*
CENTRAL DE SERVIÇOS COM SOFTWARE LIVRE * Estruturando uma Central de Serviços com o GLPI 2ª Edição
Adquirir o Livro Aqui!
Halexsadro de Freias Sales
*
CENTRAL DE SERVIÇOS COM SOFTWARE LIVRE * Estruturando uma Central de Serviços com o GLPI
2ª Edição
Jaboatão dos Guararapes, 2016 Edição do Autor
Copyright© 2016 Halexsandro de Freitas Sales
Este livro foi produzido e publicado de forma independente pelo pr óprio autor e não possui qualquer v ín culo com qualquer editora. Sales, Halexsandro de Freitas. Central de serviços com software livre: estruturando uma central de serviços com o GLPI/ Halexsandro de Freitas Sales. - Jaboat ão dos Guararapes: Edição do Autor, 2016. 437 p. ISBN: 1. Tecnologia 2. ITIL 3. Informática 4. Negócios 5. Administração
O homem sensato adapta-se ao mundo. O insensato insiste em adaptar o mundo a ele. No entanto, todo progresso depende do homem insensato.
George Bernard Shaw
Dedi"a#ria
Aos meus pais Heráclito e Anunciata que mesmo com todas as priva ções e dificuldades causadas pela vida, ainda assim, acreditaram na import ância da construção da fortaleza fam í lia e se dedicaram de corpo e alma à criação e educação minha e de meus irmãos, Heraldo e Tamima. A minha querida esposa Juliana, minha amada e amante. Por permitir-me fazer parte de sua vida, por apoiar-me, mesmo que o objetivo ainda n ão estivesse tão claro e, principalmente, por presentear-me com o que hoje se traduz em nossa joia mais valiosa: a ainda pequena Íris que aqui também dedico por encharcarme o coração de amor e me fazer lembrar das coisas boas da vida!
Sumário A$rade"i%eos&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& '( So)re o auor&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& '* +re,-"io&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& '. De/oi%eo so)re a /ri%eira edi01o&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& '2 Irodu01o&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& '3 Ca/4ulo ' 5 6% %udo al7% da TI&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& '8
A evolução da informática............................................................................................................................................. 22 Perl do Prossional de I e das va!as de em"re!o................................................................................................2# $ fracasso da carreira........................................ ............................................................. ............................................................ ............................. 2% A "ressão dentro da em"resa............................................................ ............................................................ ............................................... ........ 2&
'ual o envolvimento da I com o ne!(cio)................................................................................................................ 2*
Ca/4ulo 9 5 +adr:es de %er"ado a/li"-veis&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& ((
A I "recisa realmente de um "adrão de mercado).................................................................................................. #% E +uando "arar)............................................................................................................................................................... #% Padr,es de I atualmente aceitos................................................................................................................................ #IS$A/0.......................................................................................................................................................................... #& 1e"resentatividade nacional.................................................................. ............................................................ ..................................... .............. #&
IS$* Sistema de Gestão da 'ualidade.................................................................................................................#3 Por +ue utili4ar a IS$*)........................................................................................................................................... 5 /P6 7 /usiness Process 6ana!ement........................................................................................................................5
/P6 C/$8............................................................. ............................................................. ............................................................ ......................... .. 59 Al!uns conceitos so:re /P6........................................................... ............................................................ ....................................................... .... 59 /P60 7 /usiness Process 6odel and 0otation................................................................................................ ............................................... ... 52 /P6 "ara a I........................................................ ............................................................. ............................................................ ........................... 52
C$/I.......................................................................................................................................................................... ...... 55
Produtos do C$/I %.................................................. ............................................................. ............................................................ .................... 5% Por+ue adotar o C$/I................................................................... ............................................................ .............................................. .............. 5-
IS$IEC2&................................................................................................................................................................... 5-
$:;etivos da fam
Gerenciamento de "ro;etos...................................................................................................................................... .... 5-
A:orda!em tradicional.............................................................. ............................................................ ................................................. ................ 5& P6I.............................................................................................................................................................................................................................. 5& Conceitos de Gerenciamento de Pro;etos....................................................... ............................................................. ............................... ........ 5&
IIL=.................................................................................................................................................................................. % IS$IEC 2................................................................................................................................................................. . %9
Ca/4ulo ( 5 Or$ai;e
Im"ort>ncia de uma ferramenta "ara controle.........................................................................................................%?iculdades de im"lantação......................................................................................................................................... %& Pro:lemas a serem resolvidos...................................................................................................................................... %3 @alta de um Ponto nico "ara Contato........................................................... ............................................................ ............................ ............. %3 @alta de um "rotocolo de re!istro....................................... ............................................................ ..................................................... ................ %* @alta de acom"anBamento......................................................................................... ............................................................. .......................... ..... %* @alta de retorno so:re incidentes.................................................. ............................................................ ................................................... ........ %* IneistDncia de uma ordem "ara atendimento............................................................ ............................................................ ........................... - Criação de clulas es"eciali4adas....................................................................... ............................................................. ................................... ... - @alta de :ase de dados "ara erros conBecidos...................................................................................................................................................- ?escrença "or "arte de usuários +uanto a resolução.......................................................................................................................................- Gerenciamento de recursos Bumanos............................................................. ............................................................. ..................................... ... -
Pro:lemas +ue "odem acontecer................................................................................................................................ -
1eali4ação de solicitaç,es informais........................................ ............................................................ .................................................. .............. - ?esconBecimento ou ineistDncia do SLA......................... ............................................................ ............................................................. ......... -9 ?esconBecimento dos meios de comunicação............................................................... ............................................................ ........................ -2 ?es"re"aro na utili4ação da @erramenta............................................................ ............................................................. .................................... -2 @alta de A"oio da Alta GerDncia.................................................. ............................................................. .............................................. ............... -2
Ca/4ulo * 5 Isala01o do =L+I&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 2.
PrFre+uisitos "ara dar se!uimento no livro.............................................................................................................. -&
?escrição do Bardare a ser utili4ado........................................................................................................................-& ?escrição do sistema o"eracional escolBido.............................................................................................................-3 Por+ue um G0HLinu).................................................................................................................................................. -* Por+ue a distri:uição ?e:ian)...................................................................................................................................... & /aiar a ima!em e instalar o G0HLinu ?e:ian.......................................................................................................&9 Stable .......................................................... ............................................................ ............................................................. .................................... ... &9 Unstable ..................................................... ............................................................. ............................................................ .......................... ............. &9 Testing ............................................................. ............................................................ ............................................................. .................................. &9
Gravar a ima!em em um C?.......................................................................................................................................... &2 Instalando o sistema G0HLinu ?e:ian....................................................................................................................
Instalando no irtual/o................................................................ ............................................................. .............................................. ............. Instalando em um Jardare dedicado........................................................... ............................................................ ............................ ............. &3 $ "rocesso de instalação do ?e:ian.......................................................... ............................................................ ............................. ................. &*
$ am:iente Ke:........................................................................................................................................................ ..... * Instalando "acotes e ferramentas essenciais............................................................................................................*9 6aria?/ e não 6S'L.................................................................................................................................................... *9
$ Pro;eto 6aria?/........................................................... ............................................................ ............................................................. ............... *2
Instalando os "ro!ramas necessários.........................................................................................................................*# Instalando o GLPI......................................................................................................................................................... ... *Criando o usuário "ara o GLPI no :anco de dados....................................................................................................*& Ja:ilitando as aç,es automáticas do GLPI................................................................................................................. *3 E se al!o falBar)............................................................................................................................................................... ** Continuando a instalação via 0ave!ador.................................................................................................................9#
Ca/4ulo . 5 Co>e"edo o =L+I&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& '?8
Jist(rico do sistema..................................................................................................................................................... 99 1ecursos do GLPI...................................................................................................................................................... .... 99 Autenticação................................................................................... ............................................................ ...................................................... ...... 999 0oticaç,es automáticas............................................................ ............................................................. .................................................... ........ 999 Su"orte a criação de re!ras de ne!(cios........................................................ ............................................................. ................................... ... 999 Gerenciamento de n
ela de Lo!in do sistema............................................................................................................................................. 995 ela "adrão do GLPI...................................................................................................................................................... 995
6enu de Hsuário........................................................... ............................................................. ............................................................. ............... 99% 6enu "rinci"al.................................................................... ............................................................. ............................................................ ........... 99% 6enu secundário................................................................ ............................................................ ............................................................. ........... 990ave!ando entre as o"ç,es de menu no livro........................................................................................... ...................................... ................ 99/arra de ferramentas................................................... ............................................................. ............................................................. ............... 99& Nrea de tra:alBo ou cor"o da "á!ina............................................................. ............................................................ ................................... ..... 993
ConBecendo os menus do GLPI..................................................................................................................................99* 6enu "rinci"al 6enu "rinci"al 6enu "rinci"al 6enu "rinci"al 6enu "rinci"al 6enu "rinci"al
→ → → → → →
Ativos........................................................... ............................................................. ................................................. .............. 92 AssistDncia....................................................... ............................................................ .......................................... ................. 92 GerDncia...................................................... ............................................................. ............................................................ .... 929 @erramentas..................................................... ............................................................ ......................................................... .. 929 Administração............................................................ ............................................................. ................................................ 922 Con!urar............................................................. ............................................................. .......................................... ........... 922
1eali4ando os "rimeiros a;ustes no sistema............................................................................................................92#
Criando o teto de saudação na tela de lo!in.......................................................................................... ....................................... ................. 92# Ade+uando a ei:ição dos nomes de usuários e datas................................................................................... ............................................. ... 92% Ade+uando a ei:ição dos formulários.................................................. ............................................................. ............................... ............... 92%
Ca/4ulo 2 5 6%a e%/resa@ u%a esra7$ia&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& '98
A"resentação da em"resa.......................................................................................................................................... 9# So:revivendo ao caos.................................................................................................................................................. 9#2 ?eiar tudo como está e viver a"a!ando incDndios...................................... ............................................................. ............................... ...... 9#2
A:andonar o tra:alBo.............................................................................. ............................................................ ......................................... ........ 9## 1esolver os "ro:lemas denitivamente.......................................................... ............................................................ ................................... ... 9##
AlinBe as e"ectativas "ara a I.................................................................................................................................9## ?entro do caosO encontre a ordem............................................................................................................................9#5 Hma estrat!ia "ara im"lantação.............................................................................................................................. 9#5 AlinBamento da estrat!ia......................................................................................................................................... 9#%
Provedor de serviço......................................... ............................................................ ............................................................. ............................. 9#% Provedor de serviço interno.................................................. ............................................................. ................................................ ................. 9#% Provedor de serviço eterno........................................................ ............................................................. ......................................... ................. 9#% ?enição de Cliente.............................................................. ............................................................. ......................................................... .......... 9#% ?enição de usuário...................................................... ............................................................. ............................................................ ............... 9#Central de Serviços...................................... ............................................................ ............................................................. ............................ ..... 9#-
Premissas "ara Ba:ilitar a Central de Serviços........................................................................................................9#3
Ca/4ulo 3 5 Tra)al>ado "o% eidades&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& '*'
Por +ue tra:alBar com entidades)............................................................................................................................. 952 Alterando o nome da entidade rai4...........................................................................................................................952 Criando novas entidades............................................................................................................................................. 95# Criar entidade "elo mtodo de inserção de item....................................................... ............................................................. ........................ 95# Criar entidade "elo mtodo de liação.............................................................. ............................................................. .................................. 955
Hm "ouco mais so:re entidades................................................................................................................................95% Con!urando os dados de uma entidade................................................................................................................95-
ConBecendo melBor as a:as das entidades......................................... ............................................................ .......................................... ....... 95-
Jerança de con!uraç,es entre entidades.............................................................................................................9%2
Ca/4ulo 5 Ma/ea%eo ,4si"o e l#$i"o&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& '..
Criando as localidades no GLPI................................................................................................................................... 9%3 Cadastrando os "ontos de rede das localidades.....................................................................................................9- Entendendo o ca:eamento estruturado.............................................. ............................................................. ........................................ ........ 9- Cadastrando os "ontos de rede no GLPI.......................................... ............................................................ ....................................... .............. 9-#
6a"eamento l(!ico da rede....................................................................................................................................... 9-5
Cadastrando dom
Ca/4ulo 8 5 =ere"ia%eo de Aivos&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& '3'
A criação da C6?/....................................................................................................................................................... 9&2 0ome de ativos e c(di!os de controle.................................................................................................... ........................................................ ... 9&2 ?enindo nomenclatura dos servidores.................................. ............................................................. .............................................. .............. 9 0omes de controle "ara elefones............................................................................................ ...................................................... .................. 9 Consideraç,es a res"eito de nomes de Bosts.............................................................................. ............................................................. ........ 9&5
Cadastrando @a:ricantes............................................................................................................................................. 9&5 Criando status de itens de con!uração..................................................................................................................9&% Gerenciando ativos de rede........................................................................................................................................ 9&-
6odelos e ti"os de e+ui"amentos de rede............................................ ............................................................. ............................ ................. 9&&
6odelos "ara acelerar a criação de itens.................................................................................................................9&3
Criando o modelo "ara os sitcBes.......................................................... ............................................................. ........................................ ..... 9&3 Criando o modelo "ara os access "oints.......................................... ............................................................. ..................................................... 93# Criando o modelo "ara os realls............................................................... ............................................................. .................................. ...... 93%
Criando ativos de rede no sistema............................................................................................................................93&
Adicionando os sitcBes.......................................................... ............................................................ .............................................. .................. 93& Adicionando os access "oints.................................................... ............................................................ ................................................... ........... 933 Adicionando os realls............................................................... ............................................................ ........................................................... . 93*
ransferindo ativos entre entidades.........................................................................................................................9* Atuali4ando dados de ativos em massa....................................................................................................................9*2 Gerenciando sistemas o"eracionais..........................................................................................................................9*#
Cadastrando vers,es do sistema o"eracional................................................................... ............................................................. .................. 9*5 Cadastrando service "acMs................................................................ ............................................................. ................................................. ..... 9*%
Gerenciando com"utadores....................................................................................................................................... 9*-
Cadastrando ti"os de com"utadores....................................................................... ............................................................ .......................... .... 9*Cadastrando modelos de com"utadores.................................................................... ............................................................ .......................... 9*& Acelerando o "rocesso de cadastramento................................................................ ............................................................ ........................... . 9*& Criando uma "orta de rede "ara o modelo desMto".......................................................................................................................................2 Cadastrando com"onentes em com"utadores.............................................................. ............................................................ ...................... 29 Criando "ortas de rede "ara o modelo note:ooM............................................................................... ........................................... ................. 25 Criando "ortas de rede "ara o modelo servidor.............................. ............................................................. ......................................... .......... 2Criando os desMto"s.................................................................................. ............................................................. ....................................... ........ 2& Criando os note:ooMs................................................................................... ............................................................ ................................... ......... 2* Criando os servidores da rede............................................................ ............................................................ .............................................. ....... 2*
6ovendo os com"utadores "ara suas entidades........................................................................................... ................................................ .. 29
Gerenciando 6onitores............................................................................................................................................... 292
Cadastrando ti"os de monitores..................................................... ............................................................ ........................................................ 292 Cadastrando modelos de monitores......................................................... ............................................................. ..................................... ....... 292 Criando os monitores...................................................... ............................................................ ............................................................. ............. 29# Conectando desMto"s e monitores........................................................... ............................................................. ............................................ . 295
Gerenciando softares................................................................................................................................................ 29-
Cate!orias de softares................................................ ............................................................ ............................................................. .............. 29Licenças de softares.................................................. ............................................................ ............................................................. ................ 29& Cadastrando softares........................................... ............................................................. ............................................................. .................... 293 Cadastrando vers,es do softare.............................................. ............................................................. ................................................... ........ 29* Cadastrando licenças......................................................... ............................................................. .................................................... .................. 229
Cadastrando os demais Softares da JI................................................................................................................22#
Cadastro do softare &4i".................................................... ............................................................. ....................................................... ........... 225 Cadastro do softare ClamKin.......................................................... ............................................................. ................................... ................ 22Cadastro do softare C?/urnerQP.................................................. ............................................................. ................................................ ..... 22& Cadastro do softare Gim"................................................. ............................................................. ........................................................ ........... 22&
Controlando softares com licenças limitadas....................................................................................................... 223
Cadastrando o softare 6aster P?@ Editor...................................................................... ............................................................ ................... 223 Controlando licenças +ue e"iram.................................................. ............................................................. ......................................... ............. 2# inculando softare a com"utadores............................................................... ............................................................ ............................. ....... 2#2 inculando softares a al!uns com"utadores........................................................... ............................................................. ........................ 2#%
Gerenciando Im"ressoras............................................................................................................................................ 2#-
Cadastrando ti"os de im"ressoras............................................. ............................................................ ................................................ ............ 2#& Cadastrando modelos de im"ressoras.................................................. ............................................................ ............................................... .. 2#3
Criando as Im"ressoras................................................................................................................................................ 2#3 Gerenciando cartucBos de im"ressão.......................................................................................................................2#*
Cadastrando ti"os de cartucBos......................................................... ............................................................ .................................... ................ 2#* Criando os cartucBos.......................................................... ............................................................ ............................................................. .......... 25 inculando cartucBos e im"ressoras................................................. ............................................................. ................................................ .... 252
