Capítulo 1
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Fundamentos teóricos
Autores importantes:
J. Pratt. => o
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1ª grupoterapeuta grupoterapeuta tisiologista que em 1905 criou o método de Classes Coletivas, isto é, aula prévia + perguntas perguntas dos pacientes pacientes + livre discussão discussão Método baseado na identificação do paciente com o médico Estrutura fraternal-familiar com o hoje chamado “função continente” Base dos A.A. iniciada em 1935
Freud => o
Sem ser grupoterapeuta, contribui com cinco trabalhos
Mal-estar na civilização (1930)
J. Moreno = o
Em 1930, Introduziu a expressão terapia de grupo
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Técnica do psicodrama
K. Lewin o Inspirou a vertente sociológica dos grupalistas o
Criou a expressão dinâmica de grupo
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Substituiu o termo classe por campo
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Interessou-se pelas estruturas psicológicas das maiorias e minorias
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Todo indivíduo em um grupo influencia e é influenciado pelo grupo
S. H. Foulkes
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Inaugurou em 1948 a psicoterapia psicanalítica de grupo com enfoque gestáltico (todo diferente da soma das partes) Interpretaçóes voltada a totalidade
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Lider mundial na psicoterapia analítica de grupos
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Totem e Tabu (1913) = mito da ordem selvagem = por meio do ics as leis sociais que constiuem a cultura são transmitidas Psicologia das massas e análise do eu (1021) = mais importante. Análise de grupos, igreja e exército, identificação projetiva e introjetiva, lideranças e forças de coesão e desagregação O futuro de uma ilusão (1927)
As perspectivas futura da terapêutica psicanalítica (1910) = disse que o êxito terapêutico t erapêutico individual terá a terapêutica coletiva
Pichon Rivière o
Argentino,
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Grupos operativos Com seu Esquema conceitural-referencial-operativo (ECRO) aprofundou o estudo dos grupos náo terapêuticos, mas voltado a uma tarefa objetiva
W.R.Bion o
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Influenciado por Klein Responsável por conceitos originais sobre grupos Todo grupo se movimenta em dois planos: de trabalho (consciente e voltado para uma tarefa) e de pressupostos básicos (inconsciente, manifestam um atavismo de pulsões e fantasias inconscientes) Três supostos básicos
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Dependëncia = líder inspira necessitades existenciais básicas Luta e fuga = natureza paranoide, líder tirânico que enfrente inimigo ameaçador Apareamento (acaslamento) – alusão ao acasalar para gerar um messias – líder de características míticas
Postulados bionianos O grupo precede o indivíduo – o grupo se origina do grupo primordial (orda selvagem de Freud)
No plano trans-subjetivo, atavismo = mitos grupais Organização da cultura pela instituição de normas, leis, dogmas, etc Modelo do continente-conteúdo (parasitário, comensal e simbiótico) A estruturação de qualquer indivíduo requer participação em grupos
Escola Francesa o
Década de 60
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Anziel e Käes Propõem o “aparelho psíquico grupal”
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Mesmas instäncias do aparelho individual, mas funcionamento diferente
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Base teórica para a grupoterapia
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Os supostos básicos são atavismo do grupo primitivo inserido na cultura A cultura grupal = interação narcisismo x socialismo
Escola argentina o Grinberg o
Langer
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Rogrigué Stein – Psicanálsie compartida Zuckerfeld – transtorno de alimentação Puget – Psicanálise das configurações vinculares (casais, famílias e grupos)
CONCEITO DE GRUPO o Ser Humano é gregário e subsiste em função do grupo o
Dialética Indivíduo x Grupo
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Pessoa > Grupo > Comunidade > Sociedade
