Em conversa com o líder
Olá , a mig o p pr r of essor , Es pe per a am os que esta r r ev ista a eencontr e v ocê em um t teem p poo de m muuito â nimo p pa a r ra a in inicia r rm os ma is u um m tr imestr e j juuntos, com p pa a r r tilha ndo e t teestemunha ndo a a P Pa la v vr r a a do do Senhor r a a os quer ido idos a dolescentes d dee nossa s ig r re j ja a s. o tema deste tr imestr e é “Pa r rá á bola s v iv a a s” e é uma o p poor tunida de ím p pa a r r pa p a r ra t a tr a a ba lha r rm os, cuida dosa mente, a a cca da a ddoming o, os ensina mentos do Mestr e J Jeesus p poor r m meio da s histór ia s p poor r eele conta da s. Se a s histór ia s c coonta da s na s p pa a r rá á b ola s r ea lmente a contecer a am , nã o im p poor ta , o que im p poor ta sã o os ensina mentos que J Jeesus quis enf a at iza r r em ca da uma a ddela s. Na a D DCC, ter emos tr ês unida des t tr r a at a ndo sobr e os seg uintes tema s: o sig nifi ificca do da a r r essur r re içã o d dee J Jeesus; f a am ília , u um ma a iinstit ituuiçã o div ina e e a a éética a ddo c coor p poor a a lida de. Se sua a iig r re j ja a nã nã o r eúne seus a dolescentes p pa a r ra a es estuda r em essa pa pa r rt e da r r ev ista , sug ir emos q quue v ocê i inncentiv e seus a dolescentes a ler em os estudos em ca sa , p poois f or a am p pr r e p pa a r ra a d os c coom muito ca r ri nho e sua leitur a é a é enr iquecedor a a , a inda a qque nã o p poossa a sser r ddiscutida a eem um g r ru p poo. J Já á éé o qua r r to mês do a no e da qui a po pouco j já á eencer r r a ar r e mos o p pr r imeir o semestr e. I Inncentiv e s seeus a dolescentes, a a cca da di dia , a a sser em ma is p pa a r re cidos com J Jeesus. Esta a éé a a m meta a dde todo o cr istã o. Es p peer a am os que essa a r r ev ista se j ja a uuma a f f er r ra a m enta a dde contr ibuiçã o p pa a r ra a a a lca nça r e r esse a lv o. Env ie-nos sua s sug estões ou cr ítica s sobr e a r ev ista . R eceber emos com p pr r a a zer . ue Deus os a bençoe neste tr imestr e e sem p pr r e.
1
Diálogo e Ação
Sumário
LITERATURA BATISTA
Em conversa com o líder
1
Expediente
2
3
4
Recurso para o trimestre
5
Música do trimestre
6
Para ser sal
7
Tema do trimestre
9
16
17
21
25
29
33
36
40
44
48
51
55
59
63
67
Reunião de planejamento
68
69
70
71
72
73
2 – Liderança
74
76
77
78
79
80
2
– Liderança
75
Diálogo e Ação – Professor é uma revista destinada a professores de adolescentes (12 a 17 anos) na Escola Bíblica Dominical e aos líderes na Divisão de Crescimento Cristão, contendo orientações didáticas e outras matérias que favorecem o seu trabalho em busca do crescimento do adolescente nas mais diferentes áreas
Publicação trimestral do Departamento de Educação Religiosa da Convenção Batista Brasileira CGC (MF): 33.531.732/0001-67 Endereços Caixa Postal, 39836130 Rio de Janeiro, RJ Tel.: (21) 2157-5557 Direção Geral Coordenação Editorial Redação Carlos Daniel Produção Editorial
Distribuição EBD-1 Marketing e Consultoria Editorial Ltda.
Nossa missão: igrejas batistas no cumprimento de sua missão como comunidade local”
Agenda do trimestre Calendário trimestral Abril D 7 14 21 28
S 1 8 15 22 29
T Q 2 3 9 10 16 17 23 24 30
Maio Q 4 11 18 25
S 5 12 19 26
S 6 13 20 27
D
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6 13 20 27
7 14 21 28
Q 1 8 15 22 29
Q 2 9 16 23 30
S 3 10 17 24 31
S 4 11 18 25
Junho D
S
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S 1 8 15 22 29
Abril
Maio
19 – Dia do índio: promover uma reunião de oração pelas comunidades indígenas ou por algum missionário específico que esteja trabalhando numa dessas regiões. Esses dados poderão ser adquiridos no site www.jmm.org.br
1 – Dia do trabalhador: confeccionar um painel versando sobre algumas profissões do atual mercado de trabalho.
28 – Dia da EBD: durante a semana de 22 a 28, orientar a classe para entrar em contato com os adolescentes faltosos e os que se afastaram da EBD ou da igreja para convidá-los a participar da EBD no domingo seguinte. Para que haja um maior interesse poderá ser realizado um café bem gostoso um pouco antes do início da EBD. 28 – Dia mundial de oração: combinar um horário para que os adolescentes orem em casa ou marquem um horário para uma reunião de oração na igreja. 30 – Dia nacional da mulher: a classe de adolescentes deve confeccionar algumas lembranças para serem entregues às mulheres da igreja e, principalmente, para as visitantes. Datas alternativas para o programa podem ser domingo, dia 28 de abril, ou sábado, dia 4 de maio.
