blotea "FLOSOFA 3
Volmes Pbados: Ptáo e o ema do Númeo 2 Plato - O m e o últplo 1.
áo Feea dos Stos áro Ferrea dos Stos
O Sentdo da Raça
P487 SCHUON, Frithjof O Sentido das Raças / Frithjof Scuon Tradução de berto Vconceos Queiroz; Mateus Soes de Azevedo; Sérgio S pio S. Azevedo - São Pauo: !ASA, 2002 128p Bbliografia ISBN 85380201 1 Filosoa 2 aça 3 Arte evisão Alberto Vconcellos Queiroz I Títlo Série CDU 1302:01 Índce pa catálogo sstemátco: Filosofia da Cltura: 302 Ae01 Mia José Oliveia Bibliotecária CRB 561/8
Frithjof Schuon
O Sentido das Raças
Tradução Mtes Ses e Azeve Segi Smi S. Azeve Albet Vscncells Qeiz
Ibrasa - Instituição Brasileia de Difsão Ctural Ltda. São Palo SP
Deos esa eção esevaos à ASA INSTTUÇÃ BRASERA DE DFUSÃ CULTUL LTA a 13 e ao 353 FoneFax (xx) 3101003103513 CEP0132000 - São Paulo - SP ibribrasacom br WASAC Copyrigh© 2002 by Frhjof Schuon Nenhum echo desa oa podeá se epouzdo po qualque meio sem pévo consenimeno po escito dos etoes Exceuamse as cações e pequenos techos em esenas para jonais evstas ou ouo veículo e vulgação Capa e e nal de Anono Clos Ventura oração eetrônica de Setup Tme Ates Gáfcas evisão Alberto Vconcellos Queoz
Impesso em 2002
COLEÇÃO "FIOSOIA
À Coleção Fosoa tem a iteção e propiciar ao eitor o
acesso a obras raras e graes iósoos e pesaores e recoecia autoriae e quaiae Fiosoia e Sabeoria o setio Traicioa - equanto conhecimeto o Imutáve e as Iéias permitem o ese vovimeto de um saber proudo gerado a possibiidae da compreesão as causas primeiras e os pricpios assim como as ciêcias que eas derivam Fiosoia em sitonia ética e mora com a Sabeoria em busca o em o eo e a Verae pois só é sábio o iósoo que vive o seu coecimeto Saber é Ser. s Fiósoos equato amigos e amates a sabeoria pesam e se ispiram com o IteectoCoração e ão somete pea razão Esperamos cotribuir para que o homem o osso tempo possa resgaar com estas obras a trasceêcia o pesameto a cosrção e uma via mais humaa
Aluzio Rosa Montei
,
NDIE
Apresetação Setio as Castas Setio as Raças .. .............................................................. Pricpios e critérios a arte uiversa ................................. A Fiosoia Peree................................. .................................... Etre riete e ciete ... . ......... .......................................... Reé Guéo Deiições .
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51 77 107 115
PRESENTAÇÃO
E ste é um ivro "à atiga Com isto ão se quer izer que seja ago ixao o passao e coseqetemete superao Sigiica peo cotrário que ee veicua uma sabeoria que tem atravessao épocas e cotietes Uma visão portato que é uiversa e também peree Que cotém uma mesagem reevate Que ão é apeas mais um voume prouzio e escarregao as prateeiras as ivrarias por esta ábrica e escartáveis em que se trasormou a maior parte a iústria eitoria o rasi e o mo Dizemos que é um ivro à atiga justamete porque oi eito para urar para resistir às moas e aos moismos cuturais e ieoógicos Uma obra com potecia para escarecer metes com suas ormuações inteigetes tocar corações com sua beeza e seu equirio impusioar votaes com o vigor e suas iéias Mesmo que ão se cocore com tuo o que o autor cooca ão há como escapar a eviêcia e que aqui os eparamos com ago eevao origia com um autor geeroso que compartia seu aguo iscerimeto e sua perspicá cia com o eitor iteressao Este obra eiitivamete ão é um objeto escartáve abricao sob ecomea para saciar a see e esquisitices e excetriciaes o mercao Não é um voume que comuga a pressa e o ritmo reético o muo moero , ates para
ser io epois reio sem pressa meitao e reetio caa págia caa pesameto. De ato oao ao oso reor percebemos qe m os aspectos mais imeiatamete saietes o mo moero é o ritmo caa vez mais veoz com o qa a coisa acotecem e através o qa as maças se sceem. Na esera a ctra o cotmes a ecoomia a potica a reações sociais bem como o mo o trabao (cja importcia está oge e ser egigeciáve ao qe a ee é eicao em gera mais a metae o ia e qe aemais é imposto a mitos e ossos cotemporeos caa vez mais como ma "reigião) to trascorre ma ceeriae ta qe ma se tem tempo e apreeer compreeer e "igerir existecia e iteectamete as novas reaiaes que os são bombareaas e eas á estão a poto e se torar passao. E a esta caracterstica e reético ritmo e aças em too os campos a via acrescetase ma coseqêcia tão vita como esta mema costatação: ão se sabe mais para oe estamo io. A rapiez é ta qe ão como acompaar criticamete o qe passa voao sob ossos oos e ossos coraçõe. A ageza o ritmo etorpece osas acaes metai e ão os permite mai reetir aeqaa e proamete sobre o qe scee e qa o estio útimo a qe eta sea vai os conzir. Desecessário eatizar o qato esta sitação tem e perigosa e preocupate. Aia em a veociae em a pressa são m bem. A imagem qe vem à mete é a e m veco avaçao m ritmo renético; qaqer istração qaqer imprevisto qaqer obstáco maior e o coqe certamete vioeto erá ievitáve Coqe com a própria reaiae as coisas qe é rea obetiva ria e com imites e emarcações bem caro e tios inepeetemete e ossas votae e sejos Tavez seja po r isto qe a iosoia ma as icipia cja missão é jstamete reetir sobre este estao e coisas tea perio mito e a reevcia passaa; e maeira gera os iósoos ão têm cosegio captar reaiae ata em se cere com a ageza e peetração qe ea exige. Nem too s ees aortaamete acamse perpexos e cosos.
Ainda há uns poucos autnticos "filósofos, amigos da saedoria Altivamente situados e uase ue solitaramente separaos as tras agaas e seenta de ovae, ees poem peetrar a ntessca as cosas com ojetivae e mparcalidae, aseaos e cmes fcmete acessíves ao pensaor pedestre Desses vsoáros, o sculo XX covve com algus poucos O fósofo, poeta e pntor suíçoaemo Frtjof cuon (1901998) fo, o ver e mutos, o ue mostrou vso mas agua e o ue posicionouse no sítio mais estratégico Ren Guénon ( 886-95) metafsico e esoterista francês, Ananda Coomaraswamy (8-94) sáio inano de cultura enciclo pédica, e Titus Burckart (908-1984) filósofo e crtico e arte alemo, foram alguns outros os ue conseguiram ver as engrenagens profundas o muno conteorâneo com nitez, stingundo as estruturas báscas o ue apenas propagana e wÍhful thÍnkÍng Como o próprio cuon uma vez escreveu, praticamente ninguém acreitava ue, já no níco do sculo XX, o undo estava seriamente enfermo; Gunon e Coomaraswamy pregavam ento no deserto o racionalsmo ocenta Co os horrores a Prmera Grae Guerra, começouse a ensar ue, em, nem tuo eram fores, e, a eguna Guerra e iate, ase toa pessoa coseete passo a acetar ue o muno paeca sm e algma onça sra as o ue está ao alcance e muto oucos entfcar as raízes o prolema E mas ana saer ual a melor terapia a aplcar cotra o mal Em nossos ias - prossegue cuon - faase ue, para lutar contra o materialismo, a tecnocracia e a pseuoesirtualdade, é preciso ua nova ieologia, impereáve às seduções e capaz de congregar os e oa vontade. Ora, ele averte, a necessdade e uma ieologia, o b esejo e opor ua eooga a outra, á é uma amisso e fraueza, e as ncia i vas ue partam esta perspectva esto a seu ver faaas ao fracasso O ue precso é reater as falsas eoogas com a verae, ue sere exstu e a ual no poderíamos nventar Esta a cave do prolema, e justamete ela e chuon aeja primorosamente em sedo ds çs, talvez a obra sua na ual meor scuta os mpasses e esafios a sociedae 3
huana Na verdade, toda a vasta ora de cuon - livros de filosofia, espiritualidade, religio coparaa, arte e cutura, já trauzios para as princpais nguas o un, ncusive o Portugus - erguese altivaente no uno conteporâneo coo ua anifestaço do iscerniento e intuiço intelectua ue tanta falta nos faz Neste livro ue a !BSA uito oportaente coloca agora a disposiço dos leitores de língua portuguesa, chuon coeça por aordar trs assuntos istintos uns dos outros, as ue no ostante se interiga e profuniae graças à perspectiva singuar do autor o eles s tipos uanos fundaentais ou "castas-, as raças e a arte iversal O capítulo acerca da significaço profuna para a existncia das várias raças ue copõe o gnero uano co certeza surpreenderá favoravelente o eitor Originaliade, ojetividade e preciso, al da extraordinária riueza e tuições e e detalhes, caracteriza a aneira pela ua cuon aora as diensões intelectuais, artísticas, físicas e psicológicas as trs raças funaentais - a ranca, a aarea e a negra, incuino suas várias suivisões e a conenaço inapelável o racis senso cou entre nós, o eso no se poe izer a copreenso a ia e e as raças t, si, ua forte razo suficiente para sua exstca Ou eja, ua caracterstcas exterores, coo cor da pee, conforaço a face e o corpo, diferenças psicológicas e outras, t ua clara razo de ser e a uesto no a de suposta superioridade de ua raça sore outras, o ue seria raciso, t se deve ostrar as suficincias de u "antiracialiso acatador, ue nea as óvias características específicas e, portanto, as ricas e profunaente significativas diferenças entre negros, aarelos e rancos E e seguida, as iferenças entre os os sugrupos prncipas estes últios, os seitas (incluindo áraes e jueus) e os arianos (orientais e ocidentas, ou ascaente europeus "atvos e indianos "conteplativos) Ua das diensões a uesto ue chuon aora co incríve perspicácia a o gnio artístico ue único a caa raça, e coo suas aneiras e pesar, suas atitues, sua cutura e sua pscoogia, tuo isto e fora 4
muito realista e mediante um estilo vívido e interessante. "Para compreender o sentido das raças, ele escreve, importante ver ates de tudo ue elas eriva de aspectos fundaentais do gnero humano, e no de alguma causa fortuita da natureza. o resistimos a antecipar aui u peueno trecho deste ensaio ue, acreditaos, eixará dese o ício fascinao o leitor interessao, e ue eostra a profuna capacidade de oservaço o autor e seu senso e eilrio intelectua. Trata se de um trecho sore as distintas características físicas das trs raças principais, mais especificamente no ue diz respeito ao órgo da viso
A originadade respctiva das raças aparece de uma maneira partulamente itegvelnos olhos o oo do branco é em média pfundamente engastado nas órbitas ele é móve enetrante e transparente/· a alma ''sai com o olhar e ao mesmo tempo aparece/ em sua passividade/ a tra vés dele. Completamente derente é o olho do homem amarelo sicamente à flor da pele/ ele é em geral inderente e impenetráve o olhar é seco e leve como um traço de pincel sobre a seda. Quanto ao nego/ seu olho é geamente roemente/ pesado/ quente/ mido seu oar reete a beleza tropa ele comba a sensuadade - às vezes a fedade com a ocêna é o oar latente e pfdo da terra. olho do nego expme o que sua ace é ou sea/ uma sorte depesada contemplatividade/ ao passo que no branco/ que é mais 'enta� a face parece exprimir o fogo vivo do olho no amarelo/ o olho atravessa/ como um raio de ludez impessoa o que a face tem de estáto ou de existenal Um dos rinpais encantos do tipo mongóco está nesta relação complementar entre a passividade existenal da face - uma certa eminidade se se quser - e a implacável ludez dos olhs/ este fogo frio e inesperado ue se acende em uma máscara.// Com ricas e sugestivas imagens, chuon expõe, assim, o gênio singular de cada grupo tnico, contriuino esta aneira para derruar preconceitos Este ensaio sore as raças, juntamente com o texto sore as castas ue o antecede constituem o eixo principal do livro,
roiciando à consideraço d leitor uma eça comleta, feita de "trama e "urdidura Esta última constitui o lano "vertical, representado pelas castas, vstas au como tpos eras aplcados a toda a umanidade A "trama represetada pelas raas, já ue elas cram "orizontalmente, em todas as geografas, os ilares representados pelos atro tpos hmaos fudametas como colocados no primeiro capítulo. Afnal, em cada raça econtramse esses tipos: "cotemplavos, "ores, "rgueses e "seos. Castas e raças representado, assm, aspectos aslares do ser humao, as primeiras na dmenso "vertcal e as segdas a dmeso "hozoal o esao sore a sgfcaço das castas, chon relemra o perene esiameto, presete em váras cvlzaões mas o na ocidental moderna - de ue o e tage s sas tendncas fundametais, os omens podem ser vstos como pertencendo a uatro tios rncias e sto no tem nenhuma relao com a estrutura social da moderndade, aseada gsso modo apenas na força do dineiro Em termos hindus, estes tios so os brâhmanes, os ksharias, os vaichas e os shudras Ou os contemlativos, a "autoridad esrital, cjo símolo a oca, or ter como funço transmtr a verdade. A aristocraca, o "oder temoral, cjo símolo so os raços, or exercer o oder Os comercantes, artesos, agrcultores, a vasta e desgual "classe mdia, cujo símolo so as pernas, pela lgao com o mundo do traalho materal. E falmente o arto to, o servo, o traalhador sem alifcaço, cujo símolo so os ps, e sustentam o corpo com sua força Apesar das difereças de funções e perspectvas, vse ue smolcamete as "castas ertencem a um mesmo "organsmo e operam com vstas sua harmoa e ao seu euilíbro. cuon va muito alm de uma smles descriço do sstema tal como pratcado na da por mlos, encarando as "castas como inclinaões esprtuas aslares ue dcam as tendncas fundamentais, as conceções ntelectuais, as rcpas motivações e mesmo a estrutura sicológica rofunda de cada homem e muler, de ue sociedade for, mesmo das ue no se fundam sore esta conceo, já ue para nosso auor estas edcias esto scritas como uma escrtra etera na ssâca mesma 6
do ser Est concepço de uatro estratos fundamentais da sociedade repousa, por assim dizer, na natureza das coisas No , ademais, a posiço social de um indivíduo ue determina sua natureza mais profunda; a maior parte dos râhmanes da ndia, por exemplo, so pores Estas tendências, foradas pela hereditariedade, pelos talentos e vocações natos de cada um, no so oviamente exclusivas, e cada ente apresenta antes uma preponderância de uma ou outra dstas tendêncas fundamentais Para chuon, o mundo moderno constitui uma civilzaço meio vaicha, meio shudra, o ue explica seu desprezo pela contemplaço, seu caráter mercantil e sua preocuaço osessva com a economa e o "eestar, este concedo em modo puramente materialista, sem levar em conta ualuer aspiraço espritual rgor, podersea afirar ue estes tipos poderiam ser em núero defido - há ttos nhos coo aas huanas, reza dito tradconal , mas, como Frthjof chuon esmo nos ostra, no há complexidade ue no possa ser traduzida em ua sntese, constitudo esta última no uadro esuemático dos uatro tipos fundamentais como explicado pelo filósofo de Basilia caamos de mencionar a cidade natal de chuon provetaremos eto para ntroduzir aui u curto parêntese iográfico acerca da rca e estimulate vida de nosso autor, antes de prosseguirmos nas considerações sore os demais capítulos Descendente de família de alemes do sul, estaelecidos a uíça, de religio católica, Frithof chuon nasceu na cidade de Basilia, no norte hevtico, na tríplice fronteira formada por uíça, França e lemanha, em 18 de jo de 190 so o signo de Gêmeos, portato eu pai, professor de úsica no conservatóro local e violsta, falece uado ele tna 13 aos d dade, 1920 O fato origao, e, e ao ro ais velho (s tarde, onge trapsta na adia de Nossa enhora de couront, na Blgica) a se mudarem para a cidade francesa de u house, onde viviam parentes maternos á fica at por volta dos 20 anos de idade, uando segue para Paris para traalhar como deseista têxtil partir daí, sua vida inclui muito estudo, meditaço e pro veitosos encontros com outras culturas mediante viagens a países 7
de vários continentes, para contatar autoridades espirituais e relgiosas, sejam ustas, ndus, islâmca, crists e judaicas. Trava contato ainda ovem com as oras de Ren Gunon (1886 1951) a uem depois vista duas vezes no Cairo, Egito, onde o filósofo francês passou a viver a partir de 1930 Em 1932 vai a ostaganem, na rgla, e estaelee contato com o faoso ceik med alAlawi, considerado o maior representante do sufismo no sculo XX, na verdade o seu b, ou "pólo esprtual Em 1939 realza o velo sono de conecer a ndia, terra do grande portavoz da metafísca noualsta do Advi Ved, ankara as a rrupço da egda Grande Guerra o orga a retornar medatamente à Euroa Convocao pelo exrco francês, o aalo de cuon cercao e fnalmente capturado pelos alemes, em juno de 1940; passa ento algumas semanas detido num camo de rsioneros em Besançon, m consegue escapar para a uíça, onde estaelece resência Em sua casa e ausane m amm em versas vagens a países europeus, africanos e asátcos, mantm conversações com representantes autêntcos e váras religões, e tamm com flósofos, escritores, artistas e eruditos. Recee mestres zen udistas, como oaku Ogata Tietanos, como osang Lalungpa O principal líder a escola udsta oonsu, oun Bando. Caalistas como eo caia indus como o swami Ramdâs, um dos maiores bhks indianos do sculo XX, e o pândita Hari Prasad astri. utoridades ortooxas russas e gregas, contemplatvos e teólogos católicos, místicos do Isl. Estaelece relaço com alguns dos grandes orentalistas a poca, cmo ouis assignon e Eme Dermengem T Elot, Nóel de literatura z de A idde rscedee ds regiões, prmero lvro e cuon, ulao em 1948 e fo "a ora mas mresonane sore as relgões o Oiene e o Orente ue já lera Viaj a à Grca e aprofna ses conecmenos sore o Hesicasmo e a "prece o coraço, o "mantra cristo por excelência Na Turuia, visita a antiga resdênca da Vrgem aria, próxma e Éfeso Dexae envolver, na Epana, pela poderosa brkh a Vrgem acarena, e evla, e e Nesr 8
Sehor de Pilr, de Zaragosa; no arrocos, pea nço das zis sufs e seu dhikr nermene. Em e , passa emporadas na Amca do Nore, expressamente para aprofundar seu conecmeto da radço ndgena e reenconrar suas lderanças regosas, ue hava conhecdo anes na Europa, especamene as os oux e Crow, como Back Ek, ed Coud e Yeowa. Escreve exos fascnnes sore sgur vso esprua os dos, soreudo o lvro The Fehered S, ue com amm agumas de suas es pnuras sore o uverso mágco os peesvermehas Fnamene, em , covdado por amgos ercanos, e tamm um pouco em razo de seus conaos e neresse na esprualdade "prmordal peevermelha, chuon e muda para o oese noreamercano, ode passa a vver em uma peuena chácra em Indana. Nos anos ue se passaram desde o aparecmeno de seu prmero ivro, ele produzu ouras oras, escras em francs e já raduzdas para ouras línguas, entre elas o Porugus, no ual já form pucdos O omem o Uiverso/ A idde
trscedee ds regiões, O esoesmo como pricio e como cmiho, e Compreeder o Islão Podeos voar agora, ps ese prese oográfco, a sedo ds çs Prcios e criérios d re ivers ercero cíuo or, ra d portânca cruca ue a are em n va e esprue dos ferenes povos, da are como expresso da saeor Afna, "o eo o esplendor do verdaero, como esna Po Pre e sço asar, a e are sacra (ou esprua) e are prof (ou mundana), apcando esta dscrminaço às dferenes cuuras - a udsa, a hndu, a crs, a slâmca e a judaca. Demse nos fundamentos da are crs, ue so os cones da Vrgem e do ennoDeus, da anta Face e o crucfxo, am da aruera das caedrais medevas româncas e gcs. Curosamene, a are údca amm esá, como a cris, cenrada na magem do porador da eveaço, nese caso o Bu, cuja preseça conservada e transmtda atravs prcpamee da esaár. N are ndu, músca ue dá o eermnne, segu e dça 9
hiva cria e destrói os mundos "dançando. A arte chinesa deriva, de uma pate, de textos sacros, mas tamm da nature virgem, ue vista como iguamente sagra s rte smca e judaica so no figurativas ou astratas, sendo ue esta útima foi reveada na Torá e é exclusivamente sacerdot; uanto à arte islâmica, tudo gira em torno da caigrafia aplicaa ao Coro, dos araescos e da aruitetura das mesuitas. Quanto à arte moderna, cuon crtca a fata e critrio no ue tange à utiiaço dos materias; a per, a meira e o ferro, por exemplo, tm significaos simóios precisos e no podem ser usaos artiticamente sem scernimento. O memo vale para os vaores ojetivos e uaitatvos as formas e das cores. Critica o uso macço o conreto, como uma "fasifcaç uantitativa e vi da peda, e do ferro, ue nvadem o mdo todo. A pretenso de ser sempre e a ualuer cuto "oiginal e "singular, por parte do artista moderno, tamm fustigaa napeavemente. O Renascimento caracteriado peo gigantsmo fro e a paixo; o surrealismo, um pesadeo com sua atmosfea de feiúra opressiva. Foram incuído ainda em seido ds çs t os útimos artigos pulaos em vida por chuon, ue veram a lume na dcada de nas págna a revta nortemerana Sophia; com isto, propiciae ao etor raseiro um ontato com a produço mais recente o autor Reé éo defições ais uma signifcatva contriuço e chuon para o entendimento arangente e matiado a ora deste autor, ue considerado o mais importante metafísico frncs o scuo XX O ponto ato os aportes guenonno centrase na arificaço da autntca metafísa, a gnoe unvera, o momo, da menso eotrc a vera traçõe e na crítia a mentaae reatvit moerniae. Quanto ao aecto mais controversos, centramse a nosso ver, nas limitações à compreenso em pofundidade do legado místco e esotrio do Ocidente, soretudo em sua vertente crist. Gunon, por exemplo, no era versado nem em mestre Eckhart, nem em o Gregório Paamas, ue no ostante so ois os mas estacado e influentes expoentes da perspectva sapencial na tradiço crist. 0
Enre Oriene e Odene aborda as várias dimensões das convergências e divergências inelecuais, culurais e arsicas enre os dois "hemisférios espiriuais em que se divide o mundo, Orieal e Ocidenal, consiera os váris aspcos o probema e uma maneira sempre equiibrada e aizada, baanceaoos e isinguio empre esseci secári s "vcios caracersicos o Ocidene o maerialismo, o racionalismo e o psicologismo são fusigadas, sem escarar e oura pare a crica de um "convencionalismo irracional enconrável o Oriene Podera falmene qualiades do homem ocidea em gera desprezaas por auores "radicionalisas, coo o hái e sepre se fiar a razão e de não obeecer refexos covecioais, realç ã osae que esa racioaidade é espiriuaee opere se o conhecimeno eafsico Fiamene úimo esai, Scun raa Phpha Perenn, perpeciva ineecual a ua ee é o principal expoene, e que em desperado crescene ineresse nos anos recees, ão apenas na Europa Ocidenal e América do Nore, mas ambém no Oriene e na América Laina O ermo a erene foi cuado na época do Renascimeno, mais exaamene o século XVI, quando o biblioecário do Vaicano e padre calico Agosinho Seuco uilizouo em ua obra, mas a realidade que evoca os arece ão aniga como o prpri hmem Para Schuon, a a erene arange a qiesscia as expresses a sabeoria uiversal, e ão é e proprieae exclsiva de enhuma raição em paricular O Veana nãualisa a Ídia é o veor ais expcio esa sabedoria as as escolas e correes "sapieciais as graes religiõe - como o Hesicasm, a Caala, o Sufiso, o ZeBudiso ec a veiculam igualmene Peneraçã e rigor, aáise esa mas amm e sobreuo snee ilumiaora, caracerizam a sso ver ese excepcional volue que é O seido ds rçs Cosiui um poo e referência privilegiado para compreenerse as inúmeras e ricamene variadas faceas da sophi pereis, incluindo organização da sociedade, pensameno, are e culura énica Tratase e obra que ceramene conri uirá para "arear conscincias, levandoas a refleir criicamene sobre "dogmas aé aqui inquesionaos do muo moero Tudo iso
rasmdo um eslo orgial, que ala clareza e vigor elecual com a preseça de uma sul, mas palpável " fluêca esprual osso auor, mesre do pesar e do escrever, ão esá ieressado um coecimeno puramee livresco, mas sim naquele que, como o arado que rasga a erra a ser culvada possa revolver e laorar coscêcas para receer semees do Bom, do Belo e do erdadero aeus oares de Azevedo Mesre em Hsria das Relges pela Uversdade de ão Paulo UP e auor de Regiã e eerim; Ma iâma aadade e nvergêna c a epiriadade cã; e Iniaçã
a Iã e Sm
Ü ETIO AS CASTAS
e das as isiiçes sagradas sisea de casas se baseia a areza das cisas ais precisaee e aspec desta pra e a realidade qe ã e c ão se maifesar em ceras codiçes a esa observaçã vale para aspect pst da igualdade ds homens diane de Deus Em suma para usificar sisema de castas basta evantar a seguine quesão exise a diversidade das qaificaçes e a herediariedade? Se sim o sistea de castas é pssvel e legim E mesmo para a ausência das casas nde ela se ipe radicinalmete s hens s iguais ã sene d pnt de vista da aialidade qe aqi nã esá e qesã as d ponto de vista de seus fins úlis? Is é cer prqe d hme te a ala ira esta csideraçã p de pra ter primazia e deeriada sciedade radicial sbre a da diversidade das qalificçes A iraidade da ala é pslad d "igaiaris religis c caráer qase divi d elec e pra da elie ieeca é psla d sisea de casas Nã seria pssvel iagiar air divergêcia qe aqela ere a hierarqizaçã hid e ivelaen ça e ea ã há a seã a difereça d aceaçã pis a verdade é a: de fao se Hids csidera a areza humana aes de ais ada as tedências fundaenais que 3
vem os homes em uma sére e caegoras herarquzaas, ele ão exa por sso e realzar a gualae a sorecasa os monges erraes an, a qual a orgem socal á ão exerce enhum papel o caso o clero crsão é aálogo, no seio e que nele os ulos noblárquicos desaparecem um camponês não pode orarse prncipe, mas poe orarse papa e sagrar o imperador Inversamene, a hierarquia se manifesa mesmo nas religiões mais "igualiárias para o Islã, no qual caa um é seu prprio sacerdoe, os xerfes, descenenes o Profea, formam a nobreza religosa e se sobrepõem assm ao reso a soceae, sem, conudo, assumir nela uma fução exclusva No muo crisão, pode aconecer que um burguês e nvel sea " eoreco, o que esá oalmene excuo o ssema hu o ojevo as casas superiores é esseciamene o e "maer uma perfeção prmoral, e é o senio "escenee a gêese as casas que explca que a casa poe ser pera, mas ão gaha1 esa perspecva a "maueção hereára é a prpra chave o ssema e casas esa mesma perspecva que explca, e reso, o Hinusmo, o exclusvsmo dos emplos que não são púpos de pregação , e, e maeira mais geral, o papel prepoerae as regras de pureza A "osessão o Hdusmo não é a conversão e "incréulos, mas, a o corário, a manuenção e uma pureza primordial, ano inelecual como moral e riual Ora, quais são as endências fundamenais da naureza humana às quais as casas se referem mas ou meos ireamee? Poderamos definir essas endêncas como uma série de maneras de considerar um "real emprico em ouros ermos, a eêcia fudamenal do homem esá ligaa ao seu "semeo ou a sua "cosciênca de um "real Para o brâhmana, o po puramene inelecual, coemplavo, "saceroal , é o
O
pndita Hari Prasad Shastri, contudo, garantiunos que pode haver exceções a esta regra fazendo-se abstração da reintegração de uma família por casamentos sucessivos , e nos citou o caso do rei Vishwmitra, companhro de Rma Sem dúvida, preciso levar em conta, neste caso, a qualidade da poca cíclica e das condições particulares criadas pela proximidade de um avtâa de Vishnu
uável, o rascedee, que é "real ele ão "crê, e seu foro o, e a "vida e a "erra há algo ele que peraece alheo à udaça e à aéra essa é, a grosso odo, sua dsposção a, sua "vda agava, se ass podeos dzer, sea quas fore as fraquezas que a oscurça O khara p "cavairesco e ua ieigca aguda, as voada para a ação e para a aáise ais que para a coempação e a sese sua força reside sobreudo e seu caráer ele copesa a agressividade de sua eerga por sua geerosdade, e sua aureza passoa por sua oreza, seu auodomo, sua gradeza de aa para ese po huao, é o ao que é "real, pois é o ao qe deeria, odfca, orda as coisas se o ao, ão há e vrude, e hra, em gria. Do de uro odo, o khara "crê as a eficáca do ao que a faaidade de ua dada siuação: ee despreza a servidã as faos e s pesa e deerarhes a rde, carificar u cas, e corar grdos Porao, do eso odo que para o brmana udo é "caae e "rreal a ão ser o Eero e o que a el se iga - a verdade, o coheceo, a coeação, o ro, a va - para o khara udo é cero, periférco, a ão ser as cosaes de seu dharma: ao, a hora, a vrude, a gria, a oreza, das quais depederã odos s ours vaores. Esa perspeciva pode se rasferir para o pao religoso sem udar essecialee de quadade psicogca Para o vaiha - o ercador, o capoês, o aresão, ou sea, o hoe cua avidade esá dreaee ligada aos valores aerias, ão de ao e por acidee, mas e vrude de sua aureza ia - para o vaha, é a riquza, a seguraça, a prosperidade, o "beesar que são "reais os ours vares são scudáris para sua vida isiva, ee ã "cr ees e seu foro o sua iaiaçã s desarcha o pa da esadade ecoôica, da perfeção aeria do raaho e da produivdade, o que, rasposo o plao reigios, rarse á a perspecva exclusiva da acuulação dos érios e visa da seguraça psua Esa mealdade apresea ua aaloga exeror co a dos brâhmana por se u caráer esáico e pacfico as ela se afasa da ealdade do brâhmana e do
