INSTITUTO JOÃO NEÓRICO FACULDADE DE RONDÔNIA - FARO
CURSOS: CIÊNCIAS CONTÁBEIS / ADMINISTRAÇÃO
ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
MÓDULO MÓDULO I – PRIMEIRO BIMESTRE 2011-1 – 40 HORAS
APOSTILA
PROF. ADM. SEBASTIÃO GETÚLIO DE BRITO CRA – RO/AC - 381
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SUMÁRIO
INSTITUTO JOÃO NEÓRICO.............. ............................. .............................. .............................. .............................. .............................. ............................ ................... ........... ........... ......11 FACULDADE DE RONDÔNIA RONDÔNIA - FARO............. ............................ .............................. .............................. .............................. .............................. ......................... ................ ......11 SUMÁRIO............... .............................. .............................. .............................. .............................. .............................. .............................. .............................. .............................. .............................. .................... .....2 DECISÕES DE INVESTIMENTOS.............. ............................. .............................. .............................. .............................. .............................. ............................. .................... ......... ...3 INVESTIMENTO E RETORNO..................................... ............................................................................ ............................................................................. ........................................ .. DISCUSSÃO CLÁSSICA DA MATEMÁTICA FINANCEIRA............................................................. ............................................................................ ............... ANÁLISE DE INVESTIMENTOS................................................................................................................. MÉTODOS QUANTITATIVOS....................................................................................................................
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CONCEITOS BÁSICOS EM PROJETOS............. ............................ .............................. .............................. .............................. .......................... ................ ........... ........... .......7 DEFINIÇÃO DE PROJETO......................................................................................................................... 7 CLASSIFICAÇÃO DOS PROJETOS............................................................................................................. 7 ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS NUM PROJETO............................................................................. 7 ETAPAS DA ELABORAÇÃO DO PROJETO:................................................................................................. PROJETO:................................................................................................. 9 ESTUDO DO MERCADO:.......................................... MERCADO:..................................................................................... ................................................................................ ..................................... 9 2.5.1 PREVISÃO DE DEMANDA............................................................................................................. 10 2.5.1.1 Métodos Quantitativos em Previsão de Demanda........... ..................... .................... ................. ............ .......... .......... .......... ........ ... 10 Exercícios.......... .................... .................... .................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... .................. .......... .. 13 2.6 TAMANHO DO PROJETO....................................................................... .................................................................................................................. ........................................... 16 2.7 ARQUITETURA E ENGENHARIA DO PROJETO................................ ...................................................................... ................................................... ............. 16 2.8 INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS......................................................... ...................................................................................................... ............................................. 16 2.9 RECEITAS DO PROJETO...................................... ...................................................................................... ............................................................................. ............................. 16 2.10 CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS...................................... ...................................................................................... ..................................................... ..... 16 2.11 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO.......................................................... ........................................................................... ................. 17 2.12 FINANCIAMENTO DO PROJETO................................................ ................................................................................................ ...................................................... ...... 17 2.13 FLUXO DE CAIXA.......................................................................................................................... 17
3. ESTUDO DO CAPITAL DE GIRO............. ............................ .............................. .............................. .............................. .............................. ............................. .................. ....17 17 3.1 METODOLOGIA MET ODOLOGIA DE CÁLCULO DA NCG............................................................................................ 18 ............................................................................................................................................................ 18
4. AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS EMPRESARIAIS............... .............................. .............................. ...................... ............. ........... .......... .....20 20 FLUXO DE CAIXA DESCONTADO.......... .................... .................... ..................... ..................... .................... .................. ............. ......... ......... .......... .......... ......... ...... .. 20 PRINCIPAIS INDICADORES DE AVALIAÇÃO.......... .................... .................... ..................... ..................... .................... .................... .................. ............ ...... .. 21 4.3 EXERCÍCIOS.......... .................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... .................... .................... ..................... ..................... ................. ........... .... 23
5. RECURSOS GOVERNAMENTAIS GOVERNAMENTAIS E DE ORGANISMOS INTERNACIONAIS............. ...................... .............. .......29 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............. ............................. .............................. .............................. ............................ ................... ........... .......... ........... ........... .........30 30
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DECISÕES DE INVESTIMENTOS INVESTIMENTO E RETORNO A decisão de investir depende do retorno esperado. Quanto maiores os ganhos futuros que podem ser obtidos com certo investimento, mais atraentes estes serão para o investidor.
RECURSOS
APLICAÇÃO
LUCRO
Como avaliar os ganhos futuros de uma alternativa de investimentos:
Uma mesma oportunidade de investimento pode ter avaliações diferentes.
Os ganhos futuros não são absolutamente certos. Há incertezas em função do risco.
RISCOS
X
DECISÕES DE INVESTIR
Decisão sem risco seria aquela em que, a partir do conhecimento das forças que atuam nos
ambientes interno e externo à empresa se poderia antever com segurança o futuro.
Quanto maior o nível de informação, menor será o nível de risco para o investidor.
O projeto de investimento tem por objetivo elevar o nível de informação buscando minimizar
os riscos para o investidor.
OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO
PROJETO
DECISÃO DE INVESTIR
RISCO: Situação em que os eventos possíveis e suas probabilidades de ocorrência são
conhecidos.
INCERTEZA: Situação em que não se sabe quais os eventos possíveis, ou não se conhecem
as probabilidades de virem a ocorrer.
HORI HO RIZO ZONT NTE E DE PLAN PLANEJ EJAM AMENT ENTO: O: De Decid cidido ido o invest investim iment entoo sabe-s sabe-see que hav haver eráá
imobilizações de recursos em ativos reais de pouca ou nenhuma liquidez. Os métodos de avaliação têm por base:
O tamanho do empreendimento; O volume de capital investido; O resultado operacional esperado. O horizonte de planejamento varia muito quanto à vida estimada do empreendimento. Exem xemplo plos:
Indús ndústtria rias em geral ralè 10 anos;
PCH è 30 anos;
Ferroviasè 40 anos;
Quanto maior o horizonte do planejamento maior a dificuldade de se estimar receitas e custos e viabilidade de um negócio.
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As empresas diferem quanto à política de investimentos. Dependem do ramo em que elas atuam, da forma de constituição, da forma de administração, das estratégias e da capacidade financeira. A decisão quanto ao horizonte de planejamento depende da natureza dos projetos de investimentos e de características da própria empresa. O horizonte será tanto mais curto quanto for a vida útil dos ativos fixos envolvidos e quanto menor for a capacidade financeira do negócio. O horizonte do planejamento pode influenciar os indicadores econômicos, principalmente a taxa mínima de atratividade - TMA.
TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE: É a menor taxa de juros que os investidores desejam numa decisão de investir recursos próprios em um negócio.
Também pode ser vista como sendo a menor taxa de juros que tem de ser paga quanto se aplica recursos de terceiros.
Cultura Inflacionária
è
Preferência pela liquidez.
