WALT WALTZ, Z, K. O Homem, o Estado e a Guerra C. 2: Primeira Imagem
Guerra como resultado da natureza e comportamento do homem. A maldade, maldade, ou comportamento impróprio, leva à guerra; a bonda de individual, se pudesse ser universalizada, significaria paz. Otimistas e Pessimistas - diferena na possibilidade ou n!o de mudar a natureza, mas coincid"ncia no diagnóstico de causas. Apresenta vis#es de $iebuhr, %anto Agostinho, &spinosa e 'orgenthau. (istintas causas para o mal humano - pecado ) amor, pecado original, pai)!o ) raz!o, dese*o de poder. +orma poltica como fator secundrio Avalia!o Avalia!o crtica -Pouca utilidade da e)plica!o se natureza humana / fi)a e geral, n!o / possvel e)plicar varia!o entre paz e guerra. Problema de teste emprico das afirma#es - sele!o de vi/s -0tilidade para e)plicar as necessrias imperfei#es de todas as formas sociais e polticas os limites do possvel -%entido prtico causa bsica 1natureza humana2 / a menos manipulvel. As causas 3ue de fato e)plicam varia!o de comportamento e, portanto, permitem a paz, s!o as secundrias -(icotomia realistas ) utopistas aceita por realistas e seus crticos, mas enganosa baseada em afirma!o incompleta das causas do conflito e das conse3uentes necessidades da poltica. 4a 3uest!o n!o / saber se o poder deve ou o u nao ser 5o valor supremo dos &stados6. 7em-se, 7em-se, em vez disso, de perguntar 3uando ele ser o valor supremo, se em algum momento for, e 3uando / mero meio8 -deduzir filosofia da poltica a partir de suposta natureza do homem leva a preocupa!o dos estadistas com o papel da /tica sem oferecer crit/rios para distinguir a!o /tica da n!o-/tica. 9uest!o do 5interesse nacional6 / de cunho avaliativo e pragmtico e, p ara isso, necessria 4compreens!o da poltica e do homem - e a compreens!o da primeira n!o pode ser e)traida da compreens!o do segundo8 :onclus!o Otimistas t"m vis!o ing"nua. Pessimistas corretos na crtica, mas incapazes de construir adiante. O erro na avalia!o da natureza humana / um, mas a considera!o e)cessiva desse fator / outro. $ecessrio avaliar as institui#es sociopolticas, 3ue podem restringir comportamento individual e, mais importantemente, podem ser modificadas. C.4: Seguda Imagem Organiza!o interna do &stado como chave para compreens!o da guerra e paz. Os maus &stados levam à guerra -Anlise a partir de sua forma positiva - se e somente se, todos os &stados fossem substancialmente reformados, haveria paz mundial. &)emplos 'ar) 1propriedade dos meios de produ!o2, ant 1princpios abstratos de direito2,
1autodetermina!o e democracia2. -Anlise dos liberais ->dentificar pressupostos 3ue transformam anlise da causa em prescri!o para cura ?iberais insist"ncia na economia, descentraliza!o e liberdade co m respeito à regulamenta!o governamental só tem sentido se vale pressuposto de sociedade auto-reguladora. %endo um meio necessrio, a sociedade auto-reguladora torna-se parte da meta ideal dos liberais. %e só / possvel laissez-faire nessas condi#es, o próprio ideal do laissez-faire pode e)igir a!o do &stado Pressuposto harmonia ob*etiva de interesses na sociedade @aplicado interna e internacional. Paz como interesse real comum aos indivduos :oopera!o entre distintos &stados como ganho comum. ?ivre com/rcio, inutilidade de e)pans!o territorial &nt!o, por 3ue a guerraB :ausas ostensivas triviais - prete)to para aumento de impostos, burocracia e controle sobre cidad!os. Por3ue os verdadeiros interesses n!o foram percebidos pelo povo ou p3, onde percebidos, n!o encontraram e)pressao na poltica governamental Paz democrtica, f/ na opini!o pCblica como caminhos para paz. Progresso