kshatriya por uma cera "pequeez da elgêcia e da voade; o vaishya é hábl, ele ambém em bomseso, as carece de qualdades especfcamee elecuas e mbé de vrudes cavalherescas, de "dealsmo em u sedo speror Sublhemos que ão flamos aqu de "classes s de "cass ou mas precsamee de "casas aras ddo que as nsuçes como as, se reraça a areza, ão são, coudo, amas oalmee mpermeáves às mperfeçes e vcssudes de oda mafesação Nguém perece a uma casa aural porque exerce deermada profssão ou porque em deermados pa s mas u a pessoa exerce ao meos em codçes ormas - deermada profssão porque perece a al casa e so é em grae pare - mas ão e forma absolua garado pela heredaredade; esa garaa é ao meos sufcee para orar possvel o ssema hidu Esse ssema ão pôde amas exclur exceçs, que como as "cofrm a regra; o fao de que as exceçes seam mesmo o mas umeross possve em ossa época de superpopulação e de "realzação dos mpossves ão podera, de qualquer modo, abalar o prcpo da herarqua heredára Podersea defr o hoem "das vezes ascdo dwa, o sea, as rês casas de que cabamos de falar coo espro doado de um corpo, e o shdra qe represen a qr casa como m corpo oado de coscêc h e fo o shdra é o hoe que s é qualcao reaee para rabahos maus mas ou meos quavos, ão para rabalhos qe exge cvas e apdes ms vsas e as coplexas; para esse po humao, que se sepra dos pos No sclo XIX, os bgeses leigos deviam ealiza, po sa vez, po azões de eqibio, as qalidades das classes eliminadas não falamos aqi do fato de petence à bgesia, qe não tem impotncia, mas do espito bguês, o que totalmente difeente O cientismo dos sclos XI e XX pova, não, cetamente, qe a "hmanidade fez "pogessos, mas qe a "intelectalidade do homem do ipo ecantil qase não se eleva acima dos fatos btos a ilsão coente de pode eencont as ealiddes metafscas à foça de descobetas científicas otalmente caactestica desse peso de espito e só pova qe "com o advento dos asyas, vem a noite intelectal (Gnon) De esto, a "civilização, com atigo defnido e sem epeo, coisa tipicamente vasya, o qe explica po m lado o ódio coente conta tudo o qe consideado fanatismo e po outo lado um elemento motal de afetação que faz pate do sistema opessivo da dita civilização
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preedees aida mais do que o vaihya se separa das asas obres, é o orpora que é "rea é o omer e o beber que fazem, rigorosamee faado, a feiidade, om as oomiias psiogias que a isso se igam m sua perspeiva iaa, em seu "oração, udo o que esá fora das saisfaçs oorais aparee omo um "lxo o mesmo uma "iusão, ou m odo aso omo algo qe se sia "à pare do que sa imagiação oma omo realidade é a saisfação das ssidads viais idiaas Poder seia obear que o ipo avaheireso amém um amae do prazer, mas isso ão esá em quesão, pois raase aqui aes de udo da fução psiolgia do gozo do prazer, de seu papel em um ouo de ompossveis o khariya é de bom grado poea ou esea, ele quase ão põe o aeo a maéria om al O aráer eral e ao mesmo empo elemear que em ó prazer a perspeiva iaa do hdra xplia o aráer habiualmee despreoupado, dissipado e "isaeo dese úimo, aráer peo qua ele reeora, por uma uriosa aalogia iverida, a despreoupação espiriua do que esá "alm das asas aiaâhram, o moge annyâ, que, amb ee, vive "o isae, ão se preoupa om o dia seguie e erra sem obeivo apare mas o hdra é muio passivo dia da maéria para poder se goverar a si mesmo, ee depede, por oseqêia, de um querer ouro que ão o seu sua virude é a fideiade, ou uma espéie de reidão maiça, opaa, sem dúvida, mas simples e ieigvel As quaidades dos vaihya são freqeemee ofdidas om as dos brâhmana ou iversamee, pea simpes razão de qu ssas duas asas são pafias do mesmo modo, oorre de ofudirem hdra e khariya por ausa dos aspeos de vioêia prprios dessas duas asas esses erros são ao mais efasos quao vivemos em a iviização meio aihya meio hdra, uos "vaores faiiam ais ofusões Em a mudo, é impossve ompreeder o bâhmana sm er es ompreedido
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sentio que toaam as palavas ealae e ealsmo paa mutos e nossos contempoâneos é totamente sgnfcatvo a ealae é snônmo e analiade, ou mesmo de tvialdae, potanto tamém e feúa e e utaldade; em tal ealsmo, não há mas nenhum luga paa a veade, a noeza, a eleza, ou sea, paa os valoes que escapam às medas quanttatvas
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o haya reciso, a fim de escaar de confusões or demais fáceis e das assimiações mais inusificadas, disg niidamene e em odos os anos o suerior do inferior, o consciene do consciene, o esiriual do aerial, o qalavo do quaavo Resanos agora consderar o caso do hoe "secasa é sempre o ipo naura, a endnca fdaena, e eos e visa, e não excusivamee s aegorias de fao do ssem hdu Vios que o hdra nido, por sua faa de ineresse rea por aquilo que supera sua vda corporal e pela faa de apides consruivas que dsso resua, opese ao grupo das rs casas superiores de a anera aoga, o hoe "fora das casas se ope, por se caráer caco, aos hoes d carár hoogneo O "iocável e endnca a realizar as possldades psicolgicas excludas pelos ouros hoes, de ode sa endnca à ransgressão ele encora saisfação o qe os ouros reeiam Segundo a concepção hindu, o mais baixo ds "inocáveis o chandâa rovém de u hdra e de ua brâhman a idéia fdamenal aqui a de que o máximo de "impureza ou sea, de dissonncia sicolgica em razão de icopaldades congnias é oido por u áxmo de dsncia ere as casas dos pais o fho de pas hdra é "pro graças a sa hoogeneidade mena, as o filho da união de hdra e de ua ulher nore é "puro na medda esa e qe a casa da mulher é superior à do ardo De reso, os pases crsãos coo e oda pre, o use, o fho ego, "fro do pecado, é pracaee vso coo "po do po de vsa hndu, que é cerado e a espéce de prez orgca, esse pecado ncal é heredáro coo o é enre ns a noreza da espada, ou coo o é o "pecado orgnalE odo caso, o pára, e seam quais fore sua orige énca e sua ainca clural, consiu um o defindo que vive normalee à marge da sociedade e esgoa as possblidades nas quas nenhum ouro quer ocar ele em coumee algo de amgo, de desequrado,
"A msua ca as casas os casameos coáos às egas e a omssão os os pescos são a ogem as casses mpuas (Mâ v-Dhm-Shâs, X 2 eguo h maksh, "as egas e casta se apagam po s mesmas paa o homem que chegou à pefeção e que eazou a udae e todas as cosas, mas equao esta expeêca sublme ão fo obta guém pode evta um semeto e supeoae paa com us e de feoade paa com ouos e todos evem
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por vezes e seso e e proéo quo e os o que o or pz "e uo e e se ss poeos zer poe ser vso freqeeee oo pfosss so oee rrso se fr s oupçes s e u pvr ee e eê se xerer s ves zrrs ou ssrs se sesee egger s regrs esees o que ee se ssee eros sos s por aaog vers sá ro No ue se refere os ros "impuros ou "esprezves poerse oserr r exr eros omes ves que ão se quer pr s eso e e que ão ose se e eesse s é reso ão esqueer que soiee e o reo e se proeger or s eês que poer preuá e e eurzás exereos por eréo e oes qe e er for s er soee - equo "oe - e reos "vos que o vo - oo eqo "pre ão e e versee ofore o so O vuo poe ão oer soee é org fzêo No eo eso s suçes vráves poese eur peo esgse ss os párs se eef e s
observar as distinções de casta Se neste estado de ignorância um homem finge a perfeição pisoteando as distinções de casta e vivendo sem freio, ele se assemelha certamente ao fruto verde que se fez amadurecer artificialmente Aquees que invocam o Nome de Deus tornam-se santos Krishna Kishore era um homem santo de Ariadaha Um dia, ee fi a Vrindâvan em peregrinação No curso de sua viagem, ee teve sede e, vendo um homem perto de um poço, pediu-he que lhe desse um pouco de água O homem se desculpou, dizendo que era de casta muito baixa, sapateiro, e indigno de oferecer água a u brâmane Krishna Kishore lhe disse então: 'Purificai-vos pronunciando o Nome de Deus! Dizei Shiva! Shiva! O homem obedeceu; em seguida, ee lhe ofereceu água e esse brâmane ortodoxo a bebeu! Como era grande sua fé! Chaitanya e Nityânanda transmitiam o Nome de Hari (a iniciação pea invocação ritua, japa yoga) a todos, incusive ao pária, e os abraçavam a todos Um brâmane sem este amor não é mais um brâmane; um pria com este amor não é mais um pria Pea bhaki u intocável tornase puro e eevado L'Eseiee de Rkisha picado por Jean errt) H aí um exempo da virtde particar d bhaki de faos e nosso ivro De lUié Tascedae des Religios. Se se eva e conta a inequação inevitável entre o princípio da casta e sua cristaização socia, compreendese sem dificudade que um indivído brâane possa ser intrinsecaente herético coo Dayânanda Saraswati ou Râm Mohun Roy e que um pária possa ser santo peo Conhecimento, tal como Tiruvauvar, que é venerado pelos brâmanes coo um ava de Shiva a inferioridade podese produzir no quadro da superioridade, e inversamente
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e copensção pelo fo e se nero e hoogeneie qe resl: o prprio nero ge coo ssnci sorvene, pois ss enqno l e lgo inocênci nvelaor err ss coo, sego o esoeriso çno s chas o inferno erinrão por se resfrir, Deus seno "essencialene bom não "cienlene -, o eso oo ransgressão congêni o pári, porno su "iprez evese enur no fi os epos e eso se resorver copleene e ios csos s se co iso olir hereiriee, ql o inivo coninrá seno o elo o pare5Pr esses iivos o fo e ser pári erá peco o karma conseqênci e "çes neriores exene coo o é oenç o infelicie qlqer pr ero e s elev por oro lo "inociie poco coo conição s vivs e vlor religioso pr os prprios páris o qe exp re ior pre eles e sir e s conição ono o o h6 coo regr gerl, oos são orglhosos e perencer s "cs priclr e pári, eso os chandâa
egd Mnaa-DharmaShas, "deve-se echece p suas ações hmem que peece a ma casse vl a alta de senimenos nobes, a udeza das palavas, a ceza (malevlêca e esquecment dos devees, deotam neste mund o mem qe deve o da a ma mãe diga de despezo Este citéios não podem mas, evideemete, aplicase tais e quais à massa dos páas, assim como, vesamee, em ds s membs das castas supeioes possuem as viudes comes a se espectv harma cescenemos que este aspecto do pblema é depedete da quesã ds emplos; mesmo admitindo que um ceto fomalsmo sca pssa se spimid em azã de cdições cíclicas novas, o que ão pdeíamos cesa, al amecmento das fomas exteioes continuaa independente da questã de sabe se os páias devem te acesso aos santuáios dos bâmanes Um templo hindu é algo de muito difeente de uma igeja ou de uma mesquta; ele não é um luga de culto obigatóo, mas a moada de uma Peseça dvia O picípo de exclusã saca, com os dieitos dogmátcos impescitíveis que ele compa, é de est checid em todas as eligiões; lembemos somente o átio do Templo de Jeusalém e a iconostase das geas otodxas É qe o hakachya de Kachi essalto eses tems "O sisema de casas, a mesm emp em qe exece ma discipla ígda em vsa de m bem esa da sociedade, se neualiz cas de pessoas alamee espais, cm Nadana, o sato páia, u Dhama Vyadha, ou aida Vidua o Mahâbhâata Nadaa ecsa mesmo, em seu estad de êxase espiiual, ena n ect do emplo, mas se sete taspotad de alega pela sples visão da te do satuái; e o bâmae do tempo veeava Nandana cmo bâmane ds bâmanes dvesdade das pescções de casta tem em s mesma sua azã sufciente, a qual,
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A casa é o cenro de gravidade da aa individual o ipo pária po não e cenro, ele vive, pro, na periferia e na inversão se ele ende pr rnsgressão, é porque ela lhe cofere de cero odo o cero que ele ão e e ss o libera lusoriene e sua ez equva equva O p é ua u a sube subeividade ividade desceralada, descera lada, poro cerfug e sem le ele foge da lei, a ora, porque ela o reeer reeer o o cero cero o qul ele foge por su prpra prpra aurez O po húdra bé é "subevo, "sub evo, s es subevdde é opc e hooge, el é lgd o o corpo, que é a reldde obeiv o húdra e a quali qualide de e o defe defei ioo de ser ser "sld "sldo o Poer Poeros os abé nos expriir da seguine aera o brma é "obeivo e cenrado o "espro o hara ende par o "esprio, as de um meir "subeiva o aiha é "obeivo o pano da "maéra uo o hdra, ele é "subeivo no meso plano As rs preira preirass cass os duas duas vezes nascidos, no Hdu Hdusmo smo se disgue, disgue, por conseqência, dos húdra pelo "espro, sea pea "obeividade; s o húdra é "aéri e "subeividade ao mesmo epo O aiha é erilisa como o húdra, as é u "maerialiso "maer ialiso e eresse eresse geral o haria "dealsa coo o brmana, as é u "idelso ais ou meos do ou egocrico O feror ão soee ão e a enalae o superior, as ão ão poe eso cocela exaee ssm, poucas cosa co sass são is penosas que as a s erpreaç erpreaçes es "psicolgcas que q ue arbue arbue ao hoe superor eçes que ele ão poe er e e caso, e que ão faze senão refler a pequenez e seus auores, coo podese consaar à saciedade na "crc hisrica ou n "ciência das religies hoens hoens cua alma é frgmenári frgmenáriaa e opaca quere nos nos ensar ensar sobre sobre a "psicoogi "psico ogi da gradeza gradeza e do sagrado sagrad o *
em útma anáse, é proveosa a toda a umandade. O sh de antamente se recusava a partar sua casa com um brmane ou um shriya e um haâa se opuna cm não menos obstnação à enrada de um brmne em seu barro e se por acdente um brmae um da entrasse no barro dos hs estes se vam obrados a proceder a rtos purficatóros Isto mostra que a responsabidade pea preservação das prescrções discpnares e determinada casta não era incumbência apena desta, mas a todas; ea cabia cada comoete da sociedade tota (Or Spiria Crisis citado em The Hi • de uh de
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Dissemos ue o sisem de css reside urez ds coiss ou se em cers proprieddes uris do gêero humo e é de s s um picção picç ão rdicio/ rdicio/ or como com o coece sempre em em is csos o sisem rdiciol rdiciol "cri - ou cori coribui bui pr crir uio de ue ue ee é um picção picção o sisem hid hidu u resul ds difereçs ieecuis ou espiriuis e o mesmo empo ele cri cri ipos ipos o o mis defiidos se isso um u m vgem ou uma desvagem, ou as dus coiss ao meso empo, o fo exise e é ieviável E o mesmo vle par usêci rdicio ds css c ss esa e sa perspeciv, perspeciv, ão somee somee deriv d idife idiferecição recição rel dos homes ms mbém reliz ou se se eimi de cer meir o ue, perspeciv opos dá ugr o sisem de cs No Islã ode ão ão há cs scerdo scerdo em heredi herediári ári em voccio odo homem homem em o o e sceroe e ehum ehum é ieiramee "leigo ou mesmo "desprezíve; p cir ouro exempo diremos ue se oo muçumo é "um pouco scerdoe scerdoe odo peevermelh é "um " um pouco profe o meos em cers codiçes deermids e em rzão d esruur priculr des rdição ue repre o profeismo por od a coeivid co eividde de sem sem boir com isso iss o fuç fução ão proféic proprimee proprime e dia Se se uisesse cesurr o Hiduísmo o "crir o pári, podersei d mesm form cesurr o Ocidee o "crir o pecdo, pec do, pois ue o coceio ui ui como em od pre coribui coribui pr relizr cois, em virude de um cocomicia cocomi cia ieviáv ieviável el de o crislização form Se como for, se o ocidea em dificude de compreeder o sisema de css é es de udo porue ee subesim subesim ei ei d herediariedde e ele a subesim pe simples rão de ue e se orou mis ou meos iopere em um meio ão cico como o Ocidee modero ode use odo mudo spir ascede ascederr esc soci soci se é ue ue isso id id eis eisee - e ode use iguém iguém exerce profissão profissão e seu pi; um ou dois sécuos sécuo s dese regime sm par orr herediriedde o mis precári e fuu fuue e uo uo e ão hvi sido pos em ção es
7 Gdi obsevou que "o "o siste siste de csts csts é ieete tuez u, e o Hduíso siesete fez dee u ciêci ( Yon g ndi, )
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por um sisema ão rigoroso quao o das casas hidus; mas mesmo ode havia ofcios rasmiidos de pai para filho, a hrediariedade foi praicamee praicamee abolida pelas máquias A iso é preciso acscear, por lado, a elimação da obreza e, por ouro lado, a crição de ovas "elies: s eleos is disp rdos e ais "opcos for rasuos e "ielecuis, e oo que qu e j á use igué igué "esá em seu lugr, coo diria Guéo ssi, o há de surpreeee o fao de a "efsic ser cosierd doravae segudo a perspeciva d o vaisha e do shúdra, o que ehuma mixrdia de "clura poderia dissimular O problema das casas os leva a abrir qui um parêese como co mo defiir a posição ou a qualidade do rbalhaor modero? Respoderemos em primeiro lug que o "mudo rabalhador é uma criação oalmee arificil, evida à máquia e à vulgarizção ciefica que a esa se liga; io de ouro moo, áqui cria ifalivelmee o ipo humao arificial que é o "proleário, ou anes, ela cri um "proleariado, pois se raa, em al caso, essecialmee de uma coleividade quaiaiva e ão de uma "casa aural, ou sea, edo seu fdameo em deermiada aurez idividual Se se pudesse suprimir as máquias e reiroduzir o aigo aresaao com odos os seus specos de are e de digidde, o "problem do rabalhador deixari de exisir iso é verddeiro esmo pr s fuçes puree puree servis serv is ou os ofcios ais ou menos quaii quaiivos, vos, pela pel a siples rzão r zão e que máqui máqui é ua ua e iespiriual em si A áqui aa, ão somee a alma o rblhador, mas a alma como al, porao abém a o explordor o par explordorrabalhador é iseparável do aquiismo, pois o resaao impede esa leraiv grosseir por sua prpria qualidade huma e espiriual. O iverso muiisa é acima de udo o riunfo da ferragem pesa e dissimula é a viria do mel sobre s obre a madeira, da maéria sore o homem, homem, da asúcia as úcia sobre a ieligêcia;8 ieligêcia;8 expresses expresses ais como como "mssa, "ms sa, "bloco ,
8 emos e aum uar que só os poressos da écic expicm o cáe ovo e
casófico da imeia uea udia, o que é basae uso Nese caso, foi a máqui que fbicou a hisói, como, iás, ea fbica homes, idéias, um mudo
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choque, ão eqüenes no vabulário do homem dusrializado, são oamene significaivas para um mundo que esá mais pero dos inseos do que dos humanos Não há nada de surpreendene no fao de que o mundo do rabalhador, com sua psicoogia maquinisacenicisama eriaisa, sea paricularmene impermeável às realidades espiriuais, pois ele pressupõe uma realidade ambiene oalmene faccia: ele exige máqunas, porano meal, bulcio, forças oculas e prfdas, uma amnca de pesadelo, do vaivm ineligve, em uma paavra, uma vida de inseos na feiúra e na rivialdade; no neror e al mundo, ou anes de al "cenário, a realidade espirual aparecerá como um iusão paene ou um luxo desprezvel Em não impora qual ambincia radicional, ao conráro, o problemaismo "rabalhador portano maquinsa que não eria mais nenhuma força persuasiva; para ornálo verossm, preciso porano começar por criar um mundo de basidores que lhe corresponda, e cuas formas mesmas sugerem a ausncia de Deus; o Céu deve ser inverossmi, falar de Deus deve soar falso9 Quando o rabahador diz que não em empo para rezar, ee não esá muio errado, pois não faz senão exprimir assim udo o que sua condição em de inumano, ou digamos de "infra humano; os anigos ofcios, por sua vez, eram eminenemene ineligveis, e não privavam o homem de sua qualidade humana, a qua implica por definção a faculdade de penar em Deus Alguns obearão sem dúvida que a indúsria um "fao e que preciso aceiála como al, como se esse caráer de fao ivesse primazia sobre a verdade; considerase habiualmene como "coragem e "realismo o que exaamene o conrário, ou sea: porque nngum pode impedir deerminaa caamiae, ela chamada e "bem e glorificada a incapacidae de se lhe
O rande erro dos que querem trazer novamente as assas trabaadoras ao
domío da Ireja é o de confrmar o trabaador em sua " desumanzação acetando o uverso aqunsta coo um "mundo rea e eíto, e crendo-se mesmo obrado a "amá-o ta como é. Traduzr o Evaneo e íra ou travestr a sarada famía em proetáros é fazer pouco dos trabaadores e da reão é, e todo caso, demaoa barata, ou daos fraqueza, os todas essas tentatvas traem o comexo de ferordade que ressente o ºnteecta dante desta eséce de "easmo bruta que caracterza o trabaador sse "reasmo é tanto mas fác quanto seu doíno é mas mtado e mas rossero, ortanto as rrea
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escapar O erro ornase verdade porque ele "exise, o que esá bem de acordo com o "dinamismo e com o "exisencialismo da menaliade maquinisa udo o que exise pela cegueira dos homens se chama "nosso empo, com uma nuance de "imperaivo caegrico por demais evidene que a impossibilidade de escapar de um mal não impede que ese sea o que ele é para enconar um remédio, se a ocasião se apresena, é preciso considerar o mal independenemene de nossas chances de escapar a ele ou de nosso deseo de não o ver, pois um bem não poderia se produzir de enconro à verdade erro comum e caracersico para a menalidade "posiiva ou "exisencialisa e nossa época crer que a consaação e um fa epene do conhecimeno das causas ou dos remédios, conforme o caso, como se o hmem não ivesse o direio e ver o que ee não poe nem explicar nem modificar chamase "crica eséril à inicação e um mal e esquecese que o primeiro passo para uma evenual cura é a consaação da oença Seja como for, oa siuação oferece a possibilidade, senão e uma solução obeiva, ao menos de uma reação subeiva, de uma liberação peo espo quem compreende a vedadeira naureza do maqunismo, escapaá por isso mesmo das sevidões psicolgicas da máquina, o que á é muio Dizemos iso sem nenhum "oimismo, e sem perder de visa que o mundo aua é um "mal necessário cua raz meafsica esá, em úima anáise, na nfiniue o Possvel ivino Mas há oua obeção que é preciso evar em cona: aguns dirão que sempre houve máquinas e que as do século XIX são simplesmene mais perfeias que as ouras, mas esse é um erro radical que se enconra sempre, sob diversas formas é uma fala de senso das "dimenses ou, dio de ouro modo, é não saber disinguir enre diferenças qualiaivas ou eminenes e iferenças quaniaivas ou acienais Um anigo ear, por exempo, por mais perfeio que seja, é uma espécie de reveação e um smbolo cua ineligibilidade permie à alma "respiar, enquano que a máquina é propriamene "sufocane a gênese do ear esá ligada à vida espiriual o que se percebe, aliás, em sua qualidade eséica , enquano uma máquina moderna pressupõe ao conrário um clima mena e um rabalho de invesigação que são incompaveis com a sanidade, sem faar de seu aspeco de arrpodo gigane ou de caixa mágica, o qual ambém em um 3
valor de criério um sao pode cosruir ou aperfeiçoar um moio dágua ou de veo, mas nehum san pode ivear uma máquia, precisamee porque o progresso éico iplica uma mealidade conrária à espiriualidade, riério ue aparece com uma evidcia brual, como dissemos, as prprias formas das cosruções mecnicas10 Precisaremos que, o domio das formas como no do esprio, é falso udo o que ão esá de acordo nem com a naureza virgem, nem com um sauário oda coisa legima em, por um lado, algo da aureza e, por ouro, algo do sagrado Uma caracersia srpreede das máquias é qe elas devoram maérias - geralm elrias eerosas -, em vez de serem posas em movimeo pelo omm apeas ou por uma força aural al como a água ou o veo ése obriado a saqear a erra para fazlas "viver, o q ão o meor aseo de sa fção de desequilrio preciso ser muio cego para ão ver que em a rapidez em a superprodução são bes, sem falar da prolearização do povo e do afeameo do mdo11 mas o argumeo de base coiua a ser o que euciamos em primeiro lugar, a saber, que a écica s pode ascer em mdo sem Deus mudo no qual a asúcia subsiuiu a ieligncia e a conemplação
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Mas volemos, aps esa digrssão, a osso ma fdameal: é fácil compreeder, para um oideal, como a igaldade dos
0 As exeêcas qe, a Aüdade e a Idade Méda, as se aoxava das cosões ecâcas, seva aa a dvesão e ea cosdeadas coo cosdades, oao co o cosas o adas eas o se óo cae excecoa Os aos ea, ão coo caas evees qe exe e o, as, ao coo, coo hoes ados qe eva ceas odes de ossbdades das qas evêe as fesas coseqüêcas Be sabeos qe aas essoas os cotesaão o deo oa de s veões odeas, coo se a esa ecoôca e o o de ossa éoca emtsse escaa a eas, e coo se fosse ú escaa do e e é deas escaa; de eso, es a coesaão só sea óca se os devovesse ao eso eo odos os vaoes qe o do odeo des
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homes ae e eus resua a ureza as osas ao mas quao as relgões mooesas - omo e reso o Busmo eurazam por sua prpra esruura os oveees que poem esuar as esguaaes humaas o fao e que eas aeem esas esgualaes o plao "lego ou "mao e que por ouro lo elas re erarquas regoss ão aa em naa sua perspecva fuamea Agus perguarão por que ao que al "veameo espruamee possve o Hnusmo ão poera coloarse no mesmo poo e vsa e abadoar as asas ora o Husmo equao al ou sea enquano oaae ão em em o reo em o poer e fazer so pos evene que se uma sução sagraa exse porque ela meafsamee possve e porao eessár o que mpa que ea apresea vaages que ão poeram ser reazaa e oura forma1
. O ssma d casas ova, as, sa mdad ss sados Não acdamos scv m msso sb s bâhms q haja o mdo ma casa asocca, msmo ma fama a, q s ha ã mdsam odo coa do c, da ã qvca, do vco fsc ma É o sso q, ssam, ão odams scd q adamos d osso coo cm sa casa sobrba um vdad dsmbamo , o fd do coação, uma ofnda smaa .. Ao so da bza sca, o bâma vsvm o da êca cam, m m dom xado aa as cêncas absaas, a fosofa sbdo as mamcas m hmm q, sob s asco, é cam u dos mas omads do s da Í da q é mmbo do Coso so dos ofssos da vsdad d Madas, R Hooé, os afmo q o nv médo dos mvs as bms d q fo ms m mo séco d so sava m m, ã aas a méda, mas óa d ossos sdas das facdads da Eoa ( and: e Sée) Não h dúvda q a casa (aa-s aq d sbcasas dos vishs dos shús) ofc mas vaas a ss mmbs Ea oa-hs abaho o mas fc, aadv hv ssv, xc a cocoêca am da, a ma qadad dada d abaho o mao úm ssv d hms dsovs, cas ds m caso d dsm dfd ss sss os ms ma s dvss ado, fao d q a fssã sa asmda d a aa fh aa, sb mos ascos, a qadad do abah; a hdadad, cha-s a ma qafcaçã qas oâca aa dmada avdad aca, q sa dfcm azv d oa fma; ao msmo m, são asmdas éccas scas q mm aos asãos odz basmas com os mos mas mvs Efm, o ssma d casas cob mo aa a sabzação da scdad hnd aa a cosvação d sa cvzaçã (Hm v Gasa De Hi isms)
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De at caráter ur e diret da metasica vedantina seria icncebvel sem sistema de castas a intelecualidade mais rascendete gza na Índia de ma iberdade oal enuant ue esta mesma intelectuaidade devese acomdar em utras tradições cm um esterism mais u mens sibilin u mesmo trtus em suas rmlações e geralmete também cm certas cações sentimentais é preço da simiicação do uadro socia. Nas reigiões semicas o esterismo é soidário do exerism e inversaee a asêcia de casas obriga a certa iormidade ea e ão apresea eos icoveiees do poo e visa a metafsica pra o e o sisea de casas apresenta d oo de visa ds imponderáveis da aureza umana exterism ivade abitamente terreno d esterism de nde um mviment de êndu entre esses dis as a ua um mar ayyam súi rtdx resndeu e aradx e ea irnia3 nde á um exerism ntid eserism uase nã dese imedir de andar cm ernas de au exotéricas enuan ue na realidade ele reresenta a essência da verdade a ual suera as rmas e incidentemente as rme é ue mstra um cas cm de AHaâj "amane de Des ue s indus certamete nã teriam cdead. precis ã esuecer ue a cletividade reresenta um rinci de espessamet e de cmlicaçã ea aribui cmumente um caráter absolto a ats e é esta endência ue dgmatismo reigis eva e cnta a rr Se o esoerismo pode inundir à massa ago de se miséri e de sas graças a massa e oferecerá e retoro - a medida em ue ee se etrega a ea suas edências ao mesm em "esessates e "dissiadras de nde uma simliicaçã dutrinal e uma necessidade de atividade exerir ue estã ns andas da inteecçã e da ctempação. Em suma cnvém distingir n Is ã uar ans á em primeir ugar exoterism hârah cm ta ue cmpreene as idéias e s meis róris a sua natureza deis á esterism haía
3 Se a hpocsa eosa é um fao eváve, o veso deve se possve amém, e
a pocsa, aás, o povoca: a sae, uma saedoa e ua vude que se dssmuam sob apaêcas de escdao Ee os Mâmiyh a ee da epeesão uma aude dese êe faz mesmo pae do méodo
