Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
Ferrovias AULA 04
SUPERESTRUTURA SUPERESTRUTURA FERROVIÁRIA FERROVIÁRIA Elementos da via permanente Lastro, Lastro, dormentes e trilhos. Elementos de ligação e ffixação ixação
1
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA SUPERESTRUTU RA DE VIA PERMANENTE
É o segmento da via permanente que recebe os impactos diretos da carga. Principais componentes são: •
• • • •
Trilhos Acessórios de fixação Aparelhos de mudança de vias Dormentes Lastro e Sublastro
Os quais estão sujeitos às ações de degradação provocadas pela circulação dos veículos e de ataques do meio ambiente. 2
1
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
INFRAESTRUTURA INFRAESTRUTU RA DE VIA PERMANENTE
Plataforma (Infraestrutura) SUBLEITO Deve receber compactação, com o objetivo de aumentar sua resistência. Cuidados devem ser tomados quanto à drenagem, como o uso de trincheiras e drenos para rebaixar o nível d’água quando necessário em cortes no terreno.
3
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
INFRAESTRUTURA INFRAESTRUTU RA DE VIA PERMANENTE
Plataforma (Infraestrutura) SUBLEITO EM CORTE
4
2
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
INFRAESTRUTURA INFRAESTRUTU RA DE VIA PERMANENTE
Plataforma (Infraestrutura) SUBLEITO Deve receber compactação, com o objetivo de aumentar sua resistência. Cuidados devem ser tomados quanto à drenagem, como o uso de trincheiras e drenos para rebaixar o nível d’água quando necessário em cortes no terreno.
3
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
INFRAESTRUTURA INFRAESTRUTU RA DE VIA PERMANENTE
Plataforma (Infraestrutura) SUBLEITO EM CORTE
4
2
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
INFRAESTRUTURA INFRAESTRUTU RA DE VIA PERMANENTE
Plataforma (Infraestrutura) SUBLEITO EM ATERRO
Zonas com maiores exigências de compactação em razão de 5 concentração concentração de tensões.
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
INFRAESTRUTURA INFRAESTRUTU RA DE VIA PERMANENTE
Plataforma (Infraestrutura) BOMBEAMENTO DE FINOS DO SUBLEITO O bombeamento de finos é um processo autoalimentado que consiste no enrijecimento do lastro e posterior ruptura devido à secagem de lama proveniente do subleito bombeada pelo tráfego. Ocorre na presença de: Solo fino Água e Super solicitação. • •
•
Soluções: filtro, geotêxtil protegido, seleção do subleito, solo-cimento (solo-cal, 6 ligantes betuminosos)
3
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
Ferrovias AULA 04.1
SUBLASTRO
7
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA SUPERESTRUTU RA DE VIA PERMANENTE SUBLASTRO (Especificação (Especificação de Serviço nº 80-ES-028A-20-8010 VALEC)
Trata-se camada de material que completa a plataforma ferroviária e que recebe o lastro, tendo a função de absorver os esforços transmitidos pelo lastro e transferi-los para o terreno subjacente na taxa adequada à capacidade de suporte do referido terreno. SUBLASTRO
Plataforma - Infraestrutura
É a camada superior da infraestrutura, infraestrutura, e tem características especiais levadas em conta na construção da superestrutura. 8
4
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE SUBLASTRO (Especificação de Serviço nº 80-ES-028A-20-8010 VALEC)
Tem a seguintes funções: •
•
•
•
Aumentar a capacidade de suporte da plataforma, permitindo elevar a taxa de trabalho no terreno ao serem transmitidas as cargas através do lastro (reduzindo sua superfície de apoio e sua altura, o que traz economia de material) Evitar a penetração do lastro na plataforma (infraestrutura) Aumentar a resistência do leito à erosão e a penetração da água, concorrendo para uma melhor drenagem da via. Permitir relativa elasticidades ao apoio do lastro para que a via não seja excessivamente rígida.