Segundo Keynes as pessoas preferem a liquidez por três razões: Transação, Precaução e Especulação. O Proprietário do Capital precisa ser convencido a disponibilizá-lo para um investimento. A maneira mais usada é acenar para os ganhos futuros, ou seja, promessa atrativa de pagamento futuro. Para o investidor deverá haver pagamento pela imobilização do capital
è
JURO. Juro é, portanto a
remuneração do capital em um período de tempo considerado. Para o tomador, os juros representam os custos da imobilização do capital. Problema: Qual deve ser a taxa de juros adequada? A taxa de juros possui dois componentes básicos: a remuneração do capital e o risco de não
recebimento. DISCUSSÃO CLÁSSICA DA MATEMÁTICA FINANCEIRA
O valor do dinheiro no tempo – Mesmo em economias com inflação desprezível, o dinheiro muda de valor no tempo a uma taxa de juro pactuada. Assim, o dilema dinheiro hoje versus dinheiro futuro passa a ter basicamente três configurações:
Um único valor presente versus um único valor futuro.
Uma série uniforme de pagamentos (PGTO) versus um único valor futuro.
5
Um único valor presente versus uma série uniforme de pagamentos (PGTO).
VF
Linha do Tempo
VP Nessas configurações há quatro elementos envolvidos:
Valor Presente (PV)
Taxa de Juro (i)
Períodos no tempo considerado (n)
Valor Futuro (FV)
Conhecendo-se três desses elementos pode-se encontrar o quarto pelo cálculo matemático. Outras situações encontradas em problemas de Matemática Financeira são combinações dessas três configurações básicas.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS INVESTIMENTO é o sacrifício hoje em prol da obtenção de benefícios futuros. Em Projetos, sacrifício e benefício estão associados aos fluxos de caixa necessários e gerados pelos investimentos. ANÁLISE DE INVESTIMENTOS é, portanto, a análise da projeção de fluxos de caixa utilizando-se de MÉTODOS QUANTITATIVOS. Em Finanças Empresariais os investimentos podem ter as seguintes características:
Investimento Financeiro – aplicações no mercado financeiro.
Investimento de Capital – aplicações em ativos corporativos.
Os projetos de investimentos referem-se aos investimentos de capital e são avaliados considerandose as seguintes premissas:
Estimativa de Fluxos de Caixa Futuros: Com base nos ativos operacionais necessários são
estimados os fluxos de caixa, considerando-se o horizonte de projeção;
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Estimativa de Custos de Capital: Correspondente aos passivos que representam as fontes de
recursos de longo prazo dos sócios e de terceiros. Logo:
Os investimentos feitos pela empresa devem ter capacidade de gerar fluxos incrementais;
Em avaliação de investimentos os fluxos de caixa resultam de ingressos e desembolsos de
recursos;
As estimativas futuras são realizadas com base no investimento inicial e nos fluxos
incrementais ao longo da vida do empreendimento.
MÉTODOS QUANTITATIVOS Consistem na aplicação de técnicas de análise matemática às variáveis estudadas com o objetivo de se estabelecer relações entre essas variáveis e chegar a conclusões importantes no estudo de determinado fenômeno. Os MÉTODOS utilizados em um estudo fenomenológico podem ser:
Métodos Qualitativos: Aplicados em situações não quantificáveis ou que têm por base o julgamento das pessoas envolvidas no processo as quais, pelas experiências pessoais, podem opinar sobre o fenômeno. Em previsão de demanda, por exemplo, devido à experiência, o Gerente de Vendas prevê a demanda futura, inclusive quedas ou picos, ciclos ou sazonalidades. Tais opiniões podem ser avaliadas em grupo, normalmente por grupos de altos executivos ou pela equipe de vendas. Podem ser utilizadas técnicas como BRAINSTORMING.
Métodos Quantitativos: São métodos que utilizam modelos matemáticos para se chegar aos resultados esperados. Exigem informações quantitativas preliminares e permitem o controle de erros. Em métodos quantitativos, normalmente, trabalham-se com variáveis causais do fenômeno estudado ou com séries temporais, aplicando-se medidas de dispersão e outros estudos estatísticos. Em Projetos aplicam-se métodos quantitativos em estudo de mercado (previsão de demanda), estudo de viabilidade econômica e retorno financeiro de investimentos corporativos. Também em projetos públicos para se analisar a relação benefício x custo.
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CONCEITOS BÁSICOS EM PROJETOS
DEFINIÇÃO DE PROJETO “Projeto é o conjunto de informações internas e/ou externas à empresa, coletadas e processadas com o objetivo de analisar-se (e, eventualmente, implantar-se) uma decisão de investimento...”.
Sansão e Mathias – Projetos – pág. 27. O Projeto é, portanto, a peça técnica que tem por finalidade mostrar a estrutura e a viabilidade de um negócio. O projeto faz parte do processo de planejamento da empresa desde a concepção do investidor, passando pelo processo decisório, até sua implantação e acompanhamento.
CLASSIFICAÇÃO DOS PROJETOS Os projetos podem ter as seguintes classificações:
Quanto aos setores da economia: Setor primário
è
Projeto agrícola, pecuário, de extrativismo.
Setor secundário
è
Projeto industrial, agroindustrial, infra-estrutural.
Setor terciário
è
Projetos de serviços.
Quanto ao impacto na empresa: Projeto de Implantação, de expansão ou ampliação, de modernização, de relocalização, de diversificação.
Quanto ao Objetivo Empresarial: Projeto de viabilidade econômica e financeira: Para investimento próprio e/ou para Financiamento.
ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS NUM PROJETO Aspectos Econômicos Mercado: É o primeiro item de grande importância para o projeto. Através do estudo do mercado se identifica a oportunidade do negócio em termos de oferta e demanda e as condições de viabilização da atividade nesse mercado.
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Localização: É de grande importância para se implantar a empresa e ter sucesso. A escolha da localização dependerá do estudo do mercado, o tamanho do empreendimento, a logística e outros fatores técnicos. Escala: O tamanho e a capacidade de produção dependerá também das condições mercadológicas, da localização, da tecnologia adotada, dos recursos financeiros disponíveis e outros fatores técnicos.
Aspectos Técnicos: Tecnologia de Produção: O domínio da tecnologia e a disponibilidade de implantação, bem como, a engenharia e o lay-out da fábrica.
Aspectos Financeiros: Aplicações dos Recursos: O quantum de recursos necessários à implantação do projeto em Ativo Fixo e Capital de Giro. Fontes de Recursos: As diversas opções de buscar recursos no mercado para dar sustentabilidade a projeto. A composição dos Recursos Próprios e/ou Alheios e sua remuneração devem ser considerados no projeto. Fontes de Financiamento: A busca de financiamento com menor custo financeiro requer o conhecimento das modalidades de financiamento disponíveis no mercado. BNDES, FNO, etc.
Aspectos Administrativos: A estrutura organizacional para implantação e operacionalização do projeto e o custo disso.
Aspectos Jurídicos e Legais: A escolha da forma societária, dos sócios, da composição do capital. A abertura da empresa, os registros obrigatórios e os cuidados com a responsabilidade ambiental e social.
