Estudo Mostra Que o Desalinhamento de Eixos Reduz a Vida dos Rolamentos Este artigo é de autoria de: J. Wesley Hines, Stehen Jesse, J esse, e !ndre" Edmondson, da #ni$ersidade do %ennessee, %ennessee, e Dan &o"er,, da Sistemas 'omuta(ionais, )n(. &o"er %radu*+o - Engº J â nio Barbosa - Engº André Luiz de Pádua Pereira E-Mail dos tradutores tradutores::
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http://www.mt-online.com Desalinhamentos Desalinhamentos de eixo em quantidades relativamente pequenas podem ter um impacto signiicativo na vida operacional operacional dos rolamentos. !esquisa !esquisa do "entro de #anuten$%o #anuten$%o e "oniabilidade conclui conclui que& em alguns casos& um desalinhamento desalinhamento paralelo de ' mil(simos de polegada pode pode reduzir em at( ') por cento& a expetativa de vida dos rolamentos. rolamentos.
*teven +esse e ,es ines trabalham com testes de equipamentos equipamentos no laboratrio laboratrio da niversidade do 0ennessee e do "entro de "oniabilidade e #anuten$%o.
1 2nd3stria investe tempo e dinheiro signiicativos na execu$%o de alinhamentos de precis%o nos equipamentos rotativos. 0al despesa baseia-se em duas suposi$4es: O desalinhamento desalinhamento causa uma diminui$%o na eici5ncia do motor& e os equipamentos desalinhados desalinhados s%o mais propensos a alhas& alhas& devido ao aumento aumento de cargas cargas nos rolamentos& rolamentos& selos& e acoplamentos. acoplamentos. O "entro de #anuten$%o e "oniabilidade& da niversidade de 0ennessee& 0ennessee& 6noxville& investigou ambas as suposi$4es. 1 ase um desta pesquisa pesquisa determinou n%o existir nenhuma Monitoramento de Vi/ra*+o em M0uinas 7htt11""".$i/ra.dynami(zone.(om18
diminui$%o mensur9vel em eici5ncia do motor& correlacionada ao desalinhamento do mesmo& quando os acoplamentos testados s%o operados dentro dos limites recomendados pelo abricante. 1 ase dois& relatada neste artigo& determinou a rela$%o entre o alinhamento do motor& a carga nos mancais de rolamentos& e a expetativa de vida dos rolamentos. consenso geral& que o adequado alinhamento ( cr;tico < vida da m9quina. O desgaste ou alha do acoplamento& alhas nos rolamentos& empenamento de eixos ou rotores& al(m dos danos ao alo=amento dos rolamentos& s%o todos resultados comuns de um alinhamento deiciente. *abemos tamb(m& que a carga nos componentes mec>nicos& tais como os rolamentos& selos e acoplamentos& diminui com a melhoria do alinhamento. ?stas cargas reduzidas resultam em menor ru;do e vibra$%o& menores temperaturas operacionais& menor desgaste dos sistemas mec>nicos e reduzido tempo de manuten$%o devido a quebra. 0odos estes atores resultam em um per;odo de vida operacional mais longo e mais coni9vel do equipamento. ?xiste& claramente& um custo associado com a precis%o do programa de manuten$%o de alinhamento. 1s despesas com equipamentos de alinhamento& treinamento de pessoal& trabalhos associados ao alinhamento& e o tempo de parada dos equipamentos& est%o todas associadas com um programa destinado a assegurar o adequado alinhamento. 