9
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE
Plataforma (Infraestrutura) SUBLASTRO • •
Camada granular abaixo do lastro Função: filtro
• •
•
•
Granulometria: Terzaghi Altura: Araken Silveira - Tamanho das partículas do solo x tamanho dos poros do filtro: Modelo probabilístico
Espessura do sublastro - ~ 20 cm é suficiente Evitar o fenômeno do bombeamento de finos do subleito Economia – reduzir o custo do lastro (redução da espessura do lastro) Compactado 100% Ótima Proctor intermediário 10
5
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE SUBLASTRO (Especificação de Serviço nº 80-ES-028A-20-8010 VALEC)
Material a ser selecionado para compor o Sublastro - poderão ser obtidos in natura (como laterita, cascalhos, solos arenosos, etc...) ou pela mistura em usina ou na pista, de dois ou mais materiais (como, por exemplo, solo-brita), de modo que o produto resultante tenha sempre as características a seguir relacionadas : •
•
•
Índice de Grupo igual a zero (IG=0) A fração que passa na peneira nº 40 deve apresentar Limite de liquidez máximo de 25 (LL ≤ 25%) e Índice de plasticidade máxima de 6 (IP ≤ 6%) Expansão máxima de 1%
11
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE SUBLASTRO (Especificação de Serviço nº 80-ES-028A-20-8010 VALEC)
•
•
•
A porcentagem do material que passa na peneira nº 200 (0,074 mm), não poderá superar 2/3 do que passa na peneira nº 40 (0,42 mm); No caso de solos lateríticos a expansão máxima admitida será de 0,5% no ensaio de ISC; a fração que passa na peneira nº 40 deverá ter limite de liquidez inferior ou igual a 40% e índice de plasticidade inferior ou igual a 15%. Índice de suporte Califórnia (ISC ou CBR) mínimo de 20 (ISC ≥ 20%) – Proctor Intermediário – 26 golpes) 12
6
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
Ferrovias AULA 04.2
LASTRO
13
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO (Especificação de material nº 80-EM-033A-58-8006 - PEDRA B RITADA PARA LASTRO - VALEC)
Elemento da superestrutura - situado entre os dormentes e o sublastro. Dormente
Lastro
SUB-LASTRO
Plataforma - Infraestrutura 14
7
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO (Especificação de material nº 80-EM-033A-58-8006 - PEDRA B RITADA PARA LASTRO - VALEC)
Suas principais funções são: • •
•
•
Distribuir esforços do dormente; Drenagem
Resistir a esforço transversal (empuxo passivo atuando no dormente); Permitir reconstituição do nivelamento (através de equipamentos de manutenção); 15
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO (Especificação de material nº 80-EM-033A-58-8006 - PEDRA BRITADA PARA LASTRO - VALEC)
Características do material a ser selecionado para compor o Lastro: •
Suficiente resistência aos esforços transmitidos
•
Elasticidades limitada para abrandar os choques
•
Dimensões que permitam sua interposição entre os dormentes e o sublastro
•
Resistência aos agentes atmosféricos
•
Ser material não absorvente, não poroso e de grãos impermeáveis
•
Não deve produzir pó. 16
8
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO (Especificação de material nº 80-EM-033A-58-8006 - PEDRA B RITADA PARA LASTRO - VALEC)
Especificação de Projeto de superestrutura - 80-EG-000A-18-0000
LASTRO
•
•
PEDRA BRITADA
Rochas mais apropriadas: Granitos, Gnaisse, Quartzito, micaxisto, Deorito e Diabásio. Rochas menos apropriadas: Arenito, Calcário, Mármore e Dolamita (devem ser analisadas pois nem sempre atendem às especificações técnicas). Optar pelas rochas de alta resistência (mais duras)!
17
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO (Especificação de material nº 80-EM-033A-58-8006 - PEDRA B RITADA PARA LASTRO - VALEC)
Propriedades Físicas O material para lastro deve apresentar as seguintes características: •
Massa específica aparente mínima.--------------- 2,4t/m³
•
Absorção máxima de água -------------------------- 1,0%
•
Porosidade máxima aparente ----------------------- 1,0%
•
Pureza/sulfato de sódio (ASTM C 88) ------------- 5,0%
•
Partículas planas e/ou alongadas ------------------10,0% 18
9
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO (Especificação de material nº 80-EM-033A-58-8006 - PEDRA B RITADA PARA LASTRO - VALEC)
Propriedades Mecânicas O material deve apresentar as seguintes propriedades mecânicas: •
•
•
Índice máximo de desgaste por abrasão obtido no teste Los Angeles, de 40%; Resistência ao choque - Índice de tenacidade Treton máximo, segundo NBR 8938, de 20%; Resistência mínima à compressão simples axial de 100 MPa.
