 569

Je r o g lífic o II. M o s q u it o s

n3 s Kchtcjmt -jreAAúíf. 'KiiiíúnnKC'jríAAoúf úD>(j)o(r2naf j'fa(5)BJW,o'KÚAuiiaf ff ¿}>¡«¡-í(j-Jx,.^-nífi$¡ }*?: lií7taoÍK ¿rcsí!i.f|

p o r cu an to los an tig u o s v ieron un p ro c e so n a tu ra l en el q u e la m atam o rfo sis del m os­ q u ito p a sab a a n te rio rm e n te p o r u n a fase la rv a ria que p u d ie ro n c o n fu n d ir con la exis­ tencia de o tro ser. Y a en el L ibro de la N a tu ra leza de los A n im a le s se explica, en parte, este proceso: Los autores de Las Características afirman (pie la mosca se origina en el excremento, siendo primeramente un gusano y luego mudando y saliendo mosca... Se dice que si su excremento está en un hilo, y se enlierra, sale de ello ajedrea y echa gusanos allí mismo... En co n secu en cia, tien e razó n H o ra p o lo ; a este an im al le p re c e d e en su n acim ien to u n a fase larv aria a la q u e Ibn A l-D u ray h im d e n o m in a d e g u sa n o . N o o b sta n te , el ca­ rá c te r que q u iere d a r n u e stro tra ta d is ta a su c o m e n ta rio , es c o n tr a rio p o r cu a n to co n ­ sidera que el g u sa n o y el m o sq u ito son d o s an im ales d istin to s y q u e el p rim e ro d a o ri­ gen al segundo.

Cònio expresan «muchos mosquitos». Si quieren pintar muchos mosquitos atacan­ do dibujan gusanos, pues de ellos nacen los mos­ quitos.

A so ciar el m o sq u ito a la id ea de m ald ad no d eb e e x tra ñ a r, p o r cu a n to este insecto a p a re c e co n esta in ten cio n alid ad en el m u n d o e m b lem ático . Así lo señalan ta n to Cam e ra riu s, co m o M illares o S olórzano. O tra vez se p re se n ta el nacim ien to de unos an im ales a p a rtir de o tro s. C itáb am o s la av isp a del caballo, la ab eja d el buey o la se rp ie n te del h o m b re. A h o ra se señala al

En relación con el m u n d o sim b ó lico , el g u sa n o , p o r n a c e r y d e sa rro lla rse en el ex­ c rem en to , h a sido to m a d o c o m o im agen del m al. Z a m o ra se ñ a la al resp e c to q u e el p ro ­ feta Isaías puso: ... en jeroglifico de la mala conciencia... el gusano... No muere el gusano. Y la razón y causa de esta pintura es: porque los gusanos siempre se engendran en las cosas podridas; allí engordan y allí viven, asi es el gusano de la mala conciencia; en las almas podridas con las llagas del pecado se engendra... P or su p a rte , la m o sca, el m o sq u ito , h an sid o to m a d o s c o m o im ag en de los vicios p o r cu a n to viven en lo in m u n d o y, p o r o tra p a rte , se a lim e n ta n h irie n d o a los d em ás.

m o sq u ito co m o p ro c e d e n te del gusano m uerto. A ritó te le s p recisa que los m osquitos nacen de larv as q u e se e n c u e n tra n en pozos d e v inagre; tam b ién afirm a que estos anim ales su e len p ro c e d e r de la vieja nieve (de a n im . hist. V, 19). Plinio, p o r su p a rte , h ab la del n acim ien to del m o sq u ito a p a rtir del gusano y sigue

a) Fuentes: Aristóteles, HA V, 19. 552 b 4-5 y 32, 557 b 25 ss. Plinio. XI. 118. XXIX. 94.

a A ristó teles en algunas de sus apreciaciones: ... El cabrahigo engendra los mosquitos de higuera. Las cantáridas se hacen de los gusanillos de higos, de peros... Hay también otras generaciones de mosquitos que se engendran de las cosas que se acedan; i- como en la nieve se hallan gusanos blancos, se hallan también en la más añeja, en medio de su altura rojos (porque también la misma nieve en siendo añeja rosea), cubiertos de pelos mayores y muy torpes (Hist. Nal. X. XXXV). H u e rta se m u estra p a rtid a rio de estas creen cias y las justifica: ... También las carnes muertas de los animales crían diferentes insectos y las vivas es cierto criar otros muchos; y asi en las partes internas como en las exteriores... (Hist. N a t.X . XXXV —Ano­ tación). S an Isid o ro no señ ala c ó m o se generan esto s an im ales, exclusivam ente incide en lo m aligno d e esto s seres m ás d im in u to s q u e las m o scas, al c o n sid e ra r que viven de

*

c h u p a r la sa n g re a o tro s anim ales (El. X II, 8. 13). El n acim ien to d e esto s se res a p a rtir de o tro s se h a d e c o n s id e ra r co n cie rta lógica.

L. p àg . 707.

570

Ib n A l - D u r a y h i m . oh. cit., p àg. 103.

Z am oka,

M onurquia mistica de la Iglesia, hecha d e jeroglificos... M a d rid (16111. P. l i . L.

IV.

571

Je r o g lífic o I I I . H o m b r e d e s v e r g o n z a d o

tóteles tam bién índ ica que los fisonom istas p reten d ían d e m o s tra r q u e las caras h u m a­ nas en general p o d rían co m p ararse con las de los anim ales (Gen. anim . IV, 3).

SÍÁoinís JluAutw, f i áye<¿ui ni >' $ S aü(xa c¿K> l x ¡ , á ¡ M ¿ fm o íf t í í ( o'tpíJaA^IÍ-

c?yU¿¡ c¿ila l v«iTO(',ctíca¿\af naA ouj"^«^ j ¿ ¡ ¡ m a n e oíioCajHfjHUüW ó '^ a r J;£6)p,Kfa
Sobre la ran a en la em b lem ática se ñ a la L u zó n de M illares su re la c ió n con el mal, p o r vivir e n lugares cen ag o so s. Z a m o ra h a c e del an im al u n a im ag en d el h o m b re des­ ho n esto , p a ra lo cual sigue a V alerian o , q u e, según lo se ñ a la d o , se fu n d a m e n ta en Horapolo. S eñala Z am o ra: ... Las ranas, como dice Valeriana, por ser criadas en lugares cenagosos, son símbolos de las pasiones deshonestas e impúdicas...

E sa aso ciació n d e la ra n a con el m al se establece ta m b ié n en los textos sacro s, com o ap reciarn o s en el Apocalipsis:

Cóm o indican «hombre desvergonzado y agudo de vista». Si quieren expresar «hombre desvergonza­ do y agudo deyista», pintan una rana. Pues ésta no tiene sangre, excepto sólo en los ojos, y a los que tienen sangre allí los llaman desvergonza­ dos. Y de a h í también dice e l poeta: «Ebrio, que tiene ojos de perro y un corazón de ciervo».

L a ú ltim a frase de la n a rra c ió n fue la p ro n u n ciad a p o r el hijo de Peleo al de A treo p a ra recrim in arle su co b ard ía y poco valor: Borracho, cara de perro, corazón de ciervo, ja m á s para m eterte en em boscada con flo r de va­

... Y vi salir de Ia boca del dragón, y de la boca de la bestia, y d e la boca del falso profeta, tres espíritus inmundos en figu ra de ranas (Ap. XVI. 13).