Gerenciando o esto+ue de cartucBos.......................................................................................................................25#
Instalando cartucBos em im"ressoras...................................... ............................................................. ............................................................ . 25% Analisando o esto+ue de cartucBos............................................... ............................................................. ...................................... ................. 25?esinstalar um cartucBo em uma im"ressora..................................... ............................................................. ................................... ............. 253 Atuali4ar contador de "á!inas im"ressas................................................. ............................................................. .......................................... .. 25*
Gerenciando elefones................................................................................................................................................ 25*
Cadastrando ti"os de telefones.............................................................. ............................................................. ............................................ ... 2% Cadastrando ti"os de fontes de ener!ia................................................. ............................................................. ................................... .......... 2% Cadastrando modelos de telefones................................................................... ............................................................. ................................... 2%9 Criando os a"arelBos telefRnicos................................................................ ............................................................ ............................ ............... 2%9
Gerenciamento de Insumos........................................................................................................................................ 2%# 6ovimentando os ativos e alterando seus status..................................................................................................2%5
6ovendo os ativos do CP?........................................................ ............................................................. ............................................................. . 2%5 6ovimentando e ativando as im"ressoras................................................... ............................................................ ......................................... 2%6ovimentando e ativando os APs............................................ ............................................................. ............................................. ................ 2%& 6ovimentando os note:ooMsO desMto"s e telefones.......................................................... ............................................................ ................ 2%&
Interconectando e+ui"amentos em rede.................................................................................................................2%*
Interconectando os e+ui"amentos do CP?...................................................... ............................................................ .................................... 2- Interconectando as im"ressoras................................................. ............................................................ ................................................... ......... 2-2 Interconectando telefones e desMto"s....................................................................... ............................................................ ......................... .. 2-5
Ca/4ulo '? 5 A "o%ui"a01o&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 923
Cadastrando os meios de Comunicação...................................................................................................................2-* Sistema............................................................ ............................................................. ............................................................. .............................. 2-* EFmail........................................................................................................................................................................................................................ 2-* elefone.......................................................................................................... ............................................................ ............................................. 2-*
Cadastrando os meios de comunicação no GLPI.....................................................................................................2& Ja:ilitando a Comunicação GLPI Hsuários ..........................................................................................................2 →
Consideraç,es im"ortantes...................................................... ............................................................. .................................................. ............ 2&% Ameni4ar o "ro:lema de lentidão ao enviar eFmails................................................................................ ............................................ ........... 2&Assinando o envio dos eFmails................................................. ............................................................. ........................................................... .... 2&& As mensa!ens enviadas "elo sistema............................................ ............................................................. ........................................... ............ 2&& 6elBorando o as"ecto das mensa!ens de eFmail.................................................. ............................................................ .............................. 2&3
Ja:ilitando a a:ertura de cBamados "or eFmail.....................................................................................................239
Premissas "ara utili4ação da função mailgate ......................................................... ............................................................. ............................ 239 Con!urando o mail!ate................................................................ ............................................................. ..................................................... .... 232 estando o mailgate ....................................................... ............................................................ ............................................................. .............. 232
Conclusão do mailgate ................................................................................................................................................. 23%
Ca/4ulo '' 5 =ere"iado usu-rios&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 93
6todos de autenticação............................................................................................................................................ 233 'ual mtodo de autenticação utili4ar)............................................................................ ............................................................. ..................... 233
Autenticando usuários com o L?AP..........................................................................................................................23*
$ "rotocolo L?AP............................................................. ............................................................. ............................................................ ............ 23*
@erramentas L?AP........................................................................................................................................................ 2* $"enL?AP.......................................................................... ............................................................. ............................................................ ............ 2* 6icrosoft Active ?irector..................................... ............................................................ ............................................................. ..................... 2* Ja:ilitando o su"orte a L?AP no GLPI............................................ ............................................................. ..................................................... . 2*9 $ "rocesso de autenticação via L?AP................................................... ............................................................. .............................................. .. 2*9 Con!urando a autenticação via L?AP............................................................................................. ............................................................. .... 2*2 estando a con!uração com o servidor............................... ............................................................ ............................................................ .... 2*5 Im"ortando usuários do L?AP "ara o GLPI............................................. ............................................................. .................................... ......... 2*% Conclusão da coneão L?AP.............................................................. ............................................................. ................................................. .... 2*-
Autenticando usuários com o servidor de eFmail....................................................................................................2*-
A"ontando a autenticação "ara um servidor de eFmail..................................................................................................................................2*& 1ece:endo usuários do serviço de eFmail..................................................... ............................................................. ............................. .......... 2*3
Pers de usuários do GLPI........................................................................................................................................... #2
Admin....................................................................................................................................................................................................................... #2 Jotliner.................................................................................................................................................................................................................... #2 $:server...................................................... ............................................................ ............................................................. ................................ ... #2 SelfFservice......................................................... ............................................................. ............................................................. ......................... .. ## Su"erFadmin.................................................................................... ............................................................. ..................................................... ...... ## Su"ervisor............................................. ............................................................ ............................................................. ............................. ............ ## ecBnician.................................................................................................. ............................................................. ............................................... .. ##
Cadastrando usuários no GLPI.................................................................................................................................... ## Atuali4ando dados dos usuários................................................................................................................................#Atuali4ação e reset de senBa de usuários................................................................................................................#& Gerenciamento de senBas de autenticação eterna..............................................................................................#3 Gerenciando !ru"os de usuários...............................................................................................................................#3
Criando !ru"os........................................................... ............................................................. ............................................................ ................... #3
inculando usuários a !ru"os.....................................................................................................................................#* 1emover usuário de !ru"o.......................................................................................................................................... #9 inculando um usuário a um com"utador...............................................................................................................#99 Criando um "erl de usuário......................................................................................................................................#92
Entendendo as "ermiss,es de um "erl......................................................... ............................................................ ............................ .......... #95
Atri:uindo um novo "erl a um usuário...................................................................................................................#9% ?enindo um "erl e entidade "adrão "ara um usuário......................................................................................#9-
Ca/4ulo '9 5 Criado u% /or,#lio de servi0o&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&('8
?enição de Serviço..................................................................................................................................................... #2 $ dono do Serviço........................................... ............................................................ ............................................................. ............................. #2
Portf(lio de Serviço...................................................................................................................................................... #29
@unil de Serviços............................................... ............................................................. ............................................................. ........................... #29 Catálo!o de serviços......................................... ............................................................ ............................................................. ........................... #29 Serviços o:soletos.................................................................................. ............................................................. ............................................ ...... #22
Identicando Serviços..................................................................................................................................................#22 ?enindo um SLA......................................................................................................................................................... #2# 1elacionamento de Serviços de I com os ne!(cios..............................................................................................#25 arefas de Serviços....................................................................................................................................................... #2&
1e+uisição................................................................. ............................................................ ............................................................. ..................... #23 Incidente..................................................................... ............................................................ ............................................................. .................... #23 Pro:lema.............................................................................. ............................................................ ........................................................... ............ #23 6udança............................................................................. ............................................................. ........................................................... ............. #2*
?enindo "rioridades.................................................................................................................................................. ##
6atri4 de "rioridade......................................................... ............................................................ ............................................................. ............ ##9
$ Portf(lio de Serviços da JI Advocacia.................................................................................................................##2 $s serviços de I da JI Advocacia............................................................................................................................##2 Cadastrando @ornecedores no GLPI..........................................................................................................................##2 Criando um Catálo!o de Serviços no GLPI...............................................................................................................##5 Criando o Item Catálo!o de Serviços........................................................................................................................##%
Criando a cate!oria Catálo!o de Serviços................................................................................... ............................................................. ......... ##% Criando item na :ase de conBecimento............................................................................ ............................................................. ................... ##Pu:licando itens na :ase de conBecimento................................................ ............................................................ ...................................... .... ##& Criando os demais serviços........................................ ............................................................. ............................................................. ................ ##*
Criando cate!orias de cBamados...............................................................................................................................#5
Criando Itens de Cate!oria de CBamados.................................................................. ............................................................. .......................... #59
Catálo!o de serviços tcnico......................................................................................................................................#5& Con!urando o calendário......................................................................................................................................... #5&
Criando feriados.................................................. ............................................................. ............................................................ .......................... #53 A"licando um calendário a uma entidade.............................................. ............................................................ ..................................... .......... #%
Criando "ra4os de atendimento 7 SLAsT................................................................................................................. #%9 Criando re!ras de ne!(cio "ara cBamados..............................................................................................................#%2 Atri:uição de SLA ao cBamado com :ase em cate!oria........................................................................................#%2 A re!ra de atri:uição de SLA automático.................................................................................................................#%2
Am:iente de teste da re!ra de ne!(cio........................................... ............................................................. .......................................... .......... #%%
Ca/4ulo '( 5 =ere"iado a )ase de "o>e"i%eos&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& (.3
@A'.................................................................................................................................................................................. #%* A estrutura da :ase de conBecimento e da @A'.....................................................................................................#%* /ase de conBecimento ou @A')........................................... ............................................................ ...................................................... ............. #- $ recurso de "es+uisa da :ase de conBecimento e da @A'...........................................................................................................................#-
Criando cate!orias da :ase de conBecimento e @A'.............................................................................................#-9
Criando uma Cate!oria e su:cate!oria............................................................... ............................................................. .................................. #-9
Pu:licando arti!o na :ase de conBecimento........................................................................................................... #-2
Li:erando a "u:licação do arti!o................................................. ............................................................ .......................................................... . #-# Inserindo aneos nos arti!os.............................................. ............................................................ .......................................................... ........... #-# Criando um t
Ca/4ulo '* 5 Reali;ado e%/r7si%os&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& (23
Pro:lemas da "rática de em"rstimos.....................................................................................................................#-& Itens +ue "odem ser em"restados............................................................................................................................#-3 Cadastrando um item a ser em"restado.................................................... ............................................................ .............................. ............. #-3 1eservando um item no sistema........................................................ ............................................................ ............................................... ...... #-* Consultando a "ro!ramação de reserva de um item......................................................................................................................................#&
Ca/4ulo '. 5 Os "i"los de vida dos aedi%eos&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& (3'
@luo de atendimento.................................................................................................................................................. #&9 Como tratar atraso de terceiros..................................... ............................................................. ............................................................ ............ #&2 $ cronRmetro con!elado................................................................................. ............................................................ .............................. .......... #
A 1ece"ção o "rimeiro "asso..................................................................................................................................#
A:orda!em "or telefone..................................................................... ............................................................ .................................................... . #&5 A:orda!em "or eFmail............................................................. ............................................................. .................................................... ............ #&% $ ma"eamento da ori!em do contato...................................................................... ............................................................ ............................. #&%
Classicação e cate!ori4ação.....................................................................................................................................#&-
Caso 9 7 o usuário desavisado.............................................................................. ............................................................. .................................. #&Caso 2 7 o usuário es"ertoT.............................................................................. ............................................................ .............................. ........ #&Conclusão dos casos........................................................... ............................................................. ............................................................. ......... #&-
1esolução ou escalonamento..................................................................................................................................... #&alidação e encerramento.......................................................................................................................................... #&& A la de cBamados do GLPI......................................................................................................................................... #&3 $ Ciclo de vida no GLPI................................................................................................................................................ #&3
A 1ece"ção............................................................ ............................................................ ............................................................. ......................... #&3 1e!istroO classicação e cate!ori4ação............................................................... ............................................................. .................................. #&* 1e!istro 7 dados do formulário de a:ertura de cBamados............................................................................................................................#39 1esoluçãoEscalonamento.................................................... ............................................................ ............................................................ ....... #35 Processando cBamado..................................................................... ............................................................ ............................................. ............ #3% Pro"or uma solução "ara o cBamado..................................................... ............................................................. .......................................... ..... #33 Aceitação da solução e encerramento do cBamado........................................................ ............................................................. ................... #3*
1e!istrando cBamados relacionados........................................................................................................................#*2 Gerenciando cBamados recorrentes.........................................................................................................................#*#
'uem "ode criar cBamados recorrentes)................................................... ............................................................. .......................... ............... #*# Criando um cBamado recorrente............................................................ ............................................................ ..................................... ........... #*#
Criando modelos de CBamados.................................................................................................................................#*5
Personali4ando o modelo de cBamado................................................................ ............................................................ ............................. ..... #*-
Ca/4ulo '2 5 A-lise e ex/osi01o de resulados&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& (88
?enição de alor........................................................................................................................................................ #** Ja:ilitando a "es+uisa de satisfação........................................................................................................................5 Gerando estat
Htili4ando ltros de "es+uisas "ersonali4ados.......................................................................................................5%
1elat(rio de meio de comunicação............................................................................. ............................................................ ........................... 5%
$ +ue fa4er "ara não ter de reali4ar todas essas tarefas)....................................................................................5-
Ca/4ulo '3 5 =ere"iado /lu$is do =L+I&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& *?3
Pes+uisando "or "lu!ins com"at
Htili4ando um "lu!in.................................................................................................................................................... 599
A/Bdi"e A 5 a"u/ e Auali;a01o do Sise%a&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& *'(
$ +ue im"ortante co"iar)........................................................................................................................................ 59# $ +ue eiste no diret(rio ..lesT...................................................... ............................................................ ............................................ ........ 59#
Co"iando a :ase de dados diretamente do GLPI....................................................................................................595
1eali4ação de :acMu" a!endado no sistema................................................... ............................................................ ...................................... 59% Ei:ição dos ar+uivos S'L no su:diret(rio Udum"sT....................................................................................................................................59-
1estaurar o sistema de um "onto de :acMu"..........................................................................................................59& Atuali4ação do sistema GLPI....................................................................................................................................... 593 A estrat!ia de atuali4ação denida "elo "ro;eto.................................................................................................59*
Co"iando o +ue realmente interessa................................................. ............................................................ ......................................... ........... 59*
Hm scri"t de :acMu" mais eciente........................................................................................................................... 52#
A/Bdi"e 5 =ere"iado os ra"s de TI&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& *93
Instalando o "lu!in 1acMs............................................................................................................................................ 52& Htili4ando o "lu!in....................................................................................................................................................... 523 Conclusão................................................................................................ ............................................................. ......................................... .......... 5#
A/Bdi"e C 5 Nao@ o edior de exo uili;ado&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& *(' Re,erB"ias i)lio$r-"as&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& *(.
A$rade"i%eos
A Deus por todas as coisas e situações boas em minha vida que me permitem desfrutar de prazer e as dif íc eis que me permitem aprender e crescer! Aos milhares de profissionais e entusiastas em software livre que dedicam horas de suas vidas a projetos e pessoas ao redor do mundo. A Roberto Cohen que, de bom grado, novamente prestou inestimá vel ajuda neste projeto e a Rafael Sales por ler e relatar como a primeira edi ção deste livro o ajudou. Agradeço ainda a todos os professores e mestres que tive em minha vida, autores dos bons livros que já li e todos os profissionais com quem j á tive e ainda tenho contato, em especial, a todos meus alunos que me inspiram a buscar o máximo de mim e a voc ê leitor. Todas essas pessoas contribuí ram e contribuem determinantemente em minha educação e formação.
So)re o auor É com muito prazer que escrevo algumas linhas sobre a presen ça do Halexsandro em nossa instituição (Salesianos de Dom Bosco) em Angola. Dentre os nossos numerosos projetos sociais, abrimos no ano 2009 um sobre os direitos humanos. Neste projeto destacamos o direito ao estudo e o direito a informa ção. Achamos importante desenvolvermos estes dois direitos por meio da disseminação da informática e decidimos abrir uma sala de aula com software e sistema operativo “ open source” . A escolha caiu sobre o GNU/Linux Ubuntu. O nosso grande problema era montar uma sala didaticamente eficiente e ensinar e formar jovens angolanos de forma que eles mesmos pudessem formar outros jovens. Por graça do Halexsandro resolvemos os dois problemas e colhemos ainda mais frutos. Ele formou dois jovens os quais hoje trabalham como t écnicos informáticos em empresas angolanas. Os formadores angolanos, por meio da paixão e competência do Halexsandro se envolveram completamente no projeto encontrando neste mestre uma ajuda para mudar sua atitude sobre o Linux de negativa para positiva e formarem assim cerca de 1.000 pessoas a utilizarem a su í te Ubuntu e a entrar no mundo “ open source” , recebendo estí mulos e conteúdos que melhoraram as atividades escolares de todos. Agradecemos o Halexsandro por esta importante contribuição num Projeto que abriu novas mentalidades, oportunidades, ideias a centenas de jovens. Seu contributo volunt ário, gratuito, solidário foi enorme e ainda hoje dá fruto. Pe. Stefano Francesco Tollu, Angola.
+re,-"io Não conheço pessoalmente o autor desse livro. Tampouco no mundo digital. Fiquei surpreso e, claro, um tanto alegre e com um filete de satisfa ção por ser classificado como uma “autoridade no assunto” para escrever essa resenha. O importante não são os meus sentimentos, mas o fato que n ão tenho por que elogiar o autor ou mesmo bajulá-lo. Coube-me única e exclusivamente avaliar a qualidade do texto recebido e expressar minha opinião. E gostei. Bastante. Halexsandro não escreve para os grandes bancos e ind ústrias que contam com dezenas de funcionários de TI (o que não significa que não possam aprender com ele). Escreve para 95% da massa de empresas brasileiras formadas por quatro a dez pessoas em sua área de TI. Seu estilo de escrita permite manter uma conversa direto com o leitor, o que cria um n í vel de intimidade e aproximação muito bom. Nessa obra ele atalha caminhos e tempos, oferecendo um manual b ê à b á (todos apreciamos ler sobre a teoria, mas na hora de apresentar resultados, a experi ência prática dos outros agiliza o trajeto e incrementa nossa produtividade) de como instrumentalizar o departamento de suporte para obter o máximo de proveito da tecnologia disponí vel. Ensina a montar um Service Desk de cabo a rabo reunindo as peças do software GLPI como um Lego: desde os passos da instala ção do software, suas configurações até detalhes complexos como criação do portf ólio de serviços, a administração da base de conhecimento e outros detalhes como a integração com LDAP. Para quem deseja acelerar o amadurecimento de seu setor de atendimento, ler o texto ser á feito o empuxe da decolagem de um jato: segure-se, por que estar á além do que espera em poucas horas de leitura. Bom proveito e parabéns ao autor pela iniciativa de reunir a teoria com a pr ática, resultando em algo que vale muito mais do que o pre ço de capa desse livro. Cordialmente, Roberto "El" Cohen Diretor do 4HD, autor dos livros: "Implantação de Help Desk e Service Desk", "Gestão de Help Desk e Service Desk", "Os melhores artigos de uma d écada de Help Desk e Service Desk" e "Métricas para Help Desk e Service Desk".