permitiria chegar ao ponto em 3ue raz!o prevalece e, com ela, utilidade como ob*etivo da a!o do &stado e individual. %ubstitui!o do despotismo por democracia -D utilidade para povo, n!o minorias. :onse3uentemente, paz. :aminhos (ois polos - n!o intervencionismo otimista 1Eant, cobden e bright2; intervencionismo messianico 1paine, mazzini, =ilson2 $ao intervencionismo utópico na vis!o de progresso, realista na vis!o de 3ue homem pouco pode fazer para apressar advento da paz >ntervencionismo realista na re*ei!o do progresso automtico, logo homem tem de eliminar causas da guerra. 0topico nos demais pressupostos 1nao leva em conta 3ue todo &stado se arroga *ustia, p e)2 :rticas F2 inviabilidade da prescri!o 2 insufici"ncia da anlise 3ue leva à prescri!o Prosseguiriam conflitos, mas resolvidos de outras formas - como no cenrio interno. $o entanto, aus"ncia de fora para garantir decis!o. $ecessidade de institui!o internacional, governoB Problema inicial do 3uanto poder deve ter o governo 1liberais no cenrio interno2 %olu#es para o problema da guerra baseadas em primeira e segunda imagem t"m de pressupor a possibilidade de perfei!o das unidades em conflito. (ada impossibilidade disso, possivel esperar 3ue os &stados confiem na propens!o à coopera!oB %e o conflito prov/m n!o só dos defeitos de indivduos, mas tb da 3ualidade da rela!o entre eles, talvez nenhum grau de melhoria do indivduo permita harmonia na anar3uia. Prescri!o, portanto, seria impraticvel, o 3ue estaria relacionado à anlise liberal.
:onclus!o &mbora ha*a importante sentido em 3ue / verdade 3ue os maus &stados levam à guerra, a contrapartida da declara!o 1se todos fossem bons, haveria paz2 n!o procede. :omo a primeira imagem, incompleta - necessrio analisar o ambiente internacional. C. !: Ter"eira Imagem -%istema anr3uico -D deve-se confiar na relativa efici"ncia dos próprios recursos para atingir seus dese*os 1ganhos relativos2. &stado usar fora se, em seus clculos, der mais valor aos ob*etivos a alcanar 3ue aos prazeres da paz. $!o h harmonia automtica. -7r"s imagens s!o necessrias - e geralmente entram nas anlises. $o entanto, "nfase e)cessiva em uma imagem pode distorcer as outras. -Anlise a partir da filosofia de Housseau
Housseau mundo n!o pode ser definido em termos de perfei!o -D problema de apro)imar-se da harmonia na atividade cooperativa e co mpetitiva. :onflito / subproduto da competi!o e das tentativas de coopera!o - / resultado da sociedade. Pressuposto de 3ue auto-preserva!o / Cnica motiva!o do homem / desnecessrio, pois conflito resulta da busca de 3ual3uer meta @parbola dos caadores com coelho &stado civil homem passar da conduta governada por instinto para conduta governada por *ustia e moralidade. &stados como unidades. Aplica-se a F2 se o &stado / uma unidade 4orgInica8 1opera segundo 4vontade geral82 ou 2 se o &stado / unidade no sentido de 3ue um poder se estabeleceu a tal ponto 3ue suas decis#es s!o aceitas como decis#es no &stado 0nidade de na!o / alimentada tanto por fatores internos como por antagonismos nas ri >ndivduos participam da guerra por3ue s!o membros de &stados (ada a possibilidade constante da guerra, ser prudente / fCtil. Os incentivos sao para 3ue se inicie a guerra no momento ade3uado aos seus próprios interesses, dado 3ue o outro far o mesmo. A vontade do &stado, mesmo 3ue se*a geral por si mesma, / particular no ambiente internacional. Para chegar a vontade geral para o mundo, ter-se-ia de sublimar a particularidade dos &stados individuais. Aus"ncia de autoridade acima dos &stados torna a guerra inevitvel -D n!o h harmonia automtica na anar3uia