tradUfiio Maria Crist Cristina ina
F. Birren Birrencourr courr
revisiio da tradufiio Suely Sue ly Ro Rollnik
P A P IR IR U S
•• •
E DIT OR A
Existee uma ecolo Exist ecologia gia das das idtias idtias danosas danosas,, assim como existe uma ecolo ecologia gia das ervas daninhas. daninhas.
Gregory Bateson
o planeta
Terra vive urn pedodo
<;:oesstecni <;:oe tecnico-ci co-ciendfi endficas, cas, se feno fenome meno noss remedi rem ediado ados, s, lelamente lelam ente
de intensas transforma-
em contr contrapart apartida ida
de deseq desequi uill llbr brio ioss
das quais engend engendramram-
ecol ec olog ogic icos os
que, qu e, se nao nao fo fore rem m
no limite, limite, ame amea<; a<;:ama :ama vida vida em sua superff superffcie cie..
ParaPar a-
a tais tais perturba<;:oes perturba<;:oes,, os modo modoss de vida vida humanos humanos ind indii-
viduai vid uaiss e cole coletiv tivos os evo evolue luem m no sentid sentido o de uma uma pro progre gressi ssiva va det deteeriora< rio ra<;:a ;:ao.As o.As redes de par parent entesc esco o
tendem ten dem a se redu reduzir zir ao minimo minimo,,
a vid vidaa domestic domesticaa vem send sendo o gan gangre grenad nadaa a vida vida conjugal conjugal e fami familia liarr se enc encont ontra ra
1
p elo consumo consumo da midia midia,, freqii fre qiienr enreme emenre nre
"ossif "os sifica ica--
d a"
p<¥ uma
espeCle
de padr onizayao
dos comp0rtamentos,
r elayoes de v izinhanya estao ger almente
reduzid as
as
r evoluyao
disponivel
a su a mais pobr :
- humana
ex pr essao ...
E
do pela
uma quantidad e 2
potencial.
marginalid ade a r elayao
ela social,
da subjetividade
animal,
vegetal,
c6smica
comprometida
numa especie
inf antil iza yao
regr essi va,
0 turismo,
as pereza.
uma viagem de imagens
com sua exteriorid ad e -
que
d e movimento
A alteridade
por e xempl o,
- seja
se encontr a assim geral de implosao
ten de
a pe rder
se resu me
q uase
sem sair do lugar , no seio d as mesmas
neurose,
toda
a
sempre
a
redund ancias
blocos
encarquilham assustadora
ratalmente
inca pazes
d e suas implicayoes, consciencia
e as instincias
de apreend er Apesar
executlvas
essa problematica
d e estarem
comeyando
parcial dos perigos mais evidentes natur a l
de nossas sociedades,
tam em abord ar unicamente
0 campo
numa
dos d a nos
perspectiva
par ecem
no conjunto a ramar
que ameayam
elas ger almente industriais
tecnocratica,
uma
0 me io
se conten-
e, a inda
assim,
ao passo que s6 uma '"
articulayao
etico-politica
ec~16gicos
d a sub'etividade
- a que chamo ecosofia - entr e
(0 do meio ambiente,
humana)
e que pod er ia
-
os tres
0 das r elayoes sociais e 0
e sclar ecer c on venientemen-
-
te tais q uestoes.
o que sobr e
como
em arcaismos, como
que
d a
d a re-invenyao
do
de vida e de sensidesenvolvido, se afundam
e 0 caso,
dos fenomenos
d a
da angustia,
no mundo
coletiva
de ativid ad e
por
saD ou se
exemplo,
de integrismo
da
religioso.
e de comportamento.
As formayoes politicas
registros
dos modos
da .subjetividade
Nao havera
ambiente
da criayao, da pesquisa,
Mundo,
exacerbayao
vao tornar
A do desemprego,
da ociosi da de ,
do enriquecimento
No Terceiro inteiros
produtivas
cad a v ez maior do t empo
d a solidao,
ou a d a cultura,
bilidade?
as foryas
Mas com que finalid ad e?
opressiva,
meio ambiente, e
informati ca,
e com
'autentica
revoluyao
Eolitica,
objetivos
da produyao
em grande bilidade,
no contexto
e do consider avel
yao do continuo
d esenvolvimento
d e viver d aqui em diante
da aceler ayao cr escimento
d as m ut ay oe s d emografico.
do trabalho
maq ui ni co
s oc ia l
-
de inteligencia
------
d e poder
nucleares
as
Essa revolu-
--
aos dominios
-
moleculares
univoca
por uma economia
s6 pode,
em paises como
e imateriais.
Vma finalidad e
sobre 0 Terceiro
u ma
nao s6 as r elayoes de foryas visiveis
impasses - 0 que fica manifesto que pesam
de que se o p er e
e de desejo.
social regulad a de maneira
a nao ser
e cul tu raGeorientando
de bens materiais
escala mas tambem
por relayoes
a crise ecol6gica
a condi yao
yao devera concernir , portanto,
evidente e a maneira
resposta
planet aria
regioes a uma pauperizayao
esta em questao
esse planeta,
co-cientificas
em escala
verdadeira
no momento, no absurdo
Mundo
a Fr anya,
do trabalho d e lucro e
levar a dramaticos
das tutelas
e conduzem
a bsoluta
de sensi-
economicas
algumas
e irr eversivel;
de suas
fica igualmente
ond e a prolifer ayao
f az pesar 0 risco d as possiveis conseqiiencias
d e centrais d e acidentes
tecniEm funredobra
2, Nas fa bricas Fiat, por exem plo, a mao-d e-o br a mil o perarios
numa d ecad a, enq uanto
assalariad a passou de 140 mil par a 60
a p rodutivid ade
aumentava
em 75%.
do tipo Chernobyl
sobre
•
do carater
quase
delirante
que, a menor
nucleares nicamente
conduzir
desses exemplos, dominantes
uma grande
parte
da estocagem
falha tecnica
0
mesmo
Sem falar
de milhares
ou humana,
a urn exterminio
encontra-se
da Europa.
coletivo.
poderiam
meca-
Atraves de cada urn
questionamento
de valoriza<;:ao das atividades
de ogivas
humanas,
te tal substitui<;:ao nao sera tao mecanica provavel que essas problematicas, fica<;:ao extrema tenderao
dos modos
dos contextos
a se deslocar
buiram
inicialmente
de subjetividade. 1.
0
/
do imperio
sis temas
de urn mercado
particulares
mundial
que lamina
de valor, que coloca
num
os
mesmo
plano
de equivalencia
os bens materiais,
os bens cultu-
0
que coloca
0
internacionais
conjunto sob
das rela<;:oes sociais e das rela<;:oes
a dire<;:ao das maquinas
policiais
e
militares.
Mais tarde,
operaria
as hierarquias mesma
2.
jamais
camada
junto
linha-dura
papel
de media<;:ao
social
entre
essas duas pln<;:as, veem seu tradicional
reduzir-se
cad a vez mais
das vezes, a servi<;:o conjugado
mundial
e dos complexos
imaginaria
multipolares
das instancias
na
do mercado
em que
Leste-Oeste,
quando
0
mundo
vemos
que
sistemas
homogeneos a segunda
bipolarizados
metade
do welfare, da midia,
no seio dos pai-
sera que isso quer dizer que as novas problematicas virao pura e simplesmente
tuir as anti gas luras de classe e seus mitos de referencia?
substi-
Certamen-
ditos
que as segrega<;:6es e uma
se enCOntra agora chapada
sobre
con-
Urn mesmo
sentimento
modas,
mesmo
mente
d e mi di a
e concebivel
p en sa r
violentamenmu<;:ulmano.)
introjetaram
comunista i de al
os
0 anti-
da lugar,
as-
d e status, mesmas
rock etc.). ao eixo Norte-Sui, de maneira
que a progressao
acabem por permitir
i lu sa ri o
( me smo
de
de classe.
do Ocidente.
do mundo
que a situa<;:ao melhore
fome no mundo.
no mundo
por sua vez, tambem
de fachada
No que concerne imaginar
os que surgem
0
difuso
as anti gas consciencias
"unidimensionalizantes"
a o se ri al is mo
a subje-
vividas,
socialistas,
de valor
do seculo
sido tao intensamente
descontraiu
como
go igualitarismo
encontrava-se
proje<;:ao amplamente
da oposi<;:ao classe operaria/burguesia
das tres ecologias
Os paises
s im ,
mais paradoxal
ao fim os tempos
do antagonismo
ses capitalistas.
e se colocam,
militar-industriais.
Essa situa<;:ao e ainda
sob a egide
plano.
do seculo XIX contri-
se desfez. Ainda
das posi<;:6es subjetivas.
pertinencia
primeiro
(Deixo aqui de lado a constitui<;:ao de palos subjetivos
maioria
estao chegando
durante
tenham
imaginaria
te heterogeneos Os Estados,
para forjar campos
e internacionais,
0
de classe herdados
parece
a uma complexi-
sociais, economicos
XX, atraves da sociedade de consumo, tividade
I
/
que correspondem
cada vez mais para
Os antagonismos
a saber:
assim! Entretanto,
dificilmente
pode-se
consideravel. Certa-
das tecnicas
agroalimentares
a modifica<;:ao dos dados tearicos do drama
Mas na pratica, q ue a a ju da
enquanto
i nt er na ci on al ,
da
isso, seria total mente d a ma ne ir a
c omo
e
hoje
con~ebida
problema
e dispensada,
resolva
que seja! A instaurayao
duradouramente
qualquer
a longo ptazo de imensas zonas de
mise ria, fome e morte parece daqui em diante fazer parte integrante monstruoso
sistema de "estimulayao"
do Capitalismo
do
conjunyao
das reivindicayoes
limite, esse acumulo a modificayoes configurayao
Mundial Integra-
Industriais,
centros
de hiperexplorayao
provavelmente
das relayoes Leste-Oeste
da Europa,
cujo centro
No revara
e, em particular, da
de gravidade
poderia
derivar
em direyao a urn Leste neutro.
das As oposiyoes
Novas Potencias
de questoes nacionalitarias
profundas
decisivamente do. Em todo caso, e sobre tal instaurayao que repousa a implantayao
ecologicas com as auronomistas.)
dualistas
tradicionais
que guiaram
pensamento
0
tais como: social e as cartografias
geopoliticas
chegaram
ao fim. Os confliros
Hong Kong, Taiwan, Coreia do SuI etc. permanecem No seio dos paises desenvolvidos principio
de tensao
instaurayao
reencontramos
social e de "estimulayao"
de regioes cronicas de desemprego
pelo desespero,
com a
e da marginalizayao
de
uma parcela cada vez maior de populayoes de jovens, de pessoas idosas, de trabalhadores
que nos voltemos,
reencontramos
esse
mesmo
paradoxo lancinante: de urn lado, 0desenvolvimento conti- n~o de novos..!!!eios tecru.c o- ci en df ic os £ ?t ~i al m~ ~ c ap az es d e r eso lv e
l em at ic as
reequilibrio planeta
d~ividades
e, de,outro
~ as
e co lo gi ca s social mente
meios para torna-Ios No entanto,
surgem reivindicayoes
ontem ainda marginais,
os sinais mais evidentes
que ocupam
cada vez mais
nao
tornou-se
triais do Oeste, especie reforyada 11
incomparavel
primeiro
desenvolvido
mas sendo
ados
com
tradicionais
interna
e ao r ac ism o.
N ao
cuja produ-
bastioes
acompanhado
indusde uma
nos paises desenvolvidos,
ainda por cima por uma exacerbayao
i mi gr ay ao
a oposi-
explode por todo
Industriais,
esse fenomeno
de terceiro-mundizayao
n os
agitayao em torno da unificayao economica
das questoes
e ng an emo s:
relati-
a gr an de
~se
plano
na Corsega e nos paises balticos,
da Comunidade
Europeia
de zonas consideraveis
a
antagonismo
transversal
ao das lutas
a ser 0 das relayoes -homem-mulher .
-----
condiyao trabalho
nacionalirarias, 0
e mundo
Por exemplo,
lado. Vimos isso com essas Novas Potenciais
continua
Por toda parte
das reivindicayoes
incompadveis
da Europa.
se essa fase paroxistica
de declinio.
maniqueistas.
em nada refreara essa terceiro-mundizayao
riar desses
dos bens e do meio ambiente
de singularidade;
(Ressaltemos,
Mundo
Urn outro
num periodo
residem na multiplicayao
das cenas politicas.
se apro
nos perguntar
das subjetividades,
esta sendo levada a entrar
respeito
do
operativos. podemos
multipolares
0
das foryas sociais organiza-
c on s~ s..ie
yao entre Terceiro
vas
e d et er mi na r
uteis sobre a superficie
lado, a incapacidade
f or ma <; oe s su bj et iv as
de laminagem
d omi na nt es
sistemas
,:desoes a bandeira~deologicas
tividade
"assalariados", desvalorizados ete.