De/oi%eo so)re a /ri%eira edi01o Há um constante aumento da abrang ência e importância da Tecnologia da Informação – TI em relação ao restante da estrutura organizacional. Consequ ência disto é que a TI, cada dia ganha mais espaço dentro das organiza ções e seu alinhamento estrat égico com o negócio é fator primordial e de fundamental importância para o sucesso da organização. Por este motivo, há uma necessidade constante de melhoria na qualidade do servi ço prestado, nas mais diversas modalidades de neg ócio. A partir da primeira edição desta obra, que reúne um excelente referencial teórico sobre as melhores práticas da gestão da TI muito bem alinhado com a viv ência de seu autor, é fornecido uma visão ampla, gerando na equipe a capacidade de implanta ção de uma central de servi ços, tornando possí vel a tabulação, mapeamento, quantificação, qualificação e sobretudo, estabelecer um controle de prioridades no atendimento dos chamados. O bom funcionamento de uma central de servi ços é de suma importância para o departamento de TI, pois a imagem que o usu ário tem da TI está diretamente relacionada a forma com que a central de servi ços trata os chamados em andamento. Assim sendo, posso dividir a linha do tempo de nossa TI em dois perí odos antes (caos) e depois da implanta ção da Central de Serviços (total controle de todos os processos) totalmente implantada com base neste poderoso ferramental. Esta solução veio de encontro com as necessidades de melhorias na prestação dos serviços de TI, somada às boas práticas da biblioteca de servi ços do ITIL, estas por sua vez, mostraram-se flex í veis, rumo à excelência na prestação de serviços, garantindo que a atua ção da TI seja o mais eficiente possí vel, evitando ao máximo as interrupções. Com o levantamento das demandas e a gera ção do Catálogo de Serviços, o Gerenciamento de Incidentes e Problemas, foi possí vel normatizar o atendimento ao usuário, orientando-o a utilizar o sistema e seguir o fluxo correto da abertura do chamado. O conhecimento real das demandas tamb ém possibilitou estruturar os ní veis 1 e 2 de atendimento t écnico para a maturidade do serviço. Todo este processo tornou a Central de Atendimento a referência de relacionamento entre os usu ários e a TI, algo que até então inexistia. A capacidade t écnica da equipe, de identificar os problemas existentes atrav és de levantamento de demandas, catálogo de serviços e registro de chamados e ainda, vislumbrar a supera ção dos mesmos, implementando solu ções adequadas foi imprescind í vel para ir além dos resultados esperados. Pode-se perceber claramente que, atrav és dos conceitos de gest ão estratégica de TI e com domí nio do conhecimento do negócio, a tendência é encontrar soluções eficazes aos problemas existentes e tornar seus servi ços mais eficientes. Obrigado Halexsandro de Freitas Sales por investir seu tempo para construção de um material de tamanha qualidade. Este material trata-se de artilharia pesada para um gestor de TI que esteja disposto a enfrentar o caos e estabelecer um controle dos processos da TI em sua organização.
Rafael Barros Sales Especialista em Gestão de TI Analista de Suporte Técnico da Secretaria de Estado de Planejamento do Acre
Irodu01o Confesso que não pretendia fazer uma segunda edi ção desta obra mas, as mudan ças ocorridas nos projetos GLPI e Debian acabaram por me for çar a realizar uma atualiza ção do capí tulo de instalação e consequentemente de v ários outros detalhes do livro. Quando dei por mim, eu já estava revisando o texto e um projeto que eu havia previsto para duas semanas de esfor ço, já atravessava a sua quarta semana. Foi quando decidi n ão apenas atualizar, mas sim trabalhar em um produto novo, com novos assuntos que n ão haviam sido tratados anteriormente, tal como a gest ão de entidades e autenticação via IMAP de forma a agregar um maior valor aos leitores. O livro continua com as principais caracter í sticas e conteúdos da edição anterior, porém, v ários itens foram reordenados e outros t ópicos foram acrescentados. A inserção dos novos conteúdos custou o formato original do livro que não mais coube em um formato A5 (formato anterior) por superar o volume de 700 p áginas. Parei o projeto por uma semana pensando se compensaria alterar o formato de A5 para A4, deixando o livro um pouco maior e dif í cil de manusear fisicamente. Revi todas as possibilidades e aceitei a que me sobrou. Liberar o livro com tamanho A4 e com todo o conteúdo pretendido e criado para esta edição. Particularmente, prefiro livros no formato A5 mas, muito conte údo novo teria de ser excluí do apenas para viabilizar este formato nesta nova edição. Nesta segunda edi ção, o ní vel de administração está um tanto mais elevado. Em vez de um cenário de apenas uma entidade, tal como na edição anterior, é proposto um cenário com o estabelecimento de uma Central de Serviços que atenda tanto a Matriz, quanto uma filial da empresa. Com isso conseguimos explorar os recursos de gest ão de entidades e o leitor não terá dificuldades para levar isso para o seu dia a dia, estruturando uma Central de Servi ços para atender a diferentes clientes. Espero que goste desta nova edição e como de costume, me ponho a sua inteira disposição para bater um papo, receber crí ticas e elogios referente a este trabalho. Primeira parte do livro A primeira parte se desenvolve do capí tulo 1 ao 3 e tem por objetivo apresentar o cen ário da TI nos negócios, a perspectiva de mercado e a atual situação em que se encontram os profissionais de TI de modo geral. São apresentadas ainda as principais normas aplicadas às áreas de TI que são voltadas ao gerenciamento de serviços de tecnologia da informação. O intuito desta parte do livro é introduzir o conceito de qualidade em prestação de serviços e amadurecer o profissional de TI de forma que este passe a dar mais aten ção e valor ao mundo a sua volta, colocando a TI no papel do “melhor amigo” do negócio e não como o negócio de fato ou apenas um recurso para o negócio. Os temas abordados de forma alguma finalizam os assuntos apresentados, estes apenas ati çam a curiosidade para o leitor ir à busca de algo novo ao perceber a situação em que se encontra. Segunda parte do livro A segunda parte do livro é focada de fato na execução de seu objetivo: a estrutura ção de uma Central de Serviços com o GLPI. O conteúdo desta parte do livro o guiar á da instala ção de um servidor GNU/Linux com serviço de hospedagem de páginas em PHP e um banco de dados MariaDB, passando pela parametrização do sistema GLPI e chegando à entrega de serviços aos seus usu ários finais. Caso você nunca tenha utilizado um servidor GNU/Linux antes, isto n ão será um problema. Para viabilizar a execução de todo o conteúdo apresentado, realizei simulações com pessoas de diferentes ní veis de conhecimento em informática na tentativa de obter a menor dificuldade poss í vel. Desenvolvi ainda, um script para automatizar a instala ção do ambiente, caso você tenha alguma dificuldade. Apêndices Os apêndices desenvolvidos no fim do livro visam auxiliá-lo, indo um pouco mais a fundo nos temas abordados ao longo do livro e que n ão foram tão esclarecidos a fim de n ão causar impacto negativo a didática proposta. São temas relacionados à rotina de backup, operação do editor de texto Nano que vem presente na instala ção do Debian e utilização de alguns plugins. Conclusão
Ao fim da leitura deste livro e da absorção dos conceitos nele apresentados, o leitor ter á conhecimento suficiente para Garantir a implantação de uma Central de Serviços focada em entregar resultados ao seu cliente,
•
Elaborar procedimentos e normas, cat álogo de serviços e SLA de forma madura e que de fato agregue valor para as partes interessadas.
•
Realizar o gerenciamento da Central de Servi ços, criação e apresentação de indicadores de performance. •
Tecnologias utilizadas na produ ção do livro Tenho orgulho em dizer que este livro foi todo construí do com software livre. Em sua produ ção, foram utilizados os seguintes softwares: •
GNU/Linux Debian [www.debian.org]
•
LibreOffice [www.libreoffice.org]
•
GIMP [www.gimp.org]
•
InkScape [www.inkscape.org]
•
BonitaSoft [www.bonitasoft.com]
•
Gnome DIA [http://dia-installer.de]
•
GLPI [http://glpi-project.org]
•
MariaDB [www.mariadb.org]
•
GNS3 [www.gns3.com]
A única exceção existente está relacionada a integra ção ao LDAP, em que realizei os testes em um servidor Microsoft® para garantir que o leitor tivesse resultados parecidos em seu ambiente. Normas, padrões, livros e artigos citados Em todo o livro é possí vel encontrar citações dos materiais consultados junto ao texto e em notas de rodapé. Uma visão completa das citações pode ser encontrada na Bibliografia ao final do livro. Direito de marcas e nomes de empresas citados As marcas citadas neste livro pertencem as suas empresas e n ão existe nenhum v í nculo real com esta obra literária. As situações em que os equipamentos apresentam problemas s ão fictí cias e de forma alguma possuem a inten ção de denegrir a imagem dos produtos, marcas ou seus proprietários. As mesmas apenas foram utilizadas por serem muito bem conhecidas no mercado internacional. A empresa HJI Advocacia não existe até o lançamento desta edição do livro e sua sigla é a junção das primeiras letras de meu nome, minha esposa e minha filha. Seus funcion ários são todos fictí cios e qualquer coincidência deve ser tratada como tal. Encarecidamente agradecido, Halexsandro de Freitas Sales
H
m mundo além da TI
Acorde! Existe um mundo inteiro fora da sala de informática precisando de ajuda e você s ó vai conhecê-lo e conseguir ajud á-lo se fizer mais do que simplesmente “suporte a informática”. Entenda desde já: a área de informática não é a mais importante da empresa. Independentemente do ramo desta empresa. Para que você consiga realmente executar um bom trabalho, na implanta ção de uma Central de Serviços, é fundamental que voc ê entenda, acredite e venda esta ideia para toda equipe, de forma que trabalhem em conjunto por um bem maior: o negócio da empresa. Empresas não são movidas por ilhas de departamentos isoladas e que possuem vidas pr óprias. São movidas por um barramento de processos, formando a conex ão de todos os seus departamentos, cada um dando a sua contribui ção na cadeia de valores existente, caso contrário estes departamentos não seriam necessários. Essa abordagem proporciona, inclusive, uma ação mais direta dos departamentos da empresa nos processos de neg ócios, requisitando ação de sua hierarquia superior apenas quando necess ário. Imagine uma pequena rede de padarias com seis lojas espalhadas pela cidade. De forma a atender as necessidades ligadas ao seu neg ócio (fabricar e vender pães), a empresa começa a crescer em contingente para executar atividades administrativas de apoio a sua opera ção. Essas pessoas realizarão tarefas que, a princ í pio, não estão ligadas diretamente a linha de produ ção da empresa. Mas não subestime essas pessoas e suas fun ções. Elas mantêm todo o processo da empresa em funcionamento por meio de apoio, tal como o departamento de informática também o faz. Isso é o que
I
nstalação do GLPI
Para tudo que se fa ça na vida, é preciso dar-se o devido respeito. Tudo tem seu limite. Os limites são fatores que demonstram que excedemos e os excessos nem sempre s ão bem-vindos. Se por um lado exceder as expectativas de um superior seja algo maravilhoso, exceder nossos limites f ís icos nem sempre será tão bom assim. Quando tratamos de coisas f í sicas, os excessos tendem a gerar desgastes. Alguns desgastes podem ser recompensados durante a vida e outros não. Quando penso em hardwares, gosto sempre de fazer uma analogia ao corpo humano. Voc ê pode alcançar picos de esforços em alguns momentos da vida, mas viver com seu corpo acelerado por ela inteira, lhe causará problemas irrepará veis no futuro. É necessário tomar a devida aten ção ao dimensionar um equipamento para comportar um serviço. Este pode aguentar v ários picos de operação durante o dia, mas certamente começará a apresentar problemas se estes picos ocorrerem por muitos momentos ao longo do dia ou se ficarem em ocorrência por um tempo longo. Na maioria das literaturas as quais j á tive acesso cuja temática seja implantação de servidores GNU/Linux, uma coisa é quase certa de estar presente: voc ê pode usar uma m áquina de configuração mais humilde. Concordo com isso sem questionar. O kernel Linux realiza uma ótima administração dos recursos de hardware, o que permite execu ção de sistemas robustos e complexos com o consumo
| 66 | Capí tulo 4 – Instalação do GLPI
minimalista de hardware. O grande problema, então, encontra-se no que quase nunca é dito nos livros: configura ção humilde é igual a um valor menor em quantidade de recursos e n ão em qualidade. O que muitas pessoas confundem e fazem é utilizar máquinas quase que sucateadas para levantar servi ços que podem passar a ser cr í ticos para a empresa ou para um departamento sob alega ção de que o sistema é GNU/Linux e dará conta do recado. O Linux realiza uma ótima administração dos recursos que você entrega para ele, mas ele n ão recupera o hardware danificado ou desgastado. Uma grande utilidade para servidores GNU/Linux, por exemplo, é a de servidor proxy de internet, de forma a realizar NAT, filtro de conteúdo, dentre outras funcionalidades “semelhantes” ou com o mesmo fim: gerenciar e controlar acesso à internet. Uma distribuição muito famosa no passado foi a “Coyote Linux”, que embora nunca a tenha utilizado, li diversos artigos dizendo que esta poderia rodar diretamente na memória da máquina, dando um boot apenas pelo disquete – dependendo da sua idade, é possí vel que você nunca tenha utilizado um disquete na vida. Existiam casos em que esta rodava “perfeitamente” – segundo os artigos – em um computador com processador 486 DX II. Essas implanta ções ficaram famosas por garantirem a utiliza ção de hardwares que antes seriam descartados das empresas. Os serviços rodavam at é o fim da vida útil deste hardware, que finalizava seu ciclo com o dano de algum componente que não fosse possí vel substituir ou que o custo do mesmo n ão justificasse sua aquisi ção, sendo então, providenciada a troca do equipamento por um mais novo. Estes danos se davam, como quase a totalidade deles, de forma inesperada e o resultado disso era a interrupção brusca do serviço de internet da empresa. A questão é que a internet n ão era assim tão trivial nesta época. Poucos serviços j á haviam de fato convergidos para a rede mundial, logo, ficar sem internet um ou mais dias, n ão representava um prejuí zo de fato para as empresas. Lembro que, na época, um e-mail n ão possuí a valor algum. Ningu ém dava credibilidade a um documento que viesse por e-mail. Hoje o cenário é bem diferente. A internet é trivial para a atividade da maioria das empresas ao redor do mundo. A indisponibilidade deste servi ço pode acarretar em grandes prejuí zos financeiros para as empresas. Aqui não vou falar diferente dos outros livros. Um servidor com GNU/Linux realmente exige muito pouco de um hardware. Mas vou falar um detalhe que a maioria das literaturas não menciona: a segurança dos seus dados e a garantia de continuidade dos servi ços exigem muito mais de um hardware. Não exige mais no sentido de capacidade, mas de qualidade, de forma a garantir a integridade e operação destes serviços. Você não precisará se preocupar com isso para os nossos testes neste livro, mas, se for implantar um novo serviço em uma empresa, repense sobre estes aspectos. Do que adiantar á levantarmos um ótimo serviço em uma máquina sucateada, garantindo a redu ção do custo de implantação, se em apenas um mês de operação, este sair do ar por conta de um HD danificado? Um problema deste tipo, além de parar o servi ço bruscamente, levando a baixo a credibilidade da TI, leva ao risco da perda de dados, caso o processo de backup esteja falho. Se você não se preocupou com o hardware a ser utilizado, é quase certo que o backup n ão tenha sido uma de suas prioridades também. Aqui no livro vamos considerar uma escala m í nima para o hardware em quest ão, mas esta escala deve crescer de acordo com sua demanda. N ão peque pensando apenas na reciclagem de m áquinas que iriam para o lixo. Antes de reabilit á-las, verifique se est ão realmente em condições de uso para produção. Tome um cuidado especial com memórias e discos rí gidos, estes são os grandes vilões quando computadores são reaproveitados. Não estou dizendo que não deva se preocupar com o meio ambiente e o consumo indevido de recursos de TI. Muito pelo contrário. O que quero é que você tenha amadurecimento suficiente para prover soluções que de fato atendam a empresa. Ao utilizar equipamentos desgastados para servi ços crí ticos, você apenas eleva os riscos da opera ção de TI no ambiente. Voc ê será tido como um rei, até o
Estruturando uma Central de Servi ços com o GLPI | 67 |
dia em que os problemas come çarem a aparecer.
+r7
•
•
•
Computador com uma configura ção mí nima a ser descrita abaixo para instala ção do servidor. Computador Desktop para voc ê acessar o servidor e executar os testes necessários. Conexão com a internet para baixar o sistema operacional, sistema GLPI e demais aplicativos necessários ao ambiente. Rede de dados entre o Servidor GLPI e o seu Desktop para permitir acesso via navegador de internet.