5 – Dia batista de ação social: elaborar com os adolescentes, durante a semana, uma coleta de mantimentos, remédios e roupas para serem doados à ação social da igreja. 12 – Dia das mães: promover uma confraternização com as mães de adolescentes, alguns minutos antes de iniciar a EBD. Entregar às mães uma lembrança dos adolescentes. Junho
3
2 – Dia do homem batista: elaborar com os adolescentes uma lembrança para ser entregue a todos os homens da igreja e orar por todos os homens batistas do Brasil. 9 – Dia do pastor: preparar uma homenagem para o pastor. 12 – Dia dos namorados: realizar um jantar na igreja para que todos os adolescentes participem. 3
Indicações para o trimestre 1
2
3
Dicionário internacional de teologia do Novo Testamento . Edições
4
Mateus – O Evangelho do reino
5
Dicionário da Bíblia
6 ELWELL, Walter. Enciclopédia histórico-teológica da igreja cristã 7
Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
8
Manual Bíblico
9
Todas as Parábolas da Bíblia. Editora Vida.
10 As anotações da Bíblia de D. L. MOODY 11 Comentário Bíblico Moody
Batista Regular. Vol. 4. 12 Os ensinos de Jesus: o Evangelho de Marcos 13 Comentário esperança do Evangelho de Mateus. Editora
Evangélica Esperança. 14 Meditações no Evangelho de Lucas. Editora Fiel. 15 Curar também é tarefa da igreja. CPPC.
4
– Liderança
Recurso do trimestre
5
Hino do trimestre
6
– Liderança
Para ser sal
A mão do artista Certa vez, um acampamento o que Deus pode fazer da vida de de meninos no Stio do Sossego uma criana. Em poucos minutos, recebeu o professor Bellan como tomando como base o trao irregu preletor. Depois de contar alg u- lar feito pelo menino, o professor mas histórias com o seu boneco fa- desenhou uma linda paisagem com lante, ele apresentou outra mensa- palmeiras, lago, montanha, horigem ilustrada, que, para mim, foi a zonte, garas e sol poente. mais sensacional. Tomando um giz branco na mo, chamou um me“O menino olhou de nino de olhos vivos e irrequietos, soslaio para a sua de aproximadamente nove anos. turma e não se fez Entregou o giz na mo do garoto e mandou que ele fizesse um trao de rogado. Encarou no quadro de giz. o quadro, com as O menino olhou de soslaio para mãos nos quadris, a sua turma e no se fez de rogado. como a calcular bem Encarou o quadro, com as mos nos a sua arte. Depois, quadris, como a calcular bem a sua num gesto rápido, arte. Depois, num gesto rpido, fez fez um risco torto no um risco torto no quadro, comeando com um semicrculo, prosseguinquadro, começando do com vrios ngulos seguidos, tercom um semicírculo, minando com pontos e traos. prosseguindo com Olhou novamente para a sua vários ângulos obra e foi sentar-se, sob aplausos. seguidos, terminando Com toda a calma e segurana, o com pontos e traços” professor tomou o giz e comeou a trabalhar, enquanto falava sobre 7
Ao completar-se o trabalho, o deixamos tomar o traço irregular traço feio e sem sentido havia de- e sem sentido da nossa fraqueza saparecido dentro de um quadro como ponto de partida e conduzir realmente lindo. O menino voltou o restante da nossa vida, ele pode à frente, olhou bem para o quadro, fazer um belo quadro. perplexo, como que a perguntar: Um dia, olharemos para trás e — Cadê o meu risco torto? perg untaremos: onde está aquele Não é precisamente isso que feio traço de uma vida torta e sem faz o Supremo artista? uando sentido? Terá desaparecido como entregamos o giz em suas mãos e o um detalhe insignificante no quadro que ele desenhou. Vamos! Entregue o giz da sua “Entregue o giz da vontade nas mãos do Senhor. Deisua vontade nas xe-o trabalhar em sua vida conforme mãos do Senhor. Deio seu querer. Enquanto você teimar xe-o trabalhar em em segurar o giz, sua vida será uma sua vida conforme sucessão de traços tortos e desconeo seu querer. xos. No momento em que Jesus se Enquanto você tornar o Senhor de sua vida, talvez teimar em segurar você não o perceba de pronto, mas o giz, sua vida uma nova e linda paisagem comeserá uma sucessão çará a ser desenhada pela mão do de traços tortos Artista. A propósito, não me lembro e desconexos. No quem foi que acrescentou uma quarta estrofe ao hino 175,P\ dizendo: momento em que “Cristo, bom Mestre, eis meu que Jesus se tornar o rer: Tu és o oleiro, barro sou eu; queSenhor de sua vida, bra e transforma, até que, enfim, tua talvez você não o vontade se cumpra em mim”. perceba de pronto, mas uma nova e ___________________ linda paisagem Texto extraído do livro Parábolas começará a ser Vivas: o ninho da corruíra e outras desenhada pela mão historias, do Pr. João Falcão do Artista” Sobrinho, Editora Exodus, SP.
