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AS GRANDES
IDEIAS DE TODOS OS TEMPOS
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QPOBOLIVROS
LONDRES, LONDRE S, NOVA YORK, MELBOURNE, MUNIQUE E NOVA DÉLI
QfOBOLIVROS
DK LONDRES
EDITORA GLOBO
EDITORES DE ARTE Anna Hall, Hall, Duncan 'Fumer 'Fumer
EDITORA RESPONSÁVEL Carla Fortino
EDITORA SÊNIOR Jane t Mohun Mohun EDITORA Lizzie Munsey
ASSISTENTE EDITORIAL Sarah Czapski Simoni
GERENTE DE ARTE Michelle Baxter
TRADUÇÃO Carlos S. Men des Rosa
GERENTE EDITORIAL Camilla Hallinan
REVISÃO TÉCNICA Rafael Longo
EDITORA-CHEFE Sarah Lartei DIRETOR DE ARTE Philip Oimerod DIRETORA ADJUNTA EDITORIAL Liz Wheeler DIRETOR EDITORIAL Jonathan Metcalf Metcalf
REVISÃO DE TEXTO Laila Guilherme Márcia Duarte
ILUSTRAÇÕES James Graham PESQUISA PESQUIS A ICONOGRÁFICA ICONOGRÁFICA Louise Thomas EDITOR DE PRODUÇÃO Ben Marcus SUPERVISORA DE PRODUÇÃO Sophie Argyris projeto original origi nal
STUDI08 DESIGN
www.gioboUvros.com.br Texto fixado fixado conforme conforme a s regras regr as do d o novo Acordo Ortográfico Ortográfico da Língua Portugues a (Decreto Legislativo nfi 54, de 1995) Todos os direitos reservados. Nenhum Nen hum a parte par te des d es ta edição ed ição po de ser se r utilizada utilizada ou reproduzida — por qualquer qualque r meio ou íorma, soja mecânico ou eletrônico, fotocópia, fotocópia, gravação etc. —, nem apro priada ou estocada em sistema de banco de dados sem a expressa autorização autorização da editora. editora. Título original: The E conomias Book Copyright © Doiling Kindersiey Limited, 2012
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Duligraf Prod ução Gráfica Gráfica Ltda. Dados
Editora Edito ra Globo S.A. S.A. Av. Av. Jagu Ja guar aré, é, 1485 —05346-902 São Paulo, SP
Copyright da traduç ão © 2012 by Editora Ed itora Globo Globo
Internacionais de Cataiogaçao na Publ rcaçao (Câmara Brasil Bra sileir eira a do Livro, Livro, SP, SP, Brasil) 0 Li vr o da econo econom mi a / [ t r adu adução Car l os S. S. Rosa]. - - São Paul Paul o : Gl obo, obo, 2013.
Mende endes s
Tí t ul o or i gi nal : The economi es book Vári os au aut or es. I SBN SBN 978978- 8585- 250250- 5240 5240-- 7 1. Econo Econom mi a 2. Econo Econom mi st as 3. 3. Hi st ór i a econômi ca. 12- 14092
CDD- 330 CD í ndi ces ces par par a cat cat ál ogo ogo si st emát i co: co:
1. Economi a
330 330
(CIP)
COLABORADORES NIALL KISHTAINY, EDITOR CONSULTOR
JAMES MEADWAY
Niall Kishtain Kis htainyy leciona lec iona n a London School of Econom Eco nomics ics e é especia esp ecialista lista em desenvolvimento desenvolvimento e história da economia. Trabalhou no Banco Mundial e na Comissão Econômica Econôm ica para par a a África da ONU.
O economista britânico britânico James Meadway Meadway trabalha na New Ne w Econo Ec onom m ics Founda Fo undation, tion, grupo gru po espec esp eciali ializa zado do britâ br itânic nicoo autônom au tônomo. o. Tam T am bém bé m atuo a tuouu como com o ass a sses esso sorr de políticas do Tesouro do Reino Unido.
GEORGE ABBOT
FRANK KENNEDY
George Abbot, econom eco nom ista britânico, atuou em 2012 2012 na campanha de reeleição do presidente dos EUA, Barack Barack Obama. Trabalhou an tes na Compass, Compass, influente grupo de d e espe es pecia cia lista s do Reino Reino Unido Unido,, em documentos estratégicos como Plan B: B: A n ew econom y for for a new society. society.
Frank Kennedy Kennedy trabalhou trabalhou m ais de 25 anos em b ancos de investimento n a City City de Londres, Londres, como analis ta de investimentos e gerente de m ercados de capitais, capitais, onde chefio chefiouu uma um a equipe equ ipe europeia de consultoria co nsultoria para instituições instituiçõ es financeiras. financeiras. Estudou história d a economia na London School of Economics.
JOHN FARNDON
CHRISTOPHER WALLACE
John Farndon, radicado radicad o em Londres, é autor de m uitos liv livros ros sobre sobre questõ es contemporâneas e história d as ideias, ideias, entre eles sinopses sobre as economias da C hina e da índia.
Christopher Christophe r Wallace Wallace é diretor de Economia na pres pr estig tigio iosa sa Co Colche lchester ster Royal Gram G ramm m ar School, School, no Reino Unido. Leciona economia há mais de 25 anos.
MARCUS WEEKS Marcus Weeks formou-se em filosofia e lecionou antes de fazer carreira como autor. autor. Foi colaborador colaborador de muitos livros sobre artes e ciências populares.
10 INTRODUÇÃO
INICIEM 0 COMÉRCIO 4 0 0 l C.-177Q«.c . 20 A propriedade de ve ser privada Direitos de pr op rie da de 22 Q ue é pr eço justo? M ercados e moralidade 24 Não é preciso o escam bo quando se tem dinheiro dinheiro A função função da m oeda 26 D inheiro faz dinhe iro Serviços financeiros 30 D inheiro cau sa inflação inflação Teoria Teoria quan titativa titativa da m oeda 34 L ivrai-nos dos produtos estrangeiros Protecionismo e comércio comércio 36 A econom ia pode ser m e d i d a O cálculo cálculo da riqu eza 38 N egociem as em presas Em presas de capital aberto 39 A rique za vem da terra Ag ricultura ricultura na economia 40 D inheiro e b en s circulam entre produtores e consumidores O fluxo circular da economia 46 A s pe ssoa s nun ca pagam pela ilum ilum inação pública Fornecimento Fornecimento de ben s e serviços públicos
A ERA ER A DA RAZÃ RA ZÃOO 1770-1820 52 O hom em é um calcu lista frio e racional O homem econômico 54 A m ão inv isível do mercado impõe ordem Econom ia de livre livre mercado 62 O ú ltim ltim o traba lhado r adiciona adiciona m enos à produçã produção o do que o primeiro Rendimentos decrescentes 63 Por qu e diam an tes custam m ais que a água? água? O paradoxo d o valor 64 Criar im po stos jus tos e eficientes A carga tributária
66 D ividir a produ ção de alfinete s para ter ter m ais alfi alfinetes netes A divisão do trabalho 68
O cresc im en to da população população m antém a pobreza Demografia Demografia e econom ia
70 C om erciantes un idos conspiram para elevar os preços Cartéis e conluio 74 A ofer ta cria sua própria própria dem anda Abu ndância no m ercado ercado 76 F ina nc iar já e tributar tributar d epo is Empréstimo e divida 78 A econ om ia é um ioiô ioiô Crescimento e retração 80 O com ércio be n eficia a todos Vantagem comparativa comparativa
REVOLUÇÕES INDUSTRIAL E ECONÔMICA
GUERRA E DEPRESSÕES
1820-1929 90 Q uanto de vo produzir dada a concorrência? Efeitos Efeitos d a con corrência limitada
154 O desem pr ego nã o é u m a e s c o lh lh a Depressões e desemprego 126 A s em pre sas acatam os preços, e não os criam Q mercado com petitivo petitivo
162 A lgum as p ess o as adoram o risco, outras o evitam Risco e incerteza
92 T elefonem as custam m a i s s e n ã o e x i st st e concorrência Monopólios
130 M elhorar a v id a de um sem fazer m al aos outros outros Eficiência Eficiência e justiç a
98 A s m ultidõe s geram loucura loucura c oletiva Bolhas Bolhas econôm icas
164 G astos pú blicos faz em a econom ia crescer crescer m ais do que o valor gasto O m ultiplicador ultiplicador keynesiano
132 Q uan to m aior a fáb rica, m enor o custo custo Economias de escala
100 Q ue a cla sse do m inan te trem trem a diante da revolução revolução com unista unista Economia marxista
133 O custo cu sto de ir ao cinem a é a diversão que s e teria ao patinar Custo de oportunidade
106 O va lor de um prod uto vem do esforç esforço o necessár io para fazê-lo A teoria do valor-trabalho 108 Os preç os resu ltam da oferta e d a procura procura Oferta e procura
134 O s trab alha do res dev em lutar lutar juntos juntos p elo que é seu N eg oc iaçã ia çã o colet co letiva iva 136 A s p ess oa s consom em para ser notadas Consumo conspícuo 137 Q ue o po luido r pa gu e Custos externos
114 V ocê apre cia m en os o últi últim m o bom bom do que o prim prim eiro eiro Utilidade e satisfação
138 P rotesta ntism o nos enriqueceu Religião Religião e econom ia
116 Q uan do o pr eço so b e, há quem compre m ais Paradoxos dos gastos
140 O s po bre s são azar ado s, não maus O problema problema da pobreza
118 Um siste m a de livr livr e mercado é estável Equilíbrio Equilíbrio econômico
142 So cialism o é a extinçã o da econom ia racional racional Planejamento central
124 S e rec eb er au m ento , compre caviar, não pão Elastici Elasticidade dade da demand a
148 O cap italism o de stró i o velho e cria o novo Destruição criativa
166 A econ om ia es tá inserida n a cultura cultura Economia e tradição 168 Executivos Execu tivos querem vantagen van tagen s, não o lucro lucro da em presa Go vernança corporativa corporativa 170 A eco no m ia é um a m á q u in in a p r e v i s ív ív e l Testando teorias econômicas 171 E con om ia é a ciê n cia de recursos recursos escasso s Definições Definições de econom ia 172 Q uerem os m an ter um a sociedad sociedad e livre livre Liberalismo Liberalismo econômico 178 Ind u stria lizaç ão cria c r e sc sc im im e n t o s u s t e n t á v e l G surgim surgim ento das economias modernas 180 Preços d iferentes para pesso as diferentes diferentes Discriminação de preços
ECONOMIA NO PÓS-GUERRA
ECONOMIA CONTEMPORÂNEA
1945-1970 262 É p o ssív el in in ve stir sem correr correr risco risco
186 Havendo Ha vendo guerra e depressão dep ressão,, os países devem coope cooperar rar
Eng enharia financeira financeira
Comérci Comércio o internacional internacio nal e Bretton Bretto n Woods Woods
188 Tudo o qu e os paíse pa ísess pobres precisam precisam é de um grande impu impu lso lso Economia desenvolvimentista
194 A s pesso as são influenciadas influenciadas por alternativas irrelevantes Decisões Dec isões irracionais irracionais
196 Os governo gove rnoss dev em se restringir a controlar controlar a oferta oferta de m oeda Política Política monetarista mone tarista
202 Quanto m ais p essoa ess oass trabalham, mais altas são as su as contas Inflação Inflação e desemprego desempreg o
220 Políticas Po líticas para corrigir corr igir mercados mercad os podem piorá-l piorá-los os A teoria do segun do ótimo
222 Tom ar os mercados mer cados justos Economia social de mercado
224 Com o tem po, todos todo s os pa íses serão ricos Teorias do crescimento econômico
226 A globalizaçã globa lizaçãoo não nã o é inevitável Integração Integração d e mercados
232 Socialismo Soc ialismo faz as lojas ficarem ficarem va zias Escassez na s economias planifi planificadas cadas
204 O consum con sum o cai ao longo da vida Poupar para g astar
234 O qu e o outro acha que qu e eu vou fazer? fazer? Teoria dos jogos
206 A s instituiç ins tituiçõe õess são importantes
242 P aíses ricos emp obrecem os pobres Teoria Teoria da dependência
Instituições na economia
208 A s pesso pe ssoas as se safam quando podem Informação e incentivos incentivos de mercado mercado
210 Teorias Teo rias de eficiên efic iência cia do mercado exigem m uitas suposições Mercados e resultados sociais
214 Não há sistem a de votação perfeito Teoria Teoria da d a escolha esco lha social 216 A m eta é maximizar max imizar a felicidade, felicidade, não nã o a renda A economia econom ia da felicidade
244 Não dá para engan ar o povo Expectativas racionais racionais
248 N ingu ém liga para probabilidades probabilidades ao escolher e scolher Paradoxos Paradoxos na s decisões de cisões
250 E conom con omias ias parecid pa recidas as podem se benefic beneficiiar de um a moeda ún ica ica Taxas de câmbio e moedas
256 Pode ha ver fom e nas grand es safras safras Teoria dos direitos fundamentais
266 A s pes soa s não são 10 100% 0% racio na is Economia compo rtamental rtamental
270 Im po sto m enor po de significar significar re ceita m aior Tributação e incentivos econômicos
272 O s pr eço s dizem tudo M ercados eficientes eficientes
273 Com o tem po , at é o eg oísta colabora com os outros Concorrência e cooperação
274 A m aioria do s carros vendidos é “abacaxi” Incerteza no m ercado ercado
276 A s prom essas do gove rno são inac reditáveis Bancos centrais independentes
302 E m presas pagam m ais qu e o salário salário de m ercado ercado Incentivos e salários
303 Sa lários rea is aum entam durante a recessão Salários rígidos
304 A char em preg o é com o encontrar parceiro parceiro ou casa Busca e ajuste
306 O m aior desa fio da ação coletiva coletiva é a mu dança do cli clim a Econom ia e meio ambiente
310 O PIB igno ra as m ulh ere s Gênero e economia
312 A van tag em com para tiva tiva é acidental Comércio e geografia
278 A econ om ia é caó tica, tica, m esm esm o quando qua ndo os indivídu indivídu os não o são Com plexidade plexidade e caos
280 R ede s soc iais são um tipo tipo de cap ital Cap ital ital social
281 Form ação é só um sin a l de capacidade capacidade Sinaliza Sinalização ção e detecção
313 Como o vapor, com putad ores revoluci revolucionaram onaram a econom ia Saltos tecnológicos
314 É p o ssív el im im pu lsion lsion ar as econom ias pobres pobres cancelando a dívida dívida Perdão da dívida externa
316 O p essim ism o pod e destruir bancos saud áveis Corrida Corrida aos b anco s
322 A po up an ça farta no exterior ali alim enta a especulação no pa ís Desequilíbri Desequilíbrios os na poup ança mundial
326 Sociedades mais igua litárias litárias crescem m ais rápido rápido Desigualdade e crescimento crescimento
328 Até reformas econômicas benéficas falham Resistência Resistência a m udanças
330 O mercad o de im óv eis reflete reflete a a lta lta e a b aixa Ha bitação e o cicl ciclo o econômico
282 O Estado g ov ern a o m ercado ercado no leste da Ásia Os Tigres A siáticos siáticos
332
GUIA DE ECONOMISTAS ECONOMISTAS
Especulação e desvalorização da moeda moeda
340
GLOSSÁRIO
294 G anh adores de leilõ leilõ e s pagam m ais que a cotação cotação
344
ÍNDICE
351
AGRADECIMENTOS
288 Convicções podem causar crises cam biais biais
A m aldição aldição do vencedor
296 E conom ias es táv eis têm sem entes da instabil instabiliidad e Crises financeiras
12
i n t r o d u ç ão ão
ouca gente diz diz que sab e muito de economia, economia, talvez por se r co nside ns ide rad a um assu nto complexo complexo e hermético, de po uc a relev ân cia n a vida vi da diária. diá ria. Em geral ela ela parece re strita a profission pro fission ais de neg ócios, óc ios, fin ança an çass e do governo. governo. Mas a m aioria das pe sso as com eça a se cons co nscie cientiz ntiz ar da influência influência dela sobre sobre a riqueza e o bem-estar, bem-estar, e pod e até ter opiniões, às vezes b em fortes, sobre o aumento do cu sto de vida, vida, impostos, gastos públicos etc. Muitas vezes essas opiniões se bas b asei eiam am em u m a reaç re ação ão im ed iata iat a a um a notí notícia cia,, m as também costum am ser objeto objeto de discussõ es no trabalho ou à m esa de jantar. Então, até c erto ponto,
P
Na economia, econom ia, esp e spera eranç nçaa e fé coexistem com grande preten pre tensão são científica e tam bém bé m um desejo profu profundo ndo de respeitabilidade.
John Kenneth Galbraith E c o n o m i s ta ta c a n a d e n s e - a m e r ic ic a n o (1908-2006)
todos nós temos interesse em economia. Os Os argumentos que usamo s para justificar justificar nossas opiniões são em geral os mesmos dos econom istas, istas, de modo modo que um conhecimento conhecimento m ais abrangente das teorias pode nos dar uma com preensão melhor dos princípios econômicos que p articipam articipam da nossa vida. vida.
Economia no noticiário Hoje Hoje,, quand o o mundo está em crise, crise, parece m ais importante que nunca aprender aprender um pouco de economia. economia. A s notícias econôm icas agora são são o assu nto principal em jorna jor nais is e p rog ram as de t v . Em 1997 997, o estrate es trate gis ta p olítico olítico republicano R obert Teeter, Teeter, dos EUA, já observo ob servo u e ss e predom p redomínio: ínio: “Veja a b aix a c ob ertura ertu ra (políti (política] ca] da TV. Veja Veja a q ue da n o índic e d e eleitores eleitores.. Econ omia e n otícias econômicas é qu e mexem com o paí p aíss agora, a gora, não nã o política". No en tan to, será se rá q u e re alm ente en te conseguimos conseguimos entender quando ouvimos falar de au men to do desemprego, inflação, inflação, crise do mercado de a ções e déficits déficits comerciais? comerciais? Quando dizem qu e devemos apertar o cinto ou paga r m ais impostos, impostos, sabem os por quê? E quando parece que estamos nas mãos de ban cos audaciosos audaciosos e
grand es corporações, corporações, sabemo s como ficaram ficaram tão po derosos ou entendemos por que existem? existem? A disciplina disciplina d a economia está no centro centro de qu estões como essas.
O estudo da adminis adm inistração tração Apesar da su a importância e do seu caráter fundamental fundamental em questõe s que nos atingem, atingem, a economia como disciplina disciplina é v ista em g eral com desconfiança. A ideia popu po pular lar é qu e ela e la é á rid a e acadêmica, acadêmica, por su a dependência de esta tística s, gráficos e fórmulas fórmulas.. No sécu lo XI XIX, o histo riado r esc ocês oc ês Thom as Carly Carlyle le definiu definiu a econom ia como "ciência lúgubr lúgubre", e", q ue é “sombria, triste e, aliás, bastante desprezível e aflitiva". Outro equívoco comum é q ue ela "só "só trata trata de dinhei dinheiro" ro",, e, mesmo qu e ex ista aí um pouco de verdade, verdade, d e modo algum rep resenta o todo. todo. Então, o que é economia? A palav pa lav ra vem do greg g reg o oikonomia, que significa significa “adm “adm inistração inistração da casa", casa", e pass ou a significar o estudo d as man eiras de gerir os recursos e, mais especificamente, especificamente, a prod ução uçã o e a p erm uta ut a de d e b en s e serviços. Claro Claro,, produzir ben s e pre p re sta r serviç se rviç os é tã o velho ve lho qu an to a civilização, civilização, ma s o estudo do funcionamento do processo processo na prát pr átic icaa é relativa rela tivam m ente en te novo.
Evoluiu Evoluiu bem devagar. Filósofos Filósofos e político po líticoss man m anife ifesta stara ram m su as opiniões opiniões sobre tem as econômicos econômicos desde o tempo tempo dos d os gregos antigos, mas ma s os primeiros primeiros economistas econo mistas de fato fato que estudaram o assunto só surgira sur giram m no final do sécu s éculo lo XV XVIII. Nes N essa sa épo é poca, ca, o estud est ud o se cham ava "economia política" política" e aparec apa receu eu como ramo da filosof filosofia ia política. pol ítica. Porém, os o s que q ue estu es tuda dava vam m suas teorias teorias acharam cada vez mais ma is que ela deveria con stituir um campo própri próprioo e passa ram a denominá-la "ciência econômica". Depois, Depois, ela se popularizou pop ularizou na forma mais curta, cur ta, "econo "economia mia". ".
Uma ciência ciênc ia m ais leve leve A economia é um a ciência? ciência? Os econom econ om istas do sé culo XI XIX sem dúvida dúvida gostavam d e pensar pens ar assim, e até a té Carlyl Carlyle, e, que a achava deprimente, deprim ente, honrou-a com o título título de ciência. Boa pa rte d a teoria econômica foi foi calcada n a matemá ma temática tica e mesmo n a física (o (o que qu e talvez talvez tenh a ajudado a lhe dar respeitabilidade científica) e procur pro curou ou dete d eterm rm inai in ai a s leis lei s qu e governam o comportamento da economi economia, a, da mesm a m aneira que os cientistas tinham tinham descoberto descoberto íeis íeis físicas por tr ás dos fenômenos fenômenos naturais. Às economias, no entanto, são feitas pelo pelo homem e
dependem do comportamento A diferença mais importante racional racional ou irracional irracional das p essoas esso as entre a economia e as outras ciências, que nelas atuam, portanto a no entanto, entanto, é que os sistemas sistem as que economia como ciência tem mais ela examina são instáveis. instáve is. Além de em comum com a s "ciências "ciências leves" leves" descrever e explicar as economias e da psicologia, sociologia e política. seu funcionamento, os economistas Talvez Talvez a melhor m elhor definição de também podem sugerir como elas economia seja a do economista econom ista devem ser formadas ou podem ser britân br itânico ico Lionel Lionel Robbins. Em 1932, 1932, melhoradas. em seu Um ensaio sobre a natureza e a importância da ciência ciência econômica eco nômica, Os primeiros primeiros econ om istas ele a descreveu como "ciência "ciência que A economia moderna surgiu estu da o comportamento humano humano como disciplina específica no século como inter-relaçâo inter-relaçâo entre fins e meios XVIII, sobretudo com a publicação publicação escassos escass os que têm usos alte alterna rnati tivos vos". ". em 17 riqu eza da s nações, naçõe s, 1776 76 de A riqueza Essa Es sa definição definição ampla continua livr livroo escrito pelo gran de pensador pensado r sendo a mais ac eita atualmente. atualmente. escocês Adam Smith. Contudo, o que motivou motivou o interesse no assunto não foram foram os texto s de economistas, mas as enormes m udanças n a própria economia com o adve nto da d a Revolução Revolução A primeira prim eira liçã liçãoo da economia economia Industrial. Os pensadores mais antigos haviam falado da é a escassez: escassez: nunca nun ca há algo algo serviços nas em quantidade q uantidade suficient suficientee para gestão de ben s e serviços tratando de qu estões satisfazer os que o querem. A sociedades, tratando que surgiram como como problemas problemas da primeira prim eira lição da política po lítica é filosofiaa moral ou po lítica. M as, desconsiderar a primeira lição lição filosofi com o surgimento das fábricas da economia. e da produção de bens em m assa, Thom as Sow ell ell veio veio um a nova era de organização Ec ono m ista am erican o (193 (19300-)) econômica que dava atenção ao todo. todo. Aí começou a cham ada economia d e mercado. A análise a nálise d e Smith do novo novo sistem a definiu definiu o padrão, padrão, com uma um a
explicação explicação abran gente do mercado dentro da economia: os princípios da competitivo. competitivo. Smith afirmou qu e o oferta oferta e da demanda, comprador compradores es e mercado é gu iado por um a “mão vendedores, mercados e concorrência. concorrência. invis invisíve ível" l",, d e modo qu e a s aç ões racionais de indivíduos Novas escolas de interess interesseir eiros os acabam dando à pensamento sociedade exatamente o qu e ela Na turalm tura lmen ente, te, h ouve ou ve difer d iferen en ças ça s de ne ce ssita. Sm ith era fil filós ósof ofo, o, e o opinião entre os economistas, e Lema Lema de seu livro livro era a “econom ia surgiram várias escolas de política" - ia além a lém d a ec onom on om ia e pe nsam ns am en to. M uitos saud sa ud aram ar am a incluía política, histó ria, filosofi filosofiaa e pros pr ospe pe ridad rid ad e qu q u e a m od erna ern a antropologia. Depois de Smith, economia indu strial trouxe e surgiu surgiu u ma nova geração de defenderam um enfoque de não pe ns ad ores or es econôm eco nôm icos, qu e intervenção, ou laissez-faire, para preferiu prefe riu se s e co ncen nc entrar trar to talm tal m en te pe rm itir q ue a con c oncorrê corrê ncia no na economia. Cada um deles mercado criasse riqueza e colabor colaborou ou para o que sab emo s de estim ulasse a inovação inovação tecnológica. tecnológica. economia - como funciona e como deve ser gerida gerida - e lançou as ba ses de diversos ramos d a disciplina. disciplina. Com sua su a evolução, evolução, os econom istas identificar identificaram am áreas No fundo, a econom e conom ia é o específicas para exame. Uma estudo estu do dos do s incentivos: incentivos: como abordagem era ver a economia como as pesso as obtêm o que um todo, no âmb ito nacional ou querem querem ou necessitam necessitam , aind a internacional internacional,, a qu e se ch amou de m ais quando outras outras pesso as “macroeconomia”. macroeconomia”. Essa área áre a da querem querem ou necessitam nece ssitam a economia economia estuda tem as como como mesm a coisa. coisa. crescimento crescime nto e desenvolvimento, desenvolvimento, Stev en D. Levitt Levitt mensuração mensuração da riqueza de u m país Steph en J. Dubner Dubner quanto à produçã produção o e à renda e sua s Eco nom istas am erican os (19 (196767- e 1963 1963-) -) políticas política s de comércio com ércio internacional, internacion al, tributação e control controlee da inflação e do desemprego desem prego.. Por outro lado, lado, a chamada "microeconomia” analisa as interações de pessoa s e empresas
Outros foram mais prudentes ao estim estim ar a capacidade do mercado mercado de beneficiar a socieda de e notaram falhas no sistema. Acharam Acharam que esta s poderiam poderiam ser vencidas com a intervenção estatal e defenderam defenderam um a função para os governos no fornecimento fornecimento de ce rtos be n s e serviç ser viç os e n a c onten on tençã ção o do pode po derr dos prod utores. utore s. Pela P ela an álise áli se de alguns, sobretudo o filósofo alemão Karl Marx, a economia cap italista tinh a um defeit defeito o fatal e não sobreviveria. sobreviveria. As ideias dos primeiros primeiros economistas “clássicos”, como Smith, Smith, eram ca da vez mais subm etidas a exame rigor rigoroso oso.. No final final do sécu lo XI XIX, os eco e cono nom m istas com formação em ciência abordavam o tem a por meio meio das disciplinas disciplinas da m atemática, da enge nharia e d a física. física. Esse s eco nom istas “neo “neo clássico s” descreviam a econom ia com com gráficos gráficos e fórmulas e propu nham leis que regiam o funcionamento funcionamento dos mercados e justifi justificavam cavam seu ponto po nto de vista. vis ta. No final do séc ulo XIX, a economia começava a adquirir carac terísticas nacionais: nacionais: centros de pensamento econômico se transformaram em departamentos universit universitários ários,, e surgiram diferenças perce pe rce ptíve ptí veis is ent e ntre re a s prin p rincip cip ais
INTRODUÇÃO 15
escolas da Áustria, da Grãmaioria dos econom istas tivesse fé -Bretanha e da Suíça, em particular na estabilidade, eficiênci eficiênciaa e sobre sobre a conveniência de algum racionalidade dos mercados, alguns grau de intervenção intervenção esta tal na estavam em dúvida, dúvida, e surgiram economia. outras abordagens. Essas Essa s diferenças ficara ficaram m ainda aind a m ais evidentes no século XX, Abordagens alternativas quando as revoluç revoluções ões na R ússia e No fim do sécu s éculo lo XX, novas áreas da na C hina puseram qu ase um terço terço economia incorporar incorporaram am às su as do mundo sob so b o domínio teorias ideias de disciplinas como como a comunista, com unista, com economias psicolo psic ologia gia e a sociologia, sociolog ia, além a lém de planif pla nifica icada dass em lugar lug ar de d e merc m ercado adoss descobertas da m atemática e da competitivos. O resto do mundo, física, física, como a teoria dos jogos e a porém , est e stav av a em dúvid dú vidaa se s e os teoria do caos. Os teóricos mercados por si sós seriam cap azes alertaram aind a para as fraquezas de proporcionar prosperidade. do sistema capitalista. As crises Enquanto Enquan to a Europa continental e o financeiras, cada vez mais graves e Reino Reino Unid Unidoo discutiam os graus d e frequente frequ entess no início do século xxi, intervenção interven ção do governo, governo, a reforça reforçaram ram a sensaçã o de que q ue havia verdadeira batalha das ideias foi algo algo intrinsecam ente errado errado no travada nos EUA durante a Grande sistema. Ao mesmo tempo, os Depressão, após a quebra da Bolsa cientistas cien tistas concluíram concluíram que a de Nova York, em 1929. crescente crescen te riqueza econômica Na seg s eg un da m etad et adee do d o século séc ulo ocorria ocorria à cus ta do ambiente, na centro do pensam ento XX, o centro forma forma de alterações climáticas econômico econômico mudou da d a Europa para poten po tencia cialm lmen ente te desa de sast stro rosa sas. s. os EUA, que haviam se tomado Enquanto Enqua nto a Europa e os a superpotên cia econômica EUA lidavam talvez com os mais dom inante e adotavam políticas graves problemas econômicos cada vez mais liberais. Após o que já haviam enfrentado enfrentado,, novas desmantelamento desm antelamento d a União União economias surgiam, surgiam, em esp ecial Soviética em 1991, 1991, parecia pare cia que q ue a no Sudeste Asiático e nos países econom ia de livre livre mercado era de do BRIC (Brasil, Rússia, índia e fato fato o caminho para o sucesso China). O poder econômico volta a econômico, como Smith previra. mudar, e sem dúvida um nov novoo Nem todos tod os con concord cordaram aram . Emb E mbora ora a pens pe nsam am ento en to econôm eco nômico ico sur s urgi girá rá
pai p aiaa ajudar aju dar a gerir ge rir nos n osso soss recu re curso rsoss escassos. Uma vítima vítima notória das rece ntes crises econômicas é a Grécia, onde começou a história da economia e onde nasce nas ceuu o termo “economia" economia".. Em 201 2012, 2, manife stantes em Atenas ressaltaram que a democracia també m p artiu dos grego gregos, s, mas corre o risco de ser sacrificad a na bu b u sca sc a de d e um a solução soluç ão par p araa um a crise de dívida. Ainda Ain da é preciso ver como a economia m undial resolve resolverá rá seus seu s problem prob lemas, as, m as, de po poss ssee dos princíp prin cípios ios da econo eco nom m ia des d escri crito toss ne ste livro livro,, você saberá sab erá como chegamos chegamo s à situação atual e talvez comece a enxergar uma saída. ■
é é O obje objeti tivo vo de estu e studa darr a economia é [...] aprender a não ser enganado pelos economistas. Joan R obinson obinson
Eco nom ista britân ica (19 1903 03--83 83))
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Platão descreve o E stado ideal, em em que a prop pr op ried ri edad adee p er ten te n ce a todos, e o traba lho é qualificado.
Tomás de Aquino diz diz que o preço de um p r o d u to é “ ju s to ” só se o lucro não for excessivo excessivo e não ex istir má-fé na venda.
Aristóteles argumenta em fav favor or da pro prie da de p r iv a d a , m as cont co ntra ra o acúmulo de dinheiro como um fim em si. si.
om a evolução das civilizações no mundo antigo, também evoluiu o fornecimento fornecimento de bens e serviços às populações. Os primeiros sistem siste m as econômicos surgiram naturalmente, à medida que várias profissões e ofícios produziam ben b enss passíveis pass íveis de troca. troca. As pessoas p essoas começaram a negociar negociar,, primeiro pelo pelo escam esc ambo bo e depois d epois com moedas moed as de metais me tais preciosos, preciosos, e o comérci comércioo se tornou essencial na vida. vida. A compra e a venda de bens b ens existiram existiram por séculos antes que alguém pensasse em ver como o sistem siste m a funcionava. funcionava. Os antigos filósofos gregos foram os primeiros primeiros a escrever sobre os tópicos que seriam chamados coletivamente coletivamen te de d e "econo "economia mia". ". Em A república, república, Platão descreveu a constituição co nstituição política e social social de um Estado E stado ideal, ideal, que, segundo segun do ele, ele,
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L e t ra r a s d e c â m b io io tornam -se o padrão de pagamento no comércio europeu, resgatáveis pelos pelos ban b an co s m erca er cant ntis. is.
É fundado o Banco Me diei em Florença, Itália - uma das primeir primeiras as instituições finan ceiras baseadas no no comércio internacional.
A Com panhia Britânica das ín dias O rientais, rientais, empresa empresa de com ércio intern ac ion al e primei primeira ra marca mund ial do planeta, é constituída.
Thomas Mun Cristóvão Colombo Colombo chega às Américas. advoga a política política m e r c a n t i li li s ta ta , Logo o ouro corre para a Europa, Europa, aumentand o a usando a s exportações par p ar a au m en tar ta r a oferta de moeda. riqueza da nação.
funcionaria funcio naria de modo econômico, com produtores especializados fornecendo fornecendo produtos produtos para par a o bem comum. No entanto, seu aluno Aristóteles defendia o conceito do bem privado, suscetível susc etível de negociação no mercado. mercado. Essas Ess as discussões discussõe s prosseguem p rosseguem a té ho hoje je.. Sendo filósofos, Platão e Aristóteles viam a economia como uma questão de filoso filosofia fia moral moral:: em vez de d e ana a nalisar lisar como como funcionava funcionava um sistema sis tema econômico, eles tiveram ideias de como ele devia funcionar. Esse tipo de enfoque chama-se "norm "normat ativ ivo" o" - é subjetivo e atenta a tenta para pa ra “como deve ser". ser". O enfoque normativo da economia persistiu na era cristã, quando qua ndo filóso filósofos fos medieva me dievais is como Tomás de Aquino (p. 23) tentaram definir definir a ética é tica da propriedade p ropriedade privada e do comércio no mercado. Aquino Aqu ino
avaliou avaliou a moralidade mo ralidade dos preços, defendendo a impo importância rtância de preços “justos", justos", sem se m lucro excessivo para pa ra o comerciante. Os antigos viviam viviam em sociedades socied ades nas quais o trabalho era executado em grande parte por escravos, e na Europa medieval imperava o sistema sistem a feudal feudal,, em que os cam poneses ponese s recebiam proteção de senhores em troca de trabalho ou serviço militar. Assim, os argumentos morais desses filósofos eram um tanto acadêmicos. Ascensão da cidade-estado
Ocorreu Ocorreu uma grande alteração no século XV XV quando as a s cidades-estad cida des-estadoo surgiram na Europa e se enriqueceram enriquece ram com o comércio comércio internacional. internacional. Uma classe class e nova e próspera prósp era de comercian com erciantes tes tomou o lugar dos latifundiários feudais como agentes importantes da economia.
mmmo nmtmm Estoura uma b o lh a e s p e c u la ti v a no mercado holandês de tulipas, deixando milhares de investidores na ruína.
William Pe tty mostra mostra como omo m ed ir a econ om ia em
1637
Quantulumcunque sobre o dinheiro.
Gregory King compila um sum ário estatístico do comércio na Inglaterra no sécu lo XV XVII II..
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1682
1697
1668
1689
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Francois Guesnay e Seus seguidores, os fisiocraias, afirmam que t e r r a e a g r i c u l tu tu r a são as ú nicas fontes de pr os pe rida ri da de econ ec onôm ôm ica. ica .
1756 1752
1758
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Josíah Child Child descreve o livre com ércio - el ele defende imp imp ortações e exportações crescentes.
John Locke diz que a r iq i q u e z a p r o vé vé m não do comércio, mas do trabalho.
David Hume afirma que os bens públicos públicos devem devem ser pago s p e lo s g o v e r n o s .
Quesnay produz seu Quadro econômico,
pr im eir a a n ál is e d o funcionamento funcionamento de um a econom ia inte ira —a —a “macroeconomia”.
Eles trabalharam lado a lado lado com estrangeira, estrangeira, os m ercantilistas século XVIII, o denominado Iluminismo, dinastia s de banqueiros, banqueiros, que lhes propuseram propu seram trib t ributa utarr as importações. importa ções. que prezava a racionalidade acima de financiaram o comércio comércio e as viagens viag ens Com o aumento aumen to do comércio, ele tudo, tudo, adotou um enfoque diante dia nte da de descobrimento. saiu da s mãos dos comerciantes e "economia política”. política”. Os econom istas Novas naçõ es comercia co merciais is seus seu s patrocinadores. Foram Foram criadas tentaram medir a atividade atividade econômica substituíram as economias economias feudais feudais sociedades e empresas, muitas e descrever o funcionamento do sistema, de pequen a escala, e o pensamento vezes com apoio dos governos, para em vez de avaliar avaliar apena s as implicações econômico econômico começou a se concentrar supervisionar as grandes operações morais. na melhor forma de controlar a troca comerciai comerciais. s. Essas empresas passaram Na França, um grupo de pensadores pens adores de bens e dinheiro dinheiro de um país ao a ser divididas em "ações”, para ser chamados chamad os fisiocratas an alisou o flux fluxo o outro. O enfoque dominante na financiadas por muitos investidores. O de dinheiro na n a economia e criou época, cham ado mercantilismo, mercantilismo, interesse n a compra de ações cresceu o primeiro modelo macroeconômico preocupav preoc upava-se a-se com a balan bal ança ça de rápido no final do século XVII, levando (a economia como um todo). todo). No coração pagam pag ament entos os - a diferença diferen ça entre o que à criação de sociedades anônimas e dele, dele, puseram a agricultura, não o um país pa ís gas ta em importações e o bolsas bolsa s de valores, nas quais qu ais as ações açõe s comércio comércio nem as finanças. Enq uanto que ele ganha gan ha com exportações. Era poderiam pode riam ser s er com pradas e vendidas. isso, os filósofos políticos na Grã bem-visto bem -visto vender ven der mercadorias merca dorias no -Bretanha -Bretanha tiraram tiraram a ênfase das exterior exterior,, porque dava dinheiro d inheiro ao Uma Uma nova ciênc ia ideias mercantilistas de comércio país. país . Já a importaçã imp ortação o de mercadorias m ercadorias O enorme aumento no comércio e a colocaram nos produtores, produtores, nos era considerada prejudicial, porque o também tam bém motivou motivou novo novo interesse interess e no consumidores e no valor valor e na utilidade dinheiro ia embora. Para evitar o funcionamento da economia e dos bens. Começava a se formar a déficit comercial e proteger os originou os primórdios primórdios da disciplina d isciplina estrutura para o estudo moderno moderno produtores produtore s naciona naci onais is da concorrência c oncorrência da econom ia. Surgido no início do da economia. ■
A PROPRI PROPRIEDADE EDADE DEVE SER DIREITOS DE PROPRIEDADE
omeçamo s a aprender sobre proprieda prop riedade de e p erten ert en ce s pe sso ais ain da n as d isp utas ut as por po r brin qued qu edos os n a ten te n ra infância. infân cia. Muitas vezes nem se dá atenção a esse conceit conceito, o, mas não há nad a inevitável nele. nele. A propriedad e privada priv ada é fun dam ental en tal pa ra o capitalismo. Karl Marx (p. 105) observou observou qu e a riqueza g erada pelo capitalismo capitalismo dá às socied ades "uma ime nsa coleção de mercadorias" mercadorias" qu e são privadas e podem ser comercializadas comercializadas p ara dar lucro. lucro. As empresas tamb ém sâo proprieda propriedade de privada priva da e têm t êm fins lucrativos lucrativo s em um mercado merca do livre livre.. Sem a ideia de
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A p r o t e ç ã o d a p r o p r i e d a d e p r iv iv ad ad a é importante nos países capitalistas. capitalistas. Esta cas a em Varsóvi Varsóvia. a. Polôn Polônia, ia, é a m ais segura já construída: vira um cubo de aço ao toque de um botão.
propriedad prop riedadee privada, privada , não h á possib po ssibilida ilida de de d e ganh ga nho o pesso pe sso al - não há nem razão para e ntrar no mercado. mercado. Na verdade, verdad e, não nã o ex iste m ercado.
Tipos de propriedade "Propr "Proprieda iedade" de" abrang e u ma ampla gam a de coisas, coisas, de bens m ateriais ateriais a prop riedade rieda de intele in telectu ctu al (como (como paten pat en tes ou texto escri escrito) to).. Ela faz faz parte de áreas que nem os economistas do livr livree mercado defendem, como a escravidão, escravidão, em que a s pesso as são mercadori mercadoria. a. Do ponto d e v ista histórico, histórico, a propriedade propried ade material materia l se organizou de três trê s modos diferentes. Primeiro, Primeiro, tudo pode pod e ser coletivo coletivo e usado usad o por quem deseja desejar, r, com ba se n a confiança confiança mútua e no costume. Foi assim n as economias econom ias tribais e aind a é para os huaoranis da Amazônia. Segundo, a propriedade pode pod e ser man tida e utilizada coletiv coletivament amentee - a essên cia do sistema sistema comunista. com unista. Terceiro, Terceiro, a propriedade pode ser particular, particular, e cada ca da pessoa pe ssoa é livre para fazer fazer com ela o que quiser. E ste é o conceito central ce ntral do capitalismo. capitalismo. Os econom istas istas modernos tendem tendem a justificar a propriedade privada pragm pra gm aticam atic am ente, en te, com co m o argum arg um ento de que o mercado não pode funcionar funcionar sem algu ma divisão de recursos. Os primeiros prime iros pensa pe nsa do res en carav car avam am a prop riedade rieda de de d e um a persp pe rsp ectiv ec tivaa
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22-23 23 ■ Fornecimento de bens e serviços V e ja j a t a m b é m : Mercados e moralidade 22 pú p ú b lico li co s 46-47 46 -47 ■ E cono co nom m ia m ar x is ta 100-05 100- 05 » Defin De fin içõ es d e econ ec on om ia 171 171
Privado Privado a té onde? E m t o d a s o c ie ie d a d e m o d e r n a , algum as coisas são com partilhadas como como p r o p r ie d a d e co le tiv ti v a, co m o ruas e pa rques. Outras, como como carros, são propriedade privada. Os direitos direitos de pro priedade, ou p o s s e le g ít im a , e m g e r a l conferem ao dono direitos exclusivos exclusivos sobre dado recurso, m as nem sem pre é assim. assim. O dono dono de um a casa em um bairro bairro histórico, por exemplo, não p o d e de m ol i-la i- la p a r a c o n s tr u ir u m a f á b r ic ic a o u u m a r r a n h a -céu, -céu, nem m esmo a lterar o uso do prédio atual. Os governos de todos os países do mundo reserva m -se o direito direito de ignorar a propriedade privada quan do ach ar necessário, necessário, por motivos que vão de n e c e s s i d a d e d e i n f r a e s tr tr u t u r a a questões de segurança nacional. Mesm o nos EUA, EUA, ferrenho s capitalistas, o governo pode obrigar um pro p ro p r ie tá r io a a b r ir m ã o d e seu s direitos. Porém , a 14a em enda à Constituição Constituição suaviza suaviza o golpe ao afirmar qu e o pr p r o p ri e tá ri o d e v e s e r recompe nsado com o pr p r e ç o d e m e rc a d o .
moral. O filó filósof sofo o grego Aristót Ari stótele eless afirmou que “a propriedade deve ser privada". Ressaltou Ressalt ou que, q ue, q uand ua ndo oa propried pro priedade ade é coletiva, ningu nin guém ém assum e a responsabilidade responsabilidade de m antê-la e melhorá-la. melhorá-la. Além disso, as pe ssoa ss oa s só pode p odem m ser s er gene g eneros rosas as se tiverem algo para dar. O
direito à propriedade
No século XV XVII, toda tod a a terra terr a e as moradias na Europa pertenciam de fato aos monarcas. O filósofo inglês John Jo hn Locke (163 (16322-17 1704 04), ), porém, porém , defendeu os direitos individuais, dizendo que, como Deus nos deu o domínio sobre o próprio corpo,
tam bém temos domínio domínio sobre sobre as coisas coi sas que qu e fazemos. O filósof filósofo o alemão Immanuel Kant (1724-1804) declarou depois que a propriedade privada priv ada é um a expr e xpress essão ão legítim leg ítim a do indivíduo. indivíduo. Outro filóso filósofo fo alemão, no entanto, rejeitou rejeitou inteiramen te a proprieda prop riedade de privada. priv ada. Karl Marx insistiu insist iu qu e o conceito conceito de proprie pro priedad dadee privada priva da n ada ad a mais m ais é que u m meio pelo pelo qual o capitalista expropria o trabalh tra balho o do proletário, proletário, deixa-o na escravidão escravid ão e o exclui. exclui. O proletaria prole tariado do é, na n a verdade, verdade , apa a parta rtado do do grupo seleto que controla controla toda a riqueza e poder. *
é é Sem dúvida é melhor a propriedade propried ade ser s er privada, mas o seu uso, comum; e a função espec es pecial ial do legislador legislador é criar nos homens um temperamento benevolente. Aristóteles
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EM CONTEXTO '
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PRINCIPAL PENSADOR
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Tomás de A quino quino
uita gente sabe o que é ser explorado ou “roubado" por um vendedor, como ao comprar um sorvete caríssimo num lugar turístico. Porém Porém,, segundo segu ndo a teoria econômica econôm ica predominante, não existe roubo. roubo. O preço de qualquer q ualquer coisa é apenas o preço de mercado mercado - o preço preç o que qu e as p essoa ess oass estão est ão disp d ispos ostas tas a pagar. Para os economistas econo mistas de
mercado, mercado, não há aspe as pecto cto moral algum no preço preço - a preciíic preciíicação ação é resultado resultado direto da oferta oferta e da d a demanda. Os comerciantes comerciantes que parecem esta r cobrando a mais e stão sô levando o preço preç o ao limite. limite. Se puserem puser em o preço além do do que as pessoas p essoas estão prepa pre parad radas as para pa ra pagar, elas não comprarão comprarão mais, e então en tão os comerciantes come rciantes serão forçados forçados
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Os comerciantes só fornecem mercadorias se tiverem tiverem um a recompensa (um lucro).
O mercado precisa de mercadorias.
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Mas também também existe existe um aspecto moral. Para que os preços nâo sejam “injustos”...
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o soçiálismq çéfto porques&à§ á , :
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... o lucro não deve ser excessivo, porqu po rquee a gana ga na ncia nc ia é pecado.
... não pode haver ma-fe ao se fixar fixar o valor valor das mercadorias.
... o comprador deve aceitar aceitar livrem livrem ente
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I N I C IE IE M 0 C O M É R C IO
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20-211 ■ Econom ia do livre mercado V e ja ja t a m b é m : Direitos de prop riedad e 20-2 54-61 « Oferta e pro cura 108108-13 13 * Economia e tradição 166-67 166-67
Tom ás de Aquino
concorda livremente em pagar, dispondo de info informação rmação honesta. O vendedor não é obrigado a contar ao comprador comprador os fatos que qu e podem baixar baix ar o preço no futuro, futuro, como como um navio que logo logo vai atracar atrac ar com a baixar baixa r os preços. Os economistas especiarias especia rias baratas. baratas. consideram consideram que o mercado mercado é a única A qquestão uestão de d e preço e moralid moralidade ade maneira de determinar preços preços,, já que continua viva hoje hoje,, quando quan do tanto tan to os nada - nem mesmo mesmo o our ouro o - tem um econom eco nomistas istas como o público público valor valor intrínseco. intrínsec o. discutem discute m "o preço preço justo” do bônus de um banqueiro ou o salário mínimo. mínimo. Preço aceito livremente Os economistas econ omistas de d e livre livre mercado, mercado, que A ideia de que o mercado deve fixar fixar rejeitam a interferência no mercado, mercado, e os preços contrasta nitidamente nitidam ente com aqueles que qu e defendem a intervenção o ponto de vista do erudito siciliano siciliano do govern governoo - por mínimas razões razões Tómás de Aquino A quino em sua Suma econômicas econômicas ou morais - continuam continuam teológica, um dos primeiros primeiros estudos debatendo sobre a correção e o erro erro do mercado. Para Aquino, monge de impor restrições aos a os preços, n erudit erud ito, o, o preço era um a questão profundamente profundam ente moral moral.. Ele adm itia que a ganância ganânc ia fosse fosse um pecado mortal, mortal, mas ma s ao mesmo tempo entendia que, se um comerciante comerciante não ttive ivesse sse o incentivo incentivo do lucro lucro,, ele Homem algum deve vender deixaria o comércio comércio,, e a comunidade um a coisa a outr outro o homem por séria privada das mercadorias que m ais do que qu e ela vale vale.. necessita. Tom ás de A quino Aquino concluiu que o comerciante pode cobrar um “preço justo”, jus to”, o que inclui um lucro lucro decente dec ente,, t f mas ma s exclui o lucro lucro excessivo, excessivo, que q ue é pecaminoso peca minoso.. Esse preço pre ço justo jus to é apenas ape nas aquele que qu e o comprador comprador A s c o m u n i d a d e s m e d i e v a i s er era m exigentes com os preços cobrados cobrados pe los lo s c om erci er cian an tes. te s. E m 1321, William le Bole Bole de Londres foi foi arrastad o pela s ruas por vender pão abaixo do peso.
S ã o T o m á s d e A q u i n o fo fo i u m dos grand es eruditos da Idade M ed ia. N asçidp em Aquin Aquino, o,> > nai nai Sioíhá, em 1225 1225* * dê fam ília aristporátíPà, çómeçòu süa r i n st st m ç f i p a o s ç i n ç o a n O s . A o s W d e c i d i u .d o i r a r i > ár ár a t r á á â r ig ig ü e zá zá m u n d a n a é j u h t a r ^ e ã u m a o r d é m d è
;Su á Ghpqãda; Ghpqãda; q u e p rraa p t q u q u a n d o ê i á d i ri ri g ia ia p a r a a o r d em em é o mantàv# dPiá an o s. Su a d eter min ação ,
pprém pp rém , O pnttoup pn ttoupu uM
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e enfim a. fam fam ília ília dé sistiu ê; P déikqü ir pa rã Paris, on de fipou fipou % s o b a t u t e l a d o m o n g e e r u d it it o AlbêrtP, o drà n d e (12Q6t-80^
França e na Itália, Itália, e em 1272 ^studium um geQ èfàlé =jund<^tim ^studi . #ê êp éc ieife
(ha a tu a l Itália). Itália). Suas • vá rias õbras filos filosófi óficas cas tiveram tiveram ; grandeinfiuenpieo^ do múhdo modêmpi £ Obras-chave
l256-5&%rcfecíee Cò àftéóit àftéóitüeM üeM ó ^ B l^ G 3 Süm aW oiitr oiitr& &
; ps gen tios 1265^2
teptógipa
NAO E PRECISO ESCAMBO QUANOO SE TEM DINHEIRO A FUNÇÃO DA MOEDA m vários lugares do mundo, caminha-se cad a vez mais para pa ra um a sociedad socied adee sem dinheiro vivo vivo,, em que qu e os bens ben s são comprados com cartões cartõe s de crédito, transferências transferê ncias eletrônicas e por celulares. Mas dispensar o dinheiro Y^Ko Y^Kobl blãi ãi'' K h à ii-àd ^^ ^ £íâÉ|ptv; ‘ não significa que ele não seja usado. O dinheiro dinheiro continua no centro de •|S fiÉ í^e í^ e É ÍiM íí !!%• to todas toda s as operações. operações. fW T E S b ^g Os efeitos efeitos desagradáveis desagr adáveis do 3000 a .C . Na Mesopotâmia, S;í:; dinheiro são bem conhecidos, pois õ shékel é usad o como unidad e ele incita desde de sde a avareza av areza até o crime : uma e a guerra. O dinheiro é usado como '\X~ . ------------- certo peso homenagem, em rituais ritua is religiosos religiosos e como enfeite. O “dinheiro “dinheiro sujo” paga pa ga Y'à Y'à cerio cer io valor valor dé oúro ou práfâ. • noivas são compradas ;V .. ‘ assassinatos; noivas l.C. As mais antigas , Assam, índ índia ia,, ou dadas com dotes para enriquecer O povo trib a l tiw a, de Assam, meio de escam bo na o marido. marido. Dinheiro Dinheiro dá status sta tus e poder troca produtos por meio :vy-) a indivíduos, famílias Jonbeel Mela, antiquíssima íesta para famílias e nações. \\ \\\\\\x pres pr eser erva va r a ha rm o nia ni a e a irm ir m an d ad e ml \ú7.V\.v';\t entre tribos. A economia economia do escamb o XIII '\\\ •<> Sem dinheiro só era e ra possível o ■a-vÍA; só o outro outro tem o que eu e u quero, mas escambo. Em certa medida nós também eu tenho o que ele quer. quer. fazemos fazemos escambo escam bo ao retribuir retribuir O dinheiro resolv resolvee todos esses es ses favore favores. s. Pode-se consertar cons ertar a porta po rta problemas. Não é preciso ach a char ar quebrada do vizinho vizinho em troca de M M-a.;algum as horas de d e babá, babá , por exemp exemplo lo.. alguém que queira o que você tem ãí.'vv; algumas pa ra trocar troc ar - você apen ap enas as pag p agaa seus seu s Porém, Porém, é difícil difícil imaginar ima ginar ess e ssas as trocas tro cas para ben b enss com dinheiro. O vendedor vend edor pode pod e pe ssoais ais em e m esca es cala la maior. maior. O que qu e \ \\Y \\Y, x pesso emb olsar o dinheiro e comprar aconteceria aconteceria se você quisesse um pão então embolsar •: ífi ífixdn :Ciá^eÍ^ç d3 ^^ de outra pessoa. pesso a. O dinheiro é e só tivesse o seu carro carro novo novo para transferível transferível e adiável - o vendedor trocar? trocar? O escambo depende depend e da pod e guardá-lo e comprar com prar na hora coincidência de desejos, quando não pode A UV ' \A* V' ." VH . w1 M A *
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Serviços financeiros 26-2 26-29 9 ■ Teoria quantitati quanti tativa va da moeda mo eda 30-33 30-33 » O paradoxo paradoxo do valor 63 63 V e ja ja ta ta m b é m
certa. Muitos afirmam afirmam que as Civiliza Civilizações ções complexas nunca nun ca teriam surgido surgido sem a facilidade facilidade de troca que o dinheiro dinheiro permite. O dinheiro dá também també m um padrão para decidir o valor valor das coisas. Se todos os bens ben s têm valor monetário, podemos conhecer e comparar todos os custos.
Tipos de moeda Existem dois tipos de moeda: mercadoria e fiduciária. fiduciária. A moeda-ihercadoria tem um valor valor intrínseco, além do especificado - por exemp exemplo lo,, quando se usam moedas de ouro domo dinheiro corrente. A moeda fiduciária, usada primeiro na China, rio Século X, é um símbolo da
No escam esc am bo, a pes p esso soaa pode po de apenas fazer permuta com alguém que queira o que ela tem pa ra oferecer. oferec er.
permuta, perm uta, sem valor que qu e não o que o governo lhe atribui. Uma cédula é moeda mo eda fiduciária. fiduciária. Muitos papéis-moeda papéis-moeda eram de de inicio “promessa de pagamento" com lastro em reserva de ouro. Em tese, os dólares emitidos em itidos pelo Federal Reserve dos EUA podiam pod iam ser se r trocados trocad os por seu se u valor em ouro ouro.. Desde De sde 1971 1971,, o valor do dólar deixou deix ou de ser conversível conversível em ouro e é fixado fixado inteiramente inteiramen te segundo segu ndo o desejo do do Tesouro do país, sem relação com sua s reservas de ouro ouro.. Essas m oedas fiduciárias fiduciárias dependem da confiança das p essoas n a estabil estabilidade idade econômica do país, nem sempre garantida. ■
Com dinheiro, pode-se comprar de qualquer um
que q ueira vender. vender.
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Com dinheiro, dinheiro, o vendedor pod e qu e vender a qualquer qualquer um que queira o que o vendedor tem. tem.
Contas com con chas Wampum e r a m c o n t a s d e conchas brancas e pretas p re c io s a s p a r a a s tr ib o s norte-americanas das Florestas do Leste. Antes da chegada dos colonos europeus no séc ulo XV, os wampum eram m ais usado s com fins fins cerimoniais. cerimoniais. Eram trocados p a r a r e g i s t r a r u m a c o rd o o u p r e s t a r h o m e n a g e m . S e u v al o r v i n h a d a h a b i li li d a d e i m e n s a nec essária p ara fazê-los fazê-los e de su a relação com com as cerimônias. cerimônias. Quando os europeus vieram, suas ferramentas revolucionaram revolucionaram a feitura dos w a m p u m , e os colon izadores holan deses os produziram aos milhões e passa ram a usá-l usá-los os p a r a n e g o c ia r e c o m p ra r coisas dos povos nativos, que não se interessavam por mo edas, m as valorizavam valorizavam os wampum. E stes logo se t o r n a r a m m o e d a c o r r e n t e c om om u m a t a x a d e c â m b i o a c e it it a . Em Nov a York York,, oito wampum b r a n c o s o u q u a tr o p r e t o s e q u i v a li li a m a u m stuiver (moeda holand esa da época). época). O us o e o valor dos wampum caíram a p artir dos ano s 1670 1670..
Mas nã o é preciso escambo ?es cambo quando
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Pode-se gua rdar o dinheiro dinheiro certo o até o mom ento cert de comprar.
O dinheiro ajudar a medir o valor das coisas.
Esta bolsa a tiracolo tiracolo shavmee é decorada com contas wampum, que se tornou moeda para algumas tribos da Am érica do Norte Norte..
26 EM CONTEXTO ■
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á muito tempo tempo as pessoas p essoas fa^em e dão empréstimo. Existem provas provas de que qu e essas atividades ocorriam há 5 mil anoss na Mesopo ano Me sopotâmia tâmia {atual {atual Iraqu Iraque), e), na aurora da civiliz civilização ação.. Mas M as os sistemas sistema s bancários modernos só surgiram no século x í v , no norte da Itália. Itália. A palavra “banco" vem do italiano com o mesmo sentido sen tido do lugar onde os banqueiros banqueiros se sentavam para fazer negócios. No No século xív , a penín pe nínsu sula la italian a era um a terra de cidades-estado qu quee usufruíam a influência influência e os ganh os do papado em Roma Ro ma.. A península pen ínsula tinha tinh a localização localização ideal para par a o comércio, comércio, entre a Asia, a África África e os países emergentes da
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V e ja ja t a m b é m Empresas de capital aberto 38 ■ Engenharia financeira 262-65 ■ Incerteza no mercado 274-75 * Crises fina nce iras 296-301 296-301 * Corrida ao s ba nc os 316316-21 21
Europa. Europa. A riqueza começou a se acumular, sobretudo em Veneza e Florença. Florença. Veneza tinha tin ha poder po der marítimo. marítimo. Aí se criaram instituições para financiar fina nciar e garantir gar antir as a s viagens. Florença Florença centrava-se na atividade fabril fabril e no comércio com o norte dá Europa, Europa, e lá com erciantes e financistas s e reuniram no Banco Mediei. Florença Florença já era lar de famílias de banqueiros, banque iros, como Peruzzi e Bardi, Bardi, e de diferentes a gentes gente s financeiros financeiros - de agiotas, agiotas, que emprestavam emprestavam dinheiro garantido por pertence perte ncess pessoais, pess oais, a banco ba ncoss locais, locais, que lidavam com moedas mo edas estrangeiras, aceitavam depósitos e davam empréstimos a empresas locais. locais. O banco banc o fundado por Giovanni Giovanni di Bicei Bicei de Mediei M ediei em 1397 1397 era diferente. O Banco Mediei financiava o comércio internacional de artigos como lã. lã. Diferia dos banco ba ncoss existentes em três aspectos. Primei Primeiro, ro, cresceu b astan te. No apogeu, sob so b o comando co mando do filho filho do fundador, fundador, Cosme, tinh a filiais em onze cidades, cidad es, como Londres, Bruges e Genebra. Segundo, S egundo, a su a rede foi foi descentralizada. As filiais eram geridas não por um empregado, mas por um sócio menor menor,, que qu e dividia os lucros. lucros. A família fam ília Mediei, em Florença, consistia nos sócios principais, supervisiona su pervisionando ndo a rede, ganhando ganhand o a maior parte pa rte do lucro lucro e mantendo a marca da famíli família, a, que simbolizava a sólida reputação do banco. Terceiro, Terceiro, as filiais filiais recebiam grandes grande s depósitos de poupadores poupadores ricos, multiplicando o crédito que se poderia pod eria dar por uma q uantia ua ntia modesta mo desta de capital inicial inicial,, multiplicando os lucros do banco.
Economia bancária Esses Esse s elementos da história de sucesso dos Mediei correspondem correspondem a três conceitos econômicos econômicos bem
relevantes para os bancos atuais. O primeiro é “economias de escala". E caro um indivíduo elaborar um só contrato de d e empréstimo em préstimo jurídico, jurídico, mas um banco pode redigir mil mil contratos por uma um a fração do custo "por "por contrato contrato". ". Negociaçõ N egociações es em dinheiro (aplicações monetárias) são boas p ara economias de escala. O segundo segun do é “diversificação diversificação do risco". risco". Os Mediei reduziram reduz iram o risco de crédito crédito ruim espalhando seus empréstimos geograficamente. Além disso, como os sócios menores dividiam lucros lucros e perdas, eles deviam deviam emprestar com com sensatez - na verdade, assumiam alguns riscos dos Mediei. O terceiro conceito é a “transformação transforma ção de d e ativos" ativos".. Um comerciante quer depositar ganhos ou pedir dinheiro emprestado. Outro » *
B anq ueiro s m erc an tis no fim fim do sécul século o XTV faziam d epósito epó sitoss e em préstim os, convertiam convertiam moedas estrang eiras e vigiavam a circulação em busca de mo edas falsificadas ou proibidas. proibidas.
28 SERVIÇOS FINANCEIROS quer um lugar seguro para g uardar seu ouro, ouro, de onde ele possa p ossa retirá retirá-lo -lo rápid rápido, o, se necessário. nec essário. Outro ainda ain da quer um emprésti empréstimo, mo, o qu e é m ais arriscado arriscado para o banco e pode imobilizar o dinheiro por longo longo tempo. Então o banco se pôs entre as duas necessidades: necessida des: “toma “tomarr empréstimos no curto prazo, fazer empréstimos no longo” longo”. Isso Isso atend ate ndia ia a todos to dos - o depositante, o devedor e, claro, o banco, banco , que q ue usav us avaa os depósitos depó sitos de clientes como dinheiro emprestado (“alavancagem”) para multiplicar lucros lucros e te r um alto retorno retorno sobre o capital investido dos proprietários. No entanto, enta nto, e ssa ss a prática prá tica tamb ta mbém ém tomava o banco vulner vulneráve ávell - se um grande número de depo sitantes exige exige o dinheiro de volta ao mesmo tempo (em um a "corrida ao banco ban co””), o ban co talvez não seja se ja capa c apazz de d e fornecêfornecê-lo, lo, porque terá t erá usado usad o o dinheiro dos depositantes para fazer empréstimos de longo longo prazo prazo e m antém a pena s uma fraçã fração o da qua ntia dos dep ositantes em dinheiro viv vivo. o. Esse risco é calcul calculado, ado, e a vantagem do sistema é fazer a ligação ligação entre poup adores e tomadores de empréstimo. empréstimo. O financiamento do comércio internacional era um negócio negó cio de alto risco na Europa do século sécu lo XI XIV. Envolvi Envolviaa temp temp o e distâ nc ia e, por isso,
sofria sofria do que se chama cha ma de “problema problema fundamental da troca” - o perigo perigo de que algu ém fuja com a mercadoria ou o dinheiro d epois d e feito o acordo acordo.. Para Pa ra resolv resolvê-l ê-lo, o, criou-se a “letra d e câmbio” câm bio”,, papel que comprovava a prom essa do comprador de pag ar pelos bens be ns em determ de term inada ina da moeda, quando chegassem. O vendedor vendedor das mercadorias mercadorias também podia vender a letra letra imediatamen te para arrecadai dinheiro. dinheiro. Os bancos m ercantis italianos italianos tornaram-se hábeis com as letras de câmbio, criando um mercado m onetário internacional. internacional. Ao comprar a letra de câmbio, o banco ban co assu as sum m ia o risco de de o comprador comprador das m ercadorias não As letras de câmbio, como esta pagar. Portanto, P ortanto, era essen e ssen cial para par a o de 171 1713, pas saram a se r os banco ban co sa be r quem que m tinh tin h a propensão propen são cheques b ancários comuns. Todos para pa ra pag ar e quem q uem nâo n âo a tinha. tin ha. Os os tipos são promessa de pagar ao empréstimos empréstimos - e a s finanças em geral geral po rt ad or ta l q u a n ti a d e dinh di nh ei ro - requerem requerem um conhecimento conhecimento em ce rta data. espec ial qualific qualificado, ado, pois a falta de informação informação (chamada “assimetria assim etria de tomadores toma dores para p ara evitar ev itar o "risco moral” moral” informação”) pode causar sérios - sucumbir à tentação de não pagar o problemas. Aqueles Aque les com menor empréstimo. probabilidade probab ilidade de pag p agar ar são os o s que têm maior probabilidade de p edir Agrupamentos Agrupamentos geográficos empréstimo - e, depois de o terem Os bancos costumam ficar ficar perto um recebido, recebido, ficam ficam tentad os a não pagar. do outro para m aximizar a informação informação A função função mais importante do banco e a habilidade. Isso explica a criação é a su a capacidade capacidade de emprestar de distritos financeiros nas grandes com sensatez sensate z e depois dep ois monitorar monitorar os cidades. cidades. Os econ omistas chamam
Uma crise bancária no século x x i
A concessão de hipotecas a mutuários “de alto risco” (incapazes de pagai) pag ai) levou a um a onda on da de r eto mada ma da de de imóveis e à crise financeira de 2007-08.
A crise financeira mund ial, iniciada iniciada em 2007 2007,, provocou o reexain e da nature za da atividade bancária. A alavancagem, ou dinheiro dinheiro emprestado, e stava no coração coração da crise. crise. Em 1900 1900,, cerca de trê s qua rtos dos ativos bancários bancários po p o d ia m s e r f in an ci a d o s p o r d in h ei ro em prestado . Em 2007, 2007, a proporção oscilou entre 95% e 99%. O entusiasm o dos bancos em fazer apo stas financeir financeiras as em movimentos futuros do mercado, mercado, cham adas derivativos, derivativos, ampliou essa alavancagem e os riscos inerentes. inerentes.
A crise veio veio após um período período d e desregulamentação bancária. bancária. Várias inovações financeiras p a re c e ra m lu cr at iv as n u m m er ca d o em alta, m as levaram a modelos ruins de emp réstimo réstimo s realizados realizados po p o r d oi s g ru p o s: o s q u e co n ce d ia m crédito a famílias pobres d os EUA e os investidores em títulos títulos superconfiantes no conselho conselho da s agên cias de avaliação de risco de crédit crédito. o. Estas são as que stões qu e todos os bancos enfrentam enfrentam desde os Mediei: informação ruim, incentivos financeiros e risco.
INISlEi 0 COMÉRCIO 2 9 dessas dessa s instituições investig investigavam avam um Depressão. Depressão. Por isso isso os banco b ancoss ao outro outro e os administradores tinham precisa pre cisam m ser se r regulados. A maioria maio ria dos bom conhec co nhecimento imento do público, público, elas pa íses ís es disp d ispõe õe de regra re grass rígidas rígida s sobre podiam pod iam fornecer os empréstimos empré stimos de quem pode abrir um banco, a É É longo longo prazo prazo de que qu e os clientes informação informação que ele deve divulgar e o precisavam. precisav am. Em algun alg unss países país es,, como âmbito de suas atividades comerciais. Banqueiro é o sujeito sujeito que prosperaram . O lhe empresta em presta o guarda-chuva a Alemanha, elas prosperaram. banco ban co holandês ho landês Rabob Ra bobank ank é um Financiar Financiar bastante bastan te quando faz sol, mas o exemplo do modelo cooperativo, cooperativo, bem Todas as finanças implicam interligar pede pe de de volta quand qu andoo como o Grameen Bank, na índia, índ ia, que pess pe ssoa oass que qu e têm mais m ais dinheiro do que começa a chover. faz muitos empréstimos empréstimos de pequen p equenas as precisa pre cisam m a pesso pe ssoas as que q ue precisa pr ecisam m de Mark Mark Tw ain quantias, o “microcrédito”. mais dinhei dinheiro ro do que têm - e o usarão 1835 35--19 1910 10)) E s c r i t o r am eric an o (18 Porém, Porém, o agrupamento agrupam ento também produtivamente. produtivam ente. As bolsas de d e valores valores pode po de ocasionar oca sionar uma um a concorrência aliam aliam essas ess as necessidades nec essidades através de arriscada e um comportamento comportamento de ações (papéis que qu e conferem conferem a manada. man ada. E muito importante impo rtante para os propriedade de uma um a empresa), banco ba ncoss a reputação, pois su a função é obrigações (empréstimos (empréstimos que podem pod em transformar ativos - eles convertem convertem ser negociados) negociados) ou outros depósitos em empréstimos e os seus seu s instrumentos. Elas E las são ou lugares esse ess e fenômeno fenômeno de "externalidades ativos de empréstimo são mais concretos, concretos, tais ta is como a Bolsa Bolsa de de rede", rede", que reme re mete te ao fato fato de que, arriscados, mais demorados e mais Valores de Nova N ova Yor York, k, ou mercados merc ados quando um agrupamento começa com eça a difíceis de ser s er transformados em regulamentados regulamentados em que q ue a negociação negociação se formar formar,, todos os bancos b ancos se se dinheiro {menor "liquidez") do que seu ocorre por meio de telefonemas e beneficiam da d a rede red e de habilida h abilidade de e passivo pass ivo de depósitos. computadores, como o mercado informação aprofundadas. Florença Má noticia pode causar caus ar pânico. As internacional de d e titulos. O formava um conglomerado. conglomerado. A City falências de bancos ban cos talvez causem agrupamento agrupamen to criado pelas bolsas bo lsas faz faz de Londres, Londres, com seus se us ourives e consequências indiretas p ara outros outros que esse e ssess investimentos de longo longo especialistas em transporte, banco ba ncoss e para par a o governo governo e a sociedade, socied ade, prazo tenha ten ham m maior liquidez. liquidez. tomou-se tomou-s e outro. outro. No início início dos anos ano s como comprov comprovou ou o Creditanstalt Cred itanstalt Bank A poupança também pode ser 1800 1800,, a província nortista d e Xanxim da Á ustria em 1931, que q ue provocou uma um a agrupada para reduzir os custos d a tomou-se importante im portante centro financeiro financeiro corrida ao marco alemão, à libra transaçã trans açãoo e diversifi diversificar car os riscos. riscos. dá China. Hoj Hoje, e, a internet inter net cria novas britân bri tânica ica e depois dep ois ao dólar dólar americano, Os fundos mútuos, os fundos de formas de agrupa a grupamento mento on-li on-line. ne. provocando mais corrida aos bancos banco s pensã pe nsãoo e as compan com panhias hias de seguro seg uross A vantagem da especialização esp ecialização nos EUA e contribuindo para par a a Grande desempenham esse papel, m explica explica a existência de tantos tipos tipos dife diferen rente tess de ban cos -po up an ça imobil imobiliár iários, ios, de empréstimos para carros etc. A forma que o banco assume assum e também pode enfrentai problemas de informação. informação. As sociedades sociedad es de fundos mútuos e os bancos ban cos cooperativos, cooperativos, por exem exemplo plo,, que são propriedade efetiva efetiva de seus se us clientes, clientes, surgiram no século XIX para aumentar aumen tar a confiança entre o banco e seus client clientes, es, numa época de de mudan mu dança ça social. Como Como os membros *
*
A City de Londres L ondres abriga um denso aglomer aglomerado ado de banco s construídos em ruas medievais. Hoje ela ela é o m aior çentro çentro do mundo de câmbio e empréstimos bancários internacionais.
EM CONTEXTO
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PRINCIPAL PENSADOR : Je Jean an Bodin Bodin
CAUSA INFLAÇÃO
ANTES ■. 1492 14 92 Cristóvão Cristóv ão Colombo : í í'ç l ê g a ' % | 'e ',, ;; 'v' •*•t
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TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA
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a Europa do século XVI, os preç pr eços os sub s ub iam sem explicação. Alguns diziam que os governantes estavam usando a velha prática de “desvalorizar" desvalorizar" o dinheiro, cunhand cunh andoo moedas mo edas com teor cad a vez menor de ouro ou prata. Era verdade. Porém, Porém, Jea n Bodin, advogado francês, argumen tou que algo mais importante acontecia. Em 1568, 1568, ele ele publicou su a
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Rép R épon on se au parad oxe d e mo nsieur ns ieur de M alestioit alestioit.. O econom ista francês
Jean de Malestroit (7-1578) atribuíra a inflação inflação de preços tão som ente à desvalorização desvalorização da moeda, m as Bodin Bodin demonstrou q ue os preços subiam acentuadamente se
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31 24-25 ■ O multiplicador keynesia no 164-65 164-65 ■ V e ja ja ta t a m b é m A função da moed a 24-25 Política man eta ris ta 196196-20 201 1 * Inflação e desem preg o 202-03 202-03
Jean B odin odin
mensurados em prata pura. pura. Ele be b e ns de luxos; a esca es ca ssez ss ez de ben b en s afirxxiou que a abundância de prata à venda devido a exportações e & our ouro o era a culpada. E sses m etais desperdíci desperdício; o; a ganâ ncia de precio pre ciosos sos che c hega gava vam m à E span sp an ha de de com erciantes ávidos por conter a suas novas colôn colônias ias nas A méricas e oferta de bens be ns usan do monop monopól ólio ios; s; depois se espalhavam pe la Europ Europa. a. e, claro, claro, os governa ntes adulterando Os cálculos de Bodin sobre o as moedas. moedas. aumento da cunhagem eram ba b a sta st a n te precisos prec isos.. Bem depois dep ois os A oferta de m oeda econom istas istas concluíram concluíram que os Bodin não foi o primeiro que preço pre çoss na Europa Eu ropa hav h aviam iam ressaltou a nova influência do quadruplicado no século xvi, ao tesouro das Am éricas e o efeito efeito da mesmo tempo qu e triplicara triplicara a abundância ou escassez de m oeda quantidade de prata e ouro ouro em no nível dos preços. Em 1556, um circulação circulação no sistema - Bodin Bodin teólogo teólogo espanhol, Ma rtin de estim estim ara o aumento de m etais Azpilcueta Azp ilcueta (mais conhecido por precio pre ciosos sos em m ais ai s de du as vez v ezes es e Navarrus), cheg ch egar araa à m esm a meia. Ele também destacou outros conclusão. conclusão. Todavia, o ensaio de fatores fatores da inflaçã inflação: o: a procura de Bodin Bodin discorria discorria tam bém sobre sobre a »
Filho de um m estre alfaiate, Filho alfaiate, J e a n B o d i n n a s c e u e m 1 53 53 0 e m A n g e r s , F ra ra n ç a . E s t u d o u em Paris e depois cursou a Universidade de Toulouse. Toulouse. Em 1560, tornou-se advogado do rei em Paris. Sua formação acadêmica (estudou direito, histó ria, p olítica, filosofia, filosofia, econo m ia e reli religião) gião) atraiu a p re fe rê n c ia r e a l, e d e 1571 157 1 a 1584 1584 ele foi foi asse sso r do p o d e ro s o d u q u e d e A íe n ç o n . Em 1576 1576,, Bodin casou-se com Franç oise Trouilliart e sucedeu ao seu cun hado como p r o c u ra d o r d o re i e m L ao n , no norte d a França. Em 1589, 1589, o re i He nri qu e III III foi assassinado, e estourou uma gu erra civil civil religiosa. religiosa. Bodin acreditava em tolerância, tolerância, m as em L aon ele foi foi obrigado a defender a ca usa católi católica, ca, até qu e o rei protes tan te vitorios vitorioso, o, H enrique IV IV, tom tom ou po sse d a cidade. Bodin morreu de p e s t e , a o s 66 a n o s , e m 1596. 159 6.
Obra-chave 1566 M etho et ho d u s ad a d facilem facile m
historiaram cognitionem Ré pons nse e au parado para doxe xe 1568 Répo de uionsieur de Malestroit 1576 Seis livros da República
32
TEORIA
QUANTITATIVA DA MOEDA
demanda dem anda e a oferta de moeda, moeda, o funcionamento desses dois lados da economia economia e como as perturbações n a oferta de moeda originavam inflaç inflação. ão. Esse estudo estud o amplo é tido tido como a primeira prim eira tese te se impor im portant tantee sobre a teoria teoria quantitativa d a moeda. O raciocínio por trás des sa teoria baseou-se em pa rte no senso comum. Por que o preço de um cafezinho cafezinho numa pa rte rica da cidade é muito mais alto alto que num a par p arte te pobre? A resp re sp osta os ta é que qu e os clientes clientes na parte rica têm têm mais dinheiro para pa ra gastar. Se consideramos consideramos a população de um paí p aíss inteiro inte iro e duplic du plicam amos os o dinhei din heiro ro que as pes soas têm, é natural que elas queiram usar se u poder aquisitivo aquisitivo m aior para comprar mais produ pro dutos tos e servi se rviço ços. s. Contudo, como ben be n s e serv se rviço içoss sem se m pre pr e têm oferta limitada, haverá muito dinheiro para pa ra com prar pra r produ pro dutos tos d e m enos, e os preços subirão. Essa sequência de eventos mostra um a relação relação importante entre a quantidade de moeda na econom ia e o nível geral de preços. A teoria quantitativa da m oeda diz que dobrar a oferta de m oeda dobra o valo valorr das da s tran saçõe saç õess (ou renda e
gasto) gasto).. Na forma mais extrem a da teoria, a duplicação da moeda provoca prov oca a duplica dup licação ção dos preços, preç os, m as não do valor valor real. real. A moeda tem um efeito neutro sobre o valor real, relat relativo ivo,, de b ens e serviços - por exemplo, sobre o número de casaco s que podem ser comprados pelo preço pre ço d e um u m computad com putador. or.
Preço real, preço nominal
éé A abundân abun dância cia de ouro ouro e prat p rataa [...] n este es te reino é maior hoje do que q ue foi foi nos últimos 400 anos. Jean Bodin
Após Bodin, vários economistas desenvolveram a ideia dele. Reconhecera Reconheceram m que existe uma diferença entre o lado real da econom ia e o nominal, monetário. Os preços nominais são apenas preç pr eços os m onetári one tários, os, pass pa ssív ívei eiss de de m udar com a inflação. inflação. Por isso os notaram que a m oeda é um "bem "bem"" economistas concentram-se nos que as pessoas desejam desejam por causa do preço pre çoss rea r eais is - na qu an tid ade ad e de de pode po derr aquis aq uisitiv itivoo dela. Contudo, Contudo , o uma coisa (casaco, computador ou dinheiro que elas querem não é o tempo gasto no trabalho) trabalho) que se nominal, m as o "dinheiro real" real" - o deve abandon ar em troca de outro outro dinheiro que compra dinheiro. tipo de coisa, seja qu al for for o preço nominal. No lado lado extremo da teo ria Equação de Fisher quantitativa, quantitativa, as mu danças n a oferta oferta O postulado completo da teoria de moeda podem influenciar influenciar os qua ntitativa da moed a foi foi feito feito pelo pelo preços pre ços,, m as não têm t êm efeito algu a lgum m econom ista americano Irving Fisher Fisher nas variáveis econômicas reais, (186 (18677-19 1947 47), ), que q ue usou us ou a fórmula fórm ula como produção e desem prego. matemática MV = PT, em que “P” é Além do mais, os econom istas o nível geral de preços e "T" são as
ff
Circulação Circulação de m oeda
TÕ~
Irv ing F ish er usou a analogia analogia de uma balança balança para ilustrar a teoria quan titativa da m oeda. Se ocorre ocorre aumento na quantidade de m oeda em circul circulaçã ação, o, o saco fica fica m ais pesado, e o preço dos bens aum enta e se move par a a direita, direita, equilibrando a balança.
N ív e l d e p r e ç o s
in ic ie m
d c o m ír c io
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E s t a p i n t u r a do mestr e holandês Pieter Bruegel (15 (1559 59)) mostr a vaga bundo bu ndo s lado a lado com ricos na Quaresma. Grandes aumentos aumentos de preço no sécul século oxv causaram apuro entre os pobres, pobres, aumento da vadiagem vadiagem e revoltas de cam poneses.
transaçõ es realizadas em um ano, ano, determinam os preços. preços. Três, de m odo que PT (preços (preços x deixamos que ocorra um a mudança transações) é o valor valor total total d as excepcional em M (a oferta oferta de trans tra nsaç açõe õess anuais. anu ais. M M" é a oferta de moeda), como o fluxo do tesouro ixioeda. ixioeda. Mas, Ma s, como com o PT é o Hux Huxo o total tota l do Novo Novo Mundo pa ra a Europa. de bens, e M representa representa um a Com V (velocid (velocidade) ade) e T (transações) (transa ções) provisão de m oeda oed a que qu e pode pod e ser se r fixo fixos, s, a duplicação da moeda moe da ocasiona usada vezes seguidas, a equação uma duplicação dos preços. precis pre cisaa de algo a lgo que repre re presen sente te Associada à diferença entre Ucirculação da m oeda. Esse E sse fluxo fluxo nominal e real, real, a teoria quantitativa circular, circular, que qu e faz o dinheiro girar pela da moeda implicou implicou a ideia de que o econòmia - como o cesto giratór giratório io efeito do dinheiro é neutro sobre de uma m áquina de lavar lavar roupas - é a economia. economia. “V", a velocidade d a moeda. Contestação e Essa equação torna-se torna-se um a reformulação teoria quando fazemos suposições acerca d as relações relações entre as letras, Mas Ma s o dinheiro é mesm o neutro? neutro? com o que os econom istas istas Poucos Poucos acreditam que seja em procede proc edem m d e três tr ês modos. Um, curto prazo. O efeito efeito imediato ime diato de pre sum su m e-se e- se qu q u e V (a velocidade veloc idade da m ais dinheiro no bolso é gastá-lo moeda) moeda) seja constante, já que a em be ns e serviços reais. reais. John maneira como usamos o dinheiro Maynard Mayn ard Keynes (p. (p. 161 161) disse diss e que q ue o faz faz parte dos hábitos e não muda dinheiro talvez fosse neutro em longo longo muito de um ano pa ra o outro outro prazo, prazo, m as em curto prazo ele afetaria {nos {nosso so cesto d a m áquina de lavar variáveis reais como produção e gira em velocidade constante). Essa desemprego. Evidências também é a suposição crucial da teoria indicam que a velocidad velocidadee da moeda qua ntitativa da m oeda. Dois, Dois, (V) não é constante. Parece P arece aum entar pre sum su m e-se e- se q ue T (a qua ntida nti dade de de nas expansões, quando a inflação transaçõ es na economia) economia) seja seja está es tá alta, e cair nas na s recessões, motivado motivado somente pela dem anda quando a inflaçã inflação o está es tá baixa. dos consum idores e pela tecnologia tecnologia Keynes teve outras ideias que dos produtores, produtores, que, junta s, contestaram a teoria quantitativa quantitativa
da moeda. Sugeriu que o dinheiro é usado não só como meio de troca, m as tam bém como “reserva “reserva de valo valor" r" - algo que se pode guardar, seja para comprar comprar bens, por segu rança em tempos difíceis difíceis ou pa ra inve in vestim stim entos en tos futuros. fu turos. Os econ omistas keynesianos afirmam afirmam que ess es motivos motivos são menos afetados pela renda ou por transaç transaç ões (PT, na fórmul fórmula) a) do que p elas ta xa s de juro. juro. Uma a lta n a ta x a de d e juro provoca aumento n a veloci velocidade dade da m oeda. oeda. Em 1956, 1956, o econom ista americano Milton Fried m an (p. (p. 199 199) defendeu a teoria qua ntitativa da moeda, argumentando argumentando que a dem anda de um indivíduo por equilíbrios equilíbrios m onetários reais (quando o dinheiro compra mais) mais) depe nde da d a riqueza. Ele afirmou afirmou que a renda das pessoas é que estimula essa demanda. Hoje Hoje,, os banco s cen trais imprimem dinheiro eletronicamente eletronicamente e o usam pa ra com prar a dívida dív ida do governo, num processo cha mado ma do flexibi flexibilização lização quantitativa. qua ntitativa. Seu objetivo objetivo é impedir imp edir a tem ida qued a da oferta oferta de moeda. Até Até agora, o efeito ma is visível foi foi reduzir as tax as de juro juro na dívida do gover governo no.. ■
A inflação inflação é sempre sem pre e em todo lugar um fenômeno monetário. M ilton ilton Friedman
PROTECHHOStiO E COMÉRCIO
N
os últimos 50 anos, mu itos economistas econo mistas defenderam o livre comércio. comércio. Dizem qu e só sem se m restrições re strições ao comércio comércio (como (como as tari tarifas fas)) os produtos e a moeda moed a pode po dem m girar gir ar livremente livrem ente pelo mundo mu ndo e os mercados globais, globais, crescer sem inibição. inibição. Alguns A lguns discordam, argumentando argumentando que, se h á um desequilíbrio desequ ilíbrio enorme no comércio comércio entre dois países, isso pode prejudic pre judicar ar os empreg em pregos os e a riqueza. riqueza .
; ÉM CONTEX CONTEXTO TO E conomia m und i al Thomas Muh (1571-1641)
'AlSrrE&A : C.16 C.1622Q G eraid do M alynes alynes anima que a Inglatena Inglatena deve deve regular
pãra conterásaíd ás aídad adêê ou ourq: prata prata ^ • 0
1691 16 91 Õ cptnerçía cptnerçíantó^ ntó^^^ d p Qué Qué Opnsu Opnsump mp e o maior meentiyo meentiyo ànc piez a , •na cio na l axnpliada axnpliada,, Í7 9 i O secretári secretárioo dpTesqiuo dos EUA, Álexánder Álexánd er Hairat H airatton, ton, defende a proteção proteçã o
Visão m ercantilista ercantilista
4 Um pais deve preservar sua reserva d e ouro restringindo importações.
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O deba de bate te sobre o livre livre comércio remonta à era mercantilist mercantilista, a, que se iniciou n a Europa no século XVI e pros pr osse segu gu iu até at é o fim do sécu sé culo lo xvm. Com a ascensão asce nsão do comérci comércioo | marítimo holand ês e inglês, a riqueza passou a migrar do sul da Europa para o norte. norte. Ainda nessa época começaram começaram a su rgir os Estados, junto com com a ideia ideia da riqueza de um a nação, que se m edia ed ia pelo volume do "tesouro” (our (ouroo e prata) que qu e ela possuía. possu ía. Os m ercantilistas acreditavam acreditavam que o mundo mund o bebia beb ia de um "pote limitado” limitado”,, de modo modo que a riqueza de cad a nação dependia de se garan tir um a "balança comercial” favorável, na qual mais ouro entra no país do que sai. Se sai ouro ouro em excesso, a pros pr ospe perid ridad adee da d a naç n ação ão diminu dim inui,i,
tfefa tfefa também Van tagem com parativa 80-85 « Comércio interna cional e Bretton Woods 186-8 186-877 » integ raçã o de merc ados .226-31 ■ Teoria da dependência 242-43 ■ Desequilíbrios na poupança mundial 322-25
eaem os salários, perdem-se empregos. A Inglaterra tentou conter a saíd a de ouro com com a imposição imposição de leis leis sun tuárias - de contenção do consumo de produtos .estrangeiros. Por exemplo, foram aprovadas leis leis que re stringiam os tecidos tecidos qu e podiam ser usados em :sça :sçaip ipas as,, reduzindo a dem anda de algodão algodão e seda s eda importados. importados.
Smith, o mercado sempre crescerá para pa ra enr e nriq ique uece cerr tod to d as a s naç n açõe ões. s. Durante Dura nte os últimos 50 anos, a visão de Smith predominou, predominou, pois a maioria dos econom econ om istas ocidentais afirmou afirmou que as restrições ao comércio entre as nações entravam a economia econo mia de cada c ada um. um . Hoje Hoje,, zonas de livre comércio como a União Europeia (UE (UE), a Associação das da s Naçõe Na çõess dos Sud S udeste este Asiático A siático (Asean) e o Acordo Norte-Americano Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta) são a norma, onquanto órgãos mundiais como a Organização Mundial M undial do Comércio (OMC) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) instam os p aíses a reduzir tarifas tarifas e outras ou tras barreiras com erciais erciais para perm pe rm itir que q ue em pres pr esas as est e stra rang ng eira ei rass entrem nos no s m ercados nacionais. nacionais. Hoje Ho je,, a criação de d e barreiras barre iras ao comércio comércio é considerada protecio pro tecionism nismo. o. No entan ent anto, to, certo ce rtoss eco e cono nom m istas ista s preo pr eocu cupa pam m -se -s e com a pos p ossib sibilida ilidade de de ess a abertura a poderosas emp resas m ultinacionais ultinacionais prejudicar os países em desenvolvimento, incapa zes de nutrir n utrir setores novos com barreiras pro tecionistas, como
Malynes e M u n G-erãrd de Malynes (1586-1641), perito pe rito inglês ing lês em comércio com ércio exterio e xterior, r, pe nsav ns av a qu q u e a sa ída íd a de d e ouro deveria ser restringida. Se m uito ouro saísse , dizia d izia ele, ele, o valor valor da moeda moe da inglesa cairia. Contudo, o maior teórico m ercantilista erca ntilista do século, século, o inglês Thomas Mun, insistiu qu e o imp ortante não era os pagamentos -serem -serem feitos no exterior, exterior, m as como o comércio comércio e os pagam entos equilibravam-se no final. Mun -que -queri riaa incentivar as exportações e cortar as importações por meio meio de um consumo m ais frugal frugal de pro p rodd utos ut os nacio na ciona nais. is. Todavia, Tod avia, ele não via problema em g astar as tar ouro ouro po p o exter ex terior ior s e e s te foss fo ssee usa u sado do pa p a rá adqu ad qu irir b e n s qu e ser s eriam iam exportados expo rtados por preço m ais alto, alto, obtendo afinal um retorno maior d e ouro do do que aquele que o país ga stara . Isso promoveri promoveriaa o cçmercio, cçmercio, propiciaria trabalho para o m é rG r G i an a n t^ t^ o setor de transpo rtes e aumentaria aumentaria • e om j? oM caaefe o tesouro d a Inglaterra. Inglaterra. Acordos de livre livre comérci com ércio o No século sé culo XVJU, Adam Smith (p. 61) discordaria dess e ponto de vista. O que importa, im porta, frisou ele em em A riqueza riqueza das nações, não é a riqueza de cada nação, nação, mas de toda s as nações. naçõe s. E o pote po te também tamb ém não é fix fixo; pode po de cres cr esce cerr com o tempo tem po - m as apenas apen as se s e o comérci comércioo entre as naçõ na ções es for irrestrito. Liberado, Liberado, disse diss e
Agricultores franceses pro p ro test te staa m com tratores em Paris, em 2010, contra a qu eda nos preços dos cereais após a liberalização liberalização das c otas de importação.
fizeram a Grã-Bretanha, os EUA, o Japão e a Coreia do Sul an tes d e se tornarem eco nomicamen te poderosos. poderosos. A China, China, ness e ínteri ínterim, m, se gue u ma política po lítica qu e reflete re flete de d e vár v árias ias m aneir an eiras as o pensame pensa mento nto de Mun, realizando realizando grand es superáv its comerciais comerciais e acumulando um a enorme reserva de m oeda estrangeira. estrangeira. ■
companhia de g rande volume volume de prata* prata * com c om õ íhorn ãs Mun gé ráfiã rá fiã uM epÉier epÉierCi Cioo de â e r ic ic o s , reéxp òrtação. Em 16 1628 28,, a com panhia pediu ao govçriiq govçriiq e lê tm h a t r i s britâ b ritâ n ico ic o q u e a p ro teg te g e s se d a
anos, e sua m ãe se casou com com Thom as Cordell Cordell,, que seria diretor diretor da Com panhia panhia das índias O rientais, rientais, m aior em presa de : é om érçiè bntâáiça.^ r p araó ^ n o M e d ft fte p tornou-se tornou-se diretor da Com panhia panhia das índias Orientais. De início ele defendeu defendeu a exportação pela
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Mim
defend defendei ei** a cã úsá ho Parlahièntó. Parlahièntó. Elè hav ia feito enorme, fortuna fortun a na época de sua morte, morte, em em M 4í .
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A ECONO CONOMI MIAA PODE SER MEDIDA O CÁLCULO DA RIQUEZA
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oje nem ligamos p ara o fato fato de que qu e a economia po d e se r m en sura su radd a e sua s expan sões e contraçõe contrações, s, quantificadas qua ntificadas com precisão. precisão. Mas nem semp se mpre re foi foi assim. assim . A ideia de medir a economia remonta aos ano s 1670 1670 e à obra pioneira do
H
cien tista inglês William William Petty. Petty. Sua desco de sco berta foi foi aplicar aplicar os novos métodos empíricos empíricos das ciências às que stões financeiras financeiras e políticas políticas — usa r dados reais, reais, sem depender depen der do raciocínio lógico. lógico. Ele resolveu se expressar exp ressar som ente “em “em números, pe so ou medida" m edida".. E sse ss e enfo e nfoqu quee
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O fluxo fluxo circular da economia 40-45 40-45 « Testando Test ando teorias teorias econômicas 170 170 ■ A economia economia da felicida felic idade de 216-1 216-19 9 ■ Gênero Gênero e econom economia ia 310 310-1 -11 1
V ej eja t a m b é m
ajudou ajudou a formar formar a bas e da discipli disciplina na que se cham aria economia . Em s eu livro livro Political A iith m etic et ickk , de 1690, Petty usou dados reais pa ra mostrar que, ao contrário da crenç a popular, popular, a Inglaterr Inglaterraa esta va m ais rica do que nunca. Uma de suas decisões inovadoras, foi foi incluir inclu ir o valor do trabalho, trabalho, bem como da terra e do capital. Embora os números de Petty sejam polêmico polêmicos, s, não há dúvida quanto à eficácia eficácia de sua ideia básic a. S eus cálculos cálculos incluíram incluíram o tamanho da populaçã popu lação, o, d e sp e sa s p esso es soais ais,, salários individua is, valor dos aluguéis alugu éis e outros. Ele então multiplicou esses números para obter o total da riqueza da nação, criando contas para qualquer país. Métodos seme lhantes fora foram m criados na F rança por Pierre Pierre de Boisguilbert Boisgu ilbert (p (p. 334) 334) e Sébastien Sé bastien le Pres Pr estre tre (163 (16333-17 1707 07). ). Na Inglaterr Ing laterra, a, Gregory King (1648-1712) analisou
a economia economia e a população população da Inglaterra, Inglaterra, da H olanda e da França. Calculo Calculou u que ess es pa íses não tinham recursos recursos para continuar continuar a guerra em em que estavam envolvidos —a —a G uerra dos Nove Anos Ano s —além de 1698 1698.. Seus S eus cá lculos pa recia re cia m corretos cor retos,, u m a vez q ue a guerra gue rra acabo a cabo u em 1697.
M edidas edidas do progresso
A estatística passou a fazer pa p a rte rt e do coraç c oração ão d a econom eco nomia. ia. Hoje os economistas costumam medir o produt pro duto o inte rno rn o brut br uto o (PIB (PIB)) —valor total dos bens e serviços trocados por dinh d inheiro eiro num p a ís em determinado período período (em geral um ano) ano).. Contudo, Contudo, aind a não ex iste um cálculo definit definitivo ivo das contas con tas nacionais nacionais,, embora embora se tenh a tentado padro pa droniz nizar ar os métod m étodos. os. Os econom istas já começaram a ampliar a men suração da prospe pro sperida ridade de.. Formu Fo rmularam laram novas nov as unida des de medida, como o indicador genuíno de progresso (IGP), qu e con ta com ajustes ajuste s da d istribuição istribuição de renda, renda, A Batalha de La Hogue foi foi travada criminalidad e, poluição, poluição, e o índice em 1692 1692,, durante dura nte a Guerra dos Nove Nove Anos. Anos. O estat es tatísti ístico co inglcs Gregory Gregory King King do planeta feliz (IPF), que mede o bem -estar humano e o calculou porquanto lernpo cada país poderia poderia arcar com com a guerr guerra. a. impacto am biental. biental. ■
W illi illiam am P etty N a sc id o e m 1623 16 23 e m fa m ília íl ia h u m i ld ld e d e H a m p s h i r e, e, Inglaterra, W illi illiam am P etty sobreviveu à G uerra Civil Civil I n g l e s a e s u b i u a a l to to s c a r g o s n o g o v e rn rn o d a C o m m o n w e a ít ít h è n á m o n a rq rq u ia i a r e s ta ta u r ad ad a . G u a n d o j o ve ve m , t ra ra b a l h o u p a r a o econo m ista polít político ico inglês inglês T h o m a s H o b b e s , n a H o l a n d a. a. A o r e t o r n a r à I n g l a te te r ra ra , v■ lecionou lecionou aiiátom aiiátom iá h á U niversidade d e Oxford. Oxford. G rande p artid ária da vupy vupyaa ciência, ciência, achou as u n i v e r s id id a d e s d e s a n i m á d o r a s e m u d o u p a r a a I rl rl a n d a , o n d e f ez ez u m l e v a n ta ta m e n t o m onum ental de todo o país. N o s a n o s 1660 16 60,, e le v o lto lt o u à I n g l a t e r ra ra e c o m e ç o u a traba lhar em economia, o que o torno torno u conhecido. conhecido. No resto de su a vida, ele ficou ficou entre a I r la la n d a e a I n g l a te te r ra ra , t a n t q em pesso a quanto ho enfoque d é s e u t r a b a l h o . P e t t y é t id id o c o m o u m d p s p r i m e i ro ro s d o s gra nd es eco no m istas polf polfttfoos oos> M orreu em 1687, 1687, ao s 64 anos. Obras-chave 1662 Tratado Tratado dos impo stos è contribuições contribuições 169 1690 0 Politi Political cal arithm etick 169 1695 5 Quantulumcunque concerning concerning mon ey
EM CONTEXTO FOOD ,\', M e rc r c ad ad os os e e m p r è s a s PRINCIPAL PRINCIPAL PENSADOR PENSADO R (1630- 99) .• Josiah Child (1630-99) ANTES An os 1500 Governos dão a com erciantes monopóli monopólio o comerçial comerçial em ce rtas regiões. 1 5 5 2 - 7 1 A Bolsa da Antuérpia e a Bolsa Bolsa de Londres Londres são constituídas constituídas p ara acionistas comprar e vender ações d e emp resas de cap ital aberto.
DEPOIS. ■ 1680 "Corretores“ de Londres .reúnem-se na J ona than 's Coffe Coffeee House e negociam açóeá. açóeá. 1844 A Lei de Em presas de Capital Ab erto do Reino Unido Unido per p er m ite inco in corp rpora oraçã ção o m ais ai s rápida e fácil de em presas. 1855 A responsabilidade lirbitada lirbitada protege investidores investidores em emp resas de capital capital aberto de golpes como a Bolha Bolha dos M ares d o Sul de 1720 (p. (p. 98). 98).
navios m ercantes sempre levantaram fundos para viagens prometendo uma pa rte do lucro. Nos ano a noss 1500, 1500, as recom pensas podiam ser enormes, enormes, m as es ses negócios de alto risco imobilizavam imobilizavam o dinh eiro por anos antes ant es de se s e obter lucr lucro. o. A solução solução foi foi dividir o risco, e surgiram as empresas de capital aberto, em que os investidores injetavam dinheiro dinheiro num a empresa para ser cotitulares de seu e stoqu e comercial comercial e ter direito a u m a porção porção proporcional proporcional dos lucros.
O
subscreviam açõe s de m ais de £3 milhões, e tomava tomav a £6 milhões de empréstimo em títulos. títulos. Suas Su as vendas anuais atingiram £2 milhões milhões.. A ideia ideia de uma empresa aberta limitada em que os acionistas são responsabilizados responsabilizados apen as por seus investimentos, veio das empresas de capital aberto. A venda de ações é imp ortante para levantar dinheiro. Diz-se Diz-se que o poder de vendê-las provoca afobaçã afobação, o, m as a empresa de capital aberto continua no coração do capitalismo. ■
Companhi Companhia a das índias Orientais Uma das primeiras primeiras em presas de capital aberto foi a Companhia das índias Orientais (ao), formada em 1599, para executar o comércio entre a Grã-Bretanha e as índias Orientais. Seus direitos de livre comércio foram tão defendidos pelo “pa “paii dos mercantilistas", o comerciante londrino londrino Josiah Child, que qu e isso se tornou um fenômeno mundial. mundial. Na época da m orte dele dele,, a companhia tinha cerca de 3 mil acionistas, que
O transp orte com ercial de alto risco e alio prêmio fo foi dividido dividido entre em pres as de capital ab erto. Navios como o Joh n Wood, visto aq ui em Bombaim nos an os 1850, 1850, levavam levavam mercadorias para casa.
118-23 23 ■ Go vern ança corpo rativa 168-69 168-69 ■ V e ja ja ta t a m b é m Equ ilíbrio econôm ico 118Instituiçõe s na economia 206-07
1NICIEM 0 CIO CI O IÉT Cie Ci e
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A R IQU IQU EZA EZA VEM VEM DA TER TER R A a ií ií r i c u l t u r a m e c o n o m i a
1 EM CONTEXTO ÁGresGimento é
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(1694-1774)
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feI 87 9© econom ista ista ãiné ãinéri riGah Gahh h ip le n iy íJéo íJéorg rgee- diz; q u é ^ té rrá rr á \ vÇüéver vÇüIéveriâ iâ sê í oomu oo murn rn a todo to do s O'- t M\ t . . .. .. . .... . .. .. *•<•.•., • . • t : : m è m devèria:èer devèria:èer tribu tad a, , $ 0 ® ; q:tjábà q:tjá bàl]ip l]ip prqdutivó; prqdutiv ó; ' i' - ' li A no s 1950 A hipótes hipótesee do ^ “agricultor agric ultor eficiente", do óconomista americano §'T-heodore Schultz, põe a |; agricultura agricultura no centro centro do ).eoonomico;' j p t ê t „ . .......... i .v
os últimos anos, os banque ban queiros iros têm sido às vezes classif c lassificados icados de paras pa rasitas itas,, ao negociar nego ciar com co m a riqueza criada pelo trabalho trab alho dos out outros ros.. Franço Fra nçois is Quesna Qu esnayy (p. 45) 45),, filho filho de Se conhecêssemos a agricult agricultor or francês e uma das grandes economia da agricultura, m entes do século xviii, xviii, devia conheceríamos muito da reconhecer essa e ssa definiçã definição. o. economia de ser pobre. pobre. Quesnay Quesna y afirmava afirmava que a riqueza Theodore Schu ltz ltz está não no ouro ouro e na prata, mas na Economista americano (1902-98) produção produç ão - aquilo que qu e o agricultor ou o fabricante fabrica nte fazem. fazem. Argumentava Argumentav a que a agricultura agricultura é tão valiosa valiosa por atuar com com a natureza natureza - que multiplica multiplica o esforço esforço e os recursos recurso s do agricult agricultor or - para produzir produzir um excedente exce dente líquido. líquido. A manufatura, manu fatura, por economia. Muitos econom istas, outro lado, é “es “es térir té rir,, porque po rque o valor valor como Theodore Theodore Schultz, Schultz, disseram disse ram do seu produto é igual ao valor do do que o desenvolvimento desenvolvimento agrícola ê o seu insumo. insum o. Todavia, teóricos alicerce alicerce do progr progresso esso nos países país es mostraram depois que a fabricação pobres. Em 2008, o Banco Mundial també m pode gerar um excedente. excedente. anunciou que o crescimento do setor agricola agricola contribuía para a redução redu ção A ordem ordem natural natura l da pobreza mais m ais que qu e qualquer qualque r outr outro o A defesa de Quesnay Quesna y do valor valor da setor. setor. Hoje Hoje os economistas econo mistas tam bém admitem que qu e a diversifica diversificação ção na agricultura influenciou influenciou a criação da escola francesa de pensadores indústria indú stria e nos serviços, serviços, finanças fisiocr fisiocratas atas,, que q ue acreditavam ac reditavam na inclusive inclusive,, é vital para um um primazia prim azia da "ord "ordem em natura na tural” l” n a crescimento crescim ento de lon longo go prazo prazo.. ■
N
©econom ia 68-69 ■ A teoria do valor-trabalho 106-07 ■ V ej ej a t a m b é m Demografia ©econom O surgimento d as econom ias modernas 17 1788-79 79 * E conomia desenvolvimentista 188188-93 93
0 FLUXO CIRCULAR OA ECONOMIA
42
cir cular cula r da m u m m o f l u x o cir
EM CONTEXTO FOCO
Macroécòhòmiá
(Í6944774) rf: • 1684*76 O ôçoiiòmísta ing in g lês Wiffi iffiax axri ri Petty Pe tty apresenta apresen ta
ANTES
m c $ n e e i^ i^
;
1755 Ensaio, Ensaio, de bàngnèira: bàngnèira: rrieiGántil Mándês Rieharâ Saritilloá, pübliGadb na França, debate deba te a cirçnlaçãp cirçnlaçãp da. da. moeda mo eda da pidadé para a zgna rural.
2885 O capital, de d e KarI Marx, Marx , descreve a circulação circulação do capital com um modelo modelo inspirado por Quesnay, Anos 1930 Ö economista russo-americano Simon Simon Kuznets elabora a contabilidade contabilidade d a moderna reridanaciönal. .
A m adame de Pompadour Pompadour (amante de Luis x v ) instalou Quesnay em Versalhes como como seu médico. Seu estilo es tilo de vida deve ter resumido para ele o luxo excessivo dos ricos latifundiários.
mereantilistas mereantilistas diziam que a riqueza vinha do entesouramento, Quesnay e seu s seguidores seguidores achavam que provin pro vinha ha do que q ue os eco e cono nom m istas ista s modernos chamam de economia “real” - os setores q ue criam be ns e serviço ser viçoss reais. reais . Para Pa ra eles, a agricultura agricu ltura era o m ais produtivo produtivo dos setores. Os fisiocratas foram influenciados influenciados pelo pelo pensame pensa mento nto de um antigo proprietári proprietárioo rural francês, Pierre de Roisguilbert. Roisguilbert. Ele dissera que a agricultura agricultura é superior à manufatura, e os ben s de consumo valem mais do qu e ouro. ouro. Quanto mais ben s consumidos, consumidos, mais dinheiro circula no sistema, tornando o consumo consum o a força motriz motriz da economia. Ele Ele afirmou afirmou também tam bém que pouco dinheiro na s mãos dos pobre po bress (que o gasta ga stam m ) vale muito m uito mais para a economia do que nas mãos dos ricos (que o acumulam). O movimento, movimento, a circulação do dinheiro é que q ue importa. importa.
O Quadro Quadro econôm econô m ico François Quesnay, era cirurgião e médico méd ico da d a am a m ante an te do d o rei Luís XV XV, O sistem siste m a fisiocrát fisiocrático ico de circulação madam ma damee de Pompadour. Pompadour. Seu modelo foi foi apresentado apresentad o no Quadro complex complexoo da economia espelhava, esp elhava, econômico de Quesnay, Quesnay, publicado e segundo alguns, a circulação do revisado revisad o várias vá rias vezes veze s d e 17 1758 58 a 1767. sang ue no corpo corpo humano. Trata-se de um diagram a que m economia, economia, pode-se pensar p ensar O enfoque mercan tilista tilista ilust ilustra, ra, com um a série de linhas pequ pe quen enoo - microeco mic roeconom nomia ia (pp. 34-35) dominava o pensamento cruzadas cruza das e ligadas, o flux fluxoo de - ou pensar grande, grande, no econômico na época. Os dinheiro dinheiro e bens b ens entre en tre três grupos sistem a intei inteiro: ro: este é o estudo mereantil me reantilistas istas achavam que o sociais: proprietários proprietários de terras, da macroecono m acroeconomia. mia. Na França do Estado deveria d everia se comportar como agricultores agricultores e artesãos. Os be ns são século xvill, xvill, um grupo chamado um comerciante, ampliando os produ pro dutos tos agrícola agr ícolass e manu m anufatu faturad rados os de fisiocrat fisiocratas as tentou pe nsa r grande negócios, comprando ouro e (produzidos por agricultores e —queri qu eriam am enten en tende derr e explica ex plicarr toda tod a interferindo interferindo na economia econom ia com artesãos). artesãos). Embora ten ha usado o a economia como como um sistema. Suas impostos, subsídios su bsídios e privilégios privilégios milho como exemplo de produto ideias são os fundamentos da monopolistas. Os fisiocratas agríc agrícol ola, a, Quesnay disse que e ssa macroeconomia moderna. adotaram a visão contrária: contrária: categoria po deria incluir incluir qualquer afirmavam afirmavam que a economia coisa produzida na n a terra, inclusive inclusive Os fisiocrata fisiocratass regulava-se regulava-se naturalmente e minérios. Fisiocraci Fisiocraciaa é uma um a antiga an tiga palavra Entende-se Enten de-se melhor melhor o modelo de prec pr ecisa isava va ape a pena nass de d e proteçã pro teçãoo contra co ntra grega greg a que significa "poder "poder sobre a m ás influências. Eles defendiam o Quesnay com u m exempl exemplo. o. Imagine natureza”. Para os fisiocratas, as livre comércio, comércio, impostos imp ostos baixos, b aixos, que c ada um dos três três grupos nações tiravam tiravam riqueza da natureza, direitos de propriedade garantidos comece com $2 milhões. Os por meio me io do setor se tor agrícola. O líder, líder, e dívida pública baixa. Se os proprie pro prietário tárioss de terr te rraa não produzem prod uzem
E
O cálculo da riqueza riquez a 36-37 36-37 ■ Agricultura na economia 39 ■ Economia de livre livre mercado 54-6 54-611 « .Sfcp .Sfcpnq nqm mia marx ma rxist istaa 100-05 ■ Equilíbrio Equilíbrio econômico econô mico 118118-23 23 « O multiplicado multipl icadorr keynesi key nesiano ano 164-65 V ej eja t a m b é m
:padà. Gastam Ga stam se us $2 milhões milhões Jgualm ente com produtos agrícolas agrícolas ea rtes an ais e os consomem consomem todos todos.. jRecebem $2 milhões milhõ es de aluguel alug uel dos agricultor agricultores es - que e stes podem pagar, pag ar, visto vis to que qu e são o único grupo que produz produz um excedente - de modo modo que qu e os proprietários proprietários voltam voltam para onde começaram. com eçaram. Os O s agricultores agricultores sao o grupo produt produtivo ivo.. De um ponto Inicial de $2 milhões, eles produzem produtos prod utos agríco a grícolas las no valor de $5 milhões, milhões, acima a cima do que eles própri próprios os .consomem. .consomem. Desses, $1 milhão é vendido aos proprietários proprietários para seu consumo. Eles vendem $2 milhões aos artesãos, metade para consumo ê metade me tade como matéria-pr matéria-prima ima para produzem. em. b s ben s qu e os artesãos produz pa ra ser ls$o lhes deixa $2 milhões para irsados no cultivo cultivo no ano se guinte. Quanto à produção, produção, eles voltaram ao ponto po nto inicial. Todavia, Tod avia, eles ele s tam bém bé m têm $3 milhões das venda s, dos qiiais gastam $2 milhões milhões em aluguel alugu el e $1 $1 milhão nos produtos arte san ais (fer (ferrame ramenta ntas, s, 7-v3=
TABLEAU ÉCONOMIQUE
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Proprietários rurais cobram
aluguéis de agricultores e compram produtos de agricultores e artesãos.
Agricultores usam o dinheiro
pa ra comprar com prar prod pr oduto utoss de de artesãos artesão s e outros o utros agricultores. agricultores.
agricultores e artesãos.
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Dinheiro Dinheiro e b ens circulam circulam entre produ tores e consumidores.
implementos impleme ntos agrícolas ag rícolas etc.) etc.).. Quesnay Que snay cham ava de "estér "estéril il"" qualquer qua lquer grupo, exceto o dos agricultores e o dos proprietários proprietários de terras, por crer que não nã o podiam produzir prod uzir um exce ex cede dente nte líquido. líqu ido. Os artesãos, nesse caso, usam su a qu antia an tia inicial inicial de $2 milhões para produzir prod uzir be n s man m anufa ufatura turado doss no valor de $2 milhões, além do que eles consomem. consomem. Esses E sses produtos são vendidos igualm ente a proprietários proprietários e agricultores. Mas eles gastam toda a sua renda em produtos
agrícolas agrícolas:: $1 milhão para o seu consumo consum o e $1 milhão milhão em matérias-primas. Consumiram tudo que têm. O modelo modelo de Q uesnay faz mais que apresentar resultados anuais: mo stra também como como o dinheiro dinheiro e os ben s circulam ao longo do ano e comprova comprova por que isso é importante. A venda d e produtos entre os vários grupos grupo s continua para pa ra gera g erarr receita, rece ita, que qu e é entã e ntãoo usad a para comprar mais produtos, produ tos, que q ue geram ger am ain a inda da m ais receita. Ocorre um "efeit "efeitoo multiplicador” (no (no esquem esqu em a de Quesnay ele aparece como uma série de linhas em ziguezigue-zague zague), ), parec pa recido ido com o aprese ap resenta ntado do por po r John Jo hn Mayn M aynard ard Keynes (p. (p. 161) 161) »
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Essa atividade atividade de compra e venda de vários v ários níveis ocorre ocorre continuamente.
O “Quadro “Quadro econôm ico” de Q uesnay
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par p araa com c omprar prar produ pro dutos tos de de agricultores e outros artesãos. ^ — — IU.
Esses agricultores agricultores e artesãos usam o dinheiro para comprar produ pro dutos tos d e ain a inda da m a i s
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dinheiro Artesãos usam o dinheiro
mostra a circulação circulação da riqueza entre agricultores, proprietários e artesãos. Foi a primeira tentativa de explicar 1: como funciona uma economia nacional.
44 0 FLUXOGSROULARDAECONOMIA
Que a soma total das receitas volte anuaim ente a toda to da a trajetór trajetória ia da circulação. Fran çois Quesnay Quesnay
nos anos a nos 1930 1930,, quan do ele ressaltou os benéficos efeitos efeitos secund ários dos gastos públicos públicos numa economia economia em depressão.
Análise da economia Os tipos de perg unta qu e Quesnay fez fez e o modo como ele se dispô s a respondê-l respondê-las as an teciparam a ciência ciência econômica econôm ica moderna. Ele foi foi um dos primeiros prime iros que q ue ten taram tar am descob des cobrir rir as leis leis ab stratas ge rais que governam as economias, o qu e ele fez fez decompondo-as decompondo-as em suas pa rtes constituintes e depois analisando analisando
rigorosamente as relações entre elas. Seu modelo contava com entradas, entradas, saídas e a s interdependências de diferentes setores. setores. Quesnay sugeriu sugeriu qu e e stes deveriam deveriam co existir existir em e stado d e equilíbrio, ideia desenvolvida mais tard ta rdee por po r Léon Walras (p. (p. 120) 120),, tornando-se tornando-se um dos alicerces alicerces da teorização econômica. econômica. A abordagem de Quesnay para quantifi quan tificar car a s leis econôm icas fez fez de seu Quadro econômico econô mico talvez o primeiro prime iro modelo macroeconôm macroeco nômico ico empíri empírico. co. Os números de se u quadro quad ro resultaram resultaram d e um estud o cuidadoso do sistem a econômico francês, francês, dando-lhe uma sólida base ba se empírica empírica.. Esse estudo indicou que a tecnologia agrícola era suficiente suficiente par p araa qu e os agric a griculto ultores res gera g erasse ssem m um excedente líquido líquido de pelo menos 100% 100%.. Em nosso no sso exemplo, foi foi isso que eles obtivera obtiveram m - partindo de $2 milhões em milho, m ilho, eles os recebem d e volta volta com um exced ente líquido líquido de $2 milhões, milhões, que q ue é e ntão pago pa go em e m alugu alu guéis. éis. Os econ ec onom om istas modernos usam resultados resultados empíricos dess e tipo para pa ra refleti refletirr sobre sobre o impacto das m udanças de orientação, orientação, e Q uesnay usou o seu quadro com propósito parecido. Ele
argum entou que, se os agricultores agricultores tivessem d e pag ar altos impostos, impostos, diretos ou indiretos, indiretos, eles reduziriam seu investimento investimento de capital na tecnologia agrícola e a produção cairia abaixo do nível necessário nec essário par p araa a econ e conom omia ia prosperar. Isso Iss o levou os fisiocratas fisiocratas a afirmar afirmar qu e deveria haver ap ena s um imposto: imposto: sobre o valor do aluguel alugu el da terra. Com Com base em descobertas empíricas, empíricas, Quesnay Q uesnay fez um a série de outras recomendaç ões políticas, políticas, como investir na agricultura, gas tar tod a a receita, receita, não entesourar, manter ma nter impostos ba ixos e adotar o livre livre comérci comércio. o. Ele achava q ue o capital tivesse uma im portância especial, porque porq ue se us agricu a gricultores ltores-empreendedores precisavam tomar empréstimos barato s a fim fim de paga r os melhoramentos agrícolas.
Ideias Ideias clássica s As ideias de Quesnay sobre sobre a produtiv pro dutiv idade idad e e a im produtivid prod utividade ade dos setores reaparec eram ao longo longo da história do pensa me nto econômico, econômico, conforme conforme os econom istas consideram indústria versus serviços e setor privado privad o versus governo. governo. Seu enfoque enfoqu e exclusi exclusivo vo na a gricultura pode pa recer tacanh o aos olhos atuais, já que hoje hoje se entende q ue a geração geração de riqueza riqueza pela in d ústria ús tria e pelos pelo s serviços serviç os é v ital para pa ra o crescim cre scim ento en to da d a economia. econ omia. Todavia, sua ênfase ên fase no lado "real "real"" da economia economia foi foi um passo importante na direção direção do m oderno oderno pensam ento econômico. Ele sem dúvida previu a moderna contabilidade contabilidade da renda nacional, nacional, usada usa da p ara avaliar o desempenho macroeconômico das nações. Essa contabilidade de renda basei ba seia-s a-see no íluxo circular circ ular de d e rend re ndaa e Para o s fisiocratas, fisiocratas, o investimento investimento na agricultura era crucial para ga rantir a riqueza nacional d a Fran ça. A livre livre exportação era um modo de m anter a dem anda e restringir o poder mercantil. mercantil.
IH llIS M É I»
45 45
A interdependência de produtores produtores e consum idores foi ilustr ada primeiro po r Que Q uesn snay ay.. Os co ns um id or es de pe nd em do s b e n s e s er vi ço s d o s p rod uto res , qu e por sua vez dependem das compras e do trabalho trabalho dos consumidores consumidores..
Produtos e serviços
D e s p e s a s d os os consumidores
Moradias
Salários, aluguéis, dividendos
Empresas
Trabalho
gasto ga sto n a economia. O valor do ;produto produto tota l de um a econom ia é igual à renda total auferida auferida - noção noção qué foi foi um a pa ite im portante portante da teoria de d e Quesnay. No século XX, boa par p arte te da a nálise ná lise da s macroeconomias girou em torno do multi m ultiplicador plicador keynesiano keynesian o (pp. 164-65). Keynes mostrou ;com ;como o os gasto g asto s públicos podiam pod iam 'estimular novas despesas, num *Mei *Meito to multiplicador”. Essa Es sa ideia tem um a ligação óbvia com o ciclo ciclo de
éi Esse sistema [...] talvez seja a melhor melhor aproximação da verdade jam ais publica pub licada da sobre so bre o tem a d a economia polí polític tica. a. Adam Sm ith
f f
Quesnay, Quesnay, com sua susce tibilidade à expansão e estagnação. Talvez mais importante, os conceitos conceitos de excedente e capital capital de Quesnay tornaram-se a chave do do modo como os econom istas clássicos analisavam o crescimento econômico. Um modelo clássico típico típico cen tra-se em três fatores fatores de produção: terra, terra , traba tr abalho lho e capital. Os proprietários proprietários recebem aluguéis e esbanjam em luxos luxos;; os trabalhadores aceitam salários salários baixos baix os e, se s e e ste st e s sobem, sobem , eles ele s fazem m ais ai s filhos filhos.. Contudo, os em preendedores têm lucro e o reinvest reinvestem em na indústria indústria produtivam produ tivamente ente.. Assim, As sim, o lucro incentiva o crescimento, e o desempenho desem penho econômico econômico depende de setores da economia que geram geram excedentes. P ortanto, ortanto, Quesnay antecipou a s ideias sobre o crescimento das economias e inspirou insp irou Karl Marx (p. 105) 105),, que qu e apresentou sua versão do Quadro econômico em 1885. 1885. Marx disse diss e de Quesnay que “nunca ante s o raciocínio da economia política atingiu tal auge de genialidade”. ■
François Qu esnay esnay Nascido Na scido perto per to de Paris, P aris, Franç F rança, a, em 1694, François Quesnay era filho de lavrador e o oitavo de 13 irmãos. Aos 17 anos, iniciou o aprendizado de gravado gravador, r, mas depois foi para a universidade, onde se formou formou na faculdade de cirurgiões c irurgiões em 1717 1717.. Fez nome como cirurgião e se especializou no tratamento da nobreza. Em 1749, mudou-se para par a o palácio re al de Versalhes, perto per to de d e Paris, P aris, como m édico édic o de madam mad amee de Pompadour. Pompadour. Em 1752, salvou o filho do rei de varíola varíola e recebe u um título e dinheiro dinheiro suficiente pa ra comprar uma propriedade para pa ra o seu se u filho filho.. Seu interesse por economia começou no início dos anos 1750, e em 1757 ele conheceu o marquês de Mirabeau, com quem constituiu constituiu les economistes - os fisiocratas. Morreu em 1774. Obras-chave 1758 Quadro econômico rurale 1763 Philosoph ie rurale (com (com o m arqués d e Mirabeau) Mirabeau) 1766 A n a lyse ly se de la for f ormu mu le
A rith ri th m é tiq u e du tablea tab leau u économique
46
AS AS PES ESSSOAS NUNCA PAGAM PELA ILUMINAÇÃO PUBLICA
FORNECIM FORNECI M ENTO DE m m E SERVIÇOS PÚ BL 1G0S
EM CONTEXTO FOGO Tomada de d ecisão ecisão
A iluminação iluminação pública pú blica é um exemplo exemplo de b em público po p o rq u e ...
PRINCIPAL PENSADOR David Hume (1711-76)
ANTES Em Atenas, impostos indiretos finan ciam festejos, festejos, templos e m uros da cidade; cidade; linpostps linpostps dfietpa ocasionais ocasionais sãp cobr cobrad ados os ^ guer guerrra, C.50G a c
Coneédidâ à primeira pa p a te n te aõa õ-èn ènge geiihè iihèifo ifo itàfiáíió itàf iáíió Éilippo Éilippo BninçUescín, pa ra prot pr oteg eger er su a inve in venç nçap ap de gu inda stepa ra baçcáç baçcáças. as. 1421
DEPOIS 1848 Ó m anifesto com unista defende a propriedade coletiva dos rnéips de prpduçãõ pélqs trabalhadorès. iluminação Século XIX A iluminação pú b lica lic a é in s tala ta ladd a n a Euro Eu ropa pa e n os EUA. EUA. O,econom ista ista americano Paul Samuélson cria a teoria m ode rna de be ns públicospúblicos- . , 1954
... é difícil difícil impedir as pess pe ssoa oass de d e beneficiar-se da iluminação ilum inação pública.
... o uso da iluminação pes so a pública por um a pesso não diminui dim inui o benefício benefício que ela dá a outra.
Empresas Em presas privadas não fornecem iluminação pública porq po rque ue não nã o pod p odem em impedir quem não paga de usá-las. usá-las.
Bens públicos essenciais em geral g eral são fornecidos pelo governo gove rno,, porq p orque... ue...
té numa economia economia de mercado que funcione bem, bem , há área ár eass em qu e os mercado mer cadoss falham. Um exemplo importante de falha falha de mercado é o forneciment fornecimentoo de ben s públicos -
be n s que q ue são s ão gratu gr atuito itoss par p araa todos todo s ou podem ser usados mesmo por quem não paga pa ga por eles. É difícil difícil uma um a empresa privada privada ou uma pess pe ssoa oa te r lucro ao fornecer fornec er esse es sess bens be ns,, entr e ntree os qu q u ais ai s es e s tá a defes de fesaa
54-61 1 ■ C usto s externos 137 137 ■ Vefa Vefa também Econom ia de iivre mercad o 54-6 Mercados e resultados sociais 210-13
Os faróis faróis
são ben s púb licos licos qu e não podem scr tirados de quem sã o paga por por eles e são usados por ssoíta g ente ao mesmo tempo: São São Invariavelmente fornecidos a todos.
gaaçaqnal. Esse problema, chamado ■*çarona" (em que os consumidores ^xo veitam os produtos produtos sem pagar ,ggar eles), implica a inexistência do -SBçentivo do lucro. Todavia, existe çm a demanda por esses bens, e, já qoe qo e os mercados privados não conseguem satisfazê-la, os bens públic pú blicos os são em geral gera l fornecidos fornecido s pefo governo e pago pa goss com im postos. pos tos. A falha do mercado no fornecimento desse de sse s bens b ens foi foi reconhe reco nhecida cida pelo filóso filósofo fo David David pu p u m e no século sécu lo XV XVIli. Ili. Influenciado Influenciad o por po r Hume, Adam A dam Sm ith (p. 61 61), ardente defensor do livre mercado, árimitiu que cabia ao govern governo o fornecer os bens públicos, cuja sxodução sxodução não se ria lucrativa para Indivíduos ou empresas. Os bens públicos têm dois "baç "baços os caracte rísticos que os fazem fazem sa o ser fornecidos pelo pelo mercado: mercado: a são exclusividade, pois é difícil impedir as pessoas que não pagam •pôr •pôr eles de usá-los; e a não rivalidade, rivalidade, pois o seu consumo por por trina pessoa não reduz a capacidade
das outras d e consumi-lo. consumi-lo. Um Um exemplo exemplo clássico é a iluminação pública: seria ser ia q ua se impossív imp ossível el impedir os não pagadores de aproveitá aproveitá-la, -la, e o uso qu e um indivíduo indivíduo faça dela não imp impede ede que os outros se beneficiem dela. Com o desenvolvimento desenvolvimento das economias industriais no século XIX, os pa íse s tiveram de supera su perarr o problema probl ema d a caro c arona na em área ár eass como a propriedade intelectual. Os bens intangíveis, como o conhecimento e as descobertas, têm as características da não exclusividade e da não rivalidade e, portanto, correm o risco de não ser fornecidos pelo mercado. merca do. Isso pode po deria ria desestimular a criação de novas tecnologias, se n ão fossem prote pr otegid gid as de algum al gum modo. Assim, As sim, os países pa íses fizera fizeram m leis para conceder paten pa ten tes, tes , direi d ireitos tos rese r eserva rvado doss e marcas registradas, protegendo os ganhos obtidos com conhecimento e invenções. A maioria dos economistas reconhece que o governo governo tem a responsab ilidade de fornecer fornecer os ben s públicos, públicos, mas m as pros pr osse segu guee o de bate ba te sobre o alcanc alca ncee des sa responsabilidade, responsabilidade, m
Onde as riquezas sâo absorvidas absorv idas por poucos, este s devem contribuir contribuir mais para pa ra o provimento das d as necessidades públicas. David Hume
David Hume Personificação Personificação do "Ilum "Ilum inismo inismo Esc ocês”, David Hume foi foi um dos m ais influen tes filós filósofos ofos b r it â n ic o s d o s é c u lo XVin. XVin . N a sc id o e m E d im b u rg o em 1711, de sde c edo ele m ostrou sinais d e brilho brilho intelectual: e n t r o u p a r a a U n i v e rs rs id id a d e d e Ed im burg o aos 12 sinos sinos;; p ri m e ir o e s tu d o u d ir e ito it o , depois» filosofia. Em 1734 1734,, Hume m udou-se p a r a a F r a n ç a , o n d e p u b lic li c o u s u a s p r in in c i p a i s id id e i a s d e filos filosofi ofiaa no Tratado da natureza natureza hum ana. Então se dedicou à escrita de ensaios s o b r e t e m a s l i te te r á r io io s e p o líti lí ticc o s e tr a v o u a m iz a d e co m o jo jo v e m A d a m S m i th th , q u e s e i n s p ir ir a r a e m s e u s t e x t o s . E m 1763, H u m e g a n h o u u m a funçãò diplom ática ática em P aris, aris, Onde ficou ficou am igo do revolucionário filósof filósofo o fra ncê s Jean -Jãcqu es Rousseau. Em 1768, 1768, fixou-se de novo em Edimburgo, onde morou até morrér; morrér; em 1776 1776,, ao s 65 ano s. Obras-chave 1739 Tratado da natureza
humana 1748 Inve In ve stig aç ão sob re o entendimento humano 1752 Ens E nsaio aio s po lític os
Sr y -
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Anne-Robert-Jacq ues Turgot defende defende a isenção de impostos pa ra o com c omérc ércio io e a industria.
Richard Arkwright abre c e la la g e m d e u m a t e ce algodão mecanizada na Tnglateria e depois instala maqninário que im põe o ritmo d a industrialização. industrialização.
AN A N O S 1 7 7 0
David Hume denuncia o
prot pr otec ecio ioni nism sm o com c omerc ercial ial,, dizendo dizendo que os paises não deveriam se desdobrar pa p a ra ex p or tar ta r m ai s do que importam. importam.
Ê publicada
A Declaração da
Investig Investigação ação sobre sobre a natureza e as causas da riqueza das
Independência Americana é
aprovada pelo Congresso dos
nações, obra clássica d e Adam Smith. Smith.
r u a
1774
1776
v
v
TUrgo TUrgott é nome ado ministro das Finanças da França e tenta reformar reformar os imp ostos,
tributan do os ricos prop pr opri rietá etári rios os d e terr te rra. a.
.
AN O S 1780 17 80
As primeiras primeiras máq uinas a vapor de Jam es Watt entram em operação nas fábricas bri b ritâ tânn ic as , m arca ar ca nd o o verdadeiro inicio da
O primeiro-ministro inglês Wiliiam Pitt, o Jovem, adota pro p ro po stas st as d e Sm ith pa p a ra liberalizar
Revolução Industrial. Industrial.
o comércio. comércio.
racionar1 racion ar1. Smith argum entou q ue os industrializar industrializar em esca la sem erto do fim do século XVIII, indivíduos indivíduos tomavam d ecisões prec pr eced eden entes tes.. Era E ra nec n ec essá es sária ria uma um a boa bo a par p arte te do mundo mu ndo econômicas com base ba se n a razão e nova nova abordagem para entender e pa ssav ss av a por po r enorm en ormee em interesse inter esse próprio, próprio, não peio bem atender às exigências desse novo mu dança política política.. A cham ada Era da sociedade. Quando lhes mund o econômico em rápido rápido da Razão produzia cientistas cujas mundo perm pe rmitia itiam m agir ag ir de d e sse ss e modo m odo em em descobe desc obe rtas levavam levavam a novas crescimento. um a sociedad e livre livre com mercados tecnologias, que transformariam o com petitivos, um a "mão invisível1' Homem econômico racional competitivos, modo de produção dos do s ben s. Ao guiava a economia pelo pelo bem de O economista que qu e teve mais mesmo me smo tempo, tempo , filóso filósofos fos políticos todos. Essa Es sa foi foi a primeira prime ira descrição ne sse desafio foi foi um inspiravam revoluções revoluções na Fran ça e sucesso nesse detalhada de um a economia economia de escocês, escoc ês, Adam A dam Sm Smith ith (p. (p. 61 61). Sua na América A mérica do Norte, Norte, que teriam livre livre mercado, mercado, que qu e Sm ith defendia defend ia a formação n a filosof filosofia ia dos efeit efeitoo profundo profundo na estrutu ra social fim fim de gara ntir a prosperidade e pens pe nsad ador ores es ilu i lum m inista in istass britân b ritânico icos, s, do Velho e do Novo Mundo. No a liberdade. liberdade. Ela costuma ser como Joh n Locke e David Hume campo d a economia, um novo novo 47), levou-o a enfocar en focar o tem te m a de d e considerada um marco no enfoque científic científicoo subve su bve rtia a velha (p. 47), desenvolvimento da economia início início como perte ncen nc ente te à filo filoso sofi fiaa visão mercantilista me rcantilista de um a como disciplina. disciplina. O enfoque da da economia, movido por um comércio comércio moral. Contudo, em seu famoso livro de 1776, A riqueza da s nações, economia que Smith ajudou a proteg pro tegido ido e con c onfian fiante te nas na s firmar firmar é cham ado com frequência ele apresentou um a análise ampla exportações como meio de de eco e cono nomia mia "clássica "clá ssica111. Sua anál an álise ise j da economia de mercado mercado e d e sua prese pr eserv rvar ar su s u a riqueza riqu eza.. No fim das da s de um a economia economia de mercado mercado contribuição contribuição para o bem-estar bem-e star do Guerras Gu erras Napoleônicas, Nap oleônicas, em 1815 1815,, a competitiva competitiva era essenc ialmente povo. Foi crucial cruc ial pa ra su s u a te t e se o Europa - Grã-Bret Grã-Bretanha anha em um a descrição do que hoje hoje conceito de “homem econômico parti pa rticu cula larr - com co m eçara eç ara a se se
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Tomada da prisão d a Bastilha, em j^r is, desencadeia desencadeia a Revolução Revolução Francesa.
Edmund Burke
critica envolvim envolvimento ento do Estado na regulamentação dos salários e preços. preços.
Jeremy Bentham formula sua teoria do utilitarism o, cuja meta me ta é “a maior felicidade do maior número de pessoas".
Jean-Baptiste Jean-Bap tiste Say propõe a lei d os mercados: nunca nunc a pode existir deficiência deficiência da demanda deman da ou superabundân superab undância cia de bens be ns na economia. economia.
Thomas Malthus
adverte para o perigo perigo de a população esgota esg otarr os recursos recurso s é para par a o sofrimento sofrimento que isso traria.
Jean-Charles Léonard de Sismondi descreve os ciclos e c o n ô m i c o s e a diferença entre crescimento de longo longo prazo e oscilações de curto prazo. prazo.
David David Ricardo lança lan ça as fundações da eco econom nom ia clássica do século XIX, defendendo o livre comércio comércio e a especialização do trabalho. trabalho.
EUAsofrem sof rem su a p primeir rimeira a grand grandee crise financeira, financeira,
após período de crescimento sustentado.
^ãmhécem os como capitalismo. capitalismo. gerir a economia de um a sociedade atualmen te por sua s previsões riqu eza da s naç õe s era Todavia, A riqueza industrializada. industrializada. Sm ith tratou tratou em som brias do sofrimento sofrimento advindo de muito mais que u ma descrição da pa rtic ular ul ar do d o lugar luga r do governo g overno um crescimento d a população ma is :éOono :éOonomia mia como um todo, ou num a sociedade cap italista, italista, rápido rápido que o do s recursos de Ma croeconom ia”. ia”. A obra obra també m defendendo defendendo um a função limitada do alimentação. alimentação. Mu itas das ideias de ígxamihava questões como a Estado. Smith vieram da escola fisiocrata fisiocrata divisão do do trabalho e su a francesa, francesa, notadam ente as de Annecòntribuiçâo còntribuiçâo pa ra o crescimento e Fim do protecionismo Robert-Jacques Turgot (p. 65) e íjuâis fatores fatores contribuíam pa ra dar O econo mista político político britânico Fian çois Q uesnay (p. (p. 45) 45),, qu e valor valor aos bens. A publicação do David Ricardo (p. 84) foi um dos postu po stulav lavam am um sis tem te m a justo ju sto de Mv t o de Smith coincidiu com a mais influentes influentes seguidores de tributação, tributação, e Jean-Ba ptiste Say devolução Ind ustrial na GrãGrãSmith. Ferrenho defensor do livre (p. 75), que descreveu primeiro a rBiétanha, um período de comércio, comércio, Ricardo pô s o último último relação relação entre a oferta oferta e a procura na drescime nto econômico acelerad acelerado, o, prego preg o no caix ão do pro tecio nism o economia de mercado. ássistido pela nova tecnologia e ao mostrar que todos os pa íses, Nem to do s conc co ncord ordaram aram com a .inovaç .inovação ão dinâm icas. A s ideias de mesm o os men os produtivos, produtivos, an álise ális e de d e S mith, e no sécu lo XI XIX Sm ith encontraram um público público po deria de riam m bene be neficia ficiar-se r-se do livre logo logo ocorreu um a forte reação à disposto, ávido para entend er como comér comérci cio. o. Ele tamb ém lançou um ideia ideia de u m a economia capitalista à economia funcionava funcionava e como como olhar crítico crítico sobre como os ga stos e inteiramente de livre mercado, mas íhelhõr se aproveitar disso. Su á obra o financiamento público público afetavam a os econ om istas istas clássicos do teve enorme influência, abordando economia. Outro Outro dos segu idores de período perío do ind i nd ustria us tria l inic ial lan çaram ça ram muitas das questões que Smith foi Thomas Malthus (p. 69), que stões qu e hoje hoje continuam no pre cisav cis avam am ser se r re spon sp on did as p ara ar a clérigo clérigo e erudito britânico, famoso centro da economia, m
0 HOMEM E UM CALCULI CALCU LISTA STA FRIO FRIO E RACIONAL o m e í E M ê i s e e
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Tomada de decisão Adam Smith Smit h . . \ '
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ANTES AN TES . ; c.350 O filósofo filósofo grego gre go Aristót Aristótel eles es aíiimá aíiimá què ó . . . interessepqssqMéo^m eeonômiGO eeonômiGO prim pri m ário. ário . yífí ífí a c
ecopomistã frâncê$ François Quesriây Quesriây diz ' que o interesse interesse pessoal m otiva . . atividad ativid adee econômióa. : ,;y
Anos 1750,0
;I)EPOISÍ • ; § 5 ® ^ 1957 O econo mista americano • . Herbert.Si Herbert.Simon mon argu m enta que; que; a s pè ssq as não co nse gu em ; v; receber e digerir inform açõe s. s òb ò b rê rê t ò ^ ^ ^ q u ê s t õ e s ^ : e su a racionalidade racionalidade fica fica “árnàrr árn àrrad adà” à” (limitad a^ . • •
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C econo mista americano americano Gary Becker Becker receb e Prêmio Prêmio . Nobel No bel ppr su a obra ob ra sob s obre re •' escolha racional racional nos campos de discriminação, crime e capital ca pital hum hu m ano , y , : vy,v v:p\';-. ';-. •' 1992
maioria dos modelos econômico econômicoss sustenta-se sus tenta-se n a presu pre sunç nção ão de d e que qu e as as pess pe ssoa oass são sã o em essê es sênc ncia ia seres se res racionais racionais e egoístas. Esse Ess e é o Homo ho m em econômico” econôm ico”.. economicus, o ‘hom A ideia, ideia, igualme igu almente nte aplicável aplicável a homens c mulheres, supõe q ue todo indivíduo indivíduo tome decisões para maximizar seu bem-estar, baseado numa num a avaliação avaliação ponderada de todos todos os fatos. Opta por aquilo que qu e lhe oferece maior utilidade u tilidade (satisfa (satisfação) ção) com o menor esforço. Essa ideia foi exposta expo sta primeiro primeiro por Adam Smith Smith r iqueza das (p. (p. 61) 61) em sua s ua obra A riqueza nações (1776). A crença central ce ntral de Smith era que a interação interação econômica econômica humana é ditada sobretudo pelo pelo interesse pesso pe ssoal. al. Ele afirmou q ue "não é da da benevo ben evolência lência do açougueiro, açou gueiro, do cervejeiro cervejeiro ou do padeiro que devemos esperar nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelo seu próprio próprio interes inte resse” se”.. Ao tomar decisões decisõ es racionais, os fornecedores fornecedores procuram procu ram maximizar max imizar seu se u lucro, lucro, e o fato de que isso nos proporciona nosso jantar pouco importa para p ara eles. eles. As ideias de Smith foram desenvo dese nvolvidas lvidas no século sécu lo XI XIX pelo filó filóso sofo fo britânico John Stu art ar t Mill Mill (p. 95). Mill acreditava que as pes p es so a s d eseja es ejass ssem em ter te r riquez riq ueza, a,
A
EM CONTEXTO
Procuramos melhorar -estar pessoal nosso bem -estar consumindo bens e serviços serviços e atingindo atingindo metas.
