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E se as escolas públicas fossem abolidas abolid as e as particulares não mais tivessem de se s eguir o MEC?
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quinta-feira, 9 fev 2017
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SOBRE O AUTOR
Eis uma verdadeira reforma educacional. E as consequênc consequências ias seriam surpreendentes - e positivas
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Governos de todos os países do mundo querem estar no controle da educação das crianças. Nenhum Nenh um governo quer voluntari vol untariamente amente abrir mão desse poder. poder. Pode observar: no extremo, governos abrem mão de controlar infra-estrutura, saúde, segurança e até mesmo a própria moeda. Mas não abrem mão do controle educacional. Em termos estratégicos, não há nada mais precioso que o controle da educação. Afinal, é ali que está a semente de tudo. Se toda a propaganda governamental inculcada nas salas de aula conseguir criar raízes dentro das crianças à medida que elas crescem e se tornam adultas, estas crianças não serão nenhuma ameaça ao aparato estatal. Elas El as mesmas irão prender prender os grilhões aos seus próprios torn ozelos. Pergunte a qualquer pessoa devidamente doutrinada e surpreenda-se ao constatar como o governo foi muito bem sucedido em fazer as pessoas verem os serviços de educação estatal como uma evidência da bondade do estado e da preocupação de seus burocratas para com nosso bem-estar. E é por isso que a educação autônoma e domiciliar — domiciliar — a verdadeira educação — é uma enorme ameaça para qualquer regime. É por isso que ela é combatida tão veementemente pelo estado e seus burocratas. Se o estado perder o controle daquil o que entra em sua su a mente, ele perde o segredo de sua própria sobrevivência. As escolas públicas já fazem parte da nossa religião cívica. Elas são a primeira evidência que as pessoas citam para mostrar como os governos municipal, estadual e federal estão sempre nos servindo. Mas há também um elemento psicológico: a maioria de nós entrega a elas alegremente os nossos filhos, certos de que o governo sempre tem em mente mente o melhor para os nossos interesses. i nteresses. Mas será que isso realmente ocorre? Em seu livro Educação: Livre e Compulsória Compulsória,, Murray Rothbard mostra que a verdadeira origem e propósito da educação pública não é exatamente a educação da maneira como a imaginamos: o propósito único é fazer a doutrinação de uma religião cívica, um consenso em torno da importância do estado. Isso explica por que a elite governamental sempre foi contrária ao homeschooling e e a um ensino privado que não siga as normas do Ministério da Educação: não é o temor de notas baixas nos exames educacionais que está guiando essa atitude, mas a preocupação de que essas crianças não estejam aprendendo os valores que o estado
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Mas criticar as escolas públicas não é o propósito desse artigo. Existem escolas públicas decentes, assim como existem escolas públicas horríveis. Portanto, não há razão para se fazer generalizações. Também não há necessidade de ficar mostrando dados sobre resultados de exames educacionais educacionais.. Vamos apenas lidar com a economia envolvida na questão.
Afinal, a expansão da tecnologia...
Na ponta do lápis, somando todo o dinheiro de impostos que vai para bancar tudo o que diz respeito à educação pública (da limpeza ao salário dos professores, passando por material didático, laboratórios e quadras esportivas), e considerando o que realmente é entregue em termos de ensino e educação, o desperdício é estrondoso. Neste quesito, o custo real médio de um alun o de uma escola pública — em termos de retorno e qualidade da educação — é bem maior que o de um aluno de uma escola privada.
Como a Nova Zelândia reduziu o...
Isso é contrário à nossa intuição, já que as pessoas creem que as escolas públicas são gratuitas e que as escolas privadas são caras. Mas a partir do momento em que você leva em consideração a origem do financiamento de ambas as instituições (impostos versus mensalidades ou doações), verá que a alternativa pri vada é bem mais barata. O custo das escolas públicas é disseminado por toda a população, ao passo que o custo das escolas privadas é coberto apenas pelas famílias dos estudantes que as frequentam. Como será ilustrado abaixo, se pudéssemos abolir as escolas públicas e todas as leis educacionais compulsórias, e se pudéssemos substituí-las por uma educação fornecida pelo mercado, teríamos escolas melhores pela metade do preço. E seríamos mais livres também. Além disso, seríamos uma sociedade mais justa, já que apenas os usuários usuári os dos serviços de educação educação pagariam por seus custos. Fazendo a transição
Mas qual o problema com esse modelo? Bem, há o problema da transição. Existem óbvias e graves dificuldades políticas. O status O status quo já quo já está amontoado de um número significativoo de "subscrições" significativ "subscrições" a esse serviço, serviço, e é muito difícil dif ícil alterar essa situação. situ ação. Mas vamos imaginar como seria. Digamos que u m determinado estado da federação, federação, que está passando por severas dificuldades orçamentárias, decidiu que os custos da educação pública são muito caros em relação às escolas privadas. Ato contínuo, a assembléia estadual decidiu abolir as escolas públicas por completo e
O antídoto para as mais populares...
estado, em situação financeira igualmente igu almente claudicante, decidiram fazer o mesmo. A primeira coisa que deve ser notada é que isso seria ilegal, já que a Constituição requer que cada estado forneça educação gratuita. Sendo assim, eu não tenho idéia do que aconteceria com aquela assembléia estadual e com as câmaras municipais. Será que seus integrantes seriam presos? Quem sabe? Certamente eles seriam processados. Mas digamos que, de alguma maneira, esse problema foi contornado graças a, digamos, uma emenda especial na constituição, que isenta certas localidades (ou o próprio estado) caso a assembléia aprove o pedido. Feito isso, haverá um problema com a legislação federal e com o Ministério da Educação. Estou puramente especulando, pois eu não conheço as leis relevantes, mas podemos supor que o Ministério da Educação ficaria ciente do ocorrido, e haveria algum tipo de histeria nacional. Mas digamos que miraculosamente consigamos também superar esse problema, e que o governo federal — por se tratar de uma emergência — deixe essa localidade seguir adiante com seu plano e também libere todas as escolas de seguirem seguirem o currículo imposto i mposto pelo Ministério da Educação. Haverá dois estágios para a transição. No primeiro estágio, muitas coisas aparentemente ruins acontecerão. Por exemplo, o que ocorrerá com as instalações físicas dessas escolas públicas? Elas serão vendidas para os arrematadores que pagarem o preço mais alto, sejam eles proprietários de uma nova escola, empresários de qualquer ramo, ou meros agentes imobiliários. Isso gerará histeria. E quanto aos professores e funcionários? Todos dispensados. Já dá até pra imaginar a choradeira. Adicionalmente, para os pais cujos filhos estavam nessas escolas públicas haverá o grande problema de o que fazer com as crianças durante o dia. Também haverá, obviamente, uma lamúria maciça em relação aos pobres, que irão descobrir que não têm qualquer outra opção escolar senão as escolas privadas ou o próprio ensino doméstico por conta própria (mais sobre isso abaixo). Simultaneamente, as mensalidades das escolas privadas iriam disparar: afinal, houve uma redução na oferta de escolas e um aumento na demanda por ensino privado. Vários alunos que estavam nas escolas públicas serão matriculados em