0odos estes custos necessitam a ser levados em conta contra qualquer bene;cio esperado. 1ssim& ( necess9rio predizer em reais condi$4es& e de uma maneira sistem9tica e cient;ica& que bene;cios ser%o estes. ?sta pesquisa experimentalmente determinou a redu$%o da expectativa de vida dos rolamentos para dierentes condi$4es de alinhamento. ?stes n3meros podem ser usados em um modelo mais soisticado para calcular perdas inanceiras devidas ao desalinhamento de equipamentos. 0abela . 02!O* D? 1"O!A1#?B0O ? C121* D? 0OA?EFB"21 D? 1A2B1#?B0O* ?# ?*0DO M0ximo Desalinhamento M0ximo Desalinhamento !ngular 0ipos de 2aralelo 3Milésimos de 2olegada12olegada4 1coplamento Grade 7Grid8 ?lastom(rico 7!neu8 Ceixe de elos 7AinH !acH8 Engrenagem
3Milésimos de 2olegada4 56 78 6: <8
55 98 ; 5<
Metodologia
Os desalinhamentos de eixo podem ser divididos em dois componentes: desalinhamento paralelo e desalinhamento angular. O desalinhamento paralelo acontece quando as linhas de centro de dois eixos s%o paralelos mas n%o se encontram no ponto de transer5ncia de carga. O desalinhamento angular acontece quando as linhas de centro de dois eixos se cruzam no ponto de transer5ncia de carga mas n%o s%o paralelos entre si. CreqIentemente o desalinhamento real em equipamentos exibe uma combina$%o de ambos os tipos de desalinhamento. Monitoramento de Vi/ra*+o em M0uinas 7htt11""".$i/ra.dynami(zone.(om18
Os ensaios oram executados na do Aaboratrio de #9quinas da niversidade de ?ngenharia do 0ennessee& sendo utilizado um motor ass;ncrono de indu$%o de J) hp em plena carga& girando a aproximadamente K'JL rpm& acionando um dinamMmetro. Coram posicionados sensores de carga& localizados tanto no mancal acoplado como no n%o acoplado. 1 carga era medida a uma taxa de J))) z durante ' segundos& por sete sensores de carga. m sinal tacom(trico era medido na mesma taxa& no oitavo canal. 2sto resultava no registro de aproximadamente )) pontos de dados por revolu$%o para aproximadamente K)) revolu$4es para cada canal& para cada condi$%o de desalinhamento. O motor el(trico oi aparausado a uma placa de a$o ixada ao solo sobre blocos polidos. 1s super;cies de contato lisas e planas entre a placa intermedi9ria e a placa b9sica acilitaram o movimento preciso do motor durante as mudan$as de alinhamento e tamb(m eliminaram p(manco. O alinhamento vertical do motor oi mantido constante a menos de mil(simo de polegada paralelo e ). mil(simo de polegada/polegada de desalinhamento angular. 0odas as mudan$as de alinhamento durante os ensaios ocorreram no plano horizontal. Coram eitas mudan$as no alinhamento enquanto o motor estava completamente carregadoN oram usados tanto o m(todo dos relgios comparadores& como o do sistema de alinhamento de laser& para monitorar a condi$%o do alinhamento. Coram selecionados para o teste de alinhamento& quatro tipos de acoplamento dierentes& os quais oram identiicados como sendo os mais comumente utilizados. 70abela 8.
