CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL
NORMA BRASILEIRA
ABNT NBR 13858-2 Terceira edição 23.01.2009 Válida a partir de 23.02.2009
Telhas de concreto Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio Concrete tile Part 2: Requirements and test methods 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Palavras-chave: Telhado. Telha de concreto. Requisitos. Descriptors: Roofing. Concrete tile. Requirements.
ICS 91.100.3 91.100.30 0 ISBN 978-85-07-01267-2
Número de referência ABNT NBR 13858-2:2009 13858-2:2009 32 páginas ©ABNT 2009
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Sumário
Página
Prefácio........................................................................................................................................................................ ........................................................................................................................................................................ v
7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
1
Escopo ............................................................................... ............................................................................................................................................. ............................................................................. ............... 1
2
Referência Referênc ia Normativ Normativa a ............................................................................ .................................................................................................................................... ........................................................ 1
3
Termos e definiçõe definições s ............................................................................. ...................................................................................................................................... ......................................................... 1
4 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6 4.6.1 4.6.2 4.6.3 4.6.4 4.6.5 4.6.6 4.6.7 4.6.8 4.7 4.8
Requisitos ...................................................................... ........................................................................................................................................ ................................................................................ .............. 5 Fabricação Fabricaçã o .......................................................................... ........................................................................................................................................ ............................................................................ .............. 5 Aspectos visuais .................................................................... ......................................................................................................................................... ....................................................................... .. 5 Dimensões e geometria das telhas de concret concreto o .............................................................................. ........................................................................................ .......... 6 Classes de telhas.......................................................................... ...................................................................................................................................... ................................................................. ..... 6 Detalhes funciona funcionais is ............................................................................... ....................................................................................................................................... ........................................................ 7 Requisitos físicos ....................................................................... ......................................................................................................................................... .................................................................... 7 Empenamento Empename nto .......................................................................... .............................................................................................................................................. ...................................................................... .. 7 Absorção de água......................................................................... ..................................................................................................................................... ................................................................. ..... 7 Impermeabilidade Impermea bilidade ................................................................................... .......................................................................................................................................... ....................................................... 7 Carga de ruptura à flexão ................................................................................... ............................................................................................................................. .......................................... 7 Peso das telhas.............................................................................. .......................................................................................................................................... ................................................................ .... 7 Esquadro da telha......................................................................... ..................................................................................................................................... ................................................................. ..... 8 Gap.......................................................................... Gap ...................................................................................................................................... ........................................................................................ ............................8 Estanqueidade Estanque idade do do painel painel de telhas telhas................................................................... .............................................................................................................. ........................................... 8 Vida útil das telhas de concret concreto o ...................................................................................... ................................................................................................................... ............................. 8 Unidade de comercializa comercialização ção das telhas..................................................................................... ...................................................................................................... ................. 8
5 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5
Inspeção e amostrag amostragem em ............................................................................... ................................................................................................................................ ................................................. 9 Condições operaciona operacionais is para inspeção...................................................................................... ...................................................................................................... ................ 9 Amostragem Amostrag em e formação dos lotes................................................................... .............................................................................................................. ........................................... 9 Inspeção geral................................................................................ .............................................................................................................................................. ................................................................ .. 9 Inspeção por ensaios ........................................................................................ .................................................................................................................................... ............................................ 9 Critérios de aceitaçã aceitação o e rejeição.................................................................................... ................................................................................................................ ............................ 10
6
Identificação Identifica ção e embalage embalagem m ............................................................................. ......................................................................................................................... ............................................ 10
Anexo A.1 A.2 A.3 A.4 A.5 A.6 A.7
A (normativo) Método de ensaio para verificaçã verificação o do empenam empenamento ento ...................................................... 11 Objetivo Objetiv o ..................................................................................... ........................................................................................................................................................ ................................................................... 11 Princípio ..................................................................................... ....................................................................................................................................................... .................................................................. 11 Aparelhagem Aparelha gem ........................................................................... ................................................................................................................................................ ..................................................................... 11 Corpo-de-prova Corpo-de -prova................................................................................ ............................................................................................................................................ ............................................................ 11 Procedimento Procedim ento ........................................................................... ............................................................................................................................................... .................................................................... 11 Expressão Express ão dos resulta resultados dos .................................................................................... .......................................................................................................................... ...................................... 12 Relatório do ensaio ............................................................................ ..................................................................................................................................... ......................................................... 12