escolas privadas. Maior demanda gerará maior preço. Os mais pobres serão os mais atingidos, mas mesmo os pais de classe média e classe alta também sofrerão, pois as mensalidades das escolas particulares de seus filhos aumentarão. Dito isso, tudo parece bem catastrófico, certo? De fato. Mas essa foi apenas a primeira etapa. Se de alguma forma conseguirmos chegar à f ase dois, algo completame completamente nte diferente dif erente irá emergir. Para começar, com essas escolas públicas abolidas, os impostos sobre propriedade (IPTU), sobre automóveis (IPVA), e sobre serviços (ISS e ICMS), que antes eram utilizados para financiar essas escolas públicas, poderão ser substantivamente reduzidos. Vale lembrar que, hoje, quase 40% da renda das pessoas é confiscada pelos três níveis de governo na forma de impostos. Uma grande redução nesses impostos liberaria mais dinheiro para os indivíduos deste estado. Não seria exagero dizer que a redução desses impostos poderia trazer — por baixo — um aumento de pelo menos 25% n a renda dessas pessoas. Consequentemente, com esses impostos reduzidos, haverá dinh eiro extra para pagar as mensalidades escolares. Principalmente para os mais pobres. Em um segundo momento, com as atuais escolas privadas lotadas, haverá uma demanda premente por novas escolas. Havendo demanda, empreendedores de todo o país em busca de lucros irão rapidamente inu ndar o estado, fornecendo escolas que irão concorrer entre si. Isso pressionará os preços das mensalidades para baixo. Além disso, é viável supor que igrejas e outras instituições cívicas também conseguirão arrecadar dinheiro sufi ciente para pagar pela educação dos mais pobres. De início, é provável que as novas escolas seguirão o modelo das escolas públicas tradicionais, com a mesma carga carga horária e oferecendo as mesmas matérias. Mas, após um período de tempo, novas alternativas surgirão. Haverá escolas fornecendo aulas durante a metade do dia. Haverá escolas grandes, médias e pequenas. Algumas terão 40 crianças por sala de aula, e outras terão quatro ou uma. Haverá Hav erá uma expansão maciça de tutores particulares. Escolas sectárias de todos os tipos irão surgir. Pequenas escolas serão abertas para
computadores, agricultura etc. Surgirão escolas que permitirão apenas alunos do mesmo sexo. Se haverá ou não esportes ou filosofia na grade curricular de uma dada escola, isso será algo deixado unicamente para os pais decidirem. Ademais, o já surrado modelo de "ensino básico, fundamental e médio" não mais será o único. As turmas não serão necessariamente agrupadas somente por idade. Algumas terão como base a capacidade e o nível de avanço dos alunos. As mensalidades variarão de gratuitas até extremamente caras. Empresas privadas poderiam fornecer bolsa de estudo para determinados colégios cuja grade curricular possa formar mão-de-obra do interesse dessas empresas. O ponto principal é que o cliente — os pais — estariam no comando. Simultaneamente, serviços de transporte surgiriam para substituir o antigo sistema de ônibus escolares. As pessoas poderiam ganhar dinheiro comprando vans e fornecendo transporte. Em todas as áreas relacionadas à educação, oportunidades de lucro iriam abundar. E, para aqueles que não querem colocar filhos na escola, sempre há a internet. Hoje, há vários programas gratuitos de aprendizagem via internet (como por exemplo a Khan Academy). Basta os pais entrarem na in ternet, fazerem o download do material curricular e seguirem as instruções. Dá trabalho e exige dedicação? É claro que sim. Mas quem disse que ter filhos é um passeio? Em resumo: o mercado para a educação iria operar da mesma maneira que qualquer outro mercado — como o de alimentos, por exemplo. Onde houver uma demanda, e obviamente as pessoas demandam educação para seus filhos, haverá uma oferta. Existem grandes redes de supermercado, e existem empórios e quitandas. Existem mercearias e existem armazéns sempre dispostos a prestar seus serviços para toda essa rede. O mesmo ocorre com outros bens, e ocorreria o mesmo com a educação. Novamente, o consumidor é quem iria comandar. Ao fim e ao cabo, o que iria surgir não seria totalmente previsível — o mercado nunca é —, mas o que quer que acontecesse, seria de acordo com os desejos do públ ico consumidor. Após essa segunda fase e última fase, este estado (e suas cidades) emergiria como um dos mais desejáveis do país. As alternativas educacionais seriam ili mitadas. Como as escolas seriam? Parece-me óbvio que:
O custo da educação cairia ano após ano, com as empresas encontrando maneiras de fornecer educação de qualidade a custos cada vez menores. E todo o dinheiro que você gasta hoje para pagar pelas escolas públicas por meio de impostos ficaria in tegralmente com você, para gastar como achar melhor. A concorrência faria com que as escolas tivessem de melhorar ano após ano. Não dá para fazer previsões, mas é bem possível que houvesse escolas em que as crianças não teriam de ficar mais do que 3 horas por dia para receber uma educação muito superior à obtida hoje nas escolas controladas pelo governo. A s escolas seriam tão mais estimulantes, que as crianças poderiam perfeitamente querer passar várias horas por dia explorando o mundo da matemática, da história, da geografia, da literatura, da redação ou de qualquer outro tema que tenh a despertado sua imaginação. D a d o que não haveria nenhum Ministério da Educação impondo um determinado tipo de currículo para todo o país, não veríamos mais as brigas amargas sobre os conteúdos ministrados, sobre a necessidade ou não de se en si n ar religião, "sensibilidade social" e educação sexual; não h averia problemas com a imposição estatal de "kit-gay" ou com a aceitação ou não de professores homossexuais. Se uma escola quisesse se especializar exclusivamente em esportes, por exemplo, caberia aos pais decidir se querem ou não que seus filhos estudem ali. A liberdade definiria as escolhas. Não mais haveria as centenas de controvérsias que vemos na educação atual, completamente controlada pelos burocratas do Ministério da Educação. Se você não gosta do que a escola do seu filho está ensinando, você simplesmente vai atrás de outra melhor — do mesmo jeito que vai atrás de um supermercado que tenha o que você quer. Hav eri a dezenas de opções disponíveis para você — escolas mais severas, escolas com disciplinas especiais, como música e cinema, escolas alternativas e até mesmo escolas que ofereçam um ensino completo sobre o funcionamento do livre mercado e do empreendedorismo, o que iria ajudar seu filho a obter uma vida mais confortável quando crescesse, além de poupar seu cérebro de infecções marxistas. Algumas escolas poderiam perfeitamente criar um currículo personalizado baseando-se em suas expectativas e nas capacidades de seu filho, ao passo que outras ofereceriam uma educação mais simples a um custo menor para aqueles que precisam economizar. E então as pessoas deste estado iriam desfrutar as melhores escolas do país pela
pagar um centavo pela educação alheia. Pode algo ser mais atraente? Conclusão Conclusão
Infelizmente — e isso não é compreendido por todos —, enquanto o governo puder tributar os cidadãos para lhes fornecer serviços educacionais a preço marginal zero, todo um serviço educacional privado qu e poderia existir jamais é criado. Não deixa de ser irônico constatar essa contradição: ao mesmo tempo em que o governo vigilantemente pune empresas que praticam "concorrência predatória" (leia-se: fornecem produtos e serviços a preços baixos), ele próprio incorre nessa prática — só que de maneira totalmente coerciva, pois o faz com o dinheiro que confisca da população — no serviço educacional. Não há nada de específico na educação que nos faça duvidar de que o mercado poderia fornecê-la. Assim como qualquer produto ou serviço, a educação é uma combinação de terra, trabalho e capital direcionados a um objetivo claro: a instrução de assuntos acadêmicos e relacionados, os quais são demandados por uma classe de consumidores, majoritariamente pais. E então: qual estado será o primeiro a tentar essa alternativa e nos mostrar o caminho? ________________________________________________ Lew Rockwell , chairman e CEO do Ludwig von Mises Institute, em Auburn,
Alabama, editor do website LewRockwell.com, e autor dos livros Speaking of Liberty e The Left, the Right, and the State . Harry Browne , autor de Por que o Governo Não F unciona e de vários outros livros,
foi candidato à presidência dos EUA pelo Partido Libertário nas eleições de 1996 e 2000.
