Heidegger, M. 1976, Experiencias del pensar (1919-1976).pdf

MARTIN HEIDEGGER 

Experiencias

dei p e n s a r ¡2

CIQIO-I976)

MARTIN HEIDEGGER 

Experiencias del pensar (1910-1976)

LECTURAS Serie

Filosofía

DIRE DIRECTO CTOR R

Félix DU QU E

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t ít u l o

o r ig i n a l

:  D en k er fa h ru n ge n , 19 19 -1 97 6

© VlTTORIO K l o s t e r i ^ANN GmbH, Frankfurt am Main, 1983 © A b a d a  E d i t o r e s , s . l ., 3014  pa ra tod os los pa ís es de l engu a esp año la

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MARTIN HEIDEGGER 

Experiencias del pensar ( 1

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-  1

9 7 6

)

edición de HERMANN HEIDEGGER  traducción de FRANCISCO DE LARA

A B A D A EDITORES

LECTURAS DE FILOSOFÍA

Un grano en el suelo, una palabra a lo lejos, de todo tú cosechas, de todo, cuando es tiempo. L i n a  K r o m e r ,

Obereggenen

ABRAHAM DE SANTA CLARA Sobre la inauguración de su monumento en Kreenheinstetten el 15 de agosto de 1910

E l a c e n t o n a t u r a l , s a n a m e n t e vivo y a v ec es f u e r t e m e n t e g r a n u l a d o o t o r g a a l a c o n t e c i m i e n t o s u c u ñ o e s p e c í f i c o . El m o d e s t o  p u e b lo de  Kreenheinstetten, c o n su s h a b i ta n t e s p e r t in a c e s , i n d i v i d u a li st a s y s e g u r o s d e s í m i sm o s , y a ce s o ñ o l i e n t o e n l a d e p r e s i ó n d e u n v a ll e. H a s t a e l c a m p a n a r i o d e l a i g le s ia e s e x tr a v ag a n t e . A d i fe r e n c i a d e su s h e r m a n o s , n o d i r ig e s u de s p e ja d a m irada hacia el campo , sino que su pesadez le obliga a enterrarse e n t r e lo s t e ja d o s d e c o l o r r o j o o s c u r o . L a r e g i ó n c as i a m o r f a , los oscuros bosq ues de abetos velados po r la niebla y la deslum  b r a n te p ie d ra caliza re la m p a g u e a n d o in te r m ite n te m e n te a q u í y a llí, p r o d u c e n u n e x t ra ñ o e fe c to . C o n esta sencillez, claridad y ve rdad se pr ese nta la fiesta de i n a u g u r a c i ó n . A v a n z a n d o a t ra v é s d e la s a r q u e a d a s c a lle s e n a t u e n d o f es tiv o , e l d es fil e, s i n p o m p a a lg u n a p e r o c o n s c i e n t e d e su im p o r t a n c i a , a l m á s p u r o e s ti lo d e l H e u b e r g , se h a r e u n i d o c o n lo s m ú l ti p le s f o ra s te r o s a n t e el m o n u m e n t o , e n e l lado sur de la iglesia. « E l c ie l o a l a b a » —s e o y e e n e l c a l u r o s o a i r e v e r a n i e g o ,  p r e ñ a d o d e to r m e n ta . U n c iu d a d a n o salu da m a l q u e b ie n a lo s invitados. E l p ár ro co G eftler de Engehvies explica la génesis del m o n u m e n t o , r e c u e r d a ll e n o d e a g r a d e c i m i e n to a l a l o ab le c i u d a d d e V i en a , q u e p u s o e l « f u n d a m e n t o p a r a re s c ata r el h o n o r » d e l p r e d i c a d o r d e su c o r te , m e n c i o n a e l o gi os a m e n te al  b e n e m é r ito  spiritus rector   e n la g é ne sis d e l m o n u m e n t o , el C o n sejero E spiritual y deán M ichael B urge r (de G ógginge n), y hace e n tr eg a d e l m o n u m e n t o a la p a r r o q u i a .

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-1976)

« V i e n a y K r e e n h e i n s te t te n s e d a n h o y l a m a n o » , a n u n c i a a la asamblea festiva u n alto delegado de la ciud ad im perial, capital y residen cial de

Viena.  A

b r a h a m d e S a n t a C l a r a fu e p a r a la

c i u d a d d u r a m e n t e a s e di ad a u n h o m b r e p r o v id e n c i a l, c o m o l o serían después Clem ens M aria H ofb aue r y el inolvidable Lueger. Las palabras fina m en te escogidas, la fidelid ad c onv encida y el am or al pue blo del austriaco pro du ce n el efecto de un hechizo. La música, las canciones y la recitación de poemas se a l t e r n a n á g il m e n t e y e l o r a d o r ( h i jo , é l m i s m o , d e l r u d o H e u   b e rg ) , el p á r r o c o M a r tin d e E ig e ltin g e n , su b e a la tr ib u n a . « ¿ M e re c e A b r ah a m u n m o n u m e n t o ? ¿ P o r q u é ? » . E l o r a d o r d i b u j a a su s « q u e r i d o s p a i s a n o s » l a v id a d e l P a d re A b r a h a m e n un arrebatador discurso popular con toques esporádicos de h u m o r y, d e e se m o d o , r e s p o n d e a la p r e g u n t a . E l d is c u rs o s o le m n e , n a t u r a l y p r o f u n d a m e n t e s e n t i d o , c u l m i n ó e n la s i g u i e n t e fr a se : « E l a m o r a J e s ú s e l C r u c i f ic a d o f u e e l p r o g r a m a d e v i da d e l P a d r e A b r a h a m » . E l ab l ab a u n a f u e rz a c a t ó lica origin aria, la fidelidad a la fe y el am or a Dios. Es preciso conoc er el am biente de K reen hein stetten, estar h o n d a m e n t e p e n e t r a d o p o r la f o r m a d e p e n s a r y e l e s ti lo d é v id a d e lo s h a b i t a n te s d e l H e u b e r g , p a r a e n t e n d e r p o r c o m  p le to el c ará c te r s in g u la rm e n te atr activo d e l P ad re A b ra h a m . E l c r e a d o r de l m o n u m e n t o , e l e s c u lt o r M a r m o n ( d e Sig  m arin ge n) realizó su tarea m aravillosam ente. La genial cabeza ( m u y p a r e c i d a a l a d e l v i ejo G o e t h e ) p e r m i t e a d i v i n a r tr a s s u alta y plástica fren te aqu el pr ofu nd o e inagotable espíritu al que i n f u n d i e r o n v ig o r u n a e n e r g í a in f le x i b le , r e s is t en t e a la s i n c l e m e n c i a s d e l t i e m p o , y u n s i e m p r e p a l p i t a n t e a f á n d e e m p r e sa s . L a s a l u d d e l p u e b l o e n c u e r p o y alm a : h e a q u í lo q u e e l p r e d i c a d o r v e r d a d e r a m e n t e a p o s tó l ic o p r e t e n d í a . D e a h í su s i n t r é  p id o s g o lp e s c o n tr a to d a c o n c e p c ió n te r r e n a , m u n d a n a y sobrevalorada de la vida. La historia de la litera tura y de la cultura ha contemplado de otro modo al entonces llamado

 ABRAHAM DE SANTA CLAR A 

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« b u f ó n » . S u h u m o r p i c a ro , s u g ra c ia r e b o s a n t e , su i r o n í a a m e n u d o m o r d a z , f o rm u l a d o s e n u n l e n g u aj e c o n c is o , p re c is o , dú ctil y flexible, sólo so n co m pren sibles p o r la existencia en él d e u n g e n i o o r a t o r i o d o t a d o a r t ís t ic a y c r e a ti v a m e n t e . Y , c o n siderando sus citas de la Biblia, los padres de la Iglesia, los escritores m ísticos y pro fan os , todas ellas finam en te escogidas, ¿ q u i é n se at re v e r á a p o n e r e n d u d a la v asta f o r m a c i ó n t e o l ó g i c o c i e n tí fi c a y la e r u d i c i ó n d e l P a d r e A b r a h a m ? ¡S i n u e s t r o t ie m p o d e la c u l t u r a e x t e r io r y lo e f ím e r o d i r i g i e r a su m i r a d a L a cia d e l a n t e c o n s i d e r a n d o l o q u e e stá detrás! La furia de la innovación que se precipita hasta el f o n d o , e l s a lt ar a l eg r em e n te p o r e n c i m a d e l p r o f u n d o c o n t e n i d o e s p i r it u a l d e la v id a y e l a r t e , e l s e n t i d o m o d e r n o d e la v id a , d i r i g id o a e st ím u lo s m o m e n t á n e o s q u e se v a n a l t e rn a n d o incesa ntem en te, el b o ch o rn o a veces asfixiante e n q ue se mueve t o d a f o r m a a c tu a l de a rt e , s o n m o tiv o s q u e a p u n t a n a u n a d e c a d e n c i a , a u n a l a m e n t a b l e d i s m i n u c i ó n d e l a s a lu d y d e l valor trascen de nte de la vida. M o d elo s c om o A b r a h a m d e S a n ta C la ra d e b e n c o n s e r v ar se e n t r e n o s o t r o s y s e g u i r a c t u a n d o s i le n c i o s a m e n t e e n e l a lm a d e l p u e b l o . Q u e su s e s c ri to s s e a n m o n e d a t o d a v ía m ás c o r r i e n t e , y q u e s u e s p í r i tu d ig a la p a la b r a s i n r e p r i s t i n a c i ó n a lg u n a y de ve ng a u n p o d e r o s o f e r m e n t o p a r a m a n t e n e r sa na y, d o n d e se a p r e c i s o , c u r a r u n a y o t r a vez el a lm a d e l p u e b l o .

PRIMEROS POEMAS

E

s pl e n d o r   m o r ib u n d o

*

O t o ñ o p r e m a t u r o q u e s o nrí es , ¡abre la pu erta del jardín! Llévame, oh áureo, e n u n a m a r c h a j o v e n y alo c ad a . A s a lu d a r d e n u e v o a l e s p l en d o r m o r i b u n d o , a caminar de nuevo en tre la tarde y la noc he. T u crujiente hojarasca, e s tr e m e c i é n d o s e e n l a m u e r te , sien te todavía al caer la p en u ria q ue se acerca. T u a n h e l a n te s o ñ a r en este día p o bre de sol, ¿busca e n el seto a las cansadas ro sas?

// Lachender Frühherbst, / Das Gartentor auf! / Führ mich, du go ldner, / Im jung -tollen Lauf. // Noch einmal zu grüften / Die ster b e n d e P ra cb t, / N o c h e in m a l zu w a n d é rn / Z w is chen A b e n d u n d Ñ a ch í. / / Dein raschelndes Laub / Erschauernd im Tod / Spürt noch im Fall / Die n a h e n d e N o t . / / D e i n s e h ne n d e s T r á u m e n / I m s o n n a r m e n T ag / S u c h t es d ie m ü d e n / R o s en im H a g? STERBENDE PRAGHT

EXPERIENCIAS DEL PENSAR 11910-1976)

H o r a s d e G é t s e m a n í*

H oras de G etsemaní en m i vida: en la luz som bría de u n a vacilación desalentada a m en ud o m e visteis. Lloran do grité: n un ca en vano. M i joven ser, cansado d e lam entarse, c o n fi ó s im p l e m e n t e e n e l á n ge l « G r a c i a » .

E s pe r e m o s

Esperem os escuchando ante la pu erta del jard ín de la prim avera, hasta que se eleven las alondras, hasta qu e los cantos y violines, el m urm ura r de las fuentes y los plateado s cence rros de los rebañ os f o r m e n u n c o r o m u n d i a l d e la a le gría .

ÓLBERGSTUNDEN / / Ó l b e r g s t u n d e n m e i n e s L e b e n s : / i m d ü s t e r n S c h e i n /

m u t l o s e n Z a g en s / h a b t i h r m i c h o f t g e sc h a ut . / / W e i n e n d r i e f ic h : n i e v e rg e  b e n s . / M e in j u n g e s S e in / h a t m ü d des K la g e ns / d e m E n g e l » G n a d e « n u r vertraut.  W lR WOLLEN WARTEN // V o r m T o r z u m F r ü h l in g s g a r te n / w o l le ii w i r h o r c h e n d w a r t e n , / b i s d ie L e r c h e n s t e ig e n , / b i s L i e d e r u n d G e i g e n , / d a s M u r m e l n d e r Q u e l l e n , / d i e si lb e r h e l le n / G l o c k e n d e r H e r d e n / z u r W e l tc h o r al d e r F r e u d e werden.

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PRIMEROS POEMAS

Pa

s e o

n o c t u r n o

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R  e

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u

*

C o r r e l ag o a d e n t r o u n r e s p la n d o r p l ate a d o hac ia orillas lejanas, oscuras, y e n l o s j a r d i n e s e s ti v a lm e n t e s o m n o l ie n t o s , h u m e d e c id o s p o r l a ta r d e , l a n o c h e d e s c ie n d e c o m o u n a p a l ab r a de a m o r c o n t e n i d a . Y e n t r e f r o n t o n e s b l a n c o s d e lu n a se e n r e d a e l ú l t im o c a n t o d e u n p á j a r o ,  p r o c e d e n te d el a n tig u o te ja d o de la t o r r e ... Y lo qu e el claro día estival m e trajo  —u n a carga qu e, desde las eternid ade s, extasía el se n tid o r e p o s a f ru c t u o s o e n m í , en el desierto gris d e u n g r a n s im p li cid a d .

 A  b e n d g a n g  AUF DER REICHENAU / / S e ew a r ts f li ef tt e i n s i l b e r n L e u c h t e n / z u

f e rn e n d u n k e l n U f e r n f o r t, / u n d i n d e n s o m m e rm ü d e n , a b e n d f eu c h te n / G á r t e n s i n k t w ie e i n v e r h a l te n L i eb e s w o r t / d i e N a c h t . / U n d z w is ch en m o n d e n w e if te n G i e b e l n / v e rf á n gt s i ch n o c h ;e i n l e tz t er V o g e l r u f / v o m a l t e n T u r m d a c h h e r —/ u n d w as d e r l i c h te S o m m e r t a g m i r s c h u f / r u h t f r ü c ht e sc h \ v er —/ a u s Ew i g ke it en / e i n e s i n n e n t r ü c k t e F r a c b t —/ m i r i n d e r g r a u e n W ü s te / e i n e r groften E infalt.

PAISAJE CREADOR: ¿POR QUÉ PERMANECEMOS EN LA PROVINCIA?

E n l a e m p i n a d a l a d e r a d e u n e x t e n s o y a l to v a lle d e l a Se lv a  N e g ra m e r i d io n a l , a I.150 m e t r o s d e a l t i t u d , se a lz a u n  p e q u e ñ o r e f u g io d e e s q u ia d o re s . M id e e n tr e 6 y 7 m e tr o s d e  p la n ta . S u b a jo te c h o c u b re tr e s pie zas: la c o c in a  c o m e d o r , el d o r m i t o r i o y u n g a b in e t e d e e s t u d i o . D i sp e rs as p o r e l e s tr e ch o f o n d o d e l v alle y e n l a l a d e r a o p u e s t a , i g u a l m e n t e e m p i n a d a , se en cu en tran , vastamente dispuestas, las granjas de tejados g ra n des y saledizos. Cuesta arriba, las praderas y los pastos se extien de n hasta un bo squ e de ab etos viejos, elevados y oscuros. T o d o l o d o m i n a u n d e s p e j a d o c ie l o e stiv al, e n c u yo e s p ac io rad ian te dos azores se elevan trazan do am plios círculos. E s te e s m i m u n d o d e t r a b a j o —v is to c o n l o s o j o s c o n t e m  pla tiv os d e l h u é s p e d y el v e ra n e a n te —. Y o, p r o p ia m e n te , ja m ás c o n t e m p l o e l p a i sa je . S i e n t o c ó m o s e v a t r a n s f o r m a n d o a c ad a h o r a , d e d í a y d e n o c h e , e n e l g r a n i r y v e n i r d e la s e s ta c io n e s . La gravedad de las mo ntañ as y la dureza de su ro ca prim itiva, el len to crecer d e los abetos, la sun tuo sidad lu m ino sa y sencilla de la s p r a d e r a s f l o r e c i e n t e s , e l m u r m u l l o d e l a r ro y o e n l a v as ta n o c h e o t o ñ a l , l a a u s te r a s i m p l ic i d a d d e lo s l la n o s p r o f u n d a m en te cu biertos d e nieve, tod o esto se insinú a, se agolpa y vibra a través de la existenc ia ( Dasein) d iaria allí arrib a. Y e ll o , u n a vez m á s, n o e n i n s t a n t e s in t e n c i o n a d o s d e i n m e r s i ó n h e d o n i s ta y e m p a t ia a r ti fi c ia l , s in o s ó lo c u a n d o la  p r o p ia existe ncia se e n c u e n tra e n su trabajo. Sólo el traba jo abre el e s pa c io p a r a e s ta ef ec tiv a r e a l i d a d d e l a m o n t a ñ a . L a a n d a d u r a d e l t ra b a j o p e r m a n e c e h u n d i d a e n e l a c o n t e c e r d e l p a is aje .

i6

EXPERIENCIAS DEL PENSAR 11910-19761

G u a n d o , e n la p r o f u n d a n o c h e d e in v i e r n o , u n a a g ita d a t o r m e n t a d e n i ev e p as a r u g i e n d o c o n s us sa c u d id a s a l re d e d o r del refugio, cubriendo y tapándolo todo., s e ñ a la d a d e l a fi lo s o f ía . S u p r e g u n t a r d e b e

entonces   e s

la hora

entonces volverse

se n-

c il lo y e s e n c ia l . L a e l a b o r a c i ó n m i n u c i o s a d e c a da p e n s a m i e n t o s ó lo p u e d e s e r d u r a y a f il a d a . E l e s fu e r z o p o r a c u ñ a r la s p a l a  b ra s es c o m o la re siste n c ia d e lo s ele vados a b e to s c o n tra la t o r menta.

,

Y e l t ra b a j o f ilo s ó fi co n o t ra n s c u r r e c o m o l a o c u p a c i ó n m a r g i n a l d e u n e x tr av a g an te . F o r m a p a r t e p l e n a d e l t ra b a j o d e los campesinos. Mi trabajo es

de la misma naturaleza  q u e

el del

 jo v e n c a m p e s in o q u e su b e la la d e ra r e m o lc a n d o el p e s a d o t r i n e o y , u n a vez c a rg a d o b a s ta a r r i b a c o n l e ñ o s d e h a ya , l o c o n d u c e d e i n m e d i a t o h a c i a su g r a n j a e n p e l ig r o s o d e s c e ns o ; o e l d e l p a s t o r q u e , c o n p a so le n t o y m e d i t a b u n d o , a r r e a su ga n a d o l a d e r a a r r ib a ; o el d e l c a m p e s i n o q u e , e n s u c u a r t o , d i s p o n e a d e c u a d a m e n t e la s i n n u m e r a b l e s r i p i a s p a r a s u te j a d o . E n e llo r a d ic a la in m e d i a t a p e r t e n e n c i a a lo s c a m p e s in o s . E l h o m b r e d e c iu d a d c r ee « m e z c l ar s e c o n e l p u e b l o » t a n p r o n t o s e d i g n a a e n t a b l a r u n a l a rg a c o n v e rs a c ió n c o n u n c a m p e s i n o . G u a n d o ,  p o r las ta rd e s, a la h o r a d e l desca n so , m e s ie n to c o n lo s c a m p e s in o s e n e l b a n c o a l r e d e d o r d e l a e stu f a o e n l a m e s a j u n t o a l r i n c ó n d e l c r u c if ij o , en silencio.

casi nunca hablamos. F u m a m o s

n u e s tr a s p i p a s

D e vez e n c u a n d o , u n a p a l a b r a m e n c i o n a t a l vez q u e

se es tá t e r m i n a n d o e l t r a b a j o d e t a la e n e l b o s q u e , q u e la n o c h e a n t e r i o r s e c o ló u n a m a r t a e n e l g a l li n e ro , q u e m a ñ a n a d e b e r í a  p a r ir la vaca, q u e al c a m p e s in o O e h m i le h a d a d o u n a ta q u e , q u e e l t ie m p o p r o n t o « s e g i r a r á » . L a p e r te n e n c i a í n t im a d e l  p r o p io tra b a jo a la Selva N e g ra y su s h a b ita n te s p r o v ie n e d e u n c e n t e n a r i o a r r a ig o a l e m á n i c o  s u a b o a l a t i e r r a q u e n a d a p u e d e reemplazar. A l h o m b r e d e c iu d a d e so q u e h a d a d o e n l la m a r s e u n a e s ta n ci a e n e l c a m p o a l o s u m o l e « e s t i m u l a » . P e r o t o d o m i t r a 

PAISAJE CREADOR: ¿PORQUÉ PERMANECEMOS EN LA PROVINCIA?

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 bajo es sosten id o y co n d u c id o p o r el m u n d o de esas   m o n t a ñ a s y sus campesinos. A ño ra el trabajo de allí arriba se ve in te rru m  p id o a veces d u ra n te la rgo tiem p o a causa de negociacio nes, via jes com o conferencista, re un ion es y la actividad do cen te de aquí abajo. P ero tan p ro n to regreso arriba , se agolpa ya en las p r im e r as h o r a s d e e x i s te n c ia e n e l re f u g i o t o d o e l m u n d o d e la s antiguas cu estiones tal y com o las dejé. Me veo sim plem en te t r a n s p o r t a d o a l a v i b r a c i ó n p r o p i a d e l tr a b a j o y, e n e l f o n d o , n o soy e n a b s o l u t o d u e ñ o d e s u le y o c u l ta . A l o s h o m b r e s d e ciudad les extraña a m enu do este largo y m on óto no estar solo en tre los campesinos en m edio de las m ontañ as. P ero esto no e s n i n g ú n e s t a r s o l o , a u n q u e s í  soledad. C i e r ta m e n t e , e n las grandes ciudades el ho m bre pu ed e estar tan solo  c o m o apenas e n ningún otro sitio, P e r o e n e lla s n o p u e d e e s ta r n u n c a e n s o le d a d . P u e s la s o le d a d ti e n e e l p o d e r p e r s o n a l ís i m o d e n o aislamos, sino que lanza la existencia en tera a la vasta cerca nía d e la ese ncia de tod as las cosas. F u e ra , p u e d e u n o v olv erse u n a « c e l e b r i d a d » e n u n a b r i r y ce rra r de o jos m ed ian te los p erió d ico s y las revistas. Éste es s ie m p r e e l m e j o r c a m i n o p a r a q u e e l q u e r e r m á s p r o p i o caig a e n u n a mala interpretación y vaya a pa rar rápida y co m pletam ente en el olvido.  Por el contrario,   l a m e m o r i a c a m p e s i n a p o s e e s u s e n c i l l a , s e g u ra e i n m i ti g a b l e fidelidad. H a c e p o c o f a lle c ió u n a a n c i a n a c a m p e s in a . A m e n u d o c h a r la b a c o n m ig o d e b u e n a g a n a y a l hace rlo echaba m an o de viejas historias del pu eb lo. E n su le n g u a j e f u e r t e y l l e n o d e i m á g e n e s c o n s e r v a b a to d a v í a m u c h a s  palabras antiguas y to d a clase de dicho s qu e los actu ale s jó venes d e l p u e b l o ya n o c o m p r e n d e n y q u e , d e e ste m o d o , h a n d e s a  p a re c id o d e l le n g u a je viv o. T o d av ía el a ñ o p a sa d o —c u a n d o d u ran te sem anas enteras viví solo en el refug io—esta cam pesina, a sus 83 años, subía la em pinad a ladera para venir a verme. Q u ería c om p rob ar, com o decía, si todavía estaba allí o si m e

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había robado «alguien» de improviso. Pasó la noche de su m u e r t e c o n v e r s a n d o c o n lo s p a r i e n t e s c e r c a n o s . U n a h o r a y m e d i a a n t es d e l final   le s e n c a r g ó q u e s a lu d a s e n a l « s e ñ o r p r o f e s o r » . E s ta m e m o r i a v ale in c o m p a r a b l e m e n t e m á s q u e e l m e j o r « r e p o r t a j e » d e u n p e r i ó d i c o i n t e rn a c i o n a l so b re m i p r e s u n ta filosofía. E l m u n d o d e la c i u d a d c o r r e e l r ie s g o d e c a e r p r e s o e n u n a perniciosa^a/sa creencia. U n a i m p o r tu n i d a d muy r u i d o s a , muy activa y muy r e f in a d a p a re c e p re o c u p a r se a m e n u d o d e l m u n d o y la e x i s te n c ia d e l c a m p e s i n o . P e r o j u s t a m e n t e de ese modo se d e n i e g a l o único ahora  n e c e s a r i o : M a n t e n e r s e lejos d e l a e x i s t e n c ia c a m p e s in a , a b a n d o n a r l a más que nunca  a s u p r o p i a l e y ; no tocarla —p a r a n o a r r a s tr a r la f u e r a d e s í y e x p o n e r la a la m e n t i r o s a p a l a b r e r í a d e l o s li te r a t o s s o b r e l o p o p u l a r y lo a u t ó c t o n o . E l c a m p e s i n o n o n e c e s i ta n i d e s e a e n a b s o l u t o e s te e xc es o d e a m a b i li d a d p o r p a r te d e l c i u d a d a n o . L o q u e é l, n o o b s t a n t e , nec esita y dese a es el tacto p a r a c o n s u p r o p i a e s en c ia y la i n d e  p e n d e n c ia d e ésta . S in e m b a rg o , m u c h o s d e lo s q u e ll e g a n de l a c iu d a d y d e lo s q u e p a s a n p o r e l p u e b l o o l a g r a n j a —e m p e z a n d o p o r lo s e s q u ia d o r es —se c o m p o r ta n a l lí a m e n u d o c o m o s i se « d i v i r t i e r a n » e n su s s a lo n e s de r e c r e o m e t r o p o l i ta n o s .  Ese ajetreo h a c e p e d a z os e n u n a n o c h e m á s d e lo q u e s o n c ap a ce s d e a l e n t a r d e c e n i o s d e e n s e ñ a n z a s c ie n t íf ic a s s o b r e lo p o p u l a r y el folclore .  Dejemos t o d a f r a t e r n i z a c i ó n c o n d e s c e n d i e n t e y t o d o f als o in t e ré s p o r lo p o p u l a r —a p r e n d a m o s a t o m a r e n  serio  a q u e l l a s e n c i l l a y d u r a e x i s t e n c i a a l l í a r r i b a . S ó l o entonces  volverá a d e c i r n o s a l go . H a c e p o c o r e c ib í u n a s e g u nd a o f e rta d e n o m b r a m i e n t o d e la Universidad de Berlín. E n casos así, salgo de la ciuda d y m e re tiro e n e l r e f u g i o . E s c u c h o l o q u e d i c e n la s m o n t a ñ a s , lo s b o s q u e s y las granjas. E n esas, llego a la casa de m i viejo am igo, u n cam  p e s in o d e 75 a ñ o s . H a le íd o alg o d e l n o m b r a m i e n to e n el

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 p e rió d ic o . ¿ Q u é d irá é l? L e n ta m e n te , desliz a la m ir a d a seg u ra d e su s c la r o s o j o s h a s ta lo s m í o s , m a n t i e n e l a b o c a f i r m e m e n t e c e r ra d a , p o n e s u m a n o f ie l y c i rc u n s p e c t a s o b r e m i h o m b r o y...

 sacude la

cabeza de m an era a penas pe rce ptible . E so significa:

¡inexorablemente no!

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U n a y o t r a v ez, n o s e n c o n t r a m o s c o n la s o r p r e sa d e q u e a l o s d o s p u e b l o s v e c in o s q u e m á s e se n c i a lm e n t e h a n p a r t i c i p a d o e n la co nfigu ración h istórica y esp iritual de O ccid en te —los fra n ceses y los alemanes—les cueste tanto llegar a un «entendim i e n t o » . C o n l a m i sm a f re c u e n c i a t o p a m o s c o n l a c o n v ic c ió n d e q u e se h a v u e lt o i m p o s i b le t a l « e n t e n d i m i e n t o » y ya s ólo  p u e d e asp irarse a evita r la ex tre m a d isc o rd ia . P e ro , ¿y si a q u el a s o m b r o y es ta c o n v i c c ió n t u v i e r a n q u e a f i rm a r s e t a n p e r t i n a z m e n te p o r q u e a pe n as p o s e en e n t e n d i m i e n t o s o b re lo ú n i c o q u e p u e d e y d e b e se r lla m a d o a q u í « e n t e n d i m i e n t o » ? E l a u t é n t ic o e n t e n d e r s e d e lo s p u e b l o s se p o n e e n p i e y se c u m p l e e n la m e d i t a c i ó n , q u e d e b e e fe c tu a rs e m e d i a n t e e l d i á l o g o c r e a d o r ( schaffend ) a c e r c a d e l o q u e l e s h a s i d o d a d o e n c o m ú n y p r o p u e s t o h i s tó r i c a m e n t e . E n d ic h a m e d i ta c i ó n , l os  p u e b lo s vu elven a o r ie n ta r s e h a c ia lo q u e es e n cad a caso p r o  p io , y se alzan d e esta fo rm a c o n c la rid a d y firm e z a in c r e m e n t a d a. L o m á s p r o p i o d e u n p u e b l o n o es s in o a q u e l c re a r q u e le ha sido asignado y mediante el cual crece por encima de sí m i sm o e n s u r e m i s i ó n h i s tó r i c a , l l e g a n d o d e es te m o d o a sí m i sm o p o r vez p r i m e r a . E n l á a c tu a l h o r a d e l m u n d o , e l ra sg o f u n d a m e n t a l d e s u r e m i s i ó n le s es p r e f i g u r a d o a lo s p u e b l o s occidentales form ad ores de historia com o la salvación de O ccid e n t e . S a lv a ció n n o q u i e r e d e c i r a q u í l a m e r a c o n s e r v a c ió n d e lo que casi ha de sapa recido, sino qu e significa orig inariam en te  ju s tif ic a c ió n q u e c re a d e n u e v o su h is to r ia sid a (gewesen) y p o r v e n i r. Q u e l o s p u e b l o s v e c in o s se e n t i e n d a n e n l o q u e es m á s  p r o p io de ellos im p lic a , p o r ta n to , h ac e rse sa b e r la n e c e sid a d

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de esa salvación como Una tarea en cada caso propia. El saber acerca de esta necesid ad surge, ante tod o, de la exp eriencia de l a u r g e n c i a q u e se ele va c o n l a a m e n a z a m á s ín t i m a d e O c c i den te, así com o de la fuerza para el proyecto ilum inad or de las más altas posibilidades del existir ( JDasein) occidental. D ado que la am e n a z a de O c c i d e n te p r e t e n d e c o n d u c i r a u n c o m p l eto d e s a r r ai g o y u n d e s c o n c i e r t o g e n e r a l , la v o l u n t a d d e r e n o v a c i ó n d e b e r á , e n s e n t id o c o n t r a r i o , e s ta r g u i a d a d e s de su f u n d a m e n t o p o r d e c is io n e s ú lt im a s . E n t e n d i m i e n t o e n s e n t id o p r o p i o es e l c o ra je s u p e r i o r  p a ra re c o n o c e r lo qu e es p r o p io d el o tro a p a r tir de u n a n e c e s id a d q u e se p r o p a g a . E l e n t e n d i m i e n t o h i s t ó r i c o y c r e a d o r ( schópferisch) n o es n u n c a e l c o m p r o m i s o p r o p i o d e u n a d e b i l id a d , s i n o q u e p r e s u p o n e e l v e r d a d e r o o r g u l l o d e lo s p u e b l o s . El orgullo, fund am entalm ente d istinto de la vanidad, es la firm e z a q u e c r ec e d e l m a n t e n e r s e e n e l ra n g o p r o p i o y es e n ci al , rango qu e surge de la tarea abrazada. Sin embargo, la mayoría de las veces sólo conocemos el e n t e n d i m i e n t o e n s e n ti d o im p r o p i o , lo m i ra m o s c o n d e s co n f ia n z a y e x p e r i m e n t a m o s d e c e p c i o n e s e n lo s i n t e n t o s e n e se s e n t i d o . N o es c a su a l. P u e s e l e n t e n d i m i e n t o i m p r o p i o l le va t a n s ó lo a u n a c u e r d o p r o v i s io n a l , e s u n a r r e g lo o c a s io n a l l o g r a d o m e d i a n t e l a c o m p e n s a c i ó n d e la s p r e t e n s i o n e s y la s  p re s ta c io n e s v igen tes e n ese m o m e n to . D ic h o e n te n d e r s e es siem pre sup erficial y está llen o de reservas ocultas y m anifiestas. Esa clase de ente nd im ien to pu ede ser indispen sable en ciertas coyunturas. Posee un a utilidad cond icionada. Pero carece de la f u er za h i s tó r i c o  c r e a d o r a d e l a u t é n t ic o e n t e n d e r s e , q u e t r a n s f o r m a m u t u a m e n t e a lo s q u e s e e n t i e n d e n y, d e e s te m o d o , trae a la cercanía lo propio de ellos, que es siempre lo más cierto y lo más oculto a u n tiem po. El auténtico enten dim iento es, p o r e n d e , l o c o n t r a r i o d e u n a r e n u n c i a a l a p r o p i a m a n e r a de ser y del congraciarse caren te de po stura . El verdad ero

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en tend im iento posee su m arca distintiva en que no se deja calcular instantán eam en te en térm ino s de éxito y resultados ela r o s. E l e n t e n d e r s e p r o p i o n o p r o d u c e a q u e l a p a c ig u a m i e n to que enseguida degenera en indiferencia recíproca, sino que es e n sí l a i n t r a n q u i l id a d d e l m u t u o p o n e r s e e n c u e s t ió n d e s d e la  p re o c u p a c ió n p o r las ta reas h istó ricas co m u nes. D icho ente nd im iento debe realizarse, po r caminos diversos y co n distintos tem pos, en tod os los ámbitos de creac ión de los pueblos. Ab arca tan to el con ocim iento y la estim ación de su más sencillo existir cotidiano como el atisbar y concebir sus insondables posturas y tem ples de á nim o fund am entales, g eneralmente indecibles por completo de forma inmediata. Éstos ob tiene n su figura, que establece tod a m edida, y su fuerza cautivadora en la gran poesía, las artes plásticas y en el pensar esencial (la filosofía) de u n p ue blo . Sin embargo, parece que tam bién el auténtico entend erse está expuesto, y m ás en estos ám bitos, a u n re pa ro que desea entorpecer desde el comienzo todo esfuerzo de entendim i e n t o . E n t e n d e r s e e n e sto s á m b i to s es i n ú t il « e n la p r á c tica». El recípro co m editar acerca, p o r ejemp lo, de las actitudes filosóficas fundamentales que son en cada caso propias sigue siend o —au n su po nie nd o qu e se lograse—asu nto m argina l d e u n o s p o c o s . E s te j u i c i o c o r r i e n t e n o s ó lo se b a sa e n u n a r e p r e s e n t a c i ó n i n s u f ic i e n te d e la e s en c ia d e l e n t e n d i m i e n t o , s in o t a m b i é n e n u n a r e p r e s e n t a c ió n e r r ó n e a , p e r o m u y u s u al, de la esencia de la filosofía. Pertenece necesariamente a la singularidad del opinar hab itual y del pen sam iento « p rác tico » equivocarse al juzgar a la filosofía, y hac erlo en la doble form a de un a sobrevaloración y una infravaloración de ésta. Se sbbrevalora a la filosofía cuando se espera que su pensar tenga un efecto inmediatam ente ú til. Se infravalora a la filosofía cuando sólo se en cu en tra en sus conceptos, repetido «en abstracto» (destilado y

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dilu ido ), aqu ello de lo que el trato em pírico co n las cosas ya se h a in c a u t a d o d e u n m o d o p a l p a b le . Pero el saber auténticamente filosófico no es nunca el apéndice rezagado de las representaciones más generales sobre l o e n t e y a c o n o c i d o , s i n o , p o r e l c o n t r a r i o , e l s a b e r a n t i c ip a  do r que abre nuevos ám bitos y respectos de pregun tas acerca de la esencia de las cosas, que se ocu lta siem pre de nu evo. Ju sta m ente p o r eso, dicho saber no pu ede volverse nu nc a utilizable de form a inm ediata. Éste tiene efecto sólo m ediatam ente, pu es la m editación filosófica prep ara nuevas vías de la m irada y nu evas v ara s d e m e d i r p a r a t o d o c o m p o r t a m i e n t o y d e c i s ió n . A s í, d e a n t e m a n o y o c u l ta p a r a t o d a p e r s e c u c i ó n d e l a u t i l id a d , l a f il o so f ía d o m i n a l a a c t it u d y l a m a n e r a d e p r o c e d e r d e l e x is ti r h i s t ó r ic o d e l h o m b r e . L a f il o so f ía e s e l s a b e r in m e d i a t a m e n t e inú til, pero no obstante do m inan te, de la esencia de las cosas. L a e s en c ia d e lo e n t e s ig u e s i e n d o e n t o d o m o m e n t o l o m á s d i g n o d e s er p r e g u n t a d o . D a d o q u e , m e d i a n t e s u p r e g u n t a r , la f il o so f ía lu c h a ú n i c a e i n c e s a n t e m e n t e p o r l a d ig n i f i c a c ió n d e l o m ás d i g n o d e se r p r e g u n t a d o y, s e g ú n p a r e c e , n u n c a p r o d u c e « r e s u l t a d o s » , r e su l ta s ie m p r e e x t ra ñ a p a r a e l p e n s a r q u e tiende al cálculo, la utilización y la posib ilidad de aprendizaje. Puesto q ue las ciencias deb en dirigirse d e m an era ráp ida, y al  p arec e r in c o n te n ib le , a u n a « te c n ific a c ió n » y « o rg a n iz a c ió n » ( c f r . p o r e j e m p l o e l c a r á c t e r y l a f u n c i ó n d e l o s co n g r e s o s i n t e r n a c i o n a l e s ) a f i n d e r e c o r r e r h a s ta e l f i n a l s u c a m i n o ya h a c e t ie m p o e s ta b le c id o , y p u e s t o q u e , p o r o t r á p a r t e , s e g ú n  p arece p ú b lic a m e n te , las « c ie n c ia s » p o s e e n y r e p re se n ta n e n  p r im e r lu g a r y ex c lu siv am e n te el « s a b e r » , ju s ta m e n te e n y a través de ellas se consu m a el m ás vivo dista nc iam ien to de la filosofía y, a la vez, la pru eb a su pu estam ente con vince nte d e lo  p resc in d ib le de ésta. Si se logra un auténtico enten derse en las posiciones filosóficas fundam entales, si se desp ierta m utu am en te la fuerza y la

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v o l u n t a d p a r a e ll o , e l s a b e r d o m i n a n t e se le v a n ta a u n a n u e v a a l t u r a y c la r id a d . U n a t r a n s f o r m a c i ó n d e lo s p u e b l o s , in v is ib le  p o r d e p r o n to y a m e n u d o d u ra n te m u c h o tie m p o , se p re p a ra . I n d i q u e m o s b r e v e m e n t e q u e , e n ef ec to , e s t á n p r e p a r a d a s en este sentido posibilidades que no han sido emprendidas t o d a v ía . L o s d o s r e i n o s d e l o e n t e —q u e , e n s u m u t u o d e s e n cu en tro, se elevan y se elud en —son la natura leza y la histo ria. E l h o m b r e es é l m i sm o , a u n t ie m p o , e l l u g a r y e l c u s t o d i o , e l t es ti g o y e l c o n f i g u r a d o r d e l d e s e n c u e n t r o d e e s to s r e i n o s . E l saber m o d ern o de la naturaleza —y, especialm ente, el do m inio y l a u t i li z a c i ó n t é c n i c a d e la m i sm a — es tá s o s t e n i d o d e f o r m a e s e nc ia l p o r e l m o d o m a t e m á t i c o d e p e n s a r . E l de cis iv o in i c i o d e la f u n d a m e n t a c i ó n y e l e sb o zo d e l sa b e r m a t e m á t ic o e n s e n t id o f u n d a m e n t a l se d eb e a l p e n s a d o r f ra n c é s D e s c ar te s . U n o de los pen sad ores más aleman es de los alem anes, Leibniz; está g u ia d o c o n s t a n te m e n t e e n s u t ra b a j o p e n s a n te p o r u n a c o n t r o v e r si a c o n D e s c a r te s . L a m e d i t a c i ó n a c e rc a d e la e s e n c ia d e l a n a t u ra le z a ( in a n i m a d a y v iv a), q u e se in a u g u r ó p r e p o n d e r a n t e  m e n t e m e d i a n t e e sto s d o s p e n s a d o r e s , e stá h o y t a n l e jo s d e e n c o n t r a r s e c e r r a d a q u e se h a c e p r e c i so , m á s b i e n , r e t o m a r l a sobre la base de plantea m ientos m ás originarios. Sólo po r este cam ino ganam os, además, los presupu estos para captar la esencia m etafísica de la técnica y, de ese m od o, ejecutarla com o u n a f o r m a d e d i s p o s i c ió n d é l o e n t e e n u n a d e su s p o s i b le s f ig u ra s. E l p r e g u n t a r f u n d a m e n t a l p o r la n a t u ra l e za y p o r e l c a rá c te r d e v e r d a d d e l s a b e r d e la n a t u r a le z a i m p l ic a u n a c o n t r o v e r s ia c o n e l i n i c i o d e l a f il o s o fí a f ra n c e s a m o d e r n a . P o r o t r a p a r t e , s in em bargo, los poetas y pen sado res de la época del idealism o alem á n p r e p a r a r o n p o r vez p r i m e r a e n e l tr a n s cu r s o d e l a h i s to r ia d e O c c i d e n t e u n s a b e r m e t a f ís ic o d e la e se n c ia d e la h i s t o r i a . ¿ P u e d e , e n t o n c e s , s o r p r e n d e r t o d a v ía q u e , e n F r a n c ia , n u ev as fu e rz as q u e h a n r e c o n o c i d o c o m o n e c e sa ria u n a l ib e r a c i ó n d el marco de la filosofía cartesiana se esfuercen desde hace años

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-1976!

 p o r e n t e n d e r a H e g e l, S c h e llin g y H ó l d e r l i n ? S ó lo q u ie n es i n ca p a z d e m e d i r la s in g u l a r id a d d e l i n s t a n t e h i s t ó r ic o e n q u e h a e n t ra d o O c c i d e n te p u e d e d e j ar de r e c o n o c e r c u á n in d i s  p e n s a b le re s u lta la m e d ita c ió n a lte r n a n te a c e rc a d e la e se n c ia de la n aturaleza y la historia. S i u n o p r e t e n d i e r a c o n t e n t a r s e , o q u iz á i n i c i a r u n « e n t e n d i m i e n t o » , c o n c o n s ta ta c io n e s y d el im i ta c io n e s e x t e r n a s de la s p r o p i e d a d e s p r e s e n t e s d e l p e n s a m i e n t o f r a n c é s a d i f e r e n c i a d e l a l e m á n , n o r e c o n o c e r í a la ín d o l e d e la m e d i t a c i ó n p r o p u e s t a a lo s p u e b l o s e n u n a u t é n t ic o e n t e n d e r s e f i l o s o f a n te . U n p r o c e d i m i e n t o c o m o é ste só lo re s u l ta r í a , e n t o d o caso, u n a e lusió n de las pre gu ntas esenciales acerca de las cosas m i sm a s q u e e s tá n p o r d e c i d i r y, s o b r e t o d o , u n a p a r t a rs e a n t e l a m á s g ra ve ta r e a : l a p r e p a r a c i ó n d e u n á m b i t o d e l a d e c i d i b i  l i d a d y n o d e c i d i b i li d a d d e l as p r e g u n t a s . P e r o t a m p o c o d e b e n d e p o s i t a r s e la s e s p e r an z a s e n q u e lo s  p la n te a m ie n to s fil o só fic os y su s c o n c e p to s fu n d a m e n ta le s se a n adoptados y complementados recíprocamente, al modo del i n t e r c a m b i o d e c o n o c i m i e n t o s q u e e s p r o p i o d e la s c ie n c ia s . E l e n t e n d e r s e es ta m b i é n a q u í —y so b r e t o d o a q u í —u n a l u c h a d e l m u t u o p o n e r s e e n c u e s t ió n . S ó l o l a c o n t r o v e r s ia p o n e a ca d a u n o e n l o m á s p r o p i o d e é l, e n e l s u p u e s t o d e q u e é st a se a lc e y sea sostenida ante el am ena zad or desarraigo de O cc idente, cuya s u p e r a c i ó n e xig e el e m p e ñ o d e to d o s l o s p u e b l o s d o t a d o s d e f u e rz a c r e a d o r a . L a f o r m a f u n d a m e n t a l d e la c o n t r o v e r s ia e s el e fe c tiv o d i ál o g o d e l o s p r o p i o s c r e a d o r e s e n v e c i n a l e n c u e n t r o . S ó l o u n a e s c r i tu r a q u e h u n d e s u s r a íc e s é n ta l d e b a te p u e d e e s ta r s e g u ra d e s e g u i r d e s p l e g a n d o e l e n t e n d e r s e y d e c o n c e d e r l e a é ste u n s ell o e n l o p e r m a n e n t e . S i p e n s a m o s e n l a p o s i b l e g r a n d e z a y e n l o s c r i t e r io s q u e d a n la m e d i d a d e la « c u l t u r a » o c c i d e n ta l, r e c o r d a m o s e n el a c to e l m u n d o h i s t ó r i c o d e l a a n ti g u a G r e c ia . Y c o n l a m i sm a

CAMINOS PARA EL DEBATE

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facilidad olvidamos e nton ces q ue los griegos no llegaro n a ser lo que siguen siendo mediante un encapsulamiento en su « es p ac io» . Sólo e n virtud de la con troversia más viva y cread o ra co n lo m ás ajen o y difícil p ara ellos —lo asiático—creció este pueb lo en el breve trayecto de su ex cepcion alidad y gr an deza históricas . Si po ne m os el existir histórico de los dos pueblos vecinos en el ho rizonte de aquellas meditaciones que p iensan en dirección a un a renov ación del ensamblaje (Gefiige) f u n d a m e n t a l d el ser occidental, se abre p o r vez prim era en su más amp lia am plitu d el autén tico espacio p ara la vecinda d de éstos. Si los pueblos quieren entrar en ese horizonte, y esto significa, si quieren con figurarlo creativamente, las con diciones fund am entales del gen uino entend erse de ben estar claras para el ojo inte rior. Son dos: una gran voluntad para escucharse mutuamente y una con tenida valentía para la pro pia determ inación . A quélla no se deja engañ ar y debilitar po r resultados fugaces de u n en ten dim iento sim ulado. Ésta hace conscientes de sí m ismos a los que se entien de n y, de este m od o, los abre al otro p o r vez prim era.

SENAS

E L O T R O PE NSA R*

T o m a d e l o s c u ro h o r n o d e l S e r 1 l a ú l t i m a a sc u a d e la b e n d i c i ó n , y que ella p re nd a la réplica: d i v in id a d —h u m a n i d a d e n u n o . Lanza la ur ge nc ia del audaz claro e n t r e m u n d o y t ie r r a c o m o u n c a nto de toda s las cosas, p ar a er igir  jo v ia l a g ra d e c im ie n to a: la ju n t u r a y el ra n g o . C o b i j a e n l a p a l a b r a la n u e v a s il en c io s a d e u n s alt o s o b re l o g r a n d e y l o p e q u e ñ o , y pie rd e los vacíos hallazgos d e la a p a r i e n c i a r e p e n t i n a e n e l c u r s o h a c ia e l S er .

S i g u i e n d o u n a c o n v e n c i ó n b a s t a n te a c e p t a d a y a, t r a d u z c o Sein  c o m o « s e r » y Seyn  c om o

« S e r » . [N. delT.]

D a s  ANDERE D e n k e n

 / / N i m m d ie le tz t e G l u t d e r S é g n u n g / e r s t v o m d u n k l e n

H e r d d es S ey n s, / d a í l s ie z ü n d e d i e E n t g e g n u n g : / G o t t s c h a f t —M e n s c h e n t u m i n E i n s. / / W i r f d i e N o t d e r k ü h n e n L i c h tu n g / z w is ch en W e l t u n d E r d e a is G e s an g / a l l er D i n g e z u r E r r i c b t u n g / f r o h e n D a n ks a n F u g u n d R a n g . / / B i r g i ns W o r t d i e s ti ll e K u n d e / e in e s S p r u n g e s ü b e r G r o f t u n d K l e i n / u n d v e r l ie r ’ d ie l e e r e n F u n d e / j á h e n S c h ei ns i m G a n g z u m S ey n.

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR 11910-19761

El

s a l

*

t o

Tom a, lanza y cobija y sé el salto d e s d e e l m á s a m p l io r e c u e r d o a un a región no fundada. Trae ante ti este Quién: ¿ Q u i é n es e l h o m b r e ? D i sin cesar este Qué: ¿ Q u é es el S e r?  N u n c a d e sa ti e n d a s este Cómo: ¿ C ó m o e s s u a li a n za ? H o m b r e , v er d ad , S e r replican desde su increm ento  p a ra el d e n ie g o d e su esen cia en el que se conced en.

-r

Hs *

L A T IE R R A

Suave florecer de la ilesa tierra — 

*

DER SPRUNG/ / N i m m , w i rf u n d b i r g / u n d s e i d e r S p r u n g / a us w e it es te r E r i n -

n e r u n g / z u e in e m u n g e g r ü n d e t e n B e z ir k . / / T r a g v o r d i r h e r / d as e i n e W e r : / Wer ist de r M ensch? // Sag oh ne U nterlaft / Das eine Was: /W ie ist das Seyn? //

SEÑAS

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Devén su inim pedido ardo r de fuego.

-r

* * *

L A PA LA BR A

 N a d a , e n n i n g ú n lu g a r, n u n c a , antes de tod o algo, a ntes del ento nc es y el ahí, se alza la pa lab ra d e l ab is m o q u e c o n c e d e lo q u e n in g ú n f u n d a m e n to alcanza,  p u e s sólo la alia nza con lo dicho hace de cada cosa, cosa, sólo ella cap tura de nuevo los sentidos perseguidos, c o n f u s a m e n t e d e s p la z ad o s, e n u n s e nt id o q u e y a n o s o b re s a le e n d i r e c c i ó n a lg u n a .

M i fi ac hte n i e / d a s e in e W i e: / W i e is t i h r B u n d ? / / M e n s c h , W a h r h e i t, S e yn / e r w i d e rí i au s d e r S t e i g e ru n g / i h r W e s en z u r V e rw e i g er u n g , / d a r i n s ie s ic h v e r leihn. **

D lE ERDE / / S a n f t es B l ü h n / d e r u n v e r s e h r t e n / E r d e —/ / W e r d e / i h r e s u n v e r w e h r t en / F e u er s G l ü h n .

### DAS WORT / / N i c h t s , n i r g e n d , n i e , / v o r j e d e m E tw a s, v o r d e m D a n n u n d D o r t , / e n t ra g t d as W o r t / d e m A b g r u n d , d e r v er li eh , / w as j e d e m G r u n d / m i f tg l üc k t, / w e i l n u r d e r B u n d / m i t d e m G e s a g te n / j e g l ic h D i n g z urrí D i n g  b estü ck t / u n d d ie g e ja g ten / S in n e , w ir r v e rrü c k t, / e rs t w ie d e r fá n g t / i n e in e n S i n n , / d e r n i rg e n d h i n / m e h r ü b e rh á n g t.

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR 11910-1976)

LOS GUARDIANES*

I n a u d i b l e p a r a t o d o s lo s M u c h o s , R e s u e n a la to r m e n t a s u b t e r r á n e a , f u e ra , e n e sp a cio s s u p r a m u n d a n o s . .. lejano relámpag o d el Ser. M u n d o y t i e r r a , m e z c la d o s h a c e t ie m p o ,  p e r tu rb a d o s e n su le y d is p u ta n te ,  p riv a n a las cos as d e to d a h u m ild a d . E l n ú m e r o s e a l b o r o t a e n l a c a n t i d a d va cía , n o d i s p e n s a ya v ín c u l o y f i g u r a . P asa p o r « e n t e » lo q u e « v i ve » y el «v ivir» ta n sólo vive de exclam ar una ruidosa opinión qu e ya retrasa la siguiente. P e r o e ll os g u a r d a n , los secretos gu ardian es d e u n a t r a s f o rm a c i ó n n o e m e r g id a : lejano relámpago del Ser  entre el hacer turb io, en las grietas de las hech uras.

*

D i e W á CHTER// D a s

u n t e r i r d i s c h e G e w i t t e r r o l l t , / u n h ó r b a r a l i en V i e l e n , f o r t

/ i n ü b e r w e l t l ic h e s G e r á u m e . . . / f e r n e r B li tz d es S ey n s. / / W e l t u n d E r d e l án g s t v e r m i s c h t, / v e r s t o r t i n i h r e m S t re it g es e tz , / e n t z i e h n d e n D i n g e n je g l ic h e B e s c h e i d un g . / Z a h l v e r to b t s ic h i n d i e le e re M e n g e , / s p e n d e t n i e m e h r B a n d u n d B i ld . / F ü r » s e i e n d « g il t, was » l e b t « , / u n d » l e b e n « l eb t n u r n o c h v o m A u s r u f / e i n e r l á rm e n d e n V e r m e i n u n g , / d i e d e r n á c h s t e n s e b ó n ve rs p át et . / / D o c h s ie w a ch e n / d ie g e h e i m e n W á c h te r / e i n e r u n e n t s p r u n g e n e n W a n d lu n g : / f e r n e r B l i tz d e s S ey ns / z w i sc h e n t r ü b e s M a c h e n / i n d i e R i ss e d e r G e m á c h t e .

SENAS

La

l e y

d is pu t a n t e

33

*

T i e rr a —   P r o te g e e l i n i c i ó . M u n do —   P e r m a n e c e d e s p i e r to p a r a la c o n s o n a n c i a M u n do —   agradece a la tierra . T i e r ra —   sa lu da al m u n d o .

D

e

c a m in o

 N o c o n o c e m o s m etas y s o m o s só lo u n a n d a r .  N o n e c e sitam o s a lo s M uchos q u e e n r e d ó y a h a c e ti e m p o El afán de hechuras. Q u e U n o t ra ig a p o r f in

«I

Da

s STREITGESETZ //

klang. **

 H 

E r d ’ - /  b ü te d e n A n f a n g . // W elt — / w a ch se i d e m E i n -

Welt —/ dan ke d er E rd ’. / / E rd ’ —/ grüfie die W elt.

UNTERWEGS / / W i r k e n n e n n i c h t Z i e le / u n d s i n d w i r n u r e i n G a n g . / / W i r  b r a u e h e n n ic b t V ie le , / d ie la ngst s e b ó n v ers eb la ng / / D ie S u c b t z u m G e m á c b te . / D alS E i n e r e r s t b r á c h t e / /

EXPERIENC IAS DEL PENSAR 11910-1976)

E l c o r a z ó n p a r a l a v oz del silencio en el Ser  Y b a t a l a c o n f u s ió n e n u n c ofr e p r o f u n d o , es n u e s t r o á n i m o .

I  n -   s i s t e n c i a *

 N u n c a alg o v e rd a d e ro solo ,  p a ra r e c ib ir ileso la esenciación de la verdad  p a ra su a m p lia c o n sis te n c ia , c u lt iv a e l c o r a z ó n p e n s a n t e e n l a s e n c il la l o n g a n i m i d a d d e la ú n i c a g e n e r o s i d a d del no ble recordar.

D a s H e r z f ü r d i e S ti m m e / d e r S t il le im S e yn / / U n d W i r r e s v e r t r im m e / i m g r ü n d i g e n S c h r e in , / / i st u n s e r M u t .

INSTÁNDIGKEIT //  N ie e in W ah re s a ll e in , / d i e W e s u n g d e r W a h r h e i t / h e i l z u e m p f a n g e n / f ü r w e it e B e s t án d n i s , / b e s t e l l d as d e n k e n d e H e r z / i n d i e e i n f a c h e L a n g m u t / d e r e in z ig e n G r oí& m u t / e d l e n E r i n n e r n s .

SEÑAS

D

a

- s

e in

35

*

S ea e l D a - s e i n p a r a d e c i r e l S e r,  p a r a e x tra e r de él la urge ncia h a c i a l o a m p l i ó d e u n a lz a r la v is ta ll e n o d e [mandamiento. S ea el D a - s e i n p a r a a c e p t a r d e nu e v o e l S e r e n e l o í d o d e s p i e r to de aquel que h.a elegido el silencio com o su recom pen sa. S ea el D a - s e i n p a r a c a n t a r e l S e r ,  p a r a tr a e r lo a casa  p o r la c a n c ió n le jan a , l o q u e s u e s e nc ia , c o m o p o d e r , la r g o ti e m p o e v it ó.

E L IN S T A N TE * * '

C a m p a n a s q u e d e s p a c io s e e x t i n g u e n R e p i c a n a tr a y e n te s a t u c o r a z ó n . ..

•H

DA-SEIN

/ / D a f t D a - s e i n s ei , d as S e yn z u s a g en , / a u s ih m d i e N o t / h i n a u s z u -

tragen / ins W eite e ines Aufblicks voll G eb ot. / / Daí2> D a-s ein sei, das Seyn zu J e n e m / i n s w a ch e O h r / z u r ü c k z u n e h m e n , / d e r S til le s ic h z u m D a n k e r k o r . / / D a ft D a - s e i n s e i, d a s S ey n z u s in g e n , / a u s fe r n e m L i e d / i h m h e i m z u b r i n g e n , / w as l an g a is M a c h t s e i n W e s e n m i e d . D e r  A  u g e n b l i c k   / / L á u t e n l o c k e n d la n g v e rh a llt e / G l o ck e n d e i n e m H e r z e n

zu...//

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR 11910-19761

Voces suavemente m odeladas te b e n d i c e n r e p l i ca n d o : t ú . . . Cautiva entonc es lo qu e t e ha elegido Y te arrod illas extasiado e n el cenagal.

E l

c a n d e l a b r o

Luce, luz de la áurea candela, c u b re d e a r d o r el campo pa rdo . Ilumina, candelabro, los antiguos do lores y condena e l n ú m e r o y el d i n e r o . Luz y candelabro C o r a z ó n c o n c o r a z ó n . .. De él proced a s il e n ci o so m u n d o .

S a g en s e g n e n d sa n ft ge st a lt e / S t i m m e n d i r e n t g e g n e n d : D u . . . / / D a n n b e r ü c k t , was d i c h e r k o r, / U n d d u k n i e s t e n t r ü c k t im M o o r . *

D e r  LEUCHTER

/ / L e u c h te L i c h t / d e r g o l d n e n K e r z e, / ü b e r f la m m e / b r a u n e s

F el d. / / L i c h te L e u c h t e r / f r ü h e S c h m e r ze / u n d v e r d a m m e / Z a h l u n d G e l d. / / L i c h t u n d L e u c h t e r / H e r z b e i H e r z e . . . / D e m e n t st a m m e / s ti ll e W e lt .

SEÑAS

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 N o c h e ** *

 N o c h e m ás sil e n cio sa,  p u ra , ric a e n estr ell as, tráeme esto, lo q u e e n t i a p e n a s vigiló expectante u n pensador: l a a c a e c ie n t e a p r o p i a c i ó n en el día del Ser.

S e r  y  p e n s a r 

.

.