Anexo B (normativo) Método de ensaio para determinação da absorção de água e do peso seco da telha por metro quadrado de área útil ...................................................................................... ................................................................................................................ .......................... 13 B.1 Objetivo Objetiv o ..................................................................................... ........................................................................................................................................................ ................................................................... 13 B.2 Princípio ..................................................................................... ....................................................................................................................................................... .................................................................. 13 B.3 Aparelhagem Aparelha gem ........................................................................... ................................................................................................................................................ ..................................................................... 13 B.4 Corpo-de-prova Corpo-de -prova................................................................................ ............................................................................................................................................ ............................................................ 13 B.5 Procedimento Procedim ento ........................................................................... ............................................................................................................................................... .................................................................... 13 B.6 Expressão Express ão dos resulta resultados dos .................................................................................... .......................................................................................................................... ...................................... 14 B.6.1 Absorção de água água......................................................................... ........................................................................................................................................ ............................................................... 14 B.6.2 Peso seco .................................................................................... ..................................................................................................................................................... ................................................................. 14 B.7 Relatório do ensaio ............................................................................ ..................................................................................................................................... ......................................................... 14 Anexo C (normativo) Método de ensaio para verificaç verificação ão da impermeab impermeabilidade ilidade ................................................ 15 C.1 Objetivo Objetiv o ..................................................................................... ........................................................................................................................................................ ................................................................... 15
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C.2 C.3 C.4 C.5 C.6 C.7
Princípio ....................................................................................................................................................... 15 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 15 Corpo-de-prova............................................................................................................................................ 15 Procedimento ............................................................................................................................................... 16 Expressão dos resultados .......................................................................................................................... 16 Relatório do ensaio ..................................................................................................................................... 16
Anexo D.1 D.2 D.3 D.4 D.5 D.6 D.7
D (normativo) Método de ensaio para determinação da carga de ruptura à flexão ............................... 17 Objetivo ........................................................................................................................................................ 17 Princípio ....................................................................................................................................................... 17 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 17 Corpos-de-prova e amostragem ................................................................................................................ 18 Procedimento ............................................................................................................................................... 18 Expressão dos resultados .......................................................................................................................... 18 Relatório do ensaio ..................................................................................................................................... 18
Anexo E.1 E.2 E.3 E.4 E.4.1 E.4.2 E.5 E.5.1 E.5.2 E.5.3
E (normativo) Procedimento para determinação do esquadro e análise dimensional .......................... 19 Objetivo ........................................................................................................................................................ 19 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 19 Corpo-de-prova ............................................................................................................................................ 20 Procedimento ............................................................................................................................................... 20 Amostragem ................................................................................................................................................. 20 Análise dimensional .................................................................................................................................... 20 Expressão dos resultados .......................................................................................................................... 20 Esquadro ...................................................................................................................................................... 20 Dimensões.................................................................................................................................................... 20 Relatório do ensaio ..................................................................................................................................... 20
Anexo F.1 F.2 F.3 F.4 F.5 F.6 F.7 F.8
F (normativo) Método de ensaio para determinação do “gap” ................................................................ 21 Objetivo ........................................................................................................................................................ 21 Princípio ....................................................................................................................................................... 21 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 21 Corpo-de-prova ............................................................................................................................................ 21 Amostragem ................................................................................................................................................. 21 Procedimento ............................................................................................................................................... 21 Expressão dos resultados .......................................................................................................................... 22 Relatório do ensaio ..................................................................................................................................... 22
Anexo G.1 G.2 G.3 G.4 G.5 G.6 G.7
G (normativo) Método de ensaio para verificação da estanqueidade do painel de telhas ................... 23 Objetivo ........................................................................................................................................................ 23 Princípio ....................................................................................................................................................... 23 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 23 Corpo-de-prova ............................................................................................................................................ 30 Procedimentos ............................................................................................................................................. 30 Expressão dos resultados .......................................................................................................................... 31 Relatório do ensaio ..................................................................................................................................... 31
Anexo H (informativo) Características dos agregados, dos aditivos e adições................................................. 32 H.1 Generalidades .............................................................................................................................................. 32 H.2 Características dos agregados e adições à massa ................................................................................. 32
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Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). A ABNT NBR 13858-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Telhas de Concreto (CE 18:600.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 01.11.2006, com o número de Projeto ABNT NBR 13858-2. Seu Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital n º 10, de 14.10.2008 a 12.12.2008, com o número de Projeto de Emenda ABNT NBR 13858-2. Esta Norma sob o título geral “Telhas de concreto”, tem previsão de conter as seguintes partes: — Parte 1: Projeto e execução de telhados – Procedimento; 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
— Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio. Esta Norma contém os anexos A a G, de caráter normativo, e o anexo H, de caráter informativo. Esta terceira edição incorpora a Emenda 1, de 23.01.2009, e cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 13858-2:2007).
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Telhas de concreto Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio
1
Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos e prescreve os métodos de ensaio para telhas de concreto destinadas à execução de coberturas. A especificação de insumos ou de qualquer revestimento superficial não está incluída nesta Norma.
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Referência Normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação desta Norma. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido doumento (incluindo emendas). ABNT NBR 13858-1:1997 – Telhas de concreto – Parte 1: Projeto e execução de telhados – Procedimento
3
Termos e definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 3.1 telha de concreto
componente para cobertura com forma essencialmente retangular e perfil geralmente ondulado, composto de cimento, agregado e água, aditivos ou adições, fornecido na cor natural ou colorido pela adição de pigmento 3.2 peças complementares
componentes geralmente de mesma composição das telhas de concreto, que têm a função de complementá-las, possibilitando a execução da cobertura projetada 3.3 aditivos
produtos que são adicionados em pequenas quantidades, referidos à massa do cimento, antes ou durante o processo de mistura, causando modificações em suas propriedades (ver anexo H) 3.4 pigmento
adição inerte aos componentes do concreto, visando prover cor às telhas de concreto 3.5 adição
material fino ou dividido que pode ser adicionado ao concreto, a fim de melhorar as suas propriedades (ver anexo H) 3.6 empenamento
medida da folga entre o plano de apoio da telha e o ponto mais afastado
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3.7 desagregação
defeito que se manifesta na forma de escamação ou desintegração da massa em partes da telha 3.8 fissura
abertura estreita que atravessa, total ou parcialmente, o corpo da telha, na direção de sua espessura 3.9 rebarba
material fino, de fácil remoção manual, remanescente da operação de conformação, presente nas bordas de uma telha 3.10 profundidade do perfil (d )
distância vertical medida entre a crista da onda mais alta e o canal mais baixo, conforme figura 1 NOTA
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A profundidade do perfil pode variar em função do desgaste do ferramental de extrusão.
Figura 1 — Profundidade do perfil 3.11 altura característica do perfil ( h)
distância vertical medida entre o apoio da telha e a face inferior da crista da onda mais alta, conforme figura 2 NOTA
É um valor invariável característico de cada perfil.