Assim, para ond':.3uer
mas engajam
esse mesmo
feminin;
esta longe
feminino,
correlativa
a invejar
aos piores
periodos
revoluyao
subjetiva
ascendente
feminina
durante
Em escala global,
de ter melhorado. 11
do trabalho
de classe
A explorayao
das crianyas,
essas duas ultimas
decadas.
Ainda
do
nada tern
do seculo XIX! E no entanto nao paro.u de trabalhar
a
uma
a condiyao que a inde-
pendenc,ia dos
sexual das mulheres,
meios
bastante giosos
de contracepyao irregular,
nao
indicios
ainda
r e!acionada e aborto,
que
0
tenha
crescimento
cesse de gerar uma
minorayao
de mulheres
para
homem-mulher
Braudelchefia
dominantes
de Estado,
e mb or a
dos integrismos
representativas
0
carater
men te significativo: culto
iniciatico
transnacional
e!a desempenha
de subjetividade
que
confere
uma
massas consideraveis
de jovens,
minimo
existenciais.
de Territorios
E nesse contexte
-
£..licayao surgem
dos antagonismos
as novas
nao pretendo ecologicas moleculares, ;:
yao que
de ~aneira
tenham
que
"encabeyar"
mas parece-me
e sp ec ie
1 1 reinvenyao
cultural constituir
indo no sentido
a um
de descentramento
de multi-
' de singularizayao Entenda~o-nos
que essas novas as outras
que elas evocam
que bem:
problematicas
linhas
de-f ;~turas
uma problematiza-
a essas outras linhas de fratura.
linhas de recomposiyao
dominios.
Em todas
das
as escalas
tanto 1 1 vida cotidiana
concerne
- no registro do urbanismo,
ser os disposirivos
da
de produyao de subjerividade,
de uma re-singularizayao
ao inves de ir no sentido
de objerivos
individual
de uma usinagem
e desespero.
0
em compensayao
do esporte etc. - rrara-se, a cada vez, de se debruyar
que poderiam
definiyao
e concebive!
indique
da democracia
0
no mundo,
de
ecosofica
humanas nos mais variados -individuais e coletivas, naquilo que
Perspecriva
unificadores
e/ou coleriva,
pela midia,
sinonimo
que nao exclui roralmente
tais como
fim do desfloresrament o
a
a Iura contra a fome
o u da pr ol if er ay ao
c eg a da s
indusrrias nucleares. 50 que nao mais rrarar-se-ia de palavras de ordem estereotipadas,
reducionisras,
cas mais singulares Uma
ecologicas.
alguma
se torna transversal
d e u ma
pseudo-identidade
- = ~e processos
problematicas
A
univoca,
praxis
de desolayao
disran-
normalizada.
permitindo-lhes
de ruptura,
e
coletiva
suas proprias
pape!
de maneira
que a nova referencia
sobre
economicas
da cultura rock e absolura0
uma ideologia
criayao artistica,
um lugar cada vez mais predrio,
com relayao 1 1 subjetividade
5e nao se trata mais - como nos periodos anteriores de luta ---. de c1asse ou de defesa da "patria do socialismo" - de fazer funcionar
quanto
etc.).
da midi a, nem pOl' isso deixa de desenvolver
esse respeito,
alguns
de paridade
n as re!ay6es
pe!a produyao
cias de singularizayao
reli-
de longa durayao - no
reivindicayao
e sm ag ad a
que Ihe conferem
mentalmentemanipulada
de forma
estao de fato em curso (designayao
nas insrancias
A juventude,
crescido
de seu estado,
levam a pensar que transformay6es
senti do de Fernand
-
com a disponibilidade
do racismo, nismo
expro priadoras
resulrando
mesma
na promoyao
perspectiva
do falocentrismo,
d e m er ca do ,
mediadores produyao
erico-polirica
p edagogia
sociais erc. Tal problemarica, de exisrencia
A.... ,ecosofia ricas especificas
humana
tendam
legados
as quesr6es
por urn urbaliberrada
de inventar
no fim das contas,
portanto,
~od if ic ar
ser no seio do casal, d~amilia,
capaz
em novos conrextos
~o~ial consisrira, ~e
atravessa
de uma criayao artisrica
d e u ma
problemari-
de lideres carismaricos.
dos desastres
que se que ria moderno,
s is re ma
de outras
seus e a da
historicos.
em desenvolver
e a r ei nv en ra r
d o contexto
urbano,
do
ma ne ir as
prade
do trabalho
etc. Certamente , anteriores, po,
sena inconcebivel
correspondentes
a densidade
reconstruir somente
0
muta<;:6es existenciais
f ra ca
a formulas tem-
e a d en si da de
d as
nacionalitarios
dominio,
"comunicacionais"
mas fariamos
nao nos ateriamos
funcionar
praricas
nos niveis microssociais
quanto
mas
tambem
rela<;:ao do sujeito
mental, com
0
Tentemos,
a essencia da subjetividagerais
de experimenta<;:ao
em escalas institucionais
proclamava
maiores.
a reinventar
corpo,
com
que passa, com os "misterios" procurar
antidotos
~onformismo
das modas,
etc. Sua maneira
do artista
assombrados
por urn ideal caduco nesses dominios
barbara
tal retomada
de), se nao houver tais da ecologia,
midiatica
e telematica,
pela publici-
profissionais
"psi", sempre
de cientificidade. em nome da histo-
nao esta de jeito nenhum
A possibilidade excluida.
(seja qual for 0 nome que se lhe
inf elizmente
pressagiar
fund amen-
a escal ad a
de
nao basta pensar para ser, como
ja que inumeras
fora da consciencia, 0
Qutras maneiras
ao passo que
p en sa me nt o
char em nada dos _ T erritorios
s e o bs ti na
a superficie melhor
dos
continentes.
Ao inves
de existir
e m a pr ee nd er
os quais por sua
placas
tectonicas
de sujeito, talvez
mais nada,
a separar
rioridade
caso, francamente
grupos
informacionais
pelo
e, antes de
Esses vetores individuo,
humanos,
de multiplos
0
com
conjuntos
ete. Assim,
a inte-
componentes
uns em rela<;:ao aos outros
discordantes.
Fosse
cada urn,
em posi<;:ao de "terminal"
no cruzamento
autonomos
e a subjetividade
n ec ess ar ia me nt e
sob
necessariamente
esses conceitos.
que implicam
maquinas
se instaura
relativamente
nitidamente
se encontra
aos processos
socioeconomicos,
individuo
0
n ao p as sa m
na realidade,
respeito
propria. Isso conduziria
a r ela<;:aoentre
a si
sem engan-
falar em componentes de subjetivafiio trabalhando,
mais ou menos por conta
0
sujeito advem no
reais da existencia,
vez derivam uns em rela<;:aoaos outros, como
qual,
0
e se p6e a girar como um piao enlouquecido,
de subjetiva<;:a o
E se
-
nao e evidente:
e m qu e
a reexaminar
uma rearticula<;:ao dos tr es registros podemos
das mulheres ...
agora, cercar mais de perto as implica<;:6es de uma
Descartes,
m ome nt o ~esmo
0
apI:.aximar-se:..a
infra-estruturais!
ecosofica
tempo
0
de operar
esra sendo tratado
de determinismos
de uma implosao nao houver
do que ados
a
Ela sera. levada a
as manipula<;:6es da opiniao
mais daquela
ria, em nome
fantasma:
da vida e da morte.
para a uniformiza<;:ao
dade, pelas sondagens
Nada
0
das crian<;:as, da opressao
os da explo-
ecosofica desse tipo sobre a concep<;:ao da subjetividade.
o sujeito
tanto
por sua vez, sera levada com
reacionarios,
dos cismas
por
se instauram A ecosofia
em fechamentos
r eligioso,
E nao
as recomenda<;:6es
efetivas
caindo
ra<;:aodo trabalho
perspectiva de. Nesse
os do raCIsmo, do fanatismo
sera literalmente
do ser-em-grupo.
que dizem respeito
todos os perigos:
ao mesmo
A questao
das modalidades
interven<;:6es
retornar
nos quais,
e ra ma is
mais forte que hoje.
conjunto
pelas
a periodos
demogr
r ela<;:6es sociais
pretender
e, se for
0
~ Sei 'lue urn argumento ser entendido, sobr et udo suspeita,
e mesmo
refer encia
em contextos
uma r e jeiyao
es pecifica
infra-estrutur as,
d esse tipo aind a permanec e ond e continua
d e pr incipio,
a subjetivid ad e.
d a s estruturas
Em nome do primad o
esta bem cotad a, e aqueles que d e la se ocupam em ger al s6 a a bord am cuid ando
par a nunca
termodinamica,
a topologia,
a lingiiistica
fossem
et c. Tu do
atr aves
dos processos
forjar
0
se urn super ego
e impusesse
as m elhor es Joyce, Artaud
na o br a desses ultimos ( por exemplo,
Nosso
urn extr aordinario
par a
de ins pir ayao
d a psique
constitui,
a T raumd eutung romance
questionamento
criac;:ao estetica
cientistas
acerca
e d e im plicayoes
intencional.
ao ponto
d o Agenciq ,we pto
d a analise
q u e a apreend e enJ!ncia~ao
ex pressivo.
es pecie
a a preensao
d e r elac;:ao d e incerte za e a apr eensao
s e e st a belec e
en tre
d o sujeito, a q ual, pa ra articula-Ios, de urn d esvio ps eudonarrativo,
nao se possa pr escindir de mitos
d e referencia,
com pr etensao
Uma
d e rituais
cientifica,
d o
gund o"
lugar uma inteligibilid ad e
a d e uma retomad a
af eto e pd o
0
percepto
tares. Atr aves
ritornelos
de r esto,
cir cunscrever em "se-
Aqui a que st ao
pascaliana
entre "es pirito
- se ja pelo conceito,
d este d esvi o pseud onar ra tivo
uma
discur siva,
d e a pr eensao
- sao, com efeit o, a bsolutamente
r e petic;:ao suporte
* d e
se f az a ssim
tr ata-se
d e existencia,
uma infinita varied ad e.
n ao e d e geo-
por tad or
se ja pd o
complemena pe nas
atr aves
d e con-
d e ritmos
0 discur so , ou qualque r d e uma
e
c ad eia
nao-discur sivid ad e
que d e ser
Na primeir a o br a d e F Guattari publicada no Br asil, a co letanea intitulad a I V l' O lufiio M olecular :
a par tir
d a
eticas, nem por isso pressupoe
"ritournelle"
liter al m ente (ritornclo) tendo em vista que utiliza-lo,
com sentid o
em nossa
de textos que or ganizei,
P U /sflfOes polili cas do des e jo (Sao Paulo: Br asiliense, I 'ed. 1981; i" cd .
1985, 3' cd. 1987) tr aduzi
a qual,
d e d escric;:oes
finalid ad e
discursiva.
d a distinyao
Esses d ois mod os
d e Goethe,
d e Fr eu d p ode
da psicanalise,
como
q ue
por inter medio
d e tod a natureza,
que terao
im poe
uma encenac;:ao dis - po si ci onal, urn d a r a e xistir, autorizand o
figur ar
mod erno!).
fenomenol6gica,
p ura
que the f az tomar corpo, como f ato e como pr ocesso
analogo,
por lad ainha. 0 autor
Op tei,
aqui, por tr aduzi-Io
empr esta esse termo
como um im por tante
concep~ao d a f orma~ao d a subjetivid ad e . (N.R .)
uma "rea bilitayao"
d e se torna re m
Quanto a mim, ho je consid er o
sac d e urn fato psiquico e inse paravel
ou, se qui-
e Becket, mais d o que d e Fr eud , Jung, Lacan?
melhor
consid er ad a
e m etafor as
trans parencia
seus o bjetos
sistematico
escapar as
que seja, parece-me
nao for am el~s a m anei ra
A parte liter ar ia subsiste
e as ciencias
quer
cartogr afias
psicanalises
que s6 Em tais
a deixar
que serao, de pr ef er encia,
Alias, as melhor es
dos
e autoposicionantes
que
pr e judicada por urn "red ucior usmo"
que a leva a encolher
objeto a
criativas
d e todas as refer encias
par adigmas
etico-esteticas.