Tomamos decisões decisõe s coletando informação e calculando que ações
nos ajudarão a atingir as metas sem custar tanto.
NP
53 tf e ja ta m b é m : Economia de livre livre mercado 5454-61 61 ■ Bolhas econômicas 98-99 98-99 ■ Economia e tradição 166-6 166-67 7■ Mercados e resultados socia so ciais is 210 210-13 -13 ■ Expectativa Expec tativass racionais raciona is 244-4 244-47 7 ■ Economia comportamental comportame ntal 266-69 266-69
eorç o que ele não q ueria dizer áhèiias dinheiro, mas uma 'ïiqueza de tudo que é bom. Para ;êfe, os indivíduos indivídu os s e m otivavam çpm o desejo de conquistar o ;,tneí ;,tneího horr bem -estar -es tar possível, Ipstan do ao mesmo tempo o .mínimo esforço possível para sãâng sãângir ir essa s m etas.
Custo e benefício Mofe, Mof e, a ideia do Homo Ho mo economícus é cham ada de teoria teoria
dæescolha racional. Diz que as pes p es so a s tom t om am todo tod o tipo de decisão econômica e social com ba b a se no cu sto e no benefício. bene fício. Por sseniplo, o pensamento tórninoso de roubar roubar um banco compara os benefícios (riqueza maioi, respeito maior de outros criminosos) com os custos (as ctiances de se r preso e o esforço esforço pa ra plan p laneja ejarr o ataque ata que), ), a ntes nt es de decidir cometer o crime ou não. O s economistas consideram A cionais a s ações realizadas realizadas em iazão de um cálculo ponderado do €5isto €5isto e do benefício d a realização realiza ção d o objeti objetivo. vo. Talvez Talvez os econom econ om istas
tenha m pouco para dizer dizer a respeito respeito do objetivo objetivo em si, e para muita mu ita gente algumas algumas m etas até parecem ba b a sta st a n te irracionais. irracio nais. Por exemplo, se para a m aioria aioria das pessoas é aparentemente perigosa perigosa a decisão de injetar no próprio corpo corpo drogas para aumentar o desempenho que não fora foram m testada s, para diverso diversoss atletas que desejam s er ós melhores a decisão dec isão pode po de ser s er racional. Já se questionou questionou se a ideia do do Hom o eco no m ícu s é realista. Argum enta-se que ela não leva leva em Os m onges que vivem jej vivem jejuan uando do e conta o fato fato de que não se rezando, negando os bens mundanos à consegue con segue avaliar todos os fatores fatores morte, agem relevantes relevantes numa de cisão - o mundo mundo espera de vida após a morte, racionaimente racionaimente segundo suas sua s crenças, é complexo complexo dema is para cotejar e pensem os outro outross o que quiser quiserem. em. avaliar todos os fatos relevantes necessá rios para calcular os custos e os benefícios de c ada ação. Na escolha não é acertada. Os realidade, quase sempre decidimos econom istas comportamentais rápido rápido,, com b ase na experiência, no começaram a estudar os momentos momentos hábito, em regra s práticas. práticas. em qu e as p essoas agem diferent diferentee do A teoria tam bém fraquej fraquejaa Homo Hom o econ ec onom om ícu s ao fazer escolhas, quando as m etas de long longo o e curto A ideia do “homem econômico" pode prazo são s ão conflita c onflitantes ntes.. Por exemplo, exemplo, não ser precisa, ma s muitos alguém pode comprar um economistas dizem que ela ela continua hambúrguer nada saudável saudável para para sendo útil para analisar os atos das m atar a fome fome,, apesa r de saber q ue a empresas em presas m ais lucrativas lucrativas.. ■
Econom ia fam fam iliar iliar
nos Ó investimen investimen to dos p ais nos filho filhos, s, sobretudo em educação, é fonte fonte importante do estoqu estoquee de 1.áãpital áãp ital dà economia, afirma Becker.
O econom ista ista americano Gary Beck er (1930-) (1930-) foi um dos p ioneiros q u e a p l ic ic a ra ra m a e c o n o m i a a á r e a s em geral atribuída s à sociolo sociologia gia.. E le le d i z q u e s e t o m a m d e c i s õ e s q u a n t o à v i d a f a m i li l i ar ar c o m p a r a n d o cu stos e ben efícios. efícios. Por exemplo, exemplo, p o r v e r o c a s a m e n to co m o u m m ercado, ele ele ana lisou a influência influência da s características características econôm icas icas na harm onia d e parceiros. parceiros. B ecker ecker concluiu concluiu aind a qu e os familiares familiares ajudam-se não po r amor, amor, m as por interesse próprio, próprio, esperando retribuição financeira. Ele acredita
q u e o i n v e s ti ti m e n t o n u m a criança se ja mo tivado tivado pelo fato d e q u e c o s t u m a p r o p ic ic ia ia r um um r e n d im im e n t o m e l h o r d o q u e o s fundos de aposentadoria com uns. Mas, como os filhos filhos não p o d e m s e r f o rç ad o s a s u s te n t a r os pais, eles são criados com sentimento de culpa, obrigação, dever e amor amor,, que aca ba levando -os a ajudar os pais. Por isso pode-se dizer qu e o estado de bem -estar estrag a as famílias famílias p o r r e d u z ir a n e c e s s id a d e d e interdependência.
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ECO ECONOMISA DE LI LIVRE MER0AD8
EM CONTEXTO Mercados e èinpíresás èinpíresás PRINCIPAL PENSADOR A d a m S m i t h (1723-90) ANTES: 1714 O esç ntèr hólãndês ; B8nlaíd>Máíiâeville êxplida òé
afeitos iiivoluntSriosqúé pode podem m ípés íp éssó só âL ,
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1755*5:6© irlandê irlandêss • Itíc Itícha hard rd Gantiil Gantiilõn õn çíê& çíê&õreV reVe versão “ordem e ^ ôiitah ta h éà1’,,
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cõmo.-a^ leyafiiá b è q w l íb íb r ^ 1945 O ècõnón iistá iistá áüsM acò , •:Pried f ioli ioli H a^ék áflrnià qü e as ácdnd^ o rd e m eficaz. ^ .v.
; Anos An os 1950 1950 Kei Keim metft etft Arro rrow e v Gèrard E)eb E)ebre reu u iden ide n^ situações em qpe òs mercados mercados livres provocam resultados resultados - . spoiais ótimos ;. .
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ara o pensador escocês Adam Smith, o Ocidente embarcara numa grande revolução an te s do d o século séc ulo XVIII, quando a s sociedades agrárias ou agrícolas tornaram -se comerciais. comerciais. Durante a Idade Média, Média, as cidades se desenvolveram e aos poucos foram foram ligada ligada s por estradas. As pe sso as levavam lev avam m erca dorias do rias e produtos prod utos agrícolas agríc olas fresco fre scoss pa ra as as cidades, cidades, e os mercados - com sua compra compra e venda - tornaram-s tornaram-see pa rte da vida. vida . A inovação científica criou padrõ pa drõ es d e med m ed ida id a confiáveis, con fiáveis, junto com novos jeitos jeitos de fazer fazer as coisas, e da m istura de principados principados que pontilh po ntilhav avam am a Europa Eu ropa formaram form aram -se Estados centralizados. O povo A f á b u l a d a s a b e l h a s de Mandevilie usufruía usufruía u ma nova liberdade liberdade e explorav exploravaa a ideia de que, que , quando as as pa ssa va a troca r be ns p ara ar a ganho ga nho pessoas agem em interesse pró p rópr prio io, , pessoa pes soal, l, não nã o só par p araa o do seu senhor. beneficiam am toda toda a sociedade, sociedade, com como o as Smith quis sabe r como as açõ es benefici abelhas egoístas beneficiam a colmeia. de indivíduos livres livres resultavam em um m ercado ordenado e estável, estável, em qu e se pud esse fazer fazer,, comprar e invisível a promover um fim que não vender o que se q uisesse, sem fazia fazia parte d e sua intenção" intenção" - ele age enorme desperdício nem carência. de modo involuntári involuntário o em nome do Como Como era possível sem a lgum a mão interesse maior da sociedade. sociedade. condutor condutora? a? Ele Ele deu a re spo sta em rique za su a g rand e obra de 1776 1776,, A riqueza Economia laissez-faire das nações. nações. O homem, homem, com sua A ideia de “ordem esp ontâ nea” não liberdade, rivalidade rivalidade e desejo de era nova. Foi propos ta em 1714 1714 pelo ganhar, é "guiado "guiado por uma mão escritor holandês Bernard de Mandevili Mandevilie, e, em seu poem a A fábula das abelhas. abelhas. C ontava a história de um a colmeia que prosperava com os “vícios'' (o com portam ento egoísta) das abelhas. Quando estas se tomaram virtuosas (não (não agiam mais em inte resse próprio próprio,, m as pelo bem de todas), todas), a colmeia desandou. A noção de S mith de interesse pessoal não e ra maldosa. Ele viu viu nos hom ens um a tendência tendência para a "barganha "barganha e o escambo" e de se superar. A seu ver, ver, as pe ssoas eram criaturas criaturas sociais sociais
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Mercado de C ovent Garden, em
Londres, em 1774 1774.. Smith Smit h achava ach ava os mercados mercados cruciais para pa ra uma sociedade justa. justa. Com Com liberda liberdade de de comp compra ra e venda, venda, usufruía-se usufruía -se de "liberdade natural". natural".
52-53 ■ A divis ão do trabalh o 66-67 » Equilíbrio econôm ico 118-2 118-233 ■ O merca do Veja também: O homem ec onôm ico 52-53 içompetitivo 126-29 126-29 * Destr uição uiçã o ciiat iva 148-49 ■ Liberalism o econôm ico 172-7 172-777 ■ M ercados ercad os e resu ltad os soci ais 210210-13 13
que agiam a giam com controle controle moral e Bisava Bisavam m de lisura lis ura ao concorrer. Isso pode levar a uma Smith achava achav a que os governos Todo Todo indivíduo age em mistura caótica de produtos são sã o deviam interferir interferir no comércio, comércio, interesse próprio. e preços, preços, m as... ídsão compa co mpartilhada rtilhada com outros outros pens pe nsad ador ores es esc e scoc oces eses es à sua su a volta, como o filósofo David Hume (p. 47). Um escritor francês m ais antigo, Pierre de Boisguilbert, usou a frase outras pessoas interesseiras fazem a c o m p e t iç iç ã o Misse faiie la natur na turee (“deixe a elas tiram proveito da ganância alheia. rsatureza em paz"), paz"), com o que q ue ele qu is dizer “deixe os negócios em paz". Ò termo term o “laissez-f laiss ez-faire'1é aire'1é usado usad o em economia econom ia em defesa do governo governo mínimo. Na opinião de Smith, o Se um vendedor cobra Se um empregador paga cjov cjover erno no tinha tin ha um papel importante, im portante, caro de m ais... ais... salários baixos dem ais .... fen do a defesa, defesa, a justiça e certos *bens públicos" (pp. 46-47) que os \ mercados privados dificilmente dificilmente forneceriam, como estradas. \L . A visão de Smith era otim ista em essência essê ncia.. O filó filóso sofo fo inglês Thomas Hobbes já dissera que, sem autoridade forte, forte, a vida hum ana seria “detestável, brutal o curta". O economista britânico Thomas Malthus (p. 69) analisara o mercado 0 previra a fome fome em m assa em razão do aumento da riqueza. Depois de Smith, Smith , Karl Marx Ma rx (p. 105) 105) preveria prev eria à u é o mercado leva à revoluç revolução. ão. , Smith, porém, considerava consid erava a sociedade sociedad e perfeitam ente funcional funcional,, eto d a a economia economia como como um sistema de sucesso, uma máquina .imaginária .ima ginária q ue funcionava. Ele Ele .mencionou a “mão “mão invisíve invisível" l" apena ap enass uma vez em s ua obra de cinco volumes volumes,, mas m as a presença prese nça dela é .sentida quase sempre. Smith descreveu como como seu sistema de Esse argum ento tem resistido ao Um planejador planejador estatal, estata l, disse diss e Hayek, Hayek, “liberdade perfeita” p erfeita” teria resultados tempo. Em um ensaio de d e 1945 1945 não teria como reunir tanta positivo posi tivos. s. Primeiro, fornece f ornece os ben b enss intitulado O uso do conhecimento informação dispersa. Ex iste o que qu e o povo povo quer. Se a dem anda de de na sociedade, o economista consenso de que o comunismo um produto superar sup erar a oferta, os austría au stríaco co Friedrich Friedric h Hayek (p. 177 177) desmoronou na Europa Oriental O riental consumidores consum idores vão vão competir entre si mostrou que os preços respondem porqu po rquee o planejam plane jamento ento central cen tral não para pa ra oferecer o ferecer preço pr eço m ais alto. Isso ao conhecimento conhecim ento e aos desejos conseguiu entregar os bens que o cria uma oportunidad o portunidadee de lucro lucro para específicos dos indivíduos, povo queria. que ria. Foram feitas fe itas algum alg um as ps p s produtores, produ tores, que qu e 'competem 'comp etem entre ent re causando mudanças na quantidade críticas ao primeiro primeiro ponto de Smith, Smith, si para p ara fornecer mais ma is do produto. produto. dem andada andad a e fornecida ao mercado. mercado. como o falo de que o mercado »
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ECONOMIA m LIVRE MERCADO
pode po deria ria ape a pe na s fornecer forne cer os ben b en s desejados deseja dos pelos ricos; ele ignora os desejos dos pobres. pobres. E tam bém atend e a desejos nocivos nocivos - o mercado pode alimen tar o vício vício de drogas e promover promover a obesidade.
numa indústria começa a sofrer sofrer queda , preços e salários cairão, cairão, mas, com o aparecimento de outra indústria, e sta oferecerá oferecerá salários salários mais altos para atrair trabalhadores. No longo prazo, diz d iz Sm ith, os pre ços ço s de "mercado” e os "natu " natu rais” serão os mesmos - os economistas economistas Preços justos modernos cham am a isso equilíbrio. equilíbrio. Segundo, Segundo, Smith disse q ue o A concorrência é esse ncial para sistem sistem a d e mercado mercado gera preços “justos". justos". Ele acre ditav a qu e todo s os que os preços sejam justos. Smith be n s têm tê m um preço pre ço na tural, tura l, q ue atacou os monopóli monopólios os que ocorrem ocorrem reflete reflete ap ena s o esforço esforço pa ra fazêno âm bito do sistem a mercantilist mercantilista, a, -los -los.. A terra u sad a pa ra produzir um qu e e xigiu dos governos o controle controle do comércio exterior. Quando há produto prod uto dev d everia eria gan g an ha r su a ren da apen as um fornece fornecedor dor de um bem, natural. O capital utilizado utilizado na su a fabricação deveria auferir seu lucro a em presa que o fornece fornece pode segurar o preço permanentemente natural. natural. A mão de obra usad a deveria gan ha r seu salário natural. acima do nível natural. Smith diss e que, se 20 mercearias vendem um Os preços e ma rgen s de lucro lucro do mercado podem diferir diferir de seus produto, o mercado merca do e stá st á m ais níveis natu rais em certos períodos, períodos, competiti competitivo vo do que se há só duas. como como na escassez. Nesse caso, caso, as Com um a concorrência real e arr eira s à e ntrad nt rad a em u m oportunidades de ganho surgirão surgirão e po uc as b arreira mercad mercado o - o que Smith Smith também os preços aumentarão, aumentarão, mas só a té a concorrência trazer novas em presas disse ser essencial —os preços tendem a ser menores. Muito Muito disso ao mercado e os preços caírem ao é a base dos pontos pontos de vista dos seu nível natural. Se a dem anda econom istas istas d a linh a m ajorit ajoritári áriaa sobre concorrência, concorrência, ainda q ue os S m i th th d e s c r e v eu e u como mão de obra, obra, discordantes, eomo o economista proprietár proprietários ios e capital capital (aq (aqui ui invest investido ido austro-americano Joseph em cavalos c arado) trabalham juntos Schumpeter (p. 149), dissessem para que o sistema econô econômic mico o continue continue depois que a inovaçã inovação o tamb ém funcionando funcionando e crescendo.
O consumo é o único únic o fim e propósito de toda to da produção produção.. Adam Sm ith ith
ba ixa ix a os preços, preço s, m esm o onde ond e haja pouc po ucaa concorrê co ncorrência. ncia. Quando Qua ndo os inventores surgem surgem com produtos de maior qualidade por preços mais baixos, baix os, eles ele s destro des troem em as em presas pre sas existentes existentes numa tem pestade de destruiçã o criativa criativa..
Rendimentos justos Smith também afir afirmou mou que as econom ias de mercado geram rendimentos justos justos que podem ser ga stos em b ens, n um "fl "fluxo uxo circular” sustentável, em qu e o dinheiro pago em salários volta para a economia quando o trabalhador trabalhador pa ga pelos p elos b en s e será se rá devolvido em salários, salários, repe tindo o processo.
0capital
investido em instalações No mercado, a deman da po de m ud ar por po r v ár ia s r azõ es. es . Q ua nd o a m ud an ça ocorre, ocorre, o mercado reage alterando a oferta. oferta. Isso ocorro ocorro espontan eam ente - não de produção produção ajuda a aum en tara há neces sidade d e uma m ão condutora cond utora ou de um plano num mercado que produt pro dutivid ividade ade da mão mã o de obra, estimula a concorrência concorrência entre pess oas interesseiras. o que im plica os empregadores poderem pod erem arc ar com salári sal ários os m ais D urante um v erão chuvoso... chuvoso... âltos. E, E, se pu derem pag ar mais, eles pagarão, porque têm de compe tir entre si pelos trabalhadores. Quanto ao capital, capital, Smith disse m ie o volume de lucro com que q ue o -Cap -Capit ital al pod e esper es per ar gan g an ha r com investimentos investimentos é quase igual à taxa ... a demanda ... a demanda d e jur juro. o. Isso porque os empre gadores de guardade óculos concorrem para pedir recursos -chuvas sobe. escuros cai. em prestados e investi-los investi-los em oportun idades lucrativas. Com o tempo, a tax a de lucro lucro em qualquer áre a cai, pois o capital se acumula, Sobem os Caem os e a s op ortunidades de lucr lucro o se pre p reço ço s, pre p re ço s, ca em esgotam. Os aluguéis aluguéis aum entam sobem os os lucros. lucros. aos poucos à medida que as rendas sobem e mais terra é usada. A concepção de Smith da interdependência entre terra, mão As fábricas de de obra e ca pital foi foi um avanço real. real. guarda-chuva Ele observou que os trabalhad ores e empregam m ais ais Empregadores os proprietários tendiam a consumir gente e têm têm interesseiros lucro até outra âua renda, e os empregadores eram dispensam em presa presa en trar trar funcionários. mais econômicos, investindo sua no m ercado, e os poup po upanç anç a no n o es toqu to qu e de d e capit c apital. al. Ele Os funcionários vão pre p re ço s v o lta m ao perc pe rceb ebeu eu qu e os o s salário sal ário s variava va riavam m traba lhar no próspero próspero “nível na tur al”. conforme conforme os gra us de "habilidade, "habilidade, negócio negócio de guarda-chuva. guarda-chuva. destrez a e discernime nto” e que havia d uas formas de mâo de obra obra:: produtiv prod utivaa (engajada (enga jada n a ag ricult ric ultur uraa mais ben s, a economia e os ou na m anufatura) e o que ele mercados crescem. Com a expan são chamou d e "improdutiva "improdutiva”” dos mercados vêm oportunidades (prestando serviços necessários pa ra a esp ecializ eci aliz ação aç ão do traba tr abalho. lho. para pa ra apoi a poiar ar a mão m ão de d e obra ob ra principal). A segu nda forç forçaa de crescimento crescimento Os resultados muito muito desiguais do é a acum ulação de capital, movida Não é da d a benevolên ben evolência cia do sistema de mercado atual ficam a pela pe la po up ança an ça e pela oportu op ortunid nidade ade açougueiro, do cervejeiro ou dever ao qu e Smith previu. de lucr lucro. o. Smith dis se que o do padeiro que devemos crescimen to pode ser reduzido poi esperar nosso jantar, jantar, mas m as da Crescimento econômico fracassos comerciais, falta de Smith afirmou que a própria mão recursos necessários para consideração que eles têm pelo invisível invisível estim ula o crescimento estabilizar o estoque de capital capital,, um seu própri próprio o interesse. econômico. A fonte de crescimento sistem a monetário inadequado (há Adam Sm ith tem dois lados. Um é a eficiência mais crescimento com papel-moeda obtida pela divisão do trabalho do que qu e com ouro) ouro) e um a proporção (pp. 66-67), a que os economistas alta de trabalha dores improduti improdutivos. vos. cham am "crescimento smithia no”. no”. Ele alegou que o capital é m ais Como Como se produzem e consomem produtivo n a agricu ag ricultur lturaa do que q ue na »
60
economia
OE l i v r e mer cado
indústria, indústria, que é m ais alto alto qu e no comércio comércio ou no transp transp orte. Em última aná lise, a economia vai crescer até atingir um estado rico, rico, estacionár estacionário. io. Sm ith ith subestimo u aí o pa pe l da tec no log ia e da d a inovação inov ação - o crescimento crescimento schum schum peteriano peteriano citado an tes (p. (p. 58 58).
fazem fazem isso, isso, mas q ue a s condições exigida s eram rigorosas e não condiziam com a realidade. realidade. A história não ac ab a aí. Depois Depois da Segu nda Guerra Mundi Mundial al,, a ideia de laissez-faire entrou em hibernação. Todavia, a par tir dos Não exist ex istee arte a rte que qu e 1970,, as p olíticas keynesianas, um governo governo aprenda de outro outro anos 1970 que propunham a intervenção intervenção estatal com maior rapidez rapidez do que qu e na s economias, economias, pareciam perder a Legado Legado clássic o a de extrair dinheiro do O sistema de Smith era abrangente. eficácia, e o laissez-faire gozou gozou de um bolso da população. Considerou Considerou fatores fatores peq ueno s grande ressurgimento. ressurgimento. As sem entes Adam Sm ith it h (microeconômicos) e grandes de sse florescimento florescimento encon tram-se em (macroeconômi (macroeconômicos). cos). Examinou Exa minou obras sobre a economia de mercado situaçõ es de cu rto e de longo longo de M ilton ilton Friedma Fried ma n (p. 199 199)) e da da prazo, e su a aná a ná lise foi es tátic tá tic a Escola Escola Austríaca, sob retudo de (o estado d o comércio comércio)) e d inâm ica Fried rich Hayek (p. 177 177)), qu e eram era m (a economia em movimento). Olhou céticos a respeito do bem que os detidamente detidamente para a classe classe de governos intervencionistas podiam trabalhadores, trabalhadores, distinguindo distinguindo fazer e afirmaram afirmaram q ue o progresso empreendedores, como agricultores agricultores procurou proc urou m ostrar ost rar como com o os preço pre çoss de social seria alcançad o com mercados e donos de fábrica, fábrica, do s fornecedores fornecedores uma economia inteira atingiriam sem restrições. Também os de mão de obra. obra. Em essência, ele keynesianos reconheceram o poder um estad o de eq uilíbrio uilíbrio estável. estável. criou criou os parâm etros da economia Usando Usando a m atemática, econom istas istas dos mercados - mas, pa ra eles, eles, os “clássicá', qu e enfoca o s fatores de como L éon Walras (p. 120) 120) e Vilfredo Vilfredo mercados precisavam precisavam de um prod ução uçã o - capital, cap ital, mão m ão d e ob ra e Pareto (p. (p. 131 131) reviram a frase de empurrão p ara fun cionar melhor melhor.. terra - e seus rendimentos. rendimentos. Depoi Depois, s, Smith de que a mão invisível invisível seria O enfoque do livre livre mercado teve a teoria do livre livre mercado assum iu socialmen te benéfica. benéfica. Kenneth impulso significati significativo vo com as teo rias outra forma, "neoclássica”, com a Arrow e Gérard Gé rard Debreu De breu (pp. 209209-11 11)) da décad a de 1960 1960 e 70 70 fundadas no teoria geral do equilíbrio, equilíbrio, qu e mo straram como os m ercados livres livres pa pe l da racion ra cion alidade alida de e da s expectativas racionais (pp. 244-47). A teoria da esc olha pública, por exempl exemplo, o, retrata o governo como um grupo de indivíduos egoístas, que max imizam os próprios próprios intere sses e pe ga m dinh d inh eiro sem s em levar em conta co nta o be m soc ial (“ (“rece re ce ita de d e favorecimen favore cimento to político") político").. A nova macro m acroeco econom nom ia clássica usa a hipó tese de Sm ith de que os mercados sempre se ajeit ajeitam am e adiciona o ponto de que, como as pes p es so as n otam ota m o s efeitos efeito s futuros futuro s da s ações do governo governo e entendem o mecanism o do sistem sistem a econômi econômico, co, a intervenção do E stado não funciona. funciona. Mesmo assim, a m aioria dos econom istas istas acredita hoje hoje q ue o M ercados localizado localizado s, como como este em Kerala, índia, exibem todos os traços do mercado livre de Smith e mostram que a oferta e o preço ajustam-se à demanda deman da de modo natural. natural.
Adam Sm ith
i^érca do pode falhar. falhar. Eles se .conce .concentr ntram am n as disparidad es á s informaç informação ão dos vários vários pa rtici rti cipa pa ntes nt es de um u m mercado. mercad o. George Akerlof Akerlof referiu-se a is so for lemon s seu The m arket for (pp. 274 274-7 -75) 5).. Econ E conom om istas çpmportamentais têm Questionado Questionado a ide ia de racionalidade (pp. 266-69) e txmsideram a irracionalidade do do
A sociedade humana, guando a contemplamos contemplamos sob uma luz filosófica e abstrata, mostra-se como uma igrahde, uma imensa máquina. Adam Sm ith ith
Smith não previu os tipos de desigualdade que podem surgiu dos mercados mercado s livres na forma forma atuai. Nos mercados de ações e moeda, a ideia de "justiça" torna-se quase irrelevante.
ser humano um a razão para que os mercados falhem. falhem. A questão da economia economia do laissez-faire divide os economistas em linhas políticas. Os que estão à direita abraçam o laissez-faire ; os da esqu erda alinham-se com a intervenção keynesiana. Esse debate perm anece central na economia de hoje. A crise financeira de 2007-08 reacend eu es sa controvérsia. controvérsia. Os defensores do mercado livre sentiram-se vingados por sua s teorias teo rias sobre s obre o ciclo econômico, econômico, enquanto os keynesianos keynesianos apontaram para a falha do mercado. mercado. O econom ista am ericano Nouriel Nouriel Roubini (1959-), que previu a crise, falava falava daqueles qu e haviam distorcido as ideias de Smith quando diss e que “décad as do fundam entalismo do mercado livre livre lançaram as ba ses d a derrocada”. derrocada”. ■
Fundado r da economia moderna, Adam Smith nasceu em Kirkcaldy, Kirkcaldy, Escócia, em 1723 1723,, seis m eses a pós a m orte de se u pai. Aluno Aluno distraído e recluso, ele entrou na Universidade de Glasgow aos 14 anos e depois estudo u na Universidade de Oxford Oxford por seis anos, até retornar à Escócia Escócia pa ra assum ir a cadeira de lógica na Universidade de Glasgow. Em 1750, conheceu e se tornou amigo do filósofo David Hume. Em 1764, Smith demitiu-se em Glasgow para viajar à França como tutor do duque de Buccleuch, aristocrata escocês. Na França, ele conheceu o grupo fisiocrata fisiocrata de economistas (pp. 40-45) e o filósofo Voltaire Voltaire,, e com eçou a escrever A riq ue za da s nações. naçõ es. Dedicou dez anos ao livro ante s de a ceitar o cargo de comissário comissário d a alfândega. Morreu Mo rreu em 1790 1790.. Obras-chave 1759 A teoria do s sen se n tim en to s
morais 1762 Liç ões õe s de jurisp jur ispru rudê dênc nc ia 1776 Inve In vestig stig aç ão sobre sob re a natureza e as causas da riqueza das nações
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0 ÚLTIMO TRABALHADOR ADICIONA ADICIONA MENOS À PRODUÇÃO DO QUE OR E NPRIMEIRO DIMENTOS DE CR ESCE NT ES EM CONTEXTO FOCO M e rc r c a d o s e e m p re r e sa sa s Pe n s a d o r Anne-Robert-Jacques T u r g o t (1 (1727c&l].
pr p r in c ip a l
ANTES ANT ES ': 1759 O econom ista ista han cês Pránçois Pránçois duè snay ,£\Miça • Quadro econômico, modelo qué demõnôtra demõnôtra as teorias teorias : econômicasdósfisiocratas; A no s 1760 1760.. Ensaio do fisioerat fisioerat a &árícês &árícês G uérnéa ué rnéa ud e Saint-Pé Saint-Pérávy^^ rávy^^sóbre sóbre..qspr qs prino inoipiõ ipiõs, s, da tributação a íirioa íirioa que a razão razão entre produto e. e. ir^um o é flb^ flb^.. , DEPOIS : 1871 Ó austríaco Gari Menger argumenta em fy n c ^ o & iM eephoima
é detenninado detenninado nam aigem . • th e 1956 Em A con tribution to the theory economista Solbw Solbw aplica a id éia de rendimentos rendimentos marginais à per p ersp sp e c tiv a de d e prèsó prè sóim imeiitò eiitò dGspaiseév
francês Anne-RobertAnne-Robert-Jac -J acqq ires TLirg TLirgot ot (p. (p. 65) era e ra um dentre um pequeno grupo de pensadores conhecidos por fisiocrata fisio cratas, s, que qu e acre a credita ditava vam m que a riqueza nacional nacional vinha vinha da agricultura. O duplo duplo interesse de de Tíir Tíirgot got na tributaçã o e na produção da terra levoulevou-oo a elaborar a teoria que explica como como a produção de cada trabalhador extra muda conforme conforme mais trabalhado res são adicionados adicionado s ao processo produtivo.
O
A fertilidade da terra lembra uma um a mola pressio pres sionad nadaa para pa ra baixo baix o [... [...]] o efeito efeito dos pe peso soss adicionais diminuirá gradativamente. gradativamente. A.-R.A.-R.-J. J. T urg ot
Um colega fisiocrata, fisiocrata, Guerneau G uerneau de de SaintSaint-Pér Péravy, avy, sugeriu que p ara cada c ada trabalhador trabalhador a m ais o montante mon tante de produção produç ão adicional adic ional é con c onsta stante nte;; em outras palavras, palavras, cada ca da trabalhador a mais acresce nta a m esma produção produção que qu e o anterior. Porém, em 1767 1767,, Turgot Turgot ressaltou q ue um solo solo sem preparo prep aro produz prod uz muito pouco po uco quan q uando do semeado. Se o solo solo é arado uma um a vez, a produção aumenta; du as vezes, eia eia pode po de quad q uadruplic ruplicar. ar. No final, final, o trabalho.a mais pass p assaa a acrescer cada cad a vez menos à produção, produção, porque porque se exaure a fertilidade do solo. solo. A f u n ç ã o d a t e c n o l o g ia A ideia de Turgot é que adicionai um fator variável (trabalhadores) (trabalhadores) a um fator fixo fixo (terra) (terra) faz o último trabalhador adicionar menos à produção produç ão do que qu e o primeiro. primeiro. Conhecido como “rendim “rendimentos entos marginais marg inais decrescentes” decresc entes”,, es te é um dos mais importantes imp ortantes pilares da teoria econômica econô mica moderna. Explica não só po porr que custa cu sta m ais produz produzir ir mais, mais, mas ma s também por que os países p aíses lutam para pa ra ficar ficar ricos ricos se a população população cresce sem s em melhorias melhorias tecnológicas. tecnológicas. ■
O íluxo circular circu lar da economia 40-45 » Demografia Demografia e economia econom ia 68-69 » Teorias do crescimento cresc imento econômico 224-25 224-25 V e ja ja ta ta m b é m :
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POR QUE DIAMANTES CUSTAM MAIS QUE A ÁG ÁGUA?
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m 1769, Anne-Robertimportante - alimentar-s alimentar-see - a trivial -Jacqu -Jac ques es Targot Ta rgot (p. (p. 65) 65) - alimentar os pássaros. Se ele observou observou que, a pesar de perde pe rde um sac s acoo de d e trigo, deix d eixará ará de de necessária, necessá ria, a água não é tida tida como como alimentai os pássaros. Mesmo què algo algo precioso precioso num pais com mu ita o agricultor agricultor prec ise do trigo trigo para se água. Sete anos depois, Adam alimentar alimentar,, ele se disporá a pag ar Smith Sm ith (p. (p. 61 61) levou levou adiante adia nte essa es sa pouco pou co pelo sa co d e trigo, porque porq ue ideia, ideia, notando que, em bora nada este gera só um pouco de satisfação seja mais útil útil que a água, quase (alimentar os pássaros). nad a pod e ser trocado por ela. ela. A água é abundan te, mas os Ainda que um diamante tenha um diamantes diam antes são raros. raros. Um Um diaman te a valo valorr bem pequeno qu anto ao uso, uso, mais tem grande utilidade utilidade marginal “um a quan tidade muito grande d e e impõe um preço mais alto que um outros outros bens ben s costum a ser trocada por copo a mais de água. m ele,? ele,?. Em outras o utras palavras, pa lavras, exis e xiste te uma um a contradição contradição aparente apa rente entre os p reços de certos produtos produtos e su a importância para as pessoas.
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Utilidade Utilidade marginal m arginal Pode-se explicar esse paradoxo com um conceito conceito chamado de utilidade utilidade marginal: marginal: a q uantidad e de prazer ganho com a última unidade do produto pro duto consu co nsum m ida. ida . Em 1889, o !; B i® econom ista ista austr au stríaco íaco Eugen von von ^ § tó à ;té ó tíá subj subjeetiv tiva. Os diam diam antes valem valem m ais que a Bõhm-Bawerk explicou-o com o água porque cada um vale muito, i ®orvalor orvalor (o (o valor de um objeto ' exemplo exemplo de um agricultor com independentemente de quantos sc cinco sacos saco s de trigo trigo.. O uso qu e o tenha, enquanto enqu anto a água águ a se torna menos menos í que; $ q ® , lavrador faz faz do trigo vai v ai de valiosa valiosa com o aumento da quantidade. -é;$olúcionadc). com o; [ •.«V.Uí.V :i:U n^iU a:::W gUíV i.U i'i&a t :• Ç• .V-l-.M íl'-'“Ö . 0 ütüidá(fe:V :iW í •'' •• a
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Veja Veja também ; A teoria teo ria do valor-trabalho 106-07 ■ Utilidade Utilidad e c satisfaçã satisf açãoo 114114-15 15
•»Custo de oportunidade 133
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CRIAR IMPOSTOS JUSTOS E EFICIENTES A CARGA CARGA TRIBUTARIA TRIBUTARIA
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uem suporta a carga tributária? tributária? A questão crucial crucial da "incidência do imposto” impo sto” intrigou o talentoso econom ec onomista ista Anne-Robert-Jacques -Robert-Jacques Thrgot, ministro das Finanças Fina nças da França Franç a de 1774 1774 a 1776 1776.. A questão ques tão não é tão simples simples quanto "quem deve pagar paga r imposto imposto", ", porque os os impostos afetam muita coisa, de
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Política econômica Anna-Robert-Jacques Turgot (1727-81) 1689-1763 Guerrasiçaras^ Guerrasiçaras^ èníti, siMei siMeiri riàc àctr trib ibti titâ tâii iibb m e fiç a á ^ . isçíifâ isç íifâ proprietái prop rietáiios ios e eprpotóçoéô.feriám campo para v à ciise
,Revolução;; Revo lução;;
Devem incidir princ pri ncipa ipalm lmen ente te sobre quem pode pagar mais.
preços e lucros lucros à quantidade quan tidade de produtos consumidos e às rendas rend as recebidas. recebidas. Mudanças nesse nes se sentido sentido podem repercutir na economia de modo surpreendente. surpreend ente. A "carga "carga"" de um imposto - assumida assum ida como aquilo aquilo que qu e diminui a felicidade, felicidade, o bem-estar bem -estar ou o dinheiro dinheiro - pode ser passad pa ssadaa de unx unx indivíduo ou grupo a outro. Se você
Os im im postos devem...
Í^PfâlS w o m m íãp ^ o& m n Q
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^ elu jtó s dèvém; ser tributados^. • ; 1927 0 ffiàtemático britãniçõ britãniçõ Prank Prank Ramsay en fatiza o valor valor daÀstiçida^ 1976 Os econom istas istas J^tW &y Atkmsdn e Jòseph Stiglitz: dizèm qüe qü e impos im postos tos uiiifoimes •. sobre pròdutòs^v^ô ^imãayérfi;.. sfmoPire. Th? design of
Devem incidir do m esmo esmo modo modo sobre pessoas semelhantes.
«
... ser just ju stoo s.
... ser eficientes »
Devem ser cobrados com eficiência.
/f Devem m axim axim izar o bem-estar e render receita suficiente.
Devem distorcer os mercados o m ínim nim o possível.
O fluxo fluxo circular circula r da economia 40-45 ■ Eficiência e justiça justiç a 130130-31 31 ■ Custos Custo s externos exte rnos 137 ■ A teoria teo ria segundo segu ndo ótimo 220 220-21 -21 « Tributaç Tribu tação ão e incenti inc entivos vos econômicos econôm icos 270 270-71 -71
V e ja ja t a m b é m :
planeja tirar férias e um novo novo imposto sobre combustíveis eieva a passagem aérea acima do que você pode pagar, o imposto causa descontentamento. descontentamento. D novo imposto sobre combustíveis ieduz seu bem-estar, ma s não necessam ente o lucro lucro da companhia aérea. Quem Quem d eve pagar im posto? posto?
Türgot disse dis se que q ue os o s impostos influem no mercado livre livre e devera ser :simplificados. Grupos poderoso p oderososs não dëveriam dëveriam ter isenção tributária, e os detalhes de sua aplicação aplicação são importantes. Sua recomendação era de um imposto único sobre o produto nacional nacional liqu liquido ido - o total de bens e serviços menos a depreciação. depreciação. Seu pensame pens amento nto foi influenci influenciado ado ■pela ■pe la íisiocracia, doutr d outrina ina econômica econôm ica anterio anterior, r, que postulava que só a agricultura (terra) produz excedente. Outros setores não dão superávit super ávit e não podem arcar com impostos impostos sempre tentam passá-los adiante, adiante, aumentando preços e taxas taxa s até que enfim enfim atinjam os proprietários de terra. terra . Como Como os agricultores agricultores pagam :im ito do seu excedente ex cedente em aluguel -aos proprietários, proprietários, que q ue nada n ada
produzem. produzem. Turgot Turgot argumentou argum entou que os proprietários deveriam ser tributados sobre o aluguel recebido. recebido. Depois os economistas econom istas refinaram refinaram os princípios de justiça e eficiência de um sistema tributário ideal. Justiça abarca a barca a ideia de que os mais capazes de pagar pag ar devem pagar mais; mais; que pessoas semelhantes devem pagar impostos semelhantes; e que quem se beneficia dos gastos públicos —como ao usar usa r uma ponte nova - deve contribuir. contribuir. Eficiência Eficiência significa tanto a eficácia na coleta quanto a maximização do bem-estar social, social, aumentando aume ntando ao mesmo tempo tempo a receita necessária. Os economistas dizem que eficiência significa significa perturb pe rturbar ar o mercado o menos possível, quanto mais para não reduzir os incentivos à mão de obra e ao investimento. Modelo Modelo de im posto perfeito perfeito
Nas últimas década déc adass houve houve avanços enormes na n a sofisticação so fisticação do modelo modelo tributário, integrando justiça e eficiência. A teoria dos "mercados perfeit perfeitos", os", por exem exempl plo, o, diz diz que os impostos sobre produtos essenciais devem ser uniformes e aplicados aplicados N a s c id o e m P a ri s , n a F ra n ç a , em 1727, Tu rgot estav a destinado ao sacer sacerdóci dócio, o, ma s recebeu um a heran ça familiar em 1751 q ue lhe p e r m i ti u s e g u i r a c a r re ir a d e administração, administração, Nó fim dós anos 17ÇQ, tôrno u-s é am igo do s fisioqrat fisioqratas as e depois eo nheceti A da m Snaith, Snaith, De 1761 1761 a 1774, ele fõi inten de nte (prefe (prefeito ito)) dé L imoges. Com a ascensão de Luís XVI e m 17 1774, 74, T urg ot toríiou^sê toríiou^sê m inistro da s Fin ança s e iniciod iniciod reformas reformas qu e e stim ularam o liyre liyre comérc comércio. io. Em 1776 1776jj abo liu as còrporâÇõéé^é exting uiu é polít polític ica; a; gqy èrfiâmen tãl de us ar mão de obra força forçada da e nao
Os aristocratas de V ersalhes foram
alvo das reformas tributárias do 1776 de Turgo Turgot.t. que disse d isse que eles não deviam mais ser isentos. Por isso o ministro foi destituído do cargo.
apenas ape nas aos a os bens be ns “finais" finais" (à venda aos consumidores finais); os impostos sobre a renda, ligados ligados mais à capacidade cap acidade que à renda; e os o s impostos impo stos sobre lucros lucros empresariais empres ariais e rendimentos do capital devem ser mínimos. A análise da “falha de mercado” m ercado”,, por outro lado, lado, diz que q ue os impostos sobre coisas indesejáveis, indesejáveis, como poluição, aumentam aume ntam o bem-esta bem -esta r col colet etiv ivo. o. Em geral geral,, as políticas tributárias trib utárias seguiram a direção apontada por por essas teorias, atentando ao mesmo tempo para par a a receita e a aceitação política. política. ■ p a g a p a r á c o n s tr u ir e s t r a d a s , instituindo instituindo üin imposto sobre a con strução de e strad as. Ln ís XVÍ não aprovou e destituiu Turgot. âu ás refornias—que, refornias—que, segy ndo alguns, teriam evitado a Eévoluçã Eévoluçãoo Francesa d e 1789 f oorr am am s u s p e n s a s . E l e m o r r e u a o s 54 ano s, ern 17 1781 81.. Obras-chave
A yis^ sü r í-asSiétte í-as Siétte e t 1762*1770 Ayis^ ia taille la: la:rép artition ar tition d é ia 1766 1766 Réflexions su r la la formation e t le tâstnbution des richesse richessess 1776 Os seis éditos
DIVIDIR A PRODUÇÃO DE ALFINETES PARA TER MAIS ALFINETES A DIVISÃO DIVISÃ O DO TRAB TR ABAL ALHH O
Quando os trabalhadore trabalhadore s se
W3 8 0 ÁÒ Étíi A í&püMcái / v:. í&püM cái / • ... cidade cidade surge e ç r e s ^ ’péla p éla v. •di^sao
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1867 fe r i Marxdi Marxdiz: a , divi divisão são d jotj^ ^ aa lioriào $; tób^hadora^ . necessário que serásupérãdõ. 1922 1922 O écoh òim ^ a^ Ludwig.yón. Ludw ig.yón.M M declàrá declàrá ■ que a divisão dò riarialho . não e alienante/.n^as traz eiiormes bénefícigs, béne fícigs, oomp oomp lazer maipr,: m aipr,: uiix tempo de lazer
empre que trabalham em grupo, grupo, as pessoa s decidem invariavel invariavelmente mente qu em vai fazer o quê. Foi o grande gran de Adam Ada m Smith (p. 61) quem tornou essa divisão divisão do trabalho um a ideia central da economia. No início início do riqueza da s seu influente livro livro A riqueza nações, Smith explica explica as diferenças diferenças entre a produção produção de um a coisa realizada realizada por por uma p essoa em todas
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as e tapa s e aquela aquela realizada por diversas pessoas com uma tarefa pa ra c ad a um a. Em E m 1776, 1776, Smith Sm ith notou que, que, se um homem faz um alfinet alfinetee passan do por todas a s eta pa s nece n ece ssária s, e le 11talvez não faça um alfinete em um dia”. dia”. Mas, ao dividir o processo entre diversos homens, cada qual se dedicando a uma só etapa, m uitos alfinet alfinetes es seriam feitos em um dia. Smith
Vantagem comparativa 80-85 80-85 • Economias de escala escal a 132 132 * O surgimento das d as economias modernas 178178-79 79
Veja também :
Smith, a inovação inovaç ão foi foi elo elo pôr a divisão do trabalho no coração do sistema sistem a econômic econômico, o, insistindo ser a força força motriz do crescimento. Quanto ma is especializados especializados os trabalhadores e as empresas, maior o crescimento do mercado e maior o retorno retorno dos inv estimentos.
Um m al necessário nec essário
Karl Karl Marx (p. 105) 105) perce pe rcebe beuu a força força dessa de ssa ideia, ideia, mas acreditava que a divisão do trabalho fosse um mal necessário. A especialização E m u m d e p ó s it it o m o v im im e n t a d o , aliena, condenando os operários à trabalho pode ser dividido entre o trabalho condição deprimen deprimente te de uma carregadores, estoquistas, um m áquina áqu ina qu e faz tarefas repetitivas. repetitivas. gerente, contadores, especialistas em distribuição, distribuição, técnicos de Ele Ele diferenciava diferenciava a divisão divisão téc nica informática e motoristas. motoristas. do trabalho, como cad a serviço específico na construção civil, e a concluiu concluiu que qu e a divisão divisão do trabalho divisão social, que é imposta por provoca prov oca "em todo tod o ofício um hierarquias hierarquias de poder e status. jum ju m en to proporcion prop orcional al da A divisão do trabalho é a norma o p ac id ad e produtiva do trabalho1 trabalho1'. na m aioria aioria da s empresas atuais. Muitas das gran des empresas em presas hoje hoje 0 motor do crescimento crescimento terceirizam os serviços que Smith Sm ith não foi foi o primeiro a avaliar a valiar o antigam ente eram realizados realizados por valor valor da divisão do trabalho. Cerca funcionários próprios com ífe 2.200 2.200 anos antes, a ntes, Platão afirmara afirmara trabalhadores estrangeiros mais que o Estado precisava precisava de barato ba rato s, dand da ndoo à divisão div isão do especia esp ecialistas, listas, como agricultores agricultores e trabalho um dimensão nova, nova, construtores, construtores, para suprir suas internacional. ■ nece ne cessid ssidad ades. es. O fil filós ósof ofoo islâmico Af-ph Af -phaza azali li (10 (1058-1 58-111 1111) observ o bservou ou que, que , levarmos mos em conta cad a etapa da se levar produçã prod uçãoo do pão, d esd es d e a retira r etirada da da s ervas ervas daninhas dos campos à colheita do trigo, trigo, veríamos q ue o Qualquer ampliação ampliação da pão pã o só ex e x iste ist e com co m a ajud aj udaa de m ais divisão do trabalho traba lho propicia Ôe mil trabalhadores. trabalhad ores. vantagens a todos os Muitos pensadores que participam dela dela.. relacionara relacionaram m a divisão divisão do trabalho Ludw ig von M ises ises ao crescimento crescimento da s cidades e dos nprçados. Alguns achavam que ia divisão do d o trabalh trab alhoo gerava ge rava o crescimento; crescimento; outros disseram que o crescimento crescimento d as cidades perm itia itia a divisão do trabalho. Na ideia de
Em pregos ameri am ericanos? canos? Quando os trabalhado res da indústria se preocupam com a força força da economia nacional e os índices de em prego, eles eles às vezes insistem insistem que os consumidores comprem p r o d u to s n a c io n a is . T o d a v ia , p o d e s e r di fíci fí cill s a b e r o q u e é nacional, tal o alcance da divisão divisão do trabalho. Por exemplo, exemplo, a Apple é um a empresa americana, e os consumidores podem supor que, ao com prar um iPhone, estão contribuindo contribuindo para os empregos nos EUA. N a v e rd a d e , de todas as etap as da produção produçã o do iPhone, só o projeto do p ro d u to e d o a p lic li c a tiv ti v o e a comercialização ocorrem p r im e ir a m e n t e n o s EUA. Todo iPhone é mo ntado por operários operários na C hina com com peças (nesse caso, a tela e o processador) feitas por operários da Coreia Coreia do Sul Sul,, do Japão, da Alem anha e de seis ou tros países. Fora isso, isso, cada pa rte foi foi m ontada por especialistas m undo afor afora. a. O iPhone iPhone é um produto realm ente m undial, fei feito to p o r d e z e n a s d e m il h a r e s de pessoas.
na China constroem processadores de computador com peças peç as feitas em até nove nove países. Operários de produção
68
EM CONTEXTO
jÇ re sc in ie n to ç desenvolvimento PRINCIPAL PENSADOR T h o m a s M a l th th u s
ANTES ac
XVII
i a econom ia. 1785 178 5 O filó filóso sofo fo francês m arquês arqu ês ■de C ondorcetpedereforma sòd al pa ra elevar elev ar pad p adrão rão d e vida. vida .
o século XVIII, os iluministas passaram a pe ns ar na n a possib po ssibilida ilidade de de de aumentar a p arte d a sociedade sociedade por por meio de d e reforma socioeconômica sensata. O economista britânico britânico Thomas Thoma s Malthus era um a voz voz pes p es sim si m ista is ta n es sa époc ép ocaa otim ot imista ista,, afirmando afirmando que o crescimento da populaçã popu lação o cond c onden enaa a socie so cieda dade de à pobreza. M althus alth us dizia d izia q ue o impuls impulso o sexual humano causava 0 aumento aume nto cad a vez mais rápido rápido do povo. povo. A produção produ ção de alim a limen entos tos não nã o o acompanharia, por causa da lei dos rendimentos decrescentes: quanto ma is gente trabalha trabalha em
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A armadilha armadilha m althusiana
1793 O filóso filósofo fo ing lês W illi illiam am '’
recursos nacionais pa ia o si v; A n o s 1870 KáiíjMa i^ Màltf Màltfài àifâ fâ,, -í^aí3 -í^ aí3 ián âp ^
eGpiógistââ aipèrifeano aipèrifeano 5.1968 0 eGpiógist ;;:vp:;perigO' '5Sm eiísáio êúÉiimá
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II
certa ce rta área, menor a produção extra. extra. O resultado resultado é um desequilíbrio cresce nto entre o número de pe ssoa ss oa s e a oferta de d e alimento. alim ento. Contudo, há uma força contrária. Malthus achava que a má nutrição e as doenças cau sadas por uma oferta oferta alimentar m ais limitada ocasionariam ocasionariam um a m ortalidad ortalidadee cresc ente e evitariam o descontrole descontrole do desequilíbrio. Menos alimento pa ra o m undo und o tam bé m implicar imp licaria ia sustento menor para as crianças, e o índice de natalida de cairia. c airia. Isso Isso reduziria a pressão sobre a terra, restituindo os padrões padrõ es de vida.
S o b r e v i v e n t e s d e te te r r e m o t o no Paquistão recebem, alimentos. Malthus condenava essas ess as doações: a assistência aos destituídos destituídos só os estimula a ter mais filhos.
Além de evita i a fome total, total, a mudança nos índices índices de natalidade natalidade e m ortalidade ortalidade faz a população não mais ma is se beneficiar de altos padrões de vida v ida por longo longo tempo. Suponha que a economia tenha um golpe golpe de sorte com a descoberta de terra. terra. Mais terra dá um incenti incentivo vo único à produção produç ão de d e mais m ais alime a limento nto pa ra cada pessoa. Cada uma fica fica mais saudável saudável,, e o índice de mortalidade cai. Um padrão de vida ma is alto perm pe rm ite m ais ai s filho filhos. s. Juntos, Junto s, esse es sess fatores fazem a população crescer. A produção produç ão de a liment lim entos os não segu se guee o ritmo, ritmo, e a economia retoma o padrão
V e ja j a ta ta m b é m : Agricullura na economia 39 ■ Rendimentos decresc entes 62 ■
O surgim ento da s econom ias modernas 178-7 178-79 9 » Teorias Teorias do do crescimento
Thom as M althus althus
de v id a anterior, anterior, mais baixo. baixo. A isso cham a armadilha m althusiana althusiana:: padrõ pa drões es de d e vida vid a m ais altos alto s são sempre sufocados pelo aumento da população. popu lação. A ssim, ssim , aco a conte nte ça o qu e for, for, a econom ia sempre volla a um a produção prod ução de d e alim al imento entoss que q ue su sten st ente te um a população estável. estável. Malthus previa previa uma estagnação econômica, com o povo lutando . para par a sobreviver sobreviver e se u crescim ento sendo refreado refreado por fome e doenç as. Porém, Porém, esse modelo modelo - uma economia de agricultores que labutam com ferramentas simples .pum lote imutável de terra - já estava defasado na virada do século XVIII. Novas téc t éc n icas ic as já p erm itiam itia m niaior produção produção de alimen tos com a
mesm a quantidade de terra terra e de mão de obra. obra. Novas m áqu inas e fábricas proporcionavam proporcionavam um a produção produ ção maior maio r de b ens en s por trabalhador. O progresso tecnológico implicou implicou padrões d e vida cada vez mais altos para o povo. povo. Em E m 2000, a p opulaçã opu lação o da d a Grã-Bretanha -Bretanha ma is qu e triplicara triplicara em relação relação à ép oca de M althus, com renda dez vezes maior. Com o tempo, a tecnologia superou as restriçõ es agrícolas e demográficas. demográficas. M althus não previu isso. Hoje, suas ideias se refletem no receio de que o nivel populacional pressio pre ssiono no a capa ca pacid cid ade ad e da Terra de um modo qu e a nova tecnologia não não consiga superar, superar, m
Thomas Robert Malthus na sce u em Surrey Surrey,, Inglaterra, em 1766 1766,, é rec ebe u formação p r o g r e s s i s t a d e s e u p a i, u m p r o p r ie tá r io r u r a l. S e u s p a d r i n h o s fo ra m o s filó fi ló so fo s David Hume e Jea n-Jacqu es Rousseau. Ele nasc eu com lábio leporino e pala to fendido, os qua is lhe dificultavam dificultavam a fala, N a U n iv e r s id a d e d e C a m b r id id g e , M a l t h u s t e v e p o r tuto r um disside nte religi religioso, oso, William William Frend, an tes de se o r d e n a r n a I g r e j a A n g l ic ic a n a em 1788 1788.. Como seu men tor, ele n u n ç a f u g i u à p o l ê m ic ic a . E m En saio sob re o 1798, publicou Ensaio princ pr inc ípio da po pulaç pu lação ão,, obra g ^ e l h e d a r i a fa fa m a . E m 1 80 80 5, 5, a nova Faculdade das índias Orientais nom eou-o professor professor de política política econômica, tem a i n é d i to to e m u n i v e r s id id a d e s , o qu e faz dele talvez o primeiro economista acadêmico. M althus morreu de doença cardíac a em 1834 1834,, aos 68 anos. Obras-chave 1798 En saio sa io so bre br e ò princípio princ ípio da população 1815 The nature nature ofren t 1820 Princípios de econo mia po lítica lític a
70 EM CONTEXTO
COMERCIANTES UNIDOS CONSPIRAM PARA ELEVAR OS PREÇOS
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a er a d a r a z í o também: Efeitos da concorrência limitada 90-91
^ d ita it a d o s sociais so ciais 210210-13 13 ■ Teoria Teoria dos jogos 234234-41 41
Quando o mercado só tem poucos forneced ores... ores...
Õ mercado me rcado se transforma transforma em um m onopó lio lio virtual, e a concorrência desaparece.
Monopólios 92-97 » O mercad mercadoo compet com petitiv itivoo 126-29 126-29 ■ Mercado Merc adoss e
.. este s podem decidir fazer cartel. conluio, formando um cartel.
Os membros do cartel pode po dem m fixar fixar preço s altos e baix ba ixar ar a produç pro dução, ão, a fim de aum entar seu s lucros lucros..
Com erci erciantes unidos conspiram conspiram para elevar os preços.
alternativa para os produtores que pode po de ser se r mai m aiss van v antajo tajosa sa par p araa se u nível de lucro: lucro: cooperação. cooperação . Se optam por isso isso e combinam não solapar um ao outro, outro, eles pod em agir em grupo e d itar os termos do mercado em beneficio própri próprio. o.
71
A B riti ritish sh A irways foi foi multada em mais
de £300 milhões por conluio em 2007 2007,, quando a Virgi Virginn Atlantic Atlantic admitiu que as as duas empresas empresa s tinham tido seis reuniões para debater debater aument aumentoo de preç preços os..
No século sécu lo xx, xx , os EU EUA e a União Europeia Euro peia (UE (UE) usara us aram m leis le is pa ra coibir co ibir o conluio. conluio. Contudo, Contudo, os cartéis car téis de de produtores prod utores ain a inda da são sã o um traço traç o das da s economias d e mercado. A cooperação pode ser um simples acordo acordo entre du as empresas, em presas, como quando qua ndo a Unilever Unilever e a Procter & Gamble uniram -se para fixar fixar o preço de um sabão em pó na Europa em 2011, ou pode po de tom ar a forma forma de u m a associação comercial internacional, como a International International Air Transport Association Assoc iation (lata) (lata).. A função funç ão original o riginal da la ta era e ra fixa fixarr o preço preço da s passa pa ssage gens ns,, o qu e motivou acu saçõe saç õess de conlu conluio io,, mas m as ela aind a representa aéreo.. Os cartéis tam bém se 0 setor aéreo formam formam pela pe la cooperação entre governos governos de paíse p aísess produtores produtores de certo produto, como a Organização dos P aíses Exportadores de Petról Petróleo eo (Ope (Opep) p),, fundad fun dadaa em 1960 1960 para determ inar o preço do petróleo petróleo dos países-me paíse s-memb mbros. ros.
de advertir: advertir: “As “As pe ssoa s de um mesmo ramo rarame nte se reúnem, nem por alegria e diversão, diversão, ma s a conversa term ina em conspiração conspiração contra o público público ou em algum a tram a para p ara elevar elevar os preços" preços".. A cooperação entre produtores existe de sde qu e o mercado existe, existe, Formação Formação de cartéis car téis e as em presas de m uitos ramos do jE ssè tipo tip o de d e coo c ooper peraçã açãoo en tre comércio comércio formaram formaram asso ciaçõ es em èinpresas é chamado pelos bene be nefíc fício io mútu m útuo. o. No sécu lo XiX XiX nos no s economistas de “conluio". A EUA, essas práticas restritivas ou ;;tó ;;tóre reci cifi fica caçã çãoo resu re sultan ltan te torna torn a os monopolistas eram chamadas m ercad os m enos eficient eficientes. es. Q "trustes", "trustes", termo hoje substitu ído por economista escocês Adam Smith Smith cartel, cartel, que atua no âm bito nacional nacional (p. 61) reconheceu reconh eceu a importâ im portância ncia do e internacional. internacional. O truste ganhou interesse individual nos m ercados conotação negativa, embora fosse Desafios para os cartéis c artéis 'livr 'livres, es, mas desconfiava desco nfiava da s notório nas economias alemã e Contudo, Contudo, há dificuldades pa ra formar m tenç ões dos fornece fornecedore doress a ponto ponto am erican a dos anos an os 1920 e 1930. 1930. e m anter um cartel, cartel, 0 qual se »
72
C A R T É IS E C O N L U I O
fundamenta nos preços e na confiança entre os membros. Os integran tes de um c artel não podem apen as determinar preços; preços; prec pr ec isam isa m aco a corda rdarr cotas co tas de produçã prod ução o par p araa m an ter e ss es preço pre çoss e, claro, sua p arte nos lucr lucros os.. Q uanto menos membros num cartel, cartel, ma is fáceis fáceis as negociações. Os cartéis são mais fortes fortes quando existe um número número pe qu eno en o de em e m pre sas re spo nsá veis ve is pe la maior maio r pa rte d a oferta. A segu nd a dificuldade dificuldade é garantir que os membros do cartel acatem a s regras. Os produtores são atraídos ao conluio conluio pela perspectiva de preço pre çoss ma is altos, m as e sse ss e egoísmo eg oísmo é tam ta m bém bé m o ponto fraco do acordo acordo.. Um mem bro do cartel pod e sentir-se tentado ten tado a "trapacear1 "trapac ear1', produzindo mais e cobrando cobrando menos que os colabor colaborador adores. es. Na verdade, e ssa é um a versão do d ilema do prisioneir prisioneiro o (p. (p. 238) 238),, em qu e dois de tento s podem po dem op tar en tre g uard ua rdar ar segred seg redo o e confessar. Se o s dois ficam ficam em silêncio, terão penas leves, mas, se apenas um confess confessa, a, este terá
imunidade, e o se u parceiro no crime crime receberá uma p ena pesad a. A melhor melhor estratégia para a mbo s é não dizer nad a (o que implica implica detenção meno menor) r),, ma s a ten tação é o ptar peia imunidade e confessa confessar, r, na espe rança de q ue o outro outro não o faça. faça. As tática s aplicadas aplicadas a í são idênticas para os cartéis, cartéis, nos quais as vantagens pa ra todos todo s os atores ato res serão serã o maiores ma iores se eles cooperare cooperarem, m, m as serão maiores maiores ainda pa ra aquele que romper o acordo, acordo, enq uanto ua nto os outros sofrer sofrerão ão a consequên cia. Na prática, práti ca, é isso iss o q ue tend te nd e a ocorrer num cartel, sobretudo quando as cotas não são divididas divididas por igual. Os 12 memb me mbros ros da Opep, por exemplo, reún em-se em -se com regularidade regularidade para ace rtar a produção produ ção e os preços, m as é raro este s serem seguidos. Os membros menores e menos ricos ricos percebem a chance de ter mais lucr lucro o e excedem sua su a cota d e produção, reintroduz reintroduzindo indo a concorrência e enfraquecendo o pode po derr do cartel ca rtel como co mo um todo. Basta Bas ta um a trapaça pa ra solapar solapar a
operação, operação, e, quanto ma is membros no cartel, maior o perigo de desobediência à s regras. regras.
Cumprimento Cumprimento de acordos *
E muito muito frequente um membro de um cartel - o maior produtor produtor — ap arec er com o ‘'cumpridor ‘'cumpridor". ". Quando a eficiência eficiência da Opep, por exempl exemplo, o, é am eaçad a por um p aís como Angola Angola,, q ue produz produz a ma is par p araa aum a um en tar s e u lucro, a A ráb ia Saudita, o m ais forte membro do cartel, cartel, pode tomar um a atitude par p araa impedi-lo. impe di-lo. Por ser o maior produtor prod utor e te r os menore me noress cu sto s de produção, produçã o, ela po de s e da r ao luxo de de aum entar a produção produção e ba ixar os pre ços ço s a u m pa tam ta m ar qu e sirv si rvaa de pu niç ão ao s paí p aí se s me nores nor es ou o u até a té os leve à falência, reduzindo simultaneam ente seu s lucros lucros por por pouco po uco temp te mpo. o. No N o entan ent an to, em muitos casos a tentação de trapaceai e a relutância do cump ridor de reduzir seus lucros acab am levando à dissolução dissolução do cartel. A dificuldade dificuldade de formar formar e ma nter cartéis implica implica que essas “conspiraçõe s” sejam sejam menos Os cartéis cartéis com binam preços e aluam Smith como um monopólio monopólio virtual. virtual . Se ninguém ningu ém comuns do que Adam Smith imaginaria. Nos anos 1960, o consegue conseg ue oferecer preço mais baixo ao econom ista ista americano George consumidor consumidor,, o preço imposto pode ser muito mais elevad elevado o que os custo c ustoss de Stigler Stigler provou provou que a suspeiçã o prod produç ução ão,, dando dando lucr lucros os altos altos ao cartel cartel.. ,;\ ,;\m m k : v:: .... í
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Não devemos tolerar tolera r um governo governo opressivo opressivo nem um uma oligarquia setorial na forma forma de monopólios e cartéis.
Henry A. W allace allace Político americano (1888-1965)
/natural dos conco rrentes atua centra o conlui conluio o de um cartel e q ue a e xistência dos cartéis torna-se ipienos prováve provávell à m edid a que ma is emp resas entram no mercado. Como Como resultado, resultado, m esmo nos setores em Os economistas têm que existam poucos produtor produtores es de seus louros, mas não pprte, pprte , com o o de cons c onsoles oles d e acredito que as leis videogame e o de celulares, a antitruste antit ruste sejam um deles. deles. ^preferênci ^preferênciaa recai rec ai sob re a George Stigler concorrência, e não a cooperação. Entretanto, os poucos cartéis existentes são ame aça suficiente suficiente ao mercado pa ra que os governos governos •sintam nec essidad e de intervir. intervir. A pre ssã o dos con sum idores idor es con c ontra tra a combinação d e preços motivou a Aprovação Aprovação do governo g overno legislação “an titruste" titrus te" (vej (vejaa ô Algu ns econo mistas libertários, libertários, direita) no século XX, tornando como Stigler, são céticos quanto à ilegais os cartéis n a m aioria aioria dos necessidad e dessas leis, leis, dada a pa íse s. Devido à dificuldade dificuld ade d e comprovar o conluio, muitas dessas instabilidade d os cartéis. Os leis oferecem oferecem imu nidade ao primeiro primeiro governos governos costumam ser ambíguos sobre sobre os ca rtéis e consideram consideram certas integrante integrante de um cartel cartel que confesse confesse - como como no dilema do formas formas de cooperação, cooperação, em tes e, prisioneiro prisione iro - , crian do mais m ais u m a desejáveis. Por exemplo, exemplo, ao mesmo política d e fixação fixação de oportunidade oportunidade para dissol dissolver ver o ca rtel tempo qu e a política Essa tática teve um sucesso notável notável preço pre çoss da lata lat a foi foi. con siderada side rada pm 2007, 2007, qua ndo nd o a Virgin V irgin Atla ntic conlu conluio io,, a Opep é às vezes vista com um olhar m ais benevolente Airlines, Airlines, preocu pada com um a como bloco comercial cujas políticas investigação sobre conluio conluio de geram estabilidade. O mesmo pre ços ço s nos no s voos atlânticos, atlân ticos, argum ento foi foi usado em defesa dos confessou o acordo com a British públicos existentes em Airways Airways,, p unida com pesa da multa. cartéis públicos certos setores em tempos de depressão nacional, nacional, como o do petróleo petró leo e o do aço. S e regulam entada pelos governos, governos, a cooperação entre produtores pode estabilizar a produção e os preços, pro teger teg er os co nsum idores idor es e os pe quen qu en os produto pro dutores res e to rnar rn ar o setor como um todo internacionalm ente competitivo. competitivo. C artéis públicos como ess es foram foram comun s na Europa e nos EUA nos no s ano s 1920 e 1930 1930,, mas m as a maioria desapareceu após a Op eradoras de celulares foram Seg und a Guerra Mundial. Mundial. investigadas na Holanda sob susp eita Os cartéis nacionais continuam de p rática s de ca rtel em 2011, 2011, como como sendo uma ca racterística racterística da fixaç fixação ão de preços de p acotes de dados economia japonesa. m de telefones telefones pré-pagos.
Leis Leis an titruste Os cartéis, como os monopólios, são em geral considerados nocivos pa ra a eficiência eficiência dos me rcado s livres livres e um a ameaça ao bem-estar econômico geral. A m aioria aioria dos governos tenta evitar esse tipo de conluio conluio com legislação a n t i t r u s t e o u s o b re re concorrência. A prim prim eira intervenção d esse tipo ocorreu ocorreu nos EUA EUA em 1890, 1890, qu an do a Lei Sherm an tornou ilegal todo c o n t r at at o o u t ra ra m a q u e restring isse o comércio comércio entre os es tado s ou com o exteri exterior. or. Depois vieram m ais leis leis an titruste, como a Clayton, de 1914 1914,, qu e proibiu a baix a de p r e ç o s p a r a “d e s c o n g e l a r ” a concorrência concorrência.. Os econ om istas costu m am ser céticos com lei leiss an titruste, as qu ais são, afinal afinal,, difíceis difíceis de aplicar. aplicar. A ssinalam que a cooperação nem semp re implica prática s d e conluio, conluio, como fixação fixação de p reços e c o n c o r r ên ên c i a c o m b i n a d a , e m u i t o s a c h a m q u e a s l ei ei s antitruste foram motivadas m a i s p o r p r e s s ã o p o l ít ít ic ic a q u e p o r a n á l i s e e c o n ô m ic a . 9
Esta capa de jornal de 1906 satiriza o político político Nelson Aldrich por sua “teia’' de tarifas que protegia produtos dos EUA EUA contra os estra ngei ros c aume ntava os preços no país.
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m 1776, quando publicou A riqueza riqueza das nações (pp. 54-61), Adam Smith •YÀ^A^yV' observou observou que os co merciantes à .YLüdwig volta achavam que havia h avia dois ^cidesîhëntido ^cidesîhëntido déiKeyhesŸësfâ'â; déiKeyhesŸësfâ'â; sua volta vVv-:-. motivos para pa ra u ma empresa falir: falir: ■'• 'i7\v,yYVy, 7'7\\ motivos •, 7;\ v,»v;\* v.y» .y» *v' Dbre economia. ';'Ç’ falta de dinheiro e superprodução. Ele Ele derrubou o primei primeiro ro desses des ses mitos explicando a função do dinheiro na economia, economia, mas coube a um economista posterior, o francês 'tia'V û T m aC rian a. ' '.'.'.'A Jean-Baptiste Say, despachar o segundo. Sua obra de 1803, Tratado de economia política , explica explica a improbabiüdade da
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superprodução. Say disse que, assim que se faz um produto, ele ele cria um mercado para outros produ pro dutos tos "em tod to d a a grand gra ndez ezaa do seu valor”. valor”. Isso significa, s ignifica, por exempl exemplo, o, que qu e o dinheiro ganho g anho por um alfaiate alfaiate para p ara fazer fazer e vender uma cam isa é então usado para comprar pão pã o do pade p adeiro iro e cerveja cerv eja do cervejei cervejeiro. ro. Say acreditava que as pes p esso soas as não nã o que q ueria riam m guar gu arda darr o dinheiro, e po rtanto o valor valor total dos produtos ofertados se igualaria ao valor valor total dos d os produtos procura pro curados dos.. A exp e xpres ressão são comum com um do
A ERA DA RAZAO
75
Economia Economia de livre mercado mercad o 54-61 54-61 ■ Equilíbrio Equilíbr io econômico econôm ico 118 118-23 -23 :»: :»:Repres Rep ressõe sõess e desemprego desempr ego 154154-61 61 V q a ta m b ém :
spsese spse se conhe co nhece ce por lei lei de Say é “a “a eferta cria sua própria própria demanda" demanda" êa se que Say nun ca usou e talvez talvez lerihasido leriha sido cun had a em 192 1921 pelo pelo economista americano Fred Taylor em seu Princi Principie piess o í economics. Es sa ideia era importante importante para Say porque, porque, se a oferta cria uma óer-nanda de valor igual, nunca existiria superprodução, ou “abundância", abundân cia", na econom e conomia ia como como ipn todo. todo. Claro Claro que as empresas emp resas podqm pod qm confu co nfund ndir ir o nível da d a proc p rocura ura dfeuin bem e produzi-lo produzi-lo a m ais, mas o econom ista austro^amerícano ^amerícano Ludwig von Mises M ises % 147) diria dep ois que o “empreendedor atrapalhado" logo sairia do mercado mercado por causa das perd pe rdas as,, e os rec r ecur urso soss não nã o utilizad utiliz ados os seriam realocados para áre as mais lucrativas da d a economia. De fato, fato, é impossível superproduzir em tudo, porq po rque ue as n eces ec essid sid ad es hu m anas an as sap muito maiores maiores que a n ossa çapacidade çapacidad e ddee fazer produtos. produtos. A lei de Say tornou-se tornou-se aren a de ponflíto entre en tre econ ec onom om istas ista s clássicos e keynesianos. Aqueles, eomo Say Say,, achavam que qu e a produção ou o lado lado da oferta na economia econom ia — . fosse o fator ma is imp ortante. Os keynesianos afirmam afirmam que qu e só há crescimento com dem and andaa maio maior. r.
Por Por que guardar dinheiro? Êm sua su a obra-prima o bra-prima de 1936 1936,, Teoria geral, Jo hn M aynard ayna rd Keynes (p. 161 161) criticou criticou a lei de Say, Say, centrando-se centrando -se na função do dinheiro na economia. economia. Say afirmara afirmara que todo o dinheiro ganho é gasto n a compra de outros outros produto pro dutos. s. Dito de d e outr o utraa forma, a economia funciona como que bas b asea ea da num nu m sist si stem em a de d e esca es cam m bo. bo . Keynes, contudo, disse que as pés p ésso so as pod p odem em à s veze ve zess gua g uard rdar ar dinheiro por outros motivos motivos que qu e não
comprar mercadorias. mercad orias. Podem, por exempl exemplo, o, querer poupar pa rte d e sua renda. Se essa pou pança não fosse em prestada prestad a a outros outros (como (como por po r meio d e um u m banco) banc o) e inve in vestid stid a na economia (com (comoo capital para tocar toc ar um a empresa, emp resa, talve talvez), z), o dinheiro não m ais circularia. circularia. Como Como as pe ssoas gua rdam dinheiro, dinheiro, a proc pr ocur uraa de d e b e n s aca a ca b a ria ri a send se ndoo menor do qu e o valor valor dos bens produ pro duzid zidos. os. E sse ss e esta es tado do de "demanda negativa” é cham ado de "insuficiência de demanda”, e Keynes Keynes disse que ela cau saria um desemprego generalizado. generalizado. Dada a pen úria da economia internacional internacional duran te a Grande Depressão no início dos ano anoss 19 1930 30,, o argumento de Keynes Keynes parecia ter mu ita for força ça,, ainda a inda m ais comparado com um mundo fundam entado na lei de Say, Say, que dizia d izia qu e o desemprego só ocorreria ocorreria em ce rtos setores e por cu rto tempo. tempo. ■
Jean-Baptiste Say Filho Filho de comerciante têxtil p r o t e s t a n t e , J e a n - B a p ti s te Sa y nas ceu em Lyon, Lyon, França, em 17 1767 67.. Ao s 18 an os m udo u-se p a r a a In g la te rr a , o n d e foi p o r dois anos aprendiz de comércio comércio antes de v oltar a P a r is is p a r a t r a b a l h a r e m u m a segurad ora. Aprovou Aprovou a Revolução France sa, em 17 1789 89,, tanto por pôr fim fim à perseguição aos protestantes huguenotes quan to por extinguir um a economia essencialmente feudal, feudal, abrindo persp ectivas p a r a o co m érci ér cioo . E m 1794 17 94,, S ay tomou-se editor editor de revista p o lí ti c a q u e p ro m o v ia a s id e ia s de Á dm n Smith. Êm 17 1799 99,, foi foi convidado pa ra o governo francês, francês, m as N apoleão apoleão Bon aparte rejeitava rejeitava algun s de seu s pontos de vista, e su a obra continuou sob cen su ra até 18 1814 14.. Say ficou ficou rico rico com um a fiação fiação de algodão. No fim da vida, lecionou lecionou econom ia em Paris. Paris. Morreu após vários derram es em 1832, aos 66 anos. Obras-chave
1803 ^rata do d e economia economia Say achava que a oferta e a dernanda
funcionam como um escambo. Trocamos Trocamos o dinheiro ganho por po r bens que queremos. Nesta imagem, imagem, came cam e é permutada por batatas bata tas em feira feira inca. inca.
polític p olític a 1815 Ué TAhgleterre et des ang lais lais 1828 Cours comp lete lete d'économie d'économie p olitique olitique pratique
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FINANCIAR J A E TRIBUTAR DEPOIS EMPRÉSTIMO E DÍVIDA
EM CONTEXTO FQCQ P olíti olítica ca econô m ica P R IN C IP ^ PENSA PENSADO DOR: R: D à v iá R ica rd o (17 (1772-1823) 23) ANTES
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ado ta 1799 A Grã-Bret^Ka; adota imposto de rèridá na guerra do m a França revduoídná revduoídnárià rià.. Dívida pública pública chega cheg a a 250% 250% d a receita rec eita publica. publica.
DEPÔIS . 1945 A d ívida pubUca pubUca
gurçpei gurçpeia a crespe (feídm ^ dram átiea apos apo s .a'Segtmd Seg tmda a ;Guerr erra Mundial/já Mund ial/já giie g iie o s governos governos aumentam aumentam se us gastos: gastos: ao te n t^ .est .estimul imular ar a economia. ;1974
QeGonomistàâ^
Robert Barro Barro retoma a id eia dá equivalência ricardianá,;de gue gastos pessoais são igiiais igiiais s é o gpverno tnbutar^m tnbutar^m emprestado;
ZO ll. ll. A cn se da dívida dívida eiuòpeia eiuòpeia se intensifica, intensifica, gerarido gerarido de ba te sobre sobre lim lim ites ites da tributaçã tributaçã o e do finân finânciam ciamentò entò público. público.
s g astos públicos devem devem 1817, Princípios Princípios de economia ser financiados financiado s por política po lítica e tributação, Ricardo disse empréstimos ou impostos? que o m étodo de financiamento financiamento não Essa q uestão foi foi abordada em fazia diferença. Os contribu intes detalhe primeiro pelo economista devem perceber qu e o empréstimo empréstimo britân br itân ico David Ricardo R icardo d uran ur an te as tomado tomad o hoje pelo governo governo levará a custos cu stosas as Guerras Napoleônicas Napoleônicas com m ais tributação no futuro futuro.. Em todo a França (1803-15). Em seu livro de caso eles serão tributado s, de modo modo
O homem econômico 52-5 52-53 3 ■ A carga car ga tribut trib utár ária ia 64-65 ■ O multiplicador multiplica dor keynesia keyn esiano no 164-65 164-65 • Política monet mo netaris arista ta 196 196-2 -201 01 « Poupar para gast g astar ar 204-05 204-05 ■ Expectativas Expecta tivas racionais raciona is 244-4 244-47 7
V e ja ja t a m b é m :
que devem devem poupar a quantia que que os ga stos de hoje hoje signifi significam cam como argumento contra as políticas seria cobrada hoj hojee a fim fim de cumprir impostos depois. No entanto, é keynesianas - gastos público públicoss para essa eventualidade. Ricardo afirmou improváv improvável el que isso a conteça conteç a aumonlar a dem anda e incentivar o que as pessoas compreen compreende dem m as de ssa maneira. Tomar emprestado crescimento. crescimento. Esses econom istas istas .restrições .restrições do orçamento pú blico e e e mprestar tam bém devem ocor ocorrer rer dizem que, se o govern governo o gas ta para continuam a gastar ga star como sempre, sempre, com taxas de juro juro idênticas, idênticas, sem tirar a economia da depressão, depressão, sua s seja a decisão do govern governo o tributar ou custos de transação. expectativas racionais são motivo tomar em prestado, prestado, porque porque sabem Outro problema problema é qu e a vida suficiente para q ue ele preveja qu e afinal lhes custará c ustará o mesmo. mesmo. hum ana é finit finita. a. Se as pessoa s impostos impo stos m ais altos no futuro, futuro, a fim fim E ssa ideia ficou ficou conhecida como são egoístas, egoístas, tendem a não se de não responder c egam ente hoje hoje equivalência ricardiana. ricardiana. importar com os impostos que pela pe la maior ma ior qua q ua ntida nt ida de d e m oeda oe da no Imagine uma família com um serão cobrados depois que sistema. Todavia, as evidências pa p a i viciado vicia do em e m jogos de d e aza a zarr qu e morrerem. Barro afirmou, contudo, prát pr átic icas as - a favor e con c ontra tra - não nã o tira dinheiro dos filhos. filhos. O pai diz que os pais se importam com os levam a u m a conclusão firme firme.. * pps filhos que qu e os deixará deix ará ficar com filh filhos os e costum am deixar alguma o dinheiro ne ste m ês, porque ele o herança, em parte p ara que os pegou pe gou em prestad pre stado o do am a m igo Alex. filhos consigam pagar quaisquer O -despreocupado -despreocupado caçula, c açula, Tom, Tom, impostos que surjam após a morte ga sta seu dinheiro extra. extra. O esperto dos pais. Assim, os indivíduos, indivíduos, ao filho mais velho, Tiago, percebe que tomar uma decisão, consideram o 33p mês seguinte o empréstimo terá impacto dos impostos esperados de ser pago com juro, juro, e é provável provável após sua morte. morte. que seu p ai lhe peça o dinhei dinheiro. ro. Guarda o dinheiro extra d e hoje, hoje, Gastos públicos sabend o que te rá de dá-l dá-lo o ao pai A equivalência ricardiana, às vezes em um m ês. Tiago no noLa que sua cham ada neu tralidade da dívida, dívida, riqueza não muda e não tem por é um tem a polêmico polêmico hoje hoje por causa A G récia récia foi forçada a tomar altos gue alterar seus ga stos hoje hoje.. dos altos gastos, empréstimos e empréstimos emprést imos em 201 2011 para evitar evita r a Ricardo Ricardo estava teorizando e tributaç ão dos governos governos modernos. modernos. falência. Os distúrbios públicos a nunca disse que a equivalên equivalência cia A d escob erta de Ricardo Ricardo fo foi usada seguir deixaram deixara m claro que há limites ao ricardiana seria óbvia no mundo pelos pelo s econ ec onom om istas ista s neoc ne oclás lássico sicoss empréstimo e à tributação do governo. real. Ele achava que os cidadãos comuns com uns sofrem sofrem da m esma ilusão ilusão A m acroeconom ia neoc lássica lássica feca fe ca l que o Tom Tom do nosso exemplo exemplo e gastam g astam o dinheiro dinheiro que têm . No O s e c o n o m i s ta ta s a m e r i c a n o s a j u s t e m ú t u o d a o f e r t a ( n ú m e ro ro Robert Barro, Robert Lucas e de pessoas em bu sca de entanto, alguns economistas Tho m as Sargent formara formaram ma emprego) e da procu ra (número piodernos piode rnos afirm am que q ue os cidadão cida dãoss d e p e s s o a s n e c e s s á r i a s ) . Po Po r escola da macroeconomia joaq joaq têm e ss a ilusão.
O debate deb ate moderno A ldeia ldeia ressurgiu em um artigo do do economista econom ista am ericano Robert Barro Barro (1944-) em 1974, que examina as isát isátua uaçõ ções es em q ue as pessoas pesso as gastam apesar de impostos e empréstimos. Uma suposição suposição é q ue elas tomam dec isões racionais racionais e íázem previsões perfeitas; perfeitas; sabem sa bem
clássica no início início dos an os 1970 1970.. Seus preceitos são a suposição d a s e x p e c t a t iv iv a s r a c i o n ai ai s (pp. 244-47) e o equilíbrio do m e r c ad ad o - a j u s t e e s p o n t â n e o d o s p r e ç o s a n o v a p o s iç iç ã o d e equilíbrio. Os neoclássicos a f i rm rm a m q u e i s s o s e a p l i c a ao ao m ercado de trabalho : o nível dos salários é definido pelo pelo
es sa visão, quem quiser pode trabalha r, se aceitar o “salário “salário existente”. Assim, o desem prego é voluntári voluntário. o. As exp ectativas racionais dizem que, como as p e s s o a s o lh a m p a r a o f u tu ro e o p a s s a d o ao to m a r d e c is õ e s , e la s não podem ser engan adas pelo governo quan do es te escolhe tom ar empréstimo ou tributar.
A ECONOMIA É UM IOIÔ CRESCIMENTO E RETRAÇÃO
EM CONTEXTO
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r ::O Oy ANTES 177 1776 À da ff ffiiS^ ^ m ercado erc ado nátno nátnorá ráll força a ' dò egiulíbríQ: egiulíbríQ: econ econddm ico. ico . '>.
1803 Jean-Baptiste qued e
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1817 18 17 0 lefo le fom mistá is tá social .gál .gálggs end; ....... ■■.a.;Cansa, èGohômícâs.
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Anos 1820 O economista
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iclos econômicos são a alternância entre e ntre um forte crescimento econômico, um período de d e expansã exp ansão, o, e um período de retração ou estagnaçã o econômica. econômica. Costumam Costum am ser chamados de ciclo cicloss de crescimento e retração. O historiador suíço Jean-Charles Jean-C harles Sismondi foi foi quem
lucros altoss quando% há expansão. Elas I aumentam aumentam a produção, par p araa ate a tenn d er à
identificou identificou primeiro a ocorrência oc orrência de crises econômicas periódicas, mas foi foi outro outro economista, econ omista, o francos Charle Ch arless Dunoyer Dun oyer (1786 (1786-1 -186 862) 2),, que q ue revelou revelou depois depo is su a forma ciclica. ciclica. Sismondi Sismondi contestou co ntestou a ortodoxia ortodoxia do “o mercado sab e m ais” de Adam Smith (p. 61), Jean-Raptiste Say (p. 75) e David Ricardo Ric ardo (p. 84) 84)..
54-61 ■ O multiplicador keyn esiano 164-65 164-65 ■ Crise s financeiras 296-301 296-301 V e ja ja t a m b é m : Econom ia de livre merc ado 54-61
;Ha bitaç ão e ciclo econômico 33 3300-31 31
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econômicas no curto prazo ou as outras palavras, palavras, uma qu queda eda econômica atribuíam a fenômenos fenômenos externos, externos, seguida de recessão. As empresas como a guerra. Sismondi S ismondi mostrou começam a se recuperar quando os que qu e os movimento m ovimentoss econômicos de preço pre çoss estão estã o baixo bai xoss a ponto pon to de curto prazo devem-se a resultados resultados estimular a procura, procura, e a concessão de naturais da s forças forças de mercado crédito créd ito aumenta, aumen ta, iniciando o cici cicioo superprodu superprodução ção e subconsumo mais um a vez. vez. causadas por desigualdades desigualdades durante Uma das primeiras crises que os tempos de d e alta. alta. confirmaram e sse ss e cicio foi foi a do Pânico de 182 825. 5. Tratou-se de um a bem Alimentando Alimentando o crescimento documentada documen tada quebra no mercado mercado de Se a economia economia cresce e as em presas ações, provocada apena ape nass por fatores fatores vão bem, bem, os trabalhadores podem econômicos internos: investimentos pedi pe dirr aumento aum ento de d e salário e comprar especulativos espe culativos em Poyais, Poyais, país pa ís fictíci fictícioo Arranha-céus são construidos em mais ma is dos produtos que produzem. produzem. criado criado por um criminoso para atrair época époc a de otimismo excessivo, excessivo, sinal Isso alimenta o crescimento investimentos - e a repercussão foi foi indubitável de que a economia está econômico. co. À medida me dida que mais ;süperaqueeida. ;süperaqu eeida. Quando são concluído concluídos, s, econômi sentida em mercados de todo o mundo. ém geral a economia já quebrou quebrou.. produtos prod utos são vendidos, v endidos, a econom econ omia ia se Sismondi criticou o enfoque de expande, contratando mais laissez-faire de Adam Sm ith ith e disse ®fes ®fes achavam que, qu e, se o mercado trabalhadores para produzir mais qu quee era necessário ne cessário o governo governo intervir intervir iça sse ss e á própria própria sort sorte, e, rápida e bens. be ns. Os novos trabalha trab alhador dores es então en tão para pa ra regula reg ulam m entar en tar o avanço avanç o da riquez riq uezaa fecilmente se atingiria o equilíbrio têm dinheiro para pa ra comprá-l comprá-los, os, e e evitar ev itar as crises periódicas. :0çdnômicof gerando.pleno gerando .pleno emprego. a alta continua. A descoberta dess d esses es ciclos permitiu Sismondi Sismondi dizia dizia que se chegaria c hegaria a A concorrência concorrência leva toda todass as aos economistas econom istas analisar a economia diria diria espécie espéc ie de equilíbri equilíbrio, o, mas m as só empresas a aumentar aum entar a produção, produção, até sob outro olhar olhar e criar estratégias, estra tégias, a fim após uma um a “qua quantidade ntidade terrível terrível de que a oferta enfim enfim ultrapasse ultrapas se a de evitar quebras queb ras e recessões. Keynes Keynes sofrimento“. procura, procura , declarou decla rou Sismondi. Sismond i. Isso faz usou a obra de d e Sismondi e Dunoyer Dunoyer Antes An tes de Sismondi Sismondi publicar publicar as empresas baixar os preços preços para para pa ra elaborar teorias teor ias próprias, que qu e Novos No vos princípios princípio s d e economia econo mia atrair clientela, clientela, originando lucros viriam viriam a constituir constituir uma das d as abordagens política , em 1819, os economistas menores, salários menores e econômicas dominantes dom inantes no mundo menosprezava menosprezavam m as altas e a s baixas demissões na força força de trabalho trabalho - em no séc s écul uloo XX XX. ■
M ercado ercadoss altistas alti stas e ba ixistas ixistas Quan do a economia cresce e se retrai, retrai, os mercados den tro dela sobem e descem. A queles com com aumen tos constan tes de preços preços chamam-se altistas; aqueles em q ue os preços caem são b a i x i s t a s . E s s e s ró tu lo s s e aplicam em geral a ativos ativos como r ações, títulos e imóveis. t Q m e r c ad ad o a l t i s ta ta - p o r ex e x em em p lo lo , um de ações em expansão : _póstum a ocorrer em época =de crescimento econômico. O Otimis Otimismo mo dos inves tidores
com as perspectivas econômicas os leva a com prar ações, ações, o que p o r s u a v e z a u m e n t a o v a lo r d o s ativos. ativos. Q uando a econom ia falha, falha, o proc esso d á-se ao contrário. Os investidores investidores se tornam baixistas e começam a ven der os ativos ativos à que da do m ercado. ercado. As ações nos altista nos EUA estavam na fase altista anos 19 1990 90 com a exp ansão d as em presas de internet. Um intenso mercado de baixista ocorreu ocorr eu na Grande Depressão dos anos 1930.
cerressggrg•
A concorrência universal, universal, ou o esforço esforço para par a produzir sempre mais, e sempre a preço preç o mais m ais baixo b aixo [... [...]] é um sistem a perigos perigoso. o. Jean-Charles Sismondi
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V A N T A G E M C O M P A R A T IV IV A
EM CONTEXTO Economia m undial undial
PRIN PRINCI CIPPAL PE PEN NSAE©RÍ 3 | f D avid R icardo cardo
(1772-1823)
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‘ANTES'
4 3 3 AC Os atém até m erfee er feess imp,© imp,©èr èrií ií ;;;; .saiiçoes .saiiçoes aôs riié g ái^ , da s prim eiras gu erras err as ./ . com erciais , ,, 1549: 154 9: Jò h ii Hàl Hàléi éiS, S, políticpv ‘ ,inglês, exp ressa a õpiniãõ disséM m . ' çoxné çoxnére reiô iô é rah ii paâ àd pàfe, , '
19 65 0 eCót eCótio ioír írii iiSt Staa ãíaéndaiiô: . M piòiir piò iir ©Isôn ©Isôn iriôstrá iriôstrá que bé ; V \govemps govemps re^< ^dé m m a i s a ò , ppátg pp átg d a qrn qr n g ru p e -,, , • po nc en ttóp de páí$es gae\aç> • d e um iM is^d ivers o. .>. . :: 1967 0 s econo mistas suééoâ Bértil©li Bértil©liím ím é/E iiÉ ^ • desenvolvem desen volvem #epriá #epriá corhèri^âl d e Ideardop ara examinar examinar ' .
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Am bos os países se beneficiam da vantagem
comparativa, qu e faz faz o uso mais eficiente eficiente de seu tempo e de seus recurso recursos. s.
conco rrência acirra acirrada. da.
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No geral, m ais ben s são são produzidos, dando aos consumidores consumidores uma gama maior de produtos por preç pr eços os m ais baixos. ba ixos.
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política polític a vinha vin ha dos tem te m pos po s da d a rainh ra inhaa s ideias id eias do célebre c élebre David David Elizabeth I. Ricardo achou que, Ricardo, economista nolongo nolongo prazo, fosse provável que britân bri tânico ico do d o século séc ulo xvm, xv m, claramente claramen te ganharam a forma forma do do tais diretrizes protecionistas refreassem refreassem a cap acidade do país de mundo em qu e ele vivi viviaa e de d e sua su a aumentar a sua riqueza riqueza.. vida pessoal. pess oal. Ele vivia em Londres, Inglaterra, Inglaterra, num tempo em que qu e o Proteção com ercial ercial inicial mercantilismo merc antilismo (pp. (pp. 34-35) 34-35) era a Ricardo Ricardo preocupava-se sobretudo doutrina econômica dom inante, com as Leis dos Cereais. Durante defendendo pesadas restrições ao comércio internacional. internaciona l. Por isso os as Guerras Napoleônicas (179 (17999governos governos adotaram diretrizes d iretrizes que 1815 1815), ), uma um a vez que qu e não era poss ível importar impo rtar trigo d a Europa, visavam visavam aumentar as expo rtações e possível o preço do grão subiu su biu na n a Grãreduzir as importações, imp ortações, numa tentativa de enriquecer a nação pela -Bretanha. Consequentemente, entrada de ouro. Na Inglaterra, essa muitos latifundiários aumentaram
A
Isso deixa ao Pais Pa is B, B, que faz faz bem (mas não é o melhor do mundo) o qu e o País A não faz, faz, uma chance de fazê-lo se m
a área dedicada d edicada à lavoura em suas terras. terras. Porém, Porém, quando a guerra começou começou a perder pe rder força, força, em 1812 1812,, o preço do d o trigo caiu. Sendo assim, os latifundiários, latifundiários, que q ue também controlavam o Parlamento, aprovaram as Leis Leis dos Cereais no final da guerra, em 1815, a fim de restringir a importação de trigo e estabelecer um preço p reço mínimo para o grão. Essas leis protegeram os agriculto agricultores, res, mas ma s também tamb ém elevaram elevaram o preço do pão para além do que os mais pobres podiam pagar, numa época em que soldado soldadoss e marinheiros q ue retornavam ao pa país< ís<
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83
comércio 34-35 34-35 ■ Iniegração do mercados 226-31 226-31 ■ Teoria da depe ndê ncia 242-43 ■ V e ja ja t a m b é m : Protecionism o e comércio Tax as de câmb io e moeda s 250-55 250-55 » Os Tigres Asiáticos 282-87 282-87 * Comércio Comércio e geografia 312 312
Se o trabalhador trabalhador A faz chapéus 20%
.melhor e faz sap atos 50 50% % melhor, ele deve se concentrar nos sapatos. Esse é o modo mais lucrativo lucrativo de u sar o seu tempo.
.não conseguiam emprego. Ricardo, ‘apesar de ser um proprietário Tico, opôs-se com vigoras Leis dos Cercais. Afirmou que as leis •empobreceriam a Grã-Bretanha e elaborou elaborou uma teoria que seria ser ia o .esteio de d e quem q uem quisesse quis esse justificar justificar o livre livre comércio entre os países. p aíses. Van tagem tagem com parativ parativa a
Adam Smith (p. 61) assinalou que a diferença climática entre ■Port ■Portug ugal al e Grã-Bretan Gr ã-Bretanha ha perm per m itia que ambos se s e beneficiassem beneficiassem do comércio. comércio. Um trabalhador trabalhado r português portug uês podia pod ia produzir m ais vinho v inho que q ue um r&rit r&ritân ânico ico,, que q ue por sua su a vez podia pod ia produz pro duzir ir mais m ais lã que q ue um portug p ortuguês. uês. Qualquer pessoa pess oa ou Estado capaz Ém 18 1819 19,, 80 80 mil pess oa s junt ju ntar aram am -se -s e ém Man chester, Inglaterra, Inglaterra, para pro p ro test te star ar co ntra nt ra a s Leis L eis dos do s C eie ais, ais , que m antiveram alto o preço do trigo ao limitar as importações.
Ricardo Ricardo foi foi ampliar o argum ento de de Smith, Smith, para examinar se os países país es se beneficiar ben eficiariam iam da d a espe e specializ cializaçã açãoo e do comércio comércio quando um tinha vantagem absoluta em ambos os bens. Valeria a pena pe na nego n egocia ciarr se um p aís produzia produ zia mais vinho e m ais lâ por por trabalhador trabalhador do que outro outro país? Outro enfoque é analisar se uma pess pe ssoa oa que qu e faz cha c hapé péus us e sapato sap atoss melhor do que outra deveria dividir seu tempo entre os dois serviços ou escolher um deles e negociar neg ociar com o O trabalhad trabalhad or B trabalhador menos capacitado que faz não é melhor que o o outro produto (veja a ilustração à A em nada, mas esquerda). Suponha S uponha que o trabalhador trabalhador faz chapéus melhor esquerda). superior faça chapéus 20% melhor, mas que sapatos. Ao faça sapatos 50% melho melhorr - ambos terão terão fazer sapatos, ele tem vantagem interesse em que ele ele faça comparativa e exclusivamente exclusivam ente sapatos sap atos (o produto em po de ne go ciar ci ar com que ele realmente é melhor), e o o trabalhador A. homem menos dotado faria chapéus (o produto que qu e ele faz menos men os mal). mal). de produzir mais por recurso A lógica lógica desse des se argum ento é unitário do que um concorrente concorrente tem aproveitar os custos relativos da uma “vantagem absoluta". Smith produção produçã o de d e um u m bem, bem , quan qu anto to à disse que tanto a Grã-Bretanha Grã-Bretanha quantidade quantidad e de tempo de produção produção quanto quan to Portugal lucrari lucrariam am mais usada ou perdida. Como o trabalhador especializando-se naquilo que melhor faz sapatos tão bem, o custo faziam faziam melhor m elhor e negociando nego ciando o de ele produzir produzir chapéus chapéu s é alto - ele ele excedente. A contribuição de teria de abrir abrir mão de boa parte da »
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mm m m m mm mmmi mim m O au men to d a imp o r tação tação de pneus
da China (esquerda) fez os EüA impor restrições em 2009 2009,, o que por sua vez levou a uma briga comercial ampla e à deterioração das relações diplomáticas.
valiosa produção de sapatos. Embora em termos absolutos o trabalhador menos capacitado faça sapatos e calçados pior que o superior, superior, seu custo cu sto relativo ao fazer chapéu cha péuss é menor quo o do trabalhador trabalha dor superior. superior. Isso porque ele perde uma produção menor por chapéu do que o superior. Diz-se, assim, assim , que o trabalhador trabalhador menos menos capacitado capacitado tem um umaa “vantagem vantagem comparati comparativa" va" em chapéus, enquanto o superior superior tem uma vantagem comparativa em sapatos. Quando os países pa íses se especializam espec ializam em bens be ns nos
D avid Ricardo Ricardo
que ela vem de países com com abundância abundâ ncia de capital e mão de obra. obra. Países ricos em capital têm vantagem comparativa em produtos intensivos em capital, como máquinas. Os países ricos em em mão de obra têm vantagem comparativa em produtos intensivos em trabalho, como bens ben s agrícolas. O resultado resultado é que os países tendem a exportar bens que usam seu fato fatorr de produção prod ução abundante; as a s nações naçõ es com capital abundante, como os EUA, têm quais qua is têm vantagem comparati comparativa, va, mais ma is probabilid probabilidade, ade, portanto, de ben s industrializados. industrializados. A mais ma is bens ben s são produzidos produzidos no total, e o exportar bens comérci comércio o rende mais m ais produtos mais análise de Heckscher Hec kscher e Ohlin Ohlin levou levou a baratos para pa ra os dois países. outra previsão. O comércio não só A vantagem comparativa resolve resolve tenderia a reduzir as diferenças nos um paradox paradoxo o destacado destaca do por Adam preços de bens em países paíse s diferentes diferentes Smith - o de que os países que fazem fazem como como também també m reduziria a dif diferenç erençaa produtoss pior produto piores es (que (que teriam entre salários: salários: a especialização em “desvantagem absoluta" neles) ainda setores intensivos em mão de obra nas economias com mão de obra assim podem exportá-los com luc lucro. ro. abundan abu ndante te tenderia a impulsionar impulsionar o Vantagem Vantagem no século x x preço dos salári salários, os, enquanto um efei efeito to na outra direção direção seria notado num O que determina a vantagem capital abundante. abunda nte. Assim, Assim, comparativ comparativa? a? Os economistas suecos país com capital Eli Heckscher e Bertil Ohlin afirmaram apesar apesa r do aumento geral em curto curto Co n sid erad erad o u m d o s m aio res res teóricos da economia, David Ricardo Ricardo nas ce u em 17 1772 72.. Seus pais mudaram -se da Holanda para a Inglate rra, e aos 14 ano s Ricardo co meço u a tr a b a lh a r co m o pai, pai, correto r de açõ es. Aos 21, Ricardo fugiu com com um a qua cre, Priscill Priscillaa W ilkinson. ilkinson. Diferenças religiosas entre as fam ílias ílias fizeram-nas fizeram-nas ab and on ar o casal, e Ricardo Ricardo abriu u m a f irma irma d e co r r etag etag em. Fez f o r tu n a ap o stan d o nnaa d e r r o ta ta fran ce sa em W aterloo aterloo (181 (1815) 5) com a comp ra de títulos do governo inglês. Ricardo junto u-se a eco n o m istas istas n o táv eis eis n a ép o ca,
como Tho m as M althu s (p. (p. 669) 9) e Jo hn S tua rt Mill (p. (p. 95). 95). Deixou b o l s a d e v a lo re s e m 181 1819 9e to r n o u --se se mem b r o d o Parlam ento br britâni itânico. co. M orreu de 1 repe nte d e infecção no ouvido ouvido em 18 1823 23,, deixando um p a tr im ô n io d e m a i s d e $120 $1 20 m ilhões em valores de hoje, ,i •
-
:; I
Obras-chave 1810 O alto preç o do ouro 1814 E 1814 Ens nsaio aio acerc a cerca a d a in fluência£ fluência£} | do baixo preço do sal 1817 Princípios da política econômica e da tributação
americanos. O emprego emprego de alguns algun s trabalhad trabalhadores ores em pneus pn eus nos n os EU EUApode ter sido salvo, salvo, mas na n a economia como um todo mais m ais empregos se perderam. perderam.
desenvolvimento. desenvolvimento. O economista econom ista americano Joseph Stiglitz (p. 338) diz que esses ess es países pa íses costumam sofr sofrer er de falhas de mercado e fraqueza institucional institucional que podem tornai Protecionism Protecionism o hoje cu stosa sto sa demais uma um a liberali liberalização zação A diminuição de dinheiro O economista americano Mancur comercial muito rápida. num país e o aumento aumento em Oison ajudou a explicar por que qu e os Existem também contradições outro não influi no preço polític políticos os ainda impõem impõem diretrizes que entre a teoria e a prática. Quando o de apena a penass um produt produto, o, têm tudo para pa ra prejudicar prejudicar a economia governo governo da índia índ ia retirou retirou as tarifas m as no preço de todos. como como um todo, embora os custos sobre importações importaçõe s do óleo óleo de palmeira D avid Ricardo Ricardo sejam bem conhecidos. Ele Ele destaça da Indonésia, Indonés ia, por exempl exemplo, o, isso iss o elevou elevou que os poucos poucos que estão es tão contra os o padrão de vida de milhões de impostos - grandes produtores produtores indianos, confirmando a teoria de nacionais e seus se us funcionários funcionários - sofrem sofrem Ricar Ricardo, do, mas ma s destruiu des truiu o sustento de um impacto visível visível das importações um milhão de agricultores que baratas. barata s. Todavi Todavia, a, o número cultivavam cultivavam amendoim para extrair potencialmente potencialmen te maior de óleo óleo,, substitu sub stituído ído pelo óleo de palmeira. prazo, prazo, no fim fim existi existirão rão perdedore perdedoress e consumidores consumidores que têm de d e pagar Em um u m mundo m undo ricardiano perfei perfeito, to, os ganhadores e a consequente oposiç oposição ão mais por causa das da s tarifas e os agricultores agricultores de amendoim simplesmente abertur abe rturaa do comérc comércio. io. trabalhadores de setores setore s correlatos correlatos que passariam passa riam a produzir produzir outros outros bens, mas P s clamores clamores por protecionis protecionismo mo são perderão o emprego por causa de na prática nâo podem, porque seu tao ta o audíveis hoj hojee quanto no tempo de impactos indiretos estão espalhados capital está es tá imobiliz imobilizado ado - uma •Hic •Hicar ardo do.. Em 2009, a China Ch ina acuso ac usouu os por toda tod a a economia economia.. máquina que processa amendoins amendoins ;EUAde "protecionismo "protecionismo desenfreado", não tom outra utilidade. ipor ipor causa dos pesad p esados os impostos sobre Com érci ércio contempo râneo Os críticos de Ricardo pneu pn euss chineses chine ses importados. importados. A decisão A maioria dos economistas concorda afirmam que qu e no longo prazo prazo de aumentar as tarifas veio veio após com a visão ricardiana básica sobre impactos assim podem impedir impedir press pr essão ão dos trabalhadores americanos, americanos, o comércio comércio e acredita ac redita que qu e ela a industrialização industrialização e a diversif diversificaç icação ão ,que viram a importação de pneus pn eus ajudou, em particular, os países de paíse pa ísess pobres. Além Além do mais, crescer de d e 14 para 46 milhões de 2004 industrializados industria lizados de hoje. Os embora os ricos países país es ;i$2p08( reduzindo redu zindo a produç pr odução ão nos no s economis econ omistas tas american am ericanos os David Dolla Dollarr industrializados tenham se provocando o fechamento fechamen to de & provocando e Aart Kraay Kraay disseram que q ue nas últimas tomado negociantes de sucesso, sucesso, ;|abricas. Contudo, como os EUA década déc adass o comércio comércio ajudo ajudouu os países paíse s eles não praticaram p raticaram o livre livre comércio comércio •hav •havia iam m antes an tes acusado ac usado a China de em desenvolvimento desenvolvimento a crescer e quando começaram a se desenvolver. subsidiar subsid iar deslealment deslealmentee sua s ua indústri indústria, a, reduzir a pobreza. A maneira de os países paíse s criarem ps p s tensões tensõ es cresceram. A China Outros Outros economistas econom istas duvidam que vantagem comparativa de longo pmeaçou pmea çou com aumentos retali retaliativo ativoss o comércio comércio sempre ajude os países paíse s em prazo prazo pode ser mais comple complexa xa do nos impostos de d e importação sobre que qu e indica ind ica o modelo de Ricardo. Ricardo. ca rnes de ave americanos. americanos. canos e carnes Chega-se a afirmar que a Europa As tarifas criam efeitos efeitos que se e depois os Tigres Asiáticos espalha esp alham m pelas economias. Á proteção (pp. 282*87) a conquistaram por pbtida pb tida paia pai a os produtores de pneus nos meio da proteção p roteção ao comércio, comércio, e suas sua s :EUAcom tarifas sobre pneus, por qualificações qualificações foram foram adquiridas antes a ntes exemplo exemplo,, teve impactos impac tos negativos. Os que o comércio comércio se abrisse, ab risse, o preços preç os mais altos dos pneus pumentaram pum entaram o custo dos canos cano s Produtos asiáticos são transportados americanos, tornando-os menos para países ocidentais em enormes enormes competitivos e reduzindo a procura. A navios de contêiner. Estima-se que 75% retaliação retaliação da China também tamb ém dos produtos num carrinho de mercado prejudicou os setores exportadores sejam exportados para os EUA da Ásia. eu a
Antoine Cournot introduz introduz os papéis de função e probabili probabilidade dade
na economia eco nomia e é o primeiro a representar a oferta oferta e a procura em gráf gráfic ico. o.
Karl M arx publica o
John Stuart Mill defende comércio e justiça soci social, al, criando criando a base da economia liberal.
Charles Mackay descreve o fenômeno fenômeno das da s bolhas econômicas em seu Ilusões Ilusões popular populares es e a loucura loucura das massas. ma ssas.
o início do século XIX, os efeitos d a Revolução Revolução Industrial espraiaram-se da Grã-Bret Grã-Bretanha anha para a Europa e a América do Norte, transformando transformando naçõ es agrícolas agrícolas em economias industriais. O processo foi rápido e drástico, alterando de modo fundamental a estrutura das economias. O foco foco pas sara dos comerciantes que negociavam negociavam b ens aos produtores, os donos do capital. Além Além da nova mane ira de pensa r sobre a economia, o capitalismo trouxe consigo novas questõ es sociais e políticas. políticas.
N
A distorção do mercado m ercado As m ais visíve visíveis is das mu danças sociais foram foram o surgimento d e um a nova "classe dominante" de produ pro dutores tores in du stria is e um um crescimento crescimento c onstante no número número
prime primeir iro o vol volum umee de O capital, os volumes seguintes seguin tes são publicado publicadoss postumamente por por Friedrich Engels.
Karl M arx e Friedric Friedrich h En gels
publicam publicam o Manifesto Manifesto comunista.
Cari Menger funda a Esco la Austríaca, que
defende a economia de livre livre mercado contra as ideias do socialismo. socialismo.
Willi William am Jevons postula postu la a teoria da utilidade marginal, que entende que o valor provém provém do valor de um produto para o seu compr comprad ador or..
Léon Walras propõe propõe a base da teoria do equ ilíbrio ilíbrio geral, afirmando
que os mercados livres são estáveis.
de empresas produtoras produtoras de bens, Smith presumira presumira que os homens se mu itas das quais vendiam vendiam ações de comportavam racionalmente racionalmente na seu negócio negócio em bolsas. bolsas. Estes economi economia, a, o que também passou proviam o mercado merc ado com c ompetitivo petitivo que q ue a ser questionado quando os era o cerne d a visão "cláss "clássica" ica" da investidores correram correram pa ra comprar economia, economia, em qu e as op erações no no açõe s de emp resas cujo valor valor subiu mercado são cen trais. Todavia Todavia,, à exageradam enle. Isso causou bolhas, medida qu e as economias de contradiz contradizendo endo a ide ia de um a mercado desenvolviam-se desenvolviam-se e economia estável estável fundada em cresciam, começaram a surgir comportamento sensato. Contudo, Contudo, novos problemas. Por exemplo, como algun s econ omistas, como Léon Léon Adam Ad am Smith (p. 61) 61) adv ertira em Walras (p. (p. 120) 120) e Vilfredo Vilfredo Pareto Pare to 1776, hav ia o perigo perigo de que grand es (p. 13 131), afirmaram qu e a econo eco nomia mia de-: de-: produtore prod utoress dom inasse ina ssem m o mercado merc ado mercado mercad o sem pre tendia ten dia ao equilí equilíbri brio» o» e a tuas sem como monopól monopólios ios ou que por su a vez ditava os níveis de cartéis, fixando preços em nivel produçã prod ução o e preços. preç os. Seu eleva elevado do e m antendo baixa a contemporâneo Alfred Marshall produção. produçã o. Em bora a regula reg ulam m entaç en tação ão {p. 110 110) explicou a oferta e a proc p rocura ura e pu de sse evitar ev itar ta is prátic p ráticas, as, nos n os sua interação com os preços num casos em que pou cos produtores produtores sistem a d e concorrência concorrência perfeita perfeita.. atuavam, eles pode riam facilmente facilmente A questão do preço foi foi uma das criar estratégias estratégias para distorcer distorcer a que preocuparam vários economistas economistas:: compe titividade titividade do mercado. mercado. na época, pois afetava produtores produtores e
R E V O L U Ç Õ E S I N D U S T R I A L E E C O N Ô M IC A Robert Gifíen Gifíen cria o conceito conc eito de ben s de Giffen, Giffen,
ísegundo o qual o consumo consumo aumenta aum enta com o preço.
Os.ativistas sociais Beatrice Beatrice e Sidney Webb publica publicam ma
History of marcante History trade unionism.
AN OS 1870 18 70
Viífredo Pareto formula o ótim o de P areto, areto, estado em que qu e nenhum indivíd indivíduo uo pode ficar ficar em melh melhor or situação sem outro ficar em situação situaç ão ruim.
1894
Arthur Pigou Pigou afirma que as empresas devem ser tributadas pela poluição que
prov provoc ocam am..
teoria ia da ciasse ciasse Em A teor ociosa, Thorstein Vcblcn descreve o
Friedrich von Wieser Wieser descreve descre ve o custo
n o v a s a b o r d a g en en s matemáticas à
consum o conspícuo conspícuo
que mede o valor das escolhas escolhas que íoram rejeitadas.
consumidores na nova sociedade capitalista. Tomando sou ârgum entõ dos filós filósof ofos os morais mora is da geração anterior anterior,, eles passa ram a ver o valor valor dos ben s quanto quan to à •utilidade (a satisfação que dariam), em vez do trabalho que agregara valor às matérias-primas. A ideia da utilidade utilidade marginal - o ganho dado pelo consum o de c erto produto - foi foi explicada matematicamente por Wiliiam Jevons (p. 115).
Joseph Schumpeter
descreve o papel vital do empreendedor como o inovador que leva um selor econômico adiante.
1906
Alfred Marshall publica publica Princípios dc economia, dando economia.
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dos ricos.
de oportunidade,
Ludwig von M ises ises
critica as a s economias planificad planificadas as comunistas comunistas em Sociaiism: an cconomic and socioiogicaianalysis.
Encarando Enca rando o valor valor sob e sse prisma, melhor meio de gara ntir a Karl Karl Marx disse que a s prosperid pros peridade ade,, ain a inda da que qu e temp te mpera erado do desigualdades da economia de em ce rto grau grau com medidas para mercado eram uma exploração da compensar su as injusti injustiças. ças. Seguindo Seguindo classe trabalhadora pelos donos um enfoque matemático da economia economia co m unista un ista do capital. No M an ifesto com que s e concentrava concentrava na oferta oferta e na e em sua an álise do capitalis capitalismo mo O demanda e em reação às ideias capital Marx de fendia a revolu revolução ção do socialismo, socialismo, surgiu a Escola proletá pro letá ria para pa ra su bs titui tit uirr o Austríaca de pensamento capitalismo pelo que ele via como econômico, realçando o poder etap a segu inte no desenvol desenvolvimen vimento to criativo criativo do sistem a capitalista. c apitalista. econômico: econômico: um E stado socia lista A econom ia de livre livre mercado em q ue os meios de produção produção estava p restes a receber golpes golpes Teoria do valor va lor de Marx Marx perte pe rtenc nc eriam er iam aos trab tr abalh alhad adore oress duros após a q uebra ueb ra de Wall Wall Street A teoria de que o valo valorr de um e, ao final, final, a abolição aboliçã o da em 1929. Contudo, as teorias dos produto produ to é determ de term inado ina do pelo proprieda prop riedade de privada. priva da. econom istas neoclássicos e a trabalho envol envolvid vido o em sua produção Embora as ideias de Marx Escola Escola Au stríaca em p articular •áiiida •áiiida tinh a alguns algu ns adeptos, ad eptos, viessem a se r adotadas depois depois em ressurgiram ma is tarde como como partic pa rticula ularm rm ente en te por p or dizer dize r respe res peito ito m uitas partes do mundo mundo,, a s modelo modelo para a s econom ias do mundo íião tanto aos produtores produtores ou aos economias de mercado continuaram ocidental ocide ntal no final do século XX XX e a té consum idores qua nto à força de funcionando em outros outros lugares. lugares. Em chegaram a substituir a maioria maioria das trabalho que prodúzia prodúzia os bens para geral, geral, os econom istas mantiveram a economias planificadas planificadas com unistas bs b s em pregado preg adores res capita ca pita lista s. defesa do capitalismo como o do mundo. ■
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QUANTO DEVO PRODUZIR DADA A CONCORRÊNCIA? EFEITO EFE ITOSS BA CONCORRÊNCIA CONCORRÊNCIA LIMITADA LIMITADA
EM CONTEXTO FOGO M ercad ercados os e emp resas
PRÍNGIPAIS PRÍNGIPAIS PENSADORES PENSADORE S Antoine Augustih Cournot
(1801-77) Joseph Bertrand Bertrand (18224900)
ANTES 1668 O cientista alemão: Jóhahn Bechér deb ate o impacto d á concorrência e do monopól monopólio io em s eu Political disGOurse, ' 1778=Adá 8=Adám m Smith d escreve , como ac òn con ênó ià pèrfèftà pèrfèftà max imiza p bern-estar social, social,
a segunda segund a metade do século XVII, os economistas começaram a observar o bservar o quo ocorria nos mercados merca dos monopolistas e de concorrência acirrada. Descobriram Descobriram que os monopóli monopólios os tendem a conter con ter a produção para manter m anter elevados os preços e os lucros. lucros. Onde havia plena concorrênci concorrência, a, os preços caíam ao nível nível dos custos, os lucro lucross eram baixos e a produção, produção, alta. alta. O economista econo mista francês
Se existem existem apenas duas empresas concorrentes (um duopóli duopólio) o) que qu e produzem ben b en s idênticos...
DEPOIS 1883 O mátfemàt mátfemàtico ico franc ês Joseph Bártrand Bártrand mu da as escolhas estratégicas dg modelo modelo de Cgurnot de quantidade p ara preço: preço: 1951 Q econòinístâ améncáiió améncáiió Joh n Nash publica a definição definição ge ral de equilíbrio equilíbrio pa p a ra a teo te o ria ri a do d o s jogos jog os,, usando, usando , o duopólio d e C purnot como prim eiro exerüp exerüpíõ íõ;;
Antoine Cournot queria descobrir o que acontecia aco ntecia quando havia apenas apena s poucas empresas vendendo vendendo produtos similares. Duopólfos Duopólf os em duelo duelo
Cournot criou seu se u modelo modelo baseado basea do num duopólio duopólio de empresas em presas que qu e vendiam aos consumidores consumidores águas águ as minerais idênticas. idênticas. As duas empresas nâo podem formar um cartel
... cada empresa sabe como a produção produção da outra em presa
vai afetar seu s lucro lucros. s.
Cada empresa reage melhor escolhendo sua melhor produ pro dução ção segu se gund ndoo o nível nív el de prod pr oduç ução ão q u e a outra ou tra esco e scolhe lhe (postos (postos num a curva de reação) reação)..
O mercado ch egará ao equilíbrio de Cournot,
no ponto ponto em que as duas curvas se cruzare cruzarem. m. mm
_ __ ____
MBUSTR TRIIfiL fiL £ K S ü iB lC â ____ ______ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ___ _ BEVOLUgêES IMBUS
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V e ja ja t a m b é m : Carté Ca rtéis is e conluio 70-73 70-73 ■ Monopólios Monopólios 92-97 ■ O mercado mercad o competitivo competit ivo 126-29 126-29 ■ Teoria dos jogos 234-41 234-41
trabalhando juntas, nenhuma Outra Outra empresa pode entrar no setor (porque (porque não há outras o utras nascentes), .,ê .,ê cada empresa em presa tem de decidir, ao inesmo tempo, tempo, quanta qu antass garrafas de água águ a fornecer. fornecer. A produçã produçãoo total da indústria ind ústria é a soma das decisões de produção das duas dua s empresas. Cada empresa deve escolher a produção que maximize ...s ...seeulucro com bas b asee no n o que qu e ela acha a cha que será se rá a produção produção da outra empresa. empresa. $e a empresa A pensa que q ue a empresa B não produzirá nada, A vai escolher a produção produção baixa de um "monop "monopoli olista sta para maximizar m aximizar seu s euss lucros. Por outro lado, lado, se A acha ach a que qu e B produzirá muito, ela pode optar por não produzir nada, porque os preços cairiam tanto que q ue a produção não Inseria rentável. Cournot representou as decisões das duas dua s empresas numa “curva de reação” r eação”.. O equilíbrio do inercado inercad o é o ponto ponto em que as duas curvas de reação se cruzam. Nele, Nele, èáda empresa está es tá vendendo a quantidade mais rentável rentável ante o que a outra empresa está fazendo. Essa ideia de equilíbrio ficou ficou conhecida como equilíbrio equilíbrio de Nash, e é um !:élemento élem ento centra ce ntrall da teoria teor ia dos jogos, M ino da economia economia moderna que analisa a interação interação estratégica entre empresas empres as e indivíduo indivíduos. s. Cournot Cournot usou a matemática matemá tica para encontrar esse ess e equilíbrio e provar provar que os duopolistas escolheriam uma um a produção maior do que a de um íhonòp íhonòpóli ólio, o, mas ma s menor do que na concorrência perfeita. Em outras palavra pala vras, s, seria melhor para a sociedade haver mais empresas do que uma monopolista monopolista,, mas m as pior do que a concorrência perfeita. perfeita. Desse ponto de partida, partida , Cournot ámpliou o modelo modelo para mostrar m ostrar que. se ò número de empresas aumenta, a •produçã •produçãoo da indústria indús tria aproxima-se de modo tranquilizador do nível esperado para par a a concorrência perfeita perfeita.. O modelo modelo
Se a empresa A acha que q ue a empresa empresa B vai produzir 30, A produzirá produzirá zero zero (para (para evitar evitar perdas) perdas)
Empresa A UI
O modelo de C ournot
usa duas dua s curvas de reação para ilustrar as decisões de produção produção de duas empresas, quando cada empresa sabe da existência da outra, outra, mas não sabe quanto a outra pretende prod produz uzir ir..
ua C9"
Equilíbrio Equilíbrio C ournot
(o ponto de d e produção perfeita) Se A acha ach a que qu e B produz zero, zero, A vai produzi produzirr apenas apena s 15 15 (para (para chegar ao nível de d e lucro do monopólio monopólio)) Empresa B 15
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PRODUÇÃO DAEM DAEMPRESAA
de Cournot foi aprimorado pelo economista econo mista francês Joseph Bertrand, que demonstrou demonstrou que, se as empresas optam por seu nível de preço almejado em vez de d e pela produção, produção, o equilíbrio equilíbrio de duopól duopólio io iguala-se ao da
i; À ugu stih stih Cómr Cómrhd hdtt náseeú tía F rãn çáè ítt ítt 1801 1801.. A pe sar de m atemática num a das melhor mel hores es eScdlas eScdlas do p aís é féz doutorado doutorado éih éngehfiána, Depois dè se r proffessor essor pa i^cú lar é seçyé t^ío ê pro de um do s gene rais de Napoleão Napoleão,, èle sá torúõli professor | ún íversttá riõ; ^ <â#pois ; titular. l
co^egwUp^
concorrência perfeita. perfeita. Isso porque po rque qualquer empresa em presa que fixe fixe um preço alto será superada sup erada pela outra, que roubará todos os seu s euss compradore compradores. s. Dessa maneira, o preço será se rá levado ao nível mais competitivo. ■ pio p ionn eira ei rass no n o uso u so d a m ate m ática áti ca em economia antes de ficar ficar cego. Suà obra h ão foi bérn ácoihidá ácoihidá em s ua época, porque ele ele usayá a hò ya notação notação m atem atem ática, ática, líç^ eé considerado considerado um pen sador profundo profundo qu e teyê Obras-chave
SOnOdONON
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MONOPÓLIOS
EM CONTEXTO FOCO
M ercado ercadoss e em presas
PRINCIPAL PENSADOR. John Stua rt Mi MiÜ (1806-73) ANTES
c.330AG A
p ó íM c à d e
.Arist .Aristótel óteles es descreve o im pac to de um monopólio monopólio.. : 1778 Adam Smith adverte, adverte, p a ra o perig per igo o d ps mono m ono pólios pólio s iq u e z a d a s n a ç õ e s i em r iq 1838 O econom ista ista francês Antoine Coum òt a nalis a ó imp acto dã redução ;do número de em presas nó preço. preço. DEPOIS 189 0 Al&ed Al&ed MarshaU MarshaU elabora um modelo de. monopólio. monopólio. 1982 Qeconorm sta ameri american cano o William William Baumol pub lica Contest Contestable able m ark etsan d ttïe ttïe theoiy ofindustry stnicti stnictiireT ireT
redefkii redefkiindQ ndQ a natureza na tureza d a concorrênc concorrência. ia.
M
onopólio onopólio é uma um a situação situa ção em que um a empresa empresa controla um mercado, como o de telefonia móve móvel. l. Ela pode ser o único fornecedor fornecedor de um produto prod uto ou serviço serv iço ou po de te r um a fatia dom inante do mercado. mercado. Em muitos países se diz que uma empresa é monopó monopóli lio o se detém m ais de 25% de um mercado. mercado. Há milênios milênios se sugere que o preço dos bens é m aior nos monopóli monopólios os do que s e muitas m uitas empresas emp resas os fornecessem. fornecessem. Já Aristóteles (384-322 AC) alertara para o problema problema em um a história sobre o filósofo grego Tales de Mileto. As pe sso as provocavam Tales por praticar pratic ar a fil filos osof ofia ia,, qu e para pa ra elas era um a profi profissão ssão inútil que não dava dinheiro. dinheiro. Para provar qu e estavam estav am erradas, Tales comprou tod as a s pre nsa s de azeite azei te no inverno, inverno, quando quan do estavam baratas, e então, usando seu poder pod er monopolista, monopolista, vendeu -as por preços preço s muito altos no verão, quand o eram ne cessárias. cessá rias. Ficou rico rico.. Para Tales, a moral era que os filósofos pod iam ser ricos se quisesse qu isesse m. Para P ara os economistas, a história adverte para o poder pod er potenc pote ncial ial do monopólio. monopólio.
O poder pode r do mercado mercad o Em 1848 1848,, o c ien tista político político inglês John Stua rt Mill Mill publicou seus Princípios de economia política , reunindo reunindo bo a parte d as ideias de que a falta de concorrência elevava os preços. A opinião geral era que alguns setores tendiam para a falta falta de concorrência, o qu e se criava ou por po r meios meio s artific iais, como a adoção ado ção pelo governo gov erno de d e um u m impo im po sto sobre so bre as mercadorias impo impo rtadas, ou por meios naturais, como o crescimento constante de empresas. Grandes empresas com eçaram a dom inar o mercado, porque a indú stria do final final do século XIX prec pr ec isava isa va d e um um volume volume de cap ital cad a vez maior. maior. As empresas que podiam crescer crescer conqu istando um a porção porção do mercado suficiente p ara financiar o investi investimento mento necessário tinham a capacidade de usar seu poder poder de mercado para tirar tirar dos negócios as concorrentes concorrentes de menor porte e cobrar preços ma is altos. altos. Du rante a Revolução Revolução Industrial, Industrial, o fornecimento de carvão, ferrovias e ág ua mostrou mostrou uma tendência pa ra a conc co ncen entraç tração ão da prop riedade. rieda de. N a mineraç min eração, ão, a
Mas os monopólios, como o de com pan hias telefônicas, telefônicas, não têm concorrência.
Eles podem produzir produzir m enos e cobrar preços m ais altos. altos.
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A V
95 Cartéis 0 conluio 70-73 70-73 « O merca mercado do compet competitiv itivo o 126-29 126-29 « Economias Economia s de escala 132 132 ■ Destruição criativa 148-4 148-49 9 Veja tamb ém :
proprie pro prieda dade de da d a te rra ficou em pouc po ucas as mãos. m ãos. No caso ca so da s ferrovias ê do abastecimento de água, não havia alternativa alternativa a um número número restrito restrito de empresas que ofereci ofereciam am bs b s serviços, serviç os, porq p orque ue a esc e scala ala da infraestrutura infraestrutura nece ssária era tão xjtãnde xjtãnde que, se houvesse m ais que pouc po ucas as em presas pre sas,, ning ni ngué uém m seria se ria bãpa bã pazz de d e cobrir c obrir se u s c ustos us tos.. Mill, Mill, bòmo Ada A dam m Sm ith (p. 61) 61) ante an tess rde rdele, le, acha va qu e essa e ssa s bá râct râ cter eríst ístie ieas as dos merc m ercado adoss não levariam inevitavelmente ao ^monopólio. O mais provável era o boniuio entre en tre a s em e m presas, pres as, que qu e lhes lhe s perm pe rm itia fixar preços preç os altos. E sse s acordos levariam levariam a custos cu stos elevados pá p á ra os consu c onsumid midore ores, s, d a mesm m esm a hian eira q ue com os monopó monopóli lios. os.
Trabalho no monopólio Mill Mill percebeu perceb eu que não só no ■merc ■mercad ado o de ben b enss a ausência ausê ncia de de •concorrência •concorrência forçava a alta dos preços. preç os. Os O s efeitos monopolistas monopo listas podem pod em surgir sur gir tam bém bé m no mercado d ê trabalho. Ele Ele apontou para o caso
dos ourives ourives,, que q ue ganhavam salários salários muito muito ma is altos altos que a s pessoas com qualificação similar, similar, pois eram considerados confiáveis - traço raro raro e dificilmente comprovável. Isso criava uma barreira significati significativa va à entrada no mercado, de modo que quem que m lidava com ouro podia exigir um preço monopolist monopolistaa para se us serviços. Mill Mill notou que a situaç ão dos ourives não era um caso cas o isola isolado do.. Observ Observou ou que grande pa rte d as classes trabalhadoras era impedida de entrar e ntrar em profissões qualificadas porque porqu e implicavam implicava m muitos mu itos anos an os de formação formação e treinamento. treiname nto. A maioria das da s famílias famílias não podia arcar com esse custo, custo, e aqueles que podiam desfrutavam salários muito muito acim a do què e ra de e sperar. Do mesmo modo, modo, algun s historiadores viam na s guildas da era medieval medieval um » As ferro fe rro via s eram exem exempl plo o de um setor monopolista na época de Mill. Mill. Nov Novo os ramais eram eram caros caros c inexequíveis em rolas já atendidas pelas empresas empresas existentes. existentes.
John S tuart Mill Mill N a s c id o e m L o n d re s e m 1806, 18 06, Jo hn Stu art Mill foi foi criado criado em família família rica que v iria iria a ser u m a g r a n d e d i n a s t ia ia intelectual. Superexigente, s e u p a i o i n s t r u iu iu c o m u m currículo difícil e acelerado que incluía incluía o grego, grego, de sde o s t r ê s a n o s d e i d a d e . A in in t e n ç ã o e r a q u e M i ll ll a v a n ç a s s e e desenvolvesse a obra de filosofi filosofiaa do pai. A p ressã o de ssa criação criação foi foi ao menos em p a r t e r e s p o n s á v e l p e lo s p ro b le m a s m e n ta i s q u e Mill Mi ll sofreu sofreu em s eus 20 anos. Uma das grandes m entes da época, ele gos tava de defender causas difíceis e impopu lares, lares, como a Revolução Revolução Franc esa e os direitos femininos. Era também crítico eloquente da escravidão. Um caso d e 20 ano s com H arriet Tayl Taylor or,, a q u e m e le le a t r ib ib u í a b o a p a r t e d a inspiração de s ua obra escrita, escrita, pro p ro v o co u e s c â n d a lo e m s u a vida privada. Mill morreu em 1873, 1873, aos 66 anos. Obras-chave 1848 Princípios de econom ia
po lítica 1861 Utilitarismo 186 1869 9 A sujeição sujeiç ão da s m ulh eres er es
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MONOPÓLIOS Quanto m ais baixo o preço de u m produto, produto, maior a procu ra por ele. ele. Num a concorrência perfeita teórica entre em presas, um b em ó vendido pelo pelo preço pr eço qu e c u s ta para pa ra produzi-lo. E ss a é a m ais ai s a lta deman da e o mais baixo preço possí possível vel.. Num monopól monopólio, io, o preço é fixado fixado acima, e a procu ra cai.
Monopólio
Oferta no monopólio
Oferta na concorrência
de que menos ma çãs são vendidas em comparação com o montante que teria sido sido vendido em mercados de concorrência concorrência perfeita. perfeita. Em suma, isso significa significa que existem e xistem m açãs que poderiam ser fornecidas ao mercado mercado e gerariam um excedente do consumido consumidor, r, m as elas nunc a chegam ao mercado. mercado.
Vantagens do m onopólio onopólio
Monopól Monopólios ios tam bém bé m criam efeitos efeitos m ais complexos complexos nos preços e no A procura bem -estar. -esta r. Marshall Marsh all afirmou que qu e um é sempre monopolista monopolista poderia n a realidade realidade maior com pr eç os m ais ai s reduzir seu s preços para atrair clientes para sua rede de telef telefon onia ia,, ba ixos ix os Concorrência por exemplo, exemplo, por ser provável provável que a s perf pe rfeit eitaa pesso pe ssoas as continu con tinuass assem em usan u sando do o serviç serviço, o, desde que instalado, instalado, ape sar de tecnologias tecno logias rivais, como os nt m uuwm m m im 1 ► celulares, oferecerem oferecerem alterna tivas Monopólio Concorrência no mínimo tão boas. QUANTIDADE pe rfei rf eita ta Certos economistas assinalaram que qu e o monopólio monopólio pode ter efeitos benéficos. Em m uitos mercados, merc ados, te r custo s menores do que forne fornecem cem juntas juntas um a quantidade de ele pode ter exemplo exemplo de artesão arte sãoss privilegiados privilegiados total de custos de um grupo grupo de que tentava m dar fim fim à concorrência concorrência maç ãs que gera certa quantidade quantidade de o total empresas menores, porque o de outros trabalhado trabalhadores. res. excede nte do consumidor em geral. geral. O econom ista britânico Alfred Alfred monopolista monopolista ga sta menos em Por Por um a maçã m açã vend ida ao último último publicidad pub licidadee e usa u sa inte i nteiram iram ente en te as Marshall (p. 110) analisou em consumidor consumidor,, su a vontade de p agar econom ias de escala. esca la. Por isso, ele detalhe, a partir do final final dos dos anos será igual ao preço, preço, e nen hum a outra economias pode pod e usufruir lucros lucros maiores, mesmo 1890 1890,, os o s efeitos efe itos dos monopóli m onopólios os nos ma çã pode ser vendida vendida.. A perda de menor do que se bem be m -estar -es tar no monopólio monopólio vem do fato que se u preço seja menor preços preç os e no be m -estar -es tar dos muitas empresas - com custos consumidores. Ele queria descobrir maiores - estivessem competind competindo. o. se o preço preço mais m ais alto e a produção Ness N essee caso, ca so, os preços pre ços mais m ais baixos ba ixos menor resultan resu ltantes tes dos d os monopóli monopólios os ajudariam os consumidores e o causavam a redução redução do bem-estar crescimento d a economia economia.. geral da sociedade. Em seus Do mesm o modo, modo, empresas emp resas Princípios Princípios de economia, Marshall M arshall Os monopolistas, monopoli stas, ao manter man ter maiores podem te nta r obter lucros lucros formulo formulou u o conceito de ex cedente ced ente do o mercado mercad o constanteme constan temente nte de monopól monopólio io,, expulsando as rivais consumidor - a diferença diferença entre o desabastecido [...], vendem pelo corte drásti d rástico co dos do s preços no montante mon tante que um consumidor consumidor se suas sua s mercador m ercadorias ias muito curto prazo. Os economistas dispõe dispõe a pag ar por um bem e a acima acim a do preço natural. cham am isso de d e preço predatór predatório. io. qua ntia realmente paga. Suponha Adam Sm ith No longo prazo, os consumido consu midores res que o consumidor consumidor comprasse uma podem pode m sofrer com a monopolização maçã ma çã por 20 pence e estivesse do mercado. Porém, Porém, nos anos 1950 1950 e dispo sto a pa gar 50 por ela. Seu 60, o econom ista americano ame ricano William William excedente na compra compra da ma çã é de Baumol Baumol afirmou afirmou que qu e não im porta se 30 pence. N um mercado com muitas existe ex iste monopól monopólio, io, desde de sde que q ue não empresas, elas competem no preço e o
R E V O L U Ç Õ E S IN I N D U S T R IA IA L E E C O N Ô M IC A
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nos serviços de utilidade utilidade pública. pública. Ainda assim, os gove governo rnoss passaram a intervir nesse s mercados, mercados, para conter os o s possíveis efeitos efeitos monopolistas. monopo listas. O problema problema é que, O que quer que torne nos monopóli monopólios os naturais, os custos custo s fixos fixos são tão altos que a obrigação obrigação necessário um grande capital capital de cobrar um preço competitivo competitivo em qualq q ualquer uer comércio comércio ou pode po de fazer faz er a em presa pr esa não nã o ser negócio limita a concorrência lucrati lucrativa. va. Entre as soluções soluções desse des se nesse negócio. problema problem a estão es tão a nacion na cionalizaç alização ão John Stua rt Mill Mill indiscriminada indiscriminada de setores ou a criação de agências reguladoras que imponham limites ao aumento de preços, preços , ajudand aju dandoo os consum co nsumidores idores,, mas ma s garanti g arantindo ndo a viabili viabilidade dade econômica econ ômica do setor. Os economistas do pensamento através de d e publicidade e marketing, Telefonistas trabalham trabalham numa dominante afirmam afirmam que q ue os e por meio da criação de produtos e central da AT&T em Nova York nos mercados merca dos monopolizados ficam de inovação inovação pelas grandes em presas. presas. anos 1940. Por seu tamanho o domínio, pouco pou co aqué aq uém m do ideal id eal de Um pouco afastado d essa ess a escola á companhia era considerada considerada um concorrência perfeita. Essa opinião de economist econom istas, as, o austríaco Joseph !inonop !inonopólio ólio natural. natu ral. gerou políticas políticas antitruste an titruste dos Schumpe Schu mpeter ter (p. (p. 149 149) tam bém bé m frisou a governos, governos, que qu e procuram p rocuram levar os probab pro babilidad ilidadee de monopólio quan qu ando do haja barreiras barreiras à entrada e à saída no mercados à concorrência. concorrência. Isso empresas emp resas que concorr concorrem em na criação mercado mercado - a simples simples ameaça de implico implicouu a adoção de m edidas para pa ra de produtos dominam mercados boncorrên bonc orrência cia faria o monopólio monopólio fixar fixar evitar que os monopól monopólios ios abusem do inteiros em razão razã o do lucro lucro potencial. é preço em um patam pata m ar competiti competitivo. vo. poder po der de d e mercado, mercad o, como com o a quebra que bra Os economistas concordam concordam que a Isso porque um preço mais m ais alto alto de monopólios e a proibição de concorrência real é boa pa ra os atrairia novos novos participantes, qu e fusões de emp resas que criem criem consumidor consumidores. es. Não têm ta nta pega pe garia riam m um a fatia do mercado mer cado do monopólios. certeza, porém, de que q ue o monopó monopólio lio monopólio. Por esse motivo, os A moderna Escola Austríaca e seja ou não compatível com isso. preç pr eços os num n um monopólio m onopólio podem po dem não n ão também o economista americano americano No início do século sécu lo XX XX, o econ ec onom om ista der mais altos que nu m mercado Thomas DiLorenzo (1954-) criticam alemão Robert Liefman afirmou que dom várias em presas concorrentes concorrentes.. esse enfoque. enfoque. Ambos dizem que a “só uma combinação peculiar pec uliar de verdadeira verdadeira concorrência de mercado concorrência conco rrência e monopólio monopólio origina Monopólios naturais não é o comportamento comportamento passivo de a maior satisfação possivei ifci argumento que começou começou a empresas emp resas em concorrência concorrência perfeita perfeita de desejos” dese jos”.. ■ tomar tom ar forma forma na época époc a de Marshall que atuam em estado es tado d e equilí equilíbri brio. o. foi foi o de qu e alguns alg uns monopól monopólios ios são E, sim, um a rivalidade rivalidade mortal entre “naturais” natu rais”,, por por cau sa das d as enormes um número quas e sempre pequeno vantagens de d e custò de haver apenas de grandes grand es empresas. A lima em presa. Muitos serviços serviços concorrência ocorre pela públicos púb licos são sã o monopólios naturai natu rais, s, concorrência via preços òu não, domo a telefonia, telefonia, o gás gá s e a água. á gua. O custo cus to fixo fixo de criar uma red e de Em 1998, a indústria farmacêutica distribuição de g ás é enorme, dos EUA EUA imp ôs se u monopólio dc um a comparado comparado com o custo d e bombear droga antiaids entrando com ação Úiha Úiha quantidade a m ais de gás. E ssa contra o governo sul-africano, sul-africano, que ideia levo levouu muitos paíse s a aceitar a ceitar a vinha comprando versões genéricas existência existênc ia de monopóli monopólios os nacionais mais ba ratas dessa droga. droga.