Figura 2 — Altura característica do perfil 3.12 gap (g )
folga existente entre as faces inferior e superior das cristas das ondas mais altas de duas telhas sobrepostas, conforme figura 3 NOTA Esta folga possibilita a criação de uma lâmina de ar necessária para evitar a capilaridade e permite a montagem de telhados flexionados.
Figura 3 — Gap
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3.13 formato
Projeção ortogonal no plano horizontal e corte vertical na seção transversal 3.14 comprimento nominal (C n)
valor do comprimento indicado pelo fabricante, correspondente ao maior comprimento da telha, conforme figura 4 3.15 comprimento útil ou efetivo (C e)
Comprimento nominal descontada a sobreposição longitudinal, conforme figura 4
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Figura 4 — Comprimento nominal Cn e útil Ce 3.16 largura nominal (Ln)
valor da largura informada pelo fabricante correspondente à maior largura da telha, conforme figura 5 3.17 largura útil ou efetiva ( Lu)
Largura nominal descontada a sobreposição lateral, conforme figura 5
Figura 5 — Exemplo de largura útil Lu
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3.18 encaixe lateral
detalhe geométrico necessário previsto em sobreposições laterais, a fim de evitar deslocamentos e impedir o aparecimento de forças capilares, conforme esquema indicado na figura 6
Figura 6 — Exemplo de encaixe lateral 3.19 garra de fixação
dispositivo necessário para garantir encaixes nos apoios e alinhamento, conforme figura 7 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Figura 7 — Exemplo de garras e nervura 3.20 nervura ou pingadeira
dispositivo com forma geométrica específica, cuja finalidade é promover uma circulação turbulenta de ar, denominada vortex, a qual impede o retorno de água para dentro do ático pela ação dos ventos (ver figura 7), e seu desempenho depende fundamentalmente da sobreposição transversal que completa a forma geométrica da câmara. NOTA
As pingadeiras são constituídas por uma forma geométrica complexa e não simplesmente por filetes paralelos.
3.21 partida
conjunto de telhas de mesmo formato e perfil, qualidade e marca, fabricadas essencialmente nas mesmas condições e constituintes de um único pedido de fornecimento
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3.22 lote
subconjunto de telhas de uma partida, estabelecido para efeito de amostragem 3.23 ensaio de tipo
ensaio inicial de produto em desenvolvimento NOTA O ensaio de tipo pode ser necessário devido à introdução de um novo perfil e a alguma mudança fundamental na formulação ou no método de produção e mudança no projeto do produto. 3.24 vida útil
período estimado de tempo em que o componente telha de concreto é projetado para atender aos requisitos estabelecidos nesta Norma 3.25 amostra
uma ou mais unidades do produto, retiradas do lote a ser inspecionado, de forma aleatória e independente de sua qualidade 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
NOTA
4
O número de unidades de produto da amostra constitui o tamanho da amostra.
Requisitos
4.1
Fabricação
As telhas de concreto devem ser fabricadas a partir do uso de cimento, agregados e água, sendo conformadas por extrusão. 4.1.1
No processo de fabricação de telhas de concreto podem também ser utilizados pigmentos, aditivos ou adições (ver anexo H). 4.1.2
As peças complementares (ver 3.2) podem ser fabricadas por compactação ou constituídas por outra matéria-prima diferente da composição dos insumos que compõem a telha de concreto. 4.1.3
4.2
Aspectos visuais
As telhas de concreto não devem apresentar defeitos que tragam prejuízos à sua qualidade, como fissuras na superfície exposta às intempéries, bolhas, esfoliações, desagregações e quebras. 4.2.1
O aparecimento de eflorescência em telhas de concreto ou em peças complementares não é considerado prejudicial à sua qualidade. 4.2.2
NOTA
A eflorescência pode ser verificada pelo aparecimento de manchas esbranquiçadas sobre a superfície das telhas.
Sob a influência de exposição às intempéries, podem ocorrer mudanças na aparência dos componentes, sem que haja comprometimento de sua qualidade. 4.2.3
NOTA A função das pinturas protetoras ou revestimentos superficiais é exclusivamente estética. Assim sendo, a manutenção do requisito impermeabilidade independe de haver pinturas protetoras ou revestimentos superficiais. Especificações destes materiais não fazem parte desta Norma, podendo ser consultado o fabricante quanto ao desempenho das pinturas ao longo do tempo face às intempéries.
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A superfície natural exposta das telhas e peças complementares deve propiciar uma aparência harmoniosa ao telhado pronto, entretanto, pequenas variações nas tonalidades podem ocorrer como conseqüência do processo de produção e das características do cimento, do pigmento ou do agregado utilizado. 4.2.4
A superfície exposta das telhas, com o passar do tempo e pela ação das chuvas ácidas, podem sofrer erosão superficial ou desprendimento do agregado. Este fenômeno é considerado desgaste normal, desde que não influa nos requisitos físicos indicados em 4.6. 4.2.5
As fissuras superficiais não contínuas, resultantes do método de produção, que podem se manifestar na face inferior da telha ou nas peças complementares, como também riscos e abrasões causados por embalagem, carga, desgaste e transporte, são aceitáveis, desde que não prejudiquem os requisitos físicos indicados em 4.6. 4.2.6
4.3
Dimensões e geometria das telhas de concreto
As telhas de concreto devem atender aos requisitos da tabela 1. Tabela 1 — Características geométricas
Valores e limites
Características 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
mm
Comprimento e largura nominais – C n e Ln Comprimento total – C t Comprimento útil declarado – C e Largura total – Lt
Estabelecido e declarados pelo fabricante1), devendo obedecer às seguintes tolerâncias:
dimensões até 420 mm, toletância de ± 2 mm
dimensões acima de 420 mm, tolerância de ± 0,5%
Largura útil declarada – Lu Sobreposição lateral
Estabelecido e declarados pelo fabricante1), devendo obedecer à tolerância de ± 5%
Sobreposição longitudinal mínima Altura característica do perfil – h Máximo individual
Gap 1)
4.4
6,0 mm
Valores das características geométricas e valores-limites indicados e estabelecidos em projeto da telha.
