Teste de avaliação de Português, 11.º Ano (Aluno ao abrigo do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro) Unidade 3 Camilo Castelo Branco, Amor de Perdição Utilia a!ena" caneta ou e"#erogr$#ica de tinta aul ou !reta. %&o ' !eritida a con"ulta de dicion$rio. %&o ' !eritido o u"o de corretor. Dee" ri"car a*uilo *ue !retende" *ue n&o "eja cla""i#icado. +ara cada re"!o"ta, identi#ica o gru!o e o ite. A!re"enta a" tua" re"!o"ta" de #ora legel. Ao re"!ondere", di#erencia corretaente a" ai"cula" da" in"cula". A!re"enta a!ena" ua re"!o"ta !ara cada ite. A" cotae" do" iten" encontra-"e no #inal do" e"o".
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G RU P !
A "ê o te#to a seguir transcrito. $m cas o de necessidade, consulta o voca%ul&rio a'resentado.
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Em 1801, achamos Domingos José Correia Botelho de Mesquita corregedor em Viseu. Viseu. Manuel, o mais velho de seus ilhos, tem vinte e dois anos, e requenta o segundo ano !ur"dico. #im$o, que tem quin%e, estuda humanidades em Coim&ra. 's tr(s meninas s$o o )ra%er e a vida toda do cora*$o de sua m$e. + ilho mais velho escreveu a seu )ai queiando-se de n$o )oder viver com seu irm$o, temeroso do génio sanguinrio dele. Conta que a cada )asso se v( amea*ado na vida, )orque #im$o em)rega em )istolas o dinheiro dos livros, convive com os mais amosos )ertur&adores da academia, e corre de noite as ruas insultando os ha&itantes e )rovocando-os / luta com assuadas 1. + corregedor admira a &ravura de seu ilho #im$o, e di% / consternada m$e que o ra)a% é a igura e o génio de seu &isav aulo Botelho Correia, o mais valente idalgo que dera 2rs-os-Montes. Manuel, cada ve% mais aterrado das arremetidas de #im$o, sai de Coim&ra antes de érias e vai a Viseu queiar-se, e )edir que lhe d( seu )ai outro destino. D. 3ita quer que seu ilho se!a cadete 4 de cavalaria. De Viseu )arte )ara Bragan*a Manuel Botelho, e !ustiica-se no&re dos quatro costados )ara ser cadete. 5o entanto, #im$o recolhe a Viseu com os seus eames eitos e a)rovados. + )ai maravilha-se do talento do ilho, e descul)a-o da etravag6ncia )or amor do talento. ede-lhe e)lica*7es do seu mau viver com Manuel, e ele res)onde que seu irm$o o quer or*ar a viver monasticamente. +s quin%e anos de #im$o t(m a)ar(ncias de vinte. orte de com)lei*$o 9: &elo homem com as ei*7es de sua m$e, e a cor)ul(ncia dela: mas de todo avesso em génio. 5a )le&e ; de Viseu é que ele escolhe amigos e com)anheiros. #e D. 3ita lhe censura a indigna elei*$o que a%, #im$o %om&a das genealogias, e mormente do general Caldeir$o que morreu rito. inali%avam as érias, quando o corregedor teve um grande dissa&or. ?m dos seus criados tinha ido levar a &e&er os machos, e, )or descuido ou )ro)@sito, deiou que&rar algumas vasilhas que estavam / Encontros 4 +ortugu5", .º ano 6+orto ditora
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ve% no )ara)eito do chaari%. +s donos das vasilhas con!uraram contra o criado: es)ancaram-no. #im$o )assava nesse ense!o: e, armado dum ueiro A que descravou dum carro, )artiu muitas ca&e*as, e rematou o trgico es)etculo )ela arsa de que&rar todos os c6ntaros. + )ovoléu intacto ugira es)avorido, que ninguém se atrevia ao ilho do corregedor: os eridos, )orém, incor)oraram-se e oram clamar !usti*a / )orta do magistrado. Domingos Botelho &ramia contra o ilho, e ordenava ao meirinho-geral que o )rendesse / sua ordem. D. 3ita, n$o menos irritada, mas irritada como m$e, mandou, )or )ortas travessas, dinheiro ao ilho )ara que, sem deten*a, ugisse )ara Coim&ra, e es)erasse l o )erd$o do )ai. + corregedor, quando sou&e o e)ediente de sua mulher, ingiu-se %angado, e )rometeu a%(-lo ca)turar em Coim&ra. Como, )orém, D. 3ita lhe chamasse &rutal nas suas vingan*as, e est)ido !ui% de uma ra)a%iada, o magistrado desenrugou a severidade )osti*a da testa, e conessou tacitamente que era &rutal e est)ido !ui%. C'#2E+ B3'5C+, Camilo 401AF. Amor de Perdição, Ca)"tulo <.
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ortoG orto Editora H)). 41-4;I 1. assuadas: arrua*as: alga%arras. 2. cadete: soldado ou aluno que cursa escolas de oiciais militares. 3. compleição: constitui*$o do cor)o. 4. plebe: )o)ula*$o: ralé. 5. puerilmente: de orma inantil. 6. fueiro: cada um dos )aus que se erguem nos lados do leito do carro de &ois ou de atrelado. 7. povoléu: gentalha.