Sin d u d a los ojo s sa lto n e s del an im al, así co m o la fo rm a d e m ira r q u e su p o n e un cam b io c o n sta n te de d ire c c io n a lid a d del o jo , h acen del an im al ex p resió n de la ag u d e­ za de vista, a la vez q u e re fie re n a q u ien to d o lo q u iere c a p ta r p o r los ojos y n o tiene verg ü en za en re p a ra r v isu a lm en te an te to d a circu n stan cia. L a a firm a c ió n de H o rap o lo p o r la que estos an im ales ta n sólo tien en sa n g re en los o jo s, n o se e n c u e n tra e n au to ­ res antiguos. H o ro zco sigue c la ra m e n te a H o ra p o lo c u a n d o habla d e la rana: ... El hombre sin vergüenza entendían por la rana, y debe de ser por su importunidad, que es mucha, y con disgustos dicese que sólo en los ojos tiene sangre; y Aristóteles, de los que tienen san­ gre en e l ojo enseña que son osados, de donde vino el refrán castellano, m as también dice que son desvergonzados (Embl. Mor. 1„ XXVII).

lientes de la Acaya, has tenido valor... (II. í, 225).

A ristó teles, h ab la n d o de la u nión sexual de este an im al, p recisa q u e sus ojos b ri­ llan co m o lám p aras {de anim . hist. IV, 9). Al resp ec to . N ic a n d ro ta n sólo co m en ta q u e este an im al es d esv erg o n z ad o (Alex. v. 576). H u erta m en cio n a qu e cu a n d o tan sólo parece un p ed azo de carne, ya se le m ani­

a) Puentes: Aristóteles, HA IV. 9, 536 a 18-9. Nicandro, Alex. v. 576.

fiestan con clarid ad los ojos (Hist. N at. V IH , X X X I). V alerian o se h ace eco d e estas ideas, pues era sabido que e n tre los antiguos, c o m o d e s ta c a Sexto E m p írico , la ca ra es la exp resió n del a lm a :s\ E n este sen tid o , p re ­ cisa q u e p o r los ojo s sa n g u ín eo s, ta n to d e la ran a c o m o del p e rro , se expresa el h o m ­ b re a u d a z y d esv erg o n z ad o , y lo re fre n d a siguiendo a A ristó te le s en sus referen cias so­ b re la fiso n o m ía. Así, el rojo de los ojos ex p resa q u e el vicio de la lu ju ria y d e la gula n o tie n e lím ites en estas p e rso n a s (H ier. X X IX , X X X V III). H e m o s se ñ alad o q u e d esd e la a n tig ü e d a d se u tilizab an a rg u m e n to s fisonóm icos p a r a d e fin ir a las p erso n as, y fue u n a trad ició n m uy p o p u la r, co m o h a señalado C ébe, c o m p a r a r a h o m b res co n anim ales, com o p o d e m o s c o m p ro b a r en in sc rip c io n e s;w. A ris­ 3” J. C. B a r o ja , La cara, espejo del alma, Madrid (1987), pág. 31. m J. P. C f.b e, La caricature el la parodie dans le monde romain antique des origines á Juvenal, París (1966), pág. 44. Cfr. J. C. Baroja, oh. cit.. pág. 37. 572

L.

Z a m o ra ,

oh. cit., P. II. L. IV, pág. 676. 573

Capítulo XI Sobre la soledad

J e r o g lífic o I. A u s e n c i a d e h o r m i g a s

o‘fi}«ro{jÍ£f3í'AucpoUtT«.

.

.. ¿ p 4 ,¡j jJouAlí.ukof ^T iójj i'íf ayÁ y^íD a'ij/.aJw Traía Aa «rcip cpj fiu? kH u tt.ccz& d ip li't ' i i i u c f Ó7JÓ5t¡JífífX'cl,:7BU'

<2«é expresan dibujando el jeroglifico del orégano. Cuando quieren indicar «ausencia de hor­ migas» dibujan el jeroglífico de! orégano, pues éste, colocado en el lugar de donde salen, hace que las hormigas lo abandonen.

A ristó teles h a b la d e esta p la n ta , el o ré g a n o y se ñ ala q u e su o lo r h ace e s p a n ta r a las se rp ie n te s {de a n im . hisl. IX , 6). H u e rta en su c o m e n ta rio a P lin io se m a n ifie sta en los m ism o s té rm in o s q u e Horapolo: ... es contrario a las hormigas el orégano, y también el azufre, con cuyo polvo echado sobre las cavernas las desamparan y se mudan a otra parte... (Hisl. Nat. XI, XXXI).

E liano sigue a A ristó teles p a r a d a r c u e n ta de q u e el o ré g a n o o m ejo ran a h a c e in­ m une a las to rtu g a s c o n tra el v en en o d e se rp ien tes (H is l A n . III, 5). P lin io cita e s ta h ie rb a co m o re m e d io c o n tra las p ic a d u ra s d e se rp ie n te s y p a r a h a c e r h u ir a los ofid io s (Hisl. N at. X X , X V II). La a n tip a tía del o ré g a n o y los an im ales n o se d a tan só lo e n tre la se rp ie n te y la h o rm ig a; de igual m a n e ra , R ip a h ab la del p u lp o co m o an im a l q u e re p u d ia e s ta plan­ t a ^ . Salvo el texto d e H o rap o lo , es difícil e n c o n tra r en los an tig u o s la relación d el oré­ g a n o con la h orm ig a. L a d eso lació n , la so le d ad , la sig n ificab an los a n tig u o s eg ip cio s, c o m o n o s c u e n ta V alerian o , m e d ia n te la h o rm ig a y u n p e q u e ñ o ram o d e o ré g a n o . L a h o rm ig a es el je ­ roglífico tra d ic io n a l del p u eb lo , y el d e s p o b la m ie n to es re fe rid o p o r el o ré g a n o , pues e s ta p la n ta e s p a rc id a p o r la ru ta d e las h o rm ig a s les h a c e a b a n d o n a rla con ra p id e z y to m a r o tr a (Hier. V III, X I). H o ro z c o sigue sin d u d a los c rite rio s e n u n c ia d o s p o r V a le ria n o al precisar;

2“: C.

R ip a ,

ob. cit., «Olvido del amor». 577

Por el orégano y las hormigas entendían la destrucción de algún pueblo o el despoblamiento porque si el orégano se pone donde anden las hormigas, dejan al momento su estancia (Embl Mor I, XXIV).

Je r o g lífic o I I. H o m b r e q u e n o s a l e

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A éfÓ M M ríírro f! jS*AW»oi [Jí\¡\g. 0 -ij< fáfu xríf/£A @ J ^ü>}£5cw, i

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Cómo representan «hombre que no sale». Si quieren representar «hombre que no sale», pintan una hormiga y alas de murciéla­ go, porque, una vez puestas las alas en el nido de las hormigas, ninguna de ellas sale.

V iene sie n d o trad icio n al p re se n ta r las sim p atías o a n tip a tía s e n tre an im ales o ani­ m ales y p lan tas, a s p ecto q u e, com o h em o s p u esto de m a n ifie sto , es u n a c o n s ta n te en la lite ra tu ra de los n a tu ra lista s clásicos. S b o rd o n e señala q u e esta o p o sic ió n e n tre la h o rm ig a y el m u rc ié la g o n o se e n c u e n ­ tr a d o c u m e n ta d a en las fuentes. L a relació n e n tre a m b o s an im ales la e n c o n tra m o s en los c o m e n ta rio s de H u e rta , d o n d e se c ita in clu so su o rig en e n H o ra p o lo :

El corazón del murciélago dicen que ahuyenta a las hormigas, y conociendo esta propiedad la lechuza (según escribe Opiano), lo pone en sus nidos para ahuyentarlas de sus pollos. Puestas las alas sobre el hormiguero, hacen que no salga alguna (como dice Horo), y pintadas de esta suerte, significan el que está encerrado y escondido de temor... (Hist. Nat. X, LXI —Anotación).