Aspectos Contábeis: A necessidade e obrigatoriedade da empresa possuir Contabilidade organizada e atualizada. Plano de contas, escrituração contábil e fiscal, elaboração dos balanços. Erros e omissões contábeis são muito comuns e normalmente inviabilizam a aprovação de projetos junto às Instituições Financeiras.
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ETAPAS DA ELABORAÇÃO DO PROJETO: Os diversos autores que tratam de projeto econômico-financeiro dividem-no em diversas fases. Cristovam Buarque apresenta cinco fases: a idéia, a pré-viabilidade, a viabilidade, a engenharia e a execução. Buscando trazer para o estudo maior detalhamento e, considerando que nosso estudo se concentra em projetos de investimentos para captação de recursos junto às Instituições Financeiras, podemos estabelecer as seguintes fases: a)
A idéia e a busca da materialização dela através de pré-conceituação do negócio;
b)
Os levantamentos preliminares na busca de informações junto ao Banco financiador, Órgãos de Governo, e outros que levem o empresário a crer na possibilidade de concretizar a idéia de empreender;
c)
Estudo do mercado para que se tenha o real dimensionamento do projeto.
d)
Busca da Documentação necessária à elaboração do projeto: Documentação legal, técnica e complementar.
e)
Anteprojeto: Utilizando-se planilhas do excel e memórias de cálculos. Será o projeto em sua primeira versão e mostrará sua viabilidade econômica e financeira. Sujeito a reformulações e críticas se os dados não se mostrarem consistentes.
f)
Elaboração do Projeto Definitivo no Word, para apresentação ao Agente Financeiro.
g)
Acompanhamento do Projeto durante as fases de pré-análise, análise propriamente dita, decisão, contratação do crédito, liberação dos recursos e implantação.
ESTUDO DO MERCADO: O Estudo do Mercado busca responder alguns questionamentos clássicos, tais como: O que produzir? Quanto produzir? Para quem produzir? Como distribuir? Que preço praticar? Com quem concorrer? Como a oferta se encontra hoje? Como a demanda se encontra hoje? Como será o amanhã desse segmento? Essas perguntas e muitas outras devem ser esclarecidas no Estudo do Mercado. Convém observar-se que nosso Estado é muito carente de bancos de dados para informações necessárias ao estudo. Muitas informações são colhidas dos órgãos que representam os setores da Economia, de fontes governamentais ou para-governamentais.
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2.5.1 PREVISÃO DE DEMANDA É o processo racional de busca das informações acerca dos valores das vendas futuras de um ou mais produtos que se pretende fabricar, mercadorias que se quer comercializar ou serviços que se deseja prestar. Normalmente, essa previsão faz parte do estudo de mercado e passa a ser de fundamental importância para se estudar a viabilidade econômica e financeira do empreendimento. Existem diversos métodos quantitativos de Previsão de Demanda os quais, para serem aplicados, dependem da existência de vários fatores, tais como:
Disponibilidade de dados, de tempo e de recursos. Uso de modelos matemáticos e técnicas
sofisticadas para pequenas empresas, às vezes, torna-se muito dispendioso e, por isso, inviável;
Horizonte de previsão: Dependendo se o período de previsão é curto (mensal, bimestral,
trimestral), médio (semestral, anual), ou longo (bienal, quinqüenal, decendial), os métodos e técnicas aplicadas são totalmente diferentes. Características e limitações dos métodos de previsão de demanda:
Os métodos geralmente assumem as mesmas variáveis do passado para o presente e futuro;
Os métodos não conduzem a resultados perfeitos e a possibilidade de erro é tão maior quanto
maior for o horizonte de previsão;
Os erros, todavia, podem ser calculados com recursos da Matemática e da Estatística,
criando-se o que se denomina intervalos de confiança;
2.5.1.1 Métodos Quantitativos em Previsão de Demanda São métodos que utilizam modelos matemáticos para se chegar aos valores previstos. Exigem informações quantitativas preliminares e permitem o controle de erros. Podem ser:
VARIÁVEIS CAUSAIS: Por exemplo, quando a demanda de um produto ou conjunto de produtos está relacionada com uma ou mais variáveis internas ou externas, desde que haja uma ligação lógica entre o produto e a variável. Ex. Produção de tijolos e telhas - relação causal com o aquecimento ou desaquecimento do setor da construção civil. Nos métodos causais normalmente aplica-se a regressão linear de demanda sobre as variáveis, tais como, a regressão simples (se a demanda estiver ligada a apenas uma variável causal) e a regressão múltipla (se a demanda estiver ligada a duas ou mais variáveis causais).
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SÉRIES TEMPORAIS: Nesse método, exigem-se apenas os valores passados de ocorrências do fenômeno e espera-se que o comportamento futuro tenha a mesma tendência do passado. Podem ser usadas médias, a decomposição de séries temporais e regressão de tendência, considerando o tempo como variável.
MODELOS MATEMÁTICOS: Medidas de Dispersão
Regressão Linear Simples: Demanda em função de apenas uma variável causal:
FUNÇÃO BÁSICA:
Y = f(X)
Y é a variável dependente
è
Demanda do produto; e
X é a variável independente
è
Variável Causal.
ONDE:
A Regressão Linear Simples é dada pela Equação da Reta: Y = a + bX
ONDE:
XY = a X + b X2
Y = na+ b X e
OU:
b = (n XY - X Y)/[n X2 – ( X)2] __
__
a =Y – b X EXEMPLO: Empresário desejando implantar uma academia de ginástica em uma cidade de pequeno porte pesquisou a demanda dos últimos cinco anos e chegou aos números apresentados no quadro abaixo: Anos Demanda (em 1.000 hab.)
2006
2007
2008
2009
2010
20
26
30
40
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Determinar os pontos no Plano Cartesiano para visualização;
Elaborar as tabelas das somas de "X", "Y", "XY" e "X2";
Substituir os totais encontrados nas equações normais;
Resolver o sistema de equações para achar "a" e "b";
Determinar a equação da reta de melhor ajustamento com a menor margem de erro possível;
Calcular a demanda por academia de ginástica para 2007 a 2011 a partir dos ajustes dos eventos presentes à "RETA DE MELHOR AJUSTAMENTO".
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COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE PEARSON: A relação entre as variáveis X e Y obtida através da reta é quem vai indicar o grau de perfeição do ajuste. Esse relacionamento pode ser medido através do cálculo matemático denominado Coeficiente de Correlação ( r ) o qual pode assumir valores entre -1 e +1, conforme abaixo:
Se r = +1 significa correlação perfeita e positiva, ou seja, as variáveis X e Y variam no mesmo sentido, quando uma cresce a outra também cresce numa correlação perfeita;
Se r = -1 significa também correlação perfeita, porém inversamente relacionadas, ou seja, quando uma cresce a outra diminui;
Assim sendo, quanto mais "r" se aproxima de ZERO em valor absoluto, maior é a imperfeição da correlação entre as duas grandezas.
FÓRMULA DO COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE PEARSON
r=
n
XY - ( X) ( Y)
n X2 - ( X)2 .