8
– Liderança
Tema do trimestre
Parábolas vivas Neste trimestre, estaremos ana- atro serviam para divertir o povo e lisando algumas parábolas de Jesus foi por meio deles que a degradação que se encontram em Mateus e Lu- moral se expandiu em Roma. A arecas. O melhor entendimento deste na servia para estimular a agressiviestilo literário requer a apreensão dade e a brutalidade do povo. Havia de dados importantes sobre o mun- corridas de bigas, jogos olímpicos e do da época de Jesus, sobre as carac- outras formas igualmente violentas terísticas dos personagens em cada de entretenimento. parábola, bem como a identificação Os romanos não se interessavam do contexto das passagens para (e só muito pela ciência e pela história. Os após) aplicá-las à vida de cada ado- escravos que levavam as crianças até lescente. as escolas e as buscavam eram chaO tema do trimestre apresenta, mados de paidagogos (pedagogos) entre os assuntos principais, o mundo e, quando necessário, ensinavam. As romano na época de Jesus e dados so- matérias básicas eram a literatura e a bre os Evangelhos de Mateus e Lucas. aritmética. Em Estados mais adianAs demais informações podem ser li- tados, eram estudados poetas gregos das nas informações complementa- e latinos, bem como as formas de exres dos planos de aula de cada lição. pressão. A oratória só passou a ser estudada mais tarde. Em Atenas, RoO mundo romano des, Tarso e Alexandria havia univerna época de Jesus sidades onde os filósofos itinerantes, ou peripatéticos, ensinavam enquanNa arte e na arquitetura, os to caminhavam. Só os jovens mais romanos se destacavam nos monu- ricos podiam estudar nessas escolas. mentos duráveis como pontes, arcos, Ali, eles também estudavam leis, maaquedutos, teatros, balneários e, sem temática, astronomia, medicina, gefalar, nas estátuas. A música e o te- ografia e botânica. 9
O baixo padrão moral de RoParábolas ma pode ser lido em Romanos 1.183.20. A depravação sexual era muito O vocábulo parábola significa cocomum nos rituais religiosos. locar algo ao lado de outra coisa para A vida humana não tinha muito fazer uma comparação. Esta compa valor e, por isso, havia tantos assas- ração é desenvolvida mediante uma sinatos. O divórcio era recebido fa- narrativa entre dois fatos para explicilmente e aprovado pela sociedade. car o que é desconhecido, sempre viHavia corrupção política, devassidão, sando a um fim prático. Este era um fraude no comércio, dolo e supersti- método comum no Oriente. ção religiosa. Havia agiotagem, conPor meio das historietas contaforme consta em Mateus 25.14-30 e das é fornecida uma lição de moral, em Lucas 19.12-27, que era uma ma- mostrando assim, com um fato reneira comum de aumentar o dinheiro. al, concreto e vívido, a sua surpreA língua oficial do império roma- endente lição. no era o latim, mas era mais utilizaA parábola oculta a verdade que do no Ocidente. No Oriente, a lín- pretende ensinar. Os detalhes da vigua comum era o grego, os habitan- da real, constituídos de fatos familiates da Palestina falavam, além do gre- res, atuam como se fossem as moldugo, o aramaico e o hebraico. ras de um quadro, formando a imagem na mente dos ouvintes. Jesus falava em parábolas e uti“O vocábulo parábola lizava as verdades apresentadas em significa colocar algo ao forma de uma historieta para conlado de outra coisa para frontar os judeus e seu coração enfazer uma comparação. durecido, mostrando os seus erros. Esta comparação é Por isso, o importante de uma padesenvolvida mediante rábola é descobrir o propósito conuma narrativa entre tido nela. dois fatos para explicar Toda parábola contém um signifio que é desconhecido, cado expresso nela, seja no início, no sempre visando a um meio ou no fim. Mas, para entendêfim prático. Este era -la, é preciso perceber todo o contexto envolvido nela, quem são os seus um método comum no ouvintes e quais são os personagens Oriente” apresentados. 10 –
Liderança
As parábolas contidas no Novo Testamento possuem três categorias: 1 Parábolas autênticas – Usam a
ilustração do dia a dia, retratam verdades evidentes a respeito da natureza humana. São contadas, usualmente, no presente e, por isso, são facilmente compreendidas; 2 Histórias em forma de parábo-
las – Referem-se a um acontecimento, em particular, que teve lugar no passado; o interesse não está na narrativa mas na verdade transmitida; 3 Ilustrações – Apresentam
exemplos a serem imitados ou evitados. Elas servem como modelo, mostrando o caráter e a conduta do indi víduo apresentado.
O Evangelho de Mateus Da mesma forma que os outros Evangelhos, Mateus não é uma biografia de Jesus. Entretanto, em cada um dos Evangelhos há uma sequência natural de eventos desde o nascimento até a ressurreição. Nota-se que não há uma preocupação nos detalhes que envolvem a vida, a infância e os detalhes físicos de Jesus. Isto acontece porque os autores dos Evangelhos estão mais preocupados em falar do ministério de Jesus até a
“Jesus falava em parábolas e utilizava as verdades apresentadas em forma de uma historieta para confrontar os judeus e seu coração endurecido, mostrando os seus erros. Por isso, o importante de uma parábola é descobrir o propósito contido nela”