Cig. . 1 equa$%o de equil;brio de or$as oi usada para determinar a or$a e o momento 7constante de mola8 dos acoplamentos lex;veis. O caso de desalinhamento puro paralelo ( ilustrado. Medida de (arga no rolamento
Coram considerados v9rios pro=etos de dispositivo de medi$%o de carga& incluindo a medi$%o de tens%o no eixo rotativo& remontagem do motor sobre camp>nulas sensoras de carga& rolamentos constru;dos com sensores embutidos& tentando medir cargas nos p(s do motor e Monitoramento de Vi/ra*+o em M0uinas 7htt11""".$i/ra.dynami(zone.(om18
extrapolando tais medidas para dedu$%o das or$as aplicadas aos rolamentos. Benhuma destas op$4es pareceu cumprir satisatoriamente as exig5ncias experimentais do pro=eto. m conceito de pro=eto inal oi escolhido no qual uma interace sensora 7anel sensor8 oi colocado no motor entre o rolamento do eixo e a sua estrutura de suporte. 0al conigura$%o exigiu& por(m& que algum espa$o osse criado entre a pista externa do rolamento e a parte interna do alo=amento. 2sto oi poss;vel& pela substitui$%o dos rolamento originais do motor por outros com um di>metro externo menor. ma an9lise de elementos initos oi usada para pro=etar os an(is sensores e para a=uste do balanceamento entre a sua resist5ncia e sua sensibilidade de carga. 1 or$a induzida pela tens%o nos an(is sensores era convertida em sinais de voltagem por ?xtensMmetros ?l(tricos 7*train Gages8 localizados em v9rias posi$4es ao redor dos an(is sensores. Os extensMmetros el(tricos oram montados em conigura$4es de ponte cheias com compensa$%o de temperatura localizadas em cada quadrante do anel sensor. Coram registradas as voltagens dos extensMmetros el(tricos nos an(is dos rolamentos do lado acoplado e n%o acoplado& atrav(s de um quadro de aquisi$%o de dados a J))) z durante ' segundos& totalizando )) amostras por revolu$%o. Os sensores de carga oram calibrados experimentalmente para um alcance de cargas de ) a aproximadamente K)) libras& obtendo-se uma sensibilidade de .' libras& resultando em um desempenho mais que aceit9vel.
Cig. La - Desalinhamento e carga no rolamento
Cigura Lb. Desalinhamento e espectativa de vida do rolamento
=ig 6. >r0?i(os tridimensionais de dados o/ser$ados e (al(ulados - desalinhamento !ngular é dado em milésimo de olegada1olegada e o aralelo 3o??set4, em milésimos de olegada
2ro(edimento exerimental
0odas as mudan$as no alinhamento oram eitas no plano horizontal com o motor operando sob velocidade e condi$4es de plena carga. O sistema uncionou de a L horas& de orma que ossem atingidas as temperaturas operacionais constantes. !ara cada um dos quatro tipos de acoplamento& as condi$4es de desalinhamento oram variadas na seguinte ordem: . desalinhamento paralelo puro& at( o m9ximo positivoN Monitoramento de Vi/ra*+o em M0uinas 7htt11""".$i/ra.dynami(zone.(om18
L. combina$%o de positivo paralelo e angularidade positivaN K. desalinhamento angular puro& at( m9ximo positivoN P. combina$%o de negativo paralelo e angularidade positivaN '. desalinhamento paralelo puro at( o m9ximo negativo. !ara cada um destes casos& os dados eram coletados a quatro ou cinco condi$4es de alinhamento provisrio& uniormemente espa$adas& entre a condi$%o alinhada e a condi$%o de desalinhamento m9ximo.