comentários (71)
marcelo donato 09/02/2017 14:26 boa tarde! Concordo com muita coisa que está escrita nesse artigo. Apenas uma dúvida paira em minha cabeça...será que o governo iria reduzir a tributação no caso de não mais existirem as escolas públicas? gostaria que vocês me respondessem esse indagação. muito obrigado e parabéns pelo excelente trabalho, leio todos os dias e todos os artigos! RESPONDER
Raphael 09/02/2017 14:43 Ué, isso vai depender da racionalidade do governo estadual e das prefeituras. As condições estão totalmente dadas para a redução (houve um profundo corte de gastos) e foi explicado o que aconteceria. Pronto, acabou aí a função do economista. Daí em diante, tudo vai depender da pressão popular sobre o governo. Não há mais nada que o economista possa fazer. Já houve um profundo corte de gastos; logo, não há nenhum obstáculo para a redução dos impostos em igual quantidade. Se o estado vai fazer isso ou não, aí está fora da alçada do economista. P.S.: sempre lembrando que, mesmo sem o corte de impostos (algo sem sentido, pois os gastos desabaram), ainda assim haveria a concorrência entre as escolas. Só os pobres é que não seriam tão beneficiados quanto. RESPONDER
esron 09/02/2017 19:43 O problema seria o IPVA, pois ao reduzir esse imposto, haveria uma explosão de venda de automóveis.... RESPONDER
4lex5andro 10/02/2017 13:18 Disparando tanto a venda de carros como de motos, de imediato geraria um desafio ao setor de transporte coletivo (ônibus ou trem) que teria de convencer a deixar moto ou carro na garagem. O serviço de ônibus (ou trem) teria de melhorar. RESPONDER
antonio 10/02/2017 16:47 Tenho medo dos CARTÉIS, o Brasil é uma mafia. Dai este seria o papel do estado? RESPONDER
Tabet 10/02/2017 17:58 Ao contrário. Quem cria cartéis, oligopólios, monopólios e reservas de mercado, garantindo grandes concentrações financeiras, é e sempre foi exatamente o estado, seja por meio de regulamentações que impõem barreiras à entrada da concorrência no mercado (via agências reguladoras), seja por meio de subsídios a empresas favoritas, seja por meio do protecionismo via obstrução de importações, seja por meio de altos tributos que impedem que novas empresas surjam e cresçam. Apenas olhe ao seu redor. Todos os cartéis, oligopólios e monopólios da atualidade se dão em setores altamente regulados pelo governo (setor bancário, aéreo, telefônico, elétrico, televisivo, TV a cabo, internet, postos de gasolina etc.).
Artigos para você sair entender isso: A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa? Grandes empresas odeiam o livre mercado Precisamos falar sobre o "capitalismo de quadrilhas" Por que o livre mercado é o arranjo mais temido pelos grandes empresários Brasil versus Romênia - até quando nosso mercado de internet continuará fechado pelo governo?
E você ainda acredita que é o estado quem vai impedir a concentração do mercado, aquela concentração que ele próprio cria e protege? Por outro lado, não há e nem nunca houve monopólios no livre mercado. Empiria pura. Pode conferir aqui: Monopólio e livre mercado - uma antítese O mito do monopólio natural RESPONDER
Joao Francisco 18/02/2017 16:53 Acho difícil que o governo reduzir as taxas. tributárias,talvez haveria um aumento par as novas escolas particulares não vingarem assim eles assumir novamente a educação RESPONDER
Luis 09/02/2017 14:52 Propaganda. Propaganda move o mundo. Assistimos a um jogo de futebol que acontece no Japao, de graca. So tem o custo da energia da TV. Os custos de transmissao ( satelite, equipamentos, pessoal tecnico, reporteres) e com os jogadores sao basicamente pagos com propaganda. Entao eu imaginei um sistema de ensino que fosse gratuito para quem recebe, em que os custos fossem cobertos por propagandas. Cada familia teria de fazer um cadastro com informacoes relevantes para empresas de propaganda (habitos de consumo, idade, telefones, rede social...). Estas informacoes seriam vendidas para cobrir os custos da escola. Isso e' apenas uma ideia, nao pesquisei sobre a viabilidade. Se alguem me ajudar, agradeco. RESPONDER
Claudio M. 09/02/2017 15:42 Posso ajudar. Os filhos e as famílias trocariam um senhor (governo) por vários outros (MacDonald´s, Burger King, Coca Cola, Ambev), fazendo destes indivíduos meros repositórios consumistas, sem questionar o que comem e bebem. Gênio. RESPONDER
Castro 09/02/2017 17:12 Isso que você falou é sério? Uma escola patrocinada pela Ambev faria com que todas as crianças virassem cervejeiras? Quanta imbecilidade. Pois saiba que Jorge Paulo Lehman, um dos donos da Ambev, patrocina do próprio bolso a Fundação Estudar. https://www.estudar.org.br/ Vá lá ver se tal instituição está "fazendo destes indivíduos meros repositórios consumistas, sem questionar o que comem e bebem." É cada babaca na internet... RESPONDER
Leonardo Alves 09/02/2017 15:04 Algo que sempre pensei para meu filho de 4 anos é o ensino privado em casa e para interação social coloca-lo em esportes com o tempo que lhe restaria. Obviamente o ensino em casa me da a liberdade de escolher um professor com métodos que vão de acordo com meu filho. Não farei isso no Brasil, seria caro demais, meu objetivo é me mudar para o Canada ou talvez Austrália onde tem certa demanda na minha área de atuação. Sou amplamente acusado de estar "fugindo" do meu país ao invés de tentar melhora-lo. Nunca me senti na obrigatoriedade de lutar por algo que já perdi o interesse, além do mais estou na faculdade e estou sentindo na pele a censura de muitos dos meus professores, não desejo essa falta de liberdade para meu filho. RESPONDER
Ze da Moita 10/02/2017 12:02 patriotismo é discurso dos comandantes do estado para pobre de um país ser contra pobre de outro país e aceitar mais fácil os desmandos do Estado RESPONDER
Minarquista 10/02/2017 13:54 Cuidado como Canadá! Conheço um cara que migrou de lá para os USA por causa dos altos impostos de saúde ser toda pública. Nas palavras dele: "o sistema de saúde canadense matou meu pai... e minha mãe!". Quando ele viu o Reagan na tv, propondo um estado menor, ele não teve dúvida. Vive há 30 anos nos USA... []s RESPONDER
Flávio 09/02/2017 15:09 É engraçado, eu e minha família somos (estamos ) pobres, mas minha mãe trabalhando duro e sem a presença do meu pai conseguiu arcar com os custos de um colégio particular. Assim como minha mãe milhares de famílias em situações menos confortáveis conseguem pagar instituições privadas de ensino com a ideia de que lá, seus filhos teriam um melhor desenvolvimento intelectual. Só que... Esses pais assim como minha mãe pagam. Pagam praticamente duas mensalidades (considerando apenas um filho(a) ) A da escola privada e da escola pública. Mesmo não utilizando seus serviços. Acredito que medidas tomadas do dia para a noite mais prejudicam que ajudam. Acredito que tudo é uma questão de fazer com que as pessoas se acostumem aos novos padrões. Um exemplo que acredito ser ideal seria o Estado desonerar aqueles que pagam entidades privadas de ensino. Já que eu não uso, não teria o pq pagar. Mas manteria a opção pública durante um certo período talvez 10 anos. Indo diminuindo paulatinamente seus investimentos nessa área até chegar a ZERO! Isso daria tempo para que as pessoas se acostumassem. Talvez ao ver o filho do vizinho estudando em um colégio particular essa pessoa veria que com a ausência de impostos a ser pagos, tenderia a conseguir arcar com esse investimento e até sobrar uma certa quantia. EM relação a alunos que apresentam ótimo desempenho mas não possuem condições financeiras, estes já possuem inúmeras instituições que dão bolsas integrais a eles. Estes inclusive servem de propaganda da qualidade de ensino da instituição. RESPONDER