sua ressurreição e cada um tem um propósito específico. Em Mateus, há um interesse na história e nos eventos reais. A realidade do Evangelho depende da realidade histórica dos acontecimentos que cercam a vida, a morte e a ressurreição de Jesus. Por causa da sua fé, Mateus mostra a salvação de Deus, por meio do ato vicário de Cristo. Mostra também que Jesus é o Messias, o Cristo esperado por Israel. O povo de Israel esperava um Messias que restaurasse a nação de Israel de uma forma política, um grande líder que governaria o mundo e lhes devolveria a independência política. Acredita-se que este Evangelho tenha sido escrito próximo à guerra judaico-romana, que estava sendo ocasiona 11
da por nacionalistas fanáticos que deDentro do propósito do Evanseja vam introduzir o reino messiâni- gelho há uma ênfase querigmática, co de forma precipitada e forosa, an- isto é, sobre o conteúdo da pregates da destruio do templo. Mateus ção, do evangelismo. Ele preserva totenta mostrar comunidade judaico- dos os elementos da pregação apos-crist que Jesus o Messias, mas no tólica primitiva. Há interesse não só o Messias poltico que esperavam e, em evangelizar os judeus (10.5,6; sim, um servo que sabe conviver com 15.24) mas, também, os demais poas pessoas. Jesus o Cristo, o verda- vos (8.11; 24.14; 28.19). Por isso, há deiro rei messiânico, a esperança de uma demonstração do cumprimento Israel e de todo o mundo. Este é o pro- da profecia por meio da descendên pósito especfico e central do Evange- cia davdica, do nascimento, da vida, lho de Mateus. da morte, da ressurreição, da ascenNota-se que o autor se preocupou são e da promessa da volta. em utilizar um sentido claro e explaA narrativa encontrada em Mateus nativo para que fosse facilmente adap- serve para ajudar os cristãos judeus a tado para a leitura em público, como entenderem quem é Jesus Cristo, que é se fosse uma forma litúrgica. sempre apresentado como o verdadeiro Messias de Deus. Em todo o Evangelho de Mateus Jesus é apresentado “Dentro do propósito como o Mestre, sendo demonstrada do Evangelho há uma a sua capacidade de ensino (7.28,29; ênfase querigmática, 8.19; 9.11; 12.38; 17.24; 19.16; 26.18) isto é, sobre o como, também, a sua autoridade. Jeconteúdo da pregação, sus é o Mestre por excelência e profedo evangelismo. Ele ta dentro dos moldes de Deuteronôpreserva todos os mio 18.15,18. Esse profeta deveria ter elementos da pregação a mesma autoridade de Moisés, mas apostólica primitiva. nunca ser um novo ou o que dá uma Há interesse não só em nova lei (5.21,22,27,28,31,32,38,39). evangelizar os judeus Jesus cumpre a Lei de Moisés e ressal(10.5,6; 15.24) mas, ta o propósito original dela. Jesus também é apresentado como o Filho de também, os demais Deus (14.33; 16.16; 27.54). povos (8.11; 24.14; O Evangelho relata que Jesus pre28.19)” fere ser chamado de “Filho do ho12 –
Liderança
mem”, conforme consta em Daniel “O Sermão do Monte, 7.13-18, do que Messias. O Filho do muito bem retratado homem realizou o ministério como por Mateus em seu servo dando a vida e não tirando a viEvangelho, mostra da dos inimigos de Israel. Mediante que Jesus veio este título, Jesus cumpre as promes“cumprir a lei e não sas feitas a Abraão, estabelece o trodestruí-la” (5.17); no de Davi para sempre, tem autorimostra que a lei é dade para trazer todas as nações sob para uma questão o seu justo domínio, cria um novo de humanização e povo e estabelece o reino de Deus. não egoísmo; é uma Isto significa que ele é tudo o que a questão que parte lei pretendia que um Messias fosse. do interior para o O Sermão do Monte, muito bem retratado por Mateus em seu Evanexterior e não apenas gelho, mostra que Jesus veio “cumexterior” prir a lei e não destr uí-la” (5. 17); mostra que a lei é para uma questão de humanização e não egoísmo; que este Evangelho mais parece um é uma questão que parte do interior manual para cristãos judeus recém para o exterior e não apenas exterior. -convertidos, firmando-os na fé. Significa que todos deviam ouvi-la e O Evangelho de Lucas também pô-la em prática (7.23,24). As parábolas contidas neste EvangeO Evangelho de Lucas narra a hislho servem para explicar o sentido tória de Jesus (vida, ministério, mor presente do reino dos céus. O Evangelho de Mateus foi escrito te e ressurreição) como algo cumpri para os judeus cristãos que estavam do no tempo. No início do Evangeem Antioquia, para mostrar que Je- lho encontram-se os vários porquês sus é o Messias prometido no Anti- de sua escrita: go Testamento, conforme a lei, aque1) Certeza dos fatos históricos – le que era esperado por eles. Os ensinos de Jesus contidos nes- Foi escrito para que Teófilo verificaste Evangelho são pedagogicamente se a solidez dos ensinamentos que haorganizados. O conteúdo ético e a via recebido (1.4); para mostrar que ênfase sobre o discipulado mostram não era algo especulativo ou inven 13
tado, mas que era realmente um fato
ocorrido, uma história, pois havia testemunhas oculares. Por isso, foi escrito o que se cumpriu entre eles e conforme eles receberam de informações desde o início, dessas testemunhas e dos ministros da Palavra. 2) Modo ordenado – Não significa uma ordem cronológica, mas uma ordem que fizesse com que Teófilo entendesse toda a história, tudo o que aconteceu e acreditasse que era verdade. Isto significa que o autor pesquisou bastante e fez uma investigação de tudo desde o início a fim de escrever uma narrativa bem lógica, planejada e estruturada. 3) Judaico-cristão – Nota-se que Lucas, no seu Evangelho e em Atos, relata que há um problema teológico e ideológico, de exclusividade e imparcialidade que separavam o judaísmo e o cristianismo. Ele sempre mostra uma possível comunhão entre ambos, já que o cristianismo nasceu do judaísmo e estava tornando-se universal. As narrativas do nascimento e da infância de Jesus mostram que o cristianismo nasceu do meio judaico e que Jesus é o Messias esperado pelos judeus e anunciado pelos profetas. Mostra também que Jesus foi criado de acordo com a piedade judaica, circuncidado ao oitavo dia após o nas14 –