Cig. K. Gr9ico de contorno da probabilidade de vida do rolamento para uma determinada condi$%o de desalinhamento 7mesmos dados do gr9ico de vida do rolamento da Cig. L.8 - desalinhamento !ngular é dado em milésimo de olegada1olegada e o aralelo 3o??set4, em milésimos de olegada
Resumo dos resultados
Os dados oram coletados para os experimentos de desalinhamento para todos os quatro tipos de acoplamento. ?nt%o os dados oram analisados para determinar a mudan$a na expectativa de vida do acoplamento com respeito < condi$%o de desalinhamento. Os esor$os medidos mostram que os acoplamentos podem ser modelados com precis%o& como uma combina$%o de v9rias molas lineares e torsionais. 2sto signiica que qualquer desalinhamento entre os dois eixos acoplados pode ser considerado& ou um deslocamento linear ou um deslocamento angular& e o acoplamento ( uma mola que gera uma or$a e um momento proporcionais a este deslocamento. 1 rela$%o: or$a ou momento induzida pelo acoplamento dividida pelo deslocamento ( a constante de mola H do acoplamento:
0anto o desalinhamento paralelo quanto desalinhamento angular s%o mostrados como capazes de gerar uma combina$%o de uma or$a transversal e um momento 9 ponta acoplada do eixo. ?nt%o& h9 quatro constantes de mola& necess9rias para descrever o uncionando de um determinado acoplamento: @ o,? Q "onstante de mola que relaciona a or$a ao desalinhamento paralelo& lb/mil(simo de
polegada& Monitoramento de Vi/ra*+o em M0uinas 7htt11""".$i/ra.dynami(zone.(om18
@ o,m Q "onstante de mola que relaciona o momento ao
desalinhamento paralelo& lb-
polegada/mil(simo de polegada& @ a,? Q"onstante de mola que relaciona a or$a ao desalinhamento angular& lb/7mil(simo de polegada /) polegadas8 @ a,m Q"onstante de mola que relaciona o momento ao desalinhamento angular& lb-polegada/ 7 mil(simo de polegada /) polegadas8 *e estas quatro constantes orem conhecidas para um acoplamento espec;ico& podem ser calculadas as cargas induzidas no rolamento em conseqI5ncia do desalinhamento& para qualquer tamanho de motor e para qualquer condi$%o de desalinhamento determinada. Os esor$os aplicados nos rolamentos do mancal acoplado e nos rolamento do mancal n%o acoplado oram experimentalmente determinados e uma simples equa$%o de equil;brio de or$as no sistema oi usada para determinar a or$a e o momento 7constante de mola8 do acoplamento lex;vel. m diagrama deste equil;brio de or$as para o caso de desalinhamento puro paralelo ( mostrado na Cig. . 1 mesma abordagem ( usada para determinar as duas constantes de mola para o desalinhamento angular. Beste caso& as equa$4es seriam mudadas de orma que @ o,m e @ o,? seriam substitu;dos por @ a,m e @ a,? . Exe(tati$a de $ida dos rolamentos
1s inorma$4es at( aqui apresentadas& relacionavam o desalinhamento de eixo com a carga no rolamento. ma rela$%o adicional pode ser desenvolvida para determinar a vida do rolamento& em un$%o da carga adicional produzida pelo desalinhamento do eixo. Os abricantes de rolamentos ornecem valores de capacidade de carga 7"8& que podem ser usados para calcular a vida 78 de um rolamento espec;ico que opera sob uma carga espec;ica 7A8 e velocidade rotacional R 7rpm8. 1 equa$%o que relaciona capacidade& carga e vida (:
!odem ser encontradas equa$4es de probabilidade de vida de rolamento mais complicadas& que utilizam vibra$4es e massas mas as mesmas n%o s%o necess9rias para este problema. ma rela$%o entre a vida calculada de um rolamento em um caso pereitamente alinhado 7com carga Aa8 e um caso desalinhado 7com carga A a S Ao8 pode dar uma descri$%o da redu$%o de vida 3til de um rolamento que opera em condi$4es de desalinhamento:
?ste ator ter9 um valor positivo que ( menor que ou igual a . O produto deste ator e a m9xima vida do rolamento calculada 7sob condi$4es pereitamente alinhadas8 dar9 uma nova Monitoramento de Vi/ra*+o em M0uinas 7htt11""".$i/ra.dynami(zone.(om18