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Todo indivíduo é um grupo (um conjunto de sistemas, de desejo, identificações, valores, capacidades, etc) E todo grupo comporta-se como uma individualidade, que o caracteriza Grupo é um conjunto de três pessoas ou mais (ou duas), até uma família, grupo, gangue, etc. uma classe de aula, ou grupo terapeutico; abstrato (gruo dos que são alienados pela globo) Existem os grandes grupos (macrossociologia) e pequenos grupos (micropsicologia), onde estes em geral reproduzem as características dequele. Diferença entre grupo e agrupamento
Agrupamento = pessoas esperando ônibus (interesses comuns) Grupos = essa pessoas resolvem se unir contra um ladrão (interesses em comum)
Objetivos em comum
Tamanho preserva a comunicação
Há enquadre e acordos coletivos
Unidade como totalidade e totalidade como unidade
Embora uno, preserva a identidade dos participantes
Coexistem duas forças (de coesão e de desintegração)
Não é mero somatório das partes
Processa-se em dois planos (consciente – Tarefa – inconsciente – supostos básicos)
Interação afetiva de diversar formas entre os membros
Hierárquica distribuição de posições e papeis
Presença de um campo grupal dinâmico
Campo grupal dinâmico
Estrutura mais que soma de partes
Intra e intersubjetivos, articulados, que repercute nos demais Enorme potencial energético forças coesiva e disruptivas)
psíquico (embate entre
Obedecem as mesmas leis em todos os grupos
Destaque ainda para: o
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Oscila entre tarefa e supostos básicos Permanente presença de pulsões (necessidades , desejos, demandas, inveja, etc) Circulam ansiedades persecutória, depressiva, confusional, aniquilamento, engolfamento, perda de amor ou de castração) Mecanismos defensivos contra ansiedades, primitivos ou elaborados, como a negação de verdades penosas Alargamento da estrutura da mente
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Ego auxiliar – introjeção das normas e delimitadores dos pais Ego real – o que o sujeito realmente é Ego ideal – herdeiro do narcisismo, valores utopicamente imaginados Ideal de ego – expectativas ideias inculcadas pelos pais primitivos Alter-ego – parte da pessoa projetada na outra pessoa que funciona como duplo eu. Contra-ego – aspectos que de dentro do self do sujeito organizam-se patologicamente contra o ego
Jogo ativo de identificações (projetiva, introjetivas e adesivas), promovem o senso de identidade
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Comunicação verbal e náo verbal
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Desempenho de papeis (ex. o bode expiatório)
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Articulação de vínculos no plano inter, intra e transpessoal (configurações vinculares) A ressonância – a comunicação trazida por um membro ressoa no outro, que transmite o conteúdo afetivo em embalagem diferente e assim por diante (equivalente a livre associação de ideias) Galeria de espelhos (cada um reflete e se espelha nos outros) – discrimina, afirma e consolida a identidade
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Conceitos muito presos à psicanálise individual
Há algo de misterioso – melhoras inexplicáveis
Em termos macroscópicos o Relação do sujeito com a cultura o
O grupo coeso, funciona como continente da angústias e necessidades
Fator sócio-cultural altera o modo de agir, não a natureza do reagir
CAPÍTULO 2 – FUNDAMENTOS TÉCNICOS o
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Devido ao polimorfismo grupalístico, o capítulo limita-se a enumerar estes fundamentos Planejamento =>
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O autor parte dos conceitos Logística (conhecimento e equipamentos), estratégia (uso da logística para um fim), técnica (procedimentos e regras que tornam a operação exequível) e tática (forma de abordagem do coordenador). Assim, são importantes: Quem? Para o quê? Qual finalidade? Para quem? Como funcionará? Onde e sob quais circunstâncias? Com quais recursos? Do contrário, o grupo patinará em confusão, incertezas e malentendidos.
Seleção e planejamento Não há consenso entre os autores quanto aos critérios (se terapêuticos ou operativos). Uns exigem critérios (Zimerman), outros não.
Argumentos para estabelecer critérios:
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Indicações e contra-indicações são problema delicado; Motivação frágil leva a participação pobre ou abandono prematuro, o que causa sensação de fracasso no indivíduo e no grupo e gerando culpa e etc. Prejuízo ao grupamento (interação do indivíduo no grupo gestaltico) Desnível de cultura, inteligência e patologias psíquicas, por exemplo, podem gerar situações constrangedoras. Possibilidade de um permanente estado de desconforto transferencial.