Essas são as recomendações para executar as atividades tal como est ão neste livro. Você poderá, é claro, realizar a instala ção do servidor em sua própria máquina e ainda baixar os aplicativos para instalação desconectada. Mas estas caracter í sticas não serão abordadas aqui. O objetivo é proporcionar ao leitor um grau mí nimo de dificuldade para iniciar o ambiente do sistema e depois apenas aprofundar o seu conhecimento no sistema GLPI. Para quem não tem um hardware em casa apenas para testes, pode ser utilizado o programa VirtualBox para virtualização do servidor. Um conselho que dou para este caso, é colocar a interface de rede no modo Bridge. Isso fará com que o servidor seja visto como mais um host em sua rede, evitando problemas comuns a quem possui pouca ou nenhuma experi ência com a virtualiza ção. Lembre-se! Se for utilizar o VirtualBox, conforme citei, você deve selecionar Rede em Configurações da máquina virtual e definir a placa em modo Bridge. No campo “Nome”, você deve selecionar a placa de rede do seu computador que est á diretamente conectada à rede de dados com acesso à internet. A seguir serão expostos algumas configurações de hardware que também podem ser consideradas para seu projeto virtualizado, caso este seja sua inten ção.
Des"ri01o do >ardare a ser uili;ado Para implantação do GLPI, será necessário um hardware que atenda as expectativas, de forma a manter o Sistema em n í vel de operação o maior tempo possí vel, garantindo ainda a integridade e segurança das informações nele contidas. Para que o Sistema seja realmente utilizado por todos, o mesmo deve estar sempre disponí vel, ou, pelo menos, disponí vel o tempo acordado para que não haja perda de credibilidade por parte dos usuários. Neste caso, vale lembrar que toda a gest ão da TI estará disponí vel atrav és do mesmo, logo, torna-se v álido dizer que: se o Sistema parar, o Departamento de TI também parará ou, pelo menos, sofrerá perda de desempenho. A indisponibilidade do Serviço colocaria em descrédito todo o Serviço da Central de Servi ços. O Hardware que comportar á o Servidor deve prover os seguintes recursos: processamento, mem ória, espaço em disco e conexão de rede com banda suficiente para comportar a carga causada pela demanda de acessos dos usu ários. Logo, a correta estimativa da quantidade de usuários finais que o sistema terá, implicará decisivamente na especificação e dimensionamento do hardware a ser utilizado. Para tanto, é preciso que o Departamento de TI esteja definitivamente alinhado com a Empresa para que se possa prever este ní vel de informação. São tempos dif íc eis economicamente, onde é necessário curvar-se por v árias vezes para conseguir alcançar um objetivo final. Dado fatores externos, a previs ão poderá falhar devido a uma súbita mudança de estratégia da Empresa, mas é preciso estar alinhado ao ponto de tamb ém se conhecer o perfil de mudança de estratégia. Isso far á total diferença pra a aquisi ção ou até virtualização de um
| 68 | Capí tulo 4 – Instalação do GLPI
Servidor, pois a ideia é que os investimentos trabalhem sobre retorno garantido e sempre que poss í vel, gerem lucro. O Servidor terá de comportar decentemente as seguintes cargas de aplicativos: Sistema Operacional moderno;
•
Serviço HTTP
•
com suporte a PHP; Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD);
•
•
Arquivos do Sistema GLPI;
•
Arquivos de Plugins do GLPI; Crescimento de dados da Base de Dados utilizada pelo Sistema;
•
•
•
Arquivos de usuários (documentos e termos de aceite); Arquivos de configuração de ativos de rede;
•
•
Documentação do ambiente de TI; Documentos relativos à base de conhecimento e FAQ.
Cada um dos itens citados consomem espaço em disco, memória e demandam por processamento, além é claro, de servirem a usuários conectados, ou seja, necessitam de largura de banda de rede. É necessário conhecer o consumo de cada recurso, de forma a poder mensurar a capacidade do servidor que receberá o Sistema e logo de iní cio, mapear gargalos que possam surgir. Saber que às vezes é passivo do sistema apresentar problemas de performance devido a alta demanda é parte do jogo. O problema é não conhecer onde ou quando est ão ocorrendo estes gargalos. O mapeamento dos gargalos auxiliar ão na resposta ao problema: conviver com o gargalo ou investir para tratá-lo? Para a iniciativa do livro, vou recomendar uma configuração básica de hardware que lhe permitirá usar todos os exemplos aqui contidos. Contudo, para uma operação real, é necessário que se tome mais cuidados. A tabela a seguir traz uma configuração mí nima para o servidor. Repare que se trata de uma configuração básica, que utilizaremos apenas para testes. Descrição de Hardware
Capacidade
Processador
> 1.0 GHZ
Memória
> 256 MB
HD
> 20 GB
Rede
10/100 Tabela 4.01: Configura ção de hardware
Des"ri01o do sise%a o/era"ioal es"ol>ido O Sistema GLPI funciona em qualquer plataforma que d ê suporte a linguagem PHP e seus módulos/bibliotecas (conectores de banco de dados, agentes de e-mail, conectores de diret ório LDAP, dentre outros). Sua única limitação fica por conta do desenvolvimento único para trabalhar com o banco de dados MySQL exclusivamente. Mas isso não limita sua utilização, já que o MySQL é disponibilizado em versões para diversos Sistemas Operacionais e seu desenvolvimento é realizado pela Oracle, inclusive com suporte corporativo. Como estamos montando um servidor que deve ser escal á vel e economicamente viá vel para qualquer ambiente, o Sistema Operacional a rodar nossa aplica ção terá de ser leve para exigir o mí nimo possí vel de recursos computacionais, possibilitando uma virtualização, caso seja a escolha
Estruturando uma Central de Servi ços com o GLPI | 69 |
necessária. O sistema tem ainda de oferecer compatibilidade com o protocolo TCP/IP e possuir compatibilidade com um Servidor HTTP que suporte a linguagem de programação PHP 15 e seus mais diversos módulos e compatibilidade com o SGBD (Sistema de Gestão de Banco de Dados) MySQL. Embora não seja uma boa pr ática colocar aplicação e banco de dados sob os mesmos recursos, trabalharemos dessa forma para otimizarmos os custos de implantação e facilitar a didática pretendida neste livro.
+orque u% =N6GLiux A principal resposta é a mais simples: porque é uma opção de software livre, existindo ainda a opção de serem gratuitos. Isso garante a implanta ção de um ambiente de alta performance e de baixo custo ao mesmo tempo. Essas duas caracter í sticas viabilizam a implantação desta solução em qualquer ambiente. Por n ão existir investimento financeiro, não significa que o mesmo deve ser feito de qualquer forma. O grande diferencial será a viabilização de uma solu ção para a Central de Serviços em TI, garantindo total conformidade com as diretrizes de segurança e melhores práticas de mercado. Foi escolhido o Sistema GNU/Linux como plataforma de implantação devido a sua vasta documentação de f ácil acesso, ní vel de segurança proporcionado, estabilidade, compatibilidade com as mais diversas arquiteturas de hardwares, alta disponibilidade e baixo requisito de hardware, podendo ser executado em máquinas virtuais com poucos recursos – n ão confundir poucos recursos com baixa qualidade. Existem hoje v árias versões de GNU/Linux no mercado. Umas possuem desenvolvimento 100% colaborativo (inteiramente feito por uma comunidade hacker, podendo haver ainda recursos financeiros injetados por empresas que se interessem em seu desenvolvimento), parcialmente colaborativo (um misto entre comunidade hacker e empresas de tecnologia cuidando de ferramentas especí ficas ou fornecendo equipes de desenvolvedores, designers, hospedagens de servi ços, etc.) e outras versões quase que exclusivamente Corporativas (onde a maior parte de seu desenvolvimento – quase que 100% – é feito pelo apoio de uma ou mais empresa do ramo de tecnologia). Neste último caso, cita-se a Red Hat (Red Hat Enterprise) e a Canonical (Ubuntu) como as maiores entre elas. Os diferentes “sabores” GNU/Linux são formalmente chamados de distribuições. Cada distribuição possui suas caracter í sticas peculiares, todas com dois bens em comum: s ão munidas de um kernel Linux e ferramentas GNU. O Kernel Linux foi desenvolvido inicialmente pelo finlandês Linus Torvalds, foi baseado no kernel do sistema Minix e posteriormente distribu í do sob a licença GPL16. Após sua liberação em 1991, o kernel Linux passou a ser desenvolvido por milhares de pessoas ao redor do mundo, o que facilitou sua rápida distribuição e aceitação em diversos nichos do mercado. O Kernel continua e sempre continuar á disponí vel gratuitamente e de forma aberta, tornando possí vel que qualquer pessoa ou entidade o altere e redistribua de acordo com suas necessidades, desde que respeitando os termos de sua licença de distribuição. Além dessas caracterí sticas, o kernel Linux ainda possui a possibilidade de vir compilado com o “Net Filter”, que é um poderoso firewall de código fonte aberto e de livre e gratuita distribuição. O Net Filter possui uma interface de comandos chamada Iptables e seus recursos podem ser facilmente expandidos por meio de seus módulos, que podem tanto vir com a distribui ção (é garantido o fornecimento dos recursos mais utilizados) quanto serem recompilados junto ao kernel (o que demandará um maior conhecimento t écnico). Com a utilização do Net Filter, não necessitaremos de adquirir um software de firewall para mantermos a seguran ça básica do Servidor. NOTA: Embora no livro não sejam utilizados nenhum exemplo de configura ção do firewall no GNU/Linux, é aconselhado que o leitor busque literaturas complementares sobre o assunto de forma 15 www.php.net 16 http://www.gpl.org
| 70 | Capí tulo 4 – Instalação do GLPI a elevar o ní vel de segurança do servidor, quando este estiver em produ ção.
O projeto GNU, por sua vez, teve iní cio com Richard Stallman em 1983 com a inten ção de se recriar um sistema baseado nos antigos Unix, que estavam tendo seus c ódigos fechados por seus fabricantes. A ideia inicial do projeto era a de se criar o máximo de ferramentas compatí veis com o ambiente Unix e agrupá-las a um kernel que seria posteriormente desenvolvido. O projeto correu a passos largos, porém o kernel GNU de fato ainda não estava pronto quando, então, surgiu o Kernel Linux. O que as pessoas come çaram a fazer foi unir o kernel Linux a v árias ferramentas GNU de forma a tornar os dois projetos algo realmente utiliz á vel e que fosse de fato 100% composto por software livre. Utilizando-se dessa técnica – unir kernel Linux ao software GNU – começaram a surgir pequenos projetos e comunidades de desenvolvimento, dando então origem as primeiras distribuições GNU/Linux no mundo. Uma distribuição GNU/Linux nada mais é que um projeto de desenvolvimento de um sistema operacional completo (completo por incluir recursos de usuários, ou seja, para al ém do Kernel) munido do kernel Linux e de ferramentas GNU, com uma cultura única e objetivos declarados. O kernel das distribuições será “sempre” o Linux, o que altera com muita frequência são os softwares GNU contidos por padrão. Existem distribuições que são voltadas para Desktops, outras para servidores, algumas outras para uso em meio acad êmico ou iniciação cientí fica. Cada distribuição tem o seu perfil e objetivo definidos. É preciso pesquisar e às vezes testar algumas para que voc ê encontre a que melhor lhe atenda. NOTA: Deixei a palavra “sempre” entre aspas devido ao fato de ultimamente alguns projetos estarem dando suporte a outros kernels, tal como o pr óprio projeto Debian.
+orque a disri)ui01o De)ia Debian17 trata-se de uma distribui ção GNU/Linux desenvolvida por uma comunidade muito ativa, que teve iní cio em 16 de Agosto de 1993. Possui atualmente suporte a mais de 60 idiomas, dentre eles o Português do Brasil. Possui suporte nativo a 3 tipos de kernels de c ódigo fonte aberto: Linux, FreeBSD, Hurd e é licenciada pela GPL. Um dos principais objetivos do Debian é se manter o mais livre de erros de software poss í vel – bugs. Seus desenvolvedores priorizam a estabilidade do sistema, n ão importando se para isso seja necessário retardar a liberação de uma nova vers ão de alguma aplicação. A estabilidade e segurança v êm sempre em primeiro lugar na cultura de desenvolvimento do Debian. Outro fato importante do desenvolvimento do Debian é que seus desenvolvedores não colocam por padrão ferramentas que possam transgredir de alguma forma os limites da licen ça GPL sob a qual o mesmo é distribuí do, mas tomam o cuidado de deixá-lo compatí vel com os padrões POSIX caso exista a necessidade de alguma instala ção de software Comercial no Sistema. Isso garante que o Sistema seja, inquestionavelmente, livre e flex í vel, de forma a atender todas as demandas de seus usuários. Tal fato traz o conforto de trabalharmos com um Sistema Operacional robusto, moderno, de alta performance e de baixo custo de implantação. O instalador do Debian pode ser obtido de forma gratuita diretamente no site de desenvolvimento do Sistema. Com o Debian em especial, é possí vel termos um Sistema Operacional minimalista, ocupando a menor quantidade de recursos poss í veis, deixando-os disponí veis para os processos que executarão sobre o mesmo. Esse é o caso do serviço HTTP, SQL e demais aplicativos que serão necessários para utilizarmos o GLPI. Além das caracterí s ticas citadas, o Debian possui ainda um espetacular software de gerenciamento de pacotes de aplicações (apt-get) com mais de 40.000 pacotes rigorosamente testados, compilados e disponibilizados, além de uma forte polí tica de atualização e distribuição dos mesmos. 17 http://www.debian.org
Estruturando uma Central de Servi ços com o GLPI | 71 |
Isso facilitará muito a configura ção do Sistema e abstra ção de complexidade de gerenciamento e manutenção de um Servidor GNU/Linux. Se você nunca instalou um sistema GNU/Linux em sua vida, n ão se preocupe com isso. Aqui será abordado passo a passo a instala ção e configuração necessária para que o GLPI funcione perfeitamente.
aixar a i%a$e% e isalar o =N6GLiux De)ia O Debian pode ser facilmente obtido no site da equipe de desenvolvimento do sistema (http://www.debian.org). Não é necessário nenhum documento assinado ou qualquer outro tipo de contrato entre usuários e empresas que utilizarem o sistema e a equipe de desenvolvimento. O sistema é de livre distribuição e pode ser, inclusive, redistribuí do por outras pessoas ou empresas sem qualquer comunicado pré vio ao grupo de desenvolvedores, conforme previsto na GPL. O Debian é distribuí do em 3 versões simultâneas: Stable (está vel),
•
Unstable (inst á vel) e
•
Testing (teste).
•
Stable
É a versão está vel atual do Debian. Todos os programas contidos nos diretórios oficiais da versão foram rigorosamente testados e s ão lançados para os mesmos apenas corre ções de novas falhas descobertas. Essa é a instalação recomendada para ambientes de produ ção, onde o sistema n ão pode apresentar falhas.
É comum não encontrarmos algumas aplica ções nessa distribuição. Isso é devido ao fato de algumas aplicações ainda possuí rem erros conhecidos que prejudiquem e/ou comprometam a estabilidade do sistema. Nestes casos, os desenvolvedores removem a aplicação dos repositórios da distribuição Stable, evitando que usuários realizem instalações em seus Sistemas e tenham perda de produtividade por conta disso. Unstable
A versão instá vel representa o futuro do projeto. Trata-se da nova versão que sairá para os usuários (a futura Stable). Nela s ão feitas as instala ções de novos aplicativos ao longo de seu ciclo de desenvolvimento e os mesmos v ão amadurecendo e tendo seus bugs documentados e solucionados quando possí vel. Testing
Quando uma versão Unstable chega ao fim de seu ciclo de desenvolvimento, ela se torna uma versão Testing. A partir deste momento ela para de receber novas aplica ções e são feitos testes mais especí ficos e voltados à estabilidade e correção de falhas. Aplicações, que não se encontram adequadas aos crit érios de segurança e integridade do sistema, são removidas nessa fase por não possuí rem a maturidade necessária para garantir a conformidade estabelecida pela equipe de desenvolvimento. Ao fim deste ciclo, a distribuição estará madura e est á vel ao ponto de ser liberada sob o tí tulo de Stable, recebendo um novo número sequencial para controle de versão. Fora as versões da distribuição, a equipe disponibiliza ainda diferentes imagens de CDs e DVDs para download. A diferença entre elas, al ém do tamanho, é a finalidade de uso. É possí vel baixar um conjunto de DVDs com mais de 4GB de programas cada um, como tamb ém baixar poucos megabytes de arquivos para criar um Pen Drive ou CD inicializ á vel e usar a internet para a instalação de programas adicionais. O grupo de desenvolvimento organiza os pacotes da seguinte forma: os pacotes eleitos, tanto
| 72 | Capí tulo 4 – Instalação do GLPI
pelos desenvolvedores quanto usu ários como mais populares, estarão sempre nas primeiras m í dias e os menos populares v ão ficando para as mí dias seguintes porém, todos pacotes estarão sempre disponí veis pelos repositórios via internet. Como estamos produzindo um servidor que poder á facilmente ser colocado em opera ção após seus estudos – e eu espero de coração que isso aconteça – a distribuição a ser utilizada será a recomendada pela equipe para um ambiente de produção – a Stable. Por tanto, vamos começar a pôr as mãos na massa realizando o download direto do site do projeto Debian. Na página inicial do projeto já é possí vel obter uma imagem mí nima de instalação. Vamos utilizar essa imagem em todo nosso livro. Trata-se de uma imagem m í nima, mas que é o suficiente para termos um sistema GNU/Linux b ásico. Após a instalação do sistema operacional, faremos alguns ajustes para que possamos realizar a instalação dos demais softwares necessários diretamente pelo serviço “apt-get” do Debian. Não se preocupe em nunca ter usado um servidor GNU/Linux, apenas se concentre em digitar todos os comandos aqui apresentados, exatamente como est ão. Acesse o site do projeto Debian – http://www.debian.org –, no topo da página, no canto direito, clique em “Baixe o Debian”.