estimativa na vida do rolamento sob uma condi$%o de desalinhamento. !or exemplo& se o ator de vida restante osse calculado como sendo ).J& ent%o poder-se-ia esperar que o rolamento durasse s J) por cento do que duraria um rolamento em uma condi$%o alinhada. ?m tal um caso& P) por cento da vida operacional do rolamento teriam sido perdidos devido ao desalinhamento. ?ste ator mostra& com precis%o& o impacto que o alinhamento inadequado pode ter na vida do rolamento& bem como& na vida operacional esperada dos equipamentos. 1coplamento de ?los 7AinH "oupling8
1coplamento ?lastom(rico 7?lastomeric "oupling8
1coplamento de Grade 7Grid "oupling8
1coplamento de ?ngrenagem 7Gear "oupling8
Cig. P. Gr9icos de contorno reletidos sobre a linha de alinhamento paralelo nulo mostram as regi4es operacionais de alinhamento para uma determinada probabilidade de vida de rolamento para os quatro tipos de acoplamento testados. "ada cor& representa uma espectativa de vida. 1 maior espectativa de vida ocorre quando tanto o desalinhamento paralelo quanto o angular s%o nulos. 7O desalinhamento 1ngular ( dado em mil(simo de polegada/polegada e o paralelo TosetU& em mil(simos de polegada 8 sando esta equa$%o& as cargas medidas& e uma carga inicial de ')) libras& podemos determinar o ator de vida restante para dierentes condi$4es de alinhamento. "onsiderando que a condi$%o de alinhamento ( deinida atrav(s de duas vari9veis& paralelo e angular& este ( um gr9ico tridimensional. 1 Cig. Pa apresenta um gr9ico das medidas de carga em um Monitoramento de Vi/ra*+o em M0uinas 7htt11""".$i/ra.dynami(zone.(om18
acoplamento de elos 7AinH "oupling8. Os desalinhamentos angular e paralelo s%o variados em cima dos eixos horizontais& e o eixo vertical apresenta a carga no rolamento para um determinado desalinhamento. 1penas aproximadamente )) dos pontos de dados mostrados neste gr9ico oram diretamente medidosN os restantes oram gerado por interpola$%o entre os pontos conhecidos. 1 equa$%o de ator de vida restante oi ent%o usada com os dados da Cig. La para determinar que porcentagem de vida dos rolamentos pode ser esperada para uma determinada condi$%o de desalinhamento e plotado na Cig. Lb. 1 Cig. K apresenta um gr9ico de contorno da inorma$%o da Cig. Lb. Os contornos localizam as linhas de probabilidade de vida de percentual constante. ma caracter;stica a destacar neste gr9ico ( que n%o h9 nenhuma regi%o echada especiicando um alcance inito de opera$%o& englobando um alcance de probabilidade de vida espec;ico. !or exemplo& este mapa prediz a mesma probabilidade de vida 7)) por cento8 para um rolamento que opera em um caso pereitamente alinhado como um operando com um desalinhamento paralelo de S' mil(simos de polegada e uma angularidade de SV) mil(simos de polegada/) polegadas. 2sto signiica que para uma combina$%o espec;ica de rolamento e acoplamento& existem certas combina$4es de desalinhamento angular e paralelo que produzem cargas induzidas no rolamento devidas ao desalinhamento angular que cancelam as cargas produzidas pelo desalinhamento paralelo. !ode n%o parecer pr9tico o uso dos dados da Cig. L para estabelecer os padr4es de alinhamento das m9quinas. m modo simples para usar aqueles dados ( azer um espelhamento dos dados ao redor do ponto de desalinhamento paralelo nulo. 2sto serve criar claras regi4es operacionais sugeridas para equipamentos para um determinado n;vel dese=ado de coniabilidade de rolamento. 1 Cig. P mostra estas regi4es operacionais para os quatro dierentes tipos de acoplamentos utilizados nesta pesquisa. Bote que no gr9ico de acoplamento tipo engrenagem na Cig. P& as regi4es n%o s%o t%o lineares quanto nos outros acoplamentos. 2sto provavelmente ( devido ao ato deste tipo de acoplamento possuir dois planos de transer5ncia de or$a. Devido a isto& o acoplamento de engrenagem oi o que orneceu resultados menos repetitivos. 'onsidera*+o a reseito do desalinhamento no lano $erti(al
0odos os resultados obtidos neste estudo oram exclusivamente determinados por exame dos eeitos de desalinhamento no plano horizontal. #as& explorando a simetria radial em equipamentos rotativos& estes resultados podem ser acilmente estendidos para abranger tanto os desalinhamentos na dire$%o vertical& quanto na combina$%o de componentes horizontais/verticais. 2sto ( executado por simples adi$%o vetorial& conorme mostrado nas equa$4es seguintes:
