FICHAMENTO - Conceitos fundamentais da poética

Fichamento: STAIGER , Emil. “Estilo lírico: a recordação.” In: Conceitos Fundamentais da

Potica.

ESTI!" !#RIC": A REC"R$A%&" REC"R$A%&"

•

'(anderers )ac*tlied' + 'Canção )oturna do ,iandante' +  considerada um dos e-emlos mais uros de estilo lírico. /Pa0. 12

•

Oposição Oposição á leitura leitura especializad especializada a:

“" con* con*ec eced edor or tem tem ra34 ra34es es ara ara não não des desre re3a 3arr o

 5ul0amento do amador6 ois seu con*ecimento con*ecimento s7  aut8ntico6 en9uanto ele continua tamm amador. ;as tal2

•

“$a ica de ?omero con*ecem@se <=rios 2

•

 Forma e conteúdo como forma inseparável:  “A imitação lin0ística  uma tarea at certo

 onto undament=2

•

O poema não é reprodução linguística de um fato:  “Antes6  a r7ria noite 9ue

soa como

lín0ua. " oeta não reali3a' coisa al0uma. Ainda não *= a9ui um derontar@se o5eti2

•

“" 2

•

“Cada ala2

•

 Dificuldade de tradução de um poema lírico:

”,ersos líricos6 entretanto6 9uando t8m 9ue

ser declamados6 s7 soam corretamente6 en9uanto ressur0em de rounda sumersão6 de uma 9uietude isolada do mundo6 mesmo 9uando se trata de 2

•

 Escutar e entender mesmo sem entender a língua - !armonia de som e significação:

“Por sua
insinua a ossiilidade de uma comreensão sem conceitos. Parece conser
•

“)o canto6 *= uma elaoração da cur
•

"nidade lírica:  “)em

somente a mJsica das ala
 era3em o mila0re da lírica6 mas sim amos unidos em um.” “)a criação lírica6 metro6 rima e ritmo sur0em em uníssono com as rases. )ão se distin0uem entre si6 e assim não e-iste orma a9ui e conteJdo ali.” /Pa0.2

•

“$i3em 9ue uma oesia  ela6 e ensam aenas na sensação6 ala
•

 Drama e épico - mesma forma# $írico - %ada poema possui uma forma .

: “Parece

conse98ncia l70ica6 9ue de
•

 & variedade é característica do g'nero lírico: (Finalmente

a otica encontra a mel*or 

saída6 di3endo 9ue esta '
mestre do melo canta
•

O poema lírico é um poema curto:  “Toda comosição lírica aut8ntica de
taman*o. " oeta lírico não rodu3 coisa al0uma. Ele aandona@se + literalmente /Stimmun02 + O insiração. Ele insira ao mesmo temo clima e lin0ua0em. )ão tem condiç4es de diri0ir@se a um nem a outra. Seu oetar  in
•

“Como sur0ir canç4es mais lon0as 9ue não dei-em erderse o sentido de um todo comacto Somente a reetição imede a oesia lírica de desa3er@se. ;as a reetição  resta@se i0ualmente a 9ual9uer criação otica. A mais comum  o comasso6 a reetição de id8nticas unidades de temo.” /Pa0.U2

•

“N essencial ara discernir@se o estilo do oeta oser
•

“Wuanto mais lírica a oesia6 mais e
•

“A reetição rítmica6 a dissimular as di
•

“A reetição lírica não tra3 nada de no
•

•

“A musicalidade aaa a si0niicação das ala
de no
seu coração e escuta o tom ela se0unda6 terceira6 9uarta e 9uinta
como lin0ua0em rerodu3 o mesmo clima anímico6 ossiilitando uma
•

“?= reetiç4es de outra escie6 como or e-emlo no rondel6 9ue descre
•

 )ima: “A rima s7 sur0e como realidade na literatura cristã6 e arece destinada a sustituir 

a 2

•

"nidade e coesão:  “A

unidade e coesão do clima lírico  de suma imortBncia num

 oema6 ois o conte-to l70ico6 9ue semre eseramos de uma maniestação lin0ística6 9uase nunca  elaorado em tais casos6 ou o  aenas imrecisamente.” /Pa0.>2

•

“A lin0ua0em lírica arece desre3ar as con9uistas de um ro0resso lento em direção O clare3a6 + da construção arat=tica O *iottica6 de ad<rios a con5unç4es6 de con5unç4es temorais a causais.” /Pa0.>2

•

“Z...[ ensar e cantar são duas ati2

•

“Z... [ o conceito 'arat=tico' não deine satisatoriamente a lin0ua0em lírica6 ois a ica  tamm arat=tica6 tanto 9ue se costuma di3er 9ue 9uanto mais arat=tico6 mais ico.  )o 08nero ico6 orm6 as artes são autMnomas6 no lírico não o são. )a oesia moderna6 re
•

“Para o oeta lírico não e-iste uma sustBncia6 mas aenas acidentes6 nada 9ue erdure6 aenas coisas assa0eiras. Para ele6 uma mul*er não tem 'coro'6 nada resistente6 nada de contornos. Tem tal
 usto no sentido de uma orma l=stica e nen*uma isionomia marcante. ma aisa0em tem cores6 lu3es6 aromas6 mas nem c*ão6 nem terra como ase. “/Pa0.U2

•

“A oesia lírica carece tão ouco de cone-4es l70icas6 9uanto o todo de undamentação.” /Pa0.U2