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EM CONTEXTO Macroeconomia
PRINCIPAL PRINCIPAL PENSADOR PENSAD OR Charles Mackay (1814-89) ANTES 1637 O horticultor horticultor ho landês P. Cos pu blica The tulip book, qu e fornece dados brutos para os preços futuros das tulipas, DEPOIS 1947 O econom ista ista americano americano Herbert Simon escreve Com portamento administrati administrativo vo e lanç a a ideia de "racio "racionali nalidade dade limitada” limitada” - decisõe s ruins vêm de limitação limitação de capacidade, informação informação e tempo.
m 1841, 1841, o jorna lista escocês esco cês Charles Mackay publicou Ilusõ es populares e a loucura loucura das m assas, assas, clássico estudo psicológico psicoló gico dos merca m ercados dos e do comportamento irracional irracional das pe sso as em e m "mana "m anada”. da”. O livro livro aborda algu ns dos exemplos ma is famosos de e speculação frenéti frenética ca na história, história, como o da tulipom tulipom ania (anos 1630 1630), ), o Plano do M ississip pi de John Jo hn Law (1719 (1719-2 -20) 0) e a Bolha B olha dos Mares do Sul (1720). A hipótese de Mackay Mackay era que as multidões, ao ag ir num delírio colet coletivo ivo de especulação, podem fazer fazer os preços su bir bem além de
E
Peter G arber critica critica obra de Mackay em seu en saio Prim eiras bo lha s famosas. fam osas. 1990
2000 O economistâ economistâ am ericano ericano Robért Silifler iaiiçã Exubérâncià. ibacz^ mtervenções políticas políticas qué evitem a; ocorrência de bolha s ecpn ôiiiicas.no futuro. futuro.
A pintura da tulipom tulipom ania de Hendrik Pot (164 (1640) 0) mostra as deu sas da s flor flores es pa p a s s ea n d o co m b êb ad o s q u e p e s a m dinheiro. dinheiro. Outros segu em a carroça, loucos para ficar com o grupo.
qualquer valor valor intrínseco intrínseco qu e os produto pro duto s tenh am . Quand Qu ando o os ativos sobem sem s em controle, controle, ocorre ocorre a bolha econômica, econômica, na qual os preços sobem, sobem, mas se tornam cada vez mais instáveis - e a bolha estoura, estoura, como as d e verdade. verdade.
Tulipomania A tulipomania holandesa dos anos 1630 1630 é um dos do s exemplos mais antigos e notórios notórios de um a bolha econômica. econô mica. No início do d o século sé culo XVin, in, as tu lipas de Constantinopla ficaram ficaram muito populares entre os ricos da Holanda Holanda e d a A lemanha, e logo logo todos as queriam. Achava-se que elas dessem riqueza e sofisticaçã sofisticação oa quem a s tivesse, tivesse, e a classe média holandesa ficou ficou obceca da pelas variedad varie dad es raras. Em 1636 1636,, a procura de esp écies raras de tulipa cresceu cresceu tanto qu e elas eram eram negociadas na Bolsa Bolsa de Amsterdã . Muitos ficaram ficaram ricos d e repente. Uma isca isca dourada atraia atraia as p essoas tentadoramente, tentadoramente, e todos - de nobres a criados - correr correram am para os mercados de tulipas, imaginando que a paixão por es sas flor flores es seria seria eterna. Mas, quan do os ricos parar pa raram am de plan p lan tar tulipa tul ipa s no jardim, d iminu im inuiu iu o encan en can to delas, e as p essoas perceber perceberam am qu e a
r e v o l u ç õ e s industrial 108-13 13 ■ Economia com portam ental 266-69 ■ Veja Veja também : Oferta e proc ura 108Corrida Corrida aos banco s 316316-21 21 ■ Desequilíbrios na pou pan ça mun dial 322-2 322-255
Às vezes ocorrem ocorrem f situações extraordinárias extraordinárias superinílacionam os K que preços preço s em um u m setor.
A situação situação é discutida bastante na m ídia ídia e em encontros informais.
A notícia notícia desse des se caso incomum chega ao
Muitos Muitos acreditam que
As m ultidões ultidões geram loucura coletiva.
Os preços tornam-se insustentavelmente altos, perd pe rdee-se se a con confianç fiançaa e
Compram em excesso
a escalada continuará e ficam empolgados.
o mercado quebra.
público em geral. geral.
E
egon
Bmica
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Bolha Bolha do século xx i A bolha da interne t, que estouro u em março de 2000, foi foi a primeira do século XXL Foi típica: típica: os preços e ram fixados por po r esp e spec ecul ulaç ação ão e não nã o por p or mu danças no valor valor real (baseado em produção ou ativos). Como os investidores acharam que a internet mu daria o mundo pa ra sempre, investir inve stir no comércio comércio eletrônico eletrônico par p aree ce u s e r um u m a op ortu or tuni nida dade de única na vida. vida. Sem histórico comercial, as novas empresas tinham tinham vendas bem baixas e quase nenhum lucr lucro, o, mas a traíram investimentos de centenas de bilhõ bil hõ es de dólare dó lares. s. A multid m ultidão ão acreditou que toda empresa tinha p otencial otencial para ser uma AOL, AO L, cujos cujos clientes clientes saltara m de 200 mil para 1 milhão em dois ano anoss e cresciam ou tro milhão milhão por mês. A ganâ ncia venceu o medo, medo, e as pessoa s correram p ara investir. De março de 2000 a outubro de 2002, mais de US$7 trilhões trilhõe s sumiram do valor de mercado das ações da s pontocom. pontocom.
ações caras demais
(ou o próprio produto prod uto com sobrepreço).
loucura não podia pod ia continuar. A venda passou passo u a ser frenéti frenética, ca, a confiança naufragou e o preço das tulipas despencou. Para quem tomara dinheiro emprestado para investir, foi foi um desastre. des astre.
por espe es perar rar que qu e os preço pr eçoss sub s ubam am mais antes an tes de desabar. de sabar. Como os preços preç os não pod podem em subir su bir para pa ra sempre, o caso envo envolve lve a crença cren ça irracional de que “o cara para quem eu vou vender é m ais burro [do [do que eu] eu] e não vai ver o baque A formação formação das bolhas chegar". chegar". Todavia, Todavia, Garber Garb er acha que qu e O economista americano Peter às vezes h á motivos motivos ieais por trás Garber disse que os especuladores das altas de preços preços - como como a moda nessas nes sas situações situaç ões compram um ativo ativo na França de as mulheres usarem usarem com pleno pleno conhecimento de que q ue o tulipas raras no vestido. Mas, em preço preç o est e stáá bem b em acima acim a de d e qualqu qu alquer er qualquer qualq uer bolha, o conselho se ‘Va Valo lorr fundam fund am entar, en tar, mas ma s o fazem repete: “O comprador que se cuide". ■
A bolha da internet chegou ao
aug e em 20 2000. 00. Os aume ntos de preço pre ço era e ram m tão t ão altos alt os qu quee virav vi ravam am assunto às refeições refeições - claro claro sinal de que a bolha estava para estourar.
I
mm m 10 2 mnmm mmm EM CONTEXTO f o c o
Sistem Sistem as econômicos PRINCIPAL KarlMarx
1789 A revol revoluçã ução o extingue extingu e o velho velho regime feudal e a . aristocracia aristocracia na França. ' ;1816 Q pensador áiêmãQSèorgv Hègél Hè gél êxpiicà ê xpiicà süa sü a (Màietiéá (Màietiéáèi èin n  ciênóià ciên óià da lógica lógic a . 1848 RévòlxjçBe^ Europa, Moradas M oradas por desafetos élass ès m édia eope eoperá rápr prja ja.. d a s élassès DEPOIS 1922 A União Soviética è instituída institu ída com prlnçipipa, prlnçipipa, m arxi arxistas; stas; sob sob o e^ a n d q de;Vladim ir Lê nin. 1949 Máô Tsé^tung tòrna-se tòrna-se ò íündadòr íündadòr dá RepúMòã RepúM òã Pópiüaf Pópiüaf : ''da-CKi ''da-CKiftá ftá., ., ,. Í989À gued á dp liüróde Berlim •sim bo boliza liza p colapso do cpm uiiismo uiiism o do- blóoò blóoò óriéntãl.
mbora a maior pa rte da economia diga respeito às economias econo mias d e livre livre mercado, não se deve esqu ecer q ue por longo longo período perío do do século séc ulo XX até um terço terço do mundo estev e sob algum a forma forma de regime c om unista ou socialista. socialista. Esses Estados Estados tinham tinham uma economia centralizada, ou planificada. planifica da. Os filós filósofos ofos políticos procurav proc uravam am u m a alterna alter nativa tiva ao capitali capitalismo smo ainda quando surgiram surgiram as economias de livre mercado. Porém, Porém, um argum ento realmente econômico para o comunismo não foi foi formul formulado ado até m eados eado s do século séc ulo
E
XiX, quando Karl Marx (p. 105)
Em junho d e 1848, 1848, trabalhadores de Paris se ins urgiram con tra o governo governo e montaram barricadas. O levante fazia p a il e d e un ia o nd a d e revo re voluç luções ões fraca ssad as n a Europa. Logo foi foi contido. contido.
escreveu su a crítica ao capitali capitalismo. smo. Se a influência de Marx é tida como política, política, ele era, talvez ma is que qualque r outro outro,, um economista. Acreditava que a organização organização econômica da sociedade forma a considerava ultrapassados: o bas b as e de d e su a organizaç orga nização ão social soc ial e feudalismo feudalismo (em (em que os cam poneses política; a econom ec onomia, ia, porta nto, eram legalmente ligados ligados ao conduz a mudança. M arx via a senhor senh or proprietário de terras) e história história nâo da p erspectiva da o mercantilismo mercantilismo (em (em qu e os gue rra ou do colonial colonialismo, ismo, mas governos controlam o comércio comércio como como um a progressão progressão de sistem as exteri exterior) or).. Com qua se admiração, econômicos diferentes, diferentes, que geravam descreveu como o capitalismo capitalismo novas maneiras de organização organização socia l havia impulsionado impulsionado a inovação inovação Com a ascensã o do mercado tecnológica e a eficiência eficiência ind ustria l vieram os comerciantes, e, com as Mas a creditava qu e afinal afinal o fábricas, o proletariado industrial. O capitali capitalismo smo era apen as um a feudalismo fora fora sub stituíd o pelo etapa de transição e um sistema capitali capitalismo, smo, qu e por su a vez seria imperfeito cujas falhas levariam suplantado pelo comunismo. Em inevitavel inevitavelmente mente à su a queda seu M anifesto an ifesto co m unista, un ista, de 1848, e substituição. Marx disse que isso ocorreri ocorreriaa No centro cen tro de sua s ua anális an álisee esta e stava va com revolução. revolução. Para explicar o a divisão divisão da sociedade em u ma "burguesia” - um a minoria que que conside considerav ravaa ser uma mudança inevitável inevitável,, Marx analisou o sistem a po ssu ía os meios me ios de produç pro dução ão - e cap italista e sua fraqueza inerente um "proletariado" "proletariado" —a maioria, em Das Kapital Kapital (O (O capital), capital), em três trê s qu e c ons tituía a força força de trabalho. trabalho. volumes. Para Marx, Marx, e ssa d ivisão ivisão Contudo, Marx Ma rx não foi caracterizava o capitalismo. totalmente crítico do capitalismo. Ele o via como etap a historicamente Trabalhadores explorados nec essá ria no progresso econômico, econômico, Com o advento da indú stria substituindo sistem sistem as qu e ele ele moderna, a burgu esia realmente se
__________________________________ r
ev o l u ç õ es im b u s t r ia l e m
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20-21 « A teoria do valor-trabalho 106-07 106-07 ■ Negoc iação coletiva 134-35 134-35 ■ V e ja ja t a m b é m : Direitos áe propried ade 20-21 Planejamento central 142 142-4 -47 7 « Economia social de mercado 222-23 222-23 » Esca ssez n as eco nomias planificadas 232-33 232-33
tornou tornou a c lasse dominante, pois a propriedade propried ade dos do s meios de produção produç ão deu-lhe o controle controle da maioria ma ioria da população, o proletariado. Enqua En quanto nto ps trabalha trab alhadore doress produziam prod uziam ben b enss e serviços em tro ca de salário, os donos donos do capital - os industriais e donos donos de fábricas fábricas - vendiam vendiam esses bens be ns e serviç s erviços os para pa ra ter te r lucro lucro.. Se, como acreditava acre ditava Marx, M arx, o valor valor de um produto produto se basea va no trabalho trabalho necessá nec essário rio para p ara produ produzizi-lo lo,, os capitalistas deveriam deveriam dar da r o preço dos bens be ns finais, primeiro primeiro somando o preço preç o do trabalho trabal ho ao cus c usto to inicial inic ial do produto e depois de pois adicionand adic ionando oo lucr lucro. o. Num Num sistem siste m a capitalista, c apitalista, o trabalhador trabalha dor deve produzir um valor maior que o que ele recebe em salários. Assim, os capitalistas extraem dos trabalhadores trabalhadores uma mais-valia ma is-valia - o luc lucro ro.. Paia Pa ia elevai o lucro lucro,, claro que é do interesse do capitalista manter os salários salários baixos, baixos, mas tam bém introduzir tecnologia para aumentar a eficiência, em geral condenando conden ando o pesso pe ssoal al a um trab t rabalh alho o degra de grada dante nte ou monótono ou ao desemprego. desem prego. Essa Es sa exploração exploração da mão m ão de obra, ylsta por Marx como um traço imprescindível do capitalismo,»
Em m ead os do s écu lo XI XIX, a nov novaa tecnologia e a especialização do trabalho davam m ais eficiência eficiência à indústria. O resultado, diss e Marx, era um trabalhador alienado e explorado explorado..
produção ... os m eios de produção perte pe rtenc nc em a um u m a minoria.
... ... a ga nân cia do lucro lucro leva leva à supe rprodução dos ben b en s procura proc urados dos,, cau c ausa sand ndo o baixa ba ixass na n a econom eco nomia. ia.
A minoria explora o trabalho da maioria e obtem o btem lucro. lucro.
O capitalismo falha constantemente; a economia economia sofre sofre uma um a série infind infindável ável de crises econômicas.
Mas inadvertidamente ela torna torna os trabalhadores m ais capa zes e instruí instruídos. dos.
A instabilidade econômica ocasiona ag itação social social..
Os trabalhadores percebem sua posição posição e querem se livrar livrar da opressão.
Ocorre uma revolução, em que os trabalhadores derrubam derrubam a classe dominante e controlam os meios d e produção. produção.
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104 E C O N O M I A M A R X I S T A
S e m n a d a p a r a p e r d e r a n ão ão se se r os grilhões, grilhões, um trab alhador liberta-se simbolicamente de seus opressores, em cartaz festejando a Revolução Russa de 1917, insp irada pelas Ideias de Marx.
recusa aos trabalhadores trabalhadores tanto um a recompensa financeira financeira adequada quanto a satisfação no trabalho, alienando-os alienando-os do processo de produção. M arx argum argu m entou en tou que qu e ess a alienação inevitavelmente inevitavelmente ocasionaria agitaç ão social social..
Concorrência Concorrência e monopólio mon opólio Outro Outro elemento essen cial do capitalismo capitalismo é a concorrência concorrência entre os produtores produtores.. Para tanto, a empresa deve tenta r não só reduzir reduzir os custos de produção como ter preço m ais baixo baix o qu e o dos concorren conc orrentes. tes. N esse ess e processo, process o, produ p rodutores tores frac f racass assam am e vão à falência, enquanto outros assumem uma parte m aior aior do do mercado. A tendência, disse Marx, era ca da vez menos produtores produtores controlarem controlarem os meios d e produção e uma burguesia sempre menor conc entrar a riqu eza. No longo longo prazo, isso iss o criar c riaria ia monopólios qu e poder po deriam iam explorar não só s ó os
trabalhadore trabalhadores, s, mas tamb ém os consumidores. consumidores. Ao mesmo tempo, as fileiras fileiras do proletariado se inc hariam com a ex-burguesia e os desempregados. Marx considera a concorrência a causa de outra falha falha do sistem a capitalista: o desejo de se lançar em mercados onde os lucros crescem estimu la uma produção maior maior,, às vezes independente da dem anda. Ess a superprodução leva não só ao desperd desperdíci ício, o, m as à estag nação e até ao declínio de to da a economia. Por natureza, o capitalismo capitalismo não é planejado e é governado govern ado ape a pena nass pelas pe las complexid com plexidades ades do m ercado erca do crises econômicas são resultado resultado inevitável inevitável da defasagem da oferta e da procura. Portanto, o crescimento em uma economia cap italista não é uma progressão suave, mas cortada por crises cri ses periódic peri ódicas, as, que, que , achav ac havaa Marx, Marx, teriam frequência cad a vez maior. maior. A dificuldade c riada por essas crises seria sentida sobretudo pelo proletariado. Para Marx, Marx, ta is fraquezas aparentemente insuperáveis insuperáveis da economia capita lista levariam ao seu colapso fina final. l. Para explicar ex plicar como isso ocorreria, ele usou a concepção do filós filósofo ofo alemão alemã o Georg G eorg Hegel qu e mostrava como ideias contraditórias se resolviam num processo dialético; qualquer ideia ou situação (a "tese” inicia inicial) l) contém em si um a contradição (a "antítese"), "antítese"), e dess e conflit conflito o surg e um a noção nova, mais rica ric a (a "síntese "sín tese””). Marx considerava que as contradições inerentes às economias - personificadas nos nos conflit conflitos os entre gru pos ou classes diferent diferentes es - conduzia conduziam m à m udança histórica. Ele analisou a exploração e a alienação do proletariado pela burg bu rgue uesia sia sob o capitalism capita lism o como um exemplo de contradição social, em qu e a te se (capit (capitali alismo) smo) contém contém a própria antítese (os (os trabalhadores
explorados). A opressão e a alienação destes, associadas à instabilidade instabilidade inerente inerente de uma economia capitalista, tropeçando de crise em crise, resultaria em enorme enorme desconten tamen to social. social. Uma revolução revolução proletária era tanto inevit inevitáve ávell quanto necessá ria para trazer o sucessor do capitalismo capitalismo na progre pro gressão ssão h istór ist órica ica (a síntese): síntese) : o comunismo. M arx encorajou encorajou a revolução revolução na s palav ras finais do M anifesto an ifesto co munista: mun ista: "Os proletários proletário s não tê m nada na da a perder, senão seu s grilhões. Têm um mundo pa ra ganh g anhar. ar. T rabalhad raba lhadores ores de todos tod os os países, uni-vos!”.
Revolução Marx previu que, depos ta a burgu bu rguesia esia , os m eios de produção seriam tomados tom ados pelo proletariado. proletariado. De início, início, isso levaria ao que Marx chamou de "ditadura "ditadura do proletariad prole tariado” o” - um a forma de socialismo socialismo em que o poder poder econômic econômico o estaria nas m ãos da maioria. maioria. Contudo, Contudo, esse se ria apena s um primeiro pas so no rumo da abolição abolição da propriedade privada em favor favor da propriedade coletiva num Es Lado comun ista. Em contra c ontrapartid partid a a essa análise exaustiva exaustiva do
A burguesia [...] força todas as nações, sob pena de extinção, a adotar o modo burguês de produção.
Karl Marx Friedrich Friedrich E ngels
R E V O L U Ç Õ E S IN I N D U S T R I A L S E G O N f tM IC A capitalismo, Marx escreveu relativamente relativamente pouco sobre os detalhes d a economia comunista qu e sub stituiria o capitali capitalismo, smo, a nâo ser que se basea ria na proprieda propriedade de coleti coletiva va e seria um a economia planificada, planifica da, a fim de garan ga ran tir a coerência coerênc ia de oferta e procura. Uma vez que essa fase afastasse todas as desigualdades e instabilidades do capitalismo, o comunismo, em seu entender, viria como o auge do avanço histórico. histórico. Não surpreend e que sua crítica crítica da economia economia capitalista capitalista tenha causado hostilidade. A maioria dos econo mistas da épo ca considerava o livre livre mercado a forma de ga rantir o crescimento econômico econômico e a prosperida prosp eridade, de, ao men os pa ra c erta er ta classe de gente. M as Marx não ficou ficou desamparado, ain da mais entro os pensa pe nsado dores res políticos, e s u a previsão prev isão da revolução comunista mostrou-se correta correta - ainda qu e não onde ele ele esperara, n a Europa e nos EUA EUA industriali industrializados, zados, ma s em países rurais como Rússia e China. Marx não viveu pa ra ver surgir Estados c om unistas como a União União Soviética Soviética e a República Popular Popular da China, e ele não pod eria ter previsto a real ineficiênci ineficiênciaa dess as economias
revolucionários dc Fidol Em 1959, os revolucionários Castro tomara m o poder ern Cuba. De início um a revolução nacio nalista, logo se tornou tornou com unista quando Castro Castro se aliou à União Soviética. Soviética.
plan ificadas. ificad as. Hoje, Hoje, sobrevive só um um punh pu nhad ado o d e eco nomia no miass com unista un istass planific pla nificad adas as (Cuba, China, C hina, Laos, Vietnã Vie tnã e Coreia C oreia do Norte Norte). ). Corre um deba te sobre sobre que grau de comunismo ‘‘marxista” tiveram esses Estados sob a liderança liderança dc Stálin e Mao, Mao, mas a d errocada do comunismo no bloco oriental oriental e a liberalização liberalização da economia chine sa foram foram vista s por muitos econo mistas como prova de q ue a teoria de Marx estav a errada. errada. Economias m istas Nas Na s déca dé ca da s após apó s a S egun eg unda da Guerra Mundial, a Europa Ocidental aprimorou um a “terce “terce ira via” entre o comunismo e o capitalismo. Muitos Estado s europeus ainda funcionam funcionam com economia mista, com grau variado de intervenção intervenção esta tal e propriedade proprie dade,, em bora alg uns, un s, mais m ais claramente a Grã-Bret Grã-Bretanha, anha, tenh am trocado trocado a economia economia m ista por uma política polític a econ ômica ôm ica mais m ais de de laissez-faire, em que o Estado tem tem pap el menor. Todavia, com o comunismo comunismo ba stan te desacreditado desacreditado e o colapso do capitalismo aparentemente nâo tão perto quanto no temp temp o de Marx, Marx, parece e star errada a teoria de que o dinamismo do capitali capitalismo smo desá gua nu ma crise crise e num a revol revoluçã ução. o. Entretanto, a teoria teoria econômica m arxista tem seus seguidores, e as recentes crises financeiras provocaram provocaram um a reavaliação reavaliação de sua s ideias. Desigualdade crescente, concentração da riqueza em poucas grandes empresas, crises econôm icas frequen frequen tes e o “aperto do crédito” créd ito” de 2008 foram atribuídos à eco nomia nom ia de livre livre mercado. Mesmo sem sem chega r a defender a revolução revolução ou mesmo me smo o socialismo, um grupo crescente de pensadores - nem todos da esquerda esquerda polít polític icaa tem levado levado a sério elementos da crítica de Marx ao capitali capitalismo, smo, a
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Karl Marx N a s c id o é m T ri eí , P r ú s s ia , érfi 1818 1818 , Karl Ma rx é ra filho de um advogado judeu convertido convertido a o c r i st st ia ia n i sm sm o . M a r x e s t u d o u direito direito e se interess ou por filo filosof sofia ia,, em qu e s e d outorou p e la U n iv e rs id a d e d e J e n a , E m 1842r m udou -se pa ra C olônia e p a s s o u a t r a b a l h a r co m o jo j o rn a li s ta , m a s s u a s o p in iõ e s soc ialistas logo foram foram censu radas, é ele fugiu fugiu pa ra Paris çoin a mulher, Jenny. Fói Fói em Paris q uê ele c o n h e c e u o i n d u s t r i a l a le le m ã o Friedrich Engels, com quem nifesto e s c r e v e u o Ma nifesto çonmmspa em 1848. Voltou Voltou p a r a a A l e m a n h a p p r u m tem po no ano seguinte, m as, q u a n d o a s r e v o l u çõ ç õ e s fo fo r a m s u f o c a d a s , m u d o u - sé sé p a r a Londres, onde passo u ó reste d a v i d a , D e dk dk ?o ?o u s e u t e m p o à escrita, sobretudo de O capital, è m o r re r e u ú á p o b r e z a e m 1 88 88 % a p e s a r d a c o n t í n u a a s s is is t ê n c i a financeira d e Engels.
1848 M an ifesto ife sto co m un ista ist a (com Friedrich Engels) 1858 Contribuição à critica da
economia políticã 1867,1885,1894 O cap itai
- Crítica Crítica dá economia poBtío po Btíoá á
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O VALOR DE UM PRODUTO VEM DO ESFORÇO NECESSÁRIO RARA FAZÊ-LO
A TEO TE O R IA DO VALO VA LORR-TR TRAB ABAL ALHO HO
EM CONTEXTO Os recursos recursos naturais saem de graça da natureza.
FOCO Teorias de valor PRINCIPAL PENSADOR Karl Marx (1818-83)
A adição de trabalho aos recursos naturais cria as matérias-primas. t *
j
ANTES 1662 O econo m ista inglês Willi William am Petty diz que a te rra ê: um a dádiva da natureza e por p or tan ta n to tod t od ó ca pita pi tall é “trabalho pa ssa do ”.
O acréscimo de trabalho ás m áquinas e aos produtos essenciais cria bens.
A adição de trabalho trabalho às • matérias-primas cria m áquinas | e produtos produtos essen ciais.
169 0 O filóso filósofo fo inglês Jo hn Locke afirma que trabalhadores merecem o fruto do se u trabalho. DEPOIS 1896 O economista austríaco austríaco Eugen von Bõhm-Bawerk pu blic bl icaa Karl Karl M arx and the close close o f his sy stem, resumindo su as crítica s à teoria do valor valor--trabalho de M arx. 1942 O econom ista americano radical radical Paul Sw eezy publica Teori Teoria a do desenv olvimento capitalista, defendendo a teoria do valor-trabalho de Marx,
história d a im portância do trabalho na apuração do valor valor dos b ens remonta aos antigos antig os filós filósofo ofoss gregos. Por cerc a de 200 anos a partir de m eados do século xvn, o trabalho dominou as ideias econômicas. Nas socieda des prim itivas itiva s e pré-ind pré -ind ustriais ust riais,, o papel pape l do trabalho na determinaçã o do ritmo ritmo com que um bem pod ia ser trocado por outro era bem simples. Se uma pessoa levasse um a semana para pa ra te rm ina r um a rede red e de pesca, pesc a, era impro improváv vável el que ela co nseg uisse
A
trocá-la trocá-la por por um a colher colher de m adeira feita em um a manh ã. Porém, Porém, a questão se tornou tornou muito mais complicada com com o aparecimento das sociedades industriais modernas no século XVm. Os economistas clássicos clássico s Adam Ad am Smith (p. (p. 61 61) e David Ricardo (p. 84) 84) desenvolveram cad a um a su a teoria de valo valorr relacionada relaciona da ao trabalho, m as foi o filósofo filósofo alemão alem ão Karl Marx Mar x (p. 105) 105) quem realizou realizou a mais famosa descrição descriçã o da te oria do valor-trabalho valor-trabalho em sua obra magn a O capital.
VOL OgÕE OgÕESS 1H 1HPRSTR1AL E EO W i l M _______ ___________ ________ _______ _______ _____ _ R EVOL
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Veja Veja tamb ém: Agricultura na econom ia 39 • O paradoxo paradoxo do valor valor 63 ■ Economia marx ista 100-05 100-05 ■ Utilidade e satisf ação 11445 ■ Oferta e pro cura 10843 ■ Custo de oportun idade 133 ■ Planejam ento centra l 142142-47 47
de um pedaço de aço, aço, que custou Quando a teo ria do valor-trabalho valor-trabalho dom inava o pens am ento econômico, econômico, $12, $12,50 50.. O m esmo raciocínio pode p ode se r enfrentou enfrentou um a série de críticas críticas aplicado para entende r por que o b a s e a d a s em q u e s tõ e s par p arad adox ox ais: ai s: peda pe daço ço de aço c u sta st a $12,50 $12,50,, apurando o tempo e o c usto da Todas as mercadorias, produção produ ção do aço aç o a p artir ar tir de minério enquanto enqua nto valores valores,, são trabalho de ferro ferro.. Pode-se apurar o gasto de humano objetivado. todos os insumos intermediários até Karl Marx chegar aos recursos naturais, que são gratuitos - de modo que todo todo o valor foi foi criado pelo trabalho. Marx assinalou que, por ser Se os castelos castelos de areia resultam de muito difícil d ifícil calcular o valor de trabalho, trabal ho, por q ue n ão têm valor? valor? qualquer bem de ssa m aneira, aneira, o A respo sta de M arx íoi íoi que nem tudo Trabalh Trabalho o e custo cu sto valor valor deve ser dete rminado rmina do pelo feito feito pelo trabalho te m valor valor - o trabalho A ideia de M arx fo foi a de que a tan to de trab alho "congela "congelado” do” que po p o de se r des d es p en di d o e m b e n s q u e certo bem contém. Disse Disse tam tam bém quantidade de trabalho usada para ninguém quer. quer. produzir um bem be m é proporcional ao que o valo valorr é determ inado pela qua ntidade ntida de “nor “normal" mal" de trabalho trabalho seu val valor or.. A teoria co stuma stum a ser esperado n a produção do bem. Um justifica justi ficada da pelo se gu inte in te raciocínio: cabeleireiro ineficiente pode levar se um corte de cabelo exige exige meia um a hora para co rtar o cabelo cabelo de hora de trabalho, com $40 por hora alguém, alguém, m as o custo do co rte não o corte de d e cabelo cab elo vale $20. $20. Se ele tamb ém precisar do uso de tesoura tesoura pode pod e ser majorado m ajorado em $20. $20. Marx não e escovas que c ustam $60 $60 e perdem perdem negou que a oferta e a procura no mercado influenciem o valor ou $1 do valor (por (por uso) em ca da corte obra-prima artística de cabelo, c abelo, o valor valor tota l do corte é o preço dos bens no c urto prazo, prazo, mas Como um a obra-prima p o d e s e r a v a li a d a p e l a q u a n ti d a d e $21. $21. Dos instrum instru m entos, ento s, a própria disse diss e que qu e no longo longo prazo a estrutu ra de horas d e trabalh o pa ra fazêfazê-la la?? tesoura cu sta $20 porque tomou 45 bá sic a e a d inâm inâ m ica do siste sis tem m a de A defesa defesa dessa crítica crítica é que um a minutos de trab alho para p ara ser forjad forjadaa valor valor devem provir provir do trabalho, a grande obra de ar te é ex ceção à regra, regra, po rq ue é ú ni ca . P orta or tant nto, o, n ã o e x is te quantidade m édia de trabalho trabalho para determ inar o preço. preço.
Felicidad Felicidad e no trabalho K a rl rl M a r x d i s se se q u e a s p e s s o a s são mov idas pelo pelo desejo de se ligar a outras e q ue isso as faz :• felize felizes. s. M ostramos tal desejo por meio do trabalho. trabalho. Q uando um a p e s s o a fa z u m p ro d u to , e s t e r e p r e s e n t a a s u a p e r s o n a l id id a d e . Quan do ou tra o compra, compra, o p r o d u to r f ic a feli fe lizz n ã o s ó p o r q u e satisfez satisfez a necessida de de ou tra p e s s o a , m a s t a m b é m p o r q u e o comprador confirma a “b o n d a d e ” d a p e r s o n a l i d a d e d o pro p ro d u to r. O c a p it a li s m o d e s tr ó i a essência da humanidade,
declarou Marx, pois afasta o t r a b a l h a d o r d a q u i lo lo q u e e l e pro p ro d u z . A s p e s s o a s n ã o m a is controlam controlam s ua produção; são a p e n a s c o n t r a t a d a s p a r a f a ze ze r a lg lg o a q u e e l a s d e r a m p o u c a contribuição contribuição criativa criativa e qu e m uito uito p r o v a v e lm e n te n ã o c o n s u m ir ã o nem nego ciarão. ciarão. A natu reza cooperativa da sociedad e se p e rd e , p o r q u e a s p e s s o a s s ã o isoladas n a concorrência por emprego. M arx afirmou afirmou q ue é e s s e d i s t a n c i a m e n t o d o n o s so so trabalh o q ue n os de ixa infel infelize izes. s.
Como Como os vinhos de safra safra gu ardados p o r d e z a n o s g a n h a m v a lo r s e m nenh um traba lho adicional? adicional? A defesa aqui é que um custo adicional adicional realmente provém provém do trabalho - o de espera r o vinho maturar.
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er t a e p r o c u r a no o f er EM CONTEXTO
FOGO Teorias de valor
PRINCIPAL PENSADOR PENSADO R Alfred M arshall (184?-1924) ANTES c.1300 O erudito islâmico Ibn Taymiyyali Taymiyyali publica estudo dos efeitos efeitos da oferta e da procura nos preços. 1691 O filó filóso sofo fo inglê s Joh n Locke Locke afirma afirma qu e preço s de prod pr od uto s são s ão in fluen flu encia cia dos do s diretam ente pela razão ehtye ehtye compradores e vendedores. 1817 O econom ista britânico David Ricardo diz qu e preços são influenciados sobretudo pelo cu st o d a prod p roduçã ução. o. 1874 O econom ista francês Léon Walras Walras estud a o equilíbrio nos mercados: DEPOIS 1936 O econom ista britânico Jphn M aynard Keynes Keynes identifica identifica o total total d a oferta e da pr oc ur a em to d a a eco nom no m ia.
Alfred Marshall
ferta e procura estão entre as pedras fundamentais da teoria econômica. A interação interação entre a quantidade de um produto produt o disponív disp onível el no mercado me rcado e a ânsia ânsi a dos consumidores de compr comprá-l á-lo o cons titui o alicerce dos mercados. mercados. A importância da oferta e da pro cura cu ra na s relaç re laçõe õess eco e conôm nôm icas já era estuda da n a Idade Média. Média. O erudito esco cês Duns ScoL ScoLus us reconhece u que o preço preço devia ser jus to pa ra o comprador, comprador , m as devia de via tam bém levar levar em em conta os custos da produção e, portanto, se r justo justo Este gráfi gráfico, co, chamado cruz de pa ra o produtor. Os ec on om istas ist as Marshall, mostra a relação entre oferta e estuda ram depois os efeitos efeitos dos procura. procura. O ponto em que as curvas cu rvas da custos da oferta nos preços finais, e oferta e da procura se interceptam Adam Ad am Sm ith (p. 61 61) e David Ricardo determina determi na o preço preço.. (p. 84) relacionaram o preço de um produt pro duto o ao trab t rab alh o n ec essá es sário rio à sua produção. produção. Essa é a clássica O economista britânico Alfred teoria do valor-trabalho. Marshall aliou aliou a análise da oferta Nos ano s 1860, 1860, nov as te oria or iass ao novo novo enfoque neocláss ico da econômicas, econômicas, sob a ban deira da procura. proc ura. M arshall arsh all viu qu e a oferta ofert a e escola neoclássica, neoclássica, contestaram a procura funcionam funcionam juntas para essas ideias. Essa escola criou a gerar o preço de mercado. Sua obra teoria da utilidade m arginal foi imp imp ortante n a medida em que (pp. 114-15), segundo a qual a ilustrou a dinâmica variável da satisfação que um consumidor oferta e da procura nos mercados gan ha ou perde por ter m ais ou de c urto prazo (como (como o de be ns menos de um produto interfere perecíveis), perecív eis), em e m oposiçã opo sição o ao s de de tanto na procura quanto n a oferta oferta.. longo prazo praz o (como o de ouro). ouro). Ele
O
N a s c id o e m L o n d re s, I n g la te rr a , em 1842, 1842, Alfred Marsh all viveu viveu no município município de Clapham até entrar na Universidade de Cam bridge com bolsa de estudo. D epois, epois, e s t u d o u m a t e m á t i c a e m e t af af ís ís i ca ca , centrando -se em ética. ética. Com os estudo s, viu viu na econom ia um meio meio p a r a a p li c a r s u a s c r e n ç a s é ti c a s . E m 1 86 868 , M a r s h a ll ll a s s u m i u u m curso d e ciência moral, moral, criado especialm ente pa ra ele. ele. Seu Seu interesse se manteve a té que, nu m a visita a os EUA EUA em 1875, 1875, ele se voltou voltou m ais para a economia po p o lí ti ca . M a rs h a ll c a s o u e m 1877 18 77 com M ary Paley, Paley, ex-aluna dele, e
tornou-se diretor da Universit University y College de Bristol. Em 1885, 1885, voltou voltou a C amb ridge como como p ro fe s s o r t i t u l a r d e e c o n o m ia po p o líti lí ti ca , fu n ç ã o e m q u e p e r m a n e c e u a t é s e a p o s e n ta r, em 1908. De cerca de 1890 até su a mo rte, em 1924, M arshall foi foi c o n s id id e r ad ad o a f i g u ra ra d o m i n a n t e da econom ia britânica. britânica. Obras-chave 1879 The economics of indu stry (com (com M ary Paley M arshall) 1890 Princípios de econo mia 1919 In d u stry st ry a nd trad e
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paradoxo do valor 63 ■ A teor te oria ia do valor-trabalho valor-trabalho 106-07 106-07 ■ Equilíbrio Equilíbrio econômico 118118-23 23 « Utilidade Utilidade e V e ja ja ta t a m b é m : O paradoxo s a t is f a ç ã o
114-15
■ Paradoxos dos gast gastos os 116 116-17 -17 ■ Elastic Elasticida idade de da demand dem andaa 124 124-25 -25 * O mercado mercado competitivo competitivo 126-2 126-29 9
Os produtores fornecem fornecem ben s ao mercado mercado para atender à procura do consumidor.
Em qualquer caso, caso, quanto quan to mais de um a coisa coisa se ponh po nhaa à vend ve ndaa no mercado, menor é o preço com o qual qu al ela terá ter á compradores. compradores. Alfred M arshall arshall
aplicou a matemática-às teorias econôm icas e criou a “cruz de Marshall”, gráfico que representa a oferta e a procura como como linhas cruzadas. O ponto em que elas se cruzam cruz am é o preço de “equilíbrio”, equilíbrio”, que contrabalança à perfeição perfeição as nec essidade essid ade s de oferta (o produt produtor) or) e de d e procura pro cura (o consumidor). consumidor).
Contudo, Contudo, em algum momento, a oferta ultrapassa a procura. procura.
Ness N essee mome m omento, nto, os preços começam a ca ir... ir...
A lei da oferta A quantidade de um produto produto que certa empresa decide produzir produzir é determinada pelo pelo preço a qu e ela conseg con segue ue vendê-lo vendê-lo.. Se os diversos custos de produção (trabalho, material, máquinas e instalações) Por exempl exemplo, o, se o custo cus to de equivalem equivalem a m ais do que q ue o mercado produção produ ção de u m com c omputa putador dor é de se dispõe a pagar pag ar pelo produt produto, o, a $ 200, 200, â produção prod ução não nã o será s erá lucrativa produção não será considerada caso o preço preço de m ercado do lucrativ lucrativaa e será reduzida ou suspensa. suspensa . computador fique fique abaixo de $200. Se, por outro lado, lado, o preço de d e mercado merca do Por outro lado, lado, sé o preço de de um artigo for for substancialm substan cialmente ente merca do do com putador for $1 mil, maior que os custos cust os de produção, produção, a a empresa ten tará produzi produzirr o empresa procurará procurará aumentar aume ntar a máximo possível possível para maximizar produção para par a ter o máximo de lucro lucro os lucros. lucros. Observa-se a lei da oferta oferta possív possível. el. A teoria pressupõe que qu e a na curva da oferta (página ao lado): empresa não nã o tem influência influência sobre o cada um dos pontos da curva diz preço de mercado e deve aceitar o que « quan tas unidades a empresa se o mercado oferece. oferece. dispõe a produzir por certo preço.
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A oferta é am pliada pliada (os produto pro dutores res fazem mais) pa ra ate a tend nder er à procura. proc ura.
... até qu e o mercado se estabiliza em um preço pre ço que qu e equilibra eq uilibra a oferta e a procura.
Além disso, deve-se distinguir entre c usto s fixos fixos e variáveis. O exempl exemplo o acima supõe que a produçã prod ução o pode pod e ser s er aum a um en tad a com o custo un itário de produção constante. Poré Porém, m, na prática não ocorre ocorre assim. Se a fábrica de computadores computadores só consegue produzir prod uzir 100 100 m áquin áq uin as por dia di a e existe exis te de m anda p ara 110, ela deve julgar s e é m ais sens se nsat ato o abrir ab rir um a nova fábrica, fábrica, com os imensos c ustos adicionais decorrentes, dec orrentes, ou vender os computadores por um preço »
112 O F E R T A E P R O C U R A ieveme nte m ais alto, a fim fim de reduzir a procura a só 100 por dia. A natureza da procura procura A lei lei da procura vê as coisas da per p ersp spec ectiv tivaa do consum con sumidor, idor, não nã o do produtor. produ tor. Q uando uan do o preç p reço o de d e um bem be m aum au m enta, en ta, a proc pr ocura ura ca i inevitavelmente inevitavelmente (exceto (exceto a de ben s como remédios remédios). ). Isso porque algu ns consumidores não poderão mais pag p ag ar po r ele ou p orq ue dec d ecide idem m que podem ter m ais satisfação satisfação gastan do em ou tra coisa. coisa. Usando o mesm o exemplo, exemplo, se o computador cu star apen as $50, o volume de vend as será alto, pois mais pessoas poderão comprá-lo. Por outro outro lado, lado, se cu star $10 mil, mil, a procu pro cura ra será s erá bem be m baix b aix a, pois po is só os os muito ricos poderão arc ar com ele. A medida que aumentam os preços pre ços,, ca c a i a procura pro cura.. Não há h á um u m nivel niv el para par a que q ue o s preço pre çoss baixe m e estim e stimule ulem ma procura. proc ura. Se o preço pre ço do computa com putador dor cair ab aixo d e $ 5, todos poderão comprar comprar um, mas n inguém precisa precisa de m ais que dois dois ou três computadores. Os consumidores perce pe rcebe bem m que q ue é melhor me lhor ga star st ar em outra coisa, e a procura se nivela. %
como publicidade, os produtores podem po dem influencia influe nciarr a forma form a e a posição; da c urva d a procura. procura. Em bu sca d o equilíbri equilíbrio o Enqu anto os consumidores sempre Quando o preço de tentarã ten tarão o paga pa garr o menor preço possí possível vel,, procur pro curaa é igual igu al ao preço os produtores procurarão vender pelo maior possível. possível. Quando Q uando os o s preços preço s estão; estão; de oferta oferta,, a quantidad qua ntidad e muito altos, os o s consumidores co nsumidores perdem p. produz pro duzida ida não ten t end d e nem ne m interesse e se afastam do produto produto.. a aum entar nem a diminuir; diminuir; Porém, Porém, se os preços e stão muito es tá em equilíb equilíbrio rio.. baixos, não nã o faz m ais sentido sen tido Alfred Alfred M arshall arshall financeiramente financeiramente para a empresa continuar a produzir o produto. Deve-se atingir atingir uma média satisfat satisfatóri óriaa - um t f preço d e equilíbrio aceitável tan to para; o consumidor q uanto para o produ produtor tor.. Esse preço se encontra encontra onde a curva da oferta oferta intercepta intercep ta a curva curv a da O preço não é o único ú nico fator fator que procura, resultand resu ltando o num valor que qu e influi influi na procura. Os gostos e as os consumidores consumidores desejam pag ar atitudes do consumidor consumidor tamb ém e pelo qual os produtores produtores se dispõem são um fator importante. Se um a vender. produto pro duto e ntra nt ra na n a moda, mo da, tod to d a a curva cu rva Muitos fatores fatores complicam essas da procura se desloca para a direita; direita; leis relativamente simples. A os consumidores procuram m ais localização localização e o taman ho do mercado produ pro dutos tos de d e cad c ad a preço. D ada ad a a são cruciais na d eterminação dos posiçã po sição o e stát st átic icaa da d a cur c urva va d a oferta, preços, preço s, bem be m como co mo o tempo. tem po. O preço pre ço isso faz o preço preç o aumentar. aum entar. Como os pelo qua q uall os produtores produ tores se dispõ dis põem em a gostos do consumidor podem ser vender não é influenciado influenciado apena s manipulados por meio de téc nicas pelos pelo s cu c u sto s de produção. p rodução. Por exemplo, imagine uma banca no mercado que ve nda produtos agrícolas. agrícolas. O agricultor che ga tend o já pago pa go os c u sto st o s de d e produçã pro dução, o, a s semen tes, o trabalho trabalho de plantio, plantio, a colheita colheita e o transporte para a feir feira. a. Ele sabe sa be que, pa ra ter lucro, lucro, deve vender vend er ca da m aça po r $ 1,20 1,20.. Assim, no começo do dia ele decide comercia comerciali lizar zar suas m açãs por esse preço. preç o. Se su s u as vend ve nd as estã es tão o indo in do bem, bem , ele talvez talv ez ach a chee que q ue pode po de ga nh ar ma is e au men te o preço preço para $1,25. $1,25. Isso Isso pode causar um a redução redução nas fora as Os vended ores terão d e jogar fora ma çãs não v endidas no fim fim do dia. dia. A urgência de vendei a tempo é um fator fator pr im ordi or dial al n a fixa f ixa ção do pr eç o pelo p elo qu al os ben s perecíveis serão vendidos. vendidos.
r e v o l u ç A es
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p i s t h s â l e econômica
113
Os produtores de ben s como Coca-
-Cola podem influir na procura com publicida publicidade de que pro promo move ve o pro produ duto to e a marca. Se a procura aumenta, o preço do produto produto também pode aumentar.
vendas, m as ele ficará ficará fel feliz iz se •conseguir •conseguir vender todo 0 seu estoque esto que . Contudo, Contudo, se o fim fim do dia se aproxima aproxima e o vendedor percebe que ainda tem m açãs de sobra, sobra, ele ele pode pod e de cidir cid ir baixa ba ixarr o preço p reço p ara ar a $ 1,1 1,15 5, a fim de n ão ficar com um um excedente de maçãs, que apodrecerão antes da próxima oportunidade oportun idade de vendê-las. vendê-las. Nes N este te exemplo, exem plo, os cu sto s de produção produ ção são s ão fixos, fixos, e a urgê u rgênc ncia ia
O preço de qualqu q ualquer er produto sobe ou desc d escee à proporção proporção do número de compradores e vendedores [...] [essa regra] aplica-se universalmente a todos as coisas que são compradas ou vendidas. John L ocke ocke
de vende r a colheita é o fator prem ente. ente . Ele é útil par p araa ilustra ilu strarr as diferenças entre os mercados de curto cur to prazo e longo prazo. O agricultor agricultor decidirá quan tas m aça s colherá colherá na próxima safra, safra, com bas e na s últim últim as vendas, e assim o mercado mercado atingirá o equilíbrio. O mercado do agricultor também é limitado limitado pela distância. Ex iste apen as um raio raio dentro do qua l faz sentido sentido econômico para o agricultor agricultor vender os s eu s produtos. Por Por exemplo, exemplo, o cu sto envolvid envolvido o na rem essa das ma çãs ao exterio exteriorr tiraria a competitividade de seus preços d iante dos produto produtores res locais. Isso significa significa que, em certa medida, o agricult agricultor or tem liberdade d e fixar fixar seu preço um pouco pouc o acima ac ima,, porq p orque ue os consumidores não têm condições condições de viajar para pa ra procurar alternativas. A situação inversa à do fruto/agricult fruto/agricultor or é a do m ercado de um produto mundial, como o do do ouro ouro.. N esse mercado d e longo longo prazo, o detento dete ntorr de ouro não sofre
pressã pre ssão o do tem po par p araa vender. ven der. Pode ter confiança em qu e o valor valor se manterá. Quanto maior o mercado e mais disseminado o conhecimento dele, dele, é m ais prováve provávell que o produto produto encontre se u preço de equilíbr equilíbrio. io. Isso torna significativa significativa qualquer pequen a alteração no preço preço,, a qual gerará um a corrida corrida de compra e venda. Embora esses exemplos criem maior complexidade no mercado, eles condizem condizem com a regra básic a de que os fornecedores fornecedores só venderão por um preço pre ço q ue eles ele s consid co nsidere erem m aceitáv a ceitável, el, enqu anto os com pradores pradores só comprarão pelo pelo preço que eles achem razoável. Todos os exemplos dizem respeito respeito a um mercado mercado em que be ns m ater at eriai iaiss são sã o negocia neg ociados, dos, m as a oferta oferta e a procura são relevantes em todo o raciocínio econômico. O modelo é aplicável, por exemplo, ao mercado de trabalho. Aqui, o indivíduo indivíduo é o fornecedor - ele vende o seu trabalho - e os empregadore empregadoress são os consumidores - procuram procuram comprar comprar 0 trabalho o m ais barato possível possível.. Muitos mercados são an alisados oomo oomo um sistem s istem a de oferta e procura, procura , com c om a ta t a x a de d e juro atuando como preço. preço. Os economistas denominam a obra de Marshall de análise d e “equilíbrio parcial", por dem onstrar como um m ercado isolado isolado atinge o equilíbrio equilíbrio por meio das forças forças da oferta e d a procura. procura. Entretanto, a economia econom ia é feita feita de muitos mercados diferentes em interação constante. A questão de como como todos eles podem podem conviver conviver num estad o de d e "equilíbri "equilíbrio o gerai” é um problema complexo que foi anali an alisa sado do por Léon L éon Walras Wa lras {p {p. 120) 120) no sécu sé culo lo XIX XIX. ■
114 .
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EM CONTEXTO Vvò' Teorias de valor
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A procura é inversamente relacionada ao preço: ela aum enta quando o preço cai. cai.
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,' 1871 Q economistá^austriaco economistá^austriaco Isso significa significa que o consumidor só vai comprar comprar mais de um cair, po be m se o preço cair, p o rque rq ue ...
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... cad a unidade a mais prazer consumida dá m enos prazer que qu e a anteri anterior; or; por exem plo... plo...
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... ... voc ê aprecia aprecia m enos o último último bom bom do q ue o primeiro. primeiro.
ristóteles ristótele s foi foi a primeira pes p es so a a obser ob serva varr qu e um uma coisa útil em grande g rande quantidade qua ntidade perderia p erderia a utili utilidade. dade. A ideia ideia de que, quan to mais se consome de u m produto produto,, menor é o aumento da satisfação satisfação que se tem, é cultuada n a teoria econôm ica como como a lei da utilidad e marginal decrescente (UMD). Marginal refere-se a m ud udanç anças as no “limite”, limite”, como comer mais um bombom. Utilidade é “o prazer ou a dor” da decisão de consumir. Em sua Teoria da economia política (1871), o econom econ om ista britânico britân ico William William Jevons mostrou que a utilidade pode po de ser se r med m edid idaa por correlação corr elação com a q uan uantidade tidade disponível disponível do produto. produto.
A
Curvas Curvas da procura O conceito conc eito de d e UM UMD tornou-s torn ou-see mais ma is importante à med ida que os economistas economistas se empenharam para entender o que d etermina o preço dos produt produtos. os. Se todos costumam concordar concordar que um u m bombom a mais acrescen acre scen te menos utilidade, utilidade, então faz sentido sentido que só queiramos mais um bombom se o preço cair, pois bomb bo mbons ons a m ais dão d ão meno m enoss prazer —então en tão só os compr co mprarem aremos os se se custarem menos. menos. A procura resultante tem relação relação negativa negativa com
Veja também: tamb ém: O paradoxo do valor 63 63 ■ A teoria teo ria do valor-trabalho valor-tra balho 106-07 106-07 ■ Oferta e procura 108108-13 13 ■ Risco Risc o e incerte ince rteza za 162162-63 63
o preço, o que, junto com a oferta, ajuda a definir definirp preço de equilíbrio equilíbrio ou “natural" “natural" de um u m bombom. Existem m uitas exceções à lei lei :da UMD, como encontrar encontrar a última pe ç a de d e um queb qu ebra ra-ca -cabe beça ça,, o qu e é muito prazeroso. prazeroso. Produtos Produtos viciantes, como drogas e álcool, também são exceções exceções - quanto mais consumidos, mais apreciados. O princi principio pio tam tam bém faz certas suposições, como “o consumo deve ser contínuo". Comer uma caixa de bombons de um a vez só, só, por exemplo, de m onstra on stra melhor m elhor o princípio princ ípio d a UMD do que qu e comê-los comê-los espaçadame nte em um dia. dia.
Contribuições positivas po sitivas apl icações es importa im portantes ntes,, A UMD tem aplicaçõ ainda mais m ais para par a justifi justificar car uma distribuição mais igualitária de renda para criar maior maior bem-estar
social. social. Se o governo governo tom asse $ 1 de uma pesso a muito rica rica e o desse a um a muito pobr pobre, e, a utilidade utilidade total da sociedade aumentaria. A teoria d a utilidade foi foi ampliada para par a situaç situ açõe õess em que qu e as a s pesso pe ssoas as têm de tomar decisões diante de incerteza e risco. Nesse caso, elas decidem decidem com ba se em sua s preferências preferên cias de ben b enss e em sua s ua avaliação da probabilidade dos diferentes difere ntes resultados. resu ltados. Nos anos 1950 1950,, o matem ático am ericano Leonard J. J. Savage Savage demonstrou demonstrou que as pessoas fazem escolhas esco lhas diferentes diferente s —as decisões são influenciadas não só por graus grau s diferentes difere ntes de utilidade que q ue as pessoas atribuem aos produtos, m as tam bém por seu confort conforto o com o risco: risco: as pesso as avessa a vessass ao risco fazem escolhas que reduzam o grau grau de risco enfrentado por elas. ■
O conceito conceito de utilidade utilidade m arginal d e c r e s c e n t e fica evidente na relação relação inversa
de oferta e procura. procura. Quanto mais uma u ma pessoa pesso a tenha de certo produto, produto, menos ela ela está disposta dispo sta a pagar pa gar por cada unidade de dele. le.
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Os primeiros bombons podem podem ser vendid vendidos os por por um preço mais alto, porque têm grande utilidade (satisfação).
Os bombons seguintes (comidos (comidos de uma um a vez só) têm preço menor, porq porque só prop propic iciam iam um pequeno aumento
W ill illiam iam Jevons N as ci d o e m 1835 183 5 e m Live Li verp rpoo oo l, Inglaterra, William Jevons era filh filho o de u m comerciante de ferr ferro. o. Adqu iriu iriu in teresse por economia com o pai, que escrevia sobre tem as legais e econômicos. Em 1855, a em pres a do pai fali faliu, u, e as dificuldades financeiras fizeram Willi William am parar de estud ar ciências ciências n aturais na Universit University y College de Londres (UCL) e trabalha r na Austrália como como pro p ro v ad or . Ci nco nc o a n o s de po is, is , t e rm rm i n o u o s e s t u d o s n a UCL. Em 1863, Jevons tornou-se pro p ro fe s so r p a r ti c u la r em Manchester, onde conheceu e se c asou com H arriet Taylo Taylor. r. A família família mudou-se pa ra Londres em 1876, 1876, qua ndo ele assum iu um a cad eira n a UC UCL. Apes ar da saú de ruim, ele foi foi um escritor importante nas áreas de econom ia e lógica. lógica. Tem fama p e la in v e n çã o d o p ia n o lógic ló gico, o, p re c u rs o r m e câ n ic o do computador que analisava a veracidade de um argumento. Afogou-se por acidente em 1882, 1882, com com ap en as 47 anos.
Obras-chave 1865 The coal question 1871 A teoria da econom eco nom ia po lítica lític a 1874 Principles Principles o f science science
QUANTIDADEP EPROCURADAD ADEB EBOMBONS
J
116
QUANDO 0 PREÇO SOBE, HÁ QUEM COMPRE MAIS P A R AD A D O XO XO S D O S 0 A S T 0 S
EM CONTEXTO FOCO Tomada de decisão PRINCIPAL PENSADOR PENSADO R Robert Giffen (18374910) ANTES 187 10 matemátic matemático o austrí austríaco aco Cari Cari Mepger dem onstra qu e a pro p ro cu ra d e pro p rodu du tos é de finida fin ida po r su a u tilid ad e m a rg in a l DEPOIS 1909 O econom ista ista britânico britânico Franc is Edgew orth duvida duvida da existência d os ben s de Giffe Giffen n ao criticar uni livro livro que o s cita. 1947 C) C) econ om ista americano George Stigler Stigler desconsid era exemplos exemplos de b en s de Giff Giffen en dados por M arshall arshall em N o tes te s õn th e history of th th e Gif Giffen parado par ado x. 2007 0 s acadêmi acadêmicos cos americanos Robert Robert Jensen Jensen e Nolan Miller reace rea cend nd em discu ssão em Giff Giffen en beh aviour; theory and evidence, quefcla da existência d e urn bem; bem; de Giff Giffen en na s cidades po bres br es d a C hin a.
m 1895, o economista britân br itân ico A lfred Marshall Ma rshall (p. (p. 110 110) demonstro dem onstrou u como com o a oferta oferta e a procura criam o preço dos prod utos. Depois Dep ois de exp licar a s regras gerais, como quanto maior a procura pro cura,, menor me nor o preço, preço , ele m ostrou ostro u que pode ex istir istir um exceção exceção interessante. M arshall arshall disse q ue um aum ento de preço poderia, poderia, em ce rtas circunstânc ias, criar um aumento surpreen dente n a procura. procura. Ele atribuiu a descobe rta dessa exceção ao conhecido econom ista ista e estatístico estatístico escocês d a época Sir Robert Robe rt Gif Giffen fen.. Os produto pro dutoss cuja
E
procu pro cura ra so be ao aum a um en tare m os os preço pre çoss ch am am -se b en s de Giffen. Giffen. O bem be m de Giffen Giffen original original era o pão, o m ais im po rtan te produto pro duto básic bá sico o d a pa rcela rce la m ais pobre pob re da pop ulação ulaç ão britâ br itâ nica ni ca no n o século séc ulo xix. x ix. Os mais pobres da classe trabalhadora gastavam grande par p ar te d e su s u a ren da e m pão, alimento alimento necessário para a vida, ma s tido como inferi inferior or an te o luxo atribuído à carne. Marshall diss e que, quando o preço do pão subia, os mais pobres pobres tinham tinham de g astar ma is com com o pão para te r calorias suficientes para sobreviver sobreviver - eles
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... as p essoas têm de usar uma proporção maior de sua rend a para comprá-l comprá-lo. o.
Se o preço de um produto essen cial, como o pão, aumenta...
e que os mais pobres são forçados a comprar mais pão.
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Veja tamb tamb ém: Oferta e procura 10843 ■ Elasticidade da demanda dema nda 124-25 124-25 ■ Consumo conspícuo 136 136
tinham de comprar pão em vez vez de carne, Como Como resultado, se o preço do pão subia, su bia, a procura pro cura tam bém bé m subia. subia .
reduz-se reduz-se o poder de ga star em outras coisas, e, pelo fato de o pão ser um bem infer inferio ior, r, a renda mais ma is baixa ba ixa fará cresc cre scer er a su a procura. procu ra. O que torna o bem de Giffe Giffen n tão Inferior Inferior e pobre pob re especial é que, como o pobre gasta O bem de Giff Giffen en depende de certas tanto tan to da sua su a renda com pão, o efeito efeito suposições. Primeiro, deve se tratar de um bem infe inferi rior or,, ou seja, seja, um bem b em de renda é tão grande que supera o que as pesso as comprem comprem menos à efeito efeito de su bstituição, de modo que, medida me dida que su a renda aumenta, por quando o preço preço sobe, algum as haver opções melh melhore oress - nesse pe ssoa ss oa s com c ompram pram m ais. Outro caso, carne em detrimento d etrimento do pão. pão. exemplo exemplo de be m d e Giffe Giffen n é o da s Segundo, o consumidor deve ga star ba b a tata ta tass d uran ur ante te a Fome das d as B atatas ata tas grande grande pa rte da renda renda nesse na Irlanda (1842-53), quando os M e n i n a c o m p r a a r ro ro z em produto, daí d aí o exemplo referir-se à preço pre çoss cres cr esce ce ntes nt es te riam ria m causa ca usado do Bangladesh, onde o governo governo subsidiou subsidio u parce pa rce la mai m aiss pobre d a sociedad soc iedade. e. aumento na procura de batatas. o preço de produtos bá básico sicos s em 2011, a Por últi último, mo, não devem dev em existir fim de garantir comida para os pobres. alterna tivas ao produto. No No caso do Prova imprecisa imp recisa pão, não nã o ex iste ist e um produto básic b ásico o Marshall foi foi criticado criticad o por Francis Franc is alternativo mais barato, Edgeworth (1845-1926), outro os bens be ns de Giffe Giffen n são raros: a prova economista econo mista britânico, por postular vem de contextos especiais, e Dados os pressupostos, um a existência de um bem que alguns dos casos m ais famosos famosos são aumento aum ento no preço do pão cria dois contradiz a regra básic a da d a procura, procura, dúbios. Mas os econom istas ainda efeitos efeitos.. Faz as pe ssoa s comprar menos pão, porque a satisfação que sem nen hum a prova prova concreta. Em estão à sua procura. procura. Em estudo de 2007 2007,, os econom econ om istas de H arvard ele dá pelo dinheiro gasto a mais m ais teoria, os bens de Giffen são diminui diminu i em relação a outros bens. O coerentes com o comportamento Robert Jen sen se n e Nolan Miller Miller efeito efeito substitutivo faria o pão se guir dos consumidores - a interação da apresen taram provas do renda e dos efeitos substitutivos comportamento de Giffen na a regra geral de o preço mais alto alto causa ca usa r procura menor. Contudo, Contudo, —que qu e e stá st á por po r trás trá s d a curv c urvaa da procur pro curaa de arroz pela s famílias fam ílias quando quand o o preço do pão aum enta, procura. procu ra. Mas, M as, mesm m esmo o que qu e existam ex istam , pobres pob res da d a China, C hina, h
Os be ns de V eblen eblen
Uma nova limusine Rolls-Royce é exibida na província de Xianxim, China. O. O.s econo mista s achatn que os carros d e luxo atraem pelo alto preço. preço.
Os ben s d e Veblen Veblen levam levam o nome de T horstein Veblen, Veblen, econom ista americano que formulou formulou a teoria teoria do “consumo conspícuo” (p. 136). E l es es s ã o e s t r a n h o s p o r q u e a p ro c u r a a u m e n t a q u a n d o s e u p re ç o a u m e n ta . A o c o n tr á ri o d o s b e n s d e G iff en, en , p o ré m , q u e d e v e m ser infer inferior iores, es, esse s be ns devem ser sinal de sta tus alto. alto. O desejo desejo de p aga r preços altos altos serve mais para o stentar a riqueza q u e p a r a a d q u i r ir ir u m b e m d e melhor qualidade. Um bem de
Veblen verdadeiro, portanto, não p r e c is a t e r m a is q u a li d a d e q u e os equiv alentes mais baratos. Se o p r eç eç o c a i a p o n t o d e u m m e n o s ab as tad o p od er adquiri-l adquiri-lo, o, o ric rico o vai pa rar d e comprá-l comprá-lo. o. Existem provas desse c o m p o r t a m e n t o n o s m e r c ad ad o s de carros de luxo, luxo, cham panhe, relógios e ce rtas grifes de roupa. A redução do preço preço pode causar u m a u m e n t o te te m p o r á r io io n a s v e n d a s , m a s d e p o is is a s v e n d a s com eçarão a cair. cair.
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E Q U I L ÍBÍ B R I O E C O N Ô M I C O á muit m uitoo tempo existe algo algo
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E Q U I L ÍBÍ B R I O E C O N Ô M I C O
EM CONTEXTO FOOD Mercados Mercados e emp resas
PRINCIPAL PENSAD PENSAD OR Léon Walras (1834-191Ò) ANTES 1851 Frânçis Edgewo rth ; pu p u b lica lic a um u m aáva aá vaU U açãó aç ãó inateináticà inateináticà da écô noïhiâèni M a them the m atica atic a l ph p h ysics ys ics..
1906 Vüfrédo Vüfrédo Pâíeto cria nova teo ria d e eqúiMbr eqúiMbrio io qjié lévâ compatibilidade é m conta a compatibilidade de incentivòse restri restrições ções individuais. Joh n Hicks, Gskàr Anos 1930 John
Langé, M auriçe Aliais, Aliais, Paul À. Sàmuélsoh Sàmu élsoh é outros ou tros continuam a desenvolver desenvolver a teor ia do equilíbrio geral. geral.
1954 Kennetli Kenne tli Arrow e Gérard.Debréu fornecem prova; prov a; m a tem te m á tic a de uiri ■éqpírH ■éqpírHbridí bridí gera ge ral.l.
Léon W alras alras
á muit m uitoo tempo existe algo algo que atrai os economistas economistas na ideia de que a economia deve reagir com a mesm a previs pre visibilid ibilidad adee mate m atem m ática áti ca de leis científicas, científicas, como as leis do movimento movimento de Newton. Essas E ssas leis leis reduzem a trê s relações relações matemáticas ma temáticas simples e confiáv confiáveis eis todo o universo físico complexo e abundante. abun dante. É possível encontrar relações sem elhantes no mundo complexo complexo e mutável dos m ercados? Em 1851, um professor britânico chamado Francis F rancis Edgeworth public pu blicou ou Math M athem ematica aticall ph ysics ys ics,, um dos primeiros primeiros estudos matemáticos matem áticos da economia. Ele Ele percebeu qu e a economia lida lida com relações entre variáveis variáveis,, o que q ue significa significa que pode p ode ser expressa em equações. Edgeworth Edgew orth pen sava nos benefícios benefícios econômicos econômicos de uma perspec tiva utilitária utilitária - ou seja, seja, crendo que se pu p u de sse ss e m ensu en sura rarr os resu re sulta ltado doss em unidades de felicidade ou de prazer. Outros Outros economistas também ficaram ficaram intrigados com a ideia de um enfoque matemático. matemático. Na Alemanha, Alemanha, Johann vo vonn Thünen Thün en elaborou elaborou equações equaçõ es para um salário salário de trabalho justo e um u so mais lucrati lucrativo vo ddaa terra. Na França, Léon
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Léon Walras disse que a soma de
toda procura excedente numa economia economia dá zero. Numa economia só de maçãs e cerejas, cerejas, a procura excedente de d e maçãs implica implica oferta excedente de cerejas.
Walras, Walras, acadêmico qu e seria depois d epois chamado “o maior maior de todos os economistas” econo mistas”,, tentava tenta va descobrir desco brir um arcabouço científico-matemático para pa ra tod to d a a disciplina. discip lina. Walras W alras era fervor fervoroso oso em su a convicção convicção de ser se r possíve pos sívell descobrir desco brir leis econô ec onômic micas as que fariam da economia um a "ciência moral pura” pu ra” {descrevendo o comportamento humano) que ficasse ficass e lado a lado com a “ciência natural pura” de Newton. Sua teoria do equilíbrio geral g eral fo foi concebida con cebida para pa ra explicar exp licar a produção, produ ção, o consu co nsumo mo e os preços em toda a economi economia. a.
I Marie Marie Esprit Léon Walra Walrass n asceu ju j u s ti ç a s o c ia l e fez fe z c a m p a n h a 1834 34.. j na N ormandia, França, em 18 p e l a n a c io n a li z a ç ã o d a t e r r a I Quand o jovem, jovem, foi foi atraído pela como prelúdio da distribuição j Paris boêmia, mas se u pai o igu alitária de terra . Em 1892, 1892, convenceu de que um a das tarefas foi foi pa ra a cida de d e Clarens, românticas românticas fu turas e ra fazer fazer da dian te do lago Genebra, onde economia um a ciência. ciência. Walras se p e s c o u e p e n s o u e m e c o n o m ia convenceu convenceu,, mas m anteve a vida vida at é morrer, em 191 1910. 0. b o ê m ia a t é q u e , p o b re , foi p a r a Lau sann e como professor professor de Obras-chave econom ia em 18 1870 70.. Foi Foi lá qu e ele desenvolveu desenvolveu su a teoria do 1874 Elementos de economia equilíbrio geral. Walras acreditava po lítica lític a pura pu ra que a organização organização d a sociedade 1896 Étude s d'économie d'économie fosse um a que stão de “ar te” for foraa sociale científico da economia, j do cam po científico 1898 Études d'économie d'économie i Ele tinh a um a noção forte de appliquée
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______________________R E V O lU g iSS IHD US TR íftl IES O N Õ M IC H 121
Veja Veja também ; O fluxo circul cir cular ar da economia econo mia 40-45 ■ Economia de livre mercado merc ado 54-61 54-61 ■ Oferta e procura proc ura 108108-13 13 «
Eficiência Eficiê ncia e justiç just içaa 130130-31 31 » Mercados e resultad result ados os sociai soc iaiss 210 210-1 -13 3 « Complexidade e caos 278-7 278-79 9
Oferta e procura Walras concentrou-se de início iníc io no funcionament funcionamento o da s trocas - como como interagem os preços dos bens, a quantidade de bens e a procura dos bens. be ns. Quer Que r dizer, ele ten tava ta va a pena pe nass entender entend er como a oferta e a procura se complementavam. complementavam. Walras achava que o valor valor de algo à venda dependia essencialmente de sua rareté - que significa significa “raridade", raridade", mas foi usado por ele para exprimir a intensid ade do desejo por por uma coisa. Nisso N isso Walras Walras diferia de muitos de seus contemporâneos, entre e les Edgew orth e Willi William am Stanley Stanle y Jevons (p. (p. 115), pa ia quem qu em a utilidade utilidade - na forma de prazer prazer ou praticidade praticidade - é q ue era crucial pa ra o valor, valor, Walras Walras passou a construir modelos matemáticos para descrever a relação entre oferta e procura. procura . Eles E les revelaram revela ram que, que , à medida q ue o preço preço sobe, a procura cai, e a oferta cresce. Quando a procur pro curaa e a oferta ofer ta casam ca sam , o mercado merca do es tá em es tado de equilíbrio. equilíbrio. Isso Isso refletia refletia o mesm o equilíbrio de forças evidente nas na s leis do movimento de N ewton.
Equilíbrio geral Para ilustrar e sse equilíbri equilíbrio, o, imagine que o preço preço atual de mercado dos celulares se ja $20. $20. Em uma um a feira, feira, os vendedores tem cem celulares e querem $20 por cada um. Se cem comprador compradores es forem forem à feira, feira, cad a qual q ual pronto para pa ga r $20, $20, o merca m ercado do de celular ce lulares es bara ba ratos tos e stá st á em equilíbrio, equilíb rio, porqu po rquee a oferta e a procura estão perfe pe rfeitam itam ente en te bala b ala ncea nc eada das, s, sem s em escassez nem excedentes. Walras Walras pôs-se então a aplicar a ideia de equilíbrio a toda a economia, economia, a fim de criar um a teoria de »
122 EQUILÍBRIO ECONÔMICO Um leiloeiro leiloeiro recebe lances num
leilão de gado. Walras imaginou um leiloeiro leiloeiro que qu e desse de sse informação informação perfeita perfeita ao mercad mercado. o. Ele anuncia preços, preços, e a venda só é realizada realizada no ponto ponto de equi equilí líbri brio. o. equilíbrio equilíbrio geral. geral. Esta E sta se b aseou ase ou no pre ssu posto po sto de d e que, qu e, quan qu ando do a s mercadorias estão estão em excesso em determ inado local, local, o preço deve ser alto demais. Como Como os preços são considerados "altos "altos dem ais” por comparação, se num m ercado eles estão assim, deve haver outr outro o em que eles estejam "baixos dem ais”, ais”, provocando provoc ando exce ex cede dente ntess no merca m ercado do de preço m ais alto. alto. Walras criou um modelo de petróleo. petróleo. Os preços do produto matem ático para to da a economi economia, a, em todo o mundo subirão, o que inclusive inclusive bens, como cade iras e terá efeitos de largo largo alcance em trigo, e fatores de produção, como governos, governos, em presas e indivíduos capital e trabalho. Tudo Tudo se —desd de sdee os o s preço pre çoss aum au m entad en tados os nos no s interligava interligava e d ependia epe ndia do resto. Ele po sto s de gaso ga solina lina e o custo cu sto insistia que a interdependência era aumentado do aquecimento em primordial; m udan ud ança çass de preço preç o não casa ao cancelamento cancelamento de uma ocorrem ocorrem no vazio - só ocorrem por viagem d e lazer ou negócios mu danças na oferta oferta e na procura. procura. agora cara. Além disso, disso, quando qu ando os preços mudam, mudam, tudo o mais também No rumo do equilí equ ilíbrio brio muda. Uma pequen a alteração Walras conseguiu cons eguiu reduzir seu numa p arte d a economi economiaa pode modelo modelo ma temático de um a reperc utir na ec onomia inteira. Por economia a poucas eq uações exemp exemplo lo,, supo nha qu e com ece um a contendo contendo preços e quantidades. Ele Ele guerra num p ais grande produtor produtor tirou tirou duas conclusões conclusões de seu trabalho. A primeira foi que o estad o de equilíbrio gerai é possível possível em tese. A segu nda foi foi que, sempre sempre que um a economia se inicia, inicia, um mercado livre livre conse gue levá-l levá-laa para o equilíbrio equilíbrio geral. Então, um O equilíbrio [...] sistem a de mercados livres livres seria se restabelece inerentemente estável. Walras mostrou como isso automaticamente automaticamente assim pode po de ria aco a co nte cer ce r com c om um a ide i deia ia que ele é perturbado. que ele ele chamou de tâtonnement Léon W alras alras (tatea (tateamento) mento),, em que a econom ia "tateia” seu cam inho rumo rumo ao equilíbrio, equilíbrio, do mesmo modo que um m ontanhista ontanhista tateia seu caminho m ontanha acima. Ele penso u nisso
imaginando um “leiloeiro” hipotético a qu em com pradores e vendedores vendedores apresentassem informações a respeito dos diferentes preços pelos quais eles comprariam ou venderiam mercadorias. O leiloeiro então anunciaria anunciaria os preços em que a oferta oferta e a procura se igualam no mercado, e só então a com pra e a venda começariam. começariam.
Falhas no modelo Walras Walras fez fez questão d e ressa ltar que se tratava apena s de um model modelo o matem ático, feito feito para ajudar os econom istas. Não deveria ser interpretado interpretado como um a descrição do mundo mund o real. Sua S ua obra foi foi amplamente ignorada por seus contemporâneos, vários dos qu ais achavam que as interações no mundo real eram complexas e caóticas demais para que surgisse um verdadeiro verdadeiro estado esta do d e equilíbrio. equilíbrio. Num Nu m âm bito técn té cnico ico,, as as complexas equaç ões de Walras eram difíceis difíceis dem ais p ara diversos diversos econom istas dominarem dominarem - outr outro o motivo motivo pa ra ele se r ignorado, ignorado, embora embo ra se u aluno Vilfr Vilfredo edo Pareto (p. (p. 131 131) tenha ten ha levado o traba lho do m estre a novas direções. Nos anos
R E V O L U Ç Õ E S iHi H B U S T R M L E E C O N Ô M I C A Economias calculáveis
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inteira, além de m ostrar os os A evolução dos computadores com putadores nos efeitos efeitos da m udança d e parâmetros. anos 1980 1980 perm itiu que os Hoje, a análise do equilíbrio economistas econo mistas calcu lassem os efeitos efeitos parc pa rcial ial - conside con sideran rando do a s forças da s interações entre diversos diversos que equilibram equilibram oferta oferta e procura Havia [...] um conjunto de mercados em economias reais. num só mercado mercado - é a primeir primeiraa preços, um para pa ra cada ca da Esse s modelos de equilíbrio equilíbrio geral coisa coisa que um e studante de computável (EGC (E GC) ) aplicaram a ideia ide ia mercadoria, que igualaria a economia aprende. aprende. As descob ertas Walras de interdependên cia a de Walras sobre o equilíbrio oferta e a procura de todos os de Walras situações particulares, particulares, para analisar geral tam bém continuam a produtos. o impacto da mudança de preços e gerar trabalhos trabalhos na va nguarda da K enneth Arrow Arrow de políticas políticas governamentais. teoria econôm ica. Para diversos O atrativo atrativo do EGC é q ue ele economistas, o equilíbrio e a po de se r usa u sado do por gran gr an de s existência de forças que levam levam organ izações izaç ões —como —como governos, o a economia a e sse estado estado Banco M undial e o Fundo continuam sendo princípios princípios Monetário Monetário Internacional Internacional - para fundamentais. Essa s ideias ideias talvez talvez 1930, 30, dua s déc adas após a m orte de fazer cálculos rápidos e c erteiros constituam constituam a essência da análise Walra Walras, s, sua s equaç ões passaram m ostrando ostrando o estado d a economia economia econômica dominante. ■ pelo crivo c rivo do brilha bril hante nte m atem ate m ático átic o húngaro-am ericano John von Neum Ne uman ann. n. Ele apon a pontou tou um u m a falha Num m ercado ercado com preços considerados muito altos, haverá excesso de oferta. Os preços na s equa ções de Walras Walras e se ajustam para eliminar os excessos na oferta ou ou demonstrou que alguma s soluções soluções na procura na economia, economia, num processo que Léon Léon resultavam em preço negativo, negativo, o Walras chamou tâtonnement. que implicava os vendedores vendedores Oierta paga pa garem rem aos compradores. com pradores. _ • John Maynard Keynes (p. 161) era um criti c ritico co ferrenho ferrenho da \ abordagem de Walras, Walras, argumen tando que a teoria do equilíbrio equilíbrio geral não é um bom aPí0 PREÇO ALTO ALTO quadro da realidade, realidade, porque as economias nunc a estão em equilíbrio. equilíbrio. Keynes tamb ém afirmou afirmou que de na da serve pensar num esforço de longo prazo pelo equilíbrio, equilíbrio, porque, além d e IBS b^ ba b a sta st a n te a ng us tiant tia ntee , "no longo prazo estar es tarem em os todo to doss morto m ortos” s”.. Todavia, Todavia, a s ideias de Walras B. B. fora foram m resga tadas no trabalho dos econom istas istas am ericanos Kenneth Kenneth PREÇO BAIXO Arrow e Lionel W. McKenzie e do econom ista francês francês Gérard Debieu Debieu (p. 211) nos anos 1950, que criaram . . . . um modelo m ais polido (pp. 210210-1 13). 3). m ^ \ Procura e oferta Usando m atem ática rigorosa, rigorosa, Arrow Arrow estão equilibradas e Debreu obtiveram obtiveram condições con dições em que o equilíbrio econômico econômico geral de Walras se sustentaria. PREÇO CERTO
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SE RECEBER AU AUM ENTO ENTO,, COMPRE COM PRE CAVIAR, NÃO PÃO E L A S ïiÛ iD A Û E D A D E M A N D A
EM CONTEXTO FOCO Tomada de decisão PRINCIPAL PENSADOR Ernst Eiigel (1821-96) ANTES
1817 O econ om ista político político britâ br itâ nico ni co David Dav id Rica rdo Critica, cobranç a de aluguel sobre a terra, porqu e su a oferta oferta é incapaz de reagir reagir áo preç a 18 71 0 economista austrí austríaco aco Carl. Carl.Ménge Méngerr diz que que da da utilidade utilidade m arginal (ò valor de dad a un idade extra) extra) infl influi ui na pro cura. cu ra. DEPOIS 1934 O economista britânico John Hiçks usa conceito conceito de elasticidade elasticidade pa ra me dir a facili facilidade dade com q ue um produto produto po d e se s e r sub s ub stitu sti tuíd ído. o. 1950 O econ om ista argentino argentino Raúl Ptebisch e o econom ista ista germâno-bíitâriico Hans Singer Singer mostram mostram separadamente qu e bene fícios fícios do comércio comércio favore favorecem cem pà ísès ricos ricos qu e fabricam fabricam os bens.
“elasticidade" da demanda é a reação reação a mudan ças em outro fator, fator, como o preço. O britânic britâ nic o Alfred M arshall arsha ll (p. (p. 110) costum a se r tido tido como o primeiro primeiro economista que defini definiu u ess e conceito, em 1890, mas cinco anos an tes o estatístico alemão Ernst Engel publicara um ensaio mostrando como como as m udanças na renda alteram o nível nível da dem anda. A origem origem do con ceito pode ser controversa, controversa, m as su a importância, não. A elasticidade elasticidade d a dem anda logo logo se tornou tornou um dos m ais usados recursos de análise econômica. econômica. Marshall íoi um dos do s primeiros que formalizaram formalizaram a ideia de que a procura procu ra cai quand qu and o o preço sobe. Bastou depois depois um pequen o passo para pa ra ver que a d em and a de produtos diferentes diferen tes (como (como pão e caviar) variava em graus diferentes quando seu preço mudava. Marshall viu viu que, quando o preço de bens essenciais como pão exa alterado, a pro cura mudava muito pouco. O pão tem muito pouca reatividade a alterações no preço por ter poucos substitutos. substituto s. Por Por outro outro lado, lado, a procura de b en s de luxo luxo pode reagir muito m ais ao preço - diz-se diz-se qu e esse produto produto é “elásti elástico co ao preço“. preço“. Marshall recon heceu hec eu q ue entre as pessoas com renda renda méd ia a
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Roupas de grife são bens de lux luxo o q ue Lom Lomarn arn grand e p an e da renda quando
os ganhos pessoais aumentam. Bens essenciais, como pão, ficam com propor proporçã ção o descrescente da renda. renda. procura de d e luxos como caviar cav iar é bem mais sensível à m udança d e preço que qu e entre os super-rico super-ricos, s, que podem arcar com tanto quan to quiserem. quiserem.
Leii de Engel Le Ernst Engel Engel disse que as pessoas, pessoas, à m edida que enriquecem, enriquecem, aum entam os gastos com alimentos alimentos proporcio prop orcionalm nalm ente m eno s qu e o seu se u aumento de renda. A dem anda de alimentos é “inelástica à renda" ideia que ficou ficou con hecid a como lei lei
Utilidad e e satisfa ção 11 1144-15 15 ■ Paradoxos Parado xos dos gas g asto toss 116116-17 17 Veja também: Utilidade Oferta e procura 108108-13 13 ■ O mercad o com petitivo 126 126-29 -29
Seu salário aumenta, e você vai às compras. Se o produto é. m*
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Em st Enge Engell
de Engel. Ele estudou o orçamento de 199 famílias na Bélgica e provou que, enquanto a procura de bens básico bá sicoss como alimento alim ento crescia cre scia menos rápido rápido quando qua ndo a renda rend a subia, a dem anda de luxos luxos - como férias férias - crescia no mínimo mínimo tão rápido rápido quanto qua nto o aumento na renda. Os economistas econo mistas identificaram dois
Quanto mais pobre a família, maior é a proporção de seu orçamento dedicado à alimentação.
Em st Engel Engel
tipos de produto ou bem. O primeiro - bens normais - são aqueles aqueles cuja cuja procu pro cura ra aum a um enta en ta junto jun to com a renda. renda . Os luxo luxoss são um a espécie de bem normal, chamado bem superior, cuja demanda dem anda cresce à proporção proporção do aumento da renda. No segundo segun do tipo de bem - bens inferior inferiores es -, a demanda cai quando a renda sobe. sobe. Alguns grupos gru pos de bens, como alimentos, contêm tan to luxos quanto necessidades (como caviar e pão). Isso significa que pode ser enganoso engano so julgar julgar o impacto da renda crescente cresc ente no alimento como como grupo. Outra complicação complicação é que um produto prod uto não nã o é sem s empre pre normal norma l ou inferio inferiorr - isso pode mudar m udar com diferentes níveis de renda. Com renda a mais, os muito pobres podem pod em comprar comp rar m ais pão, quem qu em tem renda rend a alta pode comprar mais caviar, mas os milionários podem abandon aban donar ar o caviar cav iar por flocos flocos de ouro comestível. ■
N a s c id o e m 1821 e m D r e s d e n , Alemanha, E rnst Engel estudou m ineração n a École des M ines, ines, em Paris, França, onde sofreu influência de Fréd éric Le Play, Play, pio p io n e ir o n o e s t u d o d o o r ç a m e n to famili familiar. ar. Ao voltar à A lemanh a, foi foi diretor do dep artam ento de estatística estatística da S axônia e depois da Prússia, ond e formulou formulou a lei qu e teria seu nome. Em 1881 1881,, 1 Engel escreveu u m a crítica crítica ao pr p r o te c io n is m o a g r íc o la d o chance ler Ottp vòh Bismarck Bismarck e foi foi prontam ente “apo sentado ” p o r m o ti v o s d e s a ú d e . Engel fez fez parte da escola escola histórica de écòíiomia écòíiomia alemã. Esc ritor prolí prolífi fico, co, acre ditava em políticas políticas reformistas par a melhorar a vida da classe trabalhadora. Tâlvez seu maior legado legado ten ha sido sido a influênc influência ia que exerceu na criação criação de institutos de análise estatística em m uitos uitos países europeus. E ngel morreu morreu p e r t o d e D r e s d e n e m 189 1896, 6, aos 76 anos.
Ôbras-chave 1857 Die Produktioiis - un d Consumptions Verhältnisse des Königreichs Sachsen 1883 Der W ert des Mensc M enschen hen
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PRIN PRINCI CIPA PAL L PENSADOR' PENSADOR' " l i ^ i A lfred Marshall (1842-1924) ' i A N TES TE S ';V% i l i ^ g , 1844 Jules Dupiút, engenheiro engenh eiro . exced ente do consumidor m edida de be irnes tai que p Q Í i ^ é i í ^ ,
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o final final do século xvm, Adam Smith (p. 61) escreveu sobre o impacto da concorrência concorrência na capacidade da s empresas de definir definir os preços e ter lucros acim a de um nível “natu “natural'’ ral'’.. Contudo, Contudo, não houve houv e análise an álise formal formal do caso, caso, até que o econom ista britân br itânico ico Alfred A lfred Marsha Ma rshall ll (p. (p. 110 110) Princípios de economia em publicou pub licou Princípios 18 1890 90.. As ideias id eias no modelo de Marshall Marshall continuam continuam esse nciais na teoria econômica dominante, embora tenham sido criticadas criticadas por não representarem a verdadeira verdadeira natureza da concorrência.
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Concorrência Concorrência perfeita p erfeita O modelo modelo que Marshall criou criou para pa ra explicar explicar a incapacidade d as empresas em presas de fixar os próprios próprios preços
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172-77 77 ■ Discrim inação de preços V e ja ja ta t a m b é m : Monopólios 92-97 » Oferta e procur a 10843 ■ Liberalismo econômico 172180-81 180-81 ■ Mercad os e res ulta do s socia is 210-1 210-13 3
Nos seto se tores res com petitivo peti tivos, s, as pequ pe qu enas en as emp resas fazem fazem produtos idênticos, e os vendedores e os compradores sabem o preço preço de mercado. mercado.
O preço do setor é determinado pelos atos de todos os consumidores e produtores.
foi foi cham ado de “concorrência perfe pe rfeita” ita”.. Na verdade, ve rdade, Marshall Ma rshall preferia pref eria as expre ex pressõ ssões es “livre concorrên cia” e “mercados merca dos perfeito pe rfeitos” s”.. O modelo baseia-se em um grupo de pressupostos, tirados das ideias dos econom istas clássicos, clássicos, sobre as condições do mercado e o comportamento das empresas. empresas. O primeiro pressup osto é o de que há ta nt as em presas vendendo vendendo o produto prod uto a ta ntos nt os cliente clie ntess que qu e cada ca da uma das empresas e cada um dos consumidores representam uma par p ar te desprezív desp rezível el do m ercado. ercado . O segund o pressuposto é o de que toda em presa tenta vender vender um produt pro duto o idêntic id êntico. o. Terceiro, o modelo m odelo supõe que todas as em presas presas têm liberdade de entrar no setor ou sair dele à vontade e são capazes de
Qualquer Qualquer empresa que ten te vender por preço mais alto que o de mercado não vend erá nada. nada.
Mercado perfeito perfeito é um bairro [..J em que h á muitos compradores e muitos vendedores sempre em tal estado de a lerta e tão familiarizados com os negócios dos outros que o preço preç o de um produto produ to é sempre praticamente o mesmo mesm o em todo o bairro. bairro. Alfred M arshall arshall
modo que o comprador comprador não se importa de qu al empresa ele o compra. Terceiro, qualquer um pode po de com eçar eça r a comprar com prar e a vender ven der moeda estrangeira sem nenhuma alterar ou adqu irir os fatores de barre ba rreira ira legal, le gal, social soc ial ou tecno tec nológ lógica ica produçã prod ução o nec n eces essá sário rio s par p araa produ p roduzir zir à frente - é fácil fácil entrar no mercado. os ben s com facilidade. facilidade. No mercado mercad o perfeito perf eito exi e xiste ste informação informação perfeita - todos os Concorrência Concorrência em ação atores sabe m qu al o "preço "preço em O mercado de câmbio perfaz as vigor”. vigor”. Aqueles q ue fazem câm bio condições de concorrência perfeita sabem o tempo tempo todo quanto é pago e é um exemplo exemplo útil para explorar explorar por c erta er ta moeda. m oeda. Além disso, dis so, cada cad a seu funcionamento. funcionamento. Há no mundo empresa sabe tudo sobre os os custos tan tas empresas vendend vendendo o moeda de produção das demais. Essa estrangeira que cada qua l totaliza transparên cia implica implica que nenhum um a fração ínfima ínfima do mercado de consumidor pode ser levado a pagar dólares, por exemplo. Elas vendem preço preç o mais m ais alto e que qu e as a s em presas pre sas a milhões de compradores compradores que conhecem o modo modo melhor melhor e mais prec pr ecisa isa m comprar com prar m oeda, oed a, e cada ca da bara ba rato to de d e fornecer forne cer o produto. Por Por comprador (um (um turis ta, por fim, as empresas interesseiras exemplo) também compõe uma tenciona m m aximizar os lucro lucros. s. Os par p ar te insi in sign gnifi ifica cant ntee do mercado me rcado.. trabalhadores buscam o trabalho trabalho Em segundo, lugar, lugar, o dólar ou o m ais bem pago, e os investidores euro que o tur ista compra de cada capitalistas busc am m ercados ercados com empresa é exatam ente o mesmo, de os maiores maio res lucros. lucros. »
128 0 M E R C A D O C O M P E T I T IV IV O Os pressup ostos do modelo de Marshall provocam certos efeitos para pa ra as empre em presas sas dos seto s etores res de concorrência perfeita. perfeita. Um dos mais m ais importantes é q ue elas não têm poder pod er sobre so bre o preço q ue cobram. cobram . Isso Isso porque há tan tas vendendo um produto prod uto idên i dêntico tico que, q ue, se qualq qu alque uerr uma um a ten tar vender por preço preço maior que o dos concorrentes, concorrentes, não venderá nada. Isso é praticamente certo porqu po rquee o consum co nsum idor tem te m perfeito perfe ito conhecimento conhecim ento dos preços cobrados por toda to dass as a s emp e mpresa resas. s. D esse ess e modo, o preço de mercado é definido pela interação coletiva coletiva de todas a s empresas e todos os consumidores, e cada cad a empresa empre sa deve aceitar o preço preço de venda vend a do produto. produto. Elas têm de "acatar” o preço, e não criá-lo.
no diagrama), diagrama), cada ca da produtor produtor pode vender quanto quiser, ma s não venderá nada por qualquer qualqu er preço acima acim a daquele (porque (porque os compradores podem recorrer a outros outros). ). Os produtores pro dutores podem pode m vender por preço pre ço menor me nor que qu e o dos do s outros, mas não teriam teriam vantagem vantagem nisso um preço mais m ais baixo não atrairia procura pro cura maior, pois p ois na n a concorrên conc orrência cia perfeita perf eita cada ca da produtor pro dutor é uma um a par p arte te Ínfima Ínfima da oferta mundial tota l (no (no trigo, isso é em torno de 700 milhões de toneladas). Baixando o preço, o produtor produt or apen ap enas as baixa ba ixaria ria o próprio próprio lucr lucro. o. Ele Ele tem apen a penas as de decidir de que produção produção precisa pa ra aum entar seu lucro. No caso demonstrado no gráfico, gráfico, são 3 mil toneladas, que qu e o produtor produ tor sabe sa be que qu e vende ve nderá rá por $350 a tonelada. Venda competit comp etitiva iva Ness N essee exemplo, o produtor prod utor vende ve nde A representação-padrão do setor de o trigo trigo por muito mais ma is que seu concorrência concorrência perfeita de M arshall arshall custo cus to de produção. produção. Ao vender 3 mil (veja abaixo) demonstra essa ideia. toneladas por $350 cada tonelada, a Por exemplo, exemplo, em qualque qua lquerr momento renda do produtor é de d e $ 1,05 1,05 milhão; existe exis te um preço mundial mund ial do trigo --seus seu s custos, custo s, porém, porém, são de $450 como $350 por tonelada que é mil. O lucro lucro dele é renda re nda m enos fixado fixado pelo setor. Por esse preço do custos - neste caso, caso, $600 mil mil.. Esse setor (indicado pela pela linha pontilhada é um exemplo exemplo do que os
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O preço é determinado
| | \
No setor de con corrência perfeita, perfeita, o preço se mantém igual, igual, indcpendentem enle da produção produção de qualquer empresa isolad isolada. a. A empresa aume nta a produção produção até atingir um nível além do qual qualquer produção cu star á ma is que o preço fina finall dos produtos. produtos.
PRODUÇÃO DAEM DAEMPRESA (TONELADAS)
Os trabalhadores trabalhadores buscarão busca rão aqueles empregos, e os capitali cap italistas, stas, aqueles aque les modos de de investir seu capital nos quais [... [...]] os o s salários salá rios e os lucros lucros sejam os mais altos. John EIliott EIliott Cairnes Eco nom ista irland irland ês (1824(1824-75) 75)
econom istas clássicos, como David David Ricardo (p. 84), descrevem como "preço "preço de mercado afastan do-se do preço natur na tural” al”.. Todavia, em um um mercado de concorrência perfeita, lucros lucros altos altos assim não se sustentam no longo prazo.
Lucro Lucro de curto cur to prazo
Os economistas clássicos, como Smith e Ricardo, Ricardo, sabiam sabia m dos efeitos de um preço bem acima acim a do exigido par p araa cobrir co brir os cus c usto toss nos n os m ercados erca dos competitivos. compe titivos. O alto nível de lucro atuaria atua ria como incenti incentivo vo para pa ra a entrada de novas novas em presas no setor. setor. A falta de barreiras barreira s à entrada e ntrada num mercado perfeito facilita facilita a entrada de qualquer empresa. empresa. Em nosso exemplo, exemplo, é fácil imagina r os produto pro dutores res troc t rocan ando do a produção prod ução de cevada pela de trigo, se for mais lucrativo produzir este. O impacto dos novos novos entrantes seria aum entar a oferta total e, por pressão da concorrência, forçar forçar os preços para baixo, de modo que q ue em pouco tempo as em presas poderiam ter um nível "normal” de lucro. Isso ocorrería quando o preço apenas cobrisse os custos de produção produção - o lucro lucro excedente excede nte (mostrad (m ostradoo em azul no gráfico) desapareceria.
REVOLUÇÕES INDUSTRIAL E ECONÔMICA 1 2 9 Quando os pressupostos que embasam em basam a concorrência concorrência perfeit perfeitaa são viol violado ados, s, as empresas em presas podem te r lucros enorm es no longo prazo. prazo. Por exemp exemplo lo,, se há qualquer barreira à entrada em um setor - como como as tecnológicas tecnológ icas ou legais lega is os lucros excede ntes não são afastados por concorrênci concorrência. a. A forma m ais ex trema disso é o mono monopól pólio. io. Para Pa ra aum entar enta r os lucros, lucros, o monopolista cobra um preço pre ço m ais alto a lto e produz m enos eno s do qu e produziria produziria num mercado de concorrência perfeita. Por isso os economistas acreditam acreditam que os mercados d e concorrência concorrência perfeita perfeita sejam m ais benéficos benéficos à sociedade que qu e os monopolizados monopolizados.. Na situaçã o de baix a produção do monopóli monopólio, o, os consumidores consumidores ganhariam com a produção produç ão de u nid ades ad es a m ais. ais . Mas, nos mercados m ercados de concorrência concorrência perfeita, perfeita , essa es sa s unida un ida de s adiciona adic ionais is são produzidas produzidas quando m ais empresas entram no mercado mercado - os preço pre çoss caem ca em quan qu ando do os o s lucros altos são limitados p ela competição. competição.
Perfeição Perfeição Im possível Existem algumas controvérsias qua nto ao modelo modelo de concorrência perfei pe rfeita ta de d e M arshall. N uma um a delas, existem existem poucos - se é que algum
- setores reais que se aproxi aproximem mem dos pressupos tos que justificam o modelo. Na verdade, tanto o mercado de câmbio quanto a agricultura não são bons exemplos exemplos da teoria te oria da concorrência perfeita perfeita por cau c au sa da ex istê nc ia de d e gran g rande dess empresas em presas q ue podem influi influirr no no preço preç o e porque por que os governos gov ernos pode p odem m e manipulam esses m ercados. ercados. Os defensores da concorrência perfeita perfeita dizem q ue o modelo representa um a forma teórica, ideal, ideal, da estrutura do mercado mercado que é útil pa ra ente e nte nder nd er o com c omporta portame mento nto das em presas, mesmo que não existam setores que atendam a esse s requisitos. requisitos. Uma crítica mais fundamental é que a concorrência perfeita descrita por Marshall M arshall perdeu perd eu seu s eu sentid s entido o real real;; na verdade, verdade, não nã o há “concorrência” conco rrência” no modelo. As empresas fazem produtos idênticos, reagindo passivamente aos preços e aceitando ace itando que terão te rão lucro lucro normal. normal. Isso Isso e stá m uito uito distan te da situação situação sugerida por Smith, Smith, em que a s empresa s ten tentam tam loucamente fazer fazer produtos produto s diferen dife rentes tes e melhores m elhores do que os concorrentes concorrentes,, os quais q uais elas tentarão tenta rão vender por preço mais alto, introduzindo sempre, sempre, ao mesm o
Os nego ciantes fixam fixam os preços de pr od ut os com co m o o t rig o con c onco corre rre ndo nd o entre si. Nos m ercados competitivos, urn nego ciante sozinho não tem o po de r d e infl in flue uenc nc iar no preço. pre ço.
tempo, novas tecnologias para reduzir os custos e aumentar aum entar os lucros de modo compatível. compatível. As críticas a e sse ponto da concorrência perfeita continuaram pelo século séc ulo XX XX. O econom eco nom ista austro-britânico Friedrich Hayek H ayek (p. 177) disse que a concorrência é um processo dinâmico de descobe rta em que os empresários empresários busc bu scam am novas nova s oportunida oportu nidades des num nu m mundo mundo em constante mudança não é só a cópia estéril de preços sugerida suge rida no modelo modelo de Marshal M arshall. l. ■
M arshall arshall fala d e risco, inc erte za e lucro Em 1921 1921,, 0 econom ista ista americano Risco? Risco? in c e rte za eh tâ ic , a n á l i s e
dos efeitòs da inc erteza no modelo de M arshall de concorrência p e rf e it a . K n ig h t d ê fi n iu ri s c o co m o ince rteza mensurável, como a p o s s ib il id a d e d e u m a g a r r a f a d e cha m pan he explodir. explodir. A proporção proporção d e g a r r a fa fa ô i q ü é e x p lo lo d e m é q u a s e con stante, e o produ tor pode; p o r ta n to , a d ic io n a r e s s e ia ia to aos çusjtps çusjtps ou fazer s eg uro pon tra ei eia? Por èèsa razão, ó risco risco n ão desfaz
o equilíbrio equilíbrio d a conco rrência; rrência; os e m p r e sá sá r io io s n ã o g a n h a m l uc uc ro ro como prêm prêm io por assum ir riscos riscos p re v is ív e is , P o r o u tr o la d o , a i n c e r te te z a r e a l é i m e n s u r á v e l e l a v em em p r in in c i p a lm lm e n t e d a incapacidade de prever o futuro. futuro. Para Knight, os em presários presários a c e i t a m a r e s p o n s a b i li li d a d e d e t r a b a l h a r c o m u m f u t u ro ro i n c e r to to e tomam decisões desse modo. N ão s e s a b e q u a n to o s e m p r e s á ri ri o s g a n h a r ã o , p o i s o futuro é incerto.
13 0
M ELHORAR ELHORAR A VIDA VIDA DE UM SEM FAZER MAL AOS OUTR OUTROS OS a econom ia moderna moderna.. Seu argumento o século xixr um grupo de base ba seav ava-s a-see num nu m a classificaç clas sificação ão de filóso filósofos fos britânico britâ nicoss ditos dito s 1\W W Ú utilitaristas utilitaristas lançou a ideia ideia felicidade relativa chamada “utilidade ’A. • \\ \\wUV\\iw\.\ de q ue a felici felicidade dade pode ser m edida ordin ordinal al", ", em vez d a medida me dida absoluta a bsoluta e aumentada, aum entada, ou agregada. O de felicidade felicidad e {“ {“utilidad utilid adee cardinal"). economista italiano Vilfredo Pareto Pareto Pareto disse que a s pessoas PRINCIPAL PENS ADOR conhecem suas sua s preferência preferênciass e fazem fazem discordou. discordou. Em seu Manu M anual al de Vilfredo Pareto o que é melhor para elas. Se todos economia política, política, ele apresentou ' ■•a um a definição definição m ais fraca de bemseguirem segu irem o própri próprioo gosto, limitados -estar social que passou pa ssou a dominar como são pelos obstáculos qu e .
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... mas o bem-estar individual é imensurável em termos absolutos absolutos (não relativos).
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1 1930-50 John Hicks Hicks,, Paul . ’ . ; : Sarauelson e outros baseiam ba seiam a moderna economia de bem-estar n o ótimo ótimo 1954 0 economista americano americano Kenneth Arrow Arrow e eco nom ista ista eu usam a mostrar ' V 0:
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... ... a té chega r a um m eioeio-te termo, rmo, ou equilíbri equilíbrio, o, em que não se pode melhorar melhorar a vida de um sem faze fazerr m al aos outros outros..
REVOLUÇÕES INDUSTRIAL E ECONÔMICA
131
mercado ado 54-61 54-61 ■ Equilíbri Equilíbrio o econômico 118 118-2 -23 3 V e ja ja ta t a m b é m : Economia de livre merc ■ Mercados Mercados e resultados resultados sociais sociais 210-13 -13 enfrentam, enfrentam, a sociedade logo logo chegará João. João. Em geral, a s preferências não a um ponto em que ninguém ficar ficaráá são tão claras: claras: os dois talvez talvez gostem melhor melhor sem prejudicar alguém. alguém. Esse de frango e dé arroz em graus estad o é conhecido como como ótimo ótimo de diferentes. diferentes. Assim, Assim, Joan a e João Pareto, ou eficiência de Fareto. podem pode m troca tro carr peque peq ue na quan qu antida tida de de frango e de arroz arroz até qu e surja Ótimo de Paret P aretoo uma alocação ótima. Suponha Suponha que o casal Joana e João João goste de d e arroz. arroz. Se tivermos um saco Todos podemos podem os concordar concordar de arroz, arroz, qualquer divisão entre eles e les O uso do ótimo ótimo de Pareto reduz a - mesmo que um fique fique com com todo todo o nece ssidade de decidir entre entre arroz - seria ótima, porque só interesses conflitantes. Evitar esses tirando o arroz arroz da pe ssoa se faria julgam entos é a car c arac acter terístic ístic a da mal a ela. ela. Assim, o ótimo de Pareto economia econom ia positiva (descrição (descrição de é diferente diferente de justiça. como são as coisas) coisas),, ao contrário da Na maioria maio ria das da s situaçõe situa ções, s, há há economia econom ia normativa norma tiva (a (a prescriçã o de muitos ben b enss e gostos. Por exempl exemplo, o, como deveriam ser). Pareto afirmou se João gosta de arroz arroz e não de quê qu ê os mercados mercad os livres livres são eficientes frang frango, o, e Jo ana gosta gos ta de frango e em seu se u sentido do termo. termo. Isso Isso não de arroz, arroz, uma alocação em que formali formalizou zou a ideia de d e Adam Ad am Smith S mith João ficasse ficasse com tudo seria de de qu e o interes se própr próprio io e a ineficiência de Pareto: a concorrência de livre livre mercado transferência do frango frango de João p ara funcionam funcionam pelo bem comum Joana a ajudaria e não faria mal a (pp. 54-61). ■
pode ser ser usad usado o O ótim ótim o de P areto pode para para dete determ rmin inar ar uma uma prod produç ução ão eficiente eficiente.. Se duas pessoas pe ssoas têm um jard jardim im e uma uma prefe refere re flo flores e a outra utra,, verduras, elas podem plantar flores, verduras ou uma combinação das duas. Em qualquer ponto da fronteira de Pareto, como Bou C, há o ótimo ótimo de Pareto. Em qualquer ponto abaixo abaixo da linha, como A, não há eficiência. Fronteira Fronteira de Pareto
V ilfredo ilfredo Pareto Pa reto N as cid ci d o n a F ra n ç a em 1848, 184 8, Vilfredo Vilfredo Pareto era filho de um m arquês itali italiano ano e mãe francesa. A família família mudou -se p a ra a It á li a q u a n d o e le ti n h a quatro anos, e Pareto Pareto estudou em Florença e depois em Turim, onde fez doutorado doutorado em engenh aria. Quando trabalhav a como como engenh eiro eiro civil civil,, ele ele se in teress ou por econom ia e livre livre comércio. Em 1893, 1893, ele foi foi indicad indicad o p or um amigo, o econom ista italiano italiano Maffeo Maffeo Pantaleoni, para su b stitu ir Léon W alras (p. (p. 120) 120) na ca deira de econom ia política política na U niversidade niversidade de Lauzann e, Suíça. Suíça. Ele Ele a assu m iu aos 45 anos. e foi foi aí que ele deu sua s p rin ri n c ip a is c o n trib tr ib u iç õ es à á re a , entre elas sua s teorias sobre distribuição distribuição de renda. Pareto continuou a lecionar lecionar até 1911. 911. Su as obras eram pro p ro lífi lí fica ca s, a b ra n g e n d o a s áre as de sociologia, sociologia, filosof filosofia ia e m atem ática, além além d a própria própria economia. Ele morreu em G enebra, em 1923 1923..
Obras-chave c
QUANTID IDADED EDEV EVERDURAS
1897 Cours d'économie pol p olitiq itiq ue 1906 Man M anua uall de d e econo ec onomia mia polític po líticaa 1911 Économie mathématique
EM CONTEXTO FOCO ■ Mercados Mercados e emp resas
PRINCIPAL PENSADOR A lfred lfred M arshall arshall (1842-1924) ANTES • 1776 Adàxn Sniith explica que empresas grandes pòdern reduzir custo unitário unitário por meio da divisão do trábâlho. trábâlho. 1848 Joh n S tuart Mil Mill diz diz qu e sõ empresas grandes podem adaptar-se adaptar-se com sucesso a certas mudanças çameroiais e qp e isso pode leyar leyar a criação de monpppliosnaturáis ..DEPOIS 1949 O eGÒnoii eGÒnoiinst nstaa sül-tínç sü l-tínçan anoo ,Pètriis Jo hann ha nnes es Verdoom moètra moè tra qüe q üe crésGii crésGiirièi rièiitó itó cria . produtividade crescente crescen te com eéonom ias de èScal èScalá. á. 1977 Alfred Chandler pub lica .; T ^ e m ^ l e h a n d - th th ^ man agerialrevoluti agerialrevolution on in amerícan bu sines s, sobre sobre
a ascensão de emp resas gigantes e a produçã produçãoo einmassa;
á no n o inicio da Revoluçã Revoluçãoo Industri Industriai, ai, quando p equen as instalações instalaçõ es deram lugar a grandes fábricas, tornou-se claro que as empresas maiores produzi produziam am a um custo cus to menor. menor. Ao Ao crescer e fazer fazer mais, a em presa usa m ais trabalho trabalho,, máquina má quina e matérias-pri matérias-primas; mas; assim, uma um a fábrica fábrica maior maior tem tem custos totais m ais altos. Mas pode produzir produzir mais por cu sto unitá u nitário rio menor. Ess E ssaa qued a nos custos médios médios chama-se economia de escala. Em 1890, o economista britânico Alfred Alfre d Mars M arshall hall {p. {p. 110 10)) explorou
esse ess e efeito efeito em Princípios Princípios d e economia. Ele Ele destacou que, quando qu ando as empresas aumentam a produçã produção, o, no curto cu rto prazo só podem alterar o número de trabalhadores para aum entar a produção, produção, Como Como cada trabalhador trabalhador a mais adiciona adiciona menos á produção do qu quee os anteriores a ele, ele, os custos cu stos unitários u nitários sobem. Porém, Porém, no longo prazo, se uma um a empresa duplica a fábrica, fábrica, a mão de obra e o maquinário, ela poderá se aproveitar aproveitar da especialização do trabalho, trabalho, e os custo c ustoss cairão. Nos anos an os 1960, outro econom econ om ista britânico britâ nico,, Alfred Chand Ch andler ler (19 (191818-200 -2007) 7),, mostrou que q ue o crescimento crescime nto das grandes com panhias causou causou um a nova Revolução Revolução Industrial no início início do século xx. E mpresas grandes passa ram a dominar o setores, produzindo produzindo mais ben s por custo cus to menor e tirando concorrentes concorrentes do mercad mercado. o. Essas E ssas grandes g randes empresas em geral usufruíam usufruíam um "monopólio natural”. ■ A l fr fr e d C h a n d l e r descreveu a transformação transformação das grandes grande s empresas dos EU EUA, como as de d e carros, carro s, em e m vasta va stass indústrias de produção produção em massa.
Rendimen tos decres dec rescen centes tes 62 ■ A divisão do trabalho trab alho 66-67 ■ V e ja ja ta t a m b é m : Rendimentos
Monopólios 92-97 92-97 ■ O mercado merc ado competitiv co mpetitivoo 126-29 126-29
r ev o l u ç õ es e s i n d u s t r i a l e e c o n Om i g a 133
0 CUSTO DE IR AO CINEMA É A DIVERSÃO QUE SE TERIA AO PATINAR m m
I EM CONTEXTO ,
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Teorias de valor
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OE OPORTUNIDADE
o fim fim do século xix, os economistas debatiam aind a o que q ue definia definia o valo valorr de um u m produto. pro duto. Em 1914 1914,, o economista econo mista austríaco Friedrich von Wieser convenceu-se convenceu -se de qu e o valor valor de um a coisa era determinado por aquilo de que q ue era preciso abrir mão mão para pa ra obtê-la. o btê-la. Ele disse dis se que, em um mundo onde onde as pessoas pesso as têm carências carênc ias infinitas infinitas e só dispõem de uma um a quantidade res trita de recursos para pa ra supri-las, sup ri-las, a esc e scas asse sezz cria c riaria ria a necessida nec essidade de de opções. Weiser Weiser chamou chamo u esse conceito conceito de "custo de oportunidade" em Theoríe der geseJlschaftlichen wiitschaft (1914). (1914). Em 1935r o economista econo mista am ericano Lionel Lionel Robbins afirmou que a tragédia tragédia da vida humana é ter de desistir de d e uma coisa a fim.de fim.de escolher outra.
N
A economia econom ia torna torn a claro claro esse conflito de escolha, que é uma um a das características características perm pe rman anen entes tes da da existência humana. hum ana. Lionel Rob bins
de algo, o custo.de oportunidade significa significa mais: mais: você não p ode assistir a um filme filme e patinar ao mesmo tempo. Às vezes existe o chamado cus to de oportunidade, oportunidade, mesmo sem custo Custo real monetário. mone tário. Wieser concluiu que, afinal, Isso quer dizer que o cu sto de ir ao ao o preçc de u m produto era definido definido cinema, por exemplo, exemplo, não é be m o pelo desejo des ejo em e m relação rela ção a ele, o que qu e se se custo do ingresso, ingresso, mas ma s o prazer que media med ia por por aquil aquiloo de que as pessoas pesso as se perde ao abrir mão mão da segu nda se dispunham a desistir para obtê obtê-i -io, o, opção. opção. Então, Então, embora ex ista um a mais do que quanto custara consequência consequên cia monetária n a escolha produzi-lo. produzi-lo. ■
econômico 52-53 52-53 * A teoria teo ria do valor-trabal valo r-trabalho ho 106-07 106-07 ■ V e ja ja t am a m b é m : O homom econômico
Utilidade e satisfaçã satis façãoo 114-15 -15
13 4
OS TRABALHADORES DEVE DEVEM M LUTAR JU JU N TOS TO S PELO QUE É SEU NEGOCIAÇÃO COLETIVA
EM CÒNTEXTQ Sòciédadé Sòciédadé e economia
Os trabalhadores trabalhadores depend em dos empregadores para ganhar a vida.
Como há muitos trabalhadores e poucos em pregadores, estes dom inam o equilíbrio de forças.
Então os empregadores ditam as regras aos trabalhadores.
Um trabalhador trabalhador sozinho tem pouco poder, poder, porqu po rquee ele é facilmente substituível. substituível.
RAEPEHSADQK ; : • Beatri Beatrice ce Webb Webb (18584943) 179 3 A s socie 1793 so cieda dade dess dè " v ... . . amigos, precu rsoras dos , sih^càtos í ; v r á ó ' f í § i f.; Í834 TrábálhaçipfésnoáEUÁé TrábálhaçipfésnoáEUÁé co rneça çam m á se lihi lihiff- ;; S ^ iÉ m ú p à corne :•: em organizações organizaç ões nacion ais. • À ribs 1870:Sindi 1870:Sindicàtõ càtõáá- •■ •..aleinae se francese s afram-sè afram-sè : i
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A nos 1920 e 3ÒS ni<£cât ni<£câtee Mtãm por direitos direitos frábéúKist frábéúKistas as ‘ iiá Grande Depressão, Depressão, - : v19 55 Slnaicátos Slnaicátos no$ no$ , expressão “negociação ; un em -se sob um a sô v1 coletiva” foi foi cun hada ha da pela õrgánizaçaóivá Af l - ç íQ: . V reformista socialista britân br itân ica Beatric B eatricee Webb em 189 1891 A no s 1980 Fihàçâo siri siridi dical cal par p araa descr de screve everr a organ or ganizaçã izaçãoo dos •'comprivatização d e s ^ y iç ^ - ’:v:.;. trabalhadores em sindicatos, que pú p ú b lico lic o s e medidas dè negociam salários e condições com governo gov ernoss de direita dir eita pa ra . ’, 'v; os empregadores em nome dos conter .oppd érh^ trabalhadores. Webb e seu s eu marido, marido, Sidney, fizeram campanha contra a
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pobreza, pobrez a, e seus se us livros provocaram provo caram mudanças no âmbito do governo. Em 1894, 1894, eles publicaram Hístory H ístory o f tiade unionism, documentando a ascensão dos sindicatos durante a Revolução Revolução Industrial Indu strial na n a GrãGrã-Bretanha, -Bretanha, quando grande número de trabalhadores trabalhado res foi foi despejado nas na s novas fábricas. fábricas. As condições con dições eram duras, a segura seg urança nça no emprego, emprego,
_______________________R _______________________REEVOLUÇÕES IN INDUSTRIAL E EC ECONÔMICA 13 5 marx ista 100-05 100-05 ■ A teoria teo ria do valor-trabaiho 106106-07 07 ■ Depressões Depressõe s e desemprego desempr ego 154-61» 154-61» V e ja ja ta ta m b é m : Economia marxista Economia de mercado mercad o social 222-23 222-23 ■ Salários rígidos 303 303
éé Se um grupo de trabalhadores chega a um acord acordoo e envia envia representantes representantes para p ara conduzir a negociação em nome de todo o grupo, grupo, a posição m uda de d e imediato. im ediato. B eatrice Webb e Sidney Webb Webb
f f pratic pr aticam am ente en te nenhu nen huma ma,, e os salários, perto da d a miséria. As Leis de Combinação Com binação de 1799 1799 e 180 18000 proibiram proib iram os o s sindica sin dicatos, tos, e qualq qu alque uerr trabalhador trabalhador que s e unisse un isse a outro outro pa ra g an ha r aum au m ento en to de salário sa lário ou diminuição diminuição do expediente era condenado a três mese s de cadeia. cadeia. Em 1824, 1824, essa es sa s leis foram foram revogadas, e os sindicatos
Webb
formaram-se rapidamente, sobretudo na indústria têxtil. têxtil. Uma série de greves levou a um a nova lei, lei, que limitou limitou os direitos sindica is a reuniões p ara negociação negoc iação coletiva coletiva.. Ao aumentar aum entar a filiaç filiação ão a sindicatos sindicato s na n a Europa ao longo longo do século XI XIX, criou-se um deba de bate te entre en tre os que consideravam co nsideravam os sindicatos dentro da tradição das da s corporações de ofício ofícios, s, negociando nego ciando melhores m elhores condições condições de trabalho para se us membros, e aqueles que os viam como a vangu v anguarda arda da revol revoluçã ução, o, lutando lutando por um mundo melhor melhor para todos os trabalhadores.
Fun cionários públicos protestam em
Madri, Espanha, em 2010, contra corte de empregos. Hoje Hoje os sindicatos sindicato s são mais fortes rio setor público que no privad privadoo na maioria maioria dos países. países.
salários m ais altos aos a os filiados filiados em detrimento de empregos empregos e Uma luta con stante reduz os salários nos setores não A negociação nego ciação coletiva coletiva foi foi amplamente amplamen te sindicalizados. sindicalizados. Talvez Talvez por essa es sa razão adotada porque funciona para ou outras mais ma is políticas, políticas, os governos empregadores e trabalhadores. sempre procuram conter o poder Simplif Simplifica ica demais dem ais a combinação com binação das da s sindical proibindo greves solidárias. condições, pois um acordo em geral é A globalização da produção aplicável aplicável a todo um setor. setor. também tamb ém isol isolou ou grupos de Contudo, Contudo, desde de sde os anos 19 1980 80 os os trabalhadores trabalhadore s nacionais. nacionais. Os termos sindicatos e o poder de negociação sob os quais as pessoas trabalham coletiva coletiva diminuíram diminu íram drasticamente. drasticame nte. num produto global global costum am ser se r O econom ista americano Milton Milton determinados determ inados localmente entre os Friedm Frie dman an (p. 19 199) afirmou qu quee a trabalhadores trabalhadores e a empresa, empresa, e não sindicalizaçâo proporciona proporciona par p araa todo o setor se tor no paí p aíss inteiro. inteir o. ■
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Rémp Uiri UiridO dOii em 195$, 1 95$, Bea B eatricé tricé Wébb era filha filha de u m
p a ii á M ê n tá f rr a c om o m q r a n d e m t é lé lé s s qúestoèsi Sociais e :Se fascm pú com os problemas que causam a p o b r e z a . È m 18 91, 91 , c o n h e c e u s e u p a rc e ir o p o r to t o d a a v id á , S id h ey Webb* Webb* è b ea sá l tor torri riouHs ouHsee
tam bém a E scola scola de Economia Economia de L ondres e o jornal The N ew Statesin&n, O s W ê b b aj a j u d a ra ra m a forinar o motdm ênto sind sind ical é criaram o m odelo do Seri? Seri?iç içòò N a c io n a l d é S a ú d e b r i t a r ã o e; d e s i s t e m a s d e b e m - e st st a r a o c ia i a l m u n d õ af a f ó ra ra . ^ á t r i ò e W ebb morreu morreu em 19 194& 4& Obras-chave
traba lhista britâmco. britâmco. Juntos
iormulàram iormulàram à
n a e i o r i â r - ü m p a ta t a m a r m ín í n im im o d e s a l á r i o s e q u a l id id a d e d e v i d a a b a i x o d o q u a l ú m t ra ra b a l h a d o r não pod eria eria estar. Fu ndaram
1894 H isto unionism is to ry òftr òf tr a ã e unionism òf m e n arid 1919 The wages òfm Wõtitéú 1923 t h e d ee ee ay a y o f m p h a l i st st civilization
136
AS AS PESSOAS OAS CONSOMEM PARA SER NOTADAS O 0 Ü S M CONSPÍCUO
FOCÔ Sociedade e economia
PRINCIPAL PENSADOR PENSAD OR
economista americano Thorstein Tho rstein Veblen foi foi o primeiro prim eiro a nota n otarr que qu e o comportamento econômico é ditado por fatores psicológicos psico lógicos,, como medo m edo e busca de status, tanto qu anto pelo pelo interesse intere sse pessoal racional racional.. Tendo crescido num a comunidade com unidade agrícola agrícola norueguesa norue guesa em Minnesota, Vebl Veblen en foi foi um forasteiro que qu e observou os americanos super-ricos super-ricos e interesseiros dos anos 1890. Em
O
EM CONTEXTO
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Tho rstein rstein V eblen
(1857-1929) ANTES Ateo.ria de economia ■1848 Ateo.ria póliti pó litica ca do filósofo britâ br itâni nico co John Stua rt Mill Mill supõe supõe qu e a utilidade (satisfação) é o coração da economia.
Armadilha Armadilha do consum o
britânioo oo 1890 O eco nom ista britâni
Alfred Marshall desloca o foco foco da economia economia de m ercados ercados pára o estudo do comportamento. comportamento. DEPOIS húngaro 1940 O econom ista húngaro KarI KarI Polanyi diz q ue comp ortamento econômico está enraiza enraizado do na sociedade e ná cultura. cultura. americano 2010 0 economista americano Nat N atha ha ii Pe P e ttit tt it afir a firm m a qu que o "consumo conspícuo" conspícuo" e â dívida resultante tiveram papel crucial crucial na inc apad tação dos mercados financeiros mundial em 2008. 2008.
1899 1899,, ele publicou su a crítica devastadora, A teoria teoria da classe afirmava que as ociosa, em qu e afirmava qualidades marcantes da classe alta nova-iorquina eram como as dos chefes chefes tribais - um excesso de diversão e dinheiro. Os ricos ricos não compravam compravam as coisas por precisar delas, delas, mas m as paia pa ia exibir riqueza riqueza e status sta tus.. Veblen foi foi o primeiro a chamar cham ar isso de "consumo "consumo conspícuo”. conspícuo”.
O m agn ata do petróleo John D. Rockefeller (esquerda), retratado com o filh filho, o, foi foi a primeira p ess oa a ter m ais de US$1 bilhão. Ele integrava a sociedade de Nova Yor Yorkk critic ada por Veblen.
Hoje, os "bens de Veblen" (p. 117) são artigo s de luxo, luxo, como um carro Porsche P orsche e um relógio Rol Rolex ex.. A satisfação da pessoa cresce quanto mais deles ela tenha ten ha e quanto m enos os outros tenham. Veblen acreditava que a s sociedades ricas pudessem pudessem sofrer da "armadilha do consumo relati relativo" vo",, em q ue a produção prod ução é desperdiçada nesses bens. Desde que mais pessoas os consumam, haverá menos ganhos no bem-estar geral. Certos economistas afirmam que o consumo excessivo, alimentado pelos pelos gastos com cartão de crédito, contribuiu contribuiu para a crise financeira mundial m undial de 2008. ■
V e ja ja ta ta m b é m : O homem econômico 52-53 ■ Paradoxos dos gastos 116-17 ■ Econ omia e trad ição 166-67 ■ Eco nom ia compor Lamentai Lamentai 266-69
REVOLUÇÕES INDUSTRIAL E EGGHÔMIGÃ 1 3 7
QUE 0 POLUIDOR PAGUE CUSTOS EXTERNOS
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FOCO Política Política econôm ica .
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de pom ares vizinhos vizinhos e pararam *\v-
: 1959 O economista economista britâni britânico co ^ Ronal Ronaldd Coase afirma afirma que p ara çoiti çoiti as ex tema lidâdes ve-se atentar para os ’ direitos direitos de propriedade, propriedade, de •v modo que a poluição te m dono' .. e seus custos são negociáveis^ í :.Í9 .Í9 73 Já nf es .•| l qtie qtie a fábul fábulaa das abe lhasé H. m tótirpsá, tótirpsá, pois pois criádo criádorês rês de ; ' . m açã s e abelha: ‘
e um u m supermercado sup ermercado jogou jogou a pagar pa gar pelos danos. Os governos caixas caixa s num jardim jardim próximo próximo hoje hoje usam ess a ideia em po líti líticas cas par p araa econom eco nomizar izar dinh d inheir eiroo como impostos impo stos para reduzir as com coleta de lixo lixo,, ele sem dúvida eméissões de carbono. carbono. Muitos Muitos responsável respon sável pela limpeza. Contudo, acham que, além da eficiênci eficiênciaa quando quan do o dano é m enos óbvio óbvio mas econômica, é m oralmente cu sta p ara a sociedade —como —como uma correto fazer o poluidor poluidor pagar pag ar e fábrica polui poluirr o ar -, o sis tem a de transferem transferem a respon sabilidade sabilidade mercado tem uma solução? solução? pelo proble pr oblema ma à empre em presa. sa. Todavia, Toda via, não é simples impor um imposto pigouvia pigo uviano. no. Como o próprio próp rio Pigou Pig ou Nos ano a noss 1950, 1950, os econ ec onom om istas ista s ressaltou, estimar corretamente o pa ssar ss aram am a se referir refe rir a e ss es cu sto st o s custo cu sto real rea l da poluição não é fáci fácil.l. ■ como externalidades, pois não se refletem refletem nos preços de mercado e afetám terceir terceiros. os. Isso é um a falha de mercado: mercado: já que a fábrica não prec pr ecisa isa arca ar carr com co m os o s cu c u stos st os socia so ciais is reais de s ua s ações, ela produz produz Os industriais em geral poluição polu ição a m ais ai s em relação relaç ão ao qu e estão interessados não é socialmente socialm ente aceito. aceito. O economista no social, mas somente no britân br itânico ico A rthur rth ur Pigou P igou d isse is se qu e o produto produ to líquido privado jeito era e ra trib tr ibuu tar ta r o poluidor. Ess E ssee de suas s uas operaçõe operações. s. “imposto pigouviano”, como foi Arthur Pigou chamado, chamado, tinha a intenção de garantir que os custos totais da poluição fossem comp co mputad utados os na s decisões dec isões do poluido poluidor, r, de modo que a empresa em presa só poluiria poluiria se os compradores compradores estivessem dispo stos
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V e ja ja ta t a m b é m : A carga tributária 64-65 ■ Mercados e resultados sociais 210210-13 13 « A teoria seg imdo ótimo 220-21 220-21 * Economia e meio am bie nte 306-9
0 PROTESTANTISMO RELIGIÃO E ECONOMIA
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sociólogo alemão Max Weber interessava-s interessava-see pelos contrastes no sucesso .‘'•.■•vwv econômico econômico de vários paises pais es no ™ -^v.vv:^. século XVl ao XIX. Em A ética prot pr otes estan tan te e o espírito do capitalismo, ele afirmou afirmou que qu e o norte da Europa e os EUA se saíram sa íram melhor melhor u
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que os países católi católicos cos da Am érica érica do Sul por causa d as crenças prot pr otes estan tan tes em pred p redestin estinaçã ação, o, vocação e ética é tica no trabalho. trabalho. Para Par a os católicos, o reconhecimento reconhecimen to divino divino é evento futuro futuro:: deve-se dev e-se levar uma vida decente e realizar realizar boas ações para
_______________________R _______________________REEVOLUÇÕES M USTUIAL E EOOHSMICA V e ja ja ta t a m b é m : O homem econ ômico 52-53
13 9
166-67 ■ Ins tituições na economia 206-07 206-07 ■ • Economia e tradição 166-67
Informação Informação e incentivos de mercado 208-09 208-09 • Capital social 280 280
destinados ao Paraíso. Como a Bíblia estimula o trabalho duro e a frugalida frugalidade, de, os protesta ntes visavam incorporar incorporar essas essa s qualidades e mostrar que estavam entre os salvos, salvos, enqua en quanto nto os outros enfrentavam a condenação. Sem poder pod er comprar com prar luxos, reinve rein vestiam stiam os lucros lucros em se us negócios. negócios.
VU rueitMiiti-iii
O ferreiro ferreiro d a aldeia tinh a papel
importante na comunidade, segundo Max Weber, Weber, porque lidava com frequência frequência com muita gente em sua vocação dad a por Deus.
ser salvo. salvo. Porém, Porém, os ensinam ensina m entos ento s pro testan tes tan tes, tes , sobretud sob retudoo os dos calvinistas, diziam diziam que qu e havia um “eleito” eleito” pré-escolhido d estinad estin adoo a ser salvo, salvo, que levaria um a vida virtuosa por fazer pa rte dos eleitos. eleitos. Suas ações na vida física física não os levariam levariam à salvação, salvação, mas ma s apenas apen as mostrariam qu e eles já estavam
Max W eber eber
Deus ajuda os que se ajuda ajudam. m. Max Weber
Vocações divinas O catoli catolicis cismo mo pregava qu e a ú nica vocação da da por Deus era o sacerdócio, sacerdócio, m as os protesta ntes achavam que as pessoas podiam ser chamadas a qualquer um dos preocu pre ocupa parem rem com c om desigu de siguald aldad adee ofícios seculares. A crença de que social e pobreza, pobreza, pois a riqueza estavam servindo servindo a D eus os material indicava riqueza espiri e spiritual. tual. encorajou encorajou a tra balhar ba lhar com fervor fervor Todavia, Todavia, o argumento argume nto de d e Weber religi religioso, oso, fazendo-os produzir m ais pode po de se s e r conte co ntestad stado. o. A princip prin cipal al ben b en s e ga nh ar m ais dinheiro. dinh eiro. potên po tência cia europ eu ropeia eia nos n os sécu sé culos los XVI e Weber acreditava que a fé XVII e primeira superpotência prot pr otes esta tant ntee levava inevitavelm inev itavelm ente mundial mund ial foi foi a Espanha , a um a sociedade econômica econômica inteiramente católica. católica. Tamb ém se capitalista, porque dava aos crentes veem outros casos con flitantes flitantes na a oportunidade de ver a busca de ascensão de p aíses asiáticos asiáticos que lucro lucro como mostra d e devoção, e não nunca nu nca foram foram protestan tes ou motivo de suspe ição moral m oral como cristãos. O Japão é a terceira maior ganância ganân cia e ambição. ambição. A ideia ideia da economia do mundo, mundo, e a China prede pre destin stinaç ação ão tam ta m bém bé m os o s fez fez não se cresce rapidamente. ■ Karl Êm il M axim ilian ilian W eber fqi fqi u m d o s p a i s d a m o d e r n a c iê iê n c ia ia social social e tamb ém economista. economista. N a s c e u e m 18 64 e in E rf u rt , A leman ha, e foi foi criado criado em família família p ró s p e ra , c o s m o p o lita li ta e intelectual. intelectual. Seu pai era um servidor público sociável, sociável, e su a m ãe, um a calvinista rigorosa, rigorosa, Weber Weber: estudo u direito direito na s universidades universidades d e H eidelherg eidelherg e de Berlim Berlim e foi professor titular de economia economia em várias un iversidades iversidades alemãs, alemãs, a té q ue a m orte do do pai, em 1Ô97 1Ô97,, deixou -p dep rimid o dem ais para lecionar. lecionar. Depois Depois de se alis tar n a Prim eira Guer GuerrréÊ
M undial, undial, ele ele m udou seu s pontos de vis ta políti políticos cos e tornou-se um críti crítico co proem inente do imperador alemão. W eber era respeitado respeitado por todos todos do sistem sistem a po p o líti lí ticc o e a p ó s a g u e r r a a ju d o u a escrever a Con stituição stituição da Re púb lica de W eimar. Voltou a lecionar lecionar,, m as em 1920 1920 m orreu de gripe espanhola. Obras-chave ética, p ro testa te sta n te 1904-05 A ética, e o espírito do capitalismo 1919 1919 A política com o vocação H istória ria gera ge ra l da econ ec onom om ia 1923 Histó
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A maioria das origens da pobreza está es tá fora do controle pessoal.
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Sociedade e economia
PRINCÍPAIS PENSADORES: John Stuart Mill (1806-73) Am artya Seri (1933-) ANTES 1879 ©economista amèriéánÒ Henry George publica pu blica ' Pipçjrèsso Pipçjrèsso e pobreza , grande; sucesso qu e pedia imposto imposto agíáiio p ara aliviar aliviar a pobreza; pobreza;
Os pobres não têm propriedade privada.
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Em muitos países a educação é paga, e os pobres não podem arcar com ela. ela.
Isso implica fracas perspectivas de em prego prego
e má saúde.
Anos 1890 Charles Booth.e Booth.e Sççbohm Rowntreé Rowntreé fazem fazem levantamentos levantamentos d a pobreza no Beino Be ino Unido. Unido. ; DEPOIS 1958 © econom ista ista americano americano Joh n Keniieth Galbraith ohàrriã ohàrriã à atençã ate nçãoo p ara a. pobreza rio rio livro livro A sócieâàd&aíhMitê.
1973 O econom ista indiano indiano Am artya Sen prop õe nov novoo indiçé de pobreza. pobreza. M undial define 2012 O Banco Mundial pó bréz br ézaa ex tré tr é iná in á com o ren da de menos men os de; de; ÜS$ l por dia. d ia.
m países país es de a lta renda, renda, os dignos de ajuda (idosos, (idosos, jovens e governos governos qu ase sempre doentes), os desempregados dignos responde respo ndem m por 30 30%%-50 50% % de ajuda (os (os que queriam traba lhar dos ga stos na economia. economia. Cerca de e não achavam achav am emprego) e os m etade consiste co nsiste em “aportes “aportes pobre po bress indign ind ignos os (pedinte (pe dintes). s). Os sociais” soc iais”,, ou ga stos com bem-estar. primeiro prim eiross dois d ois gru g rupo poss recebi rec ebiam am Na N a história histó ria,, ga stos st os soci so ciais ais tâo tâ o altos a ltos comida e dinheiro doados por são um aconteciment acontecimentoo bem moradores, mas o terceiro terceiro era recente, recen te, dos do s anos ano s 1930 1930 e 40. 40. tratado tratad o como criminoso. Com Com a Os gastos com bem-estar têm industrialização, mudou a opinião histór his tória ia longa. No século sé culo XVI, a Lei sobre os pobres, e no século XVIII dos Pobres, na InglaLena InglaLena,, supun sup unha ha muita gente achav a que os pobres haver três tipo s de pobre: pobre: os pobres eram os únicos culpados de
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REVOLUÇÕES INDUSTRIAL E ECONÔMICA 1 4 1 V e ja j a t a m b é m : Demografia Demografia e economia economia 68-69 68-69 ■ Economia desenvolvimentista desenvolvimenti sta
188188-93 93 ■ Teoria dos direitos direi tos fundam fund amenta entais is 256-57 256-57
M etas etas da
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Em sete m bro dé 2000* 2000* 189189líderes das N ações Unidas Unidas assinaram oito oito m etas de Desenvolvimento do Milênio Milênio ^ té 2015. 2015. São elas: fim da po p o b têza tê za e d á fòme, fò me, educ ed ucaç ação ão universal, igualdade sexuãl, saud e infantil, infantil, saúde maternal, combate a doenças (Hiv/ (Hiv/Àid Àids, s, tubercu tube rcu lose e malária), süstentabilidade am biental e parceria mundial. Uma das m etas era reduzir à metade o número de pessoas n a m iséria a té 2015*
sua su a situação. situação. Os economistas britâ br itânic nic os David D avid Ricardo Ricard o (p. 84) e Thornas Malthus Ma lthus (p. (p. 69) 69) ped pediram iram .a abolição da Lei dos Pobres, porque as doações desestimulavam o trabalho. Essa Ess a opinião opinião se disseminou, m as hav h avia ia outra, do filó filóso sofo fo britâ br itânic nicoo John Jo hn S tua tu a rt Mill (p. (p. 95), 95), em 1848 1848.. Mill afirmava afirmav a que a economia voltava voltava-se -se apena s para a produ pro dução ção - a distr di stribu ibu içã o da riqueza é escolha d a sociedade. Em su a obra sobre política, Mill Mill geralmente defendia a limitação do pape pa pell do governo, g overno, m as n e sse ss e .caso, disse diss e ele, ele, o Estado E stado deveria intervir par p araa ajuda a judarr os inca in capa paze zess de d e se se superar e dar aos cidadãos a educação necessária para que ganha ssem a vida. vida. Quando Quand o se ampliou amp liou o direito ao voto voto nos países europeus nos séculos XIX e XX, houve mais exigências exigências de gastos so ciais e redistribuição d a riqueza. Sistemas elaborados elaborados de saúde e ensino público desenvolveram-se com os de benefícios sociais.
