História de Vida e Ajustamento Evolutivo Profa Jarcilene Almeida-Cortez Almeida-Cortez SLIDES SÃO APENAS GUIAS DE ESTUDO! UTILIZE MAIS FONTES PARA UM MELHOR APRENDIZADO!!!
História de Vida
Sucesso reprodutivo :
O resultado final é quase sempre o mesmo.
Cada indivíduo, em média, produz uma prole que vive para se reproduzir.
A maneira como os oranismos oranismos crescem e produzem descendentes descendentes varia de todos todos os modos possíveis e imain!veis.
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Os oranismos diferem nos seus raus de investimento parental. As m"es elefantas cuidam intensamente de seus fil#otes por muitos anos.
Figure 10.1
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Os oranismos eralmente s"o $em adaptados %s condi&'es de seus am$ientes. A forma e fun&"o variam em paralelo com os intervalos de temperatura, disponi$ilidade de !ua, salinidade, o(i)nio e outros fatores encontrados por cada espécie. Se as modifica&'es da forma form a e fun&"o evoluíram ou resultam de respostas individuais para diferentes am$ientes, presume*se que elas se+am adaptativas e que aumentem o sucesso reprodutivo dos indivíduos
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As #istórias de vida s"o delineadas pela sele&"o natural.
A #istória de vida de um oranismo representa a solu&"o que ele encontrou para a seuinte quest"o:
Como alocar tempo e recurso limitados de modo a atinir o sucesso reprodutivo m!(imo-
História de Vida Os oranismos diferem no n/mero de fil#otes que produzem. As aves que se reproduzem em altas latitudes 01*234 normalmente p'em nin#adas maiores do que as espécies tropicais 05 ou 64.
Figure 10.2
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7ac8 colocou a o$serva&"o da #istória de vida dentro de um conte(to evolutivo. Hipótese de 7ac8 : a #a$ilidade dos adultos em o$ter alimento para as suas crias era limitada e, de modo correspondente, que os fil#otes em nin#adas randes, onde #avia muitas $ocas para serem alimentadas em rela&"o ao suprimento de alimento, ficariam su$nutridos e n"o so$reviveriam.
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7ac8 afirmou que as características da #istória de vida contri$uem para o sucesso reprodutivo e influenciam o a+ustamento evolutivo. 9emonstrou que as #istórias de vida variam de acordo com fatores do am$iente, tais como o comprimento do dia disponível para a alimenta&"o. rop;s uma #ipótese que podia ser su+eita a testes e(perimentais.
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O taman#o da nin#ada reflete o n/mero m!(imo de fil#otes que os pais podem criar.
O taman#o médio de < da nin#ada da pea européia foi manipulada pela adi&"o ou remo&"o de ovos para fazer nin#adas de = a > fil#otes.
Figure 10.3
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Os oranismos possuem tempo, eneria e nutrientes limitados % sua disposi&"o As mudan&as adaptativas na forma e na fun&"o tanto aumentam a disponi$ilidade de recursos para indivíduos quanto permitem que utilizem estes recursos de modo mais otimizado.
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?uando a modifica&"o de um atri$uto influencia v!rios componentes da so$reviv)ncia e da reprodu&"o, como quase sempre é o caso, a evolu&"o deste car!ter pode ser compreendida apenas considerando*se a estratéia de vida como um todo.
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A raz"o de e(ist)ncia de um indivíduo é produzir novas era&'es $em*sucedidas @tanto quanto possível, do ponto de vista evolutivo.
A reprodu&"o envolve a escol#a dentre muitas op&'es:
?uando come&ar a reproduzir
?uantos fil#otes ter de cada vez e quanto cuidado dedicar a eles
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O con+unto de reras e op&'es que influenciam a so$reviv)ncia e a reprodu&"o de um indivíduo em cada fai(a et!ria overna sua #istória de vida. Cada #istória de vida possui muitos componentes:
aturidade: idade da primeira reprodu&"o ari&"o: n/mero de episódios reprodutivos Becundidade: n/mero de fil#otes produzidos por episódio reprodutivo nvel#ecimento
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Dma #istória de vida é um con+unto de reras e escol#as que influenciam a so$reviv)ncia e a reprodu&"o.