______.
n Y2 - ( Y)2
COEFICIENTE DE DETERMINAÇÃO: Também podemos trabalhar com o coeficiente de determinação que é igual a r2, ou seja, o quadrado do coeficiente de correlação. Esse coeficiente tem algumas vantagens sobre o anterior, dentre elas citamos:
Teremos um intervalo de valores apenas positivo. Sendo r < 0
r2 > 0, uma vez que o quadrado
de um número negativo é sempre positivo.
É interpretado como sendo a variância comum entre X e Y. Por exemplo: Se r2 = 0,85, significará que 85% da variação de Y é explicada pela variação de X e, os demais 15% tem explicações desconhecidas.
O cálculo do Coeficiente de Determinação é feito normalmente achando-se o quadrado do Coeficiente de Correlação. Porém, podemos achá-lo aplicando fórmula própria, a saber:
_ _
COEFICIENTE DE DETERMINAÇÃO r2 =
( Y - Y )2 __
( Y - Y )2
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INTERVALO DE CONFIANÇA: No momento em que se determina a previsão para um período ou evento futuro deve-se atentar também para estabelecer um intervalo de confiabilidade aonde a demanda esperada deverá recair. Dessa forma, a previsão Y pode ser considerada a média de uma distribuição normal de desvio padrão Sy o qual chamaremos de ERRO PADRÃO DE ESTIMATIVA.
Y
r
Considerando que as retas r e s sejam os limites superior e inferior do intervalo de confiança; s
O erro padrão estima que todos os pontos da previsão de demanda cairão entre essas retas; “z” é a quantidade de desvios padrões; Determina-se um intervalo de confiança qualquer aplicando-se:
Y + z Sy Obs.: Valores de "z" mais usados:
Intervalo de Confiança de 90%
z = 1,64
Intervalo de Confiança de 95%
z = 1,96
Intervalo de Confiança de 99,7% z = 3,00 Assim, podemos calcular o Erro Padrão de Estimativa (Sy) e determinar o intervalo de confiança aplicando os conceitos estudados.
Exercícios 1. Considerando-se a série histórica da evolução da malária em um Município Amazônico, achar a reta de melhor ajustamento e calcular a quantidade de pessoas que provavelmente irão adquirir a doença (em mil) no período de 2012 a 2016, se nenhuma política pública for implementada para diminuir a expansão da doença, para o intervalo de confiança de 90%.
Anos Pesquisados (X) No. de pessoas que adquiriram a doença (Y)
2007 2008 102 115
2009 124
2010 125
2011 128
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2. Certa indústria de calçados, estudando a variação da demanda por unidade produzida e vendida de um de seus produtos, obteve a seguinte tabela:
Preço por par de sapatos (X) Quant. demandadas por mês (Y) Determinar:
38 600
40 540
45 438
48 370
50 300
54 226
a)
A função da reta ajustada.
b)
Estimar Y para X = 60 e para X = 120.
c)
Calcular o Coeficiente de Correlação “r” e de Determinação “r 2”.
d)
Determinar o menor preço a ser praticado sobre o qual não se venderia nada.
57 194
62 120
3. No Estudo de Mercado para implantação de um laboratório de análises clínicas, considerando a série histórica de 2007 a 2011, chegou-se à seguinte conclusão para previsão de demanda por exames laboratoriais:
∑X ∑Y ∑ XY ∑ X2 ∑ Y2
15 25.000 120.000 125 175.000.000
Aplicando a Regressão Linear Simples, determinar: a)
A função da reta de ajustamento para a série histórica em questão;
b)
A reta no plano cartesiano;
c)
O coeficiente de correlação entre as variáveis X e Y;
d)
O coeficiente de determinação e a explicação do crescimento da demanda;
e)
A previsão de demanda para o período de 2012 a 2016;
f)
O intervalo de confiança de 95% para a previsão de demanda de “f” tendo como
desvio padrão 250 exames /mês; 4. Verificando-se o crescimento dos planos de saúde em determinado Município, no período de 2007 a 2011, aplicou-se regressão linear simples à série histórica e chegou-se à seguinte reta de ajustamento:Y
= 2600+50X para a demanda. Pretendendo-se atuar nesse município a partir de 2012, Calcular a previsão de demanda nesse primeiro ano de atuação de nosso plano? (A) 18.550
(B) 2.650
(C) 2.900
15
(D) 3.000
(E) 2.850
(F) 2.950
5. A Diretoria do plano de saúde da 4ª. Questão entendeu que esse número é insuficiente para dar segurança sobre o risco de atuar naquele município e solicita maior consistência na informação. O consultor calcula o desvio padrão da série histórica e encontra 450 planos /ano. Com isso calcula o intervalo de confiança de 95% e encontra: (A)
Li = 1.600
Ls = 4.300
(B)
Li = 2.068
Ls = 3.832
(C)
Li = 2.118
Ls = 3.882
(D)
Li = 2.500
Ls = 3.400
(E)
Não se pode calcular porque não se tem a variância de X.
(F)
Não é possível definir, a não ser para o período de 2007 a 2011.
6. Numa pesquisa sobre a demanda por brinquedos no Natal, calculou-se o coeficiente de correlação entre o poder aquisitivo da população e a disposição para compra, chegando-se ao coeficiente de correlação r = 0,96. Com base nesse dado, responder: a)
Qual o coeficiente de determinação entre as variáveis estudadas?
b)
Qual o percentual que explica a disposição para compra em relação ao poder
aquisitivo das pessoas? c)
Quanto por cento tem explicação desconhecida?
7. Numa indústria madeireira a relação entre a oferta de matéria-prima (variável causal) e a demanda pelos produtos (variável dependente), nos fornece um coeficiente de correlação igual a 0,90. Dessa forma podemos afirmar que: (a)
10% da demanda é explicada pela oferta de matéria-prima.
(b)
90% da demanda é explicada pela oferta de matéria-prima.
(c)
19% da demanda é explicada pela oferta de matéria-prima.
(d)
81% da demanda é explicada pela oferta de matéria-prima.
(e)
Não se pode calcular o coeficiente de determinação somente com essa informação.
(f)
Não há correlação alguma entre essas variáveis.
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2.6
TAMANHO DO PROJETO O tamanho do projeto é decidido pelas condições mercadológicas ou por fatores limitativos, como por exemplo, a escassez de recursos para os investimentos. Por isso faz-se necessário aproximar as condições de mercado dos fatores limitantes. O mercado apenas sinaliza com a capacidade de absorção do produto e o tamanho do projeto é decidido pelo empreendedor.
O tamanho do projeto otimiza ou não o lucro do negócio. As variáveis de viabilidade, de acordo com a planta industrial, podem ser: Locacionais (transporte x custo) e De Otimização: (Custo x Equipamentos) Para se alcançar a economia de escala esse equacionamento deve estar bem definido.
2.7
ARQUITETURA E ENGENHARIA DO PROJETO A arquitetura e engenharia do projeto devem ser definidas após a decisão do tamanho do empreendimento. São elaborados os projetos arquitetônicos e de engenharia, o memorial descritivo da obra, o orçamento e o cronograma físico-financeiro. Dependendo da complexidade do empreendimento, outros projetos podem ser exigidos.
