Manual do Xavequeiro Fabiano Rampazzo & Ismael de Araújo
© 2006 - Fabiano Rampazzo e Ismael de Araújo Direitos em língua portuguesa para o Brasil: Matrix Editora - Rua Amália de Noronha, 204 São Paulo - SP - CEP 05410-010 - Tel. (11) 3086-2395
[email protected] www.matrixeditora.com.br 5ª Edição Ilustração da capa: Anna Thal Revisão: Adriana Parra Impressão: Editora e Gráfica Vida e Consciência
Digitalização: Zambar ? OCR, Revisão e Formatação: SusanaCap
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Contracapa Este livro vai prepará-lo para obter mais sucesso nas suas investidas de paqu paquer era. a. Afin Afinal al,, há semp sempre re uma uma mulh mulher er mara maravi vilh lhos osaa na sua sua vida vida:: aquelas que você conhece, aquelas que você quer conhecer ou aquelas com as quais você vive sonhando e que podem aparecer a qualquer momento. momento. Aqui estão reunidas dezenas de situações para possíveis aproximações e dicas inteligentes, bem humoradas e agradáveis para você se dar bem na balada, na rua, nos shoppings e em muitos outros lugares.
Manual do Xavequeiro: Xavequeiro: o melhor amigo do seu coração.
Índice Pr efác Pref ácio io 6 Apres Apr esen enta taçã ção o 7 Instruções Para o Melhor Uso de Seu Manual 9 Icon Ic onogr ograf afia ia 11 P A RT RTE E1 12 Xavecos em Mulheres Que Você Não Conhece Conhece....... ........... ........ ........ ........ ........ ........ ......12 XAVECO NO AVIÃO.............. ........................... ......................... ................ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ...... ..13 13 XAVECO NA BALADA 1............. ........................... ........................... .......................... ................. ........ ........ ....15 15 XAVECO NA BALADA 2............. ........................... ........................... .......................... ................. ........ ........ ....16 16 XAVECO NA BALADA 3............. ........................... ........................... .......................... ................. ........ ........ ....18 18 XAVECO NA BALADA 4............. ........................... ........................... .......................... ................. ........ ........ ....20 20 XAVECO NA BALADA 5............. ........................... ........................... .......................... ................. ........ ........ ....21 21 XAVECO NA BALADA 6............. ........................... ........................... .......................... ................. ........ ........ ....23 23 XAVECO NO BARZINHO............. .......................... ........................... ........................... ....................... ............25 25 XAVECO NO CINEMA CINEMA 1............ ......................... ........................... ......................... ............... ........ ........ ....... ...27 27 XAVECO NA FEIRA DE EVENTOS EVENTOS............. ...................... ............. ........ ........ ........ ........ ........ ........ ....29 29 XAVECO NA POUSADA/HOTEL............. ........................... ........................... .................... ........... ....... ...31 31 XAVECO EM FESTINHAS 1.............. ........................... ........................... .................... .......... ........ ........ ......32 XAVECO EM FESTINHAS 2.............. ........................... ........................... .................... .......... ........ ........ ......34 XAVECO NA FILA DO BANCO............. ........................... ........................... .................... ........... ........ ......36 XAVECO NA HAPPY HOUR............ ......................... ........................... .................. ........ ........ ........ ........ ......39 39 XAVECO NA LIVRARIA LIVRARIA.............. ............................ ........................... .................. ......... ........ ........ ........ ........ ....40 40 XAVECO NA LOCADORA LOCADORA............. ........................... ........................... ......................... ................ ........ ....... ...43 43 XAVECO NA LOJA 1 (em cima das VENDEDORAS)............ ................ ........ ........ ....44 44 XAVECO NA LOJA 2 (em cima das VENDEDORAS)............ ................ ........ ........ ....47 47 XAVECO NO METRÔ 1............. .......................... ........................... ........................ .............. ........ ........ ........ ....49 49 XAVECO NO METRÔ 2............. .......................... ........................... ........................ .............. ........ ........ ........ ....52 52 XAVECO NO METRÔ 3............. .......................... ........................... ........................ .............. ........ ........ ........ ....54 54 XAVECO NO ÔNIBUS 1............ .......................... ............................ ..................... ........... ........ ........ ........ ...... ..56 56 XAVECO NO ÔNIBUS 2............ .......................... ............................ ..................... ........... ........ ........ ........ ...... ..57 57 XAVECO NO PARQUE DE DIVERSÃO............. .......................... ......................... ................ ....... ...59 59 XAVECO NA PRAIA PRAIA 1............ .......................... ........................... ................... .......... ........ ........ ........ ........ ....... ...61 61 XAVECO NA PRAIA PRAIA 2............ .......................... ........................... ................... .......... ........ ........ ........ ........ ....... ...63 63 XAVECO NO RESTAURANTE............ ......................... ...................... ............. ........ ........ ........ ........ ....... ...65 65
XAVECO NA RUA 1............. ........................... ........................... ........................... ................... ......... ........ ........ ....67 67 XAVECO NA RUA 2............. ........................... ........................... ........................... ................... ......... ........ ........ ....68 68 XAVECO NA RUA 3............. ........................... ........................... ........................... ................... ......... ........ ........ ....70 70 XAVECO NA RUA 4............. ........................... ........................... ........................... ................... ......... ........ ........ ....72 72 XAVECO NA RUA 5............. ........................... ........................... ........................... ................... ......... ........ ........ ....74 74 XAVECO NO SHOPPING SHOPPING 1............ .......................... ........................... ..................... ............ ........ ........ ...... ..76 76 XAVECO NO SHOPPING SHOPPING 2............ .......................... ........................... ..................... ............ ........ ........ ...... ..78 78 XAVECO NO SHOW............ ......................... ........................... .................... .......... ........ ........ ........ ........ ........ ......80 80 XAVECO NO SUPERMERCADO.............. ........................... ........................... .................. ........ ........ ......82 XAVECO NO TEATRO............. ........................... ........................... ........................... ....................... ............. ......84 84 XAVECO NO TRÂNSITO............. ........................... ....................... ............. ........ ........ ........ ........ ........ ........ ....86 86 P A RT RTE E2 88 Mulheres Que Você Conhece Pouco Pouco............ .......................... ................... ......... ........ ........ ........ ...... ..88 88 XAVECO NA ACADEMIA 1............ .......................... ........................... ..................... ............ ........ ........ ...... ..88 88 XAVECO NA ACADEMIA 2............ .......................... ........................... ..................... ............ ........ ........ ...... ..90 90 XAVECO NO AMBIENTE DE TRABALHO 1............. .......................... ................... .......... ...... ..93 93 XAVECO NO AMBIENTE DE TRABALHO 2............. .......................... ................... .......... ...... ..94 94 XAVECO NO BALCÃO 1............. ........................... ...................... ............ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ......97 97 XAVECO NO BALCÃO 2............. ........................... ...................... ............ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ......99 99 XAVECO NO CAMPING............. ........................... ........................... ........................... ..................... .......... ...101 101 XAVECO NO CLUBE CLUBE 1............. ........................... ........................... ......................... ................ ........ ........ ......102 102 XAVECO NO CLUBE CLUBE 2............. ........................... ........................... ......................... ................ ........ ........ ......104 104 XAVECO NA ESCOLA............. .......................... ........................... ....................... ............. ........ ........ ........ ......106 106 XAVECO NA FACULDADE............. .......................... ................. ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ......108 XAVECO EM FESTINHAS FESTINHAS............ ......................... ........................... ....................... ............. ........ ........ ......110 XAVECO NA VIZINHANÇA 1.............. ........................... ........................... .................. ........ ........ ....... ...112 112 XAVECO NA VIZINHANÇA 2.............. ........................... ........................... .................. ........ ........ ....... ...114 114 PART PA RTE E3 116 11 6 Mulheres Que Você Conhece............. ........................... ........................... ........................... .................. ....116 116 XAVECO EM AMIGA DE AMIGOS 1............. ........................... .................. ........ ........ ........ ....... ...116 116 XAVECO EM AMIGA DE AMIGO (A) 2.............. ........................... ........................... ................ ..118 118 XAVECO NO CURSO 1.............. ........................... ........................... ................... ......... ........ ........ ........ ...... ..120 120 XAVECO NO CURSO 2.............. ........................... ........................... ................... ......... ........ ........ ........ ...... ..122 122 XAVECO NO CURSO 3.............. ........................... ........................... ................... ......... ........ ........ ........ ...... ..124 124 XAVECO NA SALA DE AULA 1............. .......................... ........................... .................. ........ ........ ......126 XAVECO NA SALA DE AULA 2............. .......................... ........................... .................. ........ ........ ......128 SALA DE AULA 3.............. ............................ ........................... .................. ......... ........ ........ ........ ........ ........ ...... ..130 130
XAVECO NO SETOR SETOR DE TRABALHO 1............ ................. ......... ........ ........ ........ ........ ........ ....132 132 XAVECO NO SETOR SETOR DE TRABALHO 2............ ................. ......... ........ ........ ........ ........ ........ ....135 135 Adaptando Seu Seu Xaveco............. ........................... ........................... ...................... ............. ........ ........ ........ ......137 137 PART PA RTE E4 138 13 8 Mulheres Que Você Conhece Muito Bem............ .......................... ..................... ........... ....... ...138 138 Filoso Fil osofia fiass do Xav Xaveco eco 144 A arte do elogio elogio.............. ........................... ........................... ........................ .............. ........ ........ ........ ........ ...... ..144 144 A mentira mentira que vale.............. ........................... ........................... .................... .......... ........ ........ ........ ........ ......146 146 O Machismo Machismo............. ........................... ........................... ........................... ........................... ................. ........ ........ ....149 149 O Preço do orgulho orgulho............. .......................... ........................... ......................... ............... ........ ........ ........ ......151 151 Procediment Proce dimentos os Pós-X Pós-Xaveco aveco 153 Por que é tão importante (e recomendado) pegar o tel? ... ...... ..... .... ....153 Procedimentos no encontro com a professora............. ................... .......... ........ ....155 155 Procedimentos caso você ganhe uma carona da gatinha ... ...... ..... .... ..156 156 Procedimentos no primeiro encontro da praia............. ................. ........ ........ ...... ..157 157 Como proceder no primeiro encontro.............. ........................ .............. ........ ........ ........ ....158 158 Como proceder no telefonema da praia praia....... ........... ........ ........ ........ ........ ........ ........ ......159 Como proceder no primeiro telefonema............. .................. ......... ........ ........ ........ ...... ..161 161
Prefácio Fala sério! Quem é que não gosta do bom e velho xaveco? É revigorante para o xavequeiro e faz bem ao ego de quem é xavecado(a). Então, viva o xaveco! Foi pensando assim, de forma simples, direta e clara, que a dupl dupla a Fabia Fabiano no Ra Ramp mpaz azzo zo e Isma Ismael el de Araú Araújo jo aven aventu turo rou-s u-se e a escrever este Manual do Xavequeiro, que poderia muito bem ser chamado de A Arte de Xavecar. Sim, porque é de lei, mas também também exige talento, talento, arte. arte. Digamos Digamos que os dois autores autores sejam experts no assunto. E dividem com o leitor o gosto, os sucessos, frustrações e até fracassos do xaveco. Sim Sim, por porque que xave xaveco co que que é xave xavecco tem se sem mpre pre aquel quele e inevitável risco, o frio na barriga, um certo pânico disfarçado num risinho que pode ser encantador e se pretende safado: "E, aí, se não colar?". Às vezes, não cola mesmo, mas mesmo assim não dói. E, às vezes, cola tanto que dá namoro, casamento, uma uma.pe .penca nca de bebês ebês.. Aliá liás, foi foi gra graça çass a um xave xaveco co bem bemsuce sucedi dido do que que co conh nhec eci, i, ca case seii e dele delegu guei ei à huma humani nida dade de duas duas maravilhas, a Manuela e a Marina. O xavequeiro foi o jornalista Gilnei Rampazzo. Lá se vão quase 30 anos e imagine você! — até hoje o danado joga um xaveco danado pra cima de mim. E cola! Quem xaveca está sujeito a um belo fora ou a um casamento, quem sabe, pela vida inteira. Ou seja, o xaveco pode dar certo ou não, mas, entre esses dois extremos, do fora e do casamento, há um mundo de oportunidades que não podem ser desp desper erdiç diçad adas as:: o ol olha har, r, o papo papo,, a afin afinida idade de,, um bom bom chop chope. e. Bem... o resto cada um imagina, ou exercita, a seu modo, não é? E ainda não inventaram forma melhor para o sujeito conhecer uma gostosa, ou inteligente, ou culta, ou simpática, ou charmosíssima Você não vai perder essa chance, e o livro é didaticamente dividido, considerando os "alvos": a mulher que você nunca viu antes, a que conhece um pouco, a que conhece bem e a que está ali, pertinho, ainda só amiga. Para cada uma, uma abordagem. Digamos que um jeitinho especial.
Quando comecei a ler o livro, imaginei que isso era coisa de homem para homem, clube do Bolinha, mulheres estão fora. De fato, faltou um pouco do xaveco feminino. Ou será que os dois, tão experientes, bons de bola, acham que as mulheres também não são, ou não possam ser, xavequeiras das boas? Bem, para você, mulher, que está doida para saber o que os homens pensam e como articulam um bom xaveco, posso afiançar: "Meninos e meninas, eu vi". E gostei dos xavecos do Fabiano e do Ismael. Muito provavelmente, você também vai gostar e querer provar. Só tome um cuidado: pode virar vício! O fato é que é muito melhor xavecar do que não xavecar. E só dois experts nessa arte eterna, e ainda por cima jornalistas, poderiam se arvorar a contar quem, como, onde e por p or que vale a pena, muito a pena, gastar um pouco da lábia e da ousadia para viver a vida com mais charme e com um pouco de paixão e de esperança renovadas. Portanto, leia cada capítulo, cada linha, cada dica e saia por aí, traduzindo a teoria na prática. E tenha uma certeza: se você tem medo de xavecar, convença-se de que o mundo está cheio de gatas lindas, charmosas e, muitas vezes, carentes, doidas para serem xavecadas. li que, apesar dessa cultura obscena que transforma tudo em "assédio sexual", xaveco não tem era, não tem idade, não tem padrões, não tem censura nem fronteiras. Assédio sexual é grosseria e ameaça, ponto. Xaveco é encanto e arte. Xavecar é preciso Xaveque e seja feliz! E assim caminha — e se multiplica — a humanidade. hu manidade. Eliane Cantanhêde
Apresentação Xaveco, logo levo foras Penso enso,, lo logo go exis existto. Xave Xaveco co,, lo logo go le levo vo for foras as.. A água gua é molhada, o fogo é quente e o xavequeiro toma uns foras. São fatos que não podemos negar. Aliás, que não devemos negar. Entenda, caro leitor e amante da arte do xaveco, a importância do fora. É ele, o fora, que vai calejá-lo, que vai tornar você um cara mais humilde, mais corajoso, mais realista,
mais sensível, ou seja, um melhor xavequeiro. Não há galã de novela das oito que não tenha levado foras na vida. E, se não levou, é porque não xavecou. Tomar um cambau de uma mulher é al algo go abso absolut lutam ament ente e norm normal al e ac acei eitá táve vel. l. Suas Suas chan chance cess sã são, o, básica e inicialmente, de 50%, se levarmos em consideração que ou ela topa ou ela não topa. Se você não tem isso claro, se não tem consciência de que pode ser preterido pela gatinha, de que pode não interessar, na boa, é melhor nem xavecar. Sem essa clareza você pode se magoar mais do que deve, pode se traumatizar e até agredir a menina. Há caras que, por não aceitarem o fora, brigam com as mina minass em bala balada das, s, grit gritam am,, gest gestic icula ulam, m, ou, ou, em outr outros os ca caso sos, s, buscam desmoralizar a mulher em seu ambiente de trabalho, na escola, inventam intrigas, fofocas, e por aí vai (dê uma olhada no que a gente fala sobre Machismo, na pág. 146). Da mesma forma, existem mulheres que, ao serem rejeitadas, espalham pra Deus e o mundo que o cara é gay. Você nunca ouviu uma história assim? Óbvio que tanto os homens quanto as mulheres que agem assim estão redondamente equivocados. Por favor, não é esse o caminho. Até porque não existe sedução e xaveco infalíveis. Ainda bem; do contrário, que graça teria? O maior gozo da conquista é exatamente você saber que ela não era garantida. Meu camarada, cogite sempre o fora como uma opção viáv viável el e ac acei eitá táve vel. l. Se el ele e vier vier,, indi indisc scut utív ível el,, não não insi insist sta. a. Até Até porque o fora é um direito de toda mulher. Você teve autonomia ao se inte intere ress ssar ar por por el ela, a, ao ac acha harr a garo garota ta gost gostos osa, a, boni bonita ta,, atraente, teve o livre arbítrio de chegar nela para conversar, para fazer o convite e tudo o mais; pois bem, ela também tem essa autonomia e esse livre arbítrio de não te querer. Isso pode ser triste, mas é verdade. Claro, há algumas mulheres que não têm a menor sensibilidade ao dar esse fora. Outras chegam a faltar com a educação mais primária. Tudo bem, o problema é delas. Nesses casos, saia de cabeça erguida e dê graças a Deus por ter descoberto a tempo que aquela flor não era tão cheirosa quanto parecia. O que deve ficar claro aqui é que só leva foras o cara que tenta. Indo até mais longe, só leva foras o cara que consegue. Permita-se tomar os seus, e saia com um sorriso na cara, pronto pro próximo. Até porque "o próximo" pode ser substituído por um beijo na boca. Perceba que o mais importante é a sua ação, é a sua atitude em relação a um desejo que te acometeu (no caso
aqui, chegar na mina que te deixou babando). Isso, chegar na garo garota ta,, xave xavecá cá-l -la, a, já é muit muito o le lega gal. l. Fiqu Fique e or orgu gulh lhos oso o de sua sua iniciativa e, por que não, orgulhoso até do próprio fora. Esse mes esm mo fora pode ajud judá-lo -lo a consegu eguir uma uma mulher her mais inte intere ress ssan ante te,, bonit bonita a e agra agradá dáve vell lá na fren frente te.. Xave Xavequ que, e, me meu u amigo, isso te basta. Seja feliz e faça do fora seu grande amigo.
Instruções Para o Melhor Uso de Seu Manual BemBem-vi vindo ndo ao Manua Manuall do Xave Xavequ queir eiro. o. Para um mel elho horr proveito desta excelente ferramenta humana que os homens agora detêm, recomendamos uma rápida leitura nas instruções que seguem.
Mulheres da minha vida Seu Manual foi dividido em quatro partes. Por quê? Ora, porque existem, essencialmente, quatro tipos de mulheres com que você se relaciona durante a vida: - Mulheres que você não n ão conhece (Parte 1) - Mulheres que você conhece pouco (Parte 2) - Mulheres que você conhece bem (Parte 3) - Mulheres que você conhece muito bem (Parte 4) Pois bem, dentro desses quatro perfis, pensamos no maior número de lugares onde você pode, subitamente ou não, topar com uma princesa. F, entendemos, sim, que o tipo de chegada deve ser dif diferent ente de acordo com a situ ituação. Você há de concordar que colar numa mina que você achou linda numa balada (Parte 1) é diferente de chegar junto de uma delicinha que está na sua sala de aula (Parte 3). Uma você não conhece, não sabe nada dela e muito provavelmente não vai ver mais caso não se conheçam naquele instante. A outra você vê todos os dias, conversa com ela, sabe da sua vida -assim como ela da sua. São situações diferentes, que exigem estratégias e cuidados
diferentes. Mas não se preocupe muito com isso, pois a própria redação de cada xaveco no livro vai te passar a medida certa para cada caso. Seu único trabalho será o de chegar junto e xavecar (trabalhinho gostoso, não?).
Quero essa mulher! Aqui vai uma preciosa dica, que de tão óbvia poderia passar despercebida. Veja, meu brother, o que você tem nas mãos é mais do que um livro, é um Manual. Se você está lá, sofrendo de amores pelo anjo da sua academia, vá direto à página 89 e leia "Xaveco na academia 2", por exemplo, que é o que vai ser útil para você no momento. O Manual ao Xavequeiro te dá esse atalho, você não precisa ler tudo para chegar aonde quer. Se você está na locadora atrás de um filme e vê ali, no meio dos DVDs, a Miss Blockbuster, claro que vai sacar seu Manual da mochila e relembrar bem a sua ação, sem demora, direto na página 42. Se você tá lá no metrô, e do nada vê aquela coisica que te tira os sentidos, meu Deus, óbvio, para que página você vai, rapaz? É isso, seu Manual é prático e foi projetado para essas situações de desespero também É lógico que ele pode ser lido linearmente, de cabo a rabo; você na certa irá se divertir e apre prende nder muito. Mas a vida vai sem emp pre nos levar àquel uela específica página, sem aviso prévio, no doce gosto da surpresa. Faça do Manual do Xavequeiro um de seus melhores amigos, trate-o bem e não saia de casa sem ele. Nunca se sabe com quem vamos trombar nas calçadas da vida, não é mesmo? Os discursos Em grande parte de nossos textos, nos xavecos, você vai perceber que sugerimos pequenos discursos. Tudo o que for para você você dize dizerr à pequ pequen ena a vai vai se semp mpre re es esta tarr entr entre e "a "asp spas as"" e em itálico. Muito bem, é mesmo fundamental que esses discursos seja se jam m dito ditos, s, mas mas aten atençã ção: o: el eles es não não prec precis isam am se serr deco decora rado dos! s! Basta que você entenda o porquê deles ali e o seu conteúdo. A partir disso, amigão, você discursa da sua maneira, com as suas pausas e palavras. Você só deve dizer à risca o que está ali se isso is so de fato fato expr exprim imir ir a sua sua verd verdad adei eira ra post postur ura. a. Mas Mas não não há problemas em você fazer do seu jeito, isso pode acontecer sem que a força do discurso se perca. Só da sua maneira ele será
verd verdad adei eiro ro e poder poderá á surt surtir ir efeit efeito. o. Le Leia ia,, re rele leia ia,, enten entenda da.. Nó Nóss damos o passe, mas quem marca o gol é você.
Iconografia 1 - Interpretação - Esse ícone vai dar a você uma noção do nível de desenvoltura que você terá que dispor para executar bem o xaveco. Se a graduação deste ícone estiver alta, desperte o la lado do ator ator que que exis existe te em você você.. Em co cont ntra rapo pont nto, o, há outr outros os xavecos em que você será pouco exigido nesse item. Além da nítida presença indicativa do ícone de interpretação em todos os xavecos, você também irá notar até onde vai a sua necessidade de atuação conforme for lendo as instruções do xaveco em si. Mas Mas aten atençã ção! o! Em al algu guns ns ca caso soss você você só se será rá co conv nvin ince cent nte e se realmente "atuar", usando as pausas nos momentos certos e sendo convicto quan uando tiver iver que ser. Contudo, a pró própria narr narrat ativ iva a do Manu Manual al irá irá auxil auxiliá iá-lo -lo niss nisso. o. Você Você perc percebe eberá rá que que xave xaveca carr co com m dese desenv nvol oltu tura ra nem nem é tão tão difí difíci cill as assi sim, m, pois pois,, na verdade (e é aí que mora toda a dignidade de um xavequeiro) você irá representar um papel que conhece muito bem: você mesmo. 2 - Risco - Aqui iremos alertar você sobre a intensidade dos riscos que corre, sobre o seu nível de exposição. Há investidas mais sutis que vão deixá-lo bem à vontade no caso de um eventual insucesso. Mas em alguns xavecos sua exposição será gran grande de e você você deve deverá rá es esta tar, r, no mínim ínimo, o, cien ciente te diss disso. o. Esse Essess casos, muito provavelmente, só ocorrerão nas situações em que você for explícito ao relatar seu desejo por mulheres que verá novamente. Numa abordagem no meio da rua, por exemplo, mesmo que você aparecesse só de cueca com uma melancia na cabeça, o seu risco provavelmente seria considerado baixo. Você não não co conh nhec ece e a me meni nina na,, or oras as!! Que Que impo import rta? a?!! Já uma uma atit atitud ude e dessas com uma colega de trabalho, com uma moradora do seu pré prédio dio ou co com m uma uma gati gatinh nha a da sua sua es esccola pode poderria ser um des desastre. tre. Fique ique atent ento ao níve ível de expo expossiçã ição que que lhe lhe ser erá á conferido. Analise a situação, o xaveco, e decida se realmente deseja arcar com as conseqüências. Conseqüências que podem
incluir o sucesso da operação e a brota em suas mãos, não custa lembrar. 3 - Ousadia - Esse ícone vai avisar quão cara-de-pau você deverá ser para colocar o xaveco em prática. Ao ler o Manual, você irá notar a existência de xavecos que exigirão de você uma postura ousada, mas que não necessariamente implicará riscos ou gran grande dess inte interp rpre reta taçõ ções es.. Em sua sua maio maiori ria, a, os xave xaveco coss que que exigem ousadia são aqueles que têm um apelo mais direto, em que a intenção é pegar a gatinha desprevenida e surpreendê-la. Se você não é um cara-de-pau nato, não se preocupe, você pode deixar essas alternativas para aqueles dias em que estiver se sentindo mais à vontade para cometer "loucuras". Ou mesmo, por que não, experimentar bancar o papel do homem impetuoso. i mpetuoso. Pode ser divertido e, melhor que isso, pode dar certo!
PARTE 1 Xavecos em Mulheres Que Você Não Conhece Nessa primeira parte do seu Manual ao Xavequeiro você encontrará diversas abordagens, approachs, dicas e toques de investidas para aquela delicinha que, muitas vezes, do nada, apareceu na sua frente. Ok, esse é um desejo freqüentemente des despert perto o em bala balada dass not noturna urnass. Ent Entreta etanto, nto, muit uitas veze vezess deparamos com verdadeiros anjos na fila do banco, no ponto de ônibus ou no trânsito congestionado, em plena luz do dia. E aí? Pra que deixar passar se há, sim, maneiras de você conseguir conquistar essa mulher, por mais absurda que a situação possa parecer? Dê crédito e vida ao seu espírito xavequeiro. E entenda essas situações em que você pode dar total liberdade à sua ousadia, surpreendendo a gatinha, que, em muitos casos, jamais imaginaria tal abordagem. Se você quer, sentiu desejo, tesão, ou mesm me smo o uma uma intu intuiç ição ão,, perm permit itaa-se se la lanç nçar ar mão mão de al algu guns ns dos dos xavecos que relacionamos pra você. Pode dar certo! Você pode se dar bem e fazer daquela ilustre beldade desconhecida uma mulher feliz.
XAVECO NO AVIÃO Interpretação - ●● Risco - ●● Ousadia - ●●●● Pode parecer loucura, mas é exatamente o que você está lend le ndo. o. O Manu Manual al não não desc descon onsi sider derou ou se seu u poss possív ível el fetic fetiche he por por aeromoças. Se você é um homem que tem o costume de viajar de avião, o botãozinho dessa tarinha já deve ter sido ligado em você alguma vez. Sejamos francos, uma aeromoça não é pra qualquer um. Mas, mesmo que suas aventuras pelos ares sejam raras - ou ainda inéditas -, nunca é demais ter na manga uma boa alternativa caso apareça a possibilidade de conhecer uma comissária de bordo. Aliás, aí vai o primeiro toque: elas não gostam de ser chamadas de aeromoças, e sim de "comissárias de bordo". Usaremos aqui no texto o termo "aeromoça" por ser mais popular, sem qualquer carga pejorativa; contudo, caso você use essa designação com a dama dos céus, faça-o sabendo dos riscos e tente usar isso a seu favor. Por exemplo, chame-a de aeromoça e em seguida diga "hum, foi mau, você é comissária de bordo, né? Esse é o termo correio...". correio. ..". Diga isso com um certo charme - o fato é que, seja lá qual for a resposta dela, você já criou uma empatia com a moça (sem aero), aero), enfim, ela já vai saber que você é o cara X da poltrona Y. Mostre-se um sujeito agradável durante o vôo, um cara descontraído, bem-humorado; eis aqui uma ocasião em que piadinhas bobas são até bemvindas. Mas não cometa exageros — sem demências, por favor. O objetivo é que, ao final da viagem, no desembarque, ela se sinta mais à vontade com você do que com os demais pas passageir geiro os. E é pos possível ível conseg nsegui uirr iss sso o com a queb quebrra de algumas formalidades durante o vôo. Procure saber, durante a viagem, algumas coisas mais pessoais sobre ela. Obviamente sem invadir muito a privacidade, tudo tem seu limite. Pergunte o nome dela, se tem algum apelido, se viaja todo dia, em que cidade mora, se nunca tem enjôo... Seja esse cara curioso, mas justifique isso com seu bom humor. Construa essa aproximação.
E, em casos de viagens mais longas, oceânicas ou transcontinentais, em que você pode dar rolês pelo Boeing, faça isso. Transite pra lá e pra cá e aproxime-se dela em momentos prop propíc ício ios. s. Mas Mas atenç atenção ão:: toda toda ae aero romo moça ça tem tem tend tendên ênci cia a a se serr muit muito o si simp mpát átic ica a e re rece cept ptiv iva, a, é o trab trabal alho ho dela delas. s. Ao me mesm smo o tempo em que isso pode ajudá-lo, não se iluda! Não, ela não está, necessariamente, dando bola pra você. E sim, uma hora você vai ter que chutar o pau da barraca. E essa hora evidentemente é um pouco antes de você deixar o avião. Sabe aquela hora em que ela vem checar se seu cinto está devidamente apertado? Aí você dá o bote. Por quê? Porque se for pra tomar o fora e o clima ficar chato, que seja no final, para que você não continue sendo atendido por ela com aquela cara de patso. Porque esse é o momento em que você tem mais chances de ter um pouco de privacidade com ela, aumentando também também suas chances chances de sucesso. sucesso. E porque porque há nesse instante instante o apelo da despedida. Se ela gostou de você, por qualquer motivo, e sabe que pode nunca mais tomar a vê-lo, esse é o momento para que ela, quem sabe, se sensibilize. Ok, mas o que você quer? O bom e velho telefoninho. Por favor, agarrar a aeromoça dentro do avião não existe nem em cinema. Mais uma vez, a obtenção do fone tá mais que excelente. E aí, amigão, não tem muita alternativa, é pedir o tel na bucha! "Então, você é uma simpatia, adorei você, me fala seu número, juro que quero te ligar". Espere a resposta. No caso de uma negativa, cabe uma insistência Você não tem nada a perder mesmo, e argumentos não te faltam. Se descer as escadinhas rumo à terra firme com o telefone da aeromoça (coisa boa, não?), fique feliz, mas preparese para essa ligação, pois a viagem mal começou.
DICA DO RAMPA: A linha que separa o passageiro bacana do passageiro mala é muito tênue. Faça as suas gracinhas, ok, elas são necessárias para que um vínculo se crie com a aeromoça, mas fique atento aos excessos Evite falar alto e nada de piadas de mau gosto. Opte pelas gracinhas charmosas e sutis.
DICA DO ISMÁ: Não é lá muito ético troca de telefones entre aeromoças e pass passag agei eiro ros, s, port portan anto to,, se seja ja disc discre reto to nesse nesse mome moment nto o e tent tente e pedir o número sem que ninguém ouça. Fale baixo, e se possível já entregue à moça papel e caneta para a anotação. Uma quinta orelha pode inibi-la e aterrar seu desejo.
XAVECO NA BALADA 1 Interpretação - ●●● Risco - ● Ousadia - ●● Na linha dos xavecos que primam pelo elogio às mulheres, vai aqui um toque de uma investida simples, light, que não vai exigir muito de você. Você tá lá, no meio da pista ou onde quer que seja, e gama na mina. Ok, até aí, nada de novo. Você caminha, se dirige à brota e, quando estiver ao lado dela, faz um rápido e convincente elogio e vai embora, Não pergunte nome, não se apresente, nem se sinta na obrigação de ouvir o "obr "o brig igad ada" a" que que el ela a prov provav avel elme ment nte e diri diria. a. Diga Diga o que que quis quiser er,, para parabe beni nize ze-a -a,, so sorr rria ia e ár área ea!! Se dese deseja ja re real alm mente ente usar usar es esse se xaveco, não se empolgue. Você deve balbuciar, sem delongas, as palavras elogiosas à dama e dar linha na pipa. Só isso? Sim, só isso. Ao menos por enquanto. O fato é que para ela você foi um cara gentil, que a elogiou, mas que não quis conhecê-la. Fato talvez inédito na vida dela. Veja, até numa balada, mesmo você querendo agarrar aquela mina ali na hora, é possível plantar uma semente e colher a amora depois. Evidentemente você vai, mais mais tard tarde, e, volt voltar ar a fala falarr co com m es essa sa menin enina. a. Quan Quanto to temp tempo o depois? Meia hora é um tempo razoável para que ela já tenha se esquecido do fato (e talvez ache que você não voltará a procurála), la ), sem que que você você se arris rrisqu que e muito ito a per perdêê-la la para para outr utro xavequeiro de plantão (você nunca é o único galã da noite, lembre-se disso). O grande lance é que, quando você for abordála novamente, não será um completo estranho, será 'o cara dos elogios", "das sutilezas"; ai você pode até chegar e levar a idéia
mais comum, tentando, claro, manter seu espírito galanteador. Esse é um xaveco que pode ser usado muitas vezes na mesma balada. Qual o problema de sair por aí elogiando as mulheres? Mas lembre-se de que você deve chegar na mesma mina depois, portanto, meça o tamanho da balada em que você se encontra. Há fest festas as e ca casa sass notu noturn rnas as co com m mais mais de duas duas mil mil pess pessoa oas; s; nesses casos, você não deve perdê-la de vista. Busque sinceridade nos seus elogios. Só diga que achou linda a tiarinha na cabeça dela se você de fato achou o arco bonito (pág. 142 - A arte do elogio). Mas isso não é tão difícil, a gente só se interessa pelo que realmente gostou, não é?
DICA DO RAMPA: No instante em que for elogiar a garota, não diga que ela é "simplesmente linda", "uma gatinha", tente ser mais específico. Elo Elogie gie o brin brinco co,, os óculo ulos ou o cabelo belo.. Seja Seja um ca carra mais observador e menos previsível. DICA DO ISMÁ: Como, inicialmente, você vai dizer o elogio e ir embora, tente esconder que foi deliberadamente ao encontro dela. Faça parecer que você cruzou com ela por acaso, notou algo que lhe chamou a atenção e fez o elogio no impulso (o que eventualmente até pode acontecer).
XAVECO NA BALADA 2 Interpretação - ● Risco - ● Ousadia - ●●●●● Aproveite-se daquelas noites em que sua cara de pau está latejante e lance esta: você, largado na balada, elege uma brota em que pare, olhe e chegue à conclusão de que aquela é uma
mina que você gostaria de conhecer, Ok, você vai à gatinha e, ao pé do ouvido, pergunta-lhe a graça. Evidentemente espera-se que ela diga o nome, e então você pega e diz: "Ó só, na boa, vou ser muito sincero com você. Sabe o que eu quero?". Ela diz (ou deveria dizer) "o quê?", e você emplaca "queria te conhecer.!". Daí pode vir uma resposta não muito agradável, do tipo "tá, já conheceu"; bem, dependendo de como isso for dito, considere como um fora. Você foi sincero e direto; se ela for grossa nesse início é porque não é digna do seu desejo de conhecê-la. Mas, com qualquer Outra resposta mais curiosa da parte dela, você deslancha a seqüência do xaveco. Diga que a estava observando fazia tempo, que ficou viajando sobre algumas coisas, "fiquei pensando como seria a sua voz... O que você gosta de fazer? Gosta de viajar? Gosta de cinema? Teatro? Namora? Já namorou? É corintiana? Gosta de ler? Gosta de algodão-doce?". Se você conseguiu fazer todo esse discurso, na boa, deu um grande passo. Você foi um cara original, cara-de-pau, mas ao mesm me smo o temp tempo o ro româ mânt ntic ico, o, so sonh nhad ador or e até até engr engraç açad ado. o. Você Você despertou, na mulher, o desejo de exibir suas preferências, de falar de sua vida. Sublinhe e retome sempre o fato de você tê-la observado antes, isso passa uma idéia de fidelidade. Diga que not notou o modo como ela dança nçava, como ela sorria, como arrum rruma ava o cabelo belo.. Mos Mostre que o des desej ejo o de conhec nhecêê-la la foi foi cres cresce cendo ndo,, viro virou u uma uma nece necess ssid idad ade e inco incont ntro rolá láve vel. l. Você Você pode pode convidá-la ali mesmo para um programa futuro, afinal, você quer conhecê-la, lembra? Crie um clima sensual, tente levá-la para algum lugar mais isolado, seja convincente, mas não insistente. Demonstre interesse por ela, pergunte coisas; e se ela perguntar, por exemplo, se é uma entrevista, diga que sim, que você quer entrevistá-la, que se interessou pelas fronteiras que vão além da estética. Encantou-se com ela, é bom ouvi-la falar, e não se esqueça: conhecer uma mulher é também conhecer seu beijo.
DICA DO RAMPA: Em determinado ponto da conversa, do nada, peça licença e pegue na mãozinha da brota. Acaricie e observe a mão dela, por alguns segundos, sem dizer nada. Ela deve perguntar por que está fazendo isso, aí você diz que "uma das coisas que eu
havia imaginado era como seria sentir sua mão, a textura, e é exatamente como eu pensei".
DICA DO ISMÁ: Antes de abordar a mina é importante que você realmente a observe. Isso dará subsídios aos seus futuros comentários. E não deixe de mencionar, logo no início, a palavra "conhecer". Esse é o mote de todo o seu xaveco.
XAVECO NA BALADA 3 Interpretação - ●●●● Risco - ● Ousadia - ●●●●● Sejamos francos. Quase sempre que nos dispomos a sair de casa pra ir a uma balada, a intenção é se dar bem. Falando um portug português uês mais mais claro claro,, querem queremos os conhec conhecer er gatinha gatinhas, s, beijar beijar na boca. E, já que você foi pra guerra, lute até o fim. Uma vez na night, é de suma importância que você tenha na ponta da língua aquele xaveco estratégico pro fim de balada. E naquela situação que, que, apar aparen ente teme ment nte, e, não não re rend nder eria ia nada nada,, sa saib iba a que que aque aquela la gat gatinha inha que que se mostra tra co conf nfo orma rmada com o que que a noit noite e lhe lhe ofereceu pode, sim, compor o cenário ideal pra você, xavequeiro de plantão, colher a fruta mais saborosa da noite, num ambiente, à primeira vista, pouco propício. Pois bem, seja na fila do caixa, na porta do pico ou no estacionamento, o fato é que ela -- assim como você -- está exausta e pronta pra ir embora. Sua Sua abor bordage dagem m ser erá á simpl imples es,, diret ireta a e tranqü anqüil ila a. Uma Uma vez vez escolhida a brota, vá calma e decididamente a ela e pergunte: "Seguinte. ..é...eu queria muito saber uma coisa... Onde você mora?". Demonstre tranqüilidade. Como se já o conhecesse, ela poderá até cogitar que vocês moram no mesmo bairro. Intrigada, curiosa, ela deve dizer a região onde mora, e é aí que você emenda. Sem afobação, com extrema normalidade, você diz:
'Tá... 'Tá. .. me dá uma uma ca caro rona na?" ?".. Seja Seja um ca cara ra paca pacato to,, até até me meio io sonole sonolento nto,, mostr mostre-s e-se e tranq tranqüil üilo, o, inofens inofensivo ivo.. Pense Pense rá rápido pido num local entre a balada e a casa dela que seja útil para você e ins insis istta, co com m sens ensatez, tez, no pedi pedido do de ca carrona ona. "Ué? Qual o problema de uma pessoa ajudar a outra?". Explique que você veio veio co com m um amigo igo e que que ele simpl imples esme ment nte e o aband bando onou nou Desperte a compaixão na gatinha, deixe-a condolente, sensibilize-a. Acredite, suas chances de ganhar uma carona da bela mulher que havia minutos nem sabia de sua existência são grandes. Claro que respostas como "o carro tá cheio" ou "tô de carona com um amigo, cê sabe como é homem..." podem pintar. Nesses casos, não insista. Lamente um pouco sua sorte e dê o arremate final: "Ok, darei um jeito, então, mas gostei de você, sabia? Posso te ligar?". Pronto. Pelo menos o telefone da criança você deve pegar. Ela tem tudo para lhe dar dar es essse crédito ito. Diferente de caras que chegam bêbados e melosos nos fins de baladas, você se mostrou frágil, sensível, pediu ajuda. Ao mesmo tempo em que não foi um mala, manteve-se ponderado e elegante. Se for o caso, use esses argumentos, relembre-a dos motivos que ela teria para te dar o número, ora, você é um cara legal! Evidentemente que terá de trabal trabalhar har bem bem nesse nesse futuro futuro telefo telefonem nema, a, fique fique atento atento (pág 158 - Como proceder no primeiro telefonema) E nunca é demais alertar: se você foi contemplado contemplado com a carona, deve tomar uma série de cuidados e precauções (pág. 154 - Procedimentos Procedimentos caso você ganhe uma carona da gatinha).
DICA DO RAMPA: Nunca peça a carona antes de saber onde ela mora. O dest destin ino o da moça moça dá cred credib ibil ilid idad ade e ao se seu u pedi pedido do.. Se el ela a foi foi incapaz de dizer ao menos onde mora, é porque lhe falta a educação mínima que você espera numa gatinha. Peça licença e retire-se de cabeça erguida. DICA DO ISMÁ: Esse Esse xave xaveco co só func funcio iona na se você você re real alme ment nte e não não es esti tive verr motorizado na balada Nunca inverta! Oferecer carona não é uma boa tática.
XAVECO NA BALADA 4 Interpretação - ●●●● Risco - ● Ousadia - ●●● Fala, meu amigo baladeiro, vamos a mais um xavequinho que você pode aplicar na tentativa de terminar a night feliz da vida. Esse aqui é para os que se dispõem a levar uma idéia maneira maneira com a gatinha antes de qualquer ação mais conclusiva conclusiva.. Chegue na brota desejada, de preferência num momento em que ela não esteja dançando ou muito entretida num papo com a amiga, e diga: "Oi, posso te propor um trato?". Vamos torcer para que o humor e a curiosidade dela o ajudem, aí você vai e explica: "É o seguinte: eu tenho uma coisinha pra te dar. Um lance carinhoso, uma surpresinha; confie em mim". A curiosidade dela deve aumentar, assim como sua desc descon onfi fian ança ça.. Preo Preocu cupe pe-s -se e em pass passar ar tran tranqü qüil ilida idade de em suas suas palavras, tente deixá-la segura com o seu próprio jeito de se expressar. E ela vai querer saber o que é a surpresa. Mas você justifica o trato dizendo "eu te dou, mas em troca gostaria de uma uma co cois isa. a... ..". ". Agora entra a sutileza do xaveco. Muito provavelmente ela vai desanimar com essa condição imposta, cogitando que você vá pedir em troca um beijo ou coisa do gênero. Com total sinceridade, expresse seu desejo de conhecer a menina e lance "eu te dou o presentinho, mas em troca você me co conc nced ede e cinc cinco o minut inutos os de papo papo,, de uma uma boa boa co conv nver ersa sa,, fechado?". Pronto. Você tem tudo para ter conquis uistado a simpatia da mulher. Você foi um xavequeiro original, generoso e pond ponder erad ado. o. Ofer Oferec eceu eu-l -lhe he um pres presen enti tinh nho o em troc troca a de uma uma conver conversa sa.. Nitida Nitidamen mente te priori priorizou zou a troca troca de infor informaç mações ões entre entre vocês; há mulheres que sentem falta de atitudes assim. Claro, há tamb também ém o outr outro o la lado do.. Exis Existe tem m bala balada dass e gati gatinh nhas as que que não não favorecem uma abordagem como essa, às vezes a coisa é bem mais na raça! Mas não subestime o poder desse xaveco, mesmo no pico mais alucinado ele pode funcionar. E você deve estar se perguntando: "O que eu vou dar pra brota?". É óbvio que depois
de seu discurso, de sua proposta, você deve iniciar o papo (com que ela já deve ter consentido) com a entrega da tal surpresinha Dê-lhe uma balinha Juca, um Bubbaloo, um coração recortado de um guardanapo, qualquer coisinha do tipo. O presente em si pouc pouco o impo import rta, a, desd desde e que que el ele e venh venha a prec preced edid ido o de um bom bom xaveco. Exemplo: "Isso "Isso pode parecer parecer bobo, bobo, é bobo, bobo, eu admito admito,, mas juro que estou te dando de coração"... e aí você entrega o Bubbaloo! Faça uma graça, tire sorrisos da moça, ela não vai estar esperando um colar de pérolas. Se isso der certo, aí, meu irmão, é com você. Seja um cara legal, convincente, competente, pegue na mão, faça carinhos e agarre a brota Vocês estão na balada, o objetivo é beijar na boca, sim. Mas a torcida vai além; tomara que ela seja mais que uma bela mulher e que outros presentes lhe sejam entregues por você futuramente.