Proust,
evolutivas,
dur as:
a teoria
extrinsecas.
por si mesmas
d e subjetivayao.
d esfazer -se novos
sermos,
psiquicas
de coord enad as
se cond enad o
dimensoes intrinsecamente
urgente
as ciencias
como
/
encontr a-se
precauyoes,
nao e d e se es pantar que a s ciencias humanas
tenham
nao
pseudocienti-
d a inf ormayaO,
se passa
exigisse r eificar as entid ad es a pr eendid as
condiyoes, sociais
d e pr ef er enci a, a teoria
d as
na pr atica ou na teoria
af asra-Ia d emais d os par adigmas
d e empr estimo,
cientista
a subjetivid ad e
usando luvas, tomand o infinitas
ficos tornados
sistemas,
a reinar uma
com r elayaO a tod a
ou dos sistemas,
perspectiva,
d if fcil d e
o per ador
i t
musica par a
conceitual
d e sua
q ue ,t al .c. om o
u rn r ast ro
sic;:ao distintiva expr essao. rados
estro bosco pico,
anula
tanto no nivel d o conteud o
Somente
quanto
nessas condic;:oes pod em
os Univer sos
os jogos
acon tecimen tos singulares
0
d esen ro la r
no d a forma
ser gerad o s
de refer encia incorporais
d e o pod e
de
ou
como
0
a ntes,
em o ut ras
r omance
como
e pocas
de cavalaria
modulos
a formac;:ao
da inf ancia,
0
t eatr o
grego,
se impuseram
de subjetivac;:ao,
a "ultr a passar" fr eudiano fazer
d a neur ose
ou a a pa ga r
como
ho je
mas a re-orientar
d eles
outr o
estruturalistas
... Fortanto
para
sempr e
seus conceitos
use, para desenr aiza-los
com
u ma
individual
su bjetividade
e col etivo.
0
0
0
am or
mod elos
lise d ev em
do dia e
0
r esgate
fr eudismo
nao se vis a, aqui,
d a memoria
c omo
jardins
conscientes.
e suas pniticas
para
brecimento
d e seus vinculos
pr e-
impermeaveis
totalmente
ancor ad a
que e s tara d aqui
nenhum
alteridade
futur o.
Essa
tensao
de tempor alidad es
humanas
ultimas
0
delineamento
a responsabilidade dos operadores
0
de d evir es
animais,
operar -se-a
e nao-humanas.
o u, se quisermos,
vegetais,
cosmicos,
(atraves da
por
maquinicos,
cor re lativos
d a acelerac;:ao
0
e in for maticas
(e assi m q ue vemos
e, em sua pr atica, a ester e6tipos
a urn empo-
que os tornam
de seus pacientes.
eticos,
gostaria principal
mente
de
e
0
necessario
"engajamento"
nao
assim
" psi", mas de todos nas insr ancias
aqueles
psiquicas
que estao
individuais
e
etc.).
educac;:ao, saud e,
E eticamente
cultura,
insustentavel
es porte,
arte,
se abrigar ,
como
fazem tais o perador es,
atr as d e uma neutra-
d es d o-
como
d e
pretensamente
e urn corpus cientifico.
fundad a
so br e u rn contrale
De f aro,
0
conjunto
dos
das r evoluc;:oes campos
tecnologicas
a urn r essecamento
Enten-
do inconsciente d evires
in-
faz pr o-
lidad e transf erencial br amento
no que
dos complexos
isso conduz
singular
paradigmas
tao freqiientemente d o por estas
se entrincheir am
"futuristas"
midi a, moda inter medio
os psicanalis-
e m dian te na
enga jamento
existencial
e n ao c u lt ivados
Inf elizme nte,
"estruturalizac;:ao"
d e suas intervenc;:6es, 1 1
d a psicana-
no
coletivas 0
fr ancesa!
insuportavel
em posic;:ao d e intervir jetar -se para
nao
e grupos
e miticos
e desmascar ad os
Em sua teorizac;:ao,
e a urn dogmatismo
0
f antasmaticos
1 1
de uma
fa to
de campos de virtualidade
a penas enquanto
aSSlS-
que convem
dos individuos
tas de hoje, mais ainda que os de ontem,
somente c;:oes arcaicas
subjet ivid ad e
e d e classe social que pr esi-
e a "teleguiagem"
s er d e sempenhados
e c ui da do s
sublinhar ord em
insti tucionais
os engodos
Invocando passado
de uma
A isso acrescentemos
a s d imens6es
se po de chamar sexual id ad e,
prodigiosa
p or c omp ut ad or ).
Em suma,
Assim
ou,
dem
a ex pansao
da his t oricidad e individual
e coletiva.
cortes
t id a
esq uecer
e re gene-
que pontuam
olhos vistos
d esenvolver -se
" psi"
se instaura
a campos esteticos.
no prolongamenro
e em interf ace
aos
Ins jstin do
nos
par adigmas
que, especia lmen te
no registro
se r sempre reinventad o, processos pr evia
zoanalise
individuais volver
e coletivos
cartogr afias
analiticas
suced er
s ei o d os
q uais
auto r es possa m
mos " psi",
psicanaliticos,
d e urn grupo,
a esqui-
d e se d esen-
t ais
tern
Suas o s T erri
cartogr afias d ominios
maneir as
ind ef inid amente Titor elli,
de ser
a mesma
no
seus
teoricos assegur a-
0
nao
m un do
br ancos,
tern
0
povo
da arte, se a come<;:ar
pOl' id eal
e em r e petir
o br a - c om exce<;:ao d a per sonagem
no Pro cesso d e K af ka , que pinta
sempr e
convem
es per ar
processos
e id enticamente
o mesmo juiz!). Da mesma maneira, cad a institui<;:ao d e atend imento
d e
sua
talvez se ja d o lado d as cienc ia s "dur as"
que
a r eviravolta
livro Prigogine
de introduzir
na fisica
versibilid ad e?3 enuncia<;:ao
para
-
rubricas
mais
urn
"elemento
teorizar
subjetiva
as maquinas
ecologia ambiental
fatalista
consid er ad as negativas
pos-modernismo
a medid a
d e signos,
.. Disso
e individuais
d a
que
se
d e imagens,
~corr eLa
de
uma recompo-
que agrupo
seg un do
t res e a
~
com
com ef eito,
0
de uma ecosofia.
socius, com a psique e com
a se deterior ar
cad a v ez mais, nao
e p olui<;:6es objetivas
e d o s pod er es
em seu conjunto.
saD aceitas
irr e-
a convic<;:ao d e que a questao
d e f ato d e u rn desconhecimento d os individuos
d e
- a ecologia social, a ecologia mental
so em razao d e nocividad es existencia
que
a n ecessid ad e
em t ermos
- sob a eg id e etico-estetica
tend em,
aos
pOl' exemplo,
mai s e mais
As r ela<;:6es d a humanid ad e a " natureza"
r espeito
narr ativo", indis pensavel,
produtor as
artificial.
complementar es
com
invoquem
a evolu<;:ao
colocar-se-a
sociais
es petacular
e St engel's
Send o assim, tenho
desenvolver em
fazer
Nao e significativo,
em seu ultimo
eles,
permanente
ind ivid ual evoluir
d e subjetiva<;:ao.
segundo
tr atamento
suas bases teoricas.
Par ad oxalmente,
si<;:ao _ das pr aticas
ou sistemistas. com
quanto
se m que
d e uma e sc ola, de urn conser -
d e seus aventais
pintoI'
tanto
sintaxe, d e inteligencia
... Work in pr ogr e ss! Fim dos catecis-
(urn
pratica
d e ed uca<;:ao, cad a
pr eocupa<;:ao
a voca<;:ao d e
pOl' a queles invisiveis que carrega na ca be<;:a, em sua lingua gem suas
que
subjetivos
pr os pectivas,
nessa per s pectiva
a se desf azer
os
e pOI' pouco
ca pazes
c oncr eto
comportamentalistas
par a convergir
contrar io
ou na literatura,
a bertur as
o u d e u ma a cad emia
ve intimad o
em geral,
se fa zer valeI' de fundamentos
dos pela autoridade v at or io
d o
saD ligad as. C om
na pintura
inaugur al'
tel' como
pois, pOI' essencia ,
cad a d esempe nho
evoluir , inovar ,
d ev er ia
d everia
equilibrios ordinarios.
trans bordam,
como
tud o
os Agenciamentos
de seus
aos quais
d e assistencia,
- pOI' exemplo,
saD potencialmente
longe
existen ci ais
deveria
que,
medico,
r e peti<;:ao. A condi<;:ao
d a analise
em admitir
" psi",
d o zer o,
mortif er a
a tr a balha-los,
e pr olif erar
torios
impulso
- consiste
nos a pliquemos
numa
d e sublinhar
gostaria
das pr aticas
r etomad o
se congelam
a to do novo
esteticos,
mas tambem
e d e uma passivid ad e
com rela<;:ao a essas quest6es
Catastr oficas
ou nao, as evolu<;:6es
ta is como s ao . 0 estruturalismo
- acostumou-nos
pela
a uma visao
- e d e pois d e m un do
0
q ue
elimina a, pertinencia pollticas
das intervenc;:oes humanas
e micropollticas
praxis sociais universais
pela morte
e psicologicas
e tambem
a cegueira
quanto
daquela sobre
0
0
pela midia, contina
--
lizac;:ao da opiniao se desintoxicar
ao carater
destilam,
conviria,
daqui
socius e
0
ambiente.
dos tres vasos comunicantes
da
A ~
que constituem
de infanti-
da democracia.
apreender
0
~
em particular
mundo
atraves
nossos tres pontos
de
vista ecologicos. e a Aids nos revelaram
tecnico-cientificos
que a "natureza" e uma
gestao
ciencias
e as tecnicas
para controlar
dominios,
regidos
Certamente
ou
habitat
0
seria
as antigas maneiras voltarao
a ser
prindpios
querer
voltar
de viver. Jamais
orientar
dos apar elhos
os riscos
atras 0
as Nao
nesses
da economia
que eram ha poucas
0
para
pelos tecnocratas
pelos
absurdo
are"
mais humanas.
as evoluc;:oes e conjurar
no essencial
os limites
e as "marchas
se impoem
em direc;:ao a finalidades
nos deixar guiar cegamente
reconstituir
rob6ticas,
e depois
Paul Virilio, constituem que
conviria
temos
antes
que admitir
metodos
da mundializac;:ao
implica
reorientar.
uma
duas bacias
de vidro:
recolher
Bombard uma
bem vivo, como
ele mergulhou vimos
para
trabalho
de
ten tar
humano
decadas, depois
0
polvo
cultura
d o q u e n un ca
e precisamos
interac;:oes
sas invadem -de uma Uma ,~iste
e dos
apresentou como
e na qual
de qualquer
evocar a
a que
evoluia
urn
de danc;:a; a
poluic;:ao. Quando
ap6s alguns
segundos,
n ao
p od e
s er se pa ra da
da
a pensar
"transversal
mente"
mecanosfera
e Universos
de referen-
quanto
algas mutantes
as
e monstruo-
as aguas de Veneza, as telas de televisao estao saturadas
populac;:ao
outra
de fato.
se abater e morrer.
aprender
ciasociais e individuais.Ianto
quando
por movimentos
a n at ur ez a
entre ecossistemas,
maneira,
objetivos
agua poluida,
na agua "normal",
animal se encarquilhar,
certa
social nas condzjoes de hqje.
de Marselha
0
Ma is
dos
na televisao
que animado
por
de fato irreversivel
que me seja suficiente
con tendo
no porto
e de comu-
lidar com esse estado
do movimento
dos
estudados
De uma
recomposic;:ao
essa problematica,
de Alain
urbanos,
urn estado
que sera preciso
experiencia
podemos
igualmente
do conjunto
de transporte
dos centros
de tudo
do conjunto
Para simbolizar
polvo
depois do desenvolvimen-
A acelerac;:ao das velocidades
nicac;:ao, a interdependencia
E evidente que uma responsa-
mais coletiva
de Estado
lucro.
brutalmente
da humanidade
nos pode reservar.
bilidade
podemos
informaticas,
outta, con tendo agua do mar isenta
Chernobyl dos poderes
mercados.
