Descripción: Guardas de protección en equipos en funcionamiento
Descrição: estudo do braço do violao
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Cônicas - ParábolasDescrição completa
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descobrindo as leis físicas da calorimetriaDescrição completa
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Estudo do Meio 1.º anoDescrição completa
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Documentos Batistas, Estudos no Pacto das Igrejas Batistas da Convenção Batista Brasileira, Pacto comentado, Vida Cristã, Devoção Cristã, Ética Cristã, Comportamento Cristão
Establecer lineamientos para prevenir lesiones por contacto con partes móviles y puntos de pellizco de maquinarias, equipos y herramientas manuales de poder donde las personas pueden ser atr…Descripción completa
Bom!!!
jjjjjmmmmm lknkn m, jnmDescrição completa
CAPÍTULO I OS GUARDIÕES, O CÍRCULO VICIOSO E A FRONTEIRA OS GUARDAS DA FRONTEIRA
1.
Antes de atirar o vaso na TV
2.
Eu ouvi o que ela dizia:
3.
“Quando nã não ho houver ma mais am amanhã
4.
Ser um !elo dia"
#.
Estranha $oisa %ra se dizer
&.
Antes de de di dizer os os n'meros da lot loteria
(.
)as * assim que eles +azem
,.
E +azem muito !em
-.
E ns não +azemos nada/ nada/ nada
10.
ada al*m
11.
Al*m do mito
12.
Que limita o in+inito
13.
E da $eueira
14.
os uardas da da +r +ronteira ira
1#. 1#.
Ante Antess de de ati atira rarr min minha ha TV %ela %ela ane anela la
1&.
Eu ouvi o que ela dizia
1(.
“Qua “Quand ndo o não não houv ouver ma mais nin inu*m u*m
1,.
Ser um !elo dia"
1-.
Estr Estran anh ha $ois $oisa a %ra %ra se dize dizer r
20.
Ante Antess de de ve vende nder mai maiss me mer$ad r$ado oria ria
21.
)as * ass assim im o mu mundo qu que no nos $er $er$a $a::
22.
os $er$a mu muito !e !em
23.
E as $rises e $i$atrize izes
24.
ão nos dei5am ir al*m
2#.
Al*m do mito
2&.
Que limita o in+inito
2(.
Al*m da $eueira/ 1
2,.
as !arreiras/ das +ronteiras
2-.
...6oi então que eu resolvi oar
30.
As $artas na mesa e o vaso %ela anela
31.
S %ra ver o que a$onte$e na vida
32.
Quando alu*m +az o que quer $om ela...
33.
A$onte$e que eu não tenho es$olha
34.
7or isso mesmo * que eu sou livre
3#.
ão sou eu o mentiroso/
3&.
6oi Sartre quem es$reveu o livro
3(.
ão sou a+im de viol8n$ia
3,.
)as %a$i8n$ia tem limite
3-.
Al*m do mito
40.
Que limita o in+inito
41.
Al*m do dia9a9dia
42.