19
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO (Especificação de material nº 80-EM-033A-58-8006 - PEDRA B RITADA PARA LASTRO - VALEC)
Granulometria – UNIFORME (Drenagem) A granulometria é limitada pelas dimensões entre 12,7 mm (1/2”) e 63,5 mm (2”1/2), admitindo-se uma tolerância máxima de 5% na menor dimensão, condicionada aos percentuais do quadro. 20
10
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO (Especificação de material nº 80-EM-033A-58-8006 - PEDRA B RITADA PARA LASTRO - VALEC)
Substâncias Nocivas A quantidade de substâncias nocivas e impuras presentes no lastro é tolerada até os seguintes valores: •
Materiais pulverulentos, segundo NBR NM 46---------- 1,0%
•
Torrões de argila, segundo NBR 7218--------------------- 0,5%
•
Fragmentos macios e friáveis, segundo NBR 8697------ 5,0%
•
Partículas lamelares -------------------------------------------- 10,0 % 21
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO (Especificação de material nº 80-EM-033A-58-8006 - PEDRA B RITADA PARA LASTRO - VALEC)
RESUMO: A fim de garantir a drenagem, o lastro deve apresentar granulometria uniforme; •
•
•
A forma cúbicas das partículas evita os recalques que ocorreriam com a passagem do tráfego As faces fraturadas proporcionam embricamento entre as partículas (maior ângulo de atrito, maior resistência)
22
11
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE
O cálculo da altura do lastro sob os dormentes requer a aplicação de dois conceitos fundamentais: 1. Como se distribuem no lastro as pressões transmitidas pelos dormentes. 2. Qual a pressão admissível ou taxa de trabalho do solo (sublastro).
23
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE 1.
Como se distribuem no lastro as pressões transmitidas pelos dormentes.
As percentagens se referem à pressão média na face inferior do dormente em contato com o lastro.
24
12
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE
Chamando-se de p0 a pressão média na face inferior dos dormentes, as curvas dão os valores de:
Na curva de Talbot verifica-se que as pressões não se distribuem uniformemente, pois as pressões no centro do dormente são superiores às pressões nas extremidades. 25
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE
Segundo os trabalhos de Talbot, divulgados pela AREA ( American Railway Enginering Association), a curva da variação das pressões máximas no lastro (abaixo do centro dos dormentes), em função da altura do lastro, é dada pela seguinte equação:
26
13
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE
variação das pressões máximas no lastro
27
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE
Faixa de socaria
28
14
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE
29
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE
Coeficiente dinâmico ou de impacto
Cd = 1,4
30
15
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE
31
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE
120%
%P0
200
h (mm)
32
16
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE
33
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE
34
17
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE
35
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO DIMENSIONAMENTO - ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE
36
18
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO EXEMPLO – DIMENSIONAR A ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE
DADOS: •
• • •
• • •
Peso por eixo: 20 toneladas Dimensões do dormente: 2,00 x 0,20 x 0,16 Coeficiente de impacto: 1,4 (coeficiente dinâmico) Faixa de socaria: 70 cm (c) Distância entre eixos da locomotiva: 2,20 m (d) Número de dormentes por km: 1750 CBR do sublastro: 20% 37
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO EXEMPLO – DIMENSIONAR A ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE
d = Distância entre eixos da locomotiva
Coeficiente dinâmico ou de impacto Cd=1,4 38
19
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO EXEMPLO – DIMENSIONAR A ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE
39
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO EXEMPLO – DIMENSIONAR A ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE
Fator de segurança: 5 a 6 N = 5,5
Temos que:
ou
40
20
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO EXEMPLO – DIMENSIONAR A ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE
E graficamente???
41
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO EXEMPLO – DIMENSIONAR A ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE
No diagrama de pressões de Talbot, para k = 98% tira-se h = 25 cm.
250
42
21
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE LASTRO EXEMPLO – DIMENSIONAR A ALTURA DO LASTRO SOB O DORMENTE
Admitindo-se a mesma lei de distribuição de pressões através do sublastro (o que é suficiente para fins práticos) e uma altura de 20 cm para este, verifiquemos qual a pressão na base do sublastro (leito).