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Os valores combinados para os desalinhamentos paralelo e angular destes c9lculos podem ser utilizados para todos c9lculos apresentados de carga de rolamento e vida. !ara que a equa$%o acima se=a usada corretamente& os desalinhamentos angulares devem ser dados em unidades de comprimento/comprimento 7por exemplo mil(simos de polegada por polegada8 e n%o em unidades radiais como graus ou radianos. 'on(lusAes
Os resultados desta pesquisa mostram& para os acoplamentos usados neste experimento& que os desalinhamentos moderados de eixo induzem cargas nos rolamentos em valor grande o suiciente para produzir uma signiicativa redu$%o na vida dos rolamentos. ?stes aumentos de carga resultam na ampliica$%o da vibra$%o e das temperaturas dos rolamentos e acoplamentos. 1 adi$%o de rolamentos dotados de medidores de carga em motores comerciais& pode ser 3til para sistemas de medi$%o on-line& que passariam a detectar o desbalanceamento rotacional e o desalinhamento. 2sto poderia a=udar na evolu$%o das estrat(gias de manuten$%o peridicas para manuten$%o baseadas na condi$%o& podendo tamb(m a=udar na diagnose de equipamentos problem9tico. ?sta pesquisa mostra que o desalinhamento angular tem um impacto muito menor na expectativa de vida dos rolamentos que o desalinhamento paralelo. De ato& o desalinhamento angular pode representar um papel mais signiicativo na redu$%o da vida dos rolamentos do que este estudo sugere. 2sto ( devido a dois pontos: 78- 1s or$as axiais& que n%o oram medidas& podem reduzir a vida do rolamento& e 7L8- O desalinhamento angular pode ser o ator principal na redu$%o da vida do acoplamento. Benhuma destas duas suposi$4es oi estudada nesta pesquisa. uma convic$%o comum& que um acoplamento lex;vel que opera em estado de desalinhado angular induzir9 uma carga axial oscilatria nos eixos acoplados. ?sta convic$%o ( substanciada atrav(s de experi5ncias pr9ticas de desalinhamento angular em equipamentos rotativos& o qual ( diagnosticado comumente pela detec$%o de excessiva vibra$%o axial. Os sensores de carga de rolamento& usados neste pro=eto de pesquisa& n%o puderam detectar este carregamento axial 7apenas cargas transaxial dos rolamentos oram medidas nesta pesquisa8& n%o sendo portanto medidas as cargas oscilatrias de escoramento dos rolamentos. *uspeita-se que apenas a medi$%o do carregamento transaxial n%o se=a suiciente para descrever completamente os impactos degradantes que o desalinhamento angular causa aos rolamentos. prov9vel que desalinhamento angular possa diminuir ainda mais a vida do Monitoramento de Vi/ra*+o em M0uinas 7htt11""".$i/ra.dynami(zone.(om18
rolamento& pela indu$%o de uma carga adicional na dire$%o axial. Os resultados neste pro=eto que estima o impacto adverso que o desalinhamento angular causa a vida do rolamento deveria ser considerado como uma estimativa m;nima. O eeito do desalinhamento angular nos acoplamentos seria o acr(scimo de or$as no acoplamento. ?stas or$as s%o de natureza oscilatria& devido < compress%o e expans%o sucessiva dos materiais do acoplamento. ?stas or$as oscilatrias crescem com o aumento do desalinhamento angular e aceleram as alhas por adiga dos componentes do acoplamento. ?nt%o& isso sugere que o desalinhamento paralelo carrega desnecessariamente e degrada os rolamentos& enquanto o desalinhamento angular degrada principalmente o acoplamento. Regras gerais
Os resultados deste estudo podem ser condensados& podendo mais adiante virem a ser generalizados& por um con=unto conveniente de regras. 1 0abela L mostra a quantidade de desalinhamento paralelo que pode ser tolerado para permanecer dentro de certas regi4es da m9xima probabilidade de vida poss;vel. 0ais magnitudes toler9veis de desalinhamento paralelo podem ent%o ser padronizadas em un$%o do m9ximo desalinhamento paralelo especiicado pelo abricante do acoplamento.