A!re"enta, de #ora be e"truturada, a" tua" re"!o"ta" ao" iten" *ue "e "egue. 1. Com %ase no e#certo, analisa a relação e#istente entre (imão Botel)o e a. o irmão mais vel)o* %. a irmã mais nova.
(0 !onto")
+. !dentiica uma caracter-stica de (imão enuanto )er/i rom0ntico.
(20 !onto")
. Transcreve um e#certo ue evidencie a cr/nica da mudança social 'resente em Amor de Perdição.
(20 !onto")
(0 !onto")
B A!re"enta, de #ora be e"truturada, a" tua" re"!o"ta" ao" iten" *ue "e "egue. 2. Considera a carta transcrita.
(20 !onto")
9 nece""$rio arrancar-te da : diia a carta de i&o. : ""e conento ;$ de ter ua ea"ia. +rocura-a, e di-e a noite e a ;ora e *ue deo e"!erar-te. e n&o !udere" #ugir, e""a" !orta" ;&o de abrir-"e diante da in;a c&o. 9" in;a? %&o "ei de *ue e "ere a ida, "e a n&o "acri#icar a "alar-te. @reio e ti, ere"a, creio. er-e-$" #iel na ida e na orte. @AL1 BCA%@1, @ailo, 1!. cit., @a!tulo EEE F!!. G0-GH
2.1. @o ba"e na carta, identi#ica o "entiento e>i"tente entre i&o e ere"a.
(20 !onto")
3. Reere uma unção das cartas na o%ra Amor de Perdição.
(20 !onto")
Encontros 4 +ortugu5", .º ano 6+orto ditora
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G R U P !!
"ê o te#to seguinte.
Jdio" 1 ódio tab' ' gente. %&o "&o a!ena" o aor, a !ai>&o e a #raternidade *ue no" "u"tenta. 1" ódios tab' "&o aniadore". D&o inagre K "alada da ida. e ele", o undo "eria dea"iado oleo"o e enjoatio.
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1" el;ore" ódios de todo" "&o o" ódios de estimação . 1" ódios de estimação "&o a*uele" *ue adorao" ter. Ao contr$rio do"
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pp. 21>&21?! com supress(es 1.
misantropia: $dio@ a/ersão ao ser humano.
Encontros 4 +ortugu5", .º ano 6+orto ditora
Encontros 4 +ortugu5", .º ano 6+orto ditora
1. Para res'onderes a cada um dos itens de 1.1. a 1.4., seleciona a o'ção correta. $screve, na ol)a de res'ostas, o n5mero de cada item e a letra ue identiica a o'ção escol)ida. 1.1. 1 te>to de Miguel "tee" @ardo"o ' arcado !or u to a. a!reciatio. %. orali"ta. c. ir
(I !onto")
1.+. %a introdu&o do te>to a!re"enta-"e ua a. identi#ica&o do" alo" do &o "obre o
(I !onto")
1.. %o terceiro !ar$gra#o e"tabelece-"e entre o ódio de estimação e o amor ua
rela&o de a. analogia. %. o!o"i&o. c. cau"a-e#eito.
(I !onto")
1.2. %a e>!re""&o Dão vinagre à salada da vida . (l. 2) e"t$ !re"ente a. a et$#ora. %. a antte"e. c. a grada&o.
(I !onto")
1.3. egundo o autor, a di"tin&o entre ódios de estimação e ódios naturais a""enta a. e alore" religio"o". %. na conce&o "ocial. c. na racionalidade.
(I !onto")
1.6. De acordo co o autor, ódio natural e respeito "&o, !or ee", conceito" a. coe>i"tente". %. contradit
(I !onto")
1.4. 1"
(I !onto")
+. Res'onde aos itens a'resentados. +.1. Edenti#ica o !roce""o de coe"&o le>ical !redoinante no e>certo "eguinteN
(I !onto")
1 ódio tab' ' gente. %&o "&o a!ena" o aor, a !ai>&o e a #raternidade *ue no" "u"tenta. (ll. -2)
+.+. ran"cree a ora&o "ubordinada !re"ente na "eguinte #ra"eN Em contrapartida, eu posso odiar o Malaquias, apesar de ele ser bom ou de me fazer bem . (ll. 8-G) . +.+.1. @la""i#ica a ora&o tran"crita.
(I !onto") (I !onto")
Encontros 4 +ortugu5", .º ano 6+orto ditora
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G R U P !!!
Redige um te#to de o'inião so%re a situação re'resentada no cartoon a'resentado a%ai#o. 1.
teu te#to dever& conter um m-nimo de ce m e um mimo de du7entas 'alavras e res'eitar as seguintes caracter-sticas8 9 e#'licitação de um 'onto de vista* 9 clare7a dos argumentos desenvolvidos e dos res'etivos e#em'los.
lessandro Aa""i! BCanelaD! Museu Virtual do Cartoon
Encontros 4 +ortugu5", .º ano 6+orto ditora
Encontros 4 +ortugu5", .º ano 6+orto ditora