Imagem 4.01: Link de download do Debian
Imagem 4.02: Download da imagem do Debian
Salve o arquivo em um diret ório de sua preferência. Geralmente, os sistemas modernos colocam no diretório denominado “Downloads” por padrão. Atualmente, a versão mais recente é a 8.3. Pode ser que quando você for realizar o download, esta versão não seja mais a atual e exista outra no lugar dela. Se o primeiro n úmero da versão for o “8” (oito), não há com o que se preocupar. Tudo aqui se aplicará perfeitamente. Caso a versão já seja a 9, ou alguma posterior, voc ê ter á problemas para realizar os passos de configuração dos repositórios do sistema. Não é nada demais, mas aconselho que você estude um pouco mais sobre o “apt-get” e a configuração de repositórios do Debian.
=ravar a i%a$e% e% u% CD Após o download do arquivo, torna-se necess ário grav á-lo em um CD para que este possa ser utilizado no processo de instalação em um computador. Para “queimar a imagem”, como o processo é conhecido, será necessário que se utilize de um
Estruturando uma Central de Servi ços com o GLPI | 73 |
software de grava ção de CDs e DVDs. Praticamente todos os aplicativos de gravação de discos atuais executam este processo. Neste exemplo será utilizado o software Brasero. Este software vem por padr ão em muitas distribuições GNU/Linux e sua interface é perfeitamente simples. Basta selecionar a op ção “Gravar imagem”, selecionar o arquivo baixado e clicar em “Criar imagem”. Após este processo, o CD será inicializá vel e poderá ser utilizado para formata ção do Servidor. NOTA: não tente apenas gravar o disco como se fosse um arquivo a ser colado no CD. Essa imagem preserva um sistema de boot que permite que ela possa ser utilizada para iniciar um computador. Caso você desconsidere esta informação, o seu CD será inutilizado. Caso voc ê esteja utilizando outro software e tenha dificuldades ou dú vida quanto as opções, pesquise na documenta ção do pr óprio software como se realiza a gravação de imagens do tipo ISO. Caso o software n ão tenha documentação, recorra à internet.
Imagem 4.03 – Painel do aplicativo Brasero
Isalado o sise%a =N6GLiux De)ia Chegou a hora de instalar o sistema no servidor. O m étodo de instalação dependerá de sua disponibilidade de hardware. O processo de instala ção é basicamente o mesmo, seja em uma m áquina virtual, seja em um hardware dedicado.
Isalado o Virualox Caso você deseje instalar em uma máquina virtual, apenas para teste em casa, coloco aqui alguns passos para auxili á-lo usando o VirtualBox, caso n ão possua muita experi ência. O VirtualBox18 trata-se de uma ferramenta Open Source para virtualiza ção disponibilizada na internet. Você pode baixá-lo livremente para usar em sistema GNU/Linux, Windows, Mac OS X e Solaris. Com a utilização deste software é possí vel virtualizarmos diversos sistemas operacionais sem a necessidade de aquisição de um hardware exclusivo para comportar o sistema. Isso é perfeito para ambientes de testes, tal como propomos aqui. Não abordarei o processo de instalação do VirtualBox. Apenas abordarei a correta configura ção da placa de rede para viabilizar acesso à internet pelo servidor e acesso ao servidor pela m áquina hospedeira (computador que possui o VirtualBox instalado). Após realizar a instala ção do VirtualBox, precisaremos criar uma máquina virtual para nela instalarmos o nosso sistema operacional e os demais aplicativos necess ários. Para tanto, abra o VirtualBox e clique no botão “Novo”.
18 http://www.VirtualBox.org/
| 74 | Capí tulo 4 – Instalação do GLPI
Imagem 4.04 – Software VirtualBox
Na tela que ser á aberta, insira um nome para identificar a m áquina virtual. Selecione o tipo sendo “Linux”. Aqui usaremos ainda a vers ão “32-bit”. Se não possui experiência, sugiro que apenas siga os passos conforme descrito.
Imagem 4.05 – Criação de m áquina virtual no VirtualBox
Agora, clique em “Próximo” para darmos continuidade. Será aberta uma nova janela perguntando a quantidade de mem ória que desejamos configurar para este servidor. É importante ressaltar que esta mem ória será utilizada da quantidade disponí vel na máquina hospedeira, ou seja, do seu Desktop. Logo, seja sensato e analise quanto voc ê pode de fato retirar do seu Desktop e passar para a máquina virtual. Para nosso laborat ório, a quantidade de 256 MB dar á conta do recado sem fraquejar. Para ambientes de produção, recomenda-se uma melhor avalia ção dos recursos necessários de acordo com o tamanho do ambiente.
Imagem 4.06 – Definição de memória para a máquina virtual
Estruturando uma Central de Servi ços com o GLPI | 75 |
Após definir a quantidade de memória, clique em “Próximo” para configurarmos o HD virtual. Selecione a opção “Criar um novo disco rí gido virtual agora”. Em seguida, clique no botão “Criar”.
Imagem 4.07 – Criação de disco para a m áquina virtual
O disco rí gido na verdade, será um arquivo binário criado no HD da máquina hospedeira. A próxima tela nos questiona qual será o formato deste arquivo. Apenas selecione a opção “VDI (VirtualBox Disk Image)” e clique em “Pr óximo” para seguirmos com o roteiro.
Imagem 4.08 – Tipo de disco para a máquina virtual
A próxima tela nos questionará se queremos escolher entre alocação de espaço de disco dinâmico ou de tamanho fixo. Selecione a opção “Dinamicamente alocado” e clique no bot ão “Próximo”. A grande diferença entre essas op ções é que o VirtualBox n ão criará um arquivo de v ários Gigabytes logo de iní cio. Ele criará um arquivo pequeno e a medida em que for crescendo dentro do sistema virtualizado, cresce o arquivo no disco da estação hospedeira.
Imagem 4.09 – Tipo de alocação de espaço para o disco
| 76 | Capí tulo 4 – Instalação do GLPI
Imagem 4.10 – Definição do tamanho do disco virtual
Agora você deve selecionar o tamanho do disco rí g ido da máquina virtual. Para comportar apenas o sistema GLPI, 20 GB ser á o suficiente para rodar em uma empresa de pequeno porte e de baixa complexidade de serviços. Após estes passos a m áquina virtual j á estará disponí vel para uso. Repare que a mesma agora é listada à esquerda da tela do VirtualBox. À direita da tela, temos todas as configura ções da máquina virtual selecionada. Antes de a inicializarmos a máquina virtual, precisamos realizar alguns ajustes referente a configuração de rede.
Imagem 4.11 – VirtualBox com máquina criada
Para tanto, clique na op ção “Rede” do lado direito do painel:
Imagem 4.12 – Opção de rede da m áquina virtual
Com isso abriremos a configura ção da máquina virtual selecionada. O painel aberto possui uma lista dos recursos que podemos alterar à esquerda e os parâmetros relacionados ao item do lado esquerdo s ão listados do lado direito. Como selecionamos o item “Rede”, este já vem aberto para que realizemos as alterações necessárias. Ao criarmos uma máquina no VirtualBox, esta vem com sua rede configurada para o modo NAT ( Network Address Translation ). Como o enfoque aqui n ão é rede de computadores, basta entender que é como se fosse uma rede virtualizada e controlada pelo pr óprio VirtualBox. Isso acarreta em uma
Estruturando uma Central de Servi ços com o GLPI | 77 |
maior dificuldade para nosso objetivo que é acessar o sistema GLPI ap ós sua instala ção. Como medida de contorno, teremos de alterar a configura ção da placa de rede da máquina virtual para o modo Bridge.
Imagem 4.13 – Configuração da rede no VirtualBox
Selecione a opção “Conectado a:” e em seguida selecione a opção “Placa em modo Bridge”. Na opção “Nome:” é necessário que seja selecionada a placa do seu Desktop que está devidamente conectada a rede. Serão listadas todas as placas presentes em seu computador. Selecione aquela que est á conectada a rede. Caso seja uma plana de redes sem fio, selecione-a mesmo assim. Para a m áquina virtual ela ser á apenas uma placa de rede com o cabo conectado e utilizar á da conexão já estabelecida entre o seu desktop e a rede para trafegar os dados. Isso tudo de forma transparente e sem complicações.
Imagem 4.14 – Configuração da rede no VirtualBox
Com a placa de rede em modo Bridge o VirtualBox far á com que a m áquina virtual assuma que está conectada diretamente em sua rede de dados local. Ou seja, ela ser á de fato mais um host na sua rede e não estará mais isolada pelo VirtualBox. Ela compartilhará da mesma placa f ís ica do computador hospedeiro, de seus recursos e largura de banda. A próxima etapa agora passa a ser a sele ção do disco de inicialização para dar “ boot” na máquina virtual. Nós já realizamos o download do arquivo ISO do Debian. Podemos agora tomar a decis ão de usar um CD para dar o boot na máquina virtual e instalarmos o sistema ou, simplesmente, selecionarmos a imagem ISO para que o VirtualBox a trate como um CD. Isso mesmo! Sequer precisaremos “queimar” um CD nesta op ção. Para realizarmos essa configura ção, clique na opção “Armazenamento” do lado esquerdo. Repare que, ao centro, em “ Á rvore de armazenamento” temos 2 itens principais: “Controladora: IDE” e “Controladora: SATA”. Estas controladoras representam nosso CD-ROM e HD da máquina virtual respectivamente.
| 78 | Capí tulo 4 – Instalação do GLPI
Repare ainda que o í cone de CD da “Controladora: IDE” consta como “Vazio”. Selecione o í cone de CD-Rom. Do lado direito serão apresentadas algumas outras op ções.
Imagem 4.15 – Configuração do disco de boot no VirtualBox
Clique no í cone de CD a extrema direita da tela. Ser á aberta uma janela de op ções. Nela, selecione a opção “Selecionar Arquivo de Disco Óptico Virtual”. Será aberta uma janela para que voc ê navegue até o local onde baixou a imagem do Debian (arquivo ISO). Selecione a imagem e clique no botão “Abrir”.
Imagem 4.16 – Seleção da imagem de boot para a m áquina virtual
Após a seleção da imagem para inicialização do sistema, teremos conclu í do toda a etapa de preparação da nossa máquina virtual. Para iniciar o processo de instala ção, basta selecionar agora a m áquina no VirtualBox e clicar no botão “Iniciar” no topo do aplicativo.
Imagem 4.17 – Exibição da máquina virtual no VirtualBox
Isalado e% u% Hardare dedi"ado Diferente do método de instalação citado anteriormente, para instalarmos o sistema em um hardware dedicado, precisaremos necessariamente trabalharmos a imagem ISO que foi baixada e embora possamos tamb ém colocá-la em um pen drive, aqui estou assumindo que a mesma estar á em um CD-Rom. Coloque o CD do Debian no servidor, entre no BIOs da m áquina e configure-o para que o CDRom seja a primeira mí dia de boot e o HD a segunda. Feito isso, é hora de começar a instalação.
Estruturando uma Central de Servi ços com o GLPI | 79 |
NOTA : Alguns computadores oferecem a op ção de escolher a opção de boot durante a inicializa ção do BIOs sem a necessidade de termos de entrar na configura ção do BIOs. Em geral, quando esta opção está disponí vel, a mensagem aparece na tela, dizendo que voc ê deve pressionar uma determinada tecla para utiliz á-la.
Independente de ser em uma m áquina virtual, ou em um hardware dedicado, ao qual estamos denominando Servidor, não existe diferença entre o processo de instala ção em ambos os métodos senão as necessidades de altera ções já atendidas pelas configurações realizadas no pr óprio VirtualBox.
O /ro"esso de isala01o do De)ia O Debian permite que fa çamos uma instala ção em modo texto ou em modo gráfico. Como não é possí vel prever o ní vel de conhecimento que voc ê possui, proponho o modo de instala ção gr áfico, que é muito mais amig á vel. Mas se você já possui um ní vel maior de conhecimento, poderá realizar a configuração como bem preferir. Na primeira tela do sistema, selecione a op ção “ Graphical install”. Isso fará com que o programa de instalação utilize uma interface mais amig á vel para você executar o processo de instala ção do sistema. Tome cuidado ao selecionar a opção “64 bit graphical install”. Tenha certeza de que seu hardware seja realmente de 64 bits e caso esteja usando o VirtualBox, lembre-se que criamos uma máquina de 32 e não 64 bits.
Imagem 4.18 – Tela de iní cio do instalador do Debian
NOTA : para navegar entre as op ções durante o processo de instala ção, você pode utilizar-se das setas para cima, para baixo, esquerda, direita e TAB do teclado. Para sele ção, utilize a tecla “Enter”. Na opção de instalação gráfica também é possí vel utilizar o mouse.
Na próxima tela, selecione o idioma do sistema com as setas do teclado (para cima ou para baixo) ou utilizando o mouse, j á que estamos na interface gr áfica. Em nosso caso, instalaremos o ambiente em portugu ês do Brasil. Isto traz alguns benef í cios como manuais do sistema em portugu ês e alguns erros do sistema, caso estes ocorram. Ap ós selecionar a linguagem, clique no bot ão “Continue” ou navegue at é o mesmo com a tecla “Tab” de seu teclado, clicando em seguida no bot ão “Enter” do teclado ou “Continue” na tela.
| 80 | Capí tulo 4 – Instalação do GLPI
Imagem 4.19 – Tela de seleção de idioma para o sistema
Dependendo da versão do sistema, a esta altura pode ser exibida uma informa ção de que a tradução do instalador ainda n ão está completa para o idioma selecionado. Apenas selecione a op ção “Sim” e clique em “Continuar”. Isso n ão nos atrapalhar á em nada.
Imagem 4.20 – Mensagem de tradução incompleta
Em seguida, será aberta a tela para a seleção de sua localidade.
Imagem 4.21 – Tela de seleção de localidade
Selecione a opção Brasil ou a que melhor lhe convir e clique em “Continuar”.
Estruturando uma Central de Servi ços com o GLPI | 81 |
A próxima tela é onde você configura o “layout” do teclado que será utilizado. Se você estiver no Brasil com um teclado padrão brasileiro, basta selecionar a opção “Português Brasileiro” caso contrário, selecione o “layout” mais indicado ao seu Hardware. Embora isso não seja abordado neste livro, ressalto que é possí vel alterar essa configuração posteriormente sem qualquer problema.
Imagem 4.22 – Tela de seleção de layout de teclado
Feito isso, o sistema começará a detectar seus componentes de hardware e configurações de rede automaticamente. O Sistema tentará buscar um servidor DHCP na rede para que seja realizada a configura ção automática da interface de rede. É suposto que você possua um serviço DHCP ativo em sua rede. Geralmente, os roteadores das operadoras de internet realizam este servi ço nas residências. Para o ambiente proposto no livro, estou afirmando que a rede utilizada é a 192.168.0.0 e máscara de 24 bits, isso é igual à máscara 255.255.255.0. Estou definindo ainda que o servidor GLPI ficará com o endereço IP igual a 192.168.0.1, sendo este o primeiro endereço IP da rede. NOTA : Ao fim da instala ção apresentarei os comandos necess ários para visualizar sua configura ção de rede e como torn á-la definitiva, de forma que o sistema n ão fique dependente do servidor DHCP e que possa por ventura trocar de endere ço sem sua concepção.
Agora, o programa de instalação do Debian solicitará um nome para o servidor – hostname. Em nosso teste, será utilizado o nome glpiserver. Mas esta é uma configuração que também pode ser alterada posteriormente, embora tamb ém não apresentado neste livro. NOTA : É importante salientar que cada computador em uma rede deve ter um nome de host único, ou seja, caso esteja montando um servidor em um ambiente de produ ção e escolha outro nome para ele, tenha certeza de que este seja único na rede e se existir alguma pol í tica prescrita para nomenclatura de servidores, é de bom grado segui-la.
Após a inserção do hostname do servidor, clique no botão “Continuar” para prosseguirmos com a instalação.
| 82 | Capí tulo 4 – Instalação do GLPI
Imagem 4.23 – Tela de seleção de hostname
Agora, será solicitado o nome do domí nio da rede. Nesta instalação está sendo informado o nome de domí nio “grupolocal”.
Imagem 4.24 – Tela de seleção de nome de dom í nio
NOTA : É importante que voc ê coloque o mesmo nome, caso esteja instalando em um ambiente de produ ção, de domí nio que utiliza em sua r ede. Caso contr ário, o nome sugerido não representará problema algum.
Em seguida, será solicitada a senha para o usuário root do servidor. Em sistemas baseados nos padr ões POSIX, o usuário com maior privilégio possui o nome de root. Uma pequena analogia é afirmar que este é o usuário administrador da máquina, como existem nos sistemas Microsoft Windows. NOTA : É aconselhá vel que se tome muito cuidado com a util ização desta conta de usu ário, pois a mesma pode realmente fazer qualquer coisa dentro do sistema. Um simples comando digitado errado pode deixar todo o sistema inoperante.
Estruturando uma Central de Servi ços com o GLPI | 83 |
Imagem 4.25 – Tela de inserção de senha do usuário root
Como estamos apenas propondo um ambiente de instala ção para estudos, vamos colocar a senha deste usuário como “123456” (de 1 a 6 sem aspas). NOTA: Se você estiver montando um ambiente de produção, por segurança, escolha uma senha mais complexa.
Insira a senha no primeiro campo, repita a mesma no segundo e em seguida clique em “Continuar”. Será solicitada a configuração de um novo usu ário para o sistema. Este usuário possuirá privilégios não administrativos no sistema. Informe o nome completo deste usuário. No exemplo foi colocado o nome do usuário: “Halexsandro de Freitas Sales”. Voc ê pode colocar o seu nome ou um nome qualquer. Embora seja parte da instalação do sistema, podemos remover este usuário ou criar outros posteriormente, de acordo com a nossa necessidade.