Que esvazia a +antasia Analisamos/ aqui/ o %oema “s ;uardas da +ronteira"/ do l!um A
revolta dos dândis/ que veio a %'!li$o em 1-,(. < de rande im%ort=n$ia/
%ara uma $om%reensão mais lo!al do te5to/ dei5armos reistrado que a d*$ada de 1-,0 * mar$ada/ no >rasil/ %elo ?teri$o@ +im do ol%e militar/ %ela as$ensão %resid8n$ia da Be%'!li$a/ de Cos* SarneD/ %elo total +ra$asso na tentativa de $onsertar os rom!os e$onmi$o e so$ial dei5ados %elos overnos ditatoriais/ %ela a%rovaFão da GonstituiFão do >rasil e %elo %ro$esso de su%osta redemo$ratizaFão de nosso %aHs atrav*s da eleiFão indireta de um %residente $ivil em 1-,# ?numa 'ltima mano!ra dos militares@ e do %ro$esso eleitoral de 1-,- I que * ustamente quando entra em $ena um novo modelo de ditadura/ a mHdia. C o mundo/ naquela mesma *%o$a/ en+rentava o +im da Jnião Sovi*ti$a/ a queda do )uro de >erlim/ o +im ?a!randamento@ da ;uerra 6ria/ e a %ro%aaFão ?desen+reada@ do
2
eoli!eralismo %elo mundo ?untamente $om todas as suas $ontundentes $onseqK8n$ias so$iais e naturais ao %laneta@ 1. o que tane +orma/ o te5to em anlise * de uma $om%le5idade !astante $ontem%or=nea e s tornada $omum a %artir do )odernismo 2: * $om%osto %or tr8s est=n$ias isostr+i$as e heterom*tri$as. As estro+es %ossuem/ todas/ o mesmo n'mero de versos/ 14/ mas os versos/ %or sua vez/ não o!ede$em/ a%arentemente/ a um %adrãoL são di+erentes entre si/ ao %asso que as rimas tam!*m não o!ede$em a esquema alum: alternam9 se entre leoninas/ +inais/ em e$o/ en$adeadas e reiterantes I aqui as $hamaremos rimas em avalanche . ritmo do te5to tam!*m * irreular/ mas sua heterorritmia alu$inante * mar$ada %elas insistentes elisMes e %elos $onstantes en$adeamentos entre os versos. s sinais r+i$os de %ontuaFão tam!*m são mes$lados: a%are$em os dois %ontos no verso 2 e no verso 21L a%are$em duas vHrulas no verso -/ uma no verso 2(/ uma no verso 2, e uma no verso 3#L h reti$8n$ias a a!rir o %rimeiro verso da ter$eira estro+e e a +e$har o quarto verso da mesma estro+eL e h ainda as%as sendo a!ertas nos versos 3 e 1( e +e$hadas nos 4 e 1,. Entre as %alavras que $om%Mem o %oema/ $onstatamos a %resenFa mar$ante e reiterada dos ver!os ouvir / dizer / fazer e atirar I todos de aFão. Cunto de tais ver!os/ que não são os 'ni$os/ estão tam!*m o adv*r!io além/ os su!stantivos fronteira e mito/ as letras T e V / que untas +ormam a a!reviaFão $onven$ional tanto de aparelho televisor $omo de televisão ?TV@/ e os %ronomes eu/ nós e eles. as tr8s estanFas/ as duas %rimeiras são a!ertas %elo adv*r!io antes e a ter$eira/ %elas reticências e o ver!o ser no %ret*rito %er+eito do indi$ativo/ o que divide o te5to a%arentemente em tr8s %artes. %oema narra +atos nos quais estava envolvido o indivHduo9lHri$o. Tal indivHduo/ %rimeiro/ atira o vaso na TV de%ois de ouvir alo que ela dizL em G+. NJGA/ 2001. s $omentrios entre %ar8nteses são intervenFMes nossas. Vale lem!rar que o )odernismo * o movimento/ entre outras $oisas/ das +ormas livres e/ $ontrrio do que diz OJTGOE ?1--1@/ est $om%rometido não a%enas $om as +ormas/ mas $om o enaamento so$ial/ %ara um lado ou %ara outro/ $on+orme %odemos %er$e!er em SATPAA ?a@. 1 2
3
seuida/ atira a TV %ela anela ainda de%ois de ter ouvido o que ela dizia e/ em um ter$eiro momento/ oa as $artas na mesa e resolve +azer o que quer $om sua %r%ria vida. Ao +ato de o %oema ser a!erto %elo adv*r!io “antes"/ que +un$iona $om um d8iti$o tem%oral/ equivale dizer que alo %re$edeu a aFão de atirar a TV pela janela ?na li$a/ um antes %ressu%Me um de%ois@. otemos