2.8
INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS O quantitativo de recursos para ATIVO FIXO e para CAPITAL DE GIRO são definidos no decorrer da elaboração do pré-projeto.
2.9
RECEITAS DO PROJETO O quadro de receitas do projeto se estabelece de acordo com o Estudo de Mercado e a Capacidade Programada de Produção. As receitas operacionais são as efetivas do projeto, embora possam existir outras despesas
2.10 CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS Os custos e despesas operacionais referem-se à operacionalização da atividade da empresa. Além desses custos a empresa deverá arcar com as despesas financeiras oriundas de recursos de terceiros onerosos.
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2.11 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO A Demonstração do Resultado Operacional é feita considerando-se as receitas e deduzindo-se os custos e despesas operacionais.
2.12 FINANCIAMENTO DO PROJETO O quadro de USOS E FONTES nos mostra em que os recursos do projeto estão sendo empregados e quais as fontes de financiamento desses recursos. Os projetos, dependendo do tamanho e características, podem ser financiados apenas com recursos próprios; com recursos próprios e de terceiros, ou apenas com recursos de terceiros.
2.13 FLUXO DE CAIXA É o quadro que mostra a projeção financeira do projeto. No fluxo de caixa consideram-se todas as entradas e saídas de recursos financeiros, tanto investimentos, receitas, custos e despesas, custo do dinheiro emprestado e outros gastos.
3. ESTUDO DO CAPITAL DE GIRO Regime de Competência e Regime de Caixa No Regime de Competência o impacto dos acontecimentos sobre o Ativo e o Passivo é reconhecido no momento em que os atos são praticados. Tais reconhecimentos são efetivados através de apropriação de receitas, despesas e outros gastos, pois são reconhecidos quando ocorrem. A Contabilidade das empresas brasileira é elaborada em obediência a esse regime. No Regime de Caixa o impacto causado sobre a situação financeira da empresa recai quando as receitas são recebidas e quando os custos, as despesas e outros gastos são pagos. O que importa é o fluxo de dinheiro (entrada e saída). Com base nesse princípio é que se fundamenta o FLUXO DE CAIXA. Portanto o processo de gestão do Capital de Giro está ancorado no regime de caixa.
Natureza do Capital de Giro Toda empresa deve funcionar de acordo com regras pré estabelecidas que denominamos políticas da empresa. Assim, a empresa possui política de compras, de estocagem, de vendas, de financiamento aos seus clientes, etc. Sob essa ótica, podemos dizer que o Capital de Giro é representado pelos recursos aplicados no ATIVO CIRCULANTE, indispensável às operações da empresa em obediência a essas políticas. Por outro lado, todos os recursos aplicados na empresa vêm de fontes alimentadoras. Essas políticas também geram recursos no PASSIVO CIRCULANTE oriundos das operações da empresa, denominadas fontes espontâneas que financiam no todo ou em parte o Giro necessário para a empresa.
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Assim, dividiremos o AC em Ativo Circulante Financeiro - ACF e Ativo Circulante Operacional ACO, como também o PC em Passivo Circulante Operacional - PCO e Passivo Circulante Financeiro - PCF. Tanto o ACO como o PCO também denominam-se Circulantes de Funcionamento.
ACF Representado pelos recursos aplicados no AC sem direcionamento para GIRO: Exemplo: Disponibilidades, Aplicações Financeiras (CDB, RDB, e outras). ACO Recursos aplicados diretamente nas atividades de Giro: Exemplo: Clientes, Estoques, Outros (Caixa Mínimo, Adiantamentos a Fornecedores, etc.). PCO Fontes de Recursos gerados por terceiros para Giro: Exemplo: Fornecedores, Outros (Salários a pagar, Impostos e Encargos a Recolher, etc.). PCF Recursos originários de fontes onerosas destinadas ao Giro ou não. Tais como: Exemplo: Desconto de Cheques, Duplicatas e Outros Títulos em Bancos ou Factoring , Empréstimos Bancários de Curto Prazo, Captação no Mercado Financeiro através de Commercial Paper, Debêntures e outras fontes. ELP Fontes de Recursos de longo prazo que também podem financiar o GIRO. Exemplo: Os Financiamentos Bancários para Capital de Giro puro ou misto. PL Parte do PATRIMÔNIO LÍQUIDO não compromissada com as aplicações não circulantes (RLP e AP) também podem financiar o GIRO. 3.1
METODOLOGIA DE CÁLCULO DA NCG
Trata-se de um método altamente difundido nos meios econômicos e financeiros, muito bem aceito pelas Instituições Financeiras de Fomento em projetos de financiamento. Para que possamos projetar as necessidades de Capital de Giro de um empreendimento utilizando essa metodologia, temos definir em primeiro lugar os indicadores que compõem o Giro. Esses indicadores são definidos principalmente pelas políticas: a) b)
3.2
Da Empresa: Política de Disponibilidade Mínima, de Vendas, de Estocagem, de Compras, de Créditos Diversos; Do Governo: De recolhimento de Impostos e Contribuições nas áreas Federal, Estadual e Municipal.
QUADRO DE INDICADORES QUE COMPÕEM O CAPITAL DE GIRO (ACO e PCO) 1. Necessidades de Giro - ACO: 1.1 - Caixa Mínimo
Explicação No. de dias necessários ao giro
Indicador
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1.2 - Financiamento das Vendas
Prazo médio de financiamento das vendas Percentual de vendas a prazo
1.3 - Estoques: Matéria Prima Materiais Secundários Materiais de Embalagem Produtos em Elaboração
Número de dias de estoque mínimo Número de dias de estoque mínimo Número de dias de estoque mínimo Número de dias gastos no processo Número de dias efetivos de func./ano Produtos Acabados Número de dias de estoque mínimo Combustíveis e Número de dias de estoque mínimo Lubrificantes Peças e Mat. de Reposição X% sobre Máquinas, Equip. e Veículos
2. Fontes de Giro - PCO: 2.1 - Crédito de Fornecedores 2.2 - Impostos e Contribuições
3. Fontes de Giro - PCF 3.1 - Duplicatas Descontadas 3.2 - Outros Créditos Rotativos
Prazo médio de pagamento compras % de compras a prazo Prazo médio para recolhimento Percentual de incidência Prazo Médio concedido % de Vendas a prazo % de Descontos Valor médio de utilização
4. Fontes de Giro - ELP 4.1 - Financiamento para Giro
Valor liberado do financiamento.
5. Fontes Próprias do Giro - PL 5.1 - Parte do PL
Sem compromisso c/RLP + AP
No Cálculo das Necessidades de Capital de Giro usaremos as fórmulas abaixo, apenas dos indicadores que efetivamente entrem no cálculo do Capital de Giro da empresa em estudo. Consideraremos o ano com 360 dias.