Figure 10.4
Figure História de 10.4 Vida
História de Vida As adapta&'es evolutivas das popula&'es e as respostas dos indivíduos % varia&"o das condi&'es am$ientais que eles normalmente encontram s"o overnadas por con+untos de reras de decis"o relacionados % aloca&"o de tempo e recursos. As respostas individuais n"o s"o enéticas. As maneiras como os indivíduos respondem a seus am$ientes podem estar so$ controle enético e su+eitas a mudan&as evolutivas através da sele&"o natural.
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A plasticidade fenotípica deve ser considerada como parte da estratéia de #istória de vida.
Eorma de rea&"o: é a rela&"o o$servada entre o fenótipo de um indivíduo e o am$iente
lasticidade fenotípica: é a capacidade eral de respostas do fenótipo ao seu entorno
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Dma norma de rea&"o é a rela&"o o$servada entre o fenótipo e o am$iente. O r!fico mostra a norma de rea&"o de um /nico fenótipo numa variedade de am$ientes. Cada am$iente específico produz um fenótipo característico.
Figure 10.5
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As normas de rea&"o de popula&'es diferentes podem diferir. 7arvas de quarta fase da $or$oleta*de* cauda*de*andorin#a 0apilio canadensis4 foram o$tidas de popula&'es no Alasca e em ic#ian, e criadas em cerne de $!lsamo em la$oratório.
Figure 10.6
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As normas de rea&"o podem ser modificadas pela evolu&"o.
As normas de rea&"o podem diverir quando duas popula&'es da mesma espécie e(istem por lonos períodos so$ condi&'es diferentes.
Duas populações man"as so# $on"ções "%e&enes e'oluem em &esposa (s $on"ções p&e'alenes) n"$a"as pelo10.7 %un"o #&an$o* Figure
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Muito freqüentemente, um aumento no desempenho sob as condições prevalecentes é acompanhado por uma diminuição no desempenho quando os indivíduos são expostos a condições fora do intervalo normal da população.
Figure 10.7
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Fntera&"o enótipo*am$iente: quando as normas de rea&"o de dois enótipos se cruzam, ent"o os indivíduos com cada enótipo se saem mel#or em um am$iente e pior em outro. As intera&'es entre os fatores enéticos e am$ientais s"o a $ase para a evolu&"o da especializa&"o.
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(perimentos de transposi&"o recíproca: Dsados para revelar se as diferen&as entre as popula&'es se devem a diferen&as enéticas ou % plasticidade fenotípica. Comparam os fenótipos dos indivíduos o$servados mantidos em seu am$iente de oriem com aqueles de indivíduos transplantados para um am$iente diferente nvolvem a troca de indivíduos entre duas localidades Valores fenotípicos nativos transplantados n"o variam entre dois am$ientes @ atri$utos avaliados s"o eneticamente determinados
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Experimento de Transposição ecíproca são usados para investi!ar a causa de diferenças entre as populações"
Os &esula"os "e e+pe&menos "e &ansposç,o &e$-p&o$a .uan"o as "%e&enças Figure 10.8 en&e as populações s,o "e'"as a/
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#s resultados de ET apresentam padrões diferentes quando diferenças fenotípicas entre as populações são determinadas apenas por fatores !enéticos, apenas por fatores ambientais $plasticidade fenotípica% ou por normas de reação que se diferenciaram entre as populações"
Figure 10.8
História de Vida (permento de transposi&"o recíproca As ta(as de crescimento de Figure 10.9 Sceloporous undulatus revelam tanto determina&"o enética quanto plasticidade fenotípica. Govens do laarto de cerca do leste de popula&'es no Ee$ras8a e em EG foram trocados num I. As setas indicam as respostas ao crescimento das popula&'es transpostas.
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O suprimento alimentar e o momento da metamorfose: As metamorfoses das formas larvais para as adultas e a matura&"o se(ual s"o as mais proeminentes das mudan&as ao curso de desenvolvimento de uma espécie O momento ideal para passar por essas transi&'es varia em fun&"o da presen&a de recursos e de inimios naturais no am$iente, e a determina&"o da #ora e(ata se torna mais complicada por causa das varia&'es na ta(a de crescimento decorrentes do suprimento alimentar, da temperatura e de outros fatores am$ientais.
História de Vida Iela&'es entre idade e taman#o na maturidade podem diferir quando as ta(as de crescimento s"o diferentes. Os indivíduos podem fazer a op&"o por uma idade constante, um taman#o constante ou uma situa&"o intermedi!ria entre as duas.