tam!*m que toda a estro+e/ e5$eto o %rimeiro verso/ que denota uma aFão %osterior/ * mar$ada %or ver!os de aFão/ mas a aFão est $entrada sem%re em uma ter$eira %essoa I em %rin$H%io o a%arelho televisor/ de%ois um sueito eles I e quando o eu * sueito do ver!o de aFão/ a 'ni$a aFão que ele tem * a de ouvir. A esta altura * im%ortante que/ %elo menos/ men$ionemos Theodor Adorno e )a5 Oorheimer ?2002@ que/ ao tratar da ind'stria $ultural/ +azem uma distinFão entre o tele+one e o rdio/ dizendo que este al$anFa todos sem distinFão ou %ossi!ilidade de +ua e que aquele d ao indivHduo a es$olha de us9lo ou não. estarte/ em relaFão ao tele+one/ o indivHduo ainda * sueito detentor de um %oder +alar e um %oder ouvir/ ao %asso que o rdio ini!e a aFão do indivHduo/ trans+ormando9o em o!eto ou/ no m5imo/ em sueito %assivo. 7ro+*ti$os/ Adorno e Oorheimer aludiam a tv/ su!stituto natural/ no $onte5to do eu9lHri$o/ %ara o rdio e o tele+one. A seunda estro+e/ e5$eto a su!stituiFão do o!eto a ser atirado e %or onde ser atirado/ %ossui a mesma estrutura: o eu9lHri$o atira a tv pela janela de%ois de t89la ouvido dizer . E o que ela diz/ tanto na %rimeira estro+e quanto na seunda/ são a!erraFMes $ontraditrias: “Quando não houver mais amanhã !er" um #elo dia$ ?versos 3 e 4@ e “Quando não houver mais nin%uém!er" um #elo dia$ ?versos 1( e 1,@. A %resenFa das as%as/ a!rindo
e +e$hando os versos/ não %ermite outras leituras que não $ontem%lem a atri!uiFão das +alas ao a%arelho televisor e a ironia $om a qual o sueito9lHri$o as trata/ motivo da ira do eu9lHri$o/ o depois/ li$o/ %ressu%osto %elo antes ?que %ode ser $on+irmado %elos versos # e &/ 1- e 20 I &stranha coisa pra se dizer RAntes de dizer os n'meros da loteria e &stranha coisa se dizer R Antes de vender mais mercadoria / res%e$tivamente@.
4
A %resenFa do ver!o atirar em duas estro+es * sini+i$ativa/ %ois/ em se tratando da %roramaFão televisiva/ * %ossHvel que $onstatemos/ em todas as *%o$as e estaFMes/ vei$ulaFão em e5$esso de +ilmes de uerra/ de +aroeste e de !an9!an de um modo eral/ sem%re $om o mesmo enredo/ a mar$ar uma esterioti%aFão e uma me$anizaFão das aFMes. Endossando nossa a+irmaFão/ %odemos indi$ar/ ainda/ a %resenFa das rimas e das aliteraFMes em todo o $or%o do te5to. As rimas em avalanche/ s quais nos re+erimos %arra+os atrs/ untamente $om a $onstante %resenFa das $onsoantes linuodentais %losivas/ d e t / que ainda não haviam sido men$ionadas/ entram em $onson=n$ia mim*ti$a $om os sons %roduzidos %elas armas de +oo tanto utilizadas em uerras e tiroteios e este não * um re$urso in$omum na o!ra de ;essiner/ $on+orme se %ode $on+irmar em S ?1--,@ ao analisar o te5to nau ( deriva. Al*m do e+eito sonoro $onseuido %elas rimas e %elas
aliteraFMes/ outros elementos relevantes %ara $on+irmaFão da m)mesis televisiva são as elisMes muito $omuns dentro de todos os versos e os en$adeamentos +reqKentes entre eles/ o que a%ro5ima a linuaem do %oema da linuaem dos +ilmes de aFão %ela velo$idade que im%Mem ao te5to. Atentemo9nos aora %ara o seuinte +ato: as estro+es/ em!ora seus interiores seam totalmente irreulares/ são e5teriormente iuais. sso nos d marem %ara dizer que o %oema * s a%arentemente dividido em tr8s %artes: em nossa leitura/ ele %ossui a%enas duas. E se estamos +alando em tv/ %odemos dizer que as duas %rimeiras estro+es $om%ortam9se $omo ensaios/ uma %re%araFão %ara a 'ltimaL e essa/ di+erentemente daquelas/ * a!erta %or reti$8n$ias que mar$am a inter+er8n$ia de $erta su!etividade quando tudo * muito me$=ni$o ?os ensaios/ os tiros/ os sons e5%losivos e a velo$idade e5$essiva@. essa est=n$ia/ o indivHduo9lHri$o torna9se sueito do ver!o resolver / mas ele não resolve qualquer $oisa. Besolve jo%ar e entra em $ena/ novamente/ a tv/ %ois o ver!o jo%ar %arti$i%a do $am%o l*5i$o da diversão/ do entretenimento.