3.2.1 CÁLCULO DAS NECESSIDADES - ACO: 1.1 - Caixa Mínimo= [(custo total - depreciação) x nº de dias necessários] / 360 1.2 - Financiamento de Vendas 1.3 - Estoques:
= [(custo total - depreciação) x % VP x Prazo Médio] / 360
MP = (Custo Anual x nº de dias de estoque mínimo) / 360 MS = (Custo Anual x nº de dias de estoque mínimo) / 360 ME = (Custo Anual x nº de dias de estoque mínimo) / 360 PE = [(CI - Depreciação) x nº de dias gastos no processo]/nº dias functo/ano
20
PA = [(CI - Depreciação) x nº de dias de estoque mínimo] / 360 Combustíveis e Lubrificantes: Custo Anual x nº de dias de estoque mínimo/360 Peças e Materiais de Reposição: 2% s/maquinas equipamentos e veículos. Obs.: Custo Industrial-CI => materiais consumidos + MOD + CIF
3.2.2
CÁLCULO DAS FONTES:
2.1 - Crédito de Fornecedores
= (Compras Anuais x % CP x Prazo Médio ) / 360
2.2 - Impostos e Contribuições
= (Imp.e Contrib. Anuais X Prazo médio para recolhimento) / 360
3.2.3 NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO: NCG = ACO - PCO As Necessidades de Capital de Giro podem ser financiadas com recursos próprios (PL) e/ou recursos alheios onerosos de curto prazo (PCF) e/ou com recursos alheios onerosos de longo prazo (ELP). EXERCÍCIO: Uma Indústria de confecções cujo faturamento é de R$ 800.000,00/ano apresenta os seguintes indicadores para cálculo das NCG: Custo Fixo: R$ 140.000 Caixa Mínimo: 5 dias Matéria Prima: Material Secundário: Material de Embalagem MOD: R$ 74.000 Dias de functo/ano: 288 dias Compras Anuais: Impostos e Contribuições:
Custo Variável: R$ 500.000 PM de Clientes: 30 dias Custo Anual: R$ 200.000 Custo Anual: R$ 24.000 Custo Anual: R$ 45.000 CIF: R$ 90.000 Produto Acabado: R$ 269.000 sendo 90% CP Valor: R$ 270.000
Depreciação Anual: R$ 19.000 Vendas a Prazo: 80% Giro do Estoque: 45 dias Giro do Estoque: 60 dias Giro do Estoque: 60 dias Giro do Processo: 04 dias Giro do Estoque: 20 dias Prazo Médio: 30 dias Prazo Médio: 20 dias
a)
Calcular as Necessidades de Capital de Giro.
b)
Se 60% das duplicatas de vendas a prazo forem descontadas num prazo médio de 21 dias, qual será a NCG?
c)
Se o PL for de R$ 600.000 e 80% estiver comprometido com ativos não circulantes que valor de recursos próprios poderá ser destinado ao giro?
d)
Se não existe capital de giro próprio e a empresa não quer tomar recursos alheios no curto prazo, qual será o valor do financiamento para giro?
4. AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS EMPRESARIAIS FLUXO DE CAIXA DESCONTADO
21
FCD è É o FC que se destina a avaliar a viabilidade econômica e financeira de um empreendimento no longo prazo. Nesse demonstrativo comparam-se os investimentos ocorridos no período com o lucro operacional gerado pela empresa no mesmo período. Aplicando-se uma TMA esperada pode-se calcular o Valor Atual Líquido - VAL ( Net Presente Value - NPV ) do empreendimento. Se o VAL = ZERO, tem-se a Taxa Interna de Retorno – TIR ( Internal Rate of Return – IRR ). Se o VAL < ZERO, a taxa real de retorno será menor do que a desejada. Se o VAL > ZERO, a taxa real de retorno será maior do que a desejada. Podese calcular ainda outros indicadores, tais como, Ponto de Equilíbrio (Nivelamento), Relação entre Custo Total e Receita Total, Lucratividade e PAY BACK. Para darmos um tratamento didático ao assunto, trabalharemos os conceitos e sua aplicabilidade. Por outro lado:
Se TIR > TMA
O empreendimento apresenta-se economicamente viável;
Se TIR < TMA
O empreendimento apresenta-se economicamente inviável;
Se TIR = TMA
É indiferente investir os recursos no Projeto ou deixá-lo rendendo pela TMA.
CUSTOS FIXOS E CUSTOS VARIÁVEIS: Para que possamos proceder à avaliação
ECONÔMICA do empreendimento, precisamos em primeiro lugar, separar os custos fixos dos custos variáveis.
PRINCIPAIS INDICADORES DE AVALIAÇÃO
PONTO DE EQUILÍBRIO - Nível de vendas no qual a empresa se encontra em condições de
suportar seus custos fixos. Nesse nível ela não apresentará lucro nem prejuízo. Para se usar essa ferramenta, temos que considerar o crescimento das receitas e dos custos de forma linear. Assim, a relação entre os elementos do PE pode ser representada no Plano Cartesiano por linhas retas, definidas pela função linear básica Y = aX + b, sendo "a" o coeficiente angular e "b" o coeficiente linear da reta, conforme funções abaixo:
CT = CV u . q + CF e onde:
RT = PV u . q
CT= Custo Total
CVu =Custo Variável Unitário
q= Quantidades produzidas e vendidas RT= Receita Total de Vendas
CF
= Custo Fixo
PVu = Preço de Venda Unitário
22
EXERCÍCIO: Uma indústria de cachaça fabrica e vende seu produto em caixas com 24 garrafas de 600ml, ao preço de R$ 30,00/caixa. A empresa apresenta um custo variável unitário de R$ 21,00/caixa e custo fixo de R$ 90.000,00/mês. Dessa forma, a quantidade de caixas de cachaça que precisam ser produzidas e vendidas para atingir o PE é de:
(A) 6.000 caixas/mês
(B) 10.000 caixa/mês
(C) 3.750 caixas/mês
(D) 15.000 caixas/mês
(E) 300 caixas/mês
(F) 7.200 caixas/mês.
PONTO DE NIVELAMENTO - Conceito idêntico ao do Ponto de Equilíbrio, todavia é dado em
percentual, ou seja, naquele nível percentual as receitas são capazes de suportar os custos fixos.
FÓRMULA: PN = CF / (RT - CV) X 100; EXERCÍCIO: Elaborado o Projeto de Investimentos para a Agroindustrial Rondoniense Ltda, indústria de beneficiamento e empacotamento de arroz, chegou-se aos seguintes números anuais: ROB = R$ 2.600.000,00; Custos Fixos = R$ 580.000,00; Custos Variáveis;
R$ 1.540.000,00
Sabendo-se que o Ponto de Nivelamento ideal esperado para essa atividade agroindustrial seria de 45%, podemos afirmar: (A)
O PN é ruim, pois se encontra abaixo do ideal esperado, significando pesados custos
fixos. (B)
O PN abaixo ou acima de 45% é bom, desde que não se distancie mais do que 10
pontos percentuais.
(C)
O PN é bom, pois se situa abaixo do definido como ideal esperado.