DICA DO RAMPA: Quando mencionar que tem uma surpresa para ela, deixe claro que você já está de posse do tal presentinho. Esconda as mãos mãos para para trás trás,, ou dent dentro ro do bols bolso, o, most mostre re a mão mão fech fechad ada a ocultando a balinha, enfim, crie essa dramaticidade. Pode ser divertido. Um bom começo. DICA DO ISMÁ: Tente só entregar o presentinho depois que ela tiver topado o trato. Ou seja, só entregue gue o chiclete ete se ela consentir conv co nver erssar excl exclus usiv iva ament ente com voc você, por por no mínim ínimo o cinc cinco o minutos. Isso fará da sutil balinha, ou chiclete, ou coração de papel, um doce começo de conversa. Mas isso é uma jogada, não uma regra; se ela não quiser fechar o trato sem antes ver o tal presente, entregue-o mesmo assim.
XAVECO NA BALADA 5 Interpretação - ●●● Risco - ●
Ousadia - ●●● Fala, meu brother baladeiro, aqui vai mais uma agradável inve invest stid ida a para para se serr usad usada, a, es esse senc ncia ialm lmen ente te,, em danc dancet eter eria ias, s, boa boates ou fes esta tass co com m pis pistas tas de danç dança a. Iss sso o por porque que para para a uti utilização des deste xaveco é necessário que a bro brota esteja dançando. Assim, lá está você, curtindo o som da pista, bebendo ou conversando com seus amigos, e eis que vê, no meio da multidão dançante, aquele anjo. Sua bebida perde o gosto, você não escuta mais seu brother, o mundo pára ante aquela rosa, sem se m es espi pinh nhos os,, que que insi insist ste e em danç dançar ar,, danç dançar ar,, danç dançar ar.. Pe Peça ça licença a quem estiver ao seu lado, l ado, procure um lugar privilegiado e observe-a. Sim, apenas observe-a. Note se ela dança de olhos fechados, se sorri, acompanhe a trajetória de seus cabelos no ar, procure alguma gota de suor naquele rostinho angelical, sinta como a música invade mente e corpo daquela menina fazendo-a danç dançar ar,, danç dançar ar,, danç dançar ar.. To Toda da es essa sa anál anális ise, e, apes apesar ar de es esta tarr sendo orientada aqui, deve se dar de maneira absolutamente natural. Verdadeira. Só dessa forma você conseguirá imbuir-se do desejo e emoção necessários para uma abordagem sincera e convincente. Espere que ela pare de dançar, nem que seja uma rápida pausa para descansar ou arrumar o cabelo, vá até ela e faça, no seu ouvidinh inho, o seguint inte dis isccurso: "Eu tô te observando dançar faz uns quinze minutos, e juro pra você, fiquei emocionado. O jeitinho como você pisca os olhos, o quasesorriso em algumas partes da música, suas mãos, sua entrega ao som, tudo isso mexeu muito comigo e, de verdade, já valeu minha noite. Obrigado, brigado mesmo". Faça essa abordagem mesmo se a menina estiver no meio de amigas, e espere o comentário dela. O que se espera é que ela também se emocione, de alguma maneira, depois do que ouviu. E para isso ela tem de sentir verdade no seu discurso. E para isso ele tem de ser verdadeiro. Daí toda a instrução do início do xaveco. Vá também à página 142 do seu Manual e leia o ensaio "A arte do elogio". Vai ajudá-lo a entender a necessidade da verdade nos seus atos. Se tudo o que você disse foi sincero, se você viu realmente tal encantamento na menina menina dançando, dançando, nem mesmo uma grosseria da parte dela vai te perturbar -- não se esqueça, em balada dá de tudo. Retomando o xaveco, espera-se uma boa recepção da menina, o que, naturalmente, pode desencadear um bom
papo entre vocês e, claro, bons beijos na boca, que ninguém é de ferro. Se for o caso, depois de seu discurso e de uma agradável troca de palavras, pergunte apenas o nome dela e saia. Suma. Lembre-se, ela ainda está na pista, talvez queira dançar mais. Nesse caso, deixe explícito que quer muito conversar assim que ela parar de dançar Depois, nessa conversa, além de temas óbvios e corriqueiros (o que faz, onde mora, quantos anos tem, do que gosta), retome sempre a magia que tomou conta de você ao ver a pequena dançar. Não seja muito repetitivo, mas não abandone nunca esse trunfo. Faça-a se sentir especial, como, aliás, de fato ela é.
DICA DO RAMPA: Lembre-se de que sua aliada mais importante aqui é a pura e simples verdade. Assim, quando for dizer à menina que a estava observando havia quinze minutos, mostre-lhe o lugar em que estava parado. parado. Isso dará credibilida credibilidade de à sua história. história. Então, Então, conte, com calma, como você se apaixonou pela música, pela dança e por ela. DICA DO ISMÁ: Nunca, jamais interrompa a dança de seu anjo. Você só deve se aproximar se tiver certeza de que ela parou de dançar. Como foi dito ito, ela pode até estar aind inda no meio da pista, arruma arrumando ndo o cabelo, cabelo, olhand olhando o o re relóg lógio, io, mas esteja esteja seguro seguro de que ela deu realmente uma trégua à música Além de ser meio inconveniente, seria até um contra-senso você interromper algo tão bonito e que está te fazendo tanto bem.
XAVECO NA BALADA 6 Interpretação - ● Risco - ●● Ousadia - ●●●●●
Muito bem, vamos à versão mais crua, mais descarada e desl deslav avad ada a de xavec xavecar ar uma uma mulh mulher er.. Até Até pela pela desco desconc ncer erta tant nte e obje objeti tivi vida dade de que que es esse se xave xaveco co expr exprim ime, e, el ele e é es esse senc ncia ialm lmen ente te recomendado para bala lad das. Consiste em você cheg hegar na desejada brota, pedir licença e perguntar, com a maior simplicidade e sinceridade possível: "Posso te xavecar?". Pronto. Acabou. A pergunta foi clara e admite apenas duas respostas: sim ou não. Se receber um não, diga que tudo bem e saia com naturalidade. Já o sim pode vir disfarçado de diversas maneiras. Na verdade, qualquer resposta que não seja um sonoro "não" pode ser considerada um sim. Veja, ela estará, nesta hipótese, se per ermi mittindo indo ser xave xaveccada, da, quer queren endo do ver aonde nde você você vai vai chegar com essa pergunta absurda, e não dizendo que quer beijá-lo na boca. Não se afobe. Você será quase que literalmente testado. O fato e' que essa é urna abordagem engraçada. 3e a gatinha estiver de bom humor, pode dar corda na história só por curiosidade. Acredite, amigo, você foi original. Mas é evidente que, caso ela permita essa continuidade, seu desempenho mal começou. O truque é manter seu discurso descarado. Opte pela verdade acima de qualquer preço. Vamos a alguns exemplos do que você pode dizer no desenrolar dessa conversa: a) "0 lance é que você, por muitos motivos, me chamou a atenção. Fiquei com vontade de te conhecer, de beijar sua boca, ou seja, de te xavecar. E acho justo que esse xaveco só aconteça se você permitir. Por isso essa pergunta logo de cara", b) "Então, não quero fazer tipinho aqui. Vou manter minha sinceridade, mesmo que pareça óbvio demais. Ou seja, quero saber sua idade, onde você mora, o que faz da vida, essas coisas.. Desculpe se tô senã se não o um mau mau xave xavequ quei eiro ro,, mas mas quer quero o me mesm smo o sa sabe berr is isso so". ". Óbvio, faça esse mea-culpa, mas seja, sim, um bom xavequeiro. Pegue egue na mão dela dela enqu enquan antto disc discur urssa, ol olhe he-a -a nos nos olho lhos e continue na estratégia de dizer exatamente o que pensa, c) "A verd verdad ade e é es essa sa,, você você me inte intere ress ssou ou.. Ló Lógi gico co,, se senã não o eu nem nem estaria aqui. E confesso que eu tenho uma expectativa, sim, de que além de um beijo bom você seja uma mina muito legal". É importante você mencionar a palavra "beijo". Deixe claro aonde você quer chegar com tudo isso. Continue o papo seguindo a linha do "homem em surto de verdade", e diga coisas que você mesmo, ali na hora, julgar apropriado e necessário. Se tudo correu bem nesse percurso, se você achar que foi aprovado pela gatinha, beije-a. O beijo na boca é o resultado do xaveco bemsucedido. E ali, na balada, com a chegada que você deu. só lhe
resta o beijo como objetivo. Claro que alguns percalços podem ocorrer durante sua xavecada, de forma que o beijo (ou mesmo sua tentativa) fique inviável. Aceite esse fora numa boa; você foi explícito em seu desejo e ela também tem o direito de ser. Mas com jeitinho e um pouco de sorte você pode provar a ela que não estava errado ao imaginar a sublimação que seria beijá-la. Sorte boa aos dois!
DICA DO RAMPA: Logo no início do xaveco, caso você receba um não, recomenda-se a batida em retirada Ok, mas isso não é uma regra. Se esse não foi dito com certo charme, ou se a brota for uma delícia incomensurável, vale uma insistida. Por que não? DICA DO ISMÁ: Evid Eviden ente tem mente ente,, dur durante nte todo todo o xave xaveco co,, da prim prime eira ira à última frase, você deve manter um sorriso irônico na cara e o seu bom humor em alta. Não se esqueça, essa é uma abordagem engraçada, há o elemento cômico, traga isso a seu favor.
XAVECO NO BARZINHO Interpretação - ●●●●● Risco - ●● Ousadia - ●●●●● Há muitas pessoas, homens e mulheres, adolescentes e quarentões, ninfetinhas e desquitadas, que preferem sair à noite para um barzinho em vez de encarar uma balada mais forte. E uma vez lá, no bar, não podemos nos furtar ao prazer de uma inesperada e arrebatadora paixão. Nos bares, um cenário que freqüentemente se vê é aquele com as mesinhas dispostas, você
e seus amigos em uma e, na outra, um grupinho de meninotas. Fuja do convencional e evite sentar-se, deliberadamente, à mesa ocupada pelas meninas. Não que essa seja uma estratégia ruim; não é, o bar realmente sugere um bate-papo favorecendo essas investidas mais descaradas, Muita gente já se deu bem agindo dessa forma. Mas o xaveco proposto aqui é outro. Uma vez definida a musa da noite, tente, lógico, uma troca de olhares, de mes esa a pra pra mesa. Se isso aconte ntecer, nada mal. Mas a não nãoocorrência dessa paquera também não implica nada, a menina pode pode re real alme ment nte e não não tê-l tê-lo o vist visto. o. Bem, Bem, co com m ou se sem m troc troca a de olhares, chame um gar garçom e peça-lh -lhe que entr ntregue gue um dete determ rmin inad ado o obje objeto to exat exatam ament ente e para para a sua sua dese deseja jada da.. Deix Deixe e explícitas duas coisas ao garçom: quem é a gatinha que vai receber o tal objeto; e que a sua identidade deve permanecer oculta. Ele deve dizer "mandaram isso pra você", e só, sem revelar quem enviou o inusitado presente. Mas que objeto é esse? Qualquer coisa! Pode ser um clipe de plástico, uma moeda de 1 centavo, uma tampinha de garrafa, qualquer coisa palpável, resistente e pequena. Isso porque, vinte minutos depois, você vai até a mesa delas, pede licença, agacha-se perto da menina e se revela: "Oi, sabe aquela moedinha que o garçom veio te entregar? Pois é, fui eu que mandei". Não importa a reação da mesa, sejam risos, caras de indiferença, de incredulidade, de curiosidade, continue e explique: "O lance é que essa não é uma moedinha qualquer, é a moeda da sorte do meu vô, estava comigo havia uns três anos, tem um puta valor pra mim, mas eu notei você aqui na mesa, senti uma coisa boa quando te vi, sei lá, pensei "pô, essa mina merece ler a moedinha da sorte do meu vô"... e ela vai te dar sorte mesmo, tá? Pode acreditar!". Diga tudo isso com um sorriso meio irônico na cara, faça mesmo o estilo canastrão, a história tola tem um fundo engraçado. Conquiste-a pelo humor, pela originalidade. Não será difícil você ganhar a simpatia da mesa, as amigas devem dar risadas com co m tudo tudo isso isso.. Co Cont ntudo udo,, sust sustent ente e a hist histor oria iada da moed moedin inha ha,, ou clipe, ou tampinha da sorte até o fim. Em bares, normalmente, as pessoas bebem. As meninas ficam alegrinhas, e esse xaveco bem-humorado pode pegar. A partir daí, se tudo correu bem, enga ngate um papo mais obje jettivo ivo e, no mínimo imo, saia com o telefoninho da brota. Mas não esqueça, você está no bar, na night, na balada; agarrar a mina, provar o gosto da boca daquele piteuzinho que foi contemplado com a estimada moedinha da
sorte do seu vovô é uma hipótese altamente viável. Dependendo das das inst nstal ala açõ ções es que que o bar bar ofer oferec ece, e, e se o papo papo rea ealm lme ente nte engatou bem, tente levá-la para uma área "com menos barulho, com menos gente passando", seja sincero nos seus desejos e beije-a.
DICA DO RAMPA: Tudo vai começar com o garçom. Logo, escolha um que inspire confiança. Opte pelos mais bem-humorados e espertos. Minimize os riscos nesse início. A má vontade de um garçom pode pôr tudo a perder. D1CA DO ISMÁ: Se qua quando você cheg hegou pra pra falar com a mulhe lher a tal moedinha do seu vô já tiver sido jogada fora ou perdida -- tudo pode acontecer --, faça um pequeno drama e eleja, rapidamente, outro objeto seu que também trará sorte à moça, e tire o avô do discurso. Se for o caso, saque outra moeda do bolso e diga que esta é mais especial ainda. Diga isso tudo sempre com muita convicção. Só assim ficará engraçado e diferente.
XAVECO NO CINEMA 1 Interpretação - ●●● Risco - ●● Ousadia - ●●●● Ok, você resolveu pegar uma tela sozinho, ou com um amig amigo, o, enfi enfim, m, o fato fato é que que você você não não es está tá ac acom ompa panh nhad ado o no cinema e, portanto, está livre para se apaixonar. Esse é um xaveco pra você tentar ganhar aquela delícia que sentou do seu lado na hora do filme (convenhamos que isso não é um fato de difícil ocorrência). Primeiramente, fique atento, pois é óbvio que
qualquer gentileza de sua parte será bem-vinda. Assim, remova seu se u ca casa saco co da polt poltro rona na que que el ela a irá irá oc ocup upar ar,, dê-l dê-lhe he a devi devida da passagem, ofereça a pipoca ou a bala. Mas não se exceda. Ela não foi lá pra conversar com você, ela foi ver um filme. Então, não não puxe puxe papo papo nem nem prol prolon ongu gue e even eventu tuai aiss co come ment ntár ário ios, s, sua sua cart ca rtad ada a virá virá depo depois is que que o filme ilme term termin inar ar;; pois pois bem, bem, o film filme e acabou, o letreiro subindo, os créditos, as luzes se acendem. Você vira para a moça e lança a clássica pergunta: "E aí, gostou do filme?". Evidente que alguma resposta vai vir.e, seja lá qual for, sua réplica já deverá estar na ponta da língua. Aí você diz: "Pois é, cinema é uma coisa realmente incrível. Na boa, posso te fazer um convite?". Provavelmente ela, no mínimo, vai querer saber o que é. "Que convite? O que ele dirá?" -- coisas assim passarão pela linda cabecinha da gata. E você, então, que está sentado numa poltrona de cinema, no exato instante em que acab ac abou ou o film filme, e, co com m a musi musiqu quinh inha a fina finall re ress ssoa oando ndo nos nos al alto to-falantes, vira pra brota e diz: "Vamos ao cinema?". Claro que você deve dizer isso num tom de comédia, meio irônico, mas conv co nvic icto to.. É um co conv nvit ite e engr engraç açad ado, o, dada dada a si situ tuaç ação ão -- você vocêss acabaram de ver um filme, estão no cinema --; talvez ela ria, talv talve ez faça faça ca carra de int inter errrogaç gação ão,, mas depo depois is voc você vem vem e complementa: "Claro que não hoje, mas amanhã, ou outro dia, vamos? Eu gosto de cinema, você gosta de cinema, vamos ao cinema cinema,, ué!? ué!? To Topa? pa?". ". Depois desse diálogo descontraído -- e você deve se esforçar para ser descontraído --, as chances de você pegar o telefone dela, marcar alguma coisa ou até sair do cinema direto para um barzinho não são pequenas, acredite. Esse é um xaveco em que você antecipa o convite, você faz dele (o convite) o próprio xaveco. Você induz a mulher a te dar o número ou a sugerir uma data. Você, mais uma vez, foi um cara decidido.
DICA DO RAMPA: Caso a garota esteja acompanhada de uma amiga, não se intimide e proceda da mesma maneira. Isso pode ajudá-lo tanto quan quanto to atra atrapa palh lháá-lo lo.. Ela Ela pode pode se se sent ntir ir mais mais so solt lta a ou mais mais vigiada. Ou seja, não há como saber, toque o bonde normalmente.
DICA DO ISMÁ: No seu discurso de persuasão, depois do convite, você pode usar frases do tipo "foi bom assistir a um fume ao seu lado, queria fazer isso de novo, oras". Mantenha a postura homemengraçado-e-gentil.
XAVECO NA FEIRA DE EVENTOS Interpretação - ●●●● Risco - ● Ousadia - ●●●● Imagine um lobo no galinheiro. Pois é, amigo leitor que, freqüentemente, visita feiras de eventos, ossos do ofício, né? Ali está você, cumprindo as obrigações do seu trampo e, ao redor, a cada passo, uma gatinha mais inacreditável que a outra. Imagine as seguintes situações: 1) Você, xavequeiro que é, necessita de um telefoninho no bolso para a hora de ir embora, por simples exercício do xaveco; 2) Você, no meio de seu envolvimento com o trabalho, se apaixona, gama em uma das beldades perdida naquele mar promocional. Ok, para as duas situações, a regra é clara: enxergue o que existe por trás daquela delícia toda. Boa parte das meninas que trabalham com promoção são inco inconf nfor orma mada dass co com m a próp própri ria a co condi ndiçã ção o de "bon "bonec eca a de ce cera ra". ". Portanto, vá além. Mesmo que você se inclua no caso 1 (e tenha escolhido sua princesa da vez apenas por um critério glutea gluteamen mente te estéti estético) co),, transc transcenda enda.. Aproxi Aproxime me-se -se da prince princesa, sa, devolva-lhe o sorriso olhando-a nos olhos -- mas não um sorriso sedutor, e sim um sorriso de saudação calorosa -- e, em seguida, diga algo como "o "olh lha, a, eu queri queria a me desc descul ulpa parr co com m você você.. ..." .".. Nesse momento, faça uma pausa. Ela deve demonstrar certa dúvida, ou no olhar, ou verbalmente. Assim, prossiga: "Então, é que eu tava ali, no outro estande, no meio de uma conversa importantíssima até, mas... na boa, me desconcentrei completamente...". Outra pausa. Simule uma pequena tosse -isso mostra tranqüilidade – e continue. "Pois é, me desconcentrei
quando te vi. Olhei pra você e me perguntei, na mesma hora: "Nossa, no que será que essa menina tá pensando?". Excelente. Você foi ao interior daquela beleza. Lembre-se de que, até aqui, você não pode ser galanteador, nem malandro, nem sedutor. Seja direto e simples. "É, " É, porque..." porque..." - e nesse instante olhe em volta, para outras meninas que trabalham na feira -- "desculpa a sinceridade, mas eu não vejo em nenhuma garota aqui essa prof profun undi dida dade de;; você você pare parece ce,, mais mais que que qualqu qualquer er outr outra, a, quere querer r coisas coisas bem bacanas bacanas para para a própria própria vida". vida". Dê então um sorriso trivial e entre no estande em que ela trabalha. Olhe os produtos, converse com alguém, até que ela, a princesinha do estande, volte a se ocupar com outras pessoas. Quando a menina estiver distraída, chegue de novo até ela, desta vez com o celular em mãos. Não lhe dê tempo para pensar e dispare: "Me fala seu telefone...". telefone...". Diga isso com o mesmo sorriso simples que você utilizou durante o primeiro discurso. Se ela negar, engate aí este galanteio: "Olha, entendo que você está trabalhando, mas até aí, eu também estou. E é por isso que quero te ligar. Quando eu iria imaginar que, no meio de um dia chato de trabalho, eu ia me deparar com esta grande interrogação que é você pra mim, neste momento? Sabe, quero te ligar, falar um 'oi' e confirmar que um dia de trampo pode ter seu momento especial". Vá na fé. Se tudo der certo, você sairá dessa feira de eventos com muitos brindes das empresas e um telefoninho arrebitado no bolso.
DICA DO RAMPA: Jamais elogie a beleza da moçoila. Ela é uma brota e ponto, senã se não o não não trabalh balha aria co com m even eventtos -- evit evite e chove hoverr nes esse se molhado. Faça uma outra linha e, se for para elogiar, busque o sorrris so riso que que gua guarda um segre egredo do,, ou o aver vermel elha hadi dinh nho o das das bochechas. DICA DO ISMÁ: Normalmente homens que xavecam nesse ambiente vão pelo caminho de submeter a moça a uma condição inferior -"sou diretor não sei de onde", por exemplo. Fuja disso. Seja sim si mple less, é voc você quem quem deve eve se mostrar trar int inter eres essa sado do pelo peloss aspectos misteriosos que existem por trás daquela sainha. Não tente fazer sua autopromoção, a promotora é ela, não você.
XAVECO NA POUSADA/HOTEL Interpretação - ●● Risco - ●●● Ousadia - ●● Viajou? Pois é... se você tem uma trip marcada, e pretende se hospedar em algum lugar, leia com atenção e viaje também nesse xaveco. Ficar numa pousadinha ou num hotelzinho bem freqüentado não é nada mau. E isso às vezes acontece quando menos esperamos. As menininhas pulam pra lá, pulam pra cá, totalmente à vonta ntade, naquele clim lima despoj pojado que nós adoramos. Se você notou que há no seu hotelzinho, ou na sua pousa pousadin dinha, ha, uma prince princesin sinha ha co com m aquela aquela brotic brotice e irresi irresistí stível, vel, prepare-se, pois é no café da manhã que você vai atacar. Em meio às frutas, sucos, pães, achocolatados e cereais matinais, eis o pitéu, irredutível em sua suculência. Na praia ou no campo, essa é a hora, esse é o lugar: o café da manhã. Depois da refeição, a tendência é cada um ir para o seu canto, fazer o seu próprio próprio passeio. passeio. Os hóspedes hóspedes só se encontram na fome matinal. matinal. Meu chapa, hora de ser ousado Chegue nesse rango da manhã em um horário coincidente com o dela; ou chegue cedo, assim que o salão abrir e espere que a menina apareça. E vire-se para conseguir essa proeza, o fato é que vocês têm que se trombar ness nessa a hora hora.. Ok, Ok, so soluc lucio iona nada da es essa sa ques questã tão, o, lá es estã tão o você vocês, s, à mesa do café. Sirva-se e vá, de pratinho recheado, na direção dela. Diga: "Na boa, tô a fim de companhia nesta manhã, mesmo porque queria bater um papo sobre este lugar, de repente você conh co nhec ece e aqui qui mel elho horr que que eu, sei lá lá.. .... ", e vá se sentando. Pergunte o nome dela, de onde ela é, o trivial. Alimente a idéia entre vocês, anime esse desjejum. Sem enrolação, pergunte que programas ela já fez ou pretende fazer e fale sobre os seus. Com uma simplicidade atroz, faça um convite para conhecerem algum pico diferente, juntos, no dia seguinte. Note que o ponto crucial deste xaveco está nesse convite, na já mencionada simplicidade
atroz com que ele deve ser feito. Faça com que pareça a coisa mais normal do mundo, como se isso já estivesse marcado há meses. Óbvio que é importante você estar informado sobre as atrações da região. Convença a mina de que o passeio vale a pena, insista, ela não mora nesse lugar, e aqui vale a máxima do "ou tudo ou nada", não dá pra embaçar. No mais, claro, será ótimo se ela estiver comendo seu pãozinho sozinha, mas se estiver com as amigas, tudo bem, nada muda, chegue junto, proceda da mesma maneira, se enturme; nada mal tomar o seu leitinho com chocolate ao lado de meia dúzia de gatinhas.
DICA DO RAMPA: Se você sentir confiança, surpreenda a moça e durante o café admita a sua investida: "Posso ser franco? Na verdade eu vim aqui porque tava com uma puta vontade de te conhecer". Dizer isso pode ser uma boa, até porque você já diz logo a que veio: se ela topar o tal passeio do dia seguinte já vai saber que não será um programinha de amigos. DICA DO ISMÁ: Deu certo e você está acompan panhado no seu café da manhã? Ok, malandro, mas coma direitinho, devagar, não pega bem a mina presenciar um javali em seu processo digestivo. (Até porque essa menina, apesar de ser uma completa desconhecida, vai te fazer companhia por alguns dias na pousada, tá?)
XAVECO EM FESTINHAS 1 Interpretação - ●●● Risco - ●● Ousadia - ●●
Sabe aque quelas festinha nhas menores, que que nor normalmente nte comemoram o aniv niversário io,, a chegad gada ou a despedida ida de algu al guém ém?? Aque Aquela lass re reun uniõ iõez ezin inha hass em apar aparta tame ment ntos os co com m um número limitado de pessoas, das quais muitas podem lhe ser desc descon onhe heci cida das, s, mas mas não não neces necessa sari riam ament ente e es estr tran anha has. s. Quem Quem nunca foi em festinhas como essas? Não chegam a ser baladas, mas muita uitass vez vezes el ela as nos nos pres presen ente teia iam m co com m ver verdade dadeir ira as del delicin icinha hass -- e não não es esttamos fala faland ndo o dos dos canapé napéss, hein hein?? O interesse por uma mulher nessas situações é despertado das mais diferentes maneiras. Pode ser porque você olhou e gamou num numa amiga miga bro brota do anive nivers rsa aria iant nte, e, ou porq porque ue ro rolo lou u um charminho com uma mina na hora que você foi pegar uma cerveja no balde de gelo. A primeira situação é mais complicada. Como chegar naquela gatinha que está rodeada de pessoas, algu al guma mass das das quai quaiss poss possiv ivelm elmen ente te você você até até co conhe nhece ce?? Vamo Vamoss deixar essa abordagem para o xaveco n° 2 deste mesmo tema, ok?. Mas, se o destino te presenteou com uma situação que possibilite um contato com ela, sem grandes malabarismos, não deixe a bola passar. Seja na coincidência do encontro dos dois no bald balde e de ce cerrveja veja,, na entra ntrada da e sa saíd ída a do banh banhe eiro iro, num guardanapinho que ela deixe cair e que você se abaixa pra pega pegar, r, enfim nfim,, se pint pintou ou,, ao aca casso, o olho lho no olho lho, faça faça um char charme me,, uma uma expr expres essã são o inter interro roga gati tiva va e em emen ende de "eu não te conheço de algum lugar?". Calma, gente, sem desespero, até por porque que é is isso so mes esm mo. Se há um luga lugarr onde nde es essse jurá jurásssico ico xaveco pode pegar, esse lugar é aqui. Vocês não estão nessa festa por acaso, há um ponto convergente na presença dos dois. Você Vocêss têm têm co conh nhec ecid idos os em co comu mum. m. Ou se seja ja,, se seri ria a poss possív ível el,, realmente, que você a conhecesse de algum lugar (mesmo você sabendo que isso não é verdade, ela vai cogitar a hipótese). Quanto ao universalmente gorado e malsucedido "eu não te conheço de algum lugar?", você pode até trazer essa obviedade a seu favor. Quando for dizer a frase, faça-o meio que sorrindo, como que já admitindo a falta de originalidade, e em seguida complete complete dizendo dizendo "nossa "nossa,, descul desculpa pa falar falar ess essa a frase frase manjad manjada, a, mas é que é verdade, cê não me é estranha". Faça um charme, tire sarro de si mesmo, mas insista na possibilidade de realmente conhecer a gatinha. Pergunte de onde ela conhece o dono da festa e por aí vai. Deixe em stand by a suspeita de conhe co nhecê cê-la -la ou não, não, term termin ine e es esse se as assu sunt nto o se apre aprese sent ntan ando do e perguntando o nome dela. O lance é que, a partir disso, um papo entre vocês estará iniciado. Pergunte o que ela faz, coisas sobre
a vida dela. do que gosta; lembre-se, vocês estão numa festinha em que o ato de "bater um papo" é a principal atividade. Não é uma casa noturna, não há pista de dança. Seja um cara agradável e insista na conversa. Cabe a você sentir se há espaço para beijar a gatinha ali, ou se a melhor estratégia é garantir um futuro contato. Isso tudo depende muito do tipo de festinha, do espaço físico que o ambiente proporciona, e evidentemente da disposição da mulher para com você. O bacana é que você pode faze fazerr des desta desu desussada inv inves esttida ida a sua sua maio iorr par parce ceir ira a par para conhecer a brota que perseguia com os olhos desde quando chegou à festa. Perceba como é possível ser original onde à primeira vista não há originalidade alguma. Boa festa, ou melhor, bom fim de festa!
DICA DO RAMPA: Só use esse xaveco se realmente rolar um acaso e vocês se toparem no meio da festa. Ir até a mulher e abordá-la com a famosa pergunta não é legal. Faça a coisa parecer espontânea. e spontânea. D1CA DO ISMÁ: Em cima da dica do Rampa, não fica difícil imaginar que é possível você provocar esse acaso. "Force" um encontro casual num ponto estratégico da casa e lance, com total naturalidade, a pergunta.
XAVECO EM FESTINHAS 2 Interpretação - ●●●●● Risco - ●●● Ousadia - ●●●●● Pois é! Você foi meio desencanadão praquela festinha no apê do seu brother, ou coisa que o valha, o fato é que nunca
imaginaria que naquela noite iria se apaixonar perdidamente. Mas lá está você, completamente desnorteado. Mal ouve o que seus amigos dizem. Mal sente o gosto da breja, do vinho ou do guaraná. E lá está ela. A simpatia em pessoa. Sensual na medida certa. Charmosa na medida certa. Medidas na medida certa. Um pitéu. Uma coisinha. Mas, com um pequeno agravante: ela mal sabe de sua existência Está lá, de papo pro ar, no meio da roda de pessoas que você também mal conhece. É comum nesses tipos de festas reunirem-se grupinhos de pessoas mais chega chegada das. s. Mas Mas há tamb também ém uma uma gran grande de disp dispos osiç ição ão para para que que esses grupos interajam entre si, afinal, todos têm (normalmente) ao menos um amigo em comum. Você pode torcer por essa interação e então tentar se aproximar da gatinha. Mas se não estiver com paciência para isso, se seu desejo de conhecer a mina ganhou proporções incontroláveis, espere o momento em que ela tiver tomado a palavra na roda, passe despercebido pela galera, peça uma rápida licença para o pessoal, interrompa a moça e o assunto e elogie (olhando nos olhos de seu amor) a sua voz: "Desculpa interromper, mas sem querer ouvi você falando aqui e... nossa... não teve como deixar de notar... que voz bonita que você tem! É isso... Desculpa... mas eu precisava dizer isso!". Esse discurso deve ser dito com total competência. Vamos a alguns toques específicos a ele. 1) Mantenha, o tempo todo, um leve sorriso no rosto. Não fale rindo, mas sorrindo. O que você está dizendo é engraçado. As pessoas vão achar graça. Não seja carrancudo, seja simpático. 2) Note as pausas que você deve fazer indicadas pelas reticências (...). Aqui elas são de extrema importância. Não vomite, mas recite seu discurso. 3) Na parte do "é isso...", ao qual se segue um segundo pedido de desculpas por sua intromissão, volte o olhar para as demais pessoas. Até então você vai estar olhando para ela. Mas, no final, dê uma rápida passada de olhos em todos à sua volta. Findo o discurso, peça licença e retire-se. Vá beber alguma coisa, converse com seus amigos. É evidente que, se tudo correu bem, você ganhou o dire direit ito o de mais mais tard tarde e diri dirigi girr-se se à sua sua musa musa e perg pergun unta tarr se seu u nome, iniciando um papo. Você foi um cara simpático, irreverente, engraçado, diferente. Ela deve recebê-lo bem. Nesse caso, converse sobre coisas normais, e os procedimentos são aqueles do xaveco n° 1; se der, agarre-a ali mesmo, senão, telefoninho no bolso. Mas outra hipótese possível e que não pode ser des descartada é a de, ao final nal de seu dis isccurs urso, você ser conv co nvida idado do,, de al algum guma a mane maneir ira, a, a perm perman anec ecer er na ro roda da.. Uma Uma
outr utra pes pessoa pod pode per ergu gunt nta ar-lh r-lhe e algum lguma a co cois isa a, ent entrar na brincadeira, desencadear um novo papo no qual você será o epicentro. Evite que isso aconteça, tente deixar a roda o quanto antes e manter seu plano A, descrito anteriormente, em ação. Mas também não estrague tudo com uma saída grosseira; se for convidado a entrar no grupo, meu amigo, aí é contigo. Seja você mesmo e torça para que ela e seus amigos gostem de você. Esqu Esqueç eça a um pouc pouco o a mulher lher nes esse se ca casso, não não é le lega gall fica icar xavecando a mina no meio da roda. Dê atenção a todos. Mais tarde, como já foi dito, você se aproxima dela e dá a cartada final. Você pode perceber que esse xaveco descreve uma difícil missão. Não é toda noite que nossa cara-de-pau está tão latente. Mas, como relatado no início, tudo vale a pena se a gata não é pequena.
DICA DO RAMPA: Qua Quando estiver levando o papo com a gata (sej eja a ela pequena ou não), lembre-se do galanteio que você fez horas antes e elogie, subitamente, outra vez, a sua voz. Desta vez de um jeito diferente; diga algo como "nossa, fala mais... como é bom ouvir sua voz...".
DICA DO ISMÁ: Para pegar o telefone da brota você também pode se valer do argumento inicial da voz dela. Como seria aquela vozinha ao telefone? Que coisa legal que deve ser apenas ouvir a voz da gatinha! Faça essas brincadeiras como reforço no seu pedido do número. Se der certo, opa! Página 158.
XAVECO NA FILA DO BANCO Interpretação - ●●●●● Risco - ●
Ousadia - ●●●● Aqui está um xaveco para ser usado por quem tirou a sorte grande. Trombar uma brota na fila do banco é maravilhoso. Primeiro porque uma parte chata do seu dia ganhou pelo menos uma bela paisagem. E segundo que a gatinha não tem escolha, vai ter de ficar por ali até chegar ao caixa Ou seja, você tem tempo de sobra para desenvolver sua investida. E a manha aqui é encarar. De que jeito? Encarando, até incomodar a menina. A distância entr ntre vocês doi dois é peque quena o bastante para ela te saca carr rapidinho. Dê um tempo curto entre sua encarada e o ataque. Você vai notar que ela te percebeu através de uma olhada, ou se ela começar a se mexer demais ou de menos. Pode ser também que ela não esboce reação alguma, mas o importante é você deixar claro que está olhando. Ela deve concluir que você vai abordá abordá-la -la com uma uma bobage bobagem m qualqu qualquer, er, então então,, surpre surpreend enda-a a-a.. Solte um sorriso debochado, só para você, mas faça com que ela perceba. Volte à sua seriedade e, poucos segundos depois, outro sorrisinho. Faça parecer que ela é o motivo da chacota, e, antes mesmo de terminar esse segundo sorriso, dirija-se a ela e diga: "Desculpa, foi inevitável, é que passou uma história pela minha cabeça...". cabeça...". Re Rece cept ptiv iva a ou não, não, el ela a vai vai fica ficarr curi curios osa. a. Pros Prossi siga ga:: "Qual é o seu nome?... Não, não precisa responder, melhor eu explicar antes. É que eu imaginei "pô, nada fácil, nos dias de hoje, conhecer alguém bacana... mas e se, pois é, e se essa pessoa bacana estiver bem aqui, na minha frente (ou atrás)?''. É isso, nem te conheço e concluí, numa boa, que das duas, uma: ou você é uma pessoa muito legal ou é uma chata. E essa regra vale pra qualquer pessoa, né? Que louco... O problema é que, depois de pensar isso tudo, fiquei curioso. Como é o seu nome?". Você foi um cara esquisito, tudo bem, mas o acontecimento foi inusitado. E você mostrou seu bom humor sem babar o ovo, afinal, cogitou até a possibilidade de a menina ser uma chata. O raciocínio aqui é fazê-la provar o contrário. Continue o discurso, ela dizendo ou não o nome, e não pense que está falando demais, você só está fazendo o gênero "filósofo em surto". Faça perguntas cuja resposta ela não terá como sonegar, por exemplo, se é ou não correntista correntista daquela agência. Comente Comente
o óbvio, algo como a precariedade dos serviços bancários (quem não fica puto com uma boa fila?). Faça-a falar por que está ali e, dependendo da resposta, comente e trace paralelos com a sua vida. Por exemplo, se ela foi pagar a conta de telefone, meta o pau pau na co comp mpan anhia hia telef telefôn ônic ica a re resp spon onsá sáve vell e em se seus us preç preços os abus busivo ivos. Diga iga que que tam também bém não não agüen güentta mais mais.. Em algum lgum momento, descontraia o papo e elogie algum detalhe na gatinha (pág. 142). Brinque com a vaidade dela. Se o papo estiver bom, quando o caixa estiver próximo, peça para ela esperar e saiam juntos do banco. Se você terminou antes as suas burocracias, espere-a, óbvio. Na hora da despedida, elogie o papo agradável que tiveram, peça o telefone e beije-a no rosto. Mas, se você viu brecha para um vôo mais alto, se está disposto a arriscar tudo em nome do desejo inadiável, depois de pegar o tel da menina, lance o seguinte: seguinte: "Lembra como começou nosso papo?... Pois é, a curiosidade, ser bacana ou chato... Então, mesmo, estou com outra curiosidade aqui'. aqui'. Faça um suspense, crie um clima de tensão e mande ver: "Como " Como será o gosto ao seu beijo?". Se ela for muito receptiva, receptiva, se der risadinhas risadinhas ou responder responder com alguma alguma piadinha instigante, bem, demorou, ataque e beije-a. Mas se a resposta for mais fria ou muito espantada diante da sua ousada proposta, diga algo como "mas " mas vamos manter essa curiosidade por mais tempo", dê um sorriso sorriso e diga que vai ligar qualquer dia desses. Na hora do telefonema, vale uma passada pela página 158 do Manual. É isso aí, e vivam as filas de banco!
DICA DO RAMPA: No seu pedido para saírem juntos do banco, para a menina aguardá-lo caso termine o atendimento antes, se houver uma recusa recusa -- provavelmente provavelmente ela vai alegar pressa pressa --não insista, insista, mas peça o telefone ali mesmo. É a chance que lhe resta de conseguir algo mais tarde. DICA DO ISMÁ: Tenha claro com você, caso opte pelo beijo na boca na hora de se despedir, que este é um passo arriscado que pode não dar certo. Isso nunca é o fim do mundo (levar um fora), mas cogite, sim, vivenciar a triste cena do rostinho virando na hora do seu ataque.
XAVECO NA HAPPY HOUR Interpretação - ●●● Risco - ●● Ousadia - ●●●● Tudo bem que a happy hour é propícia pra você chegar mais perto daquele pitéu que trabalha com você, mas bares com esse perfil revelam mais surpresas do que imaginamos. E as gatinhas que trabalham em outros lugares? Ótim Ótimo, o, mas aí voc você pod poder erá á dize dizerr "É, "É, mas es esssa aí es esttá sempre com os marmanjos do trabalho dela!". É verdade. E é aí que está o diferencial. Você é um desconhecido para ela. E é por esse vié iéss que que seu xavec eco o vai enve nveredar dar. A rapaz pazia iad da do escritório ela já conhece, vê o dia inteiro, você é a novidade. Para o melhor uso deste xaveco, evite flertar de longe, é bom que que você você nem sej eja a vis visto por por el ela a antes ntes da apr aproxim ximaçã ção o. O importante aqui é você fazer um tipo decidido, é por aí que sua postura vai se nortear. Comece sua ação pedindo uma bebida qual qualque quer, r, al alco coól ólic ica a ou não, não, mas mas uma uma bebi bebida da dife difere rent nte. e. Vale Vale desde a caipirinha de kiwi ao suco de umbu. Beba um quarto do copo, levante-se com ele na mão e vá em direção à brota. Chegue perto, com uma simpatia sutil, pare na frente dela e chame-a. Mesmo que ela esteja junto de "todo mundo", chamea. Se ela vier de cara, excelente. Senão, insista, dizendo que tem algo importantíssimo e urgente para dizer. Quando ela chegar, afastem-se um pouco do grupo (não muito, para não assustar a moca) e diga: "Oi, tenho uma dúvida e só a sua opinião vai me servir". Ela Ela deve deve re resspond ponder er algo lgo co com mo "ma "mas você você nem nem me conhece!". Sinta-se feliz e diga que isso é ótimo. Prossiga: "Pôxa, que bom que eu não te conheço. conheço. Toda sexta sexta eu venho aqui com o pessoal do trabalho, eu curto eles, claro, mas hoje eu queria algo diferente, sempre peço suco de morango, hoje pedi de umbu. Pois é, umbu. E o interessante é que eu nunca tinha conhecido ninguém diferente por aqui e queria oferecer um gole
do meu suco de umbu para alguém desconhecido, que não fosse do meu trabalho. Pode até ser viagem minha, mas... aceita um gole? E me diz o que você achou do suco?". A não ser que a mocinha seja um cubo de gelo em forma de mulher, ela vai prov provar ar.. Depo Depois is do gole gole diga diga,, me meio io co como movi vido do,, me meio io irôn irônic ico: o: "Ainda não sei o seu nome, nem você o meu. E hoje eu estou aberto ao novo. Na boa, me fala seu nome e seu telefone, não quero atrapalhar a sua balada, mas adoraria te ligar e conversar com você um dia". Se ela vacilar, diga com bom humor: "Até do meu suco você bebeu... Que mal tem um telefonema? Vamos lá, diz". Sensib Sensibili ilizeze-a a com frases frases engra engraçad çadinha inhass co como mo "pô, "pô, dois dois trabalhadores, nada mais justo. E tem outra, vou ficar feliz da vida se terminar meu suquinho de umbu com seu telefone no bolso!". Se mesmo assim ela não der o telefone, não insista mais e volte para a sua mesa com tranqüilidade. Peça outro suco, dessa vez de cajá-manga. Volte à mesa da brota e repita o procedimento.
DICA DO RAMPA: Caso a gatinha nem se levante para ouvir o que você tem a dizer, te deixando ali, de copo na mão, bem, considere isso um fora. Sim, ela foi grossa, zero de sensibilidade, mas é um direito dela. Não vá derramar o suco na brota por causa disso. Diga baixinho, quase que para si mesmo, algo como "então tá, azar seu", e volte ao seu lugar. Não foi dessa vez. Beba o suco. DICA DO ISMÁ: Vamos agora cogitar o outro lado da moeda. O pitéu não só ouviu o que você tinha pra dizer, não só deu o telefone como foi, nitidamente, muito com a sua cara. Use toda a sua sensibilidade, analise o terreno e cogite, sim, agarrar a mina ali mesmo. E põe happy hour nisso!