Mas esse lidar
tal como isto
que as televisoes
para frente,
to do genio genetico
sociais
falacioso
num empreendimento
sedativo
das
do real. ~ao e justo separar
e de neutralizac;:ao destrutiva
do discurso
das revoluc;:oes
que con-
das praxis
de frente as degradac;:oes desses tres dominios,
e alimentado
em
aos valores
Na realidade,
e a inadaptac;:ao
de alguns dominios
a ac;:aosobre a psique
esse perecimento
e pelo retorno
satisfatorio.
principalmente,
compartimentac;:ao
Explicar
das ideologias
me parece pouco
vem incriminar,
aolhar
concretas.
que se encarnam
especie
de imagens
e de enunciados
de alga, desta
nessa liberdade
vez relativa
"degenerados".
a ecologia
de proliferac;:ao que e consentida
social,
a homens
como Donald
Trump
,
York, de Atlantic
que se apodera
City etc.,
gueis e, ao mesmo tempo, pobres,
cuja
equivalente rambem
maior
de bairros
para "renova-Ios",
parre
que afeta concomitantemente
ecologia
social:
tante do que
0
0
aumentar
os alu-
a se tornar homeless,'
e condenada
falar da desterritorializac,:ao
as defesas
de Nova
rechac,:ar dezenas de milhares de fa,mflias
dos peixes m;:;rtos da ecologia
habitat,
inteiros
ambiental.
selvagem
a textura
imunol6gicas, rrabalho
0
clima etc. Outro
das crianc,:as, que se tornou
foi no seculo XIX! Como retomar
situac,:ao que nos faz constantemente
resvalar
Mundo,
das populac,:6es,
0
desastre
0
vel para a hist6ria
palavras,
em carastrofes
de
controle
As organizac,:6es internacionais
desses fenomenos
das mentalidades. apenas tempo
por
de esquerda.
rizou.
(Nao
valor .)
A os
0
internacional
humanirarias,
em que ela concernia
partidos
pouco
que exigem uma mudanc,:a fundamental
A solidariedade
associac,:6es
tern muito
em primeiro
0 discurso
texto de Marx,
p ro ta go ni st as
ao passo
marxista,
que houve
os desempregados,
d a l ib er ac ,: ao
paradigmas
e
0
encaixe
referentes
c ab e
significa litcr almente
fenomcno
tcrmo
e que engajam
a t ar ef a
bem a todos os objetos
d esign a nos Estad o s
ur bano comum as m etr o plcs contempodineas:
Tal popula~ao impossibilita movimento d e "Ioucos" or ganizado
"sem lar". 0
Unidos ur n
pessoa s q ue moram nas r uas.
ti pos: por urn lado, aqueles cu ja pobr c za e cm ger al de dois
pr o prio dos an os 70 e 80, aumentou muito
mor and o nas ruas. 0 naq ucla
termo homeleJJ,
cid ad e pel a aquisi~ao
por mor adia" existente em Sao P aulo. (N.R .)
ho je,
de moradia,
dcsigna
scmelhante
humanos
e auditores
dos conjuntos
se desprendam
dos
ao grau
mas, mais fundamental-
de tais pontos
d e ref eren-
e, simultaneamente, dos conjuntos
de significac,:ao.
aos Agenciamentos
dife-
discursivos
Essa 16gica das
existenciais
auto-
durac,:6es irreversiveis, nao concerne apenas
constituidos parciais,
em corpos totalizados, no sentido
no senti do de Winnicott,
"grupos-sujeito"),
de seus pontos
psicanalftico,
se prop6e
os objetos
(o s
os objetos institucionais
os rostos, as paisagens etc. Enquanto discursivos
mas tam-
que a 16gica
limitar muito bem seus objetos,
os
d c pagar aluguel e, por outro lado, os "Ioucos". Em Nova Yor k, com d c d espsiquiatriza~ao
consideradas
dos campos
que se aplicam
aos sujeitos
transicionais, J l omeless
entre locutores
urn grande de
de
uma logicadif erente daquela que rege a comunica-
indefinido
intensidades,
a s l ut as
isso nao se deve unicamente
rente da 16gica que rege a inteligibilidade
urn
Tudo e f eito
os imigrados.
as tres ecologias
ao fato de que no estabelecimento
as
que constituem
que, no estabelecimento
das entidades
cia esta implicada
humana. d e si le nc io
os "marginalizados",
cartograficos,
de complexidade
c am ad a
do
mas tambem
e dos novos proletarios
pseudocientfficos,
por sua vez, se desvalo-
so ci al
s ob u ma
Se e tao importante
lugar aos sindicaros e aos
que, esse sim, conserva
a qual e mais aterrador a
as especies d esaparecem,
d e e sm ag ar
c,:aoordinaria
e hoje assumida
que atravessamos,
emancipac,:ao das mulheres
mente, autodestruic,:ao?
uma via de saida po ssi-
que iluminem
as frases, os gestos de solidariedade
de referencia
de tal
te6ricas
que nunca. Nao somente
da
mais impor-
conrrole
referencias
n o s en ti do
Seria preciso
do Terceiro
cultural
0
reforjar
0
0numer o
urn rnovimento ao "movimcnto
a logica das intensidades , ou a eco-logica,' leva em conta apenas movimenro, aqui oponho
a intensidade ao sistema
dos processos ou a estrutura,
evolurivos. 0 processo, visa a existencia
0
que
em vias de,
ao mesmo
,
tempo,
Esses processos subconjuntos
se constituir,
de "se par expressivos
zantes e se puseram conjuntos
dado
foco
existencial
das coisas
que apela
relativamente
porificados.
0
0
outras
Agenciamentos 0
a-significantes,
de uma
corac;:ao
de todas
lhes de um suporte
materiais
existenciais
desterritorializac;:ao de subjetivac;:ao
construtivo. ecologicas:
existenciais
as ralzes da angustia,
descor-
expressiva
que forje
a-significante
objetos
que totalmente
por
a
dos anos 80). os
E a l q ue s e as rupturas
de enunciac;:ao
das que
passivos e correm
(e mais por esse lado que convira
da culpabilidade
e, de maneira
geral,
Donde
convoca
incorporais,
Maquinas
como se tivessem
tributarios
tais segmentos
sendo
portadores
a ambigliidade, pode
funcionando conteudo.
sem-
do acontecimento
0
uma
essencialmente
que
0
apenas
eco-Iogica
operando
etc.).
a literatura
funcionamento
de subjetivac;:ao (a " pe-
dos sinos
essa
ritornelos
nos diversos
existencial.
se en ca rn ar
0
de ressingularizar
de sustentar conjuntos
tao desterritorializados
patamares
n a Je ru sa le m
a produc;:ao de existentes
da
em questao que
quanto celeste,
se
numa
etico-polltico
que existe entre esses diversos
serializados.
aqui e
Acrescentemos
r elativa ao bem e mal, num engajamento
e
de Martinvil-
mais geral, a cada vez que esd
comum
desses
encontramos
( po de m
unico ponto
e
nao
possa
existenciais
de expressao
existenciais
estar
etc.). 0
urn referente,
dos
podem
problematica
que a urn
sublinhar
tais Territorios imag in ar
0
e as artes. Tambem
de um Territorio
po-
0 que convem
na vida cotidiana,
vida social e, de forma a constituic;:ao
denotar
redundincias
movimento
de demarcac;:ao
concerne
mensagem,
como lugar catalltico
da "madeleine"
trabalho
de um texto poetico
perfeitamente
0
existenclalS
de denotac;:ao e de significac;:ao.
sobre
analisou
existenciais
sabor
cataliticos
por exemplo,
transmitir
Proust
ritornelos
le,
demais
(exemplo:
lado,
quena frase" de Vinteuil,
do sentido
estao ao alcance
eles permanecem
o risco de perder sua consistencia
se en-
suave pode fazer evoluir
de um Agenciamento
expressivo,
No caso dos Agencia-
de valor impondo-se
al, ainda
Por outro
so tempo
de suas func;:6es de denotac;:ao e
praxis
os catalisadores
mas, na ausencia
procurar
dissidentes
processual
e Universos
dem continuar
um
Tais vetores
social na It
de um modo
abstratas pre estado
atravessado
repetic;:ao contrariante,
uma desterritorializac;:ao
a ruptura
repetic;:ao criativa
de subjetiva<;:ao e de
a fim de compor
enquanto
processuais,
psicopatologicas).
se
intensidades
Agenciamento
do movimento
Ao contrario,
maos,
as praXIS ecologicas
de algo que se coloca - uma
mentos uma
seus
as reiterac;:6es
existencial que lhes da nascimento.
parcial
destituidos
urn risco,
que destroi
encontra
totali-
de indicios
Mas cada uma dessas provas de suspensao
representa
implosao
de todas
a certos
e a subjugar
a titulo
os veto res potenciais
de significac;:ao, para operar
brutal
apenas
com seus encaixes
se manifestar
configuraC;:6es existenciais.
contram
respeito
por conta propria
Em geral trata-se
"normal"
intensivo
outras
para
por detectar
singularizac;:ao. a ordem
a trabalhar
e se desterritorializar .
de linha de fuga processual...
Em cada esfon;:arao
a ser" dizem
que romperam
referenciais
existenciais,
se definir
trac;:os
singulares
ou
Em , foram
0
todos os lugares e em todas as e pocas, a arte e a r eligiao
refugio de cartogr afias
certas rupturas por anea,
de sentido
exacerbando
detrimento
a produs;ao
da consistencia
de grupo,
engendrou
recursos
social. volta
existenciais
e sem recursos.
relas;ao de causa e efeito entre
e culturais,
degradas;ao
parece
evidente
antepassados,
recomposis;ao
e exa ta me nt e
formas;6es capitalistas certas estruturas
meios
funcional
de informas;a o
quanta
id eias, assistimos
devos;ao r eligiosa
a urn refors;o d as atitud es
r essurgimento
do que pod eriamos
envolve
a conjunto
que, de minha
qualificar
que
do controle
e de subjetividade,
as par
que exerce sabr e a midia,
a
publici dade, as sondagens etc. Ha ai uma evolus;ao que deveria que foram,
nesse sentido,
elas tambem subjetivo,
as formas anteriores
nao eram isentas
sua verdadeira nientemente
nos levar a refletir
essa propensao importancia
sabr e
0
do ca pitalismo,
pais
a capitalizar
poder
dessa propensao
tanto nas fileiras de suas elites quanta
rios. Entretanto
nas de seus proleta-
ainda nao manifestava
plenamente
e· par isso, na ocasiao, ela nao foi conve-
apreciada pelos teoricos do movimento
Proponho
reagrupar
cos as instrumen to s
nas camadas
Na mesma
a)
s ao a
ord em
em quatro
oper ario.
principais
r egimes
semioti-
s ab re as quais repousa a CMI:
b)
conta beis,
as semid ticas juridicas regulamenta<;oes
(instr umentos
monetarios,
fi-
de d ecisao ...); (titulo
d e pr o priedad e,
legisla<; ao e
diversas ...);
com r elas;ao id osas. Tal
c)
que
pas-industrial
como Capitalismo
Mundial
as semidticas ticnico-cientificas gramas,
de u rn conservantismo
ca pitalismo
as semidticas uonomicas nanceiros,
de
ao r efors;o da repressao social;
de ator es sociais. 0
especial mente,
d e b en s e d e s er vi s;os par a
de sintaxe
as vezes,
a uma es pecie d e cris pas;ao existencial
parte, prefiro
as
dos novas
que confina,
segregativas
chamar
de produs;a o de signos,
seus focos d e
uma parte consider avel
aos jovens e ate as pessoas
nao e unicamente imputavel igualmente
fazer a s ua man ei ra
e isto tanto
inferiores.
produtoras
cada vez mais, a descentr ar
de ser d e nossos
p ar c omp ut ad or )
imaginario,
nos escal6es
a uma
de regulas;ao
(em razao, particularmente,
as mulheres,
diz res peito
dos progressos
Vem os p ar exemplo
tendo perdido
aos imigrados,
subjetivo
maneiras
e de c on ce rt ame nt o
no Japao, numa
dirigentes,
das
dos
seja artificial apostar numa
a q ue t en ta m
objeto de urn sobreinvestimento como
a crescimento
que assistimos
mais "modernistas".
hierarquicas
de sua eficiencia
que tende a
dos operadores tradicionais
Ainda que diante de tal fenomeno
e
tende,
das estruturas
intermedio,
e~
individuais
poder
estruturas
Nao so nao consta-
e a desenvolvimento
como
irreversivel
atras, numa
e imateriais
urn imenso vazio na subjetivid ad e
tecnico-cientificos
sociais
na assuns;ao de
Mas a e poca contem-
de bens materiais
de Territorios
se tornar cada vez mais absurda tamo s n e nh uma
existenciais fundadas
"existencializantes".