5
Se/ $omo o %r%rio %oeta disse alum tem%o de%ois/ uma mentira é repetida
até
virar
verdade/
então/ o sueito9lHri$o/ su!merso nos
entretenimentos +'teis/ $om a %equena es%eranFa de anhar na loteria/ tam!*m oa I e esse * o %onto em que o$orre uma das tr8s 'ni$as $isMes nos enam!ements em todo o te5to I/ mas ele não oa qualquer $oisa. 7or se ver sem es$olha e o!riado a ser livre/ oa as $artas na mesa e não assume as $onseqK8n$ias de seus atos/ atri!uindo sua $ondiFão de li!erdade a Cean97aul Sartre/ +ilso+o e5isten$ialistaL se alu*m tem que ser res%onsa!ilizado * o %ensador +ran$8s/ %ela o!ra que es$reveu I se não * %ossHvel ser livre/ a $ul%a * do autor de * !er e o +ada que diz que sim ?+ão sou eu o mentiroso, R-oi !artre quem escreveu o livro I versos 3# e 3&@. )as Sartre/ a%esar de su!versivo/ não instia viol8n$ia. Se o &.istencialismo é realmente um /umanismo / o que usti+i$aria o +im da
%a$i8n$ia e a de$laraFão/ %or %arte do eu9lHri$o/ de $erta %ro%ensão viol8n$ia ada. ão h/ no %oema/ viol8n$ia $ontra o ser vivo alum. que h * uma irritaFão %or não haver saHda/ %or não haver +ua/ que * $analizada em o!etos. S os o!etos são atirados ou oados. Em suma/ o eu lHri$o se o%Me sua o!etivaFão %or %arte da tv e assume a %osiFão de sueito de suas atitudes. O/ ainda/ a aludida o%osiFão eu 5 eles 5 nós. Em tal o%osiFão/ eles são sem%re sueitos de enun$iados e detentores de a%arelhos que não
são os televisores/ mas/ os televisivos. E os +ilmes/ oos es%ortivos e de azar/ em resumo/ todos os a%arelhos miditi$os/ +un$ionam $omo uardas de uma fronteira fu%idia e nos im%edem de +azer qualquer $oisa/ $omo %ode ser $onstatado em & nós não fazemos nada, nada, nada . A reiteraFão do vo$!ulo nada nos d a dimensão de nossa +alta de atitude/ medida que temos/ no a$on$heo de nosso lar/ a sensaFão de que dis%omos de %riva$idade/ de que somos indivHduos/ quando na verdade/ somos trans+ormados em o!etos. Adorno e Oorheimer ?2002@ resolvem !em isso quando dizem que a tv/ no momento em que nos a%ro5ima do $om%ortamento da $lasse dominante/ nos +az merulhar em sua ideoloia e
6
tira9nos de nossa $oletividade: dei5amos de sermos ns %ara sermos seres quaisquer. Seuindo a mesma linha de %ensamento e sem +azer do %oema um amontoado de des$one5Mes/ o eu9lHri$o a%ro5ima a id*ia de fronteira de $otidiano/ do dia0a0dia que esvazia a fantasia . E * Oeller ?1-,#@ quem diz que o $otidiano/ apesar de necess"rio, pode impedir a manifesta1ão espontânea do ser humano . uma %ar+rase/ a re%etiFão automatizada de
$ertos $om%ortamentos %ode nos $onduzir/ de a$ordo $om a ideoloia que a %re$oniza/ ao assueitamento e massi+i$aFão. a $ir$unst=n$ia do %oema/ o assueitamento * %atente/ %ois o eu9lHri$o se e5%ressa dizendo que nós não fazemos nada / quem +az tudo e faz muito #em ?versos ( e ,@ e area a
esse +azer muito !em o nos $er$ar %or todos os lados/ são sem%re eles ?2as é assim o mundo que nos cerca3 R+os cerca muito #em / versos 21 e 22@. Assim/ o indivHduo * reduzido a jo%ador de loteria e a $onsumidor de mercadoria ?versos & e 20@ e tem %ou$as $han$es de es$a%ar/ %ois a vida *