Liderança
cimento (2.21), apresentado no tem plo (2.22-24), reconhecido por duas autoridades do judaísmo ortodoxo da época (o justo Simão e a profetisa Ana). uanto à sua natureza (2.2538), obediente à Lei do Senhor, gostava de estar no templo (2.39-50) e, finalmente, honrava pai e mãe, sendo-lhes submisso em tudo (2.51,52). É relatada a universalidade do seu ministério e o propósito divino de salvação mediante a pregação e ensinamentos nas sinagogas para todos (4.14-30). Mostra que os judeus não o aceitaram e o expulsaram da sinagoga e do templo (4.28,29; 19.4148; 23.1,2) por causa do egoísmo. Lucas faz questão de afirmar que o cristianismo não é nenhuma ameaça política à autoridade governamental romana e que por eles foi considerado inocente (20.20-26; 23.4,18-23). João Batista foi o seu precursor e confirmou a profecia de Isaías 40.3-5. Lucas narra uma exortação feita por João Batista aos judeus que trabalhavam para os romanos, para não serem injustos, mas justos e íntegros na sua profissão, sem faltar com a lealdade ao Estado (3.12-14; 19.1-10). Apresenta o reino de Deus como sendo um reino transcendente e espiritual e, por isso, não constitui nenhuma ameaça ao império romano. Mostra que a morte de João é uma questão ética e moral judaica e também uma
questão política (3.19,20). Na acusação do sinédrio contra Jesus fica bem claro que ele é assassinado pela questão religiosa, intriga, egoísmo e exclusividade dos judeus (23.1-25). Lucas mostra que os líderes judeus não entendiam as Escrituras e, por isso, agiam de forma errônea. Apresenta o Antigo Testamento como sendo cumprido na pessoa de Jesus. 4) Parousia – O autor narra a res peito de um dos maiores problemas enfrentados pelos cristãos, que era a demora da volta de Jesus Cristo. Já que muitos estavam duvidando de que voltaria, conforme 2Pedro 3.4, ele escreve fazendo uma interpretação acerca das palavras de Jesus sobre a consumação. Tenta mostrar que do mesmo modo que o Messias havia demorado para os antigos, também aconteceria com eles, mas ocorreria no tempo certo. Isso motiva a esperança na vinda do reino de Deus e ainda destaca que esse reino é uma realidade a ser vivida na vida de cada um, como foi com Jesus Cristo.
Entendendo as parábolas Para que o professor da EBD entenda as parábolas de Mateus e Lucas contidas
nas liões da revista Diálogo e Ao, é preciso determinar seu contexto.
“Todos os personagens do texto em que a parábola está inserida ajudam a elucidar o sentido dela”
É preciso entender que elas so explicaões, feitas por meio de com paraões com figuras da vida real, para uma pessoa ou um gr upo de pessoas. É uma tarefa simples identificar o início e o término das parábolas e, consequentemente, descobrir a quem elas esto sendo dirigidas. Um bom exemplo para isto está na parábola conhecida do filho pródigo, que se encontra em Lucas 15.11-32. Dentro destes capítulos (textos) de Lucas, Jesus é questionado por várias pessoas, sem contar as que esta vam ao seu redor e apenas ouviam. Todos os personagens do texto em que a parábola está inserida ajudam a elucidar o sentido dela. Em cada lio deste trimestre estaremos fazendo isto e destacando alguns pontos importantes, mas o professor poderá descobrir outras coisas importantes e aplicá-las, conforme o contexto, ao dia a dia dos adolescentes. 15
EBD – Visão geral
Parábolas vivas Objetivos:
ao povo que o reino de Deus era chegado entre os homens. Estas parábolas estão con
preender melhor os ensinos do Mestre aos seus discípulos e aos seus ouvintes.
Estudos da EBD Lição 1 Lição 2 Lição 3 Lição 4 Lição 5 Lição 6 Lição 7 Lição 8 Lição 9 Lição 10 Lição 11 Lição 12 Lição 13
Autor dos planos de aula
16 –
Liderança
PLANO DE AULA 1 7 de abril
Definindo parábolas Marcos 4.10-12
as próprias palavras. gênero literário parábola na Bíblia. texto da parábola está inserido. so para o evangelismo pessoal no dia a dia.
Para este estudo, sugerimos a divisão em grupos, a explosão de ideias e a produção escrita. O professor deverá dirigir a reunião, feita em círculo, e anotar as principais ideias que forem apresentadas pelos adolescentes. A seguir, o professor deverá explicar o que é parábola e qual a importância de percebê-la nos textos bíblicos.
e as parábolas do Antigo Testamento que foram citadas na lição;
antecedência e preparar o ambiente da sala para a explosão de ideias, colocando as cadeiras em formato circular.
amarelo, vermelho ou verde);
Antigo Testamento, em local visível.
ideias deve levar, no máximo, 20 minutos. 17
rábola, utilizar giz colorido: azul – início do texto; vermelho – texto da parábola; amarelo – término do texto.
e destaquem os pontos que acham importantes. Explicar como estas ilustrações ajudam a ensinar a Bíblia e como são úteis na evangelização. 3 Dividir a classe em cinco gru-
- pos. Distribuir entre eles os textos do tes as folhas de papel ofício, junta- Antigo Testamento apresentados na mente com lápis e borracha ou ca- lição que contêm parábolas, da senetas, para escreverem uma parábo- guinte maneira: Grupo 1 – Juízes 9.8la (tempo estimado de 10 minutos). 20; Grupo 2 – Isaías 51; Grupo 3 –
Iniciar lendo a ilustração contida na seção Para refletir e explicar 1
que este estilo literário é uma parábola contempornea. Demonstrar sua utilidade na evangelização.