V alerian o ta m b ié n sigue esto s c o n te n id o s p a r a p r o p o n e r la im ag en del h o m b re es­ co n d id o y q u e tiene m ied o , p u e s el ala del m u rciélag o so b re el n id o d e la h o rm ig a así lo m a n ife sta b a (Hier. V III, X III). A ñ a d e que existen d isc o rd ia s e n tre esto s an im ales y que tan só lo co n la p resen c ia del a la del m u rciélag o se e v ita q u e la h o rm ig a sa lg a de su n id o (Hier. X X V , X III). E n co n secu en cia, la trad ició n n os ex p lica este c o m p o rta m ie n to e n tre a m b o s an i­ m ales. S b o rd o n e a p u n ta q u e p u d ie ra p ro v e n ir de alg ú n te stim o n io aisla d o d e Ps-D em ócrito. P o r lo q u e a n o so tro s re sp e c ta , vem o s q u e el se g u im ie n to d e la fu en te, ta n to p o r p a rte d e V alerian o co m o p o r la de H u e rta , se fu n d a m e n ta ex clu siv am en te en H o­ rapolo. H o ro z c o sigue a n u e s tro tra ta d ista al p re c isa r c ó m o e x p re sa b a n los an tig u o s eg ip ­ cios al q u e vivía fu e ra d e su m o ra d a , a u n q u e e n re alid ad es c o n tra ria esta c o n se c u e n ­ cia a la q u e p re se n ta H o ra p o lo co n los m ism o s elem en to s: 578

579

Pintaban a1 que habita fuera de su morada por la hormiga, y el ala de murciélago, porque son tan enemigos que sólo el ala que se ponga junto a la entrada de su cueva, ninguna hormiga en­ trará dentro (Embl. Mor. 1, XXVII).

Je r o g lífic o I I I . H o m b r e a p a r t a d o d e t o d o s

nSf Sí\ »

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i¡i A hA í f i a ,

k¡ Wf/u/rpi (urgecíf oS (r« 'cuín SUOSjgitrKt'UU’

a) Fuentes: Plinio, XXIX, 92. Ncplunalio, 42. 53. Physiologus, 73.

Cómo indican «hombre enemigo de todos». Si quieren indicar «hombre enemigo de to­ dos y que está apartado», pintan una anguila. Pues ésta no se encuentra junto a ningún tipo de pez. Al igual q u e en o tra s o casio n es, los n a tu ra lista s clásicos n o c o n te m p la n este co m ­ p o rta m ie n to d e la anguila. S im p lem en te n a r ra n q u e es u n an im al sin d ife re n c ia r sexualm ente, lo que llevó a c o n sid e ra r q u e n a c ía n de la p r o p ia tie rra , co m o n a r ra San Basilio (.H exa e m , IV, 2) o A ristó teles q u e in siste en q u e este an im al n o se en g e n d ra p o r un ió n , sino p o r el cien o y cosas p o d rid a s , asp ecto que n o se e n c u e n tra e n o tro anim al (de anim . hisl. VI, 16). H o ro zco rec o g e estas fu en tes al p re se n ta r la a n g u ila y ju stifica los c o n te n id o s p ro p u e sto s p o r H o ra p o lo : El retirado y que vive para si. entendían por la anguila, que ja m á s se junta con otro pez, ni aun entre sí. porque Aristóteles dice que no hay entre ellas macho ni hembra, y hay duda de que se engendren; y lo más cierto es que se engendran del cieno, que San Basilio llama feculenta ma­ teria, que es la hez y el asiento que la misma agua hace con la grosura de la tierra (Embl. Mor. 1, XXVIII). Estas ideas so b re del an im al las vem o s tam b ién en S an Isid o ro , q u ien , aso cian d o la anguila co n la se rp ien te, señala: ... su origen viene del cieno (El. XII, 6, 41). P or el vivir e n el cien o y p escarse e n lu g a re s p o c o lím p id o s, A lciato en su em b le­ m a L X X X V IÜ p r o p o n e al an im al co m o im a g e n del b en eficio q u e o b tien en los p esca­ d o res en u n a so c ied ad tu rb ad a. E n este s e n tid o tam b ién p r o p o n e n a la an g u ila ta n to V aleriano (Hier. X X IX , X X X V ) co m o C a m e ra riu s e n su em b le m a X L V 295. Plinio d e staca a la an g u ila co m o ser h a b ita n te d e lo c e n a g o so y ag u as tu rb ia s, y la d iferen c ia de los p eces no ya e n vida, sin o en la m u erte:

x I. C a m e r a r i u s , oh cit., c. IV. 581

... y de lodos los peces, solas éstas estando muertas no van ondeando sobre el agua (Hist. Nat. IX, XXI). P o r e s ta razó n V aleriano p ro p u so al an im al co m o je ro g lific o d e la m e m o ria m u er­ ta , q u e d esp u és de la vida se va a lo h o n d o , co m o la an g u ila (H ier. X X V III, X X X ). H u e rta precisa qu e, p o r su fo rm a se rp en tea n te y care c e r de escam as, se le ha a p a r ta d o tra d ic io n a lm e n te de los d em ás pescad o s (Hist. N at. IX, X X II —A n o tació n ), a sp e c to q u e q u izá p u d o m o tiv a r estas a firm acio n es de H o rap o lo . E ste a u to r tiene a A lciato p re se n te c u a n d o com enta: ... Péscanse fácilmente cuando las aguas van turbias; y asi suelen los pescadores enturbiarlas para hacer su pesca. Por esta causa llaman pescadores de anguilas a los que procuran con sedicio­ nes y enredos perturbar la paz y sosiego de las repúblicas, y asi los pintaban los antiguos pintán­ dolas; y por eso se dijo el adagio común: a río revuelto, ganancia de pescadores (Hist. Nat. IX, XXII - Anotación). P o r la au sen cia de tra to c o n los d em ás pescad o s, V alerian o e n tie n d e q u e el anim al es reflejo del h o m b re so litario p u es p o r o tra p a rte se e n g e n d ra sin relacio n arse co n su esp ecie (Hier. X X IX , X X IX ). T a n sólo es este asp ecto final, la creen cia en q u e su na­ cim ie n to su rg ía p o r g en eració n e sp o n tá n e a , la q u e tra ta de ju s tific a r V alerian o , fun­ d a m e n tá n d o s e en Basilio y A ristó teles. En lo que resp e c ta a la au se n c ia de tr a to con los d e m á s p escad o s, n o in fo rm a de n in g u n a trad ició n qu e m a n te n g a tal creencia. H u e rta cu estio n a esta visión de A ristó teles e insiste q u e en su g én ero hay m acho y h e m b ra , y que tales an im ales se co n serv a n p o r sucesión n a tu ra l. N acen de huevos q u e p o n e n en los p eñ asco s y el cieno, y p o r ser estos tan p e q u e ñ o s , a ju icio del a u to r, n o re p a ra ro n en su ex isten cia los tra ta d ista s a n tig u o s (Hist. N at. IX , X X II -A n o ta c ió n ).

a) Fuentes: Ateneo, VII. 298 c. Opiano, Hal. I, vv. 517-20. Basilio, hexaem. IX, Migne 29, p. 189. Eustaquio, ad. ¡i XXI, v. 353. Etymol. magnuin.

582

Capítulo XI 17. Sobre la prodigalidad

Je r o g lífic o I. H o m b r e q u e c o n s u m e d e m a l a m a n e r a l o ú t i l e i n ú t i l

nanut ix*nAüKÍTaÁ 'tS fam tinxyeiía'itM hcchS; cttnAújjtoTO fií,u\i¡j£joi ffH,uí»cu .t o A Í t c í b £ú»4Kc"»of ^ ,¡n)Ma0cw«T¡íJf i<3i£)¡>, •Jíafan'^ó 'rta) JutpLu d i r n t S p í ^ f ^ r ,© criay áuxA áft?ra¿ y fítin «.TÓre

ínCáAAa.