Integrado (CMI)
d)
e st udos,
( plana s,
diagr amas,
pro
pesquisas ...);
as semidticas de su!?jeti~afao , d as quais
algumas coincid em
com as que aca bam
mas conviria acres-
d e se r enumer adas
centar muitas outr as, tura, ao urbanismo,
a arquitetais como aquel as relativas
aos equipamentos
coletivos ete.
Esperemos que uma recomposl<;:ao e urn reenguadramento
Devemos admitir que os modelos que pretendiam fundar uma
•
hierarquia
causal entre esses regimes semioticos
perder todo
0
contato
estao prestes a
com a realidade. Torna-se cada vez mais
das finalidades das lutas emancipatorias .!;ornem-se,
--correlativas
------
0
quanto antes,
ao desenvolvimento dos tres tip os de praxis eco-Iogicas
dificil, por exemplo, sustentar que as semioticas economicas e aque-
aqui evocados. E fa<;:amosvotos para que no contexto das nova s
!as que concorrem para a produ<;:aode bens materiais ocupam uma
distribui<;:oes das cartas da rela<;:aoentre
posi<;:aoinfra-estrutural gicas, como postulava
com rela<;:aoas semioticas jurfdicas e ideolomarxismo. 0 objeto do eMI e, hoje, num
0
so bloco: produtivo-economico-subjetivo.
E, para voltarmos a anti-
gas categoriza<;:oesescoIasticas, poderiamos dizer que ele resulta ~o me~o
tempo de causas materiais, formais, finais e eficientes.
humana,
as tomadas de consciencia
capital e a atividade
ecologicas, feministas,
anti-
racistas etc. estejam mais prontas a ter em mira, a titulo de objetivo maior, os modos de produ<;:aoda subjetividade - isto e, de conhecimento, cultura, sensibilidade
e sociabilidade
to a sistemas de valor incorporal,
Urn dos problemas-chave de analise que a ecologia social e a
0
- que dizem respei-
os quais a partir dai estarao
situados na raiz dos novos Agenciamentos produtivos.
ecologia mental deveriam encarar e a introje<;:ao do poder represA ecologia social devera trabalhar na reconstru<;:ao das r ela-
sivo por parte dos oprimidos. A maior dificuldade, aqui, reside no fato de que os sindicatos e os partidos, que lutam em princfpio para defender os interesses dos trabalhadores e dos oprimidos, reproduzem em seu seio os mesmos modelos patogenicos
que , em suas
fileiras, entravam toda liberdade de expressao e de inova<;:ao. Talvez sep necessario ainda urn bom tempo para que
0
movimento
operario reconhe<;:a que as atividades de circula<;:ao, distribui<;:ao, comunica<;:ao, enquadramento ... constituem ecologicos
vetores economico-
que, do ponto de vista da cria<;:aoda mais-valia,
situam rigorosamente
no mesmo plano que
se
trabalho diretamen-
humanas
em todos os niveis, do socius. Ela jamais dever a
perder de vista que
poder capitalista se deslocou, se desterritoria-
0
lizou, ao mesmo tempo em extensao - ampliando
seu
minio
-
-
sobre 0 conjunto da vida social, economica e cultural do planeta " - . e em "inten<;:ao" - infiltrando-se no seio dos mais inconscientes Assim sendo, nao e possive! pretender se opor -a e e apenas de fora, atraves de praticas sindicais e politicas .!!:..adi-
~os
subjetivos.
-----
cionais.Tornou-se d~i~
-- - -
igu~lmente imper~~~~;-;~~eus
-
efeitos no
da ecologia mental, no sei~ d a vida cotidiana individu;;:l,"
0
te incorporado na produ<;:aode bens materiais. A esse respeito, um desconhecimento
< ;:o e s
dogmatico foi mantido por numeroso s teoricos,
refor<;:andourn obreirismo e urn corporatismo ram e desfavoreceram
profund amente
pa<;:aoanticapitalistas
dessas ultimas decadas.
que desn atur aliza-
os movimentos
de emanci-
domestica,
conjugal, de vizinhan<;:a, de cria<;:aoe de etica
Longe de busc~r urn consenso questao
sera, no futuro,
singular -de
existencia.
cretinizante
essoa.
e infantilizante,
a
a de cultivar ?_diss:-.n!o e a produ<;:ao
A subjetividade
capit~listica,
tal como e
engen-drada por operadores de qualquer natureza ou tamanho, esra
manufaturada
de modo
,
~
a premunir
s ao de a co nt ec ime nt os
a existencia
su sc ed ve is
d e a tr ap al ha r
Para esse tipo de subjetividade,
opmla6.
ou ser evitada, referencia
ou passar
pelo crivo
especializados.
esfor<;:a por gerar como tudo
0
Assim,
m un do
de estar perdido
a
dever~a
e quadros
de
capitalfstica
se
d o amo r,
no cosmos ...
d a ar te ,
seus agregados
maximo de ritornelos a subjetividade sentimento
b em
coletivo
des isoladas,
sera
0
uma classe escolar,
articular-se
que consistem
to global
- sistema
liberdade
para os alunos
cooperativo,
e heterogeneas
as novas praticas
em tomo
ecologicas,
ativas singularida-
de si mesmas.
sendo aplicados
em singularizar reuni6es
organizarem
(Exemplo:
os principios
seu funcionamen-
seus trabalhos,
individual-
fora das normas
dever-se-a
considerar
os sintomas
como indices de urn trabalho
poten-
Parece-me
micropoliticas
des, uma nova suavidade e novas praticas
politicas
essencial
manente objetar
via possive!
Parece-
para que as praticas
sociais
das semioticas
com as praxis ecologicas
Mas af esta toda a questao:
reequilfbrio
capitalfsticas.
per-
Poder-se-ia
tutela
transcendente,
processos
ajustados
Nunca
pedir aos imigrados
que renunciem
seus seres ou a sua dependencia se desenvolvam tempo,
as culturas
outros
contatos
singularidade, ordem
0
menos
~co-16gica
----
estarao
aos tra<;:os culturais
nacionalitaria.
particulares
de cidadania.
Convem
inventando-se, Convem
em
suficientepara
colados
em
deixar que ao mesmo
fazer com que a
funcionem
nao mais impoe "resolver" hegelianas
junto
com
conduzidos
os contnirios,
e marxistas.
da ecologia social haveni momentos
soldadinhos"
engaja-Ios
uma
pesada possive!.
as dialeticas
---todas serao
sob uma
e nao ha razao alguma
a exce<;:ao, a raridade
estatal
queriam dominio
as feministas
num devir-mulher,
nao so nao
uns aos outros convem
em
do desejo.
nfveis de pratica
mas, ao contrario,
de heterogenese.
implicadas
e as micropoliticas
os diversos
tern de ser homogeneizados,
e
dizer, para que elas trabalhem
que as lutas em grande escala nao estao necessariamente
sincronia
"como
esteticas
das forma<;:6es do inconsciente.
e nao mais para urn simples
do Universo
aSSlm
novas solidarieda-
com novas praticas
saiam dessa situa<;:ao, quero
para a humanidade
que se organlzem
e microssociais,
juntamente
analiticas
me que essa e a unica
de avalia<;:ao, jomal,
etc.)
Nessa mesma perspectiva, e incidentes
num
novas praticas
mente
processualmente
girando
0
e neutraliza-Ios,
emaranhadas
onde estivessem
ou em grupo
do poder sobre
se enebria, se anestesia a si mesma,
de tomar
recalcadas,
Freinet,
a competi<;:ao esportiva, a virili-
dessas frentes
deverao
-
maci<;:os, agarrados a
subjetivos
de pseudo-eternidade.
no conjunto
cujo objetivo
dos dados
dizer mesmo infra-pessoais
existenciais para controIa-los
capitalistica
que, parece-me
E a partir
a star da midia ... Assegurando-se
dade dominadora,
mente
de apare!hos
d a in fa nc ia ,
ra<;:a,a na<;:ao, ao corpo profissional,
da escola
toda singularidade
cial de subjetiva<;:ao.
que e da ordem da angustia, da loucura, da dor, da morte,
CMI constitui
E
e p er tu rb ar
a subjetividade
existenciais mais pessoais - devedamos 0
toda intru-
0
do sentimento
que
contra
Em particular
de luta onde
a ftxar objecivos comuns -
quero
dizer,
como
como
bons
ease
0
no
todos
e
comportar
militantes;
mas
havera, , ao mesmo subjetividades onde
tempo,
individuais
prevalecera
nenhuma
momentos
de ressingularizayao
e coletivas
"voltarao
a expressao
preocupayao
nova logica ecosofica,
com
a ficar na delas" e
criadora
enquanto
relayao J :s
finalidades
~oletivas.
se aparenta
a do artista
volto a sublinhar,
tal, sem
furcar
de urn acontecimento-incidente
seu projeto
anteriores
que repentinamente
so ci al
Essa
tambem
que
inicial, para faze-Io derivar longe das perspectivas
a ecologia ambiental, tal como existe hoje,
nao fez senao iniciar e prefigurar a ecologia generalizada que aqui preconizo e que terd por finalidade descentrar radicalmente as lutas sociais e as maneiras de assumir a propria psique: Os movimentos ecologicos
atuais tern certamente
na verdade, ser deixada
a questao
ecosofica
deliberadamente
politico
em grande
deveria deixar de ser vinculada de am antes da natureza causa
0
talisticos nuarao
conjunto
arcaizantes
0
t he s er ve
a £1exibilidade
Insisto,
essa escolha
ou urn abandono
pelas revoluyoes
os ganhos
logaritmico.
operadores
d e e nu nc ia ya o
contra
c he ga ra o
ou nao
etc.,
uma fixayao
dos yuppies.
a ideologia
e, a partir
e novos
relativos
urn welfare generalizado
engendrados
se inscreverao
A questao
ecologicos
entre
de produtividade
atuais
c om o
ele.
ou cinico
tecnologicas
d e b ase ,
as desregulagens
nao e mais apenas
desesperado
do status quo
pelo neo-liberalismo,
estatal-burocraticas,
leva a crer que
crescimento
q ue
de trabalho,
voltar-se
cega as anti gas tutelas
absurdas
d a m id ia
e economi-
numa
curva de
dai, a de saber se
Agenciamentos
a or ie nt a- lo s
ecosoficos
p or
V Ia s me no s
e sem saida do que as do eMI.
para
to do e qualquer
diplomados.
e das formayoes algum
que
transtornos
temas veiculados
perfeitamente
novos
em importantes
i ma gi na ri o
cerros
atual, financeira
e folclorizantes,
caso na ultima decada.
minoria
Ela poe em
de poder
seguros
o principio
da ecologia
de uma pequena
ou de especialistas
como foi
demais
escala. A conotayao
a imagem
da subjetividade
mas, penso
e importante
por recusar
- os quais nao estao de modo a vence-la,
meritos,
global
a algumas de suas correntes
que as vezes optam engajamento
muitos
e do
podem
a crise permanente
desembocar
exemplo
Tudo
me a regra', mas ela pode muito bem dobra-la ou recria-la. opiniao,
por
faz bi-
mais seguras. Urn proverbio pretende que a "exceyao confir-
Em minha
ca, pode
mais
pode ser levado a remanejar sua obra a partir da inrrusao de urn de tal he acidental,
Nao apenas
onde as
capi-
que conti-
~ Territorios
comum
existenciais
as tres ecologias
para-si
precario,
paz de bifurcar abertura "habitavel" constitui
finito, finitizado,
em reitera<.;oes
processual
a partir
por urn projeto a essencia
pois, em que
com os quais elas nos poem em confron-
to nao se dao como urn em-si, fechado u~
consiste,
sobre si mesmo, singular,
estratificadas de praxis
humano.
desta arte da "eco"
mas como
singularizado, e mortiferas
que permitam
E essa
abertura
subsumindo
caou em
torna-Io
praxica
que
todas as manei-
4
ras de qomesticar cernentes
existenciais,
se jam
eles con-
as maneiras intimas de ser , ao corpo , a o meio ambien te
aos grandes mesmo
os Territorios
conjuntos
contextuais
a etnia,
r elativos
aos dir eitos gerais da humanid ade.
a nac;:ao ou
Assim sendo, esclarec;:a-
mos que nao se trata par a nos de erigir regr as universais gu ia de tais pr axis, principio
mas , a o contnirio,
tr es visoes ecologicas,
pre-objetal
como
urn "processo
o belo coexiste com
0
e pre-pessoal
onde
com
0
branco 0
larizado.