43
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
Ferrovias AULA 04.3
DORMENTES
44
22
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES (Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 – e Dormente monobloco de concreto protendido – nº 80-EM-031A-58-8014 - VALEC)
Têm a finalidade de, além de fixar os trilhos na medida da bitola ou das bitolas, o caso de via em bitola mista, como definido em projeto, transmitir os esforços exercidos sobre os trilhos para o lastro e, daí, para a plataforma do leito estradal. Dormente Suporte dos trilhos
Lastro
SUB-LASTRO
Plataforma - Infraestrutura 45
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES (Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 – e Dormente monobloco de concreto protendido – nº 80-EM-031A-58-8014 - VALEC)
Para que o dormente cumpra a sua finalidade, será necessário: •
Suas dimensões (comprimento e largura) forneçam superfície de apoio suficiente para que a taxa de trabalho no lastro não ultrapasse os limites relativos a esse material.
•
Sua espessura lhe dê rigidez necessária (permitindo alguma elasticidade)
•
Tenha suficiente resistência aos esforços solicitantes
•
Tenha Durabilidade 46
23
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES (Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 – e Dormente monobloco de concreto protendido – nº 80-EM-031A-58-8014 - VALEC)
Para que o dormente cumpra a sua finalidade, será necessário: •
•
•
Permita (com relativa facilidade) o nivelamento do lastro (socaria) em sua base Oponha-se de modo eficaz aos deslocamentos longitudinais e transversais da via Permita boa fixação do trilho – uma fixação firme, sem ser excessivamente rígida. 47
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE MADEIRA (Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)
PRINCIPAIS NORMAS REFERENTES AO EMPREGO DE DORMENTES DE MADEIRA
• •
• • •
•
TB 138/NBR 6966 – Dormentes (ABNT, 1994b) IVR 11 – Nomenclatura de via permanente (Rede Ferroviária Federal – SARFFSA, 1978) IVR 12 – Emprego de dormentes roliços (RFFSA, 1978) EVR 8 – Substituição de dormentes (RFFSA, 1978) NV3 250 – Especificações técnicas para fornecimento de dormente de madeira (RFFSA, 1978) NB 11/NBR 7190 – Projeto de estruturas de madeira (ABNT, 1997) 48
24
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE MADEIRA (Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)
Dimensões (Comprimento x largura x altura)
49
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE MADEIRA (Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)
Entalhe do dormente
50
25
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE MADEIRA (Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC) •
•
A resistência das madeiras cresce com a densidade. Utiliza-se comumente madeira de lei (aroeira, sucupira, ipê, angico, etc.) e madeira mole (angelim, pau brasil, pinho, eucalipto, etc.), tendo as primeiras maior durabilidade e resistência.
A durabilidade é função da:
Madeira de lei – Primeira classe Madeira mole – Segunda Classe Madeiras com defeitos toleráveis – 3ª e 4ª Classe
Qualidade da madeira, clima, drenagem, tráfego, época do ano em que a madeira foi cortada (no inverno há menos seiva), grau de secagem, tipo de fixação, lastro, existência de placa de apoio, etc. 51
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE MADEIRA (Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)
DURABILIDADE
52
26
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE MADEIRA (Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)
DURABILIDADE Dormente de madeira de lei: tem cerne, portanto, mais durabilidade e não precisa de tratamento químico. Dormente de madeira branca: tem alburno, portanto fácil apodrecimento e requerem tratamento químico para aumentar a vida útil.
53
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE MADEIRA (Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)
APODRECIMENTO DA MADEIRA
54
27
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE MADEIRA (Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)
APODRECIMENTO DA MADEIRA
55
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE MADEIRA (Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)
O tratamento das madeiras resolve o apodrecimento, mas não atua na resistência. A escolha do material preservativo deve ser com a resistência da essência: o
o
Produtos oleosos: creosoto (óleo obtido da destilação do alcatrão de hulha) e pentaclorofenol; Sais hidrossolúveis
O custo do tratamento varia de 60 a 100% do custo inicial do dormente.
56
28
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE MADEIRA (Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)
TRATAMENTO DOS DORMENTES DE MADEIRA
57
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE MADEIRA (Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)
Métodos de tratamento: impregnação em autoclave.
