1. Pesquisa bibliográfica:
Segundo Severino (2007) essa pesquisa tem como fonte primordial os registros impressos decorrente de pesquisas anteriores, ou seja, livros, artigos ou teses que contêm texto analiticamente processados pelos seus autores. Essa fonte de pesquisa é amplamente utilizada nos estudos exploratórios devido a sua facilidade para obtenção de informações iniciais sem a necessidade de ir a campo. Gil (2009) vai além e classifica as fontes bibliográficas em livros de leitura corrente, livros de referência e publicações periódicas. No primeiro ele se refere aos livros base da pesquisa, o segundo são livros de auxílio como o dicionário e catálogo de outras obras e no ultimo ele se refere às publicações editadas em intervalos regulares ou não e que auxiliam o pesquisador pesquisador com informações muitas vezes práticas e atualizadas. As pesquisas bibliográficas são de grande utilidade para os pesquisadores por oferecer informações que seriam difíceis de se coletar em campo, entretanto, as mesmas podem comprometer a qualidade da pesquisa quando apresentam dados coletados ou processados de forma equivocada.
2. Pesquisa documental:
Essa fonte de pesquisa assemelha-se à pesquisa bibliográfica, mas difere dessa ultima na natureza de suas fontes. A documental tem como fontes, jor nais, fotos, fotos, filmes, gravações, documentos legais, ela ainda pode se classificada em ³de primeira mão´, aquelas que não receberam processamento ou análise anterior como, por exemplo, documentos cartoriais ou ³de segunda mão´ que apesar de serem documentos foram processados pelos seus autores como, por exemplo, relatórios e tabelas estatísticas. A pesquisa documental assim como todas apresenta vantagens e limitações, como benefício é conhecido seu baixo custo, sua boa contribuição para o trabalho, pois documentos constituem uma fonte rica de pesquisa e a não necessidade de contato direto com o objeto de estudo, não provocando assim intervenções. O possível pr oblema da pesquisa documental está na subjetividade da análise, o pesquisador deve ³considerar as mais diversas implicações relativas aos documentos a ntes de formular uma conclusão definitiva´ (GIL, 2009, p.53).
3. Pesquisa experimental: Essa pesquisa por sua vez, se concentra na manipulação do objeto de estudo, manipulação essa, que na maioria das vezes são realizadas em laboratórios, onde são criadas as condições adequadas. A pesquisa experimental pode ser usada para as ciências naturais e humanas, entretanto, a sua utilização se da quase sempre na primeira, pois ela mostra limitações evidentes na manipulação de objetos sociais. O autor Gil (2009) classifica a pesquisa experimental em três modalidades; ³apenas depois´; quando dois grupos são relacionados e apenas um recebe o estímulo desejado e só ao fim do processo os dois serão analisados e interpretados, ³antesdepois´; quando apenas um grupo recebe o estímulo e a interpretação é feita na analise do antes e depois, ³antes-depois´ com dois grupos; quando um dos dois grupos recebe o estímulo e a analise é feita antes e depois do estímulo.
4. Estudo de caso:
O estudo de caso é uma fonte de pesquisa que se concentra no estudo de um caso particular, mas usa esse caso e suas características para representar casos análagos. Segundo Severino (2007), a coleta de dados e sua análise no estudo de caso se da, em geral, da mesma forma que na pesquisa de campo. Para Gil (2009), o estudo de caso permite um profundo e amplo estudo do objeto, visto que se trata apenas de um único objeto. O autor também exemplifica algumas vantagens do estudo de caso como fonte de pesquisa, uma delas é a simplicidade na coleta e análise dos dados, mas não deixa de relatar um problema muito presente na tentativa de fazer uma pesquisa usando o estudo de caso que é a dificuldade de generalização, pois o caso estudado pode ter características particulares e que não representa todos da unidade que ele pertence.
5. Pesquisa de campo:
Nessa pesquisa o objeto de estudo é abordado em seu ambiente natural, o pesquisador tem que ir de encontro a esse objeto, e não como acontece na pesquisa
bibliográfica onde o objeto de estudo, no caso os livros, estarão onde o pesquisar estiver. Outra característica da pesquisa de campo é a não intenvenção do pesquisador em relação ao objeto pesquisado, os dados devem ser coletados da forma mais imparcial possível.
Referências:
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª Ed. São Paulo. Atlas, 2009. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23ª Ed. São Paulo. Cortez, 2007.