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açawwu exterism, e cmprta e este pde assimiar aee, e e ee teve mes de assimiar, a separaçã etre s di pao ã edo etae m ta ierferêci é empre cisa pessa e msica e ã afeta a Lei. Há em egida a sitaçã ivera, seja, a perpectiva extérica ifilrdse eterim, pel at de a vgaizaçã parcia, e stricamete ievitável é a perspeciva de atividae e e mérit, e temr e de zel , cmbiada c m idéias e stéric as 4 pr im, á eterism esterism, se assim poemo izer, ue ã é seã a gse iberada, ã, certamete, de tda rma, mas e td rmalism iterir e de td abstism mitlógic Qat as aspects pitivs iveamet mçlma, Isã nã apeas etrlizu as dierenças de casta, ee abiu também as psições raciais talvez euma civiizaçã tea istura tat as raças cm Isã mlat aparece ee, em gera, cm m elemet ttamete pro e nráve, e ão cm pária e ele é a rática s pv e origem criã perseia izer ue o urbte o ez etá pr o mçmo cm a pee braca está para erpe. Pra Islã, as deter miações da atreza ã aciete a ecravidã é m acidete, ea ã tem, prtat, euma reaçã cm sistema de cata a umaidade rigial era sem castas e sem raças é ela e Isã er restarar, em cormie cm a codiçõe e s milear. 5 ca é aálgo Critiaim e Bim t mem sã de esprit de trare certe mge cer crrespde a uma casta vcacial, ão ereiria cm
É mossíve ear que o sufsmo de A-Ghaza coota ua arte de
vuarzação, aás rovdeca, as que, ão obstate, ecessta de ovos austes nteos . O Profeta, aós sua etada vtorosa a Meca, fez váas decaações, etre as quas esta Deus trou de vós o ouho eo aaso e o ouho eos acestas vós descedes todos de Adão, e Adão ea feto do ó Des dz: Ó homes, Nós vos camos de um só homem e de u só muher, e Nós vos dvdmos em ovos e tbos a f de qe désses vos cohece o as hoado r Deus é aquee qe as tee a Des O cafa A o exm assm: A obeza deva das atas quadades e ão dos ossos caados dos aestrasO qe o Isã qe estarar é mas recsamete a eão de Abaão, foma oda da corete semítca e o sso eso ae da tadção oda em setdo bsouto, aquea da dade de ouo
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a obreza a ausêcia desse caráer herediário se acha compesada peo ceibao. á idicamo ue sob esa codição o iuísmo admiiria em pricípio ue m ãobrâme pdesse orse râmae em vire e s pidã ivi e d e su vocação - o risco e avismos egivos sedo eão sado - e e ao á ago ese gêero o esao e aivaâhram e se siua aém das casas mas com a coição e separar sua pessoa do corpo vivo da sociedade o ao de haver ordes e ayâ ue ão admiem seão brâmanes ão impede ue odo homem possa torarse annyâ or dessas ores. Noemos mém ue rês aaâra de , a saber Râm Krisha e o Buddha eram khaya e ão brâana, pesr de ue ees possuam por deição a aurez ramâica o mis ao grau é essa ua maniesação e uiversidade ao mesmo empo ue uma compesação pois Deus em suas maiesações irea e ulgurates ão se sumee a mouras preexisees errogação ue exige sua iiue. A im e preveir oda má ierpreação é ieressae oar ai ue a ausêcia de casas propriamee dias o sã ou mesmo a mior pare s ora radições ãoids ão em euma reção com m preocpação e "maiari mo o seido corree o ermo pe simpes razão e ue o poo e visa a raição é o o ieresse go - e ão pes a saisação o ser umo ea ão em e pricr um pedo cariae ue sava os corpos e e maa s amas.16 A rição é
16 Não emas aquees que maam o coo e não odem maa a ama, dz o Evaneo, e ambém: De que seve ao oem na o undo odo se ee vem a ede sua ama? O umanasmo destacdo, que é esecfcamente modeno não ensaos, ceamene, e censua cidade veddeia, qe ocede de ua vsão oa e não fentáia do oe e do do o nitiso, dzamos, bsease acma de udo no eo de qe totadade de todos os sees vvos é o Deus essoa Conanto que e oss doa e sei o único Des que exste, soma oa de odas as aas! (vekânand Esta fiosofia é dene fs, e imeo ua oque ea nea Des o e noção de ua anea decsiva, e deos oque ea dvniza o undo e estine ass caidade ao ano is exteo; o, não se ode ve Des no óxio qdo se edz a io o Dvino o o Etão não est is qe isão de fze o be, de se indisensáve, e o desezo a co qees que "ão ze d, se estes sntos c eseç sstet o do
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centrada n ue dá um senid à vida e nã em um "emesar imediat arcial e eêmer e cncebid cm m im em si ela nã nega a legiimidade relaiva e cndicina - d emesar mas ela subrdina d valr as ns úlimos do mem. 1 bemesar espiriual é ineizmene incompaívl para a maioria os omens com m beesar erresre por emis absoo a naureza uma em necessiade e "provaçes ano uan de "cnslaçes. Um deerminad indivíduo seja ric u pbre de ser sóri e desaegad pr sua prória vnade mas uma cleividade nã é um indivdu e nã em vnade úica ela em alg de uma avalace cnida e nã se maém em euilri senã cm a ajuda de caçes e de a as virudes erediárias ue dem ns esanar em al u ua gru énic se manêm graas a uma ua cnsane seja ual r plan desa esa lu ambém az are da feicidade acima de u cnan ue ea se manena er da natureza ue é maernal e nã se rne abstrata e érida Nã esueams r ur lad ue emesar é coisa reativa r deiniçã uan mem se clca unicamene n n de visa maerial ee desrói eiíbri nrmal ere espíri e o crpo e desencaei apees ue nã êm em si mesms nenum limie. ese aspeco da nareza mana e s umaniarisas ropriamene dis negam u ignram e orma preconcebi eles crêem ue o omem é bom em si porno nepenene e Des e aribem seus eeis arirariamene cniçes maeriais desfavráveis cm s e a exeriência nã prvasse nã smene ue a malícia d mem de nã deender de nenum ar exerir mas amém ue esa malcia se desenvlve reüenemene n "emesar e a abrig as recuaçes elemenares os desvis da "culura urguesa msram à
1 7 uando se acedta no uatóo e no nfeno, é no íno óco acha aos costues sacfcas coo a ceação ounta das úas na Í nda de antanho, ou a dos ones hndus ou udstas que oa saodando, e aos quas e seuda ea ddas eces Não h nsso, cetaete, nada de essenca; as sea coeende a a tadção hndu eea esses costues sacfcas ou tcas de u cate neso, as do tantso exteo o exeo sea coo fo, a decadênca do Hnduso não est na tadção, as na ndênca nteectua de seus efoadoes as ou enos odenstas
saciedade Para as reigiões a nrma ecnmica exressamente a breza, da a s Fndadres aás, semre deram exem raase de uma breza e se mantm ert da natureza e nã m desndament trnad inineigve e enfead eas cações de m mnd arificia e irreigis , enano e a rieza é terada is ea é m direi nr e não imede nem desaeg nem a sbriedade mas e nã é idea com é raicamente cs n md mdern. Hindsm aricuarmente rigros sob ee aec segd s Shâra, x roriamene dio aee e nã visa senã bemesar fsic e e acrescene novas necesidades é m "robo pra com nrez e conrário, sipicide, não é, evieneene, privção o neceário, a ma reca do pérfo, emre no e diz reseio coodidade fica, nã rpriedade com a é verdde e esse ead de impicidade fi raassad na rória ndi já á écs. Seja cm fr as esas cm muia freüência engbam, je em di sb um denminadr cmum de miséria a simpicidade ancestra da vida e a simes faa de vveres cnfusã e ã desineressada a nçã de "as subdesenvvid, em sua cândida erfdia mi signiicaiva sb este asecto Inven se m "adrã de vida mainista e cientia e se gsaria de imr a tds s vs, 18 e a friri ees e são cassificd cm atrasads er se trae de ind de tenoes par s rgressistas a feicidade e idenifica um midã de cmicações ridsas e ead, própri a emgr mios eemen de beez e ran e bemer e, erendo bir eermindo "fnios e "rrores, eecese e exisem arcidade no n esiri, arcidades das ais a civiizção di mniia d mderno esá sarada Pr jgr examene aidde de feiciade de m mndo aado, eri recio der se coocar n gar ds 18 O Sakacya de Kac obsevo, o texto de qe já ctamos um extato, que a smpes déa de eeva o padão de vda (e sandard o! iing) teá os mas desastosos efetos sobre a socedade Eevar o íve de vda sgfca teta um dvíduo a se atavanca de mas uxo, e evá-o no fm das contas à vedadera pobea, apesa do ameto da podção Apagrha, sgfca qe todo omem só devea ta da atea aqo de qe ee tem ecessdade paa sua da este mdo. .
es e ee vivera e adar sa aeira de avaiar as cisas, pra abé ses refexs iagiivs e setienais itas cisas de e passas a er ábi es apareceria c cações ileráveis s ais ee preferiria tds s riscs de se ei a sipes feiúra e a asfera de riviaidade d md aa es pareceria ais sbri ds pesades A isória c a ã pderia dar ca peaee da ala de a épca ga ea regisra sred as caamidades e deixa de lad ds s ares esáics da elicidade já se disse e a feicidade ã e isória, e is é prfudaete verdadeir. As gerras e as epdeias - ã ais e certs cses ã refee evideeee, s aspecs eizes da vida de sss acesrais c faze, e cpesaçã as bras arsicas e ierárias a spr e a isória ã pssa ada s dizer sre a feicidade da Idade édia, as caedrais e das as ras aiesações arísicas d d edieval sã m ese irrecsáve ese seid, seja, elas nã dã a ipressã de ua anidade ais infeliz e a atua, para dizer nim c s rietais de antigaete, sss ancestrais preferiria se dúvida, se tivessem a escla, ser ielizes sa aeira a ser eizes nssa. Nã á ada de uan ue ã seja a sb algm pt de visa es a tradiçã é m "al sb cers aspecs, pis ela deve etrar e cta cm s aes as e s aes mas a ivadem, mas ela é etã um "a er "al ecessári seria evideemete mes als dzer e ea é "be maaete falad. A verdade pra, é e "só Des é bm, e ue da cisa terresre te ad abg Ags dirã, se dúvida, e aiaris ge de ser ateriaisa pr deiiçã, preede refrar a atreza aa pela edcaçã e pea legislaçã ra, é cradióri erer refrar ma idepedeemee d divi, ese sed a essêcia daee ear azê é prvcar i das cas isérias be pires e aeas s ais eavase escapar. uaiaris fisófic sbestia a aa imrta pe fat es de e speresia aial ua ee briga puc a enegrecer s sas para melr pder braear s criiss, pis ma cisa ã vai se a ra. Reslta da a pressã ds cteplativs desde sa era iâcia e me d igalitaris uanitári, vcações sã ritradas, gêis sã 3
po pe eco e prcr e pe e ofc e ger oo eeeo epr é o v profo e púbc, 19 o e eve prvr v e bo re de eu coneúo e a coenar a regão more enta nveameno moero, "deocráco e ere, eá no atoda da gualdae teocrátca a regõe ootea, o e e e baea, ão o eomorfmo do oem, em a anmaae e ua revoa A ee o rogreo efo e coc, e reo, com egne conraão e o oe e obrevver re mlêno ob o méro e erro e de oce - poo e tradõe nã eam ma do ue o, e enão o erro e oce eram uae comenuráve a meão ee engno er ncomavel com a egênca ue e trb o oe coo a e ue e eá obrgd e rbur do e oro odo, e o oe é fceneee egee pr cegr o "progreo e o époc enc - poo e o ej m ree ee é a priri egee e pra er eo ego, rae êno, por erro ão rco uo o e o progremo le arb e, ao coráro, o oem é ufceeee oo ara oder ter acredtad no or tã ongo emo, ee tamm or dema too ara le ecar u etão e o men atua tveem enm cegado verdade, ee deveram er uerore em roorão ao ome de ouror, e et proorão era uae abouta ra, mnmo ue e poe dze r ue o omem ngo - medeva o a Angüe não er e meo ntegente nem meno vrtuoo e o omem moderno, nge do A eologa do rogreo é u dee bro ue coc ela alta de magnaão, bem como ea fa do eno da rorõe , e reto, eencaee u ão e vaihya, um ouco como a "cutura, ue não enão uma "nteec uade e tegênc. * 19. Em conapada, e po compensação, a vda pofssona assume aspecos cada vez mas " eosos, no sendo de que ea evndca o homem neo sua ama assm como seu empo , como se a azão sufcene da condção humana fosse a ou qua empeendmeno ecoômco, e não a moadade
a voemo à ueão da caa a aunca de caa exerore - po a caa naura ó poderam er aboda na andade, ao meno ob cero apeco exge codçõe ue nerazam o convenene pove dea derencação oca ea exge parcuarmee uma cvdade e avaguarde a berdade eprua de cada m enendemo com o não a berdade para o erro ue evdenemene não em nada de eirua ma a berdade para a vda em Deu Ea cividade a róra negação de odo acaameno guatáro o ea dz repeto ao ue á de ma eevado em nó o omen eão obrgado dgndade, ee devem raare un ao ouro como ano vrua ncnare dae do próxmo, é ver Deu em oda pare, e abrre a memo a Deu . A aude conrára é a camaradagem, ue nega ao próxmo todo o méro e memo odo direto ao mitrio coocare no pano da anmadade umana e reduzr o róximo ao memo nve, obrgáo a um acatameno uocane e deumano. A nderencação ocal ó pode er uma bae regoa ea ó ode e produzr eo alto em rmero ugar regando o omem a Deu, depo reconecendo Deu no omem. E m uma cvzação como o Iã, ão á meo oca proramene do a regra de com porameno azem pare da regão, baa er pedoo ara coneca, de modo ue o obre e enrá vonade enre o rico ano mai uanto a reigião etá de eu ado vo ue a pobreza enuano eado uma ereição o rco não icará cocado, enre o obre, por uma faa de educação ou de cutura, poi não á cuura ora da tradção, cujo pono de via, aá, não nunca uantavo. Do de outro modo o obre ode er ariocraa ob andrajo, enuano ue no cidene a rória civlização ue lo mede verdade ue odee encontrar camonee ariocrata na róra Euroa articuarmente no ae medterrâneo, ma ee ão como obrevvene de uma oura era o nveameno modeo detruu em oda are a beleza da guadade regoa, po, endo ua caricaura, ee é ncomatve com ea. A caa, como a enendemo, em eencamene do aeco a aber, o do grau e o do modo da negnca dinção ue devda, não à enca do neeco, ma ao acdene de ua manfeação. A negnca oe er conempatva ou
ecradora iniiva o dicriva direa o indirea ea pode er impemee inveiva o coriva o memo redzire ao bomeno eemear em cada m dee modo á gra de modo e m omem pode er mai "ineigee e oro ao memo empo em e e é iferior do pono de via do modo. Em oro ermo a ieigêia pode er cerada o ineeco e é racendene e ifaíve em a eêia o a razão e não em nena percepção direa da reaidade rancendete e não pderia er garania por coneüência conra a inruã o do eemeno paiona no penamento a razão pde er determinada e m maior o menor medida peo ineeco ma ea pde também imiare coia da vida prática ou memo ao apeco mai imediao e mai rdimetare dea ra o itema de cata como diemo rea eenciamene de ma perpeciva da ineigência porao da ineecaiade o da metaica de onde o epírio de excividade o de preza ão caractertico para a tradição id A iguadade - o ane a indierenciação - reaizada peo Bdimo peo Iã e por otra radiçõe e refere ao póo "exiência mai e o póo "inteigêcia a exiência o er da coia neraiza e ne eano e a ineigêcia dicerne e epara Em coraparida a exiência é por a nareza (ex iere/ exare "aída da Unidade ea é porano o pao da eparação enano e a ineigência endo Uidade por ua natreza intrneca é o raio e remee ao Princípio a exitência e a ineigência unem e dividem ma cada ma ob um apecto dierene de modo ue a ineigência divide nde a exitência e e inveramene Poderamo no exprimir ambém da maeira eginte para o Bdim e não "nega expreamente a cata ma ane a "ignora todo o omen ão "m em primeiro ugar no orimeno e depoi na via e ibera para o Critianimo todo ão "m em primeiro gar peo pecado rigina e depoi peo batimo penor da Redeção para o Iã todo ão "m em primeiro gar pore criado de pó e depoi pea é niária ma para o Hindímo e pare do Conecimeno e não d o omem é ae de do o Conecimeno e é "m e o omen ão divero por e gra de paricipação no Coecimeno porano ambém por e gra de ignorância podereia dizer e ee ão "m no 6
Cneciment mas este só é acessve em sua ureza integra a uma eite de nde excusivism ds brâmanes. A exressão individua da inteigêci é o disceriment a exressã individua da existêcia é a vntade. A persectiva ue dá nscimet s castas cmo vims baseiase n asect inteectua do omem ara ea mem é a inteigência discerient r outro ad a persectiva da idifereciaçã scia - ue se refere ao póo "existêcia arte a idéia de ue mem é a votade e ea istinguirá a vontde ua tedência esiritu e uma tendêci muda cmo a erspectiva do inteecto ds cstas distinue s divers ru e inteiênci u de ignrância. Isto ermite cmreender prue a bha inora praticamete s casta e de ermitir iniciar mesm árias 20 é rue ea vê n mem a prr a vtade amr e ã a ineigência a intelecçã pr cnseüência á ao ad das casas baseadas n "cnecer ua oura ieraruia baseada n "uerer de md ue as categorias umanas se etrecruzam cm s fis de um tecid ida ue "uerer eiritua se encntre muit mais reüentemente á nde está "conecer. *
Psicooicete faao a cast atura é u cosms os oes vive e cosos iferene cnforme o "re n ua são cetros é iposve o iferior coreeer reente suerior pois uem comreede reaente "é o ue ee cm preede. Pr utr d dese dizer ue tas essas categrias umanas se reencntram de certa maeira ainda ue seja muit indireta e ttamente simbóica nã smente em cada uma das ditas categrias mas também em td mem á ainda uma certa anagia entre as castas e as iades n sentid de ue s tips inferires se reencntram em certs asecs da inância enuant ue tipo assion e tivo será represetdo e adut e ti cntemativ e seren e ve é verdade ue rcess é em gera ivers n mem rústico ue ã
0 H, s dda, çõs abé no jâ
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guara aós as ilusões a uventue naa mais e materialism e ue ientifica cm estas ilusões uc e nbreza ue a uvente le avia a. as nã eseçamos e caa um estes tis famentais ssi virtues ue caracerizam e m ue s tis nãbramnics nã têm smete ma significaçã ramente rivativa kharia tem a nbreza e a energia vaiha a estiae e a abiiae hdra tem a fieliae a a iigência a ctempativiae e esaeg bramic cntêm emientemente as essas uaiaes. O rinci as castas se refee não smete nas iaes mas também e ora maera os ses a er se ope ao mem em cert senti cm tip cavaeiresc se e a ti sacerta u aina sb tr asect cm ti "rátic se õe a ti "iealista se assim ems izer as mesm m ue inivu nã está absutamente vincula ela casta ee nã eria estar vincula e uma maneira absluta e se a subrinaçã metafsica csmlógica siclógica e fisiógica a muer eviee mas a muer é nã bstante iga a mem n e vista a cniçã umana e rtant também a imortaliae ea é igua sb asect a santiae mas ã sb as funções esirituais nenum omem poe ser mais sa e a Virgem Santssima e n enant útim s pares poe rezar a missa regar em púbic enuato e ea nã o poia fazer. Pr utr a a mer assume em face em m aspect e Diviae sa breza feia e beeza e e vire ara mem cm uma reveaçã e sa própria essência infinita rtant ue ee "uer ser re ele o " Gstarams e mencinar r fim uma certa reaçã entre a actuaizaçã as castas e seentarism é um fat inegáve ue os tis inferires sã mens freüentes entre s nmaes
Em inês e em francês este mesmo termo manteve uma aceção fiosófica que o ortuuês já não reistra a da assaem do estado otencia ara a existência de fao é a assaem da otência ao ato É neste sentido, e não no de "tona de cordo com o momento atua, ou de moderniza, que actuaizar deve ser entendido neste contexto É or esta razão também que decidimos rafar o termo com o c, ara distinui-o de "atuaizar como comumente entendido (N do T
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guerreiros que entre os sedentrios; o nomadismo aenturoso e heróico faz com que as diferenças qualitativas se encontrem como que submersas em uma espécie de nobreza gral; o tipo aterialstaseril pouco aparece e, por compensação, o tpo sacrdotal não se separa copletamente do tipo caalheiresco Segundo a concepção desses povos, a qualdade han - a "nobreza - é mantida pelo gênero de vda cobatvo não h virtude se atvdade viril, portato perigosa o hoem se avilta quando ão encara de frente o sofrimento e a morte; é a pssiblidde que fa o hoe; é o acoteciento, a aventura, se e er, e a v Esta perpectva expca o apego desses povos - os eduíos, os turegues, o pelesverelhas, os tgos ogs - se oso o seioso ancestral, e tabém seu despreo peos sedetários, sobretudo os ctanos de ato, os male as prodos de que a huandad sofre ieram das grandes agloerações urbanas, não da natureza vrgem21 *
No cosmo, tudo oferece ao meso tepo u aspecto de simplicidade e de coplexdade, e há em todo doíio perspectias que se refere a u ou otro desses specto a síntese e a anáe estão a naturea ds cosas, e to é verdaero para as socedade huanas coo para otros doíos é, portato, ipossíve que no haa castas e parte agua, ou que ela ão estej ausetes e lugar enh O díso ão te, rgor, ogas, visto que ele todo conceito pod ser egado, co codição de ue o rguento sea trisecaete verdeiro as est ausêca e dogas propriamente dtos, ou seja, inamovíveis, imped ao mesmo tempo a fcação soca O que a torn posíve, pacularmente nas regões ooteístas, é precsaente o dogma, que dsempea o pape de um Conhecmento transcedete acessível a todos o
. Ente os baneses, ceto abandamento do sstema ndu ode-se exca o atos quatatvamente anáoos ao nomadsmo, a sabe, o soamento nsua e o númeo necessaamente estto dos abtantes aém dsso, os baneses têm um caáte atvo e ndeendente que os aoxma dos nômades
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Conhecimento enquanto tal é acessíel à maioria, mas ele se põe a todo homem sob a forma da fé, de modo que o "crente é algo como râmane "irtual ou "simólico exclusiismo do brâmane em relação às outras castas se repete, mua mudi no exclusiismo do "crente em relação aos "incréduos ou "infiéis; nos dois casos, é o "Conhcimento que exclu, quer se trate da aptidão hereditária ao Conhecimento puro, ou do fato de um conheciento simbólico e irtual, ou sea, de uma crença regosa. Mas, na fé reelada como na casta instída, a exclusão - que é condicional e "ofensia no primeiro caso, e incondcional e "defensa no segundo não pode ser mas que "forma, não "essencial, pois todo sto é "crente , sea qua for a sua religião, ou "brâme, sea qual for a sua casta Seria preciso taez detaar, no que d respeto à questão dos dogmas, que os plares doutrnas do ndsmo são em parte "dogmas móes, ou sea, que perdem sua absolutez em panos superiores ao mesmo tempo em que a guardam abalaelmente no plo ao qual eles se referem, faendo se abstração das diergências legítimas de perspecta; mas em tudo isto não há nenhuma porta aberta para o erro intrseco, sem o que a tradição perdera sua razão de ser A partir do momento em que dscernimos entre o erdadeir e o falso, a "heresia tornase possíel, sea qual for nossa reação a seu respeito; ela é, no plano das idéias, o que o erro material é o plo dos fatos A casta, em seu sentido espritua, é a "e ( dharma que rege determinada categoria de homens em conformidade com suas qualifcações; é neste sentido - e neste sentido apenas - que a Bhaga vadGâ diz "Mais ale para cada um sua própria lei de ação, mesmo imperfeita, que a lei de outro, mesmo bem aplcada Mais ale perecer na própria le; é perigoso seguir a ei de outro (II, )22 E do mesmo modo o MânavaDharmaShâra "Mas ale cprr suas própras fções de uma manera defetuosa do que reazar perfetaente as de outro; pos aquele que e no cumprmento dos deeres de outra casta perde medatamente a sua (X, )
2 2 A Bhag a vaGta ão ode quee dize qe odos os idivíduos devem seui,
coa a adição, suas oiiões e osos essoais, sem o que o Hiduísmo, que é ua adção, eia deixado de exisi há muio emo
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o TIO AS AÇAS
A o ç o o íio é o fo ç é fo ío o o ooé, ão o mir ç , inee, siam1 Coo, ão poe it qe a raças não sgifiqm a aém s arcr fio, pois, é verdad q o imites formais não têm aa de aboo, s formas, não obtnt, evm tr m raão fiint ça não são a,2 evem n i oro difrça o or, oo omo fç sio pom xprmir vê r o o divergência d moo Asm, o ao o o o - j o o o é ivo ovo oo o omo o ço f o "vo po im o o o o ç
. Os bâmanes sameses são, em ena cvzação busta, uma sobevivênca o
Bamansmo 2 eo menos assm é nas anes aças bancos, amaeos, neos e em seus ntemeáos ees-vemeas, maao-onésos, avanos, amtas neos etc. Mas é seme ossíve que uos étncos bastante estitos concam g rosso moo com castas
rr m o mo "v opr por o oío píro xrmoor m m moo mm áo éro, omp oão por i mo, r or i iv A í o ovo rno - momío m omo ro ão fexioni, roeem por ro m, í fr o, arra, iniiva; a í o povo mreo, em ie o mooiái, m o mamo "eoqüêni, xreão é n ór rm ía; a be é n ír o q rm, o o omm mro viv r viív pi m o o mo no mpor; oi e or r vrm não m proméo proo m o omm mro é, o m ero o, omo f; o mmo v r o ro, omo mo, mém pr o ro A rç r r m mm i m "or x; poo ímoo, m omoêo D, pr, o rfío, ç omm ro poi, o fo, m "m ãom, í imori "m o orpor, o onfiç fíi o eno o rmo; r to rríi, o ro o imme o bro o mro
3 A escia ciesa, que é a mais impoante ee os amaeos e que oi concebida
somee po ees, é essencamee "visua e ão "audiva, ea tasmie imaes e não sos Os patidáios da ase cua desejaiam ata nossas ínuas moócas como o ciês A ase cua em ceamene seu ua eíio nas ínuas da aça banca, mas o modo de expessão abua desas é a fase compexa: em áabe, u vo é teoicamete uma só ase aa o baco, a ase é um eixe e pensametos aupaos em to e uma éa centa paa o omm ama, qu s extoiza meos, ea é uma "suesão, u "ope de ono É evidete que os bacos que faam ínuas monoóides nandeses, úaos e tucos deas se seem de maea difeete a que o zeam seus acestais anda mooódes Taase sempe da aça ea como a, a qua é indepedete da deeeescêcia de deemadas ibos De uma maeia ea, é peciso ão esquece que o esado aua da Á ica ea quase já ão á uma idéa das civizações oescenes que supeedeam os vajaes euopeus e áabes desde o fia da Idade Média e que foam destudas em seuda
A orignlidde respectiv ds rçs prece de um mneir prticulrente ineligível nos olhos: o olho do rnco é, em médi, profundmene engstdo ns órbits, ele é móvel, penetrnte e trnsprene lm si com o olhr e o mesmo tempo prece, em su pssividde, por meio dele. Bm dierente é o olho do homem mreo fisicmente lor d pele, ele é em ger indiferente e impenetrável o olhr é seco e leve como um trço de pnce sobre sed. Qunto o negro, seu olho é igeirmente proeminente, pesdo, quente, úmido; seu olhr relete belez tropicl, ele combin sensulidde às vezes ferocidde com inocênci é o olhr lente e profundo d terr olho do negro exprime o que su fce é, ou se, um sorte de pesd contempltividde, o psso que no brnco, que é mis ment, ce prece exprimir o fogo vivo do olho no mreo, o oho trvess, como um rio de lucidez impessol , o que fce tem de estátco ou de existencil . Um dos principis encntos do tipo mongolóide está net relção complementr entre pssividde existencil d fce um cert feminilidde, se se quiser - e implcável lucdez dos olhos, este fogo frio e inesperdo que se cende em um máscr r compreender o sentido ds rçs, é importnte ntes de mis nd ver que els derivm de specos fdmentis do gênero humno, e não de lgum cus fortut d nturez Se é precso reeitr todo rcsmo, é preciso reetr tmbém um nti rcsmo que pec em sentdo contrário, tribuindo s dierençs rcis csos e querendo reduzir nd ests dierençs por consderções de grupos sngüíneos interrciis etc, isto é, nfundndo plnos distintos. De resto, que o isolmento de um rç contrbu pr su elborção não signific bsolutmente que rç só se expque por este isolament, nem que este isolento se u crcunstânci fortut, portnto lgo que teri podido não ser ou ind, o to de que não h nd de bsoluto n nturez e que s rçs não sem seprds por omprtimentos completmene estnques, não signific de nenhum modo que não hj rçs purs o ldo de grupos étnicos mescldos. Est opinião é demis desprovid de sentido pel simples rzão de que todos os homens têm mesm orgem e que humnide às vezes flsmente quliicd de rç humn - represente 3
ua só e esa espece As esclas racas são boas ou precas sego o caso elas poe arear eo énco ornao por eas copaco, coo poe aasarar u grupo hoogêneo co qualaes precsas, e preosas. que os racsas nunca copreenera é qe a hereareae psíquca é qualavamene mas erene e ua casa naural a outra - anda que a raça sea a esa - do que enre ndvíduos da esa casa e de raças erenes as enêncas unaenas e pessoas predonam sobre os odos racas, pelo enos enquano se rata de grandes raças ou e ramos saudáves, e não de grupos degenerados 6 Alguns raços racas que os rancos ê enênca a oar por nerordaes arcam, na realade, sea ua sposção menos "menal - mas não enos "esprual - que a o europeu méo, sea ua vaade racal aor o que a sa Assnaeos nesa ocasão o erro que consse e ar por neroraes o prognatso, * a pequena alura da rone e a espessura os lábos; se u branco esa que o po aarelo é neror ao seu porque ese po, e sua vsão, aproxase e alguns ealhes as caraceríscas grosseras o áces do negro, o amarelo podera, co a esa lógca, ver nos pos branco e negro uas
6 . Uma ceta seeação ente neos e bancos não sea nem eônea, nem njusta se não fosse unatea, isto é, se fosse concebida no inteesse das duas aças e sem peconceito de supeoidade é evdente que abo toda seeação é umenta as cances de mescas acias e vota sua ópia aa, seja ea banca ou nea, a uma sote de desapaecmento. as, como uma seeação moamente satsfaóia é eaáve, tei sdo pecso, nos Estados Unidos, cede aos neos um dos estados do sudeste, pos é absudo mpota uma aça e em seuda censua sua exstênca Na Á fica, onde s mescas ente bncos e neos estão mais ou menos na natuea das cosas, e sto á mênos, o pobema cooca-se de manei difeente: á, os bancos acam-se como que absovdos eo cma e também po um ceta ambênca do contnente, de modo que as mescas deam oiem a uos umanos pefetamete amoiosos; demais, tatase neste caso de bncos medionais, não de emncos como na Améca do Note Os afcnos distinuem caamente ente bancos meidionais e bancos nódicos e se sentem menos afastados dos pmeos do que dos seundos; é também bastante ováve que as mescas ente tpos umnos tão dveentes como os nódcos e os eos sejam antes infees. Confomação da face cacted po mandíbua aonada e poemiente, com ojeção do qeixo ifeio paa fete (N do T
