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DEZ 1993
ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas
NBR 5624
E le le t r o du d u to to rí r í i d o de d e a o -c -c a rb rb on o n o, o, c o m costura, com revestimento revestimento rotetor rotetor e rosca rosc a NB R 8133
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Especificação Origem: Projeto NBR 5624/1992 CB-01 - Comitê Brasileiro de Mineração e Metalurgia CE-01:202.09 - Comissão de Estudo de Produtos Tubulares de Aço NBR 5624 - Welded rigid conduit, carbon steel with protector, coating and NBR 8133 thread - Specification Descriptors: Rigid conduit. Carbon steel Esta Norma substitui a NBR 5624/1988 Válida a partir de 31.01.1994 Palavras-chave: Eletroduto. Aço-carbono
SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição
1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para encomenda, fabricação e fornecimento de eletrodutos rígidos de aço-carbono, com rosca NBR 8133, fabricados de tubos com costura, com revestimento protetor, que têm a finalidade de proteger os condutores elétricos.
1.2 Esta Norma se aplica a eletrodutos aptos a receberem rosca NBR 8133 e curvados, usados principalmente em instalações prediais embutidas ou aparentes. Em aplicações industriais de alta e baixa tensão, este eletroduto também pode ser aplicado. No entanto, é necessária uma análise técnica, pois os eletrodutos citados na NBR 5597 e NBR 5598 são mais indicados para esta finalidade.
2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
5 páginas
NBR 5597 - Eletroduto rígido de aço-carbono, com revestimento protetor com rosca ANSI/ASME B-1.20.1 - Especificação NBR 5598 - Eletroduto rígido de aço-carbono, com revestimento protetor com rosca NBR 6414 - Especificação NBR 6154 - Tubos de aço de seção circular - Ensaio de achatamento - Método de ensaio NBR 6338 - Tubos de aço de seção circular - Ensaio de dobramento - Método de ensaio NBR 7397 - Produtos de aço ou ferro fundido Revestimento de zinco zinco por imersão imersão a quente Determinação da massa por unidade de área Método de ensaio NBR 7398 - Produtos de aço ou ferro fundido Revestimento de zinco por imersão a quente Verificação da aderência - Método de ensaio NBR 7400 - Produto de aço ou ferro fundido Revestimento de zinco por imersão a quente Verificação da uniformidade do revestimento Método de ensaio
NBR 5578 - Produtos tubulares de aço - Terminologia NBR 5579 - Produtos tubulares de aço - Defeitos Terminologia
NBR 8133 - Rosca para tubos onde a vedação não é feita pela rosca - Designação, dimensões e tolerâncias - Padronização
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3 Definições
4.4 Condições de acabamento
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos na NBR 5578 e NBR 5579.
4 Condições gerais
Os eletrodutos devem ser fornecidos com seção circular e espessura uniforme, dentro das tolerâncias especificadas na Tabela 1, e uma retilineidade tal, que não afete a sua utilização.
4.1 Designação
4.4.1 Superfície interna
Os eletrodutos fornecidos segundo esta Norma são designados pelo diâmetro nominal.
Os eletrodutos devem apresentar superfície interna, isenta de arestas cortantes que possam danificar a capa protetora dos condutores elétricos.
4.2 Classificação
4.4.2 Extremidade Os eletrodutos segundo esta Norma são classificados em eletrodutos esmaltados ou galvanizados de rosca paralela.
4.3 Dimensões e tolerâncias
As extremidades devem ser cortadas perpendiculares ao eixo longitudinal do eletroduto, sem apresentar rebarbas, e com bordas internas levemente chanfradas.
4.4.3 Roscas O diâmetro externo, a espessura de parede e a massa teórica dos eletrodutos devem estar conforme Tabela 1.
Os eletrodutos devem ser fornecidos com (3000 ± 20) mm de comprimento, sem considerar a luva.
As roscas devem apresentar-se isentas de imperfeições e materiais estranhos. Se forem feitas depois da aplicação do revestimento, devem ser adequadamente protegidas contra a corrosão, e o material empregado nesta proteção não deve atacar a capa protetora dos condutores.
4.3.2 Espessura de parede
4.5 Acessórios
Na espessura da parede especificada, admitem-se variações para menos, que não excedam 12,5%, ficando em aberto as variações para mais.
As roscas das luvas, curvas e niples devem ser paralelas de acordo com a NBR 8133.