(D)
O PN é ruim, uma vez que está acima do ideal esperado;
(E)
Não se pode calcular o PN somente com esses dados.
(F)
O PN é bom, considerando quanto maior, melhor.
RELAÇÃO ENTRE O CUSTO E A RECEITA - É também definido em termos percentuais, da
seguinte forma: CT / RT X 100; No exemplo acima, RT = R$ 2.600.000,00 e o CT = R$ 2.120.000,00 logo: CT/RT x 100 = 81,54%
LUCRATIVIDADE - O percentual referente ao lucro operacional auferido. Acha-se pela diferença
entre o total 100% e a participação percentual dos custos;
23
A lucratividade = 100% - 81,54% = 18,46%.
VALOR ATUAL LÍQUIDO (VAL) ou Valor Presente Líquido corresponde ao fluxo líquido
descontado considerando-se uma taxa mínima de atratividade - TMA predeterminada.
n
FCj / (1+i) j
VAL = j=0
TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) é a taxa capaz de zerar o fluxo líquido. Faz com que o
VAL seja igual a zero. Significando que se aplicássemos essa taxa a todos os benefícios e custos do projeto, o benefício líquido seria igual a zero. Dos cálculos para se achar a TIR, o mais simples é sem dúvida utilizando-se duas taxas intermediárias, da seguinte forma:
TIR = i1 + (i2 - i1) X VAL1 / (VAL1 - VAL2)
MÉTODO DO PAY BACK é o cálculo do tempo de retorno do capital investido. Ou seja, após os
investimentos efetuados, calculamos quanto tempo levará para que as operações façam com que a empresa obtenha réditos capazes de cobrir o total de recursos investidos. O PAY BACK pode ser fixado pelos empresários, o tempo de recuperação calculado no projeto ou no orçamento, não poderá ser superior ao definido. Deve ser expresso em anos e meses ou em anos e fração de ano. Também se pode aplicar o PAY BACK descontado o que torna mais eficiente sob o ponto de vista de retorno real.
4.3 EXERCÍCIOS a 1 . Questão: O Sr. José da Silva há cinco anos constituiu a empresa “Casa do Lavrador Ltda” com um investimento inicial de R$ 400.000,00. Devido ao conhecimento do ramo e sua capacidade intuitiva cresceu rapidamente e hoje a empresa se destaca como o maior comércio atacadista de insumos rurais do Município. Entretanto o Sr. José observa que, apesar do crescimento dos negócios, a capacidade instalada da empresa não permite atender a demanda na forma como gostaria. Isso vem fazendo o empresário perder novas oportunidades de negócio. Diante disso, contratou uma consultoria financeira a qual fez levantamento dos investimentos iniciais e do desempenho operacional dos cinco anos de existência da empresa e chegou aos seguintes indicadores:
a) TIR = 32%aa
b) Pay Back = 3 anos
d)Lucratividade
= 24%.
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Fazendo-se novos investimentos no valor de R$ 320.000,00 para ampliação e modernização da empresa, ela obterá, a partir do sexto ano, um incremento de Lucro no valor de R$ 140.000,00/ano. Sob a ótica dos indicadores alcançados nos últimos 5 anos, é viável para a empresa fazer a ampliação?
2ª. Questão: Um empresário pretendendo implantar uma fábrica de farinha contrata um consultor financeiro para fazer o estudo de viabilidade do negócio. O Consultor faz a previsão necessária para um período de 5 anos e chega aos seguintes números: 1º. Ano: Investimento Inicial
è
R$ 420.000,00.
A partir do segundo ano a empresa entrará em funcionamento e apresentará os seguintes resultados operacionais: 2º. Ano: Lucro Operacional
è
R$ 180.000,00
3º. Ano: Lucro Operacional
è
R$ 200.000,00
4º. Ano: Lucro Operacional
è
R$ 200.000,00
5º. Ano: Lucro Operacional
è
R$ 200.000,00
Sabendo-se que o empresário espera: TIR = 32%aa e PAY BACK = 3,5 anos. Considerando apenas os dados existentes, o empreendimento é viável sob a ótica desses indicadores esperados pelo empresário? Justifique.
3a. Questão: Um Empresário, Sr. Osvaldo, foi convidado a participar da sociedade industrial de beneficiamento de arroz, denominada Máquina Rondônia Ltda. O Sr. Osvaldo, apesar de ter recursos para isso, ficou desanimado, pois verificou que o seu dinheiro teria uma rentabilidade anual 4 pontos percentuais a menor que nas aplicações bancárias. Sabendo-se que, na implantação da empresa, há previsão para o LAIR anual = R$ 330.000,00 e o INVESTIMENTO EM CAPITAL = R$ 1.100.000,00. A taxa média anual de aplicação que o Sr. Osvaldo está conseguindo junto às Instituições Financeiras é de: (a) 34%aa (B) 7,63%aa
(C) 26%aa
(D) 7,33%aa
(E) 30%aa (F) 333%aa.
4a. Questão: O Sr. Alberto, consultor empresarial, foi chamado para averiguar a viabilidade econômica e financeira de uma fábrica de ração para suínos. Trata-se de uma empresa de pequeno porte a qual produz e vende 80 toneladas/mês de ração ao preço de R$ 750,00/tonelada. Levantados os custos operacionais verificou-se que o custo variável unitário é de R$ 560,00 e os custos fixos somam R$ 16.000,00/mês. Considerando-se que a lucratividade média do setor é de 12%, com essa estrutura de receita e custo o empreendimento é viável?
25
(A)
Não, uma vez que a empresa está trabalhando abaixo do Ponto de Equilíbrio,
gerando prejuízo operacional. (B)
Sim, considerando-se que a lucratividade alcançada é superior à lucratividade
média do setor. (C)
Não, se considerarmos que a lucratividade média do setor é igual à da
empresa. (D)
Sim, por que o Custo Fixo representa, aproximadamente, 36% do Custo Total.
(E)
Sim, pois a Margem de Contribuição Unitária é de R$ 190,00.
5a. Questão: Uma indústria moveleira fabrica armários embutidos e vende instalado a R$ 90,00 o metro quadrado. Sabendo-se que o Custo Variável Unitário é de R$ 50,00 e que os Custos Fixos Totais somam R$ 80.000,00/mês. Calcular as Receitas Mensais e as quantidades no PE.
6a. Questão: Uma indústria de beneficiamento de arroz vende a saca de 60 kg a R$ 45,00. Sabendo-se que o Custo Variável Unitário é de R$ 30,00 por saca e que os Custos Fixos somam R$ 30.000,00, Que quantidades precisam ser produzidas e vendidas para que a empresa apresente um Lucro Operacional mensal de R$ 60.000,00?