XAVECO NA LIVRARIA
Interpretação - ●●● Risco - ● Ousadia - ●●● Taí, a livraria. Eis outro ambiente que definitivamente é bem freqüentado. Mulheres de todos os tipos vão à livraria atrás de livros de todos os tipos. A sugestão aqui não é que você vá até a livraria mais pró próxima xima par para xave xaveccar menina ninass, mas sim par para fica ficarr atent tento o quando de fato for precisar comprar ou consultar um livro. Uma abordagem interessante, ousada e irreverente, mas acima de tudo pertinente, é chegar para a gatinha que está remexendo as estantes com um doce pedido: "Por favor, posso te pedi pedirr uma uma co cois isa? a?". ". Diga Diga is isso so com simpa impattia ia,, com toda a educ educaç ação ão e se sere reni nida dade de que um ambi ambient ente e co como mo uma uma livr livrar aria ia requer. Ante a provável interrogação da moça, prossiga: "Eu quer queria ia que que voc você me indic ndica asse um livr livro" o".. Ao prof profer erir ir es essa sa segunda frase seria interessante o uso de uma sutil risadinha. Dê a ent entende enderr, co com m es esssa suti util ris isa adinh dinha a, que que voc você não não a es esttá confundindo com um atendente livreiro. Deixe transparecer a sua ciência de que isso tudo é meio non sense, incomum e até cômi cô mico co.. Segu Seguin indo do nas nas proj projeç eçõe õess do que que dev deve oc ocor orre rerr ness nesse e diálogo, ela, a delicinha da livraria, deve exigir explicações sobre o fato. Isso pode vir com um simples "eu? Indicar um livro? Como assim?", ou mesmo com a já cogitada resposta "desculpe, mas eu não trabalho aqui", enfim, seja lá qual for o comentário, dê a ela a justificativa de sua abordagem e de seu pedido: "É o seguinte, eu tava te observando ali de longe, o jeito como você olha os livros, mexe nas coisas, sei lá, fiquei meio que viajando, mas mas você você me tran transm smit itiu iu uma uma co cois isa a boa, boa, uma uma se sens nsib ibil ilid idad ade, e, mesmo sem eu te conhecer, acredite! Aí me deu uma vontade de ler alguma coisa sob sua indicação. Acho que seu palpite seria interessante e bom para mim". Ao mesmo tempo em que isso pode envaidecer a moça, afinal você enxergou na estética e nos trejeitos dela uma autoridade literária e intelectual, pode tam também bém faze fazerr com que que se si sint nta a pres presssio iona nada da.. Cria Cria-s -se e uma uma expe expect ctat ativ iva a em cima cima da me mega ga-s -sug uges estã tão o da gati gatinh nha. a. Li Livr vree-a a desse peso. "Olha, antes de você falar qualquer coisa, eu quero deix deixar ar clar claro o que que não não es espe pero ro nada nada extr extrao aord rdin inár ário io,, filo filosó sófi fico co,,
quero apenas ter o prazer de ler alguma coisa indicada por você, que me passou uma coisa tão boa. Se você me indicar um gibi da Mônica tá tudo bem, desde que seja com sinceridade". Não transforme essa conversa num papo sério, professoral. Diga tudo com humor, com a tal risadinha, faça a moça pensar que você está tirando uma com a cara dela. Óbvio, se ela cogitar isso, negue, até porque não é verdade mesmo. A coisa toda deve ser engraçada, mas é real. Você quer mesmo ler algo que aquele pitéu lhe indicar. Mas veja, não precisa comprar o tal livro no mesmo dia; se for o caso, diga que só foi à livraria pesquisar, que está sem a carteira, e em último caso vale a anotação do título e do autor num pedaço de papel. Não há a necessidade de você vocêss entr entrar arem em em as assu sunt ntos os mais mais pess pessoa oais is -- ca caso so a moça moça realmente indique um livro pra você, já existirá o pretexto para angariar o número dela. Pergunte seu nome (caso ainda não o tenha feito) e peça o tel dizendo que vai ligar pra dizer o que achou do livro. Note que esse pedido de telefone é absolutamente normal e justificável, você vai passar momentos de sua vida lendo algo por indicação da moça, é justíssimo que possa comentar com ela depois. Ela não terá por que recusar. Mas Mas, ca caso so rec ecus use, e, ca cabe be uma uma boa boa insis nsisttênci ência a da sua sua par parte; te; motivos para tal não te faltam.
DICA DO RAMPA: Se a indicação dela foi um catatau de mais de duzentos páginas, você não precisa terminar o livro para dar o telefonema. Procure, logo no início da obra, alguma passagem interessante e ligue com o pretexto de comentar isso com ela. A partir daí, claro, engate um papo mais informal. (Antes de ligar, pág. 149) DICA DO ISMÁ: E se a moça não quis (ou não soube) indicar um livro? Se essa recusa foi acompanhada de uma secura e até uma certa grosseria, seja ponderado e considere isso como um fora. Porém, se el ela a não não soube ube indi indiccar nada nada,, mas se mostro trou rec ecep epttiva iva, continue a agradável conversa e peça o telefone no final.
XAVECO NA LOCADORA Interpretação - ●● Risco - ● Ousadia - ●●● É isso mesmo que você tá lendo, não se faça de desentendido. Se você já pisou alguma vez na vida em uma locadora de filmes -- e isso deve ter ocorrido --, sabe muito bem as brotas que vira e mexe vão alugar um DVD ou uma fitinha para o fim de semana. Caso você tope com a Scarlett Johansson da sua vida, com a delícia de sua locadora, aqui vai um xaveco inus inusit ita ado para para es esssa si sittuaç uação O negó negóci cio o é o segu eguint inte: você você escolhe uma fita ou DVD, vai na maior cara-de-pau em direção à musa e pergunta "dá licença, cê já viu esse filme?". Torça para ela dizer não, "não vi". Aí você emenda que ela tem que ver, que gostaria muito, muito mesmo, que ela assistisse ao filme. Seja convincente, quase emocionado. Ante tal abordagem, é possível que ela pergunte o porquê disso, e, mesmo se não perguntar, você emenda dizendo "eu observei você e sei lá porque me lembrei desse filme... Não sei explicar bem, mas é a sua cara, queria muito que. você assistisse" Não entre em detalhes sobre o filme, você não quer contar a his história pra ela, quer que ela assista. Algum inte nteresse, curiosidade, deve pintar na mulher. Até por educação, ela deve agradecer a sugestão. E nessa hora, em que ela está aceitando a idéia de pegar o filme, mesmo que em outra ocasião, num outro dia, é que você lhe comunica que pagará a diária do filme para ela. Note que você não vai se oferecer pra pagar, você vai avisála de que irá pagar. Se for o caso, diga até um sonoro "já está pago", e ponha o filme na mão dela. A decisão já está abso absolut lutam ament ente e toma tomada da.. Nã Não o há o que que discu discuti tir. r. Moti Motivo voss para para justificar você tem de sobra: "Foi idéia minha, eu que te abordei com o filme na mão, é um presente que eu vou adorar te dar", e por aí vai. Se tudo correr conforme o planejado, você terá o óbvio pretexto para pegar o telefone dela -- vai querer saber o que ela achou do filme, se gostou, não gostou, porquê... Assim,
de posse do tel da brota, volte feliz da vida para casa e leia a página 158 do seu Manual algumas vezes. Fazendo essa linha é possível que você saia da locadora sem que ela saiba quase nada de sua vida, e vice-versa Mas o assunto em pauta foi o filme, não se afobe, a semente está plantada. Você terá ainda o papo pelo tel para saber mais da vida da gatinha. Esse foi um xaveco não declarado, sua postura foi muito mais de um homem gent gentil il e se sens nsív ível el do que que a de um xave xavequ que eiro iro. Mas Mas você você foi foi xavequeiro. Por mais camuflado que esteja, ninguém sai por aí dando locações de filmes à toa. Agora é torcer para que q ue ela curta o filme e você.
DICA DO RAMPA: Pelo amor de Deus, não vá indicar Rambo, Clube da Luta ou Garganta Profunda para a mulher! O ideal é um clássico, até porque as chances de a moça ter assistido diminuem. Genericamente falando, um filme do Chaplin pode pegar bem. É engr engraç açad ado, o, dive divert rtid ido o e co cont nta a ai aind nda a co com m a se sens nsib ibil ilid idad ade e do cinema mudo. Como se trata de uma mulher, de uma situação de conquista, fica a dica de Luzes da cidade, de Charles Chaplin, 1936. DICA DO ISMÂ: E se, quando você perguntar "dá licença, cê já viu esse filme?", ela disser que sim? Aí, amigão, o xaveco toma outro rumo. Você não vai mais indicar nem se oferecer para pagar o filme pra ela. Mas mantenha o discurso de que ela o fez lembrarse do filme e tudo o mais. Um papo agradável deve surgir daí, seja ousado e peça o telefone assim mesmo.
XAVECO NA LOJA 1 ( EM CIMA Interpretação - ●●●●● Risco - ●●●
DAS
VENDEDORAS)
Ousadia - ●●●●● Pois é, eis a parte de seu Manual dedicada às doces e belas vendedoras de loja. O que você vai ler agora é um xaveco bem específico e até certo ponto polêmico. Específico porque para a sua execução é necessário (ou preferível) que você decida qual vendedora vai xavecar, antes mesmo de entrar na loja. Como? Observando pela vitrine ou coisa que o valha -- o fato é que você deve entrar na loja com seu objetivo e alvo predefinidos. Já a polêmica, bom, a polêmica você vai entender logo mais... Assim, entre na loja e provoque uma situação de forma que você seja atendido pela desejada dama -- isso não é muito difícil, hã? A part partir ir daí, daí, amig amigão ão,, proc proced eda a norm normal alme ment nte, e, co como mo um cliente gentil e descontraído que é, e comece a escolher uma série de roupas que deseje levar (é recomendável uma loja de roupas, ok?). Faça menção de que vai gastar um bom dinheiro, escolha peças do seu agrado, sem economia, você está lá para renovar seu guarda-roupa. Claro, não cometa excessos. Não é porque você não vai levar as roupas que deve fingir comprar a loja inteira. E atenção! Nesse período em que você é atendido por ela, não não pass passe e ca cant ntad adas as bara barata tas! s! Sem Sem piad piadin inha hass ou troc trocad adil ilho hoss infames. Não "xaveque" a mulher! Você pode até agir de forma sensual, até aí, tudo bem, mas não perca sua seriedade, não se precipite, a grande cartada ainda está por vir. E você está lá, esba es banj njan ando do dese desenv nvol oltu tura ra e pron pronto to para para co cont ntem empl pláá-la la co com m a venda do ano. Quando uma relação legal e amistosa estiver esttabele es beleci cida da entre ntre você vocêss, e qua quando ndo a "co "compra pra" já es esttiver iver ultrapassando as cifras do bom senso, seu celular vai tocar e você vai simular uma rápida conversa. Como o seu aparelho vai tocar? Simples. Programe o alarme para dez minutos além do horário em que você entrou na loja, ou finja que ele tocou, vibrou, enfim, ela nunca vai cogitar essa pequena farsa Você atende ao tele leffone e se mostra perple plexo. Faça uma cara desolada preocupada, como uma criança de 11 anos de idade que acaba de receber a notícia de que repetiu o ano. Suas palavras no telefone serão as seguintes: "Alô... Oi,pode falar... Cê lá brincando!?... Ai, meu Deus... A que horas foi isso?... Não,
vou já pra aí!... Fica calma, em cinco minutos eu tô aí...". aí... ". E desliga o telefone. Tenso. Pede desculpas. Pede um cartão com o nome dela. E, sem meias palavras, vai embora da loja. Note que seu diálogo no telefone deve ser curto. Possivelmente na exata forma do exemplo dado. E é evidente que a moça deve ouvir essa conversa inventada. Você sai da loja às pressas, preocupadíssimo e com o cartão dela no bolso. Se você teve a maestria de executar os passos narrados (esse não é um xaveco fácil), comemore, a primeira etapa foi concluída. Seu segundo ato ato co cons nsis iste te num num tel elef efon onem ema, a, dois dois dias dias depo depois is,, para para a lo loja ja,, chamando pela bela vendedora que o atendeu. Identifique-se e certifique-se de que ela se lembrou de você. Ela deverá lembrarse, pois você foi um cara que ameaçou gastar horrores na loja e que saiu de um jeito pouco convencional. Aí você emplaca: "Então, eu vou te pedir uma coisa que você pode achar estranha, mas eu preciso dizer. Aquele dia minha avó passou por uma cirurgia de emergência, bem na hora que eu tava com você. Felizmente correu tudo muito bem, ela está praticamente curada. E eu pensei muito em você. Sá lá, acho que você passou uma energia boa, bem ou mal você fez parte de um momento muito importante da minha vida. Pensei muito nisso esses dias". Ouça os comentários que ela quiser fazer e dê o arremate final: "Quero te convidar pra almoçar, vamos? Quer uero saber mais de você! Qua Qual é seu horário de almoço? Vamos marcar?". Se ela fizer perguntas sobre sua avó, sobre o que ela teve, qual cirurgia, desvie o assunto. Não se apro aprofun funde de na me ment ntir ira. a. Diga Diga que que você você pref prefer ere e não não fala falar, r, não não pensar no ocorrido. Que o importante é que está tudo bem, e que de certa forma ela contribuiu para isso. Se ela sugerir seu regresso à loja para terminar a compra, igualmente desvie o ass ssun untto. Diga iga que que voc você não não es esttá co com m ca cabe beça ça para para isso no momento, que o que você deseja muito é conversar com ela. Faça com que a moça se sinta importante, lisonjeada com o assunto. Lembre-sede que ela tem boas referências de você. Você foi um cara simpático, um cara que tem pra gastar e sens se nsív ível el aos pro problem blema as de saúde úde da sua avó. vó. Enfi Enfim m, suas uas chances de descolar esse almoço são grandes, e a semente para um assunt unto par particul icula ar, pessoal, está pla lan ntada. Não foi a "vende ndedora" que você chamou pra pra almoçar, foi a mulhe lher sensível, o anjo azul que iluminou seu dia Seja cordial, ponderado e declare-se no momento certo.
IMPORTANTE: caso esse almoço aconteça, tente ser você mesmo o quanto antes Livre-se do personagem criado anteriormente. Você não tem a obrigação de ser um cara rico só porque estava fazendo uma big compra. Você não deve pro prolo long nga ar o assunt unto de sua sua avó. vó. A co cois isa a ago agora fic ficou rea eal. l. Esta Estabe bele leça ça a part partir ir dess desse e enco encont ntro ro um co comp mpro romi miss sso o co com m a verdade. Há nesse xaveco a presença de um elemento altamente inventivo, de uma bela duma mentira, pra falar um português mais claro, Até onde isso é ético? Você foi sacana, usurpador? Antes de aplicar o xaveco vá à página 144 e leia "A mentira que vale". Pode esclarecê-lo sobre alguns pontos.
DICA DO RAMPA: Evite usar esse xaveco no final de semana, em dias em que possivelmente a loja esteja cheia. Como você não vai comprar nada nada me mesm smo, o, tent tente e minim minimiz izar ar as chan chance cess de sua sua vend vended edor ora a querida perder uma venda real. Dê preferência para um dia em que a loja esteja vazia. DICA DO ISMÁ: Quando, ao telefone, você for revelar o motivo da sua saída abrupta da loja e mencionar sua avó e a tal cirurgia, tente trazer essa ficção para a sua realidade. Exemplo: se você não tem mais avós vivos, diga que era uma tia ou um amigo querido. Adapte a ment entira ira às ver erda dade dess de sua vida ida. Fica ica até até mai aiss fác fácil par para desenvolver.
XAVECO NA LOJA 2 ( EM CIMA Interpretação - ●● Risco - ●● Ousadia - ●●
DAS
VENDEDORAS)
Ok, vamos nos transportar para dentro de uma loja -- você foi fazer compras, ou consultar preços, enfim, o que importa é que a vendedora que está te atendendo é uma coisa impressionante. E lá está você, tentando disfarçar seu encantamento por aquela gatinha que se coloca à sua disposição com toda a simpatia que cabe dentro daquele corpinho. Pois bem, o primeiro toque vem aí -- não disfarce. Deixe que sua admiração ganhe vida e clareza. Vamos apresentar agora o xaveco mais simples e direto possível para uma vendedora de loja. Comece assim, proc proced eden endo do norm normal alme ment nte. e. Le Leve ve o que que tiv tiver que que le leva var, r, peça peça descontos se tiver que pedir, elogie a mercadoria, critique-a, seja, em suma, o consumidor que você costuma ser com ou sem uma princesa te atendendo Com uma pequena diferença: deixe claro pra ela que você está encantado. Se for o caso, até diga issso co is com m todas das as le letr tra as: "Vou te falar uma coisa, eu tô encantado com você, sabia? Que Q ue simpatia!". Seja Seja um clie ient nte e cor ordi dia al, educ educa ado, do, mas per permit mita-s -se e ser também um cara bem-humorado, brincalhão, faça com que a moça se sinta bem ao seu lado. Não exagere nas brincadeiras e informalidades, lembre-se, há outros funcionários na loja e talvez o gerente. Você pode deixá-la desconfortável, quando o objetivo é exat exatam amen ente te o co cont ntrá rári rio. o. Tente ente enga engata tarr uma uma co conv nver ersa sa ao mesmo tempo em que é atendido. Moderadamente, fale de você. E, ao menos uma vez, lance uma pergunta pessoal para ela. Sempre dentro de um contexto. Por exemplo, se você estiver dizendo que tal shopping é fora de mão pra você, pois você mora do outro lado da cidade, emende e pergunte, subitamente, onde ela mora. Mas não investigue muito a menina. Ela não deve se sentir xavecada. Isso pode não ser legal. Apenas deixe claro que você adorou ser atendido por ela, e mais, que adorou ela. Isso pode pode ac acon onte tece cerr da mane maneir ira a co como mo foi foi dito dito ante anteri rior orme ment nte, e, só depende de você executar na medida certa. Feito isso, causada essa impressão, termine sua compra ou visita à loja, despeça-se com educação e saia. Logicamente você vai sair com um cartão da loja em mãos e com o nominho dela em mente. E é agora que vem o xeque-mate. Pegue seu celular, ou vá a algum orelhão, e ligue para a loja. Sim, no mesmo dia. na mesma hora É o tempo em que sua presença ainda estará fresca na memória dela, a coisa ainda vai estar quente, viva
Recomenda-se um intervalo de meia hora do instante em que você deixou a loja para o seu telefonema. Peça para falar com ela, e só com ela. Se a menina não vier ao telefone, por qualquer motivo, não deixe seu nome, tente uma outra hora. Se ela vier, seja categórico: "Oi, sou eu, acabei de ser atendido por você, lembra?" Diga seu nome, cite algo específico que tenha comprado ou gostado, ela vai lembrar Prossiga: "Então, vou ser muito sincero com você. Eu fiquei realmente encantado com o seu jeito, seu astral, queria muito bater um papo com você. Posso te ligar? Me fala um telefone que eu possa te ligar e que a gente possa conversar com mais calma, por favor, confie!". Faça esse discurso sem muitas pausas, tente pegá-la pelo susto. Sua atit titude ude foi foi ines inespe pera rada da,, es esssa sur surpres presa a deve deve ser posi posittiva iva. É pos possível ível ai aind nda a que ela sej eja a tomada ada por por um sent entimen imentto de curiosidade: quem é esse cara? Como será conversar com ele? Apegue-se a esses estímulos, faça esse telefonema e com sorte e bom desempenho em breve você estará fazendo outro, desta vez para a casa dela (pág. ( pág. 149).
DICA DO RAMPA: Caso ela não dê o telefone, não insista muito, ela está trabalhando, lembre-se disso. Passe então um número seu para ela e diga que deseja muito que ela ligue. É a melhor saída no caso do fora, Mas, com a sinceridade que me cabe, não tenha muitas esperanças de receber esse telefonema, ok? DICA DO ISMÁ: Quando estiver saindo da loja, despeça-se da menina com uma apertadinha em sua mão. Veja, não é um aperto de mão, é quase um carinho. Sutil. Quase imperceptível. Isso vai ajudá-lo na demarcação do território para o breve telefonema que você vai dar. Pegue na mão dela, dê um sorriso maroto e deixe a loja sem olhar para trás.
XAVECO NO METRÔ 1
Interpretação - ●●● Risco - ● Ousadia - ●●●● Taí, o metrô. Eis um lugarzinho que costuma ser muito bem freq freqüe üent ntad ado. o. Secr Secret etár ária ias, s, es estu tuda dant ntes es,, co coleg legia iais is,, exec execut utiva ivas, s, domést doméstica icas, s, atrizes atrizes,, bancár bancárias ias,, donas donas de cas casa, a, model modelos os,, todo todo mundo pega metrô. Quem não tem carro pega metrô. Quem tem carro pega metrô. O metrô é, por assim dizer, quase que um lugar cool. É, portanto, um lugar que sugere (ou permite) uma investida mais ousada, irr irreverente nte. Esc Escolhida ida a donzela alme lmeja jada da,, uma uma vez vez que que es esttá cla claro se seu u des esej ejo o inco ncontid ntido o de conhecer a gracinha que se aproxima, chegue pertinho dela, seja categórico e diga "Oi, posso te fazer uma pergunta?'. Tente ser engraçadinho, faça essa pergunta meio sorrindo, evidenciando o cara simpático que você é. Após Após o even eventtual ual co cons nsen enti time ment nto, o, que que pode pode vir vir co com m um quase quase imperc impercept eptíve ívell movim moviment ento o vertic vertical al de cabeça cabeça ou, quem sabe, com um sorrisinho e um simpático "pode!", você diz: "Tá... eu tô indo pra estação Paraíso, e você?". Não importa se ela vai dizer ou não a estação para a qual está indo, o importante é ela perguntar o porquê da curiosidade. E ela deve fazê-lo." Nossa, por que você quer saber?", e aí entra em ação o xavequeiro, o desbravador, com sua simpática e insólita resposta: "Pra saber quanto tempo eu teria de papo com você. Desculpa, mas eu te observei há alguns instantes e senti um lance legal, sei lá, cê deve ser simpática, juro que me deu vontade de trocar uma idéia". Não deixe de mencionar que notou a simpatia da menina; além de, inconscientemente, ela se sentir um pouco na obrig briga ação de co corrre resspond ponder er à sua sua exp expec ecttativ ativa a de que que sej eja a simp simpát átic ica, a, el ela a pode, pode, inclu inclusi sive ve,, le leva vant ntar ar es esta ta ques questã tão: o: "Com "Como o você sabe se sou simpática? Você nem me conhece!". Claro que isso só iria te ajudar. Diga coisas como "sei lá, notei seu jeitinho, sua fisionomia, você transmite uma coisa boa". E convide-a, na maior simplicidade do mundo, para uma conversa até que o metrô os separe. Se depois desse script vier uma negativa, aí, my brother, pode tomar isso como um fora e dê linha na pipa. Não foi dessa vez, cabeça erguida ida. Mas se a conve nversa se
prolongar, se seu humilde pedido para um bate-papo for aceito, você está com a faca e o queijo na mão. Faça o cálculo do tempo que vocês ficarão juntos, pense alto e diga coisas como "então a gente tem três estações de conversa...". Seja Seja um ca cara ra desc descon ontr traí aído do,, al alto to-a -ast stra ral. l. Salv Salvo o ra rarí ríss ssim imas as exce exceçõ ções es de inus inusit itad ados os ac acon onte teci cime ment ntos os no próp própri rio o vagã vagão o do metrô (nunca descarte o beijo na boca, por mais absurda que a situação possa parecer), seu objetivo será pura e simplesmente pegar o tel da brota. O que, aliás, cá pra nós, já seria fantástico. Voltar pra casa com o telefoninho da gata é um belo prêmio. Mas, para que isso aconteça, você deve ser um cara interessante nesses minutos de conversa. Pergunte coisas simples da vida dela e fale de você numa dosagem equilibrada, sem exageros. Ao menos uma vez quebre o diálogo, retomando o instante em que a viu pela primeira vez. e elogie-a. Tente não deixar a aquisição do número dela para o último instante, pois, no caso de uma negativa, não sobraria tempo para uma insistida. Você pod pode, no mei eio o do papo papo,, subit ubita ame ment nte, e, pedi pedirr o númer úmero o. Os argumentos para tal são óbvios: "Você é legal, é bom falar com você, queria conversar contigo de novo, gostei do seu jeito", e por aí vai. Se tudo der certo, é só esperar a melhor hora para esse telefonema e, claro, uma ajuda da boa amiga Dona Sorte.
DICA DO RAMPA: É fundamental que você revele, logo no início, em qual estação irá descer. Caso ela tenha o mesmo destino que você, não se sentirá perseguida, já que você disse antes dela que desceria lá. DICA DO ISMÂ: Não cochiche, não sussurre no ouvido dela, mas também evite que sua abordagem se torne pública. Isso pode deixá-la inibida, induzindo o fora. Seja claro, mas discreto.
XAVECO NO METRÔ 2 Interpretação - ● Risco - ● Ousadia - ● Lá está você, dentro do metrô, tranqüilão, eis que percebe a presença de uma delicinha absurda no vagão. Você tenta, mas não consegue desviar os olhos da brota. Já sabemos que o metrô é um lugar extremamente favorável para aparições do gênero. Assim, é justo que seu Manual ofereça a você uma abordagem leve, sutil, que quase não se percebe. Fique atento em duas coisas: se ela faz menção de que vai des desem emba barrca carr antes ntes de você você;; e em sua próp próprria es esttaçã ção o de desembarque. Caso sua estação chegue antes, você se posiciona perto da moça e, quando a porta do metrô se abrir, entrega um papelzinho dobrado a ela dizendo "eu acho que você deixou cair isso...". Entregue e vá embora, nem espere pelo "obrigada" ou por uma possível indagação, até porque sua estação é aquela e você tem que descer. descer. Caso seja ela que abandone o trem antes, o proc procedi edime ment nto o é abso absolut lutam ament ente e o me mesm smo. o. Quand Quando o a port porta a estiver se abrindo você entrega o papel. É o tempo para ela pegar e sair do vagão. É isso aí, rapaziada, esse é o típico e conhecido xaveco do bilhetinho. O caso é que a ambientação que o metrô proporciona favorece essa ação. É um lugar onde as pessoas têm pressa, a porta abre e fecha automaticamente, é o cenário ideal para essa investida. E, além de seu movimento para fazer chegar o bilhete nas mãos da gatinha, há um outro ponto fundamental nesse xaveco, que é o conteúdo do bendito papelzinho. O que estará escrito nele? A sugestão é que seja um recado objetivo, mas com algum diferencial. Só seu nome com o telefone pode soar muito mecânico e pouco convidativo. Serão dispostas a seguir duas opções para você escrever no pequeno pedaço de papel: 1) Deixo pra você, ainda que em palavras, um beijo. Queria muito ouvir sua voz. RAMPA - 9999-9999.
A outra: 2) Queria muito conversar com você. Meio maluco isso, né? Acredite, confie e me ligue. ISMÁ - 9999-9999. Você pode escrever isso no instante em que se apaixonou pela mulher, sem problemas, só não vá demorar muito, pois ela pode descer antes. Mas para isso é necessário que você tenha em mãos papel e caneta. Você costuma andar munido dessa dupla? Se gostou realmente do xaveco e acha que poderá usá-lo um dia, deixe um ou dois papeizinhos prontos, com tudo escrito, em sua carteira, e cuide para que eles não fiquem amassados, deve parecer que foram escritos na hora, ok?! Deus ajuda quem cedo madruga. Esse é um xaveco que mesmo você, xavequeiro mais acanhado, não terá o menor problema em executar. Não há troca de palavras nem qualqu lquer repre presentação. Você vai entregar um pedaço de papel e dar o fora. Pronto. Simples. Mas tudo tem seu preço. É importante que você saiba que aqui suas chances de êxito são reduzidas. Ela vai ligar? Grosso modo e sendo otimistas, vamos colocar 30% de chances de seu telefone tocar com a gatinha do outro lado da linha. Você jogou a peteca pra ela. Não há o que fazer senão esperar. Se ela namora, se te achou feio, se for uma mina desconfiada, insegura ou tímida, as chances de o tel tocar serão remotíssimas. Use esse xaveco sabendo sabendo de sua impotência impotência ante a situação. situação. Você. rapidament rapidamente, e, troca de papel, deixando de ser um xavequeiro para virar um torcedor.
DICA DO RAMPA: Para aumentar suas chances, tente se fazer notar. Troca de olhares e coisas do gênero serão muito bem-vindas. Será bacana se, ao receber o tal bilhetinho, ela já tiver reparado em você como um cara interessante do metrô. DICA DO ISMÁ: E se vocês descerem na mesma estação? Sugiro abortar a miss missão ão.. Entr Entreg egan ando do o pape papell e indo indo em embo bora ra você você es esta tari ria a se conf co nfes esssando ndo um menino ninotte cova ovarde. de. Dife Diferrent ente das das outr utras situações, em que você ou ela teriam a necessidade de desembarcar às pressas, aqui haveria espaço e tempo para uma
troca de palavras Seria até melhor você ler o texto do bilhete a ela do que simplesmente entregá-lo.
XAVECO NO METRÔ 3 Interpretação - ●●●●● Risco - ●● Ousadia - ●●● Lá está você na estação do metrô, e eis que a delicinha da tar tarde (ou (ou da noit noite, e, ou da manhã anhã)) apare parecce, sem mais nem nem menos, à sua frente. Como agir? Bom, este é o xaveco n° 3 para o metrô, alguma opção para es esssa situação você já deve eve conhecer. E aqui vai mais uma: o vigoroso "xaveco da febre". Chegue até a menina, peça licença e pergunte, com grande tranqüilidade: "Você consegue saber se uma pessoa está ou não com co m febre febre co colo loca cand ndo o a mão mão as assi sim, m, na test testa? a?". ". Exemplifique, enquanto diz isso, e ponha você mesmo a mão em sua testa. Continue e justifique dizendo "eu não tenho essa sensibilidade, mas eu acho que tô meio mal...". Não, você não entendeu errado, é isso mesmo. Prepare-se, pois você fará o estilinho doente. Toda essa ação deve, portanto, ser acompanhada de uma interpretação de homem combalido, debilitado. Mas, por favor, sem exageros. Se bancar o molambo a mulher não vai querer nem chegar perto. Apenas fale baixo, mantenha os olhos semi-abertos, evite movimentos bruscos, aja com co m tran tranqü qüil ilid idad ade. e. Nã Não o é tão tão difí difíci cill as assi sim. m. Esta Estarr febr febril il não não significa estar caindo pelas tabelas. E a idéia disso tudo qual é? Simples: você, quer queira, quer não, puxou papo com a brota. Iniciou uma conversa. Se ela mediu ou não sua temperatura com a mão, isso nem tem tanta importância. O importante é que ela se mostre minimamente preocupada. Você vai perceber isso caso ela lhe indique um remédio ou uma farmácia. Se o papo sobre febres, gripes, tempos estranhos, poluição, rotina puxada e estafa ganhou força, lamente que você
talvez perca um compromisso legal por conta dessa possível, súbita e inoportuna febre. Esse compromisso pode ser uma peça de teatro, uma festa bacana ou uma viagem descolada. Decida issso de acordo com o perfil is fil da mulher, e evide identemente conforme o seu próprio estilo. Quando perceber que a conversa já ganhou um ritmo natural, que vocês já se apresentaram um ao outro, que existe um mínimo de confiança e de troca de informações, peça o telefone. Caso ela relute e indague o porquê do pedido, diga com um leve sorriso febril: "Ah, mesmo com febre pude notar como você é simpática, gostei de você. Ia adorar te ligar, só isso!". Pronto. Seja simples e claro. Se depois disso ela ainda relutar, não insista. Não pega bem um cara doente clamando por um telefoninho no metrô. Ponha a mão na cabeça como quem sentiu uma pontada e diga "então tá, tudo bem". Continue o papo sem demonstrar nenhum rancor. Entre no trem e tente continuar a conversa. Na hora que o prim primei eiro ro de você vocêss for for dese desemb mbar arca car, r, peça peça de novo novo.. "Fa "Fala o número". Claro que esse foi seu golpe de misericórdia. Sua ação acaba aí, com ou sem telefone. Mas as chances de ela falar não são pequenas, até porque ela não se sentiu xavecada, você não a convidou para nada, não houve qualquer proposta. Apenas quis prorrogar o contato. Ao mesmo tempo em que isso lhe garante mais chances de êxito, também limita e dificulta mais a sua ação no eventual telefonema. Como auxílio, pegue as dicas da página 158 para essa ligação. E vê se não toma nada gelado, hã?
DICA DO RAMPA: Se a conversa entre vocês, na plataforma de embarque ou dentro do vagão, engrenar, ficar boa, tome cuidado para não se empolgar muito. Lembre-se de que você é um cara adoentado. DICA DO ISMÁ: Lá no início, caso a menina ponha a mão na sua testa e seja categórica ao afirmar que você não tem nada, agradeça, mostrese esperançoso, mas insista que não está se sentindo muito bem.
XAVECO NO ÔNIBUS 1 Interpretação - ●●● Risco - ● Ousadia - ●● Se você é um daqueles que vira e mexe tá no ponto de ônibus, esperando ansioso a chegada do busão, já deve saber que que não não sã são o ra rara rass as apar apariç içõe õess de beld beldad ades es ness nesse e ce cená nári rio. o. Desde a executiva indo ou voltando do trabalho, até aquela meni me nini ninh nha a delí delíci cia a co com m se seus us ca cade dern rnos os es esco cola lare res, s, o pont ponto o de ônibus é um lugar fácil pra se apaixonar. Você olha a mulher. Você a quer. E você pode. Uma abordagem clássica e fácil é perguntar "que horas são?". Não menospreze essa investida, agora pode soar até meio banal, mas é aí que está o segredo desse xaveco. Afinal, se você está esperando um ônibus, a hora pode, sim, ser uma coisa importante. É uma abordagem verossímil. Pois bem, você vai à donzela e pergunta-lhe a hora. Claro, se você tem relógio no pulso, esconda-o ou diga que está meio quebrado, falhando; soa engraçado, pega bem. Se ela não tem um relógio no pulso, pergunte "você tem idéia de que horas são?". O importante é a abordagem, é a troca de palavras, é ouvir e ser ouvido. A partir daí, há espaço para uma continuidade na conversa. Você pode dizer que está atrasado, contar um pouco da sua vida, fazer até um gênero homem ocupado, responsável. Quando notar, já vai estar conversando com aquela brota para quem, instantes atrás, você estava somente pagando pau. Pergunte que ônibus ela vai pegar e vá sentindo até que ponto você foi bem recebido. Lembre-se de que essa menina ou mulher não sabe nada de você, assim, se o seu destino é a casa de sua avó, substitua-o por uma reunião de negócios, ou por um clube ou evento interessante. Floreie e incremente sua vida, mostre-se
um cara interessante. Na medida do possível, pergunte coisas da vida dela, sem se mostrar muito investigativo. investigativo. Pergunte Pergunte o nome dela, se apresente. Seguindo essas instruções, muito provavelmente, depois de quatro ou cinco minutos, você terá criado uma relação de simpatia e comunicação com a moça, de maneira que esteja viabilizado o arremate final: pegar o telefone dela. Apenas em situações esdrúxulas, atípicas, é possível você beijar essa mulher na boca no próprio ponto de ônibus. Isso não é impossível, mas é incomum. Assim, não teremos esse objetivo aqui; seu sucesso será embarcar no ônibus com o telefone da gatinha na mão. Claro, se conseguir entrar em assuntos mais descontraídos, pode até agendar, ali mesmo, um programa do tipo uma festa, cinema ou almoço. Você foi um cara tranqüilo, que chegou apenas perguntando as horas e especulando sobre a vida agitada na cidade, mas ao mesmo tempo foi objetivo e ousado -- ponto pra você, a maioria não é.
DICA DO RAMPA: Ten Tenha ha em mente nte a segun egunda da e a ter terce ceir ira a per ergu gunt nta a (ou (ou comentário) que você fará depois que ela disser que horas são. Evite ite um silê lên ncio nes essse momento, o papo pod pode mixa ixar aí, cuidado. DICA DO ISMÁ: Na hora que você pediu o telefone, se rec ece ebeu beu uma negativa, sem ser chato, insista. Se ela namora, não desista. Isso dá autenticidade ao seu desejo, pode sensibilizá-la, convencê-la.
XAVECO NO ÔNIBUS 2 Interpretação - ●●●●● Risco - ● Ousadia - ●●●●
Aqui vai um xaveco extremamente prazeroso de se usar. Ideal para aquela gatinha que está ao seu lado no busão, ou no ponto esperando o próprio. É o glamoroso "xaveco do celular". Pois é, esse xaveco exige que você tenha um telefone celular Não precisa ter crédito nem estar funcionando, mas ele deve exis existi tir. r. Você Você irá, irá, uma uma vez vez ao la lado do da gati gatinh nha, a, si simu mula larr uma uma conv co nver ersa sa co com m outr outra a pess pessoa oa pelo pelo ce celu lula lar. r. Finj Finja a que que ligo ligou u pra pra algué lguém, m, que o tel elef efo one toco cou, u, e prep prepa aree-se se par para le leva varr um delicioso papo com um grande amigo. Você vai mostrar certa empo em polg lgaç ação ão no iníc início io,, mas mas não não demo demore re a entr entrar ar em al algu gum m assunto importante. Que assunto? Aí é que está! Isso vai de acordo com o seu perfil. O fato é que você vai incrementar esse assunto com acontecimentos e/ou pessoas importantes. Se você é um cara ligado em música, por exemplo, pergunte sobre como anda a produção da nova turnê do Arnaldo Antunes, ou do Djavan, sei lá! Mostre-se íntimo do cantor, "porra, não sei se vou poder ir na fest festa a do filh filho o do Brow Brown" n",, most mostre re-se -se um ca cara ra oc ocupa upado do,, co com m trabalhos pra fazer. Se você é um cara ligado em esporte, diga que pegou um recado do Rubinho de manhã dizendo que ele deve ir à praia no próx próxim imo o sá sába bado do,, co conf nfir irme me a pres presen ença ça,, enfi enfim, m, se seja ja um ca cara ra desc descol olad ado, o, quas quase e um supe supers rsta tar. r. Você Você pode pode inve invent ntar ar so sobr bre e rote ro teir iros os que que es está tá es escr crev evend endo, o, dar dar bron bronca cas, s, pedi pedirr descu desculpa lpas, s, contar sobre seus contatos com as emissoras de televisão, sobre as festas mais badaladas, e por aí vai. É batata, é absolutamente certo que a mina vai grudar a orelha na sua conversa e vai adorar estar ouvindo aquilo. Óbvio, não exagere tanto. Faça a coisa parecer verossímil, viável. Foram dados aqui alguns dos exemplos mais esdrúxulos que você pode usar, mas eles não são imprescindíveis. O importante é você tomar esse papo interessante para quem está ouvindo, ou seja, ela, e que você se revele um cara com um certo status, digno de ser conhecido. Note que você tem liberdade total e absoluta nesse pseudo papo pelo celular, você pode, pra citar o exemplo mais escrachado, virar amigo íntimo do Pelé e do Lula. Pois bem, finda a inus inusit itad ada a co conve nvers rsa a, você você si simp mple lesm smen ente te deix deixou ou de se serr um fulano qualquer do busão, virou "o cara". Qualquer pergunta que você fizer à moça, não será você que estará perguntando, será Deus. Acredite, parece loucura, mas funciona. Depois disso, em
qualquer abordagem que você fizer as suas chances de ser bem recebido serão imensas. Pergunte as horas ou em que rua vocês estão, depois pergunte o nome dela, se ela mora por ali, puxe assunto. Na hora de descer do ônibus (ou subir), claro, pegue o telefone dela. Caso você realmente se aventure nesse xaveco, verá que, acima de tudo, ele é muito divertido, e mais fácil de ser desenvolvido do que parece. Mas vá convicto, você deve mergulhar de corpo e alma.
DICA DO RAMPA: Na escolha do repertório de sua "conversa", procure um ass ssun untto que ten tenha mai aiss a ver ver co com m você você,, que que voc você dom domine ine melhor. Isso vai também facilitar caso você tenha que sustentar por um tempo suas "invenções". DICA DO ISMÁ: Duran Durante te se seu u diál diálog ogoo-mo monó nólo logo go me menc ncio ione ne que você você es está tá dentro do ônibus, peça para ligar depois, enfim, faça parecer que a conversa só continuou por insistência da outra pessoa ou por extrema necessidade. É meio piegas falar no celular dentro do ônibus, livre-se dessa culpa.
XAVECO NO PARQUE DE DIVERSÃO Interpretação - ●●●●● Risco - ●●● Ousadia - ●●●●● Taí. Um ótimo lugar para a conquista são os parques de diversões. As gatinhas estão livres, leves, soltas e saltitantes. o que abre caminho para a aproximação e para o xaveco. Se de todas as coisiquinhas deliciosas do parque você já elegeu uma como especial, tenha em mente duas coisas: a calma (pois ela
não irá embora tão cedo) e a obstinação (pois você praticamente irá seguir a menina). Observe seus hábitos por algum tempo. Provavelmente ela não vai estar sozinha, então prepare-se para abordar não só a pequena escolhida, mas suas amigas também. Entre no clima descontraído que a situação demanda e puxe conversa num momento de riso entre elas. Chegue fazendo um estilo atrapalhado, meio doidinho. Diga que acabou de sair da mont montan anha ha-r -rus ussa sa e que que es está tá me meio io tont tonto, o, perg pergun unte te se el elas as já visitaram a atração, "nossa, tô até meio zureta, mas é muito louco! Cês já foram?". Tente descobrir se elas estão sozinhas ou se existe um grupo maior, mas fique tranqüilo, o importante aqui é puxar conversa. Ok, isso foi feito. Você fez uma pergunta, daí vem uma resposta, pronto, temos uma conversa. Nesse início, dê mais atenção às amigas do que à escolhida. Não mostre interesse ainda. Sugira irem juntos, todo o grupo, a algum brinquedo. Ou acat ac ate e a suges sugestã tão o dela delas, s, enfi enfim, m, divir divirta tamm-se se.. Mas Mas fiqu fique e atent atento o àqueles brinquedos que exigem a divisão em duplas (teleférico, carrinho de trombada, casa dos monstros etc.). Nessa hora, escale a sua brota. Sem meias palavras -- seja persuasivo, você já está íntimo do grupo --, mostre seu desejo incontido de que ela o acompanhe. Pois é, o coelho começou a sair sa ir da ca cart rtol ola; a; ao sa saír írem em da atra atraçã ção, o, diga diga às me meni nina nass que que adorou conhecê-las, e que queria uma companhia para matar uma certa saudade. Então, inicie sua história sobre as rodasgigantes. Improvise algum lance sentimental com o brinquedo giratório giratório.. Relembre Relembre a vez em que você era pequeno e sua avó o levo le vou u a uma uma ro roda da-gi -giga gant nte. e. Emoc Emocio ionene-se se.. Faça Faça re real alme ment nte e um drama, e conclua demonstrando o seu desejo em tê-la, à sua brotinha, como companhia para uma volta no brinquedo. Ela não pode negar um convite tão... tão... tão gigante. Gigante inclusive na emoção. No caminho, compre um algodão-doce e verbalize a sua ansiedade pelo passeio nostálgico. Repentinamente, pegue na mão de sua eleita, ofereça o doce a ela. No momento mais oportuno, tente o beijo na boca. Não rolou, insista, mas sempre mantendo o bom humor, e em tom de brincadeira.
DICA DO RAMPA: É importante que você fortaleça seus laços com as amigas dela dela.. Most Mostrree-sse um ca carra le lega gal, l, na ace cepç pção ão da pala palavr vra a. Até Até porque elas, as amigas, podem te ajudar no caso de alguma eventual dificuldade com a gatinha almejada. DICA DO ISMÁ: Use o bom senso para identificar sua conveniência e sua aceitação junto ao grupo de meninas. Não gaste todo o potencial de seu dia com um só foco; se vir que o clima está estranho, parta pra outra e curta o parque.
XAVECO NA PRAIA 1 Interpretação - ●● Risco - ● Ousadia - ●● Ok, vamos trabalhar aqui com uma hipótese mais específica, menos provável, mas perfeitamente possível. Você está na praia, dando um rolê com sua charanga, vidro aberto, cotovelo apoiado, sonzera rolando e o sol a pino. Eis que uma, duas, três ou quatro gatinhas lhe pedem uma carona. A cena que você está lendo pode soar fantástica, mas ela é, em praias, mais corriqueira do que parece. Não duvide, amigo! Você pode ser pego de surpresa! Mas a real é que esse é um xaveco mais específico e casual, como já foi dito. Você tem que estar de carro e, obviamente, tem que ter acordado com o pé direito nesse dia. Qua Quatro tro pit pitéus à sua mer ercê cê não não é toda hor hora que que aco cont ntec ece. e. Voltando à cena, seja realista e não se empolgue tanto. Quem disse que que há outr utras int intençõ nções nas nas linda ndas cabecinhas has das meninas? Elas querem uma carona, pura e simples. Mas você
quer mais. Comece perguntando pra onde elas vão. Faça um charme, um suspense, e finalmente tope dar a carona sem dizer nada, apenas abra a porta do passageiro, pelo lado de dentro (não cabe, nesse caso, a gentileza de descer do carro para abrir a porta). Se as menin ninas -- ou mesmo uma dela lass -- forem realme rea lmente nte beleza belezass incont incontest estáve áveis, is, impres impressio sionan nantes tes,, segure segure a onda onda.. Nã Não o deix deixe e que que as lo louc ucur urin inha hass que que pass passar arem em pela pela sua sua cabeça transpareçam em seu rosto e muito menos em seus diálogos. Diálogos que, aliás, serão raros e estudados cuid cuidad ados osam amen ente te.. Re Resp spon onda da às event eventua uais is perg pergunt untas as que que lhe lhe fizerem, mas não faça monólogos. Elogie a menina de quem você mais gostou, mas não sua beleza, e sim algum acessório que ela esteja usando. Crie esse pequeno vínculo, demonstre, mesm me smo o que que disc discre reta tame ment nte, e, es esse se inte intere ress sse e por por el ela. a. Mas Mas se seja ja,, sobretudo, um cara discreto. Esse é o melhor jeito de chamar a atenção. Ficar com blablablá, trocar a marcha e relar na coxa da moça, exibir seu som, seu carro, são babaquices que você tem que evita itar. Lembre bre-se de que isso é uma carona, não um acontecimento. Uma postura discreta vai lhe dar o status de um cara autêntico, tranqüilo e até digno. Contudo, este é um caso muito específico, e as variáveis começam a surgir. Por exemplo, você deve estar se perguntando se deve ou não pedir o telefone, se vai ou não levar as gatinhas à porta de casa. Genericamente falando, sim, pegue o telefone (veja página 158); e não, não desvie seu caminho por causa delas. Mas há casos e casos. Se for só uma mulher e estiver anoitecendo, um pequeno desvio de seu itinerário poderá render futuros beijos e pontos no céu. Ou, se as meninas garantirem que irão à tal balada naquela noite, a mesma à qual você certamente também irá, deixar o tel de lado e esperar pelo encontro futuro e fortuito pode ser a melhor jogada. Portanto, analise bem seu terreno e proceda de acordo. O importante é que você deu a carona da melhor maneira que podia, parabéns!