um oo $om as reras dadas e muitos uardas %ara nos asseurar de que nada %odemos +azer/ e5$eto o que est no s$ri%t. < ne$essrio/ ainda/ que entendamos fronteira $omo o limite m5imo de um domHnio/ de um territrio. Se asso$iamos/ então/ a id*ia de limite mesma id*ia de cotidiano de Oeller/ %odemos entender que atravessar a +ronteira * ir além do mitoQue limita o infinito ?versos 11912/ que são reiterados nos versos 2#92& e 3-940@ e %ro%or$ionar ao humano a %ossi!ilidade de dei5ar de ser um mero indivHduo estatHsti$o e %assar a ser alu*m dotado de $ons$i8n$ia s$io9individual. Entretanto/ atravessar a +ronteira não * +$il/ %ois/ al*m do $otidiano e dos uardas/ h ainda as crises e cicatrizes ?verso 23@ que são instauradas %or meio do mito. E/ de a$ordo $om Nu$as ?1-,#: #(@/ o mito/ quando trans%osto %ara a Oistria/ endossa os valores da deoloia/ su%rime a es%ontaneidade individual e leva o ser humano a “idealizar situaFMes que e5%li$am sua autolimitaFão e $onsolam9no de sua im%ot8n$ia". Aindo
7
assim/ o mito/ atrav*s da im%osiFão do medo d as crises e cicatrizes/ trans+orma em fatalidade aquilo que * histórico e %assHvel de mudanFa. Besta9nos dizer/ %or ora/ que a mudanFa/ a travessia da fronteira/ s * %ossHvel atrav*s da catarse ?Oeller/ 1-,#:2&@/ %orque s atrav*s dela o homem se eleva a$ima da $otidianidade. 7ensando assim/ entendemos que o %oema não * s a mani+estaFão de um %ro$esso de %uraFão %or que %assou o eu9lHri$o/ * tam!*m uma tentativa/ atrav*s da e5%osiFão das $enas e da atualizaFão da anti%a tra%édia %re%a %ela m)mesis televisiva/ da elevaFão de outro ser ao mesmo %ro$esso de li!ertaFão %elo qual %assou. Tal %reo$u%aFão %or %arte do %oeta +i$a %atente %rin$i%almente de%ois de lermos os versos se eu pudesse ao menos te levar comi%o Rl"444 pro alto da montanha / es$ritos anos mais tarde.
< im%ortante/ aora/ es$lare$ermos o tHtulo do dis$o no qual est inserido “s ;uardas da +ronteira": A revolta dos dândis. Jm “d=ndi"/ nos ditos de Gharles >audelaire ?1--#@/ * um ti%o de homem que não %ossui vHn$ulos de $lasse/ * desiludido/ mas * tam!*m ri$o em +orFa interior e que sure da $on+usão das *%o$as de$adentes. Em nosso entendimento/ %re$isamos $olo$ar/ um “d=ndi" */ tam!*m/ omisso/ anota e %ou$o a+eito s $ausas da maioria/ %ois * um aristo$rata de$adente. nome do l!um torna9se/ então/ interessante na medida em que/ antes de “d=ndis"/ são $olo$ados o su!stantivo “revolta" e o restritivo “dos". maem $uriosa a de um “d=ndi" revoltado/ $omo seria Talvez a materializaFão em linuaem ri$a/ %ossi!ilitada %or uma !oa auto9edu$aFão/ não tão $omum em nossas vidas/ de um sentimento de que tudo est em de$ad8n$ia/ ou * de$adente/ e/ %or isso mesmo/ talvez s um “d=ndi" %udesse se revoltar nos dias em que os uardas de uma +ronteira invisHvel não nos %ermitem en5erar mais que um %almo diante do nariz.