S e r —¿ U n p r o d u c t o d el p e n s a r ? P e n s a r es s i e m p r e a p r o p i a c i ó n a c a e c ie n t e d e l S e r   A p r e n d e d p r i m e r o a a gr ad e ce r —   Y p o d r é is p e n s a r    N a d a es e n van o T o d o es ú n i c o

*

NACHT

/ / S t il ls te r e i n e / s t e r n e n r e i c b e N a c h t , / b r i n g d a s E i n e / m i r , / was n o c b

k a um i n d i r / j e e i n D e n k e r / h a r r e n d ü b er w a ch t: / d ie E r e ig n u n g / i n d e n T ag des Seyns. **

Se

yn

  UND D

e n k e n

// S e y n

—

e i n E r z e u g n is d es D e n k e n s ? / ' D e n k e n i s t ste ts

E r e i g n u n g d e s Se yn s / / L e r n t e r s t d a n k e n —/ U n d i h r k o n n t d e n k e n / / N i c h ts i s t u m s o n s t / A l ie s i s t e i n z ig

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR 11910-19761

L A C A S U AL ID A D *

G uan do el Ser gira hacia sí l a h u e l la d e l a e s e n c ia d e l h o m b r e y el f u n d a m e n t o e n u n i n sta n t e se m anifiesta com o el abism o... G u a n d o la p o b r e z a p o r d o q u i e r s us m o n t a ñ a s d e s b o r d a y se inclina lo libre  p a ra caer e n el in ic io .. . H a y l i b e r a c i ó n e n l a a le g r ía d e l l ib r e p e n s a r h a c i a l o a lt o , cuya altura, s in n ú m e r o n i o p r e si ó n , rara vez tan sólo se regala a l r e c a t o 2 d e l p e n s a r p u r o . .. Siem pre a ntiguo ya y jamás nuevo.

. 2

Trad uzco

S c h e u  co m o

« r e c a t o » e n e l se n t id o o r ig i n a l d e r e co g i m i e n t o p a r a

i n d i c a r q u e s e t r a t a d e u n c a l la d o r e c o g e r y d e ja r s e a p e l a r p o r la ll a m a d a d e l *

Ser.

[ N .d e lT J 

DER

ZUFALL

/ / W e n n d a s S e y n a u f s ic h z u / d i e S p u r d e s M e n s ch e n w e s en s b i e g t

/ u n d d e r G r u n d i n e in e m N u / a is d e r A b g r u n d o f f e n l ie g t .. . / /W e n n d ie A r m u t ü b e r a l l / s e i n G e b i r g e ü b e r s t e i g t / u n d d a s F r e ie s ic h z u m F a ll / i n d e n A n f a n g n i e d e r n e i g t . .. / / I st B e f r e iu n g i n d as F r o h e / f r e i e n D e n k e n s a u f d as H o h e , / d e ss e n H ó h e / a n za h llo s u n d u n b e d r á n g t / s e lts am n u r d e r S c h e u / / r e i n e n D e n k e n s / s i ch v e r s c h e n k t . .. / / S t e ts s c h o n a l t u n d n i e m a l s n e u .

SENAS

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C o m p a ñ e r o s ** *

Los que fue ron vienen, a c e p ta d o s p o r e l S e r. Ellos se atreven a dec ir  la verdad del Ser: S e r es a c a e c i m i e n t o p r o p i c i o a c a e c i m i e n t o p r o p i c i o es i n i c i o inicio es resolu ción resolu ción es despe dida desp edida es Ser.

i —i

El

í*

s a b e r  

Pero n oso tros sabemos el inicio, e l o t r o , lo s a b e m o s p r e g u n t á n d o l e , estam os e n el salto p revio a tod o Sí o N o.  N u n c a som os ya c o n o c e d o re s, u n b u s c a r n o s l le va ,  p r e g u n ta n d o , m ás all á d e n o s o tro s , al claro d el Ser.

*

COMPAÑEROS / / E i ns ti g e k o m m e n / v o m S ey n ü b e r n o m m e n . / / S ie w a ge n / da s S a g e n / d e r W ah .r h.e it d es S e y ns : / / S e y n i s t E r e i g n i s / E r e i g n i s i s t A n f a n g / A n f a n g i s t A u s t r a g / A u s t r a g is t A b s c h i e d / A b s c h i e d i s t S ey n .

**

D a s  WlSSE N// A b e r w i r w is se n d e n A n f a n g , / d e n a n d e r n , w i ss e n i b n f r a g e n d , /

s te b e n i m V o r s p r u n g z u / je g lic h e m J a o d e r N e i n . / / S i n d w i r g le ic b K e n n e n d e n i e , / t rá g t ú n s e i n S u c h e n / f r a g e n d ü b e r u n s h i n / a u f d ie L i c b tu n g d e s Se yn s.

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR 11910-1976)

Suya tan sólo es la decisió n: ¿L lam ará alg un a vez el Ser, a n i q u i la n d o c o n s u p u r o p a s ar e l p o d e r y l a im p o t e n c i a , L a c ia la t i e r r a a l m u n d o e n l a d i s p u ta s i n g u e r r a ? ¿Eleva rá algu na vez el Ser, que las artes de los calculadores descon oce, a la tie rra al LecLizo d e l m u n d o a c o r d a n te ? ¿ E x h o r t a r á a l g u n a vez e l S e r A l d i o s s in o b r a a l a l le g ad a d e u n p e r m a n e c e r m á s d i s ta n c i a d o ? ¿Reg alará algun a vez el Ser e l e s p a c i o - t i e m p o d e l s il e n c io , c o m o u n a c e rc a d e l es ta r t r a n s f o r m a d o , a l h o m b r e q u e s a be i n i c ia l m e n t e ?

I n i c ia l , se a p r o x i m a e n c u b i e r t o e l t i e m p o D e l a i n - s i s t e n c i a d e l ú l t im o d i o s .

/ / D e s s e n a ll e in i st E n t s c h e i d u n g : / / R u f t j e d a s S e y n, / d i e M a c h t u n d d i e O h n m a c h t / a us r e i n e m V o r b ei g an g z e r n ic h t e n d , / z u r E r d e d i e W e lt / i n d e n k r i eg l o s e n S t r e i t? / / H e b t j e d as S ey n, / d i e K ü n s t e d e r R e c b n e r n i c b t k e n -

SEÑAS

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Las « s e ñ a s » n o s o n p o e m a s . T a m p o c o s o n u n a « f il o s o f ía »  pu esta e n versos y rim a s. Las « s e ñ a s » so n palab ras de u n p e n sar que necesita este enunciar, pero que no se cumple en él. Este pen sar no tien e nin g ú n apoyo e n lo ente, d ado que piensa el S e r. E ste p e n s a r n o e n c u e n t r a n i n g ú n e j e m p l o e n l o p e n sado, ya que lo pensado piensa lo ente. A diferencia de la  p a la b ra de la p o esía, el d e c ir d el p e n sa r carece d e im ág en es. Y allí do nd e parece hab er un a imag en, ésta no es n i lo poetizado d e u n a p o e sía n i lo i n tu i ti v o d e u n « s e n t id o » , s in o t a n s ó lo e l Ú l tim o r e c u r s o d e u n a c a r e n c ia d e im á g e n e s e m p r e n d i d a s in éxito. E l p e n s a r d e l S e r s e h a s o b r e p u e s t o a l f in a l d e l a « f i lo s o f í a » . Pero el antago nism o co n los filósofos no lo arro ja de la am istad para co n los pensad ores. El pe nsa r de l Ser nu n ca asedia la verdad. Pero ayuda a su esenciar. Esta ayuda no consigue éxito alguno, sino que es ayuda en cua nto sencillo sera hí. El pen sar, q ue escucha y ob edece al Ser, le bu sca a éste la pala bra . P e r o s ó lo c u a n d o e l l e n g u a j e d e l h o m b r e e stá e n la p a l a  b ra , está e n p e rfe c ta salu d . S i está e n p e rfe c ta sa lu d , le h a ce señas la co n ce sión de las fue ntes ocu ltas. Ellas son las ve cind ades del in icio . El pe nsa r del Ser es el cuidad o p o r el uso d el lenguaje.

n e n d , / d i e E r d ’ i n d e n Z a u b e r / d e r S t i m m e n d e n W e l t? / / M a k n t j e d as S ey n / d e n w e rk l o se n G o t t / i n d i e A n k u n f t e n t f e r n t e r e n B l e ib e n s ? / / S c h e n k t j e d a s Seyn / de n Ze itRau m de r Stille / ais Hag des gewandelten’Stands / dem an fan glicli wissenden M enschen ? // A nfanglich nah t verhüllt die Zeit / D er Instán di gen des letzten Gottes.

CORO DE LA ANT ÍGONA  DE SÓFOCLES

M últiple es lo inq uietan te, pe ro nad a que, más inq uietante, p o r en cima del ho m bre se eleve. Él zarpa sobre las espu m eantes m areas en la invern al tem pestad del sur  y navega atravesand o la sie rra de las olas furiosas y abismales^ D e los dioses au n a la más su blime agota, a la ind estru ctible m en te sin fatiga, la tierra , volcándola año tras año, arrastrand o el arado de u n lado a otro co n los caballos. C a p t u r a el h o m b r e , q u e p o r d o q u i e r tr a m a , inclu so a los pájaro s d e leve vuelo, y caza al p u eb lo de los an im ales salvajes y al trop el q ue los mares hab ita.

/ / V i e lf á lt ig d a s U n h e i m l i c h e , n i ch t s d o c h / ü b e r d e n M e n s c h e n h i n a u s U n h e i m l i c h e re s r a g e n d s i ch re g t. / D e r f á h rt a us a u f d ie s c h a u m e n d e F l u t / b e im S ü d s t u r m d e s W i n te r s / u n d k r e u z t i m G e b i r g / d e r w ü t i g g e H ü f te te n W o g e n . / / D e r G ó t t e r a u c h d ie e r h a  b e n ste , d ie E rd e , / a b m ü d e t e r d ie u n z e rs to rlic h M ü h elo se , / ü m s tü rz e n d sie y o n J a h r z u J a h r , / h i n t r e i b e n d u n d h e r m i t d e n R o s se n / d i e P fl üg e . / / A u c h d e n l e ic h t sc h w e b e n d e n V o ge ls ch w a rm / u m g a r n t e r u n d j a g t / d as T i e r v o lk d e r W i ld n is / u n d d es M e e re s e in h e i m i sc h G e r eg e / d e r u m h e r s i n n e n d e M a n n . / CHORLIED AUS DER  Á N T IG O M  DES SOPHOKLES

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-1976)

C o n a s t uc ia s s o m e t e a l a n im a l q u e p e r n o c t a e n l o s m o n t e s y m i g ra ; a la áspera cerviz del caballo y al t o r o ja m á s d o m e ñ a d o , a b r a z á n d o l e e l c u e l lo c o n m a d e r a , i m p o n e e l y ug o. T a m b i é n 'e n e l r e s o n a r d e l a p a la b r a y e n c o m p r e n d e r l o t o d o r a u d o c o m o e l v i en t o h a s a b i do e n c o n t r a rs e ; a sí c o m o e n e l á n i m o d e d o m i n a r s o b r e la s c i u d a d es . Ha considerado incluso cómo evitar exp onerse a las flechas d el clima y a las desapacibles helada s. De camino en todas partes, llega, ine xp erto y sin escapatoria, a la nada . Sólo una afluencia, la m uerte, n u n c a p o d r á r e si st ir m e d i a n te h u i d a , a u n q u e d e la r ga s y p e n o s a s e n f e r m e d a d e s l o g r a r a ta m b i é n h á b i l m e n t e e s ca p ar .

E r ü b e r w á l ti g t m i t L i s t e n d as T i e r , / d a s n á c h t ig t a u f B e r g e n u n d w a n d e r t , / d e n r a u h m á h n i g e n N a c k e n d e s Ro ss es / u n d d e n ’n i e b e z w u n g e n e n S t i e r / m i t d e m H o l z e u m h a l s e n d / z w in g t e r i n s J o c h . / /A u c h : i n d as G e t ó n e d e s W o r te s / u n d i n s w i n d ei li g e A l le s v e rs te h e n / f a n d e r s i ch , a u c h i n d e n M u t / d e r H e r r s c h a f t ü b e r d i e S t á d te . / A u c h w ie e r e n t f li e h e , h a t e r b e d a c h t , / d e r A u s s e t z u n g u n t e r d i e P f e i le / d e r "W ette r, d e r u n g a t t i g e n a u c h d e r F r ó s't e. / / U b e r a l l h i n a u s f a h r e n d u n te r w e gs , e r f a h r u n g s l o s o h n e Au s we g / k o m m t e r z u m N i c h ts . / D e m e i n z ig e n A n d r a n g ve r m a g e r , d e m T o d , / d u r c h k e i n e F l u c h t j e z u w e h r e n , / s e i i h m g e g lü c k t a u c h v o r n o t v p l le m S i e c h tu m V g e s ch ic k te s E n t w e i c h e n . / /

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CORO DE LA  A N TÍ G O N A   DE SÓFOCLES

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A v ez ad o, p u e s d o m i n a n d o el sabe r hac er m ás allá de lo esperable, un as veces cae e n lo m alvado, otras vuelve a re sultarle lo valioso. M a r c h a e n t r e e l e s t a tu t o d e la t ie r r a y e l d e r e c h o ju r a d o d e lo s d i os e s. E m inen te sobre el lugar, pierd e el lugar a q u e l q u e , p o r a u d a cia , c o n s id e r a e n t e lo n o - e n t e  N o se s ie n te e n m i m esa, n i h a g a p a r t í c i p e d e s u c o n f u s i ó n a m i sa b e r, q u i e n t a l c os a p o n g a e n o b r a .

G e w it zi ge s w o h l , w e i l d as G e m a c h e / d e s K ó n n e n s , ü b e r V e r h o f f e n b e m e i s t e r n d , / v e r fá l t e r e i n m a l a u f A r g es / g a r, W a ck ere s z u m a n d e r e n w i e d e r g er á t i h m . / Z w i sc h en d i e S at zu n g d e r E r d e u n d d e n / b e s c h w o r e n e n F u g d e r G o t t e r h i n d u r c h f á b r t e r . / H o c h ü b e r r a g e n d d i e S t át te , v e rl u s ti g d e r S t á tt e / is t e r, d e m i m m e r d as U n s e i e n d e s e ie n d / d e r W a g nis z u g u n s te n . / / N i c h t w e r de d e m H e r d e e i n T r a u t e r m i r d e r , / n i c h t a u c h te il e m i t m i r s ei n W a h n e n m e i n W i ss e n , / d e r d i e se s f ü h r e t i n s W e rk .

EL CAMINO DEL CAMPO

G o r r e d e s d e e l p o r t ó n d e l j a r d í n d e l ca stillo h a c i a E h n r i e d . L o s v ie jo s ti lo s d e l j a r d í n l o s i g u e n c o n l a m i r a d a p o r e n c i m a ele la m uralla, tan to e n Pascuas, c uan do br illa lum inos o e ntre la s s ie m b r a s q u e b r o t a n y lo s p r a d o s q u e d e s p i e rt a n , c o m o e n  N av id ad, c u a n d o d esa p a re c e b a jo v e n tis q u e ro s tra s la c o lin a más cercana. Al llegar al cru ce ro cam pestre dob la hacia el b o sq u e . A l p a sa r j u n t o a su li n d e , s a lu d a a u n a l to r o b l e b aj o e l q u e se e n cu e n t r a u n b a n co d e m a d e ra r ú sti ca . S o b r e é l h a b í a e n o c a s io n e s a l g ú n e s c r it o de l o s g r a n de s  p e n s a d o re s , q u e u n a jo v e n to r p e z a in te n ta b a d e s c ifra r. G uan do los enigmas se agolpab an y se bailaba salida, el cam ino d e l c a m p o a y u d a b a . P u e s g u i a b a e l p i e c a l la d a m e n t e p o r u n S e n d er o d e f á c il m a n e j o a t r av é s d e l a a m pl i t u d d e l á r i d o t e r r en o . E n ocasiones, el pe nsa r se dirige de nu evo a esos mismos escritos o hace tentativas pro pias, rec or rien do el send ero que el c a m i n o t r a za e n t r e l a c a m p i ñ a . É s te p e r m a n e c e t a n c e rc a d e l  paso d e l q u e p ie n s a c o m o d e l p a so d e l c a m p e s in o q u e e n la m adrug ada se dirige a la siega. Frecu entem ente, con los años, el roble del cam ino indu ce al r e c u e r d o d e l o s an t ig u o s j u e g o s y el p r i m e r e l e g ir . A v ec e s , Cuando un rob le caía en m edio del bosq ue bajo los golpes del hacha, el pa d re busc aba en seg uida , a través de l soto y los claros goleados, la m ed ida asignada pa ra su taller. A llí traba jaba n c uidad osam ente d u ra n te las pausas de su oficio c on el reloj de la t o r r e y las c a m p a na s , q u e m a n t ie n e n s u p r o p i a r e l ac i ó n c o n e l tiem po y la tem po ralida d.

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-19761

D e l a c o r te z a d e l r o b l e t a l la b a n l o s n i ñ o s s us b a r c o s q u e ,  provis to s de b a n c o de r e m o y tim ó n , f lo ta b a n e n el M e tte rb a c h o en la fuen te de la escuela. E n los jueg os, las travesías alred e d o r d e l m u n d o l le g a b a n f á c il m e n t e a s u d e s t i n o y e n c o n t r a b a n de nuevo la orilla. L o e ns o ña do r de tales viajes estaba envuelto en u n brillo , todavía apen as visible, qu e se hallaba e n todas las c os as . S u r e i n o l o d e l im i t a b a n e l o jo y l a m a n o d e la m a d r e . E r a c o m o s i s u t á c i to c u i d a d o g u a r d a r a t o d o e s e n c i a r. A q u e l la s tr av es ía s d e l j u e g o n a d a s a b í a n e n t o n c e s d e r e c o r r i d o s e n l o s que toda orilla queda atrás. Pero la dureza y el olor de la m a d e r a d e l r o b l e e m p e z a b a n a h a b l a r m á s p e r c e p t ib l e m e n t e d e la l e n t i t u d y c o n s t a n c i a c o n l as q u e c r e c e e l á r b o l . E l r o b l e m i s m o d e c ía q u e s ó l o e n e s e c r e c i m i e n t o s e f u n d a l o q u e d u r a y fructifica, qu e crec er significa abrirse a la am plitu d de l cielo y a r r a ig a r a u n t i e m p o e n l o o s c u r o d e l a t i e r r a , q u e lo s ó l id o  p ro s p e ra ú n ic a m e n te c u a n d o el h o m b r e está , d e ig ual m a n e ra , dispuesto a la exigencia d el más elevado cielo y am para do en las m a n o s d e la s u s t e n t a d o r a t i e r r a . T o d av ía se l o d i c e e l r o b l e a l c a m i n o d e l c a m p o , q u e p a s a a n t e él s e g u ro d e s u s e n d e r o . E l c a m i n o r e c o g e to d o l o q u e t ie n e s u e s e nc ia a s u a l r e d e d o r y a p o r t a l a s u ya a t o d o a q u e l q u e l o r e c o r r e . L o s m i sm o s s e m b r a d o s y p e n d i e n t e s d e la p r a d e r a a c o m p a ñ a n a l c a m i n o d e l c a m p o e n c a d a e s ta c i ó n d e l a ñ o c o n un a cercanía siem pre dis tinta. Ya sea que, s obre los bosqu es, la c o r d i l le r a d e l o s A l p e s d e s c i e n d a h a s t a d e s a p a r e c e r e n e l c r e  p ú sc u lo , ya q u e se alc e la a lo n d r a e n la s m a ñ a n a s estivale s, a ll í d o n d e e l c a m i n o s a lt a s o b r e l a o n d u l a c i ó n d e u n a c o l i n a ; ya s ea q u e , d e s d e l a r e g i ó n d o n d e se e n c u e n t r a e l p u e b l o n a t a l d e l a m a d r e , e l v i e n t o d e l e s te ll e g u e c o n i n d i c i o s d e t o r m e n t a , y a q u e u n l e ñ a d o r a l a n o c h e c e r a r r a s tr e h a c i a su h o r n o e l h a z d e l e ñ a m e n u d a ; y a s ea q u e u n c a r r o d e l a c o s e c h a se b a l a n c e e , r u m b o a ca sa , e n l os s u r c o s d e l c a m i n o , y a q u e l o s n i ñ o s r e c o  j a n las n a c ie n te s p rim a v e ra s e n el lin d e d e l p r a d o o q u e la n i e 

EL CAMINO DEL CAMPO

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 bla e m p u je d u r a n te días su b r u m o s id a d y su p e so so b re la s Campiñas, siem pre y desde toda s partes se baila alred ed o r del Camino del campo la palabra alentado ra de lo m ism o: Lo sencillo custodia el enigma de lo duradero y de lo grande. Súbitamente se hace sentir ante los hombres, y, sin e m b a rg o , r e q u i e r e u n a la rg a m a d u r a c i ó n . O c u l ta s u b e n d i c ió n CU lo i n a p a r e n t e d e l o s i e m p r e m i s m o . L a a m p l i t u d d e t o d a s las co sas q u e h a n c r e c id o y p e r m a n e c e n a l r e d e d o r d e l c a m i n o d i sp e n s a m u n d o . S ó l o e n lo t á c i t o d e s u l e n g u a j e , D i o s es Dios, co m o dice Me ister Eck hardt, ese antiguo m aestro de lectura y vida. Pero la palabra alentado ra del cam ino sólo hab la mientras hay ho m bres que, nacidos en su am biente, pu ed en oírla. Ellos Son obe dientes a su proc ede ncia, n o sirvientes de m aq uin acio nes. E n vano inte n ta el ho m bre ord en ar co n sus planes el globo t e rr á q u e o c u a n d o é l m is m o n o e stá e n e l o r d e n d e l a p a la b r a alentadora del cam ino. A m enaza el peligro de que los hom bres de hoy pe rm ane zcan sordos al lengua je de ésta. A sus oídos llega tan sólo el ru ido de los aparatos, q ue ellos to m an p o r la voz de Dios. D e esta form a, el ho m b re se vuelve disperso y caren te de cam ino. A los dispersos lo sencillo les parece u nifo rm e. Lo u n if o r m e h a r t a . L o s f a st id i ad o s ta n s ólo e n c u e n t r a n ya lo i n d i f e ren te. Lo sencillo h a escapado. S u silenciosa fuerz a está agotada. D i sm i n u y e , c i e r ta m e n t e , e l n ú m e r o d e a q u e llo s q u e todavía conocen lo sencillo como su propiedad adquirida. Pero los pocos serán en todas partes los du rad ero s. Gracias al suave p o d er d el cam ino d el cam po , ellos serán capaces algún día de sobrev ivir a las gigantescas fuerza s de la ene rg ía atóm ica, a r ti fi c io d e l c á lc u lo h u m a n o q u e se h a c o n v e r ti d o e n a t a d u r a d e la p r o p i a a c c ió n . La palabra alentadora del camino despierta un sentido que amá lo libre y que, eñ el lugar o p ortu no , salta incluso po r e n c i m a d e l a a f li c c ió n h a c i a u n a ú l ti m a j o v i a li d a d . É s ta c o m 

go

EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-1976)

 b a te el a b s u rd o d e l m e r o tr a b a ja r q u e , e je rc id o p o r él m is m o , t a n s ólo f o m e n t a lo n u l o . E n e l a i r e d e l c a m i n o , v a r i ab l e s e g ú n la s e s ta c io n e s , p r o s  p e ra la jo v ia li d a d sa bed o ra, cu yo gesto a m e n u d o pa re c e m e la n c ó l ic o . E s t e s a b e r j o v i a l es l o « K u i n z i g e » , l a t r a n q u i l a s a b i d u r í a d e l c a m p e s i n o . N o l a a d q u i e r e q u i e n n o l a p o se a . L o s q u e la  p o s e e n , la p o s e e n d e l c a m in o d e l c a m p o . E n su s e n d e ro se e n c u e n t r a n la to r m e n t a i n v e r n a l y el dí a d e c os e ch a , se r e ú n e n la viva excitación de la prim ave ra y el seren o p ere ce r del o toñ o, se c o n t e m p l a n m u t u a m e n t e e l j u e g o d e la j u v e n t u d y la s a b i d u r í a d e la v e je z . P e r o t o d o s e a l e g ra e n u n a s o l a c o n s o n a n c i a , cuyo eco lleva y trae consigo el ca m ino silenciosa m ente. L a j o v i a l id a d s a p i e n t e es u n p o r t a l h a c i a l o e t e r n o . S u  p u e rta g ira e n lo s go znes q u e u n e x p e rto h e r r e r o f o r jó a n ta ñ o co n los enigma s de l existir. D e s d e E h n r i e d v ue lv e e l ca m i n o d e l c a m p o a l p o r t ó n d e l  ja r d í n d e l castillo. Pasa da la ú ltim a c o li n a , su d e lg ad o la zo c o n d u c e h a s ta la m u r a l la a tr av és d e u n a l l a n a h o n d o n a d a . B r i ll a apagado e n el res p lan do r de las estrellas. Tras el castillo se eleva l a t o r r e d e l a ig l e sia d e S a n M a r t í n . L e n t a s , c a s i d u b i t a ti v a s , o n c e c a m p a n a d a s s e e x t in g u e n e n l a n o c h e . L a v ie ja c a m p a n a , c o n c u ya s s og as a m e n u d o se f r o t a r o n h a s t a q u e m a r s e u n a s m a n o s in f a n t i l e s , t i e m b l a b a j o lo s g o l p e s d e l m a r t i l lo , c uy o r o s t r o , s o m b r í o y g r ac io s o a u n t ie m p o , n a d i e o lv id a . C o n s u ú l t i m o g o l p e , e l s i le n c i o s e v u el ve t o d a v ía m á s s i le n c i o s o . A l c a n z a a a q u e l lo s q u e f u e r o n s a c r if ic a d o s a n t e s d e t ie m p o p o r d o s g u e r r a s m u n d i a l e s . L o s e n c i ll o se h a v u e lt o a ú n m á s s e n c il lo . L o s i e m p r e m i sm o e x t ra ñ a y l ib e r a . L a p a l a b r a a l e n t a d o r a d e l c a m i n o d e l c a m p o es a h o r a d e l t o d o m a n i fi es ta . ¿ H a b l a el a lm a ? ¿ H a b l a e l m u n d o ? ¿ H a b l a D i o s? T o d o h a b l a de la re n u n c i a e n l o m is m o . L a r e n u n c i a n o quita. La ren un cia da. D a la inago table fuerza de lo sencillo. La  p a la b ra a le n ta d o ra n o s h a c e m o r a r e n u n a larg a p ro v e n ie n c ia .

CAMINOS DE BOSQUE

A l h o m b r e v e n i d e r o le es i n m i n e n t e lá c o n t ro v e r s i a c o n la esencia y con la his toria de la metafísica occiden tal. Sólo en esta m e d i t a c i ó n se h a c e p o s i b l e l le v a r a c ab o e l t r á n s i t o a l e x i s ti r  p la n e t a r ia m e n te d e t e r m in a d o d e l h o m b r e y a lc a n z a r d ic h o e xi stir h i s tó r i c o  m u n d i a l e n c u a n to f u n d a d o . Los cam inos de bosqu e son ensayos de un a tal m editación. T o m a d o s e x t e rn a m e n t e , se p r e s e n t a n c o m o u n a r e c o p i la c i ó n d e c o n f e r e n ci a s s o b r e o b j e to s q u e n o g u a r d a n r e l a c i ó n a l g u n a entre sí. P e n s ad o d e s d e e l a s u n t o , t o d o se e n c u e n t r a e n u n a c o n s o n a n c i a o c u l ta y ri g u r o s a m e n t e e d i fi c ad a .  N i n g u n o d e lo s c a m in o s p u e d e tr a n s ita r s e si n o se h a n r e c o r r id o lo s de m á s . E n s u u n i d a d , m u e s t r a n u n t re c h o d e l c a m i n o d e l p e n s a r q u e e l a u t o r h a e n s ay a d o d e sd e « S e r y tiempo». V an hacia lo q ue extravía. Pe ro n o se extravían.*

S ie g e h e n i n d e r I r r e . / A b e r s í e v e r i r r e n s i c h n i c h t .

SOBRE UN VERSO DE MÓRIKE Un intercambio epistolar con Martin Heidegger, por EmilStaiger

E n o to ñ o d e

195 ®

i m p a r t í u n a c o n f e r e n c i a s o b re « E l a r te d e

la i n t e r p r e t a c i ó n » e n A m s t e rd a m y e n F r i b u r g o d e B ris go v ia . A f i n d e a c l a ra r la s c o n s i d e r a c i o n e s m e t ó d i c a s c o n u n e j e m p l o , h i c e u n a f ug az in t e r p r e t a c i ó n d e l p o e m a  A una lámpara,  escrito  p o r M ó rik e e n 1 8 46 :  Aún en tu sitio, oh bella lámpara, ornamentas,  Pendiendo grácil de ligeras cadenas,  El techo del aposento del placer, casi olvidado.  En tu blanco platillo de mármol, cuyo borde Corona la hiedra de bronce verdiáureo, Un grupo de infantes danza jovial en corro. ¡Qué atractivo todo! Risueño,y, sin embargo, un dulce espíritu  De seriedad se vierte por la enteraforma —  Una configuración artística de auténtico carácter. ¿ Quién en ella [repara?  Pero lo que bello es, feliz a-parece* en ello mismo.*

3

D a d o q u e e st a c o r r e s p o n d e n c i a e n t r e S t ai g e r y H e i d e g g e r se c e n t r a e n la i n t e r  p r e ta c ió n d e l té r m in o «sch eín en» c o m o « p a r e c e r » (S ta ig e r) o « a p a r e c e r » ( H e i d e g g e r ) , e s c ri b o a q u í la p a l a b r a c o n u n g u i ó n , d e m o d o q u e a m b a s i n t e r  p re ta c io n e s se m u e s tre n co m o p o sib le s. A sim is m o , e n lo q u e sig ue la e scrib ir é e n a l e m á n c u a n d o e st é e n j u e g o s u i n t e r p r e ta c i ó n .

*

[N. del T.J 

N o c h u n v e r r ü c k t , o s c h ó n e L a m p e , s ch m ü c k e s t d u , / A n l e i c b t e n K e t t e n z i e r  l ic b a u f g e b a n g e n h i e r , / D i e D e c k e d es n u n f as t v e r g e ss n e n L u s tg e m a c h s . / A u f d e i n e r w e is se n M a r m o r s c h a le , d e r e n R a n d / D e r E f e u k ra n z v o n g o l d e n g r ü n e m

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR (19101976)

Hablando de la situación epigonal de Mórike y su r e c u e r d o m e l a n c ó l ic o d e l t ie m p o d e G o e t h e , e x p us e e n t r e otras cosas lo sig uiente: «El no se considera señor de esa casa donde cuelga la l á m p a r a . A l lí n o p a r e c e h a b e r ya s e ñ o r a l g u n o . S i n e m b a r g o , todavía siente q ue per ten ece a ella; todavía osa, p o r lo m en os a m edias, c onside rarse u n iniciado . Ju sto en ello radica quiz á el enc anto, do loroso y bello a u n tiem po , de la pieza. El no ve la l á m p a r a c o m o u n a o b r a d e a r t e e n e l s e n t id o e n q u e G o e t h e la v e ría , e s d e c i r , c o n f r a t e r n a l v e n e r a c i ó n , c o m o u n a c o n f ig u r a ción orgánica cu yas leyes de constr ucción están emparentadas c o n la s d e l c u e r p o y el e s p í r it u h u m a n o s . .. E n t o d o c as o, n o se s ie n t e id e n t i f ic a d o c o n e lla n i ta m p o c o c o n s u n i ñ e z , d e la q u e el grupo de infantes despierta quizá un recuerdo lleno de m e l a n c o l ía . M i ta d c e r c a n o , m i ta d d i s ta n t e , " m i ta d p l a c e r , m i ta d l a m e n t o ” , c o m o d i c e e l p o e m a  Enprimavera. E s, s o b r e to d o , e n e l ú l t i m o v e rs o d o n d e e s to r e s u e n a d e u n m o d o m ás p u r o :  Lo que es bello, no obstante, feliz.a-parece en ello mismo.  La belleza permanecefeliz de sí misma,

d ic e G o e t h e e n la s e g u n d a p a r t e d e l  Fausto. E l s ab e d e l o q u e h a b l a . S e e x p r e sa d e c i d i d a e i n e q u í v o c a m e n t e . M ó r i k e n o v a tan lejos. Ya no se atreve del todo a saber cómo se siente la  bell eza. "P e ro lo q u e es b e llo , feliz parece... ”, es tod o lo que osa dec ir. Y sustituye, adem ás, co n esa po strera sutileza de la que sólo disp on e alguien tardío, "sí” p o r "e llo”. Si hu biera escrito

E r z u m í l i c h t , / S c h l in g t fr ó h li c h . e i n e K i n d e r s c b a r d e n R i n g e l r e i h n . / W i e r e i  z e n d a li es ! la c h e n d , u n d e i n s a n f t e r G e i s t / D e s E r n s t e s d o c h e r g o s s e n u m d i e g a n ze F o r m — / E i n K u n s t g e b i l d d e r e c h t e n A r t . W e r a c h te t s e in ? / W a s a b e r schón ist, selig scheint es in ihm selbst.

SOBRE UN VERSO DE MORIKE

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"en sí m ism o”, aú n se ha bría pu esto excesivamente en el lugar de la lámpara. Lo bello vuelve a estar del todo distanciado cuando es feliz "en ello m ism o ...”» . Y a e n A m s te r d a m , H e r m á n M e y er e x p re só s us re p a r o s c o n t r a e s t a i n t e r p r e t a c i ó n . E l c o n s i d e r a b a q u e e l «  scheint » debía ser conce bido com o lucet,  n o c o m o videtur.  Esta cuestión se r e to m ó t a m b i é n e n F r ib u r g o . W a lte r R e h m y H u g o F r ie  d r ic h , si b i e n d u d a b a n e n u n p r i m e r m o m e n t o , a c a b ar on decidiéndose de buen a gana a interp retarlo com o videtur.  H u g o F riedrich reco rdó , además, que él  o ello es u n a n tig u o p r o n o m  b r e reflexivo u su a l to d av ía h o y e n S u ab ia. D e h e c h o , esto  p o d r ía h a b e rlo sa b id o c o n s u lta n d o el d ic c io n a rio de lo s G rim m , do nd e se atestigua su uso g eneral com o reflexivo hasta l 8 o o , y a ú n p o s t e r io r m e n t e e n S u a b ia . S i n e m b a rg o , n o m e sentí forzado a mo dificar po r ello m i interpretación. Nos pu simos de acuerdo en que M órike había utilizado u na p articularidad de su dialecto para log rar en el alemán culto la im presión que yo había descrito y hablam os todavía u n rato sobre lo difíciles y am biguos que resu ltan inclu so los versos más ino fe n sivos, según quedab a m anifiesto, p o r lo que to da cautela es poca  p ara el in té rp re te . Sin emb argo, tam bién M artin Heidegger había escuchado la conferencia en Friburgo. Éste se mostró partidario de e n t e n d e r el « scheint » c o m o lucet, y tuvo la am abilidad de jus tificar su p u n to de vista en u n a carta: «P ara aclarar el "scheint” en el po em a de M órike es preciso leer en p rim er luga r, com o claves retrospectivas pa ra el po em a tod o, los dos últim os versos despu és del g uió n. Esas dos líneas exp resan in nuce la estética de Hege l. La lám para, 'lo lu m ino so ’ es, en c uan to "c on figura ción artística de auténtico carácter”, el ctá|i[3oAov de la ob ra d e arte có m o ta l —'de l id e al ’, dic ho e n el lengu aje de Heg el—. La lám pa ra, la con figu rac ión artística ( " o h , b e l l a l á m p a r a ” ), l le va a u n i ó n e l a p a r e c e r s e n s i b le y e l

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EXPER IENCIAS DEL PEN SAR 11910-19761

a p a r e c e r d e l a i d e a , s i e n d o e s to la e s e n c i a d e la o b r a d e a r t e . E n c u a n t o c o n f i g u r a c i ó n a r t ís t ic a d e c a r á c t e r li n g ü í s ti c o , el m i s m o p o e m a es e l s í m b o l o q u e se a p o y a e n e l l e n g u a j e d e la obra de arte en generál. P e r o v o lv a m o s c o n c r e t a m e n t e a l "scheint”.  Usted lee "feliz a  p a r e c e e n e llo m i sm o ” c o m o  felix in se ipso (esse) videtur.  T o m a usted el "feliz” de fo rm a p redicativa y el in se ipso e n r e la c i ó n c o n  felix.  Yo lo e n t ie n d o a d v e r b i a lm e n t e : c o m o e l m o d o , c o m o e l

rasgo fundamental del 'aparecer', esto es, del luminoso mostrarse; y el eo ipso  lo t o m o e n r e la c i ó n c o n lucet.  Yo lo leo com o  feliciter lucet in eo ipso-, el "en ello m ism o” refiere a "aparece”, no a

"feliz” ; el "feliz” es sólo la con secu en cia esen cial del 'apa rece r e n e l lo m i s m o ’ . L a a r t i c u l a c i ó n y e l 'r i t m o ’ d e l ú l t im o v e r so t i e n e n s u p e s o e n e l " e s” . " ¡ P e r o lo q u e b e l l o es  (lo que es u n a c o n f i g u r a c i ó n a r t í s t i c a d e a u t é n t i c o c a r á c t e r ) , f e l i z aparece e n ello m ism o” . El 'se rb ello ’ es el p u ro 'apare ce r’. C o n s u l te s o b r e e ste p u n t o la i n t ro d u c c i ó n y el p r i m e r c a p í tu l o d e l a p r i m e r a p a r t e d e la s  Lecciones sobre la Estética d e H e g e l d é 1 8 3 5  'A l lí d i c e H e g e l ( p r i m e r a e d i c i ó n d e l a Obras, vol. X, I, p. I 4 4 ) : "Lo bello se defin e, d e este m od o, c om o el aparecer  sensible de la ide a” . "El objeto bello  ( . . . ) p e r m i te q u e se

m a n i fi e st e e n s u e xi st en c ia su p r o p i o c o n c e p t o e n c u a n t o r e a l iz a d o y m u e s t r a e n é l m i s m o l a u n i d a d y v i t a li d a d s u b j e ti v a ” (ibid . , p. 148).

El "él” o "ello” no es sólo dialecto suabo, sino al contrario, este dialecto resulta ap rop iado y es utilizado para expresar u n a d i f e r e n c i a e se n c ia l: " e n é l m i s m o ” n o m b r a a lg o e n e l lo mismo, pero algo tal que no posee autoconciencia para sí, d i c h o e n e l l e n g u a j e d e H e g e l , q u e n o es n i n g ú n 'c o n c e p t o ’ , esto es, n in g ú n 'apa recer pu ro en sí m ism o’ (p. 141)» sino u n aparecer sin autoco nciencia, sin u n 'sí’, y que , p o r tanto , no es 'en sí’, p er o es "en ello, m ism o ”. Sin em ba rgo , este ‘ap are ce r’ n o es j a m á s u n a 'm e r a a p a r i e n c i a ’ ( e n e l s e n t i d o d e 'p a r e c e

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com o s i...’). P or eso dice Hegel (p. 199, abajo): "La verd ad del a r te n o p u e d e c o n s i s t ir , p o r e n d e , e n l a m e r a c o r r e c c i ó n , a la q u e se l im i ta la d e n o m i n a d a i m i ta c i ó n d e la n a t u ra l e z a , s in o q u e l o e x te r n o d e b e a r m o n i z a r c o n alg o in t e r n o q u e a r m o n i z a e n sí m is m o y q u e , ju s t a m e n t e p o r e llo ,  puede revelarse como sí  mismo en lo externo ” (subrayado m ío ).

Este revelarse es el lum inos o m ostrarse, el 'apa rec er’. E n é l, l o v e r d a d e r o s ac a a l a l u z s u a u t o n o m í a . A s í, d i c e H e g e l : " D e s d e e s ta p e r sp e c t iv a , p o d e m o s d e s t a c a r l a s e r e n a c a lm a y felicidad, este bastarse a sí m ism o e n el p ro p io estar conclu ido y l a p r o p i a s a ti s fa c c i ó n , c o m o e l ra s g o f u n d a m e n t a l d e l id e a l (es dec ir, d e la o b ra de arte ). L a figura artística idea l está ahí a n t e n o s o t r o s c o m o u n d i o s f e li z ” ( p . 2 ,0 2,). E n c u an to  felíciter  lucens, la co n figura ción bella es ella mism a felix.  D e e s t e m o d o ,

se po d ría o b ten er la 'certeza’ qu e es posible e n esto. Pues reclam ar un a de tipo 'm atem ático’ en el sentido de D escartes sería u n d o g m a t is m o e t e r n a m e n t e i n ju s tif ic a b le , p o r r e s u lt a r c o m  p le ta m e n te in a d e c u a d a al a s u n to . Pe ro la refe ren cia a H ege l es evidente, ya que el amigo de  ju v e n tu d de M ó rike (n a cid o , co m o él m ism o , e n L udw ig sburg ) y s u p e r m a n e n t e a s e s o r e n c u e s t io n e s d e e s té tic a y p o é t ic a f u e Fried ricb T b eó d o r Vischer, cuya 'Estética o ciencia de lo bello’ empezó a pub licarse en 1846. Deb em os ten er en cuenta, además, que la fuerza expresiva de la palabra " scheinen” ("lucir”, "apa recer”) se ha per did o p ara n o s o t r o s , a u n c u a n d o t o d av ía d e c i m o s : " die Sonne scheint”  ("luce el sol”). Pe ro lea, en cam bio, el po em a de M. G laudius (Elmen sajero de Wandsbeck, n ú m . I ) ti tu l a d o " C a n t a r u n a n a n a e n e l c la ro

de lu n a ”, especialm ente las estrofas 8, 9 >II y 12 ^  H a s t a a q u í la s p a l a b ra s d e M a r t i n H e i d e g g e r . R e c o n o z c o que está carta hizo que m i con vicción se tambalease hasta cierto  p u n to . P e ro a lg ú n tie m p o d esp u és se m o s tró q u e m i in s tin to  p a r a el s o n id o y el s e n tid o d e l v erso n o se d eja b a sa c u d ir. D e

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m o d o q u e i n t e n t é c o n f r o n t a r o t r a vez, y m á s d e t a ll a d a m e n t e que en la conferencia, m i com pren sión instintiva del verso con los m edios pro pios de la investigación literaria. Escribí a M artin H eidegger lo siguiente: « P e r m í ta m e e m p e z ar c o n e l f in a l d e su c o m e n t a r io . Llama usted a Vischer el asesor pe rm ane nte de M órike en cuestiones de estética y poética. E n ese caso, Vischer sería más co m  p e te n te q u e H egel. ¿ Y q u é dic e V ischer de lo b e llo ? E n el p r i m er volum en de su estética —que, com o u sted señala, apareció e l m is m o a ñ o e n q u e f u e e s c r it o e l p o e m a d e M ó r ik e  A una lámpara—, e n e l p a r á g r a f o 13 ( se g u n d a e d i c i ó n , M ú n i c h , 1 9 2 2 ,

 p . 51), dice: "De a cue rdo a esta ley, se le gen era [al espíritu] la a p ar ien cia de que algo individual, existente e n la lim itació n de espacio y t ie m p o , s e c o r r e s p o n d e s i n m ás c o n su c o n c e p t o ; q u e , p o r t a n to , se h a r e a li za d o e n é l p o r c o m p l e to , e n p r i m e r l u g a r, u n a idea determ inad a y, de ese m odo , m ediatam ente, la idea absol u ta . E s t o es c ie r t a m e n t e u n a m e r a a p a r i e n c i a e n t a n t o q u e s u id e a n o e stá p r e se n t e p o r c o m p l e to e n n i n g ú n s er in d i v id u a l ;  p e ro , com o la id ea abso lu ta n o es u n a rep resen ta ció n vacía, sin o que es verd aderam ente efectiva en lo existente, aun qu e n o en lo individual, es po r ello una apariencia llena de con tenido o un a m anifestación. Dicha man ifestación es lo bello ”. A q u í la e x p r e s i ó n ' a p a r e c e r ’ d e lo b e l l o s e v ue lv e c o n s c i e n t e m e n t e a m b i g u a, p e r o es u t il iz a d a m á s e n e l s e n t i d o d e videri.  S i n e m b a r g o , n o l e c o n c e d o t a n t o p e s o a e s t e p a s a j e .

P u e s , ¿ q u é i m p o r t a n c i a c ab e d a r a d i c h a a s e s or ía p o é t i c a y estética? El 8 de feb rero de 1851, M órike escribe a V ischer s o b r e la e s té t ic a d e é s te , e n c o n c r e t o s o b r e e l s e g u n d o v o l u m e n , p u b l ic a d o e n 1 8 4 7 : " M i e n tr a s t a n t o , q u i e r o t r a b a ja r a s id u a m e n t e e n t u l ib r o , tras haber sentido varias veces el mayor deseo de ello. Una  p a r te , la p r im e r a [d e la q u e e stá n to m a d a s la s frases cit ad as

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SOBRE UN VERSO DE MORIKE

a r r i b a ] , e stu vo u n a v ez e n m i s m a n o s d u r a n t e d o s d ía s; r e b u s q u é e n e lla s c o m o e l p e r r o c o n e l b o c i c o e n u n a e s f e ra f ir m e , d o n d e n o h a y s a li e n te a lg u n o p a r a l o g r a r d e s p r e n d e r a lg o a esa velocidad”. ¿ Y q u é d e c i r d e s u e s t u d i o d e f f e g e l ? E l 14 d e m a y o d e 1 8 3 3 , M ó r ik e l e p i d e a V i s c h e r q u e " le e s c r ib a lo s p r i n c i p i o s del sistema heg elia no ”. Seebass, el ed ito r de las Cartas inéditas de Mórike (Stuttgart,

1 9 4 5 )»

explica al respecto que "no se tiene

n o t i c i a d e u n e s t u d i o ta r d í o d e H e g e l ” (p .

5 3 4 )

Así pues, la referen cia a H egel no es en absoluto evidente. ¡A l c o n t r a r io ! V e m o s q u e M ó r i k e n o t e n í a n i n g u n a s g a n as y n i n g u n a h a b i l id a d p a r a e l p e n s a m i e n to s e ri o , P e r o , ¿ a q u é l le g am o s c o n e s t o ? A u s t e d , s e g u r a m e n t e , l e i n d i g n a r á s a b e r de u n a r e l a c i ó n t a n f rí v o l a c o n l a fi lo s o f í a c o m o l a q u e a q u í Se m anifiesta. P ero jus to en eso se en cu en tra el p u n to decisivo. Si m e lo p e r m i te , l e d i r é q u e e l m o d o c o m o a b o r d a e l v e rs o e n c u e s t i ó n m e p a r e c e d e m a s ia d o e s c ol ás ti co p a r a e st e p o e t a . M e  p a re c e q u e , e n c o n tr a d e su p r o p i a c o n v ic c ió n , in s is te u s te d d e m a s ia d o e n l o s c o n c e p t o s y p a s a p o r a l to l o f l o t a n t e , r e s b a l ad iz o , t ím i d o , c a u to , l o a m e n u d o t a m b i é n a s tu t o y a m b i g u o d e u n l en g u a je p o é t i c o c o m o e l q u e M ó r ik e d e s a r r o l ló . P u e d e q u e e l v ie jo z o r r o p e n sa s e t a m b i é n u n p o c o e n lucet,  que, al i g u a l q u e e l " e n e l lo m i s m o ” , l e r e s u l t a b a d i a l e c t a l m e n t e m á s c e rc a n o q u e a n o s o t r o s . P e r o , c o m o m u c h o , d e u n a f o r m a 't a m b i é n u n p o c o ’ j u g u e t o n a , a m o d o d e e ns ay o. E n e ste ti p o d e l ír i c a a p e n a s h a y l í m i t e s c l a r o s e n e l s i g n i f ic a d o y t o d o e l e s p e c tr o d e la p a l a b r a ' a p a r e c e r ’ q u e e x p o n e e l d i c c i o n a r i o d e lo s G r im m p u e d e e s ta r i ri s a n d o m á s o m e n o s . N o d e se o r e n u n c i a r e n m o d o a lg u n o a l o p o t e n c i a l d e l e n u n c i a d o , a lo inseg uro , al apartarse de la certeza in co nd icion ad a, al 'tal vez’ q u e se e n c u e n t r a e n e l videtur. C o n s i d e r o d o m i n a n t e este s ig n i ficado. E n él se expresa insu pe rab lem en te la situación especial d e M ó r ik e , q u e e ste m i sm o a d v e r tí a p r o f u n d a m e n t e , l a d if e 

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-19761

r e n c i a d e s u e x is te n c ia c o n l a d e u n G o e t h e ( o ta m b i é n c o n l a s e g u r id a d d e u n H e g e l) . E l , e l t a r d í o , s ól o p u e d e ya s u p o n e r y designar como posible, para él la esencia se encuentra ya semiencubier ta. ¿Pretend e usted sacrificar este color p recioso y s u m a m e n t e i n d i v i d u a l d e l p o e t a y d e l v e rs o e n c u e s t i ó n e n a ra s d e u n a f ra s e q u e n o s e rí a m á s q u e u n b a l a n c e s u p l e m e n t a rio de la estética hegeliana ? E s e v i d e n te , p o r t a n t o , q u e n o se t r a t a d e u n a d i f e r e n c i a d e o p i n i ó n c u a l q u i e ra e n t r e n o s o t ro s , s i n o d e u n a d i f e re n c i a esencial en la concepción del lenguaje poético y filosófico. D o n d e m á s f u e r te m e n t e l a p e r c i b o e s e n s u d e c la r a ci ó n d e q u e e l é n f a si s c a e rí a s o b r e e l " e s” . E s to m e p a r e c e s i m p l e m e n t e im po sible. E l énfasis recae sobre " be llo”, "feliz” y "m ism o” . P or el co ntrario , c uand o, ha blan do del verso de El ólderlin P e n s a m i e n to s d e l c o m ú n e s p í r i tu s o n , los que term ina n silenciosos en el alma del poeta* explica usted que hay u n énfasis e n el son y apoya esta exp licación a p e l a n d o a l a c om a q u e H e l l in g r a t h p a s ó p o r a l to , y o le d o y la r a z ó n ta n t o p o r c u e s tio n e s d e r i tm o c o m o d e c o n t e n i d o . E ste d e t al le d e s u i n t e r p r e t a c i ó n d e l h i m n o Como cuando en día de fiesta siempre m e ha p arecido especialmente valioso. P ero el lenguaje de E lóld erlin es, con certeza, m uc ho más filosófico que el de M ó r ik e . H ó l d e r l i n e ra ta m b i é n u n p e n s a d o r , M ó rik e n o . ¿ M e p e r m i ti r ía p u b l ic a r e n Trivium  l o s f r a g m e n t o s d e n u e s t ra c o r r e s p o n d e n c i a q u e r e f i e r e n a l v e rs o d e M ó r ik e ? C r e o q u e s e rí a i d ó n e a p a r a i n d u c i r a c ír c u lo s m á s a m p l io s a reflexionar de nu evo so bre las dificultadés de la interpreta c ión .

Des gemeinsamen Geistes Gedanken sind, / Stil endend in der Seele des Dichters...

SOBRE UN VERSO DE MORIKE

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Le estaría especialmente agradecido si quisiera añadir algo a m o d o d e c o n c lu s i ó n . P u e s n o es e n a bs o lu to m i i n t e n c i ó n t e n e r l a ú l t im a p a l a b ra —m e n o s q u e n a d i e a n t e u s t e d » . E n u n a c a r ta d e sd e T o d t n a u b e r g d e l 2 8 d e d i c ie m b r e d e I 9 5 0 d e d i c a d a y a e x c lu s iv a m e n t e a l v e rs o e n c u e s t i ó n , M a r t i n H e i d e g g e r r e s p o n d i ó l o s i g u i en t e : «Estimado Sr. Staiger, Muchas gracias por.su carta. Hace más transparente su c o n f e r e n c i a y m e i n s t r u y e s o b r e a s p e c to s e s e n c ia l es , c o m o e l te m p l e d e á n i m o f u n d a m e n t a l d e l p o e m a . S i n e m b a r g o , n o m e c o n v e n ce e n l o d e c is iv o , e n s u i n t e r p r e t a c i ó n d e l " scheint”  c o m o videtur.