Imagem 4.26 – Tela de cadastro de novo usu ário
Na próxima tela, será solicitado um nome de login para este novo usu ário. Este nome será baseado no nome do usu ário inserido anteriormente, mas você pode colocar o nome que desejar. Caso seja um ambiente de produção, é uma boa prática manter os padrões existentes. Neste exemplo, o nome ficou apenas como halexsandro. NOTA : É importante salientar que para os sistemas GNU/Linux, as letras maiúsculas e minúsculas são totalmente diferentes. Logo, o login Halexsandro é totalmente diferente de halexsandro ou hAlexsandro. Isso também vale para a utiliza ção de senhas. Caso sua senha seja 123@abc, ela é totalmente diferente de 123@abC. Se voc ê n ão for um usu ário já habituado com isso, tome muito cuidado ao escolher logins e senhas para sistemas GNU/Linux, caso contr ário, você poderá perder o acesso ao mesmo.
| 84 | Capí tulo 4 – Instalação do GLPI
Imagem 4.27 – Tela de criação de novo usu ário
Será agora solicitada a senha para este novo usu ário. Como o ambiente proposto é apenas para aprendizado, utilizaremos a senha “123456”. Logo, insira a senha no primeiro campo, repetindo-a no segundo.
Imagem 4.28 – Tela de inserção de senha do novo usu ário
O próximo passo será configurar o fuso hor ário utilizado pelo seu servidor. Como hoje estou morando em Pernambuco, este ser á o meu fuso horário, mas é importante que selecione o correto para evitar problemas com horário do servidor no futuro. E pode ter certeza, isso impacta e muito uma Central de Serviços. Falaremos mais tarde sobre isso.
Imagem 4.29 – Tela de deleção de fuso horário
Estruturando uma Central de Servi ços com o GLPI | 85 |
Agora, o sistema de instalação iniciará o programa de partição de discos. Para quem nunca teve a oportunidade de trabalhar com sistemas baseados em Unix, lhe parecer á um tanto confuso a primeira vista, mas ao adaptar-se e entender o funcionamento do gerenciamento de dispositivos nestes sistemas, você certamente reconhecerá que é muito mais eficiente e preciso que os demais existentes no mercado. O particionamento de um ou mais discos com o GNU/Linux parecer á, a princí pio, um tanto quanto complexo, mas isso n ão é verdade. Não abordarei técnicas de dimensionamento de discos, estruturas de diretórios e arquivo do sistema aqui, o prop ósito é uma instala ção utilizá vel para fins de estudos. Caso o leitor deseje aprender um pouco mais sobre o assunto, recomendo fortemente a leitura do Guia Foca Linux19, de Gleydson Mazioli da Silva. Trata-se de um guia completo para estudantes de GNU/Linux, indo do básico ao avançado com uma didática incrí vel. O mesmo é licenciado pela GPL e pode ser obtido gratuitamente no site do projeto. Para esta instala ção, utilizaremos a opção “Assistido – usar o disco inteiro”. Se sua máquina cumpriu os requisitos b ásicos, você não terá problema algum com isso. Se você já possui qualquer experiência e está certo do que está fazendo, fique à vontade para configurar as parti ções e discos da forma que preferir. No entanto, para seguir o processo do livro, basta selecionar a op ção referida e pressionar “Enter” ou clicar no bot ão “Continuar”.
Imagem 4.30 – Tela de mé todo de particionamento de disco
Agora serão exibidos os discos rí gidos (HD) presentes/detectados na máquina. Neste exemplo, possuí mos apenas 1 disco. Selecione o disco e pressione “Enter” ou clique no bot ão “Continuar” para prosseguir.
Imagem 4.31 – Tela de notificação de risco de perda de arquivos 19 http://www.guiafoca.org/
| 86 | Capí tulo 4 – Instalação do GLPI NOTA : Tenha certeza do que est á fazendo. Isso apagar á todos os dados presentes no HD da máquina. Não recomendo a utiliza ção de um HD com dados. Caso voc ê esteja utilizando de uma máquina que possui HDs com dados de qualquer tipo, é por sua pr ópria conta e risco.
O instalador do Debian ainda nos proporciona uma op ção de segregar as pastas mais importantes do sistema automaticamente para n ós ou colocar todas na mesma parti ção, ou ainda separar apenas o diretório “home” – diretório onde ficam os arquivos dos usuários, para nós. De forma a manter a simplicidade proposta neste livro, selecionaremos a opção “todos os arquivos em uma parti ção (para iniciantes)”. Não se preocupe com isso no momento. O objetivo por hora é colocar o ambiente do GLPI em produção e não garantir a melhor performance do servidor onde este rodará. Por hora, apenas nos interessa habilitar a fun ção Central de Serviços. Por tanto, ao selecionar a opção indicada anteriormente, clique em “Continuar”.
Imagem 4.32 – Tela de mé todo de particionamento de disco
O instalador lhe apresentar á como ficará seu disco. Note que estes dados mudar ão de acordo com a capacidade de seu hardware. Repare ainda que fora criada uma partição cujo tipo recebe o nome de swap. Esta parti ção é, na verdade, uma extensão da memória RAM de seu computador. Isso evitará que o sistema trave ou reinicie caso algum programa se comporte mal e tente consumir mais memória do que o hardware possui. Embora n ão seja uma coisa muito comum de acontecer em servidores bem dimensionados, este recurso garante sua operabilidade mesmo com n í veis crí ticos de operação. Se o seu hardware atendeu aos requisitos m í nimos, posso te garantir que n ão será necessária a utilização desta memória. Mas não se incomode com ela. Por seguran ça, a mesma deve sempre existir e sua dimensão variará de acordo com o hardware e serviço a ser utilizado sob o mesmo. As configurações propostas pelo instalador do Debian nos atender ão sem sombras de dú vida.
Imagem 4.33 – Tela de mé todo de particionamento de disco
Estruturando uma Central de Servi ços com o GLPI | 87 |
Selecione então “Finalizar o particionamento e escrever as mudan ças no disco”. Isso far á com que a nova tabela de parti ção seja criada e todo o conteúdo do HD seja definitivamente apagado. Por segurança, o instalador questiona se voc ê tem certeza do que deseja fazer. Caso esteja certo de sua atitude em formatar seu HD, marque a opção “Sim” e em seguida clique no botão “Continuar”.
Imagem 4.34 – Tela de confirma ção
O instalador realizará então as mudanças no disco e em seguida, começará a copiar os arquivos para os discos.
í onde o servidor se encontra Imagem 4.35 – Seleção do pa s
Agora selecione um dos repositórios oficiais presentes na lista.
Imagem 4.36 – Seleção de um repositório oficial presente no paí s selecionado
| 88 | Capí tulo 4 – Instalação do GLPI NOTA : Existem v ários repositórios espalhados pelo mundo e de forma a evitar um congestionamento de link em algum servidor, é recomendá vel que selecione um espelho próximo a você. Devido à abordagem que estamos dando aqui, isto n ão é um item a se preocupar no momento.
A próxima tela identifica se a conex ão passa por um proxy. Tomo como base que n ão exista proxy entre o servidor e a internet, portanto, deixe em branco e pressione “Continuar”.
Imagem 4.37 – Configuração de um servidor proxy
NOTA : As atualizações não abrangem apenas o sistema em si, mas sim todo e qualquer software que tenha vindo do repositório oficial do Debian. Se descobrirem uma brecha de segurança, por exemplo, no servidor HTTP que utilizaremos – Apache, assim que a equipe do Debian o recompilar com a devida correção, este estará disponí vel para atualizarmos com a maior facilidade poss vel. í
Como estamos com a esta ção desconectada da rede, este processo acusar á um erro, dizendo que não foi possí vel encontrar os repositórios do Debian. Neste ponto, clique em “Voltar” para cancelarmos a configura ção automática do repositório e na tela seguinte, marque a op ção “SIM” e clique em “Continuar” para darmos seguimento sem reposit ório. O sistema básico é justamente o nosso objetivo nesta instala ção, portanto, não se preocupe com esta informação do sistema. O Projeto Debian mantém um programa de pontua ção dos pacotes que proporciona a seus desenvolvedores indicadores dos pacotes mais utilizados. Isso norteia a equipe de desenvolvimento a escolher quais os pacotes que devem vir nos primeiros CDs, ou quais softwares t êm de receber maior quantidade de recursos a fim de facilitar a utilização do sistema. NOTA : Não confunda esta t écnica com qualquer tipo de espionagem ou r ecolhimento de informa ção não autorizada. Na verdade, trata-se de um mecanismo colaborativo de elei ção de pacotes e seu foco final é o benef íc io direto dos seus próprios usuários. Eu recomendo fortemente a aceita ção de uso deste recurso, mas isso é questão de opinião para cada um. Para o meu caso, selecionei “Sim” e cliquei em “Continuar”.
Você é livre até para esta escolha. Repare que a ferramenta vem por padr ão na opção “N ão” de forma a não forçar o recolhimento de informa ções dos usuários menos avisados que costumam clicar sem ler. Selecione a sua op ção e clique em “Continuar”.
Estruturando uma Central de Servi ços com o GLPI | 89 |
Imagem 4.38 – Tela de participação em programa de elei ção de pacotes
Imagem 4.39 – Tela de seleção de perfil de instala ção do Debian
Apenas clique em “Continuar” nas etapas acima para prosseguirmos com o processo de instalação. Feito isso, o sistema instalará os pacotes básicos de utilitários para que possamos executar o sistema. Bom, aqui já é uma pergunta da qual n ão teremos tantas escolhas assim. É questionado se desejamos instalar o gerenciador de boot GRUB. Responderemos “Sim”, pois sem isso não será possí vel iniciarmos o nosso servidor.
Imagem 4.40 – Tela de instalação do GRUB
| 90 | Capí tulo 4 – Instalação do GLPI
Nos despedimos finalmente do instalador do Debian. Na pr óxima tela, basta clicarmos em “Continuar” para reiniciarmos o servidor, encerrando o instalador.
Imagem 4.41 – Tela de finalização do instalador
Imagem 4.42 – Tela de finalização do instalador
Não se preocupe, o sistema reiniciará e começará a levantar normalmente. NOTA : Caso o sistema retorne ao programa de instala ção, reinicie sua m áquina manualmente, remova o CD do Debian da bandeja, entre no BIOS e altere o par âmetro de Boot para iniciar primeiramente pelo HD.
O a%)iee We) O GLPI é desenvolvido para rodar via servidor Web. Logo, o que precisaremos é de um servidor web para permitir aos usuários o acesso ao mesmo.
Imagem 5.43– Fluxo requisição de pá gina web
Em nosso projeto em especí fico, utilizaremos o servidor web desenvolvido pela Fundação Apache. Em especial, no Debian e seus derivados, este aplicativo é conhecido como Apache simplesmente. Em outras distribui ções, este pode seguir a recomendação da própria Fundação Apache
Estruturando uma Central de Servi ços com o GLPI | 91 |
e ser referenciado por outro nome como HTTP Server. Isso visa desvincular o nome da Fundação ao produto.
É importante mencionar que o GLPI pode rodar em qualquer sistema operacional e qualquer servidor Web. A única restrição é que o servidor Web utilizado tem de possuir suporte a linguagem PHP em sua vers ão 5.6 ou superior. Isalado /a"oes e ,erra%eas esse"iais O Debian possui um excelente gerenciador de pacotes chamado apt-get. Este aplicativo nos permite instalar programas do projeto e manter atualizado todo o ambiente sem muito esforço. Vamos fazer uma lista de checagem para que possamos garantir que instalaremos todo o ambiente sem perda de tempo. Para executarmos o GLPI, necessitaremos de: •
•
•
Servidor Web com suporte a PHP 5.6 ou superior; Bibliotecas de conexão do PHP com suporte ao banco de dados MySQL (s ão as mesmas utilizadas pelo MariaDB); Suporte ao LDAP (para autenticar usu ários externamente em uma base de dados LDAP);
•
IMAP (para ler caixa de e-mail);
•
SMTP (para enviar e-mail de follow-ups).
•
SGBD MySQL (utilizaremos o MariaDB).
No site do próprio GLPI é listado como dependências apenas o Servidor Web com PHP e o MySQL como banco de dados. Mas se n ão atentarmos aos detalhes, passaremos por v ários problemas ocasionados devido a dependências de software que o site do projeto não nos auxilia a resolver. De posse do seu sistema operacional GNU/Linux Debian devidamente instalado, iremos agora passar para a prepara ção do ambiente, de forma a viabilizarmos a solução.
MariaD e 1o MSJL Em 2010, a gigante dos bancos de dados Oracle adquiriu a Sun Microsystems. A Sun era uma das maiores, senão a maior, empresa a investir em software livre no mundo. Estava por trás das iniciativas de projetos de código fonte aberto como o Open office, Java e é claro, o banco de dados MySQL. Após a aquisi ção, a empresa passou por mudan ças muito grandes e v árias demissões foram feitas. Uma das maiores mudan ças foi o abandono – desinteresse – do desenvolvimento do Open Office. Aos poucos, com as mudanças internas que aconteceram na empresa, os programadores voluntários que participam do projeto foram abandonando-o e logo em seguida, algumas pessoas se reuniram e criaram um fork da aplica ção. Este projeto foi batizado de LibreOffice20 – utilizado para escrever este livro da primeira a última linha. Pouco tempo depois, o Projeto Open Office foi definitivamente descontinuado pela Oracle e seu código foi doado à fundação Apache que o mantêm ativo até hoje e com o nome OpenOffice21. Embora ainda desenvolva o MySQL, temos de encarar o fato de que o produto mais importante da Oracle também é um banco de dados e os recursos investidos para manter e desenvolver o MySQL podem ser descontinuado por qualquer que seja a raz ão. Outra observação a ser feita é que algumas mudan ças no desenvolvimento e distribui ção do MySQL já começaram a acontecer e que em muito desagradam os olhos da comunidade de software livre. Abaixo tem uma c ópia da licença do manual do comando mysql:
20 http://www.libreoffice.org 21 https://www.openoffice.org
| 92 | Capí tulo 4 – Instalação do GLPI
Imagem 4.44– Licença da documenta ção do MySQL
Imagem 4.45– Licença da documenta ção do MariaDB
Anteriormente, este arquivo era licenciado pela GPL. Talvez isso seja um sinal do triste destino do banco de dados mais utilizado na internet. Para que lamentarmos se temos op ções disponí veis?
O +roKeo MariaD Verdade seja dita. Pessoalmente, acredito que o maior problema do GLPI hoje seja sua limitação referente ao banco de dados. O GLPI apenas trabalha com o MySQL. Esta limita ção, de certa forma, pode inviabilizar a implantação do GLPI em alguns ambientes corporativos onde o MySQL n ão seja homologado e o processo de homologa ção seja muito restritivo quanto a utilização de outros SGBDs senão os já homologados no ambiente. O projeto MariaDB22 nasceu com o objetivo de ser um substituto para o MySQL. O sistema se esforça ainda pra ser a escolha l ógica para os profissionais de banco de dados que buscam um servidor SQL escalá vel, robusto e confiá vel. O projeto refor ça seu compromisso com o desenvolvimento de uma ferramenta de código aberto e de alta qualidade. Todo o código do MariaDB e sua documenta ção está licenciado sob a GPL, LGPL ou BSD. O MariaDB não possui nenhum m ódulo ou documentação licenciada de forma que não se possa alterar e redistribuir livremente. Os desenvolvedores ainda afirmam que, todo o código fechado que está presente no MySQL 5.5 “Enterprise” possuem versões de código aberto no MariaDB. O projeto MariaDB mantém total transpar ência com a comunidade de usuários e diferente da postura da Oracle com os usuários do MySQL, todos os erros e bugs, sejam simples ou graves, ser ão expostos abertamente ao conhecimento da comunidade de usuários e desenvolvedores. Um dos objetivos principais do projeto MariaDB é manter a compatibilidade com o MySQL. Todas as estruturas, APIs e protocolos s ão projetados para serem idênticos. Os arquivos binários de tabelas (.frm) são compatí veis entre os produtos. Todos os caminhos e nomes de diretório, arquivos binários ou de configuração, sockets, etc são iguais. O MariaDB ainda possibilita sua utilização por meio de todos os conectores para MySQL disponí veis (PHP, Perl, Python, Java, .NET, MyODBC, Ruby, MySQL C conector etc). Isso implica que, havendo o interesse, ou mesmo a necessidade real de migrar de um para o outro, o processo pode ser executado de maneira simples, sem a necessidade de conversão de dados ou utilização de ferramentas extras. De modo geral, a migra ção dar-se-á de maneira transparente para os sistemas que a utilizam. Do ponto de vista das aplicações, os acessos ao MariaDB ocorrer á de forma transparente. As aplicações continuaram realizando suas rotinas de banco de dados como se estivessem acessando um 22 http://www.mariadb.org
Estruturando uma Central de Servi ços com o GLPI | 93 |
SGDB MySQL, quando na verdade, utilizarão o MariaDB. O MariaDB foi constru í do justamente com este propósito. Dessa forma é possí vel manter toda compatibilidade com as aplicações já desenvolvidas e reutilizar todos os conectores do MySQL já desenvolvidos. Outro fator de muita valia é que a grande maioria das distribui ções GNU/Linux estão migrando seus bancos de dados padr ões em seus repositórios para o MariaDB.