Minarquista 10/02/2017 13:57 Belo exemplo. Infelizmente, os pobres que se sacrificarem para pagar colégio particular, verão seus filhos em desvantagem no vestibular... As tais cotas sociais se encarregam de destruir a ideia de se esforçar para pagar um bom ensino para seus filhos. Estamos indo de mal a pior... []s RESPONDER
Marco Martins 09/02/2017 15:10 Como exemplo de uma área livre aqui no Brasil é a de Analista de Sistemas que felizmente não possui regulamentação ainda. O próprio mercado tratou de criar as certificação 'selos de qualidade' onde e exigência não é obrigatória, posso contratar para minha empresa um profissional de banco dados altamente qualificado (com certificação) para um projeto ultra complexo ou posso contratar um profissional mediano para coisas simples. Em falar em pobres, também existem institutos como o IOS (Instituto da Oportunidade Social) que oferecem ensino gratuito patrocinado por empresas que necessitam da mão de obra 'especializada' desses futuros profissionais. Na minha opinião se tivéssemos regulamentação do governo nessa área nada disso seria viável. Teríamos sim, uma grande reserva de mercado, com profissionais improdutivos e caros, consequentemente todos os projetos seriam bem mais caros. Eu gostaria de ter exemplos no ensino fundamental, portanto, alguém conhece algum pais que possui politicas de ensino libertarias? Ou que esteja indo para esse caminho? RESPONDER
Mr Richards 09/02/2017 20:16 A área de Análise de Sistema não é desregulamentada, e não sei porque você afirmou ao contrário. Como estamos em um artigo sobre educação, o problema já começa pela educação fundamental, o governo ainda não conseguiu implantar a reforma dos computadores em todas as escolas públicas do país, enquanto em outros países os alunos mais novos já começam a adquirir o conhecimento informático a partir do ensino básico, aqui não temos nada parecido com esses países. Seria até uma covardia comparar o Brasil com Coreia do Sul e Japão, onde já se usam computadores em aulas regulares, algo que aufere uma maior produtividade no aluno.(Obs: Não que eu esteja defendendo a rede pública) Como se não bastasse, ainda temos a educação superior, assim como todas as bolsas e cotas para os futuros estudantes, ainda temos a falta de incentivo e da prática na área quando estando na universidade, e alinhado a falta de estrutura que impacta na produtividade do futuro profissional. Falando por experiência própria, eu aprendi muito mais fora da universidade do que dentro, e todos os meus professores e colegas falam isso. E ainda por cima existe o CREA, o que demonstra que mesmo com essa reserva de mercado, o mercado de informática e tecnologia funciona razoavelmente bem. RESPONDER
Dalton C. Rocha 09/02/2017 15:22 Escola pública nunca prestou, nem prestará, no Brasil. Se algum governador ou prefeito deste país quiser mesmo, melhorar a educação, no seu estado ou município; então que faça isto: 1- Privatize todas as escolas públicas. 2- Dê o direito aos pais de escolherem em qual escola particular, eles querem matricular seus filhos, por meio de bolsas de estudo. O resto é só demagogia eleitoreira. Você acha que as escolas públicas funcionam gratuitamente? Enquanto nas escolas particulares, cerca de 70% dos funcionários são professores, nas escolas públicas esta percentagem não passa nem de 40%. O resto é burocracia; corrupta, incompetente e lenta. Sai mais barato e melhor, se usar dinheiro público, para pagar uma mensalidade numa escola particular, que jogar dinheiro fora em escolas ditas "públicas", mas de fato da CUT, da corrupção e da incompetência. Em resumo. Com escolas sob o controle de marxistas, estaremos fadados a vivermos num país pobre, falido, corrupto e endividado. Tornar um país pobre, num país rico é raridade, mas a Coréia do Sul conseguiu tal feito, graças aos governos de dois generais de 1961 a 1988. Peço a você, que veja a palestra que começa aos seis minutos e vários segundos do site https://www.youtube.com/watch? v=axuxt2Dwe0A "Eu me pergunto sempre: "Quais são as pessoas que curtem a esquerda e, em espécie, o comunismo?" Geralmente os fracassados, aqueles que nunca iriam conseguir chegar onde sonhavam sem a ajuda de uma corrente política que precisa de acólitos. Tem gente que trabalha, estuda e ganha uma fortuna no meu pais. Esses geralmente, nem querem saber de política, na verdade não tem tempo para isso. Assim como tem gente que, não importa em que sistema eles viveriam, sempre vão se constituir no lixo da sociedade: alcoólatras sonhadores, preguiçosos, ladrões, bandidos. Toda essa a última categoria é o grosso do que se chama de "turma proletária*" mas não tem nada a ver com proletariado. É, na verdade, o esgoto da sociedade, a sujeira que fede de qualquer jeito à pobreza, ao medo e à covardia." > minutoprodutivo.com/internacional/entrevista-medico-romeno-conta-como-era-viver-numpais-socialista RESPONDER
Pobre Paulista 09/02/2017 15:35 O mais irônico é que esse é o melhor modelo possível para que surjam escolas exclusivamente Marxistas. Será que os Marxistas irão defender esse arranjo? RESPONDER
Jorgetta 09/02/2017 16:16 Não, pq sabem que somente por meio da força do aparato estatal conseguem enfiar goela abaixo o entulho marxista. RESPONDER
Mr Richards 09/02/2017 19:14 Surgir até pode, mas como o amigo disse que não iria conseguir se manter porque ninguém quer saber dessas idiotices marxistas. No mais, seria engraçado ver como seria uma escola autodeclarada marxista, o uniforme seria um Che ou um Marx na parte da frente? Na parte de trás do uniforme teria a foice e o martelo? Iriam aprender guerrilha? RESPONDER
Pobre Paulista 10/02/2017 11:30 Como assim não conseguiria se manter? É um mercado em ebulição! Nós capitalistas não podemos perder uma oportunidade de lucro fácil delas. Eu seria facilmente sócio de uma escola Marxista, desde que isso ficasse em segredo, afinal se os meus "clientes" soubessem, certamente retirariam seus filhos de lá. Eu cuidaria da parte financeira e deixaria a parte "pedagógica" para algum lunático de confiança. Quer coisa melhor que dinheiro no bolso? Ainda mais dinheiro de Marxista? RESPONDER
Detalhe 09/02/2017 15:44 O problema é que os assalariados não sabem o tamanho dos impostos que pagam. Os grandes empresários, principalmente os meios de comunicação, escamoteiam as informações sobre os impostos que realmente os assalariados pagam. Obviamente para beneficiar-se das tetas do governo, através do BNDES, Bancos Estatais, propagandas e etc. Sem grandes impostos não há tetas. Muitos impostos estão embutidos de maneira sorrateira. Atualmente, um funcionário de uma empresa de Lucro Presumido e Lucro Real, paga 8 a 11% de INSS, 27,5% - que a empresa paga e o funcionário não sabe - de INSS e outros micro impostos-, 8 a 9% de FGTS, a multa de 50% que a empresa paga ao demitir o funcionário. Que no total dá mais ou menos 50% sobre o salário. Muitos dirão que INSS e FGTS não é imposto, porque é do funcionário. Grande ilusão pelo fato que se vive no AGORA e não no futuro. Só existe o "AGORA" (é nele que se vive), o futuro ou a esperança é arma de esquerdista e do Estado para submeter as pessoas aos seu controle. Então temos aproximadamente 50% só de INSS, FGTS, Multa 50% que o funcionário poderia fazer o que quiser, inclusive fazer uma "poupança" de sua maneira.