DICA DO RAMPA: Ao buscar, em sua musa da carona, carona, algo para ser elogiado, elogiado, evite coisas como o cabelo ou os olhos. Na ausência de um objeto bacana, diga que ela tem a voz bonita.
DICA DO ISMÁ: Caso seja realmente um grupo de delicinhas, tudo bem, você já gamou em uma. Mas não seja indiferente com as outras, muito menos com uma eventual baranguinha. Pontue com a sua escolhida, sim, mas dê atenção a todas, não seja um cara óbvio. Alem de ser estratégico, sua consciência ficará mais tranqüila.
XAVECO NA PRAIA 2 Interpretação - ●● Risco - ●● Ousadia - ●●● Muito bem, a situação é clara: você está na areia da praia, sob o fervor do sol e cheio de delicinhas em volta. Pois é; e não venha me dizer que nunca xavecou uma mina nessas condições, ou que, ao menos, nunca teve vontade. As gatinhas ali, com as melenas ao vento, a pele dourada, barriguinhas e cositas mais à mostra, enfim, fique atento, pois o cenário para o xaveco furado está montado. Não deixe que a presença da mulher na semi se minu nude dezz que que o biqu biquín ínii prop propor orci cion ona a o le leve ve a co come mete terr atos atos hediondos. Fuja dessa armadilha. Recupere o foco. Partindo dessa lucidez, há uma boa e segura maneira pra você chegar naquela brota que te desnorteou. Mas antes, uns toques. Na hora de chegar junto, dê preferência para aquela situ situaç ação ão em que que el ela a es este teja ja tran tranqüi qüila la,, co conve nvers rsan ando do co com m uma uma amig amiga, a, ca cami minh nhan ando do na ar arei eia, a, le lend ndo o um livr livro, o, chup chupan ando do um chicabon. Evite o contato com outr utro homem, tipo pai ou namorado. Estude bem esse terreno, até porque com outros machos na jogada o fora será quase inevitável. Pois bem, tomados os devidos cuidados, eleja, antes de tudo, um acessório qualquer da sereia -- pode ser um colar, um anel, uma tatuagem --, e, quando se aproximar dela, elogie-o (pág. 142 - A arte do elogio). "Dá licença, desculpa, mas não pude deixar de notar... que graça
esse seu colarzinho". Espera-se aí que, no mínimo, ela agradeça o curioso elogio. E atenção: nesse instante, nem sequer olhe nos olhos dela, foque verdadeiramente o objeto. Faça parecer que só chegou lá por causa do colarzinho ou da tatoo. Depois de uma troca de dois ou três comentários sobre o tal adereço, aí sim você se desliga do objeto e olha para ela. E é nesse instante que vem a cartada! Ao olhar para a gata, faça uma ligeira cara de espanto e pergunte seu nome. Até pela sua ligeira cara de espanto, ela, intrigada, deve dizer como se chama. Aí você dá uma risadinha, olha de novo o objeto inicial, olha de novo pra ela e diz: "Que coisa... sabe que eu nem tinha reparado? Esse colarzinho é a sua cara!". Bingo! Se o objeto é a cara dela, o mesmo ao qual você havia rasgado elogios, é porque você foi com a cara dela. O gelo, defi defini niti tiva vame ment nte, e, foi foi queb quebra rado do Depo Depois is diss disso o você você tem ca cart rta a branca pra convidá-la pra algum lugar, para sair à noite, pedir o tele telefo fone ne,, e por por aí vai vai (vej (veja a pág. pág. 155). 5). Isso não não quer quer diz dizer er,, obviamente, que ela irá topar. Mas você tem razões de sobra para se sentir à vontade, pois, do jeito mais sutil possível, você se declarou para ela. Qualquer proposta decente vinda de sua parte terá, pelo menos, credibilidade Contudo -- cabe alertar --, você você deve deve proc proced eder er co com m extr extrem ema a dese desenv nvol oltu tura ra.. Este Este é um xaveco que vai exigir uma boa interpretação de sua parte. Se o papo se prolongar, surpreenda e evite falar de balada e surfe. Você foi um cara que notou um detalhe nela, valorize essa sua característica peculiar. Fale sobre o barulho do mar, sobre a arei ar eia, a, o vôo vôo dos dos páss pássar aros os,, se seja ja até até um ca cara ra engr engraç açad adin inho ho,, diferente, é por aí que pode pegar.
DICA DO RAMPA: Há rel ela atos de xave xaveco coss bem bem-s -suc uced edid ido os em pra praia iass que que terminaram com altos beijos em alto-mar. Não despreze essa possibilidade. Mas tampouco tenha isso como objetivo. Conseguir um encontro ou o puro e simples número do telefone da brota já será um belo mergulho.
DICA DO ISMÁ: Descubra até quando ela vai ficar na praia, onde exatamente nte ela está, se sai à noi noite, enfi nfim, informações importantes que podem lhe garantir bons momentos futuros.
XAVECO NO RESTAURANTE Interpretação - ●● Risco - ● Ousadia - ●●●● Hora do rango. Seja um sanduba na lanchonete preferida, seja sej a uma refeiç refeição ão co compl mpleta eta naquel naquele e simpát simpático ico res resta taura urante nte,, o fato é que que estamos expostos, igua gualmente, aos encantos femininos. Fala a verdade, é ou não é uma bela imagem aquela brota se entregando aos prazeres da gula? Vamos ao plano. Há aqui uma virtual informação que deve ser considerada. Você, amigo xavequeiro, já sabe que a pequena gosta do tal lugar, e talvez até o freqüente. Aposte nisso. Mais à frente lhe será útil. E a gata está ali, sozinha ou com amigas, não importa, o lance é que você vai começar a perceber as sutilezas daquele ser e seus hábitos gastronômicos. Note como ela olha a comida, como dá a garfada. Não seja tímido, vale aqui até um certo descaramento, não precisa ficar disfarçando para olhar. Ela pode perceber, sentir-se obser bserva vada da,, is issso é até bom bom. Quand uando o voc você not notar que que falt falta am poucas garfadas para a menina terminar a refeição, levante-se a caminho do banheiro e, nesse momento, não dirija o olhar para ela. Vá de fato ao banheiro e aproveite para checar se não há nenhum resto de comida entre os dentes, essas coisas. Tudo bem com o seu sorriso, saia do banheiro como se fosse voltar à sua sua mes esa a, mas, dra drastic stica ament ente, mude de idéia déia no meio do caminho. Vá direto, sem vacilo, à mesa iluminada pela presença do pitéu. Fale, de cara: "Desculpa "D esculpa incomodar, mas eu sempre
venho comer aqui e notei, não sei por quê, que a sua comida devia estar muito gostosa...". gostosa...". Isso Isso deve deve gera gerarr al algu guma ma rea eaçã ção o posi positi tiva va se es esti tive verm rmos os falando de um grupo de amigas. Se ela estiver sozinha e não vier uma reação imediata, pense positivo: é por timidez. Continue, pois pois,, ness nesse e mome moment nto, o, el ela a deve deve es esta tarr no míni mínimo mo curi curios osa, a, "É sério! sério! Eu reparei reparei no seu jeito de saborear saborear o prato, sei lá, é difícil difícil a gente enxergar algum charme numa pessoa que está comendo, enfim, era até bonito de ver. O que foi que você comeu? Eu preciso saber!". Diga tudo isso com simpatia, até meio sorrindo. Mas seja enfático na sua curiosidade gas gastronômica ica. Você quer saber o que ela comeu. Ponto. Pergunte o óbvio de maneira criativa. Descubra nesse rápido papo quando foi a ú1tima vez que ela comeu ali. Ela sempre vai lá? Caso esteja sozinha, engate o convite para um almoço ou jantar juntos, no mesmo local, com a desculpa de apresentar a ela um novo e saboroso prato (se você a conheceu no almoço, convide-a para almoçar, se foi na janta. proponha um jantar). Peç eça a o tele lefo fone ne par para co conf nfir irm mar o enco ncontr ntro. Se el ela a es esttiver iver aco com mpanh panha ada de uma uma ou mais amiga igas, abor borte o co conv nvit ite e e invente uma pressa qualquer quando o assunto estiver bom. Termine o show e dê área quando estiver no auge, mas, antes de sair sa ir,, peç eça a o tel elef efo one, ne, afina inal, voc vocês ainda inda têm muit uito o que que conversar. Nesse caso, vá à página 158 e colha alguns toques sobre esse telefonema. Lembre-se, o objetivo aqui é descolar uma refeição com a brota. A mesma gatinha que antes era um mero objeto de desejo em uma mesa distante pode estar prestes a lhe dar comidinha na boca. Você mandou bem, amigo, é por p or aí!
DICA DO RAMPA: Ao notar a menina na outra mesa e, mais que isso, ao deixar claro que a está observando, certifique-se de que não está sendo inconveniente. A linha entre o observador e o mala é muito tênue, ainda mais num contexto alimentício. Pondere e use o bom senso.
DICA DO ISMÁ: Quan Quando do a moça moça que que co come me boni bonito to es esttiver iver indo indo em embo bora ra,, certifique-se de que não há um pé de alface no meio de seus dentes.
XAVECO NA RUA 1 Interpretação - ●●● Risco - ● Ousadia - ●●● Eis aqui uma situação que exige uma grande espontane espontaneidade idade de sua parte, uma vez que a bela desconhecida desconhecida pode estar atravessando a rua, cruzando com você na calçada, coisa de segundos. Pois bem, você tá na rua, dando um rolê, bateu o olho nela e gamou. Convenhamos, isso acontece com mais freqüência do que nos damos conta, né? Ok, mas... e daí que vocês estão no meio da rua? E daí que você nunca viu aquela mulher antes na sua vida? A paixão arrebatadora não escolhe hora ou cenário, meu caro, sabemos disso. Assim, a abordagem aqui consiste em duas partes: primeiro você pergunta a ela sobre uma rua qualquer das redo re dond ndez ezas as,, um préd prédio io qual qualqu quer er,, me mesm smo o que que você você co conh nheç eça a muito bem o bairro, dane-se, invente. Naquele momento você é um completo perdido. Ela, naturalmente, deve responder alguma coisa. Ou explicar pra você onde é o tal lugar, ou dizer que também não sabe. E é aí que entra a parte dois, a surpresa, a revelação! Você dá um sorriso e confe nfessa que sabe o tal endereço. Confessa que só parou ali porque achou-a linda e extremamente charmosa. Pede desculpas, faz um gênero, e ao mesmo tempo segue em seus elogios à moça. IMPORTANTE: não exagere nessa rasgação de seda e não foque muito a beleza. Diga que foi um impulso e que você é um cara que costuma dar crédito aos seus impulsos. E, atenção, convide-a, ali mesmo, para um cinema. Não para a mesma hora,
óbvi óbvio, o, sua sua suge sugest stão ão é pega pegarr o tele telefo fone ne dela dela e marc marcar ar,, co com m calma, o cinema para um outro dia. Ganhe a confiança dela com dize dizere ress do tipo tipo"permita-se" "permita-se" e "confi "confie e nessa nessass situaç situações ões". ". Não ins insis istta muito uito,, mas sej eja a cla larrís ísssimo imo em seu dese desejo jo de ter a companhia daquela mulher ou menina num bom filme, lado a lado. Cinema é realmente uma boa pedida nesse caso, porque quas quase e todo todo mundo mundo gost gosta. a. Da co cole legi gial al à mode modelo lo apos aposen enta tada da,, passando pela recepcionista, é um convite que soa amigo e agradável. Mas isso tudo tem que ser muito rápido, você não precisa bater um longo papo com ela. Lembre-se de que a moça pode estar com pressa, vocês estão no meio da rua. Seja ágil; quando a elogiou, se ela sorriu, já puxe uma caneta ou o seu celula ular e peç peça ali mesmo o núme úmero da brota. Pegueue-a de surpresa, faça-a agir por impulso, normalmente funciona. Esse é um bom exemplo de um xaveco que vai ainda exigir de você uma excelente performance (e sorte) quando você for dar o telefonema -- caso ela tenha lhe dado o número. Se você pego pegou u o tel da bro brota, ok, fiqu fique e co cont nten entte, mas saiba iba que que o trabalho não acabou aí (pág. 158).
DICA DO RAMPA: Quando for admitir que conhece a rua e se declarar, não deixe de mencionar que achou a menina charmosa ou coisa que o valha. Dizer apenas "linda" pode soar fútil e previsível. DICA DO ISMÁ: Se ela souber onde fica a rua e começar a explicar, interrompa-a e se declare. Não a deixe terminar a explicação. Isso dará autenticidade à sua postura e vai surpreendê-la ainda mais.
XAVECO NA RUA 2 Interpretação - ●
Risco - ● Ousadia - ●● Vai Vai aqui aqui uma uma dica dica apar aparen ente teme ment nte e óbvi óbvia, a, mas mas que que não não poderia deixar de ser mencionada num manual de xavecos que se preze. Pois é, tô falando do nosso melhor amigo, o cachorro. Esse papo de que passear por aí com seu dog ajuda a arrumar mulher -- que é batata, infalível --, pois então, isso não é papo, é fato. Se você tem um cão, já deve saber disso. A mulheradinha vem mesmo. A partir daí. nem há muito que ser dito. Diferente dos demais xavecos, nesse não é você que faz o approach, é a mina que vem falar com você. "Ai, que lindo, de que raça é?"; "é macho ou fêmea?"; "como ele chama?"; "quantos aninhos? Ai, que gracinha..." Amigão, meio caminho andado. O que pode ser dito aqui na tentativa de auxiliá-lo são os seus objetivos e os passos básicas que você deve seguir. Bom, o objetivo: pegar o tel da brota. Não tem nem o que pensar. Agarrar a mina no meio da rua é surreal, no mínimo, arriscado; pra que bancar o apavorado? Mesmo se rolar um papo legal, não pegu pegue e na mãozin zinha del ela a, não não aja como se es esttives ivessse num numa balada. Sair com o telefoninho do pitéu já é um golaço, ok? E para para obte obterr isso isso,, or ora, a, hone honest stam ament ente, e, a co cois isa a é bem simples simples.. Vocês estão conversando sobre seu lindo cão, e no meio do papo você salpica perguntinhas pessoais. Como ela se chama? Mora no bairro? Estuda? Trabalha? Sai à noite? Vai ao cinema? Teatro? Enfim, suas opções são infinitas, e, lembre-se, foi ela quem veio falar com você. Ao final da conversa, peça o telefone. Se ela vai dar o número ou não é um outro problema. Mas seu procedimento deve ser esse. E, convenhamos, ela tem tudo pra dar esse crédito a você. Afinal, você tem um cãozinho fofo, é um cara preocupado, que gosta e cuida de animais. Mostre-se amigo do dog na presença da gata, chame-o pelo apelido, use o dialeto que só você e seu cão conhecem. Evite piadinhas do tipo "fica à vontade, esse é um cachorro que gosta de uma gatinha". Por favor, sem trocadilh ilhos inf infames, você não está lá pra ser gala galant ntea eado dor. r. Você Você foi foi pass passea earr co com m se seu u cã cão. o. Nã Não o sa saia ia dess dessa a realidade, nunca se esqueça completamente do animal para ficar
falando de você. No máximo faça uma graça do tipo "ei, amigão, fala um oi pra Malu, fala!" -- - se o cachorro latir, bingo! Agindo dessa maneira vocês devem voltar pra casa satisfeitos: o dogão porque deu seu rolê tão desejado e aliviador, e você porque conseguiu o número de uma princesinha do seu bairro. Veja os procedimentos para esse telefonema na página 158. E vamos que vamos! Nós e o seu cachorro estamos na torcida!
DICA DO RAMPA: Quando sentir que o papo já está se esgotando, tome você a iniciativa de ir embora Diga que tem que ir e, então, com total naturalidade, peça o telefone dela. É importante que a decisão da despedida parta de você. Além de lhe creditar um status de cara ocupado e seguro, justifica ainda mais o pedido do telefone. DICA DO ISMÁ: Se você leu esse xaveco, não tem dog e ficou morrendo de vont vontad ade e de co comp mpra rarr um, um, por por favo favor, r, evit evite e ar arru ruma marr um le leão ão.. Dobermanns, pit bulls e pastores alemães são desaconselháveis para o xaveco. Use o bom senso.
XAVECO NA RUA 3 Interpretação - ● Risco - ● Ousadia - ●●● Atenção, machaiada com tendências românticas, gala galant ntea eado dora ras, s, ei eiss aqui aqui uma uma péro pérola la de xave xaveco co que que fará fará,, no míni mínimo mo,, co com m que que você você ganh ganhe e pont pontos os no cé céu. u. BemBem-vi vind ndo o ao "xaveco da rosa". Para uma boa e genuína execução de todo o ato, escolha um dia dia em que que você você es este teja ja bembem-di disp spos osto to para para apli aplica carr es essa sa
investida. Um dia gostoso, de sol, em que você acorde e sinta a felicidade latejando em seu peito. Um dia em que você, enfim, esteja de bem com a vida. Pois bem, saia de casa e compre uma rosa. Faça tudo o que você tem que fazer nesse dia em posse da flor. Vá trabalhar com a rosa. Pegue ônibus, metrô, dirija seu carro, sua bike, seu skate, com a rosa. Cuide dela. Proteja-a. Vá à farmácia, ao orelhão, vá ao banheiro, mas não deixe a rosa de lado. Em nenhum instante. Porque a qualquer momento você pode topar com uma mulher, em qualquer uma dessas situações citadas, e escolhê-la como destino para a doce flor. É isso. Entregue a rosa para uma mulher indefinida. Sem mais nem menos. Apenas entregue. No máximo, diga: "Hoje me deu vontade de comprar uma rosa e dá-la a alguém. Escolhi você" Seja sincero. Pode ser a menina encostada no ponto de ônibus, a caixa da lanchonete ou uma transeunte, se você viu razão razão para para o ato ato — sej seja a uma razão razão intuit intuitiva iva,, seja meramen meramente te esté es téti tica ca --; --; não não titu titube beie, ie, entr entregu egue e a flor flor.. Prop Propor orci cion one e a es essa sa mulher o deleite de voltar para casa com uma rosa entregue por um estranho. Dê esse prazer para a dama. Você verá que isso também lhe fará bem. Bom, e aí, o lance acaba aqui? Poderia até acabar. Assim, com o simples gesto, e o resto, nas mãos de Deus. Mas não cus custa dar dar uma uma ajud judinha inha pra pra Ele le,, né? né? Evi Evident dentem eme ente, nte, após pós presentear a moça com uma flor, você tem, no mínimo, o direito de saber seu nome e trocar algumas palavras com ela. Se ao final desse rápido papo você sentir uma brecha pra pedir o tel da brota, peça. Mas fique atento, não force a barra, não se mostre um xavequeiro barato. Não dê a impressão de que só a presenteou com a rosa porque tinha segundas intenções. Tente mostrar que, indep depende ndentemente de rolar uma uma troca de telefones ou não, a rosa é dela e o gesto foi sincero. Aliás, é assim que deve ser. Só use o xaveco da rosa se estiver imbuído desse espírito. Sim, pegar o tel da gatinha seria ótimo, claro, você pode até ter isso como objetivo. Mas o fato de você sair de mãos abanando não implica um fracasso. Muito pelo contrário, você exercitou o seu lado xavequeiro mais importante, que é a generosidade. Mostrou-se um homem capaz de dar sem exigir coisas em troca. Mostrou-se, em suma, um homem pronto para qualquer mulher. De antemão, parabéns!
DICA DO RAMPA: Não é qualquer cara que se permite andar por aí de flor na mão. Há todo o machismo do mundo presente em qualquer esquina. Mas minha dica é a seguinte: na boa, passear pela cidade com uma rosa na mão peg pega bem. As pessoas vão imaginar que você a ganhou de alguma mulher, ou que vai se encontrar com a namorada, enfim, você vai chamar a atenção, esteja preparado. Mas é para poucos. Não me acanho em dizer que você será admirado e até invejado. Mais uma vez, parabéns! DICA DO ISMÁ: Salvo exceções em que, circunstancialmente, o local de sua abordagem favoreça uma conversa mais longa, tente ser breve no seu papo com a mulher. Conversar meia hora com ela pode ofuscar o grande ato de entrega da rosa. A entrega da flor é o mais importante. Não deixe essa magia se perder. Seja sucinto e saia com um sorriso no n o rosto.
XAVECO NA RUA 4 Interpretação - ●● Risco - ●● Ousadia - ●●● Esse é para aqueles que têm a vizinhança florida, cheia de piteizinhos brotando pelas ruas e esquinas. Sabemos que há bairros e regiões onde a incidência de gatinhas é maior. E você, quantas vezes, no caminho para a farmácia ou padaria, não se deparou com aquela brotinha, feliz e desavisada? Ou não ficou maravilhado quando, em uma simples ida à banca de jornal do bairro, deu de cara com a mulher da sua vida? Pois é, comp co mpan anhe heir iro, o, às veze vezess um gran grande de amor amor ou uma uma desv desvai aira rada da aventura pode estar bem ali, debaixo de nossos narizes. Para esse xaveco funcionar, precisamos despertar em você, amigo
conquistador, a veia dramática. Pense nos mais esdrúxulos galãs de novelas mexicanas e vamos à ação. Ao cruzar com a gatinha e concluir que ela merece ser xavecada, respire fundo, umedeça os lábios e vá até ela com a pergunta simples e precisa: "Você mora ou trabalha por aqui?". Se ela está por ali sossegada, caminhando, é porque tem algum vínculo com o bairro. Ou mora. ou trabalha, ou, no mínimo, conhece alguém que mora ou trabalha por ali. E aí é que vai residir toda a estrutura de seu drama. Aguarde a resposta e, não importa como ela vier, emende a segunda indagação: pergunte o nome dela, mesmo que seja num tom de inquérito. Vista a camisa do herói desbravador, inquieto e comunicativo, tudo bem mostrar-se afoito, seja um cara visceral, curioso. E se a brota realmente morar nas redondezas, no instante em que ela fizer o questionamento inevitável, "por que você quer saber tudo isso?", responda, com a maior simplicidade do mundo: "Ué, nada mais justo ao que eu conhecer minha vizinha". Mesmo que ela more a algumas quadras de sua casa, chame-a de vizinha. Diga essa fras frase e co com m si simp mpat atia ia,, most mostre re-s -se e ca cari rinh nhos oso. o. Ela, Ela, ai aind nda a as assi sim, m, deve deverá rá ac acha harr a si situ tuaç ação ão es estr tran anha ha.. Ataq Ataque ue nova novame ment nte e e até até emende um blefe dizendo: "Pois é, perguntei isso porque já te vi passar por aqui algumas vezes, e, como moro logo ali, pensei: por que não conhecer essa pessoa tão próxima?'". É importante que você mencione o local onde mora, já é alguma referência sobre você e pode ajudar a tranqüilizá-la. Mesmo que ela não esteja sendo a Miss Simpatia nesse papo, sublinhe o fato de que vocês irão se encontrar novamente. São vizinhos, ora! Diga que quer saber seu nome porque "no caso de te ver de novo, quero poder no mínimo te dar um oi". Dê uma importância dramática ao fato de vocês habitarem o mesmo bairro. Conhecer gente! Sua própria vizinhança! Fazer amigos! Enalteça o valor e a naturalidade disso. Não se importe se for meio exagerado; exagerado; se ela não se sensibiliza sensibilizarr com isso, pode até te achar engr ngraçado, o que também é bom. Após pós esse prim primei eiro ro co cont ntat ato, o, pass passe e a faze fazerr perg pergun unta tass óbvi óbvias as,, co como mo há quanto tempo ela mora ou trabalha no bairro, onde exatamente ela el a mora mora,, se es estu tuda da na re regi gião ão.. Ao me mesm smo o temp tempo, o, sa salp lpiq ique ue info inform rmaç açõe õess so sobr bre e você você,, tome tome-s -se e fami familia liar, r, co confi nfiáv ável el.. Nã Não o se prolongue muito e já peça o telefone. No caso de um vacilo dela, engate o discurso: "Sei que essa situação não é muito normal. Pode ser que eu seja um louco, sei lá, não dá para confiar mais
em ninguém hoje em dia, você está coberta de razão. Mas, moramos tão perto, não vejo nenhum mal em dois vizinhos se conhe co nhece cere rem m e troc trocar arem em telef telefon ones es". ". To Torça por por uma uma rea eaçã ção o positiva, você tem grandes chances de descolar o telefone da brota
DICA DO RAMPA: E se a menina não morar por ali? Se por acaso ela trampar na região, o termo "vizinho" pode e deve ser mantido. 0 xaveco continua o mesmo, seu discurso permanece igual. Peça, nesse caso, o número do trabalho dela (ou celular), é mais coerente ante o seu discurso. Se arrematar o tel, já sabe, procedimentos na página 158. DICA DO ISMÁ: Se el ela a es esttiver iver per erdi dida da pel elo o seu bair bairrro, não não mora nem trabalha ali, nem nada, peça desculpas e diga que a confundiu com outra pessoa. Claro que a partir daí um outro papo pode surgir e o telefoninho da brota também pode vir. Improvise, é um bom exercício para futuros acasos.
XAVECO NA RUA 5 Interpretação - ●●●● Risco - ●● Ousadia - ●●●● Vamos aqui para mais um xaveco que você pode utilizar no meio da rua. E vamos também à sua primeira peculiaridade: esse é um xaveco que deve ser usado após as 18 horas. h oras. Entenda por quê. Sua atuação consiste em abordar a gatinha na calçada com co m a se segu guin inte te post postur ura: a: "Oi, Oi, como você você se cha chama?". a?". Não imp importa a resposta, ela dizen zendo ou não o nome, você, na
seqüência, explica-se: "É o seguinte, eu acordei hoje com uma sensação muito clara de que iria conhecer uma pessoa interessante. Sabe quando você sente que uma coisa vai te acontecer? Pois então... Ocorre que já passa das seis da tarde, eu tô indo pra casa e até agora não apareceu ninguém!". Diga essa última frase rindo, como que tirando um sarro de você mesmo, tipo: "Ih, ó o cara, não conheceu ninguém até agora! Rá, rá, rá!". Mostre seu bom humor, isso vai ajudar a satirizar o absurdo da cena, mas ao mesmo tempo mantenha a seriedade do se seu u disc discur urso so.. "Mas Mas é sér ério io,, sei que é engr ngraça çado do,, mas é verdade. verdade. Eu senti que ia conhecer conhecer alguém legal hoje e... sei lá... como vi que o dia tá acabando, escolhi você". Sinta a reação da mulher. Ela pode achar tudo muito engraçado e original, e a partir daí cria-se um clima para um rápido papo e troca de informações, Mas ela também pode não gostar, sentir medo, você parou no meio da rua, lembre-se disso. Nessa hipótese, não insista. Peça desculpas e siga seu rumo. Entr Entret eta anto nto, se a conver nversa sa se pro prolo long nga ar, por por qua qualque lquerr motivo, aja como um cara normal. Fale um pouco de você, dê referências suas a ela. Diga onde mora, onde trabalha ou que atividade exerce, isso pode levá-la a confiar mais em você. E antes de pedir o número, faça um convite. Convide-a para uma festa bacana, para assistir a uma peça de teatro que você quer ver já faz um tempo, enfim, seja ousado e emende esse convite no meio do papo. Lembre-se do seu grande pretexto: você sentiu que que co conh nhec ecer eria ia al algu guém ém inte interres essa sant nte, e, daí daí es essa sa co conf nfia ianç nça a na companhia dela -- e vice-versa. Topado ou não o convite (se não houve um acordo ali, na hora, tente ao menos deixar em aberto), proponha a troca de telefones. Nesse caso é legal você não só pegar o núme úmero, mas também deixa ixar o seu. E se a cois isa a empacar nesse momento, argumentos para que ela lhe dê o número não lhe faltam. O principal deles está no início de tudo, ou seja, a luz divina que te visitou, dizendo que naquele dia você conhec heceria alguém legal. Se ela permanecer rel elu utante e propuser que apenas você dê o número, aceite. Não é legal banc banca ar o chat hatão aqui. qui. Mas Mas motive tive-a -a rea ealm lmen entte a dar dar es esse se telefonema, senão, pra que pegar o tel? Beije-a no rosto na hora de ir embora e mencione, mais uma vez, o convite que você fez. Caso a tal troca de telefones tenha ocorrido, vamos e venhamos, sua janta vai ser mais gostosa. Vá à página 158 antes de ligar para a mulher, ok?
DICA DO RAMPA: Veja: o tem emp po todo, durante o xaveco, você diz que pressentiu que conheceria alguém. Alguém. Isso quer dizer que não não se serria ia,, nec neces esssaria riament ente, uma uma mulhe ulher. r. Poder deria se serr um homem. Ela pode até fazer essa observação. Se fizer, aceite e concorde. "Sim, quando eu falo em conhecer alguém, poderia serr inclu se nclussive ive um ca carra, faze fazerr um novo novo amigo igo, enfim nfim...." ..". Se preferir, diga isso, mesmo que ela não comente nada. Incorpore essa frase ao seu discurso. Pode passar mais humanidade e verdade para o xaveco. DICA DO ISMÁ: Ao final de tudo, na hora da despedida, do adeus, seja o mais mais simp simpát átic ico o poss possív ível. el. Most Mostre re-s -se e feliz feliz em ter ter co conh nhec ecid ido o a pessoa que você esperou o dia todo. Você pode até dizer isso. Deixe claro que ela lhe fez fe z bem, valorize a mulher.
XAVECO NO SHOPPING 1 Interpretação - ●●● Risco - ● Ousadia - ●●●●● Shop Shopp ping ing cent enter erss. Eis Eis um luga ugar onde inva invarria iave velm lmen entte enco encont ntra ramo moss gati gatinh nhas as.. Em uns uns mais mais,, em outr outros os me meno nos, s, mas mas sempre é poss possíve ívell uma uma súbit súbita a paixã paixão o nos nos co corr rred edor ores es de um shopping. Não só nos corredores, mas no cinema, no fliperama, dentro de alguma loja e principalmente na praça de d e alimentação. Mas e aí, como chegar na gracinha que está lá, desfilando sua roupinha transada e que mal notou você? Vamos direto à resposta. Aborde a gatinha com o seguinte discurso: "Oi, dá licença, posso confessar uma coisa?". Espere o consentimento
dela e prossiga: "Seguinte, eu vi você passando aqui, e não sei se é porque a gente tá dentro de um shopping, mas... me deu uma vontade de te dar um presente, sabia?". sabia?". Faça uma pausa e observe a reação dela. Achou graça? Ficou curiosa? Des Desco conf nfia iada da?? Inde ndepend penden enttem emen entte de qual ual foi foi sua rea eaçã ção o, continue e diga: "O problema é que eu tô sem dinheiro aqui... Mas juro que essa vontade foi muito sincera e espontânea!". Diga essa última frase sorrindo, faça um charme e procure tomar a situação engraçada. A partir daí, tente iniciar uma conversa. Comece perguntando o nome dela e se apresente. E sinta, claro, se sua abordagem foi ou não bem aceita. Isso pode ficar evidente caso ela simpl imples esm ment ente saia anda ndando ndo sem expl explic ica açõ ções es.. Se is issso acontecer, paciência, aceite. Azar dela, que poderia ganhar um belo presente e conhecer um cara legal. Mas talvez ela não queira conhecer um cara legal nem ganhar um belo presente, assim, cogite sempre a possibilidade de você levar um fora, fator que deve ser levado levado em consideraç consideração ão não só aqui, mas em todo e qualquer xaveco (pág. 7 - Xaveco, logo levo foras). Mas se a recepção dela foi mais tranqüila, dando margem a um rápido bate-papo, continue e prossiga com sua graça. Ainda no iní início do pap papo per erg gunt unte em que dia ela faz aniversário. Use a data para fazer uma piadinha do tipo "Ih, tá longe, não quero ter que esperar até lá pra te dar um presentinho...". presentinho...". Se faltar assunto você pode levar a conversa para o tal presente. Do que ela gosta? Se ela pudesse escolher algo do shopping, o que escolheria? Quando sentir que o papo está bom, que ela está mais solta, convide-a para tomar um sorvete "Olha, eu realmente tô sem grana pra te dar o presente que eu gostaria, mas pelo menos um sorvetinho dá... vamos?". Insista para que ela aceite o convite para um sorvete, ali mesmo, no shopping, oras, qual o problema? Nesse percurso, busque info inforrmaç mações so sobr bre e a dis ispo poni nib bili ilidade dade de tem empo po del ela. a. Est Está apressada? Tem tempo de sobra? Como vai embora? Mora longe ou per perto do shopp hoppin ing? g? Se houv houver er opor portunid unida ade, de, enqu enquan antto estiverem tomando esse sorvetinho, pegue na mão da menina. Apesar da sutileza do xaveco, do fato de você querer presenteála e tal, de mostrar sua generosidade e sensibilidade, você foi um xavequeiro declarado. Não houve disfarce nas suas ações. Por mais sutis utis que que tenha enham m sido ido, for foram diret ireta as. Você quis uis conhecer aquela menina, foi até ela e disse o que disse. Isso de
certa forma just ustific ifica a seu interesse e des desejo em peg pegar na mãozinha dela, e em tentar, por que não, beijá-la. Lembre-se de que um shopping não é uma balada noturna, mas também não é uma estação de metrô ou um supermercado. O beijo na boca como resultado final é viável, sim. My brother, bom sorvete pra você.
DICA DO RAMPA: Dependendo da disponibilidade de tempo da menina, se ela esti es tive verr lá de bobe bobeir ira, a, se sem m muit muita a preo preocu cupa paçã ção o co com m horá horári rios os,, pense na possibilidade de trocar ou acrescentar ao convite do sorvetinho um cinema. Mas lembre-se, o cinema é mais caro, hein? DICA DO ISMÁ: Caso ela pergunte por que você teve vontade de presenteála,, as la assi sim, m, do nada nada,, se seja ja ca cate tegó góri rico co e re resp spon onda da:: "Não "Não se sei!" i!".. Depois enrole e faça um charminho... "Juro que não sei. Foi tão de repente, eu olhei pra você e me mo essa idéia na cabeça. Nem Ne m eu ente entend ndii até até agor agora" a".. Opte por isso em vez de ficar rasgando elogios escancarados à gatinha.
XAVECO NO SHOPPING 2 Interpretação - ●● Risco - ● Ousadia - ●● Muito bem, a verdade é que tem muita gente que faz dos shop shoppi pings ngs o ce cená nári rio o idea ideall para para uma uma paqu paquer era, a, para para co conh nhec ecer er pessoas. É grupinho de menininhas pra lá, é molecada pra cá; em suma, as tardes nos shoppings também servem de pano de fundo para esses protagonistas que buscam o local por mera
dive divers rsão ão e por por ca caus usa a do co cong nglo lome mera rado do de pess pessoa oass do se sexo xo oposto. Em suma, nada mais justo do que uma segunda opção de xave xaveco co no shop shoppi ping ng para para que que es esse sess aven aventu ture reir iros os poss possam am aproveitar. Então, vamos ao xaveco, que, aliás, nesse caso, é bem simples. Aborde a sua escolhida com uma pergunta direta: "Oi, dá licença, posso te perguntar uma coisa? Você já viu............. viu.............,, que tá passando passando aqui, no cinema?". cinema?". Evidentemente, a linha pontilhada deve ser preenchida com o nome de um filme que esteja passando no shopping -- não dê essa bola fora, olhe a programação dos filmes em cartaz antes. Bem, a pergunta foi feita, se ela responder -- é o mínimo que se espera --, vai dizer que sim ou que não, concorda? Pois é, se ela disser que sim, que já assistiu ao filme que você mencionou, faça uma expressão de contentamento e diga: "É mesmo? E o que você achou? Mas seja sincera". Pron Pronto to,, Mala Maland ndro ro,, não não se seii se você você noto notou, u, mas, mas, se es esse se papinho rolar entre vocês, bem, você já engatilhou um assunto com a menina. Esse é o objetivo, sempre. Note que você não fez nenhum convite a ela (ainda), o papo está amistoso, você quer saber a opinião dela sobre o filme para saber se vale ou não a pena vê-lo. E se ela responder que não viu o filme, relaxe, não seja previsível, não a convide para assistir. Diga que você tá meio a fim de ver, mas queria saber a opinião de alguém antes. Como ela não pôde te ajudar, bom, pro papo não morrer aí, pergunte a ela qual foi o último filme a que assistiu no cinema, e aí sim peça sua opinião. Enfim, em qualquer um dos casos, se a coisa andar bem, conforme o esperado, vocês devem iniciar um assunto sobre cin cinem ema a Per ergu gunt nte e o nom nome del ela a, se apr apres esen ente te,, mas mas volt volte e ao assu as sunt nto o "cin "cinem ema" a" o quan quanto to ante antes, s, pois pois é dess desse e mato mato que que o coelho vai pular. E aí, é o seguinte... Depois de um mínimo de troca de informaçõ çõe es, de opiniõ iõe es cinematográficas, de pre preferê ferênc ncia iass e co cois isa as do gêner ênero o, sint inta-s -se, e, meu ca cam marada ada, completamente à vontade para convidar a gatinha para ver um filme com você. Claro que o programa não tem que ser necessariamente nesse mesmo dia. É apenas um convite para irem ao cinema juntos, um dia desses, sem estresse, "nossa, vamo vamoss marca carr de ver um film ilme?". e?". Uma Uma troc troca a de tele telefo fone ness redundará daí, certamente. A grande sacada é que esse convite se dará dentro de um contexto que você criou, diferente se, do nada, você chegasse nela perguntando: "Quer ir ao cinema?".
Não, aqui você preparou o terreno, chegou na boa, ou seja, não precisamos dizer que suas chances aumentam! E repare que isso tudo é muito rápido; se o papo rolar bem, desde a hora em que você abordou a garota até o momento do seu convite não se vão mais que três minutos. Mesmo assim, o convite se justifica por tudo o que foi dito -- você chegou na menina para saber de cin cinem ema a, o int inter eres essse por por el ela a vei eio o depo depois is;; é assi sim m que que deve eve parecer.
DICA DO RAMPA: Pouco importa se a menina pela qual você se interessou está ou não acompanhada de amigas, se está parada, andando, se está perto ou longe dos cinemas; sua abordagem tem, no início, um caráter quase científico, você quer a opinião de um desconhecido e ela foi a escolhida Vá sem medo. DICA DO ISMÁ: Se você conseguiu levar bem o papo sobre cinema, mas na hora do convite ela vacilou, insista. Argumentos não te faltam: vocês gostam de cinem ema a, ela é simpática, você também; mencione essas coisas, faça graça e insista no convite, ela só tem a ganhar.
XAVECO NO SHOW Interpretação - ●●● Risco - ● Ousadia - ●●● Aten Atençã ção o, mac machaia haiada da que curt curte e ir num showz howziinho nho, ou mesmo em megashows de estádio, enfim, esse xaveco vale para qualquer evento musical.
Se você está lá, curtindo o show, numa boa, e nota subitamente aquela brota em meio às outras pessoas, respire fundo, tome coragem e vá direto ao ponto. Chegue perto da gatinha e diga: "Oi, cê tá ouvindo essa música? Pois é, é uma das minhas preferidas, se não for a número 1! E vou confessar uma coisa pra você, um lance que me deixa até meio triste... eu não não tenho tenho nenhu nenhuma ma hist histór ória ia,, nenh nenhum uma a lembr lembran ança ça agra agradá dáve vell relacionada a essa música. E eu vi você, senti uma coisa tão boa, queria um beijo seu". E, pois é... Pode parecer loucura, mas é isso mesmo que deve ser feito. Peça o beijo. E evidentemente relacione-o com a música que está sendo cantada da maneira mais clara e convincente possível. Diga que um beijo dela seria uma coisa, um gesto muito maior que o beijo em e m si. Que todas as vezes que você ouvisse aquela música iria se lembrar dela e do beijo com muito carinho. Deixe tudo isso sair de você com muita verdade. Acredite realmente no bem e no poder desse beijo. Passe essa crença para ela. Não precisamos aqui versar sobre a ousadia desse xaveco, e, conseqüentemente, sobre a grande possibilidade de a menina achar tudo um absurdo. Faz parte. A recusa do beijo é provável, mas isso não pode abalá-lo. Eis aqui um típico -- e raro -- cenário para uma bela duma insistência. Raro porque, como regra, o desejo alheio deve sempre ser levado em consideração (ver (ver ensa nsaio sobre o fora na pág. 7). Mas Mas temos aqui uma exceção. Claro que você não vai cometer nenhuma grosseria, apenas mostre-se decidido, mais que o comum. O lance é' que você está no meio de um show, é muita gente, muito barulho, você provavelmente vai estar falando no ouvido dela, próximo a boca, ou seja, insista no beijo Enquanto discursa e tenta convencer a mina, segure as mãos dela, passe o máximo que conseguir de sua energia. E não saia da tecla de que o beijo, junto com aquela música, tem tudo a ver. "Des "Descu culp lpa, a, mas mas não não te cust custa a muito uito.. Pra Pra mim vai vai se serr muit muito o importante guardar essa recordação pro resto da minha vida, por favor". Sim Sim, há aqui qui o es espa paço ço para para es esse se dis isccurs ursinho inho cho chorã rão o e indi indiv vidua iduali list sta. a. Show Showss norm normal alme ment nte e ento entorp rpec ecem em,, deix deixam am as pessoas mais vulneráveis e suscetíveis a atitudes inesperadas. Aposte nisso e, sem pudores, peça o beijo.
DICA DO RAMPA: Em último caso, evoque o ídolo e diga: "Olha, é sério, em nome dele, vamos nos beijar? Em homenagem a ele e à musica, ok?". Faça-a enxergar a magnitude do beijo naquele momento. E teste sua fidelidade ao músico, ora essa. DICA DO ISMÁ: E se o beijo rolou, foi bom, maravilha, né? Evite bancar o chatão e não fique grudado. Volte para o seu lugar, curta o resto do show com seus amigos, mas com o telefoninho dela no bolso. E aí, aumente o repertório retomando esse beijo em futuros encontros, por que não?
XAVECO NO SUPERMERCADO Interpretação - ●● Risco - ● Ousadia - ●● Fala, rapaziada que curte bancar a dona de casa, que vira e mexe pinta no mercado pra fazer umas comprinhas, aqui vai um xavequinho exclusivo para essas ocasiões. Se você é um cara que mora sozinho, a visita ao supermercado já deve fazer parte de sua rotina. Mas mesmo aquele desavisado, que raramente dá as caras num mercadinho, deve ler esta página com atenção, afinal, nunca se sabe. E você está lá, escolhendo a sua sopinha, o detergente, o macarrão, o raio que o parta, não importa; o que importa é que perto de você está a Miss Mercado. Você repara, olha e gama. E ela lá. Menina graciosa ou mulher madura, isso também não tem a mínima importância. Você já gamou. Comece selecionando dois produtos, de marcas dife difere rent ntes es,, diri dirija ja-s -se e à dama dama e perg pergun unte te:: "Oi, me diz com
sinceridade... qual desses detergentes é melhor?". Diga isso com um certo charme, com um semi-sorriso, deixando no ar a dúvida de se você está sendo irônico ou se realmente quer saber a opinião dela. O detergente foi citado aqui como exemplo, claro, mas mas evit evite e es esco colh lher er prod produt utos os co como mo ac acho hoco cola lata tado doss em pó ou sucos. Escolha algo que tenha um apelo mais técnico, uma iguaria, uma uma massa ou qualquer uer pro produto uto de limp impeza. za. Se ela der a resposta (qualquer que seja) com um certo entusiasmo, dando crédito ao inusitado da cena, bingo! -- sua abordagem funcionou. Não deixe que o papo acabe com a resposta dela, prolongue o comentário com especulações acerca do produto. "Hum... este aqui?... Será?... Você já usou ele? Fala a verdade!"... verdade!". .. Diga isso tudo em tom de humor; por mais sincera que seja a sua indagação sobre a qualidade do produto, a cena toda é curiosa, engraçada. Há ainda o fato de que você se mostrou humilde, admitiu sua ignorância acerca de um assunto e pediu auxílio. Mas bancar o pobrezinho o tempo todo também não é legal. É interessante, nesse curto papo sobre detergentes, você inverter habilmente o jogo a seu favor. "Olha, desculpa, tô até meio me io env enver ergo gonh nhad ado, o, mas mas re real alm mente ente eu não não manj manjo o nada nada de detergente. ..Se a gente for conversar sobre vinh inhos, por por exemplo, eu acho que não faria tão feio...". Tome cuidado para não parecer pedante, exibido. Diga isso com naturalidade e não se esqueça de manter o bom humor, seja um cara descontraído, engraçadinho. Se sentir uma brecha, lance uma pergunta pessoal. Qual o nome dela? Ela mora por perto? Por que está lá? Mora sozinha? Se a resposta vier seguida de uma indagação do tipo "e você?", comemore, vocês têm um papo a ser terminado. terminado. Cabe aí a ousadia ousadia de pedir o telefone. A reação dela diante do pedido pode ser das mais variadas. Ela pode achar muito normal e dizer o número até com um certo prazer, como pode também achar muito estranho e precipitado. Nessa segunda hipótese, não se desespere. Lance uma piadinha do tipo "Você se mostrou tão prendada, gostaria de poder te ligar caso pinte uma dúvida um dia com relação à melhor marca de atum". Convença-a de que você é um cara lega le gal, l, co confi nfiáv ável, el, e se for for prem premia iado do co com m o telef telefon oninh inho o (ufa! (ufa!), ), página 158.