Isalado os /ro$ra%as e"ess-rios Conforme dito anteriormente, utilizaremos o servidor Web desenvolvido pela Fundação Apache. Não apresentarei a história do surgimento deste aplicativo, mas basta voc ê entender que, se a internet é da forma como você a utiliza hoje, grande parte disso só foi possí vel graças a este aplicativo e seu suporte a v ários sites rodando sobre a mesma infraestrutura. Se quiser conhecer maiores detalhes, d ê uma olhada no site da Funda ção Apache23. Quando iniciar o sistema operacional do seu servidor, tudo que terá é uma tela preta como a que v ê nesta imagem:
Imagem 4.46 – Tela de finalização do instalador
Se você nunca teve a oportunidade de colocar as m ãos no shell de um servidor GNU/Linux, sorria! Esta será uma oportunidade inesquec í vel e me sinto honrado em lhe proporcionar esta chance. Esta é a tela de login do sistema. Nela é esperado que você coloque o usuário e a senha do sistema operacional. Durante o processo de instala ção, cadastramos dois usuários e duas senhas. Caso você tenha seguido religiosamente o que estava escrito, insira o nome do usu ário root e a senha 123456. NOTA : por questões de segurança, a senha não é apresentada durante a digitação e nem a quantidade de dí gitos. Não se preocupe com isso. Ao fim da digita ção, apenas pressione “Enter” e se a senha e o usu ário estiverem corretos, o sistema prosseguirá com o acesso.
Imagem 4.47 – Tela de finalização do instalador
Após logar no sistema, voc ê receberá o prompt de comandos para a execu ção de comandos e aplicativos no sistema. Daqui para frente, se voc ê seguir cuidadosamente os passos que vou apresentar, garanto que n ão terá problemas. Mas eu j á fui iniciante e muito afoito para testar as coisas e sei de sua ansiedade para 23 http://www.apache.org
| 94 | Capí tulo 4 – Instalação do GLPI
ir aos finalmente. Portanto, muito cuidado para n ão errar os passos passados. Testei cuidadosamente cada um deles, viabilizando esta opera ção por pessoas que nunca tiveram contato com um GNU/Linux em suas vidas, e testei ainda com pessoas que sequer s ão da área de TI. Só para garantir que n ão haveria problemas ou dificuldades a serem enfrentadas por voc ê. A primeira coisa que teremos de fazer antes de instalar os pacotes de aplicativos no Debian será a inserção dos espelhos, atualizar a lista de pacotes dispon í veis nos servidores e atualizar todo o sistema. Os comandos a seguir far ão com que essas tarefas sejam devidamente executadas. Digite os seguintes comandos exatamente como s ão apresentados. Apenas relembrando: letras maiúsculas são diferentes de minúsculas para tudo no GNU/Linux. Muitos novatos perdem tempo tentando decifrar erros por conta disso. Portanto, utilize os comandos exatamente como são mostrados aqui. echo “deb http://security.debian.org/debian-security jessie/updates main” > /etc/apt/sources.list echo “deb http://ftp.de.debian.org/debian jessie main” >> /etc/apt/sources.list apt-get update apt-get upgrade -y
O comando acima atualizar á toda a lista de pacotes dispon í veis para instalação no servidor. Após este processo finalizar – pode demorar dependendo de seu link com a internet – voc ê ter á de usar o apt-get para instalar os novos aplicativos. A import ância de se usar o update toda vez, antecedendo a instalação de novos programas, é a garantia de sempre utilizar a vers ão mais nova e está vel deste programa. Agora estamos com o sistema pronto para continuarmos. A op ção “upgrade” fez com que todos os aplicativos, que já tí nhamos no sistema b ásico, fossem atualizados para n ós e isso inclui at é mesmo o Kernel Linux, caso esteja dispon í vel uma nova versão deste no projeto. NOTA : Um erro muito comum de acontecer durante a instalação, quando as listas n ão são atualizadas antes do processo, é o APT-GET informar que o programa n ão está disponí vel nos repositórios. Isso se deve ao fato da versão que consta no banco de dados do seu servidor ter sido removida do repositório em substituição a nova vers ão. Basta executar o processo de atualiza ção da lista de pacotes dispon í veis (apt-get update) e em seguida repetir o comando de instalação para que seja baixada a nova vers ão.
apt-get install ca-certificates apache2 libapache2-mod-php5 php5-cli php5 php5-gd php5-imap \ php5-ldap php5-mysl php-soap php5-!mlrpc mariadb-ser"er -y
É importante ressaltar que acima, o que temos é apenas uma linha única de comando e não duas. Ao fim da primeira, repare que existe um sí mbolo de uma barra invertida (\). Este caractere é tido como especial para o Shell Linux e quando colocado, antecedendo o “Enter”, ele esconde o comando “Enter” para que n ão seja interpretado e nos permite continuar digitando um comando extenso em outra linha, tal como neste caso. Mas, n ão se preocupe se ao inserir a linha de comandos ela não caiba exatamente igual a essas aqui exibidas. Apenas continue digitando o comando at é o fim, respeitando os espaços quando existirem. O Shell interpretará como apenas uma linha cont í nua. Quando pressionar “Enter” ao fim da linha, o sistema checar á pelas dependências de software necessárias para rodar os programas desejados e a opção “-y” informar á que ele pode prosseguir com o download e instalação dos aplicativos sem necessidade de nossa confirmação. A tí tulo de curiosidade, essa ferramenta apenas inicia a instala ção dos aplicativos após baixar todos os aplicativos que foram solicitados e suas respectivas depend ências. Outro fato importante e muito produtivo é que, ao baixar os arquivos para serem instalados, estes ficam salvos no disco do servidor, ou seja, se devido a uma queda da rede o processo parar, ao reiniciar, ele continuar á a partir do pacote que foi interrompido, não necessitando baixar novamente aqueles que j á estão em disco.
Estruturando uma Central de Servi ços com o GLPI | 95 |
Ao fim deste processo, você será questionado pela senha do usu ário root para o banco de dados. Você n ão deve confundir o usuário root do sistema com o do banco de dados. S ão coisas totalmente distintas. Mas em nosso exemplo, de forma a evitar erros e complicações desnecessárias, utilizaremos a senha “123456” (de 1 a 6 sem aspas), tal como fizemos com o usu ário do sistema.
Imagem 4.48 – Solicitação de senha do MySQL
Após pressionar a tecla Enter, inserindo a senha, o sistema exibirá uma tela semelhante, solicitando que você a confirme. Portanto, insira novamente a senha e pressione “Enter” novamente. Ao fim deste processo, basta esperar que o sistema termine de instalar todos os aplicativos para você sem mais necessidade de interação. Para quem nunca teve a oportunidade de usar um GNU/Linux, é isso. Você acabou de levantar um servidor Web com suporte a PHP e um banco de dados MariaDB. Simples assim. Sem nenhuma manobra complexa. Se achou complicado executar os passos at é aqui, sugiro que os repita mais 2 vezes, apenas como exerc í cio. Ao fim você terá a certeza de que isso não é nada. O incômodo foi apenas por nunca ter realizado estas atividades. Para verificar os serviços ativos na máquina, execute o seguinte comando: netstat -ant
Serão listadas as portas TCP/UDP do servidor que estão ativas.
Imagem 4.49 – Resultado do comando netstat
Apenas certifique-se de que as portas 80 e 3306 estejam na lista e que seus estados estejam como “OUÇ A”. Estas portas pertencem ao servidor Web e ao MariaDB respectivamente. A essa altura já temos todos os aplicativos necessários para comportar o nosso astro principal – o GLPI. Precisaremos, agora, apenas organizar as coisas. Vamos instalar alguns aplicativos adicionais para manipularmos arquivos compactados no servidor. Execute o comando abaixo como administrador
| 96 | Capí tulo 4 – Instalação do GLPI
e pressione “Enter”. apt-get install #ip un#ip b#ip2 unrar-free -y
Isalado o =L+I Chegou finalmente o momento de instalarmos o GLPI e come çarmos a utiliz á-lo. Não fique frustrado se a instala ção do sistema for mais simples do que você esperava. O objetivo de tanta teoria até agora não foi para instalarmos o GLPI, mas sim para parametriz álo da melhor forma possí vel. Apenas ter o sistema não resolverá problema algum se não tivermos maturidade o suficiente para alinhá-lo as necessidades do neg ócio. De forma a facilitar nosso processo de instala ção, faremos toda a manipula ção diretamente no servidor, ou seja, não baixaremos o arquivo em outro computador para depois mov ê-lo para o servidor. Todos os passos serão realizados diretamente no Servidor. Os passos da instala ção consistem basicamente em: 1. Baixar o instalador, 2. Descompactá-lo, 3. Movê -lo para o diretório do servidor web, 4. Acertar os privilégios dos arquivos e diretórios. Realizados estes processos, o restante ser á realizado em outra esta ção de trabalho com acesso ao servidor via rede e munida de um navegador Web moderno – de prefer ência algo descente como o Mozilla Firefox24. Para começar, entre no servidor Debian com o usu ário root e a senha cadastrada. Execute o comando abaixo para realizar o download do GLPI. $get -c https:/ /github.com/glp i-project/glpi/r eleases/do$nload /%.&%.'/glpi-%. &%.'.tar.g#
Este comando – wget –, é, na verdade, um programa de download. Ele realizar á o download do instalador do GLPI diretamente da internet para o diret ório corrente. A opção de utilizamos (-c) indica que, caso o download seja interrompido por qualquer motivo, o arquivo baixado n ão será descartado, logo, ao repetir o comando no mesmo diretório, o download reiniciará do ponto onde parou. Ao fim do processo, você terá o GLPI já em seu servidor, bastando executar os comandos abaixo: tar -#!f glpi-%.&%.'.tar.g# m" glpi /"ar/$$$/html/ cho$n $$$-data:$$$-data /"ar/$$$/html/glpi -(f chmod ))5 /"ar/$$$/html/glpi -(f
O primeiro comando – tar – é um descompactador de arquivos. Ele vai extrair os arquivos do GLPI, transformando-os em centenas de arquivos que ficar ão dentro do diretório “glpi” que ser á criado no ato da descompactação. O segundo comando – mv – se trata do comando para mover arquivos e diretórios no GNU/Linux. O que estamos fazendo é mover o diretório recém-extraí do e todo o seu conteúdo para dentro do diretório “/var/www”, que é onde o apache possui um site publicado por padrão. 24 https://www.mozilla.org
Estruturando uma Central de Servi ços com o GLPI | 97 |
Não vou discutir aqui a quest ão de princí pios de segurança quanto à publicação deste site neste local em especí fico. Para isso, sugiro que você pesquise em outras fontes sobre possibilidades de configurações do Apache. O terceiro comando torna o usuário “www-data” e o grupo “www-data”, propriet ários dos arquivos que movemos. Este usu ário e grupo são na verdade o usuário e grupo do próprio servidor Web Apache. Tome cuidado, pois o nome deste usu ário e grupo podem mudar de distribui ção para distribuição. No quarto comando, o que fizemos foi dar permiss ão de leitura, gravação e execução ao dono e ao grupo – www-data – dos diret órios e qualquer outro usu ário que tenha acesso ao servidor, possuirá acesso apenas para leitura e execu ção. Agora criaremos a configuração especí fica para o sistema GLPI dentro do apache. nano /etc/apache2/conf-a"ailable/glpi.conf
Com isso abriremos o editor de texto “nano” já especificando um arquivo de nome “glpi.conf” que desejamos que seja criado dentro do diretório “/etc/apache2/conf-available/”. Dentro deste arquivo, escreva o seguinte conteúdo, exatamente como aqui está sendo apresentado: *+irectory ,/"ar/$$$/html/glpi,> llo$"erride ll */+irectory>
Após inserção deste conteúdo, basta pressionar a seguinte sequ ência de teclas: CTRL + O Para salvar o arquivo. Pressione “Enter” para confirmar. CTRL + X Para sair do aplicativo “nano”. De volta ao Shell, digite os comandos abaixo para que a nova configura ção que fizemos surta efeito: a2enconf glpi.conf ser"ice apache2 restart
Criado o usu-rio /ara o =L+I o )a"o de dados Estamos na reta final da instala ção. Apenas precisamos realizar um detalhe. A cria ção de um login de usuário no banco de dados MySQL. O objetivo é que este seja o dono do banco de dados onde ficarão armazenados os arquivos do GLPI. Isso nos poupar á de problemas em utilizar a senha de administrador do banco pela aplicação GLPI. Entre no Debian como root e digite os comandos abaixo: mysl -u root -p'2051
| 98 | Capí tulo 4 – Instalação do GLPI create database glpi create user 3glpi343localhost3 identified by 3'20513 grant all on glpi. to glpi $ith grant option uit
Com o primeiro comando, entraremos no banco de dados como administrador – login root e senha '123456'. Em seguida, criaremos uma base de dados de nome glpi que ser á utilizada para armazenar os dados do sistema. Feito isso, criamos um usu ário no banco de dados de nome glpi e atribuí mos a este a senha 123456. Para finalizar o processo, demos direito total a este usu ário na base de dados de nome glpi e em seguida saí mos da administração do banco de dados com o comando “quit”.
Ha)iliado as a0:es auo%-i"as do =L+I Conforme já exposto, o GLPI é um sistema desenvolvido em PHP e que deve ser utilizado via navegador de internet. Essa tecnologia tem uma caracterí stica que limita sua execu ção. As páginas precisam ser acessadas para que algo aconte ça, ou seja, precisa que existam usuários logados para que os processos do sistema sejam executados. Vamos a um cenário mais prático. O ciclo de vida de um chamado dentro do sistema é basicamente o seguinte: 1. O chamado é aberto, independente de quem o faça (sistema de gerenciamento de rede – NMS, Network Manage System –, analista de TI ou usuário) e de como o faça (direto pelo sistema, envio de e-mail ou webservice). 2. O analista realiza o atendimento e propõe uma solução para o ticket. 3. O usuário recebe a informação de que sua necessidade foi sanada e precisa agora realizar testes e validar se a solução foi realmente eficaz. Aqui começa o problema que o agendamento de tarefas do sistema pode nos ajudar a solucionar. É fato conhecido que a grande maioria dos usuários não possuem o hábito ou a intenção de encerrar os tickets abertos. Após ter seu problema solucionado, um usu ário dificilmente entrará no sistema para informar que a solu ção proposta foi atendeu suas necessidades e ent ão encerrar o atendimento. Uma medida de contorno para isso é a inserção de um contador temporal para o encerramento do chamado após determinado tempo da proposta de sua solu ção. Isso implica que, ap ós a proposta da solução dada pelo analista, o usuário terá um determinado tempo para entrar no sistema e validar a solução, encerrando finalmente o processo com o fechamento do ticket no sistema. Mas e se o usu ário nunca entrar no sistema para validar a solu ção, apenas abrindo novos chamados? Ao fim, teremos uma enorme fila de chamados ainda abertos, apenas aguardando a valida ção da solução proposta pelos analistas. Como medida de contorno, podemos utilizar de recursos presentes no sistema para este tipo de problema. São as “A ções automáticas” que, na verdade, não são tão automáticas assim, j á que o sistema precisa de um est í mulo (acesso externo) para executar qualquer ação. No GLPI, existe um arquivo denominado “cron.php” que precisa ser executado periodicamente para que as “a ções automáticas” sejam de fato processadas. Como podemos ter a ções a serem tomadas em horários em que não existam sequer usu ários logados no sistema, temos de utilizar do recurso do gerenciador de tarefas de nosso sistema operacional. Neste caso, realizamos a inser ção de uma tarefa
Estruturando uma Central de Servi Servi ços com o GLPI | 99 |
no arquivo “/etc/crontab” do no sistema operacional de forma que este fique realizando a execu ção do arquivo “cron.php” de tempos em tempos, sem a necessidade de alguém estar logado no sistema. Para inserir a atividade automática, entre no terminal de comandos do seu servidor com o usuário root e abra o arquivo “/etc/crontab”. Ao fim do arquivo, insira a linha de configura ção, tal como prescrito abaixo: /5
root
/usr/bin/php5 /"ar/$$$/html/gl pi/front/cron.ph p 6> /de"/null
Imagem 4.50 – Agendamento de tarefa tarefa em /etc/crontab
O que estamos dizendo ao agendador de tarefas (cron) do sistema para fazer é o seguinte: A cada 5 minutos (*/5) de todas as horas (*), de todos os dias di as (*), de todos os meses (*) e de todos os anos (*) execute com privilégio do usuário root (root) uma chamada ao aplicativo “php5” (/usr/bin/php5 → caminho absoluto do comando) passando como parâmetro, o arquivo “cron.php” (/var/www/html/glpi/front/cron.php (/var/www/html/glpi/front/cron.php → caminho absoluto do arquivo a ser interpretado pelo “php5”) e qualquer sa í da da que este comando gerar, jogue no “buraco negro” do sistema (&> /dev/null). Após salvar o arquivo com a nova entrada, precisamos reiniciar o servi ço do agendador de tarefas para que ele leia a nova configura ção e já passe a executar a rotina de 5 em 5 minutos. Para tanto, basta apenas executar o comando abaixo no servidor: ser"ice cron restart
A partir de agora o seu agendador de tarefas já estará em execução com a nova rotina do sistema GLPI.