Cómo indican «hombre que ha consumido de mala manera lo útil y lo inútil». Si quieren indicar «hombre que ha consu­ mido de mala manera lo útil r lo inútil», pintan un pulpo. Pues aquél, que come mucho y de for­ m a desenfrenada, pone el alimento ¡unto a la guarida, v cuando consume lo útil, entonces arroja lo inútil.

A ristó teles da c u e n ta de la v o ra c id a d d e este anim al; lleva to d o lo que e n c u e n tra d o n d e hab ita, y tra s c o m e r to d o lo b u e n o , arre m e te c o n tra lo su p e rflu o , com o s o n las conchas y esp in as d e p eq u eñ o s p escad o s (de anim . hist. IX . 27). P linio d estaca su afá n p o r el alim en to : ... Susténtase de carne de conchas, las cuales quebrantan cogiéndolas entre las colas; y a si se conoce que es su cueva, donde jun to a ella están las conchas quebradas... Trae toda la caza a su cueva, y en habiéndose comido la carne, echa fu era ¡as conchas roídas y caza los pececillos que se vienen a ellas... (Hist. Nat. IX, XXIX).

S obre la afició n del an im al p o r c o m er, p recisa E liano: El pulpo devora sin parar, pues es terriblem ente voraz y anda siem pre m aquinando alguna mal­ dad; v la causa es que no hay criatura marina m ás omnívora... (Hist. An. I, 27)

E ste a u to r c o n tin ú a relatan d o que es ta n ta su v o racid ad q u e incluso se co m e a sí m ism o c u a n d o no tien e alim en to . P o r esta razó n H o ro z c o p r o p o n e al an im al com o im agen del p ródigo : Por el pulpo de m edio arriba. entendían e l comedor que su hacienda y la ajena había gastado, porque cuando no tiene que comer se come a bocados (Embl. Mor. I. X XVIII).

En este sen tid o , R ip a p re se n ta al a n im al co m o ejem p lo d e la av id ez, p o r cu an to d ev o ra h a sta su p ro p io c u e r p o :9i. V aleriano d e sta c a có m o el an im al es aficio n ad o a to m a r to d o lo q u e se e n c u e n tra en su cam ino. D esp u és, tras co m e r lo m e jo r de su c a p tu ra , no r e p a r a en to m a r lo su-

C . R ip a. ob. ai.. «Avidez».

585

p e rflu o y d ev o ra rlo . P o r ello es im agen del ho m b re llevado p o r la gula y del pró d ig o e n sí, del q u e ta n sólo p iensa en a m asar la m ay o r c a n tid a d de bienes p o sib le (Hier.

XXVII, XVII). C o n id e a m uy sim ilar co m e n ta H orozxo: E l que llena su casa de cosas útiles y de las que no lo son, sin hacer diferencia, notaban por e l pulpo, que de todo se hincha, sin hacer diferencia del pecezuelo a la conchilla y al guijarrillo que topa y no le han de ser de provecho alguno (Emhl. Mor. I, XXVIII).

a) Fuentes: Aristóteles, HA IX, 37, 622 a 33s. Plinio, IX, 86. Eliano, NA I, 27.

586

Capítulo XI Sobre el temor

Je r o g lífic o I. T e m o r a l o d e s c o n o c i d o

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¿ AÍ5o(j a lj\l^0lJ,CU­ TÍ ja'C^0(/ (pXíirnu.íjW“ M£',0IJ Al.5t[J.¿^íAC<ípfp2íf ‘j.C5ír^4y Vutci Almejí, Clí^iíJK^ úu,‘r'7ífoop/íékju,)^ 'c7iou a^trAM^h AiG¿^óAvKCf^crKCrf Ajix««* 'íwAiij.üf

Cómo indican «hombre que teme lo que le pueda sobrevenir de lo desconocido».

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Cuando quieren indicar «hombre que teme lo que le pueda sobrevenir de lo desconocido», pintan un lobo y una piedra. Pues éste no teme ni hierro ni bastón, sino sólo la piedra. Pues sin duda, si alguien le arroja una piedra, lo encuen­ tra espantado, y en el lugar en que el lobo es gol­ peado por la piedra, produce gusanos de la he­ rida.

O tra vez e n c o n tra m o s, a ju ic io d e S b o rd o n e , u n a n a rra c ió n d e H o rap o lo q u e no se fu n d am en ta en los textos de los n a tu ra lista s an tig u o s. H u e rta h a b la sobre el p a r­ ticular. p ero sin a c u d ir a las fu en tes clásicas. ... Temen los lobos las campanas y las piedras y el fuego, y asi los que caminan por donde hay muchos, llevando dos pedernales y haciendo saltas chispas, huyen, aunque más hambrientos estén; y lo mismo hacen llevando en la mano un lazo, r haciendo sonido con dos hierros (Hist. Nat. VIII, XXI). V aleriano señala q u e los an tig u o s eg ip cio s, q u erie n d o sig n ificar al h o m b re q u e tem e las cosas, p in ta b a n a un lo b o h u y en d o d e la p ied ra, p u es el an im al tem e m u ch o el ser m u erto p o r ella. Insiste en que este tem o r es a las cosas vanas, pues sien d o un anim al que ignora el hierro , tem e a la p ied ra (Hier. X I, Vi). Esta ap reciació n d e V alerian o p o r la q u e el lobo h u y en d o d e la p ie d ra es el reflejo del tem or p o r lo v an o , es c o n tin u a d a p o r H o ro zco , q u ien sigue la fu en te de H o rap o lo . au n q u e añade algu n as ap reciacio n es suyas, com o es la m u erte p ro d u c id a p o r la h erid a en que se crían los gusanos: El que se espanta de terrores vanos, señalaban en la pintura del lobo huyendo y uno con dos piedras le espantaba dando una con la otra, porque esto basta para espantarse y hacer que huya, según lloro. Y en cuanto a la propiedad del lobo, no es mucho que huya del ruido de las piedras, como huye de lodos los lugares pedregosos, porque con pequeña herida de la piedra se crian gusa­ nos v muere (Embl. Mor. I. XXV).

a) Fuentes: Teócrito, XIV, 22. Virgilio, eccl. IX, 534. Plínio, VIII, 80. Solino, II, 35. Sexto Plá­ cito. VIII, 3. 589

Capítulo XI Sobre el engaño por interés

Je r o g lífic o I. H o m b r e f u e r t e q u e v a p o r s u i n t e r é s

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Cómo expresan «hombre fuerte y que olfa­ tea lo que le conviene». S i quieren indicar «hombre fuerte y que ol­ fa tea lo que le conviene», pintan un elefante con la trompa. Pues aquél, olfateando con ella, se apodera de lo que encuentra. En el c a p ítu lo X, y d e n tro d e los jero g lífico s d e la p ru d e n c ia , v eíam o s có m o Hora p o lo id en tificab a al elefante co n el R ey. D e ah í que a h o ra lo v eam o s co m o re fe re n ­ cia al h o m b re fu erte. C o n este p ro p ó sito se ñ ala H o ro zco : El elefante significaba el Rey por su grandeza y porque entre ellos siguen al mayor en edad y le obedecen (Embl. Mor. I, XXIV). A ristó teles p recisa que la n ariz del elefan te es larg a y p o d e ro sa , ju g a n d o p a ra el anim al el p ap el q u e p a ra el h o m b re tien e la m a n o , p u es co n ella a tra e , coge y p o rta los alim en to s ta n to líquidos co m o só lid o s a su b o ca. C o n c lu y e en q u e este es el único caso e n tre los an im ales {de anim . hist. 1, 11). Insiste o tra vez en que la tro m p a del elefan te es c o m o la m a n o del h o m b re, pues le sirve p a ra to m a r los alim en to s. A d em ás, co n ella p u e d e lleg ar a los árb o les y resp i­ ra r c u a n d o se sum erg e en las ag u as {de anim . hist. II, 1). Plinio d e n o m in a tam b ién a la tro m p a del elefan te m an o , y le d a la p ro p ie d a d no vista en A ristó teles de oler las cosas: ... respiran, beben y huelen con aquella que propiamente se llama mano (Hist. Nut. VIII, X). H u e rta relacio n a la tro m p a del an im al co n el c o n te n id o sig n ifican te q u e v am o s d an ­ d o cuenta: ... Entre éstos le sale por encima de la boca una larga trompa, que la doblega y revuelve hacia todas partes, sirviéndole de brazo y mano; con ésta bebe y come, desgaja los árboles, quita las ar­ mas de ¡os enemigos, derriba y arroja por alto los soldados y sube sobre si a su rector; y así los Egipcios significaron por ella al hombre todopoderoso que puede hacer lo que quiere; y Lucrecio con propisimo nombre, la llamó Anglimano, porque le aprovecha de m ano y se revuelve y dobla como una culebra... (Hist. Nat. VIII, XII). 593