Classes de telhas
Em função da profundidade (d) do perfil, as telhas de concreto são classificadas de acordo com as cargas mínimas indicadas na tabela 2. Tabela 2 — Classe do perfil em função da profundidade da telha e da carga de ruptura à flexão
Classe do perfil
Profundidade do perfil (d ) mm
A
d ≥ 50
B
40 ≤ d < 50
C
30 ≤ d < 40
D
20 ≤ d < 30
Plana
d < 20
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Carga de ruptura à flexão N 2 400 2 000 1 200
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4.5
Detalhes funcionais
Independentemente da classe do perfil ou do formato, as telhas de concreto devem estar providas dos seguintes detalhes funcionais, conforme modelos não restritivos mostrados nas figuras 3, 6 e 7: a) gap conforme indicado na tabela 1, de tal forma que permita a montagem de telhados flexionados (ver figura 3); b) encaixes laterais e nervuras, previstos na sobreposição longitudinal e transversal (ver figuras 6 e 7); c)
garras de fixação nos apoios e alinhamentos (ver figura 7);
d) pré-furos que indiquem o local para amarração e fixação direta das telhas na estrutura de apoio em situações, conforme ABNT NBR 13858-1. Para as telhas planas, apenas os detalhes funcionais previstos em 4.3.4-b) e d) são aplicáveis. 4.6
Requisitos físicos
4.6.1 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Empenamento
A telha apoiada sobre um plano horizontal, com sua face inferior voltada para baixo, não deve apresentar afastamento maior do que 1,5 mm, quando ensaiada conforme método prescrito no anexo A. 4.6.2
Absorção de água
A absorção de água de cada telha deve ser menor ou igual a 10%, a partir do ensaio prescrito no anexo B. 4.6.3 Impermeabilidade
A telha não deve apresentar vazamentos ou formação de gotas em sua face inferior, sendo tolerado o aparecimento de manchas de umidade, quando ensaiada conforme método prescrito no anexo C. 4.6.4
Carga de ruptura à flexão
A carga de ruptura à flexão aos 28 dias de idade, para cada telha, em função da classe do perfil da telha de concreto, ensaiada conforme o método prescrito do anexo D, não deve ser inferior aos valores indicados na tabela 2. 4.6.4.1
Para fins de liberação para despacho, as telhas podem ser ensaiadas aos 7 dias de idade após sua produção, desde que as amostras retiradas aleatoriamente do lote, conforme os critérios de ensaio (anexo D) e inspeção (5.4) apresentem resultados iguais ou maiores que 80% dos valores especificados na tabela 2. 4.6.4.2
4.6.5
Peso das telhas
O peso das telhas de concreto deve ser determinado conforme método prescrito no Anexo B, e expresso em decanewton por metro quadrado (dN/m 2) de área útil da telha. 4.6.5.1
4.6.5.2 A área útil deve ser calculada em função do comprimento útil declarado C e e a largura útil declarada Lu (ver Tabela 1).
A expressão dos resultados individuais das amostras, em decanewton por metro quadrado (dN/m 2) de área útil da telha, em função da classe (ver Tabela 2), deve ser menor ou igual a: 4.6.5.3
a) 52 dN/m2 para as telhas da classe A; b) 50 dN/m2 para as telhas da classe B;
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c)
48 dN/m2 para telhas da classe C ;
d) 45 dN/m 2 para telhas da classe D; e) 55 dN/m 2 para as telhas planas. NOTA
Para efeito desta transformação, adota-se 1,0 dN igual a 1,0 kgf.
4.6.6
Esquadro da telha
As telhas de concreto, quando ensaiadas conforme método prescrito no anexo E, não devem apresentar diferenças entre as médias aritméticas dos comprimentos C 2 e C3 maiores do que 3 mm. 4.6.7
Gap
As telhas de concreto, quando ensaiadas de acordo com o método prescrito no anexo G, devem apresentar valores iguais ou menores que o limite estabelecido na tabela 1. 4.6.8 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Estanqueidade do painel de telhas
Este requisito se propõe a verificar a estanqueidade das telhas nos encaixes laterais, nas sobreposições longitudinais e atributos da própria telha. 4.6.8.1
4.6.8.2
a)
A estanqueidade do painel de telhas a partir do ensaio descrito no anexo F não deve apresentar:
vazamentos;
b) escorrimentos; c)
existência de gotas; e
d) manchas de umidade, acima de ¼ da área da face área inferior de qualquer telha, critério este a ser verificado somente quando este ensaio for adotado em substituição ao ensaio descrito no anexo C. Esta Norma permite, em comum acordo entre as partes, que este ensaio substitua o ensaio de impermeabilidade. 4.6.8.3
4.7
Vida útil das telhas de concreto
As telhas devem atender durante sua vida útil, prevista de 10 anos, aos requisitos físicos (4.6.1, 4.6.2, 4.6.3, 4.6.4, 4.6.5, 4.6.6 e 4.6.7) estabelecidos nesta Norma, desde que cumprido o programa de manutenção previsto nas instruções de aplicação, uso e operação. 4.8
Unidade de comercialização das telhas
A unidade de compra, para fins de comercialização, é o metro quadrado de cobertura, podendo ser convertida em peças (unidades de telhas) para outros fins. NOTA
Para as peças complementares este requisito não se aplica.