Gregory
de "ecologia psicologia
dos
indivf d uos
Bateson
indivfduos
"espfrito" (minds)
de
entre a s
aqui em questao.
cu jas
0
0
0
da ecologia
deixou
que Freud
fora,
5
0
cartogr afic o,
descreveu
de conrexto"
instaurando-se hierarquia
"bom
objeto" 0
que se
e a elaborasingu-
ao domfnio
em sistemas coincidem
Mas onde deixamos
contexto.
De minha
existencial
depende
parte, consid er o sempr e
em ruptur a c o m 0 " pretexto"
de conjunro
que aloje
e localize
num
de enunciac;:ao .. Estes sao compostos
heterogeneos
tomando
ocasiao
de passagens
d e trimento
parava
consistencia de limiares
de urn outro. Os operadores de cadeias discursivas
urn fragmenro e fechado
deve ser totalmente
sobre
si mesmo
os
de elementos c omum
por em
dessa cristalizac;:ao
sao
que Schlegel
a uma pequena d estacado
como
nfvel
de urn mundo
a-significantes
a obras de arte ("Semelhante
Nao existe
dado
e persistencia
constitutivos
que a
de uma pr axis
sistemi co .
componentes
A questao
onde
bem claro que 0 que ele chama
nao mais
chamado
com-
obra d e arte,
do mundo
ambiente
urn ouric;:0,,).6
dizer d o
ou, mais exatamente,
mas se organiza
que deles participam.
de uma
do fantasma,
nao pode ser circunscrito
fronteiras
depend e
negro sao indistintos,
com
singular
reside no fato d e
que podedamos
de levantamento
expressivo
das ideias"
e
dentro
mau ... No caso particula r
c;:aode um suporte
evocando
0
feio,
mental
existenciais
primario". Logica
requer , a cad a tentativa
quando
da ecologia
dos Territorios
logica
incluso",
as antinomias
ou, se pr efirirmos,
as tr es lentes discriminantes
espedfico
sua abordagem
"terceiro
a titulo de
"tomada
f r agmenros
o prindpio que
d e liber ar
entre os tres niveis ecosoficos
ou
ma ecologico
da
ou em com
os
de segui-Io e
ele faz da ac;:ao e da enunciac;:ao simples partes do subsiste-
pode surgir a todo momento,
em todos os lugares, para alem dos conjuntos ord e m
individual
catalisadores
ou coletiva.
de bifurcac;:6es existenciais,
d e referencia d a terapia
psicanalfticos.
familiar
r encias. Tu do
isso
Freud inventou
e Mimo!
a forjar outras Mas,
conceituais
inca pazes
de dar conta
" primaria",
tal como
se d esenvolvem
ind ustrial,
em particular
a partir
os rituais
em func;:ao d e mitos pos-sistemicas
cenas e outr as
assim,
tr at a- se
r efe-
d e bases
das produc;:6es d e subjetivid ade em escala verdadeir amente d a mfdia
dos corpus teoricos
6. Citad o POt P hilip pe Lacoue-Labarthe p.126.
ainda
na
esses fragmentos
Hoje certas correntes
dedicam-se
0conjunto
bem constitufdos
Para apreender
d a sessao, da associac;:ao livre, da interpr etac;:ao,
coletivos. 4. A r aiz e co e a qui entendid a em sua ace p<;iiooriginal gr ega: oi ' kos, que signif ica casa bem d omes fiCO,ha bitat, meio n atural. ' 5. Vers [' i cologie de l'esprit, o p. cit ., r amo II, pp . 9 3-94 .
d a ecologia mental
e dos equipamenros desse tipo apresenra
e Jean-Luc Nancy, em L' Absol u
littirair e,
0
1978 ,
inconveniente de ser fechado a uma eventual proliferac;:aocriativa.
haviam detectado a existencia de vetores de subjetivac;:aoescapando
Mi to ou teoria,
ao dominio do ego: subjetividade
~
a pretensao cientifica, a pertinencia dos modelos
parcial, complexual, enlac;:ando-
relativos a ecologia mental deveria ser julgada em func;:aode: 1) sua
se em torno de objetos em ruptura de sentido tais como
capacidade
materno, as fezes,
de circunscrever
as cadeias discursivas em ruptura de
sentido; 2) sua possibilidade de operar conceitos autorizando autoconstrutibilidade
teorica e pea.tica. 0 freudismo
uma
responde
sexo... Mas esses objetos, geradores de subjeti-
0
vidade "dissidente", eles os conceberam sencialmente
como permanecendo
adjacentes as puls6es instintuais
bem ou mal a primeira exigencia mas nao a segunda; inversamente,
corporeizado. Outros objetos institucionais,
o pos-sistemismo
micos, cosmicos, se constituem
mesmo
tempo
politico-social, conjunto
teria antes tendencia a responder a segunda, ao em que subestimaria
a primeira;
ja no campo
os meios "alternativos" geralmente desconhecem
das problematicas
0
relativas a ecologia mental.
De nossa parte, preconizamos
es-
e num imaginario
arquiteturais,
tao legitimamente
econo-
quanto como
suporte dessa mesma func;:aode produc;:aoexistencial. Repito,
0
essencial aqui e
ser representado
repensar por outra VIa as
seio
0
enquanto
uma fantasmatica
0
corte-bifurcac;:ao, impossivel de
tal, que no entanto,
das origens (cena primitiva
vai secretar toda freudiana,
olhar
diversas tentativas de modelizac;:ao "psi", do mesmo modo que as
"armado" do sistemista da terapia familiar, cerimonial de iniciac;:ao,
praticas das seitas religiosas ou os "romances familiares" neuroti-
de conjurac;:ao etc.). A pura auto-referencia criativa e insustentavel
cos e os delirios psicoticos. Tratar-se-a de dar conta dessas praticas
pela apreensao
ordinaria.
Sua representac;:ao pode
menos em termos de verdade cientifica
apenas mascarar a existencia ordinaria,
travesti-Ia, desfigura-la,
efidcia
estetico-existenciaL
que em func;:ao de sua
Que foi posto em funcionamento
faze-Ia transitar
da existencia
por mitos e relatos de referencia - aquilo que
aqui? Quais cenas existenciais se encontram, bem ou mal, instala-
chamo de uma meta-modelizac;:ao. Corolario: nao poderiamos
das? 0 objetivo
acesso a tais focos de subjetivac;:ao criativa em estado nascente
a-significantes
crucial e a apreensao - em ruptura
dos pontos
de ruptura
de denotac;:ao, de conotac;:ao e de
senao pelo desvio de uma economia fantasmatica se desenvolvendo
significac;:ao- a partir dos quais algumas cadeias semioticas traba-
sob forma desviada. Assim, ninguem esta dispensado
lharao a servic;:ode urn efeito de auto-referencia
jogo da ecologia do imaginario!
sintoma ordem,
repetitivo, emblema,
0
star ... entabulam
a orac;:ao, 0
0
ritornelo,
exisrencial .
0
ritual da "sessao", a palavra de a cristalizac;:ao rostificadora
da
a produc;:ao de uma subjetividade parcial; pode-se
dizer que sao a base de uma proto-subjetividade.
Os freudianos
ja
ter
~eja na vida individual ou na vida coletiva,
de jogar
0
impacto de uma
0
ecologia mental nao pressup6e uma importac;:ao de conceitos e de praticas a partir de urn dominio "psi" especializado. Fazer face a 16gica da ambivalencia desejante, onde quer que ela se perfile - na
cultura, ciar
na vida cotidiana,
a hnalidade
-
do trabalho
de criterios
diferentes
imperativos
da ecologia
priada
no trabalho,
do conjunto
e das atividades
daquel es mental
censura
e de conten<;ao,
melhor
conviria
que tivesse como
disso,
E
elas possam,
como no tratamento
a recolar Territorios
existenciais
saliza<;ao" da violencia incontornavel mente
a espreita,
pronta
mento
em que os Territorios
vigilancia.
A violencia
ciamentos
subjetivos
de assassinato,
e da vida adulta
principios
ao ato"! Mas antes
de expressao
e destrutivas, da psicose,
de modo
ab-reagir
que estao a deriva.
a tudo
de morte devastar
e a negatividade
Tal "transver-
complexos:
constanteno mo-
sua consistencia sempre
e sua
de Agen-
elas nao estao intrinsecamente
na essencia da especie humana,
sao construfdas
negativos.
como
f elicidade,
autores-chave
o risco de faze-los cristalizar-se Ve-se intensiva 8
nante
isso hoje,
das historias
por
exemplo,
ao mesmo
consegue assombram,
d es se
no cenario
t ip o
se fazer
0
Nao sou tao ingenuo uma metodologia todos
os fantasmas
analftica
cas etc. Mas parece-me analise institucional
tempo
para corre
comercial destinadas
v em
a
mais inquietan-
repugnante
assim
e fasciracista
como no seio
nao tapar
os olhos:
d o f at o d e qu e e le
de montagens
pulsionais
que
do socius.
e utopista
para pretender
segura que erradicasse
que conduzem
o louco etc., e eliminasse
muito
preferfvel
d e pe rso na ge m
conjunto
escatologicas
da mfdia,
E
de interprete
de fato,
a sociedade
sabe imp or 0 implicito
das rela<;oes de for<;as politicas.· a po te nc ia
mental.
permanente
na explora<;ao
de modo
que ninguem,
e nazi de seu discurso
quase
no real.
Ve-se isso, no entanto,
que, melhor
da violencia,
em quadrinhos
de um caolho
por tomar
de uma ecologia
avatares
os diversos
Sade e Celine
Por essa razao, eles deveriam
"imaginarizar"
a existencia
a sua passagem
resultam
que
de maneira
intrapsfquica,
do Ego perdem
adequa-
ou menor
e de uma inventividade
te na forma
que uma
de enuncia<;ao.
Na falta de uma tolecancia
reconversoes
legftimo
com maior
ser considerados
de
morais,
Agenciamentos
seus fantasmas
transla<;oes,
implica que nao se pressuponha
de uma pulsao
Que
barrocos
infancia.
modos
negativistas
sociais.
esfor<;aram-se,
do fantasma,
se exer<;a com rela<;ao as "passagens
dos as fantasmagorias
a ro-
tadas por multiplos
ecologia
obviamente
que se arranjem
t ai s
procedimentos
de grandes
transferencias,
de expressao.
e necessario
inscritas
da infancia
uma verdadeira
7
de suas materias repressao
objeto
de agressao,
incansavelmente
em nome
promover
e d o l uc ro :
e dos segmentos
no mundo
regressiva? Ao inves de acionar
em fun<;ao
COnVOCarrLUIDamohiliza<;ao
aos fantasmas
de viola<;ao, de racismo
etc. -, reapre-
humanas
d o r en di me nt o
dos individuos
lugar dar, por exemplo,
no esporte
em profundidade
a reificar a mulher ,
as institui<;oes
que existiria
penitenciarias,
0
imigrado,
psiquiatri-
que uma generaliza<;ao das experiencias
de .
(no hospital, na escola, no meio urbano ...) poderia
e susten8. Cf . a pesquisa d e Liberarion d o dia 17 d e m ar~o de 1989, intirulad a "50S Cr ad os". •
7. Urn exemplo brilhan re
d esse ripo d e reconver sao
humorlsrica
enconrr a no filme d e R oland To por, inrirulad o Le M arquis.
d as pulsoes sadicas se
0 autor ref er e-se, provavelmenr e, a J ean Marie Le Pen, h o je depur ado europeu e Ifd er do Front Narional, parrid o d e excr ema dir eir a na Fr an~ . £ .sse parrid o o br eve 10% d os votos nas e lei~oes p arciais de novembro de 1989 ( ano da esc rir a desr e r exto). (N.R .)
modificar
pr of und am ent e
..
r econstrw;:ao
os d ados
d as engrenagens
ao-s-d esuo<;:os d o CMI.-S6 r ef ormas
d e cupula,
d esse problema.
sociais
e necessaria
leis, d ecretos,
tra balho
permanente
de produ<;:ao d e sub jetivid ade,
socied ad e. e
Oar Jugal' par a as brutais
0 socius ,
conduzir
em que consistem
0
os f antasmas
que transbord am
individuo.
ra nao pod em do "viver menos
ser atingidos
be m". Fora
acesso
e ao animismo.