índice iconográfico

La c o m p a ra c ió n de la tro m p a del elefan te co n la m ano a p a re c e tam b ién en E liano: ... Posee una trompa que le es mucho más útil que una mano... (Hisl. An. IV, 31). S an Isid o ro h ab la d e la tro m p a del elefan te co m o de un in s tru m e n to q u e el anim al u tiliza p a r a co m e r y to m ar el alim en to . P recisa q u e es se m e ja n te a u n a se rp ie n te (El. X II, 2, 14). S an A lb erto M a g n o tam b ién escribió so b re los d iversos u sos q u e tiene la tro m p a en este an im al, pues la utiliza p a ra co m er, p a ra la g u erra y p a r a to d o tip o de trab ajo s (X X II, I). V alerian o to m a esta significación a q u e rem ite el je ro g lific o de H o ra p o lo y la p ro ­ p o n e co m o ejem p lo del h o m b re p o d e ro so y rico que, c o n fia n d o e n sus p ro p ia s fu er­ zas, p o n e to d a la co n fian za en sí m ism o, p u es el elefan te p u e d e co n su tro m p a servirse p a ra c u a lq u ie r n ecesid ad (Hier. II, I). D o m en iq u i p re se n ta la tro m p a del elefan te en u n a de sus em p re sa s com o refe ren ­ cia al h o m b re rico que n o p recisa de n ad ie y ú n ic a m e n te p o n e to d a s sus e sp era n zas en D io s y en sí m ism o ® . F ray L uis de U rre ta , c o n s id e ra n d o la tro m p a del elefan te c o m o el sím b o lo del rico , m anifiesta: ... la trompa o probócide le sirve para todos los oficios; con ella come, con ella bebe, con ella lleva el manjar a la boca, con ella pelea como con una espada o porra, con ella sube la carga a las espaldas y la baja, y con ella ofende y se defiende, y con ella cuando pasa algún rio, levantán­ dola en alto respira: pues una cosa que aprovechando para tantas, signifique ¡as riquezas para todoM. C o m o im ag en del h o m b re fu erte q u e b u sc a lo que le es útil, co m o referen cia a la fu erza, a p a re c e el elefan te «con la tro m p a re c ta y estirad a» en R ip a !” . A sí, el elefan te co m o ex p resió n del h o m b re fu erte que b u sc a lo qu e le conviene y es útil, se a p re c ia en la m ed alla que en 1446 se realizó en h o n o r de S egism undo M alatesta. E n su rev erso ap a re c e u n a aleg o ría de la fo rtaleza, q u e so stien e en sus m anos la co lu m n a y q u e se asie n ta so b re un elefan te, anim al que a j u ic i o d e T e rv a re n t viene a e n c a rn a r esta v irtu d d e la fo rtaleza , p e ro ap lic a d a a un s e n tid o de u tilid a d 2” .

a) Puentes: Aristóteles, NA I, II, 492 b 17 ss.: II. 1. 497 y 25 ss.; PA II, 16. 658 b 35. Lucrecio, II, vv. 536-7. Cicerón, de nal. deor. II, 47: Opiano. Cyn. 11. vv. 523-5. Filóstrato. de vita Ap. II. 12. Eliano. NA IV. 31. Plinio, V ili, 29. Physiologus, I5S-9.

Razonamiento de las empresas militares v amorosas, Lyon (1 5 6 1 ), p ág . 20 6 y 207. L. d e U r r e t a . Historia eclesiástica, política, natural y moral de ¡os grandes y remotos reinos de Etio­ pia, Monarchia del Emperador llamado Preste Juan de las Indias, Valencia (1 6 1 0 ), p á g . 248. 2,7 C. R ip a , oh. cit., «Fuerza». G . d e L o r e n z i , ob. cit., pág. 50.

a b e ja . 200, 2 0 1 .2 0 2 . a b o rto , 304. a b u b illa, 132, 1 3 3 ,4 3 3 , 4 3 4 , 563, 564. a d u la c ió n , 48 2 . a fo n ía , 184.

b ó v e d a celeste, 209. b ú h o , 347, 348. b u itre , 9 1 , 9 2 , 9 3 , 2 0 9 , 2 1 0 ,2 1 1 , 2 1 2 .

A fro d ita , 83, 8 9 , 9 0. a g u a , 125, 126, 127. ág u ila, 84, 4 4 6 , 4 4 7 , 515, 516, 520, 521, 522, 523.

ca b allo , 302, 303, 546, 547.

a ire , 371. a lm a , 87, 88, 2 2 4 , 239.

c a b ra , 281, 282, 508.

a m o r, 371, 375.

cam ello , 283, 284.

a m u le to , 219.

c a n g re jo , 524, 525, 553, 554.

a n é m o n a , 3 1 2 , 322.

c a rn e ro , 401, 4 0 2 .

a n g u ila , 581, 582.

c a rr o d e p a lo m a s, 158.

a n tig ü e d a d , 33 3 .

c a sto r, 505, 506, 507.

a n tílo p e , 145, 146.

c e d az o , 117, 118.

a n to rc h a , 39 9 , 400.

c e g u e ra , 327.

a ñ o , 49, 209.

c e rd o , 403, 4 0 4 , 5 6 7 , 568.

a ñ o en c u rs o , 52.

c ie rv o , 482, 483, 529, 530.

a p e rtu ra , 112.

c ig a rra , 413, 414.

A re s, 83, 8 9, 90.

c ig ü e ñ a , 155, 156, 172, 3 7 5 , 376.

a rc o , 261. 262.

c in o c é falo , 61, 6 2 , 63, 6 4 , 65, 6 6 , 67, 68, 69.

a ru r a , 52.

c írc u lo , 47.

a sed io , 263.

c isn e , 337, 338.

a se sin a r, 5 0 3 , 509.

c o c o d rilo , 74, 76, 7 7 , 79, 160, 161, 459, 4 6 0 , 491,

a sn o , 216, 2 1 7 , 218.

c a b e z a h u m a n a , 219, 220. c a b ra h ig o , 431, 432.

4 9 2 , 499, 5 0 0 , 503, 504.

a sta s d e c ie rv o , 44 3 . 444.

c ola de c o c o d rilo , 78.

A te n e a , 9 1 , 9 2 , 9 3 , 209.

c ó le ra , 65, 453.

a u d a z . 429. ave fénix. 84. 224, 225. 227, 340, 341. 342.

c o m a d re ja , 4 2 7 , 428.

a v isp as, 30 2 , 303. 503, 504.

c o n c o rd ia , 166, 167, 2 9 6 , 379.

a v u ta rd a , 5 4 6 , 547.

c o n iz a , 508.

a z o r, 87.

c o n o c im ie n to , 130, 209.

c o m p a s ió n , 209.

c o ra je , 103.