%!BEC! 6. RE>R!S 2!R! DES!C)&H!ME&%- 2!R!CEC- E 2!R! !V)D! D-S R-C!ME&%-S D- C!D- !'-2C!D-
#9ximo desalinhamento paralelo 7medida direta e percentual esperado para a vida m9ximo do rolamento8 %io do a(olamento
8 ro/a/ilidade de $ida
;8 ro/a/ilidade de $ida
<8 ro/a/ilidade de $ida
De ?los
K mil(simos 7LW do m9ximo8 V mil(simos 7W do m9ximo8 mil(simos 7VW do m9ximo8
' mil(simos 7XW do m9ximo8 Lmil(simos 7K)W do m9ximo8 L mil(simos 7YW do m9ximo8 ) mil(simos 7L)W do m9ximo8
L) mil(simos 7YYW do m9ximo8 Y) mil(simos 7))W do m9ximo8 ' mil(simos 7PLW do m9ximo8 K' mil(simos 7Y)W do m9ximo8
?lastom(rico De Grade De ?ngrenagem
' mil(simos 7)W do m9ximo8
#9ximo desalinhamento paralelo recomendado pelo abricante do acoplamento LJ mil(simos Y) mil(simos L mil(simos ') mil(simos
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#sando a média dos $alores de desalinhamento aralelo, ara $0rias ro/a/ilidades de $ida, odeFse ent+o a?irmar ue, ara os a(olamentos usados neste estudo, de uma maneira genéri(a, ue
-
5. Se o motor ossui um desalinhamento aralelo de 58 do limite m0ximo ermitido elo ?a/ri(ante do a(olamento, odeFse eserar uma redu*+o de 58 na exe(tati$a de $ida do rolamento lo(alizado no Cado !(oladoG
-
6. Se o motor ossui um desalinhamento aralelo de 68 do limite m0ximo ermitido elo ?a/ri(ante do a(olamento, odeFse eserar uma redu*+o de 68 na exe(tati$a de $ida do rolamento lo(alizado no Cado !(oladoG
-
Se o motor ossui um desalinhamento aralelo de 78 do limite m0ximo ermitido elo ?a/ri(ante do a(olamento, odeFse eserar uma redu*+o de <8 na exe(tati$a de $ida do rolamento lo(alizado no Cado !(oladoG
Os resultados apresentados neste artigo s%o parte de um pro=eto de pesquisa administrada pelo "entro de "oniabilidade e #anuten$%o& e da niversidade do 0ennessee& 6noxville. ?sta pesquisa oi inanciada pelas empresas "omputational *ystems& 2nc. e DuHe !ower "orporation.
+. ,esley ines& *tephen +esse& e 1ndrew ?dmondson trabalham no "entro de "oniabilidade e #anuten$%o e na Caculdade de ?ngenharia da niversidade de 0ennessee& 6noxville& 0B KYXXJ. Os autores podem ser contactados atrav(s de ?mail: ines&
[email protected] +esse&
[email protected] ?dmondson& edmondso @ utHuxl.utH.eduN e Bower&
[email protected]. -------------------------------------------------------------------------------ZXXV 1pplied 0echnology !ublications& 2nc. K)) *. Grove 1ve.& *uite L)'& [arrington& 2A J)))& VPY-KVL-V)) ax VPY-K)P-VJ)K site: http://www.mt-online.com Cile: desxvida
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