0
os la do s
Islao,
pod e
0
d e
corpo,
0
e a culpabiliza<;:ao mortff e-
pelos meios ordinarios
mundo,
as gr and es
r eligioes
uma especie d e r etorno
As comunid ad es
a se cur var
politicos
prof issionais
enquanto
os sindicatos
socied ad e
0
punitivo
de violencia, mas a reconver soes
p Ol ' to do s
sobre 0
que, pOl' tod a
si mesmas,
cuidad o
SaD
humanas
d eixando
d e r eger
ultr a passados
parte,
imersas
da educa<;:ao e tern cada vez
na tormenta nas
maos
a organiza<;:ao
d os
social,
em crise
latente
ou
9
manifesta.
a bstrata
es pecif ica
logia mental.
Duas
per sonol6gica
a brind o e
0
9. Ur n sincoma d esse escad o consisce na prolif eras:ao d e "coord enas:oes" esponcaneas por faco d e q ue elas as vezes se
0
ucilizam de tr ansmissoes celemacicas d e mensagens. d e maneir a a d esenvolver a ex pressao 3615 c6digo ALTER).
em grupos
humanos
nao se apresenta
como
a uma reconversao
d a subjetivid ad e primaria,
o p<;oes se apr esentam
da subjetivid ad e,
qua-
d a al<;ad a d a eco-
chefe, a star d e midia.
E,
Eu- T u-Ele,
pai-
auto-r ef erentes
No pr imeir o
se
caso,
0
a p ar tir d e ur n jogo d e id entif ica<;o es primarios
voltad o s para
com efeito, no sentid o
que tra balha
Esca pa-se
passam aqui,
eu
e d e pai,
0
d essa psicologia
a gr and e midia. No segund o
lugar d e sistemas identif icat6rios,
mod o
d e grupos-sujeito
imita<;oes padr ao que levam a gr upos
cia diagramaticos.
0
ao socius e ao cosmos.
amplamente
massas maleaveis
aqui: se ja a tr iangula<;ao
segund o
... se ja a constitui<;ao
semiologias cessuais,
da mod eliza<;ao
as quais tomar ia
0
d e
c as o, n o
a o per ar tr a<;os d e eficien-
ao menos
iconica em pr oveito cuid ad o
0
par a nao r ecair nos inveter ad os teriza ur n tra<;o di agramatico, d ester ritor ializa<;ao,
parcialmen
te, d as
bif ur car
0 q ue car ac-
e seu gr au d e
d e sair d e si mesmo com
0
d istinguir a imita<;ao id entificat6ria tr ansferencia
r eferente.
de massa d o s Agenciamentos
para c ons-
Por exemplo,
de um aluno pianista com d e estilo, suscetivel
numa via singular. De mod o ger al, distinguiremos
d os imaginarios
pro-
d e sim b6licas
estrutur alistas.
com rela<;ao a um leone,
conectad as
d e uma
d e semi6ticas
d e nao chamar
ha bitos
sua ca pacid ad e
discur sivas
rela<; ao a s eu mestr e
0Minicel
mas c orr espond e
outr o s aD construid os
pod emos
d a " base" (por exemplo.
e pragmatico
Esse "Eros de gr upo"
litativamente
tituir cad eias
ocasiao d os gr and es movimencos sociais. Descaquemos
afetivo
ao totemismo
pelas muta<;:oes d e uma
encontr a-se
tamanhos.
uma quantid ad e
mae-filho
da psique
a psique, ao mesmo tempo em que vemos florescer ,
aqui e ali pOl' todo
tend em
0 Super-ego
ao r es to da
d esterritorializa<;:oes
<;ao d e urn investimento d e diversos
a ecologia social diz respeito a promo-
particular
e no
que vai adqui-
se articuJando
nao a um a sublima<;:ao mir aculosa,
Agenciamentos Ego,
no r es peito
tempo
de ex pe-
a singularid ad e
centrad as
e ao mesmo
pOl'
d o que
pela dissemina<;:ao
alternativas,
autonomia
f azer f ace
pr ogr amas burocr iticos
inovad or as,
r ~ncias
rindo
para
que essa r econstr u<;:ao passa menos
peJa promo<;:ao de priticas
o princi pio
Uma imensa
d e
os agrega-
coletivos d e enuncia<;ao
implicand o
..
tanto tra<;os pr e- pessoais
ponentes maquinicos. to poieticos"
10 aos
(Opor emos
mecanismos
quanta
sistemas sociais au com-
aqui as maquinismos
viv os "au-
fora de a1cance, mas a situa<;ao atual d e..uma maximiza<;ao <;ao pela midia Nesse c ampo,
d e r e peti<;ao vazia.)
nao .-ge pend .e.-d e
fun<;aode lid er de opiniao, e grupos-sujei to
a)
podem r ecair no estado amorf o
lad o das potenClas do Oeste e do Japao, as paises ditos do socialismo real
as bruscas
tomadas
d e conscien ci a
b)
a desabamento
pr ogressivo
do stalinismo
dia, par a coloca-Ias a seu servi<;o, tr es tipos d e subjetivid ade: urna subjetivi-
forma<;ao das lutas sociais;
a s classes salariais, urna outra a imensa massa
c)
a evolu<;ao tecnol6gica niaturiza<;ao,
e, enfim, urna subjetividade elitista correspond endo
des tende assim a criar urn illata cad a vez mais pr onunciad o entre essas
d )
a recomposi<;ao
diver sas categorias de popula<;ao. Do lado das elites, sao colocad os sufi-
combr os
cientement e
do seculo,
a dis posi<;ao bens materiai s, meios d e cultur a, urna pr atica
de tr ans-
em par ticular
de seu custo,
sua mi-
sua possivel
d os processos
d os sistemas
d e trabalho
sa br e a s es -
de pr odu<;ao industriais
a que reclama u ma
c rescente
d o inicio
pr odu<;ao
d e
subjetividad e "criacionista", tanto
no plano
Do lado d as classes sujeitad as, encontr amos,
quanta
d a f orma<;ao perma-
urn a band ono a ord em das coisas, urna perd a de
nente,
minima da leitura e d a escrita e urn sentimento
bastante frequentemente,
Agenciamentos
da midia,
a diminui<;ao
e de seus ava-
utiliza<;ao para fins nao capitalisticos;
as camadas dirigentes. A acelerada midiatiza<;ao do conjunto d as socieda-
d ecisionais.
d as massas, que conti-
nuam sempr e possiveis;
tares, a que d a lugar a outr os
legitimid ade
ao
d e var ios f ator es:
e as Novas Potencias Industriais do Terceiro Mund o - fabricam ho je em
d os "nao-garantidos"
i nt ri nseca.
a
e alienante. As sociedad es capitalisticas - expr e ssao so b a qual agrupo, ao
dade serial corres pond endo
necessid a~e
a visao f atalista d as coisas me parece cor re s pond er
d esconhecimento nitidas: urna multid ao pode estar ha bitad a par grupos desempenhando
nenhuma
d e aliena-
de competencia
e de
no plano
a incr emento
de competencia
es peran<;a de dar urn sentid o a vida. Urn ponto pr ogramatico primordial
coletiv o.
(Atr aves
d e mao-d e-o bra,
individual
as transf erencias
etc.)
da ecologia social s eria a de fazer transitar essas socied ades ca pitalisticas da era da r nidia em dire<;ao a ur na er a pds-midia, assim entenclid a como ur na r ea pr o pria<;ao d a rnidia par urna multid ao d e grupos-sujeito,
ca pazes de
geri-la nurna via de r essingular iza<;ao. Tal pers pectiva pod e ho je par ecer
E as pnmelr as laminar e serializar
formas
a subjetivid ade
a es pecializa<;ao internacional Mundo
as metod os
d e sociedad e industr ial
d as classes tr a balhad oras.
do trabalho
d e trabalho
que coube
ex portou
Ho je,
para a Terceiro
em serie. Na er a d a s revolu<;oes
Em alguns paises do Terceiro Mundo, assistimos igualmente a
..
da, de novos materiais e de uma "maquiniza<;:ao" cada vez mais fina
superposi<;:ao de uma subjetividade medieval (rela<;:aode submissao ao
do tempo,!l novas
modalidades
cla, aliena<;:aototal das mulheres e das crian<;:asete.) e de uma subjeti-
surgir .
mawr se fara a inteligencia e a iniciativa e, em
Urn apelo
contrapartida, controle
de subjetiva<;:ao estao
ter-se-a urn cuidado
da vida domestica
clear. Em resumo,
maior
aburguesar
a
0
e da familia nu-
a familia em grande escala
(pela midia, pelos servi<;:os de assistencia, tentar-se-a
com a codifica<;:ao e
do casal conjugal
reterritorializando
prestes
pelos salarios indiretos ...),
ao maximo a subjetividade
operaria.
As opera<;:oes de reivindica<;:ao e de "familiariza<;:ao" nao tern o mesmo
efeito quando
coletiva devastada
se dirigem a urn terreno
pela era industrial
vidade p6s-industrial.
Mediterraneo
e da Africa Atlantica.
de urn questionamento
N esses varios entremeiam.
Nesse sentido,
0
exemplo do Japao e da Italia parecem
vos, ja que saG paises que conseguiram numa subjetividade
as epocas patriarcais p6s-industrial
com urn passado
ao shinto-budismo
na Italia). Nesses
da vida economica
no Japao e
dois paises, a reconversao
se efetuou por transi<;:oes relativamente
tais que na Fran<;:a, on de regioes periodo
enxertar indus trias de ponta
coletiva que guarda vinculos
as vezes muito recuado (remontando
significati-
inteiras
menos bru-
sairam por urn longo
ativa.
nao
0
pode conduzir
a eclosao
todas
e de seu
ecol6gicas
assustadora:
no Ira. As recentes
se
dos neo-arcaismos
tanto ao melhor
esque<;:amos, s6 pode se instaurar
revolu<;:ao popular
quanto
0 fascismo
baseado
ao pior!
dos aiatolas,
numa profunda
revoltas
de jovens,
na
Argelia, promoveram uma dupla simbiose entre as maneiras de viver no Ocidente e as diversas versoes de integrismo. A ecologia social esponcinea trabalha na constitui<;:aode Territ6rios existenciais que, bem ou mal, sup rem
os antigos
do socius. Parece coletivas
narios, sur l'erar de la rechnique", ePE, Sciena et Techniques (nurnero especial) .
as problematicas
a si mesma,
ai de uma questao
vencendo
opressivos
esquadrinhamentos
6bvio
politicamente
rao sempre
11. Sobre esses quarro rernas, em plena rnurac;ao, ver 0 r elar6rio de Thierry Gaudin, "Rapporr
radical de suas fontes de renda
dominios,
Deixada
Trata-se
da era pre-capitalista.