2Samuel 12.1-4; Grupo 4 – 2Samuel 14.6; Grupo 5 – 1Reis 20.35-42. 4 Pedir a cada grupo, após a lei-
tura dos textos, para apresentar os significados básicos dos textos estudados.
À medida que cada grupo for lendo as parábolas, o professor deve fixar o cartaz que traz as passagens correspondentes às parábolas lidas. 5
2 Iniciar a explosão de ideias. Pedir que alguns adolescentes comentem a ilustração apresentada
Parábolas no Antigo Testamento Parábola de Jotão
9.8-20
Parábola da vinha
Parábola de Natã
12.1-4
Parábola
Parábola do
1Reis 20.35-42
Definir gênero literário con- do o estilo, a natureza ou a técnica. forme consta no Dicionário Au- Gênero literário é a origem das dirélio: nas obras de um artista, de versas combinações que formam as uma escola, cada uma das categorias características de um texto e que é que se definem e classificam segun- constituído de elementos internos 6
18 –
Liderança
(tema, estrutura e formas próprias de expressão) e elementos externos (ambiente e contexto), os quais fazem parte do contexto vivido pelo autor da obra.
uma verdade. Mostrar que para haver esse entendimento é preciso perceber o contexto integral da parábola, isto é, onde o texto bíblico que a contém inicia e onde termina.
7 Explicar que a parábola é um
Encerrar pedindo que os gru pos apresentem uma parábola escrita por eles para ensinar uma verdade bíblica.
gênero (estilo) literário usado antes da época de Jesus. Mostrar o quadro feito pelo Dr. Pierson (consta na lição da EBD) que apresenta uma das formas de agrupar as parábolas de Jesus por temas. 8 Iniciar uma nova explosão de
ideias. Desta vez, sentados em círculo, os alunos devem opinar sobre o propósito das parábolas contadas por Jesus. Depois de considerar algumas opiniões, explicar que as parábolas serviram para anunciar àquelas pessoas a vinda do reino de Deus.
11
Despedir a classe orando e pedindo a Deus por sabedoria para entender as lições deste trimestre. Pedir a cada adolescente para orar por seus professores durante a semana, para que Deus os capacite no preparo dos estudos. 12
– Para
9 Mostrar que, hoje, os pasto-
res utilizam o mesmo método literário para explicar sobre o reino de Deus, quando contam uma ilustração em seu sermão. Neste momento, o professor deverá relembrar a ilustração da seção “Para sefletir”, mostrando como serviu para prender a atenção deles. Explicar aos adolescentes que Jesus contou parábolas para as pessoas com a intenção de ensinar-lhes 10
entender as parábolas é preciso entender o acontecimento histórico que é apresentado no texto, ou seja, onde ela inicia, quem está envolvido, qual a região em que está sendo contada, onde o texto termina. Em Marcos 4.10-12, percebe-se que estes versículos não podem ser vistos separadamente do contexto no qual estão inclusos. Marcos 4.10 narra que com Jesus estavam os discípulos e outras pessoas, O contexto deve trazer informações sobre o 19
que e a quem foi ensinada, em que local ocorreu etc. Marcos 4.11,12 mostra que até mesmo para os ou vintes de Jesus o entendimento das parábolas era determinado por um contexto maior, que extrapola a história em si.
– Em Marcos 4.1pode-se ver que Jesus estava à beira do Mar da Galileia quando ini-
ciou seus ensinamentos (3.31-35; 4.35-5.1). O versículo 11 mostra claramente que, após Jesus ter contado a parábola, os seus discípulos no entenderam o significado dela. Nas explicações, Jesus inclui mais três parábolas dentro de um mesmo texto. O mais importante é que a explicaço da parábola do semeador encontra-se no próprio texto (4.1320).
“Para entender as parábolas é preciso entender o acontecimento histórico que é apresentado no texto, ou seja, onde ela inicia, quem está envolvido, qual a região em que está sendo contada, onde o texto termina” 20 –
Liderança
PLANO DE AULA 2 14 de abril
As parábolas do reino Mateus 13.44-52
em pequenos grupos, explosão de ideias e exposição. Cada grupo re presentará a parábola que lhe couber reino de Deus começa ao aceitar Je- conforme apresentada na lição. Após sus como Salvador. as apresentações feitas pelos alunos, sugerimos a utilização do recurso por Jesus que falam sobre o reino. visual, por meio das propagandas de investimento financeiro, acompanos dos v alores cristãos. nhada por nova explosão de ideias, direcionando a aula para a ênfase tebons e ruins será feita por Deus no mática da lição. dia do juízo.