DICA DO RAMPA: Quando for dar a guinada no assunto trazendo o papo a um produto que você conheça bem, tenha o cuidado de escolher algo com que você realmente esteja familiarizado. Não corra esse risco. Não vá falar que manja de vinho se não entende patavinas da bebida. DICA DO ISMÁ: Caso você venha a lançar mão da piada final, dizendo que ligaria para ela para pedir conselhos domésticos, deixe claro que isso foi uma piada. Ninguém quer um chato ligando pra casa da gente como se fosse um SOS Domicílio. Pode até soar machista. Cuidado.
XAVECO NO TEATRO Interpretação - ●● Risco - ● Ousadia - ●●●● Se você vai ao teatro, parabéns. Se não, comece a ir. Além de ser uma grata diversão, as salas de espetáculos cost co stum umam am se serr povo povoad adas as por por belda beldade des. s. Mas Mas ca calm lma, a, prim primei eiro ro vamos estudar mais detalhadamente esse tipo de d e gatinha. Sabemos que o teatro abriga um público bem específico, na maioria das vezes pessoas bem articuladas, inteligentes ou que, pret pretens ensam amen ente te,, poss possuem uem es essa sass quali qualida dade des. s. Amiga Amigass que que vão vão juntas ao teatro, salvo exceções, claro, são estudantes de artes cênica cênicas, s, filoso filosofia fia,, litera literatur tura, a, música música,, ar artes tes plásti plásticas cas ou outros outros cursos de formação artística ou erudita. Dessa forma, a primeira e essencial recomendação é que você deve ser absolutamente autêntico. Seja sincero, é a melhor maneira de tentar conquistar a atenção da gatinha que não foi lá pra conhecer caras, e sim
para ver arte. Seguindo essa linha e com o desejo já presente e inco incont ntro rolá láve vell de co conhe nhece cerr aque aquela la brot brota, a, se seja ja co cora rajos joso o e não não espere a melhor hora para o ataque, pois o ataque deve ser agora. Num espetáculo teatral você não vai ter muitas chances de abordagem, portanto, seja determinado. Tomada a decisão, olhe nos olhos dela e siga em frente. Não importa se ela está acom ac ompa panh nhad ada a de uma uma ou de al algu guma mass amig amigas as -- fato fato,, al aliá iás, s, corriqueiro em teatros --, sua atitude já foi tomada. Chegue nela e diga com total simplicidade e segurança: "Impressionante, mas não sabia que ia ter uma surpresa dessas". Ela não vai entender nada, e deve olhar para as amigas sem saber o que fazer. Você continua: "Pois é, vim ao teatro, ver o espetáculo de um autor que eu gosto, e ganho, de cara, esse presentinho". Provavelmente ela continuará estranhando seu discurso, mas já vai ter o dado de que você é um cara que conhece autores de teatro. Prossiga, irredutível: "Pôxa, desculpe a franqueza, mas faz tempo que a imagem de uma pessoa não me chama tanto a atenção. Sei lá, não tem nem porquê, mas gostei de você. Qual o seu nome?". Confie, ela vai dizer. Depois de ouvir a graça da princesa, seja educado e pergunte o nome das amigas. Diga como se chama e emende, sem rodeios: "Quero pegar um cinema ou teatro com você um dia desses, me dá seu telefone pra gente marcar?". É is issso. Faç aça a es essse es esti tilo lo hom homem audac udacio iosso. Num ambiente como esse há grandes chances de boa receptividade. E no caso de uma recusa, insista. Subsidie seu interesse com elementos totalmente subjetives, pode funcionar: "Não sei o que me deu, não é um impulso i mpulso comum em mim, sou até meio tímido. Mas, confie, me dá esse crédito, vai?'. E peça novamente, com um meio sorriso maroto: "Me fala seu número?". É, camarada, a torcida é para que não só a peça lhe sirva de boa recordação desta noite. Se o numerinho rolou, evidente, o telefonema há de ser dado! Página 158.
DICA DO RAMPA: Menininhas que vão ao teatro costumam ser muito comunicativas e extrovertidas. Numa possível falta de assunto ou disposição sua, opte pelo resgate do número telefônico dela e, em seguida, bata em retirada. Não dê sopa pro azar forçando um papo que você não quer qu er ou não sabe levar.
DICA DO ISMÁ: Não faça caras e bocas nem nada que indique artificialidade em seus gestos. Seja você mesmo e aposte na sensibilidade da gatinha. Abra seu coração.
XAVECO NO TRÂNSITO Interpretação - ●●● Risco - ● Ousadia - ●●● Nada mais Nada mais agra agradá dáve vell que que vislum vislumbr brar ar aque aquele le pite piteuz uzin inho ho motorizado bem ao seu lado. Você está ali, injuriado com o conge co ngest stio iona name ment nto, o, ouvi ouvindo ndo um so som m para para pass passar ar o temp tempo o e, surpresa!, no carango ao lado do seu uma brotinha de -- perdão pelo trocadilho óbvio -- parar o trânsito. Nem pense muito. Você deve ser ágil. O seu sucesso pode depender de um semáforo mais ou menos demorado. Ao descobrir a coisica, associe-a a algum lugar ou pessoa que você conheça. Buzine para ela e apresente-lhe um belo sorriso e uma simpatia ímpar. O objetivo aqui é fazer com que, no momento em que ela te olhar, essa simpatia seja mútua. Sabe aquela situação em que te cumpri primentam no meio da rua e você simple lessmente não consegue reconhecer o autor da saudação? Pois é, isso acontece muito. E nor normalme lmente a primeira ira e espontânea reação é responder de forma aprazível, simpática. Desperte na gatinha essa reação, acreditando realmente que já a conhece. Quando ela te olhar, diga um "oi" com cara de surpresa e continue falando algo do tipo "não acredito que te encontrei por aqui'. Ela provavelmente vai reagir com uma cara de interrogação. Continue e não se esqueça de que o tempo urge. Ante a cara interrogativa dela, pergunte: "Você não levou um papo papo comigo comigo há umas umas três três semana semanas, s, na saída saída do show show do
Arnaldo Antunes?"'. Antunes?"'. Nem dê tempo de ela responder, até porque ela diria, obviamente, que está sendo confundida. Diga, então, com uma cara de constrangimento e meio que se dive divert rtin indo do co com m a si situ tuaç ação ão:: "Nos "Nossa sa!! Desc Descul ulpa pa,, imag imagin ina. a... .. Confundi você com outra pessoa... É que eu estava ouvindo aqui uma uma músi música ca do Arna Arnald ldo o e a as asso soci ciaç ação ão foi foi inev inevit itáv ável el". ". Seja Seja irônico com você mesmo e então sorria para ela, dizendo, com muita simplicidade: "Pois é, o farol vai abrir e, quem diria, acabei conhecendo alguém. Como é o seu nome?". Se ela responder, ótimo. Se não, insista e vá logo pedindo o telefone. Vocês não se conhecem, estão no meio do trânsito, vai ficar claríssimo que isso tudo é um xaveco mesmo. Se ela quiser dar o número, vai dar. Se não quiser, não vai. Assim, peça o telefone, sem muito pudor, mas com toda a sua simpatia, claro. Dando certo ou não, aume umente o som e boa boa viagem gem. Se não deu pra descola larr o telefoninho, pelo menos você bateu um papo com uma gatinha no sinal fechado. E fique atento, vem outro farol logo mais!
DICA DO RAMPA: O show do Arnaldo Antunes foi obviamente um exemplo que colocamos aqui. Você pode substituí-lo por um show de outro músico, ou mesmo por um programa como uma exposição ou peça peça de teat teatro ro.. Mas Mas opte opte,, nece necess ssar aria iame ment nte, e, por por al algo go do circuito cultural. E tente um lance que se aproxime da imagem que a gatinh inha te passa. Se ela é toda tatuada e cheia de piercings, não vá dizer que a viu na saída do show do Tiririca. DICA DO ISMÁ: Seja Seja ca caut utel elos oso o na abor aborda dagem gem.. As cida cidades des anda andam m muit muito o vio iole lent nta as e algum lguma as bro brotinh tinha as morrem rrem de medo edo ao se serrem abor aborda dada dass por por quem quem quer quer que que se seja ja quan quando do es estã tão o diri dirigi gind ndo o sozinhas. Mostre-se nitidamente amigável.
PARTE 2 Mulheres Que Você Conhece Pouco Nes estta par parte as opçõ pções de che chegada gadass são par para aque aquela lass mulheres que, apesar de não terem grande (ou nenhum) contato com você, também não são completas desconhecidas. Desde aquela vizinha que você nota quando está estacionando o carro na garagem até o piteuzinho da academia, não é difícil ter o desejo despertado nesses casos. Afinal, você vê a gatinha com certa freqüência, não dá pra fingir que ela não existe. Mas não se iluda com o fato de ela não conhecer você, isso não lhe dá o direito de ser inconseqüente. Diferentemente de um xaveco no ponto de ônibus, esta é uma situação que exige um pouco mais de precaução. Você pode nunca ter ouvido a voz dela, não ter idéia de seu nome, do que faz, do que gosta, mas não se esqueça, você vai ver essa mulher outras vezes. Sua exposição não deve ser total. Acione seu senso de autopreservação. Contudo, só cuidado também não n ão vai te levar a lugar algum, você quer beijar aquela mulher. Terá aqui a difícil e prazerosa tarefa de dosar cautela com ousadia.
XAVECO NA ACADEMIA 1 Interpretação - ●●●●● Risco - ●● Ousadia - ●● Academia. Vamos repelir a palavra, ok? A-ca-de-mi-a. Acho que que é disp dispen ensá sáve vell vers versar ar so sobr bre e a quan quanti tida dade de de pité pitéus us que que compõem esse ambiente. Se você, bravo colega amante da conquista, freqüenta uma academia, terá agora uma opção a mais para incrementar suas investidas. Bom, você fitou aquela coisica há alguns dias e já
concluiu que a beleza e gostosura da moça chegam a atrapalhar seu treino. Só lhe resta uma coisa... ação! Espere um momento propício durante as atividades dela dentro da academia para abordá-la -- uma hora em que ela paro parou u pra pra desc descan ansa sar, r, em que que es está tá troc trocan ando do de apar aparel elho ho --, --, então, chegue perto dizendo: "Oi. Olha, eu não tô muito legal, acon ac onte tece cera ram m umas umas co cois isas as chat chatas as na minh minha a vida, vida, mas mas venh venho o notando você aqui há algum tempo e, sei lá, você me passa uma tranqüilidade, uma coisa boa, sabia? Será que depois do treino a gente não pode tomar um suco juntos? Eu queria que você me desse cinco minutos". Num ambiente onde a vaidade predomina, onde todos têm a preocupação de exibir seus músculos (você e ela até podem estar incluídos nesse perfil, afinal, é uma academia, oras!), você, ness nesse e mome moment nto, o, most mostro rou u que que pode pode ir mais mais lo long nge, e, que que tem sensibilidade e, mais que isso, que viu sensibilidade nela! Você cert ce rtam amen ente te a surp surpre reen ende derá rá,, e difi difici cilm lmen ente te a re resp spos osta ta se será rá negativa. É possível que ela indague, ali mesmo, o que se passa. Ela ficou curiosa. Mas fuja do diálogo nessa hora, no máximo perg pergun unte te o nome nome dela dela e ra rati tifi fiqu que e o pequ pequen eno o enco encont ntro ro para para depois do treino. Reafirme que você não quer mais que cinco minutos, e ela não deve recusar. Aí, volte para seus exercícios e proceda normalmente, siga seus hábitos e ritmo, apenas fique atento ao horário combinado. É óbvio ululante que você já deve ter em mente a historinha que irá dramatizar para a moça. Por que você não tá legal? O que te aconteceu que você foi pedir auxílio para um estranho? Essas perguntas terão que ser respondidas. Chegada a hora, diga diga,, de cara ra,, o motivo tivo.. Bus Busque que ent então algum lguma a cois isa a mais próxima de sua realidade, não viaje na maionese. Diga, por exemplo, que teve uma discussão chata com sua mãe ou com seu chefe; diga que bateu o carro; que está numa maré de azar; enfim, busque qualquer coisa, não muito fantástica, e fale disso rapidamente. Claro, se você não dirige, não vá dizer que bateu o carro. Se não trabalha, não vá dizer que brigou com o chefe. Como já foi dito, busque algo próximo de sua realidade (ver ensaio "A mentira que vale", pág. 144). Mas não prolongue muito esse assunto (ele foi só o mote pra você ter esse momento a sós com a dama) e, numa rápida manobra, inverta o papo para ela. Repita que viu nela uma tranqüilidade incomum, que sempre
que a vê você também se sente melhor, que ela te passa uma energia muito boa. Diga coisas como "nunca ninguém te disse isso?" e "agora mesmo estou me sentindo melhor". Se ela sorrir, elogie, no ato, o desenho que o arco de seu sorriso produz. Você quer a menina. E a grande verdade dos fatos é a seguinte, amigão: você se mostrou um cara sensível, carente, e ao mesmo tempo corajoso em revelar isso a ela. E um convite seu, ali mesmo, para um cinema ou um sorvete no sábado terá total coerência. Afinal, você gosta da companhia dela dela,, or ora a bola bolas! s! Isso Isso es está tá dito dito!! Aliá Aliás, s, mais mais que que gost gostar ar,, você você precisa da companhia dela. Ela nunca recebeu um convite para sair nessas circunstâncias. Nunca imaginaria receber os elogios que recebeu na academia. Você, com um bom desempenho e um sopro da sorte, tem tudo pra ganhar esse encontro.
DICA DO RAMPA: Se ela não topou o cinema, lamente, não insista, mas pegue o telefone. Lembre-se, essa história não acaba aí, ela não vai sumir da academia, deixe-a ir pra casa e absorver tudo o que você disse. DICA DO ISMÁ: Nesse primeiro papo, primeiro suco, capriche no desodorante, na balinha de hortelã. Seja esse cara sensível e surpreendente, mas lembre-se de que você está na academia e malhou. Portanto, nada de ir direto da sessão de abdominal para a conversa. Passe antes na ducha e saia cheirosão.
XAVECO NA ACADEMIA 2 Interpretação - ●●● Risco - ●● Ousadia - ●●●
Pois é, sendo ndo as aca cade dem mia ias, s, em sua gra grande nde maio iorria ia,, verdadeiros haréns, nada mais justo que uma segunda opção pra você, freqüentador assíduo, aproveitar. E se você está lá, meio entediado, e nota de repente aquela delícia -- que você sempre not nota, de repen epentte ou não não -- pas passando ndo por por voc você, leva evanta ntando ndo pesinhos, suando na bike ergométrica, pois bem, ela tá lá, você tá lá, o que fazer? Vá até ela e, como quem não quer nada, minta. Minta na maior cara-de-pau e confiança do mundo. A mentira mentira nem sempre sempre é ruim, ruim, nem sempre sempre é negativ negativa a Se você já leu o texto "A mentira que vale", da página 144, já sabe disso. Chegue na brota e diga "Oi, eu te vi na Bienal esse fim de semana, no sábado à tarde, pra ser mais preciso... Você tava lá, não tava?". Não, você não a viu coisíssima nenhuma Mas vai dizer que viu com a maior certeza do mundo. Claro, evidente, óbvio, que a Bienal foi um mero exemplo. Você pode substituí-lo por uma bela festa-rave-tesão que rolou no fim de semana, por uma peça de teatro bacana, pela pré-estréia de um filme interessante que entrou em cartaz, por um show de um cantor cool que aconteceu há poucos dias. Enfim, mais uma vez molde o xaveco de acordo com a sua realidade. Mas opte, invariavelmente, por algo que de fato lhe soe interessante. Não vá dizer que a viu comendo um pastel de feira ontem de manhã. Já que é pra mentir, minta decentemente. Você sabe que ela não estava lá, então, o que em realidade vai ficar é o registro de lugares que você freqüenta. No exemplo dado ela certamente irá pensar "Hum, então esse cara vai a Bienais...". Salvo uma grande e absurda coincidência, ela vai dizer que não estava lá. Faç Faça uma uma cara de es espa pant nto o e ins insis istta. "Nos "Nossa sa,, não não er era a você?". Não, não não er era a el ela a Ent Então, la lame ment nte, e, e diga diga que que tinha inha achado muito legal a idéia de ter visto alguém da academia que também gostava desse tipo de programa. Observe a reação dela aoss se ao seus us co come ment ntár ário ios. s. Ela Ela se most mostro rou u inte intere ress ssad ada a em sa sabe berr como estava a festa ou a Bienal? Como foi a peça ou o cinema? Fez algum tipo de pergunta para você? Algum comentário? Bom, independentemente da reação da gatinha, a continuidade do xaveco é a seguinte: você vai convidá-la, ali mesmo, entre o
supino e o aparelho torneador de coxas, para o exato programa mencionado. Convide-a para a Bienal. Convide-a para a mesma peça, o mesmo filme, para a rave que você sabe que vai rolar semana que vem. Não, não há problema em rever uma peça ou filme, desde que sejam bons programas. Um pouco de bom senso não vai mal. Mas o lance é pegá-la de surpresa e, mais que isso, instigála a ir num evento em que ela supostamente tinha ido, mas não foi, não era ela, ou seja, essa é a chance. Uma espécie de seg se gunda unda cha chance. nce. Ter erm mine ine es essse papo papo com as for formal alid ida ades des nec neces esssárias rias (nom nome, bair bairro ro onde onde mora), a), tro roqu que e tel elef efo ones nes e ratifique o programa. Faça-a aceitar ali mesmo. Seja incisivo, decidido, costuma funcionar. Contudo, se a negativa da moça também for incisiva, lamente por ela, diga um simpático "tudo bem" e volte à sua rotina de exercícios de cabeça erguida. O importante é que você seja o tempo todo um cara obstinado, mas mas tran tranqü qüil ilo. o. Le Lemb mbre re-s -se e de que que você você vai vai ver ver es essa sa me meni nina na outros dias; se ela não puder ou não quiser mesmo, tente ao menos a troca de telefones -- criar um vínculo fora da academia já é um avanço.
DICA DO RAMPA: Ok, o tel já é uma boa, mas nossa torcida é para que você tom tome se seu u banh banhin inho ho nes essse dia canta ntarol ola ando ndo o enco encont ntro ro já marcado. Esse é o objetivo inicial do xaveco. Diga coisas como "eu achei que você lava lá, só que me enganei, me confundi. Mas depois pensei que aquela balada tem a sua cara, não perca essa oportunidade, vai! Vamos? Combinado?". DICA DO ISMÁ: É prudente que você realmente já tenha ido à Bienal ou já tenha visto a peça ou filme caso seus exemplos tenham sido esses. Se não viu, informe-se bem sobre esses eventos antes da abordagem. Não dê sopa para o azar, ok?
XAVECO NO AMBIENTE DE TRABALHO 1 Interpretação - ● Risco - ●●● Ousadia - ●●●●● Essa é aquela situação em que você vidrou numa gatinha do seu trampo sem que ela ao menos saiba da sua existência. Não importa muito a freqüência com que você costuma topar com a boneca -- seja todo dia, na hora do almoço, seja só um dia da semana, porque você visita uma cliente --, o fato é que você ficou a fim. Lembre-se de que essas situações exigem um pouco mais de cuidado de sua parte, ela não é uma completa desconhecida. Mas, se você é um cara que prefere ousar, há uma investida clássica para esses casos. Essa mulher, que você vê com certa freqüência, admira a roupinha que ela usa nos dias de calor, o jeito como ela mexe no cabelo ou a delicadeza com que cruza as pernas, mas que mal sabe de sua existência, pois bem, essa mulher vai receber um presentinho seu. Calma, você não vai lhe dar rosas as,, muito menos um perf perfum ume. e. Sua Sua inve invest stida ida se será rá disc discre reta ta e mais mais inte inteli lige gent nte e Nã Não o importa o estilo que você faça, dê-lhe um livro. Chegue perto -ela não vai estranhar tanto, pois também o conhece de vista --, pergunte seu nome e diga que tem uma coisa que gostaria que ela lesse. Na mesma hora, entregue o livro, que NÃO vai estar embrulhado, de forma alguma! Não é Natal nem o aniversário dela, não faça escândalo. Faça, sim, a coisa parecer informal. Também não escreva nenhuma dedicatória. Seja direto, evite correr riscos desnecessários. Dar o livro já é um grande passo. Chegue com ele na mão, troque algumas palavras com a moça, mas frise alguns tópicos como "observei você algumas vezes e esse livro me veio à cabeça, não sei por quê, mas acho que você vai gostar". Não se prolongue muito, entregue o livro e, educadamente, puxe o cano. Você já plantou a semente, não seja um cara chato, não busque atenção. Deixe-a confusa e
intrigada. "Quem é esse homem? Por que ele me deu um livro?". A partir desse dia você deixou de ser um desconhecido e virou um cara. Detalhe: um cara imprevisível, generoso, observador. Algum tipo de admiração essa mulher vai nutrir por você, isso é certo. No próximo encontro ela o verá como "o cara do livro", você será notado, haverá toda uma mística a seu respeito. "O que será que ele pode me dar hoje? Ele é sempre assim, ou foi só aquele dia?". O mais importante é que você terá alguns dias para pensar no seu próximo passo. Você pode, por exemplo, abordá-la dias depois e pedir seu telefone Você tem liberdade e moral para isso, ora essa. Você conquistou esse espaço e ela vai dizer o número. Mas você pode, ainda, pensar em algo mais sofisticado, de acordo com seu estilo de vida e com o que você perceber na moça depois de lhe ter dado o livro. As manhas são essas. O fato é que, como já foi dito, você plantou a semente. Não arregue, negue!
DICA DO RAMPA: Se ela tiver o livro ou já o tiver lido, e disser isso na hora em que que você você o most mostra rar, r, não não se dese desesp sper ere. e. Insi Insist sta a para para que que el ela a aceite assim mesmo (presente não se recusa), e diga algo como "então eu não me equivoquei em minhas observações, hã?". Fora isso, nenhuma mudança. O ato continuou original. DICA DO ISMÁ: Que livro você vai dar? Não corra risco nessa escolha, evite temas específicos, livros de auto-ajuda ou coisas do gênero. Seja simples, clássico. Um livrinho de poemas ou um bom romance de um escritor brasileiro são boas opções. O mais importante aqui (e isso precisa ficar claro) não é o livro, mas o ato de presentear. Lembre-se disso.
XAVECO NO AMBIENTE DE TRABALHO 2 Interpretação - ●●●●
Risco - ●●● Ousadia - ●●●●● Vamos cogitar aqui a happy hour como opção para chegar naquela gatinha que trabalha com você. É sabido que quando a galera se reúne para aquela cervejinha depois do expediente tudo pode acontecer. Você, amigão, que rala a semana inteira e está acostumado a trombar com aquele pitéu pelos corredores, entr ntre uma sala e outra, enco ncontr ntros sempre pre recheados dos de formalid lidades des, tem aqui uma oportuni unidad dade de ouro uro para desvendar toda a humanidade que existe naquela mulher. Mas é import important ante e sublin sublinhar har como como prime primeiro iro e fund fundam amen enta tall pass passo o a preparação. Avalie-se no dia-a-dia do batente, tente descobrir quem é você para as outras pessoas. E a partir daí, crie, ao seu redor, um ar de mistério. Mas com simplicidade. Por exem exemp plo lo,, apare pareçça co com m algum lgum livr livro o inter nteres esssante nte e esqueça-o no escritório. No dia seguinte, pergunte para todo mundo, inclusive para o pitéu, se alguém viu o objeto perdido. Em outra ocasião, vá de fones de ouvido escutando uma música nada óbvia. Deixe a caixinha do CD sobre a mesa durante a hora do almoço. Faça com que notem suas sutilezas, mas lembre-se: não invente manias que não tem, você pode ser desmascarado. Assim, dentro de sua realidade, deixe pistas nítidas de que sua vida fora do escritório é bacana, que você é um cara que lê, ouve boa música, enfim, é um cara descolado. Esse preparo é fundamental, você deve despertar curiosidade nas pessoas; com ela não será diferente. No dia da balada, da happy hour, você vai à forra. Programe-se para fazer parte da turma dos homens. Esqueça a idéia de ficar na turminha das meninas, não seja uma figura cotidiana para elas. Esse é o momento de se soltar, todos os reprimidos do horário comercial estão a fim de se desprender, encher acara. Seja o mais divertido, sugira assuntos, faça sucesso também entre a rapaziada. Quando você perceber que está agradando, vá até o banheiro, cheque o visual, confira se o sorriso está em ordem e lance aquela balinha de hortelã. Na volta, sem vacilo, puxe uma cadeira e sente-se ao lado da gati gatinh nha a al alme meja jada da.. Esca Escale le-a -a para para uma uma co conv nver ersa sa priv privad ada, a, demonstre autoridade. Vá logo fazendo uma pergunta
absolu absoluta tamen mente te pessoa pessoall e ousada ousada,, tipo: tipo: "Pois é, hoje, durante lodo o dia no escritório e desde que chegamos nesse boteco (é bacana chamar barzinho de boteco) fiquei tentando descobrir uma coisa a seu respeito..,". respeito. .,". Faça um pequeno suspense, tome um gole da bebida dela e continue: "Será que a sua meia é trêsquartos ou sete-oitavos?". Não espere a resposta; emende, com uma boa pitada de malandragem, antes que ela diga qualquer coisa: "Engraçado como você sorri mais bonito fora do escritório. Nossa! Desculpa a exigência, mas quero ganhar esse sorrisinho de novo". É óbvio que essa frase só deve vir se ela realmente sorrir. O que é bem provável, pois sua pergunta foi incomum. Ou por achar graça, ou por ficar sem graça, ela deve sorrir, aí você emenda e já rasga o elogio. A partir daí, sinta o clima, veja se dá para engatar um papo mais longo, mas em hipótese alguma alugue a mulher. Volte para a turma dos homens, deixe algo no ar. Se não der esquema para agarrá-la nessa mesma noite, lembre-se de que ela vai estar no escritório no dia seguinte. Peça o telefone. De repente ela pode se sentir mais à vontade em um encontro a dois. Use a sensibilidade e mande brasa!
DICA DO RAMPA: Ok, o comentário da meia três-quartos é meio cafa mesmo. Mas Mas es essa sa é uma uma situa ituaçã ção o em que que a cafaje fajesstage tagem m é viá iáve vel, l, cabível. O ambiente de bar, as doses de álcool, tudo isso disfarça um pouco essa sua repentina ousadia. E o mais importante é que dese desele lega gant nte e você você não não foi. foi. Foi Foi apen apenas as fiel fiel à sua sua curi curios osida idade de.. Aventure-se, amigo! DICA DO ISMÁ: E se ela não estiver usando meia-calça, saia, essas coisas? Não Nã o é prec precis iso o dize dizerr que que o co come ment ntár ário io da me meia ia três três-q -qua uart rtos os naufragou. Tente substituí-lo por algo que também tenha a sua dose de sensualidade. Por favor, não vá perguntar a cor da calcinha, não corra o risco de cair na vulgaridade. Mas perguntar que perfume ela está usando pode ser uma boa.
XAVECO NO BALCÃO 1 Interpretação - ●●● Risco - ● Ousadia - ● Muito bem, vamos explicar para quem realmente é direcionado esse xaveco. Balcão te remete a quê? A resposta certa aqui seria: "às balconistas". É isso, vamos ao primeiro xaveco para aquelas gatinhas que que se es escconde ondem m atr atrás dos dos balc balcõ ões de pada padarria ia,, farm farmá ácia cia, supermercados, e por aí vai. Note que esse xaveco está na Parte 2 do seu Manual, ou seja, é uma abordagem para mulheres que você conhece pouco. Isso porque o intuito aqui é agarrar aquela balconista que vira e mexe te atende. Seja na padoca perto da sua casa, na farmácia em que você costuma ir, no mercado do seu bairro, sempre há a possibilidade de uma súbita atração (ou paix paixã ão) pela pela gra gracio ciosa balc balco onis nistazin azinha ha.. Mas Mas el ela a não não é uma uma comp co mple leta ta desc descon onhe heci cida da.. Ta Talv lvez ez até até se le lemb mbre re da sua sua ca cara ra.. Assi Assim m, vam vamos inic inicia iarr es essse xave xavecco pel elo o seu fina inal. Qua Qual é o objetivo? O objetivo é pegar o telefone dela. Preferencialmente o telefone da casa dela. A partir daí você cria um vínculo com a gatinha que vai além da relação cliente/balconista. Se conseguir pegar o tel dela, parabéns, pois um convite, uma proposta nesse seu telefonema é mais que esperada. Aí você lança o que quiser. Convide-a para ir à sua casa, para um encontro na saída do trabalho dela, para um cinema, jantar, o que você julgar propício e viável. Repetindo: com esse telefoninho na mão podemos afirmar que falta pouco. Diferente do que ocorre quando você adquire os telefones de mulheres que não conhece, ela, a balconista, já terá uma mínima referência sua e muito provavelmente já terá noção das suas inte intenç nçõe ões. s. Ok, Ok, ente entend ndid ido o isso isso,, co como mo pega pegarr es esse se telef telefon one? e? A velha tática de sempre. Crie, aos poucos, vínculos com ela. Faça
um dia uma piadinha qualquer na hora em que você for atendido. No outro dia, elogie alguma peça de roupa dela. Evite elogiá-la (olhos, cabelo), pode parecer xavequeiro demais. Dizer "nossa, que brinco bonito!" é melhor. Fique atento aos horários em que que ela traba abalha lha. Cl Cla aro, se der der pra pra ir comprar prar pão pão, ou desodorante, na hora que ela estiver lá, melhor. Vá sentindo essa proximidade, e, num dia qualquer, quando você estiver sendo atendido, puxe um papo. Papinho, de leve. Tipo, pergunte a ela, numa segunda ou terça-feira, como foi seu fim de semana. Se ela disser que trabalhou, ou que não fez nada de mais, lamente e conte algo interessante que aconteceu no sábado à noite. Chame-a pelo nome, seja simpático, e quando se despedir diga "bom trabalho". Quando você notar que ela já sabe muito bem quem é você e, mais que isso, quando notar o sorrisinho na cara dela toda vez que for te atender, é o sinal de que a hora chegou. Escolha um momento em que nenhum outro funcionário ou gerente esteja perto -- de preferência, nem clientes -- e peça o telefone. Isso pod pode aj ajud uda ar. Peç eça a o númer úmero o com a maio iorr si sim mplic plicid idad ade e do mundo, sem rodeios ou mistério. "Anota seu telefone pra mim". Se ela perguntar "pra que o número?", mantenha sua simplicidade e diga tranqüilamente, "ué, pra eu te ligar, oras! Anota aí... é bom conversar com você!". Se o tel não vier depois disso, não insista. Vale até tentar novamente um outro dia. Mas, se vier, e deve vir, você já sabe o significado dele, falamos disso no início do xaveco. Agora é com você, com ela e com Deus.
DICA DO RAMPA: Como a situação vai possibilitar que você observe a gatinha algumas vezes antes do bote, veja se ela tem ou não uma aliança de casamento no dedo. Não que isso vá minar seus planos, mas, nesse caso, opte por pedir o celular da menina. Fica mais seguro. Em último caso, anote você o seu número e diga que está aguardando o telefonema. Isso pode até render assunto para as próximas visitas: "Pô, você ainda não me ligou, hein?".
DICA DO ISMÁ: Antes de pedir o telefone, dê à moça, um dia qualquer, como quem não quer nada, um Sonho de Valsa. Não deixe parecer que foi premeditado, faça-a pensar que foi um gesto fortui fortuito to de genero generosid sidade ade.. "Gos "Gosta ta de bomb bombom om?? Quer Quer um pra pra você?". Apenas marque seu território com a imagem de um cara simpático e atencioso. Vai pegar bem.
XAVECO NO BALCÃO 2 Interpretação - ●●●●● Risco - ●● Ousadia - ●●● Aqui vai uma opção mais direta, mais curta e grossa, na tent tenta ativa tiva de você você cons onsegui eguirr o que quer uer, ou sej eja a, agar garra rarr a gracinha que te atende atrás de um balcão. Muito bem, lá está você você,, nova novame ment nte, e, indo indo em dire direçã ção o a el ela. a. Le Lemb mbre re-s -se e de que que vocês não são completos desconhecidos, é importante que para este xaveco você tenha certeza de que ela ao menos saiba de sua existência. A moça não precisa saber seu nome nem nada, mas deve sabe sa berr que que você você é um clien lientte re rela lati tiva vam ment ente assí sídu duo o no tal esttabele es beleci cim ment ento. Você Você pode pode gara garant ntir ir es esse se sta status com um simples cumprimento todas as vezes que cruzar com ela: "Oi, tudo bem? Vou levar só isso mesmo". Dada a sua freqüência e os seus cumprimentos, ela deve memorizá-lo. É isso que se espera, pois um dia, do nada, você pega e diz: "Nossa, sabia que eu sonh so nhei ei co com m você você es esta ta noit noite? e?". ". Espere e note a reação de surpresa dela, então prossiga: "Sério! Muito louco, foi um sonho muito estranho, eu tinha que te falar isso". Ela Ela deve deve se surp surpre reen ende der, r, até até porq porque ue você você nunc nunca a havi havia a falado com ela, a não ser o necessário e os formais cumprimentos. De repente, o cara vem e diz que sonhou com ela. Claro, ela pode querer saber como foi esse sonho, mas pode
também ficar envergonhada, enfim, não importa como ela vai reagir, a sua postura será a seguinte: mantenha o ar de mistério, você também ficou surpreso com esse sonho, e não diga, em hipótese alguma, nada sobre ele. No auge da sua representação enigmática, peça um papel e uma caneta Ela deve ter, afinal, é uma balconista. Anote então seu telefone e diga: "Quando você sair daqui, tiver um tempo, bem, me liga nesse número. Eu preciso te contar isso com calma... tá bom?". E saia. É importante você conservar esse mistério, deixá-la curiosa, intrigada. Claro, não exagere muito, não vá deixar a menina com medo. Se sentir necessidade, antecipe que o sonho foi uma coisa louca, mas boa. E pronto. Pare por aí, nem mais um pio. Saia do recinto deixando claro que você está aguardando o telefonema dela. Não é preciso dizer que você tem até esse telefonema para inventar um sonho bem interessante. Jamais mencione um sonho erótico nem nada que se aproxime disso. Você não tem qualquer intimidade com ela; evite até mesmo um sonho em que vocês estejam juntos, compartilhando as mesmas experiências. Opte por por nar narrar um sonho em que a aparição dela foi também surpreendente pra você. Por exemplo, você foi numa peça de teatro, com um amigo, e quando viu era ela a atriz. Ou você era o DJ de uma festa, e ela aparecia pedindo sempre a mesma música. Se você chegar a contar esse pseudo-sonho pra ela, é evidente que terá de fazê-lo com uma certa riqueza de detalhes, incrementá-lo e prolongá-lo da melhor maneira -- os exemplos dados aqui foram resumidos. Aí, amigão, se ela ligou, se você contou o sonho e foi bem ouvido, emende um convite para continuar esse agradável papo. Na pior das hipóteses, pegue o telefone dela (ela já tem o seu, oras) e ligue num outro dia com um convite bacana. Não se esqueça de que para essa mulher você é um cara diferente, um cara que sonha com meninas do balcão; pode ser interessante conservar essa imagem, fique atento a isso.
DICA DO RAMPA: Faça um paralelo, uma analogia, uma relação entre o sonho e a vida real. No caso do exemplo em que você a viu no palco do teat teatro ro,, diga diga que que é co como mo se você você,, atrá atráss do balc balcão ão,, tamb também ém
repres repr esent entas asse se.. .... Eu fiqu fiquei ei pens pensan ando do nisso nisso -- co como mo se será rá es essa sa mulher na vida real?".
DICA DO ISMÁ: Casso ela não Ca não ligu igue, óbvio bvio,, es esse se ser erá á o ass ssun untto na sua próxima visita à loja. Faça uma chantagem mesmo, ou seja, ela só saberá do sonho se ligar para você -- o que tem certa lógica, não tem cabimento você ficar detalhando seu sonho no meio do trabalho dela.
XAVECO NO CAMPING Interpretação - ●● Risco - ●●●● Ousadia - ●●●● Então, a galera que costuma ir para campings sabe que o bicho pega mesmo é na hora do rango. Por mais que sua barraca seja daquelas superequipadas, não é de praxe fazer banquetes no fogã fogãoz ozin inho ho impr improv ovis isad ado. o. E aí aí,, se sem m mais mais nem nem me meno nos, s, no percurso entre um miojo e uma água, você tromba a princesinha do acampamento, a brota que dorme todas aquelas noites a poucos metros de você, protegida apenas por uma fina parede de lona. Nessa Ness a situ situaç ação ão,, me meu u velho velho,, dê o me melho lhorr dos dos pres presen ente tes: s: prepare para ela uma bela gororoba, seja o chef do pedaço. Você, quando trombar a mina, vai abordá-la com tranqüilidade. Apre Aprese sent ntee-se se,, troq troque ue triv trivia iali lida dade dess co com m el ela, a, até até aí nenh nenhum um problema, o espírito aqui é de comunidade. Diga que está com fome e mostre-se curioso. Pergunte, com humor, o que vai ter de rango na barraca dela, como ela faz para se virar. Conte um caso de quando você foi tentar fazer um arroz e quase botou fogo na barraca, ou coisa assim.
Quan Quando do al algu guma ma piad piadin inha ha sua sua em empl plac acar ar,, deix deixan ando do você você diante de uma gatinha sorridente, assuma um suave tom de seriedade e diga: "Agora, falando sério, eu curto cozinhar. Pois é, a rapaziada por aí curte o meu rango, eu também adoro, e não dispenso o ritual do preparo". Mulheres costumam gostar de home homens ns pren prenda dado dos, s, mas mas cuid cuidad ado o para para não não se exib exibir ir muit muito. o. Procure saber coisas sobre ela, mergulhe também no universo femi femini nino no.. Fale Fale de al algu gum m prat prato o inac inacre redi ditá táve vell de sua sua auto autori ria, a, deixe-a com água na boca. Quando o papo estiver a seu favor, despeça-se, saia de rolê e volte para a sua barraca Ok, por hora é isso. E, no dia seguinte, pouc pouco o antes ntes da hor hora do almo lmoço, vá des esca cara rada dam ment ente até a cabana dela e convide-a para almoçar. Caso ela não possa, tente marcar para o jantar. Corra riscos, seja ousado, e compre um belo belo livr livro o de re rece ceit itas as para para es esta tarr prep prepar arad ado o para para faze fazerr se seus us quitutes. Nem cogite a possibilidade de fazer um macarrãozinho instantâneo. Sua maior arma de persuasão aqui é a habilidade diante de um fogão. Lembre-se, irmãozinho, a sereia morre pela barriga.
DICA DO RAMPA: Ensaie antes o seu ato. Treine fazer o prato escolhido para algum amigo. amigo. Lembre Lembre se de que, depois de tanta propaganda, propaganda, o mínimo que se espera é que o rango esteja bom. DICA DO ISMÁ: Tente fazer a primeiríssima abordagem antes de alguma refe re feiç ição ão,, na hora hora da fome fome.. Isso Isso deve deve aj ajud udar ar no se seu u xave xaveco co gastronômico.
XAVECO NO CLUBE 1 Interpretação - ●●●●● Risco - ●●●
Ousadia - ●●●●● Muito bem, se já escolheu a delicinha do seu clube que você quer, que você precisa conhecer, prepare-se e espere por aquela situação em que você e a gatinha estarão no mesmo ambi ambient ente, e, ambo amboss desa desaco comp mpan anha hado dos. s. Po Pode de se serr na pisc piscin ina, a, na quadra, na ginástica, na lanchonete, não importa, Só não perca a oportunidade da presença solitária da moça, pois nos clubes é comum as meninotas andarem em bandos. Tudo em ordem, você por ali, ela também, eis que você tem um súbito e fulminante mal-estar. É isso mesmo, simule que está com algum tipo de tontura e aproxime-se dela para pedir ajuda. Diga Diga que que fico ficou u muit muito o temp tempo o na malh malhaç ação ão de es estô tôma mago go vazio zio, isso justifica ica tudo. Faça com que ela se sint inta uma enfermeira da Cruz Vermelha e atribua-lhe tarefas: "Você pode, por favor, pegar para mim um copo d'água, um suco...". Agonize e continue: "Que suco será que é bom para repor as energias?". Faça perguntas, deixe que ela, conduzida por você, resolva seus problemas de saúde Deixe-a, enfim, salvar a sua vida. Caro amigo xavequeiro, perceba que o importante aqui é você estar impossibilitado de agir. Quanto pior você estiver, melhor. Óbvio que sem cometer excessos; sinta o limite. Não vá fazer a mina chamar o helicóptero do HC. Fique atento, simule um mal-estar, não um infarto ou um derrame. Ela deve se comover com seu sofrimento, reconhecer em seus olhos a verdadeira carência de cuidados, cuidados estes que ela mesma é capaz de d e prestar. Depo Depois is do suco suco,, vá, vá, le lent ntam ament ente, e, se re reco comp mpon ondo do.. Fiqu Fique e constrangido pelo que aconteceu. Agradeça a ajuda de maneira desajeitada, faça o estilinho humilde, bom moço. Seguindo a linha da serenidade, serenidade, pergunte pergunte sem mais a ela: "Posso?". Ela não vai entender a pergunta. Não diga mais nada. Apenas pegue a mão dela e beije carinhosamente. Depois, sem soltar a mão da menina, olhe nos olhos dela e agradeça de novo: "Brigado!". Pergunte o nome dela, diga o seu e saia andando, ainda um pouco exausto e com cara de homem frágil. Pronto. Começo melhor que esse, impossível. Vocês agora se conhecem, e de uma manei eirra muito ito peculiar. Ela presenciou seu sofrimento e te viu completamente despido de vaidades. Na próxima vez que encontrar a
enfermeirinha, nem titubeie e já chegue escalando: "Poxa, bom te ver. Valeu aquele dia. Então, só que eu quero te ver em uma situação mais... saudável, divertida. Topa uma tela?" É isso aí, debilitado xavequeiro, convide-a na bucha para um cinema Se rolar uma hesitação da parte dela, peça o telefone e adie esse acerto da data e da sessão. O fato é que você não é um cara qualquer pedindo o telefone. É aquele homem sensível e extremamente agradecido Ela não tem por que recusar, oras. Ainda assim, em último caso, brinque e argumente com frases do tipo "você você salvo lvou minha inha vida vida,, nada nada mais digno igno que que um cinema entre o mocinho e a heroína, né?". Amigão, pegue esse telefoninho e bom filme.
DICA DO RAMPA: Se no meio da sua ceninha aparecer mais alguém, tudo bem, não é o ideal, mas... paciência. Mantenha sua pose de doente. Ela continua sendo a primeira que te viu naquele estado, ainda é sua enfermeira oficial. DICA DO ISMÁ: Estude com afinco todos os sintomas do mal-estar fictício. O intuito é você ser convincente e, em contrapartida, não exagerar muito. E não se esqueça de conduzir as ações do piteuzinho. Você é o maestro.