degenerescêncas dvergentes, entre as quas ele correspondera ao usto meio, e assm por dante No que diz respeto à fronte, sua altura ou volume ndca se é que ndica algo, o que pode depender de diversos fatores - nem sempre uma qualidade ntelectual, certmente, mas com mais freqênca uma capacidade unicamente cradora ou mesmo smplesmente nventva; esta capacdade pode tornarse, por desvio luciferno, uma autêntca hpertrofia mental - uma propensão específca ao "pensamento, mas de nenhum modo ao "conhecmento A fronte não deve ser muto baxa, sem dúvda, as há uma dmensão sufcente que pode convir mesmo ao homem mas esprtual; se ela va além deste ponto, sto, em todo caso, não tem relação com a ntelgênca pura prognatsmo ndca a força vtal, a ampltude exstencal, portanto uma conscênca centrada no pólo "ser, ao passo que o tpo ortógnato* corresponde a uma conscênca relatvamente separada deste pólo, portanto mas ou menos "desenraizada ou "solada em relação a ele, e criadora por esta mesma razão7 rosto ortógnato é geralmente mais "aberto ou mais "pessoal do que a face prognata, ele exteriorza seus conteúdos ais do que seu ser global, o que signfca que ele mostra mas faclmente o que ele vvenca e o que pensa; o narz é proemnente, como para compensar o recuo da parte bucal e também dos olhos, o que tem o sentido de uma saída psíquca Esta característica do narz, a qual dá faclmente lugar ao tpo aqulno - este é encontrado alás em todas as raças, com sgn cações análogas , esta característca, dzíamos, ndca uma Constituição da cabeça caracterizada por pouca proeminência da ace, com o ngulo acia quase ou totalmente reo Ou seja, os queixos icam aprumados com a pare superior do rosto (N. do 7 Cabe observar que bosquímanos e elanésios são mais ou menos ortógnatos, enquanto que malaios e indochineses são em geral bastante prógnatos, o que mostra a absurdez da opinião corrente que assimila o prognatiso barbárie Se o ortognatiso não dá lugar, entre os povos que acaamos de mencionar, s mesmas conseqüências psicológicas que entre os brancos é porque ele se acha neutraizado por outros ators raciais, sem perder contudo sua signiicação toda orma tem um sentido, as est sentio não se actualia ser da msa maneira É impossve inerrear em poucas paavras as numerosas cominações a que os tipos humanos são suscvis, e esta não é aeais a nossa intnão
ração cósmica com os pssaros, portanto com o o, o céu e o nto; h a um aspcto de arroo e de mobilidade, mas também d instabilidad de fragilidade esprito do branco - sobretudo do ocidental, no qual estes traços são em geral mais pronciados do que no oriental - tem algo de um fogo "inuieto e "deorante, ele opera por "saídas e por "oltas sobre si mesmo; ele "abrese como o fogo, enquanto que o espírito do amarelo "fechase como a gua negro, de sua parte, parece encarnar a macicez - às ezes ulcânica - da terra, donde esta sorte de serena pesadez ou de pesada serenidade - que caracteriza sua beleza; sua face pode ter a maestade de uma montanha Na medida m qu esta macicez simultaneamente spra e doce traduz um aspcto da Existência e que, por este fato, ela se prsta como suport a uma atitude contmplatia nós a obseraos ntr os negros muçulmanos -, ela não é certamnt ua inrioridad Acrscentemos que o lado lúgrube da art ngra e do animismo em geral, bem como a tonalidade as zs surda, ofegante e spasmódica da música africana, refrms igualment ao elemento "terra, sea a seu aspecto caernoso ou subterrâneo, sea a seu aspecto de fertiidade, potanto de sexualidade A raça branca, cuo pensamento o mais exteriorizado, apresnta em se u conunto um maior "desequilíbrio que as raças amarela e negra; não h sem dúida diferença aior, no âmbito da raça amarela, do que aquela que existe entre mongóis e indochineses, mas ela é menor do ue a diferença entre europeus e orientais; ir de França ao Marrocos é quase como mudar de planeta fato de qu uma coletiidade m geral tão pouco contmplatia como os uropus, a coletiidade mais contmplatia d todas, a dos hindus, pertnçam ambas à raça branca mostra o cartr ssncialmente "diferenciado desta raça um tibetano sntirs infinitamente menos deslocado no Japão - pensamos no antigo Japão do que um hindu ou um árabe na Inglaterra, mesmo medieal; mas, de outra parte, a diferença mntal ntr hindus e rabs é profunda A diersidade undamntal das religiões, entre os brancos, reflete a diersida de mental, o carter "acidentado ao mesmo tempo que "criador desta raça, característica que, no quadro da hanidade europia, 6
tornase desequilbio e hipertrofia as raças mediterrânea e nórdica, depois as mentalidades pagã e cristã, não cessaram de se entrechocar no curso da história, não tendo amais podido dar origem a uma humanidade suficientemente homogênea importante precisa au ue as religiões criadas pelos amarelos,8 a tradção do Foi e do Cg, depois o Conuconsmo e o Taoísmo ue a ela se vinculam, e enim o Xintoísmo, não deram lugar a civilizações radcal e rredutivelmente dierentes como é o caso das grandes civilizações brancas Cristianismo, Islã e induísmo, sem alar do Ocidente grecoromano, do Egito antigo e de outras civilizações brancas da Antigüidade Conucionismo e Taoísmo são os dois ramos complementares de uma mesma tradção "préhistórca, têm a mesma língua sagrada e os mesmos ideogramas; e uanto ao Xintosmo, ele não dz respeito a todas as possibldades espirituas e no representa portanto uma "religião total, mas exige um complemento superior que lhe orneceu o Budsmo, donde uma simbiose tradiconal da qual a humanidade branca não nos ornece nenhum exemplo; uma observação análoga poderia ser eta no ue diz respeto ao Budsmo e ao Xamanismo, no Tbete e em outras regiões. Sea como or, o ue queremos realçar aui é que a dierença entre as civilizações amarelas é muito menor o ue a derença entre o Ocidente e o Oriente do mdo branco;9 a um maior euilíbrio, ua maior estabilidade, deve corresponder ma menor ierenciação O connto dos amarelos e dos negros se distingue dos brancos sob o aspecto da vitalidade e da menor exteriorização mental, o amarelo em modo seco e leve e o negro em modo pesado e úmido;
8 . Trata-se aqui de uma simples maneira de falar, sendo desnecessário dizer que uma reigião é revelada peo Céu e não criada por uma raa mas uma revelaão é sempre conforme a um gênio racial, o que não significa de nenhum modo que ela se restrinja aos limites específicos desse gênio 9 única cisão fundamental, no xtremoOriente, é aquela que separa o Budismo do norte Tibete, ongóia, China, anchúria, nnam, Coréia, Japão, do Budismo do su Birmnia, Sião, Camboa, Laos O Budismo do norte foi absorvido peo gênio amareo, enquanto que este foi absovdo por seu turno pelo Budismo do sul O Mâyâ é a ndia toada amarea, enquanto que os indochineses teravadinos são amareos tornados indianos
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comparado com estas duas raças o branco é um "hipersensel; contudo o amarelo mesmo sendo estátio como o negro não possui a "inércia deste pois é simultaneamente criador e indus trioso O que distingue o amarelo ao mesmo tempo do branco e do negro é sua ineza intuitia sua faculdade artística de exprimir imponderáeis s ua impassibilidade sem inércia seu equilbrio no esorço; ele é mais "seco mais impenetráel menos neroso do que o branco e mais "lee mais ágil mais criador do que o negro Talez pudéssemos dizer também que o branco é essenciamente "poeta sua alma tem "sras e é movi mentada ao mesmo tempo o amarelo é antes de tudo "pintor é um isual intuitio cu a ida psíquica como dissemos é m ais "lisa e mais estática, menos "proetada para a rente no sentido de que as coisas so vistas na ama em vez de esta se proetar nas coisas Quanto ao negro, ele no é nem um "cerebra nem um "isual mas um "ital portanto um dançarino nato; ele um "ital proundo como o amarelo é um "isual ino ambos sendo em relação ao branco "existenciais mais do que "mentais Todas estas expressões não podem ser senão aproximações pois tudo é relatio sobretudo em uma ordem tão complexa como a das raças Uma raça é comparáel a um estilo de arte com múltiplas ormas, e não a a orma exclusia O tipo amarelo tem de comum co m o negro o fato de que ele marca a indierenciação existencial no a preocupaço intelectua, a "saída de si, a "buca ou a "peetraço -, mas esta indierença é intuitia e úcida no amarelo, no vegeativa e passional como no negro somos tentados a dizer que o amarelo pensa por "imagens, mesmo qe seam "abstratas mais do que por "especlações ao passo que o negro pensa por "poderes a abedoria do egro é "dinamista, é uma metaísica das orças Assinalemos a extrema importância entre os negros, dos tanãs cua unço é central e quase sagrada são os eculos dos ritmos que comunicandose aos corpos reconduzem todo o ser às essências cómicas É a inteligência mais do que o corpo por paradoxal que isto possa parecer que precisa, no negro de rimos e danças, precisamente porque seu espírito possui um modo "plástico 8
ou "xistencial e não "abstrato;1 o corpo, pelo fato mesmo de sua cristalizaçãolimite no processo demiúrgico, representa o "ser por oposição ao "pensamento, ou nosso "ser inteiro por oposição a nossas preocupações mais ou menos particulares ou à nossa consciência "exterior. O rufar dos tantãs, semelhante ao troão dos céus, manifesta a oz da Diindade; ele é, po r sua natureza e por sua origem sagrada, uma "lembrança de Deus, uma "inocação do oder simultaneamente criador e destruidor, portanto também liberador, na qual a arte humana canaliza a manifestação diina e na qual o homem participa igualmente pela dança; ele participa nela assim "com todo o seu ser, a fim de recuperar a fuidez celeste peas "ibrações analógicas entre a matéria e o Espírito. O tambor é o altar, o rufar arca o "descenso de Deus e a dança a "ascensão do omem.11
1 Permtr ao negro dançar submetendo-o ao mesmo tempo a uma civlização em que a dança não tem nenhuma unção séra é completamente inecaz, pos o negro não te o que azer de danças "permitdas ou de ritos "tolerados, ou mesmo encorajados a título de simples "olclore; ee precsa de rtos de corpos e de tambores que possa levar a séro, algo que o Isl lhe oerece, e também o Crstansmo abssíno credtamos de bom grado que este ou aquele negro, meso na Árca, nã sora em absoluto por não poder dançar ao som dos tantãs, mas esta não é a questão, pos trata-se aqu de ntegração coletva e não de adaptação indvdual No negro americano, esta necessdade de rtmos corporais e muscas se anteve, as não pôde exterorzar-se senão em modo trvial é a vngança póstuma de um gêno racal que o pisoteado Na mesma ordem de idéas, um movmento coo o dos Mauaus explca-se em últma análse não por ua "ingratidão, como se consderou tolamente, mas pelo simples ato de que os negros são negros, e não brancos, se nos pertem esta ormulação algo elíptca; pode-se de resto azer ua observação análoga é a própra evdênca no que diz respeito a todos os casos semelhantes. crescentemos que não existem seres humanos sem nenhum valor, o que sgnica dizer que, se se concede a homens o direito exstência, é precso conceder-lhes també de uma manera eicaz o dreito a certos elementos de sua cultura 1 O mesmo simbolismo é encontrado nas danças dos dervi, e e princípo eso em toda dança ritual Considerase que as danças de amor, de colheita, de guerra abolem as separações entre os graus da existência e estabelece um contato dreto com o "gênio ou o "Nome Dvino respectivo s inidelidades humanas não alteram em nada o prncípo e não tam dos meos seu valor qualquer que possa ser a mportnca de consderações utltárias e de procedmentos mágcos, e determnado anmsmo negro ou em determnado xamansmo sberano ou pee verelha, os símbolos permanecem o que são e as pontes para o Céu se dúvda não são nunca completaente ropdas
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Para volar à raça braca, poderíaos cracerála, co o rsco de os reper, pelas palavras exerorção e corase : o que se exerora tede à diversdade, à rqe as abé a u cero esenraaeto crador, e sto explca que a raça branca sea a únca a ter dado orge a várias cvlações profundamene diferes coo observaos ais acia; de rsto os cotrastes que entre os bracos e seu conuto s produem "no spaço a sulaedade, produese entre os ocidntais no tepo ao longo da hstóra européa Acrs cenaros que se o braco é u fogo iqueo e devorane l pod sr tabém é o caso do hdu ua chaa cala e contmlativa; quanto ao amarelo, se ele é "água, pode refletr a lua mas ambé s abaer coo ua orea; e se o egro é terra, le te, ao ado da inoce cce ese eeo, força xposiv os vcões12 C a das rês grdes raas - e cada dos grades raos ieredáros produ beea perfe, porao coparável e de certa aera isubstuível; é ecessariaete assi, porque cada destes tipos é u aspco da ora huaa. 13 Coparadas com a beea braca, as beleas aarea e egra parece muto ais escuturas ue ea; elas esão as próxas da subsâca e da feildade que o po braco, femildade que a raça negra xprie e odo eúrco e a raça aarela em modo ceese. A belea aarela reala em seu ápice ua obrea quase imatral mas freqüeteee suaviada
2 Estas coespondências unda-se sobre os eeentos visíveis, que são e núero de três Não sabeos qua é a orige da seguinte cassiicação raça ranca, água, inática, norte, inverno raça aarea, ar, nervosa, este, priavera raça negra, ogo, sangüínea, su, verão; raça vereha, terra, biiosa, oeste, ou tono Este quadro, ainda que coporte aguns eeentos pausíveis, exige sérias resevas O ato de que a raça vereha coporte u tipo que não se encontre e nenhu o utro ugar co o eso grau de precisão e de expansão não autoria, contudo, a considerá a coo ua raça undaenta, pois ea arange tabé tipos que são encontrados nas raças aarea e ranca 3 Segundo ua opinião bastante diundida, a nora identiicase édia, o que equivae a dier que o princípio reduse ao ato e a quaidade quantidade a ediocridade e a eiúra tornase "reaidade ora, na eiúra, a expressão do ênio racia é iprecisa, pois só a beea é típica, só ea representa o essencia e o inteigíve
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por ua sipliidade de flor a beleza braa, por sua vez, é ais pessoal e se dúvida eos isteriosa porque ais expíita, as pr isto eso bastate expressiv e arada, às vezes, por ua sorte de gradez ellia Talvez fosse eessrio aresetar que o tipo egride, e seu pie, ão se reduz siplesete à "terra, ou ates que ele reeotra as oagulações preiosas da terra e esapa assi à sua pesadez prieira ele realiza tão ua obreza de basalto, de obsidiaa ou de aspe, uma sorte de beleza ieral que trasende o passional e voa o iutve. arge das grades raças, h tabé o tipo tropial, que é ais ou eos egride e que, as zoas equatoriais, atravessa oo ua traa os tipos brao e arelo, o que paree idiar o pape iportate - as ão exusivo - do lia a eaboração do tipo negro de outr prte, ão h tipo rdio que se enotre e raças diferetes, de odo que se pode oluir que a difereiação e braos e aarelos ão é devida seão a divergênias fudaetais de orde iterior. pelo otrrio, grss md, u teperaento rdio que se opõ ao tepereto tropia o prieiro é represetdo, fora da Europa e de seus doíios étios, pelos ídios da Aéria do Norte tipo feho e pouo sesual - e o segudo otadaete pelos dravidiaos e alaios. A arte siultaneaete suti e freétia dos tabores, a paixão da daça e o arter mais ou eos sagrado desta, depois a inoent altivez ou a altiva ioênia - do orpo u e abos os sexos, são alguns dos traços que aparenta afrianos, dravidianos e alieses, o a úia reserva de que etre estes últios o gaelang - instrumento de estilo ongólio substitui o tatã aroidiao. Coo etre os egros da Á fria, h a ala do asitio tropial de que se trata - se be que ua eor proporção e o u fdo saerdota - ago do eeeto "terra, de sua fertilidade e de su "sesulidade, de su egria e tabé de sua pesada idifereça. * 6
Segundo um erro corrente, haeria "um tipo italiano, alemão, russo etc ; na realidade, há em cad poo ua série de tipos be diergentes, de importância desgual, mas todos característcos para este poo, em seguida tpos os ais se poderia encontrar em outros poos da mesma raça e, enfim, um ou ários tipos psicológicos que se sobrepõe a ela Na sére de pos qe, por exemplo, são especificamente aponeses, ua deterinada face pode estar muto mais próxia de certo tipo chnês do que de outra face nipnica; do mesmo modo, em cada poo de raça branca, há cabeças "européias, "árabes, "hindus e assim por diante; a significação psicológica destas conformações é em geral completamente secundária e está freqüentemente neutralizada por outros fatores, enquanto que ua certa significação de "estilo mental permanece sempre álida Um erro análogo, e tanto mas dfundido por esar ligado a sentimentos políticos e orgulhos regionais, consiste em confundir os poos com os Estados em que eles em em maioria, e em acreditar que os grupos que se encontram acidentalmente fora das fronteiras do Estado formam outros poos: camamse de "franceses ucamente os abtantes da rança - aí incluídos os grupos estrangeiros ao poo francês - e "aleães apenas os habitantes da Alemana, ao passo que outrora falaase das "Alemanhas, o que era usto; ou se d que os alões, por exemplo, são diferentes dos "franceses, como se os normandos não fossem diferentes dos gascões, ou como se alguns alemães ou antes "alemanianos do sul não fossem muito mais diferentes dos prussianos do que dos alsacianos ou dos suíços alemães, a tribo alemaniana estando diidida por árias fronteras políticas, como é aliás também o caso da trbo baaroaustríaca Os "regionalistas inocam também dferenças mentais deidas a causas secundárias, das quas eles exageram o alcance, e esquecem não apenas que diferenças infinitamente maiores se encontra no interior de cada país em função de confissões relgosas, partdos polítcos, níeis culturais etc, mas tabém que as mentalidades políticas podemse odficar de u ma geração para outra; do mesmo modo, acontece de se atribuir um caráter pacífco a determinado poo - ou a determnado fragmento autnomo 6
de povo pela simples razão razã o de que que não não h nenh nenhum um motivo para fazer a gerra ou qe ele est na mpossilidad mpossilidadee de fazê la, ou que ele se limita a fazêla cotra homens de cor e assim por diante; mas nem sonhamos em poder enumerar todas as cofusões deste gênero.1 *
N arte, arte, o raco pelo menos o ocdental tem tem tendênca tendênca a separar o homem da natreza, e mesmo oplo a ela o amarelo permanece a natureza, que ee espirtuaza e qe nca nca destrói, de modo que as constrções dos amarelos guardam sempre algo da floresta, mesmo no caso dos ndochneses hnduzados, hnduzados, onde a perspectiva hindu integrase na manera de ver e de sentir dos mongolóides podese dzer, g md, que a cvlzação matera do amareo é argamente vegetal e naturista, que
. No que z espeto s mentaliaes étnicas eais no quao a uropa, não é
exagerao amiti que os atinos são acionais e os gemâncos imaginaivos um argumento eve, g sso sso moo, iigir-se seja antes azão, seja antes imagnação, seguno seja estinao a massas ancesas ou aemãs ses taços poem se qualiaes qualia es seia muia fata e sensiiiae censua censua eemina eemina msico msico enano po sua imainação espiiaizaa , como poem se eeios e, nese timo caso, iemos e m acionaismo passiona e sem iainação, ou seja, simulaneamene aitio e estéi, não vae mais o que ma imaginação esoenaa, e passioa po sua vez somos tenaos a ize que para o ancês éio a aneza é oca, enquano que paa o aemão a oucua é ganeza um pouco como a Fontaine istinguia anceses e espanhóis izeno o ogulho que o nosso é muito mais esúpio e o ees muito mais ouco Quanto inguagem, sae-se que as palavas atinas efinem, enquanto que as palavras gemâncas eciam, a a eqüência e onomatopéias o laim iscerne, separa e isola, enquano que o gemânico é exisencia e simoisa, ele eaz as coisas e sugee quaiaes Um outo exempo essas eenças mentais nos é oneco pea escia aemã ou ótica, que exprime em o que o gênio gemnico e mas particulamene aemão tem e imaginativo, e vegetativo, e quente e e ntmo n tmo (cima expessao po palavas como t h eim eimtti g eo eo ge, ge , enquanto que os caactees ainos exteiorizam, por sua ieza minea e sua simpiciae geométrica, a caeza e a pecsão pouco imaginativas os romanos. A mpotânca os caractees gótcos na Iae éia acompanha a a inluência germânica, a qual a Renascença comaeu e a Reorma eaimou sa maeia As ciaes meievas o noe, com suas casas esteias e maeiamento visve e omas geralmente ireguaes, tauzem igualmente o que a ama emânica em simutaneamente e ntmo e e nsico
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ela está centrada na madera, no bambu e na terracota, mas do que na pedra, da qual o amarelo parece desconfar, em geral, como de uma matéra "morta e "pesada5 De um outro lado, nada está mas afastado do gêno amarelo do que o nu musculoso e dramático dos ocdentas;6 o amarelo vê a sublmdae prmordal e celeste não no corpo humano, mas na natureza vrgem os Deuses dos amarelos são como flores, têm rostos de lua chea ou de lótus; mesmo as nnfas ceestes do Budsmo combnam a nudz nudz anda toa hn hn portanto portanto e ma sexualdade sexualdade e de u m rtmo rtmo pronu pronuncao ncaoss - co m a graça floral floral que lhes empresta o gêno amareo A serenae os Bdas e a transparênca as pasagns, na art os amarlos, notam ualaes e expressão e não se encontram m nnhma outra parte no mesmo gra, e u stão nos antípoas o gêno atormentado atormentado dos brancos da Eropa. Eropa . A pntura pntura extremoorental extremoorental tem algo de aéreo, um encanto nmtável de vsão furtva e precosa; em compensação, o terror dos dragões, dos gênos e dos demnos acrescenta à arte extremoorental um elemento dnâmco e flameante O heró heró aponês - malgrado analogas evdentes ou eventuas com o caval ero ocdenta l7 guar gu arda da o lacon laconsm smoo da da alma
15 Os anes templos em pea, Anko Va e Boo, são monmeos iianos execuaos po amaelos inianizaos. 6 m cassicismo imiao qe, ão ispoo e em ciéio oeiamee lio e caeceno ao e imaiação coo e ineici e e oso, ão a ciização ciesa seão mesqiai e oia oia cse qe os cieses são "ineioes "ineioes poqe não ieam em iqeânelo iqeânelo em Coneile, Coneile, o o poqe eles ão ciaam a ona Sioni ec oa, se a anez a ciilização cies ão e naa e pomeéico, é qe ela sia-se em poos oe o pecoceio cssico é incapaz e esco-a no plano simplesmene asico, onzes anios qe eelam mais aneza e mais pofniae o que oa a pina eopéia o séclo XIX A pmeia cosa a compeene é que não exise aneza eal oa a eae, e qe esa ceamee não em necessiae e expessões ailoqüees m nossos ias, asssmos a ma noa eção eção coa o classicismo no senio apo o temo temo , mas m as qe, qe , one one e se s e sael, sael, poz-se ao conio conio po p o ixo, seino seino o imo haial e ma cea "eoção 7 Dz-se s ezes qe os japoneses m "alma eopéa, o qe é ão also qano petene qe os ssos tenham "ama asiica se o espio nipônico osse ociental, o Mhâyâ não teia poio l se implana e aia menos conseva se ntacto; o mesmo ale paa a ae sa, qe encontou no Japão ma e sas expessões mas altamente espituais
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mongólia, ompensandoo nã obstante om um lirismo por erto omovente, omovente, mas de aráter mais visual do ue auditivo, auditivo, e sempre inspirado pela natureza natureza O samurai é breve e sutil, e não esuee, na sublimidade, nem o senso práto nem a ortesia; ele tem impetuosidade, disiplna fria e uma deliadeza simul taneamente de artista e de ontemplativo zen; o teatro lássio nolo apresenta oo ua sorte de inseto eleste uos surpreendentes sobressaltos e as posturas rigidamente ierátias nos afastam singularmente do erói grego ou sakespearano. Na alma amarela, ue é muito pouo ostentadora, as peuenas oisas desvelam sua grandeza sereta ua flor, uma xíara de á, um traço de pinel preiso e transparente a grandeza preexiste nas oisas, em sua verdae primeira. o ue exprime também a músia extremooriental sons deliados ue goteam oo a espua de uma asata solitária, numa sorte sorte e melolia meloli a matinal golpes de gongo ue são omo o e stremeiment stremeimentoo de uma u ma montana montana de bronze melopéias ue surgem das intimidades intimidades da natureza, mas também do sagrado, da dança grave e dourada dos Deuses *
Talvez devêssemos, devêssem os, apesar ape sar das reservas ue se impõem a pri, pri, retornar aqui analogia que estabeleemos entre as três raças fundamentais fundamentais ou "absolutas, "absolut as, por outro lado, e os três elementos visíves, por outro, 8 referindonos agora teoria indu das três tendênias ósmias gna: os indus, om efeito, atribuem o fogo - ue asen asende de e u ue ilumina - tend tendên ênia ia asende asendente nte saa; a água - ue é tran transpare sparent ntee e ue se espala espala sentid sentidoo orizontal orizontal - tendên tendênia ia expansi expansiva va raas; e a terr terraa - ue é
8 Os ois elementos nvisveis, o a e o éte, estão incluos nos elementos vsveis, o
pmeo em sento "hoizontal e "secuno e o seguno em sento "vetca ou "pmoal "p moal o fogo e a gua easovemse no a que é como que sua ase, eles vvem ele e ceta maneia, enquanto que o éte peneta toos os elementos, os quais ele é a m m ri ri rim rim ou a quintessênca (qi essei) Falano e "elementos, "elementos , não pensamos na anlise qumca, qu mca, em e m entenio, entenio, mas no simolsmo natual e meiato as apaêncas, o qual é pefetamente vlo e mesmo "exato o ponto e vsta em que nos colocamos
pesada e opaca - à tendência descendente ou solidificante (amas) A precariedade da tenência ascendente explica os desios greco romano e moderno o que nos hindus é penetração intelectual e contemplatiidade tornouse hipertrofia mental e engeosidade nos ocidentais; nos dois casos, a ênfase é posta no "pensamento, no sentido mais amplo, mas os resultados são diametralmente opostos A raça branca é "especulatia, no sentido próprio e também no sentido abusio ela influenciou fortemente o esprito de outras raças, por meio do Bramanismo, do Budismo, do Islã, do Cristianismo, mas também pelo desio moderno, sem ter sido influenciada por nenhuma delas a ão ser debilente. A raça amarela, por sua ez, é contemplatia sem colocar a ênfase no elemento dialético, isto é, sem experimentar a necessidade de reestir sua sabedoria de mentalizações complexas e instáeis; esta raça deu origem ao Taosmo, ao Confuconismo e ao Xintosmo, ela criou uma escrita única em seu gênero e uma arte original, profunda e poderosa, mas não determinou nenuma ciilização estrangeira; ela foi profundamente marcada pelo Budismo, sabedoria de origem branca - não é a sabedoria que é racial, mas o eículo humano da Reelação -, impondo não obstante a esta tradição a marca de seu gêno simultaneamente poderoso e sutil 1 As conqustas dos amarelos difundemse como um maremoto, rerando tudo em sua passagem, mas sem transformar suas ítimas como o fazem as conquistas dos brancos;20 os amarelos, sea qual for sua impetuosidade, "conseram como a água, eles não "transmutam como o ogo; 9. avea e ecoa a galete as cvzaões ercaas écolobaas,
se be e haa elas, ao lado do eleeto ogolóde, eleeto tlâtdo que é tavez eo às gades dferecaões rcas, ou que se vcua aos bracos, aoxdose dos atgos egícos e dos berberes rtvos. A Aérc areseta, ac e crete, coo qe a escla etre a Sbér ogólc e o Egto tgo, daí o xaso, as teds côcs, os traes de couro ordos de edetes, os tabores ágcos, as cbelers ogas, s lus e s frs e, o Sul, s râdes, os teos coossas de fors estátcas, os herógos e as úas Etre as três grdes raas da huadade, ão há es tos resutates de esclas, s tbé, receos, tos que erecera as ou eos "dferecados odese coceber guete qe a huadde rordal, eso ão cohecedo da raas, coortava esoradcaete tos bstate dfeecados, eséces de refguraões das raas ats 2 César oazo a áa, os los slazara ares da Áfca, d Eoa, d Ása, os eoes eoezara a Aérca, as os ogós c ogolzara da; se gêo esta é deasado líco ara oder avrr o trs aas.