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Inspeção e amostragem
5.1
Condições operacionais para inspeção
As condições operacionais para inspeção devem ser previamente acertadas entre fornecedor e consumidor, englobando: a) o local da inspeção, se na obra ou na fábrica; b) a eventual reposição de telhas quebradas; e c)
a formação dos lotes em função da programação das entregas.
5.2
Amostragem e formação dos lotes
Toda partida deve ser dividida em lotes de no máximo 40 000 telhas. NOTA Normalmente, partidas inferiores a 10 000 telhas não são submetidas à inspeção por ensaios, salvo acordo entre as partes. 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
5.3
Inspeção geral
Os requisitos de 4.1 e 4.2 devem ser satisfeitos, sendo verificados em todas as telhas de um lote, independentemente do número de telhas que o constitui. As telhas que não atenderem devem ser rejeitadas. 5.4
Inspeção por ensaios
Com base num plano de amostragem dupla normal e níveis de qualidade aceitáveis (NAQ) selecionados conforme os requisitos, foi estabelecida a tabela 3. 5.4.1 5.4.2
As amostras devem ser extraídas aleatoriamente dos lotes de inspeção.
Os requisitos relativos a dimensões, detalhes funcionais, impermeabilidade, empenamento, massa e absorção de água devem ser avaliados em uma amostra composta de seis corpos-de-prova. 5.4.3
Os requisitos relativos à carga de ruptura devem ser avaliados em outra amostra retirada do lote, composta também por seis corpos-de-prova. 5.4.4
Tabela 3 — Número de amostras por grupo de requisitos
Tamanho da amostra Requisito
Primeira
Dimensões1) Esquadro Detalhes funcionais2) Impermeabilidade3) Empenamento Absorção de água Massa Carga de ruptura Estanqueidade do painel de telhas
Segunda
6
6
6
6 Ensaio tipo
Inspeção por atributo 1ª. amostragem 2ª. amostragem Nº de Nº de Nº de Nº de aceitação rejeição aceitação rejeição Re1 Re1 Ac1 Ac1 0
3
3
4
0
2
2
3
0 0 0
2 2 2
2 2 2
3 3 3
0
2
2
3
1)
Ver tabela 1 conforme formato. Ver 4.5. 3) Esta Norma permite que a avaliação deste requisito, em comum acordo entre as partes, seja substituído pelo ensaio de estanqueidade do painel de telhas. 2)
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5.5
Critérios de aceitação e rejeição
5.5.1
Quebras de até 2% das telhas, ocorridas durante o transporte, não invalidam a aceitação do lote.
5.5.2
As telhas rejeitadas na inspeção geral (ver 5.3) devem ser substituídas.
5.5.3
Na inspeção por ensaios (ver 5.4), a aceitação ou rejeição do lote fica condicionada ao disposto em 5.5.4
a 5.5.7. Para que o lote de inspeção seja aceito na 1ª amostragem, é necessário que o número de telhas que não atendem a algum dos requisitos considerados seja inferior ou igual ao primeiro número de aceitação (A c1). 5.5.4
O lote de inspeção deve ser rejeitado na 1ª amostragem se o número de telhas que não atenderem a algum dos requisitos considerados for igual ou superior ao primeiro número de rejeição (R e1). 5.5.5
Caso o número de telhas não-conformes, para cada um dos requisitos considerados, resulte maior que o primeiro número de aceitação (A c1) e menor que o primeiro número de rejeição(R e1), devem ser repetidos os ensaios para as telhas constituintes da 2ª amostragem. 5.5.6
Para que o lote de inspeção seja aceito na 2ª amostragem, é necessário que a soma das telhas da 1ª e da 2ª amostragens que não atendem a algum dos requisitos seja igual ou inferior ao segundo número de aceitação (Ac2); caso esta soma resulte igual ou superior ao 2 ° número de rejeição (R e2) para qualquer um dos ensaios ou verificações executadas, o lote é definitivamente rejeitado. 5.5.7
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Identificação e embalagem
A telha deve trazer marcada, de forma indelével: a) identificação do fabricante; e b) indicação da condição de rastreabilidade NOTA
Recomenda-se que as telhas sejam embaladas em “pallets”.
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Anexo A
(normativo) Método de ensaio para verificação do empenamento
A.1 Objetivo Este anexo prescreve o método para verificar o empenamento em telhas de concreto.
A.2 Princípio Medida da folga entre o plano de apoio da telha e o ponto mais afastado. 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
A.3 Aparelhagem A aparelhagem necessária para a execução deste ensaio é composta de: a) um pente de folgas ou calibrador afilado com resolução de 0,1 mm; b) uma superfície firme, plana e horizontal.
A.4 Corpo-de-prova Uma telha inteira constitui um corpo-de-prova.
A.5 Procedimento Retirar aleatoriamente seis corpos-de-prova do lote em inspeção e proceder como segue: a) limpar os corpos-de-prova; b) colocar os corpos-de-prova sobre uma superfície plana, conforme indicado na figura A.1; c)
certificar-se de que as nervuras e as garras de fixação estejam em contato com a superfície plana;
d) pressionar a telha, garantindo apoio em três pontos; e) passar o pente de folgas ou calibrador afilado no ponto mais afastado com relação do plano.
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Figura A.1 — Vista isométrica
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A.6
Expressão dos resultados
O resultado deve consignar a espessura da maior lâmina que “passou” ou o valor limite do calibrador afilado.
A.7
Relatório do ensaio
No relatório de ensaio devem constar as seguintes informações: a) identificação do fabricante, do lote e dos corpos-de-prova ensaiados; b) identificação do laboratório; c)
espessura da lâmina maior que “passou”, ou o valor limite do calibrador afilado;
d) data do ensaio; e) referência a esta Norma.