: , , (divisão de lucros ao funcionário), e outros benefícios, que indiretamente é dinheiro do funcionário, e que ele poderia escolher se embolsava esse dinheiro ou se deixava a empresa pagar. Mas vamos desconsiderar isso. Quando o funcionário compra alguma coisa, os impostos embutidos, seriam aproximadamente de 37% ou mais, dependendo daquilo que ele está comprando. Com isso o Estado retém do funcionário, em impostos, uma média 87% (50% + 37%). IMAGINEM: 87%!!! Agora o que tem a ver com a questão acima? Simples: Se o funcionário aceita que o Estado lhe tire 87% e fica inerte (ou só reclama), como é possível convencer o povo a tirar a educação que o Estado fornece? Lembram-se da frase do Harry Browne? "O Governo é bom em uma coisa. Ele sabe como quebrar as suas pernas apenas para depois lhe dar uma muleta e dizer:"veja, se não fosse pelo governo, você não seria capaz de andar!"." Tudo é feito propositalmente pelo Estado, o povo é manco porque o Estado já quebrou suas pernas. A muleta é a "Educação Estatal", "Segurança Estatal", "Orientação social Estatal", "o que pensar Estatal", e etc. É POR ISSO QUE A DIFICULDADE É IMENSA E O ESTADO NUNCA DEIXARÁ DE SE APROVEITAR DISSO. Pelo menos o Trump está eliminando o Ministério da Educação de lá. Mas só isso não basta. RESPONDER
Andre 09/02/2017 15:58 Isso é Brasil, nem o indivíduo que sabe quanto impostos paga é capaz de somar porcentagens, imagina o nível matemático dos ignorantes... 50%+37%= 68,5% RESPONDER
Mr Richards 09/02/2017 19:21 Acredito que diante desse raciocínio, a população passou a enxergar a saúde assim como a educação como um direito, não como um bem. É através desse "direito" que começa a exploração estatal por meio dos impostos para custear a educação assim como a saúde estatal. Acho que se conseguirmos eliminar esse pensamento confuso sobre os direitos sociais, teremos finalmente um progresso. RESPONDER
Detalhe 09/02/2017 21:10 Exatamente. Você disse que o indivíduo pensa que é de direito e não um bem. Mas o ponto que se distingue, é que você não comprou esse bem por livre e espontânea vontade. Você não foi na loja e analisou se a roupa que irá comprar é boa ou não, o Estado lhe deu a roupa, que goste ou não. Quando parte de sua própria vontade, você adquire um bem e não um direito. Mas esse é o jogo do Estado, ele faz com que você acredite que tenha direito sobre o "que o Estado lhe oferece". Veja o jogo das palavras: "que o Estado lhe oferece". Não é o que o indivíduo quer, mas o que o Estado quer. Com isso o indivíduo aceita que o Estado também tenha o "direito" de cobrar impostos. E pior, o Estado lhe arrancou sua LIVRE INICIATIVA, porque assim é que o Estado quer com o objetivo único de manipulá-lo. Então nós perdemos a individualidade e a iniciativa. Perdemos a energia de enfrentar o Estado. ESSE É O VERDADEIRO OBJETIVO DO ESTADO, TER OS INDIVÍDUOS EM SUAS MÃOS.
RESPONDER
Mr Richards 09/02/2017 22:57 Perfeito! RESPONDER
gabriel 09/02/2017 15:54 No link sobre o preco por aluno no ensino publico, nao achei a informacao de que custam 2 vezes mais do que no ensino privado. So vi que o custo anual por aluno seria no minimo 2.5mil. Poderia esclarecer esse dado por favor? Obrigado RESPONDER
Mr Richards 09/02/2017 19:44 Posso te falar que mesmo que joguemos dados para comprovar, ainda seria uma comparação injusta, porque não temos uma concorrência genuína no mercado privado da educação. Mas peguei alguns sites sobre comparações: https://robertolbarricelli1.wordpress.com/2013/10/28/escolas-publicas-estadomunicipio-tem-custo-maior-e-qualidade-inferior-as-particulares-na-cidade-de-saopaulo/ www.abril.com.br/noticias/duelo-escolas-publica-privada/ - Neste site a comparação é ainda mais injusta, porque eles colocaram a escola pública como totalmente gratuita, como se ninguém pagasse impostos. Logo o placar seria 4x1 para escolas privadas. ultimosegundo.ig.com.br/educacao/educacao-basica-custa-mais-na-particularsuperior-na-publica/n1597000724462.html - Neste site a comparação é absurda. "Para pegar um exemplo de ponta, o colégio paulista Vértice, primeiro colocado no Enem em 2009, cobra de R$ 1.460 a R$ 2.998, dependend o da série (entre R$ 17.520 e R$ 35.976 por ano). Uma mensalidade parecida com a anuidade do governo no sistema pú blico." Eles pegaram um dos colégios mais caros para usá-lo na base da comparação com a rede pública, para ser uma comparação genuína deveria pegar colégios mais baratos que eu sei que existe com mensalidades aqui na minha cidade de R$100 a R$200. www.procon.sc.gov.br/index.php/noticias-procon-em-acao/369-verifique-quaisos-custos-medios-da-manutencao-de-um-aluno-no-colegio RESPONDER
Indivíduo em fase de conversão 09/02/2017 15:58 Apesar de concordar que um sistema de livre mercado seria melhor e mais eficiente do que o modelo atual, minha dúvida, tanto em relação ao ensino como em relação à saúde, é em relação aos estratos mais pobres da população. Sem condições de pagar por educação ou saúde, a alternativa pública, por pior que seja (e é realmente péssima), é para eles a melhor escolha disponível, afinal, melhor uma opção porcaria do que nenhuma opção. Acredito que nem mesmo a redução de impostos ou a caridade sejam suficientes para superar esta barreira, já que, não necessariamente os impostos economizados por estas pessoas serão equivalentes ao valor de uma mensalidade escolar e nem há garantias de que a caridade será suficiente para atender todos. Neste caso, como assegurar o acesso a saúde e educação a estas pessoas? Acredito que esta pergunta seja recorrente e inclusive já tenha sido respondida em outros artigos. Se alguém puder me indicá-lo, agradeço bastante. Desde já obrigado pelas respostas. RESPONDER
Norberto 09/02/2017 17:03 Não leu o artigo? Em que parte você perdeu sua linha de raciocínio? Pulou a parte do ensino gratuito na internet? Por último, e não menos importante, qual exatamente é a sua defesa do sistema atual? 40% de carga tributária e o Brasil ocupando sistematicamente os últimos lugares nos rankings internacionais de educação. Você realmente acha que esse sistema é insubstituível? RESPONDER
Indiv%C3%83%C2%ADduo em fase de convers%C3%83%C2%A3o 09/02/2017 17:33 Prezado Norberto, acredito que podemos desenvolver um debate educado, ainda que, a seu ver, o meu comentário contenha falhas de raciocínio. Gosto muito do site, mas frequentemente me deparo com respostas
Destratá-los ao primeiro sinal de dúvida não irá ajudar a divulgar suas ideias nem a conseguir novos adeptos. Quanto aos pontos que colocou, não considero o sistema atual bom (acreditava ter deixado isso bem claro ao dizer que o ensino público é realmente péssimo), nem insubstituível. Porém, não vejo qual a alternativa ao alcance dos miseráveis. Mesmo o ensino pela internet demandaria uma estrutura mínima (computador e o acesso à rede). E me pergunto se um pai analfabeto tentando alfabetizar seu filho conseguiria utilizar a internet adequadamente para instruí-lo. Um tutor ou professor seria necessário, ainda que em menor tempo, para encaminhá-lo às fontes de informação adequadas ao aprendizado. Esta solução seria certamente menos custosa, mais ainda não resolveria por si só o problema dos pobres. Outro ponto: minha pergunta tratou não apenas do problema do ensino (tema do post), mas também da saúde (que mesmo fugindo do tema do artigo, seria resolvida pelo mesmo caminho, segundo a ótica libertária). A internet não irá tratar um miserável melhor do que o mais precário posto de saúde. Se houver um artigo explicando como superar esta dificuldade, estou disposto a ler e compreender a visão libertária. Não estou aqui para brigar ou tentar mudar a cabeça de ninguém que não a minha própria. Se puder me ajudar, agradeço imensamente. Abraço RESPONDER
Mr Richards 09/02/2017 19:03 Amigo, creio eu que você não apenas leu como não imaginou como seria um livre mercado na educação assim como na saúde. Vejamos: Moro no RJ, e posso te garantir que os pobres no mínimo tem um computador e um celular para se conectarem a internet, logo o ensino digital gratuito ou não estaria ao alcance dos pobres como você destacou de um modo extremamente errado. Mas para explorar ainda mais essas iniciativas privadas, em algumas favelas do RJ existem vários projetos educacionais feitos pelos próprios moradores, tudo isso eu vi com os meus próprios olhos. Logo em um livre mercado, ou essas iniciativas iriam expandir assim como vários mercados como escolas especializadas, integrais entre outros, isto faria com que os preços baixassem a cada ano por causa da concorrência que sempre está aumentando, assim os preços certamente ficariam ainda mais dentro do orçamento dos pobres. Na saúde eu digo a mesma coisa, o livre mercado empurrariam os preços para baixo. Haveria caridades privadas para o mercado da saúde, um grande empresário que eu conheço que tem caridade privada no ramo da saúde no seu próprio país é o Li Ka Shing de Hong Kong. Precisamos de mais liberdade e menos isso: www.ceert.org.br/noticias/educacao/12606/a-professora-queusou-funk-para-ensinar-marx-e-acabou-repreendida RESPONDER
Pobre Paulista 09/02/2017 19:12 Porém, não vejo qual a alternativa ao alcance dos miseráveis.