vencedores, eles se deixa absorver pelos vencidos de civilização estrangeira Quanto à raça negra, ela é "existencial, coo disseos, o que explica sua passividae e sua inaptidão à irradiação, eso no seio do Islã; as esta característica torna se qualitativa e espiitual pela intervenção do eleento conteplativo que está no fdo de todo hoe e que tia o elhor de toda determinação natural odeseia dizer tabé que as raças banca e amarela, enquanto correspondem espectivaente aos eleentos "fogo "água, eencontamse no lemento "ar este possui as duas qualidades d leveza (saa) e de mobilidade (rajas) ao passo que o fogo se caacteiza pela luminosidade (saa) e o calor (rajas) e a água pela fluidez (raja) e a pesadez ou passividade (aas) mas há no fogo tabé a destrutividade (amas) e na água a diafaneidade (saa) de odo que a raça aarela, na medida em que a "diafaneidade nela predoina isto é, em sua conteplatividade e na are que a aterializa , está "ais próxia do Céu do que a raça branca enquanto esta assue o aspecto da destruição (aas) O eleento "terra possui os dois aspectos de pesadez ou iobilidade ( amas) e de fertilidade (rajas) as a ele se acrescenta tabé, pelos inerais, uma possibilidade luinosa, que poderíaos denoinar "crista lidad sava) a espiitualidade dos negros te habitualmente um carát de pueza estática, ela ealça o que a mentalidade negra tem de estável, de simples e de conceto O que é "inécia tea no nego, tonase "equilrio água no amaelo e, com efeito, m dos tços mais macantes nesta raça é sa faculdade de mante o equilrio entre os extemos; quanto à "instabilidade fogo do branco, é significativo que os hindus a tenham eutralizado pelo sistema de castas, a fi de prevenir a priri o pigo d dsvio qu compota a qualidade cósmica gnea (saa) ntre os semitas, e os euopeus enquanto vinculase ao esprito semíico, a instabilidade achase copensada pelo dogatiso religioso 21 O éter possui a qualidade intrnseca de
2 No que dz reseto aos gruos aarelos e egros culados às relgões setcas,
o doga aarecerá ara eles ão e sua fução estalzadora, as e sua fução slfcadora, o ergo ão sedo aqu a dvagação deológca, as orâca e o ateralso.
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iutabldade pripa! ou d psedade sava, o os aspetos extríseos de dfereação raas e e soldfação amas; ele represetara e osso jogo de orrespodêas o oe prordal ou, por dervação, o oe oo tal Esta alua ão pareerá estraa a ossos letores abuas, e sobretudo ela les ostrará - se é ue sto eessta de deostração - ue há e ada deternação raal u aspeo postvo própro a eutralar, dado o aso, u aspeo efasto A raça braa, se te talve ua preeêa relatva, ão a possui seão pelo grupo hdu, que perpetua de erta aera o estado prmordial dos doeuropeus e, e sentdo ais vasto, de todos os banos; os hindus arateriase por sua extraordnára oteplavdade e plo gêio etafísio ue daí resulta; as a raça aarela é por seu tuo be as oteplatva ue o rao odetal da raça brana, o ue perte, de ua aera global, falar de uma preeêa esprtual do Oree tradoal, sej ele brao, seja aarelo, eglobado adeas esa superordade o essaiso ou profetso seítio, ue é paralelo ao avatarso arao Todos estes eleetos fora postos e uestão pela dfusão do espírto odero, ue possu o do e abalar ou de verter odos os valores, de aera ue eterada propesão natural para a esprtualdade pode perder toda efiáia e a esprtualdade se atualará alve, no f, lá ode enos se espera E isto os leva a sublar, anda ua ve, o aráter ondonal de toda superoridade ereditária se se leva e ona o papel das religiões e das ideologias, depois o do ogo d opensações no espaço no tepo, s obseva, por xeplo, que u grupo reputado oo bárbaro pode ser inontestavemente superior a u outro grupo osiderado iviliado se meso falar da possblidade de superiordade pssoal entre ndivíduos de qualquer gupo -, reoheerseá ue a qustão da superioridade raial are prataente de obeto *
Terá fado laro, após tudo ue expuseos, ue a uestão ue se oloa para ós ão é: ual é a ossa eraça raal?, as aes : ue faeos desta eraça alar e u valor raal é, para o dvíduo, opetaete esprovdo e setdo, 68
pois a existência do Cristo ou da doutrina vedantina não acrescenta nenhu valor ao brao de naturea vil, ai oo a barbárie de deteriada tribo egra ão tr, ej o ue for, ao negro de ala anta e qato ao valor efetvo, no de ua raça, a de u atavo étio, eta é ua ueto de "aluiia epiritual e ão de dogato etífio ou raita. Sob certo aspeto, a rao etafíia da raça é que o pode haver apenas dierença qualitativa oo a da castas a dierença pode e deve produire tabé "e sentido horizontal, isto é, do simples ponto de vista do odos, não das essênias. No pode haver soente diereça etre a luz e a escuridão, há ue haer tabé diferença de or. Se ada casta reencontrase de certo odo nas outras casta, podese dizer o eso das raças pelas esa razões, fazendo e abtraço das questõe de ela. Mas há tabé, à parte a astas e as raças, os quatro teperaeto, os quai Gaeno relaciona aos quatro eleentos ensívei, e os tipos astrológios, que se relaciona aos astros de nosso sitea todos esse tipos ou etas poibilidades residem na subtâia huana e fae o indivíduo, deterinandoo de últiplas maeiras coecer os aspecto do hoe é ua aeira, etre otra, de elhor se oeer a i eso. As raças existe, e no podeos igoráa, tato ais que os tepos dos uversos fehado á paaram, e o ele o ireito às simpliicações convencionais; e todo caso, o que é iportante copreender em primeiro lugar é que a determiaço racial não oderia ser senão relati, o hoe deterinado nunca deixando de ser o hoe coo tal. A iorização oderna, que az que o udo estreitese ada vez ai, paree poder atenuar a diferenças racais, ao enos no plano ental e se falar das eslas étnias, e isto não te nada de surpreedete quando se pena que esta civilização iorizante está nos antípodas de a síntee pelo alto, ou sea, fundase uniaete na eesidade terretre do hoe a ialidade ha, o efeito, oferee e pri ípo ua bae de entedeto batte fáil, aproveitndose 69
do esoroamento das clzações tradconas, e so os auspícos de uma "cutura quanttata e esprtualmente noperante Mas o fato de apoarse assm sore o que liga os homens "por axo pressupõe que se separem as massas, que são itelectualmente passivas e inconscientes, das eites que as represetam eitimamente e que ecarnam, por conseqência, com a tradição na medida em que ela se adapta a determinada raça , o gêno racal no sentido mais eleado. 2 *
Gostaríamos de aproeitar a ocasião para dizer algumas paaras, margem de nossas considerações sore as raças mas não sem relação com eas, acerca da oposição erdadeira ou asa entre cidente e riente Antes de mais nada há, dos dos ados, uma oposição interna entre o patrimnio sagrado e o que dele se separa, sea ativamente, sea de uma manera passia; isto sigifica que a dstnção rientecidete não tem nada de asoluto, que há um "rente ocdental como haia - ou como anda há taez em aguns amientes um "cdente oriental, ta como o Monte A thos ou algum outro fenmeno mais ou menos isolado. No que toca ao riente, é precso, portanto, começar por dstinguir sob pena de contradições inextricáeis etre os orientais que não devem nada ou quase nada ao cidente , e que têm todas as razões e todos os direitos de resistir a ele, e os orietais qe, ao contrário, deem tdo ao Ocidente ou que imaginam tudo lhe deer e que passam de bom grado se tempo enumerando os crmes colonais da Europa, como se os europeus fossem os úncos homens a terem conqustado países e explora do outros poos zelo cego com o qual os orentais ocdentalizados,
22 Se falaos de "eltes, o lural, é ão orue acreditaos a existêca de ua ele ue ão sea a telecual ou esirtua a esrtualdade estado excluída se u dato de verdade, orato de teectuadade , as ucaete ar dzer ue a ete coorta odos e ves ue atravessa o ovo coo as aéras aravessa coro se a ele é a ori de subsâca sacerdotal, é ão obstae evdete ue ecotraos eios de elite e todos os íves da sociedade, coo, iversaete, ão há coro sacerdoal se os seus farseus, o ue ão abole e ada a hierarua ora.
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quaquer que sea sua cooração potica, impulsionam a ocidentalização do riente proa indubitaelente a que ponto eles estão conencidos da suerioridade da ciilização ocidenta moderna, a mesma que engendrou o colonialismo, como tambm o maquinismo e o marxismo ora, h poucas coisas tão absurdas quanto o antiocidentaismo dos ocidentaizados, pois das duas uma ou esta ciilização digna de ser adotada, e então os europeus são superhomens aos quais deese por assim dizer um reconhecimento eterno, se nos permitem utilizar um abuso de linguagem, ou os europeus são malfeitores dignos de desprezo, e ento sua ciilização cai com eles e no h nenhuma razão ara imitos Na rtica, imitase o cidente integralmente, do fundo do coração e em seus caprichos mais inúteis longe de se imitar a um armamento moderno em ista de uma defesa egtima, ou a ferramentas econômicas que possam enfrentr as situações criadas pela superpopuação e deidas em parte aos crimes biológicos da ciência moderna, adotase a própria ama do cidente antitradiciona, a ponto de pedir à "ciência das religies e à psicanise, e at ao surreaismo, as chaes da sabedoria mienar do riente Em uma aara, crêse na superioridade do cidente, e censurase aos ocidentas por terem acreditado nela Mas deixemos este aspecto paradoxa do modernismo e interroguemos a alma intempora da Á sa e da Á frica o que, aos olhos dos nãoocidentas fiis às suas tradições, torna o colonialismo ocidental mais odioso do que outros ugos fisicaente mais cruis so precisamente os elementos que não são encontrados senão na civiização moderna antes de mas nada, um materiaismo espiritual e não simplesente fsico aterialismo de jre e não de fa somente e a ecla de hipocrisia 23 e perfídia que daí decorre, depois a triialidade e o enfeamento de todas as coisas mas, acima de tudo, tambm a
23. Po exelo, tatase de hocsa teessada declaa "bábao ovo oe ele "fez sto o ao e egahe o este otvo os detos cosdeados eleetaes, ao asso e e otos casos atbse as esas aeas de ag à "éoca o às "ccstâcas, segdo tatese do assado o do esete; o ada, ado ão se ode ed de alca o teo "babáe a advesáos eoes, acescetase faclete o eíteto "asátco, coo se o eoe coo t sto é, ecaado foa de toda afdad c o estate da hadade fosse caaz de aldade.
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invencibilidade política e a inassiilabilidade cultural que confere aos "brancos no sentido convencional do tero lgo de amas visto, de extrahuao de agua aneira ou de quase "arciano2 Ne ogóis nem uçulanos tinha este curioso espírito antitradicional; sua força ilitar não era absoluta; mongóis e manchus transutarase e chieses, outros mongóis fora absorvidos pelo Islã e, no Ocidente, pelo Cristianiso O ipulso coquistador dos uçulaos cocou se finalente co lites naturais, as o que e as iportante que a entaldade slâica era tradconal e cobinava, e suas teêncas profundas, co o iduíso; esprtualdae uçulana podia at eso ar u ovo pulso ístca vsuíta, exataente coo o Budso, algus sculos ates, tha poddo revivfcar alguns aspectos da esprtualade hndu O íno que se pode er que o espírto oderno não coporta nda parecdo - dados seus prncípios e tendências, e a despeito das ilusões correntes - e que a aeaça ocidental contra os bens ais sagrados do Oriente é, ao contrário, iliitada, coo o prova precisaente o espírito antitradicioal dos "ovens orientas ou, o que dá na esa, o sucídio atual do Oriente
4 Os etrooltaos tê das colôas ua déa uto suáa o setdo de que eles ão esa seão e seus "eecossto é o que aaece coo tas a seus olhos e que eles esquece ão soete a escala de aloes da clzaã o estagea as taé a etaldade esecal dos coloos que é ecessaaete deoada o ua stuaão aoal e scologcaete "alsã dscutese a ede de sta a questão de sae se os colozados são "os ou "aus "ecohecdos o u gatos e se esquece que sedo hoes eles ão ode ão te tas eaões e tas ccustâcas O coloos ê etaelete u asudo colexo de sueodade Lyautey aotou sto co esa e os "dgeas ão ode edse de soe co sto há cosas qe estadas e hostas ão odea susttur a ala huaa e é sueedete que os euoeus tão "dealstas seja tão letos e erceê-lo. Se os euoeus acedta oeecer a seus "rotegdos ledades que estes descoheca eles ão se dão cota de que estas lerdades exclue outos odos de ledade que eles esos euoeus ão as cocee eles dão es as ao eso teo õe sua róra coceão do e o que os lea ao elho adágo de que é o as ote que te azão Esta etaldade acuula e deos lea o colozado o que há de as eo o hoe coleto tudo se ez aa cooete a tadão cua ua se desea do udo do coaão e deos se sueede co o al que ota de suas ssuras
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Para esses "oens, o cúmulo da abeção é ser fraco, portanto "colonizel; a fraqueza é então, freqentemente, sinnimo de tradição, como se a questão da erdade não tiesse que se colocar nem a aaliação da força ocidental, nem na interpretação dos alores tradicionas É "erdadeiro o que d força, mesmo que lee ao inferno; à ntiga corrupção sucedese ua irtude raiosa e eso diabólica; querse "libertar um poo ao preço do que d um sentido à sua existência, e argumentase de bom grado que é preciso "aançar com seu tempo, como se pudesse haer um imperatio que obrigasse o homem a abdicar de sua inteligência, ou que lhe peritisse fazer isto Se o erro é ineitel, a oposição intelectual ao erro o é igualmente, idependeteente de toda questão de oportunidade ou de eficcia; a erdade não é boa porque é oportuna ou eficaz, mas porque é erdadeira, se esuecer que ela coincide com a realidade e que, por conseqência, vin mnia Veria Todas estas cosiderações nos faze pensar na decepção que sentem alguns ao ere co que facilidade tradições milenares desmoronam a despeito da mentalidade contemplatia dos respectios poos, entalidade que se consideraa apresentar certas garantias Mas duas coisas são esquecidas prmeiramente, que não h apenas orientais contemplatios e ocidentais "atiistas, mas também, qualquer que sea o meio tradicional, hoens "espirituai e homens "mundanos; e seguida, que em cada ciilização soente ua minoria participa consciete e atiamente do esprito da tradição, os outros permanece mais ou menos "não cultiados, isto rontos para receber quaisquer influências Conhecese a acilidade com a qual muitos hindus, alaios e chineses aceitaram uma forma tradicional tão estranha a eles como o Islã, o que proa certo desapego em relação às tradições autóctoes; e e associa a ete desapego, ou a esta passiidade, segundo o caso, u espírito aterialista e "mundano - e Deus sabe se os orientais podem ser "aterialistas de fato , não h nenhuma razão para surpreenderse pelo abandono das tradições e pela adesão a ideologias materialistas A "mundanidade, no sentido mais geral do termo, sto é, o amor dos prazeres ou a cobiça do ganho, em suma, a superestimação das coisas deste mundo, sempre foi uma porta aberta ao erro; a 73
capacidade intelectual está longe de constituir um critério e uma garantia absolutos. É importante acrescentar que a minoria espiritual, a que participa consciente e "atiamente a tradição, encontrase em toas as camadas da sociedade, o que equiale a dizer, inersamente, que há também "passios, "inconscientes e "mundanos or toda parte Em uma orem análoga de idéias, gostaramos de obserar o seguinte quaisquer que seam as deiciências do homem modeo, não se poderia airmar, contudo, que ele não possua nenhuma espécie e suerioridade ao menos irtual ou condicional sobre o homem "antigo, por mais relatia que sea, o que podemos precisar da seguinte maneira Supondose que um ocdental de nosso tempo reconheça todos os erros que o cercam, e que ele possa oltar Idade Média, ou ier em algum mundo integralmente tradcional, do qual ele aotaria as maneiras de pensar e agir, ele apesar de tuo amais se tornaria um homem completamente medeal seu esprito conseraria a marca de experiências desconhecidas d maoria dos homens não modeos ensamos aqui especialmente em um senso crtico que só se desenole graças a obstáculos, o que um mundo tradicional ignora porque certos obstáculos nunca se maniestam nele; há unções da inteligência que não se desenolem senão na luta e na decepção Nos mundos tradicionais, uma certa tendência ao exagero com os ilogismos que ele traz consigo e algumas posições preconcebidas áceis demais são inetáeis, e se explicam precisamente pelo caráter muito "compacto das idéias e dos gostos; dito de outro modo, há domnios nos quais os homens antigos nunca soreram, e há coisas que eles nunca iram ser postas em questão O homem é eito de tal modo que ele não se actualiza* plenamente na medida de suas possibilidades senão orçado, sem o que ele sera perfeito one no há nenhum freio, há exagero e nconsciência. Se o que acabamo de dizer não se poderia aplicar aos asos de eleição das antgas sabedorias, aplica
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Ver nota a ág. 48. (N dos .)
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se contudo à mdia, a qual forçosamete imprime sua marca na civilização por iteiro. *
Mas voltemos, ara termina, à questão racia As diferenças tnicas, se com feqüência dão motivos iusórios para o ódio, em situações normais comportam razões ara o amor queremos dizer que as raças estrangeiras possuem ago de "compementar em relaço a nós, sem que haa contudo, em princpio, qualquer "caência em ambas as pates Seria certamente desprovido de sentido am toda uma aça, ou ama um indivduo porque ele ertence a um aça estrangeira; mas evidente que ão se oe comeene determinada beleza racal sem compreende, e o conseqüência "amar, a raça ue sua substância assim como não se poderia amar ma muer sem amar a feminiidade e isto verdadeiro frr o pao da ama as quaidades que toram amáve deermiado ser umao tornam da mesma forma amável o gênio de sua raça. Em última análise, não se pode amar seno a Si, porque ão há otra cosa a amar o Uiverso; ora, o homem de uma outra raça, supondo ue nos corresponda por analoga ou por compementarismo, como um aspecto esquecido de nós mesmos e, assim, um epeo reencontrado de Deus.
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INÍPIOS E CRITÉRIOS DA RTE UNIVRSAL
Q o
v 1 ço ioti fn t v ov oço, on o fo o óo o é "fo D ó o o é o o fo é fço "i " oo o O o é, o oofo o o o o o o é ", o é o A vo2 ó o o - o o f, o o ó o o o Ifo A oo oo A vi, o ço ço, i , o i E o ó tno ir •iição t o o o ofno i , é o otúo o o o ê o oo o o o ovo o o o
. Ve o capítulo "La questio des oes dat, e osso lio
De JUié rscee es eigios, e "stetique et Syboise, e Perspecives spi uees e Fis h umis
eus é, segudo a iguage açôica, o de Aquiteto do Uieso, as ele é tabé pito, escuto, úsico, poeta segudo ceto siboiso hidu, le ca e destói os udos "daçao
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pretexto da aera criadora Se, no uadro de uma cviização tradciona, a arte sem dúvida não nunca totamente profana, ea ode so, no entanto, de maneira reativa, precsamente peo fato de ue seu motvo menos o simboismo ue o nstnto criador; essa arte será, portanto, profana pea ausência de um tema sarado ou de um simboismo espiritua, mas será tradicona pea discipina forma ue faz o estio Bem diferente a situação da arte não tradiciona aui, não poderia tratarse de arte sacra, mas no máximo de arte profana reiiosa; o motivo dessa arte aiás "passona, no senido d ue uma sentmentaidade ndvduasta e ndscipada põese a serviço da crena reosa A arte profana, sea natuasta e "reiosa como a arte cristã os temos modernos, ou sea ao mesmo tempo tradciona e munana como as mniaturas medievas ou ndo persas, ou ainda as ravuras aponesas, pressupõe sempre um ponto de vista extrasacerdota, portanto uma "mundandade ue um fenômeno reatvamente tardio nas civiizações teocráticas; nas pocas rimordiais, a arte reduziase sea a obetos e uso tua, sea a nstrumentos de trabaho ou a obeos domstcos; mas, mesmo esses nstruentos e objeos, assm como as atividades ue ees impicavam, eram einenemente smbóicos e iavamse, assim, ao ritua e ao sagrado 3 E iso mio imporane: a are sacra ignora em arga medida a inenção esttica a beeza deriva anes de do da verdade espiritua, portanto da exatidão do simbosmo e da utiidade para o cuto e a conempação, e só depos dos mponderáves da intução pessoa; de fato, esta aternativa não se poderia coocar Num mundo ue inora a feiúra no pano das poduções humanas ou, dto de ouro modo, o erro na forma , a
3 astate sgfcatva, or seu róro caráter excessvo, é a reaão de um chefe soux ue fôra troduzdo um museu de tura É etão esta exclamou a straa sabedora do homem braco! e abate a foresta, ue estava em é durate sécuos co m atvez e gradeza, rasga o seo de ossa mãe terra e ou os cursos de água mda ee desfgura medosamete as turas e os moumetos de Des e em seguda borra uma suerfce com cores e cama sso de obra rma! (Cares astma, e ia Way Douleday age & Co., ). Notemos, a roósto, ue a tura dos elesvermehas é uma escrta, ou mas recsamete uma ctografa.