Pero esto no s alienta a in te n tar llevar el asun to a u n a más

a lta c la r i d a d y a p o n e r e n c o n s o n a n c i a n u e s t r a s c o n c e p c i o n e s . Para ello, deb o resp on de r de m an era más detallada. P or ese m o t i vo , n o p u e d o s e r y o q u i e n t e n g a la ú l ti m a p a la b r a , d e j a n d o de lado que ésta le corresp on de a usted según las bu ena s costum  b res. S u ú ltim a p a la b ra segu ir á sie n d o , co m o u s te d m ism o c o n s i d e r a y c o m o s i e m p r e e n l o s m e j o r e s ca so s, s ó l o u n a p r i m e r a  p a la b ra, p u e s a q u í se ju e g a alg o m ás q u e la a c lara c ió n ais la da d e u n v e rs o . E se alg o d e c i d i rá q u i zá p r o n t o , q u i zá e n u n t i e m p o l e ja n o , p e r o c i e r ta m e n t e p o r vez p r i m e r a e in c l u s o s o l o , la r e la ción d el lenguaje co n nos otros, los m ortales. Mi referencia a Hegel sólo pretendía caracterizar la a t m ó s f e ra e n l a q u e r e s u e n a la p a l a b r a " scheinen” al ser utilizada  p o r M ó rik e e n re la c ió n c o n lo  Lecciones sobre la estética   d e

bello. A l

m en cio na r pasajes de las

H e g e l, e n a b s o lu to p r e t e n d í a p r o b a r

que los conceptos filosóficos de lo bello y el aparecer, en c u a n t o c au sa s, h u b i e r a n t e n i d o c o m o e f e ct o el u s o p o é t ic o d e estos conceptos en el poema de Mórike por la vía de una m ed iación causal de esta relac ión efectiva entre H ege l y M órike a través de F r. T h . Vischer. A u n q u e m u e s t r e u s t e d q u e M ó r ik e a p e n as se o c u p ó d e la f il o s o f í a d e H e g e l y q u e s ó l o e s t u d i ó l a e s té t ic a d e V i s c h e r d e

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-19761

u n m o d o s u p e r f ic i a l, n o p o r e ll o se d e sb a r a ta m i r e f e r e n c i a a H e g e l , y t a m p o c o d e j o q u e m e i n d i g n e u n a ' r e l a c ió n t a n f r í vola con la filosofía’ p o r parte de M órike. E sto últim o p orq ue con sidero que, qu ien es po eta, no necesita dedicarse a la filos of ía , s i b i e n u n p o e t a r e su l t a t a n t o m á s p o e t i z a n te c u a n t o m á s  p e n s a n te es. E n c u a n t o a lo p r i m e r o , p o r q u e , a tra vé s d e l d o m i n i o e n aque llos tiem po s de la filosofía de H ege l y su escuela, el sign ificado de " scheinen” en el sentido d el "lum inoso m ostrarse de lo  p r e s e n te ” esta ba e n e l a m b ie n te , y n o e ra n e c e sa rio q u e q u ie n en tend iera esa palabra todavía y de nuevo en su sentido antiguo estudiase las obras de He gel o los libros de V ischer. Pero ad em á s, si c o n si d e ra m o s y a e l a s u n to m i sm o , t a m p o c o p u e d e p e n s a r s e a d e c u a d a m e n t e ' scheinen’   e n e l s e n t i d o d e ' p a r e c e r s ó l o com o si ...’, sin el ámb ito subyacente del apar ecer en el sentido de l de socu ltarse que revela algo pres en te. La palab ra griegacpaí veaSui dice ambas cosas. El cpaíveaS'ai en el sentido de 'sólo  p a re c e así’ h a b la a q u í de m a n e ra d is tin ta q u e el

videtur  ro m

ano,

que ha bla desde el p u n to de vista del observad or. Así pues, no

j

 p ie n s o 'e s c o lá s tic a m e n te ’ q u e M ó rik e haya tr a d u c id o d e u n m od o escolar la filosofía he geliana a lenguaje po ético, tan sólo  p r e te n d o s e ñ a la r q u e e l s ig n if ic a d o o r ig in a r io d e 'a p a re c e r’ y ' a p a r i e n c i a ’ m a n t i e n e a b i e rt o a q u e l á m b i to e n q u e la m u l t i p l i c i d a d d e lo s s ig n i f ic a d o s d e a p a r i e n c i a , a p a r e c e r , m a n i f e s t a c i ó n , m e r a m a n i f e s ta c i ó n y s ó lo a p a r i e n c i a s e d e s a r r o l la d e f o r m a l ib r e , a u n q u e n o a r b i tr a r ia m e n t e , p e r o t a m b i é n se complica. D e e s te m o d o , t a m p o c o e l p a s a je d e l §13 d e l a  Estética de V i s c h er q u e u s t e d m e n c i o n a p r u e b a d iv e rg e n c ia a lg u n a c o n H ege l. E n el con texto de los pasajes que yo citaba (p p. 132, 148, 149)1 éste habla tam bié n de la m anifestación y de la apar i e n c i a e n e l s e n t id o d e l m e r a m e n t e p a r e c e r . E n e l c o n c e p t o hegeliano de lo b ello y d el aparecer del objeto b ello se en cu en -

j

SOBRE UN VERSO DE MORIKE

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t ra r e u n i d a u n a d i v e rs id a d r ig u r o s a m e n t e e d if ic a d a d e a p a r ie n c i a , m a n i f e s t a c i ó n y m e r a a p a r i e n c i a . P e ro l a a p a r ie n c i a ,  p o r e je m p lo , d e q u e u n á r b o l p in ta d o , e n c u a n to c o n fig u ra c i ó n a r t ís t ic a , n o es u n á r b o l e f ec tiv o y, s i n e m b a r g o , j u s t a m ente c om o tal árbo l aparen te m ue stra la realidad efectiva del á r b o l m i sm o , p e r te n e c e n e c e s a r i a m e n t e a la e se n c ia d e to d a o b r a d e a r t e y, e n c o n c r e t o , a s u a p a r e c e r p r o p i o e n c u a n t o e l m o s t r a r se e n e ll o m i s m o . H e g e l y V i sc h e r se r e f i e r e n a e sta a p a r i e n c ia d e lo q u e t o m a e f e ct iv a m e n te u n s e m b l a n te , a p a r i e n c i a e sta q u e p e r t e n e c e a l a p a r e c e r p r o p i o y p e r m i t e q u e se m a n i f ie s t e la r e a l i d a d e f e ct iv a . P o r e l c o n t r a r i o , e l s e m b l a n t e q u e u s t e d p r e s u m e e n e l "scheint” ( videtur ) de Mórike es otra c os a. D i c h o s e m b l a n t e se c o r r e s p o n d e c o n la o p i n i ó n q u e el e p íg o n o M ó r ik e s e h a f o r m a d o , s e g ú n su c o n c e p c i ó n , d e la esencia y la validez del arte, m ien tras que aquel otro sem blante  p e rte n e c e al aspecto e n q u e la o b ra d e a rte se e n c u e n tra e s e n c i a lm e n t e . S e g ú n s u i n t e r p r e t a c i ó n , e l a p a r e c e r p r o p i o , el m o s tr a r se d e la o b r a d e a r te , d e b e r í a se r t a m b i é n u n a m e r a apariencia, en tanto que la obra de arte se manifiesta como f e l i z , p e r o n o l o e s . S i s u i n t e r p r e t a c i ó n d e l " scheint”  f u e r a c o r r e c t a , n o p o d r í a u s t e d c i t a r la s f ra s es d e V i s c h e r c o m o do cum ento p ara pro b ar q ue se esté hab lando de esa apariencia, y m e n o s t o da v ía e n u n a s u p u e s ta c o n t r a p o s i c i ó n c o n H e g e l . Pero ¿a qué vienen estas largas disquisiciones sobre la e s té t ic a d e H e g e l y d e V i s c h e r , s i l o s t e s t im o n i o s l i t e r a r i o s e x tr aíd o s d e s us e s c rito s n u n c a p u e d e n t e n e r e l p e s o d e u n a  p ru e b a q u e d e m u e s tre n u n influíaisphysicus  de los concep tos filo sóficos de lo bello en la con figuració n poética de u n p oe ta? Las d i sq u is ic io n e s p r e t e n d e n a c l ar ar , a m o d o d e u n p r e l u d i o h e r  m e n é u t ic o , p o r a sí d e c i r, q u e e s n e c e s a r io ya u n g r a n e s m e r o  p a ra o rie n ta rse —e n el s e n tid o d e l o p in a r vacilante —e n las re la c i o n es e se n ci ale s d e l a p a r e c e r p r o p i o e i m p r o p i o , d e la m a n i festación y de la m era apariencia, y hace r u n usó claro y seguro

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-1976)

de los correspondientes significados de las palabras. Los c o m e n t a r io s p r e c e d e n t e s e s t á n m u y le jo s d e e x p o n e r c o n s u f iciente claridad n i siquiera la estructura fu nd am ental de lo que H e g e l p i e n s a b a j o l o s n o m b r e s d e la id e a a b s o l u t a y e l i d e a l . Pero lo am biental de lo así pensado se irrad ió, más allá de toda rivalidad c on H egel, a tod a la con sidera ción del arte del siglo X IX , a u n q u e , p o r l o d e m á s , e l n iv e l d e lo s h o r iz o n t e s d e p e n sam iento y de la con ceptualidad decayera con stantem ente. Sin em bargo, sólo desde el m ismo po em a puede decidirse c ó m o d e b e e n t e n d e r s e e l " scheint ” d e l ú l t im o v e rs o d e l p o e m a de M órike. Pero el po em a se m antiene en el am biente del espír i t u d e l l e n g u a je d e s u é p o c a y v i b r a e n u n t e m p l e d e á n i m o fun da m en tal, si es que él mism o es "un a con figuración artística de auténtico c arácter”. Su carta me ha he cho prestar m ás atención a algo esencial y m e ha vuelto m ás pensativo al resp ec to: el tipo de tem ple de ánim o funda m ental que habla desde el poem a. Estoy de acuerd o c o n u s t e d al d e n o m i n a r d i c h o t e m p le d e á n i m o l a m e la n c o lí a q u e m i r a a tr ás . ¿ Q u é d ic e el p o e m a m i s m o ? L a m e n t a b l e m e n t e , n o t e n g o ya s u f i c ie n t e m e n t e p r e s e n t e lo que dijo usted en la conferen cia sobre e l po em a en gen eral y en concreto. Pero creo que no me engaño al apuntar que se abstuvo d e realizar un a caracterización exacta del poem a é n lo relativo a su estructur a, especial mente porqu e, como escribió u s t e d d e s p u é s, " e n a q u e l la t a rd e e r a m á s im p o r t a n t e l a p a r te m e t ó d ic a q u e e l e j e m p l o ” . Los diez versos del po em a Se es truc tura n com o sigue: los versos 13 d icen qu e la bella lám para esencia "aú n e n su s itio” y

cómo  esencia,

a saber, 'o rn am en tan d o ’ "el techo del aposen to

d e l p l a c e r , c as i o l v i d a d o ” . E l t e c h o a s í o r n a m e n t a d o p o r la  b e lla lá m p a ra ilu m in a el espacio a p a r ti r d e l e s p le n d o r d e ese orn am en to. A u n sin estar encendida, la bella lám para aclara el a p o s e n t o . L e c o n c e d e a e s te e s pa c io s u e s e n c i a r ( e n t e n d i d o

SOBRE UN VERSO DE MÓRiKE

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verbalmente), 'casi olvidado’. Este esenciar dice lo siguiente: lo aclarado se m anifiesta co m o ya sido a la luz de la bella lám para. L o s v e rs o s 4  6 p e r m i t e n q u e se m a n i fi e s te e l a s p ec to , e l q u é , d e la b e l la lá m p a r a q u e , e n s u a d o r n a n t e p r e s e n c i a , b a  p e rm a n e c id o a ú n e n su sitio . E l v e r d o r á u re o d e la c o r o n a de h i e d r a in d i c a l o d i o n i s ía c o q u e c r e ce a r d i e n t e m e n t e . L a d aza e n c o r r o d e l g r u p o d e in f a n t e s i rr a d i a e l e s p l e n d o r d e l a p o s e n to d e l p l a c e r . A d i fe r e n c i a d e u s t e d , n o e n t ie n d o e l m a n i f es ta rs e d e l g r u p o i n f a n t i l e n l a b e l la l á m p a r a d é m a n e r a p s i c o l ó g i c o  b io g r á f i c a , c o m o u n s ig n o d e l r e c u e r d o d e la n i ñ e z y a  pasada d e l p o e ta . L a c o ro n a d e h ie d r a y d ic h o g r u p o p e r te n e c e n a l a c o n f i g u r a c i ó n a r t ís t ic a d e l a b e l la lá m p a r a , e n t a n t o c o n c e d e , a c l a ra n d o , e l m u n d o d e l a p o s e n t o d e l p l a c e r. Los versos 7 y

8  l l e v a n

a lenguaje el todo de los versos

a n t e r i o r e s ( l  6 ) . M u e s t r a n e l e s e n c i a r a c o r d e e n sí d e l a b e l la l á m p a r a c o m o a t r ac ti v a y c o m o s e r i a ( c o m o e n c a n t a d o r a y e n s im i sm a n t e ), p e r o n o a l m o d o d e u n a m e r a s u m a . E l a t ra c tiv o y la s e r i e d a d d e l e s e n c i a r se c o n f u n d e n s u a v e m e n t e y se m u e v en c ir c u n d a n d o « l a e n t e ra f o r m a » c om o e n u n ju e g o . L a  p a la b ra " fo rm a ” n o sig nific a a q u í el e n v o lto rio p a r a u n c o n te nid o, sino "fo rm a” en ten d ida com o popcpip la figura de lo que  p o see u n a sp e c to . "L a e n te r a f o r m a ” , esto es lo q u e ese n c ia  p u esto e n el m an ife sta rse d e su p le n o a sp e c to : la b e lla lá m p a ra a ú n e n s u s it io , c uy o e s e n c i a r y a s p e c to s o n c u s t o d i a d o s e n e l  p o e m a p o r lo s d o s g ru p o s d e tre s versos ( l  6 ). A través de los versos 1  8 , la co n figu ració n artística de la  b ella lá m p a ra h a e n tra d o e n el p o e m a d e u n a m a n e ra ta n b ella y, po r ende, m esurada que es incluso lo hablado de este po em a lo qu e hace luc ir a la bella lám para en su belleza. Es cierto que el p o e m a n o a c c io n a la l á m p a r a , p e r o e n c i e n d e la b e l la lá m  p ara. S in em b arg o , ¿ p o r q u é n o te r m in a el p o e m a  A una lámpara co n el octavo ve rso? Po rqu e co n ello n o llega todavía a lenguaje r e d o n d a y p u r a m e n t e l o q u e d e b e s e r p o e t iz a d o . S i b i e n l a b e lla

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EXPERIENCIA S DEL P ENSA R (1910-19761

l á m p a r a h a l le g a d o a la p a l a b r a c o m o c o n f i g u r a c i ó n a r t ís ti c a , t od a ví a n o h a s i do n o m b r a d a c o m o " u n a c o n f i g u r a c i ó n a rt ís ti ca de carácter a utén tico”. El auténtico carácter de la bella lám pa ra,, l a b e l le z a m i s m a , p e r m a n e c e t o d a ví a i n e x p r e sa d a . A ú n q u e d a a lg o m á s q u e d e c i r p o r r e s p e c t o a l o s v e rs o s a n t e r i o r e s . P o r e s o ha y u n g u i ó n a l f i n a l d e l o ct av o v e rs o , i n m e d i a t a m ente después de la palabra "form a” y sin u n p un to tras ella. La  b a r r a d e l g u ió n n o m b r a u n a d ife re n c ia q u e sepa ra y j u n t a a u n t ie m p o . C o n s i d e r a n d o l o s v er so s d e l p o e m a e n t e r o , e l g u i ó n co ntra po ne los versos 18 a los siguientes dos versos finales. Lo que el guió n lleva a separarse de esta m ane ra, lo lleva tam bién a e n c u e n t r o : i os v e rs o s 9 y 10 c o n 1  8 e n c o n j u n t o , c o n y y 8 e n e s p e c ia l . L a p a r i d a d d e é s to s se c o r r e s p o n d e c o n l a d e l o s d os v e rs o s f in a l e s , p u e s e n a m b o s c a so s es n o m b r a d a l a c o n f i g u r a ción artística en su totalidad, si bie n en distintos respectos. E l n o v e n o v er so c o m i e n z a i n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s d e l g u i ó n c o n l as p a l a b ra s " u n a c o n f i g u r a c i ó n a r tí s ti c a d e a u t é n t ic o c a r á c t e r ” . D e e st a f o r m a s e r e c o ge l o a n t e r i o r , p e r o a u n t i e m p o , s e l o r e m i t e a l o s i g u ie n t e . Y ¿ q u é e s l o q u e s i g u e ? E n  p r im e r a in s ta n c ia , u n a p r e g u n ta : " ¿ Q u i é n e n ell a r e p a r a ? ” . ¿ Q u i é n t o m a e n c o n s i d e r a c i ó n l a c o n f i g u r a c i ó n a r tí st ic a e n su a u t é n t i c o c a r á c t e r , e n s u p r o p i a e s e n c i a ? L a p r e g u n t a e s tá f o r m u l a d a d e m a n e r a q u e t i e n d e a la s ig u i e n t e r e sp u e s ta : n a d i e m á s , a p e n a s a lg u n o s , u n o s p o c o s s ó l o. L a p r e g u n t a p o s e e u n a e n t o n a c i ó n t r is t e . L a m e l a n c o l í a d ic e e n e l p o e m a q u e l a o b r a d e a r t e e n s u e se n c i a p a s a in a d v e r t i d a a l os h o m b r e s . S i n e m b a r g o , e l p o e t a s ól o p u e d e e s ta r t e m p l a d o a n í m i c a m e n t e  p o r e ste te m p le d e á n im o p o r q u e p e r te n e c e a a q u e llo s q u e t o d a v ía c o n s e r v a n e l s e n t i d o p a r a l a e s e n c ia d é l a o b r a d e a r t e . D e a h í q u e la m e l a n c o l ía n o p u e d a d e p r i m i r l o . R e si st e e n e l la . P u e s s ab e q u e e l a d e c u a d o c a r á c t e r de u n a c o n f i g u r a c i ó n a r t í s t ic a , l a b e l le z a d e lo b e l l o , n o p r ev a le c e p o r g r a c ia d e lo s h o m  b re s , p o r q u e ésto s r e p a r e n o n o e n l a o b r a d e a r te , p o r q u e

SOBRE UN VERSO DE MOR1KE

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gocen o no de lo que es bello. Lo bello sigue siendo lo que es Independientemente de cómo se responda la pregunta " ¿ Q u i é n e n e ll ll o r e p a r a ? ” . "Pe ro lo l o qu e bello es, es, feliz feliz aparece e n ello m ism o ” : la  be  b e lle ll e z a d e l o b e l l o es e l p u r o d e j a r a p a r e c e r l a " e n t e r a f o r m a ” en su esencia:  N o p o d e m o s p a s a r p o r a lto lt o a p r e s u r a d a m e n t e e l " p e r o ” d e l Últi Último mo vers versoo y todavía todavía m eno s d ejar d e escucharlo escucharlo p o r com pleto. E l " p e r o ” n o m b r a u n a c o n t ra r a p o s i c ió i ó n q u e u n e . E l v er ers o 10,, e n el qu e se 10 s e encu en tra, hab la co ntra el verso vers o 9> 9> que m en c i o n a e l r e p a r a r d e lo lo s h o m b r e s e n l a ;o ;o b r a d e a r t e . E l " p e r o ” habla habl a en co n tra d el deci decisi sivo vo peso d e ese rep arar, ya que lo be llo llo nu nca llega llega a ser lo lo bello m ed iante ese con sidera rlo tal. tal. S i n e m b a r g o , e l " p e r o ” s ól ó l o h a b l a d e es es e m o d o p o r q u e , además, ade más, e n el ritm o del verso verso n o resalta resalta ún icam en te el "bello” q u e si si g u e i n m e d i a t a m e n t e , s i n o q u e , a u n t i e m p o , y s e g ú n e l Sentid Sentido, o, debe a cen tuar tam bién el "es”. " es”. El "es” no posee aqu í @1signifi 1significado cado desgasta desgastado do de la l a cópu la, qu e tan a m en u d o u tiliz am a m o s s in i n p e n s a r a l h a b l a r y e s c r i b i r . E l " e s” s” n o m b r a e l ' s e r   b e l l o  e n  s í ’ p a r a d i f e r e n c i a r l o d e l ' m e r o s e r r e p r e s e n t a d o C om om o b e l l o ’ m e d i a n t e u n r e p a r a r e n lo l o b e l lo l o . E l " e s ” t ie ie n e aquí el significado de "esencia”: lo que esencia en el modo de l o bello ... .. . P or eso debo pe rseverar en la ace ntuac ión del "es”, SÍ b ien est es t oy mu y lejos lej os de eq u ipa rar el to n o de este este "es” con el d e l " s o n ” d e l v e rs rs o d e H ó l d e r l i n q u e u s t e d m e n c i o n a . E s e "son” no signif si gnific icaa 'ese n cia n , sino ' existen existen en el sentido m eta físico de existentia. L o q u e e s e n c ia i a c o m o a lg lg o b e l l o , s i n e m b a r g o , ¿ q u é o t r a c o sa sa p o d r í a h a c e r , e n c u a n t o a d o r n a n t e e i lu lu m i n a n t e , s i n o  p e r m i t i r q u e se m a n i f i e s t e u n m u n d o e n s u e s e n c i a r ? E s to l e es dado a lo bello sólo en cuanto, por ser luminoso en ello mismo, clarea, es decir, aparece. Dado que el "scheint”  significa esto esto y el "e n ello m ism o ’’ se re fie re a él, él, co n estas estas últim as p ala 

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EXPERIENCIAS DEL PENSA R 1191011910-197 1976) 6)

 b r a s el p o e m a v u elv el v e a las la s p r i m e r a s : " A ú n e n t u s i t i o , o h b e l la l á m p a r a . .. . . ”. ”. C o n l a ú l t im i m a p a l a b r a d e l ú l t i m o v e r so s o , q ú e va va u n i d a c o n l a p e n ú l t im i m a , s e re r e d o n d e a p o r f i n " la la e n t e r a f o r m a ” , y a n o d e la bella lám para, sino del po em a  A una lámpara. lámpara. Cada ve v ez que in ten to darle la l a razó n d el tod t od o y escuchar es cuchar el atascado scado en el ritm o del verso y, "scheint”  c o m o videtur, m e qu edo ata a l p e n s a r , e s c o m o s i f u e r a c h o c a n d o c o n t r a e s q u in in a s j u s t o d o n d e e l p o e m a t e r m i n a r e d o n d e á n d o s e . E l s ig i g n if i f ic ic a d o d e  sche int ” n o a p u n t a e n l a d i r e c c i ó n d e " scheinen” en la palabra " scheint 

"fantasma” "fant asma” , sino si no en la de "e pifanía”. La con figuración artíst art ística ica d e a u t é n t i c o c a r á c t e r es es e ll ll a m i sm s m a la la e p i f a n í a d e l m u n d o q u e es ilum inad o p o r ella ella y gu ardad o en ella. ella. S i p o d e m o s h a b l a r d e u n a ' ú l ti t i m a s u t il il ez e z a ’ r e f i r ié ié n d o n o s a e st st é p o e m a d e M ó r i k e , S e rí rí a c o m o m u c h o c o n s i d e r a n d o q u e este este m ism o p oem a que lleva lleva al lenguaje el m od o de esenciar de lámpara.  De ese u n a c o n f ig i g u r a c i ó n a r tí t í st s t ic ic a s ea ea u n p o e m a  A una lámpara.

m o d o , n o s ó lo lo a q u e l lo l o d e lo l o q u e s e h a c e o b j e t o e n e st sta c o n f i g u r a c i ó n a r t ís í s t ic ic a , l a l á m p a r a , p o s e e e l c a r á c te t e r d e l il il u m i n a r ence nd ido, sino qu e el esenciar de la ob ra de arte, la belle bel leza za de la bella bella lám para, ilum ina en el m odo del aparecer clareant clareante. e. La l á m p a r a y a a pa p a g ad a d a il i l u m i n a t o d av av í a p o r c u a n t o , c o m o l á m p a r a  b e l la , c l a r e a : m o s t r á n d o s e ( a p a r e c i e n d o ) , lle ll e v a a a p a r e c e r s u m u n d o ( el e l a p o s e n to to d e l p l a c e r ) , ¿ E s e s to to ' s u t i l e z a ’? ’? ¿ N o e s m á s b i e n u n r e g a lo lo d e l o m á s d i s c r e t a m e n t e s e n c i ll ll o e n e l p o e t a , q u i e n c o n e s te te p o e m a se se  p o n e , e n c u a n t o u n u l t e r i o r , e n l a c e r c a n í a d e l o t e m p r a n a m ente sido en el arte occidental? S u p r e s e n t im i m i e n t o e n c u e n t r a e l t e m p l e d e á n im i m o d e la m e l an a n c o l ía ía e n e l p o e m a d e M ó r ik i k e . Y o s ig ig o s u p r e s e n t im im i e n t o . P e ro r o m e p r e g u n t o : ¿ q u é e s l o a n í m i c am a m e n t e te t e m p l a d o p o r la la m elancolía? No el carácter auténtico de la con figuración artística, tica, e n raz ón de que su aparece r esencial se se vería vería degradado a

SOBRE UN VERSO DE MORIKE

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una mera apariencia. El temple de ánimo de la melancolía a lc l c a n z a a l a c o n f i g u r a c i ó n a r t ís í s t ic i c a e n c u a n t o n o t ie ie n e y a la c o n s i d e r a c i ó n d e l o s h o m b r e s q u e es es a c o r d e a su su e s e n c i a r . L a o b r a d e a r te t e n o p u e d e ja ja m á s f o r z a r p a r a s í e se se t e n e r n i s al a lv ar arlo  p o r s i e m p r e y s i n r e s t r i c c i o n e s . Q u i z á e l p o e t a e c h ó u n a m i ra r a d a a e st s t a i m p o t e n c i a ( a e st s t e ' d o l o r ’) ’) q u e p e r t e n e c e a l e s e n c i a r d e l a o b r a d e a rt r t e , d e m o d o q u e , d e s d e es ese d o l o r , s u á n im i m o p e r m a n e c e m e la l a n c ó l ic i c a m e n t e te t e m p l a d o . E s e v id i d e n te te q u e é l, l, c o m o e p í g o n o , b a v is i s to to m á s q u e l o s p r e d e c e s o r e s y h a t e n i d o q u e s o p o r t a r u n a c a rg rg a m á s p e s ad ad a . El poema de Mórike no necesita de forma inmediata n u e s t ro r o r e - p e n s a r ll l l e n o d e r o d e o s p a r a s e g u ir ir s ie ie n d o l o q u e e s . E n c a m b iio o , nosotros  sí sí n e c e s it i t a m o s d i c h o p e n s a r , n o s ó lo lo n i e n  p r i m e r a i n s t a n c i a p a r a p o d e r l e e r p o e m a s , s i n o p a r a a p r e n d e r otra vez vez a leer en general. Pero ¿qu é es leer sino colectar; reu nirse en la colect colectaa que va e n p o s d e lo n o - h a b l a d o e n l o h a b l a d o ? Le sal saluda uda aten tam en te, su  Martin Heidegger» Heidegger»

A e ll l l o r e s p o n d í yo yo e l 6 de e n e ro de 19 1 9 51 com o sigue sigue:: « M u y e st s t im im a d o S r . H e i d e g g e r , sólo só lo m e q ued aría agradecerl agr adecerlee su ex traordina ria ri a carta, carta, si no f u e r a p o r q u e e n e ll l l a se p o n e d e m a n i f ie i e s to to u n m a l e n t e n d i d o que m e ll lleva eva a ha cer uso d el derecho a la últim a palabra que tan a m a b l e m e n t e m e c o n c e d e . N i e n m i c o n f e r e n c i a so s o b r e " E l a r te te de la inte rp reta ció n ”, n i en la la carta carta que le le dirigí, dir igí, he co nceb ido e l " scheint ” e n e l s e n t i d o d e ' p a r e c e , p e r o n o e s a s í’ í’ . N u n c a b e declarado que el 'Scheinen a p u n t e e n la l a d i r e c c i ó n d e 'f ' f a n t a sm s m a ’, ’,

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-1976)

s in i n o q u e ta ta n t o e n t o n c e s c o m o a h o r a h e i n t e r p r e t a d o lo s ú l t i m os verso versoss de este este mo do : La co nfigu ración artíst artística ica apenas es ya c o n s i d e r a d a . " P e r o ” ( ¡ ta ta m p o c o y o h e d e j a d o d e e s c u c h a r es e s ta ta  p a l a b r a e n a b s o l u t o ! ) , ¿ q u é d a ñ o p u e d e h a c e r l e e s o ? P a r e c e f el e l i z e n e ll ll a m i s m a y n o n e c e s i ta t a r p a r a n a d a d e n o s o t ro ro s . ¡Par ¡P arec ece! e! P roba blem ente sea así así . N o lo sabem os con tota totall se segugur i d a d . P u e s , ¿ q u i é n e s s o m o s n o s o t r o s , p o b r e s t a r d ío ío s , p a r a  p o d e r a tr e v e r n o s a e x p re s a r s i n ta p u j o s c ó m o se s ie n te lo b e l l o ? Con esta aclaración creo no estar demasiado lejos de su i n t e r p r e t a c i ó n , t a l c o m o é st s t a h a q u e d a d o é x p l ic ic it i t ad a d a . E s to to y ccom om pletam pletam ent ente, e, de acu erdo co n su caracteri carac t erización zación de la l a estructura del poema. En mi conferencia me había expresado de f o r m a s i m i la l a r al a l r e sp sp e c t o . A m b o s r e c o n o c e m o s t a m b i é n q u e e l " scheint” irisa sobre algun os significados. signif icados. U sted po ne el énfasis énfasis  scheint” irisa m á s e n lucet   ( p o r m o r d e l a p a r e c e r, r , d e l l u c i r d e l a b e l la l a lá lá m  p a r a ) , y o s ig o p o n i é n d o l o e n videtur. D e e s a f o r m a in in c l u y o a l  p o e t a e n es a m e l a n c o l í a q u e , s e g ú n n u e s t r a c o m ú n c o n v i c c ió n , d o m i n a c o m o t e m p l e d e á n i m o e l p o e m a e n t e r o . E l p o e t a e st st á m o v id i d o p o r la l a m e l a n c o lí l í a n o s ól ó l o p o r q u e s ab ab e q u e l a o b r a d e arte pasa pa sa inadvertida inadve rtida e n su esenci esen ciaa para la mayoría, mayoría, sino p orq ue él m ism o nt> se atreve atreve ya a sentirse segu ro com o inicia do . Esta m e l an a n c o l ía í a p e r s o n a l su s u ya ya p u e d e d o c u m e n t a r s e e n  El pintor pinto r Nolten ( eell ú l ti t i m o r eey y d e O r p l i d c o n s u d o r m i ta t a n t e c o n c i e n ci cia ) y e n incon ta tables bles poem as. Y justam en te este este tem or y est estaa tri t rist steza eza m e  p a r e c e n c o n t r a d e c i r q u e h a y a a q u í u n e n u n c i a d o s o b r e l o b e l lo t a n c a t e g ó r ic ic o c o m o e l q u e u s t e d a p r e c ia ia . N o o b s ta ta n t e , p u e d e hablarse de e p pifaní ifaníaa en el sent sentido ido que le da uste usted, d, si bie n, diría yo, de u n a epifanía m edio vel velaada da ya. ya. T o d o l o q u e a ú n n o s s e p ar ar a p u e d e e n t e n d e r s e a p a r t i r d e la siguiente diferencia: dife rencia: usted lee le e el el po em a com o testim on io de lo poé tico y de lo l o bello e n su inm ut utab ab le sim simplicidad. plicidad. Yo lo lo leo más b ien ccom om o testimo nio de la la form a especia espe ciall e ir irrepe repe tible de lo po ético y lo bello q ue s e hizo hizo efec efecti tiva va en M órihe a m mee diad diados os

SOBRE UN VERSO DE MORIKE

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del pasado siglo. M órike tien e p arte (en el sen tido de peréyei) e n lo b e l l o t a l y c o m o u s t e d lo p i e n s a . T a m b i é n y o , e n c u a n t o h i s t o r ia d o r , d e b o r e c o n o c e r l o . P e r o , m á s to d a v ía , d e b e p r e o c u p a r m e la c u e s t i ó n d e cómo t ie n e p a r t e e n e l l o , c ó m o l o u n o se r e fr a c ta e n s u m a n i f e s ta c i ó n i n d i v i d u a l .  N a d a m ás d e b o a g re g a r. P e ro sí q u is ie ra a g ra d e c e rle de c o r a z ó n s u b u e n a d i sp o s ic i ó n a r e s p o n d e r m i s p r e g u n t a s y la i n t e r p r e t a c i ó n d e l p o e m a , q u e c o n g us to m e p r e c io d e h a b e rl e a r r a n c a d o . P a r a fi n a l iz a r , d e s e o e x p r e sa r m i i n a l t e r a b l e v e n e r a c i ó n h a c i a u s t e d . C o n a f ec to ,  Emil Staiger »

¿QUÉ SIGNIFICA LEER?

¿ Q u é s i g n i f ic a l e e r ? L o q u e s u s t e n t a y d i r i g e e n e l l e e r e s l a Colecta. ¿E n q ué d irecció n colecta? E n direc ción a lo escrito, a l o d i c h o e n e l e s c r it o . E l l e e r p r o p i o es l a c o le c ta e n d i r e c c i ó n a a q u e ll o q u e , s i n n u e s t r o s a b er , h a r e c la m a d o ya n u e s t r o e s e n c ia r, c o m o q u i e r a q u e e n e ll o l o c o r r e s p o n d a m o s o n e g u e m o s . S i n e l l e e r p r o p i o t a m p o c o e st am o s e n c o n d i c io n e s d e v e r l o q u e d i r i g e n u e s t r a m i r a d a n i d e a p r e c i a r l o q u e s e m a n i fi e s ta y aparece.

DEL SECRETO DEL CAMPANARIO

E n la m adru ga da del día de Nav idad, hacia las tres y m edia, los niño s cam panero s llegaro n a la casa del sacristán. Su m uje r les hab ía servido café co n leche y pasteles. É l estaba de p ie ju n to al á r b o l de N a v i d ad , q u e a ú n i m p r e g n a b a e l c á li d o s a ló n c o n e l a r o m a .de ab e to s y c a n d ela s q u e e s p r o p i o d e la N o c h e b u e n a . D e s d é h a c í a s e m a n a s , s i e s q u e n o d u r a n t e t o d o e l a ñ o , l os n i ñ o s se a le g r ab a n d e e s te m o m e n t o e n l a c as a d e l s a cr is tá n . ¿ D ó n d e p o d í a r a d ic a r su e n c a n t o ? C i e rt a m e n t e , n o e n a q u e llo cuyo sabor «les gustaba» a los niño s llegados tan tem pra no desde la noch e invernal. Alguno s de ellos po día n o bte ne r algo m e j o r e n Sus h o g a r e s . E r a lo e x t r añ o d e la c asa , d e l i n s t a n t e i n s ó l it o , l a es p e r a d e l r e p i q u e y d e l m i s m o d í a d e f ie s t a . L a e x c ita c i ón c o m e n z ab a ya e n l a c as a d e l s ac r i s tá n , c u a n d o lo s n i ñ o s , u n a ve z s a c ia d o s , e n c e n d í a n lo s f a r o le s e n e l z a g u án . Éstos se alum bra ba n co ñ los restos de los cirios d el altar qu e el Sacristán guard aba a tal efecto en la sacristía, e n u n cajón del que nosotros, los monaguillos, tomábamos las «velas» para nuestro altar, é n el que, a m od o d e juego serio, «leíam os m isa». U n a v e z d i s p u e s t o s t o d o s l o s f ar o l e s , l o s n i ño s , c o n e l cam pan ero m ayo r a la cabeza, avanzaban co n d ificultad a través d e l a n i e v e h a s t a d e s a pa r e c e r e n e l i n t e r i o r d e l a t o r r e . L a s c a m p an a s , e s p e ci a lm e n t e la s g r a n de s , se t o c ab a n e n l a m i s m a  ja u la . I n d e c ib le m e n te e x c ita n te re su lta b a el « b a la n c e a rs e »  previo d e las cam panas m ayores, cu yo b a d ajo se sujetab a c o n la soga de la cam pana y no se «e ch ab a a vo lar» hasta que la cam  p a n a se e n c o n tra b a e n p le n a o sc ila c ió n , s ie n d o p re c is o p a ra e ll o u n a e s p e cia l h a b i l i d ad . E s t o s e h a c ía p a r a q u e t o d a s la s c a m p an a s p u d i e r a n s o n a r c o n to d a l a f ue rz a , u n a t ra s o t ra . P o r  

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ese motivo, sólo el oído experto podía apreciar si se había t o c ad o « c o r r e c t a m e n t e » ; p u e s e l cese d e l t o q u e s e h a c ía ta m  b ié n de es ta fo rm a, p e r o a l a inversa. Los b ad ajo s se « a tra p a b a n al vu elo» en plen a oscilación d e las cam panas mayores y ¡ay del cam panero que se m ostrara torp e y «dejase ir » la campana! T a n p r o n t o se e x t in g u í a n l os c u a t ro g o l p e s q u e a n u n c i a  b a n la s c u a tro d e la m a d r u g a d a , em p ez ab a a s o n a r la m ás  p e q u e ñ a d e las cam pan as: la « T e r c e r a » , q u e d eb ía ser to cad a todas las tarde s a las tres. Se encargab an d e ello los mo nagu illos,  p o r lo q u e su s ju eg o s e n el ja r d í n d el castillo o e n el « p u e n te  c il io d e l m e r c a d o » , f r e n t e a l a y u n t a m i e n t o , s e v e í an s ie m p r e i n t e r r u m p i d o s . P e r o a m e n u d o , s o b r e t o d o e ri v e r a n o , t r a sl a dab an sus juego s a la jau la d el cam pan ario o a la viguería más alta de la to rre , jun to a las esferas del reloj, do nd e anid ab an las g r aj il la s y l o s v e n c ej os . L a « T e r c e r a » e r a t a m b i é n l a ca m p a n a d e l t o q u e d e d i fu n t o s , c o n la q u e se d a b a « l a s e ñ a l » . D e « d a r la señ al» se encargaba siemp re el sacristán en p erson a. G u a n d o , a la s c u a t r o , e m p e z ab a e l « r e p i q u e d e s o b r e s a l to » ( q u e d e s p er ta b a « s o b r e s a l ta d a m e ñ t e » a lo s d u r m i e n t e s d e l p u e b l o ) , s e gu ía a la « T e r c e r a » e l s o n i d o o s c u r a m e n t e d u lc e d e l a « A l b a » ; d e sp u é s la « N i ñ a » ( q u e d o b l a p a r a l la m a r a clases de c om un ión y confirm ación, así com o p ara los oficios d e l r o s a r i o ) ; d e sp u é s la « O n c e n a » , q u e t a m b i é n se t o c a b a a diario y casi siemp re se encargaba d e ello el sacristán, pu es los n i ñ o s a es a h o r a e s ta b a n e n e l c o le g io ; d e s p u é s la « D o c e n a » , q u e to c a b a la s d o c e h o r a s t a m b i é n a d i a r i o ; d e s p u é s l a « K l a  n ei» , sobre la que golpea el m artillo de las horas, y p o r últim o la « M a y o r » . C o n s u s o n i d o r e d o n d o y g ra ve , q u e se p r o p a g a  basta m uy le jos, fin aliz aba el a n u n c io de las fe stivid ades m ayor e s. D e i n m e d i a t o e m p e z a b a e l t o q u e a m i s a d e l g al lo . E s e t o q u e s o n a b a t a m b i é n l a n o c h e a n t e r i o r a u n a v ig ilia y, p o r l o general, participaba n en él tam bién los m onagu illos, qu ienes,  p o r lo dem ás, se d e se m p e ñ ab a n e n el ofic io com o acólito s y, a

DEL SECRETO DEL CAMPANARIO

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l a e d a d c o n v e n i e n t e , c o m o a c ó l it o s p r i n c i p a l e s . E l lo s n o f o r m a b a n p a r te d e lo s « c a m p a n e r o s » , si b i e n p r o b a b l e m e n t e h a b í a n « s u f r i d o » («g eíiften », u n a p a la b r a s u a b a p a r a d e c i r « t o c a d o » ) m á s q u e lo s ca m p a n e r o s , q u e e r a n u n t i p o e sp ec ia l de niños. A d e m á s d e la s s ie te c a m p a n a s ya n o m b r a d a s , p o r e n c i m a d e l a ú l t i m a e s c a le r a q u e c o n d u c e a l a j a u l a d e l c a m p a n a r i o se suspen día la «c am pa na de m isa p latead a» , cuya delgada soga se e x t e n d ía p o r t o d a l a to r r e h a s ta la e n t r a d a d e l a sa c ri stía . C o n e s ta c a m p a n i t a e l s a c r is t á n d a b a a l o s c a m p a n e r o s la « s e ñ a l »  p a r a in ic ia r o fin a liz a r el r e p iq u e d u ra n te la co n sa g ra c ió n . A lo q u e t a m p o c o f a lt a b a n n u n c a lo s m o n a g u i l lo s e r a al « c a r r a q u e o » . C u a n d o , d e s d e el J u ev e s S a n t o h a s ta el S á ba d o de Gloria, guardaban silencio las campanas, se utilizaban las c a rr a ca s p a r a l l a m a r a m i sa y e n l as h o r a s d e o r a c i ó n . U n a f il a d e m a z os q u e se p o n í a n e n m o v i m i e n to d a n d o v u elta s a u n a m a n iv ela g o lp e a b a n s o b re m a d e r a d u r a y p r o d u c í a n u n r u i d o m uy adecuado a los acerbos días de la Sem ana Santa. Se carra queaba en el cercado; las «carracas» estaban situadas en las c u a t r o e s q u in a s y se p o n í a n e n m o v i m i en t o a l t e rn a t iv a m e n t e e m p e z a n d o p o r l a q u e e stá f r e n t e a l a y u n t a m i e n t o , y c ad a n i ñ o le dab a vueltas a la suya. S e d e s p e r t a b a ya e n e sa é p o c a e l in i c i o d e l a p r im a v e r a s o b r e e l c a m p o y , d e s d e la a m p l i t u d d e l a t o r r e , e xp e cta tiv a s e x t ra ñ a m e n t e o s c u ra s s o ñ a b a n a n h e l a n d o e l v e r a n o . La ju n tu ra en la que las fiestas eclesiásticas, los días de vigilia y el paso de las estaciones y las hora s de tod as las m añ an a s, m e d i o d í a s y t a rd e s se e n s a m b l a b a n d e m o d o t a l q u e

un

toq ue atravesaba co ntin ua m en te los jóvenes corazones, sueños, r e z o s y j u e g o s —  también  e sa j u n t u r a c o b ij a u n o d e lo s m á s enc antad ores, salvos y du rad ero s secretos de la tor re p ara regal a r l o , s i e m p r e tr a n s f o r m a d o e i r r e p e t i b l e , h a s t a e l ú l t i m o r e p i que en el cobijo de l Ser.

PARA EL LIBRO DE LANGENHARD SOBRE HEBEL

El dialecto es la fue nte secreta4 de tod a len gu a form ad a. De él nos afluye tod o aquello q ue el esp íritu de la leng ua cobija en sí. ¿ Q u é c o b i j a e l e s p í r i t u d e la le n g u a ? E s te c u s t o d i a e n sí la s r e l a c io n e s i n a p a r e n t e s p e r o s u s t e n ta d o r a s c o n D i o s , c o n e l m u n d o , c o n l o s h o m b r e s y s us o b r a s y c o n l as c osa s. Lo que el espíritu de la len gu a cobija en sí es aquello e lev a do y p o r d o q u i e r p r e v a l e c ie n t e d e l o q u e c a d a c o sa t ie n e s u  p ro v e n ie n c ia d e m o d o ta l q u e vale y fru c tific a . E sto ele vado y v a l e d e r o r ev iv e e n l a l e n g u a , y m u e r e c o n e l la e n c u a n t o é sta debe p res cin dir d e la afluencia de esa fue nte que es el dialecto. E l p o e t a H e b e l l o s ab ía m u y b i e n . S i n e m b a r g o , p o c o s h a n s id o h a s ta ho y lo s q u e h a n a p r e ciado las joyas escon didas en el Cofrecillo d e H e b e l . El alem án en el que h ablan los relatos y las consideraciones de H eb el es el más sencillo y claro, a la vez que e nc an tad or y m ed itativo, que jam ás se haya escrito. El lenguaje del Cofrecillo dejoyas sigue siendo la escuela su p erio r pa ra todo aque l qu e se dispon e a h a b l a r y e s c r ib i r e n e sta l e n g u a d e u n m o d o q u e d é la m e d i d a . ¿ D ó n d e e stá e l s ec re to d e l le n g u a je d e H e b e l ? N o e n u n a , a f ec ta d a v o l u n t a d d e e s ti lo , t a m p o c o e n l a in t e n c i ó n d e e s c r i

4

L a p a l a b ra « s e c r e t a » t ra d u c e a q u í « g e h e i m n i s v o l le » , q u e c o n t i e n e e n s í la  p a la b ra « H e im » (h o g a r), de d o n d e p ro v ie n e « H e im a t» , esto es, lo q u e a q u í t r ad u c i m o s c o m o « t i e r r a n a t a l » a r ie s g o d e q u e s ea t o m a d o l i t e r a l e in d e b i d a mente como un suelo natal. En esta caracterización del dialecto como « g e h e i m n i s v o ll e Q u e l l » d e l l e n g u a je « c u l t o » se v e y a l a i d e a d e l a « H e i m a t » c o m o a q u e ll o o c u l to e in a p a r e n t e q u e n o s p e r m i t e e l h a b i t a r y q u e se d e ja d e c i r e n e l « l e n g u a j e » d e la p o e sí a y, d e m o d o e m i n e n t e , e n e l l en g u a j e p o é t ic o y d ia l ec ta l d e J o h a n n P e t e r H e b e l .

[N. del T.]

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EXPERIEN CIAS DEL PENSA R 11910-19761

 b i r de la m a n e r a m ás fo lc ló ric a p o sib le . E l se c re to d e l l e n g u a je d e l Cofrecillo dejoyas se b a sa e n q u e H e b e l lo g r a r e c o g e r e l l e n g u a je d e l d i a l e c t o a l e m á n i c o e n e l l e n g u a j e e s c r it o  y  lo g r a q u e é s te —e l l e n g u a j e e s c r i t o — r e s u e n e c o m o u n e c o d e a q u é l —e l dia le c to —.

SOBRE LA MADONNA SIXTINA

A l r e d e d o r d e e s ta im a g e n se d a n c it a t o d a s la s p r e g u n t a s a ú n irresueltas sob re el arte y la ob ra de a rte. L a p a l a b r a « i m a g e n » n o s ig n if ic a a q u í si n o s e m b l a n te e n e l s e n t i d o d e m i r a d a q u e v ie n e al e n c u e n t r o e n c u a n t o ll eg a d a. La imagen, así en te n d id a todavía se sitúa

antes d e

la d i f e r e n c i a -

c i ó n e n t r e « v e n t a n a p i n t a d a » y « c u a d r o » . E n e l caso ún i co d e l a M a d o n n a S i x t in a , e sta d i fe r e n c i a n o es m e r a m e n t e c a t e  g o r i a l, s i n o h i s tó r i c a . L a « v e n t a n a p i n t a d a » y e l « c u a d r o » son aquí imagen de un modo distinto en cada caso. En el h e c h o d e q u e l a M a d o n n a S i x ti n a se h ay a c o n v e r t i d o e n c u a d r o y pieza mu seística se esconde el p ro p io curso histórico del arte o c c i d e n t a l d e sd e e l R e n a c i m i e n t o . P e r o q u i zá l a M a d o n n a S ix t i n a t a m p o c o e r a in i c i a l m e n t e u n a v e n t a n a p i n t a d a . E r a y e sto q u i e r e d e c i r , s ig u e s i e n d o —, t r a n s f o r m a d a , u n s i n g u l a r e s e n  ciar com o imagen. T h e o d o r H e t z e r, c o n q u i e n c o m p a r tí b a n c o e n e l I n s t i t u t o d e F r i b u r g o y d e q u i e n c o n s er vo u n v e n e r a b le r e c u e r d o , h a d i c h o c os as ta n i l u m i n a d o r a s s o b r e la M a d o n n a S i x ti n a q ue n o p u e d e s i n o a g r a d e ce r s e su m i r a d a l l e n a d e f u e r z a p e n s a n t e .  N o o b s ta n te , m e h a d e ja d o p e r p le jo su c o m e n ta r io d e q u e la M a d o n n a S i x ti n a « n o e stá l ig a d a a u n a ig le sia , n o r e c la m a u n a d i s p o s i c i ó n d e t e r m i n a d a » . E s to es c o r r e c t o , p e n s a d o e s t é ti c am e n t e , y , s i n e m b a r g o , c ar ec e d e l a a u t é n t ic a v e r d a d . D o n d e q u i e r a q u e se sig a « d i s p o n i e n d o » e n e l f u t u r o , e sta im a g e n ha b rá pe rd ido su luga r. Le está vedado desplegar su esenciar de m a n e r a i n i c i a l , es d e c i r , d e t e r m i n a r e ll a m i sm a ese l u g a r . L a imagen, transformada en su esenciar como obra de arte, se extravía en tie rra extraña. Esta tierr a ex traña sigue siend o des

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-1976)

c o n o c i d a p a r a e l p o n e r  d é l a n t e m u s e ís t ic o , q u e c o n se r v a s u  p r o p ia n ec e sid a d h istó ric a y s u ra zón ., E l p o n e r  d e la n te m u se ís tic o lo n i ve la to d o a la u n i f o r m i d a d d e la « e x p o s i c i ó n » . E n é sta ú n i c a m e n t e h a y p o s i c i o n e s , n o l u g ar e s . L a M a d o n n a S i x t in a n o p e r t e n e c e a a q u e l l a i gl es ia d e P i a  c e nz a e n u n s e n t id o h i s t ó r i c o  a n t i c u a r i o , s in o p o r s u e s e n c ia r c o m o i m a g e n . C o n f o r m e a es te e s e n c ia r , la im a g e n a n h e l a r á s i e m p r e v o lv e r a ll í. S i n e m b a r g o , sé m u y b i e n q u e n o p o s e o n i l a c o m p e t e n c i a n i la p r e p a r a c i ó n p a r a t e n e r vo z e n e sto , p o r lo q u e la s s i g u ie n t e s o b s e rv a c i o ne s n o s o n m á s q u e « e s p e c u l a c i o n e s » . D e s de l u eg o , t a m b i é n e l speculari  es u n m i ra r , p e r o u n m i r a r n o s e ns ib le . A p r o p ó s i t o d e « v e n t a n a p i n t a d a » c a br ía p r e g u n t a r: ¿ Q u é es u n a v e n t a n a ? S u m a r c o d e l i m i t a l o a b i e rt o d e l tr a s l u c i r p a r a , m e d i a n t e e l l ím i te , r e u n i r l o e n u n a p u e s ta e n l ib e r t a d del aparecer. La ventana, e n cu anto entrada del aparecer que se a p r o x i m a , es u n a m i r a d a p r e v i a d e la ll eg a d a . Pero en el singular acontecimiento de esta imagen singul a r , l a i m a g e n n o a p a re c e u l t e r i o r m e n t e a tr av é s d e u n a v e n ta n a y a e x i s t e n t e , s i n o q u e es l a i m a g e n m i s m a l a q u e f o r m a e s ta ventana, por lo que no se trata de un retablo en el sentido h a b i t u a l. S e t r a ta d e u n a i m a g e n d e a lt a r e n u n s e n t i d o m u c h o m ás p r o f u n d o . L o p i n t a d o p e r d u r a a su m a n e r a . P e r o l a i m a g e n s ó lo l le ga d e r e p e n t e a s u a p a r e c e r , n o es s in o lo r e p e n t i n o d e d ic h o a p a recer.. M aría lleva al N iño Jesú s de modo tal   que, mediante él, ella m i sm a e s t r a í d a a q u í d e l a n t e e n s u l le g a d a ; u n a l l eg a d a q u e c o n  l le v a e n c a d a ca so lo o c u l t a m e n t e c o b i j a d o r d e s u p r o v e niencia. E s t e ll e v a r, e n e l q u e e s e n c i a n M a r í a y e l N i ñ o J e s ú s , r e ú n e s u a c o n t e c e r e n e l v e r q u e m i ra , u n v e r e n e l q u e e s tá  p u e sto el e se n c ia r d e a m bo s y a p a r t ir d e l cu al d ic h o e se n c ia r es figura.

SOBRE LA MADONNA SIXTINA 

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E n la i m a g e n , en cuanto  esta im agen , aco ntece el apa recer d e l h a c e rs e h o m b r e d e D i o s , a c o n t e c e a q u e ll a t ra n s f o r m a c i ó n que, com o lo m ás p ro p io del sacrificio d e la m isa, acaece en el a lta r c o m o « t ra n s u s t a n c i a c i ó n » . P e r o la im a g e n n o es n i m e r a c o p i a n i a le g o r ía á lg u n a d e la sagrada transu stanciación . La ima gen es el aparecer d el espacio de juego del tiem po (  2 git-Spiel-Ra um ) e n c u a n t o lu g a r d o n d e se celeb ra el sacrificio de la misa. El lug ar es e n cada caso el altar de u n a iglesia. Ésta y la imag en se copertenecen . Al acontecimiento singu lar de la im agen le corresponde necesariamente su singularización en el lugar ina pa ren te de u n a iglesia en tre otras m uchas. Esta iglesia,  p o r su p a rte , y cada u n a d e su esp e cie, re c la m a n la sin g u la r ventana de esta singu lar im agen: ella fund a y consu m a la edificac ión de la iglesia. De este m od o, la imag en form a el lugar del cobijar desocu ltado r (de la AXqS'eia), u n de soc ultar qu e es la m an era com o esencia la imagen. El modo de su desocultar (de su verdad) es e l a p a r e c e r v e l a d o r d e la p r o  v e n i e n c i a d e l h o m b r e  d i o s . L a verdad de la ima ge n es su belleza. Pero ya m e doy cuenta de qu e esto n o es más que u n b al b u c e o in su fic ie n te .

EL LENGUAJE DE JOHANN PETER HEBEL

Los  Poemas alemánicos d e H e b e l f u e r o n c re a do s e n e l t ra s c u r so d e u n o s p o c os añ o s , e n t r e 1 8 0 0 y 1 8 0 3 , e n K a r l s r u h e . N a c i e ro n d e l a n o st a lg i a d e l a t i e r r a n a t a l . E s t o se h a c e n o t a r a m e n u d o y se p i e n s a d e m a s i a d o p o c o . S u p o n g a m o s q u e e l s u e ñ o d e H e b e l se hubiese cumplido y que hubiera podido ser pastor de un  p u e b lo del m arg ra viato . E n es e ca so , h u b ie ra te n id o m ás ocasiones pa ra escribir sob re el cam po, la gente y las costum bres de la t i e r r a n a ta l . C i e r ta m e n t e , h u b i e r a te n i d o m á s o c a s i ó n de e s c ri  b i r so b re ello, si d e lo q u e se tr a ta r a f u e r a ta n sólo d e d e s c rib ir f o l c ló r i c a m e n t e e l c a m p o y s u « p u e b l e c i t o » . S i n e m b a r g o , o t r a cosa era lo asignado al pro feso r trasladado a K arlsruh e: poe tizar l a t ie r r a n a t a l , e le v a r a l b r i l l o s u e s e n c i a r m e d i a n t e l a p a l a b r a . L a p o e s ía v e r d a d e r a y ele v ad a c o n s u m a s i e m p r e l o m i s m o : el la ll ev a a a p a r e c e r l o in a p a r e n t e . I n a p a r e n t e , s i n e m b a r g o , p e r m a n e c e a q u e l lo q u e p re v al ec e p o r c o m p l e to y d e t e r m i n a to d o l o q u e r e s u l ta h a b i t u a l y se e n c u e n t r a e n e l p r i m e r p l a n o . P e r o l o i n a p a r e n t e s ó l o ll eg a a a p a r e c e r y á p o n e r s e a n t e n u e s t r a mirada cuando retrocedemos ante ello, cuando estamos sufic i e n t e m e n t e a l e ja d o s d e e l l o . E l e s e n c i a r d e l a t i e r r a n a t a l s ó lo c o n s ig u e b r i l l a r e n t i e r r a e x t ra ñ a . T o d o lo q u e l o s g ra n d e s  p o e ta s c a n ta n y d ic e n está d iv isad o d e sd e el d o lo r p o r la tie r r a na tal y llam ado a la palabra a través de este do lo r.

*

Pero, habrá replicado ya alguno que otro, ¿cómo van a ser estos  Poemas alemánicos p o e s í a g r a n d e y u n i v e r s a l si , y a s i m p l e m e n t e p o r s u le n g u a j e, e s tá n c i rc u n s c r it o s a u n p a r t i c u l a r p a i 

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR 11910-1976)

saje y su folclo re? Así pu es, ¿es el m un do de los poem as de H e b e l u n m u n d o li m i ta d o p o r q u e s e t ra t a « ú n i c a m e n t e » de  po em as alem ánicos? A m e n u d o s e c re e t a m b i é n q u e e l d ia le c to s u p o n e u n m a l tr a t o y u n a d e s f i g u r a c i ó n d e l le n g u a j e c u l to y e s c r i to . E n verdad sucede lo c o n tra rio : el dialecto es la fue nte secreta de toda lengua form ada. De él nos afluye todo aquello que el espíritu de la lengua cobija en sí. D e esta form a, justam en te tam  b ié n a los pais aje s y los valles suiz os se les h a conservado in ta c to u n g r a n b i e n : q u e e llo s n o s ó lo h a b l a n , s in o q u e p i e n s a n y o b r a n e n s u d i a le c t o . ¿ Q u é c o b i ja e l e s p í r i tu d e la le n g u a ? É s te c u s t o d i a e n sí las relaciones inapa rentes pe ro sustentadoras co n D ios, con el m un do , co n los ho m bres y sus obras y co n las cosas. Lo qu e el espíritu de la lengua cobija en sí es aquello elevado y por do qu ier prevaleciente de lo qu e cada cosa tiene su pro ve nie ncia de m od o tal que vale y fructifica. Esto elevado y valedero revive en la lengua, y m ue re c on ella en cua nto ésta debe pr es cin dir de la afluencia de esa fuente que es,el dialecto. El poeta H ebe l lo sabía m uy bie n. P or eso escribe e n un a carta que los « p o e m a s a l e m á n i c o s » , s i b i e n s e m a n t ie n e n « e n e l c a rá c te r y h o r i z o n t e d e l p u e b l e c i t o » , s o n a la vez « n o b l e p o e s í a » . *

H ebel re un ió los más bellos relatos y consideraciones que había aportado al calendario hasta el año l8 ll en el Cofrecillo dejoyas del  amigo de la casa renano,   que vio la luz en la editorial Gotta, que  p u b lic a b a la s o b ras d e G o e th e y S c h ille r. Si, e n u n p ro g ra m a de radio o do nd e sea, escucha usted el no m bre «C ofrecillo de  jo y a s» , p ie n se e n H eb el. Sin em bargo, pocos ha n sido hasta hoy los que han ap reciado las joyas escon didas en el Cofrecillo de H ebel. El alemán en

EL LENGUAJE DE JOHANN PETER HEBEL

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e l q u e h a b l a n l o s r e la t o s y la s c o n s i d e r a c i o n e s d e H e b e l es e l m á s s e n c i ll o y c l a r o , a l a v ez q u e e n c a n t a d o r y m e d i t a t iv o , q u e  ja m á s se hay a e s c r ito . E l le n g u a je d e l Cofrecillo de joyas  sigue siendo la escuela superior para todo aquel que se dispone a h a b l a r y e s c r i b ir e n e sta l e n g u a d e u n m o d o q u e d é l a m e d i d a . ¿ D ó n d e e stá el s e cr e to d e l l e n g u a je d e H e b e l ? N o e n u n a a f ec ta d a v o l u n t a d d e e s ti lo , t a m p o c o e n l a i n t e n c i ó n d e e s c r i  b i r d e la m a n e r a m ás fo lc ló ric a p o s ib le . E l sec re to d e l le n g u a je d e l Cofrecillo dejoyas  se b a sa e n q u e H e b e l l o g r a re c o g e r e l l e n g u a j e d e l d i a le c t o a l e m á n i c o e n e l l e n g u a j e e s c r i t o y l o g r a q u e é s te —e l l e n g u a j e e s c r i t o — r e s u e n e c o m o u n e c o d e a q u é l —e l dialecto—. Esto n os da tam bién u n a seña del secreto de los Poemas alemánicos. H e b e l n o t e n í a o c u r r e n c i a s y e sta d os d e á n i m o p o é t ic o s  p ro v e n ie n te s d e d o n d e f u e ra y q u e él, desp u és, a d ife r e n c ia de otros poetas, expresara en el dialecto alemánico. Lejos de ello, Hebel se atuvo, escuchando, a la afluencia del espíritu de la l e n g u a d e e s te d i a le c t o , y l o h i z o d e m a n e r a t a l q u e , e n o c a s i o n e s , e ste le n g u a j e c o n f l u í a e n p o e m a s s u e lt os d e l m i s m o m o d o qu e se fo rm an los cristales. Y a l e st a r a r r a ig a d o s e n l o a u t ó c t o n o , e s to s p o e m a s se e x t i e n d e n e n l o a m p l i o y p a s a n p o r e n c i m a d e to d a s la s l i m i t a c i o n es a p a r e n t e m e n t e d a da s p o r e l d i al ec to .

ENCUENTROS CON ORTEGA YGASSET

Q u i s i e ra r e f e r i r b r ev e m e n t e d o s r e c u e r d o s d e O r t e g a y G as se t. S i g u e n s i e n d o p a r a m í l o s d i g n o s d e s e r p e n s a d o s , y c ad a u n o de ellos conserva en la m em oria dos enc uen tros. E l p r i m e r r e c u e r d o se r e m o n t a a lo s d ía s d e l s e g u n d o Coloquio de Darmstadt, a principios de agosto de 1951. O r te g a y yo n o s h a b í a m o s c o m p r o m e t id o a se n da s c o n f e r e n cias e n e l C o l o q u i o , q u e t e n í a p o r te m a « E l h o m b r e y e l e s pa c i o » . T ra s m i c o n f er en c ia « C o n s t r u i r , h a b i ta r , p e n s a r » , e m p e z ó e l c o l o q u i o e n t r e lo s p r o m i n e n t e s a r q u i te c t o s y e r u d i tos en la larga mesa colocada sobre el po dio de la sala de co ng re so s d e D a r m s t a d t . Y o m i s m o h a b í a t o m a d o a s i e n t o e n l as f il as a si g n ad a s a l a a u d i e n c i a . E n s e g u i d a , u n o d e lo s p a r t i c i  p a n te s e n el « c o lo q u io » se ex te n d ió e n v io len to s ata q ues c o n t r a m i c o n f e r e n c i a . É s to s c u l m i n a b a n e n l a a f i r m a c i ó n d e q u e la conferen cia n o hab ía resuelto las cuestiones esenciales, sino que sólo las hab ía « d es pe n sa do » , es decir, las hab ía disuelto a nada por medio del pensamiento. En ese instante pidió la  p a la b ra O rte g a y G asset, a l a vez q u e le q u ita b a el m ic ró fo n o al o r a d o r s e n ta d o j u n t o a él, y d i j o a l p ú b l ic o l o s i g u i e n te : « E l  b u e n D io s necesita a lo s d e s p e n s a d o r e s p a r a q u e lo s d e m á s a n i m a le s n o s e d u e r m a n » . C o n e sta s i n g e n i o s a s p a l a b r a s , l a s i tu a c i ó n c a m b i ó d e g o l p e . P e r o d i c h a s p al a b ra s n o e r a n s o l a mente ingeniosas; eran, ante todo, caballerosas. Admiré y aprecié tanto más este espíritu caballeroso de O rtega pa ra con m i s c o n f e r e n c i a s y e s c r it o s —m a n i f e s t a d o , p o r l o d e m á s , d e f o r m a d i s t in g u i d a — c u a n t o q u e é l n o e sta b a d e a c u e r d o c o n m u c h a s c o sa s y l e i n q u i e t a b a n a lg u n a s d e e lla s q u e p a r e c í a n a m e n a z a r su o r i g i n a l i d a d .

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR 11910-1976)

U n a d e la s n o c h e s d e l C o l o q u i o h u b o u n a f ie sta e n e l j a r d í n d e l a ca sa d e l a r q u i t e c to m u n i c i p a l . P a s e a n d o p o r e l j a r d í n a u n a h o r a a v an za da , e n c o n t r é a O r te g a s o lo , c o n s u g r a n s o m  b re r o e n la cab eza, to m a n d o u n a c o p a d e v in o e n u n c e n a d o r . E s ta b a d e s a n i m a d o . M e h i z o u n a s e ñ a y m e s e n té c o n é l, n o s ó lo p o r a m a b i li d a d , s i n o p o r q u e m e c a u tiv ó la g r a n tr is te z a q u e i r r a d i a b a d e s u e s p i r i tu a l f i g u r a . E l m o t iv o d e la m i sm a salió pronto a la luz del cenador tenuemente iluminado. O r te g a e sta b a d e se s p e ra d o p o r l a i m p o t e n c i a d e l p e n s a r f r e n t e a los pode res del m un do actual. Pero hab laba en él, a la vez, u n a i s la m i e n to q u e n o p o d í a e st ar o c a si o n a d o s ó lo p o r c i r c u n s tancias ex ternas. D espués de algun os fue rtes tragos a nu estras copas, la conversación en trecortad a se dirigió a la pre gu nta p o r l a r e l a c i ó n e n t r e e l p e n s a r y l a l e n g u a m a t e r n a . L o s ra sg o s d e O r te g a se il u m i n a r o n s ú b i t a m e n t e . S e sa b ía e n c asa y, p o r lo s e j em p l o s l in g ü í s ti c o s q u e p u s o , s e n t í c u á n i n t e n s a e i n m e d i a t a m e n t e p e n s a b a d e s d e s u l e n g u a m a t e r n a . A l a c a b a ll e ro s id a d se u n ió en m i im age n de él la soledad de.s u bu scar y, a la vez, u na infan tilidad que, desde luego, estaba en orm em en te alejada d e t o d a i n g e n u i d a d —p u e s O r t e g a e r a u n o b s e r v a d o r a g u d o , t a m b i é n y e s p e c ia l m e n t e d e l e fe c to q u e d e se a b a c o n s e g u i r c o n su prese ncia. E l s e g u n d o r e c u e r d o se r e m i te a B ü h l e r h ó h e , d o n d e u n a m a ñ a n a d e d o m in g o c ru z a m o s c o n v e h e m e n c ia , p e r o d e n t r o dé los más bellos lím ites, las espadas más afiladas. Se disc utía el con cep to de ser y la etim olog ía de las palabras filosóficas fu n d a m e n t a l e s 5. L a c o n t ro v e r s ia p u s o d e m a n i f ie s t o l a a m p l ia orien tació n de O rtega en las ciencias. Sin embargo, m e m ostró

5

A u n q u e el o r i g i n a l d ic e « G r u n d w e r t e » ( v al or es f u n d a m e n t a le s ) , p a r e ce c l ar o q u e s e t r a t a d e u n e r r o r y q ue ^d e be d e c i r « G i r u n d w o r t e r » ( p a la b ra s f u n d a m entales) .