Está escrito no texto e foi reforçado pelo comentário anterior. Você teve duas chances de entender, e passou vergonha nas duas. Depois não vá culpar a aspereza do comentarista pela sua própria falta de capacidade de interpretar texto, OK? RESPONDER
Futuro saco de pancadas 09/02/2017 23:26 Tenho que dar razão ao tal indivíduo em conversão, os artigos são bons, mas o nível de educação dos comentários deixa muito a desejar. Os artigos ajudam a divulgar os ideais libertários, já a seção de comentários contribui para denegrir o site. Tomem como exemplo o caso acima: sujeito demonstra um interesse verdadeiro em aprender o ponto de vista libertário e recebe um coice atrás do outro. Mas não estou generalizando, existem também pessoas muito bacanas por aqui. Outros, porém, parecem ter um especial prazer em serem desagradáveis. E infelizmente não são poucos. RESPONDER
Márcio 09/02/2017 23:57 Eu até concordo que os coices não são bons. Porém, sendo eu um frequentador assíduo deste site já há alguns anos, sou obrigado a reconhecer: nunca vi ninguém que fez uma pergunta educada e humilde levar coice. Só leva coice quem chega fazendo afirmações arrogantes, mentirosas e até mesmo caluniosas. Quem apenas pergunta com sinceridade e tem humildade é muito bem tratado; já quem chega dando voadora recebe voadora de volta. Fica desagradável? Fica. Mas é uma reciprocidade usta? Eu diria que sim. RESPONDER
SRV 10/02/2017 12:40 Ao pessoal que tava falando sobre a educa dos comentários. Vejo que muita gente aq grosseira sem necessidade e sinto que só e aumentando. Não acredito que exista necessidade de humilhar e por um motivo simples: Não vamos ganhar a simpatia de ninguém. O sujeito vem aqui e faz uma pergunta. Ele seguro de que é a pergunta certa e válida p nunca teve contato com outras teorias sob aquele assunto. Ele crê na visão "estatal". P que, para nós, seja uma pergunta seja corri
. educação aos mais pobres, quem vai const estradas, o mundo seria o caos sem o Esta E ao invés de simplesmente direcionar aos corretos e orientar sobre o uso da ferrame buscas para responder às dúvidas, a galera coice. O sujeito agredido fica defensivo acaba fica resistente ao diálogo. Como queremos ven propaganda esquerdista se não conseguim ganhar a simpatia nem daqueles que apare nesse site? Se alguém está ficando tão incomodado co perguntas, então deveria dar um tempo, fi dias sem comentar e esfriar a cabeça. Essa minha humilde opinião, fiquem livres para RESPONDER
Outro Leitor Assíduo 10/02/2017 Concordo com você. E às vezes sin atitude agressiva, infelizmente, ve chancelada) pelo próprio staff do s exemplo, já vi o "auxiliar" ser extre agressivo com quem havia feito u pergunta). RESPONDER
Dom Pedro XVI 10/02/2017 12: Prezado amigo em fase de con desconsidere as grosserias. A solução para o problema que edu cação das pessoas extrema incapazes mesmo de ter acesso nova: é a caridade privada. Muitos colégios para crianças p foram financiados por doações Muitas igrejas também mantin atender as pessoas extremame dificuldades. Esse arranjo é perfeitamente p passado recente era comum, prejudicado pelos altos impost o custo de vida de todos, deixa dinheiro para a caridade. O governo tomou para si o mo compaixão. E tributa toda a so mitigar a miséria que ele mesm RESPONDER
Octaviano 09/02/2017 19: Sobre a saúde, que nã o é (pois há artigos específicos imprescindível entender o Como Mises explicaria a re Um retrato da saúde brasil dois médicos E então podemos partir pa Quatro medidas para melh saúde Um breve manual sobre os por que é impossível ter u espera RESPONDER
Minarquista 10/02/2017 1 Caros: Educação gerida pelo Esta nenhum cenário, nem mes Os anarquistas acham que escolha dos seus filhos, e o (caridade, cursos gratuitos Eu, como minarquista, até que acham que a educação que não conseguem pagar filhos), deva ser paga pelos formos por aí, há 2 opções:
pobres b) sistema de vouchers par O sistema a ser usado obri o de vouchers, e isso não é maioria, nem de votação. simples. Então a maioria n escola pública! E porque n Se vamos tirar dinheiro à f forma de impostos) para p pobres, somos obrigados a dado um certo nível mínim custo. Escolher o sistema q mínimo, tenha o maior cus injustificável. Estaríamos ti pessoas essa diferença de nenhuma. Seria um roubo injustificado. Acontece que o sistema pú eficiente que o privado. A realidade mostra isso f acil nenhum contra-exemplo, E porquê o estado é sempr Porque ele não tem o olho concorrência, e tem muito seja: para entregar a mesm o governo sempre gasta m Ou seja: dada uma qualida privado é sempre mais bar E, uma vez qu e acabei de p não é possível mais debate em opiniões e desejos. A ló Ensino público é uma impo []s
Indivíduo em fase de 14:05 Agradeço a todos aos resposta e principalme para o debate se mant O comentário do mina dúvida, vez que resum anarco-capitalistas e o minarquia. E das diferentes visõs mais sentido para mim minarquista: um siste perdure somente até o sociedade atinja um ní para os miseráveis ser caridade. Sei que não é uma visã frequentadores do sit apresentadas, é a que Muito obrigado pela aj
RESPONDER
Minarquista 10/0 Caro Indivíduo em Note que Minarqu conceito do que é manga. A maioria
segurança p ca Nightwatchman st Agregar a isso um é algo muito discu expressão "no limi A camada estatal que mínima, é um Por último, uma cr O seu nick... Ele le algo parecido com contrário: esquerd são coisas irracion O libertarianismo, filosófica (jusnatu apenas na lógica. libertarianismo, as que 2+2=4. Dito isto, a lógica li espaço entre a ana Governos maiores impossibilidade ló m undo hoje têm u irracional, e, por is []s RESPONDER
Edujatahy 10 Caro Minarqui O ponto é que imposição. Po saber o valor população irá O voucher ta gerar distorçõ Além disso. Is educação é o f sociedade. Ma provar que é. liberdade eco nação socialist Eu não vejo ló dinheiro de im é garantia de paradigma. RESPONDER
Zezim 10 Correto. RESPOND
Minar Caros: Enten vouch
Não c esteja quest para De fo anarq garan Dentr possí unive logica come Ou sej e a ló de for Usan forma Qualq lógico tirani forma Isso a da dir socialÉofi em o religiã Assim do "E imedi á i
atual. Sei qu Deve discus Vamo que g conse enor mini camin Agora estad a) An b) Mi segur c) Min segur Minh a) Um Tudo Haver tira. H existê confli consu b) Um na m não v assus la. É u )U
Alem Gary J Novo para escola introd caden total míni os qu ou di baixís pobre repre hora []s a t RESP
I M S ló in m m Q "c el si c a a t