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Anexo B
(normativo) Método de ensaio para determinação da absorção de água e do peso seco da telha por metro quadrado de área útil
B.1 Objetivo Este Anexo prescreve o método para a determinação da absorção de água e do peso seco em telhas de concreto.
B.2 Princípio 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Quantidade em peso de água absorvida pelas telhas sob condições de secagem em estufa e saturação.
B.3 Aparelhagem A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é composta de: a) balança com capacidade para no máximo 10 kg e resolução de 10 g; b) reservatório de água; c)
estufa com temperatura ajustável de (105 5) °C.
B.4 Corpo-de-prova Uma telha inteira constitui um corpo-de-prova.
B.5 Procedimento O procedimento do ensaio é o seguinte: a) retirar aleatoriamente seis corpos-de-prova do lote de inspeção para os ensaios tanto de massa quanto de absorção; b) imergir os corpos-de-prova em um reservatório com água potável, por um período de 24 h; c)
após 24 h, retirar os corpos-de-prova, enxugando também o excesso de água da sua superfície;
d) determinar a massa dos corpos-de-prova na balança, anotando-a como mu; e) colocar os corpos-de-prova na estufa, a uma temperatura de (105 5)°C até que duas pesagens sucessivas com intervalos de 1 h difiram em no máximo 0,25%; f)
retirar os corpos-de-prova e, imediatamente, determinar sua massa, evitando que absorvam a umidade do ambiente. Anotar a massa ms.
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B.6
Expressão dos resultados
B.6.1 Absorção de água
A absorção de água (A), expressa em porcentagem, é calculada para cada corpo-de-prova pela seguinte expressão: A
mu - ms 100 ms
onde: mu é a massa do corpo-de-prova inicial úmida para cada corpo-de-prova, em gramas; ms é a massa do corpo-de-prova seca para cada corpo-de-prova, em gramas. B.6.2 Peso seco 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
O peso seco (P s) é calculado em função da massa seca ms, segundo a equação: P s = ms g
Onde: ms é a massa seca, em quilogramas; g
é a aceleração da gravidade.
A massa seca ms, expressa em quilogramas, deve ser determinada para cada corpo-de-prova. Para efeito de transformação da massa seca ms em decanewton, adota-se a aceleração da gravidade como sendo igual a 10 m/s2. NOTA
B.7
Para efeitos desta Norma, considera-se que 10 N é igual a 1,0 kgf.
Relatório do ensaio
No relatório de ensaio devem constar as seguintes informações: a) identificação do laboratório; b) identificação do fabricante, do lote e dos corpos-de-prova; c)
valores individuais para cada corpo-de-prova;
d) peso por metro quadrado de área útil da telha seca para cada corpo-de-prova; e) porcentual de absorção de água para cada corpo-de-prova; f)
data do ensaio;
g) referência a esta Norma.
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Anexo C
(normativo) Método de ensaio para verificação da impermeabilidade
C.1 Objetivo Este anexo prescreve o método para verificar a impermeabilidade em telhas de concreto.
C.2 Princípio 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Exame visual da passagem de água através da telha, a partir de sua face superior, submetida a uma lâmina de água.
C.3 Aparelhagem C.3.1 A aparelhagem necessária para a execução do ensaio está indicada na figura C.1, sendo composta de:
a) estrutura ou caixa horizontal impermeável de dimensões adequadas para conter uma telha de concreto e possibilitar a contenção de uma lâmina de água; b) vedações laterais entre a caixa e a telha, em toda a periferia. C.3.2 A aparelhagem deve permitir o fácil acesso à inspeção visual da face inferior da telha (ver figura C.1).
Figura C.1 — Esquema da aparelhagem
C.4 Corpo-de-prova Uma telha inteira constitui um corpo-de-prova que deve ser ensaiado à temperatura entre 15°C e 30°C, e umidade relativa do ar acima de 40%.
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C.5 Procedimento O procedimento de ensaio consiste basicamente em: a) retirar aleatoriamente seis corpos-de-prova do lote de inspeção; b) colocar cada corpo-de-prova em posição horizontal dentro da caixa; c)
apoiar o corpo-de-prova e vedar adequadamente sua periferia;
d) assegurar que o corpo-de-prova permaneça na horizontal; e) assegurar a estanqueidade entre as bordas da telha e as laterais da caixa, mantendo o selante restrito a 15 mm de largura, no máximo; f)
despejar água limpa na caixa, até atingir o nível mostrado na figura C.1, com altura de 10 mm a 15 mm acima da crista da onda mais alta da face superior da telha, deixando que o sistema repouse por 24 h, em ambiente coberto e ventilado;
g) após 24 h, analisar a face inferior do corpo-de-prova. 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
C.6
Expressão dos resultados
O resultado deve consignar se houve ou não vazamento e se houve ou não formação de gotas aderentes na face inferior dos corpos-de-prova.
C.7
Relatório do ensaio
No relatório de ensaio devem constar as seguintes informações: a) identificação do fabricante, do lote e dos corpos-de-prova; b) temperatura e umidade relativa do ambiente de ensaio; c)
resultado do ensaio, conforme C.6;
d) identificação do laboratório; e) data do ensaio; f)
referência a esta Norma.
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Anexo D
(normativo) Método de ensaio para determinação da carga de ruptura à flexão
D.1 Objetivo Este anexo prescreve o método de ensaio para determinação da carga de ruptura à flexão em telhas de concreto.
D.2 Princípio 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Ruptura de uma telha, pela aplicação de uma força uniformemente distribuída, à velocidade constante, aplicada transversalmente no centro da telha, com ponto de aplicação em contato com a face superior da telha.