[ N . d e l T .]

ENCUENTROS CON ORTEGA Y GASSET

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t a m b i é n u n a e s p ec ie d e p o sit iv is m o s o b r e el q u e n o m e c o r r e s  p o n d e ju z g a r, p u e s sólo co n o zco u n o s p o co s escrito s de O rte g a y, además, por traducciones. La tarde de ese mismo día nos  p r o p o r c i o n ó a m í y, p r o b a b l e m e n te , a to d o s lo s p r e s e n te s la i m p r e s i ó n m á s d u r a d e r a d e la p e r s o n a l id a d d e O r t e g a y G ass et. O r te g a h a b ló s o b re u n t e m a q u e n o e sta ba p l a n e a d o n i f o r m u la d o , p e r o q u e p o d r í a ti tu l a r s e « E l h o m b r e e s p a ñ o l y la m u e r t e » . E s v e r d a d q u e s ó l o h a b l ó d e c os as c o n la s q u e e s ta b a f a m i li a ri z a d o d e s d e h a c ía t i e m p o , p e r o

cómo las

de cía revelaba

c u á n le j o s e st a b a d e s us c a u ti v a d o s o y e n t es e n u n c a m p o q u e a h o r a h a a t ra v e sa d o . C u a n d o p i e n s o e n O r t e g a y G a ss et , v i e n e a m i s o jo s s u f i g u r a t a l y c o m o se m o s t r ó a q u e l la t a r d e e n e l ha blar , e n sus mu cho s silencios, e n sus gestos, e n la cab alleros id a d , s o l e d a d , i n f a n t i li d a d , t r is t e z a , c o n su m ú l t i p l e s a b e r y u n a e n c a n t a d o r a p i ca rd í a.

¿QUÉ ES EL

T I E M P O?

¿ Q u é es el T I E M P O ? P o d r ía p e n sa rs e q u e e l a u t o r d e S e r j tiempo  d e b e r í a s a b e r l o . P e r o n o l o s a b e , d e m o d o q u e t o d a v í a

h o y p r e g u n t a . P r e g u n t a r s ig n if ic a p r e s t a r o í d o a lo q u e a u n o le es concedido. D i c h o p r e s t a r o í d o , m á s allá d e l o m e r a m e n t e a c tu a l, a a q u e l lo q u e m u e v e d e s d e le j o s y h a c i a l a l e j a n í a e l c u r s o h i s t ó r i c o d e n u e s t r a é p o c a , m e p a r e c e s e r l a a c t i tu d v a li e n te , c a u t el o sa y f r u c t í f e r a d e su s e m a n a r i o E L T I E M P O . M e a le g ra tener ocasión de poder agradecerles con estas líneas algunas  p o stu ra s m e rito r ia s y c la rific a d o ra s, así c o m o su s in d ic a c io n e s d ig n a s d e c o n f ia n z a . Q u e la v iv i fi ca d o r a p a r t ic i p a c i ó n e n s u t r a b a j o c re zc a p o r d o q u i e r e n s i le n c i o .

APUNTES DEL TALLER 

A l g u n o s p a re c e n l u c h a r h o y c o n l a u rg e n c i a d e e n c o n t r a r u n a r e p r e s e n t a c i ó n d e la h i s t o r i a q u e p e r m i ta o r d e n a r y, d e ese m o d o , a t r a p a r e n u n a i n te l ig i b i li d a d u n e sta d o d e l m u n d o caracterizado p o r el prevalecer de la técnica actual y de la cien cia idé nt ica a ésta. Inclu so si algo así se log rara, la téc nic a actual y la ciencia a ella asignada segu irían siend o descon ocidas e n su esenciar. M uy otra cosa resu ltaría si el m ismo

esenciar   de

la téc-

n i c a a c tu a l m a n i f e s ta r a y m a r c a r a d e a n t e m a n o d e s d e s í l a figura de lo históricam en te enviado, e n cuya escucha ob edie nte tod o llega a su histo ricidad . Para explorar tales posibilidades, deberíamos aprender  p r im e r o a p e n s a r e n su e s e n c ia r a q u e llo q u e ya h a a c o n te c id o « p r o p i a m e n t e » y a r e te n e r lo c o n t in u a m e n t e e n r e m e m o r a c i ó n p e n s a n t e. A p r o p ó s i t o d e l c o h e t e e sp a c ia l r u s o , e l p r e s i d e n t e d e g o b i e r n o s o vi éti co d e c l a ró a p r i n c i p i o s d e e n e r o d e e s te a ñ o l o s ig u ie n te : « S o m o s lo s p r i m e r o s e n e l m u n d o e n m a r ca r e n el c ie l o u n a vía d e la t i e r r a a l a l u n a » . A l r e s p e c t o , l a e d i t o r i a l d e u n o d e lo s m á s i m p o r t a n t e s d i a r i o s d e la R e p ú b l i c a F e d e r a l d e A l e m a n i a h a cí a n o t a r e n s u p r i m e r a l ín e a lo s i g u ie n te : « N a d i e está en c on dicion es de refu tar las jactanciosas palabras de Nikita Kruschov de que la U n ió n Soviética ha logrado m arcar en el cielo un a vía de la tierra a la lu n a » . El a uto r de la editorial tiene razón c u a n d o c o n s i d e r a q u e « n a d i e e s tá e n c o n d i c io n e s d e c o n t r a d e c ir» esas palabras. Pero, ¿qu é sería en este caso u n a refuta ción ? A nte tod o, debem os pensar las declaraciones de K ruschov considera nd o aquellas circunstancias en qu e el pr op io N ikita Kruschov no p ie n s a:

n o h ay y a n i « l a t i e r r a » n i « e l c i el o » e n e l s e n t id o d e l

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR 11910-1976)

hab itar poético del ho m bre en esta tierra. Lo que el cohete lleva a cabo es la realización efectiva de aquello que, desde hace tres siglos, es em plaz ado de m an era cada vez más excluyente y categórica como la naturaleza y es colocado ah ora co m o existencia u n iversal e interes telar. La trayectoria del cohete em puja «cie lo y tie rra » al olvido. El m edio en tre el que dicho cohete se mueve no es n i u n a cosa n i la otra. E l citado artículo deb ería em pezar así: S ó lo u n o s p o c o s , c a re n t es d e p o d e r , e s tá n h o y e n c o n d i c io n e s y dispuestos a pen sar y a experienciar pensan do que esta tran sf o r m a c i ó n d e l m u n d o n o « i n i c i a u n a n ue va e r a » , s in o q u e con du ce la ya existente a su más extrem a con sum ación. E l p e n s a r p r o p i o , q u e e x p l o r a la n o t i c ia o r i g i n a r i a ( Urhunde) del ser, vive hoy en «re serv as» (tal vez p or qu e, según su

 p ro v e n ie n c ia , es ta n a n tig u o c o m o a su m o d o lo s in d io s ) . E l  p e n s a r m ed itativ o n o está e n c o n d ic io n e s de le v antarse in m i n e n t e m e n t e c o n t r a e l p e n s a r c a l cu l a d o r , q u e s u r te e fe c to a  p a r tir d e sus b e n eficio s y su s resu ltad o s, hech iza al e s p íritu del t ie m p o y, d e es te m o d o , se ve c o n f i rm a d o e n s u « v e r d a d » . T a n t o m á s p e r s i s te n t e m e n t e n e c e si ta a q u e l o t r o p e n s a r q u e algunos granos sean sembrados todavía aquí y allá discretam en te, au n si la m ayo ría cae y es atrop ellad a en las calzadas sólidam ente apisonadas del repre sen tar técnico’. E l p e n s a r m e d i ta ti v o d e b e p e r m a n e c e r e n l o c a r e n t e d e efecto y hacerlo sin el semblante de una presunta tragedia. Sigue estando velada a este pen sam iento la dirección en la que habla. S in em bargo, n o le está pe rm itido pasar p o r alto el favor que le ha sido con cedido: su decir, allí do nd e m uy raram ente se logra, es com o si nad a se dijera. E l pe ns ar m editativo trasluce los cam pos de exp eriencia esenciales como la luz m atutina , q ue custodia la no che p ara qu e el día se dé, y lo hace com o si nada. Pero tod o se qu iere dirig ir, n o se desea pe rcibir ya huella alguna, esto es, seguir un a instru cción ya dada de form a inap aren te par a escucharla divisando.

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 APUNT ES DEL T ALLER 

Esc uchar es el reservado an ticiparse de algo qu e se dicta al oído, que re-n u nc ia6 lo p or-d ec ir a lo no-d icho . P r e c ip it a c ió n y

s o r pr e s a

*

A quélla la ejercem os noso tros. Esta no s alcanza. A quélla se acom oda en el cálculo. Ésta viene de lo insospechad o. A q u é l la p e r si g u e u n p r o p ó s i to . Ésta visita u n dem orarse. Existe un a  posibilidad   d e q u é la c o n s u m a c ió n d e l d o m i n io de l esen ciar de la técn ica actual —es de cir, de l d is-po sitivo ( Ge-stellt ) —se vuelva ocasión para u n claro de su pro p ia verdad (es decir, del acaecim iento pro pic io), u n a posibilidad d e que la v e r d a d d e l s e r l o g r e s a l ir a l a i re l i b r e . E s te i n i c i o v e n d r í a e n últim o lugar. G om o está reservado todavía, no p od em os con tar n u n c a c o n u n f in a l e n e l s e n ti d o d e u n m e r o c es ar .

6

*

La frase está llena de dobles sentidos de difícil tradu cción . Trad ucim os como «d ictar al oíd o» la palabra «vo rsagen », que significa tanto decir algo en voz baja ( p a r a q u e o t r o s n o l o o i g a n o b i e n d e c ír s e lo u n o m i sm o r e p e t i d a m e n t e p a r a r e c o r d a r l o ) c o m o d i c t a r p a r a q u e s e m e m o r i c e . A s í p u e s , h a y f i n a l m e n t e t re s matices en la palabra que d eben ser recogidos: el de 'dicta r’, el de 'rep etida m en te’ y el de 'e n voz baja’. Se trata de algo que re sulta de term ina nte y se no s dicta, pues tiene carácter de dictado, pero que, lejos de ser un a or de n o u n imperativo, se a n u n c i a e n vo z b a ja , c o m o a l o í d o . E n c u a n t o a « r e - n u n c i a r » e s l a t ra d u c c i ó n de «ent-sagen». Esta palabra significa literalmente renunciar, pero, señalada con guión, significaría literalmente « de s-d ec ir», esto es, u n decir que renuncia a decir. P or eso la traduzco com o re- nu n cia r, es decir, u n a nu nc iar que se lleva a cabo en el silencio, en la palabra que ren un cia al enunciad o. [ N . d el T J   Ü b e r e i l u n g u n d U b e r r a s c h i m g :  / J e n e b e t r e i b e n w i r. / D i es e t r if f t u n s . / J e n e m a c h t s ic h i m B e r e c h n e n . / D i es e k o m m t a u s d e m U n g e a h n t e n . / J e n e v e rf ol gt e i n e n Plan. / Diese besucht e in Verweilen.

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-1976)

S ó lo p o d e m o s c o r r e s p o n d e r a e sa p o s ib i li d a d m a n t e nie nd o el cam ino libre para el pe nsar especulativom editativo, en m edio de todas las precipitaciones de la sociología, la psico logía y la logística. La pos tura m ás baja, p o r rebajarse a sí m ism a, es el od io: la completa falta de libertad que se pretende superioridad vacía.  N o olv id em os d em asia do p r o n to las palabras de N ie tz sche del año 1886 (WW. XIII, p. 75): «La refutación de Dios. Propiamente, sólo es refutado el D i os m o r a l » . Esto quiere dec ir pa ra el pen sar m editativo: D ios pensa do com o valor, incluso com o el más alto, no es Dios alguno. De m od o que Dios no lia m ue rto. Pues su divinidad vive. Ésta se en cu en tra incluso m ás cerca del pen sar que del creer, si es que la divinidad, en cuanto esenciante, recibe su prove niencia de la verdad de l ser y el ser, e n cuan to inicio acae cienteap rop iador, « es » distinto que el fun da m en to y,la causa de lo ente. E n el cruce de cam inos: El lengua je p o r el circuito de la inform ación , el lenguaje de cam ino al decir del acaecim iento p ro p icio .

LENGUAJE YTIERRA NATAL

T o d o e l m u n d o s ab e lo q u e s i g n if ic a e l t í tu l o d e e s ta c o n f e r e n c i a : l e n g u a j e , t i e r r a n a t a l ( Heimat ) . S in e m b a r g o , ta n p r o n t o n o s p o n e m o s a p e n s a r e n p o s d e q u é y c ó m o e s el le n g u a j e , d ó n d e y có m o es la ti e r r a n a t a l, v a m o s a p a r a r a l o i n d e t e r m i n a d o y c a r e n te d e s u e lo . N o s q u e d a m o s d e l to d o p e r p l e jo s c u a n d o d e b e m o s f ij a r a lg o c la r a m e n t e f u n d a m e n t a d o y f ia b le s o b r e n u e s t ra r e l a c i ó n c o n e l le n g u a j e , s o b r e n u e s t r a r e la c i ó n con la tierra natal. Tan pronto estamos dispuestos a pensar  p a r tie n d o d e la re la c ió n e n tre lenguajej tierra natal  y d e j a n d o d e l ad o l o s ap o yo s y m u l e ta s d e l a o p i n i ó n c o r r ie n t e , l a p e r p l e j id a d se v ue lv e g r a n d e y d e s c o n c e r t a n t e . S in em bargo , n o existe el lenguaje. D icho co n más cautela: e l l e n g u a j e e n e l s e n t i d o d e l l e n g u a j e u n i v e r sa l g e n e r a l m e n t e c o m p r e n s i b l e todavía n o e x is te , s i b i e n h a y a l g u n o s i n d i c i o s d e q u e é ste se p r e p a r a p a r a u n d o m i n i o q u e s ólo e n u n a p e q u e ñ a  p a rte se d e b e a la p la n ific a c ió n y m a q u in a c ió n h u m a n a s. Pe ro el leng uaje todavía sigue sien do el respectivo leng uaje e n e l q u e n a c e n h i s t ó r ic a m e n t e p u e b l o s y e s ti rp e s , e n e l q u e é sto s c re c e n y h a b i t a n . Y, d e l m i sm o m o d o , n o e x is te la t i e r r a n a t a l e n e sta ti e r r a ( Erde) . La tie rra na tal és e n cada caso ésta y, com o tal, es de stino. El lengu aje, h ablad o desde su prevalecer y su esenciar, es en cada caso el lengua je de un a tierra natal, le n g u a je q u e d e s p i e r ta e n l o v e r n á c u l o y h a b l a e n e l h o g a r d e la casa pa terna . El lengua je es lengua je en c uan to lengu a m aterna. El hablar un os co n otros e n el qu e dicha lengu a es hablada se dice e n g riego SiaAéyeaSai. Se tra ta de h ab lar u n o s co n o tro s —y esto q uiere de cir u n escucharse u n o s a otros—selecto y, e n cada caso, especial. Seleccionar es el sentido originario del verbo

IO O

EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-1976)

grie go SiaAsyeiv. E l selecto h ab la r u n o s c o n o tro s, el SicxAéyeiv e n el d o b l e s e n t i d o , es l a l e n g u a m a t e r n a c o m o d i a l e c t o . E n a le m á n d e c i m o s « h a b l a » ( Mundart ) . Este nom bre se fija más en la fon eti zación y el carácter sono ro del lenguaje. El extranjerismo «d ia lecto » dice, e n cambio, más, si lo usamos co n cuidado pen sante. El lengu aje es, según su pro ve nien cia esencial, dialecto. Y l o si gu e s i e n d o a u n c u a n d o se c o n v i e r te e n i d i o m a u n iv e r s a l. Pues tam b ién éste tiene su p ar te selecta y especial. Ella consiste e n la g e n e r a l u n i f o r m i d a d d e l o c o m p r e n s i b le u n i t a r i a m e n t e , e n l a q u e lo s s u b d e s a r r o ll a d o s h a n p e r d i d o e sa m i s m a s i n g u l a r i d a d c o n g é n i t a q u e l os s u p u e s to s d e s a r ro l l a d o s n i e g a n . E n el dialecto rad ica el esenciar del lengu aje. E n él radica t a m b i é n , c u a n d o e l h a b l a es l a l e n g u a d e l a m a d r e , l o f a m i l ia r d e l h o g a r , l a ti e r r a n a t a l . E l h a b l a n o es só l o l á le n g u a d e l a m adre , sino a la vez y antes qu e eso la m ad re d el leng uaje. Pero e n e l m o m e n t o e n q u e p re s ta m o s a te n c i ó n a lo i n d i c a d o , m e r e fi e ro a l m o m e n t o d e l m u n d o q u e es p r o p i o d e n u e s t ra e ra , la s r e la c i o n e s h e r e d i t a r i a m e n t e t r a n s m i ti d a s e n t r e e l l e n g u a je , la lengu a m atern a, el hab la y la tie rra natal están descoyuntadas. E l h o m b r e p a r e c e p e r d e r e l l e n g u a je q u e l e h a s i d o a s ig n a d o e n cada caso y quedarse, en este sentido, sin palabras, au n c uan do n u n c a a n t e s d es d e t ie m p o s i n m e m o r i a l e s se h ay a h a b l a d o t a n v a ri ad a e in c e s a n t e m e n t e a l r e d e d o r d e l g lo b o t e r r á q u e o . E l h o m b r e p a r e c e v o lv e rs e a p á t r id a , c a r e n t e d e t i e r r a n a t a l , d e m a n e r a q u e vale p a r a él l o q u e N i e tz sc h e p r e  d i j o e n u n p o e m a d e l a ñ o 1 8 8 4 ti tu l a d o « S i n t ie r r a n a t a l » : G razn an las cornejas Y e n z u m b a n t e v u el o a la c i u d a d s e d i ri g e n :  p r o n to nevará , ¡ay de aqu él sin tie rr a natal! * D i e K r a h e n s c h r e i ’n / U n d z i e h e n s c h w i rr e n F lu g s z u r S t a d t : / —b a l d w i r d e s s c k n e i ’n , / W e h d e m , d e r k e i n e H e i m a t h a t .

LENGUAJE Y TIERRA NATAL

IOI

C a r e n t e d e t ie r r a n a t a l es e l h o m b r e , a u n c u a n d o a p e n a s  p u e d e e n c o n tr a r s e ya u n lu g a r d e la t ie r r a d o n d e éste n o se c o m p o n g a y a c c i o n e s us i n t r ig a s . S i c o n s i d e r a m o s t o d o e sto s ólo d e m a n e r a s u p e rf ic ia l, t e n d e r e m o s a v e r ú n i c a m e n t e p é r d i d a y d e t e r i o r o p o r t o d a s p a r t e s . A n t e u n a t a l a m e n a z a , e s ta mos tentados a aspirar a algo salvador que nos ponga en la m a n o i n m e d i a t a m e n t e , c o m o d e la n o c h e a la m a ñ a n a , lo s a lvado r a través de lo cual el lenguaje y la tierra n atal son co ns ervados en lo q ue es p ro p io de ellos. P e r o la s a lv a c ió n só lo n o s e s c o n c e d i d a c u a n d o y d o n d e d iv is am o s p r i m e r o e l p e l ig r o e n s u to t a li d a d , d o n d e e x p e r i m e n t a m o s p o r n o s o t ro s m is m o s e l p o d e r d e lo q u e h ac e p e l i g r a r y lo r e c o n o c em o s c o m o u n p o d e r q u e es. P u e s p u d i e r a s er q u e e n a q u e ll o q u e a p r i m e r a vis ta p a r e c e só lo d e s m o r o n a m i e n t o y d e s t r u c c i ó n , d e c a d e n c i a y h u n d i m i e n t o , se o c u lt e a lg o d i s t i n t o y m á s e le v ad o . P e n s a d o s u f i c i e n t e m e n t e y d e s d e d e n t r o , a lg o as í p o d r í a c o n v e rt ir s e e n i m p u l s o d e u n a m e d i t a c i ó n i n d i s p e n s a b l e , e n e l s u p u e s to d e q u e lospensamientos d e t e r m i n e n s i e m p r e to d a o b r a y t o d a a c c i ó n . P o r m á s q u e u n a ta l m e d i ta c i ó n t e n g a a n t e sí u n c a m i n o t a n e x te n so q u e n o s o t r o s , los actuales, no po dam os atravesarlo p o r com pleto, deb ería ser s u f ic ie n te c o n i n t e n t a r , d e s de u n l u g a r m e n o r , e m p r e n d e r el c a m i n o p o r vez p r i m e r a .  Lenguajej tierra natal. E n t ít u lo s c o n e sta f o r m a to d o d e p e n d e e n o c as io n es d e l a in a p a r e n t e c o n j u n c i ó n « y » . E lla n o m b r a , si b i e n d e f o r m a to t a lm e n t e i n d e t e r m i n a d a , la r e la c i ó n p r o p i a e n t r e l as c os as , a q u e l l o q u e l as m a n t i e n e j u n t a s —a q u í e l l e n guaje, allí la tier ra nata l—y que so stiene su esencial refe ren cia. A f i n d e i n t e n t a r u n a d e t e r m i n a c i ó n d e la re l a c ió n a ú n i n d e t e r m i n a d a e n t r e le n g u a j e y t i e r r a n a ta l, e sc o ge m o s u n cam ino que, p o r adecuarse a las cosas, parece favorable. In te n t a m o s e s c u c h a r u n o d e l o s  Poemas alemánicos  d e J o b a n n P e te r H e b e l , es d e c i r , in t e n t a m o s m e d i t a r e s c u c h an d o d e b i d a m e n t e

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e n p o s d e l a r e s o n a n c i a d e l o d i c h o e n é l. E l l e n g u a j e habí® aqu í en u n dialecto, es decir, arraigadam ente desde u n ámbit
d ia le c to s p o p u l a r e s » , h a c e n a p a r e ce r e l l en g u a j e « e n t o d a s u estructura y su tejido » (cf. Obras deJ. P. Hebel,  yol. I, p. 197, ed. de W ilhelm Altwegg). E n q ué m edida es esto así y p o r qu é e ntre los  Poemas alemánicospara amigos de la naturalezay las costumbres rurales elegimos

 p re c is a m e n te este p o e m a ,  El atardecer estival, es algo que el p ro p io  p o e m a d e b e d e c irn o s e n la a c la ra c ió n q u e lo a c o m p a ñ a . D e b e haber algo precisamente en este poema que llevó al poeta a inclu irlo e n la citada  Invitación a suscribirse con el siguiente com en

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tario: « E l poe m a de m uestra,  El atardecer estival, pu ede servir para  ju zgar el carácter d e l r e sto » (loe. cit.,  p. 198). E s cu c he m o s a h o r a e l p o e m a  El atardecer estival.  M a n t e n g a m o s atento n ue stro o ído sohre tod o p ara lo que canta en el canto del  p o em a , p a ra la m e lo d ía y el r itm o de su len g u aje, s in afan arn o s d e m o m e n t o c o n d e m a s ia d o e sf ue rz o p o r c o m p r e n d e r lo q u e s ue le ll am a r se e l « c o n t e n i d o » d e l p o e m a . P u e s el s o n a r y v i b r a r d e l d e c i r n o s o n u n e l e m e n t o s u p e r f ic i a l e n e l l en g u a j e d e l p o e m a , s i n o m á s b i e n lo e n i g m á t ic o , l o q u e a f i n a o r i g i n a r i a y p r o p i a m e n t e e l d e c i r p o é t i c o y es, p o r e n d e , i n d i s o l u b l e d e l se n t id o d e lo d i c h o , a cu ya p r e d e t e r m i n a c i ó n c o n t r ib u y e . E s ta in s t r u c c i ó n p a r a la e s cu c h a a p u n t a a lo q u e d e f o r m a i n s u p e r a b l e n o s d i j o e n u n o s p o c o s ve rs os u n p o e t a p r o c e d e n t e de u n paisaje de la A lem ania o rien tal, de la A lta Silesia, Jos ep h v. E i c b e n d o r f f , e n s u b re v e p o e m a ti tu l a d o : V a r il l a

d e

z a h o r í

 *

D u e r m e u n a c a n c i ó n e n to d a s l as co sas, Q u e s u e ñ a n y s u e ñ a n s i n c esa r, Basta que des co n la palab ra mágica, Y e l m u n d o se p o n e a c an ta r. D e l m i s m o p o e t a p r o c e d e n u n a s p a la b ra s q u e n o s h a c e n u n a s e ñ a l e n d i r e c c i ó n a l á m b i to e n p o s d e l c ua l m e d i ta m o s , lenguaje y tierr a natal. D icen así: A nh elam os llegar a casa Y n o s a be m o s e n q u é d i r e c c i ó n ir.** (Poemas deJ. v. Eichendoif, Insel, vol. I, p p . 81 y 219)

*

W ü n s c h e l r u t e ' //  S c h lá f t

e i n L i e d i n a l ie n D i n g e n , / D i e d a t r á u m e n f o r t u n d f o r t,

/ U n d d i e W e l t h e b t a n z u s i ng e n , / T r if f s t d u n u r d a s Z a u b e r w o r t. * * 

W i r s e h n e n u n s n a c h H a u s e / U n d w i ss en n i c h t , w o h i n ?

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L o d i c h o d e b e r ía b a s t a r c o m o p r e p a r a c i ó n , d e m o d o q u e el  Poema alemánico de H ebel pueda, p o r con traste con ello, destac ar se e n t o d o s u c u ñ o p r o p i o . G o m o r e c u r so d e u r g e n c i a , d i s p o n e n d e u n a v e r si ó n e n  bajo ale m án . R ecien tem en te, e n o casión d el 2 0 0 aniv ersario de J. P. Heb el, la editorial Reclam ba publicado un a tradu cció n al alemán culto ( hochdeutsch) co n el texto alem ánico al lado. Lo q ue se inten tará plantear a continu ación p on d rá de m anifiesto basta qué punto la traducción al bajo alemán, al ser dialectal, se acerca más al texto o riginal qu e la trad uc ció n al alem án culto, c uy o a u t o r es c o n s c i e n t e t a m b i é n d e la s l im i t a c i o n e s . S i es ta co nfe ren cia señala de vez en c uan do las insuficiencias de las tr a ducciones, n o lo hace con afán de censura, sino pa ra indicar lo  p r o p io q u e crece c o n fu e rz a y, p o r e n d e , lo in tr a d u c ib ie n o sólo de tod o dialecto, sino d e tod a auténtica lengu a. E l

a t a r

d e c e r  e s t iv a l

*

¡O h, m ira em pero cuán cansado el sol está?, m ira cóm o d esciende en la tierra natal! O b m ira cóm o se va apagando rayo a rayo y cómo tom a su pañu elo, u n a n u b e a zu l c o n r o j o m e z cla d a, y cómo p o r la fren te se lo pasa.

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E s d e n o t a r q u e l a p a l a b r a « s o l » e s e n a l e m á n f e m e n i n a , p o r l o q u e el s o l s e rá c a r a c te r iz a d o e n e s te p o e m a c o m o u n a b u e n a y s o lí c it a m u j e r . P o r s u p a r t e , « l u n a » e s e n a l e m á n u n s u s t an t iv o m a s c u l in o , m o t iv o q u e l e p e r m i t e a l p o e t a  p r e s e n ta r a la l u n a c o m o u n h o m b r e y, c o n c re ta m e n te , c o m o el m a r id o c o n el q u e e l s o l n o s e l le va b i e n y c o n e l q u e n u n c a c o i n c i d e e n c a sa . P o r e s te m o t i v o , e n l a t r a d u c c i ó n n o s r e f e r i m o s a l s o l e n fe m e n i n o ( « e l l a » ) y a a l a l u n a e n m a s culino («él»).

*

[N. delT.]

 D e r S o m m e ra b e n d f f  

O , l u e g d o c h , w i e i s c h d ’S u n n , s o m ü e d , / l u e g , w i e s ie

d ’H e i m e t ab e z ie h t ! / O l u e g , w i e S t r a h l u m S t r a h l v e r g l i m m t , / u n d w i e s i e’s F a z e n e tl i n i m m t , / e W ü l k li , b l a u m i t r o t v e r m ü s c h t , / u n d w i e si e a n d e r  

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E s v e r d a d , e ll a t a m b i é n t i e n e m a l t ie m p o , s o b r e to d o e n v e r a n o , e l c a m i n o es l a rg o , y t ra b a j o b a y p o r d o q u i e r , e n l a ca sa y e l c a m p o , e n l a m o n t a ñ a y el v a lle . T o d o s q u i e r e n t e n e r l u z y c a lo r y to d o s l e p i d e n s u b e n d i c i ó n . M uchas flores ha ataviado y c o n c o lo r es d e e n c a n t o a d o r n a d o , d á n d o l a s a b e b e r a m u c h a s a b e j it as d i c ié n d o l e s: « ¿ t ie n e s b a s ta n t e o q u i e re s m á s ? » Y a l f i n a l t a m b i é n l a o v e ji ta h a r e c i b i d o s u g o t it a . M u c h o s g r a n o s h a d i sp e r s a d o y h a r e c o g i d o l a s e m i ll a v e n i d a a ti e m p o . ¿ N o h a n t e n i d o lo s p á j a ro s h a s ta e l f i n a l u n b o c a d o y h a n a fila d o l o s p ic o s ? Y n i n g u n o se va a d o r m i r c o n h a m b r e , s in t e n e r e n e l b u c h e s u p a r t e . Y si u n a c e r ez a s o n r í e e n e l á r b o l, é l l e p i n t a r o j a s m e j il la s ;

S t i r n e W ü s c h t. / / 's is ch w o h r , s ie h e t a u u b e l Z i t , / i m S u m m e r g a r, d e r W e g i sc h w i t, / u n d A r b e t f i n d t s ie ü b e r a l / i n H u s u n d F e ld , i n B e r g u n d T a l. / *s w i ll ali es L i e c h t u n d W á r m i lia , / u n d s p r i c h t s ie u m e S e g e n a . / / M e n g B l ü e m l i h e t si e u s s t a f íi e r t, / u n d m i t s c h a r m a n t e F a r be z ie r t , / u n d m e n g e m I m m l i z ’t r in k e g e, / u n d g s eit: » H e s c h g n u e g u n d w i tt n o m e h ? « / U n d ’s C h á f e r l i h e t h i n t e n o / d o c h a u si T r ó p f l i ü b e r c h o . / / M e n g S o m e c h o p f l i h e t sie gsprengt, / u n d ’s zitig Som li use glengt. / H en d ’Vóg el nit bis z’allerletzt / e B e t tl es g h a, u n d d ’S c h n á b e l g ’w e t z t? / U n d k e i n g o h t h u n g e r i g i n s B e t t , / w o n i t s i T e i l im C h r o p f l i h e t . / / U n d w o a m B a u m e C h r i e s i l a ch t, / se h e t si e’m roti Báckli gmacht; /

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-1976)

y si en el campo se balance a un a espiga, y si u n sarmiento se enreda e n u n poste, él los hace des cen der y los rod ea de bojas y flores. Y en la prad era con todas sus fuerzas ayer y boy ba traba jado. Y se ha alegrado hasta el blanq uea do r, aun que n o haya dicho «D ios te lo pague» . Y si un a m ujer la ropa ha lavado, ella p o r c om pleto se la ha secado. Es del tod o verdad, y allí do nd e la sierra rec or rió el valle e n te ro , a través de la hie rb a y la paja, hizo de éstas fresco y alegre h en o . ¡Es u n a cosa, a fe m ía,  p o r la m añ a n a h ie rb a y p o r la n o c h e , hen o! P or eso está ah ora ta n cansada, y para do rm ir no le hacen falta nanas, no es de extrañar que resople y sude. ¡Mira cómo se sienta en la m ontaña!

u n d w o i m F e ld e n Á h r i s ch w an k t, / u n d w o a m P f o h l e R e b e r a n k t , / se h e t s ie e b e n a b é g ’l e ng t , / u n d h e t ’s m i t L a u b u n d B l ue st u m h e n g t . / / U n d u f d e r B l e i cbi het sie geschafft, / hü ttie un d ie us aller G hraft. / D er Bleicher het si selber gfreut, / do ch ha tt’ er nit Vergelt’s Gott! gseit. / U n d he t e Frau ne Wóschli gha, / se he t sie troch nét d ru f un d dra. / / ’s isch weger wo hr, u n d überal, / wo d ’Ságesen, im ganze Tal / d u r G ras un d Ha lm e gangen isch, / se he t sie gheuet froh u n d f r is c h . / E s i sc h e Sa ch , b i m i n e r T r e u , / a m M o r g e G r a s u n d z ’o b e H e u ! / / D r u m i sc h s ie j e t z t so s o ll i m ü e d , / u n d b r u c h t z u e m S c h l o f k e i O b e l i e d ; / k e W und er, w enn sie schnuuft un d schwitzt, / Lueg, wie sie dó rt u f s Bergli sitzt! /

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A h o r a s o n r íe p o r ú l ti m a vez. A h o r a n o s d ic e: « D o r m i d to d o s b i e n » . ¡Ahí aba jo está! ¡Q u e D ios te prote ja! E l g al lo d e l c a m p a n a r i o n o h a t e n i d o b a s ta n te , a ú n la c o n te m p l a . ¿ Q u é m ir a s, c u r io s o , a sí p a s m a d o ?  N o im p o rta , ell a al m o m e n to lo s o lu c io n a c u b r i é n d o s e c o n u n a c ap a r o ja . D a lá s ti m a , l a b u e n a m u j e r , c a rg a s u d e b i d a c r u z d o m é s t ic a . S e g u r o q u e n o vive c o n s u m a r i d o b i e n , cu an do ella llega a casa, él tom a su so m b re ro ; y, ta l c o m o t e d ig o , a h o r a p r o n t o v e n d r á , s e n t a d o e n e l b o s q u e d e p i n o s y a e stá . T a r d a m u c h o , ¿ q u é e sta rá h a c i e n d o ? M e p a r e c e q u e n o se a tr e v e d e l t o d o . Vam os, ven, ella n o está, e so h a s i d o t o d o , e ll a d u e r m e y a. A h o r a se l e v a n ta y m i r a h a c i a e l v alle , y l a l u n a s a lu d a p o r t o d a s p a r te s .

J é t z la c h le t s ie z u m l e tz t e m o l . / J e t z s e it s ie : « S c b l o f e t a l li w o h l ! » / / U n d d ’u n t e n i s ch sie! B h ü e t d i G o t t ! / D e r G u h l , w o u f f e m C h i l c h t u r n s t o h t , / h e t n o n i t gnueg, er bsch aut sie no. / D u W und erfitz, was gaffsch de n n so? / Was gilt’s, sie t u e t d e r b a l d d e r f ü r , / u n d z i e h t e r o t e n U m h a n g fü r ! / / S ie d u u r e t e in , d i e gueti Frau, / sie he t ihr re dli H usch rütz au. / Sie lebt gwift m ittem Ma n it guet, / u n d c h u n n t si e h e i m , n i m m t e r s i H u e t ; / u n d was i sag, j e t z t c h u n n t e r ba l d , / d ó r t s it zt e r s ch o i m F o h r e w a ld . / / E r m a c h t s o l an g , w as t r i b t e r e c h t ? / M e m e i n t sc h i er g ar , e r t r a u t n i t re c h t . / C h u m m n u m m e , s ie is c h n ü m m e d o , / *8 w i r d a li e s s i, s e s c h l o f t s ie s c h o . / J e t z s t o h t e r u f , e r l u e g t i n s T a l , / u n d ’s M o h n l i g r ü ef tt e n ü b e r a l . / /

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Vayámonos tam bién no sotros a acostar, que qu ien e n la conciencia no tiene espinas, canciones para d o rm ir no necesita; del m ism o trabajo tiene u no sueño; m on tones de hen o acabamos de bacer,  p o r eso b u en as no ch es D io s n o s dé. ¿N os o frece el po em a, un a vez escuchado, alguna explicac i ó n s o b r e a q u e ll o q u e m e d i ta m o s : l e n g u a j e y t i e r r a n a t a l ? Apenas. Tampoco lo hace si, siguiendo la opinión habitual, c a r a c te r iz a m o s e l p o e m a s e g ú n su f o r m a y s u c o n t e n i d o . E l m etro se cue nta en tre los aspectos forma les. Los versos están escritos en yambos de cuatro pies. El poe m a en tero está dividido en doce estrofas de seis versos cada una. Dos ejemplos n o s s e r v i rá n p a r a p o n e r d e m a n i fi e st o e l m e t r o : l o s t re s p r i m e r o s v e rs o s d e la p r i m e r a e s tr o f a y el p r i m e r v e rs o d e la última. El po em a, recitado según su ritm o, emp ieza com o sigue: / Oh, mira empero cuán cansado el sol está, mira cómo desciende en la tierra natal! Oh mira cómo se va apagando rayo a rayo*

El m etro parece ser el recipiente adecuado para co nten er el son ido y el paso del leng uaje q ue es p ro p io de este dialecto. Hay algo verdadero en esto, y la mayoría de los poem as alem ánicos de H ebe l están escritos en m etro yámbico. É ste perm ite

D e n k w o l , m e r g ó h n je t z a u i n s B e tt , / u n d w e r k é i D o r n i m G w is se h e t , / d e r  b r u c h t z u m S c h lo fen a u kei L ie d ; / m e w ird vo m Schaf fe s elb er m ü e d ; / u n d óbbe he m m er Schóchli gmacht, / dru m gebis Gott e gueti Nacht! O , lue g doch, wie isch d’Sunn, so müed, /lueg , wie sie d ’Heim e abezieht! / O lueg, wie Strabl um Strahl verglimm t,

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q u e s u e n e a lg o d e la m e l o d í a p r o p i a d e l d i a le c t o a l e m á n i c o , cosa que, desde luego, es más fácil escuchar qu e d escribir. S i n e m b a r g o , n o h e m o s r e c it a d o e l p o e m a s ig u i e n d o el r it m o d el m e t r o . ¿ C ó m o h a c e rlo e n t o n c e s ? E l p r o p i o p o e ta n o s d a ya a l p r i n c i p i o d e l p o e m a u n a i n d i c a c i ó n a p e n as p e r c e p t i b l e y q u e f á c i lm e n t e d e s c u i d a m o s . D e sp u és d e l « O h » h ay u n a c o m a; é sta o r d e n a p o n e r té r m i n o ya a l h a b l a r q u e a p en a s c o m i e n z a e i n d i c a q u e e l « O h » d e b e a c e n t u a r s e a l r e c i t a r l o y q u e e se a c e n t o d e b e s e r d e a s o m  b r o . « O h , m ir a empero.. .» El paso yám bico desapa rece y casi se i n v ie r te , y a q u e e l « e m p e r o » , q u e d e s eg u ir el m e t r o d e b e r ía r e c it a rs e b r e v e m e n t e , exige s e r t a m b i é n a c e n t u a d o . E s te « O h , m i ra e m p e r o . .. » n o s ólo i n tr o d u c e el p o e m a , s in o q u e su sonido

p r e t e n d e v ib r a r a lo l a rg o

d e l p o e m a to d o .

El

« e m p e r o » c o n ti e n e la lla m a d a a a b a n d o n a r la in d i f e re n c i a c o n la q u e p as a m o s p o r a lt o lo m á s c o t i d i a n o d e l o d i a r i o , e n l u g a r d e d i v is a r e n e ll o l o a s o m b r o s o ; m á s to d a v ía , a m a n t e n e r l o e n l a m i ra d a y d e m o r a r s e m e d i t a ti v a m e n t e a la lu z d e este rayo . D e a h í l a r e p e t ic i ó n d e la p a l ab r a « l u e g » , « m i r a » , e n lo s t re s p r i m e r o s ve rs o s. « L u e g e n » , m i ra r , e s u n a p a la b r a d e l a n t i g u o a l e m á n c u l to q u e h o y se us a to d a v ía s o b r e t o d o e n e l a l e m á n i c o . S i g n if ic a m i r a r alg o a t e n t a m e n t e y d e m o r á n d o s e e n ello, v en ir a la luz y dejarlo estar e n ella. H eb el tien d e a usar la  p a la b r a « l u e g e » e n to d a la riq u e z a d e su fu e rz a exp resiva. E l  p r im e r y el t e r c e r verso d e l p o e m a em p ie z a n c o n « O h , m ir a » ,  p e r o e n e l t e r c e r v erso f a lta la c o m a d e s p u é s d e l « O h » y el a c en t o ca e m á s e n e l « m i r a » . L o m is m o o c u r r e e n e l s eg u n d o verso: « mira  c ó m o . . . » , e n e l q u e e l p a so y á m b i co e stá t a m b i é n desplazado. E l se g u n d o e je m p l o c o r r e s p o n d i e n t e l o d a e l p r i m e r ve rs o d e l a ú l t i m a e s t r o f a:

no

EXPERIENCIAS DEL PENSAR 11910-1976)

Denkwohl, m er gó hn jetz au ins Bett* S i g u i e n d o e l m e t r o , n o r e c it a m o s « D e nk ro o M » , s in o «Denfcwohl» ■u n g iro dialectal hoy todavía co rrien te e n la vida cotidiana. En el citado verso, a pesar de que se deja ver el m etro yámb ico, el acento princ ipal se desplaza al «a u» , « ta m  b i é n » ; « V ay ám o n o s ta m b ié n n o s o tro s a a c o s ta r» . C o n esta acentuación, el comportamiento de nosotros, los hombres, el regreso a la calma, es pu esto en corresp on den cia co n la vuelta a casa y la pu es ta del sol. Los ejem plos m ues tran cóm o en la recitación dialectal del  poem a, e n el to d o de su le nguaje , vive u n co n sta n te m ov im ie nto que se op on e a su m etro. Po r ese motivo, el po em a recibe de su ton o dialectal un a pa rticular ple nitud y articulación. P e r o ¿ d e d ó n d e p r o c e d e e sa o p o s i c ió n e n lo s v e rs o s q u e h e m o s r e c it a d o ? S i n o p r o c e d e d e la fo r m a m é t ri ca , e n t o n c e s  p ro b a b le m e n te venga d el c o n te n id o . P ero ¿ q u é sig nif ic a aq u í c o n t e n i d o ? A l h e c h o d e d a r u n a in f o r m a c i ó n , a c e r ta d a o n o , sobre algo que está ahí delante, que ha sucedido, lo llamamos enu nc iado . Éste constata algo previam ente dado . Lo expuesto de ese mo do es el con tenido del enun ciado.  Pero el poema no habla en enunciados. Y, po r ende, no tiene con tenido. Seguram ente nos op on drem os a esta aseveración ind icand o que es posible expon er e n pocas palabras de qué se habla en el po em a, a saber, de la pu esta d el sol tras su traba jo en u n día estival, de la salida de la lun a y del acostarse de los ho m bres tras su labo r diaria. Pero ¿acaso lo expuesto de este m od o es lo poetizado del po em a? Se trata, e n el m ejor de los casos, de u n in form e sob re lo que el  p o e m a dice. ¡Pero e n to n ce s el p o e m a dic e! D esd e lu ego . S ólo que no hab la p o r medio de enu nciados en el sentido indicado.

« V a y á m o n o s ta m b i é n n o s o t r o s a a c o s t a r » .

LENGUAJE Y TIERRA NATAL

III

P r e s te m o s a t e n c i ó n s o l a m e n t e a l i n i c i o d e la p r i m e r a y l a ú l t im a e s tr o f a , q u e a b a r c a n c o n j u n t a m e n t e la t o t a l id a d d e l  p o e m a . « O h , m ir a e m p e r o » es a to d as lu ces t a n p o c o u n e n u n c ia d o c o m o e l « V a y á m o n o s t a m b i é n n o s o t r o s a a c o s t a r » . E l  p r im e r o es u n a especie d e e x h o rta c ió n , el se g u n d o u n a especie d e p r o p u e s t a . S i n e m b a r g o , es ta s d e n o m i n a c i o n e s n o s o n acertadas. Resultan en exceso duras y toscas. Pero tampoco  p r e te n d e m o s c o n te n ta r n o s c o n aseverar n e g a tiv a m e n te q u e el d e c i r d el p o e m a n o c o ns is te e n e n u n c i a r , e s p ec ia lm e n te p o r q u e e s ta a s e v e ra c ió n n o e stá n i m u c h o m e n o s s u f i c i e n t e m e n t e  ju s tif ic a d a . P u e s, e n vez d e lo s d o s in ic io s d e e s tro f a c ita d o s, f á c il m e n t e s e p u e d e n p o n e r s o b r e la m e sa o t ro s d o s q u e n o s o la m e n te p r e s e n t a n la fo r m a d e l e n u n c i a d o , s in o q u e a d em á s  p o s e e n a q u e l rasg o d istin tiv o q u e d esd e a n tig u o c a ra cte riza al e n u n c i a d o c o m o t a l. N o s r e f e r im o s a l p r i m e r v er so d e la s e g u n d a e s t r o fa y a l p r i m e r o d e l a s é p ti m a . E s v e r d a d , e ll a t a m b i é n t i e n e m a l t i e m p o , A qu í se dice del sol: ella tam bié n tiene (ahora , en verano) u n « n i a l t i e m p o » . N i la t r a d u c c i ó n a l a le m á n cu l to n i la t r a d u c c i ó n a l b a j o a le m á n d e « ü b e l Z i t » a c i e r ta n c o n e l s e n t id o  p le n o . P a ra e m p e z ar, e n el p o e m a n o dice « u n m a l tie m p o » , s in o « m a l t i e m p o » s in m á s. N o s e r e fi e re n i a u n la p so d e t ie m p o n i a u n p u n t o t e m p o r a l . E l se g u n d o v e rs o d e la cu a r ta e s tr o fa n o s d ic e a q u é a p u n t a la p a la b r a « Z i t » ( ti e m p o ) : M e n g S o m e c h ó p f l i h e t s ie g s p r en g t, u n d ’s zitig Só m li use glengt. T radu cido , m al p o r fuerza, al alem án culto, esto significa:

EXPERIEN CIAS DEL PENSAR (1910-19761

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M a n c h S a m e n k ó f c h e n ( S a m e n k o r n ) h a t s ie au f g e  [sprengt u n d d e n r e i f e n S a m e n ( da s K e i m e n d e ) h e r a u sg e h o lt .* «Zitig» significa lo que está en su tiempo, maduro para a lg o . E l m á s b e l l o t e s t i m o n i o d e l s e n t i d o d e « z i t i g » n o s lo o f r ec e u n p a sa je d e l a p o e s í a d e H e b e l q u e p u e d e s e r c a li fi ca d o c o m o e l m á s g r a n d e d e lo s s uy os e n c u a n t o a f u e rz a y d i m e n s i ó n p o ét ic a . Se e n c u e n t r a e n u n p o e m a t it u la d o

 Die Wiese.  Así

se l la m a u n r í o q u e n a c e e n e l F e l d b e r g , e n l a S elv a N e g r a , y d e s e m b o c a , c e r ca d e B a s i le a , e n e l R i n . A l o q u e e n a l e m á n c u lt o l la m a m o s « W i e s e » ( p r a d o ) , u n c a m p o e n e l q u e c r ec e l a h i e r b a , se l o l la m a e n a le m á n i c o « M a t t e » . P o é t ic a m e n t e , el r í o W i es e a pa r ec e e n l a fi g u r a d e u n a m u c h a c h a e n f l o r q u e se casa cerca de Basilea con el jov en R in, el m ozo suizo, n acido en S a n G o t a r d o . E l p as aj e q u e n o s i m p o r t a d e l p o e m a d ic e: F e l d b er g s T o c h t e r l o s , d e b i sc h a n T u g e d u n d F e h l e r zitig, ch u nn t’s m eh r halb er vor, zu m M an ne, wie war’s echt? (Altwegg, I, 51) E n a l e m á n c u lt o : Feldsbergs Toschter, h ó r zu, d u bist an T ugen d u n d F ehler r e i f , s o k o m m t es m i r f as t v o r , z u m M a n n e —d . h . e i n e n M a n n z u n e h m e n , w i e w á rs w o h l? **

*

H a he cho saltar algunas cabecitas de grano (semillas) / y ha sacado de ellas las s em i ll as m a d u r a s ( l o q u e h a g e r m i n a d o ) .

**

H ija del Feldberg, escucha, estás en c uan to a virtud es y vicios m adu ra, casi m e d a l a i m p r e s i ó n , p a r a el h o m b r e , es d e c i r, p a r a t o m a r a u n h o m b r e p o r e s p o s o , ¿ q u é t e p a r e c e r ía ?

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H3

« Z i t i g » , es d e c i r , a p r o p i a d o p a r a , e n c o n d i c i o n e s de , m a d u r o p a r a . D e l m is m o m o d o , e l d ia le c to t a m b i é n c o n o ce á u n b o y e l a n t ó n i m o , « ü b e l z i t i g » , es d e c i r, no m a d u r o p a r a una situación o tarea, en un estado de atraso, de agotamiento, de excesiva fatiga. E n este sen tido tien e el sol « ü b el Z it» , «m al t i e m p o » , p u e s s e l e e xige s o b r e m a n e r a . A s í, e n l o s d o s ú l ti m o s versos de la segund a estrofa, dice: T o d o s q u i e r e n t e n e r l u z y ca lo r y t o d o s le p i d e n s u b e n d i c i ó n . E s i m p o r t a n t e f i ja r se e n l o s ig u i e n t e : d e s d e t o d a s p a r te s , t a n t o p o r p a r t e d e l a t i e r ra c o m o d e l h o m b r e , h a b l a u n a e x ig en cia. A qu í el lengua je prevalece. D e n uevo fracasan las traducciones. E r a p r e c is o a c l a ra r el g i r o « ü b e l Z i t » p a r a q u e p r e st e m o s a t e n c ió n a q u e « Z i t » , « t i e m p o » , n o m b r a e n c ad a caso el t ie m p o o p o r t u n o y a p ro p i ad o , n o e l p as o d e l t ie m p o r e p r e s e n t a d o a r i t m é t ic a m e n t e y m e d i d o c o n e l r e lo j , S i n e m b a r g o , d e m a n e r a e x t ra ñ a , e l r e l o j d e b o l s i ll o o , m e j o r , « d e s a c o » , es ll am a d o « d a s Z i tl i» , « e l ti e m p i t o » . P e ro j u st a m e n t e e ste n o m  b r e n o s d ic e q u e e l re lo j sir ve t a n só lo p a r a i n d i c a r el tie m p o o p o r t u n o p a r a t o d o o p o r t u n o y a p r o p ia d o h a c e r y d ej ar d e h a ce r; n o es n i n g ú n c r o n ó m e t ro . A l g u n o s d e u s te d e s se h a b r á n p r e g u n t a d o y a p o r q u é n o s dem oram os

e x p li ca n d o

ta n

p r o l i ja m e n t e

e l g i ro

«m al

t i e m p o » , s i l o q u e e s p e r a m o s es q u e se n o s i n f o r m e s i e l v e rs o c it a d o es o n o u n e n u n c i a d o . M a s, p a r a p o d e r d e c i d i r es to a  p a r t i r d e l p o e m a , n e c e s ita m o s ta l e x p lic a c ió n , p u e s « m a l t i e m p o » p a r e c e d e s i g n a r a q u e l lo q u e se e n u n c i a d e l s ol : a saber, qu e se le exige sob rem an era.

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« S a c k u . h r » , a sí s e l la m a a l r e l o j d e b o l s i ll o e n e st a r e g i ó n d e l s u r d e A l e m a n i a y Suiza.

[N . del T.]

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. .. é l t a m b i é n t i e n e m a l t i e m p o , sobre todo en ve rano, el cam ino es largo, ¿ S e c o n s t a ta a q u í u n e s ta d o d e l so l a m o d o d e in f o r m e o d e s c r ip c i ó n ? N o . E n la s p a l ab r a s d el p o e m a n o se r e p r o d u c e algo previam ente dad o, sino qu e, m edian te el decir poetizante, n o s e s d a d o p o r vez p r i m e r a l o q u e p e r t e n e c e e s e n c i al m e n t e a la ob ra diaria del sol en veran o. N o se enu ncia n ada acerca del sol; po r el co ntrario , éste nos es dictado al oído ( vorgesagt ) y no s es d i c h o e n p r o m e s a ( zugesagt ) p o r vez p r i m e r a , e n e l s u p u e s t o de qu e sepamos escuchar el decir poetizante. Sin em bargo, el p rim er verso de la segunda estrofa se in icia co n las palab ras « es v er d ad » , l o qu e pare ce sig nifica r•. es correcto, es exacto. Esta interp retac ión n o oye el carácter po ético de l giro. El «e s verd ad » al inicio de la segunda estrofa recoge, po r así decir, toda la prim era estrofa, hab la de vuelta y hace q ue venga a plen a lu z a q u e l lo q u e e l « m i r a » , r e p e t i d o t r e s v ec es , h a t r a í d o a la m irada que se dem ora y reú ne : la vuelta a casa del cansado sol. P e r o e se « e s v e r d a d » a d e l a n t a la s e g u n d a e s tr o f a y la s s i g u ie n t e s , e s tr o fa s q u e p o n e n d e m a n i f ie s t o la m ú l ti p l e o b r a diaria d el sol y ha cen visible, de ese m od o, el cansado regresó a la ca sa d e d o n d e p r o v ie n e . E l « e s v e r d a d » n o p r e t e n d e a q u í a se g u r a r q u e l o s e n u n c i a d o s s o b r e u n o s h e c h o s s o n c o r re c to s . P o r el co ntrario , en el po em a, recitado según el sentido lingüístico del dialec to, este giro llama la aten ció n de la m irada d el oyente hacia el ám bito ab ierto e n el que toda la ob ra d iaria del sol sale a lo desoculto. « E s ve rda d» significa: se m ues tra abiertam ente, a saber, lo que el «m ira r» tiene que divisar. Este sentido del giro es reforzado por el principio de la séptima estrofa. No por c a su a li d ad vu elv e j u s t a m e n t e a q u í e l « e s v e r d a d » . P u e s l a s é p tim a estrofa concluye el dec ir de la ob ra d iaria del sol. Sus versos  p o n e n d e m a nifie sto lo m ás ale gre y elev ado d e l estiv al b e n d e c ir 

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y cuidar d el sol en la enca ntadora visión del m archa r de las guadañas p o r to d o el valle, a través de la hie rb a y la paja, a través de los prad os y los cam pos de espigas. D e a hí que esta estrofa no em piece, com o la segunda, solamente con « ’s isch w o hr» , «es v er d ad » , sino c on « ’s isch weger w o h r» , «es del tod o verd ad ». «W ege r» es, según su raíz, el aum entativo de «w ah r» , «ve rdad e ro » , es decir, man ifiesto. «W eger» y «w egerle» so n palabras características del alam án, usadas —claro q ue sólo p o r person as mayores—en el alto suabo. «W eger w o hr » significa: m anifiesto d e f o r m a to t a l m e n t e e v id e n te . L a r e f e r e n c i a d e l « w e g e r » , e n cua nto lo ev iden tem ente m an ifiesto, a lo qu e se m ue stra y se le aparece a la m irada es aclarada de m an era especialmente bella en l a p r i m e r a é s t ro f a d e a q u e l p o e m a d e H e b e l q u e se h a c o n v e r tido , m edia nte el libro de lectura de la escuela, en el más con ocido de los suyos. Se titu la El hombre en la luna (Altwegg I, p p .

72 ss.).

G o m o o c u r r e a m e n u d o e n H e b e l , e l p o e m a es u n a c o nv e rs ación: dialecto e n el sentido del hab lar un os con otros. Aquí, en las prim eras horas de la noche, la mad re, « ’s M üe tterli», habla c o n s u n i ñ o . E s c u c h e n l a p r i m e r a e s tr of a: « L u e g , M ü e t te r li , was i sc h i m M o ? » He, siehsch’s denn nit, e Ma! « Jo wegerli, i sieh en scho. E r h e t a T s c h ó p li a . » E n a le m á n c u l t o : Blick auf, M ütterlein, was ist im M on d?

(Buh)

 N u n d o c h , siehst d u ’s n ic h t; e in M ann!

(Mutter)

Ja —offen ba r, ich seh ih n auch schon.

(Bub)

E r h a t e i n J á c k l ei n a n . !* *

M i r a h a c i a a r r i b a , m a m a í ta , ¿ q u é ha y e n l a l u n a ? ( N i ñ o ) / ¿ P u e s n o l o v es? ¡ U n h o m b r e ! ( M a d r e ) / S í, e v i d e n t e m e n t e , a h o r a y o t a m b i é n l o v e o. ( N i ñ o ) / Lleva pue sta un a c haque tita.

n

 6

EXPERIENCIAS DEL PENSAR 11910-1976)

De nuevo el «lueg», que pretende dirigir la mirada d e m o r a d a d e la m a d r e h a c i a la lu n a . D e e ll o se d i fe r e n c i a e l « s i e h s c h » , v e r e n s e n t i d o d e r e c o n o c e r alg o c o m o a lg o . P o r eso la m a d r e re s p o n d e : « H e , s ie h s c h ’s d e n n n i t , e M a » ( « ¿ P u e s n o lo v es? U n h o m b r e » ) . « H e » s ig n ific a « p u e s » ; e n la z o n a c e r c a n a a B a s ile a d i c e n « j e » , e n e l a lt o s u a b o « H o ! » o « H a n o ! » . S irv a p a r a a cla ra r e l t o n o h a b la d o y t o t a lm e n t e i n d e p e n d i e n t e d e e ste « H e » t a n u s a d o u n a m a g n íf ic a e s t r o f a d e l p o e m a  El lucero vespertino.  E s t e a p a r e c e c o m o u n « n i ñ i t o » q u e s ig u e a su m a d r e , e l s ol, e n s u c a m i n o e n e l c ie lo d e la m a ñ a n a a l a n o c h e . G u a n d o s ale e n e l e ste p o r e n c i m a d e la Selva N eg ra y se abre hacia el oeste m iran d o a los Vosgos y el R i n , a l q u e e l r í o W i es e v a a e n c o n t r a r a tr av é s d e l V a ll e d e l Wiese, el n iñ o le dice a la mad re: . . . O M u e t te r , l u e g d o c h a u ,

*

D o u n t e g l á n z t’s i m M o r g e ta u so schón wie in dim Himm elssaal! v

« H e » , seit sie, « d ru m isch’s ’s W iesetal».* (Altwegg I, Igl) « H e » , p u e s c la r o q u e a h í ah a jo b r i l la c o n t a n t a b el le z a,

 p o r q u e es el m a ra v il lo s o V all e d e l W iese, la t i e r r a n a ta l d e l  p o e ta . E n el p o e m a  El hombre en la luna,   e l n i ñ o r e s p o n d e a l a m adre q ue le exhorta a m irar más exa ctamente: Jo wegerli, i sieh en scho.***

*

¡ O h , m a d r e , p e r o m i r a t a m b i é n , / h a y u n b r i l lo a h í a b a jo , e n el r o c í o d e la m a ñ a n a , / t a n b e ll o c o m o e n e l s a l ó n d e l ci el o ! / « P u e s c l a r o » , d i c e e ll a, « p o r q u e e s e l V a ll e d e l W i e s e » .