XAVECO NO CLUBE 2 Interpretação - ●● Risco - ●● Ousadia - ●●● Vamos para a segunda opção de xaveco em uma gatinha do seu clube. Essa aqui, aliás, pode ser usada em qualquer
ambiente do clube. Na piscina, na quadra, qu adra, na pista de corrida, na lanchonete, no estacionamento, qualquer lugar mesmo. Desde que, preferencialmente, o pitéu esteja sozinho. Dirija-se a ela com um ar amigável e comece instigando sua curiosidade com a clássica abordagem: "Oi, posso te fazer uma pergunta?". Diga isso com um sorriso na cara, você está no clube, curtindo a vida, anime-se! E, mais que isso, mesmo que você não a conheça muito bem, ou quase nada, ou nada, trate-a como se já conhecesse, faça essa pergunta com tranqüilidade, afinal, vocês freqüentam o mesmo clube, têm esse ponto em comum. Ela deve deve co cons nsen enti tir, r, e você você em emen enda da:: "Ent "Entã ão... ... o que que você você acha daqui?". Daqui onde? Do clube, lógico. É isso, pergunte a ela o que pensa do clube. Seja lá qual for a resposta, justifique sua enquete dizendo que andou pensando sobre o porquê das pessoas irem ao clube, do que elas mais gost gostam am nele nele,, do que que el elas as não não gost gostam am,, banq banque ue me mesm smo o es esse se filósofo de boteco em surto. Faça graça consigo mesmo, "cê deve deve es esta tarr me acha chando ndo um lo louc uco o, né? né? Mas Mas juro uro que fiqu iquei pensando nisso", e instigue-a a dar suas opiniões. Óbvio que daí pode surgir um papo sobre as condições do clube. O que ele oferece de bom, os problemas, as carências, enfim, se rolar isso, beleza, dê corda no papo. O lance é que, quando você sentir que o assunto está se esgotando, dê uma guinada no papo e lance: "Mas me diz uma com... e fora do clube, o que você gosta de fazer? Sabia que agora eu fiquei curioso?...". curioso?...". Qual Qualqu quer er co come ment ntár ário io dela dela do tipo tipo "nos "nossa sa,, is isso so é uma entr ntrevis evista ta", ", ou "mas por por que que voc você es esco colh lheu eu a mim mim?", ?", diga diga apenas que achou-a uma pessoa interessante. Isso justifica tudo. Frise o termo interessante, pois é um elogio bacana e que não te compromete. E por tê-la achado interessante quando a viu, você quis saber a opinião dela sobre o clube. E por tê-la achado interessante quando conversaram, você quis saber o que ela gos gosta de faze fazer. r. E por por tê-l tê-la a acha chado, do, enfim nfim,, es essa sa pes esso soa a tão inte intere ress ssan ante te as assi sim, m, você você vai vai pedi pedirr o tel elef efon onin inho ho dela dela e, se vacilar, convidá-la ali mesmo para um programa. Deixe isso tudo bem claro, explique a ela como todo o processo foi evoluindo e como seu interesse por ela foi aumentando. Valorize-a. Explique que você é assim mesmo, que é um cara que fala o que pensa, que faz o que tem vontade. Isso explica seu eventual convite para um suco, ou para qualquer programa que lhe pareça viável. E explica também o fato de pedir o telefone dela, oras, você
achou-a interessante, lembra? É isso, saia desse papo no mínimo com o telefoninho da gata em mãos, torça pra ela também ter ido com a sua cara e, no mais, curta o seu dia no clube. clu be.
DICA DO RAMPA: Se ela disser que namora, ou algo do tipo, e que por isso não vai dar o telefone, anime-se, pois isso pode ser positivo. Quer dizer que ela realmente se sentiu xavecada, que viu você como um macho em potencial. Nesse caso, não insista e aceite. Finalize sua atuação com um elogio original e vá embora. Ela é do se seu u club clube e e você você vai vai vê-l vê-la a nova novame ment nte, e, le lemb mbre re-s -se e diss disso. o. Próximos capítulos virão e você vai insistir futuramente nesse telefonema, ok? DICA DO ISMÁ: Tente ser um cara extremamente bem-humorado. Em todo o xaveco. Isso vai ajudá-lo quando você for pedir o tel, ou fazer o convite ite. Fica ica um clima ima mais descontraído ído, ou seja ja,, mais favorável a você.
XAVECO NA ESCOLA Interpretação - ●● Risco - ●●● Ousadia - ●●●● Eis um xaveco para você chegar naquela gatinha da sua escola que você vê passar e... nada. Nada acontece. Estamos falando daquela delicinha que mal sabe que você existe, e que quando cruza com você lhe tira o ar do pulmão. E seja ela uma aluna nova na escola, seja ela mais velha que você, seja uma unanimidade entre a machaiada da escola ou mesmo uma bela flor em que só você reparou, enfim, enfim, o lance é que você tem que
se fazer notar. A situação aqui pede cautela, escola é fogo. Se você chega chegando e toma um cambau, o mundo inteiro tira sarro. Bem, há foras e foras, e este pode realmente não ser bemvindo. Portanto, vá com calma, mas vá! Entregue à menina, um dia, quando ela estiver passando, passando, alguma coisa. coisa. Qualquer Qualquer coisa, des desde que que não não te compr omprom omet eta a. Não vá dar dar flo lorres nem nem um presente embrulhado, por favor! Dê um chocolate, uma bala, uma uma músi música ca que que você você es escr crev eveu eu um dia, dia, al algo go si simp mple les, s, nada nada material, nada de valor, não faça disso um presente. E entregue despretensiosamente: "Tó, pega aí, queria te dar isso". Nem se dê ao luxo de explicar o ato; quando ela pegar, vá embora. O fato é que você passará a ser notado pela menina, de alguma forma, depois disso. Observe a reação dela nos dias seguintes. Ela passou a te cumprimentar? Começou a olhar mais para você? Óbvio que a reação dela pode não ser a esperada, pode ser até ruim, oras, esteja, sim, preparado para mais uma amostra da insensibilidade feminina. Mas você não vai poder ser acusado pela galera por ter dado um chiclete à menina, sua exposição foi pequena. Seu ato foi significativo, porém discreto. E, se ela começar a te dar um pouco mais de atenção, esteja com algumas cartas na manga, pois um dia você irá usá-las. São elas: "Sempre notei você andando pela escola e nunca tinha ouvido sua voz, ela é bonita"; ou "Sabe por que eu te dei o chocolate aquele dia? Queria ver sua reação!"; ou "É estranho... a gente é da mesma escola e eu não sei nada sobre você! O que você gosta de fazer?". É isso, amigão, em qualquer um desses exemplos, o fato é que você agora tem um assunto com a mina que que antes ntes er era a uma uma me merra idea ideali liza zaçção ão.. Busq Busqu ue mes esm mo es esssa aproximação mais amigável, mais tranqüila. E não se preocupe, pois a "amizade" não vai minar seus desejos, até porque sua abordagem, ainda que light, foi galanteadora. Ela percebeu nos seus gestos, nos seus olhares para ela, para a boca, para o corpo dela, as suas reais intenções. i ntenções. Sabemos aqui que você não quer ser amiguinho porra nenhuma, quer é agarrar a princesinha que te acompanha em pensamento dia e noit noite. e. Ca Cabe be a voc você enco encont ntrrar o mel elho horr mom momento ento par para um encontro íntimo entre vocês. Isso pode ocorrer numa festa, no cinema, nas imediações da escola ou dentro da própria. Leve sem se mpre pre em co cons nsid ider era açã ção o os ris isccos que que voc você corre rre (de (de não não
conseguir o que quer, de ficar muito exposto às demais pessoas), mas, se julgar oportuno, corra-os! Pelo menos você tentou! E tá falado!
DICA DO RAMPA: Se rolou um papo entre vocês, se a menina foi receptiva, enfim, se o peixe mordeu o anzol, não vacile e já convide-a para algum lgum pro progra grama for fora da es esco cola la.. Pegue egue o tele lefo fone ne,, ligu ligue e e marque a balada um outro dia, o importante é você estender esse vínculo para além dos muros de sua escola, sacou? DICA DO ISMÁ: E se a mina foi seca? Meu brother, se diante de você estiver uma geladeira em forma de brota, cara, não há muito o que fazer, com discrição e elegância, puxe o carro. Mas... lembre-se: ela é da sua escola. Você vai continuar cruzando com ela, novos episódios deverão acontecer, e por mais malsucedido que tenha sido seu xaveco, você definitivamente deixou de ser um zéninguém para aquela menina, ok?
XAVECO NA FACULDADE Interpretação - ●●●● Risco - ●● Ousadia - ●●● Este xaveco é voltado para aquela brota da sua facul que você vê passar pelos corredores e escadas, que topa com você na fila da tesouraria ou da cantina -- é isso, pense nessa gatinha quando estiver lendo estas linhas. Ela não o conhece. Ela é da sua faculdade, mas não o conhece. Apenas de vista, e olhe lá. E como co mo o conta contato to entre entre você vocêss é limit limitad ado o — você vocêss não são da mesma sala, não se vêem todo dia, não conversam --, a sedução,
a conquista, não é a melhor maneira de você conseguir o que quer. Você não terá tempo nem oportunidades para mostrar, aos poucos, para ela, quão interessante é. Ela El a apenas passa por você e te presenteia, no máximo, com um olhar. A situação aqui pede uma ação mais ousada, surpreendente. Esc Escolha lha um mom momento ento absol bsolut uta amente ente prop propíc ício io par para a abordagem. O que seria isso? Uma hora em que ela estiver sozinha, isolada no meio do pátio da faculdade. No caso de a menina nunca ficar sozinha, tome coragem, vá até ela e diga que tem uma coisa importante para lhe dizer em particular. Nem sequer se apresente, dê um tom de seriedade à cena e chame-a de canto. Evite abordá-la num dia em que ela esteja cercada de homens, amigas são sempre mais bem-vindas. b em-vindas. Bem, uma vez conseguido esse particular, tome a palavra e derr derram ame, e, co com m toda toda a fran franqu quez eza a do mund mundo, o, o se seu u disc discur urso so:: "Seguinte, vou ser muito sincero com você aqui, vou realmente abrir meu coração. Há dias venho te observando e você chamou minha atenção. Não porque você é bonita, até é, mas o caso é que você me passou uma coisa muito boa. Eu não sei nada da sua vida, não sei seu nome, não sei onde mora, se tem filhos, se é casada, se namora, não sei! Sei que gostaria muito, muito mesmo, de conversar com você e de ter sua companhia no cinema, eu tô doido pra ver um filme este fim de semana, vamos?". Sim, fale tudo numa tacada só. O intuito aqui é deixá-la boquiaberta. E você deve manter essa postura decidida, segura, seja lá qual for a resposta dela. Se ela disser "mas, calma, a gente nem se conhece", responda "não importa, confie, em mim, vamos ver esse filme?". Se ela disser "mas eu tenho namorado", responda "não importa, confie em mim, vamos ver esse filme?". Se ela disser "meu, você é meio louco, né?", responda "não importa, confie em mim, vamos ver esse filme?". Claro que uma conversa mais mais norm normal al pode pode pint pintar ar daí, daí, você vocêss pode podem m e deve devem m troc trocar ar informações básicas (como o nome), e não seria nada mau já iniciar iniciar um papo sobre sobre cinema repercutindo repercutindo sobre qual filme irão assistir. Entretanto, tome cuidado para não normalizar demais o papo e perder aquele status de "louco que diz o que sente" que você conquistou. Se a resposta foi positiva, não se acanhe em demonstrar seu contentamento e encerrar a conversa. Volte à sua aula e saiba que, independentemente de você ter sido ou
não aprovado, sua atitude foi digna e alguma admiração essa mulher vai nutrir por você a partir p artir de então.
DICA DO RAMPA: Caso ela hesite em topar o cinema, em lhe dar o telefone, e justifique a hesitação por meio do "mas eu nem te conheço", concorde. de. Conco ncorde e mostre a ela qua quanto isso pode ser inte intere ress ssan ante te.. No mais mais,, el ela a tem tem re refe ferê rênc ncia iass suas suas sufi sufici cien ente tess (vocês estão na mesma faculdade) para entender que você não vai seqüestrá-la Tranqüilize-a e marque esse cinema. DICA DO ISMÁ: Rapaz, você está xavecando uma moça universitária. Ela não é uma criança, portanto, não seja você um moleque. Olhe no olho e diga o que deve ser dito, ok?
XAVECO EM FESTINHAS Interpretação - ●● Risco - ●● Ousadia - ●●●● E:s aqui o único tema, o único espaço que está rigo rigoro rosa same ment nte e pres presen ente te em duas duas part partes es do se seu u Manu Manual al.. Há também, no livro, xavecos para a escola e para a faculdade (Parte 2) e xavecos na sala de aula (Parte 3) -- nesse caso, ainda que as situações sejam parecidas, os ambientes são distintos. Uma coisa é a mina que estuda no mesmo colégio, outra coisa é a mina da sua sala. Mas aqui não. A "festinha" a que nos referimos aqui é a mesma da Parte 1, em que há duas opções de xavecos. A diferença é óbvia: lá é para uma desconhecida, aqui não. E em "festinha "festinhas", s", isso é muito comum: comum: mulheres mulheres absolutamente absolutamente
desconhecidas para você e mulheres de cuja procedência você tem, sim, uma vaga idéia. Vamos então ao xaveco para aquela gatinha, amiga da sua amiga, irmã do cunhado do seu primo, enfim, vamos xavecar aquela delicinha que você, aleluia!, viu de novo. O xaveco é simples e óbvio, mas se feito com maestria pode e deve funcionar. Vá até a moça (no momento que julgar mais propício) e puxe papo. Você a conhece, tem liberdade para isso, não se reprima. Pois bem, feito isso, faça as perguntas triviais ("e ai, o que tem tem feit feito o?", "o "ond nde e voc você mora mes esmo mo??", "a "ah. h.... le lega gal. l... ..") ") e, subitamente, no meio do papo, faça um convite! "Você viu esse filme do Spike Lee que acabou de estrear? Não? Vamos combinar?". Pronto. Você já fez a merda Agora, amigão, ou ela aceita, ou não. Se aceitar, se a resposta for positiva, não vacile e pegue no mesmo instante o telefone dela Se não houver caneta por perto, vá atrás de uma. A hora é essa, não deixe pra depois. Mas caso a resposta venha toda enrolada, cheia de obstáculos, vale vale uma uma insi insist stida ida sua. sua. Insi Insist stid ida a mode modera rada da,, evid eviden ente teme ment nte. e. Levar o fora tudo bem, mas bancar o mala não dá O bom é que caso você obtenha esse precioso telefoninho, bem, além do precioso telefoninho você já vai ter uma ponta praticamente marcada com a mulher. Após o possível sucesso nes nesse ousa usado co conv nvit ite e (sim (sim,, não não par parec ece, e, mas o co conv nvit ite e foi foi ousado), perceba se o melhor é bater em retirada, afinal, a batalha já foi ganha, ou se vale a pena prolongar o papo. Como está es tá o envo envolv lvim imen ento to dela dela co com m você você?? Ela Ela es está tá so sorr rrid iden ente te,, à vontade? Ela faz perguntas sobre você e sua vida? É nítido que há nela nela tam também bém um inter nteres essse? Se es essa sass sensa nsaçõ ções es fore forem m extremamente positivas, prossiga em sua sedução, invista nesse bate-papo e cogite, inclusive, beijar a mina nesse mesmo dia. Mas se seu bom senso pedir prudência, lembre-se do programa pré-marcado, deixe-a ir e guarde suas energias para mais tarde.
DICA DO RAMPA: O filme do Spike Lee, claro, foi um exemplo. Esse convite pod pode ser também mbém par para um show, how, uma uma peç peça de tea eatr tro o, um espetáculo de dança. Veja o que você julgar mais apropriado,
mas dê preferência para algo em que as chances de ela já ter assistido diminuam.
DICA DO ISMÁ: Pois é, e se ela já viu? E se mesmo com todo o seu esforço em ser original ela disser "putz, eu já assisti, é muito bom!". Nesse caso, encoraje-se e diga: "Sério? Eu ia te convidar pra ver... que pena. Mas, na boa, vamos marcar de ver outra coisa, então?".
XAVECO NA VIZINHANÇA 1 Interpretação - ●● Risco - ●●●● Ousadia - ●●●● Esse é pra quem mora em apartamento. Bem, você sabe que sempre tem aquela gostosa que, vira e mexe, topa com você no elevador quando cê tá saindo ou chegando em casa. Aquela menina, ou mulher, que te intimida, mas te causa um frisson como nenhuma outra do prédio. Você cumprimenta, com educação e tal, mas agarrar que é bom... Nada. Fica só no desejo, só na imaginação, nada além. O que fazer? Há uma investida tranqüila, que vai exigir de você você um ce cert rto o es esfo forc rcin inho ho,, mas mas que que pode pode se serr um exce excele lent nte e começo para os seus obje bjetivo ivos. A coisa toda consi nsiste em presentear a brota com duas entradas para um cinema. Pergunta: as entradas serão para você e para ela? Não. Ela mora no seu prédio, tomar um fora ali não seria nada conveniente conveniente.. Você dirá que as ganhou ganhou de um amigo, mas que já viu o filme filme na pré-estréia. pré-estréia. (Note, você é um cara descolado, descolado, que vê filmes em pré-estréias, ela não sabia isso de você.) Continue explicando que você ficou sem jeito de dizer isso ao seu amigo, e
por isso ficou com as entradas. Dê os ingressos a ela, coloque-os na mão dela, seja enfático nesse inicio. Depois, sugira-lhe que vá com a mãe ou com a irmã, você pode ganhar pontos, não só com a gatinha, mas com a casa dela. Ela pode ter namorado e você não sabe, assim, sugerindo que ela vá ao cinema com a mãe, você já botou um pouco as garr garras as de fora fora.. Seja Seja es espe pert rto, o, mali malici cios oso, o, mas mas ac acim ima a de tudo tudo cordial. A moça ficará surpresa e certamente agradecida. Você pensou nela, podia ter dado os ingressos para qualquer pessoa, mas deu deu a ela la.. Saib Saiba a que qua quase todos dos os cinem inema as vend endem entradas antecipadas, mas fique atento para não perder a data, presenteie-a com certa antecedência. Depois desse dia ela não só vai te dar mais atenção no próximo encontro fortuito, como, e não se esqueça disso, você terá um assunto pendente com ela. Ela foi ver o filme? Com quem? O que achou? Não é preciso dizer que o cinema passará a exercer um papel importante em suas conversas e, oras, nada mais natural que brote daí um futuro convite para ela acompanhá-lo num filme. Prepare-se!
DICA DO RAMPA: É importante que você assista ao filme, óbvio. Caso ela já tenha visto, pode perguntar o que você achou de tal cena, e por aí vai. Tome esse cuidado, mas de preferência escolha um filme recente, que tenha acabado de estrear, você minimiza os riscos e as chances de ela já ter assistido. DICA DO ISMÁ: Se ela realmente já viu o filme ou não puder ir vê-lo, bem, você volta à estaca zero. Mas há uma saída ousada para você. Sor Sorria ria, faç faça um char harme e per pergunt gunte e que que dia ela pode pode ir ao cinema, cinema, ou que filme ela não assis assistiu. tiu. Veja, nessa situação situação você vai vai es esta tarr prat pratic icam amen ente te co conv nvid idan ando do a moça moça,, se decl declar aran ando do,, então, analise bem se é isso mesmo que você quer. Você pode também apenas lamentar, ficar na sua, mas insista para que ela fique com os ingressos, sugerindo que presenteie umas amigas (nun (nunca ca amig amigos os), ), ou me mesm smo o fami famili liar ares es.. Fica Ficar, r, você você,, co com m os
ingressos na mão é um mico impagável; em último caso, comaos.
XAVECO NA VIZINHANÇA 2 Interpretação - ●●●● Risco - ●●●● Ousadia - ●● Taí Taí um xave xaveco co praq praque uela la vizi vizinh nha a deli delici cios osa a que que faz faz você você "tropeçar na calçada quando cruza com ela. E o seu primeiro passo é sacar a menina, descobrir onde ela estuda, que cursos faz, o que faz. Mas como? Bem, nessa investigação, o porteiro do seu prédio ou mesmo o guardinha da rua podem ser ótimos informantes. Prepare-se, pois agora entra em ação o seu lado Sherlock Holmes. Isso não será fácil, e tome cuidado para não se expor demais. O próprio guardinha pode estranhar as perguntas, sinta o terreno. E, assim que você tiver qualquer informação sobre a vida dela, o seu segundo passo já estará viabilizado. Espere o próximo encontro casual e, descaradamente, dirija-se a ela e peça alguma recomendação. Por exemplo, se ela é estudante de direito, diga que quer saber mais sobre direitos dos consumidores. Não invente um crime hediondo na família, nada disso. Quanto mais banal e cotidiana a dúvida, mais crível ela será. E não alugue a moça nessa primeira apresentação, o ideal aqui é ser prático. Vá ao ponto e peça que ela te indique um bom livro sobre o assunto. Mostre interesse, não por ela, mas pelo que ela faz. A partir daí, das duas, uma: ou ela vai de cara te indicar o tal livro ou vai dizer que não se lembra (nesse caso, peça o telefone para ligar depois e saber a resposta). No ca caso so da indic indicaç ação ão,, anot anote, e, agra agradeç deça a discr discret etam amen ente te e suma por uns tempos. Óbvio, dê uma olhada no livro, veja ao menos do que se trata, qualquer folheada numa livraria já ajuda
-- você você não não prec precis isa a co comp mpra rarr o livr livro, o, lo logi gica came ment nte. e. Proc Procur ure e a vizinha para comentar como a dica foi útil e como ajudou na resolução do seu drama. E, E , atenção, pois é chegada a hora da cartada final. Como agradecimento, comente que está estreando uma uma peça, ou um film ilme muito int interessante, e convi nvide-a -a.. Simplesmente convide-a. Mas diga que faz questão de fazer esse programa com ela, sublinhando que esse encontro simboliza um agradecimento, e nada mais. Se for for o caso so,, use use mes esm mo es esta tass pala palavr vras as,, em tom de humor: "Olha, juro que é um convite de agradecimento, nem sei se você namora, se é casada, mas isso nem importa aqui, só quero mesmo agradecer, vamos?". Se ela topar, vá em frente, marque o dia, a hora, e vamo que vamo! Mas, se ela vacilar, não insista, agradeça novamente e segure a onda. Você vai encontrá-la de novo, e vocês já estarão mais próximos, tenha calma. Nesse caso, vá se aproximando mais, e, aos poucos, puxando papos cada vez mais íntimos; teste os limites dela. Note que esse é um xaveco em longo prazo, você deve ser paciente, tran tranqü qüil ilo. o. Quan Quando do você você se sent ntir ir que que el ela a es está tá mais mais à vont vontad ade, e, repita o convite, e, se ela vacilar de novo, aí vale uma insistida mais intensa, afinal vocês já se conhecem um pouco p ouco mais.
DICA DO RAMPA: Vou facilitar tua vida... E, se a sua investigação sobre a vida dela não deu em nada? Nesse caso, apele. Chegue nela, num dia inspirado, e pergunte com certa convicção: "Oi, "Oi, você você es estu tuda da artes plásticas, não estuda?". Provavelmente ela dirá que não, claro, você inventou essa pergunta, e então justifique dizendo "é que eu tô afim de ler uma boa biografia do Salvador Dali... viajei, pensei que você estudasse isso...". A partir daí, o resto fica como antes; dias depois, faça o convite, alegando a simpatia dela como moeda de troca para a sua gentileza. DICA DO ISMÁ: Caso ela não tope o primeiro convite, seja perspicaz nos próximos encontros casuais entre vocês. Você é um cara que, sempre que a vê, es esttá indo ou voltando de um programa interessantíssimo. interessantíssimo. Seja criativo e construa esse status.
PARTE 3 Mulheres Que Você Conhece Esse é um cenário curiosamente perigoso para você. Veja: a brota é da sua sala de aula, do mesmo setor de seu trabalho, enfim, você a vê todos os dias. Isso, ao mesmo tempo em que o evidencia -- você tem aí sucessivas chances de chamar posi positi tiva vame ment nte e a aten atençã ção o da mulh mulher er --, --, ac acar arre reta ta tamb também ém a dissolução do fator surpresa, afinal, ela o vê diariamente. Você não é novidade para ela. Mas nem por isso você deve chutar o pau da barraca. A situação, mais que em qualquer outra, exige cautela. Vemos aqui, inicialmente, quase que uma transferência do elemento "xaveco" para o elemento "conquista". É imp importante, nesses casos, acima ima de tudo, você ter ple pleno conhecimento do seu desejo. Você quer só agarrá-la porque é a mais gostosinha da sala? Quer ter o prazer de levar pra cama a mulher mais desejada do seu trampo? Quer namorar? Casar? Ter filhos? Ou só ter um caso? Avalie por onde envereda seu desejo, seja sincero com ele, pois isso o conduzirá à melhor estratégia. E mesmo para essas delicadas situações, há, sim, alguns xavecos que podem encurtar encurtar o lapso temporal temporal que separa a sua boca da dela. Boa sorte!
XAVECO EM AMIGA DE AMIGOS 1 Interpretação - ● Risco - ●● Ousadia - ● Quem nunca ficou vidrado numa amiguinha de um brother? Ou vai me dizer que você não tem uma amiga com amiguinhas deliciosas? O caso é que, mesmo que seu contato com essa
menina (a tal em que você gamou) seja pequeno, superficial, ela é amiga de uma amiga sua. Ou de um amigo seu. 0 link, as referências que um tem do outro são muito fortes e reais. De uma forma ou de outra ela é uma mulher que você conhece bem, pois o elo entre vocês é essa grande amizade que têm em comum. E o negócio aqui é abrir o jogo para o seu amigo. Jogar limpo com ele é bom, e até necessário. Caso ele, o seu amigo, sinta alguma atração pela gatinha também, é justo que você saiba disso e que ele saiba do seu interesse pela amiguinha dele. No caso de ser uma amiga de amiga, vamos cogitar que ela fique enciumada ou coisa do tipo, bem, ela é sua amiga e é igualmente justo que saiba de seu interesse pela amiga dela. Enfim, colocar as cartas na mesa e jogar limpo é a melhor maneira de preservar a sua amizade e conseguir o que você quer, ou seja, agarrar a bela amiguinha de seu amigo. Uma Uma vez vez co conq nqui uist stad ado o es esse se pode podero roso so al alia iado do você você deve deve,, jun junta tame ment nte e co com m se seu u amigo amigo,, ou amiga amiga,, traç traçar ar al algu guns ns plano planos. s. Primeiramente, coisas boas a seu respeito deverão ser ditas d itas à tal menina. Se o elo for uma amiga, vale dizer o quanto ela te acha boni bonito to,, int inter eres essa sant nte, e, co cois isas as do tipo tipo "não sei como ele tá solteiro!". solteiro!". Faça-a contar à amiga algo legal sobre você, despertando a curiosidade da menina. E, se esse elo entre você e a gatinha for um brother, um amigo, as instruções são quase as mesmas. Ele pode dizer quão bom amigo você é, compreensivo, inteligente, e florear a história com frases como "a mulherada paga mó pau pra ele"; ele" ; o cara deve instigá-la a te querer, sem ser, necessariamente, direto. Resumindo, conte com o seu amigo ou amiga para que a sua imagem junto a essa menina seja construída da melhor maneira. E é óbvio que, nas vezes em que todos se encontrarem, você deve ser um cara legal, simpático e interessante para a gatinha. Mas Mas es essa sa "a "arm rmaç ação ãozin zinha ha"" que que você você e se seu u amigo amigo ence encena nara ram m deve ter um ápice, um desfecho. Certa vez, seu brother. ou sua amiga, comentam com a amiga deles que você tanto deseja algo como "Ô, sabia que o fulano perguntou de você?". você?" . Ou coisa que o valha, o fato é que a semente começou a ser devidamente regada aí. A partir dessa informação, já fica claro para a gatinha que há um interesse seu por ela. Ok, foi o amigo que vocês têm em comum que transmitiu esse fato, mas isso passou a ser um fato, indiscutivelmente. A partir daí, uma loucura sua qualquer se
jus justi tifi fica ca.. Po Porr exem exempl plo, o, pegu pegue e o núme número ro da gati gatinh nha a co com m se seu u amigo e ligue para ela convidando-a para ver um filme. Ela vai ente entend nder er es esse se co conv nvit ite e e se seu u si sign gnif ific icad ado, o, dada dadass as re rece cent ntes es informações obtidas com o amigo. Se topar, topou. Se não topar, você tentou. Ligue.
DICA DO RAMPA: Fique atento à dependência que você tem nesse xaveco. Praticamente não é você que xaveca a mina, e sim seu amigo. Ou seja, o suce ucesso de tudo udo pode depen pender muit uito mais do desempenho dele junto à amiguinha do que propriamente de você. Certifique-se de que há um real empenho e competência nessas ações. Tudo bem, é seu amigo, não precisa desconfiar, mas o interesse é mais seu que dele, fique esperto. DICA DO ISMÁ: Cuid Cuidad ado! o! Às veze vezess a prop propag agan anda da exce excess ssiv iva a pode pode gera gerarr desconfiança e prejudicar você. Certifique-se de que a coisa toda aconteça homeopaticamente. homeopaticamente.
XAVECO EM AMIGA DE AMIGO (A) 2 Interpretação - ●● Risco - ●●● Ousadia - ●●● Bom, mesmo nessa segunda opção, não podemos ignorar o fato de que, entre você e a gatinha, há um amigo em comum. Tudo bem, nesse caso seremos até mais ousados, mas não tem como fingi ngir que esse amigo não existe, ou seja ja,, ele será essencial em sua investida. A recomendação dada no xaveco anterior, para que você jogue limpo com seu amigo, ou amiga, continua. Preserve, acima de tudo, sua amizade.
Abra seu coração e revele ao seu amigo seu desejo em beijar a boca da amiguinha dele. Desculpe-nos pela intransigência, mas isso chega a ser quase uma ordem. Não coloque sua amizade em risco, já ouvimos alguns depoimentos sobre amizades que foram abaladas por falta f alta de comunicação de alguma das partes no desejo por terceiros. Entendido isso, e, mais que que tudo, conqui quistado esse importante aliado, escreva um bilhetinho e mande, via amigo, para a gatinha. Sim, é isso, um bilhetinho. Seu brother, ou sua querida amiga, vai, deliberadamente, entregar um bilhete seu para a amiga dele(a) que você tanto quer. Nesse processo há dois pontos fundamentais para o sucesso do xaveco: o bilhete e a entrega. Vamos entender primeiramente o bilhete. Como é esse bilhete? Que tamanho ele tem? Será escrito à mão ou no computador? Em papel bonito ou num guardanapo? Ele será mai aiss gala galant ntea eado dorr ou mai aiss ca cafa fa?? Poi oiss bem bem, tudo udo is issso ser erá á decidido entre você e, sobretudo, entre o seu amigo. Pois é ele que conhece bem a gatinha que você quer. Qual o naipe da mina? De repente, se a mulher for toda descolada e tal, é melhor você mandar um recadinho num guardanapo, sob o pretexto de que o bilhete foi escrito no meio da balada, com você chapado e tudo. Ou, se ela for mais romântica, mais calma, requintada, você pod pode até mandar uma uma carta. ta. Desde que que totalme lmente revisada pelo seu amigo — lembre-se, é ele quem conhece tudo da mina, sabe apontar onde você pode perder e ganhar pontos. Enfim, escrevam juntos essas palavras; o endereço e o objetivo você sabe bem quais são, certo? Ok, vamos falar agora do segundo momento decisivo nesse xaveco, o momento da entrega desse bilhete. Seja lá qual for o formato dele (um versinho, um poema ou uma dissertação), seja lá qual for o conteúdo dele (um convite, um agrado, um enigma), seu amigo, ou amiga, deve entregá-lo à menina sob os holofotes do bom humor. Deve haver um clima de total descontração. Seu nome é anunciado, o bilhete (ou carta) é anunciado, tudo na melhor vibe possível. É importante soar um pouco engraçado, para não ficar piegas. O bilhete deve d eve denotar uma ousadia sua, e não uma covardia em se esconder atrás das palavras. Para isso, o bom humor de seu amigo é fundamental. A coisa tem que ter um ar de "descolada", de inventiva. Entenda bem isso, pois é
você quem vai passar essas instruções ao seu amigo. Feita a entrega, bem, a declaração está dita. Por mais comedido que tenha sido seu bilhetinho, ele existiu. A partir daí, por exemplo, justifica-se um telefonema seu propondo um encontro. Novamente deparamos aqui com uma tot total depen ependê dênc ncia ia do AMI AMIGO par para que que o xave xaveco co dê cer ertto. Paciência, não há como fugir disso, oriente-o bem e torça pra brota ir com a sua cara!
DICA DO RAMPA: Uma dica para o conteúdo do seu bilhete é: Como eu não te vejo muito, resolvi mandar esse bilhetinho. Aliás, Ali ás, como eu não te vejo muito... vamos nos ver? Vou te ligar, ok? Veja depois com o seu amigo como foi a reação dela ao lê-lo e, se foi positiva, ligue! DICA DO ISMÁ: Outra dica para esse bilhete é: É verdade que você gosta de........... de...........?. ?. Óbvi Óbvio o que que es essa sa la lacu cuna na deve deve se serr pree preenc nchi hida da co com m alguma coisa que seu amigo tenha certeza de que a amiga dele ama! Essa coisa pode ser "teatro", "melancia" ou o "Programa Silvio Santos". Enfim, lembre-se de que seu amigo deve fazer da cena um lance muito engraçado. O passo seguinte a esse bilhete é o seu telefonema para ela, dizendo que você também adora teatro, melancia ou o Programa Silvio Santos e, enfim, vocês já têm um assunto em comum. Descubra as demais afinidades e convide a brota para um passeio na feira atrás de uma suculenta melancia rosada.
XAVECO NO CURSO 1 Interpretação - ●●●● Risco - ●● Ousadia - ●●
Rapaziada que faz inglês, teatro, música, artesanato, qualquer tipo de curso, essa é pra vocês.
dança,
Aquela coisinha que você só vê uma, ou algumas vezes por semana, que te deixa mais inquieto nos dias que antecedem o momento de revê-la, pois bem, essa florzinha pode ser sua. E você, sem saber, já tem um ponto a seu favor, que é o curso em si. Vocês fazem a mesma coisa juntos. Vocês gostam do mesmo tema. Têm, nesse caso, o mesmo desejo ou necessidade. Isso será explorado oportunamente. Por hora, é quase desnecessário dizer, de tão óbvio que é, mas será dito, que qualquer informação que você venha a obter sobre ela é absolutamente bembem-vi vind nda, a, as assi sim m co como mo a cria criaçã ção o de vínc vínculo uloss inter interes essa sant ntes es,, mesmo que aparentemente bobos, entre vocês. Exemplos de informações: se ela namora; qual meio de transporte a leva e traz ao curso; outras coisas de que ela gosta ou estuda; se viaja muito ou costuma ficar por aí nos fins de semana. Exemplos de vínculos: empreste algum CD ou livro seu para ela; disponha se a ajud aj udáá-la la em al algu guma ma even eventu tual al dif dificul iculda dade de re rela lati tiva va ao curs curso; o; comente um dia sobre uma sandália ou blusinha que ela estiver usando (sempre que ela aparecer com a tal blusinha, o come co ment ntár ário io re rein inci cidi dirá rá); ); e por por aí vai. vai. Re Resu sum mindo indo,, prep prepar are e o terreno, adequadamente, para que suas chances sejam maiores quando você resolver ir pras cabeças. E esse dia não tardará. Quando se sentir à vontade, ou quando você simplesmente não estiver agüentando mais (nenhuma tortura é saudável), convide a gatinha, a musa do seu curso de sei-lá-o-quê, para sair. Como? Sair, assim, simplesmente? Não! É evidente que esse convite virá na esteira de tudo o que você já conquistou. Será naquele feriado que você já sabe que ela não viajará; será para aquela peça, filme ou show que você já sabe que ela quer ver; será para alguma coisa que vocês tenham em comum, ou seja, de pref prefer erên ênci cia, a, liga ligada da ao curs curso. o. No ca caso so de um curs curso o de ar arte tess (música, teatro, pintura, redação), o convite fica mais fácil, o pretexto fica mais evidente. Mas se você faz um curso de línguas ou um curso mais técnico, vale a proposta de vocês se "desestressarem". Procure fazer esse convite em um momento em que vocês estiverem a sós. Isso, além de preservá-lo, vai deixar a menina mais à vontade para aceitar Ela não se sentirá vigiada. Se sua relação com a gatinha antes disso já rendeu trocas de telefone, não hesite em formalizar esse convite pelo
tel. Pode funcionar, sim. Seguindo esses passos, suas chances de ganhar um encontro com o pitéu que você tanto idealiza são reais e, caso role mesmo essa baladinha entre vocês, perdoe a franqueza, mas a hora de agarrar é essa, o beijo tem que rolar aí.. Se el aí ela a vaci vacila lar, r, nega negarr a bito bitoca ca,, insi insist sta: a: "Pox "Poxa, a, a gent gente e já compartilhou tanta coisa, são tantas as afinidades, acho que um beijo entre a gente, agora, ia ser no mínimo interessante, tem tudo a ver". Boa sorte!
DICA DO RAMPA: Se você decidiu fazer o convite pelo tel, seja, ao menos nesse dia, absolutamente objetivo. Converse pouco. Surpreendaa, marque a ponta e desligue o telefone. A objetividade, nesse momento, além de funcional, vai dar indícios de suas intenções. DICA DO ISMÁ: Duran Durante te aque aquele le perí períod odo o de co conhe nheci cime ment nto, o, de co conq nquis uista ta,, que antecede o convite, se houver espaço, presenteie a moça. Não vá dar flores nem roupa, pelo amor! Mas alguma coisa ligada ao curso. Se a aula é de desenho ou artesanato, produza algo e dê a ela despretensiosamente. Faça-o na medida certa, não vá mimar nem melar a menina. Um presentinho pode pegar muito bem.
XAVECO NO CURSO 2 Interpretação - ●●●●● Risco - ●● Ousadia - ●●● Então, vamos lá, essa opção é recomendada pra você usar de preferência no começo do seu curso. Ou seja, se quiser lançar mão do Xaveco no Curso 2, trate de se apaixonar logo,
malandro. A parada é a seguinte: num belo dia você vai chegar atrasado na aula. De propósito, que seja, mas chegue atrasado. E não estamos falando aqui de cinco eu dez minutos, mas de um atraso digno de um filho temporão. Seja, nesse dia, o Rubinho Barrichello do curso. Chegue na metade da aula Obviamente, peça desculpas ao professor, faça aquela cara de quem acabou de enfrentar um leão e busque seu lugar na sala. Ótimo. Espere então a aula acabar, mas esteja atento: você vai falar com ela, a tal delicinha que o fez vir até esta página do seu Manual e ler esse xaveco. Sim, é isso, terminada a aula, grude nela e diga: "Oi. Tudo bem? Então, cheguei atrasadaço na aula, perdi mais da metade do que foi dado, enfim, me dá uma mão? Teve alguma coisa importante que eu deveria saber?'. É isso. Faça esse discurso e espere pela resposta. Algumas perguntas vão fica ficarr sube subent nten endi dida dass — ai aind nda a que que el elas as não sejam sejam feita feitas. s. Por exemplo, "por que esse cara veio pedir isso a mim e não a outra pessoa?", ou "por que ele não foi perguntar isso ao professor?". Pois bem, a resposta, também subentendida, é: porque você quer beijar aquela boca. Não despreze a subliminalidade desse xaveco, meu caro. Tanta gente pra você perguntar isso e você foi justo nela? É. Justo nela. Algumas coisas durante essa meia aula que você vai assistir nesse dia podem atrapalhar bem seu xaveco. E se o professor, quando você entrar na sala, resolver fazer uma rápida revisão por conta do seu atraso, ou orientá-lo sobre o que foi perdido e como você pode recuperar? Se isso acontecer, tudo bem, não se afobe, chegue na menina ao final da aula com um discurso apenas um pouco diferente "Oi, tudo bem? O professor já disse o que eu perdi, mas... não entendi bem, você eslava no comecinho da aula?". Pronto. Brother, o impo import rta ante nte é você você per perceber eber que que o la lanc nce e aqui qui é chega hegarr na menina, fazer esse contato com uma princesa que você mal conhece. E aí, nas aulas seguintes, ao lado de quem você vai se sent se nta ar, quem quem você você vai vai cum cumprim primen enta tarr, a quem quem vai vai ofere ferece cerr chiclete, bala, contar o fato engraçado do seu dia, a quem você vai fazer mais e novas perguntas sobre a aula? A ela, claro. Está estabelecido o contato. Busq usque essa apro proximação, fique amiguinho. sim, a sua hora vai chegar. E só você para saber que hora é essa. Mas saiba que, quando vocês estiverem já minimamente à vontade um com o outro, um passo deve ser dado. Faça então um convite a essa pequena. Um convite, de preferência, para depois da aula. Um café, um suco, um cinema, na esteira do curso, vocês já estão juntos mesmo, está fácil, é só
sair. Se ela não aceitar -- provavelmente vai dizer que não pode por algum motivo --, não insista muito. "Tudo bem. Na semana seguinte você pode lançar um "e hoje, não vai negar de novo, né?" Cara, vença-a pelo cansaço, se for o caso. E se rolar esse encontro, bom, aí é a hora de chutar o pau da barraca. Serão só vocês dois, fora do ambiente quadrado de uma sala de aula; dê o xeque-mate.
DICA DO RAMPA: Veja, chutar o pau da barraca não é necessariamente necessariamente tentar o beijo, hein? De repente, abrir seu coração e dizer como você está feliz de poder estar com ela num ambiente mais tranqüilo pode já ser um salto. Analise a situação, busque o seu limite e vá nele. DICA DO ISMÁ: E se ela for embora antes do fim da aula nesse dia? Aí, malandro, bau, bau. Perdeu metade da aula à toa, e prepare-se para chegar atrasado de novo lá na frente, fazer o quê, né?
XAVECO NO CURSO 3 Interpretação - ●● Risco - ●●●● Ousadia - ●●●●● Mais um xavequito para ser aplicado na sala de aula de seu curso. E vamos agora para uma ação mais direta, mais rápida e conclusiva. É óbvio que, tomando essa postura, usando esse xaveco que lhe será apresentado, você ganha em tempo, se desg desgas asta ta me meno nos, s, mas mas perd perde e em se segu gura ranç nça a e talv talvez ez até até em eficácia. Entretanto, é justo que seu Manual lhe dê essa opção
caso você não esteja com saco pra ficar embromando, seduzindo, conquistando a menina. Seguinte. Um belo dia, na sala de aula, você se senta ao lado do pitéu que tanto admira, entrega-lhe um pedacinho de papel e diz, com a maior naturalidade possível: "Me liga!". É lógico que nesse papelote vai constar seu número de telefone. Pronto. É isso. O xaveco é esse. 0 segredo dele -- e que pode fazê-lo dar certo -- está na sua naturalidade. Dessa forma, qualquer que seja a reação dela, você deve agir normalmente. Se el ela a perg pergunt untar ar "te "te liga ligar, r, pra pra quê?" quê?",, aj aja a co com m tran tranqü qüili ilida dade de,, coerência e sinceridade. Não é difícil. Qual seria a resposta mais óbvia e verdadeira possível que você poderia dar? "Porque eu quero falar com você, com calma, fora desse ambiente de sala de aula. Me liga. De noite você me acha em casa". É isso. Sem drama, sem muita explicação. Quanto mais natural tudo parecer, maiores as chances de ela realmente ligar. Ela se sentirá mais à vontade e menos insegura. E deverá estar curiosa também -- o que o obrigará a adotar uma postura de personalidade caso ela realmente ligue. 0 Man Manual do Xavequeiro lhe dá instruções para o seu proc proced edim imen ento to ao tele telefo fone ne (pág (pág.. 158) 158),, mas, mas, me mesm smo o as assi sim, m, já adiantamos aqui que, nesse caso específico, se ela telefonar para sua casa, não terá cabimento cabimento você não ter nada de útil pra dizer a essa menina. Voc Você dev deve just justiific ficar se seu u ato na sala de aula aula co com m algo lgo real re alme ment nte e inte intere ress ssan ante te.. Mas Mas aten atençã ção, o, não não prec precis isa a inve invent ntar ar muit uito, não não; você você pode pode,, por por exem exempl plo o, co conv nvid idá á-la -la par para sa sair ir,, simplesmente. Já é algo inusitado. "Então, pedi pra você me ligar porque queria te chamar pra ver um filme, fazer alguma coisa, sei lá. E, francamente, na sala de aula não tinha clima pra isso". Taí, resolvido. Explicado. Dito. Se ela vai aceitar ou não, são outr utros qui quinhen nhenttos. O que que não não pode pode aco cont ntec ecer er é você você fica icar batendo papo no telefone e não chegar a lugar algum. Você até pode aproveitar esse telefonema para uma conversa mais longa. Fale de coisas coisas que vocês nunca falaram falaram no curso, curso, conheçam conheçam um ao outro verdadeiramente. Mas tenha o objetivo do encontro em mente, não perca essa oportunidade. Manter a linha de "cara tranqüilo" que você impôs na entrega do papelzinho pode ser uma boa. Faça tudo parecer a coisa mais normal do mundo. O tele telefo fone nema ma,, se seu u co conv nvit ite e pra pra sa sair ir,, tudo tudo.. E re resp spei eite te qual qualqu quer er
reação que vier da parte dela. No caso de uma recusa, não insi insist sta. a. Você Vocêss se vêem vêem toda toda se sema mana na,, outr outras as opor oportu tuni nida dade dess surg surgir irão ão.. Apro Aprovei veite te para para pegar pegar o núme número ro dela dela quando quando fore forem m desligar e mantenha a calma. A verdade é que você foi um cara decidido e fez o que mais queria fazer xavecar a tal mina! É isso aí.
DICA DO RAMPA: Entregue o seu telefone para ela preferencialmente numa hora em que a aula não esteja a mil. Pode ser um pouco antes de a aula começar, ou em algum intervalinho. i ntervalinho. DICA DO ISMÁ: E se ela não ligar? Bom, lembre-se de que você terá essa pendência com a gatinha. Não na aula seguinte, mas duas aulas depois, você pode cobrá-la: "E aí? Tô esperando o telefonema...", telefonema... ", sempre mantendo a já sabida naturalidade, hein?