MS D . DOMENIQUI,

594

b ilis, 278. b o c a , 177, 179, 365.

b a je z a , 83.

c o ra z ó n , 214, 215, 229, 365.

b a silisco , 4 3 . 4 4 . 559, 560.

c o rn e ja , 165, 166, 167, 2 9 5 , 296, 343, 344, 4 3 5 ,4 3 6 .

b a ta n e ro , 23 3 .

c o sec h a , 433.

b a z o , 120.

c re c id a del N ilo , 70.

595

cuchillo. 533, 514. cuerno de vaca. 367. 368. cuervo. 347, 348.

danza. 381. dar a luz, 300. 308. dedo, 275, 276. 335, 336, 351. 352. desagradecido, 154. 157. descendencia. 289. destino, 335. destrucción, 148. desvergüenza, 150. dialéctica, 180. dignidad, 83. dios, 83, 94. 96, 239. dracma, 209. duradero, 443. edificación, 423. educación. 114. Egipto. 214. elefante. 350. 351, 401, 402. 403, 404. 593, 594. embalsamados 120. embriaguez. 563. enemistad, 491. 581. enfermedad, 321, 323. 329. engaño. 477. 479. equinocio, 63. 64. escalera, 263, 264. escarabajo, 91. 92, 93, 168, 169, 170, 323, 324. escaro, 462. 463. escorpión. 491. 492. escriba. 117. 120. escritura. 66. escudo, 259. espina dorsal. 291, 292. estómago. 275. estornudo. 120. estrella. 49. 50. 94, 95. 96. 239. 240. 293. excelencia. 83. expiación. 367. fenómenos celestes. 243. tlauta, 381. 482. Hecha. 259. fuego. 125. 126. 127. 251. 252. fuerza, 105. furia. 160.

golondrina, 373. 374. gorrión, 316, 317, 548. 549. gratitud. 132. grulla. 243. 244, 245. 405, 406. guerra, 259. 596

gusano, 57U, 589. gusto. 177. hablar, 181. halcón, 83, 84, 85, 87, 88. 249. 250, 522, 523. hambre, 462. Hefesto, 91. 92, 93. Hera. 209. hidria. 70, 72. hiena, 265. 267, 268. 535. 536, 537. hijo. 172, 371. hipopótamo, 154. 155. 156. 357, 358. hombre débil. 543, 546. hombre fecundo. 316. hombre no formado, 137, 311. hora, 357 hormiga, 130. 131. 577, 578. 579, 580. horóscopo. 98, 99. hueso de órix, 441. humo. 251, 252. ibis, 229. 230. icneumón. 543, 544. impío. 141. 513. imposible. 231. impureza, 145. inestable, 535. infinito. 335. injuria, 559. injusto. 154. insaciable. 465. 467. insensato. 152. invierno, 241. juez. 120, 123. junco. 117, 118. justicia. 409.

laurel. 325, 326. lazo. 371. lechuza. 347, 348. 548, 549. lengua. 177, 178. 181. león. 70, 71, 72, 103. 104, 105. 106. 107. 108. 109. 110. 111, 308, 309, 329, 330. 399. 400. 453. 454. 455. leopardo, 479, 480. letras egipcias. 117. 335, 336. levante, 74. libro. 333. 334. liebre, 112, 113. límite. 117. 209. líneas. 359. lira, 383. 384. lobo. 271. 272. 304. 305, 489. 490. 589.

lomo, 291. 292. lujuria, 158. 159. luna, 43, 44. 54, 56, 57, 62, 66. macho cabrío, 143, 144. madre, 209. magistratura. 120. 123. mano, 181. 379, 380, 423, 424. matrimonio. 165. medida, 351. mes, 54, 56. miembro viril. 143. mirada, 209. misterios, 413. moderación. 128, 391. mono, 329, 330, 477, 478, 495. 496. morena, 385. 386. mosca, 150, 151. mosquito, 570, 571. movimiento, 435. muchedumbre, 261. muerte, 347, 350. mujer embarazada, 293. mujer estéril. 297. muía, 297. 298, 299. murciélago, 306, 307, 347, 348. 429, 430, 579, 580. musa, 335. música, 337. musola, 465. 466. nacimiento, 1_68. natación, 65. noche, 239. número 16. 139, 140. número 1095, 184. obediencia, 200. obra, 421. oca, 172. odio. 489. 493, 495. oído. 188, 281,425, 426. ojo, 181, 182. ojos de cocodrilo, 74, 54. olfato. 120. orégano, 577, 578. oreja de toro, 188, 189, 190. órganos genitales. 391. origen antiguo. 222. órix, 145, 146. oscuridad, 78. oso, 311,312, 313. oveja. 506. padre, 168. palma, 49. 50. 54, 55.

paloma, 157, 158, 159, 278, 279, 280, 325, 326, 393, 394, 395. pantera, 265. papiro, 222, 223. pastinaca, 509, 510. pastóforo, 97. pebetero, 214. pederastía, 471. pelícano, 152, 153, 155. perdiz, 471, 472. perro, 120, 121. 122, 123, 489. 490, 546. 547. pez, 141, 142, 417, 418, 462, 463, 465, 466. placer. 139. planetas, 95. pluma de avestruz. 409, 410. pluma de ibis, 499, 500. piedras, 589. piel de hiena, 269. 270. pies, 231, 233. 241, 242, 283, 285. pinnas, 314, 315, 524, 525. polluelo de águila, 289, 290. poniente, 76, 77. profeta, 120. prolífico, 160. pulpo. 467, 468, 553, 554. 555, 585, 586. pureza, 125.

rana, 137, 138, 285, 286, 572, 573. rapaz, 160. ratón, 148, 149. rey, 193, 197, 203, 204, 515. risa, 120. robo, 499. rocío, 114. 115, 116.

sacerdote, 66. salamandra, 253, 254. salida de la luna. 61. sangre, 83. seguridad, 441, 446. sensatez, 437. señor del mundo, 195. sepia. 485, 486serpiente, 43, 46, 47, 48, 179, 180, 193, 194, 195, 196, 197, 198, 203. 204, 543, 544. siringa, 437. 438. sol, 43, 44, 293.

temible, 110, 589. tiempo, 239. tierra habitada, 66. 69. tinta, 117, 118. tirano, 553. topo, 327, 328. 597

loro, 128, 129. 300, 421, 422, 431, 432. 538, 539. tórtola, 381, 382. trabajo. 425. tráquea, 365. troquilo, 459, 460. trueno, 186, 187. unigénito. 168. unión. 383, 385. universo. 46, 168. uñas de hipopótamo. 154.

Tabla de correspondencias entre la relación establecida de los jeroglíficos y su disposición en la edición de Sbordone

varón, 168. vestidura real, 123, 124. víbora, 385. 386. 493, 494, 517, 518. 519, 529 530 531. victoria, 83. 267, 431. viento, 249. vigilante, 107. viuda. 393. voz, 186. yegua, 304.

l ib r o

i

C apítulo I. Jeroglífico

1 ............................................................................................................................ ? ................................................................

1 2

3 ........................................................................................................................ 4 ........................................................................................................................

3 5

5 ........................................................................................................................

4

66

C apítulo II. Jeroglífico 1 ............................................................................................................................ 2 ............................................................................................................................ 3 ........................................................................................................................

15 16 14

4 ..................................................................................................................

59 8

-

6 ....................................................................................................

5

.............................................................

21 68

7

6 ........................................................................................................................ ........................................................................................................

69 70

C apítulo III. Jeroglífico 1 ............................................................................................................................ 2 ......................................................................................................... 3 ........................................................................................................................

6 7 8

4 ........................................................................................................................

12

5 ........................................................................................................................

13

6 .............................................................................................

41

7 ........................................................................................................................

42 599

'

C a p ítu lo IV. Je ro g lífico 1 .......................... 2

17

.........................................................................." I I I 3 ...................................................................................

18

4 ...................................................................................................