**

« S í , e v id e n t e m e n t e , a h o r a y o t a m b i é n l o v e o »

LENGUAJE Y TIERRA NATAL

117

S í, e l h o m b r e e n la l u n a es r e c o n o c i b le d e f o r m a t o t a lm e n t e evidente, tan claramente que el niño puede reconocer que « lle v a p u e s ta u n a c h a q u e t i ta » . E stá v e stid o c o n u n g r ue s o a b r ig o d e i n v i e r n o . E l « e s d e l t o d o v e r d a d » d e l i n i c i o d e la sé p t im a e s tr o f a d e l  Atardecer estival   n o s h a b la p o r c o m p l e to si l o e s c u ch a m o s e n c o n j u n c i ó n c o n e l co m i e n z o d e l p e n ú l t im o v e rs o d e e sa m i s m a estrofa: E s u n a c os a E s to s i g n if ic a m á s d e l o q u e r e c o g e la tr a d u c c i ó n : q u i e r e d e c i r a lg o. P u es « e S a c h » , « u n a c o s a » , n o m i e n t a e n dia le ct o u n a c os a c u a l q u i e r a , s i n o a lg o s e ñ a l a d o e n e l s e n t i d o d e q u e s e t r a t a d e a lg o m u y p a r t i c u l a r , a s a b e r , l le n o d e m i s t e r i o . E s to m is m o es l o q u e r e s u e n a ta m b i é n e n e l « e s d e l t o d o v e r d a d » . E s e v i d e n t e m e n t e m a n i f ie s t o , p e r o n o c o m o a lg o q u e es r e c o n o c i b l e p o r c o m p l e to , s in o q u e s ig u e s ie n d o u n m i s te r i o y q u e es, p o r e n d e , l o a s o m b r o s o . P e n se m o s e n e l t o n o f u n d a m e n t a l de l p o e m a to d o , q u e c o m i e nz a c o n e l « O h , m i ra e m p e r o » : O h , l e vá n ta te m ás allá d e l m e r o c o n s t a ta r lo s i m p l e m e n t e c o r r e c to . D e s p i e rt a e n e l e s cu c h a r d e u n d e c i r q u e n o es e n u n c i a r a lg u n o . P o r c o n s i g u i e n t e , o í m o s m a l c u a n d o i n s p e c c i o n a m o s e l p o e m a e n b us ca d e u n c o n t e n i d o f o r m u l a b le e n o r ac io n e s . A s í p u e s , s i e l p o e m a n o es e n u n c i a d o a l g u n o , p e r o sí l e n g u a je , ¿ c ó m o d i c e y q u é d i c e ? S i n p e r c a t a r n o s , h e m o s o b e d e cido en tre tan to a su m od o de decir, que habla desde el dialecto. E s to p e r m i te s u p o n e r q u e e l d i a le c t o e s e n sí m á s p o é t i c o q u e el leng uaje c ulto y que el desgastado lengu aje de us o g ene ral. « P o é t ic o » r e fi er e a u n a f o r m a d e l d e c ir . A p r o p ó s i to se h a d e s ta c a d o , m e d i a n t e d i v er so s e je m p l o s , e l d e c i r d e l p o e m a  p o r c o n tra s te c o n el m e ro e n u n c ia r con sta tati v o acerca d e algo

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-1976)

que está ahí delante. El decir poético ha sido determinado como u n d ictar al oído q ue perm ite que aparezca para no sotros lo esencial y el prevalecer de esto esencial, q ue nos lo dice e n  p ro m esa y, de ese m o d o , lo conserva e n el lenguaje. Este decir  p o see el c a rá c te r f u n d a m e n ta l d el fo rm a r ( Bilden). La palabra « b i l d e n » p r o c e d e d e l v e rb o « p i l ó n » d e l a n ti g u o alt o a le m á n , que qu iere decir em pujar, llevar, llevar adelante. F orm ar (Bil den) es p r o  d u c i r , t r a e r a q u í d e l an t e (Her-vor-bringen), a saber, delante  a lo d esocu lto, a lo m anifiesto , y aquí  desde lo qu e está oculto y lo q ue se oculta. L o traído aquí delante de este m od o, lo form ad o, es la con figuración . D ado que viene a m anifestarse  —y, c o n ello, al a p arecer—, ofrece u n a v isió n y es a u n tie m p o , en cuanto configuración, la im agen originaria. Por el co ntra rio, la copia y la repro du cción no son imágenes más que en u n sentid o derivado . Éste se en cu en tra ya inclus o e n el sustantivo latino imago, en el qu e se expresa la raíz imitari:' r e m e d a r, r e p r o ducir. Por el contrario, el sustantivo «icono», de origen griego, posee un sentido m ucho más pro fun do , proce dente del verbo eíiceo, es decir, retira rse de, re tro ce de r ant e algo hac ien do llegar —y, co n ello, ap are cer—eso ante lo q ue u n o se re tira . La imagen pertenece originariamente a la configuración en cuanto tr ae r aqu í delante, n o a la inversa. El sentido antiguo de nue stro verbo decir   es el de m ostra r, dejar apa recer algo que es y esencia de algún m od o. El dec ir es el m od o o rigina rio del trae r aquí delante, esto es, del form ar, m o d o e ste q u e s o p o r ta , d i r i g e y d e t e r m i n a to d o m o d o d e l h u m a n o t r a e r a q u í d e l an t e . P o r eso l la m a m o s p o é ti c o a u n decir que m uestra más qu e el dec ir hab itual, ésto es, qu e no sólo trae más aquí delante en g rado, sino e n cu anto a la esencia. El dec ir poético, el m ostra r que más m uestra, trae a apar e c e r lo q u e n o se e n c u e n t r a p o r n i n g u n a p a r t e e n l o q u e ya está y sucede ahí delante, lo que n o está dad o.de a ntem ano , s in o q u e es d ad o , t r a í d o a q u í d e la n t e , f o r m a d o , p o r vez p r i -

LENGUAJ E V TIERRA NATAL

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m e r a e n e l d e c i r p o é t i c o .  Lo dicho en el decirpoético no tiene contenido alguno, sino que es configuración.

¿Q u é es, entonces, lo qu e viene a imagen en la con figurac i ó n d e l p o e m a  El atardecer estival? S i i n te n t a m o s r e s p o n d e r la  p r e g u n ta así f o rm u la d a , p o d e m o s a tre v e rn o s a c a ra c te riz a r a g r a n d e s r a sg o s la c o n f ig u r a c i ó n d e e ste p o e m a . F o r m a l m e n t e , e ste p r o c e d i m i e n t o p a re c e u n a i n d i c a c ió n d e l c o n t e n i d o siguiend o la sucesión de las estrofas. S in emb argo, ah ora sólo n o s f ija m o s e n c ó m o e stá e d if ic a d a d i c h a c o n f i g u r a c i ó n y q u é á m b i t o v i en e a m a n i f e s ta r s e e n s u e d i f ic a c i ó n . D a d o q u e e n esta m editación acerca del dec ir po ético tratam os de da r con el l en g u a j e e n c u a n t o l en g u a j e , p o d e m o s e s p e r ar e n c o n t r a r ta m  b i é n u n a e x p lic a c ió n so b re lo q u e n o s d a q u e p e n s a r el títu lo « l e n g u a j e y t ie r r a n a t a l » . El po em a es un a con figurac ión d iciente que aparece en sí misma. Desde aquí es posible reconocer por qué la poesía hab la en im ágenes. L a p r i m é a e s t r o f a t r a e a l a m i r a d a la v u e l t a a ca sa d e l a cansada seño ra sol, su descenso al silencio qu e alberga y guarda, c uy o lu g a r p e r m a n e c e l l e n o d e m i s te r io . « M i r a có m o d e s c ie n d e e n l a t ie r r a n a t a l » ; d e m ó r a te meditando cómo desciende hacia la tierra natal. Justamente este verso n o llega a la palabra en la trad uc ción al bajo alemán . Q u e el lugar en qu e el sol se p o n e y del que la lu n a sale es la tier r a n a t a l ( Heimat ) lo dice este verso de la décim a estrofa: Y cu an do llega a casa ( Heim ) , é l t o m a su s o m b r e r o ; T r a t á n d o s e d e u n p o e t a t a n d e d o b le s s e n ti d o s c ó m o J . P. H e b e l , n o s e rí a d e m a s ia d o a t r e v id o e s c u c h a r el v e rs o « m i r a c ó m o d e s c ie n d e e n la t ie r r a n a t a l » to d a v ía d e o t r a m a n e r a , a saber, com o q ue la tierra n atal es aquello que hace d escender y llama al sol hacia sí.

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La segunda estrof a m uestra el espacio de juego del tiem po de su obra d iaria. E n verano tie ne el cam ino m ás largo desde la salida hasta el ocaso. En el invie rno, por el contrario, le está  p e rm itid o desc ansa r largam en te . E l p o eta refl exio na sobre ello en su p o e m a  El enero. U na estrofa de este po em a (Altwegg I, p . 130) dice: Es verdad, n o se sabe en qué a nda , y dó nd e se m ete todas las mañan as. C ua nto más larga es la no che y tardío el día, ta n t o m e jo r d u e r m e aun qu e fuera de n oc he h asta las diez, sólo se avergüenza cua nd o to can las once.* L a e s t ro f a m u e s t r a c o n u n g o l p e d e vis ta c ó m o p a r a lo s h o nd o s valles de la Selva N eg ra el sol asciend e tard e s ob re las m o n t a ñ a s y se v ue lv e a p o n e r r á p i d a m e n t e p o r e l l ad o o p u e s t o . En todo ello aparece, no obstante, la calma de las granj as, en las que la vida pare ce d o rm ir . E n l a s e g u n d a e s t ro f a d e l  Atardecer estival se m u e s t r a , a u n t i e m p o , e l e s p a ci o d e j u e g o d e l tr a b a j o q u e e l s o l t o m a a su cargo en la casa y el cam po, en la m on tañ a y el valle. P ues, en esta época, todo se dirige a él pid iénd ole su be nd ición pa ra que dispense p len itud al crecim iento y la fertilidad . Su diversidad es e x t e n d i d a e n t o n c e s a n t e n u e s t r a m i r a d a e n la s s ig u i e n te s estrofas, d e la terce ra a la séptim a. C laram en te escalonado s y edificados, vien en a la luz los ám bitos o scilantes de la tier ra y el trabajo de los ho m bres com o aquello ben dec ido p o r el sol, esto es, p o r el cielo. Así, la cuarta estrofa m ue stra el co lorido de las

’s

 isch wohr, me weift nit, was sie tribt, / un d wo sie allí Morge blibt. / Wie lánger

 N a c h t, w ie s p ó te r T ag , / w ie b e s s e r ai& si e sc h lo fe m ag , / u n d b lie b es b is u m Z ehn i Nacht, / se chám sie erst, we nn’s Olfi schlacht.

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f lo r e s c a m p e s t re s e n l o s p r a d o s , a n i m a d a s p o r e l d i li g e n t e i r y ve nir d e las abejas y los escarabajos. E n esta cu arta e strofa ap arece asim ism o el campo de sem brado s, su ge rm ina r y su crecim i e n t o , a n i m a d o t a m b i é n p o r la v is ita d e la fa u n a a la d a e n  b u sca d e g ra n o s. La qu inta estrofa dirige la m irada a los cerezos de los ja r dine s alred ed or de la casa, al o n d e ar de los cam pos d e espigas, a lo s s a rm i e n t o s e n r e d a d o s e n la f a ld a d e la m o n t a ñ a , t o d o e n u n denso follaje y en vistosa floración . L a se x ta e s t ro f a a r r a s t r a l a m i r a d a h a c i a e l t r a b a j o d e l h o m b r e y la m u j e r e n l as fig u r a s d e l b l a n q u e a d o r y la la v a n dera. P o r ú l ti m o , l a s é p tim a e s tr o fa l o r e ú n e t o d o e n e l i n s ta n t e de la m ás alegre y elevada b e n d ic ió n y el cuidad o de l sol estival: l a s ie ga e n l o s p r a d o s y c a m p o s d e e sp ig a s, h a b i d a c u e n t a q u e  —p o r lo m e n o s a n tig u a m e n te —ésta , la m ás d u ra y l arg a jo r n a d a de trabajo en las faldas de las montañas, era una auténtica f ie s ta , a n i m a d a p o r e l m u t u o l la m a r s e d e la s m u c h a c h a s y lo s  jó ven es, de lo s h o m b re s y las m u je re s e n cam po s y p ra d e ra s. A sí lo dice H eb el en la cuarta estrofa de un o de sus más bellos p o e mas,  El lucero vespertino  (Altwegg I, p . 62 ): El segador y el lucero m atutino se l e v a n ta n t e m p r a n o y se d e s p i e r t a n c o n g u s to , y lo q ue a las cuatro de la m añ an a se hace, a las nueve de la no ch e ben eficia.* U na vez que la tierra y el o b rar de los mo rtales sobre ella y  b a jo el cie lo so n llevadas a im a g e n e n las estr o fas tre s a sie te , la

*

D e r M á h d e r u n d d e r M o r g e n s t e r n / S t ó h n z it li u f , u n d w a c he g e r n , / u n d was m e f r ü e i h u m V i e r i tu e t , / d as c h u n n t e i m z ’n a c h t u m N ü n i g u et .

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EXPER IENCIAS DEL PENSAR 11910-19761

o c ta v a e s t r o f a d i r i g e l a m i r a d a m á s a l lá d e l a t i e r r a —h a c i a l a  b o s c o sa c im a d e la m o n ta ñ a , s o b re la q u e p e r m a n e c e to d a v ía u n m o m e n t o , a n t e s d e l oc a s o , la r u e d a d e l s o l—, e n d i r e c c i ó n a l c i e lo v e s p e r t i n o , e n e l q u e e l s o l d e s c i e n d e d e s p i d i é n d o s e c o n u n p o s t r e r s a lu d o . U n a vez m ás , e n l a t r a d u c c i ó n a l b a j o a l e m á n s e p i e r d e l a g r a n i m a g e n d e e s ta o c ta v a e s tr o f a , t a l v ez  p o rq u e a q u í n o hay m o n ta ñ a s . D ic e el p o e ta e n el c u a rto verso: M i ra c ó m o s e s ie n t a e n l a m o n t a ñ a * D e m ó r a t e c o n l a m i ra d a r e u n i d a e n l a vis ta d e l so l p o s á n d o s e s o b r e la m o n t a ñ a . E s l a i m a g e n d e l a c a m p e s i n a q u e re tor n a a casa tras el trabajo en el cam po y se sienta un a vez más a d e sc a n sa r a l b o r d e d e l c a m i n o d e l c a m p o . E n l a n o v e n a e s t r o fa s e i lu m i n a e l b r i l l o e n c a n t a d o r d e l c r e p ú s c u l o , q u e a l f i n a l y a s ó lo r o d e a c o n s u e s p l e n d o r e l c a m  p a n a rio d e la ig le sia , p e r m itie n d o así q u e ll eg u e a la im a g e n el c e n t r o  d e l

pueblo

nata1,

esto es, el pu eb lo m ism o.

Pe ro la vista del cielo en su referen cia a la tierra no llegaría a a p a r e c e r p o r c o m p l e t o s i, e n e l d e c i r d e l as e s tr o fa s d é c i m a y u n d é c i m a , n o se m o s t r a r a ta m b i é n e l c ie lo n o c t u r n o a l s a li r l a l u n a y l a m i r a d a q u e é s ta d i r i g e h a c i a a b a j o , a l a ti e r r a . Q u e l a l u n a a b a n d o n a s u c asa c u a n d o e l s o l r e g r e s a a ell a es a lg o q u e H e b e l di c e m á s b i e n e n b r o m a ; p u e s l a l u n a e s p a r a é l « e l v ig ila n te n o c t u r n o g e n e r a l » , q u e d e b e d e s e m p e ñ a r s u c a rg o p o r la n o c h e , c o r r e s p o n d i e n d o a l a o b r a d i a r i a d e l s ol, que: carga su debida cruz doméstica**

*

Lueg , wie sie. d ó rt u f s Be rgli sitzt!

**

s ie h e t i i tr r e d l i H u s c h r ü t z a u .

LENGUAJE Y TIERRA NATAL

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Q u e e l p o e t a h a b le d e « c r u z d o m é s tic a » y n o s im p l e mente de «pena» indica que toma esta carga también en  b r o m a , c o m o alg o q u e es p a r te d e la a u té n tic a e c o n o m ía d e u n a granja. Esto es lo que significa la palabra « re d li» , es decir, «debido» en el doble sentido de forzoso y adecuado. Así e m p i ez a e l p o e m a  El invierno  (Altwegg I, p . 10 2): ¿D e verdad que abí arriba se vende algod ón? Le vierten a u n o la parte debida en el ja rd ín y sobre la casa;* S ó lo q u i e n h a b i ta e n e l p a is a je d e l p o e t a p u e d e e x p e r i e n  ciar cuá n m aravillosam ente hace visible H eb el la vacilante salida de la lun a tras el ralo b osqu e de abetos de la cima de u n a m o n taña. ¿O es al co n trario ? ¿Acaso sólo a la luz de este poem a le llega a aparecer en ple na p urez a a q u ien vive allí la salida de la l u n a e n la c a lm a y m a g n i f ic e n c i a q u e l e s o n p r o p i a s ? La estrofa final del po em a expresa la estival h o ra vesp ertina d e lo s m o r t a le s h u m a n o s y r e g re s a , d e e se m o d o , a l a p r i m e r a estrofa. La siega del h en o co ntinú a basta en trada la noche: y m o n t o n e s d e h e n o a c ab a m o s d e h a c e r ** A c a ba m o s d e j u n t a r e l h e n o e n p e q u e ñ a s p ila s q u e p r o t e gen lo q ue todavía no se ha recog ido del rocío y la b ru m a (esto es l o q u e s ig n if ic a « D u f t » , « a r o m a » , e n a le m á n i c o ) de la n o c h e o b i e n d e la llu v ia . « S c b ó c b l i» , es u n d i m i n u t iv o d e « S c h o c h e n » , « S c h o c k » , qu e sig nific a « p i l a » , « m o n t ó n » .

*

I s ch e c h t d o o b e B a u w el e f e i l? / S ie s c h ü t t e n e i m e r e d l i T e i l / I n d ’G a r t e n a be u n d u fs H u s ;

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« [ . . . ] ó b be h e m m e r S c h ó c bl i g m a c h t »

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-19761

« P o r e s o » , p o r q u e e l d í a s u p u s o c a n s a n c io y t r a b a j o , q u e D i o s n o s d é b u e n a s n o c h e s . L o s h u m a n o s d e b e n p e d i r lo . E l so l del cielo, p o r el co ntra rio, es más cercano a los espíritus silen c io s os y e n c u e n t r a p o r é l m i sm o l a c a lm a e n l a n o c h e . H a s t a a h o r a s ó lo h e m o s e n u m e r a d o l o q u e l le ga a a p a r e c e r e n la c o n f ig u r a c i ó n d e l p o e m a , a u n q u e d i v is a n d o ya e n  b u e n a m e d id a la e d if ic a c ió n q u e se m u e stra a través d e la su c es ió n d e e s tr o fa s . D e j a m o s d e la d o a h o r a la e n u m e r a c i ó n . E n l u g a r d e e l lo , r e g re s a m o s y a, u n a vez n o s h e m o s v u e l to m á s oyentes, al po em a. P r e s te m o s a t e n c i ó n a l e n s a m b l a je e n l a c o n f i g u r a c ió n .  N o s d e sp e rta m o s e n la re c ip r o c id a d d e la ti e r r a y el c ie lo . E n c u a n t o h o m b r e s , n o s e n c o n t ra m o s s o b r e la ti e r r a y b a j o e l c i el o . ¿ Q u é s e n o s e s c ap a t o d a v í a ? E l p r o p i o J . P . H e b e l a p e n a s lo m e n c i o n a . S u m o d o d e d e c i r p e r m a n e c e , e n g e n e r a l, ex traña m en te callado a este resp ecto . Pe ro, a pesa r de ello, lo callado ha bla co n su voz a través de todo lo d icho . Es la voz de a q u e l l o s a l o s q u e H e b e l ll a m a l o s e s p í r i tu s s i l e n c io s o s . J u n t o c o n la ti e r r a , e l c ie lo y l o s h u m a n o s , f o r m a n t o d o e l á m b i t o d e la c o n f i g u r a c i ó n q u e v i e n e a a p a r e c e r e n e l p o e m a . ¿ D ó n d e p o d r í a la c o n s o n a n c i a d e es te á m b i to h a b l a r d e f o r m a m á s c e rc a n a e í n t im a q u e e n e l d i a l e c t o ? P o r e so e s é ste m á s p o é t i c o q u e e l l e n g u a j e h a b i t u a l . P o r e s o n o t o d a p o e s ía dialectal es idéntica. U na describe o transfigu ra quizá el paisaje y la s g e n t e s d e s u á m b i t o l i n g ü í s t ic o . L a o t r a t r a e a q u í d e l a n t e  p o r vez p r im e r a su á m b it o to d o e n la c o n fig u ra c ió n d e l p o e m a y l o h a c e d e m a n e r a q u e l le g a a m a n i f e s ta r s e e n é l l o q u e s e o c u l ta e n c u a n t o t a l , y n o s o t r o s m i s m o s s o m o s ll e va d o s a e s te a p a r e c e r d e lo m i s te r io s o . L a p r i m e r a f o r m a d e p o e s í a d i a l e c t a l u t il iz a y u s a e l d i a le c t o s ó l o c o m o m e d i o d e e x p r e s i ó n p a r a estados de án im o m ás o m eno s casuales. La otra, la poesía dialectal ve rdad era y grand e, despliega el dialecto p o r vez prim era e n s u p r o p i a e s e n ci a p o é t i c a y l o l le va a l a p l e n i t u d , a m p l i tu d y

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claridad de su propio lenguaje nodicho. Éste llega de ese m o d o a la c o n f ig u r a c i ó n p o é t ic a y es f u n d a d o e n e lla c o m o a lg o p e r m a n e n t e , q u e d u r a in c l u s o c u a n d o ya n o se l o o ye, d u r a c o m o u n e co p u r o d e la p r o t o l e n g u a q u e r e su e n a e n e l dialecto, u n lenguaje infinitam en te d istinto a las lenguas u n iversales. J . P. H eh el sabía de esta referen cia del dialecto a la p ro to lengu a, esto es, sabia de la esencia po ética d el lengua je his tó ricamente autóctono. U na carta escrita a Hitzig, su amigo más ín tim o , dos años antes de la pu blicac ión de los  Poemas alemánicos  (el 6 de febrero de 1801), empieza así: M i afición en las horas libres, a fin de resa rcirm e del displacer de algunas ho ras de trabajo, se ha dirigido a un a sola cosa. ¡Estudio gram aticalm ente nu estra le n gua de la R eg ión alta y la versifico herculeum opus! E n t o d o t ip o d e m e t r o s , r e c o p i lo l as h u e l la s d e lo s c o n tornos y el ensamblaje de la protolengua alemana antigua que quedan en esta ruina descompuesta, y te n g o la in t e n c i ó n d e la n z a r p r o n t o al m u n d o u n a r e c o p ila c i ó n d e esos po e m a s j u n t o c o n u n a p e q u e ñ a g r a m á t ic a y u n r e g i s tr o q u e i n d i q u e l a d e r iv a c i ó n d e los idiotism os. E n sus cartas, H eb el gusta de llam ar a la reco pilació n de sus p o e m a s el « W á l d e r b ü b l e i n » , el « m u c h a c h i t o d e l b o s q u e » . U n o « d e ! bosque» es alguien n a tu ra l de la Selva N egra, alguien que debe su proveniencia a «la casa y el campo, la m o n t a ñ a y e l v a l le » d e e ste p a is a je . A m e n u d o se h a c e n o t a r que la poesía de H eb el se lim ita al delgado volum en de los  Poemas alemánicos.  Pero en él se oculta la grandeza de lo poético. H eb el intuyó la fuerza poética del dialecto alemán ico, q ue, p o r 

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a sí d e c i r, va p o e t i z a n d o p o r é l m i sm o , d e m o d o q u e e l a u t é n tico p oe ta deb e respe tarlo y ceñirse a él. De ese modo corresponde el poeta de la manera más segura al sencillo ensam blaje de la c uatern idad que viene a le n guaje en la co nfiguración del po em a. Sólo si m editamo s esto, si m e d i a n t e e l p o e m a s e n o s a b r e l a m i r a d a a la c u a t e r n i d a d y el o í d o p a r a la in t i m i d a d d e s u c o n s o n a n c i a , e s ta m o s m á s p r e p a r a d o s p a r a a c e r c a r n o s a l m e n o s a u n a p r e g u n t a c uy a d i sc u s ió n , a u n q u e e x c e d a e l m o t iv o y e l a s u n t o d e e s ta c o n f e r e n c i a , n o s inqu ieta a todos. D icbo a grande s rasgos, el poe m a  El atardecer estival   c o m p a r a el sol con una campesina de la Selva Negra. En el extenso  p o e m a  La avena  (Altwegg I, pp . 1 04 ss.), qu e Lace jue go de f o r m a e s p e c ia l c o n e l r e c i é n c o m e n t a d o  Atardecer estival,  H e b e l dice d el sol: U n a m u j e r t a n e s t u p e n d a , y a u n a sí t a n b o n d a d o s a y [complaciente* « T o l l » s i g n if ic a b e l la e i n s ó l i ta . E s te p o e m a lle va a im a g e n l a referenc ia del cielo a la tierra del m od o siguiente: De sde e ntonc es se p ein a el sol, y cuand o se ha lavado y . [pe ina do , s ale p o r d e t r á s d e la s m o n t a ñ a s c o n l a l a b o r d e p u n t o , sigue su cam ino su bien do p o r la carretera celestial, h a c e p u n t o y m i r a h a c ia a b ajo , c o m o u n a m a d r e [complaciente m ira a sus hijitos. S on ríe a las sem illitas y eso les sienta bie n hasta en lo h o n d o de sus raíces.

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« S o n e t o l li F r a u , u n d d o c h s o g ü e t ig u n d f r ü n d l i ! » .

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LENGUAJE Y TIERR A NATAL

« U n a m u j e r t a n e s tu p e n d a, y a u n así t a n b o n d a d o s a y [complaciente» ¿ P e r o q u é e s tá t e ji e n d o ? P u e s n u b e s d e b r u m a s [celestiales.* El brillar so bre las m on tañas de los rayos del sol antes d e su salida aparece como la form a en que la m ujer Sol pein a sus tren zas doradas. «Strehlen», relacionado con «Strahl», «rayo», s ig n i f ic a p e i n a r . E l « S t r e h l » es e l p e i n e . U n a vez q u e e l s o l «g strehlt isch» , se ha peinad o, sale tras las m on tañas « m it der Strickete» , con la lab or de p u n to. Los rayos de sol son ah ora las agujas con las que el sol hace p u nto . Y ¿qu é teje? Las nub es con el roc ío de l cielo. Después an da p o r la carretera celeste para, en la no ch e, descen der a la tierra n atal. T eje y m ira hacia abajo, a la tierra, del mismo modo que una madre complaciente vigila m i e n tr a s ha c e p u n t o a lo s n i ñ o s q u e j u e g a n a s u a l r e d e d o r . ¿ Q u i é n d i s c u t ir ía q u e e n e ste p o e m a , al ig u a l q u e e n  El  atardecer estival, e l s o l es c o m p a r a d o c o n u n a m a t e r n a l c a m p e -

s i n a ? ¿ O es q u e , p o r e l c o n t r a r i o , a p a r e ce lo e s e n c i a n t e d e la c a m p e s i n a y d e la m a d r e e n la g r a n i m a g e n c e l es tia l d e l s o l? ¿ A ca so s o la m e n t e se c o m p a r a l o u n o c o n l o o t r o ? P r e s u m i b l e  fuente, el poem a no habla a m od o de com paración, sino de s ím il . E n al em á n , « g l e i c h » ( s im i la r ) s ig n if ic a « g e l i c h » : r e u n i d o b a j o la m i sm a « l i c h » ( lu z ), e n la m i sm a f ig u r a . ¿ C u á l es e n e l p o e m a es a f i g u r a ? ¿ E l so l o l a c a m p e s i n a ? ¿ O a ca so e s a m i s m i d a d e n l a q u e e l e s e n c ia r d e a m b a s ll eg a a

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S i e d e r s t r e h l t s i d ' S u m m e n , u n d w e n n s ie g w á s ch e n u n d g e s t r e h l t i sc h , / c h u n n t s ie m i t d e r S t r i c ke t e fü r e h i n t e r d e B e r g e , / w a n d l e t i h r e W e g e h o c h a n der himmlische Landstroft, / strickt und lueget aben,aft wie ne fründligi M u e t t e r / n o d e C h i n d l e n e l u eg t . S ie l a c h le t g e g e n e m C h i i m l i , / u n d e s t u e t e m w o h l , b is t i e f i n s W ü r z e li ab e . / « S o n e t o l l i F ra u , u n d d o c h s o g ü e ti g u n d f r ü n d l i ! » / A b e r wa s s ie s t r ic k t ? H e , G w ü l c h us h i m m l is c h e D ü f te !

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-1976)

enco ntrarse n o es n i el cielo (el sol) p o r sí m ismo n i la tierra y lo s h u m a n o s p o r s í m i s m o s ? L a m i s m i d a d a la q u e e l s o l y l a camp esina son traídos aqu í delante poéticam ente, ¿n o es acaso la consonancia de aquel ámbito todo desde el que habla el  p o e m a ? P o r ell o , s e g u ra m e n te n o se tr a ta ta n sólo de q u e se h u m a n i c e y se d é al s o l f ig u r a h u m a n a . P u e s d e b em o s p r e g u n t a r n o s , ¿ q u é s ig n if ic a e n e s e a p r e s u r a d o h a b l a r d e h u m a n i z a c i ó n la p a l a b r a « h o m b r e » ? ¿ Ac as o n o es é ste e l q u e p e r m a nece tem plado desde siem pre hacia el ám bito qu e aparece en la configuración del poem a? Tan pronto como meditamos escuchando debidamente e sta s r e l a c io n e s , n o s d a m o s c u e n t a d e q u e t a m b i é n l a id e a d e com pa ració n es pre cipitada y que la esencia del sím il es oscura. T o d o e s to t i e n e , d e s d e l u e g o , u n a la r g a y s o t e r r a d a h i s t o r i a . D e s d e a n t i g u o , d e s d e la a p a r i c i ó n d e l a l ó g ic a y la g r a m á t i c a griegas, el dec ir del lenguaje se define a p ar tir d e la con side rac i ó n d e l e n u n c i a d o c o n s t a t a d o r . A c o n s e c u e n c ia d e e ll o , t o d o lo que va más allá lingüísticam ente d el con ten ido lógico de la  p ro p o s ic ió n es c o n sid e rad o u n o rn a m e n to d el dis curso, p a r á frasis agregada, metáfora. P e r o , ¿ y si la co sa f u e r a p o r c o m p l e to d e o t r o m o d o ? ¿ Y si el decir poético fue ra el orig inario y el enu ncia do , en cam  b io , el d e c ir d e l le n g u a je a p o é tic o ? E sta so sp ech a h a sid o expresada ya a m enu do , p ero lo qu e en ella se piensa n o h a sido n u n c a p e n s a d o p o r c o m p l e to a p a r t i r d e s u á m b i to e s e n c ia l. Podem os acercarnos a dicho ám bito si experienciam os la esencia po ética del dialecto com o aque llo qu e, s in fijarno s expresam ente en ello, es  siempre j a avistado (gesichtet ) por nosotros y   q ue , p o r ende, debe ser llamado el rostro ( Gesicht ) p o r a n t o n o m a s i a . P o d e m o s m a n t e n e r u n i d a s l as s en c il la s re l a c io n e s q u e s e i l u m i n a n a q u í m e d i a n t e la s ig u i en t e f ó r m u l a m n e m o t é c n ic a :

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LENGUA JE Y TIERRA NATAL

S ó lo la f o r m a c i ó n h a c e p e r d u r a r (es d e c i r, c u st o d ia ) [el rostro . P e r o l a f o r m a c i ó n d e s c an s a e n e l p o e m a .* Esto significa qu e sólo el dec ir po ético trae el ro stro de la cuaternidad aquí delante, al aparecer. Sólo el decir poético  p e rm ite q u e lo s m o rta le s h a b ite n so b re la tie rra , b a jo el cie lo y a n t e l o s d iv i n o s. S ó lo s u d e c i r p o é t ic o t ra e i n i c i a l m e n t e a q u í d e l a n t e g u a r d i a y p r o t e c c i ó n , a m p a r o y fa v o r p a r a e l l u g a r a u t ó c t o n o q u e p u e d e s e r m o r a d a e n e l t e r r e n a l e sta r d e c a m i n o d e l h u m a n o q u e h a b ita . El lenguaje es, e n virtud de su esenciar po etizante, p o r ser e l m á s e s c o n d i d o y e l q u e t i e n e m á s a m p l io a l c an c e , e l t r a e r a q u í d e la n t e l a t i e r r a n a t a l r e g a lá n d o l a e n c a r e c i d a m e n t e . C o n e ll o , e l t ít u l o « L e n g u a j e y t i e r r a n a t a l » a d q u i e r e la d e t e r m i n a c i ó n q u e le es d e b i d a . D e e ste m o d o p u e d e s o n a r c o m o d e b e ; n o s u p e r f ic i a l m e n t e , « L e n g u a j e y t i e r r a n a t a l » , s in o : Lenguaje

*

 t i e r r a n a t a l.

como

E r s t G e b i l d w a h r t ( d . h . v e r w a h rt ) G e s i c h t . / D o c k G e b i l d r u h t i m G e d i c h t .

SOBRE IGOR STRAVINSKY

Estimado Dr. Strobel, T e n i e n d o e n c u e n t a su p e t i c ió n , r o m p o p o r u n a vez m i r e g la de n o r e s p o n d e r e n c ue s ta s . C o n s i d e ra d a s a d e c u a d a m e n t e , s us do s p r e g u n t a s s o n u n a s o la , si r e c o r d a m o s l a a n t ig u a s e n t e n c i a s e g ú n l a c u a l s ó lo conocemos lo que nos gusta. De ese modo conozco yo dos obras de Igor Stravinsky: la «Sinfonía de los Salmos» y el m e l o d ra m a « P e r s é f o n e » , b a s ad o e n e l p o e m a d e A n d r é G i d e. C a d a u n a a s u m a n e r a , esta s d o s o b r a s t r a e n a n u e s t r o p r e s e n t e u n a t r a d i c i ó n i n m e m o r i a l . S o n m ú s ic a e n e l m á s ele va do s e n tido de la palabra: obras regaladas p o r las musas. P e r o , ¿ p o r q u é e sa s o b r a s n o e s tá n y a e n c o n d i c i o n e s d e f u n d a r e lla s m i s m a s e l l u g a r a l q u e p e r t e n e c e n ? L a p r e g u n t a n o se r e f i e r e a u n l í m i te e n e l a r t e d e S t ra v in s ky . C o n c i e r n e , a n t e s b i e n , a l a d e t e r m i n a c i ó n h i s t ó r i c a d e l a r t e c o m o t a l, e sto es, del pen sar y po etizar. L e s a lu d a a t e n t a m e n t e ,

Su M artin H eidegger 

PARA RENÉ CHAR  en rememoración pensante del gran amigo

GEORGES BRAQUE

( M i ra n d o u n a l ito g r af ía p a r a « L e t te r a a m o r o s a » ) L a ú n i c a i n t e r p r e t a c i ó n f u n d a d a d e s u a r te n o s l a re ga la el p r o  p io a rtista m e d ia n te el c u m p lim ie n to de su o b ra e n lo sen cill o escaso. D i ch o c u m p l im i e n to a c o n te c e m e d i a n te la t r a n s f o r m a c i ó n d e lo m ú l t ip l e e n la s im p l ic i d a d d e lo m i s m o , e n la q u e a p a re c e lo v e r d a d e r o . L a t r a n s f o r m a c i ó n d e l o m ú l t ip l e e n la s im p l ic i d a d es aqu el dejar au sen tarse a través del cual se pre sen ta lo simp le. L a a u s e n c i a d e s o c u l ta l a p r e s e n c i a L a m u e r t e t r a e c o n s ig o c e r ca n í a. Amistosamente, Su M a r ti n H e id e g g e r   F r i b u r g o d e B r . , 16 de s e p t ie m b r e d e 1 9 6 3

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LA «HISTORIA DEL HIELO» DE ADALBERT STIFTER 

E l s ig u i e n te t ex to f o r m a p a r t e d e la n a r r a c i ó n  El portafolios de mi bisabuelo. El traba jo en las distintas versiones de esta ob ra ac om -

 p a ñ ó al p o e ta b a sta su le c h o d e m u e r te . E n u n a c a rta a su e d itor Heckenast de finales de 1846, Stifter escribe acerca del f r a g m e n t o s e le c c i o n a d o : « C r e o q u e la h i s t o r i a d e l h i e l o ( . . .) t e n d r á u n p r o f u n d o e f ec to » . E n lo s pa s aj es p r e c e d e n t e s , S t if t e r d e s c r ib e l a m a r c h a e n t r i n e o d e l d o c t o r y su s ir v i e n te T h o m a s a c asa d e lo s p a c i e n te s y, com o fina l de esa inve rnal travesía, n ar ra lo qu e sigue: « G u a n d o p o r f i n lle g am o s c e rc a d e l T h a u g r u n d y la f or es ta empezó a extenderse a lo largo de nue stra ruta, escuchamos d e r e p e n t e e n e l b o s q u e d e c o n i f e ra s d e la e m p i n a d a p e ñ a un ruido muy singular que ninguno de nosotros había  ja m ás o íd o . E ra com o si m u c h o s m iles o quiz á m il lo n e s de  b arras d e cris ta l tin tin e a r a n al ch o car u n a s c o n tr a otr as y se a l e ja r a n e n e s e d e s c o n c i e r t o . E l b o s q u e e s ta b a d e m a s i a d o a p a r ta d o c o m o p a r a r e c o n o c e r c l a ra m e n t e e l s o n i d o . E n e l silencio qu e reina ba e n el cielo y el lugar tod o , no s pareció c o m p l e ta m e n t e e x t ra ñ o . P r o s e g u im o s u n t r e c h o h a st a q u e logramo s d ete ne r al alazán, que ya tom aba el ca m ino a casa, a n h e l a n d o l i b r a r s e d e a q u e l d í a y l le g a r a l e s ta b l o . F i n a l m en te no s detuvimos y escuchamos e n los aires u n a especie de murmullo, pero nada más. Aquel murmullo, sin e m b a r g o , e n n a d a s e p a r e c ía a l l ej a n o e s t ru e n d o q u e h a b í amos escuchado todo el tiem po entre el son ido de los cascos de nue stro caballo. N os pusimos e n m archa de nuevo y • no s acercamos cada vez más al bosq ue del T ha u gr un d, hasta

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q u e v im o s p o r f i n la o s c u r a a b e r t u r a p o r la q u e e l c a m i n o se in t r o d u c e e n e l s o to . A u n q u e to d a v ía e r a te m p r a n o y e l cielo gris lucía tan lum ino so que parecía posible ver el b ri llo del sol a través suyo, era aquélla u n a tard e de in viern o y h a c ía u n d ía ta n n u b o s o q u e l os b l a n c o s c am p o s e m p e z a r o n a p e r d e r s u c o l o r a n t e n o s o t r o s y el c re p ú s c u l o p a r ec í a r e i n a r e n e l b o s q u e . N o o b s ta n t e , te n í a q u e s e r u n a a p a r i e n c ia , p u e s e l b r i l l o d e l a n i e ve c o n t r a s t a b a c o n l a o s c u r i d a d de los tron co s e n fila. A l lle g a r a l l u g a r p o r d o n d e d e b ía m o s c o n t i n u a r n u e s t r a m a r c h a b a j o l a c ú p u l a d e l b o s q u e , T i l o m a s se q u e d ó q u i e t o . V e ía m o s le v a n ta rs e a n t e n o s o t r o s u n a b e to r o j o m u y d e l ga d o y t o r c i d o p o r la es ca rc h a , fo r m a n d o u n a rc o s o b r e n u e s t r o c a m i n o , t a l c o m o a c o s t u m b r a a r e v e r e n c i a r s e a lo s e m p e r a d o r e s q u e e n t r a n p o r é l. R e s u l ta b a i n d e c i b l e c u á n t o e s p l e n d o r y c u á n t o p e s o h e la d o p e n d í a de los árboles. Las con iferas sem ejaban can delab ros de los q u e s o b r e s a l ía n i n n u m e r a b l e s v ela s i n v e r t id a s d e t a m a ñ o s i n a u d i t o s . T o d a s la s v e la s r e l u c í a n d e p l a t a , lo s m i s m o s c a n d e l a b r o s e r a n p l a t e a d o s y n o t o d o s s e al z ab a n r e c to s , sino que algunos se inclinaban en direcciones diversas. C o n o c i m o s e n t o n c e s el m u r m u l lo q u e h ab ía m o s e s c u c h a d o a n t e s e n e l a i re ; y a n o s o n a b a e n é l, s i n o a l r e d e d o r d e n o s o t ro s . R e in a b a in i n t e r r u m p i d a m e n t e e n to d a la  p r o f u n d i d a d d e l b o s q u e , s e g ú n la s ra m a s , p e q u e ñ a s y g r a n d e s , se r o m p í a n y se p r e c i p i t a b a n e n e l su e lo . T o d o se m a n t e n í a i n m ó v i l y h aC ía q u e a q u e l lo r e s u l t a r a ta n t o m á s h o r r e n d o . E l c o n s t a n te c e n t e ll e o y e l b r i l lo n o m o v ía u n a sola ram a o aguja, excepto cu and o se volvía a m irar u n o de l o s e n c o r v a d o s á r b o l e s y se v e ía q u e l as p i ñ a s l o h a b í a n a r r a s tr a d o u ñ p o c o m á s a ba jo . A g u a r d á b a m o s y m i r á b a m o s h a c ia d e n t r o , n o se s ab e si p o r a d m i ra c i ó n o p o r m i e d o a e n t r a r e n l a co sa . N u e s t r o c a b al lo d e b í a c o m p a r 

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tir aproximadamente las mismas sensaciones, pues el  p o b r e a n im a l, e n c o g ie n d o las pata s le n ta m e n te , d io varias s a c u d id a s q u e e m p u j a r o n h a c i a a tr á s e l t r i n e o . E s t a n d o a h í q u i e t o s y m i r a n d o —to d a v í a n o h a b í a m o s  p r o n u n c ia d o u n a sola p a la b ra —, esc u c h am o s d e n u ev o el de rru m ba m ien to que habíam os percibido dos veces ese día. A h o r a , s i n e m b a r g o , n o s r e s u lt a b a y a d e l t o d o c o n o c i d o . P r e c e d ía u n c r u j id o a g u d o , c o m o u n g r i t o , s e gu ía u n b re v e s o p l id o , s il b id o o r o z a d u r a y, p o r ú l t im o , e l d e r r u m b a m i e n t o s o r d o y r e tu m b a n t e d e u n e n o r m e tr o n c o c ay en do e n e l s u e lo . C o m o u n b r a m i d o , e l g o l p e a tr av e sa b a e l b o s q u e y l a e s p e s u r a d e l o s t r o n c o s q u e a t e n ú a n e l s o n i d o ; se  p e r c ib ía ta m b ié n u n c a m p a n ille o y u n b r illo , c o m o si se revolvieran y agitaran u n a in fin itud de cristales. Tod o qu edaba entonc es com o antes, los tronco s se elevaban deso rden a d a m e n t e , n a d a se m o v í a y e l m u r m u l l o c o n t in u a b a . C u a n d o u n a ra ma
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hie lo, y al alazán le costaba trajin ar aqu ella carga. Si algo e n l o s á r b o l e s se v o lv ía u n a o n z a m á s p e s a d o , c a e r í a , l o s m i sm o s t ro n c o s se p a r t i r í a n , la s p u n t a s d e la s p i ñ a s d e s ce nd erían com o cuñ as, m uchas se veían ya dispersas p o r el c a m i n o > a n t e n o s o t r o s , y m i e n t r a s e s tá b a m o s a l lí q u i e t o s v o l v ía n a e s c u c h a rs e g o l p es s o r d o s . M i ra m o s h a c i a t o d o s l ad o s , p o r d o n d e h a b í a m o s v e n i d o , y n o se v eía n i s e r h u m a n o n i c r i a t u r a v i v ie n te a l g u n a e n t o d o s lo s c a m p o s y a l r e d e d o r e s . Y o , T h o m a s y e l a l az á n e s tá b a m o s s o lo s e n m e d i o d e la n a tu r a l e z a . L e d i j e a T h o m a s q u e d e b í a m o s d a r l a v u e lt a. B a j am o s d e l t r in e o , s a c u d im o s n u e s t r o s v es ti do s e n l a m e d i d a d e l o  p o s ib le y q u ita m o s el h ie lo q u e co lg a b a d e la s c r in e s d e l alazán, un hielo que nos parecía formarse mucho más r á p i d a m e n t e q u e p o r la m a ñ a n a , t a l v ez p o r q u e e n t o n c e s o b s e r v á b a m o s s u a p a r i c i ó n y, a l h a c e r l o , s u av a n ce n o s  p a re c ía m ás le n to q u e e n la ta rd e , c u a n d o te n ía m o s o tra s c os as q u e h a c e r y s ó lo a l c a bo d e u n r a t o o b s e r v á b a m o s q u e e l h i e l o h a b ía v u e l to a a m o n t o n a r s e , o q u iz á p o r q u e h a c í a m á s f r í o y l a l lu v i a e r a m á s d e n s a . N o l o s a b í a m o s . T h o m a s d i o l a v u e lt a a l a la z á n y a l t r i n e o y r e g r e s a m o s l o m á s rá p i d a m e n t e q u e p u d i m o s e n d i r e c c ió n c o n t r a r ia a las casas d e E i d u n q u e e n u n p r i n c i p i o n o s g u i a b a n » . E n l o s p a sa je s s ig u i e n t e s , S t if t e r n a r r a c ó m o e l d o c t o r y s u s i rv i e n t e d e j a n e l a la z á n y el tr i n e o e n l a f o n d a m á s c e r c a n a y c ó m o , a c o n t in u a c i ó n , e q u i p a d o s c o n b a s to n e s d e m o n t a ñ a y t r e p a d o r e s , r e c o r r e n a p i e e l c a m i n o d e v u e lt a a l a ca sa d e l doctor. « C u a n d o p o r f i n e s tu v i m o s f u e r a y , d e s d e la s d e h e s as d e setos, vimos el valle do nd e se enc ue ntra m i casa, atardecía y a f u e r t e m e n t e , p e r o e s tá b a m o s lo s u f i c ie n t e m e n t e c e r ca y

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n o n o s p r e o c u p a b a n a d a m á s . A t ra v és d e l a i re e s p e so y g r is b l a n q u e c i n o v i m o s m i ca sa, d e sd e la q u e a s c en d í a u n h u m o r e c t o y a z u la d o q u e s e g u r a m e n t e p r o v e n í a d e l f u eg o en el que María, el ama de llaves, preparaba nuestra c o m i d a . V o l vim o s a p o n e r n o s l os tr e p a d o r e s y d e s c e n d i m o s l e n t a m e n t e b as ta e n c o n t r a r n o s e n s u el o l la n o , d o n d e n o s l os q u i t a m o s d e n u e v o . A nte las casas cercanas a la m ía se agru pa ba n las gentes m i r a n d o a l c ie lo . "Ay, señ o r D o cto r” —g rita ro n —"ay, señ o r D oc tor, ¿de d ó n d e v ie n e e n e ste h o r r e n d o d í a ? ” . " V e n g o d e D u b s y d e la s c as as d e E i d u n ” , d i j e , " d e j é  p o r e l c a m in o m i caballo y el t r in e o y h e v e n id o a través de los pra do s de M eierbach y las dehesas de setos, pue s no era  p o s ib le se g u ir p o r el b o s q u e ” . M e q u e d é u n r a t o d e p i e e n t r e l as g e n t e s . E l d ía e r a e n v e rd a d h o r r ib l e . E L o m n i p re s e n te m u r m u l lo d e lo s b o s q u e s p o d í a e s c u c h a rs e y a d e s d e a q u í . L o i n t e r r u m p í a c a da vez m á s a m e n u d o e l s o n i d o d e l d e r r u m b a m i e n t o d e lo s á r b o l e s . E r a p o s i b l e p e r c i b i r i n c l u s o l o s c r u j i d o s y la s ca í das que provenían de los bosques más elevados, que el espesor de la niebla nos impedía ver del todo. El cielo e s ta b a c a da vez m á s b l a n q u e c i n o , c o m o e l d í a t o d o , y su  b r illo p a re c ía volv ers e to d av ía m ás c la ro a h o r a e n la ta rd e . E l a i r e e s t ab a t o t a l m e n t e q u i e t o y l a l lu v i a f in a c aía e n l í n e a r e c ta . " D i o s g u a r d e a q u i e n e s té a l a i r e l i b r e o e n e l b o s q u e ” , d i jo u n o d e lo s q u e a l lí se e n c o n t r a b a n . " Se h a b r á s a lv a d o” , d i jo o t r o , " p u e s h o y n o h a y n a d i e e n l os c a m i n o s ” . T hom as y yo llevábamos m uch a carga y ya casi no po día m o s c o n e lla , p o r lo q u e n o s d e s p e d i m o s d e lo s d e m á s y nos fuimos a nuestra casa. Todos los árboles tenían una

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m a n c h a n e g r a a s u a l r e d e d o r , p u e s se h a b í a n d e s p r e n d i d o u n g r a n n ú m e r o d e r am a s a r ra n c ad a s, c o m o s i le s h u b i e r a c a íd o u n a f u e r t e g r a n iz a d a . L a v e rj a d e m a d e r a c o n l a q u e s e p a r o e l p a t i o y e l j a r d í n t o da v ía i n a c a b a d o e s t a b a c u b i e r t a de plata, com o el altar de un a iglesia; a su lado , u n ciruelo d e la a n t ig u a h e r e d a d h a b í a s id o a b a t i d o . A l g u i e n h a b í a i n t e n t a d o sa lva r e l a b e to r o j o j u n t o a l q u e se e n c u e n t r a m i  b a n q u ito estiv al q u itá n d o le el h ie lo c o n varas h a s ta d o n d e era posible alcanzar, y com o la cima pa recía casi inc linars e, e l o t r o s ir v ie n te , K a j e ta n , s u b i ó , l a g o lp e ó c o n c u i d a d o  p a r a h a c e r c a e r e l h i e lo y a tó d e la s ra m a s m á s a lta s dos c u e r d a s d e la si eg a q u e d e j ó c a e r h a c i a e l s u e l o p a r a p o d e r s a c u d i r l a d e vez e n c u a n d o . S a b í a n q u e l e t e n í a c a r i ñ o a l árbol, pues es muy bonito y tan tupido con sus verdes r a m a s q u e u n a e n o r m e c a r ga d e h i e l o s e h u b i e r a c o l g a d o d e e ll as , p a r t i é n d o l o p o r c o m p l e to o a s t i l lá n d o l o . M e d i r i g í a l c a l o r d e m i c u a r t o , p u s e s o b r e la m e s a t o d a s la s c os a s q u e h a b í a s ac ad o d e l t r i n e o y m e q u i t é la r o p a , q u e t u v i e r o n q u e s a c u d i r y c o l ga r e n l a c o c in a , p u e s e s ta b a m u y h ú m e d a . U n a vez c a m b i a d o d e r o p a , m e e n t e r é d e q u e G o t t li e b h a b í a i d o a l b o s q u e d e l T h a u g r u n d y n o h a b í a r e g re s a d o a ú n p o r q u e s ab ía q u e yo d e b í a p a s a r p o r a ll í c o n e l t r i n e o . Le dije a K ajetan qu e fuese a busca rlo y que llevara co n s ig o a a l g u i e n m á s, s i e n c o n t r a b a q u i e n l o a c o m p a ñ a s e , q u e c a rg a ra c o n u n a l i n t e r n a , h i e r r o s e n lo s z a pa t os y b a s t o n e s . M á s t a r d e l o t r a j e r o n y e s ta b a c as i p r o v i s to d e u n a c o ra z a, p u e s n o h a b í a p o d i d o d e f e n d e r s e d e l h i e l o p o r t o d o s l os l a d o s. C o m í u n a p a r t e d e la c o m i d a q u e h a b í a n r e se r va d o  p a r a m í. E l c re p ú s c u lo e s ta b a m u y a v a n z a d o y la n o c h e h a b í a c a íd o y a. A h o r a p o d í a e s c u c h a r a q u e l c o n f u s o e s t r é  p ito in c lu s o e n m i c u a rto , y, a b a jo, m i g e n te d a b a vuelt as d e u n l ad o p a ra o t r o , c o n m u c h o m i e d o .

LA «HISTO «HISTORIA RIA DEL HIELO» HIELO» DE ADALBERT STIFTER STIFTER

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A lg l g o m á s t a rd rd e , T k o m a s , q u e t a m b i é n b a b í a c o m i d o y se b a b í a c a m b i a d o d e r o p a , e n t r ó e n m i h a b i t a c i ó n y m e dijo qu e las las gentes d e las las ca casas sas vecinas vecinas se se estaban re u n ien d o y q u e e s ta ta b a n m u y c o n s t e r n a d o s . F u i e n b u s c a d e u n a g r u e s a c h a q u e t a y , a tr t r a v e s an an d o e l h i e l o c o n a y u d a d e u n  b a s t ó n , m e d i r i g í a sus su s casa ca sas. s. Y a h a b í a o s c u r e c i d o d e l t o d o , t a n s ó lo l o e l h i e l o d e s p r e n d í a u n b r i l lo l o i n c i e r t o y u n a l uz uz d e n i ev ev e . L a ll ll uv u v ia ia p o d í a s e n t i r se s e e n e l r o s t r o , r o d e a d o p o r la la h u m e d a d , y y o la la s e n tí t í a ta t a m b i é n e n la la m a n o c o n l a q u e s o s te te n í a e l b a s t ó n d e m o n t a ñ a . E l e s tr t r é p i to to se h a b í a m u l t ii p l i c a d o e n l a o s c u r i d a d , s o n a b a p o r t o d a s p a r t e s c o m o e l m u r m u l l o d e c as as ca ca da d a s l ej e j an a n a s , e n lu l u g a re re s q u e n i n g ú n o j o  p o d í a a h o r a p e n e t r a r . E l s o n i d o d e á r b o l e s r o m p i é n d o s e se hacía cada vez más marcado, como si se acercase un  p o d e r o s o e j é r c i t o o u n a b a t a l l a s i l e n c i o s a . A l a c e r c a r m e más a las cas c asas as,, vi a la ge nte de p ie, p e ro aqu ellos osc uro s g r u p o s s e e n c o n t r a b a n l e jo jo s d e s us u s c a sa sa s, s, e n m e d i o d e la la nieve, nieve, y n o an te las las pu ertas o apoyados e n las l as paredes. "Ay, Doctor, ayuda; ay, Doctor, ayuda”, gritaron a lg lg u n o s q u e m e v i e r o n ll l l eg e g a n d o y r e c o n o c i e r o n m i fo fo r m a de andar. " Y o n o p u e d o a y u d a r o s , D i o s es es g r a n d e y m a r a v il il lo lo s o en toda s partes, él pre stará auxilio auxilio y salvación”, salvación”, dije al lle ga r a ellos. ellos. P e r m a n e c im i m o s j u n t o s u n r a to t o e s c u ch c h a n d o a q u el ello s sonidos. Más tarde supe por sus conversaciones que t e m í a n q u e la l a s c a s a s p u d i e r a n r o m p e r s e d u r a n t e la la n o c h e . L e s d i j e q u e e n c a da d a r a m a d e l o s á r b o le le s , y e s p e c i a l m e n t e e n n u e s t r a ti t i e r r a , d o n d e la l a s c o n if i f e ra ra s s o n t a n a b u n d a n t e s , e n t r e l o s m á s p e q u e ñ o s r e t o ñ o s y a gu gu ja ja s se se a c u m u l a t o d a e l a g u a q u e c o r r e , s e c o n g e l a c o n e s ta ta e x t r a ñ a h e l a d a y , a l m a n t e n e r s e l a rg r g o t i e m p o , t i r a d e l a s r a m a s , s e l l e va va c o n s ig ig o la la s a g u j a s , r e t o ñ o s , r a m a s y á la la b e s h a s t a q u e , f i n a l 

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m e n ,t , t e, e , t u e r c e y r o m p e l o s á r b o l e s . P e r o e n l o s te te j a d o s , s o b r e l o s q u e y a ce ce u n a c a p a p l a n a d e n i e v e , c as as i t o d a e l agua fluye bacia abajo, más todavía teniendo en cuenta qu e la corteza de l hielo es resbaladiza y ayuda a que el agua agua c o r r a . S ó lo l o t e n í a n q u e a r r a n c a r u n t r o z o d e h i e lo lo c o n u n a a z ad ad a y v e r í a n q u é p o c o h a b í a p o d i d o a u m e n t a r la l a c o r te te z a s o b r e e sa sa s u p e r f i c i e i n c l i n a d a . A l o s á r b o l e s e s c o m o s i infinitas m ano s los estiraran de infin itos cabell cabellos os y brazos;  p e r o e n la s ca sas sa s t o d o v a a p a r a r a l o s b o r d e s , d o n d e c u el e l ga ga e n f o r m a d e t é m p a n o s i m p o t e n t e s q u e , o b i e n s e qu iebran po r sí mismos, o bien pu ede n ser quebrados. De e st s t a f o r m a lo lo s c o n s o l é y c o m p r e n d i e r o n a q u e l la la c o sa sa q u e t a n t o l e s h a b í a c o n f u n d i d o , p o r q u e n u n c a s e h a b í a v iv iv id id o algo algo así, así, o no co n tan ta violencia y fuerza. Volví a mi casa. Yo mismo no estaba tan tranquilo, t e m b l a b a in i n t e r n a m e n t e , p u e s ¿ q u é o c u r r i r ía í a s i l a l l uv u v ia ia c o n t i n u a b a c o n e sa sa f u e rz r z a y l a f u l m i n a c i ó n d e la la s p o b r e s  p l a n t a s c r e c ía t a n r á p i d a m e n t e c o m o e n ese es e m o m e n t o , e n e l q u e t o d o e s ta ta b a ca c a si s i al a l l ím í m i te te ? U n p e s o , u n p e d a c i t o , u n a g o ta ta , p o d í a n t u m b a r u n á r b o l ce c e n t e n a ri ri o . E n c e n d í c a n d el ela s e n m i c u a r t o y n o q u e r í a d o r m i r m e . E l j o v e n G o t t li li e b t e n í a u n a l ig i g e r a fi fi e b re re p o r h a b e r e s p e r a d o t a n t o t i e m p o e n e l T h a u g r u n d . L o r e c o n o c í y l e d i a lg lg o. o. U n a h o r a d e sp s p u é s v i n o T h o m a s y m e d i j o q u e l a g e n te te s e h a b í a r e u n i d o y re r e z a b a, a, q u e e l e s t r u e n d o e r a h o r r i b l e . L e r e s p o n d í q u e p r o n t o c a m b i a r ía ía y s e al al ej ej ó d e n u e v o . F u i d e u n l a d o a o t r o d e la la h a b i t a c i ó n , e n l a q u e e l r u i d o p e n e t r a b a c o m o e l b r a m i d o d e la l a s ol o l as as d e l m a r , y , c o m o m á s t a rd r d e m e a c os o s té té u n p o c o e n la l a tu tu m b o n a d e c u e r o , m e ac a c ab ab é d u r m i e n d o d e c a n s a n ci ci o . Guando volví a despertar, escuché un silbido por e n c i m a d e m i t e ja j a d o q u e n o m e s u p e ex e x p l ic ic a r d e in in m e d i a t o . M e le le v a nt n t é y , d á n d o m e á n i m o , m i r é p o r la la v e n t a n a .