Estabelecimento e preservação do Enquadre (setting) Definição: procedimentos que organizam, normatizam e permitem o funcionamento grupal (regras do jogo)
Funções do enquadre:
Delimitar papéis e posições (entre direitos e deveres, e desejável e possível, etc), sobretudo em grupos em que há difusão de identidades (borderline) Por estar em constante ameaça pelas forças de resistência e transferência, precisa ser mantido ao máximo Dosar a angústia Atmosfera grupal – tarefa relacionada à tática adotada pelo coordenador
Elementos de configuração do setting
Grupo homogêneo ou heterogêneo?
Fechado ou aberto?
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Espaço para reexperimentar antigas experiências
Duração limitada (grupos fechados) ou ilimitada (grupos abertos)?
Pequeno ou numeroso?
Duração e periodização
Manejo das resistências Importante identificar a função delas na dinâmica do grupo (se inconscientes, obstrutivas ou bem vindas ao campo grupal) As resistências surgiram contra quais ansiedades? Paranoide? Depressiva? Etc
Atrasos e faltas podem ser resitëncias de um grupo operativo, por exemplo, ou quando o corredor é o lugar dos debates sobre sentimentos As resistências sinalizam para uma indadequação do coordenador? Ou a formação de um “conluio resitencial” contra
tarefas coordenadas pelo coordenador? o
Manejo dos aspectos transferenciais Diferente da neurose de transferência. NO grupo tudo é transferência, mas nem toda transferência precisa ser trabalhada
Transferëncias cruzadas em quatro níveis: com seus pares, com o coordenador, para com a totalidade e do todo grupal para com o cocordenador Não é só o reflexo de experiências passadas, mas de novas experiências vivenciadas na relação com o grupo. Contratransferëncia = de surgimento inevitável, só é necessário impedir que invadam a mente, inconsciente” para com o grupo.
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Manejo dos actings
impedindo
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“conluio
Tendencia frequente, aumentada em proporção geométrica com a presença de psicopatas São a substituição de sentimentos impossibilitados de se expressar conscientemente (recurso de comunicação primitivo)
Importante discriminar entre actings benignos (conversas pré e pós reuniões) e actings malignos (ex. os de natureza psicopática) Repercução deletéria (divulgação para fora do grupo de sigilos do grupo) Comunicação
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Problema do mal entendido Espaço exemplar para experimentar a construção do malentendido Será que o discurso está a serviço da não comunicação?
Destaque às várias formas de linguagens Atividade interpretativa (diferente de interpretação)
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Peguntas que instinguem reflexões
Confronto entre realidade e fantasia Novos vértices da percepção
Não existem formulas
Autores defendem que a interpretação é sempre em relação à totalidade grupal e outros à pessoa em particular Funçoes do ego
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Como o sujeito usa suas funções egoigas (percepção, conhecimento, juízo, comunicação, ação, etc) Na terapia de casal, ensinar os casais a se escutarem e pensar no que o outros está escutando
Papeis
Papeis que cada um ocupa no grupo
É preciso observar fixidez e estereotipia de papeis patológicos Vínculos
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Formas de amar e de agredir (e interações) Bion introduzir o vínculo do conhecimento – permine o manejo com as diversas formas de negação, permitindo a clareza na compreençao das verdades, falsidades e mentiras no campo grupal Vinculo do reconhecimento (Zimerman) – necessidade de ser reconhecido como alguém que pertence ao grupo (fenômeno da pertencëncia)
Termino
Encerramento do grupo (grupo fechado, por exemplo)
Encerramento da participação de alguém
Pode ser sinal de crescimento mental
Definição de critérios Atributos de um coordenador de grupo
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Todo manejo depende de um bom coordenador
Soma de conhecimento, habilidades e atitudes, além de:
Gostar e acredita
Ser continente
Empatia
Discriminação da identificações
Permitir novas identificações
Comunicação
Ser verdadeiro
Ter senso de humor
Integração e síntese das mensagens emitidas pelo grupo
CAPÍTULO 3 – ATRIBUTOS DESEJÁVEIS DO COORDENADOR