A situação situaç ão insalu ins alubr bree do doss pob pobre ress de de Londres, Londres, retratad re tratadaa por Gustave Doré Doré em 1872, afligia a maioria das cidades europeias. Adultos, crianças e pragas disputavam o espaço precioso. precioso. Pobrez Pobreza a no século x xi
Depois de 1800, criou-se enorme disparidad e de riqueza entre a Europa e a América do Norte e o resto do mundo. A pobreza pobreza é um problema prob lema pers pe rsist isten en te no sul su l da Ásia Á sia e na n a África África subsaariana. Os economistas enfatizam enfatizam o papel da saúde, da educação e do transporte, bem be m como assi as sist stên ên cia ci a dire d ireta ta aos pobre po bres, s, par p araa redu re duzir zir a pob pobreza. reza. O economista indiano Amartya Sen (p. 257) afirmou que pobreza são limitações limitações na s “capacidades capacidade s e funcionamentos funcionamentos'''' - as coisas que a pes p es so as cons co nseg egue uem m fazer fa zer ou s er não os ben s ou serviços serviços a que qu e elas têm acesso. E ssa ideia reflet reflete-se e-se nas p erguntas constantes sobre sobre a linha da pobreza ser absoluta absoluta (atender às exigências básicas) ou relativa relativa (como (como uma porcentagem da renda ren da média), ss
Seg und o o B anco Mundial Mundial** o índice dê p e s s o a s n o s p a ís e s ; . eín desenvolvimento desenvolvimento qu e g a n h a m m e n o s d e 08 08 $ 1 p ç r dia caiu de 30, 8 % e m 1990, p a r a 14% , eih 2QÒ 2QÒ8, dep bís de terem sido sido ajustados os preços preços de prod utos nos p aíses, Issó Issó se deveu em grande pa rte ao p r o g re s s o n o f e s té d ã Ásiáv Ás iáv Porém* tís$ 1 ê úm/nívél d e s e s p e ra ra d o r ; A m é d i a d a “l i n h a d a p o b re re z a^ a^ u s a d a n o s p a í s e s e m d e s e n v o ly im é n tp é ; d e XJ XJS$ 2 p o r diá> diá> Eí n 2 00 8,
2,5 2,5 bühõès dé pessoas n éssés p a ís e s (43%) (43%) réç é b iám iá m m èn ês que isso. isso.
Um pedinte ém Fortaleza, Brasil, ^ p o b r e s de; hO hOjêrs jêrsooSBem “condições desumanizadpra desum anizadpras” s” diz a Qfítl que qu e prétènde reduzir a :pobreza p éla até at é 2Ç0&
1 4 4 p u m e j a m e n t o c en en t r a l
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PRINCIPAL PENSADOR Ludwig von M ises ises
(1881-1973) ;v. A N TES TE S .. ' V: ? Kail Marx com para • 1867 Kail o socialismo científico ; organizado organizado a um a fábrica fábrica im e n s a . • ■ "; • economistaa itahàh itahàh ç. 1908 0 economist Enrico En rico Barone Baro ne diz qu e.se e.s e . ...... ' po p o d e obter ob ter efic e ficiên iência cia em e m um . Estado: socialista. soc ialista. DEPÕ1S DEPÕ1S . . 1929 0 economista economista americano americano Fred Taylo Taylorr afirma afirma que q ue tentativa e erro erro matemá ticos ticos po dem de m atin at ingg ir d equi eq uilíbr líbrio io no socialismo.
1934-35 Os econom istas istas Lionel Lionel Robbins e F riedrich Hayek enfatizam problemas problemas prá p rátic ticoo s do socia s ocialismo lismo,, como co mo a escala de cálculo cálculo nec essária e a inexistência inexistência dé risc risco. o. «•
filósofo alemão Karl Marx descreveu a organização organização econômica socialista em sua grande obra; O capital, de 1867 (pp. 100-0 100-05). 5). A econom eco nomia ia socialista soc ialista,, diz ele ele,, requer que q ue o Estado po ssua os meios de produção (como fábricas). Concorrência é desperdício. Marx propôs propô s que qu e a soc s ocied iedad adee funcion fun cionass assee como uma fábrica enorme e acreditava q ue o capital capitalismo ismo inevitavelmente causaria a revolução. Os econom istas levaram levaram a sério sério as ideias id eias de Marx. Quando o italiano italiano Vilíredo Pareto (p. 131) usou a matemática para demonstrar que a
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concorrência de livre livre mercado produz resulta res ultado doss eficazes, ele também disse que e stes poderiam poderiam ser atingidos atingido s pelo planejamento central socialista. Seu compatriota econom econ omista ista Enrico Barone elaborou elaborou inistr o delia delia a ideia em Um inistro piodu pio duzion zione e nello stato sta to collettivista co llettivista
(19 (1908). 08). Poucos ano anoss depois, a Europa foi foi tomada pela Primeira Prim eira Guerra Mundial, Mundial, vista v ista por muitos m uitos como o fracasso catastrófico da velha ordem. ordem. A Revolução Revolução Russa Rus sa de 1917 1917 deu de u um exempl exemploo da tomada socialista s ocialista da economia, economia, e as potências derrotadas na guerra - Alemanha, Alemanha, Áustria Áustria
e Hungria - viram viram os partidos partidos socialistas tomar o poder. Os economistas do livre mercado eram incapazes de apresentar ap resentar contra-argumentos -argum entos teóricos ao socialismo. socialismo. Mas então, em 1920, o austríaco Ludwig von Mises levantou um a objeção fundamental ao dizer que o planejamento no socialismo era impossível.
Cálculo Cálculo com moeda moed a O artigo de Von Mises Mis es de d e 1920 1920,, Econom Eco nom ic calcvlation in the so ciahst cia hst commonwealth, continha continha uma
contestação simples: simples: dizia que a
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merca do 54-61 54-61 ■ Economia m arxi ar xist staa 10 100-05 0-05 * Liberalismo Liberalismo econômico 172-7 172-777 ■ V e ja ja ta ta m b é m : Economia de livre mercado
Mercados e resultados resulta dos sociais soc iais 210210-13 13 ■ Economia Economia social do do mercado 222222-23 23 ■ Escassez Escas sez nas n as economias econ omias planificadas planificada s 232-3 232-333
produção prod ução na n a econo ec onomia mia moder mo derna na é tão complexa complexa que a informação informação dada pelos preç pr eços os de d e mercado mercad o - gerados gerad os pela pe la rivalidade rivalid ade de d e muitos m uitos produto p rodutores res voltados voltados para 0 lucro lucro - é essencial essenc ial ao ao planejamen plane jamento. to. Preços Preç os e lucros são necessários para determinar onde es tá a procura e orientar orientar o investimento. investimento. Suas S uas ideias iniciaram um debate d ebate entre capitalismo capitalismo e socialismo, socialismo, cham ado "cálcul "cálculoo socialista” ou "debate-de sistemas”. Imagine o planejamento planejamento de um a ferrovia ferrovia ligando duas dua s cidades. cidad es. Que percu pe rcurso rso ela e la deve fazer? E será ser á que qu e deve mesmo ser construída? construída? Essas decisões decisõe s exigem a comparação de benefício ben efícioss e custo cu stos. s. Os benefícios benefíc ios são economia economia nas d espesas espes as de transporte de muitos passageiros. Os cus c us tos incluem incluem horas de trabalho, ferr ferro, o, carvão, maquinár maq uinário io etc. É essencial usar um a unidade comum comum para pa ra fazer es se cálculo: a moeda, mo eda, cujo cujo va valor lor se baseia bas eia nos no s preços de mercado. Contudo, no socialismo, deixam de ex istir os preços genuínos
Na com co m unidade unida de socialista, soc ialista, toda m udança econômica econômica torna-se um empreendi em preendimento mento cujo cujo sucesso não pode ser previsto prev isto nem determ dete rminad inadoo retrospectivamente. retrospectivamente. Apenas A penas se tateia às cegas. cegas. L udw ig vox voxii M ises ises
desse de ssess itens iten s —o Estado tem de criácriá-los -los.. Von Von Mises Mise s diss di ssee que, qu e, com relação relação aos bens ben s de consumo, não havia hav ia grande gran de problema. Não Não é difícil decidir, decidir, com base ba se nas n as preferências do consumidor, consumidor, se a Lerí ería é destina de stinada da à produção produ ção de d e mil litros de vinho vinh o ou 500 litros de óleo. óleo. Nem se trata de de problema par p araa a produçã prod uçãoo simples, como numa num a em presa famil familia iar. r. Pode-se fazer um cálculo cálculo mental fácil fácil sobre sobre gasta ga starr um d ia fazendo fazendo um banco, uma panela, um m uro ou ou cortando frutas. Contudo, uma produção prod ução complexa exige exig e um cálculo econômico econôm ico forma formal.l. Sem ele, ele, diss d issee Von Mises, a mente me nte "simplesmente "simplesmente ficari ficariaa perplex per plexaa ante an te os problem p roblemas as de gestão ge stão e localização”. localização”.
Preços de mercado Além Além de usar us ar os preços da moeda como unidade unida de comum pa ra avaliar avaliar projetos, no capitalism cap italismoo o cálculo econômico econômico tem tem duas du as outras vantagens. Primeira, Primeira, os preços de mercado refletem refletem automaticamente autom aticamente
O bolch bol chev eviqu ique, e, de Boris Boris Ku Kusio siodie diev, v, reflete as políticas idealistas idealis tas da Revolução Russa. Em quatros anos elas fracassaram e foram foram substituídas substitu ídas pela Nov Novaa Politi Politica ca Econ Econôm ômic ica. a. as avaliações de d e todos todo s os envolvido envolvidoss no comércio. Segunda, os preços de mercado reflet refletem em técnic as de produção prod ução factíveis factív eis tecnológ tecn ológica ica e economicamente. A rivalidade rivalidade entre os produtores implica implica a escolha de técnicas de produção produção o mais lucrativas possível. possível. Vonn Mises afirmou que preços Vo preç os de mercado genuínos genuínos dependem da existência existênc ia de dinheiro, dinheiro, que deve ser usado usado em todas as etapas - para comprar comprar e vender os artigos presentes n a produção e para comprácomprá-los los e vendê-los ao consumo. O dinheiro é usado de d e modo mais restrito no sistem a socia s ocialista— lista—pagar salários salários e comprar bens ben s finais. finais. Mas ele deixa de ser necessário necessá rio no âmbito da produção produção estatal d a economia economia,, assim ass im como como não é necessário no funcionamento funcionamento interno de um a fábrica. fábrica. Von Von Mises »
146 PLANEJAMENTO CENTRAL Existe procura d e vários tipos tipos de calçado na econom ia - por exemplo, a lg lg u m a s p e s s o a s querem tênis. tênis.
Como as economias planificadas não têm informação informação básica
sobre a procura, o comitê de planejamento central tem de adivin har o tipo tipo e o nível nível da procu ra de cad a artigo. Suas ideias sobre o que o povo povo quer ou nece ssita tendem a não ter precisão. precisão.
O comitê comitê de planejamento central vê vê apen as a procura de calçados, não d os tipos tipos de calçado.
S^íSiJL
Todos acabam usando b otas, mesmo mesmo que alguns queiram tênis.
O com itê diz diz às fábrica s que produzam calçados p rá tic ti c o s e d u rá v ei s: b o ta s.
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Á
■> Procura
Planejamento central
Produção
considerou alternativas ao dinheiro, economistas economistas disseram qu e a como a ideia de Marx de avaliar os planificação planif icação central cen tral podia po dia iguala ig ualarr produtos produ tos pelo número númer o de horas ho ras de oferta e procura por tenta tiva e erro, erro, trabalho usa das na n a produç produção. ão. Essa como no proce sso que q ue Léon Walras Walras mensuração, porém, porém, ignora ignora a e scasse sca sse 2 (p. (p. 120) suge rira para pa ra criar c riar equilíbrio relativa relativa dos diversos materiais, as na economia de mercado. Contudo Contudo,, diversas qualidades d a mão de obra esse enfoque matemático não diferia diferia ou o tempo real (em oposição ao em nada n ada do raciocínio raciocínio de Barone, Barone, e trabalho) tomado pelo processo de qualquer d ebate sobre equilíbrio equilíbrio produção. Só os preço s de m ercado matemático matemático era irrealista irrealista para a levam em conta ess es fatores. fatores. Escola Austríaca. Defensores de Von Mises, Mi ses, Lionel Lionel Mudança de preço Robbins e Friedri Fri edrich ch Hayek Hay ek (p. (p. 177) Von Mises e seu s seguidores da acrescentaram acrescentaram que tal cômputo não não Escola Escola Austríaca Austríac a não acreditavam era viável. viável. Fora isso, o siste m a que as sociedades atingissem o socialista não conseg uiria replicar replicar o equilíbrio, mas oscilavam risco que os empresários assumem "naturalmente” em torno de certo pera pe rante nte a ince in certe rteza za no sis s iste tem m a de nível, nível, ou estado estad o de equilíbrio. Ele mercado. Em 1936 1936,, os econom eco nom istas afirmou afirmou que as econom ias estão em Oskar Lange e Ab ba Lerner desequilíbr desequilíbrio io constan te - sempre propuser prop useram am um u m sistem sis tem a de mudam, e os participantes são “socialismo de mercado", pelo qual cercados de incerteza. Além do mais, empresas estatais diferentes diferentes tentam um planejamento central maximizar maxim izar os lucro lucros, s, segu ndo preços simplesmente não pode adotar os fixados pelo Estado. Estad o. Hayek, novo preços que q ue an tes te s prevaleciam em um paladino pala dino da Escola Austr A ustríaca íaca,, liderou sistema siste ma de d e mercado. mercado. Se o planejamento planejamento a resp osta ao socialismo socialismo de mercado central depende de preços vindos de (pp. 172-77), argumentando que só o um sistem sis tem a diferente, diferente, como o livre mercado poderia d ar a informação socialismo poderia suplantar suplan tar a e os incentivos necessários. economia de mercado? mercado? A contestaçã o de Von Von Mises Socialismo Socialismo em ação provocou várias vária s reações. reaçõ es. Certos Em parte de sua existência, a União União
Oferta
Soviética usou um a forma de socialismo de mercado. De início início parece par eceu u ir bem, m as o siste si stem ma econômico sofria de problemas persi pe rsiste stente ntes. s. Houve tent te ntati ativa vass periód per iódicas icas de d e reforma, muda ndo as as me tas de produção produção para vendas e tentando dar m ais discrição discrição às empresas estatais. Mas esta s quase sempre e scondiam dos planejadores planejadores centrais os recursos, recursos, atingiam as m etas por atalhos atalhos que não atendiam às neces sidade s dos clientes clientes e negligenciavam negligenciavam tarefas extern as aos seus planos. Houve desperdício considerável, considerável, e a produção ficou ficou bem aquém das m etas. Quando o sistema ruiu, a preocupação da Escola Escola Austríaca com incentivos incentivos e informação parecia justificada. Von Mises era igualm igua lmente ente crítico de qualquer tipo d e intervenção governamental na economia de mercado. Para Par a ele, ele, a intervenção intervençã o produz efeitos adversos adver sos que q ue levam a nova intervenção, intervenção, até que, pouco a pouco, a socie so cieda dade de é levada lev ada ao socialismo real. Na economia de mercado, as empresas lucram por servir aos consumidores, e n a opinião dele dele - e da Escola Escola Austríaca Austríaca - não deveriam deveriam existir restrições a tal atividade proveitosa. proveitosa. A Escola
R E V O L U Ç Õ E S IN IN D U S T R I A L E E C O N Ô M IC A Austríaca não a ceita o conceito conceito de falha de mercado, ou ao menos o considera superado sup erado pela falha falha do governo. Ela crê que q ue o monopóli monopólioo seja causado cau sado por governos, governos, e não pela empres em presaa privada. As As externalidades (resulta (resultados dos que qu e não se refletem nos preços de mercad mercado), o), como poluição, são levadas em conta pelos consumidores ou solucionadas solucionadas por asso ciações voluntárias ou pelas reações daqueles cujos direitos de propriedad prop riedadee são afetad af etados os por elas. Para a Escola Austríaca, Austríaca, uma das da s piores formas de intervenção governamental é.na oferta de moeda. Ela afirma afirma que, quando qua ndo os governos inílacionam inílacionam a oferta de moeda mo eda (emitindo (emitindo mais m ais dinheiro, por exemplo), as taxas de juro ficam muito baixas, o que, por sua vez, resulta em investimentos ruins. A única coisa a fazer fazer quando uma bolha esto e stour uraa é aceitar ac eitar as falhas fa lhas comerciais comerciais e a consequente conseq uente depressão. depressão. E ssa doutrina recomenda recomend a o fim fim dos bancos ban cos
centrais e o lastreamento da moeda em um u m padrã pa drãoo real, como o ouro. A Escola Escola Austríaca acred ita piamente num governo laissez-faire. Em 1900, 1900, havia cinco cinc o escolas econômicas econôm icas principa p rincipais: is: o marxismo, a Escola Histórica Alemã (também crítica do sistem a de mercado) mercado) e três versões do enfoque dominante de livre livre mercado - a Escola Britânica (liderada por Alfred Marshall), Marshall), a Escola de Lausanne (centrada no equilíbrio geral através de equações matemáticas) e a Escola Escola Austríaca (liderada por Cari Menger - p. 335) 335).. A Britânica Britânica e a de Lausanne tornaram-se a linha econômica dominante, mas m as a Austríaca A ustríaca trilhou trilhou um caminho inflexível. Só há pouco tempo, tempo, após a crise financeira de 200 20088 e a derrocada do socialismo, sua popularid pop ularidade ade começou come çou a crescer. cresce r. ■ viam-se como vastas linhas de produção que forneciam forneciam tudo de q ue a economia economia preci pr ecisav sava. a. Na Se gu nd a Guer G uerra ra Mundi M undial, al, essa produção comandada funcionou com relativa eficiência. eficiência. As economias socialistas
147
Ludw ig von M ises ises Líder da E scola Austríaca, Ludw ig von M ises era filho filho de um engen heiro ferroviári ferroviário. o. N a sc id o e m 1881 e m L em toe rg, rg , Á ustri ustria-Hungria, a-Hungria, estudou n a U niversidade niversidade d e Viena, onde sempre assistia aos sem inários inários do econom ista ista Eugen von Bõhm-Bawerk. De 1909 a 1934, Vonn Mises trabalho Vo trabalho u n a C âm ara do Comércio Comércio de Viena como principal conselheiro econômico do governo austríaco. Ao m esmo temp o, lecionou lecionou teoria econôm ica na universidade, onde atraiu seguidores dedicados, mas não chegou a m estre. estre. Em 1934 1934,, preocupad o com a influência influência na zista na Á ustria, ustria, a c e it it o u u m a c á t e d r a n a U niversidade niversidade de Geneb ra. Em agosto de 1940, pouco depois de a Alem anha invadir invadir a França, ele em igrou igrou para Nova York, EUA, e lecionou teor ia econômica na U niversidade niversidade de N ova York York de 1948 a 1967 1967.. M orreu em 1973 1973.. Obras-chave 1912 Theorie Theorie de s Geldes und der Um laufsmittel laufsmittel 1922 Die G em ein w irts ch a ft 1949 Acä A cäo o hum h um an a: um tratado de economia
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0 CAPITALISMO DESTRÓI 0 VELHO ECRIAONOVO eisTHiiição c r i a t
EM CONTEXTO FOCO Sistem Sistem as econômicos PRINCIPAL PENSADOR PENSA DOR Joseph Schum peter peter (1883-1950)
.
ANTES Karl Marx afirma q ue o 1867 Karl capitalismo capitalismo av ança com crises, destruindo destruindo repetidamen te uma série de forças produtivas. produtivas.
iv a
Paia sobreviver, os capitalistas buscam sempre proc urando do novos lucros lucros procuran novo s mercados. mercados.
A procura do novos mercados origina origina inovações.
... os setores comerciais existentes são devastados.
Quando o capital (dinheiro) se desloca para novos mercados e inovações... inovações...
alemão 1913 O econom ista alemão Werner Werner Sombart diz que a destruição destruição abre caminho pa ia á criãção, criãção, como como a esc assez de len ha levou ao üso do carvão. carvão. .DEPOIS 1995 O econom ista americano Glayton Glayton M. Çhris tense n diferencia inovação de ruptu ra e inovação inovação de sustentação . 20010
economist economistas as am ericanos Richard Foster e • Sarah Kapl Kaplan an afirmam afirmam que mesmo as em presas presas mais sensacionais não conseguem gan har dos mercados de . ca pital indefínidam eiite.
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uando vem vem a recessão e as empresas e os empregos começam a sumir, sumir, costu ma s urgir o clamor pela intervenção do governo governo para ata car esse s efeitos efeitos.. O econom ista austríaco Joseph Schumpeter, que escrevia em meio à Grande Depressão dos anos 1930 1930,, discordou. Insistiu que as recessões são o modo de o capitalism o avançar, largando o ineficiente e abrindo
Q
caminho ao novo novo crescimento, crescimento, num processo proc esso chama cha mado do por Karl Marx (p. (p. 105) 105) de “destru de stru ição içã o criativa“ cria tiva“.. Schump eter achava que os empreendedores estão no coração coração do progresso capitalista. Se Adam Smith Sm ith (p. (p. 61) 61) via o lucro sair dos rendimentos do capital e Marx da exploração do trabalho, Schumpeter dis se q ue o lucro lucro vem da inovação, inovação, que não provém do capital nem do trabalho. Ele via o empreendedor
V e ja ja ta ta m b é m : Econom ia de livro livro merca do 54-61 54-61 ■ Crescim ento e retração 78-79 78-79 ■ Economia mar xis ta 100-05 100-05 ■ Saltos tecnológicos 313
como como uma um a nova classe de gente, um “arrivista" fora da classe class e capitalista ca pitalista ou trabalhadora, que inova, criando produto pro dutoss e formas de d e produção prod ução em condições incertas. A resp osta criativa do empreendedor empreendedor à mudança mud ança econômica o faz destacar-se destac ar-se dos donoss de em presas existentes, que dono só dão "respostas adaptativas" a mudança mu dançass econômicas menores. menores. Forçados Forçados a levar su as inovações ao mercado, os empreendedores correm riscos e inevitavelmente enfrentam resistência. Perturbam a velha ordem e abrem novas oportunidades de lucro. lucro. Para Schumpeter, Schum peter, a • inovação inovação cria mercados com m ais eficiência que qu e a "mão invis invisíve ível" l" de Smith ou a concorrência do livre mercado.
Rompendo barreiras Schumpeter Schumpeter disse d isse que, embora um novoo mercado possa crescer depois nov da inovação, outros logo logo a imitam imita m e pa ssam ss am a suga su garr os lucros do inovador original. Com o tempo, o mercado mercado começa a estagnar. As recessões são um meio meio vital para as as coisas coisa s voltarem a progredir, tirando o que é morto, morto, aind a qu quee o processo seja se ja doloroso doloroso.. Nos últim os finos, os estrate es trategis gistas tas de negócios, negócios, como o
O iPhon e, da A pple, pple, foi apresentado
peio pe io em e m pr esár es ário io visio vis ioná nário rio am eric er ican anoo Stev e Jobs . Ele "virou o jogo”, jogo”, forçando os concorren concorrenLes Les a lança r produtos que cons egu issem fazer frente a ele. ele.
Novos produtos prod utos e novos métodos competem com petem com os velhos [...] [...] não nos mesmos mesm os termos, termos, mas m as com uma vantagem decisiva que pode significar a morte m orte dos últimos. últimos. Joseph Schum pet peter er
economista econo mista americano Clay Clayton M. Christensen, têm diferenciado diferenciado dois dois tipos d e inovação. As inovações "de sustentação" mantêm um sistem sistemaa em curso e quas e sempre são melhorias melho rias tecnológicas. Por outro lado, lado, as inovações inovaçõe s “de “de ruptura" abalam o mercado e realmente provocam provo cam movimentação movim entação,, alterando-o alterando-o pela inovação de produtos. produ tos. Por exemplo, embora emb ora a Apple Apple não tenha tenh a inventado a tecnologia dos toca-mú toca-músicas sicas digitais, ela aliou aliou um produto de belo projeto (iPod (iPod)) a um prog p rogram ramaa de download de música s (filmes) (filmes) para fornecer um nov novoo acesso à música. Marx achava que a destruição destruição criativa dava ao capitalismo capitalismo enorme energia, energia, mas também crises explosivas explosivas que o destruiriam. Schumpeter Schum peter concordou, concordou, mas ma s afirmou afirmou que ele se destruiria devido devido ao seu sucesso, não ao fracasso. O austríaco considerava consid erava os o s monopólios monopólios o motor motor de inovaç inovação, ão, mas d isse que qu e estes estavam fadados fadados a crescer e se tornar empresas supergrandes, cuja buroc bu rocrac racia ia enfim sufoc suf ocaria aria o espírito esp írito empreendedor que qu e lhe dera vida. vida. a
Joseph Schumpeter N a s c id o e m 1883 18 83 n a M o r á v ia , então situada no Império Império Au stro-Húng stro-Húng aro, Joseph Schum peter era fil filho de um alemão proprietário de fábrica. O pa i m orreu quan do ele tinh a qu atro anos, e Schum peter m udou-se com a m ãe pa ra Viena. Viena. Lá ela ela se casou com um gen eral aristocrata vienense, que ajudou a lançar o brilhante jo v e m e c o n o m is ta n u m a carreira carreira ag itada em qu e se. se. tornou p rofessor de econom ia, m i n is i s tr tr o d e F i n a n ç a s d a Á ustria ustria e presidente do Biederm ann Bank. Bank. Depois qu e ò banco faliu faliu em 19 1924 24 e a Á ustria e a A l em em a n h a s u c u m b i r a m a o nazismo, nazismo, Schum peter mudou-se pa ra os EUA. Foi profess or visitante n a Universidade Universidade de H a r v ar a r d , o n d e c o n q u i st st o u u m p e q u e n o s é q u it o d e adm iradores. iradores. Schum peter m orreu em 1950, aos 66 anos. O bras-cha ve
Ciclos econôm icos 1939 Ciclos 1942 Cap itali italismo, smo, socialismo socialismo e demo cracia cracia 1954 Historia H istoria da, da, aná lise econômica 1 9 6 1 A teoria do desenvolvimento econômico
152 i n t r o d u ç
Iq John Ma ynard Keynes
Josef Stálin
anuncia a coletivização compulsória da agricultura na União Soviética.
É fun f undad dad a nos no s EU EUA a Sociedade Econométrica, pa ra p e sq u is a r os os aspectos matemáticos matemáticos e estatísticos
da economia.
A quebra de Wall Wall Street (queda drástica no valor de títulos e ações nos EUA) marca o início da Grande Depressão.
os anos após à Primeira Primeira Guerra Mundial, a confiança confiança no pensamento pensamen to econômico tradicional foi foi posta pos ta em pelos acontecimentos acontecimen tos na xequ xe qu e pelos Europa e na n a América do Norte. A inquietação social e política política causara causa ra um a revoluçã revoluçãoo comunista com unista n a Rússia, enquanto enquan to a hiperinflação hiperinflação causou o colapso na economia econom ia alemã. alemã. Nos anos an os 1920 1920,, os EUA gozavam de tal prosperidade que qu e o presidente Herbert Her bert Hoover disse dis se em 1928 1928:: “Na “Na América, América, estamo s mais perto da vitória final final sobre a pobreza do que q ue nunca n a história história de qualquer qualquer nação". nação". Um ano depois depo is ocorreu a quebra que bra de d e Wal Walll Street: Street: as a s ações açõ es despencaram e milhares milhares de empresas em presas faliram. faliram. Em 1932 1932,, mais ma is de 13 milhões de americanos am ericanos estavam sem emprego. Os EUA cobraram os enormes empréstimos que haviam feito à Europa, e os bancos europeus
N
E suspenso o padrão-ouro
(sistema monetário que ligava ao ouro o valor da moeda de cada país). país).
Friedrich Friedrich H ayek
afirma afirma que a interferência do Estado nas economias é errada o acaba rá levando à repressão.
escreve carta aberta ao pr esid es id en te Roo Rooseve sevelt, lt, dos EUA, no N e w York Times, recomendando gasLos gasLos públicos para deslanchai a economia. economia.
Lionel Robbins formula definição de economia como “a ciência dos recurso s e sc a sso s’1 s’1.
faliram. Na maior parte da década, muitos paíse s em todo o mundo entraram em grave depressão. depressão. Foi Foi nesse ne sse período q ue o econom ista britânic bri tânicoo Lionel Lionel Robbins formulou sua sempre citada definiç definição ão de economia, “a ciência ciê ncia dos recursos escassos". escassos".
Ragnar Frisch faz distinção entre macroeconomia e microeconomia.
delas. delas. A necessidade necessidad e mais premente era encontrar um modo de estimular a economia, economia, para p ara o que q ue deveria haver um enfoque completamente novo. A resposta veio com o economista britânico britâ nico Joh J ohnn Maynard Mayn ard Keynes (p. (p. 161), que reconhe reco nheceu ceu a s falhas falha s de um mercado m ercado totalmente totalme nte livre livre,, aquele sem intervenção alguma. Diferente Novo enfoque das gerações anteriores que haviam A confiança na capacidade do livre confiado confiado no funcionamento funcioname nto do próprio próprio mercado de dar estabilidade e mercado para par a reparar as deficiências deficiências crescim ento ficou ficou abalada, e os do sistema, Keynes advogou a economistas buscaram novas intervenção estatal e especificamente estratégias para enfrentar os males gastos públicos para estimular a econômicos, sobretudo o procura procu ra e tirar as econom eco nom ias da da desemprego. desemprego. Alguns com eçaram a depressão. examinar problemas problemas instituciona institucionais is De iníci inícioo suas s uas ideias foram foram vistas vista s nas economias capitalistas com ceticismo, ceticismo, mas depois ganharam ganha ram desenvolvidas. Os economistas apoio. Seu modelo vislumbrava a americanos ame ricanos Ado Adolf lf Berle Berle e Gardiner economia como como um a máquina máqu ina que os Means, por exemplo, mostraram que governos governos regulariam com ajus tes em os gerentes administravam administravam as as variáveis como oferta oferta de moeda mo eda e empre em presas sas em benefício be nefício próp próprio rio,, e não gastos ga stos públicos. Em 1933 1933,, os
O presidente am ericano ericano Fran klin D. Roosevelt Roosevelt adota o N e w D e al al - pacote de política políticass intervencionistas estata is pa p a ra revi r evigor gorar ar a econo eco nomi mia. a.
John Hicks descreve o m o d e l o i s l m , modelando matem aticamente o multiplicador keynesiano.
Simon Kuznets identifica identifica os ciclos econô m icos e lança lança as as fundações d a economia descnvolvimentista.
São assinado s os acordos d e Bretton Woods, q ue regulamentam as relações financeiras no pós-guerra entre os m aiores aiores Estados industrializados.
A
Keynes publica A teoria teor ia geral, expondo seu enfoque de macroeconom ia e o p a p e l v i t a l d o E s t ad ad o
na economia. economia.
Começa a S e g u n d a Guerra Guerra M undial
na Europa,
Karl Polanyi con testa o ideário econômico tradicional tradicional,, e ncarand o a economia de um a p e r s p e c ti v a c u lt u r a l.
Termina a Segunda Guerra Mundial e começa um período período d e r e c o n s t ru ru ç ã o econômica.
argum entos de Keynes deram deram ao era basta ba stante nte admirado. Contu Contudo, do, Friedrich Hayek (p. 177). Sua presid pr esiden ente te americ am ericano ano Fran F ranklin klin D. D. apesar d a solução solução keynesiana para p ara a postu po stura ra era tão antico an ticom m unista un ista Roosevelt Roosevelt o fundamento funda mento para p ara depressão depressã o dos anos an os 1930 1930,, a ideia de quanto pró-capitalista. Ele afirmou incentivar ince ntivar a economia econom ia dos EUA com intervenção intervenção estatal ainda era para que a liberdade e a dem ocracia ocracia do políticas po líticas d e estímu es tímulo lo como o New muitos economistas uma Ocidente estavam ligadas à sua Deal. Deal. O governo financiava enormes enorm es interferência interferência nociva na econom ia de economia econom ia de livre mercado, projetos projeto s de infra in fraes estm tmtur turaa e todos tod os os mercado. Alguns a consideraram co nsideraram enquanto a tirania dos regimes banc ba ncos os caír c aíram am sob o controle estran estr anha ha ao "estil "estiloo americano”, americano”, e os comunistas, com economias federal. federal. O New Deal formou formou a ba se economistas europeus a associaram planificada planif icadas, s, centr c entraliza alizadas das,, impe im pedia dia d a política econôm eco nômica ica nos EUA EUA e na ao socialismo. soc ialismo. O próprio Keynes a essa es sa liberdade. Outros desenvolver desenvolveram am Europa após a Segun da Guerra via como parte pa rte d a tradição liberal liberal a ideia, ideia, dizendo que os mercados Mundial. britân br itânica ica,, na n a qual qu al os duro d uross fatos da da competitivos competitivos são essen ciais para o O economista econom ista norueguês Ragnar economia são temperados tempe rados por crescimento, como comprovariam os Frisch Frisc h (p. (p. 336) 336) cham ou a atenção atenç ão considerações sociais. sociais. altos altos padrões de vida nos países par p araa dois modos modo s diferen dife rentes tes de de capitalistas ocidentais. ocidentais. estudar estu dar a economia: economia: parcial Diferenças mundiais A imigração imigração de pensadores pensado res (microeconomi (microeconomia) a) e no sistem sis tem a como A economia desenvolveu desenvolveu certas cer tas alemães alemãe s e austríaco s pa ra os o s EU EUA um todo (macroeconomia). (macroeconomia). Surgiu Surg iu o características nacionais, com nos anos ano s 1930 1930 disseminou dissem inou tais novoo campo nov camp o de econometria (análise (análise diferentes diferentes escolas de pensam ento ideias. Depois Depois,, quando quan do a fé na matemática ma temática d e dados dado s econômic econômicos) os) evoluind evoluindoo segundo segund o linhas culturais economia keynesiana começou a como-recurso valioso valioso para planejar e amplas. Na Áustria, surgiu uma definhar, definhar, uma um a nova geração de prever prev er a economia. eco nomia. A mode m oderna rna escola de pensamento pensam ento radical que economistas econo mistas reviveu reviveu a ideia de que macroeconomia herdou sua defendia defendia um mercado inteiramente os mercados devem ser entregues abordagem de Keynes, Keynes, cujo enfoque enfoque livre livre,, com ba se sobretudo na obra de aos próprios recursos, m
DEPRESSÕES E DESEMPREGO
156
DEPRESSÕES E DESEMPREGO
EM CONTEXTO FOCO Macroeconomia ^PRINCIPAL p e n s a d o r John M aynard aynard Keynes
(18834946)
'AN TE S
■'
••
1776 O economista escocês
; A da m Smith. Smith. afirma gu e .a .a‘‘mão: invisíve invis ível” l” do mercado mer cado;; leva à prosperidade, prosperidade,
a tivista social social britânic a 1909 A ativista
Béatrice Webb Webb escre ve seu M ^ o n ty repQrt, repQrt, dizendo
DEPOIS 1937 Q econom ista ista britânico John Hicks apreçenta análise do siste m a keynçsiano. keynçsiano. 1986. Odoçonomistas: . ãmericánós George Ákeílof e,Ja n ê t YeU eUéén expfiçám exp fiçám ; desem prego Involuntário Involuntário com seu s eu s modelos m odelos de salári salário: o: d e eficiência. eficiência.
m 1936, John Maynard Keynes Keynes publicou sua su a obra Teoria geral ge ral do inovadora Teoria emprego, do juro juro e da moeda, quase sempre citada como Teoria gorai. O livro livro foi foi importan impo rtante te porque porq ue levou levou as pessoas pes soas a considerar considerar o funcionamento funcionamento da economia de um a persp pe rspec ectiv tivaa totalm tot alm ente en te diversa. dive rsa. Fez de Keynes um dos econom istas istas mais ma is famosos do mundo. Desde que o econom ista ista escocês Adam Ad am Smith Sm ith (p. (p. 61) publicou A riqueza riqueza das nações, em 1776, delineando delineando o que se chamaria economia clássica, a economia era considerada cons iderada um conjunto perfe pe rfeitam itamen ente te equilib eq uilibrad radoo de mercados isolados e de tomadores de decisões. O consenso entre os economistas era de que a economia economia chegaria espon tânea e naturalm ente ao equilíbri equilíbrio, o, e quem quisesse qu isesse trabalhar encontraria encontraria emprego. Keynes virou do avesso boa pa p a rte rt e do siste si ste m a de d e cau c au sa e efeito do modelo clássic clássico. o. Também T ambém afirmou afirmou que a macroeconomia m acroeconomia (toda a economia) se comportava bem diferente da microeconomia (uma porção por ção da d a economia). econom ia). Formado na na
E
A economia econom ia clássica afirma que o desemprego é sempre uma escolha - há empregos empregos se as pess pe ssoa oass estã e stã o disp d isp ostas os tas a traba tra balha lharr por salár s alários ios baixos. ba ixos.
escola clássica, Keynes declarou qu quee lutou lutou para se s e libertar de s eu raciocínio raciocínio habitual. Seu sucesso nisso, porém, levou a um enfoque en foque econômico radical que apresentou ap resentou um conjunto conjunto inteiramente diferente de causas ca usas do desemprego e soluções soluções tamb ém diferent diferentes. es. Por Por um século antes d a publica pu blicação ção da Teoria geral, a
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Este qu adro de Edgar Degas de
18 1875 75 mostra pessoas pess oas bebendo absinto num café. Até a publicação publicação das ideias Keynes em 1936, 1936, o álcool álcool e outios out ios vícios eram vistos como como causa cau sa de desemprego. desemprego.
Mas os salári salários os mudam m udam lentamente, portan po rtanto, to, du rant ra ntee as a s rece re cess ssõe ões, s, quando os preços caem, o valor dos salários aum enta —e as em presas presa s procuram procuram me no s mão de obra obra..
Quando a procura na economia despen ca, os trabalhadores ficam ficam presos ao desemp rego, e as emp e mpresas resas ficam ficam pres pr esas as à sub s ubpro produ duçâo çâo..
livre merca do 54-61 54-61 ■ Ab un dân cia no mer cado 74-75 74-75 ■ O multiplicador keynesia no 164-65 164-65 1 V e ja ja ta ta m b é m : Econom ia de livre Inflação c desemp rego 202-03 « Ex pec tativ as racionais 244-47 244-47 * Incentivos e salários 302 ■ Salários rígidos 303 303
Multidão Multidão ansio sa ju nt a- se d ia n te d a Bolsa de Valores de Nova York York em 29 de outubro de 1929, 1929, dia da quebra. M etade do valor valor de a ções am ericanas sum iu ern ern um dia, iniciando a Grande Depressão.
pobreza, e nã o o desemprego, desemp rego, e ra o problema persi p ersisten stente. te. A té os anos an os 1880 1880,, paíse pa ísess como a Grã-Bretanha e os Estados Unidos Unidos,, que passavam por rápido cresc cr escime imento nto em re sultado sultad o da Revoluç Revolução ão Industrial, Industrial, gozaram goz aram de avanços generalizados nos padrões de vida, vida, mas ma s q s bolsões de miséria absoluta permaneceram permaneceram .
O pobre ocios o cioso o Fazia muito muito tempo que qu e os economistas viam a pobreza como a maior maior questão de política política social social,, m as no íinal do sécu s éculo lo XI XIX o desemp dese mprego rego dos trabalhado trabalhadores res passou a causar preoc upação upaç ão cre scente. sce nte. De início, início, achou-se qu e o problema problema fosse causado por doença ou algum a falha de ca ráter do trabalhador, trabalhador, como indolência, vício, falta de iniciativa ou de étic a laborai. laborai. Isso significa significa que se considerava considerava o desemprego um problema dos indivíduo indivíduos, s, que por algu m a razão eram incapa inc apaze zess de trabalhar, e não um problema problema da sociedade em geral. Sem dúvida não era tido tido como questão que stão de qu e a política polític a públic a deve sse se ocupar. oc upar. Em 1909 1909,, a ativista a tivista social britân bri tân ica Beatric B eatricee Webb (p. (p. 135 135) M inority report repo rt o f th e apresentou o Minority royal royal conunission conunission on the poorlaws.
Foi o primeiro documento que traçou o conceito e a s políticas de um estado de be m-estar m-e star social social,, afirmando que “o dever de organizar o mercado nacional de trabalho, a fimim- de evitar evi tar ou reduzir reduz ir o desemprego, desemprego, devo devo cab er a um ministro ministro". ". Usou-s U sou-see pela p ela primeira p rimeira vez o termo "desemprego "desem prego involuntário”. involuntário”.
Com Com isso surgiu a ideia de que o desemprego é causad o não por deficiências dos indivíduos, indivíduos, mas m as por condições econômicas do meio que estão fora do controle deles.
Desemprego Desemp rego involuntário involuntário Em 1913 913, o conceito de d e desem prego involuntári involuntário o era entendido entend ido conforme conforme a definição definição do econom ista britânico Arthur Ar thur Pigou (p. (p. 336) 336):: situaç situ ação ão em em que os trabalhadores de um setor desejavam trabalhar pelo salário corrente ma is do que era exigido. exigido. Mesmo hoje hoje,, essa es sa definição definição seria considerada considerada uma boa descrição descrição da natureza natu reza involuntária do desemprego, desemprego, na med ida em que assinala que não se deu aos trabalhadores a opção de trabalhar ou não. não. Na época, a visão clássica de desem prego ainda predomin predominava. ava.
Segundo ela, o desemprego era principalm princ ipalm ente voluntário —existia ex istia porque porq ue os trabal tra balhad hadore oress preferiam não trabalha trab alharr pelo salário salário vigente ou particip par ticipar ar de alguma algu ma "atividade fora do mercado”, mercado”, como cuida r de crianças. Quem defendia es se ponto de v ista insistia que o desempreg desemprego o involuntári involuntário o deveria ser enfrentado com mecanismos automáticos e autocorretivos autocorretivos do d o livre mercado. De acordo com a visão clássica, o desem prego involuntári involuntário o não persi pe rsistir stiria ia muito mu ito tempo: tem po: o jogo dos mercados sem pre voltaria voltaria rapidamente ao pleno emprego na economia. economia. Existem evidências de que Keynes de início simpatizava com es sa opinião. opinião. Em A trea tise on money (1 (1930), ele escreve esc reveu u que q ue as empresa s têm três opções quando os preços caem m ais rápido rápido que os »
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DEPRESSÕES E DESEMPREGO
As vendas caem caem ' porqu po rquee nã o há há pes p esso soas as su ficie ntes nte s trabalhando para comprar comp rar os , p ro d u to s. À A queda nas vendas implica a dispensa de pessoal. pess oal.
Mais pessoas com trabalho trabalho geram demanda e receita para pa ra o governo. governo . O Estado financia projetos pro jetos q ue criam novos empregos. Segundo Keynes, uma
depressão depressão pode causar c ausar um círculo vicioso em que o desemprego reduz reduz a demanda de tal modo modo que não se criam empregos. empregos. A intervenção intervençã o do governo cria um círculo círculo virtuoso virtuoso ao estimular a demanda. custos: suportar as perdas, fechar as A Grande Depressão po p o rta s ou o u se em penh pe nh ar com c om os Keynes tomou o mundo da Grande empregados empregados na redução redução de seus Depressão como ponto d e partida. O ganh os por un idade produzida produzida.. Só funcionamento normal do mercado esta es ta última, disse Keynes Keynes,, era capaz par p arec ec ia incap inc apaz az d e criar c riar a pres p ressão são de re staurar stau rar o verdadeiro verdadeiro equilíbrio nec essária essá ria pa ra corrigir corrigir o problema problema do ponto de v ista nacional. nacional. de desemp rego alto, alto, persistente pers istente e Contudo Contudo,, depois da queb ra da involuntário na economia. Em E m geral, Bolsa de d e Nova No va Yor York, k, em 1929 1929,, e d a o número número de pesso as ativas é Grande Depressão Depressão que se espalhou determinad o pelo nível dos salários salários pelo mun m undo do a seg uir, Keynes Keyne s reais - o nivel nivel dos salários salários em mudou de d e ideia. O colapso relação ao preço dos be ns e serviços financeiro financeiro de Wall Wall Street aprisionou aprisionou as economias do mundo num cicl ciclo o de produção d ecrescen ecre scen te - nos EU EUA, ela ca iu 40%. 40%. Em 1931 1931,, a ren da nacional americana ca ira dos US$8 US$87 7 bilhões bilhões de a nte s d a queb ra par p araa US$42 bilhões; bilhõ es; em e m 1933,14 1933 ,14 A dificuldade dificuldade não e stá milhões de americanos estavam nas na s novas ideia ideias, s, mas m as em sem emprego. As figuras figuras escapar das da s velhas. velhas. esquálidas assombravam assombravam a John M aynard aynard Keynes pa isage isa ge m - a rápid rá pid a qu q u ed a dos do s padrõ pa drõ es d e vida v ida fica fic a evide ev ide nte n as imagen s da pobreza e do desespero da época. Ao Ao testemu testemu nhar essa devastação, Keynes inspirou-se par p araa escr e screv ever er a Teoria geral.
ofertados ofertados.. Em tempos tempo s de recessão, os preços preços dos bens tendem a cair m ais rápido que o nivel nivel dos salários, salários, porqu po rquee a proc pr ocura ura de d e be ns s e red uz e os preços caem, ao passo que os trabalhado res resistem ao corte nos salários. Isso faz o salário real aumentar. aum entar. Com tal nível m ais alto de salários reais, cresc e o número de pessoas dispostas a trabalhar e diminui o número de trabalhadores procurad proc urados os pelas pe las em presas, pre sas, pois p ois estão m ais caros. O resultado é o desemprego.
Salários rígidos Um modo de eliminar o desemprego seria a mão d e obra excedente (as pe sso as sem se m trabalho) traba lho) criar cr iar pressão pres são pa ra os salários sa lários caírem , dispon disp ondo do-se -se a trabalhar por menos do qu e o salário corrente. Os economistas clássicos acreditavam q ue os mercados fossem suficientemente flexíveis flexíveis para pa ra se ajustar aju star e fazer baixa ba ixarr os salários salá rios reais. reais . Mas M as Keynes disse qu e os salários monetários podia po diam m sser er “rígidos" (p. 303) 303) e não
H o m e n s p r o c u r a m t r a b a l h o em
agência de empregos de Chicago em 1931. Em 1933, mais de 10 milhões de americanos tinham perdido o empre emprego. go. O Estado respondeu com um pacote paco te de estimulo chamado New Deal. se ajustariam: ajustariam: o desemprego involuntário persistiria. Keynes argumentou que os trabalhadores eram incapa zes d e voltar voltar ao trabalho aceitando salários menores. Ele assinalou qúe, depois d e um colapso colapso na procura, procura, como ocorrera na Grande Depressã Depressão, o, a s em presas poder po deriam iam hip ote tica m ente en te querer qu erer empregar mais trabalhad ores por salários salários reais menores, menores, m as na realidade não podem. Isso porque a procu pro cura ra por produção produ ção é re stringid strin gid a pela ausên au sên cia d e procura proc ura do s ben s qu e elas fazem na economia como um todo. Os trabalhado trabalhado res querem se oferecer oferecer mais, mais, e a s em presas A ta ta x a d e d e s e m p r e g o em vários
querem quere m fazer mais, pois p ois do contrário as fábricas e o ma quinário ficam ficam ocios ociosos os.. A ausência d e dem anda aprisiona aprisiona trabalhadores e e mpresas num círculo círculo vicios vicioso o de desemprego e subprodução.
países, de 19 1919 a 193 1939, 9, é mostrada mostrada aqui. aqui. A maioria maioria das economias se recuperou recuperou O papel pap el do governo nos anos an os 1920, 1920, mas sofreu com Keynes conclui concluiu u qu e a solução solução da desemprego crescente cresc ente com o advento da Grande Depressão, em 1930. 1930. que stão do desem prego involuntá involuntário rio fugia ao controle dos trabalhadores e da s emp resas. A soluçã solução, o, disse, era os governos governos gastarem m ais na economia, de modo que a procura global global de produtos prod utos cre scesse. sce sse. Isso. Isso. estimularia estimularia as empresas a admitir mais trabalhadores trabalhadores e, à medida que os preços subissem , os salários reais cairiam, cairiam, fazendo fazendo a economia retomar o pleno emprego. Para Keynes, não importava como o Estado gas taria mais. Ficou famosa su a afirmação de qu e "o Tesouro pod eria encher garrafas usad as com papel-moeda e a s en terrar [...] e deixar à iniciativa inic iativa privada, privad a, de d e acordo com co m os bem be m experimentados princípios princípios do lâissez-faiie, a tarefa de desenterrar novam ente as no tas,r tas,r. Desde que o AN O gover governo no injetasse dem anda na
economia, economia, todo o sistema começa ria a s e recuperar. recuperar.
Salários gerais A Teoria Teoria geral gera l não é fácil fácil de entender - até Keynes disse achá-la "comp "comple lexa, xa, mal organizada e à s vezes obscura" obscura" - e aind a hoje hoje ocor ocorre re um de bate considerável sobre o que pre cisa m ente en te Keynes qui q uiss dizer, sobretudo com a d iferença iferença entre desem prego involuntário involuntário e voluntário. voluntário. Uma explicação de o alto alto desemp rego se r involuntári involuntário o ba b a se ia-s ia -see na ideia ide ia de q u e a proc pr ocur uraa de mão de obra pelas empresas é determinada pelo salário real que elas devem pagar. Trabalhadores e emp resas só podem negociar o m ontante salarial salarial quanto àquele serviço serviço ou àquele setor - não têm controle controle algum sobre o nível de preç pr eç os n a econ ec on om ia m ais ai s amp a mpla, la, geral. De fato, fato, salários m enores pode po dem m red uz ir o c u sto st o d a prod p rod ução uç ão e, por por conseguinte, também os preç pr eç os dos do s b en s, implic im plican ando do q u e o salário real não cairá ao nível nece ssário para acaba r com com o desemprego. D esse modo, o »
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DEPRESSÕES E DESEMPREGO
desemprego desem prego é involuntári involuntário, o, porque os trabalhadores trabalhadores são impo tentes par p araa faze f azerr algo a resp re speit eito. o. E xiste xi ste um ponto de vista disseminad o de que os sindicatos podem resistir ao ajuste ajus te dos sa lários ao nível exigi exigido do peio pleno plen o em e m prego pre go por p or meio m eio de ação coletiva, coletiva, e assim os desempregados são impedidos de obter emprego. Keynes inseriu esse tipo tipo de desemprego na categoria voluntári voluntária, a, alegando que os trabalhadores em geral concorda concordam m abe rta ou tacitam tacitam ente em não trabalha r por menos do que o salário corrente. corren te. O raciocínio raciocínio de Keynes Keynes era diferente do da economia posterior, qu e acab ac abou ou dom do m inada ina da pela pel a modelagem matemática. Boa Boa parte par te da macroeconomia m acroeconomia do pós-guerra pôs-s pô s-see a escla es clarec recer er o que qu e Keynes dissera disse ra e a configurar seu raciocínio raciocínio em modelos modelos e equações m ais formais. formais. O economista econ omista britânico
John Jo hn Hicks Hick s (p. 165) 165) formulou ideias keynesianas num model modeloo financeiro financeiro chamado cham ado ISLM. Após a guerra, o ISLM tomou-se tomo u-se o modelo-padrão macroeconômic macroeconômicoo e ainda aind a é um a das primeir primeiras as coisas coisas que se ensinam aos estudantes de economia.
Novas interpretações As considerações atua is sobre a obra de Keynes Keynes dizem dizem q ue o que mais preocupa os trabalhadores é o seu salário em relação ao dos outros trabalhadores. trabalhadore s. Eles têm uma ideia da sua posição posição numa hipotética “tabela d e salários da categoria" e vão combater com bater com unhas e dentes qualquer redução de ganho que os faça descer nes sa tabela. É interessante notar que qu e um aumento geral no nível nível de preç pr eços os por p or cau c au sa da inflação, que qu e também causaria a redução redução dos dos *
salários reais, é com batido com menos intensidade, porque atinge a todos os o s trabalhadores. trabalhadores. As teorias econômicas conhecidas conhe cidas como modelos modelos de salário de eficiência (p. (p. 30 302) 2) pergunta perg untamm-se se por que qu e as a s em pres pr esas as não nã o baixam baix am os salários salários para aumentar aumen tar os lucros lucros e respondem respondem que qu e as empresas relutam relutam em fazer isso porque o corte salarial desmotivaria os trabalhadores ativos, ativos, que sentiriam ameaçada a sua posiçã po siçãoo relativa na n a tab ta b ela el a da categoria. O resultad o global do corte de salários implicaria, implicaria, na verdade, um a perda nos lucros, lucros, porque o benefício bene fício de salá s alários rios meno m enores res é m ais do que superado pela redução redução na produtividad prod utividade, e, resu re sulta ltant ntee do moral baixo ba ixo ou da d a saí s aída da de d e traba tr abalhad lhadore oress qualificados. Assim, os trabalhadores não podem dar a si mesmos um preço preço para pa ra trabalh trab alhar. ar. Os corresp corr espond ondente entess modelos “neokey “neokeynesianos" nesianos" de
Se com a regularização da demanda dem anda nacional nacional evitarmos [...] o ócio involuntário dos desempregados, faremos um acréscimo real ao produto nacional. Sidney Webb Webb B eatrice Webb Webb
Franklin D. O presidente am ericano ericano Franklin
Roosevelt Roosevelt investiu em gran des projetos de infraestrutura, como a Represa Hoover Hoo ver,, no rio Colorado Colorado.. M esmo a ssim o governo governo não es tava segu indo po lític lí tic as ke yn esia es iana na s.
GUERRAE DEPRESSÕES
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éé Quanto mais m ais rápido rápido se acabar com o desemprego involuntário, melhor. Robert Lucas
O contador que dirige um táxi é um contador contador desempregado ou um tax ista com emprego? emprego? Os keynesianos diriam que é um desemp regado involu involuntá ntário rio.. Os econom istas neoclássicos neoclássicos dizem que ele tem emprego. emprego.
contador - são subutilizados subutilizados e não maximizam maxim izam seu valor para a economia. Como taxista, o homem determinação salarial propõem propõem continua sendo um contador contador outras explicações para os salários involuntariamente desempregado. desempregado. rígido ríg idoss (p. 303) 303).. Quando Quando a demanda na economia economia retomar retom ar o nível normal, normal, ele voltará à Ressurgimento do clássico sua ocupação mais produtiva e mais O keynesianismo keynesianismo caiu em de sgraça eficiente: eficiente: contabilidade. contabilidade . nos anos 197 1970, quan do as economias A diferença diferença fundamental n as europeias enfrentaram problemas. problemas. opiniões sobre sobre a capacidad e de As ideias clássicas a respeito do ajuste dos mercados está no centro centro desemprego foram foram reavivadas p ela do debate entre economistas cham ada escola "neoclássica” de keynesianos e clássicos. clássicos. economistas, economistas, que m ais uma vez vez desmentiram a possibilidade de um Realidade Realidade c lássica desemprego involuntár involuntário io persistente. Keynes talvez concorda sse com o O economista am ericano Robert Robert economista americano Joseph Lucas (1937-) foi um dos líderes do Stiglitz (p. 338), ganhador do Nobel, ataque ao keynesianismo. Quando segun do o qual se poderia dizer que, que, lhe pergu ntaram como defini definiria ria um na Grande Depressão Depressão nos EUA, um contador que dirige um táxi por não quarto da forç forçaa de trabalho encontrar emprego de contador, desempregada desem pregada de Chicago havia Lucas respondeu: resp ondeu: “Eu o definiria de optado pelo desemprego, já que tax ista se o que ele faz faz é dirigir dirigir um poder po deria ia ter te r ido para pa ra a Califórnia para par a táxi”. Para os clássicos modernos, o apan har frutas em fazendas, junto mercado semp re se abre, e os com os outros milhões que fizeram fizeram o trabalhadores sempre têm a opção mesmo. Stiglitz Stiglitz dis se qu e ainda de traba lhar ou não. assim isso continuava a representar Os teóricos dos salários de um fracasso enorme do mercado e, eficiência talvez concordem que se a teoria clássica suste nta qu e não todos os trabalhadores que querem se pode fazer nada nad a além de sentir emprego numa recessão podem pe na dos dese d esemp mpreg regado adoss por terem encont encontrárá-lo, lo, mas eles acham que tido es se azar, azar, ser ia muito melhor melhor alguns trabalhadores trabalhadores - como como o não consultarmos a teoria. ■
John Maynard Keynes N a s c id o e m 1883, 18 83, a n o e m q u e íCar íCarll M arx m orreu, Jo hn M a y n a rd rd K e y n e s e r a u m redentor improvável da clàsse operária. Criado em Ç a m b r i d g e , I n g l a te te r r a , p o r p a i s a c a d ê m ic o s , e le t e v e v id a p r iv il e g ia d a . G a n h o u b o ls a d a Universidade de Çam bridge, onde estudou matem ática, d e p o is i s t ra ra b a l h o u p a t a o g o v e r n o b r i tâ tâ n i c o n a í n d i a e p u b li c o u s e u p r im e h o liy rp, rp , In d ian ia n c ur re nc y a n d ãnance. Keynes foi conselheiro n a Conferência de Paz de P aris a p ó s a P r i m e i r a G u e r ra ra M u n d ia ia l e t a m b é m n a Conferência de Bretton OToo OToods ds,, apó s a Se gu nd a Gu erra Mundial, Sempre fez várias coisas ao mesm o tempo —e —e n q u a n t o e s c r e v i a a Teoria geral, e le le c o n s t ru ru i u u m t e a t r o e tinha como amigos grandes escritores e artistas. Keynes ficou ficou rico rico no mercad o de ações e usou boa pa rte para ajudar ò s a m i g o s a r t i s ta ta s . M o r r eu eu d e p r o b le m a s c a r d ía c o s e m 1946 19 46,, Obras-chave 1919 A s c o n s e q u ê n c i a s
econômicas da da pa z 193 1930 0 A treatiç tre atiçee o nr n o ne y J936 Teoria Teoria geral do emprego, Mo juro ju ro è da moeda
EM CONTEXTO FOGO Tomada de decisão
Investimentos menos arriscados arriscados tendem a ter rendimentos m ais baixos. baixos.
Investimentos mais arriscados tendem a ter rendimentos mais altos.
Investidores avess os ao risc risco o
Investidores propensos ao risco estão preparados
PRINCIPAL PENSADOR Frank Knight (1885-1972) ANTES 1738 O matem ático suiçosuiço-holandês Daniel Bernoulli ;formula formula teoria dê aversão aq risco e u tilidade. tilidade. DEPOIS francês 1953 O econo mista francês Mau rice Aliais descob re um parad par adox oxo o n a to m ad a de de decisão qu ê contradiz contradiz a teoria da utilidade utilidade esperada. O econom ista ista americano Daniel EUsberg EUsberg m ostra que; as decisões em situação de •incerteza não sê ba seiam ape nas ria probabilidade. probabilidade. 1962
1979 Os psicólogos psicólogos israelenses Daniel Kahnem an e Arno Arno$ $ Tversky Tversky que stionam a racionali racionalidade dade da s de cisões econôm icas ein ein sua teoria das per p ersp sp ec tivas tiv as,, fu nd ad a em expe rimentos d a vida real. real.
estão preparados para a ceitar uma compensação menor e ter um rendimento garantido.
pára pá ra aceitá-lo ace itá-lo m elhor e ganhar gan har rend imento maior. maior.
Algumas p essoas ador adoram am o risco, outras o evitam .
preferida à opção m ais arriscad a rriscada, a, a xiste um elemento elemento de risco menos que o retomo retomo esperado na em qualquer operação opção opção mais m ais arriscada seja bem m ais comercial comercial na economia econo mia de Q uanto maior m aior o risco, maior mercado. Antes de decidir uma linha sedutor. Quanto deve ser o lucro para atrair de ação, é preciso considerar c onsiderar os resultados possíveis e comparar o investidores. A semelhança com a comparação comparação retorno potencial poten cial com sua das da s chan ch ances ces no jogo jogo é clara. clara. probabilidade, probabilidad e, ou seja, calcular calcu lar a M atemá ate mático ticoss do século séc ulo XVIII fizeram "utilidade "utilidade esperada espe rada””. Se há um umaa os primeiros estudos estud os sobre o risco, risco, alternativa segura , em geral ela é
A í
Veja Veja também : O hom em econômico 52-53 52-53 ■ Decisões irracionais 194-95 194-95 • Paradoxos nas dec isõe s 248-49 248-49 ■ En gen haria financeira 262-65 262-65 ■ Economia com portam ental 266-69 266-69
O lucro provém da imprevisibilldade inerente e absoluta das coisas. Frank Knight
analisando as probabilidades nos jogos de azar. Nos anos 1920 1920,, o economista econo mista am ericano Frank Knight Knight foi um dos primeiros que analisaram a relação entre risco e lucro lucro na economia econo mia de livre mercado. Ele também tam bém diferencio diferenciou u risco risco e incerteza. Segundo a sua su a definiçã definição, o, há risco quando quand o o resultado dos atos não é conhecido, conhecido, mas pode-se determ inar a probabilidade de vários resultados potenciais. Isso permite uma análise matem ática do grau de risco, risco, contra o qual se pode es tar assegurado. Então, Então, há como como comparar realisticam ente a utilidade esperada com as alternativas. Para Knight, "incerteza” diz respeito respeito a uma situação em q ue não se conhece a probabilidade probabilidade dos dos resultados, e assim não se pode aferir aferir a utilidade esperada dos vários vários resultados possíveis. Isso significa que o risco não pode ser medido matematicamente. matem aticamente. Knight diz diz que há lucro lucro quando as empresas estão dispostas a aceitar uma incerteza inafiançável e a recompensa do risco, risco, mesmo qu e a economia economia esteja em equilíbrio por muito tempo. Investidores Investidores e empresários qua se sempre atua m sob risco e incerteza,
reconhecendo o potencial dos retornos altos. Em certas ocasiões, essa es sa atitude a titude de "quem ousa vence” pode pod e ser se r extrem ext rema, a, como no caso ca so de de negociantes de títulos e banqueiros que já contam com gan har ou perder perd er um a enorm e fortuna. fortuna . A maioria maioria das da s pesso as, como os poupadore poup adoress com co m uns q ue põem suas su as economias economias num a poupança com com juros fixos, fixos, prefere jogar com segurança , privando-se de lucros para pa ra obtei obte i o rendim ento de um um investimento sem risco. risco. Existe, em suma, um espectro d e preferênci preferências as de risco, que vai do propenso ao risco ao avesso aves so a ele, ele, do mesmo modo que existe um a gam a de graus d e risco. risco. A atração de um retorno retorno alto alto pode te ntar a té o mais conservador a assumir certo grau de risco.
Nossa No ssass dec isões isõ es econôm e conôm icas pess pe ssoa oais is tam ta m bém bé m são determ det erm inada ina dass pelo risco: risco: se s e trabalh trab alham am os para pa ra um empregador ou abrimos um negócio próprio e como investim invest imos os as economias. Os mercados de seguro só existem porque temos aversão aversão ao risco. risco. Corretores de seguro e atuários, agências de rating de crédito crédito e pe sq uisa ui sa de d e mercado merc ado podem po dem ajudar a judar a estimar o grau de risco e se os retornos o justificam, mas certo grau insondável de risco sempre existirá, a
Graus Graus de risco risc o O risco aplica-se a todos os tipos de atividade econômica, econôm ica, inclusive inclusive investir dinheiro em ações, fazer fazer empréstimos empréstimos sem garantia m ais que com garantia e vender produtos produtos em um mercado comp c ompletamen letamente te novo novo..
Frank Knight Um dos principais principais econo m istas de sua geração, Frank Knight na sc eu em Illinois, EU EUA, em 1885. 1885. Estu do u filosofi filosofiaa em Gornell Gornell e a trocou por economia após um ano. Sua dissertação de d o u t o r ad ad o f oi oi a b a s e d e s u a o b r a m ais conhecida, Risco, Risc o, in certe ce rte za e lucro. Kn ight foi foi o prim eiro p r o f e s s o r t i t u la r d e e c o n o m ia d a Universidade de Iowa. Mudou-se p a r a a U n iv e r s id a d e d e C h ic a g o em 1927 1927,, ond e ficou pelo resto da vida. Foi um dos pioneiros pioneiros da
Corretores do mercado d e futuros, cm São Paulo, Brasil, estão efetivamente apostando na oscilação oscilação dos preços de commodities. M udanças ínfimas no preç pr eço o po dem de m d a í lucro lu cro ou o u per p er d a en orm e.
Escola de C hicago de economia. Entre seus alunos estavam os futuros prêm ios Nobel Milton Milton Friedman, James Buchanan e George Stigler, que disse que Knight era dotado de um a "curiosidade intelectual infinita”.
Obras-chave 1921 Risco, incer inc ertez teza a e lucro lucro 1935 The ethics o f competiti competition on 1947 Freedom a nd reform: reform:
essays in econo mics and social ph ilo so p hy
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PRINCIPAL PENSADOR John M aynard aynard K eynes »* UI ••*.; V\ » •
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g u e r r a e d e p r e s s õ e s V e ja ja t a m b é m : O fluxo fluxo circular circu lar 40-45 ■ Abundân Abun dância cia no mercado merc ado 74-7 74-75 5
Empréstimo e dívida dívi da 76-77 76-77 ■ Depressões e desem d esemprego prego 154154-61 61 macroeconomia macroeconomia tenta explicar o funcionamento da economia ec onomia inteira. Em 1758 758, o econom eco nomista ista francês francê s François Guesnay Guesna y (p. 45) 45) demonstrou dem onstrou que qu e os grandes g astos feitos feitos por por quem e stá no topo topo da pirâmide econômica econômica - os proprietários proprie tários de ter t erra ra - eram multiplicados multiplicados por quem recebia rece bia o dinheiro dinheiro e o gastava. No século XX XX, o econo ec onom m ista britânic britâ nico o John M aynard Keynes K eynes analisou especificamente por que os Grandes projetos de infraestrutura, como a barragem das da s Três Gargantas, na preços preç os e a mão mã o de obra não reve rtem como China, criam milhares mil hares de emprego empregos. s. Os para pa ra o equilíbrio, ou níveis naturais, natura is, nas depressões. A economia clássica salários depois voltam para a economia, criando nova rodada rodada de gastos. - a escola escola de pensam ento dominante dominante do século sé culo xvíTi íTi ao XX XX - diz que q ue isso deveria ocorrer ocorrer naturalme natura lmente nte com o cada vez uma parte da renda extra extra funcionam ento normal do livre livre será poupada ou g as ta em produtos produtos mercado. Keynes Keynes concluiu concluiu qu e a estrangeiros. A estimativa-padrão forma forma mais rápida de ajudar ajudar uma é de que cada $ 1 de gasto público público economia a se recuperar seria seria deve criar um aum ento na renda de incentivar incentivar a dem anda com gastos $1,40 $1,40 com es ses se s efeitos públicos público s no curto cu rto prazo. prazo. secundários. A ideia-chave aqui era a do Em 1936 1936,, o economis econo mista ta britânico multiplicador multiplicador,, deba d ebatido tido por Keynes John Hicks criou um modelo e outros, sobretudo Richard Kahn, e matemático baseado no depois elaborada matematicamente multiplicador multiplicador keynesiano, cha mado mad o por John Joh n Hicks. Propõe que, qu e, se o modelo ISLM (investimento, governo investe inv este em projetos poupanç poup ança, a, dem d em anda an da de liquidez liquide z e grandes grand es (como (como construção de u ma oferta de moeda). moeda). Ele seria usado ferrov ferrovia) ia) duran du rante te a rec essão, o para pa ra prever como as m udan ud ança çass nos emprego cresce m ais do que o gastos públicos públicos ou a tributaç tributação ão número de trabalhado trabalhado res impactariam impa ctariam no nível de emprego emprego empregados diretam ente. A renda renda por meio do multiplicador. multiplicador. No pósnacional nacional sobe sobe mais ma is do que a quantia -guerra, ele se tornou tornou o instrume ntoga sta st a pelo govern governo. o. -padrão para explicar o Isso porque os trabalhadores funcionamento da economia. nos projetos projetos do governo governo gastam ga stam Alguns econom istas criticaram criticaram pa rte de sua su a rend re ndaa em e m coisa co isass feitas fei tas o preceito prec eito do multiplicador multiplicador por outras ou tras pe ssoa ss oa s ao s eu redor, e keynesiano, dizendo qu e ps p s governos governos esse gasto cria mais empregos. empregos. financiariam financiariam gastos ga stos com tributação Esse s trabalhadores novo novoss gastam ou dívi dívida. da. Os impostos impo stos tirariam pa p a rte de su a renda, ren da, criand cria ndo o aind ai nd a dinheiro da economia, ec onomia, criando efeito m ais empregos. empregos. E sse processo oposto ao desejado, e a dívida continua, m as o efeito se reduz irá causa ca usa ria inflação, inflação, reduzindo reduzindo o poder em cad a rodada de gastos, pois pois aquisitivo daqueles salários vitais. ■
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165
John Hicks Filho de jornalista, Joh n Hicks n a s c e u e m 1 90 90 4 e m W a r w i ck ck , Inglaterra. Frequ entou escolas p a r t i c u la r e s e s e fo rm ou e m filosofia, política e economia n a Universidade d e Oxford, Oxford, toda s com bolsas de estudos m atemá ticas. Em 1923 1923,, passou a lecionar na London School School of Economics Economics ao lado de Friedrich Hayek e U rsula W e b b , e m i n e n t e e c o n o m i s ta ta b r it â n i c a q u e s e c a s a r i a c o m ele em 1935. 1935. Hicks lecionou lecionou d e p o is is n a s u n i v e r s i d a d e s d e C a m b r i d g e, e, M a n c h e s t e r e Oxfor Oxford. d. O human ismo e stá no centro de s ua obra. Ele e a mu lher viajara viajaram m m uito uito após a Seg und a Guerra Mundial, como conselheiros financeiros de muitos países que a c a b a v am a m d e t o m a r -s -s e i n d e p e n d e n t e s . H ic ic k s g a n h o u o título título de cavaleiro em 1964 1964 e o Prêmio N obel em 1972 1972.. M orreu em 1989. 1989. Obras-chave
Sr. Key nes e os 1937 O Sr. clássicos 1939 Valor Valor e ca pital 1965 Capital e crescimento
Além do emprego primário criado pelos gastos gasto s em obras públicas, deve haver um emprego indireto ind ireto adicional. adicional. Don Patinkin Eco nom ista am ericano (1922 922-95) 95)
16 6
A ECONOMIA EST ESTA A INSERIDA NA CULTURA E O O N O ^ IÍA E T M ß p O W fiS M S S S M S iW ii EM CONTEXTO •'
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FOCO Sociedade e econom ia PRINCIPAL PENSADOR PENSADO R Karl Karl Po lany i (1886-1964) ANTES naç ões, s, 1776 Em A riq ue za d a s naçõe Adam Smith diz que o homem tem um a tendência natural natural de neg ociar e fazer troc as po r luc lucro ro..
s econom istas istas creem que economia, afirmou afirmou ele, não motivos as p essoa s são racionais, racionais, de lucro de indivíduos calculistas. no sentido d c quo farão o Economia das ilha ilhass qu e der o mais alto retomo retomo grand e transformação transformação (1944), econômico, econômico, seja ao escolher um Em A grande carro ou o presidente. presidente. O econom ista Polanyi Polanyi escreveu sobre as ilhas austríac au stríaco o Kar Karll Polanyi subve rteu Trobriand, da Papua-Nova Guiné, essa idei ideia: a: disse que o importante importante cuja economia tribal era conduzida era que as p essoas são seres sociais pelo comp co mportam ortam ento não nã o econômico eco nômico subm ersos num a “sopa” “sopa” de cultura e de ma neira surpreendente. Mesmo tradiçã tradição. o. Essa sopa é que nu tre a hoje, hoje, o comércio ocorre por meio d e
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1915 O antropólogo polonês Bronisla Bronislaw w Malinowski descreve o sistema kula da s ilhas Trobriand. Trobriand.
Seres sociais desejam status
1923 O sociólogo sociólogo francês M arcei ss a i sur su r le don, M auss publica publica E ssa estudo da entrega entrega de presentes na s soc iedades tradicionais. tradicionais.
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DEPOIS 1977 O econom ista ista americano Douglass North afirma afirma qu e a economia pod e explicar o comportamento comportamento d as ilhas ilhas Trobriand. ista Anos 1990 O econom ista israelense Avner Offe Offerr m ostra que comportamento comportamento não econômico econômico tem pap el . importante nas economias modernas.
Essas normas culturais culturais influenciam a organização econômica.
.
Ao longo da história, fatores culturais e sociais têm sido o principal principal com bustível da v ida econômica.
As pessoas ganham status agindo de acordo com norm as culturais. culturais.
V e ja ja ta ta m b é m ; O homem econômi econômico co 52-53 52-53 ■ Religião e economia econ omia 138-39
instituiç insti tuições ões na n a economia 206-0 206-07 7 ■ Capital social 280
O sistem a econômico é, é, de fato, um mero produto da organização social. social. Karl Karl Po lany i
presen pre sentes, tes, não n ão pela p ela bargan barg anha ha.. Os moradores das ilhas fazem viagens perigos per igosas as a tribos tribo s vizinha vizin hass para pa ra dar da r de prese nte colares de conchas vermelhas e braçadeiras brancas, e a prática prática é d itada por costumes e ritos mágicos cham ados kula. Os prese pre sente ntess não são sã o guardad gua rdados, os, m as passa pa ssa dos do s adiante adia nte.. Ao mostrar mostr ar generosidade, generosidade, eles aumentam seu prestigio pres tigio social. A ân sia por status sta tus,, não lucro, lucro, é o motor do negócio. As economias tribais tribais são sem dúvida diferentes diferentes da dos pa íses industrializados atuais. Polanyi afirmou afirmou que, com o desenvolvimento desenvolvimento das da s nações europeias, europeias, o anonimato do mercado superou os costumes e a tradição. Mesmo assim, a sopa de cultura e os laços sociais ainda sustentam economias avançadas. O historiador econômico israelense Avner Offer (1944-) documentou o papel de prece itos não mercadológ mercadológicos icos na vida econômica moderna, inclusive os de troca troc a de pres pr esen entes tes e favores. Como os hab itantes da s ilhas, ilhas, as sociedades modernas praticam a redistribuição redistribuição da riqueza —de —de outro modo não seria possível possíve l construir cons truir estr e strad ad as ou arm ar m ar exércitos. Atividades econômicas domésticas como cozinhar, limpar e cuidar dos filh filhos os - tanto nas na s
economias tradicionais como nas modernas modernas - são feitas feitas m ais por sua utilidade que qu e por lucro lucro.. Offer Offer estim a que qu e na Grã-Bretanha Grã-Bretanha do fim fim do século XXes se tipo de produção não mercadológica ten ha chegado a 30% da renda pública. pública.
Economias Economias individualistas Polany Polanyii achava qu e a s economias proviessem provie ssem d as car c arac acter terístic ístic as “substantivas” da s sociedades - suas pecu pe culiarid liaridad ades es cultura c ulturais. is. Para P ara o purist pu ristaa econômico tudo isso é irrelevante irrelevante e encobre o que na verdade impulsiona as economias: os sinais que os preços enviam a indivíduos indivíduos racionais racionais cuja sede de g anhar vence a religião religião e a cultura, mesmo nas comunidades mais tradicionais. Essas Ess as duas posições só podem ser resolvidas se for for possível possível reduzir a s normas que conduzem conduzem sociedades inteiras inteira s aos atos.de indivíduos egoístas. Para Polanyi, porém, os mercados modernos modernos e as e struturas sociais e stavam stav am em e m conflit conflito, o, e, onde onde os mercados se expandissem, expand issem, logo logo haveria uma insurreição insurreição so cial.«
Karl Karl Po lanyi N a s c id o d e p a i s ju d e u s e m V i e n a e m 1 8 8 6 , Karl Pola ny i foi foi criado criado em B udapeste, H ungria, onde estu dou direito. direito. Quando e s t u d a n t e , m i s t u ro ro u - s e a radica is, com o o filósof filósofo o m arxista G eorg Lukács e o sociólogo sociólogo Karl Karl M annh eim. Na Primeira G uerra Mundial, serviu no Exército austro-húngaro e depois se mudou p a r a V ie n a, o n d e t r a b a lh o u como jornalista. Casou com um a jovem jovem revolucionária, Ilona Duczynska, e os dois foram foram para a Grã-Bretanha em 1 9 3 3 , p á r a fu g ir d a a s c e n s ã o do nazismo. Polanyi Polanyi trabalh ou em Lond res como jornalista e lecionou a operários, cuja p o b r e z a c a u s o u -l h e p ro fu n d o impacto. De 1 9 4 0 a t é a apos entado ria ele leci lecionou onou nos EUA, m a s t i n h a d e m o r a r n o Ca nad á, pois o envolvimento de s ua m ulher na Revolução Revolução Hú ngara a imped imped ia de entrar nos EUA. Ele morreu em 1 9 6 4 . Obras-chave
E m T r o b r ia ia n d há costumes co stumes incomuns de troca de presentes. Colares Colares vermelhos são levados em sentido sent ido horário ao redor redor das da s ilhas, braçadeiras brancas branca s são levadas em sentido anti-horár anti-horário. io.
1944 A gran gr an de transfor tran sforma mação ção 1957 Trade Trade and ma rkets in th e early empires (com C. A m sbe rg e H. Pearson) D ah om ey a nd th e s lav e 1966 Dah trade (com A. R otstein)
168 16 8
EXECUTIVOS QUEREM VAANTAG V TAGENS ENS, NÃO O LUCRO DA EMPRESA GOVERNANÇA CORPORATIVA ■WV.VV iWV.WV
maioria maioria das pessoa s acha que o princípi princípioo básico de de um a economia de iivre iivre mercado é que a s empresas em presas são gerenciadas gerenc iadas no melhor melhor intere interesse sse dos acionistas. Segundo os economistas american am ericanos os Adolf Adolf Berle Berle e Gaidiner G aidiner Means, es sa opinião é inteiramente errada. errad a. Seu livro d e 1932, 1932, A moderna mod erna
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sociedade anônima e a propri propriedade edade privada, lançou uma luz sobre sobre a
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governança governan ça corporativa e mostrou que a balança do poder pendeu dos donos donos da com panhia para seu s executivos. executivos.
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Berle Berle e Means Mea ns afirmaram que q ue o domínio dos executivos começara na Revol Revoluçã uçãoo Industrial Indu strial quando surgiu o sistem a fabril. fabril. Um número crescen te de trabalhadores trabalhadore s foi foi reunido no mesmo lugar, lugar, onde davam seu trabalho à gerência em troca de salário. salário. As empresas em presas modernas modern as geram a riqueza de diversos diversos indivíduos (os acionistas). Estes entregam entrega m o controle controle delas a um grupo gerencial, gerencial, des sa vez em troca de dividendos. dividendos. Ambos os caso s resultam num a direção poderosa poderosa que não deve satisfação satisfação a ninguém. ninguém.
A cionistas apáticos Berl Berlee e Means Me ans identificaram os acionistas acion istas modernos como donos passivo pas sivos. s. Ess E sses es dono d onoss entreg entr egam am sua su a riqueza à governança da empresa e não mais tomam decisões sobre "com "comoo tomar conta” co nta” de seus seu s invest investiment imentos os - deram deram e ssa responsabilidade responsabilidade e ess e poder à gerência. A apatia apa tia dos pequ pequenos enos acionistas acion istas implica qu quee eles ou mantêm o status quo ou deixam de exercer sua opção de voto. voto. Isso pode estar fora fora de seu alcance - se O fracasso fracasso da governan ça virou realmente quisessem quisesse m mudar as grande tema tem a em 2008, 2008, quando muitas açõ es ou empresas acharam que o salário de altos coisas, comprariam mais ações convenceriam um número suficiente executivos ficou desproporcional aos resultados e à queda q ueda do valor valor das ações. de acionistas a forçar forçar a m udança.
6UERRAEDEPRESSÕES 169 V e ja ja ta t a m b é m ; Empresas de capital c apital aberto abe rto 38 ■ Economia de livre livre mercado
54-61 54-61 « O mercado mercado competitivo competit ivo 126126-29 29 ■ Institu Ins tituiçõ ições es na economia econ omia 206-07 206-07
Cada vez mais pessoas compram participação participação em em presas no mercado de ações... ^0
Ex ecutivos ecutivos qu erem erem vantagen s, não o lucro da em presapresa-
Consequentemente, o s donos donos de companhias comp anhias têm influência influência cada vez menor na condução delas. delas. E sse fato não che ga a ser um proble problema ma quando os interesses d a direção coincidem com os dos acionistas. acion istas. No entanto, se presumirmos presumirmos que a direção e stá agindo em nome próp própri rio o e buscando busc ando lucro lucro pessoal, seus interesses serão bem diferentes daqueles daqu eles dos do s proprietários. proprietários. Berle Berle e M eans defenderam uma mudan ça na legis legislaçã lação o de empresas que devolvesse aos acionistas o poder pode r sobre a companh com panhia. ia. Eles insistiram que os acionistas deveriam receber o direito de contratar e dem itir diretores e realizar reuniões gerais periódicas. Quando Quan do o livro deleá foi foi lançado, a lei das sociedades sociedades anônimas
americanas am ericanas não contava com com medidas me didas d esse tipo, tipo, e Berle Berle e Means Me ans foram foram decisivos decisivos na fundamentaç ão do sistema legal empresarial da atualidade. atualidade.
Salário Salário de execu tivo B e rl rl e e M e a n s a l e r t a r a m e m 1932 1932 para os p erigos dos executivos interesseiros, interesseiros, m as argumentou-se que a questão e s t iv iv e r a p i o r n a E u r o p a q u e no s EU EUA no s últim os 20 anos . Os acionistas votam para escolhe r a diretoria, diretoria, m as o salário dos executivos é fixado po p o r u m a c o m is s ã o d e remuneração composta por outros funcionários funcionários bem p a g o s . E le s m a n t ê m a lt o s o s s a lá lá r io io s p a r a i n s t i t u i r u m a “t a x a d e m e r c a d o ” e e s p e r a m r e c eb eb e r u m g r a n d e a u m e n t o salaria l devido às “forças “forças de mercado”. Os acionistas têm o p o d e r d e d e m it ir a d ir e çã o , o que não seria bem-visto bem-visto no mercado, que, po r sua vez, vez, faria faria o preço d as ações cair cair.. O problema piora porque muitas ações estão em fundos de hed ge (de investimen to especulati especulativo), vo), sem interess e duradouro na comp anhia. Os gerentes dos fundos visam receber grand es aum entos de salário salário como os d iretores executivos, executivos, e assim n ão lhes interess a votar contra os p a c o t e s d e a l t a re m u n e ra ç ã o .
Fracassos empresariai em presariaiss Hoje Hoje,, o fracasso d a governanç gov ernançaa de empresas é o cerne de boa pa rte do descontentam ento popular popular com o capitalismo. Como os contribuintes con tribuintes tornaram -se donos majoritários majoritários de algumas grandes empresas, a liderança empresarial passou a ficar sob os holofotes, revelando o caráter interesseiro de alguns altos executivos executivos,, qu e são compensados com salários e bônus sempre crescentes. M uitos uitos acham qu e os acionistas continuam importantes diante d a máq uina empresarial empresarial,, m
Hoje, Hoje, com issões de remuneração definem definem os salários nas g randes empresas. Parece improvável um a legislação legislação que dê voz aos acionistas nos comitês. comitês.
170
os anos 1930 1930,, o economista norueguês Ragnar Frisch elaborou elaborou uma nova disciplina chamada '‘econome econ ometria” tria”.. Seu objeto era er a desenvol desenvolver ver métodos pa ra explicar e prever os movime mo vimentos ntos da economia. A econometria é-a aplicação de métodos de prova prova m atemática às teorias econômicas, dando um a ba se es tatís ta tístic tic a para pa ra com provar ou contestar um a teoria. teoria. As crenças
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EM CONTEXTO FOGO M étodos étodos econômicos
;PíWC If^L If^L PE NSADOR Ragnar Frisch (1895-1973) ; AN ANTE TES S \ 1,1696 Q ec onom ista ingl inglês. ês. >;.(3re ;.( 3regor gory y Natura Na turall .
;àítâ po litícàlo bsên bs ênrà rà •éoriténdõ a prinieirá prin ieirá ;vgiia ntita tiva (mèiisürávél (mèiisürávél)) da da ’economia; ......
Ciladas Ciladas estatística s
• 1014 1014 O emericánp; emericánp; HénryM ;; ÈconoÉa&<^c^::thè&JàW-3ÍÈá:.,; ,; cáúse cá úse,, lança lan çand ndo o o allce rcê da; da; .. 'VvSefeoM prec pr ecur urso sora ra d a eco e cono nom m etria. etria . : BE PO is . 1040 1040 0 econprni econprnist staa austríaco : Ludwig von M ises diz diz que 1 métodos métodos em pmcoá não pod eiü:;, eiü:;, isèr isèr ^ ie a d é s •a •a ciências ;S ;S
Entremeada com a matemática, matemática, a esta tística e a economia, economia, descobrimos uma nova disciplina qu e [... [...]] pode ser cham cha m ada de econometria. econometria. Ragn ar Frisch Frisch
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Embora a econometria seja um recurso de explicação empírica importante, imp ortante, há ciladas. c iladas. Por exempl exemplo, o, velhas tendên cias do mercado não garantem garan tem o desem penho futuro futuro do mercado. Também é difícil difícil levar levar em conta con ta tod todas as as a s variáveis variáveis.. Na educação, por exemplo, a aprendizagem nã o é o único fator fator que afeta o salário salário - qualif qualificaçõ icações es imensuráveis imensuráveis tam bém podem atuar. Esses Ess es problemas problemas talvez reduzam a validade dos resultados d e modelos econômicos. econômicos. Tam bém vale notar que não s e deve confundir importância estatística com importância econômica, a
O cálculo cálcu lo da riqueza riqueza 36-37 ■ Inflação e desempre dese mprego go 202-03 202-03 ■ Engenh Eng enharia aria financeir finan ceiraa 262-65 262-65 * Complexidade e caos ca os 278278-79 79 V e ja ja ta ta m b é m :
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econômicas, como “melhor educaçã educ ação o implica salário m ais alto”, alto”, podem pod em e sta r correta co rretas, s, mas m as só há como prov prová-l á-las as com um a equa ção que pe gue dados do grau grau de aprendizagem e os com pare com os níveis salariais. A econom etria etria tamb ém permite analisar tendências passa das do mercado e prever o dese m penho pe nho extrain ex traindo do padrõe pad rõess de dado d adoss econôm icos.
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mesmo tempo. Isso significa ter de decidir a melhor melhor maneira de usar usa r os recursos. Robbins acreditava que ess e fosse o probl problema ema de qualquer sociedade - decidir decidir quais e quantos e a importância da ciência ciência bens ns produzir, a fim de satisfa s atisfazer zer os econômica, qu quee continha um a nova nova be consumidores consumidores.. E a própr própria ia escassez esca ssez de definição de economia. Robbins recursos que qu e lhes dá d á o valor valor que têm. têm. definiu-a como ciência das ações Hoje Hoje a definição de Robbins é hum anas diante de recursos recursos b bas as tant ta ntee aceita, ac eita, m as há h á quem qu em diga d iga limitados com vários usos. Baseou que a economia deve deve ser vista com sua su a definição definição no fato fato de que q ue as am plitude —um a investigação nece ssidades ssidade s humanas hum anas são infinit infinitas, as, m ais amplitude de como as sociedades geram mas h á apenas um a quantidad quantidadee finita de recursos. recursos recu rsos ao longo do tempo, m Quando uma carência ca rência é atendida, outra out ra lhe tom a o lugar. lugar. Contudo, Contudo, existem apena a penass recursos limitados limitados (terra, (terra, mão de obra, empreendedorismo empreendedo rismo e capital) capital) para satisfazer esse s desejos. desejos. Escassez Escasse z significa significa que nem todos os desejos podem ser atendidos. atendidos.
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A tensão entre necessidades X V ilimitadas e recursos limitados é a b bas asee da economia. econom ia. Todo recurso recu rso tem um uso alternat alternativo ivo - por por exempl exemplo, o, se um campo é usado como pasto, pa sto, ele não pode po de dar d ar um a safra sa fra ao
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A definição definiç ão d e Robbin R obbinss centra-se centra-se no fato de que a escas e scassez sez força uma opção econômica econômica - como como usar o campo para alimentar o gado ou plantar trigo.
V e ja ja t a m b é m : Demografia e economia 68-69 ■ Custo de oportuni opo rtunidade dade 133 133 *
Mercados e resultados res ultados sociais soc iais 210210-1 13 ■ Escassez Escas sez nas na s economias economia s planificadas 232-3 232-33 3
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LIBERALISMO ECONÔMICO
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1 7 4 L IB E R A L IS M O E G O N O M I G O
EM CONTEXTO FOCO Sociedade e a econom econom ia
PRINCIPAL PENSADOR Friedrich Friedrich Hayek (1899-1992) ANTES ' " S . 1908 Q eçónpmista ítâÜánpj; Enn cö Barone Barone moetraqxie moetraqxie ö pla p lann ejam ej am en toCen to Central tral poctó sü b stitm sti tm r ö, ö, livre m ercädo;se ercäd o;se : Conseguir ealcü länos préçôs.\ préçôs.\ 192 0 Ludw L udwig ig von M isqs xef xefel elfe fe dMgu inento inento d e Barpna; 1936-37 Oskar Lange ogntesta
As empresas decidem com bas e nesse s fatos fatos e agem de acordo com eles, por po r exemplo, exemplo, alterando a produção.
posiç posição ão de Von; Mises ises.. DEPPIS
" p0fe .sa d e Hay H ayek ek An os 1970 p0fe.sa dölivro 1991 0 historiador historiador ameriöanö ameriöanö
Os preços se m ovimentam ovimentam conforme conforme essas ações individuais individuais e po rtanto rtanto refletem refletem informação informação sobre todo o mercado. mercado.
Ffanc Ffanciis Fukuyamä Fukuyamä diz diz qüe ‘ capitalismo d e livre livre mercado • vence alteniaüraspossíyeis: alteniaüraspossíyeis: v F ina l do s a no s 2000 Orí Orífiõas õas ào soco s ocorro rro do gove go verno rno aos a os :••• ban b an c o s gera ge ram m hoVo hoVo inid in idré réss ss e • na s ideiás de Haye Hayek. k.
corrente econômica discipl disciplina ina.. O mais destacado desses capacidade dos governos de moldar moldar a dominan te sempre teve teve radicais era o econom ista austroaustrosociedade. críticos. críticos. Seu foco em -britânico Friedrich Hayek. Hayek. Ele fórmu fórmula lass matemá ticas e suas sua s disp uta com John Maynard M aynard Keynes Keynes Criação de ditaduras suposições às à s vezes amplas levaram levaram (p. (p. 16 161) o título de m ais influente influen te A declaração mais lembrada d e Hayek economistas a contestar tanto seus econ omista om ista do século XX XX e fez uma apareceu em O caminh o da servidão. servidão. métodos quanto a falta de evidência evidência série de contribuições ao ideário ideário Na época, épo ca, hav h avia ia um entus ent usiasm iasm o empírica. empírica. Muitos desses dess es críticos críticos são político e econômico. Elas crescente cresc ente pela intervenção.do intervenção.do governo governo da esqu erda polític política, a, para os quais qu ais a abrangiam economia, direito, teoria e o planejamento central. Hayek disse linha linh a dominante dom inante dá apoio apoio evidente política polític a e neurociênc neuro ciência. ia. Seus S eus te xtos xt os que todas a s tentativas de impor impor uma um a a um livre livre mercado injusto. injusto. tinham um conjunto conjunto de princípios princípios ordem ordem coletiva coletiva n a sociedade so ciedade estão e stão Linha minorit m inoritária, ária, a Escola coerentes, bem argumentados, que fadadas fada das ao fracasso. Afirmou Afirmou que Austríac Au stríacaa afirmou afirmou bem o contrário contrário.. ele considerava considerava esta r na tradição do levariam, inevitavelmente, ao Defensora ferrenha do livre mercado, liberalismo clássico: apoio aos totalitarismo do fascismo ou ao m as crítica crítica da corrente corrente dominante, mercados merca dos livres, livres, apoio à propriedade comunismo stalinista. Como Como qualquer ela conseguiu um u m lugar único na privada priv ada e profundo ceticism cetic ismoo com a planejam plan ejamento ento a tua tu a obrigato obr igatoriam riamente ente
A
IV
propr iedade de 20-2 20-21 1 ■ O homem econômico 5252-53 53 * Equilíbrio Equilíbrio econômico 118118-23 23 * Planejamento V e ja ja ta t a m b é m : Direitos de proprieda central cen tral 142-47 142-47 * O multiplicador multiplic ador keynesia keyn esiano no 164164-65 65 ■ Escass Esc assez ez nas n as economias econom ias planificadas planifica das 232232-33 33 contra a “ordem espo ntânea“ ntâne a“ do mercado, ele só pode ocorrer ocorrer com certo grau de d e força ou coerção. coerção. Quanto ma is esse e sse govern governo o faz faz planos e os imponha imp onha,, mais m ais coerção coerçã o é necessá nec essária. ria. Como os governos não são bem informados sobre os detalhes do funcionamento funcionamento do mercado, o planejamento está destinado a fracassa r por completo completo em suas me tas e ao mesmo tempo tempo tornar-se cada vez mais coercivo para pa ra com co m pensa pe nsarr as falhas. falha s. Nesse Ne sse ponto, a soci s ocieda edade de ca iria num Estado totalitári totalitário, o, em que a liberdade seria extinta, por mais moderadas que fossem as metas inicia is dos planejadores. planejadores. Os economistas economistas da esquerda disseram disseram que a economia economia planificada planific ada não nã o só era possível como era m ais eficiente eficiente que o mercado livre. livre. Seu primeiro adve rsário significativo, em 1920, foi outro membro da Escola Austríaca, Austríaca, Ludwig Ludw ig von Mises Mise s (p. 147), que disse dis se que o sociali socialismo smo - aí no sentido de planejam plane jamento ento central ce ntral - não é viável economicamente. Não dá meios racionais de precificação dos produtos, pois depe nde nd e do diktat (comando (comando inquestionável) inquestionável) de um planejador ou com itê centra ce ntrall para realizar realizar as decisões de distribu distribuição, ição, que num mercado livr livree são executadas por centenas dé milhares de pessoas. A quantidade de informação informação nec essária essá ria para avaliar avaliar a escassez e o excedente de um mercado e fixa fixar, r,os preços corretamente corretamente é tão grande grande que a tentativa e stá fadada ao fracasso. fracasso. O socialismo, escreveu Von Mises, é a O Estado totalitário da Coreia do Norte Norte sofr sofree escassez e fome fome freque frequente ntes. s. Economistas da Escola Austríaca dizem que isso ocorre porque o planejamento central ignora o$ mercados.
“abolição da economia racional’'. Só um m ercado livr livre, e, com c om propriedade privada, privad a, pode po de propiciar a bas b asee das d as decisões de preço desce ntralizadas ntralizadas que u m a economia complexa complexa exige. exige.
Defesa do socialism socialism o
Quanto mais o Estado Estado “planeja" mais difícil se torna o planejamento para pa ra o indivíduo. Friedrich Hayek
O econom econ omista ista polonês polonês Oskar Lange, porém, discordou discordo u de Von Von Mises. Ele respondeu à a ltura às afirmações afirmações de Von M ises num artigo de d e 1936, 1936, On the économ ie theory of sociaiism , usando uma elaboração da teoria do equilíbrio equilíbrio geral. geral. Essa teoria, qu e só foi aperfeiçoada depois da Segunda Guerra Mundial, é u ma representação representação m atemática de negociassem livremente, ajustando uma um a economia de mercado resum ida ao essencial. Todas as sua su a procura e sua oferta pautando-se imperfeições dos merca dos foram foram pelos preços preç os dados. dados . O com itc dc retiradas, retiradas, e todos os participantes planejam plane jamento ento depois dep ois ajusta a justa ria os preç os de acordo ac ordo com a procura e a do mercado têm informaçã informação o plena e preços atuam apen as em interesse própr próprio io.. oferta. oferta. O resultado, resultado, declarou de clarou ele, seria seri a eficaz. eficaz. O planejamento p oderia Com Com base nisso, nisso, disse Lange, Lange, um també m reduzir reduzir as desigualdades desigualdades comitê de planejamento central de renda e restringir restringir a tendência poderia pod eria fixar fixar o conjunto inicial inicial de do mercado mercado ao pensame nto de preços preço s na econo e conomia mia e depois de pois permi per mitir tir que todos todo s na soci s ocieda edade de curto prazo.»
176 LIBERALISMS ECONÔMICO Lange usou as suposições suposições não pa ra dar infor informaçã mação, o, m as para comun s da microeconomia (de (de que a adquiri-l adquiri-la. a. Cad a indivíduo indivíduo e cad a oferta oferta e a procura determ inam o empresa sabem melhor melhor de sua preço) e as pôs pô s de pon p onta-c ta-cab abeç eça. a. situação: situação: têm produtos e serviços que Sua obra emba saria a economia de as pe ssoa s querem, podem planejar bem be m -estar, -esta r, que q ue analis an alis a como com o os pa ra o futuro e ve em os o s preços preç os que q ue mercados livres livres podem a tingir são relevantes pa ra elas. A informação informação m etas so ciais desejáveis desejáveis.. é específica específica e d ispersa entre todos na sociedade. Os preços se movem em A Escola Austríaca reação às a ções d e indivíduos indivíduos e Contudo, Hayek e seus colegas empresas e portanto reflet refletem em a apresentaram um a versão versão bem quantidade to tal d e informa informação ção diversa diversa d as v irtudes irtudes do mercado mercado disponível para par a toda a sociedade. livr livre. e. Eles não presumiram qu e os Hayek susten tou q ue e ssa "ord "ordem em mercados não tivessem imperfeições imperfeições espon esp ontâne tânea1 a1' é a melhor forma de ou que as pessoas fossem fossem bem organizar a complexa economia informadas. Ao contrário, disseram, moderna, já que o conhecimento pelo fato de as a s pe ssoa ss oa s e as as sobre a sociedade n un ca é perfeito. perfeito. emp resas serem mal informadas informadas e a As ten tativas d e impor restrições restrições sociedade, imperfeita, imperfeita, o mecanism o coletivas coletivas a ess a ordem ordem representam de mercado é a melhor melhor maneira de um retorno retorno às ordens instintivas, instintivas, distribuir os produtos. produtos. Essa visão primitivas, prim itivas, d a socie so cieda dade de - e o tornou-se um preceito impo rtante mercado livre deve ser defendido da Escola Escola A ustríaca. ustríaca. contra con tra isso. isso. Em situação de ignorância perm pe rman anen ente, te, afirmou Hayek, o Tirania Tirania coletiva coletiv a mercado é o melhor melhor meio existente A ideia de um a ordem ordem espontânea
pa sso u a do m inar o pens pe nsam am ento en to de de Hayek, Hayek, e se us texto s voltaram-se voltaram-se cada vez m ais para questões políti políticas cas Es tas fora foram m mais bem apresentad as em The constitution ofhbeity (1962), qu e afirma que o governo governo só deveria agir para m anter o funcionamento funcionamento espontâneo do mercado mercado,, no q ue seja possível. possív el. A propried prop riedade ade priva p riva da e os contratos são sagrados, e a sociedade sociedade livre livre deve segu se guir ir regras qu e se aplique: aplique: a todos - ao próprio próprio Estado inclusi inclusive. ve. Além disso, disso, se n ecessário, o Estado pode po de agi a girr contra co ntra forças forç as co letivistas letiv istas que am eacem solapar o primado primado da lei. lei. Hayek era totalm ente a favo favorr da democracia, democracia, mas crítico crítico de sua inclinação, inclinação, em certo s casos, para a "tirania "tiran ia democrátic dem ocráticaa do colet coletiv ivo" o".. Nasce o neoliberalismo neoliberalismo Após a Segu S egunda nda Guerra Mundial, a nec essária reconstrução reconstrução dos países levou levou a u m consenso keynesiano, que propunha um a intervençã intervenção o maior do governo na economia. Ao mesmo tempo, Hayek e outros da Escola
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O trân sito livre de informações entre vendedores individuais (esquerda) resulta resu lta na fixação de preços preç os corretos dos produtos, de d e acordo com Haye Hayek. k. As economias de d e planejamento central, ce ntral, por outro lado, lado, impõem a visão visã o de uma pessoa p essoa ou comitê (direit (direita) a),, restringindo a liberdade individual de se comunicar e a capacidade das empresas de fazer comércio.
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177
Friedrich Friedrich Hayek Leilões Leilões são mercado s livres onde os preços sobem pela troca dire La e rápida de informação localizada entre compradores e vendedores.
dominantes, dom inantes, fortes defensores defensores do pens pe nsam am ento en to do d o livre mercado merc ado,, como Milton Friedman, tornaram torna ram-se -se influentes. Em 2000, 2000, um “novo consenso" prevaleceu na macroeconomia, macroeconomia, enfatizando o papei restrito do Estado.
Au stríaca formaram formaram a Sociedade Mont Pereiin, Pereiin, que qu e atuava atu ava como influência influência orientadora dos grupos grup os de Nova relevância especia esp ecialistas listas do livre livre mercado que Apesar Ape sar do aparen te triunfo triunfo dos surgiram durante 0 colapso do temas austríacos na economia consenso keynesiano nos anos 1970. e ddoo Prêmio Nobel de Hayek em Um nov novoo enfoque parecid p arecidoo da 1974 1974,, a teoria te oria e os métodos método s política polític a econôm eco nômica ica floresceu na na distintos da Escola Austríaca Austríaca América Amé rica do Sul, Sul, mas foi foi sua adoção continuaram em em grande parte pelo governo de d e Marg M argare arett Thatcher Tha tcher,, marginalizados. Todavia, o colapso no Reino Unido, Unido, e peio de d e Ronald do sistem a financeir financeiroo m undial em Reagan, nos EUA, que 0 tornaram 2007200 7-08 08 e o subsequ subs equ ente resg ate significativo no mundo. Era o de b ancos provocaram provocaram um neoliberal neoliberalismo, ismo, que se guia gu ia de perto interesse renovado em suas as ideias da outrora difamada doutrinas. dou trinas. A Free Banking Ban king Sehool Sehool Escola Austríaca. de econom ia tomou tomou a frente no Os setores esta tais fora foram m ataq ue ao socorr socorroo aos bancos, privatiza priv atizado dos, s, e os govern g overnos os afirmand afirmandoo que representa um a reduziram reduziram sua intervenção intervenção no interferência injustificada no funcionam ento do mercado. A mercado. A Free Fre e B anking Sehool Sehool,, União União Soviéti S oviética ca desmoronou, dando dand o que qu e propõe p ropõe o fim fim do monopólio monopólio do novoo ímpeto ao apare nte triunfo nov triunfo governo governo na oferta oferta de moeda, dos tem as hayekianos n a políti política. ca. inspirou-se num ensaio de 1976 de Por todo o mundo, mesmo mesm o as Hayek, Denationaliza Den ationalization tion ofm o fmon on ey, ey , parc pa rcela elass an a n tes te s cate c atego goric ricam am ente en te e su as ideias ganha ram terreno. terreno. Os opostas opo stas aos m ercados livres livres prog pr ogram ram as key k eyne nesia siano noss de ga sto s acreditaram acreditaram q ue não havia públic pú blicos os aum au m entad en tados os rece re cebe beram ram alternativa alterna tiva viável viável,, até mesmo mesm o o crítica similar. Com Com a economia econo mia Partido Trab alhista britânico, britânico, que dominante em frequente estado de fora o alvo direto dó Caminho da agitação, a Escola Austríaca deve Hayek.Oss economistas econo mistas exercer nova influência. ■ servidão de Hayek.O
Friedrich Aug ust von Hayek nasceu nasc eu em Viena, Viena, Áustria, numa num a família família de intelectuais. Aos 23 anps anpsvv receb eu doutorado doutorad o em direito e política, política, além além dè p assar um ano no Exército itafiáriò itafiáriò du duran ran te á Primeira Ou eírà Mundial. Mundial. Dê início início atraído pelo socialismo, socialismo, ele ele a ssistiu a os seniináríosJfe L ü á ^ g von Mises Mises èm Vi Viena ena e dom õ apoio deste des te fundou fun dou o Instituto Austríaco de Pesquisa dê Giçios Econômicos. Em 1923, viajou a Nova Yor Yorkk po porr um ano, e a precisão da s notícias de jorna jor nais is am a m erican eric anos os sob s obre re a guerra, comparados com os da Áustria, Áustria, causou s ua profunda desconfiança no s governos. governos. Em 1931, Hayek mudou-se pa p a ra Lon L ondre dress pá ra lecion lec ionar ar há Londõn Londõ n Sehool Ôf Ôf Economics Econom ics e se envolveu envolveu em deba d ebate te público público de d ois anos ano s com John John?? Mayriàrd Keynes. Cidadão britân br itânico ico em 1938, trdeo trd eouu Londres pe lâ Universidade Universidade de Chicago éín éí n 495 4950* Morreu aos 93 ano s em Freib Freiburg urgyy Alemanha, em 1992. Obras-chave 1 9 4 4 O c a m i n h o da servidão servidão 1 9 4 8 Ind In d ividu ivi du alism al ism a nd
Eco nom ic order orde r 1 9 8 8 The fatal conceit
INDUSTRIALIZAÇÃO CRIA CRIA CRESCI CRESC IM ENTO SUSTENTÁVEL O SURGIMENTO DAS EOONOMIAS MODERNAS EM CONTEXTO !
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vez mais as pe ssoas se mudam d e zonas rurais rurais para cidades para pa ra trabalhar. trab alhar.
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Crescimento e desenvolvimento
PRINCIPAL PRINCIPAL PENSADOR Sim on K uz ne ts (1901-85) ANTES Anos 1750 O economista francês François Quesnay declara q ue riqueza vem ^^yyy ^^yyyy y agricultura, não da indústria. britânico1940 O econom ista britânico-austra liano C oíin oíin Clark diz ■ qu e crescimento crescimento econômico econômico implica implica pass ar da agricultura agricultura pa ra fábr fá brica ica s e serviço serv iços. s. DEPOIS ' 1967 O economista economista ame ricano. Edward Denison Denison destaca a contribui contribuição ção importante da m udança tecnológica tecnológica e do crescimento da produtividade pa p a ra o cres cr esci cim m ento en to econô e conômic mico. o. 1975 Os econom istas istas am ericanos Holli Holliss Chenery e , Moshe Syrquin acham indícios indícios de que, quando a agricultura agricultura declina, as economias crescem, e indu stria e . serviços aum entam .
Trabalho industrializado industrializado ualificação cação requer m ais q ualifi e formação do que o trabalho agrícola.
Os trabalhadores beneficiam-se do aprendizado aprendizado e contribuem para pa ra a mud ança cultural e a ampliação do comércio. ' Y
Gerações sucessivas continuam continuam a s e benefici beneficiar ar desse avanço cultural e industrial.
ascido na n a Rússia, o econom ista Simon Kuznets Kuznets referiu-s referiu-see ao surgimento surgimen to da economia m oderna como revoluç revolução ão control controlada, ada, em que a fábrica tomou o lugar da fazenda. Os padrões de vida mais altos resultantes exigem exigem mudanças mud anças econômicas e sociais m ais profundas profundas do que indicava indicava de início início uma taxa de crescimento crescimento numérica, simples. Kuznets chamou cham ou
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esse processo de “crescimento econômico moderno” e mostrou que qu e o sucesso dess a conquista é o que diferencia os países pa íses ricos do resto. resto. A característica ca racterística principal da teoria de crescimento de Kuznets Kuznets é que a renda per capita cresce rápido, mesmo que a população população aumente: aumente: há mais pessoas, e elas são ma is ricas. ricas. Essa expansão é provocada provocada pela pela disseminação de fábricas e máquinas.
V e ja ja ta t a m b é m : Agricultura na economia 39 * Demografia Demografia e economia 68-69 68-69 ■ Economias de esca es cala la 132 132 * Integração Integr ação de
merca mercados dos 226-3 226-31 1 ■ Saltos Saltos tecnoló tec nológico gicoss 313 313 Com um aumento aumen to do capital para pa ra man m anter ter o crescime cresc imento nto industrial, os trabalhadores trabalhado res são levados de pequ pe quen enas as em presas presa s familiares familiare s para companhias compa nhias e fábricas impessoais. Porém, Porém, novas tecnologias e métodos de produção produção de grande escala não podem pode m ser se r explorados explorados se a s pesso pe ssoas as são analfabetas, supersticiosas ou pre sas à aldeia. Para Kuznets, e sse crescimento causa mudanç as sociais profundas, com urbanizaçã urbaniz ação o maior e enfraquecimento enfraquecime nto d a religiosidad religiosidade. e.
Revolução Industrial A Grã-Bretánha foi foi o primeiro primeiro país pa ís a atingir o crescim ento econômico econômico moderno. A Revoluçã Revolução o Industrial Indu strial do século xvít t a pôs a cam inho de se tornar um a nação industrializada industrializada avançada. A energia e nergia do vapor vapor e as invenções remodelaram a produçã produção. o. Os trabalhadores deixaram o campo e foram foram para a s fábricas. fábricas. As cidades cresceram. Novos Novos transpo tran sportes rtes e tecnologias de comunicação permitiram às empresas britânicas britânicas penetrar na economia mundial. Su a economia não se transformou transformou da noite pa ra o dia, ma s as mu danças sociais, sociais, tecnológicas e institucionais
Simon K uznets uznets
persistiram. Geraram Ge raram melhorias melhorias O m a r t i n e te t e a v a p o r de 1837, foi inéditas nos padrões de vida de um a uma das ferramentas mecânicas que intensificaram a industrialização, industrialização, e as população populaç ão crescente. cresc ente. máquinas puderam fazer fazer máquinas. A dissem inação inaçã o do verdadeir verdadeiro o crescimento econômico moderno foi limitada. Entre os pa íses ricos, ricos, como como evoluí evoluíram, ram, afastando-se afastando -se da industria ind ustria EUA, Austrália e Japão, o processo pe sada sa da e aproximando-se aproxim ando-se do setor de continua hoje. hoje. Após a primeira fase serviços, serviços, o que q ue implicará outros outros tipos de industrialização, essas economias de mudanç m udançaa social social.. ■ Simon Simon Kuznets nasc eu em 1901 901 em governos. Em 1947 1947,, ajudou a Pinsk, n a atu al Bielorrússia Bielorrússia.. formar a Internationa l Association Association Envolveu-se cedo com economia for for Researchs in Income Income a nd - e r a ch ch e fe fe d o d e p a r t a m e n t o r u s s o W ealth, ealth, de as sesso ria a governos. governos. de estatística quando ainda Lecionou Lecionou muito e em 1971 971 gan hou estud ava. Após a Revoluçã Revolução o o Nobel por su a aná lise do Rus sa, a fam ília de Ku znets foi foi crescimento econômico econômico m oderno. p a r a a T u rq u ia e d e p o is p a r a os M orreu em 1985, 1985, aos 84 anos. EUA. Ele a seguiu em 1922. Kuznets matriculou-se na Obras-chave Universidade Columbia, em Nova York, e doutorou-se em 1926. Então 1941 Na tion al inco in co m e a nd its it s trabalhou no Departamento composition, 1919-1938 N a c io n a l d e P e s q u i s a E co n ô m ic a, Uses o f national incom e in 1942 Uses o n d e e l a b o ro ro u o m o d e r n o s i s t e m a pe ac e a nd w w a r d e c o n t a b i li li d a d e d a r e n d a 196.7 Population Population and econo mic nacional, usad o a té hoje pelos growth
180
os anos 1840, o engenheiro e economista e conomista francês Jules Jules Dupuit propôs propôs a cobrança cob rança de pedágio nas pontes e estradas construídas por ele. ele. Sugeriu Sugeriu que as pe sso as pag p agas asse sem m o que qu e pudessem pude ssem . Ele foi foi o primeiro primeiro econom eco nomista ista a considerar preços diferentes diferentes para pa ra pe sso as difere d iferentes ntes pelo mesmo mesm o
N
EM CONTEXTO . \1
PRINCIPAL PENSADOR , Joan R obinson obinson (1903-83)
serviç serviço o - a cham ada discriminação discriminação de preços. Em geral só pode ocorrer onde exista certo poder de monopólio, que permite às empresas cobrar preços preç os diferenciados. Em 1920, três "graus" diferentes de discriminação de preços foram foram identificados identificados pelo econom ista britânico britâ nico Arthur A rthur Pigou Pigou (p. (p. 336).
lucros.. As em presas querem querem m axim izar os lucros
Frank Taussig diz que preços
7
■■ grau gr au s dife di fere rente nte s de proc p rocura ura.. •A •
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... Em geral elas elas atraem mais com pradores pradores com um preço ma is baixo ... \ \ «
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Edw ard Chamberlin diz que . ga nh ar poder no mercado $.£ diferenciando diferenciando s eu s produtos. produtos. \\V. \»
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Mercado s e moralidade moralid ade 22-2 22-233 ■ Efeitos da concorrência concorr ência limitada limit ada Veja Veja tam bém : Mercados 90-91 90-91 ■ Monopólios 92-97 ■ O mercad mer cadoo competit com petitivo ivo 126-29 126-29 ■ Mercado Mer cadoss eficientes efici entes 272 272
O primeiro grau de discriminação é o modelo modelo que qu e Dupuit usou: a empresa cobra de uma pessoa pesso a o máximo que qu e ela deseja pagar. Na prática, prática , isso iss o é raro, porque po rque exige que o vendedor vendedor saiba saib a a avaliação do bem feita por cada ca da indivíduo. O segundo grau de discriminação grau implica reduzir o preço de cada unidade unidad e adicional comprada. comprada. Esta opção costuma ser usa da por supermercados, em ofertas como "compre um e leve outro pela m etade do preço" preço".. O terceiro grau de discriminação, discriminaçã o, talvez a forma forma mais usual, é a identificação de clientes por suas característica cara cterísticass - por exem exempl plo, o, um cinema oferece oferecerr ingressos mais barato ba ratoss a criança cria nças, s, e stu dan da n tes e aposentados.
Efeitos Efeitos da discri d iscrim m inação Em seu s eu livro livro de 1933 1933 The economics ofimperfect ofimp erfect competiti competition, on, a economista britân br itânica ica Joa J oann Robinson analis a nalisou ou os efeitos efeitos da discriminaçã o de preços na sociedade. A maioria dos clientes pen p en sa instin in stintiva tivam m ente en te que q ue a discriminação discriminação é injusta em su as três formas. formas. Se cada garrafa de refrigerante refrigerante cus ta o mesmo para ser
Os estudantes têm renda baixa, e os preços altos realmente os imp edem de fazei ou comprar certas coisas. O desconto dado a eles torna torna atividades e produtos acessíveis. acessíveis.
A discriminação de preços é o ato de vender o mesmo artigo produzido sob controle único por um preço diferente a compradores diferentes. diferentes. Joan Rob inson inson
Joan Robinson Robinson N a s c id a e m 19 1903 03 e m fa m ília íl ia inglesa rica, rica, Jo an Violet Violet Robinson (nascida M aurice) aurice) é tida como a maior economista do século XX. E s t u d o u n a Escola Fem inina de St. St. Paul, em Londres, e formou-se em economia n a Universidad Universidadee de : Çam bridge. Casou jovem e depois viajo viajouu para a índia por dois ano anos> s> á té q ue voltou voltou a Çà m bridge par a lecionar. lecionar. Aí : fez pa rte dç grupo que sê f oorr m o u e m t o m o d e J o h n ; M a y n a r d K e y n e s Tq Tq u e i n c lu lu í a o econo m ista Richard Kahn, c o m q u e m e l a te te v e u m a l on on g a p a r c e r ia i n te le c tu a l. J o a n e r a um a grand e viajante viajante e fez fez p a l e s t r a s n p e x te r io r a t é s e u s 70 anos -- era conhecida por e s t u d a n t e s n a A m é r ic ic a d o N o r te e d o Suí, Su í, h a A u s tr á lia li a , n a África África e n a m aioria aioria da Europa. Europa. Pensadora original que não tinh a receio de polêmica, ela é considerada a melhor econom ista ista que jamais ganhou o Nçbel. Morreu aos 80 anos.
feita, feita, por que o supermercado superm ercado não vende também tamb ém a primeira pelo pelo preço preço mais baixo? Por Por que os ingressos ing ressos de de cinema podem ser mais baratos? Interpretamos ess as ofertas como como se o monopolista monopolista aum entasse entas se seu se u lucr lucroo à cus ta de seus fregueses fregueses.. Robinson descobriu que o monopolista tem a mesma produção, mas ma s cobra preços mais altos de certas pessoas, e os consumidores realmente saem perdendo. Porém, às vezes a discriminação de preços pode pod e perm pe rmitir itir que q ue as pesso pe ssoas as façam f açam o que não poderiam fazer fazer não fosse ela. ela. Quando as companhias comp anhias ferroviárias discrim inam o preço, por exemplo, exemplo, os pas p assag sageiro eiross nos horários horários de pico pagam mais, mas nos outros períodos faz sentido a empresa cobrar menos, porque ela prec pr ecisa isa incen in centivar tivar as a s pes p esso soas as a pega pe garr o trem. Assim, As sim, embor em boraa alguns algu ns consumidores paguem mais, um 1933 The economics of número maior pode pod e viajar por preço ùnperfe ùnperfecÆ cÆ com petition pe tition menor. Desse modo, os In trodu du ção çã o ã teoria teor ia do 1937 Intro consumidores em geral se ; emprego beneficiam ben eficiam quan qu ando do as a s emp e mpresa resass 1956 The accumulation accumulation o f cobram preços diferentes de capital pe ssoa ss oass difere dif erentes ntes.» .»
0 Fundo Monetário Monetário Internacional
pa ssa ss a a funci fu nciona onarr com sede em Washington, capital dos s u a .
Konrad Adenauer começa a mo ntar a eco econom nom ia social de mercado na Alemanha,
com amplos setores priv pr ivad adoo e pú públi blico. co.
É fundada a República Popular da C hina, hina,
comandada pelo pelo Partido Comunista.
Overcen tializa tion,
O matemático John N as h lan l an ça a teoria do s jogos, usada para explicar a tom ada de decisão econômica.
Milton Friedm an defende uma política monetarista, na qual os governos limitam a oferta de moeda.
de Já no s Kornai, Kornai, faz análise crítica das economias planificadas dos
Estados com unistas. unistas.
O teorem a da impossibilidade,
M aurice Aliais apresenta apresenta um paradoxo
de K enneth Arrow, mostra que não existe sistema eleitoral perfeito.
na tomada d e decisão
s anos pós-Segunda dos EUA acertaram a fundação de Guerra Mundial Mu ndial foram foram grandes grand es instituições, como o Fundo inevitavelmente inevitavelmente de Monetário Internacional (FMI), o reconstrução reconstruçã o de economias. Ainda Banco Internacional de antes an tes do final da guerra, políticos políticos e Reconstrução e Desenvolvi Desenvolvimento mento econom istas já planejavam para o (Bir (Bird) d) e o Acordo Geral Ge ral de Tarifas T arifas e tempo de pa 2. Queriam evitar ev itar os Comércio (Gatt). problemas prob lemas res r esul ultan tan tes da Prime P rimeira ira Guerra Mundial e estabelec esta belecer er um Keynes no pós-guerra p ós-guerra mundo pacífico de cooperação O delegado britânico em Bretton econômica internacional. internacional. Woods foi foi John Joh n Maynard M aynard Keynes A Liga das Nações, N ações, organização organização (p. 161), 161), cujo cu jo livro de d e 191 1919, 9, A A s internacional internacional feita para pa ra manter man ter a consequências econômicas da paz, paz, hav h avia ia sucum su cum bido bid o no Início da alertara para p ara o que poderia p oderia ocorrer ocorrer guerra, e em 1945 1945 as Nações N ações Unidas após a Primeira Guerra Mundial por substituiram. Uma das (On u ) a substituiram. causa cau sa da política política econômica. econômica. A obra primeira prim eirass tarefa tare fass da d a ONU foi foi votar as de Keynes Keynes inspirou o então propo pro postas stas dos delega de legados dos à su a presi pr eside dente nte dos d os EUA, Frankl Fra nklin in D. D. Conferência Monetária e Financeira, Roosevelt Roosevelt,, a tirar os o s EUA da Grande hoje mais ma is conhecida co nhecida pelo nome do Depressão dos do s anos 1930 1930 com com o New seu local - Bretton Bretton Woods Woods,, em New Deal De al,, pacote paco te de gastos gas tos públicos. Não Hampshire, EUA. Aí, delegados delegados da é de surpreender que su as ideias União Soviética, Soviética, da Grã-Bretanha e tivessem nova influência influência após a
O
A G eneral Motors é a primeira companhia do s EUA EUA a lucrar lucr ar m ais d e US$ US$ 1 bilhão em um ano. ano.
que m ostra ostra que as p essoas detestam perder mais do que gostam d e ganhar. ganhar.
Segu Se gund ndaa Guerra G uerra Mundial. Mu ndial. Nos No s EU EUA, as polít po líticas icas keynesianas key nesianas foram foram defendidas com entusiasm o por economistas como o canadensecanad ense-americano John Kenneth Galbraith e logo logo adotadas ado tadas pelo governo governo democrata dem ocrata liberal. liberal. Na N a Grã-Bretanha, o governo trabalhista trabalh ista adotou adotou med idas que criaram um estado de bem-estar social. social. A reconstrução da d a economia da A lemanha e do Japão marcaria marcaria uma virada em sua s ua história. A Alemanha, em particular, viveu um Wirtschaítswunder (“mila (“milagre gre econômico" econômico")) sob so b o chanceler chan celer Konrad Adenaue Adenauer. r. O sucesso suc esso d a su a economia social de mercado, temperando o livre mercado mercad o com intervenção intervenç ão do governo, governo, tornou-se model modeloo de m uitas economias econom ias da Europa Ocidental Ocidental na segun se gunda da metade do século XX. Porém, outros paíse pa íse s não seguir seg uiram am as a s mesm me smas as linhas. linha s. A maior maior parte d a Ásia estava sob o
ECONOMIA NO PÓS-GUERRA Richard Lipsey e Keivi Keivinn Lan caster declaram que intervenção pa ra corrigir corrigir a falha de mercado po de p iora io rarr tudo. tud o.
Assinado o Pacto de Varsóvia entre sete pa p a is e s co m u n ista is tass da Europa Oriental e a União S oviética. oviética.
Bill Bill Phillips apre sen ta a curva d e Ph illi illips, ps, mo strando a relação entre inflação inflação e desemprego.
É fundada em Bagdá a Organização dos Países Exportadores de P etróleo (Opep) (Opep)..
É fundada a
Mao Tsé-tung inicia o
Comunidade Econômica Europeia (CEE) pelo
Grande Salto à Frente,
Tratado d e Roma. Roma.
tentativa de industrializar a China que provoca provoca fome catastrófica.
Andre G under Frank usa a teoria da dependência par p ar a afirm af irm ar q u e a economia mundial cria um a divisão divisão entre p a ís e s ric r icos os e po pobr bres es..
Robert M undell undell e Marcus Fleming descrevem a relação entre t a x a s d e câmbio e produção.
da Escola de Chicago buscaram regime comunista, e a Cortina de Ferro Ferro agora dividia a Europa em Leste inspiração na ciência. Kenneth (p. 209) 209) usou a m atemática atemá tica e Oeste. O este. Foi Foi a era da d a Guerra Fria entre Arrow (p pa ra comprovar c omprovar a esta e stabil bilida idade de e a o bloco bloco soviético e o Ocidente. A m ercados, e Bill Bill propag pro pagação ação de d e regim reg imes es com co m unista un istass eficiência dos mercados, Phillips (p. 203 203)) empregou em pregou ideias id eias provocou provoc ou a reação reaç ão dos do s maiores maior es par a descrever a oposição economistas econo mistas ocidentais, sobretudo os da física para entre inflação inflação e desemprego. Alguns que conheciam a tirania deles. deles. economistas econo mistas ocidentais, como Mauriee Aliais (p. 195), usaram Renasce o livre mercado ideias d a psicologia psicologia nos anos an os 19 1950 50 Influenciad Influenciados os por austríaco s como como insp irou novos modelos Ludwig von Mises M ises (p: (p: 147 147) e Friedrich Fried rich e 60. Isso inspirou de tomada tomad a de decisão, que refutaram Hayek (p. (p. 177 177), os econo ec onomis mistas tas da da c rençaa no ‘'homem ‘'homem econômico Escola Escola de Chicago Chicago assumiram uma um a a crenç racional racional", ", desc de scrita rita primeiro por postu po stura ra conse co nserva rvador doraa contra contr a â Adam Smith. Smith. tendência dom inante do Grandes avanços n as tecnologias tecnologias keynesianismo. Defenderam a volta volta de comunicação fizeram fizeram o mundo ao sistem a de livre livre mercado com pa recer er um lugar menor men or na n a s déc d écad adas as menos interferência interferência do gove governo rno.. As parec após a guerra, e os econom istas istas se raízes dessa ideia estavam estavam n a conscientizaram mais que nunca da economia economia neoclássica neoclássica da d a virada para conscientizaram natureza nature za internacional da economia. economia. o século XX, centíada na análise da procur pro curaa e da d a oferta. Os O s econo eco nom m istas ista s Embora EUA e Europa ainda
18 5
Eugene Fama propõe a hipó tese do mercado mercado eficiente, dizendo que
os investidores não consegu em derrotar o mercado sempre.
dominassem o pensamento econômico fora dos Estados comunistas, dava-se mais atenção aos país es em desenvolviment desenvolvimentoo não apena ap enass como fonte de matérias-primas, mas como economias econom ias propriamente ditas. A globalização globalização cresce cr esceuu rápido, rápido, e os economistas começaram a examinar os motivos do fosso entre paí p aíse se s ricos rico s e pobre po bress e como com o reduzireduzi-lò. lò. As ideias ide ias sobre so bre desenvol desenvolvime vimento nto passaram passa ram de investimento de capital ca pital para pa ra perdão da dívida, mas ficou ficou claro claro que os problema prob lemass eram era m mais m ais complexos, envolvendo envolvendo política, política, cultura cu ltura e economia. economia. Ao mesmo m esmo tempo, os econom istas istas afirmaram cada vez mais que a prosperidade econômica talvez não nã o seja o único —ou —ou mesmo m esmo o melhor —modo de d e med m edir ir o bem be m -esta -e starr de um u m país p aís.. ■
186
HAVENDO GUERRA E DEPRESSÃO, OS PAÍSES DEVEM COOPERAR COMÉRCIO COMÉRCI O I NTERNACI NTERNA CIONAL ONAL E BRETTON W OO DS
EM CONTEXTO
FOCO Economia mundial
EVENTO PRINCIPAL Acordo de B retton retton W oods é
assinad o em New Harnpshire, Harnpshire, ■ EUA, em e m julho julh o d e 1944, ANTES
Anos 1930 Colapso dó
sistem a econômico econômico mundial duran te a Grande Depressão e interrupção da cooperação entre economias. 1944 John Maynard Keynes Keynes pub p ub lica lic a se u s plan p lanos os de "un "união ião monetária internacional” para regular regu lar comércio comércio mundial m undial.. DEPOIS 1971 O presiden te dos EUÀ Níxon Níx on co rta relaç re lação ão en tre tr e dólar d ólar e o preço do ouro, ouro, encerrand enc errand o o sistem a de Bretton Woo Woods ds.. Banco da C hina 2009 O Banco afirma afirma q ue o dólar dólar americano é incapaz de atua r como m oeda d e res erva con confi fiáve ávell por po r c a u sa d e conf co nflitos litos en tre po lítica líti cass in i n tern te rn a s e internacionais dos EUA.
padrão-ouro padrão -ouro íoi um sistem sis tem a capital. Contudo, a Primeira Guerra monetário que lastreava as Mundial exigiu exigiu um financiamento financiamento moedas moed as em ouro, ouro, garantindo excessivo dos governos, e o sistema seu valor. Entrou em vigor na Grã começou a desmorona desmoronar. r. -Bretanha em 1812, e o mundo o Certos Certos países abandonaram o adotou adoto u em 1871 1871.. padrão-ouro para pa ra poder pode r tomar O sistema propiciava uma firme empréstimos e fazer gastos âncora para o sistema sistem a monetário monetário substanciais, quase qu ase sempre internacional ao correlacionar as financiados por emissão de moeda. taxas de câmbio das várias moedas Terminada a guerra, não houve um ao preço do ouro. Também serviu de retorno retorno suave à situação anterior mecanismo mecanism o de transferência de ouro ouro paíse pa ísess como a Alemanha Alema nha haviam havia m entre os países país es para refletir refletir as novas exaurido exaurido suas sua s reservas de ouro e não balança bala nçass comerciais com erciais e os fluxos fluxos de puderam retomar retoma r a filia filiação ção,, e outros readotaram o padrão com taxas de câmbio tremendamen tremend amente te variáveis. variáveis.
O
O abandono do ouro
Nos anos 1930 1930,, duran du rante te a Grande Depressão, Depressão, diversos diversos países paíse s deixaram d eixaram o padrão-ouro padrão-ouro ao tentar expandir expan dir a economia desvalorizando desvalorizando sua su a moeda a fim de incenLi incenLivar var a exportação. ex portação. Ao mesmo tempo, o comércio internacional, internacional, que qu e fora basta ba stante nte livre livre antes da guerra, sujeitousujeitou-se se a uma gama crescente cre scente de restrições, restrições, pois os países país es tentavam tentava m manter man ter posição em em um mercado mundial encolhido. Essas Ess as políticas po líticas ajudaram a prolonga prolongarr a Dresden esteve entre as diversas Depressão, já já que qu e cada c ada nova restrição cidades da Europa e d a Á sia desLruída desLruídass Depressão, ou desvalorização desvalorização reduzia mais m ais o duran te da Segu nda Guerra. Guerra. Cria-se o mercado mundi mundial. al. Após a Segunda Bird para financiar a reconstrução nos pa p a íse ís e s de stru st ru ídos íd os.. Guerra Mundial, as potências aliadas
80-85 85 ■ Depressões Depre ssões e desemprego V e ja ja ta t a m b é m : Vantagem comparativa 80-
154154-61 61 * Integração Integr ação de mercados merca dos 226-3 226-311 ■ Perdão d a dívida dívid a externa exter na 314314-15 15
O padrão-ouro
w
obrigou obrigou o mundo a adotar taxas tax as d e câmbio fixas fixas..
Mas, sem cooperaçã cooperação, o, os países pa íses desvaloriz desvalorizaram aram sua m oeda para incentivar incentivar a exportação e impuseram restrições comerciais.
O sistem a desabou,
e a cooperação entre os paíse pa ísess deixo d eixouu de d e existir. ex istir.
guerra e r, o s p a íse ís e s devem cooperar cooperar..
dedicaram-se à reconstrução econômica. Na conferência de junho de 194 19444 em Bretton Woods, Woods, New Hampshire, EUA, os delegados concordaram com o plano americano de atrelar a trelar as moedas m oedas ad dólar. dólar. Este, por sua su a vez, vez, seria ser ia mantido pelo governo dos do s EU EUA com taxa ta xa de câmbio câm bio fixa em relação ao a o preço do ouro. ouro. O sistem a era supervisionado supe rvisionado pelo Fundo Fun do Monetário Mon etário Inte I nterna rnacio cional nal (FM (FMI), I), que se responsabilizaria responsabilizaria pela pela abertura de um fundo de emergência, emergência, e criou-se o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvi Desenvolvimento mento (Bird, hoje ligado ao grupo dõ Banco Mundial) Mundial) para financiar projetos de desenvolvime desen volvimento. nto. Em 1947, 1947, o Acordo Geral de Tarifas Tar ifas e Comécio (Gatt) (Gatt) passo pa ssouu a visar vis ar à recon re construç strução ão do comércio comércio internacional. Juntas, Jun tas, essa e ssass
novas organizações tentaram renovar a cooperação cooperação econômica econômica entre as as nações, cuja falta falta havia sido muito custosa no êntreguerras. êntreguerras. Esse sistema sustentou quase 30 anos de crescimento crescimen to econômico econômico excepcional, excepcional, mas tinha tin ha falhas estruturais. Os constantes déficits comerciais dos EUA (importações superando exportações) exportações) ajudaram a manter man ter vivo vivo o sistema, sistema, m as os dólares inundaram o exterior até que os estoques d esta moeda m oeda excedera excederam m as reservas d é ouro ouro dos EUA, elevando o preço do ouro em dólar acima acim a do preço preç o fixado para o ouro ouro,, Gom Go m o aumento aume nto dos gastos ga stos públicos pú blicos dos EUA, a pressão piorou. Em 1971, o preside pre sidente nte Nixon rompeu o elo elo dólar-our -ouro, o, encerrando encerrando o sistem a de Bretton Woods. ■
Fundo Monetário Internacional Criado pelo acordo acordo de B retton Woods, o Fundo Monetário Monetário Internacional (FMl) é hoje hoje um dos m ais controversos controversos órgãos internacion ais. De início início era um fundo de emergência para p a í s e s co m d if ic u ld a d e s financeiras resultantes de déficit déficit no balanç o de p a g a m e n t o s , c r is e s d a d ív id a ou quase sempre ambos. Mais de 18 1800 países-mem bros contribuem contribuem com um fundo fundo central, central, conforme conforme o tama nho da su a economia, economia, e podem se candida tar a empréstimos empréstimos b a ra t o s . Q u a n d o s e s u s p e n d e u o sistem a de câm bio fix fixoo de Bretto n Woods em 19 1971 71,, o p a p e l d o FMI mudou. Passou a impor condições rígidas rígidas em seus emp réstimo réstimo s. A partir do do final dos an os 19 1970 70,, eles foram foram muito influenciados influenciados p elas ideias neoliberais (pp. 172-77), que defendiam a privatizaçã privatizaçãoo e cortes nos g asto s públicos. públicos. Econo mistas têm criticado criticado o FMI p o r p io ra r c ri s e s , co m o a do sud este asiático asiático no final final da déc ada de 19 1990 90..
Corretores sem ação ação enquanto a crise ca usad a peio colapso colapso da moeda b a h t se se espalh a pela Ásia em 1997. A Tailândia cedera ao FMl par p ar a deix de ixar ar o b a h i flutuar.
TUDO O QUE OS PAÍSES POBRES
ECONOMIA DESENVOLVIMENTISTA
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190 e c o n o m i a
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EM CONTEXTO ... FQGQ Crescimento e desenvolvimento
Para se desenvolver, os paíse pa ísess pob p obres res prec pr ecisa isam m de m uitos uitos investimentos...
PRINCIPAIS PENSADORES Paul Ro sensteinsenstein-Rod Rod an
(1902-85)
... .... tan to em infraestrutura (oomo estradas e porto portos) s) quanto na indústria (como (como fábricas e usina s de energia).
Walt Ro stow (láÍ6-2p03)
ANTES 1837 Õ econ om ista alemão alemão FriedriçlxXist diz que restrição, a importações ajuda a criar criar indú stria nacional nacional,, DEPOIS; ' 1953 O.eçpnom istaestoin^ò: istaestoin^ò: RagnarNü Rag narNürkse: rkse: prdpôé pplítiçá pplítiçá de crescim entò equilibrado equilibrado a pa p a íse ís e s em desen de senvo volvim lvimento ento.. 1957 0 economista austrp^ú ngaro: Peter Baupr critica critica a ideia do grande "' impulso e a ortodoxia do plârieja plâ riejam m erito e sta st a tal. ta l.
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Esses investimentos devem ser feitos feitos ao mesm o tempo, porque prec pr ecisa isam m u n s dos d os outro o utross par p araa vingar.
Só os governos têm condições condições de fazer investimentos nesse volume. HM
ma das d as principais principais perguntas reconstrução da infraestrutura e das qu quee provoca provoca a decolagem para o dos economistas econom istas é “como os indústrias. O economista polonês crescimento sustentável. Ele Ele acab a paíse pa ísess pobres ficaram ricos?" ricos?" Paul Rosenstein-Rodan disse que, transformando transformando países país es pobres em Após a Segunda Segu nda Guerra Mundial, Mundial, ela para pa ra a economia econo mia progredir, os novos grandes grand es economias, com alto padrão ressurgiu ressu rgiu com força. força. O esfacelamento paíse pa ísess indep ind epen ende dente ntess dos ano a noss 1950 1950 de vida p ara a maiori m aioriaa da população população.. dos impérios coloniais criara nações e 60 precisavam de um “grande A questão qu estão de como fazer fazer os independentes, cujo cujo padrão de vida impulso" impulso" de investimento, como a investimentos necessários pa ra o caía cada vez mais em relação relação ao de Europa recebe rec ebera ra do Plano Marshall. Marshall. grande gran de impulso tornou-se primordial seus antigos senhores. Muitos Outra ideia correlat correlataa era de d e que qu e no novo novo campo da economia econ omia sofriam rápido crescimento os países atravessam uma série de desenvolvimentista. populacional e precisavam precisav am de um etapas que os leva leva de sociedades crescimento correspondente em tradicionais tradicionais a economias de Construçã Construção o simultânea produtos produto s e serviços já produzidos, a consumo consum o de massa. ma ssa. Walt Walt Rostow, Rostow, Rosenstein-Rodan afirmou afirmou que, nos no s fim fim de aumen au mentar tar o padrão de vida. economista econom ista americano que paíse pa ísess menos men os desenvolvidos, o A Europa recuperou-se rápido da apresentou apresentou essa teoria, teoria, disse d isse que as mercado não consegue con segue destinar des tinar com guerra, ajudada pelo Plano Marshall sociedades tradicionais só se eficiência recursos para - enorme injeção injeção de dinheiro dinheiro do desenvolvem desenvolvem com investimen tos de investimentos benéficos benéficos que gerem governo dos EUA que qu e financiou a capital enormes: é o grand e impulso crescimento. crescimento. Isso porque grandes grand es
U
esca la 132 132 ■ O surgimento surgim ento ds d s economias modernas mode rnas 178 178-7Ô ■ Mercados e resultados resultad os sociais socia is V e ja ja ta ta m b é m : Economias de escala 210210-13 13 ■ Teorias Teoria s do crescime cresc imento nto econômico econômic o 224-25 224-25 » Os Tigres Tigres Asiático Asiát icoss 282-87 282-87
projetos, como estrada estra das, s, portos po rtos e em querosene qu erosene e 10% em sapatos. sa patos. Se fábricas, são complementares: complementares: a fábricas de pão, roupas, querosene e existência de um torna os outros outros sapatos fossem fossem construídas nessa economicamente viáveis viáveis - p que região, região, a renda gerada ge rada por essas pode po de originar orig inar um dilema: o primeiro empresas seria gasta g asta nos n os produtos produtos de investimento investim ento só seria se ria lucrat lucrativo ivo se cada indústria n a m esma propor proporção ção.. um segundo segun do fosse fosse feit feito, o, mas este só As indústrias só são viáveis viáveis quando seria lucrativo lucrativo se o primeiro primeiro tivesse existem juntas, nas na s proporções proporções sido feito. feito. Por exemplo, exemplo, um a fábrica fáb rica corretas. precisa pre cisa de d e um a usin usi n a de energ en ergia ia por perto pe rto para pa ra ser se r viável, viável, mas ma s a usina us ina só Encadeamentos essenciais é lucrativa lucrativa se ex iste uma fábrica que O economista econom ista alemão alemão Albert compre a energia. Há dois resultados Hirschman usou o termo termo possíveis: um, nem n em fábrica fáb rica nem “encadeamento" para p ara se referirás usina existem; existem; dois, dois, am bos existem. interligações entre indústrias. in dústrias. Por Por O mesmo tipo tipo de d e argumento argumen to exempl exemplo, o, uma um a fábrica de tinta tin ta ajuda aplica-se aplica-se a combinações com binações de no progresso progresso de uma u ma fábrica fábrica de produção produç ão mais ma is complexas. Im agine carros aumentando a oferta oferta de tinta. tinta. que um u m a enorme fábrica fábrica de calçados Hirschman Hirschman chamou isso de seja construída em um a economia "encadeamento prospectivo”. A subdesenvolvida. Ela faz $10 expansão da d a indústria de tinta tinta milhões milhões em sapatos, e a receita das aumenta aum enta a procura de produtos vendas ven das vai v ai para salários e lucro. lucro. químicos para fazer tinta s e assim Porém, Porém, essa es sa fábrica só é viável se aumenta aume nta a lucratividade lucratividade das toda tod a a renda que q ue ela gerar (para (para os indústrias químicas. Isso Isso se chama trabalhadores) for for ga sta em sapatos, "encadeam ento retrospecti retrospectivo". vo". Na quando na realidad realidadee as pessoas p essoas prática, prática , as a s ind ústrias úst rias têm t êm vários gastam numa num a série de produtos. produtos. encadeamentos encadeam entos prospectivos prospectivos e Suponha que se gastem 60% da retrospectivos com outras indústrias, renda ren da em e m pão, 20% em roupas, rou pas, 10% 10% criando um a rede complexa de
As indústrias indústrias que atendem ao consumo consumo de massa m assa são na maioria complementares, com plementares, no sentido de que qu e propicia propiciam m um mercado para pa ra as outras e porta po rtanto nto as apoiam. Ragnar Nurkse
Economista estoniano (1907-59)
interações que podem tornar economicamente viáve viávell toda uma um a base ba se de produção diversificada. Esse grande impulso implica que pa íses íse s que qu e não têm nad n adáá passe pas sem m a ter t er de tudo. Por não terem nem usin a de energia energ ia nem fábrica, as econom ias em em desenvolv desenvolviment imentoo de d e repente precisam de am bas. Por não terem nenhum setor industrial, elas devem criar todos ao mesmo tempo. Todav ia,»
as ligações entre as indústrias indú strias de d e "encadeamentos". "encadeamentos". Uma Uma fazenda pecuaris pec uarista ta cria um encadeamento encadeamento pios piospect pectivo ivo,, ao ajudar outros outros setores a crescei, aumentando a oferta de carne ca rne e couro. couro. Uma fábrica química químic a cria um encadeamento encadeamen to retrospectivo, retrospectivo, exigido por seu cresci crescimento mento.. A l b e r t H i rs rs c h m a n c h a m o u
Supermercado
Usina de energia
M ina de carvão
192
ECONOMIA BESENVOLVÜENT1STA industrial e rápido rápido crescimento da renda; renda; sua aliança bem-s ucedida de um Estado ativo e grandes gran des empresas tornou-se conhecida como modelo modelo de Estado desenvolvimentista. desenvolvimen tista. Contudo, Contudo, as condições em que qu e o Plano Marshall Marshall foi aplicado em 194 19488 diferiam daquelas das novas nações dos anos 1950 1950 - muitas tentativas com o grande grand e impulso fracassaram. fracassaram.
