Finanças MESTRADO EM GESTÃO DE EMPRESAS 2011--2012 2011 -2012
Renato PPereira Renato ereira Prof Pr Professor ofes esso sorr As Asso Associado soci ciad ado o
[email protected] rpereira@ual .pt 1
Finanças Empresariais
Objectivo e âmbito das Finanças Empresariais • O Objectivo Genérico das Finanças Empresariais focafoca -se -se na criação de valor para os accionistas (sócios), maximizando o valor da empresa (não é sinónimo de maximizar os resultados).
• A criação de valor numa empresa envolve a tomada de decisão que permita gerar fluxos de caixa líquidos positivos (entradas superiores às saídas) com a actividade desenvolvida. Essas decisões devem levar em conta: identificação, timing e risco associado aos cash flows 2
Finanças Empresariais • O Objectivo Especifico das Finanças Empresariais centracentra-se:
Avaliar as decisões e Investimento em função da rendibilidade esperada e o risco envolvido; adequada; adequada; Promover a obtenção de recursos financeiros mas condições mais vantajosas; Controlar a aplicação e rendibilidade dos capitais e os riscos económicos e financeiros, financeiros, através do estudo e da análise da situação económico e financeira da empresa. 3
Finanças Empresariais EVOLUÇÃO FUNÇÃO FINANCEIRA 1ª FASE Gestão das disponibilidades – óptica operac ona 2ª FASE Análise e oportunidades das fontes de financiamento 3ª FASE Análise e oportunidades das fontes de financiamento
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Tópicos fundamentais de Finanças Empresariais • arac er zaç o o pro ema nance ro • Investimento, Financiamento, Risco • Liquidez, Rentabilidade, Solvabilidade 5
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Decisões de Investimento Afectação de recursos financeiros a activos fixos (capital fixo e participações financeiras) e a fundo de maneio necess r o, com v s a a gerar ene c os u uros. Decisões que envolvem risco uma vez que os fluxos financeiros futuros são envoltos de incerteza. As decisões de investimento devem considerar o binómio risco risco--retorno. retorno. Vão determinar o nível de activos e a sua estrutura (composição e duração), Estas decisões podem determinar as necessidades de financiamento. 6
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Decisões de Financiamento Relacionadas com a determinação da melhor estrutura de capitais: capital próprio e alheio. Visam definir a estrutura de capitais alheios: curto, médio e longo prazo. Deverão seleccionar as fontes de financiamento e os produtos financeiros mais adequados de forma a obter os recursos financeiros com melhores condições e menos custos. 7
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Eixos da problemática financeira • Capitalismo no centro da organização humana • O que pretende alguém que tenha dinheiro? • Para que serve um mercado financeiro? • Porque existem empresas/títulos pouco interessantes? 8
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O que é o INVESTIMENTO? • Noção de VALOR • Qual a diferença entre PREÇO e VALOR?
Como decidir onde investir? • VAL (Valor Actual Líquido) = C 0+Σ C /(1+ r t)t t • Custo de oportunidade do capital • Como avaliar um investimento numa empresa? 9
Finanças Empresariais • Como se explica a taxa de juro? • Devemos entrar em linha de conta com a Inflacção? • O que determina a taxa de câmbio? • Qual o impacto do nível de fiscalidade?
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Finanças Empresariais • Porque é importante o FINANCIAMENTO? • Num mercado de capitais, o financiamento é o simétrico do investimento • Financiamento e Endividamento • Financiamento e Risco
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O que é o RISCO? • Porque pode um investimento não ter a rentabilidade esperada? • Qual a relação entre risco e rentabilidade? • Como lidar com o risco? • Até que ponto se pode controlar o risco? 12
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ANÁLISE ECONÓMICA - FINANCEIRA DA EMPRESA
Óptica Financeira: procurar determinar em que medida a
empresa dispõe ou pode vir a dispor dos meios financeiros adequados para corresponder às suas necessidades. Nesta óptica, honrar compromissos a curto prazo (liquidez) e a médio e longo prazo (solvabilidade).
Óptica Económica: procura determinar o grau de eficácia e
eficiência da empresa, analisando os problemas de rentabilidade e produtividade, verificando a capacidade da empresa de gerar lucro e valor acrescentado.
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Finanças Empresariais INTERESSE PELA ANÁLISE ECONÓMICOECONÓMICO - FINANCEIRA
ACCIONISTAS
GESTORES
INFORMAÇÃO ECONÓMICO fINANCEIRA
BANCOS/ FORNECEDORES
ESTADO
CLIENTES
EMPREGADOS
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ANÁLISE FINANCEIRA DA EMPRESA • Por onde começar? demonstrações financeiras? • Balanço traduz a situação patrimonial, dando indicação da solvabilidade • Demonstração de Resultados incide sobre a situação económica, dando pistas sobre a rentabilidade
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Finanças Empresariais • Demonstração de fluxos de caixa (método directo) revela a tesouraria da empresa, dando importantes indicações sobre a liquidez • Qual destes documentos é o mais prioritário para o investidor? • Qual a importância das amortizações? • E das provisões? • O que representam financeiramente os acréscimos e diferimentos?