D.3 Aparelhagem A aparelhagem necessária para a execução do ensaio (ver figura D.1) é a seguinte: a) prensa ou, opcionalmente, outro dispositivo que possibilite a aplicação de carga de modo progressivo e sem golpes, com resolução igual a 10 N (1 kgf); b) duas barras de aço de seção circular de 38 mm de diâmetro com comprimento no mínimo igual à largura total da telha mais 20 mm de comprimento e um cutelo articulado ao dispositivo de aplicação de carga, conforme indicado na Figura D.1.
Figura D.1 — Esquema da aparelhagem
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D.4
Corpos-de-prova e amostragem
Uma telha inteira, isenta de defeitos, constitui um corpo-de-prova. Para realização deste ensaio devem ser retiradas aleatoriamente do lote seis telhas isentas de defeitos.
D.5 Procedimento Para determinar a carga de ruptura à flexão, proceder como segue: a) imergir os corpos-de-prova em água e mantê-los submersos por 24 h; b) posicionar um corpo-de-prova sobre as barras de apoio fixas, a uma distância entre centros de 2/3 do comprimento do corpo-de-prova, conforme indicado na figura D.1; c)
7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
posicionar a barra de aço articulada, centralizando-a transversalmente ao corpo-de-prova;
d) ligar a prensa e aplicar a carga, progressivamente e sem golpes, através da barra de aço articulada, não excedendo a velocidade de carregamento de (100 10) N/s.
D.6
Expressão dos resultados
A carga de ruptura Cr deve ser calculada para cada corpo-de-prova e expressa em newtons.
D.7
Relatório do ensaio
No relatório de ensaio deve constar as seguintes informações: a) identificação do fabricante, do lote e dos corpos-de-prova; b) valor individual da carga de ruptura, em newtons, obtido para cada corpo-de-prova; c)
idade do corpo-de-prova;
d) vão livre teórico entre os apoios e comprimento nominal, em milímetros; e) data do ensaio; f)
identificação do laboratório;
g) referência a esta Norma.
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Anexo E
(normativo) Procedimento para determinação do esquadro e análise dimensional
E.1
Objetivo
Este anexo prescreve o procedimento para determinar o esquadro e as dimensões de telhas de concreto.
E.2
Aparelhagem
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte: 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
a) estrutura de apoio conforme indicada na figura E.1; b) paquímetro com resolução de 0,1 mm, ou micrômetro com resolução de 0,05 mm; c)
régua metálica com resolução de 0,5 mm.
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Figura E.1 — Vista superior
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E.3 Corpo-de-prova Uma telha inteira constitui um corpo-de-prova.
E.4
Procedimento
E.4.1 Amostragem
Retirar aleatoriamente seis telhas, que constituirão os seis corpos-de-prova do lote em inspeção. E.4.2 Análise dimensional
Posicionar um corpo-de-prova, conforme indicado na figura E.1, sobre uma viga de madeira perfeitamente alinhada e medir os comprimentos C 2 e C 3, conforme indicado na figura E.1. Repetir este procedimento para verificar o esquadro dos demais corpos-de-prova. 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Medir, em cada corpo-de-prova, com o auxílio da aparelhagem descrita em E.2-a) e b), cada dimensão indicada em 4.5 e na tabela 1.
E.5
Expressão dos resultados
E.5.1 Esquadro
Diferença dos valores individuais ( C 3 – C 2) para cada corpo-de-prova e a média das diferenças, bem como os valores-limites, máximos e mínimos, para as dimensões estabelecidas na tabela 1 e em 4.5. E.5.2 Dimensões
Valores individuais para cada corpo-de-prova. E.5.3 Relatório do ensaio
No relatório de ensaio devem constar as seguintes informações: a) identificação do fabricante, do lote e dos corpos-de-prova; b) valores individuais e médias; c)
médias das diferenças;
d) identificação do laboratório; e) data do ensaio; f)
referência a esta Norma.
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Anexo F
(normativo) Método de ensaio para determinação do “gap”
F.1
Objetivo
Este anexo prescreve o método para verificar o gap em telhas de concreto.
F.2 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Princípio
Verficação da folga existente entre as faces, inferior e superior, das cristas das ondas mais altas de duas telhas sobrepostas.
F.3
Aparelhagem
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é composta de: a) um pente de folga ou calibrador afilado com resolução de 0,1 mm; b) uma superfície plana, lisa e rígida.
F.4
Corpo-de-prova
Duas telhas inteiras constituem o corpo-de-prova.
F.5
Amostragem
Retirar aleatoriamente seis telhas do lote em inspeção.
F.6
Procedimento
Proceder como segue: a) colocar duas telhas sobrepostas, uma sobre a outra, e sobre uma superfície plana, lisa e rígida, conforme indicado na figura F.1; b) passar o calibrador afilado entre a crista central superior e inferior das duas telhas sobrepostas; c)
repetir esta operação nos corpos-de-prova remanescentes.
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Figura F.1 — Vista isométrica do ensaio
F.7 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Expressão dos resultados
O resultado deve consignar as medidas do gap ou “passa/não passa”, se adotado pente de folga.
F.8
Relatório do ensaio
No relatório de ensaio devem constar as seguintes informações: a) identificação do fabricante, do lote e dos corpos-de-prova; b) o valor das medidas dos “gaps” encontrado ou menção ao “passa/não passa”; c)
data do ensaio;
d) identificação do laboratório; e) referência à esta Norma.
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Anexo G
(normativo) Método de ensaio para verificação da estanqueidade do painel de telhas
G.1 Objetivo Este anexo prescreve o método de ensaio para verificar a estanqueidade do painel de telhas.