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quaidade esttica não oderia ser uma reocuação inicial; a beleza está em toda arte, a começar ela natureza e elo rório homem Se a intuição esttica - o setido mais profdo - tem sua imorância em certos modos de esiritualidade, ela só intervm, no entanto, de maneira secundária na gênese da obra sagrada, rocesso no qua a beleza, em rimeiro ugar, ão tem de ser um obetivo direto e, deois, garatida ea integridade do smbolo e ela qualidade tradicional do trabaho 4 Mas isto ão deve fazer erder de vista e o setido da beeza, e ortato a ecessidade de beeza, natura ao homem ormal, e que a codição mesma do desaego do artista tradicional diante da qalidade esttica da obra sagrada; em otros termos, a reocuação maior com essa qaidade seria aqui como um leonasmo A ausência da necessidade de beleza uma imereição que nã o deixa d ter relação com a feira ineviável da era maquinista, e que se generalizou com o industrialismo; e como imossve escaar a ste, fazse da dita imereição uma virtude e cauniase a beeza e a necessidade de beeza, conorme o rovrbio "Quem quer aogar seu cão acusao de ter raiva Aqueles que têm interesse no assassinato úblico da beeza buscam desacreditáa or meio de palavras tais como "ioresco o u "romântico exatamente como se asfixia a reigião chamandoa de "faatismo e fazer assar por "rea a eira e a triviaidade; redzir a beeza a m xo de intores e poetas O cuto do acaso do acaso feio e trivial trai a mesma itenção o "mdo como ele a feira e a trivialidade cohidas no caos das coincidêcias 5 Há um "angelismo hiócrita que 4 Os estetas ros e sles, co onto de vsta é necessaraente rofano, trae sa nsfcênca ela atosfera de nntelgênca ue exala sa arte e sua escolha, e tabé elo fato de e eles tê sere, e certos lanos, gostos or deas grosseros Para a aor rte dos classcstas, os coes era "feos sas rras obras talvez não o sea, as certaente carece de verdade e de telgênca a aor rte dos casos. 5 Na rna, or xelo, as scrões blctrs esalhse, coo ua gangre da e nsolente ue devora o as, ão aenas as cdades, as tabé as eores vlas e eso e rínas soladas, o ue evale à destrão ou a ua certa destruão de as e de ua á tra não do onto de vsta " toresco, e a não nos nteressa e nenh gra, as co relaão à ala de ovo ssa trvaldade deseseradora é coo a assnatura da ána, e uer nossas alas, e e ass se desvela coo "fruto do ecado
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finge ontorna esse problema fazendo apelo ao "pro espírito, e qe é tanto mais desagradável qando se alia a "sinerismo de homem "engaado ou "atêntio om esta maneira de ver, não se deixará de onsidrar "espiritais pois qe " sineras as oisas qe estão nos atípodas de toda espiritalidade. A abolição "sinera o não da eea é o fi da int�bdade do mundo Mas voltemos à qestão da arte sara se esta exprime o espirital de ma maneira sea direta, sea indireta, a arte profana também deverá, por sa vez, exprimir m valor, sob pena de não ter ema eitimdade esse vaor , fra d qe td estilo tradiinal veia, e primeiro lgar a qadade sia do otedo e depois a vtde e a teênia do artista portanto o valr sbetiv do omem qe predoma aqi, mas esse vaor e sto essea - determinad peo sarado, pel fato da integração do artista na iviização da qua ee neessariamente exprime o ênio em otros termos, ee se faz portavoz, não apenas de valores pessoais, mas também de valores oletivos, tanto ns omo otros sendo determinads pela tradição O ênio é ao mesmo tempo tradiional e oletivo, espirital e raial, e depois pessoal o gênio pessoal não é nada se o onrso de um gêno mas vasto o ais prfdo A arte saa representa antes de tud o espito, e a arte profaa o ênio oletivo, a alma, a odção, está ao, de se nterar na tradição o onnt ds êos esprita e etv faz ê tradiioa, aqee qe iprie sa mara a ivilizaã nteira. 6 *
6 H n icionl ciçõs o ns sécis lçõs o c oc cois o ono is o concio " oi iniil mém o ono is s cgois "clssics s n o isso ix s n s os inssiis o gnio no são ssi s coçõs nóics, ão ics m solos imoiis, cjos oios são eenconos n t úsic mio os ss o smo ns onzs o S são ssi té s czs ocissão Aissni, os oiis xintoss, os jsosos onos ns gi os nios os sis inus, coinm o slno co gç
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Ae de i ai oge, eia pecio avez defii o "agado, aida e ee peeça a ea caegoia de coia ca caeza é ofcate a é peciaee po caa dea caeza e tais eaidade oae iieigvei paa uios, coo é o caso, po exeplo, co o "e e a "vedade Ai, e é o agado e eação ao do? É a iefeêcia do iciado o ciado, do eeo o epo, do ifiito o epaço, do ifoa a foa é a iodção ieioa, doio da exiêcia, de a peeça ue a ealidade coté e pea ee doio e podeia fazêlo opee po a epécie de expoão divia O agado é o icoeáve, o tacedee, oco a foa fági dee do ee e a ega pecisa, eu apeco evei, e a vide de ieicódia po io, a vioação do agado, e e ea a ae, e epece icacávei O agado é iiecaee iviove, de odo e a vioação ecai oe o oe O vao oeaa da ae aca pode e vito o fao de e ea veica e ipe a ieigêcia e a coeividade ão e coo a aeza vige, a ae aca e a ualidade e a fção de ieigêcia e ea aifea ea eleza, poue ea é eeciaee de ode foal a ate aca é a foa do Ifoa, a iage do Iciado, a palava do Siêcio Ma, dede o oeo e e a iiciaiva atica epaae da adição, e a iga ao agado, a gaaia de ieligêcia deapaece e a oice do ivade e o eeio é a úia coia e podeia o peeva dio Uma ate é agada, ão pela ieção peoa do atia, a peo coeúdo, peo ioio e peo eio, poao po e eeo oeivos Peo coeúdo: o ea epeeado deve e ee o aee e ão oo, ea do poo de via do odeo caôico, eja e eido ai apo, a epe caoicaee deeiado peo ioio: o peoage ao o o ioio atopoofo deve e veido o oado de ceo odo, ão de oo, e pode faze deeiado geo, ão oo peo eio: a iage devee expii ediae a deeiada igage foa hieáica, ão eio eageio o faaia E euo, a iage deve e saa po e coeúdo, ióica peo deae, hieática 8
por seu tratamento, sem o que ela carece de verdade espiritual, de qualidade litúrgica e, com mais forte razão, de caráter sacramental; a arte não tem nenhum direto, ob pea e eiminar sua razão de ser, de infringir essas regras, e ela tem tanto menos interesse de fazêo quanto essas aparentes restrições, por sua edade intelectua e esttica, conferemhe qualidades de pofundidade e de potência que o indivduo tem muito poucas chances de poder tira de si s direitos da arte, ou mais precisamente do artista, residem nas qualidades tcnica, espiritual e intelectual; essas três qualidades são uma srie de modos de originalidade Em outros termos, o artista pode ser origina pela quaiade esttica de seu tabalho, depois pela nobreza ou pea piedade que nele se eetem, e tambm pela inteigência ou pelo conecimento que e pemitem ariações inesgotáeis no quadro do disposto pela tradição sse quadro toda arte sacra o prova relativamente bastante amplo: ee comprime a incapacidade, mas não o taento nem a inteligência. O gênio verdadeiro pode esenvolver sem inovar: ele atinge a perfeição, a profundidade e a força de expressão de uma maneira quase imperceptvel, por meio dos impoeráveis de verdade e de beeza ue amadurecem na humidae, sem a qua não há veraeira gandeza Do ponto de vista da arte sacra ou simpesmente tradicional, não há interesse em saber se uma obra "origina ou "copiada numa srie de cópias de um modeo canônico, uma determinada cópia talvez menos " origina que outra uma obra genial, por um concurso de condições preciosas que não têm nenhuma relação com uma afetação de originalidade ou qualquer outra crispação do ego A arte sacra à parte sua função de meio espiritual direto o suporte indispenáel da inteigência coletiva; aboir essa arte, como fez o Renascimento, e na antigüidade o sculo V a.C, abolir esta inteligência ou, digamos, esta "inteectuaidade e dar ivre curso a uma senibiidade passiona e oravante icontroáve.7 reciso no esuecer, por ouro ado, a função 7 É o ceto de "iteligêcia coletiva que se tata, e ão de iteligêcia ua e sies a decadêcia gega ão aetou o esito de u Platão ooete a iteligêcia coletiva é evideteete toa cada vez ais pecáio o sugieto de iteligêcias aticulaes. O que a decadêcia gega tiha destudo, o istiaiso eciou o u ilêio
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teológica da arte religios a arte deve esiar as verdades reveladas por seus aspectos determiados, a saber, seus tipos ou seus modelos, e sugerir os perfumes espirituais por seus aspectos sutis, que, por sua vez, depedem da ituição do artista; ora, a arte religiosa auralista tora iverossímil a verdade e odiosa a virtude, pela simples razão de que a verdade se vê sufocada pelo rudo de uma descrição necessariamete falsa, e a virtude afoga se numa hipocrisia difcil de evitar; o naturalismo obriga o artsa a representar, como se ele tivesse visto, o que ele não pde ver, e a maifestar uma virtude sublime como se ele a possusse Esta fução de esino incumbe tambm, aida que de maera muito meos direta, à arte profaa, que se liga à tradição pelo estilo e pela metalidade do artista; podemos discerir nas mniaturas da Idade Mdia uma expressão se m dúvida idireta, ma no obstante neligvel, do esprito cristão. Cotudo, a oportidade da arte profana pscológica mais que espiritual, de modo que ela guarda sempre um aspecto de "faca de dois gumes ou de "mal meor; assim, não há que se surpreede com s condeações severas que atigiram a arte profaa em pocas aida marcadas com um espírito sacerdoal. Aqui como em outros domíios, as fuções das coisas podem variar segud as circustâcias *
A Escritura, a aagogia e a arte derivam, em grau s muito diversos, da Revelação A scritura a expressão direta da Palavra celeste, e a aagogia lhe o cometário ispirado e idispesável; 8 a arte, por sua vez, como o extremo limite ou a casca material da tradição e reencotra assim, em virtude da lei dos extremos que se tocam, o que a tradição tem de mais nterior; tambm ela , portanto, iseparável da ispiração. A aagogia veicula a iteligêcia metafísica e místca pare a
8 atase de coetáos essecas, de ua saão que, aesa de secudáa, acoanha ecessaaete a Reelação outos coetáos, sea etafíscos, ístcos ou legas, ode ão se dsesáes
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interretação ramente legal , eqao qe a at é o poe da inteligência coletiva ela é coige ma qe a coletivdade como al o é m r , a vlação eciráia acompaae a c cáia, a qai ma é ierio, e ipeável ao cplaivo, qao a a é xo, e pvel paa pov paa áio, ão á ma c cái a a a a - ele pe e paa a la, a í la po m vazio, o pela areza vg, p ma fala arte , ma, ara a adição eira, a ate am a imortância qae tão coniderável qanto a exgee, oi a tradição não pode manietare oa da frma o aia, e a elite em mio mai eceidade da exegee do qe da ae, o povo, or otro lado, tem mio mai eceidade a are o qe da dotra metafíica e mítica ora, a ele ep "fiica a coli viade otal, ela em, porao, eame cae a are. o etato, o comtáio, o do ma apo, cmpa um aecto de exterioriade, poi traa aém qe exotérica inveramente, a arte tem m apco e ierioia e de ondidae em vite e e mol, ea ma eão de ção e iigee ietam ao cemplaiv: ela se a, aim, m sp lc gaa a a lgag exramal, coca ea. la c meafíco e míico da ca, á m cá lgal a q e rige coae eia, co , a la a fo fomal e coletiva a are, ma fção riame pial e eoéica dee onto de vita, a arte apaee com mai iterior e mai rofnda qe toa a demontraçe verai, e ito exlica a fnção cenral qe pode amir ma imagm agada, a o Ba, or exemlo. Há ma correoêcia aae igificativa enre a perda a are acra e a a aggia, como o mora o enacimeno: o naalimo ão podia maa o imolimo - a arte aca - em qe o maimo maae a anagogia, e a goe com ela io é aim orqe o o l, a ciêcia anagógica como a are imólica, ã, ecialmee, em relação com a itelecaliae pra *
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A arte cristã baseiase, o ponto e vista outrinal, no mistério o Filho "Imagem o Pai, ou o Deus "toao homem (imagem) a im e ue o homem (eito à imagem e Deus) "se toe Deus . Nessa arte, o elemento central é a pintur: ela remonta, iz a taição, à image o Cisto miacuosamente impessa numa veste enviaa ao ei Abga, e também ao etato a Vige intao o ão uas, ou peos Anjos outo auétio os ícones a anta ae é, o sua ia natureza, o anto uáio, ottipo os etatos sagaos, epois o cruciixo. "A pintua os íones - ecaa o oitavo concílio eunico - não oi e nenh oo inventaa eos pintoes, mas é, ao contáio, uma instituição conirmaa e uma taição a Igeja.9 Mas o uso gea os ícones não se impôs sem iiulae: se os pimeios cristãos tinham aguma ificuae em amitilos, era em azão a heança juaia os esúpuos eram a mesma orem os ue exeientavam os cristãos e oigem juaica paa anona as esiçes aimentaes o osaíso. Está na natureza e algus valoes taiionais não se actualizar*
O pc ikon no séc XVI no es os coes inencios peo esceno e eço ecog os pnoes e popeos e s gens Depois ee o pcc Jo eg e se eseo e os cones osse sepe pnos e coo co os oeos ngos e não "segno os oeos nos o eães e são nvenos segno o o pesso os iss e coope ição Igej Poese-i ci gne neo e eos esse gêneo N Ini ição o pno Chkâ e oi içoo po âhne po e vioo s egs n coposição e pn e he inh so encoe. Se ige pin é epessão necessái espie csã ige escpi ene necesse secni e is o eos "oc ce coe e escs é ceene epessão pon e poeos o Csiniso s eemin essencilene pe são os gênios geânico e ino A ch góic e se peicção ão coce o possve; el poe copo eeenos esoéicos e os compo eso necessiene e zão e se sioiso s não e o ce se scen iconosse ce e eso esconhecio po Cos gno p e o ppe s igens e pens iáico conoeene "cioniso ipicene ocien U s góis cel o ociene é o vi e é coo e p o cé; osce é soo iscne o nveso esco s eveeções cósics o "S Ve o n pg 48 (N os T
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lenaente senão em unção de determinada situação humana; a doutrina de São João Damasceno oi rovidencial no domnio da arte sacra, ois ea ormulava verdades que teria sido imossvel enunciar desde a origem A arte sacra ossui tambm domnios mais ou menos secdários, não or deinição, mas do onto de vista de determinada ersectiva tradiciona or eemo, no ristianismo, a arquitetura e a esmataria e são entã eemntos d rte ristentes que ornecem a matra rima simboicamente caótica à nova arte assim, o gênio esiritua do ristianismo odia servirse, ara suas eressões artsticas, de eementos grecoromanos, orientais e nórdicos; esses elmentos oram reundidos em um modo de eressão derosamente origina, com oi aiás o caso, muai muandi, nas civiizações islâmica e budista astante róima da cnceção cristã da are a do uismo, eo menos em certo asecto como a arte cristã, a arte budista está centrada na imagem do Suerhomem ortador da Revelação, distinguindose, contudo, da ersectiva crisã r seu nãotesmo que remete tudo ao imessoal; se o homem situa se logicamente no centro do cosmos, or acidene, e não or necessidade teológica cmo ocrre no ristianismo; os ersonagens são idia s mais do que ndivduos A arte budista evoui em torno da imagem sacramenta do uda, reresentada, segundo a tradição, quando o emAventurado era ainda vivo, e aliás sob ormas diversas, escuturais e ictóricas; conrariamente ao que acontece na arte cristã, a estátua tem rimazia sobre a intura, mas esta nem or iss deia de ser estritamente canônica; ea não acutativa como a estátua cristã. odese mencionar tambm, no que diz reseito à arquitetura, o reicário pa) de iâva, ediicado imediatamente aós a morte de ShâkyaMuni; am disso, elementos das artes hindu e chinesa foram trasmtados em uma are nova, qe aresena diferentes variantes, no quadro do Theravâda tanto como no do Mahââna Do onto de vista doutrinal, o fundamento da arte aqui a idia da virtude salvadora que emana da beeza sobrehumana dos udas; as imagens do emAventurado, dos outros udas e dos odhisatvas sãolhe cristalizações sacramentais; os obetos de culto são igualmente suas manifestações, "abstraas or suas ormas, mas concretas or sua natureza [te rincio ornece
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um argumento caital contra a art religiosa rofana tal como a ratica o cidente a saber que a beleza celeste do Homem Des estedese a toda a arte tradicioal qalquer que sea o estilo articular qe determinada coletividade exia; negar a arte tradicional e ensamos agora no Cristianismo é negar a beleza salvadora do Verbo feito carne e é ignorar qe há na verdadeira arte cristã algo do Cristo e da Virgem A arte rofana substitui a alma do HomemDeus ou do homem deificado ela do artista e de seu modeo humano No que diz reseito à arte igurativa hindu odese dizer que ela deriva das osições e dos gestos do yoga e da dança mitológica a dança arte divina de ShÍaNaara (o "Senhor da Dança foi reveada ao sábio haratamui elo rório Shia e or sua esosa Paaí , e foi codificada elo sábio no BharaaNâa Shâra a música que é intimamente ligada à dança baseiase no Sâma Vda : o ritmo deriva das métricas sânscritas A dança ornece a nota determinante de toda arte hindu as imagens sagradas traduzem esta miologia ou metafsica figurativa a ligagem da matéria inerte.0 Acrescetemos qe esta arte ão é em moral nem imoral pois o hindu vê nas coisas sexuais
"Se o coheceto da cêca da daa, dfcete se coreederá as regras da ura. ( Vsaratta "Só deve ser ulgadas belas as esculturas ou as cofores às rescrões cacas, e ão aquelas que deea o gosto ou a fatasa essoa (Shukrchârya) "A fora artcular coveete a cada age ecotrase descrta os Sa-Sâstras textos caôcos que acoa ha os arsas . . . Eses extos forece os dados ecessáros à reresetaão eta qe servrá de odeo ao escltor Segudo sa vsão, dz Shkrâchârya, ele estabeecerá os telos a age das dvdades que veera. É ass, e ão de otra aera, e, a verdade, ão ela observaão drea, que ele oderá alcaar seu obetvo A arte essecal da arte, a 'vsuazaão (oder-se a dzer o eso ara a audão extátca do úsco) é ortato ua sorte de yoga cosderase às vezes o artsta coo u yog. Freqüeteete ee realza, ates de ereeder sua obra, certos rtos esecas destados a abafar o trabalho da votade coscete e a colocar e lberdade as faculdades subetvas Neste caso, a verdade ão é dada ela observaão vsual, as ela 'coscêca uscular dos ovetos que o artsta coreedeu e realzou e seus róros ebros. Os Shâstras forece tabé os câoes de roorão . . As roorões vara segudo a dvdade a reresetar A arqutetura tabé oss os seus câoes que regulaeta até os eores detalhes (Aada K Cooarasway Para reeer a arte
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a essenciaidade cósmica o divina e o a acideniad fica 11 A arqitera tamm em se fdmno Eir qe descrevem s origem ceee a coxo profd o rsuta da forma do sacrifcio vdico12 Toda a arqiea ind essenciamente ma coordnao do qadrado do crcuo segndo o atar vdico do fogo gi; o qer dize qe a arqiera deriva do aa primodia13 Se o mpo id go d veivo poro d vivo por caa desa sore de sesaidade epiritizada qe caracteriza a ama indu - sensaidade qe oca por toda a parte a ascese e a morte e desemoca no Infinio - os tempo gregos e egpcio marcam cada um sa maneira m ponto de vista oposto tempo grego deriva de ma perspctiva sapiencia, mas de ma clareza sem dúvida á muito raciona; ee indica a medida e o fiito ógico O mprego o áor coa de emas profnos vo de pr co caia da etatuária gega qe na origem tiizva a madeir e o mea e no representava eno o Deses Qano ao empo egpcio ee situase no "no espao como o tempo gego mas "na ernidade: ee sgere o mistrio do imáve dá impeo de ser da mesma ordem q aóada estear Na are cinesa fazendoe asrao d infnci ind a are disa do prece deriv por m ao da escrita
O ocideta édo eova co facilidade ao hidu o que ele acedita se "iueza; aa o hidu autêtico, é ecisaete esta cesua que evea ua attude "iua 2 "Dificete sea ecessáio aota que o saciício védico costateete descito coo ua itaão do "que acoteceu o icíio é e todas as suas oas e lea aceão dos teos ua oba de ate e ao eso teo ua sítese das ates túgcas e aqutetôicas assi coo o eso ode se dito da issa cistã (que é guaete u sacifício iétco) ode os eeetos daáticos e aqutetôcos estão seaaveete ligados (Aada K ooaasway A na reza "f ree a "re p p ua, Étues Tditielles, uho de 937). 3 A cosooga hdu elativa aos otos cadeais e aquitetua coicide de ua aea otáve co a cosoogia dos ídios da Aéica do Note taez tabé co a dos sibeiaos de odo que é ácil ve aí ua esa heaa da tadião hiebóea. O cícuo ecotase a oa do cao idígea que ceca o fogo cetal e tabé a oa da teda ou da cabaa ao asso que o quadado actualiza-se o ito do achibo Sagado
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ue possui um caráter sagrado, e por outro lado da atureza, ue é iguamete sagrada e e é oservada amorosamee euao revelaão permaee dos Priípios ivesas agumas maéias e écias oze, pape, a, aa, sea, am, oeaa cie aa a oigaae esa ae e eemiam seus iversos mds. A coexão ee a calgafia e a pitura é ítia e decisiva, e aiás ela existe tamém a ate egípa: a escia é uma pua - os amaelos aam os caracteres com m piel e a piura em ago de escrita o oo e a mão gaa os esos reflexos. a pia ofosa, poemos ize e ão é e esseiaee saa, e opeaee pofaa sa iteão é oraizadora, um seio astae amp ea ee a epesea a iocêcia "jeva as coisas, ã sua reaidade "teio A pisage taíst, por sua vez, exerioriza ua metafísica e um estado cotempativo ea suge, não do espao, mas do "vazio seu ema é esseciamete "a mota e "a água, ue ea comia com iees cosmoógias e metafísicas. Tatase de uma das fomas mais poeosamee orgiais da arte sagrada em certo setido, ela siuase os aoas da arte hidu, cujo piío de expressão é a peisã e o ritmo, e ão a suieza etérea e uma teaão feia e ioeáves. Não supeee e o Bsm Cha o Ze apoês), o se ae staeaee iicao e aza, ea eta a ae aísa e e exessão ea. 1 No e iz respeo aetua, os graes eifcios os aaeos apesetam as mesmas curvas soepostas ue êm os piheiros ue os cercam a forma aga, ireguar e de cera aeira vegetaiva d telhao extemoorea tdo epousado em geral sore colas de madeira - mesmo se ão tem por protótipos as oíferas sagradas, reaa oo sua via simuaeaete imca e majestosa. uado o aaeo ea
Falado da arte chesa, abrageos guaete a arte aoesa, que é u rao
seu bastate orgal, e cuo gêo róro é eto de sobredade, de ousada, elegâca e tução cotelatva A casa aoesa coba a obreza atura dos ateras e a scdade das oras co u extreo reaeto artstco o que az dea ua das aestações as orgas de toda a arte
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num temlo ou num aáco enta numa loesta mais do que numa "cavena ; sua aqutetua tem algo de vivo de vegetal e de quente e at mesmo a intenção mágica da ontas ocidas que dão ao telhado oteto algo de deensivo levanos à reação ente a árvoe e o relâmpago rtato à natureza vrgem.16 Mas não queremos deixa de ctar as artes nãofguratvas ou abstratas a ate udaca e a arte muçumaa A arte udaca revelada na rópra Trá ela excusvamete sacerdotal A ate mulçumana lhe vizinha eo fato de excluir as fgurações umanas e aimas; quato à sua origem emau da forma sensve do Lvro reveado sto das etras entelaçaas dos verscuos corâncos e dretamete - que pde parecer paradxa da nterdç das magens esta restçã emado determinadas possibildades criativas ntesifcou outras e isto com tanto mais razão quanto se acompahou da pemissão expressa de representa patas dode a imprtncia captal d aabescos das decoaões geomticas e vegetais7 A aquitetua hedeia das civilizações vizinhas oi tansmutada elo gênio
5 A ctedl gtc é u orest petfcd que por u do colhe, s que por
outo eece ; e crescet à dé de poteão de eterdde, e escl ss u ez celeste à sercrd. Seus vtrs são coo o céu que se etrevê trvés ds folhges de u orest de pedr 16. u teor segudo qul o telhdo chês represetr u brco vertdo segudo u to lochês, o Sol v do leste sobre u brco, e este urgr o oeste e cobrr, revrdose, o stro solr, provocdo ss ote hver u relão ão pes etre o brco vrdo e escurdão otur, s tbé, por coseqüêc, etre o tehdo e o soo que ele brg. U ou tr ote d rqutetur extreooretl o que dz respeto às colus de der , ser cs custre dos solos prtvos (C. E Fuhr: Ci, ge, 1921). 17 As turs perss tegr s coss e u superfíce se perspectv, portto quse ltd à er de u tecdo, o que s tor coptíves pelo eos título "udo co pespect do slã e u er gerl, os uuos desco de tod "telzão de tes relgosos, coo se teesse que s relddes esprtus se esgotsse por u excesso de cstlzão sesíve De fto, ger regos esculpd e "dátc d gre t ostou-se u "fc de dos gues ter sdo ecessáro, e vez de "sesbzá e de "pop rzál , tê bstrão herátc d esttuá o. A te ão te pes obrgão de "descero ível do povo, e deve tbé perecer el à su verdde pre, de pertr os oes "sub té est
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simultaneamente simpliicador e ornamental do Islã; a expressão mais pura deste gênio talvez sea a arte agrebina, a qual neum omalismo prexisente convidava a concessões amor à eleza compensa, no slã, a endência à simplicidade ausea; dá a esta última ormas elegantes e a reveste parcialmente de ma prousão d entrelaçados preciosos e abstratos "Deus belo disse o roeta e Ele ama a beleza 1 Tudo o que acabamos de expor não implica qe não se possam produzir desvios parciais na arte radicioal: ass, às vezes acontece, nas artes plásticas sobretudo, que m talento mais ou menos supercial suoqe a clareza do simboiso e a realidade interior da obra; a mudanidade pode introduzi erros e altas de gosto mesmo em uma arte sarada, ainda que a qualidade ieráica desta arte reduza tas desvos ao mnimo *
Mas etornemos, após consideações um tanto sumárias, aos spectos puamene tcnicos da ae importante distingui uma estilização delibeada de uma simples alta de habilidade, a qual raiseá pela opacidade que introduz no estilo, ou po uma impressão de ininteligência, complicação e arbitrariedade; dito de outro modo, importte saber disnguir entre "genuidades que ransmitem sugestões positivas e que, por conseqüência, são preciosas, e altas devidas à incompeência ou rusticidade do atesão Um aparente deeito no deseno pode ser em razão de uma intuição de harmonia, ela pode contribuir para uma beleza de expressão, de composição, de equilio; a exatidão do deseno ode ser sbordinada a otas qalidades mas importantes, na medida mesma em que o conteúdo espiritual Alm disso, se a arte tradicional não pode alcançar um ápice por toda a parte e
18 Coreedese qe o ecato sorrdete da arqtetra slâca tea oddo arecer coo a dadade "agã aos crstãos a ersectva voltva, co eeto, ão ecara "este do e o "do vdoro seão so o asecto dos laos de exstêca, qe seara e oõe, e ão so o asecto das essêcs versas, qe e e detca Na arte da Reascea, a vrtde torase esagadora, lúgre, aate o aáco de Carlos V qer ser grave e astero o lado da Alabra, as ão cega seão a a esadez e oacdade qe ae toda teêc seror, toda cotelaão, toda seredade.