•

“)a oesia ica 9uando6 onde e 9uem terão 9ue estar mais ou menos esclarecidos antes da *ist7ria iniciar@se. Com muito mais ra34es6 o autor dram=tico tem 9ue ressuor a e-ist8ncia de um teatro6 e o 9ue alta O undamentação do todo  acrescentado  osteriormente.” /Pa0.U2

•

“Z...[ o oeta não conscienti3a a roced8ncia de sua insiração. Alm disso odem a38@lo6  ois são de imediato comreensí
•

O poema lírico é solitário:   “Ao

oeta lírico6 roriamente6 não imorta se um leitor 

tamm
inteiramente na 9uietude de uma
•

“A canção de amor6 em 9ue um oeta diri0e@se O amada com um íntimo
•

“A idia de lírico e-clui todo eeito ret7rico. Wuem de
•

“A9uele 9ue se encontra em id8ntica disosição aeti
•

“Z...[ a Esttica ocua@se reeri
•

“Z...[ a oesia autenticamente lírica  sin0ular e irrerodu3í
•

“nidade entre a mJsica das ala
•

“" leitor de oesia lírica não se coloca O distBncia. )ão  ossí
•

“Z...[ os
•

“)a oesia lírica6 a mJsica da lin0ua0em ad9uire enorme imortBncia.” /Pa0.UX2

•

“Z...[ nem toda a mJsica ode ser considerada lírica. Z... [ ;as lírica  a9uela mJsica 9ue Sc*iller condenou com ala
os sentidos deleitaram@se em 0o3o6 o esírito6 orm6 ou o rincíio da lierdade no *omem  arreatado ela
•

“!írica  a9uela mJsica da lin0ua0em 9ue ?erder tamm descre
•

 “A distBncia entre ora e ou
•

“" autor lírico não se 'descre
•

*empo gramatical do lírico :

“" resente domina de tal modo 9ue seria surluo citar 

e-emlos. Aro
dierente do retrito ico. “ /Pa0.2 “" assado como o5eto de narração ertence a mem7ria. " assado como tema do lírico  um tesouro de recordação.” /Pa0.U12

•

“Aromas6 mais 9ue imress4es 7ticas ertencem O recordação. Pode ser 9ue não conser
•

+O  g'nero lírico não é o,etivo+:  “Esta

 a 7rmula 0eralmente emre0ada desde a

Esttica Idealista. E-ressa airmati2

•

“)o ico6 reresenta@se o coro. Por isso6 na realidade ica as coisas se nos aresentam como mundo e-terior. " mesmo não se d= na realidade lírica. Aí ainda não *= o5etos. Portanto não ode tamm *a
•

 .oesia lírica: o,etiva ou su,etiva Interna ou e-terna: “Se a oesia lírica não  o5eti
não tem or isso 9ue ser su5eti
su5eito mer0ul*a em si mesmo6 como disse ,isc*er. Seria i0ualmente certo e errado di3er  9ue ele mer0ul*a no mundo e-terior6 ois no enMmeno lírico6 o 'eu' não  um 'm7i' 9ue  ermanece consciente em sua identidade6 mas um '5e' 9ue não se conser
•

“" oeta lírico nem torna resente al0o assado6 nem tamm o 9ue acontece a0ora. Amos estão i0ualmente r7-imos deleL mais r7-imos 9ue 9ual9uer resente. Ele se dilui aí6 9uer di3er ele 'recorda'. 'Recordar' de
•

”" oeta lírico como
•

O poeta lírico é ,rando:  “'^rando'

no sentido de 9ue os contornos do eu6 da r7ria

e-ist8ncia6 não são irmemente delineados. /Pa0.VU2

•

“N de oesias líricas 9ue destacamos o enMmeno lírico. Portanto não odemos dei-ar de c*amar a atenção ara a contradição e-istente entre o lírico e toda a ess8ncia da lin0ua0em. Atra<s da lín0ua6 or e-emlo6 como 7r0ão do con*ecimento olemi3amos com a realidade e estaelecemos al0umas relaç4es entre as coisas. A r7ria lín0ua ser
re0istro e ordena o mundo assa0eiro das aar8ncias como al0o duradouro. Wuem est= disosto num clima lírico6 orm6 res
•

“)os oemas 9ue terminam com uma e-licação do sentimento6 sur0e de no
•

“Poeti3ar lírico  a9uele em si imossí
•

“Z...[ cada oesia articia6 em maior ou menor escala6 de todos os tr8s 08neros liter=rios6  5= 9ue nen*um deles6 como ora artística aseada na lín0ua6 conse0ue urtar@se totalmente O ess8ncia da lin0ua0em.” /Pa0.V12

•

“" autor lírico não constr7i coisa al0uma6 mas naturalmente tamm não destr7i. " oeta lírico6 arrastado ela corrente da e-ist8ncia e es9uecendo a cada momento o anterior6 sem ser ortanto caa3 de estaelecer 9ual9uer relacionamento6 não conse0ue erceer  contradiç4es.” /Pa0.V> @ adatado2

•

“Eoia e dramas t8m uma unção *ist7rica. $e uma canção não se dedu3 nada. Ela  comosta6 dei-a@nos imassí
canç4es não se a3em necess=rias. )ão resol2

•

“A oesia lírica nada domina6 não tem o5eto em 9ue incidir 9ual9uer escie de orça6 e 9ue6 enim6  c*eia de alma mas não tem esírito.” /Pa0.V>2

Referências bibliográficas •

STAIGER , Emil. “Estilo lírico: a recordação.” In: Conceitos Fundamentais da Potica.