58
29
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE MADEIRA (Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)
DURABILIDADE Fatores que devem ser considerados (vida útil): •
Resistência ao apodrecimento;
•
Resistência ao desgaste mecânico
BRASIL: Melhor essência de madeira é a SUCUPIRA Boa fixação, possui dureza e peso específico elevados e grande resistência ao apodrecimento (duração média - 30 anos na linha) 59
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE MADEIRA (Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)
DURABILIDADE No Brasil: o o o
Madeira de lei: 15 a 20 anos, dependendo do preservativo Madeiras comuns (cerne + alburno): 5 a 6 anos, se tratado; Não tratados: 2 a 10 anos
No mundo: o o o
Tratados com pentaclorofenol: 25 a 30 anos Tratados com sais: 15 a 20 anos Não tratados: 3 a18 anos
60
30
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE MADEIRA (Especificação de material Dormente de madeira para AMV - nº 80-EM-031A-58-8013 - VALEC)
FENDILHAMENTO Para evitar o fendilhamento da madeira, faz-se o uso de cintas galvanizadas ou S metálicos.
61
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE MADEIRA
62
31
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE AÇO Apresentam maior rigidez e fixação do trilho mais difícil (parafusos e castanhas) e tendem ao afrouxamento. • •
Constante manutenção Dificulta a socaria do lastro (forma do dormente em U)
Parafusos e castanhas 63
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE AÇO
64
32
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE CONCRETO Este tipo de dormente começou a ser utilizado após a Segunda Guerra Mundial. Era de concreto armado, monobloco, não protendido. •
Começou a aparecer fissuras próximas à seção central, causadas pela tração que aparece nesta região.
65
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE CONCRETO Atualmente temos em uso os seguintes tipos: 1. Dormente de dois blocos (70 x 29 x 23 cm), com haste metálica interligando-os. Podem ser armados (França) ou protendidos (Suécia);
A vida útil dos dormentes de concreto é cerca de 40 anos, se não houver descarrilamentos.
66
33
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE CONCRETO Atualmente temos em uso os seguintes tipos: 2. Protendidos monobloco (NBR 11709, ABNT, 2010c) •
Postencionados: protenção após a cura do concreto – sem aderência das barras (armadura de proteção) com o concreto.
•
A força de protensão é transferida ao elemento estrutural ancorando-se os cabos de protensão pré-alongados contra as extremidades do próprio elemento estrutural.
Pretencionados: formas contínuas, formas individuais – com aderência das barras com o concreto.
O pré-alongamento da armadura ativa é realizado antes do lançamento do concreto. 67
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE CONCRETO Atualmente temos em uso os seguintes tipos: 2. Protendidos monobloco Os dormentes monoblocos protendidos possuem diversas vantagens sobre o tipo misto, como por exemplo: • •
• • •
Maior área de apoio sobre o lastro; Maior peso: mais estabilidade (entretanto, maior dificuldade de manuseio); Resistente à flexão no centro; As fissuras sob efeito de carga acidental se fecham; Absorve e transmite bem esforços horizontais e verticais, mesmo em caso de desnivelamento transversal. 68
34
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES DE CONCRETO
69
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES Na escolha entre o tipos de dormente, deve-se ponderar: •
Desenvolvimento da indústria do aço e da madeira;
•
Política de importação;
•
Custo: juros, renovação, manutenção, venda do material inservível;
•
Tipo de dormente que a via já utiliza. RESUMO
70
35
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE DORMENTES
PESQUISAR SOBRE DIMENSIONAMENTO DE DORMENTES! ENTREGAR PRÓXIMA AULA BREVE RESUMO
71
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
Ferrovias AULA 04.4
TRILHOS
72
36
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE TRILHOS
São elementos da via permanente que guiam o veículo no trajeto e dão sustentação ao mesmo. Funcionam como viga contínua e transferem as solicitações das rodas para os dormentes. Os trilhos são designados pelo peso que apresentam por metro linear. Exemplos: TR – 37, 45, 50, 57 e 68. Nº significa - Peso teórico (kg/m) 73
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE Trilho bitola 15,88 mm
Dormente Lastro
SUB-LASTRO
Plataforma - Infraestrutura
74
37
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
BITOLA FERROVIÁRIA
É o comprimento retilíneo ortogonal aos trilhos, paralelo ao plano de rolamento da via, cuja afastamento desse segmento em relação ao plano é de 15,88 mm.
bitola 15,88 mm
Trilho Dormente
No Brasil, pelo Plano Nacional de Viação, a bitola padrão é a larga (1,60m), porém a que predomina é a métrica (1,00m). 75
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE TRILHOS A geometria do perfil Vignole favorece a resistência à flexão.