XAVECO NA SALA DE AULA 1 Interpretação - ●●●● Risco - ●●●●● Ousadia - ●●●● Nesse xaveco vamos sonhar alto, afinal, toda sala de aula tem a "mais gata" da classe. Essa é uma verdade que o acompanha desde os cinco anos de idade, sejamos francos. Há sempre a unanimidade, aquela que faz até o professor mais gagá babar, e que não necessariamente é a de sua preferência, isso também é lá uma verdade. Mas, se existir em você um desejo de ter essa mulher, de provar a Miss Sala, mesmo sendo ela uma pessoa distante, que não conversa tanto com você, use o seguinte xaveco: chegue nela, num momento apropriado, em
que que el ela a es este teja ja só só,, tran tranqüi qüila la,, e abor aborde de-a -a de mane maneir ira a curi curios osa, a, dizendo "eu vou te fazer uma pergunta!". Ela provavelmente o escutará, e você diz: "Éééé... você sabe, não sabe?". A pergunta foi vaga, ela ficará curiosa e provavelmente dirá "sei o quê?". Veja Veja,, é impo import rtan ante te você você es esta tarr so solt lto o ness nesse e diál diálog ogo, o, sua sua abor aborda dage gem m foi foi difer diferen ente te das das even eventu tuai aiss co conv nver ersa sass que. que. você vocêss costumam ter, seja irônico, sarcástico, e então diga: "Você sabe que é a mina mais gostosa da sala, que neguinho paga um puta pau mesmo, que é de fato uma mulher que destoa aqui, não é? Sabe Sabe,, não não sabe? be?". Pont onto pra pra voc você. Inevi nevittavelm velme ente nte voc você surpreendeu a mina, foi descolado, até meio cafa, mas acima de tudo a elogiou. Nas entrelinhas você a comparou com as demais mulheres da sala, elegeu-a como a número 1 e ainda revelou que esse veredicto é unânime. Isso aguçou a vaidade dela, foi gostoso de ouvir, claro, mas também pode deixá-la orgulhosa, inflada, metida. E é aí que você entra. Quando ela começar a responder à sua pergunta, provavelmente meio sem graça, enfim, quando ela iniciar a resposta ao que você disse, interrompa-a e diga: "Nã, " Nã, nã, não... veja.. você é, sim, a Miss Sala e sabe disso! Agora eu tô afirmando... Foi aí que eu pensei: como será essa mulher no dia-dia? 0 que ela gosta de fazer? O que a faz rir? Enfim, pensei nessas coisas e decidi que iria falar com você. E quero te fazer um convite: vamos sair?". É isso. Mostre-se um cara absolu absoluta tamen mente te decidi decidido. do. Absolu Absolutam tament ente e convic convicto to do que está está dizendo. Jogue com essa coisa da beldade que no fundo é um u m ser humano comum -- quais são as carências dela, quais são seus desejos mais bobos, coisas assim. Mas seja curto e grosso. Você julgou a menina, elogiou-a, definiu-a, questionou-a e depois a chamou pra sair. Colocou-a à prova. Muito provavelmente ela nunca recebeu um convite de maneira tão escancarada assim. Ao mesmo tempo, não foi um convite de um cara gamado, e sim de um homem curioso com o comportamento humano. Essa é uma uma abor aborda dage gem m ousa ousada da,, mas mas que que não não o co comp mpro rome mete te tant tanto. o. Caso ela não tope, você não foi babão, não se declarou apai apaixo xona nado do,, apen apenas as teve teve curi curios osid idad ade e e foi foi sinc sincer ero. o. Você Você foi foi original, sem grandes exposições.
DICA DO RAMPA: Em suas suas fala falas, s, es este teja ja aten atento to às paus pausas as indic indicad adas as pela pelass reticências (...). Elas são importantes e dão um ar analítico e misterioso para o que você diz. Não vomite o discurso, fale-o pausadamente. DICA DO ISMÁ: Quando você fizer o convite, se ela responder algo como "cla "claro ro,, vam vamos marca carr um dia dia, sim", im", sej eja a duro uro e vete ete es esssa resposta. "Não, um dia, não. Vamos marcar agora! Quando você pode? Quais são seus horários?". Mantenha-se decidido, não a deixe escapar por entre os dedos. Se ela não tiver competência para marcar uma saída com você, é uma mulher imatura, você pode até deixar isso claro.
XAVECO NA SALA DE AULA 2 Interpretação - ●●●● Risco - ●●●●● Ousadia - ●●●●● Vamos trabalhar agora com aquele caso mais raro, mas não impossível de acontecer numa sala de aula: sua professora é uma brota e você está apaixonado. Quer porque quer beijar aquela boca, apertar aquela mulher que ostenta tanta auto utorida ridade de à fren frentte de uma uma cla classe int inteira ira. A mis issã são o não não é impossível, mas a tarefa será árdua Se você não quer correr gran grandes des risc riscos os,, terá terá que que ter ter paci paciên ênci cia a para para dese desenv nvol olve verr sua sua tática E essa estratégia pode funcionar. Come Co mece ce tent tentan ando do se inte intere ress ssar ar verd verdad adei eira rame ment nte e pela pela maté matéri ria, a, faça faça ques questi tion onam ament entos os inte inteli ligen gente tess dura durant nte e a aula aula.. Mostre-se interessado, faça-se notar. Fuce na internet ou em enciclo enciclopéd pédias ias antiga antigass alguma alguma questã questão o que ela provav provavelm elment ente e não saberá responder de pronto, crie vínculos entre vocês. Vez
ou outra tire dúvidas no final da aula -- quando bater o sinal só ficarão vocês na sala, conversando. Busque, na matéria, algumas semelhan hanças, analo log gias, com sua vida ida pessoal. Se você encontrar alguma, poderá fazer da professorinha uma psicóloga, pedindo conselhos e revelando-se um cara sensível. Confie nela, abra seu coração, mas sempre conservando sua sensatez; não esqueça, ela, acima de tudo, é sua professora. A tendência é a sua prof-brota confiar em você, e isso ficará evidente quando ela comentar algo mais pessoal, ou quando mete eter o pau na ins instituição de ensino ou em algu lgum outro professor. Com essa relação instituída, será natural vocês irem toma tomarr um suco suco ou ca cafe fezi zinh nho o na ca cant ntin ina. a. Mas, Mas, cuid cuidad ado, o, não não gru grude! de! Não aja como omo um pro profes fessor. Você Você não não é. Co Cont ntiinue nue jogando truco ou futebol com seus amigos nos intervalos, e de vez em quando vá à aula mais desleixado. Pega bem faltar na aula dela um dia depois de um bom papo. Deixe-a sentir sua falta. Uma hora, quem sabe, emende duas duas falt faltas as se segu guid idas as.. Se el ela a perg pergun unta tarr por por que que você você falt faltou ou,, invente uma viagem legal de trabalho, ou um evento interessante, mostre-se um cara descolado, faça-a admirar seu estilo de vida. Se tudo isso correr bem -- e já deve estar claro pra você que seu trabalho não será fácil --, você estará pronto para o bote. Em uma de suas conversas no final de aula, em que vocês estive estiverem rem sozinho sozinhos, s, engate engate subita subitamen mente: te: "Ia ser no mínim ínimo o interessante a gente bater um papo fora daqui um dia desses, né? Sabe que eu nunca bebi uma cerveja com uma professora? p rofessora?"" . Espere a reação dela e, no caso de uma negativa, moderadam moderadamente, ente, insista: insista: "Ué? Qual o problema? Ia ser legal conhecê-la fora desse ambiente e, sei lá, não há mal algum". Peça-lhe que não se acovarde diante de uma possibilidade tão inusitada e que, no fundo, é também muito natural, aconteceu de maneira natural. É ela que está criando problema em algo muito simples. E, se o encontro rolar, aí, meu amigo, respire fundo e vá à página 152, porque lá vêm mais instruções pra você!
DICA DO RAMPA: Ok, você está empolgado e decidido, mas nunca se esqueça de que ela é sua professora. Tenha sempre muito tato para cada
movimento que fizer. É melhor abortar a missão do que repetir o ano ou pegar uma DP.
DICA DO ISMÁ: É muito importante que você mantenha toda essa investida em sigilo. Meter-se numa fofoca seria ruim para a professora, ruim para você e péssimo para seus objetivos.
SALA DE AULA 3 Interpretação - ●●●● Risco - ●●●●● Ousadia - ●●●● Muit Muita a aten atençã ção. o. Além Além da unan unanim imid idad ade e da sa sala la -- a mais mais gost gostos osa a --, --, se semp mpre re exis existe te a brot brota a es esco cond ndid ida. a. Aque Aquela la quas quase e imperceptível, mas que você, com seus olhos de lobo xave xavequ quei eirro, capt aptou em toda toda a sua sua gra graça ça.. Esta Esta,, que que vamo vamoss chamar aqui de "pitéu camuflado", é aquela mininha que entra muda, sai calada e se esconde atrás de óculos espetaculares e um cabelo insistentemente preso. Manja? E é exatamente esse segredo, esse silêncio sepulcral, que fez você se encantar. Mais que encantar. Esse quase disfarce dessa delicinha deu corpo à sua vontade de beijá-la todinha, boca, corpinho, inclusive seus óculos. Ok, pés no chão. Normalmente os pitéus camuflados são de uma timidez atroz. Fora a possibilidade que há de estarmos dia diante nte da CDF, CDF, da ferr ferrin inho ho,, da ca caxi xia as da sala la,, que es esttuda, da, estuda, estuda e acha o resto do ambiente acadêmico absolutamente irrelevante. Bom, o importante é que, nos dois casos, da tímida ou da obcecada pela nota dez, estamos falando de uma gatinha que tem uma vida paralela, acredite nisso, meu amigo. Vamos lá: como é essa mina em casa? Que filmes ela assiste? Qual sua comida predileta? É isso, ataque por aí.
Num primeiro momento, busque um encontro no corredor: veja quando ela sai para o intervalo e, na cara-de-pau, fique na por porta da sala de aula ula es espe pera rand ndoo-a a volt volta ar. Com se seu u corpo rpo, bloqueie o caminho da brota acidentalmente. Ela vai reagir, ou pedindo licença ou ela própria se desculpando. Qualquer que seja o caso, responda "não". Sim, é exatamente isso que você acabou de ler. O pitéu camuflado e seus óculos vão derreter seus ouvi ouvido doss co com m um cá cáli lido do "é "é.. .... lice licenç nça" a",, e você você diz diz um so sono noro ro "não". E então, em seguida, diga: "Olha, não sei porquê, mas me deu uma curiosidade gigantesca. Me conta, qual o tipo de filme que que voc você gos gosta de ver? ver? Ter errror, co com média édia,, avent ventur ura a?". ?".Seja Seja despretensioso, bem-humorado. Se ela vacilar para responder, ins insis istta "Nã "Não tô brin brinccando ndo, é sér ério io.. Tou curi curio oso so,, ué! ué!". Não despreze esse "ué", ele lhe dará um ar de menino brincalhão, bonzinho, muito bem-vindo aqui. Torça para que ela responda algo, dê passagem e agradeça a resposta com um "valeu!". Ok, relaxe. Dois dias depois, interdite a porta novamente, e desta vez pergunte sobre a comida preferida dela. Insista como da outra vez, use os "ués" necessários e agradeça a resposta com um "valeu!". Relaxe de novo. Depois de mais dois dias, fale de música. Pergunte sobre a música, ou banda, ou cantor preferido dela. Se ela não responder, ou for genérica demais, do tipo "ah, meu, sou muito eclética, gosto de tudo...", insista, dê exemplos: "Olha, então me fala, você prefere Red Hot Chilli Peppers ou Toquinho?". É isso, crie esse ritual, faça disso uma coisa até um pouco engraçada, pois a hora do arremate está por vir. Depois desse questionamento musical, apenas cumprimente-a com simpatia por uma semana, crie uma espécie de suspense. Legal, ao final do sétimo dia, espere-a sair para o intervalo e vá atrás. Pegue — sutilmente, por favor -- no braço da brota e dispare: "Oi. Tava pensando no que você me respondeu. Ce lembra, né, te fiz umas perguntas... Então, topa ir comigo ver o filme X e depois comer a comida Y?Ah,e toma aqui, ontem tava comprando umas coisas pra mim e vi esse CD do Toquinho. Mas então, é isso, me deu vontade de te fazer esse convite, UÉ! ". Note, irmão xavequeiro, o misto de humor e galanteio que há nesse xaveco. Você vai deixar claro que premeditou tudo aquilo, mas não estamos falando de uma premeditação oportunista, e
sim romântica, até. Diga isso fazendo graça, mas deixe claro que você está falando sério ao insistir em marcar o encontro caso ela titubeie. Em último caso, pegue o telefone e leve a batalha para casa. Você já pontuou ali, acredite nisso e vá pras cabeças, irmãozinho.
DICA DO RAMPA: Cuidado na primeira abordagem, aja como se a curiosidade só tivesse surgido ali, naquele momento. A timidez da menina pode ser sua grande inimiga, seja simpático e tranqüilo. DICA DO ISMÁ: Faça Faça a prim primei eira ra perg pergun unta ta numa numa se sext xtaa-fe feir ira. a. Você Você tem grandes chances de ser lembrado pela mina no final de semana. E lembre-se: o segredo do xaveco pode estar no suspense, que vem num crescendo até o clímax do convite. Evite dar bandeira e olhar muito pra ela nos dias que separam as suas perguntas, crie esse clima, ué!
XAVECO NO SETOR DE TRABALHO 1 Interpretação - ●●●● Risco - ●● Ousadia - ●● Muito bem, estamos falando agora de um pitéu do seu próprio setor de trabalho. A mulher trabalha ao seu lado e você a vê, inevitavelmente, todos os dias. Ela talvez seja mais presente em sua vida que sua mãe. Oito horas por dia, quarenta horas por semana e ela lá, do seu lado. Antes de ir pro xaveco propriamente dito, pergunte a si mesmo o que você quer com ela. Você se apaixonou? Afinal, você conhece bem a menina, afinidades e admiração podem
perf perfei eita tame ment nte e ter ter surg surgid ido o daí. daí. Ou você você quer quer si simp mple lesm smen ente te agarrá-la, provar aquela delícia? Ter esse objetivo claro antes de dar o primeiro passo é fundamental. Busque verdade no seu desejo; além de ser justo para com ela, é justo para com você mesmo. Mas, qualquer que seja a sua motivação, a estratégia aqui é bem simples: você vai convidar essa brota para uma peça de teatro. Mas tem que ser teatro? Temque! É uma balada mais cool, a maioria das pessoas vai pouco, muito pouco, ao teatro. Exis istte um certo mito em torno do teatro que faz del dele um pro progra grama mais des eslu lumb mbrrante, nte, mais gla glamor oro oso do que que um cinema, um barzinho ou uma festa E rola ainda a vantagem de o "xave xaveco co"" fica icar mais mais dis disfar farça çado do.. Seu Seu int inter eres essse fica ica meno enos declarado do que num convite para o escurinho do cinema, por exemplo. Mas se você é um cara que também não vai ao teatro com freqüência, não se acanhe. Veja, com calma, nos bons jornais e revistas, a programa programação ção e os roteiros roteiros das peças em cartaz. Evite uma peça com atores famosos, opte por um programa mais underground, mais margina inal. Invente, inclusive, que um amigo igo seu é o assistente de direção, justificando ainda mais a proposta. Dessa forma, o convite para essa peça vai soar mais amigável do que xavequeiro. E, pelo amor, não faça esse convite em público. Não vá dizer, no meio da sala, com todo mundo em volta, "Ju, vamos ao teatro?". Pois bem, uma vez analisados a peça, os dias de apresentação e o local, espere por um momento em que vocês estejam sozinhos. Na fila do café, no caminho para o almoço, na máquina de xerox, no raio que o parta, mas es esp pere es essse momento a sós com ela e diga: "Tá a fim de ver uma peça?". Faça, de cara, o convite. Não enrole. Não se justifique. Deixe as explicações pra depois. Dita essa curta e simples frase, aí sim você incrementa: "É que entrou em cartaz uma peça de um amigo meu, parece que é bem legal! Sei lá, vamo vê?". Amigo seu? Que amigo? Invente. O cara pode trabalhar na produção, na direção de elenco, enfim, isso, além de disfarçar a investida, dará ainda um charme a mais pra coisa. Provavelmente ela vai quer querer er saber ber os dia dias e hor horário rios, aí é co com m você você nego negoci ciar ar e convencê-la. É lógico que vai pesar nessa aceitação o real desejo que ela tem (ou não) de te ver fora do ambiente de trabalho. Por mais que seja um convite light, foi uma proposta não convencional. Fique atento e não romantize esse convite. Torneo impessoal, tudo bem. Se ela aceitar, até o dia da peça você
terá tempo para colocar as garras de fora. Adote inicialmente essa postura mais cautelosa e fria (lembre-se, é uma mulher da Parte 3 de seu Manual, trabalha ao seu lado, não é uma desconhecida do metrô, vá na manha). Foi um convite pra ver uma peça e pronto. E isso tudo vale tanto para o caso de ser ela uma mulher por quem você se apaixonou, tanto quanto para o caso de ser a musa dos seus sonhos eróticos. Seu comportamento só vai mudar se o encontro acontecer. Se o caso for de paixão, se você está gamado, amando, opte por fazer desse encontro o mais agradável e bem-humorado possível. E não não nece necess ssar aria iame ment nte e tente ente fica ficarr co com m el ela a ness nesse e dia. dia. Outr Outras as opor portunidad dades surgir girão caso el ela a tenha nha gostado; faça do programa o primeiro de muitos. Mas se o seu desejo é realmente descobrir o sabor da mulher, mais do que qualquer outra coisa, se foi a cabeça de baixo que ficou lá folheando o jornal pra escolher a peça, na boa, pegue na mão e agarre a mina na saída do teatro. Quem sabe ela não queira ira saber ber como é você atuando... É isso, querendo A ou B, proporcione uma agradável peça à gatinha antes de tudo.
DICA DO RAMPA: No ca casso de uma uma nega negattiva iva, bem em,, pro procure ure enten ntend der de maneira maneira fria o que motivou motivou essa recusa. recusa. Ela realmente realmente tinha um casamento pra ir no dia da peça, ou você sacou que ela preferiria estar com o Pedro de Lara numa ilha deserta a ir com você ao teatro? Use a sua sensibilidade (de maneira fria, volto a dizer) e pondere se é ou não o caso de renovar o convite. DICA DO ISMÁ: Para persuadi-la a aceitar o convite, lance mão de frases como "uma pecinha de teatro pra desestressar vai bem, diz aí?'. Mostre que ela não tem nada a perder, ao contrário, vai perder se não topar sair com você: "Me diz, qual foi a última vez em que você foi ao teatro?". Instigue-a a aceitar a balada.
XAVECO NO SETOR DE TRABALHO 2 Interpretação - ●● Risco - ●● Ousadia - ●● Legal, Lega l, ent entendi endido do o que que si sign gnif ific ica a xave xaveca carr uma uma mina mina do mesmo setor de trabalho, ou seja, uma mulher que, faça chuva ou faça sol, está lá, perto de você, vamos apresentar aqui o "xaveco da troca". Troca, que troca? Isso é você que vai descobrir. Mas que haverá haverá a troca troca de alguma coisa entre vocês, disso não resta dúvida. Por exemplo, a troca de um filme. Ou a troca de algum CD. Ou ainda, por que não, de textos, poemas, versos. Enfim, queridão, você e essa menina vão trocar objetos muito pessoais e valiosos para ambos. Ok, e para chegar nesse estágio é bastante simples: basta você introduzir o tema em alguma conversa entre vocês. Perguntar a ela qual é seu filme predileto desencadeia, naturalmente, uma conversa sobre cinema. A partir daí fica baba, "você já viu tal filme? E aqueie outro?", e pronto, quando pintar um que ela el a não tenha visto você emenda: "Ama "Amanh nhã ã eu trag trago o el ele e pra pra você você,, bele beleza za?" ?".. Beleza! Belezíssima, aliás. Tem-se aí muitos pontos ganhos. 1) Você vai apresentar parte do seu mundo a ela. 2) Você garantiu assunto para depois -- o que ela achou do filme? 3) Você Você se most mostro rou u aten atenci cios oso, o, inte intere ress ssad ado, o, mulh mulher er sa saca ca es essa sass coisas, acredite. 4) Você ganha, naturalmente, o direito de pedir o seu: "E aí, e a minha vez? Quando você vai me emprestar um filme de que gosta?". Está entendida a troca? Muito bem, mas e aí, aonde vamos chegar com isso tudo? Pois então, até mesmo uma criança nas fraldas poderia imaginar que, a partir daí, depois de consolidada essa relação de trocas de filmes -- não pare no primeiro --, um convite para o cinema é mais que justificado, fala sério. Que mal há? Tudo a ver, ora essa. Logicamente, a temática escolhida aqui (no caso, filmes/cinema) foi um mero exemplo. Isso pode ser
feito com a dupla CD/show, ou poemas/sarau.e por aí vai. Essa brincadeira tem que chegar em algum lugar, e esse lugar é fora do seu perímetro de trabalho, meu amigo. Leve a brota para o mundo afora. Faça esse convite, que, de tão contextualizado, permite até a mais pentelha insistência. Sim, se for o caso, insista -- sempre com o mínimo de bom senso --, mas faça essa troca virar uma balada entre vocês, um evento. Evite, entr entret etan anto to,, toma tomarr muit muito o públ públic ica a es essa sa brin brinca cade deir ira. a. Prim Primei eiro ro porque tudo o que é público inibe, ela pode se retrair. E segundo que não seria nada bem-vinda uma terceira pessoa metendo o bedelho e sugerindo filmes também. Péra lá, a coisa é entre vocês e acabou. E aproveite, colega, o "namoro" que essa troca vai te proporcionar para ir percebendo, absorvendo a mulher. Ela é me mesm smo o tão tão inte intere ress ssan ante te co como mo você você imag imagin inav ava? a? Quai Quaiss as preferências dela? O que ela achou das coisas de que você tanto gosta? E lembre-se, ela não é uma gostosinha que passou por você na rua, ela é a flor que habita seu jardim diariamente. Voltamos, no fim desse xaveco, à velha questão: o que você realmente quer dessa mulher? Essa percepção vai te ajudar a tirar o melhor proveito no desenrolar desse xaveco, que, além do objetivo final (o encontro), pode ser muito prazeroso durante a execução. Divirta-se.
DICA DO RAMPA: Bem, por mais sincera que seja a sua postura, pegue leve e vá devagar ao expor seu mundo. Se você é um ninfomaníaco nas hora horass vaga vagas, s, não não prec precis isa a suge sugeri rirr "A vovo vovozi zinh nha a tara tarada da", ", né, né, malandro? Vá na manha, busque algo mais convencional nesse primeiro contato; na hora certa você diz do que realmente gosta, esse momento vai chegar. Sinceridade é bom, legal, mas tudo o que é demais pesa e afunda. DICA DO ISMÁ: E não vá propor também troca de livros, por favor. De que adianta esperar meses para ouvir esse ou aquele comentário? Que é isso, paciência tem limite. Saiba que esse xaveco requer cert ce rto o dina dinami mism smo, o, por por mais mais tran tranqü qüil ila a que que se seja ja a sua sua le leva vada da.. Brin Brinqu que e co com m a gati gatinh nha: a: "Olha Olha,, livr livro o a gent gente e troca qua quando ndo começar a namorar...". namorar...".
Adaptando Seu Xaveco No início do Manual, nas instruções, damos a dica de que esta bíblia -- como a própria -- não precisa ser lida do começo para o final. Você pode ir direto à página ou parte do livro que te interessa em determinado momento. Muito bem, mas vale dizer que tem um imenso ganho o disciplinado xavequeiro que resolveu ler o Manual todo, mesmo sem a premência do desejo pulsando nas veias. A vantagem é que você pode, por exemplo, usar o xaveco de um lugar em outr outro. o. Po Porr exem exempl plo, o, o Xave Xaveco co na Bala Balada da 2 diz diz as assi sim: m: você você,, largado na balada, elege uma brota em que pare, olhe e chegue à conclusão de que aquela é uma mina que você gostaria de conhecer. Ok, você vai à gatinha e, ao pé do ouvido, perguntalhe a graça. Evidentemente espera-se que ela diga o nome, e então você pega e diz: "Ó só, na boa, vou ser multo sincero com você. Sabe o que eu quero?". Ela diz (ou deveria dizer) "o quê?", e você você em empl plac aca a "quer "queria ia te co conhec nhecer! er!". ". Pront Pronto. o. Imagine Imagine ess esse e mesmo xaveco usado no meio da rua, dentro de uma livraria ou na fila do banco. Meu camarada, é isso, adapte seu xaveco. Evidentemente isso não vale para todos; para ser franco, são minoria os xavecos que que apre aprese sent ntam am es essa sa flex flexib ibil ilid idad ade. e. Mas Mas el eles es exis existe tem; m; fiqu fique e esperto e use sua sensibilidade. Perceba o que pode ser aproveitado de um em outro. Uma dica de um xaveco no metrô pode, por que não, servir para ajudá-lo a ganhar a flor que habita o seu prédio. Um breve comentário de um xaveco no setor de tra trabalh balho o pod pode ser deci decisi sivo vo par para voc você ja jant nta ar a gat gatinha inha que conheceu no restaurante. Ou seja, a grande dica que queremos dar dar aqui aqui é: deix deixee-se se educ educa ar pelo pelo Manu Manua al. Sem pudo pudorres ou preconceitos, nós mesmos, Rampa e Ismá, fomos nos aprimorando na arte do xaveco conforme íamos escrevendo este livro. A cada linha que você lê de cada xaveco ou texto deste Manual, caro amigo, você lapida mais seu potencial, tenha isso como certo. E estamos falando de algo que vai além do sucesso com a menina, mas de um sucesso com você mesmo. Estar bem resolvido e buscar o melhor xavequeiro que reside em você é o desa desafi fio o aqui aqui;; ente entend ndid ido o is isso so,, os bene benefí fíci cios os dest deste e Manu Manual al se
multiplicam. Permita-se, então, estar no meio de uma livraria e lembrar-se de um xaveco que você leu, aqui, para o ponto de ônibus -- se você acha que dá pra fazer o link, acredite, ouse e vá em frente. Essa pode ser a maior prova de que você se desprendeu das fronteiras deste Manual, saiu de dentro dele e, nes nesse caso so,, numa numa como omovent vente e tro rocca de papé papéis is,, é o pró próprio prio Manual do Xavequeiro que já está dentro de você.
PARTE 4 Mulheres Que Você Conhece Muito Bem Caro, caríssimo amigo leitor. O seu Manual do Xavequeiro se resolve muito bem nas três partes que apresentamos. Está nelas exposta a imensa maioria dos tipos de mulheres que você pode xavecar, e em que lugares e situações pode fazê-lo. Legal, então por que existe esta Parte 4? Meu camarada, a Parte 4 do seu Manual é aquele absoluto e específico caso em que você se apaixonou por uma grande amiga sua. E a coisa é, nesse caso, muito diferente. Porque é amiga de vir ver filminho com a gente em casa, comer pipoca debaixo do cobertor, conversar até de madrugada. A gente tá falando de amiga mesmo, com quem nunca rolou beijo, ficada, nada... Vamos lá, porque esse é o alvo deste capítulo do nosso Manual do Xavequeiro. Como agarrar aquela amigona sua, como fazer acontecer com a sua melhor amiga. E o primeiro problema que a gente deve identificar nessa situação é o porquê de você nunca ter se interessado por essa amiga antes. Por que só agora? A partir daí, por conseqüência, a gente pode descobrir por que ela também não se interessou por você. E é aí que está a raiz do problema. p roblema. Para a mulher her às veze ezes é muito mais importante nte um amigo... O primeiro passo é você descobrir onde é que essa amiga não te enxerga como homem. E ser realista também, né? O que te chamou a atenção nela? Foi a bundinha, que, de uma hora pra outra, ficou uma delícia? Foi o cabelo dela, que tá cort co rtad ado o dife difere rent nte? e? Foi Foi o so sorr rris iso, o, que que tá mais mais baca bacana na,, mais mais int inter eres essa sant nte? e? Foi Foi is isso so que que te des espe perrtou tou a si sim mpat patia e es essa sa
vontade de aproximação pra um beijo, pra uma transa, enfim, para tê-la como mulher e não como amiga? A gente deve descobrir qual foi a motivação, antes de tudo. E será que o caminho não é despertar isso nela, tentar direcionar o olhar dela para isso tudo em você, pra que ela siga esse mesmo caminho lógico e, pimba, ficar a fim de você também? Mas tem uma coisa, é importante dizer que se o amigo xavequeiro tá a fim da melhor amiga, é porque provavelmente ele tá apaixonado. Dificilmente, nesse caso, seria só tesão. Ele quer dormir junto, passear de mãos dadas no parque, essas coisas todas, porque ele, como amigo, já conhece bem a mulher. O cara quer quer acorda rdar junt junto o de manhã nhã, junt junta ar as es esco cova vass de dentes... Porque o cara que tá a fim da amiga já sabe muita coisa dela e quer perpetuar a amizade num beijo na boca com essa mulher com quem ele já tem, até, uma certa intimidade. Porque ele já sabe da afinidade que tem com ela. O cara fica apaixonado pela grande amiga justamente por isso, pra realizar com ela outras intimidad dades potenciais que extrapolam a amizade. Você, então, já tem estabelecida com essa amiga uma intimidade brutal, de não ter certas vergonhas, uma intimidade que vem da amizade. Ok. Por que a mulher vai trocar isso pelo beijo na boca? Se você é' um amigo fiel, presente, a mulher deve estar supe supers rsat atis isfe feit ita a co com m isso isso.. Onde Onde eu dese desenc ncad adeio eio es essa sa teia teia do apaixonado, a teia amorosa? Não dá pra assegurar onde é esse ponto. O que a gente sabe é que ela também tem que querer, ela deve olhar pra você e concluir, de uma hora pra outra: "Nossa, eu quero. Eu quero mais do que eu tenho, eu quero esse cara como homem". Esse desejo tem que aparecer nela. Essa vontade tem que vir.
O ato suicida e o risco necessário A mulher tem uma coisa peculiar. Ela age por impulso, é impulsiva, e adora quando alguém desperta nela esse desejo repent repentino ino,, provoc provocado ador. r. "Noss "Nossa, a, o que aconte aconteceu ceu?? Pa Parec rece e que naquele momento eu saí de mim". Você pode fazer o seguinte: um dia você chega absolutamente estranho diante dessa sua amiga. Você vai estar mais quieto, mais calado do que antes. Não um silêncio triste, mas uma mudez enigmática. Existe em
você, a partir de agora, um grande enigma. "Por que você tá assim?", ela vai perguntar. Ótimo. Isso quer dizer que você já despertou nela a curiosidade, e a mulher precisa estar curiosa pra gostar do sujeito. Sem curiosidade não se faz nada. Até pra chupar um picolé a gente tem que estar curioso. Precisa querer saber qual é o gosto. Tudo bem, gerada essa curiosidade na sua amiga gatinha, você simplesmente, num num ato suic uicida e, por por isso mesmo, extremamente amoroso, rouba um beijo. Beije a mulher, vai ser uma situação inusitada. Ela vai ficar espantada, naturalmente. Nessa Nes sa catato catatonia nia pós-su pós-susto sto dela, dela, apliqu aplique e outra outra bitoc bitoca. a. Depois Depois,, divi divirt rtaa-se se co com m o que que ac acab abou ou de faze fazer, r, se seja ja irôn irônic ico o co com m se seu u próprio gesto, desculpe-se de maneira divertida, evite que se crie um climão entre vocês. Depois, declare-se, seja sincero e exponha seus sentimentos. Mas cuidado com esse beijo, estude bem o terreno, exageros nessa hora podem micar a amizade.
A Flor O amig amigo o xave xavequ quei eiro ro pode pode perg pergun unta tar: r: "E se eu mand mandar ar flores?". A gente tá falando aqui de uma amigona. Dê a flor, mas não um buquê. Dê uma rosa, única, pode ser muito eficiente. Você, um cara que sempre chega com o sorriso na cara, com uma uma novi novida dade de,, dess dessa a vez vez cheg chega a co com m uma uma ro rosa sa verm vermel elha ha e soli so litá tári ria. a. Brin Brinqu que e co com m a si situ tuaç ação ão dize dizend ndo: o: "Sa "Sabe, be, eu tava passando em frente a um jardim bonito e vi essa rosa... Na hora me deu uma vontade de roubar ela pra você! Pulei o muro, enfrentei um pit bull babão e me furei todo nos espinhos, mas taí, valeu a pena...". Não seja romântico nas palavras, assuma seu delírio heróico. Veja, nesse caso você também vai despertar nela, além do bom humor, a curiosidade -- "ele nunca me deu flor", ela vai pensar --; a diferença é que você vai correr menos riscos. Se você é um xavequeiro mais preocupado com os riscos, opte por essa opção. Às vezes o ato suicida do beijo não cabe, e muito cara se sentiria tímido pra se jogar assim. Vai de cada um. Legal ter essas duas possibilidades, as duas são válidas, o beijo e a rosa. Claro que se você vai xavec eca ar a sua gra grande amiga iga, a sua comp co mpan anhe heir ira a de aven aventu tura ras, s, você você,, co como mo em qual qualqu quer er outr outro o xaveco, está correndo riscos. E chegamos ao ponto: vale a pena
o risco? Vale. meu amigo, vale! Se você sentiu alguma coisa, pox poxa, não vá fica icar chupa upando o dedo edo, pas passando vontade, sofrendo. A rosa seria o início de um processo de sedução. Um dia a rosa, outro dia uma carta, outro dia o beijo. E o súbito e inesperado beijo na boca é outra opção, dependendo da vibe e da disposição de cada um. Escolha o seu xaveco e vá pras cabeças!
A pegada forte Uma Uma amiz amizad ade e é irma irmand ndad ade, e, frat frater erni nida dade de.. E, a part partir ir do momento em que o cara se apaixona pela amiga, tudo isso vai pro mingau. O cara fica obcecado pelo beijo na boca É difícil ter um grande amigo; e se a mulher colocar na balança? Não dê tempo para a mulher, para a ex-amiga, pensar. Ela deve ser surpreendida. Qual Qualqu quer er es estr trat atég égia ia que que se trac trace e deve deve ter, ter, port portan anto to,, o contato físico. Claro que, nesse caso de melhores amigos, pode ser bom a mulher pensar, em vez de agir simplesmente pelo impulso. De repente, se ela pensar, vai trazer tanta coisa boa da amizade que pode surgir aí o "por que não?". Mas nesse caso o amigo leitor tem que perceber antes se existe na mulher essa predisposição. Engr Engraç açad ado o que, que, quan quando do você você fica fica muit muito o amig amigo o de uma uma mulher, ela começa a se soltar, a dar gargalhadas deliciosas, e issso pod is pode fazer zer você se apaixo ixonar. Você começa a saber ber pormenores da vida dela e ela deixa de ter alguns pudores com você -- aí é que vem a confusão. Coisas do tipo "será que ela tá assim comigo porque tá me vendo como um puta cara, e isso serve de porta de entrada, ou será que ela se sente bem comigo parque me vê como um grande irmão?". i rmão?". E, voltando à questão do espaço para reflexão da mulher, é preciso analisar qual é o seu caso. Será que existe uma ponta de desejo nela? nela? Será que no meio disso tudo tem um elemento elemento que indique que ela também me quer? O leitor precisa sacar isso pra ter como fazer a escolha da estratégia certa. A mulher precisa te enten ntende derr co com mo hom homem O pro problem blema a é que que a amiga iga não não vê masculinidade no amigo. E homem tem que ter pegada. Sua amiga precisa ver em você onde está essa pegada forte, que fará com que ela se sinta segura, protegida, essas coisas. Quem
sente sent e es essa sa pega pegada da,, es essa sa viri virili lida dade de toda toda,, sã são o noss nossos os ca caso sos, s, nossas ficadas. Pegada é você pegar no braço, no pescoço, na cint cintur ura a da mulh ulher er,, cheio heio de atitud itude. e. É cla larro que que pra pra co cois isa a acontecer tem que ter essa pegada, o cara deve se jogar e ver o que acontece -- se a mina é receptiva, se vai virar o rosto na hora do beijo, e por aí vai.
O filminho O cara que tá a fim da amiga deve se cuidar mais, aparecer mais bonito, mais cheiroso pra ela. Você tem que estar atento a poss possív ívei eiss el elog ogio ioss dela dela e, se is isso so ac acon onte tece cer, r, pont ponto o pra pra você você.. Então, aí vai mais uma estratégia: você pode convidar a amiga prum filminho em casa, assistir a um DVD. Até aí tudo certo, coisa de amigos. E depois? Pois então, depois do filme, você desliga a TV, coloca música, um CD. De preferência, um CD com músicas lentas, com um climinha gostoso. Enquanto rola a música, vocês conversam sobre o filme e tal. Tente, cara, levar esse papo a uma atmosfera comovente, intimista. Assim, quando tocar a música lenta, convide a amiga pra uma dança. Se ela vacilar, faça graça, "faz tempo que eu não danço de rosto coladinho", vocês são amigos, lembra? Aí vem vem a pega pegada da.. Danc Dance e abra abraça çadi dinh nho o co com m el ela, a, prov provoq oque ue es esse se contato físico inédito. Coloque a mão dela no seu peito, dance ritmado, envolva a mulher. Assim, perceba se dá pra ir além. E, óbvio, não interessa se você, leitor, é um perna-de-pau e não sabe dançar, se liga, né? O importante é envolver a menina numa numa viag viagem em se sens nsív ível el.. Diga Diga co cois isas as co como mo "o "olha lha que que músi música ca baca bacana na,, le lem mbra bra até até tal tal ce cena na do film filme" e".. Asso Associ cie e a músi música ca e, lógico, aquele abraço dançante de vocês, ao filme. Crie esse clima, esse momento sublime, pautado pela música e pelo filme a que vocês assistiram. Bom, não preciso dizer que esse filme deve ser muito bem escolhido. Não precisa ser Love Stoty, mas também não vá pegar o Rambo II pra ver com a mina, né, mala maland ndro ro?? O la lanc nce e aqui aqui é most mostra rarr na es esco colh lha a do film filme e uma uma sensibilidade quase feminina, e, na hora da dança, o contraponto: a pegada masculina. Perceba se ela se aninha nos seus braços, se ela encosta a cabeça no seu peito, é esse tipo de detalhe que revela se a mina tá ali, disposta. Cabe lembrar que vale a pena ter calma nessa hora, não precisa ser tudo ou nada.
A mina é tua amiga, você vai ter outros encontros com ela e, portanto, outras oportunidades.
Urubu na carniça Tem aquele exemplo do cara que fica amigão da mulherada e... pega todas. Tem muito sujeito por aí que fica igual a urubu na carniç rniça a. Se faz faz de amigui iguinh nho o, co cois isa a e tal, e es espe pera ra um mome moment nto o de frag fragil ilid idad ade e da mina mina pra pra atac atacar ar.. Diss Disso o a gent gente e discorda. Porque a amizade deve ser verdadeira, e não oportunista Aliás, são sujeitinhos como esses que deturpam o significado significado original da palavra palavra "xaveco". "xaveco". Parte da implicânc implicância ia da mulherada com o xaveco vem por causa desses caras. Mas, vamos admitir, essa tática existe, sim. E tem muito malandro escolado. O cara é tão treinado que sabe sacar o momento exato de fragilidade da mulher pra atacar. Amigos, se a amizade existe mesmo, aí não há mal algum Mas, do contrário, não dá, né? Fingir ser amiguinho não rola. Leia o nosso ensaio "A mentira que vale" e você vai entender que essa seria uma mentira que não vale, ok? Considerações Leva Le vant ntam amo os aqu aqui dois dois camin aminho hoss. Tem o da co cons nsttante nte sedução. Salpicar aos poucos seu interesse nessa amiga que você vê sempre, colocar na cabeça dela a semente da dúvida e fazer crescer aquela curiosidade -- sempre com calma, lembrese, essa mulher não vai sumir. Mas tem ainda o outro lado. Não adianta ser o maior galanteador do mundo e não fazer nada, não sair da cartola, o contato físico tem que acontecer. Até porque com muita sutileza na conquista, a mulher pode não entender o que você quer. Busque equilibrar isso tudo. E fique atento ao xeque-mate. Se a gente quer jogar bem o jogo da sedução, tem que ter instrumentos pra isso. Vocês são amigos, existe aí o cenário ideal pra você mostrar suas particularidades. Você entende de vinhos? Pode ser que entenda de cinema, de autorama, sei lá. Gosta de uma comidinha "X" num lugar "Y"? O importante é que você tenha cartas na manga, tenha universos pra apresentar pra essa mulher. Depois de uma amizade longa, ou intensa, você vai poder despertar nela algum
encantamento. De uma hora para outra essa amiga vai ver que você pode apresentar a ela todo um universo de novidades. Claro que, como sua amiga, ela já deve saber das suas habilidades, de seus hábitos diferenciados. Mas saber é uma coisa, convidá-la a fazer parte disso é outra. Se você for um fanático por futebol de botão, por exemplo, mostre a ela onde está a sensibilida idade disso, do seu pon ponto de vis istta. Faça-a participar de sua viagem. De repente, comendo um bom bife naquele lugar "Y" você olha pra cara dela e diz: "Nossa "Nossa,, lá percebendo a umidade dessa carne, a sutileza do tempero? E isso tudo olhando pra você, então...". então... ". Brinque com sabores e sens se nsaç açõ ões es.. Se você você se apa apaixo ixonou, nou, saiba iba que que es essse es esfo forrço sensível é necessário, não vai cair do céu. Aproveite esse seu esta es tado do amor amoros oso o pra pra desv desven enda darr em você você gost gostos os,, se sens nsaç açõe ões, s, melodias que você não havia explorado antes. Você, a partir dessa paixão, se transforma num cara melhor e provavelmente cont co ntag agia ia quem quem es está tá por por pert perto, o, incl inclus usiv ive e a dese deseja jada da amig amigaamulher. O que pode fazer a diferença, principalmente no caso da grande amiga, é ela te perceber como um cara mais sensível que os outros e que, na hora certa, chega com a pegada necessária.
Filosofias do Xaveco A ARTE DO
ELOGIO
Quem não gosta de um bom elogio? Pois é, com as mulheres não é' diferente. Mas o que é o bom elogio? O elogio não é, nem nunca foi, uma ciência exata. Mas pode, sim, ser definido por meio de uma pequena equação. e quação. Vamos a ela: sensibilidade + sinceridade + oportunidade + coragem. Com Co m a soma des desses qua quatro fat fator ores es você você tem gra grandes ndes chances de chegar ao almejado bom elogio. Mas atenção, cada um desses elementos é absolutamente variável de pessoa para pessoa e de caso para caso. É preciso reconhecê-los para poder domá-los de acordo com seus objetivos.
O despertar da sensibilidade Vamos direto ao ponto: se o que te atraiu no sexo oposto foi um atributo físico, guarde essa informação para você, com muito carinho, claro, mas vá além. Pensar com a parte de baixo do corpo é natural, prazeroso e saudável. A questão não é essa. A beleza de um rabicó bonito é indiscutível. Mas muito mais eficiente e sublime é o elogio ao detalhe, à sutileza física, como uma mão bonita, ou a maneira como o cabelo se movimenta ao vento. Também vale aqui, em vez de admirar única e excl exclus usiv ivam amen ente te o deco decote te sinuo sinuoso so,, o shor shorti tinho nho aper aperta tado do ou a sain sa inha ha quas quase e se sem m teci tecido do,, obse observ rvar ar o peque pequeno no pend pendur uric ical alho ho,, aquel quele e det detal alh he que que só o olho lho mais atent ento e se sens nsív íve el pod pode admirar. A descoberta da sinceridade Tudo o que é verdadeiro é útil. É positivo. A mais articulada e crível mentira se perde diante da verdade translúcida. Assuma a sua verdade, que, ainda bem, é única, exclusiva. Faz bem dizer uma uma boa verdade, por mais que ela pareça enf enfadonha. A ment me ntir ira, a, sa sabem bemos os,, tamb também ém é baca bacana na,, praz prazer eros osa a e atra atraen ente te.. Tudo bem, mas não é verdade. A partir do momento em que existe um mínimo de sensibilidade, existe uma enorme virtude, e a ver erda dade de deve eve bro brotar daí. daí. Seja Seja fel eliz iz,, rapaz, paz, não não se per perca inve invent ntan ando do hist histór ória iass mira mirabo bola lant ntes es.. Viaj Viaje, e, se seja ja cria criati tivo vo,, mas mas sempre verdadeiro dentro do que é essencial. Dê crédito à sua imaginação, tudo bem, mas acredite no que está dizendo. Mais vale el elo ogia iarr um simp imple less sorriso com a mais devastador dora sinceridade do que discorrer sobre um casaco com a frieza de dez Sibérias. Mais vale elogiar a blusinha colorida da menina se as cores realmente lhe saltaram aos olhos do que dizer que ela tem uma boca bonita apenas pelo costume da frase feita. O pressentir da oportunidade O seu bom senso é essência para saber a hora certa. A situação pode ser tão variável e subjetiva que às vezes a hora certa é na hora errada. Lembre-se de que certo e errado são valores que nós mesmos, por motivos passionais, criamos para nortear nossas próprias ações. Não se guie por esses valores,
mas sim pela sua sensibilidade. Faça esse exercício. E, com ela, eduque sua consciência e crie suas próprias regras (cuidado com a intransigência) para chegar ao seu bom senso. Se existe o obje objeti tivo vo,, adap adapte te os mé méto todo doss co com m sua sua se sens nsib ibil ilid idad ade e e você você encontrará o momento certo para agir. Sensibilidade + sinceridade + oportunidade = a coragem de ser.