Uma grande fábrica feita com dinheiro indiano em prega pesso as para descasca r nozes na Tanzânia. Tanzânia. Outras indústrias surgiram para atende r à fábrica, ajudando a desenvolver o país.
como como cada cad a investimento precisa dos outros, é difícil empresários individuais darem o empurrão. Por Por isso Rosenstein-Rodan Rosenstein-Roda n e outros outros disseram q ue o grande impulso impulso deve partir do Estado, não de mercados merca dos privados. privados. Os governos do mundo em desenvolvi desenvolvimento mento no pós-guerra pós-g uerra que q ue seguiam segu iam essa ess a linha envolvera envolveram-se m-se em grandes programas de investimento, realizando projetos industriais e de infraestmtura em meio a planos de desenvolvimento nacional. Considerava-se que as nações naçõ es menos desenvolvi desenvolvidas das tinham dua duass economias: economias: os setores agrícolas tradicionais tradiciona is (com (com m uita mão de d e obra improdutiva) improdutiva) e os setores setor es modernos, formados por novas indústrias. A ideia era que qu e o grande impulso sugaria o excesso de mão de obra das zonas rurais e o levaria levaria aos ao s novos empreendimentos industriais. Esse Ess e raciocínio raciocínio deu o argumento lógico lógico para grand es injeções de ajuda externa, vistas vista s como combustível da iniciativa iniciativa de investimento. O investimento conduzido pelo Estado provocou provocou um a industrialização industrialização benéfica em certos lugares. lugares. Alguns pa íses do sudeste sude ste da Ásia tiver tiveram am expansão
Investimento ineficiente No início, início, os investime inves timentos ntos necessários necess ários ao desenvolviment desenvolvimentoo econômico podem parec p arecer er óbvios. óbvios. Ainda assim, coordenar um program pro gram a de investim inv estim entos ento s em muitas indústrias é um a tarefa tarefa árdua. Os governos governos só conseguem consegu em criar indústrias viáveis se conhecem o equilíbrio equilíbrio correto da produção produ ção - a fatia cer c erta ta de sapatos, sap atos, roupas e pão que qu e decorre da composição composição da dem anda do consumidor. Só se pode explorar explorar as interações entre en tre os diversos tipos tipos de produção produção quando se conhecem em detalhe os encadeamentos prospe pro spectivo ctivoss e retrospe retro spectivo ctivoss das da s indústrias. Nem todos os governos governos dispõem dispõe m de perícia, informação ou poder pod er político para pa ra ter te r suces suc esso so nesse empenho. Muitos Muitos países paíse s acabaram aca baram ficando ficando com indústrias estatais incha das e ineficientes ineficientes que não conseguiram deslanchar um crescimento sustentável. Quase sempre se tentou a industrialização impondo tarifas comerciais —a importação de de produtos produ tos era proibida, na esp e spera eranç nçaa de que as indústrias indú strias iniciantes iniciantes progredisse prog redissem. m. A proteção proteç ão estat es tatal al de empresas contra a concorrência estrangeira estran geira gerou a “rent-seeking” rent-seek ing” (busca de renda) renda) - pressão sobre o governo governo de grupos comerciais que tentam ten tam preservar preserv ar privilé privilégios. gios. Isso frequentemente acarretou relações íntimas en tre governos governos e industriais com contatos contato s políti políticos, cos, impedindo a concorrência e a inovação.
Nos anos an os 1970 1970,, o grande gran de impulso imp ulso foi foi criticado criticado pelos econom econ omistas istas neoclás neo clássico sicoss (p. 247) 247),, como o americano Paul Krugman, Krugman, para par a quem as economias em desenvolvi desenvolvimento mento não diferia diferiam m em essê ncia das desenvolvidas. Disseram que um comportamento comportamento economicamente racional e o poder da sinalização dos preços pre ços eram e ram tão tã o válidos nos país p aíses es pobres pob res quan qu anto to nos no s ricos. O investimento era importante, mas devia ter distribuição correta através através da economia. Os mercados, não os governos, governos, eram os melhores árbitros para pa ra decid d ecidir ir onde investir. Essa nova onda de pensamento sustentava qu e as economias em desenvolviment desenvolvimentoo eram prejudicadas não pela p ela ineficiência ineficiência inerente aos seus seu s mercados, ma s por políticas políticas erradas. O envolvimento excessivo excess ivo do governo gove rno havia rompid rompidoo o m ecanismo de preços (os (os preços são fixados fixados peia oferta e pela procura) procura) e atrapalhara atrapalha ra sua capacidade de distribuir recursos recursos com eficiência. eficiência. Roa política significava “acertar os preços” e permitir per mitir q ue o m ecan ec anism ismoo do mercado funcionasse funcion asse livremente, livremente, para que os recursos fosse fossem m mais ma is bem empregados. empregados. Caminhar p ara a frente frente era recuar recu ar as a s fronteiras do Estado, acabar com a busca de renda renda e .v;.v*
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A complementaridade complementaridade de indústrias indú strias diversas d iversas fornece fornece o mais importante imp ortante conjunto conjunto de argumen a rgumentos tos em favor favor da industrialização planejada em ampla escala. escala.
Paul R osensteinosenstein-R R odan
deixar o mecanism o de preços agir mercados. Atualme nte os mercados soberano. são considerados vitais nos países Nos anos 1980 1980,, essa es sa revisão rev isão do pobres pobre s para par a criar cria r incentivos que qu e pensam pen sam ento levou à asce a scensã nsão o da mobilizem mobilizem recursos de um modo política de desenvolvimento desenvolvim ento de livre livre lucrativo. lucrativo. Ao mesmo tempo, tem po, mercado. O Banco Mundial Mun dial e o economistas econo mistas como o americano Fundo Monetári M onetário o Internacional Joseph Josep h Stiglitz Stiglitz denunciaram denunc iaram os introduziram introduziram “programas program as de ajuste fracassos do mercado no âmbito da s estrutural" para par a injetar princípios de pequ pe quen enas as em presas, presa s, os quais qu ais mercado nas eco nomias africanas. A costumam refrear refrear os países em dita "terapia "terapia de choqu choque", e", usada na desenvolvimento. Por exemplo, não Europa Oriental Oriental por essas essa s dá para investir investir lucrativ lucrativamente amente se as instituições depois da queda do empresas não conseguem obter comunismo, visava estabelecer empréstimo. Talvez Talvez o Estado ten ha rapidamente sistem as de mercado. mercado. um pape l na correção correção dessa s falhas Porém, Porém, esse s experimentos experim entos com o e possa pos sa ajudar ajudar,, assim, o mecanism o mercado livre livre acabaram acabara m criticados dc preços a funcionar funcionar mais suave. suave. por aum entar enta r a pobreza pobrez a e ao mesmo Esse consenso, às vezes chamado tempo falhar na construção de enfoque pró-mercad pró-mercado, o, vê o E stado e economias dinâmicas e os mercados mercad os como complementares. diversificadas. Porém, no início do sécu s éculo lo XX XXI ressurgiram as ideias do grande Políti Po líticas cas pró-mercado pró-mercado impulso mais explícitas. explícitas. Em 2000, 2000, as A desilusão com com o ajuste estrutura l Nações Na ções Unidas Unida s traçaram traçar am m etas eta s de fez surgir hoje um novo consenso, desenvolvimento desenvolvimento até 2015 2015,, a s quais q uais que qu e funde as reflexões reflexões dos primeiros incluem universalização do ensino pensado pen sadores res desenv de senvolvim olvimentistas entistas a fundamental, erradicação d a fome e uma um a visão visão mais o timista dos redução d a mortalidade m ortalidade infantil. infantil. Isso implica que os países país es doadores mantenham ma ntenham o flu fluxo xo da ajuda ajuda Singap ura tornou-se um Estado prometida prom etida e exige ex ige grandes gran des modern o em 1965 1965.. As po líticas do investimentos investim entos coordenados através através governo governo atraíram investimento de um a série de setores e projet projetos os de estrangeiro, estrangeiro, e o Estado floresceu floresceu com as infraestmtura. ■ exportaç ões, como de petróleo refinado. refinado.
Desenvolvimento na Am érica érica Latina Latina Após a Segunda Guerra Mundial, muitos governos latino-am latino-am ericanos intervieram intervieram na econom ia para promover a industrialização industrialização em vários setores. Restringiram as impo rtações e criaram criaram indú strias para produzir os mesm os bens, impondo tarifas tarifas e controle de câm bio a fim de sufocar a concorrência externa. I n v e s t ir ir a m d i r e t a m e n t e n a infraestm tura necessária para ess a indústria, com ajuda ajuda e assistência técnica estrangeiras. Esse processo, chamado de impo rtações por substituição, substituição, t e v e m a i s s u c e s s o n o s p a ís ís e s q u e j á p o s s u í a m m e r ca ca d o s i n t e rn rn o s g r a n d e s a p o n t o d e p e rm it ir a p r e s e n ç a d a i n d ú s t r i a p e s a d a ju ju n t o a em presas de consumo, como como Brasil e Venezuela. Os críticos críticos dizem qu e os p a ís e s la ti n o -a m e ri c a n o s deveriam ter fortalecido fortalecido os s e to to r e s e m q u e t i n h a m u m a v a n t a g e m c o m p a r at at iv iv a , e s t im im u l a n d o a s e m p r e s a s a s e r comp etitivas etitivas no mundo e a e x p o r t a r s e u s p r o d u t o s. s.
O governo da Bolívia fez investimentos recordes recordes n a indú stria petr olífera olíf era em 2011. 2011. Priv Pr ivati atiza zada da nos anos 1990, a indústria foi renacionalizada em 2006.
AS PESSOAS SÃO INFLUENCIADAS POR ALTERNATIVAS IRRELEVANTES DECISÕES IRRACIONAIS •«Si
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Supõe-se que os indivíduos indivíduos tomem
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decisões racionais.
Em tese, eles escolhem escolhem somente com base na probabilidade e na conveniência de resultados distintos.
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As pessoas às vezes mudam de preferência quando surgem alternativas comuns.
No entan en tanto, to, o comportamento observado contradiz isso.
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■ 1954 O matemático matemático americano americano v H :r $ pe sso ss o a s c alc ula m a s prob pr obab abilid ilidad ades es d e :.:v> acontecimentos ince rtos.;J ; f f .:. .:.:. v \ ! r 1979 Daniel Daniel Eah nem an e II;. meiasenfo^iéstes ;.
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m 1944, 1944, o matemá mate mático tico americano Joh n von Neum Ne umann ann e o econom eco nom ista alemão Oskar Morgenstern criaram a teoria da utilidade utilidade esperada para mostrar como como as pessoas p essoas decidem sob incerteza. "Utilidade "Utilidade'1 '1éé um a medida me dida de satisfação, satisfação, e os economistas economistas usam unidades de utilidade utilidade para p ara falar da quantidade q uantidade de satisfação ob tida em vários vários resultados. resultados. A teoria presume que as
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pesso pe sso as são s ão racio nais quand qu ando o diante de opções sem resultado garantido: elas comparam a utilidade utilidade obtida de cada cad a resultado possível possíve l segund segu ndo o a probabilidade proba bilidade de de ocorrer ocorrerem em e então escolhem e scolhem a opção que prom ete maior utilidade. utilidade. O modelo modelo us a um enfoque matem ático da tomada de dec isões e tem sido usado para analisar todo tipo de comportamento econômico em situações de incerteza. incerteza.
__________EC __ECO ONOMIA HO PÕS-GUEBRft 195 _____ _______ _____ ______ ______ _____ ____ __ ________ 19 5 O homem econômico 52-53 52-53 » Risco e incerte incerteza za 162-6 162-633 ■ Paradoxos Paradoxos nas decisõe dec isõess 248-49 248-49 ■ Economia Economia comportam comportamental ental 266-69 V e ja ja ta ta m b é m :
Contudo, em 1953, 1953, o econom eco nom ista francês M aurice Aliais Aliais contestou a teoria daquela que ele chamou de Escola Americana de d e economia. economia. Assinalou Assinalou que a teoria da utilidade esperada baseia-se em uma um a suposição, suposição, conhecida conh ecida como axioma da independência, segundo o qual as pessoa s olham sem paixão para pa ra a possib po ssibilidad ilidadee dos resulta re sultados dos e a utilidade que tirarão de cada c ada um. Elas Elas veem cada opção de maneira m aneira independente, ignorando ignorando quaisquer quaisque r fatores em comum em cada opção. Aliais Aliais disse diss e que raram ente isso era verdade, se é que era. Sua opinião opinião se cham cha m aria paradoxo de Aliais Aliais..
Escolha irracional Não conseg con seguim uimos os ver v er o processo proce sso de de pens pe nsam amen ento to d as pes p esso soas as qua quando ndo elas fazem escolhas, mas podemos observar as opções que elas fazem fazem e ver se são compatíveis com a racionalidade e o axioma da independência. Imagine que qu e você pode po de optar o ptar entre entr e um a maçã ma çã e uma um a laranja e escolha a maçã. Agora imagine q ue lhe dão as alternativas de uma u ma maçã, um a laranja laranja e um
pêsseg pês sego. o. O axioma axio ma da da independência pressupõe que você escolheria de novo a maçã, maçã , ou o pêsseg pês sego, o, m as não n ão optar o ptaria ia pela laranja, laranja, porque o acréscimo acré scimo do Seja qual for for o seu poder p oder pêss pê sseg egoo não pod podee mudar mu dar sua de atração, nenhum dos preferência prefer ência por maç m açãs ãs a laranjas. A violaç violação ão da independência independ ência postulad pos tulados os fund fu ndam ament entais ais detectada por Aliais, porém, ocorre formulados formulados pela Escola E scola em situações de incerteza. Suponha Americana Am ericana resiste à análise. análise. que você possa poss a escolher escolher entre duas M aurice aurice Aliais 'loteri 'loterias", as", cada c ada qual q ual com vários resultados possíveis de probab pro babilida ilidades des part p articu icular lares es.. A primeira loteria lhe dá 50% de chan c hance ce de um a maçã e 50% de chance de um pêssego. A segund segu ndaa dá 50% violam violam com frequência o axioma da de chance chan ce de um a laranja laranja e 50% 50% de independência, o que conflita com chance chan ce de um pêssego. Como você a ideia econômica básica básic a de que qu e prefere m açãs aç ãs a laranjas, laran jas, deve d eve elas sempre agem racionalment racionalmente. e. escolher a primeira loteria loteria - pelo pelo Por algum motivo, motivo, a existência existê ncia de de axioma da independência, independ ência, a adição outras opções num grupo de do pêssego na loteria, loteria, tornando-a alternativas alternativas parece pa rece importar - e faz faz um resultado igualmente igualm ente provável provável diferenç diferença. a. A descoberta desses de sses em ambas am bas as opções, não deveri deveriaa comportame comp ortamentos ntos gerou o novo novo fazer diferença diferença na escolha da maçã. m açã. campo da economia Mas na prática qua se sempre faz faz.. comportamental (pp. 266-69), que Em experimentos usando ten ta elaborar modelos modelos mais modalidades mais ma is complexas complexas desse realistas de tomada de decisão do tipo de alternativa alternativa,, as pessoas pessoa s ponto pon to de vista vi sta psicológico. ■
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Maurice Aliais nasceu em Paris, aná lise econômica. Erudito, França, em 1911. Seu pai morreu Aliais Aliais tam tam bém contribuiu contribuiu para a n a Primeira G uerra Mundial, Mundial, o física. Em 1978, foi o primeiro que o perturbou profundam ente. economista economista a gan har a m edalha Superou-se Superou-se na escola e estudo u de ouro do Centro Nacional de m atemática atem ática na Ecole Ecole Polytechnique, Polytechnique, Pes qu quisa isa Científica Científica francês franc ês e, de elite, elite, formando-se forman do-se como em 19 1988 88,, gan hou o Nobel de prim pr imeir eiroo d a c lass la ssee em 1933. economia. M orreu em 2010. 2010. Prestou Pres tou o serviço militar e depois trabalho u como engenheiro e Obras-chave gerente de departamento da École Natio N ationa nale le Supé Su périe rieur uree d es Mines. Min es. 1 9 4 3 A la reche rec herch rchee d'u d 'unn e Nessa Nes sa época, publicou publicou seus primeiros discipline discipline économ ique artigos de economia. Em 1948, a 1947 Économie et intérêt École Nationale permitiu-lhe que 1953 Le com co m po rtem rte m ent en t de se dedica sse a lecionar lecionar e escrever, escrever, l'homm e rationnel rationnel devan t e ele se tom ou se u professor de le risque
198 POLÍTICA MONETARISTA E k T O l l Í " 'W 'W^ ' V i \ «• «• » \
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An os 1970^ 1970^80 80 M ü^ .d; Friedman Friedma n começou a contestá-lo contestá-lo A Grande D epressão fez milhões de americanos migrar migrar para o Oeste em com a ideia de qu e “a m oeda é busca busca de traba trabalho lho no camp campo. o. Milt ilton importante" importante".. Para Friedman, Friedm an, a Friedman Friedman pôs pôs a culpa na redução da ohn oh n Mayna Ma ynard rd Keynes (p. (p. 161 161) moeda afeta a produção produção em curto oferta de moeda do Federal Reserve. Reserve. escreveu nos anos 1930 1930 que prazo, e os o s preços, preço s, ape a pena nass em longo as políti po líticas cas de control controlee da prazo. Ele afirmou que q ue a política p olítica oferta oferta de moeda m oeda eram qu ase sempre monetária tem u m papel vali valioso oso na incompetência incom petência do Federai Reserve ineficaz ineficazes. es. Ele acreditava que qu e a condução condução d a economia - ideia hoje hoje —o Banco Centrai Ce ntrai dos do s EU EUA que qu e alteração alteração das tax as de juro juro ou da conhecida conhec ida como monetarismo. monetarismo. perm pe rmitira itira ou fizera o volume da da oferta oferta de moed a não afetava a Em 1963, Friedman publicou moeda cair ca ir mais de um terço. terço. economia econom ia de modo previsível. previsível. Os com sua colega Anna Schwartz Schw artz A governo gove rnoss acertariam m ais se m one taiy history history of the Unite United d Teoria Teoria do consumo consum o usassem usass em uma um a polític políticaa fiscal fiscal States , 1867-1960. Eles analisaram o A defesa de Keynes de gastos mudando a composi composição ção de gastos pape pa pell d a moe m oeda da nos no s ciclos públicos púb licos na n a s baix ba ixas as econ e conôm ômicas icas públicos públic os e tribu tr ibutaç tação ão - para pa ra obter obte r econômic econômicos os e descobriram descobriram que qu e as base ba seou ou-se -se em p arte ar te em e m su s u as ideias ide ias proteçã pro teçãoo contr co ntraa o desem des empre prego go e a flutuações flutuações no crescimento sobre o consumo. Segundo ele, inflação. inflação. Em 1945, 1945, as opiniões de monetário precediam preced iam as flutuações quando a renda pessoal aumenta, o Keynes Keynes eram amplamente am plamente aceitas. no crescimento crescimen to da produção produção.. consumo tam também bém aumenta, mas Todavia, a partir par tir dos ano a noss 1950 1950,, Atribuíram a G rande Depressão não na m esma esm a propor proporção ção.. Numa o economista econo mista americano am ericano Milton Milton de 1929 1929-3 -33, 3, em particular, à baixa, ba ixa, a s pes p esso soas as gua g uard rdam am dinheiro, »
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keynesia no 164-65 164-65 ■ Inflação e desemprego desemp rego V e ja ja ta t a m b é m : O multiplicador keynesiano 202-03 202-03 » Poupar para pa ra gasta gas tarr 204-0 204-055 ■ Expecta Exp ectativa tivass racionais racion ais 244244-47 47
o que prolon prolonga ga a queda. qued a. Em tal situação, se o governo investe, as rendas aum entam, com efeitos efeitos grandes e previsíveis sobre o consumo, restituindo o pleno emprego na economia. economia. Em 1957 1957,, Friedm an publicou A publicou A the oiy oí the consumpiion functí functíon, on, obra importante importante que começou começou a contestar con testar a ortodoxia ortodoxia keynesiana. Friedman Friedman disse que as pessoas diferenciam diferenciam "renda permanen perm anente” te” seus ganhos estáveis por muito muito tempo, tempo, que elas se sentem seguras de gastar g astar - e "renda "renda transitóri transitória” a” que é menos m enos perene perene,, pode ser positiva po sitiva ou nega ne gativa tiva e não n ão afe a feta ta seu consumo. consumo. As pessoas pesso as com renda renda »
A demanda de moeda pode po de ser se r previs pre vista ta analis an alisan ando do o comportamento das pessoas.
A oferta oferta de moeda pode po de ser s er controla con trolada da pelo governo. go verno.
M ilton ilton Friedm Friedm an
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durante duran te a hiperinflação alemã de d e 1923 1923.. Friedman achcu que q ue a intervenção intervenção do Estado para pa ra reduzir o desemprego desemprego levou inevitavelmente à alta inflação.
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Os gastos públicos não consegu em reduzir reduzir
o desemprego abaixo abaixo de sua taxa natural natural sem provocar inflação.
A inflação inflação perturb a a eficiência eficiência econôm ica
e deve se r evitada. evitada.
Nasc N ascido ido em 1912 no Brooklyn, Brook lyn, Nova No va York York,, Milton M ilton F riedm rie dm an era filho filho de imig rantes húngaros. Teve os melhores prof pr ofes esso sores res d e econ ec onom om ia dos do s ÊÜA —n a grad gr ad u ação aç ão n a Rutgers, Nova Jersey; no m estrado em Chicago e no no doutorado h a Columbi Columbia, a, em Nova No va York York.. Em Chicag Ch icago, o, conheceu conheceu a estud ante de economia econo mia Rose Director. Director. Ca saram em 1938 1938 e ; colaboraram colaboraram p or tod a a vida. vida. De 1935 a 1946, ele trabalhou como como esta tístico tístico e economista em Nova York York ë W ashington. ashing ton. De 1946 a 1976, 1976, lecionou n a Universidade d e Chicago, quando se destacou. destacou. Sua fama aumen tou com a série série de TV e livro dos anos 1980 Lib 1980 Liberd erdad adee de escolher. Foi escolher. Foi asse sso r dos pre p resi sidd e n tes te s am a m eric er ican an o s Richard Nixon Nixon e Ronald Ronald Reagan. Reagan . Morreu em 2006.
m 1957 Á 1957 Á th e o r y p i th e th e Um ted States, States, 0^ fcomÄnn^ 1967 Thé rol rolee o f monetary presidencial policy, po licy, discurso presidencial nä American Economic Associadon '
200 POLÍTICA MONETARISTA alguns eram o que ele chamou de "especulativos" e difíceis de identificar. Para provar que a teoria quantitativa estava certa, Friedman precisava prec isava provar que a dem anda and a de moeda moe da era estável. estável. Ele Ele tinh a de Inflação Inflação é tributação aprese ntar um a teoria verifi verificáv cável el sem legislação. sobre a demand a de moeda. Milton Friedman Em 1956, Friedman publicou The qva ntity theory theory ofmoney: a Ele considerava a iestatement Ele moeda moe da como um bem, bem, um a "morada "morada temporária do poder aquisitivo". A dem anda do mercado por um produto depen de do orçamento geral geral das pe sso as e de seu se u preço relativo relativo alta têm renda transitória positiva positiva e pesso diante dian te de produtos concorrentes, concorrentes, consomem apenas um a porção porção da assim ass im como do gosto do comprador. comprador. renda total; total; aquelas com renda m ais Para Friedman, Friedman, a dem anda de moeda baixa bai xa têm tê m rend r endaa transitória transitó ria negativ n egativaa sofria influência de certos fatores. e consomem mais que a sua renda. renda. Porém Porém,, caso se somem todas tod as as Primeiro, ela aumentaria com o nível rendas, as transitória s positivas e geral de preços, preços, pois a m oeda é necessá ria por seu poder de comprar negativas anulam-se anulam-se mutuam ente em boa parte. A teoria de Friedman be ns reais. rea is. Tam bém seria se ria parec pa recia ia coincidir coincid ir bem com as influenciada pela riquez a "real "real"" das d as evidências. Numa amostra da pess pe ssoa oass ou sua renda re nda perm anente ane nte e população, o consum o não cresceu cre sceu pelos rendim entos de d e dinheiro, títulos, ações e b ens duráveis. duráveis. Por Por muito com a renda. Mas, ao ser fim, fim, a demanda de moeda teria a medido ao longo longo do tempo tendo por ba se a população in teira (para (p ara que os influência dos "gostos”, que neste contexto significam fatores fatores como efeitos efeitos da renda tra nsitória fossem incertez a econômica, econômica, que leva as anulados), o consumo cresceu com a renda. Friedman concluiu concluiu que o pesso pe sso as a guarda gua rdarr dinheiro. Dado um nível bem definido de modelo de consumo de Keynes procura procu ra de moeda, os consumidore consu midoress estav a errado. errado. Os gastos públicos não exigiriam exigiriam u ma oferta oferta extra de teriam função de renda transitória e moeda; eles já teriam o dinheiro de simplesmente simplesm ente ''dispersariam" ''dispersariam" os que precisavam. precisavam. Assim, gastariam gastos privados. Não ocorreriam qualquer dinheiro extra. Como os baixa ba ixa s sem fim causa ca usadas das por preços não se s e ajustam ajus tam de imediato im ediato consumo inadequado. no curto prazo, não haveria produção maior. Mas. no longo prazo, os preços Teoria Teoria quantitativa quantitativ a da se ajustariam, e o único efeito efeito da moeda mo eda extra seriam p reços maiores. maiores. Friedman qu is mostrar que a política política moeda monetária funcionava: uma mudança O enfoque de Friedma n pode então ser visto como como uma um a retomada da na qua ntidade de moeda na teoria teoria qu antitativa da moeda, uma economia provoca um efeito fórmula fórmula que diz MV = PT PT, em que previsível na renda re nda total. Keynes K eynes “M" é a oferta ofe rta de d e m oeda oed a e "V” "V” dissera diss era que ess a relação relação é instável instável,, representa a velocidade de circulação circulação porque porq ue as pesso pe sso as guardav gua rdavam am do dinheiro. “P” é o nível de preços, dinheiro por motivos diferentes -
que, multiplicado por "T” (número de transações), resulta no valor valor total das da s transações. Em suma, essa equação diz que, se V e T são constantes , uma um a oferta de moeda maior implica implica um nível de preços pr eços maior. No longo longo prazo, prazo, a moeda mo eda não tem efeitos "reais” n a economia.
Desemprego Desem prego natural natural A palavra "monetarismo" foi foi usada usa da primeiro em 1968 1968,, ano em que q ue Friedman apresentou um a nova interpretação interpretaç ão da curva cu rva de Phillips Phillips (p. (p. 203) 203),, referente à sup osta os ta relação estável entre inflação e desemprego, que perm itiria aos governos escolher escolher entre menos inflação inflação com mais desemprego ou mais inflação inflação com menos desemprego. Friedman desmentiu que existisse essa oposição oposição,, a não ser no curtíssim o prazo. prazo. Ele disse dis se q ue exis e xiste te um a únic a "taxa natural” de desemprego, desemprego, que con siste em trabalhadores desempregados desempregados temporariamente enquanto enqu anto procuram emprego. Na prática, a economia econom ia tem pleno emprego quando o desemprego desemprego es tá De 1975 a 1999, o governo americano
fixou metas anuais de crescimento da oferta dc moeda. Contudo, ela cresceu constanternenle mais do que o limite superior superior da meta govern amental
regra simples simples:: garantir g arantir que a moeda banco ban co central. cen tral. Isso era mais ma is fácil de tenh a aumentos constan tes de 2% 2% a control controlar, ar, mas ma s parecia pare cia não ter uma um a 5% (conforme (conforme a definição de moeda mo eda relação relação estável estável com a chamada chamad a escolhida) escolhida) anuais. moeda moe da ampliada. ampliada. A nova escola de macroeconomia Os experimentos monetarist mon etaristas as clássica, liderada liderada pelos economistas econom istas fracassaram em grande parte, mas m as o americanos americano s Robert Lucas e Thomas impacto do monetarismo m onetarismo foi foi Sargent, apresentou uma um a revisão revisão significa significati tivo. vo. Passou Passo u de d e uma um a desse argumento baseada nas n as prescrição pres crição política sobre a oferta de expectativ exp ectativas as racionais da política política moeda para um programa volta voltado do econômica futura. O modelo de para pa ra a redução red ução do envolvimento do Friedman tratava as expectativas govern gov ernoo em todos os aspectos aspe ctos da como se elas apenas se adaptassem economia. Hoje, poucos discordariam Em 197 1973, 3, o Chile tornou-se o primeiro como país a aplicar aplicar política políticass monetaristas. monetaristas. de qu quee “a m oeda importa” im porta”.. A política política a erros passados. Lucas e Sargent Sob o regime do ditador Augusto disseram disseram que as expectativas expectativas das monetária recebe tanta ta nta atenção Pinochet, foi realizado um programa pesso pe ssoas as são sã o previdentes. previden tes. Como as quanto qua nto a política fiscal e em geral radical de cortes e privatizações. privatizações. pesso pe ssoas as veem ve em o que o governo serve para p ara controlar controlar a infla inflação. ção. Mas a planeja, qualquer qualq uer tentativa tenta tiva des d este te de forma forma mais pura p ura de monetarismo monetarismo e reduzir reduzir o desemprego abaixo abaixo da taxa as consequências consequê ncias de sua política política em seu Índice Ín dice natural. Se os natural levará levará imediatamen imediatamente te a um a dependem de suposições governos governos gasta g astam m para par a que qu e O' O' inflação inflação mais alta. Ou O u seja, seja, a curva controversas: de que existe uma desemprego fique fique abaixo abaixo ddee sua su a Phillips ips é vertical vertical também també m no demanda dema nda de d e moeda m oeda previs previsível ível e a faixa natural, aumentand aum entandoo a inflaçã inflação, o, de Phill os assalariados assalariad os inflacionarão inflacionarão ainda curto prazo prazo - os governos governos não têm têm oferta oferta de moeda pode po de ser s er control controlada ada m esmo o poder d e reduzir o m ais suas sua s exigências salariai salariais. s. Duas nem mesmo facilmente pelas autoridades. Nos anos 1990 1990,, os paíse s se afastaram coisas podem acontecer acontec er aí: aí: o desemprego. desemprego retomar retomar à taxa natural das m etas monetári m onetárias. as. Muitos Muitos com o novo índice índice de d e inflação mais começaram a usar a taxa d e câmbio Monetaxismo na prática p rática alto alto;; o governo governo ten tar manter m anter o baixo Não demorou muito para pa ra que qu e as para pa ra controlar a inflação ou atrelar a advertências de Friedman Friedman se se política de d e tax a de juros à tendência tendên cia índice de desempre desemprego, go, mas à c usta mostrassem mo strassem corretas. Nos anos 19 19770, da inflação, de um a inflação inflação acelerada. A conclusão era er a clara: clara: é fútil os o suposto conflito conflito da curva curv a de Phillips Phillips caiu por terra, pois a inflação inflação governos tentare tentarem m estabilizar o e o desemprego aumentaram juntos emprego empreg o com política po lítica fiscal. fiscal. O -fenôme -fenô meno no chamado cham ado estagfl estagflação. ação. Os aumento da oferta de moeda governos gove rnos passaram passa ram a instituir metas também só acarreta preços mais de crescimento da oferta oferta de moeda altos. No longo longo prazo, a curva cu rva de no planejamento. Alemanha, Japão, Phillip Phillipss é uma u ma linha linh a vertical reta no EUA, Reino Unido e Suíça Su íça ado a dotar taram am índice natural natura l de desemprego. m etas eta s monetárias mon etárias nos anos ano s 197 1970. O hiato hiato de tempo entre as mudanças monetárias e as mudanças Todavia, viu-se que era difícil controlar o aumento aumen to monetário. Um na produção produção costuma ser d e poucos trimestres. A movimentação dos problema era que qu e tipo de moeda mo eda visar. A maioria dos bancos banc os centrais preços preç os pode pod e levar de um u m a dois anos ano s visar. ou mais m ais para p ara ocorr ocorrer er.. E Esses sses hiatos visava uma forma mais ampla de qu e incluía depósitos são consideravelmente variáveis. Por Por moeda, que bancário ban cárioss a prazo fixo fixo (que não isso Friedman aconselhou aconselhou os se r retirados dentro den tro de um governos gove rnos a não te ntar usar u sar a política política podem ser Ro nald Rea gan , do s EU EUA, e Margaret certo período). Porém, era difícil monetária para m anipular anipular os Thatcher, da Grâ-Bielanha, eiain controlá controlá-la. -la. A atenção aten ção voltou-se então entã o aliados conservadores próximos. mercados diretamen d iretamente, te, pois é fácil fácil próximos. Ambos interpretar errado errado ò que acontece ac ontece na para pa ra a base ba se mon m onetár etária ia restrita, res trita, ou aplicaram aplicaram políticas monetaristas rígidas seja, cédulas, moedas e reservas do durante sua gestão. economia. Eles deveriam seguir um a a
QUANTO MAIS PESSOAS TRABALHAM, MAIS ALTAS SÃO AS SUAS CONTAS INFLAÇÃO E DESEMPREGO
Política econômica
VKmCJPALP^NSf^ÒR A lban lb an W illiam Ph illip s (1914-75) ANTES , 1936 John M aynard Keynes Keynes . ten ta explicar o desemprego é á s ièce iècess sspèá pèá.., % 1937 O britânico Joh n Hicks faz modelo m atem ático com as reflexões reflexões de Keynes. Keynes. DEPOIS . ; 1968 Milton Milton Friedman diz diz. ■ qu e a curv a de Phiïïips deveria; deveria; ööfitar coni co ni èxpectativáEs èxpectativáEs ; de inflaçã inflação o das pe ssoas e que h á um a tax a "natu "natura ral" l" dé desemprego. 1978 Os econom istas Robert , ‘ L uc uc a s e Th Th o m as as S a r g e n t • • critic cr itic am çu rya ry a de; de; Phillips. Phillip s. ■V 1
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urante trin ta anos após a Segunda Segu nda Guerra Mundial Mundial,, as economias mais desenvolvidas desenvolvidas do mundo usufruíram usufruíram seu m ais longo período período de crescimento. O desemprego estava baixo, a ren r enda da aume au mentou ntou,, e os economistas achavam que haviam superado supera do a c rise dos anos ano s 193 1930. Essa confianç confiançaa vinha da crença crença no poder da interv enção do governo para pa ra orientar orien tar a economia, econ omia, que qu e foi foi resumida convincentemente na curva de Phillips. Em 1958, o
neozelandês neozela ndês Alban WiU WiUiam iam Phillips Phillips publicou publ icou The relationshi relationshipp betw een
D
EM CONTEXTO
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a ligação entre a inflação salaria l e o desemprego no Reino Unido de 1861 a 1957. Anos de alta a lta inflação eram anos de baixo desemprego, e vice-versa.
Inflação ou desemprego? Uma obra posterior m ostrou relações similares e estáveis em outros países desenvolvidos. Os governos
Se o desemprego está alto, o governo governo pode impulsionar impulsionar a dem anda aum entando gas tos públicos. públicos.
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Isso faz os preços subir (inflação) e o desemprego cair.
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A n o s 1 98 98 0 e m d i a n t e A nbya macroe conom ia ' keyne siána reabilit reabilitaa . •pòssibiiiciade de est^ihzár; m acroe conom con om ia (a (a eÇonohiia ••;
unemployment unem ployment and the rate rate of change o f money mo ney wages, wages, mostrando
em Mas, quando mais pessoas são nec essárias no trabalho, trabalho, os salários sobem, elevando os demais preços.
154-61 61 ■ O multiplicador key nes iana 164-65 164-65 ■ Política Política mo neta rista 196-2 196-201 01 ■ Veja também: Dep ressões e desem preg o 154Ex pec tativa s racionais 244-47 244-47 * Salários Salários rígidos 303
tentativ as do governo governo de estabilizar produção produç ão e o emprego, m as fazia faz ia a relação relação entre o desemprego baixa a economia só incentivavam a ba ixarr preços preç os e salários; a inflação e a tax a de inflação. inflação. Quando subiria. Contudo, nos anos 1970 expectativa expe ctativa de inflação inflação futura, futura, e o desemprego cai, a inflação inflação es sa relação relação estável sumiu. O então su rgia um a inflação inflação real. real. sobe, e vice-versa. A contestação de Friedman desemprego e a inflação inflação subiram sub iram juntos, junto s, num n um estad es tad o conhe co nhecido cido por abriu caminho para um ataque à "estagflação" O economista macroeconomia keynesiana, e os Curva de americano Milton Friedman (p. 199) governo governoss buscaram opções para Phillips explicou o fato de um modo qu e melhorar melhorar a oferta monetária e d e mão de obra, em vez de tentar teoria Com inf lação zero, zero, seria dominante na teoria o desemprego macroeconômica, ao dizer que, além controlar a demanda. ■ é alto de m ostrar a relação entre os preços reais e o desemprego, a curva de Phillips Phillips precisava levar levar em conta as expectativas expe ctativas de inflaçã inflação. o. As DESEMPREGO pe ssoa ss oa s perce pe rcebia biam m que, q ue, q uand ua ndo oo governo governo aumentava os gastos para aum entar o perceberam perce beram que q ue existia exis tia uma um a oposição oposição estimular a economia (e aumentar emprego), logo haveria inflação. Em entre inflação e desemprego. consequência, qualquer aumento Podiam pe gar o ponto preferi preferido do na nos gas tos públicos em período de curva de d e Phillips, Phillips, optando por desemprego alto e ra tido como sinal desemprego baixo e inflação alta ou de inflação iminente, e os inflação baixa e desemprego alto, e trabalhadores trabalhadores pediam aumento aumento ajustar sua s políticas para tanto. Aumentando Aum entando ou reduzindo reduzindo os gastos salarial antes de os preços realm ente subirem . No longo longo prazo, prazo, e endurecendo ou afrouxando afrouxando a Em 1931, o desemprego chegou a declarou declarou Friedman, não há h á oposição oposição qu as e 23% nos EU política polític a monet mo netária ária (oferta de m oeda oed a EUA, com um a qu eda conflituosa conflituosa entre desem prego e e taxa ta xa s de juro juro), eles poderíam podería m correspondente no s preços. O governo inflação inflação.. A economia se ajusta nu ma lançou um programa de obras públicas regular regular a demanda a gregada (gasto pa ra cr iar ia r emp e mp reg os. os . total) total) para arrum ar a economia na “taxa natural” de desemprego. As curva. A economia era tratada como um a máquina gigante. Todas as Alban Willia William m P hillips m as trocou-a por economia economia na questõ es principais da pó p ó s - g r a d u a ç ã o . Foi p ro fe ss o r macroecono macroeconomia mia - todo o sistema de lá em 1958. 1958. Em 1967 1967,, voltou N a sc id o n a N o v a Z e lâ n d ia e m econômi econômico co do país - aparentemente p a r a a A u s tr á li a p a r a leci le ci on ar , 1914 1914,, Phillips foi foi p ar a a A ustr ália se resum iam a soluções técnicas, aos 20 anos e por um tempo m a s u m d e r r am am e d o is is a n o s em vez de ba talha s ideológicas ideológicas.. caçou crocodilos. crocodilos. Viajou Viajou pa ra a depois o fez se a pose ntar na A curva casava bem com a Ch ina em 1937 1937,, fugiu quan do o No N o va Z e lâ n d ia . macroeconomia keynesiana Japão a invadiu invadiu e chegou ao Reino Unido em 1938 1938 para Obras-chave (pp. (pp. 154-6 154-61) 1),, comum com um n a época. épo ca. e s t u d a r e n g e n h a r ia i a . C o m a Quando o desemprego estava estav a alto, alto, Seg und a Gue rra Mundial, ele se 1958 The relationship b e t w e e n achava-se que a q ueda nos mercados mercados alisto u n a RAF (Royal Air Force). Force). unemp loyment and the rate de trabalho e de ben s reduziria Preso pelos japon eses em 1942 19 42, , o f ch ch a n g e o f m o n e y w a g e s salários e preços. A inflação seria p a s s o u o r e s to d a g u e r r a n u m 1962 E m p lo y m e n t, in fla tio n baixa. bai xa. Quando Qua ndo a tax t ax a de d e emprego em prego cam po d e prisioneiros. Em 194 1947, and gho wth: an inaugural estava estav a alta, a dem anda adicional na ele se m atriculou em sociologia sociologia lecture economia - talvez talvez com gastos na London School of Economics, Economics, públicos púb licos - não aum a um entav en tavaa a A curva de Phillips Phillips mostra
EM CONTEXTO FOCO Tomada de decisão PRINCIPAL PENSADOR Franco M odigliani odigliani (1918-2003) ANTES 1936 John Maynàrd Keynès pu blic bl icaa Teoria 1 Teoria g eral do emprego, emprego, do juro e da moeda, propon pro pondo do u m a fu nç ão m atemática simples simples para descrever o consumo. O econom ista keynesiano Alvin Alvin H anse n prev pr ev ê est e st ag n aç ão d e longo lon go pra zo n a econ ec onom om ia dos do s EU EUA. 1938
DEPOIS ecoslom istá americano americano 1978 O ecoslom Robert Hall cria ftiiição ftiiição pa ra des crev er co nsum o nos ElJA, confirmando confirmando potencialm ente 'v versão versão da teo ria dè Friedmán. Os economistas am ericanos Robert Hall e Frederick Frederick Mishkin dizem qu e famílias famílias seguem um a “regra “regra prá p rá tica ti ca “ ao p lane la ne jar se u consumo. 1982
As famílias famílias destinam um a proporção variável de sua renda atual ao consumo.
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Isso porque os indivíduos são racionais, olham para o futuro e nã o gostam de choques. choques.
Consomem conforme suas expectativas de renda atual. pela vida, não a ren da atual.
Poupam quando jo v en s e usam as velhos. economias quan do velhos.
m 1936, a Teoria Teoria geral ger al do empreg emprego. o.,, do juro e da moeda, moe da, de John Joh n Maynard M aynard Keynes, Keynes, pôs a que q ue stã o do consum cons umo o em posição posi ção central: se a procura proc ura total to tal na economia é crucial par a que ela funcione bem, os grupos que compõem compõem ess a procura procura têm grande importância. Os gastos públicos ficaram sob o controle do governo. O investimento d as emp resas foi foi relacionado à tax a de d e juro. juro. Mas o consumo d as fam ílias ílias representava um desafio maior. Keynes (p. 161) afirmou que as famílias consomem um a fração fração de sua renda e g uardam o resto, e as famílias ricas po upam mais. A proporção proporção do do gasto de toda s as famílias famílias determina o tamanho do “multiplicador” (pp. (pp. 164164-65 65)) - a quan qu antia tia que q ue o gasto gas to do governo governo aumen ta quando executado. Ele cria empregos e renda, que são multiplicados pelo gasto daqueles que recebe ram emprego e renda adicional, adicional, e des se modo influi influi na economia em geral. Para os economistas keynesianos, o efeito multiplica multiplicador dor est á por trás d a maneira como a economia se move no tempo entre crescimen to e recessão. Por Por es sa razão, razão, é fundam ental obter um quadro preciso do consumo. A teoria de Keynes faz três previsões
E
Empréstim o e dívida dív ida 76-77 76-77 ■ V e ja ja ta t a m b é m : O homem econômico 52-63 ■ Empréstimo O multipli multiplicador cador keynesiano keynesia no 164-65 164-65 ■ Expectat Expe ctativas ivas racionais ra cionais 244-47 244-47 empíricas. Primeira, as famílias ricas poupam ma is que a s pobres. pobres. Segunda, com o tempo, tempo, à me dida que a economia economia cresce, cresce, a quantia que as pe ssoas gastam sobe menos menos rapidamente do que a renda, pois pois as famílias famílias estão m ais ricas e, assim, gastam proporcionalmente menos. Terceira, Terceira, em dec orrência disso, as economias mais ricas se tornarão cada ca da vez m ais "letárgicas”: "letárgicas”: quando o consumo cai em relação à renda, renda, reduz-se o multiplicador, e a economia começa a estagnar.
Poupança Poupança de uma vida
Gerações sucessivas parec pa recem em ser cad ca d a vez menos econômicas. Franco M odigliani odigliani
indivíduos indivíduos racionais nâo c onsomem cegam ente a renda atual, mas olham Contudo Contudo,, as a s previsões teó ricas não para pa ra o futuro e criam cria m expec ex pectativ tativas as combinaram bem be m com a realidade. de quan q uanto to devem poupar. Em 195 1954, A relação entre consum o familiar e renda ren da no longo prazo prazo mostrou-se o econom ista italiano italiano Franco estável em p aíses aíse s diversos, diversos, ao invés invés Modigli Modigliani ani disse que isso estava de baixar ba ixar com o crescimento. Ela relacionado relacionado com com as a s eta pas pa s da vida. vida. flutuou flutuou em curtos períodos, períodos, ma s não Quando são econom icamente ativas, se alterou de modo palpável palpável em as pessoa s poupam pa ra a velhic velhice. e. nenhum a direç direção. ão. Após a Se gunda Quando mais velhas, velhas, elas usam a Guerra Mundial Mundial,, os econom e conom istas poupanç pou pança. a. Tentam Tenta m m anter an ter const co nstan ante te previram a estagna esta gnação ção,, mas m as em todo o consumo, reduzindo-o com o ficou conhecido como lado as economias melhoraram. melhoraram. Duas tempo. Isso ficou hipótese do ciclo de vida. vida. soluções desse de sse mistério m istério tiveram Três anos depois, o economista aceitação. aceitação. Am bas diziam diziam que americano am ericano Milton Friedm an (p. (p. 19 199) propôs propô s a teoria teo ria correlata corre lata de que q ue as as pe ssoa ss oa s reduzem reduz em o consum co nsumo o ao longo do tempo, deixando-o deixan do-o próximo de su a "renda permanente" permanente" — expectativa expe ctativa de ganhos ganho s futuro futuros, s, ba se ad a sobretudo sobre tudo na n a riqueza presen pre sente. te. Qualquer Qua lquer renda ren da extra ex tra é "transitória” e será se rá poupada, poupada , no que se conhece por hipótese hipótese da renda permanente. Avanços Avanços mais recentes na s teorias de consumo sugerem que de fato fato os consumidores tendem tendem a usar usa r Só aproveitamos a ap osentado ria “regras regr as prá ticas” ticas ” e outras ou tras formas de quando temos fundos fundos para substituir su bstituir a comportam ento "não racional” racional” ao renda. Franco Modigliani disse que a tomarem decisões sobre quanto consciência disso nos faz poupar para permitir permitir um consu consumo mo constant constante. e. gastar ga star e poupar, n
Franco M odigliani odigliani Franco Modigliani Modigliani nas ceu em Roma, Itália, Itália, em 1918 1918.. Estud ou direito direito n a U niversidade niversidade de Roma, mas trocou-o trocou-o por economia. Em 1938 1938,, Mussolini aprovou leis leis antissem itas, e Modigliani, antifascista ferrenho, ferrenho, mud ou-se pa ra Paris e dep ois p ara Nova York York com su a mulher, mulher, a ativista antifascista Serena Calabi. Calabi. Ele sustento u sua crescente família ven den do livros livros e n q u a n t o e s t u d a v a . L e c io io n ou ou e m v á r i a s c a d e i ra ra s a n t e s d e s e torn ar professor titular de econom ia dp dp Instituto de T e c n o lo lo g ia ia d e M a s s a c h u s e t t s (MIT). Em 1985, ganhou o Prêmio Prêmio Nobel por sua an álise p io n e ir a d a p o u p a n ç a e d o s mercados financeiros. financeiros. Após sua mo rte, em 2003, o econo mista Paul Samuelson dis se q ue ele fora fora “o maior dos macroeconomistas Obras-chave
Utility analysis and the 1954 Utility consump tion tion function (com Richard Brumberg) capital, al, 1958 The cost o f capit corporation corporation finance finance a nd the theory of investm ent (com (com M erton Mille Miller) r) 1966 The life-cycle life-cycle hyp othe sis of saving
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INSTITUIÇÕES NA ECONOMIA
economia comum comum pressupõe a existência de mercados e que os governos governos detêm a alavanca das políticas, políticas, necess ária par p araa est e stim im u lar la r os o s m erca er cado doss n a direção dos tipos benéficos benéficos de comércio, investimento e inovação. Os econom istas institucionais, institucionais, no entanto, entanto, vão mais fundo - buscam a origem dos mercados, seu
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S o c i ed ed a d e e e c o n o m i a
;| : | | | . ; | : í f S J j : •^ g i | | ; âtóeriçàtóQ âtóeriçàtó Q • : U*' íprimàziá íprim àziá dé^l ^ „ •., explicações ;âè ;âè dèSèínpeft dèSèínpeftii iióó • . éçonônnçQ;; . " . ' ' : •. •. ■ . 1934 B eçõnoQitóta eçõnoQitóta am éfe ano ano;: J óíiel ÇòMfíipns ÇòM fíipns âfirM , ' éeòhonráas éeòho nráas são sã o õQirípl õQiríplêxás êxás '. „ , réd èà d e iitóti iitótitüiçõès tüiçõès 0 ..: ..:í H •;\ •; \ int^ressèá int^res sèá divèigéntós, divèigén tós, í/í; /í; • 1993 0 éc^nõmístá Émérx ÉmérxçM çMpp .; Ãviiér Ãv iiér (3reif us a g. tepriá;dõ$ tepriá;dõ$''
jpgos jpgo s.para, .para, apal^arva apal^a rva • h^t^dçadas pp p p rrm rr m t^a t^ a in q d ^ . dQ çpinérqiQv çpinérqiQv v. 2 0 0 1 B é c < f f lf f iis ii s ta ;'■:'•V‘ ip$ inarpõ^airieriçano B àron àr on .; p$ Açernoglu explfcp as diferenças- ■ iiisfít iiisfítüç üç m eptre eptre pa íses Ponforine Ponfo rine S ua prigein colonial. colonial.
envolvi envolviment mentoo com o Estado e as condições políticas políticas e sociais que q ue auxiliam auxiliam a atividade atividade econômica. econômica. O economista americano Douglass Douglass North definiu instituiç instituições ões como “as “as restrições res trições criadas criada s peio homem homem para dar forma às interações humanas". humanas". Essas Essa s restrições são as a s “reg “regras ras do jogo jogo"" e se mostram no asp ecto formal formal e no
ECG XO KU »0 PÓSPÓS-GU GUER ERRA RA 2 0 7 Veja também : Direitos de propriedade propried ade 20-2 20-211 ■ Empresas de capital capita l abert ab ertoo 38 38 ■
Economia e tradiçã tra diçãoo 166 166-67 -67 ■ Capital social 280 ■ Resistê Res istênci nciaa a mudanças mudan ças 328-29 328-29 informal informal.. As A s restrições restriçõ es formais são as regras arraigadas na lei lei e na política po lítica de d e cad c adaa pais, pa is, e as a s restr re striçõ ições es informais, os códigos, os costumes e as tradições sociais. Juntas, elas compõem as instituições de Norton e estabelecem as regras am plas do do jogo jog o no qua q uall os sere se ress hum h uman anos os interagem como trabalhadores, consumidores consum idores e investidores.
Mercados e propriedade Os direitos direitos de propriedade - física física e intelectual intelectual - são uma institui instituição ção O Bundestag (Parlamento) alemão essencial para o crescimento foi uma instituição criada após 1945. econômico. econômico. North investigou o Teve papel importante dando forma forma à aparecimento dos direitos de legislação e à economia economia da d a Alemanha Alemanha no pós-guerra. propried pro priedade ade na n a Inglaterra Ingla terra e diss d issee que eles surgiram em 1688 1688,, quando a Coroa Coroa sujeitou-se ao Parlamento. Parlamento. já que qu e não sobrevive so brevivem m na anarq an arquia uia . Antes, o monarca expropriava expropriava Contudo, Contudo, é esse mesmo m esmo poder que recursos sem s em consideração pelos também permite permite ao Estado usar direitos privados de d e propriedade. recurso rec ursoss em benefício ben efício própri próprio. o. North notou n otou que, apó a póss a restriçã res triçãoo ao O econom ista turco-americano turco-americano poder po der da d a Coroa, a s troca tro cass ficaram Daron Acemoglu Acemo glu (1967(1967-)) provou que qu e menos caras, e os incentivos essa tensão tem raízes na origem origem aumentaram. aumen taram. Seu ponto de v ista foi foi colonial colonial da s socieda so ciedades des . Em regiões reg iões contestado, mas m as continua influente. influente. como a África, África, onde havia a ameaça am eaça O exemplo exemplo de North N orth revela a de doenças do enças infecciosas, os tensão existente e xistente no coração coração da colonizadores colonizadores não ficaram m uito economia institucional. O Estado tempo. Foram Foram criadas instituições garan te a orde ordem, m, que lhe dá o poder com o propósito propósito de extrair recursos de ativar os direitos de propriedade, propriedade, naturais rapidamente para enriquecer um Estado, Estado, e não para promover o crescim cresc imento ento econômico. ec onômico. Nas Na s colônias norte-a no rte-ame merican ricanas, as, mais agradáveis, os colonos criaram instituições qu e propiciaram propiciaram um crescimento duradouro. As instituições in stituições propici propiciam am As instituições instituições determinam o a estrutu e strutura ra de incentivo incentivo sucesso e o fracasso fracasso das economias economias de um a economia. economia. - criam a estrutura essencial. essencial. Os D oug lass North North economistas ainda precisam identificar identificar com clareza que mutação institucional institucional dispara disp ara o progresso econômico. econômico. É difícil reformar reformar as instituições, instituições, pois o passado passa do sempre deixa marcas no presente. ■
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D oug lass North Douglass Douglass North nasceu em Gambndge, Gambndge, ^a ssa ch us etts, ÈUA. Chiando estudava na Universidade d a Califórnia Califórnia em em Berkelèy, recusou-se à servir n a ;Seg und a Guerra M undial e, depo is de se formar, alistou^ alistou^ se ria máririhá máririhá me rcante de seu país pa ra não çombãter çombãterll N e sse ss e s tr t r ê s a n o s d e serv se rviço iço leu diversos livros livros de economia e achou difícil escolher eritre eritre fotõgráfi hobby antigo) e ecõnórijía querido voltasse voltasse ao s A economia ven ceu, :e :e ele sé doutorou p or Berkeíey Berkeíey em 1952. 195 2. Começou a lecionar n a Universidade dè Washington, onde ajudou a fund ar o campo campo de eliom eliom etriã (análise (análise ecoriômi ecoriômieá eá e esta tística da história), Morth Mo rth leeiori leeiorioü oü em W ashington a té 19 1983 83,, irias irias em 19 1996 96 passou um ano em Genebra estudand o a M stpri stpriaa econômica europe ia, despertando seu interesse pe lò p ap e l da d a s inst in stitu itu içõ iç õ es . Ga nhou o Srémio Srémio Hobekde economia em 19931 e u
a
.
1981 Btxu B txu cX m ea nd ch an ge in econom ic history 1990 In stitu sti tu tio n s
AS A S P ES S O A S SE SAFAM QUANDO PODEM iMêmmm
e i n g en e n t i v o s d e m er er c a d o
EM CONTEXTO Alguns contratos exigem trabalho paca ser s er feitos.
Tomada de decisão
Isso exige tem po e esforço. esforço.
•PRINGIPAL PENSADOR Kenneth Arrow (1S21J)
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ANTES 1600 em d iante iante “Risco
m oraf é úsado pa ra situações .. •emgue:-pS:m^yfduc^,|)pdem não se r honestos. honestos.
... eexiste xiste um incentivo incentivo para esforço fazer m enos esforço do que o combinado. combinado.
A nos 1920-30 Q econom ista: ista:
*
:ameriéâúO::E :ameriéâúO::Erai^ rai^;‘ ;‘Khigh Kh ight'èt'è- õ èÇqnomistá èÇqnomistá britânico Joh n p ppp re b le m a d a / ná economia. economia.
Se ninguém e stá vendo,
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; 1970 1970 O economista amerioanq:
h& : George Akerlpf Akerlpf pub publilica ca T m análise . da questã questão o dá inforrhàçã inforrhàção o Mmitad mitadaa sòbm qualidade qualidade , .dos 2 0 0 9 M érv érvyn yn ’KíhgfKíh gf-dire diret0r. t0r.dov dov i \
,Bançp dá d á íhglaterrá, c ham a i
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sppprrõ goverriamental ao 1 E te r n a bán báncár cáriò iò de “m “maior aior risco moral moral dáMstórià“ dáMstórià “
destacou que, que, ainda que as partes modelo-padrão odelo-padrão ddee comportamento comportam ento econômico, concordem em assinar um contrato, não existe garantia de que qualquer descrito primeiro por Adam um a o cumprir cumprirá. á. Se uma parte p arte não Smith Sm ith {p {p. 61) 61) no século séc ulo xvui, xvu i, supõe sup õe comportam ento da out outra, ra, que os participantes do mercado são observar o comportamento pod e haver pode have r um incentivo ince ntivo para pa ra a não n ão todos racionais rac ionais e bem inf informados ormados.. observada deixar de cumprir todas Porém, Porém, nem sempre é assim. as cláusulas do contrato contrato sem que qu e a O economista econom ista americano Kenneth Kenne th Arrow foi foi um pion pioneiro eiro na outra saiba. Existe Ex iste um desequilíbrio desequilíbrio de informação, porque as ações análise aná lise do problema problema de inf informaçã ormação o incompleta incomp leta nos mercados. Ele são ocultadas.
O
V e ja ja t a m b é m : Fom ccijnenio de be ns e serviços públicos 46-47 ■ O homem econôm ico 62-53 62-53 ■ Mercados e resultados socia so cia is 210-1 210-133 * Teoria dos jogos 234-41 234-41 ■ Incertez Ince rtez a no mercad me rcadoo 274-7 274-755 ■ Incen tivos e salário s 302
custos altos. Isso significa que estipular com antecedência cada exigência, o o risco moral pode haverá um a falha de mercado: os que compram seguro pagarão caro caro surgir surg ir de modo inesperado. Os problem prob lemas as prin p rincip cipal-a al-age gente nte fizeram demais, e muitas pessoa s serão aparecer muitos livros sobre gestão excluídas do mercado de seguros. de tarefas complexas, enfocando as Arrow afirmo afirmouu que, em ta is circunstâncias, existe justificativa melhores maneiras de escrever para pa ra o governo interv inte rvir ir e corrigir corrig ir a contratos. falha de mercado. mercado. Grande Grande dem ais para falir? falir? O risco moral pode surgir em Mais recentemen recen temente, te, o risco moral moral qualquer situação situação em que um a tornou-se tornou-se uma que questão stão critica nos pess pe ssoa oa (o "principa "prin cipal'’ l'’)) ten ta levar lev ar a outra (o "agente") a se comportar de argumentos políticos após a crise O seguro de viagem pode po de fazer faz er o certo modo. modo. Se o comportamento comportam ento financeira de 2008. Quando se diz segurado sentir-se protegido dos riscos riscos desejado pelo principal exige que os bancos sã o "grandes demais e estimulado a tentar atividades mais esforço esforço do agente e se o principal principal para pa ra queb quebrar", rar", pode po de es tar ta r ocorren o correndo do peri pe rigo gosa sas. s. Por iss o a s s eg ur ador ad or as não pode observar as aç ões do uma versão de risco moral. Como aume ntam o preço preço da cobertura. sabem que seu fracasso pode agente, este tem motivo e oportunidade para se safar. Os causa r uma recessão, os bancos contratos contratos de seguro são entre talvez acreditem qu quee o governo governo vai Risco moral empresas e seus clientes, mas o socorrê-lo socorrê-loss em qualquer qualqu er caso. Chama-se e ssa situação de "ris "risco co pro blemaa tam t am bém bé m ocorre den dentro tro de d e Há economist econom istas as que qu e afirmam que morar. No mercado de seguros, por problem uma empresa: os funcionários isso faz faz os bancos assum irem exempl exemplo, o, uma um a apólice pode se r um podem po dem se safa sa farr quan qu ando do o investimentos investim entos com risco excessivo. excessivo. incentivo incentivo para o segurado correr empregador não os está A crise do curo de 2012 2012 tam bém bé m é mais riscos, riscos, por saber qu e a tida como exemplo de risco moral: observando. Esses problemas seguradora cobrirá o custo de pr incipa ipal-a l-age gente nte qu ase as e sempre sem pre suspeita-se que países como a quaisquer quaisqu er danos. O resultado resultado é que princ Grécia conduziram a economia as seguradoras oferec oferecem em cobertura aparecem em contratos de longo achando que q ue fossem fossem "grandes prazo praz o p ara ar a tare ta refa fass comple co mplexas. xas. Em menor, menor, por medo de estimular estim ular um demais para quebrar”.« risco risco excessivo excessivo e acab ar assum indo tais circunstâncias, não se pode
K enneth Arrow Arrow
Kenne th Arrow nasc eu em Nova York, EUA, em 1921. Estudou sem pre em su a cidade, formou-se formou-se em ciências sociais sociais n a City College College e fez fez mestrad o em m atemática n a U nivers niversida idade de Columbia. Columbia. A dotou a economia, m a s c o m a S e g u n d a G u e rr rr a M undial ele ele foi foi para a Força Aérea do E xército com o oficial oficial meteorologist meteorologista, a, p ara p esqu isar os usos do vento. vento. Após a gu erra, Arrow casou-se casou-se com Selma Schw eitzer, e tiver am dois filhos filhos.. Ele lecionou lecionou na C olumbia a partir de 1948 1948 e assum iu a cadeira de econom ia em S tanford e depois depois
H aivard. Em 1979 1979 voltou voltou a Stanford, Stanford, até se aposen tar, em 1991 1991.. É m ais con hecido pe la obra sobre equilíbrio equilíbrio geral e escolha social social e gan hou o Prêmio Nobel em 1972 1972 por su as contribuições pioneiras à economia. Obras-chave
1951 Social choice and individual values 1971 Ess E ssay ayss in t h e theo th eo ry o f risk-bearing 1971 General General com petitive analysis (com (com Frank H ahn)
210 EM CONTEXTO
TEORIAS DE EFICIÊNCIA DO MEROADO EXIGEM MUITAS SUPOSIÇÕES
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PRINCIPAL PENSADOR , .(1921-2004) '"L." 1874 O econo m ista francês L éon W al alras m os o s tra q ue ue ' : ; ; economia competitiva e v
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MERCADOS E RESULTADOS SOCIAIS
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os anos 1860 1860 e 70, a ciência econômica predominante havia criado um conjunt conjunto o claro claro de afirmações sobre o mundo, apresentando modelos matem áticos com os quais qu ais os econom istas pudera pud eram m avaliar ava liar o comportam compo rtamento ento individual individual em certa s condições de mercado. Esse s modelos foram foram tirados tirados da m atemática que descrevia o mundo natural, natural, em rápida evoluçã evolução. o. Esse avanço, às vezes chamado cham ado "revol "revoluçã ução o ma rginalista” rgina lista”,, inclui incluiu u a afirmação de que o valo valorr é determ inado pelas preferências preferê ncias pe sso ais ai s e pelos recursos, recursos, não por um padrão mais ma is objeti objetivo vo ou absoluto, o que permitiu perm itiu apresentar de um modo nov novo o
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E C O N O M I A H O P Ó S -G -G U E R R A
211 21 1
Veja Veja também : Economia de livre mercad mercadoo 54-61 54-61 ■ Equilíbr Equ ilíbrio io econômico 118118-23 23
■ Eficiência ©just ju stiç içaa 130-31 130-31 • A teoria teoria segu se gund ndoo ótimo 220-2 220-211
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Os preços de mercado refletem a procura e a oferta de cada mercadori mercadoria. a.
Na N a teoria, teoria , os o s preço pre çoss refletem refletem com pletam pletam ente
as preferências dos consumidores e os limites limites dos ^curso ^cursoss num a economia.
Gérard Debreu
T e o r i a s # e f i c iê i ê n c ia ia
do m ercado ercado exigem m uitas uitas supo sições. sições.
questões ques tões teóricas prementes. A “mão “mão invisível” do mercado mercad o de Adam Smith realmente realmente guiava indivíduos indivíduos egoístas eg oístas aos melhores melhores resultados possíveis? Os mercados eram ou não um modo mais eficiente eficiente de orientar a sociedade? Seria possível possível existir um mercado inteiramente livre?
Mercados Mercados estáveis estáve is O econom ista francês Léon Walras Walras (p. 120) foi um dos pioneiros nessa revolução revolução na teoria. Ele tentou mostrar que os m ercados, ercados, se deixados à vontade, podem obter um resultado estável para toda a sociedade, equilibrando com perfeição perfeiç ão as a s exigê ex igência nciass dos do s »
N a s c id o e m 192 19211 e m C a la is , França, G érard érard Debreu estudo u n a École École Normale Normale Supérieure de Paris du rante a ocupação alemã. Depois de servir o Exército francês, Debreu retom retom ou o estudo de m atem ática e desenvolveu desenvolveu interesse por problemas problemas econômicos. Em 1949, 1949, um a b o l s a d e e s t u d o s lh e p e r m it i u visitar algum as das m elhores elhores universidades dos EUA, da S uécia e da No ruega, atualizando-o atualizando-o com os avanços econômicos desconhecidos na França. Nos EUA, fez fez pa rte da m uito uito influente C omissão Cowles, criada nos anos 19 1930 30 p a r a c o n s e g u ir u m e n f o q u e matemático das qu estões econômicas. econômicas. Trabalhou n as universidades americanas de Stanfo rd e Berkeley, Berkeley, lecionando economia e m atemática. G anhou o Prêmio Prêmio N o b e l e m 19 83. 83 . M o rr e u e m 2004. Obras-chave 1954 Exi E xiste ste n ce o f an equilibrium for a co mp etitive etitive
O governo red r edistrib istrib ui a rique riqueza za tributando tribu tando ben benss como o petróleo. petróleo. Com certas cer tas suposições, pode-se provar que o mercado mercado livre livre se ajusta para p ara atingir ating ir o uso eficiente eficiente de bens, apesar apesa r dos impostos. impostos.
econ om y (com (com K. K. Arrow) 1959 Theo ry o f valu value: e: an axiomatic analysis o f economic economic equilibrium
212 MERDADQS E RESULTADOS SOCIAIS MAÇÃSD ÃSDASARA
os resultados do mercado sâo bons. 10 0 Eles Eles chegaram ch egaram a isso comprovando comprovando r0 10 dois teoremas, teoremas, cham c hamados ados “teoremas Beto (15 (15 m açã s, 9 peras) fundamen tais da economia de bemSara (5 m açã s, 1 pera) -estar". O primeiro primeiro teorem a do / bem be m -estar -es tar pos p ostul tulaa que qu e qualq qu alque uerr / economia de livre livre mercado pura em Curva do equilíbri equilíbrioo alcançou n ecessariamente contrato •4 « UI Pare to“ - que qu e ela leva leva a co “ótimo de Pareto“ uma d istribuição de recursos em $ M co que é impossíve impossívell melhorar melhorar a situação de alguém sem piorar a de outro outro.. Os indivíduos indivíduos comecam com uma “dotação” dotaç ão” de bens. b ens. Fazem F azem trocas troca s entre si e che gam a um equilíb equilíbrio rio,, AV 8 que o teorem teoremaa suste nta ser efic eficaz az.. -1 O ótimo ótimo de Pareto é um critéri critérioo ético fra fraco. co. Uma situação em que 10 um rico rico tem tem tudo de um bem 20 10 15 desejado desejado e as outras pessoas não MAÇÃS D0 DET0 têm nad a dele seria seria o ótimo ótimo de Pareto porque porqu e seria se ria impossível impossível tirar tirar A caixa de Edgeworth é um modo de mostrar a distribuição de produtos na p arte te do bem do rico sem piorar a economia. economia. Neste exempl exemplo, o, a economia contém duas pe ssoas - Belo e Sara - e dois par pr od ut os 20 m aç ãs e 10 pe ia s. C ada ad a p on to n a c ai x a re p re se n ta um a d is trib tr ib u iç ão situação dele. Então, esse primeiro po ss ível ív el d e m a ç ãs e p e ra s en tre tr e B eto e Sara Sa ra.. A lin l in h a am a m ar el a é a cu rv a do teorema do bem -estar diz diz que os contrato, contrato, que repre senta a possível alocação alocação de ben s qu e poderia ser obtida por mercados são eficient eficientes, es, mas m as não Beto e Sara depois d e fazerem fazerem a s trocas. O comércio comércio de acordo com os pontos diz nada sobre sobre a q uestão crucial crucial de ssa curva leva ao ótimo ótimo de Pareto. da distribuição. distribuição. O segundo teorerm do consumidores com a oferta de be ns um ponto de estabilidade. estabilidade. Disse D isse bem be m -esta -e starr toc a ne sse problema. Na e serviços. serviços. Sabia-se que u m só também tam bém que esse equilí equilíbri brioo era economia existem tipicamente mercado pode atingir o equilíbrio, desejável por implicar uma um a m uitas alocações de recursos mas ma s não era clar claroo se um grupo de sociedad socie dadee livre livre.. mercados mercad os faria o mesmo. A questã qu estã o do “equilíbrio geral“ Resultados do ótim ótim o foi foi solucionada rigorosam rigorosamente ente em de Pareto 1954 1954 pelo matem ma temático ático francês Os econom istas istas modernos medem Gérard Debreu Debreu e pelo econom e conom ista a conveniência usando usan do um Como ocorre essa americano Kenneth Arrow (p. 209). conceito conce ito cham ado “ótimo de Pareto” coordenação [da oferta e Aplicando Aplicando matem ática avançada, (pp. 130 130-3 -31) 1).. Pelo ótimo de Pareto, Pareto , é da procura procura]] tem sido uma eles mostraram que, sob dada s impossí impossível vel melhorar a situaç ão de preocu pre ocupaç pação ão cen c entral tral da da circunstâncias, circunstâncias, um grupo de um a pessoa pes soa sem piorar piorar a de outra. outra. mercados poderia p oderia obter equilíbrio equilíbrio Ocorre Ocorre um a melhora na economia se teoria econômica econômica desde d esde geral. geral. Em certo c erto sentido, Arrow e os bens mudam d e mãos de tal Adam Ada m Smith. Smith. Debreu reviram o argume nto de forma forma que au mente o bem -estar de K enneth Arrow Arrow Adam Sm ith ith de q ue os mercados mercados pelo meno me noss um a pessoa pe ssoa.. Arrow e livres acarretam ordem social. Mas Debreu ligaram ligaram o equilíbrio de Smith fizera fizera uma afirmação afirmação mais ma is mercado mercad o ao ótimo de Pareto. Ao forte forte do que a puramente pu ramente factual de fazêfazê-lo lo,, comprovaram rigorosamen rigo rosamente te que qu e os mercados convergem convergem para a opinião opinião máxima de Smith de que 20
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Uma alocação alocação de recursos recurso s pode pod e ser se r eficiente no sentido de Pareto Pareto e ainda assim resultar em riqueza enorme enorme para uns e pobreza pobreza extrema extrem a para outro outros. s. K enneth Arrow Arrow
segundo segun do o ótimo de Pareto. Algumas serão distribuições distribuições bem iguais, iguais, outras outras,, ba stan te desiguais. desiguais. O teorema teorema diz que qualquer uma d essas distribuições distribuições ParetoPareto-ótimo pode ser obtida por meio de mercados merca dos livres - conceito referid referido o pelos economistas como “curva “curva do contrato”. contrato”. Porém, Porém, para pa ra obter um a dessas des sas alocações específicas, específicas, é preciso fazer uma um a redistribuição de dotações dotaç ões individuais. Depois Depois as trocas troca s podem começar, e ocorre a alocação de recursos segundo o ótimo de d e Pareto. Pareto. A implicação implicação prática aqui é qu e o governo governo pode red istribuir istribu ir os recursos recursos - por meio meio da cobrança de impostos impostos - e depois depois depender do do livre livre mercado para garantir a eficiênci eficiênciaa d a alocação. A e quidade (justiça) (justiça) e a eficiência eficiência andam and am de mãos dadas.
Limites Lim ites da realidade Os resultados d e Arrow e Debreu dependem de suposições estritas: estritas: se elas não são válidas, a eficiência pode pod e se r comprom co mprom etida, situa s ituaçã ção o cham ada pelos pelos economistas de “falha de mercado” merca do”.. Para Pa ra o teorem a ser válido, válido, os indivíduos indivíduos têm de se comportar conforme conforme a racionalidade racionalidade
econômica. Eles precisam reagir com perfeição perfeição aos sin ais do mercado, algo algo que sem dúvida não ocorre na realidade. O comportamento comportamento das empresas tem de ser competitivo, enquanto na prática o mundo es tá cheio cheio de monopólios. Além disso, os teorem as do be m -esta -e sta r não s e sus s uste ten n tam ta m quand qua ndo o há econom ias de escala, como nas situações em que existem empresas grande s com altos custos de instalaç ão - por exempl exemplo, o, muitas companh ias de utilidade púb lica. Outra condição condição importante para a eficácia eficácia do equilíbrio equilíbrio é não haver “externalidades” - custos e benefíc ben efícios ios não com putados puta dos nos no s preço pre çoss de mercado. me rcado. Por exemplo, o barulh ba rulho o de um u m a oficina ofic ina de motos m otos pode pod e atra a trapa palha lharr a produ p rodução ção de d e um a firma firma de contabilidade ao lado, lado, mas m as os donos da oficin oficinaa não levam em conta es se custo m ais ampl amplo, o, porqu po rquee ele não nã o afe a feta ta se us cu stos sto s partic pa rticula ulares res.. As A s exte e xterna rnalida lidade dess impedem impede m a eficiênc eficiência. ia. Além disso, se os indivíduos não tiverem informação informação plena sobre os preç os e as característi características cas dos bens que estã o comprando, comprando, é provável provável que os mercados fracassem.
O que o s teoremas teorema s dizem Dá vontade vontade de perguntar qual é a razão desse modelo modelo se sua s suposições estão tão longe da realidade a ponto de não serem aplicáveis aplicáveis a qualquer situação, m as os modelos modelos teóricos não pretendem pretend em ser descrições fiéi fiéiss da realidade realidade - se fossem, o modelo de Arrow e Debreu seria inútil. inútil. Ao contrário, contrário, seus seu s teoremas teoremas respondem respondem um a pergunta crucial: em que condições os mercados geram eficiência? O rigor dessas de ssas condições, condições, então, então, nos diz quanto e de que modo modo as economias reais se afastam da referênci referênciaa de eficiência total. As condições condiçõ es de Arrow Arrow e Debreu Debreu indicam o que deveriamos deveriamos fazer para chegar chega r mais perto pe rto d a eficiência. Poderíamos, por exemp exemplo lo,, tenta r dar da r um preço à poluição pa ra lidar com as as externalidades, externalida des, quebrar queb rar monopóli monopólios os para pa ra torna tor narr os mercados merca dos mais ma is competitivos ou criar instituições pa ra informar os consum con sumidores idores sobre os produtos que q ue compram. O trabalho d e Arrow e Debreu formo formou u o alicerce da maior parte da econom ia do pós-guerra. Foram Foram feitas tentativas pa ra refinar refinar as descobertas deles e investigar investigar a eficiência da economia com suposições diferentes. Grandes modelos macroeconômicos, macroeconômicos, tanto teóricos quanto qu anto empíricos, foram foram feitos com o enfoque do equilíbri e quilíbrio o geral de Arrow e Debreu. Houve quem os criticasse por não apreender a natureza caótica e imprevisível imprevisível da s econom ec onomias ias reais. Essas Es sas vozes ficar ficaram am mais ma is altas recentemente, recentemente, quando ess es modelos não conseguiram prever a crise c rise financeira de 2008. 2008. ■ Os modelos de equ ilíbrio não não previr previram am a crise de 200 2008, 8, iniciada iniciada quando o Banco Lehman Brothers quebrou e demitiu todo o pessoal, gerando críticas às suposições básicas dos mode modelo los. s.
EM CONTEXTO FOCO FO CO : :: V E c o n o m ia i a d e b é m - é s ta ta r PRINÕIPAL PRINÕIPAL PENSADOR . Kenneth Arrow (1921-) 1\
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1770 Q matemáticõ M A n o s 178 17800 O fíi fíiôâ ôâof ofòò é
Os eleitores devem escolher entre os candid can didatos atos A, B e C.
um dè util utilit itari arismo, smo, visa nd oà :;: feÜ&dâd feÜ& dâdéé dd M didí did í ■"núiú "n úiúérò érò
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Nic ólãs d e Gond G ondorc orcét ét 1785 Nicólãs
voixr no no
A maioria das pessoas pode po de pref pr efer erir... ir... o
parad pa radox oxoo do d o vo v o to.. to ..
: 199 19988 O economista indiano;, / A m árl^ a Sep: Sep: g^ lia;Ò : Jv a pfará rá;; 'vK. \ Prêm io N (*e l po ss u a pfa * bein-e be in-estãr stãr''; '';'f'f'/'/..v;^'; e a teoria :olhasociaL \\-\• ‘•\.\V.\\\\N v V•*' vV\-vV*..% “\\-\ *V..‘Vy'\\ i
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primeira vista, pode 1950. Ele percebeu que, para pare pa rece cerr que q ue a mate m atem m ática átic a avaliar o bem-estar econômico de da votação votação tem pouco a um a sociedade, os valores valores de seus se us ver com a economia. Todavia, na membros individuais individuais têm d e ser área da d a economia do bem -estar e computados. Em nome de decisões na teoria teoria d a escolha social em coletivas que determinem o bem particu par ticular, lar, ela tem pape pa pell crucial. cru cial. -estar e o estado social de uma A teoria da escolha social so cial foi foi sociedade, deve deve haver um sistem a elaborada pelo economista pelo qua q uall os indivíd ind ivíduo uoss expr ex pres esse sem m americano american o Kenneth Arrow Arrow nos anos suas preferências preferências e que reúna ess as
.v. A u , A i i w . . AvV.
sLiça 130-31 130-31 ■ Mercad os e resu ltad os so cia is 210-1 210-13 3 ■ Econom ia social de me rcado 222-23 V e ja ja t a m b é m : Eficiência e ju sLiça
Numa Nu ma dem ocracia ocra cia capit ca pitalis alista ta existem em essência dois métodos para p ara fazer escolhas sociais: o voto [,..]eo mecanismo mec anismo de mercado. mercado. K enneth Arrow Arrow
preferê pre ferênci ncias. as. O process proc esso o decis d ecisório ório colet coletiv ivo o depende d e um s istem a de votação justo e eficiente. Contudo, em Social choices and individual individual (1951), Arrow d emons em onstrou trou values (19 que havia um parado paradoxo. xo.
Paradoxo do voto vo to O chamado paradoxo do voto foi descrito pela prime ira vez 200 anos antes pelo pensador político e matemático francês Nicolas de
Condorcet (1743-94). Ele descobriu que é possível possível um a maioria de vot votant antes preferir Aa B e B a C e ainda, ao mesmo tempo, preferir preferir C a A. Por exemplo, se um terço dos votante vo tante s classificam as opções A-B A-BC, outro terço B-C-A e o terço resta re sta nte C-A-B, -B, entã o a m aioria claram clara m ente prefere A a B e B a C. Intuitivamente, Intuitivamente, esperamos qu e C fique fique no fim fim da list a de opções. Mas a maioria tam bém prefere prefere C a A. Em tais casos, casos, tomar um a decisão decisão coletiv coletivaa justa é sem dúvida problemátic proble mático. o. Arrow Arrow provo provou u que um sistem a de votação qu e realm ente reflita reflita as preferê pre ferênci ncias as do eleitorado eleito rado não é só problemát proble mático, ico, m as impossíve imp ossível. l. Ele propôs prop ôs um u m conjun con junto to de d e critér cr itérios ios de just ju stiç içaa q ue prec pr ecisa isa ser se r sati s atisfe sfeito ito por um sistem a de votação votação ideal. ideal. Então, Então, demonstro demonstrou u que nenhum sistem a consegue satisfazer satisfazer todas essas condições. Na verdade, quando se cumpre a m aioria aioria das suposições razoáveis, há um resultado não discernível. Um dos critérios de ju stiç st içaa era que qu e não dev d everi eriaa haver hav er um "dit "ditado ador" r" - nenhum indivíduo indivíduo
O que sã o fu nçõ es de b em -estar -estar social? social? pref pr efer erên ên cias ci as indi in divi vidu duai aiss em Vários Vários método s ava liam o classificações de estado s sociais sociais bem b em -e sta st a r socia so cial. l. Os uti u tili lita ta ris ri s ta s classificações po ssív ss ívei eiss (sua (s ua posiç po sição ão do século XIX achavam q ue os econômica na sociedade). Existe níveis individuais de utilidade, um a dimensão ética no ou felici felicidade, dade, pudessem ser raciocí raciocínio nio sobre b em -estar somados, como como a renda, pa ra social. Uma forma forma simp les de medir o bem -estar total. Depois Depois utilitarismo utilitarismo enfatiza a os economistas elaboraram “funções de bem-estar social", maximização da felici felicidade dade tota l menos a sua distribuição. distribuição. Outra, tentan do fazer o mesmo, mesmo, mas st a pelo p elo filósofo am erica eri cano no esta s não p recisavam envolver envolver a pr o po sta John Jo hn Rawls Raw ls (1921 (1921-20 -2002 02), ), medição da utilidade. Kenneth maximiza o bem -estar da pessoa Arrow e o utros formularam formularam tais menos abon ada d a sociedad sociedade. e. funções a fim de transform ar
O direito de vota r na um a eleitoia eleitoiall na França do século XI XIX - es tá arraigado na civilização ocidental e é quase univer universal sal,, m as um sistema de votação perfeito é difícil difícil de alcançar.
que determ ine a decisão coleti coletiva. va. Mas, paradoxalmente, quando toda s as ou tras condições condições se a aplicam, surge esse ditador.
O bem -estar -estar de m uitos O paradoxo paradoxo de Arrow (também chamado teorema d a possibilidade possibilidade gera geral) l) é a pedra ang ular da moderna teo ria d a escolha social, social, e os critérios de jus tiça de Arrow compõem a base da concepção de métodos justos de votação que considerem as preferências individuais. A teoria da escolha social é hoje um importante campo de estudo d a economia de bem -estar, -estar, por avaliar ava liar os efeitos efeit os das d as políticas polí ticas econômicas. Essa área, que se iniciou com a elaboração de teorem as abs tratos, foi aplicada a situações econômicas concretas em q ue governos e planejadore planejadoress comparam comparam o bem -estar de muitas pesso pe sso as. as . Grande Grand e par p arte te diss d isso o tem implicações profundas nos problemas econômicos fundam entais de distribuição distribuição de recursos e de riqueza. ■
2 16 EM CONTEXTO f o c o
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S o c i ed ed a d e e e c o n o m i a
PRINCIPAL PENSADOR :: Richard Richard Ea sterlin sterlin (1926- )
1861 Joh n S tuart tua rt Mill Mill afirma afirma que a ação moral é a que maxim ma ximiza iza a felicidade felicidade total.
1932 Simõn Küznéts publiöa á pr p r im e ir ir a Ä retid re tidaa íiáGiõnal do d o s ÉUÀ. bá b á se a d o ap e n a s em var v ariá iáve ve is eeonôimcás eompns. DEPOIS
1997 Ö ecpnoitiista.b^
A ECONOMIA ECONO MIA DA FELI FE LIC C IDAD ID ADE E
1
And rew Oswald daz daz g p a falta falta de emprego è á razao prmeipol da infelicidade^ ista britânico britânico 2005 O econom ista RicKàrd RicKàrd Láyárd Láy árd publica pu blica Felicid Felicidade: ade: liçõ es d e uma nova nova ciência, reavaliando o de b a te , spbrp a relação relação éntrè M ieidadé e re n d a. ■ . •
s primeiras contas nacionais modernas foram criadas nos EUA nos ano anoss 1930 pelo econom ista russo-americano Simon Simon Kuznets. Kuznets. Seu trabalho trabalh o pioneiro pioneiro levou depois depois à criação criação das contas nacionais no Reino Reino U Uni nido do,, na n a Alemanha A lemanha e em outros outros países país es desenvol desenvolvido vidos. s. Essas Es sas contas abrangiam a soma de todas as transaçõ es da economia economia durante um ano para chegai ch egai ao resultado resultado da renda rend a nacional, que ficou conhecido como produto interno bruto (PIB). Econom istas antigos, antigos, como o francês francês François Quesnay, Quesnay, haviam tentado obter obter medidas sem elhantes, elhantes, m as fracassaram devido ao tamanho aparente apare nte da d a tarefa. Ela Ela só se tornou tornou possível poss ível com avanço ava nçoss na esta e statíst tística ica,,
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V e ja ja ta t a m b é m : O cálcuio da riqu eza 36-37 36-37 * Eficiência e justiça 130130-31 31 ■ Consumo consp ícuo 136 136 ■ M ercados e resulta dos soc iais 21Ú-13 -13 ■ Econ om ia compor lam en tai 266-69 * Género e econo mia 310310-11 11
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Inveja Inveja é um a causa de infelicidade. infelicidade. O ía íaLo de s eus vizinhos terem ma is que você ou não pode ser um fator fator ma is importante para o seu bem-estar do que q uanto você tem.
primordial, usa u sa d a para pa ra most m ostrar rar que q ue o pa ís ia bem. Muitos M uitos acreditaram, ainda que q ue não se s e ten ha compro comprovad vado, o, qu quee mesmo m esmo onde o PI PIB não condizia co ndizia com o bem -estar ambos se moviam moviam nas técnicas de pesqu isa e nos o PIB. Buscaram -se outras o utras políticas, políticas, na mesma mesm a direção direção.. estudos de d e toda a economia. economia. mas ma s todas tod as tinham tinh am o mesmo objet objetiv ivo. o. Em 1974, o economista Contudo, Contudo, isso ignorou questõe s americano ame ricano Richard Easterlin fez Cálculos Cálculos dem ais significativas. O PIB é apenas um uma con testação direta ao conceito conceito Desde su a primeira aparição, aparição, os número, número, e talvez não o mais m ais de PIB e rend re ndaa nnacional. acional. Ele números do PIB exerceram atração importante. Não existe um a ligação ligação analisou pe squ isas sobre feli felicida cidade de qu ase as e irresistível sobre políticos, políticos, obrigatória entre o PIB e o bem-estar em 19 países relativas às três jorna jor nalista listass e econ ec onom omistas istas.. De modo social real, como assinalou assinalo u o próprio próprio déca das anteriores e afirmou afirmou que a simples, simples, pareciam pa reciam mostrar um Kuznets Kuznets em palestra pales tra no Congresso ligação entre PI PIB e be m -estar -esta r não resumo de todos os fatos fatos mais dos EUA. Um PIB crescente pode ser era tão forte forte quan to se pensava . importantes impo rtantes da economia. Um PIB distribuído muito desigualmente, de Easterlin descobriu q ue a felicidad felicidadee crescente cresc ente significa mais ma is empregos e modo modo que poucas pessoas têm declarada aumentava com a renda, salários mais ma is altos, altos, enquanto enquan to um PIB muito dinheir dinheiro, o, e muitas m uitas têm bem como como era de esperar. Mas, para em queda q ueda implica implica desemprego desemprego e pouco. Outros O utros fatores fatore s que qu e fazem faze m as quem ganh ava acima do nível de incerteza. Após a Segunda Segu nda Guerra pess pe ssoa oass felizes, como relações relaçõ es de subs istência, a variação na Mundial, Mundial, ós deb ates sobre políti política ca família ou com amigos, felicidade em países diversos não econômica logo logo se tornaram torna ram pouco simplesmente não estão registrados se alterava muito, muito, ape sar da s mais que uma série de discussões nessa nes sa escala. Entretanto, Entretanto, o PIB grandes diferenças na renda sobre a melhor melhor maneira de aumen tar tornou-se a estatística econômica nacional. nacional. O povo povo dos países país es »
218 A E C O N O M I A D A F E L I C I D A D E
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ricos não era necessa riame nte o m ais feliz. feliz. Com o passa r do tempo, o retrato parec pa receu eu ain da m ais ai s peculiar. pecu liar. Nos EUA houve aum a um entos contínuos contínuo s e com parativam ente rápidos ráp idos do PIB no período d esde es de 1946, 1946, mas ma s o grau gra u de felici felicidade dade declarada declarada n as p esq uisas não parecia acompanhá-l acompanhá-los os - na verdade, declinou n os anos a nos 1960 1960.. Parece q ue o dinheiro realmente não comprava a felicidade. felicidade. Os resultados resultados da s pesq uisas de Easterlin ficaram ficaram con hecidos como paradox para doxo o de Easte E asterlin. rlin. Eles E les desencadearam desencadearam novas pesquisas sobre a relação relação entre econ omia e bem be m -estar, -est ar, q ue havia ha via m ficado dorme ntes desd e o final final do século Um festiva f estiv a l de primavera primavera no Butão
é comemorado comemorado com dança. dan ça. Em 1972, 1972, o rei decretou que seu governo governo Instituiria políticas que maximizassem a "felicidade interna bruta".
Outra explicação veio com o conceito conce ito de "rotina hedonista", proposto prop osto em e m 1971 1971 pelos psicólogos psicólog os ame ricanos Phillip Phillip Rrickman e Donald Campbell. Eles disseram que a s pessoas se adaptam muito muito rápido rápido a seu s níveis correntes de bem be m -estar, -esta r, mante m ante ndo-o nd o-o ap esar es ar do s acontecim entos, bons ou ruins. Quando a ren da aum enta, elas logo logo se ada ptam ao novo novo nível de segu rança material, material, encarando-o O índ índ ice do planeta como normal normal e, portanto, sem ser fe liz (IPF) (IPF) íoi criado m ais felizes felizes do que antes. Uma pela New Econom Economics ics versão versão radical dessa teoria seria Foundation em e m 2006. Alia três medidas med idas para concluir concluir que, além da s rendas de obter um resultado total: subs istência, todo desenvolvimento desenvolvimento expectativa de vida, econômic econômico o é em essên cia bem-estar individu individual al e irrelevante irrelevante para o bem-estar, pois a impacto ambiental do felici felicidade dade das p essoas é consumo humano. humano. determ inada por algo algo bem diferente, diferente, como caráter ou amizades. Por outro lado, lado, os pesq uisad ores ore s expuseram a im portância portância do status 40 00 60 e das co mparações com outras pe ssoas sso as.. Por exemplo, exemplo, se nin guém gu ém tem carro em um a sociedade, não xix. Os pesquisadores tentaram te r carro faz faz pouca pouc a diferença. Mas, avaliar avaliar como como as decisões d e assim que algumas algumas pessoas indivíduos, indivíduos, em presas e governo governo compram compram carr carro, o, as que não têm um impactam impactam a sensação das pessoas podem po dem sen s en tir isso iss o como pe rda rd a de sobre si mesm as e a sociedade. sociedade. status. "Igualar-se aos vizinhos”
ECOHOMIA m P0S-3UEBRA
éi Os assuntos assun tos econômic econômicos os só importam quando fazem as pessoas m ais felize felizes. s. Andrew O swald swald
Eco nom ista britâ nic o (195 (19533-)
ff
significa significa que, quando quand o a economia cresce, cresce, a nova riqueza tem impacto positivo limitado lim itado sobre so bre a felicidade felicida de declarada, declarada, Todos Todos acabam aca bam num n umaa corrida febril febril,, tentando tentan do freneticamente freneticamente ultrapassar os outros. outros. Quanto mais desigual de sigual a sociedade, pior isso isso se torna.
A contestação do paradoxo paradoxo À medida que cresceu o interesse pelo paradoxo paradox o de Easte E asterlin rlin nos no s anos ano s 2000, 200 0, ele começou a ser contestado. co ntestado. Com dados de d e um grupo g rupo maior de paíse pa íses, s, os o s econ ec onom om istas ista s america ame ricano noss Betsey Stevenson Stevenso n e J us tin Wolfe Wolfers rs
afirmaram afirmaram em 2008 que qu e a felicidade felicidade aumenta aumen ta com com a renda em países diferentes diferentes e que um salári salárioo crescente também tam bém provoca provoca bem-estar -es tar maior. maior. Em geral, geral, os pesquisado pesq uisadores res descobriram descobriram que, se renda mais ma is alta não se traduz facil facilmente mente em um grau maior de felicida felicidade, de, perder renda tem um efei efeito to bastante negativo no bem -estar. Sobretudo demissão e desemprego afetam afetam duramente o bem-estar, a ssim como como doença grave e novas deficiências. deficiências. Em outras palavras, existe uma relação entre e ntre PIB e rend re ndaa nacional, mas não é simples. simples. À medida que dadoss melhor dado m elhores es ficaram disponíveis, a noção de felicidade felicidade e bem -estar como m etas passíveis passív eis de política política governamental ganhou ganho u adeptos. Por sua su a vez, vez, isso causou causo u a lenta remoção do PI PIB como variável variáve l econôm eco nômica ica crítica de interesse. O argumento é simples: simples: se as a s variáveis econômicas amplamente divulgadas divulgadas não captam aspectos importantes da vida econômica e social, basear-se bas ear-se nelas implicaria implicaria políticas ruins. Se as as políticas se basea ba seassem ssem em “indicadores de d e felicida felicidade" de" e não só no PI PIB, novas prioridades prioridad es surgiriam. surg iriam. Entre elas elas poderiam estar m edidas
M edindo edindo a felicidad felicidad e Em 2007, 2007, o pres iden te francês N ic o la s S ar k o zy p e d i u a o s eco no m istas sTps sTpsep ephh Stiglitz, Stiglitz, A m a r t y a S e n e J ea ea n -P -P a U l F i to t o u s s i q u e in in v e s t i g a s s e m u m a iiiedidá iiiedidá do p rogresso social e econômico &vissem como adotar medidas mais am plas de b e m - e s t a r . O r e la tó r io d e le s , p u b l ic a d o e m 2 0 0 9 , d iz q u e é necessário m udar o foco foco das p o lí ti c a s e c o n ô m ic a s d e ^ m e d i d a s d e p r o d u ç ão ão econ ôm ica (corpo (corpo o PIB) p a r a m edidas de bem -estar e
sustentabilidade. O relatório destaco u em p articular o fat fatoo de qu e o hiato hiato en tre os indicadores econômicos comuns e o bem -estar divulgado parece estar aumentando. S e g u n d o e l es es , u m s i s t e m a alternativo de mensuração deveria, obrigatoriamente, u s a r u m a s é ri r i e d i f e re re n t e d e indicadores, como saúde e impacto am biental dos estilos estilos d e v i d a, a, e m v e z d e t e n t a r r e su s u m i r t u d o a u m s im im p l es es número.
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O povo povo das B ahamas teve po ntu nt u aç ão b em a lta lt a e m sat s atis isfa façã çã o com o índice de vida, concebido pelo pe lo psic p sicól ólog ogoo br itân it ân ico ic o A dria dr iann White para m edir as sensações de bem -estar. -estar.
para pa ra estim e stim ular ula r um equ e quilíbrio ilíbrio melhor entre vida pesso al e trabalho. O desemprego poderia po deria ser considerado considerado mais custoso e se poderiam tomar medidas med idas m ais fortes para reduz reduzii-lo lo.. Já estão em uso indicadores indicadores mais amplos de bem-estar, especialmente em deba tes sobre sobre países em desenvolvimento: por exemplo, o índice de desenvolvimento desenvolvimento humano human o (i d h ) associa renda à expectativa de vida e educação educação.. Já s e disse que a atenção concentrada co ncentrada no crescimento crescimento do PIB ajudou ajudou a ocultar os problemas problemas criados pelo pelo crescimento da s dívidas antes da crise financeira financeira de 2008. 2008. Se existissem ex istissem indicadores m ais amplos, m ais sintonizados com a percepção do bem-estar e mais ma is próximos próximos dos interesses reais das pessoas, o indicado indicadorr de um PIB crescente não teria sido motivo motivo pa ia comemoração comemoração.. ■
220
A TEOfllA TE OfllA SEG8N00 ÓTIMO ÓTIMO
FOÇO Política Política écònôm ica PRINCIPAIS PENSADORES PENSAD ORES . Kelvin Lan caster (1924-99) Richard Lipsey (1928-) ANTES 1776. Adá m S rnithdiz quê-a" quê-a" "iríãQ in y is í^ autorregiadp é melhor que: que: a intervenção do govprnq;. 1932 O ecõnom istã istã britânico britânico Axüiur Axüiur Pigoii Pigoii defende defende o u so d e impostos pa ra corrigir corrigir falhas falhas de mercado. ,
As d istorções istorções podem e star relacionadas, e talvez o governo1 não co nsiga eliminar algumas. algumas.
1954 Em Éxisteíidê Éxisteíidê o f aíi
egvLÜi egvLÜibri brium um for &cg m p etitw et itw e economy, Géraíd.Debreu Géraíd.Debreu e Kenneth Arrow Arrow dem onstram que uma economia dé livre livre , mercado plenó plenó pode aum entar o bem -estar d os participantes., DEPOIS Ano s 1970 em d iante Déserivolve-se a economia do be b e m -e star st ar atra at ravé vé s d a s obr o bras as dos e còriòrnistás còriòrnistás J òseph Stiglitz, Amartya Sen e outros,,
teoria econôm ica comum comum susten ta que a economia é mais eficiente onde existem m ercados para todos os be ns e serviços, serviç os, e to dos do s qu e os usa m são bem informado informados. s. Como Como não se pode mudar a distribuição distribuição de recursos pa ia melhorar melhorar a situação situação d e um a pes soa sem piorar a de outra, outra, o be m -estar -es tar da d a socie so cieda dade de é um bem b em como outro num mercado livre. livre. A melhor política política existente, segun do os defensores d o livre livre mercado, é o governo eliminar as imperfeições dos mercados, tornando-os o mais próximos possível do ideal.
A
EM CONTEXTO
Como Como as tentativa s de solução solução podem piorar os efeitos de ou tras distorções, o governo governo deve ter cautela. cautela.
Atuando com im perfeições perfeições Existem, no entan to, condições rígidas para a consecução de po líticas lítica s eficientes efic ientes.. Em 1956, 1956, o econo mista australiano Kelv Kelvin in Lancaster e seu colega colega canadense Richard Lipsey Lipsey demon straram que, em certas circunstâncias, as política po líticass que q ue v isa m melhorar melho rar a eficiência eficiência do mercado podem piorar piorar tudo. Em um ensaio intitulado intitulado The Th e general general theory theory ofseco nd best, b est, eles avaliar avaliaram am casos em que um a imperfeição do mercado era pe rm an en te - e qu q u e nã o ha via vi a como o governo corrigi c orrigi-la -la ou eliminá-la. Não hav ia o “primeiro prim eiro ótim o”. o”. Em
JT
m 54-61 »E quilíbrio econôm ico 118118-23 23 • V e ja ja ta t a m b é m : Econom ia de livre mercado 54-61 Custos externos 137 137
casos assim , a intervenção do governo em qualquer parte da economia pode piorar os efeitos das imperfeiçõe imperfeiçõess existen tes, afastando o mercado ainda mais do ideal. ideal. A reflexão de Lancaster e Lipsey foi de que, se onde um a imperfeição imperfeição num mercado não pode ser eliminada, todos os outros mercados a evitarão. Eles obterão um a eficiência eficiência relativa na distribuição de recursos, dada a existê ncia d a imperfeiçã imperfeição. o.
monopolista monopolista qu e polui um rio rio na produção prod ução.. A poluiçã p oluição o é tan t an to cus tosa para a sociedad e como como um a con sequên cia inevitável inevitável da produção. produç ão. Não pode po de ser se r elim e limina inada da do processo e é uma imperfeição perm pe rm anen an ente te do mercado. merc ado. Mas Ma s o monopólio pode ser eliminado. A teoria econômica comum diria ao governo governo que rom pesse o monopólio e criasse mais concorrência no mercado. Isso aproximaria a economia do ideal de eficiência. Contudo, os produtores A m enos pior concorrentes produziriam mais do Lanca La ncaster ster e Lipsey foram foram adiante: que um único produtor produtor e tamb ém quando quand o um u m a distorção é corrigí corrigível, vel, aumentariam a poluição. O resultado m as outras não, a melhor opção de quanto ao bem -estar da sociedade polític pol íticaa podo pod o ser se r o contrári con trário o daqu d aquilo ilo como um todo é incerto. A que a te oria recom enda. Por Por populaçã pop ulação o pode po de lucrar com o exemplo, exemplo, talvez talve z seja m elhor o aumento da produção e os custos custo s governo distorcer mais o mercado mais ma is baixos, baixos, mas perderia $e ele quiser melhorar o bem-estar com m ais poluição. A solução do geral. geral. As políticas ideais, então, "segundo ótimo" seria deixar o não podem ser orientadas só por monopólio monopólio em funcionam ento. princ pri ncípio ípioss ab strat str atos os;; devem dev em ser se r A teoria do segundo ótimo ótimo fundamentadas na plena plena continua sendo crucial para a compreensão do funcionamento política pol ítica econôm econ ômica, ica, recom rec om endand end ando o conjunto dos mercados. que os governos ajam com cautela Um exemplo exemplo clássico é o de um em vez de tentar alcançar o ideal. ■ A escolha da solução solução m enos pior (1) (1) Um mon opolista e stá provocando poluição. poluição. Tanlo o monopólio monopólio qu anto a poluição são impei feições do mercado.
(2)
IS-**
221
Richard Lipsey Economista cana den se nascido em 1928, Richard Lipsey ficou famoso com a teoria do segu ndo ótimo, ótimo, formulada com com Kelvin Kelvin Lan caster . Ele é prof pr ofes esso sorr em érito éri to da Universidade Simon Fraser, Canadá, e lecionou nos EUA e no Reino Unido. Em 1968, sua defesa da curva de Phillips (p. (p. 203) 203) con tra a c rítica de Milton Frie dm an (p. 199) 199) constituiu um dos grandes debates de economia. Lipsey é autor de um manual-padrão Introd ução de teo ria econômica, Introdução à economia po sitiva , e recentem ente ajudou a aprimorar a econom ia evolutiva, evolutiva, sendo coautor de um livro livro influente sobre os processos de mu dança histórica histórica.. •
o
Obras-chave
1956 The general general theory o f second second bes t (com Kelvin
Lancaster) Econ omic transformations: transforma tions: 2006 Economic general-purpose technó technó lógies and long-term economic growth (com K. Carlaw
e C. Bekar)
O governo pod eria elim inar o monopólio monopólio e substituí-io por empresas concorrentes. concorrentes. No entanto, por po r h aver av er agor ag oraa m ais ai s em pr es as conco co nco rrend rre ndo, o, a p oluiçã olu ição o po de ria ri a pi ora r m uito. uito .
TORNAR OS MERCADOS JUSTOS ECONOMIA SOCIAL DE MERCADO
EM CONTEXTO .iV.*\ *
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•;So cied ade ad e e ec o n o m ia :•v p R f t j e ^ Walt Walter Euc Eucke kenn ^ 1 4 $ 5 (| § Wilhelm Rõpke (ͧ99rl96é) Alfred MüUer-Ar MüUer-Armack mack ANIE$ 1848 Kãd lyf lyfer erxx feJ ^ d n c^ t Eng els puMfcaimo puMfcaimo tá$mfès£0 ; 194 8 Os eeono niist^.; niist^.; alêmâes •Walt •Walter fiid te n e •' : ‘víü^çía víü^çía r â Gjófi jó fiia ial.l.ORDQ, •nome nom e ao ordpliberalismp ordpliberalismp e ; :, defende o modelo d a economia DEPOIS : 1978 O primeirò^mlmstfò primeirò^mlmstfò ■ efíitíés Derig Xiaoping introduz elementos elementos do c^italismd c^italismd vna economia chinésa, . A no s 1980 As ideias ideias monetafistás^deMfton v:.:v Friedmáncon Friedmánconttra a intêrv ^^ P . dd governo governo sãoad òtada s põf ÈUÀ e Reino Rein o Unido.
A
pós pó s a Segu S egund ndaa Guerra G uerra Mundial Mu ndial a Alemanha Alemanha Ocidental teve d e reconstruir sua economia e seu sistem siste m a político político do zero. zero. O chanceler Konr Ko nrad ad Adenauer empreendeu es sa tarefa em 1949 1949,, após a ocupação
aliada. O modelo modelo qu quee ele escolheu tinha origem origem nas ideias de Franz Bõhm e Walter Walter Eucken, Eucken, da Escola de Freiburg, dos anos 1930, que ressurgiu ressurg iu nos anos a nos 19 1940 40 como como “ordoliberalismo”. Seus principais defensores defenso res eram era m Wilhelm Wilhelm Rõpke e
Uma economia de livre mercado...
W ... estimula o crescimento econômico e o desenvolvimento. desenvolvimento.
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T
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Também Também pode ser instável sofrer falhas de mercado m ercado e produzir monop ólios. ólios.
... garante distribuição distribuição m ais riqueza. igualitária da riqueza. —
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Reduz os efeitos dos monopólios e das da s falhas falhas de mercado e estab iliza iliza a economia.
\ k Isso pode levar à desigualdade.
Mas pode refrear o crescimento econôm ico ico e o desenvolvimento. d esenvolvimento. —
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_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ E C O W O W iA H O P Ó S - G U E R R A
223
22-23 ■ Econom ia de livre livre mercado 54-61 54-61 ■ Econo mia mar xis ta 100-05 100-05 ■ V e ja ja t a m b é m : Me rcados e moralidade 22-23 Neg N eg oc iaçã ia çã o cole co letiv tivaa 134-35 ■ O multi mu ltipli plica cado dorr key k ey ne sian si an o 164-65
As Alem anhas O cidental cidental e se reunificaram em 1990, um Oriental
ano apó s a que da do Muro de Berlim Berlim (direita). A Alemanha Oriental abandonou sua economia centralizada centralizada e se fundiu fundiu com a economia economia de mercado da Alem anha Ocidental. Ocidental.
Àlfred Müller-Armack. Esses economistas econo mistas pretendiam atingir o que Müller Müller-Arm -Armack ack chamava cham ava de economia social de mercado: não só uma um a “econom “economia ia mista", mista", em que q ue o governo provê o mínimo dos do s bens ben s públicos púb licos nece n ecessá ssários rios,, m as um u m a via intermediária intermed iária entre o capitalismo capitalismo de livre mercado e o socialismo, a fim de obter o melhor dos dois. A indústria continuou continuou privada e tinha liberdade de concorrência, mas o governo propiciava propiciava vários bens ben s e serviços públicos, como seguridade social com assistênc ia de saúde universal, pensões, auxílio desemprego desemprego e medidas que baniam ban iam monopólios monopólios e cartéis ca rtéis (acordos (acordos entre empresas) empresas).. Em tese, tes e, isso permitiria perm itiria o crescimento econômico de mercados livres, mas ao mesmo tempo produziria inflação baixa, baixa , baixo desemprego desemprego e uma distribuição distribuição de riqueza mais igualitária.
Milagre econômico A mistura m istura de d e mercados livres livres com com elementos do socialismo so cialismo funcionou espantosamente espantosam ente bem. A Alemanha viveu viveu um Wirtschaftswunder (“milagre milag re econôm eco nômico” ico”)) nos no s anos an os 1950 que a transformou de uma nação destruída pela guerra em uma um a nação desenvolvid desenvolvida. a. Economias sociais de mercado evoluíram em outros lugares, sobretudo sobretud o na Escandinávia Escand inávia e na Áustria. Quando a Europa iniciou iniciou a união econômica, econômica, a economia social de mercado foi foi elevada a modelo para a Comunidade Econômica Europeia nos anos ano s 1950 1950.. Muitos paíse s
f;d m odelo nórdico nórdico *
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& Qua ndo o m ercado social alemão alemão ^-âssociavársè à política política áé • eentró-direita, eentró-direita, ás econom ias da ; E scandinávia scandinávia se desenv des envol olver veram. am. ; em liiüiás parecidas,, m aá de ; ce ntro -esq ue rda política, política, com : maior ênfase ria justiça dos | me rcados, O dito modelo nórdic nórdicoo çara etèriz ã-sê po r $ist€r $ist€riàa iàass de r compromisso compromisso çom um a justa distribuição distribuição de riqueza, obtida çom impostos impost os è g a stos públicòs públicòs : á lltt o s. s. E s s e s p a ís í s e s t êm êm
risti ristiáfmdç áfmdç de alto padrã o de vida e fgftê crescimerito crescimerito econômico, auxiliados auxiliados por um a população pe p e q u e riS ri S i i n d ú s t r i a fo rt e ê t qu anto à N oruega, oruega, petróle petróleo. o. Hoje Hoje existe um a pressão para reduzir o pape l do Estado p ará m anter sua competitivi competitividade dade imérriãcioriãl. Córitudo, á m udan ça é gradual: os gõveriios gõveriios sab em qiie a d.esregul d.esregulameri ameritãç tãçãó ãó n a islândia, islândia, nos an os 1990, 1990, levou a crescnmento econômico seg uido dê criáe rinariceifã. rinariceifã. .
europeus prosperaram sob alguma algum a forma forma de economia social de mercado, mas, nos anos 1980, alguns - especialmente a GrãGrã-Bretanha - foram foram atraídos atraídos pelas ideias ideia s de Milton Friedm an (p. 19 199), que qu e defendia defe ndia um u m governo governo "men "menor or". ". A primeira-ministra britânica Margaret Ma rgaret Thatcher Thatch er criticou o modelo modelo europeu europeu por sua intervenção esta tal e impostos impo stos altos, que, para pa ra ela, ela, impediam a concorrên concorrência cia.. Com o colapso do comunismo no bloco oriental, as a s econom ec onomias ias planificad plan ificadas as da d a Europa Euro pa Oriental Or iental foram foram substituídas subs tituídas por várias versões da economia mista. Ao mesmo tempo, alguns dos países comunist comun istas as remanescentes pass pa ssar aram am a introduzir introd uzir reformas. Na China, Ch ina, por po r exemplo, exemplo, o premiê Deng Xiaoping adotou elementos da economia de livre livre mercado na economia centralizada, no que ele chamou de "economia de mercado socialista com características chinesas". Seu S eu objeti objetivo vo era estimular estimu lar o crescimento econômico econômico e se tornar competitivo no palco mundial. Hoje a economia economia da d a China ainda es tá ist an te do modelo social soc ial de > bem d istan mercado europeu europeu,, mas m as deu passo s significat significativos ivos na direção de uma u ma economia mista. ■
COM 0 TEMPO, TODOS OS PAÍSES SERÃO RICOS TEORIAS DO CRESCIMENTO ECONÔMICO EM CONTEXTO
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■FOGO-'.' :: Crescim Crescim ento e desenvolvimento
PRINCIPAL PENSADO PENS ADOR R : Robert Solow (1924-) ANTES 1776 Adam Smitll Smitll pergu nta ô qiie:tòrna a s ecoüoinias ec oüoinias prósperas, ètn A tíqueza tíqueza dás nações,
Anos e 40 O britânico Roy Roy Harrod e o russo^ameriçano russo^ameriçano Evsey Domar criam modejb modejb de crescimento com suposições suposições keyn ke ynesia esia na s (interv (intervenqi enqionis onisiii iiiQ Q dp governo). governo). 1 9 3 0
os anos 1950 1950,, o econom econo m ista americano american o Robert Rob ert Solow Solow elaborou elaborou um modelo modelo de crescimento econômico econômico que previu previu a uniformização uniformização dos padrõ es de d e vida em todo o glob globo. o. Sua previsão era e ra de que o capital tem tem rendimentos decrescentes: investimentos extras geram um a produção produção cada vez
menor. menor. Como Como os pa íse s pobres têm pouco pouc o capitai, o capita ca pitall extra adicionaria adicionaria muita m uita produç produção, ão, e esses retornos atrairiam investimento. Presume-se Presume-se que os países tenham acesso ace sso à m esm a tecnologia; tecnologia; ao usá-la, usá-la, os países pa íses pobres pobres empregam o capital capital adicional para a umentar um entar a produção. O efeit efeito o é maior do do que qu e num país
Nos pa íse s desenvolv des envolvidos, idos, o capital é sujeito sujeito a rendim entos investim ento decrescent decrescentes es - investi extra resulta em produção
Mas .os .os paíse s pobres tê m tão pouco pou co cap c apita itall investid inve stido o qu e os investidores conseguem altos rend imentos ter altos com se us investimentos. investimentos.
N
cada vez menor. menor.
DEPOIS A nos 1980 Os ecoriòmistás
americanos Paul Paul R omére Robert Lucas apresentam a tèòríádo crescimento: endógeno , dizendo que, o crescimento crescimento é essencialme essencialme rite rite resultado d ê fetores internos; internos; 1988 O economista americano
Brad DeLong DeLong encontra poupas provas pro vas d a prev pr evisã isão o de de convergência bá sica do modelo modelo d e Solo Solow. w.
Os países pobres podem usar ital com com n ovas o novo cap ital tecnologias pa ra propic pro piciar iar um crescimento rápido.
E C O N O M I A NO P Ó S -G U E R R A
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Veja também : Rendim entos dec rescen tes 62 ■ Demografia Demografia e economia 68-69 68-69 * O surgimen to das economias modern as 17 1788-79 79 » Economia desenvolvimen tista 188-93 188-93 * Saltos tecnológicos 313 313 « D esigu aldad e e cresc ime nto 326-27 326-27
Ciclistas Ciclistas em Pequim, China, olham pa p a ra u m Ferra Fe rra ri e stac st ac ion io n ad o n u m a ciclovia. China e índia entraram para o clube dos paíse s convergentes. convergentes.
m ais rico. rico. Portanto, Portanto, o crescimento crescim ento é maior nos países país es pobres, e seu padrão pad rão de d e vida vid a alcanç alca nçaa o dos do s paíse pa ísess ricos, ricos, num efeito efeito que os econom istas chamam dè conv convergê ergênci ncia. a. Desde os anos 1950, poucos país pa íses es asiátic as iáticos os alca a lcanç nçara aram m os ocidentais, ocidentais, mas m uitos uitos países p aíses africanos ficaram ficaram bem atrás. As prem pr em issas iss as d e Solow nem ne m sem pre são sã o reais, A tecnologia não é universal; universal; mesmo qu e o conhecimento conhecimento seja acessível, acessível, pode haver barreiras barre iras ao seu uso. O capital nem sempre sem pre vai para pa ra os paí p aíse sess pobre po bress - por po r exemplo, exemplo, direitos de propriedade frouxos frouxos e instabilidade política afastam investidores. Enfim, a teoria do crescimento endógeno, endógeno, aprimorada nos ano a noss 1980 1980,, vai além do modelo de Solo Solow w com com pes quisas quisa s m ais realistas realista s sobre os efeitos do avanço tecnológi tecnológico. co. Nessa Ness a teoria, a s novas técnica s desenvolvida desenvolvidass por uma um a empresa podem beneficiar outras, outras, o
Robert Solow
u u j
* ;
que talvez provoque retornos retornos crescentes cresc entes do investimento. Então, Então, em vez de d e convergência, convergência, o resultado pode pod e ser de divergência dive rgência entre os países.
expectativa de vida pode aum entar muito com intervenções sanitárias simples como vacinação. Assim, sem levar em conta a renda, os pa íses ís es pobr p obres es têm m ais suc s uces esso so em melhor m elhorar ar o padrão de d e vida. Apesar Ap esar disso, muitos Padrões de vida À convergência convergência pode ser se r medida me dida por economistas ainda tentam explica explicarr outros fatores que não nã o a renda. Saúde as diferenças diferenças de renda. A atenção se e alfabeti alfabetização zação estão ligadas à deslocou deslocou do capital cap ital e da tecnologia renda, m as de d e modo imperfeit imperfeito: o: aos pré-requisitos necessários para alguns p aíses pobres têm têm população os países país es em desenvolviment desenvolvimentoo relativamente relativamente saudável e letrada. A convergirem com os ricos, a
Ro bert Sol Solow ow nasc eu ém 19 1928 28 em Nov N ovaa York, York, For Fo r te r vivid v ividoo a G rand ra nd e Depressão, Depressão, qu is entend er como como as economias crescem e como como se pod p od e m elh el h orar or ar o pa d rão rã o de vida. vid a. Entrou na Universidade Universidade Harvard em 4940, 4940, mas em 1942 1942 se alistou no Exército E xército dos EUA e se rviu n a Seg und a Guerra Mun dial. Ao voltai, orientado pe lo econom ista Wassily Wassily Leonti Leontief, ef, sua te se venceu o Rrêmio Rrêmio Wells Wells,, d e H arvard W. 6Q0 e a pu blicação de um livro livro.. Soiow Soiow achou qu e po dia fazer rhais rhais que á tese, èiitão èiitão não a pu blic bl icóu óu ne m d es co n tou to u © cheq ue. Nos anos 1950 1950,, assum iu
um cargo no Instituto de Tecnologia Tecnologia de M assach usetts publicou suas ideias ideias (MIT), onde publicou sobre um novo modelo modelo de crescimento econômico. Sua pe p e s q u isa is a in i n sp iro ir o u novo no voss campos de e studo na á rea e lhe lhe dera m o Prêmio Nobel d e 19 1987 87.. Obras-chave
1 9 5 6 A co ntr ibutio ib utio n to th e theory o f economi economic c grow th 1957 Technical Technical change and the aggregate production production function I 9 6 0 In v e stm st m e n t an d te ch n ica l pr og ress re ss
228 1NTE6HAÇÂ8 DE MERCADOS J
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; ;2 00 2 JÒseph Stigli S tiglitz tz eritica er itica a ; \ : :: Bànòô Mlilidíâl Mlilidíâl e M FIvíL .: 2 0 05 05 D a v i d M : do Banco Mundial, Mundial, diz qu e a globalização globalização reduziu a po breza ,
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A globalização total exige dos países a harm onização onização da regulam regulam entação entação e das legislações comerciais.
lobalizaç lobalização ão é um termo de significado significado diferente pa ra políticos, execu ex ecutivos tivos e cientistas cien tistas sociais. Para os economistas econo mistas significa a integração de mercados, o que eles sempre acharam bom. bom. No século séc ulo XV XVIII, Adam Ad am Smith S mith (p. (p. 61 61) chamou de d e protecionistas protec ionistas as as ideias do velho mercantilismo, que pretend pre tendiam iam restrin re stringir gir a entr e ntrad adaa de produto pro dutoss estrangeir estran geiros. os. Para P ara ele, o comércio internacional aumentaria os mercados e daria m ais eficiência eficiência aos países que se especializassem especializassem em certos ce rtos produtos. produtos. A integração de mercados costum a ser considerada considerada inevitável inevitável,, por vir com um a onda ond a de nova tecnologia tecnologia - telefone telefoness mais inteligentes, aviões mais rápidos e expansã exp ansãoo de internet. interne t. A globali globalização zação também tamb ém é afetada por opções opções que os paí p aíse sess fazem - à s vezes vez es conscien con scientes, tes, às vezes acidentais. Embora a mudanç mu dançaa tecnológica aproxime aproxime as nações, as políticas escolhidas podem afastá-las. A globalização globalização atual não nã o é inédita. Ela aumentou e diminuiu ao longo longo do tempo à m edida que as nações naçõ es escolhiam esco lhiam políticas diversas. diversas. Essas Es sas escolhas esco lhas aumentaram o efeito efeito
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Essa harmonização exigiria ou um governo m undial undial ou a destruição da democracia demo cracia nos países.
do progresso tecnológico tecnológico na integração dos mercados, mas ma s • também tamb ém o restrin restringira giram. m. A integração integração de mercados é a fusão de muitos em um só. Em certo certo mercado, mercado, um produto produto tem tem um só preço: o preço da d a ceno ce noura ura é o mesmo mes mo na zona Leste e n a zona Oeste de Paris, se essa es sass regiões faze fazem m parte do mesmo mercado. Se o preço da cenoura na zona Oeste fosse maior, maior, a cenouras cenou ras seriam seriam levadas da d a zona
embrenhou-se nas Am éricas num a expedição para encontrar nova rota de comércio para a China. Os esforços pa ra globalizar o comércio comércio ocorrem há séculos. Cristóvão Colombo
Nenh Ne nhum um dos do s dois do is é desejado factível nem desejado pelos eleitores.
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34-35 « Vantagem comparativa comparat iva 80-85 80-85 ■ Comércio Comércio internacional interna cional e Bretton Woods Woods V e ja ja t a m b é m : Protecionismo e comércio 34-35 186-8 186-877 « Teoria Teoria da dependê depe ndência ncia 242-43 242-43 ■ Os Tigres Asiáticos Asiátic os 282-87 282-87 ■ Desequilíbrios Desequilíbrio s na poupança poupa nça mundial mun dial 322-2 322-255
Leste para pa ra lá, lá, e os preços se . nivelariam. nivelariam. O preço da cenoura cenou ra em Paris e em Lisboa, Lisboa, contudo, pode ser bem diferente, e o alto custo cu sto do transporte e outras despesas tornariam contraproducente para os portu po rtugu guese esess levar seu estoq es toque ue para pa ra a França caso os preços fossem fossem mais altos lá. lá. Em mercados m ercados diferentes, o preço preç o de um mesm me smoo bem pod podee ser diferente por um longo período. A integra integração ção global de mercados m ercados implica a eliminação das diferenças de preço entre os países, pois todos os mercados tornam-s torna m-see um. Um modo de acompanhar acompanha r o avanço da globali globalização zação é ver as tendências tendên cias de convergência (semelhança) de preços preç os nos no s paise pa ises. s. Qua Quando ndo os cus c ustos tos do comércio internacional caem, aumenta a chance de as empresas se aproveitar aproveitarem em das da s diferenças de preço preç o - por exemplo, exemplo, de os portu po rtugu gues eses es entrarem entra rem no mercado mercad o francês. Os custos comerciais comerciais caem quando formas de transp transporte orte são criadas ou quando ficam ficam mais rápidas e mais baratas. Além disso, alguns custos c ustos são impostos pelo pelo homem: os Estados criam barreiras ao comérci comércio, o, como tarifas e cotas co tas de importação. importação. Quando esta s são reduzidas, o custo c usto do comércio comércio internacional cai. Ascensão do com ércio ércio mundial
O comércio de longa distância existe há h á séculos, pelo pelo menos desde as missões comerciais dos fenícios no primeiro milênio milênio antes an tes de Cristo. Cristo. Esse comércio Leve o incentivo de A G rã-B retanh a po ssuía tecn tecnol olog ogia ia nová em meados do século XIX, como os teares mecanizados nas tecelagens, que lhe perm itiam expo rtar e concorrer concorrer em vários mercados mund iais.
populaç pop ulações ões e renda ren dass cresc cr escente entes, s, que qu e criaram a deman d emanda da de novos novos produtos. prod utos. Contudo, as barreira bar reirass comerciais comerciais que dividem dividem os mercados não mudaram muito. A globalização globalização só decolou realmente realmen te nos anos 1820, quando as diferenças de preço passaram passa ram a diminuir. diminuir. Isso Isso foi foi causado caus ado por uma um a revolução revolução no transporte - o advent adventoo dos navios navios a vapor e das da s ferrovia ferrovias, s, a invenção da da refriger refrigeração ação e a abertura ab ertura do canal de Suez, Suez, que cortou o tempo de viagem entre a Europa e a Ásia. Na véspera da Primeira Prime ira Guerra Mundial, a economia internacional internacional era bastante bas tante integrada, mesmo m esmo pelos padrões do século XX, com fluxos fluxos de capital ca pital e de mão de obra sem precedentes. Do século XIX em diante, o avanço tecnológico ajudou a integrar os mercados. É isso que faz a globalização globalização parece pa recerr irreversível irreversível - quando inventada uma tecno tecnolo logi giaa como o tran sporte sp orte a vapor, vapor, ela não é desinventada desinventada,, m as tende a se tornar tornar mais ma is viável viável economicamente em mais países. Boa parte desse desenvolvimento foge ao controle direto dos governos. Todavia, Todavia, de um só golpe os governos podem impor tarifas e outros tipos de barreiras ao
[... [...]] integração inte gração econômica ‘profunda' é inalcançáve inal cançávell num contexto em que as nações na ções e a polític políticaa democrática ainda exerçam um poder considerável. D anl Rodrik Rodrik
comércio, cortando importações e dificultando o comércio. Nos tempo tem poss modernos, mode rnos, a mais ma is surpreendente surpree ndente reversão da globalização globalização provocada por políticas ocorreu na Grande Depressão dos anos 1930. Quando os países entraram em recessão, os gove governos rnos impuseram tarifas. Estas deveriam fazer os consumidores procurar produtos prod utos nacion n acionais. ais. Em 1930, os EUA aprovaram a tarifa Smoot-Hawley, que aumentou a alíquota sobre sobre »
230 INTESRAÇÃO DE MERCADOS integrado s qu e nunca, pois os custos de transporte continuam a cair, e a m aioria da s tarifas tarifa s foi foi eliminada. Uma previsão previsão do futuro da globalização envolve envolve a eliminaç ão de outros tipos de ba rreira ao comércio comércio causad os por diferenças institucionais entre os paises. Os mercados estão inseridos nas instituições instituições - nos direitos direitos de propriedad prop riedade, e, n a legislação legislaçã o e nas n as O p r o g r e s s o d o t r a n s p o r t e é um regulamentações. A s diferenças grande grand e incentivador da globaliz globalização ação.. entre as instituições nacionais Em Xangai, China, os EUA estão criam cu stos com erciais, erciais, do mesmo mesmo investindo num “megaporto" modo que as tarifas ou a distânc ia. gigantesco que tomará o transporte Por exemplo exemplo,, pode p ode haver leis mais seguro. diferentes no Quênia e na China be n s importa imp ortado doss a um nível n ível recorde. sobre sobre o que acontece quando um Essa s tarifas reduziram reduziram a procura de comprador não paga, dificultando produtos prod utos estran es trange geiros. iros. Outros paí p aíse sess par p araa o exportado expo rtadorr chinê ch inê s recupe recu perar rar reagiram, impondo im pondo tarifas. O o que lhe devem caso haja um a ação resultado foi foi o colapso do mercado judicial, com co m o que qu e a em e m presa pre sa mundial, mund ial, que qu e intensificou os efeitos efeitos poder po deria ia relutar em entrar en trar no da Depressão. Fora Foram m ne cessá rias mercado queniano. Apesar da três déca das pa ra reconstruir reconstruir a suspensão d e tarifas, tarifas, o mundo está economia m undial. undial. longe de ser u m mercado único. Por Por causa dessas incompatibilidades Integração institucionais, institucionais, as fronteiras fronteiras ainda No final final do sécu lo XX XX, a globalização contam. A integração plena exige a da maioria dos m ercados voltou voltou ao eliminação de diferenças legais para nível de logo ante s d a Primeira Primeira criar um espaç o institucional institucional único. Guerra. Hoj Hoje, e, os mercado s são mais m ais Alguns econom istas istas dizem que
esse processo processo está em curso e é inevitáve inevitável, l, e qu e os m ercados mund iais levam levam à harmonização harmonização das instituições instituições nacionais. nacionais. Pense num a emp resa multinacional multinacional que escolha um país p ara abrir uma fábrica. fábrica. Para atrair o inve stimen to dela, o governo governo pode po de cortar co rtar im postos po stos e abran ab ran dar da r exigências legais. Outros Outros países fazem o mesmo. Com a menor arrecadação tributária, os países têm meno s capacidad e de financiar financiar sistemas a ssistenciais e programas educacionais. Todas as decisões política po líticass voltam-se p ara a integra inte gração ção com os mercados mundiais. Não haveria produtos nem serviços incompatíveis incompa tíveis com isso. isso.
Globalização x democracia dem ocracia O econ om ista turco Dani Rodrik Rodrik (1957-) criticou essa visão de “integraçã integ ração o profunda“, profunda“, cham ando -a de indesejável e m uito longe longe de inevitável inevitável e dizendo que pe rsiste um a diversidade diversidade institucional . considerável entre os paises. O ponto po nto de d e par p artid tidaa de Rodrik é d e que as opções sobre a direção direção da globalizaçã globalização o estão sujeitas a um “trilema” polítieo. As pessoas querem a integração de mercados pela prosp p rosperid eridade ade q u e ela traz;
Liberali Liberalização dos m ercados m onetários onetários A liberali liberalização zação do s m ercados de capitais, capitais, pela qu al os fundos p a ra in v e st im e n to p o d e m s e r em prestados, colaborou colaborou m uito uito pa ra o ritmo ritmo da g lobalização. lobalização. Desde os anos 1970 1970 houve um a tendê tendê ncia p a ra u m fluxo flu xo m a is liv re d e c a p ita it a is en tre fronteiras. A teoria econôm ica atual diz qu e isso ajuda o progresso: progresso: os países em desenvolviment desenvolvimento o têm p o u p a n ç a i n te rn a lim li m ita it a d a p a ra investir no crescimento, crescimento, e a liberalização permite usufruir do conjunto conjunto m undial de fundos. Um m ercado ercado de capitais capitais global tam bém
dá aos investidores investidores m aior espaço p ara g erir e diluir diluir os riscos. Porém, há quem diga que u m fluxo fluxo de capitais mais livre livre aum en ta o risco de instabilidade financeira. financeira. A crise do leste asiático no final dos anos 1990 1990 surgiu surgiu na esteira de sse tipo de liberalização. liberalização. Sem um sistem a financeir financeiro o forte e um am biente regulatório regulatório estável,a globalização globalização do m ercado de capitais pode sem ear instabilidade n as economias, economias, em vez d e crescimento. crescimento.
A crise do leste da Ásia começou quando o governo tailandês tentou flutuar o no mercado mundial, rompendo seu atrelamento ao dólar. b h a t
E M M I!
PÓ P Ó S -G U ER R A 231 23 1
O s p a í s e s p o d em em q u e r e r
O século séc ulo XIX viveu um uma grande explosão da globalização. Jeffrey G. W illiam illiam son e K. H. O’Rourke
também querem querem democracia democracia e uma nação soberana e independente. Rodri Rodrik k diz diz qu e as três são incompatíveis. Só duas du as são possíveis ao mesm o tempo. A solução do trilema implica formas diferentes de globalização. O trilema trilema vem do fato de que uma um a integração de mercados profunda, ou mais m ais completa, reque re querr a remoção de variações institucionais entre os países. Mas cada ca da eleitorado eleitorado nacional quer tipos diferentes diferentes de instituição. instituição. Em comparação comp aração com os eleitores dos EUA, os europeus tende m a preferir preferir Estados ba stante assistencialist assistencialistas. as. Então, Então, uma um a estrutura m undial única, única, em que as nações ainda existam, significa ignorar as preferências preferê ncias do eleitorado de algun al gunss paíse pa íses. s. Isso conflitaria com c om a democracia, e os governos ficariam ficariam no que o jornalista jornalista americano Thomas Thom as Friedm an (1953 (1953-) -) chamou de “cam ca m isa de força de ouro" ouro".. Por outro outro lad lado, o, um a es trutura instituci institucional onal mundial em qu e a democracia reinasse exigiria um “federalismo federalismo global" global" - um único eleitorado eleitorado internacional internaciona l e a dissolu dissolução ção das d as naç ões. Hoje Hoje estamos longe da cam isa de força de ouro e do federalismo
democracia, independ independ ência e integraçã o econômica mundial prof pr ofun un da. da . A in da as si m , só só duas podem ser compatíveis compatíveis ao m esmo tempo. No diagrama, diagrama, cad a lado do triângulo representa a combinação pos sível. sív el.
Integração econôm ica profunda
global. global. Os Estado Es tado s são fortes, fortes, e a pe rsiste rsi ste nte nt e diversida div ersidade de institucional institucional entre os pa íses indica que a s preferênci preferências as variadas de popula pop ulaçõ ções es dife rentes ren tes importam im portam . Desde a Segunda Seg unda Guerra Mundial, Mundial, o trilem a de Rodrik tem te m sido resolvi resolvido do com o sacrifíci sacrifício o d a integraç ão profunda. profunda . Os O s mercad mer cados os têm tê m se aproximad aproximado o ao máximo an te a diversidade de instituiçõe s dos paíse pa íse s. Rodrik R odrik cham ou a isso i sso de de “compromisso com promisso de Bretton Bretto n Woods” W oods”,, referindo-se referindo-se às in stituições mu ndiais criadas após a guerra (pp. (pp. 186186-87 87)) - o Acordo Geral de Tarifas e Comércio (Gatt), o Banco Mundial Mund ial e o Fundo Monetário Internacional. Internacional. Essa s organizações visavam evitar a repetição da reação catastrófica catastrófica vista nos anos 1930 1930 na forma forma de u m a integração controlad controlada, a, em qu e os Estados eram livres livres pa ra fazer políticas nacionais e se desenvolv desenvolver er segund o vias institucionais variadas. A era da liberaliz liberalização, ação, a partir dos ano a noss 1980, 1980, viu o compromisso
E s t a d o in in d e p e n d e n t e
de Bretton Woods se enfraquecer, com a age nda política política cad a vez m ais orientada orientada para a integração profunda. Rodrik afirma qu e a diversidade institucional deve ser preservada em detrimento da integraçã inte graçã o profunda. profunda. O desejo dos eleitores europeus de assistenciali assistencialismo smo e sistemas públicos públic os de saú s aúde de não nã o é ap enas en as econômic econômico, o, m as sua su a visão de justiça. justiç a. A diversida div ersidade de institucio insti tucional nal reflete esse s valores diferentes. Na prática, prátic a, exis e xiste te m ais de d e um cam inho institucional institucional para um a economia saudável. Os requisitos para par a o crescimento nos países paíse s em desenvolvi desenvolvimento mento atuais podem ser diferentes dos das na ções desenvolvidas. desenvolvidas. Com a im posição de um modelo modelo instituciona l mundial, mundial, corre-se corre-se o risco de pôr uma c am isa de força nos países, países , sufocando seu desenvolvimento econômico. econômico. A global globalizaçã ização o pode te r limite, limite, e este talvez seja de que a fusão completa das da s economias não é nem factível factível nem, afinal, desejável. ■
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SOCIALISMO FAZ AS LOJ LO JA S FICAREM VAZIAS E $ m m ms mumm iu n if ic a d a s
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EM CONTEXTO Sistem Sistem as econôm econôm icos icos •PRINCIPAL PENSADOR János Kornai (1028^) ANTES
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;JêvQi JêvQiiS, iS, Alfred Marshall, Ma rshall, é Léon L éon . a com
■1954 Gérard D ebreii ebreii é ias: em què aproppiàse; aproppiàse; T^iial T^iialàà à òfeíta òfeíta em todos õ s ;• mètéàâoâ de n itía èconõmi èconõmiaa , ;19 91 A Uniãó Uniã ó . í^ dB ékisõi, é term iiiâ o
Philippe Ag hionr Pa trick Bolton Bolton e •,
afh ipah do que os
om intenso crescimento de inicio inicio após a Segunda Guerra Mundial, as economias de p lanejamento central da Europa Oriental enfrentaram problema prob lemass ca da vez m ais óbvios. Conseguiam mobilizar mobilizar recursos em ampla ampla escala p ara tarefas bem definidas, como produção de armamentos, armamentos, mas tinham dificuldade dificuldade em qu estõe s mais complexas complexas.. A esca ssez era constan te, pois produtos e serviços - ao contrári contrário o do planeja planejado do - não eram entregues n a hora, hora, na quantidade nec essária ou com com a qualidade adeq uada. O hiato entre Oriente e Oc idente se ampliou. ampliou.
Na s econ ec onom om ias plani p lanificad ficad as, se as em presas não cobrem cobrem seus custos, o Estado intervém intervém pa ra protegê-las da falência. falência.
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Isso significa significa qu e os cu stos (materiais e laborais) não prec pr ecisa isam m se aproxim apro ximar ar da produção o u da procura. procura.