4.3.1 Comprimento
4.5.1 Luvas 4.3.3 Diâmetro externo 4.5.1.1 Os eletrodutos devem ser fornecidos com uma luAs tolerâncias admitidas no diâmetro externo devem estar conforme Tabela 1.
va roscada em uma das extremidades, cujo aperto final deve ser feito por ocasião de seu uso.
4.3.4 Massa
4.5.1.2 As luvas podem ser de aço-carbono, ferro maleá-
Entre a massa real e a teórica, indicada na Tabela 1, são admitidas variações de 10% para menos, em remessa de massa igual ou inferior a 10 t, e de 8% para menos, em remessas de massa maior de 10 t.
vel ou equivalente e suas dimensões devem ser conforme Figura e Tabela 2. As superfícies devem estar isentas de defeitos que afetem a sua utilização prática. A superfície externa deve ser protegida com o mesmo tipo de recobrimento do eletroduto.
Tabela 1 - Dimensões e massas teóricas dos eletrodutos Diâmetro nominal (DN)
10 15 20 25 32 40 50 65 80 90 100
Diâmetro externo (mm) Mínimo
Máximo
16,3 20,0 25,2 31,5 40,5 46,6 58,4 74,1 86,8 99,0 111,6
16,5 20,4 25,6 31,9 41,0 47,1 59,0 74,9 87,6 100,0 112,7
Espessura de parede (mm)
Massa teórica (kg/m)
Rosca conforme NBR 8133
1,50 1,50 1,50 1,50 2,00 2,25 2,25 2,65 2,65 2,65 2,65
0,56 0,71 0,90 1,15 1,99 2,56 3,24 4,85 5,70 6,42 7,44
G 3/8 G 1/2 G 3/4 G1 G 1 1/4 G 1 1/2 G2 G 2 1/2 G3 G 3 1/2 G4
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Nota: PC = plano de calibração.
Figura - Luvas de rosca cilíndrica
Tabela 2 - Dimensões das luvas de rosca cilíndrica
Tamanho nominal
Diâmetro externo mínimo (De) (mm)
10 15 20 25 32 40 50 65 80 90 100
Comprimento da rosca (A) (mm)
Comprimento mínimo (C) (mm)
17,6 ± 1,3 22,8 ± 1,8 25,4 ± 1,8 29,0 ± 2,3 33,6 ± 2,3 33,6 ± 2,3 42,4 ± 2,3 46,4 ± 2,3 52,6 ± 2,3 55,8 ± 2,3 64,6 ± 2,3
20 25 28 34 38 38 44 48 53 63 72
20 24 30 37 46 52 64 79 92 104 117
4.5.2 Curvas e niples
b) número desta Norma;
4.5.2.1 Devem ser feitos de aço similar ao empregado nos
c) diâmetro nominal;
eletrodutos. A superfície externa deve ser protegida com o mesmo tipo de recobrimento do eletroduto.
4.5.2.2 As curvas devem ter o mesmo diâmetro nominal do eletroduto.
4.6 Modo de fazer a encomenda Nos pedidos de eletroduto rígido de aço-carbono com costura, com revestimento protetor e rosca NBR 8133, segundo esta Norma, devem constar: a) eletroduto rígido;
d) quantidade (massa ou número de peças envolvidas); e) tipo do revestimento protetor; f) requisitos adicionais.
4.7 Embalagem Os eletrodutos devem ser embalados em amarrados. As extremidades roscadas devem receber proteção mecânica e contra corrosão. A proteção mecânica é colocada somente na extremidade sem luva.
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4.8 Marcação
5.3.2.2 Durante o ensaio, conforme o descrito em 6.4.3, o revestimento com tinta não deve queimar-se.
Na embalagem dos eletrodutos e dos amarrados, deve ser fixada etiqueta, onde deve constar, de forma legível e indelével, a seguinte marcação: a) eletroduto rígido; b) nome ou símbolo do produtor;
5.4 Rosca Os eletrodutos segundo esta Norma devem ser fornecidos com rosca paralela nas extremidades classe B, conforme NBR 8133.
c) número desta Norma;
6 Inspeção
d) diâmetro nominal.
6.1 Inspeção visual
5 Condições específicas 5.1 Requisitos de fabricação 5.1.1 O aço utilizado na fabricação destes eletrodutos deve ser de baixo carbono e apropriado para soldagem por métodos convencionais.