7a. Questão: Elaborado o Projeto Econômico-Financeiro para a Agroindustrial Rondoniense Ltda, indústria de beneficiamento e empacotamento de arroz, chegou-se aos seguintes números anuais: Receita Operacional Bruta Anual
R$ 2.600.000,00
Custos Fixos
R$ 580.000,00
Custos Variáveis
R$ 1.540.000,00
Sabendo-se que o Ponto de Nivelamento ideal esperado para essa atividade agroindustrial seria de 45%, podemos afirmar: (A)O PN é ruim, pois se encontra abaixo do ideal esperado, significando pesados custos fixos. (B)O PN abaixo ou acima de 45% é bom, desde que não se distancie mais do que 10 pontos percentuais. (C)O PN é bom, pois se situa abaixo do definido como ideal esperado. (D)O PN é ruim, uma vez que está acima do ideal esperado; (E) Não se pode calcular o PN somente com esses dados.
26
(F) O PN é bom, considerando quanto maior, melhor.
8a. Questão: No intuito de avaliar o Projeto de uma empresa comercial no longo prazo, procedeu-se da seguinte forma: Para TMA =25%, encontrou-se VAL= R$ 80.600,00; Para TMA =32%, encontrou-se VAL=(R$ 10.500,00); A TIR esperada pelos empresários é de 30%. Com essas informações podemos deduzir que: (A)
O empreendimento é ruim sob a ótica da TIR, considerando que se situa acima da esperada pelos empresários;
(B)
O empreendimento é bom sob a ótica da TIR por que é maior que a esperada pelos empresários;
(C)
Somente se a TIR fosse igual a 30% os empresários estariam satisfeitos;
(D)
Apenas a TIR menor que 30% satisfaz os empresários;
(E)
O investimento está muito elevado em relação ao nível operacional da empresa.
(F)
A TIR orçamentária está fora do intervalo considerado de 28% e 32%.
9a. Questão: Empresários desejando investir em telefonia no Estado de Rondônia participam da licitação da ANATEL para instalação de uma pequena empresa de telecomunicações “espelhinho”, com atuação em 15 municípios de RO com menos de 100 mil habitantes. Estudo preliminar de viabilidade econômica e financeira mostra os seguintes dados: Investimento Total
= R$ 15.000.000,00
Receita Mensal
= R$ 1.850.000,00
Custo Fixo Mensal
= R$
640.000,00
Custo Variável Mensal
= R$
932.500,00
Os empresários esperam lucratividade de 18%. Nesse caso podemos afirmar: (A)
A lucratividade será menor que a esperada mostrando que o empreendimento é
lucrativo sob a ótica dos empresários; (B)
A lucratividade será superior à esperada mostrando que o empreendimento não é
lucrativo sob a ótica dos empresários; (C)
A lucratividade será de 18%aa como esperam os investidores;
(D)
A lucratividade é melhor do que a esperada pelos empresários, mesmo assim, não
pode ser considerada para estudo de viabilidade por que ainda não se concretizou;
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(E)
A lucratividade será maior que a esperada pelos empresários, mostrando que é um
bom negócio empreender nesse ramo. (F)
A lucratividade será menor que a pretendida pelos empresários, portanto ruim sob a
ótica dos mesmos.
10ª. Questão: Empresários desejando implantar em Rondônia uma usina de álcool resolvem solicitar estudo de viabilidade econômica e financeira. Levantado os dados para investimento no setor rural e industrial, chegou-se ao seguinte: Ativo Fixo
è
R$ 12.000.000,00
Capital de Giro
è
R$ 3.000.000,00 = R$ 15.000.000,00 (1º. Ano )
Há previsão da empresa iniciar as atividades a partir do segundo ano, com os seguintes resultados (lucros operacionais): 2º. Ano
è
R$ 5.400.000,00
3º. Ano
è
R$ 7.600.000,00
4º. Ao 10º. Anos
è
R$ 8.800.000,00
Os empresários desejam uma TIR = 45%aa e um Pay Back em 4 anos. Pergunta-se: O empreendimento é viável sob a ótica desses indicadores?
11ª. Questão: A diferença entre investimento financeiro e investimento de capital é: (A)
No primeiro o empresário aplica seu dinheiro no mercado financeiro e no segundo em
ativos corporativos; (B)
Investimento financeiro ou de capital é a mesma coisa, uma vez que envolve dinheiro
do investidor; (C)
No investimento financeiro o investidor investe em giro e no capital em ativo fixo;
(D)
No investimento financeiro o investidor coloca dinheiro e no de capital não;
(E)No investimento financeiro o investidor quer retorno e no de capital não tem esse objetivo; (F)O investimento financeiro o empresário toma dinheiro emprestado, no de capital não.
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12ª. Questão: Considerando o FCD abaixo, calcular o Ponto de Equilíbrio (Nivelamento) em Reais e %, Relação Custo / Receita e Lucratividade.
Anos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Totais
Investimento (1.800.000)
(1.800.000)
Receita
Custo Fixo
450.000 600.000 600.000 600.000 600.000 600.000 600.000 600.000 600.000 5.250.000
100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 900.000
Custo Variável 180.000 260.000 260.000 260.000 260.000 260.000 260.000 260.000 260.000 2.260.000
Lucro Operacional 170.000 240.000 240.000 240.000 240.000 240.000 240.000 240.000 240.000 2.090.000
13a. Questão: Um Empresário Sr. X, foi convidado a participar de uma sociedade para implantação de um complexo turístico em Rondônia. O Sr. X, alegou ter recursos para isso aplicados no mercado financeiro e que estaria disposto a injetar dinheiro no empreendimento, desde que obtivesse o retorno dos investimentos numa TMA = 35%aa e PAY BACK em 5 anos. O Consultor apresentou TIR e PAY BACK satisfatórios, conforme abaixo: (A)TIR = 32% e PAY BACK = 4 anos; (B) TIR = 36% e PAY BACK = 6 anos; (C) TIR = 37% e PAY BACK = 4 anos; (D)TIR = 33% e PAY BACK = 4 anos; (E) TIR = 32% e PAY BACK = 6 anos. (F) Não se pode saber apenas com esses dados.
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5. RECURSOS GOVERNAMENTAIS E DE ORGANISMOS INTERNACIONAIS Operações de Repasse: As instituições financeiras podem operar com recursos de repasse, ou seja, os recursos são administrados por outra entidade a qual, sob determinadas condições operacionais, repassa ao Banco para financiar projetos de investimento fixo e misto nas empresas. Há dois tipos de repasse:
De recursos internos: Fundos governamentais; Recursos Internos são recursos previstos no Orçamento da União para aplicações em projetos de desenvolvimento econômico e social. A sua execução é feita através do BNDES (BNDESPAR e FINAME), Bancos de Desenvolvimento Regionais, CEF e Banco do Brasil. Especificamente no caso dos Fundos Constitucionais, o Banco de Desenvolvimento é o gestor do fundo. (BASA – Na Região Norte; BNB – Na Região Nordeste e BB – Na Região Centro-Oeste).
De recursos externos: Empréstimos no exterior concedidos aos bancos operadores através de instituições estrangeiras. Recursos Externos são recursos em moeda estrangeira, oriundos de empréstimos feitos por Bancos Estrangeiros ou Organismos Internacionais ao Governo do Brasil ou a Bancos Brasileiros para aplicação em atividades de fomento. Dentre esses Organismos temos: o BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento e o BIRD – Banco Mundial.