Restrição Restrição orçamentária fraca Alguns regimes tenta ram fazer reformas reformas no planejamento. A Hun gria foi foi mais m ais longe, introduzindo elementos de conc orrência de mercado a p artir dos do s anos ano s 1960 1960.. Em tese, isso deveria deve ria beneficiar beneficiar o mercado, trazend o inovação, ampliando ampliando as opçõ es e ao mesmo tempo mantendo a capacidade de propiciar be ns soc s ociais iais amplos, como pleno emprego. Na prática, após a pós sucesso s iniciais iniciais,, o sistema m anteve escassez e ineficiência.
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54-61 » Economia m arx ista 100-05 ■ O mercado com petitivo 126-2 126-29 9 * V e ja ja t a m b é m : Econom ia dc livie me rcado 54-61 Planejam ento cen tral 142-4 142-47 7 ■ Liberalismo econô mico 172-7 172-77 7
Na ten tativ tat ivaa de enten en tende derr o problema, o econ omista om ista húngaro húnga ro János Jáno s Kornai Kornai saiu-se com o conceito de "restrição orçam entária fraca" fraca".. Nos mercados merc ados concorrenc co ncorrenciais, iais, as as decisões das em presas em geral se sujeitam sujeitam a restrições orçamentárias "rígidas”; "rígidas”; a s rece itas prec isam ao menos cobrir os custos, ou elas têm perda pe rdass financeiras. finance iras. Isso discip d isciplina lina as as empresas a economizar em insumos e vender a produção de um modo que maximize max imize os lucros. lucros. Kornai Kornai notou que, que, em economias planejadas plane jadas como com o a da H ungria, as as empresas não eram submetidas a essa ess a disciplina: disciplina: tinha tinha m restrições orçam entárias fracas, não rígidas. rígidas. O Estado as protegia protegia da am eaça de falência falência - as que produzi produziam am bens essenciais essen ciais nunca seriam obrigadas a fechar. Mesmo depois de algum as reformas terem sido realizadas, o Estado continuava a socorre socorrerr as empresas em presas falimentares. Além disso, as em presas usavam de barganha política polític a para par a se safa s afarr de paga pa garr suprimentos ou evitar a tributação. tributação. A restrição orçam entária fraca fraca implica implica às empresas emp resas não precisarem
cobrir cobrir os custos c ustos com a receita. Elas costumam exigir exigir insumos insumos a mais em relação ao nível de produção, gerando uma procura excessiva de certos insumos e depois escassez esca ssez derivada da inefic ineficiên iência. cia. A esc assez acaba ac aba chegan do aos comprador compradores, es, que acham as prateleiras prateleiras do mercado vazias. Para Kornai, Kornai, a escassez esca ssez sujeitava sujeitava os consumidores a um a “substituição forçad forçada" a" - a necessidade de comprar comprar a segunda opção dispo disponív nível, el, da da a escassez. Socorros financeiros
Ineficiênci Ineficiências as desse tipo se som aram à grave fraqueza das economias planificadas, planifica das, O socorro garantido gara ntido e a falta de disciplina disciplina orçame ntária acarretavam pouco incentivo incentivo às empresas emp resas para fornecer fornecer ben s e serviços com eficiência. eficiência. Kornai Kornai fala das restrições restriçõe s orçamentárias fracas como um a “síndrome” do planejamento central que não tem cura, cura, porque porque só uma mudança sistêmica completa traria um a solução. solução. O problema problema não era restrito restrito aos países socialistas socialistas Kornai Kornai afirmou que grandes gran des ban cos
E s c a s s ez ez e r a u m a s p e c to to da vida nas economias centralizadas. Se uma fila se formava, formava, os campi adores entravam nela, nela, po is indi in dica cava va q u e um prod pr odut uto o e ss en cial ci al estav a disponível por pouco tempo. tempo.
ocidentais têm restrição restrição orçamentária fraca, fraca, já já que qu e esperam ser socorridos pelo governo, pondo o sistem a bancário sob alto alto grau de risco. Por outro lado, pode pod e soar so ar injusto instituir restrições rígidas ao orçamento orçamento em c ada ad a Estado ou autoridade governamental gov ernamental locai - como como mandar prender prender uma famíli famíliaa inadimplente. inadimplente. Na prática, prática, m esmo a s mais ma is livres livres economias de mercado contêm um a mistura d e restrições restrições orçamentárias fracas e rígidas, b
TEORIA OOS JOÛOS
EM CONTEXTO 7QGQ Tomada de decisão PRIN PRINCI CIPA PAL L PE N S A P t^:; • ' (1928-) John Nash (1928-) . I W ã í: - í 1928 O matemático matemático ám ebçahb •John von Neüm ann fórmuí fórmuíââ a “regra “regra minim ax7 que diz qü e a ráelhòr ráelhòr es traté gia é .. . iriirümizar iriirümizar a perd a máxim a em q ualquer situação.
J 0 T E S
: J3EP J3 EPOI OIS S .' 7 1960 O econom ista americano Thòmas Schellin Schelling g publica T he çtm tegy o f çonQict, çonQict, que desenvolve desenvolve estra tég ias no contexto d a Guerra Fria. Fria.
í965 0 econom ista ista alemão alemão Reinhaid Selten analisa jogos com mu itas rodadas; rodadas;
1967 Q econom ista americgno John H arsanyi arsanyi m ostra que jogos jog os p od em se r a na lisad lis ad os, os , inesmo que haja incerteza incerteza sobre o tipo d e adversário. adversário.
ocê faz cálculos estratégicos estratégicos quando imag ina como outra outra pe ssoa ss oa rea girá gir á ao qu e você v ocê faz. Realizar com sucesso as interações sociais econômicas é um pouco pouco como um jogo de xadrez, em qu e os jogador jog adores es deve d evem m escolh esc olher er um um movimento d e acordo com o possível poss ível m ovim ento do outro jogador. A té os ano a noss 1940, 1940, a economia evitava evitava ess a questão. Os econom istas presumiam que todo comprador e vendedor fossem pe qu en os dem de m ais com parado par ado s com o tamanh o total do mercado, de
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Cooperar com ele, porq po rque ue a cham ch am os que qu e concordamos concordamos com uma opção qu e beneficia os dois. dois.
N o s sa s in te ra ç õ e s d iá r ia s envolvem decisões estratégicas parecidas com um jogo jogo de xadrez, em q ue os jogadores jogadores escolhem m ovimentos do acordo com o que acham que o adversário adversário fará fará..
modo que ninguém podia escolher o preço qu e pagav a por um produto ou o salário pelo qual vendia seu trabalho. Afirmava-se Afirmava-se que, como as opções pessoais não influem nos outros outros,, elas po diam ser ignoradas. Contudo, ainda em 1838 o economista francês Antoine Antoine A ug us tin Cournot Co urnot (p. (p. 91) 91) avaliou avaliou quanto duas em presas produziri produziriam am
Se ele acha que vou cooperar, posso po sso coo perai per ai com segu se gu ranç ra nça. a.
Se ele ele acha q ue vou competir, competir, é melhor eu competir. competir.
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V eja ej a ta m b é m : O homem homem econômico econômico 52-5 52-53 3 ■ Cartéis c conluio conluio 70-7 70-73 3 ■ Efeitos da concorrência limitada limit ada 90-9 90-91 1 ■ Equilíbrio econômico 118118-23 23 * Economia comporta com portamen mental tal 266-69 ■ A maldição maldiç ão do vencedor 294-95 294-95 ba se ad a s no que q ue um a acha ac hava va que q ue a outra faria faria,, mas m as e sse foi um caso isolado isolado de análise d e interações estratégicas. Em 1944 1944,, os matem áticos americanos John von Neum ann e Oskar Morgenstern publicaram a Theory oí gam es inovadora obra Theory and econ om ic behavior behavior.. Eles afirmaram afirmaram que mu itas partes do sistem a econômico econômico eram dominadas por um numero numero pequ pe quen eno o de d e par p artic ticipa ipa ntes nt es,, como empresas grandes, sindicatos ou o governo. Em tal situação, o comportam ento econômico precis pre cisav avaa ser se r explicad exp licado o em relaçã re lação o às interações interações estratég icas. Ao analisar jogos jogos simples com du as pe sso as que qu e são sã o de d e "soma zero” {um {um vence, e o outro perde), perde), eles prete pr ete ndiam nd iam criar cria r reg ras gerai ge raiss sobre o comportamento estratégico das pe ssoas em qualquer ocasião ocasião,, o que passou a se cham ar teoria teoria dos jogos, Von Von Neum Ne umann ann e M orgenstern analisaram ana lisaram os jogos jogos cooperativos cooperativos em qu e são dada s aos jogador jogadores es algumas ações possíveis possíveis,, c ada qua l com um resultado particular, ou recompensa (pay-off). Os jogadores têm a oportunid oportunidade ade de discutir discutir a situação e c hegar a um plano de ação açã o acordado. Um exemplo real de sse jogo fo foi dado pelo matem ático americano Merrill Flood, que deixou seu s três adolescentes fazere fazerem m pro posta po stass (lances) (lance s) pelo dire ito de um deles de trabalhar como bab á por um paga pa gam m ento en to máxim m áxim o de US$4 US $4.. Eles puderam disc utir o problema proble ma e formar um a alianç a liança, a, mas, se não conseguissem chegar a um consenso, o pior pior apostador ganh aria. P ara Floo Flood, d, as soluções do problema eram fáceis, como resolver por lote ou dividir o
arrecada do por igual. No entanto, seus filh filhos os não conseguiram achar um a solução, solução, e afinal um deles fez o lance de 90 centavos par a fazer o trabalho.
Equilíbrio Equilíbrio de Nash No início dos do s anos ano s 1950 1950,, um matem ático americano jovem jovem e brilhante brilha nte,, John N ash, ampliou am pliou esse ess e trabalho para ver o que acontecia a contecia quando os jogador jogadores es tomam decisões independentes em situações não cooperativas cooperativas - em que não há o portunidade portunidade de comunicação comun icação ou colaboração. A
cooperação é um resultado possível, possível, mas só se cada jogador jogador acha r que ela aumenta suas chances de sucesso. Nash notou um estado de equilíbrio nesse ne sse s jogos jogos,, no qual qua l nenhum dos jogadore jogadoress quer mudar de atitude. O jogado jogadorr escolhe sua melhor melhor estratégia, presumindo q ue o adversári adversário o també m procura a su a melhor. melhor. Para Nash, em ta l situação nenhum dos jogado jogadores res quer mudar de atitude, porque “a “a estra tégia de cada jogador jogador é ótima dian te da dos outro outros". s". Hoje Hoje esse ess e estad e stado o é conhecido c onhecido como equilíbrio de Nash. Houve um grande grand e floresci florescimento mento da teoria dos »
Tesoura
Tesoura-papel-pedra é exemplo de um jogo simples de soma zero em
que, se um jogador vence, o outro perde. O jogo jogo é disputado disputa do por dois jogado jogadores res.. Cada qual deve deve faze fazerr um dos dos três gestos com com a mão mão ao mesmo tempo. O gesto de d e um jogador jogador ou empata ou vence ou perde do gesto do adversário: pedra vence tesoura, tesoura vence papel, e papel vence pedra. Os teóricos analisam jogos jogos como como esse ess e para descobrir regras gerais do comportamento humano.
O dilem dilem a do prisioneiro é um um exemplo exemplo de jogo não cooperativo em que nenhum lado pode se comunicar comun icar com o outro. O “equilíbrio de Nash" do jogo é os dois jogadores traírem. Fica em silêncio
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jogos depois dep ois da Segu S egu nda nd a Guerra Mundial, principalmente no grupo de especialistas da Rand (nom (nomee que vem da empresa Research Research and Devel Developme opment nt - pesq uisa e desenvolvimento). Criada pelo governo dos EUA em 1946 1946,, a Rand R and recebeu a incum bência de pôr a ciência ciência a serviço serviço da segurança nacional. Empregou matemáticos,
A teoria dos jogos jogos trata de comportamento racional em situações situa ções sociais. sociais. John Harsanyi Ec ono m ista a m erica no (19 (1920-2 0-2000) 00)
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10 ano s
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10 anos
econom istas e outros outros cientistas para pe sq uisa ui sa r áre as como co mo a d a teoria teo ria dos jogos jogos,, q ue era considerada particu pa rticu larm ente en te relevan relev ante te para pa ra a política polític a da G uerra Fria. Em 1950, os teóricos da Rand conceb eram d ois exemplos exemplos de jogos não cooperativos. O primeiro foi foi public pu blicad ado o com c om o nome no me d e “So Long Sucker” (Até mais, bobo). Esse jogo foi foi feito feito especin cam ente p ara ser o m ais cruel possível do ponto de vista psicológico. Forçava os jogador joga dores es a fazer fa zer alian ali ança ças, s, m as no no fim, fim, para ganh ar, era preciso eng ana r o parceiro. Conta-se que, depois de exp erime ntar jogá jogá-l -lo, o, maridos e mulheres mulheres iam pa ra ca sa em táx is separados. separados.
O dilem a do prisioneiro Talvez Talvez o exemplo exemplo m ais famoso de um jogo não cooperativo seja o dilema do prisioneiro. Foi criado em 1950 1950 por Melvin M elvin Dresher Dreshe r e Merrill Merrill
3 anos
Flood, ampliando o trabalho de Nash. Nas h. O dilema dile ma envolve dois criminosos capturados qu e ficam ficam preso pre soss sep ara dam da m ente en te d uran ur an te o interrogatório. interrogatório. São oferecidas a eles du as opções: opções: se amb os testem un harem contra o outr outro, o, eles serão serão condenados a um a pen a m edia na na cadeia qu e será difí difíci cil, l, mas suportável.' Se nenhum testem unh ar contra o out outro ro,, ambos receberão receberão uma pe na curta, que eles cumprirão cump rirão com facilidade. Contudo, se um testemu nha r e o outro outro não, não, o primeiro prime iro será libe rtado, rtad o, e o homem que ficou ficou em silêncio receb receb erá uma pe na longa lo nga que q ue lh e arruin arr uin ará a vida. O dilema dilema de ca da d etento é trair trair ou não trair. Se ele trair o parceiro, parceiro, será libertado libertado ou acabará com um a pen p en a m edian ed ian a. Se ele confia que q ue o parce pa rceiro iro nã o o trairá, trair á, pode po derá rá ter te r um a pena curta ou passará muito muito tempo na cadeia. Para evitar evitar a po ssib ilida de d a “recom rec om pensa pe nsa do
ECONOMIA lí®?8S-SiERRI 23 9 bobo" —ac —acab abar ar com u m a sent se nten ença ça longa longa - o equil equilíbr íbrio io de Nash é sempre trai trair. r. O intere interessan ssan te é que qu e a estratégia “dominante" (melhor) de traição mútua não aum enta o bem be m -esta -e starr do grupo gr upo.. Se S e am bos bo s se se A estratégia de cada recusassem recus assem a trair, trair, o tempo tempo total de jogador é ótim a diant dia ntee prisã pr isãoo se ria reduzido. red uzido. dass dos da d os outros. outros. Dresher e Flood Flood testar am o John Nash dilema do prisioneiro em dois dos seus colegas colegas para ver se a previsão previsão dé Nash estav e stavaa correta. Eles fizeram fizeram um jogo em que cada jogador jogador poderia pod eria escolh es colher er confiar ou trair tr air o outro. outro. A compensaçã comp ensaçãoo foi foi preparad prep aradaa de tal forma forma que houvesse um a recompensa do bobo, bobo, mas também contra 68 vezes da solução solução uma opção de troca cooperativa cooperativa que cooperativa. Dresher e Flood Flood benefic ben eficiaria iaria a am a m bos bo s os jogadores, jogador es, concluír concluíram am que pesso as de carne e solução que refletia o trabalho osso aprendem rápido a escolher anterior de Von Von Neu Neuman mannn e um a estratégia estratégia que aumente seu Morgenstern com jogos benefício. N ash afirm a firmara ara que qu e a cooperativos. experiência tinha tinh a falhas porque deu A experiência teve cem rodadas. margem a m uita interação interação e qu e o Essa Es sa versão repetitiva do jogo jogo deu único ponto po nto de equilíbrio equilíbrio verdadeiro verdadeiro aos jogadores jogadores a chan ce de punir p unir ou era a traição. recompensar recomp ensar a atitude anterior do parceiro. Os resultad resu ltados os mostr m ostrara aram m Jogo de guerra guerra e paz que qu e o equilíbrio equilíbrio de Nash Na sh de traição traição A versão interativa do dilema do fora fora escolhido apen ap enas as 14 vezes, prisioneiro prision eiro acabo aca bouu conh co nhec ecida ida como jogo de gue g uerra rra e paz. p az. Foi usad us adoo para pa ra explicar explicar a melhor melhor estratég ia na Guerra Fria com co m a União Soviética. Soviética. À medida que se criavam criavam novas novas tecnologias, como como a de m ísseis balístic ba lísticos os interc in tercon ontine tinenta ntais, is, cada cad a lado lado tinha de decidir se investia um a quantidade enorme de dinheiro para pa ra comprar com prar tais ta is arm a rmas. as. A nova tecnologia poderia implicar a capacidade capacidade de ganhar um a guerra guerra relativamente relativame nte indolor se o outro lado lado não inventasse um a nova arma. arma. A consequência de não a criar era ou ou uma economia economia enorme de dinheiro,» Tecnologia cara, como o bombardeiro
Stealth, foi criada na Guerra Fria. Para evitai a "recompensa do bobo”, a teoria dos jogos sugeria que ambos os lados gastassem gasta ssem o dinheiro dinheiro..
John Nash N a sc id o e m 1928 19 28 e m fa m ília íl ia am ericana ericana d e classe m édia, édia, Joh n N ash foi foi rotulado de retardado retardado na escola por sua s habilidades sociais fracas. Contudo, Contudo, seus pais notaram nele um a incrível incrível capacidade acadêmica. Em 19 1948 48,, ganho u u m a b o ls l s a d e e s tu tu d o s d a Un iversidade iversidade Princeton. Seu ex-profes ex-professor sor escreveu u m a ca rta de recomendação: recomendação: “Este hom em é um gênio”. Em Princeton, Princeton, N ash evitava p a l e s tr a s e p re fe ri a ra c io c in a r do zero. Foi aí q ue ele aprimorou aprimorou as ideias da teo ria dos jogos, que lhe daria o Prêmio Nobel. Nos anos 1950, trabalho trabalho u n a Rand e no Instituto de Tecnologia Tecnologia de M ass ac hu setts (M (MIT), m as seu estado m ental já já piorava. piorava. Em 19 1961 61,, su a m ulher o fez se trata r de esquizofrenia, esquizofrenia, N ash se deb ateu com a doença nos 25 anos seg uintes, mas nun ca deixou deixou de so nhar em acresce ntar algo proveitoso proveitoso ao estudo d a matem ática. ática. ObrasObras- chav e
1950 Equ E qu ilibrium ilibr ium p o in ts in N-pe N -perso rson n g am es 1950 The barg aining problem problem 1952 Re al algeb alg ebra raic ic m an ifolds ifo lds
caso o outro outro lado lado tam bém não a dian te de inflação e desemprego, e desenvolvesse, desenvolvesse, ou a recomp ensa do não saberem, saberem, portanto, portanto, se as tax as bobo bob o de derro d errota ta total, c aso o outro de juro subirão para reduzir a lado a criasse. inflação inflação ou serão reduzidas pa ra A importância d a obra de Nash, aum enta r o emprego. Como os em co ntexto ntex to mais ma is amplo, amplo, foi foi mostrar mo strar lucros lucros das emp resas no mercado Você Você sabe sab e em que que p oderia haver um equilíbrio financeir financeiro o são de terminado s pela es tá pensando, pensando, mas entre indivíduos indivíduos indepe nden tes e tax a de juro q ue o banco central não sabe por que e stá interesseiros, que criaria definir definirá, á, as emp resas precisam ser pens pe nsan ando do nisso. ni sso. estabilidade e ordem. Na verdade, capa zes de avaliar o risco risco de Reinhard Selten afirmou-se afirmou-se que o equilíbrio obtido emp restar mais ou menos dinheiro. dinheiro. por indivíduos indivíd uos que q ue ten t en tam Harsanyi mostrou mostrou que, mesmo q ue maximizar sua recompensa os mercados mercados não saibam com com q ue produzia produ zia resultad result ados os m ais se guros gu ros e alvo alvo o banco central está mais estáveis q ue qua ndo os jogador jogadores es preocupad preoc upado, o, a teo ria dos d os jogos tentavam levar em conta o outro outro.. con segue identificar identificar o equilíbrio equilíbrio de Nash N ash dividiu d ividiu o Prêmio Nobel de Nash, Nas h, q ue é a solução soluçã o do problema. econom ia de 1994 1994 com outros dois aum enta 20% 20%. Existem du as economistas que ajudaram a m aneiras d e o jogo terminar: o O jogo cen típede típed e aprimorar a teo ria dos jogos. jogos. Outro Outro eco nom ista responsável pelo pelo dinheiro dinheiro é passado entre eles Nascido Nasc ido na n a Hungria, Hun gria, o econ e con om ista aprimoramento da teoria do s jogos jogos por cem c em rod adas ad as (daí o nom e John Harsanyi provou provou qu e os jogos foi foi o alemão alemão Re inhard Selten, que centípe centípede), de), e então a q uan tia total em cujos participa ntes não têm conce beu o conceito de perfeição perfeição de é dividida, dividida, ou em certa etap a um informação completa sob re motivos subjogo subjogo em jogos de m uitas etapas. jogador dec d ecide ide ficar fica r com a pilha pi lha de de ou recompensas podem mesmo A ideia é que deveria haver um dinheiro dinheiro qu e recebeu. A opção de assim ser analisados. Uma vez que equilíbri equilíbrio o em c ad a etapa, ou cada jogador jogador é cooperar passando a maioria maioria das decisões estratégicas o dinheiro adia nte ou sa ir e ficar ficar "subjogo", de um jogo inteiro. Isso na vida é tom ada em meio a com o dinheiro. dinheiro. Na ú ltima rodada, po de ter t er gran gr an de s conse co nse qu ência ên cias. s. incerteza, essa foi um a descob erta Um exemplo é o jogo centípe de, em o melhor qu e o jogador pode fazer é significativa. significativa. Um exemplo real pode sair e ficar com o dinheiro. Isso qu e os jogador jogadores es passa m certa ser o de os bancos nào saberem qua l soma de dinheiro entre si e, e, cad a implica implica que na penúltima penúltima rodada a será a atitude do banco central vez que o fazem fazem,, a pilha d e dinheiro salda é tamb ém a melhor melhor opção opção -
Chegando à verdade
Ao reg atear com um comprador, o vendedor vendedor pode pedir um preço bem superior ao que ele gostaria, porém arriscando-se a perder a venda. venda.
Em 1960 1960,, o econom ista ista russo russo Leonid Hurwicz começou a e s t u d a r a m e c â n i c a d o s m e r c a d o s. s. N a te o r ia c lá s s ic a , p re s u m e - s e q u e o s p r o d u t o s s e j a m n e g o c i a d o s c om om eficiênci eficiência: a: por preço justo e pa ra a s p e s s o a s q u e m a i s o s q u e re re m . No N o m u n d o re a l, o s m e rc a d o s n ã o funcionam assim . Hurwicz notou, p o r ex em p lo , q u e o c o m p ra d o r ê o v e n d e d o r d e u m c a r ro ro u s a d o t ê m u m e s tí tí m u l o p a r a m e n t ir ir s o b re re q u a n t o c a d a u m a c h a q u e e l e v a le le . M e sm sm o q u e a m b o s re re v e l a s se se m p o r q u a n to q u e re m c o m p ra r ou v e n d e r e c o n c o r d a s se s e m e m d i v id id i r
a diferença de preço, é improváv el qu e es se artifíci artifício o de sse um resu ltado ideal. ideal. Os v e n d e d o r e s n a t u r a l m e n t e d iz iz e m qu erer um preço muito m ais alto alto do qu e o que necessitam , e os com pradores oferece oferecem m muito m enos do q ue d esejam pagai pagai;. ;. Em tais circun stâncias, eles não conseguirão chegar a um acordo acordo,, m esmo que o s dois queiram fazer negócio. negócio. Hu rwicz conclui conclui que, se os pa rticipa rticipa ntes fossem convencidos a revelar a verdade, os benefícios benefícios para am bos os lados lados seriam m aiores. aiores.
e c o n o m i a m p ó s - g u e r r a 2 4 i Em jogos de cooperação, os jogadores têm a oportunidade de fazer alianças. Em muitos deles, como cab o de guerra, a única ch ance qu e o indiví indivíduo duo tem de gan har é cooperar com os outros. outros.
prevendo prev endo a sa ída íd a m ais à fren f rente te do adversário. adversário. Dando Dando prosseguim ento a es sa lógica de trás para a frente frente,, a saíd a predomina em cada rodada, rodada, de modo que a escolha perfeita do subjogo é sair n a primeira rodada. Contudo, Contudo, o resultado pare ce paradoxal, parad oxal, porque por que o mo nta nte de dinheiro na primeira rodada é mu ito pequen peq ueno, o, e não nã o vale va le a pen p enaa sair sa ir do jogo por ele. Essa Es sa ideia foi foi aplicada à situação em que h á um a grande rede de lojas lojas por todo tod o o país pa ís e um u m a concorre con corrente nte prepa pre para-s ra-see para pa ra entra en trarr no mercado merc ado em uma um a ou mais cidades. A rede segundo Selten, se a empresa A teoria dos jogos jogos tem seus pode pod e am eaça ea çarr baixa ba ixarr os preç p reços os no existente exis tente for for forçada forçada a baixa r os críticos, para os quais eia conta local local em q ue a nova empresa preços pre ços tod t od a vez que q ue um a nova histórias maravilhosas, mas não tenciona entrar. entrar. Essa ameaça pode concorren concorrente te tentar entrar em um de pa ssa ss a no ex am e princ pr incipa ipall de pare pa rece cerr real e proveitosa p roveitosa,, pois po is não seus m ercados, ercados, as perdas qualquer teoria científica: não tom aria muito do lucro lucro da rede e acumuladas seriam grand es demais. conseg ue fazer previsões úteis impediria que a outra empresa Assim, olhando para a frente e sobre o que virá. Um jogo pode ter entrasse nessa região região.. A estratégia raciocinand raciocinando o para trás, a ameaça de muitos equilíbrios. Um setor que ideal quanto ao equilíbrio equilíbrio de Nash um a guerra gu erra do preços é irraciona irracional. l. acabe se transformando transformando num pare pa rece ce ser a de a rede red e travar tra var um a Selten conclui conclui que a entrada da nova nova cartel pode sor um resultado tão guerra de preços e a nova empresa empresa empresa sem um a guerra de preços racional racional quanto aqu ele que leva leva a não entrar no mercado. Todavia, é perfeita pe rfeita no subjogo. uma guerra de preços. Além disso, as p essoas não tomam decisões Racionalidade limitada com bas e em u m infindável “se “se Esses paradoxos paradoxos vêm da suposição suposição eu fizer isto e eles fizerem aquilo de qu e os indivíduos indivíduos que ou se eu fizer aquilo e eles partic pa rtic ipa m dos jogos jogo s são totalm to talm ente en te fizerem isto”. racionais. Selten propôs propôs um a teoria O economista am ericano ericano Quando eu e u teorizava ma is realista de tomada de decisão. decisão. Thomas Schelling Schelling abordou abordou es sa sobre um impa im passe sse nucle nuclear ar,, Embora as pessoa s às vezes tomem questão ao se aprofundar aprofundar na ideia eu não precisava realmente decisões decis ões com cálculo racional, racional, de qu e os gatilhos do entender o que estava e stava qua se sem pre o fazem fazem com base em comportamento não se baseiam acontecendo acontecend o dentro dentro experiên cias anteriores e princípios. apen as em probabilidades da União Soviética. Elas nem sempre usam cálculo matem ma tem áticas. No “jogo “jogo de Thom as Schelling Schelling racional, racional, mas podem ser o que os coordenação”, coordenação”, em qu e am bos os teóricos teóricos cham am de “limitadamente jogado jog adores res são rec r ecom om pens pe nsad ados os se .A racionais”: capazes de escolher por pen p en sa m n a m esm es m a car c arta, ta, que qu e intuição as soluções soluções m ais atraentes carta do baralho você escolheria escolheria a jogos jogos que possam não ser se quisesse se igualar a alguém? alguém? perfeito perf eitoss no subjogo. Você Você pegaria o ás de esp adas? ■
PAÍSES RICOS EMPOBRECEM OS POBRES TEORIA DA DEPENDÊNCIA
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s países p aíses ricos dizem dizem que não querem querem m anter a pobreza pob reza dos d os paí p aíse se s pobres, pobr es, e sim que qu e as relações entre eles eles ajudem os dois lados. Todavia, Todavia, nos anos 1960 1960 o econom ista alemão alemão Andre Gunder Frank afirmou afirmou que a s política po líticass de desenv de senvolvime olvimento nto do mundo mu ndo ocidental, ociden tal, ao lado do livre livre comércio e do investimento, perp pe rpetu etu am a divisão div isão do mundo. mun do. Preservam o domínio dom ínio do mundo rico e m antêm a pobreza pobreza nos países pobres. pob res. Fran F rankk cham ou a isso is so de de "teoria da dependência".
O
Comércio Comércio desequilibrado deseq uilibrado Os países ocidentais ocidentais ricos ricos nunca foram foram parceiros menores num n um bloco bloco de p aíses poderosos e avançados economicamente, como ocorre hoje com os países pa íses pobres. Por isso certos economistas notaram notaram que as políticas po líticas que q ue ajudaram ajud aram os pa íses ís es avançados avançado s a se desenvolver desenvolver podem não beneficiar os países pa íses pobres. A liberalização do comércio internacional costum a ser louvada por econ ec onom om istas ista s como um a mane ma neira ira infalí infalível vel de ajudar a s economias subdesenvolvidas. Contudo, Contudo, a teoria da dependência d ependência de Frank diz diz que tais políticas políticas em geral provocam provocam situações em que os p aíses ricos ricos se
___________ ______ _______ _______ ___ ____ ____ ______ __ ________ ______ ____ ____ __ ECOÜOMIA MO PÓS-CUEBRÃ
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Veja Veja também : Protecionismo e comércio 34-35 ■ Vantagem comparativa 80-85 ■ Economia desenvoivimentisto 188-93 ■ Teorias do crescim ento econôm ico 224-25 ■ Tntegração Tntegração dc mercados mercad os 226-3 226-31 1 » Os Tigres Tigre s Asiáticos Asiát icos 282-87 282-87 ■ Peidão da dívida ex terna ter na 314 314-1 -15 5
M uitos uitos petroleiros petroleiros nigerian os trabalham para empresas estrangeiras que fizeram investime ntos na Nigéria, Nigéria, mas lucram lucram desproporcionalmente desproporcionalmente com salários baixos e m atéria-prim a valiosa. valiosa.
Quando os país es ricos levam levam indústria e investimentos aos pa íse s pobres, p obres, eles dizem d izem que ajudam a economia dos país es pobres pob res a crescer. cre scer. Os teóricos teór icos da dependência declaram declaram que, n a realidade, realidade, os recursos nacion ais são explorados, os trabalhadores são mal pagos e os lucros, lucros, distribuídos a acio nistas no exteri exterior, or, e não reinvestidos na economia do pais.
éé O subdesenvolvimento não se deve à sobrevivênc sobrevivência ia de instituições arcaicas e [...] à escassez de capital _ [_ ] é gerado pelo [... [...]] desenvolvim desen volvimento ento do próprio capitalismo. capitalism o. And re Gunder Frank
aproveitam aproveitam dos pobres. pobres. Os país es Via alternativa alterna tiva subdesenvolvidos produzem Para evitar os perigos apontados econômico econômico da China revelam matérias-primas, compradas pelos pelos pelos pelo s teóricos teóric os d a dep endênc end ência, ia, falhas na teoria da dependência. pa íses ís es ricos, que q ue então ent ão fab ricam rica m alguns países pobres pobres adotaram adotaram Era um grupo de economias em produto prod utoss vendidos vendi dos intern int ern am ente en te ou um a via diferente. diferente. Em vez de se desenvolvimento desenvolvimento para pa ra as quais qua is o aos outros países desenvolvidos. abrirem ao comércio mundial, à comércio exterior foi um a força de Isso acarreta um sistem a comercial comercial globalização e ao investimento crescimento e industrialização desequilibrado, desequilibrado, no qu al a maior estrangeiro, decidiram isolar-se. Há rápidos. Há pouco tempo, a teoria parte pa rte do comércio dos d os pa íses ís es pobres pob res quem diga que a asce nsão dos da dependência teve eco nos é com nações ricas e desenvolvidas desenvolvidas.. Tigres A siáticos - Hong Kon Kong, g, movimentos antiglobalização, Só uma pequen a porcentagem porcentagem se d á Cingapura, Taiwan Ta iwan e Coreia do do Sul que continuam a questionar o com país es em desenvolviment desenvolvimento. o. - e o extraordinári extraordinário o crescimento enfoque clássico. ■ Em decorrênci decorrência, a, os paíse s mais pobres pob res veem vee m -se em posição posi ção fraca f raca Desigualdade: Desigualdade: m atérias-pri atérias-prim m as e m anufaturados para pa ra nego n egocia ciarr - fazem comércio com potên po tência ciass maiores m aiores e mais m ais rica r icass e Em 1949 e 1950, os economistas b á s ic o s d o q u e p a r a o s p a ís e s lhes são recusadas as condições condições H ans Singer, Singer, da Alem anha, e q u e e x p o r ta ta m m a is i s p r o d u to to s Raul Prebisch, Prebisch, da A rgentina, comerciais favoráveis de que b e n e f ic ia d o s . I s s o s e e x p lic li c a p u b li c a r a m s e p a r a d a m e n te p e lo f a to d e q u e , q u a n d o a r e n d a precis pre cisam am para pa ra prosperar. prosp erar. artigos ilustrando a c r e s c e , a p r o c u r a d e a l im im e n t o s e Costuma-se dizer dizer que ess as d e s v a n t a g e m d o s p a í s e s e m p r o d u to s b á s ic o s s e m a n té m . forças forças implicam implicam a sep aração da desenvo lvim lvi m ento no comércio comérci o Por outro outro lado, lado, rend as m ais economia m undial em um ''núc ''núcleo leo"" com o m undo desenvolvido. desenvol vido. a l t a s p r o v o ca c a m um a procura de países pa íses ricos para os qu ais flui flui a Eles observaram que as m a i o r d e b e n s m a n u f a tu tu r a d o s e riqueza de u ma "perifer "periferia” ia” de países p aíses con diçõe s com erciais (o (o volume d e l ux ux o , o q u e a c a r r e t a a u m e n t o pobres pob res m arginalizad argin alizados. os. A econom ec onomia ia d e i m p o r t a ç õ e s c o m p r ad ad o p o r nos preço s e implica no no país dos países pobres pobres tende tende tam bém a u m p a í s c o m c e r to to v o lu lu m e d e p o b r e p o d e r c o m p ra r m e n o s se organizar organizar de tal modo que não exportações) são piores pa ra os b e n s m a n u f a tu r a d o s co m o incentiva o investimento, que é um p a ís e s q u e e x p o r ta m s o b r e tu d o d i n h e ir ir o q u e e l e re re c e b e d e estímulo crucial ao crescimento da m a t é r ia ia s - p r im im a s o u p r o d u t o s suas exportações. economia de qualqu er país.
244 EM CONTEXTO
NAO DA PA R A ENGANAR O POVO EXPECTATIVAS RACIONAIS
FOCO M acroeconom acroeconom ia
PRINCIPAIS PENSADORES John M uth uth (1930-2005) R obert Lucas (1937-)
ANTES 1939 O econ om ista ista britânico britânico John Hicks an alisa o modo como as exp ectativas sobre o futuro futuro mudam .
1956 O economistaamericano economistaamericano P M ip C.agan C.agan us a “esqD^et esqD^etati ativas vas pa p a ra expli ex plica carr pre p revi visõ sõ es b as ea d as , nó pas p assà sàdõ dõ ; DEPOIS • 1985 O ecóncmista àmericaiio (jiégòry M arikiw arikiw contribui p a ra ò surgimento da econoim eco noim a. ‘‘ne pk ey iiesía iie sía na ,f( qu e us a modelos modelos qué incorporam incorporam as expe ctativas racionais sob re p futuro das pe p e ss o a s e m se u s cálcu cál culos los..
aumento da intervenção intervenção e dos g astos do governo governo após a S egun da Guerra Mundial Mundial propiciou um a nova mane m aneira ira significativa significativa para os econ omistas pe nsar ns arem em sobre a econom eco nom ia inteira. Eles Eles acreditavam acreditavam em particular que o governo governo pud esse estim ular a economia usan do políticas mon etárias e fiscais (impostos (impostos e gastos) para obter um a produção perm pe rm anen an entem tem ente en te mais m ais a lta e desemprego m ais baixo. baixo. As primeiras críticas a esse s modelos modelos keynesianos tinha m um exame detido da ideia ideia de '‘exp ecta tivas” tiva s”.. As exp ecta tivas tiva s importam importam porque o que as pessoas acham que vai aco ntecer afeta afeta seu
O
ECONOMIA m PÓS-GUERRA 2 4 5 V e ja ta t a m b é m : O homem econômico 52-53 52-53 ■ Empréstimo e divida 76-7 76-77 7 * O multiplicador keynesiano keynes iano 164-6 164-65 5 ■ Política monel mo nelari arisia sia 196196-20 201 1 ■ Economia comportamen compor tamental tal 266-69 266-69 » Mercados eficientes eficie ntes 272 272 * Bancos centrais centr ais independe indepe ndente ntess 276-7 276-77 7
Um pa i tra ns m ite seu conh conhec ecim imen ento to de mecânica ao filho. No futuro, o filho tomará decisões de cisões econômicas, econômicas, como como que carro comprar, comprar, baseado base ado em paiL paiLee nesse conhecimento. conhecimento. um a política política mon etária ou fiscal fiscal (de fato fato)) engan eng anand ando o o povo. povo. Porém, Porém, isso só é assim no curto prazo: quan qu ando do as a s exp e xpec ectati tativa vass se ajustam, ajustam, as pesso as percebem que seu salário real não aumentou, e a economia retom a o nível nível de emprego em prego m ais baixo original. original.
Exp ectativas ectativas racionais
comportamento no presente. De salários aumentam aum entam em decorrência decorrência inici inicio, o, achou-se que a s expectativas expec tativas de um incentivo do governo governo à fossem "adaptatívas” "adap tatívas”.. Isso que r dizer economia, economia, ocorrerá ocorrerá um aumento aume nto na que as pe ssoas criam expectativas atividade econômica real das da s sobre sobre o futuro futuro baseadas basea das apenas no pe ssoa ss oa s - elas ela s trabalh tra balharã arão o mais. ma is. Na que já aconteceu - se o acontecimento acontecimento realidade, realidade, o aumento aume nto da deman da A levou ao acontec imento imen to B, B, o tam bém implica implica o aumento de mesmo mesm o ocorrerá ocorrerá de novo. novo. Em cada cad a preços, preço s, de m odo que em term ter m os caso, os indivíduos indivíduos se ajustam no reais os salários não aum entaram. hiato entre o que esperavam As pesso as sâo levadas levadas acontecer e o resultado resultado real. real. temporariamente temporariamente a pensar qu e o Reconheceu-s Reconheceu-see q ue a salário monetário maior reflete um necessidade de levai em conta as aumento aum ento no salário real, porque elas expec tativas na teoria econômica econômica levam levam um tempo para perceber que enfraquecia o resultado d as políticas políticas os preços preços também também subiram subiram - sua keynesianas (pp. 154-61), com as expec tativa quanto a preços futuro futuross quais qua is os governo governoss aume ntam os ajusta-se lentamente. Desse modo, o gastos para aumentar a demanda. governo governo consegu e aum entar a E ssas políticas políticas presumem que, se os produção produç ão da d a econom econ omia ia por meio de
Esse modo de moldar moldar expectativas era simples, ma s falh falho. o. Se as pess pe ssoa oass só olhasse olh assem m pa ra o passad pass ado o ao fazer previsões, é bem prováve provávell que elas sempre estivesse m erradas. erradas. Os choques inesperados na economia, fazendo-a se desviar (mesmo (mesmo temporariamente) temporariamente) de u ma rota anterio anterior, r, se tomariam erros erros perm pe rman anen entes tes nas n as previsões. previsõe s. Mas, s e as pessoa s com etessem erros erros de previsão prev isão pe rsisten rsis tentes tes,, elas ela s perderia perd eriam m con c onsta stante ntem m ente en te pa ra o mercado mercado - o que não parece retratar o comportamen com portamento to individual. individual. Foi Foi a insatisfaç ão com a teoria das expectativas adaptativas adaptativas que levou levou o importante econom ista americano americano John Muth à teoria teoria das "expectativas racionais’’, em 1961. No centro d essa es sa teoria te oria encon en contra-se tra-se uma ideia ba sta nte simples. simples. Se os »
246 EXPECTATIVAS RAGIONAIS acordo acordo com as expecta tivas qu e o fato fato de o governo governo usar um a adaptativas, a intervenção do política po lítica mone mo netária tária (como (como ba ixar ix ar as as governo governo pode funcionar por um tax as d e juro juro)) para m ante r o nível nível de tempo, tempo, porque pegaria as pe ssoas emprego implica inflação mais alta. de surpresa. Elas não conse guiriam Por Por conseguinte, as pesso as alteram prever política po líticass futuras, futura s, de d e modo suas ex pectativas quanto ao aumento aumento que um aumento inesperado inesperado nos de salário e de preços. Em vez vez de se gastos agiria como como um choque sentirem mais ricas, ricas, a expec tativa "positiv "positivo” o” n a economia, eco nomia, com efeitos de inflação inflação anula os efeitos das reais em c urto prazo. prazo. Mesmo Mesmo ess es tax as de juro juro mais baixa s propostas propostas efeitos temp temp orários são impossíveis, pelo governo. Assim , a política p olítica segundo a teoria das expectativas mon etária etária torna-se totalmente racionais, racionais, pois às previsões pes soa is ineficaz, porque sempre será levada Agricultor australiano inspeciona de aum entos de preço preço ajustam-se de em conta, e o comportamento sua lavoura. Os agricultores não imediato. alterad alterado o d as p essoas a anulará anulará.. decidem o que plantar pla ntar com base só no Os responsáveis pe las políticas que aconteceu. Eles ponderam fatores Antecipando os fatos já acre ditaram dita ram qu e exi e xistis stisse se um uma como como clima e níveis de d e demanda. d emanda. Em 1975, 1975, dois econom eco nom istas oposição oposição entre desemprego e americanos, Thomas Sargent e Neil inflação —qu e os governos governo s compradores são racionais, eles não Walla Wallace, ce, disseram que, se a s pu de ssem sse m incen inc entiva tivarr a eco nom ia e adivinh am os preço s futuros com com exp ectativas são racionais, os obter um nível de emprego m ais alto bas b as e no s anteriores. anterio res. Ao contrário, indivídu indivíduos os não só p assam a esperar no longo prazo com inflação m ais tentarão prever os preços baseado s um a intervenção do govern governo, o, ma s alta (pp. (pp. 202202-03 03). ). Segundo Segu ndo a teoria teo ria n a informação informação disponível disponível e usando adaptam seu comportamento comportamento de tal das expectativas racionais, essa criticam criticam ente u m modelo modelo correto correto da maneira qu e aqu ela políti política ca seria oposição oposição se desv anece. O economia. Farão previsões inefi ineficaz caz.. Pressupondo expe ctativas desemprego é determinad o pela abalizadas, abalizadas, sem seg uir cegam ente o raciona racionais is,, as p essoa s saberiam qu e capac idade produtiva da economia: economia: comporta comportament mento o passado - e isso isso o governo governo teve um motivo motivo para gerar a produtividade produtividade e a capacida de porque, porq ue, s e não nã o criarem cria rem expe ex pe ctativa cta tiva s choques, como a tentativa de tecnológica tecnológica das em presas e a racionalmente, racionalmente, serão pun idos pelo man ter baixo o desemprego. Elas eficiência eficiência de seu s mercados. Os mercado e perderão dinheiro. dinheiro. ajustariam ajustariam sua s expe ctativas ctativas de responsáve is pelas políticas políticas não Usamos exp ectativas racionais o acordo. acordo. Por exemplo, exemplo, entende ente nde riam conseguem incentivar incentivar a economia economia tem po todo. Os agricultores, por além de sse nível de emprego. emprego. exempl exemplo, o, tomam decisõ es sobre o que plan tar com ba se nos preços A crítica de d e Lucas obtidos antes, nas condições atuais O econom ista americano Robert e n as probabilidades futuras. futuras. Eles Lucas ressal ressaltou tou que, s e as ✓ não supõem que, se plantarem a expectativas individuais individuais se ajustam ajustam E muito surpreendente que mesm a quantidade do mesmo conforme a política p olítica ofici oficial, al, quer que r dizer as expectati expectativas vas não tenham produto prod uto de d e cinco cin co ano a no s antes, ant es, es te que toda a estrutura estrutura da economia economia sido sido consideradas antes terá o mesmo preço preço de mercado os conjuntos de relações entre como modelos modelos dinâm icos nem o s vendedores de produtos diferentes famíli famílias, as, em presas e o racionais racionais,, um a vez que se agrícolas. agrícolas. A punição do mercado governo no - se altera com mudanças pressu pre ssupõ põee a racionalid rac ionalidade ade em e m gover obriga obriga as p essoas a ter na polític política. a. Em decorrência, nem todos os outros outros aspecto asp ectoss do com portamento portam ento racional, racional, e, com o sempre os efeitos efeitos da política política sã o os comportamento empresarial. tempo, tempo, suas expectativas podem ser almejados. almejados. Isso Isso passo u a ser John M uth ut h consideradas tão tão boas quanto o conhecido conhe cido como a “crítica crític a de L ucas”, ucas”, melhor modelo econômico existe nte. qu e teve força força suficiente suficiente para A teoria das expectativas racionais racionais convencer a m aioria dos é aparentemente simple simples, s, ma s tem economistas de que são falhas as consequências assombrosas. assombrosas. De tentativas de moldar moldar uma economia
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ECONOMIA NO PÓS-GUERRÂ 2 4 7 inteira mexendo em sua s relações estruturais, estru turais, como fazem fazem os modelos modelos keynesianos. keyne sianos. Ao contrário, contrário, os modelos modelos devem focar a s preferências sub-reptícias sub-reptícias mais m ais profundas das pess pe ssoa oass e os recurs rec ursos os e a s tecnologias que orientam o comportamento compo rtamento individual individual.. Lucas sugeriu um nov novoo enfoque "neoclássico" da macroeconomia, propiciando prop iciando um u m retorno reto rno parci pa rcial al ao mundo pré-keynesiano. Os modelos poste po sterior riores es de d e “ciclos “ciclos econômico econ ômicoss reais" reais" afirmaram afirmaram que as m udanças no emprego são determ inadas inada s por alterações em fatores de mão de obra “rea “rea is”, is”, como como aumento aume nto na na produtivid prod utividade ade ou o u muda mu danç nças as nas n as preferên pref erências cias pes p esso soais ais por po r lazer e não por trabalho trab alho.. O elemento eleme nto crítico c rítico tanto dos ciclos econômicos econômicos reais quanto qua nto dos modelos neoclássicos é que eles espelham a macroeconomi macroeconomiaa no efeito do comportamento racional dos indivíduos. Embora na realidade realidade as pesso as nem sempre tenham exp ectativas racionais, racionais, a pressuposição de qu e elas as têm ajuda os econom istas istas a elaborar modelos modelos que qu e atuam atu am como guias guia s úteis do funcionamento funcionamento da economia. As expec ex pectativas tativas racionais
—rn
Os benefícios da d a inflação derivam do uso da d a política política expansionista expa nsionista para p ara levar os os agentes econômicos a se comportar de um modo modo preferível preferível na sociedade, socied ade, muito embora seu comportamento comportamento não seja em e m intere in teresse sse próprio próprio.. Robert H all all Eco nom ista ame rican o (194 (19433-))
têm sido criticadas criticadas por economistas comportamentais, comportamentais, que trabalham trabalham com modelos modelos mais rea listas do ponto po nto de d e vis v ista ta psicológico, m
John M uth uth
N a s c id o êxri 1930 1930,, ó am ericano John > ^ s e e ú n d M èl è lo O este d os Et EtJA e estud ou e n g e n h a r i a i n d u s t r ia ia l n a U niversidade niversidade d e W ashingtQii ashingtQii d e S a in i n t L o u i s e e c on on o m i a m a t em e m á t ic ic a n a C a m e g íe íe T é ç h de P ittsbu ittsbu rgh. N os ânòs 19 1950 50,, a C a r n eg eg i e ti t i n h a u m a ó t im im a facul faculdade dade** onde M uth estudo u p a r a faze fa zei: i: d õ ú tõ fâ d o - e la contou Gom os futuros ganh adores do Nobel Franco Modigliani, Jphíi N aé h , Herfo jSüp jS üp on e d e p o is R o b e rt L u ca s. O primeir primeiroo ensaio de M uth áobrê expe ctativas racionais racionais saiu e m 19 1961 61 e foi foi pouco nòtadó n a época. Tímido Tímido e m odesto, M uth não conseguiu p u b li c a r u m a r ti g o p o s te r io r sobre õ teiha e foi trabalh ar eni ou tras áreas* áreas* esÇreve esÇrevehdÕ hdÕ tun a obra fund am ental sobre gestãogestão- i dè ope rações e mtelige mteligençi nçiia ia artif artifici icial. al. Pesq uisado res de
economia» comoLucaa e
Os corretores nos mercados
financeiros financeiros formam formam expectativas expectativ as racionais em em parte com base bas e nas ações dos colegas no trabalho. Quem não não nota os sina si nais is é punido pelo mercado. mercado.
Simon, Simon, amp liaram liaram a óbra de
: Mutksóbm
imcáphai imcáphaiss e g an h ara m Í>one >one prê p rê m io s , m a s M u th c d ú ttó tt ó u o u sêm ser reconhecido reconhecido pelo muucto muucto;; Lecionou ^nah idiáhaa n a Bloomington, unive rsidades q ü # n ão ão e ra ra m d á s s é t e p ri n c ip a is e n ã ò ti n h a m sita si ta tu s, i h a s l h e p e rm r m i ri ri r a m s à t is is f á z é t s u a g r a n d e c u ri r i o si si d ad ad e intelectual, E if é çonsiderado x p a i d a •-rev re v o lu ç ão d a s ex pe ctativa s racion ais”. M uth . m o r i M e m 2 0Q 0Q 5. 5. Obras-chave
1960 Opthtialptôpertiêsòf expo neiitiãll neiitiãllyy w eightèd
l
NINGUÉM LIGA PARA PROBABILIDADES AO AO E S O O L H E R PARADOXOS M S OEOISOES
EM CONTEXTO Tomada de d ecisão ecisão
PRINCIPAL PRINCIPAL PENSADOR D aniel Ellsberg Ellsberg (1931-) ANTES ista america americano no 1 9 2 1 0 econom ista Frank Knight explica explica que "ris "risco" co" po de ser qua ntificado ntificado e "inc erteza ”, não. ático: americano: 1954 O matem ático: L. J. Savage ten ta mòstrár 0m Théfotm datiònso^ statisti statistics cs que prpbabilidades prpbabilidades podem ser atribu ídas a eyeritos futuros. futuros. E)EPGIS An os 1970 1970 em diante Economia çpmpp rteniental rteniental us a experiínentòs experiínentòs para estudar comportamento em situações âe incerteza. 1989 Michael Smithson , propõ e “tax “tax on om ia" do risco.
ás sim Nicho Nic holas las Taleb Ta leb 200 2007 7 N ássim discute em A lógica lógic a do d o c isn ê nêgriò'.o prob lem a d e acontecimentos raros e imprevistos.
os anos ano s 1960, 1960, a economia econ omia dominante adotou um conjunto conjunto d e princípios para entender como como as pe ssoas decidiam. Os seres hum anos são racionais racionais e calculistas. Diante de opções diversas e de um futuro futuro incerto, incerto, eles atribuem atribuem u m a prob abilidade abilid ade a ca d a resultado resu ltado futuro futuro possível possível e fazem a esco lha condizente. Querem Querem aumen tar su a "utilidade esperada” (a quantidade de satisfação que almejam) com
N
bas b as e no que q ue creem sobre a probab pro babilidad ilidad e de re sulta dos do s futuros diferentes, preferindo a opção com maior maior utilidade esperada. Contudo, esse conjunto de ideias foi foi contestado por resultados qu e indicavam, mesmo em experimentos, que os seres humanos não se comportam como na teoria. Uma das criticas criticas ma is importantes se enco ntrava no paradoxo d e Ellsberg Ellsberg,, divulgado pelo pelo econ omista am ericano Daniel Ellsberg em 1961, mas
________ ____________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ _____ _ ECSHOMia HO PÕS-GUSRBA
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V e ja ja ta t a m b é m : O hom em econôm ico 52-53 52-53 « Bolhas econ ôm icas 98-99 ■ Risco e ince rteza 162-63 162-63 * Dec isões irracionais 194-95 ■ Economia comportamental 266-69
Um experimen to de probabilidade probabilidade oferece ofereceuu a posta s diversas. diversas. O s jogadores jogadores sabiam que havia 30 bolas vermelhas num a urna e mais 60 bolas bolas amarelas e pretas sem número especifico. Tirar um a boia vermelha rend ia $100 $100;; preta, $1 $100 00.. A maioria do s jogadores aposto u na vermelha.
inspirado numa ideia apresentada primeiro prime iro por John Joh n Mayna Ma ynard rd Keynes (p. (p. Í61) nos ano a noss 1930. 1930.
Aversã Aversão o à amb iguidade Ellsberg Ellsberg descreveu um u m experimento experim ento de raciocínio om que se oferecia oferecia um prêmio prêm io em dinheir din heiroo se s e um u m a bola de certa cor fosse fosse retirada retirada de um a urna imaginária ima ginária (vej (vejaa acima). acima). As a postas posta s feitas pelos participantes mostraram que a s pessoas tendem tendem a fazer fazer uma escolha escolha pensad a quando recebem informaçõ informações es para pa ra tirar algum grau de probabilidade, probabilidade, e portanto po rtanto risco. Todavia, o comportamento delas muda se s e um resultado resultado futuro futuro parece ambíguo, e esse es se é o paradoxo que diverge da teoria da utilidade esperada. As pessoas preferem saber sabe r mais sobre sobre as incertezas que enfrentam, e não menos. Como disse dis se o ex-secretário ex-secretário da Defesa dos EUA Donald Rumsfeld (1932-), as pess pe ssoa oass preferem pref erem "os descon des conhe hecido cidoss conhecidos" aos "desconhecidos "desconhecidos desconh desc onhecid ecidos” os”.. O resultado resultad o do experime exp erimento nto foi foi reproduzido em vários outros experimentos reais
Outra opção dava $100 se um a bola vermelha vermelha ou amarela fosse tirada, tirada, ou $100 se um a bola preta ou amarela fosse tirada. Dessa vez, a m aioria dos jogadores optou pela bola pre p re ta ou amare am arela. la. Em todo to do s os o s cas c asos os,, os o s joga jo gado dores res pref pr eferi erira ram m a s ch an ce s c on he cida ci da s à s d esco es co nh ecid ec idas as..
desde des de qu e Ellsberg Ellsberg publicou publicou seu se u ensaio. Passou a s e cham ch amar ar “aversão “aversão à ambiguidade” amb iguidade” e às à s vezes “incertez “incertezaa knightiana” knigh tiana”,, por por causa ca usa do d o economista econom ista americ am ericano ano Fran F rankk Knight (p. 16 163). Querendo sab er mais sobre os "desconhecidos desconhecidos”, as pessoa p essoass podem agir de modo incoerente em relação a escolhas anteriores mais lógicas e ignorar questõ qu estões es de probabilidade ao fazer fazer um a escolha. escolha.
Conhece Conhecerr o desconhecido O paradoxo paradox o ddee Ellsberg foi foi polêmico. polêmico. Economistas Econo mistas afirmam afirmam que qu e ele pode muito bem es tar dentro da teoria teoria convenciona convencionall e que qu e as condições experimentais expe rimentais não reproduzem reproduzem adequad amente amen te o comportamento comportamento de uma pessoa que se vê diante de uma um a ambiguidade amb iguidade real. real. No entanto, a crise financeira finance ira de 2008 provoco provocouu um interes se renovado pelo pelo problema problema da da ambiguidade. ambiguidade. As pes soas querem saber mais sobre os riscos desconhecidos e imensuráveis imensuráveis que a teoria da utilidade utilidade esperad a não abrange. ■
Daniel Ellsberg N as c id o e m 1931, 19 31, D an iel ie l Ellsberg Ellsberg estudou economia economia em H arvard, EU EUA, e en trou pa ra os fuzileir fuzileiros os na vais em 195 1954. 4. Em 19 1959 59,, tom tom ou-se an alista da C asa Branca. Rec ebeu o doutorado em 19 1962 62,, no qu al revelou revelou seu p aradoxo. Então trabalha nd o com infor informações mações ultrassecretas, Ellsberg Ellsberg se desiludiu com a G uerra do V ietnã. Em 1971, revelou docum entos entos secretos secretos em que o Pentágono Pentágono adm itia itia que a gue rra não seria vencida vencida e se entregou às autoridades. Seu ju lg a m e n to te rm in o u q u a n d o se soube que agen tes da Casa Branca Branca usaram escu ta ilegal ilegal em su a casa. Obras-chave 1961 Risk, R isk, a m b igu ig u ity ; and the savage axiom axiom s 2001 Risk R isk,, a m b ig u ity a nd decision
TAXAS m ÛA ÛASÜBIÛ1 10E0 10 E0A AS
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T A X A S D E C Í M B IO
EM CONTEXTO FOCO
Economia Economia m undial undial PRINCIPAL PENSADOR Robert M undell (1932-) ANTES ’1953 Milton Milton Friedm an afirma afirma que taxa s de câmbio de flutuação flutuação livre livre deixariam as forças do mercad o resolver pro ble m as com co m o b alan al an ço de pa ga m en tos to s (a difer di feren en ça en tre o valor valor de exp ortaçõ es e importações). DEPOIS 1963 0 econo economis mistta ^e riea iio , R on ^d MGKi MGKinr nrio ion n m o stra str a que; econom ias pe qu ena s texiai texiairi ri be ne fício fíc io com co m m o ed a ú n ic a s e ' reduz issem choqu es melhor melhor que a s grandes economias. economias.
, 1996©s econom istas istas am ericanos Jéffrey Jéffrey Frankel e -Aridrèw -Aridrèw Rose déclaiam déclaiam que o s próprios próprios critérios pa ra uxna área mon etária etária são afetados po r desen de sen vo lvim ento en to econômico econômico p révio/
N
o início dos ano s 1960, 1960, as instituições instituições d as economias do pós-guerra estavam sólidas. sólidas. Perto do final final da Segu nda Guerra Mundial, Mundial, criou-se criou-se o siste m a de B retton Woods (pp. 186-8 186-87) 7),, para pa ra regulam entar a s relações financeiras financeiras entre os grandes Estados industriais, fundamentando o capitalismo capitalismo ocidental num sistema de tax as de câmbio fixas fixas que controlava os fluxos fluxos de capital cap ital e mo eda no m undo todo. O comércio comércio internacional se recuperara depois da q ueda dos anos entreguerras, entreguerras, e o crescimento crescim ento econôm ico era rápido rápido.. Todavia, Todavia, o sistem a tinh a falhas. Primeiro houve problemas com o balan ba lanço ço d e pa gam ga m entos en tos (a diferen ça entre o que um país p aga pelas importações importações e o que ele ele recebe das exportações exportações). ). As c rises do b alanço de pag am entos ocorreram ocorreram porque os paí p aíse se s não conse co nse guiram gu iram aju star sta r com facili facilidade dade suas ta xa s de câmbio no sistem a internacional. internacional. Junto com mercados de trabalho trabalho enx utos e preço pre çoss nacion nac ionais ais inflexíveis, os mecanismos an tes automáticos e ditados pelo mercado, mercado, q ue deixavam deixavam os países ajustar-s ajustar-see aos choques econômicos externos, não funcionavam funcionavam muito bem. Isso
originou originou uma série de crise s quando os pa íses não consegu iram pagar as importações com os ganhos das exportações. Várias iniciativas pa ra a in tegraç teg ração ão d as econom eco nom ias europeias passaram a aventar a possib po ssibilida ilida de de d e unificação unific ação mo netária entre os país es europeus. Começaram com o Tratado Tratado de Paris de 1951, que e stabelec eu á reas comuns d e comércio comércio de carvão e aço. Em 1961, o economista can ade nse Robert Mundeii Mundeii foi foi o primeiro prime iro a ten tar ta r an alis ar o qu e ele chamou de “área mo netária ótima ótima". ".
Áreas monetárias Mundell procurou respond er ao quo a princí princípio pio parecia uma pergunta estranha: em que área geográfica geográfica um a moeda deve ser usada? Na época, época, a questão era quas e inédita. inédita. Aceitava-s Aceitava-see tranquilamente que cada economia economia tinh tinh a a sua moeda nacional. nacional. A ideia de q ue isso po dia não s er a m elhor solução solução não ocorrera ocorrera a ninguém . Mundell Mundell perce pe rce beu be u que, qu e, se s e a h istória istór ia tin h a dado às n ações m oeda s própri próprias, as, não queria dizer que lhes tivesse dado a melhor solução. solução. Sem dúvida dúv ida o uso de m oedas diferentes acarretava um custo, pois elas
R egiões egiões d iferentes de be ns diferentes. diferentes.
Econom ias parecidas podem se benefici beneficiar ar de um a m oeda oeda única. única.
.. não há nec essidad e de taxas d e câmbio criadas pa ra as cond co nd içõ es locais.
Esses custos podem ser eliminados eliminados se a s regiões estão elhan tes de em etapas sem elhan crescimento e baixa porque... porque...
V eja ej a ta m b é m : Crescimento e retração retração 78-7 78-799 ■ Vantagem Vantagem comparativa comparativa 80-8 80-855 ■ Comérci Comércioo internacional e Bretton Bretton Woo Woods ds 186-87 186 -87 « Integração Integraç ão de mercados 226 226-3 -311 ■ Especulação Especu lação e desvalorização da moeda 288-93 288-93 Uma região pequen a q u e c r u ze ze fronteiras nacionais pode se beneficiar da moeda única. Uma parte importa importa eletricidade eletricidade de uma usina usin a do outro lado lado d a fronteira fronteira sem os custos cus tos do cambio. precisa pre cisavam vam ser se r trocad troc adas as par p araa haver hav er comércio. comércio. De um lado, seria se ria muito m uito inefici ineficiente ente ter uma moeda distin ta para pa ra c ad a código códig o postal pos tal de d e uma um a cidade. De outro lado, lado, uma um a moeda moed a para pa ra o mundo mu ndo inteiro in teiro ser s eria ia um a cam isa de d e força força indesejável indesejável para tan tas economias e conomias diversas. Mundel Mundelll pergu pe rgunto ntou-s u-see qual qu al seria se ria o melhor ponto pon to entre en tre ess e sses es dois extremos. extre mos. Em primeiro lugar lugar,, é importante impo rtante entender por que os países p recisam de moedas mo edas diferentes. Um país com moeda própria própria pode tomar decisões a respeito de su a oferta monetária e tax as de juro e, portanto, pode fazer uma um a política política monetária sob medida para pa ra as a s situa s ituaçõ ções es econ e conôm ômicas icas nacionai nacionais. s. Além Além disso, se a s taxas tax as de câmbio de su a moeda não são fixas, fixas, o câmbio com seu s parceiros comerciais pode ser ajustado para compensar desequilíbrios desequilíbrios no comérci comércio. o. Suponha que q ue um país
Parece difíci difícill que no mundo da viabilidade viabilidade política polític a as m oe oeda dass nacion nac ionais ais sejam abandona aban donadas das em favo favorr de qualquer outra solução [,..] Robert Mundell
-vjr..~v
agrícola agrícola negocie com um a economia fabri fabril. l. Um aumento repentino repe ntino na na produtiv pro dutividad idadee da econom eco nomia ia fabril deveria deveria causar um excesso de demanda dem anda d e produtos agrícolas agrícolas e um excesso de oferta oferta de bens industrializados. A economia fabril pas p assa saria ria a ter te r déficit défic it no balan ba lanço ço de de paga pa gam m entos en tos,, importan impo rtando do m ais (em valo valor) r) do que suas su as exportações. O déficit déficit faz a m oeda do país p aís industrializado se desvalorizar, barat ba ratea eand ndoo su a s expo ex portaç rtaçõe õess e, desse de sse modo, incentivando-as e restaurand o o equilíbrio. equilíbrio. Agora suponha que q ue a economia economia fabril fabril e a economia econom ia agrícola agrícola tivessem a mesma me sma moeda. Nesse Ne sse caso, o tipo tipo de ajuste citado acima não seria possível, e talvez as a s moeda moe dass distin dis tintas tas trouxessem trouxess em mais m ais benefícios. benefícios. Pode Pode ser também que um a área econômi econômica ca única - como como aquela constituída constituída pela pela economia econ omia fabril —seja de fato composta de d e vários Estados. Portanto, seria melhor para eles compartilhar compartilhar uma um a moeda.
Ciclos Ciclos econôm icos
As reflexões posteriores sobre o Lema ajudaram a esclarecer as condições condições em que um a zona monetária se ria m ais viável viável economicamente. Á fim fim de estar esta r mais preparada para um a moeda única, a região precisaria ter mercados flexív flexíveis eis de capital ca pital e mão de obra, obra, permiti perm itindo ndo o movimento livre livre de ambos am bos conforme conforme as dem and andas as do mercado. Assim, preço pre çoss e salário sa lárioss precis pre cisari ariam am ser se r flexív flexíveis eis,, ajustando-se ajustando -se às mudan m udanças ças na oferta oferta e n a procura e sinalizando sinalizando ao capital e à mão de obra móveis móveis aonde deveriam ir. As diferentes par p arte tess da d a região reg ião tam bém bé m prec pr ecisa isaria riam m ter ciclos econômico econ ômicoss similares, permitindo qu e o banco central central comum para a moeda única atuasse correta corretamente mente em toda a região. região. Também seriam necessários mecanismos para enfrentar a falta falta de sincronia dos ciclos ciclos econômicos na região. O mais óbvio desses de sses problema prob lemass sao a s transfe tran sferên rência ciass »
Frankfurt, M ultidã ultidão o se reú ne em Frankfurt, Alemanha, para o lançamento do euro, moeda ún ica da eurozon eurozona, a, em Iode jan eir o d e 1999. O eu ro co ex is tiu ti u por um tem po com as moedas nacionais.
fiscais fiscais - pegar impostos de uma área em crescimento e aplicá-los a outra em recessão. Es ta situação e o fracasso em resolvê-l resolvê-laa teriam graves conseq uências n a Europa Europa..
Introdução do euro A ideia ideia de uma m oeda única p ara a Europa começou a ganhar feição em 1979, 1979, quan do se s e formou o sistem a monetário monetário europeu para estabilizar as ta xas de câmbio. Por Por fim, em 1999, criou-se a eurozona (a área da moeda única), com 11 Estados-membros da União Europeia (UE). Ao mesmo tempo que os Estados da UE negociavam muito entre si e suas instituições haviam suspendido as restrições ao livre movimento de mão de obra, capital e produtos, achou-se necessário impor limitações à filiaçã filiação o ao euro euro para gara ntir que a moeda realm ente funcionasse. funcionasse. Os “critér cri térios ios de d e conve co nvergê rgênci ncia'1 a'1, consagrados pelo Tratado de Maastricht de 1992, foram
Robert Mund ell ell
elaborados elaborados para assegu rar que todos os p aíses que desejassem fili filiarar-se se ao euro euro tivessem economias parecidas e estivessem estivessem em etapa pa recida em seus ciclos econômicos (crescimento ou reces recessão) são).. O mecan ismo d a taxa de câmbio (m t c ) anterior já já tentara p a re a r a s m o ed a s n a ci o n a is e n tre tr e si dentro da UE. O euro significou um p a s so ad ia n te , ao e x tin ti n g u ir t o d a s as m oedas e fixar fixar perm anentem ente as tax as d e câmbio. câmbio. Foram Foram instituídas
novas regras significativas significativas sobre a dívida pública. Sob o pacto pac to de estabilidade e crescimento de 1997, nenhu m país po deria ter dívida interna inte rna de d e ma is que 60% do produto produto interno bruto ( pi b ) e déficit anual acim a de 3% do PIB. Um novo Banco Central Central Europeu Europeu atuaria na zona do euro euro,, sub stituindo os bancos centrais nacionais nacionais e estabelecendo a política monetária de todos os países-m paíse s-memb embros. ros.
Nasc N asc ido em K ing ston, sto n, C an ad á, em 1932 1932,, Robert Mundell estu do u na Universidade da Columbia Columbia Britânica Britânica em Vancouver e se mudou p ara a Universidade Universidade de W ashington de Seattle. Doutorou-se pelo pelo Instituto de Tecnologia Tecnologia de M assach usetts em 1956. 1956. Foi profe ssor de economia da U niversidade de Chicago de 1966 a 1974, quando se m udou para a Universidade Universidade Columbia, Colum bia, em N ova York York.. Fora seu trabalho acadêmico, Mundell foi conselheiro dos governos do Canadá e dos EUA e de organizações como as Nações Unidas e o Fundo Mo netário
Internacional. Ao lado de sua obra sobre sobre áreas m onetárias ótimas, M undell criou criou um dos prim pr im eiros eir os m odelo od eloss p a ra m os trar tr ar a interação da política macroeconômica (toda a economia) com comércio exterior e taxas de câmbio. Ganhou o Prêmio Nobel de economia em 1999 1999 em reconhecim ento por sua obra de macroeconomia. macroeconomia. Obras-chave
In ter na tio na l economics 1968 Inter 1968 O hom em e a economia 1971 M on etar et ar y th eo ry
25 5 .....
[... [...]] paíse pa ísess com laços firmes no comércio internacional e ciclos ciclos de negócios verdadeiramente correlatos são mais propensos a aderir e ganhar gan har com [a união monetária europeia] [...] Jeffrey Frankel e Axidre Axidrew w R ose
Falha fatal Todavia, Todavia, as a s cláusulas cláusu las do euro não continham continham um mecanismo de compartil compartilhamento hamento de riscos significativamente, elas não contaram com um meio de transferências fiscais (receita (receita tributária) tributária) en tre os pa íses europeus. europeus. A razão para ta nto foi foi simples simples - e política. Ape A pesar sar de m uitos instrumentos instrum entos de transferência transferência estarem esta rem em vigor, vigor, como a Política Política Agrícola Agrícola Comu Comum, m, nenhu m p aís da UE queria que ria perder perd er a prerrogativa de fixar fixar seus seu s impostos e limites de gastos. As transferências fiscais pelo contin co ntinen ente te exigiriam exigir iam um uma autoridade central forte, capaz de pega pe garr os imposto imp ostoss de regiõe reg iõess com excede nte e redistribuí redistribuí-los -los às deficitárias defic itárias —por exemplo, tributa tribu tarr na A lemanha e ga star na Gréci Grécia. a. Mas Ma s faltou faltou vontade política para pratic ar isso. O s líderes lídere s europeus europ eus foi criada cm 1999 comó comó união monetária dos onze países país es da União União Europeia ilustrados aqui. Em 2012, havia 17 membros da eurozona, e outros outros oito oito tinham entrada agendada.
A eurozona
esperavam, ao contrári contrário, o, que o pacto de estabilidade e crescimento fosse fosse um vínculo vínculo suficiente suficiente nas atividades governamentais, a ponto de um mecanismo mec anismo de transferência fiscal fiscal ser desnecessário.
Crise Crise na eurozona eu rozona O euro funcion funcionou ou bem por quase um a déc ada depois de lançado. lançado. O comércio europeu c resceu resc eu a té 15% em ce rtas estimativas. Os mercados mercados de capital e trabalho trabalho ficaram ficaram mais flexíveis. O crescimento, sobretudo nos paíse s mais m ais pobres, pobres, como a Irlanda e os do sul su l da Europa, foi foi impressionante. impressiona nte. Ma s por baixo desse des se verniz hav ia problemas problemas profundos. As diferen dif erenças ças no cus c usto to da mão de obra ajudaram a exacerbar os desequilíbrios comerciais entre os países. A zona do euro como como um todo es tava muito m uito equilibrada equ ilibrada com o resto do mundo, mundo, exportando mais ou menos o que importava. Porém, Porém, dentro da zona do euro surgiram enormes diferenças. O norte da Europa tinha sup erávits comerciais crescentes, que se igualaram aos déficits déficits cresc entes do
sul. sul. Sem mecanism os para perm itir itir transferências fiscais fiscais dos pa íses superavitários superavitários para os paise s deficitários, esses déficits acabaram na verdade financiados pelo pelo acúmulo de dívidas dívidas c rescente s no sul. sul. Quando estourou a crise financeira em 2008, o sistema desequilibrado chegara ao extremo. A crise do euro cau sou o questionam ento de a Europa ser ou não um a á rea m onetária ideal ideal.. Alguns países pareciam deslocados deslocados em m atéria de comérci comércio, o, e a falta de um m ecanismo de transferência transferência fiscal fiscal impediu qu e os o s desequilíbrios fossem fossem superados. O pac to de estabilidade estabilidade e crescimento crescimento não tinh a forç forçaa suficiente para obrigar obrigar as economias nacionais diferentes a convergir. Os países-mem bros do euro enfrentam e scolhas difíceis. difíceis. Caso C aso se crie crie um instrumento instrumento pa ra realizar realizar as transferências fiscais, fiscais, esse s pa íse s talvez talve z seja m cap c apaz azes es de de superar sua desigualdade. Se tal mecanismo mec anismo não obtiver obtiver consenso político, a própria ex istênc istê ncia ia do d o euro pode po derá rá es tar ta r am a m eaçada eaç ada.. ■
25 6
PODE HAVER FOME NAS GRANDES SAFRAS TEORIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
EM CONTEXTO
As famílias famílias trocam trocam se u
FOCO
trabalho por dinheiro,
com o qual compram comida com ida para par a sobreviver sobreviver..
C resci rescim ento e desenvolvimento
T 5
PRINCIPAL PENSADOR Am artya artya Sen (1933-) ANTES Malthus 1798 Thom as Malthus conclui em Ensaio sobiê o princípio princípio da população que população que crescimento da população população cau sará fome e morte. morte. Anos 1960 A visão visão comum é
que a fome se deve deve à qu eda da disponibilidade disponibilidade de alimentos. alimentos. !
‘
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.
mud ança no preço do seu trabalho trabalho ou ou da com co m ida... ida... ------------------------------ T T ------------------------------
... se os o s salários salários ficam ficam muitos baixo ba ixoss par p araa comp co mprar rar um uma quantidade mínima de comida que a famíl família ia nece ssita...
•
DEPOIS 2001 O' econom ’ista•.britânico britânico ; .* ' ' "* '•* Stepheri Deyereúx diz diz qu e a teoria teoria dos direitosAfundam direitosAfundam ento igtiora igtiora çaiisâ s põlítieas da fome. fome. 1
2 0 0 9 Oacadêmiconorueguês
Dari Bánik publica pu blica Starvatión m d Í h d i a ’s ã e m o çr ç r aç aç y, y, dizendo que.. fome e^ que e^^sub nutriçã nu triçãoo pod podem em con tinuar ocorrendo, ocorrendo, ápé sar dei dei .. um a democraci democracia. a. *•
Se ocorre uma um a
T -----------------------------------------------------------------T
... a família pa ssa fome, fome, mesmo que seja produ pro duzid zidaa um u m a qua q uant ntid idad adee suficiente suficiente de d e comida. comida. \Ü/
indiano Am artya Sen Sen cresceu durante a grande fome de Bengala Ben gala de 19 1943 43.. Ele tinha tinh a apenas apen as nove anos quando quand o chegou à sua escola escola um homem que não comia havia 40 40 dias. Antes des se encontro, encontro, Sen não sab s ab ia do sofrimento sofrimento em su a regiã região. o. Ninguém em sua família e na s famíli fam ílias as dos am igos foi foi atingido. Mesmo com tão pouca pou ca idade, Sen ficou chocado com o sofrimento sofrimento causado pelo sistem a de classes. Quase 40 anos depois, a lembrança lembra nça da d a fome de Bengala fez fez Sen pesqu pes qu isar isa r e escrever em 198 1981 sobre o tema em Poverty and famines: an essay ess ay on entitlemen entitlemen t and deprivation. Ele deprivation. Ele concluiu que, ao contrário contrário da d a crença cren ça popular, popular, a fome fome não é causada por escassez de comida. comida. Safras ruins, estiage m ou redução na importação importação de alimentos alimentos são fatores fatores que contribuem, contribuem, mas u m fator fator mais importante é a ddistri istribuição buição da comida. comida.
O
Direitos fundamentais Uma escassez absoluta de alimentos alimentos é muito rara rara.. É bem mais comum a comida não ser fornecida fornecida a quem mais pre p reci cisa sa dela. Sen cham ch amou ou o conjunto de bens be ns e serviços serviços a que os indivíduos indivíduos têm acesso acess o de seus se us “direitos fun dam da m entais” en tais”.. A fome é um exemplo
__ ____ __ _________ EGOWiiaMOPéS-eUEBBt
257 25 7
22-23 * Demografia e econo mia 68-69 68-69 ■ Oferta e procura 108108-13 13 * Veja também também : Mercad os e mo ralidade 22-23 Ô problema da pobreza 140140-41 41 ■ Economia desen volv ime ntista 188-9 188-933 Fom es como como a do Congo em 2008 são ca usad as por falhas econômicas, econômicas, segu ndo Am artya Sen. Ele Ele afir afirmou mou que não se sabe da ocorrência ocorrência de de fome em uma democracia funcional. funcional.
de falha nos direitos fundamentais, fundam entais, e direitos direitos fundam entais dependem de muito muito mais do que a quantidade de alimento produzid produzida. a. Numa Num a economia economia moderna fundada n a troca, a maioria maioria das pesso as não produz pro duz o próprio alimento: elas e las trocam um produto (seu trabal trabalho) ho) por po r outro produto prod uto (dinheir (dinheiro), o), qu e é então trocado de novo por cõmida. O fato de um a família família ter ou não comida suficiente suficiente depende do que q ue eia consegue permutar p ermutar conforme o preço pre ço da d a comida co mida.. A fome ocorre empíricas que confirmassem sua britânic britâ nicos, os, pas p assa sava va por po r alto tese. Ele descobriu que qu e em Bengala crescimento, pois o governo britânico quando os o s direitos direitos fundam entais injetara injetar a dinheiro em meio m eio ao esforço esforço tota l de alimentos, das famílias famílias (o (os bens a que elas têm a produção total de guerra. Isso fez diminuir a embora m ais baixa que no ano acesso, não a qua ntidade em geral geral anterior ao inicio da fome, fome, havia sido capacidade dos trabalhadores de disponível disponível)) estão aquém a quém da da mais alta que nos anos sem fome. fome. comprar comida, comida, e eles passara pas saram m fome. fome. quantidade mínima necessária à Sen concluiu concluiu que a principal causa cau sa Sen afirmou afirmou qu quee particularmente pa rticularmente sobrevivência sobrevivência.. Isso pode po de acontecer aco ntecer da fome era que o salário salário dos os países país es democráticos devem ser quando quan do o preço dos alimentos sobe lavradores lavradores não acompanhav acom panhavaa o capazes capa zes de d e evitar ev itar as piores piores fomes fomes.. ou os salários caem. pre ço cre c resc scen ente te dos d os alim entos ento s em Seu enfoque enfoq ue pioneiro provocou um a Sen analisou an alisou a fome de Bengala preço Calcutá, em decorrên d ecorrência cia da inflação. inflação. reviravol reviravolta ta nas crenças cren ças e nas de 1943 1943 e fomes fomes mais recentes rece ntes na na g overnada pelos reflexões sobre a fome. fome. ■ África e na n a Ásia para pa ra coletar provas provas A índia, então governada
economia. Mudoú-se Mudoú-se parâ p arâ á
tõmo u-se õ m ais jove jovem m 1970
f
260 INTRODUÇÃO Georg Ge orgee Akerlof OPEP —grup gr up o de descreve mercados em países produtores produtores de que um comprador comprador tem petról petróleo eo - inicia inicia melhor informação informação que em bargo d e petróleo, petróleo, outro outro e abre no novo vo campo da mergulhando o mundo em c rise econômica. econom ia da informação, informação,
O presidente Richard Nixo Ni xonn rompe o vínculo entre o dólar americano e o preço do ouro, seguindo conselho conselho de Milton Milton Friedm an.
os 25 anos após a Segunda Guerra Mundial, Mundial, as políticas po líticas keyn ke ynes esian ianas, as, q ue propu pro punh nham am a interven inter venção ção ativa a tiva do Estado na economia, tomaram tom aram o Ocidente próspero. próspero. Nas palavras do primeiro prim eiro-min ministro istro britânic britâ nicoo Harold Macm MacmüL üLan, an, o povo "nunca "nun ca estev es tevee tão bem". Porém, Porém, no início dos anos an os 197 1970, uma um a crise de petróleo causou um a desaceleração econômica. econômica. Desemprego e inflação inflação aumentaram aumen taram rápido. rápido. O modelo keyn keynesiano esiano parec pa recia ia não funcionar mais. Por alguns algun s anos, os econom istas conservadore conservadoress vinham pedindo a volta volta de m ais polít po líticas icas de livre livre mercado, e então seus argumentos pass pa ssar aram am a ser se r levados a sério. O economista econo mista americano Milton Friedm Frie dman an (p. 199 199)) era o mais destacado d a Escola Escola de Chicago Chicago que se opunha à s ideias de Keynes Keynes..
N
Arthur Laff Laffer er expõe a curv a de Laffer, Laffer, que
mostra que o aumento de impostos pode causar redução de receita.
Augusto Pinochet toma o poder por golpe no Chile Chile,, que s e tom a o prim pr im eiro ei ro p a ís a ad o tar ta r políticas políticas econôm icas monetaristas.
Edward Prescott e Finn Kydland Kydland defendem defendem ban cos centrais centrais independentes.
Hyman Minsky delineia delineia sua hipótese d e instabilidade financeira, mostrando como a estabilidade leva à instabilidade.
Os psicólogos Amos TVersk TVerskyy e D aniel Kahneman publicam Pio spec t theory theory,, alicerce da economia comportamental.
Ele declarou declarou que, em vez de inspiradas no eco nomista austríaco combater com bater o desemprego, o foco foco da Friedrich Friedr ich Hayek (p. (p. 177 177), que pun p unha ha política po lítica econôm eco nômica ica deveria dev eria ser se r a o indivíduo, indivíduo, não o Estado, no centro inflação, inflação, e o único pape p apell do Estado, do pen pensam samento ento econômico econômico,, e em controlar controlar a oferta de moeda moe da e deixar d eixar economistas que consideravam o os mercados funcionare funcionarem m - doutrina corte de impostos um modo de conhecida por monetarismo. monetarismo. aumentar a receita tributária. tributária. Liberalização Liberalização tornou-se a nova Ascensão da direita direita contrassenha. A desregulamentação desregulamentação À medida med ida que minguava m inguava o crédito crédito das instituições ins tituições financeiras não só às políticas keynesianas, os partidos facilito facilitouu os empréstimos emp réstimos a em presas de direita dire ita de Ronald Ronald Reagan e como deixou deixou os credores usufruir usuf ruir as Margaret Thatcher, ambos crentes novas técnicas financeiras financeiras que ferrenhos na economia econom ia monetarista mo netarista prome pro metiam tiam lucro com risco risc o zero. de Friedman, subiram ao poder nos Durante Duran te os anos 19 1980 80,, o humor da EUA e n a Grã-Bretanha. As A s políticas economia mudava no mundo m undo inteiro. inteiro. que qu e eles instituiram nos an os 1980 1980 As reformas na União Soviética marcaram a volta volta das velhas crenças acabariam acab ariam no esfacelamento do do na estabilidade, n a eficiência eficiência e no no bloco soviético, reforçando refor çando a opinião op inião crescimento dos mercados, se dos econom istas conservadores de deixados à própria sorte. sorte. qu quee as políticas socialistas socia listas não As políticas políticas sociais da dita davam certo. A Europa continental, reaganomia reaganom ia e do thatcherismo foram no entanto, resistiu à moda
2611 m n m m M i m m m u 26
M ikhail Gorbachev
inicia reforma reforma econômica na União Soviética, conhecida como pe restro res tro ika .
Alice Amsden descreve a a s c e n s ã o
Alberto Alesina e Dani Rodrik trabalham na n a relação relação entre crescimento
eco econôm nôm ica dos T igres igres do leste Asiático. Asiático.
eco econômico nômico e desigualdade.
1985
1989
I f wo m en co u n ted , de
Marilyn Waring, dá uma persp ectiva de gênero
à economia.
anglo-americana de Keynes a Friedman e só adotou aos poucos poucos políticas pol íticas de d e livre mercado.
Nic Nicho hola lass Stern Stern diz que aquecimento global globa l
é o “maior problema de ação coletiva" que atinge a humanidade, humanidade,
A
A
A N O S 2 00 0
2006
Robert Flood e Peter Garbei criam o primeiro de vários m odelos de crise crise monetária.
2005
2008
Em O ãm da pobreza, pobreza, Jeffrey Jeffrey Sachs diz que
Crise bancária causa
o perdão da divida
pode pode ativ ativar ar econ econom omia iass do Terceiro Mundo.
mercado, mercado, afirmando que q ue os modelos modelos “científicos" científicos" da economia econo mia eram basea ba seado doss nas na s ciência ciê nciass erradas: novas no vas ideias da m atemática e da físic física, a, teoria s da complexidade e Mercados Mercados livres repensado s como as teorias Embora o monetarismo monetarismo e a do caos, talvez fossem analogias liberalização liberalização talvez tivessem tivess em ajudado ajudado melhores, melhores, e a psicologia os mercados a ser m ais eficientes eficientes nos comportamental comportamen tal poderia explicar explicar anos 1980 1980 e 90, alguns econom ec onomistas istas melhor melhor os atos ato s do "homem "homem se inquietaram com a econômico” do que qu e a noção-padrão sustentabilidade dessas dess as polít política icas. s. de racionalidade dos economistas. Ainda em 1974, o economista Enquanto isso, economias mais americano ame ricano Hyman H yman Minsky M insky (p. 301 301)) jovens se desenvolviam, sobretudo so bretudo na na advertira advertira para a instabilidade instabilidade Ásia, onde reformas reformas transformavam inerente às instituiçõe in stituiçõess financeiras. financeiras. as economias chinesa chines a e indiana. Uma aceleração dos ciclos ciclos de Surgiu um novo bloco econômico “crescimento crescim ento e retração” parecia pare cia para pa ra rivalizar com o Ocidente, na confirmar sua hipótese. h ipótese. A forma do BRIC BRIC (Brasi (Brasil,l, Rússia, Rússia , índi ín diaa e desregulamentação estimulava os China). China). A prosperidade prosperida de das da s novas empréstimos empréstimos de risco, que causaram potên po tências cias econômicas econô micas estimu e stimulou lou um a falênci falênciaa de empresas e bancos. interesse renovad renovadoo nas chamad ch amadas as Outros Outros economistas contestaram c ontestaram a economias em desenvolvi desenvolvimento mento,, eficiência eficiência e a racionalidade do enquanto outros outros países continuaram continuaram
recessão m undial, undial,
quando crédito é suspenso e estoura a boih boihaa imob imobil iliá iári ria. a.
presos pres os à pobreza pobrez a com uma dívida atroz e instabilidad ins tabilidadee política. política. Ao mesmo tempo, a tecnologia que dera prosperida pros peridade de econômica econô mica agora era uma ameaça amea ça na forma do aquecimento global global e da m udan udança ça climática, climática, que precisava prec isavam m ser tratado tra tadoss em âmbito âm bito internacional. Na primeira déc d écad adaa do século XX XXI, uma um a série de crises financeiras financeiras sacudiu as a s economias economias ocidentais, ocidentais, e parece par eceuu que qu e as políticas po líticas de livre mercado haviam fracassado. Mais uma vez a economia passou a se preocup preo cupar ar com as desig d esiguald ualdad ades es e os efeitos sociais dos mercados livre livres. s. Alguns economistas até se pergu per gunta ntaram ram se s e a falha fa lha dos mercados mercado s livres nâo seria s eria um aviso do colapso do capitalismo c apitalismo previsto prev isto por Karl Karl Marx (p. 105). Mais uma vez, o mundo parec pa recia ia estar es tar à beira b eira de d e profunda mudança econômica. ■
26 2 EM CONTEXTO
É POSSÍVEL INVESTIR SEM CORRER RISCO ENGENHARIA FINANCEIRA
FOGCr. Bancos e finan finan ças
PRINCIPAIS PENSADORES F ischer Black Black (1938-95) Myron Scholes (1941-) : ANTE AN TES.''V S.''V:^';; :^';;t ; :::';;J ';; J \ 1900 O matemático francês : . Louis Bacheii Bacheiier er dem onstra que qu e pre p reço ço s de d e açõ aç õ es são sã o coe c oeren ren tes, tes , V ' ■.m as ale atór at ório ios.: s.: 1952 Oecortòm Oecor tòm ista aifièriò^r aifièriò^riò iò Harry M^koTO tz propõe metodõ rfiáiacait^asiáèàíé: èçmtiseò: d iversified^; Anos 1960 É criad c riadqq modek); modek); de preçífiçaçtõ de ativos ativos financeiros pa ia mostrar m ostrar sua; sua; |a x a correta de rendime rendiment nto. o... DEPOIS.
^ Anos 1990 É ctíádo é "Value Value . át Risk'Risk'- (Vá (VáR) pàrá pà rá m édfi:risco de piétdá éo m carteira carteira** Fim dos anos 2000 Ò s
mercados financeiros niimAais quebram. quebram. .
os anos ano s 1960, 1960, a estabilidade estabilidade das d as instituições do mundo mun do do pós-g pó s-gue uerra rra esta e sta va muito m uito abalad ab alada. a. O sistem a de d e Bretton Woods Woods (pp. 186 186-8 -87) 7),, de tax ta x as de câm c âmbio bio fixas vinculadas vinculada s ao dólar americano, por sua su a vez atrelado ao preço do d o ouro, ouro, começava a ruir. r uir. Os EUA apresentavam déficits déficits persistente persis tentess (importações acima acim a das exportações) exportações),, enquanto enquan to em outros outros lugares lugares as seguidas segu idas crises do balanço de pagamentos provocavam provoca vam exorta ex ortaçõe çõess pela pe la adoção adoçã o de taxas tax as d e câmbio flutuantes flutuantes e livres. Em 1971, o presidente dos EUA, Richard Nixon, Nixon, tomou tomou um a decisão definitiva: unilateralmente, encerrou o atrelamento do dólar ao
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Veja também tamb ém:: Serviços financeiros 26-29 26-29 ■ Empres Em presas as de capital cap ital aberto abert o 38 ■ Risco e incertez incer tezaa 162-63 162-63 * Economia compor lamenta lam entaii 266-69 ■ Mercados eficientes 272 ■ Crises financeiras finance iras 296-30 296-301 1
Se presumimos presumimos que os mercados me rcados financeiros financeiros são eficientes e que os preços raramente diferem muito de um valor médio. rr&s?m OjJfJWNI
Isso significa que um contrato contrato para comprar bens por um p reç o futuro pode ser ava liado liado com p recisão recisão e usado usa do p ara evitar o ris risco. co.
ouro ouro,, encerrando todo o sistem a de Bretton Bretto n Woods. Woods. Ao mesmo tempo, as economias nacionais viviam viviam um aumento con stante stan te no indice de inflação. inflação. O keynesia key nesianism nismo o (pp. 154-6 154-61) 1),, ideário ideá rio econômico econômico que predominara no pós-guerra, pós-gu erra, estav es tav a sob ata que qu e frequente. Os mercados merca dos financeiros, financeiros, regulamentados com rigidez rigidez desde os anos 1930, pressionaram pelo fim das restrições a su as atividades, as quais qu ais foram foram susp ensa s em e m 1972, 72, quando a Bolsa Mercantil Mercantil de Chicago Chicago recebera perm issão para redigir o primeiro contraio de derivativos de taxas de câmbio.
Contratos futuros Os derivativos derivativos existiam havia séculos. Um derivativo derivativo é um contrato contrato redigido não diretam ente pa ra um a mercadoria, me rcadoria, m as algum a lgum a O p r e ç o d o a r r o z p o d e v a r i a r com
mudanças mudanç as no tempo. O contrato contrato a termo, em que uma parte pa rte compra o arroz por certo preço em ceito dia, permite. permite.ao ao agri agricu culL lLor or contro controlar lar o risco. risco.
carac terística assoc iada a ela. ela. Por Por exempl exemplo, o, um dos primeiros contratos típicos típic os de d e derivativos d erivativos foi foi "a termo", termo", que especifica o preço e a data futura de entrega entreg a de um produto, produto, como o café. café. A vantagem desse acordo é permitir perm itir aos produtores produtores fechar para os seus c lientes um preço preç o futuro, indepe inde pende ndente ntem m ente do resultado resultado das da s colheitas e d a
produção - no caso ca so de.be de .bens ns agrícolas. O derivativo visava reduzir reduzir o risco e dar garantia garan tia futura. futura. Isso se cham ch am a “proteção" “proteção" (hedge). Porém, o contrato de derivativo também funciona ao contrário. Em vez de ga rantir o futuro, futuro, ele pode ser usado para par a apo star com o futur futuro. o. Um contrato contrato a term o congela a entrega dos produtos produtos por certo preço em ce rta data. Mas, se o preço preço de mercado imediato (o "preço á vista”) na data da ta for for menor que o do contrato contrato a termo, termo , pode p ode-se -se fazer lucro fácil. fácil. Claro, Claro, se o preço preç o de d e mercad m ercado o for for maior que o especificado, haverá perda. Além A lém disso, os o s contratos con tratos de derivativos, por não envolverem envolverem o pagam pag am ento dos d os ativos ou das d as mercadorias reais, m as ape nas ò direito de comprar esse s produtos no futur futuro, o, permitem perm item negociação nego ciação de grande quantidade. Os derivativos dão aos negociadores negociadores alavancagem - "muito por pouco pouco". ".
D esistência do ativo ativo Os contratos de derivativos derivativos se padronizar padro nizaram am e pude p uderam ram então entã o ser se r »
264 ENGENHARIA FINANCEIRA O s c o n t r a t o s d e o p ç ã o são um tipo
de derivativo que dá a opção de comprar ou vender algo, como café, por certo preço em certa data. A opção não precisa ser se r exercida. exercida.
um a forma form a de jogo d e azar a zar nos n os EU EUA, não investimento, e controlados com rigor rigor.. As bolsas bols as ficaram proibidas proib idas de negociá-los. Com o fim fim do sistem sis tem a de câmbio fixo em 1971, logo surgiu a necessidad e de proteção proteção contra taxa s de câmbio flutuantes flutuantes potencialmente instáveis. As restrições foram susp ensas, ensa s, e o mercado de derivat derivativos ivos expandiu-se rapidamente. Esse foi o cenário de um problema crítico. Não existiam meios confiáveis de preciíicar com exatidão os derivativos, uma vez que, por natureza, natureza, eram contratos contratos bas tante complexos. Mesmo uma simples "opção "opção"" (o direito e não a obrigação obrigaç ão de negociar negocia r o ativo ativo em questão quest ão em certo momento do futuro futuro)) tin ha um preço comprados e vendidos no mercado determinado determ inado por diversas variáveis, como qualque r outro produto. produto. A como o preço atua a tuall do ativo, ativo, o tempo tem po primeira prim eira bolsa b olsa que ofereceu do prazo fina finall da opção e a variação derivativos derivativos negociáveis de produtos de preço esperada. A descoberta de agrícolas foi o Chicago Board of uma fórm fórmul ulaa matem ática para e ssa Trade, em 1864. Contudo, a questão foi feita em 1973 pelos possibilida poss ibilidade de de espe e specula culação ção que q ue econom istas american os Myron Myron todo contrato de derivativos contém Scholes e Fischer Black e aprimorada causou proibições proibições frequentes ao se u pelo també tam bém m am ericano erican o Robert C. C. uso. Os contratos “cas “cash h seulem seu lem ent” en t” Merton no mesmo ano. causaram um a preocupação preocupação Esses economistas fizeram particular. particu lar. Tratava-se Trata va-se de d e contratos co ntratos de elaborações com certas suposições derivativos derivativos em que a en trega do ativo e reflexões sobre os mercados em qu estão não precisava ocorrer ocorrer no financeiros para simplificar o dia especificado; especificado; dinheiro pod ia problema. Primeiro, usara m a regra re gra de substituí-lo. substituí-lo. Nesse momento, momento, “não arbitragem arb itragem ”, pela qual q ual os preços p reços perdeu-se perd eu-se toda to da a ligação real entre o em um mercado financeiro em em produto em ques q ues tão e o derivativo derivativo,, e funcionamento normal refletem refletem tod a a a possibilidade de uma conduta informação disponível. Um preço meramente especulativa especulativa era imensa. de um a ação indicava tan to o valor valor de um a companhia na data quanto o que que Desregulamentação os investidores esperava m dele no no O reconhecimento desse potencial futuro. futuro. Seria impossível ter t er lucro especulativo motivou os governos a garantido protegendo-se contra o instituir inst ituir regra s rigidas. Dos Dos anos risco futuro, porque os preços já 1930 em diante, os derivativos de incorporavam incorporavam tod a a informação informação em cash seulement foram considerados que s e baseav a a proteção. proteção.
A segund segu ndaa suposição foi foi de que é sempre possível elaborar um contrato contrato de opção que espelhe uma ca rteira de ativos. Ou seja, qualquer tipo de carte ira de ativos pode ser protegido protegido com perfeição por opções. Todo risco desaparece com essa garantia. garantia. Terceiro, eles presumiram que, embora os preços dos ativos flutuem aleatoriamente com o tempo, variam variam de modo regular, regular, chamado de "distribuição "distribu ição normal” norm al”.. Isso em geral geral implica que os preços não se distanciam muito em um interv intervalo alo curto de tempo. Com essas suposições, Black, Scholes Scholes e Merton conseguiram criar um modelo matemático sólido sólido para estabelecer estabe lecer o preço de um contrato de opção padronizad padronizado, o, com base b ase nos movimentos do preço do ativo em questão. Os contratos de derivativos, outrora outrora considerados instrumen tos não confiáveis, podiam agora ser realizados em ampla esca la usando a informática. informática. Estava aberto o caminho para uma vas ta expansão dos negócios negócios com derivativos. O modelo de precificação de opções opçõe s que qu e Black Black,, Scholes e Merton criaram criara m propiciou um modo todo novo de pens ar sobre os mercados financeir financeiros. os. Podia até ser usado ao contrár contrário. io. Os preços exi stentes sten tes de opções alimentavam o modelo modelo de precificação de trás tr ás p ara a frente,
Não atravesse atrav esse um rio que tenha em média 1,50 metro de profundidade. Na ssim ssim N icholas icholas Taleb Taleb
265 m m m m c o n t e m p o r â n ea ea 265 2008,, os bancos presum iram q ue o risco de Nos ano s anteriores à quebra de 2008 investim ento s egu ia um padrão de “distribu ição normal" normal" (linha azu azul), l), no no qual exis te gran de probabilidade de Le Ler um ganho pe quen o e probabilidade muito baix ba ixaa de t er u m g anho an ho ou um a pe rda rd a exager exa gerada. ada. Contudo, Contudo , o ris co de investim ento na verdade seg ue um padrão diferente (linha pontilhada), pontilhada), em que acontecimentos extremos extremos são bem mais comuns. comuns.
para pa ra gerar gera r "volatilidades implícitas", implícitas", criando um a nova maneira mane ira de lidar com o risco: em vez de negociar com base ba se em preços preço s ou preços esperados, esp erados, as ca rteiras de ativos podiam ser montadas segund o o que indicava o preço de d e mercado. O risco em si, conforme a descrição dos modelos matemáticos, podia ser negociado e controlado.
A quebra de 2008 A explosão da inovação financeira, ajudada pela sofisticada matemática e pelo crescente poder da computação, ajudou ajudou a incentivar um a expansão extraordinária extraordinária do sistem a financeiro ao longo de várias vá rias décadas. De um tam anho desprezív desprezível el nos anos 1970, o mercado mundial de derivativos derivativos cresceu cresc eu em média mé dia 24% 24% ao ano, atingindo um tota l de €457 trilhões em 2008 - cerca de 20 vezes o produto interno bruto internacional. As aplicações multiplicaram-se, pois as empres em presas as encontrara enc ontraram m
um modo novo e aparentemente seguro de gerir os riscos dos empréstimos. Em setembro setemb ro de 2008, 2008, quando o banco ban co de d e investim inve stimento entoss americano am ericano Lehman Brothers faliu, ficou claro que aquela expansão tinh a pontos pontos fracos fatais. Entre eles, foi foi crucial a dependência na suposição de uma distribuiçã o normal: normal: a ideia de que a maior m aioria ia dos preços se agrupa em tomo de uma média e de que preços preço s extrem os são muito m uito raros. Porém, Porém, isso já havia sido contestado em 1963 1963,, quando quan do o matem ático francês Benoit Mandelbrot Mandelbrot dissera que os movimentos extremos de preços preç os eram era m muito m ais comun co munss do que se esperava. Após a quebra, ess es modelos vêm sendo revistos. revistos. Os econom istas comportamentais (pp. 266-69) e os econofísicos usam modelos e técnica s estatística s da física física para pa ra ente e ntend nder er melhor mel hor os mercados mercad os financeiros e o risco. risco. ■
Risco baixo, prêm io alto O econom ista libanês-americano N assim Nicholas Taleb afirma que, ao m enosp rezar o risco risco dos movimentos extremos de pre p re ç o , o s m o d e lo s f in a n c e ir o s a p a r e n t e m e n t e s o f is is t ic ic a d o s expõem dem ais os investi investidores dores ao risco real. O s Collateralized Collateralized Deb t Obligations Obligations (ÇDOs), exemplo fundamental, são i n s t r u m e n t o s f i n a n c e ir ir o s q u e c a p t a m d i n h e i ro ro e m i ti ti n d o obrigações próprias, an tes de investi investi-lo -lo em um m isto de ativos, como em préstim os. Os Os CDOs a s s u m i r a m o s r is is c o s d e dívidas imobiliárias de alto risco (subprime), c o m g r a n d e chance de não ser pagas, e as m i s t u r a r a m a d í v i d a s d e b a ix ix o risco, como certificados do Tesouro dos EUA. P a r e c i a m oferecer pouco risco e alto rendime nto. Porém, Porém, isso se apoiava na presunção de que o r is is c o d e i n so so l v ê n c ia ia s e g u i a u m p a d r ã o d e d is tr ib u iç ã o n o r m a l e era estável. Quando as hipotecas am ericanas de alto r is is c o n a o f o ra ra m p a g a s e m número crescente, o enorme m e r c a d o d e CDOs implodiu.
O s c is is n e s - n e g r o s quase não são
vistos, mas ex istem. Taleb refere-se refere-se aos movimentos extremos e muito inesperado s do mercado como “eventos cisnes-negros”.
26 6
EM CONTEXTO Tom ada de d ecisão ecisão
PRINCIPAIS PRINCIPAIS PENSADORES Am os Tversky Tversky (1937-96) D aniel Kahneman Kahneman (1934-) ANTES Anos 1940 O econom ista ista
americano Herbert Simon diz que só a racionali racionalidade dade não ; justific jus tific a a decis de cisão ão.. 1953 O econo mista francês francês Maurice Ma urice Aliais Aliais critica critica a te oria da utilidade utilidade esperada, dizendo que a s decisões n a vida nem sempre semp re são racionais. racionais.
ECONOMIA COiPORTAiENTAL
1990 Os econom istas istas Andrei
Shlei Shleife ferr e Lawrence Sum mers . mostram; ifrà&onalpõct ifrà&onalpõctóó a fetar probos. 2008
Õ psicólogo americano
coiisiderándo a irracaónalidadè irracaónalidadè : como padrão.
té os anos ano s 1980,-a 1980,-a teoria econômica corrente era dominada dom inada pela ideia do do "homem econômico racionar' (pp. 52-53). Os indivíduos eram tidos como como agonies que encaram todas as d ecisões racionalmente, racionalmente, comparam cu stos e benefícios benefícios e tomam um a decisão que lhes dará o melhor proveit proveito. o. Os O s eco nom istas pens pe nsav avam am que qu e era e ra ass a ssim im q ue as pe ssoa ss oa s se s e com portav po rtavam am em situações de c erteza ou incerteza e formalizaram formalizaram a ideia da tom ada de decisão racional racional na teoria d a utilidad utilid adee espe es perad radaa (pp. 162162-63 63). ). Na realidade, realidade, porém, porém, as pessoas pesso as costumam tomar decisões irracionais irracionais que não lhes dão a
A
____ ______ ____ ____ ____ ____ ____ __
____ ______ ____ ____ ____ __ E S K B il â C0MTEMP8RSÜE6
267
V eja ej a ta m b é m : O homem econômico 52-5 52-53 3 ■ Economia de livre mercado 5454-61 61 ■ Bolhas Bolhas econômicas econômica s 98-9 98-99 9* Risco e incert inc ertez ezaa 16.2 16.2-6 -63 3 ■ Decisões Decisõe s irraciona irraci onais is 194-9 194-95 5 ■ Paradoxos nas na s decisõe dec isõess 248-4 248-49 9
melhor melhor compensação e podem até prejudi pre judicar car seus se us planos. p lanos. Os primeiros primeiros estudos d esses caprichos de comportam ento for foram am feitos em 1979 1979 por por dois psicólogos israelense-americanos, Amos TVer TVersk sky y e Daniel Kahnema Kahn eman. n. Eles analisaram a psicologia psicologia da tomada de decisão e respaldar respaldaram am suas hipóteses hipó teses com exemplos empíricos empíricos.. Seu principal ensaio, Prospect theory: theory: an ana lysis o f decision under risk, delineo delineou u um a teoria que
assinalou um novo ramo de estudo chamado economia economia comportamentai, comportamentai, q ue visava tornar as teorias econômicas sobre sobre tomada s de decisão mais realistas realistas do ponto de vista vis ta psicológic psicológico. o. Lidando com o risco
TVer TVersk sky y e Kahneman Kahn eman descobriram que a s pessoa s costumam violar violar as suposições-padrão suposições-padrão dos econo mistas sobre o comportamento, sobretudo quando as consequências são são imprevistas. Viu-se Viu-se que, longe de agirem racionalmènte racionalmènte em interesse próprio próprio,, as a s pesso pe sso as são
ocorreriam se o indivíduo indivíduo estivesse estivess e diante de risco de ganho ou perda. perda. Contudo, TVer TVersk sky y e Kahne K ahnema man n descobriram descobriram que as pessoas são avessas ao risco quando diante de ganho, ganho, m as propen sas ao risco risco quando dian te de perda: a natureza da preferência individual parece mudar. O trabalho deles mostrou m ostrou que as pe ssoas ssoa s são "avessas ao risco" e, portanto, desejam assumir riscos para evitar a perda na situação situação em q ue não assumiriam riscos para gan har algo algo.. Por exemp exemplo lo,, a queda que da da utili u tilidade dade ao perde per derr $ 10 mostra-s mo stra-see maior ma ior do que qu e o ganho de d e utilidade ao ganh ar $10. $10. E sses caprichos do comportam ento revelam que o modo de apresentar ap resentar as opções influencia influencia a decisão, decisão, mesmo m esmo que os resultados resultados sejam os mesmos. Por exemplo, pe nse ns e num nu m a situaçã situa ção o em q ue um a doença possa m atar 600 pessoas. pessoas. Existem dois programas programas pa ra com bater a doença: o A salva 200, 200, e o B oferece oferece um a cha nce de um terço terço de salvar 600 600 pessoas contra uma um a chance de dois dois terços terços de que nenhum a será salva. Quando o problema é apres a presenta entado do de ssa ss a maneira, a maioria maioria se m ostra avessa ao risco risco - opta pela certeza certeza de salvar»
influenciadas pelo modo como a decisão é apresentad a e reagem reagem de uma m aneira que desmente a teoria convenciona convencional. l. Fazia tempo tempo q ue os economistas economistas achavam que as pe ssoas fossem fossem "avessas "ave ssas ao a o risco". risco". Por exemplo, exemplo, se têm opção entre entre reaknente receber $ 1.00 1.000 0 ou 50% 50% de c hance ha nce de recebe re ceberr $2.500, $2.500, é m ais provável provável que qu e optem pelos $1.000 gara ntidos ntid os - apes ap esar ar de a expectativa expectativa média incerta da segu se gund ndaa opção se r de $ 1.25 1.250. 0. Os psicólogos montara mo ntaram m a situaç situ ação ão contrária, contrária, dando às mesm as pessoas a opção de perder inteiramente $1.000 ou ter uma chance cha nce de d e 50% 50% de não perder pe rder e 50% de perder pe rder $2.500. $2.500. As pesso as que escolheram a opção opção segu ra na situação anterior agora agora optaram pela alternativa mais arriscad a do jogo jogo de não pe rder ou perder perd er muito. Isso se cham cha m a propensão prope nsão ao risco. O enfoque-padrão enfoque-padrão da decisão sob Um gov g overn ern o que q ue queira conve convence ncerr o incerteza p resum ia que o indivíduo indivíduo povo povo a ser vacinado vacinado deve deve frisar frisar a mai maior or é avesso av esso ao risco, propenso ao risco risco probabil probabilidad idadee de morte morte de quem não se ou não se importa. Essas vacinar. vacinar. As pessoas pess oas não gostam de preferências preferê ncias quan qu anto to ao risco perder perder e adoram adoram ganhar. ganhar.
268
E CO N O M IA C Q M P Q R TA M E N T A L 200 pessoas. pesso as. Todavia, Todavia, se a questão que stão um a etap a variam conforme conforme o é reformulada, reformulada, tendo como opção modo de fazer fazer as pergun tas. Se são o programa C, C, que dá como certa cer ta levadas a ignorar fatores que a morte m orte de 400 pessoas pess oas,, ou o am bas a s opções têm têm em comum, comum, pro grama ma D. que d á cha c hanc ncee de um um como a etap a 1 de ste exemplo, exemplo, elas progra terço de que q ue ninguém ningu ém morrer morreráá po de m faze f azerr esc e sc o lh as inco in co eren er en tes. te s. contra um a chance chan ce de dois dois terços de qu quee 600 pesso as morrerão morrerão,, a maiori m aioriaa opta pelo arriscado programa D. Os resultados finais finais dos pares pare s de opções são os mesmos: mesmos: tanto em A quanto qu anto em C temos 400 mortos, mortos, enquanto enqu anto em B e em D há o resultado esperado esp erado de 400 mortes. Mas as pesso as prefere preferem m a opção opção qu quee mais m ais lembra um jogo jogo.. Elas tendem mais a evitar evitar a perda de vidas (uma perda) do-que do-que a salvação (um ganho). Dão maior valor subjetivo à perda de algo algo do que ao ganho de algo algo - a sensação de perder $ 10 é pior qu e a de gan g anha harr $ 10. Essa tendênc ia para a aversão aversão à perd pe rdaa signifi sig nifica ca que q ue,, qua q uand ndoo as as opções de mudança mu dança são formuladas formuladas de tal modo modo que a s consequências pare pa reça çam m neg n egativ ativas as,, é m ais provável que a s pessoas vejam vejam a mudança como um problema. problema. Isso pode ser usado para p ara influenciar influenciar as pessoas. Por exempl exemplo, o, se o governo quer encorajar o povo povo a adotar a dotar algo, algo, é mais prová prováve vell que ten ha sucesso se enfatizar os ganh os positivos por As escolhas em jogos de m ais de
Econom ia com poxtam ental e: e: O novo campo da economia ç o m p o r t am am e n t á l d è u à s e m p r e s a s m o d o s d i fe f e r e n te te s d e condu zir os negócios. Em 2006, um g rupo de econ om istas crio criouu ü m ê x p ê ri r i m é n to to p a r a u m b a n c o da África África do Sul qu e q ueria conceder mais em préstimo préstimo s. Os econo m istas tradicionais tradicionais teriam teriam a c o n s el el h a d o o b a n c o a b a i x a r s u a t a x a d e ju ju r o p a r a e s t im im u l a r a procura. Contudo, o banco d e i x o u os os e c o n o m i s ta ta s t e s t a r t várias opções pa ra descobrir
quã l a m ais lucrati lucrativa. va. Enviaram 50 mil ca rtas oferecendo taxas de juro juro diferentes diferentes - algum as altas, outras baixas. As cartas t a m b é m c o n t i n h a m f o t o g ra ra f ia ia s d o s e m p r eg eg a d o s e t u n a t a b e l a simples ou com plicada plicada com as v á r i a s p r o b a b il i l id id a d e s d e g a n h a r u m p r êm êm i o s e f o ss ss e m respondidas. Ao descobrir quais clientes clientes respo nde ram , foi foi possível qu antificar os efeitos dos fatores psicológi psicológicos cos pe rante o
fator fator pu ram ente econômico da tax a de juro. juro. A experiência revelou revelou qu e õ juro juro era ap ena s o terceiro terceiro fator m ais imp ortante no estímulo da procura, e a inclusão inclusão d a foto foto de um a funcionária teve um eféit eféitoo igual ao d a redução dõ jüró em cinco
pp p p n tps. tp s. E s s a d e s c o b e rta rt a é
inovadora: a identificação identificação dos fatores psicológicos psicológicos para estimular a procura pod e ficar ficar b e m m a i s b a r a t a d o q u e r e d u z ir a s t a x a s d é j ur u r oo..
ECONOMIA CONTEMnmÂNEA 26 9 tomar tal decisão. Se, por outro lado, lado, o governo governo quiser qu iser q ue a populaç pop ulação ão rejeite re jeite algo, dev erá se se concentrar conc entrar no que ela perderá.
Processos e resultados Kahneman e Tversky mostraram ainda q ue o processo de decisão pode po de influir na opção, m esm o quando não influi influi na recom pensa final. final. Por exemplo, exemplo, im agine ag ine um jogo de duas etap as em que os jogadores jogadores podem pod em escolh esc olher er ent e ntre re du as opções opç ões na segund a etapa, caso cheguem cheguem lá. Contudo, eles devem fazer a escolha antes da primeira etapa. etapa. Um exemplo exemplo desse jogo es tá na pá gina gi na ao lado. Ness N essee jogo de d e dua d uass etap et apas as,, a comportamental comportamental e também tem tido C a m b i s ta ta v e n d e ingresso de esporte. O valor do ingresso estimado por maioria das p esso as escolhe a grande influência no marketing e na vendedor e comprador depende não só opção gara ntida d e $3.000. $3.000. Mas, publicida pub licidade. de. Entondend Enton dendo o como da utilidade percebida, percebida, m as de fatores fatores quando a decisão decisão é um a opção opção decidimos, os marqueteiros podem como onde o vendedor o conseguiu. entre uma cha nce menor menor de ganhar comercializar os produtos com maior m aior $4.000 ou um a cha nce maior de eficiência. eficiência. Um bom exemplo disso $3.000, $3.000, a m aioria prefere prefere a chanc e são as a s promoções prom oções de loja, loja, com DVD de $ 15, 15, m as é impr ováve l qu e menor de ganhar mais dinheiro. Por “desconto desc ontoss enorm es” em artigo s que façam a me sma viagem para poupar poupar que a mudança? antes an tes tinham tin ham preço infla inflacio cionado nado.. $ 5 num a TV de $ 400, 400, muito emb ora Nes N esse se proc p rocess esso o de duas du as etapa eta pas, s, A Prospect theory tem sua riqueza líquida líquida seja atingida na as p essoas ignoram ignoram a primeira implicações em muitos tipos de m esma qu antia em qualquer caso. caso. etapa, porque é comum aos dois decisõ es econôm icas comuns. Por Por A aversão à perda explica aind a o resultados. resultados. Elas veem as opções exempl exemplo, o, a teoria explica por que a s que é cham ado de efeito efeito de dotação: dotação: como como uma escolha entre entre um ganho pess pe ssoa oa s viajam vi ajam a outra ou tra par p ar te da as pessoas costumam dar a um garantido garantido e um a simples simples chan ce de cidade pa ra economizar $ 5 em um objeto um valor maior quand qu and o o ganho, embora a s probabilidades possu po ssu em - e não q uerem uer em perdê-lo sejam alterada s pela primeira etapa. do que an tes de possuipossui-lo lo quando se Isso contradiz o padrão econômico trata apenas de "ganho provável". de racionalidade, pelo qual as A economia comportamental é decisões sofrem sofrem influência influência apena s fundam ental para o entendimento dos resultados finais. da economia e deu à economia Pode-se descobrir que a moderna mod erna o realismo da psicologia. atratividade relativa das O fim do homem racional? A Prospect theory foi foi a prim eira a opções varia quando o As principais principais descobertas d esse declarar declarar que as p essoas não são mesmo mesm o problema problema de trabalho - de que gostamos menos simplesmen te 100 100% má quina s decisão é apresentado de de perder do que de ganhar e racionais racionais.. As implicações dessa formas diferentes. interpretamos interpretamos as perdas e os ganhos descoberta - para as teorias Am os Tversky Tversky e num contexto - ajudaram ajudaram a econômicas e as políticas Dan iel ie l Kahneman esclarecer esclarecer por por que as pesso as governamentais governamentais - têm alcance tomam decisões incompatíveis com muito amplo. Por exemplo, ter uma a teoria d a utilidade ou a ideia do sensaçã o de propriedade pode “homem hom em econômico econô mico racion r acional” al”.. A alterar a maneira de cuidar teoria ó um alicerce da economia das coisas. ■
270
Política econômica
;■:.S-. R obe rt M un dell (193 (19322-)) A rthur Laffer Laffer
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sempre é assim e que o corte nos impostos pode fazer fazer aum entar a arrecadação, e não nã o diminuí-la diminuí-la.. Essa é uma um a ideia ideia fundamental fundamental dos economistas do “supply-side” dos anos 19 1980 80.. O lado lado da oferta é a p arte da economia economia que faz e vende bens, em oposição ao lado da procura, o da compra dos bens. Os
Se o governo
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EM CONTEXTO
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iz o senso comum que, se o governo governo quer m ais dinheiro par p araa gas g asta tarr em serv s erviços iços públicos, públic os, ele deve de ve aum au m entar en tar os impostos, por mais impopular que isso seja. Do Do mesm o modo, modo, cortar co rtar impostos pode implicar corte nos serviços públicos. Todavia, alguns economistas disseram que nem
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1776 Adam Smith diz qu e '
impostos moderados podem ; ; gerar receita receita maior maior do que impo im postos stos altos. .• 1803 O econom ista ista francês francês , Jean-B aptiste aptiste Say afirma afirma que a oferta oferta cria a própria demanda.
não cobra imposto,
Se a alíquota de imposto é de 100% , o governo não recebe receita, porque ninguém quer trabalhar. trabalhar.
DEPOIS : 19810 presidente presidente americano americano Ronald Ronald Reagan corta alíquotas m ais altas altas e tributa os ganhos de capital. capital. 2003 O presidente presidente aniéncáno , ; Gè Gèorge orge W. Bú$ Bú$hh ig^ ig ^ Grítica Grítica
altos Se os imp ostos são altos demais, os trabalhadores são incentivados incentivados a trabalhar menos para pa ra p agar ag ar m enos en os impo im posto sto no total, total, e a rece ita cai. cai.
Em algum lugar entre 0% e 100% está o ponto ponto em q ue a rec eita tributária é máxima.
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74-75 5 ■ Empréstim o e divida 76-77 76-77 Veja Veja tam tam bém : A carga' trib utár ia 64-65 ■ Abu ndâ ncia no mercad o 74-7 O multiplic ador key nesi ano 164-65 ■ Gove rna nça corporativ a 168-69 168-69 ■ Política m on eta ris ta 196 196-20 -201 1
não rec ebe receita. Se cobra 100 100% de imposto, não recebe receita também , pois ninguém ninguém vai trabalhar. Mas, mesmo abaixo de 100% 100%,, o imposto imp osto sobre sob re a renda re nda muito m uito alto tira da s pesso as o estímulo para o trabalho. trabalho. Essa redução na s horas de trabalho trabalho tem m ais peso que a alíquota alta, e o resultado é a qu eda da receita tributária. Guando as alíquotas alíquotas são altas demais, também se pode perder a receita dos que ganham mais, que saem do país ou põem põe m o dinheir din heiro o em paraís pa raísos os fiscai f iscaiss A curva de Laffer mostra a relação entre as alíquotas e a receita pública. pública. - países que cobram imposto imposto baixo baixo Revela Revela que impostos m ais altos nem ou nenhum. Laffer traçou uma curva sempre resultam em receita m ais alta. alta. em forma de sino (à esquerda) para formaram Muitos paraíso s fiscais fiscais se formaram mostrar que, em algum lugar entre nos anos 1970, quando pequenas ilhas e econom istas da oferta oferta afirmam afirmam que a os extremos de nenhum imp osto e paí p aí se s com o Mônac Mô naco o prefe pr eferir riram am cob rar melhor maneira de fazer a economia 100% 100% de imposto, im posto, há um ponto em Impostos Impostos baixos - ou nenhu m a fim fim crescer é aprimorar as condições do que o governo maximiza a receita. de atrair investimento. lado lado da oferta oferta,, liberando as em presas O argumento é que, de um ponto de regulamentações e cortando de partid a de impostos altos, os em 90% 90%. Os economistas econo mistas discordaram subsídios e alíquotas alíquotas tributárias cortes de impostos, com outras do ápice d a curva cu rva de Laff Laffer er.. Os altas. políticas polí ticas que qu e fortaleça fort aleçam m o lado da direitistas direitistas disseram que a economia economia oferta, podem aumentar a eficiência estava um ponto à direita do pico pico da Da tributação aos paraísos p araísos econômica e gerar maior receita curva, indicando que o corte de O argum argumento ento da receita para cortar tributária. Nos anos 1970, quando impostos aum entaria a receita. Os impostos surgiu com o economista Laffe Lafferr elaborou elaborou sua s teorias, alguns algu ns esquerd istas discorda discordaram. ram. americano am ericano A rthur Laffe Laffer. r. Ele Ele disse dis se pa íses ís es taxav tax avam am certa ce rtass pes p esso soas as em que, s e o governo não cobra cob ra imposto, 70% 70%, e outros poucos, os m ais ricos Situação Situação ganha-ganha Para os políticos de direita, a teoria de Laffer era atraente: eles podiam Econom ia da oferta ser populares cortando impostos e aind a prometer prometer man ter os serviços serviços A teoria da econom ia da oferta economista americano Arthur públicos. públicos . Nos EUA em 1981, o g e r o u u m a p o l ê m i ca ca L a ff ff er er é q u e c h a m o u a a t e n ç ã o presid pre sident entee Ronald Reagan Rea gan corto c ortou u os c o n s i d e r á v e l q u a n d o f oi oi c r i a d a d o s c o l e g a s . A c u r v a d e L a f f er er nos a no s 1970. 1970. Vei Veio o em f oi oi e l a b o r a d a s o b a o r i e n ta ta ç ã o impostos impo stos mais altos e continuou r e s p o s t a a o a p a r e n t e f r a c a s so so d o e c o n o m i s ta ta c a n a d e n s e herói herói para muitos dos m ais pobres d a s p o l í t ic ic a s k e y n e s i a n a s d e Ro bert M undell (p. (p. 254) 254),, qu e no país. Contudo, há pouc p oucas as provas intervenção do governo declarou que, se os imp ostos de que a ideia funcione. Nos EUA e (pp. 154154-61 61), ), par a lida r com u m a fossem reduzidos, a produção em outros outros países, os impostos e stão e c o n o m i a p a r a d a c o m i n fl fl a ç ão ão nacional cresceria e a rece ita bem be m abaix a baixo o do nível dos ano a noss 1970. 1970. tributária aumentaria. Após a l ta ta - s it i t u aç aç ã o c h a m a d a Mas a suposta receita abundante estagflação . O term o foi foi u m a q u e d a r á p id id a , á s r e c e i ta ta s não veio. Em vez dela, os cortes de p o p u l a r iz a d o p e lo j o r n a l i s t a realmente aumentaram, mas impostos têm sido financiados financiados em a m e r i c a n o J u d e W a n n is is k i, i, m a s desde então se de bate se ele grande p arte por déficits déficits crescentes a cu rva tributária do tinha mesmo razão. da dívida. ■
OS PREÇOS DIZEM TODO MERCADOS EFICIENTES
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ma crença comum entre os investidores é que eles consegu con seguem em “vencer", vencer", ou superar, o mercado de ações. ações . O economista americano Eugene Em um u m mercado eficient eficiente, e, Fama discordou. Efücien Efü cientt capital a qualquer instante, o maikets (1970) conclui que é impossível vencer o mercado com preço real r eal de um u m titulo titu lo constância. Sua teoria chama-se é uma um a boa estimativa estimativa hipótese hipó tese do mercado eficie eficiente. nte. de seu valor intrínseco. Fama afirmou que todos os Eugene Fama investidore investidoress têm acesso às m esmas informações divulgadas que seus adversários, adversários, de modo que os preços das ações refletem por completo o conhecimento disponíve disponível. l. Esse Ess e é o “mercado eficiente". Como ninguém das pontocom nos anos 1990, em sabe sab e que novidade novidade será anunciada, anunciada, que se s e culpou a “exuberân “exuberância cia seria qu ase impossível impossível os irracional” por inflar artificialm ente investidores terem lucro lucro sem usar as ações açõ es de tecnologia, tecnologia, e a mais informação indisponível na recente crise financeira de 2007-08. concorrência, ou “informações Após essas crises, muitos privilegiadas", privilegia das", o que q ue é ilegal. analistas consideram consideram a teoria teoria Todavia, foram destacados supérflua; supérflua; alguns algun s até a culparam problemas proble mas n a hip ótes ót esee por economistas comportamentais. Eles pelas pe las queb q uebras. ras. O próprio Eugene Fama reconheceu que investidores dizem que qu e a teoria não leva em conta a superconfiança do investidor desinformados podem desviar o rumo do m ercado e fazer os preços preços nem o instin ins tinto to de “grupo” grup o”.. Esse ficarem “um “um tanto tan to irraciona irra cionais” is”.. ■ problema problem a se m anifes an ifestou tou n a bolha bo lha
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\' DEPOIS Rictíard '1980 O econom ista Rictíard .. Thãlér lan ça primeiro esftidd > • .de .de economia comportamental. comportamental. ■ Pa ul Volckèr, Volckèr, •. • 2011 Paul ex-prèsiden te do Federal Reserve (banco cen tral dos vEUA), cu lpa lp a a “fé “fé injus inj ustific tific ada ad a n a s ex pectativas racio racionais nais e : eficiêricias do m ercad erc ado” o” por. • ;\ erisè;fina nceira nc eira de 2008: 2008:
V e ja ja t a m b é m : Bolhas econômicas 98-99 ■ Testando das teorias econômicas 170 ■ Engenharia financeira 262-65 ■ Economia comportamental 266-69
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economista americano Robert Axelrod Axelrod escreveu escreve u em 1984 1984 A evolução da cooperação. Baseava-se B aseava-se nos resultados de um a série de jogos em que especialistas na teoria dos jogo jogoss se enfrentavam em programas de computador computador,, para ver quem s e sa ia melhor. melhor. O jogo que eles disp utara m foi o dilem a do d o prisioneiro prisio neiro (p. 238) 238),, que envolv envolvee dois ladrões presos pe la polícia. Cada Ca da dete nto deveria d everia confessar, ficar em silêncio ou “entregar" entreg ar" o outro? outro? O jogo jogo investiga inves tiga se é m ais inteligente cooperar cooperar em nome do benefício mútuo ou agir com egoísmo. egoísmo.
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cooperação dava resultados mutuame mu tuame nte benéfi benéficos. cos. Mas não se deve ser muito muito amável - s e alguém é traído, traído, é crucial revidar revidar na jogada seguinte. Para manter a credibilidade, os jogadores devem revidar imediatam ente se fore forem m “entregues". Esse Ess e enfoque da da análise d a competição com petição e cooperação tornou-se tornou-se um campo rico que examina como surgem surgem a s regras sociais e a té as a s morais morais.. ■
m elhor hor estratégia v. A mel Axelrod Axelrod descobriu descobriu que qu e a cooperação cooperação pode pod e vir de atos at os interesse inte resseiros. iros. Sua / - /'Vi. '■ .•’/Y /'.\//V/\v ;•;: •v/ú série série de jogos jogos testou muitas \■\\ ■i•.• /ú•-.7\V.' \:V <'’■TOA--'.WvW estratégias. A mais bem -sucedida -sucedida .W foi a simples "olho por olho”, em que lígap brpa nos v; um jogador jogador coopera na primeira jogada joga da e depoi de poiss espelh esp elhaa o Quando os preside pre sidente ntess Bush, Bush, dos dos adversário, adversário, não sendo nu nca o EUA, EUA, e Putin, da Rússia, Rússia, assinaram a ssinaram o I; .'jogos Py.-' primeiro a "capitular” "capitula r”.. As Tratado de Moscou Mo scou em 2002, 20 02, ajudaram ajudara m a ■>• *1\’ abordagens de m ais sucesso foram for am reduzir muito muito seus arsenais arsen ais nucleares, nucleares, ; 1994 O eco nom ista britânico as “ amáveis". Descobriu-se que qu e a apesar apesa r da desconfiança descon fiança mútua. i: Kenneth Binmore Binmore publica publica »a i ""' kV V eja ta t a m b é m : O homem homem econô econômico mico 52-5 52-53 3 ■ Efeitos Efeitos da concorrênci concorrênciaa limitada limitada \NV V90-91 ■Economia Economia e trad tradiçã ição o 166-67 166-67 ■ Tooria dos jogos 234-41 234-41 Y‘ &ím&strai^
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2 74
A MAIORI MAIORIA A DOS CARROS VENDIDOS É “ABACAXI” INCERTEZA NO MERCADO
EM CONTEXTO
Quem compra carro carro usado tem menos informação
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sobre sua qualidade qualidade do que o vendedor. vendedor.
PENSADOR Geor Georgç gç^ ^ A k eito f à94t^)
... a ma ioria ioria dos carros vendidos é ruim ruim - “ab acax i”. i”.
r :^ 1973 O econom ista ista americano Michael Spence explica como as pessoas comunicam comunicam ; suas su as hab ilidades a •
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té que o economista economista americano George Akerlof começasse a estudar preç pr eços os e merc m ercad ados os nos n os ano a noss 196 1960, 0, a maioria dos economistas econo mistas achava que os mercados deixariam deixariam qualquer um que q uisesse vender produ pro dutos tos por p or cer c erto to preço pre ço fazer faze r negócio negócio com qualquer um que qu isesse comprar produtos por por
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certo preço. Akerlof Akerlof mostrou qu quee em muitos mu itos casos isso não ocorre. ocorre. Sua obra principal, The m arket for for lemons (1970), explica como a incerteza ca usada usa da por infor informaçã maçãoo restrita pode levar a um a falha de mercado. Akerlof afirmou que qu e os compradores compradores e vendedores têm um a quantidad qua ntidad e diferente de informação, informação, e essas es sas diferenças, diferenças, ou assimetrias, assimetrias,
Veja Ve ja tam bé m : Econ Econo omia mia de I mercado merca do 54-61 54-61 ■ Informação e incentivos incentiv os de mercado merca do 208-09 » Mercados e resultados resulta dos soci sociai aiss 210-1 210-13 3 ■ Sinaliza Sina lização ção e filtragem 281 281 ív t c
podem pod em ter t er efeitos d esas es astro troso soss no funcionamento dos m ercados. ercados.
Informação Informação “assim “assim étrica” O comprador comprador de um carro usado tem menos informação informação sobre a qualidad e dele do que o vendedor que o possui. O vendedor já pôde verificar verificar se o carro es tá pior que outro outro parecido parecido - se ele é um “abacaxi" (ou "limão", nos EUA), cheio de defeitos. Um comprador que acab e com um abacaxi se sen te enganado. A existência de abac axis desconhecidos no mercado mercado cria incerteza incerteza na c abeç a do compr comprad ador or,, qu e p ass a a s e preoc pre ocup upar ar com a qua q ualida lida de d e todos os carros usado s à venda. Essa Es sa incertez inc ertezaa faz faz o comprador comprador ba ixar ix ar o preço p reço q ue dese de seja ja paga pa ga r por qualque r carro, carro, e então os preços caem no mercado. A te se de Akerl Akerlof of é um a versão atual de um a ideia dada de início início pelo fin an cista ci sta inglê in glê s sir Thom Th om as G resham resh am (15 (1519-7 19-79) 9).. Ele notou n otou que, quando a s moed as com teor de pra p ra ta m ais ai s alto alt o ou m enos en os alto estavam em circulação, o povo
George A kerlof kerlof
tentava se apegar às mais valiosas, indicand o que “dinheiro ruim tira o bom de circulaçã circulação". o". Do mesm o modo, modo, os vended ores com carros melhores melhores que a m édia os retirarão do me rcado por não conseguirem um preço justo justo de um comprador comprador incapaz incapaz de dizer se o carro carro é ou não um aba caxi. Isso significa que "a m aioria dos carros negociados vai ser um abacaxi". Em tese, isso isso poderia baixar tanto os preços q ue o mercado faliria e não hav eria com ércio ércio por preço preço nenhum, ainda que haja haja negociantes dispostos a comprar e vender vender..
reduzirr U m v e n d e d o r d e c a r ro ro s pode reduzi o risco da venda dando garantias. Em geral os mercados se ajustam para dar conta de informações informações assimétricas.
Seleção adversa Outro mercado em que os ab ac ax is influem influem no comércio comércio é o de segu ros. No seguro-saúd e, por exemplo, os compradores de apólices apólices sabem m ais sobre sobre seu estado de saúde qu e os vendedores. vendedores. Então as seguradores se veem negociando com pessoas que e las prefeririam prefeririam evitar: as menos saudáve is. Como os prêm pr êm ios de segu se gu ro au m en tam ta m com a idade, um a porcentagem porcentagem m aior aior
de “aba cax is" compra apólices, apólices, m as as em presas não conseguem conseguem identificá-los com precisão. Isso se chama "seleção adversa", e sua prob pr obab abilid ilidad adee s igni ig nific ficaa que q ue a s seguradoras seguradoras acabam , n a m édia, édia, com riscos mu itos m aiores que os cobe rtos pelos prêmios. Isso Isso tem provoca prov ocado do em alg al g un s lug l ugar ares es a suspe nsão de apólices apólices de seguro médico de pessoas acima de determ inada idade. *
N a s c id o e m C o n n e c ti c u t, le m a s d o d e s e m p r e g o . j o s p r o b le EUA, em 1940, 1940, G eorge A kerlof foi foi Em 1978 1978,, lecionou lecionou n a London c r ia ia d o e m u m a f a m í li li a School School of Economics a té de acadêmicos. Na escola, reto rna r a Berkeley Berkeley como interessou-se por ciências sociais, p ro fe s s o r ti t u la r . G a n h o u o inclusive inclusive histó ria e economia. Prémio Nobel de econom ia em O emprego instável de seu pai 2001, 2001, com M ichael Spence e a l im im e n t o u s e u i n t e r e s s e p e l a Jos eph Sti Stigli glitz. tz. e c o n o m i a k e y n e s i a n a . A k e rl rl of of graduou-se em econom ia pela Obras-chave Un iversidade Yale Yale e dep ois se d o u t o r o u n o MI T (Instituto de 1970 The m arket for lemons T e c n o l o g ia ia d e M a s s a c h u s e t t s ) , 1988 Fairness Fairness and u nemploym ent em 1966. 1966. Pouco depois de e ntrar (com Ja n e t Yelle Yellen) n) na Un iversidade Berkeley Berkeley como 2009 A n im a l spir its: h o w h u m a n p r o f e s s o r a d ju n to , A k e rl o f p a s s o u psy p sy c h o lo g y driv d riv es th e ec on om y u m a n o n a í n d i a , o n d e i n v e s ti ti g o u (com Rob ert J. Shiller Shiller)) *
AS PR PROM OMESS ESSAS AS DO GOVERNO SÃO INACREDITÁVEIS BANCOS CENTRAIS INDEPENDENTES . . .
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pós pó s a Seg S egun unda da Guerra G uerra Mundial, Mundial, o pensamento pensam ento keyn ke ynesia esiano no (pp. 154-6 154-61) 1) dominava a economia. Propunha qu quee os governos mantivessem man tivessem alto o nível nível de emprego com duas políticas políticas discricionárias, instituídas para atingir m etas específicas com um conjunto conjunto particular de ações. As As du duas as políticas com esse es se fim eram a fiscal (gastos públicos e tributação) tributação) e a monetária m onetária (taxas de juro juro e oferta de moeda). moeda). Em 197 1977, dois economistas econom istas Finn Fin n Kydlan Kydland, d, da Noruega, e Edward Prescott, dos do s EU EUA - publicaram um artigo intitulado Eule E uless rather than afirmando que uma um a discretion, afirmando política discricio disc ricioná nária ria era n a verdade contraproducente. O argumento baseava-se no conceito das da s expectativas exp ectativas racionais, racionais, criado criado pelo econ ec onom om ista americ am ericano ano John Jo hn Muth (p. (p. 247) 247).. Muth dizia d izia que qu e as crenças crença s incorretas sobre os preços custam cus tam caro e os indiv indivídu íduos, os, que são racionais, racionais, procuram evitar seu s erros planejando planejando com antecedência. antecedê ncia. A ntes disso, os modelos macroeconômicos pressupunham que as p essoas só olhass olhassem em para trás, esperando ingenuamente que o futuro futuro parecess pare cessee o passado. O novo modelo modelo entendia que, se a s pessoas pess oas
Os governos deveriam seguir regras sim ples, e não usar um a política arbitrária. arbitrária.
E & M O M U C O ^T ^ T EM E M P O R S lI lI E A 2 7 7
V eja ej a ta m b é m : O homem econômico 52-5 52-533 » O multiplicador keynesiano keyne siano 164-65 164-65 ■ Política monet mo netarist aristaa 196 196-2 -201 01 ■ Inflação e desemprego desempre go 202-0 202-033 ■ Expec Ex pectativ tativas as racionais 244-47 244-47 convencer um aluiio preguiçoso a fazer a lição de casa. casa . O profess professor or lhe diz que, se não en tregar a tarefa tarefa,, será punido. Mas o aluno sabe que o professor professor é tolerante e nã o gosta go sta de punir. O aluno prevê que não será punido se não en tregar o trabalho. Assim, ele não faz o dever de casa. O objeti objetivo vo do professor professor de que o aluno aluno entrega sse a lição é minado pelo comportamento comportamento racional raciona l do aluno. Kydla Kydland nd e P resco tt afirmaram O governo pode evitar a construção qu e as prom essas do gover governo no de de moradias em área de enchente não inflaç inflação ão baix a enfrentam o mesmo dando subsídios ao seguro contra problem a. O governo go verno não n ão go sta de enchentes. enchentes. Ma Mas, s, se resgatou as pessoas pe ssoas desemprego alto e então incentiva a antes, as a s casas ca sas serão construídas. construídas. economia para m antê-lo antê-lo baixo, baixo, m as isso au m enta a inflaçã inflação. o. Como o coletam informações e são professor profe ssor que q ue am eaça ea ça com um uma racionais, racionais, elas podem prever - e pu niçã ni çãoo qu q u e ele não n ão cumprirá, cum prirá, o prevee pre veem m - a s interve inte rvenç nçõe õess do governo tem objetivos objetivos conflitantes. governo governo.. Então, Então, adap tam se us atos As pessoa s sabem disso e não à espe e sperada rada política governamental, governamental, acreditam na promessa do governo governo que qu e se to rna menos m enos eficaz eficaz.. Uma de inflação inflação baixa. Isso desfaz a política polític a discricio disc ricioná nária ria só funcion fun cionaa m eta de aum entar a p rocura rocura para quando quan do é de surpresa, e é difícil difícil implicar implicar um nível de emprego mais surpreend er indivíduos racionais. racionais. alto, alto, porque se sab e que q ue salários salários Como Como exempl exemplo, o, imagine im agine um um m ais altos serão compensados com professor professo r indulg ind ulgen ente te que q ue te t e n te preç pr eços os m ais ai s altos. Contan Co ntando do com
exp ectativas ecta tivas racionais, o efeito efeito do do incentivo é simplesm ente inflação m ais alta. alta.