A coragem de ser A partir do momento em que se é, se age. Temos aqui o resulta ltado da subequ equação sensi nsibil bilida idade + sinc inceridad dade + oportunidade. A coragem é fruto do olhar atento e espirituoso (sensibilidade) somado ao pensamento verdadeiro, sem muletas ou máscaras (sinceridade), mais a consciência de que se está agindo na hora certa (oportunidade). Existindo o objetivo -- no noss nosso o ca caso so,, o el elog ogio io — co como mo moti motiva vaçã ção, o, a so soma ma se dá de maneira natural, alavancando a coragem e, por conseqüência a iniciativa. O que que se espera ao final nal de tudo is issso é o mais sensível, sincero, oportuno e audacioso dos elogios. Parabéns!
A MENTIRA QUE
VALE
Os fins justificam os meios? Depende dos meios. Aqui, no nosso caso, no xaveco, quais são os fins? Os fins -- ou o fim -são ter a mulher que você tanto queria. É o êxito do xaveco. É beijar, transar, namorar, casar, ler filhos, qualquer que seja o seu objet bjetiv ivo o com el ela a. E par para cheg chega ar a es esse sess fins ins os meio ioss são justificáveis? A resposta você já sabe: depende. Mentir para conseguir ficar com o piteuzinho com quem você tanto sonhou pode, ou não, ser válido, legítimo. E o objetivo aqui não é buscar entender a fronteira do seu bom senso, pois o que é bom senso para você pode não ser para ela. Ou seja, há alguns limites universais, sim. E neste Manual há um extremo cuidado para que esses limites não sejam transpostos. Tivemos uma uma preo preocu cupa paçã ção o es esse senc ncia iall que que é' é',, simp simples lesme ment nte, e, a de não não magoar a mulher. Preocupação que deve também ser a sua, pois, acredite, sem magoá-la suas chances de também não se
ferir aumentam Assim, dentro dessa lógica, lançamos mão de algumas mentiras. Algumas, aliás, pra lá de descaradas. Mas que vieram unicamente a somar ao seu xaveco, sem que a gatinha, em momento algum, possa ser ou se sentir lesada. Estamos falando da mentira que vale. Inventar que viu a mina em determinado lugar; fingir que está es tá co com m febr febre e pra pra faze fazerr o "e "est stil ilin inho ho doen doentte" e";; si sim mular ular uma uma conversa pelo seu celula ular; se fazer de coitado buscando ndo sensibilizá-la com martírios inventados; tudo isso e outras tantas compõe a vastidão de mentiras que alguns xavecos apresentam. Mas Mas sã são o menti entira rass que que visa visam, m, na verd verdad ade, e, à nobr nobre e ca caus usa. a. O intuito final e real é ser feliz. Ser feliz e fazer a mulher feliz. Mas calma aí, mesmo essa boa intenção não lhe dá o direito de ser inco nconseq nseqüe üent nte. e. Ment Mentir irin inha hass ca cassuais uais,, se sem m maio iorres conseqüências, são às vezes até bem-vindas, tudo bem. Tornam o cenário inventivo, criativo, fazem verdadeiramente parte do seu xaveco, de todo o processo de conquista e sedução, Mas não podem em hipótese alguma comprometer o humor, as expectativas e os sentimentos da menina. Um bom teste que você pode fazer para medir se sua mentira é ou não nociva é se imaginar confessando-a para a gati gatinh nha. a. E não não muit muito o temp tempo o depo depois is de ter ter me ment ntid ido. o. Nã Não o vá também fazê-lo depois de casado, porque aí fica fácil perdoar. Imagine um encontro, num futuro próximo, em que você revele a ela o quão criativo você foi ao xavecá-la. Qual seria sua reação? Ela daria risada? Ficaria incrédula, mas acharia graça? Ou sairia corr co rren endo do ao aoss pran pranto tos? s? E você você,, teri teria a re real alme ment nte e co cora rage gem m de contar sua farsa para ela? Pensar sobre essas questões é um bom exercício para você perceber até onde pode ir. Lembre-se de que nenhum objetivo, nenhuma princesa do castelo justifica uma mentira que vá causar tristeza e decepção à doce menina -seja ela doce ou não. Você certamente não iria querer isso para você. Mas atenção, não vá transformar as meninotas em padres. Antes que você saia por aí confessando desesperadamente suas mentiras para as gatinhas, tenha em mente que isso não é nece necess ssár ário io.. O que que se prop propôs ôs aqui aqui foi foi um exer exercí cíci cio o pra pra você você imaginar a situação caso a mentirinha fosse revelada. Foi pra você se imaginar no lugar da brota Eventualmente isso até pode acontecer; se quiser, revele o santo e o pecado. O grande lance
é que, que, se você você co comp mpre reen ende derr es esse se lim limite, ite, es essa sa fron fronte teir ira a que que separa a mentira aceitável e inocente da mentira comprometedora, você não terá necessidade de se preocupar com ela. Ela poderá, poderá, inclusive, inclusive, ser esquecida. E não por ser algo nefasto que deva ser apagado da memória, mas por ser algo sem importância, usado num momento específico e que depois perdeu o sentido. Se for pra você ter dúvidas sobre essa mentira, ter medo dela, não use. O sentimento deve ser o oposto. Você deve ter orgulho dela. Ela é benéfica. É boa para você e para a gatinha também. E você só vai conseguir nutrir essa relação saudável com suas mentiras se elas também forem saudáveis. E elas só serrão saudá se udáveis veis se voc você não não se desp desprrende ender, r, em moment ento algum, dos valores éticos que norteiam a vida em comunidade. Não mate, não roube e não minta, se sua mentira puder, de alguma forma, causar dano à moça que você tanto deseja e quer bem bem. Veja Veja,, não não é para para voc você se poda podar, r, o dis discurs curso o aqui qui não não pretende ser — e não é -- moralista. moralista. Mas há, sim, a preocupação com o bem-estar alheio, claro. Só assim seu xaveco tem razão de ser. Muito da resistência que as mulheres oferecem ao serem xavecadas baseia-se na visão que elas têm de que o xaveco é algo chato, ruim, como se fosse uma armadilha. Não é. E cabe a você, xavequeiro. provar isso Faça de seu xaveco, com ou sem mentiras, com ou sem histórias mirabolantes, um emissário da verdade, do desejo mais puro, real e sincero. Genericamente falando, suas mentiras devem se restringir à situação, ao cenário que você montou para xavecar o pitéu. Evite mentiras relacionadas diretamente a você. Não diga que tem posses, carro, casa na praia, emprego, se você não tem. Deix Deixe e as ment entira iras de doen doença çass e afins ins par para os fam familia iliarres e amigos; se com você está tudo ok, se está forte e revigorado, continue assim. Aí vem a pergunta: mas e o "xaveco da febre"? Sim, é verdade, o Xaveco no Metrô 3 relata uma situação em que você se diz febril e solicita a ajuda da gatinha pra medir sua febre. A abordagem é essa, tudo bem, mas o apelo não é esse. Na continuidade do xaveco, a levada foge desse "universo febre" e busca realmente despertar o interesse da menina pelo seu papo. O fim da picada seria você dizer que está com febre e que só tem mais um mês de vida. Sacou a diferença?
Avalie até onde você deve ir. Perceba os limites. E dentro deles, meu camarada, minta. Minta o quanto qu anto quiser, pois mentira alguma vai manchar ou apagar a verdade que te cabe. E o grande segredo da mentira que vale está exatamente aí, na verdade. Se seu interesse for verdadeiro, se seu sentimento for verd verdad adei eiro ro,, se sua sua em empa pati tia, a, se seu u ca cará ráte terr e sua sua gener generos osida idade de forem verdadeiros, acredite, sua mentira também será verdadeira, e, como tal, será absolvida e abençoada
O MACHISMO Alguns Alguns homens homens (seria (seriam m todos todos?) ?) simples simplesmen mente te ignoram ignoram o fato de que a mulher, como ser humano, pessoa e cidadã, tem exatamente os mesmos direitos que eles. Não estamos falando aqui apenas de direitos civis, não. Mas da igualdade sensível, da vontade de ser desejada e de realizar seus próprios desejos. Dessa forma, no ato do xaveco que é o que importa para nós aqui --, a primeira coisa a ser eliminada deve ser o comportamento machista. Se você subjuga seu objeto de desejo, acreditando que o pitéu tem menos valor que você, o jogo já começa errado, malandro. Não se perca aí, por favor. Se isso não te convenceu, aqui vai um alerta: vestido de machismo, o feitiço vai virar contra o feiticeiro lá na frente. O hom homem que que oprim prime e a mulh ulher que já teve eve es essse ou aquel queles es parceiros, que condena aquela ou essa atitude e que, munido dessa falsa razão, faz a mulher sofrer e sofrer, acredite, sofre tanto ou mais que ela. Cara, será que vale mesmo a pena? Buscar o papel de supe uper-ho -homem-sensível pode ser mais perspicaz, mais sábio do que se vangloriar de ser o ogro das cavernas. Pense nisso. Claro que a mulher gosta e deve ser arreb rreba atada por por uma uma atit atitud ude e firm irme, por por uma uma pega egada for forte, pelamor, não estamos falando disso, mantenha sua virilidade, sim. Mas isso não lhe dá o direito de ser estúpido, nem de achar que tal comportamento é um deleite só seu. Uma mulher que leve mais parceiros do que você merece ser julgada por isso? Isso é algum demérito? Ok, sem ficar em cima do muro, a resposta a essas perguntas é um sonoro não. Não, não há problema algum na mulher que já rodou a banca.
Ué, se eu posso, por que minha irmã não pode? E se é pra chutar o pau da barraca de uma vez, vale dizer até que essa mulher que se permitiu viver o que lhe deu na telha merece até um crédito maior. Pra você, macho que é, é muito fácil arrematar as gatas da academia, a Miss Facul e todas as outras delicinhas que te deram bola. Beleza, é isso aí, se você quis, e elas também, bol bola na rede mesmo. Mas e par para uma mulhe lher fazer is issso? Certamente ela teve que passar por cima de uma série de tabus, bater no peito e dizer "vou fazer o que eu tiver vontade". Por issso, a mulher is lher que que co conq nqui uist sto ou es esssa em ema ancip ncipa ação me merrec ece e aplausos, sim. Muito da nossa queixa com as mulheres é que elas ficam fazendo cu doce quando estão a fim, é ou não é? Isso não é um saco? Mas aí, quando você encontra uma que não é assim, ela é uma vaca? Péra lá, malandro. Alguma coisa está errada aí. Não Nã o vamo vamoss co conf nfun undi dirr se segu gura ranç nça a co com m ar arro rogâ gânc ncia ia,, nem nem satisfação própria com egoísmo. O machismo acaba privando o homem da parte fundamental na conquista: o encontro do outro. O sujeito que se vangloria pelo simples fato de ser homem acaba não admirando pormenores, sutilezas no sexo feminino. E são exatamente esses detalhes que tomam os momentos compartilhados com ela tão especiais. Só o homem livre disso consegue descobrir na sua musa aquele gesto bonitinho que ela faz e, diante dele, vira um pastel de vento. Impo Import rtan ante te lembr lembrar ar que que não não es esta tamo moss faze fazend ndo o aqui aqui uma uma apol apolog ogia ia da se sens nsib ibil ilid idad ade e as asse sexu xuad ada. a. Muit Muito o pelo pelo co cont ntrá rári rio. o. Aprecie à vontade os rabicós, cinturinhas, decotes e perninhas rococós Problema nenhum. A questão é que, uma vez diante das delícias do corpo feminino, é preciso saber tirar o maior proveito disso, o que só é possível p ossível com uma troca igual, num jogo em que cada jogador rebate a bola com a mesma intensidade. Assim, repetimos: não podemos julgar nem subestimar a mulherada. Agora, temos que mencionar a triste realidade que é o imen imenso so núme número ro de mulh mulher eres es mach machis ista tass que que exis existe tem. m. No Noss sso o leit le itor or,, em suas suas inve invest stid idas as xave xavequ quei eira ras, s, co com m ce cert rtez eza a vai vai se deparar com moças ultramachistas. "Mulher não pode transar na primeira noite!"; "Imagina, nem te conheço, como vou dar meu telefone?"; "Ah, você fala isso porque é homem, se fosse mulher seria diferente...". Impressionante como isso acontece. Vai se f... Algumas mulheres se acomodam na lógica machista de um jeito
que, essas sim, deveriam ler este Manual. E você, que vira e mexe brande a espada do machismo com as duas mãos, só contribui com essa palhaçada, meu caro. Vamos mudar isso. Cabe a você, xavequeiro, inverter esse quadro. E, nesse caso, jog jo gue na cara da brota que ela está send endo machista. Dê, inclusive, uma bronquinha nela Diga-lhe que é em atitudes como essa que se perpetua uma imagem negativa da mulher. Verse sobre a emancipação do ser feminino etc. etc. Mas atenção, diga isso tudo se essa verdade já estiver clara para você. Se for o caso, leia este texto quantas vezes forem necessárias; sabemos que tal mudança não acontece da noite n oite para o dia. E perceba, no seu se u co coti tidi dian ano, o, que que al algu guns ns fora forass que que você você le leva va sã são o frut fruto o de machismo puro por parte das ladies. Identifique-os e rebata com categoria. É isso aí. E, no caso de uma gata que já está na sua, a coisa está rolando, não vá pôr tudo a perder, né? Pense também no praz prazer er femi femini nino no,, não não só no se seu. u. Inve Invest stig igue ue os gost gostos os dela dela,, mostre-se preocupado com isso, você só tem a ganhar. Durante o beijo, o carinho, o sexo, você deve ser o instrumento de prazer da mulher. Até porque, vá na fé, ela com certeza te devolverá em dobr dobro. o. O mach machis ismo mo se será rá defi defini niti tiva vame ment nte e post posto o de la lado do quando o homem se der conta do quanto ele é nocivo para os próprios homens. Sem demagogia, mas faça a sua parte. Que tal?
O PREÇO DO
ORGULHO
Até que ponto devemos preservar o orgulho? Para deixá-lo intacto você deve saber que, necessariamente, um preço será pago. E nem sempre é bom negócio desembolsar essa importância, portanto, prepare-se, pois às vezes devemos abrir mão do orgulho, sim. Primeiramente identifique os significados do seu orgulh gulho o. Co Com mec ece e tra raba balh lha ando ndo na tenta entattiva iva de não não classificar o orgulho como mocinho ou bandido, mas como parte do seu ser que deve ser compreendida. Lembre-se de situações em que ele foi seu parceiro ajudando nas conquistas. Rememore também como ele contribuiu para alguns naufrágios. Mapeie seu orgulho, fique íntimo dele, reconheça-o. Feito esse exercício de
auto utoconhecimento, vamos relacionar o orgulho lho ao nos nosso objetivo. A questão aqui não é descobrir qual é o mais importante. Nenhum objetivo deve anular completamente o orgulho, pois ele é par parte de nos nossa es esssênc ência e alma. lma. E vic vicee-ve vers rsa a Só or orgu gullho também não te levará a lugar algum, ou pior, pode levá-lo a um lugar indesejado. O importante é saber, em cada caso, até onde ir. Vale a pena pagar o preço? Quantas vezes devemos deixar recados na casada brota sem que ela ligue de volta? Quanto tempo devemos aguardá-la no lugar combinado? Até que ponto vale a pena insistir para descolar aquele número de telefone? E o bei beijo na boc boca, co conv nvém ém for força çarr a bar barra ra,, corren rrendo do o ris iscco do rostinho virando e do fora colossal? Como regra geral, o próprio Manual do Xavequeiro normatiza essas ações. Mas é importante você você re rece cebe berr es essa sass es espe pecí cífi fica cass or orie ient ntaç açõe õess mais mais co como mo um referencial do que como uma cartilha cega Pra citar um exemplo bem próximo, o Manual aconselha, no caso de um primeiro encontro e de um eventual atraso dela, que você não espere mais que 25 minutos para dar um telefonema certificando-se de que ela realmente não virá. Esperar mais que isso, além de ser cansativo, pode ferir seu orgulho de "homem de limites". Mas é aí que podem entrar as exceções e a sua disposição em abrir mão de certas coisas. Ligar pra ela, deixar um recado na caixa postal e ir embora implica não vê-la, não ter naquele dia a brota que tanto almejou. Foi o preço do seu orgulho nesse caso. Você abre mão dela, mas mantém o orgulho lustroso, intolerante, inexpugnável. Contudo, esperar um pouco mais mais pode poderá rá re rend nder er a cheg chegad ada a dela dela,, se segu guid ida a de pedi pedido doss de desculpas, beijos na boca e tudo o que você sonhou. Amigo, o caso é que a decisão é sua. Não queremos também induzi-lo a esperar a pequena por três horas e ganhar o troféu de mané do ano. Entenda que tudo isso depende do seu índice de paciência (p) somado à sua satisfação estimada (se). Os fat fatore ress apresenta apresentados dos aqui (p e se) sã são o opos postos tos. De um la lado do a sua sua paci paciên ênci cia a e ca calm lma, a, do outr outro o a expe expect ctat ativ iva a o anse anseio io.. Ne Ness sse e balanço, nessa soma qual tem o maior peso? O resultado disso é o esforço (e) que você pretende aplicar nessa conquista. Daí, extraímos a seguinte relação: p + se = e. Feito esse cálculo, confronte-o com seu orgulho. Sinta para qual lado a gangorra pende e decida se você vai ou não esperar mais tempo na mesa do bar pelo pitéu, ou seja, o esforço vale a pena? Agora, vamos
pensar no seu orgulho propriamente dito. Para entender melhor a espinha dorsal dele, podemos lançar mão de outra equação: princípios (pr) mais intolerância (i) somados a até que ponto essa mulher é importante na minha vida (miv), que resulta em quanto tempo vou perder com ela (qtp). Ao analisar pr + pr + i + miv = qtp, podemos entender o papel de nosso orgulho nas mínimas ações e ca cam minho inhoss que que ele per perco corrre. E, ao pens pensa ar em todo todoss es essses cálc cá lcul ulo os e fat fatore ress, pode podem mos chega hegarr à me melh lho or atitud itude e que que deveríamos tomar. Pese cada fator exposto nessas equações. Não com um raciocínio matemático, mas relacione-os ao seu caso específico, à mina que você tanto deseja. Para ter o que quer você terá de repensar alguns princípios? Sua paciência é maior ou menor que sua intolerância? Pense que às vezes o negócio é realmente ir à luta, mas... vale a pena esse esforço por alguém que não vai significar tanto em sua vida? Com Co mo foi foi dito ito no iníc nício do text exto, o orgul rgulho ho exist xiste e em qua qualque lquerr um, um, quer uer queir ueira amos mos, quer uer não não. Iss Isso é um fat fato, a discussão não é essa. Mas você pode, sim, ter com ele uma relação sadia Faça dele um orgulho mais honrável e menos egoísta. Mais digno e menos arrogante. Mais altivo e menos vaidoso. Mande flores, peça desculpas, ligue de novo, faça tudo isso sem se sentir depr deprec ecia iado do,, e si sim, m, gene genero roso so.. Mas Mas ame, ame, ac acim ima a de tudo tudo,, a si mesmo. Essa frase feita não existe à toa. Todo mundo tem o seu limite, descubra os seus. E lembre-se de que deixar o orgulho de lado não é necessariamente se enfraquecer. Cabe a você fazer a sua parte, em busca do que acredita, e se mesmo assim a mulher não te quiser, meu amigo, com ou sem orgulho, parta pra outra, fique tranqüilo, foi ela quem deixou de conhecer um puta cara bacana!
Procedimentos Pós-Xaveco Porque o Manual não te abandona
POR
QUE É TÃO IMPORTANTE
(E
Simples. Realmente simples.
RECOMENDADO) PEGAR O TEL?
Porque é a única maneira de você carregar no bolso a expectativa de beijar na boca a gracinha de menina que você acabou de conhecer. Vale lembrar que em muitos casos (e lugares) o beijo na boca é, salvo raros surtos, inviável. Você chegou num pitéu no meio do supermercado, ou da livraria, ou no meio da rua, no banco, e aí, bonitão? Você já sabe que este Manual é realista, e beijar na boca a gatinha nessas situações é surreal. O que lhe resta então? A resposta você já sabe. Com o telefone em mãos, você pode também se permitir pensar sobre algumas coisas. Se a mina te passou o número, é porque, inconscientemente, ela vai esperar sua ligação. Mesmo que ela não acredite que você vai ligar, ela sabe que isso pode acontecer um dia. E mesmo se ela for uma desconhecida para você, e viceversa, ela já sabe o seu nome, sabe que você é, ou pode ser, um cara legal -- do contrário não teria te dado os oito numerinhos. Isso quer dizer que você pode acreditar que, nesse telefonema, ela pode te escutar e o jogo pode ser ganho aí. Com a prática ica, você, cada vez mais xavequ equeiro iro, vai aprendendo a sacar as meninas e vai aprimorando sua sens se nsib ibiilida lidade de par para enten ntend der qua qual é o me melh lhor or momen omentto e a melh me lhor or form forma a para para co cons nsegu eguir ir aque aquele le numer numeroz ozin inho ho mágic mágico. o. A partir daí, algumas análises também podem surgir. Por exemplo, se, ao pedir o telefone da brota, ela te passar direto o telefone de casa e o celular, meu chapa, você lá bem na foto. Confiou, quer que você ligue. Agora, se ela te passar só o celular, podemos deduzir que ela está aberta para um segundo papo, para uma aproximação, mas ainda tem dúvidas com relação a você: "Quem é esse cara?". Mas pode ser também que o fato de ela conceder-lhe apenas o celular signifique que a donzelinha não quer um mala liga ligand ndo o às duas uas da manhã anhã e acorda rdando ndo pai, pai, mãe, mãe, irm irmão e papagaio. Por isso perguntas do tipo "qual é uma hora boa hora pra eu te ligar? Não quero te atrapalhar" são muito bem-vindas, tanto pela informação que você irá obter, como pela confiança que vai passar com essa preocupação. Bão, já que o tema aqui é telefone, vale dizer que, mesmo que você esteja agarrando aquela delícia inteira no meio da pista da balada ou no cantinho da festa, o jogo não está
necessariamente ganho; cuidado, pois essa brota pode esco es corr rrega egarr-lh lhe e das das mãos mãos.. Um desc descuid uido o se seu, u, "vou "vou pega pegarr uma uma bebida", e a sua princesinha some no meio da multidão, ou porque não quer perder a carona ou porque tá a fim de aproveitar um pouco a balada sozinha. Previna-se, my brother, peça o tel, num impulso, entre um amasso e outro, para não correr o risco de no dia seguinte acordar sem a menor esperança de rever a gatinha para prosseguir com o "diálogo". É isso aí. Entenda o número do telefone do piteuzinho como o caminho para futuros encontros -- ele é o elo, a ponte; nunca despreze o poder de Graham Bell, e, caro amante do xaveco, peça telefones. Aqui, no seu Manual, número de telefone é quase sinônimo de beijo na boca.
PROCEDIMENTOS NO
ENCONTRO COM A PROFESSORA
Se você está lendo de maneira entusiasmada esta parte do nosso Manual é porque algo lindo aconteceu, tudo até agora foi muito bem e você tem um encontro marcado. E, detalhe, um encontro com sua professora. Mas, calma lá, a brota do dia merece todo um procedimento especial, até agora pouco você era aluno dela. Aliás, não deixou de ser, lembre-se disso para não se equivocar e cometer deslizes desnecessários. É essencial aqui saber que a primeira briga é na tentativa de inverter esses papéis, mostrar que na hora do pessoal, da diversão a dois, você também tem muito a ensinar. Você deve mostrar toda a sua experiência de um jeito muito sutil, nunca exponha verbalmente suas suas virtud virtudes. es. Surpre Surpreend enda-a a-a com gestos gestos inusit inusitado ados. s. Se vocês vocês marcaram em um restaurante, por que não escolher um próximo a um fliperama? Isso mesmo, antes do jantar, como quem não quer nada, leve eve-a para bater ama ficha em sua máquin uina pret preter erid ida a. Most Mostrre a ela a sua nos nostalgia lgia,, tra raga ga-a -a para para es essse universo descontraído do aluno que você é, divirtam-se. Vá, aos pouc poucos os,, desm desmon onta tando ndo a ca carc rcaç aça a prof profes esso sora rall dela dela.. Depoi Depoiss da mol olec eca agem gem, hor hora de fala falarr como gent gente e gra grande. nde. Assi Assim m que que chegarem ao local determinado (bar, restaurante, balada), saia para ir ao banheiro e mande um torpedo pelo garçom dizendo algo como: Adorei como: Adorei ver que existe em você exatamente o que eu esperava, uma menina linda. Ao voltar, não toque no assunto,
conver conv erse se bast bastan ante te,, desc descon ontr trai aia, a, e evit evite e fala falarr do ambi ambien ente te acadêmico. Quando o papo estiver no auge, diga, do nada, de repente, exatamente o que estava escrito no bilhete e boa sorte! Se ela tocar no assunto antes, não dê explicações e mude de assunto. Lembre-se de que essa é uma mulher madura, use isso a seu favor se for malsucedido no início. Diga a ela coisas como "per erm mita ita-se, aja com o coraçã ção o, somos hum humanos nos, nesse momento você é uma mulher e eu um homem, é isso, oras". Se necessário, mostre que ela pode confiar em você; lembre-se, não seria bom o nome dela aparecer em alguma fofoca na faculdade. Proporcione a ela a experiência de vivenciar um pouco o seu universo, é bobagem tentar o contrário nesse primeiro momento. Vale a pena tentar o bom elogio (ver "A arte do elogio", pág. 142), mulheres mais velhas adoram ser elogiadas por caras mais novo novos. s. Te Tenh nha a co conf nfia ianç nça, a, el ela a já topo topou u sa sair ir.. No mome moment nto o que que julgar melhor, faça a aproximação física, pegue na mão, troque carinhos e ouse, sim, beijá-la. É o que você quer; seja, acima de tudo, sincero consigo mesmo! Boa sorte!
PROCEDIMENTOS CASO
VOCÊ GANHE UMA CARONA DA GATINHA
É isso aí! Fim de balada, b alada, a brota te descolou uma caroninha. Óbvio, mais que ululante, que o importante aqui é a garota. Mas seus esforços, todos eles, devem provar o contrário. Ela, a brota do volante, deve ser, antes de tudo, a pessoa, o ser humano caridoso que te levou pra casa. Tenha isso em mente e agradeça muito. Durante a viagem não elogie a aparência dela, e sim, seu bom coraçã coração. o. Mostre Mostre-se -se cansad cansado, o, inofen inofensiv sivo, o, mas sem sempre pre de bom humor. Não tenha medo de dizer o óbvio e engate uma conv co nver erssa so sobr bre e a bala balada da.. Inven nventte ou re ressgat gate uma uma his isttória ria engraçada sobre você. Por exemplo, um dia em que foi pagar a comanda e estava sem a carteira. Ou sobre quando derramou toda a sua bebida na roupa. Desprenda-se da vaidade e tente levá-la a fazer o mesmo. Se o carro tiver som, peça a ela que lhe apresente suas favoritas, envolva-se em seu universo. O objetivo aqui é deixar algo no ar, mostrar que vocês dois juntos, mesmo que em uma simples carona, funcionam bem. Em nenhum momento seja galanteador, opte por fazer da carona uma extensão da balada. Sinta-se à vontade no território
dela e use o que estiver a seu alcance. Sutilmente, elogie seu jei jeito to de diri dirigi gir, r, se semp mpre re aten atento to ao aoss deta detalh lhes es.. De re repe pent nte, e, a maneira como ela troca de marcha pode ser sua obsessão. Você também pode optar por alojar sua doencinha no modo como ela pisa no acelerador. Faça graça. Elogie as virtudes práticas e psicológicas dela, e, repetimos, nunca a aparência. Quando você perceber que estão próximos de seu destino, invente um assunto ou co come mece ce uma uma hist histór ória ia inte intere ress ssan ante te que que não não dê temp tempo o de contar até o final. E aí, peça o telefone; se ela já deu a carona, não vai regular o número. Salvo algumas situações especiais — que você será capaz de avaliar — , saia do carro sem tentar nada. Pegue as mãos dela e despeça-se beijando-as. Evite até o beijinho no rosto. Deixe esse inusitado carinho nas mãos como únic único o re regi gist stro ro de sua sua despe despedi dida da.. Fale Fale simp simple lesm smen ente te 'tchau, valeu" e desça. Saia do carro com calma, bata a porta com cuidado. Dê um tapinha no capô e siga andando sem olhar para irás.
PROCEDIMENTOS NO
PRIMEIRO ENCONTRO DA PRAIA
Vá até a casa dela, ou ao preciso lugar em que vocês combinaram, com apenas una obsessão: beijar na boca. Você está na praia, o clima é favorável, ela é uma gatinha, não tem que ter meio-termo. Chegue na simpatia e cumprimente com um abraço rápido. Note como ela se apresentou a você. Está de banho tomado? Está perfumada? Está mais ou menos bonita do que no instante em que vocês se conheceram? Mais do que fazer uma avaliação criteriosa da fêmea, você deve reparar aqui até onde ela se preocupou (ou não) em se mostrar atraente pra você você.. Ela Ela es está tá masc mascan ando do chic chiclé lé?? Chup Chupan ando do um Ha Hali lis? s? Fiqu Fique e aten atento to à re rece cept ptiv ivida idade de co corp rpór órea ea da brot brota. a. Você Você ce cert rtam ament ente e estará cheiroso, e se não estiver com uma menta na boca é por porque engo ngoliu assim que que el ela a chegou gou. Você quer uer beijá-la -la Lembre-se disso, e, se achou-a bonita, atraente, diga, sem meias palavras: "Você está bonita?'. Aqui é um exemplo em que esse elogio cai bem. Primeiro porque ele é inédito vindo de você. Segundo porque disse que está, não que é bonita Não é tão lugar-comum como parece. E terceiro porque você já põe as garras de fora. Ela está bonita, logo, você a quer. Sentem-se na
calçad calç ada, a, nos nos banq banqui uinh nhos os,, o mais mais info inform rmal alme ment nte e poss possív ível el e troquem a prometida idéia. Fale da vida, mostre seu lado mais simples, dêem boas risadas. No auge da conversa, diga que precisa "sair fora", pois seus camaradas estão esperando. Diga que adorou revê-la. Levantese e pegue na mão dela. Repita, nessa despedida, o mesmo abraço do "oi", e, quando for terminar o abraço, beije. Se ela vacilar, vale aqui uma insistência, vença pelo cansaço. Óbvio Ób vio que tudo tem seu limite, mas, dentro do bom senso, seja realmente insistente. Se der tudo certo e o beijo fluir bem, tente marcar um encontro na balada, agora mais tranqüilo, sem afobação. Se fizer tudo como combinamos e Iemanjá estiver do seu lado, ufa! a noite está só começando.
COMO PROCEDER NO
PRIMEIRO ENCONTRO
Parabéns, congratulations, félicitations! Se você está lendo esta parte do nosso Manual é porque tem um encontro marcado com a gata. Primeira dica: chegue na hora Nem antes, nem depois. Isso é importante para sacar a lógica dela: como ela vai se comportar? Ela chegou antes? Também foi pontual? Bem, vamos começar sendo pessimistas -- ela ainda não chegou, passaramse 5, 10, 15 minutos do horário marcado e você ali, cheio de dúvidas do tipo "ela vem ou não vem?! Caramba, será que vou tomar o balão mesmo?" (aproveite e leia a pág. 158). Calma, tente relaxar, respire fundo e, passados 25 minutos, dê um telefonema. Não espere mais do que isso, pois, no caso de um bolo, ligar depois de 40, 50 minutos comprova que você ficou plantado esse tempo todo. Lembre-se de que você tem todo o direito de ligar, afinal, quem está atrasada é ela. Isso acontece muito, esteja preparado, donzelas dificilmente chegam na hora. Mas agora vamos cogitar que as coisas começaram a caminhar muito bem, obrigado. Ela chega! Tente cumprimentá-la com um abraço. Se não for possível o abraço, busque o máximo de contato físico nessa primeira saudação, deixando clara a sua ternura por ela. Cuidado para não olhá-la como um loba do pântano, isso pode pôr tudo a perder e ela pode se sentir acuada durante todo
o encontro. Esse abraço deve ter o único objetivo de deixar os dois à vontade desde o início. Lembre-se de que você tem, além dos objetivos ridiculamente óbvios, uma meta: ser um cara legal e agradável. Se você tem dificuldade em desenvolver assuntos com pessoas que mal conhece, fique atento! Silêncios constrangedores podem ser desastrosos no primeiro encontro. Pense em assunt untos leves, fale bob bobagen gens. Em vez de despejar sobre ela suas virtudes, opte por contar sobre aquela vez em que você era pequeno e algo inusitado aconteceu. Seja pessoal, humano. Saiba ouvir -- aliás, tente ouvir mais do que falar, e só entre em assuntos polêmicos se tiver certeza de que houve afinidade e empatia. Certifique-se de que uma provável disc discus ussã são o so sobr bre e polí políti tica ca ou pena pena de mort morte e não não vá abal abalar ar o encontro. Eventuais divergências podem até ajudar, afinal, vocês se colocariam de maneira sincera ao discutir um determinado assunto, mas, na dúvida, evite esse embate. Observe, sim, os movimentos dela. Veja se ela mexe muito nos cabelos, se sorri com tranqüilidade e te olha nos olhos. Veja também se ela está curiosa a seu respeito ito, se te faz faz pergunta ntas. Se is issso tudo acontecer, bom sinal. Quando se sentir à vontade, tente pegar na mão dela e diga simplesmente que "deu vontade de sentir você, a gente se deu bem, bom você estar aqui, te ouvir... e... é gostoso pegar na sua mão". Se ela vacilar, sorria e continue com coisas do tipo "qual o problema? O que a gente conversou até agor gora é muito mais ínt íntimo imo que peg pegar na mão! E não está gostoso? Não é bom poder trocar um carinho?". Estabelecida essa nova relação, já dá até para relaxar. Mão na mão... Coisa linda, né? Curta esse momento, explore o que essa aproximação proporciona. Não tenha pressa de ir "aos finalmentes". Pouco a pouc pouco, o, expl explor ore e outr outros os ca cari rinho nhos, s, faça faça el elog ogio ioss suti sutis, s, sint sintaa-a a se envolver. Respire fundo, beba uns goles de água e, finalmente, depois de todo o esforço e determinação, beije-a na boca. Toda a comunidade xavequeira torce para que esse seja só o começo.
COMO PROCEDER NO TELEFONEMA DA
PRAIA
Telefoninho da brota da praia em mãos! Que beleza, hein?! Meus parabéns, mas nada de relaxar, a treta mal começou. Lembre-se: você não mora aí, está só passando alguns dias,
possivelmente ela também, isso tudo faz desta uma situação diferenciada. Nada de embaçar para dar o telefonema Você vai ligar no mesmo dia. Além do mais, sabemos do poder afrodisíaco da maresia; se você perder tempo, outro gavião chega na área. Nesse caso é cara-de-pau, confiança no taco e bola pra frente! Passe a mão no telefone e ligue! Em outras situações seu Manual do Xavequeiro recomenda uma espera de dois dias para esse telefonema. Porém, como foi dito há pouco, essa é uma situação diferenciada. Mas o caso é que o telefonema no mesmo dia também tem suas vantagens. Ela Ela pode pode se surp surpre reen ende der, r, é uma uma atit atitud ude e ousa ousada da liga ligarr hora horass depois de ter conhecido a gatinha. Além do fato de que, se sua moral estiver em alta com a sereia, a ligação vai pegá-la ainda embriagada dessa sensação, sem que a magia tenha se perdido. Enfim, é confiar, torcer, mas acima de ludo não perder tempo. Até porque você tá na praia, cheio de mulher, se é pra levar um caldo, que seja logo, né não? Um bom horário pra esse telefonema é lá pelas nove da noite. Horariozinho em que se presume que a gata já chegou da praia, já tomou seu banhinho e está fazendo hora pra sair para a balada. Tenha consciência de que este deve ser um telefonema breve, sim, mas preciso. Diga logo a que veio."Oi,sou veio. "Oi,sou eu,o cara que te conheceu durante o dia, legal?". Seja malandro, seguro. Possivelmente, em se tratando de praia, ela vai estar falando ao telefone com pessoas por perto. Não tente engatar um papo longo, meloso. Não é o momento para isso. Fale da balada. "E aí, vai fazer o que mais tarde?". Arranque dela informações precisas -- aonde nde el ela a vai e, principalme lmente, a que horas. Ela deve responder à pergunta Quanto a você, diga que as opções são muitas, que não sabe ainda o que vai fazer, mas que quer vê-la. Nesse Ness e "quer vê-la", seja absolutam absolutamente ente enfático. enfático. Sem mais nem menos, anuncie que vai passar na casa dela para "trocar uma idéia''. idéia''. Evite marcar um encontro na balada, dificilmente ela vai querer se prender a um cara que mal conhece com tanto macho dando sopa Na balada ela também vai estar acompanhada de amigas (e amigos), perde-se a privacidade e pessoalidade que você tanto deseja. Sendo assim, my brother, insista. É a sua única opção. Até porque você não tem nada a perder. Dê seu sangue para conseguir o endereço dela. "Vou dar uma passadinha aí, porque não?". Se ela recusar, acuse-a sutilmente: "Qual o problema? Foi tão bom o nosso papo de dia, vou só te
dar um oi, ok?'. ok? '. Caso ela proponha um rápido encontro, não na casa dela mas em alguma sorveteria ou lojinha próxima aceite. O importante é que o combinado não seja na balada, e que você tenha minutos da presença solitária da gatinha ao seu lado. Se ante tal drama e insistência você for premiado com um enco encont ntri rinh nho o co com m o pité pitéu, u, ponh ponha a aque aquela la berm berma a baca bacana na,, fiqu fique e cheiroso, mas antes de sair de casa dê uma atenta passada na página 155 do seu Manual, pois esse evento merece.
COMO PROCEDER NO PRIMEIRO TELEFONEMA Muito bem, meu camarada. Aí está você, feliz da vida com o telefone da brota anotado naquele pedacinho de papel, no seu celular, enfim, pode se animar!, só o fato de ela ter te descolado esse contato já é muito bacana. O pitéu, consciente ou inco incons nsci cient entem ement ente, e, co conc nclui luiu: u: "Ok, "Ok, vamo vamoss ver ver qual qual é a dess desse e cara". Foi um crédito. Pense nisso. Mas vamos ao que importa: como proceder agora? Não há aqui regras absolutas. Há, sim, cuidados e procedimentos básicos. Em primeiro lugar, atenção ao horário da ligação. Qual a idade dela? Ela estuda, trabalha, tem tempo livre? Mora sozinha ou com a família? Enfim, leve toda todass es essa sass info inform rmaç açõe õess ou impr impres essõ sões es em co cons nside idera raçã ção o na hora de dar o sagrado telefonema. Elimine todas as possibilidades possíveis de ser inconveniente. Genericamente falando, evite um telefonema depois das 22 horas. Seja para a casa, seja para o celular da brota, jamais dê esse primeiro telefonema depois das dez, malandro. Claro, se você ligar e ela por algum motivo pedir pra você retomar à meianoite é outro papo. Mas, nessa discagem inicial, um telefonema lá pelas oito da noite pode ser uma boa Ou à tarde, por que não? Tudo depende do ritmo de vida da gatinha O bacana é você tentar sacar os horários dela e encontrar uma hora legal para um bom papo. Outro ponto crucial e que pode definir seu destino com a gatinha é a data do telefonema. O ideal é ligar dois dias depois de conhecê-la Esses dois dias denotam certa tranqüilidade. Essa atitude não faz de você um desleixado (você não esperou uma semana para ligar) nem um desesperado. Dois
dias. Tempo estratégico. Na dúvida do que fazer, opte por essa ação. Mas há -- e como há -- exceções. No caso de a gata ter sido muito simpática com você, se você sentiu que o lance rolou bem, bem, ligu ligue, e, por por que que não, não, no dia dia se segu guin inte te.. Exis Existe tem m tamb também ém aquelas situações em que a mulher deu o número movida por um impulso intenso, mas efêmero. Nesse caso, esperar pelos dois dias pode fazê-la pensar com frieza no assunto, ela pode até se arrepender de ter dado o tel (isso realmente acontece). Se foi o que você você per perce cebe beu, u, pode pode arris rrisca carr um tel elef efo onem nema até no mesmo dia. Justifique esse contato precoce com falas do tipo "desculpe, mas foi muito louco o que aconteceu, eu precisava falar com você...". De qualquer forma, antes de fazer a ligação, analise bem e determine com lucidez a melhor data para ligar. E antes de ligar, observe-se. Como está sua respiração? A boca está seca? Controle-se, respire fundo, beba uns goles d'água, ache uma posição confortável. Lembre com carinho da brota e pense com objetividade: "O que eu quero dela?". Eduque-se para responder "Eu quero um bom papo, quero vê-la de novo! Serei simpático, inteligente, engraçado, sem ser babaca Enfim, vou me mostrar um cara inte intere ress ssan ante te". ". Outr Outra a dica dica é você você,, ante antess de liga ligar, r, ter ter al algu gum m assu as sunt nto o desc descol olad ado o para para enga engata tar. r. Pe Pens nse e em al algo go baca bacana na que que você fez durante a semana, ou em algum momento de sua vida, e deixe na ponta da língua. No caso de um silêncio cons co nstr tran ange gedo dorr dura durant nte e a co conv nver ersa sa,, você você terá terá es esse se as assu sunt nto o salvador. Mãos à obra! Seja informal logo de cara, "oi, posso falar com a Ana?' é uma boa opção. Evite "bom dia", "boa noite" e outras formalidades, a não ser que você consiga dizer isso com uma certa graça, revelando-se um cara descolado logo mais. No caso ca so do "que "quem m é?" é?" co como mo re resp spos osta ta,, não não se afob afobe, e, diga diga co com m tranqüilidade seu nome e aguarde. Se vier o "é ela, quem é?", diga diga se seu u nome nome co com m a me mesm sma a tran tranqü qüil ilid idad ade, e, se segu guid ido o de um "tudo bem?". Ouça com atenção, e analise o exato momento em que ela descobriu que você é você. Saque se rolou ou não uma certa empolgação ou surpresa. Mas, no caso de uma resposta fria, não se abale. Algumas meninas adoram segurar a onda para fazer um charme e não demonstrar entusiasmo. Se pintar uma insegurança, respire fundo novamente. A partir daí, assuma o comando. comando. Evite começar começar com um lúgubre "se lembra de mim?". Parta do pressuposto de que ela se lembra, sim! Isso transmite segurança. Vá logo engatando um assunto e, assim que possível,
certif cert ifiqu iquee-se se de que que você você não não es está tá atra atrapa palha lhando ndo.. Pe Perg rgun unta tass como "dá "dá pra falar?" são sempre bem-vindas. Lance, como quem não quer nada, "e aí, terça-feira... como é que está o seu dia? Muita coisa pra fazer?"; se ela responder que não, que está tranqüila, que já acabou tudo o que tinha para fazer, comemore! Você ganhou o aval para continuar o papo. Mas se ela lançar coisas do tipo "nossa, cara, estou superatarefada, minha vida tá uma confus confusão ão... ...", ", fiqu fique e es esp per ertto. Nes essse ca casso, se seja ja diret ireto o e pergunte se ela prefere que você ligue outra hora e qual o melhor horário. Siga as instruções dela E quando finalmente for rolar esse esperado papo pelo telefone, sugira o assunto que lhe vier à cabeça mas não foque muito a ocasião em que vocês se conheceram. Busque novas informações sobre ela sem bancar o investigador de polícia Durante a conversa, elogie a voz da moça no tel, sua maneira calma de falar. No ponto alto da conversa, quando o papo estiver bom mesmo, dê uma pausa enigmática e faça o convite. Uma boa dica aqui é convidá-la para fazer algo de que você gosta. Tenha propriedade sobre o convite, apresente-a ao seu mundo. Evidentemente, você ceve usar o bom senso, não vá convida idar a mina pra jogar gar futebol de botão. Mas Mas algo diferente pode pegar bem. Algo que ela não conheça, que pode enriq nriqu uec ecer er se seu u dia dia; use use incl inclus usiv ive e es essses argum gumento entoss par para persuadi-la se necessário. Marque hora e local e, se o encontro for marcado, irmão, é sinal de que você está lendo o Manual direitinho, hein? Mais um importante passo foi dado e, com a ponta confirmada com a brota, vá à página 155. Mas, se ela "ficar de pensar", pergunte quando é que você liga para obter a resposta Nunca deixe a responsabilidade do segundo telefonema para ela, pode rolar uma triste decepção. A ação é sua. Confie e seja você mesmo.
FIM