financeiros;
apresentando a divisão da parábola dos peixes bons e ruins;
a aula. Para esta lição, sugerimos uma dinâmica de louvor, seguida de divisão
que a igreja promove atividades evangelísticas. pagandas de investimentos financeiros, bancários ou de outras instituições financeiras, evitando repetições. participação dos grupos e para a fixação do cartaz e das propagandas. meiros alunos que chegarem à classe. período devocional (hino e oração). 21
car o início do texto e o término, as 1 hora. parábolas e os textos onde se apresen tam (tempo máximo: cinco minutos) 1 Iniciar a aula com um período forma prática e rápida. A divisão, a análise dos textos pelos grupos e a devocional, cantando uma música. interação do relator devem ser feitas 2 Dividir o quadro em três partes, no prazo de 20 minutos. - cada uma representando uma das sesão de idéias (após a apresentação guintes parábolas: parte 1: Mateus 13.44 das propagandas) devem ser feitas – Tesouro escondido; parte 2: Mateus 13.44,45 – Pérola; parte 3: Mateus 13.47dentro de cinco minutos. 52 – Rede. Apresentar aos alunos o conos dias atuais e a exposição do cartaz texto literário da parábola, que abrange os com a devida análise devem ser feitas, versículos 1 a 53 do capítulo 13 de Mateus, conforme o exemplo abaixo: no máximo, em 15 minutos. As parábolas do reino Início
Parábolas
Mateus 13.1
Trigo e joio Grão de mostarda e fermento Tesouro escondido Pérola Rede Ênfase
Texto
13.1-23 13.24-30 13.31-35 13.44 13.45,46 13.47-52
Término
Mateus 13.53
po, sob a orientação do relator, sobre Cada grupo deve nomear um relator. as propagandas de investimento fiDistribuir para os grupos os textos refe- nanceiro que foram separadas pelo rentes às três parábolas citadas na lição: professor. Grupo 1 – O tesouro escondido; Gru po 2 – A pérola; Grupo 3 – A rede. 5 Fixar as propagandas no mural ou na parede e questionar sobre qual 4 Determinar o tempo para uma deles é o melhor investimento para se explosão de ideias, feita em cada gru- ter uma vida segura e tranquila. 3 Dividir a classe em três grupos.
22 –
Liderança
6 Iniciar uma nova explosão de
9 Explicar que esta parábola é,
ideias, a partir das opinies dadas também, uma realidade para os dias pelos alunos para explicar que as trs de hoje e incentivar os adolescentes a parábolas da lição deste domingo se participarem, mais efetivamente, do referem a um investimento maior e evangelismo da igreja e a evangelizamelhor para a vida do ser humano. rem onde estiverem. 7 Explicar aos adolescentes a
importância de pregar o evangelho, entregar folhetos, aconselhar alguém com a Palavra de Deus. Fazer uma comparação entre esta atitude com a nfase da lição (o tesouro mais valioso par a a humanidade – a salvação ) e explicar que isto é uma parábola atual sobre o reino de Deus. 8 Apresentar o cartaz com a ta-
bela da divisão referente à parábola da rede ou dos peixes bons e ruins, conforme a lição apresenta: Texto
Parábola dos peixes bons e ruins ou da rede Símbolo
Mateus 13.47-50
Rede
Mar
Mundo habitado
Pescadores
Cristãos
Apresentar aos adolescentes os dias da semana que tm atividades evangelísticas e desafiá-los a partici parem dessas atividades. 11
Encerrar orando, pedindo a Deus ousadia e sabedoria para que os adolescentes tornem-se “pescadores de almas”, comprometendo-se com a evangelização. 12
Mensagem de Jesus
Peixe
Mostrar que os cristãos, inclusive os adolescentes, já encontraram seu tesouro e que agora tm como compromisso com Deus pregar o evangelho às demais pessoas. 10
– Conforme foi apresentado na seção “Tema do trimestre”, este Evangelho é voltado para os judeus. A nfase do texto de Mateus envolve o meio judaico.
humanos Julgamento divino
– Apresenta a importância da sabedoria contida na Lei de Deus. 23
– Uma expressão
– Era a segunda pro-
conhecida no meio judaico que fissão do povo comum na época de Jerepresenta o reino de Deus. Na li- sus. Era muito conceituada porque os teratura rabínica, a noção de reino pescadores supriam um dos alimené considerada como o exercício da tos mais importantes da dieta comum soberania de Deus, por meio de sua e, também, eram considerados muito lei, em toda extensão do curso da piedosos pelo povo. histria humana. Para eles, quem aceitava a soberania de Deus sobre – Uma referência à humasua vida deveria obedecer e praticar nidade (Ez 4.10). A seleção dos peia lei. xes ocorria porque os judeus consideravam os peixes que não continham – Segundo escamas ou barbatanas como sendo Provrbios 2.1-4, o maior tesouro a imundos (Dt 11.29). ser encontrado era a sabedoria dada por Deus e que estava inserida na sua – Profissionais que se lei. dedicavam ao estudo das Escrituras e tinham como trabalho o desenvolvi – Exaltação a quem mento teórico da lei para incluir noadquirisse a sabedoria dada por Deus vos casos, o ensino gratuito aos seus (Pv 4.1-8). discípulos e a administração prática dela nos tribunais, nos quais se assentavam como juízes ou assessores.
“Tesouro escondido – Segundo Provérbios 2.1-4, o maior tesouro a ser encontrado era a sabedoria dada por Deus e que estava inserida na sua lei”
24 –
Liderança
PLANO DE AULA 3 21 de abril
A parábola do bom samaritano Lucas 10.25-37
próximo na parábola do bom samaritano.
desprezar outras pessoas.
frequenta.
próximo em nossos dias.
dar um bom testemunho.
Para esta lição, sugerimos a realização da aula mediante apresentação de artigos ou figuras que apresentam a realidade de pessoas que vivem ao redor de cada igreja. Esta técnica é útil se for acompanhada da técnica de divisão em grupos ou em duplas e também da técnica da dramatização. O professor será o mediador dos possíveis debates que poderão surgir. Esta lição também utilizará a técnica de perguntas e respostas, buscando a interatividade com os adolescentes.