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sempre, ist se dee ã a ma sficicia de pricípi, mas a isficicias hmaas - itelectais e mrais - e ã pdem ã s eteririzar a art A cncrdância da image cm a atureza ã é legíima seã ad ã inalida a separaçã enre a ra de are e seu mdel eteir sm ue a ra pede sua razã sficiete, pis la ã há de reptir pra e simplesmete e á eiste; a eatidã das prprções ã dee ilar em a maéria sperfície plaa para a pitra, matérias ieres para a escultra , em cmprmeter a epressã piril e esa eatidã ccrda cm s dads materiais de cada are, satisfazend a mesm emp a ieçã espirial da ra, ela acrescetará a simlism desta ma epressã de i eigcia, prtat de erdade A arte attica e rmatia sempre tederá a cmiar serações ieligetes da areza cm esilizações rs e prfdas, a fim de primeiramee aprimar a ra d mdel criad pr e areza, e em segida separála da cigncia física dandlhe uma marca de pur espírit, de síese, de esscia Pdese defiitiamte dizer ue m natralism é legítim medida e a eatiã fsica aliase a ma isã da "idéia platônica, d aruétip ualitati; daí a predmiância, em tais bras, d estátic, da simetria, d "essecial9 Mas precis lear em cnta tambm seginte se partim da idéia de e a "frma põse ecessariamete, s cer aspect, "escia, esa ed a intriridade niersal e aela a eteriridade "acidetal, pems eplicar algumas defmaçõs e a are sacra pratica cm sed uma redçã esscia, ma "eima pela essncia, se se uiser A esscia aparece eã cm m "fg iterir ue desfigra, cm m "aism rmpe as prprções, de rte e " frmal sagrad - e é ã caótic, ma piria é cm ma irrpçã da cia a frma
19 A arte egca é articularete strutva a este reseto; ecotraos outros exelos desta cocdêca etre "a atureza e "o essecial a arte do Extreo Orete, e taé as adiráveis caeças de roze e de arro cozido ecotradas etre os Yoruás de fé, a Á frca ocidetal, que estão etre as oras ais erfeitas que exste
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Por oro lo, é por ão prr v q o píro o é p orr l oo o o: oo o olo rol ão pl por fção orvção xv for fí, ão rão pr q r rol pr a orvção l or o o q o gêo rl rç xig, io xplic l iolo "for orvção rfiada q crcri r cra grl À v, o apco qualiaivo viola a rlidad quaiaiva a ar u ail fiili plo o plo qur l riui a imporâci iogr l rfora íolo cracr qu oro oo ri o oo fo ipl uri, o q rlção o "ê for qu flo No q rpo ipl fl orvção fía, q oo l é p o ção iol, crcro qu, o o qu é oo pl xgê ria l oliva, l é pr gr lo, poro u ligug lg or í lgo opl fr d prí téi u r olo O rlo ol, q rprouz o co aprêca, poro cdaliad, é propr u uo ligêci, u "lucfrio qur20 por coqüência, ão poria caracrir u ar radicional D ro, a ifrnç r um o auralia u o ilizdo iil - ou r um pnur pl coraiv uma oura co omr prpciv - dv um progro puro impl, progro r or, i{xplicvl rão da ormd m fo, upodo q o grgo a r o crião - vm io icpa, ur uo éculo, orvr r, oo xplir qu o o orao p o lpo po rlv o cro? 2 0 s auso a iniênca caaciza ampamn a civiização mona uitas
coisas qu são omaas po supioias qu o são quano soaas afcamn uzms na aia a hipofias o natuaismo aístico não é oua coisa po mnos quano s cooca como um fm m si po s fao não xpm mais o qu o mt foma o acaso
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Esta aciidade no incomensráve prova qe nã há a progresso rea, mas qe o natraismo, ao cotrário, ão se eve senão a ma perspectiva mais exteriorizaa, e combaa com os esforços de observação e e habiiade qe esta nova maneira de ver exige Todo o "miagre grego se rez em sa à sbstitição da inteigência como ta por naa mais qe a razão o natraismo artstico seria iconcebv sem o racioaiso qe o iago natraismo intega resta o cto a "forma ecarada não enqanto smboo, mas enquanto "inito; a razão rege, com eeito, a ciência do ito, do imite, da ordem, e não é senão ógico qe a ate da azão compartie com esta ma mediocidade reatáia a todo mistéio; a ate antiga oi compaada à caidade do dia, mas esqeceuse que ea também possui a "exterioridade do dia, a ausência de segedo e de qaidade de ininito Do ponto de ista deste idea racionaista, a arte das cateras e tabém a ate asiática, à medida que era conhecida aparece como caótica, "desordenada, irraciona, mana. ra, se partimos da idéia de que a arte pereita é reconhecida sobetdo por três crtéios, a saber, a nobreza o conteúdo condição espirta sem a qua a arte não tem enhm direto à existência -, epois a exatidão do simboismo, o ao menos a harmonia da coposição qado se trata e a obra profana, 21 e enim a preza o estio o a eegância as as e das cores, nós poemos scernir com a aa destes critérios as qaidaes e os deeitos de toda obra de ate, qe ea sea sacra o não Desnecessário dize qe uma oba moderna pode bem possir , como po acidente, tais quaidades, mas não seia menos errôneo ve a uma ustiicação paa uma ate desprovida de princpios positivos as quaidades excepcionais de ta obra estão em todo o caso onge de caacteizar a ate de qe se trata, eas aparece apenas acessoriamente e gaças ao ecetsmo qe permite a anaquia A existêcia e tais obras prova, conto, qe ma ate roana egtima é concebve no ciente, sem qe sea preciso votar pra e simpesmete às miniatuas a Iae Média
2 Esta codião exige igualete a usta edida do onto de vista do taaho;
ua ora rofaa ão deve aais exde cetas diesões as das iniaturas são das ais odestas.
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ou à ntua camonesa os a saúe a alma e o tatamento nomal os mateas gaantem seme a ettue de uma ate sem etensões; a natueza as cosas no lano espiitual e sicológico po um lado e no plano mateia e tcnico o outo que exige que cada um dos eeentos consitutivos da ate peenca certas condições eleentaes aquelas pecisamente que encontaos e toda ate tradicional É ipotante notar aqui que um dos granes eos da ate odea a confusão das matiaspimas da ate não se sae ais distngui os significados cóscos da peda do feo e da madeia e as quaidades ojetivas das foras e das coes são igualmente ignoadas A pedra tem de comum com o feo o fato de se fia e implacável ao passo que a adeia quente vva e amáve; mas a ieza da eda neuta e indieente a fieza da etenidade enquanto ue o eo ostil agessivo madoso o ue emite comeende o sentido da invasão do mundo elo feo Esta natueza esada e dissimulada do feo exige que em sua utilização atesanal ele sea tatado com leveza e fantasia como o mostam as antigas gades de igeja po exemlo que são como endas; a maldade do feo deve se neutralizada pea tansaência do taamento o que ão uma violação da natueza deste meta mas ao contáio uma legitimação e um apoveitamento de suas qualidades de sua dureza de sua inflexiilidade a natueza sinista do feo iica que ee não tem nenum dieito a uma anifestação pena e dieta as deve se dom ado ou queado paa pode exii suas vitudes ompletamente difeente a natueza :. O mesmo não ocorre, está claro, co a arte sacra, que no Ocdente é exclusvamente
a are dos cones e das catedais, e que te algo de mutável por defção. Menoemos aqu mas ua vez a ae opuar de dvesos pases da Euop, de orge nórdca, u sentdo relatvo pelo enos, pois é difícl determnar u orge precisa a uma ate iemora; alás esta ae "ústca, que se conservou sobretudo entre os germaos e os eslavos, não apesenta ltes geogáficos bem claros, e podemos encota aus movos fundamentas até a Áfica e na Á sa, sem que seja necessário pesar, este ltmo caso, em "epréstos rata-se de uma das artes as pefeitas, e capaz, em pricípo, de saear o caos no qual se deate o que resta de nosso aresanato 23 A acuulação de ua sucata grosseir e áspea as grejas e os lugares de peregração não pode senão pejudicar a iradação de oças espirtuais. em-se sempre a impessão que o céu está apisioado
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da pedra, que e estado ruto te ago de sagrado, o qe é taé o caso dos etais ores estes são coo o ferro trasfigurado pela luz ou pelo fogo cósicos, o por eergias plaetárias Acresceteos qe o cocreto qe vae, coo o ferro, o do itero é a sorte e corafação qattativa e vil a era: o aseco esri e eee acse ssí aqui or ua pesadez aôia e ra se a era é acáve coo a ore, o cocreto é ral co esageto Ates e prossegr, gostaríaos e iserr ai a segte refexão, qe ão é se reação co a exasão do ferro e de sua tiraa: algus poera se srpreeer co a ressa co a al os povos ais artistas do Orete aota as feiúras do o oero or, é recso ão esecer e, fora e o qestão e estéca u de esirialide, os ovos sere iitara os ais fortes: ates e se ossuir a frç, esejase ter a aparêcia da força as feúras oeras orarase siôios de poder e de idepedência A eeza artística é de essêcia esprtua, equato que a frça aterial é "daa e coo para o "udano esta força é siôio de iteigêca, a beeza da tradição torouse siôio ão apeas e frae, as taé de estpiez, e isão, e ríco vergoa a fraqueza se acoa ase sere o o a e é cosidero co a csa esta aaree ferorae, a saer, raiçã, coeação, a verae a aora ão ora e e caaa soc feizee ão e o disceriet suficete ara suerar ese etável erro e ótica, odese, cotuo, cosaar, oc or o re, gas reaçes sauares *
Contase que Til Maasartes, tedo sido ctratado coo pitor na corte de u prcie, apresetu à assistêcia ua tela e raco decarado: "Que ão é flo de pais oestos ão verá aa esta tea Ora, e os seres reos quis recohecer que ada exergava: todos fgra adrar a tela vazia Houve u tepo e que esta históra odia passar pr aedota nigé osaria prever qe ea u a faria arte dos costues do "o cvao E ossos as, aer 96
m pode nos mstrar qalqer coisa em nome da "arte pela arte e se protestamos em nome da verdade e da inteligência respondemnos qe não compreendemos nad como se tivéssemos a laca misteriosa nos impedido de compreender não a arte chinesa o azteca sem dúvida mas as garatas de m erope qe vive ao nosso lado. Segndo m abso de lgagem bastante difndido em nossos dias "compreender qer dizer "aceitar; recsar é não compreender; como se nca acotecesse de se rec sar ma coisa precisamente por ser compreendida o ao conrário qe ago sea aceito stamente pore não é compreendido E isto nos permite expor m erro dpo e fndamenta sem o qal as preenses dos spostos artistas seriam inconcebveis a saber e ma originaidade contrária s normas coletivas hereditárias seja psicoogicamene possve fora dos casos de aienação menta e qe m homem possa prodzir ma verdadeira obra de arte qe não sea compreendida em nenhm gra por mios homens inteligetes e ctos petencentes mesma civilização mesma raça e mesma época que o sposto artista Na realidae as premissas de ma tal originalidade ou singlaridade não existem na alma hmana normal nem com mais forte razão n inteligência pra; as singlaridades modernas longe de derivar de qualqer "mistério da criação artstica não constitem senão erro filosófico e deformação mental Cada qal se crê obrigado a ser m grande omem; a noviade é tomada por originalidade a introspecção mórbida por pofndidade o cinismo por sinceridade a pretensão por gênio de maneia qe se acaba tomando por pira m esema de anatomia o ma pele de zebra; fazse da "sinceridade m ritério absolto como se ma obra não pdesse ser psicologicamene "sincera mas espirialmente falsa o artisticamete a O grande erro desses ristas é ignorar deiberadamee o vaor objeivo e aiativ das formas e das cores e crerse potegidos nm sbetivismo qe eles consideram interessane e impenetrável qando não passa de banal e ridclo É "sngldde elevd seu ponto áxo, té cctu. Sese qe
"sngudde é deeto estgtzdo po tod dscpn onástc s gvdde está e s conexão co o pecdo do oguho
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se erro mesmo os orga a recorrer, no mndo das formas, s possldades mas nferores, como atã, qe, qerendo ser tão "orgnal como Des, não tha otra escolha senão o horror 5 De ma maneira geral, o csmo parece desempenhar papel importante nm certo moralismo ate a vrtde é, não se domar e calarse, mas deixarse levar e grtar por sore todos os teados todo pecado é om, desde qe sea proclamado com rtadade a lta silencosa é "hpocrsa, á qe se oclta ago. a mesma ordem de déas, acredtase ser "sncero o "realsta descorr cinicamente o qe a natreza dssmla, como se ela agsse sem razão sficente. A modera cocepção da arte é falsa na medd em qe sstti a forma qaatva pea mação cradora o mesmo smplesmente pea orgação de ser cratvo , o o valor oetvo e espral peo vaor sjetvo e coectra! sto sgnfca ssttr o saer e o ofco , qe o etato entram a defção mesma a arte, apeas peo tale, real o lsóro, como se este posssse m sentdo qalqer fora das costantes normatvas qe são ses crtéros. É astante evdente qe a orginaldade não tem sentdo senão por se conteúdo, exatamente como é o caso com a sncerdade a orginaldade de m erro o o talento de m ndvdo incompetente o sversvo não poderia apresentar o menor nteresse, e mas vale ma cópa em feita de m om modelo do qe ma criação original qe seja a manfestação "sincera de m "ma ênio .6 Qando todos qerem crar e nngém qer copar, qando toda ora qer ser únca, em vez de nserrse em ma contndade 25 A are moerna ergue grejas normes e as aravessa com janelas assmércas que parecem provr e rajaas e meralhaoas como que rano ese moo seus veraeros semeos. Por mas que se gabe a auáca e eermnaa concepo arqueôca por exemplo no se escapa as sgncaões rísecas as ormas e no se poe mper que a ou qua obra se aparene por sua lnguagem orma ao muno as larvas e os pesaeos é o esprsmo rasmuao em concreo 26. Acoece e se negar a uma obra o seu valor porque escobruse ou se acrea e escobo que ela no é seno uma alscao como se o vaor a obra se achasse foa ela mesma Na are raconal a obraprma é a maor pare os casos uma culmnao anônma em uma sére réplcas a obra e gêno é quase sempre a resulane e uma loga elaborao coleva uas obrasprmas chss por explo so cópas cujos moelos o so conhecos
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tol l á v l l á vtlt o lo flo já ão t o o ão grt f o o t á o e orgl, tá lro, poi o íio tção o e orm rprtrá o áxo e tlento N m ord idéi, ilo idéi probi u um rtit eve "e rovr, om vid h ão fo rt mi pr tifir t xigi, o oo o tt ão fo po i roo pr torr pérfl "rovção l j oo for, o fto de om ão ç todo di ão u ofrito, tmpoo pr rt per trute de um pr o otro rt poé O erro tee d "rt pl rt ivl , prtr e á rltvi tê ão fiiet prpro rát ltivo po oêi á rtéro d vlo ívi tligê p tro vr ojtiv é olção pri do pírito titção o pírito plo itito o plo goto potto plo jtvo e plo rtário Vo trormt q fiição, li o rtério d rt ão poi rivr d própri te, to é, d optê o rtt oo tl o fmento t tão o epírito, o oito tfíio, tológio e ítio ão p o oeieto o ofío, o gêo, pod r qqr oi dito e otr fo o priípio itrío d rte etão eilment orddo priípio extríneo de m orem perior. A rte é um tiidde, m exteriorizção, e portnto depede, po defiição, de um oeimento que upere e ordene, ob pen de er deproid de rzão ufiente o oimto termi ção, i etção for, ão nvrt Não é oltt e ário proui o e rte pr te o dto jlgr prodção rtíti no q l t eeil opetê rtíti diiv ão etr jogo eão ção optêi iteltl prév27 Não á poto de vit rltivo po ivini 27 sa oe couo lase a u uo acoal eeao a coeêca e u âae ão se esee aos coes, aa que ão haa a eh le e co Ua coeêca ecessa e o "eo as ão o "eve, es clao e se la a eeao ssea e coossveis
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a coptcia aota, a o trt ata aóa a a a coptca ão t ar aira ão acac o rtrto ora, a r ra poo a rato, a a apcaão, ão prcpo A crítca ora t caa z a a coocar a ora art catgoria factca: a art ão a o oo cgao ao poto corar a ora apa fão otra ora a aca too crtro ojto tá O artita "agara a cja aa cjo co acra o oto ão ca ora oa algu cottarão qu ito xta -, a ora "oa o "sincra, poto rfrca o oto a raa um dlizanto para aixo para a isolão a "aa ão tá ai ão no oio na ração, o a a izr a ora t aor; to toro fgo coto O rato artco tró a própra oão ar, xatat coo o rato foófco tró a oão ra o ratio, ja l a for, ata a itlgca Q prza a ra ão po oa lógca aprtar rzo coo ra E gnificao, nta or a, xalt haitat poto artta "o l xpr su tpo, coo a poca, nato ta - porato ago po r qar coisa - ti rto or a ra28 s o qu u urralita "xpri corrpo rant ao oo tpo, sta xprssão ão proaria ão a coa, a ar, q t tpo não al a pa sr xprao; a noa poca, flizmnt, contm outa coas alm o rraio Sja coo for, prtnr u ua ora ja oa por a "xpr oso mpo uial a dizr fôo o pla p razão d u xpri ago: a, r o por xpr a têca croa rro o por
Chegase a aze o eso eogo a ósoos "o esenca o ao o esaga
po oa a pae o veaeo assno o noe ese o "osso epo é a soe e asa vnae e noe a a o paece peo e seja no pano o pensaeno e seja no pano a ae eso "egosa
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exrime uma faa de coecmo, i po da O o defeore da edê o o ae d udo é ue a for j p , areô o ou, rv i d vo vo v v u ão í e p v f pcoa da for, ão fj o ão verdadeira, verdadeira , oraa oraa a o orio orio eív eív ado ã o fa. fa . 29 A fim de dare a iuão d ojeividad o dimeo uevo, uevo, aidade imairia - e propriame propriame "iéria "iéria ão proeada a fuiidade mai iifae: dee ore o maie de "oa "oae e e e "euií "euiío o - oo o ão foe ecor ec orado ado or oda are ea e aoo piae eveuamee apee aômo ue ão orarima de are araa. Quado qualuer coia coia pod er er ae, ualuer um pode er artia, e a aavra "ar e "aria ão êm ma u um m entido; verdade que há uma erverão da eidade e d ineigêcia ineigê cia ue ue decore de core a a exravaâc exra vaâcia ia mi mi raua ova dimee, e memo "draa, ma o oem ão de eíri cerame ceramee e ão em ue e preoupar om o. 30 O erro erro do urraia é aredr ue a pofddade a ireção do dvda, e é ee, e ão o vera, e é meroo, e ue ee méro aumea meda e e merula o euro
29 opoição ente o "moenimo e o "integismo no muno católco engloa eientemente tamém a ate De acoo com o pae Daniélou ( Étues, n 254), efêmea a ao asouto asou to a ustncia, ao pao que • "o inegta incula a foma efême o moenita aimla eta última à cauciae a foma itóica; mas aí uite um gae equíoco quanto à natueza o que é camao e "foma efêmea efêmea e " foma itóica itóica;; é e se teme que algun apoeitem eta i tinção paa aceta o "pecao na ate, como iia nana Coomaaswamy, como e foe inifeente afoga a eae numa linguagem falsa, e como e as expeões umana uma na etieem ao aigo o mal One está a ina e emcação ente ente o "integismo e o "pogesismo, ou ente a "ustncia e a "oma eêmeas? Poe-se pee pee que o luga lu ga a imeia imeia eá e á euzio euzio ao mai mai te teel el mínimo e que too o omínio a foma tonaseá tonaseá esea e caça os elementos e esintegação 3 0 Há oas "astat " astatas as astante aa aa iás ue não são ne ioes ioes,, nem meoes meoes ue uaue escuo aicano, mas, então, o ue faze e seus autoes ceei ceeie e o u, inesamente inesamente,, o ue não nã o conta ca Zu u ente os "gigantes ate?
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e ód é é avea, pa aâ ao e ep, ep, é a a aaã aã da "galdade nda ndade de de De Ma e e exe exe a aé é de o o lad, apaee apaeeee ee p p: : a ae ae ae eã a "é " éa a e e paçã, paçã, a a a ã ã é a e e a a " "ão ão ã e aa a d edo d ee, ee, a ee ee de azã e ál, e, de e, ã ex aaee a eeêa d aa, a o ea v eá ge ge de de ex pede pede a aa a.. A aeae " " ea de pldade ão ae dee e ad, ad, p a peã a e do ã ê ea elaã a pldade da a prda. Tud e aaao de dze alae al ae igalee, de a aea de a, à pea e úia: a aé agn e aga dei de aa "eala o "eo qe, paee, "expe n ep, ean e a "ealdade a e e reere nã é enã mnd a a a ã e pde ai eapar: ea apadade apeeade virude, qaiae, dedé, de "a de "alga a eedade aa de aa e é pópa a oe al. al. A a a aod aode ea a - "eleôa "eleôa exep aeae o epez epez de d d e ea ea a pópa deã da úa, o é aé a, mai mandi, a ae péa ea já ã é a e ea eavelee aad aad de d d e e vla pp pp da azã azã ene. ene. Nã á nea nea j aã aã pvel p vel para par a ea aa peil de "azer ála á la aa de éul de ilê, de " eea d ze, de vena vena v v pp, pp, ova ae, va era, p al veção é nã aea enaa e , a aé npavel a ineidade adoa de o d, á a e e exle nã e pde aze ar d oraã ua poea e ao eo epo nvear leaee a ga na qual ea e expe. A, mo na are viuai, p de arida é a ena e a riginaidade ae ala, é, e alg e ã epde a neuma neuma pildade pi ldade pva, p e al de a evidad evidadee aial a ial rada ã pde e da aé e 0
seus udameos;31 udameos;31 reedese "l iberar a m usca de deermiadas "opiiões precocebidas, "coveções ou "resrições, mas a realidade ela é "liberada de sua própria aureza, como se "iberou a pira da pira, a poesa da poesia e a arquieura da arquieura; o surreasmo "ibero a are da are, como se "ibera da vida um corpo, maado o Esa ausão música os obriga a idicar qe, a época do eascimeo eascimeo e os sécuos sécu os seges, seges, a decadêcia decadê cia da úsica úsi ca e da poesia poe sia oi iiiamee iiiamee meor se é que que ela eisi, o a medi da em em qe is do qe a das ares psc as e da arqera ão ea co er os seos de icegeo e as obras que o oraram céere,2 céere, 2 o ere ere akespeare o Pasria e as ares visves de se empo A música da easceça, como a da Idade édia, a que ea d coiuidade, coiuidade, sooriza o que a alma européia possui de grade e de cavalheiresco ea az pesar o viho, o idrome e as violas viol as de amor peas de egedas A razão desa desa desproporção ere as ares é que que a decadêcia ieecual ieecual do poo poo de visa da ieligêci ieligêciaa coempaiva, coempaiva, ão iveiva iveiva maiesase maiesase muio mais direamee direamee as ares visveis, que orçosamee orçosamee põem em ogo elemeos de ielecualidade, ielecualidade, do d o que as ares adveis adveis ou Temos ouio cesuaem o métoo simpista e ta ou qua msica asiática o
que é em caactestico e uma eomao que o amit so o ctcio o oao tuo é eoo uma pscos o taao a cao smo a costuo atoes que se toam sôios e quaae como se a eea e uma o ou e um cato e pássao epee epeessem ssem e uma pesquisa aoiosa e ipectca e uma atmosea e aoatóio e e ssco À pat os soetos é soetuo a escutua que apaec a gaa umaa e Micâgeo em oas como o Moisés ou a Pietá iepeetmete e toda questo e picpios ou e estio Quato pitua e aquitetua esta gaea é como que aiquiaa peos eos da época ea se pee a pesae e o patétco ou esta sote e io gigatismo que tamé caacteia as estátuas e que é aás u os taos omiates a Reascea Esses eos eos ati a tigem gem ceto paoxismo em Rues e so um aspecto ago ieete o cassicismo iiteigete e um ges; po outo ao es acamse mais ou meos ateuaos em omâticos eicaos como asséiau e Moeau ou em paisagistas aemes a mesma época om os mpessioistas o academicismo cai e descdito e gostaamos de acedita que oi gaas a uma copeesão po meos poua que sea mas ão oi assim pois asta sugi uma moa impeista paa cooca tuo oamete em qestão; o acaemicismo aemais já essusctou o sio o sueasmo mas o cima de eiúa opessva qe caacteia esta escoa
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"iterativas , que exteriorizam ates de tud os estados e evetuamete as beezas desta substcia sesíve que é a alma33 Nas artes pásticas e a arquitetura, o Reascimeto é a arte da paixão e da megaomaia; o barroco é a arte do sho. Na música, o barroco exterioriza o que o soho pode ter de amáve, de tero, de paradisaco; as artes visuais, ee maifesta o que o soho tem de iusório e risíve, o ecatameto que se coagula em pesadeo. No século XIX a poesia e a música românticas reforçaram e exasperaram os apegos terreos é, como todo individuaismo setimeta, um terríve germe de dilacerametos e e ores; mas no romasmo - o seto mais amplo há muitas das beezas que deseaseia ver itegradas em um amor de Deus. Eqato a música atiga comportava um vaor espritua ue ea aa sesíve o fm o séco XVIII a música mua de pao o iíco do sécuo segte e torase, de fato, um scedeo de reigião o de místca mas do que a música profaa de épocas precedetes, a emoção musical assumia etão uma fução de desculpa irracioa de todas as fraquezas humaas; a música toravase hipersesíve e gaioqete a media mesma em que a "via coiana afudavase um racioaismo cieticista e um materiaismo mercat. Mas, em gera, aida era uma música veraeira, portato vcuada às quaidaes cósmicas e suscetíve, po coseqüência aida que e fato as chaces seam míimas de veicular um movimeto da ama para o Céu. Para votar às artes pásticas, acrescearemos o que segue, e isto os servirá ao mesmo tempo de cocusão para os artistas cotemporâeos, e o e diz respeito arte pofaa, ão poderia se tratar de "votar atrás pura e smpesmete, pois amais se reecotra um poto de partida mas sera preciso
arqutetura gesa o meos evastaa peo Reascmeto e peo barroco que a
a maora os países cotnentas poe ser que o gcaso, por um esses paraoxos os quas a hstóra é ecua, teha preservao cotra Roma certa herança eeva em matéra e arte, o que parece ter so tanto meos fíc quato os geses são meos cratvos o que os taaos, os raceses e os aemães Poersea sem úva azer observações aáogas o que z respeto à arqutetura popuar a Espaha, a auza sobretuo, oe a fuêca árabe parece ter esempehao m papel preservaor
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cominar as experiências válidas do naturalismo e do impressionismo com o s princpios d a arte normal e normativa, o que alás alguns artistas, em geral poco conecidos, fazem; de fato, a arte modera partindo da Renascença - comporta oras de arte mais ou menos isoladas qe, ainda qe se inserindo no estilo da éoca respectiva, sãolhe no fndo contrárias e neutralizamlhe os erros por sas qalidades próprias No que diz respeito à arte sacra, os modelos e tratamentos canônicos mpõemse sem reseras, pois, se há no omem moderno uma orginalidade a que o ser umano pode ter direito, esta não deixará de se manifestar no quadro da tradição, coo já aconteceu na Idade Média, segundo as diversas mentalidades no espaço e no tempo Mas, antes de tdo, sera precso reaprender a ver e a olar, e copreender e o sagra é o terreno do itáve e não a mdança; não se trata de toerar certa estaiiade artstica sore a ase de a sposta lei da dança, as, a contrário, e toerar certa ança sre a ase da itaidade necessária e evidente do sagrado; e não asta que aja o gêno, é precso ainda qe ele tena direito à existênca Inventaramse palavras como "conformsmo ou "imolismo para poder escaar com a consciência tranqüila de tudo o que, no revestimento formal da Revelação, participa necessariamente do Imutáel Na medida em ue uma arte profana pode ser egtia - e ela ode sêlo, mais do nca, em nossa época de enfeamento e de vlgaridade sua missão será transmitir qualidades de inteligência, d e eleza, de noreza; e isto não pode ser realizado fora das regras que nos são impostas não apenas pela natreza de cada arte, mas tamém pela verdade espiritual que deriva do protótipo divino de toda criação hmana
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A FILOSOIA ERE
Ü ermo phia perenni de uo orree dede a époa da eaeça e mo uzado peo eoeoáco ga a oadade da erdade prmorda e uera, e porao, do axoa meaío, uja ormação ão perene a auer ea e parar. Poderea o eo edo aar de a regi perenni, degando por ee ermo a esêna de oda regão o é, a eêa de oda ora de uo, oda orma de oração e odo ema de moradade, am omo a phia perenni é a eêa de odo o dogma e oda as expreões da abedora Preero phia a hiphia ea mpes razão de e o egudo ermo é meno dreo e porue eoa, ademai, aocaçõe de idéa o m ema de peameo compleamee proano e mo reüenemene aberrae A chave ara a phia eerna é a ura ineeção, o em oura paaras, o diernimeno meaío. 'Dernr é 'eparar eparar o rea e o uóro, o Abouo e o ongee, o eeáro e o poíe, Âmâ e . Aopaha o dereo, oo ompeeo e operaaee, a coeração, e e o eja, orare peaee oee do poo de parda da errea e haa de Âmâ, e é uaeaee abouo e o 07
De acoro com al Pare a Irea, 'De e ez omem para e o omem poa e orar De; ma ómla aacoa e elpca, e oeríamo pararaear e ma maera eana zeo e o eal e ez lr para e o lóro poa e azer real;  eze para qe poa realzar  Ea é a própra eção e eelação e e eelaor; e Dharma e de Avaâra erro ecvo do materalmo e o anotcmo é o maloro em ver que a experêca coana de nossas vidas estão incomensuravelmente abaixo da estatura de nossa inteligência humana Se os materialistas tivessem razão, esta inteigência era m lxo inexicável; em o Abouo, a capacae e cocebê o não teria causa A verdade do Abolto conce com a própra substância de noo epro; a ára ree acalzam* obetivamente o que está coto em noa ubjevae ma proda A Revelação no macrocomo o e a neecção no mcrocomo; o rancenente manete ao mo, e am ão oe o mo em memo extra, e o Imanente traceee em relação ao o, e am não oe Ele não perara o o e demo acerca do alcae da inteigência humana aicase tambm à vontade, no sentido de que o ivre arbtrio rova a transcendência de seu im essencia, ara o qua o homem oi criado e em razão do qua o homem é homem; a vontade humana roorciona a Deus, e aenas em Deus e or meio d e que esta vontade totalmente ivre oderseia azer uma observação anáoa no caso da ama hana nossa ama rova Deus orque roorcional à natureza divina, e o ea comaixão, eo amor desinteressado, ea enerosidade e ortanto, em tima anáise, ela obetividade, a caacidade de transcenderse -; é isto, recisamente, o qe caracteria a inteigência e a vontade do omem.