Regra Regra inflexível in flexível A solução pa ra o nosso no sso professor professor seria um a regra compulsóri compulsóriaa da escola que pun p unisse isse trabalhos entregue s com atraso, atraso, de modo que ele a cump cu mprisse. risse. Do mesmo modo, modo, Kydland Kydland e Prescott propuseram que, em vez de ter total liberdade liberdade para instituir ins tituir a política econômica, os governos governos deveriam se guir gu ir diretrizes claras. Uma solução solução m ais radical do dilema do professor professor seria delegar delega r a puniç pu nição ão a um u m diretor dire tor rigoroso. Em política po lítica macroe ma croecon conôm ômica, ica, esse es se tipo de papel pode ser desempenhado por po r banco ban co s ce ntra nt rais is inde in depe pend nden entes tes que d eem menos imp ortância ao ao nível de emprego e mais peso p eso à inflação baixa do que qu e o governo. governo. Seu controle controle da política mon etária deixa o governo governo se d edicar com credibilidade a baixar baix ar a inflação. inflação. O período perío do de d e inflaçã in flaçãoo baix ba ixaa nos n os ano a noss 2000 costuma ser atribuído ao aparecimento de bancos ce ntrais independentes. ■
Nasc N ascido ido em 1943 num n um sítio em Kydland consigo. Kydland voltou Gjesdâi, Norupga, F inn Kydland à N H H em 1973 1973 e publicou se u er a o m ais velho de seis filho filhos. s. artigo artigo fund am ental çpm çpm Edw ard Após Apó s o ensino m édio, lecionava lecionava iip Presco Pre sco tt . Eih í976 í976vv voltou a os EUA, onde leciona a té hoje. Em fundam ental havia inuitós inuitós anos quan áp um eplega eplega lhe sugeriu que 2004, gan ho u o Prêmio Npbel esttidasseppn esttidasseppn tatólida^^p tatólida^^p quelhe de economia. despertou o inte resse pòr hegóciós. hegóciós. Cursou economia a p artir de 1965 1965 O b r a s - c h a v e na F aculdade de Economia e Adm inistr inistração ação de Emp resas resas (NHH) 1977 1977 Rüles rathe r than de seu país, Kydland Kydland preten dia ser discretion (pom (pom E. E. Presc P rescptt) ptt) ge rente d è em presa, maã após aí aí1982 Time to bu ild ild ahd aggregate fluctuations graduação foi assisten te do prof pr ofes essò sòr:d r:dee eopno eop nom m iá Ste S tenn ^ h P ^ 2002 A rg e n tin e's e' s löst lö st decade qu e se m ud ou pá ra :á^P ku ^rsid ad e (pom (pom Carlos Er 3’M. Z arazaga) arazag a) Carnegie Meüon, ÊÜA, e levou
Macroeconomia Renié Thorn Jean-M ichel Grandmont Grandmont
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1(1939-) .1
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interação entre tiês corpos orbitando orbitando um a o outro cria a ba b a s e d a teo t eo ria ri a do caos. cao s. A no s 1950 Ó matemátic matemáticoo ■V
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£ é ncpn tra padrõ es recorrentes prêçp çps; s;dp dp ; : r;tíà tó ri a ^ ;d õ s prê ■1900 Õ m âtemáticb e m e^
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Anos 1980 Qoconomista
criada
ão há sistema sistema qu e garanta um bom retorno no mercado de ações. ações. Era E ra de esperar que a economia, economia, com seus modelos teóricos de que qu e sempre se retoma o equilíbri equilíbrio, o, deveria dev eria nos dar esse ess e instrumento. A maior parte pa rte da da teoria econômica baseia-se n as leis leis de movimento elaboradas nos anos 1680 1680:: toda tod a ação leva a um resultado, resultado, e todo acontecimento acontecimento es tá ligado ligado a uma cadeia cadeia casual para trás e para a frente no tempo, tempo, no que se s e chama de process pro cessoo “lin “linear". ear". A economia econo mia tradicional constrói constrói suas sua s previsões de grande esc ala - o equilí equilíbrio brio a que qu e uma economia chegará - com o efeito efeito combinado do comportamento de indivíduos racionais em reação aos preços.
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EM CONTEXTO
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Em busca bu sca da complexidade complexidade Se o mundo real funciona assim, por que é tão difíci difícill prever prever as crises c rises no mercado mercado de ações? ações? Há economistas que dizem que todo o enfoque linear linear é obsoleto. O austríaco Friedrich Hayek (p. 17 1777) acreditav acre ditavaa que qu e a economia fosse complexa demais para pa ra ter te r modelos como c omo a física. Uma Um a resposta a es sas dúvidas dúv idas é a teoria teoria da complexida complexidade, de, surgida surg ida da obra de termodinâmica do químico russo-belga Ilya Ilya Prigogine (191 (19177-20 2003 03). ). Ao con contrár trário io da da economia tradici tradicional, onal, esse es se enfoque reconhece qu e as a s ações previsív previsíveis eis e regulares regu lares dos indivíduos indivíduos não necessariam ente implica implicam m um a economia econo mia estável está vel e previsível. previsível. Em 1975, os economistas franceses france ses Jean-Michel Jean-Michel Grandmont e Alan Kirman Kirman declararam declararam que as economias econom ias são “sistem “sistem as complexos”. Nos modelos de concorrência concorrência perfeita da economia tradicional, os indivíduos não interagem interagem diretamen te entre si, mas Mudança Mu dançass m ínimas ínim as nas con condi diçõ ções es iniciais pod podem em levai levai a mudanças m udanças enormes enormes no no fim peio “efeito borboleta" - ideia de Edward Edward Loren Lorenzz de que uma borbole borboleta ta batendo as asas no Bras Brasil il pode provoc provocar ar um cicl ciclon onee no Texas. Texas.
economia mu t empor ânea ânea 279 Veja Veja também : O homem económico económ ico 52-53 52-53 ■ Bolhas econôm eco nômicas icas 98-99 ■
Testando Testa ndo teorias teo rias econômicas econôm icas 170 170 ■ Economia Economia compor compor tainenta tain entall 266-69 266-69
Os econom istas istas presu pr esum m em qu e os o s indivídu indiv íduos os agem racionalxnente e que todos os acontecimentos são determinados por cau sa e efeit efeito. o.
ísso quer dizer que a economia deve ser previsível.
Essas pequenas diferenças pode po dem m ocas o casion ionar ar um u m a miríad m iríadee d e resultados diferentes.
Mas as econom ias são são sistemas complexos complexos,, e cad a indivíduo indivíduo pode pod e agir ligeiram ligeiram ente diferente a qualquer acontecimento.
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N o s a n o s I 9 60 é 70* 70* ó m atemático íranco-américáiid íranco-américáiid Benoît M ande lbrot insistiu qu e os economistas erram erram ao ten tar niyejar os indice^ écõnômiços próéurando á s m é d i a s é % i íô íô r a n d o os extrem os, Para ele, ele, os á x t r e m q s é q u e f o r m am am um quad ro verdadei verdadeiro. ro. ro t éritiça d e M a n d e l b ro visava áqtièles áqtièles qüe em baSãm os preços de ações é produtos b á s ic o s n a s u p o s iç ã o d e q u e um preço leva direto ao outro outro e tudo atinge um a média hò longo prazo. Élê Élê dizia qu e os elementos. elementos. am eno s da casualidade incorporados incorporados á esses modelos engan am . Os mod elos deveriam deveriam baséar-se n a suposição dé "casuálidadè "casuálidadè ; louça” - a ideia dé que eventos inusitados importam qu and o oeoi^ei oeoi^einn mudan ças. Para M andelbrot, andelbrot, os mercados s ã o m u i to to m a i s voláteis d o qu e ácrèditam OS economistas, 0 0 e n g a n o q u e eles costum am com eter é
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reagem aos preços, mudando constantem ente seu comportamento comportamento e preços preç os para par a obter o melhor melhor resultado. resultado. Num N um sistem s istem a complexo complexo como uma um a economia, os indivíduos interagem interagem diretamen te entre si usando usan do as simples “regra “regrass práticas", práticas", em vez de cálculos racionais, racionais, quase qua se como abelhas abelha s na colmeia. colmeia. Isso Isso pode po de aca a carr rreta eta r padrõ pad rões es de de comportamento complexos na economia econom ia como um todo.
que não se s e conseguia con seguia prever prever o tempo num futuro futuro distante. Suas análises aná lises por com putador revelaram revelaram que mudanças mud anças ínfimas na atmosfera atmosfera se multiplica multiplicavam vam para criar alterações drásticas drá sticas no tempo. Para analisar a s variações caóticas, os teóricos criaram um a forma de m atem ática “não linear” line ar”.. Eles disseram que, como ocorre com com o tempo, tempo, uma um a mudança muda nça ínfima ínfima nas condições iniciais pode gerar um resultado tãó diferente que o proce pro cesso sso par p arec ecee caótico, seja se ja nas na s Economia Economia caótica ca ótica variações do mercado de ações, seja Ideias Ideias ligadas aos argumentos d e no crescimento econômico. Se Grandmont e Kirman Kirman estão pres pr esen entes tes n a teoria teo ria do caos, inic i niciad iadaa estiverem certos, então os nos anos a nos 1950 1950 pelo matem ático e equilíbrios previsíveis, o alicerce da meteorologista americano ame ricano Edward maioria das teo rias econômicas, Lorenz Lorenz,, que qu e tentav a descobrir por estão ba stan te incorret incorretos. os. ■
a t u a m d ó m e sm sm o m o d o q u e
ínfim as variaç va riaçõe õess de forç forçaa lançam lançam :a bóia bóia éíri dirèçoes dirèço es bém diferentes. diferen tes. ;Oçffïio-p ;Oçffïio-p }Qpa<àçfir fiípeí ípeíét étmá máii çms economistas nem prever prever 0 rumo
REDES SOCIAIS SÃO UM TIPO DE CAPITAL C A P IT IT A L S O C I A L palavra pa lavra “capital” é mais m ais empregada emp regada em relação ao maquinário usado na .v'FOCd; ti/ produção prod ução - capital cap ital físico. Uma S o c i e d a d e e e c o n o m ia definição definição mais m ais ampla am pla inclui inclui as qualifica qualificações ções da mão de obra PRINCIPAL PENSADOR . *l capital humano. O uso eficiente de 1 -) capital físico e human hu manoo foi foi reconhecido h á muito tempo como ' 191 19166 Ç) /fô /fôâpttâ ttâl spct spctór• ór• v crucial para a economia, economia, mas ma s nos ; artig ar tigoo dõ ;èdu ;èdu0a 0a(â (âór ór:: anoss 1990 o cientis ano cie ntista ta político político americano Robert Putnam falou falou de um a forma forma menos menos concreta de soc iais. Ele . •> capital, feita de relações sociais. EM CONTEXTO
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Uma sociedade co com m muitos indivíduos virtuosos m as isolados isolados não é necessariamente necessariamen te rica rica em capital social. social. Robert Putnam
disse que a s redes sociais também importam para o desempenho econômico econômico.. Assim Ass im como a chave ch ave de fenda (capital físi físico) co) ou a formação un univer iversitária sitária (capital humano), os contatos sociais sociais podem aum entar a produtivida prod utividade, de, porqu po rquee influem na na capacidade capac idade de indivíduos e grupos. As interações no trabalho, na comunidade e no lazer podem ser considerad cons ideradas as “capital social”. social”. As redes sociais ajudam ajudam as pessoa pes soass a melhorar suas su as qualificações, qualificações, promover su a carrei ca rreira ra e aum a um entar en tar a produtivida prod utividade de geral gera l pelo estímulo estím ulo à cooperação e à troca de informaç informação. ão. Por outro lado lado,, quando qua ndo essas ess as ligações mínguam, o desempenho econômico padece. padec e. Putnam Pu tnam notou notou que d esde os anos 1960 a população dos pa íses desenvolvidos desenvolvidos tornou-se mais isolada, vivendo em zonas urbanas urban as com senso de comunidade reduzido reduzido.. Ele diz que isso contribuiu para pa ra o declínio declín io econômico. econôm ico. Ainda Aind a que nem todos os economistas concordem com essa an álise, o capital social hoje hoje é tido em geral como elemento elemen to significativo do desempenho desem penho econômic econômico, o, m
V eja ta m b é m : Protecionismo Protecionismo e comérci comércioo 334-3 4-355 ■ Vantagem Vantagem comparativa comparativa 80-8 80-855 ■ Economias de escala esca la 132 132 ■ Integração Integra ção de mercados mercado s 226 226-3 -311
egokqmia
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FORMAÇÃO É SÓ UM SINAL DE CAPACIDADE s m m im m im m fm
m novo novo campo da economia desenvolveu-se nos anos 19 1970 70 quan quando do o econ econom omista ista americano am ericano George Akerlo Akerloff publicou publicou g Tom ada de decisão decisão suas descobertas sobre a superação superação das d isparidades no no acesso à informação (pp, 274-75). M ichael ichael Spence (1943-) O economista am ericano '$ Josep h S tiglitz (1 (194 9433-)) \f •. •: Michael Michael Spence diss e que, ANTES ^ !y na prática, prática , se o Sujeit Sujeito o 1 tem , 1963 Kenne th Arrow Arrow ana lisa m ais informação que qu e o Sujeito Sujeito 2 : os problemas problem as da econom ia da num a transação, é pr prov ováve ávell que o .infor .informação, mação, como qua ndo um um Sujeit Sujeitoo 1 ma nde um sinal paia que ; lado lado numa transação esta m ais o Sujeit Sujeito o 2 possa tomar toma r um a qu e o outr outro. o. decisão mais abalizada. abalizada. A áre á reaa de formação forma ção e o con conhec hecim iment ento o IH ^ T quando a pessoa O exemplo dado por Spence Spen ce foi o dela são secundários quando v\\*'*.\'í se candidata a um emprego. Mais que da entrevista e ntrevista de emprego, emprego, em que o T com isso, graduação indica qualificação e empregador tem menos inf informaç ormação ão capacidade de trabalho. |;d e info informaçã rmação o em em The maikM que o candidato de se u potencial potencial r:% \ f f o r lemo ns. r:% produtivo. produtivo. O cand ca ndidat idatoo en trega tre ga um potencia pote nciall de produtivida produ tividade de mais ma is alto. .\y » V A \ y ^ v v w ; \ ' \w v ' . \ v . \ \v y . s v . 1 currículo com sua formação, formação, que O contrário disso, por exemplo, o podee não ter relevância pod relevâ ncia algum alg um a para empregador empregador usar usa r a entrevista entrev ista para o cargo almejado, almejado, mas ma s sinaliza a obter informação, chama-se disposição para trabalhar duro e se detecção. Quem quer comprar um esforçar esforçar.. Segundo S egundo Spence, S pence, o ensino carro usado ou conseguir consegu ir um superior, ao contrário da formação emprésti empréstimo mo us a perguntas de J indu induzir zir a outra.ay transmitir -vy. -vy.-VY- VY--.-. •, -v y .y ,^ vy.-.^* ’ y. V profissional, profissional, tem sobretudo sobretu do um uma detecção detecçã o para pa ra obter informação informação função sinalizadora, e os eventuais antes de decidir. Sinalização e “bons" funcionários investem em detecção são usad as em todas as maior formaçã formaçãoo para p ara sinalizar seu transações comerciais.» |ê|jahíiaHra c d m á dV eja ta m b é m : Economia Economia comportamental comportamental 266 266-6 -69 9 ■ Incerteza no no mercado mercado 27 274-75 -75 ■ Salários rígidos 303 303 ■ Busca e ajuste aju ste 304-05 W V -V -V VV VV .
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1943^^ : 3 ^1 ^ 1 R o s é t ó t ^ ^ d ^ di d iz Ápaísès : invèst invèstimei imeiit ito^ o^ . i• . i •
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1992 A econ econom omis istáâm tá âmèfleán èfleánaa ÁHde.Áífísd Áífísden en d& qtiè qtiè mápde. p^âmetíòs p^âm etíòs de desém sémpen eníi íiçç) ■doreiadoSul iiieentivGU.o.;. 1994 0éeonbmistá-. qüè o -se a aumento M
pós a Segun Se gunda da Guerra que qu e qualquer qualqu er outra região. região. O PIB Mundial, Mundial, a econom ia de {prod {produt utoo interno bruto, o total to tal da da alguns países do leste da renda nacional de produtos e Ásia cresceu espetacularmente. serviç serviços) os) costuma ser usado para Liderados por novos governos muito medir med ir a riqueza rique za do país. E m 19 1950 50,, o intervencionist intervencionistas, as, esse s países se PTB per pe r capita cap ita da Coreia do Sul (o (oPIB transformaram transformaram d e economias economias dividido dividido pelo número de habitantes) h abitantes) estagnadas estagnad as em dinâmicas potências potências era metade do PIB do Brasil; em e m 19 1990, 90, industriais em apenas duas décadas. era o dobro; dobro; em 2005, três trê s vezes Os chamados Tigres Asiátic Asiáticos os maior. maior. Esse Ess e crescimento cre scimento provocou Coreia do Sul, Hong Kong, Kong, Cingapura Cinga pura que queda da surpreendente surpree ndente na pobreza. pobreza. No No e Taiwan - foram foram seguidos por final do século sécu lo XX XX, os quatro Tigres Malásia, Tailândia, Indonésia e, Asiáticos Asiáticos iniciais iniciais tinham um padrão depois, China. Essas nações de vida v ida que qu e rivalizava rivalizava com o dos obtiveram obtiveram um crescimento con stante paíse pa ísess da d a Europa Ocidental, per er capita mais na renda p m ais rápido do mudança sem precedentes na
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história, apelidada de d e "milagre "milagre do leste da Ásia Ásia". ". O ambiente q ue gerou os Tigres Asiáticos As iáticos foi forjado forjado por intervençã interv ençãoo governamental governamental e pela relação relação intensa entre o Estado Estad o e a economia, modelo modelo que ficou ficou conhecido como “Estado desenvolvim desen volvimentista” entista”.. Depois da Segunda Segun da Guerra Mundia Mundial, l, era grande g rande a expectativ exp ectativaa de desenvolviment desenvolvimentoo das nações m ais pobre pobres, s, e a meta me ta de rápido progresso econômico tomou-se o motor da política econômica governamental. governamental. Burocracias fortes envolveram-se envolveram-se na condução de atividades econômicas
______________________________ ______________________________EECONOMIA CONTEMPORÂNEA 2 8 5 V eja ta t a m b é m : O surgimento das economias modernas 178178-79 79 ■ Economia Economia desenvolvimentista 188 188-9 -933 ■ Teorias do cresciment cresc imentoo econômico 224-25 224-25 ■ Integraçã Integ raçãoo de mercados 226-3 226-311 ■ Comércio Comércio e geografia 312 A economia tradicional considera que o Estado deve corrigi corrigirr as falhas do mercado - os governos fornecem fornecem bens be ns públicos, como defesa defes a e iluminação, iluminação, que qu e a iniciativa iniciativa privada sozinha sozin ha não costu c ostuma ma propicia propiciar. r. Garantem que q ue instituições como os tribunais tribuna is funcionem funcionem bem, para que os contratos sejam cumpridos e os direitos de d e propriedade, protegidos, O rápido desenvolvimento da Coreia mas, mas , fora isso, isso, o papel pap el deles é ínfimo. ínfimo. do Sul foi foi iniciado pelo general Paik Quando os pré-requisitos para a Chung-hee em 1961 1961.. Ele restabelece restabe leceuu atividade do mercado já existem, diz relações com o Japão, antigo ocupante ocupa nte economia clássica que o Estado do país, e atraiu o investimento japonês. japonês. a economia deve retirar-se e deixar o mecanismo mecan ismo de preço trabalha trab alharr sozinho. sozinho. do setor privado privado de um modo muito muito ConsideraConsidera-se se que as instituições m ais arrojado arrojado do que qu e ocorrera n a pró-mercado e um Estad E stadoo restrito Europa Ocidental. Ocidental. Contudo, Contudo, esses ess es tenham sido sido cruciais para o sucesso governos preservaram preser varam a iniciativa iniciativa econômico econômico britânico durante d urante privada, num modelo que qu e pouco se a industrialização. industrialização. parec pa recia ia com o planejamento planejam ento estat es tatal al Alguns economistas economistas sustentam do bloco bloco comunista. comun ista. Os Tigres que isso também tamb ém ocorreu nas Asiáticos deram forma ao economias de sucesso do leste da desenvolvime desenvolvimento, nto, investindo m ais Ásia: ao a o promover o em ramos ram os estratégicos e stratégicos e promov promovend endoo desenvolviment desenvolvimento, o, esses ess es Estados Estado s a atualização atua lização tecnológica tecnológica dos sustentaram susten taram os mercados sem produtores. Isso provocou o interferir interferir neles. neles. Suas intervenções deslocamento deslocamento dos do s trabalhadores da ajudaram ajudaram a distribuir recursos e agricultura para o crescente setor investimentos investimentos de um modo modo industrialindustrial- O grande gran de investimento investim ento na educação deu aos trabalhadores trabalhadores a qualificação exigida pelos novos setores setores,, e a s indústrias passaram a exportar seus produtos, tornando-se a força força motriz motriz de um crescimento crescimento consta co nstante nte levado levado pelo comérci comércio. o.
Nova espécie de d e Estado Nunca Nu nca se vira v ira esse es se tipo de d e Estado. Ele desafiou as opiniões ortodoxas sobre o papel do Estado n a economia economia.. finanças Hoje Ho je um grande centro das finanças
internacionais, Hon Hongg Kong Kong tem papel importante no atual sucesso econômico da China, preservando preservand o ao mesmo tempo um sistema de governo próprio.
condizente com o espírito de mercado: mercado: em certo c erto sentido, o Estado “corrigiu os preços“. Para fazer isso, os governos cultivaram a estabilidade estab ilidade macroeconômica, vital para pa ra dar da r confiança confian ça aos investidores. Eles intervieram intervieram para pa ra corrigir falhas falhas do mercado e forneceram defesa e ensino. ensino. Também construíram co nstruíram a infraestrutura, como portos e ferrovi ferrovias, as, cujo cujo custo cus to alto afastava afas tava a iniciativa iniciativa privada. privada. Entende-se Enten de-se que qu e os Estados desenvolvimentistas do leste da Ásia tenham tido tido sucesso porque seguiram õ mercado. mercado.
Liderando Liderando o mercado mercad o O economista econom ista neozelandês Robért Wade afirma afirma qu quee os Estados E stados desenvolvimentist desenvolvimentistas as do leste les te da d a Ásia tanto lideraram lideraram quanto seguiram se guiram os mercados. mercados. Conduziram Conduziram a expansão de setores setore s selecionados, selecionados, proporcionando crédito barato bar ato e subsídios. subsídios . Ao liderar liderar os mercados, m ercados, sua su a alocação preferida de recursos recurso s foi foi bem be m diferente diferen te daque daq uela la que teria ter ia sido feita pelos mercados sozinhos. sozinhos. Para a economista econom ista americana americana Alice Alice Amsden, Amsden, a característica foi»
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A ráp ida ascensã asce nsãoo do doss Tig Tigre ress Asiáticos baseou-se em exportações. O Estado construiu grandes instalações para receber receber contêiner contêineres, es, com comoo estas esta s de Cingapuia, e estimular o crescimento.
que qu e o Estado Esta do “fixou fixou preços errado er rados” s” de propósito, a fim de forjar novos tipos de vantagem vanta gem competitiva. competitiva. Os “setores nasce na scente ntes” s”,, alimentados alimentados com subsídios subsíd ios e proteção comercia comercial,l, acabara aca baram m levados ao ao crescimento. O Estado impôs parâmetros de desempenho às à s empresas, pois podia suspender suspen der o tratamento tratame nto prefer preferenci encial al quando necessário. necessário. Robert Wade Wade afirma que o modo como esses esse s Estados preferiram preferiram liderar o mercado explica a criação de vantagens vantagen s comparativas comparativas em setores em que qu e an tes não existia nenhuma. nenhuma. De inic inicio, io, os preços dos produtos de um nov novoo ramo não eram competit com petitivos ivos no plano internacional. Além disso, a produção produçã o de um novo bem em geral gera l exigiu exigiu a instalação simultânea de outras indústrias de infraestrutura. infraestrutura. A coordenaç coordenação ão desse dess e processo é mais difícil difícil para pa ra a iniciativa iniciativa privada que qu e para pa ra o Estado. Os ramos nascentes nasc entes protegid protegidos os tornaram-se competitivos quando receberam os incentivos clássicos para pa ra aprender apr ender a ser se r mais ma is eficientes. A fim de obter a educação educ ação econômica das da s novas empresas e a coordenaçã coordenaçãoo da produção inicial, inicial, os governos governos precisar pre cisaram am violar os preços pre ços estreitos estre itos
do mercado. Isso ocorreu no setor se tor siderúrgico siderúr gico da d a Coreia do Sul. Sul. Nos anoss 1960, ano 1960, o Banco Mundial aconselhou o governo sul-coreano a não entrar nesse ness e setor por não ter aí nenhum a vantagem comparativa comparativa - outros outros países poderiam poderiam bater seus preços preç os com facilidade. Nos anos ano s 1980 1980,, a Posco, Posco, grande gra nde empresa empres a coreana, já já era uma das siderúrgicas mais ma is eficientes do mundo. mundo.
Interferência Interferência po lítica As experiências exp eriências com políticas intervencionistas interven cionistas fora do leste da da Ásia não haviam tido sucesso, manchando manchand o a reputação do Estado Estado desenvolvimentista. Na América # Latina e na n a África, África, o tratamento tratam ento preferencial dado a empre em presas sas e setores gerou incentivos pobres: pobres: as empresas se viram protegidas da concorrência, concorrência, mas o Estado Esta do não aplicou aplicou parâmetros parâm etros de desempenho. d esempenho. Os setores setores nascentes nunca se tornaram exportadores de sucesso. Sobretudo na América Am érica Latina, o tratamento tratamen to preferencia preferenciall passou a ser ligado à polític política, a, com pequeno pequen o rendimento econômico econômico:: empresa empr esass com bons contatos receberam subsídios e proteção tarifária, mas
não vieram a ser mais m ais produtiva produtivas. s. Com o tempo, viraram um escoadouro esco adouro do orçamento orçamen to público, público, mais absorvendo que gerando recursos. recursos. “Fixar preços preç os errados” não ajudou a formar formar vantagens comparativas comparativas nos novos ramos. Ao contrário, contrário, causou cau sou um a produção ineficient ineficientee e estagnação estagna ção econômica econômica.. No leste da Ásia, os Estados Esta dos bem-sucedidos mostraram-se mais ma is bem preparados preparado s para resistir à pressão pressã o de interess inter esses es privados. privados. Depois de criar sua nova companhia comp anhia siderúrgica nos anos an os 19 1960 60,, o governo da Coreia do Sul exigiu exigiu dela dela que atingisse a tingisse as metas de eficiê eficiênci ncia. a. Se surgissem surg issem interesse inter essess políticos políticos que qu e o impedisse impe dissem m de disciplinar disciplinar a empresa, o Estado se tornaria escravo escravo de interesses, não n ão da eficiência geral da economia. O Estado tinha tinha de permanecer autônomo autônomo e resistir à pressão pressã o para favorecer favorecer grupos particulares. pa rticulares. Ao mesmo tempo, o Estado deu crédito crédito e assistênci assistênciaa técnica às empresas empresas para par a tanto tant o e para verificar verificar o rendimento delas, os tentáculos do Estado precisaram precisaram alcançai as
O Estado [...] fixou preços relativos "errados" de propósito, a fim de criar c riar oportunidades de investimento investim ento lucrativas. lucrativas. A lice lice Am sden
M CONTEMPORÂNEA 2 8 7 .•V
menores engrenagens da economia. A burocracia econômica necessitava de informação detalhada sobre os investimentos potenciais e relaçã relaçãoo constante consta nte com os gerentes. gerentes. O economista americano Peter Evans chamou de d e ‘'autonomia embutida” esses indicadores dos Estados desenvolvimentistas bem-sucedidos. bem-sucedid os. Só quand quandoo ela está est á instalada instalad a é que o Estado pode tentar “fixar os preços errados" sem ser cooptado por interesses. interesse s. Não é fácil fácil criá-l criá-la, a, e sua inexistên ine xistência cia pode ser fator de resultados ruins da intervenção intervenção estatal em outras regiões em desenvolvimento.
no sistema comunista no final dos anos 1970. Criou um modelo próprio de Estado desenvolvimentista, que lembrava o dos Tigres Asiáticos, e tinha tinh a um governo governo autoritário autoritário responsável peia promoção promoção do setor privado e das da s exportações. A agricultura foi descoletivizada, e as as indústrias estatais ganharam mais m ais autonomia e se sujeitaram à concorrência. concorrência. Essas Es sas reformas reformas ajudaram ajudaram a desencadear a vasta v asta expansão da atividade atividade econômica privada, privada, sem a introdução de direitos direitos de propriedade como os ocidentais. Incentivos alternativos surgiram de instituições exclusivas da China: por exempl exemplo, o, do “Sistema Sistem a de A ascensão ascensã o da China China Responsabilidade da Casa Casa", ", pelo qual Com a crise cri se financeira do leste da da os gerentes ficaram responsáveis Ásia Ás ia nos anos 1990 1990,, o modelo do pelos lucros lucros e peias perdas da Estado desenvolvimentista dese nvolvimentista voltou a empresa, empresa, tomando desnecessária desne cessária a ser questionado. Muitos notaram que propriedade privada. privada. Os resultados instituições que haviam gerado um foram impressionantes. Ainda que a rápido rápido crescimento industrial após a China continue contin ue pobre em relação à Segunda Guerra Mundial perderam Europa Ocidental, Ocidental, seu crescimento crescim ento força no final do século séc ulo XX. Por outro rápido tirou da pobrez p obrezaa 170 170 milhões lado, lado, a incrível incrível ascensão ascensã o da d a China de pessoas pes soas na n a década déc ada de 1990 990, o ressuscitou a ideia do Estado que representou representou queda qued a de três desenvolvimentista ou no mínimo de quartos da pobreza nas regiões políticas e instituiçõe institu içõess que produzam em desenvolvimento. transformação econômica econôm ica rápida e ao A história da China C hina e dos Tigres mesmo tempo se afastam das Asiáticos mostra que não existe um prescrições da economia clássica. A só caminho ca minho para o desenvolv desenvolvimento imento.. China iniciou uma série s érie de reformas O modo modo como como esses ess es Estados intervieram na n a economia foi foi muito diferente de qualquer coisa que tenha ten ha ocorrido ocorrido na Europa Europa quando ela se desenvolvia. Todavia, parece que todos os modelos de desenvolvimen desenvolvimento, to, mesmo os bem-sucedidos, acabam sofrendo restrições. Os benefícios do Estado desenvolvimentista se reduziram nos Tigres Asiáticos nos anos 1990 1990 - as instituições que haviam funcionado funcionado numa num a década déca da começaram começaram a falhar falhar na seguinte. Estado chinês tam bém Como a maioria das cidades chinesas, Um dia o Estado pode po derá rá perder perd er a potênc po tência. ia. Ele terá de de Hangzhou, no leste da China, viveu reinventar se quiser que su a rápido rápido crescimento crescimen to c urbanização com com se reinventar a industrialização industrializaçã o do país. país. ascensão espetacular prossi prossiga, ga, h
Po líti lítica ca indu strial e incentivos
No N o l e s t e d a Á si a , o s E s ta d o s desenvolvimentistas desenvolvimentistas deram tratame nto diferenci diferenciado ado a em presas de setore s preferi preferidos dos e criaram incentivos, incentivos, mas exigiram exigiram delas que c u m p r i ss ss e m p a r â m e t r o s d e d e s e m p e n h o , e m p a r t e c om om torneios em que a s firmas firmas competiam por prêmios. prêmios. Como de cos tum e, o critério critério consistia consistia no sucesso das exportaçõe s. O prêmio prêmio era de linhas de crédito ou acesso à m oeda estrangeira. Na Coreia Coreia do Sul e em T aiwan, por exempl exemplo, o, as em presas tinham tinham de m ostrar que haviam recebido pedidos de exportação. Só então recebiam o prêmio. A Core ia do Sul fez fez competições em qu e as em presas privadas davam lances por projetos em novos setores, como construção naval. naval. As em presas de sucesso recebiam proteção no mercado m undial por um tempo. Um dos critérios de desempenho era a em presa ser competitiva competitiva no exterior em certo prazo. As que falhassem eram punidas.
A indústria siderúrgica da
Coreia Coreia do Sul Sul foi foi um grande sucesso suces so do Estado desenvolvimentista. Em 2011, o país era o sexto maior prod produto utorr do aço do mun undo do..
290 ESPECULAÇÃO E DESVALORIZAÇÃO DA MOEDA rise cambial cambial é uma qued a EM forte e repen tina no valor valor da moeda de um pais em FOCO \\ \\. 1 X\\\\V\ .'\ .' ’ \,’A ;.;.’\i ’\iw'iÛVw, relação relação a outras. Por cerca de trinta trin ta l i a ' m u i ï d i a t •••■ • ■VvY < ... • ' . - . ' . V . ..i‘..V ..i‘..V.V .V.\.V...V 'A\V\ \ \ anos após a Segunda Segund a Guerra Guerra Mundial, Mundial, as principais princip ais moed as do PRINCIPAL PENSADOR mundo foram foram governadas governad as pelo sistem a de d e Bretton Wood Woodss Y ; ANTES (pp. (pp. 186186-87 87), ), basead bas ead o em ta x a s de câmbio fixas, não ajustáveis. YV Quando esse sistem a terminou, terminou, em 1971, as crises c rises cambiais cam biais 5197$ toma ram-se -se mais comuns. Em geral, geral, Í";Y tomaram elas são desencad eadas por pessoas pessoa s m que vendem um a moeda nacional nacional em grande quantidade. Essa atitude .s'. • Y.5 ' v ‘ ”• ”.•Vu *' •. .VV >-A\ . A TTcÔ ON nrtOOC i o.V. V. v-v v-v • .VV\\\VY\. •\;3íãS; 'Av•• ..•.v,-.:-^v.\vv.a ' pare pa rece ce vir v ir da d a fusão fusã o de exp e xpec ectati tativa vass ....... econômicas .... ,.. ; . : ■ -.Jv'-, .vv^-vv ■vvvy vvy-> e certas fraquezas econômicas (ditas "fundam "fun damentais” entais”)) 2009K ‘i . v à -Syt1 correlatas (ditas ou sej seja, a, as reações das pe ssoas ssoa s a vUo\\\\\\Vvo*V-;. problema .m s percebid perc ebidos. os. Os \\\ prob lemas ;.vmyt . *. \\ »» ' V'VAV:' economistas têm ten tado criar um modelo modelo matemático dess d essaa interação, ; em qu&r sempre que pensam ter t e ;;ç^^-;ao^X ç^^-;ao^XSv:'.-A Sv:'.-A mas, sempre encontrado um modelo modelo qu e reflete reflete os dados, surge surg e um nov novoo tipo de d e crise. y ' 2 0 i 0 ^ 2 j t e p ^ ? : m ^ o í 3 ^ : ; í ;í , V ' • .‘ . ‘ V. :! •‘■ 'v! !’ ; ' •*%
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era baseado em metais preciosos preciosos,, a moeda mo eda costuma c ostumava va perder o valor por cau sa de depreciação, que ocorria ocorria quando um u m governante governante reduzia reduzia o teor do metal precioso na cunhagem. Depois Depois que a moeda pass pa ssou ou a ser se r impr im pres essa sa em pap papel el por banc ba ncos os centrais cen trais,, a inflação inf lação alta a lta as as fez desabar. desaba r. Foi Foi assim na Alem anha em 1923, 1923, onde a certa ce rta altura os preços pre ços duplic d uplicava avam m em dois d ois dias. dia s. Contudo Contudo,, não é necessário nece ssário haver hiperinflação hiperinflação para ocorrer ocorrer uma crise monetária. Por exemplo, durante a Grande Depressão d e 1929-3 1929-33, 3, os preços pre ços de prod pr oduto utoss como mine m inerai raiss e alimentos alimentos despencaram, e a s moedas dos pa ises latinolatino-americanos, -americanos, que dependiam de exportações, caíram ca íram com eles. eles.
Diretrizes incompatíveis Em texto de 1979, o economista americano ame ricano Paul Krugman mostrou que, para pa ra ocorrer ocorrer um a crise cambial, basta ba stava va o governo implem im plementa entarr políticas polític as incom inc ompatív patíveis eis com a tax ta x a •‘v. câmbio. Crise Crisess cambiais cam biais no contexto con texto de câmbio. .y d o t^ ^ Y-;Y'y'Y Como A ideia de Krugman Krugman é a base ba se dos Como furacões, furacões, as crises financeiras modelos de crises cambiais de acontecem com frequência ■ï: ëspe ës pecu cu lativà lativ à am eaça ea çam má ger ação. Ess E sses es modelos m odelos surpreendente, surpreende nte, m as é difícil difícil prevê- prim eira geração. ':<£l' .'yY•1’y ' v 1%—% %—% ? YyYi' pre sum em um a tax a de d e câmb câ mbio io fixa las. Séculos atrás, quand o o dinheiro presum entre a moeda nacional nacional e uma moeda moed a estrangeira e q ue o gover governo no Em m odelos de crise tem déficit déficit orçamentário (gasta m ais de “prim eira geração”. do que arrecad a rrecadaa com imposto impostos), s), que quando uma moeda é ele financia emitindo moeda. Ao atrelada a outra, se u valor valor > $ aumentar aumen tar a oferta oferta de moeda, es sa ‘real”, ‘real”, ou taxa-so mb ra, S U po de ca ir ab aixo ai xo do valor política cria um a incomp inco mpatibilid atibilidade ade R O em q ue foi fo i fixada. fixad a. Ness e P com o valor valor da moeda moed a determinado S caso, esse é o ponto em O pela pe la tax a de d e câm bio fixa. Mantendo Mante ndo S que a taxa de câmbiocâmbio E estáveis estáv eis os dema d emais is fatore fatores, s, a polít po lítica ica P -sombra aum enta acima ( econômica econ ômica fará o valor "real” "real” da O I de 2 pesos/US$l. pesos/US$l. Q uando B moeda mo eda nacional cair. isso acontece, a moeda M i C está vulnerável a ataque, A seguir, os modelos E D pois po is o s esp e sp ec u lad la d or es press pr essup upõe õem m que qu e o banco ban co central cen tral A compram as reservas da X venda suas sua s reservas de moeda A T moe da estrangeira do estrangeira, estrangeira, a fim de su stentar a pa p a ís prev pr even endo do u m a própria pró pria moeda. moe da. Todavia, supõ su põe-s e-see desvalorização. que as p essoas percebam percebam que as TEMPO reservas internacionais do banco *
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98-99 » Expecta Expectativa tivass racionais 244-47 244-47 * Taxas de câmbio e moedas moedas 250-5 250-55 5■ Veja Veja também : Bolhas econômicas 98-99 Crises Crises financei financeiras ras 296-30 296-301 1 ■ Corrida Corrida aos banco bancoss 316 316-2 -21 1 ■ Desequilíbr Desequilíbrios ios na poupança poupança mundial mundial 322-2 322-25 5 central se esgotarão. esgotarão. Assim, a tax a banc ba nco o central. centra l. Então Entã o a moeda mo eda de câmbio câm bio terá de d e "flutuar” "flutuar” (sér nacional será forçada a flutuar flutuar,, e a negociada nego ciada livremente) livremente) e cairá. ca irá. O taxa-sombra taxa-sombra depreciada se tornará tornará modelo modelo propõe propõe a ex istência de u m a a taxa ta xa de câm bio real. real. O ataqu e “taxa-som taxa-so m bra de câmbio", câmbio", aquela especulativo espec ulativo ocorre no ponto em que seria a taxa d e câmbio caso o que a taxa-sombra taxa-sombra em deprecia depreciação ção banc ba nco o centra ce ntrall não aplica ap licasse sse a ta xa constante se iguala à taxa de de câmbio câm bio fixa. fixa. Analisando o déficit câmbio fixa. público, as a s pes p esso soas as sa bem quan qu anto to é Esse modelo modelo parecia condizer condizer (e será) será) ess a taxa-somb ra em com as crises monetárias monetárias dá qualquer momento. momento. No No instan te em Am érica Latina nos anos 1970 1970 e que notarem que é melhor melhor vender a 1980, e com a do México, em 1982. moeda nacional nacional pela taxa de câmbio câmbio Todavia, em 1992-93, estourou uma fixa, fixa, elas provocarão provocarão um a taqu e crise c ambial amb ial no Sistema M onetári onetário o especulativo e comprarão comprarão todas as Europeu. (SME) que parec eu . reservas de m oeda estrangeira do contradizer contra dizer o modelo. Sob o »
a nova cédula do dólar zimbabuano zimbabuano em 2009. 2009. Após um período dc hiperinílação, o governo reformou reformou a moeda e tirou 12 zeros das velhas notas. Mulheres observam o bservam
292
E S P E S D L A Ç Í Ô E D E S V A U R I Z A Ç Í Q D A M O ED ED A Fatores econômicos internos internos e ex ternos ternos pre p re s s io n a m p a ra b aix ai x o o valor valor da m oeda.
O valor da moeda a que a m oed a “X” está atrelada p e rm a n e c e igual. Q u a n d o a m o e d a d e u m p a i s é atrelada a
outra, outra, pressões internas e externas ao país podem forçar forçar o rompim rompiment entoo do do víncul vínculo. o. Nesse ponto, ponto, o valor valor da moeda pode desabar. mecanismo de tax a de câmbio governo gove rno pode abandonar aband onar seu atacam, dando origem a um a crise. crise. (MTC) desse sistema, os países compromisso com co m o câmbio câm bio fixo fixo,, Poré Porém, m, se as p essoas esso as não acreditam europeus realmente fixaram, fixaram, ou porqu po rquee os cus c usto toss socia so ciais is da d a defes de fesaa nisso, a crise c rise pode pod e não acontecer. acontecer. atrelaram, atrelaram, sua su a moeda ao marco da m oed oedaa (por exempl exemplo, o, por meio de Nes N esses ses modelos, as a s crises cri ses são alemão. Várias Várias moedas moe das foram taxas tax as de d e juro juro altas) altas) são grandes “autorrealizáveis”. Eles afirmam que, pressio pre ssiona nada dass por especu esp eculado ladores, res, demais. Vimos essa escolha difícil em caso extremo, uma crise pode sobretudo sobretud o o financista finan cista George Ge orge Soros Soros.. no dram a da Grécia em 2012. 2012. No No ocorrer ocorrer independentem indepen dentem ente dos Seria difíci difícill neg negar ar qu e paíse pa ísess como entanto, não fosse fosse um ataq ue fundamentos fundam entos econômicos do país. o Reino Reino Un Unido ido estivessem adotando especulativo, especulativo, os custo s sociais Esses Ess es novos model modelos, os, baseados basea dos no políticas polític as incomp inco mpatíveis atíveis com a tax ta x a extras não subiriam. E sses modelos modelos trabalho de econo mistas como o de câmbio câmb io visada. O Reino Unido implicam implicam a possibi p ossibilida lidade de de mais ma is de americano Maurice Obstfeld, tinira um déficit déficit orçamentário muito um resultado, resultado, que os economistas mostraram-se mostraram-se mais m ais realistas realistas qu e os baixo baix o e an tes te s tivera tive ra superáv sup erávit. it. No chama cha mam m de “equilíbrios múltiplos”. múltiplos”. anteriores, anteriores, por permitirem que o entanto, entan to, em 1992 foi obrigado a se se Um ataque especulativo especulativo ocorre ocorre se governo gove rno us e instrum entos para retirar do SME, provocando grande m uitas pesso as creem que outras defender a moeda, como o aumento constrangim ento político político ao vão atacar a moeda. Então aquelas a da tax a de juro juro para evitar sua ministro das F inanças, Norman desvaloriz desvalorização. ação. Pareceram tam bém Lamont. Lamont. Era necessário neces sário um nov novoo condizentes com a experiência da modelo modelo para explicar esse s crise do MT MTC, em qu quee os governos acontecimentos. tinham tinha m a limitação do alto nível de desemprego. Crises autorrealizáveis O único modo Nos modelos de prime pr imeira ira geração, geraçã o, a Fragilidade financeira financeira totalm ente infalível infalív el de política polític a do governo é “fixa”: fixa”: as A crise do leste d a Asia A sia de 1997 1997 não haver especulação sobre (vej autoridades autoridades usam m ecanicamente (vejaa na seção anteri anterior) or) pareceu parec eu não um a moeda [...] ...] é não ter suas sua s reservas estrangeiras estrangeiras para se inserir nos dois primeiros tipos tipos de uma um a moeda m oeda independente independente.. defender defender a moeda. A segund a model modelo. o. O desemprego não nã o eera ra um Paul Krugman geração de d e modelos deu ao governo governo problema, m as ain a inda da ass a ssim im as um a alternati alternativa: va: ele pode estar e star moedas do leste da Á sia se viram viram de comprome comprometi tido do com um a taxa tax a de de repente repen te sob enorme enorme ataque câmbio fixa fixa,, m as e ssa ss a “norma” tem especulativo. Nos modelos de um a cláusula cláusula de escape. Se o segunda segu nda geraçã geração, o, a cláusula cláusula de desemprego desem prego fica muito alto, o esca pe da d a desvalorização desvalorização deveria r
egonomia m m m m m u aliviar aliviar a economia dos cu stos sociais, sociais, m as a baixa acen tuada das moedas seguiu-se de uma q ueda econômica grave, grave, mas curta. A fragilidade financeira, provocada provoca da por alta e baixa bancária, desempenhou pap ei significativo. Diante Dia nte disso, diss o, os economistas concentraram-se concentraram-se na interação entre as fraquezas da economia e as exp ectativas autorrealizáveis dos especuladores. A terce ira geração d e modelos modelos levou levou em co nta novos tipo tiposs de fragilidade fragilidade financeira, como aqueles que surgiram surgiram quando em presas e ban ba n cos co s pega pe ga ram ra m em présti pr éstim m os em moeda estrangeira e emprestaram em moed a nacional. nacional. Os bancos ban cos não pode po deriam riam p ag ar a divida div ida caso ca so a moed a fosse desvalori desvalorizada. zada. E ssas espé cies de fraqueza poderiam desencadear ataques especulati especulativos vos e crises. Além de elaborar teorias, os econom istas istas procuram indícios de sinas de alerta de crises monetárias monetárias.. Em um artigo de 1996 1996,, Jeffrey Jeffrey Frankel e Andrew Rose revisaram revisaram as crises cam biais de 105 paíse s em desenvolvimento desenvolvim ento de d e 1971 1971 a 1992. 1992. Descobriram Descobriram que as desvalorizações desvalorizações ocorr ocorrem em quando a s entradas en tradas de capital estrangeiro estrangeiro param, quan do as reservas de moeda estrangeira do banc ba ncoo cen c entral tral estão es tão baixa ba ixas, s, qua q uand ndoo o crescimento do crédito no país pa ís está alto, alto, quando aumen tam taxas de juro juro estrangeiras estran geiras importantes im portantes (sobretudo o dólar americano) e quando a taxa de câm bio reai (preços de produtos negociado s no paí p aíss em relação re lação aos a os estrang e strangeiros) eiros) está es tá alta, alta, o que significa significa que os ben s de um país não são competit competitivos ivos em mercados estrangeiros. Os Xslandese Xslandesess ocupam a$ ru as de Reykja Reykjavik vik em 2008 para d enun en uncia ciara ra manipulação da crise cambial camb ial pelo Estado, na qual a coroa islandesa perdeu mais de um terço de d e seu valor ofici oficial al..
economistas econo mistas dizem que, ao monitorar esse s sina is de alerta, alerta, as crises podem se r previsívei previsíveiss até um ou dois anos ano s antes.
Como Como evitar as c rises Há estudos que indicam que de 5% a 25% 25% da história histó ria recen te foi foi de crise. Novas c rises continuarão a surpreender, mas alguns sinais podem ajudar ajudar a avisar quando os furacões monetários monetários estão a cam inho, como como a taxa de câmbio real, exportações e contas correntes e o volu volume me de m oeda n a econom ia em relação relação às reservas internacionais do banc o central. As experiências das últimas décad as expuseram as raízes raízes financeiras d as crises. Hoje Hoje os economistas falam de “crises gêmeas" gêm eas" —esc —escalad alad as violentas de crises crises camb iais iais e bancárias. Acha-se que a rápida desregulamentação financeira financeira e a liberal liberalizaçã izaçãoo de d e m ercados de capital internacionais tenha m causado crises em países com fracas instituições financeiras financeiras e reguladoras. reguladoras. Além Além de dar atenção aos sinais macroeconômicos de c rises futuras, os governos prec pr ecisa isam m cuida cu idarr daqu da quela elass vulnerabilidades institucionais. ■
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Crise Crise financeira do leste d a Ásia Ásia A c r is is e d ê
AMãpateciá^sem AMãpateciá ^sem atingia pa íses d e f o rt rt e c re re s e i m e n t p á s u p e r á v it it n a b a l a n ç a . A n t e s regia® tasça de âambi âambi& & aó úoLaÉ pri p rirp rp e iro ir o s in a l d e p ro b le m a foi a ía í a l & p i a d e e m p re re s a s ^ i T a Mr i d i ã t t á d b julli® i® de 1997 , apó s Ém 2 d e jull u m a b a t a l h a :d a m e s e s p a r a salvar sua tàxâ dé dâmbió atrelada, atrelada, â T ailândia ailândia d e s v al al o ri ri zo zo u ã § iniipin as^ a tl de ju lh o , e a In d o n é s ia , e m 14 d e ag o sto . E m ihérióá d® ú u i áz ázi®, as moedas da Ta ilând ilând ia, da do Súl, Súl, d a M aiaáía e d ás MMpir MMpiriãs iãs Gàírâ Gàírâm m d e 40 % a:&5 a:&5% % • $© Hóh H óh g &®ng ;pipprtQU q s especúiadõré^i
fpl reáponj^biii^dã. Q$ de cu rto praz prazo* o* ev gu an do os credores éátaáng^rqs;
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contágio contágio se esp alhou, é á s
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GANHADORES DE LEILÕES PAGAM MAIS QUEACOTAÇÃO A MA MALDI LDIÇA ÇAOO DO VE VENC NCED EDOR OR EM
Num Nu m leilão em q ue o valor do artigo artigo à v end a é duvidoso, duvidoso, todo pa rtic ipan ip an te tom a uma decisão própria sobre sob re o se u valor valor..
FOCO VÍ . . . -.t
W illi illiam am V içkréy içkréy Paul M ilgrpm (1^8 -) -) . u
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2 9 5 1 © mãtémátiGó mãtémátiGó ámeri ámeriGá Gáhò hò;;
Se chegam à avaliação em sigil sigilo, o, haverá u m a série de av aliações diferentes. diferentes.
équilibri équilibriõ õ nós jogò jogòa^ a^ ç^0;seri se riaa ; preo preoei eitó tó âãteqríà âãte qríàçç 19 61 0 ^çqn ^çqnómi ómissta Wlffiám Viókresy lisón
O valor valor real do artigo ten de rá a ficar ficar ao redor da média das avaliações dos lançadores.
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córitratos; nap sabé) do yéiióêd y éiióêdór” ór”;; ,ame ricanos. Paul M % rpm ,e: Só bért J. Vt Vtfeber m ò ^a x n quó, ' ^ a n d p ;os partic participa ipante ntes ,; ', ' •
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A venda será feita feita ao participante que mais superestimar o valor valor da peça . *
leilõe leilõess existem há muito tempo, mas só recentemente os economistas perceberam qu e eles são um campo de provas ideal ideal pa ra as a s estra es tra tégi té gias as de d e competiçã com petição o da teoria dos jogos. jogos. Essa teoria ganhou des taqu e nos anos 1950 1950,, quand o os matemá ticos viram qu e jogos jogos simples simples podia po diam m esclarec esc larecer er situaç situ açõe õess em que q ue as pe sso as com petem pete m diretam dire tam ente. en te. Foi difícil difícil aplicar aplicar e ssa ideia ao mundo m undo real. Contudo, Contudo, as regras rígidas d e um leil leilão ão,, com número restrito de participan tes e estratégias de compra estudadas, parec pa recera eram m be m próximas próx imas da d a teoria.
O
Tipos de leilão O primeiro que q ue aplicou a teoria teo ria dos jogos jogos aos leilões leilões foi foi o economista econo mista can adense ade nse Wiüiam Vickrey, nos anos 1960. Ele comparou comparou os três tipos ma is comuns de leilão leilão.. “Leilão Leilão inglês” é o método usado usa do na s casas de arte britânicas britânicas,, na s quais os lances lances sobem a té que sobre um participante. particip ante. No “lei “leilão lão holandês” holandê s”,, usado, por exem exemplo plo,, nos mercados de flore floress da Holanda Holanda,, o preço cai ca i até chegar àquele que qu e alguém pagará. p agará. Em um “leilão leilão de primeiro primeiro preço” preço”,, os participantes participa ntes apresentam lances fechados fechados,, e o mais alto vence. Vickrey Vickrey propôs propôs um quarto qua rto tipo de d e leilã leilão, o, parecido com o d e primeiro primeiro preço, mas ma s no qual qua l o vencedor pag a tanto quan to o segundo maior lance. lance.
economia c o n t e m p o r â n e a 126-29 ■ Risco e ince rteza 162-63 162-63 Veja Veja também : O mercado com petitivo 126-29 Teoria da es colh a soc ial 214214-15 15 ■ Teoria dos jogos 234-41 234-41
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295
A ven da do esp ectro A t e o r i a d o s l e il i l õ es es g a n h o u
com o participa nte que m ais o supervalori supervalorizou. zou. Imagine Imag ine que qu e você dê um lance vencedor venc edor de $ 100 100 por um quadro. Você ganha, porque seu lance é superior ao dos outros. Supondo que o segundo maior lance fosse $98, você p oderia ter t er oferecido oferecido lance menor - $ 98, 98,01 01 - e ainda assim venceria. Em geral, geral, o arrematador paga “a mais”, neste caso com diferença de $1,99. $1,99. A teoria pode ser usada para conceber leilõe leilõess que maximizem a receita do vendedor vendedor e gara ntam que q ue o bem fique com o comprador que Nos leilões, há o perigo de q ue o lance vencedor parta de um concorrente que m ais lhe d á valo valor. r. O sucesso do supervalorizou a peça, infelicidade governo gover no dos do s EU EUA nos no s leilões leil ões do chamada “maldição do vencedor”. espectro espe ctro na n a déca d écada da de 1990 1990 (vej (vejaa o quadro à direita) direita) criou criou uma animação por es sa nova no va áre a de economia. eco nomia. Para P ara Usando a matem m atemática, ática, Vickrey Vickrey muitos, provou que a teoria dos jogos jogos piovou que, quand qua ndo o os lançadores lança dores não era apenas teoria, mas se avaliam os itens itens separadamente, todos os quatro q uatro tipos de d e leilão leilão rendem aplicava a mercados reais. Outros leilõess são um tipo o mesmo para o vendedor, descoberta insistem que os leilõe especia l de mercado mercado e que até eles eles cham ada de “teorema da podem pod em não n ão ser se r explicados explicad os equivalência de receita s”. s”. inteiram ente pela teo ria dos jogos jogos.. L a n c e ss-s o m b r a A verdade é qu e os leilões leilões agora se expandiram expandiram bem além de seus Vickrey Vickrey provou provou que qu e é melhor os tradicionais de a quisições negociantes negoc iantes fazerem fazerem lance menor que domínios tradicionais do governo governo e venda s de titulos a sua avaliaç avaliação, ão, estraté gia que q ue os teóricos denomin d enominam am “sombrear", sombrear", do públicos. ■ contrário contrário poderão poderão pagar acim a da cotação. cotação. Esse recurso ganhou importân imp ortância cia especial espe cial nos anos an os 197 1970, quando se viu que as companhias companhias petrolíferas petrolífer as que qu e faziam lances lanc es pelo direito de perfuração em alto-mar quase sempre sempre acabavam pagando demais. Os teóricos de d e leilões leilões descobriram descob riram o fenômeno fenômeno da "maldição "maldição do vencedor" vencedor":: o item acaba aca ba Em leilões h o olandeses, la ndeses, como no mercad o de flores flores de Aalsmeer, o preço começa alto e depois vai descendo. O prim pr im eiro ei ro co ncor nc or rent re ntee qu e p ar ar o preç pr eço o em q ue da fica fica com a s flores flores..
f o rç rç a c o m a d r á s t i c a a v a l a n c h e d e l e i l õ e s d o g o v e r n o n o s EU EUA n o s a n o s 1 99 9 9 0 p a r a p r i v a t iz iz a r s e t o r e s d a e c o n o m i a. a. A m a i o r d a s v e n d a s o c o r re re u q u a n d o a s e m p r e s a s d e t e le l e f o n i a c e lu lu l a r s e p r e p a r a r a m p a r a p a g a r a lt lto p e l o e s p e c t r o e l e t r o m a g n é t i c o (ondas de rádio) pa ra fazer a t ra ra n s m i s s ã o . O g o v e r n o d o s EU A q u e r i a m a x i m i z a r s e u l u cr c r o, o, m a s t a m b é m g a r a n t i r a v e n d a a o la l a n ç a d o r q u e m a is is l h e d e s s e v a lo lo r. r.
. Em 1993, 1993, a Co m issão Federal de Telecomunicações (FCC) c h a m o u te te ó r ic ic o s p a r a p r o je ta r o le ilã il ã o d e 2 .5 0 0 d a s c h a m a d a s l ic ic e n ç a s d o espectro. Enquanto isso, as c o m p a n h i a s c o n t ra ra t a ra ra m t e ó ri ri c o s p a r a f o r m u l a r s u a s e s t r a t é g i a s d e l a n c e . A FC C decidiu-se decidiu-se por u m leil leilão ão de estilo estilo inglês, com com um a diferença: diferença: a identidad e dos lançado res seria sigilosa, sigilosa, pa ra evitar lances de retaliação ou c o n lu lu io io p a r a m a n t e r b a i x o s o s p re ç o s . O s le ilõ il õ e s q u e b ra r a m todo s os recordes, recordes, e o método t e m s i d o b a s t a n t e c o p ia ia d o .
IN A N C E I R A S 298 C R I S E S F IN .
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PRINCIPAL PENSADOR Hyman M insky nsky
$5v-Í!|3 v- Í!|33í0 3í0 eqonQffiistã; eqonQ ffiistã; Fisher mo stra como dívida dívida ; : cau sa 1936
afirma afirma qu e mercados no W\\
instabilidade instabilidade dos sistemas econômicos econômicos tem sido debatida deb atida ao longo longo da história h istória da economia. A visão dos econom istas clássi clássicos, cos, seguindo seguind o a tradição iniciada por Adam Smith, é que a economia economia sempre retoma retoma um equilíbrio equilíbrio estáv el Sempre haverá pertur pe rturba baçõ ções es que q ue criam cria m altas al tas e baix ba ixas as - padrã pa drãoo às à s vezes vez es chama cha mado do de ciclo ciclo econômico mas ma s a tendência tendên cia é de estabilidade, estabilidade, com um a economia de pleno emprego. emprego. A Grande Grand e Depressão de d e 1929 1929 levou levou alguns econom istas a analisar os ciclos econômicos em detalhe. Em 1933 1933,, o econom ista americano Irving Fisher mostrou mostrou como a alta pode po de virar vira r uma um a baixa bai xa por po r meio de instabilidades causa c ausadas das por dívidas excessivas e preços em queda. qued a. Três anos depois, depois, John Maynard Keynes Keynes (p. (p. 16 161) questionou questiono u a ideia de d e que q ue a economia se autocorri autocorrige. ge. Em sua su a formulou ou a tese tes e de de Teoria geral, ele formul que a economia economia poderia acabar em um a depressão depressão da qual teria pouca pouca chance de escapar. escapar. Essas Es sas obras fora foram m etapas etap as no entendimento da natureza instável da s economias modernas. modernas. Em 1 das 1992 1992,, Hyman Hym an Minsky M insky reavaliou reav aliou o problema proble ma em seu se u ensai en saioo "A hipóte hip ótese se
A
EM CONTEXTO
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0 ....... N assi as sim m Nichola Nic holass Taleb Ta leb pu p u b lica lic a 2007
db riiüta dfe Q èstaridê riscos ,20Ó9Fáül M çG ^^y,:, ^^y,:, ê^diiétòr-0 rá iie ',fiirido: fiirido :dé m VéstimèM Véstim èM^^ ,j.v, êú hhàà ó têrmo têrm o •Mómeát •MómeátÔ: Ô: è ü â , .êúhh ; M in s k ^ è iá iá r^ r ^ rê r ê r id id ia ia á ò í ; . >:eifòqu&0 .u .
Os preços de moradias nos EUA
subiram bruscamente no final dos anos an os 1990 1990 até at é 2007, 2007, quando os bancos concederam concederam cada vez mais hipotecas a pessoas sem renda para pagar o empréstimo.
ANO
Ch arles Ponzi, em foto após sua
prisão prisão nos em 1910 1910,, comet cometeu eu fraudes ao prometer rendimentos irreais. Minsky comparou comparou as altas a ltas capitalistas ca pitalistas aos esquemas Ponzi, fadados ao fracasso. e u
a
da instabilidad insta bilidadee financeira”, financeira”, que diz que a economia capitalist cap italistaa moderna contém contém as sementes da autodestruição. autodestruição. Na opinião de Keynes, a economia econo mia capitalista moderna é diferente da que qu e existia ex istia no século XVm. A principal prin cipal diferença difere nça é o papel pa pel das da s instituições monetárias e financeir financeiras. as. Em 1803, 1803, o econom econ omista ista francês Jean-Ba Jean -Baptiste ptiste Say (p. 75) 75) fez uma interpretação clássica da economi economia, a, de qu e ela é em essên cia um refinado refinado sistema de escambo, em que as pess pe ssoa oass produzem produze m ben be n s que qu e elas trocam por dinheiro, dinheiro, usado para pa ra perm pe rmutar utar pelos pe los bens be ns que qu e quiserem quise rem.. A perm uta real é um u m bem por outr outro: o: o dinheiro é apenas ape nas um lubrifi lubrificant cante. e. Keynes Keynes argumentou que o dinheiro dinheiro faz mais ma is que isso: permite perm ite que as transaçõe transa çõess ocorram ao longo longo do tempo: tempo: um a empresa toma dinheiro emprestado emprestado hoje hoje para construir uma fábrica, que qu e ela espera esp era gere g ere lucr lucro, o, que pode po derá rá ser se r usado usad o no futuro para pa ra paga pa garr o empréstimo emp réstimo e os o s juros. juros. Minsky ressaltou ressaltou que não apenas em presas
__ _____ _____________________ _________ ____________________________ _______ _________
m nmm
c o n t em p o r â n ea
29 9
V eja ej a ta m b é m : Serviços financeiros 26-29 26-29 ■ Crescimento e retração 78-7 78-79 9 * Bolhas Bolhas econômicas 98-9 98-99 9 ■ Equilíbrio Equilíbrio econômico 118118-23 23 ■ Engenha Eng enharia ria financeira financ eira 262-65 262-65 ■ Corrida aos bancos ban cos 316316-21 21 * Desequilíbrios Desequilí brios na poupan pou pança ça mundial mundia l 322 322-25 -25 fazem fazem pa rte desse d esse processo processo:: os governos financiam a dívida pública, e os consumidores tomam empréstimos altos p ara comprar comprar carros e casas. Es tes tam bém fazem fazem pa rte do complexo mercado financei financeiro ro que perm ite as transaçõe s ao longo do tempo. temp o.
garantida (CDOs), criadas na década de 1970. As CDOs reúnem diferentes ativos financeiros (empréstimos) (empréstimos) algu ns de alto risco, risco, outros de baixo risco. risco. Esse E ssess novos ativos foram foram então divididos divididos em pa rtes menores para ser vendidos vendidos.. Cada par te continha co ntinha dívidas dívida s variadas. Em 1994 1994,, surgiram os credit default swaps, swa ps, visando Comerciantes de dívidas protege pro tegerr este es tess ativos ativo s contra co ntra o risco Minsky afirmou afirmou que existe um a de inadimplência. inadimplência. Ambas as segunda segu nda grande g rande diferença diferença entre a inovações incentivaram incentivaram a oferta de economia pré-capitalista e a empréstimos no sistema financeiro, moderna. Segundo ele, o sistema o que aumentou aumen tou a oferta de liquidez, liquidez, bancár ban cário io não se s e lim ita a juntar jun tar ou dinheiro vivo, vivo, no sistem a. Minsky M insky credores credores e mutuários, mutuários, mas também conclui concluiu u que qu e essa e ssa s inovações inovações se esforça par a inovar a forma de implicavam implicavam que não seria mais vender recurso s e tomá-los possível poss ível aos governos controlar 0 emprestados. Entre exemplos exemplos recentes recente s volume de dinheiro n a economia. disso estão os instrumentos instrum entos financeiro financeiross Se existisse demanda de chamado s obrigações de dívida empréstimos, os mercados
Quanto mais tempo uma economia permanece estável, maior a confiança do povo no futuro.
Quanto maior a confiança do povo no futuro, mais arriscados são os seus empréstimos.
O preço dos ativos cheg a ao auge e cai, e os ftomadores toma dores ficam ficam inadimplen tes. A conc essão de crédito crédito desaba e a economia economia entra em recessão.
Com o tempo, numa economia estável, a dívida cresce, o preço do s ativos sobe e os empréstimos arriscados predominam.
O dinheiro dinheiro é um véu por trá s do qual qu al se esconde a ação das forças econômicas reais. Arthur Pigou
financeiros financeiros encontrariam um modo de atender aten der a ela. ela. Segundo Minsky, Minsky, após a Segunda Guerra Guerra Mundial Mundial as economias cap italistas já já não eram dominad as por um g rande governo governo ou grandes gran des empresas. Ao contrário, contrário, estavam sujeitas à influência influência dos grandes mercados monetários. monetários. A influência dos mercados financeiros no comportamento comportamento das pessoa s criou criou um sistem a que continha as sementes sem entes da sua própria destruiç destruição. ão. Ele declarou que, qu anto mais ma is longo longo o período período de crescim ento econômico estável, estável, mais a s pessoas acreditavam que a prosperidade continuaria. Como Como a confiança aumentava, o desejo desejo de assum ir riscos fazia o mesmo. Paradoxalmente, longos períodos de estabilidade resultavam numa economia com com grand e tendência para par a um a instab ins tabilid ilidad adee fatal. Minsky explicou o caminho cam inho da estabilidade para a instabilidad e ao analisar três tipos de opções de investimento, investimento, que podem ser exemplificados exemplificados com sim plicidade pela m aneira ane ira de comprar compr ar imóveis. A decisão decisão mais segu ra é pedir »
300 G R I S E S F IN IN A N C E I R A S Em período de estabilidade, a confiança
no íuturo aumenta, o que leva leva as pessoas pesso as a fazer investimentos investimentos mais arriscados. Isso provoc provocaa uma bolha bolha cie preços de ativos ativos que acaba estourando. Nos N os p rim ri m eiro ei ro s anos de estabilidade, p re ç o s d e at iv o s são razoáveis
M ais adiante, os preços s o b em em d e m a iiss e a confiança confiança desaparece
Com o tempo, o preço dos ativos ativos sob e
atraem novos clientes. No entanto, logo logo o esqu em a falha falha,, por não pa gar o elevado elevado montante d e rendimentos prometidos. prome tidos. Quem Qu em inv este n um esquem a desses costuma perder grande p arte do dinheiro. dinheiro.
Bolha imobiliária
A história recente do mercado imobiliário dos EU EUA é um exemplo de de que um a economia que teve um longo longo período de d e esta bilida bili dade de cria c ria dentro den tro de si condições para a instabilidade. Nos anos ano s 1970 1970 e 80, 80, um financiam ento garantido garan tido por hipotec a era oferecido oferecido de um modo modo que garantia o pag am ento en to dos juros e do principal, o que Minsky Minsky chamou de unidades de proteção. proteção . No entanto, entan to, no final da Investimentos I n v e s t im im e n t o s d e I n v e s t im im e n t o s d e b a i x o r i sc sc o décad a de 1990 1990,, um período constan te de b aixo risco risco baixo risco + alto risco risco + alto risco risco + imp rudentes de crescimento provocara provocara aumento nos no s preços dos imóveis, imóveis, convencendo um número número crescente de pessoa s a pag amen am ento to de juros. Esse terce iro emprestado emprestado um montante que a tomar financiamentos, pois se renda pessoal consiga restituir, junto tipo de investimento criaria a maior especulava que os preços ainda da s instabilidades no futuro e, e, para com os juros, juros, por determinad o subiriam. Então o sistema financeiro Minsky, era feito por mutuários tempo. Minsky chamou isso de pa ssou sso u a oferecer um a série de de investidores investidores Ponz Ponzii - em referência referência a unida des de proteção, proteção, que criam Ponzi a Ponzi,, imigrante im igrante italiano nos negócios com hipotecas tipo Ponzi risco baixo pa ra o credor e o devedor. devedor. Charles Ponzi mutuários que tinham renda tão baixa baixa EUA, um dos primeiros prime iros presos p resos por Se as pessoas se sentem m ais qu e nem pag ava os juros juros do executa exe cutarr o golpe financeiro financeiro que hoje confiantes no futuro, futuro, elas talvez empréstimo - eram as hipotecas "de "de leva seu nome. Os “esque esq uem m as Ponzi” empréstimo façam um financiamento financiamen to maior, maior, só alto risco ris co”” (suhprime). A dívida mensal captam recursos financeir financeiros os com a de juro juross - a renda paga apenas os se somava à dívida total. total. Se os preços oferta oferta de rendimentos muito juros do empréstimo, emp réstimo, nã o o de imóveis continuassem a subir, subir, o elevados. De início, os criminosos empréstimo empréstimo em si. A esperan ça era valor valor da propriedade seria maior que a usam o dinheiro de novos novos de qu e u m crescimento econômico econômico dívida. dívida. Enquanto mais g ente entrasse investidores investidores pa ra pag ar os estável aum entasse a procura, para no mercado, os preços continuariam dividendos, dividendos, mantendo a ilusão de que o valor valor da c asa fosse maior no no aumentando. Ao mesmo tempo, o setor que qu e o investimen to é rentável, rentável, e final final do prazo do que qu e no início. início. financeiro que oferecia financiamentos Minsky Minsky chamou esse s indivíduos indivíduos de fez fez um paco te com elas e vendeu-as a mutuários especulativos. banco ba nco s como ativos que dariam da riam renda rend a Com o tempo, tempo, se a estab ilidade ilidad e e continua contin ua por 30 anos. anos. a confiança aind a existissem, existissem, o O fim fim do jogo foi em 2006. Como a desejo de assum ir riscos maiores maiores economia dos EUA se estagnou, as incentivaria incentivaria as pe ssoa s a comprar rendas caíram, e a procura de novas uma ca sa com um a renda que nem paga pa garia ria os juros, de modo que q ue o volume volume total d a dívida aum entaria, entaria, Corretor mostra imóvel imóvel a um casal. ca sal. Na ao menos no cu rto prazo. prazo. A febre imobiliária nos EUA, os bancos expe ctativa seria de que o preço dos emprestavam à espera de aumento dos imóveis imóveis sub isse suficientemente suficientemente preço preços. s. Pessoas Pessoas sem condiçõe condiçõess de pagar pagar hipotecas hipote cas foram incentivadas incentiva das a compra comprar. r. rápido pa ra cobrir a falta de
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ECONOMIA CONTEMPORÂNEA 30 1 como como ninguém sabia quem tinh a comprado comprado a dívida hipotecária tóxica tóxica,, as instituições pararam de fazer fazer empréstimos empréstimo s entre si. si. Em decorrência, bancos passaram a falir - o mais famoso foi foi o Lehmann Os traços traços peculiares pecu liares da Brothers, em 2008. Como Minsky conduta de uma economia previra, ocorreu um colapso quase qu ase catastrófico no sistema financeiro, capitalista concentram-se no porque porqu e um período d e estab e stabilida ilidade de impacto das d as finanças sobre havia gerado um volume enorme enorme de a conduta cond uta do sistema. sistema. dividas, criando as condições para a Hyman M insky insky instabilidade. Minsky tamb tamb ém previra previra as três três atitudes possíveis para conter a fatal instabilidade e os problemas derivados dessas correções. Primeir Primeiro, o, o ban co central poderia agir como emprestador de última moradias, também. Quando os instância, socorrendo o sistema aumentos nos imóveis começaram a bancário. banc ário. Minsky M insky notou q ue isso iss o desacelerar, desencadeou-se a poderia pod eria au mentar me ntar a ind a mais ma is a primeira prim eira série de d e um a inadimplên inadim plência cia instabilidade instabilida de no siste m a no futuro futuro,, crescente, pois os mutuários viram viram a pois incentiva ince ntivaria ria os dívida crescer, em vez de encolher. estabelecimentos bancários a Aumentou o número de imóveis assumir maiores riscos, sabendo que desapropriados, desapropriados, e os preços caíram. seriam salvos. Em 2007, a economia dos EUA Segundo, o governo poderia chegou ao que ficou conhecido como aumentar aumen tar a dívida pública para "momento Minsky", o ponto em que estimular a dem anda n a economia. economia. a especulação insustentável se No entanto, enta nto, até os governos têm transforma em crise. O colapso do dificuldade dificuldade de financiar dívidas mercado imobiliário deixou os numa crise. Terceiro, os mercados banc ba ncos os com dividas d ividas enormes, e, financeiros poderiam ficar sujeitos a
Hym an M insky insky E c o n o m i st st a d a e s q u e r d a p o líti lí ticc a , H y m a n M in sk y n a s c e u em C hicago hicago de im im igrantes ju d e u s r u s s o s q u e s e conh eceram em comíci comício o em hom enag em a Karl M arx (p. (p. 105 105)). E s t u d o u m a te t e m á ti t i ca ca n a Universidade Universidade de C hicago hicago antes de ab raçar a economia. M insky insky t in in h a e s p e r a n ç a d e u m m u n do do melhor, melhor, mas era igualm ente fascinado fascinado pelo mundo prático prático do comércio comércio e trab trab alhou como conselheiro conselheiro e d iretor de um
b a n c o a m e ri c a n o p o r 30 a n o s . Depois de s ervir o Exército dos EUA n a S e g u n d a G u e r ra ra M undial, undial, voltou voltou e passo u a m aior pa rte d a carreira carreira lecionando lecionando econom ia na Un iversidade iversidade de W ashington. Pensa dor original e com unicador natu ral, Minsky fazia am igos com facilidade. facilidade. Como acadêmico, acadêmico, tinh tinh a m ais interesse na s ideias que no rigor rigor m a t em em á ti ti c o . O t e m a q u e p e rm e ia s u a o b ra é o flu fl u x o do dinheiro. dinheiro. Em p arte por opção, f ic ic o u à m a r g e m d o p e n s a m e n t o
Em 2009, o financista Bernard Madofí foi foi condenad o pela maior fraude do esque ma Ponzi Ponzi da história. Pegou m ais de US$ 18 bilhões d e inv estidores por 40 an os a té o esq e sq u em a fra cassar cas sar .
regulamentação mais rígida. Minsky acreditava firmemente que isso fosse necessário no longo prazo. Porém, a velocidade com que os mercados financeiros se inovam dificultaria essa regulamentação. regulamentação. Segundo Segund o Minsky Minsky,, a instabilidade instab ilidade financeira é crucial para explicar o capitalismo moderno. O dinheiro não é mais um véu q ue esconde o funcionamento real d a economia; tornou-se a economia. Hoje as ideias de Minsky despertam desp ertam um a atenção cada cad a vez maior, m econômico dom inante, mas, d e s d e a s u a m o r te te e e s p e c i a lm lm e n t e a p ó s a c r is is e d e 2007-08 2007-08 que ele previra, sua s ideias tornaram tornaram -se cada vez m ais influentes. influentes. Casado, com dois filhos, filhos, ele ele m orreu de cân cer em 199 1996, 6, aos 77 anos. Obras-chave 1965 La bo r and an d th e w a r against
po p o v e rty rt y ay nard rd K ey eyne ne s 1975 Jo hn M ayna E sta biliza bil iza nd o um a 1986 Esta economia instável
302
EMPRESAS PAGAM MAIS QUE 0 SALÁRIO DE MERCADO INCENTIVOS E SALÁRIOS
O
am ericano s George Akerlof Akerlof e : Ja n e t Yelle Yellenn falam de razõ es ",
Shapiro e Stiglitz Stiglitz dizem que qu e os salários salários de eficiência eficiência acabam aca bam com o “corpo mole”. mole”. Se os funcio fu ncionário nárioss soubessem q ue teriam emprego assim que q ue demitidos, demitidos, seriam tentad os a descuid d escuidar ar do servi serviço. ço. Os salários m ais altos e a ciên cia de que a dem issão issão pode implicar implicar um longo longo desemprego aum entam o custo d a perda do trabalho e fazem fazem os funcionários funcionários trab alhar alha r melhor melhor.. Os patrões patrões també m não podem aferir aferir sem custo a capacidade dos trabalhadores, e os salários salários de eficiência eficiência devem ajudar a atrair candidatos cand idatos melhores. melhores. Entre outras ou tras explicações está o desejo do empregador de aum entar o moral e reduzir a rotatividade (quanto mais alto o salário, salário, mais fácil mante ma nterr o pesso pe ssoal al e evita e vitarr novo treinamento). treiname nto). Salári Salários os altos altos também mantêm a saúde do trabalhador para q ue faça um bom serviço serviço.. Isso é mais ma is importante nos paises em desenvolvimento. Os salários de O perár pe rários ios fazem faz em o carro carro Mod Model eloo T na eficiência eficiência explicam explicam aind a indaa por que revolucionária linha de produção de as empresas não cortam salários Henry Ford ern 1913. Uma descoberta de Ford foi que os funcionários podiam quando cai a dem anda: os funcionários funcionários se dem itiriam. itiriam. ■ ser seus se us melhores clientes.
o
V eja ej a ta m b é m : Oferta e procura 10 108-13 -13 ■ Depressões Depressões e desemprego 154154-61 61 ■ Informação e incentivos de mercado 208-09
EM CONTEXTO ■ m e a ;•;•
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s econom istas istas americanos Cari Shapir Shapiroo e Joseph Stigl Stiglit itzz susten tam que as empresas pagam mais ma is que o salário salário de mercado porque sempre existe um núcleo de desemprego. Explicam isso com a ideia de “salários de eficiência“. eficiência“. Os empregadores emp regadores paga p agam m mais porque porque vale vale a pena - obtêm obtêm mais dos funcionários. Isso deriva da s “imperfeições" do mercado. Os empregadores não pode po dem m observ ob servar ar o esforço dos trabalhado res sem custo {pro {probl blem emaa chama cha mado do de “risco risc o moral”) moral”). Por isso, isso,
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303
economia keynesiana custos das d as m udanças, como como (pp. 154-61) supõe que os imprimir a nova lista de preços. A salários monetários monetários tendem rigide rigidezz também pode ser causada a não cair: eles são “rígidos" e por contr c ontratos atos tra t raba balh lhis istas tas,, em que qu e reagem devagar às m udanças no os salários salário s são fixos fixos por um tempo. estado estad o do mercado. mercado. Quando vem O comportamento individual e a uma um a recessão e os preços caem, caem, o racionalidade racionalidade não existiam nos valor real dos salários aumenta. As primeiros prim eiros modelos m odelos keynesian keyn esianos. os. empresas emp resas então procuram menos Os economistas econom istas neokeynesianos neokeynesianos mão de obra, e o desemprego sobe. puser pu seram am suas su as conclusõe conc lusõess sobre sobr e Os economistas econo mistas neokeynesianos, neokeynesianos, alicerces teóricos mais firmes. ■ como o americano John Taylor, tentam tenta m explicar explicar a rigidez. rigidez. Nos anos 1970, a figura das expectativas racionais racio nais (pp. (pp. 244-47) 244-47) solapou a economia keynesiana. Não poderia existir desemprego persistente, porque por que os o s salários salá rios cairia ca iriam m e as as Se você tiver que políticas polí ticas do governo para p ara levan le vantar tar a recor recorre rerr a apenas apen as um economia não funcionariam. O novo economista para entender os pensam pen sam ento ent o keynesiano keynesia no mostrou problemas problem as da d a economia, e conomia, não que, mesmo com as expectativas há dúvida de que será racionais, racionais, o desemprego persistiria persis tiria e John Joh n Maynard M aynard Keynes. Keynes. a política governamental seria efic eficaz az,, Greg Mankiw porque a rigidez salarial sa larial não poderia coexistir com indivíduos racionais. racionais. Taylor e o economista americano Greg Mankiw Mankiw dizem que q ue os preços podem pod em ser s er rígido rí gidoss devido aos ao s chamados chamad os “custo “custoss de menu” - os
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Veja Veja também : De press ões e dese mp rego 154 154-61 -61 ■ O multiplicador keyn esiano 164-65 ■ Expectativas racionais 244-47 ■ Incentivos e salários 302
304
EM CONTEXTO \w T om o m a da da d e d e c is is ã o S v
PRINCIPAL PENSADOR ..A 'K político britânic o ■ 1944 O político Wiüiam Beverídge diz quo, se a táxa de desemprego é alta, alta, o \\\ , 1971 Q economista áíiièrieano
:conflit conflitos os ç ustbsò s d e b us ca vfazem lei de ‘‘ún ico salário" salário " na o iia ii a 1971 O econoiiiista americano
vauménto do desem prego dé "trabalh ado res qualificados, qualificados, . mesmo guando éidstóna vagias: empreg em prego. o. . y britânico . 19 94 O econom ista britânico empíricos e . .e do ajuste a juste.. \\ v ,. ,.\ . • .. \\
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m geral é fácil fácil decidir dec idir onde comprar comprar pão ou ou sabonete há supermercados em todo canto. E encontrar um modelo específico específico de carro usado ou um instrum ento m usical antigo? antigo? De De acordo com uma visão tradicional do mercado - em que oferta e procura procura sempre se equilibram vendedores e compradores compradores se encontram de imediato, sem custo, e têm plena informação sobre o preço de todos os produtos e serviços. Porém, quem já tentou ten tou ach ar um carro usado, usa do, um a nova casa ou um parceiro parceiro sabe que é raro isso ac ontecer de verdade.
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Conflitos Conflitos de bu sca
As agências de namoro online são um m ercado onde se é vendedor e comprador comprador.. Não se pode procurar eternamente, então se trabalha com ma is eficiência eficiência procurando num a faixa. faixa.
Diz-se Diz-se que os mercados têm Quando o salário salário de cada plano se ■'conf ■'confli lito toss de proc p rocura ura”” quand qu ando o ajusta, a oferta se iguala à procura, e compradores compradores e vendedores não se o mercado se s e equilibra. Então, como acham automaticamente. Os po dem existi ex istirr trabalh trab alhad adore oress à economistas elaboraram aos poucos podem procur pro curaa de traba tra balho lho e emprega em pregadore doress a "teoria da b usca ”, para investigar à procura de trabalhadores? tais conflitos. Um dos principais O economista econo mista americano ame ricano George focos focos dess a teoria é a p rocura de Stigler disse diss e nos anos 1960 1960 que o emprego e o desemprego. O modelo clássico do mercado mercad o de mercado de "único salário” usado pelos eco e cono nom m istas ista s clássic clá ssicos os só trabalho supõe um plano de oferta ocorreria quando a informação sobre de mão m ão de obra (número (número de salários ofertados ou procurados não trabalhadores trabalhadores dispostos a trabalhar cu stasse sta sse nada. Em todo mercad mercado, o, por ce rto salário) e um plano de de em qu e os produtos produ tos (como (como procur pro curaa de mão m ão de d e obra ob ra (número de empregos) são diferentes, a busca vag as oferecidas por certo salário) salário)..
ECONOMIA CONTEMPORÂNEA 3 0 5 54-61 ■ Depressões e desemprego Veja Veja tam tam bém : Econo mia de livre merc ado 54-61 154-61 • Expectativas racionais 244-47 ■ Salários rígidos 303
Desemprego mun dial dial Sé muita gente hoje tem emprego bem remunerado é gratiüeante, gratiüeante, em c ertas pá rtes do mundo o desemprego continua aíiò. Á lérnd ísso, o mercado mercado dè trabalho trabalho és tá mudando, e os bons cargos estão sumindo, mesmo nos lugrarés lugrarés ricos ricos dó mundo. mundo . Em mãrçó d e 2012, 2012, quase m etade dos espanhóis e dós dós
Os economistas presumem que com pradores e vended ven dedor ores es sem pre se encontram imediatamente...
gregos com menos de 25 ánõs estáVá estáVá desem pregada, e o desem prego n á Á fric fricaa dó Sul b e ir a v a o s 3 0 % A té nos mjA éíe pa ssou de I s so so p a re c e d e s m e n ti r o a rg u m e n to d e q u e s e m p r e h á é h ip ip r e g o p a r a q u e m a c e it a s a lá r io s m ais baixos. Ò econom ista ista am ericano M ichaél Ptielps Ptielps diz que a globaliz globalização ação tem tem pa rte nisso, pois no s países m ais ais ricos ricos tend e-se a criar criar empregps ém setores riçansacácmáyeis^ riçansacácmáyeis^ como governo é saúde, é os transacio náv eis (como como fabricaç fabricação ão de telefoíió ^ p a r a i r i s e s ço m o Ç ftin ft in à e
tem custos. Quanto maiores, maiores, maior maior a gama ga ma d e salários por um serviço serviço similar. similar. Quem procura procu ra emprego nota que os salários diferem diferem entre empregadores empregadores e tem de decidir a que distância e por quanto tempo tempo procurá-lo. Stigler mostrou mos trou que, qu e, par p araa fazer a procura ideal, ideal, os trabalhadores trabalhado res deveriam rejeitar qualquer salário salário inferior inferior ao seu se u “salário de d e reserva" reserva " (o menor que qu e aceitariam) e aceitar qualquer qualqu er oferta o ferta maior maior.. E sse modelo modelo - traçar um nível nível acei aceitáv tável el - funci funciona ona n a procura em qualquer qua lquer mercado, mercado, mesmo o de agênc a gências ias de encontr encontro. o. Em 2010, 2010, os economistas econo mistas Peter P eter Diamond, Diamond, Christopher Pissarides e Dale Mortensen rece beram juntos o Prêmio Nobel Nobel por seu trabalho com a teoria da procura pro cura é do ajuste. Diamond Diamond descobriu descobriu que até um um
aumento ínfim ínfimoo no custo da busca busc a leva a aum ento no preço dos produtos. Os O s compradores relutam em pagar a s egund a ou a terceir terceiraa busca bu sca,, de modo que, qu e, se o aumento aum ento de preços é pequeno no loeal em que busca, os vendedores sabem que qu e os compradores não notarão, notarão, porqu po rquee não os compara com param m com o resultado das outras buscas. A teoria teoria da b usca e do ajuste tem implicações no desenvolviment desenvolvimentoo eficiente do auxílio desemprego. Benefícios Benefícios incondicionais incond icionais reduziriam os incentivos incentivos ao desempregado para procurar e aceitar ofertas de emprego. Mas os que são concebidos concebidos de um modo modo que estimule a procura devem devem ajudar a melhorar melhorar a eficiência eficiência dos mercados merca dos de trabalho. trabalho. ■
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esde esd e a Revolução Revolução Industrial, desenvolvimento econômico econômico e prosperidade prosperidade ocorreram ocorr eram por ca usa da tecnologia, tecnologia, sustentada principalmente por combustíveis com bustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás. g ás. Porém, e stá st á cad c adaa vez ma is claro claro que a prosperidade prosperidade tem um custo: custo: não só estamos esgotando rápido rápido os recursos naturais, naturais, como també m a queima de combustíveis fósseis fósseis polui a atmosfera. Um Um conjunto crescente crescen te de provas aponta como cau sa do aquecim ento globa globall as emissões em issões de gas es de efeito estufa, em particular o dióxido de carbono (CO?), e hoje o consenso entre cie ntistas de todo o mundo é que sofrer sofreremos emos uma
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V eja ta t a m b é m : Fornecimento de bens e serviços públicos 46-47 46-47 ■ Demog Demografia rafia e economia economia 68-6 68-699 ■ Custos externos 137 137 ■ Economia desenvolvime desenv olvimentista ntista 188-9 188-933 ■ A economia da felicidade felicida de 216 216-1 -199
A Revolução In dustria du strial,l, inicia iniciada da há há cerca cerc a de 150 anos, levou à q ueima de de um volume volume enorme de combustíveis combu stíveis fósseis. fósseis. Essas Essa s emissões criaram o “efeito estufa” na atmosfera. mudança mud ança climática climática devastadora se não cortarmos cortarmos a s emissões rápida e drasticamente. As implicações são econômicas e ambientai amb ientais, s, mas econo mistas e governos estão dividi d ivididos dos quanto quan to às medidas a tomar. Até recentemente, recentemente, muitos argumen argumentaram taram que os custos do combate às mu danças climáticas climáticas mais am eaçam a prosperidade prosperidade econômica que criam benefícios eventuais. eventuais. Alguns ainda con testam as evidências de que a m udança do clima deve-se ao homem, homem, e outros outros dizem que o aquecimento da Terra Terra até pode ser benéfico. benéfico. Um número número crescente adm ite hoje hoje que s e deve avaliar avaliar a questão e encontrar soluções econômicas. Fatos econômicos
Em 1982 1982,, o econom eco nomista ista americano Willíam Willíam Nordhaus publicou pub licou How Ho w fasts fa sts h o u ld w e gia ze the globaí glob aí commons?, analis ana lisando ando em detalhe
o impacto econômico econômico da mudança m udança climática e a s possíveis po ssíveis soluções. soluções. Ele Ele assinalou que certas caracterís cara cterísticas ticas do problema problema do
Para ter eficácia, as medidas para conter as em issões de carbono carbono devem ser adotada s em todo o kmundo, mun do, até a té pelos pa íses íse s que não queiram que iram adotá-las.
clima clima o tornam singular quanto às soluções econômicas: econômicas: a longa longa escala do tempo, tempo, as incertezas, incertezas, a internacionalidade internacionalidade da que stão e a distribuição desigual de benefíc ben efícios ios e cu sto s pelo plan p laneta eta.. O governo da Grã-Bretanha Grã-Bretanha pediu pe diu em 2006 200 6 ao econo eco nom m ista britân bri tânico ico Nicholas Nicho las Stern S tern um u m estu e studo do sobre a economia economia da mudança mud ança climática. climática. A Resenha de d e Stern teve conclusões claras, claras, com argumentos argume ntos sólidos sólidos em favor favor de ação imediata ime diata par p araa reduzir redu zir as a s em issõe iss õess de gas g ases es de efeito efeito estufa. Stern estimou qu quee o custo eventual da m udança do clima seria de d e até 20% do produto interno interno bruto br uto (PIB, ou renda rend a naciona naci onall total), total),
em comparação comparação com o custo d e cerca cerc a de 1% do PI PIB caso cas o se tom asse ass e um a atitude im ediata. Em 2009, 2009, Nordh No rdhaus aus estim e stim ou que, qu e, sem se m intervenção, os dano s econômicos com a m udança udanç a climática climática seriam seriam em tomo tom o de 2,5% 2,5% da produção mundial mun dial por ano até 20 2099 99.. Os maiores maiores danos dano s seriam suportados suportados por regiões regiõ es tropic tro picais ais de d e baix ba ixaa renda, renda , como a África tropical e a índia. A questão não era mais se conseguiríamos conseguiríamos cortar c ortar as emissões, mas se poderíamos poderíamos nos dar ao lux luxoo de não n ão cortá-las e como fazê fazê-lo -lo.. Existem fortes argu mentos me ntos em favor favor da intervenção do governo: governo: do ponto de vista v ista econômico, econômico, a atmosfera »
308 ECONOME E MEIO AMBIENTE
Carbono na atmosfera Emissões e absorção p e la n a tu re z a
Emissões da ind ústria ústria Emissões do consumo
Danos na natureza Aum entos entos de temperatura
RECURSOS NATURAIS
INDUSTRIA
W illi illiam am N ordhaus inven inven tou um programa dc computador chamado Dice
para mostrar a interação interação dos elementos elementos da mudança mudança climática climática e onde onde estão os os custos cus tos ecológicos e financeiro financeiros. s. Esse sistem si stemaa de modelagem financeira financeira permite aos governo governoss saber seus recursos, consumo e necessidades atuais e comparar custos e benefíc benefícios ios - para os países e a Terra Terra - das opções existentes. existentes. pode po de ser s er con c onside side rada rad a u m bem b em público púb lico (pp. 46-47) 46-47) que qu e tend te nd e a se r de b aixa oferta oferta pelos mercados; mercados; a poluição pode po de ser s er v ista ist a como externalida exte rnalida de (p. (p. 13 137), em qu e os custos sociais sociais de um a ação não se refletem nos preços e, portanto, não são inteixamente suportados por aqueles sujeitos sujeitos a ela. ela. Por esses motivos, motivos, S tern classificou a mu dança do clima clima de m aior falha de mercado jamais experimentada.
Nações desiguais O primeiro primeiro obstáculo pa ra econom econ omistas istas como como Nordhaus e Stern foi foi convencer os governos g overnos a ado tar medidas nocivas à economia no curto prazo, prazo, mas qu e atenuariam consequên cias mais danosas no longo prazo. O segund segu ndo o foi foi encontrar enc ontrar o modo ma is eficiente eficiente de in stituir diretrizes sobre emissões. Nem todos os governos se convenceram
facilmente. facilmente. As economias m ais desenvolvidas, desenvolvidas, que são maioria em áreas temp eradas, provavelmente provavelmente não sofrerão sofrerão as piores consequê ncias do aumento d a temp eratura mundial. mundial. As prováveis prováveis mudanç mu danças as no clima atingirão atingirão os país es pobres com maior intensidade. Isso significa significa que, em muitos casos, os países com maior incentivo para pa ra aten uar os efeitos efeitos da mudança mud ança climática c limática são aqueles que q ue geram menos poluição. poluição. Os piore p ioress poluidores, poluid ores, como EUA, Europa e A ustrália, ustrália, têm relutado relutado em aceitar qu e os governos governos imponham políticas políti cas cara c aras. s. Mesmo M esmo q ue o fizess fizessem, em, a poluição poluição não se restringe aos se us territóri territórios. os. O problema é mundial e exige ação coletiv coletivaa de esca la internacional. internacional. A n ecessidade de ação colet coletiva iva foi reconhe reco nhe cida primeiro na "Cúpula d a Terra" d a ON ONU, em 1992, 1992, qu e exigiu exigiu de todos os seus membros membros
que coibissem coibissem as em issões de g ases de efeito estufa. M uitos governos elaboraram elaboraram políticas políticas am bienta is e estraté gias para implantá-l implantá-las. as. Uma solução solução é a regulam regulam entação n a forma forma de pun ição, como m uitas por produçã prod ução o exc essiva ess iva de d e poluentes, polue ntes, m as é difícil difícil determ inar co tas de emissão que sejam justas com todas as em presas envolvi envolvidas. das. E tamb ém é difícil aplicar as m ultas. Outra opção, opção, sug erida primeiro primeiro pelo ec onom on om ista britânic britâ nic o Arthu Art hurr Pigou em 1920 1920,, é a imposição de de impo im postos stos d e poluição polu ição (p. 137) 137).. A cobrança de impostos de em presas que em item item g ases d e efeit efeito o estufa e de fornecedores e produtores de energia sobre o volume de carbono liberado liberado n a atmosfera funcionaria funcionaria como um desincentivo da poluição. Impostos sobre c ombu stíveis fósseis fósseis desencorajariam desencorajariam seu consum o excessivo. A ideia de Pigou é fazer os indivíduos indivíduos arca r com todo s os custos sociais de seu s atos, atos, para "internalizar” a externalidade. externa lidade.
Créditos de carbono Pode-se entender a poluição como falha de m ercado porque normalmente não há mercado para ela. ela. Os econo mistas afirmam afirmam que, se
Os enfoques de preço, como como harmonização tributária tributár ia sobre o carbono, são instrumentos fortes para coordenar políticas e retardar o aquecimento global.
W illi illiam am Nordhaus
EC M O ttU CONT CONTEEMPOR MPORÂN ÂNEA EA 3 0 9 de m udan udança ça climática. climática. Todavia, Todavia, acordos internacionais, como o Protocolo de Kyot Kyoto, o, não obtiveram obtive ram ratificação universal. Em 1997,141 paí p aíse sess particip par ticipara aram m dos d os deba de bates tes,, m as em 2012 2012 apenas 37 haviam concordado concordado em aplicar suas su as m etas de em e m issão de gase g ases. s. Os EU EUA têm sempre rejeit rejeitado ado os termos termo s do acordo, acordo, e o Canad Ca nadáá retirou-se em 201 2011. Mesmo os paíse paí sess qu e se compromet comprometera eram m a conter as emissões não têm cumprido suas metas. O furacão furacão K atrina destruiu boa parte P aíses aís es desenvolvidos, como EU EUA e de Nova Orleans, EUA, em 2005. 2005. O custo Austrália, afirmam qu e adotá-los adotá-los dos dan os, estim ado em US$8 US$811 bilhões, prejudic pre judicaria aria sua su a econom ec onomia. ia. fc7 . o mundo pcrccbcr os efeitos efeitos Economias em desenvolvimento, econômicos econômicos da mu dança do clima. clima. como China, índia e Brasil, Brasil, dizem que não devem paga p aga r pela poluiçã poluiçãoo houvesse, o ótimo ótimo social seria o causad cau sadaa pelo Ocidente (muito (muito volume volume emitido, poique poiqu e os o s poluidores embora elas próprias próprias venham se arcariam com o custo total de seus tomand tom andoo grand gra ndes es poluidor poluidoras). as). Por Por atos. Assim, outra proposta de outro outro lado lado,, pa íses m ais avançados solução do problema problema do clima é criar ecologicamente, ecologicamente, como Alemanha Alemanh a e um mercado mercado para pa ra a polui poluição ção com com Dinamarca, concordaram em reduzir créditos de emissões. Isso implica o suas sua s m etas em 20%. governo (ou (ou um grupo grup o de governos trabalhando juntos) juntos) determinar um Modelagem Modelagem econôm ica nível aceitável de emiss e missões ões de C0 C022, Os economistas econom istas criaram vários por po r exemplo, e depo d epois is leiloar leiloar as modelos modelos para estuda e studarr o impacto perm pe rm issõe iss õess a empre em presas sas cujos econômico da mu dança danç a climática, climática, negócios necessitam nece ssitam lançar dióxi dióxido do como o modelo modelo Dinâmico Integrado Integrad o de carbono. carbono. Co Como mo as permissões permissõ es são de Clima e Economia Econom ia (Dic (Dice) e),, de negociáveis, negociáveis, se a empresa precisa Nordhaus, Nordhau s, apresen apre sentado tado pela primeira prim eira aumentar aum entar as suas, ela pode comprar vez em e m 1992 1992 (veja (veja a pág p ág ina in a ao lado lado). ). créditos créditos de outra que não tenh a Ele correlaciona em issões issõe s de C0 C022, usado a sua cota. cota. Esse plano plano tem tem a ciclos de carbono, mudan m udança ça climática, vantagem de premiar as empresas danos climáticos e fatores que qué cortam suas emissões e então afetam o crescimento. crescimento. vendem seu se u excedente. Isso Isso pode Hoje Ho je,, a maioria dos econ omistas desestimular as empresas de superar concorda concorda que a mudança mu dança climátic climáticaa é sua cota e ter de comprar créditos a um problema complexo com mais. O volume volume total de emissõ es, poten po tencia ciall de cau c ausa sarr dano da noss graves gra ves e todavia, continua o mesmo e é pers pe rsiste istente ntes. s. A solução soluç ão não é óbvia, controla controlado do por um u m a autoridade a utoridade central. m as em 2007 Nordhaus disse diss e crer que o segredo do sucesso es tá não em projetos projetos grandes gran des e ambiciosos, ambiciosos, Protocolo d e Kyoto Kyoto Se os créditos de em issão são sem como o de Kyoto yoto,, mas m as em ideias previsíve is e incômodas", dúvida um passo p asso na n a direção certa, o "universais, previsíveis problema problem a prec pr ecisa isa ser se r enfrentad enfre ntadoo como a harmonização tribu tributária tária mundialmente mun dialmente para afastar afa star ò risco do carbono. ■ *
Necessidades crescentes da índ ia A taxa d e cresci crescim m ento da índia em 2012 2012 era estimad a em 7% a 8%. Os líderes em presariais presariais do do país sabem que, se esse cresci crescim m ento continuar, haverá enorme falta de en ergia. Como o m edo é que a falta seja seja com pensada pel p eloo u s o d e c a rv ã o e d ie s e l, “sujos” e baratos, ten ta-se aum entar a eficiênci eficiênciaa e ao mesmo tem po estimu lar o uso de energia renovável renovável,, usand o as tecn olog ias solar, solar, eólica e geotérmica. Os econom econom istas istas esperam que as en ergias renováveis, renováveis, ju n to co m a n u c le a r (tid (t id a co inõ in õ “limp limpaa-*) *),, po ssa m su pr ir as crescentes necessidades indianas. Contudo, até agora as formas renováveis de energia, como a solar, solar, não são viáveis economicamente em larga esc ala. Isso significa significa que p re c is a r ã o d e u m in c e n tiv ti v o d o governo governo de curto prazo para se expan dir. Isso e stá pretdsto: pretdsto: no amb icioso icioso Plano de A ção N a c io n a l d a M u d a n ç a Climática Climática da índia, instituído em junho de 2008.
Painéis solares cap tam a luz do sol no Himalaia, norte d a índia. A energia solar pode se r fonte fonte eficiente de energia renovável na Índia, onde a luz solar é intensa.
produto prod uto intern in ternoo bbrut rutoo (PI (PIB) das transaçõe tran saçõess econômicas. econômicas. O é o índice econômico mais princípio por trás trá s dele é que qu e tudo citado. Ele faz uma que se compre compre ou ou venda em um quantificaç quantificação ão su cinta da atividade atividade ano deve d eve ser registrad reg istradoo pelo PI PIB. Cnrnarfoíín g gçQnondà U econômica econômica interna do país por um Os estatístico esta tísticoss do governo governo conduzem ano - e dá a impressão impressão de relaci relaciona onarr pesq pe squi uisa sass aprofundad aprofu ndadas as para pa ra chegar che gar . PRINCIPAL PRINCIPAL PENSADOR '7 : diretamente fatores importantes, a esse e sse número número.. Todavia Todavia,, tudo que q ue se \\\ \\\\v■. :•:•;.;.•utóVAv; como renda familiar familiar e taxa tax a de de compra compra e vende numa nação não emprego. emprego. Contudo, Contudo, apesar ape sar de tod a equivale equivale a toda a atividade atividade ec onom om ista . í-Lí í-Lí 1932 O econ a su a relevânci relevânciaa nos debates econômica realizada. Nem o número econômicos econô micos,, o PI PIB sofre de de final final capta inevitavel inevitavelmente mente boa parte uV-VlSLli ‘■®Í'A problema prob lemass consideráv cons ideráveis. eis. do que as a s pessoas pes soas valorizam valorizam num j}.;>E í X^X} ív contabilidade contabilidade d e toda é }. Esses problemas problemas e limitações limitações país. pa ís. Por exemplo, exemplo, um am bienta bie ntalista lista concentram-se concentram -se no modo.de cálculo cálculo diria que q ue o PI PIB não leva lev a em con conta ta o ■;. 19 1987 87 A econo mista M ariaiine ariaiine .v do PI PIB e no qu e ele inclui. Sua S ua esgotamento de recursos naturais. O . Ferber publica pub lica Women and apuração depende da d a coleta de dados desflorestamento é geralmente w oikipaíd and unpaí unpaíd, d, um u m a • \ «»
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O PIB v isa is a registrar o va lor das transações anu ais n a economia. —im.'«J
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1 realizadas principalmente 1 pelas m ulheres. ulheres. 1
atividade Mas exclui a atividade 1 par alela ao m ercado, ercado, como 3 trabalho trabalho doméstico doméstico e assistên a ssistên cia! à criança, embora embo ra tenham tenha m valor valor.. 1
ea m m n m c o n t em p o r â n ea V eja ej a ta m b é m : O cálculo cálculo da riqueza 36-37 36-37 *Economia Economia e tradição 166166-67 67 ■ M arilyn arilyn W aring aring À economia da felicidade 216216-19 19 ■ Capital social soc ial 280
e portanto portan to não en tra no cálculo cálculo do produto prod uto interno inte rno bruto. br uto.
Muitos Muitos traba lhos são realizados ma is po r mul m ulhe here res, s, en tre tr e eles el es a ss is tê n c ia a crianças. São vitais para a economia, m as não contam no PI PIB, pois não têm registro na econom ia remunerada. remunerada. adicionado adicionado ao PIB, presum pres umindo indo que q ue a madeira seja vendida. Porém, Porém, um recurso natural potencialmente potencialmente insubstituível é consumido, e 0 PIB não indica nada na da disso. Do mesmo modo, modo, se um a atividade econômica produz poluição, poluição, o PIB computa apenas apena s os produtos produtos vendidos e ignora efeitos indesejáveis, como perda de biodive bio diversida rsidade de ou piora da d a saúd sa údee pública.
Trabalho Trabalho feminino femin ino Existem outros problemas problemas com o cálculo final do PIB. Em seu influente influente livro de 1988, I I f wo m en coun co unted, ted, Marilyn Waring, Waring, ex-parlamentar ex-parlamen tar na Nova Zelândia, Zelând ia, declarou dec larou que q ue o PIB menospreza o trabalho trab alho realizado por mulheres. Elas Elas são respon sáveis por gran gr ande de p arte ar te do d o trabalh trab alhoo nas na s residências residências de todo o mundo, mundo, bem como pela maior parte da criação de crianças e da assistênc ia a idosos. idosos. Esse trabalho é sem dúvida necessário do ponto de vista econômico, pois, por exemplo, ajuda a garan g arantir tir a reprodução reprodução da força força de trabalho. Mas, na va sta maioria m aioria dos casos, tal trabalho não é remunerado
Exclusão das m ulheres ulheres As diferenças de contabilidade co ntabilidade no cálculo cálculo da produção econômica econôm ica pode po dem m ser se r bast ba staa n te arbitrá a rbitrárias, rias, tratando trabalhos equivalentes em essê ncia d e modo muito diferente. diferente. A culinária cu linária é atividade “econômica ativa” quan quando do a comida com ida é vendida e “atividade ativida de econômica eco nômica inativa" quando não. não. A única diferença diferença aí é a presença ou a ausência de uma transação de mercado, mercado, embora a atividade atividad e seja idêntica. Uma exclui as mulheres, m ulheres, enq enquan uanto to a outra, não. Existe, então, um enorme precon pre conceito ceito de d e gênero gên ero implícito nas n as contas conta s nacionais, e o verdadeiro verdadeiro valor valor econômico econômico do trabalho da s mulheres mulheres é subestimado sub estimado sistematicame nte nos métodos convencionais de contabilidade. contabilidade. Waring foi foi ainda m ais longe e afirmou afirmou que o sistema-pad rão internacional de cálculo cálculo da renda ren da nacional nacional - o Sistema Sistema de d e Contas Nacion Na cionais ais da ONU - é um exemplo exemplo de “patriarcado aplicado”: em outras palavras palavras,, um a tentativa da economia masculina mascu lina de excluir as mulheres mulheres de um modo que aca ba reforçan reforçando do as divisões d e gênero em todo o mundo. mundo. As críticas críticas de Waring Waring e aquelas de outras econ omistas feministas ajudaram ajudaram a dar forma às discu ssões ssõe s sobre o futuro futuro da contabilidade d a renda nacional. Os debates deb ates atu ais sobre como como levar levar em conta o bem -estar e o desenvolviment desenvolvimentoo de d e índices índ ices sociais mais m ais amplos de progresso econômico indicam indicam um u m desejo desejo crescente crescente de vencer as am arras limitações do PIB 0 as limitações como índic e de valor valor.. ■
311
Uma das prim prim eiras eiras dep utadas da Nova Zelândia, Marilyn W aring aring nasc eu em 19 1952 52.. Foi promov ida por R obert Muldoon, primeiro-ministro pe p e lo P a r tid ti d o N ac io n al, al , e s e tornou presidente presidente d a Com issão issão de G astos Públicos Públicos em 197 1978. 8. Depois saiu do governo gove rno,, am eaçando v otar a favor de u m a m oção oção oposicionista pa ra proibir proibir energia e arm as nucleares no p a ís e m 19 84 . M u ld o o n convocou eleições gerais, em qu e o Partido Nacional perdeu . Depois do Parlamento, M aril arilyn yn W aring aring seguiu sua vocação vocação p ara agricultura agricultura e economia. Em 2006, tornou-se pro p ro fe s s o ra d e P o líti lí tica ca P ú b lic li c a n a U niversidade niversidade de T ecnologia ecnologia de Auckland, onde continuou a p e s q u is a r a m e n s u ra ç ã o d e área s excluídas pela econom ia convencional.
Obra-chave 1988 I f wo m en co un ted : a n e w fe m in ist is t econ ec on om ics
éé Nós, mulheres, somos visíveis visíve is e valiosas valiosas para cada um e devemos, devemos, hoje que somos bilhões, proclam pr oclamar ar essa es sa visibilidade e ess e ssee valor valor.. M arilyn arilyn Waring
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EM CONTEXTO :;:Íi©6É';v:> PRINCIPAL PENSADOR Paul Krugman (1953-) 1817 Çjàvl jàvld: d: Ricafdò Rica fdò d i z qu e .' ; ^ 1« • ' .' .' V r
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A no s 1920 e 30 Eli Eli
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s economistas costumam costumam acreditar que a s nações comerciavam entre s i por serem diferentes: diferentes: os países pa íses tropicais tropicais vendiam açúcar a çúcar aos temperados, temperados, e As regiões regiões que por uma este s exportavam exportavam lã. Alguns faziam faziam melhor melhor certas coisas - eles tinham tinham razão razão histórica começam uma “vantagem comparativa”, por primeiro como centros ce ntros causa cau sa de seu clima clima e solo. lo. de produção atraem No entan en tanto, to, h á um bom motivo cada vez mais produtores. para pa ra acre ac redi ditar tar qu e não nã o seja se ja só isso. Paul Krugman Em 1895, Catherine Evans, de Dalton, Dalton, na Geórgia, EUA. visitava um a amiga e notou um a colcha feita feita em casa. Inspirada, ela fez fez uma pare pa recid cidaa e pass pa ssou ou a ensin en sin ar às às pess pe ssoa oas. s. Logo Log o surg su rgiram iram empre em presa sass têxteis, criando uma indústria de Geórgia. Geórgia. Ele Ele notou que existe muito tap ete s que qu e dominou o mercado, mercado, comércio entre economias similares. contradizendo a explicação comum A produção produção tem economias de do comércio internacional, pois po is a escala: o primeiro investimento Geórgia não tinha vantagem numa num a fábrica de carros faz os custos cus tos comparativa comparativa em tapetes. baixar, baix ar, à m edida ed ida que q ue m ais carros carro s são feitos. feitos. Qualquer país pa ís pode p ode fazer fazer Capricho Capricho da história histór ia carros, carros, mas, quando qu ando um começa, ele ele Em 1979 1979,, o econom ec onom ista americano adquire adquire uma vantagem vantagem de custo Paul Krugman propôs uma nova que o outro país dificil dificilmente mente teoria, que aceitava a influência influência de superará. Então, Então, um a região pode acidentes na história, história, como uma dominar o comércio comércio de um u m produto por um caprich c aprichoo da d a história. histó ria. ■ indústria surgir ao acaso na
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Veja Veja tam tam bém : Protecionismo e comércio 34-35 ■ Vantagem comparativa 80-85 • Economias de esca la 132 132 ■ Integração de mercado s 226 226-3 -311
f f i S S S i l â C O N T E M P O R Â N E A 313
COMO O VAPOR, COMPUTADORES REVOLUCIONARAM A EC ECONOMIA S A L TO T O S T E O N iL Í ilO I I S
crescimento crescime nto econômico econômico é máquina. máq uina. Há pouco tempo, os movido por inovação e economistas começaram a pensar invenção. Certas inovações nes ses saltos. saltos. Os americanos são incrementais, enquanto outras Timothy Bresnahan Bresn ahan e Manuel revolucionam. revolucionam. Uma furadeira fura deira melhor Trajtenberg chamam cham am a eletricidade eletricidade podé po dé ser s er um u m a de m uitas uita s inovações inova ções de “tecnologia tecno logia de uso geral”. geral”. Uma pequ pe qu en as qu e tornam torn am a s econo ec onomia miass furadeira furad eira melhor ajuda os mais produtivas. produtivas. A descoberta d a construtores; a eletricidade torna eletricidade, porém, foi foi realm ente todas toda s as empresas m ais produtiv produtivas. as. revolucionári revolucionária; a; ela transformou transform ou as No entanto enta nto,, os efeitos efe itos positivos positiv os economias econom ias nos últimos dois séculos, desse de sse s avanços revoluc revolucion ionári ários os permi per mitind tindoo o uso de novos nov os tipos tipo s de podem pod em demorar dem orar para pa ra ser s er sentido se ntidos. s.
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Os computadores revolucionaram o trabalho de muita gente gen te nos anos 1980 1980 Mas essas mudanças cruciais podem demorar anos para se s e refletir em aumento de d e produtivida produtividade. de.
No final dos do s anos an os 1980, 1980, o econom econ om ista america am ericano no Rob Robert ert Solow (p. (p. 225 225)) pens pe nsou ou ter desc de scob oberto erto um u m paradoxo: a prolife proliferaç ração ão da tecnologia da da inform info rmaçã açãoo e com co m un unica icaçã çãoo (TTC) não parece pa rece ter te r influí influído do na produtivida prod utividade. de. Na N a Revolução Industrial, Industrial, a difusão do motor a vapor foi foi bastan bas tan te lenta: lenta: levou levou tempo para pa ra ele ser rentáve ren távell e as em e m presa pr esass se organiz org anizarem arem p ara ar a usá-lo. A T1 T1C teve efeito efeito mais rápid rápido, o, mas m as demorou para par a se dissem inar. A solução do paradoxo de Solow é que qu e os benefícios benefícios totais d as tecnologias de uso geral demoram a aparecer, n
V eja ta t a m b é m : O surgimento das economias economias modernas modernas 17 178-79 -79 ■ Instituições Instituições na economia econom ia 206-07 206-07 ■ Teorias do crescimen cres cimento to econômico 224-2 224-255
É POSSÍVEL IMPULSIONAR AS ECONOMI ECONOMIAS AS POBRES CANCELANDO A DÍVIDA PERDÃO DA DÍVIDA EXTERNA
A dívida dos países pobres cresceu tanto que eles eles
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as últimas últimas décad as do dívida sem um sofrimento sofrimento intenso, século XX XX, os paíse pa ísess mais m ais quanto qua nto mais m ais fazer fazer os investimentos pobres pob res do mund m undoo detin de tinha ham m necessários nece ssários para p ara sair do círculo círculo ■\ ípài íp àis^ s^ss-pp ppdé déiií iií rião ri ão S èr ;Af ;A f A^/ArAA um a divida assombrosa, assombrosa, que passou vicioso de declínio econômico. As \W*■ , de US$ US$ 25 bilhões em 19 1970 70 para pa ra cam panh panhas as pelo pelo cancelamento cancelamento da \H \H US$ 523 bilhões bilhõ es em e m 2002. dívida se intensificaram. intensificaram. ;yv^:i^gin^^ pQrmpp pQrmpp^Sl ^Sl Nos anos an os 1990, 1990, esta va claro que q ue Muitos Muitos ativistas ativistas assum iram um a existia um a crise d a dívida. dívida. postu po stura ra moral, critican do o papel pap el Nenhu Ne nhum m pai p aiss african afr icanoo muito negligente ou ego egoísta ísta dos países pa íses tinh a prosperado. prosperado. Na ricos ricos e de instituições como o Banco Banco V ;' i endividado tinha d a Dívida Dívida na cúpula de verdade, verdade, a maior m aioria ia estava em tal Mundial e o Fundo Fund o Monetário dificuldade dificuldade econômica econôm ica que não Internac Inter naciona ionall (FM (FMI), qu e havia ha viam m feito .0ú.' ú.' »V. consegu ia nem nem pagar paga r o serviço serviço da vários dos empréstimos. Os ativistas
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V e ja ja t a m b é m : Comércio intern acion al e Bretton Woods 186-87 186-87 ■ Econ omia ciesenvolvimentista 188-93 188-93 ■ Teoria da dep end ência 242-43 ■ Os Tigre s Asiátic os 282-87 282-87 ■ Especu lação e desvalorização da moed a 288-93 288-93
muitas mu itas dívidas haviam sido contraídas por regimes corruptos corruptos para pa ra proveito próprio, próprio, elas poderiam pod eriam ser conside co nsideradas radas “odiosas” odio sas”,, o que significa significa que os países paíse s não precisam pagá -las. O Banco Mundial, Mun dial, por Devemos deixar as crianças pagá-las. exemplo exemplo,, continuou a emp e mprestar restar ao da África e da d a Ásia Á sia morrer morrer Mobutu Sese Seko, do de ddoença oença curável curável,, impedi-las ex-ditador Zaire (hoje República Democrática de ir à escola e limitar suas do Cong Congo) o),, mesmo depois d epois que q ue um oportunidades de trabalho represe rep resentan ntante te do FM FMI denun denunciou ciou que signific significativ ativo, o, só para pagar paga r ele roubava o dinheiro. Várias das empréstimos injustos injustos dívidas da África do Sul foram foram feitas feitas e ilegítimos feitos feitos por pelo regim e do aparthe apa rtheid, id, tido por seus antepassados? muitos como um governo ilegít ilegítimo. imo. Desm ond Tutu Tutu Outros, como Jeffrey Sachs, Arc ebispo sul-african o (193 (1931 1-) usaram usara m um argumento argum ento econômi econômico. co. Sachs afirmou afirmou que cancelar a dívida d ívida e amplia am pliarr a ajuda poderia pod eria estimular o crescimento nos países pa íses pobres. Os argumentos argum entos foram foram tão contundentes con tundentes que qu e os membros mem bros do G8 (oito (oito maiores disseram que, como os países paíse s ricos economias do mundo) concordaram deram os empréstimos ou para em cancelar canc elar US$4 US$400 bilhões de garantir gara ntir apoio na Guerra Fria ou dívidas dívida s em 2005. Outro americano, para pa ra ass a sseg egur urar ar con contratos tratos par p araa sua s uass William Easterly, diz que o perdão empresas, tinham obrigação obrigação de da dívida premia políticas políticas suspender suspen der a dívida. dívida. O economista econômicas ruins e a corrupção nos americano america no Michael Kreme Kremerr adotou o paíse pa ísess devedor dev edores. es. Muitos M uitos criticam c riticam argumento argum ento jurídico de qu er já que os programas progr amas de reforma de livre livre
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Jeffrey Jeffrey Sach s
Um dos m ais controversos econ om istas istas do mundo, Jeffrey Jeffrey Sa chs n asc eu em D etroit, etroit, EU EUA, em 1954 1954.. A traiu traiu olhare s pela p r im e ir a v e z e m 19 1985 85,, c o m u m p la n o p a r a a ju d a r a B olív ol ívia ia á supe rar a hiperinf hiperinflaç lação, ão, o qu al se cham ou “terapia de choque ” e p r o p u n h a q u e o p a ís s e a b r is s e a em presas estrangeiras. Isso Isso implicou implicou ab rir o mercado bo b o liv li v ia n o , a c a b a r co m o s subsídios do governo, eliminar as j cotas de im portação e atrelar a m oeda do país ao dólar am ericano. A inflação inflação realm realm ente foi foi controlada, e Sachs p asso u a
mercado que são uma condição para a ajuda, o que pode prejudicar as persp pe rspec ectiva tivass econôm eco nômicas icas dos d os país p aíses es agraciados. É interessante notar que a crise da dívida hoje hoje passou do mundo menos desenvolvido desenvolvido para par a os outrora outrora prósper pró speros os paí p aíse sess da d a Europa. Aí, vêm sendo impostas medidas parecidas de austeridade de livre mercado, mas, o que é fundamental, as dividas não têm sido canceladas. ■
N a Á f ric ri c a d o Sul, Su l, dividas altas foram feitas feitas pelo regime do apartheid. Muitos afirmam afirmam que as dívidas dessa época deveriam ser canceladas, pois o governo não era legítimo. legítimo. ser considerado considerado um negociador econômico m undial. Ele estava p o r p e r to e m 19 1990 90 p a r a t i r a r a Polônia Polônia do comunismo com um a p r iv a tiz ti z a ç ã o a r r is c a d a e fe z o m esmo n a R ússia no iníci inícioo dos ano s 1990. 1990. Na déca da de 2000 2000,, Sachs volto voltouu a atenção p ara a s qu estões de desenvolvimento desenvolvimento m undial, dizendo dizendo que , com com as intervenç ões co rretas - inclusive inclusive ajuda e m icrocrédit icrocréditoo a pobrez a esta ria erradicada em 20 anos.
Obra-chave 2005 O fim da po brez br eza a
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EM CONTEXTO Bancos e finanças finanças
______ _________ ____ _ _ _ (1953-) Ph ilip ilip Dyb vig (1955 ) ANTE AN TESS ;
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1930-33 1930-33 Falência Falência d< d<
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urante a Grande Depressão Depressão no início dos anos 1930 1930,, cerca de 9 mil mil bancos americanos fali faliram ram - um terço do total. Contudo, só nos an os 1980 1980 a teoria econômica começou a lidar com questões ques tões básicas, bás icas, como por que os bancos existem e o que causa um a corrid corridaa aos bancos - em que os dep ositantes entram entram em pânic pâ nicoo e correm cor rem p ara ar a retira re tirarr seu s eu dinheiro dinheiro de bancos q ue eles acham qu e podem fali falir. r. O artigo qu e B an k runs, run s, iniciou o deb ate foi Ban depo sit Insurance Insurance; an d Uqmdity Uqmdity,, escrito em 1983 1983 pelos econom istas americanos ame ricanos Douglas Diamond Diamond e Philip Dybvi Dybvig. g. Eles mostraram mo straram que qu e banc ba ncos os sau s audá dáve veis is podem pod em ser s er vitimas d e um a corrida e falir falir..
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Gliarféá Glia rféá Kmdlebfergêr Km dlebfergêr ptíM ptíMÇãi' Çãi', i.í :v.^s tud tu d ò relev ante sobre sob re çÒmdaè : : aos bancos, bancos, Da eufeirtó ^ v.;v;. v.;v;. . p â n i c o ^ ú i ^
' -ív: Investimentos líquidos Dybvig fizeram fizeram um • 1987 1987--89 fio ^augp^(&;õn ^augp^(&;õnáeÉe(: áeÉe(:):;-':■í Diamond e Dybvig modelo modelo matemático matemático de u ma ^0?) •umác^ economia para p ara m ostrar como idos^empi^timdSr idos^empi^timdSr falên cias dd \ economia ocorre ocorre a corrida aos bancos. banc os. i; y modelo tem três momentos mom entos no ‘.;M0-pdr:dnp.'-V.. O modelo tempo —como —como segunda, segund a, terça ter ça •■2007-09 Treze pa&ea pâssani;; e quarta-feira q uarta-feira —e pressup p ressupõe õe que q ue ' por crise cri sess b a n cá ria s •: V•\;’- v:' v só exista um bem ou produto produto disponível disponível para o público, público, que ele pode consum co nsumir ir ou investir. investir. .§
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Um banco faz investimentos de longo prazo, prazo, mas guarda algum dinheiro vivo vivo para os clientes que queiram sacá-lo. sacá-lo.
O pessim ism ism o pod e d estruir estruir ban cos saudáveis saudáveis
Henry Thornton
Ec on om ista b ritân ico (176 (17600-18 1815 15))
ff Cada pessoa começa com certa quantidad qua ntidadee do bem. Segunda-fei Segunda-feira, ra, as p essoas essoa s podem fazer fazer duas coisas com seu bem: guardá-lo, guardá-lo, caso em que recebem recebem a mesm a quantidade quantidade na terça para p ara consumir; ou podem investiinvesti-lo. lo. Se escolherem esco lherem isto, o qu e só pode ser feito feito na segunda seg unda,, elas receberão receberão muito mais na q uarta. Todavia Todavia,, se sacarem o investimento investimento
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Se algum banco banc o fali falir, r, é provável provável que qu e ocorra um uma corrida aos outros bancos, o que, se s e não for for acompanhado acompanhad o de um a circulação circulação de grande quantidade de ouro, provocará um dano generalizado.
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26-29 ■ Ins tituiç ões na econo mia 206-07 206-07 ■ Infonn ação e incentivo s de mercado Veja Veja tam tam bém : Serviços financeiros 26-29 208-09 « Especu lação e desvalorização da mo eda 288-93 288-93 ■ Crises financeiras 296-3 296-301 01
Os ba bancos ncos só mantêm em caixa um a porcentage porcentagem m relativamente pequ ena de seu s depósitos. Se todos os depositantes do banco aparecerem aparecerem p ara retirar retirar seu dinheiro no mesmo dia, só os que estiverem n a frente da fila fila o receberão . Total de depositantes
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i----------------------------------------1 Quantidade Quantidade em dinheiro dinheiro vivo
antes, na terça-fe terça-feira, ira, elas receberão menos do que investiram. investiram. Es ses investimentos, feitos por período fixo, são os chamados investimentos “sem liquide liquidez" z" - que não se transformam facilmente em dinheiro vivo, como os ativos líquidos.
eficiente, pois os impacientes talvez nunca invistam e os pacientes talvez nunca guardem nada. Um banco soluciona esse problema. Nesse modelo, achamos que o banco é o lugar em que as pessoas concordam em juntar seu s bens be ns e dividir os riscos. riscos. O banco dá às pe ssoas um contrato contrato de Paciente e im im paciente depósito e depois investe e gu arda os Diamond e Dybvig Dybvig presumem presume m que q ue bens ben s em grande gra nde quantidad q uantidade. e. existam dois tipos de pessoas: as O contrato contrato de depósito dá um pacientes, pacie ntes, que q ue espera esp eram m até a té a quarta qu arta-- retorno retorno mais alto do que a custód cu stódia ia e -feira, quando consomem mais, e as um rendimento mais baixo que um impacientes, que querem consumir investimento investimento e permite às pessoas na terça. Mas elas não não sabem que retirar retirar seus b ens do banco ou na tipo de pessoa elas são até a terçaterça ou n a quarta-feira, sem sem -fei -feira ra.. A decisão q ue as a s pessoas pes soas penalid pen alidade ade.. Ao junt ju ntar ar os o s ben s enfrentam enfrentam na segund a é quanto pesso pe sso ais, ais , o banco, banc o, sab s aben endo do da guardar e quanto qu anto investir. investir. A única proporção de d e pess pe ssoa oa s pacie pa cient ntes es e incerteza nesse modelo modelo é as pessoas impacientes, reserva ben s suficientes serem pacientes paciente s ou impacientes. Os para pa ra cobrir a nec n eces essid sid ade ad e dos d os bancos ban cos devem ter te r uma um a boa noção das da s impacientes e investe o bas tante probabilidades: em geral, 30% 30% das para pa ra aten a tender der aos pacie pa ciente ntes. s. No pesso pe ssoas as podem p odem se mostrar most rar modelo Diamon Diamond-Dy d-Dybvig bvig,, e ssa ss a é u ma impacientes e 70%, pacientes. Então é solução solução mais eficiente do que a q ue possível que as p essoas ess oas guardem guar dem e as pes soas encontrariam sozinhas, sozinhas, invistam q uantias uan tias proporcio proporcionais nais a porque, d ada ad a a quantidad quan tidade, e, o banco ba nco isso. Mas, o que quer que escolham, pode po de fazer faz er isso d e um u m modo mo do qu e o isto nunca nun ca será, afinal, afinal, um resultado indivíduo não pode.
Qu antidade antidade total dep ositada
Na terça, o banc o tem ativos sem s em liquide liquidezz - o investimento investimento das pesso as paci pa cien entes tes que qu e colherão u m rend r endime imento nto na quarta-feira. Ao mesmo tempo, ele tem de p agar aos impacientes seus depósitos n a hora hora.. Sua cap acidade de fazer fazer isso é a razão de sua existência. Diamond e Dybvig Dybvig provaram que essa característica característica também também torna o banco vulneráve vulnerávell a uma corrida bancária.»
Em nosso modelo, uma corrida aos bancos é causada por uma mudança nas expectativas, que podem depender de pratic pra ticam am ente en te qualq qu alque uerr coisa. Dou glas Diamond Diamond e Philip Philip D ybvig
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c o r r i d a ms r a n ç o s M u l t id id ã o e m p â n i c o é contida pela po lic ia d ian ia n te d e u m b an c o ale m ão e m 19 1914 14.. A declaração d e gu erra causou pes p essi sim m ism o en tre tr e o s poup po up ador ad ores es,, prov pr ovoc ocan ando do co rrid rr idas as ao s ban b an co s.
amanhã. amanh ã. Esse é u m exemp exemplo lo do que se chama cham a em economia econ omia "equilíbri "equilíbrios os múltipl múltiplos” os” - mais de um resultado. resultado. Aqui existem dois resultados: resultados: um "bom "bom", ", em que q ue o banco banc o sobrevive, e um "rui "ruim" m",, em q ue ele afunda afund a por causa cau sa da corri corrida. da. Onde isso isso acaba aca ba depende mais das crenças e das expectativas expectativas das pessoas que da verdadeira saúde do banco.
Prevenindo corrida aos bancos Diamond Diamond e Dybvig Dybvig mostraram mostrar am como os governos podem pod em reduzir red uzir o problema problema outras pessoas ou a A corrida ocorre quando as pessoas saques de outras da corrida corrida aos bancos. Em parte, o sobrevivência do banco. Isso cria a pacie pa cient ntes es ficam p essim es sim istas ist as com o modelo deles defendia o sistem a de po ssibilida ilidade de de d e um a corrida co rrida ao que receberã receberãoo do banco na qua rta e possib ga ran tia federal de dep depósitos ósitos dos EU EUA, ba ncoo autorrealizável, autorre alizável, mesm m esmoo que qu e o garan retiram se u depósito na terça-f terça-feir eira. a. banc pelo qual qu al o Estad Es tadoo ass a ssee g u ra o valor de ba ncoo este e steja ja sólido. Suponha, Supon ha, por Sua atitude implica o banco ban co vender banc todos os depósitos depósitos bancários até certa exemplo, o, que na terça te rça eu ache ac he que seus se us investimen tos com prejuíz prejuízo; o; ele exempl quantia. qua ntia. Instituído em 19 1933 33,, esse outras pesso as vão sacar seu não terá recursos pa ra pagar todos sistem a reduziu as falências de os clientes pacientes pac ientes e impacientes, depósito e então decido fazer o ba ncos. os. Em março m arço d e 1933 1933,, o e os que q ue estiverem estivere m no fim da fila fila não mesmo, por temer qu e o banco vá à banc pr eside idente nte Fran F ranklin klin D. Roosevelt Rooseve lt falência. falência. Agora suponha supo nha qu e muitas mu itas pres receberão nada. Sabendo disso, os feriado bancário ban cário nacional clientes ficam ansiosos por es tar no outras pessoas achem o mesmo. Só declarou feriado pa ra evitar ev itar que q ue o povo retira reti rass ssee sua s ua s isso já já causa c ausa u m a corrida corrida ao banco, banco, para começo da fila fila.. economias. Por opção, opção, o banco central mesmo que o banco seja capaz de O pessimismo pode advir advir de pode po de atu a tuar ar como “em “empre prestad stador or de de su as obrigações o brigações hoje hoje e preocu pre ocupa pação ção com os inves in vestime timentos ntos,, cumprir suas Uma corri corrida da aos b anco s atua l E m s e t e m b r o d e 2 0 07 07 , o c o rr rr e u a p r i m e i ra r a c o r ri ri d a g r a v e a u m b a n c o b r it â n ic o d e s d e 18 66 . O N o r th e r n Rock, oitavo oitavo maior banc o da GrãGrã- B r e t a n h a , e r a u m i n f lu lu e n t e f i n a n c ia ia d o r b a n c á r i o . P a r a a m p l ia ia r o s n e g ó ci ci o s , el el e p a s s o u a d e p e n d e r m a i s d e fi fi n a n c i a m e n t o “ n o a t a c a d o ” - c e d id id o p o r o u t r a s i n s t it it u i ç õ e s - e m v e z d e d e p ó s i to to s p e s s o a i s . Q u a n d o o s m e r c a d o s i n t e r f in in a n c e i r o s c o n g e l a r a m e m 9 d e a g o s t o d e 2 0 07 07 , c o m e ç o u u m a c o r ri ri d a d e s e n f r ea ea d a ,
g r a d u a l e i n é d i t a , e c o n s i d e r o u -s -s e p la n o s d e r e s g a t e . À s 2 0 h 3 0 d e quinta-feira, quinta-feira, 13 de setem bro, o noticiário d e TV d a BB BBC relato u qu e o b a n c o c e n t r a l b ri ri tâ tâ n i c o , o B a n c o da Inglaterra, anunciaria no dia s e g u i n t e u m p l a n o e m e r g e n c ia ia l d e apoio de liquidez. liquidez. Soub e-se depois q u e o d i r e to to r - g e r a l d o B a n c o d a I n g l a t e rr rr a , M e r v y n K in in g , r e c u s a r a o r e s g a t e p r o p o s t o p e l o L lo lo y d s, s, o u t r o b a n c o b r it â n ic o . P a r a K in g , o a p o io do banco cen tral acalm aria os
correntistas. Porém, isso não aconteceu, e naq uela noite se i n ic ic i ou ou p e l a i n t e r n e t u m a c o r r i d a a o s d e p ó s i t o s . S e g u n d o o s i s te te m a g a r a n t i d o r b a n c á r i o b r i t â n ic ic o , o s depósitos acima de £2.000 não t i n h a m g a r a n t i a t o ta ta l , e n o d i a s e g u i n t e l o n g a s f il il a s s e f o r m a r a m n a s a g ê n c i a s d o N o r t h e r n R o ck ck . A c o r r id id a te te r m i n o u n a n o i t e d e segunda-feira, depois de o governo anunciar a g arantia a todos os depósitos.
321 economia co nt empor ânea ânea 321
Na tard ta rdee de 3 de março, qua se nenhum banco do país estava aberto par p araa fazer negócios. Fran klin D. R oosev elt
última instância" dos bancos. Mas sempre existe incerteza qu anto ao que o banco central fará. fará. A garan tia de depósito é ideal, por assegu rar que as p essoas pac ientes nâo façam façam par p ar te de um u m a corri c orrida da banc ba ncári ária. a.
Opiniões alternativas Existem outras explicações para a existênc exis tência ia dos bancos, como o seu papel de investim i nvestimento. ento. O banco ban co pode pod e reunir e man ter informação privada privada sobre investimentos, separando os bons bon s dos ruins ru ins e express exp ressand ando o com eficiência eficiência essa ess a informação informação privada nos rendimentos proporcionados proporcionados aos poupadoies. poup adoies. Ele pode pod e oferecer aos depositantes depo sitantes um rendimento rendimento que só é possível se s e ele própri próprio o realizar seu papel pape l de monitoramento. monitoram ento. Em 1991, os economistas americanos Charles Calomiris Calomiris e Charles Charles Kahn publicaram um artigo discordando d a opinião de Diamond e Dybvig. Disseram que as corridas são benéficas par a os bancos. Não existindo a g arantia de depósito, depósito, os clientes têm estímulo para pa ra ficar ficar de olho no desempenho do banco. A ameaça de um a corrida corrida também incentiva o banco a investir com segurança. Esse é um lado do chama cha mado do "risco moral” (pp. 208-09 208-09). ). O outro outro é que a direção do banco
Em 1933, o presidente am ericano ericano R o o s e v e l t assinou decreto garantindo
os depós itos bancários. A corrida aos ban b an co s dim di m inui in uiu, u, m as alg al g un s ac ha m que tais g arantias aum entam os riscos. riscos.
tomará decisões mais arriscadas do que não havendo garantia de depósitos. O problema de risco morai tornou-se claro claro na crise de d e poupança e empréstimo emp réstimo dos anos 1980 1980 nos e u a , quando quand o os financiadores imobiliários imobiliários tiveram permissão para fazer empréstimos empréstimos m ais arriscados e a garan g arantia tia de depósito foi foi ampliada. ampliada. Cresceram Cresceram as falências falências de bancos americanos.