E se al$o ,al>ar Não se desamine. Pode apostar que meus primeiros passos nessa área foram árduos. Sem experiência como qualquer aprendiz, sem ningu ém conhecido para me ajudar e as Comunidades de software livre, tal como temos hoje, eram tidas como um sonho ut ópico. Algo longe ou impossí vel de acontecer. Como tenho de garantir que você consiga executar o GLPI, a qualquer custo, e desfrutar dos recurs recursos os que que este este sistem sistema a tem para lhe dar, dar, desenv desenvolv olvii um script script para para a instal instala ação completa e automática do sistema no servidor Debian. Mas pra este instalador funcionar perfeitamente e eu dar essa garantia, formate a sua m áquina (real ou virtual) e a deixe totalmente limpa (sem qualquer tentativa de instala ção que você já tenha feito) e com acesso à internet. NOTA: Caso você n ão formate a máquina e já tenha tentado instalar o GLPI antes, n ão posso dar qualquer garantia de que o instalador funcionar á. Digamos que este é o nosso contrato de servi ço: a instalação é garantida se voc ê garantir a m áquina limpa, rec ém-instalada e com acesso à internet. Qualquer coisa que voc ê descumpra, acarretará no rompimento do nosso contrato e n ão haverá garantia de entrega do serviço.
| 100 | Capí tulo tulo 4 – 4 – Instalação do GLPI
Tudo que você ter á de fazer é baixar o script script da internet internet e execut executá-lo. Ele fará todo o trabalho pesado para você. Para instalar o GLPI utilizando o script, logo ap ós a instala ção do Debian, acesse o seu servidor com o usuário root e digite os comandos, tal como seguem: $get http://pil lares.net/scrip ts/install-glpi. sh chmod 7! install-glpi.sh ./install-glpi.sh
Imagem 4.51 – Execução de comandos no terminal para instala ção via script
Com isso, realizamos o download do script (wget), tornamos ele um arquivo executá vel (chmod) e por fim, o executamos (./). Como parte do processo envolve a instala ção do SGBD MariaDB, então será solicitado que você informe uma senha para o usu ário root do banco de dados. Guarde bem esta senha, precisaremos dela ao fim da instala ção. Também será solicitado que você informe uma senha para o usu ário 'glpi' a ser utilizado pelo sistema para manipular o banco de dados. NOTA: A NOTA: A senha a ser configurada para o usu ário GLPI trata-se do acesso administrativo à base de dados do GLPI apenas e n ão a do sistema GLPI em si. É recomendado que esta seja uma senha de conhecimento apenas do administrador do Sistema GLPI e de preferência, diferente de senhas de outros sistemas. Como o prop ósito é a montagem de um ambiente de teste, todas as senhas do sistema est ão sendo cadastradas como '123456'.
Imagem 4.52 – Tela de saudação do script
Esta tela apenas apresenta uma breve sauda ção do script e seu objetivo. Para seguir, pressione a tecla “Enter”.
Estruturando uma Central de Serviços com o GLPI | 101 |
Imagem 4.53 – Tela informativa do script
Agora, informo que instalaremos os aplicativos MariaDB, HTTP Apache com suporte a PHP. Pra seguir, basta pressionar “Enter”. O script atualizar á seus repositórios, seu sistema por completo, realizar á download e iniciará a instalação dos aplicativos necessários. A próxima tela que necessitar á de sua intera ção é justamente a de cria ção de senha para o usuário root do banco de dados MariaDB.
Imagem 4.54 – Criação de senha para o usuário root do MariaDB
Insira a senha do root e pressione “Enter”. Ser á aberta uma nova tela solicitando que repita a senha para confirma ção.
Imagem 4.55 – Confirmação de senha do usu ário root do MariaDB
Após a confirmação, será finalizado o processo de instalação do SGBD MariaDB. Agora, o script criará uma nova conta de usu ário de nome 'glpi' no SGBD e uma base de dados para que este tenha acesso, tamb ém chamada 'glpi'.
É solicitado que você insira a senha do usuário root do SGBD que você acabou de criar.
| 102 | Capí tulo 4 – Instalação do GLPI
Imagem 4.56 – Informação da senha do root do MariaDB para o script
NOTA: Por questão de segurança, essa senha não é impressa na tela. Apenas a digite. Voc ê n ão terá nenhum indí cio de que a mesma está sendo passada para o script, mas tenha certeza de que est á. Ao fim, basta digitar “Enter”.
O script usará então o acesso de root que voc ê o concedeu para criar a base de dados 'glpi' para comportar o sistema e também o usuário de nome 'glpi' com acesso limitado a essa base. A próxima tela solicita que você informe uma senha para ser utilizada pelo usu ário 'glpi' do SGBD que será criado.
Imagem 4.57 – Inserção da senha do usu ário GLPI do SGBD
Esta senha não precisa ser igual à do usuário root de forma alguma. Inclusive, a recomenda ção é que seja diferente por questão de segurança. Ao digitá-la, ela tamb ém não será exibida na tela. Apenas digite-a e ao fim, pressione a tecla “Enter” para enviá-la ao script. NOTA: Memorize esta senha, pois ela ser á necessária posteriormente para configurarmos o ambiente web do GLPI.
A próxima tela é apenas informativa. Ela diz que foi criado um banco de dados e um usu ário, ambos com o nome 'glpi'. Apenas pressione “Enter” para ser encaminhado para a próxima tela.
Imagem 4.58 – Tela informativa do processo de criação da base de dados do GLPI
A pr óxima tela informa que o processo de instala ção fora finalizado por completo e que diz que
Estruturando uma Central de Serviços com o GLPI | 103 |
você pode acessar o servidor a partir de um computador externo com um navegador web. Estes s ão justamente os próximos passos a serem seguidos para a finaliza ção da instalação do GLPI. Esta última tela do script traz uma importante informa ção que é justamente o endereço de como você acessará o GLPI em sua rede. Para este meu laborat ório, em especí fico, repare que ela imprimiu a informação de que meu servidor possui o endere ço IP igual a 192.168.25.16, logo, terei de acessar o sistema a partir de uma outra m áquina na minha rede com aux í lio do navegador de internet pelo seguinte endereço: http://192.168.25.16/glpi
Imagem 4.59 – Tela de finaliza ção do script
Imagem 4.60 – Tela de instalação do GLPI via navegador web
É certo que este endereço será diferente para você pois, isso depende diretamente da configuração da sua rede. Fique atendo a esta informação. NOTA : O script já realiza a inser ção do agendamento do servi ço de “ações automáticas” para ser executado a cada 5 minutos no sistema. Caso queira alterar o tempo de execu ção, basta editar o arquivo “/etc/crontab”.
Como o servidor GLPI está pegando IP dinamicamente, ou seja, via DHCP, pode ser que em algum momento este endere ço seja trocado. Isso é comum neste tipo de configura ção. Nos apêndices do livro você pode consultar como definir um IP estático para o seu servidor e resolver este problema. Mas, caso você perca o endereço do servidor e queira descobrir qual IP este est á usando no momento, basta se logar como root e digitar o comando abaixo: hostname -8
Coiuado a isala01o via Nave$ador Após todas as nossas manobras, vem finalmente algo f ácil de se fazer: instalar o GLPI. Esta etapa final é toda realizada via navegador de internet. Em outra esta ção de trabalho, na mesma rede, abra o navegador Web – sugiro o Firefox. Digite o endere ço IP do servidor do GLPI adicionado do caminho /glpi ao final. Veja o exemplo a seguir:
| 104 | Capí tulo 4 – Instalação do GLPI
http://192.168.0.1/glpi Dentre os v ários arquivos do GLPI, existe também o seu instalador. Na verdade, trata-se de um script que faz a checagem do ambiente, garantindo assim que este atenda os requisitos necess ários para o funcionamento da ferramenta. Neste processo, existe ainda um script que popula a base de dados do GLPI com suas tabelas e alguns registros b ásicos para o sistema. Este mesmo instalador é utilizado quando vamos atualizar a ferramenta para uma nova vers ão. Mas isso é um processo que está documentado no Apêndice A deste livro. Por agora, vamos nos limitar apenas a finalizar a instalação do sistema GLPI. Ao chamar este endereço pela primeira vez, o sistema detectar á que ainda não foi instalado e iniciará o script de instalação. A primeira página que você receberá é a de seleção de idioma para o instalador. Nesta, selecione “Português do Brasil” ou o que melhor lhe convir e clique no botão “OK”.
Imagem 4.61 – Pá gina inicial do instalador do GLPI
Uma das principais caracter í sticas do GLPI é quanto ao suporte a idiomas. Este é muito extenso, o que possibilita uma grande difus ão do aplicativo. Na próxima página, você é encaminhado para a tela de aceite da licen ça GPL v.2, sob a qual o GLPI é licenciado. Sem o aceite da mesma é impossí vel prosseguir.
Imagem 4.62 – Termo de aceite da licença GPL v.2
Aceite o termo e clique no botão “Continuar”. Na próxima tela, você será questionado quanto a sua inten ção: Instalar ou Atualizar o sistema.
Estruturando uma Central de Serviços com o GLPI | 105 |
Imagem 4.63 – Pá gina inicial do instalador do GLPI
Para a nossa necessidade no momento, escolha a op ção “Instalar”. O instalador checará se o ambiente que montamos atende a todos os requisitos para o GLPI funcionar com todas as suas op ções. Se você seguiu o livro sem se desviar pelos cap í tulos, terá uma imagem identificando que tudo está certo no servidor e que pode prosseguir com a instalação sem problema algum.
Imagem 4.64 – Pá gina inicial do instalador do GLPI
Agora o instalador solicitará que você informe o endereço do servidor de banco de dados, o usuário da base de dados e a senha deste usuário. Como instalamos tudo no mesmo servidor, utilize o endereço de loopback que é o “127.0.0.1”. O usu ário quando criamos foi glpi e sua senha é “123456”.
| 106 | Capí tulo 4 – Instalação do GLPI
Imagem 4.65 – Pá gina inicial do instalador do GLPI
Dados inseridos, pressione “Continuar”. O sistema questionar á qual a base de dados que ser á utilizada pelo sistema. Selecione a base de dados glpi que criamos anteriormente e clique em “ Continuar”.
Imagem 4.66 – Pá gina inicial do instalador do GLPI
Esta etapa demorará um pouco mais que as outras, pois o sistema criar á todas as tabelas no banco de dados e inserirá alguns dados padr ões. Finalizado este processo, o instalador informar á que o banco de dados foi inicializado. Clique em “Continuar” para seguir para a pr óxima etapa.
Imagem 4.67 – Pá gina inicial do instalador do GLPI
Depois disso o sistema informará que as etapas foram conclu í das e o sistema est á instalado.
Estruturando uma Central de Serviços com o GLPI | 107 |
Imagem 4.68 – Pá gina inicial do instalador do GLPI
Repare que o sistema criou alguns usu ários padrões na instala ção. Ele informa a senha de cada um e solicita que você as troque o quanto antes por quest ões de segurança. Essa é uma prática realmente aconselh á vel, mas como estamos lidando com um ambiente de estudo, vamos deixar estes com essas senhas para facilitar nossos acessos com estes usu ários quando necessário. Após isso, o sistema já está pronto e você pode logar nele com qualquer um dos usu ários que ele criou por padrão. Usuários
Senha
Função
glpi
glpi
Super Administrador
tech
tech
Técnico
normal
normal
Usuário padrão
Post-only
postonly
Apenas Envio
Tabela 4.02– Lista de usu ários e senhas padrões do GLPI
Imagem 4.69 – Pá gina inicial do GLPI
Cada login criado possui um perfil especí fico a ele atribuí do, o que limita o n í vel de acesso e privilégio do usuário no sistema. Para finalizar a instala ção como um todo, existe apenas uma única coisa a ser feita: devemos remover o arquivo de instalação do GLPI. Para fazer isso, entre no servidor novamente como root e digite o comando abaixo: rm /"ar/$$$/html/glpi/install/install.php
Agora sim. Meus parabéns! Você acaba de dar o primeiro passo em nosso projeto.
0anoO o editor de teto utili4ado
O editor de texto Nano é um aplicativo que vem por padr ão na maioria das distribui ções para ser utilizado no modo texto. O Debian também vem com o “VI” como op ção de editor de texto, mas a utiliza ção deste aplicativo é muito pouco amistosa para marinheiros de primeira viagem, por isso optei ao longo do livro utilizar apenas o Nano. A opera ção do Nano é muito simples. Para abrir o comando basta digitar o comando “nano” no terminal e o programa será aberto. Caso queira abrir um arquivo espec í fico com o Nano, basta digitar o comando “nano” seguido do “caminho do arquivo”:
| 432 | Apêndice
Imagem C.01 – Chamada do programa “nano” sem parâmetro
Para a chamada sem parâmetros, o Nano abre um arquivo vazio para que possamos editá-lo.
Imagem C.02 – Chamada do programa “nano” com parâmetro “/etc/passwd”
Passando um arquivo existente como parâmetro o nano o abre para a edição. A barra de ferramentas do Nano Na parte de baixo do Nano s ão exibidas as principais opções do aplicativo.
| 433 | Apêndice
Imagem C.03 – Barra de ferramentas do Nano
Para acessar qualquer uma das ferramentas apresentadas na barra de ferramentas, basta pressionar a combinação das teclas “CRTL + (Atalho)”. A palavra “Atalho” se refere a op ção desejada conforme apresentado no próprio editor ou na tabela abaixo: CTRL +
Descrição
G
Ajuda do programa
X
Sair do programa e retornar ao shell
O
Gravar alterações no arquivo
Y
Voltar paginação Avançar paginação
V
Tabela E.01 – Principais op ções do Nano
NOTA: Quando vamos salvar algum arquivo no Nano, seja um novo arquivo ou um arquivo que esteja sendo editado, o mesmo nos questiona onde desejamos salvar o arquivo e com qual nome queremos salv á-lo. Coloque o caminho e nome que desejar para os arquivos novos e para os arquivos que est ão sendo editados, basta confirma o nome e caminho que aparece por padr ão para que o novo conteúdo seja sobrescrito.
| 434 | Apêndice
Imagem C.04 – Opção de salvamento do Nano
Referências ASSOCIA ÇÃ O BRASILEIRA DE NORMAS T ÉCNICAS. Estatuto da ABNT. Dispon í vel em: . Acesso em 24 de jan. 2014. ASSOCIA ÇÃ O BRASILEIRA DE NORMAS T ÉCNICAS. NBR ISO/IEC 20000-1: Requisitos do sistema de gestão de serviços, Rio de Janeiro, 2011. AMORIM, Ricardo. A revolução por trás do apagão de mão de obra, 09 de set. . Acesso em: 21 de jan. de 2014.
de
2012.
Disponí vel
em:
BANOV, Marcia Regina. Recrutamento, Sele ção e Compet ências, 3a Edição. Editora Atlas. 2012. BARBI, Fernando C.. Conceitos importantes sobre . Acesso 17 jan. 2014.
gerenciamento
de
BRIDGECONSULTING. Gráfico de pesquisa de resultados esperados com a adoção . Acessao 14 jan. 2014.
projetos. da
ITIL®.
Dispon vel í Disponí vel
em: em:
CAMPOS, Andr é Luiz Nogueira. Modelagem de Processos com BPMN. Editora Brasport. 2013. CANALTECH. Empresas exigem mais qualificações dos profissionais de TI. 01 nov. 2013. Dispon vel: í . Acesso em 15 de Janeiro de 2014: CAPPELI, Peter. A Dif íc il Tarefa de Contratar a Pessoa Certa. Editora Campos. 2013. CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento e Controle de Produ ção. Editora Manole, 2a Edição. 2008. COHEN, Roberto. Implatacao de Help Desk e Service Desk. Editora Novatec. 2010. COHEN, Roberto. Gestao de Help Desk e Service Desk. Editora Novatec. 2010. COHEN, Roberto. Os melhores artigos de uma d écada (2004-2013) sobre Help Desk e Service Desk. 2013. COUGO, Paulo S érgio. ITIL® Guia de Implanta ção. Editora Campus. 2013. CRAMM, Susan. Coisas que Odeio em TI. Editora Saraiva. 2011. CARR, Nicholas G.. Será que TI é Tudo?. Editora Gente.2009. DUTRA, Joel Souza. Carreiras sem Fronteiras e Transição Profissional no Brasil. Editora Atlas. 2012. FERNANDEZ, Aurora Cristina Ramis; CÔGO, Janayna Coutinho; MARTINS, Suelem Rosana; ELMINIA, Isabel. A rela ção entre a remunera ção estratégica e a reten ção dos talentos na organiza ção – parte 2. 15 ago. 2013. Dispon í vel em: . Acesso 2 fev. 2014. FILHO, Rubem Melendez. Service Desk Corporativo. Editora Novatec. 2010. FONTES, Edilson. Pol í ticas e Normas para a Segurança da Informa ção. Editora Brasport. 2012. FREEMANTLE, David. Cobiçado. Editora Campos. 2010. FREITAS, Marcos André dos Santos. Fundamentos do Gerenciamento de Serviços de TI. Editora Brasport. 2013. GRAY, Dave. A Empresa Conectada. Editora Novatec. 2013 GASPAR, Marcelo; et all. T.I. Mudar e Inovar, Senac Distrito Federal. 2010. GIL, Anahuac de Paula. OpenLDAP Extreme. Editora Brasport. 2012. GRAY, Dave. A Empresa Conectada. Editora Novatec. 2013 HELDMAN, Kim. Gerência de Projetos, Fundamentos. Editora Campus. 2005. HUNTER, Richard; WESTERMAN, George. O Verdadeiro Valor de TI. Editora Mbooks. 2011. ISO. Gráfico de adoção da Norma ISO9001 no mundo. Dispon í vel em: . Acesso 15 de jan. de 2014 JUNIOR, José Finocchio. Project Model Canvas. Editora Campus. 2013. KUGLER, Henrique. Economia do conhencimento: o bonde da hist ória. 26 set. 2013. Disponí vel . Acesso 21 fev. 2014.
em:
LEVINSON, Meridith. Porque profissionais de TI erram ao construir a pr ópria carreira. 10 set. 2013. Disponí vel em: . Acesso em 15 de Janeiro de 2014. LOBO, Edson Junio Rodrigues. Curso Pr ático de MySQL. Editora Digerati Books. 2008. LUIZIO, Ivan; BRITO, Walfrido. Gerenciamento de Servi ços de TI na Pr ática. Editora Novatec, 2010. MADRUGA, Roberto. Call Centers de Alta Performance. Editora Atlas. 2009. MANSUR, Ricardo. TI Habilitando Negócios. Editora Ciência Moderna. 2011.