DB
Sabe-se que: um maior momento de inércia indica que a geometria da seção concentra a maior parte da massa do trilho nos pontos onde as tensões normais são maiores, otimizando o uso do material. 76
38
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE TRILHOS Funções • •
Sustentação e condução Viga contínua
Designação •
Peso por metro linear (TR-37, 45, 50, 57, 68)
Requisitos • • •
Boleto (desgaste) Alma (viga) Patim (estabilidade)
77
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE TRILHOS Requisitos do Perfil Vignole •
•
•
O boleto deve ser “massudo”, para que o desgaste não afete o momento de inércia da seção A alma deve possui altura suficiente para resistir à flexão. Quanto maior a alma, maior a distância do boleto e do patim com relação à linha neutra da seção maior momento de inércia Deve-se conservar uma espessura mínima na alma capaz de garantir adequada resistência e rigidez. O patim não deve ser fino. Se não possuir espessura adequada pode acumular deformações permanentes ao longo da vida útil e provocar acidentes. 78
39
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE TRILHOS AÇO Aço Comum (ferro + carbono) Tratado termicamente Liga (nióbio, molibdênio, etc.) • • •
79
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
Ferrovias AULA 04.5
TALAS DE JUNÇÃO
80
40
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE TALAS DE JUNÇÃO São elementos que atuam na emenda mecânica dos trilhos. A junta é feita por duas talas de junção justapostas, montadas na alma do trilho e apertadas com quatro ou seis parafusos de alta resistência com um torque pré-estabelecido. Estas peças introduzem grandes esforços adicionais (vibrações, solicitações dinâmicas) e defeitos nas extremidades dos trilhos. Os furos são ovais para permitir dilatação das extremidades.
81
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE TALAS DE JUNÇÃO Manter a continuidade dos trilhos - já que os mesmos são fabricados nas dimensões de 12 m, 18 m ou 24 m. OBJETIVO: •
Oferecer maior inércia, fazendo com que os trilhos se deformem com mais dificuldade.
82
41
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE TALAS DE JUNÇÃO Com relação aos dormentes, podem ser apoiadas ou em balanço (suspensa).
83
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE Os trilhos também podem ser unidos por meio de solda. Soldagem – No estaleiro •
Caldeamento Melhor qualidade Dificuldade de levar para o local
84
42
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE Os trilhos também podem ser unidos por meio de solda. Soldagem – No local •
Solda aluminotérmica
Facilidade de transporte Maior custo Pior qualidade
85
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE Os trilhos também podem ser unidos por meio de solda. Soldagem – No local •
Caldeamento
Inovação Tecnológica
86
43
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE Os trilhos também podem ser unidos por meio de solda. Soldagem – No local •
Caldeamento
Inovação Tecnológica
87
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
Ferrovias AULA 04.6
ACESSÓRIOS DE FIXAÇÃO
88
44
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE ACESSÓRIOS DE FIXAÇÃO São elementos que têm como função de: •
•
Manter o trilho na posição correta e Garantir a bitola da via Resistência ao deslocamento longitudinal e lateral do trilho (frenagem, dilatação).
As cargas horizontais e verticais devem ser transferidas para os dormentes sem prejudicar o sistema de fixação. As fixações devem permitir a substituição dos trilhos sem afrouxar seus embutimentos no dormente de madeira. 89
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE ACESSÓRIOS DE FIXAÇÃO Rígidas - São pregos e parafusos (Tirefond). Soltam com o tempo (vibração), perdendo a capacidade de resistir a esforços longitudinais
90
45
Ferrovias
30/11/2014
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE ACESSÓRIOS DE FIXAÇÃO Elásticas Mantêm pressão constante sobre o trilho, não afrouxando-se com o tráfego. Existem diversos modelos, como a Pandrol, McKay e Vossloh.
91
ENGENHARIA CIVIL Ferrovias
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE ACESSÓRIOS DE FIXAÇÃO Elásticas
92
46