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Finanças Empresariais FLUXOS CICLICOS (CICLO DE EXPLORAÇÃO) FluxosFisicos
Stock Matérias Primas
Stock Produtos em Via de Fabrico
Stock Produtos Acabados
Fornecedores
Clientes
Despesas
Receitas
Fluxos Monetários
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Finanças Empresariais FLUXOS ACICLICOS Fundos distribuidos a fontes externas: accionistas bancos, etc
Fundos aplicados internamente
ACTIVO FIXO
TESOURARIA
Fundos provenientes de fontes externas: accionistas bancos, etc
Fundos de cedência de activos
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Finanças Empresariais TESOURARIA: PONTO DE ENCONTRO DE FLUXOS
FLUXOS
FLUXOS
CICLICOS
CICLICOS
TESOURARIA É O PONTO DE ENCONTRO
FLUXOS ACICLICOS
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EQUILÍBRIO FINANCEIRO • 1ª Regra base: Cada grupo de activos deve ser financiado por capitais de exigibilidade • 2ª Regra base: O Fundo de Maneio deve ser financiado por capitais permanentes • Necessidades em Fundo de Maneio = Necessidades financeiras cíclicas – Recursos Financeiros cíclicos
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Finanças Empresariais Quais são as necessidades cíclicas?
Financiamentos concedidos (Saldos Activo Circulante) Existências Estado Clientes Fundo fixo de Caixa Etc.
Quais são os recursos cíclicos?
Financiamentos obtidos (Saldos Passivo Circulante) Empréstimos Estado Fornecedores Etc.
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ANÁLISE DO PONTO CRÍTICO
Ponto (quantidades*preços (quantidades*preços)) a partir do qual os custos de exploração da estrutura são cobertos pelas vendas Depende fundamentalmente da paridade entre custos fixos e custos variáveis na empresa Q (p - CVu) – CF = 0 Considerando CVu constante, a variação de p depende da rotação de Q Quanto mais elevado for o ponto crítico, maior o risco económico da empresa
• Alavancagem Económica
É o efeito de perda de proporcionalidade entre uma dada variação das vendas e a variação induzida no 22 resultado operacional AE = Margem de Contribuição/Resultado Operacional
Finanças Empresariais Instrumentos para medição do RISCO DE NEGÓCIO GAO – Grau de Alavacagem Operacional (GAO = Margem Bruta/Resultado Operacional)
Ponto Crítico (PC = Custos Fixos / [1 [1-- (Custos Variáveis/Volume de Negócios)]
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ANÁLISE DO ENDIVIDAMENTO
Para a empresa, só se justifica o endividamento se este aumentar a rentabilidade dos capitais próprios Caso contrário, o risco financeiro (de falência) não é aceitável =
• Alavancagem Financeira
É o efeito de perda de proporcionalidade entre uma dada variação do resultado operacional e a variação induzida no resultado líquido AF = Resultados operacionais/Resultados correntes RCP = Resultado Líquido/Capital Próprio 24 O efeito fica a deverdever -se aos custos financeiros, e poderá ser parcialmente atenuado por via fiscal
Finanças Empresariais Instrumentos para medição do RISCO FINANCEIRO
•GAF = grau de Alavacagem Financeira = RO/RE •Solvabilidade = CP / Capitais Alheios •Custo Médio do Capital = [(custo dos capitais alheios + custo de oportunidade dos capitais próprios) / (capital próprio + passivo)] x 100
•Efeito de Alavacagem Financeira = Estrutura Financeira x
(Rendibilidade Económica do Activo – Custo Médio do Capital)
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Finanças Empresariais Instrumentos para medição do RISCO GLOBAL GAC = grau de Alavacagem Combinada GAC (Grau de Alavacagem Combinada) = GAO x GAF = Margem Bruta / Resultado Exploração
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ANÁLISE DA RENTABILIDADE
A rentabilidade decorre das “rendas” obtidas de um dado investimento, isto é, do seu retorno Rent Vendas = Margem de Contribuição/Vendas Rotação Capitais = Vendas/Capital Próprio = ROI = Resultado Líquido/Activo Total ROE = Resultado Líquido/Capital Próprio Etc.
ANÁLISE DA LIQUIDEZ
Capacidade de cumprir as obrigações financeiras de curto prazo Liquidez Geral = Activo Circulante/Passivo Circulante27
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ESTRUTURAÇÃO DOS CAPITAIS • Qual o nível óptimo de Capitais Próprios? • Qual o limite teórico do Endividamento? • Em termos práticos, o nível de Autonomia Financeira deve rondar os 30% • O Endividamento deve ter como limite a capacidade da empresa cumprir com as suas obrigações • Quanto maior o Endividamento, maior deve ser o stock de segurança em disponibilidades no Fundo de Maneio 28