Crises Crises recentes recen tes /
E difíci difícill provar qual de ssa s visões sobre a corrida corrida aos bancos e stá correta, correta, pois na prática não ex iste explicação isolada. isolada. Há várias formas de risco moral num banco. O acionista do banco talvez encoraje um apetite ap etite de risco maior, maior, porqu po rquee ele e le só perd p erd e o seu investim ento. Um funcionário do banc ba nco o q ue ga nh e bôn b ônus us talvez assu m a riscos, riscos, porque é só um emprego que está em jogo. Uma solução do risco moral que costum a ser proposta é implantar implantar um a regulamentação ma is rígida. rígida. As recentes crise bancárias em geral começaram com perda s nos
investimentos. Os bancos são forçado forçadoss a vender ativos para reduzir os empréstimos empréstimos que q ue tomam. Isso acarreta mais queda nos preços dos ativos ativos e mais perdas. Segue-se um a corrida corrida aos depósitos depósitos,, que p ode se espalhar para pa ra outros bancos ban cos e virar pânico. Se todo o sistem sist em a bancário é afetado, afetado, chama-se crise banc ária sistêmica. sistêmica. Na crise de d e 2007-08 2007-08,, as corridas cor ridas ocorre ocorrera ram, m, ape sar de d e existir a garantia de depósitos. depósitos. Grande parte da crise recente aconteceu em instituições que não são tão regulamentadas como os bancos, banc os, por po r exemplo exemplo,, os fundos de hedge, que faziam faziam quase qu ase a mesm a coisa que um banco: banco: tomar emprestado em prestado no curto prazo e em prestar pre star no longo prazo prazo.. Muitos países fortaleceram sua garantia de depósitos durante a crise que começou em _ financeira * 2007-08 2007-08.. E compreensível, com preensível, pois as falências falências bancárias podem ter um efeito efeito devastador devastad or na n a economia real, real, rompendo a ligação entre pesso as com poupança poupança e pesso as que precisa pre cisam m de d e dinheiro par p araa investir. O argumento argume nto do risco moral é como prevenção prevençã o de incêndio, na m edida edid a em que se preocupa com a proteção da economia contra cris es futuras. Todavi Todavia, a, o meio de u m a crise cris e talvez não seja o momento para tom ar medidas preventivas. ■
Na histó h istória ria do capitalism ca pitalismo o moderno, moderno, as crises são a norma, não a exceção. Nou riel Roub ini e Steph en Mihm
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A POUPANÇA FART FARTAA NO EXTERIOR AUMENTA A ES ESPPECU EC ULA LAÇÇÃO NO PAÍS DESEQUILÍBRIOS NA POUPANÇA MUNDIAL
EM CONTEXTO
FOCO
'
E c o n o m ia ia m u n d ia ia l
PRINCIPAL PENSADOR B e n B e r n a n k e (1953-) ANTES 2000 Os econom istas istas americanos Maurice Obstfeld e K enneth Rogoff Rogoff preocupam-se com alto déficit comercial dos EUA. 2008 O
historiador britânico britânico Niall Fergu Fe rgu son d escre es cre ve crise cr ise mundial deconente de uso excessivo de crédito. crédito. DEPOIS 2009 O econom ista ista americano John B. Tayl Taylor or arg um enta contra contra a existência de uma fartura de poupança. Os economistas Claudio Bori Borio, o, d a Itália, è Piti Disyatat, da T ailândia, dizem ser errado p e n sa r qu q u e d eseq es eq uilíb ui líb rio s mundiais na poupança pro vo quem qu em c ris e fin ance an ceira. ira. 2011
*
m fevereiro de 2012,111 2012,111 milhões de americanos viam o Superbowl pe la televisão. No intervalo pa sso u um anú ncio nc io de cairos Chrysl Chrysler er que tam bém se tornaria torn aria tema de conversa. co nversa. “E “E intervalo nos Estados Unidos também", dizia diz ia a publicidade. pub licidade. “As pes p es so as e stã o sem se m emp e mprego rego e sofrendo... sofrendo... Detroit Detroit nos m ostra qu e dá pa ra sair desta. Este país não pode po de se r derruba derr uba do com um soco." soco." A insinuação patriótica patriótica pe tulan tu lan te do anú a núncio ncio - comprar comp rar da Chrysler Chrysler para salvar o emprego dos americanos americanos - casou com o sentimen to de muitos americanos americanos de que os haviam deixado o pode po derr econôm ico esc ap ar par p araa os
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______ _______________ _______________ ECONOMIA COWEMPONÂNEA 323 _______ _______ __ 32 3 V e ja ja ta ta m b é m : Serviço s finan ceiros 26-29 ■ Bolhas econô m icas 98-99 ■ InLegração InLegração de merca dos 226-31 226-31 * En gen haria financeira 262-65 262-65 ■ Crises financeiras 296 296-30 -3011 ■ Ha bitação e ciclo econôm ico 330330-31 31
porta m ais Se um um p ais im porta do que exporta (déficit comercial), outro país pode esta es tarr expo e xportan rtando do mais que importando importando (superávit).
O país deficitário deve financiar esse desequilíbrio, desequilíbrio, enquanto o superavitário pode po de formar form ar um a fartura de poupança.
H \ K D e s d e o f e c h a m e n t o de fábricas
como es ta d a Chrysler em Detroit. Detroit. os tom tido déficits déficits com erciais erciais - ou seja, seja, importam m ais do que exportam. exportam. EUA
estrangeiros ou usando as reservas do banco central. Bernanke assinalou q ue o défici déficitt dos EUA subiu brusc am ente no fim fim dos anos 1990, atingindo US$640 bilhões, bilhõe s, ou 5,5% 5,5% do PI PIB, em 2004. O investimento foi foi constante constan te na época, época, mas ma s a poupança poup ança interna interna caiu de 16,5% do PIB para pa ra 14% de 19 1996 96 a ‘ 2004 2004.. Se a poupança poupa nça doméstica do méstica caiu, embora o investimento estivesse estável, o déficit só pode ter t er sido financiado por dinheiro estrangeiro.
estrangeiros, sobretudo os chineses. Foi Foi esse tipo de sentimento qu e tornou tão sedutoras sed utoras as a s explicações da crise financeira de 2008 2008 dadas por Ben Bernanke, Bernank e, pres p reside idente nte do Federal Reserve, banco central dos EUA. Ele elaborou tal raciocínio a parti pa rtirr de 2005, ant a ntes es de a cris c risee se instalar de verdade verdade,, e su a tese centrava-se nos desequilíbrios A fartura fartura da poupanç pou pança a mundiais na p oupança e nos gastos. Bernanke disse que o déficit déficit era era E crucial na ideia de Bernanke Bernan ke o pago pag o pela "fartura "fartu ra da pou p oupa panç nçaa balanç bal ançoo de pag p agam am entos en tos (BP) dos mundial" mundial" - um acúmulo de EUA. O BP de um pais é a conta das poup po upanç ançaa em paíse pa ísess que q ue não n ão os transaçõ trans ações es monetárias m onetárias entre ele e o EUA. Por exemplo, exemplo, os chineses, chine ses, que resto do mundo. Se importa mais ma is do têm enorme superávit comercial comercial que exporta, sua bala nça comercial com os EUA, nem estavam é deficitária, deficitária, mas a contabilidade investindo todos os seus ganh os no prec pr ecisa isa se s e equilibra eq uilibrar. r. O déficit é país pa ís nem n em comprando com prando coisas, coisa s, m as compensado comp ensado de d e outro modo, modo, por enfurnando-os enfurnando-os na poupança pou pança e em exemplo exemplo,, por fundos de investim inve stimento ento reservas de moeda. Bernanke
A poupança do país superavitário é emprestada ao país deficitário, o que pode estimular a especulação financeira.
r
destaca vários motivos para a fartura de poup ança mundial além da frugalidade chinesa, entre eles o aumento do preço do petróleo petróleo e a formação de "fundos de guerra" para pa ra se res r esgu guard ard ar de cho choqu ques es financeiros futuros. À primeira vista, é prudente prud ente poupar, um u m a salvag salv agua uarda rda par p araa o »
324 DESEQUILÍBRIOS M POUPANÇA MUNDIAL futuro. futuro. Contudo, a poupa nça no mundo capitalista internacional é um a moeda de duas faces. Qualquer dinheiro dinheiro que vá para a poupança é dinheiro perdido no investimento direto ou no gasto de consumo, mas ela não some simplesmente. O argumento de Bernanke é que o dinheiro da fartura de poupan ça em outros países acabava inundando os mercados de capital nos EUA.
Abundância de dinheiro dinheiro
No s anos 1990, 1990, foi inventado um novo instrumento financeiro, a obrigação de
dívida garantida (CDO). Hipotecas de alto risco foram juntadas a Lituios de baixo risco para criar a ilusão de divida de baixo risco. risco. Essas Es sas obrigações de dívida foram foram cruciais na falência do sis Lema de crédito em 2007-08. Empréstimo de alto risco
Empréstimo , de baixo risco risco
Classificação como se a dívida comb inada fosse de baixo risco risco
/
AAA A A
Essa dinheirama reduziu reduziu as taxas de juro e o incentivo incent ivo dos am ericano eric anoss e europeus para poupar. Com os mercados credores aparentemente Rating do crédito crédito Hipoteca Dívida de classificação classificação alta inundados com dinheiro fácil, os emprestad em prestadores ores fizeram o impossível renda baixa conseguia pôr um pé na gente dos círculos financeiros para pa ra fechar fec har negócios. neg ócios. Para Par a ate nder nd er à americanos, pois parec ia insinuar varan da da ca sa própria própria.. Algumas dem anda de escoadouros para o moderados chinese s eram das hipotecas q ue financiaria financiariam m e ssa que os moderados dinheiro estrangeiro, estrangeiro, a engenh aria culpados da crise. crise. alta alta - chamadas chamadas subprime (de alto financeira dos EUA saiu-se com Bernanke Berna nke foi categórico: o risco) risco) nos EUA - foram foram conc edidas edida s a produtos como as obrigações de dinheiro ch inês avivou avivou o incêndio incêndio pe ssoa ss oa s q ue não n ão poder po deriam iam pagá-la p agá-las. s. dívida dívid a gara g aranti ntida da (CDOs), que qu e aliavam americano, embora alegue qu e só hipoteca s de alto risco a dívidas de um a peque na parte foi foi para ativo ativoss baixo baix o risco, p ara ar a obter ob ter obriga o brigações ções de A crise de alto risco. Em 2011, disse ele, "os classificaç class ificação ão de créd ito AA AAA, ou seja, Em 2008, 2008, um a série de insolvências de hipo tecas de alto risco risco denunciou superávits de conta corrente da um conceito conceito de risco muito baixo. baixo. China fora foram m usados qua se todos Ao mesmo tempo, os preços de o fato fato de que várias instituiçõ es pa ra adquir ad quirir ir ativos nos EU EUA, mais mai s de financeiras haviam investido mu itas para imóveis dispararam em duas dúzias de países, pois mesmo quem tinh a vezes ma is qu e o valor valor de seu capital. capital. 80% deles em títulos do tesouro e de agên cias m uito seguros" seguros".. O banco de investimentos Lehman Brothers faliu em 2008, e diversas A fartura efêmera outras instituições financeiras Muitos Muitos economistas contestaram a parec pa reciam iam correr tam ta m anho an ho perigo perig o de entrar em colapso que tiveram de ser hipótese de Bernanke. No blog financeiro Nak N aked ed CapitaHsm CapitaHsm socorridas por pac otes do governo governo Em prazo mais m ais long longo, o, os (Capitalismo Nu), Yves Smith disse na maioria dos países ricos. ricos. país pa íses es industrializ indu strializado adoss que a fartura da poupança mundial Pareceu que a ideia simples da em grupo deverão ter mito, observando que a po upança mensagem de Bernanke Bernanke era de que a é mito, superávit na balança balanç a corrente corrente crise financeira se devia total mente internaci internacional onal permaneceu ba stante e estar emprestando [...] ao estável desde meados dos anos à poupança chinesa e aos gastos mundo em desenvolvimento, 1980. O economista americano John excessivos dos americanos. americanos. Essa B. Taylor declara que, embora e não contrário. tam bém foi a mensagem da houvesse um aumento na poupança poupança Asce A sce nsão ns ão do dinheiro (2008), de Ben Bernanke fora dos EUA, sua queda no país Niall Ferguson, qu e an alisa al isa a crise cris e indicava que não havia hiato entre de crédito e se centra na malfadada poup po upan ança ça e investim inve stimento ento,, e p ortanto orta nto "Chiméricá' - a ligação ligação simbiótica era falsa falsa a ideia de uma inund ação (ou, para alguns, parasítica) entre '••fffi'i mundial de dinheiro barato. barato. China Ch ina e EU EUA. A ideia atraiu atr aiu m uita i •
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e c o n o m i a c o n t em p o r â n ea
investimento. Os bancos sombras europeus e americanos estavam ávidos por encontrar esses títulos e os achara m na Irlanda e na Espanha, bem be m como nos EUA. Os mercados de qu e participam Não acho q ue a esses ess es bancos ba ncos paralelos paralelos são são proprieda prop riedade de chi c hine nesa sa de de dominados por derivativos, derivativos, que são ativos ativos americanos “instrumen tos financeiros” financeiros” - aposta seja tão grande a ponto em cim a de aposta sobre qual de pôr em risco a direção os mercados me rcados tomarão, economia do nosso país. em basad as por fórmu fórmulas las Bexi Bernanke matemá ma temáticas ticas sofisticadas sofisticadas.. A acusação aqui é qu e os negócios negócios com derivativos derivativos podem estimula es timularr o risco excessivo. excessivo. Cria ainda aind a um mercado em que as instituições financeiras têm tê m lucros lucros vultosos apostando em insolvênci insolvências, as, como a Outros Outros econom istas assinalam dos títulos garantidos por hipotecas. que os déficits em conta corrente As reservas extras de uma fartura fartura dos EU EUA e de outros país es somavam de poupança pou pança talvez sejam sejam bem be m meno m enoss de 2% do fluxo fluxo de irrelevantes irrelevantes nesse ne sse cassino virtual. virtual. dinheiro dinheiro e só poderiam ter um efeito efeito Aliás, aparentemente 0 problema problem a foi ínfimo. ínfimo. Tamb Ta mbém ém ficou difícil que os bancos negociavam negociavam sem sustentar a hipótese da fartura da reserva de dinheiro suficiente. poupa pou panç nçaa ao aplicá-la à Europa. A Bernanke salienta que, enquanto Alemanha, Alema nha, por exemplo, exemplo, nos anos compradores compradores chineses chines es e do Oriente Oriente anteriores anteriores à crise de 2008 2008,, e ra rica rica Médio investiam em títulos títulos em poupança. A teoria da fartura da americanos com fundos fundos de poup po upan ança ça levava a concluir con cluir que os superávits comerciais e exportação poupadores poupa dores alem ães teria te riam m feito de petróleo, petróleo, os bancos europeus acordos financeiros financeiros espec ulativos tiveram de pedir pe dir dinheiro na Irlanda Irlanda e na E spanha, e não emprestado para investir, ficando posto pos to o dinheiro dinheir o em in stituiçõ stitu ições es expostos quando a crise chegou. da Alemanha, o que pareceu Os eco nomistas nom istas diverg divergem em muito improvável. sobre os desequilíbrios comerciais por trá s da fartura far tura de d e poupança poup ança.. Uma “fartura bancária”? Alguns dizem que o défici déficitt Hyun Song Shin, professor professor de comercial dos EUA EUA é sustentáve susten távell e economia da Universid Universidade ade de que sempre seria facilmente Princeton, Princeton, disse qu e as inundações financiado financiado pela poupança de capital especulativo especulativo em busc a de estrangeira. Outros preocupam-se títulos hipotecários hipotecários vieram não de com o pouso forçado forçado da economia uma fartura fartura de poupança, poupança, m as de americana am ericana caso os fluxo fluxoss de capital um sistem sis tem a bancário “sombra” “sombra” - a parem . Boa pa rte disso diss o virou uma complexa complexa variedade variedade de entidade s discu dis cussã ssão o política entre e ntre os o s EU EUA e a finance iras que qu e ficam fora fora do China, já que políticos americanos sistem a bancário ba ncário normal, normal, inclusive inclusive têm acusado os chineses de manter fundos de hedge, m oney market e sua m oeda deslealmente baixa, a fim veículos veículos estruturados de de b anca r seu superávit comer comercia cial. l. ■
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Ben Bernanke Ben Shalom Shalom Bernanke nasceu e foi criado n a Carolina do Sul, Sul, EUA. No in ício íc io d o s a n o s 1970, 197 0, e n t r o u n a U n i v e rs rs i da da d e Harv ard e depois no Instituto de T ecnologia ecnologia de M assachusetts, onde se doutorou em econom ia sob a coordenação de Stanley Fischer, Fischer, futuro presiden te do Banco d e Israel. Israel. Bernanke entrou pa ra o Federal Reserve em 2002. 2002. Em 2004, propôs a ideia da “gran de m oderação”, pa ra a qua l as políticas políticas m onetárias m odernas praticamente haviam eliminado a volatilidade do ciclo econômico. Em 2006, Bernanke tomo u-se presidente do Federal Reserve. Sua ges tão não foi foi tranquila, e ele tem sido sido criticado criticado por não p r e v e r a c ri s e fi n a n c e ir a e p o r s o c o rr rr e r a s e n t i d a d e s financ eiras de W all Street. Obras-chave
Defla tion: m a k in g sure su re i t 2002 Deflation: doesn 't happen here 2005 The global saving glut and th e US current 2007 Global Global imba lances
SOCIEDADES MAIS IGUALITÁRIAS CRESCEM MAIS RÁPIDO DESSOUALOÂOE E CRESCIMENTO
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EM CONTEXTO Crescim Crescim ento e desehyõlvimentò
FRmeiPAIS^^PE FRmeiPAIS^^PENSAnO NSAnORES RES ; : A l b e r t o Alesina (1957-) D ani Rodrik Rodrik (1957 )
Quem não tem capital acumulado acumulado se toma insatisfeito...
ANTES ' 1955 Ç>economistaâmeriçá Ç>economistaâmeriçáhb hb Simon Ku Kuzhets zhets púb ficá : Eàoí Eào í o n n c '^ '^ o w t h m ^ in in a w i q inequality, quer quer conclui qu ê á ; 2
desigualdade eeféitó cpiatèfãl do crescimen to. ' : 1989 0S: écõnò m istas ■ am ericanos ericano s Kevin Kevin MurphyMurphyAnd rei Shieiferé Robert • Vishny ideclaram que distribui distribuição ção d a afeta afeta ápròcu rã DEPOIS 1996 Ô italiano Roberto Roberto Penotri afir afirma ma qu e n ao iiá relação relação entre impo stos rnais báix bá ixps ps e m aior aio r cres cr escim cim ento, en to, 200 7 O ecohomista espanhol . Xavier..SEdad-Mãri;Íii^-iz,,^iue: Xavier..SEdad-Mãri;Íii^-iz,,^iue: . ecónom iãs ern cresc iménto reduziram desigualdade.
a maior m aior parte pa rte do século séc ulo XX XX, os economistas se perg pe rgun untar taram am como o crescimento crescimen to econômico econômico afeta a rend ada s pessoas. O cresci crescimento mento aum enta ou diminui a desigualdade de renda? Em 19 1994 94,, o econom ista italiano italiano A lberto lberto A lesina e o economista econo mista turco Dani Rodrik Rodrik viraram a pergu p ergunta nta do avesso: avesso: como a distri d istribuição buição de renda afeta o crescimento crescimen to econômico? econômico? Alesina e Rodrik Rodrik examinaram dois fatores em se u modelo: modelo: mão de obra e capital c apital (riqueza acumulada). Para eles, o crescimento econômico é movido pelo pelo crescim ento do total de capital, capital, mas o s serviços do governo são financiados por imposto sobre o capital. Isso significa que, quanto m ais altos os impostos sobre sobre o capital acumulado, menor incentivo incentivo haverá para acumular capital, capital, e menor será o índice de crescimento d a economia. economia. Aqueles cuja renda provém provém sobretudo de capital cap ital acumulado preferem prefere m um a alíquo alíq uota ta de imposto imp osto mais ma is baixa. Por outro outro lado lado,, a p essoa ess oa qu quee não acumulou riqueza e cuja cuja renda vem toda de seu trabalho tende a preferi preferirr um a alíquota alíquota de imposto maior, que qu e lhe propiciará serviços públicos e melhor
... e exige do governo políticas mais distributivas.
Mas a redistribuição redistribuição de ren da é altos pag p ag a com co m imp ostos mais altos sobre o capital acum ulado...
... e impostos impo stos mais altos reduzem reduzem o crescimen to econômico. econômico.
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C O M T B IP I P O R iiH H E li li 3 2 7
V e ja ja ta t a m b é m : A carga tributária tributária 64-65 » O surgimento surgimento das economias modernas 178178-79 79 ■ Teoria da escolha social 21445 ■
Teorias do crescime crescimento nto econômico 224-25 224-25 ■ Tributação Tributação e incentivos incentivos econômicos econômicos 270 270-7 -711
Quanto maior a desigualdade da d a riqueza e da d a renda, renda, maior maior a taxa de tributação e menor o crescimento. Alberto Alesina e Dan i Rodri Rodrik k
distribuição da d a riqueza acumulada. As alíquotas são s ão fixadas pelos pelos governos, governos, em reação a preocupações preocupaçõ es do povo. povo. Mesmo uma ditadura não pode po de ignorar ign orar o desejo dese jo do povo, por temer ser se r derrubada. derruba da. Por isso isso se s e fixa fixa a alíquota alíquo ta com o objeti objetivo vo de agradar ag radar ao máximo máximo possível possível de pessoas - ou seja, a alíquota a líquota preferida p referida pelo eleitor eleitor médio (aquele bem no meio do esp ectro ectr o de opiniões dos eleito eleitores res). ). Segundo a lógica lógica de Alesi A lesina na e Alberto Alesina
Rodri Rodrik, k, se a distribuição de d e capital e pode po de ajuda a judarr a reduzir red uzir a desi d esigu guald aldad adee da riqueza acumulada é feita feita por - deve-se mais ao crescimento crescimento igual na sociedade, o eleitor eleitor médio econômico. Por outro lado, lado, os paíse paí sess será relativamente rico de capitai e que qu e se desenvolvem desenvolvem m ais devagar, porta po rtanto nto exig e xigirá irá um u m a alíquota alíqu ota como m uitos da d a África, África, sofreram modesta, que não impedirá o décadas com pequeno pequeno ou nenhum crescimento. Se, porém, existem avanço. Isso prejudicou prejudicou os padrões desigualdade desigu aldadess de riqueza maiores, maiores, de vida e impediu a redução da com muito do capital cap ital acumulado pobreza. pobrez a. Os mais m ais pob p obres res ficam par p araa concentrado concentrado numa pe que na elite elite,, a trás, e a desigualdade persiste. » maioria maioria é pobre e exigirá um a alíquota mais alta, qu e sufocaria o crescimento. Alesina e Rodrik Rodrik afirmam que, quan to maior a igualdade econômica em qualquer sociedade, sociedade, maior maior a tax a de de crescimento crescime nto da economia. Crescimento e igualdade igualdad e A explicação de A lesina e Rodrik não é tudo. tudo. Algumas pessoas acham que os dois economistas não identificaram direito causa e efeito. O economista econ omista espanhol esp anhol Xavier Xavier Sala-i-Martin (1962-), por exemplo, diz que o crescimento econômico alimentou alimentou uma um a taxa reduzida de desigualdade desigualda de de renda ren da no mundo. mundo. O Banco Mundial declarara que a redução redução da pobreza pobreza no planeta - que Alberto Alesina nas ceu em 1957 na cidade de Bron Broni, i, norte da Itália. Estudou economia e sociedade n a Universidade Universidade Boccini, de Milão, e graduou-se com distinçã o e m 1981 1981.. Fez m estrado e doutorado no no departam ento de economia de Harvard, EUA. Term inados os estudo s em 1986 1986,, ele se tornou tornou pro p ro fe s s o r t i t u l a r d e H a r v a rd e m 1993 1993 e foi foi diretor diretor do de parta m en to
P aíses nórdicos, como a Suécia,
parece parecem m con contr tradi adize zerr Ales Alesina ina e Rodrik rik. Eles misturam mistura m imposto alto com padr padrão ão de vida vida alto alto e o meno menorr hiato hiato de desigualdade do inundo. ! e p o l ít í t ic i c o s d o s EU EU A e d a E u r o p a , j C o n q u i s t o u e n o r m e ; reconh ecim ento por tér t a d o a a te te n ç ã o p a r a a I d e s p e r ta lu ê n c i a d a p o l ít í t ic ic a n a s \ i n f lu I q u e s t õ e s ec e c o n ôm ô m i c as as .
Obras-chave
1994 D istrib ist rib utive ut ive po p o litics liti cs an d | economic economic grow th (com Dani j Rodrik) 2003 The size of nations nations de econom ia de 2003 2003 a 2006. 2006. A lesina p ublicou cinco livro livros. s. (com Enrico Spolaore) Sua obra ab arca po líti lítica ca e 2004 Fighting Fighting pove rty in economia e se concentra em the US an Europe (com (com Edw ard especial nos sis s istem tem as econômicos econômico s Glaeser)
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ÉM CONTEXTO 0 ; Q 0 :
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Política econômica
1989 0 eôò eôòrif rifflis flisfe feí)rS í)rStârií târiíbbb . joíM Wíiliaingptí ;íisà;ó ;íisà;ó term o , 'Óònáènào 'Óònáènào cie cie Washing Wa shington* ton* ; 7
j j è lâ lâ p r m e K a
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(y eja ej a õ; ,
ma reforma reforma serve pa ra dar impulso à economia e bene be neficia ficiarr tod to d a a pop p opulaç ulação ão pela pe la transfo tran sform rmaç ação ão d as instituições. Pode-se achar qu e as reformas reformas benéficas benéficas pa ra a economia são bem recebidas e executadas. Porém, Porém, às vezes e xiste um a boa resistênc ia à reform reforma, a, mesmo daqueles daqu eles que se beneficiariam beneficiariam dela no final. final. A fim fim de "consertar" um a economia econo mia e fazê-la voltar a crescer,
é necessário nece ssário remover remover as ineficiênci ineficiências as dentro do sistem a econômico, o qu quee pode ser difícil se o país é dirigido dirigido em benefício benefício próprio por po r um a cla c lass ssee polític p olíticaa irresponsável, como ocorre no mundo em desenvolvimento.
Reforma Reforma e influência influên cia
Os econom eco nomistas istas turcos Dani Rodrik Rodrik e Daron Acemoglu Acemoglu destac aram que, quando grupos poderosos
,
200Q O econ ec on om i^ sujt sujt ; ^van4e Welfe Welfe y : ã m -^ “éjiiste ;e§tm turar fom entada • p el el o J É n a  & i G a ,
2ÒÓ9 Os éÔÔhõímstás ameríGailds Doügláss No North.j rth.j . jòhn Wáüisé Wáüisé Bâii^ Bâii^ Weiri eiri0â 0âst st . prop propõe õem m nõVo eiíf eiífóq óque ue dé referiria referiria corri corri baâé baâé Ms Ms reações reações das sociedades sociedades áõ problén problénià ià dá ¥iòlêrieiâ. Pacotes: d e reforma ria . 2011 Pacotes: ;Eüròpa em seg uida à crise
financeira dé 2008 eoítem çontestação;
.. porque desejam desejam m anter seu controle dos recursos.
N p Elas distorcem distorcem a s reformas, que não dão certo ou chegam ao oposto oposto das m etas visadas. visadas.
po dem m Elites poderosas pode resisti resistirr a essas m udanç as..
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ECONOMIA CONTEMPORÂNEA _______ _______ ECONOMIA
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livre me rcado 54-6 54-611 ■ Ins tituiçõ es na econom ia 206-07 » A teoria sogu ndo ótimo 220-2 220-211 « V e ja ja t a m b é m : Econom ia de livre Teorias do crescimento econômico 224-25 « Bancos centrais independentes 276-77 « Os Tigres Asiáticos 282-87
As políticas que funcionam se tornam torna m populares, populares, mas ma s o espaço de tempo pode ser grande demais para que a relação não seja exploráv explorável el pelos [... [...]] reformadores reformadores.. Dani Rodrik
ações são pouco verificadas e avaliadas. avaliadas. As reformas reformas costumam cos tumam ter esses es ses traços, porque tendem a não tratar dessas restrições políticas. po líticas. Todavia, Todav ia, em p aíse aí se s com dirigentes m uito responsáveis, os benefíc ben efícios ios das da s reform re formas as já devem de vem Ler sido colhidos. Por esses motivos, as reformas são mais eficazes em "países intermediários'', onde é provável que q ue ten te n h am resulta res ultado doss positivo po sitivoss signif s ignificativo icativos, s, e, ao mesmo tempo, a elite política política não tenh a poder suficiente suficiente para desbaratá-las.
Ganhadores Ganhadores e perdedores entendem que se us privilégio privilégioss Contudo, Contudo, também tam bém existem problemas desaparecerão desaparecerão por causa de um a ao implantar um a reforma reforma nas reforma reforma econômica, eles podem sociedades intermediárias. Quando usar su a influência influência para adotar se propõe a reforma econômica, política po líticass eco e conô nôm m icas que qu e quase qua se sempre sem pre está clar claroo quem serão redistribuam renda ou poder para si s i os seus ganhadores e os perdedores. mesmos. Podem tamb ém distorcer Isso desestimula desestimula as pess oas a as políticas, de modo que as aceitar as m edidas, mesmo que no medidas med idas não sejam sejam implantadas fim haja mais ganhadores que com eficiência eficiência.. Acemoglu disse q ue perdedo perd edores. res. Pode Pod e existir ex istir a tendê ten dênc ncia ia isso qua se sempre ocorre ocorre quando quo; as pessoas de manter o statu quo; as elites políticas são muito gostam de proteger proteger o que já têm têm e irresponsáveis, irresponsáveis, de modo que su as de reduzir redu zir o risco de perdê-lo. perdê-lo. O con sen so d e W ashingt ashingtcc > O te te r m o c o n s e n s o d e; W ashin gton ípi cnu cnunh nhad adqq ém 19899 p elo economis&á britân ico 198 •; J o h n Williani WillianisqhL sqhL,, êt e xieferêhçla
do comércio íiaòiénal e i n te t e r n a c io io n a l , a d o ç ã o d e t a x a s de câm bio competitivas competitivas e p o l ít i c a s f i s c a i s e q u il ib r a d a s . ; B.Q Õ consénsódeW •: m er ca d o caiu em descrédito nos an os ' ypm 19 199Q. 9Q. As ’refo r m a e f p ra ra m d o s a n o s í â 8 0. 0. a c u s a d a s d é t e re re m s i d o Èssaã ãíféiràzés^etéií&âm imp lantadas com pòuca , lovar lovar as èeohgihias eètá tãis da p e r c e p ç ã o d a s d if e r e n t e s jé j é s t n ç õ e s p o í í t i e â é év íd e n tê is O rientai pó s-socialistá ao Uvre Uvre • n ü m g r u p o t ã o ^ i v é r so so d e fnercadó fnercadó píivádò. Elas sé p a í s e s , N a Áfriqa Áfr iqa** e m p a r t ic u la r , cen traram na privatização dé />- m e r c a d o s d i n â m i c o s t ir ir a r a m o s : emprésás: é sta tais,: tais,: libê libêir iráKz áKzaç ação ão m a i s p o b r e s d a p o b r e z a .
igéria Sani Abacha tomou o pod er na N igéria em 1994. 1994. Sua ditadura corrupta estav a acima dos tribunais, o que permitiu que sua família se apropriasse apropriasse de US$5 US$5 bilhõe s de dinheiro dinh eiro público.
Se uma um a reforma reforma econômica bené be néfica fica é propos pro posta, ta, m as enga en gave vetad tadaa por falta fa lta de d e apoio popular, popula r, os políticos polític os e os econ ec onom om istas ista s podem po dem voltar a propô-la no futuro, acreditando que ela fará bem à economia e à sociedade. No entanto, sem informação nova de d e apoio, apoio, a sociedade socied ade pode voltar voltar a rejeitá-l rejeitá-la. a. Por Por outro lado lado,, se um a reforma benéfica é implantada sem apoio popular e gera mais ganha dores que qu e perdedores, perdedores, acaba conquistando a simpatia do povo e não nã o é rejeitada. rejeita da. A maioria das tentativas de reforma reforma centra-se em medidas concebidas para mudar instituições "formais”, como tribunais e sistemas eleitorai eleitorais. s. Seu sucesso suces so depende dep ende de as instituições "informais" subjacentes e a política política circunda circu ndante nte a apoiarem. apoiarem. Sem isso, reformas de leis e constituições constituições não costumam mudar mud ar muita coisa, a
330
0 MERCADO DE IMÓVEIS REFLETE A A L T A E A D A I X A HABITAÇÃO HABI TAÇÃO Ë ÛI0S ÛI 0SL0L0 EO O Ü Ô ^SeO
O
EM CONTEXTO
FOGO M a c r o ec ec o n o m i a
PRINCIPAL PENSADOR PENS ADOR Ch arles arles Good heart (1936-) ANTES 1965 O econom ista americano Sherm an Maisel é o primeiro primeiro a investigar os efeitos do investimento habitacional na economia. economia.
2003 Os econom istas istas am ericanos Morris Morris Davis é: Jona than He athcote coricí coricíuér uérn n qüe preços âe imóvei imóveiss éâtãò • relacionados relacionados corn éëtâ dô geral d a econ ec onom om ia. : ■: DEPOIS 2007 O econom ista ista ám éricaho : Edw ardLeamer diz qué qué tendência para constr construção ução de , mOrádiãs é aviso de reoessêó.,
2010 A s firiaricéirás Faimie? Faimie?
s movimentos do mercado imobiliári imobiliário o são um espelho dos ciclos ciclos de alta e b aixa da economia como um todo — períodos perío dos em que qu e a produção prod ução real re al da economia atinge o nível nível m ais alto e m ais baixo do ciclo econômico, que se desloca por períodos períodos de contração contração e expansão, em geral a intervalos de três a se te anos. anos. Há várias razões para o investimento habitacional ser alto alto nos períodos de crescimento econômico. econômico. Existem m ais empregos, e uma economia em alta leva muita gente a pensar em ter ter uma ca sa própria. Ao mesm me smo o tempo, os credores credores começam a relaxar as exigências para o empréstimo, facilitando a compra, compra, e mais m ais moradias são vendidas. Q uando isso acontece, a procura em a lta faz faz subir os preços das moradias. Os que vendem são cap azes de liquidar grandes grand es hipotecas. Os construtores continuam investindo em m aiores estoq ues de d e moradias para lucrai com os altos preços. Os preços de imóveis imóveis em geral são resistentes, ou seja, seja, não mudam rápido rápido em razão de fatores fatores que poderia pod eriam m influenciá-los. influenciá-los. Esse Es se é um um dos motivos por que qu e os imóveis são tidos como investimento tão bom, e,
!,..
Ma e e Freddie Mão áão tifãdá s , d a Böfea d e Valores Valores dê Npvâ : : : Yötfed Yötfedepö epöis is dé ba ixa tem oá 1 . pâ drõ dr õ és d e ém isáõé isá õéáá d ürã ür ã n te â •:crise dá s súb prm iês.,
Nov N ov o e m p re e n d im e n to espalha-se
em 2004 por terras agrícolas no estado de Washington, Washington, EUA, na alta no início do dccada. A construção foi foi estimulada pela pela faci facili litaç tação ão do crédito crédito imob imobil iliá iári rio. o. em vez de os preços se ajustarem pa ra baixo, baixo, eles ficam estáveis, estáv eis, mesmo q ue o volume volume de vendas caia. Indício Indício d e recessão
Embora os preços de imóveis imóveis sejam geralmente resistentes, eles podem estagna r; a redução no investimento investimento residencial residencial é qua se sempre o primeiro prime iro indício de d e que qu e um a recessão está a caminho. Em países m ais desenvolvidos, desenvolvidos, o mercado imobiliá imobiliário rio começou a c air an tes de de cada cad a grande recessã o nos últimos últimos cinquenta cinqu enta anos. O mercado habitacional só s e recupera quando
economia
V eja ej a ta m b é m : Crescimento e retração 78-7 78-79 9 ■ Bolh Bolhas as econômicas 98-9 98-99 9 ■ Oferta e procura 108 108-13 -13 * Teste Tes te das da s teorias teorias econômicas econôm icas 170 170 * Crises financeiras financ eiras 296-3 296-301 01
Quando a economia cresce, mais pessoas se sentem confiantes a pon to de comprar uma moradia. wgama*.-?
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os consumidores confiam que o valor valor Goodheart Goodhe art e Boris Boris Hofmann de sua ca sa vai aumentar. aumentar. Essa mostraram que existe uma confiança aum enta com a melhora melhora correlação correlação entre o desempenho da economia. economia. Quando a venda de econômico econômico e aqueles preços. Dizem moradias morad ias retorna ao nível normal, normal, o que, seguind o as políticas políticas investimento habitacional cresce, adequadas, adequ adas, seria possível reduzir abrindo vagas de em prego e ba b a sta st a n te ou até evitar ev itar os o s piores ajudando ajudando a economia a crescer. efeitos efeitos de um a recessão. Os economistas analisam analisam a Infelizmente isso não ocorreu na relação entre o mercado imobiliário imobiliário “bolha" bolha" imobiliária que estourou nos e a economia economia em geral e acreditam EUA em 2008. 2008. Ai, as rápida s que, ao estuda r os investimentos investimentos inovações financeiras financeiras criaram em m oradias, oradias, podem prever com instabilidade no financiamento de precisã pre cisão o rec essõ es sões es e recuperaç recup erações. ões. hipotecas, criando um a confiança confiança H ousing sing price pr icess excessiva Em se u livro livro de 2006 Hou excessiva no consumidor e um a alta and the macioeconomy, macioeconomy, os insustentável. O m ercado econom istas britânicos C harles harles imobiliário imobiliário foi foi a c au sa do estouro. ■
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Crédito irresponsável no m ercado ercado de imó veis A crise econôm ica de 2008 deveu -se muito à liberalização liberalização d o m e r c a d o h i p o t e c á r io io e a o s empréstimos irresponsáveis do s ban co s. De iníci início, o, os c r ed ed o r e s im im p u n h a m n o r m a s rígidas aos mutuários, dando o e m p r é s t im im o s ó a q u e m p u d e s s e p a g a r o s ju ro s e a s p r e s t a ç õ e s , t e n d o p o r b a s e a q u a n t i a e m p r e s t a d a . No No entanto, com a alta econômica, foram concedidas hipotecas a quem pod ia pagar a p e n a s o s ju ju r o s . E s s a s p e s s o a s c o n fi a v a m q u e s u a ren da ou o preço do imóvel subisse para pa gar o restante do empréstimo. Então os credores concederam hipotecas a p e s s o a s q u e n ã o t i n h a m r e n d a s u f ic ic i e n te te p a r a p a g a r n e m o s ju ro s - o s e m p ré s ti m o s só s e r i am am h o n r a d o s s e h o u v e s s e f o rt rt e a l t a n a r e n d a e n o p r eç eç o dos imóveis. imóveis. Quand o a econom ia falhou falhou e os m u t u á r io io s c o m e ç a ra ra m a n ã o p a g a r o s e m p r é s ti m o s , a economia inteira desabou.
b an cá ria ri a s N a o n d a d e e x e c u ç õ e s ban após a crise financeira de 2008. imóveis desocupados, como este em Nova Jersey, EUA EUA, pas sara m a fazer pa rte do panorama.
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ste livro livro exam ina algumas d as m ais importantes ideias do pe nsam ns am en to econô ec onômico mico,, dos d os prim órdios órd ios à evolução evoluçã o da d a eco nomia no mia política po lítica e ao tem te m a am plo qu q u e hoje c onhec on hec em os. A ssim, ssim , abord ab ord a inevitavelmente inevitavelmente as ideias e as co nq uistas de grand es econom istas, istas, como Adam Smith, Joh n Mayn ard Keynes e Friedrich Hayek. Hayek. Todavia, Todavia, sem dúvida existem m uitos outros outros economistas qu e deram co ntribuições ntribuições importantes, em geral em mais de um a área de estudo, os quais merecem ma is que um a menção passag eira. Todos os pensad ores enfocados nas pág p ág inas in as a s eg u ir par p artic ticip ipar aram am d a asc a scen en são sã o d a eco nom no m ia a te m a vital v ital na na sociedade ind ustrial moderna, dando sentido à complexidade complexidade e ampliando nossa compreensão da atividade econômica no mundo atual.
E
JEAN-BAPTISTE COLBERT 1619*1683
Embora nascido em família família de com erciantes de Rheims, França, França, Jean-Baptiste Colbert preferiu a carreira p olítica ao comércio. Ascendeu e tornou-se tornou-se m inistro inistro das Fin an ças ça s de d e Luís XI XIV em 1665 1665 e adotou medidas para d ar um fim fim à corrupção política. Reformou o sistem a fisca fiscal, l, in stituiu p olíticas olíticas pa ra estim e stim ula i a in dú stria stri a francesa franc esa,, incentivou o comércio exterior e melhoro melhorou u a infraestrutu ra francesa. V e j a t a m b é m : A carga tributá tributá ria 64-65
local, opôs-se ao sistema tributário instituído por Colbert. Colbert. Ac redita que a produção e o comércio comércio geravam rique za e propôs um a reforma reforma fiscal fiscal par p araa fom entar ent ar um com ércio livre. livre. V e j a t a m b é m : A carga tributária 64-65
YAMAGA YAM AGATA TA BANT BA NTO O 1748-1821
Um dos mais respeitados eruditos de Osaka, Japão, Yamagata Banto era també m um cam bista. Ao lado lado de outros da Escola Kaitokudo Kaitokudo de Osaka, ele adotou ideias ocidentais de racional racionalismo ismo na s instituições japon jap onesa esas, s, ajud a judan ando do a ter t erm m ina in a r a sociedade feudal do país, que até PIERRE BE BOISGUILBERT então se base ara em ideias de Confúcio. Yum e no shiro shiro ("Em vez 1646*1714 de sonhos"), sonhos"), livro livro de vários vário s volumes Aristoc rata francês, Pierre Le de Banto, criticou o velho sistem a, Pesa nt, Sieur de Boisguilbert, qu e pa ra ele era dominado pela "era "era seg uiu a ca rreira de direito. direito. Foi Foi dos deuses", e propôs um enfoque m agistrado e juiz e em 1690 1690 racional e cientí científi fico co da estru tura tornou-se baihe — representante do social, política e econômica do rei a cargo cargo da adm inistr inistração ação e da Japão moderno, moderno, fundado na ind ústria justiç ju stiç a n a cid ad e d e Rouen, p osto os to e no comércio. comércio. quo d ete ve a té morrer, em 1714 1714.. Ao Ao V e j a t a m b é m : Vantagem ver o efeit efeito o do impo sto na econom ia com parativa 80-85 80-85
HENRI DE SAINT-SIMON 1760-1826
Claude Henri de Rouvroy Rouvroy nasce na sce u em família família nobre em Paris, Paris, França, ma s rejeitou rejeitou o titulo titulo de conde por defender um a forma de sociali socialismo. smo. Suas ideias tiveram influência da nova so ciedade cied ade criad a no s EU EUA após apó s a Revolução Revolução Am ericana. Ele dizia que a pobreza pobreza podia ser erradicada com a cooperação e a inovação tecnológica e qu e o ensino acaba ria com a gan ância que fazia fazia as pesso as bus car privilégios privilégios sociais e explorar as outras. o utras. Sua obra influe influenciou nciou pen sadores socialistas do século séc ulo XI XIX, esp ecialm ec ialm en te Karl Karl Marx Ma rx (p. 105 105). ). V e j a t a m b é m : Economia Marxista 100-05
FRIEDRICH LIST 1789-1846
Friedrich List começou a carreira como servidor servidor público público em sua cidade n atal de Reutlinge Reutlingen, n, Alemanha, e logo logo ascen deu a cargos altos. Contudo, Con tudo, em 1822 1822 foi foi preso pres o
guia d e
por su a opinião op inião sobre a s reformas reforma s e cisão final final da Escola Histórica fugiu para a França F rança e a Inglater Inglaterra. ra. Alemã, Alemã, basead base adaa nos ideais Emigrou Emigrou para os RUA e tornou-se românticos do século XIX. V e j a ta t a m b é m : Liberalismo cônsul desse p aís em Hamburgo e depois dep ois em Leipzig. Em 1843r fundou econômico 172-77 um jornal jornal para divulgar su a visão de um “Sistema Sistem a Nacional Nacional", ", cuja aliança alianç a aduaneira adua neira uniria toda a Alemanha. LUJO BRENTANO Saúde fraca e problemas financeiros 1844-1831 atormentaram se us últimos últimos anos, anos, e ele se suicidou s uicidou em 1846 1846.. Nascido na n a Baviera, Baviera, Alemanha, Alema nha, Lujo Lujo V e j a t a m b é m : Vantagem Brentano doutorou-se doutorou-se em direito e comparativa com parativa 80-85 80-85 economia. Em 1868 1868,, fez uma um a viagem à Grã-Bretanha Grã-Bretanha com o estatístico Ernst Ern st Engel (p. (p. 125) 125) para pa ra estu e studa darr o JOSEPH BERTRAND sindicalismo, sindicalismo, e sua s uass ideias foram influenciadas por essa ess a experiência. experiência. 1822-1mn Membro da d a Escola Histórica Alemã, Filho de escritor de ciência popular Brentano Brentano ainda assim contestou francês, Joseph Bertrand mostrou muitas mu itas de sua s teorias, defendendo defendendo aptidão pela matemática desde reforma reforma social, social, direitos hu manos ma nos e cedo. Em 1856, tornou-se professor responsabilidade do Estado pelo na Escola Politécnica de P aris. Fez Fez bem be m -esta -e starr público. pú blico. Sua Su a influên inf luência cia é nome nos campos da teoria teoria dos mais ev idente na formação formação das números e da probabilidade e se economias de mercado social. opôs à teoria te oria dos oligop oligopóli ólios, os, de seu s eu V e j a t a m b é m : Economia social compatriota compatriota Antoine Augustin A ugustin de mercado 222-23 Cournot Courn ot (p. (p. 91 91), propondo em seu lugar um modelo modelo alternativo de concorrência de preços. EUGEN VON BÖHM-BAWERK V e j a t a m b é m : Efeitos Efeitos da 1851-1814 concorrência limitada 90-9 90-911 Membro fundador da Escola Austríaca de d e economistas, Eugen CARL MENGER MENGER von Bõhm-B Bõhm-Bawer awerkk nasce nas ceuu em Brünn, Áustria Á ustria (hoje (hoje na República Repúb lica 1840-1821 Tcheca). Estudou direito na Um dos fundadores d a Escola Universidade de Viena e teve Austríaca de economistas, econom istas, Cari Cari carreira acadêm ica e política política de Menger nasceu nasc eu n a Galícia, Galícia, hoje hoje na sucesso, sendo du as vezes ministro ministro Polônia. Em Princípios de economia das F inanças inança s nos anos 1890, 1890, quando política (1871), ele delineou sua pôs pô s em prát p rática ica sua s ua s ideias ide ias de de teoria da margin m arginalidad alidadee (o valor dos orçamento frugal equilibrado. Suas produtos prod utos vem do valor de cada ca da críticas à economia marxista ma rxista e às unidade adicional), que se tornou teorias de d e juros juros e capital tiveram tiveram crucial para par a o pensamento pensam ento da d a Escola Escola grande influência, influência, especialmente especialme nte Austríaca. Enquanto Enqu anto professor de em seus alunos alunos Joseph Schumpeter economia da Universidade de (p. 149) e Ludwig von Mises (p. 147). V e j a t a m b é m : Planejamento Viena, ele escreveu Método M étodo das da s central cen tral 142 142-47 -47 ciências sociais , que m arcou a
eco nomist nomist as 33 5
FRIEDRICH VON WIESER _______________ __________ ______ _ 1851-1926 __________
Friedrich von von Wieser Wieser nasceu nas ceu em Viena. Como seu cunhado Eugen von Bõhm-Bawerk, ele estudou direito, direito, mas m as o trocou trocou por economia econom ia depois dep ois de 1er 1er a obra de Cari Menger. Trabalhou alguns ano s como servidor público e em 1903 sucedeu a Menger M enger como professor em Viena. Viena. Sua primeira grande contribuição foi na teoria teor ia do valor valor,, influenciado por Léon Walras W alras (p. (p. 120) 120) e Vilfredo Pareto Par eto (p. (p. 13 131). Atribui-se Atrib ui-se a ele o termo "utilidade marginal" (satisfação (satisfação obtida com cad a unidade unidad e adicional). Depois, voltou-se para a aplicação aplicação da teoria teo ria econômica à sociologia, criando a importante teoria da econom ia social e a ideia de custo de oportunidade. V e j a t a m b é m : Custo de oportunidade 133
THORSTEIN VEBLEN 1857-1828
Famoso como dissidente entre os econom istas americanos, Thorstein Thorstein Veblen Veblen era filho filho de im igrantes igran tes noruegu eses que q ue viviam viviam num sítio sítio em Minnesota. Seu ambiente incomum incomum deu-lhe a visão de um estrangeiro da sociedade dos EUA, o que o fez rejeitar rejeitar a sabed sa bedoria oria convencional convencional de seus professores. professores. Ele criou criou um enfoque institucio nal que aliou a sociologia e a economia. Em 1899, publicou A teoria teoria da ciasse ciass e ociosa, que lançou a ideia do "consumo conspícuo” consp ícuo” e criticou a ineficiência ineficiência e a corrupção do sistema capitalista e sua classe empresarial "parasita”. V e j a t a m b é m : Consumo conspícuo 136
IA D E E O G N O M IS T A S 336 G U IA matemática matemática e da estatística estatística na fundações do novo novo campo da da economia. economia. Cunhou os termos econometria. Foi professor ARTH AR THUR UR PIGOU PIGO U econometria, microeconomia e universitário unive rsitário e consultor consu ltor da Liga Liga 1877-1959 macroeconomia. De início foi das Nações e do D epartamento epartamento Nascid Na scidoo em e m Ryde, ilha ilh a de Wight, ourives, ourives, pois pois pretendia preten dia participar d a Central de Estatístic as holandês, holandês, Arthur Pigou estudo u história na empresa da família, família, mas estud ou onde, em e m 1936, 1936, elaborou um u m novo Universidade de Cambridge, C ambridge, Reino economia economia e matem ática na França e modelo macroeconômico nacional, adotado por outros governos. Unido Unido,, onde o nde se interessou por n a Inglaterra. Em 1932 1932,, fundou o economia e con heceu Alfred Alfred Instituto de Economia de Oslo Oslo e em V e j a t a m b é m : Testando teorias econô micas 170 170 1969 1969 tornou-se o primeiro ganhador ganhad or econômicas Marsha Ma rshall ll (p. 110 110). Graduado, Gradua do, Pigou Pig ou lecionou lecionou em Cambridge Cam bridge até o início início do Nobel de Ciências Econômicas da Primeira Guerra G uerra Mundial, na com seu colega colega Jan Tinbergen. RICHARD KAHN V e j a t a m b é m : Testando teorias cadeira de economia política política de Marshall desde 1908. E mais famoso econômicas 170 1905-1989 pelo “impo im posto sto pigouviano", pig ouviano", criado cria do par p araa com co m pens pe nsar ar ext e xter erna naiid iidad ades es Richard Richard Ferdinand Ferdinand Kahn nasc eu de (custos ou benefícios involuntários). PAUL R0SENSTEIN-R0DAN pa is alem ale m ães ãe s em Londres L ondres e graduougraduo u V e j a t a m b é m : Custos externos e xternos 137 137 1902-1985 -se em física na Universidade Universidade de Cambridge, Cam bridge, Reino Reino Unid Unido, o, ante s de De família família polonesa judaica na adotar a economia, economia, obtendo NIKOLAIDMITRIYEVICH Cracóvia governada governad a pela Áustria, diploma diploma de primeira classe em um Rosenstein-Rodan começou como ano sob a coordenação de John KONDRATIEV M aynar ay nardd Keynes Key nes {p. 161 161). Aos 25 1892-1938 __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ membro da Escola A ustríaca de econom econ omistas. istas. Em 1930, 1930, fugiu do anos Íe2 nome com um artigo Criado perto pe rto de d e Kostroma, Kostroma, Rússia, e antissemitis antissemitismo mo em sua pátria explicando o multiplicador, multiplicador, peç a bá b á sica si ca da econo eco nom m ia keyne key nesia siana na.. de família fam ília campone cam ponesa, sa, Nikolai Nikolai pa ra Londr L ondres, es, ond o ndee lecionou lecion ou na na Economista Econ omista prático, aconselhou o Kondrati Kondratiev ev estudou economia na London School of Economics. Econom ics. Nos governo gove rno britânico na S egund egundaa Universidade Universidade de São Petersburgo Petersburgo e anos 1940, 1940, interesso u-se por Guerra Mundial até voltar para pa ra a trabalho u para pa ra o governo. governo. Quando o economia desenvolvimentista desenvolvimentista e czar cza r Nicolau n foi foi dep osto os to em e m 1917, propôs pro pôs o qu e se s e cham ch am aria ar ia de d e teor te oria ia Universidade de Cambridge, onde lecionou até se aposentar, apose ntar, em 19 1972 72.. Kondratiev Kondratiev era do Partido So cialista do “grande impulso”. Após a V e j a t a m b é m : O multiplicador Revolucion Revolucionário ário e tornou-se m inistro Segunda Guerra Mundial, de Abastecimento. A bastecimento. Um mês depois, depois, mudou-se para os EUA, trabalhou keynesiano keyne siano 16 1644-65 65 o governo provisório provisório foi foi derrubado derrub ado e par p araa o Banco Ba nco Mun M undial dial e foi Kondratiev Kondratiev voltou voltou à vida conselheiro dos governos da índia, acadêmica. acadê mica. Criou a teoria dos ciclos ciclos da Itália, RAGNAR NURKSE Itália, do Chile e d a Venezuel Venezuela. a. V e j a t a m b é m : Economia de 50 a 60 anos na s econom ias 1907-1959 capitalistas, as d itas “ondas “ondas de desenvolvim desen volvimentista entista 18 1888-93 93 Kondratiev". Em 1930, suas ideias Nascid Na scidoo em Káru, Estôn Es tônia ia (então (e ntão no caíram em descrédito. Ele foi preso Império Russo), Russo), Ragnar Ragn ar Nurkse e executado oito anos depois. estudou estudo u direito direito e economia na JAN TINBERGEN V e j a t a m b é m : Crescimento e Universidade de Tartu. Continuou os 1903-1994 retração 78-79 estudos estud os na Escócia e em Viena. Viena. Em 19 1934 34,, Nurkse passo u a trabalh tra balhar ar Coganhador Cogan hador do primeiro Nobel de Ciências Econômicas com Ragnar como analista analis ta financeiro financeiro da Liga das RAGNAR FRISCH Frisch em 1969, 1969, o teórico holandês Nações, Naçõ es, o que qu e influenciou seu se u Jan Tinbergen primeir primeiroo estudou interesse interess e pela economia economia mundial m undial e 1895-1973 matem ática ática e física física e então passou desenvolvimentista desenvolvimentista.. Após a Segunda Segund a Nascido Na scido em C hristia hri stiana na,, Noruega, Noru ega, a aplicar princípios c ientíficos ientíficos à Guerra Mundial, mudou-se para os lecionou nas n as universida univ ersidades des de Ragnar Rag nar Frisch foi pioneir pioneiroo no uso u so d a teoria teor ia econômica. Assim, lançou lançou as EUA e lecionou *
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mm m Columbia e Princeton. Criou Criou com Paul Rosenstein-Rodan (p.336) (p.336) o campo da economia desenvolvimentista desenvolvimentista e defendeu a teoria teor ia do “grande gran de impulso”. impulso”. Veja Veja tam tam bém : Economia desenvolvim desen volvim entista 188-9 188-933
Gan hou o Prêmio P rêmio Nobel em 1982 1982.. Veja Veja tam tam bém : Busca e ajuste 304-05
ec o n o m i s t a s
337
escala como “segunda revolução industrial”. Veja Veja tamb ém : Economias de escala esc ala 132 132
JAMES TOBIN ROBERT LUCAS
1318-2002
1937 -
James Tobin nasceu em Illinois, JOHN KENNETH GALBRAITH EUA, e hoje tem fama pelo pelo chamado cham ado Um dos m ais influentes influentes “imposto Tob in1qu e ele criou para economistas econo mistas d a Escola de Chicag Chicago, o, 1 08-2086 desencorajar a especulação especu lação em Robert Robert Lucas Lucas é tamb ém um dos Nascid Na scidoo em Ontáxio, Ontáxio, Canadá Can adá,, John Jo hn transações cambiais. Tobin é mais fundadores da m acroeconomia acroeconomia Kenneth Galbiaith estudou economia economia conhecido dos eco nom istas como como neoclássica. Estudou Estudou na em seu país e nos EUA. Lecionou Lecionou na defensor da economia keynesiana keyne siana e Universidade de Chicago, EUA, Universidade de Cambridge, Reino por su s u a obra ob ra acad ac adêm êm ica sob s obre re onde leciona de sde 19 1974 74.. Ele Unid Un ido, o, onde recebeu re cebeu grande grand e influência influência investimen inves timento to e política p olítica fiscal fiscal.. derrubou as ideias keynesianas e de Joh J ohnn Mayn Ma ynard ard Keynes Keyne s (p. 161). Na Cursou a Universidade Haivard, sua p esqu isa sobre sobre expectativas expectativas Segu Se gunda nda Guerra Mundial, Mundial, foi foi EUA, em 1935, onde conheceu John racionais (a ideia de que, s e as subchefe da d a Agência de Supervis Supervisão ão Maynard Ma ynard Keynes. Keynes. Em 1950, pass pa ssou ou pes p esso so as tom am deci de cisõ sões es racion rac ionais ais de Preços Preço s do governo dos EUA, mas a lecionar lecio nar em e m Yale, Yale, onde ficou pelo e abalizadas, seus atos podem sua su a defesa do contro controle le perm anente anen te resto d a vida. Como consultor do alterar o curso pretendido de de preço p reçoss o fez demitir-se em 1943 1943.. governo Kennedy, Kennedy, ajudou a dar d ar um a políti po lítica ca do governo) governo) influiu influiu na Trabalhou Trabalho u como jornalista, jornalista, forma à política política econôm ica política po lítica m onetá on etária ria dos d os anos an os 198 1980. 0. acadêmico acadêm ico e consultor econômico americana nos anos 1960. Em 1981, Veja Veja tam tam bém : Expectativas do presidente presiden te John F. Kennedy Kennedy e ganhou gan hou o Prêmio Nob Nobel el.. racionais racion ais 244-47 244-47 tornou-se autor popular em e m 1958 1958 Veja Veja tam tam bém : Depressões e com o livro A soc ieda de afluente. desem des empreg pregoo 154 154-61 -61 ■ O Veja Veja também : Consumo multiplicador multiplicador keynesiano keyn esiano 164 164-6 -655 EUGENE FAMA conspícuo 136 136 1939 §
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AL A L F R E D C H AN D LER LE R
ítalo-americano ítalo-americano d e terceira geração, geração, Eugene Eug ene Fam a foi foi o primeiro primeiro de su a 1918-2007 família a ir para a universidade. De 1911-1931 Nascid Na scidoo em e m Gu Guyen yencou court, rt, EUA, início início estudou francês, m as se Bastante Ba stante influenciado influenciado por Frank Alfred Chandler Chand ler formou-se formou-se na fascinou por economia. economia. Ganhou Knight (p. 163 163), seu coordenad coord enador or de Universidade Harvard, , em um a bolsa bolsa para estudar para o doutorado doutorado na n a Universidade de 1940 1940.. Depois de servir s ervir na n a Marinha Ma rinha doutorado doutorado na n a Universidade Universidade de Chicago, EUA, George Stigler seria na Segu nda Guerra Mundia Mundial, l, Chicago, onde leciona desde então. um membro destacado da Escola de escreveu sua te se de d e doutorado doutorado E mais m ais famoso famoso por criar a hipótese hipó tese Chicago de economistas, econom istas, sobre sobre estruturas de gestão, baseado da eficiênci eficiênciaa do mercado, que diz trabalhando com seu amigo e em docum entos deixados para ele que em qualquer mercado mercado com contemporâneo Milton Milton Friedman Friedm an por se u avô, 0 an alista financei financeiro ro muitos com erciantes erciantes bem (p. 199). Conhecido Conhec ido por sua pesq pe sq uisa uis a Henry Varnum Poor. Poor. A partir dos informados 0 preço reflete reflete toda da história história do pensamento anos 1960 1960,, centrou-se em estra tégia a informação informa ção disponível. É econômic econômico, o, tamb ém traba lhou com gerencial e organização de grand es também conhecido conhecido por demonstrar a teoria da escolha pública (análise empresa em presas. s. Escreveu vários livros, livros, e a correlação entre eficiência e do comportam com portamento ento do governo) governo) e foi o de 1977, The visible hand, ganhou equilíbrio de mercado. um dos d os primeiros a investigar o o Prêmio Pulitzer. O livro livro considera con sidera Veja Veja tam tam bém : Mercados campo d a economia econo mia da informação. informação. a ascensão de em presas de grande eficientes 272 GEORGE STIGLER
e u a
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338 mm m e c o n o m i s t a s
KENNETH BINMORE 1940
«
Acadêmico britânico, Kenneth Binmore Binmore é matemático, econo mista e teórico de d e jogos. jogos. Sua obra é pione pio neira ira por alia a liarr a eco e conom nom ia tradici tradicional onal a técnicas m atemáticas e ao uso de experimentos. Ele elaborou elaborou teorias de comportamento de pechincha e no campo da teoria evolutiva dos jogos. V e j a t a m b é m : Concorrência e cooperação 273 273
desenvolvimento desenvolvimento e lançou o qu e seria conhecido co nhecido por paradoxo paradoxo de Todar Todaro. o. Ele Ele trabalhou para pa ra a Fundaçã Fun daçãoo Rockefe Rockefell ller er na África Á frica e o Population Pop ulation Council Cou ncil de Nova Yor Yorkk antes de assum ir um a cátedra na Universidad Univ ersidadee de d e Nova York York.. V e j a t a m b é m : Economia desenvolvim desen volvim entista 188-9 188-933 ROBERT AXELROD 1943
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Economista americano americano e cientista cientista político, Robert Axelrod lecionou na maior pa rte de su a carreira carreira na PETER DIAMOND Universidade Universidade de Michigan, onde entrou em 1974. É mais conhecido 1940 por su s u a contrib co ntribuiçã uiçãoo pa ra as a s teori te orias as O economista econom ista americano Peter de cooperação e complexid complexidade. ade. Diamond formou formou-se -se em m atemática atem ática A investigação investig ação do “dilema dilem a do na Universidade Yale, EUA, e depois prisioneiro“ prision eiro“ em seu s eu livro livro A evolução estudou economia no Instituto Instituto de da cooperação (198 (1984) 4) mostrou mo strou que q ue Tecnol Tecnologi ogiaa de M assachu setts (MIT), um a estra es tratég tégia ia “olho olho por olho olho““ pod podee onde lecion lecionou ou na maior parte de sua s ua gerar com portamento cooperati cooperativo vo carreira. carreira. Mais famoso pela pesqu pe squ isa em situações hostis e amistosas. de seguro segu ro social, foi foi consultor em Axelrod Axe lrod foi consu con sultor ltor d a ON ONU, do seguridad segu ridadee social do govern governo. o. Seu Banco Mundial e do Departamento trabalho posterior posterior sobre a teoria da da Defesa D efesa dos EUA n a promoção da da bu b u sca sc a e do ajus a juste te n o merca m ercado do de cooperação entre os países. trabalho o fez dividir o Prêmio Nobel Nobel V e j a t a m b é m : Concorrência e de 2010 2010 com com Mortensen e cooperação 273 Christopher Christop her Pissa P issaride ridess (p. (p. 339 339). ). V e j a t a m b é m : Busca e ajuste MICHAEL SPENCE 304-05 -
1943
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MICHAEL T0DAR0 1942
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O economista americano Michael Todaro Todaro formou-se formou-se n a Faculdade Haverford, Haverford, Pensüvânia, Pensüvân ia, EUA, e pass pa ssou ou um ano a no n a África com co m seu se u mentor, professor Philip Bell, o que lhe deu um u m a paixão pela economia economia desenvolvimentista. desenvolvimentista. Sua tese de doutorado doutorado de 1967 1967 foi foi a base ba se da teoria teoria da migra m igração ção nos paíse s em
influi influi na economia) economia) e na ideia de "sinalizar” informação de m aneira indireta (por (por exemp exemplo lo,, um a pessoa pes soa "sinaliz "sinalizar” ar” sua su a capacidad cap acidadee para corto emprego com suas qualificações qualificaçõ es acadêmicas). acadêm icas). Em 2001, 2001, ganho gan houu o Prêmio Prêmio Nobel com George Akerlof Akerlof (p.275) (p.275) e Jose J oseph ph Stigütz por sua obra sobre informação informação assim étrica (desigual (desigual)) nos mercados. mercados. V e j a t a m b é m : Incerteza no mercado me rcado 27 2744-75 75 JOSEPH STIGLITZ 1943
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Um dos mais m ais influentes influentes (e qu quase ase sempre polêmicos polêmicos)) econom econ omistas istas de sua su a geração, geração, Joseph Josep h Stigli Stiglitz tz nasceu em Indiana, EUA, em famíli fam íliaa que, segundo segun do ele, ele, "gostava de debater qu ques estõe tõess políticas” po líticas”.. Foi professor de diversas universidades prestigiosas dos EUA e do Reino Unido, Unido, consultor dos presidentes preside ntes americanos am ericanos Clinton Clinton e Obama e economista-chefe do Banco Mundial. Fez nome nos n os anos an os 19 1970 70 por seu trabalho tra balho com economia d a informação (como (como a informação influi influi na economia), economia), pelo qual qu al dividiu o Nobel de 2001. Nos anos an os 1990, 1990, criticou criticou o consenso de Washington (p. (p. 32 3299), aplicado sobretudo sobre tudo a paíse pa ísess em desenvolvimento. desenvolvimento. V e j a t a m b é m : Incentivos Incentivos e salários 302
Nascido Na scido em Nova Jersey, Michael M ichael AL A L IC E AM SDEN SD EN Spence, cujo pai trabalhava trab alhava em Ottawa na Segunda Guerra Guerra 1943-2912 Mundial, foi foi criado no Canad C anadá. á. Estudou Estu dou filo filosof sofia ia n a Universidade de Tida como econom eco nom ista “destem “destem ida”, ida”, Alice Amsden concentrou-se em Princeton, Princeton , E EU UA, m as a trocou por economia em seu doutorad doutoradoo na desenvolvimento desenvolvimento e indu strialização strialização Universidade Harvard. Lecionou na de economias emergentes. Formada maior parte d a carreira em Harvard Harvard n a Universidade Unive rsidade Cornel Cornell,l, EUA, e Staníord. Staníord. Sua obra centra-se estudou para p ara seu doutorado doutorado na sobretudo sobretudo na economia da London School of Economics Econo mics e depois trabalhou trabalho u no Banco Mundial informação (como (como a informação
e n a Organi O rganização zação de Cooperação Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), detendo também altos posto po sto s acadê ac adêmic micos. os. Em 2009, foi designada para um a gestão de três anos na ONU, É lembrada sobretudo por sua s ua conte co ntesta staçã çãoo das d as ideias ide ias tradiciona is da globalização, globalização, em livros livros como com o A asc ensão en são do "resto” "resto”
elaborou elaborou um modelo de criação c riação e liquidação de em pregos com Dale HA-J00N GHANG Mortensen. Ambos, ao lado lado de Peter 1983Diamond, Diamond, ganh aram ara m o Nobel de 2010 2010 por sua aná lise de m ercados. Nascid Na scidoo na Coreia do Sul, Ha-Joon Veja Veja também : Busca e ajuste Chang é destacado des tacado crítico crítico da linha 304-05 econômica dominante. Graduou-se pela pe la Universida Unive rsidade de Naciona Nac ionall de Seul S eul e se s e mudou para p ara o Reino Reino Unid Unidoo para (2001). PAUL KRUGMAH se doutorar pela Universidade de Veja Veja tam tam bém : Os Tigres Cambridge, Cambridge, onde prossegue sua s ua 1953 Asiáticos Asiático s 282 282-87 -87 pe squi sq uisa sa.. C hang ha ng atuou atu ou como Ganhado Gan hadorr do Prêmio Nobel em 200 20088 consultor consultor de diversas agências da por sua s ua análi an álise se de d e modelos m odelos de ONU, do Banco Mundial, do Banco ROBERT BARRO comérci comércio, o, o economista econo mista am ericano de Desenvolvimento Desenvolvimento da Ásia Ás ia e de de Paul Krugman é conhecido conhe cido por sua agências nacionais e ONGs. Critica 1944 obra pioneira de comércio comércio e finanças finança s as políti po líticas cas de desenvolvimento O econom ista americano Robert internacionais internacionais e pela an álise de tradicionais tradicion ais do Banco Mundial e em Barro Barro estudou estud ou física de início, início, m as a crises c ambiais am biais e de políti políticas cas seu livro livro 23 thíngs they d on t tel telll trocou por po r economia econom ia no doutorado. doutorado. fiscais. fiscais. Lecionou Lecionou em mu itas (2010)) ajudou a you yo u ab ou t capitalism cap italism (2010 Estudou em m uitas universidades universidades universidades e trabalhou como popu po pulariz larizar ar asp as p ec tos to s da d a econo ec onomia mia dos EUA EUA e é diretor honorário da consultor econômico do governo alternativa. Academia de Economia da Ch ina Reagan Reaga n nos anos 1980 1980,, mas ma s é Veja Veja tam tam bém : Os Tigres na Universidade Central de Pequim. considerado considerado de tend ência Asiáticos 282 282-87 -87 Barro Barro fo foi figura figura des taca da n a esqu erdista. erdista . Nos anos ano s 1990 1990,, formação formação da d a macroeconomia desenvol desenvolveu veu um enfoque da análise neoclássica e passou a ser notado do comércio comércio internacional que qu e é hoje RENAUD GAUCHER em 1974 1974, com suas su as teorias te orias sobre os tida como com o nova teoria comercial. comercial. 1976 efeitos efeitos do empréstimo emp réstimo atual atua l e da Comércio e Veja Veja tam bém : Comércio tributaçã tribu taçãoo futura. Seu último último geografia geogr afia 312 312 Formado em psicologia, história, trabalho trabalh o enfocou a influência da geografia geografia,, economià e també m cultura n a economia ec onomia polític política. a. finanças, o pensador francês Veja Veja tam tam bém : Empréstimo e BANI RODRIK Renaud Gaucher procura integrar dívida 76-77 elementos das da s ciências ciênc ias sociais ao 1957 pens pe nsam am ento en to econ e conôm ômico ico pa ra obter ob ter Nascid Na scidoo em Istam Is tambul, bul, Ibrq Ib rquu ia, ia , Dani Da ni um enfoque enfoqu e mais holístico. holístico. Ele CHRISTOPHER PISSARIDES Rodrik Rodrik mudou-se para o s EUA para pa ra investiga a psicologia psicologia do dinheiro e se graduar. Hoje professor de a economia econo mia comportamental do economia política internacional na ponto po nto d e vis v ista ta d a psico ps icolog logia ia Nascid Na scidoo na n a vila grec g reco-c o-ciprio ipriota ta de Universidade Universidade Harvard, centra-se n as positiv po sitivaa (aquela (aque la qu e se s e conc co ncen entra tra Agros, Christopher Pissarides áreas área s da economia internacional e nos as pectos positi positivos vos do ser formou-se formou-se em economia na desenvolvimentista. Foi consultor de humano), com ênfase na “economia Universidade de Essex, Reino organizações internacionais, entre da felicidade” felicidade”,, seguindo os passos pa ssos Unido. Unido. Doutorou-se pela London elas o Centro Centro de Pesquisas Pes quisas de da pe squisa de econo mistas como como School of of Economics em 1973 1973,, da Política Política Econômica, o Centro de o americano am ericano Richard Easterlin Easterlin e qual faz pa rte d esde esd e 1976 1976.. Sua Desenvolvimento Mundial e o levando levando em conta seu lugar nas contribuição m ais significativa significativa foi foi Instituto de Economia Internaciona Internacional. l. polític po líticas as de desenv des envolvim olvim ento e nos campos da teoria teoria da b usca e do Veja Veja tamb ém : Integração de mu dança climática. climática. ajuste no mercado mercado de trabalho e mercados mercad os 226-3 226-311 ■ Resistência Res istência a Veja Veja tam tam bém : A economia da do desemprego. Nos anos 1990 1990,, mudanças mu danças 328328-29 29 felicidade 216-19
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Ações Unidades de propriedade de uma empresa. Balança comercial Diferença no valor valor de importações e exportações de um u m país paí s em certo período. período.
caracterizado caracterizado por períodos períodos de expansão que os vendedores produzem por (alta) (alta) e retração retraçã o (baixa). (baixa). preços diferentes. diferentes.
Commodity Com modity (mercadoria (mercadoria)) Termo genérico usado com relação a qualquer produto ou serviço que possa po ssa ser comercializado. comercializado. E em geral empregado em referência referência a matérias-primas qu e sempre têm aproximadamente a mesma qualidade e podem ser compradas em quantidade.
Curva da procura procura ou dem anda Curva em gráfico gráfico que mostra m ostra a quantidade quan tidade de d e um produto ou ou serviço serviço comprada por preços diferentes.
Comunismo Sistema econômico econômico marxista ma rxista em que qu e imóveis imóveis e meios de produção produção são propriedade colet coletiva iva..
Custo marginal Aumento nos custos totais tota is causado pela produção produção de uma u nidade a mais.
Concorrência Há concorrência quando quand o dois ou mais produtores produtores tentam conquistar um compr comprado adorr oferecendo as melhores condições.
Déficit Um desequilíbrio. Déficit Déficit comercial comercial é excesso de importações ante as exportações; exportações; déficit público é excesso de ga stos em relação relação à receita tributária.
t
Banco central Instituição que administra a moeda de um país, altera a oferta oferta de moeda e determina as tax as de d e juros juros.. Também pode servir de emprestador para bancos em última instância. Bem Algo que satisfaz o desejo ou exigência do consumidor. Termo em geral referente referente a um u m produto ou matéria-prima. Bem público Produtos ou serviços, como iluminação iluminação pública, não fornecidos fornecidos por empresas privadas.
Curva de Ph illips illips Gráfico que ilustra a suposta sup osta relação relação inversa entre a inflação e o desemprego.
Cartel Grupo de empresas em presas que concordam concordam em cooperar de tal modo que a produção de determinado bem seja limitada, limitada, e os preços, preços, elevados.
Concorrência Concorrência p erfeita Situação Deflação Queda no preço dos idealizada em que compradores compradores e vendedores detêm informação informação plena plena e produtos e serviços num períod período. o. existem tantas empresas produzindo o A deflação deflação está associada a mesmo bem q ue um vendedor vend edor sozinho sozinho períodos de estagnaç esta gnação ão econômica. econômica. não consegue cons egue influir influir no preço. preço. Depreciação Redução do valor de um ativo ativo num período, período, causad ca usadaa por uso, Conluio Acordo de não concorrência entre duas du as ou mais ma is empresas, a fim de desgaste ou obsolescência. determinar determ inar os preços. preços. Depressão Declínio Declínio grave e Consumo Valor alor de bens be ns ou serviços duradouro duradouro da atividade econômica comprados. As compras individuais em que cai a produçã produção, o, cresce o são somadas som adas pelo governo governo para calcular desemprego e o crédito é escasso. o total do consumo nacional. feita por por uma um a parte Dívida Promessa feita Crise de crédito Redução Redução súbita na na (devedor) a outra (credor) de que disponibili disponibilidade dade de crédito no sistema pagará pag ará o empréstimo. empréstimo. bancário. A crise de crédito costuma Duopólio Controle ocorrer ocorrer após um período de grande grand e Controle do mercado por oferta de crédito. crédito. duas empresas.
Ciclo Ciclo econôm ico Flutuação no crescimento de toda a economia
Gráfico co que mostra a Economia Sistema total da atividade Curva da oferta Gráfi econômica em certo quantida qua ntidade de de um produto ou ou serviço serviço
Capital Dinheiro e ativos físicos (com (como o máquina máq uinass e infraestrutura) usados para gerar g erar renda. Ingrediente essencial da atividade econômica, assim como terra, terra, mão de d e obra e empresa. econômico Capitalismo Sistema econômico em qu e os meios de produção são propriedade privada, as empresas em presas concorrem concorrem para vender produtos com lucr lucro o e os o s trabalha trabalhadores dores trocam seu trabalho por um salário salário..
6L0SSÍMC 341 país pa ís ou área, área, abarcando abarcan do toda a produção, produção, a mão de obra, obra, o comércio comércio e o consumo que aii ocorrem ocorrem..
Economia clássica Enfoque inicial da economia concebido concebido por Adam Smith e David Ricardo, Ricardo, centrado no crescimento crescimento da s nações e no iivre mercado. Economia comportamen tal Ramo da economia que estu da os efeito efeitoss de fatores psicológicos e sociais nas decisões. Economia de livre m ercado Economia em que as decisões sobre a produção produção são tomadas por pessoas pes soas e empresas em presas privadas com com base ba se na oferta e na procura procura,, e os preços são determinados pelo mercado. mercado.
Guerra Mundial, Mundial, caracterizado caracteriza do por economia mista, em que o setor privado privado é estimulado, estimulado, mas o governo governo intervém na economia para garantir justiça social social..
Elasticidade Sensibilidade de determinada determ inada variável econômica (como (como a procura) em relação a outra o utra (como (como o preço). preço). Os preços preç os dos d os bens be ns podem ser elásticos ou inelásticos. inelásticos. assum e Empreendedor Pessoa que assume risco comerci comercial al na esperança de ter lucro.
Equilíbrio Estado de igualdade num sistema. Em economia, economia, os mercados estão estã o em equilíbrio quando a oferta se iguala à procura. procura.
diretamente a ta l atividade atividade e não se reflete no preço. Declaração legal legal de que um Falência Declaração indivíduo ou empresa não consegue conse gue pagar pag ar suas sua s dívidas. dívidas.
Falha de mercado Situação na qual o mercado não tem resultados ideais do ponto de vista social. social. A falha de mercado pode se dever a falta de concorrênc conc orrência ia (como (como um monopó monopólio lio), ), informação informação incompleta, incompleta, custos cu stos e benefícios benefícios nâo computados (externalidades) ou falta de potencial para o lucro lucro (co (como mo os bens be ns públi públicos cos). ). Fatores de produção produção Insumos usados usad os para pa ra fazer ben s ou serviços: serviços: terra, mão de obra, capital e empresa.
Escola Au stríaca stríaca Escola de economia fundada por Cari Menger no Economia Economia m ista ista Economia Economia em que q ue final do século séc ulo XIX. Atribui Atrib ui as Flexiblização Flexiblização quantitativa quantitativa Injeção parte par te dos meios de produção pertence perte nce atividades econômicas econômicas às ações e à de dinheiro novo na economia pelo pelo ao Estado, Estado, e parte pa rte à iniciativa privada, privada, livre livre escolha escolha das pessoas p essoas e se opõe a banco central. misturando aspec tos da economia qualquer intervenção do governo na planejada e da economia de mercado. mercado. economia. Fundo M onetário onetário Internacional Em sentido estrito, estrito, praticamente praticame nte (f m i ) Organização internacional todas as a s economias economias são mistas, Escola de Chicago Grupo de fundada fundad a em 1944 para pa ra supervisionar o mas o resultado resultado varia bastante. economistas econom istas ligado ligado à Universidade Universidade de sistema de câmbio câmbio após a guerra e Chicago, EU EUA, que qu e defend de fendee cóm avidez mais adian a diante te fornecedora fornecedora de dinheiro dinheiro Economia Economia n eoclássica Enfoque o livre livre mercado e cujos ideais idea is de para pa íses pobres. pobres. dominante domina nte na economia atual. desregulamentação e liberalizaçã liberalização o do Baseia-se na oferta e na procura e em mercado predominaram predo minaram nos no s anos 1980 1980.. Globalização Livre Livre trânsito de de indivíduos racionais, racionais, e é em geral dinheiro, dinheiro, produtos e pesso as pelas expressa matematicamente. matematicamente. Estagflação Período de inflação e fronteiras internacionais. Maior desemprego altos e crescimento interdependência interdepend ência econômica entre os Economia p lanejada lanejada Veja Economia Economia baixo. baixo. países pa íses por meio meio da integração integraçã o de planif planifica icada. da. produtos, produtos, mão de obra e mercados Região de países da Eurozona Região de capitais. Economia planificada. Economia União União Europeia Europeia que optaram pela pe la em que todas tod as as atividades atividades são unidade monetária. Todos usam usa m a Grande Grande Dep ressão Período de controladas controladas por uma autoridade mesm a moeda, o euro, e a política recessão recessã o econômica internacional de central, como o Estado. Também monetária é d itada pelo Banco 1929 1929 a meados mead os dos do s anos an os 1930 1930.. cham ada economia planejada. planejada. Central Europeu. Começou nos EU EUA com a quebra que bra d a Bolsa de Valores de Nova York. Economia social de mercado Externalidades Custo ou benefício Modelo Modelo econômico elaborado na de um a atividade econômica econômica que é Hiperinflação índice de inflação Alemanha Ocidental após a Segunda sentido por alguém não ligado muito alto.
342
G L O S SÁ R IO
Imposto Cobrança feita feit a pelo governo
Livre comércio Importação e
a empresas em presas e indivíduos indivíduos.. Seu pagamento pagame nto é obrigat obrigatório ório por lei. lei.
exportação exportação de bens b ens e serviços serviços sem imposição de tarifas ou cotas.
Inadimplênci Inadimplênciaa ou insolvên cia
Macroeconomia Estudo da
Incapacidade Incapacidade de pagar p agar um empréstimo nos termos term os acordados.
Inflação Situação em que os preços
economia como como um todo, todo, com a análise de fatores fatores que a atingem, atingem, como taxas tax as de juro, inflaç inflação, ão, crescimento e desemprego. desemprego.
de ben s e serviços numa economia economia mantêm tendên cia de alta.
Macroeconomia neoclássica
a
Informação Informação assimétrica assim étrica Desigualdade de informação. Por exemplo, exemplo, compradores e vendedores vend edores têm m ais ou menos informação sobre um produto do que q ue outros outros..
Obrigação Forma de empréstimo
Mercado Mercado altista Período Período em que qu e o
pensam ento econômico econômico basea ba seada da nas na s ideias de John Maynard Keynes, Keynes, em defesa dos gastos públicos públicos para tirar a economia da recessão.
valor valor de ações aç ões e outros títulos títulos sobe.
Liberalismo Liberalismo econômico econô mico Ideologia segundo a qual o bem é maior quando as pessoas pessoa s recebem liberdade liberdade individual máxima para pa ra fazer escolhas escolh as de consumo. O liberalismo liberalismo econômico defende defende a economia ec onomia de livre mercado.
Liquidez Facilidade com que um ativo ativo pode ser usado para comprar algo algo,, sem que q ue isso cause redução em seu se u valor valor.. Dinheiro é o ativo ativo mais m ais líquido, líquido, pois pode ser usado de imediato imed iato para comprar produtosou produtosou serviços, serviços, sem prejuízo prejuízo de seu valor valor..
Multipli Multiplicador cador keynesian keyn esianoo Teoria
Mão Mão invisíve l Ideia de Adam Smith
Keynesianismo Escola de
significa “deixe fazer", fazer", usado usad o em referência referência a um mercado m ercado sem intervenção governamental. governamental.
existe apenas uma u ma empresa. empresa. Em geral geral um monopolista monopolista tem produção baixa, que ele então vende por preço alto.
de que qu e o aumento nos gastos do governo na economia produz um aumento ainda maior maior na n a renda.
fim fim de aumentar au mentar a produção futura, como como uma nova má quina ou treinamento d a força de trabalho.
Laissez-faire Termo Termo francês que qu e
Monopólio Mercado Mercado em que
Escola Escola de pensam ento dentro da macroeconomia macroeconomia que u sa modelos de análise basead os inteiramente no contexto neoclássico. neoclássico.
de que os indivíd indivíduos uos buscam seus interesses interes ses no mercado, mercado, beneficiando inevitavelmente toda a sociedade, como se houvess ho uvessee uma um a “mão “mão invisível' invisível' a guiá-los. guiá-los.
Investimento Injeção Injeção de capital a
fundamental do governo é controlai a oferta de moeda. E associado ao economista americano Milton Milton Friedman e a governos conservadores conservadores dos anos an os 1970 1970 e 80. 80.
Mercado Mercado baixista Período de declínio no valor valor de ações a ções ou outros outros títulos.
Mercantilismo Doutrina que predominou predominou na Europa Ocidental Ocidental do século xvi ao xvin. Ressaltava a importância do controle do governo sobre o comércio comércio exterior para manter man ter positiva a balança bala nça comercia comercial. l.
a juro para pa ra levantar capital. Obrigações são certificados de um emissor (governo (governo ou empresa) em troca de quantia qu antia em dinheiro. dinheiro. O emissor concorda em pagar a quan q uan tia com juros em data futura determinada.
Oferta Quantidade Quantidad e de um produto disponível para compra compra..
Oligopólio Setor com com pequeno número de d e empresa e mpresas. s. No olig oligopó opólio lio existe o risco de as empresas formarem cartel para fixar os preços.
Orçamento Plano financeiro que lista despesas desp esas e receitas previstas. previstas.
Ótimo de Pareto Condição Condição em que
comportamento econômico econômico de indivíduos e empresas.
não se pode alterar a alocação alocação de bens ben s para melhorar melhorar a situação de alguém sem piorar a de outra pessoa. Leva o nome n ome de d e Vilfre Vilfredo do Pareto.
Moeda fiduciária Forma Forma de moeda
Padrao-ouro Sistema monetário
que não n ão tem lastro de produto físico físico como o ouro, ouro, mas tem t em valor derivado da confiança das pessoas nela. As principais moedas do mundo são fiduciárias.
em que uma u ma moeda tem lastro em reserva de ouro ouro e em tese pode ser trocada a pedido por certa quantidad qua ntidadee de ouro. ouro. Nenhum país pa ís usa o padrão-our padrão-ouro o atualmente.
Monetarismo Escola Escola de pensamento
Permuta Sistema em q ue produtos
econômico econômico que crê qu e o papel
ou serviços são trocados
Microeconomia Estudo do
diretamente, sem usar um intermediário, como o dinheiro.
Relação inversa Situação em que umaa variável um variável diminui, enquanto a outra aumenta.
interno bruto. bruto. PIBVeja PIB Veja produto interno
Planejamento central Sistema de control controlee centralizado de uma economia pelo governo governo,, no qual qua l as decisões decisõ es referentes à produção e distribuição de bens são tomadas por comissões governamentais.
Rendimentos marginais decrescentes Situação Situação em que cada c ada unidade unid ade adicional de algo propicia propicia cad a vez menos m enos benefíci benefício. o. Restrição orçam entária entária Limite de produtos e serviços serviços que qu e uma pessoa ou entidade consegue c onsegue pagar.
nacional bruto. bruto. PNB Veja produto nacional
Política fiscal Diretrizes do governo sobre impostos e gastos. Política Política monetária m onetária Diretrizes do governo governo que visam v isam mudar mu dar a oferta de moeda ou as a s taxas tax as de juro juro,, a fim de estimular ou refrear a economia. Preço Quanto Quanto se paga pag a em dinheiro dinheiro ou bens ben s a um vendedor em troca de bens ou serviços. Procura Procura ou deman da Quantidade de bens ben s e serviços que uma um a pessoa ou um grupo de pessoas pe ssoas deseja e pode comprar. Produto Produ to intern inte rno o bruto (PIB) Medida da renda nacional n acional em um ano. O PI PIB é calculado pela p ela soma da produção total anual do pais pa is e costuma ser usado para medir sua atividade econômica e sua su a riqueza. riqueza. Produto nacional bruto ( p n b ) Valor alor total dos ben b enss e serviços produzidos em um ano por empresas nacionais, operem elas no país ou no exterior. Protecionismo Política econômica que visa v isa limitar o comérci comércio o internacional, internacional, pela qual qu al um país impõe tarifas ou co tas às à s importações. importações. Recessão Períod Período o èm que cai a produção total da economia. economia.
Salários rígidos Salários Salários que demoram a se alterar em e m relação relação às condições do mercado. mercado.
Teoria do do caos ca os Ramo da matemática que mostra que ínfimas ínfimas mudanças nas condições iniciais podem causar causa r efeitos efeitos significativos. Teoria dos jogos Estudo das decisões estratégicas de indivíduos indivíduos ou empresas em interação. Total agregado Quantidade total. Por exem exempl plo, o, a demanda d emanda agregada é a demanda total de bens be ns e serviços na economia. Utilidade Unidade Unidade usada pa ra medir a satisfação ou felicidade obtidas com o consumo de produto ou serviço.
Sistem a de B retton retton Woods Woods Sistema de taxas tax as de d e câmbio criado criado Utilidade marginal Mudança na pelos países pa íses mais ma is industrializados industrializados em utilidade (ou satisfação) total, que 1945. Atrelava Atrel ava o valor valo r do dólar d ólar dos d os EUA resulta do consumo consumo de uma unidade unidad e a ao ouro e o de outras moedas ao dólar. mais ma is de um u m produto ou serviço. serviço. Superávit Um desequilíbrio, desequilíbrio , superávit comercial é uma exportação excessiva diante dia nte da d a importação; importação; superávit orçamentário é um excesso de receita de impostos perante os gastos gas tos públicos. públicos. Tarifa Imposto sobre importação, em geral para pa ra proteger produtores do país da concorrência estrangeira. estrangeira. ção de troca de de Taxa de câmb ioRela io Relação uma moeda por outra. outra. A taxa de câmbio é o preço preço de uma um a moeda em relação ao das outras. outras.
Utilitarismo Filoso Filosofia fia segundo segu ndo a qual as escolhas são feitas feitas para aumentar aum entar a felicidade felicidade do maior número número de pessoas. Valor monetário Valor Valor nom inal Valor de algo, algo, expresso na n a moeda moed a do dia. Os preços ou salários nominais mudam conforme a inflação e, portanto, não podem ser comparados com parados em períodos diferentes (um (um salário de $ 50 não compraria o mesmo em 1980 e 2000). Valor rea l Valor de algo medido segundo a quantidade quan tidade de bens ou serviços que se podem po dem comprar comprar..
Taxa de d e juroPreço juro Preço do empréstimo de dinheir dinheiro. o. A taxa de juro juro de um empréstimo empréstimo costuma ser um percentual da quantia quan tia anual que deve ser devol devolvid vidaa somada somad a ao mon montante tante emprestado.
Vantagem absoluta Capacidade de um país p aís de d e produzir produzir com mais eficiência que qu e outro.
Teoria da dependência A ideia de que recursos e riquezas passam dos países pa íses pobres para os ricos de tal modo que os pobres são incapazes de se desenvolve desenvolver. r.
Vantagem com parativa parativa A capacidade de um país de fazer fazer um produto com com eficiê eficiência ncia relativa relativa maior que a de outro outro país, mesmo que este seja mais ma is eficiente eficiente no todo. todo.
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INDICE Os números em negrito referem-se à entrada p rincipal rincipal da pessoa.
A ______ Acem oglu, Daron 206, 207, 328-29 açõ es 19, 88 acionistas 168-69 bo lsa s d e valo v alores res 19, 29, 38 corretores 38 mercados de altistas altistas e baixistas 79 mercado de ações 88 Adenau Ad enau er, Konrad 184 184,, 222 administração 152,168-69 África 314, 328, 329 Aghion, Philippe 232 agricultura 39, 60,128,152,178 derivativos 263-64 fisioc ratas e 19, 42-44, 62, 62, 65 Akerlof, George 156, 275, 302 economia da informação informação 61 61,, 208,260 274-75, 281 Alemanha 152,184,199, 222,223, 319, 325 Alesina, A lberto lberto 261,326-27 Al-Ghazali 67 AHais, Maurice 120, 195 e teoria teoria da utilidade utilidade 114,162,266 e tomada de decisão 184,185,195 184,185,195 alta e baix a 78-79, 330-31 330-31 Am érica Latin a 193 193,, 286, 286, 290, 290, 291, 291, 329 329 Am sden, Alice Alice 261,284, 285, 285, 338 Aquino, Tomás de 18, 20, 23 Ariely, Dan 266 Aristóteles 18,21, 22, 62, 94,1 14 Arkwright, Richard 50 Arrhenius, Svante 306 Arrow, Kenneth 185, 2 0 9 , 232 e equilíbrio equilíbrio 120,123, 212-13 e informa ção do merc ado 208-9, 28 2811 e m ercado s livres livres 56, 56, 60,130, 220 po ssibi ssi bilid lidad ad e ger g eral al 184,2 18 4,214 14-15 -15 Arthur, Brian 278 Atkinson, Anthony 64 Axelrod Axelrod,, Robert 27 3,33 8
B Bachelier, Louis 262 Ba geh ot, Walter W alter 26 balan ba lança ça d e pag p agam am entos en tos 19,25219,2 52-53,2 53,262, 62, 323 Banco Internacional Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) 184,186, 187 Banco Medici 18 18,, 27 Banco Mundial 140,141, 228, 231, 284, 286, 314, 315, 327 ba n co s 26 26-2 -29,1 9,152 52,, 299, 299 , 331 ban b an co s c en trai tr aiss 33, 260 2 60,27 ,276-7 6-77, 7, 320 ban b an co s m erca er ca n tis 27-28 27-2 8 corrida aos 316-21 crises ban cárias 28,174 ,177, 209 209,, 233, 293, 300-1 Banik, Dan 256 Ba n to, Yam aga ta 3 3 4 Barone, Enrico 144,174 Bano , Robert 76, 77,164 , 276, 276, 3 3 9 Bauer, Pe ter 190 Baumol, William 94, 96 Becher, Johann 90 Becker, Gary 52. 53,171 bem b em -e star st ar 52 52-5 -53,1 3,1 85 ,21 7-19 7- 19 be b e n s d e G iffe if fe n 89 89,11 ,116-1 6-1 7 ben b en s p úb úblic licos os 19, 46-4 46 -47,2 7,2 85 85,, 308 3 08 Bentham, Jeremy 51, 214 Berle, Adolf 152,168-69 Bemanke, Ben 322-25 Bernoulli, Daniel 63,162 Bertrand, Joseph 91, 3 3 5 Beveridge, William 304 Binmore, Kenneth 283, 33 8 Black, Black, Fisch er 262, 264 Bodin, Bodin, Jean 30-32 Böhm, Franz 222 Böhm-Bawerk Böhm-Bawerk,, Eugen von 63,106, 147, 3 3 5 Boisg uilbert, Pierre d e 37, 42, 57, 57, 3 3 4 bo lhas lh as 18, 38, 88, 98-99, 98 -99, 272, 2 72, 300 das pontocom 79, 99, 272 Bolton, Patrick 232 Booth, Charles 140
Borda, Jean-Charles de 214 Borio, Claudio 322 Brentano, Lujo 335 Bresnahan, Timothy 313 Bretton Woods 153,18 4,187 , 231, 231, 252 252,, 262, 290 Brie, pa íse s do 15, 26 2611 Brickman, Phillip 218 Burke, Edmund 51 Bush, Geo rge W. 270
C Cagan, Philip 244 Cairnes, Joh n Elliott 126,128 Calomiris, Charles 321 Campbell, Donald 218 Cantillon, Richard 42, 56 Cantoni, Davide 138 capital 59-60, 230 social 280 capitalismo 20, 51,88,89 Marx e 102-5,107, 261 cartéis 70-73, 88 cédulas 24, 25 Cham berl in, Edw a rd 180 Chandler, Alfred 132,337 Chang, Ha-Joon 3 3 9 Chenery, Hollis 178 Cheung, James 137 Child, Josiah Jo siah 19, 38 Chile 201, 260 China 85,10 5,184 ,185,22 3, 243, 243, 28 287, 7, 323-25 Ch ristensen, Clayton M. 148,149 ciclos econô mico s 51 51,, 78,153, 298 298 ciênc ia 36 36,, 50, 50, 56,1 20,18 5, 261 261 Clark, Colin 36,178 Coase, Ronald 137 Colbert, Jean-Baptiste 3 3 4 Coleman, James 280 comércio 18-19, 50, 80-85 déficits 262 e geografia 312 internacional 186-87, 228-31 livre comercio 19,34,35,82
INDICE 345 teoria da dependê depe ndência ncia 124, 124, 242242-43 43 Commons, John 206 Companhia das da s índias índia s Orientais 18, 35t 38,168 computadores 123, 313 comunismo 46, 46, 75. 75. 88,152,185, 88,152,1 85, 223 colapso do 57-58 57-58 marxismo 102-5 planejam planejamento ento 102,105,15 102,105,153,174 3,174-75, -75, 176,184, 232-33 concorrência 70, 79,104,126-29 e cooperação 273 e monopólio 94-97 limitada 90, 91 mercado mer cado livre 58 perfeit perfeitaa 88, 88, 90,1 90,12626-29 29 Condorcet, Condorcet, Nieolas de 68. 215 conluio 70-73 consenso cons enso de Washington 328 328,, 329 329 consumo 42, 58,198-200, 204-5 conspícuo 89,117,136 contabilidade da renda pública pública 36,42, 44-45, 216-17, 310-11 convergência 224-25 cooperaç coop eração ão 237, 241 241.. 273 273 econômica 186-87 Cootner, Paul 272 Coreia do Sul 284,285, 286,287 Coumot, Antoine Augustin 70, 88, 90-91, 94, 238 Crafts, Nicholas 313 credit default swaps swa ps 299 crescimento 45,104, 224-25 e desigualdade desigua ldade 261 261,, 326-2 326-277 na atualidade atualidad e 178-7 178-799 smithiano 59 teoria do crescimento cresc imento endógeno 224, 224, 225 225 Tigres Asiáticos Asiátic os 284 284 crises crise s financeiras 51, 51, 79,104,296-301 2007-08 2007 -08 28,13 28 ,136,1 6,177, 77, 213, 261, 261, 262 262,, 272, 320, 321, 322-24, 331 da moeda moe da 255 255,, 288-9 288-933 leste les te da d a Ásia (1997 (1997)) 187, 187, 230, 230, 292-93 292-93 cruz de Marshall 110,1111 cultura 153,166-67 custo de oportunidade 89,133
D
__
Darwin, Charles 273 Davis, Morris 330
de Malynes, Gerard 34, 35 Debreu, Gérard 211,232 e eficiência do mercado 21 210-1 0-133 e mercados mercado s livres livres 56, 56, 60,130, 220 modelo de equilíbrio 120,123, 212 decisão, tomada tom ada de 185, 185, 27 2733 irracion irra cionalida alidade de 194 194-95 -95,, 266-69 266-69 paradoxo paradoxoss 184 184, 248 248-4 -499 teoria teoria dos jogos 234234-41 41 DeLong, Brad 224 demanda 74-75 elasticidade da 124-25 lei da demanda/procura 11 1122 veja também oferta e procura democracia 176, 231 demografia 68-69 Deng Xiaoping 222 222,, 223 223 Denison, Edward 178 depressão 152,154-61,164, 298 veja também Grande Depressão desregulam desr egulamentaç entação ão 260, 260, 26 264, 4, 293 293 derivativos 263-64, 325 desemp des empreg regoo 74, 75,152, 75,1 52, 219, 219, 302 302 e inflação inflação 185 185,, 200-3, 200-3, 246 e procura dé emprego 30 304-5 4-5 involuntário 154-61 mundial 305 taxa natural 200-1 desigualdade desigualdad e e crescimento 26 261, 1, 326-27 destruiç dest ruição ão criativa 148-4 148-499 desvalorização 292-93 Devereux, Stephen 256 Diamond, Douglas 318 318-21 -21 Diamond, Peter Peter 304, 304, 305, 305, 338 DiLorenzo, DiLorenzo, Thomas Thomas 97 direitos de propriedade 20 2077 distribuição distrib uição de riqueza 21 211, 1, 326 326 Disyatal, Piti 322 322 dívida 76-77, 298-301 perdão 261, 61, 314 314-1 -155 Dollar, Do llar, Dav David id 85, 228 Domar, Evsey 224 Diesher, Melvin Melvin 238-39 Dunoyei, Charles 78 Duns Scotus 110 Dupuit, Dupuit, Jules 126,180,181 Dybvig, Philip Philip 318 318-21 -21
E Easterlin, Easterlin, Richard 216, 217-1S 217-1S
Easierly, Easierly, William 315 econometria 152,153,170 economia clássica 50-51, 88 comportamental 53,194,195, 248, 260, 261,266-69, 272 dc bem-estar bem-e star 130-31,176, 130-31,176, 212-1 212-15, 5, 220
definição 152,171 desenvolvimentista desenvolvimentista 153,185, 188-93, 261 índice de d e desenvolvimen desenvolvimento to humano 310 irracionalidade 61, 266-69 liberal 88,153 plani planific ficada ada 102,105,15 102,105,153,174 3,174-75, -75, 176,184, 232-33 social de mercado mercad o 18 184, 4, 222-23 222-23 teoria da dependê depe ndênci nciaa 18 185, 5, 24 242-4 2-433 economias de escala 27,132, 213 213 Edgcworth, Edgcworth, Francis 116,117,120 caixa de Edgeworth 21 2122 educação 281 efeito borboleta 27 2788 eficiência 56 56,, 59,144, 232 232 de mercad mer cadoo 185 185,, 210-13 210-13,, 272-73 272-73 dePareto 89,130-31, 212-13 imposto 64, 65 modelos salariais salar iais 160,161, 302 302 egoísmo veja interesse interes se próprio próprio elasticidade 64,124-25 Elisberg, Daniel Daniel 162 162,, 249 empreendedores 89,149 emprego 202-3, 276 empresas 88,184 de capital capital aberto 38,168 diretores 152,168-69 e concorrência 94,126-29 economias de escala esca la 13 1322 empresa aberta limitada limitada 38 governança 168-69 salário de executivos 168,169 empréstimo e divida 76 76-77 -77 Engel, Emst 124-25 engenhar enge nharia ia financeira 26 260, 0, 262 262-65 -65 equilíbrio 56 56,, 58, 58, 88,144, 278 278,, 294 de Nash Nas h 237,239, 237,2 39, 240, 240, 241 241 geral gera l 60, 88,113,11 88,1 13,118-23 8-23,, 210, 210, 212-13 212-13 parcial 111 111,112 ,112-13, -13,123 123 Escandinávia 223 escassez 232-33 Escola Austr Au stríac íacaa 60, 88 88,, 89, 89, 97,146-47, 153,174-77 Britânica 147
346 ÍNDIC de Chicago 185,260 Friedman, Friedman , Thomas Thoma s 231 231 dcLausanne 147 Fries, Steven Steve n 232 232 Histórica Histó rica Alemã 147 Frisch, Frisch, Ragnar 152,153,170, 336 Estado desenvolvimentista 284-8 284-87 7 Fudenberg, Drew 273 Estados Estad os Unidos 50, 85,134,1 85,1 34,187,1 87,198, 98, 264 Fukuyama, Francis Franc is 174, 174, 280 bolha bolha imob imobil iliá iári riaa 300-1 Fundo Fundo Monetário Mone tário Inter In ternac nacion ional al (FM (FMI) crises financeiras 51.152, 318 318,, 184,187, 228, 231, 314 320-21, 324-25 fundos hedg he dgee 169, 169, 32 321 déficit déficit 262, 270, 270, 322-23, 322-23, 325 325 estagflação 201,203, 27 271 estatís est atística tica 19, 19, 36, 36, 37,152 Eucken, Wallei 222 Europa 76, 8b, 135,185, 135, 185, 223, 223, 260, 260, 315, 325 euro euro 209, 254-55, 290 Galbraith, Galbraith, John Kenneth 140,184, 337 33 7 Europa Oriental 185,193, 232, 232, 329 329 Garber, Peter Peter 98, 99. 261 261 Evans, Peter 287 gastos veja governo expecta exp ectativas tivas adaptativas adapta tivas 244-45 244-45,, 246 246 Gau Ga u 184,187, 231 racionai raci onaiss 60,198, 60,198, 201, 201, 244-47,276, 303 303 Gaucher, Renaud 339 33 9 veja também irracionalidade gênero gên ero 261, 310-11 310-11 extem ext emalid alidad ades es 137, 137, 213, 213, 308 George, George, Henry 39,140 Giffen Giffen Robert Robe rt 116 globalização globalizaçã o 67,135 67, 135,18 ,185, 5, 226-31, 226-31, 305 305 Godwin, Godwin, William 68 Goodheart, Charles 330-3 330-31 1 Gordon, David 276 governança 168-69 Fama, Eugene Euge ne 168,185, 272 272,, 337 govemo 60-61,1 60-6 1,176,1 76,177, 77, 202, 202, 203, 203, 221 221 felicidade felicid ade 107,130, 216-19 216-19 e mudança mudanç a climática climática 308 308 Ferber, Marianne 310 empréstimo x tributaçã tribu tação o 76-77 76-77 Ferguso Ferguson, n, Niaîl Niaîl 322, 324 gastos gas tos com bem-esta bem -estarr 140140-41 41 Field, John Joh n 280 280 gastos gas tos públicos 19, 19, 46, 46, 47, 47, 51,140, Fine, Ben 280 152-53,164-65,198-200 Fisher, Irving 30, 32,198, 32,1 98, 298 intervenção 51,146,152,153, fisiocr fisi ocrata atass 19, 39, 42-45, 51, 51, 61, 61, 62, 65 174-75, 284-87, 303 Fitoussi, Jean-Paul Jean-P aul 219 219 não intervenção intervenç ão 57 Fleming, Marcus 185 no mundo em desenvolvimento desenvolvimento 192, 192, flexibiliza flexibilização ção quantit qua ntitativ ativaa 33 193 Flood, Merrill Merrill 237, 238-39 Grã-Bretanha 51,105,179,184,186, Flood, Robert Robe rt 261 261 202, 223, 285, 320 Foibre, Nancy Nancy 310 Grande Depressão Depressão 29,152,158,186 29,152,1 58,186,, fome 256-57 198, 229-30, 290, 298,318 Ford, Henry 302 Grandmont, Jean-Michel Jean-M ichel 278 Foster, Richard Richa rd 148 148 Granger, Clive 170 Frank, Andre Gunder Gund er 185, 185, 242, 242, 243 243 Grécia 18,46, 18,4 6, 77, 77, 82,106, 290, 290, 292 292 Frankel, Frankel, Jeffrey 252, 255, 293 293 Greif, Avner 206 Friedman, Friedma n, Milton Milton 199, 260 260 Gresham, sir Thomas 274, 274, 275 275 definição de economia 171 Grossman, Gene 312 e curva curv a de Phillips 202,203, 202,20 3, 221 221 Guerra Fiia 185,236,238,239 185,236,238 ,239 e livre livre mercado 34, 34, 60,177 Guerras Guerras mundiais 152,153,184 e sindicalização 135 135 e taxas de câmbio 252 252 hipótese de renda permanente 205 205 monetarism mone tarismo o 184,186-201, 222, 222, 223 teoria teoria quantitativa da moeda 30,33
G ______
F
H
Hales, John 82 Hall, Hall, Robert 204, 204, 247 Hamilton, Alexander Alexan der 34 Hanifan, Lyda J 280 Hansen, Alvin 204 Hardin, Garrett 68 Harrod, Roy Roy 224 Harsanyi, John 236, 236, 240 240 Hayek, Hayek, Friedrich Friedrich 56, 56, 57,126 57,1 26,12 ,129, 9,177, 260 260 e complexidade 278 278 e interferência do Estado 152 152 e mercados 60,153,174-77,185 e socialismo 144,146 14 4,146 Heathcote, Jonathan 330 Heckscher, Hecksche r, Eli 82,8 8 2,84, 4, 312 312 Hegel, Hegel, Georg 102,104 Heipman, Elhanan Elha nan 312 Hicks, Hicks, John 130,156, 165, 244 e elasticidade elastic idade 124 124 modelo IS ISLM 153,160 153 ,160,165 ,165,, 202 Leoria eoria do equilíbri equilíbrio o geral geral 120 120 hipo hipote teca cass 298, 298, 299-300, 330-3 330-31 1 alto risco (subprime) 265, 300-1, 300-1, 324, 324, 330, 331 Hirschman, Hirschman , Alben Alb en 191 191 Hobbes, Thomas 37, 57 Hofmann, Boris 331 331 Holmes, Holmes, Thomas Thom as 180 Homo economicus 52-53 Hoover, Hoover, Herb Herbert ert 152 Hume, David 19. 30 ,47, 50, 57, 61 Hungria 232-33 Hurwicz, Leonid 240
______ I __ IbnTaymiyyah 110 impostos impos tos 46, 50, 50, 76,220, 76,2 20, 326-27 326-27 cortes e receita rec eitass 260,270-71 260,270-71 e poluição poluiç ão 137, 137, 306, 308 308 incidência 64-65 justiça e efici eficiênc ência ia 64, 64, 65 65 paraísos paraísos fiscai fiscaiss 271 incerteza 114,208 114,208 e risco 129,162-63 129,162-63 tomada de decisão 194,195,248, 249, 267 índia índ ia 85, 309 indústria 102,191, 285-87 indúst ind ústria ria petrolífera 193, 193, 260 industrialização 50, 88,178-79,191-93
inflação inflação 30-33, 262, 276, 276, 277 e desemprego desem prego 185,200-3, 185,200-3, 246 246 estagflação 201, 203,271 hiperinílaçâo 152,199, 290 290 monetarismo 198,260 informação informaçã o 52, 52, 61,176, 61,1 76, 208-9 208-9,, 260, 272, 281 inovação inovaç ão 58, 58, 60,148-49, 313 313 instab ins tabilid ilidade ade financeira 26, 26, 260, 261, 261, 296-301 instit in stitui uiçõ ções es 206-7, 206-7, 230-31, 230-31, 285 interess inte ressee próprio 52, 52, 53, 53, 60,72,17 60,7 2,175, 5, 211, 267 intervenção 51,146,152,153,185, 284-87, 303 investimento 190,192 risco 262-65 irracio irra cional nalida idade de 194* 194*95 95,, 266-69, 290 Itália, Itália, atividade ativida de bancári ban cáriaa 26-27,28
J Jayachandran, Seema 314 Jensen, Michael 168 Jensen, Robert 116,117 Jevons, Jevo ns, Willi William am 88, 8 9 ,114-15,121, 130,232 justiça 64, 64, 65,131 65,131,, 215 215
K Kahn, Charles 321 Kahn, Kahn, Richard 164,165,181, 164,165,18 1, 336 Kahneman, Daniel 162,194, 260, 260, 266-69 Kalecki, Kalecki, Michal Micha l 164 Kant, Immanuel Immanue l 21 Kaplan, Sarah Sar ah 148 Kates, Steven 74 Keynes, Keynes, John Maynard 78, 78, 79 ,161, 177,184, 208, 249 e consumo 204 204 e depressões depre ssões 298 298 e desemprego 74, 74, 75,156-61, 202
e equilíbrio geral 123 123 e intervenção do Estado 152,153 152,153,, 303 303
e moeda 30. 30. 33, 33, 75,198 e oferta e procura 110 multiplicador multiplica dor keynesian keyn esiano o 44, 45, 45, 164-65 união monetária internacional 186 186 keynesianismo keyne sianismo 60,184, 245, 245, 260 260,, 262, 276 Kindleberger, Kindleberger, Charles Charles 290, 318 King, Gregory 19, 19, 36, 36, 37,170 37,17 0 King, King, Mervyn Mervyn 208 Kirman, Alan 278 Knight Knight,, Frank 126,12 126 ,129, 9,163, 208, 248, 249 Kondratiev, Kondratiev, Nikolai Nikolai Dmitriyevich 336 Kornai, Kornai, Jáno Já noss 184, 184, 232-33 Kraay, Aart 85 Kremer, Kremer, Michael Michael 314, 315 315 Krugman, Paul Pau l 192, 192, 284, 290, 290, 312, 33 9
Kublai Khan 24 Kuznets, Kuznets, Simon Simon 153, 15 3,178-79 e contabilidade de renda nacional 36, 42, 216, 310 e desigualdade e crescimento 326 326 e economia moderna 178-7 178-79 9 Kydland, Finn Fin n 260, 276-77
L Laffer, Laffer, Arthur Arthu r 260, 270, 271 271 laissez-faire 57, 60, 61,147 61, 147 Lancaster, Lanc aster, Kelv Kelvin in 185,220-21 Lange, Oskar Oskar 120,146,175120,1 46,175-76, 76, 210 Layard, Richard Richar d 216 Learner, Edward Edw ard 330 Lehman Brothers 213,265, 213,26 5, 301, 301, 324 324 leis antitTuste 70, 73, 73, 97 Leis dos Cereais Cereai s 82-83 82-83 Leon Lief, ief, Wassily 225, 312 Lerner, Abba Abb a 146 146 loste da d a Asia 187, 187, 230, 230, 282-87 282-87 letra de câmbio 18,28 liberalismo econômico econô mico 172-77 172-77 Liefman, Robert 97 Lipsey, Richard Richa rd 185, 220-21, 313 List, Friedrich Friedrich 190, 190, 242, 284, 334 livre comércio comérc io 19, 34, 35, 35, 82 82 livre mercado merc ado 50, 50, 51, 51, 54-61,105, 54-61,105 , 131,220 equilíbrio 118-23 falha fal hass 152, 261 261
liberalismo econômico 174-77 174-77 política política de desen desenvol volvime vimento nto 193 Locke, Locke, John Joh n 19, 20, 21, 50, 50, 63,106, 110,113 Lorenz, Lorenz, Edward Edw ard 278, 279 279 Lucas, crítica de 246-47 246-47 e expectativas expecta tivas racionais 198, 198, 201, 201, 246-47 Lucas, Robert 77,161 77, 161,, 202, 202, 224, 224, 276, 276, 33 7
M Mackay, Charles 88, 98 macroeconomia 19,42,77.152, 153, 201, 202, 203 Maisei, Sherman 330 maldição do vencedor 294-9 294-95 5 Malestroit, Malestroit, Jean Jea n de 30 Malinowski, Bronislaw Bronislaw 166 Malthus, Thomas 51, 51, 57, 57, 68-69, 74. 74. 141,256 Mandelbrot, Mandelbrot , Benoît 265, 265, 278, 278, 279 279 Mandeville, Bernard Bernar d 56, 66 Mankiw, Gregory 244, 303 303 mão de obra, obra, divisão da 51,66-67 mercad mercado o 113, 113, 304-5 valor da 19. 19. 36, 37, 89,106-7, 110
Mao Mao Tsé-tung 102,105,185 Markowitz, Harry Harry 262 Marshall, Alfred 89 8 9 ,110, 114,117,136, 147, 232 definição de economia econom ia 171 171 e concorrência limitada 126-2 126-29 9 e economias de escala 132 132 e elasticidade da demanda 124 124 e monopólios 94, 96 e oferta e procura 22,88,110-13,116,133 Marx, Karl Karl 21,4 21 ,45, 5, 57, 66, 67, 68, 89, 89, 100-5, 261 Capital; O 42, 88,102,106,144 destruição criativa criativa 148,149 e economia socialista 144 144 teoria teor ia do valor-trabalho valor-trabalho 89,106 Manifesto comunista 20, 46, 88, 102,104, 222 marxismo 147 Maskin, Eric 273 matemática 89,110,120-23,152, 153, 210,279
348 Í N D I C E Mauss, Marcel 166 McCulley, Paul 298 McKenzie, McKenzie, Lionel W. 123 McKinnon, Ronald 252 Meade, James 137 Means, Gardiner 152,168-69 Menger, Call 62, 88,114, 88, 114,116 116,124 ,124,, 147, 335 33 5 mensuração econômica 19,
36-37 mercado merc ado 51, 88 altista e baixista ba ixista 79 incerteza 274-75 distorções 220-21 eficiê eficiênci nciaa 185 185,, 210-13, 272-73 falha 61, 61, 65,147,185, 65,147, 185, 213, 213, 308 fartura 74-75 imperfeições 302 informação 208-9 integração 226-31 perfeit perfeitoo 65 socialismo 146 veja também livre mercado mercado mercad o imobiliár imobiliário io 299-301,324, 299-301,324, 330-31 mercad mer cados os financeiro finan ceiross 260, 262 262-65 -65,, 300-1 mercantilis mercantilismo mo 18,19, 18,1 9, 34-35, 34-35, 42, 58, 58, 68, 82,102, 228 Merton, Robert C. 264 Mesopotamia 26 microeconomia 152,153 Milgrom, Paul 294 Mill, ill, John Stuart S tuart 88, 88 ,9 5 , 126,132, 136 e felicidade 216 e homem econômico 52-53 52-53 e monopólios monopólios 94-95, 97 e pobreza 140,141 Miller, iller, Nolan 116,117 116,1 17 Minsky, Hyman 26, 260, 261, 298-301
Mises, Mises, Ludwig Ludwig von 7 4,75 4, 75,,147,170, 185 e divisão do trabalho 66 e planejamento central centra l 144-4 144-477 e preços 133 e socialismo socialismo 22, 22, 89,175 Mishkin, Frederick 204
modelo de procificaçã procificaçãoo de d e ativos financeiros 262 de precificação de opções 264-65 ISL ISLM 153 153,, 160 160,16 ,1655 nórdico 223 Modigliani, Franco 204-5, 247 moeda 24-25,75 circulação da 40-45 40-45 crises 261,288-93 de metal 18,24,25 desvalorização 30,290,292-93 discriminação de preços 180,181 mercad mer cados os 113, 113, 301 301 monopólio 70, 92-97,129,132, 147, 221 oferta de 18, 18, 31-32,147,152,184, 196-201 Smith e 58,88 teoria quantitativa da 30-33,19 30-33,198, 8, 200
unificação 252-55 monetaris monetarismo mo 184,196-201, 222, 260 Moore, Henry Henry 170 moralidade e mercados 22 22-23 -23 Morgenstern, Oskar 114,194, 237, 274 274 Mortcn Mortcnsen sen,, Dalo 304, 305 mudanç mud ançaa climática climá tica 261 261,, 30 306-9 6-9 mulheres 310-11 Müüer-Armack, Alfred 222-23 Mun, Thomas Thom as 18, 18, 35, 228 Mundeil, Robert 185, 252-54, 270, 271 Murphy, Kevin 326 Muth, John 244-47, 276 Mycrson, Roger 294
N _____ Nações Nações Unidas Unidas 141,184,19 141,184,193, 3, 25 254, 306, 308, 310 Nash, Nash, John 90, 91,184, 91,184, 236-40, 294 294 Navarrus Navarrus (Mart (Martin in de Azpi Azpilcu lcuet eta) a) 31 negociação nego ciação coletiva 134-35,160 neoliberalismo 177,187 New New Deaî eaî 153 153,18 ,1844 Nix Nixon on,, Rich Richard ard 186,187,199 186,187,199,, 260, 260, 262 262 Nordhau Nordhaus, s, Wil Willi liam am 306306-99
Nort North, h, Dou Dougla glass ss 166 166, 2Ó6-7, 328 North North,, Dud Dudle leyy 34 Northern Northern Ro Rock ck 320 320 Nurks Nurkse, e, Ragnar Ragnar 190,191,336
O ______ o b r i g a ç õ e s d e d í v id i d a g a r a n t id id a ( C D O s )
265,299, 324 Obstfeld, Maurice 292, 322 oferta 74-75, 270 e procura procur a 51 51,, 88, 89,108-13, 121-22
economia econom ia do lado da oferta 27 270-7 0-711 Ofíer, Ofíer, Avner 166,167 Ohlin, Bertil 82, 84, 84, 312 oligopólio 70 Olson, Man cu r 82, 85 Nações Unidas O N U vejã Nações Opep 71-72, 73, 73, 185, 185, 260 ordolibeialismo 222 Ótimo de Pareto 89,130-31, 212-13 Oswaid, Andrew 216 216,, 219 219 Owen, Robert 78
PQ padrão padrão-our -ouroo 24,25,152,186, 260 260 paises em desenvol desenvolvim viment entoo 85,141 85,141,, 185, 219, 230,261,293,309 países pobres pobres 185, 308 308 crescimento cresc imento econômico 224 224-25 -25 perdão da divida divida 314314-15 15 teoria da dependência dependê ncia 24 2422-43 43 Pantal Pantaleon eoni,i, Maffeo 131 paradox paradoxoo do do voto voto 184, 215 215 paradox paradoxos os dos gastos 116116-17 17 Pareto, Vilfre ilfredo do 60 60,, 88,12 88, 120,1 0,122 22,,130-31, 144 144 patentes 46,47 Patinkin, Patink in, Don Don 16 1655 permuta 18, 24 24, 25, 25, 75,166 75,166 Perrotti, Perrotti, Roberto 326 Pettit, Pettit , Nathan Natha n 13 1366 Potty, Potty, William illiam 18.3 1 8.36-3 6-37,3 7,39, 9, 42,106 Phelps, Michael 305 Phillips, Bill 202-3, 221 curva cur va de Phillips 18 185, 5, 200, 200, 20 201
Pigou, Arthur 157, 157, 220, 220, 299, 299, 336 e discriminação discrimina ção de preços 180, 180, 181 e imposto de poluição poluição 89,137,306, 308 Pissarides, Christopher 304, 305, 33 9
Plano Marshall 190,192 190,19 2 Piatão 18, 18, 20,66, 67 pobreza pobreza 140-41,152 140-41,152,156, ,156,157, 157, 261, 261, 327 Poincaré, Henri 278 Polanyl, Karl 136,153,166-67 Polo, Marco 24 poluiç poluição ão 89,137, 89,137, 30 306, 308 308,, 309 309 Ponzi, esqu es quem emas as 298, 298, 300, 300, 301 301 populaçã populaçãoo 36, 51 51, 68-69 68-69,19 ,190, 0, 256 256 poupança 33,75,204-5 33,75,204-5 desequilíbrios desequ ilíbrios mundiais mund iais 322-2 322-255 Prebisch Preb isch,, Raúl 124,242, 124 ,242, 243 243 preço preço 88-8 88-899 determinação de preços 71-7 71-733 discriminação 180-81 e bolhas econômicas 98-9 98-999 é concorrência concorrência 90,126-29 90,126-29 e moralidade 18,22-23 e quantidade da moeda 32 elasticidade elasticidade 64,124 inflação 30-32 oferta e procura 108-13 pr ee ifica ifi caçã çã o pred pr ed ató at ó ria ri a 96 rígidos 303
preço preço de merc mercado ado 2222-23 23,, 57-5 57-58,1 8,145 45 Prescott Pres cott,, Edward Edwar d 260, 260, 276-77 276-77 presentes, troca troca de 166,16 166,1677 Prestre, Prestre, Sébastien Sébas tien le 37 Prigogin Prigoginc, c, Ilya 278 probabil probabilidad idadee 88, 88, 248 248-4 -499 procur procuraa veja oferta e procura procura procura de empre emprego go e desempreg desempregoo 304-5 prod pr od uto ut o int i nter erno no b ru to (PIB (PIB)) 37, 216-19, 284, 310-11 310-11 prod pr od uto ut o nacio na cio nal na l b ru to (PN (PNB) 36 pr op rie da d e priv p riv ad a 18 ,20,2 0- 21 ,176 ,1 76 pr oteç ot eç ão (hedging) 263,264 prot pr otec ecio ioni nism sm o 50, 5 1 ,8 2 ,8 5 ,1 9 0 ,
192, 228, 242 protestanti protestantismo smo 138 138-39 -39 Putnam, Robert 280 quebra de Wal Walll Street Stre et 89,152 Quesnay, François 45, 51, 62,165, 216 e circulação da moeda 42-45 42-45 e egoísmo 52 e terra/agricultura terra/agricu ltura 19, 19, 39,178
R ______ S raciona rac ionalida lidade de 50, 52-5 52-53, 3, 60, 61, 61, 88 88 Ramsay, Frank 64 Rand Corporation 238, 238, 239 239 Rawls, John Jo hn 215 Reagan, Reagan, Ronald 199, 199, 201,260, 270, 270, 271 recessão 148,149,261, 303 reforma econômica 328-29 Regnault, Jules Jule s 272 272 Reinhart, Carmen 290 religião 138-39 rendimentos decrescentes 62,68, 224 224 Revolução Revolução Franc Fra nces esaa 50, 51, 65, 75, 102
Revolução Industrial Indus trial 50, 50, 51, 95,132, 95,132 , 168,179, 307 Ricardo, David 51, 64, 78, 82-84,124, 128,140 e comércio 34, 82-83, 228 e preços pre ços 110 110 e valor 106,133 e vantagem vant agem comparativa 312 312 equivalência equivalên cia ricardiana 76-77, 76-77, 164 164 risco 115,162-63, 248, 248, 267 267 sistema sistem a bancário 27-2 27-288 value value at a t risk (VaR (VaR) 262 riqueza rique za 19, 19, 36-37 risco risco moral 208, 209, 209, 321 321 Robbins, Lionel 133,144,146,152, 171 Robinson, Joan 180-81 Rodrik,Dani 261, 339 e desigualdade e crescimento 326-27 e globalização globalização 228, 229, 229, 230230-31 31 e Ieforma econômica 328-29 328-29 Rogoff, Kenneth 290, 322 romanos 20,22 Römer, Römer, Paul Paul 224 Roosevelt, Franklin D. 152,153,184, 152,153,184, 321 Röpke, Wilhelm Wilhelm 222 Rose, Andrew Andr ew 252, 255, 293 293 Rosenstein-Rodan, Paul 190-92,284, 190-92,28 4,336 Rostow, Walt Walt 190 Rothschild, Michael Mich ael 274, 281 281 Roubini, Nouriel 61, 321 321 Rowntree, Seebohm 140
______
Sachs, Jeffrey 261, 314-15 Saint-Péravy, Guerneau Guern eau de 62 Saint-Simon, Saint-Simon, Henri de 334 Sala-i-Martin, Sala-i-Martin, Xavier 326, 326, 327 salários 58-59 cie cie eficiência eficiênc ia 160,161, 160,161 , 302 302 reais 158-60,303 rigidos 303 Samuelson, Paul A. 46,120,1 46,1 20,130 30 Samueisson, Samueiss on, Kurt 138 138 Saravia Saravi a de la Calle, Calle, Luis 22 Sargent, Sarge nt, Thomas 77, 201, 201, 202, 246, 246, 303 Savage, Leonard J. 115,194, 115,19 4, 248 248 Say, Jean-Baptiste 51, 74-75, 78, 270, 298 Scarf, Herbert 210 Scheiling, Scheiling, Thomas Thomas 236, 241 241 Schmookler, Schmookler, Jaco Ja cobb 313 Scholes, Scholes, Myron 262, 264 Schultz, Theodore Theodor e 39 Schumpeter, Schumpeter, Joseph Jose ph 58, 89, 89, 97, 97, 148-49, 313 Schwartz, Anna 198 198 seguro 209, 275 Selten, Reinhard Rein hard 236, 240-4 240-411 Sen, Amaity Amaityaa 140-41, 140-41, 214,219, 220,256-57 teoria das concessões concessõe s 256-5 256-577 Shapiro, Shapiro, Carl 302 Shiller, Robert 98 Shin, Hyun Song 325 Shleifer, Shleifer, Andrei And rei 266, 266, 326 Simon, Herbert Herb ert 52, 98, 247, 266 sinalização e detecç det ecção ão 281 281 sindicatos 134-35,160 Singer, Hans Han s 124, 124, 242,243 242,24 3 Sismondi, Jean-Ch Jea n-Charle arless 51, 51, 78-79 Sistem Sis temaa Monetário Monetário Europe Europeuu (S (SME) 292 Smith. Adam 45, 61, 71, 75,132, 148 148 e bens públicos públicos 47 e comércio internacional 83, 83, 84, 84, 228 228 e concorrência 90,126,129,131 e divisão do trabalho 66-67 66-67 e economia de livre mercado 56-6 56-61, 1, 212
e forças forças de mercado 78,1 78 ,156 56,22 ,22Ö Ö e homem econômico 52-53, 52-53, 208
e monopólios 88, 96 e tribulação tribulaçã o 270 e valor valor 39. 39. 63.106 63. 106.110 .110 Riqueza Riqueza das nações, nações, A 351 50-51. 50-51. 52. 56, 66, 74, 94,* 166, 224 Smith, Yves 324 Smithson, Michael 248 socialismo 22, 89,153,1 89,1 53,175, 75, 260 260 cálculo socialista socia lista 145 145 economia econ omia planejada planeja da 142-47, 142-47, 232-33 232-33 Solow Solow,, Robert 62, 224-25, 313 Sombsrt, Werner 148 Spence, Spenc e, Michael 274, 281, 281, 338 Sraffa, Piero Piero 133 Stalin. Joseph Jos eph 152 152 Stern, Stern, Nicholas Nicholas 26.1, .1, 306-7 306-7 Stevenson, Betsey Betsey 219 Stigler, George 70, 73,116, 304-5, 337 Stiglitz, Jose Joseph ph 219, 220, 228, 274, 338 e desempre dese mprego go 161 161 e filtragem filtragem 281 281 e impostos impostos 64 e países em desenvolvimento 85,193 e salários 302 Stone, Richard Rich ard 36 subconsumo subco nsumo 78, 79 subemprego 74 Summers, Lawrence Lawre nce 266 superprodução superprodu ção 74-75 74-75,, 78, 78, 79,104 79,10 4 Sweezy, Paul 106 106 Syrquin, Moshe 178 178
T______ Taleb, Nassim Nassi m N. N. 248, 265, 265, 298 tarifas tarifas 85, 229, 230 Taussig, Frank 180 taxas tax as de câmbio 185, 185, 250-55,262 crises da moeda m oeda 290290-93 93 derivativos 263-64 Tayl Taylor or,, Fred 75,144 75, 144 Taylor, Taylor, John John B. 303, 322, 324 tecnologia 60, 60, 62, 62, 69,178,17 69,17 8,179, 9, 225 e integração integraçã o de mercados mercad os 228, 228, 229 saltos tecnológicos 313 313 tecnologia da comunicação 185, 185, 313 313 teoria da complexidad comp lexidadee 261, 261, 278-79 278-79 da escolha pública 60 da escolha racional 52-53 52-53 da escolha social 214-15 214-15 da perspectiva perspec tiva 260, 260, 269 269
da procura e do ajuste ajus te 304304-5 5 Veblen, Veblen, Thorstein 89,117,136 89,11 7,136,, 206, 206, das concessões concessõ es 256256-57 57 33 5 do caos 261.278, 261.27 8, 279 279 Verdoo Verdoorn, rn, Petrus Petru s Johanne Joha nness 132 132 dos jogos jogos 184,206,234-41,273,294,295 Vickrey, William 294-95 294-95 dos do s leilões 294-95 294-95 Vishny, Vishny, Robert 326 quantitativa quan titativa da moeda 30-33 30-33 Volcker, Volcker, Paul Paul 272 segundo segu ndo ótimo 220220-21 21 von Neumann, John 114,123,194, 114,123,194 , terra 19. 19. 39.106,1 39.1 06,124 24 236, 237, 274 Thaler, Richard 272 Thatcher, Margaret Marg aret 201, 223, 223, 260 260 Thom, René 278 Thornton, Henry 318 318 Thünen, Johann Johan n von von 120 120 Tigres Asiáticos Asiátic os 85, 243, 243, 261, 261, 282-87 282-87 Wade. Robert 285,286 285,28 6 Tinbergen, Tinbergen, Jan 33 6 Wagman, Barnet Barne t 310 Tobin, James 337 33 7 Wallstreet 89,152 Todaro, Michael 338 33 8 Wallace, Neil 246, 303 303 Trajtenberg, Manuel 313 Wallerstein, Immanuel Immanuel 242 transp tra nspor or Les 229, 230 Wallis, Wa llis, John Joh n 328 Trivers, Trivers, Robert 273 Walra Wa lras, s, Léon 120,131,21 120,1 31,211 1 tulipomania 98-99 eeiiciência 232 Thrgot, Anne-Rob Anne -Robert-Ja ert-Jacque cquess 50, 51, 51, equilibrio gérai géra i 44, 56, 56, 60, 60, 88, 88, 62, 63, 64. 65 113,120-23,130,146,210 Tversky, Amos 162,194 162, 194,, 260. 260. 266-69 Warmiski, Warmiski, Jud Ju de 271 Waring, Waring, Marilyn Marilyn 261,310-1 261,3 10-11 1 Watt, Watt, James Jam es 50 Webb, Webb, Beatrice 89f 134-35,156, 157,160 Weber, Max 138-39 Weber, Weber, Robert J. 294 União União Soviética 102,146,152, 102,14 6,152, 260, 260, Weingasl, Weing asl, Barry 328 261 Wieser, Wieser, Friedrich Fried rich von 89,133, 89,1 33, 33 5 utilidade 52, 89,130 Williamson, John Jo hn 328, 329 decrescente 114-15,124 Wolfers olfers,, Justi Ju stin n 219 espe es perad radaa 194-95 194-95,, 248, 248, 266 Yelle Yellen, n, Jan Ja n et 156, 156, 302 302 marginal 63, 88, 88, 89,110,114-15 89,110 ,114-15.116, .116, 124 124 ordinal 130 utilitarismo 51,120,130 51,12 0,130,, 214 214,, 215
WY
V ______ valor 25, 51, 210 custo de oportunidade 133 133 leilões 294 leoria do valor subjetivo subje tivo 63 teoria do valor-trabalho valor-traba lho 19, 36, 36, 37, 37, 89, 106-7,110 value value at a t risk (VaR (VaR)) 262 van va n de Walle Walle,, Nicolas 328 vantage vant agem m comparativa 80-8 80-85, 5, 312 312
&SRADECIMENTQS
351
AG A G R A D E C IM E N T O S A Dorling Kindersley agradece a colaboração g ráfica ráfica a Niyati Gosain, Shlpra Ja in, Payai Rosalind Malik, Malik, Mahua Mandai, Anjana Nair, Pooja Pawwar, Anuj Sharma, Vidit Vashisht e Shreya Anan d Viimani; Viimani; e a colaboração editorial a Lili Bryant-
C R É D I T O S D A S IM IM A G E N S A editora agradece às possoas a seguir a amável autorização autorização para reproduzir reproduzir suas fotografias: (Legenda: a-alto; a-alto; b-abaixo/em baixo; c-centro; f-fora f-fora;; e-es querd a; d-direita; t-topo) (bc). 20 G etty Images: Barcroft Me dia (bc). Gallery 23 Alamy Images: Th e Ar t Gallery Collection (te). Getty Images: The Bridgcm an Art Library (td). (td). 24 Getty Images: AFP (cd). 25 Getty Images: Na tivcs tock / M arilyn Angel Wynn (bd). 27 Corbis: Bettmann (td). 28 Dorling Miller / T he Blue Kindersley: Ju dith Miller Pump (td). Getty Im ages: John Moore Moore (be). 29 G etty Images: Images: Jason Hawkes (bd). 31 Library Library of Co ngress, W ashin gton , D.C.: D.C.: (td). 33 Getty Images: Universal Ima ges Group / Leem age (te). (te). 35 G etty Images: AFP / Fre d Dufour (td). 37 Alam y Images: The Art A rchive (be). Getty Im ages: Hulton Archive (td). 38 Corbis: Heritage Images (bd). 42 Corbis: The Gallery Collection (tc). 43 Tableau Tableau Économ Éco nom ique, 1759, François Guesnay (be). 4 4 A l a m y A rt Gallery Collection (be). (be). Images: Th e Art 45 G etty Images: Hulton Archive (td). 47 Corbis: Bettmann (td); Hemis / Camille Moire nc (te). 53 C orbis: Godong / P hilippe Lissac (td); (td); John Henley (be) (be).. 56 London Museum / The Art A rchive: rchive: London Sally Sally Chappell Ch appell (be). (be). Corbis: Johnér Images / J onn (td) (td).. 58 Getty Images: The Bridgeman Art Library (b) (b).. 60 World Imagery / Corbis: Roberi Hard ing World
Neii Em merson me rson (be). (be). 61 Corbis: Justin Guariglia Guarig lia (te). Library Library of Con gress, W ashin gton , D.C.: D.C.: (id). 63 Corbis: Seb astian R ich (bd). (bd). 65 Corbis: The Art Archive Arch ive / Alfredo Alfredo Dagli Orti (td). Kollidas Dreamstime.com: Georgios Kollidas (be). 67 C orbis: Tim Panneii Pann eii (te). Getty Images: a f p (bd). 68 G etty Images: Images: Paula B ronstein (bc). (bc). 69 Corbis: Corbis: Bettmann (td). 71 G etty Images: Bloomberg Bloombe rg (td). 73 G etty Images: Images: Bloomberg (bc). (bc). Library Library of Cong ress, W ash ington , D.C.: D.C.: (bd). 75 Corbis: National Natio nal Geograp Ge ograp hic S ociety (bc). Library Library of Con gress, Wash ington, D.C.: (td). 77 Corbis: EPA / Simela Pantzartzi (cd). 79 Getty Images: Archive Photos / Lewis II. Hin c (te). (te). 83 (bd). 84 Corbis: Corbis: Bettm ann (bd). Imag inechina (te) (te).. Getty Im ages: Hulton Archi Ar chive ve (lx? (lx?). ). 85 Corbis: Cameron Davidson (bc). 95 G etty Images: Hulton Archive / London Stereoscopic Company (td); Scien ce & So ciety Picture (te).. Library (be). 97 C orbis: Bettm ann (te) Per-Anders P ettersson Getty Im ages: Per-Anders (bd). 9BFlora'sMallewagen, c.1640, Hendrik Gerritsz. Pot (bc). 102 akgimages: German Historical Museum, Berlin (td). 103 G etty Images: Science & Society Picture Library (be). 104 Corbis: Michael Nicholson (te). 105 (td). G etty Images: Corbis: Bettm ann (td). Images: CBS CBS Photo A rchive (be). (be). 110 110 Alam y Images: Interfoto (be). 112 112 G etty Images: Yawar Nazir (be). 113 113 G etty Popular Science Scienc e Images: AFP (te). 115 Popular Month M onthly, ly, volume 11,1877 (td). 117 (td); Corbis: EPA / Abdu llah Abir (td); Imaginechina (te). 120 Alamy Images: Interfoto (be). (be). Dreamstime.com: Ayindurdu (td). 122 Getty Images: Jeff J. M itchell (td). 124 C orbis: Cultura / Frank an d H elena (cd). (cd). 125 Alamy Images: Interfoto (td). 129 Getty (td); Taxi / Ron Images: Bloomberg (td); Chapp ie (be). (be). 131 131 Library of Co ngress, W ash ington , D.C. D.C.:: (td). 132 Getty her’s Cho ice / Images: Pho tograp her’s
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352 AGRADECIMEN AGRADE CIMENTO TO University of Nebraska-Lincoln: (td). (td). 20 9 Corbis: Bettmann (be); Stuart Westmorland (le). 211 Corbis: ima ginechina (be) (be).. G etty Images: AFP (td). (be). 213 G etty Images: Images: Chris Hondros (be). 215 G etty Images: The Bridgeman Ait libr ary (td) (td).. Blend Images / Sam 217 Corbis: Blend Bieph uis / John Lund (td). (td). 218 Corbis: Christop he Boisvieux (bd). (bd). 219 Corbis: Nik N ik Wheeler (td). 223 Corbis: Corbis: SIPA / Ho ben Wallis Wallis (td). (td). 225 Corbis: Corbis: Sygma / h a Wym an (be). (be). Getty Images: AFP / Frederic J. Brown (td). 228 Corbis: The Gallery Collection (cd). 229 G etty etty Images: Science & Society Picture libr ary (bd) (bd).. 230 Corbis: Corbis: EPA / Udo Weitz (bd); (bd); Im agine china (te). (te). 23 3 (td). Cortesia do do Corbis: Peter Ib m ley (td). Prciess or Jano s Kornai Kornai.. 23 6 Dreamstime.com: Artem isphoto (td). 239 Corbis: Corbis: Reuters (id). Digital Vision: (be). 240 Corbis: Lawrence M anning (be). (be). 241 Corbis: Tim Graham (td). 243 Corbis: EPA / George Esiri (te). (te). Colin Haw kins (td) (td).. 245 Corbis: Cultura / Colin 246 G etty Images: Photolibrary / Peter Walton Photograp hy (te). (te). 247 Corbis: Corbis: EPA I Justin Justin Lane (be). 249 Dreamstime.com: Dreamstime.com: Ivonne Wierink
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