G.2 Princípio 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Exame visual de um trecho representativo do telhado submetido a diferentes vazões de água sob diferentes condições de aspersão de água.
G.3 Aparelhagem A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte: a) estrutura, com dimensões aproximadas de 1,0 m por 1,0 m, como indicado esquematicamente nas figuras G.1 a G.5, com inclinação tal que permita ensaiar o conjunto de telhas com os ângulos indicados na NBR 13858-1 ou seguindo instruções do fabricante para outros perfis, provida de acesso para observação visual, possuindo iluminação, na face inferior da cobertura, de intensidade tal que permita a visualização de gotas ou manchas nas superfícies inferiores das telhas que compõem o conjunto; b) tubulação para aspersão, posicionada conforme figura F.2, possuindo diâmetro interno de 12 mm ± 1,5 mm, provida de furos com diâmetro de 2 mm ± 0,2 mm, distanciados cerca de 38 mm; NOTA
c)
Este dispositivo simula a água escorrendo do ponto mais alto do sistema de cobertura.
bico pulverizador, posicionado no centro da estrutura, de tal forma que simule uma chuva incidindo diretamente sobre a cobertura, garantindo projeção uniforme de água para todas as telhas;
NOTA
A projeção da água deve ocorrer de forma que um volume mínimo de água do bico pulverizador seja perdido.
d) medidor de fluxo para monitoramento das vazões
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Figura G.1 — Isométrica da estrutura do carrinho de ensaio
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Figura G.2 A— Vista lateral
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Figura G.2 B — Detalhes construtivos
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Legenda
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)
Descrição
Item
Dimensões ¹
Quantidade
Tubo
01
Ø 50 mm
04
Tubo
02
Ø 40 mm
02
Rodas
03
Ø 75 mm
04
Cano Aspersor
04
Ø 12,7 mm c/ furos de aspersão 2 mm
01
Cantoneira
05
63,5 mm x 4,76 mm
03
Cantoneira
06
30,16 mm
03
Madeira (ripa)
07
20 mm x 20 mm
05
Tubo PVC 100 mm Cortado ao meio
08
Ø 100 mm x 132 mm
04
Cotovelo PVC 100 mm cortado ao meio
09
Ø 100 mm
02
Bico aspersor ou Bico cone cheio
10
Rotâmetro
11
Especificação: Bico de 3,17 mm (Q = 2,6 L/S)
1)
As tolerâncias nas dimensões são de ± 5% Figura G.2 C — Legenda
Figura G.3 — Vista lateral e detalhes da regulagem para as inclinações
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Figura G.4 — Vista superior
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Figura G.5-a)
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Figura G.5-b)
Figura G.5-c) Figura G.5 — Vistas laterais
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G.4 Corpo-de-prova Um trecho do painel de telhas, montado com pelo menos 16 telhas, construído de forma a atender a esta parte da ABNT NBR 13858 e às informações fornecidas pelo fabricante, no que tange principalmente às inclinações, sobreposições, detalhes ou dispositivos de fixação ou vedação e comprimentos de panos. NOTA
Para as telhas da classe E , a inclinação deve ser 50° ± 1°.
G.5 Procedimentos Proceder como segue: a) instalar ou montar as telhas de modo a reproduzir o mais fielmente possível a cobertura montada, obedecendo ao descrito em G.4; b) ajustar o sistema de aspersão da água, simulando a chuva, atendendo basicamente aos parâmetros seguintes: 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
c)
vazão no cano de aspersão de 150 mm/h;
vazão no bico pulverizador de 75 mm/h;
volume total da chuva simulada de 225 mm/h;
calcular a necessária vazão para que o bico pulverizador simule chuva para uma área de cobertura determinada pela equação abaixo: Q = 1,25 A
onde: Q
é a vazão, em litros por minuto;
A
é a área de ensaio do telhado, em metros quadrados;
d) a vazão de água no cano de aspersão deve ser o dobro daquela calculada para a unidade do bico pulverizador de G.5-c); NOTA Exemplo de cálculo: Se a estrutura do ensaio previr uma área de telhado de 1,2 m x 1,2 m, portanto igual a 1,44 m², a vazão do bico pulverizador deve ser Q=1,25 X 1,44 m² = 1,8 L/min. A vazão de água do cano de aspersão deve ser o dobro da unidade de bico pulverizador e, portanto, 3,6 L/min. A vazão total é de 5,4 L/min, referida à cobertura.
e) aspergir, com a vazão especificada em G.5-c), o sistema de cobertura por 2 h; f)
manter a temperatura da água no intervalo entre 15°C a 30°C;
g) observar, durante o período de 2 h, a eventual existência de gotas, escorrimentos e vazamentos, nas superfícies inferiores da cobertura, bem como sinais de umidade.
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G.6 Expressão dos resultados O resultado deve consignar se houve: vazamentos;
escorrimentos;
existência de gotas;
manchas de umidade, em qualquer telha, acima de ¼ da sua área inferior. Este critério não se aplica quando se tratar de ensaio-tipo.
G.7 Relatório do ensaio No relatório de ensaio devem constar as seguintes informações: a) indicação se ensaio-tipo ou de substituição ao ensaio de impermeabilidade; 7 7 1 0 0 0 / 7 6 7 . 2 0 7 . 4 1 L I S A R B O D O M S I N A B R U E A R U T E T I U Q R A E D O H L E S N O C o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
b) identificação do laboratório; c)
identificação dos corpos-de-prova e lote;
d) descrição dos fatos ocorridos segundo designação de G.6; e) vazão e pressão ensaiadas; f)
data do ensaio;
g) referência a esta Norma.
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