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A l a b r i r u n a d e su s b o j as, v i q u e e r a e l v i e n t o y q u e u n a t e m p e s t a d se s e i b a e x t in i n g u i e n d o e n e l a i r e . Q u e r í a a se se g u r a r m e d e s i l l o v ía ía a ú n y s i e l v i e n t o e r a f r í o o c á l i d o . M e  p u s e u n a b r i g o y, a l p a s a r p o r l a h a b i t a c i ó n d e d e l a n t e , vi s al a l ir ir l u z d e l a p u e r t a d e l a p o s e n t o d o n d e d u e r m e T h o m a s . E s tá tá c er e r ca c a d e m i h a b i t a c i ó n p a r a p o d e r l la l a m a r lo lo c o n l a c a m p a n a si s i n e c e s it i t o o s i m e o c u r r e a lg lg o . E n t r é e n s u a p o s e n t o y v i q u e e s ta ta b a s e n t a d o a l a m e s a . N o s e h a b í a a c o s t ad a d o p o r q u e , s eg e g ú n m e c o n f e só só , t e n í a m u c h o m i e d o . L e d i je je q u e b a j ab a b a a c o m p r o b a r q u é t i e m p o h a c ía í a . S e l e v an a n tó tó e n s e g u i d a , c o g i ó s u l á m p a r a y b a j ó l a e s c a le le r a d e t r á s d e m í . A l l le le g a r a l v e s tí tí b u lo lo , m e t í m i c a n d e l a e n l a h o r n a c i n a de la escalera y él hizo lo propio con su lámpara. Abrí e n t o n c e s l a p u e r t a q u e c o n d u c e a l p a t i o y, y, a l s a l ir ir d e l o s fríos pasillos, pasil los, n os go lpeó en la cara cara u n aire cálido y suav suave. e. Aquel insólito estado de cosas que había durado el día e n t e r o s e h a b í a d i su s u e l to t o . E l c al alo r p r o c e d e n t e d e m e d i o d í a , y q u e h a s t a e n t o n c e s s ó l o l l e g a b a a l a s p a rt e s a l t a s , h a b í a d e s c e n d i d o ya y a a l a s b a j as as , c o m o s u e l e o c u r r i r , y la c o r r i e n t e d e a ir i r e q u e s e g u r a m e n t e s o p la l a b a a r r i b a h a b ía ía descendido y se había transformado en una completa t e m p e s t a d . T a m b i é n e l c ie i e lo l o h a b í a c a m b i a d o , p o r lo lo q u e  p u d e v e r . E l c o l o r g r i s u n i f o r m e h a b í a s i d o i n t e r r u m  p i d o , p u e s se v e í a n , d i s p e r s o s a q u í y a ll í, p e d a z o s o s c u r o s y n e g r o s . L a ll ll uv u v ia i a n o e r a y a t a n e sp s p es e s a, a, a u n q u e g o l p e a b a nuestros rostros con gotas más dispersas y gruesas. E s t a n d o a sí s í d e p i e , s e m e a c e r c a r o n a lg lg u n a s p e r s o n a s q u e d e b í a n e n c o n t r a r s e c e r c a d e m i c a s a . M i p a t i o n o es c o m o se a c o s t u m b r a y p o r a q u e l e n to t o n c e s e st sta b a a ú n m e n o s r e s g u a r d a d o q u e a h o r a . L a m a m p o s t e r ía í a d e m i c a s a e st stá  p u e s t a e n f o r m a d e r e c t á n g u l o d e s d e l o s d o s l a d o s d e l  p a t i o . E l t e r c e r o e s ta b a p r o v i s t o e n a q u e l e n t o n c e s d e u n t a b l ó n t r a s e l c u a l d e b í a v e n i r e l j a r d í n , a l q u e s e a c ce c e d ía ía a

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-1976)

t ra ra vé v é s d e u n a v er e r ja ja d e m a d e r a . E l c u a r t o e r a la la e n t r a d a , u n t a b l ó n n i s iq i q u i er e r a b i e n e n c a ja ja d o , c o n u n a p u e r ta ta c o n v e r ja ja d e m a d e r a q u e p e r m a n e c í a a b i e r t a l a m a y o r p a r t e d e l t ie i e m p o . E n m e d i o d e l p a t i o d e b ía í a c o n s t r u ir ir s e u n a f u e n t e ,  p e r o e n t o n c e s n o e s ta b a n i e m p e z a d a . D e m o d o q u e a t o d o s le le s r e s u lt l t ó f á c i l a c c e d e r a l p a t i o d e m i c as as a. a. H a b í a n e s ta t a d o a l a i re r e li li b r e p o r e l d e s eo eo d e o b s e r v a r , c o n m u c h o m i e d o , c ó m o e s t a b a n l as as c os os as as . A l v e r q u e l a l u z d e s a p a r e c ía ía d e m i c u a r to to y q u e , i n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s, s, d e s c e n d í a p o r la la s v e n t a n a s d e la la e s c a le le r a, a, p e n s a r o n q u e i r í a a l  p a t i o y se a c e r c a r o n . T e m í a n u n a v e r d a d e r a d e v a s ta c ió n y horrores desconocidos, ya que la tempestad se había u n i d o a t o d o l o d e m á s . L es e s d i je je q u e e s to to ú l t im im o e r a b u e n o y q u e l o p e o r h a b í a p a s a d o ya ya . E r a d e e s p e r a r q u e e l f r í o , q u e s ó l o e s ta ta b a y a a b a j o , p e r o n o a r r i b a , d e s a p a r e c i e r a  p r o n t o . A h o r a q u e e l v i e n t o e r a t a n c á li d o , n o p o d í a f o r m a r se s e h i e l o n u e v o y e l v ie i e jo jo i rí rí a m e n g u a n d o . E l v i e n t o n o  p o d í a d e r r i b a r m á s á r b o l e s d e lo s q u e h a b í a n c a íd o e n la c a lm lm a , c o m o e l lo l o s c r e í a n y t e m í a n , p u e s a l l e v a n ta t a r se se n o e r a t a n f u e r t e c o m o p a r a a ñ a d i r al al e m p u j e q u e s o p o r ta ta b a n y a a l g u n o s tr tr o n c o s l o s u f i c ie i e n t e p a r a r o m p e r l o s , m i e n t ra ra s qu e sí lo era pa ra ag itar y ha cer caer el agua que colgaba s u e l t a e n l a s ag ag u j as as y l o s p e d a z o s d e h i e l o s o s t e n i d o s t a n s ó lo l o p o r u n d é b i l a p o y o . A s í q u e l a s ig ig u i e n t e s a c u d i d a , m á s p o t e n t e , s e e n c o n t r a r í a c o n u n á r b o l y a m á s l ig ig e r o y c o n t r i b u i r ía í a a a l ig ig e r a rl rl o a ú n m á s . D e m o d o q u e la la a u s e n c ia ia d e v ie i e n t o , e n l a q u e t o d o p o d í a i rs rs e j u n t a n d o y c a r g a n d o a e sc s c o n d id i d a s , r e s u l t á b a l o t e m i b l e , m i e n t ra ra s q u e l a t e m p e s t a d , q u e s a c u d ía ía e l p e s o a c u m u l a d o , h a b í a s u p u e s t o l a sa s a lv lv a ci c i ó n . Y a u n q u e a lg lg u n o s á r b o l e s f u e r a n d e r r i b a d o s  p o r e l v i e n t o , m á s s e r í a n lo s q u e se s a lv a r ía n g r a c ia s a él, él , a p a r t e q u e e l t r o n c o q u e s e e n c o n t r a b a y a e n e l l ím í m i te te h u b i e r a c a íd í d o t a m b i é n u n p o c o d e sp s p u é s e n l a ca c a lm lm a . Y e l

LA «HISTORIA DEL HIELO» DE ADALBERT STIFTER 

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viento no sólo había sacudido el hielo; con su cálido s o p lo , t a m b i é n l o h a b í a r o í d o , p r i m e r o e n l o s t e ji d o s m ás f in o s y d e s p u é s e n lo s m á s g ru e s o s , y n o h a b í a d e j a d o e n las ramas ni el agua resultante ni la que caía del cielo, c o m o h u b i e s e h e c h o u n a i r e c á li d o p e r o s u a v e / Y , e n e f e c to , a u n q u e a tr av é s d e l s i lb i d o d e la t e m p e s t a d n o  p o d ía m o s escu ch ar el m u r m u llo d e lo s b o sq u es, lo s so rd o s d e r r u m b a m i e n t o s q u e d e to d a s f o r m a s e s cu c h á b am o s se h a b í a n vu e lt o m u c h o m e n o s f r e c u e n te s . Tras u n rato en el que el vien to se volvía cada vez más f u e r t e y, s e g ú n n o s p a r e c í a , t a m b i é n m á s c á li d o , n o s dim os las bu en as n och es y volvimos a casa. M e d irigí a m i c u a r to , m e q u i té la ro p a , m e m e t í e n la ca m a y d o r m í m u y  p r o f u n d a m e n t e h a s ta la m a ñ a n a s ig u ie n te , c u a n d o u n c la r o d í a b r i l la b a ya e n e l c i e l o » .

J u s ti fi q u e m o s a h o r a la e l e cc ió n d e la « H i s to r i a d e l h i e l o » . ¿ P o r q u é d e b e e sta « H i s t o r i a d e l h i e l o » , s e g ú n dic e A d a l b e rt S t if te r, « t e n e r u n p r o f u n d o e f e c t o » ? ¿ A q u é p u e d e r ef e rir se el po eta al ha bla r de l efecto de su palabra ? L a h i s t o r i a n a r r a c ó m o e l d o c t o r y s u sir v ie n te , e n s u t r a yecto a casa de los pacien tes, d an co n el bo squ e helad o. Stifter ll am a a l h e la rs e d e l b o s q u e s i m p l e m e n t e « l a c o s a » . El efecto de la narración ¿se debe a lo insólito de esta cosa que cautiva al lec tor? ¿ O b ie n d icho efecto se debe al arte co n q ue Stifter describe esa cosa y hace qu e el lec tor se asom bre de ella? ¿O es qu e el efecto se deb e a am bos aspectos: a lo i n s ó l it o d e la co sa y a l o a s o m b r o s o d e s u d e s c r i p c i ó n ? ¿ O acaso el ten er efecto de la palab ra po ética significa todavía algo distinto? L a h e l a d a d e e se d í a y s u c o n s i g u i e n t e n o c h e n o in v a d e sólo el bo squ e, sino tam b ién las casas de los hu m an os . P or eso,

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l a v u e l t a a c as a d e l d o c t o r y l a c o n v e r s a c i ó n n o c t u r n a c o n s us v e c in o s , q u e se e n c u e n t r a n l e j o s d e su s c asa s, f o r m a n p a r t e d e la h i s t o r ia d e l h i e l o . «La Historia del hielo tendrá un profundo efecto»,  p o d r ía a fe c ta r al le c to r e n el f o n d o d e su ex istir . A sí p u e s, ¿ d e q u é m a n e r a t i e n e e fe c to la p a l a b r a d e l p o e t a ? L o t i e n e d e s p e r t a n d o a l l e c t o r a p r e s t a r o í d o a l o d i c h o , e s t o es, a l o m o s t r a d o e n l a p a l a b ra . E l s u r t i r e f e c to d e l a p a l a b r a e s u n l la m a r y m o s t r a r . N o c a u s a e f e ct o s t al es c o m o l a p r e s i ó n o e l i m p u l s o e n e l á m b i t o d e lo s p r o c e s o s m e c á n i c o s . P e r o ¿ e n q u é d i r e c c i ó n m u e s t r a l a p a l a b r a d e la h i s t o r i a d e l h i e l o ? L o s h u m a n o s a b a n d o n a n su s v iv ie nd as p o r e l t e m o r a q u e s us ca sas p u e d a n v e n i r s e ab a jo e n l a n o c h e p o r e l p e s o d e l a n i ev e h e l a d a . T e m e n p o r s u h a b i t a r , p o r s u ex i st ir . E l d o c t o r h a b l a c o n e l lo s . L e s h a b l a d e l f l u i r y c o r r e r d e l a gu a , l es d i c e q u e e l h i e l o se f o r m a d e m a n e r a d i s t i n t a e n e l ra m a j e d e lo s árboles y en la superficie de los tejados. E l do cto r rem ite el m i r a r y e l m e d i t a r d e su s v e c in o s a e ste p r o c e s o s im p l e p e r o o c u l to . D e e ste m o d o , e l p o e t a a p a rt a el p e n s a m i e n t o d e l h o m  b r e d e l v io le n to m u r m u r a r y c r u jir, q u e b ra rs e y caer, y lo d irig e a al go i n a p a r e n t e q u e p r e v al e ce d e u n m o d o s il e n c io s o y s ua ve . E n e l P r ó l o g o a la s  Piedras de colores,  l i b r o q u e s e g ú n S t i f te r « n o es e n a b s o l u t o a d e c u a d o p a r a jó v e n e s o y e n t e s » , p o n e a c o n s i d e r a c i ó n p e n s a n t e l o q u e s ig ue : « E l s o p l a r d e l a i r e , e l f l u i r d e l a g ua , e l c r e c e r d e l t r i g o , e l on du larse del m ar, el verdear de la tierra, el resplandecer del cielo, el centellear de las estrellas, esto me parece g r a n d e . L a t o r m e n t a q u e a r r a s a m a j é st u o s a m e n t e , e l r ay o q u e p a r t e la s casas e n d o s , l a te m p e s t a d q u e i m p u l s a e l o l e a je , la m o n t a ñ a q u e e s c u p e f u e g o , e l t e r r e m o t o q u e s e p u l ta p aí se s, s o n f e n ó m e n o s q u e n o m e p a r e c e n m á s grandes que los anteriores; incluso me parecen más

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 p e q u e ñ o s , p o rq u e s o n ta n sólo efecto s de leyes m u y s u p e r io r e s . S e p r o d u c e n d e f o r m a a i sl ad a y s o n e l r e s u lt a d o d e causas un ilaterales. La fuerza qu e hace que la leche se infle y se t r a n s f o r m e e n l a p e q u e ñ a o l la d e la p o h r e m u j e r es la m i sm a q u e e m p u j a h a c ia a r r i b a l a lav a e n e l v o l c á n q u e escupe fuego y la hace deslizar por la superficie de las montañas». ¿ H a c i a d ó n d e d i r ig e S t i ft e r n u e s t r o s p e n s a m i e n t o s ? S i gá m osle, p ensem os todavía un im pe rcep tible paso más allá, a fin d e c o m p r e n d e r c o n m a y o r c la r id a d e l t e n e r e fe cto d e l a p a l a b ra  p o ética . Las fuerzas y leyes a las qu e seña la son ellas m ism as u n a señal. Pues señalan aquello que, por completo invisible, lo d e t e r m i n a t o d o a n te s q u e c u a l q u i e r o t r a co sa , a q u e l lo a lo q u e e l h o m b r e d e b e c o r r e s p o n d e r d e s d e e l f o n d o d e s u e x is tir si h a d e p o d e r h a b i ta r e n e sta t i e r r a . L a p a la b r a p o é t ic a m u e s t r a la  p r o f u n d id a d d e d ic h o f o n d o . S tifte r lo d e n o m in a lo g ra n d e . « T o d o lo gran de —dice—es simp le y suave, co m o lo es tam bié n e l e d i fi c io d e l m u n d o » ( c a rt a a H e c k e n a s t, j u l i o d e 1 8 4 7) Y e n o t r o p a sa je di ce : « L o g r a n d e n u n c a se p r e g o n a , m e r a m e n t e es y tiene efecto de ese m o d o » (carta del

II

de agosto de 1847;

cfr. anexo a la carta del 3 de febre ro de 1854) M o s tr a r lo v e rd a d e r a m e n t e g r a n d e e n lo p e q u e ñ o , m o s tr a r lo invisible y ha ce rlo a través de lo llam ativo y lo dia rio del m u n d o d e lo s h u m a n o s , h a c e r o í r lo n o  d i c h o e n lo d i c h o : e s te d e c i r es l o q u e t i e n e e f ec to e n l a p a l a b r a d e l p o e t a A d a l   b e r t S tifte r. E l es fu e rz o e n c a re c id o p o r d i c h o m o s t ra r p r o p o r c i o n a al  p o e ta u n le n g u a je q u e , d e o b ra e n o b ra , h a b la d e u n m o d o c a da vez « m á s p r o f u n d o , g r a n u l a d o y g r a n d i o s o , y a d em á s t o t a lm e n t e p u r o y cla ro y t r a n s p a r e n t e e n l a f o r m a » ( c ar ta a H eckenast del 16 de febrero de 1847)

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Sin em barg o, esta m isma búsqu eda de la palabra que bace divisar la cosa m ostra da e n lo invisible de ella, ob liga al po eta algunas veces a confesiones como la siguiente a su editor: «Pero debo comunicarle otra calamidad, en relación con el  Portafolios.  E s t e r r i b l e .  El libro no me gu stad   ( c a r t a a H e c k e n a s t , ibid.). La últim a fase está subrayada y fue es crita du ran te la ree l a b o r a c i ó n d e la n a r r a c i ó n , d e la q u e se su p r i m i ó l a « H i s t o r i a del hielo ». E n cam bio, Stifter habla su lenguaje acabado en la última, a u n q u e i n a c a b a d a , v e r s i ó n d e l  Portafolios.  É s t a f u e p u b l i c a d a  p o s tu m a m e n te casi c ie n a ñ o s d esp u és de la v e rs ió n p rim itiv a . E n e l ú l ti m o  Portafolios  to d a v í a e stá a u s e n t e la « H i s t o r i a d e l hielo^. A d a l b e r t S ti ft e r p u s o c o m o l e m a d e t o d o  El portafolios de mi bisabuelo el   d i c h o d e u n a n t ig u o e s c r it o r la t i n o : « D u l c e e st, Í n t e r m a j o r u m v e r s a r i h a b i t ac u l a , e t v e t e r u m d ic ta fa c ta q u e r e c e n se r e m e m o r i a » . Sa n E g e s i p o

Traducido: «Dulce es demorarse entre las cosas familiares de los a n te p a sa d o s y re c o n s i d e r a r e n c o n m e m o r a c i ó n p e n s a n t e l os dichos y las obras de los an tigu os ».

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A l q u e r e r h o n r a r a su e d i to r , e l a u t o r se ve e n la d e sa g ra d a b le s it u a c i ó n d e h a b l a r ta m b i é n d e s í m i sm o ; si n o d e s u p e r s o n a , a l m e n o s d e lo s in t e n t o s d e d i v u lg a r p o r u n c a m i n o a d e c u a d o y m e d i a n t e e sc r ito s l o p e n s a d o d u r a n t e l a rg o t ie m p o . Sería po sible n a rra r la sucesión de dichas pub licaciones en la e d i to r i a l V i tt o r io K l o s te r m a n n . Se in i c i a r o n c o n l a im p r e s i ó n d e m i le c c ió n i n a u g u r a l e n F r i b u r g o ,  ¿Quées metafísica? , i m p a r t i d a e n e l s e m e s t re d e v e r a n o d e 1 9 2 9 . E l te x to se p u b l i c ó e n la e d i t o r i a l F r i e d r i c h C o h é n , d e B o n n , a l i g u al q u e e l l i b r o  K antj elproblema de la metafísica. P e ro el n o m b r e d e K l o s te r m a n n ya ju g ó u n p a p e l e n las  p u b lic a c io n e s d e l a ñ o 1 9 2 9  C o n la f u n d a c i ó n , e n 1 9 3 0 , d e su p r o p i a e d i t o r i a l e n F r á n c f o r t d e l M e n o , V i tt o r io K l o s te r m a n n f ue r e u n i e n d o ..u n g r u p o p o c o l la m a tiv o d e a u t o r es d e t e rm i n a d o s p o r u n e s p í ri tu l i b r e c o m ú n q u e s i g u ió vivo e s p e ci a lm e n t e e n l os a ñ o s 3 0 , p e r o t a m b i é n e n l a d é c a d a s ig u i e n te . C o m o h o y p r e d o m i n a to d av ía la c a r ac te r iz a c ió n s u m a r ia y  p o lític a d e estas d o s décadas, re su lta d ifíc il p o r lo p r o n t o d e sc r i b i r d e f o r m a s u f ic i e n t e m e n t e m a r c a d a l o p e c u l i a r d e d ic h o e s p í ri tu c o m ú n . E s te se a te s ti g u a m á s f á c i lm e n t e e n u m e r a n d o a lg u n o s n o m b r e s , c o m o M a x K o m m e r e ll , F la n s L i pp s, K a r l R e i n h a r d t , W . F . O t to , K u r t R i ez le r, T h e o d o r H e t z er , E r n s t y F r i e d r ic h G e o r g J ü n g e r . P a r a m u c h o s d e lo s d e h o y eso s n o m b r e s n o d i c e n ya n a d a . ¿ O a cas o m e e stá p e r m i ti d o d e c i r: t o d a v ía n o ? ¿ D e q u é p o d r í a n é sto s h a b l a r le s ?

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D e u n e sf ue rz o p o r g a n a r u n a r e la c i ó n o r ig i n a r ia c o n la h i s t o r i a d e l a p o e s í a , e l a r te y e l p e n s a m i e n t o , a f i n d e r e c i b i r de la historia y m ostrar los elevados raseros ( Majlstabe) custodiados en ella, raseros a los que está referida p o r su pro pia esencia toda o bra ven idera de la poesía, el arte y el pen sam iento. Pues estos raseros no son establecidos por la sociedad, com o si se trata ra de m ero s vástagos de ella y n o de los lugares e n lo s q u e l a s o c i e d a d t i e n e q u e r e n u n c i a r , d e b i d a m e n t e , a la subjetividad qu e se arroga, esto es, a su pre ten sión de asu m ir y gestionar tod o lo que es com o si de u n objeto puesto y dirigido  p o r ella se tra ta ra . E se e s p í r i tu c o m ú n , q u e lo s n o m b r e s r e f e r i d o s t a n s ó lo i n s i n ú a n y n o d e t e r m i n a n , c o ns e rv a b a s u t ác ita u n i d a d p o r q u e no se lim itaba simp lem ente a tolerar la variedad de autores que ha bitab an e n ella, sino que la exigía y, de ese m od o, ofrecía a lo s q u e p a r t ic i p a b a n e n e ll a l a p o s i b i l id a d d e a l e n t a rs e m u t u a m e n t e d e f o r m a s s i e m p r e n ue v as . Al arte y a la com pre nsió n, a la clarividencia y la persever a n c i a d i f íc i lm e n t e c o n c e b ib le s d e l e d i t o r V i tt o r i o K l o s t e r  m a n n se d e b e h a b e r c o n c e d i d o li b e r t a d a d i c h o e s p í r it u c o m ú n sin nece sidad de program as, s in encargos o igualaciones, m an ten ien do de ese m od o la validez de los elevados raseros. E l e d i t o r se at re v ió t a m b i é n , c o n e x p e r i e n c i a y m a ñ a , a hac er llegar solapad am ente al lecto r textos indeseado s en años difíciles. P a r a c o m p r e n d e r a d e c u a d a m e n te y h o n r a r e sta in v is ib le ob ra editorial, la preservación de aquel espíritu com ún, es p re ciso , desde lue go , u n a uténtico sentido h istóric o. Es pr o pio de é ste p o s e e r u n a m i r a d a so b r e lo s p o d e r e s d e t e r m i n a n t e s d e u n m u n d o q u e b o y se t ra n s f o r m a a c e l er a d a m e n t e y d e la h u m a n i dad qu e le obedece. E s te a c o n t e c i m i e n t o p r e c i s a c l a r id a d p a r a e x p e r i e n c i a r y sop ortar la urge nc ia que de él se deriva.

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Igl

D i c h a m i ra d a a la h i s to r i a p o d r í a h a c e r e x p e r i e n c ia r u n a s e ñ a p a r a la s t ar e a s v e n i d e r a s d e l a e d i t o r i a l V i t to r i o K l o s t e r mann: M a n t e n e r p r e s e n t e e ste e s p í r i tu c o m ú n q u e h a s i d o . P u e s l o s i d o p e r s is t e e n e l e f e c to , s u p e r a a l t r a n s c u r r i r . F r i b u r g o d e B r is go v ia , o t o ñ o d e 1 9 6 6 .

Martin Heidegger 

LA PROVENIENCIA DEL ARTE Y LA DETERMINACIÓN DEL PENSAR 

Q u e la p r i m e r a y ú n i c a p a la b r a d e lo s m i e m b r o s d e la A c a d e m i a d e las A r te s d e B e r l í n a q u í p r e s e n t e s s ea d e g r a t i t u d p o r e l s a lu d o d e l P r o f e s o r T h e o d o r a k o p u l o s , p o r la in v i t a c i ó n d e l G o b i e r n o g r ie g o y p o r l a h o s p i ta l id a d d e s u A c a d e m i a d e las Cien cias y de las A rtes. Pero, ¿có m o hacerles llegar a ustedes, ho spitalarios an fit r io n e s e n A t e n a s , l a g r a t i t u d d e l o s h u é s p e d e s ? A g r a d ec e m o s e n la m e d i d a e n q u e i n te n t a m o s p e n s a r c o n u s te d e s. ¿ P e n s a r s o b r e q u é ? ¿ Q u é p o d e m o s c o n s i d e r a r c o n el  p e n s a m ie n to n o s o tr o s , lo s m ie m b r o s d e la A c a d e m ia d e las A r te s , a q u í , e n A t e n a s , a n t e l a A c a d e m i a d e la s C i e n c ia s , y a h o r a , e n l a e r a d e l a t é c n ic a c i e n tí fi c a, s in o a q u e l m u n d o q u e u n día fun da ra el inicio de las artes y las ciencias o ccidentales europeas? E se m u n d o , c o n s i d e r a d o d e s d e e l c á lc u lo h i s t ó r i c o , c i e r t a m e n t e h a p a s a d o . P e r o v is to d e s d e l a h i s t o r i a a c o n t e c id a , e x p e r i e n c i a d o c o m o n u e s t r o d e s t i n o , p e r s i s te to d a v í a y se v u elv e p r e s e n t e s i e m p r e d e n u e v o : es a lg o q u e a g u a r d a q u e l e s alg am o s al e n c u e n t r o d e m a n e r a p e n s a n t e y q u e e x a m i n e m o s e n e llo n u e s t r o p r o p i o p e n s a r y f o r m a r . P u e s e l i n ic i o d e u n d e s t in o es l o m á s g r a n d e . P r e v ale c e d e a n t e m a n o e n t o d o l o que viene después. Meditamos acerca de la proveniencia del arte en la H é l a d e . I n t e n t a m o s m i r a r a l á m b i t o q u e pr e v al ec e y a a n t e s d e t o d o a r t e y q u e o t o r g a a l a r t e lo q u e es p r o p i o d e é l. N i a s p i ra m o s a u n a d e f i n i c i ó n e s t e r e o t ip a d a d e l a r te , n i n o s c o r r e s  p o n d e in f o r m a r h istó ric a m e n te so b re su génesis e n la H éla d e .

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S i n e m b a r g o , d a d o q u e p r e t e n d e m o s e v i ta r l a a r b i t r a r i e d a d d e l p e n s a m i e n t o e n n u e s t r o r e  p e n s a r , s o li cit am o s a q u í, e n A t e n a s , e l c o n s e jo y l a e s c o lt a d e la a n t i g u a p r o t e c t o r a d e l a c i u d a d y d e l a r e g i ó n á ti ca , l a d io s a A t e n e a . N o p o d e m o s d e s e n t r a ñ a r l a p l e n i t u d d e s u d iv i ni d ad . U n i c a m e n t e s o n d e a r e m o s l o q u e A t e n e a n o s d ic e s o b re l a p r o v e n i e n c i a d e l a r te . E s a es u n a d e l as p r e g u n t a s q u e t r a t a r e m o s d e a c l a ra r . L a o t r a p r e g u n t a s e i m p o n e p o r sí m i s m a : ¿ C ó m o e stá el a r t e v i st o c o n r e s p e c t o a s u a n t i g u a p r o v e n i e n c i a ? Finalmente consideraremos pensantémente una tercera  p re g u n ta : ¿ D e sd e d ó n d e se h a lla d e te r m in a d o , p o r su p a r te , el  p e n s a m ie n to q u e a h o ra p ie n s a e n p o s d e la p r o v e n i e n c ia d e l arte? I H o m e ro llam a a A ten ea TtoAúpiytii;, la de m últip les co nse jos. ¿ Q u é s i g n if ic a a c o n s e j a r ? S i g n if ic a a n t i c i p a r c o n e l p e n s a m ien to, prev er y, de ese m od o, hace r que algo resulte, se logre. D e a h í q u e A t e n e a p r ev a le z c a a l lí d o n d e l os h o m b r e s t r a e n a lg o a q u í d e la n t e , l o t r a e n a l a l uz , e n c a m i n a n a lg o , p o n e n a lg o e n o b r a , a c t ú a n y h a c e n . D e e s te m o d o , A t e n e a e s l a a m i g a c o n s e  j e r a y a u x ilia d o ra d e H é r c u le s e n sus h a z a ñ a s . L a m e to p a d e A t la s d e l T e m p l o d e Z e u s e n O l i m p i a h a c e a p a r e c e r a l a d i o sa : todavía invisible en su asistencia y a u n tie m po lejana, desde la elevada distancia de su divinidad . Aten ea ob sequia co n su espec ia l c o n s e j o a lo s h o m b r e s q u e e l a b o r a n u t e n s i l i o s , v a s ija s y ado rnos. T odo aquel que, há bil en el elaborar, entiende de su a s u n t o y p u e d e h a c e r s e c a r g o d e s u m a n e j o , e s u n TeyviTqg. C o n c e b i m o s d e m a s ia d o e s t re c h a m e n t e e l s e n t id o d e e ste n o m  b r e c u a n d o lo tr a d u c im o s p o r e l d e « a r t e s a n o » . T a m b ié n aquellos que erigen obras arquitectónicas y elaboran obras  p lá stic a s s o n lla m a d o s te c n ita s . Se lo s lla m a así p o r q u e su

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hacer, que da la m edida (majigeblich), e stá g u ia d o p o r u n c o m  p r e n d e r q u e lleva el n o m b re de réyvq. La p a la b ra n o m b ra u n tipo de saber. N o m ien ta el ha ce r y fabricar. Saber significa t e n e r p r e v i a m e n t e e n la m i ra d a a q u e ll o q u e e s i m p o r t a n t e al  p r o  d u c ir, al tra e r aqu í d elante u n a co n fig u ració n y u n a obra. La ob ra pu ede tam bién ser de la ciencia y de la filosofía, de la  poesía y del discurso p ú b lico . E l arte es réyvq, p e ro n o técnica. El artista es teyvírq^, p er o n i téc nico n i artesano . D ado que el arte en cua nto téyvq se basa en u n saber y, com o tal, m ira previam ente hacia aquello que le señala la figura y le da la m edida , pe ro que es todavía invisible y debe ser llevado a la visibilidad y pe rce ptib ilidad de la obra, dicho m irar  p rev io h acia lo hasta e n to n c e s n o divisado p re c isa u n m o d o señalado de la visión y la claridad. La m irada previa que sostiene el arte necesita de la ilum inac ión. ¿D e d ón de pued e ésta serle otorgada al arte sino de la diosa, que como TtoXópqTti;, la de múltiples consejos, es a un tie m p o yAauKontii;? El ep íteto yXaoKÓa n o m b ra el br illo re sp la n deciente del m ar, de los astros, de la luna, pe ro ta m bién el fu lgo r del olivo. El ojo de A tenea es brillan te y lum ino so . De ahí qu e le pertenezca, en cuan to signo de su esenciar, la lechuza, q , cuyo ojo n o sólo es fogoso y ar die n te sino qu e adem ás ve a través de la no che y hace visible lo co m ún m en te invisible. Po r eso, en su V II Oda Olímpica, dedicada al a Isla de Rodas y sus ha bita nte s (versos 5 O ss.), d ice P ín da ro : a v t a  8é acpvcfiv oSotaas tsyvav

■jtaaav tbtiySovíov rXauKctntic; ápiatoTtóvoig yepai icpaTeív. « ( ...) Pe ro ella m ism a, la de ojos claros en person a, [les concedió aventajar en todas las artes co n m ejores artesanías a los [habitantes de la tier ra »

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S i n e m b a r g o , d e b e m o s p r e g u n t a r a ú n m á s ex a c ta m e n te h a c ia d ó n d e se d ir ig e la m i r a d a c o n s e j e ra e il u m i n a d o r a d e la diosa Atenea. P a r a e n c o n t r a r l a r e s p u e s ta , t e n g a m o s p r e s e n t e e l re lie v e v o t iv o q u e se e n c u e n t r a e n e l M u s e o d e la A c r ó p o l i s . E n é l, A t e n e a a p a r e c e c o m o   la cJKSTtTopévrj, la m e d it a b u n d a . ¿ H a c ia d ó n d e s e d i ri g e l a m i r a d a m e d i ta t iv a d e l a d i o s a ? H a c i a e l m o j ó n f r o n t e r i z o , h a c i a e l l ím i te . E l l ím i te , s i n e m b a r g o , n o es s o l a m e n t e c o n t o r n o y m a r c o , n o es s ó lo a q u e l l o e n l o q u e algo term ina . L ím ite significa aquello m ed iante lo cual algo se h a l la r e u n i d o e n l o q u e l e es p r o p i o p a r a a p a r e c e r d e s d e e ll o,  p a r a v e n ir a la p re s e n c ia e n su p le n itu d . A l m e d ita r el lím ite , A t e n e a t i e n e ya e n la m i r a d a a q u e l l o h a c i a l o q u e e l a c tu a r h u m a n o d e b e m i r a r p r e v i a m e n t e p a r a t r a e r lo a v is ta do d e e se m o d o a q u í d e l a n t e , a l a v i s ib i l id a d d e u n a o b r a . M á s a ú n , l a m i r a d a m e d i ta t iv a d e la d i o s a n o s ó lo c o n t e m p l a la f ig u r a i n v is ib l e d e p o s i b le s o b r a s h u m a n a s . L a m i r a d a d e A t e n e a s e f i ja y a , s o b r e t o d o , e n a q u e l l o q u e h a c e q u e l as co sa s q u e n o  p re c is a n e la b o ra c ió n h u m a n a b r o t e n p o r sí m is m as a l a m a rc a d e s u p r e s e n c i a . A e s to l o l l a m a n l o s g r i e g o s d e s d e a n t i g u o l a cpúcfti;. L a tr a d u c c i ó n r o m a n a d e la p a la b r a cpóoic; p o r natura y el

c o n c e p t o d e n a t u r a l e z a q u e s e v o lv ió d i r e c t r iz a p a r t i r d e e n t o n c e s e n e l p e n s a m i e n to o c c i d e n t a l e u r o p e o e n c u b r e n , é ste ú l t im o y a p o r c o m p l e t o , e l s e n t i d o d e a q u e l lo q u e s i g n i fica cpvcng: l o q u e b r o t a p o r s í m i sm o e n s u r e sp e c ti v o lí m i te y se d e m o r a e n é l. T o d a v í a h o y p o d e m o s e x p e r i e n c i a r l o m i s te r i o s o d e la cpúaig en la Hé lade y sólo aq uí. A saber, cu an do , con sternad ora, y c o n t e n id a m e n t e a u n t ie m p o , a p ar ec e u n a m o n t a ñ a , u n a isla, u n a costa, u n olivo. Se oye decir que tal cosa se debe a la i r r e p e t i b l e lu z . E s to s e d i c e n o s i n c i e r t a r a z ó n , s i b i e n ta s ó l o se l o g r a d a r e n a l g o s u p e r f i c i a l . S e o m i t e p e n s a r e n pO' d e a q u e l l o d e s d e l o c u a l es o t o r g a d a e s t a l u z s i n g u l a r , d o n d t

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é sta ti e n e s u l u g a r c o m o l o q u e e s. S ó l o a q u í e n l a H é l a d e , d o n d e e l t o d o d e l m u n d o se h a c o n c e d i d o d i r i g ié n d o s e a l h o m b re com o la cpócnc; y ha ap ela do a él exigié nd ole , p o d ía n y d e b í a n e l p e r c i b i r y e l h a c e r h u m a n o s c o r r e s p o n d e r a e sta a p e l a c ió n t a n p r o n t o c o m o s e v i e r o n a p r e m i a d o s p o r e lla a t r a e r a l a p r e s e n c i a e ll os m i s m o s , p o r s u p r o p i a c a p a c i d a d , lo q u e e n c u a n to o b r a d e b e r ía h a c e r a p a re c er u n m u n d o n o a p a r e c i d o a ú n h a s ta e n t o n c e s . El arte co rres po nd e a la cpúaig y, sin em bargo , n o es re p ro du cc ió n n i cop ia de lo ya p re se nte . mpauvóg éoriv éacppayiapévog. « D e los dioses, sólo yo con ozco la llave de la casa d o n d e e l ra y o d es c an s a e n c e r r a d o b a j o s e l l o » .

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E n v i r t u d d e e s te s a b e r, A t e n e a , c o m o h i j a d e Z e u s, e s la d i o s a d e m ú l t i p l e s c o n s e j o s , itoXú|j,r[Ti<;, l a d e m i r a d a c l ar a , y\auiccoiti<;, y OKeatxo|iévr|, l a q u e m e d i t a e l l ím i t e .

D e b e m o s p e n s a r h a c i a e s e a fu e r a , a la l e ja n a c e r c a n ía d e l  p re v a le c e r d e la d io s a A te n e a , p a ra a tis b a r a u n q u e se a escasam e n t e e l m i s te r io d e la p r o v e n i e n c i a d e l a r te e n l a H é l a d e . II ¿ Q u é d e c i r d e h o y ? L o s a n t ig u o s d io se s h a n h u i d o . H ó l d e r l in , q u i e n c o m o n i n g ú n o t r o p o e t a an te s o d es p u é s d e él e x p e r im e n t ó e sa h u i d a y l a f u n d ó e n l a p a la b ra , p r e g u n t a b a e n s u e le g ía « P a n y V i n o » , c o n s a g r a d a a D i o n i s o s , e l d i o s d e l v i n o (estrofa IV ): Wo, wo leuchten sie den n, die fe rnhintreffende n Sp rüche? D e l p h i s c h l u m m e r t u n d w o t ó n e t d as g ro s se G e sc h ic k ? ¿ D ó n d e , d ó n d e b r i l l a n e n t o n c e s las se n te n c ia s q u e d a n e n [lo r e m o t o ? D e l fo s d o r m i t a y ¿ d ó n d e r e s u e n a e l g r a n d e s t in o ? ¿ E x i s te to d a v ía h oy , d o s m i le n i o s y m e d i o d e s p u é s , u n a r te q u e s e e n c u e n t r e b a j o la m i s m a a p e l a c i ó n q u e a n t i g u a m e n t e e l a r t e e n la H é l a d e ? S i n o , ¿ d e q u é á m b i to p r o v i e n e l a apelación a la que el arte actual corre spo nd e e n todo s sus cam  p o s ? S us o b ra s n o s u r g e n ya d e lo s m a rc a d o s lím ite s d e u n m u n d o d e l o p o p u l a r y n a c i o n a l . P e r t e n e c e n a l a u n i v e r s al id a d d e l a c i v il iz a c ió n m u n d i a l , c u y a c o n s t i t u c i ó n e i n s t i t u c i o n e s son proyect adas y con du cidas p o r la técnica científica. Ella ha d e c i d i d o s o b r e la ín d o l e y la s p o s i b i li d a d e s d e l a e s t a n c ia d e l h o m b r e e n e l m u n d o . D e s d e l u eg o , l a c o n s t a ta c i ó n d e q u e v iv im o s e n u n m u n d o c i e n t íf ic o y d é q u e c o n e l t í tu l o d e

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« c i e n c i a » n o s r e f e r i m o s a l a c ie n c i a n a t u r a l , a la fís ic a m a t e m ática, tan sólo po ne de relieve algo de sobras con ocid o. En consecuencia, resulta obvio declarar que el ámbito d e s d e e l q u e p r o v i e n e l a a p e l a c i ó n a la q u e e l a r te t i e n e q u e c o r r e s p o n d e r h o y es e l m u n d o c ie n t íf ic o . A p l a za m o s n u e s t r o a s e n t i m i e n t o . S e g u im o s p e r p l e jo s . P o r eso p r e g u n t a m o s : ¿ Q u é s i gn if ic a eso d e « e l m u n d o c i e n tífic o » ? A fin de esclarecer esta cuestión, Nietzsche anticipó ya u n a frase a finales de los años o ch enta del pasado siglo: « N o es e l t r i u n f o d e l a ciencia  lo que caracteriza a nu estro s i g l o X I X , s i n o e l t r i u n f o d e l método  c i e n t í f i c o s o b r e l a c i e n c i a » . (La voluntad de poder,  n . 4 6 6 ) La frase de N ietzsche requ iere un a aclaración. ¿ Q u é s ig n if ic a a q u í « m é t o d o » ? ¿ Q u é s ig n ific a « e l t r iu n f o d e l m é t o d o » ? « M é t o d o » n o s e r e fie r e a q u í al i n s t r u m e n t o c o n c uy a ay u d a l a i n v e s t i g a c i ó n c i e n t íf i c a t r a b a j a e l campo de objetos que ha fijado como tema. Método se r e f ie r e , m á s b i e n , a l m o d o c o m o s e d e l im i ta d e a n t e m a n o e n su carácter de ob jeto el respectivo cam po de objetos p o r invest ig a r . E l m é t o d o es e l p r o y e c t o q u e c o n c i b e d e a n t e m a n o el m u n d o , q u e e s ta b le c e e n q u é d i r e c c i ó n é ste p u e d e s e r i n v e s ti g a d o ú n i c a m e n t e . ¿ Y q u é d i r e c c i ó n e s é sa ? R e s p u e s ta : l a c a l culab ilidad ge ne ral de tod o lo qu e es accesible y verificable en e l e x p e r i m e n t o . E n s u p r o c e d e r , la s c ie n c i a s p a r t i c u l a r e s se s o m e t e n a e ste p r o y e c t o d e m u n d o . D e a h í q u e e l m é t o d o así e n t e n d i d o c o n s tit u y a « e l t r i u n f o s o b re la c ie n c i a » . D i c ho t r i u n f o c o n t ie n e u n a d e c is ió n : s ó lo c u e n t a c o m o v e r d a d e r a m ente efectivo lo que es científicam ente c om prob able, esto es, l o c a l c u l ab l e . M e d i a n t e la c a l c u l a b i li d a d , e l m u n d o se v ue lv e d o m i n a b le p a r a e l h o m b r e e n t o d a s p a r te s y e n t o d o m o m e n t o . El m étodo es el triun fal obligar al m un do a salir de sí hacia un a

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c o m p l eta d i s p o n i b i li d a d p a r a e l h o m b r e . E l t r iu n f o d e l m é t o d o s o b r e la c i e n c ia in i c i ó s u c u r s o e n e l s ig lo X V I I, a t r a vés d e G a l il e o y N e w t o n , e n E u r o p a —y e n n i n g ú n o t r o l u g a r d e e s ta t i e r r a . E l tr i u n f o d e l m é t o d o se d e sp li eg a h o y e n s u s p o s i b i li d a d es m á s e x tr e m a s e n f o r m a d e c i b e r n é t i c a . L a p a l a b r a g r ie g a Ki[3spviyny; e s e l n o m b r e q u e d e s i g n a a l t i m o n e l . E l m u n d o c i e n tí fi c o d e v ie n e m u n d o c i b e r n é t ic o . L a c o n c e p c i ó n p re v i a d e l p r o y e c to c i b e rn é t ic o d e m u n d o s u p o n e q u e e l r as go f u n d a m e n t a l d e to d o s lo s p r o c e s o s m u n d a n o s c a lc u la b le s es el c o n t r o l . E l c o n t r o l d e u n p r o c e s o p o r m e d i o d e o t r o se c o n s ig u e m e d i a n te la tr a n s m i s ió n d e u n a n o t ic ia , m e d i a n t e l a i n f o r m a c i ó n . G o m o , p o r s u p a r t e , e l p r o c e s o c o n t r o l a d o d ev u elv e e l m e n s a je a l q u e l o c o n t r o la y, d e e s e m o d o , l e i n f o r m a , e l c o n t r o l t ie n e e l c a r á c te r d e u n a r e t r o a c c i ó n d e i n f o r m a c i o n e s . L a r e g u l a c i ó n d e lo s p ro c e s o s e n s u m u t u a c o r r e l a c i ó n se efectúa, por ende, mediante un movimiento circular. De ahí q u e e l c i r c u i t o d e r e g u l a c i ó n s ea c o n s i d e r a d o e l r as g o f u n d a m e n t a l d e l m u n d o p r o y e c t a d o c i b e r n é t i c a m e n t e . E n é l se b a sa l a p o s i b il id a d d e a u t o r r e g u l a c i ó n , l a a u t o m a t iz a c i ó n d e u n s is te m a d e m o v i m i en t o . E n e l m u n d o c ib e r n é tic a m e n t e r e p r e s e n t ad o d e s a p a re c e la d i f e r e n c i a e n t r e la s m á q u i n a s a u t o m á t i cas y los seres vivos. Esta es neutralizada como proceso i n d i f e r e n c i a d o d e l a i n f o r m a c i ó n . E l p r o y e c t o c i b e r n é ti c o d e m u n d o , « e l t r iu n f o d e l m é t o d o s o b r e la c ie n c i a » , p o s ib i li ta u n c á l c u lo u n i f o r m e g e n e r a l y , e n e s te s e n t i d o , u n i v e r s a l, e s to es, u n d o m i n io d e l m u n d o i n a n i m a d o y a n i m a d o . T a m b ié n e l h o m b r e es e n c e r r ad o e n e sta u n i f o r m i d a d d e l m u n d o c i b e r n é t ic o . L o e s i n c l u s o d e f o r m a d e s ta c a d a, ya q u e , e n e l h o r i z o n t e d e la r e p r e s e n t a c i ó n c ib e r n é t ic a , e l h o m b r e t i e n e s u l u g a r e n e l c i r c u it o d e r e g u l a c i ó n m á s a m p l io . P u e s, s e g ú n la r e p r e s e n t a c i ó n d e l h o m b r e p r o p i a d e la E d a d M o d e r n a , é l es e l s u je to q u e s e r e f ie r e a l m u n d o —e n t e n d i d o c o m o e l c a m p o d e lo s o b j e -

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to s —e l a b o r á n d o l o . L a m o d i f ic a c i ó n d e l m u n d o q u e r e s u lt a de esta forma le devuelve el mensaje al Hombre. Representada cibernéticam ente, la relación sujetoob jeto es la correlación de i n f o r m a c i o n e s , l a r e t r o a c c i ó n e n e l s e ñ al a d o c i r c u i to r e g u l a d o r , u n a r e t ro a c c i ó n q u e p u e d e s e r p a r a fr a se a d a m e d i a n t e e l tí tu l o « h o m b r e y m u n d o » . L a c ie n cia c ib e r n é ti c a d e l h o m b r e  b u sc a lo s f u n d a m e n to s p a r a u n a a n tro p o lo g ía c ie n tífic a allí d o n d e la ex ig e n c ia n o r m a t iv a ( mafigebend ) d e l m é t o d o , e l p r o yecto de calculabilidad, puede cumplirse experimentalmente d e la m a n e r a m á s s eg u r a: e n l a b i o q u í m i c a y l a b i o f ís i c a . P o r eso, según la m edid a (Maflgabe) d e l m é t o d o , la c é lu la g e r m i n a l es aquello q ue establece la m ed ida (mafígebend ) de lo vivo e n la vida del ho m bre. Esta no es considerada ya, com o antiguam ente, la v e r s ió n e n m i n i a t u r a d e l s e r vivo c o m p l e m e n t e d e s a r r o ll a d o . L a b i o q u í m i c a h a d e s c u b i e r to e n lo s g en e s d e la c é lu la g e r m i na l el pla n de la vida. Éste consiste en la pre scrip ció n ins crita y almacenada en los genes, el prog ram a del desarrollo. La ciencia conoce ya el alfabeto de esta prescripción. Se habla del « a r c h iv o d e i n f o r m a c i ó n g e n é t ic a » . S o b r e su c o n o c i m i e n t o se fun da la perspectiva segura de co n trolar algún d ía la p ro d uc ti  b ilid a d y la c ría c ie n tífic o té c n ic a s d e l h o m b re . L a ir r u p c ió n e n l a e s tr u c t u r a g e n é ti ca d e l a c élu la g e r m i n a l h u m a n a p o r  p a rte de la b io q u ím ic a y l a d e s in te g ra c ió n d el á to m o p o r p a rte de la física atómica están en la misma senda del triunfo del m étodo sobre la ciencia. E n u n a pu nte del año 1884 , an ota Nietzsche lo siguiente: « E l ho m bre es el anim al no fijado todavía» (XIII, n. 667 ). La f ra se c o n t i e n e d o s p e n s a m i e n to s . P o r u n a p a r t e , q u e la n a t u r a leza del h o m b re n o se ha divisado, n o está exp lorada todavía. Y,  p o r la o tra , q u e la existencia d el h o m b re n o está a ú n sujeta, n o e stá a s eg u ra d a . H o y , p o r e l c o n t r a r i o , u n i n v e s ti g a d o r a m e r i c a n o d e c l ar a q u e « e l h o m b r e S erá e l ú n i c o a n i m a l ca pa z d e dirigir su pr op ia ev oluc ión» . Sin em bargo, la cibernética se ve

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o b l ig a d a a c o n f e s a r q u e , p o r e l m o m e n t o , n o es p o s i b le ll e va r a c a bo u n c o n t r o l g e n e r a l d e l e x is ti r h u m a n o . P o r es o, e n e l c a m p o u n i v e r s a l d e la c ie n c i a c i b e r n é t ic a , e l h o m b r e e s c o n s i d e r a d o to d a vía p ro v i s io n a l m e n t e c o m o « f a c t o r d e p e r t u r b a c i ó n » . E l p l a n i fi c a r y a c t u a r d e l h o m b r e , a p a r e n t e m e n t e l ib r e s, t i e n e n u n e fe c to p e r t u r b a d o r . P e r o l a c ie n c ia se h a a p o d e r a d o t a m b i é n r e c i e n t e m e n t e d e e ste á m b i t o d e la e x is te n c ia h u m a n a . D i c h a c ie n c i a e m p r e n d e l a i n v e s ti g a c ió n y p l a n i f ic a c i ó n r i g u r o s a m e n t e m e t ó d i c a d e l  p o sib le p o rv e n ir d e l h o m b r e a c tu a n te . C o m p u ta las in f o r m a ciones sobre aq uello planificable q ue se le viene al ho m bre . Esta clase de p o rve nir es elfuturum   p a r a e l l o g os q u e , e n c u a n t o f u t u r o l o g í a , se so m e t e a l t r i u n f o d e l m é t o d o s o b r e la c i e n c ia . El parentesco de esta reciente disciplina de la ciencia con la c i b e r n é t i c a es m a n i f i e s to .  N o o b s ta n te , só lo a p re c ia m o s s u fic ie n te m e n te el a lc a n c e d e la c ie n c ia c i b e r n é t ic o  f u t u r o l ó g i c a d e l h o m b r e c u a n d o  p r e sta m o s a te n c ió n al su p u e sto e n q u e se fu n d a . E ste su p u e sto c o n s i st e e n p o n e r a l h o m b r e c o m o e l s e r so c ia l. S o c i e da d , e m p e r o , s i g n if ic a s o c i e d a d i n d u s t r i a l . E l la e s e l s u j e to a l q u e  p e r m a n e c e r e f e r id o el m u n d o d e lo s o b je to s . C ie rta m e n te , se c re e q u e l a y o i d a d d e l h o m b r e e s ta r ía s u p e r a d a p o r s u n a t u r a le za so c ia l. P e r o e l h o m b r e n o a b a n d o n a e n m o d o a lg u n o s u s u b j e ti v id a d p o r d i c h a n a t u r a l e z a s o c ia l. A l c o n t r a r i o , l a s o c ie d a d i n d u s t r i a l es l a y o i d a d , e s t o e s, l a s u b j e t i v i d a d e l e v a d a a l e x t re m o . E n e lla , e l h o m b r e s e h a c e d e p e n d e r e x c l us iv a m e n te d e s í m i s m o y d e l o s se c t o re s d e s u m u n d o v i v id o q u e é l h a d i s  p u e s to e n f o r m a d e in s titu c io n e s . N o o b s ta n te , la s o c ie d a d i n d u s t r i a l s ó lo p u e d e s e r lo q u e e s si s e s o m e t e a l a m e d i d a  p r o p ia d e la cie n c ia d o m in a d a p o r la c ib e rn é tic a y de la té c n ic a c i e n t í fi c a . L a a u t o r i d a d d e la c ie n c i a , e m p e r o , se b a s a e n e l t r i u n f o d e l m é t o d o , q u e s e j u s t if i c a m e d i a n t e e l e f ec to d e la i n v e s ti g a c ió n d i r i g id a p o r d i c h o m é t o d o . E s t a a c r e d i t a c i ó n se

LA PROVENIENCIA DEL ARTE Y LA DETERMINACIÓN DEL PENSAR 

t i e n e p o r s u f i c i e n t e . L a a u t o r i d a d a n ó n i m a d e l a c ie n c i a C8 considerada intocable. E n t r e t a n t o , u s t e de s se h a b r á n p r e g u n t a d o t o d o e l t ie m p o a q u é v i e n e n e sta s e x p l ic a c io n e s s o b r e c i b e r n é t i c a , f u t u r o l o g í a y s o c i e d a d i n d u s t r i a l . ¿ N o n o s h e m o s d i s t a n c i a d o e n e xc eso d e nuestra pregunta por la proveniencia del arte? En efecto,  p a re c e ría q u e n o s h e m o s a le ja d o , p e r o n o es así. A l c o n t r a r i o , la s r e f e r e n c ia s a l ex i st ir d e l h o m b r e a c tu a l n o s h a n p r e p a r a d o p a r a p r e g u n t a r m ás re  p e n s a n t e m e n t e n u e s t r a p r e g u n t a p o r l a p r o v e n i e n c ia d e l a r te y p o r l a d e t e r m i nación del pensar.

I II ¿ A c e rc a de q u é p r e g u n t a m o s a h o r a ? ¿ A c e rc a d e l á m b i to d e l q u e p r o v i e n e h o y l a a p e l a c i ó n d i r ig i d a a l a r t e ? ¿ E s d i ch o á m b i to e l m u n d o c i b e rn é t ic o d e la so c ie d a d i n d u s t r i a l q u e p l a n i f ic a d e m a n e r a f u t u r o l ó g i c a ? S i es te m u n d o d e l a civ il iz a ci ón m u n d i a l re s u l t a s e e l á m b i t o d e s d e e l q u e e l a r t e es a p e l a d o y e x ig i do , e n t o n c e s , c i e r t a m e n t e , h a b r í a m o s h e c h o s a b e r a lg o d e e ste á m b i t o m e d i a n t e la s r e f e re n c i a s q u e h e m o s d a d o . P e r o u n t a l s a b er n o es t o da v ía u n c o n o c i m i e n t o d e a q u e l lo q u e p r e v a le ce p o r c o m p l e to e n d ic h o m u n d o c o m o t al. D e b e m o s p e n s a r e n p o s d e a q u e l lo q u e p re v al ec e e n e l m u n d o a c tu a l p a r a p o d e r m i r a r e n e l á m b i to b u s c a d o d e la p r o v e n i e n c i a d e l a r te . E l r as go f u n d a m e n t a l d e l p r o y e c to c i b e r n é t ic o d e m u n d o es e l c i r c u i to r e g u l a d o r e n e l q u e t i e n e l u g a r la r e t r o a c c i ó n d e la s i n f o r m a c i o n e s . E l c i rc u i to r e g u l a d o r m á s a m p l io e n c i e r ra la m u t u a r e la c i ó n d e l h o m b r e y e l m u n d o . ¿ Q u é p re va le ce e n d i c h o e n c e r r a r ? L as r e la c io n e s m u n d a n a s d e l h o m b r e , y c o n ellas toda su existencia social, están cercadas en el campo de d o m i n i o d e la c i e n ci a c ib e r n é t ic a .