Gustavo Lima 09/02/2017 16:26 Acredito que no contexto do Brasil, o Governo não está interessado em ter o controle da educação. Para constatar isso, basta ver como o governo é desleixado em relação as escolas. Se realmente estivesse interessado, a educação básica não estaria largada. Se duvidar, o governo brasileiro é o mais interessado em deixar a educação a cargo exclusivamente da iniciativa privada. O problema são a constituição, os ideólogos socialistas e sociaisdemocratas brasileiros que jamais abririam mão disso, pois esses, sim, são quem tem interesse em deixar a educação na mão do governo para que, através do currículo nacional, seus planos de educação ideológica sejam postos em prática. Países onde o Governo realmente está interessado em doutrinação das massas, a educação é uma prioridade, pois ela será um dos vários veículos de propaganda desse governo. O governo brasileiro não quer saber de educação. O governo quer saber de controlar Banco Central, subsidiar empreiteiras, controlar empresas públicas e qualquer outro setor econômico onde roubar seja mais lucrativo. Se nos Estados Unidos, que é um país mais liberal do que o Brasil, seria difícil fazer uma reforma educacional no sentido de deixar exclusivamente nas mãos das pessoas, imagina por aqui, onde 90% da população possui por condicionamento mentalidades estatista, intervencionista, socialista, protecionista etc. RESPONDER
Arthur 09/02/2017 17: 05 Aí você ignorou o básico. O controle estatal da educação não se dá necessariamente sobre as escolas públicas, mas sim sobre os currículos de todas as escolas (públicas e particulares). É através do controle curricular -- o qual é compulsório -- que o estado domina a educação. No dia em que o estado abolir o MEC e parar de impor currículos para as escolas, aí sim você poderá ter alguma razão. RESPONDER
Gustavo Lima 10/02/2017 16:28 O ponto que eu quis enfatizar não é como o Governo controla a educação (se é via MEC, via escola pública), mas sim que, no caso do Governo brasileiro, não há um interesse ideológico por parte dele em ter esse controle. No caso, é mais uma obrigação constitucional que "interesse em controle". Quem, de fato, tem interesse em controle são os ideólogos (socialistas, comunistas etc.). Todos os partidos que presidiram o Brasil desde 1989 tiveram controle da educação, mas sem interesse em estabelecer qualquer doutrinação. Por exemplo, Fernando Henrique, Lula e Dilma, não realizaram nenhum currículo visando isso. Claro que no caso do PT, existem ideólogos que queriam usar o controle da educação com esse objetivo, mas isso não partiu da vontade direta da Dilma nem do Lula. Todos estes presidentes, Fernando Henrique, Lula, Dilma e Temer nunca quiseram saber de educação nem de doutrinação. O interesse deles sempre foi apenas roubar e se manter no poder mesmo. RESPONDER
Leonardo Soares 10/02/2017 16:40 "Todos estes presidentes, Fernando Henrique, Lula, Dilma e Temer nunca quiseram saber de educação nem de doutrinação. O interesse deles sempre foi apenas r oubar e se manter no poder mesmo."
Se isso realmente fosse verdade, estaríamos hoje em uma situação MUITO melhor. Aliás, essa sua afirmação é típica de quem não tem filhos na escola ou nas faculdades de humanas. Você ficaria um tantinho assustado com a pedagogia marxista. RESPONDER
Gustavo Lima 16/02/2017 14:58 Bom, Leonardo, se você tem dúvida de que esses partidos estão no poder pra roubar, não posso fazer nada. Assis, não disse que não existe doutrinação. O que eu disse foi que o governo federal não tem interesse nisso. Quem tem interesse nisso são os ideólogos. Nem todo mundo no governo é ideólogo. Muita gente que está no poder só está lá pra roubar. Aprenda a interpretar as coisas. RESPONDER
Assis 10/02/2017 16:40 Nêgo falar que não existe doutrinação de esquerda no ensino brasileiro beira o escárnio. Ou ele tá de zoeira ou ele é só um agente de desinformação. RESPONDER
News 09/02/2017 18:36 www.jb.com.br/economia/noticias/2017/02/09/wsj-peru-lidera-america-latina-em-esforcopara-abracar-a-economia-globalizada/?from_rss=esportes www.valor.com.br/brasil/4861688/economia-brasileira-nao- deve-crescer-mais-qu e-05neste-ano-diz-cnc RESPONDER
4lex5andro 10/02/2017 13:33 Em 2017, o Imf já reajustou a perspectiva de crescimento da economia brasileira pra baixo. Talvez o Pib fique até abaixo de 1 p.p., o que faria o Brasil repetir 2014, e que na prática é uma recessão (em 2014 foi chamado de recessão técnica o que não passa de um eufemismo). RESPONDER
4lex5andro 10/02/2017 13:40 Fonte sobre retração econômica do país em '14: www.em.com.b r/app/noticia/economia/2014/10/24/internas_economia,582748/ipea confirma-que-pais-esta-em-recessao-tecnica.shtml E link sobre análise do fmi pra economia em '17: www.valor.com.br/brasil/4844880/para-fmi-ainda-existe-possibilidade-de-recessao no-brasil-em-2017 Se confirmado seriam quatro anos seguidos sem expansão da economia brasileira o que parece inédito na história do país. E nesse cenário po lítico é bem provável. RESPONDER
Leandro Campos 10/02/2017 00:08 "E quanto aos professores e funcionários? Todos dispensados. Já dá até pra imaginar a choradeira." Foi muito bonzinho no que provavelmente iria acontecer se fechassem as escolas. Vai é ter um quebra-quebra generalizado, professores, alunos e pais de alunos saindo as ruas "manifestando" seu descontentamento e pedindo o direito a escola gratuita. Coloque ainda no meio os militontos da esquerda que viriam para ajudar e teremos a festa completa rss RESPONDER
Iniciante 10/02/2017 01:37 O artigo traz muitas suposições... Se isso acontecesse, a transição teria q ser bem lenta, extinguindo aos poucos. Acabar com educação pública da noite pro dia seria um caos durante um tempo dificil de estimar. Obs. Meu comentário é mais uma suposição. :) RESPONDER
Minarquista 10/02/2017 18:16 A privatização das escolas públicas levaria ao caos? Porquê? O empresário que assumisse a escola, os professores e os alunos faria um trabalho muito melhor do que qualquer gestor público... []s RESPONDER
4lex5andro 10/02/2017 19:32 E necessariamente não teria que haver uma privatização das escolas, um sistema alternativo seria o de concessão aproveitando-se a estrutura física dos prédios existentes. De similar modo as operadoras se valeram do espólio da Telebrás com seus prédios e torres. RESPONDER
LUIZ F MORAN 10/02/2017 13:26 Vivemos num cativeiro sendo espoliados pelo Estado-Governo Leviatã. O Brasil é um país fadado ao eterno fracasso alimentado por uma dominante estupidez da grande maioria do seu povo. Estamos falidos e sem solução. Nâo existe salvador da pátria e não existe mais esperança. Isso aqui acabou !!! RESPONDER
Rodolfo 10/02/2017 23:20 Acabou mesmo, frequento uma escola federal e ta cheio de aluno que se diz socialista, tem ate uniforme! E alguns progessores apoiam, tem um inclusive que vai com camisa do che guevara! RESPONDER
Pobre Paulista 10/02/2017 13:51 Depois de ver comentarista reclamando de "coices" (?), estou agora esperando o meme Leitor do Mises Raiz X Leitor do Mises Nutella. RESPONDER