20

19

5 ................................................................................... 6 ................................................................................... 7 ................................................................................... 8 ................................................................................... 9 ................................................................................... 1 0 .................................................................................... 11 ......................................................................................

26 37 38 39 40 43 46

13 ...................................................................I I I I I I I

55

1 2 ...............

C a p ítu lo V. Je ro g lífico 1 .................................................................................................................

3 4

51

->5

2 .............................................................. ....... 3 ................................................................................... 4 ..................................................................................... 5 ................................................................................... 6 ................................................................................... 7 ................................................................................... 8 ................................................................................... 9 ...................................................................................... 1 0 ....................................................................................

3? 33 44 48 49 50 51 54 56

11 ...................................................:............................................

57

.................................

28 70

5 ....................................................................................................................... 6 .......................................................................................................................

71 72

7 ...................................................................................

73

C apítulo IV. Jeroglífico 1 ...........................................................................................................................

>

48

................................................................................

100

3 4

6

......................................................................

68

5

102

C apítulo V. Jeroglífico 1 ........................................................................................................................... 2 ....................................................................................................................... 3 ............................................................................................................................ 4 ..............................................

2 9 14 40

5 .......................................................................................................................

42

6 ....................................................................................................................... 7 .......................................................................................................................

43 44

8 ....................................................................................................................... 9 .......................................................................................................................

45 53

1 0 ..................................................................................................................

82

11 p

......................................................................................

83 107

1 3 ............................................................................................................................

H5

L IB R O II

C a p ítu lo 1. Je ro g lífico

1 ............................................................................................................................

|

98

C apítulo VI. Jeroglífico 1 ............................................................................................................................

8

............................................................................ ........................................................................ .................................. 5 ....................................................................................

41 46 63 76

2 3 4

C a p ítu lo II. Jero g lífico

1 ..........................

III

15

2 ........................................................................ 3 .....................................................................................

16 62

I .............................................................................................................................

5

C a p ítu lo III. Je ro g lífico

2

600

12

C apítulo V II. Jeroglífico 1 ............................................................................................................................

i 3

IIIIIIIIIIIIIIIII......................................

4 .................................................................................... 5 ....................................................................................

27

29 39 57 89 601

Capítulo V III. Jeroglífico 1 ..................................................................................................................... 2 .....................................................................................................................

Capítulo IX. Jeroglífico 1 ..................................................................................................................... 2 ..................................................................................................................... 3 .....................................................................................................................

X I.

2.

Jeroglífico 1 ............................................................................................................. 2 ....................................................................................................... 3 ...................................................................................................... 4 ............................................................................................................

113

X I.

3.

Jeroglífico 1 .............................................................................................................

113

X I.

4.

Jeroglífico 1 ............................................................................................................. 2 ........................................................................................................

95 67

25 88

13 20 30

3 4 X I.

C apítulo X. X. 1.Jeroglífico 1 ......................................................................................................... 2 ....................................................................................................... X. 2.Jeroglífico 1 ......................................................................................................... 2 ....................................................................................................... 3 ....................................................................................................... X. 3.Jeroglífico I ......................................................................................................... 2 ....................................................................................................... 3 ........................................................................................................ 4 ....................................................................................................... X. 4.Jeroglífico 1......................................................................................................... 2 X. 5.Jeroglífico 1 ......................................................................................................... 2 ....................................................................................................... 3 ........................................................................................................ 4 ....................................................................................................... X. 6.Jeroglífico I ......................................................................................................... X. 7.Jeroglífico I ......................................................................................................... X. 8.Jeroglífico 1 ......................................................................................................... X. 9.Jeroglífico 1 ......................................................................................................... 2 .................................................................................................... 3 ........................................................................................................ 4 .................................................................................................... 5 .................................................................................................... í ........................................................................................................ 1 .................................................................................................... 8 .................................................................................................... 9 .................................................................................................... X. 10. Jeroglífico I ........................................................................................................ 2 .................................................................................................... 3

4 18 26 31 58 11 54 116 111 7 32 75 85 86 94 118 55 104 17 119 23 36 52 77 92 97 117 10 21 49

X I. X I.

................................................................................................. ..............................................................................................

90 91 114

5. Jeroglífico 1 ............................................................................................................. 2 .......................................................

22 35

3 ....................................................................................................... 4 .......................................................................................................

59 66

Jeroglífico 1 ............................................................................................................. Jeroglifico 1 ............................................................................................................. 9 ......................................................................

81 24 65

6. 7.

' X I.

80 109 110

8.

3 ............................................................................................................. 4 ............................................................................................................

79 112

Jeroglífico 1 ............................................................................................................. 2 ....................................................................................................... 3 ............................................................................................................

19 56 60

4 ....................................................................................................... .........................................................................................

96 99

5

6 .......................................................................................................

108

X I. 9. Jeroglífico 1 ............................................................................................................. X I. 10. Jeroglifico 1 ............................................................................................................. 2 ............................................................................................................

87 69 78

X I. 11.

Jeroglífico 1 ............................................................................................................. 2 .......................................................................................................

33 50

3 .......................................................................................................

51

X I. 12. X I. 13. X I. 14.

Jeroglífico 1 ............................................................................................................. Jeroglífico I ............................................................................................................. Jeroglífico I .............................................................................................................

106 61 93

X I. 15.

Jeroglífico 1 ............................................................................................................. 2 ............................................................................................................ 3 ...........................................................................................................

37 47 101

XI. 16.

Jeroglífico 1 ............................................................................................................. 2 ....................................................................................................... 3 .......................................................................................................

34 64 103

X I. 17. X I. 18.

Jeroglífico I ............................................................................................................. Jeroglífico 1 .............................................................................................................

105 74

X I. 19.

Jero g lífico 1 .............................................................................................................

84

Capítulo X I. XI. 602

1.Jeroglífico 1 ........................................................................................................

38 603

índice

IN T R O D U C C IÓ N , 7 La figura de Horapolo. 7; Los Hieroglvphica de Horapolo y su contexto cultural, 8; Del origen poético a la visión científica: Sentido del jeroglifico. 12; Consideraciones sobre la escritura jeroglífica, 19; Tras­ cendencia de Los Hicroglyphica entre la intelectualidad del Humanismo. 21; La literatura visual en re­ lación con Los Hieroglvphica, 24; La tradición manuscrita. Ediciones impresas y traducciones del texto, 30; Al lector. 35. L ib r o I: J E R O G L Í F IC O S D E H O R A P O L O D E L N I LO Q U E E S C R IB IÓ

E N E G IP C IO Y Q U E D E S P U É S F IL I P O T R A D U J O A L G R I E G O 1.1.

Jeroglíficos sobre la idea del tiempo. 41; La eternidad, 43; El universo, 46; El año, 49; El año en curso. 52; El mes. 54; El mes. 56.

Í.2.

Jeroglíficos sobre la idea

de los astros y las estaciones. 59; Sobre la salida de la luna. 61;Dos equi-

nocios, 63; El cinocéfalo, 65; La crecida del Nilo, 70; Levante. 74; Poniente, 76; Cómo ensombre­ cen la oscuridad, 78. 1.3.

Jeroglíficos sobre la idea

de los dioses. 81; Dios. 83; El alma. 87; Ares y Afrodita. 89;Hefcsto y

Atenea. 91; Una estrella. 94; Pastóforo. 97; Horóscopo. 98. 1.4.

Jeroglíficos sobre la idea de la virtud. 101; El coraje. 103; Fuerza física. 105; Vigilancia. 107; Te­ mible. 110; Apertura. 112; Educación. 114; Letras. 117; Escriba sagrado. 120; Magistratura o juez. 123; Pureza. 125: Hombría con moderación. 128: Conocimiento. 130; Gratitud. 132.

1.5.