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Ve o pág (N do )
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E é estes fametos a atreza hmaa magem a atreza via e a eligio peeis tem sa raz A expreso otra mas ireta a sophia peeis é, sem úva, o A dvaia Vedâa com sas oçes e Âmâ Mâyâ e Ta vam asi; mas esta otra é tamém ecotraa, em uma orma o otra mesmo se apeas esporacamete em algs casos, os esoterismos sapiecais e toas as grades religies, e isto eve ecessariamete ser assim ma vez e toda reigio orma e portato itrisecamete ortooxa é em si mesma ma exresso iireta e simólca a sophia etera. Citamos ateriormete a fórmula patrstica e smaria o Cristiaismo e e ao mesmo tempo expressa a eligio ernnis: Des se fez homem ara e o homem ossa se torar Des. No Isl, a êfase o é colocaa o mistéro a Maifestaço Dvia é coocaa o mistéro a Uiae Dva, e assm a Reaae Dvia tamete com as coseêcas e ea esseciamete arae a expresso famea sso é o testemho e fé: No viae = reaiae) exceto a úica) Diviae =Reaae). No Is, o ue sava o é em rimeiro ar a Maifestaço Divia; é a aceitaço, pela iteigência, a Uidade Divia, e em seguida o fato de tirar a todas as coseêcias Discerir o Real cocetrase ee o, mais recisamete, o ue, ele, é acessvel a ós; eto, coformarse moramee à sa atureza; esta é a Via, a úca e h No Crstaismo, o Real é como e absorvio com vista à savaço o homem or sua Maifestaço humaa, o Criso; a cocetraço é reaizada mediae a io com Ele e mediate toas as formas e oraço e ascese ue cotriem para esta io, sem esecer os sacrametos e coferem as graças correspoetes coormiae mora reer hmilae e cariae, e este poto o Crstasmo o poe ser istiio e aer otra 09
perspecva espral, exceo pela coloração seeal específca e dá a esas vrtdes.1 Qao ao Jdaso, ee é peclar a edda e e cooca oda a êfase e Des coo parcero de e v Ee, o e ere as das pares sedo Le poderse é er e é es e recee o êfse, já e es ere Des e Isre se Isre é o vo de Des, Des por se do é o Des de sre, pco seo sedo pe Le ítc. O dr ere Des e e Povo refee o draa etre Âmâ e Mâyâ co od sa agdade e oda s góra fal, do dplo poo de vsa dos rtos cóscos e da pocsse Copeaene dferene das reges setca, e eso das relges aranas, é o Bdso, ebora ea srgdo e cla arno esta nesa perspecva, o bsoloInfo ão toa a ora de ma dvndade obeva e é ao eso epo ranscedee, aente e opoee, as aparece caee - pelo enos a priri sob o aspecto de esado eror, o al está na realdade aé de odos os estados gáves, endo, precsaene, o Esado absolo e fto. O coceo de Nirâna não obstate ser caraete ãoeís, não é pr so "aesa, já e plca a oção de ealdade bsoa, If e Perfeta, a l ão podera ser da, exceto prêca e e coparão co o do das fora e pxe. e oro · poto de va, o râa ojevo for d Bd, o e os ra de vo fór prístc já cad, e e pderíos
1 . Os sacametos, a sucessão apostóca, a taão oa e as ecsões os pimeos
sete cocíos são esseciais ao Cistiaismo; ao mais ou meos ejeita ou ateua estes eementos, coome o caso, o Potestatismo paece te-se coocao em uma posião oma e heteooxia Mas ão se eve espea o ato e que este movimeto o esutao poviecia o que ós poemos eomia um "aqutipo espiitua, cujas eis ão coiciem ecessaiamete com a taião exteo O atismo e uma pieae evoosa aseaa a Bíia, na , a oaão e na moaae poem asta paa a savaão, peo meos oe ão há issipaões muaas esta eseva cetamete se apica os catóicos tamm eja como o, ão se eve acusa o Luteaismo oigia, ou o Caviismo oigia, pes atas o otestatismo "ieaque sugiu mais te, e impotate não pee e vista o ato e que ceto esoteismo cisto, isto , o e Boehme e sua inh se esquece o Rosicucismo , oescem um cia e piee utean
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pararasear ai os segites termos o Nirvâa (o "Estado Divio) fezse Samsâra (= o mdo) e maeira e o Samsâra possa torarse Nirvâna ora, o Nirvâa torado Samsâra ão é seão o Bda, e a prátia é Des eato Logos o Avaâra A própria expressão hosophia pereis, e o fato de e os e a tiizaram eram a aioria tomistas e, portato, aristotélios, levata a estão de a é o valor, este otexto, da saedoria grega, tato mais e ela é geralmete apresetada omo m sistema meramete hmao de pesameto Em prmeiro ar, por saedori grega eremos dizer, ão aler fosofia a Atigidae lássia, mas esseiamete o Pltoismo om s riz pitagória e se proogameto plotiiao sore esta ase, podese até aeitr o Aristotelismo, as om odição expressa e ee seja omiado omo o espírito dos filósofos mçlmaos - om o Platoismo o sentido mais amplo, do a ee ostiti etão omo e ma dimesão partiar e mais o meos sedária 2 Devese etão levar em osideração o segite, e é esseial a sabedoria grega presspõe, por m lado, a iiiação os Mistérios e, por otro, a prátia das virtdes asiamete, ea pertee gose ao âa dos hids , mesmo ado lida om oisas e ão tm oexão om o oheimeto reohedmete, o Aristoteismo ão é m âa, mas ão ostte deriv de ma perspetva e pertee esp eifiamete a esta ordem O Aristotelso é ma metafísia e omete o eívoo de abrirse para o mdo, pra as iis, par experii, mas e ão é meos válida loiete pr s sso, eato e o Pltoiso otempl é, os arétipos, os valores eteros e, por m lado, o espírito grego - por meio do Aristotelismo, mas tamém e aima de tdo por asa dos sofistas e dos étios
2 Quao ao sosmo hsamos m u-o sa ss a so o ss
su asmo moa a so a uêa qu xu o sa msma ao u masmo asa o s so oo ua sa oam agmáa oa a xua aa uma oaa ha ou omo uma hooxa ua sms
motivou a aerração da filosofia profana e racionalista ele tamém forneceu em especial mediante o latonismo elementos que foram muito úteis não apenas para as várias teolgias de origem semtica mas tamém para as especulações e otéricas que as acopanham e são soreposas a elas não devemos nos esquecer que para alguns sufis latão desfruta do prestgio de uma espécie de profeta e mestre Echkart o chama de "grande sacerdote que "fundou a via anes do nascmento de Cristo Stuadas em um sentido nos antpodas da filosofia grega e alguns sem dúvida se surpreenderão que as mencionemos - estão as tradições dspares e alamene desiguais que odem ser classificadas so o epeo e Xamansmo. Por um lado esa corrente tradicional estemuha ardia da Tradção Primordial deu orige aniga reigião chinesa em seguida s suas duas cristaizações compementares o Confucionismo e o Taoísmo é a esta corrente ademais ue pertencem as antigas reigiões mongóis o Xintosmo como o B n e a reigião de Genghis Khan. or outro lado esta mesma corrente aniestase no xamaniso dos ndios da América apesar de o fazer mediante formas muito diferentes das que assue na Á sia mas o xamanismo americano tem este aspecto em comum com o asiático - e tratase de algo ademas que caracteriza todo o xamanismo hiperóreo ou sea aseiase no culto dos fenmenos da natureza e poranto em ua espéce de "pantesmo3 imanene em outras aavras ee encara a natureza virem coo a Maniesação do rincíio Dvino e não de outro odo4 viamente o nteresse do xaanismo não sá e seu auso da magia e dos orácuos está em ter suas razes na natureza virgem e em seu senso primordia do sagrado e assim na
Laao aqui qu o "ao coo o "oio ó é u o
quao é iao ua aia ia ial, guo o Deus sive natura Eioa, a ão quao o aco Maiaão u icui o racncia 4. É ifcil ar ao crto ão o a itão gui o calo a ipl quão a o a tai o ovo qu ão ou cria, a o arico or xlo, aé prtc ao xaaio ão ogólico, crta , ou la coitu rao i a co ioial io é ip a quão u vl aua.
"primoriaiae e a expree cúica, icio o caracerico feômeo o "aoprofeimo, o al, aém io, a fção o xamã eriva por exeriorização A Ecrira Sagraa o xamaimo eá coia, ão em m livro, ma no mbolo a areza, por um lao, e a bância da alma, por otro, a alma refeio, aemai, e prologao, o mo exerior io reulta, por lado, e o ogma ea reigião ão expreado peo iai a areza circae e, por oro ao, e ama em aceo ao miério ma vez e é capaz, moramee e rialmee, e aparare a aparêcia e erar em coato com a própria eência obrearal.5 Tdo io é veraeiro em rincio e virtamee, e ão o eve fazer eecer a degeeração e vao eore o xamaimo ma ão ão o fao mao acieai e imporam ai, é o pricpio ecarao e a reaiae famea Ee reaecee a Traição Primoria coêm ma eagem e é irigia a oo omem cociee a vocação maa, e ea é a cociêcia o caráer agrao o aário ivera coio pea areza virgem, o al ici ee a mai moea for a a erela amém a oiêia a imaêcia, a profeza o coração, a Revelação a e otal. Ma ea verade aa eria a práica em a egie verdae, e o xamaimo ão oe o dar, o eja, e a egopeenns como Doria inegral e ia alvfica, é ieree grae traiçe iriecamee orooxa a maiae, e e é ea ue e eve bcar, e ão em oro lgar.
5 'osso Lio Sagao é a atueza u io aeicao os isse 'e ossa eitua é a Isiao esecessio acesceta que esta eigio o se tata e ioisao e que ea o é acesse itegaete e a pio a too hoe eso que ee sea io eseciaete as coiões o uo ata. cesceteos ue o Ze eous soe o eso icio o autooetiso aista equato qe o outo o este icio oige e osso teo s asiicaões is eiciosas esezao as ais eeetaes egas taicioais 'Busque o tuo eto e ocês izeos os asos oetas se eica coo e acia e tuo equato aceit ou cia coiões que o a ieo eataete oosta tuo isto a eseito as aetêcias o Logos 'qele que o eúe coigo isesa e igalete 'Se i naa oeis aze
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NTRE O RIENTE E IDENTE
f o o qe o vco caraceríco o Ocee oero
o o racoao o aerao e o eeao e acoro co o prero a razo or ó reaza oo o coeceo para o eo ó a ara á eo va qao ao eeao ae e pcooo qe e evera falar a e qe o e eve cofr a o q eovae co a eovae coo a e qerer zar o efeo o Oriee exaerao o do Ocee. Seo o pcooo o eprita e o eeca e reze ao pqco portano e cero oo ao fraano e baae paraoxaete o racioaia qe o ize. É porane copreeer coo qe o raconaio " oiva o Ocene o exc a preea e eeeo váo qe tab erva a razo e qe o ábo e e far ea e oo o cao e qe o e poa orao e coierar a reza a coa e o e oeecer a refexo covecoa Se o ociea - "vrepeaor o o e a eêca a "pear por eo correaee o o eo o cao o e eve a caa ae o epro ocea e expreo por eo e Pao e róee e e ofrer a fêca o feío cro e eo eo ee o poa pere e recorrer ao fóofo reo e o ee a ore. Por oro ao e o Ocee eceava o f a coa ea reio eaa e raáca qe o C ramo porque o
erope mdo era m tpo atvo e avetrero, e ão contemplatvo como o hd; o atavsmo "arao, poré, deva reemergr cedo o tarde, e daí o easce e o rcoaso modero Sem dúvda, o Crstaso apreseta eeetos de esotersmo o tora copatível co toos os teperaetos tcos, s sa estrtr r, o s eão or, eva covr ao teperaeo aeta o Ocete, osse ee medterreo o rdco . Assaemos a crosa oga etre o Crstasmo e o Bdsmo: o prmero fo, por s prpra atreza, ma mensagem semta para o mdo arao; o útmo, tamm por sa natreza, ma mesagem hd para o mdo extremo orental s tradconalstas acsam demasdo facmete Coprc o e Galle de terem destrído a magem ílca e ptoomaca do mdo, este tecdo esprtamete efcaz e soso csco; eles esecem e ão se pode mpedr o oe e azer escoertas, e e, a vez eta a escoerta, ee ão pode se mpedr de trr de s cosecas razoves. Eveteee, arc e m So e se et o Orete e se e o Ocdete ão é dv o caso; ea est a atreza as coss e oferece ao oe o de e ele ecessta; m certo seto, a estrtra ojetva o cosmos ão senão o mecansmo de ma realdadesímolo desejada pela rovdnca em vsta do homem e, por conseca, proporconal às exgncas de sa natrez a A _ readade físca coserva, necessaramente, ses dretos o e mpca e ea , por sa vez, smlca , mas o tradconasmo e tem a útma palavra ates de mas ada, ão asta erceer a reldade oeta, precso tamm oder assmla; e segda, go de e a cca cmada "ext crece grveete, o conhecmento metafísco, sem o al, precsmete, gmas realdades não percedas pelo homem "prmtvo - ão são assmves e toramse fator de deselíro e ecaca para o homem, como o prova a staão ecogc e cltra do mdo 6
e oe. Peo o oee roo ou c, e o cêc, co ec; á o e sbe pr oe eo o. Hv beor o coceo eeval a "dpla verae, a eológca e rco. Poi há o sboo e há o "ato ora, o smbolo copreeo ve ee ue o o coreendido . Sob o Ohr vno, "verero qlo ue bre port pr Vere ueaene rcenete e ee; a ge o Sol nscene te lgo e grdo pore reee o ro Reveço; o bolo ra o pe ge, ee é u pecto cocreto co sboz, e ee eo e o Sol prece o izer Advena Regnm m A ocço ere o oo e "rele objev z per exee ere o Oriee e o Ocee, o i, u cero eo, ere " e "rzo, o ere raço e o rcoo er; o e poe exigir oa sorte de precõe e ecrecietos, eo no po o prcpos ue o o atos unos *
N Índ, como em ours partes o Orente, sementlidae fest cobna co o rsso etcuoso e pesdo o "escrbs eve coo efeto covecoso rrcon poco compatve co sereie do Iteleco, ue contrabaançdo pel iberdde ue ou go peo "sencilsmo - o ygs e ygs De resto, econtro ee gênero e copeço, e ou oro gr, e oos o unos relgioso; prcrene no qudro o Sumo. Ao enrar e coato co cvzções rco, o ocenl poe ere fco por apecos e beeza e grez o oens e ns obrs e re, poe tb sentrse dooro see rpreo por covecoiso e o recu ante o aburo, e evetuaee por cruee u tto eecessáris Com esta expresso, referionos no às cruedades punitis que existiam por toda arte, nem às ades de ros parnócos includos os o scuo XX mas uncene uma barbárie 7
gratuita, que e aior ou eor edida, peetrou e eu coe Podee ceurar a algu ocidetai ua icopreeão do vaore eeca e profudo dea cvzae, a ão e pode culplo por reae razovei ate o rrazovel cece de orea e deare edzr peo udo ocdetal, ão porqe o veeo da oerdade cotago, a por decorire ete udo valore orai e picológico co o quai ão etão acotuado o qu o leva, aliá, a uetiar ua ptria acetral e a querer reforla u plao e que, preciaete, ão h ada a reforar A racioalidade do ocdetai profaa, a eficaz e eu próprio nvel - toada por ua uperioridade icodical porque et livre do covecioalio que coplca e oprie o do orietal, a eta racioaldade epirituaete operate e o coheciento etafico, que a razão de er da elgca A poiilidade de e deiar eduzr priori, ão pea uperordade aterial do Ocidee, a por certa racoadade atural do oe ocidetal, u feôeo co uito ai proailidade de ocorrer co oretai de raa raca do que de raa aarela* dado que o etreooretal ele próprio aturaee racioal e, coeqeteee, et e algu apecto a fecado ao covecioalio etietal O ereooretal odera reprovar ao oreta de raa raca o fato de er u "onhador, enquato o braco, por eu turo, podera ceurar o aarelo por er "pragtico dea aeira u tato iólica e o ío aproiativa de exprear certa diferea de picologia racial Não etão e quetão aqui a uperioridade ou a iferoridade, e eria e vão que e bucaria, ua atria tão coplea e utl, ua ouão ao eo tepo iple e perfeitaete adequada Seja coo for, ao falar do povo de raa aarela, ó teo e ete obretudo chinee e japoee, e exclur povo anlogo, coo o coreano o cao do aee e alo e dúvda dferee, dede qe ao etão culturale próo eja da dia, eja do lã ota: os escitoes eoes e gea etee o " oetais toos os oos a sia e o soete os aaeos o
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ara voltar ao fudo da questão podese dizer que o cidente moderno "desviado, enquanto o riente tradicional "decadente; contudo, o homem ocidental possui certas qualidades, a despeito e parcialmente em unção dos maus háitos de sua amiêcia; o homem oriental, por se to, veicula os tesouros de sua tradição, malgrado a inevitável decadência de seu mudo oderseia tamm dizer ue o ocidental razoável relativamete, claro no plano das contingêcias, mas ue ele esuece o essecial, ao passo que o oriental mais o meos irrazoável no acidetal, ao mesmo tempo em ue vive so a ipose do Asoluto; ou ainda, ue o primeiro ola para o mecaismo das coisas, e o outro as intençes divias; seja coo or, lemremos que o homem oi criado livre, e gardemoos contra um esquematismo expeditivo e irrealista autor destas lihas um europeu que aceitou a metasica desde sua adolescência, e com alegria, sem jamais sentir em si mesmo uma ereditariedade "ocidental que se opusesse às exigêcias e sua vocação e Pax hminibs bnae vlais *
Se o oriental, por seu tradicionalismo, fosse aele omem totalmente superior ue algus imaginaram, ele não se odeizaria com um zelo tão desmeio, e ão srpreeete e sua parte; iversamete, se o ocidetal, por sua oderiade, osse ome a ser reedcado de alto a aixo, ele ão se iteressaria pela arte e espirialidade oriental, alas vezes com extravagcia, mas muitas vezes tamm com o discerimeto e a sensiilidade de pessoas intelectualmente sadias e dispostas a aprende prolema o a solução não ua reorma do cidente pelo riete, mas uma reorma de todo o mo pela Verdade coo tal; e isto não possvel sem ua interveção do Altssimo, a ual devemos participar em nosso plao; pois "o Cu ajuda quem ajuda a si mesmo Ua circunstncia geral ue não se deve perder de vista qu estamos na "idade do ferro, a "idade somria, a Ka Yga, ou mesmo no im particularmente desgraçado desta era prevista por todas as doutrinas tradicionais ra, este proo 9
aeta toda a hmadade e prodamete de tal orma qe ão se pode admtr qe a decadca exste somete de m lado e a pereção somete de otro. Mas mesmo qe o rete ão estivesse cldo a KaHYua estaramos obrgados a costatar qe ele ão tem dade pos composto de dversos mdos mto ieretes. E se põe etão a qestão qual o rete que deve vr em axlio do cdete reedcálo e salválo? Fazemos alsão aqu a ma opião cotroversa que est bem loge de servr à casa sagrada da
hÍlosoh ereÍs
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No qe se reere à questão da racioalidade ocdeta e mecoamos acma devese evar em coa o segte o "esprto crtco se assim podemos dizer desevovese m mdo ode todas as cosas são estoadas e ode a tegca cotamete levada a m estado de atodefesa eato qe o riete pôde reposar à sombra do sagrado e do covencoal a segraça de m verso religoso sem fssras. No cdete disciplias como a "cnca das relgiões e a "crtica textal seam qas forem ses erros de pricpio beneiciamse de circstâncias ateates dadas as rreftáves "evdncas documentas; de modo que certas hpóteses podem ser vádas malgrado a alsdade de se cotexto. Em resumo reeitamos o racioalsmo ão por sas crticas da relgão hmaizada que são evetalmete plasves mas por sa negação do úcleo dvio do feômeo regoso ma egação qe implc essecalmete a egação da tção telectual e portato dessa Preseça dvia maete e o Iteecto. erro dametal da racoaldade sematzada aás m egao atrbr esta eooga a grade gregos coocar o racioco falvel em lgar a teecço fave como se a facdade racoal osse tod a telgca e a ca teligca. Na ordem das reações cotra o raconalsmo o smplesmete do qe sobrevve do esprito pitagórco covm mecioar a atga "teos oa qe se maniesto - parcmo osa mas ateticamete at o sclo XIX por m lado recocilado o 0
"crer e o "saer e, por outro ado, reagido cotra o uciferismo da razão desviada de suas fuões ormais Em uma ordem de coisas totamete oposta, costatamos o suicídio da razão ou este "esoterismo da estupidez que o existeciaismo e todas as suas formas a icapacidade de pesar erigida em fiosofia racioaismo positivista e democrático tia que chegar a este ponto *
cidente ossuía a persp ectva do Cohecimeto a "Fosofia por meio de itágoras, atão, Aristótees, tio se, em útima aáise, ee ecessitava do Cristiaismo, porque igorava a perspectiva do Amor, exceto nos Mistrios o cidete necessitava de uma reigião que he oferecesse o Amor de uma forma adequada a seu temperameto A otar que a racioaidade dos atigos era gravemete desprovida de caridade, e aquea que cohecemos e admitimos em ossos dias sobretudo uma racioaidade cristiaizada, mesmo etre os descretes A Ídia apreseta, com o Vedata shivaíta e shakariao, o ápice da hoophia perei ea tambm possui a sua via do Amor, a Bhak vishuíta e krishiaíta, de odo que ea ão ecessita, como a Europa, de ua esage reigiosa eveua ente vdo de fora. Acresceteos que o gêio hidu e o gêio espiritua em gera comporta dois póos: o discerimento e a ctempaão ora, a útima que predomina entre a maora; ea predomia a prio na haki, a va do Amor, equanto que o discerimeto, cumiado na cosciêcia da "idetidade suprema, foresce o âa, a via do Cohecimeto o que diz respeito à coexistêcia de "f e "razão, o Isã apreseta - e modo reigioso, mas tambm esotrico u equiíbrio etre os dois póos, e, em certo setido, esa a sua razão de ser o que impica, precisamente, uma abertura metafísica para o gnóstico o "cohecedor por Aâh Um fenômeno sigificativo da rovidêcia o ecotro, o soo da Ídia, do Bramaismo e do Isã: portato, do aâaa dharma, a mais atiga das grades Reveaões, e do Iam, o qua feca o cico das maifestaões do Verbo
RE GUÉNON: DEFIIÇÕS
A
ora de ené Géon pode er defda por aro termo neectuadade, veradade, radção e eora. A ora é "neecta pore dz repeo ao conhecmeno e porqe o condera em conformdade com a natureza, o ea, à z do neeco, que é eencamene praracona. Ea é "nvera na medda em e encara a dferente reveaçõe em ermo da Verdade una, adoando ao memo empo, de acordo com a ocaão, a ngagem de ma adção em parcar Aém do, a ora de Génon é "radcoa poe o fao fndamena e ea ranme eão eamene em conformdade com o ennameno da grande radçõe, o com ma dea radçõe ando for o cao de ma forma enre ora Fnamene, a ora é "eórca, á e ea não traa da reazação epra, e aé memo e aém de amr o pape de m ennameno práco e de coocare a mema no erreno do ennameno de um amakrhna, por exempo. Ito no eva à uetão do conteúdo o que converge een camente ore a doutrna meafca não o qe pode er chamado de "vda epra e eá udvddo em uatro grande ema dotrna meafca, prncpo radcona, momo e crca do mndo moderno. Aordemo prmeramene a dorna meafca. A, o méro de Génon não é mpemene êa expoo, ma acma de tudo ter motrado ua verdadera natureza, dngndoa
aramee das "fosofas, o sgfado orree dese ermo Ese sgfado, oao provavemee o exsvo, mara fore predomíio do raioío sore a ço ieea, ao poo de redza a uma sore de "adee mais o meos iosiee Au resde o grade mério da ese guenoaa er lemrado o e o pesameo modero, maeira do pesameo "ássio, eseeu o proro esueer, o u seja, a distição essena ere a inução ieleual e a operação mena ou em ouras paavras, enre o neeo, e é versa, e a raão, ue é idvidal e mesmo espeifiamee umaa. E isto invalida odas as espeações e areem de aer aráer rasedee de fao, para agir a verdade, devese desperar em s mesmo a fadae eeva - se o posíve - e o ear "expiar por meo da razo reaidades e o se "vem a maora das fosofias pare e ma espe de egeira axomáa, daí sas póeses, se áos, sas osões, oos desoedos a pra meafísia, a daléa desa úlma sendo aseada a aaogia e o smolismo. Basamee, a doura meafísia o seo a ia da eadade e da ilso, e se apresea, desde o poo de parda do esado erresre e, por osegie, om sa exenso osmológia -, omo a a dos gras exiseais o prinpais, dado o aso por um ado, e a disinge, no ierior do próprio Priípio, ere o Ser e o NoSer ou, em oras paavras, enre o Des pessoal e a Dvindade impessoa por oro ado, a Manifesaço, a meafísia agora oraa omooga disigue ere o iforma e o forma, o formal, por sa vez, esando dividdo em dois esados, um sl o aímo e o oro grosseiro o orpora. segdo grade ema raado por Géo é a radço o, mas presamee, o agregado de prípos e a osem, aler e seja a forma podemos dzer e radço é o e vla o e é mao Verae iv Géo efaza o somee a dsço ere o e é radoa e o ue ão é, mas amém, o níve da radço, a diso ere dois de ses aspetos fudameais, o exoerismo e o esoerismo, o úmo gandose direamene dorna meafísa. 4
Quanto ao simbolismo, o terceiro grande ema da obra genoniana, ee é ecessário porue a expresso aura e iversa da metafísca é o síboo. Esa expresso é ara porque resde a narea as coisas - em oras paavras, em aaogas reas - e é versa a ea e qe é capa e apicaes aas o oío do ea. O soso em uas aags sobre o racocíio: e priero gar, oge e opor se arificaene qio qe expressa, ele é, de fao, aspecto o uma "encaao do que expressa. E em seguda, em vez de meramente sugerir um aspeco de uma dada readade, ele manifesta vários de seus aspectos ao mesmo empo e apresenta verdades em suas árias conexes metafísicas e espirituais, abrido, por conseguinte, "dieses incomensuráves contepao. Fialmete, como quarto grae tema, a obra geoiana nclui a crítica do mudo moderno no podera dexar de incluí la dado, por um ado, se caráter teeca e traicioal e, por outro, sua esfera de aço, que é precisaene ese uo privado de iteecaidade e radi coo faores eeriaes. Esa críica do oerso é apreseaa so os aspecs, gera e ouro deaado e oras paavras, o aor crca, por um ado, as edcias específicas da civao na qua vvemos e, por ouro, expresses poreoriaas esa cvaço como, por exepo, as ferees formas o "eoespirialismo *
Como odas as obras de uma amplitude excepcional, a e René Guéno pode dar margem a diferentes inerpretaçes, mas isto no se aplica sua naturea e s suas apicaçes. Em nossa opino, a fuço de René Guéon era expor prcpios, ais do que ostrar suas aplcaes: é a enunciao e prcípos fundameais que seu gnio intelecta é exercdo com icotestáve maestra mas, acear se reservas toos os exepos e todas as dedues qe o autor profere aravés de seus uerosos escritos os pareceria uma queso de pino, eso de fé, especalee porqe o conecimeno dos faos depee e coicias qe no podem itervir o 125
conhecmento prncpal Se o ntelecto , por assm dzer, soberano e nalvel em seu própro terreno, ele somente pode exercer seu dscernmento no plano dos atos de uma manera condconal; além dsso, Deus ode ntervr neste plano co vontades partculares e algmas vezes mprevsíves, as as o conhecmento prncpa! só pode levar em cota poseioi O plano dos fatos é, em alguns aspectos, o opos do plao dos prncpos, no sentdo de e ele compreende modalaes e mponderáves ue estão no extremo oposto do rgor completamente "matemátco as les nversas pelo menos sto é ass e aparênca, e é desnecessáro der e prncípos uversas ão se contrade us aos outros eso sob o vé da dversdade nexaurível o possível, sua utabldade sempre dscernível, desde e a ntelgênca eseja nas condçes necessára para dscernl so sgca e a "ntução nelectual poe epener e atores mo complexos e, algumas vezes, parecem não ter conexão com as realdades ue a ntelgênca prope ao enendmeto. Sera prestar m pobre servço s verdaes das quas René Guénon escolheu ser o ntrprete ssmular o ue, em sua obra, poe se um empeclho para alguns e uma ote e conusão para outros, coo a experênca nos tem mostrao sem uerer entra em detalhes, lmtarnosemos a mencoar o ue segue: uma vez que palavras como "telectaldade e "esprtaldae são aplcáves a derentes realdades, podese er e a obra de Guénon é "nelectual e ue é melor não buscar nela nada senão "éas al dsso, não se deve conndr o "temperameno partclar do autor com o Oree, nem com a entalae tracoal em geral Acrescentaríamos a ue se pode conserar surpreendente, como Coomaraswamy o az, o exclusvsmo s vezes excessvo da ermnologa guenonana este aspecto é nubtavelente anáogo ao caráter antes "matemátco e não "vsual do pensamento de Guénon, o ue dz respeto ao modo de operação, não ao conteúdo ntelecta Se, no plao doutnal, a obra de Guénon é ca, é talez mportante especcar ue sto não provém de uma natureza mas ou menos "proétca uma proposção u o própro 6