16anos 10/02/2017 18:31 Acredito que a completa abolição do ensino público é sim benéfica, se formos analisar através da lógica de mercado. Apeas disso, a ausência de uma base de conteúdos mínima torna o ensino fornecido por cada instituiçao privada, extremamente difuso e distinto. O que eu considero preocupante, principalmente no contexto de sociedade, onde as pessoas necessitam de certas habilidades e conhecimentos para o bom convívio e o desenvolvimento da cooperação economica. Não quero, com isso, legitimar o intervencionismo estatal associado a questões ideológicas nos conteúdos programáticos, muito menos diminuir a liberdade de escolha dos pais enquanto tutores de sua prole. Só suscito esse ponto por crer na necessidade de uma grade minimamente comum a todos os cidadãos como, por exemplo, ética, matematica financeira e empreededorismo. Ademais, a escolha dessas poucas máterias básicas preconizaria a imparcialidade ideológica e a ausência de juízo de valor por parte dos corpos docentes, além de serem selecionadas de acordo com a vontade da maioria , ou seja, por cada indivíduo através de um plebiscito ou consulta pública e não por um grupos de teóricos estatais e políticos burocratas, os quais intercedem nessa realidade, alegando estar fazendo o melhor para todos, quando nunca o fazem. Pode parecer que me assemelho aos estadistas quando afirmo isso, por propor uma medida de alcance amplo, no entanto, nenhum pai ou responsável seria obrigado a seguir esse argumento, creio eu que eles o fariam por boa vontade por compactuarem com o que eu alego. Assim sendo, na minha visão essa seria um solução interessante, pois, além de, em tese, retirar a doutrinação ideológica comum ao interesse estatal, estaria uniformizando o ensino em algumas poucas grades, por conseguinte, garantindo a todos os futuros cidadãos uma maior presença criticidade, ética, tolerância e conhecimento economico na sua vida. Fatores esses que são primordiais em uma sociedade de livre mercado, porém que na situação proposta pelo artigo (que por sinal é bem coerente e conciso) estariam a julgo dos responsáveis. Obviamente, os pais teriam o livre arbítrio de adotar um modelo de ensino que lhe parecesse adequado para o seu filho, por mais que a maioria (talvez) reconhecessem a essencialidade dessas virtudes. O que vcs acham? RESPONDER
João Carlos 10/02/2017 19:31 "Só suscito esse ponto por crer na necessidade de uma grade minimamente comum a todos os cidadãos como, por exemplo, ética, matematica financeira e empreededorismo."
Ué, e por que você acha que não haveria isso? Eu mesmo só colocaria meu filho em uma que tivesse isso. Agora, o curioso é que, no atual arranjo, nem se você quiser você encontra uma escola com essas matérias. Por quê? Porque não está no currículo imposto pelo MEC. RESPONDER
Ben Hassan-al 10/02/2017 22:09 Bem, Matemática Financeira tem no conteúdo de matemática, inclusive é muito cobrada no Enem Ética é abordada em Filosofia, cai Platão, Aristóteles, São Tomás de Aquino, Kant... etc. Empreendedorismo não é uma área do conhecimento científico, nem literário, não deve estar presente mesmo. RESPONDER
Airton 16/02/2017 14:53 Minha dúvida é relativa aos seguinte trecho do texto: "Dado que não haveria nenhum Ministério da Educação impondo um determinado tipo de currículo para todo o país, não veríamos mais as brigas amargas sobre os conteúdos ministrados, sobre a necessidade ou não de se ensinar religião, "sensibilidade social" e educação sexual; não haveria problemas com a imposição estatal de "kit-gay" ou com a aceitação ou não de professores homossexuais. Se uma escola quisesse se especializar exclusivamente em esportes, por exemplo, caberia aos pais decidir se querem ou não que seus filhos estudem ali. A liberdade definiria as escolhas. Não mais haveria as centenas de controvérsias que vemos na educação atual, completamente controlada pelos burocratas do Ministério da Educação. Se você não gosta do que a escola do seu filho está ensinando, você simplesmente vai atrás de outra melhor — do mesmo jeito que vai atrás de um supermercado que tenha o que você quer." Neste caso, caso uma escola resolvesse lecionar sobre nazismo, ou seja, formar nazistas, bastaria somente não matricular seu filho lá? E claro que haveria alunos matriculados nesta escola interessados em aprender sobre nazismo e disseminá-lo. Acho que neste caso caberia uma regulação para impedir que se propagasse esse tipo de coisa. Concordam? RESPONDER
Cena 16/02/2017 15:29 Ué, por que parar no nazismo? O nazismo matou 6 milhões de pessoas. Já o marxismo matou 200 milhões. Comparado ao marxismo, o nazismo é amador. E, no entanto, hoje mesmo seus filhos aprendem marxismo livremente na escola. Cadê sua indignação? Quanto à sua pergunta em si, uma escola que ensinasse nazismo certamente sofreria um boicote do mercado. Não duraria um semestre. Hoje mesmo, qualquer empresa que faz um comercial ligeiramente politicamente incorreto sofre grandes represálias e os clientes ameaçam boicotar seus produtos. Rapidinho elas retrocedem e pedem desculpas. No caso da escola nazista, não só ela sofreria grandes boicotes sociais, como também seus eventuais alunos seriam socialmente rejeitados. Não conseguiriam fazer nada, muito menos ter empregos. Seria uma enorme burrice matricular filhos lá. Ademais, ensinar uma ideologia -- por si só -- não é crime nenhum. Difundir palavras e idéias não é crime nenhum. Crime é agredir fisicamente terceiros inocentes. Nesse quesito, ninguém supera o marxismo. RESPONDER
Observador 19/02/2017 00:55 Pobres desse país mal conseguem se sustentar, veja aumentar renda com redução de IPVA do veículo que nem mesmo possuem. E como ficam os que não tem condições de pagar essas escolas? O brasileiro não é lá muito fã de educação e esse não seria um investimento atrativo. RESPONDER
Mauro 19/02/2017 13:03 Já explicado no artigo. Com redução de impostos sobra mais dinheiro. Com educação gratuita pela internet (Khan Academy e vários outros), a única coisa necessária é ter disciplina. Com maior concorrência entre escolas (e agora com a internet oferecendo educação de gratuita), os preços da mensalidade despencam. Com escolas oferecendo currículos próprios e sob demanda, os custos são muito menores. Grupos de estudos e de ajuda mútua formados por vizinhos poderiam ajudar em qualquer um dos arranjos acima. Há inúmeras possibilidades. Agora, quem espera receber modelos de prontinhos, mastigadinhos e detalhados realmente não consegue visualizar nada além do modelo de nossas magníficas escolas públicas. RESPONDER
Mak 20/02/2017 04:49 Excelente hipótese. Penso muito parecido com o texto. Ainda assim eu lhe pergunto: qual seu "grau" de certeza que instituições filantrópicas e religiosas subsidiarão solidariamente a educação do pobres de verdade? Outros questionamentos podem serem feitos, mas sempre na ideia de somar com a proposta...parabéns. RESPONDER
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