Jeroglíficos sobre la idea de los vicios, 135: Hombre todavía no formado. 137: Placer. 139; Unión sexual. 140; Impiedad o repugnancia, 141: Miembro viril de un hombre prolífico. 143; Impureza. 145: Destrucción. 148; Desvergüenza. 150: Insensato, 152; Injusto y desagradecido. 154; Desagra­ decido hacia sus benefactores. 157: Rapaz, furioso y prolífico, 160.

1.6.

Jeroglíficos sobre la idea de la familia, 163; Matrimonio. 165; Unigénito, 168; Hijo. 172.

1.7.

Jeroglíficos sobre la idea de los sentidos, otros órganos y sus cualidades. 175: Gusto. 177; Boca,

1.8.

Jeroglíficos sobre la idea del poder. 191: Rey muy poderoso. 193: Señor del mundo. 195; Rey guar­

179; Hablar. 181; Falta de voz. 184; Voz que se oye de lejos, 186; Oído. 188. dián. 197: Pueblo obediente al rey, 200; Rey que domina una parte del mundo, 203: Todopodero­ so. 204. 605

(.9.

Jeroglíficos sobre ideas varias, 207; Qué quieren decir cuando dibujan buitre, 209; Egipto, 214;

3. Sobre la lujuria. 469; Pederastía. 471; 4. Sobre el engaño, 475; Hombre que esconde sus de­

Hombre que no emigra de su patria, 216; Amuleto, 219; Origen antiguo, 222; Alma que pasa un

fectos, 477; Hombre que oculta su maldad, 479; Adulación. 482; Buscar el bien y caer en el mal,

tiempo muy largo aquí, 224; El que vuelve tardíamente del extranjero, 227; Corazón, 229; Lo que

485; 5. Sobre el odio. 487; Aversión. 489; Enemistad, 491; Odio de la mujer al marido, 493; Odio

es imposible que suceda, 231; Batanero, 233.

al heredero. 495; 6. Sobre el robo. 497; Hombre rapaz, 499; 7. Sobre asesinar, 501; Asesino, 503; Hombre que se hiere a sí mismo. 505; Hombre destructor, 508; Hombre castigado por asesinato,

L ib r o II: D E LA IN T E R P R E T A C IÓ N D E LOS JE R O G L ÍF IC O S

509; 8. Sobre la impiedad, 511; Impiedad, 513; No compadecerse en las desgracias, 515; Impie­

D E H O R A P O L O D E L N1LO

dad con la madres. 517; Viejo que se muere de hambre, 520; Hombre que se separa de sus hijos, 522; Impiedad con uno mismo. 524; 9. Sobre la insensatez. 527; Insensato, 529; 10. Sobre incons­

II. 1. Jeroglíficos sobre la idea de los astros y lo celeste. 237; La idea de Dios. 239; Movimiento solar, 241; Hombre que conoce los fenómenos celestes. 243. II. 2. Jeroglíficos sobre la idea de los elementos, 247; Viento. 249; Fuego, 251; Hombre no quemado por el fuego. 253.

tante. 533; Inestable, 535; Moderación inconstante, 538; 11. Sobre la debilidad, 541; Hombre dé­ bil. 543; Hombre débil perseguido por otros, 546; No recibir ayuda, 548; 12. Sobre la tiranía, 551; Dominio sobre los de la misma especie, 553; 13. Sobre la injuria. 557; Hombre injuriado. 559; 14. Sobre la embriguez, 561; Hombre al que daña la uva, 563; 15. Sobre la depravación, mal­

II. 3. Jeroglíficos sobre la idea de la guerra, 257; Boca de la guerra. 259; Muchedumbre, 261; Asedio,

dad. 565; Hombre depravado, 567; Mosquitos, 570; Hombre desvergonzado, 572; 16. Sobre la

263; Hombre vencido por inferiores, 265; Victoria ante el enemigo, 267; Hombre que supera las

soledad. 575; Ausencia de hormigas, 577; Hombre que no sale, 579; Hombre apartado de todos,

desgracias, 269; Liberación de los enemigos, 271.

581; 17. Sobre la prodigalidad. 583; Hombre que consume de mala manera lo útil e inútil, 585;

II. 4. Jeroglíficos sobre la idea de los órganos humanos, 273; Estómago del hombre, 275; Hombre que no tiene bilis, 278; Oido, 281; Hombre lento en sus pies, 283; Inmovilismo de los pies, 285.

18. Sobre el temor, 587; Temor a lo desconocido, 589; 19. Sobre el engaño por interés. 591; Hom­ bre fuerte que va por su interés. 593.

II. 5. Jeroglíficos sobre la idea de reproducción. 287; Descendencia masculina. 289; Parada de un hom­ bre, 291; Mujer embarazada, 293; Relaciones sexuales con la mujer propia. 295; Mujer estéril.

ÍN D IC E IC O N O G R Á F IC O , 595.

297; Dar a luz, 300; Aparición de animales a partir de cadáveres. Las avispas, 302; Mujer que aborta. 304; Mujer que amamanta y cria bien, 306; Mujer que ha dado a luz una sola vez, 308;

T A B L A D E C O R R E S P O N D E N C IA S D E L O S J E R O G L I F IC O S C O N LA

Hombre que nace al principio amorfo. 311; Hombre unido a una mujer, 314; Hombre fecundo,

D IS P O S IC IÓ N O R IG IN A L , 599.

316. 11.6. Jeroglíficos sobre la idea de las enfermedades del hombre, 319; Enfermedad, 321; Hombre con fiebre por los rayos del sol y muere por ello, 323; Hombre que se cura a sí mismo. 325; Hombre ciego, 327; Hombre que tiene fiebre y se cuida a sí mismo. 329. II. 7. Jeroglíficos sobre la idea de Antigüedad, 331; Antigüedad. 333; Musa, infinito o destino, 335; Vie­ jo que cultiva la música, 337; Renovación después de mucho tiempo. 340; Hombre que ha vivido una vida completa, 347. II. 8. Jeroglíficos sobre la idea de la muerte, 345; Muerte imprevista, 347; Hombre que prevé su sepul­ tura, 350. II. 9. Jeroglíficos sobre la idea de la medida, 353; Medida, 355; Hora, 357; Once líneas iguales, 359. 11.10. Jeroglíficos sobre la idea de las virtudes. 361; I. Sobre la bondad. 363; Bondad. 365; Expiación, 367; 2. Sobre el amor, 369; Amor. 371; Bienes paternos dejados a los hijos. 372; Amor al padre, 375; 3. Sobre la concordia, paz y unidad, 377; Concordia. 379; Hombre encantado por la danza. 381; Unidad. 383; Unión, 385; 4. Sobre la moderación, 389; Moderación, 391; Viudedad, 393; 5. Sobre la prudencia, 397; Hombre en cólera que el fuego hace prudente, 399; Huir de la impru­ dencia, 401; Huir de las habladurías. 403; Previsión ante los enemigos. 405; 6. Sobre la justicia, 407; Justicia, 409; 7. Sobre la contemplación, 411; Iniciación a los misterios. 413; 8. Sobre la ge­ nerosidad, 415; Hombre que salva a muchos en la mar. 417; 9. Sobre el trabajo. 419; Obra, 421; Hombre que ama la edificación. 423; Trabajo futuro, 425; Mujer que realiza trabajos de hombre, 427; Audacia en la actuación. 429; Victoria ante la ruina, 431; Previsión de cosecha, 433; Ocupar el tiempo siempre en acción, 435; Vida ordenada. 437; 10. Sobre la seguridad, 439; Permanencia y seguridad, 441; Duradero, 443; Habitar con seguridad en la ciudad. 446. 11.11. Jeroglíficos sobre la idea del vicio. 449; 1. Sobre la ira. 451; Cólera sin medida, 453; 2. Sobre la gula. 457; Hombre que come. 459; Hambre voraz. 462; Insaciable. 465; Devorar lo ajeno, 467; 606

607