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E l m i s m o c e r c o , e s to e s, e l m i s m o c a u t i v e r i o , s e m u e s t r a e n la fu t u r o l o g í a . ¿ D e q u é í n d o l e es e l p o r v e n i r q u e h a d e s e r in v e sti ga d o r ig u r o s a y m e t ó d i c a m e n t e p o r l a f u t u r o l o g í a ? E l  p o r v e n i r es r e p r e s e n ta d o c o m o a q u e llo q u e « s e le v ie n e al h o m b r e » . N o o b s t a n te , e l c o n t e n i d o d e l o q u e s e le v i en e a l h o m b r e s e r e d u c e n e c e s a r i a m e n t e a l o q u e es ca l c u la d o d e s d e y  p a r a el p r e s e n te . E l p o r v e n ir q u e p u e d e se r in v e sti g ad o p o r la f u t u r o l o g í a es t a n s ólo u n p r e s e n t e p r o l o n g a d o . E l h o m b r e  p e r m a n e c e ce rca d o e n el p e r ím e tr o d e las p o sib ilid a d e s c a lc u ladas desde y par a él. ¿ Y l a s o c i e d a d i n d u s t r i a l ? E l l a es l a s u b j e t i v i d a d q u e se i n s ta l a s o b r e s í m i sm a y se h a c e d e p e n d e r d e s í m i sm a . T o d o s los objetos están clasificados según este sujeto. La sociedad i n d u s t r i a l se h a c o n v e r t id o e n l a a b so l u t a v a ra d e m e d i r d e t o d a objetividad. Se muestra, de este modo, que la sociedad indust r i a l ex is te s o b r e e l f u n d a m e n t o d e l e s ta r c e r c ad a e n su s p r o p i a s hechuras. ¿ Q u é h a y d el a rt e e n l a s o c ie d a d in d u s t r i a l , c uy o m u n d o e m p i e za a v o lv e rs e c i b e r n é t i c o ? ¿ A c as o lo s e n u n c i a d o s d e l a r t e se c o n v ie r te n e n u n t ip o d e i n f o r m a c i ó n e n y p a r a e se m u n d o ? ¿ A c as o lo q u e é st e tr a e a q u í d e l a n t e s e c a ra c t e ri z a p o r e l h e c h o de satisfacer el carácter procesal del circuito de regulación i n d u s t r i a l y s u c o n s t a n t e p o s i b i l i d a d d e e j e c u c i ó n ? Y , s i es to es a sí, ¿ p u e d e t o d a v í a l a o b r a s e g u i r s i e n d o o b r a ? ¿ A c as o su s e n tido actual n o está en ser sobrepasado de an tem an o e n aras de la c o n t i n u a e j e c u c i ó n d e l p r o c e s o d e c r e a c i ó n , e l c u a l se r e g u l a s ó lo d e s d e sí m i s m o y, d e e st a f o r m a , p e r m a n e c e c e r r a d o e n é l m i s m o ? ¿ A p a re c e el a r te a c tu a l c o m o u n a r e t r o a c c i ó n d e i n f o r m a c io n e s e n e l c ir c u i to r e g u l a d o r d e l a s o ci e d ad i n d u s t r i a l y d e l m u n d o c i e n t í f i c o  t é c n i c o ? ¿ A c as o,l a t a n c i ta d a « i n d u s t r i a c u l t u r a l » o b t i e n e s u l eg ít im a f u n d a m e n t a c i ó n d e e s ta f o r m a ? E s ta s p r e g u n t a s n o s a c o s a n e n c u a n t o p r e g u n t a s . E l la s se r e ú n e n e n u n a sola:

LA PROVENIENCIA DEL ARTE Y LA DETERMINACIÓN DEL PENSAR

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¿ Q u é h ay d e l c e rc o d e l h o m b r e e n s u m u n d o c ie n tíf ic o  técn ico? ¿Prevalece tal vez en dicho cerco la reserva del hom bre fren te a aquello que, p o r vez pr im era , lo envía destinalm ente a l a d e t e r m i n a c i ó n q u e le es p r o p i a , a f i n d e q u e se s o m e t a a lo destinalm ente conveniente, en lugar de dispo ner de form a calc u l a d o r a y t é c n i c o  c i e n t í fi c a d e s í m i sm o y d e s u m u n d o , d e sí m ism o y su au tofab ricac ión téc nica ? (¿Acaso la esp eranza —si ésta puede, en general, ser un principio—no es el egoísmo a b s o lu t o d e la s u b j e ti v id a d h u m a n a ? ) P e r o ¿ p u e d e e l h o m b r e d e la c iv iliz a ció n m u n d i a l q u e  b r a n t a r p o r sí m is m o esa re se rv a fre n te al d e s tin o ? C i e r ta m e n t e , n o p o r e l ca m in o n i c o n l o s m e d io s d e s u p l a n i fi c a r y su hacer científicotécnicos. ¿Acaso le es lícito al hombre t o m a r s e la l i b e r t a d , e n g e n e r a l , d e q u e r e r r o m p e r e s ta re se rv a f r e n t e a l d e s t i n o ? E s t o s e rí a u n a d e s m e s u r a . L a r es e rv a j am á s  p u e d e se r r o ta

 po r 

e l h o m b r e . P e r o t a m p o c o se a b re s i n la

i n t e r v e n c i ó n d e l h o m b r e . ¿ D e q u é í n d o l e es esa a b e r t u r a ? ¿ Q u é p u e d e h a c e r e l h o m b r e p a r a p r e p a r a r l a ? L o p r im e r o ,  p re s u m ib le m e n te , es n o e lu d i rla s citadas p re g u n ta s . Es n e c e s a r io p e n s a r e n p o s d e e lla s. E s n e c e s a r io , e n p r i m e r l u g a r, co ns idera r de m an era p ens ante la reserva en cua nto tal, esto es,  p e n s a r e n p o s de lo qu e prevale ce e n ella. Es po sib le qu e n o se trate para nad a de q u eb ran tar la reserva. Sigue siendo necesar i o c o m p r e n d e r q u e d ic h o p e n s a r n o es u n m e r o p r e lu d i o d el actuar, sino la acción decisiva m ism a po r la que la relación del h o m b r e c o n e l m u n d o p u e d e e m p e z a r a t ra n s f o rm a r s e p o r vez  p rim e r a . Es n e c e sa rio lib e r a rn o s p e n s a n te m e n te d e u n a d is tinc ió n en tre teo ría y praxis qu e se ha vuelto insuficien te hace tiem po . Sigue siendo necesario co m pren de r que di'cho pen sar n o es u n h a c e r a r b i t ra r i o , s i n o q u e , p o r e l c o n t r a r i o , s ó lo  p u e d e se r a v e n tu ra d o de m o d o ta l q u e el p e n s a r se p e r m ita e n tra r e n el ám bito a p a rtir del cual tuvo su inic io la civilizac i ó n m u n d i a l, h o y c o n v e r ti d a e n p l a n e t a ri a .

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E s n e c e s a r i o e l p a s o a tr á s . ¿ H a c i a d ó n d e , a t r á s ? A t rá s h a c i a el i n i c i o q u e se n o s i n s i n u a b a e n l a r e f e r e n c i a a l a d i o s a A t e n e a . P e r o e st e p a s o a tr á s n o s ig n i fi ca q u e e l m u n d o g r ie g o a n t ig u o d e b a s e r re s t a u r a d o d e a l g ú n m o d o y q u e e l p e n s a r d e b a b u s c a r s u r e f u g i o e n l o s f i ló s o f o s p r e s o c r á t ic o s . El paso atrás significa el retroceso del pen sar an te la civiliz a c ió n m u n d i a l : d i st a n c ia d o d e e ll a, p e r o s i n n e g a r la e n m o d o a lg u n o , p e r m i ti r s e e n t r a r e n a q u e l lo q u e e n e l in i c io d e l p e n s ar o c c i d e n t a l tu v o q u e q u e d a r t o d a v ía im p e n s a d o , p e r o q u e , n o o b s t a n t e , f u e y a n o m b r a d o a l lí y , d e e se m o d o , l e f u e d i c h o  p r e v ia m e n te a n u e s tr o p e n s a r. M ás a ú n , la m e d i ta c i ó n q u e a h o r a in t e n t a m o s b a te n i d o s i e m p r e a l a v is ta e st o i m p e n s a d o , s i n d i s c u t i r l o e x p r e s a m e n t e . A t ra v és d e l a r e f e r e n c i a a A t e n e a , l a m ú l t i p l e c o n s e j e r a q u e c o n o j o c l a r o m e d i t a el l í m i t e , n o s fi ja m o s e n la s m o n t a ñ a s , islas, figuras y f o r m a c i o n e s q u e a p a r e c e n d e s d e su d e l i m i ta c i ó n ; e n la c o p e r t e n e n c i a d e cpúcng y t é l v q , e n l a s in g u l a r p r e s e n c ia d e l as c os as e n l a r e n o m b r a d a l u z. P e r o c o n s i d e re m o s e sto a h o r a d e f o r m a m á s r e  p e n s a n t e . L a lu z s ó lo p u e d e a c l a r a r lo p r e s e n t e si l o p r e s e n t e b a b r o t a d o ya a algo ab ierto y libre y si p u ed e extende rse e n ello. Esta ap er tura, ciertam ente, es aclarada p o r la luz, pe ro en ab soluto traída y f o r m a d a p o r vez p r i m e r a . P u e s t a m b i é n l o o s c u r o r e q u i e r e d e e sa a p e r t u r a , d e l o c o n t r a r i o n o p o d r í a m o s p a s a r a tr av é s n i c r u z a r la o s c u r i d a d .  N in g ú n espacio p o d r ía c o n c e d e rle su lu g a r y d is tr ib u c ió n a l as co sa s, n i n g ú n t i e m p o p o d r í a a c a r r e a r h o r a y a ñ o , es d e c i r , e x t e n s i ó n y d u r a c i ó n a l d e v e n i r y t r a n s c u r r i r , si n o se l e h u b i e s e c o n f e r i d o y a al es p a ci o y a l t i e m p o , a s u c o p e r t e n e n c i a , l a a p e r t u r a q u e p r ev a le ce e n e ll os p o r e n t e r o . L a le n g u a d e l o s g r ie g o s ll a m a a la p u e s t a e n l i b e r t a d d e l o libr e, qu e o to rg a p o r vez p rim e ra to d o lo ab ie rto , la: ’AXrj&eia, el deso cuitam iento. Este no elim ina el oc ultam iento . Hasta tal

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 p u n to es así, q u e el d e so c u lta r re q u ie re sie m p re d e l o c u lta  miento. Ya Heráclito indica esta relación con la sentencia que dice: cpúati; icpújrtea&cci cpiAeí (B 12 3 ) «E s pro p io de lo que bro ta a p artir de sí m ism o el ocultarse». El m isterio de la reno m bra da luz griega se basa en el deso c u l t a m i e n t o , e n e l d e s  e n c u b r i m i e n t o q u e pr ev a le c e e n e lla  p o r c o m p le to . É ste p e rte n e c e al o c u lta m ie n to y él m ism o se oculta, aunque de modo tal que, a través de ese sustraerse, le cede a las cosas su dem orarse, que aparece desde la de lim itación . ¿Prevalece tal vez u n a co ne xió n apenas sospechada en tre la reserva frente al destino y el desocultam iento q ue p erm anec e todavía impensado, que todavía se sustrae? ¿Acaso dicha reserva ante el destino es la retenc ión , que pe rd u ra largamen te, del de socu ltam iento? ¿Acaso la seña hacia el m isterio de la aAq&sia todavía im pe nsa da a pu nta quizá, a u n tie m p o, al ám bito de la prov en iencia d el arte? ¿V iene de este ám bito la apelación al traer aquí delante que es propio de las obras? ¿Acaso la o b r a , e n c u a n t o o b r a , n o d e b e a p u n t a r a l o n o d i s p o n ib l e p a ra el ho m bre , a lo qu e se oculta, a fin de que la ob ra no diga tan sólo lo q ue ya se sabe, se co no ce y se hac e? ¿N o deb e silenciar la ob ra de arte aquello q ue se oculta, aquello q ue, en cuan to se oculta, desp ierta en el ho m bre el recato an te lo qu e no se deja n i planificar n i con trolar, n i calcular n i hac er? ¿Le será dado todavía al ho m bre de esta tierra e n co ntra r u n a e s ta n c ia e n e l m u n d o m a n t e n i é n d o s e e n d i c h a t ie r r a , e s d e c i r, u n h a b i ta r d e t e r m i n a d o p o r la voz d el d e s o c u lt a m i e n t o que se oculta?

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 N o lo sabem o s. P e ro sabem o s q u e la áAr|9'sia que se oculta en la luz gri ega y con cede la l uz p o r vez pri m era es más antigua e i n ic ia l y, p o r e n d e , m á s p e r m a n e n t e q u e t o d a o b r a y c o n f i g u r a c ió n id e a d a p o r e l h o m b r e y o b te n i d a p o r la m a n o d e l h o m  b re . P e r o t a m b i é n s a b em o s q u e e l d es o c u i t a m i e n t o q u e se o c u l ta s ig u e s ie n d o l o i n a p a r e n t e y esc aso p a r a u n m u n d o e n e l q u e l a a s t r o n á u t i c a y l a fí si ca n u c l e a r e s t a b l e c e n la s m e d i d a s corrientes. AAqSeux —d es o cu ltam ien to en el oc u ltarse —, u n a m era  p a la b ra , im p e n s a d a e n a q u e llo q u e le p r e  d i c e a la h is to r ia oc cide ntaleu rop ea y a la civilización m un dial surgida de ella. ¿ U n a m e r a p a la b r a ? ¿ I m p o t e n t e f r e n t e a l h a c e r y lo s hechos e n el gigantesco taller de la técnica científica? ¿O b ien o c u r r e a lg o d i s ti n t o c o n u n a p a l a b r a d e e s ta í n d o l e y p r o v e niencia? Oigamos para finalizar una palabra griega que el  p o e ta P ín d a ro dic e al c o m ie n z o d e su c u a rta

OdaNemea  (versos

6 S S . ):

S ’épyp átcov y pov iarte pov (3i0TEÚei,

ó ’ 

t i

 ice

auv XapvtGov roya

yJí&aaa cppevo5 s|éXoi [Baheía^.

« L a p a l a b r a , e m p e r o , m á s a ll á e n e l t ie m p o q u e lo s [ h e ch o s , d e t e r m i n a la vida, c ua nd o, sólo co n el favor de las Gracias, e x tr ae e l l en g u a j e d e l f o n d o d e l c o r a z ó n m e d i t a b u n d o » .

SIGNOS

E l l en g u a j e r e p r e s e n t a d o c o m o m e r a e m i s ió n d e s i g no s o f re ce el enfoqu e pa ra la tecnificación d el lenguaje que es pr op ia de la t e o r í a d e la in f o r m a c i ó n . E l e st a b le c i m i e n t o d e l a r e la c i ó n d e l h o m b r e c o n e l l e n g u a je q u e se p o n e e n m a r c h a d e sd e ésta c u m p l e d e l m o d o m á s s in i e s t r o l a ex i g en c ia d e K a r l M a r x: E s  p reciso tr a n s f o r m a r el m u n d o . ¿Se a preciará alguna vez y se ad m itirá todavía a tiem po la r a d ic a l i n h u m a n i d a d d e e sta c ie n c ia h o y a d m i ra d a ? L a s u p r e m a c ía d e l p e n s a r c a l c u la d o r r e p e r c u t e d e m a n e r a c a d a d ía m á s decisiva en el p ro p io h om bre , deg radán do lo a pieza encargable d e n t r o d e l s to c k d e u n p e n s a m i e n t o s e g ú n p a t r o n e s q u e es d e s m e s u r a d o y « o p e r a c i o n a l » . M e d i a n t e la c ie n c ia se o rg a n iz a y se s o l id i fi c a e n f o r m a d e i n s t i t u c i ó n la h u i d a a n t e e l p e n s a m i en t o n o  c a lc u l a d o r . * L o a s o m b r o s o d e lo s g r ie g o s d e la A n t i g ü e d a d s ig u e s ie n d o que, desde u n anticipad o reca to, f u er o n capaces de divisar ya lo  p o r d e c ir e n su v e la m ie n to . F u e r o n capaces d e ello p o rq u e su l e n g u a j e —l a ca sa p o r e d i f i c a r d e l a p r e s e n c i a d e l o p r e s é n t e los esperaba pa ra h ab itar en él edificando. L o m á s d if íc il , d a d a la h a b i l id a d h o y d o m i n a n t e p a r a hab lar y escribir, sigue siendo cultivar todavía u n dec ir sim ple y sustentante, y escuchar u n tal de cir allí do nd e acon tece. To do arte y tod o saber debe exp erienciarse desde la sierra y el m ar, desd e el cielo y la isla, desde la luz (aclam ada ya en exceso) y su concesión de lo que, de vez en cuando, viene a

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 presencia delim itad o, tal vez desde aquell o que p e rm ite p o r vez  p rim e ra in c lu so lu z c la rid a d y oscuridad. * E l r e n a c i m i e n t o a c tu a l d e H e g e l . E s d i fí c i l s a ca r al p e n s a m i e n t o d o m i n a n t e d e l m o l i n o d e l a d i a lé c t ic a . É s te es ya u n m olino que gira solam ente en el vacío, pues la postura fun da mental de Hegel, su metafísica cristianateológica, ha sido aband onad a; ún icam ente en ella tiene la dialéctica hegeliana su elem ento y su sostén. La cuestión es si resulta posible, e n general, pe nsa r suficientem ente la sociedad indus trial, c onsiderada boy la realidad  p rim e ra y ú ltim a —ante s llam ada D ios—, c o n la ayuda de la d ia léctica marxista, esto es, en principio, con la metafísica de Hegel. El m étod o del me diar dialéctico pasa a hurtadillas po r delante de los fenóm eno s (po r ejem plo, de la esencia de la técn i c a a c tu a l ) . L a m e r a p e r s p ic a c i a n o es c a m i n o a l g u n o h a c i a aquello que se oculta todavía a nu estro p en sar. La revolución d e l m o d o d e p e n s a r q u e es i n m i n e n t e a lo s h u m a n o s n o e stá  p re p a ra d a a ú n , n o es tie m p o de u n a d isc u sió n p ú b lic a al re s  pecto . La dialéctica es la dicta du ra de lo a pro ble m ático . E n su red tod a c ue stión se asfixia. * L a o p i n i ó n e r r a d a d e q u e l o r a c i o n a l y la r a c i o n a l i z a c i ó n ( e l desen canto) del m un do sean ellas mismas algo racion al sigue estando expuesta a la preg un ta p o r la prov enien cia de la ratio.

EL HABITAR DEL HOMBRE

L as p a la b ra s de H ó l d e r l in « C o n t o d o m é r it o , m a s p o é t ic a m ente, habita el ho m bre en esta tierra » [«Voll Verdienst, doch d i c h te r is c b , w o h n e t d e r M e n s ch a u f d ie s er E r d e » ] a p en a s s on escuchadas, n o h an sido pensadas todavía y, desde luego, tam  p o co h a n e n tra d o e n n u e stra re m e m o ra c ió n p e n sa n te . E n v ista de la realidad actual, que se com pren de como sociedad indu strial y com petitiva qu e se pr od u ce a sí m ism a y las existencias de qu e ella se sirve, las palab ras d el p o eta se vacían fácilm en te para todo el m un do , convirtiéndose en pu ra novelería. L a poesía se entiend e a sí m ism a socialm ente com o p rod uc ción literaria. Ta m bién la investigación actual sobre H ó ld erlin justifica qu e no se to m e n e n serio las pa labra s de éste. P ara ella, esas  palabras c u e n ta n e n tre las « d u d o sa s » ; pu es el texto al que p e r tenece no se ha transm itido m an usc rito, sino qu e se encu entra al fina l de la novela  Faetón de W ilhelm W aiblinger, pu blicada en Í 8 s?3  P o r e l c o n t r a r i o , N o r b e r t v o n H e l li n g r a t h h a b l a e n sus  Prolegómenos a una primera edición de las traducciones hólderlinianas de Píndaro

(iq il, p. 58, n o ta 3) de «pasajes que en lo esencial po d rían ser auténticos». Los esfuerzos de investigación de Hellingrath d i ri g id o s a la o b r a d é H ó l d e r l in se b a s a b a n e n u n a r e la c i ó n  p o ética c o n aqu el p o e ta q u e tal vez se m anifieste u n d ía com o el  p o e ta d el ser p o é tic o v e n id ero . C u r i o s a m e n t e , e l a d je tiv o « p o é t i c o » n o a p a re c e e n lo s textos de sus poemas publicados como definitivos. No obstante , la ed ició n de S tuttgart (t. II, p. 635 ) señala esta palabra c o m o v a r ia n t e d e l v e rs o 2 8 d e l p o e m a  El archipiélago.  El pasaje (w. 2529) dice:

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« T am b ién los celestiales, ellos, las fuerzas de lo alto, los silenciosos, / Q ue el día sereno y el dulce sueñ o y el p re sagio / T rae n desde lejos sobre la cabeza del ho m bre sen  t i e n t e , / D e s d e l a p l e n i t u d d e p o d e r , t a m b i é n e l lo s , lo s v ie jo s c o m p a ñ e r o s , / H a b i ta n c o n t ig o c o m o a n t a ñ o . .. » * E n e l p r i m e r b o r r a d o r , e n vez de « l o s vie jo s c o m p a ñ e r o s , / H a b i t a n » , H ó l d e r l in e s c rib ió « p o é t ic o s c o m p a ñ e ro s , h a b i tan » [«dichterischen G espielen, w o hn en » ]. Así pues, el pensa m i e n t o p o é t ic o d e u n h a b i t a r p o é t i c a m e n t e n o es e n a b so lu to ajeno al po eta. Pero el adjetivo «p oé ticos» no m bra en el pasaje citado el m od o de vivir de los astros, no el de los hom bre s. ¿ Q u é d ic e e n to n c e s « l o s p o é ti c o s c o m p a ñ e r o s » , s i e n la v e r sión definitiva pued e po ne r e n su lugar «los viejos cam aradas»? ¿ E n q u é m e d i d a so n lo s « v i e jo s » lo s « p o é t ic o s » y lo s « p o é t i c o s » , lo s « v i e jo s » ? Los astros son los que han sido desde siempre, los antig u os , a q u e ll o s q u e r e g r e s a r á n ta m b i é n e n l o v e n i d e r o . S o n lo s a n t ig u o s e n u n d o b l e s e n t id o . S u p r e s e n c i a se d e t e r m i n a a  p a r ti r de esa a n tig ü e d a d . E l s ie m p re de las « e s tre lla s sie m p re f lo r e c i e n te s » [ « i m m e r b l ü h e n d e n S t e r n e » ] ( b o r r a d o r , t . I I,  p . 6 3 5 ) n o se a g o ta e n e l m e r o h e c h o de q u e ésta s p e rs is ta n c o n t in u a m e n t e . L os v ie jo s c o m p a ñ e r o s le t r a e n a l « h o m b r e sen tiente » la seren idad del día, el sueño ligero de la no che y el  presagio . T ra y en d o dis p en san , fu n d a n algo p e rm a n e n te p a ra el tiempo de vida de los mortales, son poetizantes. Los viejos c o m p a ñ e r o s « h a b i ta n p o é t ic a m e n t e » c o n e l d io s d el m a r Ege o, co n sus islas y sus ha bita nte s.

«AucK die Hi m m lischen, sie, die Kráfte der Hó he, die stillen, / Die den he i t e r e n T ag u n d s ü ft en S c h l u m m e r u n d A h n u n g / F e r n h e r b r i n g e n ü b e r d as H a u p t d e r f ü h l e n d e n M e n s d i e n / A u s d e r F ü ll e d e r M a c h t , a u c h s ie , d i e a lt e n G e s p ie l en , / W o h n e n , w ie e in s t, m i t D i r . . . » .

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A un qu e la ve rsión d efinitiva d el po em a llam a a los astros los «viejos», no p o r eso se sup rim e su de finición com o «los  p o é tic o s » . L os sig u ie n te s verso s 2 9 a 4 2 n o m b r a n p o r p r i m era vez de form a expresa al más elevado de los astros, « e l sol d e l d í a » [ « d i e S o n n e d e s T a g e s » ] , e l « q u e t o d o l o a c la r a » [ « a l l v e r k l á r e n d e » ] . E n e l v. 3 8 e s ll am a d o « e l p o e t i z a n t e » [ « d i e D i c h t e n d e » ] . É l f u n d a la m á s alta c la ri da d , q u e p e r m i te a cada cosa aparec er e n lo p ro p io de ella y da a los m ortales la medida. S i n e m b a r g o , e l p o e m a  El archipiélago h a b l a p o r s í m is m o más aclarada y recogidam ente de lo qu e estarían e n c on diciones de ha cer jam ás las ind icacio ne s a qu í ensayadas y nece sariam e n t e in c o h e r e n te s . Pero se im po ne un a pre gu nta. ¿Acaso los citados pasajes m a n u s c r it o s d e es te p o e m a ac a b a d o n o h a c e n d i s m i n u i r o disipan tal vez la du da sobre la auten ticidad del texto en p rosa  En el suave azul florece ..., del que e stán sacadas las línea s « C o n t o d o m é r i to , m a s p o é t i c a m e n t e , h a b i ta e l h o m b r e e n e sta t i e r r a » ? D e s er a sí, l a d i f e re n c i a y a m e n c i o n a d a p e r s is t ir ía n o obstante. Según  El Archipiélago, son los astros los que « h ab itan po ética m en te» , y sol, el astro máselevado, es el «p o etiz an te» . La d e t e r m i n a c i ó n « p o é t i c o s » es p r o p i a d e lo s « c e l e s te s » . S e gú n e l p o s t e r io r t ex to e n p r o sa , e l « h a b i t a r p o é t i c a m e n t e » es p r o  p io de lo s m o rta le s « e n esta tie r r a » . Según  El Archipiélago, los celestes son los que están in clin ados hacia los terrestres d ánd oles la m edida. Segú n el texto en  p ro sa, lo s m o rtales se in c lin a n a n te lo s celestes. N o s p re g u n ta m o s , ¿ d á n d o l e s la m e d i d a de ig u a l f o r m a ? Y e n t o n c e s i n t e rrum pim os esa pregun ta y escuchamos la que fo rm ula el texto: « ¿ H a y e n la t ie r r a u n a m e d i d a ? » [ « G i e b t es a u f E r d e n e i n M a £ » ]. Y co nsideram os pensan tem ente la respuesta que sigue d e i n m e d i a to : « N o h ay n i n g u n a » [ « E s g ie b t k e i n e s » ] .

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L o s q u e p o e t iz a n t e r r e n a l m e n t e s o n t a n s ólo lo s q u e t o m a n la m e d i d a d e u n a c ele st e d o n a c i ó n d e m e d i d a . L o s q u e  p o e tiz a n m o rta lm e n te f u n d a n tal só lo algo r e c ib id o antes. P o e t iz a r n o es p a r a H o l d e r l i n u n a p r o d u c c i ó n c re ativ a r ea li za d a m e d i a n t e u n p o d e r p r o p i o , s in o e l e d if ic a r e n la o b r a d e l d e c ir , u n edificar em pleado y precisado p o r los celestes, y que tom a la m edida e n el p o d er de éstos. M ediante él se m an tiene ab ierta la c o m a r c a p a r a q u e m o r e n e n e l la l os m o r ta l es . C o m a r c a d e i n c l i n a c i ó n s e a l la m a d o , p u e s , e l c l ar o e n e l qu e los celestes se inclin an ha cia los m ortales e n esta tierra , lle v á n d o l o s al e x t r a ñ a m i e n t o y d is p e n s á n d o l e s , y e n e l q u e l o s terrestres se inc lina n ante los celestes agra de cien do form an do . E n la com arca de inc linación , los celestes y los m ortales se p e rt e n e c e n m u t u a m e n t e , d a n d o y t o m a n d o la m e d i d a ; e llo s s o n , habitando cada un o a su m anera, con juntam ente. P e r o , ¿ ac a so n o e s t o d o e s to u n m e r o s u e ñ o , e l p r o d u c t o d e u n a r e p r e s e n t a c i ó n a r b i t ra r i a q u e c ar ec e d e t o d a r e a li d a d efectiva, de tod o derecho a resu ltar conv incente y vincu lante? Una simple mirada aproximada al estado actual del m u n d o p a r e c e o b l ig a r n o s a p r e g u n t a r de ese m o d o . N o o b s t a n t e , c o n e l lo p a sa m o s p o r a lt o d e m a s ia d o f á c i l m e n t e q u e e l m ismo H o lde rlin, ante la poe sía que le fue exigida y su riesgo, d e c a m i n o e n s u c a m i n o , d e v i n o m á s sa p i e n t e d e l o q u e s o m o s capaces no sotros, los de hoy, pen sand o so lam ente en po s de él. L a e s tr o f a f in a l d e l h i m n o  La migración (Die Wanderung ) así lo dice (Hellingrath IV2, 17I; Ed. St. II, 141): Mas las sirvientas de l cielo M aravillosa son, G o m o t o d o l o n a c id o d iv in o . S e l e c o n v i er te e n u n s u e ñ o , a l q u e b u s c a Fu rtivam ente acercarse, y castiga al qu e C o n v i o l e n ci a ig u a l ar se p r e t e n d e ;

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A m e n u d o , e m p e r o , s o rp r e n d e a u n o Q ue apenas osaba pensarlo.* D e m o d o q u e s ig ue s ie n d o p r e c i p it a d o , i n c lu s o e n e l s e n t id o d e H ó l d e r l i n , h a c e r r e fe r e n c i a a las p a la b r a s « p o é t i c a m e n t e h a b i ta el h o m b r e . . .» o p r e s e n t a rl a s c o m o a lg o d ic h o c o n l a p r e t e n s i ó n d e s e r v i n c u la n t e . Y e n c aso d e q u e e l « h a b i t a r p o é t i c a m e n t e » d e b i e r a s e r p r o c u r a d o , e n t o n c e s , e n c aso e x t r e m o , se m a n t e n d r í a l a c o n s t a t a c i ó n de q u e e l h o m b r e n o h a b i t a h o y p o é t i c a m e n t e e n e sta ti e r r a . P e r o ¿ q u é s i g n if ic a e s to ? Y ¿ a c as o h a b l a d e e l lo H ó l d e r l i n ? N o r b e r t v o n H e l li n g r a t h re c o ge b ajo e l t ít u lo d e « F r a g m e n t o s y e s b o z o s » ( t. I V 2, p .

257)

u n b r e v e te x to ( n ú m .

25)

co n el epígrafe  Lo más inmediato (Das Nachste Beste). D ice así: abie rtas las ve ntan as de l cielo Y suelto el genio de la noc he, El q ue asalta el cielo y a nu es tro país, C o n m últiples lenguas, imp oéticas, ha engatusado y H a h e c h o r o d a s r l os e s c o m b r o s H asta esta h o ra Mas llega lo qu e yo q uiero...** ¿ S i g n if ic a e l a q u í c it a d o « i m p o é t i c o » lo m i sm o q u e n o  p o é tic o ? E n m o d o a lg u n o . Si, p o r el c o n tr a r io , am b o s g iro s

*

D i e D i e n e r i n n e n d es H i m m e ls / S i n d a b e r w u n d e r b a r , / W i e a lie s G o t t li ch g e   b o r n e . / Z u m T r a u m w ir d s ih m , w il l es E in e r / B e s ch le ic h e n u n d s tr a ft d e n , d e r / I h m g l e ic h e n w ill m i t G e w al t; / O f t ü b e r ra s c h e t es e i n e n , / D e r e b e n kaum es gedacht hat.

**

( . . . ) o f f e n d i e F e n s t e r d e s H i m m e l s / U n d f r e ig e l as s e n d e r N a c h t g e i st / D e r   h i m m e l s tü r m e n d e , d e r h a t u n s e r L a n d / B e sc hw á ze t, m i t S p r a c h e n vie l, u n d i c h t r i s c h e n , u n d / D e n S c h u t t g ew álz et / B is d ie s e S t u n d e / D o c h k o m m t das, was ich will, ...

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d i c e n a lg o d i s t i n t o , ¿ e n q u é r e s p e c t o e x ig e n se r d i f e r e n c i a dos? La respuesta se tiene a la m an o c on rap idez. La d iferencia c o n c i e r n e a l m o d o d e la n e g a c ió n . N o p o é t i c o e s, p o r e j e m p l o , e l t r iá n g u l o , p e r o n o p u e d e j a m á s s e r i m p o é t ic o . P a ra e ll o d e b e r í a p o d e r s e r p o é t i c o , d e m o d o q u e p u e d a f a lt a rl e y e s ta r ausente de él algo a este respecto, de m od o que pu ed a per de r lo  p o é tic o . E n la h i s to r ia d e la filo so fía se c o n o c e d e sd e h a ce mucho la diferencia entre la mera negación y la privación. D ejemo s aqu í sin decid ir si con esta distinc ión —pa ra cuyo p r im er d esocu ltamiento fu er o n precisos los más altos esfuerzos de  p e n sa m ie n to p o r p a r te de P la tó n e n su diálo go  El sofista—  la p r e g u n t a p o r e l « n o » e stá s iq u i e r a s u f ic i e n te m e n t e p la n t ea d a . S ó lo e x p e r i e n c ia m o s c ó m o d e b a p e n s a r s e , e n n u e s t r o ca so , el « i n » d e la p a l a b ra « i m p o é t i c a s » si l o g ra m o s d e t e r m i n a r c o n m á s p re c is ió n e l s e n tid o d e « p o é t i c a m e n t e » . P o r f o r t u n a , e l p r o p i o H ó l d e r l i n n o s o fr e ce e l a u x il io o p o r t u n o . L a p a l a b r a « i m p o é t i c o » s ó lo s e e n c u e n t r a u n a vez e n l o s te x to s m a n u s c r it o s d e H ó l d e r l i n q u e n o s h a n s id o t r a n s m i t id o s . H e l l i n g r a t h r e g i s tr a v a r i a n t e s d e e sa p a l a b r a e n e l « A n e x o » ( t. I V 2 , p . 3 9 ? ) y a n o t a a l r e s p e ct o : « s o b r e impoéticas se a p i la n f o r m a n d o u n a c o l u m n a l as s ig u i e n te s v a r ia n t e s: infinitas, inapacibles, imprecisas, indómitas» .

¿ C ó m o d e b e m o s p e n s a r lo v a r ia b le d e e sta s v a r i a n te s ? ¿Releva una a la otra? ¿Acaso la anterior es, en cada caso, s u p r i m i d a p o r l a s ig u i e n t e, d e m a n e r a q u e s ó lo l a ú l ti m a va le c o m o f o r m a c i ó n t e x tu a l d e f i n it iv a ? E n l a e d i c i ó n d e S t u t tg a r t ( t . I I , p . 8 6 8 ) se r e g i s t r a n la s m i sm a s v a r ia n t es co m o p u e s ta s « u n a e n c i m a d e o t r a » , p e r o , e n l u g a r d e « i m p o é t i c a s » , se r e co g e c o m o v á li d o e n e l t ex t o la  palabra « in d ó m ita s » [ « u n b á n d ig e n » ] , qu e es la q u e se e n c u e n tra más arrib a de la superficie escrita de la ho ja (t. II, pp . 237 )

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Esto p ue de ser correcto según u n a regla filológica (cf. ed.

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Stuttgart, t. I, p. 319). Mas poetológicamente, es decir, pensado  p o é tic a m e n te , n o es lo v e rd a d e ro ; n o deso culta lo q u e el p o e ta quiere decir y retener. L as v a r ia n t e s m u e s t r a n e l e s fu e rz o p o r d e t e r m i n a r lo « p o é t ic o » e n « i m p o é t ic a s » . E sta n o m b r a la in e s en c ia d e « p o é t i c o » , l o i n h ó s p i t o e n e ll o . « I m p o é t i c a s » es e l e p í te t o de « m ú l ti p le s le n g u a s » e n las q u e h a b la « e l g e n io d e la n o c h e » ; él «ha engatusado a nuestro país», él es «el que asalta el cie lo» , es ho stil, rebelde co ntra el cielo. E n la p a l a b r a « i m p o é t i c a s » n o d e sa p a re c e e l « p o é t ic a m e n t e » , al c o n t ra r i o : lo « f i n i t o » es i g n o r a d o , lo « p a c í f ic o » es p e r t u r b a d o , l o « p r e c i s o » es d is u e lt o y lo « d o m a d o » es c o n v e r t i d o e n lo « s u e l t o » . T o d o e ll o si g n if ic a : l o q u e d a la m e d i d a n o es p e r m i ti d o , l a t o m a d e la m e d i d a es o m i ti d a . L a c o m a r c a d e i n c l i n a c i ó n e s s e p u l ta d a e n e s c o m b r o s . Salta a la vista la correspondencia entre el fragmento citado y atestiguado e n los m anuscritos qu e habla de lo « im po ét i c o » y e l te x to , c o n s i d e r a d o d u d o s o , . « p o é t ic a m e n t e h a b i ta el hombre».  N o o b s ta n te , sig ue h a b ie n d o u n a d ife re n c ia e n tre am bo s textos. El fragmento  Lo más inmediato  p u b l ic a d o p o r H e l li n g r a th n o h a b l a d e l h a b i t a r d e l h o m b r e . P o r lo m e n o s e so p a re c e . P e r o e sta a p a r i e n c i a e s e l i m i n a d a j u s t a m e n t e p o r e l te x to d e l « e s b oz o h í m n i c o » i n ti tu l a d o  Lo más inmediato , establecido por Fr. Be issner en la ed ició n de S tuttgart. Las tres versiones (t. II,  p p . 2 3 3 - 2 3 9 ) e s t á n r e u n i d a s d e m a n e r a c o n v i n c e n t e « e n r a z ó n d e p e c u l ia r i d a d e s d e l m a n u s c r i t o » ( t. I I , p p . 8 6 7 s s.) e interpretadas como poesía de la «irrupción de un nuevo t ie m p o c u m p l i d o t ra s e l r e g r e so a la p a t r i a » ( t. I I , p 8 7 0 ) . D i c h o ti e m p o y la p r e o c u p a c i ó n p o r e n t r a r e n é l s o n p o e t iz a dos en la elegía de H ó lde rlin  Retomo a la tierra natal   (cf. GA, vol. 4 o b ie n 5 a ed. de las Aclaraciones a la poesía de Hólderlin, más las co nfe re n c ia s « L a t ie r r a y e l c ie lo d e H ó l d e r l in » y « E l p o e m a » ) .

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L a p o e s ía d e H ó l d e r l in p e r m a n e c e e n la p r e o c u p a c i ó n  p o r el « r e to r n o a la tie rr a n a ta l» . Se tra ta d e la p re o c u p a c ió n  p o r f u n d a r la lo c a li d a d ( Ortschaft) d e l h a b i t a r p o é t ic o d e l h o m  b r e , la e s p e ra d e la salv ació n e n esta m o r a d a te r r e n a . D e éste habla tácitam ente el esbozo  Lo inmediato  c u a n do ll am a « i m p o é t ic a s » a la s « m ú l t i p l e s l e n g u a s » . Pero deb ería estar ya m ás que claro q ue este poe m a dice y a g u a r d a e n v a n o d e s d e q u e H ó l d e r l i n p o e t i z ó su s c a n t o s . L as  p a la b ra s in c u m p lid a s a ce rc a d e l h a b ita r p o é tic o d e l h o m b r e s o n u n a s im p l e y g r a n e q u iv o c a c ió n . P e r o es i n c i e r t o t a m b i é n s i, a l c o n s t a t a r e s to , p e n s a m o s suficientem ente las palabras del po eta. Pues tam bién el ho m bre d e la e r a a c tu a l v iv e, a su m o d o , p o é t i c a m e n t e , e s to e s, d i c h o c o n l o s n o m b r e s q u e c a l if ic a n s u ex is ti r, i m p o é t i c a m e n t e . P a r a s u v o l u n t a d d e p r o d u c i r s e a s í m i s m o y p r o d u c i r la s e xi st en c ia s e n c a rg a b le s , e l h o m b r e t o m a la m e d i d a d e e s ta t i e r r a d e s f i g u r a d a p o r s u m a q u i n a c i ó n . C a r e c e d e o í d o p a r a l a re s p ue s ta d e H ó l d e r l i n a la p re g u n t a : « ¿ H a y e n l a t i e r ra u n a m e d i d a ? N o hay n i n g u n a » . L as « m ú l t ip l e s le n g u a s » q u e « e n g a t u s a n a n u e s t r o p a í s » s o n e n v e r d a d só lo lo u n i f o r m e d e u n l e n g u a j e a l q u e t o d o d e c i r se a p l a n a c a d a v ez m á s r á p i d a m e n t e : e l l e n g u a j e d e l a i n f o rm á t ic a d e l c o m p u t a d o r . L a m e d i d a p a r a e l h o m b r e q u e ya sólo calcula es la cantidad. S e g u r o q u e H ó l d e r l i n n o p r e v io t o d a ví a n i d e s c r ib i ó ya el e s ta d o a c t u al d e l m u n d o .  Permanece,  n o o b s t a n t e , lo q u e s u p a l a b r a f u n d ó y n o s d e j ó

 p a ra la re m e m o ra c ió n p e n s a n te . H a y m u c h o q u e a t e n d e r , e sto es, q u e e x p e r i e n c i a r p e n  s a n t e m e n t e . L o m á s in m e d i a t o p a r a n o s o t r o s s i g ni fi ca : P e n s a r e n p r i m e r lu g a r lo i m p o é t ic o d e n u e s t ra m o r a d a e n e l m u n d o c o m o t al , e x p e r ie n c i a r l a m a q u i n a c i ó n d e l h o m  b re co m o su d e s tin o e n vez d e r e d u c irlo a m e ra a r b itra r ie d a d y

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d e s l u m b r a m i e n t o ; s ig n if ic a p e n s a r q u e e n e s ta t i e r r a n o sólo n o h ay n i n g u n a m e d i d a , s in o q u e l a t i e r r a p u e s t a e n c á lc u lo a n iv e l p l a n e t a r i o ta m p o c o p u e d e d a r m e d i d a a lg u n a , s i n o q u e arrastra hacia lo carente de m edida. P e n s a r l o p o é t ic o e n lo i m p o é t i c o : d e s d e l u e g o , p a r a e llo n o es suficiente el recu rso a la dialéctica, que eq uilibra sólo e n apariencia. T o d a vía p e n s a m o s c o n p r e c i p i t a c i ó n y p a s a m o s p o r a lto e l s e cr eto d e l « n o » y d e la n a d a . T o d av ía n o e x p e r i m e n t a m o s c o n s u f ic i e n te c l a r id a d l o q u e se v i s lu m b r a e n l a s u s t ra c c i ó n , p u e s n o c o n o c e m o s a ú n la su s t r a c c i ó n m i s m a , l o p o é t ic o e n l o im p o é t i c o .

PENSADO para René Char, en amistoso recuerdo pensante

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T  i e m p o

*P

¿ C u á n l ej os ? Sólo cu an do él se alza, el reloj, E n e l g o l p eo p e n d u l a r d e a q u í p a r a a ll á escuchas: va y fue y n o va más. T arde ya en el día, el reloj,  p á lid a h u e lla h a c ia el t ie m p o q u e , p r ó x i m o a la f i n i t u d , se alza disting uién do se d e él.

-C a m i n o s  **

Caminos, c a m i n o s d e l p e n s a r , e ll o s m i s m o s a n d a n t e s , ev as iv os. ¿ C u á n d o r e g r e s a r á n d e n u e v o ? ¿Trayendo perspectivas hacia dónde?

ZEIT

/ / W ie w e i t? / E r s t w e n n s ie s t e h t, d i e U h r , / i m P e n d e ls c h la g de s H i n

u n d H e r , / h o r s t D u : s ie g eh t u n d g i n g u n d g e h t / n i c h t m e h r . / S c h o n s p át a m T a g d i e U h r , / n u r b la ss e S p u r z n r Z e i t, / d i e , n a h d e r E n d l i c h k e i t, / a us i h r e n t - s te h t .  W EG E

/ / W e g e , / W e g e d e s D e n k e n s , g e h e n d e s e l b e r, / e n t r i n n e n d e . W a n n w i e -

d e r k e h r e n d , / A u s b li ck e b r i n g e n d w o r a u f ? /

EXPERIENCIAS DEL PENSAR 11910-1976)

l8í¡!

C a m i n o s , e ll os m i s m o s a n d a n t e s , a n t a ñ o a b i e rt o s , d e s ú b i t o c e r r a d o s ,  p o s te rio re s ; m o s tra n d o lo a n te rio r : l o n u n c a l o g r a d o , l o d e s ig n a d o p a r a l a r e n u n c i a —   facilitand o los pasos d e s d e la c o n s o n a n c i a d e u n d e s t i n o f i ab l e. Y o t r a vez la p e n u r i a d e l a o s c u r i d a d q u e t it u b e a en la luz expectante.

S  e ñ a s

T a n t o m á s i m p e r t i n e n t e s l as c o m p u t a d o r a s, T a n t o m á s d e s m e s u r a d a la s o ci e da d . Tan to más raros pensadores, tan to más solitarios poetas. Ta nto más necesitados los que presagian,  p re sa g ia n d o las se ñas qu e salvan la distancia.

W e g e,  g

ehen de selber, / ehed em offene, jáh die verschlossenen, / spátere;

F r ü h e r e s z e i g e n d : / n i e E r l a n g t e s , z u m V e r z ic h t B e s t im m t e s —/ l o c k e i í i d d i e Schritte / aus Anklang verláí&lichen Geschicks. / U nd w ieder die N ot / z oge rnd e n D u n k e l s / i m w a r t e n d e n L ic h t . . *

 W lN K E

/ / J e a u f d r i n g l i c h e r d i e R e c h n e r , / j e m a f tl o s er d i e G e s el ls c h af t. / / J e

s e l te n e r D e n k e n d e , / je e i n s a m e r D i c h t e n d e . / / J e n o t v o l l e r A h n e n d e , / a h n e n d d i e F e rn e / r e t t e n d e r W i n k e .

183

PENSADO

L  o

c a

l

id a

d

L o s q u e p i e n s a n l o m i sm o e n l a ri q u e z a d e s u m i s m i d a d t r a n s i t a n l os c a m in o s p e n o s a m e n t e l ar go s hac ia aque llo cada vez m ás sencillo, sim ple, de su localidad, q u e e n l o i n t r a n s i ta b l e se re h ú s a .

C e

z a

n n

e

L o m e d i ta ti v a m e n t e s e re n o , lo u r g e n t e m e n t e callado d e la figura d el ancian o  ja r d in e r o V allier, q u e cultiv aba cosas in a p a re n te s e n el G h e m i n d e s L au ve s. E n la o b r a ta r d í a d e l p i n t o r , l a d u p l ic i d a d de p rese nte y presencia se h a vuelto m á s s im p le , « r e a l i z a d a » y su p e r a d a a u n t i e m p o , t ra n s f o r m a d a e n u n a id e n t i d a d m i ste r io s a . ¿ Se m u e s tr a a q u í u n s e n d e r o q u e c o n d u c e a u n a c o p e r te n e n c i a d e l p o e t iz a r y e l p e n s a r ?

ORTSCHAFT/ / D i e d a s S el be d e n k e n / i m R e i c b t u m s e i n e r S e lb ig k e it , / g e b e n d ie m ü h s a m l a n g e n W eg e / i n d as i m m e r E i n f a c h e r e , E i n f á lt ig e / s e i n e r im U n z u g a n g b a r e n / s ic h v e r s ag e n d e n O r t s ch a f t .

CÉZANNE / / D a s n a c h d e n k s a m G e l a s s e n e , d a s i n s t á n d i g / S t i ll e d e r G e s t a lt de s a l t e n G á r t n e r s / V a l li er , d e r U n s c h e i n b a r e s p f le g te a m / c h e m i n d e s L au ve s. / / I m S p á tw e r k de s M a l e rs i st d i e Z w i e fa lt / v o n A n w e s e n d e m u n d A n w e s e n h e i t e i n fá l ti g / g e w o r d e n , » r e a l i s i e r t « u n d v e r w u n d e n z u g le i cb , / v e r w a n d e lt in e i n e g e he i m n i sv o l le I d e n t i t á t . / / Z e ig t s i c b b i e r e i n P f a d , d e r i n e i n Z u s a m - / m e n g e h o r e n d e s D i c b te n s u n d d es D e n k e n s / f ü h r t ?

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-1976)

P  r e l u d i o

D e j a d d e s c a n s a r e n e l s i le n c i o d e s u r i g o r a l d e c i r d e u n p e n s a r e x p u e st o a lo carente de ejemp lo. L o s p r e c is a d o s e n e l a c a e c i m i e n t o se a tr e v e r á n e n t o n c e s  —r a ra m e n te —a u n p o b r e p r e lu d io a las cancion es, largo tiem po inescuchadas, q u e s ó lo c a n t a n l o s p o e ta s . L a d u p l i c id a d d e la s c a n c io n e s y p e n s a m i e n t o s b r o t a d e sd e u n s ol o tr o n c o : E l a g r a d e c i m i e n t o a la s se ñ as r e p e n t i n a s  p r o v e n ie n te s d e lo o s c u ro d e l d e stin o .

A   g r a d e c i m i e n t o **

D ar las gracias: dejarse de cir el pe rten ec er al A c a e c i m i e n to q u e a p r o p i a y p r e ci sa . C uá n lejos el cam ino a esa localidad, desde la que

*

 VO RS PI EL / / L a &t d ie S a ge e i n e s D e n k e n s , a u s g e s e tz t / d e m B e i s p i e l -l o s e n , i n

d e r S t i ll e s e i n e r / S t re n g e r u b e n . / / A l so w e r d e n —s e l te n d a n n — G e b r a u c h t e i m / E r e i g n i s a rm e s V o r s p i e l w a g e n z u d e n / L i e d e r n , d i e n u r D i c ht ef - s i n g e n , l a n g h i n / u n g e h ó r t . / / Z w i ef al t s p r o f tt d e r L i e d e r u n d G e d a n k e n / a u s d e m e i n e m S t a m m : / d e m S i ch v e rd a n k e n j á h e n W i n k e n / a u s d e m D u n k e l d e s G e s chicks. **

D A N K / / S i c k v er d a n ke n : S i c hs a g en l as s en .d a s G e h o r e n i n / d as v e r e ig n e n d -

 b ra u c h e n d e E re ig n is . / W ie w eit d e r W eg v o r di ese O rt s c h a ft , v o n d e r au s /

PENSADO

i8g

el pe nsar pu ede, dócilm ente, pensar c o n t r a s í m i s m o , p a r a sa lv ar as í l o m o d e r a d o d e s u p o b r e d i c h a. Pero lo que es po bre dicho so g uarda su escasez, Cuyo legado tácito r e ti e n e g r a n d e m e n t e e n l a m e m o r ia : D ec ir la á-ArjS'eia c o m o : el cla ro : E l d e s o c u l t a m i e n t o d e l a a t ri b u c i ó n q u e se su s tra e .

d as D e n k e n i n f ü g s a m e r W e is e g e g e n s ich. s e lb e r / d e n k e n k a n n , u m s o d as V e r h a l t e n e s e i n e r / A r m s e l ig k e i t z u r e t t e n . / / W as a b e r a r m i st , s e l ig w a b r t es s e i n G e r in g e s . / D e s s e n u n g e s p r o c h e n e s V e r m á c h t n i s / g r o f t b e h a l t e t ’s i m G e d á c h t n i s : / S a g e n d i e óc -A fa sia ai s: d i e L i c h t u n g : / d i e E n t b e r g u n g d e r s ic h e n t z i e h e n d e n B e f u g ni s.

RIMBAUD VIVANT

E n s u « I n t r o d u c c i ó n » a l a s e l e c c i ó n d e l a s Obras  d e A r th u r R i m b a u d ( l 9 5 7 )> R e n é C h a r d i jo p a l a b r a s q u e n o s i n d i c a n e l c a m i n o . D e s d e la c o m p r e n s i ó n d e l t o d o d e e sta p o e s ía , y c o n c o n s i d e r a c i ó n p e n s a n t e , in c l u y ó e n t r e la s Obras  las dos cartas del po eta c on fechas del 13 y el Ig de m ayo de 1871 E n la carta d e l 15 de m a yo , e l p r o p i o R i m b a u d n o s d ic e d e q u é f o r m a p e r m a n e c e « v i v o » u n p o e t a : a s a b er , p o r q u e lo s p o e t a s v e n i d e r o s em pezarán en el ho rizo nte al que él m ismo llegó: « ¡él llega a lo desconocido!». ¿ A ca so n o s o t r o s , l o s d e h o y, c o n o c e m o s s u f i c i e n t e m e n t e e ste h o r iz o n t e q u e « v i o » R i m b a u d ? D u d o q u é r e s p o n d e r y m e m a n t e n g o e n la p r e g u n t a . E l m i sm o p o e t a n o s a y u da a p r e g u n t a r la m á s c la r a m e n t e m e d i a n t e dos frases de la citada carta: « E n G réc e... vers et lyres rhythment l’Action » «L e Poésie ne rhythm era plus l’action; ¡ella sera enavantl » C o n f i e s o , n o o b s t a n t e , q u e l a i n t e r p r e t a c i ó n d e la s p a l ab r a s subrayadas por Rimbaud se limita, por múltiples motivos, a c o n j e tu r a s e n f o r m a d e p r e g u n t a s. ¿ M i e n t a
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EXPERIENCIAS DE L PEN SAR (1910-1976)

¿D ebe enten derse el «en avante d e m a n e ra p u ra m e n t e te m  p o r a l? ¿A caso el l en g u aje d e la p o esía d eb e p r e  v e r lo v e n id e ro  p r e d ic ié n d o lo —y, e n co n se c u e n c ia , ser p ro f é tic a —, si b ie n , e n c u a n to p o e sí a, b a b l a r t a m b i é n p o r m e d i o d e l r i t m o ? ¿ O a cas o el «en avante n o m i e n t a re f e re n c i a te m p o r a l a lg u n a ? A l d e c ir q u e « e s t a r á p o r d e l a n t e » , ¿ le a s ig n a R i m b a u d a l a p o e s ía la p r e e m i n e n c i a por delante d e t o d o b a c e r y o m i t ir d e l b o m b r e ?

¿Q ué bay entonces de esa preem inenc ia de la poesía en el actual mundo de la sociedad industrial? ¿Acaso se vuelven erróneas las palabras de Rimbáud al Considerar dicba sociedad? ¿O acaso estas pregu ntas a testiguan que la poesía «ba llegado ante lo desconocido»? ¿Y eso justamente hoy, cuando lucha casi sin esperanza p o r su preem inenc ia? ¿ T a l vez n o s e stá p e r m i t id o d e c i r, c o n s i d e r a n d o p e n s a n  t e m e n t e la s p a l a b ra s d e R i m b a u d , q u e la c e rc a n í a d e lo i n t r a n sitable sigue siend o la regió n a la qu e llegan los ya escasos po e ta s, a la q u e é s to s t a n s ó lo s e ñ a l a n p o r vez p r i m e r a ? E s to , n o o b s ta n t e, e n u n d e c i r q u e nombra d i c h a r e g i ó n . ¿ A c as o n o d e b e ese n o m b r a r s e r u n a l la m a d a q u e ll am a y p u e d e l l a m a r a la c e r c a ní a d e l o i n tr a n s it a b l e p o r q u e p e r te n e c e « p o r a d e l a n t a d o » a dicha cercanía y, desde este pe rten ec er ob ed iente y oyente, lleva e l t o d o d e l m u n d o a l r i tm o d e l l e n g u a je p o é t i c o ? ¿ P e r o q u é q u i e r e d e c i r a q u í l a p a l a b r a g r i e g a rhythmos? P a r a c o m p r e n d e r l o a d e c u a d a m e n t e , ¿ n o d e b e m o s v o lv er a l os g r ie g o s y c o n s i d e r a r c o n e l p e n s a m i e n t o l as p a la b r a s d e u n  p o e ta d e la é p o c a m ás a n tig u a ? A r q u í lo c o (c. 6 ^ 0 a . C . ) d i ce : yíyvcoOKe 8’ oíos puSpos ccvSpoxous eyei « m a s ll eg a a c o n o c e r : u n a p r o  p o r c i ó n d e l a í n d o l e [del cóm o s o st ie n e ( a lo s ) h o m b r e s » .

RIMBAUD VIVANT

¿ E s e l p uS po s, e x p e r i e n c i a d o

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de m anera origin aria y

g r ie g a , l a ce r c a n ía d e l o i n t r a n s it a b l e y , e n c u a n t o d i c h a r e g i ó n , la p r o - p o r c i ó n ( Ver-Haltnis) q u e s o s t i e n e ( haltend ) a l h o m b r e ? ¿ E d i fi ca r á e l d e c i r d e l p o e t a v e n i d e r o e n e l en s a m b l a j e d e e sta p r o p o r c i ó n , p r e p a r á n d o l e d e es te m o d o a l h o m b r e la n u ev a m o r a d a e n l a t ie r r a ? ¿ O a ca so c o n l a a m e n a z a n te d e s t r u c c i ó n d e l le n g u a j e p o r p a r te d e la li n g ü í s ti c a y l a in f o r m á t i c a n o se s oc av a t a n s ó l o l a p r e e m i n e n c i a d e la p o e s í a , s i n o e st a m i sm a e n s u p o s ib i lid a d ? R i m b a u d p e r m a n e c e v iv o s i n o s p l a n te a m o s e s ta c u e s t ió n , s i l o s p o e t iz a n t e s y l o s p e n s a n t e s p e r m a n e c e n a f ec ta d o s p o r l a n e c e sid a d d e « h a c e r s e v id e n t e s p a ra l o d e s c o n o c i d o » . E sto d e s c o n o c i d o , s i n e m b a r g o , s ó l o p u e d e ser n o m b r a d o ( e n el s e n t id o d e l n o m b r a r s u s o d i c h o ) « s i l e n c i á n d o l o » (T r ak l). P er o s ó l o e stá e n c o n d i c i ó n d e g u ar d ar s il e n c i o v e rd a d e r a m e n t e el q u e t i e n e p o r d e c i r a q u e l lo q u e i n d i c a e l c a m i n o y e l q u e , a d e  m á s , l o h a d i c h o c o n l a fu e r z a d,e l a p a la b ra q u e l e h a s i d o c o n  c e d i d a . E s t e g u a r d a r s i le n c i o e s o t r a c o s a q u e e l s im p l e e n m u  d e c e r . S u n o h a b la r ya es u n h a b e r d i c h o . ¿ E s c u c h a m o s y a c o n s u f ic i e n t e c l a ri d a d e n l o d i c h o d e la p o e s í a d e A r th u r R im b a u d l o p o r e lla s i le n c i a d o ? ¿ V e m o s ya e n e l lo e l h o r i z o n t e a l q u e l le g ó ?

LENGUAJE

¿ C u á n d o v o l v e rá n a s e r p a l a b r a las palabra s? ¿ C u á n d o v e n d r á e l v i e n t o d e g ir o s q u e s e ñ a l a n ? C ua nd o las palabras, dádivas lejanas, digan —  no signifiquen d esignando — c u a n d o ll ev e n , m o s t r a n d o , al lug ar  d e la in m e m o r i a l c o n v e n i en c i a  — a p r o p ia n d o al U so a lo s m o rta le s — d o n d e e l ta ñ i d o d e l s il e n c io l la m a , d o n d e l o t e m p r a n a m e n t e p e n s a d o , c o n d ó c i l c la r id a d , se m a t iz a b a c ia l o u n í - v o c o .

SPRACHE

/ / W a n n w e r d e n W ó r t e r / w i e d e r W o r t? / W a n n w e il t d e r W i n d w e i-

s e n d e r W e n d e ? / / W e n n d i e W o r te , f e r n e S p e n d e , / s ag en —/ n i c h t b e d e u t e n d u r c h b e z e i c h n e n —/ w e n n s ie z e ig e n d t ra g e n / a n d e n O r t / u r a l t e r E i g ni s, / —   S t e r b li c h e e i g n e n d d e m B r a u c h —w o h i n G e l á u t d e r S t i ll e r u f t , / w o F r ü h G e d a c h te s d e r B e - S t i m m u n g / s ic h fü g s am k l a r e n t g e g en s tu f t.

REMEMORACIÓN PENSANTE DE MARCELLE MATHIEU

T e n g o a n t e m í d e s d e ha c e d í as la f o to g r a f í a d e l p u e b l o d e L a g  n e s . P o r lo g e n e r a l se e n c o n t r a b a e n e l e s c r it o r io , j u n t o a o tr a s d e L e s B u s c la ts y d e L e T h o r , d i s p u e s ta p a r a m o m e n t o s d e rec ue rdo de los días ya sidos en la qu erid a Provenz a. Lagnes: el l u g a r de n a c i m i e n t o d e M a r c el le M a t hi eu , e n t r e R e b a n q u é e n la s a l tu r a s y L e s G r a n d s C a m p h o u x e n e l l la n o , d e d o n d e la m u e r t e la h a a p a r t a d o a h o r a . L a e sf e ra d e lo s l u ga r e s n o m b r a dos pertenece a una comarca cuyo centro es Les Busclats, a c uy o o es te se o r d e n a L e T h o r . E s ta c o m a r c a , p o r s u p a r t e , e n c u e n t r a s us lí m i te s d e t e r m i n a d o s e n e l M o n t V e n t o u x y e n l a m o n t a ñ a d e S a i n t e  V i c t o ir e c o n l a c a n te r a d e B i b e m u s . ¿ U n a m e r a r e l a c ió n d e l u g a r e s ? A s í p a r e c e . P e r o l o p e c u l i a r d e lo s lu g a r e s se e n c i e r r a e n q u e c a d a u n o a su m a n e r a r e ú n e e n s í, m a r c a y a f in a e l h a c e r y el o m i t ir , e l p o e t i z a r y el  p e n s a r de lo s h o m b r e s q u e viv en e n ellos. T a l c o m o a h o r a lo p i e n s o , L a g n e s, e l p u e b l o n a t a l d e la d i f u n t a , y l a t i e r r a d e s u c e m e n t e r i o h a n h e c h o q u e r e g re s e a ellos lo m orta l de ésta y ha n alberga do en su calma la riquez a de u n a v id a s e n c il la . L o t r a n q u i l i z a d o r d e d i c h a c a l m a ll e ga h a s t a R e b a n q u é y, m á s a ll á, h a s ta L es G r a n d s C a m p h o u x . E n e llo a p a re c e la f ig u r a d e la v e n e r a d a m u j e r , r e p o s a n d o e n u n a f i g u ra tr a n s f o r m a d a . E n L e s C a m p h o u x , e l i n v it a d o r e c ib i d o p o r l a d u e ñ a d e l a casa se volvió hu ésp ed m ed ian te su cercanía, com o si de la costa n o d e m a s ia d o l e j a n a s o p l a r a to d a v ía u n a l ie n t o d e la a n t ig u a h o s p i t a l i d a d g r ie g a a tr a vé s d e s u o b s e q u i o s i d a d s e n c i ll a , e n la q u e se o c u lt a b a, a u n t i e m p o , u n o r g u l lo c o n t e n i d o .

EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-1976)

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M a s é st e e ra s u s te n t a d o p o r u n r e c a t o m a r a v i ll o s a m e n t e r a ro , u n r e c a t o t a n o r i g i n a r i o c o m o s i es tu v ie r a d e s ti n a d o a s u m i s m o e x is t ir . L o i n a p a r e n t e d e s u r e c a to s ó l o l le g a b a a a p a r e c e r c u a n d o l a s e ñ o r a d e L e s C a m p h o u x i n v it a b a a l o s a m i g o s a l as a lt u ra s d e R e b a n q u é , c o n s u m u l t i f o r m e p a n o r á m i ca s ob r e e l g r a n p a is a je . A l l í ar r ib a , h a b ía d i s p u e s t o u n a p e q u e ñ a c asa d e m o n  t añ a , a m u e b l ad a e n u n e s t il o s i m p l e y c a m p e s i n o , p a r a q u e e s p í ri tu s c r e a d o r e s - f o r m a d o r e s v iv i er a n e n e ll a t a n t o t ie m p o c o m o q u i s i e r a n . E n la s c o n v e r s a c i o n e s d e l o s a m i g o s , e l l a e r a l a o y e n t e s il e n c i o s a m e n t e a t e n ta , p r e o c u p a d a t a n s ó lo p o r e l b i e  n e s ta r d e é st o s . N o e ra a l lí n i s e ñ o r a n i c ri ad a , s i n o q u e , c o n  t e n i é n d o s e p o r e n c i m a d e a m b a s, e r a d ó c i l a a lg o i n e x p r e s a d o . Probablemente mantuvo con ello diálogos silenciosos en l as la rg as y n u m e r o s a s c a m i n a ta s q u e l a c o n d u c í a n , t o t a l m e n t e s o l a , p o r e l c a m p o d e la ti e r r a n a ta l . ¿ Y e l r e c a to ? N o s d e j ó u n a p r e c i o s a h u e l l a d e é l a q u í , e n Friburgo, cuando, encontrándose delante de nuestra casa con l a i n t e n c i ó n d e v is i ta r n o s , n o s e a tr e vi ó a l la m a r y v o l v i ó a m a r  charse. D e e s ta fo r m a , l o n o e j ec u t a d o e s a v e ce s m á s p o d e r o s o y d u r a d e r o q u e lo d i c h o y e f e c t u a d o . L a d i fu n t a h a en t r a d o e n u n a p r e s e n c i a t r a n s fo r m a d a . A l o s a m i g o s , s i n e m b a r g o , l e s q u e d a to d a v í a a l g ú n a gr a  d e c i m i e n t o y e l es fu e r z o d e e st ar « p o r d e l a n t e d e t o d a d e s p e  dida» .

Friburgo de Brisgovia, enero de 1973 M a r ti n H e i d e g g e r

LA FALTA DE NOMBRES SAGRADOS

E n l a p e n ú l t im a e s tr o fa d e s u o d a Vocación de poeta  c o n f ie s a H ó l d e r l i n :

« Y a o t r o s s e a so c ia c o n g u s to , p a r a q u e A c o m p r e n d e r a y ud e n, u n p o e ta » * . ¿ Q u i é n e s s o n eso s « o t r o s » ? ¿ O t ro s p o eta s? ¿ S o n a q u e ll os q u e d i c e n d e o t r o m o d o q u e l os p o e t a s? ¿ Q u i z á l os p e n s a n t e s ? E l lo s h a n d e « a y u d a r a c o m p r e n d e r » . ¿ Q u é s ig nific a a q u í c o m p r e n d e r ? ¿ C ó m o se p u e d e a q u í p r e s ta r a y u d a? A n t e t o d o , ¿ q u é es l o q u e se t ra t a a q u í de c o m p r e n d e r ? ¿ L as p a la b r as d e H ó l d e r l i n ? ¿ O q u iz á a q u e ll o q u e , antes que todo e incesanteme nte, urge al po eta en su decir? Preg untas sob re pregu ntas, a las qu e sólo llega claridad si escuchamos  p e n s a n d o e n p o s de la s p a l a b ra s d e H ó l d e r l i n , q u e d i vi sa n a l o l e jo s d e a n t e m a n o : d o m i n i o y h e c h u r a s d e l os T i ta n e s .

U n d g e r n g e s el lt , d a m i t v e r s t e h e n s ie / H e l f e n , z u a n d e r e n s i c h e i n D i c h t e r .

EXPERIENCIAS DEL PENSAR 11910-19761

ig 6

Los T

 i t a n e s

*

«P ero n o es Tiempo. Desatados están Todavía. N o toca lo divino a los que no participan». A q u e l lo q u e u r g e a l p o e t a e n e l d e c i r es u n a urgen cia. Esta se oculta en la tardan za d el ve nir a  p re se n c ia d e lo d iv in o . E n la últim a e strofa de su elegía  Retorno a la tierra natal, dicha tarda nz a va a dar e n estas palabras simples, aclaradoras de todo y, n o obstante, m isteriosas: « f a l t a n n o m b r e s s ag ra d os »* * . L a g r a n c o n c e s i ó n q u e p o d r í a a y u da r a c o m p r e n d e r l a u r g e n c i a s e rí a l a m i r a d a q u e p e n e t r a r a e n l o  p e c u lia r d e esta « f a lta » m e d ia n te la e x p e rie n c ia d e s u p r o v e n i e n c ia , q u e p r o b a b l e m e n t e se o c u lt a e n u n a r e t e n c i ó n d e lo s a g ra d o , e i m p i d e u n n o m b r a r a c e rt ad o d e lo s n o m b r e s q u e le c o r r e s p o n d e n y lo llevan a u n claro. Si la era tecno lógica estuviera en con dicion es de exp erienciar e l p o d e r d e l a d i s -p o s i c i ó n (Gestellnis),  p o d e r q u e d e t e rm i n a [dicha era,

*

DlE

T it a n e n

/ / N i c h t i st es a b e r / D i e Z e i t. N o c h s i n d s ie / U n a n g e b u n d e n .

G ó t il ic h e s t r i f t u n t h e i l n e h m e n d e / n i c h t . **

« e s f e h l e n h e i li g e N a h m e n » .

LA FALTA DE NOMBRES SAGRADOS

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y h a c e r l o d e m o d o t al q u e s e m o s t r a s e c ó m o —a s ab e r, d i s im u l a d a m e n t e —p r ev a le c e e n é l la « f a l t a » , al existir del ho m b re le sería asignada la com arca de lo que salva e n c u a n t o a b i er t a a l a p a r t i c ip a c i ó n .

P e r o ¿ c o n o c e m o s ya e l c a m p o q u e e n c a m in a d i c h a e x p e r i e n c ia ? ¿ S a b e m o s d e m o d o s u f i c ie n t e l o p e c u l ia r d e l ca m i n o q u e d e b i e ra t o m a r u n p e n s a m ie n t o q u e , e n c u a n t o e x p e r i e n c i a , s e a j u s t a r a a s u a s u n t o? Este parece ser el caso. P u e s e n e l c o m i e n z o d e l p e n s a r m o d e r n o se e n c u e n t r a n tr a ta d o s so b r e e l m é t o d o d i sp u e s t o s j e r á r q u i c a m e n t e a n t e s d e t o d a d i s c u s i ó n p a r a lo c a l iz a r e l a s u n t o d e l p e n s a r : e l Discours de la méthode y las

 Regulae ad directionem íngenii  d e D e s c a r t e s . Y e n l a é p o c a d e la c o n s u m a c i ó n d e e ste p e n s a m ie n t o  —e n la p a rte f in a l d e la Ciencia de la lógica  d e H e g e l —   e l m é t o d o d e l p e n s a r y su a s u n t o s e v u e lv e n i n c l u s o e x p r e s am e n t e i d é n t i c o s . P e r o ¿ s o n l o m i sm o e l m é t o d o y e l c a m in o d e l p e n s a r ? ¿ A c as o n o e s t ie m p o , ju s t a m e n t e e n l a e ra t e c n o l ó g i c a , d e m e d it a r s o b r e la p e c u l ia r i d a d d e l c a m in o a d i fe r e n c i a d e l m é t o d o ? E n e f e c t o , e s p r e c i s o e x a m in a r e st a r e l a c ió n . G o m o m á s c la r a m e n t e p u e d e s e r n o m b r a d a e s e n g r i e g o, a u n q u e la s ig u i e n t e p r o p o s i c ió n n o s e e n c u e n t r e e n e l p e n s a r d e lo s g r ie g o s.

r¡ 0805 - prptoTs péS'oSoi; E l c a m i n o ja m á s (e s) u n p r o c e d i m i e n t o .

ig 8

EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-19761

P r o c e d i m i e n t o q u e r r ía d e c i r e l d is p o s it iv o d e l p r o c e d e r p e n s a n t e c o n t r a a l g o , i r tr as u n a c o s a e n C u an to o b j e t o , a s e d ia r la , p e r s e g u i r l a a f i n d e h a c e r la d i s p o n i b l e p ar a s u a p r e h e n s i ó n p o r p a rt e d e l c o n c e p t o . Esto es ajeno al cam ino.

E l ca m i n o es c a m i n o e n e l e s t a r - e n - c a m i n o qu e gu ía y lleva a u n claro, q u e t r a e p o r q u e p o e t i za . Poetizar qu iere de cir aquí: dejarse decir la pura l la m a d a d e l v e n i r a p r e s e n c i a c o m o t a l , a u n s i é st e e s só l o y j u s t a m e n t e u n v e n i r a p r e s en c i a d e l a s u s t r a c c ió n y la retención.

E l c a m i n o n o sa be d e p r o c e d i m i e n t o s , n i d e p r u e b a s, n i d e m e d i a c i o n e s . S ó l o u n p e n s a r q u e t i e n e e n s í c a rá ct er d e c a m i n o , po dr ía preparar la exp eriencia d e la falta. D e e sa fo r m a p o d r í a « a y u d a r a c o m p r e n d e r » a l p o e ta , que ha de decir la urgen cia de la falta. E n ese caso, com pre nd er n o q u i e r e d e c ir h a ce r c o m p r e n s i v o , s i n o s o p o r ta r la urg encia, a saber, aquella ur gen cia inicia l a partir de la que s e o r i g in a p r i m e r a m e n t e la U r g e n cia d e la fa lta d e « n o m b r e s sagrados»: el olvid o de l ser, es de cir, el ocu ltarse (AqS'q) d e l a p e c u l ia r i d a d d e l se r e n c u a n t o v e n i r a p r e s e n c i a . r 

« O l v i d o d e l s e r » , s eg ú n p ar e ce e n p r i m e r a in s ta n c ia , n o m b r a u n d e f e ct o , u n a o m i s ió n . E n v e rd a d , l a p a la b ra e s e l n o m b r e d e l d e s t i n o d e l c la r o d e l se r; ya q u e é s te , e n c u a n t o v e n i r a p r e s e n c i a , s ó l o p u e d e

LA FALTA DE NOMBRES SAGRADOS

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v o lv e rs e m a n i f i e st o y d e t e r m i n a r t o d o e n t e s i e l claro d el ser, la AAr)9'r|ia, se c o n tie n e, se retie n e a l p e n sa r ; a l g o q u e a c o n t e c i ó e n y c o m o e l i n i c i o d e l p e n sa r o c c i d e n t a l , y ca r ac te r iz a d e s d e e n t o n c e s l as é p o c a s d e l a h i s t o r i a d e l s e r h a s t a l a a c tu a l er a te c n o l ó g i c a , q u e , s i n s a be r d e é l , o b e d e c e a l o l v i d o d e l se r com o a su pr incip io, p ór así decir. L a r e t e n c i ó n d e l c l a ro d e l v e n i r a p r e s e n c ia e n c u a n t o t a l i m p i d e , n o o b s t a n t e , e x p e r i e n c ia r e x p r e sa m e n t e c o m o f alta la fa lta d e « n o m b r e s s a g r a d o s» . E s t a m o s b o y m á s le j o s q u e n u n c a d e l a p o s i b il id a d d e d a r a c o n o c e r e st as r e la c i o n e s y h a c e r la s p r e v a le c e r e n c u a n t o c o n o c i d a s . P u e s s e g u im o s s i n t e n e r u n a m ir a d a y u n i n g re so a l c a rá c te r d e c a m i n o d e l p e n s a r , e l c u a l p o d r í a g a r a n ti za r p o r ve z p r i m e r a u n a e x p e r i e n c ia d e l o l v id o d e l s er , e s d e c ir , d e la p r o v e n i e n c i a d e la « f a l t a » . C i e r t a m e n t e , d i vi sa r e l c a rá c te r d e c a m i n o d e l p e n s a r l e r e s u lt a d i f í c il al h á b i t o d e r e p r e s e n t a r q u e h o y d o m i n a . P u e s e l c ar á ct er d e c a m i n o d e l p e n s a r e s d e m a s i a d o s e n c i l l o y , p o r e l lo , i n tr a n s i ta b l e p a ra e l « p e n s a r » d o m i n a n t e , e n r e da d o e n u n a i n f in i d a d d e m é t o d o s . E l d o m i n i o d e d ia l éc ti ca s d e t o d o t i p o b a st a p a ra c er r a r e l c a m i n o h a c i a la e s e n c i a d e l c a m i n o . S i n e m b a r g o , m i e n tr a s n o s s ea n e g a d a la m i r a d a d e l c a m i n o p a r a v e r q u e i n c l u s o e n l a su s t r a c c ió n y e n l a r e t e n c i ó n p r ev a le ce u n m o d o p r o p i o d e v e n i r a p r e se n c ia , y c ó m o p r e v a le c e,

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 p e rm a n e c e r e m o s cie gos y n o n o s afec ta rá el a s e d i a n t e v e n i r a p r e s e n c i a q u e e s p r o p i o d e l a fa lt a, la cual cobija en sí, y n o obs tante oculta, e l n o m b r e d e lo s a g r a d o y, c o n é l , l o s a g r ad o m i s m o . S ó lo u n a m o r a d a e n l a c o m a r c a a b ie r ta d e s d e la q u e v i e n e a p r e s e n c i a l a f al ta c ó n c e d e l a p o s i b i li d a d d e u n a m i ra d a q u e p e n e t r e e n lo q u e h o y faltando.

es

LA ÚLTIMA VISITA DE FRIDOLIN WIPLINGER 

S e n s i b le m e n t e in q u i e t o , e n t r ó u n a ta r d e d e f in a le s d e v e r a n o e n e l p e q u e ñ o e s t u d i o d e n u e s t r o r e t i r o . R e s u l ta b a m a n i fi e st o q u e d ic h a in q u i e tu d n o p r o c e d í a n i d e l r e ca to d e l m ás jo v e n a n t e e l m á s v i ejo n i d e la s in s e g u r i d a d d e l d i s c í p u l o f r e n t e a l m a e s t r o . L a i n q u i e t u d h e r v í a e n é l m i sm o . Se ca lm ó , p o r lo m e n o s e n a p a r ie n c i a , c u a n d o t o m ó a s i e n to y le d i je : « e s t á usted sentado bajo la protección de una imagen de la tierra n a t a l » . E n c i m a d e l s ofá h ay u n p e q u e ñ o d i b u j o o r ig i n a l de A d a l b e r t S t if te r q u e h a b í a s id o p r o p i e d a d d e H a n s G a r os sa . R e p r e s e n t a a l o s R ey es M a g o s . P e r o F r i d o l i n W i p l i n g e r a p e n a s le prestó atenc ión. A n t e s b i e n i n i c ió l a c o n v e r s a c i ó n d e f o r m a s ú b i ta c o n l as s ig u i e n te s p a la b r a s : « L o q u e m e p r e o c u p a d e s d e h ac e ya t ie m p o es e l c o m i e n z o d e s u

Carta sobre el humanismo   d e

1946» .

« S e r e f i e r e u s t e d p r o b a b l e m e n t e —r e s p o n d í — a la s d e c l a ra c i o n e s s o b r e e l p e n s a r e n e l m o d o c o m o é s te le e s e n c o m e n d a d o a l o s g r a n d e s p e n s a d o r e s , a s a b e r , t a l q u e e n c u a n t o p e n s a r es ya u n a c tu a r y n o p r e c is a d e u n a u l t e r i o r r e la c i ó n c o n la p r a x i s » . A ñ a d í q u e é l y a d e b í a h a b e r s e to p a d o c o n e se es o e n s u c o n t i n u a d o y p r o f u n d o e s tu d i o d e A r i stó te le s , r e c o n o c i e n d o q u e la théoría   q u i e r e

d e c i r p a r a lo s g r ie g o s a lg o d i s t in t o d e l o q u e s ig -

n i fi c a h o y la p a l a b r a « t e o r í a » , q u é es c o m p r e n d i d a d e a n t e m a n o s ólo c o m o i n s t r u m e n t o d e l a p r a xis . H a y q u e d i fe r e n c i a r e n t r e la te o r í a e n t e n d i d a c o m o u n d iv is a r e l s e r d e lo e n t e y la t e o r í a e n t e n d i d a c o m o l a r e p r e s e n t a c i ó n d i r e c tr iz p a r a la e la  b o r a c ió n d e lo e n te . « C i e r t a m e n t e » , a s in t ió , « p e r o j u s to c u a n d o c o n sta to la t e o r í a e n s e n t id o o n t o ló g i c o e s c u a n d o m e e n c u e n t r o c o n las

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EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-1976)

m a y o re s d i fi c u lt a d e s , p u e s t a m b i é n e l p e n s a r o n t o ló g i c o e stá  p a ra m í r e f e r id o a la p raxis , d esd e lu e g o e n u n s e n tid o m ás e le v a d o , p u e s p r a x is q u i e r e d e c i r e n t o n c e s l a fe e n la r e v e l a c ió n cristiana». A c o n t in u a c i ó n , W i p li n g e r b a b l ó d e t a ll a d a m e n t e y c as i c o m o e n u n s o l i lo q u i o d e s us e s fu e r zo s , v a no s b a s ta e n t o n c e s ,  p o r m a n te n e r el p e n s a m ie n to fil o só fic o e n su rig u ro s id a d y, a l a v ez , p o n e r l o a l se r vi ci o d e l a i n t e r p r e t a c i ó n d e l a fe c r i s t ia n a s i n v i o la r e n lo m á s m í n i m o s u c a rá c t e r d e m i s t e r i o . M i e n tr a s h a b l a b a d e e ll o se ib a i r r i t a n d o d e m a n e r a v is i b le , su m ir a d á le v e m e n te p u n z a n te a d q u irió u n p u n to d e r ig id ez . A m e n u d o a f ir m a b a : « n o l o h e lo g r a d o a ú n » . L e d ejé h a c e r d u r a n t e a l g ú n t ie m p o a n te s d e in t e r r u m p i r lo , c o n la i n t e n c i ó n d e tr a n q u i li z a r lo , r o g á n d o l e q u e m e c o n t a r a d e s u a c ti v id a d d o c e n t e y su s d e m á s p l a n e s d e t r a b a j o . A c c e d i ó a e l lo , s i b i e n r e p i ti e n d o s i n q u e ja a lg u n a la a f ir m a c i ó n : « t o d o es incierto». L e h ic e t e n e r e n c u e n t a q u e , a su e d a d , t o d av ía te n í a p o r d e l a n te m u c h o t i e m p o d e m a d u r a c i ó n y a c la r ac ió n ; q u e n o d e b í a p r e c i p i ta r s e ; q u e a ú n n o s a b em o s lo s u f i c ie n t e d e l m a n dato bajo el que se en cu entra el pen sar; que no había considerado suficientem ente que, en c uan to pensa r, es ya u n actuar y e n q u é m e d i d a l o es ; q u e h a b í a m o s o l v id a d o e n t o d o e ll o l o q u e a n t a ñ o l e fu e d i c h o e x p r e sa m e n te a P a r m é n i d e s: « E l se n d e r o d e l p e n s a r c o r r e le jo s d e ló s c a m i n o s q u e t r a n s i t a n h a b i t u a l m e n t e lo s h u m a n o s » ; q u e e s ta se ñ a d el p e n s a r a n ti g u o  p r o h íb e , d e s d e lu e g o , to d a f o r m a d e a r r o g a n c ia y exig e, e n lug ar de ello, qu e su c ue stion ar se vuelva cada vez más cue stion a n t e ; q u e c u m p l i r e sta e xig e nc ia s u p o n í a p a r a u n a e r a r a bi o sa d e c a m b i o s y á vi da d e i n f o r m a c i ó n u n a p r e t e n s i ó n e x a ge ra d a y e x t r a ñ a . F r i d o l i n W i p l in g e r se c a lm ó , o a l m e n o s a sí p a r e c í a ;  p u e s c u a n d o se d is p o n ía a m a r c h a rs e y se le v a n tó d e l so fá, se v o lv ió h a c ia la p a r e d d é l a q u e c u e l g a el p e q u e ñ o c u a d r o d e

LA ÚLTIMA VISITA DE FRIDOLIN WIPLINGER 

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Stifter, lo observó largame nte y dijo: «S tifter —nu estra tie rra » , a lo q u e yo a ñ a d í : « d e m a n e r a o c u lt a , ta m b i é n la n u e s t r a » . S e g u i d a m e n t e , a c o m p a ñ é a F r i d o l i n W i p l in g e r a su a u to m ó v i l. A l d e s p e d i rn o s , s u m a n o d e s ca n s ó e n la m í a u n i n s t a n t e m á s qu e las otras veces. Le p re gu nté si salía ya hacia V iena . El res  p o n d ió : « n o , a n te s te n g o q u e v is ita r u n a vez m ás a to d o s m is amigos». M e se s m á s t a r d e ll eg ó la n o t i c i a d e s u r e p e n t i n a m u e r t e . F r i d o l in W i p lin g e r s e h a c o n s u m i d o e n l a p a s i ó n d e su  p e n s a m ie n to . P a r a s u s a l le g a d o s y p á r a l o s a m i g o s , l a s ú b i ta d e s p e d i d a t r a jo c o n si g o u n d o l o r a p e n a s co n s o l a b le . S i n e m b a r g o , p o c o a p o c o e l d o l o r s e t r a n s f o r m a y se mitiga en agradecimiento al fallecido. Los que log ran ag radecer exp erienc ian la fuerza secreta de  p r e s e n tific a c ió n q u e el a g ra d e c im ie n to g u a rd a e n sí.

EN MEMORIA DE ERHART KÁSTNER 

¿ E s t á n a q u e l l o s q u e e s c u c h a n e l t a ñ i d o d e l s il e n c i o c o n f i a d o s a la l le g a d a d e u n f a v o r l e j a n o ?

¿ M a s d ó n d e e s t a m o s ...?*

¿ M a s d ó n d e e st am o s al afanarno s  p o r e je c u ta r el l la m a m ie n to de R ilke: « Se p o r d e l a n te d e t o d a d e s p e d i d a . .. » 9? ¿ H a b i ta n d o e n la m u e r t e ? I n t r a n s it a b l e r e g i ó n q u e —f i n a l n o , n o c a m b i o . I n a u d i to s o n i d o del inicio en el puro nad eo: P r o t o f i g u r a d e l S e r, i n a c c e si b le a l a a n i q u i l a c i ó n ; en el un o conjunto: La más lejana comarca de la más cercana cercanía.

9

Soneto a Orfeo   II,

13. [No ta de Heidegger]

*

W o ABER SIND W IR ... / / W o a b e r s i n d w i e , / w e n n w i r u n s m ü h e n , / R i lk e s Z u r u f zu v o ll zi eh e n : / »Seí a ll em A b s c h ie d v o r a n . . .« ? / W o h n e n d i m T o d ? / U nbetretenes Gelánde, / das —Ende nicht, nicht W ende. / Un geh orter Klang / v o n A n - F a n g / i n d i e re i n e N i c h tu n g : / U r f ig u r d e s S ey n s, / u n z u g a n g b a r d e r V e r n i c h t u n g ; / i m S e l b a n d e r E in s : / F e r n s t e G e g e n d / n á c h s t e r N a h n i s .

206

EXPERIENCIAS DEL PENSAR 11910-19761

Má

s

in s t a u r

a d o r  .

. .*

M á s in s t a u r a d o r q u e e l p o e t i z a r , más fund ado r que el pensar,  p e rm a n e z c a el a g ra d e c im ie n to . A los capaces de agrad ecer éste los devuelve an te la presencia de lo inaccesible, a l o q u e n o s o t r o s , l o s m o r t a le s , s o m o s a - p r o p i a d o s in i c i a lm e n t e . Saludando a E r h a r t K á s t n er   M a r t in H e id e g g e r  

<

STIFTENDER  / / S t i ft e n d e r ais D i c h t e n , / g r ü n d e n d e r a u c h ais D e n k e n , / b l e ib t

d e r D a n k . / D i e z u d a n k e n v e r m o g e n , / b r i n g t e r z u r ü c k v o r / d i e G e g e nw a r t d e s U n z u g a n g b a r e n , / d e r w i r S t e r b l i c h e / a n f a n g l ic h g e - e i g n e t s in d v

PALABRA DE SALUDO DE MARTIN HEIDEGGER 

A l n u e v o h i j o p r e d i le c t o d e la c o m ú n c iu d a d n a t a l d e M e ft ki rc h  —B e r n h a r d W elte —Ib salu d a h o y c o r d ia lm e n te e l m ás a n tig u o . A m b o s s a lu d a m o s a l m e r i t o r i o a l c ald e , S r . S c h ü h l e , s a l u  d a m o s a lo s c o n c e j a l e s y a t o d a l a p o b l a c i ó n . A m b o s r e n o va m o s ta m b i é n e n e ste d ía la m e m o r ia d e l a r z o b is p o D r . G o n r a d G r ó b e r , h i jo p r e d i l e c t o ta m b i é n de n u e s t r a c iu d a d n a t a l. S u f ig u r a f u e d e t e r m i n a n t e p ar a a m b o s e n m o m e n t o s d i s ti n t o s y d e d i s ti n ta s f or m a s . Q u e e s t e d í a f es ti v o d e h o m e n a j e s ea a le g r e y v i v i fi c a d o r . Q u e e l e s p ír i tu m e d it a ti v o d e t o d o s l o s p a r t ic ip a n t e s s ea u n á  n i m e . P u e s r e su l ta n e c e s a r io m e d i t a r si y c ó m o e s t od a v ía p o s i  b l e u n a t i er r a n a t a l e n l a e r a d e la c i v i l iz a c i ó n u n i v e r s a l t e c n i f i c ad a y u n i f o r m e .

T

REFERENCIAS

(Las fechas, referidas entre paréntesis después de cada título, indican el año de redacción).  Abraham de Santa Clara ( i g i o ) . L a p r im e r a y h o y ya d e s co n o c id a

 p u b lic a c ió n d e M a r tin H e id e g g e r vio la lu z el d ía

27

de

agosto de 1910 e n el sem anario de política y cu ltura  Allgemeine  Rundschau,  A ñ o V I I, n ú m . 3 5 * P 6 0 5 , M ú n i c h . E l j o v e n

*

estud iante de teología hab ía pa rticipad o el 15 de agosto de 1 91 0 e n K r e e n h e i n s t e t te n , u n p u e b l o v e cin o a su c iu d a d

rii

natal de Meftkirch, en la fiesta de inauguración de un m o n u m e n t o a A b r a h a m d e S a n ta C l a ra , e s c r ib i e n d o sus  p e n s a m ie n to s al re sp ecto .  Primeros poemas (1910-1916). Los tres prim ero s de estos poemas

h o y t a m b i é n d e s c o n o c id o s f u e r o n p u b l ic a d o s a s im i s m o e n  Allgemeine Rundschau, Wochenschriftfür Politik und Ku ltur,   M u n i c h ,

A ño VII, núm.,

4 4 > 29

de octubre de 19XO, p .

7 7 5 ; A ño

n ú m . 12, 2 5 de m arz o d e 1911, p 197>  J  n ú m . 1 4 ,

8 de

VIII, abril

d e 1911,  p . 2 4 6  A p r o p ó s ito d e  Paseo nocturno en la isla de Reichenau: e n 1916, M artin Heidegge r pasó uno s cuantos días de

a

 p e rm iso c o m o sold ad o e n la isla de R e ic h e n a u c o n su m u je r E l f r ie d e P e t r i y G e r t u r d M o n d o r f , u n a a m i g a d e é sta . E l  p o e m a , e s c rito all í, a p a re c ió p u b lic a d o e n  Das Bodenseebuch 1911  / . EinBuchfiirLandundLeute   (año cuarto), p. I¡52 , Editorial

Reuss u n d Itta, Con stanza (Badén) (sin añ o ). La corrección de la antep en últim a estrofa del poe m a co n respecto al texto i m p r e s o h a s ta e l m o m e n t o e stá t o m a d a d e l e je m p l a r p e r s o n a l d e M a r t i n H e i d eg g e r . 1

210

EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-19761

 Paisaje creador: ¿Por qué permanecemos en lú provincia? ( l 9 3 3 ) Escrito

e n o t o ñ o d e 1933> f u e tr a n s m i ti d o e n p r i m e r a i n s ta n c i a p o r la R a d io d e B e r l ín t ra s e l r e c h a z o d e l s e g u n d o n o m b r a m i e n t o d e l a U n i v e r s id a d d e B e r l ín . E l  Heuberger Volksblatt de M eftkirch in fo rm ó d e ello. El  Freiburger Tagespost r e p r o d u j o e l 2 3 . 2 . 1 9 3 4 u n a v e rs ió n u n t a n t o a b re v ia d a de la c o n f e r e n cia. El texto co m pleto de la m isma, em itida el 2 de m arzo de 1 9 3 4 p o r la e m i s o ra d e F r i b u r g o y p o r la R a d io d e l S u r , f u e e d it ad a p o r  DerAlemanne, e l d i a r i o d e c o m b a t e d e l o s n a c i o n a l so c ia li st as d e O b e r b a d e n , e n e l s u p l e m e n t o s e m a n a l d e cultura, serie 9, p. I, de l 7  d e m a r z o d e 1 9 3 4  R eim pres o s in a u t o r iz a c i ó n p o r G u i d o S c b n e e b e rg e r e n  Nachlese zu Hei. degger,  B e r n a , 1 9 6 2 , p p . 2 l 6 ~ 2 l 8 . Caminos para el debate ( l 9 3 7 ) Publicado en el Jahrbuch der Stadt Freiburg im Breisgau,  vol. I:  Alemanneniand, ein Buch von Volkstum und  Sendung. Ed itado para la ciuda d de F riburgo de Brisgovia p o r

s u a lc a ld e , e l D r . F r a n z K e r b e r . J . E n g e l h o r n s N a c h f . , S t u t tg a r t , 1 9 3 7 , p p . 1 3 5  1 3 9 . R e i m p r e s o s i n a u t o r iz a c i ó n  p o r G u id o S c h n e e b e rg e r e n  Nachlese zu Fleidegger,  Berna, 1962,  p p . 2 5 8 2 6 2 , y p o r G ü n th e r Buss e e n  Zjitschriflfurphilosophische  Forschung,  vol. 3 4 > n ú m . I , p p . I l 8  I 2 I , M e i s e n h e i m / G l a n ,

1980. Señas ( 19 41 ) • P u b l ic a d o c o m o e d i c i ó n p e r s o n a l e n l a i m p r e n t a

H e u b e r g d e M e E k ir ch . Coro de laAntígona de Sófocles   ( 1 9 4 3 )  E n 1943 >M a r t in H e i d e g g e r

r ev is ó s u s t a n c i a lm e n t e l a t r a d u c c i ó n d e ,e s te c o r o , r e c i ta d o en el semestre d e verano de

1935  e n

e l c u rs o « I n t r o d u c c i ó n

a la m e t a f ís i c a » , le a ñ a d i ó u n a d e d i c a t o r ia a su m u j e r E l f ri e d e e n o c a s i ó n d e s u 5 0 o a n iv e r sa r io , i m p r i m i ó p o r s u cuen ta un os pocos ejemplares y los re galó.

211

REFERENCIAS

 El camino del campo ( 1 9 4 9 ) - P r i m e r o e n Conradin Kreutzer-Stadt Mej¡>kirch, a u t o riz a d o b a jo e l n ú m . 3 ^ 3 P o r e l g o b i e r n o m ilita r

d e l E s ta d o F e d e r a d o d e B a d é n . S i n p a g i n a c i ó n , M e fík ir cli ( s in a ñ o ) ( i n i c i o s d e 1949 )- E n o c tu b r e d e 1949 f u e p u b l i c a d o e n f o r m a d e e d i c i ó n p r iv á d a p o r la e d i to r i a l V i tt o r io K lo s t e r m a n n , c o n u n t ir a je d e 4 0 0 e je m p la r e s fu e ra de v e n t a . P u b li ca d o d e s p u é s e n H a m b u r g o , c o n e l t ít u l o d e « L a pa la b ra ale n ta d o r a d e l c a m i n o d e l c a m p o » , e n Sonn-

2 , n ú m . 4 3 >P- 5 >H 2 3 - I ° - I 9 4 9 y> co n el título « E l ca m i no d e l c a m p o » , e n WortundWahrheit, 5 >V i e n a , 195o »

tagsblatt, a ñ o

pp.

2 6 7 -  2 6 9 .

« E l c a m i n o d e l c a m p o » , 7 p á g s ., V it to r io

K l o s t e r m a nn , F r á nc f o r t , 1935 > ^ 9^ 3 • Caminos de bosque ( l 9 4 9 ) - E s te b r ev e a r t íc u lo v i o la lu z e n f o rm a

d e fa c s ím i l y f u e d i f u n d i d o f i n a l m e n t e e n e l d i ar io  Die Welt el 26  de

se p t ie m b r e d e

1949-

Sobre un verso deMórike  ( i g g l ) . U n , Í n te r c a m b i o e p i st o la r c o n M a r

t i n H e i d e g g e r , p o r E m i l S t a i g e r . P u b l i c a d o e n I 9 5 1  en Erivium, 9 , Zúrich, pp. I- 1 6 . P o s t e r i o r m e n t e , t a m b i é n e n E m i l Staiger,  DieKunst der Interpretation, Zúrich, I955> PP- 34_49 ¿Quésignifica leer? ( 1 9 5 4 )- H e i d e g g e r l o p o n e a d i s p o s i c ió n d e la

r ev is ta d e e n s e ñ a n z a y e d u c a c i ó n Welt der Schule e n f o rm a d e p r u e b a m a n u s c r it a . I m p r e s o c o m o f a c s ím i l e n la p o r ta d a del núm ero

II,

a ñ o 7 ( E d i t o r ia l E h r e n w i rt h , M ú n i c h , E d i 

t o r ia l R . O l d e n b o u r g ) , 1 9 5 4  Del secreto del campanario ( l 9 5 4 ) - P u b li ca d o e n e l es c rit o  Martin Hei degger en su 8 0 aniversario, de su ciudad natal de Meflkirch, e d i ta d o p o r

K l o s te r m a n n e n F r á n c fo r t, p p . 7 - IO ,

1969.

 212

EXPERIENCIAS DEL PENSAR 11910-19761

Para el libro de Langenhardsobre Hebel ( 1 9 5 4 )- H e i d e g g e r p u s o a d i s  p os ició n este escr ito partiend o d e un discurso llevado a cabo e n F r e i b u r g - Z á b r i n g e n a n t e in v i t a d o s d e B e r n a e l d ía 3 O d e n o v i e m b r e d e 1 9 5 4 - F u e p u b l i c a d o e l d í a 9   d e d i c ie m b r e d e 1 9 5 4 e n Der Altvater, s u p l e m e n t o r e g io n a l d e l Lahrer Zgitung,

año 12, serie 48, p. 193 -

Sobre la Madonna Sixtina ( l 9 5 5 ) - P u b l i ca d o e n M a r i el e n e P u ts c h er ,  Raphaels Sixtinische Madonna. Das Werk und seine Wirkung,  T u b i n g a , 1 9 5 5 . P P - 174 ss.

 El lenguaje deJohann Peter Hebel  ( l 9 5 5 ) • P u b l i c a d o e n l a r e v is ta Der   Lichtgang. Blatterfür Heimat und Volksleben,  a ñ o 5 , n ú m . y , F r i b u r g o d e B r . , 1 9 5 5 » P P - 3 ~ 4 >  J    ta m b i én e n Heimat BadenWiirttemberg, e d it ad o p o r R u d o l f K . G o l d s ch m it -J e n t n e r y O t t o H e u s c h e l e , E d i to r i a l C a r i P f e f fe r , H e i d e l b e r g , i g5 5 > PP-334-336.

 Encuentros con Ortegaj Gasset    ( l 9 5 5 ) - E n o t o ñ o d e 1 9 5 5 , tr as Ia m u e r t e d e l f i ló s o f o e s p a ñ o l , e l d i r e c to r d e l I n s t it u t o d e E s t u d i o s P o l ít ic o s d e l a U n i v e r s i d a d d e M a d r id , J a v ie r C o n d e , l e p i d i ó a M a r ti n H e i d e g g e r q u e e s c r i b ie r a u n a r t íc u l o d e h o m e n a j e p o s t u m o a O r t e g a y G a s s et p a ra

Cla-

vileño. Revista de la Asociación Internacional de Hispanismo.  H a s t a e l m o m e n t o , e l e s c r it o d e H e i d e g g e r s ó l o h a b ía v is to la lu z e n españ ol y en d icha revista, añ o VII, nú m , 3 9 , pp.

1-2,  m a y o -

 j u n io d e I 9 5 6 -

¿Qué es el t ie m p o ? ( 1 9 5 6 ) . E n o c a s i ó n d e s u IO° aniversario, el s e m a n a r i o Die /git    f o r m u l ó e s ta c u e s t i ó n a su s v i e jo s l e c t o r e s . E l d í a 23   d e fe b r e r o d e 1 9 5 6 , Die Z$it e d i t ó , e n t r e o t r a s , la r es p u es ta d e M a r t in H e i d e g g e r , e n s u n ú m . 8 , p . 1 4 .

REFERENCIAS

313

 Apuntes del taller   (1959) Editado en ocasión del 70 aniversario de

M a r t in H e i d e g g e r e n e l d i a r io  Neuer JJircher JJitung, 2 6 d e s e p tiem bre d e 19591 p 10 (ed ición intern ac ion al), y en la ed ic i ó n d o m i n i c a l d e l m i sm o d i a r i o e l d í a 27 d e s e p t ie m b r e d e 1959, núm. 2898(69), p. 5.  Lenguajej tierra natal   ( 1 9 6 0 ) . C o n f e r e n c i a im p a r t i d a e n W e s se lb u 

re n el día 2 de ju lio de 196 0 en la fiesta del Co ngreso An ual d e la S o c ie d a d H e b e l , o r g a n i z a d a c o n j u n t a m e n t e c o n la S o c ie d a d K la u s G r o t h . P u b l ic a d o e n e l A n u a r i o H e b e l de 19 60 , W estholsteinische Verlagsanstált Boyens u . C o, H eide i n H o l s te i n , p p .

2 7 _ 5 Q

n e s ) e n  Dauer

Wandel. Festschrift zum  J O . Geburtstag von Cari J.

im

T am bién (con ligeras m od ificacio-

 Burckhardt,   e d . G e o r g D . W . Ca llw ey , M u n i c h , 19 61 . T a m -

 b i é n e n : T h . H e u ss, C a ri J . B u rc k h a rd t, W . H a u s e n s te in , B. Reifenberg, R. M inde r, W . Bergen gruen , M. Heidegger,  Johann Peter Hebel,  Tubinga, 19641 pp 9 9  I ? 4  Sobre Igor Strawinsk)) (1 962 ) . Bajo el título de Strawinshy entre nosotros,

e l D r . D r . h . c. H e i n r i c h S t r o b e l , e d i to r d e l a  Jeitschtififür   Neue Musik Melos,   p u b l ic ó e n e l n ú m . 6 , a ñ o 29   d e d i c h a

r ev is ta , e n j u n i o d e 1 9 6 2 , l as re s p u e s ta s d e re n o m b r a d a s  p e rso n a lid a d e s d el a rte y la cien cia a las do s sig u ien tes cuestiones: ¿Conoce usted obras de Igor Strawinsky? ¿Le gusta su mú sica? E n la pág ina 182 se pu blicó la respuesta de M art i n H e i d e g g e r.  Para Rene Char  (1963) . Esta d ed icatoria fue pu blicada en facsímil

e n Hommage á GeorgesBraque, e n DerrierleMiroir,   mayo 19641 pp 1 4 4  1 4 6 , P a r ís M a e g t h E d i t e u r . I m p r e s o t a m b i é n e n f ac sím il e n  Duitse Kroniek,  A m s t e r d a m , a ñ o 2 8 , d i c i e m b r e 1 9 7 6 1 núm. 4

 214

EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-19761

 La «Historia del hielo»- deAdalbertStifter   ( 1 9 6 4 ) . P u b l i c a d o e n Wirkendes Wort, c o n a r t íc u l o s d e E l is a b e tb B r o c k  S u l z e r , M a r t in

H e i d e g g e r , O t t o F . W a l te r y M a r t i n W a l se r, S c h w e i ze r is c he B i b l io p b i l e n  G e s el ls ch a ft ,

pp .

23 38 ,

edición

única

n u m e r a d a d e I .I O O e j e m p l a r e s , Z ú r i c b , 1 9 6 4 . L o s e s c r it o s f u e r o n t r a n s m i ti d o s p o r R a d i o Z ú r i c h e n l a s e ri e r a d i o f ó n i c a « W i rk e n d e s W o r t » , r e al iz a da p o r l a S o c i e da d d e R a d i o y Televisión Suiza entre 1963 y 1964* El texto de H eidegg er se t r a n s m i t i ó e l 2 6 d e e n e r o d e 1 9 6 4  Seña hacia lo sido  ( 1 9 6 6 ) . M a r t i n H e i d e g g e r e s c r ib i ó e s te t e x to e n

o t o ñ o d e 1 9 6 6 p a r a e l e d i t o r V i t t o r i o K l o s t e r m a n n y e nv ió a F r a n c f o r t l a v e r s i ó n m a n u s c r i t a e n o c a s ió n d e l 6 5 a n i v e r s a r io d e é s te . E l t e x to f u e p u b l i c a d o c o m o f a c s í m i l y d i f u n d i d o e n e l es c ri to d e b o m e n a j e Vittorio Klostermann zum 2<41

2

. i mp r e s o e n f o rm a d e m a n u sc rito p o r la e d i t o -

r i a l J o b a n n e s W e i sb ec ke r, F r a n c f o r t d e l M e n o , 1 9 76 .  La proveniencia del artej la determinación del pensar (1967) • Esta c on fe -

r e n c i a fu e i m p a r t i d a p o r M a r t i n H e i d e g g e r el d ía 4 d e a b r i l de 1967 en la A cadem ia de las Ciencias y las A rtes d e Atenas. L a v e r s i ó n r e vi sa d a d e la c o n f e r e n c i a s e p u b l i c ó p o r p r i m e r a vez e n e l e s c r it o d e b o m e n a j e a W a l te r B i e m e l e n o c a s i ó n d e s u 6 5 o a n i v e r s a r i o :  DistanZundNahe. Reflexionen undAnalysenzar   Kunstder Gegenwart, e d i ta d o p o r P e t r a J a e g e r y R u d o l f L ü t b e ,

e d . K ó n i g s b a u s e n u n d N e u m a n n , W u r z b u r g o , 1 9 8 3, p p . 11  2 2 -

.

Signos  ( 1 9 6 9 ) . P u b l i ca d o e n e l  Nene Tflrcher  2 gitung  el 21 de s ep -

t i e m b r e d e 19 89 1 n ú m . 5 7 9 ( e d i c i ó n i n t e r n a c i o n a l ) , p . 51» c o n la s i g u i e n t e f i r m a e n f a cs ím i l : « F r i b u r g o d e B r . , s e p t i e m b r e d e 1969» M a r t i n H e i d e g g e r » .

REFERENCIAS

21S

 El habitar del hombre ( i g 7 ° )  M a r t i n H e i d e g g e r e s c ri b ió e ste a r t í -

c ulo p a r a e l D r . G u sta v H i ll a r d S te i n b ó m e r e n s u n o n a g é sim o aniversario « c o n respetuosos saludos y bu en os de seo s». I m p r e s o e n  Hesperus. Escrito de homenaje a Gustav Hillard Steinbómer   por su g 0 o aniversario el 2 4   de feb rer o de 1971, pp 4 ° _ 4 7 ; Por

la e d i to r i a l H a n s C h r i st ia n s , H a m b u r g o , e d i c i ó n p riv a d a, 1971 

 Pensado ( 1 9 7 0 ) . P u b l ic a d o e n a l e m á n y f ra n c é s ( e n t r a d u c c i ó n

d e J e a n B e a u f r e t y F r a n ^ o i s F é d i e r ) e n  L ’Herne. René Char, e d i ta d o p o r D o m i n iq u e F o u r c ad e , E d i ti o n s d e l ’H e r n e , 1971, p p  1 6 9  1 8 7  S e p u b l i c ó u n a t r a d u c c i ó n i n g l e sa ( d e K e i th H o e l l e r) j u n t o a l te x to a l e m á n e n  Philosoph)i toda)),  vol. 2 0 , n ú m . 4/ 4 ; p p  2 8 6  2 9 0 , C e l i n a , O h i o ( U S A ) , i n v i e r n o de 1976.  Rimbaud vivant   (1 9 7 2 ) E s te t e x to , q u e M a r t i n H e i d e g g e r h a b í a

e n t r e g a d o a R o g e r M u n i e r , f u e p u b l ic a d o b a j o e l t ít u l o « A u j o u r d ’b u i R i m b a u d .. . » , e n le n g u a a le m a n a y c o n tr a d u c c i ó n f ra n c e s a d e R o g e r M u n i e r , e n  Archives des lettres modernes, e n el n ú m . 1 6 0 ( n ú m . 2 d e 1 97 6 ), p p . 12  17, París, 1976.  Lenguaje  ( 1 97 2)  P u b l ic a d o p r i m e r o e n F r a n c ia d e f o r m a b i l i n -

g ü e, c o n t ra d u c c i ó n a l f ra n c é s d e R o g e r M u n i e r , e n  Argile I, invierno 1973, p

4   (e n

facsím il), p. 5 (trad uc ció n), p . 158

(transcrito en alemán), París,

1973 

E n A lem an ia se realizó

u n a e d i c i ó n f a cs ím i l, c o n u n a d e d i c a t o r i a c o n f e ch a d e l d ía 18 d e m a r z o d e 1 9 7 6 q u e r e za « P a r a e l P r o f . R . P a n i k k a r y su s e s tu d i a n t e s —A f e c t u o s a m e n t e » , e n  Erinnerungan Martin  Heidegger,  E d . G ü n t h e r N e sk e , P f u l l in g e n , 1977 , s *77  E n la

 p . 17 6 se im p r im e u n a e x p lic a c ió n d el p o e m a to m a d a de la c a r ta d e M a r t i n H e i d e g g e r a P a n i k k a r d e l d í a 18 d e m a r z o de

1976:

« E l te x to a d j u n t o es, a u n t ie m p o , u n a p a la b r a

3i 6

EXPERIENCIAS DEL PENSAR (1910-19761

c o n t r a l a l in in g ü í s ti ti c a q u e s e e x p a n d e p o r t o d a s p a r t e s , q u e  p o n e la e s e n c ia d e l l e n g u a je a l s e rv ic io d e l m u n d o d e t e r m i nad o tecno lógicam ente —de la co m putad ora—, ora—, pe ro que, en verdad, se dedica a la de strucc ión del len gu aje^ .  Rememoración pensante pensan te de Marcélle Marcélle Mathieu Mathie u ( l 9 7 3 )  E l m a n u s c r i to to ,

redactado justo tras tras la la m uerte de M arcel arc elle le M athieu en e nero de

1973» f u e

re r e g a la l a d o a R e n é C h a r . P u b l ic ic a d o e n t r a d u c -

c i ó n a l f ra r a n c é s d e F r a n f o i s F é d i e r e n : R e n é C b a r , (Euvres Completes,  Edition Gallimard, París, 1983, pp. 1348 ss.  Lafalta falt a de nomb nombres res sagr sagrad ados os ( l 9 7 4 )  U n r e g a lo lo d e M a r t i n H e i d é g g e r

a l r o m a n i s t a fr f r íb í b u r g u é s H u g o F r i e d r i c h e n o c a s i ó n d e su su 70o aniversario. Publicado como «Le défaut de noms s a c r é s » —e n t r a d u c c i ó n a l f r a n c é s d e R o g e r M u n i e r  y  P h i  l i p p e L a c o u e  L a b a r t h e — e n l a r e v i s t a f r a n c e s a Cóntre toute atiente,  3/3, pp. 40~55> primavera/verano de 1981.  La última últim a visita de de Fridolin Fridolin Wiplinger  Wiplinger  ( i g  7 4 ) • E n u n p r o g r a m a d e la la

R a d i o d e V i e n a e n r e c u e r d o d e F r i d o l in i n W i p li l i n g e r , e l d ía ía 3 . 3 . 1 9 7 4 , W a l ttee r S tr t r o lz lz d i o l e c t u r a d e u n t e x to to q u e M a r t i n Heidegger había escrito a petición del propio Strolz. El t ex e x to t o fu f u e im im p r e s o c o m o i n t r o d u c c i ó n e n la s p p , 5  7 d e la  Metaphys hysik. ik. Grun Grundf dfra rage gen n ihre ihress Urs Urspr pru ungs ngs o b r a d e F r i d o l i n W i p l in in g e r  Metap und ihrer Vollendung, p u b l ic ic a d a p o s t u m a m e n t e e n la l a e d . P e te te r

K a m p i ts ts , F r i b u r g o / M ú n i c h / V i e n a , 1 9 76 76 .  En memoria memoria de Erhart Kastner  Kastner  ( l 9 7 5 )  M a r t i n H e i d e g g e r e s c r ib ib i ó e n

d i c ie i e m b r e d e 1 97 97 5 u n o s v e rs rs os os q u e f u e r o n r e p r o d u c i d o s e n e d i c i ó n f a c s im im i la la r a l i n i c i o d e l l i b r o d e b o l s i ll ll o n ú m . 3 8 6 Kastner. r. Leben und Werk Werk in Daten und Bildern Bildern,, de la ed. Insel,  Erhart Kastne

e d it i t ad a d o p o r A n i t a  y   R e i n g a r t K a s t n e r , F r á n c f o r t d e l M e n o , 1 9 8 0 . E n la la s p á g in i n a s 1 8 8 / 1 8 9 d e l m i s m o s e i n c lu lu y ó , t a m -

REFERENCIAS

217 217

 b i é n e n e d i c i ó n f a c s im ila il a r , u n s a lu d o m a n u s c r i t o d e M a r t i n H e i d e g g e r q u e E r h a r t K a s t n e r h a b ía í a r e c ib ib i d o p o c o a n t e s de de su m uerte.   (1 976). M artin Heidegger escriescri  Pala  Palabr bra a de salu saludo do de Martin Heid eidegge egger  r  (1976).  b i ó e s te s a l u d o a s u p a i s a n o y a m ig o B e r n h a r d W e l te y a s u c i u d a d n a t a l d e M e f tk tk i rc rc h p o c o s d í as as a n t e s d e m o r i r . F u e l e í d o e l d í a 3 8 d e m a y o , t ra r a s e l e n t i e r r o d e H e i d e g g e r es es e m i s m o d ía í a , d u r a n t e la l a c o n c e s i ó n d e l t ít ít u l o d e h i j o p r e d i lecto lect o a B ern h ard Welte. Welte. Esta palab ra de saludo e s la últim a m a n i f e s t a c i ó n e s c ri r i ta ta d e M a r t i n H e i d e g g e r . I m p r e s o h a s ta ta a h o r a e n Stad St adtt Messkirch Messkirch.. Ehrenbürgerfeier Professor Professor Dr. Bernhar Ber nhard d Welte, Welte, 1978, p. 17.

EPÍLOGO DEL EDITOR 

E l p r o p i o M a r t i n H e i d e g g e r l le le g ó a e s ta ta b le l e c er er q u e la s p e q u e ñ a s  p u b l i c a c i o n e s d i s p e r s a s , e x p e r i e n c i a s d e l p e n s a r d e 6 6 a ñ o s , d e b í a n r e p r o d u c i r s e , u n a ve ve z r e u n i d a s y o r d e n a d a s c r o n o l ó g i c a m e n t e , e n e l v o l u m e n 13 13 d e la la E d i c i ó n i n t e g r a l c o n e l t í tu tu l o « D e s d e l a e x p e r ie i e n c i a d e l p e n s a r » . T a m b i é n l le le g ó a d e t e r m i n a r q u e el el p o e m a « U n g r an a n o e n e l s u e l o . .. . . » d e L in in a K r o m e r ( l 8 8 9  I 9 7 7 )> cam pesin a resid en te e n el Margraviato y poe tisa de la tier ra na tal, estuviera estuviera al inicio de este este vo lum en . E n é l s e e n c u e n t r a n r e u n i d o s e l p r i m e r o y el e l ú l t i m o t e s ti ti m o n i o d e l o s p e n s a m i e n to t o s p u b l ic i c a d o s p o r M a r t i n H e i de d e g g e r. r. Y a l a p r i m e r a p u b l i c a c i ó n d e l a ñ o 1 9 10 10 , e s c r it i t a d e sd sd e l a r e g i ó n n a ta t a l, l , p e r m i te t e r e c o n o c e r q u e u n h o m b r e j o v e n h a i n ic i c ia ia d o u n c a m i n o d e l p e n s a r q u e , c o m o é l m i sm s m o m u y p r o n t o s ab a b rí ría , n o iba a ten er ya final alguno. M u c h o s d e lo l o s p e q u e ñ o s e s c r it it o s se se m u e v e n e n e l á m b i to to de la poesía, el arte y la m úsica. L a diversidad de exp eriencias del pensar muestra claramente que el esfuerzo pensante de M a r t i n H e i d e g g e r re r e b a só s ó c o n m u c h o l a fi f i lo lo s o fí f í a c o r r ie ie n t e . R e s u lt lt a si s i m b ó l ic i c o q u e l a ú l t i m a m a n i fe f e s t a ci ci ó n d e s u p e n s a r f u e r a u n s a lu lu d o e n s u M e í ik i k i r c h n a ta ta l . *

L a d e m a n d a d e e st s t e l ib i b r o , p u b l i c a d o e n o c a s ió ió n d e l 9 0 o a n i v e r s a ri ri o d e E l f r id i d e H e i d e g g e r y d i s p o n i b l e s ó lo lo e n e l m a r c o d e l a E d i c iió ó n i n t e g r a l, l , h a i n d u c i d o a l e d i t o r d e l m i sm sm o a p u b l i c a r e st s t e v o l u m e n t a m b i é n c o m o e d i c i ó n a p a r t e . P o r m o ttii v o s d e d e r e c h o s e d i t o r i a le l e s , f u e r o n e x c l u id i d o s l os o s e sc s c r it it o s « D e b a t e e n

220

EXPERIENCIAS DEL PENSAR 11910-19761

t o r n o a l l u g a r d e l a s e r e n i d a d » , « D e s d e la l a e x p e r ie ie n c i a d e l  p e n s a r » y « H e b e l —e l a m ig o d e c a s a » , p r o p i e d a d d e la e d i t o r i a l G ü n t b e r N e s k e, e , a s í c o m o e l e s c r it it o « E l a r t e y e l e s p a c i o » , d e l a e d i to t o r i a l E r k e r . S e i n c o r p o r a r o n , a c a m b i o , la la c o n f e r e n c ia ia d e A t e n a s « L a p r o v e n i e n c i a d e l a r t e y l a d e t e r m i n a c i ó n d e l  p e n s a r » y l a « R e m e m o r a c i ó n p e n s a n t e d e M a r c e ll e M a t h i e u » ,  p u b l ic a d o s p o r p r i m e r a vez ve z e n 1 9 8 3 .

E s ta ta e d i c i ó n s e b a s a e n e l v o l u m e n 13 d e la la E d i c i ó n i n t e g r a l , e n las las pub licacio nes sueltas, sueltas, facilitadas facilitadas la m ayo ría de las vece vecess po r el mismo Heidegger, en sus ejemplares de trabajo y, caso de e x i st st ir ir to to d a v ía ía , e n l o s m a n u s c r i t o s o r i g in in a l e s . S e h a n c o r r e g i d o l o s e r r o r e s t ip i p o g r á f ic i c o s y o r t o g r á f i c o s d e lo lo s d o c u m e n t o s i m p r e s o s . T a m b i é n s e h a n a d o p t a d o l ig i g e ra r a s m o d i f ic ic a c i o n e s y c o r r e c c i o n e s d e l o s e j e m p l a re re s d e t r a b a j o . A g r a d e z co co a m i m u j e r J u t t a , a la la D r a . L u i s e M i c h a e l s e n y a l a S ra ra . C l o t h i ld l d e R a p p p o r vo v o lv lv e r a c o r r e g i r c u i d a d o s a m e n t e la la s  p r u e b a s d e i m p r e n t a .

 Attental, septiem septiembre bre de de 19 8 3 H e r m a n n H e id e g g e r  

ÍNDICE

Abraham de Santa Clara (1910) 7 Primeros Primeros poema s (1910-1916) 11 Paisaje Paisaje creador: creador: ¿Por qué perman pe rmanecemo ecemoss en la provincia? provincia?

( 1933 1 933 )

15

Caminos para el debate deba te

( 1937  )

21

Señas (1941) 29 Coro de l a A n t í g o n a  de Sófocles (1943) 41 El camino del campo (1949) 47 Caminos de bosque («Al hombre venidero...») (1949)

51

/"

Sobre un verso de Morike. Morike. Un intercambio epistolar ep istolar con Martin Heidegger, por Emil Staiger (1951) 51 ¿Qué ¿Qué significa sign ifica leer? (1954) 71 Del secreto del campanario

( 1 9 5 4 )

75

Para Para el libro libro de d e Langenhard Langenhard sobre Heb el

( 1954 )

79

Sobre la Madonna Sixtina (1955) 81 El lenguaje de Johann Peter Hebel (1955)

85

Encuentros Encuentr os con Ortega y Gasset (1955)

89

¿Qué es el t i e m p o ? (1956)

91

Apuntes Apuntes del taller (1959)

95

Lengua Lenguaje je y tierra natal (1960)

99

Sobre Igor Stravinsky (1962)

111

Para René Char (1963)

113

La «historia del hielo» de Adalbert Stifter (1964)

115 115

Seña hacia lo sido (1966)

1+ 9

La proveniencia del del arte y la determinación del pensar pensa r (1967)

151 151

Signos (1969)

16 9

El habitar habi tar del hombre (1970)

171

Pensado (1970)

181

Rimbaud vivant (1972)

18 7

Lenguaje (1972)

191

Rememoración pensante de Marcelle Mathieu (1973)

191

La falta de nombres sagrados (1974)

195

La última visita de Fridolin Wiplinger (1974)

201 201

En memoria de Erhart Erhar t Kastner (1975)

20 5

Palabra de saludo de Martin Heidegger (1976)

207

 Re  R e fe re nc ia s 2 0 9

Epílogo del editor 

219

)