lho, azul e amarelo);
Pesquisar nas redondezas da igre ja a existência de pessoas discrimina das pela sociedade ou separar artigos no jornal ou revista que descrevem AMOR AO PRÓXIMO; tais pessoas. Fixar no mural da sala os artigos, soas que são discriminadas pela so- fotos, reportagens sobre o tema da ciedade em geral. pesquisa. 25
Fazer o cartaz em papel manilha e sobre o fato descrito na parábola escrever com caneta pilot vermelha e como se estivesse acontecendo nos com letras grossas e grandes. dias de hoje podendo ser realizada A divisão em grupos pode ser fei- uma pequena encenação, caso a clasta na hora ou com antecedência, para se seja dividida em grupos. economizar tempo. O mais importante é que esta divisão tem que ser re3 Após a encenação de cada grualizada de forma criativa e dinâmica. po ou da exposição dos comentários A divisão em grupo, a encenação relacionados à parábola, apresentar e a exposição de ideias devem ocor- os artigos ou reportagens de pessoas rer no limite de 20 minutos. que vivem na mesma situação do viaA segunda explosão de ideias tem o jante da parábola e que vivem perto tempo previsto de 20 minutos da aula. da igreja ou na cidade (será muito Resumir as definições sobre o importante se o professor apresentar amor ao próximo e escrevê-las, com situações de pessoas que vivem próletras legíveis, no quadro. ximas à igreja, sem foto). Os comentários sobre os tipos de líderes religiosos serão feitos em 4 Perguntar qual a primeira torno das características apresenta- atitude que deve ser tomada em redas na parábola. Observar que não lação às reportagens feitas ou figuras devem ser citados nomes. apresentadas, com base na parábola. Caso ninguém responda que é o amor ao próximo, o professor falará sobre esta expressão e apresentará o 1 Iniciar o estudo com uma ora- cartaz contendo tal expressão. ção. Pedir que os alunos leiam o texto de Lucas 10.25-37. 5 Iniciar nova explosão de ideias pedindo para definirem o que 2 Dividir a classe em grupos ou é o amor cristão e anotar as ideias em duplas (dependendo da quanti- principais no quadro. dade de participantes, sendo que as duplas funcionam melhor com tur6 Relacionar o amor cristão mas pequenas). No caso da divisão com a parábola do bom samaritano em grupos, há necessidade de indicar e destacar cada personagem que apaou pedir que cada grupo nomeie um rece. Neste momento, deve-se aprelíder. Cada grupo deverá comentar sentar, no quadro, um organograma 26 –
Liderança
em que a ligação ao necessitado (via jante) ser feita por meio da palavra amor. Eis um exemplo: NECESSITADO AMOR
SACERDOTE SAMARITANO LEVITA
Pedir que eles enumerem as atitudes que precisam ser tomadas para que haja esta mudança e anotá-las no quadro com giz colorido (amarelo). 10
11 Enfatizar o tema central da li-
ção que é o amor ao próximo, apresentar novamente o cartaz contendo esta expressão e mostrar que o amor cristão de hoje pode ser apresentado por meio das práticas cristãs para com os demais.
7 Continuar com a explosão
de ideias e pedir que os adolescentes comentem sobre o tipo de líder religioso (apenas os títulos, não citar nomes), hoje, que poderia ser identificado com cada personagem da lição destacada no organograma e escrever abaixo de cada uma, com um giz de outra cor (vermelho) para dar destaque.
Fixar o cartaz à frente dos adolescentes em local bem visível. 12
13 Destacar que cada adolescen-
te da sua igreja é responsável pelo testemunho diante das pessoas que necessitam de carinho e atenção.
Incentivar os alunos a evangelizarem as pessoas com as quais convi8 Comparar, por meio das ati- vem, por meio do testemunho e a partudes de cada líder religioso apresen- ticiparem do evangelismo da igreja. tadas na lição, as atitudes que temos 15 Desafiar os adolescentes a pra percebido no meio cristão e pedir que os adolescentes imaginem o seu ticarem as boas atitudes que o samaritano teve e explicar que qualquer nome no local do líder religioso. atitude parecida com as dos demais 9 Perguntar aos adolescentes: personagens, citados na parábola, Como é possível atuar de manei- não faz parte do reino de Deus. ra diferente para com estas pessoas 16 Encerrar mostrando a imporapresentadas nos artigos ou figuras, tância do bom testemunho e que por hoje? 14
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meio de suas atitudes eles podem fazer diferença na vida de muitas pessoas que ainda não conhecem Jesus.
Estrada – Jesus utilizou uma es-
trada que iniciava em Damasco, passava por Cafarnaum, Nazaré, Samaria e chegava a Jerusalém, e que era pouco utilizada pelos judeus.
do povo perante Deus, mas na época de Jesus apenas usufruía dos benefícios da posição e ignorava o povo. Levitas – Responsáveis pelas fun-
ções dos sacerdotes na época de Moisés, mas após o exílio tornaram-se ajudantes dos sacerdotes. Conheciam as leis de Deus e deviam praticá-las. Samaritano – Moradores da ci-
dade construída por Onri, conforme Escrito na lei – A resposta do consta em 1Reis 16.24-32 e que foi doutor da lei estava baseada no cre- conquistada pelos assírios (povo que do judaico (shemá – ouvir, entender costumava repovoar tais cidades com e praticar ) recitado ao iniciar o culto povos misturados para evitar rebelina sinagoga. ões). O problema existente entre os samaritanos e os judeus encontra-se Sacerdote – Posição e função mui- em Neemias 7. Com o passar dos to distinta para um judeu. O sacerdote tempos, os judeus agregaram a este era o mediador dos sacrifícios a Deus, fato a questão do samaritano ter sido guardião do culto e membro indispen- resultado da mistura dos que ficaram sável da comunidade. Era escolhido e na terra no tempo da invasão babiconsagrado para ser o representante lônica.
Ilustração de Gustave Doré acerca da Parábola do Samaritano, quando este traz o homem ferído para ser atendido.
28 –
Liderança