Figure 10.10
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A rela&"o de taman#o e idade na metamorfose em r"s criadas com disponi$ilidades alta e $ai(a de alimentos. A norma de rea&"o de metamorfose se situa entre os e(tremos de idade constante e taman#o constante.
Figure 10.11
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As #istórias de vida variam ao lono de um continuum lento*r!pido
Os atri$utos da #istória de vida, como idade na maturidade, a fecundidade e a lonevidade, variam $astante entre espécies diferentes e até mesmo entre popula&'es diferentes da mesma espécie.
A correla&"o entre a mortalidade e a fecundidade nas espécies deve em parte refletir o fato de que, em popula&'es persistentes, os nascimentos e mortes devem se equili$rar na média.
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&s taxas de fecundidade e mortalidade variam em paralelo" 'lotadas lo!aritmicamente, as relações entre a fecundidade anual e a taxa de mortalidade adulta para (( espécies de aves se a!rupam em torno de uma linha reta"
Figure 10.12
História de Vida Table 10.1
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Dma #istória de vida representa a mel#or solu&"o para as demandas conflitantes so$re o oranismo.
Dma #istória de vida otimizada representa a solu&"o dos conflitos entre as necessidades simultJneas de so$reviv)ncia e reprodu&"o, ma(imizando as vantaens do indivíduo em termos de sucesso reprodutivo.
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O investimento dos enitores afeta suas so$reviv)ncias. A ta(a de so$reviv)ncia anual de Balco tinnunculus mac#os e f)meas foi afetada pelo n/mero de fil#otes que criaram.
Figure 10.13
História de Vida As #istórias de vida equili$ram as demandas entre a reprodu&"o atual e as reprodu&'es futuras. ?uando um indivíduo deveria come&ar a produzir fil#otes Com que frequ)ncia deveria se reproduzir ?uantos fil#otes deveria tentar erar em cada episódio reprodutivo
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#s or!anismos de vida lon!a amadurecem mais tarde do que os or!anismos de vida curta"
& idade da maturidade est) correlacionada com a taxa de sobreviv*ncia adulta anual, que é diretamente proporcional + duração de vida em diversas aves"
Figure 10.14
História de Vida Table 10.2
História de Vida
?uando um determinado atri$uto da #istória de vida afeta tanto a fecundidade presente quanto o crescimento ou a so$reviv)ncia futuros, deve*se esperar que a sele&"o otimize o equilí$rio entre am$os.
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O investimento na reprodu&"o est! associado com as ta(as de so$reviv)ncia. ?uando #! uma neocia&"o entre so$reviv)ncia 0 4 e fecundidade 0 - 4, indicada pela curva, a #istória de vida ótima ocorre onde a inclina&"o da reta tanente % curva é K LKM N S O LS
Figure 10.15
História de Vida Table 10.3
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Semelpari&"o:
Iara entre animais e plantas de vida lona
Fteropari&"o
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#s a!aves são plantas semelparideiras" # a!ave 'arr. do &ri/ona cresce como uma roseta de folhas espessas e carnosas por muitos anos" Então, subitamente, pro0eta para cima um caule florescente e !era frutos, ap1s o que a roseta morre"
Figure 10.16
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A planta semelparideira 7o$elia tele8ii é encontrada nas encostas do onte ?u)nia. As iantescas infloresc)ncias em primeiro plano s"o 7. tele8ii, enquanto as rosetas de caule ao fundo s"o 7. 8eniensis.
Figure 10.17
História de Vida Table 10.4
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A senesc)ncia é um declínio das fun&'es fisiolóicas com o aumento da idade
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A incid)ncia de morte por cJncer e doen&as circulatórias aumenta com a idade.
st"o apresentadas as idades e causas de morte para os mac#os na popula&"o inlesa no início da década de 2>3.
Figure 10.18
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A ress"o da Sele&"o varia com as ta(as de mortalidade. A S so$re as mudan&as na fecundidade e na mortalidade numa idade específica est! relacionada com a propor&"o de indivíduos na popula&"o viva naquela idade, a qual depende laramente das ta(as de mortalidade causadas por fatores e(trínsicos no início da vida
Figure 10.19
História de Vida
As popula&'es com ta(as de mortalidade e(trínsicas mais altas envel#ecem mais r!pido. A rela&"o entre senesc)ncia e ta(a de mortalidade e(trínsica est! mostrada para diversas popula&'es de aves e mamíferos. A senesc)ncia é medida como uma ta(a de aumento na mortalidade com a idade.
Figure 10.20