5.1.2 A solda longitudinal nos eletrodutos deve ser contínua, não se admitindo solda transversal.
Em todos os eletrodutos da remessa, deve ser feita uma inspeção visual para verificar se estão de acordo com esta Norma. Os critérios de avaliação da inspeção visual devem ser estabelecidos mediante acordo prévio entre produtor e comprador.
6.2 Amostragem 6.2.1 Os lotes para amostragem devem ser formados por, aproximadamente e no máximo, 500 unidades.
5.2 Requisitos de propriedades mecânicas 6.2.2 As amostras para os ensaios de dobramento, acha5.2.1 Resistência ao dobramento Os eletrodutos de diâmetro nominal até 50 inclusive, quando submetidos ao ensaio de dobramento descrito em 6.4.1, devem poder dobrar-se num ângulo de 90 o ao redor de um mandril, equivalente a oito vezes o diâmetro externo do eletroduto com revestimento de zinco e seis vezes o diâmetro externo para eletrodutos esmaltados, sem apresentar trincas em nenhuma zona do revestimento.
5.2.2 Resistência ao achatamento Os eletrodutos de diâmetro nominal maiores que 50, quando submetidos ao ensaio de achatamento descrito em 6.4.2, não devem apresentar trincas em nenhuma zona do revestimento.
5.3 Revestimento protetor As superfícies interna e externa do eletroduto devem estar protegidas completa e uniformemente em toda a sua extensão, de forma contínua e suficientemente elástica para suportar o ensaio de achatamento ou dobramento. São aceitáveis irregularidades ocasionadas pelo fluxo não-uniforme do revestimento protetor.
5.3.1 Revestimento de zinco
tamento e revestimento protetor devem ser retiradas aleatoriamente de cada lote ou fração.
6.2.3 Para ensaio do revestimento protetor, as amostras devem ser retiradas a uma distância de 200 mm das extremidades.
6.3 Corpos-de-prova Os corpos-de-prova para os ensaios do revestimento protetor consiste em um anel com comprimento apropriado de 100 mm. Os demais corpos-de-prova devem ser constituídos e preparados conforme os ensaios correspondentes.
6.4 Ensaios 6.4.1 Dobramento Deve ser realizado conforme NBR 6338 para tubos até o diâmetro nominal 50. Acima de 50, deve ser feito o ensaio de achatamento.
6.4.2Achatamento Deve ser realizado conforme NBR 6154 com distância final entre placas, conforme Tabela 3.
5.3.1.1 Quando for especificado revestimento de zinco, este deve ser aplicado por imersão a quente.
5.3.1.2 A massa média do revestimento de zinco deve ser igual ou superior a 300 g/m2 para zincagem a quente por imersão, considerando-se como área total do corpo-deprova a soma das áreas interna e externa.
5.3.2 Revestimento com tinta
Tabela 3 - Limite do ensaio de achatamento Diâmetro nominal (DN)
Afastamento entre placas
65 80 90 a 100
5.3.2.1 Quando forem especificadas pinturas interna e externa, estas devem ser da mesma qualidade.
Nota: D = diâmetro externo do tubo.
0,50 D 0,45 D 0,40 D
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6.4.3 Revestimento protetor de pintura O eletroduto revestido com pintura utilizado como corpode-prova deve ser aquecido a uma temperatura de (50 ± 3)oC durante 1 h.
6.4.4.3 A verificação da uniformidade do revestimento deve ser realizada conforme NBR 7400, com quatro imersões de 1 min.
6.5 Reensaios
6.4.4 Revestimento protetor de zinco
Os reensaios são permitidos quando não forem atendidas as especificações desta Norma. Neste caso, devem ser retiradas amostras em número dobrado do mesmo lote.
Considera-se como área total a soma das áreas interna e externa do corpo-de-prova.
7 Aceitação e rejeição
6.4.4.1 A determinação da massa do revestimento deve
7.1 O material é aceito quando atender a todos os ensaios
ser realizada conforme NBR 7397.
e requisitos especificados nesta Norma; caso contrário, o material pode ser rejeitado à opção do comprador.
6.4.4.2 A determinação da aderência do revestimento de-
7.2 O produtor pode a seu arbítrio ensaiar cada tubo do
ve ser realizada conforme NBR 7398.
lote, aceitando-se todos os eletrodutos que cumprirem os requisitos estabelecidos nesta Norma.