Se assim fosse, veriamos
estatuto de pertinencia as grandes potencias bran cas.
mantidos
herdados
localizado principalmente
uma serie de regioes da Europa submetidas a rudes tensoes, pelo fato
sociais e mentais
tra<;:os arcaicos
se esse tipo de
ao longo do mar da China, nao vai igualmente eclodir as margens do
metade do seculo XX, ou quando se dirigem a terrenos onde foram certos
alias, nos perguntar
Novas Potencias Industriais, no momenta
de subjetividade
do seculo XIX e da primeira
Podemos,
que, nesse coerentes
e religiosos
dominio,
enquanto
praxis
nao vieram
assumi-Io,
acaba-
os empreendimentos
para as mulheres,
rituais
nacionalistas
reacio-
as crian<;:as, os marginais,
e
soci&d ad e
pr onto
para usar , mas tao-somente
d e componentes ecosaficos
cujo
instaurac;:ao de no vo s sistemas ]a sublinhei
e d e pr cstigio
conhecid as
se jam r eguladas
Outr os
sistemas
"r enta bilidad e" o Estad o,
0
momento,
como pliar
send o 0
substitutos
a penas
financiamento
- r econhecid a
ser em
colocados
mentos
individuais
para todos dito
a dis posic;:ao
natal
existencial
A p ro cu ra nao passa
sobre
si mesmos,
por causa
ou tros mod os
-,
hegemonia. mentos
A iss o convir ia
d e valor izac;:ao
a a preciac;:ao
nem publico 0
tr a balho
Para alem d e uma r end a como direito e nao a se perfila
d e le va r avante no sentid o
longinq ua.
d e
empreendi-
pcla
d e uma
ter ra
Os movimentos
muito f requentemente de antagonismos
se d o-
exteriores,
de
tais como a
geral,
que a pla in a
t od os
assim a .enad a
i... sIDt
super por
nas pr od uc;:oes
instru-
existenciais
em func;:ao unicamente
os
q ue
d e urn tempo >
" bolsas"
mente,
d e valores,
em meios
tos q ue a c urto longo
pr a zo
conjunto
nem d e urn lucro ca pitalista novas deliber ac;:oes coletivas
os ma is individuais,
sao convocad os
noc;:ao de interesse
coletivo pr azo
nao
tr azem
sao por tad ores
E
0
palos ultimos
con junto
os mais
particular -
e informaticos.
r \
a empr eendimena ningucm,
mas a
processual para
do f utur o
0
d a p esquisa
e d a ar t e que esta aq ui em causa.
nao se a pr esentara,
su blinho,
d e um a v ez por
generalizad o
" proveito"
d e enr iquecimento
Essa pr omoc;:ao d e valores
tuid a
ser am pliada
Novas
d ando chance aos
- s e ap oiand o ,
tclema ti cos
deveria
es perado.
os mais singulares,
a eme rg ir
d e concertamento
d a humanid ade.
f und amental
de uma ecologia ou d e uma
especie
sist=-ma d e valor izac;:ao capita-
senao opor ao menos
fund ad os
a bstrato,
e am-
ere. Tod a
d e valorizac;:ao, os quai~
d e tra balho
flexibilizar
a questao
de equivalente
ser d eterminad as
f ato d e
0
a
relativas
sao conce biveis,
cond ena
nao pod em
0
molccular es
am biental
d esterr itor ializad as
e seu carater
d issensuais,
necessariamente
(de tipo basco, Irland a),
no
r evoluc;:oes
ecologia
a
a poesia ... ~ue
pod er
de ur n Terr itario
ou d e uma filiac;:ao d e origem
nacionalitar ios br am
meios
e coletivos, indo
~~singularizac;:ao. parria
d e r einser c;:ao
a s o ur ra s
em cam pos
levad o a cr escer a medid a q ue
gar antida
musica,
empr eendimentos
Setor - nem privad o,
minima
d a mulher ,
f und ac;:oes r econhecidas
social, d everiam
maquinico.
li berac;:ao
listico
em conra (a
insistir so br e
tais como
de lad o
r e-
etc.). Somente
(exemplo:
d er lugar ao trabalho
d e contr ato
socialmente
d e d esejo
humano
titulo
que as r etribuic;:ocs
ser levad os
Par e ce necessar io
deL"ando
"nacionalid ad es"
esta em posic;:ao d e arbitr ar
d o Terceiro
- que ser a constantemente
a
por ur n mercad o fundad o
os valor es
sociais,
de utilid ade
em particular ,
humanas
do lucr o ca pitalista
d o patrim6nio).
que novos
das ativid ad es
d e valor d everiam
d e valor nao d ecorrente d o campo
ser a,
d e valor izac;:ao.
social, estetica,
ate
o bjetivo
que e cada vez menos legitimo
financeiras
lucr o.
d e assum1.r 0conjunro
dos atuais
d e valor izac;:a o. periodos,
t oda s.
existenciais
e de valor es
com o u ma alternativa Ela resultar a
sistemas
d e d ese jo
glo bal,
consti-
de urn d eslocamento
de valor e da aparic;:ao d e novos
A e ss e r es peito
as mais espetaculares
e significat iv o
qu e,
nos
mudanc;:as sociais se d eram
a longo prazo: seja no plano
e animais, esta inelutavelmente em nosso horizonte e tarna urgente
ou no Chile, seja no plano
nao apenas a ado<;ao de uma etica ecosofica adaptada a essa situa-
na URSS, onde mil revolu<;6es dos sistemas de
<;ao,ao mesmo tempo terrificante e fascinante, mas tambem de uma
pdo fatQ desse tipo de deslizamenta politico,
por exemplo nas Filipinas
nacionalirario,
valor se infiltram
progressivamente.
tes ecologicos polariza-los
Cabe aos novos componen-
e afirmar seus respectivos
pesos nas
rela<;6es de for<;as politicas e sociais. Q... pri~ipio
particular a ecologia ambiental e
0
de que tudo
Cada vez mais, os equilibrios naturais dependerao das inter-
ven<;6es humanas.
Urn tempo vid
em que sed necessario em-
preender imensos programas para regular as rela<;6es entre genio,
0
o zo ni o
Poderiamos
e
gas carbonico
perfeitamente
pd;:i~ h:~as,
na atmosfera
requalificar
0
oxi-
terrestre.
a ecologia ambiental
de
ja que, tanto do lado do cosmos quanto das
ecoLogia maquinica
I
0
a questao e sempre a de maquinas - e eu ousaria
ate dizer de maquinas de guerra. Desde sempre a "natureza" esteve em guerra contra a vida! Mas a acelera<;ao dos "progressos" tecnico-cientificos
o relata
da genese biblica esta sendo substituido pelos novos
relatos da re-cria<;ao permanente do mundo. Aqui, nada melhor do
e possivel tanto as piores carastrofes quanto as evolu<;6es flexi~.12
politica focalizada no destino da humanidade.
conjugada ao enorme crescimento demografico
faz
que citar Walter Benjamin condenando do primado da informa<;ao: "Quando
0
reducionismo correlativo
a informa<;ao se substitui a
antiga rela<;ao,quando ela propria cede lugar a sensa<;ao,esse duplo processo reflete uma crescente degrada<;ao da experiencia. Todas essas formas, cada uma a sua maneira, se destacam do relato, que e uma das mais antigas formas de comunica<;ao. A diferen<;a da informa<;ao,
0
relata nao se preocupa em transmitir
acontecimento,
ele
para comunid-lo Dessa maneira
0
0
puro em si do
incorpora na propria vida daquele que conta,
como sua propria experiencia aquele que escuta. 0
narrador nele deixa seu tra<;o, como a mao do
- no vasa d'le argl a ". 13 artesao Fazer emergir outros mundos diferentes daquele da pura infor-
com que se deva empreender, sem tardar, uma especie de corrida
ma<;ao abstrata;
para dominar a mecanosfera.
existenciais,
engendrar
Universos de referencia e Territorios
onde a singularidade
e a finitude sejam levadas em
conta pela logica multivalente das ecologias mentais e pelo prin ci No futuro a questao nao sera apenas a da defesa da natureza, mas a de uma ofensiva para reparar fazer reflorescer
0
pulmao amazonico,
0
pio de Eros de grupo da ecologia social e afrontar
0
face a face
para
Saara. A cria<;aode novas especies vivas, vegetais
12. Gregory Bareson falava de urn "or~amenro
de flexibilidade",
comparando
0
ecol6glco a urn acrobata numa corda (Vers l'ecologie de l'esprit , o p . c it. , p. 256).
sisrema
13. Walrer Benjamin, Essais 2, trad . Maurice de Gandillac. Paris, Denoel, Gomhier , 1983, p. 148.
vertiginoso
com
..
0
sao as vias embaralhadas Uma
ecosofia
e especulativa, as antigas
-
da tripla visao ecologica. de urn tipo novo,
etico-pOlitica
formas
de engajamento
uma
simples
mo". Tratar-se-a lugar
a inscancias
produtores
de movimento
e dispositivos
de subjetividade.
to coletiva,
transbordando
individuais,
"egoisadas",
do-se
maquinicos,
d os m un do s "pre-pessoais"
enclausuradas
dos Universos
e st et ic os ,
e ai nd a
do tempo,
tempo
tanto
os lados
analiticos
do corpo,
d e n ov as
e abrin-
que nada disso se da por si mesmo!
q uer singularidade
neurolepticos intrusiva.
Historia! No minimo humana
E
dos
do sexo ... Subjetividade
de Universos
de singularizac;:ao poderao
Novas praticas
sociais,
na re!ac;:ao com urn programa
ponto
0
novas praticas
outro,
com
0
e exatamente
com a finitude
novas praticas
como
0
-
do socius em estado mutante,
de si
estranho:
das urgencias
na articulac;:ao:
ser reinventado,
consistencia.
to do
do momento!
da subjetividade
em
do meio ambiente
no
que estara em jogo a ~ida
das
crises maio res de nossa epoca. Concluindo,
as tres ecologias
sendo da alc;:ada de uma disciplina mo tempo,
como distintas
que as caracterizam.
duos devem diferentes.
me diz
reencontrar
estrangeiro,
deveriam comum
se tomar (0 mesmo
das prefeituras,
ser concebidas
etico-estetica
uma d as outras
do ponto
como
e, ao mesde vista das
Seus registros sao da alc;:adado que chamei
heterogenese, isto e, processo continuo
da res-
de valor no seio dos
esteticas,
que parecera bem distante
em que pode
praticas
a pr ee ns 6e s
sob a forma do desejo, da dor, da morte ... Todo urn rumor
haver historia
quan-
de referencia tecnico-cientificos, d o l a do
de se reaprbpriar
estado nascente, e
falaciosa de challenges eco-
ao sabor da efidcia
quais processos
as circunscric;:6es
em identificac;:6es,
trata-se
E, no entanto,
faces dando
individual
singularizac;:ao capaz de receber cara a cara 0encontro
especies de involucros
...
---
de "militantis-
de multiplas
Subjetividade todos
associativo
na interioridade,
formas
ao mesmo
por
pratica
as direc;:6es: do lado do socius, mas tambem
em todas
Phylum
politico,
de recolhimento
renovac;:ao das antigas antes
tempo
deve a meu ver substituir
religioso,
ficar perpetuamente nomicos,
ao mesmo
e estetica,
Ela nao sera nem uma disciplina nem
a uma vida possive! - tais
Cosmos para submete-lo
de ressingularizac;:ao. Os indivi-
a urn so tempo
solidarios
e cada vez mais
se passa com a ressingularizac;:ao
do urbanismo
das escolas,
etc.).
Por todos os lados imp6em-se para evitar precisamente
preciso,
mais uma vez, invocar
pe!o fato de que corremos se a humanidade
0
radicalmente.
Por todos os meios possiveis,
trata-se
crescimento
entropico
dominante.
da subjetividade
a
risco de nao mais
nao reassumir
A subjetividade,
q ual-
a si mesma
de conjurar
atraves de chaves transversalS, se instaura
ao
mesmo tempo no mundo do meio ambiente, dos grandes Agenciamentos sociais e institucionais dos fantasm as que habitam reconquista
e, simetricamente, as mais intimas
de um grau de autonomia
no seio das paisagens
e
-
esferas do individuo.
A
criativa num campo particular
0
Em vez de
invoca
ourras
reconquistas
em outros
campos.
catalise da retomada de confianc;:a da humanidade
Assim, toda
uma
em si mesma esra para
ser fOl"jada passo a passo e, as vezes, a partir minusculos.
dos mews os mals
Tal como esse ensaio que quer eria, por pouco que fosse, 14
Adeus ao corpo David Le B reton
tolher a faha de gras:a e a passividade ambiente.
Desenvolvimento Dimensoes
sustentavel:
e desafios
Ana Luiza de Brasil Camargo Dimensao
ambiental
na educa~ao
(A)
Maur o Guimaraes Etica e educa~ao A conexao
ambiental:
necessaria
Mauro Gr On Homens e engrenagens Ernesto Sabato Meio ambiente
(0)
Jacques Ver nier Meio ambiente: Interdisciplinaridade
na pratica
Karen L. Curr ie e colabs. Pensamento
o novo
sistemico:
paradigma
da ciencia
Maria Jose Esteves de Vasconcellos Razoes pr aticas: Sobre a tea r ia da a~ao Pierre Bourdieu Repensar os Estados Par uma sociologia Daniel Lins 14. Na per specciva d e u ma "ecologia global", J acques Ro bin, num relacor io inticulad o "Penser 1 1 l a
Lo'lc Wacquant (or gs.)
fois I 'ecologie, la sociece ec l'Europe", aborda com uma rar a compecencia e numa via
paralela 1 1 n ossa, as r ela~6es entre a ecologia cientlfica, a ecologia economica e a emergencia d e suas im plica~6es ecicas ("Grupo Ecologia" de "Europa 93", rua Dussoubs, 22, 75002, Par is, ano 1989).
Solicite
catalogo
[email protected] www.papirus.com.br
Unid os:
do superpoder